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INTRODU INTRODUÇÃO: ÃO: As situações de dificuldade respiratória correspondem a situações frequentes na abordagem pré-hospitalar das Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER). A existência de equipamento portátil que permite obter valores gasimétricos arteriais, com elevada sensibilidade e especificidade, pode ser benéfica na avaliação e orientação dos doentes com dificuldade respiratória aguda no pré- hospitalar. DETERMINA DETERMINAÇÃO DE VALORES DE GASIMETRIA EM ÃO DE VALORES DE GASIMETRIA EM AMBIENTE PR AMBIENTE PRÉ- HOSPITALAR HOSPITALAR Bravo M , Freitas P, Folgado A, Barreiros P, Garcia F, Sá N, Febra C, Lufinha A VMER do Hospital de São Francisco Xavier Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, EPE OBJECTIVOS: OBJECTIVOS: Avaliar a influência no diagnóstico e instituição de procedimentos terapêuticos da determinação pré-hospitalar dos valores dos gases arteriais, no contexto de insuficiência respiratória, através de um estudo cego. CONCLUSÕES CONCLUSÕES: Embora não se revelando fundamental, a possibilidade de efectuar gasimetria no pré-hospitalar, mediante o uso de equipamentos portáteis como o i-STAT ® , poderá ser uma mais-valia a considerar no futuro. BIBLIOGRAFIA: BIBLIOGRAFIA: 1) Gruszecki, A.C.; Hortin, G. et al; “Utilization, Reliability, and Clinical Impact of Point-of-Care Testing during Critical Care Transport: Six Years of Experience”; Clinical Chemistry. 2003;49:1017-1019; 2) Macnab, A.J; Grant, G. et al; “Cost: benefit of point-of-care blood gas analysis vs. laboratory measurement during stabilization prior to transport”; Prehospital and disaster medicine : the official journal of the National Association of EMS Physicians and the World Association for Emergency and Disaster Medicine in association with the Acute Care Foundation 2003;18(1):24-8; 3) Prause G., Ratzenhofer-Komenda, B. et al; “Prehospital point of care testing of blood gases andelectrolytes — an evaluation of IRMA”; Crit Care. 1997; 1(2): 79–83. RESULTADOS: RESULTADOS: Dos 15 doentes a quem se efectuou gasimetria, seus diagnósticos encontram-se descriminados no gráfico 1. Em 73% dos casos (11 doentes), a equipa considerou útil para o diagnóstico a utilização deste método complementar de diagnóstico. A utilidade foi considerada de 100% nos casos de Insuficiência Respiratória Aguda (IRA) e de Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPCO) e de 50% nos restantes. A alteração da actuação médica perante estes dados só ocorreu em 26,7% dos casos (4 doentes). DESENVOLVIMENTO: DESENVOLVIMENTO: Aos doentes de 16 a 80 anos de idade, com sinais de dificuldade respiratória e/ou hipoxia foi imputado um envelope opaco e fechado, onde constava uma folha de preenchimento, pré-numerada, correspondendo os números pares às que se efectuava doseamento de gases arteriais. Foi questionado à equipa médica se a possibilidade de efectuar uma gasimetria auxiliou no diagnóstico e se modificou a sua actuação perante o doente. 1º Congresso Nacional de Emergência Médica, 30 Setembro a 2 Outubro 2009, Centro Congressos do Estoril 1º Congresso Nacional de Emergência Médica, 30 Setembro a 2 Outubro 2009, Centro Congressos do Estoril Utilidade da Gasimetria Inútil; 27% Útil; 73% 26,7% 73,3% 0% 20% 40% 60% 80% Sim Não Alteração Actuação Médica Gráfico 1 5 4 2 2 2 Insuficiência Respiratória Aguda Insuficiência Cardíaca Congestiva Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica Infecção Respiratória Asma

DETERMINA ÇÃO DE VALORES DE GASIMETRIA EM … CNEM Gasimetria.pdf · Foi questionado à equipa médica se a possibilidade de efectuar uma gasimetria auxiliou no diagnóstico e se

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Page 1: DETERMINA ÇÃO DE VALORES DE GASIMETRIA EM … CNEM Gasimetria.pdf · Foi questionado à equipa médica se a possibilidade de efectuar uma gasimetria auxiliou no diagnóstico e se

INTRODUINTRODUÇÇÃO: ÃO:

�As situações de dificuldade respiratória correspondem a situações frequentes na abordagem pré-hospitalar das Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER).

�A existência de equipamento portátil que permite obter valores gasimétricos arteriais, com elevada sensibilidade e especificidade, pode ser benéfica na avaliação e orientação dos doentes com dificuldade respiratória aguda no pré-hospitalar.

DETERMINADETERMINAÇÇÃO DE VALORES DE GASIMETRIA EM ÃO DE VALORES DE GASIMETRIA EM AMBIENTE PRAMBIENTE PRÉÉ--HOSPITALARHOSPITALAR

Bravo M, Freitas P, Folgado A, Barreiros P, Garcia F, Sá N, Febra C, Lufinha A

VMER do Hospital de São Francisco XavierCentro Hospitalar de Lisboa Ocidental, EPE

OBJECTIVOS:OBJECTIVOS:

�Avaliar a influência no diagnóstico e instituição de procedimentos terapêuticos da determinação pré-hospitalar dos valores dos gases arteriais, no contexto de insuficiência respiratória, através de um estudo cego.

CONCLUSÕESCONCLUSÕES::

� Embora não se revelando fundamental, a possibilidade de efectuar

gasimetria no pré-hospitalar, mediante o uso de equipamentos portáteis

como o i-STAT ®, poderá ser uma mais-valia a considerar no futuro.

BIBLIOGRAFIA:BIBLIOGRAFIA:

1) Gruszecki, A.C.; Hortin, G. et al; “Utilization, Reliability, and Clinical Impact of Point-of-Care Testing during Critical Care

Transport: Six Years of Experience”; Clinical Chemistry. 2003;49:1017-1019;

2) Macnab, A.J; Grant, G. et al; “Cost: benefit of point-of-care blood gas analysis vs. laboratory measurement during stabilization

prior to transport”; Prehospital and disaster medicine : the official journal of the National Association of EMS Physicians and the

World Association for Emergency and Disaster Medicine in association with the Acute Care Foundation 2003;18(1):24-8;

3) Prause G., Ratzenhofer-Komenda, B. et al; “Prehospital point of care testing of blood gases andelectrolytes — an evaluation of

IRMA”; Crit Care. 1997; 1(2): 79–83.

RESULTADOS:RESULTADOS:

� Dos 15 doentes a quem se efectuou gasimetria, seus diagnósticos encontram-se descriminados no gráfico 1.

� Em 73% dos casos (11 doentes), a equipa considerou útil para o diagnóstico a utilização deste método complementar de diagnóstico.

� A utilidade foi considerada de 100% nos casos de Insuficiência Respiratória Aguda (IRA) e de Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPCO) e de 50% nos restantes.

� A alteração da actuação médica perante estes dados só ocorreu em 26,7% dos casos (4 doentes).

DESENVOLVIMENTO:DESENVOLVIMENTO:

� Aos doentes de 16 a 80 anos de idade, com sinais de dificuldade respiratória e/ou hipoxia foi imputado um envelope opaco e fechado, onde constava uma folha de preenchimento, pré-numerada, correspondendo os números pares às que se efectuava doseamento de gases arteriais.

� Foi questionado à equipa médica se a possibilidade de efectuar uma gasimetria auxiliou no diagnóstico e se modificou a sua actuação perante o doente.

1º Congresso Nacional de Emergência Médica, 30 Setembro a 2 Outubro 2009, Centro Congressos do Estoril1º Congresso Nacional de Emergência Médica, 30 Setembro a 2 Outubro 2009, Centro Congressos do Estoril

Utilidade da Gasimetria

Inútil; 27%Útil; 73% 26,7%

73,3%

0%

20%

40%

60%

80%

Sim Não

Alteração Actuação Médica

Gráfico 1

5

42

22

Insuficiência Respiratória Aguda

Insuficiência Cardíaca Congestiva

Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica

Infecção Respiratória

Asma