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2 DEUS NOS REÚNE Nº 2428 ANO C Roxo 5.º DOMINGO DA QUARESMA – 13/3/2016 DEUS NOS FALA 1. ACOLHIDA Anim.: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Acolhemos vocês, irmãos e irmãs, que aqui vêm celebrar conosco o mistério Pascal de Cristo! 2. INTRODUÇÃO Anim.: Estamos reunidos com Jesus, que é a manifestação viva da misericórdia de Deus, que acolhe os pecadores e a todos quer salvar. O amor de Deus nos desafia a ultrapassar as nossas escravidões para chegar à vida nova, à ressurreição. Somos chamados a ser misericordiosos para com nossos irmãos, sobretudo, os mais neces- sitados. Na alegria do encontro, entoemos o canto de abertura. 3. CANTO DE ABERTURA: 119 (CD 1), 124 (CD 23) 4. SAUDAÇÃO INICIAL Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus, a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês. Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! 5. ATO PENITENCIAL: 181, 164 (CD 23) Dir.: Em Jesus Cristo, o justo, que intercede por nós e nos reconcilia com o Pai, abra- mos o nosso espírito ao arrependimento para sermos menos indignos de aproximar- -nos da mesa do Senhor. (Pausa) Dir.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém. 6. ORAÇÃO Oremos (pausa): Ó Deus todo-poderoso, já nos destes conhecer nosso destino de glória, que a fé cristã nos revela. Dai a vossos servos e servas, pelos dons que oferecemos, a pureza necessária para que cheguemos um dia a participar da vossa glória. Por Cristo, nosso Senhor. Amém. A tua santa palavra / é como a chuva no chão, / fecunda a vida do povo, / converte o coração. (239) 7. PRIMEIRA LEITURA: Is 43,16-21

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2DEUS NOS REÚNE

Nº 2428 – ANO C – Roxo5.º DOMINGO DA QUARESMA – 13/3/2016

DEUS NOS FALA

1. ACOLHIDA

Anim.: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Acolhemos vocês, irmãos e irmãs, que aqui vêm celebrar conosco o mistério Pascal de Cristo!

2. INTRODUÇÃO

Anim.: Estamos reunidos com Jesus, que é a manifestação viva da misericórdia de Deus, que acolhe os pecadores e a todos quer salvar. O amor de Deus nos desafia a ultrapassar as nossas escravidões para chegar à vida nova, à ressurreição. Somos chamados a ser misericordiosos para com nossos irmãos, sobretudo, os mais neces-sitados. Na alegria do encontro, entoemos o canto de abertura.

3. CANTO DE ABERTURA: 119 (CD 1), 124 (CD 23)

4. SAUDAÇÃO INICIAL

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus, a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês.

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

5. ATO PENITENCIAL: 181, 164 (CD 23)

Dir.: Em Jesus Cristo, o justo, que intercede por nós e nos reconcilia com o Pai, abra-mos o nosso espírito ao arrependimento para sermos menos indignos de aproximar--nos da mesa do Senhor. (Pausa)

Dir.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.

6. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Deus todo-poderoso, já nos destes conhecer nosso destino de glória, que a fé cristã nos revela. Dai a vossos servos e servas, pelos dons que oferecemos, a pureza necessária para que cheguemos um dia a participar da vossa glória. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

A tua santa palavra / é como a chuva no chão, / fecunda a vida do povo, / converte o coração. (239)

7. PRIMEIRA LEITURA: Is 43,16-21

02

DEUS FAZ COMUNHÃO

8. SALMO RESPONSORIAL: 125(126)

Maravilhas fez conosco o Senhor,Exultemos de alegria!

Quando o Senhor reconduziu nossos ca-tivos,parecíamos sonhar;encheu-se de sorriso nossa boca,nossos lábios, de canções.

Entre os gentios se dizia: “Maravilhasfez com eles o Senhor!”Sim, maravilhas fez conosco o Senhor,exultemos de alegria!

Mudai a nossa sorte, ó Senhor,como torrentes no deserto.Os que lançam as sementes entre lágrimasceifarão com alegria.

Chorando de tristeza sairão,espalhando suas sementes;cantando de alegria voltarão,carregando os seus feixes!

9. SEGUNDA LEITURA: Fl 3,8-14

10. CANTO DE ACLAMAÇÃO: 311, 232 (CD 15)

Glória a vós, ó Cristo, Verbo de Deus.Agora, eis o que diz o Senhor: De cora-ção convertei-vos a mim, pois sou bom, compassivo e clemente.

11. EVANGELHO: Jo 8,1-11

12. PARTILHA DA PALAVRA

13. PROFISSÃO DE FÉ

14. PRECES DA COMUNIDADE

Dir.: Confiantes no Deus da vida e da mi-sericórdia, elevemos nossa voz em súplica clamando.

Senhor, pela vossa misericórdia, atendei-nos!

Senhor, guiai vosso povo no caminho do vosso reino. Concedei-nos a paz e a concórdia, a felicidade e a eternidade. E dai-nos um espírito de serviço e de ge-nerosidade, de perdão e de acolhimento dos irmãos e irmãs. Nós vos pedimos.

Senhor, fazei de nós uma igreja viva, que seja simples e firme em suas decisões e na orientação ao vosso povo. Nós vos pedimos.

Senhor, aliviai a angústia dos desemprega-dos, consolai os que foram violentados em sua dignidade humana e despertai-nos para a justiça e a caridade. Nós vos pedimos.

Senhor, iluminai a todos nós, povo eleito, para que sejamos a justiça de que o mundo precisa. Dá-nos assumir, na força e na fé, o compromisso de lutar por um mundo sustentável e justo para todos. Nós vos pedimos.

Dir.: Senhor, Deus e Pai, infundi em nosso coração vossa luz divina, para que saiba-mos distinguir o que é do vosso agrado e recusar o que não é do vosso reino. Vós, que viveis e reinas para sempre. Amém.

15. PARTILHA DOS DONS: 399 (CD 25) 428

RITO DA COMUNHÃO

16. PAI-NOSSO

Dir.: Rezemos com amor e confiança a oração que Jesus mesmo pediu que re-zássemos. Pai nosso...

25. LEITURAS DA SEMANA

2.ª-feira: Dn 13,1-9.15-17.19-30.33-62 ou mais breve: Dn 13,41c-62; Sl 22(23),1-3a.3b-4.5.6 (R/. 4a); Jo 8,12-20

3.ª-feira: Nm 21,4-9; Sl 101(102), 2-3. 16-18. 19-21(R./ 2); Jo 8,21-30

4.ª-feira: Dn 3,14-20.24.49a.91-92.95; Cânt.: Dn 3,52.53.54.55.56 (R/. 52b); Jo 8,31-42

5.ª-feira: nGn 17,3-9; Sl 104 (105),4-5.6-7.8-9 (R/. 8a); Jo 8,51-59

6.ª-feira: Jr 20,10-13; Sl 17 (18),2-3a. 3bc-4. 5-6.7 (R/. cf. 7); Jo 10,31-42

Sábado: 2Sm 7,4-5a.12-14a.16; Sl 88 (89),2-3.4-5.27 e 29

(R/.37); Rm 4,13.16-18.22; Mt 1,16.18-2

DEUS NOS ENVIA

03

ORIENTAÇÕES

• Continuar com um ambiente sóbrio proporcionando um momento para reflexão e oração. Um refrão meditati-vo seguido de uma oração silenciosa permite à comunidade entrar com inteireza no mistério a ser celebrado.• Pode-se colocar um vaso pequeno com uma planta verde simbolizando a vida nova que Cristo veio trazer.• Pode-se colocar um vasilhame com areia e no centro um copo ou jarra com água, reportando-nos à primeira leitura.

17. SAUDAÇÃO DA PAZ: 780 (CD 26) 777 (CD 26)

Dir.: Como filhos e filhas do Deus da paz, saudemo-nos com um gesto de comunhão fraterna.

18. COMUNHÃO: 500, 536 (CD 4)

19. RITO DE LOUVOR: 820 (CD 18), 831 (CD 18)

(O dirigente motiva a comunidade a expres-sar os seus louvores e, depois, canta-se um salmo ou canto bíblico.)

20. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Senhor Deus, nós vos pedimos, pelo Pão e pela Palavra com que nos alimentais, que sejamos fraternos, mortos ao pecado e dispostos a lutar pela vida. Por Cristo, nosso irmão. Amém.

21. NOTÍCIAS E AVISOS

22. BÊNÇÃO E DESPEDIDA

Dir.: Olhai, Senhor, para o povo fiel que implora a vossa misericórdia, para que todos aqueles que em vós confiam, porque vos reconhecem como seu pastor e mestre, possam levar a toda parte o testemunho de vosso amor. Amém.

Dir.: Abençoe-nos Deus todo-poderoso, o Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Dir.: Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso. Vamos em paz.

Todos: Graças a Deus!

23. CANTO DE ENVIO: 666 (CD 2), 657

EDITORA: Departamento Pastoral da Arquidiocese de VitóriaRua Abílio dos Santos, 47 - Cx. Postal 107 - Tel.: (27) 3223-6711 / 3025-6296 - Cep. 29015-620 - Vitória - ES

E-mail: [email protected] - www.aves.org.brProjeto gráfico e editoração: Comunicação Impressa - Telefones: (27) 3319-9062 - 3229-0299

Impressão: ABBA Gráfica e Editora - Telefax: (27) 3229-4927 - Vila Velha - ES

RENOVAÇÃO DO SACRAMENTO DA PENITÊNCIA

Frei Faustino Paludo, OFMCap

O Concilio Vaticano II manifestou ao mundo a vontade da Igreja de se aproximar das pessoas humanas, inteirar-se de suas “alegrias e esperanças, tristezas e angústias” (Gaudium et Spes, 1) para auxiliá-las na compreensão de si mesmas, em especial, de suas tensões e conflitos. A ação mais eficaz que a Igreja pode empreender em vista da reconciliação e da unidade entre as pessoas, consiste em “buscar sem cessar a penitência e a renovação” (Ritual da Penitência (RP), n. 3). Nesta perspectiva, o Vaticano II definiu: “o rito e as fórmulas da Penitência sejam revistos de tal modo que expressem mais claramente a natureza e o efeito do Sacra-mento” (Sacrosanctum Concilium, 72). À luz da definição Conciliar e da cami-nhada pós-conciliar, o sacramento passou a ser compreendido como ação litúrgica, memorial do mistério pascal de Jesus Cris-to, expressão máxima da misericórdia do Pai que, pela morte e ressurreição de seu Filho, reconciliou o mundo, pacificando tanto as coisas da terra como as do céu. Esta nova realidade de vida é obra do Espírito Santo que move os pecadores a se apro-ximarem do sacramento da reconciliação (cf RP, introdução, n. 6). A reconciliação é ação da Igreja que valoriza a pessoa e sua situação, os atos do pecador arrependido, a participação comunitária, a ação do ministro. Particular ênfase é dada à Palavra de Deus, à acolhida, à escuta e ao diálogo benevolente com o penitente, à absolvição com o gesto da imposição das mãos, à oração ou gesto de contrição e à ação de graças. Tudo para sublinhar a dinâmica da conversão, numa maior integração entre a vida penitencial e celebração da reconciliação. O Ritual da Penitência apresenta três formas distintas de celebração: a) Rito para a reconciliação individual dos penitentes; b)

Rito para a reconciliação de vários penitentes com confissão e absolvição individuais; c) Rito para reconciliação de vários penitentes com confissão e absolvição gerais. Por fim, apresenta ainda uma série de Celebrações Penitenciais não sacramentais. Cada uma dessas formas tem seu valor. A Reconciliação individual, através do diálogo personalizado com o penitente, tem a possibilidade de considerar melhor a caminhada de fé, o engajamento comunitário e social, as neces-sidades e situações concretas do penitente, estimulando-o à conversão, além de favorecer ao ministro o desempenho de sua função como sacerdote, pastor, médico e guia. A Reconciliação de vários penitentes (celebra-ção comunitária) expressa o sentido eclesial e comunitário do sacramento. Esta segunda forma, favorece a participação, a acolhida, a proclamação e a escuta da Palavra, o exame de consciência, a oração comum e a ação de graças. Esta forma destaca o valor da mediação da Igreja na graça da reconciliação. A Reconciliação com confissão e absolvi-ção geral é reservada para necessidades e situações especiais (cf Código de Direito Canônico, cân 961). O Ritual recomenda, no que se refere às formas individual e comunitária, que a utilização sistemática de uma não obscureça os valores da outra. A utilização das diversas formas, de acordo com o espírito do Ritual e com prudentes critérios pastorais, poderá servir para um maior aprofundamento na graça da reconciliação e evitará que se caia em práticas rotineiras. Todavia, a prática sacramental da penitência requer um plane-jamento pastoral que organize e articule sua celebração com critérios amplos e realistas, tendo presente o significado dos tempos litúrgicos e o ritmo espiritual da comunidade cristã.

Liturgia em Mutirão III - CNBB