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DESIGN: FBAUL 2012

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Catálogo da exposição de Finalistas de Design de Comunicação, 2012

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  • DESIGN:FBAUL12

    Mostra de alunos finalistas

    de Design de Comunicao

    da Faculdade de Belas-Artes

    da Universidade de Lisboa

    Coordenao

    Victor M Almeida

    Curadoria principal

    Antnio Nicolas

    Curadoria da Exposio

    FABRICA FEATURES #83

    Lusa Ribas

    Isabel Castro

    Curadoria das Conversas

    CoME IN wERE opEN LETS TALk

    Slvia Matias

    Frederico Duarte

    Divulgao

    Cndida Ruivo

    Ana Rita Domingos

    FBAUL #2

    11 a 31 de Outubro 2012

    Largo da Academia Nacional de Belas-Artes

    1249 058 Lisboa Portugal

    T +351 213 252 100

    [email protected]

    fba.ul.pt

    FABRICA FEATURES #83

    5 a 22 de Outubro 2012

    Megastore United Colors of Benetton

    4 andar

    Rua Garrett, 83

    1200-203 Lisboa Portugal

    fabricafeatures.com

    design2012.fba.ul.pt

    facebook.com/designfbaul12

    O U T U B RO 2012

    Exposio

    projecto de Exposio e de Informao

    Diogo Azevedo

    Fernando Estevens

    Ivan Vasilev

    Joana Coelho

    Marta Barros

    Apoio Exposio e Informao

    Pedro Almeida

    Comunicao

    projecto de Comunicao

    Diogo Azevedo

    Joana Coelho

    Marta Barros

    Apoio ao projecto de Comunicao

    Ana Rita Domingos

    Beatriz Severes

    Catarina Palma

    Joo Antnio da Costa

    Paulo Alves

    Ricardo Ao

    Rita Peres Pereira

    Reviso

    Ana Rita Domingos

    plataforma web

    Ana Pedro Henriques

    Apoio plataforma web

    Miguel Cardoso

    produo Grfica

    Impresso

    JL Designers, Lda

    Tiragem

    300 exemplares

    Depsito Legal

    N. 349783/12

    ISBN

    978-989-8300-38-6

    Edio Parceria Apoio

  • Mostra de Alunos Finalistasde Design de Comunicao

    Faculdade de Belas-Ar tesUniversidade de Lisboa

  • EMLIo TvoRA vILAR

    Coordenador da rea cientfica

    de Design de Comunicao

  • H um ano atrs prometamos tornar a exposio que agora se apresenta um acontecimento regular. O cumpri-mento desse objectivo mostrar, de forma peridica, interna e externamente, o conjunto representativo dos trabalhos desen-volvidos por alunos finalistas no mbito das disciplinas projec-tuais da licenciatura e mestrado em design de comunicao vai permitir, a tempo, estabelecer um referente contra o qual seremos invariavelmente avaliados.E ainda bem.A licenciatura de Design de Comunicao garante h longos anos o maior ndice de procura, a nvel nacional para esta rea especfica e tambm comparativamente restante oferta formativa da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, com uma mdia de entrada de 17/20 e a colocao de apenas 1 entre cada 4 candidatos em primeira opo. Esta condio, sem dvida motivadora pelo que traduz de reco-nhecimento do trabalho desenvolvido, no deve todavia ser tomada por garantida deve, pelo contrrio, constituir um permanente lembrete do dever de, a cada ano, nos reafirmar-mos como plo de excelncia, independentemente de quais-quer contrariedades conjunturais.A postura e desempenho de uma instituio so tambm aferidos por aquilo que promete visualmente. Num curso de design de comunicao, pela natureza intrnseca da sua vocao e propsito, a promessa dos trabalhos expostos e dos materiais que os divulgam e registam encerra necessa-riamente uma dupla responsabilidade: para alm de mostra-rem o que somos e o que oferecemos (funo identidade), so tambm um exemplo do que produzimos, na medida em que traduzem competncias adquiridas. Importa, por ltimo, nomear aqueles a quem esta iniciativa deve e de quem depende. Agradeo o empenho mobi- lizador e a coordenao superior de Victor M Almeida, a curadoria acuti-lante de Antnio Nicolas, valorizada pelos contributos complementares de Slvia Matias, Lusa Ribas e Isabel Castro (responsvel tambm pela as- sistncia produo) e o indispensvel apoio multifunes de Pedro Almeida, Miguel Cardoso, Cndida Ruivo, Ana Pedro Henriques e Ana Domingos. So ainda devidos agradeci-mentos e merecidas felicitaes equipa de projecto: Diogo Azevedo, Joana Coelho e Marta Barros, com Fernando Estevens e Ivan Vasilev.

    Esta exposio reflecte a nossa performance e espelha,

    acreditamos, uma cultura projectual prpria, embora

    obrigatoriamente atenta ao mundo e aos outros.

  • vICToR M ALMEIDA

    Coordenador do 1 e 2 ciclos

    de Design de Comunicao

  • DESIGN:FBAUL12

    #2

    O acesso a um novo ciclo de estudos superiores em design de comunicao por um conjunto significativo de alunos coincide com o trmino do ciclo anterior espelhado nos trabalhos dos alunos finalistas de Design de Comunicao da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa que se mostram em DESIGN:FBAUL12. O evento assim designado objectiva a divulgao da actividade projectual desenvolvida pelos alunos do ltimo ano da licenciatura e, em complemen-to, procura envolver a comunidade acadmica no processo de comunicar. Perpetua-se, deste modo, um sentido de res-ponsabilidade e de oportunidade nos alunos recentes que, no futuro e contrariando as perspectivas actuais, encetaro um processo similar convictos de que a integrao do designer na sociedade e na cultura contemporneas ser uma reali- dade inquestionvel.DESIGN:FBAUL12 constitui-se como um evento focado em dois ncleos expositivos distintos FBAUL e FABRICA FEATURES e na apresentao e discusso pblica da acti-vidade profissional de ex-licenciados come in were open lets talk aferindo ansiedades, dificuldades e conquistas ine-rentes aos seus percursos. Pretende-se que, com esta inicia-tiva, se debatam as dimenses acadmicas e profissionais de uma disciplina vocacionada para problematizar e projectar o vasto territrio da comunicao visual.O ncleo expositivo na FBAUL est distribudo por trs zonas Galeria, trio do Grande Auditrio e corredores do piso 2 , as quais evidenciam um conjunto de projectos especfi-cos desenvolvidos pelos alunos no decurso do ltimo ano. Apesar do enfoque dado a Seattle, possvel acompanhar os resultados obtidos nos projectos Mixing Messages e Planeta Fuller, bem como as experincias levadas a cabo em Cinematograma e Crossmedia. O espao expositivo da FABRICA FEATURES no Chiado mostra, essencialmente, a actividade desenvolvida na rea do design editorial, com especial nfase para RWNBT (Revolution Will Not Be Televised). O espao integra, ainda, projectos edito-riais de alunos do 2 ano da licenciatura, na tentativa de confe-rir ao evento uma representatividade experiencial mais ampla.

  • No contexto da actual produo acadmica especfica em de-sign de comunicao, este catlogo/livro adquire uma enorme relevncia, na medida em que enaltece uma mostra represen-tativa de ensaios projectuais, ao mesmo tempo que nos remete para o facto de que expor trabalhos exige uma leitura circuns-tancial do lugar e das temticas em presena.

    Do designer/editor espera-se, em primeiro lugar, que consi-ga superar-se em contextos de edio adversos, como aque-les que hoje presenciamos e, em segundo lugar, que procure estender os limites da sua actuao quer por via da colabo-rao extensiva com outras reas disciplinares, quer por via da interveno artstica e cultural cada vez mais esclarecida e preparada para os desafios que se colocam no espao urba-no contemporneo. Em suma, porque o designer comunica, expectvel que esse propsito natural adquira protagonismo e seja determinante na reconstruo de um ambiente cultural em profunda transformao.

    A edio deste catlogo configura-se como um manifesto

    que prolonga a matria simblica,tantas vezes ensaiada na licenciatura,

    e confirma a idiossincrasia do designer de comunicao:

    nascido para editar.

  • E f eit oKoyaanis qa t si

    Plane t a Fuller

    S ea t t leD e sign e Cidadania

    DE SIGN

    DE CoMUNICA o 4

    DE SIGN

    DE CoMUNICA o 5

    T his D o or Is a Page

    Mi x ing Me ss age s

    RW NB T

    20

    62

    38

    24

    60

    68

  • Mono - f olha Cinema t e c a

    Mo co de Pavo

    LP / CD

    A genda Cultur alde Lisb o a

    Fan zine

    Cinema t o gr ama

    In f o gr a fia

    Ins t ala o Vde o

    C amp anha Cr ossm e dia

    AUDIovISUAL

    E MULTIMDIA 1+2

    DE SIGN EDIToRIAL 1

    DE SIGN EDIToRIAL 2

    A s Plan t as do Temp odos D inoss ur ios

    A nima: m e

    W F olio

    wEBDE SIGN 1+2

    1 3 0

    1 2 6

    1 3 6

    1 2 8

    1 1 2

    1 0 4

    1 0 6

    1 1 6

    1 0 8

    1 4 0

  • DESIGN DE CoMUNICAo 4

    ThE END oF pRINT *

    Ps-modernismo, desconstruo e revoluo digital

    All media work us over completely.

    O design grfico associado s correntes ps--modernistas, tem sido caracterizado por um enunciado pro-jectual que genericamente entra em ruptura com o sentido conceptual e as expresses modernistas, que desde a Bauhaus at s suas posteriores manifestaes nas escolas europeias de Ulm, Basileia e Zurique ou nos EUA, nas escolas de Chicago e Nova Iorque, iro disseminar a sua influncia na aprendiza-gem e na construo do projecto grfico.As expresses deste design grfico, rejeitando ou pelo menos ignorando a tradio e as convenes entretanto instaladas pelo Modernismo Suo como principal paradigma, afirmam--se com uma outra condio filosfica e formal, de razes mais eclticas, e com a disseminao de discursos mais plurais, indo ao encontro de influncias culturais de caractersticas mais individualizadas e menos convencionais, interpretando assim os diferentes sinais e expresses dessas influncias. Enquadrado historicamente entre as dcadas de 60 e 80 do sculo XX e a actualidade, o programa de design de comunica-o 4 tem uma abrangncia temtica que inclui a explorao de definies contemporneas de design e, particularmente, uma reflexo central sobre o papel do designer de comunicao

    DC

    4

    * Expresso que se refere ao design grfico da Ray Gun magazine

    da autoria de David Carson, nos anos 90 do sculo X X.

    P.20 This door is a Page P.24 Mixing Messages P.38 rWnBT

    18

    Marshall McLuhan e Quentin Fiore (1967), The Medium is the Massage.

    An Inventory of Effects, Nova Iorque,

    EUA: Bantam Books, p. 26

  • no panorama contemporneo. Nessa perspectiva, procurou- -se caracterizar a dinmica e complexidade deste perodo histrico, marcado por fortes convulses polticas e ideolgi-cas, por uma acentuada crise de valores culturais, uma expo- nencial evoluo tecnolgica e pelo fenmeno avassalador da globalizao.Esta caracterizao permitiu-nos compreender um vasto con-junto de factores que, directa e indirectamente, afectaram a condio do design e a natureza especfica desta rea pro-jectual da emergncia do computador pessoal revoluo digital, massificao da comunicao e evoluo dos meios de acesso e distribuio de contedos ou afirmao da Internet como paradigma da sociedade de informao defi-nindo-se assim, alguns modelos exemplares de pensamento e de actuao em design.

    If there is one thing that postmodernism has made clear, it is surely that every certainty isan illusion, that all fundaments are artificial, and that any thesis can be disputed. Opinions are valid for the moment, and not a minute longer. Networks, open systems and flexibility are the watchwords of our age. The global citizen seeks his way in a society in which there is no longer any hierarchy or direction. It is almost impossible to look past ones own time and develop a vision of the future. (...) In time-based design the designer is no longer the director delivering a finished product. His product is part of an open system.

    DO

    CE

    NTE

    S: AN

    TN

    IO N

    ICO

    LA

    S + PE

    DR

    O A

    LME

    IDA

    19

    Leonie ten Duis & Annelies Haase (1999), The Sandberg Institute.

    Facing the Future, em Duis, Leonie

    ten, Haase, Annelies, The World Must

    Change. Graphic Design and Idealism,

    Amsterdo: Sandberg Instituut, p. 261

  • Explorando a metfora enunciada pela edio da revista Emigre n. 22 sobre o designer Nick Bell e o trabalho de-senvolvido no London College of Printing, este exerccio cons-tituiu-se como um registo complementar ao trabalho de comu-nicao desenvolvido para a exposio DES/GN:FBAUL2011, ocorrida em Outubro desse ano, nos espaos da faculdade. Como tema, considerou-se a apresentao de um conjunto de designers, ateliers ou escolas de design, atravs de uma representao grfica do seu trabalho grfico mais significati-vo e que, reconhecidos pelo seu contributo para a Histria do Design Grfico, pudessem integrar a rea expositiva instalada nos corredores do piso 2 desta faculdade, nos espaos defini-dos pelas suas portas.

    INTERVEN O GR FIC A

    ( Outubro 2011 )

    This Door Is a Page

    20

  • 21

    ANA pEDRo hENRIqUES

    DIoGo A zEvEDo

    FR ANCISCo BRITo

    FR ANCISCo L ADEIR A

    TeMa WOLFGANG WEINGART

    diMenses 810 1920 mm

    4.09 DAvID MoNTEIRo

    JoANA FREITAS

    MARGARIDA FERREIR A

    MARIA pENA

    TeMa APRIL GREIMAN

    diMenses 810 1930 mm

    4.13 (1)

    FERNANDo ESTEvENS

    TeMa BRUNO MONGUZZI

    diMenses 810 1940 mm

    4.13 (2)

    ANDR SoUSA

    BEATRIz SEvERES

    JoANA CoELho

    MARTA BARRoS

    TeMa TOMATO

    diMenses 800 2000 mm

    4.14 (1)

    DIoGo DoRIA

    LENA TANzER

    TeMa DAVID CARSON

    diMenses 810 1930 mm

    4.14 (2)

    CRISTINA BApTISTA

    TeMa NEVILLE BRODy

    diMenses 800 1920 mm

    4.14 (3)

    JoANA CoRREIA

    LCIA BUISEL

    NDIA BARBoSA

    RICARDo Ao

    TeMa KURT SCHWIT TERS

    diMenses 810 1900 mm

    4.15

    ANA SANToS

    pATRCIA ADELINo

    pAULo ALvES

    RICARDo DIAS

    TeMa MURIEL COOPER

    diMenses 810 1930 mm

    4.11 (1)

    CATARINA TRINDADE

    Joo ANTNIo DA CoSTA

    TeMa EMIGRE

    diMenses 810 1930 mm

    4.11 (2)

    ANA pAIvA

    FILIpA FERREIR A

    RITA MARCELINo

    vIRGLIo pERES

    TeMa JAN VAN TOORN

    + WIM CROUWEL

    diMenses 810 1920 mm (x2)

    4.11 (3)

    ANA RITA DoMINGoS

    MARIANA FERNANDES

    RITA pARENTE

    RITA pERES pEREIR A

    TeMa EXPERIMENTAL JETSET

    diMenses 810 1930 mm

    4.11 (4)

  • 4.14 (1)

    4.11 (4)

    4.11 (3)

    4.09

    4.11 (2)

    4.14 (1)

    4.11 (4)

    4.11 (3)

  • 4.14 (1)4.14 (1)

    4.13 (1)4.11 (1)

    4.14 (2)

    4.14 (3)

    4.13 (2)

    4.15

    4.13 (1)4.11 (1)

    4.14 (2)

    4.14 (3)

    4.13 (2)

    4.15

  • A desconstruo introduzida no mbito dos estu-dos literrios por Jacques Derrida, em 1967, corresponde a um processo de desmontagem estrutural dos cdigos e conven-es que oferece ao design grfico argumentos alternativos na explorao da linguagem grfica e tipogrfica.

    BO OKLE T

    Mixing Messages

    ( Novembro 2011 )24

  • Assim, Mixing Messages foi um exerccio de experimentao em torno de novas possibilidades de formulao do discurso grfico e assente na possibilidade de seleccionar contedos e de gerar novos significados atravs de uma nova visualidade. O exerccio promoveu a leitura crtica de alguns ensaios teri-cos sobre design grfico que se consideraram relevantes face ao contexto temtico do semestre. Neste sentido, procurou-se o desenvolvimento de uma anlise que contextualizasse a espe-cificidade de cada texto (poca, autor, temticas, etc.) e ampli-ficasse o seu potencial significado atravs do cruzamento com outras referncias, tendo como principal objectivo o desenho de uma proposta editorial (booklet) que ilustrasse os conceitos de intertextualidade e desconstruo.

    LEARNING

    FROM L AS VEGAS

    Robert Venturi,

    Denise Scott Brown,

    Steven Izenour

    1972

    CULT OF THE

    UGLy

    Steven Heller

    1993

    DESIGN

    AND REFLEXIVIT y

    Jan Van Toorn

    1994

    THE DESIGNER

    AS AUTHOR

    Michael Rock

    1996

    THERE IS SUCH A

    THING AS SOCIET y

    Andrew Howard

    1994

    DEMATERIALIZATION

    OF SCREEN SPACE

    Jessica Helfand

    2001

    25

  • 2828

    Learnin

    gfromLasvegas

    CATARINA pALMA

    TTulo PLUNGE INTO HETEROGENEIT y

    iMPresso Laser

    DIoGo A zEvEDo

    TTulo WELCOME TO FABULOUS L AS VEGAS NEVADA

    iMPresso Cera

  • 2929

    IvAN vASILEv

    TTulo MIXING MESSAGES

    iMPresso Laser

    JoANA FREITAS

    TTulo L AS VEGAS, THE MEETING POINT

    iMPresso Laser

  • 3030

    cuLt

    oftheu

    gLy

    LCIA BUISEL

    TTulo LEARNING FROM L AS VEGAS

    iMPresso Laser

    CATARINA TRINDADE

    TTulo ON VERNACUL AR

    iMPresso Inkjet

  • 3131

    MARTA BARRoS

    TTulo A WORK IN PROGRESS

    iMPresso Inkjet, laser

    FERNANDo ESTEvENS

    TTulo CULTO DO FEIO

    iMPresso Inkjet

  • 3232

    RICARDo DIAS

    TTulo W R I T IN G E X P R E S SI O N

    iMPresso Laser

    RITA pARENTE

    TTulo EyESORES

    iMPresso Laser

  • 3333

    desig

    nandrefLexiv

    ity

    vASCo zIMBARR A vELoSo

    TTulo N E W WAV E

    iMPresso L a s e r

    ANDR SoUSA

    TTulo D E SI G N A N D R E F L E X I V I T y

    iMPresso L a s e r

  • thereis

    suchathin

    gassocie

    ty

    ANA pEDRo hENRIqUES

    TTulo RESPONSABILIDADE SOCIAL DO DESIGN

    iMPresso Inkjet, laser

    ANA SANToS

    TTulo NEW MEDIA SOCIET y

    iMPresso Laser

    34

  • Joo ANTNIo DA CoSTA

    TTulo IS THERE SUCH A THING AS SOCIET y?

    iMPresso Laser

    BEATRIz SEvERES

    TTulo THERE IS NO SUCH THING AS SOCIET y

    iMPresso Laser

    X X

    35

  • 3636

    thed

    esig

    nerasauthor

    demateria

    Liz

    atio

    no

    fscreenspace

    ANA RITA DoMINGoS

    TTulo IS THERE AN AUTHOR IN THE HOUSE?

    iMPresso Laser

    JoANA CoELho

    TTulo SCREEN SPACE

    iMPresso Laser

  • 3737

    MARIA pENA

    TTulo DIGITAL WONDERL AND

    iMPresso Cera

    pAULo ALvES

    TTulo (IN)VISIBLE SPACE

    iMPresso Laser

  • 38

    You will not be able to stay home, brother. You will not be able to plug in, turn on and cop out. You will not be able to lose yourself on skag and skip, Skip out for beer during commercials, Because the revolution will not be televised.

    A conscincia histrica do mundo em que vivemos , em grande parte, o produto da leitura dos sinais do tempo. A palavra e a imagem e os seus infinitos poderes significantes constituem esses sinais. A palavra tipografada, o instante cap-turado na fotografia, o tempo memorizado em frames de vdeo, enfim, a literatura, o cinema e todas as expresses artsticas constituem-se como provas de contacto com a realidade que nos permitem situar espacial e temporalmente, local e global-mente, social e culturalmente, individual e colectivamente.

    PROJEC TO EDITORIAL

    28 Maro

    1963

    I HAVE A DREAM

    1 Fevereiro

    1968

    SAIGO

    3 Maio

    1968

    PARIS, A PR AIA

    SOB A CALADA

    20 Julho

    1969

    TO THE MOON

    AND BACK

    15 Agosto

    1969

    WOODSTOCK

    RWNBT

    ( Janeiro 2012 )

    Gil Scott-Heron (1970),

    The Revolution will not be televised,

    Small Talk at 125th and Lenox

  • 39

    A partir de cenrios polticos e acontecimentos socio-culturais e artsticos, ocorridos entre os anos 60 e 80 do sculo XX, props-se um projecto de comunicao visual que explorasse o papel do designer como coordenador da pesquisa e editor.Com base nos resultados desta pesquisa projectou-se uma publicao peridica magazine multimdia que sujeita metfora Um dia na vida (influenciada por uma cano dos Beatles de 1967, com o mesmo nome), abordasse o tema se-leccionado a partir de um conjunto de referncias directas (im-prensa, fotografia, documentao diversa, etc.) ou contextuais (literatura, cinema, artes plsticas, etc.) e permitisse um layout mais rico de solues, conceptual e formalmente.

    ARqUIvo

    EDIo + pUBLICAo :

    magazine multimdia + sobrecapa temtica + embalagem para registo audiovisual

    20 Novembro

    1971

    CASCAIS JA ZZ

    25 Abril

    1974

    REVOLUO

    DOS CR AVOS

    28 Fevereiro

    1977

    ALTERNATIVA

    ZERO

    22 Janeiro

    1984

    THINK

    DIFFERENT!

    9 Novembro

    1989

    BERLIM,

    ASAS DO DESEJO

  • FR ANCISCo BRITo

    FR ANCISCo L ADEIR A

    NDIA BARBoSA

    TTulo UBUNTU

    edio I Have a Dream, Janeiro 2012

    diMenses 297 420 mm

    iMPresso Laser

    ih

    avead

    ream

    44

  • 45

    ANDR SoUSA

    TTulo IL y A DEUX FAONS DENVISAGER L A MORT

    diMenses 150 245 mm

    iMPresso Inkjet

    saig

    o

  • 46

    CATARINA TRINDADE

    TIAGo AFoNSo

    TTulo RWNBT

    edio Saigon, n. 1, Janeiro 2012

    diMenses 300 420 mm

    iMPresso Laser

    S

    AIG

    O

  • 47

  • 48

    paris,a

    praia

    soBac

    aLada

    Joo ANTNIo DA CoSTA

    MARIA pENA

    MARGARIDA FERREIR A

    TTulo 1968

    edio Especial Maio 1968

    diMenses 220 300 mm

    iMPresso Laser

  • 49

    tothem

    oonandBack

    tothem

    oonandBack

    ANA pEDRo hENRIqUES

    DIoGo A zEvEDo

    JoANA FREITAS

    TTulo SPECK

    edio Revolution: Moon, n. 0, Janeiro 2012

    diMenses 270 350 mm

    iMPresso Cera, inkjet, laser

  • 50

    Woodstock

    ANA RITA DoMINGoS

    RITA pARENTE

    RITA pERES pEREIR A

    TTulo WOODSTOCK: THREE DAyS OF PEACE OF MUSIC

    edio Janeiro 2012 (Edio nica)

    diMenses 250 330mm

    iMPresso Laser

  • 51

    cascaisJa

    zz

    FERNANDo ESTEvENS

    TTulo RWNBT

    edio N. 1, Janeiro 2012

    diMenses 300 300 mm

    iMPresso Inkjet

  • NARCISo CUSTDIo

    vASCo zIMBARR A vELoSo

    TTulo REVOLUO DOS CR AVOS

    edio Revoluo dos Cravos A Day in a Life

    diMenses 180 195 mm

    iMPresso Laser

    52

    RE

    VO

    LU

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    DO

    S C

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    VO

    S

  • 53

  • 54

    aLt

    ernativazero

    BEATRIz SEvERES

    JoANA CoELho

    MARTA BARRoS

    TTulo EX-POSIO

    edio A0: A Difcil Responsabilidade da Desordem,

    n. 0, Janeiro 2012

    diMenses 215 340 mm

    iMPresso Dactilografia mecnica, fotocpia, inkjet, laser

  • 55

    thin

    kd

    ifferent!

    pATRCIA ADELINo

    pAULo ALvES

    RICARDo DIAS

    TTulo INNIT

    edio N. 0, Janeiro 2012

    diMenses 205 280 mm

    iMPresso Laser

  • 56

    BerLim

    ,asasd

    od

    eseJo

    ANA SANToS

    DIoGo DoRIA

    LENA TANzER

    TTulo DUO

    edio Isto Berlim, n. 0, 2012

    diMenses 210 295 mm

    iMPresso Inkjet, laser

  • 5 7

    CATARINA pALMA

    IvAN vASILEv

    LCIA BUISEL

    TTulo MIR

    edio O Muro: Um Mundo Bipolar, n. 0

    + Crnicas de Um Pas Partido, n. 1

    diMenses 225 320 mm

    iMPresso Laser

  • DESIGN DE CoMUNICAo 5

    MASSIvE ChANGE *

    Design e Activismo Social

    Revolution by design and invention is the only revolution tolerable to all men, all societies, and all political systems anywhere.

    Vivemos hoje um momento crtico em que oiHomem enfrenta possivelmente o desafio maior da sua pr- pria sobrevivncia num contexto social, econmico e ambien-tal desiquilibrado, mas por ele prprio definido e configurado. Num cenrio desta complexidade, em constante dinmica e sujeito a interdependncias diversas, a pergunta que se coloca : estaremos altura de tamanho desafio? A esta interroga-o apocalptica contrape-se o imperativo de respondermos desenhando colectivamente um destino comum baseado no respeito pela diferena e na valorizao dos valores universais que nos podem unir enquanto espcie.

    DC

    5

    * Inspirado no livro de Bruce Mau, 2004

    P.60 efeiTo KoyaanisqaTsi P.62 PlaneTa fuller

    P.68 seaTTle/ design e cidadania

    58

    R. Buckminster Fuller (1965), Comprehensive Thinking em World

    Design Science Decade 1965 -1975,

    Phase I, Document 3, World Resources

    Inventory, Carbondale, Illinois, EUA:

    Southern Illinois University, p. 109

  • Tendo este desgnio tico como ponto de partida, o progra-ma de DC5 suscita uma reflexo sobre o estado do mundo e aponta a possibilidade do design, integrando os valores uni-versais do humanismo, ser o catalisador de uma transformao capaz de operar a mudana de paradigma do desenvolvimen-to insustentvel para o equlibrio sustentvel entre as dimen-ses ambiental, social e econmica. We will design evolution, a afirmao ambiciosa e optimista, contida na obra de Bruce Mau e apresentada no livro Massive Change, constituiu-se, tambm, como modelo inspirador para o debate terico e subsequente trabalho projectual desenvol- vido no 2 semestre.

    The citizen revolution: From all corners of the globe, we are now bearing witness to an emergence of social entrepreneurs with ethics as powerful as their conviction to do the greatest good for all.

    DO

    CE

    NTE

    S: AN

    TN

    IO N

    ICO

    LA

    S + PE

    DR

    O A

    LME

    IDA

    59

    Bruce Mau et al (2004),Massive Change, Londres: Phaidon,

    p. 219

  • Tendo presente um conjunto de registos audiovi-suais apresentados no incio do semestre os documentrios Koyaanisqasti, Powaqqatsi, 11 Hora e Home e que serviram de motivo de enquadramento ao contexto programtico deste incio de semestre, desenvolveu-se uma srie de propostas de interveno grfica no espao da faculdade, que se constitui-ram como leituras crticas a propsito dos acontecimentos, fe-nmenos ou conceitos apresentados pelos referidos registos. Pretendeu-se, assim, que as intervenes em causa se assumis-sem como um espao de divulgao, de sensibilizao e como extenses crticas sobre as temticas enunciadas pela discipli-na de DC5 e que as referncias audiovisuais ilustraram de for-ma bastante significativa.

    koyA ANISqATSI

    ko.yaa.nis.qatsi (from the Hopi language), n.1. crazy life. 2. life in turmoil. 3. life out

    of balance. 4. life desintegrating. 5. a stateof life that calls for another way of living. Godfrey Reggio (1982),

    Koyaanisqatsi, documentrio

    INTERVEN O GR FIC A

    Ef eito Koyaanisqat si

    ( Maro 2012 )60

    anaborges diogodoria raquelsilva

    TTulo NOW THAT WE CAN DO ANy THING, WHAT WILL WE DO ?

    1

    andrsousa dianabotelho insfrancisco joanarosa

    TTulo THINKING AND PROGRESS

    4

    anapedrohenriques diogoazevedo joanafreitas nunocabrita

    TTulo TRy/ANGLES

    3

    anasantos patrciaadelino pauloalves ricardodias

    TTulo UNIDADE CELUL AR

    2

  • 61

    beatrizseveres joanacoelho martabarros

    TTulo RETR ATO

    5

    davidmonteiro joofernandes miguelfalcobanhudo pedrocolao

    TTulo THINK GLOBAL, ACT LOCAL!

    7

    catarinapalma catarinatrindade ivanvasilev lciabuisel

    TTulo WHAT A WONDERFUL WORLD

    6

    fernandoestevens margaridaferreira mariapena tiagoafonso

    TTulo EARTH, WE HAVE A PROBLEM!

    8

    13

    2

    5

    6

    7

    84

  • MANuAl dE INSTRuES PAR A A NAvE ESPACIAl TERR A

    UMA E XPERINCIA GR FIC A

    Plane t a Fuller

    ( Maio 2012 )62

    Exerccio que pretendeu articular e sintetizar argumentos que resultaram das leituras e reflexes temti-cas promovidas ao longo do 2 semestre de DC 5 e a obra de R. Buckminster Fuller, Manual de Instrues para a Nave Espacial Terra (1969). A partir dessa referncia, fizeram-se abordagens s ideias e contedos do texto, na forma de ana-logias ou metforas visuais, e que se constituiram como uma interpretao experimental das matrias tericas expostas.Tendo presente o exemplo do livro I Seem to Be a verb, da autoria de Buckminster Fuller e do designer Quentin Fiore, pretendeu--se a apresentao de uma ideografia sintetizadora, que se afir-masse como uma escrita visual do texto de Fuller e permitisse uma atitude projectual de interferncia e que, num exerccio de co-autoria, potenciasse algumas leituras mais expressivas.

    I live on earth at present, and I dont know what I am. I know that I am not a category. I am not a thing a noun. I seem to be a verb, an evolutionary process an integral function of the universe. R. Buckminster Fuller,

    Jerome Agel, Quentin Fiore (1970),

    I Seem To Be a Verb, Bantam Books

  • 63

    TurMa a

    TurMa B

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    AMANDA BAEzA

    anaborges raquelreissilva

    anacosta natliasaragoa

    ananeto ritamarcelino

    anapedrohenriques joanafreitas

    anasantos pauloalves

    andrdomingos tiagoribeiro

    andrsousa Kevinpedron

    beatrizseveres diogoazevedo

    davidmonteiro joanarosa

    dianabotelho pedrogavinacouto

    diogodoria ndiabarbosa

    FR ANCISCo BRITo

    insbento

    joanacoelho martabarros

    joanacorreia mariavieiralopes

    joobaltazar vasconeves

    NUNo CABRITA

    ricardodias patrciaadelino

    anaritadomingos ritaparente

    anapaiva marianafernandes

    bruliosantos mariamafaldagomes

    catarinapalma ivanvasilev

    catarinatrindade lciabuisel

    fernandoestevens tiagoafonso

    francescodauria pedror.colao

    filipaferreira virglioperes

    inscunhamonteiro mariabessa

    jooantniodacosta miguelfalcobanhudo

    mariafrancodesousa tiagofrancez

    MARIA pENA

    mariananogueira franciscaramalho

    marcobrs margaridaferreira

    nrcisocustdio vascozimbarraveloso

    ricardoao vritaperespereira

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    6 7

  • PL ATAF ORMA DE COMUNIC A O

    Seat tleDesign e Cidadania

    ( Junho Se tembro 2012 )68

    You must be the change you want to see in the world.Mahatma Gandhi

    Em continuidade com as temticas apresentadas pelo programa de DC5, o projecto Seattle pretendeu dar con-tinuidade a um percurso de reflexo e pesquisa sobre os modos de representao e mediao na comunicao, conduzindo o aluno a uma interveno projectual num cenrio de aco mais efectivo e adequado a realidades sociais mais concretas. Esse cenrio foi proporcionado por uma srie de parcerias projectu-ais com diversas ONGs (como a Amnistia Internacional) ou ou-tras instituies (estatais ou privadas) que permitiram explorar a interaco entre o designer e as diferentes redes de ligao no panorama sociocultural.Deste modo, experimentou-se uma efectiva relao com as pr-ticas profissionais pertencentes a estes contextos de interveno social, tendo presente a necessidade prioritria de sintonizar a prtica projectual com as dimenses da tica e da cidadania.

  • 69

    O mundo est dentro de ns antes de estar fora de ns. Mas se ele est realmente fora, na geografia e no espao-mundo, ele est tambm atravs da minha conscincia do mundo. (...) A medida do mundo a nossa liberdade. Saber que o mundo volta de ns vasto, ter conscincia disso, mesmo se no se pratica este mundo, um elemento da liberdade e da grandeza do homem.

    I have since come to believe that social design defines a new kind of designer. It needs to be expansively conceived beyond trained designers to include end users and social participants.

    Mediante o trabalho de investigao desenvolvido numa 1 fase do projecto, e a partir de uma escolha temtica associada interveno das diferentes parcerias, cada aluno estabeleceu uma proposta projectual que se configurasse como uma pla-taforma/campanha de comunicao, adequada s caracters-ticas e s necessidades de um trabalho de interveno social focado no tema escolhido. Essa plataforma, de cariz multim-dia, integrou diferentes objectos e suportes (impressos e/ou di-gitais), adequados a diferentes necessidades e multiplicidade de registos e intervenes previstas, individuais ou em sistemas de parcerias efectivas.

    Paul Virilio (2000), Cibermundo:

    a poltica do pior, Lisboa: Teorema

    William Drenttel (2012),

    Design for Social Change,

    Design Observer, disponvel em

  • AMANDA BAEzA

    TTulo ILHAS URBANAS

    diMenses 210 x 297 mm

    iMPresso Laser

    linK islasurbanas.blogspot.com

    74

  • ANA BoRGES

    TTulo ORGANIZE

    diMenses 220 x 300 mm

    iMPresso Laser

    linK organize.anafborges.com

    75

  • ANA pAIvA

    TTulo PORTA ABERTA

    diMenses 250 x 340 mm

    iMPresso Inkjet, laser, serigrafia

    linK wix.com/paivaana/rehabitalisboa#!home

    76

  • ANA pEDRo hENRIqUES

    TTulo SyNERGy IS THE KEy

    diMenses 240 x 290 mm

    iMPresso Laser

    linK synergyisthekey.tumblr.com

    77

  • ANA SANToS

    DIoGo DoRIA

    TTulo #65 BAIRRO SANTA FILOMENA

    diMenses 220 x 320 mm

    iMPresso Laser, inkjet

    linK cidade-mecanica.blogspot.pt

    paisagem-incompleta.tumblr.com

    projecto65.tumblr.com

    78

  • ANDR SoUSA

    TTulo L ABSITUATION

    diMenses 200 x 290 mm

    iMPresso Inkjet

    linK labsituation.info

    79

  • 80

    BEATRIz SEvERES

    TTulo SOBRE/VIVER

    diMenses 280 x 370 mm

    iMPresso Laser

    linK exploringhome.tumblr.com

  • 81

    CATARINA TRINDADE

    TTulo QUANTO BASTE

    diMenses 205 x 260 mm

    iMPresso Laser

    linK denominacaodeorigemportuguesa.wordpress.com

  • 82

    DAvID MoNTEIRo

    TTulo UNTITLED LIVES

    diMenses 220 x 320 mm

    iMPresso Laser

    linK oslugaresocupados.wordpress.com

  • 83

    FERNANDo ESTEvENS

    TTulo MEMRIA DE CHEIROS ESQUECIDOS

    diMenses 400 x 700 mm

    iMPresso Laser, offset

    linK memoriadecheirosesquecidos.blogspot.pt

  • 84

    FR ANCISCo BRITo

    TTulo PORTUGR AFIA

    diMenses 210 x 295 mm

    iMPresso Inkjet

    linK portugrafia.wordpress.com

  • 85

    insbento

    TTulo MEMRIA DO PRESENTE

    diMenses 210 x 280 mm

    iMPresso Laser

    linK telaurbana.tumblr.com

  • 86

    IvAN vASILEv

    TTulo RIZOMA

    diMenses 215 x 160 mm

    iMPresso Laser

    linK rizomaconcept.tumblr.com

  • 91

    JoANA RoSA

    TTulo IDENTIDADE SUBMERSA

    diMenses 215 x 300 mm

    iMPresso Inkjet, laser

    linK entreespacos.tumblr.com

    doespacoaolugar.tumblr.com

  • 92

    MARIA pENA

    TTulo MAGIS QUAM

    diMenses 170 x 235 mm

    iMPresso Cera, laser

    linK naufragio-no-restelo.blogspot.pt

  • 93

    MARIA vIEIR A LopES

    TTulo GER AO PERDIDA

    diMenses 145 x 200 mm

    iMPresso Inkjet, laser

    linK cheioevazio.blogspot.pt

  • 94

    MIGUEL FALCo BANhUDo

    TTulo U+()S-

    diMenses 290 x 420 mm

    iMPresso Inkjet, laser

    linK anewrow.tumblr.com

  • 95

    pAULo ALvES

    TTulo THE WAy WE MAKE THINGS

    diMenses 205 x 280 mm

    iMPresso Laser

    linK thewaywemakethings.blogspot.pt

  • 96

    R AqUEL REIS SILvA

    TTulo LUGARES SEM NOME

    diMenses 170 x 245 mm

    iMPresso Cera, laser

    linK aquelelugarsemnome.blogspot.pt

  • 97

    RICARDo DIAS

    TTulo MESSAGE

    diMenses 210 x 295 mm

    iMPresso Laser

    linK imagined-worlds.blogspot.pt

  • 98

    RITA pARENTE

    TTulo L AR TERRITRIO IDENTIDADE

    diMenses 210 x 290 mm

    iMPresso Inkjet, laser

    linK dchomeiswhere.tumblr.com

  • 99

    RITA pERES pEREIR A

    TTulo DIVERCIDADE

    diMenses 245 x 330 mm

    iMPresso Laser

    linK weshallknowourvelocitydc.tumblr.com

  • 1 0 0

    TIAGo FR ANCEz

    TTulo I AGAINST I

    diMenses 300 x 340 mm

    iMPresso Laser

    linK liminallspaces.tumblr.com

  • 1 0 1

    vASCo zIMBARR A vELoSo

    TTulo HUMAN ACT!

    diMenses 160 x 220 mm

    iMPresso Dactilografia mecnica, inkjet, laser, tranfer

    linK livinginagallery.wordpress.com

  • DE1

    P.104 Mono-folha cineMaTeca P.106 Moco de Pavo P.108 lP/ cd

    1 0 2

    DESIGN EDIToRIAL 1

    Em Design Editorial 1 abordou-se o vasto campo da edio nas suas vrias tipologias e gneros. Esta uma das reas do design de comunicao em que o designer mais depende da qualidade do material que lhe fornecido e da rela-o que cria com os seus interlocutores. Na prtica editorial coexistem frequentemente vrios edito-res: o editor de contedos, que fornece a estrutura e os textos, e muitas vezes as ilustraes; o editor grfico responsvel pela optimizao da comunicao de contedos e pela sua composi-o formal, grfica e tipogrfica o designer de comunicao , e, por vezes ainda, editores fotogrficos ou editores de imagem.Torna-se necessrio que todos estes editores, como interve-nientes do mesmo projecto, cooperem entre si, de forma a que o resultado final possa ser um objecto de comunicao coeren-te e bem realizado.O trabalho desenvolvido no semestre de Design Editorial 1 foi dedicado a compreender, pela prtica, como projectar alguns objectos grficos uma folha volante, um livro e embalagens para registos sonoros (LP e CD) na perspectiva do encontro harmonioso e cordial entre a edio de contedos, a edio grfica e as caractersticas particulares de cada objecto.

  • DO

    CE

    NTE

    : C

    ND

    IDA

    RU

    IVO

    1 0 3

    Paul Rand, The Beautiful and the Useful (1946), em Thoughts

    on Design, 1985

    visual communications of any kind, whether persuasive or informative, from billboards to birth announcements, should be seen as the embodiment of form and function: the integration of the beautiful and the useful. Copy, art, and typography should be seen as a living entity; each element integrally related, in harmony with the whole, and essential to the execution of an idea. like a juggler, the designer demonstrates his skills by manipulating these skills by manipulating these ingredients in as given space. Whether this space takes the form of advertisements, periodicals, books, printed forms, packages, industrial products, signs, or television billboards, the criteria are the same.

  • ( Novembro 2011 )

    PRO GR AMA O DIRIA

    Mono -f olha Cinemate ca

    1 0 4

    ExERCCIo

    Criao de uma folha de sala que contenha o pro-grama dirio dos filmes da Cinemateca Portuguesa e ao mesmo tempo seja um pequeno cartaz. Composio formal e organizao hierrquica de texto e ima-gens numa folha A3, frente e costas, impresso a uma cor e com duas dobras no acabamento.Os textos, as imagens e os objectivos editoriais so recolhidos do jornal de programao mensal da Cinemateca Portuguesa. Cada aluno utiliza a informao de um dia especfico sendo obrigatrias as respectivas sinopses dos filmes e a apresenta-o dos temas a que pertencem, bem como as imagens que lhes correspondem, em nmero varivel ou podendo, em alguns casos, no existir.

  • 1 0 5

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    ANA RITA DoMINGoS

    BEATRIz SEvERES

    CATARINA TRINDADE

    DIoGo A zEvEDo

    DIoGo DoRIA

    hENRIqUE SALGUEIRo

    IvAN vASILEv

    JoANA CoELho

    JoANA FREITAS

    LA woLF

    MARCo BR S

    MARTA BARRoS

    RITA pARENTE

    RITA pERES pEREIR A

    auTores

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  • COLEC TNE A DE CONTOS INFANTIS

    ( Dezembro 2011 )

    Mo co de Pavo

    1 0 6

    PuuuuM!

    Cerr la puerta

    (suspirando)

    me tumb en la cama,

    me puse la almohada

    en la cara y

    ExERCCIo

    Reformulao de miolo e capa de um livro cujos tex-tos integram um concurso literrio infanto-juvenil aberto partici-pao de crianas dos 7 aos 14 anos. No livro original, publicado pela Asociacin Sociocultural elpavoarcoiris, escrito em castelhano, que tem como ttulo Moco de Pavo (uma expresso idiomtica que resume o con-ceito de brincadeira) previa-se a incluso de um CD.Ao seu pblico leitor variado crianas e adultos implicava escolhas particulares de tipografia e organizao grfica.O formato no pode ser superior ao A5, e devem ser concre-tizados pelo menos trs cadernos de oito pginas que con-templem casos especficos de paginao do objecto, como capa/lombada/contracapa, clofon, ndice, textos de tamanhos diversos, poesia e glossrio. Os textos, as imagens e os objec-tivos editoriais facultados so os mesmos que deram origem primeira edio do livro.

    Azzdine Bennajji, La llave

    hacia otro mundo, em Moco

    de Pavo, Asociacin Sociocultural

    elpavoarcoiris, 2006

  • 1 0 7

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    ANA RITA DoMINGoS

    BEATRIz SEvERES

    CATARINA TRINDADE

    DIoGo A zEvEDo

    DIoGo DoRIA

    LA woLF

    MARTA BARRoS

    RITA pERES pEREIR A

    TIAGo AFoNSo

    auTores

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  • EMBAL AGEM PAR A REGIS TOS SONOROS

    Lp / CD

    ( Janeiro 2012 ) 1 0 8

    ExERCCIo

    Criao de duas embalagens para o mesmo re-gisto musical, uma em vinil (LP) e outra em formato digital (CD), tendo presente a identidade musical dos autores.

    Uma capa original de um LP deve constituir-se como a adequa-o no contexto da imagem visual a imagem sonora de uma poca, da marca de uma editora, da iconografia de um movi-mento, da criao de um designer ou de um artista plstico.Quando a capa (LP) e o registo musical passam a ser reconhe-cidos como identidade, a reedio em CD levanta questes que envolvem a alterao da sua imagem visual. O que se consegue manter na transcrio do registo sonoro para formato digital, perde-se muitas vezes na reduo ou truncagem da imagem vi-sual. A manuteno dessa imagem inicial pode permitir manter o registo memorialstico, mas pode fazer perder a qualidade grfica. Por outro lado, a criao de uma nova imagem faz, ine-vitavelmente, quebrar a identidade anteriormente conseguida.

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    ANA RITA DoMINGoS

    CATARINA TRINDADE

    DAvID MoNTEIRo

    DIoGo A zEvEDo

    hENRIqUE SALGUEIRo

    JoANA FREITAS

    LA woLF

    NARCISo CUSTDIo

    auTores

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  • DE

    2

    P.112 agenda culTural de lisBoa P.116 fanzine

    1 1 0

    DESIGN EDIToRIAL 2

    A disciplina de Design Editorial 2 tem como objec-tivo proporcionar os conhecimentos fundamentais no domnio dos conceitos e das tcnicas subjacentes conceptualizao e produo de objectos editoriais. Aborda-se uma rea especfica do design grfico que se ocupa da organizao e produo de contedos para a edio dos mais variados tipos, e.g. livros, brochuras, revistas, jornais di-rios, semanrios, exposies, e reflecte-se sobre as relaes de interdependncia a montante do projecto, considerando a produo de contedos como factor matricial da construo de um programa projectual em design editorial.Tratando-se de uma disciplina essencialmente prtica, os alu- nos so confrontados com problemas especficos de complexi-dade variada que lhes permitem desenvolver solues projec-tuais adequadas, e para as quais solicitada a integrao de casos e de referncias histricas e contemporneas que per-mitam um entendimento alargado da natureza especfica da edio e que proporcionem mecanismos para a construo de estratgias e de modelos editoriais.

  • DO

    CE

    NTE

    S: ISA

    BE

    L CA

    STR

    O + N

    UN

    O V

    ALE

    CA

    RD

    OS

    O

    1 1 1

    Ellen Lupton (1998), The Designer as Producer,

    em Steven Heller, The Education

    of a Graphic Designer, Nova

    Iorque: Allworth Press, p. 159

    The slogan designer as author has enlivened debates about the future of graphic design since the early 1990s. Behind this phrase is the will to help designers to initiate content, to work in an entrepreneurial way rather than simply reacting to problems and tasks placed before them by clients. The word author suggests agency, intention, and creation, as opposed to the more passive functions of consulting, styling, and formatting. Authorship is a provocative model for rethinking the role of the graphic designer at the start of the millennium; it hinges, however, on a nostalgic ideal of the writer or artist as a singular point of origin.

  • Agenda Cultural de Lisb oa

    ( Maro 2012 ) 1 1 2

    Este projecto editorial visa complementar ou re-definir a natureza primria de uma agenda cultural tendo como ponto de partida a Agenda Cultural de lisboa. Teve como prin-cipais objectivos a definio de um conceito, de uma estratgia e de uma estrutura editoriais considerando a criao/amplia-o de canais de comunicao, assumindo-se para o efeito uma dimenso multimdia (integradora de suportes impressos e digitais), possibilitadora de uma maior interaco com os diferentes pblicos. Num momento em que os suportes digitais so muitas vezes preferidos aos suportes impressos, interessa reflectir em torno das publicaes impressas e de como dot-las de relevncia. Este projecto editorial desafia os alunos a assumirem o papel do designer como editor, chamando a si as reponsabilidades ine-rentes criao, seleco e apresentao de contedos.

  • 1 1 4

    BEATRIz SEvERES

    DIoGo A zEvEDo

    JoANA CoELho

    TTulo AD . VR . BI:O

    edio Cedo, Julho /Agosto 2011

    diMenses 174 x 250 mm

    iMPresso Laser

    ANA pEDRo hENRIqUES

    CATARINA TRINDADE

    JoANA FREITAS

    TTulo A JANEL A DE LISBOA

    edio Abril 2012

    diMenses 300 x 300 mm

    iMPresso Laser

  • 1 1 5

    CATARINA pALMA

    IvAN vASILEv

    LCIA BUISEL

    TTulo RECANTOS

    edio Maro 2012

    diMenses 160 x 210 mm

    iMPresso Laser

    DIoGo DoRIA

    MARTINA SoUSA

    RICARDo Ao

    NDIA BARBoSA

    TTulo COR AO DE LISBOA

    edio Bairro Alto, Fevereiro 2012

    diMenses 200 x 250 mm

    iMPresso Laser

    ANA NETo

    kEvIN pEDRoN

    MARIANA FERNANDES

    TTulo TGIDEedio Sobre Design em Lisboa, Abril 2012

    diMenses 135 x 207 mmiMPresso Laser

  • Fanzine

    ( Junho 2012 ) 1 1 6

    O fanzine [sntese da palavra fan (adepto) e das duas ltimas slabas da palavra magazine (revista)] constitui--se como um importante veculo de afirmao e divulgao de determinadas subculturas contra os conceitos impostos pela sociedade de consumo uma manifestao de circuitos al-ternativos, independentes ou at underground contra o main-stream estabelecido. A relevncia do fanzine fundamenta-se em dois aspetos essen-ciais: na veiculao de processos de inovao esttica e na pro-moo da publicao prpria.

    Este projecto editorial desafia os alunos a apropriarem-se das caractersticas particulares do fanzine, constituindo-se esta apropriao como ponto de partida para a conceptualizao e materializao de novos objectos editoriais que sigam os pressupostos de uma publicao com estas caractersticas, no perdendo de vista a necessidade de se constiturem como autores dos contedos apresentados. Este projecto editorial tem como objectivo a explorao de uma lgica editorial dife-renciada, que persiga um discurso visual coerente com a tem-tica definida pelo aluno.

    Oozing love, thought, time and often enough spiritualized improvisation, self published zines, tomes and periodicals are starting to seep into mainstream culture and on a shelf or in a specialist bookshop near you. Matthias Hbner, Robert Klanten,

    Adeline Mollard (2011), Behind

    the Zines Self Publishing Culture,

    Berlim: Gestalten

  • 1 1 8

    RICARDo Ao

    TTulo BLOOMZINE

    edio 30 Edio do Portugal Fashion, n. 1

    diMenses 215 x 300 mm

    iMPresso Laser

    LCIA BUISEL

    TTulo DESVANEIOS CALIGR FICOS

    edio N. 1, Maio 2012

    diMenses 165 x 250 mm

    iMPresso Laser

  • 1 1 9

    IvAN vASILEv

    TTulo LEXICON: DICIONRIO CINEASTA

    edio Palavra memria, n. 1

    diMenses 200 x 270 mm

    iMPresso Laser

    JoANA FREITAS

    TTulo LOCAL

    edio Pal do mar Ilha da Madeira, n. 1

    diMenses 135 x 195 mm

    iMPresso Laser

  • 1 2 0

    BEATRIz SEvERES

    TTulo MEMORy AS A STOR AGE PL ACE

    edio N. 1, Maio /Junho 2012

    diMenses 135 x 195 mm

    iMPresso Laser

    ANA hENRIqUES

    TTulo MOTUS CONTINUOUS

    edio N. 1, Junho 2012

    diMenses 160 x 220 mm

    iMPresso Laser

  • 1 2 1

    DIANA BoTELho

    TTulo OM

    edio Budismo: way of life , n. 1

    diMenses 145 x 210 mm

    iMPresso Laser

    CATARINA pALMA

    TTulo OUTROR A

    edio Segredos da Dona Cu, n. 1, Janeiro 2012

    diMenses 195 x 290 mm

    iMPresso Laser

  • 1 2 2

    CATARINA TRINDADE

    TTulo POLPA

    edio N. 1, Junho 2012

    diMenses 200 x 250 mm

    iMPresso Inkjet

    DIoGo DoRIA

    TTulo PB ZINE

    edio N. 1, Maio 2012

    diMenses 235 x 330 mm

    iMPresso Laser

  • 1 2 3

    JoANA CoELho

    TTulo VOU FA ZER QUALQUER COISA E DEPOIS VOLTO

    edio Data de Validade, n. 1, 2012

    diMenses 140 x 210 mm

    iMPresso Laser

  • AM

    1+2

    P.126 cineMaTograMa P.128 infografia P.130 insTalao/ vdeo

    P.136 crossMedia

    1 2 4

    AUDIovISUAL E MULTIMDIA 1 + 2

    Ao falarmos de multimdia e de novos media importa primeiro ir s origens do audiovisual e recuperar este domnio no seu estado puro. As experincias cinematogrficas destacam-se pela sua ateno imagem em movimento e ao som, revelando uma esttica prpria. S quando compreen-dermos o desenvolvimento cinematogrfico, poderemos ento compreender os novos media. No 1 semeste, a disciplina Audiovisual e Multimdia 1 incidiu principalmente sobre a explorao audiovisual e cinematogr-fica. O poder da imagem esttica potenciado pelo movimento e pelo som moldou o sc. XX. Retomou-se o domnio da comu-nicao, explorando os princpios orientadores dos contadores de histrias e subvertendo a capacidade narrativa da imagem.

    Sandra Naumann e Jan Thoben (2009), see-this-sound.at, disponvel

    em

    Only in the rarest cases, however, are we confronted with sensory stimuli of only a single modality; we perceive our world through all five senses and hence multimodally.

  • DO

    CE

    NTE

    : AR

    LETE

    CA

    STE

    LO

    1 2 5

    O advento das tecnologias digitais produziu mudanas radi-cais no s na arte e na comunicao, mas na prpria socie-dade. A forma do ser humano percepcionar o mundo e a sua viso esttica transformou-se, abrindo portas a novas discipli-nas. Que discursos e tendncias se formaram? A multimdia impe novos paradigmas ao design de comunicao, ao nvel da explorao esttica e estruturao da informao. Na arte multimdia interactiva geram-se plataformas em que o utili-zador intervm activamente na obra aberta. Na sociedade de consumo, naturalizaram-se novas linguagens que mudaram o comportamento dos consumidores. A disciplina de Audiovisual e Multimdia 2 trata da investiga-o, anlise e concepo de sistemas multimdia. Estes consti-tuem-se ferramentas capazes de potencializar a comunicao no design, envolvendo o utilizador como participante e actor nos sistemas de comunicao. Actualmente deparamo-nos com uma vasta panplia de tecnologias e experincias new media fruto do desenvolvimento das tecnologias da comuni- cao e computao. Importa questionar a explorao destas tecnologias disponveis, do seu papel no s no design de co-municao, mas na prpria sociedade e nas formas de interac-o pessoal e interaco homem-mquina.

    Janet Murray (2003),

    Inventing The Medium, em

    The New Media Reader, p.11

    The machine like the book and the painting and the symphony and the photograph is made in our own image and it reflects it back again. The task is the same now as it has ever been, familiar, thrilling, unavoidable: we work with all our myriad talents to expand our media of expression to the full measure of our humanity.

  • ( Novembro 2011 )

    Cinematograma

    1 2 6

    UTopIAS/DISTopIAS

    Na tenso entre fotografia e fotograma, Philippe Dubois prope o termo cinematograma como unidade de construo do filme la Jete, reconhecendo o potencial de vida e movimento que parece animar cada imagem atravs da dura-o de tempo que permanecem no ecr: En ce sens, sa nature matrielle, dans le dispositif singulier du film, cest--dire son sta-tut hybride d image qui nest ni (simplement) photographique ni (vraiment) cinmatographique, mais qui est ce que jappelle (par inversion de la notion de photogramme une image de film faite photo) un cinmatogramme (un image photo faite film), cette na-ture ambivalente correspond exactement cette donne.

    Este projecto prope a explorao das mltiplas dimenses de sentido nas relaes audiovisuais, atravs da criao de um objecto de carcter experimental, que recupere o poder co-municacional da fotografia. O objecto cinematograma deve apresentar uma narrativa baseada na justaposio de imagens estticas e udio, explorando de diversas formas as tenses e sinergias entre estes dois elementos. Cada cinematograma deve ser um objecto de experimentao imagtica e sonora.

    pRopoSTA TEMTICA

    A realidade do presente remete-nos sempre para infinitos pos-sveis futuros. Por um lado, temos testemunhado um avano tecnolgico exponencial. Por outro lado, a situao scio-eco-nmica que se vive a nvel mundial torna este um momento de inevitveis reflexes e inquietaes sobre esta viso progres-sista. No teremos que regredir 30 anos para recuperar algu-ma estabilidade financeira? Ser que teremos que abdicar das commodities que se tornaram parte inquestionvel do nosso conforto? Como ser o mundo daqui a 20, 50, 100 anos?

  • 1 2 7

    anabarros catarinarealinho fernandoestevens pauloalves

    TTulo durao linK ohomemdoespeLho 0300 vimeo.com/49884867

    2

    filipaferreira joanacorreia joorodrigues lenatanzer

    TTulo durao linK WHAT IS reaL 0409 vimeo.com/49869348

    4

    diogoazevedo mariapena ndiabarbosa narcisocustdio

    TTulo durao linK spectator 0314 vimeo.com/31557244

    3

    joanacoelho lciabuisel ricardodias ritamarcelino

    TTulo durao linK dia 0300 vimeo.com/49857205

    1

    1

    3 4

    2

  • COMUNIC A O VISUAL DE DAD OS

    Inf ogr afia

    ( Janeiro 2011 ) 1 2 8

    Information graphics should be viewed as a way to better explain, enhance and complement written stories in news coverage, as well as a viable form of storytelling independent of text-driven stories.

    Com o desenvolvimento dos softwares de produo de televiso e das tecnologias digitais, o grafismo de informao evoluiu muito para alm do formato esttico, onde tinha a sua expresso mxima nos jornais impressos. A televiso e a inter-net permitem a evoluo da imagem em movimento atravs do tempo, oferecem a possibilidade de conjugar simultaneamente animao, vdeo, texto e som. Mas ao aliarem ao trabalho in-fogrfico o poder comunicacional da narrao e do contador de histrias, que tornam a mensagem mais rica e realista. No entanto, independentemente do formato, as regras bsicas para criar uma infografia eficaz mantm-se actuais.

    Este projecto props a explorao da linguagem infogrfica para a comunicao eficaz de informao e dados quantitati-vos, a partir de algumas temticas pr-definidas.

    Jennifer George-Palilonis (2006),

    em A Practical Guide to Graphics Reporting,

    Focal Press, p.7

  • 1 2 9

    CATARINA TRINDADE

    TTulo durao linK po 0119 vimeo.com/49878040

    4

    FILIpA FERREIR A

    TTulo durao linK onWheeLs 0110 vimeo.com/34481449

    3

    DIoGo A zEvEDo

    TTulo durao linK maria/Joana 0120 vimeo.com/34476405

    2

    hENRIqUE SALGUEIRo

    TTulo durao linK desiguaLdade 0130 vimeo.com/49867788

    1

    1

    23

    4

  • Ins t alao / Vde o

    ( Janeiro 2011 ) 1 3 0

    O vdeo surge num contexto de intensas mudan-asculturais e num perodo marcado por manifestaes anti--guerra, tenso poltica, movimentos de liberao feminista, racial e sexual. A televiso enquanto meio de comunicao de massas tinha-se banalizado ao estar presente em todas as ca-sas. A alterao de hbitos de estar, das relaes interpessoais e do conhecimento comum do resto do mundo configurou uma nova realidade.Percebendo o poder comunicacional da televiso, o vdeo libe-ralizou o discurso, at ento institucional. Como ferramenta de comunicao, fcil, manusevel e de baixo custo, possibilitou a democratizao da imagem em movimento. O vdeo tornou--se de imediato o meio perfeito para uma arte que reflectia as mudanas na sociedade.

    All technologies distort. By expanding our abilities to perceive, they simultaneously diminish us. We experience the world through the senses and the act of seeing is one of giving meaning, taking stock of our environment to counterbalance chaos. Technologies that help us to see shape the way we see, and, in the end, determine how we see. These inventions have resulted from choices framed by cultural beliefs to arrive at a particular view of the world, not representing the totality of human experience but a view locked within the limits of a fluctuating history. In the way that we are born into language, we also enter an unfolding, socially defined world of visual continuum. George Legrady, Image, Language,

    and Belief in Synthesis, disponvel em

    < www.fondation-langlois.org/

    legrady/e/textes/legrady.html >

  • 1 3 1

    Neste enquadramento, o uso do vdeo abre portas ao registo experimental da palavra falada, do discurso interior ou do dis-curso social e poltico. Sem nunca descurar o seu potencial co- municativo, procurou-se agora explorar o poder da imagem em movimento na sua vertente mais conceptual, e a manipulao temporal indissocivel das artes audiovisuais, atravs do abran-damento, do slow-motion, da imobilizao da imagem em mo-vimento, at adquirir uma intensidade para alm do seu refe-rente original e envolver o espectador numa dimenso onrica. O experimentalismo pretendido deve ser tambm esttico e for-mal. Trata-se acima de tudo de um exerccio de relacionamento com o espectador. O vdeo comunica e afecta o espectador. O vdeo como expresso artstica rapidamente rompeu com os limites da superfcie de projeco e ganhou uma dimenso tridimensional. Nos espaos das instalaes vdeo, o prprio vdeo, o som, a iluminao, os objectos fsicos, a escala dos diversos elementos conjugam-se para criar foras, sinergias, dicotomias, que reforam os conceitos explorados no vdeo.

    Props-se aos alunos a concepo de uma instalao vdeo um espao expositivo em que o vdeo a pea central. Este exerccio procurou explorar o potencial do vdeo enquanto meio de comunicao conceptual, na criao de um ambiente imersivo, capaz de envolver o espectador numa relao pessoal e ntima, oferecendo um ambiente sensorial e psicolgico em que os limites do espao e do tempo se diluem.Para o projecto, cada grupo comeou por seleccionar um texto que serviu como fora motriz da vdeo-instalao. O texto se-leccionado definiu uma opo temtica ( escolha dos alunos) e inscreveu-se num sistema de valor ou legitimao cultural. Paralelamente procedeu-se seleco de um objecto ou con-junto de objectos, nomeadamente, materiais e suportes de pro-jeco, como televisores ou telas, isto , elementos fsicos que na sua relao com o vdeo contribuem para a modelao de um espao imersivo e tridimensional. Vdeo e objectos forma-ram uma pea de identidade nica, sendo as propostas deste espao expositivo, apresentadas atravs de maqueta 2D.

  • 1 3 4

    ANA RITA DoMINGoS

    Joo ANTNIo DA CoSTA

    RITA pARENTE

    RITA pERES pEREIR A

    TTulo THE MEDIUM IS THE MASSAGE

    linK vimeo.com/35118863

    ANA pEDRo hENRIqUES

    JoANA FREITAS

    MARIA pENA

    TTulo FAR CLOSER

    linK vimeo.com/35242636

  • 1 3 5

    BEATRIz SEvERES

    DIoGo A zEvEDo

    JoANA CoELho

    MARTA BARRoS

    TTulo LINQUITUDE

    linK vimeo.com/35528375

    CATARINA pALMA

    IvAN vASILEv

    LCIA BUISEL

    NARCISo CUSTDIo

    vASCo zIMBARR A vELoSo

    TTulo TRIBUTO LOUCUR A

    linK vimeo.com/35243915

  • SITE + MUPI

    C amp anha Cr o ssm e dia

    ( Maio 2011 ) 1 3 6

    Hoje em dia, a publicidade e a comunicao em geral no se restringem a um nico meio. As campanhas de di-vulgao so cada vez mais multiplataforma na tentativa de tor-nar os esforos de comunicao o mais eficazes possvel. Estas cobrem grande parte do espectro dos media disponveis para fazer chegar a mensagem ao seu pblico-alvo.O impacto real de uma campanha de comunicao vai muito alm do seu tempo de broadcasting, no induzindo imediata-mente aco ou compra. A mensagem persiste na memria. O seu impacto sempre a mdio/longo prazo.

    Para a campanha temtica crossmedia sob o corolrio multi-platform storytelling, foi concebido um site de campanha, que se deveria constituir como uma experincia interactiva online verdadeiramente significativa, que perdurasse na memria do utilizador e permitisse uma partilha efectiva de contedos. Associado ao site de campanha, foi projectado um segundo objecto interactivo. No mbito dos temas escolhidos, a campa-nha foi concebida tendo em vista uma parceria com a Amnistia Internacional e dirigido a um pblico-alvo escolhido.

    Janet Murray (2011), Inventing the

    Medium: principles of interaction design

    as a cultural practice, Cambridge, MA:

    MIT Press, 2012, p.2

    When we expand the meaning-making conventions that make up human culture, we expand our ability to understand the world and to connect with one another.

  • 1 3 7

    anapedrohenriques TTulo SyNERGy IS THE KEy1

    filipaferreira TTulo SWIM FOR GOOD3

    catarinatrindade TTulo MUNDO BIO2

    joanafreitas TTulo CONSUMO CONSCIENTE EM CASA4

    miguelfalcobanhudo TTulo QUAL O TEU RITMO?5

    narcisocustdio TTulo REDESIGN THE CIT y6

    1

    2

    3

    4

    5

    6

  • WE

    B 1

    +2

    P.140 as PlanTas do TeMPo dos dinossurios aniMa:Me Wfolio

    1 3 8

    wEBDESIGN 1 + 2

    Nos nossos dias, muito mais do que um simples veculo de transmisso informativo, a World Wide Web um frum de inovao e criatividade que opera na fronteira entre o design e a arte digital.O webdesign assume, neste contexto, uma importncia funda-mental sustentada pela anlise crtica do comportamento dos sistemas interactivos e pela concepo e desenvolvimento de experincias e de interfaces. O potencial simblico grfico e a definio facilitadora de metforas promovem a aproximao do homem mquina.Deste modo, o estudo de ambientes interactivos e o desenvol-vimento de interfaces proporciona no s uma experincia de utilizao optimizada mas tambm as respostas adequadas aos novos pressupostos culturais.O paradigma assenta, ento, na fuso conceptual do indivduo com a tecnologia e na necessidade de entendimento de um modelo global constitudo por fenmenos, prticas, meios e linguagens , onde as tecnologias digitais se assumem como meios de globalizao e definio de novas fronteiras, permi-tindo gerir a informao como memrias colectivas nos cam-pos social, cultural e econmico.

  • DO

    CE

    NTE

    S: JO

    O FE

    RR

    EIR

    A + S

    N

    IA R

    AFA

    EL

    1 3 9

    Pretende-se, assim, proporcionar uma compreenso apro-fundada deste enquadramento e a capacidade do aluno nele intervir de forma estruturada e crtica, contextualizando a cul-tura digital aos domnios da arte, do design e da investigao. tambm atravs do reconhecimento e domnio dos processos, convenes, metodologias e tcnicas de desenvolvimento de objectos interactivos (nas suas vrias tipologias) que se concre-tiza a conscincia do projecto e a produo e implementao de um website, com recurso s tecnologias digitais e adequadas ferramentas de concepo.

  • ( Novembro 2011 )

    ( Maro 2012 )

    ( Junho Se tembro 2012 ) 1 4 0

    A s Plan t as do Te mp o do s D ino ss ur io sA nima: m e

    W F o lio

    Na disciplina de Webdesign 1 foi desenvolvido um site para a exposio As Plantas do Tempo dos Dinossurios que surgiu no seguimento de uma parceria entre o Jardim Botnico e a Faculdade de Belas-Artes.

    Na disciplina de Webdesign 2, foram desenvol- vidos um exerccio e um projecto. No exerccio anima:me pre- tendeu-se a concepo de uma animao em formato motion-graphics e/ou stopmotion, onde o aluno revelasse uma viso exploratria da imagem, do ritmo, do tempo e do movimento a partir da fuso e da manipulao de elementos multim-dia de vrias fontes (vectoriais, bitmaps, vdeo, som, etc.).O projecto WFolio, compreendeu a construo e publicao de um website e dividiu-se em dois momentos-chave, integrados coerentemente com cada mdulo de aprendizagem: constru-o (planificao) e percurso (interactividade).

  • 1 4 1

    1

    2

    3

    4

    ANA hENRIqUES

    ANA SANToS

    CATARINA pALMA

    FILIpA FERREIR A

    auTores

    1

    2

    3

    4

  • 1 4 2

    1

    2

    3

    4

    5

    ANA pAIvA

    FILIpA FERREIR A

    Joo ANTNIo DA CoSTA

    LCIA BUISEL

    vIRGLIo pERES

    auTores

    1

    2

    3

    4 5

  • 1 4 3

    1

    2

    3

    4

    ANA hENRIqUES

    FILIpA FERREIR A

    IvAN vASILEv

    vIRGLIo pERES

    auTores

    1

    2

    3

    4

  • A M A NDA

    BA E z A

    64

    74

    A N A

    pED Ro

    hENRI q UE S

    Wo l f g an g We in g ar t

    Re s p o n s ab il i da d e S o c ial d o D e s i gn

    SPE CK

    Tr y/A n gl e s

    P l an e t a F ull e r

    S y n e r g y i s t h e Ke y

    A Jan e la d e L i s b o a

    M o t u s C o n t inu o s

    F ar C l o s e r

    S y n e r g y i s t h e Ke y

    A s P lan t a s d o Te m p o d o s D in o s s ur i o s

    W F o li o

    A N A

    B o RGE S

    A N A

    C ATA RIN A

    RE A LINh o

    O H o m e m d o E s p e lh o

    A N A

    CRIS TIN A

    Co S TA

    P l an e t a F ull e r

    A N A

    NETo

    P l an e t a F ull e r

    T gi d e

    A N A

    pA IvA

    Jan Van To o r n + W im C r o u w e l

    P l an e t a F ull e r

    Po r t a A b e r t a

    an im a: m e

    N o w t h a t w e c an d o any t hin g , w h a t w il l w e d o?

    P l an e t a F ull e r

    O r g an i z e

    P l an e t a F ull e r

    I lh a s Ur b an a s

    61

    63

    75

    127

    64

    64

    115

    21

    66

    76

    142

    21

    34

    49

    61

    64

    77

    114

    120

    134

    137

    141

    143

  • A N A

    RITA

    D o MIN G o S

    E x p e r im e n t al J e t s e t

    I s t h e r e an a u t h o r in t h e h o u s e?

    Wo o d s t o c k : t hr e e day s o f p e a c e an d m u s i c

    P l an e t a F ull e r

    M o n o - f o lh a C in e m a t e c a

    M o c o d e Pa v o

    L P / CD

    T h e M e dium i s t h e M a s s a g e

    A N A

    S A NTo S

    Mur i e l C o o p e r

    N e w M e dia S o c i e t y

    D U O

    Uni da d e C e lular

    P l an e t a F ull e r

    #65 B air r o S an t a F i l o m e n a

    A s P lan t a s d o Te m p o d o s D in o s s ur i o s

    A ND R

    D o MIN G o S P l an e t a F ull e r

    A ND R

    S o US A

    To m a t o

    Mi x in g M e s s a g e s D e s i gn an d Re f l e x i v i t y

    I l y a d e u x f a o n s d e n v i s a g e r la m o r t

    T hink in g in P r o gr e s s

    P l an e t a F ull e r

    L ab s i t ua t i o n

    BE ATRIz

    SE vERE S

    To m a t o

    T h e r e i s n o s u c h t hin g a s s o c i e t y

    E x- Po s i o

    Re t r a t o

    P l an e t a F ull e r

    S o b r e / V i v e r

    M o n o - f o lh a C in e m a t e c a

    M o c o d e Pa v o

    a d.v r. b i : o

    M e m o r y a s a s t o r a g e p la c e

    L In qui t u d e

    x x

    21

    36

    50

    66

    105

    107

    109

    134

    21

    34

    56

    61

    64

    78

    141

    64

    21

    33

    45

    61

    64

    79

    21

    35

    54

    61

    64

    8 0

    105

    107

    114

    120

    135

  • C ATA RIN A

    pA LM A

    C ATA RIN A

    TRINDA D E

    CRIS TIN A

    pINTo

    BA p TIS TA

    BR ULI o

    S A NTo S

    P lun g e in t o H e t e r o g e n e i t y

    MIR

    W h a t a Wo n d e r f ul Wo r l d

    P l an e t a F ull e r

    Re c an t o s

    O u t r o r a

    Tr ib u t o L o u c ur a

    A s P lan t a s n o Te m p o d o s D in o s s ur i o s

    E m i gr e

    O n v e r n a c ular

    RW NB T S ai g o n

    W h a t a Wo n d e r f ul Wo r l d

    P l an e t a F ull e r

    Q uan t o B a s t e

    M o n o - f o lh a C in e m a t e c a

    M o c o d e Pa v o

    L P/CD

    A Jan e la d e L i s b o a

    Po lp a

    P o

    Mun d o B i o

    N e v il l e B r o d y

    P l an e t a F ull e r

    DAvID

    M o NTEIRo

    A p r i l G r e im an

    T hink G l o b al, A c t L o c al

    P l an e t a F ull e r

    Un t i t l e d L i v e s

    L P/CD

    D IA N A

    B oTELh o

    T hink in g in P r o gr e s s

    P l an e t a F ull e r

    O M

    66

    28

    57

    61

    66

    115

    121

    135

    141

    21

    30

    46

    61

    66

    81

    105

    107

    109

    114

    122

    129

    137

    21

    21

    61

    64

    82

    109

    61

    64

    121

  • D Io G o

    A zE vED o

    Wo l f g an g We in g ar t

    We l c o m e t o F ab ul o u s L a s Ve g a s N e v a da

    SPE CK

    Tr y/A n gl e s

    P l an e t a F ull e r

    M o n o - f o lh a C in e m a t e c a

    M o c o d e Pa v o

    L P/CD

    a d.v r. b i : o

    S p e c t a t o r

    Mar ia / J o an a

    L In qui t u d e

    D Io G o

    D o RIA

    D a v i d C ar s o n

    D U O

    N o w t h a t w e c an d o any t hin g , w h a t w il l w e d o?

    P l an e t a F ull e r

    #65 B air r o S an t a F i l o m e n a

    M o n o - f o lh a C in e m a t e c a

    M o c o d e Pa v o

    C o r a o d e L i s b o a

    p b z in e

    FERN A ND o

    E S TE vENS

    B r un o M o n gu z z i

    C ul t o d o F e i o

    RW NB T n .1

    E ar t h , w e h a v e a p r o b l e m!

    P l an e t a F ull e r M e m r ia d e C h e ir o s E s qu e c i d o s

    O H o m e m d o E s p e lh o

    FILIpA

    FERREIR A

    Jan Van To o r n + W im C r o u w e l

    P l an e t a F ull e r

    W h a t i s Re al?

    O n W h e e l s

    S w im f o r G o o d

    A s P lan t a s n o Te m p o d o s D in o s s ur i o s

    an im a: m e

    W F o li o

    21

    28

    49

    61

    64

    105

    107

    109

    114

    127

    129

    135

    64

    78

    105

    107

    115

    122

    21

    56

    61

    21

    31

    51

    61

    66

    83

    127

    21

    66

    127

    129

    137

    141

    142

    143

  • FR A N CE S Co

    D AURIAP l an e t a F ull e r

    FR A N CIS C A

    M AGA Lh E S

    R A M A Lh o

    P l an e t a F ull e r

    FR A N CIS Co

    BRITo

    Wo l f g an g We in g ar t

    UB UN T U

    P l an e t a F ull e r

    Po r t u gr a f ia

    ins

    CUNh A

    M o NTEIRo

    P l an e t a F ull e r

    FR A N CIS Co

    L A D EIR A

    Wo l f g an g We in g ar t

    UB UN T U

    hENRI q UE

    S A L GUEIRo

    M o n o - f o lh a C in e m a t e c a

    L P/CD

    D e s i gu al da d e

    ins

    BENTo

    T h ink in g in P r o gr e s s

    P l an e t a F ull e r

    M e m r ia d o P r e s e n t e

    IvA N

    vA SILE v

    Mi x in g M e s s a g e s

    MIR

    W h a t a Wo n d e r f ul Wo r l d

    P l an e t a F ull e r

    R i z o m a

    M o n o - f o lh a C in e m a t e c a

    Re c an t o s

    L e x i c o n

    Tr ib u t o L o u c ur a

    W F o li o

    66

    66

    66

    21

    4 4

    64

    8 4

    21

    4 4

    61

    64

    8 4

    105

    109

    129

    29

    57

    61

    66

    86

    105

    115

    119

    135

    143

  • J oA N A

    Co ELh o

    To m a t o

    S c r e e n S p a c e

    E x- Po s i o

    Re t r a t o

    P l an e t a F ull e r

    M o n o - f o lh a C in e m a t e c a

    a d.v r. b i : o

    Vo u F a z e r Q ual qu e r C o i s a e D e p o i s Vo l t o

    D i a

    L In qui t u d e

    J oA N A

    Co RREIA

    Kur t S c h w i t t e r s P l an e t a F ull e r W h a t i s Re al

    J oA N A

    FREITA S

    A p r i l G r e im an

    L a s Ve g a s , t h e m e e t in g p o in t

    SPE CK

    Tr y/A n gl e s

    P l an e t a F ull e r

    M o n o - f o lh a C in e m a t e c a

    L P/CD

    A Jan e la d e L i s b o a

    L o c al

    F ar C l o s e r

    C o n s um o C o n s c i e n t e e m C a s a

    J oA N A

    Ro S A

    T hink in g in P r o gr e s s P l an e t a F ull e r I d e n t i da d e S ub m e r s a

    J oo

    A NT NI o

    DA Co S TA

    E m i gr e

    I s t h e r e a s u c h a t hin g a s s o c i e t y?

    E s p e c ial M ai o 1968

    T hink G l o b al, A c t L o c al

    P l an e t a F ull e r

    T h e M e dium i s t h e M a s s a g e

    an im a: m e

    21

    66

    54

    61

    64

    105

    114

    123

    127

    135

    2164

    127

    21

    29

    49

    61

    64

    105

    109

    114

    119

    134

    137

    616491

    21

    31

    48

    61

    66

    134

    142

  • M A RCo

    BR S

    P l an e t a F ull e r

    M o n o - f o lh a C in e m a t e c a

    M A RIA

    BE S S A

    M A RGA RIDA

    FERREIR A

    A p r i l G r e im an

    E s p e c ial M ai o 1968

    E ar t h , w e h a v e a p r o b l e m!

    P l an e t a F ull e r

    P l an e t a F ull e r

    J oo

    BA LTA z A R P l an e t a F ull e r

    LEN A

    TA NzER

    D a v i d C ar s o n

    D U O

    W h a t i s Re al

    L A

    wo LF

    M o n o - f o lh a C in e m a t e c a

    M o c o d e Pa v o

    L P/CD

    k E vIN

    pED Ro N

    P l an e t a F ull e r

    T gi d e

    L CIA

    BUISEL

    Kur t S c h w i t t e r s

    L e ar nin g f r o m L a s Ve g a s

    MIR

    W h a t a Wo n d e r f ul Wo r l d

    P l an e t a F ull e r

    Re c an t o s

    D e v an e i o s C ali gr f i c o s

    D i a

    Tr ib u t o L o u c ur a

    an im a: m e

    64

    115

    64

    105

    107

    109

    21

    56

    127

    21

    30

    57

    61

    66

    115

    118

    127

    135

    142

    66

    105

    21

    48

    61

    66

    21

  • M A RIA

    M A FA LDA

    G o ME S

    P l an e t a F ull e r

    M A RIA

    FR A N Co

    D E S o US A

    P l an e t a F ull e r

    M A RIA

    pEN A

    A p r i l G r e im an

    D i gi t al Wo n d e r lan d

    E s p e c ial M ai o 1968

    E ar t h , w e h a v e a p r o b l e m

    P l an e t a F ull e r

    Ma gi s Q uan

    S p e c t a t o r

    F ar C l o s e r

    M A RIA

    vIEIR A

    L o pE S

    P l an e t a F ull e r

    G e r a o Pe r di da

    M A RIA N A

    N o GUEIR A

    M A RIA N A

    F o NSEC A

    FERN A ND E S

    P l an e t a F ull e r

    E x p e r im e n t al J e t s e t

    P l an e t a F ull e r

    T gi d e

    M A RTA

    BA RRo S

    To m a t o

    A w o r k in p r o gr e s s

    E x- Po s i o

    Re t r a t o

    P l an e t a F ull e r

    M o n o - f o lh a C in e m a t e c a

    M o c o d e Pa v o

    L In qui t u d e

    M A RTIN A

    S o US A C o r a o d e L i s b o a

    66

    66

    21

    37

    8 4

    61

    66

    92

    127

    134

    64

    93

    21

    66

    115

    66

    21

    31

    54

    61

    64

    105

    107

    135

    115

  • N AT LIA

    S A R AG o A P l an e t a F ull e r

    NUN o

    C A BRITA

    Tr y/A n gl e s

    P l an e t a F ull e r

    pAUL o

    A LvE S

    Mur i e l C o o p e r

    (in) v i s ib l e s p a c e

    In ni t

    Uni da d e C e lular

    P l an e t a F ull e r

    T h e w ay w e m ak e t hin g s

    O H o m e m d o E s p e lh o

    pATRCIA

    A D ELIN o

    Mur i e l C o o p e r

    In ni t

    Uni da d e C e lular

    P l an e t a F ull e r

    MI GUEL

    FA L C o

    BA NhUD o

    T hink G l o b al , A c t L o c al

    P l an e t a F ull e r

    U + ( ) S -

    Q ual o t e u r i t m o?

    N A RCIS o

    CUS T D I o

    Re v o lu o d o s c r a v o s

    P l an e t a F ull e r

    L P/CD

    S p e c t a t o r

    Tr ib u t o L o u c ur a

    Re d e s i gn t h e C i t y

    N D IA

    BA RB o S A

    Kur t S c h w i t t e r s

    UB UN T U

    P l an e t a F ull e r

    C o r a o d e L i s b o a

    S p e c t a t o r

    pED Ro

    GAvIN A

    Co UTo

    planetafuller 64

    61

    66

    94

    137

    21

    4 4

    64

    115

    127

    52

    66

    109

    127

    135

    137

    64

    61

    64

    21

    55

    61

    64

    21

    37

    55

    61

    64

    95

    127

    64

  • pED Ro R .

    Co L A o

    T hink G l o b al , A c t L o c al

    P l an e t a F ull e r

    R Aq UEL

    REIS

    SILvA

    N o w t h a t w e c an d o any t hin g , w h a t w il l w e d o?

    P l an e t a F ull e r

    L u g ar e s s e m n o m e

    RI C A RD o

    A o

    Kur t S c h w i t t e r s

    P l an e t a F ull e r

    C o r a o d e L i s b o a

    B l o o mz in e

    RI C A RD o

    D IA S

    Mur i e l C o o p e r

    Wr i t in g e x p r e s s i o n

    In ni t

    Uni da d e C e lular

    P l an e t a F ull e r

    M e s s a g e

    D i a

    RITA

    M A RCELIN o

    Jan Van To o r n + W im C r o u w e l

    P l an e t a F ull e r

    D i a

    RITA

    pA RENTE

    E x p e r im e n t al J e t s e t

    E y e s o r e s

    Wo o d s t o c k : t hr e e day s o f p e a c e an d m u s i c

    P l an e t a F ull e r

    L ar Te r r i t r i o I d e n t i da d e

    M o n o - f o lh a C in e m a t e c a

    T h e M e dium i s t h e M a s s a g e

    61

    66

    61

    64

    96

    21

    66

    115

    118

    21

    32

    55

    61

    64

    97

    127

    21

    64

    127

    21

    32

    50

    66

    98

    105

    134

  • TIAG o

    FR A N CE z

    P l an e t a F ull e r

    I A g ain s t I

    TIAG o

    RIBEIRo P l an e t a F ull e r

    vA S Co

    NE vE S P l an e t a F ull e r

    vA S Co

    zIMBA RR A

    vEL o S o

    N e w Wa v e

    Re v o lu o d o s c r a v o s

    P l an e t a F ull e r

    Hum an A c t !

    Tr ib u t o L o u c ur a

    vIRGLI o

    pERE S

    Jan Van To o r n + W im C r o u w e l

    P l an e t a F ull e r

    an im a: m e

    W F o li o

    TIAG o

    A F o NS o

    RW NB T S ai g o n

    E ar t h , w e h a v e a p r o b l e m!

    P l an e t a F ull e r

    M o c o d e Pa v o

    RITA

    pERE S

    pEREIR A

    E x p e r im e n t al J e t s e t Wo o d s t o c k : t hr e e day s o f p e a c e an d m u s i c

    P l an e t a F ull e r

    D i v e r C i da d e

    M o n o - f o lh a C in e m a t e c a

    M o c o d e Pa v o

    T h e M e dium i s t h e Ma s s a g e

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  • Amanda Baeza [email protected] mrspoqui.com

    Ana Borges [email protected] anafborges.com

    Ana Catarina Realinho [email protected] be.net/realinho

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    David Monteiro [email protected]

    Diana Botelho [email protected] be.net/dianabotelho

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    Fernando Estevens [email protected] fedesigners.blogspot.pt

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    Francesco DAuria [email protected] francescodomenicodauria.eu

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    Francisco Ladeira [email protected] ladeiralab.wordpress.com

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