Dia 25 de março celebra-se a solenidade da Anunciação do Senhor. Em atenção a esse mistério, vamos começar a meditar no culto de S. José para com a Sua

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  • Dia 25 de maro celebra-se a solenidade da Anunciao do Senhor. Em ateno a esse mistrio, vamos comear a meditar no culto de S. Jos para com a Sua Esposa.
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  • Ficou o felicssimo esposo Jos com to alto e digno conceito da sua Esposa Maria Santssima, depois que lhe foi revelada a Sua dignidade e o sacramento da Encarnao, que mudou para um novo homem, ainda que sempre tivesse sido muito santo e perfeito: determinou proceder para com a divina Senhora com novo estilo e reverncia.
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  • Era isto conforme sabedoria do santo e devido excelncia da sua Esposa, pois ele era servo e Ela Senhora do Cu e da Terra, e assim A conheceu S. Jos com luz divina. E para satisfazer o seu afeto e obrigao, honrando e venerando A que conhecia por Me do mesmo Deus quando a ss falava com Ela ou passava diante dela, fazia-Lhe genuflexo com grande reverncia.
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  • No queria consentir que Ela o servisse, nem administrasse a casa, nem se ocupasse com outros trabalhos humildes, tais como limpar a casa, lavar os pratos, e outras coisas semelhantes, porque ele queria fazer tudo, para no derrogar a dignidade da Rainha.
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  • Mas a divina Senhora, que entre os humildes foi humlima e ningum A podia vencer em humildade, disps as coisas de maneira que sempre ficasse em Suas mos a palma de todas as virtudes. Pediu a S. Jos que no Lhe desse aquela reverncia de dobrar os joelhos na Sua presena, porque aquela venerao destinava-se ao Senhor que trazia no Seu ventre, mas enquanto estava nele e no se manifestava no se podia distinguir naquela ao a pessoa de Jesus da sua.
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  • E por esta persuaso o santo ajustou-se ao gosto da Rainha do Cu e s quando Ela no o percebia dava aquele culto ao Senhor que trazia no ventre, e a Ela como a Sua Me respectivamente, segundo o que se devia a cada um. Sobre o exercitar as demais aes e obras servis, tiveram humildes contendas, porque S. Jos no se podia deixar vencer em consentir que a grande Rainha e Senhora as fizesse, e por isto procurava antecipar-se.
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  • O mesmo fazia a divina Esposa, vencendo-o sempre que podia. Mas era no tempo que Ela estava recolhida. S. Jos prevenia muitas destas obras servis, que frustravam os Seus desejos de ser Serva e que como tal Lhe pertencesse operar as coisas domsticas da Sua casa. Ferida por estes afetos pediu a divina Senhora a Deus, em piedosa splica, que obrigasse o Seu esposo para que no A impedisse de exercitar, como desejava, a humildade.
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  • E como esta virtude to poderosa no tribunal divino e tem franca entrada, no h splica pequena quando acompanhada por ela, porque as faz grandes a todas e inclina o Ser imutvel de Deus clemncia. Ouviu esta petio e disps o santo anjo da guarda de S. Jos para que lhe falasse interiormente, e lhe dissesse o seguinte: No frustres os desejos humildes dAquela que superior a todas as criaturas do Cu e da Terra.
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  • No exterior d lugar a que te sirva e no interior guarda-Lhe suma reverncia, e em todo o tempo e lugar d culto ao Verbo humanado, cuja Vontade , com a Sua divina Me, vir a servir e no a ser servido, para ensinar o mundo a cincia da vida e a excelncia da humildade. Podes alivi-La nalgumas coisas de trabalho, e reverencia sempre nela o Senhor de todo o criado.
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  • Com esta instruo e mandato do Altssimo deu lugar S. Jos aos exerccios humildes da divina Princesa, e entre ambos tiveram ocasio de oferecer a Deus o sacrifcio de aceitar a Sua Vontade: Maria Santssima, conseguindo sempre com a Sua profunda humildade e obedincia ao Seu esposo em todos os atos destas virtudes, que com herica perfeio operava sem omitir algum que pudesse fazer.
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  • S. Jos, obedecendo ao Altssimo com prudente e santa confuso, que lhe ocasionava ver-se administrado e servido por Aquela que reconhecia por Sua Senhora e de todo o criado e Me do mesmo Deus e Criador.
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  • E com este motivo recompensava o prudente santo a humildade que no podia exercitar noutros atos para que remetia a Sua Esposa, porque isto o humilhava mais e o obrigava a abater-se na Sua com maior temor reverencial e com ele olhava para Maria Santssima, e nela ao Senhor que levava no Seu tlamo virginal, de onde O adorava, dando-Lhe magnificncia e glria.
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  • Mas chegava sempre com extrema humildade e reverencial temor, e antes de Lhe falar reconhecia silenciosamente em que Se ocupava a divina Rainha; e muitas vezes A via em xtase elevada da terra e cheia de luz, outras vezes acompanhada com os santos anjos em divinos colquios com eles, outras vezes achava-A prostrada em terra em forma de cruz e falando com o Senhor.
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  • E algumas vezes, como recompensa da sua santidade e reverncia, ou para maior motivo de tudo, manifestava-se-lhe o Menino Deus humanado de modo admirvel, e via-O no ventre da Sua purssima Me. E a soberana Rainha tratava e conferia mais familiarmente com o glorioso S. Jos os mistrios da encarnao, j ciente de que ele estava ilustrado sobre o sacramento da unio hiposttica das duas naturezas, a humana e a divina, no virginal tlamo da sua Esposa.
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  • Antes de o santo esposo conhecer a dignidade da sua soberana Esposa e Senhora, raras vezes A via, porque enquanto Ela no saa do Seu retiro, ele acudia aos seus trabalhos, se no fosse algum negcio que fosse necessrio consult- La. Mas depois que foi informado da causa da sua felicidade, o santo varo estava mais cuidadoso e acudia com muita frequncia ao retiro da Soberana Senhora, para A visitar e saber do que precisava.
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  • De todos estes favores foi participante o felicssimo S. Jos. Mas quando a grande Senhora estava nesta disposio e ocupaes, apenas se atrevia a olh-La com profunda reverncia, e merecia talvez ouvir suavssima harmonia de msica celestial que os anjos davam sua Rainha e uma fragrncia admirvel que o confortava. E tudo o enchia de jbilo e alegria espiritual.
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  • Texto Madre Maria de Jesus de Agreda Imagens Google Msica Salmo 08 Formatao Altair Castro 19/03/2012