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1 Sobradinho 2018 GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE SOBRADINHO ESCOLA CLASSE CATINGUEIRO DF 205 Oeste km 13 Colônia. Agrícola. Catingueiro Telefone: 3500-2373 Projeto Político Pedagógico

DF 205 Oeste km 13 Colônia. Agrícola. Catingueiro Telefone ... · a fundamentação teórica deste projeto, para melhor compreensão: ... período da Educação Infantil, 1º, 2º

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Sobradinho

2018

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE SOBRADINHO

ESCOLA CLASSE CATINGUEIRO

DF 205 Oeste km 13 Colônia. Agrícola. Catingueiro

Telefone: 3500-2373

Projeto Político Pedagógico

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SUMÁRIO

Apresentação.......................................................................................................................................3 Historicidade da Escola........................................................................................................................ 5

Diagnóstico da Realidade Escolar..................................................................................................... 8

Função Social.....................................................................................................................................10

Princípios Orientadores das Práticas Pedagógicas........................................................................... 12

Objetivos Gerais e específicos......................................................................................................... 14

Concepções Teóricas que Fundamentam as Práticas Pedagógicas..................................................16

Organização do Trabalho Pedagógico................................................................................................19

Concepções, Práticas e Estratégias de Avaliação..............................................................................21

Organização Curricular.......................................................................................................................23

Plano de Ação para o Desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico...........................................26

Plano de ação /organização do trabalho pedagógico coordenação pedagógica 2018.......................30

Acompanhamento e Avaliação do PPP...............................................................................................30

Projetos específicos, ou interdisciplinares desenvolvidos na escola...................................................32

Referências Bibliográficas...................................................................................................................40

Anexos................................................................................................................................................41

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APRESENTAÇÃO

O Projeto Político-Pedagógico (PPP) da Escola Classe Catingueiro revela a identidade da

escola no contexto atual, e que por meio das ações práticas de todos os envolvidos na comunidade

escolar, ele vai se resignificando o papel sócio educativo, cultural, político e ambiental da escola,

como sua organização e bem como uma exigência legal, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

A PPP foi construído, seguindo a Orientação Pedagógica da SEDF, as Diretrizes

Pedagógicas para a Organização Escolar em Ciclo, as Diretrizes de avaliação Educacional e a partir

de diferentes fontes como, livros, artigos, apostilas de cursos realizados, pesquisas diagnósticas da

realidade das famílias, debates, estudos e avaliações das experiências vivenciadas no PPP com os

professores e pais, sendo possível a (re)elaboração do Projeto Político Pedagógico

A Proposta Política e Pedagógica da escola está organizada por tópicos. Segue abaixo

a fundamentação teórica deste projeto, para melhor compreensão:

Sumário: Aponta os assuntos abordados ao longo do projeto com suas

respectivas páginas para localização dos leitores;

Apresentação do Projeto: Demonstra o resumo de todo os assuntos abordados

na PPP;

Historicidade da Escola: apresenta de forma resumida, as características físicas,

administrativas, financeiras e a história da Escola Classe Catingueiro;

Diagnóstico da Realidade escolar: Características sociais, econômicas e

culturais da comunidade e alunos;

Função Social: Papel da escola como meio transformador para a comunidade;

Princípios Orientadores das práticas pedagógicas: Relação do Projeto

Pedagógico relacionado ao cotidiano escolar;

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Objetivos: Metas a serem atingidas ao longo do ano letivo;

Concepções teóricas que fundamentam as práticas pedagógicas: Organização

do trabalho pedagógico da instituição escolar também apresenta a organização

curricular especificamente do Ensino Fundamental – séries iniciais, modalidade

oferecida nesta instituição educacional;

Organização do trabalho pedagógico na escola: Organização da escola em

2(dois) Blocos (BIA e Bloco2 -4° e 5° anos) e atuação das equipes

especializadas para alunos com necessidades especiais entre outros;

Gestão Administrativa e Pedagógica: Gestão Compartilhada a ser desenvolvida

pelos gestores da instituição;

Concepções, práticas e estratégias de avaliação: Processo de avaliação que

ocorrerá ao longo do ano letivo na perspectiva institucional e educacional;

Organização Curricular da Escola: Práticas e contextualização do trabalho com

projetos e temas transversais;

Plano de Ação para implementação do Projeto Pedagógico: Plano que permeia

entre as gestões: pedagógica, educacional, participativa, de pessoal, financeira e

administrativa;

Acompanhamento e avaliação do Projeto Politico Pedagógico: Procedimentos

para avaliação do PPP da escola;

Projetos Específicos: Projetos comuns da escola para todo o ano letivo;

Referências Bibliográficas: Referencial bibliográfico suporte para as pesquisas.

A continuidade da construção do inventário com a participação efetiva e eficaz da

comunidade escolar vem também com o intuito de valorização do contexto sociocultural, onde a

escola está inserida construindo assim a identidade da Escola Classe Catingueiro.

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HISTORICIDADE DA ESCOLA

A Escola Classe Catingueiro consideravelmente de pequeno porte, atende as modalidades

de Educação Infantil e Ensino Fundamental (Anos Iniciais). O turno matutino é composto com o 2º

período da Educação Infantil, 1º, 2º anos, e o turno vespertino compõe do 3º, 4º e 5º anos, dando um

quantitativo aproximado de 107 alunos.

Está localizada na zona rural de Sobradinho. A Comunidade Catingueiro antigamente era

conhecida por Fazenda do Buracão, recebeu este nome devido à presença numerosa de uma

espécie animal da família Cervídea, vulgarmente conhecido por veado catingueiro

(Mazamagouazoubira). O veado-virá ou catingueiro, como é conhecido apresenta geralmente a cor

marrom acinzentada, cauda branca no lado inferior, chifres pequenos e simples, com cerca de 7 cm

de altura. O nascimento é de um filhote por cria e este possui manchas, formando linhas

longitudinais nos lados do corpo. É muito rápido, capaz de desenvolver boa velocidade quando

perseguido. Em fuga, atira-se na água, nadando bem, o que serve para salvar a vida de alguns

exemplares da perseguição assassina de cães de caça ou do próprio homem.

Esse animal encontra-se ameaçado de extinção por causa de sua carne saborosa, muito

apreciada pelos caçadores. Na região, a existência de exemplares dessa espécie é rara. Os alunos

narram fatos isolados de suas aparições e que, quando isso acontece, os animais são abatidos pela

ação do homem ou pela ação de cães de guarda.

A comunidade do Catingueiro está localizada às margens do Ribeirão Água Doce ou

Cafuringa, na Zona Rural de Uso Controlado da R.A. de Sobradinho, segundo o PDOT-DF, e nas

zonas ZDAG I e II e ZPVS do Zoneamento Ambiental.

Para atender as crianças que moravam na região e que devido à falta de transporte não

tinham acesso às escolas de Sobradinho, criou-se a Escola Classe Catingueiro. Registros de sua

fundação mostram a importância de seu surgimento na região. A escola recebeu crianças com

idades que variavam entre 06 e 16 anos nas séries inicias. A fundação da Escola Classe Catingueiro

deu-se no dia 24 de março de 1970, sob os cuidados da professora Neuman Vanda Ferreira

Nascimento, atendendo 57 alunos que habitavam nas proximidades. Isso significou para essas

crianças e esses jovens a oportunidade de ir pela primeira vez a uma escola.

Porém, a Escola Classe Catingueiro, localizada a 28 km de Sobradinho, tendo a

Rodoviária de Sobradinho como referência, dentre os quais 5 km são de terra, só foi inaugurada

oficialmente no dia 03 de maio de 1978, com suas atividades iniciadas no dia 05 de maio, data em

que perdeu um de seus “as”, devido à sua publicação no Diário Oficial do Distrito Federal, nº 129, de

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10/07/1980, passando a chamar-se Escola Classe Catingueiro e tendo como diretora a professora

Florisbela Vieira Alves.

A realidade da população é absorvida pelo setor agrícola, onde a pecuária de leite e de

corte, predominante, convive com a avicultura, a suinocultura e a horticultura. Os Programas de

Extensão Rural da Emater/DF têm fomentado a formação de pequenas e microempresas na região.

Durante a segunda metade dos anos 90, o Programa de Agroindústria Familiar chegou a levar a

Dona Josa, moradora e doceira do Catingueiro, a participar da Feira Industrial de Hanover, na

Alemanha, como exemplo bem-sucedido do programa de verticalização da produção. Atualmente,

destacam-se micro indústrias de produção de alimentos e de doces caseiros, e pequenos

abatedouros de aves e suínos.

Os serviços comunitários existentes resumem-se a uma escola, e um posto de saúde,

aparelhado para o atendimento das ações básicas de saúde. Os casos mais delicados são

encaminhados ao Hospital Regional de Sobradinho. O posto de saúde realiza um trabalho educativo,

através de palestras de prevenção na área da saúde e quando necessário faz pronto atendimento

aos alunos da escola.

A comunidade não conta com nenhum serviço de segurança pública. O transporte público é

feito por uma única linha de ônibus, ligando a localidade a Sobradinho, das 7 às 22 horas, durante

toda a semana. O transporte dos alunos é feito por empresa de transporte escolar locado pela SEE

do Distrito Federal, nos turnos matutinos e vespertinos.

O Catingueiro possui duas vias de acesso, a partir da DF-205. As ruas internas são estreitas

e de terra, sem previsão para a implantação de redes de drenagem e pavimentação.

As condições de saneamento básico da comunidade são precárias, pois coexistem residências

com fossas sépticas e barracos com o esgoto a céu aberto. A limpeza das ruas e o recolhimento do

lixo são garantidos pelo procedimento de coleta por carroças e recolhimento final por caminhão.

O abastecimento de água é feito por meio de poço artesiano, perfurado pela Caesb e

localizado próximo à escola. Existem, ainda, algumas captações e derivações de drenagens

perenes.

Todas as residências são ligadas à rede de energia elétrica da CEB e as ruas da comunidade

são equipadas com postes de iluminação pública. Nas proximidades da escola, foi instalado um

posto telefônico (orelhão), utilizado por todos.

A Associação de Moradores já existe há mais de 23 anos e foi responsável por importantes

conquistas da comunidade. Os contatos com o mundo exterior se dão pelas ondas dos rádios AM e

FM e por algumas televisões equipadas com antenas parabólicas.

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O lazer da comunidade gira em torno dos jogos de futebol e dos festejos tradicionais da

região, especialmente na época das festas juninas e da “Festa do Divino”.

A parte física da escola é composta por três salas de aula, 02 (dois) banheiros masculino

e feminino, (01) um banheiro para portadores de necessidades especiais (sendo utilizado pelos

servidores),01 (uma) direção que serve também como secretaria, 01 ( uma ) sala para professores,

01 ( uma) cozinha com depósito, corredores e pátio externo coberto e descoberto.

A parte administrativa da escola compõe por 01 (uma) diretora, 01 (uma) vice-diretora e

01 (um)secretario, já a parte pedagógica possui seis professores, sendo um efetivo e cinco

temporários e um coordenador, um auxiliar de limpeza; nos serviços terceirizados temos; uma

merendeira, dois da limpeza e quatro vigilantes.

O papel da Escola nesta região é de extrema importância para o desenvolvimento da

comunidade, pois os conhecimentos construídos no meio escolar são capazes de proporcionar

mudanças na comunidade local. Para tanto, a realização do trabalho administrativo-pedagógico

conta com o apoio dos pais, comprometidos com a dinâmica da escola, porém será necessário o

reforço de toda comunidade escolar para cumprir as nossas metas no que se refere à reforma da

área interna e externa da escola: reforma dos banheiros, criação de banheiros para servidores, sala

de acolhimento para os funcionários em geral, secretaria, arborização, construção da guarita de

entrada, manutenção do parquinho e uma pequena quadra de futebol.

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DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR

Após questionário enviado aos pais e análise cuidadosa da clientela atendida pela Escola

Classe Catingueiro, observou-se:

DESCRIÇÃO A MINORIA EM MÉDIA A MAIORIA

Residências que possuem entre 03 a 04

pessoas, como também de 5 a 7 pessoas.

X

Pais que possuem o Ensino Fundamental

incompleto.

x

Famílias que possuem os membros pai, mãe

e que moram juntos.

x

Responsáveis pela família que são maiores

de 26 anos.

x

Famílias que moram em casa de alvenaria.

Crianças que ficam normalmente com as

mães.

x

Responsáveis pelas crianças que trabalham

em fábricas.

x

Responsáveis pelas crianças que são

autônomos.

X

Responsáveis pelas crianças que lidam com

plantações, criação de gado, ou são

caseiros.

x

Famílias que se declaram católicas x

Famílias que se declaram evangélicas. x

Outras religiões x

Famílias que recebem um(1) salário mínimo. x

Famílias que recebem mais que um(1)

salário mínimo.

x

Famílias que recebem menos que um(1)

salário mínimo.

x

As famílias que tem acesso à Internet via

Celular, ou via rádio.

X

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Ida à igreja e assistir TV- são atividades de

lazer das famílias nos finais de semana.

x

Visitas aos familiares- são atividades de lazer

nos finais de semana

x

Participação de folias, cavalgadas- são

atividades de lazer das famílias nos finais de

semana.

x

Observando a tabela acima a clientela da Escola Classe Catingueiro, apesar das

famílias serem constituídas por um número grande de moradores, percebe-se maturidade na idade

dos responsáveis, apesar dos pais terem poucos estudos, mas conseguem dentro de suas limitações

oferecer uma vida simples e digna aos seus filhos. Poucos alunos estão em situação social precária.

Cabe a escola acrescentar na rotina dos alunos um estímulo nas aprendizagens do lazer

e oferecer as melhores condições possíveis de educação e inserção no ambiente social. E estes são

pontos culminantes para que a equipe gestora provenha momentos culturais, lazer, passeio e

convivência diária com direitos e deveres do cidadão.

Os alunos estão na faixa etária de 05 a 11 anos (com alguns alunos fora de faixa etária).

As famílias de 46 alunos recebem o benefício do Programa Renda Minha. A escola atende um aluno

diagnosticado com Deficiências Intelectual (DI) que é atendido na Sala de Atendimento

Especializado (Boa Vista). Existem alunos que precisam ser diagnosticados, mas a escola

atualmente não dispõe de pedagogo e nem psicólogos.

Atualmente a escola atende 95 alunos, e por ter um número inferior de estudantes,

não recebe a classificação pelo IDEB, mas procura oferecer um ensino de qualidade aos seus

alunos.

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FUNÇÃO SOCIAL

A E.C Catingueiro, por ser uma escola do campo tem que garantir a estruturação

curricular pedagógica, voltada à realidade do campo em todos os níveis de ensino, enfatizando as

diferentes linguagens e os diversos espaços pedagógicos, pois a clientela estudantil é oriunda de

comunidades semi- rurais e urbanas. No intuito de um equilíbrio da contextualização dos

conhecimentos do ensino dos Saberes e Fazeres do campo valorizando o ambiente rural, sem

deixar de lado os conhecimentos do núcleo comum exigido pelo MEC, nesse sentido, a escola não

apenas contribui significativamente para a aprendizagem dos alunos, como também passa a ser

um lugar privilegiado provocando mudanças nas áreas rurais e urbanas de forma democrática e

participativa.

Nesse sentido é importante ressaltar a função social da escola como uma possibilidade

ao acesso da escrita e leitura do mundo, visando o desenvolvimento da pessoa, seu preparo para

o exercício da cidadania. Paulo Freire ensina que “o ser cidadão, é o ser político, capaz de

questionar, criticar, reivindicar, participar, ser militante e engajado, contribuindo para a

transformação de uma ordem social injusta e excludente”. Dessa forma, a escola contribui de

forma significativa dando oportunidades para que o aluno se posicione frente aos problemas

ocorridos, numa perspectiva de construção de conhecimentos, atitudes e valores que tornem os

estudantes solidários, críticos, éticos, participativos e construtores de sua realidade.

Trabalhando com o inventário os alunos de todos os anos tiveram a oportunidade de

pensar na escola que temos, e a escola que queremos. Os professores colheram as seguintes

informações:

Educação Infantil- Professora Thainnay

A ESCOLA QUE TEMOS A ESCOLA QUE QUEREMOS

→Atividades: amigos- parque, almoço,

recreio, filme, brincadeiras e lego.

→Mais espaço, mais dever de casa, mais

brinquedos (bonecos e bonecas).

1º Ano – Professora Érica

A ESCOLA QUE TEMOS A ESCOLA QUE QUEREMOS

→Aprender as coisas (ler, escrever,

desenhar, zelar e obedecer);

→Almoço gostoso, leitura legais, bons

professores;

→Fazer tarefas;

→ Arrumar o parquinho, limpeza da escola, cuidar

da escola;

→Usar as palavrinhas mágicas, sala cheia de livros

(biblioteca);

→ Ficar quieto na fila, aprender os números;

→Brinquedos, ajudar a amar a professora.

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2º Ano – Professora Suely

A ESCOLA QUE TEMOS A ESCOLA QUE QUEREMOS

→É pequena, tem mesas e cadeiras;

→Tem parque, quadros, armários, janelas,

geladeira, calendário, banheiros, portas,

ventiladores;

→Lanche gostoso;

→Bebedouro;

→Recreio, livros, escovação, professores;

→Água, cozinheira, plantas, televisão,

diretora, alunos, bolas e brinquedos.

→Maior, com quadra, computador;

→Mais recreio, brinquedo na sala e

passeios.

3º Ano – Professora Del

A ESCOLA QUE TEMOS A ESCOLA QUE QUEREMOS

→Tem lanche todos os dias, parque;

→Transporte escolar, salas boas;

→Bons professores; brinquedos, materiais

e livros;

→Entradas legais, escola pintada,

refeitório, recreio, boa direção.

→Quadra, pátio maior, mudar o mobiliário;

→ Filtro, mais frutas no almoço e lanche;

→Rampa, televisão em cada sala;

→Sala de informática, sala de música,

biblioteca e sabonete.

4º Ano – Professora Lamartine

A ESCOLA QUE TEMOS A ESCOLA QUE QUEREMOS

→Parquinho, sala de aula e posto de

saúde.

→Piscina, melhorar o lanche, pula-pula;

→Aula de violão e piano no recreio;

→Pintar amarelinha, arrumar o Totó,

colocar filme no intervalo;

→Consertar as lâmpadas das salas;

→Aula de teatro e pintura.

5º Ano – Professora Joseane

A ESCOLA QUE TEMOS A ESCOLA QUE QUEREMOS

→Sala de aula, parquinho, almoço, lanche;

→Professores e outros funcionários.

→Parquinho maior, quadra poliesportiva,

variedade no almoço e lanche.

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PRINCÍPIOS ORIENTADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

De acordo com a LDB, a educação é inspirada no princípio de liberdade, os

conhecimentos são construídos diante de um contexto histórico, social, cultural, econômico,

tecnológico/ educacional, com isso cabe a escola favorecer o desenvolvimento de princípios:

igualdade de direitos, autonomia, cidadania, democracia, justiça e solidariedade.

Portanto cabe a escola envolver a comunidade escolar numa proposta voltada para a

educação, ética e cidadania, propiciando elementos ações que estabeleçam relações entre o

equilíbrio democrático e a consolidação do pleno cumprimento de seus direitos e deveres,

implementando os projetos escolares desenvolvidos pela comunidade escolar, tendo como

suporte, O Conselho Escolar, festas culturais, ações para angariar fundos juntamente com a

comunidade escolar e os programas financeiros dos governos: PDAF e PDDE.

Os princípios epistemológicos que orientam a prática pedagógica desta instituição são:

1. PRINCÍPIO ENTRE TEORIA E PRÁTICA

Lima (2002, p. 41) afirma que “o trabalho docente é colocar esses saberes em movimento

e, dessa forma, construir e reconstruir o conhecimento ensinando e aprendendo com a vida, com

os livros, com a instituição, com o trabalho, com as pessoas, com os cursos que freqüenta, com a

própria história”. Portanto, é a relação da teoria e da prática durante o processo formativo do

professor que vai significar a aprendizagem dos alunos mediante o ensino. Por isso o professor

tem o papel essencial de exercer a criticidade diante dos alunos e do conhecimento, e também

possibilitar que os alunos exerçam sua criticidade diante do exposto, que construa suas próprias

percepções do conhecimento, mas com o auxilio e a orientação do docente.

2. PRINCÍPIO CONTEXTUALIZAÇÃO E INTERDISCIPLINARIDADE:

A ideia de contextualização entrou em pauta com a reforma do ensino médio, a partir da

Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB nº 9.394/96), que acredita na compreensão dos

conhecimentos para uso cotidiano. Além disso, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), que

são guias que orientam a escola e os professores na aplicação do novo modelo, estão

estruturados sobre dois eixos principais: a interdisciplinaridade e a contextualização. Isso significa

que o ensino deve levar em conta o contexto dos estudantes.

Somente baseado nisso é que o conhecimento ganhará significado real para o aluno, o

professor definirá o tratamento a ser dado ao conteúdo que será ensinado e, depois, tomar as

decisões didáticas e metodológicas necessárias para que o ambiente de aprendizagem

contextualizada seja eficaz: PARA QUE ENSINAR? O QUE ENSINAR? COMO ENSINAR? O

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QUE E COMO AVALIAR? A atividade teórica por si só não leva à transformação da realidade;

não se objetiva e não se materializa, não sendo, pois, práxis. Por outro lado, a prática também não

fala por si mesma, ou seja, teoria e prática são indissociáveis como práxis (PIMENTA, 2005).

3. PRINCIPIO DA FLEXIBILIZAÇÃO

Por mais bem fundamentado que seja o planejamento escolar, o professor precisa ter

consciência de que alguns imprevistos podem surgir ao longo do ano letivo. Os assuntos trazidos

no dia-a-dia pelos alunos, como notícias da televisão ou dilemas pessoais e familiares, também

precisam ter um tempo reservado para serem debatidos - se possível relacionando-os aos

conteúdos curriculares, mas logicamente sem forçar conexões distantes. As avaliações são a

principal ferramenta para saber quando improvisar.

OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS.

Proporcionar o desenvolvimento pleno do aluno tendo em vista sua função maior de agente

de desenvolvimento cultural e social na comunidade a partir de um ambiente agradável em

que todos desenvolvam suas capacidades, respeitando as suas peculiaridades devido à

localização, conforme Art. 28 da LDB e aprendam os conteúdos necessários para a vida em

sociedade.

→Propor prática que desenvolvam os aspectos cognitivo, emocional e afetivo do aluno;

→Compreender e questionar a realidade social e cultural para exercitar a cidadania como agente

transformador de forma consciente e critica;

→Desenvolver valores essenciais como cidadania, democracia, justiça, solidariedade, e outros, por

meio da socialização, vivenciando as diferenças de forma harmoniosa e eliminando os preconceitos,

injustiças e discriminação;

Explorar as potencialidades dos alunos por meio de práticas educacionais lúdicas que

assegure ao aluno o funcionamento do sistema de escrita, proporcionando-lhe a

compreensão e apropriação dos usos e convenções da linguagem escrita.

→Promover o projeto Ler para Crescer, com objetivo de despertar o interesse das crianças pela

leitura e consequentemente pela escrita de forma a envolver toda a comunidade escolar;

→Desenvolver a habilidade de leitura, escrita e produção textual, com autonomia, identificando os

diferentes gêneros textuais de forma dinâmica com intuito de aperfeiçoar a oralidade;

→Proporcionar estratégias da consciência fonológica para estabelecer a relação entre fonemas e

grafemas;

→Fazer dos usos da escrita na cultura escolar;

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→Compreender o funcionamento do sistema de escrita alfabética para escrever segundo o princípio

alfabético e as regras ortográficas e refletir sobre as regularidades e seus usos;

→Desenvolver e construir significados as capacidades relativas ao código escrito especificamente

necessário à leitura a partir do seu contexto;

→Desenvolver confiança para utilização de estratégias próprias e na capacidade para lidar com

situações matemáticas novas, utilizando conhecimentos prévios;

→Comunicar idéias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e resultados encontrados em

situações-problema relativo a quantidades,espaço físico e medida, utilizando a linguagem oral e a

linguagem matemática;

→Resolver situações-problema envolvendo as operações matemáticas;

→Desenvolver o raciocínio lógico matemático;

→Garantir que todas as áreas do conhecimento sejam exploradas, respeitando a localização em

que a escola está inserida;

→Proporcionar semanalmente os empréstimos de livros para ler em casa, com a família e que

principalmente, promova o letramento.

Conscientizara família sobre a importância de sua participação efetiva na escola como

protagonista nas aprendizagens dos alunos como também na contribuição da construção do

Projeto Político Pedagógico como também a melhoria do espaço físico.

→Propor temas relevantes em diferentes situações cotidianas, para a melhoria da qualidade da

família, por meio de palestras, debates, vídeos e reuniões;

→Convocar os pais para reuniões bimestrais, objetivando informar, estabelecer parcerias sobre a

vida escolar de seu filho, bem como, a participação efetiva do PPP.

→Convidar quando for preciso, os pais a participar de mutirões para manutenção do espaço físico

da escola.

→ Conscientizar a importância da conservação do patrimônio público;

→ Avaliar as ações pedagógicas, físicas da escola com objetivo de futuras melhorias;

Desenvolver uma educação de qualidade inclusiva, onde atenda às necessidades dos alunos

diagnosticados, como também daqueles, que não são, mas, apresentam deficiências ou

dificuldades nas aprendizagens.

→Propor estratégias de intervenção, como projeto interventivo, reagrupamentos, dinâmica semanal,

atendimento complementar em horário inverso;

→Fazer palestras que abordam tema que resgatem valores perdidos e que são essenciais para a

vida;

Proporcionar o acesso a natureza para aguçar a curiosidade, a criatividade e desenvolver

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atitudes cientificas de observar, analisar e descobrir.

→Aproveitar o ambiente rural e proporcionar a acessibilidade na natureza de forma ativa e

significativa com intuito de investigar, pesquisar e experimentar;

→ Valorizar o ambiente rural do campo, por meio de ações do inventário;

→Promover festas culturais com valorização dos saberes e fazeres do campo com objetivos de

angariar recursos para aplicar na manter pequenos reparos na escola;

→Fortalecer a criatividade na arte, nas encenações, teatros e músicas;

→Apreciação de manifestações culturais;

Utilizar os recursos do PDAF e PDDE, com transparências e de forma democrática juntamente

com o Conselho Escolar, buscando sanar eventuais problemas, focalizando assim uma escola

pública de qualidade.

→Divulgar bimestralmente em reuniões de pais uma planilha de prestação de contas dos recursos

financeiros recebidos PDDE, PDAF, para toda a comunidade escolar;

Criar meios e estratégias para o cumprimento da PPP em todas as áreas: pedagógica,

administrativas e financeiras

→Analisar, estudar o PPP da escola nas coordenações pedagógicas; e no encerramento do ano

letivo avaliar por meio de questionários todas as ações do PPP, verificando as fragilidades e

potencialidades, todos os envolvidos serão participantes.

.

CONCEPÇÕES TEÓRICAS QUE FUNDAMENTAM AS PRÁTICAS

PEDAGÓGICAS.

A Constituição Federal, no Artigo 3º determina - “Constituem objetivos fundamentais da

República Federativa do Brasil”:

I – Construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II – Garantir o desenvolvimento nacional;

III – Erradicar o desenvolvimento nacional;

IV – Promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer

outras formas de discriminação.

No Artigo 206 – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I – Igualdade de condições para acesso e permanência na escola;

II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

III – Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas e coexistência de instituições públicas

e privadas de ensino;

IV – Gratuidade do ensino púbico em estabelecimentos oficiais;

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V – Valorização dos profissionais de ensino, (...):

VI – Gestão democrática do ensino pública, na forma da lei;

VII – Garantia de padrão de qualidade.

Outros artigos ou parte deles são também muito importantes porque guardam relação direta

com o processo educacional. Merecem também destaque:

O Artigo 13 e o parágrafo 1º - “A língua portuguesa é o idioma oficial da República

Federativa do Brasil”.

§ 1º - “São símbolos da República Federativa do Brasil a Bandeira, o Hino, as Armas e o

Selo Nacional”.

O Artigo 205- “A educação direito de todos e dever do estado e da família, será promovida

e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu

preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

O Artigo 208 – “O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia

de:

I- “O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, (...)”

II- “Atendimento educacional e especializado aos portadores de deficiência,

preferencialmente na rede regular de ensino (...)”;

VII- Atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas

suplementares, de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

§1º - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo (§2º).

§3º- Compete ao poder público recensear os educando no ensino fundamental, fazer-lhes a

chamada e zelar, junto aos pais e responsáveis, pela frequência à escola.

O Artigo 210 – serão fixados conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental, de maneira a

assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e

regionais.

§1º - O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais

das escolas públicas de Ensino Fundamental.

§2º - O Ensino Fundamental regular ministrado em língua portuguesa, (...).

A Lei 9394/96 e as normas estabelecidas para o Sistema de Ensino do Distrito Federal –

Resolução SEEDF 003 de 12/01/2004 do Conselho de Educação, detalha e orienta, em perfeita

harmonia, o cumprimento dos princípios constitucionais.

A LDB determina ainda que os estabelecimentos de ensino devem “I - elaborar e executar sua

proposta pedagógica” e “II – administrar seus recursos materiais e financeiros” (BRASIL, 1996, artigo

12).

Em 16 de maio de 2005 a Lei nº 11.114 estabeleceu a obrigatoriedade do ingresso aos

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seis anos de idade no Ensino Fundamental. No entanto, os Pareceres nº 06, de 08 de junho de 2005,

e nº 18 do CNE, de 07 de outubro de 2005, que orientam a matrícula aos seis anos de idade no

Ensino Fundamental, e a Resolução nº 03, de 03 de agosto de 2005, que fixa normas nacionais para

a ampliação do Ensino Fundamental, evidenciam a posição do CNE em vincular a obrigatoriedade da

matrícula aos seis anos de idade com a

Ampliação da duração desta etapa da educação básica para nove anos. É a Lei nº 11.274, de 06 de

fevereiro de 2006, que alterando a redação de artigos da Lei nº 9.394/96, dispõe sobre a duração de

nove anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos seis anos de idade,

resguardando o prazo até 2010 para os Municípios, os Estados e o Distrito Federal implementarem o

Ensino Fundamental de nove anos.

Quanto a Gestão escolar a Lei nº 4.751 de 07 de fevereiro de 2012, dispõe sobre a gestão

democrática nas instituições educacionais da rede pública de ensino do Distrito Federal:

Art. 1º - Esta Lei trata do sistema de ensino e da gestão democrática da Rede Pública de

Ensino do DF, conforme disposto no art. 206, VI, da Constituição Federal, no art. 222 da Lei

Orgânica do DF e nos arts 3º e 14 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

Quanto aos alunos com necessidades educacionais especiais, Lei nº 7.853 de 24 de outubro

de 1989, regulamentada pelo decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999. Dispõe sobre a Política

Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Lei orgânica do Distrito Federal, de

08 de junho de 1993. Decreto nº 22.912 de 25 de abril de 2002, regulamenta a Lei nº 2.698/2001.

Dispõe sobre atendimentos especializados aos estudantes portadores de deficiência na Educação

Básica em estabelecimentos públicos do DF.

Lei nº 8.069, de 16 de julho de 1990. Dispões sobre a ECA (Estatuto da Criança e

adolescente) Diretrizes operacionais para a educação do campo artigo 28 da Lei de Diretrizes e

Bases vigente e seus respectivos incisos, que propõe medidas de adequação da escola à vida do

campo:

Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino promoverão as

adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região,

especialmente:

I – Conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos

alunos da zona rural;

II – Organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo

agrícola e às condições climáticas;

III – Adequação à natureza do trabalho na zona rural.

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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

1. Organização Escolar:

A organização escolar em ciclos apresenta-se como alternativa favorável a democratização da

escola e da educação, permitindo ao estudante o livre trânsito entre os anos escolares sem

interrupção abrupta da reprovação ano a ano. A organização em 2º ciclo fundamenta-se em 1º

bloco: Bloco Inicial de Alfabetização (três primeiros anos do Ensino Fundamental), 2° Bloco: 4° e 5°

anos. O ciclo vem com a perspectiva de assegurar a todo o estudante tempos e espaços de

convivência escolar e oportunidades concretas de aprender.

2. Organização do tempo:

A predeterminação dos tempos para ensinar e aprender é muito importante, pois transforma o

tempo cronológico em termo circular dinâmico, buscando a retomada e o aprofundamento contínuo

dos conhecimentos tratados em diferentes situações didáticas. Diante disso entendemos o tempo

como uma ferramenta positiva na aprendizagem do aluno, onde irá evidenciar por meio da

problematização: o que sabe sobre o assunto, o que pensa a respeito, quais as suas descobertas,

quais os caminhos que percorreu para encontrar as respostas.

3. Organização do espaço:

O espaço escolar deve ser pensado como estrutura de oportunidades e contexto de

aprendizagens e de significados com condições de favorecer o desenvolvimento das atividades

educativas. A intenção é aproveitar todo o espaço escola: pátio, parquinho, sala de aula, parte

externa da escola, natureza, vizinhança, caminho da escola que oportunize a aprendizagem.

4. A Família na Escola:

A família e a escola formam uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos

princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir.

Ressalta-se que mesmo tendo objetivos em comum, cada uma deve fazer sua parte para que atinja

o caminho do sucesso, que visa conduzir crianças e jovens a um futuro melhor. A escola sempre

buscará maneiras e estratégias para trabalhar em conjunto com a família

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5. Atuação de equipes especializadas e outros profissionais:

A Escola Classe Catingueiro não possui o apoio técnico pedagógico especializado, com

objetivo de promover a melhoria do desempenho escolar de todos os alunos, com e sem

necessidades especiais. Mesmo sem apoio, a equipe gestora, juntamente com a coordenadora fará

memorandos a Regional de Ensino, para que se possa fazer um estudo de caso nos alunos

emergenciais e tomar devidas providências.

As crianças com Necessidades Educacionais Especiais e aquelas que apresentam déficit

na aprendizagem ou dificuldade, receberão atendimento individualizado em sala de aula com o

cuidado de ser um atendimento inclusivo, dentro da proposta de agrupamento, como também o

projeto interventivo. Alunos diagnósticos receberão atendimento na Sala de Recursos na Escola

Classe Boa Vista, em horário contrário, individualmente ou em pequenos grupos. O atendimento

nestas salas deverá ser entendido como complemento curricular, de forma a atender às

necessidades educacionais dos alunos, sendo propostas atividades que permitam a descoberta, a

inventividade e a criatividade no processo ensino-aprendizagem.

6. Atuação do Coordenador pedagógico:

Como educador-formador, tendo em vista o trabalho pedagógico coletivo, sua

atividade apresenta a complexidade de qualquer ação que defende e objetiva o crescimento e a

construção da autonomia pedagógica dos profissionais com os quais desenvolve suas funções

(BRUNO, 2001). A ele compete:

→Discutir o entendimento de teoria e de prática, mostrando que as referências para a construção de

teorias são sempre as práticas constituídas pela humanidade.

→Ouvir os professores para identificar suas demandas práticas e recomendar estudos que auxiliem

na reflexão sobre o trabalho pedagógico.

→Criar mecanismos que favoreçam a articulação da teoria à prática nos momentos de estudos,

planejamentos, discussões.

→Solicitar aos professores sugestões de textos, reportagens, livros que tenham lido, estudado e que

recomendam ao grupo. Os professores gostam de compartilhar suas leituras, experiências,

sugestões didático-metodológicas.

→Identificar professores com práticas pedagógicas interessantes para realizarem oficinas com o

grupo

CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO

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A avaliação possui diversas funções, contudo a Secretaria de Estado e de Educação do

Distrito Federal entende que na avaliação formativa estão as melhores intenções, para acolher,

apreciar e avaliar o que se ensina o que se aprende. Segue abaixo os instrumentos e procedimentos

que irão potencializar a avaliação formativa da Escola Classe Catingueiro.

Avaliação por pares ou colegas: Consistem em colocar os estudantes avaliando os outros,

pode ser acompanhada de registros escritos, ou realizando atividades em duplas ou grupos;

Provas: Devem incluir questões contextuais e instigantes, resumo, conclusões inferência,

raciocínio lógico, os enunciados devem ser elaborados com precisão de sentido no contexto,

com imagens, tabelas, gráfico, texto. As questões devem ter informações que promovam

aprendizagem durante a resolução. Deve-se levar em conta os objetivos de aprendizagem e o

nível em que se encontram os estudantes. Não haverá notas/menção para as mesmas, uma

vez que se trata de uma avaliação diagnóstica e relatada os objetivos através das RAV´s;

Portfólios: Coleção de atividades avaliativas ou produções as quais apresentam evidências

das aprendizagens. É um instrumento que permite o aluno, a família e os professores a

realizar a autoavaliação, além de favorecer o feedback constante.

Registros Reflexivos: Anotações diárias ou em dias combinados com a turma relacionadas

as aprendizagens conquistadas. O que você aprendeu durante a semana?

Seminários, pesquisas e trabalhos: Os alunos são orientados em todas as etapas dos

trabalhos e as avaliações constituídas pelo grupo

Autoavaliação: Processo que oportuniza ao estudante analisar seu desempenho e perceber-

se como co-responsável pelas atividades registrada ou oral, o aluno se auto-avalia,

bimestralmente.

Existem também outras práticas que potencializam a avaliação, no sentido de identificar,

analisar e propor elementos e ações a serem articuladas pela escola:

Conselho de Classe:

É executado na perspectiva da avaliação e ao mesmo tempo espaço de planejamento,

organização, avaliação e retomada do PPP. O Conselho de Classe é um órgão colegiado da gestão

democrática que se destina a acompanhar e avaliar o processo de educação, de ensino e de

aprendizagens, ocorrerá bimestralmente com professores, equipe gestora e apoio pedagógico (se

possível), para que com seus diferentes olhares reorganize a prática pedagógica, busque

alternativas para fazer um projeto interventivo que atenda as dificuldades dos alunos com

dificuldades.

Projeto Interventivo

É um projeto que parte do diagnóstico e consiste no atendimento imediato aos

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estudantes que, após experimentarem todas as estratégias pedagógicas desenvolvidas nas aulas e

ainda evidenciam dificuldade na aprendizagem. O projeto interventivo é contínuo por ser

desenvolvido ao longo de todo o ano letivo, porém temporário no atendimento dos estudantes. Os

responsáveis pelo projeto interventivo na escola serão a direção e coordenadora, que atenderão as

crianças uma vez por semana.

Reagrupamentos

É uma estratégia de trabalho em grupo, que atende todos os estudantes, permitindo o

avanço contínuo das aprendizagens a partir da produção de conhecimentos que contemplem as

possibilidades e necessidades de cada estudante, devem acontecer durante todo o ano letivo. O

reagrupamento intraclasse é o mais comum da escola, pois consiste na formação de grupos de

estudantes de uma mesma turma, durante o horário das aulas. A escola também promoverá o

reagrupamento interclasse, onde formará grupos de turmas diferentes a partir de suas necessidades

e possibilidades diagnosticadas.

Vivência

A vivência pressupõe permanência do estudante no ano subseqüente, com objetivo de

conviver com experiências, atividades e conhecimentos mais ampliados e aprofundados em relação

ao previsto para ano ou turma de origem.

Reunião de Pais e Mestres

A Reunião de Pais e Mestres será feita, logo após os primeiros dias de aula para que haja

uma interação escola-professores-pais, e as seguintes logo após a finalização de cada bimestre

letivo, ou quando se fizer necessário. Ressaltamos que os responsáveis poderão ser chamados na

escola para eventuais reuniões, palestras ou quaisquer momentos de interesse da escola ou

familiares.

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ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Art. 156. A Organização Curricular abrange todas as atividades educacionais desenvolvidas no

ambiente escolar propiciando aos estudantes a formação de relações democráticas, solidárias, éticas

e críticas na perspectiva de uma Educação Integral que valorize a diversidade, a sustentabilidade, a

cidadania, a conquista e a garantia dos direitos humanos.

§2º A Organização Curricular é fundamentada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

nas Orientações Curriculares Nacionais, nas Diretrizes Pedagógicas da SEEDF, no Currículo da

Educação Básica e nas demais normas vigentes aprovadas pelo Conselho de Educação do Distrito

Federal - CEDF.

§3º O planejamento das atividades pedagógicas deve ser elaborado pelos docentes, sob a

coordenação de integrantes da equipe gestora e coordenadores pedagógicos da unidade escolar,

conforme a Organização Curricular constante no Projeto Político Pedagógico - PPP.

Art. O Ensino Religioso constitui componente curricular do Ensino Fundamental e tem

como princípios a laicidade do Estado, a pluralidade religiosa e a alteridade, sendo vedadas

quaisquer formas de proselitismo. Parágrafo único. O Ensino Religioso é parte integrante da

formação básica do cidadão, sendo sua oferta obrigatória pela unidade escolar e a matrícula

facultativa para o estudante.

Art. 159. A Organização Curricular, em todas as etapas e modalidades da Educação Básica, deve

garantir o desenvolvimento dos temas transversais previstos na legislação vigente, coerentes com a

realidade, e os interesses do estudante, da família e da comunidade.

Art.160. A organização curricular da Educação Infantil, em conformidade com as Diretrizes

Pedagógicas da SEEDF, fundamenta-se nos estudos sobre as aprendizagens e o desenvolvimento

integral da criança e deve cumprir as funções indispensáveis e indissociáveis de educar, cuidar,

brincar e interagir.

Parágrafo único. Os objetivos da Educação Infantil devem promover a construção da identidade e da

autonomia e as aprendizagens das diferentes linguagens, de modo a contribuir para a formação de

um ser humano crítico, reflexivo, criativo e solidário.

Art. 161. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, a organização curricular enfatiza a construção de

conceitos, procedimentos e atitudes a partir das mediações feitas pelos estudantes e, principalmente

pelo professor, possibilitando ao estudante ampliar sua capacidade de aprender.

Art. 162. A organização curricular dos anos/séries finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

visa aprofundar os conhecimentos relevantes e introduzir novos conhecimentos e conceitos

sistematizados que contribuam para a formação integral dos estudantes.

Art. 163. A Organização Curricular é constituída, obrigatoriamente pela Base Nacional Comum e

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pela Parte Diversificada em todas as etapas da Educação Básica e na modalidade de Educação de

Jovens e Adultos, organicamente integradas por meio da interdisciplinaridade e da contextualização.

§1º A Base Nacional Comum abrange as áreas de Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e

Ciências Humanas.

§2º A Parte Diversificada contempla a Língua Estrangeira Moderna e os Projetos Interdisciplinares,

de escolha da unidade escolar e definidos pela comunidade escolar, que deverão estar contidos no

Projeto Político Pedagógico - PPP, prevendo o aprofundamento dos conhecimentos desenvolvidos

nos componentes curriculares da Base Nacional Comum.

Os conteúdos

Os conteúdos que serão trabalhados nesta Instituição Educacional estão em consonância

com o Currículo em Movimento da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF, 2013),

conforme a modalidade de Ensino Fundamental – Séries Iniciais, atendida (1º ao 5º ano). O

conteúdo definido será contextualizado de acordo com a realidade escolar, sempre que possível para

que assumem papel relevante, uma vez que é basicamente na aprendizagem e domínio desses

conteúdos que se dá a construção e a aquisição de competências.Neste sentido, os conteúdos

devem ser significativos, contextualizados e encorajadores de modo que os conceitos construídos

sejam ampliados levando o aluno a aplicá-los nas situações do seu dia-a-dia.

Adequação Curricular

Art. 166. A Organização Curricular da Educação Especial segue a Orientação Pedagógica e

o Currículo da Educação Básica – Educação Especial, sendo estruturada de forma a atender aos

estudantes com deficiência, Transtorno Global do Desenvolvimento e Altas

Habilidades/Superdotação, observando:

I. A modificação metodológica dos procedimentos e da organização didática;

II. II. a temporalidade, com a flexibilização do tempo para realizar as atividades e

o desenvolvimento de conteúdos;

III. A avaliação e a promoção com critérios diferenciados, de acordo com as

adequações e em consonância com o Projeto Político Pedagógico - PPP da

unidade escolar, respeitada a freqüência obrigatória;

IV. a introdução ou a eliminação de conteúdo, considerando a condição individual

do estudante.

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Avaliação

A avaliação formativa na escola será diariamente em atividades individuais, coletivas,

orais e escritas, avaliação diagnóstica, portfólios, autoavaliações, teste da psicogênese para o

primeiro bloco, e teste do letramento dando ênfase aos níveis de leitura 1 ao 3, acompanhamento

diário no cotidiano escolar, numa perspectiva cumulativa, abrangente contínua e processual com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os fatores quantitativos do desempenho do aluno.

Os Instrumentos utilizados para acompanhar e registrar a evolução individual do aluno serão

os relatórios individuais bimestralmente, exceto educação infantil que será semestralmente, feitos

pelo professor regente e apreciados pela Direção e equipe pedagógica; Conselhos de Classe

bimestrais, para analisar os objetivos alcançados e solução de eventuais dificuldades, sendo os

mesmos registrados em Ata específica e no RAV de cada turma.

Os alunos com necessidades especiais (ANEE) serão avaliados conforme disposto na

adequação curricular, atendendo a individualidade, necessidades de tempo, espaço de cada um.

A avaliação formativa, além de subsidiar panoramicamente a classe aprendiz, ela emite um

olhar mais atento e solidário ao aluno que tem um ritmo de aprendizagem um pouco menos

acelerado.

“Não há espaço para práticas de ensino diagnosticadas com o vírus do insucesso. ”

(Robison Sá)

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PLANO DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

EQUIPE GESTORA

Para implementação do Projeto Político Pedagógico, serão acrescentados nas metas da equipe

gestora as ações nas dimensões de gestão pedagógica, gestão de resultados educacionais, gestão

participativa, gestão de pessoas, gestão financeira e administrativa.

OBJETIVOS

→Administrar a escola com transparência e parceria; -

→Tornar possível as ações do PPP com planejamentos coletivos e quinzenais;

→Aumentar o número de aprovação e diminuir o número reprovação de e

evasão escolar;

→Ter o Conselho Escolar como parceira na direção, fortalecendo a gestão

democrática;

→Promover festas para angariar recursos.

ACOES →Debates, questionários ou reuniões com a comunidade escolar;

→Prestação de contas, quadrimestralmente e bimestralmente;

→ Fornecimento dos índices que avaliam a escola;

→Relatórios das realizações da equipe na escola;

→Reunião com todos os seguimentos da escola;

→Reunir com o Conselho Escolar sempre que precisar.

METAS → Promover coletivas com a equipe pedagógica para estudos, planejamentos

em consonância ao PPP;

→Promover projetos interventivos que atendam as dificuldades dos alunos;

→ Aplicar os recursos na área pedagógica, administrativa e física (PDAF E

PDDE), em conformidade com o Conselho Escolar;

→ Convocar pais ou responsáveis a serem parceiros da escola e se envolverem

de formas ativas nas questões escolares;

→Manter, comprar, reparar, construir e cuidar do patrimônio da escola.

AVALIAÇÃO DAS AÇÕÊS: → Discussões do aproveitamento dos alunos;

→Implantação efetiva e implementação das ações propostas;

→Questionário Avaliativo enviado aos pais.

RESPONSÁVEIS Cleise Coelho e Elaine Cristina

PRAZOS Durante o ano letivo de 2018

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OBJETIVOS

→Assistir a direção em serviços técnica administrativo;

Matricular os alunos;

→Efetuar matrículas novas, fazer renovação e transferências;

Formar as turmas;

→Organizar e Manter atualizado a escrituração escolar;

→Assinar documentos da secretaria escolar.

AÇÕES →Cumprir prazos estabelecidos pela subsecretaria no que se refere a

atualização do sistema de informação, especialmente relativo a abertura

do ano letivo, ao lançamento das notas bimestrais/ semestrais e ao

fechamento do ano letivo.

METAS Manter os registros da vida escolar dos alunos atualizados;

→ Arquivar dados de relatórios, diários e outros documentos;

→Manter os registros do mapa da merenda em dia;

→Cobrança dos documentos de registros dos alunos e dos diários dos

professores;

→Registro de dados do Educacenso.

AVALIAÇOES →Discussão dos resultados obtidos e conversas sobre a eficácia do

trabalho.

RESPONSÁVEIS Antônio

PRAZOS Durante todo o ano letivo de 2018

EQUIPE DA SECRETARIA

OBJETIVOS

→Preparar e oferecer alimentos saudáveis aos alunos.

→Manter a organização e limpeza da cozinha;

→Seguir o cardápio e as orientações da UNIAE

AÇÕES → Higienização de instalação, equipamentos e móveis;

→ Controle integrado de pragas urbanas

→ Higienização do reservatório

→Higiene e saúde dos manipuladores

METAS → Se superar sempre produzindo lanches nutritivos e saborosos para as

crianças

AVALIAÇOES Verificar a aceitação das crianças quanto aos alimentos preparados.

RESPONSÁVEIS Sueli

PRAZOS Durante todo o ano 2018

MERENDEIRA

SERVIDORES DA LIMPEZA

OBJETIVOS

→ Manter organizado e limpo todas as dependências da escola, sendo ela

interna como externa.

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AÇÕES .→Limpeza das salas de aulas, direção, salas de professores, mesas,

quadros, janelas, chão diariamente;

→ Limpeza dos banheiros duas vezes ao dia;

→ limpeza dos parquinhos, pátio corredores diariamente;

→ Lavar com água e sabão o bebedouro e o filtro da escola diariamente;

→ Manutenção da limpeza e recolhimento do lixo.

METAS →Fornecer sempre que necessários instrumentos e ferramentas que

melhorem a limpeza e organização da escola.

AVALIAÇOES Observação da limpeza da escola.

RESPONSÁVEIS Laiane e Jorge

PRAZOS Durante todo o ano letivo de 2018

SERVIDORA DA CARREIRA A ASSISTÊNCIA

OBJETIVOS

→Manter a organização e limpeza da cozinha;

AÇÕES → Higienização de instalação, equipamentos e mveis;

→ Higienização do reservatório

METAS → Se superar contribuindo com a merendeira

AVALIAÇOES Observação da contribuição no bom andamento da cozinha.

RESPONSÁVEIS Eleuzina

PRAZOS Durante todo o ano 2018

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PLANO DE AÇÃO /ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA 2018

A Direção da escola conduz a prática pedagógica em conjunto com a coordenação pedagógica e

professores, sempre em consonância com o Currículo em Movimento e as ações deliberadas no

PPP. Segue as ações da coordenação pedagógica:

OBJETIVOS

→Contribuir e organizar o trabalho pedagógico em todas as áreas

educacionais.

AÇÕES → Reuniões coletivas, quinzenais e individuais para discutir o conjunto de

ações e atividades;

→Promover palestras com profissionais para a formação continuada.

METAS →Reformular o plano anual;

→Promover Formação continuada nas quartas- feiras, com temas

relevantes e necessários a realidade escolar;

→ Envolver ativamente todos os segmentos da escola na

operacionalização do PPP.

AVALIAÇOES Discussão dos resultados obtidos e conversas sobre a eficácia do

planejamento pedagógico;

-Avaliação final do PPP:

RESPONSÁVEIS Majorye Sabóia

PRAZOS Durante todo o ano 2018

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA

A Avaliação Institucional destina-se a analisar a implementação de seu projeto político

pedagógico para identificar suas potencialidades e fragilidades e orientar sua revisão com vistas a

garantia da qualidade social do trabalho escolar.

O desafio para está proposta pedagógica, em especial, é o de avaliar a nossa escola, a

reflexão coletiva é imprescindível para as novas ações sejam estabelecidas em função da realidade

e da necessidade de seus atores de forma a promover as aprendizagens dos estudantes e dos

profissionais que ali atuam.

A avaliação institucional é processo global, contínuo e sistemático, competente e legítimo,

de participação, que envolve todos para a melhoria da qualidade da instituição escolar analisando

assim os processos e os resultados alcançados.

Serão levados em consideração aspectos para a avaliação do PPP como:

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1. PROCEDIMENTOS:

Para acompanhamento e avaliação coletiva do Projeto Político- Pedagógico serão utilizadas

estratégias significativas, como:

1.1 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA:

Faz-se necessário reconhecer as limitações da Proposta Política Pedagógica e fortalecer a avaliação

a um diálogo entre si e com a comunidade promovendo o sentido da qualidade negociada. Esse

processo avaliativo necessitará da participação ativa dos docentes, desde sua concepção, bem

como a discussão dos resultados.

1.2 AVALIAÇÃO CONTÍNUA E PROCESSUAL:

A avaliação ou a autoavaliação do Projeto Político-Pedagógico (PPP) é interna e permanente, e tem

como objetivo verificar as fragilidades e transformá-las em potencialidades na escola, para isso, a

avaliação ocorrerá de forma contínua e processual, registrando as contribuições surgidas nesses

espaços para que não se percam os elementos significativos para a reorganização do trabalho na

escola. Serão promovidos diversos momentos propícios para que a discussão e reflexão coletiva

aconteçam com toda a comunidade escolar (famílias, alunos, servidores, professores) se fazem de

extrema importância para que novas ações possam ser estabelecidas em função da realidade e das

necessidades de todos.

1.3 FORMA DE REGISTRO:

O acompanhamento da prática do PPP se dará por meio de planejamentos coletivos,

reuniões de pais e mestres, momentos formais e informais, convocações dias temáticos, onde serão

realizadas anotações de situações comuns e atípicas, em cadernos de anotações livro de ocorrência,

questionários para preenchimento por parte de toda a comunidade escolar, atas para relatos de

todos os encontros de avaliação, bem como lista de presença de todos os participantes nos

encontros.

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PROJETOS ESPECÍFICOS.

São projetos interdisciplinares da escola que tem como objetivo acrescentar no

desenvolvimento das aprendizagens dos alunos e envolver os pais neste processo.

OBJETIVOS

.OBJETIVO GERAL Realçar a competência cognitiva do aluno por meio da leitura de forma prazerosa, tendo em vista o desenvolvimento pessoal e cultural. OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Despertar o gosto pela leitura; - Conhecer, identificar e analisar os diversos gêneros textuais; -Motivar o exercício da imaginação, fantasia e emoções; -Possibilitar a leitura compartilhada; -Avaliar textos lidos; -Estimular produções orais e escritas; - Relacionar o texto que está sendo lido a outros textos; - Trabalhar a leitura interdisciplinar;

AÇÕES METODOLOGIA -Cada sala contará com uma caixa de livros de literatura infantil selecionados de acordo com série/turma. -Os alunos farão a escolha do livro ou o professor o fará de acordo com as necessidades da turma; - Os alunos levarão os livros para a casa, todas as sextas-feiras, ou a critério do professor, em uma pasta padronizada e fornecida pela escola para que o livro fique protegido; -O professor poderá contar com fichas literárias de acordo com seus objetivos; - Às segundas feiras, durante a entrada no pátio, a direção da escola fará o sorteio de um aluno para que ele conte a história lida no fim de semana; - Painel ilustrativo: produção de desenhos sobre livros; - Recreio literário: exposição de gibis/livros para uso no recreio; - Apresentação nas horas cívicas sobre livros lidos e biografias dos autores: - Premiação de textos destaques; - Utilização de textos destaques no Inventário da escola; - Poderão ser trabalhados diversos gêneros como poesia, contos, lendas etc; - Roda de leitura em sala; - Entrevista de autor (professora Sueli –regente da turma de 2º ano)

METAS . JUSTIFICATIVA O gosto pela leitura é uma tarefa em que o professor, criativamente, deve despertar no seu aluno. O Projeto Ler para Crescer visa despertar o interesse das crianças pela leitura e consequentemente pela escrita, de forma a envolver toda a comunidade escolar, partindo de objetivos claros, da realidade do aluno que possa levá-lo a maturidade e autonomia da escrita e leitura.

AVALIAÇOES A avaliação deverá ser realizada de forma sistemática e contínua durante o processo de desenvolvimento do projeto Ler Para Crescer.

RESPONSÁVEIS PAPEL DO PROFESSOR E DA FAMÍLIA O professor tem um papel fundamental para que o projeto tenha bom êxito, pois possui um caráter audacioso, mas que poderá desfrutar de um avanço significativo na aprendizagem do aluno. Também é papel dos pais, em casa, mostrarem que a leitura pode ser algo prazeroso e que deve fazer parte do cotidiano da família.

PRAZOS De abril a dezembro

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PROJETO CALCULANDO E ECONOMIZANDO

OBJETIVOS →Proporcionar e instigar nos alunos a poupar e aprender a matemática

de maneira divertida AÇÕES →Fazer a abertura do projeto contextualizando com a realidade do

campo: Criação de porcos.

→ Escolher com a turma o que irá fazer com o dinheiro economizado;

→Fazer tabela coletiva das moedas e cédulas de dois e cinco reais;

→Escolher um dia da semana comum a todas as turmas para trabalhar o

cofrinho

→ Trazer uma moeda semanalmente para adicionarmos ao cofrinho da

turma;

→ Desenhar, contar e calcular as quantidades de moedas e o valor

monetário;

→ Realizar a compra no comércio local e partilhar com a turma;

→ Explorar as opções de estudo que os valores monetários nos

proporcionarem ao longo do projeto;

→ Organizar uma LOJA MUNDO DO REAL na escola. Uma semana

antes as professoras irão entregar uma quantia para cada criança,

comprar, mas se durante a semana essas crianças não se comportarem

poderão perder um valor x do dinheiro. No dia da compra eles terão que

escolher o brinde no valor destacado. O professor aproveitará para fazer

atividade em sala (contagem do dinheiro, troco, prejuízo).

→Construir coletivamente tabela ou gráfico daquilo que foi comprado;

METAS →Juntar moedas para a turma com apoio da familia;

→Conviver de forma dinamica com o Sistema Monetário Brasileiro

AVALIAÇÕES →Observar os avanços das crianças por meio de cálculos concretos

e mentais e contagem de moedas

RESPONSÁVEIS →Direção, coordenação e professores

PRAZOS 2º semestre

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PROJETO ENTRADA

OBJETIVOS →Resgatar valores essenciais para desenvolver a socialização, e

conscientização dos conflitos e resolução de forma harmoniosa.

→ Explorar temas de saúde, violências, meio ambiente, pluralidade

cultural de acordo com a necessidade da comunidade e da escola;

→Trabalhar as Semanas de conscientização dos temas propostos pelo

calendário da Rede Publica de Ensino.

→Trabalhar a relação entre corpo e mente de forma articulada por meio

da psicomotricidade buscando contribuir para o desenvolvimento

psicomotor das crianças.

→ Incentivar o respeito pela Pátria e pelos Símbolos Nacionais, nas

segundas.

AÇÕES Escolher temas no planejamento quinzenal, de acordo com a

necessidade dos turnos, e trabalhar na entrada por meio de músicas,

história educativa, dinâmica e conversas informais.

→ Vídeos;

→Folhetos;

→Palestras;

→Circuito;

→Historias contada;

→Passeios;

→ músicas que movimentam o corpo;

→Recreação;

→Parquinho.

Toda segunda feira na entrada a direção e coordenadora trabalharão a

letra e os significados do Hino Nacional;

→Expor um pequeno mural com datas comemorativas;

→ Reforçar como deve se comportar diante o Hino Nacional;

→Cantar o Hino Nacional.

METAS →Trabalhar temas relevantes para desenvolver nas crianças um

comportamento ativo e de transformação.

AVALIAÇÕES →Observar o comportamento das crianças na resolução de

problemas cotidiano e transformação e influencia do meion em que

vive.

RESPONSÁVEIS Direção, coordenação e professores PRAZOS Durante todo o ano de 2018

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PROJETO RECREIO- Futbrinquedos

OBJETIVOS OBJETIVO GERAL

→Programar o recreio monitorado, com supervisão e acompanhamento,

contribuindo com a formação psicomotora por meio de atividades lúdicas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

→Proporcionar situações de responsabilidade e respeito dos 1º, 2º 3º ,4º

e 5º anos da escola, que serão os monitores do projeto e observados por

um funcionário;

→Proporcionar vivências psicomotoras diversificadas, contribuindo para o

desenvolvimento de habilidades motoras;

→Oferecer diversidade de atividades lúdicas, com a aquisição de

materiais e jogos e a utilização dos que já haviam sido adquiridos pela

escola;

→Estimular a interação respeitosa, com observância das regras nas

brincadeiras.

→Ensinar os jogos de regras (dama, dominó, uno, etc.)

AÇÕES 01- METODOLOGIA

→Reunião com professores para apresentação da proposta e atribuições

dos profissionais participantes com rotina/roteiro semanal;

→Explicitação do projeto aos pais e comunidade por meio de bilhete e na

reunião de pais;

→Criação do Concurso para a escolha do nome do recreio.(escolhido

FUTBRINQUEDOS)

Aproveitamento dos recursos já disponíveis na escola, tais como

bambolês, elásticos, xadrez e damas;

→Os alunos da escola serão os monitores, durante os 15 minutos de

duração do recreio, supervisionados pela equipe da direção;

→Cada turma terá sua semana para monitorar o recreio, criando a cultura

de e o protagonismo entre os alunos;

→Confeccionar coletes para uso dos monitores;

→Cada monitor ou grupo de monitores ficará responsável por uma

brincadeira/brinquedo específico e coordenará a atividade, organizando

filas e dispondo do material;

CRONOGRAMA DE MONITORES POR TURMA:

→ O cronograma visa atribuir responsabilidades para todos os alunos da

escola participantes no projeto do recreio como monitores.

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→O critério estabelecido para os alunos objetiva o rodízio das turmas para

garantir a participação de todos e ocorre da seguinte forma:

→Uma semana para cada turma dos por mês,

→Para participação igualitária no rodízio os monitores são escolhidos pela

professora regente, com cuidado para que todos possam participar;

→A professora determina as tarefas de monitoramento para cada um dos

alunos monitores.

→Todos devem cumprir com suas responsabilidades de desenvolver

brincadeiras, zelar pela segurança dos demais, pela organização da

própria escola;

→O rodízio garante a participação das turmas no matutino e do

vespertino. De modo que cada turma faz o monitoramento uma vez por

mês. Tendo, portanto, 03 semanas de folga.

METAS

→A Escola Classe Catingueiro. Conta atualmente com 97 alunos

distribuídos nos turnos matutino e vespertino, dos 2 período ao 5º ano do

Ensino Fundamental de 09 anos. O recreio dos alunos é realizado –

matutino às 10; 15 e vespertino 15h10min de 20 minutos cada. Foram

identificados problemas que tem interferido na qualidade desse momento

→Falta de brinquedos próprios para este momento, levando os alunos a

adotarem a corrida e facilitando a situação de risco com possíveis quedas

ou conflitos entre pares.

→A escola não possui quadra coberta o que dificulta atividades

monitoradas.

→Diante dessa problemática e tentando promover qualidade de tempo e

aprendizagens aos alunos, a Escola propõe este projeto, a ser

desenvolvido no recreio, de forma a resgatar a cultura do lúdico e da

psicomotricidade neste espaço escolar e que estará descrito no Projeto

Político Pedagógico da Instituição.

AVALIAÇÕES

A equipe gestora tem a preocupação para que o recreio seja um

momento para a prática do lúdico, da confraternização e socialização de

maneira livre, porém com consciência e respeito. A responsabilidade em

supervisionar e acompanhar o recreio é da equipe gestora e assim os

professores podem usufruir do descanso e comodidade no horário do

recreio.

RESPONSÁVEIS Direção e coordenação

PRAZOS Durante o ano de 2018

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PROJETO PLENARINHA UNIVERSO DO BRINCAR

OBJETIVOS →Estimular a aprendizagem por meio do brincar nas diferentes linguagens → Criar oportunidades para que professoras/ professores e crianças ampliem seu repertório de brincadeiras. → Vivenciar brincadeiras diversas ensinadas ou criadas. →Resgatar brincadeiras da comunidade

AÇÕES Cuidado Consigo e com o Outro→ Cirandas, jogos em grupo, jogos de construção e fantasias. Linguagem Corporal →Jogos de pegar, procurar, encaixe e montagem, brincadeiras que envolvam andar, correr, pular, saltar, pular em um pé só, balançar e escorregar. Linguagem Oral e Escrita Trava-línguas, adivinhas, histórias cantadas e interpretadas, uso de fantasias, fantoches, brincadeiras de supermercado, casinha e salão de beleza, jogos em grupo. Linguagem Matemática Quebra-cabeças, jogo da memória, de estratégia e que apresente as diferentes formas geométricas, brincadeiras que incluem noções de semelhança, diferenças, quantidade, correspondência, montagem e dinheirinho. Linguagem Artística Brincadeiras de faz de conta, uso de fantasias, construção e montagem usando materiais variados, brincadeiras que envolvam instrumentos musicais. Interações com a Natureza e com a Sociedade Jogos de mesa, modalidades, esportivas, fazendinha, interação com areia e jardim, quebra-cabeça temático (bichos, plantas, profissões, etc…).

Linguagem Digital Jogos interativos e fotografias.

METAS O papel da professora/ professor é proporcionar uma variedade de oportunidades nas quais as crianças são orientadas ao brincar individualmente e coletivamente, possibilitando a exploração de um conjunto complexo de comportamentos. A brincadeira imaginária provoca vários tipos de novas aprendizagens, permitindo o crescimento físico, cognitivo, intelectual e emocional, além de possibilitar à professora-professor, observação e análise do modo diferenciado de como as crianças brincam, com o quê e com quem elas brincam, variando de acordo com o contexto social, cultural e histórico. As múltiplas brincadeiras, quando disponibilizadas fora do ambiente da sala de aula, proporcionam inúmeras maneiras de despertar a forma brincalhona de ser e olhar diferenciado sobre o brincar, além de novas possibilidades de desenvolvimento, explorando os espaços e reprogramando o tempo.

AVALIAÇÕES O ato de brincar é um importante recurso no processo de alfabetização, considerando o desenvolvimento de habilidades do pensamento, tais como a imaginação, a interpretação, a tomada de decisão, a criatividade, entre outras. Sendo assim, partes dos conteúdos curriculares podem ser ensinados por meio de atividades predominantemente lúdicas, que podem ser aplicadas como desafios cognitivos, com o objetivo de promover Avanços na alfabetização e na aprendizagem

RESPONSÁVEIS Professora da educação infantil e escola

PRAZOS Durante o ano de 2018

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PROJETO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 4º ANO

Alimentação na Educação infantil: Mais do que Cuidar, Educar, Brincar

e Integrar

OBJETIVOS Criar o senso de sustentabilidade das crianças;

→ Mostrar a importância de cuidar do meio ambiente em geral;

→ Incentivar a mudanças de pequenos hábitos em casa e influenciando a

família.

AÇÕES → Uma vez na semana o responsável entrará na sala do 4º ano, para

trabalhar os objetivos propostos;

→ Cada criança receberá um livreto de Educação Ambiental, com

atividade teórica e prática;

→Leitura, reflexão e debates de preservação dos bens renováveis e não

renováveis.

METAS → Conscientizar as crianças por meio de conversas informais, debates.

AVALIAÇÕES →Mudanças de pequenos hábitos pessoais e familiar.

RESPONSÁVEIS →Tocantins;

( Karine

PRAZOS De maio à dezembro.

OBJETIVOS

AÇÕES →Realização, de modo independente, de atividades de alimentação e higienização. (p.103) → Experimentação e degustação de novos alimentos, com ênfase em sabores, cheiros, co- res. (p.103) →Manipulação de talheres, copos e guardanapos, demonstrando progressiva independência nestes aspectos. (p.103) →Percepção da importância da higiene após atividades que envolvam tinta, areia, terra, entre outros, bem como antes e após as refeições, desenvolvendo atitudes de saúde e bem-estar, individual e coletivo. (p.103) →Estabelecimento do controle progressivo de suas necessidades fisiológicas (esfincteria- nas alimentares, sono, etc.). (p.103) → Diferenciação de alimentos doces e salgados, amargos e azedos, líquidos, pastosos e só- lidos, percebendo-os nas refeições diárias. (p.103) →Desenvolvimento do interesse em comer sozinho, num processo de construção da inde- pendência. (p.104) → Vivência de rotinas: organização dos tempos, dos espaços, dos ambientes, dos materiais e referência dos adultos, de modo a construir gradualmente sua independência e autonomia. (p.104) → Valorização da limpeza pessoal e ambiental e, sobretudo, da aparência pessoal. (p.104) →Reconhecer que bons hábitos alimentares, de higiene e prática de lazer contribuem para ausência de doenças e promovem o bem-estar físico e mental. (p.104)

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→ Identificação dos órgãos dos sentidos e conhecer suas funções explorando o espaço, os objetos, as texturas, os sabores, os cheiros, para reconhecer o mundo a sua volta e impri- mir nele suas marcas. (p.104) (DISTRITO FEDERAL, CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO BÁSICA - EDUCAÇÃO

INFANTIL, 2014)

METAS Adequação do tempo, espaço e materiais: • Dispor, preferencialmente, de refeitório como espaço para o momento da alimentação. • Garantir a higienização diária do ambiente antes e depois do momento da refeição. • Zelar pela conservação das mesas, assentos e utensílios, substituindo aqueles que estejam danificados. • Criar sistema de rodízio, caso não haja espaço para todos se alimentarem ao mesmo tempo, garantindo espaço para que as crianças e o professores possam se sentar. • Organizar a movimentação de todos no momento/espaço da refeição. • Manter, visível e acessível às crianças, espaço para o descarte dos resíduos de alimentos e organização dos pratos e talheres a serem lavados, sem misturar o lixo comum com os resíduos da ingestão. • Prever horários de início e término da distribuição das refeições programadas, de acordo com a rotina prevista no PPP da unidade escolar. • Propiciar um ambiente tranqüilo para a alimentação e socialização.

AVALIAÇÕES

RESPONSÁVEIS Equipe Gestora: Gerir os recursos adquiridos e sua manutenção, desde o mobiliário aos utensílios utilizados nas diferentes refeições, bem como os recursos humanos a partir do quadro de funcionários. Além disso, é preciso avaliar o processo como um todo e o seu funcionamento no coletivo, fazendo as intervenções necessárias para o bom andamento do Projeto. Coordenador (a) Pedagógico (a): Observar, avaliar, realizar formação continuada com os professores e fazer as intervenções necessárias para ga- rantir a qualidade das aprendizagens específicas sobre a alimentação, assim como todas as outras que estão sendo exploradas de modo a agregar a interdisciplinaridade como proposta no Currículo. Professores (as): Atentar para os objetivos de aprendizagens envolvidos neste momento específico, nas interações, nas preferências e escolhas, no manuseio dos talheres e nas questões afetivas que envolvem o coletivo, bem como, explorar outros objetivos privilegiando as linguagens na interdisci- plinaridade. Desenvolver os objetivos de modo que as aprendizagens avancem com o prazer de quem vivencia algo com muito significado para a vida. Merendeiros(as): Preparar as refeições com atenção ao cardápio, fazer a higienização dos utensílios de forma correta e segura, primar pela apre- sentação adequada das refeições, observar a aceitação do alimento pelas crianças, auxiliar no porcionamento ou no autosservimento com atitude acolhedora. Nesse contexto, o merendeiro é também um educador, tendo o compromisso de refor- çar diariamente as habilidades citadas neste projeto, em especial os hábitos alimentares saudáveis. Equipe de limpeza: Zelar pela organização e limpeza do ambiente antes e depois da distribuição das refeições. A participação efetiva dessa equipe incentiva as crianças a aprenderem sobre a importância de um ambiente

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organizado, limpo e saudável. Essa equipe pode se organizar de for- ma a ensinar as crianças diretamente mostrando as suas competências nessa área, valorizando seu trabalho, mostrando que realizá-lo com capricho propicia mais saúde e prazer ao alimentar-se. Família/cuidadores(as): acompanhar a alimentação dos filhos na escola, colocando-se à disposi- ção para informações relevantes como intolerâncias, alergias etc. Incentivá-los a consumir bem os alimentos oferecidos na escola. Na medida do possível, reforçar as mudanças sugeridas na escola, de alimentação saudável, bons hábitos, não ao desperdício. Apoiar a escola com as medidas de mudanças buscando conhecer o projeto e seus objetivos. Crianças: devem participar ativamente em todas as etapas do planejamento

pedagógico, sendo sistematicamente observadas e ouvidas e tendo

garantidas múltiplas oportunidades para se expressar por suas diferentes

linguagens. Como principais beneficiárias deste Projeto, com suas

características exploradoras e investigadoras, serão as principais apoiadoras e

parceiras dessa proposta de inovação da rotina escolar.

PRAZOS Durante o 2º semestre do ano letivo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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princípios de convivência democrática na escola?,módulo V / Maria Celeste da Silva

carvalho, Ana Célia Bahia; coordenação geral Maria Aglaê de Medeiros Machado. – Brasília:

CONSED – Conselho Nacional de Secretários de Educação, 2001.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa/ Paulo

Freire. – São Paulo: Paz e Terra, 1986 (Coleção Leitura).

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 28. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

FERNANDES, Maria Estrela Araújo. Projeção: como desenvolver a avaliação institucional

da escola?,Módulo IX/ Maria Estrela Araújo Fernandes, Isaura Belloni; coordenação geral

Maria Aglaê de Medeiros Machado. – Brasília: CONSED – Conselho Nacional de Secretários

de Educação, 2001.

HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva

construtivista. 18. ed. Porto Alegre: Mediação, 1995.

LIMA,E.S.ODiretor e as avaliações praticadas na escola.Brasília-DF,Ed.Kiron,2012.

MARSHALL,T.H.Cidadania,classe social e status.Rio de Janeiro

MORALES, Pedro.Avaliação Escolar: O que é, como se faz? São Paulo: Editora

Loyola,2003.

PERRENOUD, Phlippe. Avaliação da excelência à regulação das aprendizagens – entre

duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

VILLAS BOAS, Benigna M. de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico.

Campinas, SP: Papirus, 2004.

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DOCUMENTOS CONSULTADOS

_____. Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a

inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília, 2006.

_____.Constituição da República Federativa do Brasil: Texto Constitucional de 1988, Brasília:

Brasília Jurídica, 1999.

_____. Currículo em Movimento da Educação Básica da SEEDF

_____. Lei de Diretrizes e Bases da Educação/ nº 9.394. Brasília, 2000.

_____. Parâmetros Curriculares Nacionais. Educação Física. Ministério da Educação e

Desporto. Fundação Victor Civita, Setembro de 1998.

_____. Proposta Pedagógica Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, 2008.

_____. Orientação Pedagógica. Educação Especial. Secretaria de Estado de Educação do

Distrito Federal. Brasília 2010.

_____. Secretaria de Educação Fundamental.Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília:

MEC/ SEF, 1997.

_____.Orientação Pedagógica.Projeto Político-Pedagógico e Coordenação Pedagógica nas

Escolas da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Brasília 2014.

_____.Diretrizes de Avaliação Educacional-Aprendizagem Institucional em Larga

Escala.Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.Brasília 2014-2016.

Diretrizes pedagógicas para a organização escolar do 2º ciclo Secretaria de Estado de

Educação do Distrito Federal. Brasília 2014

DISTRITO FEDERAL, Projeto Político- Pedagógico Professor Carlos Mota, SEEDF, 2012

______https://novaescola.org.br/conteudo/262/david-ausubel-e-a-aprendizagem-significativa

http://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/contextualizacao.htm

____REG Distrito Federal (Brasil). Secretaria de Estado de Educação. Regimento Escolar da

Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, 6ª Ed – Brasília, 2015. 126

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