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6 DEUS NOS REÚNE N.º 2592 ANO C BRANCO NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, solenidade com oitava – 25/12/2018 1. ACOLHIDA 2. INTRODUÇÃO Anim.: É Natal! O Deus Conosco está! O Príncipe da Paz nos elegeu como povo eleito, nação santa. Ele vem para todas as raças e cores, para doentes e para os sãos, para os justos e também para os injustos. E a todos estendeu sua misericórdia. Cheios de alegria, iniciemos esta celebra- ção da luz e da vida, cantando. 3. CANTO DE ABERTURA: 110 (CD 21) / 112 (CD 6) 4. SAUDAÇÃO INICIAL Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Dir.: O Deus da esperança que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja com todos vocês. Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! 5. ATO PENITENCIAL: 166 (CD 3) / 177 (CD 23) Dir.: É Natal. Festa da vida, mas infelizmente nós, muitas vezes, defendemos a morte do corpo, da alma, do irmão... Peçamos perdão pelas nossas iniquidades, indiferenças, preconceitos e desesperança (momento de silêncio). Confiando que Deus nos ama e nos perdoa, cantemos. Dir.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém. 6. GLÓRIA: 206 (CD 3) / 199 (CD 12) 7. ORAÇÃO Oremos (pausa): Senhor Pai Onipoten- te, vosso Filho feito homem se tornou nosso irmão, mudou a nossa história, transformou a nossa vida, fez-nos novas criaturas. Dai-nos testemunhar esta fé por meio de nossas ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. 8. PRIMEIRA LEITURA: Is 52,7-10 9. SALMO RESPONSORIAL: 97(98) Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória. DEUS NOS FALA

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6DEUS NOS REÚNE

N.º 2592 – ANO C – BRANCONATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, solenidade com oitava – 25/12/2018

1. ACOLHIDA

2. INTRODUÇÃO

Anim.: É Natal! O Deus Conosco está! O Príncipe da Paz nos elegeu como povo eleito, nação santa. Ele vem para todas as raças e cores, para doentes e para os sãos, para os justos e também para os injustos. E a todos estendeu sua misericórdia.Cheios de alegria, iniciemos esta celebra-ção da luz e da vida, cantando.

3. CANTO DE ABERTURA: 110 (CD 21) / 112 (CD 6)

4. SAUDAÇÃO INICIAL

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: O Deus da esperança que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja com todos vocês.

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

5. ATO PENITENCIAL: 166 (CD 3) / 177 (CD 23)

Dir.: É Natal. Festa da vida, mas infelizmente nós, muitas vezes, defendemos a morte do corpo, da alma, do irmão...

Peçamos perdão pelas nossas iniquidades, indiferenças, preconceitos e desesperança (momento de silêncio).Confiando que Deus nos ama e nos perdoa, cantemos.

Dir.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.

6. GLÓRIA: 206 (CD 3) / 199 (CD 12)

7. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Senhor Pai Onipoten-te, vosso Filho feito homem se tornou nosso irmão, mudou a nossa história, transformou a nossa vida, fez-nos novas criaturas. Dai-nos testemunhar esta fé por meio de nossas ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

8. PRIMEIRA LEITURA: Is 52,7-10

9. SALMO RESPONSORIAL: 97(98)

Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus.

Cantai ao Senhor Deus um canto novo,porque ele fez prodígios!Sua mão e o seu braço forte e santoalcançaram-lhe a vitória.

DEUS NOS FALA

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DEUS FAZ COMUNHÃO

Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus.

O Senhor fez conhecer a salvação,e às nações, sua justiça;recordou o seu amor sempre fielpela casa de Israel.

Os confins do universo contemplarama salvação do nosso Deus.Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,alegrai-vos e exultai!

Cantai salmos ao Senhor ao som da harpae da cítara suave!Aclamai, com os clarins e as trombetas,ao Senhor, o nosso Rei!

10. SEGUNDA LEITURA: Hb 1,1-6

11. CANTO DE ACLAMAÇÃO

Aleluia, aleluia, aleluia!Despontou o santo dia para nós:Ó nações, vinde adorar o Senhor Deus,porque hoje grande luz brilhou na terra!

12. EVANGELHO: Jo 1,1-18

13. PARTILHA DA PALAVRA

14. PROFISSÃO DE FÉ

15. PRECES DA COMUNIDADE

Dir.: Envoltos de esperança, façamos a Deus as nossas preces, dizendo:

Senhor, envolvei-nos com vossa Luz!

Deus de Sião, mantende a Igreja como fiel depositária da fé e seguidora do Evangelho de Cristo. Nós vos pedimos.

Deus de Jerusalém, fazei com que os ministros ordenados e leigos sejam cada vez mais sal da terra e luz do mundo. Nós vos pedimos.

Deus de Moisés, enchei nossas famílias de esperança na fuga de todo vício, infi-delidade e discórdia. Nós vos pedimos.

Deus de todos os povos, fazei brilhar sobre as nações em guerra a estrela da paz e da harmonia. Nós vos pedimos.

Dir.: Senhor, confiamos que ouve as nossas preces e a elas atende conforme nossas necessidades. Elas brotaram do coração desta comunidade e, por isso, confiantes as fazemos, pelo vosso Filho, Jesus Cristo, nascido hoje no meio de nós. Amém.

16. PARTILHA DOS DONS: 423 (CD 21) / 426 (CD 6)

Dir.: Na manjedoura Deus se fez homem, criança e pobre. Seus primeiros dias foram marcados pela ajuda e doação, assim Ele nos ensinou que tudo o que temos e somos deve ser colocado a serviço dos irmãos. Compartilhando nossos dons, cantemos alegremente.

RITO DA COMUNHÃO

17. PAI-NOSSO

Dir.: Nesta noite santa, queremos reforçar nossos laços fraternos e desejar que o amor que nos envolve seja duradouro e frutífero. Nesta intenção, rezemos todos juntos ao nosso Pai. Pai nosso...

18. SAUDAÇÃO DA PAZ: 782 (CD 5) / 795

Dir.: O Natal nos convida à fraternidade universal, a estabelecer laços de ternura e de bondade entre todas as pessoas. A mensagem de paz anunciada pelos anjos na noite de Natal deve ser vivenciada em nossa vida, nossos gestos e atitudes. Em comunhão com todos os povos da terra e na alegria do menino Jesus em cada um de nós, saudemo-nos desejando: Feliz Natal!

(Após o abraço da paz, em silêncio, o Mi-nistro Extraordinário da Sagrada Comunhão dirige-se à capela onde a Reserva Eucarís-tica está cuidadosamente depositada no sacrário. Abre a porta do sacrário, faz uma genuflexão como sinal de adoração. Com

DEUS NOS ENVIA

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reverência pega a âmbula que contém a Sagrada Reserva Eucarística, leva-a até o altar, de onde parte para a distribuição da Sagrada Comunhão aos fiéis. Terminada a distribuição, leva a Sagrada Reserva até o sacrário.)

19. COMUNHÃO: 577 (CD 21) / 578 (CD 6)

20. RITO DE LOUVOR: 1069 (CD 6) /822 (CD 18)

Dir.: O verbo se fez carne e fez sua morada entre nós! E está vivo, inteiro, presente em santidade e pureza à nossa frente. Louve-mos ao Deus menino cantando.

(O dirigente motiva a comunidade a expres-sar os seus louvores e, depois, canta-se um salmo ou canto bíblico.)

21. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Deus, Vós que nos reunistes nesta festa alegre e santa do Natal do vosso Filho, fazei vossa Igreja entender as grandes lições deste dia e dai-nos viver unidos como nos pede o mistério do Natal. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

22. NOTÍCIAS E AVISOS

23. BÊNÇÃO E DESPEDIDA

Dir.: O Deus de infinita bondade que, pela encarnação de seu filho, expulsou as trevas do mundo e, com seu glorioso nascimento, transfigurou este dia, expulse dos nossos corações as trevas dos vícios e nos trans-figure com a luz das virtudes.Todos: Amém.

ORIENTAÇÕES

• O ambiente celebrativo deve ser de alegria: flores, velas, sinos, etc.• O rito da luz na celebração do Natal nos faz lembrar que o mistério do Natal é o ponto de partida para a redenção que acontece na Páscoa do Senhor. Simboliza a ligação da festa do Natal e a Páscoa.• No momento do Glória, uma criança vestida de branco leva o menino Jesus até o presépio enquanto se tocam os sinos. Se o presépio ficar nos fundos, a criança vai até a frente do altar, apresenta o Menino Jesus à assembleia e depois o leva até o presépio.• Dar destaque à liturgia da Palavra. Proclamar bem as leituras, especialmente o Evangelho. Jesus é o Verbo (Palavra) que se fez carne e habitou no meio de nós.• Escolher bem os cantos. Cantar o mistério que está sendo celebrado.• Na bênção final, chamar todas as crianças para ficar à frente do altar e pode-se fazer uma bênção especial para elas e depois a bênção final.

Dir.: Aquele que anunciou aos pastores, pelo anjo, a grande alegria do nascimento do Salvador derrame em nossos corações a sua alegria e nos torne mensageiros do Evangelho.Todos: Amém.

Dir.: Aquele que, pela encarnação do seu Filho, uniu a terra ao céu nos conceda sua paz e seu amor e nos torne participantes da igreja celeste.Todos: Amém.

Dir.: Abençoe-nos Deus todo-poderoso, o Pai e o Filho e o Espírito Santo.Todos: Amém.

Dir.: Vamos em paz e o Senhor nos acom-panhe. Feliz Natal!Todos: Graças a Deus!

24. CANTO DE ENVIO: 675 (CD 21) / 678

EDITORA: Departamento Pastoral da Arquidiocese de VitóriaRua Abílio dos Santos, 47 - Cx. Postal 107 - Tel.: (27) 3223-6711 / 3025-6296 - Cep. 29015-620 - Vitória - ES

E-mail: [email protected] - www.aves.org.brProjeto gráfico e editoração: Comunicação Impressa - Telefones: (27) 3319-9062 - 3229-0299

Impressão: ABBA Gráfica e Editora - Telefax: (27) 3229-4927 - Vila Velha - ES

MARAVILHAS DO MISTÉRIO DO NATALFrei José Ariovaldo da Silva, OFM

Um dos maiores prazeres que sinto é o de sair para o sertão e, lá, de noite, contemplar o céu estrelado. É algo realmente encantador... São milhões e milhões de estrelas e astros... Quem será capaz de contá-los? E fico imagi-nando também a imensidão desse espaço. Até onde vai? Onde termina? Se é que em algum lugar termina... As distâncias nem podem ser mais contadas em quilômetros, mas em anos--luz. O que é um ano-luz? É a distância que um raio de luz percorre durante um ano numa velocidade de 300.000km por segundo (que é a velocidade da luz). E temos estrelas a 100.000 anos-luz de distância daqui, e até muitíssimo mais!... Galáxias a milhões de anos-luz... Dizer que esse universo é imenso é muito pouco!... E o nosso “planeta Terra” neste contexto? Proporcionalmente falando, não passa de um minúsculo grãozinho de pó. Menor ainda!... E sobre ele rastejam esses “micro-organismos” chamados seres humanos, que somos nós. De repente, descobrindo-me tão pequeno no meio desta imensidão cósmica, lembro-me do Natal e levo como que um susto. Mas, no embalo deste susto, também mergulho numa contemplação que (usando a expressão poética de Ruben Alves) “me faz cócegas na alma”. Lembro-me que o Verbo eterno, criador de tudo isso, se faz pequenino, muito pequenino, micropequenino sobre este nosso chão tão pequeno. Aqui, por obra do Espírito Santo, torna-se um embriãozinho humano no seio da Virgem Maria. Depois, após longos meses de carinhosa gestação, a criança vem à luz, frágil como toda criança, dependente dos cuidados da mãe. Aliás, não teve nem mesmo um lugar para nascer. Foi nascer num estábulo, deitado sobre as palhas de uma manjedoura, entre o boi e o burro. Ei-lo: o Verbo criador deste universo infindo, feito mínimo do mínimo, micropeque-nino sobre este minúsculo planeta Terra... É muita humildade! É amor demais por nós que, em nosso orgulho, nos rebelamos contra Ele. O Verbo eterno de Deus criador, sub-sistindo na condição de Deus, se abaixa à

condição de um simples ser humano feito servo de todos e, desta maneira, vem nos resgatar a “cidadania” divina que havíamos perdido... O Verbo eterno se faz nosso irmão e, desta maneira, podemos agora sentir Deus como nosso “parente” mais próximo, ou seja, nosso Pai. Consequentemente, na qualidade de filhos e filhas de Deus, sentimo-nos também “parentes”, os mais próximos, uns dos outros, irmãos e irmãs, irmanando-nos todos na busca da paz. E então cantamos: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por ele amados” (Lc 2,14). Por isso a Igreja, na voz do ministro que preside a celebração litúrgica da festa de Natal, reza com alegria e confiança: “Ó Deus, que admiravelmente criastes o ser humano e mais admiravelmente restabelecestes a sua dignidade, dai-nos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade...” (Oração do dia de Natal). E o povo todo responde com entusiasmo: “Amém” (que quer dizer: É isso mesmo! E que assim seja!). Depois, na Liturgia eucarística do mesmo dia, diante de Deus, nosso Pai santo, a Igreja também proclama: “Por ele (Cristo), realiza--se hoje o maravilhoso encontro que nos dá vida nova em plenitude. No momento em que vosso Filho assume nossa fraqueza, a natureza humana recebe uma incomparável dignidade: ao tornar-se ele um de nós, nós nos tornamos eternos” (Prefácio do Natal do Senhor III). Enfim, depois de participamos neste dia da entrega maior de Jesus pela nossa salvação, isto é, depois de participarmos do seu mistério pascal na divina Eucaristia, depois que rece-bemos o seu corpo entregue e o seu sangue derramado, sob as espécies de pão e vinho, então a Igreja faz esta belíssima oração: “Ó Deus de misericórdia, que o Salvador do mundo hoje nascido, como nos fez nascer para a vida eterna, nos conceda também sua imortalidade. Por Cristo, Nosso Senhor”. E todos respondem de novo com confiança renovada: “Amém!” (isto é: Que assim seja de verdade!) (Oração depois da comunhão).

Formação Litúrgica em Mutirão - CNBB