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Informativo do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Niterói e Itaboraí Dezembro de 2013 O trabalhador Alex de Souza, funcionário do estaleiro Brasa, já se recupera do acidente com um guindaste no fim do mês de outubro. O Sindicato acompanhou toda a situação do companheiro. Após o acidente, Alex foi encaminhado para o Hos- pital de Clínicas de São Gonçalo onde foi submetido a uma ressonância magnética da coluna que confirmou uma fratura da vértebra. Apesar da pequena lesão ele deixou o CTI do hospital no mesmo dia. O paciente não apresentou nenhum sinal de compressão medular nem tão pouco sintoma neurológico, o que foi uma boa notícia para o trabalhador e familiares. O diretor do sindicato Bitencourt e o represen- tante da Confederação Nacional dos Metalúrgicos, Nilson Carneiro, estiveram no escritório da empresa Sistermi Movimentações e Içamentos de Cargas para colher mais informações sobre a real condição do funcionário. Os sindicalistas foram recepcionados pela Coordenadora de Recursos Humanos, Rosângela Cardoso, que informou que o funcionário Alex de Sousa está licenciado pelo INSS até fevereiro de 2014. Rosângela afirmou ainda que a empresa disponibi- lizou um apartamento para que Alex continuasse seu tratamento em Niterói, no entanto, Alex preferiu tratar-se em Tabatinga, interior de São Paulo, onde fica sua residência e sua família. O metalúrgico ficou ferido após um guindaste ter tombado no canteiro de obras do estaleiro. O Brasa ainda não divulgou um relatório com o laudo sobre os motivos do acidente. O presidente do Sindicato, Edson Rocha, manteve contato também com a Superintendência Regional do Trabalho no Rio de Janeiro para avaliar o acidente e Acidente que deixou trabalhador ferido no Brasa teve acompanhamento do sindicato afirmou a importância de uma política de segurança do trabalho, meio ambiente e saúde nos canteiros de obras. A segurança deve ser para todos os tra- balhadores. Não vamos permitir que se diferencie os metalúrgicos por cor de macacão. Cobraremos tratamento e direitos iguais, assegurou Edson. TRANSPORTE NO BRASA O Stimmmeni contesta ainda uma possível tentati- va do estaleiro de permitir a saída dos ônibus locados por ele apenas às 19 horas. Com essa medida, o Brasa estaria obrigando os trabalhadores a permanecer no local de trabalho após o expediente. O Sindicato vai cobrar da empresa o pagamento de horas extras caso ocorra tal manobra. Vale lembrar também que a hora extra é facultativa e depende da concordância do trabalhador. Obrigá-lo a permanecer na empresa é uma atitude arbitrária. O Sindicato denunciou e cobrou medidas para proibir que as companheiras responsáveis pela faxina fossem orientadas a limpar o banheiro masculino da área de produção. Este tipo de atitude impõe ao constrangimento os trabalhadores e as trabalhadoras. Sindicato combate desconto indevido por ferramenta A direção do Sindicato também foi dura contra as empresas que estavam descontando dos trabalhadores valores atribuídos a supostos desvios de ferramentas bem como máquinas de solda, maçaricos, esmerilhadeiras e outras ferramentas. O desconto era imposto durante a homologação dos metalúrgicos. O Sindicato não permitiu que nenhum trabalhador tivesse descontado em sua rescisão este tipo de “ressarcimento”. Como ferramentas deste porte não seriam notadas na saída do estaleiro? Os trabalhadores devem ficar atentos. O correto é dar baixa na utilização da ferramenta ou passar a guarda para o próximo companheiro que for utilizá-la. VARD - A empresa vem praticando a terceirização em massa em suas contratações. O Sindicato está em alerta para que os trabalhadores não sejam prejudicados e vai apurar às quais funções são atribuídas aos metalúrgicos. As empresas serão obrigadas a pagar os salários e benefícios e ainda contratar os profissionais. O governo federal já instituiu a política de desoneração da folha de pagamento para estimular a contratação direta de mão de obra. Diante disso, não podemos deixar que o estaleiro tente implantar o sistema de terceirização em todas as frentes de trabalho. ENAVAL - O Sindicato levou à direção da empresa diversas reclamações relacionadas ao Departamento Médico da Enaval. Os trabalhadores reclamam que o Departamento não aceitava atestados elaborados por outros médicos de fora da unidade. UTC - - Apesar das demissões realizadas pela UTC que diminuiu os investimentos em Niterói, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói, Edson Rocha, iniciou uma luta pela manutenção dos postos de trabalho com o objetivo de garantir emprego para os trabalhadores da empresa. A iniciativa passa pelo trabalho social do Sindicato e o compromisso com os tra- balhadores, já que na retomada do setor teve papel fundamental na recuperação dos investimentos. O Sindicato luta, ainda, pela retomada de obras para o canteiro de Niterói. - O Sindicato interviu ainda para tentar garantir que a empresa volte a contratar trabalhadores moradores da Comunidade Buraco do Boi que fica nas proximidades do estaleiro. A pedido da Associação de Moradores, o Sindicato arrancou uma reunião com representantes da empresa para discutir o assunto. Ficou acertado que a UTC voltaria a analisar os currículos dos traba- lhadores da região. Foi entregue uma lista com os nomes dos profissionais que aguardam o contato da empresa. Participaram das negociações: Sindicato, Comissão de Fábrica e Empresa. ENAVE/RENAVE - Uma briga dura foi travada com a empresa para que os critérios de descontos do tíquete refei- ção fossem mudados. A direção do sindicato pleiteia critérios individuais ao invés das metas coletivas. Estaleiro Mauá: “manutenção” - O Sindicato não concordou com o recolhimento do crachá funcional dos trabalhadores após o sinal das sete horas da manhã e cobrou mudanças da direção do estaleiro. A medida prejudica a segu- rança do trabalhador em caso de acidente e diminuía o horário de almoço, devido ao deslocamento para pegar e devolver o crachá ao seu supervisor ou gerente. Mauá: 2º Turno - Ainda no Mauá, diretores do sindicato cobraram dos gestores melhorias na iluminação nos locais de trabalho. Os companheiros do segundo turno estavam sendo prejudicados. É importante que a CIPA também discuta e notifique em suas atas de reuniões mensais os problemas veri- ficados. A ação conjunta com o Sindicato melhora as condições de trabalho dos companheiros. Offshore Elétrica - A empresa, que trabalha dentro do Estaleiro Aliança não estava cumprindo a convenção coletiva de trabalho. São mais de 100 metalúrgicos que não possuíam o plano de saúde. Após ameaça de denunciar a empresa ao Ministério Público do Trabalho, as conversas foram iniciadas. STX – Firecenter - A empresa foi obrigada a pagar o salário real do ajudante como prevê a Convenção Coletiva. O Sindicato acionou a empresa e também o estaleiro STX para resolver a questão que prejudicava os trabalhadores. Estamos de olho Metalúrgicos de Niterói aprovaram por una- nimidade projeto para realização de cursos de qualificação e requalificação que serão promovidos pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí. Os cursos acontecerão em parceria com o Instituto Integrar nas áreas de saúde, segurança e meio ambiente no trabalho. As obras para adequação da sala de aula já estão acontecendo no prédio do Sindicato. Para os alunos um ambiente climatizado e confortável para aperfeiçoar a profissão. Poderão participar os metalúrgicos na ativa e os que queiram se qualificar. A idade mínima é 18 anos. A série de cursos que o Sindicato vai oferecer aos trabalhadores deve durar por cerca de dois anos. Discussões como NR 33 e NR 34 fazem parte da ementa. “Passamos por um novo momento de muito trabalho e modernização do nosso sindicato. Te- mos que oferecer mais e mais aos trabalhadores. Esses cursos vão qualificar um grande número de profissionais. Não estipulamos o número de vagas. Vamos nos esforçar para atender toda demanda e esperamos uma grande participação dos metalúr- gicos. Assim daremos oportunidades para que a mão de obra de Niterói, São Gonçalo e região se qualifique e permaneça trabalhando nas fábricas daqui”, afirma Edson Rocha. Metalúrgicos terão cursos de qualificação no Sindicato O ano de 2013 revelou prática abomináveis por parte da administração do Estaleiro Mauá. Cerca de 600 trabalhadores terceirizados ficaram mais de 60 dias sem salários e plano de saúde. O Sindicato levou o problema ao Ministério Público do Traba- lho e também ao setor do Ministério do Trabalho responsável por portos e estaleiros pedindo uma fiscalização e medidas drásticas contra o Estaleiro e as empresas. A direção do Estaleiro afirmou não ter dinheiro em caixa para honrar os compromissos. O valor necessário para quitação dos salários atrasados gira em torno de R$ 2 milhões. Doze empresas que prestam serviços ao Mauá ainda não teriam recebido as medições feitas justificando a falta de capital para pagar os salários. Até o início de dezembro, 50% das empresas ter- ceirizadas e o sindicato cobrou o repasse imediato aos trabalhadores. Diretores do Sindicato foram para a porta do Estaleiro por vários dias para protestar contra os problemas de gestão da empresa. Mauá: Protestos na porta de fábrica para garantir salários

Dezembro de 2013 Acidente que deixou trabalhador ferido no ... · Informativo do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Niterói

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Informativo do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Niterói e Itaboraí

Dezembro de 2013

O trabalhador Alex de Souza, funcionário do estaleiro Brasa, já se recupera do acidente com um guindaste no fim do mês de outubro. O Sindicato acompanhou toda a situação do companheiro.

Após o acidente, Alex foi encaminhado para o Hos-pital de Clínicas de São Gonçalo onde foi submetido a uma ressonância magnética da coluna que confirmou uma fratura da vértebra. Apesar da pequena lesão ele deixou o CTI do hospital no mesmo dia. O paciente não apresentou nenhum sinal de compressão medular nem tão pouco sintoma neurológico, o que foi uma boa notícia para o trabalhador e familiares.

O diretor do sindicato Bitencourt e o represen-tante da Confederação Nacional dos Metalúrgicos, Nilson Carneiro, estiveram no escritório da empresa Sistermi Movimentações e Içamentos de Cargas para colher mais informações sobre a real condição do funcionário. Os sindicalistas foram recepcionados pela Coordenadora de Recursos Humanos, Rosângela Cardoso, que informou que o funcionário Alex de Sousa está licenciado pelo INSS até fevereiro de 2014. Rosângela afirmou ainda que a empresa disponibi-lizou um apartamento para que Alex continuasse seu tratamento em Niterói, no entanto, Alex preferiu tratar-se em Tabatinga, interior de São Paulo, onde fica sua residência e sua família.

O metalúrgico ficou ferido após um guindaste ter tombado no canteiro de obras do estaleiro. O Brasa ainda não divulgou um relatório com o laudo sobre os motivos do acidente.

O presidente do Sindicato, Edson Rocha, manteve contato também com a Superintendência Regional do Trabalho no Rio de Janeiro para avaliar o acidente e

Acidente que deixou trabalhador ferido no Brasa teve acompanhamento do sindicato

afirmou a importância de uma política de segurança do trabalho, meio ambiente e saúde nos canteiros de obras. A segurança deve ser para todos os tra-balhadores. Não vamos permitir que se diferencie os metalúrgicos por cor de macacão. Cobraremos tratamento e direitos iguais, assegurou Edson.

TransporTe no BrasaO Stimmmeni contesta ainda uma possível tentati-

va do estaleiro de permitir a saída dos ônibus locados por ele apenas às 19 horas. Com essa medida, o Brasa estaria obrigando os trabalhadores a permanecer no local de trabalho após o expediente. O Sindicato vai cobrar da empresa o pagamento de horas extras caso ocorra tal manobra.

Vale lembrar também que a hora extra é facultativa e depende da concordância do trabalhador. Obrigá-lo a permanecer na empresa é uma atitude arbitrária.

O Sindicato denunciou e cobrou medidas para proibir que as companheiras responsáveis pela faxina fossem orientadas a limpar o banheiro masculino da área de produção. Este tipo de atitude impõe ao constrangimento os trabalhadores e as trabalhadoras.

Sindicato combate desconto indevido por ferramenta A direção do Sindicato também foi dura contra as empresas

que estavam descontando dos trabalhadores valores atribuídos a supostos desvios de ferramentas bem como máquinas de solda, maçaricos, esmerilhadeiras e outras ferramentas. O desconto era imposto durante a homologação dos metalúrgicos.

O Sindicato não permitiu que nenhum trabalhador tivesse descontado em sua rescisão este tipo de “ressarcimento”. Como ferramentas deste porte não seriam notadas na saída do estaleiro?

Os trabalhadores devem ficar atentos. O correto é dar baixa na utilização da ferramenta ou passar a guarda para o próximo companheiro que for utilizá-la.

Vard - A empresa vem praticando a terceirização em massa em suas contratações. O Sindicato está em alerta para que os trabalhadores não sejam prejudicados e vai apurar às quais funções são atribuídas aos metalúrgicos. As empresas serão obrigadas a pagar os salários e benefícios e ainda contratar os profissionais.

O governo federal já instituiu a política de desoneração da folha de pagamento para estimular a contratação direta de mão de obra. Diante disso, não podemos deixar que o estaleiro tente implantar o sistema de terceirização em todas as frentes de trabalho.

enaVal - O Sindicato levou à direção da empresa diversas reclamações relacionadas ao Departamento Médico da Enaval. Os trabalhadores reclamam que o Departamento não aceitava atestados elaborados por outros médicos de fora da unidade.

UTC - - Apesar das demissões realizadas pela UTC que diminuiu os investimentos em Niterói, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói, Edson Rocha, iniciou uma luta pela manutenção dos postos de trabalho com o objetivo de garantir emprego para os trabalhadores da empresa. A iniciativa passa pelo trabalho social do Sindicato e o compromisso com os tra-balhadores, já que na retomada do setor teve papel fundamental na recuperação dos investimentos. O Sindicato luta, ainda, pela retomada de obras para o canteiro de Niterói.

- O Sindicato interviu ainda para tentar garantir que a empresa volte a contratar trabalhadores moradores da Comunidade Buraco do Boi que fica nas proximidades do estaleiro. A pedido da Associação de Moradores, o Sindicato arrancou uma reunião com representantes da empresa para discutir o assunto. Ficou acertado que a UTC voltaria a analisar os currículos dos traba-lhadores da região. Foi entregue uma lista com os nomes dos profissionais que aguardam o contato da empresa. Participaram das negociações: Sindicato, Comissão de Fábrica e Empresa.

enaVe/renaVe - Uma briga dura foi travada com a empresa para que os critérios de descontos do tíquete refei-ção fossem mudados. A direção do sindicato pleiteia critérios individuais ao invés das metas coletivas.

estaleiro Mauá: “manutenção” - O Sindicato não concordou com o recolhimento do crachá funcional dos trabalhadores após o sinal das sete horas da manhã e cobrou mudanças da direção do estaleiro. A medida prejudica a segu-rança do trabalhador em caso de acidente e diminuía o horário de almoço, devido ao deslocamento para pegar e devolver o crachá ao seu supervisor ou gerente.

Mauá: 2º Turno - Ainda no Mauá, diretores do sindicato cobraram dos gestores melhorias na iluminação nos locais de trabalho. Os companheiros do segundo turno estavam sendo prejudicados. É importante que a CIPA também discuta e notifique em suas atas de reuniões mensais os problemas veri-ficados. A ação conjunta com o Sindicato melhora as condições de trabalho dos companheiros.

offshore elétrica - A empresa, que trabalha dentro do Estaleiro Aliança não estava cumprindo a convenção coletiva de trabalho. São mais de 100 metalúrgicos que não possuíam o plano de saúde. Após ameaça de denunciar a empresa ao Ministério Público do Trabalho, as conversas foram iniciadas.

sTX – Firecenter - A empresa foi obrigada a pagar o salário real do ajudante como prevê a Convenção Coletiva. O Sindicato acionou a empresa e também o estaleiro STX para resolver a questão que prejudicava os trabalhadores.

Estamos de olho

Metalúrgicos de Niterói aprovaram por una-nimidade projeto para realização de cursos de qualificação e requalificação que serão promovidos pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí. Os cursos acontecerão em parceria com o Instituto Integrar nas áreas de saúde, segurança e meio ambiente no trabalho.

As obras para adequação da sala de aula já estão acontecendo no prédio do Sindicato. Para os alunos um ambiente climatizado e confortável para aperfeiçoar a profissão.

Poderão participar os metalúrgicos na ativa e os que queiram se qualificar. A idade mínima é 18 anos. A série de cursos que o Sindicato vai

oferecer aos trabalhadores deve durar por cerca de dois anos. Discussões como NR 33 e NR 34 fazem parte da ementa.

“Passamos por um novo momento de muito trabalho e modernização do nosso sindicato. Te-mos que oferecer mais e mais aos trabalhadores. Esses cursos vão qualificar um grande número de profissionais. Não estipulamos o número de vagas. Vamos nos esforçar para atender toda demanda e esperamos uma grande participação dos metalúr-gicos. Assim daremos oportunidades para que a mão de obra de Niterói, São Gonçalo e região se qualifique e permaneça trabalhando nas fábricas daqui”, afirma Edson Rocha.

Metalúrgicos terão cursos de qualificação no Sindicato

O ano de 2013 revelou prática abomináveis por parte da administração do Estaleiro Mauá. Cerca de 600 trabalhadores terceirizados ficaram mais de 60 dias sem salários e plano de saúde. O Sindicato levou o problema ao Ministério Público do Traba-lho e também ao setor do Ministério do Trabalho responsável por portos e estaleiros pedindo uma fiscalização e medidas drásticas contra o Estaleiro e as empresas.

A direção do Estaleiro afirmou não ter dinheiro em caixa para honrar os compromissos. O valor

necessário para quitação dos salários atrasados gira em torno de R$ 2 milhões. Doze empresas que prestam serviços ao Mauá ainda não teriam recebido as medições feitas justificando a falta de capital para pagar os salários.

Até o início de dezembro, 50% das empresas ter-ceirizadas e o sindicato cobrou o repasse imediato aos trabalhadores.

Diretores do Sindicato foram para a porta do Estaleiro por vários dias para protestar contra os problemas de gestão da empresa.

Mauá: Protestos na porta de fábrica para garantir salários

2 JORNAL DO METALÚRGICO Dezembro de 2013Exp

ediente:

Boletim Informativo do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Niterói e ItaboraíEnd: Trav. Cadete Xavier Leal, nº 31, centro – Niterói RJ – CEP: 24020-220 Telefone: (21) 2622-1983 – 2719-5623 - Email: [email protected]

Jornal. Resp.:Willian Chaves Mtb.12704/[email protected]

Foi precisa a intervenção do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói junto à Transpetro para garantir o pagamento de salários e bonificações dos trabalhadores do Estaleiro Mauá nos últimos meses.

Num encontro entre o presidente Ed-son Rocha e o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, todos os problemas que ocorrem no estaleiro foram narrados à em-presa que é a que possui mais encomendas. Corte no adiantamento de salários dos trabalhadores, não pagamento de indeni-zações por demissões e atraso nos salários do terceirizados são algumas das dificul-dades enfrentadas pelos trabalhadores.

Durante o encontro, Sérgio Machado revelou encontrar dificuldades em aplicar

mais dinheiro no estaleiro devido aos atrasos nas entregas dos serviços encomen-dados. A liberação de recursos se dá nas medições e eventos cumpridos e, conse-quentemente, é repassado a verba. Porém, a situação do Estaleiro é inversa. Nos últi-mos tempos a Transpetro vem liberando os repasses antes mesmos dos cumprimentos das etapas, ou seja, os valores estão sendo adiantados à administração da empresa.

A Transpetro apresentou ainda ao pres-idente do Sindicato um estudo que revela um número muito alto de absenteísmo (faltas) e atrasos dos trabalhadores. Os dados demonstram que as faltas ocorrem com 22% do efetivo, ou seja, mais de 600 trabalhadores faltam ao trabalho por dia,

prejudicando o andamento das obras.O presidente do Sindicato, Edson Ro-

cha, rebateu e defendeu os trabalhadores afirmando a Sérgio Machado que o Estaleiro Mauá tem deixado a desejar no cumprimento dos acordos com a categoria e atribuiu o alto número de faltas ao des-comprometimento e falta de organização administrativa do Mauá.

“Pedi ao presidente da Transpetro que a empresa intervenha no estaleiro para que os trabalhadores não fiquem prejudicados. Temos que cobrar todos os nossos direitos. Suas encomendas mantêm as atividades e o canteiro de obras a pleno vapor”, afirma Edson Rocha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos.

Sindicato se reúne com presidente daTranspetro e pede intervenção no Mauá

Representantes do Fórum Intersindi-cal de Niterói participaram do evento com a presidenta Dilma Roussef em São Gonçalo. Na oportunidade, o governo federal fazia o anuncio oficial das obras da Linha 3 do Metrô, que fará a ligação de São Gonçalo com o Centro de Niterói, fazendo interligação com as Barcas e BRT (Transporte rápido por ônibus).

Essa obra faz parte do programa de mobilidade urbana do governo federal. Quando estiver em operação a viagem do Centro de São Gonçalo ao Centro de Niterói, levará aproximadamente 40 minutos e livrará milhares de pessoas do caos dos engarrafamentos, garantindo a melhoria da qualidade de vida.

Os Diretores do Sindicato, aproveit-aram a oportunidade para manifestar seu apoio ao programa Mais Médicos. Apoio

Sindicalistas participam de evento com Presidenta DilMA em São Gonçalo

recebido com satisfação pela Presidenta Dilma, que fez questão de ler o cartaz durante o seu discurso, ressaltando os benefícios a todo o povo brasileiro, lem-

brou também que o programa mais médi-cos prioriza os médicos brasileiros, dando oportunidade aos médicos estrangeiros, apenas em uma segunda chamada.

O Fórum Intersindical de Niterói e região formado inicialmente pelos sindicatos dos Metalúrgicos, Vigi-lantes e Bancários, recebeu a visita do deputado federal Luiz Sérgio na sede do Sindicato dos Metalúrgicos.

Os sindicalistas aproveitaram o encontro para apresentar uma série de reivindicações dos traba-

lhadores. Participaram do encon-tro, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí, Edson Rocha, o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região, Cláudio Vigilante, e o ex-presidente e atual diretor do Sindicato dos Bancários de Niterói, Jorge Porkinho.

Fórum Sindical de Niterói recebe deputado federal Luiz Sérgio

Durante todo o ano de 2013 o Sindi-cato dos Metalúrgicos de Niterói apoiou e incentivou o esporte na região. A en-tidade foi uma das primeiras a acreditar na mais nova modalidade esportiva que vem tomando conta das comunidades de Niterói, São Gonçalo e Rio de Janeiro. O Favela Kombat reúne centenas de pessoas para assistir futuros atletas em disputadís-simas lutas de MMA, inclusive com a participação de dezenas de metalúrgicos.

Nas diversas categorias dezenas de trabalhadores se dedicam na modalidade esportiva que ganhou destaque interna-cional com o UFC consagrando grandes lutadores como Anderson Silva, Cigano e

Vitor Belfort. Todos os atletas amadores sonham um dia fazer parte do UFC.

E tem metalúrgico participando das disputas. Mesmo depois de um dia longo de trabalho eles ainda acham tempo para se dedicar ao esporte e colocar em prática todos os fundamentos das artes marciais.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Ni-terói acredita que o incentivo ao esporte e à educação seja a melhor saída para a juventude da região. As poucas oportuni-dades na vida muitas vezes levam os jovens a seguir caminhos tortuosos como o do crime. O Favela Kombat surgiu, então, como uma oportunidade desta juventude se dedicar a uma atividade esportiva.

Sindicato Cidadão: apoio a evento de MMA

Em plena atividade, o Fórum Intersindical de Niterói e região apresentou um importante projeto para segurança da população niteroiense. Os dirigentes sindicais apresentaram à vereador Verônica Lima (PT) um projeto de segurança para agências bancárias da cidade.

A proposta está baseada na ampliação dos equipamentos e medidas de segurança nos estabelecimentos bancários numa tentativa de coibir o crescimento de crimes como a “saidinha de banco”. Um dos itens principais da proposição é a colocação de divisórias (biombos) entre os caixas de atendimento e também nos caixas eletrônicos garantindo assim a privacidade das operações bancárias.

Atuação do Fórum Sindical leva projeto de segurança bancária à Câmara de Vereadores

Em junho, membros da Comissão Municipal de Verdade de Niterói escolheram o Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói para se reunirem com o objetivo de discutir a implantação da comissão na cidade. A instalação da Comissão da Verdade em Niterói se deu através de lei aprovada pela Câmara de Vereadores por iniciativa do vereador Leonardo Giordano (PT).

O prefeito Rodrigo Neves sancionou o documento no início de abril e em junho nomeou o advogado Fernando Dias como presidente da Comissão. Fernando foi militante nos movimentos estudantis depois da eclosão do golpe militar de 1964 e esteve preso em 1975 no DOI-CODE de São Paulo.

Comissão Municipal da Verdade se reúne no Sindicato

JORNAL DO METALÚRGICODezembro de 2013 3

MeTALúrGiCoS de Niterói conquistaram o melhor reajuste da categoria no país em 2013

A Campanha Salarial 2013 teve a participação dos trabalhadores metalúrgicos de Niterói desde o início da construção da pauta de reivindicações. A condução democrática de todo processo pelo Sindicato culminou numa aprovação unânime dos índices conquistados nas mesas de negociações com os empresários. O índice foi um dos maiores do país.

O trabalhador conquistou de 9,5% de reajuste salarial, aumento real no tíquete alimentação, além de outros avanços. O cartão sem absenteísmo, con-cede ao metalúrgicos um tíquete alimentação ainda maior. O benefício é de R$ 330,00, que significou 57% de reajuste.

Tudo começou em fevereiro com a realização de uma pesquisa dentro dos estaleiros onde a categoria

teve a oportunidade de eleger os itens principais que o Sindicato deveria defender nas negociações. Baseado no resultado desta pesquisa, a direção do Sindicato montou uma pauta de reivindicações que foi aprovada por ampla maioria dos trabalhadores em uma assembleia totalmente democrática onde todas as pessoas e ideias foram ouvidas.

As negociações com o Sinaval não foram fáceis. Várias reuniões foram necessárias para romper o jogo duro dos. Em abril, o Sindicato convocou a categoria para análise de uma proposta de 8% de reajuste salarial que foi rejeitada pelos trabalhadores seguindo orientação do sindicato.

Mais tarde, então, chegaria uma nova proposta que consolidava o trabalho e apontava para um

bom índice de reajuste, segundo análise do Dieese. Os 9,5% de aumento foram maiores que os oferta-dos para os trabalhadores de Angra dos Reis e Rio Grande/RS.

O Sindicato, portanto, para possibilitar a partic-ipação de todos os trabalhadores na discussão das propostas realizou diversas assembleias por empresas.

Em todas as votações 100% da categoria aprovou as propostas. A confiança dos trabalhadores no Sindicato foi tamanha que ficou clara a organização e a participação democrática da categoria em todo processo. Foram sete grandes assembleias com a proposta aprovada por unanimidade.

Mais uma vez, Niterói fez vanguarda na conquista de grandes índices e os metalúrgicos se destacaram

pelo reajuste conquistado bem acima de outras cat-egorias no Estado do Rio.

CoMo FiCoU o salário:piso proFissional: de R$ 1.962,46 vai para R$ 2.148,89piso ajUdanTe: de R$ 1.178,75 vai para R$ 1.290,73insalUBridade: R$ 148, 43TíqUeTe: de R$ 210,00 para R$ 280,00 – 33% de aumentoCom o CarTÃo Zero o tíquete será de r$ 330,00 (57%).

O presidente do Sindicato, Edson Rocha, esteve na Dinamarca para participar da reunião do Grupo de Trabalho sobre a Construção Naval e Shipbreaking IndustriALL Global representando os trabalhadores de todo país.

O encontro serviu para que os sin-dicatos discutissem a organização e luta contra o trabalho precário, além de iniciar o planejamento para as empresas multinacionais (EMN) para ver as possibilidades de criar novas redes sindicais.

A reunião do Grupo de Trabalho

sobre a construção naval e des-mantelamento (GA) IndustriALL foi realizada em 12 e 13 de Novembro de 2013, em Metalskolen (Escola de metalúrgicos) em Jorlunde na Dinamarca e foi organizada pela Co-industri/Dansk metal com a participação de 38 dirigentes de 21 sindicatos de todo mundo.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí foi o representante da Indústria Naval do Brasil no evento e apresentou um estudo sobre o trabalho no setor naval brasileiro.

organização dos trabalhadores foi discutida na Dinamarca com a participação do Sindicato de Niterói

Foi em Brasília o encontro para dis-cutir os investimentos do Plano Brasil Maior que envolveu projetos e metas que deverão impulsionar ainda mais o setor industrial na área de defesa, ou seja, aeronáutica, aeroespacial e indústrias de defesa. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí, Edson Rocha, é conselheiro representando as entidades de trabalhadores.

O Plano Brasil Maior nas Indústrias de Defesa, Aeronáutica e Aeroespacial, tem como objetivo traçar um programa com metas e ações que tornem a indústria nacional competitiva e perene.

“Temos a obrigação de defender os interesses dos trabalhadores. Por isso apoi-amos o governo nessas iniciativas, pois nos governos anteriores os trabalhadores ficavam sempre de lado, nunca éramos ouvidos. Agora temos a condição de opinar e garantir que as empresas, ao rece-ber investimentos públicos, garantam os direitos trabalhistas, evitem a terceirização

Metalúrgicos participam do Plano Brasil Maior

e a precarização da mão de obra no Brasil”, afirma Edson Rocha.

“Se os empresários quiserem, as opor-tunidades estão sendo dadas, basta serem sérios e tocarem seus negócios, pois se depender deste governo o apoio será dado. Falo isso com conhecimento de

conselheiro tanto do PBM e do CDFMM (Conselho Diretor do Fundo de Marinha Mercante)”, conclui o presidente do Sindicato.

Participam do PBM Defesa, represen-tantes do Exército, Marinha, Aeronáutica, ABDI, CNM/CUT e empresas do setor.

4 JORNAL DO METALÚRGICO Dezembro de 2013

O estaleiro Mauá pagou no dia 18 de novembro as indenizações dos cerca de 300 trabalhadores demit-idos. Esse pagamento só foi feito após o sindicato organizar um multirão para homologar todos os tra-balhadores no campinho do estaleiro com os diretores Rones, Chiquinho, Tatu, Nonato, Bitencourt. O caso também foi levado ao Ministério Público do Trabalho. Diante da gravidade órgão rapidamente providenciou uma fiscalização que resultou em uma audiência no dia 13 de novembro.

Nessa audiência, o sindicato foi representado pelo direto Bitencourt e o advogado da entidade, o Procurador do Trabalho cobrou da empresa rapidez na quitação das homologações e acatou a denúncia feita pelo sindicato referente ao artigo 477 da CLT que diz que o trabalhador tem direito a mais um salário nominal por atraso na homologação, que naquela época já estava pendente.

“Agendamos com os companheiros demitidos reuniões no portão do estaleiro Mauá, pois sabíamos que se não pressionássemos a empresa não teria um resultado satisfatório. O Sindicato já registrado várias reclamações de mau aten-dimento por parte da empresa aos demitidos. Quanto ao art - 477 da CLT , sabemos que a empresa não havia efetuado o pagamento e, por isso, o departamento jurídico do sindicato já está

Mauá quitou indenizações de demitidos graças a iNTerVeNção do SiNdiCATo

providenciando medidas judiciais cabíveis caso a determinação do MPT não seja cumprida”, afirmou Bitencourt.

O Mauá é controlado pelo Synergy Group, de German Efromovich, que controla também o esta-

leiro EISA, responsável por centenas de demissões com a mesma prática, e é dono da Companhia de Aérea Avianca. Com tantas empresas, a desculpa de falta de dinheiro pelo estaleiro é chamar os trabalhadores de “bobos”.

Depois conseguir o pagamento da bonificação pela entrega do casco 204 aos trabalhadores do Mauá e não aceitando que o estaleiro impusesse o pagamento de apenas 50% do valor, o SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE NITERÓI em uma intensa negociação também conseguiu que o departamento de pessoal revisse os critérios para o pagamento do prêmio.

Com isso, quase a totalidade dos trabalhadores tiveram direito a receber os R$ 400 da premiação. É importante esclarecer que quem tem poder de ne-gociação com as empresas é o Sindicato (o legítimo representante da categoria). Não adianta um pequeno grupo de pe-legos tentar enganar os trabalhadores se utilizando de recursos partidários e presenças de parlamentares para driblar os metalúrgicos que já conhecem esse discurso mentiroso.

O pagamento do bônus só foi possível graças ao apelo do Sindicato à Transpetro para que o Estaleiro Mauá cumprisse o acordado com os trabalhadores. A direção do estaleiro, inicialmente, não queria pagar nenhuma bonificação. Em seguida, apre-sentou uma proposta de pagar apenas 50% do valor combinado. Com a intervenção do Sindicato, um acordo entre trabalhadores, estaleiro e Transpetro possibilitou à grande maioria dos metalúrgicos do Mauá receber os R$ 400 de bonificação.

O Sindicato espera que o estaleiro Mauá cumpra com as próximas parcelas pendentes de acordo com cada evento.

“Não abriremos mão de maneira alguma dessas gratificações. Sabemos que início de ano é complicado para todo mundo, IPTU, IPVA material escolar etc... Esse dinheiro virá em boa hora”, concluiu Edson Carlos Rocha.

Sindicato luta e garante bonificação aos metalúrgicos do Estaleiro Mauá

A segurança e saúde do trabalhador foi tema debatido pelo Sindicato durante o ano de 2013. Durante a 8ª reunião da CNTT NR-34, na Bahia, o presidente Edson Rocha, destacou a importância dos encontros. “A cada reunião que realizamos podemos trocar experiências e trazer dados colhidos juntos aos trabalhadores que ajudam a melhorar a eficácia da norma. Ela fica cada vez mais robusta e abrangente atendendo às expectativas de todos os trabalhadores”, disse.

Anualmente a comissão nacional se reúne quatro vezes com o objetivo de discutir, debater e analisar as demandas que a sociedade encaminha para incluir ou alterar a NR 34. Edson Rocha representa os trabalhadores do setor naval. O diretor Flávio César Vitorino também participou dos debates.

A NR 34 harmoniza todos os procedimentos de segurança e saúde de do trabalhador na indústria da construção e rep-aração naval. Estaleiros de todo o país enviaram sugestões que foram debatidas no encontro de Salvador.

Nr 34: Comissão debate segurança e saúde do trabalhador na indústria da construção naval Garantir a aplicação correta da Norma Regula-

mentadora 12 – que fixa os procedimentos para o trabalho em máquinas e prensas – pelas empresas e que os trabalhadores possam atuar na defesa da saúde e segurança, a partir da formação adequada de cipeiros e representantes dos metalúrgicos no chão da fábrica. Estas foram as principais diretrizes apontadas no Seminário Nacional “Trabalho em Máquinas e Prensas – a NR 12 e a Categoria Metalúrgica”, que foi realizado na sede da Con-federação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), em São Bernardo do Campo (SP).

O evento foi promovido pela Secretaria de Saúde da CNM/CUT e reuniu 40 dirigentes sindicais da base metalúrgica cutista de todas as regiões do país, inclusive com a participação do diretor do Sindicato de Niterói, Flávio.

EncaminhamentosA partir das palestras dos técnicos e de debates

em grupo, os participantes aprovaram uma série de encaminhamentos para divulgar a NR 12 e lutar pelo seu cumprimento nas empresas da base em todo o país. Entre eles, está a realização

de seminários estaduais/regionais sobre o tema até março de 2014, lutar pela criação de Comitês Sindicais de Empresa e garantir a formação e capacitação de cipeiros, dirigentes e delegados de base nos temas relacionados à NR.

“Nesses dois dias adquirimos muito conheci-mento sobre a NR 12. Agora, vamos socializá-lo com as direções dos sindicatos, para que tenhamos mais subsídios para cobrar das empresas o cumpri-mento da Norma”, afirmou Flávio Cezar da Silva, secretário de Saúde do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói (RJ).

Seminário Nacional sobre a Nr 12

Caros companheiros (as), mais um ano se passou e com ele grandes conquistas para nossa categoria. Os trabalhadores de Niterói obtiveram importantes vitórias obtidas em lutas da categoria com o Sindicato numa união perfeita e harmônica. Os empresários sabem da nossa força quando estamos unidos.

O ano começou com uma preparação para a campanha salarial que resultou num dos melhores índices de reajuste do Brasil. Os metalúrgicos de Niterói participaram intensamente da construção da pauta de reivindicações e também na avaliação das propostas dos patrões. As assembleias realizadas por empresas possibilitou a participação de todos os trabalhadores. Foi um belíssimo trabalho com a contribuição de todos.

Ainda durante todo ano o Sindicato esteve mais presente nos estaleiros sabendo das necessidades dos trabalhadores. Foram vários os momentos que intervimos para melhorar as condições de trabalho defendendo o metalúrgico.

As batalhas também foram travadas para garantir o recebimento de salários. Algumas empresas não cum-priram a nossa Convenção Coletiva e tivemos que ir até o Ministério Público do Trabalho para intervir em nosso favor. Não permitimos que os empresários tratem o trabalhador de qualquer maneira.

Fomos às portas das fábricas para protestar, denun-ciamos em nossos boletins e demos oportunidades dos trabalhadores se manifestarem. Toda vez que o Sindicato foi acionado ele agiu para defender o metalúrgico.

O nosso Sindicato também passa por mudanças. Aprovamos a realização de um curso de qualificação para os trabalhadores. Será uma novidade para a categoria com muita tecnologia nas aulas. Para isso, estamos também reformando parte do prédio da sede do Sindicato. Mais uma vitória dos trabalhadores.

Por isso, companheiros, estamos encerrando 2013 com o sentimento de trabalho realizado. Sabemos que muito ainda há que ser feito. Mas, não negare-mos jamais em defender o trabalhador a todo e qualquer custo. Vamos juntos, unidos e combativos para conquistar mais vitórias.

Palavra do Presidente

Feliz Natal e um 2014 grandioso em conquistas e saúde para vocês e seus familiares.

Edson Rocha – Presi-dente do Sindicato

As atividades do sindicato percorreram todos os esta-leiros. Diretores deram a oportunidade dos trabalhadores participar mais do Sindicato e manifestar suas posições.