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GOVERNO DE GOIÁS Secretaria de Desenvolvimento Econômico Superintendência Executiva de Ciência e Tecnologia Gabinete de Gestão de Capacitação e Formação Tecnológica Desenho Técnico do Vestuário 2019

Desenho Técnico do Vestuário 2019 - EaD Goiás

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Page 1: Desenho Técnico do Vestuário 2019 - EaD Goiás

GOVERNO DE GOIÁSSecretaria de Desenvolvimento Econômico

Superintendência Executiva de Ciência e TecnologiaGabinete de Gestão de Capacitação e Formação Tecnológica

Desenho Técnico do Vestuário2019

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Desenho Técnico do Vestuário

ETAPA II MODELAGEM DO VESTUÁRIO

Agosto 2019

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ExpedienteGovernador do Estado de GoiásRonaldo Ramos Caiado

Secretário de Desenvolvimento e InovaçãoAdriano da Rocha Lima

Superintendente Executivo de Ciência e TecnologiaMárcio Cesar Pereira

Chefe De Gabinete de Gestão de Capacitação e Formação TecnológicaJosé Teodoro Coelho

Coordenador Geral - PronatecMarcos Sussumo Andrade

Supervisão Pedagógica e EaDMaria Dorcila Alencastro SantanaRoger Pereira AlvesTânia Mara Ribeiro

Professor ConteudistaTânia Mara Collyer Pinheiro

Projeto GráficoMaykell Guimarães

DesignerAndressa Cruvinel

Revisão da Língua Portuguesa Ana Paula Ribeiro de Carvalho

Banco de Imagens http://freepik.com

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Apresentação

Empreendedorismo, inovação, iniciativa, criatividade e habilidade para trabalhar em equipe são alguns dos requisitos imprescindíveis para o

profissional que busca se sobressair no setor produtivo. Sendo assim, destaca-se o profissional que busca conhecimentos teóricos, desenvolve experiências práticas e assume comportamento ético para desempenhar bem suas funções. Nesse contexto, os Cursos Técnicos oferecidos pela Secretaria de Desenvolvimento de Goiás (SED) visam garantir o desenvolvimento dessas competências.

Com o propósito de suprir demandas do mercado de trabalho em qualificação profissional, os cursos ministrados pelos Institutos Tecnológicos do Estado de Goiás, que compõem a REDE ITEGO, abrangem os seguintes eixos tecnológicos, nas modalidades EaD e presencial: Saúde e Estética; Desenvolvimento Educacional e Social; Gestão e Negócios; Informação e Comunicação; Infraestrutura; Produção Alimentícia; Produção Artística e Cultural e Design; Produção Industrial; Recursos Naturais; Segurança; Turismo; Hospitalidade e Lazer, incluindo as ações de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica (DIT), transferência de tecnologia e promoção do empreendedorismo.

Espera-se que este material cumpra o papel para o qual foi concebido: o de servir como instrumento facilitador do seu processo de aprendizagem, apoiando e estimulando o raciocínio e o interesse pela aquisição de conhecimentos, ferramentas essenciais para desenvolver sua capacidade de aprender a aprender.

Bom curso a todos! Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico

e de Agricultura, Pecuária e Irrigação - SED.

G O V E R N O D O E S TA D O

Somos todos

GOIAS

Secretaria de Estadode Desenvolvimento

Econômico e Inovação

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7

Conteúdo InterativoEssa apostila foi cons-truída com recursos que possibilitam a interatividade tais como hiperlinks e páginas com hipertexto.

Pré-requisitos:

Para acessar a interatividade utilize o Inter-net Explorer,

ou

salve o arquivo no computador e abra-o no Acrobat Reader.

SumárioINTRODUÇÃO

UNIDADE IO Desenho Técnico 11

1.1 Materiais para começar a desenhar 121.1.1 Lápis 121.1.2 Borracha 12

1.2 Conceitos do desenho técnico 121.2.1 Simetria 131.2.2 Volumes e concavidades 131.2.3 Escalas 15

1.3 Uma grande discussão sobre a representação do desenho técnico do ves-tuário relaciona-se à sua contextualização: como deve ser visualizado o produto? Esticado sobre a superfície plana ou sobre o corpo? 16

1.3.1 Um conceito complexo 171.3.2 De que forma o desenho técnico é usado? 18

UNIDADE IIA aplicação do esboço 19

2.1 A representação do caimento 192.2 A constituição por meio de uma base 20

UNIDADE IIIComunicação entre os setores 21

3.1 Ficha técnica 213.1.1 Modelo 1 22

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3.1.2 Modelo 2 223.1.3 Modelo 3 23

UNIDADE IVProgramas de desenhos 24

Referências 26

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9

Recursos Didáticos

FIQUE ATENTO A exclamação marca

tudo aquilo a que você deve estar atento. São assuntos que causam

dúvida, por isso exigem atenção redobrada.

PESQUISE Aqui você encontrará

links e outras sugestões para que você possa conhecer mais sobre

o que está sendo estudado. Aproveite!

CONTEÚDO INTERATIVO

Este ícone indica funções interativas, como hiperlinks e páginas com

hipertexto.

DICAS Este baú é a indicação de onde

você pode encontrar informações importantes na construção e no aprofundamento do seu

conhecimento. Aproveite, destaque, memorize e utilize essas dicas para

facilitar os seus estudos e a sua vida.

VAMOS REFLETIR Este quebra-cabeças indica o

momento em que você pode e deve exercitar todo seu potencial.

Neste espaço, você encontrará reflexões e desafios que tornarão

ainda mais estimulante o seu processo de aprendizagem.

VAMOS RELEMBRAR Esta folha do bloquinho

autoadesivo marca aquilo que devemos lembrar

e faz uma recapitulação dos assuntos mais

importantes.

MÍDIAS INTEGRADAS Aqui você encontra dicas para enriquecer os seus conhecimentos na área,

por meio de vídeos, filmes, podcasts e outras

referências externas.

VOCABULÁRIOO dicionário sempre nos ajuda a

compreender melhor o significado das palavras, mas aqui resolvemos

dar uma forcinha para você e trouxemos, para dentro da apostila, as definições mais importantes na construção do seu conhecimento.

ATIVIDADES DE APRENDIZAGEMEste é o momento

de praticar seus conhecimentos.

Responda as atividades e finalize

seus estudos.

SAIBA MAIS Aqui você encontrará

informações interessantes

e curiosidades. Conhecimento nunca é demais, não é mesmo?

HIPERLINKSAs palavras grifadas em amarelo levam você a referências

externas, como forma de aprofundar um

tópico.

Hiperlinks de texto

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INTRODUÇÃO

Caro (a) aluno (a),

Este caderno propõe estimular em você um avanço e um aperfeiçoamento nas técnicas de criação do desenho técnico. A criatividade é um estímulo à inteligência, transformando algo complicado em algo simples. Independente de conceitos, a criatividade acontece através de um processo de estímulo, pesquisa, referências e estudo. Uma pessoa criativa é constantemente curiosa e vive investigando técnicas para que suas ideias possam se concretizar e tomar forma.

Conforme vamos observar no decorrer do curso, o desenho técnico funciona como parte de um projeto de uma roupa utilizando as seguintes técnicas do desenho aplicado para a moda: saber aplicar corretamente os materiais para o desenvolvimento do desenho técnico; representar as peças do vestuário, utilizando texturas e volumes, e desenvolver em linguagem gráfica a figura humana estática e em movimento.

Vamos estudar também os materiais que podem ser utilizados para a representação do desenho através dos instrumentos: papel, lápis, borracha, podendo ser construídos croquis e desenhos técnicos que farão parte de todas as etapas do processo de construção da roupa.

O desenho técnico do vestuário dependerá de um conhecimento mínimo das normas internacionais de desenho técnico (NBR 6492) e de um aperfeiçoamento constante nessas representações. Os segmentos pelos quais o profissional pode optar para a representação dos produtos finais poderão ser tanto o desenho com instrumentos tradicionais como réguas, esquadros, escalímetro e utilização de todas as plataformas e ferramentas eletrônicas disponíveis para o desenvolvimento de projetos na área.

Figura 1 - Linhas de medida do corpo.Fonte: http://www.criardesenharmodelar.com.br/content/modam%C3%A1tica.html

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O Desenho Técnico

UNIDADE I

Conhecido também como desenho planificado, utilizado em escala industrial, deve ser plano e preciso. É possível ser representado de forma bidimensional ou tridimensional, como se a peça estivesse es-tendida em cima de uma superfície plana e vista de cima. O desenho técnico é monocromático, não há necessidade de ser colorido, tem traços lineares e sua principal função é que todos os detalhes da peça sejam representados corretamente, para que todas as etapas do pro-cesso possam entender e materializar o desenho técnico.

O desenho técnico é um ramo especializado do desenho, que é caracterizado pela sua normatização e pela apropriação das regras da geometria descritiva e espacial para a construção da representação gráfica da vista frontal, posterior e lateral, além do conhecimento so-bre a anatomia humana e a tecnologia.

Na moda, a tecnologia está relacionada à construção dos objetos que estão sendo desenhados e a suas partes, como: botões, zíperes e punhos, entre outros. O desenho técnico é utilizado como instru-mento para a atividade projetual e é a ferramenta mais importante num projeto, por ser o meio de comunicação entre quem cria e quem fabrica (MICELI, 2001). Alguns autores ressaltam a importância dos pa-drões de representação gráfica para o desenho técnico de peças do vestuário. O croqui é a representação caracterizada como um desenho artístico, e o desenho técnico dá suporte para que as etapas de todo o processo de produção da peça, como a modelagem e a montagem da peça, consigam desenvolver e materializar o modelo sem maiores margens de erro. Por esse motivo, o desenho técnico tem que ser de-talhado e claro, pois permitirá maior agilidade na produção da peça.

Figura 2 - Croqui.Fonte: https://www.freepik.com/free-vector/four-cute-sket-

ches-fashion-models_901843.htm#page=1&query=fashion%20sketch&position=2

Figura 3 - Desenho Técnico.Fonte: https://mundesenho.wordpress.com

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1.1 Materiais para começar a desenhar

Os materiais que são necessários para iniciar o desenho são papel sulfite ou canson, com gramatura variada, podendo ser encontrados de vários tamanhos, com superfície lisa ou rugosa. Outros instrumentos como nanquim, lápis, carvão ou bico de pena geralmente são monocromáticos, porque no desenho técnico não há necessidade de utilização de cor. Já os aplicativos ou programas de desenhos no computador são ferramentas que possibilitam a utilização de cor.

1.1.1 Lápis

Existem inúmeros tipos de lápis para desenho com diferentes gradações de grafites, das mais macias às mais duras, criando possibilidades para linhas, tons, sombreamentos e texturas. A imagem abaixo é uma tabela de graduação classificada em uma escala que vai do 9H ao 9B. Os lápis com graduação “H” são os mais duros, com traços acinzentados; os traços mais escuros, com a escala para o preto e mais macios, são de escala “B”, e os “HB” têm uma graduação intermediária, como o “F”.

Figura 4 - Tabela de graduação.Fonte: https://trilhasdaarte.com.br

1.1.2 Borracha

A função da borracha não é só retificar ou apagar pequenos erros, mas é um instrumento que vai além desta fun-ção, podendo servir tanto para desenhar delineando formas como para realçar brilho e dar efeito de luz e sombra.

1.2 Conceitos do desenho técnico

PROPORÇÃO: está relacionada ao equilíbrio de tamanho entre as partes que compõem um todo. O desenho técnico do corpo humano tem que ser proporcional como um todo. A cabeça, o tronco e as pernas têm proporções equilibradas, de modo que a peça demonstrada no desenho do corpo esteja de fácil entendimento. O biótipo da mulher brasileira é de 1,60 m a 1,75m de altura. No desenho de moda, o corpo humano é dividido aproximadamente em oito cabeças (PEREIRA, 1990).

Figura 5 - Proporção da figura humana.Fonte: https://obraprimo.wordpress.com/tag/proporcoes-do-corpo-humano/

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1.2.1 Simetria

A simetria significa semelhança entre os lados direito e esquerdo do corpo humano. É muito raro encontrarmos a mesma me-dida dos dois lados no corpo humano, pois sempre há pequenas diferenças, e a maio-ria delas é imperceptível a olho nu, sendo apenas notadas quando são medidas. No desenho, o eixo de simetria é representa-do por uma linha vertical, que começa na cabeça e termina nos pés, e traça o meio do corpo humano representado no papel (PEREIRA, 1990).

Figura 6 - Simetria feminina e masculina.Fonte: http://lorehmartoons.blogspot.com/2012/08/dibujo-del-cuerpo-humano.html

SAIBA MAIS No século XVI surgiram as primeiras ilustrações de moda, quando as explorações

e os descobrimentos provocaram fascinação por vestidos e pelos trajes de todas as nações do mundo. Os artistas participavam das grandes navegações, registrando

o que era encontrado nos novos continentes, conforme as descobertas. Porém, foram os trajes que roubaram a atenção do olhar dos artistas, sendo esse o motivo de gravarem em suas viagens a indumentária de diversos povos e nações.

As ilustrações eram feitas pela técnica da xilogravura, na qual se decalcava uma prancha de madeira com buril, formando sulcos e deixando em relevo o formato do desenho desejado; em seguida, era passada a tinta em cima do relevo e pressionava-se essa prancha de madeira em um papel, sendo o resultado final desse processo a impressão de uma ilustração. Pela primeira vez foi possível ter uma obra ao “alcance de todos”, pois, com uma única prancha de madeira, era possível se obter várias impressões que eram vendidas a preços baixos, facilitando maior propagação da ilustração de moda.

Fonte: https://wiki.ifsc.edu.br/mediawiki/images/e/e2/Hist%C3%B3ria_da_Indument%C3%A1ria_vers%C3%A3o_02.pdf

1.2.2 Volumes e concavidades

São representados pelas formas do corpo humano, que incluem: volume, curvas, linhas e cavidades. No desenho técnico é possivel traçar e representar a técnica através de um modelo pronto, medindo e utili-zando a escala reduzida através das linhas de guia traçadas da folha. Essa técnica possibilita tranferir para o papel as linhas-base da modelagem, demarcando os detalhes da peça disposta na figura humana.

De acordo com Leite e Velloso (2004), o croqui e a ilustração de moda permitem mais liberdade de traço na criação de moda; já o desenho técnico requer um maior rigor de detalhes, visto que ele é um instrumento de comunicação entre todas as etapas do ciclo produtivo de roupas. O desenho técnico é extremamente importante para as demais etapas do processo, pois contém todas as informações da peça que vai ser con-feccionada com todos os detalhes.

Para facilitar o desenho da figura humana, alguns autores sugerem que sejam traçadas linhas-guia para que seja construído o modelo.

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Figura 7 - Modelo pronto.Fonte: ARAÚJO, Mário. Tecnologia do Vestuário. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1986.

Figura 8 - Base feminina.Fonte: ARAÚJO, Mário. Tecnologia do Vestuário. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1986.

É importante saber que, quando se utiliza a representação gráfica no desenho técnico, recomenda-se utilizar as normas e as referências da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

SAIBA MAIS APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHO

Norma NBR 8403 (ABNT)

A norma da ABNT NBR 8403 refere-se à aplicação de linhas em desenhos, dos tipos de linhas e das larguras das linhas; para cada tipo de linha, uma aplicação específica. Na área de moda, as linhas podem representar os diferentes tipos de costura. Geralmente espessuras de linhas mais largas são usadas para contornos externos, enquanto as mais finas são para os detalhes.

Esta norma fixa os tipos e o escalonamento de larguras de linhas para uso em desenhos técnicos e documentos semelhantes.

http://docente.ifrn.edu.br/albertojunior/disciplinas/nbr-8403-aplicacao-de-linhas-em-desenhos-tipos

Segundo Miceli (2001), o objetivo da normatização do desenho técnico é uniformizar o desenho através de um conjunto de regras e orientações que regulamentam a leitura e a execução de um desenho técnico, com o propósito de reproduzir várias vezes um determinado procedimento em distintas áreas com peque-nas possibilidades de erro. Cada país elabora suas próprias normas, respeitando as recomendações da Inter-national System Organization (ISSO).

desenho técnico é um ramo especializado do desenho, caracterizado pela sua norma-

tização e pela apropriação que faz das regras da geometria descritiva e espacial para a

construção da representação gráfica da vista frontal, posterior e lateral. Além do conhe-

cimento sobre a anatomia humana e tecnologica (https://pt.wikipedia.org).

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l LINHASNo desenho técnico, as linhas são sistemas de

símbolos que são aplicadas através de normas, e o objetivo é transmitir informações precisas através da representação de um objeto, para que estes pos-sam ser reproduzidos em uma linguagem gráfica e visual. No desenho de moda, as linhas são demons-tradas através de formas estéticas com movimentos, contornos, sombras e texturas.

ATIVIDADE DE APRENDIZAGEMVamos praticarTrace, em uma folha de

papel, usando o lápis 6B, as figuras A, B, C, D, E e F. Comece

do início dos traços ao término destes, sem tirar o lápis do papel. Faça os traços tanto da maneira convencional como da inversa.

A B C D E F

Figura 9 - Tipos e espessuras de linhas.Fonte: https://cursostarget.com/artigo/aplicacao-de-linhas-em-desenho-tecnico-nbr-8403

1.2.3 Escalas

Escala é uma relação que se estabelece entre as dimensões de um objeto em verdadeira grandeza e

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Figura 10 - Escala padronizada à norma NBR 8196.Fonte: Autora.

aquelas que ele possui em um desenho. Para desenhos pequenos indica-se que seja feita uma representa-ção que demonstre todos os detalhes da peça, assim, se usa a escala de ampliação. Para peças que são em tamanho real, grandes, é indicado que se use a escala de redução, conforme a norma. Escala é a relação entre as dimensões do objeto real e as do desenho que o representa num plano ou num mapa, definindo-se a designação completa de uma escala padronizada, como se mostra abaixo:

l Natural: representação do objeto em sua verdadeira grandeza (1:1);l Escala de ampliação: representação do objeto maior que sua verdadeira grandeza (x:1);l Escala de redução: representação do objeto menor que sua verdadeira grandeza (1:x).

De acordo com Leite e Veloso (2004), a escala natural representa o tamanho físico do objeto que está em um plano e coincide com a realidade. Seja no uso de escalas reduzidas ou ampliadas, as medidas sempre são de acordo com as medidas reais da peça. A escala utilizada sempre deve ser escrita na legenda, e a que for escolhida para um desenho depende da complexidade do objeto a ser representado e da finalidade da representação. Em todos os casos, a escala selecionada deve ser suficientemente grande para permitir uma interpretação fácil e clara da informação representada. A escala e o tamanho do objeto em questão deverão estabelecer o formato da folha.

1.3 Uma grande discussão sobre a representação do desenho técnico do vestuário rela-ciona-se à sua contextualização: como deve ser visualizado o produto? Esticado sobre a superfície plana ou sobre o corpo?

Profissionais da área do vestuário sugerem que tanto o desenho técnico demonstrado na superfície da figura humana quanto o desenho em uma superfície plana têm funções diferentes e igual relevância para a reprodução da peça em todas as etapas do processo de produção. A peça demonstrada sobre o corpo revela o caimento, ou seja, como esta peça vai ficar no corpo. Já a representação planificada do modelo revela seus detalhes, como: pespontos, tipo de tecido, aviamentos, recortes etc.

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Figura 11 - Desenho técnico do vestuário.Fonte: http://www.renataperito.com/?p=2078

https://www.freepik.com/free-vector/sketch-collection-fashion-models_4940182.htm

1.3.1 Um conceito complexo

Através de pesquisas, o desenho técnico revelou um alto grau de complexidade que envolve assunto para o campo da moda, uma vez que as tentativas em direcionar os seus conceitos para a sua construção ainda apresentam aspectos controversos entre autores e pesquisadores da área. Por se tratar de uma ferramenta fundamental nas confecções, relacionamos algumas características para serem fixadas:l Visão planificada da peça;l Todos os recortes, pespontos e outras costuras, que são representados;l Fechamentos como botões, zíperes,

entre outros, representados inclusive quan-do são invisíveis;l Quando há mistura de tecidos, estes

estão identificados;l As proporções estão corretas;l Todos os acabamentos estão represen-

tados claramente;l Há espessura diferente de traços para

cada tipo de detalhe;l Forros de bolso são representados com

tracejado fino;l Frente e costas da peça estão repre-

sentados separadamente.

No que diz respeito à constituição do cor-po humano, nota-se que este é estruturado por meio de linhas simétricas e assimétricas: quando é visto de frente, é mais amplo do que quando é visto lateralmente, ou seja, o corpo é mais largo na frente e nas costas e estreito nas laterais. É desta forma que se denomina a sua tridimensionalidade.

Figura 12 - Croqui da figura humana.Fonte: https://dsfashiondesigner.wordpress.com/tag/croqui/

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A estrutura física e a proporção dos de-senhos acima são evidenciadas pelos mem-bros inferiores (pernas) alongados, elevan-do o tronco ao centro, ressaltando, assim, o tronco como membro importante para con-figurar o traje.

Dessa forma, percebem-se várias formas de representação da figura humana e pro-porções diante de muitas possibilidades de mostrar a roupa, que é entendida como ob-jeto de decoração estética.

Para o desenho de moda, essa represen-tação e o estudo sobre o corpo e a roupa são fundamentais no processo de criação, antes do esboço, pois o resultado final correspon-de à ideia inicial.

Figura 13 - A estrutura física da figura humana.Fonte: https://dsfashiondesigner.wordpress.com/tag/croqui/

ATIVIDADE DE APRENDIZAGEMDesenho da figura humana a mão livre.Pesquise na internet um desenho da figura humana e, em uma folha de papel sulfite

ou canson, comece a praticar de acordo com o que foi aprendido até agora.

1.3.2 De que forma o desenho técnico é usado?

Para Leite e Veloso (2004), o desenho técnico serve para comunicar todas as informações relativas à peça de roupa, que normalmente está na fase de planejamento, ou seja, ainda não existe uma peça pronta. É um documento que dá uma visão clara e objetiva, demonstrando todos os detalhes da peça. Dentro de uma indústria ou empresa, esse documento atravessa todas as etapas do processo de produção da peça, da mo-delagem ao acabamento. Além do desenho técnico demonstrando todos os detalhes, ele vai acompanhado de uma ficha técnica.

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A aplicação do esboço

UNIDADE II

O desenvolvimento do esboço é uma boa estratégia de repre-sentar o desenho técnico antes da configuração final do desenho. Ainda é uma técnica pouco mencionada em livros didático, mas muito praticada em cursos de desenhos do vestuário. É um pré--projeto da representação final do desenho definitivo.

Figura 14 - Esboço do desenho técnico.Fonte: https://ifanhour.typepad.com/knittingandcrochet/2012/02/dresses-and-their-sketchespart-two.html

2.1 A representação do caimento

É fundamental que o desenho técnico seja representado de forma clara e detalhada, como já foi mencio-nado anteriormente, pois os cordelistas são os intérpretes dos desenhos (modelos) criados pelos designers. Além dos aspectos técnicos da peça, uma informação tão importante quanto a descrição dos materiais e a interpretação do desenho é a demonstração do caimento do tecido (matéria-prima têxtil) em função do mo-delo. Como é um quesito que dificilmente pode ser representado em uma superfície plana, a representação técnica do caimento só é possível quando representado sobre a base de um corpo (figura humana) através de um manequim (LEITE; VELLOSO, 2004).

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Figura 15 - Caimento das roupas.Fonte: https://es.vexels.com/vectores/vista-previa/152264/conjunto-de-dibujos-de-moda

A maioria dos profissionais concor-da sobre a importância da represen-tação do caimento da peça demons-trado no desenho técnico da figura humana. Eles afirmam que, quando existem elementos como babados, franzidos, pregas, drapeados e outros detalhes mais específicos, é neces-sário que estes sejam demonstrados em um croqui ou através de recursos gráficos, como em programas de de-senhos (Corel draw, autoCAD, linkspa ou illustration).

ATIVIDADE DE APRENDIZAGEMVamos praticarLápis, papel e borracha

são instrumentos que vão ser necessários para treinar o

caimento dos desenhos abaixo:

Figura 16 - Representação do caimento.Fonte: Fashion Sketches (2011).

2.2 A constituição por meio de uma base

É através de uma linguagem gráfica e visual que o design de moda mostra as formas estéticas com movimen-tos, cores e texturas por meio do croqui de moda, que no contexto do vestuário é o desenho artístico do modelo da roupa. Porém, obrigatoriamente deve vir acompanhado de seu complemento, ou seja, do desenho técnico que representa as formas funcionais (diagramadas ou planificadas), onde se visualizam todas as especificações do produto com os detalhes e o rigor técnico exigidos em outras áreas de conhecimento (LEITE; VELLOSO, 2004).

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Comunicação entre os setores

UNIDADE III

Está evidenciado que, mais do que um meio de expressão, o desenho técnico do vestuá-rio possui, antes de tudo, a função comunicativa durante o processo, sendo uma linguagem que deve apresentar soluções afirmativas para a materialização do produto e funcionar abertamente entre as várias pessoas envolvidas nos diversos setores. É através da ficha técnica que as informações são transmitidas e passadas por todos os setores.

Figura 17 - Representação do caimento.Fonte: https://tecnica.geracaoweb.com.br/blog/tecnico-em-producao-de-moda-entenda-quais-caminhos-este-profissional-pode-seguir/

3.1 Ficha técnica

É um documento que vai conter especificações técnicas da peça (qualquer produto industrializado) e trará informações para sua produção, como: composição do tecido, tamanho, informações de lavagem, secagem etc. (informações para o consumidor final). Já para a fabricação de uma peça de roupa, a ficha técnica tem que relacionar e indicar informações que estão ligadas ao material utilizado: tecidos, aviamentos, linhas e também os gastos e a quantidade da matéria prima utilizada na peça, bem como cores, tamanhos e processos terceiri-zados. Este recurso de comunicação entre os setores tem o objetivo de transmitir informações detalhadas nas distintas etapas do ciclo produtivo da peça de vestuário. As informações sobre os custos de material são a base para o cálculo de custo da peça, além da informação de montagem, como: que máquina será utilizada para a confecção da peça, os pontos que serão empregados, a descrição detalhada sobre a costura etc.

São informações que precisam conter na ficha técnica: nome da empresa; nome da coleção; referência e nome da peça; responsável; data de liberação; tipo de material (tecidos, malhas, forros, entretelas) com seus gastos e custos (com amostras); tipo de aviamentos (botões, zíperes, elásticos, linhas); quantidade e custos (com amostras); beneficiamento de serviços (bordados, silk, lavagens, tingimento, plissados); prazos e custos; tabela de tamanhos (cavas, comprimento, cintura); tabela de variação e composições de cores (se for necessário); espaço para desenho técnico (frente/costa); espaço para descrição técnica de montagem e

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Figura 18 - Modelo 1.Fonte: https://industweb.com.br

maquinário utilizado; grade de tamanhos para o corte; tipo de enfesto (par/ímpar); quantidade de camadas (folhas ou pares de folhas). Cada empresa desenvolve a ficha técnica de acordo com as suas necessidades. Os critérios são estabelecidos de acordo com o tipo de produto e a organização de sua produção, portanto, o formato de uma ficha técnica é flexível, não havendo uma regra geral. Porém, para que ela seja completa, deve-se verificar para que ela é destinada e que tipo de produto será confeccionado (ARAÚJO, 1986).

https://pt.slideshare.net/giselekanda/desenho-tecnico-moda-desenhoDesenho técnico do vestuárioPESQUISE

3.1.1 Modelo 1

3.1.2 Modelo 2

Page 23: Desenho Técnico do Vestuário 2019 - EaD Goiás

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Figura 19 - Modelo 2.Fonte: https://industweb.com.br.

Figura 20 - Modelo 3.Fonte: http://textileindustry.ning.com

3.1.3 Modelo 3

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Figura 21 - Desenho vetorial no programa Adobe Illustrator.Fonte: https://br.freepik.com/vetores-gratis/t-shirt-masculina-em-diferentes-pontos-de-vista-com-estilo-realista_2409393.htm#page=2&query=clothes&position=28

Programas de desenhos

UNIDADE IV

No início da década de 1980, o design digital começou a se desenvolver e expandiu-se nos anos 90 até os dias atuais. Através deste recurso, designers e ilustradores tornaram possível evoluir e chegar a um nível maior de realismo através da tecnologia.

Segundo Hopkins (2011, p. 134), “Se o objetivo da moda é criar um ideal e capturar a atmosfera e o espírito de sua época, a apresentação digital da arte de moda deve continuar a exercer uma forte influência sobre a cultura de massa”. Desenho técnico pode ser feito à mão ou no computador, com programas de desenho vetorial, como Corel Draw, Illustrator e InkScape. Normalmente é usado um boneco gráfico que representa o corpo humano planificado, e sobre ele o desenho das peças é representado.

SAIBA MAIS Os 10 melhores programas para ilustração:

Dê uma conferida nos 10 melhores programas e softwares para ilustração digital que facilitam o trabalho do designer e do ilustrador. É possível baixar pela internet algumas versões gratuitas. Confira!!

Adobe photoshop, Adobe illustration, Linkscape, Coreldraw, paint tool sai, clip studio paint, mediabang paint, corel painter, sketchbook, may paint.

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VOCABULÁRIO

VOCABULÁRIO

Cotas no desenho técnicoSão as medidas da roupa representadas no próprio desenho. As cotas aparecemem forma de linhas que indicam onde começa e onde termina a medida, mais

o número que a representa. É indicado usar uma cor diferente do traço do desenho para facilitar a leitura.

Layout é uma palavra inglesa muitas vezes usada na forma portuguesa “leiaute”, que significa plano, arranjo, esquema, design, projeto.

Na área da arte gráfica, o layout é um esboço ou rascunho que mostra a estrutura física de uma página de um jornal, revista ou página na internet (como um blog, por exemplo). O layout engloba elementos como texto, gráficos, imagens e a forma como eles se encontram em um determinado espaço.

Fonte: www.significados.com.br

Page 26: Desenho Técnico do Vestuário 2019 - EaD Goiás

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ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, Representação de projetos de arquitetura. São Pauli, Ed. ABNT, 2018.

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Referências

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Inaciolândia

Gouvelândia

Quirinópolis

V icentinópolis

Acreúna

Santo Antônioda Barra

Rio Verde

Jataí

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Porteirão

Maurilândia

Castelândia

Portelândia

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Itajá

Itarumã

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Paranaiguara

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Doverlândia

Baliza

Bom Jardimde Goiás

Aragarças

Nerópolis

Urutaí

Cristianópolis

Ipameri

Campo Alegrede Goiás

RioQuente

CaldasNovas

NovaAurora

Corumbaíba

Marzagão

Buriti Alegre

Itumbiara

Panamá

Bom Jesusde Goiás

Cachoeira Dourada

MorrinhosJoviânia

Aloândia

Pontalina

Diorama

Arenópolis

Palestinade Goiás

V ianópolis

Silvânia

Leopoldo de Bulhões

Terezópolis de Goiás

Ouro V erde de Goiás

Inhumas

Caturaí

Goianira

Brazabrantes

NovaVeneza

Bonfinópolis

Goianápolis

Caldazinha

Bela V istade Goiás

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Orizona

PalmeloSanta Cruzde Goiás

Pires do Rio

SenadorCanedo

Edéia

Edealina

Professor JamilCromínia

Mairipotaba

Varjão

Cezarina

Indiara

Montividiu

Paraúna

São João da Paraúna

Aurilândia

Firminópolis

Turvânia

Nazário

A velinópolis

AraçuAdelândia

Sanclerlândia

Fazenda Nova

São Miguel do AraguaiaNovoPlanalto

SantaTerezade Goiás

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Trombas Minaçu

Campinaçu

Colinasdo Sul

Cavalcante

Alto Paraísode Goiás

Teresinade Goiás

Divinópolisde GoiásMonte Alegre

de Goiás

CamposBelos

Nova Roma

Guaranide Goiás

Iaciara

Posse

Buritinópolis

Alvoradado Norte

Sítio D'Abadia

Damianópolis

Mambaí

Flores deGoiás

FormosoMutunópolis

Amaralina

Mara Rosa

Campinorte

AltoHorizonte

NovaIguaçude Goiás

Uruaçu

Pilar de Goiás

Hidrolina

Guarinos

ItapaciNovaAmérica

Morro Agudo de Goiás

NovaGlória

São Patrício

Carmo doRio Verde

Itapuranga

FainaMatrinchã

Montes Clarosde Goiás

Itapirapuã

Jussara

Santa Féde Goiás

Britânia

Guaraíta

Rialma

Santa Isabel

Rianápolis

Pirenópolis

Vila Propício

Padre Bernardo Planaltina

Águas Lindasde Goiás

Novo Gama

Cidade Ocidental

Damolândia Abadiânia

Alexânia

Corumbáde Goiás

Cocalzinhode Goiás

JaraguáItaguaru

JesúpolisSãoFranciscode Goiás

Petrolinade Goiás

Heitoraí

Formosa

V ila Boa

Cabeceiras

Mimoso de Goiás

Água Friade Goiás

São JoãoD'Aliança

São Luiz do Norte BarroAlto

Santa Ritado NovoDestino

Crixás

Estrelado Norte

Bonópolis

Mundo Novo

Nova Crixás

Uirapuru

SantaTerezinhade Goiás

CamposVerdes

Mozarlândia

Araguapaz

Aruanã

Itauçú

Taquaralde Goiás

Itaguari

SantaRosade Goiás

Itaberaí

Americanodo Brasil

Buritide Goiás Mossâmedes

Novo Brasil

Jaupaci

AnicunsSão Luís deMontes Belos

Córrego do Ouro

Cachoeira de Goiás

Ivolândia

Moiporá

IsraelândiaIporá

Amorinópolis

Jandaia

PalminópolisPalmeirasde Goiás

Campestre de Goiás

TrindadeSantaBárbarade Goiás

Guapó

Aragoiânia

Abadia de Goiás

ÁguaLimpa Goiandira

Cumari

Anhanguera

Ouvidor

TrêsRanchos

Davinópolis

Represa deCachoeira Dourada

Repr esa deItumbiara

Repr esa deEmbocaçãoCaçu

Aparecida do Rio Doce

Chapadãodo Céu

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Gameleirade Goiás

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