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INSTRUÇÕES GERAIS: 1. Justifique a alternativa assinalada em cada questão; 2. Entregue em folha separada, com letra legível, a justificativa de cada questão assinalada; 3. DEVEM SER ENTREGUES: a) a folha de respostas; b) as justificativas POR ESCRITO; 4. TODAS as respostas devem ser redigidas obrigatoriamente a CANETA; 5. NENHUM trabalho escrito a lápis será recebido. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ORAÇÕES COORDENADAS QUESTÃO 01 A armadilha [...] Antes que me dirija outras perguntas e sei que tem muitas a fazer-me quero saber o que aconteceu com Ema. Nada respondeu, procurando dar à voz um tom despreocupado. Nada? Alexandre percebeu a ironia e seus olhos encheram-se de ódio e humilhação. Tentou revidar com um palavrão. Todavia, a firmeza e a tranquilidade que iam no rosto do outro venceram-no. Abandonou-me deixou escapar, coopnstrangido pela vergonha. E numa tentativa inútil de demonstrar um resto de altivez, acrescentou: Disso você não sabia! Um leve clarão passou pelo olhar do homem idoso: Calculava, porém desejava ter certeza. [...] RUBIÃO, Murilo. Para gostar de ler contos. 13. ed. São Paulo: Ática, 1998. p. 19-20. v. 9. (Fragmento) No trecho “Alexandre percebeu a ironia e seus olhos encheram-se de ódio e humilhação. Tentou revidar com um palavrão. Todavia, a firmeza e a tranquilidade que viam no rosto do outro venceram-no”, identificam-se, respectivamente, as seguintes relações sintático-semânticas das orações: A) Adição, causa e explicação. B) Adição, conclusão e oposição. C) Adição, explicação e finalidade. D) Adição, finalidade e oposição. E) Adição, oposição e restrição. QUESTÃO 02 Leia o poema a seguir e responda Não há vagas O preço do feijão não cabe no poema. O preço do arroz não cabe no poema. Não cabem no poema o gás a luz o telefone a sonegação do leite da carne do açúcar do pão O funcionário público não cabe no poema com seu salário de fome sua vida fechada em arquivos. Como não cabe no poema o operário que esmerila seu dia de aço e carvão nas oficinas escuras - porque o poema, senhores, está fechado: “não há vagas” Só cabe no poema o homem sem estômago a mulher de nuvens a fruta sem preço O poema, senhores, não fede nem cheira COLÉGIO SHALOM ENSINO MÉDIO - 2º AEM Prof. Clécio Oliveira Língua Portuguesa Aluno (a): ___________________________________________ Lista de atividades RECUPERAÇÃO SEMESTRAL 2018

DEVEM SER ENTREGUES a folha de respostas as justificativas ...colegioshalomudi.com/upload/Trabalho_de_Portugues_2AEM.pdf · ² Antes que me dirija outras perguntas ± e sei que tem

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INSTRUÇÕES GERAIS:

1. Justifique a alternativa assinalada em cada questão;

2. Entregue em folha separada, com letra legível, a justificativa de cada questão assinalada;

3. DEVEM SER ENTREGUES: a) a folha de respostas; b) as justificativas POR ESCRITO;

4. TODAS as respostas devem ser redigidas obrigatoriamente a CANETA;

5. NENHUM trabalho escrito a lápis será recebido.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

ORAÇÕES COORDENADAS

QUESTÃO 01

A armadilha [...]

— Antes que me dirija outras perguntas – e sei que tem muitas a fazer-me – quero saber o que

aconteceu com Ema.

— Nada – respondeu, procurando dar à voz um tom despreocupado.

— Nada?

Alexandre percebeu a ironia e seus olhos encheram-se de ódio e humilhação. Tentou revidar com um

palavrão. Todavia, a firmeza e a tranquilidade que iam no rosto do outro venceram-no.

— Abandonou-me – deixou escapar, coopnstrangido pela vergonha. E numa tentativa inútil de

demonstrar um resto de altivez, acrescentou: — Disso você não sabia!

Um leve clarão passou pelo olhar do homem idoso:

— Calculava, porém desejava ter certeza.

[...] RUBIÃO, Murilo. Para gostar de ler – contos. 13. ed. São Paulo: Ática, 1998. p. 19-20. v. 9. (Fragmento)

No trecho “Alexandre percebeu a ironia e seus olhos encheram-se de ódio e humilhação. Tentou revidar

com um palavrão. Todavia, a firmeza e a tranquilidade que viam no rosto do outro venceram-no”,

identificam-se, respectivamente, as seguintes relações sintático-semânticas das orações:

A) Adição, causa e explicação.

B) Adição, conclusão e oposição.

C) Adição, explicação e finalidade.

D) Adição, finalidade e oposição.

E) Adição, oposição e restrição.

QUESTÃO 02 Leia o poema a seguir e

responda

Não há vagas O preço do feijão

não cabe no poema.

O preço

do arroz

não cabe no poema.

Não cabem no poema o gás

a luz o telefone

a sonegação

do leite

da carne

do açúcar

do pão

O funcionário público

não cabe no poema

com seu salário de fome

sua vida fechada

em arquivos.

Como não cabe no poema

o operário

que esmerila seu dia de aço

e carvão

nas oficinas escuras

- porque o poema, senhores,

está fechado:

“não há vagas”

Só cabe no poema

o homem sem estômago

a mulher de nuvens

a fruta sem preço

O poema, senhores,

não fede

nem cheira

COLÉGIO SHALOM

ENSINO MÉDIO - 2º AEM Prof. Clécio Oliveira – Língua Portuguesa

Aluno (a):

___________________________________________

Lista de atividades RECUPERAÇÃO

SEMESTRAL

2018

Ferreira Gullar (poeta, crítico de arte – São Luís, MA – 1930)

Disponível em: <http://www.tathy.com.br/literatura/a-poesia-na-ditadura-militar-nao-ha-vagas-de-ferreira-gullar/>. Acesso em: 20 out. 2013.

Releia os três últimos versos do poema.

O poema, senhores,

não fede

nem cheira

A oração “nem cheira” estabelece no período uma relação semântica de

A) adição.

B) adversidade.

C) alternância.

D) conclusão.

E) explicação.

QUESTÃO 03 Leia o poema a seguir para responder

O amor... É difícil para os indecisos. É assustador para os medrosos. Avassalador para os apaixonados. Mas os

vencedores no amor são os fortes. Os que sabem o que querem e querem o que tem! Sonhar um sonho a

dois. E nunca desistir da busca de ser feliz é pra poucos. Cecília Meirelles (Rio de Janeiro, RJ – 1901-1964). Disponível em: <http://pensador.uol.com.br/cecilia_meireles_amor/2/>. Acesso em: 20 out. 2013.

Releia os versos a seguir.

É difícil para os indecisos. É assustador para os medrosos. Avassalador para os apaixonados. Mas os

vencedores no amor são os fortes.

O quarto verso destacado possui uma oração coordenada classificada como

A) assindética.

B) sindética aditiva.

C) sindética adversativa.

D) sindética conclusiva.

E) sindética explicativa.

Leia o artigo a seguir e responda as questões 05 e 06

Referência textual: uma proposta de análise das estratégias de referenciação em textos publicitários Lucimar de Almeida

Por meio de intrincadas teias que se tecem durante a progressão textual, o leitor é capaz de estabelecer mentalmente

uma continuidade de sentidos para um texto. Para que isso ocorra de forma adequada, cabe ao produtor deixar “pistas”

que possam funcionar como orientadoras de leitura para a construção da coerência. Dentre os procedimentos

linguísticos responsáveis pelo estabelecimento de relações semânticas e/ou pragmáticas entre segmentos maiores ou

menores de um texto incluem-se as expressões anafóricas.

Modernamente, a concepção de referência diz respeito, sobretudo às operações efetuadas pelos sujeitos à medida que

o discurso se desenvolve. A referência, bem como a progressão referencial, consistem na construção e reconstrução

de objetos de discurso, isto é, os referentes são construídos e reconstruídos no interior do próprio discurso. A

referenciação constitui, portanto, uma atividade discursiva; o sujeito procede a escolhas significativas para

representar estados de coisas, de acordo com sua percepção de mundo, suas crenças, atitudes e propósitos

comunicativos.

Na construção de sentido de um texto, há aspectos cognitivo-discursivos, semântico-pragmáticos, argumentativos e

textuais que são responsáveis pela progressão textual. As investigações pertinentes às formas remissivas em textos

publicitários podem revelar frutíferas contribuições sobre o assunto bem como corroborar a tarefa do professor no

tocante à análise da estrutura formal e semântica, além de servir como parâmetro para estudo de outros textos

persuasivos. Disponível em: <http://www.revistas.uniube.br/index.php/rpd/article/view/599>. Acesso em: 20 out. 2013. (Fragmento)

QUESTÃO 04

Releia o fragmento no desfecho do artigo.

Modernamente, a concepção de referência diz respeito, sobretudo às operações efetuadas pelos sujeitos à

medida que o discurso se desenvolve.

Para manter o mesmo sentido no texto, o advérbio “sobretudo” pode ser substituído por

A) “e”.

B) “mas”.

C) “ou”.

D) “outrora”.

E) “principalmente”.

QUESTÃO 05

Releia o fragmento a seguir. [...] corroborar a tarefa do professor no tocante à análise da estrutura formal e semântica, além de servir

como parâmetro para estudo de outros textos persuasivos.

Por estabelecer uma ideia de acréscimo à oração anterior no desfecho do artigo, a oração coordenada

destacada é classificada como

A) aditiva.

B) adversativa.

C) alternativa.

D) conclusiva.

E) explicativa.

QUESTÃO 06 Identificou-se incorretamente a relação de sentido estabelecida entre as orações coordenadas a seguir em:

A) Os mineiros conversam em silêncio, no entanto estabelecem uma rica comunicação. (oposição)

B) Lula utiliza muito a expressão “até porque”, é, pois, responsável por sua divulgação. (explicação)

C) Os jovens utilizam muito cacoetes da língua, portanto chamam tanto a atenção. (conclusão)

D) Ou os jovens utilizam os cacos de linguagem ou não se integram no grupo. (exclusão)

E) Não sou favorável a essa linguagem nem reconheço o seu valor. (adição)

QUESTÃO 07 A questão a seguir referem-se ao artigo publicado na FOLHAONLINE, na seção Esportes, a

respeito da Copa 2014, no Brasil.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u574571.shtml. Acesso em: 26 nov. 2009 – adaptado.

Leia este período:

"Nosso objetivo não é deixar o país seguro, mas garantir a segurança dos jogos."

O fragmento do artigo acima – declaração do secretário-geral da Fifa – é composto por um período

composto por coordenação, em que as orações se ligam pelo sentido, mas não existe dependência sintática

entre elas.

A oração sublinhada, caracterizada pela introdução de uma conjunção (mas) que traz o sentido de um

contraste em relação ao sentido do discurso da frase anterior, pode ser classificada como

A) Oração Coordenada Assindética.

B) Oração Coordenada Sindética Adversativa.

C) Oração Coordenada Sindética Alternativa.

D) Oração Coordenada Sindética Conclusiva.

E) Oração Coordenada Sindética Explicativa.

QUESTÃO 08

A questão refere-se ao texto a seguir, apresentando os comentários dos brasileiros, conforme

pesquisa realizada pelo InstitutoVox Populi, daquilo que envolve a presidenta eleita no Brasil,

Dilma Rousseff, que assumiu o cargo no dia 1º de janeiro de 2011. Leia-o e observe-o com muita atenção.

Brasileiro está otimista com Dilma, mas vê influência de Lula

Pesquisa Vox Populi encomendada pelo iG mostra o que os brasileiros esperam do governo da presidenta eleita

Por Matheus Pichonelli, iG São Paulo, 2/12/2010

O brasileiro chega ao final do ano, 2010, otimista em relação ao governo Dilma Rousseff, que assumiu o comando do Palácio

do Planalto no dia 1º de janeiro. Pesquisa encomendada pelo iGao Instituto Vox Populi mostra que, para a maioria dos

entrevistados, a presidenta eleita terá condições de manter as conquistas do atual governo, contará com um quadro econômico

favorável e será capaz de dar ao País uma projeção internacional maior que a obtida nos últimos oito anos. Os entrevistados, no

entanto, ainda associam essa expectativa de sucesso à influência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no governo.

Segundo o levantamento, 57% dos brasileiros acreditam que Lula terá forte influência sobre o futuro governo – e não apenas

apoiará Dilma caso ela necessite, como prega o discurso oficial, e como afirmam que deve acontecer 38% dos entrevistados.

Lula, que chegou ao final do mandato com índices recordes de popularidade, foi o maior fiador da campanha de Dilma à

Presidência.

Entre os atributos que os entrevistados associam à futura presidenta estão a sinceridade (citada por 59% dos participantes),

liderança e capacidade de comando (67%), preparo para administrar o País (65%), preocupação com os pobres (65%) e melhores

propostas (67%). No Nordeste, todos esses atributos são citados por mais de 70% dos entrevistados. Após a eleição da petista,

81% das pessoas dizem que o Brasil caminha hoje na direção certa – contra 8% que dizem o contrário. O índice chega a 88% no

Nordeste.

Para 65% dos entrevistados, Dilma poderá se beneficiar de um cenário econômico mais favorável, já que sua expectativa é de

melhoria nesta área durante os próximos quatro anos. Outros 24% acreditam que a economia deve permanecer como está e

apenas 6% afirmam prever uma piora no cenário.

O índice de otimistas em relação à economia é maior no Nordeste, onde 72% das pessoas esperam evolução na economia. A

maioria das pessoas acredita que Dilma será capaz de fazer um mandato tão bem avaliado como o do atual presidente – outros

22% acham que o mandato será ainda melhor (o índice chega a 28% no Centro-oeste). Entre os entrevistados que disseram ter

votado em José Serra (PSDB) nas últimas eleições, 22% acreditam que o governo Dilma será pior que o de Lula – a média da

pesquisa, entre os “pessimistas”, é de 10%.

A maioria dos entrevistados acredita também que, mesmo sem a liderança do presidente Lula, o Brasil vai continuar

aumentando sua importância no cenário internacional. Essa é a avaliação de 61% das pessoas, enquanto 28% não acreditam

nessa evolução. A região onde estão concentrados os eleitores mais otimistas quanto à projeção internacional do País é o Nordeste

(67%).

Motivo de desconfiança entre setores do PT, a aliança com o PMDB, partido de o vice-presidente Michel Temer, que hoje

cobra a fatura na montagem dos ministérios pelo apoio dado durante a campanha, é vista de forma positiva por 43% dos

entrevistados. Apenas 9% dizem que a atuação do PMDB no futuro governo será negativa – para 25% ela será apenas “regular”.

A pesquisa ouviu 2.200 pessoas em 161 municípios e foi realizada entre os dias 19 e 23 de novembro de 2010. A margem de

erro é de 2,1 pontos percentuais. Disponível em: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/brasileiro+esta+otimista+com+dilma+mas+ve+influencia+de+lula/n1237846021965.html - Acesso

Brasileiro está otimista com Dilma, mas vê influência de Lula.

O título do texto é formado pelo conector (ou conjunção) mas, conforme acima destacado. Seguindo todo

o contexto do artigo, com um sentido estabelecido, dizendo que, basicamente, que um dos fatos de Dilma

Rousseff ter sido eleita como presidenta do Brasil não dependeu apenas dela, contudo com grande

influência arraigada. Esse conector utilizado no título pode ser classificado como

A) Aditivo.

B) Adversativo.

C) Alternativo.

D) Explicativo.

E) Conclusivo.

QUESTÃO 09 Analise a tirinha a seguir para responder à questão:

Disponível em: http://www.letsvamos.com/letsblogar/page/3/. Acesso em: 06 nov. 2011. (adaptado)

“Eu sei, mas por que ele não pode ser injusto a meu favor?”

A segunda oração descrita na fala de Calvin, de acordo com a sua conjunção, pode ser classificada como

oração coordenada

A) aditiva.

B) adversativa.

C) alternativa.

D) conclusiva.

E) explicativa.

QUESTÃO 10 Leia o poema de Manuel Bandeira e responda à questão:

Neologismo Beijo pouco, falo menos ainda.

Mas invento palavras

Que traduzem a ternura mais funda

E mais cotidiana.

Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.

Intransitivo:

Teadoro, Teodora. Disponível em: http://www.filologia.org.br/ixcnlf/7/06.htm. Acesso em: 06 nov. 2011. (adaptado)

“Beijo pouco, falo menos ainda.

Mas invento palavras”

As orações coordenadas do primeiro período e a relação mantida com o segundo podem ser classificadas,

respectivamente como

A) assindética e assindética.

B) sindética aditiva e sindética adversativa.

C) sindética explicativa e sindética aditiva.

D) sindética explicativa e sindética conclusiva.

E) assindética e sindética adversativa.

QUESTÃO 11

A questão refere-se ao texto a seguir, a respeito de Educação.

Leia-o e observe-o com atenção.

Educar com arte e a arte de educar William Lara*

A tarefa da educação é delicada porque supõe, em princípio, amor, desprendimento, doçura, firmeza, paciência e decisão.

Diversas obras já foram escritas sobre esse assunto. Quantas vezes os adultos, cheios de entusiasmo e esperança, compram

este ou aquele livro com o intuito de resolver um problema específico que os preocupa em relação à atitude de suas crianças?

Ao ler... vê-se tão fácil! Os livros contêm, às vezes, infinidades de teorias, fórmulas e até conselhos que parecem mágicos,

com diálogos imaginados e reações quase perfeitas das crianças diante da iniciativa dos responsáveis. Se fosse apenas isso, na

vida diária...

No entanto, a realidade é outra. Quando os adultos tentam colocar em prática alguns desses conceitos que acabam de ler e isso

não sai como eles esperavam, pensam: "O que aconteceu? Onde está o erro, se fiz exatamente o que o livro dizia?”

Acontece que "educar é uma ciência e uma arte; uma arte porque não tem regras fixas, ou seja, cada caso é diferente, cada

circunstância é única". Um pequeno texto, uma palavra, um gesto, uma pintura, um desenho ou uma ajuda em uma situação em

que não esperávamos pode preencher uma vida, mudar seus horizontes e abrir possibilidades para nós mesmos, pois muitas vezes

entender, explicitar ou descrever é um bem, um exercício.

Então...

O que todos podem fazer, quando se sentem desorientados e aflitos? Às vezes querem se dar por vencidos ou descarregar a

responsabilidade em um terceiro (coordenadores, psicólogos, etc.). Mas, no fundo, todos sabem que é sua responsabilidade dar

às crianças e aos adolescentes as ferramentas e respostas de que necessitam.

O objeto da educação não está só no sentido literal do verbo “educar”, mas, sim, no modo como o fazemos, a forma como

prosseguimos pensando, o tipo de distinções que apresentamos, a moral e a ética dos critérios em que baseamos o caminho a

percorrer.

Educar é como ensinar alguém a andar ou a falar (nada de metafórico existe nessa comparação). Andar verticalmente e falar

é a educação mais fundamental do modo de ser quem somos: humanos. Aprender a ler, a fazer contas e a dominar a técnica, o

conhecimento científico e o processo de desenvolvimento de mais e mais conhecimentos no âmbito de uma comunidade em que

estamos imersos é a mesma coisa que aprender a falar. Todos esses aspectos que enquanto adultos nos envolvem são distinções

no âmbito do processo fundamental que nós próprios somos: um erguer e um puxar, um indicar de possibilidades, um mostrar

de mundos, um incentivar e ajudar, um responsabilizar, autonomizar e cuidar.

Em resumo, educar, desde os primeiros dias até os últimos, é deixar os outros serem humanos — ensinar, no sentido de educar,

é muito mais difícil do que aprender. E por que isso é assim? Não apenas porque quem ensina deve dominar uma maior massa

de informações e tê-la sempre pronta a ser utilizada, mas porque ensinar requer algo muito mais difícil, complexo e poderoso:

deixar aprender.

Quem verdadeiramente ensina passa realmente pelo aprender. Esse aprender, por sua vez, deixa de ser revelado e tem seu

fundamento na liberdade individual.

O que aprendemos quando aprendemos a aprender? O que aprendemos quando somos educados? O que é a educação? Com

base em que a educação ganha seu sentido, sua pertinência, sua vitalidade e seu caráter decisivo? A resposta é simples: educar é

deixar surgir o homem e suas possibilidades.

Por tudo isso, a educação é essencialmente um apontar de possibilidades, de distinções, de relações e de humanidade. Educar

é abrir, é erguer, é questionar, é duvidar e ensinar a duvidar, é ser modesto em saber ajudar. Quem deve então educar quem? A

resposta é a mesma que foi dada à pergunta “Quem ajuda quem?”.

Na educação, o essencial não é o assunto ou o conteúdo, mas a perspectiva, o modo e a relação. Ou, antes, o objeto da educação

não é o fato de ‘decorar’, como, por exemplo, a Geografia, a História, a Matemática, a Língua Portuguesa, a Educação Física ou

as Artes Plásticas. Aquilo sobre o que a educação recai é um modo de ser, que cuida, que toma conta, que se envolve, deixa-se

envolver e deixa ser.

Uma hora é uma medida, uma bola é um passatempo e um conceito é um instrumento, mas cada um de nós é todo o mundo.

Assim, a qualquer momento em qualquer mundo, uma palavra, um gesto ou um olhar pode entrar e não mais sair. Se deixamos

preservar esses momentos, podemos muito bem tocar não apenas naquilo que no momento estamos fazendo, mas toda uma vida

— e isso é verdadeiramente o objeto do educar.

* William Lara é jornalista, pós-graduado em Jornalismo Científico e editor da revista de educação Páginas Abertas - Paulus

Editora.

Disponível em: http://www.aprendebrasil.com.br/articulistas/outrosEducacao_lista.asp?artigo=artigo0047 Acesso em: 02

dez. 2010. – adaptado. (Fragmento).

Leia este período:

Uma hora é uma medida, uma bola é um passatempo e um conceito é um instrumento (...).

As Orações Coordenadas do texto, conforme trecho acima, podem ser classificadas, respectivamente,

como

A) Somente Assindéticas.

B) Sindéticas Explicativas e Sindética Aditiva.

C) Sindéticas Conclusivas.

D) Assindéticas e Sindética Explicativa.

E) Assindéticas e Sindética Aditiva.

QUESTÃO 12 A questão refere-se ao enunciado a seguir, relacionado com o Período Composto por Coordenação.

- Ela não irá à festa, pois seu pai não permite.

- Fez sozinho toda a planta do prédio. Sabe, pois, senhores, todos os riscos.

De acordo com a observação do enunciado sintático especificado e os efeitos de sentido dos articuladores

(conjunções coordenativas) com as primeiras orações, as orações coordenadas sublinhadas podem ser

classificadas, respectivamente, como

A) Sindética Explicativa e Sindética Explicativa.

B) Sindética Conclusiva e Sindética Conclusiva.

C) Sindética Explicativa e Sindética Conclusiva.

D) Sindética Adversativa e Sindética Adversativa.

E) Sindética Explicativa e Sindética Adversativa.

QUESTÃO 13

A questão refere-se ao enunciado a seguir, relacionado com o Período Composto por Coordenação. Leia-o e analise-o.

- Ele trabalhou durante todo o mês, e não recebeu seu salário.

- João trabalha e estuda.

Orações coordenadas sublinhadas podem ser classificadas, respectivamente, como

A) Sindética Adversativa e Sindética Aditiva.

B) Sindética Alternativa e Sindética Aditiva.

C) Sindética Alternativa e Sindética Adversativa.

D) Sindética Aditiva e Sindética Aditiva.

E) Sindética Adversativa e Sindética Adversativa.

QUESTÃO 14

A questão refere-se ao enunciado a seguir, relacionado com o Período Composto por Coordenação.

- Ou ele estuda, ou ele trabalha.

- Estude, ou não sairá nesse sábado.

A interpretação do valor semântico e discursivo das orações coordenadas, de acordo com as conjunções

sublinhadas e o enunciado, podem ser classificadas, respectivamente, como:

A) Oração Coordenada Sindética Alternativa que associa argumentos relacionados com a escolha por

determinada atitude: estuda ou trabalha; ou um, ou outro; não há como praticar as duas ações. Oração

Coordenada Sindética Conclusiva, concluindo a respeito da necessária ação do destinatário no segundo

enunciado: se estudar, poderá sair.

B) Oração Coordenada Sindética Alternativa que associa argumentos relacionados com a escolha por

determinada atitude: estuda ou trabalha; ou um, ou outro; não há como praticar as duas ações. Oração

Coordenada Sindética Alternativa que associa a provável exigência do falante/locutor a respeito da

necessária ação do destinatário no segundo enunciado: se ele não estudar, não poderá sair no sábado.

C) Oração Coordenada Sindética Explicativa, detalhando argumentos relacionados com a escolha por

determinada atitude: estuda ou trabalha; ou um, ou outro; não há como praticar as duas ações. Oração

Coordenada Sindética Alternativa que associa a provável exigência do falante/locutor a respeito da

necessária ação do destinatário no segundo enunciado: se ele não estudar, não poderá sair no sábado.

D) Oração Coordenada Sindética Conclusiva que associa conclusão estabelecida pelo falante: estuda ou

trabalha; ou um, ou outro; não há como praticar as duas ações. Oração Coordenada Sindética Alternativa

que, de forma alguma, estabelece a exigência do falante/locutor a respeito da necessária ação do

destinatário no segundo enunciado: se ele não estudar, não poderá sair no sábado.

E) Oração Coordenada Sindética Alternativa que associa argumentos relacionados com a escolha por

determinada atitude: estuda ou trabalha; ou um, ou outro; não há como praticar as duas ações, de acordo

com a provável exigência do falante/locutor. Oração Coordenada Sindética Aditiva que exprime a soma

das orações – falante/locutor –, de acordo com o sentido: estudar, trabalhar.

QUESTÃO 15 Assinale a opção em que a oração coordenada, embora introduzida por conjunção aditiva, exprime

contraste, oposição ou compensação em relação à anterior.

A) Além de produzir frutos, as mangueiras, como as demais árvores, enfeitam a natureza e oferecem

sombra

B) Os livros são verdadeiros amigos que instruem e divertem

C) As operosas abelhas produzem mel e polinizam as flores.

D) Ao contrário do ferro, que apenas mata, o ouro corrompe, avilta e desonra

E) Eu enchi a cara na juventude e não me tornei alcoólatra.

QUESTÃO 16 - (UNIV. FED. SANTA MARIA – RS)

Assinale a sequência de conjunções que estabelecem, entre as orações de cada item, uma correta relação de

sentido.

1. Correu demais, ... caiu.

2. Dormiu mal, ... os sonhos não o deixaram em paz.

3. A matéria perece, ... a alma é imortal.

4. Leu o livro, ... é capaz de descrever as personagens com detalhes.

5. Guarde seus pertences, ... podem servir mais tarde.

A) porque, todavia, portanto, logo, entretanto

B) por isso, porque, mas, portanto, que

C) logo, porém, pois, porque, mas

D) porém, pois, logo, todavia, porque

E) entretanto, que, porque, pois, portanto

Questão 17 - (F. TIBIRIÇA-SP) No período "Penso, logo existo", oração em destaque é:

A) coordenada sindética conclusiva

B) coordenada sindética aditiva

C) coordenada sindética alternativa

D) coordenada sindética adversativa

QUESTÃO 18

Ele pensava numa nova edição do seu romance pela mesma editora; NÃO, PODERIA, POIS, TER

RESCINDIDO O CONTRATO COM ELA.”

A oração destacada classifica-se como

A) subordinada adverbial final.

B) subordinada adverbial consecutiva.

C) subordinada adverbial condicional.

D) coordenada assindética explicativa.

E) coordenada sindética conclusiva.

QUESTÃO 19

No período: “Paredes ficaram tortas, animais enlouqueceram e as plantas caíram”, temos:

A) Duas orações coordenadas assindéticas e uma oração subordinada substantiva.

B) Três subordinadas substantivas.

C) Três orações coordenadas.

D) Quatro orações coordenadas.

E) Uma oração principal e duas orações subordinadas.

QUESTÃO 20

Considere as frases abaixo:

1. Ao chegar a partilha, estava encalacrado, e na hora das contas davam-lhe uma ninharia.

2. Pouco a pouco o ferro do proprietário queimava os bichos de Fabiano.

3. Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos.

4. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada!

5. O amo abrandou, e Fabiano saiu de costas, o chapéu varrendo o tijolo.

Pode-se afirmar que temos orações coordenadas sindéticas aditivas em:

A) 1, 2 e 3;

B) 1, 3 e 4;

C) 1, 3 e 5;

D) 2, 4 e 5;

QUESTÃO 21

A conjunção E normalmente é usada como conjunção coordenada aditiva. No entanto, em uma das

alternativas abaixo, isso não ocorre:

A) Entrou, comprou ingressos e saiu logo.

B) Maria é amiga de César e Vera, de Mário.

C) Não se preparou para o concurso e conseguiu passar.

D) Saia daí e não volte mais!

E) Nem um nem outro conseguiu pagar a conta e ficaram devendo o almoço.

QUESTÃO 22

A conjunção E tem valor adversativo na frase:

A) Cheguei, vi e venci.

B) Arrumou as malas e despediu-se.

C) Deitei-me exausto e não consegui dormir.

D) Siga o meu conselho e não se arrependerá.

E) Choveu durante toda a noite e não pudemos sair.

QUESTÃO 23

"Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria!". Neste trecho temos:

A) uma oração coordenada sindética adversativa

B) uma oração coordenada sindética aditiva

C) uma oração coordenada assindética e uma coordenada aditiva

D) uma oração coordenada e uma subordinada

ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

QUESTÃO 01

BECK, Alexandre. Disponível em: <http://www.jovenspontocomcristo.com/2014/12/tirinha-armandinho.html>. Acesso em: 02 dez. 2016.

Nesse contexto, oração destacada exerce a função sintática de

A) aposto.

B) objeto direto.

C) predicativo.

D) sujeito.

QUESTÃO 02

Disponível em: <http://www.mpgo.mp.br/portal/noticia/campanha-do-mpt-contra-trabalho-infantil-busca-conscientizar-folioes#.WEL41bkYF3N>. Acesso em: 02 dez. 2016.

No cartaz, o enunciado “Neste Carnaval, não deixe o trabalho infantil desfilar.” constitui-se de um período

composto por subordinação. Considerando a função sintática que a segunda oração (reduzida de infinitivo), em

destaque, exerce em relação à oração principal, infere-se que ela se classifica como

A) subordinada substantiva agente da passiva.

B) subordinada substantiva completiva nominal.

C) subordinada substantiva objetiva direta.

D) subordinada substantiva objetiva indireta.

QUESTÃO 03

BROWNE, Dick. Disponível em: <http://pescandoletras.blogspot.com.br/>. Acesso em: 02 dez. 2016

a) Nos períodos compostos, as relações entre as orações podem ser subordinadas ou coordenadas. Qual é o

processo por meio do qual as orações do último balão se relacionam?

b) Divida esse período em orações e classifique-as.

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QUESTÃO 04

Disponível em: <http://www.marcosnoelcartoons.com/blog/tirinhas/Tirinha305.png>. Acesso em 20 nov. 2015.

Em relação ao período composto do segundo quadrinho “Tenho certeza que de hoje não passa!”, a oração em

destaque,

A) exerce função de predicativo da oração principal e exige o emprego de preposição.

B) exige, de acordo com a norma-padrão, o emprego de preposição para introduzi-la.

C) necessita de uma preposição para completar o sentido do verbo transitivo indireto.

D) explica o sentido de uma palavra ou uma expressão presente na oração principal.

QUESTÃO 05

BROWNE, Dik. Hagar. Folha de S.Paulo, São Paulo, 12 jan. 1999.

a) Quantos períodos há nessa tirinha? Justifique sua reposta?

b) Divida os períodos compostos em orações e classifique-as.

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QUESTÃO 06 Leia o texto a seguir.

Você gosta de histórias de verdade? Então vai se emocionar ao ler Serafina e a criança que trabalha. Os autores,

Jô Azevedo, Iolanda Huzak e Cristina Porto, contam neste livro a história de crianças trabalhadoras brasileiras através

de um personagem imaginário chamado Serafina. São histórias verdadeiras de crianças pobres que muitas vezes

enfrentam dificuldades e perigos no trabalho diário, a fim de ajudar seus pais no sustento da família. Você terá

oportunidade de conhecer crianças que levantam muito cedo para ir a colheita de laranjas no interior do estado de

São Paulo, crianças do canavial nordestino que trabalham o dia todo com um facão na mão, os meninos do sisal no

interior da Bahia e, ainda, os filhos do carvão no Mato Grosso do Sul, entre outras histórias. Se você concorda que

criança tem apenas que brincar e estudar, vai se comover ao saber que a realidade de muitas crianças é bem diferente

daquela que estamos acostumados a pensar. Verá que muitas crianças como você deixam de aproveitar a infância e

fazer coisas que só quando criança se faz para enfrentar o trabalho duro no seu dia a dia; verá ainda que muitas delas

enfrentam perigos e sofrem acidentes, ficando por vezes mutiladas para o resto de suas vidas. O livro traz fotos reais

das crianças trabalhando e você perceberá o quanto é difícil a vida dessas crianças. E ainda mais: você conhecerá o

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), criado há dez anos, que objetiva garantir a proteção aos direitos da

criança e do adolescente.

Disponível em: <http://www.educacional.com.br/recomenda/novorecomenda/livros.asp?IDLivro=22096>. Acesso em: 04 nov. 2014

Leia o trecho a seguir e analise-o.

“(...) vai se comover ao saber que a realidade de muitas crianças é bem diferente daquela que estamos acostumados

a pensar. (...)”

A oração destacada classifica-se como oração subordinada

A) apositiva.

B) objetiva direta.

C) predicativa.

D) subjetiva.

QUESTÃO 07 Leia o texto a seguir.

Desejo de Menina

“O tempo passa

E a gente vê as coisas de um jeito diferente

É impossível

Que a magia seja mesmo eternamente

Quero te amar pra sempre

Ser de novo adolescente

Fazer planos pra nós dois

Quero morrer de ciúmes

Me sentir apaixonado

Rabiscando guardanapos

Caprichando nas palavras

Pra dizer que eu te amo

[...]”

Composição: Byafra Disponível em: <http://letras.mus.br/desejo-de-menina/712047/> Acesso em: 06 nov. 2014.

Leia a transcrição a seguir.

“É impossível Que a magia seja mesmo eternamente”

Identifique a função sintática exercida pela oração “Que a magia seja mesmo eternamente” e classifique-a.

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QUESTÃO 08 Leia o texto a seguir.

A visão de volta “Transplantes de células-tronco embrionárias devolveram a visão a cegos nos Estados Unidos. O procedimento foi

feito em 18 pacientes que sofriam de doenças de retinas incuráveis. Dos 18, dez melhoraram. Os resultados

mostram que o transplante de células-tronco permite desfazer danos incuráveis e não provoca rejeição.”

Leia o período transcrito:

“[...] Os resultados mostram que o transplante de células-tronco permite desfazer danos incuráveis...”

Classifique:

1) A- o período:

2) B- a oração subordinada destacada:

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QUESTÃO 09

Proteção contra resíduos

A fumaça ambiental do tabaco é o principal poluente em ambientes fechados. Por isso a importância de se ter políticas

de ambientes livres do cigarro. A população deve estar informada e consciente de que não basta que essa política se

restrinja aos restaurantes, ao transporte coletivo, aos shoppings e ao local de trabalho. É preciso que se mantenha a

casa protegida desses resíduos que se acumulam e vão nos intoxicando aos poucos, não poupando especialmente as

crianças e os pequenos animais domésticos. Além disso, os fumódromos são uma invenção da indústria para manter

pessoas fumando e a propaganda subliminar dos ‘atrativos’ do cigarro, gerando curiosidade nos jovens. Então, esse

avanço da legislação brasileira acaba bloqueado pela indústria. (sic) Disponível em: <http://goo.gl/88j9JE>. Acesso em: 20 mar. 2015. (Adaptado)

O trecho acima é parte de uma reportagem realizada por Isabela Oliveira. Nele, a oração cujo conectivo possui valor

semântico é

A) “[...] de que não basta [...]”

B) “[...] que essa política se restrinja aos restaurantes [...]”

C) “[...] que se acumulam [...]”

D) “[...] que se mantenha a casa protegida desses resíduos

QUESTÃO 10 País da piada pronta

Urge libertar rádios e estações de TV da tutela estatal, acabar com as concessões do governo mandão e controlador

Sacha Calmon – Professor da UFMG

Não se pode ou se deve falar de um governo por paixão partidária, mas por amor à pátria, segundo Cícero, o tribuno

romano, aquele mesmo das famosas orações contra Catilina, conhecidas até hoje como “catilinárias”, que sempre

começavam com o indefectível “até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência?”. Deve-se apontar os erros com

boa-fé, no melhor dos intuitos. O bem geral a todos sobreleva. Na República, o povo vale mais que o governo. [...]

A) Transcreva do texto dois exemplos de orações subordinadas substantivas subjetivas reduzidas.

B) Levante uma hipótese sobre a possível razão pela escolha por esse tipo de orações.

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QUESTÃO 11 Leia as informações a seguir:

Tecnologia aumenta o contato social, mas afasta quem mora perto.

Os internautas desejam que as relações estabelecidas via web sejam duradouras.

Após a análise dos períodos acima, assinale a alternativa que melhor descreve a função sintática das orações

destacadas.

A) a oração, em destaque no primeiro período, é coordenada explicativa, pois introduz uma explicação para o que

foi expresso na primeira oração; já o trecho destacado, no segundo período, completa o sentido de um verbo

transitivo indireto, por isso cumpre, sintaticamente, a função de oração subordinada substantiva objetiva indireta.

B) a oração, em destaque no primeiro período, é coordenada conclusiva, pois introduz uma conclusão do que foi

expresso na primeira oração; já o trecho destacado, no segundo período, completa o sentido de um verbo

transitivo direto, por isso cumpre, sintaticamente, a função de oração subordinada substantiva objetiva direta.

C) a oração, em destaque no primeiro período, é coordenada adversativa, pois introduz uma oposição ao que foi

expresso na primeira oração; já o trecho destacado, no segundo período, completa o sentido de um verbo

transitivo indireto, por isso cumpre, sintaticamente, a função de oração subordinada substantiva objetiva indireta.

D) a oração, em destaque no primeiro período, é coordenada adversativa, pois introduz uma oposição ao que foi

expresso na primeira oração; já o trecho destacado, no segundo período, completa o sentido de um verbo

transitivo direto, por isso cumpre, sintaticamente, a função de oração subordinada substantiva objetiva direta.

QUESTÃO 12 Leia o poema a seguir e responda ao que se pede.

Q

Queimados

de uma falta de razão.

Quem foi não sei. Só sei

que perdura

essa paixão.

(PALLOTTINI, Renata. ABC poemas adolescentes. São Paulo: Escrituras Editora, 2007)

A oração destacada é:

A) subordinada substantiva subjetiva.

B) subordinada substantiva apositiva.

C) subordinada substantiva objetiva direta.

D) subordinada substantiva completiva nominal.

QUESTÃO 13 Leia as tirinhas a seguir e responda a questão.

Tirinha I

(Fonte: http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira194.htm, acessada em 29/11/09)

Tirinha II

(Fonte: http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira198.htm, acessada em 29/11/09.

Observe a fala do Penadinho na tirinha II:

“... parece que aquele machado ali é mais perigoso que a sua foice!”

Qual a função sintática do trecho destacado?

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QUESTÃO 14 Leia o poema de Eucanaã Ferraz e faça a análise sintática do termo destacado.

CURUPIRA Uri! Uri! Uuuu! Iiiiiiiiiii...

Ouve só! O que foi isso?

Olha lá! Que é? Cotia? Hum-Hum...

Caçador viu pegada, foi atrás.

Achou que fosse paca. Ixe!

Era nada!

Corre-corre , não demorou muito,

Caçador deu de cara com o Curupira!

Cruzes!

Ele mesmo, o Curupira, curumim

Guardião das matas, bole com ele pra ver!

O cabelo verde, cumprido...

Quando caçador pôs reparo

nos pés do guri, virados pra trás,

caçador se mijou de medo!

Aí que Curupira ficou se rindo

Aquele seu riso branco, riso comprido...

Uri! Uri! Uuuu! Iiiiiiiiiii... (FERRAZ. Eucanaã. Bicho de Sete Cabeças e Outros Seres Fantásticos. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2009. p. 33)

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QUESTÃO 15 “...que você vai encontrar mais um lançamento perfumado de OMO.”

Todas as alternativas justificam a classificação da oração acima como subordinada substantiva subjetiva, EXCETO

A) O verbo da oração principal está na terceira pessoa do singular.

B) Não existe preposição entre o verbo da oração principal e a conjunção.

C) Não existe, na oração principal, nenhum termo que possa ser sujeito do seu verbo.

D) A oração principal é constituída de verbo de ligação + predicativo.

QUESTÃO 16

Leia o texto e faça a questão.

INGREDIENTES Uma porta que se abre.

Um homem que ergue o braço, o dedo.

Um dedo que se move,

Uma luz que se acende.

Um passo que é dado.

Um silêncio que estala.

Um gemido que se ouve.

Uma voz que resmunga.

Um rosto de mulher que se oculta na cama.

Um rosto de homem que se revela no hálito.

Uma interrogação que incomoda, masculina.

Uma resposta que não satisfaz, masculina.

Uma interrogação que se repete, feminina.

Uma resposta que agride, masculina.

Um palavrão que desabafa, feminino.

Um tapa que estala, masculino.

Um grito de dor, feminino.

Um bocejo, masculino.

Eis a receita. E o conto.

Sérgio Tross. Garfo e água fresca.

Observe que tanto os pronomes relativos quanto as orações subordinadas têm um papel de destaque na construção

desse texto.

1) Quais são os pronomes relativos empregados no poema?

2) Reconheça a função sintática desempenhada pelo pronome relativo em todos os versos em que é empregado.

3) Acompanhando cada um dos substantivos que fazem parte da enumeração, há sempre uma oração subordinada

adjetiva. De que tipo são essas orações adjetivas?

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QUESTÃO 17 Leia os períodos abaixo:

1) 1. O que eu quero é que ele se recupere tranquilamente aqui em casa.

2) 2. É possível que eu saia de férias em janeiro.

3) 3. É possível sair de férias em janeiro.

4) 4. Tenho certeza que o Brasil sairá da crise econômica.

Agora você deverá

A) destacar as orações subordinadas substantivas

B) classificá-las de acordo com o tipo.

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QUESTÃO 18

Disponível em:<http://4.bp.blogspot.com/_NSJ3Gp3hUnQ/TCC5JTJYx1I/AAAAAAAABDs/iHNy9u028uQ/s1600/balanco.gif>. Acesso em: 11 nov.2015.

A partir da associação entre o texto verbal e o não verbal no cartum, pode-se inferir que:

A) a ambiguidade é um instrumento acessório para compreensão geral das ideias articuladas no cartum

B) a oração subordinada presente na tirinha é introduzida por uma conjunção integrante

C) o conectivo que liga as duas frases presentes no período composto é um pronome relativo

D) o duplo sentido que pode ser observado é decorrente da liberdade vivida pelo personagem retratado

E) o período que compõe o texto verbal articula uma relação semântica de coordenação

QUESTÃO 19 Não sei se há desamparo maior do que alcançar a fronteira de um país distante, nessa solidão abissal. E pedir

refúgio, essa palavra - conceito tão nobre, ao mesmo tempo tão delicada. E então se sentir mal, e cada um há de saber

como a fragilidade da carne nos escava. Corrói mesmo aqueles que têm o melhor plano de saúde num país desigual.

Ele, desabitado da língua, era desterrado também do corpo. Para alcançar o que viveu o homem desconhecido, porque

o que se revelou dele não é ele, mas nós, é preciso vê - lo como um homem, não como um rato que carrega um vírus.

Para alcançá - lo é preciso vestir o homem. Mas só um humano pode vestir um humano.

E logo ouviu - se o clamor. Não é hora de fechar as fronteiras?, cobrou - se das autoridades. Que os ratos fiquem do

lado de fora, onde sempre estiveram. Que os ratos apodreçam e morram. Para os ratos não há solidariedade nem

compaixão. Parece que nada se aprendeu com a Aids, com aquele momento de vergonha eterna em que os gays foram

escolhidos como culpados, o preconceito mascarado como necessária medida sanitária. Disponível em:<http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/13/opinion/1413206886_964834.htm>. Acesso em: 15 jan. 2016.(Fragmento)

Ao analisar - se o fragmento em destaque, percebe - se que a conjunção integrante que introduz a oração destacada

é um importante elemento para coesão das ideias apresentadas ao leitor. Tal elemento coesivo também pode ser

observado em:

A) que alcançar a fronteira de um país distante. (linha 1).

B) que têm o melhor plano de saúde num país desigual. (linha 3).

C) que se revelou dele não é ele.(linha 5).

D) que carrega um vírus. (linha 7).

E) que nada se aprendeu com a Aids. (linha 10).

QUESTÃO 20 Por conta de uma doença rara no sangue e da medicação que tomei para administrar o problema durante as gestações,

minhas duas filhas precisaram nascer de cesárea. A prioridade, lógico, era que a saúde delas fosse garantida, mas eu

também não queria um começo de vida frio e distante como os partos cirúrgicos sempre pareceram ocasionar. Por

isso, meu obstetra mudou alguns procedimentos de rotina, deixando o momento mais natural. A primeira quebra de

protocolo foi que meu marido pôde ficar comigo durante a anestesia. Não precisei ficar com os braços “amarrados”

na cama e o campo cirúrgico, aquele pano que separa a região da barriga da cabeça da gestante, foi retirado minutos

antes do nascimento. Pude ver meus bebês saindo de minha barriga e sendo entregues a mim.

Pode - se dizer que meu parto foi humanizado? Alguns profissionais são enfáticos em dizer que sim, já que, apesar

de cirúrgico, o processo foi o mais natural possível. Outros dizem que não, pois se trata de uma cirurgia e ponto. Para

entender melhor esse polêmico conceito de humanização, fomos conversar com três especialistas no assunto - um

obstetra, uma doula e uma enfermeira obstétrica.

O que significa um parto humanizado?

Há muita polêmica sobre o que é um parto humanizado, mas a maioria aceita que é aquele em que as decisões da

mulher são levadas muito mais em conta do que em um parto convencional. Isso significa deixar a natureza fazer o

seu trabalho, realizar um mínimo de intervenções médicas e apenas as autorizadas pela gestante - sempre levando em

consideração a segurança e saúde dela e do bebê. Para isso acontecer, é preciso que ambos estejam bem e saudáveis,

sem nada que exija cuidados extras. “Não importa se ele ocorre na cama, na água, em casa, no hospital. Em um parto

humanizado, a ação é toda da mulher que segue o processo fisiológico do parto. O médico fica ali apenas como um

expectador e só interfere se ocorrer algum problema”, explica a doula Ana Cristina Duarte, diretora do Gama (Grupo

de Apoio a Maternidade Ativa). “Quando você humaniza um parto, a grávida fica mais livre para escolher o que a

faz se sentir melhor. Pode andar durante o trabalho de parto e escolher quem quer ao seu lado, por exemplo”, diz a

enfermeira obstétrica Helen Mendes, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Disponível em: <http://mdemulher.abril.com.br/saude/bebe/entenda - o - parto - humanizado>. Acesso em: 16 nov.2015.

A primeira quebra de protocolo foi que meu marido pôde ficar comigo durante a anestesia.

Na construção e na organização das ideias e dos elementos de um texto, diversos fragmentos podem possuir funções

similares. Nota - se, no texto, que outra oração exerce a mesma função sintática representada pela frase destacada no

trecho em evidência. Tal recurso linguístico pode ser observado em:

A) A prioridade, lógico, era que a saúde delas fosse garantida.

B) Pode - se dizer que meu parto foi humanizado?

C) Alguns profissionais são enfáticos em dizer que sim.

D) Para isso acontecer, é preciso que ambos estejam bem e saudáveis.

E) Não importa se ele ocorre na cama, na água, em casa, no hospital.

QUESTÃO 21

Disponível em: <http://depredando.tumblr.com/post/51156371653>. Acesso em: 12 nov.2015.

A) O texto em questão constrói uma determinada crítica. Explique o posicionamento do cartunista na elaboração de

sua tirinha.

B) O último período de cada balão é construído a partir da relação entre uma oração subordinada e uma principal.

Identifique qual é a principal e a subordinada. Aponte também a função textual do emprego dessa oração subordinada

no período em questão.

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QUESTÃO 22 Releia o enunciado a seguir.

Vamos discutir o que é prioridade tirar das ruas?

Conforme o sentido expresso no período desse enunciado, o objetivo da oração destacada é exercer a função que

completa o sentido de um verbo da oração anterior. Assim, explicite a classificação dessa oração subordinada

substantiva que é destacada.

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QUESTÃO 23

Leia o fragmento a seguir.

Na fala do pai, a oração destacada é classificada como subordinada substantiva

A) apositiva.

B) completiva nominal.

C) objetiva direta.

D) objetiva indireta.

E) predicativa.

QUESTÃO 24 Quando se ligam a um verbo principal, as orações substantivas podem exercer a função sintática de objeto direto,

objeto indireto ou agente da passiva.

Transforme os sintagmas destacados em orações subordinadas substantivas de função equivalente. Faça as

adaptações necessárias.

A) O apresentador do programa declarou sua inocência no caso.

B) As novas considerações precisam da observação do diretor.

C) Todos devem ajudar na manutenção da casa.

D) Queria a volta de suas inclinações espirituais.

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QUESTÃO 25

Em relação à oração destacada, assinale aquela que desempenha função de predicativo do sujeito da oração principal.

A) “O outro papel do médio é preparar para o ensino superior.”

B) “Não se sabe o que fazer com a diversidade de alunos (...).”

C) “Nunca demos a atenção devida ao técnico – que não passa de um monte de matérias (...).”

D) “(...) com um entulho de conteúdos os que frequentam escolas onde o verdadeiro currículo é o vestibular (...).”

E) “Não se pode escolher entre escolas diferentes nem há um leque de opções dentro da mesma escola.”

QUESTÃO 26 A questão refere-se à Seção Mundo, com artigo publicado pela Folha Online, a respeito da Gripe Suína.

27/04/2009 - 05h52

Saiba mais sobre a gripe suína

Colaboração para a Folha Online

Atualizado em 9/5/2009 às 13h01. Até agora, sabe-se que a gripe suína se trata de uma doença respiratória que teve origem em porcos, a partir da

combinação de material genético de diferentes vírus de gripe. Cientistas e governos ainda buscam informações mais

detalhadas sobre a doença e as formas de prevenção e tratamento, mas algumas das dúvidas já podem ser

respondidas com base nos dados divulgados por governos e centros de pesquisa.

Veja abaixo as repostas a algumas das questões relacionadas ao surto.

O que é a gripe suína?

É uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é diferente do H1N1 totalmente

humano que circula nos últimos anos, por conter material genético dos vírus humanos, de aves e suínos, incluindo

elementos de vírus suínos da Europa e da Ásia.

A gripe tem cura?

Tem tratamento.

Como é transmitido o vírus?

Em casos registrados nos últimos anos, a doença foi contraída por pessoas que tiveram contatos com criações de

porcos, mas não há registro de que o mesmo tenha acontecido no atual surto. Ela está sendo da mesma forma que a

gripe comum: por via aérea, de pessoa para pessoa, por meio de espirros e tosse.

Quais são os sintomas?

Os sintomas em humanos são parecidos com os da gripe comum e incluem febre acima de 38°C, falta de apetite e

tosse. Algumas pessoas com a gripe suína também relataram ter apresentado catarro, dor de garganta e náusea.

Infecção de gripe suína é comum em humanos?

No passado, os Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) registraram 12 casos de infecção

humana pelo vírus da gripe suína, todo em pessoas que tiveram contato com porcos. Nesses casos, não houve

evidência de transmissão entre humanos.

Pode-se contrair a doença comendo carne de porco?

Não. Os vírus da gripe suína não são transmitidos pela comida. O governo mexicano e a OMS (Organização Mundial

de Saúde) descartaram qualquer risco de infecção por ingestão de carne de porco. De acordo com o CDC, a

temperatura de cozimento (71ºC) destrói os vírus e as bactérias.

Como devo agir se estiver com os sintomas?

Quem tiver sintomas de gripe pode tomar remédios sintomáticos e procurar um médico, caso os sintomas persistam,

para tomar um antiviral. Mais informações: www.saude.gov.br

E quem chegou de viagem?

Se a pessoa esteve nos últimos dez dias em países onde houve casos, como o México, e apresenta sintomas pode

procurar um médico e realizar o exame para identificar o tipo de gripe. Deve-se evitar locais com presença de muitas

pessoas enquanto não sai o resultado.

Qual a diferença entre a gripe suína e a gripe comum?

A gripe suína é caracterizada pelos sintomas da gripe comum, mas pode causar vômitos e diarreia mais graves. A

gripe comum mata entre 250 mil e 500 mil pessoas a cada ano, principalmente entre a população mais velha. A

maioria das pessoas morre de pneumonia, e a gripe pode matar por razões que ninguém entende. Também pode

piorar infecções por bactérias.

Como a infecção de humanos com gripe suína pode ser diagnosticada?

Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da

doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório. Entretanto, algumas pessoas,

principalmente crianças, podem espalhar o vírus por dez dias ou mais.

Existe vacina contra esta doença?

As vacinas normais contra a gripe são alteradas todos os anos para incluir imunização contra novas variedades de

vírus. Segundo as autoridades mexicanas, que citam a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacina existente

para humanos é para uma cepa anterior ao vírus, com o qual não é tão eficaz. Mas como os casos confirmados de

mortes atingiram adultos, é possível que as pessoas mais vulneráveis – crianças e idosos – tenham se beneficiado

por serem alvo de vacinação mais regularmente que os adultos jovens.

A vacina contra a gripe comum tem eficácia contra a gripe suína?

Não se sabe. Pode haver uma prevenção, ainda que parcial, se considerado o fato de que os casos no México

ocorreram principalmente com adultos jovens. Lá, crianças de até 3 anos e adultos com mais de 50 vacinam-se

rotineiramente contra a gripe humana.

Existe algum remédio eficaz contra a doença?

Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo

testes laboratoriais e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC.

Por que a OMS está em estado de alerta?

Porque há casos humanos associados a um vírus de gripe animal, mas também pela extensão geográfica dos

diferentes focos, assim como pela idade não habitual dos grupos afetados. A gripe suína representa o maior risco

de uma pandemia em larga escala desde que a gripe aviária que ressurgiu em 2003.

Trata-se de um novo tipo de gripe suína?

Assim como no ser humano, os vírus da gripe sofrem mutação contínua no porco, um animal que possui, nas vias

respiratórias, receptores sensíveis aos vírus da influenza suína, humana e aviária. Os porcos tornam-se incubadoras

que favorecem o aparecimento de novos vírus gripais, através de combinações genéticas, em caso de contaminações

simultâneas. Esses tipos de vírus híbridos podem provocar o aparecimento de um novo vírus da gripe, tão virulento

como o da gripe aviária e tão transmissível como a gripe humana.

Os turistas com viagens marcadas para o México deveriam ficar preocupados?

A OMS diz que não é preciso alterar planos de viagens e o México disse que não vê necessidade de fechar as

fronteiras. Mas governos de países como Itália, Polônia e Venezuela aconselharam os seus cidadãos a adiarem

viagens às áreas em que foram registrados casos de gripe suína no México e nos EUA. Segundo a OMS, o fechamento

de fronteiras e as restrições às viagens seriam inúteis, porque o vírus já se espalhou.

Corro risco se viajar aos países atingidos?

Por enquanto não há um alerta por parte das entidades sanitárias que justifique o cancelamento da viagem. Mas

adiá-la, caso possível, pode ser uma atitude preventiva. Os que vão a locais afetados podem usar máscaras, lavar

as mãos com água e sabão constantemente e evitar aglomerações, entre outros procedimentos.

Como se previne estando nesses locais?

Com máscaras, lavando sempre as mãos e evitando locais com muita gente entre outros.

Qual o tempo de incubação?

Em média varia de 24 horas a 3 dias. A mídia mexicana cita até duas semanas.

Posso contrair o vírus de alguém que não apresente os sintomas?

Sim. O Influenza pode ser transmitido por alguém até 24 horas antes de essa pessoa apresentar os sintomas.

Quais os grupos mais suscetíveis?

Pessoas com alguma doença crônica ou deficiência imunológica sempre estão mais sujeitas.

Quanto tempo demora o resultado do exame que detecta a gripe suína?

Nos EUA, tem demorado em torno de três dias. A Fiocruz prevê o mesmo para o Brasil.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u556537.shtml . Acesso em: 21 maio 2009

(adaptado).

Leia este período:

Quanto tempo demora o resultado do exame quedetectaagripesuína?

Comente, em relação ao sentido de todo contexto acima, a utilização da Oração Subordinada Adjetiva Restritiva

sublinhada.

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QUESTÃO 27

A questão referem-se à canção ‘Eu e você sempre’ (samba/pagode), interpretada e composta pelo cantor,

compositor e sambista brasileiro Jorge Aragão, nascido na cidade do Rio de Janeiro (RJ) no dia 3 de janeiro

de 1949. Jorge Aragão também oferece aos grandes intérpretes de samba do Brasil, como Beth Carvalho,

Alcione, Zeca Pagodinho e Martinho da Vila, suas canções em seu repertório.

EU E VOCÊ SEMPRE Composição: Jorge Aragão e Flávio Cardoso

Logo, logo, assim que puder, vou telefonar Por enquanto tá doendo E quando a saudade quiser me deixar cantar

Vão saber que andei sofrendo E agora longe de mim, você possa enfim Ter felicidade Nem que faça um tempo

ruim, não se sinta assim Só pela metade Ontem demorei pra dormir, tava assim, sei lá, Meio passional por dentro

Se eu tivesse o dom de fugir pra qualquer lugar, Tinha feito um pé-de-vento Sem pensar no que aconteceu, nada,

nada é meu, Nem o pensamento Por falar em nada que é meu,

Encontrei o anel que você esqueceu. Aí foi que o barraco desabou, Nessa que meu barco se perdeu, Nele está

gravado só você e eu.

Disponível em: http://letras.terra.com.br/jorge-aragao/46624/ . Acesso em: 3 jun. 2010 – adaptado.

Classifique e explique orações compostas por subordinação a seguir, retiradas da canção.

- * Por falar emnadaque é meu

.

- * Encontrei o anel que você me deu

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QUESTÃO 28 As Orações Subordinadas Substantivas são aquelas que exercem funções próprias dos substantivos (sujeito, objeto

direto, objeto indireto, aposto, complemento nominal e predicativo), iniciando por conjunções integrantes

(‘que’ e ‘se’).

O quadro a seguir possui uma oração subordinada substantiva. Leia-o com atenção e marque o item que corresponde

à classificação correta da oração especificada.

A) Objetiva Direta.

B) Objetiva Indireta.

C) Apositiva.

D) Predicativa.

E) Completiva Nominal.

QUESTÃO 29 Leia os fragmentos do Hino Nacional Brasileiro.

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hino_Nacional_Brasileiro. Acesso em: 27 nov. 2009 – adaptado

As orações ‘Desafia o nosso peito a própria morte’, ‘que um filho teu não foge à luta’e ‘quem te adora’ podem

ser classificadas, respectivamente, como

A) principal, subordinadasubstantiva subjetiva e subordinada adjetiva restritiva.

B) principal, subordinada adverbial temporal e subordinada substantiva objetiva direta.

C) principal, subordinada substantiva objetiva direta e subordinada substantiva subjetiva.

D) principal, subordinada substantiva objetiva direta e subordinada adjetiva restritiva.

E) coordenada assindética, subordinada substantiva objetiva direta e subordinada substantiva apositiva.

QUESTÃO 30

Observe, com atenção, a charge a seguir.

Em seguida, responda a questão proposta.

Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/blog/blogdagazetinha/?mes=200904 Acesso em: 02 dez. 2010. –

adaptado.

Leia este período:

A única coisa que sei équenãogostodenovela...

Em função da oração da charge, acima destacada, funcionar como um atributo do sujeito da oração principal pelo

verbo de ligação, podemos classificá-la como uma oração subordinada substantiva

A) objetiva direta.

B) objetiva indireta.

C) completiva nominal.

D) predicativa.

E) apositiva.

QUESTÃO 31 .

Leia o comentário de Duda Mendonça, (José Eduardo Cavalcanti de Mendonça, famoso publicitário brasileiro,

nascido na cidade de Salvador (BA), 10/8/1944), para responder a questão:

“Comunicação não é o que você diz. É o que os outros entendem.”

Disponível em: http://www.ociocriativo.com.br/frases/pesquisa.cgi?cmd=txtcat&ref=1121717773. Acesso em: 6

nov. 2011. (adaptado)

“Comunicação não é o que você diz.”

Conforme o sentido e a gramática normativa, a oração destacada nesse período é classificada como oração

subordinada substantiva

A) apositiva.

B) completiva nominal.

C) objetiva direta.

D) objetiva indireta.

E) predicativa.

QUESTÃO 32 Leia com atenção o fragmento a seguir, do escritor, jornalista e dramaturgo brasileiro Caio Fernando Abreu (Santiago

– capital do Chile –, 12/9/1948 – Porto Alegre (RS), 25/2/1996) e responda à questão:

“Não sei o que faço, onde fico: tenho muito medo, mas confio em Deus. E apesar do meu medo, há em mim uma paz

enorme que eu chamo de felicidade”.

Disponível em: http://pensador.uol.com.br/poemas_de_caio_fernando_abreu/7/. Acesso em: 12 nov. 2011.

(adaptado)

“Não sei o que faço”.

Conforme o sentido e a análise sintática da Gramática Normativa, a oração destacada nesse período é classificada

como oração subordinada substantiva

A) apositiva.

B) completiva nominal.

C) objetiva direta.

D) objetiva indireta.

E) predicativa.

QUESTÃO 33

A questão refere-se ao texto a seguir, sobre Período e Orações Subordinadas.

Leia-o e analise-o.

O período pode ser simples ou composto. Simples, quando houver apenas uma oração. Neste caso, temos oração

absoluta. Composto, quando existir mais de uma oração.

Ex.: * A menina quis um sorvete. (Período simples, independente, apenas uma oração).

- A menina – Sujeito.

- quis – verbo transitivo direto.

- um sorvete – objeto direto.

* A menina quis que eu comprasse sorvete. (Período Composto).

- A menina – Sujeito.

- quis – verbo transitivo direto.

- que eu comprasse um sorvete – Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

Período composto1 por subordinação é caracterizado por existir dependência sintática entre as orações.

Em geral, as Orações Subordinadas Substantivas são introduzidas pelas conjunções subordinativas ‘que’ ou ‘se’. A

função sintática dessas orações depende, única e exclusivamente, da estrutura da oração principal.

As Orações Subordinadas Adjetivas têm valor de adjetivo, relacionam-se sempre com um termo de valor substantivo

presente na oração principal e são facilmente identificadas por serem sempre introduzidas por um pronome relativo

(que, o qual, quem, onde, cujo, quanto etc.).

Uma Oração Subordinada Adverbial é classificada em função do sentido que possui e da conjunção ou locução

conjuntiva que a introduz.

1) M. Mesquita - Gramática da língua portuguesa - São Paulo: Saraiva, 2007 (pp. 514ss).

Existe também período composto por coordenação, orações que possuem uma independência estrutural, podendo vir

separadamente sem prejuízo. Ex.: Ela não irá à festa, pois seu pai não permite.

As Orações Subordinadas Adjetivas funcionam como um caracterizador de um termo da Oração Principal. - As

Orações Subordinadas Adjetivas classificam-se em Restritivas e Explicativas.

- Oração Subordinada Adjetiva Restritiva

Restringem a significação do nome que se refere.

- Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

Não restringem a significação do nome; pelo contrário, acrescentam uma característica que é própria do elemento a

que se refere.

Leia e analise as orações a especificadas a seguir.

1) I. João,

queaindaénovo

, já está na Faculdade Nacional de Medicina.

2) II. O homem

quefuma

vive pouco.

3) III. Maria duvidou

dequesuavidaestavaemjogo

.

Analisando os desdobramentos dos vários termos da oração principal, representados pelas orações subordinadas

acima especificadas – substantiva(s) e adjetiva(s) – podem ser classificadas, respectivamente, como

A) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa, Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta, Oração Subordina

Adjetiva Restritiva.

B) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa, Oração Subordinada Adjetiva Restritiva, Oração Subordinada

Substantiva Objetiva Direta.

C) Oração Subordinada Adjetiva Restritiva, Oração Subordinada Adjetiva Explicativa, Oração Subordinada

Substantiva Objetiva Indireta.

D) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa, Oração Subordinada Adjetiva Restritiva, Oração Subordinada

Substantiva Objetiva Indireta.

E) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa, Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta, Oração Subordinada

Substantiva Objetiva Indireta.

QUESTÃO 34 Leia as informações sobre o Pronome Relativo Cuja.

PRONOME RELATIVO CUJA

Esse pronome indica posse (algo de alguém). Na montagem do período, deve-se colocá-lo entre o possuidor e o

possuído (alguém cujo algo)

Antipatizei com o rapaz. Você conhece a namorada do rapaz. O substantivo repetido rapaz possui namorada. Deve-

se, então, usar o pronome relativo cujo, que será colocado entre o possuidor e o possuído:Algo de alguém = Alguém

cujo algo. Então, a namorada do rapaz = o rapaz cujo a namorada. Não se pode, porém, usar artigo (o, a, os, as)

depois de cujo. Ele deverá contrair-se com o pronome, ficando assim:cujo + o = cujo; cujo + a = cuja; cujo + os =

cujos; cujo + as = cujas.

Disponível em: http://www.gramaticaonline.com.br/gramaticaonline.asp?menu=1&cod=145. Acesso em: 7 abril

2009.

De acordo com a leitura do enunciado sobre utilização do Pronome Relativo Cujo, monte períodos compostos nos

dois modelos, separadamente, identificando a relação entre o possuidor e o possuído, de acordo com as conjunções

sintáticas.

- O artista morreu ontem. Eu falara da obra do artista.

- As pessoas estão presas. Eu acreditei nas palavras das pessoas.

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