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DIAGNÓSTICO E FLUXOGRAMA DO CA TESTICULAR
Bruno Ratusznei FonsecaJanaina de Mattos Moraes
João Henrique Pereira Liana Tozetto da Veiga
Roberta Cristine Suetugo
Orientação: Professor Dr. Ângelo Palma Contar
INTRODUÇÃO
o CA de testículo
• Tumor maligno sólido mais comum em homens• Um dos paradigmas da medicina quando se refere ao
tratamento do câncer• Uma das neoplasias sólidas mais curáveis: 1970 - mortalidade ~ 90% 2010 - mortalidade < 10%
EPIDEMIOLOGIA
• Incidência : 0,07% a 0,5%• 1% de todos os cânceres em homens• Maior incidência em homens jovens (15-35 anos)• Brasil : 2,2/100.000 habitantes• 8.400 novos casos de câncer testicular nos Estados
Unidos em 2009
EPIDEMIOLOGIA
• 4,5 vezes mais frequente em indivíduos brancos do que em negros
• Mais frequente em habitantes de áreas urbanas que rurais
• Evidências epidemiológicas sugerem que a incidência de câncer testicular vem aumentando em todo o mundo desde 1900 em aproximadamente 3% ao ano.
CLASSIFICAÇÃO
o Tumores de células germinativas (seminomas) – 95% dos casos
Seminoma puro Tumores germinais celulares não seminomatosos
o Tumores de células não-germinativas Tumores do estroma especializado Tumores do estroma geral Tumores hematológicos Miscelânea
CLASSIFICAÇÃOTumores de células não-germinativas
o Tumores do Estroma Especializado• Tumor de células de Leydig• Tumor de células de Sertoli• Tumores de células da Granulosa• Tumores Mistos• Tumores com diferenciação
incompleta o Tumores do Estroma Geral• Tumores vasculares• Tumores de músculos lisos e
esqueléticos• Tumores adenomatóides• Mesotelioma
o Tumores Hematológicos• Linfoma• Leucemia• Plasmocitoma o Miscelânea• Carcinóide• Cisto epidermóide• Adenocarcinoma da Rete Testis• Tumores metastáticos• Tumores tipo - Superfície epitelial do
ovário
FATORES DE RISCO• Criptorquidia (> de 3 a 47 vezes)• História pessoal ou familiar de câncer testicular (1-3% dos afetados)• Infertilidade ou subfertilidade• Atrofias testiculares idiopáticas ou virais• Hipospadia• Infecção pelo HIV • Efeitos de estrogênicos intra útero• Síndromes de insensibilidade androgênica e disgenesia gonadal mista • Outras síndromes (Klinefelter ; Down)
**Ausência de risco à vasectomia
CLÍNICA
o Massa ou aumento de volume testicular indolor “A palpação de uma massa endurecida no testículo deve ser
considerada um tumor germinativo de testículo até que se prove o contrário.”
SIMÕES, João Carlos. Câncer: estadiamento e tratamento. São Paulo: Lemar, 2008.
o Dor indefinida ou sensação de peso no baixo ventre, região perianal, ou hemiescroto afetado.
o Dor aguda é sintoma menos comum (10% dos casos)
CLÍNICA
o Em outros 10 por cento, as manifestações do câncer de testículo são atribuíveis à doença metastática.
o Tumores de células de Leydig/Sertoli – sintomas de excesso de estrógeno e queda da testosterona;
DIAGNÓSTICOo Exame físicoo Exames de imagem• Ultra-sonografia escrotal (sens. 80-87%, esp. %) • Raio-X simples• Tomografia• Ressonância Magnética
o Dosagem de marcadores tumorais• Fração beta da gonadotrofina coriônica humana (Beta-HCG)• Alfa-fetoproteína(AFP)• Lactato desidrogenase (DHL)
o Análise de material cirúrgico
DIAGNÓSTICOo A presença de marcadores associada a lesão
testicular caracteriza neoplasia local, uma vez que tais marcadores não apresentam resultados falso positivo, porém resultado negativo não exclui a doença.
**A biópsia transescrotal não é considerada porque existe risco de disseminação local do tumor no escroto e também para os linfonodos inguinais
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
o Epididimiteo Orquite traumáticao Torção do funículo espermáticoo Hidroceleo Espermatoceleo Varicoceleo Hérnia inguino-escrotal
**Transiluminação escrotal em sala escura
ESTADIAMENTO
o Sistema TNM global de estadiamento do câncer testicular
American Joint Committee on Cancer (AJCC); International Union Against Cancer (UICC)
• Nesse sistema TNM, a avaliação do tumor primário (T), dos linfonodos (N) e das metástases a distância (M) são combinados com valores séricos dos marcadores tumorais (Beta-HCG, AFP e LDH), sendo usado para classificar esses pacientes em 3 estágios da doença (Estágio I, II e III)
ESTADIAMENTO
ESTADIAMENTO
TRATAMENTO
o O tratamento de escolha para massa testicular maligna é a orquiectomia radical por via inguinal com ligadura alta do funículo espermático
o Quimioterapia e/ou radioterapia – adjuvantes à intervenção cirúrgica ou isoladamente
o Linfadenectomia retroperitoneal
FLUXOGRAMA DO TRATAMENTO DO CA TESTICULAR
FLUXOGRAMA DO TRATAMENTO DO CA TESTICULAR
FLUXOGRAMA DO TRATAMENTO DO CA TESTICULAR
CONSIDERAÇÕES FINAIS
o Diagnóstico precoceo Criopreservação de esperma
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS• STEELE, S.G., RICHIE, J.P., OH, W.K., MICHAELSON, M.D. Clinical Manifestations,
Diagnosis, and Staging of Testicular Germ Cell Tumors. Maio, 2010. At: www.uptodate.com.
• OH, W.K. Overview of the Treatment of Testicular Germ Cell Tumors. Fevereiro, 2010. At: www.uptodate.com.
• MICHAELSON, M.D., OH, W.K. Epidemiology of and Risk Factors for Testicular Germ Cell Tumors. Maio, 2010. At: www.uptodate.com.
• MICHAELSON, M.D., OH, W.K. Serum Tumor Markers in Testicular Germ Cell Tumors. Maio, 2010. At: www.uptodate.com.
• Alan J.W. et. al. Campbell-Walsh Urology – 9th edition. 2007• SIMÕES, João Carlos. Câncer: estadiamento e tratamento. São Paulo: Lemar, 2008. • POLLOCK, Raphael E. UICC manual de oncologia clínica 8. ed. São Paulo: FOSP, 2008. • JUNIOR, Nelson Rodrigues Netto. Urologia prática 5. ed. São Paulo: Roca, 2008. xvii,
493 p., il. (algumas color.). Inclui bibliografia e índice. ISBN 9788572417174 (enc.).• HERING, Flávio Luis Ortiz; SROUGI, Miguel. Urologia: diagnóstico e tratamento. 1. Ed.
São Paulo: Roca, 1998.