Dez Dicas Indispensáveis Para Uma Boa Redação

8/16/2019 Dez Dicas Indispensáveis Para Uma Boa Redação

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Dez dicas indispensáveis para uma boa redaçãoEscrever sem sofrer. Quem não sonha com isso? Elaborar um texto pode ser uma verdadeira

via-crúcis para muitas pessoas, um caminho difícil que geralmente deixa quem escreve paral de frustrado. !em todo mundo possui habilidades linguísticas, mas qualquer pessoa, comum pouquinho de dedica"ão e paci#ncia, pode tornar-se um escritor competente.$ara isso, % preciso estudar e treinar bastante. Escrever bem requer, al%m de algum talento,certa t%cnica. & por isso que o sítio de $ortugu#s preparou para voc# de' dicas de reda"ão,dicas que certamente facilitarão a sua vida nas pr(ximas produ")es textuais. *icas, quando

bem aproveitadas, podem ser uma verdadeira +mão na roda para quem est estudando paraconcursos, vestibulares e at% mesmo para quem precisa melhorar a escrita de textos paraalcan"ar o sucesso prossional. $reparados? ten"ão e bons estudos/Dez dicas indispensáveis para uma boa redaçãoDica 1: $ara come"o de conversa, uma dica sobre o título0 !ada de criar um título para asua reda"ão antes mesmo de come"ar a escrev#-la. o longo do texto, as ideias e argumentos

vão mudando, por isso, quando terminar de escrever, releia e aí sim crie um título 1deprefer#ncia curto2 que que a +cara do seu texto3Dica 2: 4uidado com o internetês0 A gnt sabe que vcs estão mto acostumados com ointernetês, mas deixe-o l no cantinho dele, ou se5a, nos ambientes virtuais, onde a conversapode acontecer de maneira informal e livre de preocupa")es com a ortograa. 6embre-se deque as abreviaturas podem pre5udicar a comunica"ão, fun"ão primordial de quaisquer atos

discursivos, certo?Dica 30 4uidado com as abreviaturas0 !ão h pressa no mundo que 5ustique um textocheio de abreviaturas/ Elas devem ser empregadas apenas quando forem indispensveis.$ara não correr o risco de errar, consulte dicionrios e outras fontes de informa"ão paraconferir as abreviaturas padroni'adas. 7 ideal mesmo % escrever a palavra por extenso,assim a clare'a textual não car comprometida3Dica 40 Chaves! clichês e lu"ares#comuns devem car longe do seu texto0 Esseselementos são os piores inimigos da originalidade. 8uitas pessoas abusam dessasconstru")es e o resultado nal são textos iguai'inhos, como se tivessem sido fabricados ems%rie e, pobre do corretor... 9 pensou ter que car ali corrigindo uma pilha de textosreplicados? :oc# certamente não quer ser apenas mais um na multidão, então, fu5a do senso

comum e coloque a cabe"a para pensar/Dica $0 $or obs%quio, evite o rebuscamento lin"uístico, o qual denuncia certo, digamos,narcisismopor parte de quem escreve. ;eu vocabulrio % inve5vel? etir sobre determinado assunto. Benerali'ar signicacolocar todo mundo e todas as coisas em um mesmo balaio. Audo bem que a ci#ncia s( existecom base em generali'a")es, que das observa")es sistemticas devem resultar

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generali'a")es e tudo mais, mas nada pior do que uma generali'a"ão impertinente. 6embre-se0 toda generali'a"ão improcedente % burra3Dica 1*: voz passiva deve ser evitada0 vo' passiva % aquela em que o su5eito sofrea"ão e costuma aparecer em um texto quando a inten"ão do autor % impessoali'ar o agente,ou se5a, indeterminar o su5eito. vo' ativa % mais direta, ob5etiva, especíca e de fcilentendimento. Ela torna a constru"ão sinttica mais curta e evita ambiguidades3Dica +(tra0 4apriche na letrinha0 6embra quando a tia da escola pedia para voc# caprichar naletrinha? Então, pense nesse momento fofo e mostre para o corretor ou para o leitor que voc# nãofugiu das aulas de caligraa. Estamos di'endo que sua letra deve ser impecvel, que voc# deve ser um verdadeiro calígrafo? !ão e não, s( estamos di'endo que a sua letra, se5a ela cursiva ou de forma,deve ser legível.exão ecol(gica deixou osmúltiplos aspectos da rela"ão entre os homens e o meio ambiente, especialmente a formapela qual a a"ão humana costuma incidir destrutivamente sobre a nature'a. Essa rea dopensamento ecol(gico, portanto, se aproxima mais intimamente do campo das ci#nciassociais e humanas. terceira grande rea do pensamento ecol(gico C o 4onservacionismo Cnasceu 5ustamente da percep"ão da destrutividade ambiental da a"ão humana. Ela % denature'a mais prtica e engloba o con5unto das ideias e estrat%gias de a"ão voltadas para aluta em favor da conserva"ão da nature'a e da preserva"ão dos recursos naturais. Esse tipode preocupa"ão deu origem aos inúmeros grupos e entidades que formam o amplomovimento existente ho5e em dia em defesa do ambiente natural. $or m, temos o fenmenoainda recente, mas cada ve' mais importante, do surgimento de uma nova rea dopensamento ecol(gico, denominado Ecologismo, que vem se constituindo como um pro5etopolítico de transforma"ão social, calcado em princípios ecol(gicos e no ideal de umasociedade não opressiva e comunitria. id%ia central do Ecologismo % de que a resolu"ãoda atual crise ecol(gica não poder ser concreti'ada apenas com medidas parciais deconserva"ão ambiental, mas sim atrav%s de uma ampla mudan"a na economia, na cultura e

na pr(pria maneira de os homens se relacionarem entre si e com a nature'a. Essas ideiast#m sido defendidas em alguns países pelos chamados F$artidos :erdesF, cu5o crescimentoeleitoral, especialmente na lemanha e @ran"a, tem sido notvel. $elo que foi dito acimapodemos perceber que dicilmente uma outra palavra ter tido expansão tão grande no seuuso social quanto a palavra Ecologia. Em pouco mais de um s%culo ela saiu do campo restrito


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da Giologia, penetrou no espa"o das ci#ncias sociais, passou a denominar um amplomovimento social organi'ado em torno da questão da prote"ão ambiental e chegou, por m,a ser usada para designar toda uma nova corrente política. rapide' dessa evolu"ão gerouuma ra'ovel confusão aos olhos do grande público, que v# discursos de nature'a bastantediversa ser formulados em nome da mesma palavra Ecologia. Que rela"ão pode haver, porexemplo, entre um deputado FverdeF na lemanha, propondo coisas como a libera"ão sexuale a democrati'a"ão dos meios de comunica"ão, e um conservador bi(logo americano que sededica a escrever um trabalho sobre o papel das bact%rias na xa"ão do nitrog#nio? Aanto

um como o outro, entretanto, se di'em inseridos no campo da Ecologia. chave para nãonos confundirmos diante desse fato est 5ustamente na percep"ão do amplo universo em quese movimenta o uso da palavra Ecologia.6B7, ntnio H $I*J, 9os% ugusto. 7 que % Ecologia. K. Ed. ;ão $aulo, Grasiliense. $.LM-N -+857.0/: 9aça no caderno

L2 *ivida o texto em introdu"ão, desenvolvimento e conclusão. 9ustique sua divisão.O2 4omo se relacionam a introdu"ão e o desenvolvimento? 7 que h de semelhante e de

diferente entre esses dois momentos do texto?

M2 4omo se relaciona a conclusão com as outras duas partes do texto? 7 que ela tem desemelhante e de diferente em rela"ão introdu"ão ao desenvolvimento?

P2 Qual a orienta"ão adotada pelos autores para expor as quatro grandes reas dopensamento ecol(gico? Em que parte do texto essa orienta"ão foi explicitada?

2 Esquemati'e o texto, respeitando a divisão em pargrafos feita pelos autores.

N2 F4onstituído habitualmente por um ou dois períodos curtos iniciais, o t(pico frasal encerrade modo geral e conciso a id%ia-núcleo do pargrafoF.


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um con5unto signicativo capa' de estabelecer uma rela"ão entre o su5eito que escreve e seu virtual interlocutor.

& pr(prio da linguagem seu carter de interlocu"ão. escrita não foge a esseprincípio, ela tamb%m busca estabelecer uma rela"ão entre su5eitos. 7 texto deve sersuciente para caracteri'ar seu produtor enquanto um agente, um su5eito daquela produ"ão,ao mesmo tempo em que confere identidade ao seu interlocutor. 7 texto, enquanto totalidaderevestida de signicados acaba sendo um 5ogo entre su5eitos, entre locutor e interlocutor.

*JU

c2 Qual a rela"ão de signicado entre o terceiro e o quarto pargrafo?

d2 Qual seria o esquema bsico das ideias expostas no texto e do relacionamento entre elas?

LL2 Quando voc# produ' textos escritos exerce conscientemente seu papel de su5eito numato de interlocu"ão? 4omente sua atitude nessas situa")es.


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C,+/, + C,+8=.C60 coesão seria a liga"ão entre os elementos de um texto, que ocorre no interior das frases,entre as pr(prias frases e entre os vrios pargrafos. $ode-se di'er que um texto % coesoquando os conectivos são empregados corretamente.

9 a coer#ncia di' respeito ordena"ão das ideias, dos argumentos. coer#ncia dependeobviamente da coesão. Jm texto com problemas de coesão ter, com certe'a, problemas decoer#ncia.

& muito difícil, quase impossível, estabelecer uma rela"ão exaustiva dos problemas decoesão que podem aparecer nos textos. :e5amos alguns que t#m aparecido com maisfrequ#ncia nas reda")es escolares0

Jso inadequado do conectivo 1preposi"ão, con5un"ão e pronome relativo2

a2 $reposi"ão0 F ditadura achatou os salrios dos professores e tirou mat%rias importantes nodesenvolvimento do 5ovem.F7corre aí o emprego inadequado da preposi"ão em. @icaria melhor se fosse utili'ada apreposi"ão para0 F...importante para o desenvolvimento do 5ovemF.

b2 $ronome relativo0 F7s alunos que os pais colaboram são os esquecidos...F7 pronome correto seria cu5os0 F7s alunos cu5os pais colaboram são os esquecidos...F

c2 4on5un"ão0 F4ontrolar o país, para muitos governantes, % dar a impressão de que existedemocracia. $ortanto, se o povo participa, % imediatamente reprimidoF.& evidente que a con5un"ão, portanto est mal empregada. id%ia que se quer expressar %de oposi"ão e não de conclusão. 6ogo, a con5un"ão correta seria0 no entanto, mas, por%m etc. $roblemas como esses levam a uma falta de coer#ncia na argumenta"ão, 5 que osconectivos não estabelecem as rela")es adequadas.

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