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DIAGNÓSTICO PARA IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE
GESTÃO AMBIENTAL EM UMA MICROEMPRESA DO SETOR DE
CONTROLE DE VETORES E PRAGAS URBANAS
Área temática: Gestão Ambiental & Sustentabilidade
Renata Maciel Ribeiro
Resumo: Este trabalho analisa e discute a aplicação de um modelo metodológico de avaliação da maturidade ambiental
de uma empresa do ramo de controle de vetores e pragas. O método utilizado foi o diagnóstico ambiental inicial, que visa
classificar em uma escala de valores os processos de negócio da empresa para certificação com base na norma NBR ISO
14001. Como resultado do método foram identificados os Fatores Críticos de Sucesso com baixo desempenho do SGA da
empresa e influência positiva da certificação já estabelecida ISO 9001 na organização. Assim como, propostas ações de
melhorias às fragilidades apontadas pelo diagnóstico a fim de se estabelecer um planejamento para cumprimento da
primeira fase do método PDCA proposto pela norma ISO 14001.
Palavras-chaves:
ISSN 1984-9354
XI CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 13 e 14 de agosto de 2015
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1. INTRODUÇÃO
A construção e implantação do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro, considerado o
maior investimento individual na história da Petrobras, que ocupará uma área de 45 mil km
(DOMINGUES, 2012) na cidade, possibilitará a extração do petróleo pesado da Bacia de Campos,
substituindo a importação de produtos derivados deste petróleo, acarretando em um investimento de
R$ 4 bilhões ao ano na economia do país (ARAÚJO, 2012). Essa megaprodução petrolífera no
município gerou um significativo crescimento econômico na cidade e consequente demanda por
melhorias, reciclagens e desenvolvimento nas políticas de esfera pública e privada, para que as
mesmas tivessem condições de atender às exigências do mercado mais competitivo e aumento
demográfico. A empresa estudada, após compreender a necessidade de mudanças, iniciou o processo
de implantação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) que proporcionou a certificação ISO 9001
aos seus processos de negócio no ano de 2013.
O SGQ pode ser definido como um padrão estabelecido em norma da qualidade de uma empresa para
obtenção de processos mais eficazes e satisfação dos clientes (MAEKAWA, 2013).
Todas as experiências adquiridas na implantação do SGQ (Sistema de Gestão da Qualidade), como a
sistematização e organização de entradas e saídas da empresa para atendimento do padrão exigido pela
ISO, levou a alta administração a compreender que a qualidade na prestação de serviços abrange
também as variáveis ambientais inseridas na atividade.
A partir desta demanda, iniciou-se o processo de implantação do Sistema de Gestão Ambiental, que
sucede ao diagnóstico ambiental, onde todas as áreas, auditadas pela ISO 14001, da empresa serão
analisadas e avaliadas quanto a sua relevância de impacto e as possíveis formas de mitigação e\ou
compensação. O fato de a empresa já possuir a certificação ISO 9001 facilita o processo de
implantação do SGA, pois o mesmo estabelece estratégias melhor fundamentadas para o cumprimento
das exigências da ISO 14001. Assumindo como tarefas típicas de cenários empresariais deste porte:
identificar e analisar os requisitos do SGA, em seguida, determinar os elementos já existentes no SGQ,
depois, desenvolver procedimentos para os elementos não abrangidos pelo SGQ e por último,
implementar e verificar o SGA (BLOCK, 2000).
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2 Objetivos da Pesquisa
O objeto do estudo em questão, ou seja, uma empresa de controle de vetores e pragas urbanas,
demanda por determinados cuidados referentes à responsabilidade ambiental, já que se enquadra na
tabela de atividades potencialmente poluidoras do IBAMA, seção “serviços de utilidades”, item 17-15
(prestação de serviço de controle de pragas domésticas com aplicação de produtos químicos) (IBAMA,
2014). O que torna a questão ambiental uma constante preocupação para que a empresa mantenha-se
saudável e dentro dos padrões exigidos pelos órgãos regulamentadores. Com isso, busca-se
constantemente a melhoria de sua organização interna e externa para atender às exigências legais,
evitando problemas futuros.
Partindo desta lógica, a implantação do Sistema de Gestão Ambiental, que é compreendido e definido
como “parte da função gerencial que trata, determina e implementa a política de meio ambiente
estabelecida para a empresa” (D’AVIGNON, 1996), passa a ter uma importância diferenciada para as
atividades realizadas pela empresa em questão. Como premissa do mesmo, o diagnóstico ambiental é
importante para o monitoramento ambiental no momento de sua aplicação, de forma a avaliar seus
processos ao longo de todo ciclo do serviço prestado e levantamento de possíveis melhorias para
minimização de seus impactos socioambientais.
A demanda pela pesquisa surgiu a partir do momento em que a empresa estudada sinalizou a
necessidade da implantação de um SGA para certificação dos seus processos no que concernem os
aspectos e impactos ao meio ambiente. E como forma de se atender a este objetivo principal, o
diagnóstico ambiental proporciona uma visão geral da maturidade ambiental da empresa para a
certificação ISO 14001, já que as áreas analisadas pelo diagnóstico são as mesmas auditadas pela
certificação ISO.
Para atingir a este fim, no estudo em questão, foi estabelecido como objetivo geral:
I. Aplicar um modelo de avaliação ambiental visando estabelecer o grau de maturidade da
organização para uma futura certificação com base na Norma NBR ISO 14001.
E para auxiliar no alcance com sucesso do objetivo geral foram estabelecidos como objetivos
específicos:
a) Avaliar os fatores críticos de sucesso nos processos de negócio, utilizando o modelo de
Diagnóstico Inicial do SGA;
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b) Propor ações de melhorias aos fatores críticos encontrados.
3 Método de Pesquisa, Técnica de Coleta e Tratamento de Dados
O método de análise utilizado baseia-se numa matriz multicritérios, que consiste em um conjunto de
métodos e técnicas para auxiliar ou apoiar pessoas e organizações a tomarem decisões, sob a influência
de uma multiplicidade de critérios (GOMES, 2002) e estabelecida a partir do AVALIAMB
(Diagnóstico de Avaliação do Sistema de Gestão Ambiental) elaborado por Barros e Wasserman
(2009) baseado em La Rovere (2001) e Freitas (2001). Pela matriz ser baseada nas principais áreas e
processos avaliados em uma auditoria para adequação a ISO 14001 (quadro 3), ela abrange todos os
itens avaliados pela norma e apresenta através de seus resultados o grau de conformidade da aplicação
de cada item na empresa com os parâmetros propostos pela ISO. Cada um dos temas avaliados pelo
diagnóstico (quadro 3) é detalhado em suas particularidades no formulário proposto pelo diagnóstico
como forma de avaliação mais criteriosa de cada um dos itens, e aplicado aos representantes dos
setores administrativo e operacional da empresa.
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Quadro 1 - Ordenamento de áreas e processos avaliados pela auditoria de gestão ambiental.
Fonte: AVALIAMB (BARROS e WASSERMAN, 2009).
No diagnóstico ambiental inicial cada item apresentado no quadro 3 é avaliado individualmente pelos
representantes escolhidos para participação do estudo, que atribuem uma pontuação de 0 (zero) a 4
para avaliar o nível de adequação da empresa ao tema proposto (quadro 4), onde 0 (zero) significa que
o empreendimento ainda não realizou nenhuma ação no sentido do que foi perguntado e 4 que significa
que o item avaliado já se encontra implementado e conforme as exigências da norma NBR ISO 14001.
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Quadro 2 - Critérios estabelecidos para avaliação de áreas e processos da gestão ambiental.
Fonte: AVALIAMB (BARROS e WASSERMAN, 2009).
Após a avaliação de cada item individualmente (quadro 3), o subgrupo obtém uma porcentagem de
adequação com variação de 0% a 100% (quadro 5), quanto mais próximo de 100%, maior o seu grau
de conformidade com a norma no tema proposto, e quanto mais próximo de 0% menor o grau de
conformidade. Essa porcentagem representa o quanto a empresa precisa trabalhar para o
enquadramento nas exigências da NBR ISO 14001.
Quadro 3 - Exemplo de porcentagens de adequação da empresa a alguns itens propostos pelo
diagnóstico.
Fonte: AVALIAMB (BARROS e WASSERMAN, 2009).
O resultado em porcentagem obtido para cada item, quando somado em seu total entre todos os itens
avaliados, gera uma pontuação entre 0 (zero) e 5 pontos (quadro 6), dividida por blocos de 0 (zero) a
1,9 que representa que a gestão ambiental ainda não possui o equilíbrio adequado, de 2 a 3,9 que
representa que a gestão ambiental está no caminho certo mas ainda possui muitas fragilidades, e entre
4 e 5 que representa que a organização está próxima da conformidade com às exigências da norma ISO
14001. E é essa pontuação o principal indicador do grau de maturidade ambiental da empresa para a
implantação de um SGA e futura certificação ISO 14001.
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Quadro 4 - Variação de pontuação obtida através do diagnóstico e relação das notas com o nível de
maturidade ambiental da empresa.
Fonte: AVALIAMB (BARROS e WASSERMAN, 2009).
Como forma de coleta e tratamento de dados, foi aplicado o diagnóstico e a partir de seus resultados
propostas ações de melhorias às fragilidades apontadas pela matriz. A partir dos resultados do modelo
espera-se estabelecer um planejamento estratégico de ações para preparação da empresa para futura
implantação de um Sistema de Gestão Ambiental.
Como metodologia escolhida para aplicação e análise do modelo, o formulário de diagnóstico
ambiental foi aplicado a um representante do departamento administrativo, que participa integralmente
da gestão empresarial e conhece todas as atividades desenvolvidas pela empresa. Este diagnóstico será
a base principal para o desenvolvimento das respostas aos objetivos propostos pela pesquisa. Os
resultados obtidos serão analisados e a partir desta avaliação preliminar, propostas ações de melhorias
aos Fatores Críticos de Sucesso (FCSs) apontados pelo resultado do diagnóstico (apêndice 1). Com a
finalidade de se promover o contraponto de opiniões e percepções, foi aplicado o mesmo formulário a
um representante do departamento operacional (apêndice 2), que será demonstrado e avaliado em suas
discrepâncias e similaridades com o diagnóstico aplicado ao representante do setor administrativo. A
partir dos resultados obtidos, os Fatores Críticos de Sucesso de baixo desempenho do SGA serão
identificados.
O modelo adota como critério para estabelecer os FCSs que: os itens avaliados (quadro 3) com
porcentagens de adequação menores do que 70% (quadro 5) são considerados Fatores Críticos de
Sucesso para o SGA e devem ser avaliados e propostas ações tratativas às não-conformidades. Para os
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itens com porcentagem igual ou maior a 70%, que é a pontuação que os enquadra na cor verde (quadro
6) e significa que o item está inserido no intervalo entre 4 e 5 pontos e conforme à norma NBR ISO
14001, afere-se que estes, estão em processo de adequação ou demandarão pouco trabalho para sua
adequação. Já os que apresentaram porcentagens de adequação menores que 70%, se enquadram nos
intervalos vermelho e amarelo (quadro 7) e necessitam de maiores esforços direcionados às ações para
ajuste e correção dos itens às exigências da norma.
Quadro 5 - Nota para nível de maturidade de itens avaliados que obtiveram porcentagem de
adequação menor do que 70%.
Fonte: AVALIAMB (BARROS e WASSERMAN, 2009).
4 Resultados
A partir dos resultados demonstrados pela matriz do diagnóstico aplicado ao representante do
departamento administrativo (apêndice 1) e adotando os critérios pré-estabelecidos, foram apontados
como Fatores Críticos de Sucesso as áreas que obtiveram porcentagem de adequação menor que 70%.
A coloração da matriz (apêndice 1) indica o grau de maturidade do item avaliado no SGA da empresa.
Onde na variação entre “vermelho” e “verde”, o primeiro significa maior grau de não conformidade e
o segundo significa maior grau de conformidade com a norma.
A observação e análise do quadro permite identificar o grau de maturidade da empresa para
implantação da certificação ISO 14001. A partir dos resultados obtidos pode-se verificar que a
empresa encontra-se em uma situação atual de mediana conformidade com a norma, apresentando o
resultado de 2,36 no diagnóstico aplicado ao representante do departamento administrativo, o que
representa que o SGA da organização está em processo de implantação e ainda demanda muitas ações
para atingir a conformidade com a norma, apresentando desta forma ainda um número elevado de
FCSs (tabela 1).
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Tabela 1 - FCSs com baixo desempenho apontado pelo diagnóstico ambiental aplicado ao
representante do setor administrativo da empresa.
FCSs Adequação (%)
Política de Meio Ambiente 38
Aspectos Ambientais Específicos 33
Objetivos e Metas 45
Programa de Gestão Ambiental 21
Comunicação 48
Documentação do Sistema de Gestão
Ambiental 32
Controle Operacional 50
Situações de Emergência 57
Monitoramento e Avaliação 25
Ações Preventivas e Corretivas 39
Auditoria Interna 33
Revisão do Sistema de Gestão Ambiental 25
Fonte: A autora.
Na análise da tabela 1 é possível identificar as fragilidades no retrato atual do SGA na organização,
resultado da inexistência ou deficiência nas ações específicas para as áreas analisadas pelo formulário.
A partir deste ponto, pode-se refletir sobre estes resultados dentro e fora dos muros da empresa e tentar
identificar fragilidades comuns entre outras realidades empresariais que buscam a certificação na
norma ISO 14001.
Alguns autores afirmam em suas pesquisas que a grande maioria das organizações brasileiras tem
demonstrado comportamentos diferentes no que tange as questões relativas à gestão ambiental
(ROHRICH e CUNHA, 2004), apresentando individualmente seus FCSs de acordo com o perfil de
mercado e produto vinculado à atividade exercida.
Todavia, a motivação para implantação de um SGA e inserção da variável ambiental nos processos
empresariais, de modo geral, estaria vinculada a um único propósito apontado por Alperstedtet al.
(2010) “a preocupação em conformar às regras e normas ditadas pelo ambiente, que originaria, desse
modo, uma uniformidade nas organizações”. Esse isomorfismo institucional (ZUCKER, 1987) seria o
responsável por essa homogeneidade de propósitos da gestão ambiental empresarial. Contudo, este
isoformismo deve ser questionado, face às inserções territoriais de cada organização.
As motivações uniformes e os resultados de maturidade divergentes entre as organizações levam a
reflexão sobre o que provoca essa discrepância entre a motivação e as fragilidades apontadas por um
diagnóstico ambiental, ou outro método de avaliação do SGA. Machado da Silva et al. (1999) responde
este questionamento apontando que esses resultados têm origem principalmente no contexto social no
qual a empresa se insere e sua relação e interesse com a imagem ambiental a que se propõe. De forma
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complementar a esta afirmação, percebe-se a importância da participação efetiva do profissional
ambiental nos setores de sistema de gestão da empresa e a influência desta participação na seriedade
dos resultados apontados pelo diagnóstico e das ações propostas, tratando a responsabilidade ambiental
de forma transversal em todas as áreas e setores abrangidos pela organização.
As fragilidades apontadas através dos Fatores Críticos de Sucesso na tabela 1 estão associadas a
justificativas que obtiveram, através deste trabalho, propostas de ações de melhorias às suas não
conformidades (quadro 9).
Quadro 6 - Fatores críticos de sucesso e suas respectivas justificativas e proposta de ações de
melhorias.
Fatores Críticos de
Sucesso Análise das Principais Causas Ações de Melhorias
Política de Meio
Ambiente
A pontuação baixa neste item se
justifica pelo pouco
desenvolvimento do processo de
implantação do SGA, onde a
empresa ainda não possui uma
Política Ambiental estabelecida.
A partir das fragilidades
apontadas pelo diagnóstico,
propõe-se a realização de uma
reunião de análise crítica com a
alta administração para
estabelecimento da Política
Ambiental visando a prevenção
e mitigação para seus impactos
ambientais.
Aspectos e Impactos
Ambientais
Específicos
Neste requisito a pontuação
baixa se justifica por dois
motivos, o primeiro é pela
empresa ainda se encontrar em
um estágio imaturo de seu SGA
e não ter previsto de forma
documentada seus potenciais
aspectos e impactos ambientais,
e o segundo é o fato de vários
itens do formulário não se
aplicarem à realidade da
empresa.
Como proposta de ação imediata
para este item recomenda-se a
identificação de possíveis
aspectos ambientais da atividade
e elaboração de procedimentos
onde estará previsto o controle
de suas possíveis emissões
cotidianas e acidentais e, se
necessário, estabelecimento de
ações mitigatórias.
Objetivos e Metas A ausência de uma Política
Ambiental estabelecida abre
uma lacuna no planejamento que
dificulta o desenvolvimento de
várias áreas auditadas pela
certificação e questões
abordadas pelo item que não se
aplicam a realidade da empresa
também auxiliam negativamente
na pontuação insatisfatória.
Contudo observa-se um quadro
A alta administração deve
estabelecer objetivos e metas ao
SGA que colaborem para o
cumprimento de todos os
quesitos abordados na política
Ambiental da empresa.
Tomando os devidos cuidados
de estabelecer metas
mensuráveis para que se consiga
atingir aos objetivos com
sucesso.
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favorável na conformidade da
empresa em seus objetivos e
metas estabelecidos com
provisão financeira para
execução e objetivos e metas
que reflitam os aspectos
ambientais vinculados à
atividade.
Programa de Gestão
Ambiental
Neste item do diagnóstico a
pontuação baixa é justificada
pela própria imaturidade do
SGA, pelo fato de ainda não
possuir a Política Ambiental,
nem objetivos e metas
estabelecidos, o que gera um
atraso no desenvolvimento e
planejamento da gestão.
Aguardar o cumprimento das
etapas anteriores do SGA e
estabelecimento de objetivos e
metas para cada nível e função
relevantes na organização, para
que todos estejam integrados.
Comunicação A deficiência nas relações
sociais externas e imaturidade da
gestão ambiental empresarial
justifica o baixo desempenho
deste item. Pois mesmo com o
SGQ implementado e o item de
comunicação também ser uma
exigência da ISO 9001, ele não
prevê as questões ambientais
inseridas no processo, como
estabelecer procedimentos de
comunicação externa com a
comunidade do entorno.
Implantar um Sistema de Gestão
Ambiental eficiente que trate
não somente das melhorias
ambientais no ciclo de vida do
serviço prestado, mas também
nas relações socioambientais da
empresa com a sociedade.
Documentação do
Sistema de Gestão
Ambiental
A pontuação insatisfatória se
justifica pela ausência dos
documentos básicos do SGA
fruto da imaturidade do sistema
e não aplicação de alguns itens à
realidade da empresa. Contudo,
a empresa possui as suas
licenças ambientais atualizadas,
documentadas e totalmente
conforme com a norma.
Identificação e avaliação das
atividades exercidas pela
empresa para elaboração de
todas as documentações
necessárias para implantação do
SGA pela alta administração em
concomitância com o
departamento da empresa
responsável pela manutenção
dos sistemas de gestão.
Controle
Operacional
Várias áreas avaliadas por este
item do formulário têm suas
pontuações baixas justificadas
pela não aplicabilidade do item
às atividades exercidas pela
empresa, e outra parte tem sua
justificativa pautada na
imaturidade do SGA que ainda
Mapeamento e registro de
atividades da empresa quanto ao
uso ou desgaste de recursos
naturais com a finalidade de se
atingir a otimização das
atividades, para diminuição do
uso de matérias primas e
consequente melhor desempenho
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não tem seus processos
devidamente mapeados quanto
ao desgaste dos recursos naturais
envolvidos na atividade.
econômico através da elaboração
de procedimentos que
contemplem todas as atividades
envolvidas no processo de
negócio.
Situações de
Emergência
A pontuação insatisfatória neste
item se justifica principalmente
pelo perfil microempresarial,
que ainda possui seu setor de
segurança do trabalho vinculado
ao setor operacional, o que
dificulta no planejamento
específico para situações de
emergência. Contudo, a empresa
cumpre com os aspectos legais
para prevenção e plano de ação
de acidentes, tanto em seus
treinamentos quanto em
instalações físicas adequadas
para ação em situações de
emergência.
Para melhor desempenho em
situações de emergência é
recomendável a elaboração de
procedimento para o
mapeamento da natureza de
riscos inerentes a atividade e
elaboração de plano de
emergência que estabeleça
métodos para resposta a
acidentes que são exigências da
norma ISO 14001. E
estabelecimento de treinamento
para manutenção do SGA neste
item específico e fiscalização da
força de trabalho para o
cumprimento da norma.
Monitoramento e
Avaliação
A falta de evolução no controle
operacional no cerne das
questões ambientais envolvidas
na atividade acarreta na
deficiência e consequente baixa
pontuação neste item, que possui
limitação em ser executado pela
falta de planejamento ambiental
no setor operacional da
instituição.
Promover melhoramentos para
melhor eficiência do setor
operacional, estabelecendo
ferramentas e indicadores para o
monitoramento e avaliação do
desempenho ambiental da
empresa.
Ações Preventivas e
Corretivas
A pontuação insatisfatória neste
quesito se relaciona com a falta
de mecanismos para avaliação,
prevenção e correção das não
conformidades relacionadas ao
SGA. Essa debilidade é
justificada pela presente situação
da gestão ambiental da empresa
que ainda se encontra pouco
desenvolvida, com grande parte
de suas estratégias para gestão
implantadas, mas não
documentadas, que é uma
exigência da ISO 14001.
Como ação imediata,
recomenda-se o agendamento
pela alta administração de uma
auditoria interna para o
levantamento das não
conformidades presentes no
SGA da empresa e proposta, por
colaborador responsável pela
área, de suas respectivas ações
tratativas para manutenção do
sistema de gestão.
Auditoria Interna A pontuação baixa deste item se
justifica pelo caráter informal
das auditorias ocorrida na
Planejamento e execução das
melhorias propostas pelo setor
da empresa responsável pelo
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empresa até a presente data, não
tendo legitimidade para o
cumprimento dos requisitos da
norma ISO 14001.
SGA em conjunto com a alta
administração e agendamento de
auditoria interna com consultor
qualificado para avaliação
imparcial da maturidade
ambiental da empresa em seus
processos avaliados pela
certificação ISO 14001.
Revisão do Sistema
de Gestão Ambiental
Neste item a pontuação
insatisfatória se justifica pela
imaturidade do SGA, que ainda
não possui instrumentos para
auto avaliação de seu sistema de
gestão.
Para este FCS recomenda-se a
avaliação dos resultados da
auditoria interna e análise crítica
pela alta administração para
avaliação da funcionalidade do
SGA.
Fonte: A autora.
A análise dos FCSs deve estar baseada na orientação da alta administração da empresa para as
prioridades gerenciais e alocação de recursos (QUINTELLA, 2009) necessários para implantação,
adequação e manutenção do sistema de gestão. A avaliação da viabilidade econômica, considerando o
faturamento da empresa, aponta a forma sequencial de ações a serem tomadas para que a mesma
melhore suas porcentagens de adequação à norma. Conforme o quadro 11 apresenta-se elencados os
FCSs que não demandam investimentos apenas mudanças de práticas, os que demandam de baixos
investimentos, médios e altos.
Quadro 7 - FCSs e suas respectivas demandas de investimentos.
FCSs – SEM DEMANDA DE INVESTIMENTOS
Política de Meio Ambiente
Objetivos e Metas
Conscientização e Treinamento
Comunicação
Monitoramento e Avaliação
Ações Preventivas e Corretivas
Revisão do Sistema de Gestão Ambiental
FCSs – BAIXA DEMANDA DE INVESTIMENTOS
Programa de Gestão Ambiental
Documentação do Sistema de Gestão Ambiental
FCSs – MÉDIA DEMANDA DE INVESTIMENTOS
Aspectos Ambientais Específicos
Situações de Emergência
Auditoria Interna
FCSs – ALTA DEMANDA DE INVESTIMENTOS
Controle Operacional
Fonte: A autora.
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A avaliação da viabilidade econômica dos FCSs foi feita levando em consideração os recursos
disponibilizados pela alta administração e elencados em trabalho conjunto com o representante do
departamento administrativo.
Os FCSs apontados pelo resultado do diagnóstico demonstraram as fragilidades existentes no SGA da
organização, que se relacionam não apenas com o pouco desenvolvimento do sistema, mas também
com o tamanho da empresa. Segundo Gonzalez-Benito e Gonzalez-Benito (2006), o número de
empregados é uma das variáveis que possuem bastante influência nas ações ambientais. O cenário de
uma microempresa possui vantagens sobre as demais estruturas organizacionais, pois ele possui maior
versatilidade no corpo de trabalho e comunicação facilitada, o que torna a gestão mais flexível e
dinâmica (LEE, 2009). Estas vantagens podem ser observadas pelos resultados apresentados (quadro
9), onde a maioria das justificativas de baixo desempenho, de uma determinada área no diagnóstico,
está relacionada não com a demanda de ações para gestão ambiental, mas com a imaturidade do SGA,
pelo fato de grande parte das estratégias e inserção da variável ambiental nas atividades promovidas na
organização, ainda não terem sido legitimadas e adequadas às exigências da norma.
Com base nos resultados atingidos no diagnóstico pôde-se observar que áreas avaliadas tanto no SGA
quanto no SGQ obtiveram porcentagem de adequação superior a 70% (tabela 2), pontuação justificada
pelo fato de a empresa já estar adequada às exigências da norma ISO 9001, o que confirma a
probabilidade de influência positiva do SGQ já implantado no processo de adequação do SGA.
Tabela 2 - Áreas avaliadas pelo SGQ que obtiveram bom desempenho no diagnóstico ambiental.
Áreas Adequação (%)
Requisitos Legais e Corporativos 76
Estrutura Organizacional e
Responsabilidade
75
Conscientização e Treinamento 71
Controle de Documentação 85
Fonte: A autora.
Para visualização e comparação, podem-se observar os resultados do diagnóstico aplicado ao
representante do departamento operacional (apêndice 2). Os diagnósticos obtiveram similaridade entre
os Fatores Críticos de Sucesso (tabela 3) com apenas algumas pequenas variações nas porcentagens de
adequação, e exceção do item “Conscientização e Treinamento” que no diagnóstico aplicado ao
representante do setor operacional foi enquadrado como um FCS pelo seu grau de conformidade
menor que 70%. A discrepância entre os resultados neste ponto mostra a funcionalidade do diagnóstico
que descreve não somente o grau de conformidade dos processos de negócio da empresa com a norma
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ISO 14001 como também as diferentes percepções do espaço e atividades quando aplicado a mais de
um colaborador dentro da organização.
Na avaliação dos resultados obtidos em ambos os diagnósticos ambientais (apêndice 1 e 2) obtiveram-
se semelhantes números de FCSs (tabela 3) com baixo desempenho, que possuem uma relação direta
entre eles, pois a demanda de ações e maturidade em um item influencia no desempenho de todos os
outros, o que aponta para uma hierarquia cronológica de ações demonstradas pela própria norma ISO
em sua organização de conteúdo, que auxiliarão no processo de implantação de todo o sistema de
gestão desde o estabelecimento da Política Ambiental da organização até a Revisão do Sistema de
Gestão Ambiental já implantado.
Tabela 3 - Fatores Críticos de Sucesso apontados pelos resultados do diagnóstico aplicado ao
representante do setor operacional.
FCSs Adequação (%) – diag.
(administrativo)
Adequação (%) – diag.
(operacional)
Política de Meio Ambiente 38 44
Aspectos Ambientais Específicos 33 29
Objetivos e Metas 45 50
Programa de Gestão Ambiental 21 29
Comunicação 48 42
Conscientização e Treinamento - 64
Documentação do Sistema de
Gestão Ambiental
32 34
Controle Operacional 50 48
Situações de Emergência 57 55
Monitoramento e Avaliação 25 25
Ações Preventivas e Ações
Corretivas
39 32
Auditoria Interna 33 25
Revisão do Sistema de Gestão
Ambiental
25 25
Fonte: A autora.
5 Considerações Finais
Para certificação da organização aplica-se a metodologia PDCA (Planejar – Executar – Verificar –
Agir), onde a empresa, do ramo de controle de vetores e pragas em questão, se encontra na fase de
“Planejamento” do PDCA, o que justifica sua imaturidade e o número elevado de Fatores Críticos de
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Sucesso apontados pelo diagnóstico aplicado ao departamento administrativo e operacional da
organização.
No diagnóstico aplicado ao representante do setor operacional foi apontado mais um FCS no resultado:
(13) Conscientização e Treinamento. Demonstrando desta forma a importância da aplicação do
diagnóstico ambiental inicial tanto para descrever o grau de maturidade e conformidade da empresa
com a norma ISO 14001, quanto para apontar as diferentes percepções das atividades e estado da
empresa no que cerne a responsabilidade ambiental nos seus processos de negócios e partes
interessadas.
A adesão voluntária do SGA pela alta administração conota de forma positiva a responsabilidade
socioambiental da empresa, o que gera uma imagem ambiental favorável de mercado. Contudo, a
maior importância da implantação do Sistema de Gestão Ambiental na empresa está relacionada
principalmente à conformidade legal da organização, prioritariamente pela atuação da empresa no
mercado, que se trata de uma prestadora de serviços do ramo de controle de vetores e pragas, atividade
considerada como potencialmente poluidora pelo IBAMA, o que conota a sua responsabilidade perante
a sociedade.
Entre as limitações do método apontadas pelo estudo pôde-se verificar a sua difícil adaptação a um
contexto microempresarial, já que o modelo contempla uma grande variedade de áreas, que podem em
determinadas situações não se aplicarem à realidade de uma microempresa.
Outra limitação é o fato da diretoria ter sido o foco das entrevistas, pela demanda de tempo para
pesquisa, o que exclui observações que possam contribuir para a avaliação dos Fatores Críticos de
Sucesso a partir de percepções da força de trabalho.
E a última limitação identificada pelo estudo concerne ao método de aplicação das entrevistas
escolhido. O diagnóstico foi aplicado em entrevista individual, o que limita o fomento à discussão e
troca de ideias entre todos os colaboradores envolvidos na atividade.
Para estudos posteriores sugere-se a adaptação do modelo metodológico de diagnóstico ambiental
inicial para um contexto de micro e pequenas empresas, para que se garantam resultados o mais
próximo possível da realidade da organização. E aplicação do diagnóstico em duas metodologias
diferentes, que contemple tanto as respostas estruturadas de uma entrevista aplicada individualmente
de forma objetiva, tanto quanto a aplicação do diagnóstico em grupos por área de atuação na
organização, de forma semiestruturada, para que se permita maior interação entre as partes.
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Apêndices
Apêndice 1 – Resultado do diagnóstico aplicado ao representante do
setor administrativo
Apêndice 2 – Resultado do diagnóstico aplicado ao representante do
setor operacional.
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