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www.dstsgps.com Memória Descritiva Reabilitação de um edifício existente localizado no centro de Lisboa, convertido num conjunto habitacional composto por 13 apartamentos de tipologias T1, T2 e T3, e por uma área comercial no rés-do-chão. O edifício era composto apenas por dois andares, pelo que foi necessário um reforço da estrutura existente e a execução da estrutura dos pisos superiores. Depois da intervenção, o Combro 7 passou a dispor de quatro pisos. O espaço comercial, localizado no rés-do-chão, ficou envolvido por um pequeno jardim, a partir do qual surgem os apartamentos T1 e T2. As águas furtadas dos sótãos foram aproveitadas para espaços amplos com vistas desafogadas sobre a capi- tal. A reabilitação deste edifício permitiu a integração perfeita no espaço circundante e viu conservado todos os elementos estruturais e espaços interiores, que foram adaptados de forma a oferecer as mais modernas facilidades e, ao mesmo tempo, o charme e carisma do centro histórico da cidade. O Combro 7 tornou-se, assim, numa oferta diferenciada numa zona de inques- tionável interesse histórico e turístico e onde a procura residencial e hoteleira apresenta um crescimento notório e considerável. Extensão de reabilitação na intervenção A reabilitação deste edifício visou a sua manutenção e conservação, assim como previu alterações e ampliações na volumetria, com a ampliação de dois pisos e adaptação do mesmo à função de habitação plurifamiliar, composto por apartamentos de tipologia T1 - três unidades, T2 - oito unidades, e T3 - duas unidades, num total de 25 quartos, revitalizando o espaço onde está localizado num tecido urbano consolidado. O imóvel insere-se numa Área Histórica Habitacional (classificada pelo PDM) e está incluído na Zona Especial de Proteção de Imóveis Classificados e em vias de Classificação (ZEP- Conjunta Bairro Alto e imóveis classificados na sua área envolvente) segundo o inventário do IGESPAR, IP- Instituto de Gestão do Patri- mónio Arquitetónico e Arqueológico, Instituto Público. As soluções adotadas visaram conservar e recuperar genericamente o edifício através do aproveita- mento das alvenarias portantes, manutenção dos elementos arquitetónicos em bom estado de conservação que valorizam o conjunto, aproveitamento do núcleo de escadas e porta interior existente assim como a conservação das estruturas das lajes dos pavimentos de madeira, que foram recuperadas e refor- çadas, revestidas na face superior por soalho e na inferior por painéis de deriva- dos de madeira ou gesso cartonado (corta-fogo entre pisos), aproveitando ainda para reforçar os valores acústicos entre pisos com a colocação de isolamento térmico. A reabilitação do edifício existente foi feita tendo em conta o respeito pela preser- vação e manutenção dos elementos arquitetónicos existentes, conservando a estrutura portante existente como paredes de frontal e planos de fachada, poste- riormente revestidos a azulejo, a manutenção da métrica de vãos e cantarias, revestimentos, frisos, serralharias, pinturas, argamassas, cornijas e todos os elementos que a compõem. As paredes interiores e lajes foram reforçadas com recurso a estruturas metáli- cas e vigamentos de madeira. As caixilharias e portadas em avançado estado de degradação ou adulteradas foram substituídas, mantendo a traça original. A cobertura foi executada em telha tradicional, em conformidade com o existente e a envolvente, sendo adicionado um conjunto de trapeiras para possibilitar a habitabilidade da mesma. A ampliação da área existente passou pelo crescimento da volumetria do edifí- cio, acrescentando-se um piso e aproveitando a cobertura - que antes não era utilizada - para espaço habitável, sendo garantidas as condições de habitabilida- de através da inserção de sete trapeiras que servem para entrada de luz e ventila- ção. Na intervenção houve necessidade de demolição pontual das construções e adições precárias existentes, tendo sido preservada cerca de 85% da edificação inicial. Designação da Intervenção Urbana Nome: Combro 7 Localização: Lisboa Promotor/Dono de obra: FIVESTARS – Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado Arquiteto: Manuel Aires Mateus Construtor: dst,s.a. Data de Fim de Construção: outubro de 2016 Entidade que apresenta a candidatura Empresa: dst,s.a. Morada: Rua de Pitancinhos, Apartado 208 Localidade: Braga Código Postal: 4711-911 Telefone: +351 253 307 200/1 Fax: +351 253 307 210 Email: [email protected] Site: www.dstsgps.com Nome do Responsável: Eurico Soares Função: Administrador COMBRO 7 PRÉMIO NUNO TEOTÓNIO PEREIRA REA BILI TAÇ ÃO Rua Poiais de S. Bento Rua do Poço dos Negros +10.85m + 0.36m + 0.36m -3.11m

Designação da Intervenção Urbana Entidade que ... · reforço da estrutura existente e a ... localizado num dos locais de maior atração turística da ... largo no qual se realiza

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Memória Descritiva Reabilitação de um edifício existente localizado no centro de Lisboa, convertido num conjunto habitacional composto por 13 apartamentos de tipologias T1, T2 e T3, e por uma área comercial no rés-do-chão. O edifício era composto apenas por dois andares, pelo que foi necessário um reforço da estrutura existente e a execução da estrutura dos pisos superiores. Depois da intervenção, o Combro 7 passou a dispor de quatro pisos. O espaço comercial, localizado no rés-do-chão, ficou envolvido por um pequeno jardim, a partir do qual surgem os apartamentos T1 e T2. As águas furtadas dos sótãos foram aproveitadas para espaços amplos com vistas desafogadas sobre a capi-tal. A reabilitação deste edifício permitiu a integração perfeita no espaço circundante e viu conservado todos os elementos estruturais e espaços interiores, que foram adaptados de forma a oferecer as mais modernas facilidades e, ao mesmo tempo, o charme e carisma do centro histórico da cidade. O Combro 7 tornou-se, assim, numa oferta diferenciada numa zona de inques-tionável interesse histórico e turístico e onde a procura residencial e hoteleira apresenta um crescimento notório e considerável.

Extensão de reabilitação na intervençãoA reabilitação deste edifício visou a sua manutenção e conservação, assim como previu alterações e ampliações na volumetria, com a ampliação de dois pisos e adaptação do mesmo à função de habitação plurifamiliar, composto por apartamentos de tipologia T1 - três unidades, T2 - oito unidades, e T3 - duas unidades, num total de 25 quartos, revitalizando o espaço onde está localizado num tecido urbano consolidado. O imóvel insere-se numa Área Histórica Habitacional (classificada pelo PDM) e está incluído na Zona Especial de Proteção de Imóveis Classificados e em vias de Classificação (ZEP- Conjunta Bairro Alto e imóveis classificados na sua área envolvente) segundo o inventário do IGESPAR, IP- Instituto de Gestão do Patri-

mónio Arquitetónico e Arqueológico, Instituto Público. As soluções adotadas visaram conservar e recuperar genericamente o edifício através do aproveita-mento das alvenarias portantes, manutenção dos elementos arquitetónicos em bom estado de conservação que valorizam o conjunto, aproveitamento do núcleo de escadas e porta interior existente assim como a conservação das estruturas das lajes dos pavimentos de madeira, que foram recuperadas e refor-çadas, revestidas na face superior por soalho e na inferior por painéis de deriva-dos de madeira ou gesso cartonado (corta-fogo entre pisos), aproveitando ainda para reforçar os valores acústicos entre pisos com a colocação de isolamento térmico. A reabilitação do edifício existente foi feita tendo em conta o respeito pela preser-vação e manutenção dos elementos arquitetónicos existentes, conservando a estrutura portante existente como paredes de frontal e planos de fachada, poste-riormente revestidos a azulejo, a manutenção da métrica de vãos e cantarias, revestimentos, frisos, serralharias, pinturas, argamassas, cornijas e todos os elementos que a compõem. As paredes interiores e lajes foram reforçadas com recurso a estruturas metáli-cas e vigamentos de madeira. As caixilharias e portadas em avançado estado de degradação ou adulteradas foram substituídas, mantendo a traça original. A cobertura foi executada em telha tradicional, em conformidade com o existente e a envolvente, sendo adicionado um conjunto de trapeiras para possibilitar a habitabilidade da mesma. A ampliação da área existente passou pelo crescimento da volumetria do edifí-cio, acrescentando-se um piso e aproveitando a cobertura - que antes não era utilizada - para espaço habitável, sendo garantidas as condições de habitabilida-de através da inserção de sete trapeiras que servem para entrada de luz e ventila-ção. Na intervenção houve necessidade de demolição pontual das construções e adições precárias existentes, tendo sido preservada cerca de 85% da edificação inicial.

Designação da Intervenção Urbana

Nome: Combro 7Localização: LisboaPromotor/Dono de obra: FIVESTARS – Fundo Especial de Investimento Imobiliário FechadoArquiteto: Manuel Aires MateusConstrutor: dst,s.a.Data de Fim de Construção: outubro de 2016

Entidade que apresenta a candidatura

Empresa: dst,s.a.Morada: Rua de Pitancinhos, Apartado 208Localidade: BragaCódigo Postal: 4711-911Telefone: +351 253 307 200/1Fax: +351 253 307 210Email: [email protected]: www.dstsgps.comNome do Responsável: Eurico SoaresFunção: Administrador

COMBRO 7

PRÉMIO NUNO TEOTÓNIO PEREIRA

REABILITAÇÃO

Rua Poiais de S. Bento

Rua do Poço dos Negros

+10.85m

+0.36m +0.36m

-3.11m

www.dstsgps.com

A valorização resultante da qualidade da intervençãoA reabilitação executada pela dst, s.a. no edifício Combro 7, localizado entre o Chiado e São Bento, é de notório valor para o enriquecimento do património histórico da cidade de Lisboa, já que se trata de um edifício de cariz comercial e residencial, localizado num dos locais de maior atração turística da cidade, o que se tem traduzido numa significativa afluência comercial e elevadas taxas de ocu-pação das habitações disponíveis.A conjugação perfeita entre a manutenção dos traços históricos do edifício e a construção de novos espaços e elementos contemporâneos de elevada sofisti-cação e qualidade tornam esta reabilitação um marco de destaque para a cidade. A reabilitação mostra-se, também, uma mais-valia para a economia local, tendo não só impulsionado os comércios locais já existentes, mas também levado à abertura de diversos novos pontos de negócio. Assim, foram criados dezenas de novos postos de trabalho direta e indiretamente relacionados com a reabilitação do Combro 7.

A interligação funcional com os espaços e valores naturais e culturais exis-tentes e a compatibilização da intervenção com os demais usos na área urbana de influênciaO projeto único de reabilitação, da autoria do arquiteto Manuel Aires Mateus, per-mitiu a integração perfeita no espaço envolvente e viu preservado todos os elementos estruturais, os quais foram adaptados de forma a oferecer as mais modernas facilidades e, ao mesmo tempo, o charme e carisma do centro históri-co da cidade.Trata-se de uma edificação distinta, numa zona de inquestionável interesse histó-rico e onde a procura residencial e hoteleira é crescente. Esta procura foi poten-ciada com a revitalização do edifício, um espaço de inegável interesse, contri-buindo para a requalificação e valorização das edificações locais circundantes, na qual se destaca.

A imagem e modelo organizacional adotadoO Combro 7 começou por ser uma antiga escola primária, localizada no final da Calçada do Combro, fazendo parte integrante do Largo Dr. António de Sousa Macedo, onde bifurca a linha do elétrico 28, uma das maiores atrações turísticas de Lisboa, largo no qual se realiza a feira mensal do livro da freguesia.Encontrava-se ao abandono e em elevado estado de degradação, pelo que os trabalhos executados foram de elevada exigência e rigor. O objetivo, como já foi mencionado anteriormente, foi conservar a estrutura existente, de modo a ficar em perfeita harmonia com o espaço envolvente, acrescentando um caráter arquitetónico inovador e com elevados padrões de qualidade.

As técnicas e a racionalidade construtiva, integrando valores de caracteriza-ção local e aplicando soluções, tecnologias e materiais amigos do ambiente que reduzam o consumo de energiaTendo como objetivo melhorar o desempenho e adaptação do edifício à regula-mentação em vigor e às necessidades habitacionais contemporâneas, a neces-sidade de solucionar anomalias funcionais, de higiene e segurança, bem como o cumprimento dos requisitos de certificação energética, culminaram na obtenção do respetivo certificado energético. Assim, a reabilitação do edifício cumpriu os fins aos quais se propôs e para o uso a que se destina.

O garante da acessibilidade e mobilidade na utilização do espaço público e do espaço edificadoO Combro 7 encontra-se perto do Cais do Sodré, um ponto central de acessibili-dade. Os acessos ao espaço edificado estão garantidos e são diversos - com-boio, metro, autocarro, elétrico e carro. No que à utilização do espaço público diz respeito, a junta de freguesia reabilitou o largo Dr. António de Sousa Macedo de forma a melhorar o espaço, tornando-o numa zona de lazer apelativa quer para os seus habitantes, quer para os visitantes e turistas.

A apropriação pelos utilizadoresImpulsionadas pela reabilitação do edifício, foram criadas diversas zonas de atividades económicas das quais se destacam a abertura de lojas de comércio local como espaços de restauração, comércio de roupa e comércio de sumos naturais. Por outro lado, foi ainda impulsionado o comércio já existente com duas livrarias técnicas, frutarias e pequenas lojas de artefactos, o que permitiu também o aumento do número de postos de trabalho. A abertura destes pontos comerciais, motivados pela reabilitação deste espaço, permitiu a criação de mais de 15 postos de trabalho diretos e mais de 20 postos de trabalho indiretos, ligados à manutenção, conservação e limpeza do edifício reabilitado.

O caráter inovador da reabilitaçãoNesta reabilitação procurou-se preservar a estrutura existente em obra, tendo sido possível preservar 85% da edificação inicial. Na estrutura de soalho existen-te, manteve-se essa estrutura, fez-se o tratamento do material e, por cima, colo-cou-se soalho novo, reforçado com estruturas metálicas. As vantagens desta reutilização de material prendem-se com a preservação da estrutura existente em obra e, em termos ambientais, com a baixa produção de resíduos, tornando--se, assim, uma obra amiga do ambiente.

REABILITAÇÃOCOMBRO 7

PRÉMIO NUNO TEOTÓNIO PEREIRA

B'

+0.36

-0.25m

+0.00m

P 100 GÁS

TOMADA COLUNA SECA P 400

Rua do Poço dos Negros

Largo Dr. António Sousa Macedo

Rua Poiais de S. Bento

Rua do Poço dos Negros

+10.85m

+0.36m +0.36m

-3.11m

0.16

3.86m²I.S. 2A

V.I.0.3

0102

06 05070809

01

02

03

04

17.5

Rua dos Poiais de S. Bento

Rua do Poço dos Negros

0.03

A.U. 15.67m²Circulação

A.B. 19.49m²

2.75m+ 0.80m

01

0203

04

05

06

03

3.02m+ 0.36m

0.08Apartamento 1 (T2)A.U. 94.65m²A.B. 130.08m²

2.40m+ 0.95m

0.01Hall PrincipalA.U. 35.12m²A.B. 40.79m²

3.29m0.00m

0.04

A.U. 5.51m²Compart imento de lixos

A.B. 6.58m²

0.02

A.U. 5.43m²Hall elevador

A.B. 13.82m²

0.12Apartamento 2 (T2)A.U. 74.50m²A.B. 99.67m²

3.29m0.00m

0.06RestauraçãoA.U. 93.16m²A.B. 131.52m²

3.02m+ 0.36m

0.19Apartamento 3 (T1)A.U. 55.11m²A.B. 74.47m²

3.43m-0.25m

0.25

A.U. 11.59m²Pátio

A.B. 11.59m²

0.10

E.01Escada

A'

B'

B

03

04

05

06

0304

0506

0708

0910

1112

1314

15

16

07

08

09

10

11

12

13

14

15

17

V.E.S.0.9 / TIPO A1P.R.0.9 / TIPO A1

D

V.E.0.12 / TIPO A2P.R.0.12/ TIPO B1

PS.0.2 / TIPO A

0.13

11.67m²Kitchenette 02 e Zona de Jantar

0.09

3.47m²Kitchenette 01

0.17

9.90m²Quarto 02

0.10

28.70m²Zona de Estar/ Jantar

0.14

21.30m²Zona de Estar

0.18

5.77m²I.S. 2B

0.15

10.89m²Quarto 01

0.11

E.3Escada

0.21

6.13m²Kitchenette 03

0.20

21.06m²Zona de Estar/ Jantar

0.24

4.13m²I.S.3A

0.22

6.12m²Acesso a Quarto e Zona de apoio

0.23

11.41m²Quarto 01

P.0.6 / TIPO E

V.E.0.2 / TIPO B1P.R.0.2 / TIPO A2

V.E.0.1 / TIPO B1P.R.0.1 / TIPO A2

V.E.0.3 / TIPO B2P.R.0.3 / TIPO A2

V.E.0.5 / TIPO A2P.R.0.5 / TIPO A1

V.E.0.8 / TIPO A2P.R.0.8 / TIPO A1

V.E.0.4 / TIPO B2P.R.0.4 / TIPO A2

V.E.0.6 / TIPO A2P.R.0.6 / TIPO A1

V.E.S.0.7 / TIPO A1P.R.0.7 / TIPO A1

V.E.0.11 / TIPO A2P.R.0.11 / TIPO A1

PS.0.1

V.E.0.14 / TIPO E2P.R.0.14 / TIPO B1

V.E.0.10 / TIPO A2P.R.0.10 / TIPO A1

V.E.0.13 / TIPO B1P.R.0.13 / TIPO A2

C'

D

V.E.0.15 / TIPO A1P.R.0.15 / TIPO A1

V.E.0.16 / TIPO A1P.R.0.16 / TIPO A1

V.E.0.17 / TIPO A1P.R.0.17 / TIPO A1

V.E.0.18 / TIPO C

P.0.8/TIPO B

V.I.0.2

V.I.0.1/ TIPO A

PS.0.3 / TIPO A

PS.0.4 / TIPO I

P.0.2 / TIPO B

P.0.1 / TIPO B

P.0.4 / TIPO C

P.0.3 / TIPO C

P.0.5 / TIPO C

P.0.7 / TIPO E

GU.E.0.1 / TIPO B1

GU.E.0.2 / TIPO B1

G.U.0.1

0.07

4.39m²Copa de Apoio

0.26

EL.01Elevador

-1.06E.02

ESTEREOTOMIAEXISTENTE A MANTER

pedra amovível

19

01

16

18

02

V.I.0.1

pedra amovível

pedra amovível

pedra amovível

pedra amovível

E.03

mota-pratos, acompatibi li zar com asespecialidades

AT.5

AT.3

AT.6.2

AT.4

AT.2

AT.6.1

0.27Área Técnica

G.U.0.2

P.0.9/TIPO E

E.06

CAIXAS DO CORREIO

AT. EXT.1AT. EXT.1 AT. EXT.2

Rua Poiais de S. Bento -0.25m

+ 0.00m

+ 3.78m

+ 7.63m

EXISTENTE PISO 2

+ 10.88m

+ 3.29m

+ 7.14m

+ 10.36m

-0.25m

+ 3.78m

+ 7.63m

+ 10.88m

+ 13.95m