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Desenho Universal e Educação Caminho para a construção de uma sociedade inclusiva Fernanda Puebla Moreira; Desenhista Industrial Janeiro de 2012

desenho universal e educação

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Desenho Universal e Educação

Caminho para a construção de

uma sociedade inclusiva

Fernanda Puebla Moreira; Desenhista Industrial

Janeiro de 2012

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Para começar....

Uma sociedade inclusiva é o objetivo de movimentos

sociais pela luta e garantias dos direitos de grupo

historicamente excluídos, como as pessoa com

deficiência, esses movimentos convergem em suas

reivindicações para a concretização dos princípios

expressos na declaração universal dos direitos

Humanos.

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Pessoas com deficiência são aquelas que têm

impedimentos de longo prazo de natureza física,

intelectual, múltipla ou sensorial, os quais, em

interação com diversas barreiras, podem obstruir sua

participação plena e efetiva na sociedade em

igualdade de condições com as demais pessoas.

Pessoa com mobilidade reduzida, é aquela que,

temporária ou permanente, tem limitada a sua

capacidade de se relacionar com o meio e de utilizá-

lo, devido a uma deficiência, à idade ou a qualquer

outro fator como obesidade, membros imobilizados

ou gestação.

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As barreiras excludentes estão no entorno construído,

no meio físico (prédios, vias, transportes), no meio

digital (web, software), no meio social (comunicação,

praticas sociais), e no meio psicológico-social

(representações e atitudes).

O Desenho neste contexto é entendido no seu sentido

original de plano; projeto; concepção; processo.

A inclusão reconhece a diversidade humana como

valor fundamental.

As pessoas com deficiência tem voz e devem ser

consultados e colaborar nos projetos e planejamentos

de políticas para todos.

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O que é o Desenho Universal?

Segundo a convenção internacional sobre os direitos

das pessoas com deficiência e seu protocolo

facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março

de 2007, a qual o Brasil é signatário tendo promulgado

esta no decreto n° 6.949 de 25 de agosto de 2009. em

seu artigo 2° das definições está:

‘“Desenho universal” significa a concepção de

produtos, ambientes, programas e serviços a serem

usados, na maior medida possível, por todas as

pessoas, sem necessidade de adaptação ou projeto

específico. O “desenho universal” não excluirá as

ajudas técnicas para grupos específicos de pessoas

com deficiência, quando necessárias.

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E em seu artigo 4 das obrigações gerais na linha F está:

Realizar ou promover a pesquisa e o desenvolvimento

de produtos, serviços, equipamentos e instalações com

desenho universal, conforme definidos no Artigo 2 da

presente Convenção, que exijam o mínimo possível de

adaptação e cujo custo seja o mínimo possível,

destinados a atender às necessidades específicas de

pessoas com deficiência, a promover sua

disponibilidade e seu uso e a promover o desenho

universal quando da elaboração de normas e diretrizes;

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E o que é tecnologia assistiva ? Lista das definições da ISO 9999:2007

Produto de apoio para tratamento clínico individual:

Incluem-se os produtos de apoio destinados a melhorar,

monitorizar ou manter a condição clínica da pessoa

Excluem-se os produtos de apoio de uso exclusivo por

profissionais de saúde.

Produtos de apoio para treino de competências:

Incluem-se, p. ex., dispositivos concebidos para melhorar

as capacidades físicas, mentais e sociais Dispositivos

cuja função principal não é o treino mas que possam

também ser utilizados para treino, deverão ser incluídos

na classe que abrange a sua função principal.

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Órteses e próteses: Ortóteses ou dispositivos ortóticos

são dispositivos aplicados externamente para

modificar as características estruturais e funcionais

dos sistemas neuromuscular e esquelético Próteses ou

dispositivos protésicos são dispositivos aplicados

externamente para substituir total ou parcialmente

uma parte do corpo ausente ou com alteração da

estrutura Incluem-se, p. ex., as ortóteses e próteses

externas acionadas pelo corpo ou por uma fonte de

energia externa, próteses cosméticas e calçado

ortopédico Excluem-se as endopróteses, que não

fazem parte da presente Norma Internacional.

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Produtos de apoio para cuidados pessoais e

protecção: Incluem-se, p. ex., produtos de apoio

para vestir e despir, para protecção do corpo,

higiene pessoal, traqueostomia, ostomia e

incontinência, para medir as propriedades físicas e

fisiológicas do ser humano e para as atividades

sexuais.

Produtos de apoio para a mobilidade pessoal:

Ortóteses e próteses, Produtos de apoio para levantar

e transportar, Veículos de transporte industrial,

Tapetes transportadores, Guindastes.

Produtos de apoio para atividades domésticas:

Incluem-se, p. ex., produtos de apoio para comer e

beber.

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Mobiliário e adaptações para habitação e outros

edifícios: Incluem-se, p. ex., mobiliário (com ou sem

rodízios) para descanso e/ou trabalho e acessórios

para mobiliário e produtos de apoio e instalações

para adaptações de edifícios residenciais, de

formação e educação, Sistemas de rodízios, Produtos

de apoio para melhorar o ambiente.

Produtos de apoio para comunicação e informação:

Dispositivos para ajudar a pessoa a receber, enviar,

produzir e/ou processar informação em diferentes

formatos Estão incluídos, p. ex., dispositivos para ver,

ouvir, ler, escrever, telefonar, sinalizar, avisar e

tecnologia de informação.

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Produtos de apoio para manuseamento de objetos e

dispositivos: adaptadores de canetas, “pega’”

alternativa para tesouras.

Produtos de apoio para melhoria do ambiente,

máquinas e ferramentas: Dispositivos e equipamento

para ajudar a melhorar o ambiente pessoal na vida

diária, ferramentas manuais e máquinas motorizadas

Exclui-se o equipamento utilizado para melhorar o

ambiente global.

Produtos de apoio para atividades recreativas:

Dispositivos destinados a jogos, hobbies, desportos e

outras atividades de lazer.

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Como surgiu o Desenho Universal ?

Após a segunda grande guerra, na década de

1950, varias iniciativas de projetos para a integração

e a reabilitação dos ex combatestes e civis vitimas

dos conflitos, que geraram muitos deficientes físicos

na Europa, Japão e EUA. A partir dos exemplos

destes projetos foi sendo comprovado que as

atitudes preconceituosas e as barreiras físicas eram

os empecilhos às pessoas deficientes de ter

qualidade vida e participar da sociedade.

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Desde então varias expressões passaram a ser

utilizadas para definir a concepção de espaços e

produtos inclusivos como desenho inclusivo,

desenho sem barreiras, desenho para todos,

desenho livre de barreiras e desenho para a vida

independente. Porem a expressão desenho universal

começou a ser usada pelo grupo liderado pelo

arquiteto Ron Mace da universidade do estado da

Carolina do Norte, EUA, na década de 1980.

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Na década de 1990, o grupo formado por arquitetos,

designers, engenheiros e defensores de projetos mais

centrados no ser humano e sua diversidade reuniu-se

a fim de estabelecer critérios para que edificações,

ambientes internos, urbanos, produtos e serviços

atendessem a um maior número de usuários. Esse

grupo definiu os sete princípios do Desenho Universal

e suas Linhas Guias, que passaram a ser

mundialmente adotados em projetos de

acessibilidade.

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Assim os produtos, ambientes, programas, serviços e

praticas concebidos a partir do desenho universal

deveriam seguir os princípios orientados por

igualdade, flexibilidade, simplicidade, facilidade,

eficiência, conforto, seguro e apropriado. Sendo uma

metodologia de projeto que ajuda na prevenção e

eliminação de barreiras à inclusão.

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Os Princípios Do Desenho Universal

1 Uso Equitativo - O desenho é utilizável por pessoas

com habilidades diversas.

2 Uso flexível - O desenho acomoda uma ampla faixa

de preferências e habilidades.

3 Uso simples e intuitivo - Desenho de fácil

compreensão e independe da experiência,

conhecimento, habilidades de linguagem, ou nível de

concentração do usuário.

4 Informação de fácil percepção - Desenho comunica

a informação necessária para o usuário,

independente de suas habilidades ou das condições

do ambiente.

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5 Tolerância ao Erro - O desenho minimiza riscos e

consequências adversas de ações acidentais ou não

intencionais.

6 Baixo Esforço Físico - O desenho pode ser usado

eficientemente, confortavelmente e com o mínimo de

fadiga.

7 Dimensão e espaço para aproximação e uso – Prover

dimensão e espaço apropriados para o acesso, o alcance,

a manipulação e o uso independente do tamanho do

corpo, da postura ou mobilidade do usuário.

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Como os Princípios do Desenho Universal

pode ser aplicado na contexto educacional?

Sendo o conceito de Desenho Universal uma forma de

concretizar a Acessibilidade e que por sua vez é a

condição fundamental para a Inclusão não só de pessoas

com deficiência, mas de todos as pessoas, a aplicação do

Desenho Universal no contexto educacional e em outras

atividades humanas, pode ser o processo conducente à

vida independente e a plena cidadania para todos.

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Assim podemos concluir que o Desenho universal é uma

metodologia de projeto de prevenção e eliminação de

barreiras à inclusão, tanto fisicas, psicológicas e sociais.

pode ser empregada para eliminar as barreiras à inclusão

educacional, com o respeito às diversidades humana,

culturais, etnicas, de genero, etarias e social.

Mas na pratica educacional, como contemplar

a todos?

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1 Equitativo - Principio da equidade;

equivalência; igualdade São espaços, produtos, serviços e atitudes que podem

ser utilizados por pessoas com diferentes habilidades,

tornando os ambientes (educacional) úteis para todos.

Linhas Guias

1a. Prover os mesmos significados de uso para todos os

educandos: idêntico sempre que possível; equivalente,

quando não.

1b. Evitar segregar ou estigmatizar qualquer aluno.

1c. Proporcionar a privacidade, segurança e proteção que

devem estar igualmente disponíveis para todos os

educandos.

1d. Planejar aulas, atividades e recursos atraente para

todos os educandos.

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Dispor os conteudos de forma visual, sonora e tatil.

Exemplos:

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2 Flexível - Principio da Flexibilidade ; Maleável;

adaptável.

São espaços, produtos, serviços e atitudes que acomodam

uma ampla gama de preferências e habilidades.

Linhas Guias

2a. Oferecer escolhas na forma de uso.

2b. Prover acesso e utilização para destros e canhotos

2c. Facilitar a precisão e acuidade dos alunos.

2d. Fornecer adaptabilidade ao ritmo do educando.

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Tesouras com “pegas” e encaixe dos dedos sem

diferencição que, Acomoda o uso de qualquer mão.

Exemplos:

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3 Simples e Intuitivo - Principio da simplicidade;

clareza; evidente; Incontestável, óbvio. São espaços, produtos, serviços e atitudes fáceis de

compreender, independentemente da experiência,

conhecimentos, competências linguísticas, ou nível de

concentração.

Linhas Guias

3a. Eliminar a complexidade desnecessária.

3b. Ser coerente com as expectativas do usuário e intenções do

aluno.

3c. Acomodar uma grande variedade de habilidades de

linguagem e capacidades em ler e escrever.

3d. Organizar as informações de forma compatível com a sua

importância.

3e. Providenciar respostas efetivas e sem demora durante e

após a conclusão da tarefa.

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Interfaces intuitiva de caixa eletrônicos que permite o

uso sem instrução ou treinamento.

Exemplos:

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4 Informação perceptível - Principio da percepção;

e do reconhecimento. São espaços, produtos, serviços e atitudes que comunicam

informações necessárias para o aluno, independentemente das

condições ambientais ou habilidades sensoriais do usuário.

Linhas Guias

4a. Usar diferentes modos (pictórico, verbal, táteis) para

apresentação redundante da informação essencial.

4b. Proporcionar contraste adequado entre informações

essenciais e seu entorno.

4c. Maximizar a legibilidade da informação essencial.

4d. Diferenciar elementos de forma a poderem ser descrito (ou

seja, tornar mais fácil para dar instruções ou orientações).

4e. Fornecer compatibilidade com a variedade de técnicas ou

dispositivos utilizados por pessoas com limitações sensoriais.

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Placas de sinalização de ambientes com informação

em diversos Formatos como impresso e em auto

relevo.

Exemplos:

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5 Tolerante ao erro - Principio da tolerância e

da Segurança São espaços, produtos, serviços e atitudes que minimizam

riscos e consequências adversas de ações acidentais ou

involuntárias.

Linhas Guias

5a. Organizar os elementos para minimizar riscos e erros:

elementos sem risco com fácil alcance; elementos perigosos

eliminado, isolado, ou blindados.

5b. Fornecer avisos de perigos, dos riscos e de erros.

5c. Providenciar características de segurança prevendo e

prevenindo a falha humana.

5d. Desencorajar ações inconscientes em tarefas que

exigem vigilância.

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Page 29: desenho universal e educação

Sinais de transito para pedestres com temporização e

alertas Luminoso e sonoro.

Exemplos:

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6 Baixo Esforço físico - Principio do conforto,

economia energética e eficiência do trabalho

físico e psicológico. São espaços, produtos, serviços e atitudes que pode ser

utilizados de forma eficiente e confortavelmente e com um

mínimo de fadiga.

Linhas Guias

6a. Permitir ao educando manter uma posição corporal

neutra.

6b. Usar esforço moderado nas atividades.

6c. Minimizar ações repetitivas.

6d. Minimizar a sustentação do esforço físico.

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Page 31: desenho universal e educação

Maçaneta de Alavanca para portas, não requerem

força de pressão Para abrir, e pode até mesmo ser

aberta por um punho fechado ou cotovelo.

Exemplos:

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Page 32: desenho universal e educação

Linhas Guias

7a. Colocar os elementos importantes no campo visual de

todos os educando sentados ou em pé.

7b. Fazer que o alcance de todos os objetos seja confortável

para qualquer aluno, sentado ou em pé

7c. Acomodar variações das dimensões das mãos e da

empunhadura.

7d. Proporcionar espaço adequado para o uso de dispositivos

de apoio ou assistência pessoal.

7 Dimensão e espaço para o acesso e o uso -

Principio da medida e tamanho apropriados Dimensões e espaços apropriado para o acesso,

abordagem, alcance, manipulação e uso

independentemente do tamanho do corpo, da postura ou

mobilidade.

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Exemplos:

Mobiliário que acomode todos os Alunos, inclusive

cadeirantes.

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Contudo ...

Para o exito dos projetos do espaço, produto e/ou

pratica educativa com desenho universal, é necessário

alem de atender aos principios, ivestigar o problema

que tem que ser superado para encontrar as soluções

possiveis que contemplem a todos, detalhando ao

máximo as necessidades de todos alunos, que como

todas as pessoas tem na heterogenia o que nos torna

iguais a condição humana.

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Page 35: desenho universal e educação

De forma responsável pelo planejamento e execução do

projeto como um processo de uma perpectiva plural que

poem resultar em planos de aula, plenejamento das

atividades e avaliações, e a criação e produção intelctual

do educador e do educando pedemos alcançar o objetivo

da inclusão na educação, a escola para todos.

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Page 36: desenho universal e educação

A relação entre acessibilidade, desenho

universal e a inclusão da pessoa com

deficiência.

O que é incluir ?

É o ato de promover a inclusão e quando falamos em

uma sociedade inclusiva é no sentido de inserir pessoas

entre outras pessoas, reconhecendo e valorizando a

diversidade humana nas diferenças biológicas, culturais

e sociais, porém devemos destacar que inserir não

significa simplesmente estar junto em ambientes

coletivos com trabalho e escola, incluir é além de estar

com o outro, é interagir com o outro.

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Page 37: desenho universal e educação

Como?

Para promover a inclusão além de reconhecer e valorizar

a diversidade humana, devemos conhecer a construção

histórica e social do movimento de inclusão das pessoas

com deficiência e as diferenças terminologias das

filosofias da inclusão e a da integração que são

epistemologicamente diferentes, ainda que

aparentemente iguais, esse esclarecimento conceitual é

determinante no concretização da inclusão não só de

pessoa com deficiência mas de todas as pessoas

independente da condição física, cognitiva, etária, de

gênero, étnica, cultural ou social.

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Page 38: desenho universal e educação

Para incluir também torna-se urgente reconhecer que a

exclusão acontece primeiro no meio social quando no

planejamento de qualquer que seja a atividade, não há a

preocupação com a diversidade humana, o que resulta em

espaços, objetos e políticas excludentes e que

contemplam apenas o homem padrão idealizado com

características homogêneas, assim para uma sociedade

inclusiva antes de extinguir as barreiras físicas é

necessário extinguir as barreiras sociais que impedem a

aceitação da heterogenia humana, o implica em uma

transformação social.

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Estamos integrando ou incluindo?

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Page 41: desenho universal e educação

Acessibilidade, desenho universal e a inclusão

digital da pessoa com deficiência.

Os potenciais da tecnologia como feramenta para facilitar

e trazer qualidade de vida ao homem, em uma economia

global em que as sociedades humanas tornam-se mais

interdependentes e Eliminar as barreiras na comunicação,

na educação e na web é fundamental, claro que além

disso no caso de paises como o nosso, fundamental

também é o acesso à educação, à comunicação, ao

computador e à Internet a toda a população.

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Page 42: desenho universal e educação

Os benefícios que a acessibilidade digital pode

proporcionar a todos pela magnitude do volume de

informações, a velocidade e o poder de abrangencia.

Permite tambem que além de utilizar servisos e receber

informações que a web dispõe os usuarios podem ser

criadores, produtores, fornecedores ou colaboradores de

conteudos midiaticos, produtos inovadores e informações.

Essas possibilidades também deve estar ao alcance das

pessoas com deficiência, para tal medidas simples como

criar descrições textuais para links das pagnas web, já

garante o acesso aos deficientes visuais aproximadamente

10% da população braileira.

Incluir Beneficia a Todos.

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Page 43: desenho universal e educação

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