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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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FICHA TÉCNICA
Supervisão:
� Dr. António Camacho, Vereador
� Dr.ª Helena Cale, Chefe de Divisão de Acção Social
Núcleo Executivo:
� Sara Patrocínio, Técnica Superior de Educação e Intervenção Comunitária,
pela Câmara Municipal de Olhão - Coordenação
� Célia Branco, Técnica Superior de Serviço Social, pela Associação Cultural e
de Apoio Social de Olhão
� Sónia Nobre, Técnica Superior de Serviço Social, pelo Centro Distrital da
Segurança Social de Faro – Serviço Local de Olhão
� Maria Trindade Semedo, Técnica Superior de Serviço Social, pelo
Agrupamento de Centros de Saúde do Algarve I, Central
� Carla Henriques, Técnica Superior de Serviço Social, pela Santa Casa da
Misericórdia de Olhão
� Micaela Barros, Psicóloga e Professora do 2. e 3.º Ciclo na área das Ciências
Sociais e Humanas pelo Agrupamento de Escolas Dr. Alberto Iria
� Vânia Rodrigues, Técnica Superior de Educação Social, pela Cruz Vermelha
Portuguesa, Delegação da Fuzeta
Consultor:
• António Batista, Doutorando na área de Sociologia no ISCTE, Mestre no
Departamento de Sociologia no ISCTE e Licenciado em História - Consultor
Técnico da Rede Social de Olhão.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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INDICE MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CLAS-------------------------------------------------5 MENSAGEM DO VEREADOR DO PELOURO----------------------------------------------6 METODOLOGIA---------------------------------------------------------------------------7 PREÂMBULO-----------------------------------------------------------------------------11 CAPITULO 1 – ESTRATÉGIAS DE PLANEAMENTO E INTERVENÇÃO SOCIAL---------14 1.1. Prioridades Estratégicas de Intervenção--------------------------------------14 1.2.Tendências e Perspectivas de Inovação----------------------------------------17 1.3. Factores de Excelência da Intervenção Social Local--------------------------18
CAPITULO 2 - CARACTERIZAÇÃO DO CONCELHO------------------------------------19 2.1. Enquadramento Regional-------------------------------------------------------20 2.2. Enquadramento Territorial-----------------------------------------------------22 2.3. Caracterização Sócio Demográfica do Concelho------------------------------24 2.4. Caracterização das Freguesias-------------------------------------------------36 2.4.1. Território----------------------------------------------------------------------36 2.4.2. População---------------------------------------------------------------------37 2.4.3. Rede de Respostas e Recursos----------------------------------------------40
CAPITULO 3 – PRÉ DIAGNÓSTICO TEMÁTICO----------------------------------------56 3.1. Saúde---------------------------------------------------------------------------56 3.1.2. Toxicodependência--------------------------------------------------------62 3.2. Emprego / Desemprego--------------------------------------------------------72 3.3. Actividades Económicas--------------------------------------------------------82 3.4. Educação / Formação-----------------------------------------------------------91 3.5. Imigração----------------------------------------------------------------------103 3.6. Habitação----------------------------------------------------------------------107 3.7. Ambiente----------------------------------------------------------------------114 3.8. Acessibilidades----------------------------------------------------------------120 3.9. Cultura / Desporto------------------------------------------------------------123 3.10. Segurança / Criminalidade--------------------------------------------------130 3.11. Protecção Civil---------------------------------------------------------------158 3.12. Intervenção Social-----------------------------------------------------------162 3.12.1. Protecção Social / Acção Social----------------------------------------162 3.12.2. Infância / Juventude----------------------------------------------------173
CAPITULO 4 – PROBLEMÁTICAS SOCIAIS IDENTIFICADAS-------------------------201 4.1. Infância------------------------------------------------------------------------201 4.1.1. Fundamentação----------------------------------------------------------201 4.1.3. Análise Qualitativa-------------------------------------------------------203 4.1.3. Propostas de Intervenção Prioritária------------------------------------204
4.2. Juventude----------------------------------------------------------------------205 4.2.1. Fundamentação----------------------------------------------------------205 4.2.2. Análise Qualitativa-------------------------------------------------------207 4.2.3. Propostas de Intervenção Prioritária------------------------------------208
4.3. Envelhecimento---------------------------------------------------------------209 4.3.1. Fundamentação----------------------------------------------------------209 4.3.2. Análise Qualitativa-------------------------------------------------------213 4.3.3. Propostas de Intervenção Prioritária------------------------------------214
4.4. Saúde--------------------------------------------------------------------------215 4.4.1. Fundamentação----------------------------------------------------------215 4.4.2. Análise Qualitativa-------------------------------------------------------216 4.4.3. Propostas de Intervenção Prioritária------------------------------------217
4.5. Emprego / Desemprego-------------------------------------------------------218 4.5.1. Fundamentação----------------------------------------------------------218 4.5.2. Análise Qualitativa-------------------------------------------------------220
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4.5.3. Propostas de Intervenção Prioritária------------------------------------221 CAPITULO 5 - CARTA SOCIAL--------------------------------------------------------222 5.1. Rede de Equipamentos e Serviços-------------------------------------------222 5.2. Taxas e territórios de cobertura----------------------------------------------233 5.3. Respostas Sociais Prioritárias-------------------------------------------------237
ANEXOS--------------------------------------------------------------------------------238 Anexo 1 - Workshops realizados e participantes---------------------------------238 Anexo 2 - Entidades que cederam informação e entidades consultadas--------241 Anexo 3 - Informação sobre a Rede Social---------------------------------------244
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO LOCAL
DE ACÇÃO SOCIAL DE OLHÃO
Dar resposta às problemáticas sociais do nosso município é o principal objectivo do
Conselho Local de Acção Social de Olhão (CLASO). É isso que temos vindo a fazer
com muito sucesso, graças aos técnicos que trabalham nesta área e às parcerias
conquistadas!
A articulação entre as várias instituições tem sido essencial para conseguirmos
ajudar os que mais precisam de apoio. A Rede Social, em Olhão, está activa e
conseguiu aproximar os organismos que trabalham com os mesmos objectivos.
Devemos ressalvar e estimular cada vez mais esse saldo francamente positivo. Os
esforços de todas estas instituições têm-nos permitido conhecer, cada vez melhor,
quais as reais necessidades do concelho e, assim, dar as respostas adequadas.
Com um processo de implementação fortemente participado e mobilizador, a Rede
Social de Olhão é hoje um organismo dinâmico e fomentador de vontades para
ajudar o próximo.
Nos momentos de crise que se vivem, destaco ainda com maior ênfase a
importância da Rede Social na construção de um concelho solidário e com um
desenvolvimento social sustentável. E o Diagnóstico Social é um instrumento
fundamental na definição das orientações estratégicas para esta intervenção social.
É preciso unir esforços para ajudar a ultrapassar as dificuldades e rentabilizar os
recursos disponíveis. No CLASO tal está em marcha, com a ajuda de todos!
É com um sincero Obrigado que agradecemos a todos os que têm demonstrado
coragem e empenho para que consigamos atingir os objectivos de solidariedade a
que nos propusemos. Este trabalho está no bom caminho. Continuemos assim!
O Presidente do Conselho Local de Acção Social de Olhão,
Eng. Francisco José Fernandes Leal
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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MENSAGEM DO VEREADOR DO PELOURO
Sempre foi apanágio dos diferentes executivos desta autarquia a preocupação com
as questões sociais.
Desde a política de habitação, passando pelo apoio às instituições, e pelas medidas
de apoio às famílias mais carenciadas e população estudantil, entre outras, está
bem patente uma marca de solidariedade social.
Presentemente, a crise económica e financeira que assola o nosso país, e por
arrastamento o nosso concelho, veio acentuar as dificuldades daqueles que já
viviam em situação de alguma carência, bem como gerar novas situações, para as
quais urge arranjar novas soluções, num quadro de escassez de recursos, trazendo
para a ordem do dia a discussão de novos paradigmas de resposta às problemáticas
sociais.
É neste contexto que surge a lume o novo Diagnóstico Social do Concelho. Mais do
que um somatório de indicadores, o documento que nos é dado a apreciar deve
constituir uma base de trabalho para definição de estratégias conducentes a uma
maior equidade social, e à responsabilização dos diferentes actores da sociedade
civil. Caberá à Rede Social, ainda com maior relevância, o papel decisivo de
mediadora na discussão das diferentes problemáticas, e na conjugação de esforços
tendentes à sua resolução.
Os resultados já alcançados são reveladores da importância de um trabalho em
rede, que importa aprofundar e consolidar, procurando as melhores oportunidades
para uma acção social mais justa, mais responsável e mais responsabilizante, e por
isso mais solidária.
Contamos com todos!
O Vereador do Pelouro
António Humberto Camacho dos Santos
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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METODOLOGIA
ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO
Em termos metodológicos o diagnóstico social procura permitir uma leitura
abrangente da realidade traduzida pelos diversos serviços e pela análise da
capacidade instalada no concelho para a mudança e desenvolvimento social. Para
isso são identificadas as problemáticas prioritárias, os problemas e necessidades
prioritárias e por fim as prioridades de intervenção.
O diagnóstico estatístico abrange as diferentes dimensões da resposta social para
as quais são possíveis séries estatísticas estáveis e agregadas Pretende-se
estabelecer uma base estatística comparativa que permita, no futuro, detectar
oscilações significativas na procura dos serviços ou na resposta que os diferentes
serviços prestam.
Estas oscilações e flutuações serão indicadores chave na interpretação da realidade
social do concelho. Para além dos níveis de quantificação que a informação
disponível dos diferentes serviços permite, serão igualmente objecto de análise
qualitativa a intervenção social em curso no concelho através das medidas de
política social, nacional e local e dos projectos específicos numa lógica de
desenvolvimento social local.
Num primeiro nível de análise da informação temos a “infra-estrutura” de serviços
à população. Neste nível podemos identificar necessidades sociais expressas no tipo
de procura e características decorrentes dessa procura.
Noutro nível o diagnóstico foca necessidades específicas e analisa a resposta
disponível no concelho; essas necessidades específicas decorrem das características
diferenciadas dos grupos sociais em causa e de factores de risco, ambiental social
ou comportamental.
O diagnóstico pretende assim cumprir a sua função técnica de focalizar as questões
chave do concelho na área social, identificando as suas áreas prioritárias de
intervenção para que o planeamento, no Plano de Desenvolvimento Social,
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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objective os projectos e intervenções específicas assumidas pela rede social.
GUIA DE LEITURA DO DIAGNÓSTICO SOCIAL
A informação disponível está organizada em categorias de diagnóstico, que
permitam uma leitura sequencial da dimensão quantitativa estatística à dimensão
qualitativa da intervenção social no concelho:
Ponto prévio de diagnóstico estratégico
“Estratégias de Planeamento e Intervenção Social”
Capítulo prospectivo de identificação das tendências e opções estratégicas
prospectivas para a intervenção social em Olhão. Neste pretende-se estabelecer um
quadro de referência com as propostas para as grandes prioridades estratégicas do
concelho na área social.
Caracterização do contexto de intervenção
“ Caracterização do Concelho”
Breve caracterização física do território com a análise demográfica do concelho.
Esta análise servirá para definir a visão prospectiva de planeamento das novas
necessidades sociais decorrentes da alteração profunda da estrutura demográfica
cujo processo acelerado de envelhecimento e longevidade acarreta. Esta alteração
das variáveis demográficas é fundamental para perspectivar a rede de respostas e
serviços e direccioná-la para as novas necessidades sociais e demográficas.
Estrutura de serviços e respostas sociais para a comunidade
“Pré diagnóstico temático”
Sistematização da informação estatística disponibilizada pelos serviços e respostas
que traduzem as necessidades sociais expressas na informação produzida pelos
próprios serviços. Foram recolhidos e sistematizados dados estatísticos dos serviços
locais da Saúde, Emprego, Educação, Imigração, Habitação, Ambiente,
Acessibilidades, Cultura/ Desporto, Segurança, Protecção Civil, Intervenção Social
Segurança Social, Infância, Casa da Juventude, CPCJ, GASMI, Intervenção Precoce,
GAAF, Programa Escolhas)
Foram sistematizados indicadores, que possam contribuir para uma percepção mais
fundamentada da realidade social do concelho e que possam, também, servir de
base de trabalho no planeamento através da capacidade de dimensionar e
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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direccionar as intervenções sociais.
Análise qualitativa das temáticas do diagnóstico social por temáticas
“Problemáticas Sociais Identificadas”
Análise qualitativa da informação dos serviços, representados nas sessões
participativas, que decorreram centradas nas temáticas sociais consideradas pelos
parceiros da rede como prioritárias no concelho: Envelhecimento, Juventude,
Infância, Saúde e Emprego.
Estas sessões temáticas pretendem, produzir uma visão de conjunto multi
dimensional que abranja múltiplos olhares e experiências de terreno na temática
em questão. Os workshops temáticos serviram, também, para definir as prioridades
sociais (problemas e necessidades) de forma a direccionar as intervenções
prioritárias no PDS.
Rede de Equipamentos e Respostas Sociais
“ Carta Social”
O diagnóstico social referenciou a informação disponível sobre o actual estado de
cobertura do concelho de Olhão, no que se refere à rede de respostas e
equipamentos sociais. Esta questão é decisiva para projectar futuros equipamentos
em função das reais necessidades actuais e futuras do concelho. A partir da taxa de
cobertura e dos índices de capacidade das várias tipologias de resposta social
pretendeu-se criar uma perspectiva global do concelho no que se refere à rede de
respostas e equipamentos.
METODOLOGIA APLICADA NO DIAGNÓSTICO SOCIAL
O diagnóstico social foi construído a partir de duas linhas metodológicas de
trabalho.
1. Pesquisa de informação quantitativa
Pesquisa documental realizada em conjunto com os diversos serviços referenciados
no diagnóstico. Após a selecção de indicadores considerados fundamentais, os
diferentes serviços ordenaram e sistematizaram informação já produzida ou que
reordenaram nas fontes próprias. Esta informação foi depois analisada pelo núcleo
executivo e graficamente ordenada e sistematizada em indicadores comparativos.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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2. Diagnóstico participativo
Após a fase de recolha e sistematização da informação quantitativa foram
realizados cinco workshops temáticos (Infância, Envelhecimento, Juventude,
Emprego e Saúde) para os quais foram convidadas muitas das instituições do
concelho, de acordo com o critério da proximidade da temática e ou de contributos
que os representantes presentes pudessem disponibilizar.
Nesta fase do diagnóstico utilizou-se o método participativo com a facilitação do
debate e reflexão em função das questões que lhes foram colocadas:
- Quais os problemas e necessidades sociais prioritárias em cada temática;
- Quais as prioridades de intervenção no concelho centradas nas temáticas;
- Quais os principais recursos com que podemos contar para essas intervenções.
Estes workshops produziram o diagnóstico qualitativo do concelho e serviram
também para, de modo participativo, consensualizar as linhas de intervenção para
o PDS na etapa de trabalho seguinte.
(Ver em anexo as entidades presentes e convidadas para os workshops temáticos)
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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PREÂMBULO
De 2005 para 2011 verificou-se no Concelho de Olhão um conjunto de
transformações que se traduziram em novas prioridades sociais e institucionais
detectadas e incluídas no diagnóstico.
Em 2005, as prioridades detectadas situavam-se em áreas temáticas que
registaram evoluções significativas. Nesse momento, a rede de respostas e
equipamentos sociais era prioritária pela necessidade identificada de respostas para
a infância, 3.ª idade e deficiência.
Sobretudo na área das crianças, Creche e Jardim, o Concelho de Olhão regista um
salto qualitativo muito relevante com a aprovação de um conjunto de projectos e
candidaturas que representam um colmatar das necessidades entretanto
identificadas no diagnóstico.
Na área dos idosos, embora no concelho a oferta se tenha expandido com a
abertura de mais respostas fruto de candidaturas entretanto aprovadas, verifica-se
a persistência do problema, ainda que com novas características.
A evolução demográfica no concelho, como fica demonstrado no presente
diagnóstico, acentua, em 2011, a variável do envelhecimento e do índice de
dependência dos idosos. Esta situação é agravada pelo isolamento e crescente
emergência das doenças neurodegenerativas nos idosos.
Em conjunto, estas novas circunstâncias obrigam a pensar de modo diferente a
problemática dos idosos no Concelho de Olhão. Da perspectiva da rede de
equipamentos de 2005 passou-se para a necessidade de criação de respostas de
apoio domiciliário, de manutenção e reabilitação terapêutica de capacidades e de
cuidados domiciliários de saúde.
As problemáticas associadas à família e questões da parentalidade e aos
comportamentos desviantes e situações de risco para os jovens e crianças já
detectadas em 2005 como prioritárias persistem em 2011. Mas o esforço realizado
no concelho pelos agrupamentos escolares, CPCJ, instituições públicas e privadas e
autarquia tem vindo a dar os seus frutos e a definir estratégias comuns para a
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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intervenção nestas questões. No presente diagnóstico é definida como prioritária a
integração de todas estas intervenções e respostas como enfoque no ambiente
escolar a partir de boas práticas como a formação em meio escolar para as famílias
beneficiárias do RSI, em parceria com as instituições do concelho.
Em 2005, as áreas da saúde preventiva e dos estilos de vida saudáveis eram
prioritárias e consideradas de grande relevância no concelho. Após uma mobilização
da área da saúde, sobretudo nos programas de saúde e nutrição nas escolas, no
trabalho com as adolescentes e jovens grávidas na perspectiva da promoção da
saúde pré e pós natal, estas questões passaram a ter uma nova abordagem e um
trabalho mais integrado que respondeu a muitas das preocupações entretanto
identificadas.
A autarquia respondeu, também, à problemática dos estilos de vida saudáveis com
o reforço dos programas de actividade para seniores e jovens do concelho, em
conjunto com as associações desportivas e culturais. Dado o reforço de meios e
intervenções nesta temática, no presente diagnóstico são agora identificadas como
prioritárias as questões da inserção de jovens com percursos de risco e em situação
de exclusão social, da intervenção terapêutica nos casos onde se prenunciam
distúrbios de saúde mental e onde o concelho tem recursos especializados como o
GASMI, IP.
O insucesso escolar, sobretudo associado a problemáticas sociais e familiares
complexas, tem uma longa tradição de intervenção no concelho com boas práticas
reconhecidas, interna e externamente, pelos variados projectos desenvolvidos pelos
agrupamentos escolares. Em 2005, embora referida como importante, esta
temática estava integrada nas questões sócio familiares, no diagnóstico de 2011
passa a estar isolada como prioridade específica. Esta mudança reflecte não o
aumento da problemática mas sim o amplo movimento de reconhecimento e
mobilização institucional no concelho.
Uma problemática social já detectada em 2005 mas que em 2011 assume grande
relevância e se torna absolutamente prioritária é a da saúde mental. Estão
sinalizadas no concelho múltiplas necessidades associadas à saúde mental com
consequências sociais gravíssimas e que continuam sem resposta. Muitas das
sinalizações referem casos sociais que se arrastam por falta de resposta dos
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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serviços de saúde e indivíduos com doenças mentais sem qualquer
acompanhamento nem medicação.
O desemprego, sobretudo o desqualificado e de longa duração, era já em 2005 uma
prioridade de intervenção identificada no diagnóstico social. Esta situação agravou-
se substancialmente, não apenas pelo contexto de crise e desemprego em que
vivemos mas pelo padrão de mudança que se manifesta nessa problemática.
De um desemprego desqualificado que era sobretudo devido a flutuações
conjunturais da oferta ou associado à desorganização dos percursos de vida deste
grupo, passámos para um desemprego estrutural e eventualmente irreversível, com
um grupo significativo de desempregados de longa duração com baixas
qualificações, há muito tempo excluídos do mercado de trabalho. Por outro lado
verifica-se o significativo aumento desde 2005 do desemprego jovem e qualificado,
tal como a dificuldade de entrar no primeiro emprego.
Desde o diagnóstico social de 2005, o Concelho de Olhão tem vindo, a contra ciclo
económico, a gerar emprego e a mobilizar as instituições num esforço formativo
para gerar um potencial de empregabilidade sobretudo no grupo de desempregados
desqualificados. Para além de continuar a insistir no esforço de qualificação para o
emprego, o diagnóstico social aponta agora uma estratégia complementar de criar
incentivos e condições para a emergência de uma cultura mais empreendedora
sobretudo nos jovens.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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CAPITULO 1 – ESTRATÉGIAS DE PLANEAMENTO E
INTERVENÇÃO SOCIAL
1.1. PRIORIDADES ESTRATÉGICAS DE INTERVENÇÃO
O presente diagnóstico social permite a identificação dos factores críticos do
desenvolvimento social do concelho de Olhão, sendo estes primordialmente
localizáveis num conjunto de défices estruturais que continuam a definir e a
condicionar a realidade social do concelho.
Como grande problemática prioritária, verifica-se a persistência e continuidade de
um número considerável de famílias profundamente desestruturadas e em
situação de grande vulnerabilidade social, com o consequente impacto nos:
comportamentos de risco; na precariedade ao nível do emprego e rendimentos; na
negligência e risco infantil; no insucesso escolar; e consumos precoces ou
continuados de substâncias tóxicas. Esta é uma problemática transversal em todas
as temáticas analisadas, com grande relevância e significado no concelho de Olhão.
Associada a esta realidade verifica-se no concelho de Olhão a prioridade de
intervenção na infância, que apresenta os défices correlativos a esta
disfuncionalidade familiar. A criação de incentivos e estímulos ao sucesso escolar
como condição estrutural de inserção social futura.
A problemática da infância no concelho é prioritária, pela sua dimensão preventiva
e minimizadora de futuras situações de exclusão e reprodução do ciclo de exclusão
social. Esta temática exige, de acordo com o diagnóstico efectuado uma maior
especialização e intencionalidade dos serviços e respostas sociais do concelho
nomeadamente na área da educação e saúde.
A problemática da empregabilidade prende-se a novas necessidades sociais de
ajustamento ao mercado de trabalho, no actual contexto de crise, por parte dos
jovens em situação de primeiro emprego ou com qualificações elevadas mas em
situação de desemprego.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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A dinâmica da empregabilidade no concelho continua condicionada pelas baixas
qualificações e baixa escolarização. Deficitária sobretudo ao nível das qualificações
intermédias de base tecnológica, tal como podemos constatar no diagnóstico.
Para absorver este desemprego desqualificado e persistente as estratégias de
empregabilidade do concelho deverão ser redefinidas numa perspectiva do mercado
social de emprego com o recurso à inovação e empreendorismo social, desenhado
para a realidade social e económica do concelho.
Paralelamente a empregabilidade da massa crescente de desempregados do
concelho de Olhão poderá beneficiar com transição e desenvolvimento do tecido
empresarial para novas áreas de especialização tecnológica num tecido empresarial
mais diversificado.
Esta opção impõe, como condição de sucesso, a definição de estratégias locais de
perfis formativos adequados. A ligação entre todos os actores nesta temática
formativa sectorial, desde as escolas com 3.º ciclo, secundárias e profissionais, às
empresas, ao IEFP, à Universidade de Faro, numa estratégia de concertação é uma
condição crítica de sucesso.
A existência no concelho de adolescentes e jovens com comportamentos de risco
e em territórios de risco é uma das prioridades sociais no concelho de Olhão.
De acordo com o diagnóstico no concelho de Olhão, acentua-se uma problemática
social marcante e resistente a um conjunto de intervenções já realizadas. A
disseminação de comportamentos de risco, associados a estilos de vida “border
line” e a consumos precoces ou já geradores de dependências tóxicas, tem
expressão significativa no concelho de Olhão. A informação disponibilizada no
diagnóstico permite identificar nos jovens, um perfil multi disfuncional; de baixa
escolaridade, em situação indefinida face ao emprego, com vivências, consumos e
comportamentos de risco, referenciados pelos serviços como altamente
problemáticos e de difícil abordagem.
São problemáticas novas que exigem novas estratégias com potencial de realização
no concelho através dos projectos e recursos já instalados. É prioritária uma
intervenção dirigida à adolescência e primeira juventude incorporando a
especificidade desta faixa etária que exige intervenções muito especializadas. Por
outro lado as intervenções existentes deverão ser repensadas numa lógica de rede
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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e numa perspectiva mais intensamente sistémica. Simultaneamente formativa, de
ressocialização, através de processos contínuos de reforço, aquisição de
competências e qualificação/escolarização e de suportes institucionais de
enquadramento e orientação.
O diagnóstico realizado remete-nos igualmente para uma outra problemática
estruturante da realidade social do concelho de Olhão; a do envelhecimento. Esta
problemática apresenta-se com novas configurações de necessidades e abordagens.
Tal como em todo o país, a variável demográfica aponta para um rápido aumento
da curva do envelhecimento. Ainda assim, o concelho de Olhão tem um índice de
envelhecimento relativamente baixo. Mas o acentuar desta tendência é inevitável e
coloca questões estratégicas ao dispositivo institucional do concelho; a reorientação
e inovação nos serviços existentes com um novo padrão de respostas e sobretudo
uma nova abordagem à questão, menos centrada no retrato convencional do idoso
e mais orientada para as necessidades específicas em cada etapa do processo de
envelhecimento incluindo as novas necessidades do envelhecimento activo.
Tal como a recolha estatística nos demonstra, a problemática do envelhecimento
apresenta dois aspectos divergentes; por um lado, uma população envelhecida,
com grandes carências económicas e sociais, com problemas de isolamento e
solidão; por outro lado, uma população crescente de idosos activos e com recursos
para definir as suas expectativas e necessidades de realização pessoal.
Precisamos de diferenciar e especializar cada vez mais as respostas e serviços de
modo a responder à complexidade crescente da problemática do envelhecimento no
concelho de Olhão.
Áreas especializadas como a rede de cuidados continuados de excelência e lares
especializados nas doenças neurodegenerativas, tal como políticas locais de saúde
para os idosos serão uma vertente diferenciadora do concelho nesta temática. O
diagnóstico social do concelho acentuou a vertente reabilitativa e de redução do
ciclo das dependências de modo a gerar qualidade de vida e bem-estar aos idoso já
institucionalizados ou em situação de grave carência e isolamento.
Equipamentos públicos e urbanos para gerar oportunidades de um envelhecimento
saudável, respostas de suporte a redes de sociabilidade e desenvolvimento pessoal
no contexto do processo de envelhecimento como as universidades seniores e o
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voluntariado são igualmente vistas como novas vertentes na abordagem a esta
problemática.
A saúde foi igualmente considerada uma problemática prioritária no concelho. Para
além de um conjunto de temáticas relevantes no concelho que foram alvo de
priorização pelos parceiros da rede social como a questão dos estilos de vida
saudáveis associados a patologias sociais como a obesidade infantil, a questão da
saúde materno infantil pela relação com a gravidez precoce e as questões da
parentalidade de risco, a grande prioridade no concelho é a saúde mental pela
insuficiência de capacidade de resposta e as graves consequências sociais
associadas a esta questão.
A quase total ausência de serviços com resposta às necessidades do concelho de
Olhão, tem gravíssimas consequências na crescente degradação das condições da
saúde mental de acordo com uma percentagem considerável dos acasos sinalizados
e identificados. Esta é a área mais carente de equipamentos de apoio terapêutico
ocupacional, de serviços clínicos e de estruturas de apoio em relação a todas as
problemáticas sociais do concelho.
1.2. TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS DE INOVAÇÃO
TENDÊNCIAS
� Tendência para a inversão da pirâmide etária pelo acentuar dos índices de
envelhecimento;
� Tendência para o aparecimento de novas necessidades sociais de grupos
emergentes como os reformados activos e intervenientes na sociedade;
� Tendência para o aumento de desempregados com reduzida empregabilidade
e em risco de exclusão definitiva do mercado de trabalho.
PERSPECTIVAS DE INOVAÇÃO
� Empreendorismo social como resposta à crise e necessidade de criação de
emprego em mercados atípicos;
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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� Potencial empreendedor qualificado na criação de uma base económica mais
diversificada no concelho:
� Qualificação de respostas e equipamentos sociais;
� Crescente exigência dos utentes, dos financiadores e das próprias instituições
para qualificar e certificar os serviços prestados aos cidadãos em todas as
áreas sociais
1.3. FACTORES DE EXCELÊNCIA DA INTERVENÇÃO SOCIAL
LOCAL
Concertação inter institucional na rede social
A rede social é um factor de convergência e concertação inter institucional cuja
dinâmica é reconhecida interna e externamente
Rede de Equipamentos
O concelho de Olhão embora carente de equipamentos e respostas sociais (ver
carta social) apresenta uma rede já com boa densidade e diversidade dos
equipamentos.
Proximidade e centralidade do concelho
O concelho de Olhão poderá aproveitar a centralidade no Algarve e a proximidade à
Universidade de Faro e a outros centros de conhecimento universitário ou não para
qualificar a sua intervenção social e gerar dinâmicas e cultura de inovação social
Boas práticas na intervenção social em meio escolar
A intervenção social em meio escolar tem um historial de inovação e pioneirismo na
resposta às situações de insucesso escolar ou desestruturação familiar. Apesar da
complexidade do ambiente social em que intervêm os agentes educativos do
concelho, estes são uma forte presença na definição de intervenções em rede, que
integram as dimensões familiares e sociais.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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CAPITULO 2 - CARACTERIZAÇÃO DO CONCELHO
O concelho de Olhão apresente um forte dinamismo demográfico, visível no
crescimento populacional sustentado, em termos absolutos e relativos na região do
Algarve e do País.
O concelho atingiu uma escala e densidade demográfica que o coloca no patamar
das cidades médias. Este estatuto demográfico e socioeconómico, permite definir
uma estratégia de centralidade regional se associada aos aglomerados próximos.
Embora não possamos, por falta de dados mais actualizados, compreender a quota-
parte da emigração nesta dinâmica de crescimento populacional, podemos presumir
que é efeito da endogeneização de factores de desenvolvimento como a
particularmente elevada taxa de natalidade e fecundidade, acima da média regional
e muito acima da média nacional.
Para além dos factores endógenos da estrutura demográfica de Olhão, parte deste
crescimento deve-se a um efeito de atractividade que o concelho exerce na região e
fora dela. Esta capacidade, demonstrada pelo concelho, de atrair habitantes, para
além do indicador de competitividade territorial que revela, tem ainda um outro
sinal virtuoso. Podemos presumir que se trata de casais ou indivíduos jovens em
idade activa que respondem a oportunidades de emprego, habitacionais ou
localização geográfica, já que o grupo funcional dos 18/64 é o que mais cresce em
termos numéricos e percentuais.
Embora siga as fortíssimas tendências de envelhecimento demográfico verificadas a
nível nacional, o concelho de Olhão apresenta ainda um pirâmide etária muito
equilibrada entre jovens o que é um factor de competitividade para o território. No
entanto, presume-se que as tendências de envelhecimento demográfico se irão
acentuar o que se pode traduzir desde já o alerta para o planeamento do território,
em serviços e respostas sociais, para esta nova realidade demográfica.
As estimativas para 2009 apontavam ainda assim um índice de dependência de
idosos comparativamente mais reduzidos se compararmos com a região e o país.
Em resumo, o concelho de Olhão destaca-se pela sua estrutura demográfica muito
dinâmica e jovem com grande peso da população activa.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
20
2.1. ENQUADRAMENTO REGIONAL O Concelho de Olhão, com localização no sul de Portugal, integra-se
administrativamente no Distrito de Faro e do ponto de vista do ordenamento do
território, situa-se na Região do Algarve.
Como se pode verificar no mapa
anterior, a região do Algarve,
que ocupa uma área de 4989,9
Km2 do território de Portugal, é
composta por 16 Concelhos,
designadamente: Albufeira,
Alcoutim, Aljezur, Castro Marim,
Faro, Lagoa, Lagos, Loulé,
Monchique, Olhão, Portimão, São Brás de Alportel, Silves, Tavira, Vila do Bispo e
Vila Real de Santo António.
Área Total em Km2 dos Concelhos da Região Algarvia
140,6
575,4
323,5
300,8
201,6
88,3
212,8
764,2
395,3
130,9
182,1
153,4
680
607
179
61,2
Albufeira
Alcoutim
Aljezur
Castro Marim
Faro
Lagoa
Lagos
Loulé
Monchique
Olhão
Portimão
S. Brás de Alportel
Silves
Tavira
Vila do Bispo
Vila Real de S.to António
Fonte: INE, Estatísticas Territoriais, 2009
Conforme podemos verificar, o Concelho de Loulé destaca-se pela área que ocupa,
seguindo-se o Concelho de Silves, Tavira e Alcoutim. O Concelho de Olhão
encontra-se entre os concelhos com menos área ocupada.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
21
Relativamente ao número de habitantes verifica-se que o Concelho de Loulé é
aquele que comporta um maior número de habitantes, seguindo-se o Concelho de
Faro. Verifica-se que Alcoutim apesar de ser um dos Concelhos com maior área
ocupada, é dos Concelhos com menor número de habitantes. O Concelho de Olhão,
encontra-se dentro da média.
Densidade Populacional por Concelho – Hab./Km2
243,22
6,05
16,32
21,58
287,51
250,17
124,49
80,06
16,59
328,93
254,56
72,27
50,65
41,04
29,83
296,45
Albufeira
Alcoutim
Aljezur
Castro Marim
Faro
Lagoa
Lagos
Loulé
Monchique
Olhão
Portimão
São Brás de Alportel
Silves
Tavira
Vila do Bispo
Vila Real de S.to António
Fonte: INE, Estatísticas Territoriais, 2009
O concelho de Olhão é um dos concelhos com menor superfície mas com média
dimensão demográfica o que resulta no concelho com a maior densidade
populacional do Algarve (328,93 Habitantes por km 2)
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
22
2.2. ENQUADRAMENTO TERRITORIAL
A Região Algarvia apresenta três unidades físicas bem diferenciadas que são: a
Serra, o Barrocal e o Litoral.
Esta diferenciação tem por base elementos geológicos e litológicos, de relevo e de
clima e sequencialmente aspectos geográficos de outra natureza como os solos, as
ocupações agrícolas, o povoamento e modos de vida das populações.
O Concelho de Olhão integra duas destas zonas, o Barrocal e o Litoral.
As áreas designadas por Barrocal ocupam a maior parte da área terrestre do
Concelho e nela individualizam-se duas zonas distintas: a dos cerros, englobando
os cerros de S. Miguel e da Cabeça, a Norte do Concelho e uma outra com declives
mais suaves marcada pelo atravessamento de linhas de água que desaguam na Ria
Formosa. Esta zona estende-se do lado poente até uma linha que vai de Bela
Curral/Montarroio/Peares até Quatrim, aproximando-se bastante das áreas
húmidas.
Do lado nascente a área de Barrocal corresponde aos lugares de Murtais e Belo
Romão.
Nas áreas designadas por litoral também se individualizam duas zonas distintas, a
zona terrestre, as zonas húmidas da Ria Formosa desde os sapais a Poente até à
Barra da Fuseta.
A zona terrestre corresponde às áreas agrícolas envolventes da cidade de Olhão e
que constituem o prolongamento da Campina de Faro e as áreas nascentes do
Concelho, de Moncarapacho à Fuseta e do Laranjeiro/Lagoão até Quatrim Norte.
No Barrocal o povoamento apresenta-se bastante disperso, aliás como em todo o
Barrocal Algarvio, embora com graus de concentração diversos e na maioria das
áreas relacionado com a actividade agrícola.
Os Cerros integram uma unidade de paisagem no Concelho de Faro e apresentam
grande interesse patrimonial.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
23
Na Faixa Litoral, destacam-se a cidade de Olhão e a vila da Fuseta, que constituem
as duas maiores áreas de concentração urbana do Concelho, de características
industriais e piscatórias.
Nas zonas agrícolas correspondentes à campina de Faro/Olhão (Poente) e das
Areias/Moncarapacho (Nascente) assiste-se a uma intensificação das explorações,
nomeadamente através da implantação de estufas e pomares de citrinos.
Como podemos verificar no mapa abaixo, o Concelho de Olhão que tem uma
superfície de 130,9 Km2 é composto por cinco freguesias:
� Olhão
� Quelfes
� Fuseta
� Moncarapacho
� Pechão
Fonte: PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE OLHÃO, Estudos de Caracterização, Câmara Municipal de Olhão, 1991
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
24
2.3. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO DEMOGRÁFICA DO CONCELHO
O concelho de Olhão aproxima-se da mediana do crescimento demográfico da
Região do Algarve. A Região apresenta fortes índices de crescimento demográfico
sobretudo verificável nos concelhos de Portimão, Loulé, Lagoa, Albufeira, S. Brás e
Olhão. Embora se verifique decréscimo populacional nalguns concelhos (Alcoutim,
Castro Marim e Vila do Bispo) o saldo global é de forte crescimento sendo o Algarve
uma das regiões com maior dinâmica demográfica do país.
Evolução da População residente no Algarve
População Residente (n.º)
Local de Residência Censos 1981 Censos 1991 Censos 2001 Ano 2009 Algarve 323534 341404 395218 434023 Albufeira 17218 20949 31543 39809
Alcoutim 5262 4571 3770 3033
Aljezur 5059 5006 5288 5333
Castro Marim 7297 6803 6593 6461
Faro 45109 50761 58051 58675
Lagoa 15635 16780 20651 25383
Lagos 19700 21526 25398 29298
Loulé 44051 46585 59160 66085
Monchique 9609 7309 6974 5916
Olhão 34573 36812 40808 44795 Portimão 34464 38833 44818 50454
S. Brás de Alportel 7506 7526 10032 12902
Silves 31389 32924 33830 36443
Tavira 24615 24857 24997 25412
Vila do Bispo 5700 5762 5349 5437
Vila Real de St.º Ant. 16347 14400 17956 18587 Fonte: INE, Censos - séries históricas e Anuário Estatístico da Região do Algarve, 2009
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
25
Evolução da População residente no Algarve
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Algarve
Albufeira
Alcoutim
Aljezur
Castro Marim Fa
ro
Lagoa
Lagos
Loulé
Monchique
Olhão
Portimão
S. Brás de Alportel
Silves
Tavira
Vila do Bispo
Vila Real de St.º António
População Residente (n.º) Censos 1981
População Residente (n.º) Censos 1991
População Residente (n.º) Censos 2001
População Residente (n.º) Ano 2009 Fonte: INE, Censos - séries históricas e Anuário Estatístico da Região do Algarve, 2009
O concelho de Olhão acompanha a forte tendência de crescimento demográfico
do Algarve, apresentando valores médios nesse indicador
A evolução comparativa da população residente no Algarve e no concelho de
Olhão visualizável no gráfico acima apresentado, permite-nos identificar o
padrão exponencial de crescimento demográfico na região e no concelho com as
consequências estruturais dessa realidade demográfica
Evolução da População residente no concelho de Olhão
34573
36812
40808
44795
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
45000
50000
Censos 1981 Censos 1991 Censos 2001 Ano 2009
Periodo de Referência dos Dados
População Residente (n.º) no
concelho de Olhão
Fonte: INE, Censos - séries históricas e Anuário Estatístico da Região do Algarve, 2009
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
26
Verifica-se que o concelho de Olhão tem vindo a crescer em termos demográficos,
apresentando um crescimento de aproximadamente 30% desde 1981 a 2009
Evolução comparativa da População residente no Pais
9867147
341404
36812
10356117
395218
40808
10637713
434023
44795
0 2000000 4000000 6000000 8000000 10000000 12000000
Portugal
Algarve
Olhão
População Residente (n.º)
Ano 2009Censos 2001Censos 1991
Fonte: INE, Censos - séries históricas e Anuário Estatístico da Região do Algarve, 2009
A curva de crescimento populacional no concelho de Olhão é um pouco semelhante
à mesma curva a nível nacional e regional
Apesar da sua dinâmica demográfica o Algarve apresenta ainda um reduzido peso
percentual da população total do país. O concelho de Olhão é um concelho de
dimensão média no contexto nacional. O estatuto de “cidade média” é promissor
pela importância crescente que estas cidades têm na promoção do crescimento
socioeconómico das regiões onde se inserem.
Evolução comparativa da População residente no Algarve e em Olhão
434023
395218
341404323534
44795408083681234573
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Censos 1981 Censos 1991 Censos 2001 Ano 2009
População Residente (n.º)
Algarve Olhão
Fonte: INE, Censos - séries históricas e Anuário Estatístico da Região do Algarve, 2009
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
27
De acordo com o gráfico apresentado a evolução demográfica do concelho de Olhão
é quase paralela à da região do Algarve
População residente por sexo
44795
22388 22407
Total Homens Mulheres
Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região do Algarve, 2009
Conforme se pode verificar a população feminina do concelho de Olhão é
ligeiramente superior à masculina ao contrário da tendência nacional onde essa
discrepância é bem mais relevante
População residente no concelho por Faixa Etária (Grandes grupos etários)
7181
4922
24989
7703
44795
0 - 14
15 - 24
25 - 64
65 ou mais anos
Total
Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região do Algarve, 2009
Com base na leitura do gráfico atrás, constatamos que do total da população
residente, o grupo mais representativo compreende a população activa, com idades
compreendidas entre os 25 – 64 anos, seguindo-se a população com 65 e mais
anos.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
28
População residente (%) no concelho de Olhão por Grupos Funcionais
Análise Comparativa (1991, 2001, 2009)
% Jovens % Activos % Idosos Período de Referência dos dados 0 - 14 15 - 64 65 + Censos 1991 19,72% 64,67% 15,61% Censos 2001 15,96% 67,14% 16,90% Ano 2009 16,03% 66,77% 17,20%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
0 - 14 15 - 64 65 +
% Jovens % Activos % Idosos
Censos 1991Censos 2001Ano 2009
Fonte: INE, Censos - séries históricas e Anuário Estatístico da Região do Algarve, 2009
Destaca-se aqui o aumento muito significativo do grupo dos idosos seguindo o
padrão demográfico regional e nacional. O grupo dos activos e dos jovens
praticamente estabilizou.
Pirâmide Etária do Concelho de Olhão (de 5 em 5 anos)
5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00
0 - 4 anos
5 - 9 anos
10 - 14 anos
15 - 19 anos
20 - 24 anos
25 - 29 anos
30 - 34 anos
35 - 39 anos
40 - 44 anos
45 - 49 anos
50 - 54 anos
55 - 59 anos
60 - 64 anos
65 - 69 anos
70 - 74 anos
75 - 79 anos
80 - 84 anos
85 - 89 anos
90 - 94 anos
95 e mais anos
Grupo de Idades
%
Mulheres
Homens
Fonte: INE, Censos 2001
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
29
Através da Pirâmide Etária do Concelho atrás representada, verificamos que a população é pouco envelhecida, verificando-se um estreitamento no topo da mesma, onde estão representados os escalões etários mais velhos, enquanto que os escalões etários da base da pirâmide (escalões etários mais jovens), apresentam uma maior relevância.
Além disso, a pirâmide etária apresenta um dado comum à maioria dos concelhos
nacionais; a longevidade feminina é superior o que faz com que a pirâmide etários
para os homens estreite nas idades mais avançadas e das mulheres alargue. Este
padrão é sobretudo verificável a partir dos 65 anos.
População Residente no concelho segundo o Estado Civil (%)
46%
7%
7%
1%3%
36%
Solteiro Casado com registoCasado sem registo ViúvoSeparado Divorciado
Fonte: INE, Censos 2001
Como se pode observar no gráfico atrás, a população residente no Concelho apresenta uma distribuição tradicional relativamente ao estado civil, tendo em conta os itens de Solteiro, Casado com registo e/ou sem registo (União de Facto), Viúvo, Separado e Divorciado, existindo uma maior relevância nos dois primeiros.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
30
População Residente no concelho segundo o Tipo de Família
3002
3578
6004
189
1182
177
582
2114743
S/Núcleos
Casal s/ Filhos
Casal c/ Filhos
Pai c/ Filhos
Mãe c/ Filhos
Outras Situações
Com 2 Núcleos
Com 3 ou + Núcleos
Total
Fonte: INE, Censos 2001
Do total de 14743 famílias registadas em 2001 no Concelho de Olhão, como
podemos verificar no gráfico atrás em 2001 a tipologia de famílias dominante era o
casal com filhos ou sem filhos.
Verifica-se também uma forte percentagem de mães sozinhas com filhos.
Famílias clássicas residentes no concelho por dimensão (censos 1991/2001)
15%
27%
23%
21%
14%
19%
30%
25%
18%
9%
0% 10% 20% 30% 40%
1 pessoa
2 pessoas
3 pessoas
4 pessoas
5 ou maispessoas
censos 2001
censos 1991
Fonte: INE, Censos 1991 e 2001
De acordo com o gráfico a evolução da tipologia de família tende a reduzir-se no
número de membros, com uma diminuição de agregados com 4 e 5 pessoas para o
aumento dos agregados de 2 ou 1 pessoa. Verifica-se o forte aumento na direcção
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
31
das famílias nucleares ou dos isolados.
Evolução da dimensão média das famílias clássicas (censos 1991/2001)
3,1
2,9
3,0
2,8
2,6
2,8
2,3
2,4
2,5
2,6
2,7
2,8
2,9
3,0
3,1
3,2
Portugal Algarve Olhão
N.º médio de pessoas por família
classica
Censos 1991 Censos 2001
Fonte: INE, Censos 1991 e 2001
A evolução da tipologia das famílias em Olhão aproxima-se mais das tendências a
nível nacional do que dos valores da região do Algarve.
Taxa Bruta de Natalidade no concelho (2001 – 2009)
11 10,80 10,509,40
11,1011,90
0
2
4
6
8
10
12
14
Portugal Algarve Olhão
%
Censos 2001 Ano 2009 Fonte: INE, Censos 2001 e Anuário Estatístico da Região do Algarve 2009
O concelho de Olhão apresenta uma taxa bruta de natalidade acima da média
nacional e regional. Este é um factor endógeno de dinamismo demográfico bastante
significativo. No espaço entre os censos de 2001 e as estimativas do INE para 2009
o concelho aumentou quase em 2 pontos percentuais, o que é um avanço
estatisticamente muito relevante.
Como se verifica no gráfico acima exposto, a região do Algarve está em contra ciclo
com a taxa de natalidade nacional que é decrescente. Mas o aumento e o
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
32
respectivo diferencial com a taxa nacional são especialmente significativos no
concelho de Olhão, que se situa próximo dos três pontos percentuais.
O aumento populacional do concelho está directamente relacionado com a sua taxa
de natalidade
Taxa Bruta de Mortalidade no concelho (2001 – 2009)
10,20
11,8010,90
9,8010,80 10,90
0
2
4
6
8
10
12
14
Portugal Algarve Olhão
%
Censos 2001 Ano 2009
Fonte: INE, Censos 2001 e Anuário Estatístico da Região do Algarve 2009
A Taxa Bruta de Mortalidade é no concelho de Olhão em 2009 é de 10,90%
(estimativa para 2009) valor situado ligeiramente acima da média nacional e
semelhante à do Algarve.
Em Olhão a taxa bruta de mortalidade estabilizou, divergindo da tendência de
descida a nível nacional e regional
Taxa de Crescimento Efectivo
0,71
1,95
1,57
0,10
0,911,07
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
Portugal Algarve Olhão
%
Censos 2001 Ano 2009
Fonte: INE, Censos 2001 e Anuário Estatístico da Região do Algarve 2009
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
33
A taxa de crescimento efectivo em Olhão é muito superior à nacional e pouco
abaixo da taxa da região Algarve
Taxa de Fecundidade Geral
43,20 44,50 42,6038,70
49,1050,90
0
10
20
30
40
50
60
Portugal Algarve Olhão
%
Censos 2001 Ano 2009
Fonte: INE, Censos 2001 e Anuário Estatístico da Região do Algarve 2009
A região de Algarve e o concelho de Olhão superam largamente, na estimativa para
2009, a taxa de Fecundidade Geral que se verifica a nível nacional. Em Portugal a
taxa de fecundidade está em franca regressão mas como vimos na região e no
concelho o crescimento desta taxa é efectivo e acentuado. Se compararmos a
região com o concelho de Olhão vemos que se acentua esta diferença já que o
concelho a supera significativamente.
Olhão inverte a posição de 2001 em que estava abaixo de ambas as médias para as
superar.
Índice de Envelhecimento
102,20
127,50
107,00117,60
122,80
107,30
0
20
40
60
80
100
120
140
Portugal Algarve Olhão
n.º
Censos 2001 Ano 2009
Fonte: INE, Censos 2001 e Anuário Estatístico da Região do Algarve 2009
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
34
Na estimativa para 2009 o concelho de Olhão revela uma evolução muito
significativa na taxa de envelhecimento. Em 2001 estava acima da média nacional
e abaixo da regional, passando para uma situação privilegiada de se situar abaixo
da média nacional e muito abaixo da média algarvia. O comportamento desta
variável demográfica associada à da taxa de natalidade e fecundidade permite
antever a manutenção de uma população jovem com grande peso na idade activa o
que é uma característica demográfica diferenciada e positiva.
Índice de Dependência dos Idosos
24,10
27,80
24,4026,70
29
25,80
0
5
10
15
20
25
30
35
Portugal Algarve Olhão
n.º
Indice de dependencia de Idosos Censos 2001
Indice de dependencia de Idosos Ano 2009
Fonte: INE, Censos 2001 e Anuário Estatístico da Região do Algarve 2009
O concelho de Olhão apresenta valores de dependência dos idosos, inferiores ao da
região do Algarve e do País. Aproxima-se do índice nacional mas é bastante inferior
ao do Algarve. Também relevante é o facto de o seu crescimento ser relativamente
inferior ao verificado no país e na região. Significa que o ritmo de envelhecimento é
inferior e apresenta por isso uma dinâmica etária equilibrada.
Índice de Dependência dos Jovens
23,6021,80
22,8022,76 23,40
15,10
0
5
10
15
20
25
Portugal Algarve Olhão
n.º
Indice de dependencia de Jovens Censos 2001
Indice de dependencia de Jovens Ano 2008
Fonte: INE, Censos 2001 e Estatísticas Territoriais 2008
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
35
O Índice de Dependência dos Jovens apresenta, no concelho de Olhão, uma
significativa diminuição entre 2001 e 2008 (não estão disponíveis dados de
2009). Destaca-se significativamente dos índices nacionais e sobretudo
regionais. Olhão tem um índice de dependência dos jovens absolutamente em
direcção inversa à dominante. A queda acentuada deste índice é um facto
demográfico altamente relevante pela recomposição demográfica do concelho.
Índice de Dependência Total
47,70
49,60
47,20
49,40
53,30
49,8
44,00
46,00
48,00
50,00
52,00
54,00
Portugal Algarve Olhão
n.º
Indice de dependencia total Censos 2001Indice de dependencia total Ano 2009
Fonte: INE, Censos 2001 e Anuário Estatístico da Região do Algarve 2009
A agregação estatística que resulta no índice de dependência total, confirma o seu
valor comparativamente reduzido no concelho de Olhão. Sobretudo marcante, é o
diferencial com a região do Algarve que se situa em 11,40 embora se aproxime dos
valores nacionais
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
36
1,52
68,95
8,4
19,76
27,79
Fuseta
Moncarapacho
Olhão
Pechão
Quelfes
2.4. CARACTERIZAÇÃO DAS FREGUESIAS 2.4.1. TERRITÓRIO
Superfície das Freguesias (km²)
Fonte: INE, O Pais em Números, dados de 2003
Como é possível verificar no gráfico anterior, a freguesia de Moncarapacho é a
maior freguesia do concelho com mais do dobro da segunda maior, a de Quelfes.
Densidade Populacional (Hab. / Km2)
1411,8
110,1
1755,8
153,5
478,2
Fuseta Moncarapacho Olhão Pechão Quelfes
Fonte: INE, Censos 2001
Verificamos que a freguesia de Olhão é a que apresenta maior número de
habitantes por quilómetro quadrado, seguindo-se a freguesia da Fuseta que apesar
de ser muito pequena apresenta uma elevada densidade populacional. As
freguesias de Moncarapacho, Pechão e Quelfes, são, como podemos constatar, as
que apresentam menor densidade populacional.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
37
20138
1062
3783
7106
1539
6648
20670
1084
3808
7643
1494
6641
Total
Fuseta
Moncarapacho
Olhão
Pechão
Quelfes
Pop. Res. Homens Pop. Res. Mulheres
2.4.2. POPULAÇÃO
Evolução da população residente nas freguesias
3036
5518
14651
2525
11082
2146
7591
14749
3033
13289
Fuseta
Moncarapacho
Olhão
Pechão
Quelfes
População Residente (n.º)Censos 2001
População Residente (n.º)Censos 1991
Fonte: INE, Censos 1991 e 2001
De acordo com o gráfico atrás a freguesia de Quelfes apresenta um forte
crescimento populacional seguida da de Moncarapacho. A freguesia da Fuzeta é a
única freguesia que regista um decréscimo populacional.
População residente por sexo
Fonte: INE. Censos 2001
Com excepção da freguesia de Olhão que apresenta a maior discrepância entre
homens e mulheres com predomínio para as mulheres, nas outras freguesias
verifica-se uma situação de grande equilíbrio.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
38
N.º de habitantes por grandes grupos etários
2402
479
2291
1071
269
1919
423
2156
924
288
5035
1129
5101
2558
690
2129
564
2541
1519
423
1804
438
2660
1519
476
Quelfes
Pechão
Olhão
Moncarapacho
Fuseta
0 - 14 15 - 24 25 - 49 50 - 64 65 ou mais anos
Fonte: INE, Censos 2001
As freguesias de Quelfes e Olhão concentram a maioria da população activa entre
os 25 a 49 anos. Verifica-se o mesmo predomínio de Olhão e Quelfes na faixa etária
dos 0 aos 14 anos. Já a freguesia de Olhão se concentram os maiores de 65 anos.
Nas freguesias de Olhão e Quelfes concentram-se as pessoas na faixa etária dos 50
a 64 anos.
Na freguesia de Olhão existe o maior número de jovens na faixa etária dos 15 a 24
anos.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
39
Índice de envelhecimento (%)
177
141,8
116,1
91,4
75,1
Fuseta
Moncarapacho
Olhão
Pechão
Quelfes
Fonte: INE, Censos 2001
A freguesia da Fuzeta apresenta o maior índice de envelhecimento do concelho
sendo a de Quelfes a que apresenta um menor índice de envelhecimento
Índices de Dependência
29,2
21,4
23,4
22,6
26,4
34
30,4
27,1
20,7
19,9
Fuseta
Moncarapacho
Olhão
Pechão
Quelfes
Índice de Dependência Jovens Índice de Dependência Idosos
Fonte: INE, Censos 2001
A freguesia da Fuzeta apresenta o maior índice de dependência dos idosos, sendo a
freguesia de Quelfes a que apresenta um menos valor neste índice. A freguesia da
Fuzeta é também a que apresenta um maior índice de dependência dos jovens
sendo também Quelfes a que apresenta um menor valor neste índice.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
40
2.4.3. REDE DE RESPOSTAS E RECURSOS
As Juntas de Freguesia do concelho de Olhão apresentam um forte dinamismo criando respostas com base nos recursos locais
através de relações de proximidade privilegiadas com os parceiros no terreno.
FREGUESIA DA FUSETA
1. Identificação
Entidade Junta de Freguesia da Fuzeta Morada Rua da Liberdade Nº 2 Telefone 289 793 451 Fax 289 794 034 E-Mail [email protected] Url http://www.jf-fuseta.pt Coordenadas Gps: Numero De Identificação Fiscal 508270502 Responsável Pela Entidade Presidente: José Manuel Brás Cardoso Bernardino
2. Serviços que presta à Comunidade / Projectos em curso
Tipo de Serviço / Designação do
Projecto
Descrição / Características
Objectivos
Destinatários
N.º de
utilizadores
Data de
Realização Biblioteca Espaço Cultural Incentivar a prática da leitura,
e divulgar a cultura regional População em geral Leitores
inscritos 1326 Anual
Ludoteca Espaço Lúdico/Educativo Garantir a todas as crianças o direito a brincar
Crianças 4-12 Utilizadores frequentes 40
Anual
Parque de Campismo Funciona durante todo o ano, com capacidade para cerca de 700 utentes
Garantir a estadia dos campistas e caravanistas na localidade
Visitantes Capacidade para 700 utentes
Anual
Espaço Internet Funciona na Biblioteca, 4 postos de Internet
Garantir a possibilidade de utilização das novas tecnologias
População em geral Utilizadores efectivos 31
Anual
Apoio no Desemprego
Funciona na Biblioteca com balcão de atendimento próprio
Evitar a deslocação dos desempregados residentes ao
População em geral Anual
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
41
(protocolo com o IEFP) Centro de Emprego de Olhão Aulas Ginástica Aulas de ginástica de
manutenção Promover a Prática Desportiva População em geral De Outubro
a Junho Polidesportivo Abertura durante toda a
semana Promover a Prática Desportiva População em geral Anual
3. Projectos Planeados ou que aguardam Aprovação
4. Prioridades de Intervenção
Designação do Projecto
Breve Descrição
Objectivos Destinatários Parcerias Calendarização
Campo de Férias Funcionará nas férias escolares
Ocupação dos tempos livres das crianças, com actividades lúdico/desportivas
Crianças e Jovens em idade Escolar
A definir A definir
Tipo de Intervenção Objectivos/problema a colmatar Destinatários
Área Social Apoio aos mais carenciados Toda a população
Desporto e tempos livres Ocupação dos tempos livres Diversas faixas etárias
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
42
FREGUESIA DE MONCARAPACHO
1. Identificação
Entidade Junta de Freguesia de Moncarapacho Morada Praça Major João Xavier De Castanheda, n.º 2 Telefone 289792158/289792375 Fax 289792375 E-Mail [email protected] Url Coordenadas Gps: Numero De Identificação Fiscal 507365070 Responsável Pela Entidade Presidente: José Marcelino Dias
2. Serviços que presta à Comunidade / Projectos em Curso
Tipo de Serviço / Designação do
Projecto
Descrição /
Características
Objectivos
Destinatários
N.º de
utilizadores
Data de
Realização Enfermagem Prestar serviços de
enfermagem básicos Medição do colesterol, glicemia, triglicéridos, pensos, vacinas e outros.
Eleitores freguesia de Moncarapacho
10/semana 2 x por semana
Apoio Jurídico Esclarecimento de questões jurídicas
Apoiar os menos favorecidos economicamente
Eleitores freguesia de Moncarapacho
18 por mês 2 x por mês
Psicóloga Apoio e acompanhamento Apoio psicológico aos menos favorecidos economicamente
População em geral 7 2 x por semana
Ginástica de Manutenção
Pratica desportiva Promover a saúde dos utentes
População em geral Variável 2 x por semana
Ginásio Pratica desportiva em máquinas
Promover a saúde dos utentes
População em geral Variável 5 x por semana
Rastreio Auditivo Apoio dos utentes com dificuldades de audição
Melhorar a audição dos utentes
População em geral Variável 2x por mês
Apoio no preenchimento declarações IRS
Apoio aos utentes da freguesia no preenchimento do IRS
Preenchimento dos impressos do IRS
Eleitores freguesia de Moncarapacho
Variável Segunda a sexta durante o período de entrega do IRS
Marchas Passeio Passeio a pé por um percurso que varia entre os 6 os 9 kms
Promover a saúde dos participantes
População em geral Variável 2º Domingo de cada mês
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
43
3. Projectos Planeados ou que aguardam aprovação – Não tem
4. Prioridades de Intervenção
Tipo de Intervenção Objectivos/problema a colmatar Destinatários
Apoio Social Colmatar as necessidades das pessoas População da freguesia Reparação de caminhos e a limpeza de bermas e valetas
Promover uma melhor circulação de veículos e pessoas População em geral
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
44
FREGUESIA DE OLHÃO
1. Identificação
Entidade Junta de Freguesia de Olhão Morada Rua General Humberto Delgado Nº 28 B Telefone 289705351/289713253 Fax 289713253 E-Mail [email protected] Url http://www.jf-olhao.pt Coordenadas Gps: Numero De Identificação Fiscal 508649870 Responsável Pela Entidade Presidente: Maria Gracinda Gonçalves Rendeiro
2. Serviços Prestados à Comunidade / Projectos em Curso
Tipo de Serviço / Designação do Projecto
Descrição / Características Objectivos Destinatários N.º de utilizadores
Data de Realização
Posto de enfermagem Todos os serviços relacionados à enfermagem prestados por enfermeira diplomada
Prestar um serviço gratuito Todos os residentes na freguesia
Média de 200/mês
Segundas, Quartas e Sextas das 14.30 h às 16.30 h
Passeios Passeios a localidades de Algarve/ Alentejo e Lisboa
Mostrar outras culturas, artes e costumes de outras localidades
Fregueses Aposentados
55/passeio Primavera/Outouno
Universidade Sénior Ocupação do tempo e aprendizagem de várias matérias Parcerias: Município de Olhão
Ocupar tempos livres, conviver de forma saudável, desenvolver capacidades intelectuais e físicas. Adquirir/traçar conhecimentos, elevar o nível cultural da população.
Residentes do Concelho com +- 50 anos
115 Anual
Marchas/Corrida Integrado no programa do IDP Parcerias: IDP e Município de Olhão
Criar hábitos saudáveis População em geral do Distrito
1050 Conforme a calendarização do IDP
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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Ateliers de final de ano Entretenimento de crianças nas escolas no final do ano lectivo
Fomentar e desenvolver a destreza assim como desenvolver capacidades e motivar os alunos a actividades de grupo
Crianças das escolas eb1 e Pré-Escolar da Freguesia
+-900 Junho
Cinema para crianças Cinema no Natal para as crianças das escolas
Dar a oportunidade a todos os alunos e em especial aos que nunca forma a uma sessão de cinema
Crianças das escolas eb1 e Pré-Escolar da Freguesia
+-900 Dezembro
3. Projectos Planeados ou que aguardam aprovação – Não tem
4. Prioridades de Intervenção
Tipo de Intervenção Objectivos/problema a colmatar Destinatários
Encaminhamento para IPSS Problemas Sociais População de baixos rendimentos Encaminhamento para Município de Olhão Problemas Sociais População de baixos rendimentos
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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FREGUESIA DE PECHÃO
1. Identificação
Entidade Junta de Freguesia de Pechão Morada Rua Francisco Guerreiro, N.º 27 Telefone 289710640/7 Fax 289710649 E-Mail [email protected] Url http://www.jf-pechao.pt Coordenadas Gps: Numero De Identificação Fiscal 508990238 Responsável Pela Entidade Presidente: Custódio José Barros Moreno
2. Serviços Prestados à Comunidade / Projectos em Curso
Tipo de Serviço / Designação do
Projecto
Descrição / Características
Objectivos
Destinatários
N.º de
utilizadores
Data de
Realização Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados - PCAAC
É uma acção promovida anualmente que visa distribuir produtos alimentares às famílias mais necessitadas freguesia.
Melhorar a segurança alimentar dos mais carenciados.
População carenciada
170 Duas vezes por ano
Ludoteca É um projecto lúdico-pedagógico criado a pensar nas crianças da Freguesia de Pechão. Neste espaço, os mais pequenos podem explorar, diariamente, várias actividades e ateliês.
Apoiar as famílias que têm dificuldades em encontrar soluções para a ocupação salutar dos tempos livres dos seus filhos. Garantir a todas as crianças o direito de brincar e de jogar. Possibilitar a igualdade de oportunidades no acesso a material lúdico-pedagógico. Proporcionar momentos de convívio entre crianças, contribuindo para uma melhor integração social. Reforçar as relações da criança
Crianças dos 6 aos 12 anos.
Mandato
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
47
com a família e a comunidade.
Gabinete de Aconselhamento à População e Apoio à Família
Serviço de atendimento e/ou intervenção social, gratuita, confidencial e imparcial sobre um vasto leque de assuntos e necessidades sociais.
É uma resposta social que promove a inclusão através do apoio e aconselhamento social, psicológico, educativo e laboral.
População Mandato
Programa de Turismo Social «Pechão à descoberta de …»
Visitas a locais de interesse histórico, cultural, ambiental, entre outros. Uma janela de oportunidades, especialmente, dedicada aos mais idosos e carenciados, que de outra maneira jamais poderiam vivenciar. Parcerias: CMO
Promover o turismo social. Oferecer à população a descoberta de novas realidades
Seniores
Mandato
Marcha-Corrida 2010/2011
Programa Nacional de Marcha e Corrida. Parcerias: IDP CMO
Promover a actividade física e o desporto.
População Janeiro
«Pechão na Rota do Voluntariado»
É um programa que pretende desenvolver a cidadania activa, proporcionando a vivência em projectos de voluntariado.
Fomentar a cidadania activa na freguesia de Pechão. Sensibilizar a comunidade para a importância do voluntariado. Contribuir para o enraizamento de uma cultura de voluntariado, em especial junto dos mais jovens. Divulgar projectos e oportunidades de voluntariado em Pechão.
População Mandato
«Pechão na Rota da Aventura»
Realização de actividades desportivas de índole radical.
Proporcionar o contacto com os desportos radicais
8 aos 16 anos Julho
Oficina de Expressões
Realização de vários ateliês de expressão plástica, dança, música, teatro, etc.
Permitir o contacto com a arte. Incentivar o gosto e a curiosidade pela arte.
6 aos 14 anos Julho
«Novas Descobertas, Novas Aventuras»
Acampamento em regime de pensão completa.
Proporcionar actividades de tempos livres às crianças da freguesia.
8 aos 14 anos Julho
«Vamos à Piscina» Idas à piscina. Actividades lúdicas em meio aquático. Jogos que propiciem a aprendizagem da natação.
Possibilitar aos mais desfavorecidos deslocarem-se à piscina durante as férias escolares.
6 aos 14 anos Agosto
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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3. Projectos Planeados ou que aguardam Aprovação
Designação do Projecto Breve Descrição Objectivos Destinatários Parcerias Data de Realização
Espaço Aventura Conjunto de equipamentos para o incremento de actividades desportivas.
Criar espaços de convívio para os jovens.
Jovens CMO Mandato
Parque de Merendas Um espaço ajardinado com mobiliário urbano de apoio à população
Criar espaços de convívio para a população.
População CMO Mandato
Parque Infantil Conjunto de equipamento adequado às crianças.
Criar mais espaços de convívio para as crianças.
Crianças CMO Mandato
Jardim público Espaço destinado à plantação de árvores num lugar próximo do centro da aldeia de Pechão.
Criar espaços verdes na freguesia.
População CMO Mandato
Requalificação Urbana da Ribeira de Bela Mandil e Espaços Contíguos na aldeia de Pechão
Requalificação dos espaços envolventes à Ribeira de Bela Mandil entre o Lavadouro Público e a zona desportiva.
Estabelecer uma relação de equilíbrio e estabilidade entre todos os elementos naturais e os usos humanos. Promover a utilização sustentável dos recursos naturais e a valorização do património natural e cultural existente. Melhorar o ambiente natural e cultural da aldeia e da qualidade de vida de residentes e utentes, numa perspectiva social, abrangente de toda a população.
População CMO Mandato
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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4. Prioridades de Intervenção
Tipo de Intervenção Objectivos/problema a colmatar Destinatários
Apoio à Educação Criar mais espaços envolventes à EB1 de Pechão. Criar espaços ajardinados na EB1 e Jardim-de-Infância de Pechão.
Crianças e jovens
Jovens Apoiar a integração social dos jovens Jovens Idosos Apoiar as estruturas já existentes.
Criar projectos de ocupação e integração. Idosos
Formação e Ocupação de Tempos Livres Promover programas que envolvam prioritariamente crianças, jovens e idosos. Crianças, jovens e idosos Cultura, Desporto e Recreio Criar mais espaços de apoio.
Apoiar o associativismo Jovens e adultos
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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FREGUESIA DE QUELFES
1. Identificação
Entidade Junta de Freguesia de Quelfes Morada Sede: Sitio Da Igreja, Delegação: Estrada De Quelfes, 71 Telefone 289722649 / 706470 Fax 289722649 / 704210 E-Mail [email protected]; [email protected] Url http://www.jfquelfes.eu Coordenadas Gps: Sede: 37º03’26.69”N/7º49’18.66”O
Delegação: 37º02’20.86”N/7º50’05.59”O Numero De Identificação Fiscal 508644518 Responsável Pela Entidade Manuel Rodrigues Martins
2. Serviços Prestados à Comunidade / Projectos em Curso
Tipo de Serviço / Designação do
Projecto
Descrição / Características Objectivos Destinatários N.º de utilizadores
Data de Realização
Enfermagem Serviços primários de assistência de saúde
Medição de glicemia, tensão, serviços de pensos, vacinas, entre outros
População exclusivamente da freguesia
250 a 300 utentes / mês
Segundas, terças, quintas e sextas
Consultadoria Jurídica
Serviço de esclarecimento e apoio a questões juridicas
Melhor prestação de apoio a pessoas mais necessitadas
População exclusivamente da freguesia
30 a 50 utentes / mês
Quartas de manhã
Apoio a Psicologia Serviços de apoio e acompanhamento Apoiar todos os necessitados da Freguesia com historial
População exclusivamente da freguesia
50 a 60 utentes / mês
Quintas de manhã
Rastreio Auditivo Apoio a utentes com deficiência auditiva
Melhorar a vida pessoal de cada utente através do acompanhamento regular para melhoramento da audição
População exclusivamente da freguesia
10ª 20 utentes mensais
De acordo com o calendário disponível (geralmente a 10 de cada mês)
Net Quelfes Acesso a todos os interessados nas novas tecnologias
Complementar o conhecimento nas áreas das novas tecnologias com apoio a utilização da informática nas necessidades do dia a dia, bem como escolares
Todos os residentes do concelho de Olhão, bem como imigrantes
150 a 300 utentes / mês
Segunda a Sexta
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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Espaço Biblioteca Consulta e apoio a obras de autores nacionais e internacionais bem como consulta generalizada de temas
Espaço dedicado a apoiar todos os interessados na consulta de obras actuais e não só, de vários autores
População residente na freguesia
20 a 50 utentes / mês
Segunda a Sexta
Apoio ao Preenchimento das Declarações de IRS
Esclarecimento dos utentes da freguesia para preenchimento das declarações de IRS
Apoio ao preenchimento das declarações de IRS na primeira e segunda fase e envio electrónico para a DGI
População residente na freguesia
200 a 500 utentes no período de entrega das declarações
Segunda a Sexta, durante o período de entrega das declarações do IRS
Portal 65 Apoio e Esclarecimentos sobre o programa
Apoio à elaboração das declarações para acesso aos utentes para a entrega dos impressos relativos ao apoio de renda a necessitados do Portal 65
A todos os residentes na freguesia de Quelfes
5 a 20 utentes durante o período de entrega das declarações
Segunda a Sexta, durante o período de entrega das declarações
Jogos de Quelfes 6 – 10 anos
Competição desportiva em diversas modalidades; difusão de uma educação baseada nos ideais olímpicos. Modalidades: atletismo, natação, futebol, etc. Parcerias -Instituto do Desporto de Portugal; - Comité Olímpico de Portugal; - Associação de Atletismo do Algarve; - Associação de Futebol do Algarve; - Agrupamento Vertical de Escolas com sede na EB 2/3 João da Rosa; - Agrupamento Vertical de Escolas EB 2/3 José Carlos da Maia; - Agrupamento Vertical de Escolas EB 2/3 Prof. Paula Nogueira;
Criação de um modelo operativo de educação baseada nos ideiais olímpicos; Difusão de hábitos de vida suadáveis; Projectar a freguesia de Quelfes e o concelho de Olhão, em termos de acção olimpica
Crianças que frequentam o 1.º Ciclo do Ensino Básico nas escolas sedeadas na freguesia de Quelfes.
27 de Abril a 4 de Maio de 2011
Jogos de Quelfes Adultos
Competição e aprendizagem desportiva em diversas modalidades, gratuita e aberta à população em geral; Modalidades: Atletismo, natação, badminton, basquetebol, marcha passeio, futebol, ténis de mesa, voleibol, etc. Parcerias: -Instituto do Desporto de Portugal;
Difusão de hábitos de vida saudáveis; Projectar a freguesia de Quelfes e o concelho de Olhão, em termos de acção olímpica
População em geral
11 a 27 de Fevreiro de 2011
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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- Comité Olímpico de Portugal; - Associação de Atletismo do Algarve; - Associação de Futebol do Algarve; - Associação de ténis de mesa do Algarve; Associação de ciclismo do Algarve; - Embaixada dos Estados Unidos em Portugal; - Agrupamento Vertical de Escolas com sede na EB 2/3 João da Rosa; - Colectividades da Freguesia de Quelfes; - Secção de BTT dos “Leões de Olhão”
Torneio Internacional de Quelfes (Futebol de 7)
Torneio de Futebol de 7 com participação de uma equipa de Quelfes e de 11 equipas estrangeiras convidadas Parcerias: - Associação de Futebol do Algarve; - Associação Doina; - Associação Ucranianos de Faro; - Associasção Guinieense no Algarve; - Associação Cabo Verdiana de Almancil; - Embaixada dos Estados Unidos da América em Portugal.
Projectar Internacionalmente o nome da Freguesia de Quelfes e do Concelho de Olhão; Realizar um convívio de nacionalidades, com inerente diálogo intercultural e promoção da integração de imigrantes
População em geral
11 a 12 de Junho de 2011
Dia do Idoso Convívio entre a população menos nova, onde a interacção é essencial Parcerias: C.M.O. e colectividades da Freguesia de Quelfes
Divulgação de experiências entre indivíduos
Idosos com mais de 65 anos ou reformados
30 de Outubro
Dia da Mulher Convívio entre a população feminina de várias gerações residentes na freguesia de Quelfes Parcerias: C.M.O., colectividades da freguesia, músicos e animadores
Divulgação de experiências, poesia popular e afins
Mulheres entre os 6 e ao 100 anos residentes na freguesia
8 Março de 2011
Dia da Freguesia Homenagem de empresas, colectividades, indivíduos, e/ou profissionais que se destacaram pelos seus méritos, na freguesia; bem como, os melhores alunos nas escolas da nossa área geográfica Parcerias: Colectividades da Freguesia, C.M.O., Anafre, Governo
Dar a conhecer o melhor da Freguesia nas várias áreas
Toda a população em geral, incidindo nos premiados
18 de Junho de 2011
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
53
Civil entre outros
Marchas Passeio Desporto Saudável para todos Parcerias: Colectividades da Freguesia, C.M.O. entre outros
Passeio em que se destaca o convívio aliado ao bem estar de fazer desporto
Toda a população interessada
De acordo com o calendário
Palavras Soltas Troca de experiências poéticas, e/ou histórias de vida
Convívio e tardes bem passadas, através das experiências de cada um
População residente na freguesia
Trimestralmente, na Biblioteca de Quelfes
25 de Abril Dentro do espírito da liberdade, promoção do desporto interescolar, dentro da freguesia Parcerias: C.M.O., Bombeiros, P.S.P. e colectividades da freguesia
Pais e filhos, e professores juntos por uma manhã bem passada, aliando a competição ao espírito da Liberdade
Todos os alunos do 1.º ciclo da área geográfica de Quelfes
25 de Abril de 2011
Mercado / Feirinha Feirinha da antiguidades e produtores de mercado tradicional e feira das velharias Parcerias: C.M.O. e colectividades da freguesia
Todos os queiram mostrar vender os seus trabalhos, arte e produtos.
População em geral
Feirinha – 3.º domingo de cada mês. Mercado – 4.º e 5.º domingos de cada mês
Rally Paper Conhecer a freguesia Parcerias: C.M.O. e colectividades da freguesia
Promover um pouco de história e cultura da brincadeira do rally paper
Aberto a todos os que estejam habilitados a conduzir
Sábado ou Domingo a seguir ao 18 de Junho de 2011.
3. Projectos Planeados ou que Aguardam Aprovação
Designação do Projecto
Breve Descrição Objectivos Destinatários Parcerias Calendarização
Festas do Campo e do Mar
Divulgação de todas as colectividades e acções escolares feitas em Quelfes, bem como o que de melhor se faz em termos de arte na freguesia
Divulgar a freguesia na sua essência, do passado ao presente e chegar a todos os quantos nos queiram visitar
População em geral C.M.O., Turismo do Algarve, colectividades e escolas da freguesia, entre outros
Fim de Junho de 2011
Jogos Culturais de Quelfes
Concurso cultural versando o tema “O Olimpismo” Modalidades: Língua Portuguesa (prosa e poesia), Língua Inglesa (prosa e
Incentivar o desenvolvimento intelectual da população escolar e restante sociedade. Divulgar novos autores; Projectar a freguesia de
Alunos das Escolas do 1.º, 2.º, 3.º ciclo e secundário. População em geral
- Comité Olímpico de Portugal - Agrupamento Vertical de
25 de Novembro de 2010 – Junho de 2011
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
54
poesia), Desenho, Pintura em tela, Artes plásticas, fotografia e banda desenhada
Quelfes e do concelho de Olhão em termos de acção olímpica.
Escolas EB 2/3 João da Rosa; - Agrupamento Vertical de Escolas EB 2/3 José Carlos da Maia; - Agrupamento Vertical de Escolas EB 2/3 Prof. Paula Nogueira;
Fórum “O Olimpismo”: Modelo Operativo para a educação no XXI
Fórum Olímpico para a divulgação e discussão acerca da implementação de um modelo educativo fundados nos valores Olímpicos (conforme tese realizada por cidadão de Quelfes)
Projectar a freguesia e o concelho em termos de acção Olímpica. Discutir a implementação de experiências piloto.
População escolas, Encarregados de Educação, População em geral
- Comité Olímpico de Portugal - Agrupamento Vertical de Escolas EB 2/3 João da Rosa; - Agrupamento Vertical de Escolas EB 2/3 José Carlos da Maia; - Agrupamento Vertical de Escolas EB 2/3 Prof. Paula Nogueira; - Associação de atletismo do Algarve; - Instituto de Desporto de Portugal
Junho / Julho de 2011
Nadar para ajudar Convívio aquático com vista à angariação de fundos para apoiar instituições de solidariedade social
Divulgar e promover a modalidade de natação; Incentivar ao altruísmo e à solidariedade
População em Geral Junho de 2011
Torneio de Petanca
Convívio e mostra de um desporto secular
Divulgar o desporto e promover o convívio
População em geral Associação de petanca do Algarve e colectividades de
Verão de 2011
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
55
Quelfes Gincana de tratores
Convívio e recuperação de tradições
Divulgação e convivio População em geral Colectividades e empresas da freguesia
Verão de 2011
4. Prioridades de Intervenção
Tipo de Intervenção Objectivos/problema a colmatar Destinatários
Pavilhão Multiusos Sala de reuniões para colectividades sem sede, sede da junta de freguesia, espaço net na zona da aldeia de Quelfes, ginásio, biblioteca, galeria de arte, mostras de artesanato, pintura, ets; auditório para teatro, música, cinema,…
População em geral
Fonte: Juntas de Freguesia do Concelho de Olhão, informações de Janeiro de 2011.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
56
CAPITULO 3 – PRÉ DIAGNÓSTICO TEMÁTICO
3.1. SAÚDE
A análise da informação estatística disponível reflecte os bons indicadores de saúde
do concelho, próximo de todos os valores médios na região onde se insere.
Olhão apresenta excelentes indicadores e cobertura sobretudo na área da saúde
escolar e na cobertura de médico de família assim como na cobertura do território
pelo Agrupamento de Centros de Saúde no concelho de Olhão.
Verifica-se um elevado valor relativo dominante das problemáticas de saúde dos
adultos no acesso às consultas.
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE DO ALGARVE I – CENTRAL
A missão dos ACES é garantir a prestação de cuidados de saúde primários à
população de uma área geográfica determinada, procurando manter os princípios
de equidade e solidariedade, de modo a que todos os grupos populacionais
partilhem igualmente dos avanços científicos e tecnológicos, postos ao serviço da
saúde e do bem-estar.
Neste sentido, os ACES desenvolvem actividades para promover a saúde e prevenir
a doença da população, estruturam as diferentes unidades funcionais para
satisfazer as necessidades dessa mesma população, gerem as competências dos
prestadores de cuidados de saúde e garantem que os recursos humanos e
financeiros, os equipamentos e os sistemas de informação sejam utilizados de
forma rigorosa, racional e eficiente.
As suas actividades são ainda desenvolvidas para garantir a satisfação dos
utilizadores dos cuidados de saúde primários e a motivação e empenho dos
profissionais.
Prestadores Associados:
� Centro de Saúde de Albufeira
� Centro de Saúde de São Brás de Alportel
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
57
� Centro de Saúde de Loulé
� Centro de Saúde Faro
� Centro de Saúde de Olhão
Extensões de Saúde Associadas ao Centro de Saúde de Olhão:
� Extensão de Saúde de Moncarapacho
� Extensão de Saúde de Pechão
� Extensão de Saúde de Fuzeta
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
58
INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA:
Indicadores de saúde por município, 2008 e 2009
Enfermeiros por 1000 habitantes
Médicos por 1000 habitantes
Farmácias e postos farmacêuticos móveis por 1000 habitantes
Internamentos por 1000 habitantes
Intervenções de grande e média cirurgia por dia nos estabelecimentos de saúde ┴
Consultas por habitante
Camas (lotação praticada) por 1000 habitantes nos estabelecimentos de saúde
Taxa de ocupação de camas nos estabelecimentos de saúde
N.º %
2009 2008 Albufeira 1,8 1,6 0,2 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 Alcoutim 1,3 2,0 0,7 0,0 0,0 5,1 0,0 0,0 Aljezur 1,9 0,9 0,4 0,0 0,0 3,5 0,0 0,0 Castro
Marim 1,4 1,4 0,2 0,0 0,0 2,6 0,0 0,0
Faro 14,3 8,6 0,3 … … … … … Lagoa 1,2 2,4 0,3 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 Lagos 3,7 2,3 0,3 … … … … … Loulé 1,6 1,8 0,2 0,0 0,0 2,1 0,0 0,0 Monchique 2,5 0,7 0,5 15,5 0,0 3,9 1,8 92,9 Olhão 1,9 1,7 0,2 8,8 0,0 2,4 0,5 54,1 Portimão 11,7 5,2 0,2 … … … … … São Brás de
Alportel 2,0 2,0 0,2 12,3 0,0 2,7 1,5 95,7
Silves 1,5 0,8 0,3 … … … … … Tavira 2,0 2,0 0,4 0,0 0,0 3,3 0,0 0,0 Vila do Bispo 1,1 0,7 0,4 0,0 0,0 3,6 0,0 0,0 Vila Real de
Santo António 2,5 1,6 0,3 0,0 0,0 3,0 0,0 0,0
Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, 2009
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
59
De acordo com a tabela acima apresentada, nas categorias em que é possível uma
análise comparativa, nº de médicos e enfermeiros por 1000 habitantes, verifica-se
que o concelho de Olhão apresenta valores médios / baixos na região do Algarve.
Noutros indicadores como o nº de consultas e de internamentos por habitante
verificamos que o concelho de Olhão beneficia claramente da sua pirâmide etária
comparativamente jovem na região do Algarve.
Pessoal ao serviço Centro de Saúde de Olhão
2835
69
0
10
20
30
40
50
60
70
Médicos
Enfermeiros
Outro Pessoal
Fonte: Centro de Saúde de Olhão, 2009
Olhão apresenta os rácios adequados na distribuição das categorias profissionais na
saúde.
Utentes inscritos por grupo etário e sexo no Centro de Saúde de Olhão
Grupo Etário Sexo Masculino Sexo Feminino Total
< 1 ano 5 7 12
1 – 4 anos 992 904 1896
5 – 9 1278 1229 2507
10 – 14 1217 1133 2350
15 – 19 1179 1164 2343
20 – 24 1194 1173 2367
25 – 29 1500 1485 2985
30 – 34 1774 1813 3587
35 – 39 1879 1812 3691
40 – 44 1674 1634 3308
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
60
45 – 49 1548 1469 3017
50 – 54 1393 1406 2799
55 – 59 1308 1395 2703
60 – 64 1371 1304 2675
65 – 69 1076 1171 2247
70 – 74 978 1095 2073
> = 75 anos 1671 2542 4213
Total 22037 22736 44773
Fonte: Centro de Saúde de Olhão, 2009
O concelho de Olhão apresenta a cobertura integral dos serviços de saúde para a
população do concelho atingindo os 100% da população inscrita no Centro de
Saúde.
N.º de consultas por tipo
4791
7778
4633
7921
2597
92293
338
0 20000 40000 60000 80000 100000
PlaneamentoFamiliar
Saúde Materna
Saúde Infantil(0-2A)
Saúde Infantil (2– 13)
Saúde Juvenil(14 – 18)
Consulta deAdultos (>=19)
Consulta deDomicilio
Fonte: Centro de Saúde de Olhão
Verifica-se no quadro acima a presença esmagadora da consulta de adultos no
Centro de Saúde. A saúde juvenil apresenta os valores relativos e absolutos mais
baixos.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
61
Taxa de Mortalidade por principal motivo
Taxa quinquenal de mortalidade infantil (2005/2009)
Taxa quinquenal de mortalidade neonatal (2005/2009)
Taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório
Taxa de mortalidade por tumores malignos
2009 (%) Portugal 3,4 2,2 3,1 2,3 Continente 3,4 2,2 3,1 2,3 Algarve 3,6 2,7 3,1 2,4 Albufeira 1,6 1,2 1,8 2,1 Alcoutim 16,4 0,0 10,1 3,6 Aljezur 4,4 0,0 3,2 3,4 Castro Marim 0,0 0,0 3,6 3,2 Faro 4,4 3,3 2,9 2,3 Lagoa 3,9 3,9 2,2 2,3 Lagos 2,9 2,3 2,5 2,2 Loulé 3,8 2,8 3,5 2,4 Monchique 5,1 5,1 3,4 4,2 Olhão 3,6 2,4 3,2 2,3 Portimão 3,9 3,6 3,0 2,0 São Brás de Alportel 5,7 5,7 3,3 1,8 Silves 5,1 2,8 2,8 2,6 Tavira 2,4 0,8 4,8 2,8 Vila do Bispo 0,0 0,0 2,0 3,5 Vila Real de Santo
António 3,9 2,9 3,6 3,0
Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, 2009
O Concelho de Olhão está próximo da média em todas as taxas de mortalidade
referenciadas para a região Algarvia.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
62
3.1.1. TOXICODEPENDENCIA De acordo com a informação estatística disponível, o concelho de Olhão apresenta o
maior número de atendimentos em todo o Algarve pela Equipa Técnica
Especializada de Tratamento de Olhão, o que demonstra a especial relevância da
toxicodependência no concelho.
A Equipa Técnica Especializada de Tratamento de Olhão tem uma população utente
essencialmente ligada às dependências de substâncias, nomeadamente opiáceas
(heroína) e cocaína. A pirâmide etária é estreita nas idades mais jovens o que
provoca alguma estabilização da problemática no concelho com o envelhecimento
dos actuais utentes e a possível redução nos mais jovens.
De acordo com a informação analisada podemos concluir que a situação de
exclusão real ou potencial dos utentes, implica o reforço de intervenções
especializadas para a inserção destes indivíduos.
Informação Estatística
N.º de utentes activos de 2009 que passaram pela ETET de Olhão
CONCELHO 2009
Albufeira 281
Alcoutim 14
Aljezur 14
Castro Marim 36
Faro 433
Lagoa 166
Lagos 195
Loulé 418
Monchique 51
Olhão 469
Portimão 418
São Brás de Alportel 58
Silves 209
Tavira 173
Vila do Bispo 14
Vila Real de Santo António 289
Barlavento 1068
Sotavento 2172
Total 3239
Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
63
Nota: Estes dados referem-se apenas aos utentes activos de 2009 que vieram só à ETET de
Olhão, ou seja, são excluídos os utentes que vão a outros locais como Portimão, Tavira e
VRSA que foram 2218 no ano de 2009.
De acordo com o quadro apresentado o concelho de Olhão apresenta o maior
número de utentes em tratamento na Equipa Técnica Especializada de Olhão.
N.º de utentes por grupo etário
0 0 51
18
5
48
11
103
17
114
17
91
17
98
13
0
20
40
60
80
100
120
0 - 14anos
15 - 19anos
20 - 24anos
25 - 29anos
30 - 34anos
35 - 39anos
40 - 44anos
>=45anos
Masc.Fem.
Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)
De acordo com o gráfico atrás representado, é nas faixas etárias mais elevadas que
predominam os utentes em Olhão, com especial incidência na faixa dos 35 / 39
anos, sendo estes na sua maioria do sexo masculino. O concelho segue tendência
nacional de envelhecimento dos utentes.
N.º de utentes por género
14%
86%
FEMININOMASCULINO
Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
64
76
59
20
189
2
19
3
4
12
1
1
4
57
27
448
15
10
4
27
2
3
1
1
1
1
0
1
11
6
74
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
AUTO REFERENCIADO
FAM ÍLIA/AM IGOS
OUTRA UNIDADE ESPECIALIZADA (CAT) (com ficha)
OUTRA UNIDADE ESPECIALIZADA (CAT) (sem ficha)
M ÉDICO PRIVADO
HOSPITAL/CENTRO SAÚDE/OUTRO SERV. SAÚDE
SERVIÇOS SOCIAIS
REDUÇÃO RISCOS/DROP-IN/AGÊNCIA DE RUA
TRIB./IRS/POLÍCIA/ESTAB. PRISIONAL
COM ISSÃO DISSUASÃO
INSTITUIÇÃO ESCOLAR
OUTRA UNIDADE ESPECIALIZADA PRIVADA
OUTRO
DESCONHECIDO
CONHECIDOS
Fem.
Masc.
Também a distribuição por género segue o padrão nacional de predomínio do
sexo masculino.
N.º de utentes por fonte de referência
Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)
A fonte principal de informação sobre o serviço são os amigos e logo de seguida o
CAT.
N.º de utentes por nacionalidade e género
PORTUGUESA
OUTRO PAÍS
LUSÓFONO
ESTADO
MEMBRO U E
OUTROS PAÍSES
DESCONHECIDO
CONHECIDOS
75
2 2 2 0
80
441
10 5 15 4
471
050100150200250300350400450500
Masc. Fem.
Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
65
A nacionalidade portuguesa é esmagadora, enquanto proveniência dos utentes.
N.º de utentes por estado civil e género
242
35
97
2134
7 2 2
100
16
375
64
0
50
100
150
200
250
300
350
400
SOLTEIRO(A) CASADO(A)/UNIÃO DE FACTO
SEPARADO(A)/DIVORCIADO(A)
VIÚVO(A) DESCONHECIDO CONHECIDOS
Masc. Fem.
Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)
A maioria dos utentes são solteiros, sendo o número de divorciados muito baixo o
que pode significar que nunca constituíram família.
N.º de utentes por habilitações literárias e género
111
877126
1997
22329
104
11219
36361
0 100 200 300 400
NUNCA FREQ. A ESCOLA
1º CICLO COM PLETO
2º CICLO COM PLETO
3º CICLO COM PLETO
SECUNDÁRIO COM PLETO
BACHARELATO/LICENCIATURA
DESCONHECIDO
CONHECIDOS
Masc. Fem.
Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)
O nível educacional dos utentes é baixo embora um número significativo detém o
3º ciclo completo.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
66
N.º de utentes por situação laboral e género
11341
1931816232
62143
8520390
60
0 50 100 150 200 250 300 350 400
ESTUDANTE
FORMAÇÃO PROFISSIONAL (REMUNERADA)
EMPREGADO (TEMPO INTEIRO OU PARCIAL)
DESEMPREGADO/À PROCURA DE EMPREGO
INACTIVO ECONÓM. (PENSIONISTA, INVÁLIDO, DOMÉST.)
OUTRO
DESCONHECIDO
CONHECIDOS
Masc. Fem.
Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)
A maioria dos utentes está empregada (parte em tempo parcial) ou em situação
de desemprego.
N.º de utentes por situação de coabitação
133
40
2
40
35
8
9
2
20
182
293
13
3
2
11
8
1
3
1
1
4
33
47
4
0 50 100 150 200 250 300 350
FAM ILIARES (ASCENDENTES/IRM ÃOS)
SOZINHO(A)
SOZINHO(A) C/ FILHO(S)
SOZINHO C/ COM PANHEIRO(A)
SOZINHO C/ COM P.(A) E FILHO(S)
COM AM IGOS
FAM ILIARES (ASC./COM P. E FILHO(S))
FAM ILIARES (ASCENDENTES E FILHO(S))
FAM ILIARES (ASCENDENTES E COM P.)
OUTRO
DESCONHECIDO
CONHECIDOS
Masc. Fem.
Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)
A maioria dos utentes coabita com familiares ou ascendentes o que demonstra a
instabilidade dos percursos de vida.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
67
N.º de utentes por situação de residência
24336
42
30
71
31
21541
26039
0 50 100 150 200 250 300
HABITAÇÃO CONDIGNA
HABITAÇÃODEGRADADA
CENTRO DE ABRIGO
RUA
INSTITUIÇÕES(Prisão/Clínica/Colégio...)
DESCONHECIDO
CONHECIDOS
Masc. Fem.
Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)
A grande maioria dos utentes reside numa habitação considerada condigna.
Substâncias Consumidas
N.º de utentes por droga principal consumida e género
1
3
8
0
1
1
1
1
14
56
1
0
3
8
0 10 20 30 40 50 60
HEROÍNA
HEROÍNA ECOCAÍNA
OUTROSOPIÁCEOS
COCAÍNA
"BASE DECOCA"
CANNABIS
OUTRASSUBSTANCIAS
Masc. Fem.
Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
68
A heroína é a substância predominante nos consumos dos utentes. A cocaína
também é relevante e parte dela é consumida em conjunto com a heroína.
N.º de utentes por via de administração da droga principal
214
508
71
00
10
51
7812
0 10 20 30 40 50 60 70 80
INJECTADA
FUM ADA/INALADA
INGERIDA/BEBIDA
SNIFADA
OUTRA
DESCONHECIDA
CONHECIDOS
Masc. Fem.
Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)
O consumo por inalação ou fumada, é o método predominante utilizado pelos
utentes, seguido do consumo por injecção
N.º de utentes por frequência de utilização da droga principal
21
20
71
649
92
7511
0 10 20 30 40 50 60 70 80
NÃO UTILIZADA NOÚLTIMO MÊS
UMA VEZ PORSEMANA OU MENOS
2-6 DIAS SEMANA
DIARIAMENTE
DESCONHECIDO
CONHECIDOS
Masc. Fem.
Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
69
A grande maioria dos utentes consume diariamente as suas substâncias.
N.º de utentes por droga secundária consumida e sexo
374
446
51
455
30
50
16100
0 10 20 30 40 50
Heroína
Cocaína
Benzodiazepinas
Cannabis
Anfetaminas
Ecstasy
Álcool
Outros
Masc. Fem.
Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)
A droga secundária predominante é a Cannabis, seguida da cocaína e da heroína,
surgindo já o álcool com percentagem significativa.
N.º de utentes por droga secundária consumida nos últimos 30 dias e sexo
262
182
10
152
0000
61
00
0 5 10 15 20 25 30
Heroína
Cocaína
Benzodiazepinas
Cannabis
Anfetaminas
Ecstasy
Álcool
Outros
Masc. Fem.
Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)
A heroína é a droga referenciada como de consumo nos últimos 30 dias, seguida da
cocaína e da cannabis.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
70
Situação infecto-contagiosa
N.º de utentes segundo as infecções
8 2,25
92
13,25
34
7,25
0 00
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
HIV Hepatite B Hepatite C Tuberculose
Masc. Fem.
Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)
As hepatites são as infecções prevalentes nos utentes, apresentando estes valores
relativamente baixos, de infecção por HIV.
N.º de utentes em tratamento segundo as infecções
2
0,25
0 0 0 0 0 00
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
1,6
1,8
2
HIV Hepatite B Hepatite C Tuberculose
Masc. Fem.
Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)
No entanto os infectados com HIV estão em processo de tratamento, o que não se
verifica nas outras tipologias de infecção.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
71
Principais conclusões
• Tendência para uma estabilização e envelhecimento da população utente
• Predomínio absoluto do sexo masculino no perfil de utentes do concelho
• Relevância dos consumos de álcool e tabaco
• O estado civil dos utentes é de solteiro o que indicia a exclusão de estruturas
familiares estabilizadoras
• Perfil de baixas competências escolares e sociais dos utentes
• Situação social fragilizada pela persistência do desemprego ou precariedade
no mercado de trabalho
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
72
3.2. EMPREGO / DESEMPREGO
A área de intervenção do Centro de Emprego de Faro abrange os concelhos de
Faro, Olhão e São Brás de Alportel, com uma área total de 482 Km2 e uma
população de 108.891 indivíduos.
O concelho de Olhão, junto ao litoral e com uma relação de grande proximidade
com a Ria Formosa, com cerca de 41 mil habitantes, tem vindo a crescer
rapidamente nos últimos anos. A pesca é uma actividade bastante importante
(detém 17% do total de pessoas que no Algarve se dedicam a esta actividade),
bem como a indústria e a construção (11% dos trabalhadores da região).
A análise da informação estatística disponível, permite-nos considerar o
desemprego como problema determinante para o desenvolvimento social do
concelho de Olhão.
Enquanto problema social é um patamar decisivo no acentuar da pobreza endémica
geradora de exclusão das oportunidades de bem-estar social e da cidadania plena.
A estrutura de emprego específica do concelho, sendo vulnerável à actual crise
económica, destaca-se pelos valores muito elevados, no contexto regional e
distrital. Por outro lado o mercado de trabalho apresenta vulnerabilidades na sua
estruturação, visíveis no peso do desemprego concelhio relacionado com a
precariedade dos vínculos laborais.
Outro factor muito relevante na tipologia de desemprego do concelho é o nível de
qualificações associado à faixa etária. Constata-se que a grande maioria dos
desempregados do concelho apresenta qualificações muito baixas e é muito jovem.
A tendência nacional e europeia de aumento do desemprego pela contracção da
actividade económica é visível no concelho de Olhão com uma taxa de diferencial
entre emprego criado e procura de emprego, muito elevada o que reforça a
importância desta problemática social.
A análise dos indicadores estatísticos reflecte, não só a repercussão da crise
económica no concelho, mas também algumas fragilidades estruturais visíveis no
índice de precariedade e na fraca dinâmica de criação de oferta de emprego.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
73
A intervenção nesta problemática social deve orientar-se por uma análise
estratégica intersectorial e uma abordagem integrada. São patentes, no perfil do
desemprego actual no concelho, alguns factores de inibição e desvantagem mesmo
num futuro contexto de superação da crise e aumento da capacidade económica de
criação de emprego. Estes factores de défice na empregabilidade, situam-se
sobretudo na baixa escolarização e qualificação.
INFORMAÇÃO ESTATISTICA
Desemprego Registado no Concelho segundo o Género, o Tempo de Inscrição e a
Situação Face à Procura de Emprego, mês de Outubro de 2010
Género Tempo de Inscrição Situação face à procura de emprego
Total Mês
Homens Mulheres < 1 Ano 1 Ano e +
1º Emprego
Novo Emprego
Outubro
518 801 1019 300 102 1217 1319 2008 1196 1081 1738 539 150 2127 2277 2009 1305 1335 1600 941 161 2479 2640 2010
Fonte: Estatísticas - IEFP, IP
Verifica-se um acentuado aumento do desemprego de mais de 100% no intervalo
homólogo de Outubro 2008 a 2010. O aumento exponencial é comum a todas as
categorias analisadas; género, tempo de inscrição e situação face à procura de
emprego.
Destaca-se, no entanto, o aumento entre os homens nos desempregados e longa
duração.
N.º de desempregados inscritos por ano e por sexo
518
1196
1305
801
1081
1335
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
2008 2009 2010
Homens Mulheres Fonte: Estatísticas - IEFP, IP
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
74
A acompanhar a tendência crescente de desemprego verifica-se que o desemprego
masculino é predominante mas seguido de muito perto em 2010 pelo feminino.
Esta tendência de crescimento revela um dado novo que é a equiparação crescente
do desemprego por género.
N.º de desempregados inscritos por tempo de inscrição e por ano
2008
2009
2010
300539
9411019
1738
1600
0
500
1000
1500
2000
1 Ano1 Ano e +
Fonte: Estatísticas - IEFP, IP
Este gráfico ilustra claramente o perfil do desemprego no concelho de Olhão. É
sobretudo um desemprego jovem e demonstra a dificuldade de inserção no
mercado de trabalho no arranque da vida profissional.
N.º desempregados inscritos à procura do 1º emprego, por ano
102
150
161
2008
2009
2010
Fonte: Estatísticas - IEFP, IP
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
75
A tendência de crescimento na procura não satisfeita de novo emprego é constante
tal como nas outras categorias embora, comparativamente, menos acentuada, o
que pode revelar a tentativa de manutenção do emprego existente face às
dificuldade de obtenção de novo emprego.
N.º desempregados inscritos à procura de novo emprego, por ano
1217
2127
2479
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
2008 2009 2010
Fonte: Estatísticas - IEFP, IP
O crescimento no número de desempregados inscritos é exponencial e demonstra o
significativo aumento do desemprego no concelho
Desempregados inscritos segundo o Grupo Etário, por ano (mês Outubro)
26 anosGrupo Etário 26 – 34 anos
Grupo Etário 36 – 54 anosGrupo Etário 55 anos e +
Grupo Etário
338
702
1202
398344
665
944
324230 388 527
174
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
2008 2009 2010
Fonte: Estatísticas - IEFP, IP
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
76
Embora comum em todas as faixas etárias, verifica-se um crescimento acumulado
muito expressivo do número de desempregados inscritos na faixa etária do 36-54
anos.
N.º de desempregados inscritos, segundo as habilitações literárias, por ano
(situação fim do mês de Outubro)
59102
122
326639
699
297499
520
322
564647
220
359498
95114
154
0 100 200 300 400 500 600 700
<1º ciclo EB
1º Ciclo EB
2º Ciclo EB
3º Ciclo EB
Secundário
Superior
2008 2009 2010
Fonte: Estatísticas - IEFP, IP
O gráfico mostra-nos um crescimento mais significativo do número de
desempregados inscritos a partir do 1º ciclo EB até ao secundário. Revela-nos que
a incidência do desemprego no concelho está sobretudo associado às baixas
qualificações.
Desempregados Inscritos, Ofertas Recebidas e Colocações Efectuadas (movimento
ao longo do mês de Outubro)
Desempregados inscritos
Ofertas Recebidas
Colocações
Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total
Mês Outubro
174 188 362 106 8 9 17 2008 204 187 391 21 13 23 36 2009 158 203 361 25 11 18 29 2010
Fonte: Estatísticas - IEFP, IP
Em relação aos desempregados inscritos no IEFP a análise da situação no mês de
Outubro de 2010, revela-nos uma quebra acentuada no número de ofertas de
colocação recebidas, ainda que com um muito ligeiro aumento em relação ao ano
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
77
de 2009, com uma quebra de colocações em relação ao mesmo ano.
Nº ofertas de trabalho registadas no Concelho por ano (mês de Outubro)
2008
2009
2010
106
2125
0
20
40
60
80
100
120
Fonte: Estatísticas - IEFP, IP
A quebra do número de ofertas, é bem patente no gráfico acima apresentado,
sobretudo desde o ano de 2009. Em comparação com o mesmo mês de 2009, em
2010 existe um muito ligeiro aumento das ofertas registadas.
Nº colocações efectuadas pelo Centro de Emprego a desempregados residentes no
Concelho por sexo e por ano
89
13
23
11
18
0
5
10
15
20
25
2008 2009 2010
Homens Mulheres Fonte: Estatísticas - IEFP, IP
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
78
O número de colocações efectuadas pelo Centro de Emprego apresenta em 2010
uma quebra acentuada em relação ao mesmo mês de 2009.
N.º de Desempregados Inscritos por motivos de inscrição (movimento ao longo do
mês)
41
34
50
30
73
25
30
12
14
7
5
9
220
239
156
0
0
5
34
28
102
0 50 100 150 200 250
Ex - inactivos
Despedido
Despediu-se
Despedimento por mútuo acordo
Fim de trabalho não permanente
Trabalho por conta própria
Outros motivos
2008 2009 2010
Fonte: Estatísticas - IEFP, IP
A situação face ao vínculo laboral é determinante na caracterização do desemprego
no concelho. Verificamos que a esmagadora maioria das situações de desemprego
está relacionada com o fim de contrato de trabalho não permanente.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
79
Desemprego Registado por Concelho segundo o Género, o Tempo de Inscrição e a Situação Face à Procura de Emprego,
Outubro de 2010
Fonte: Estatísticas - IEFP, IP
O concelho de Olhão apresenta, em Outubro de 2010, uma taxa de desemprego elevada em comparação com os outros
concelhos algarvios. Embora não disponhamos de dados sobre a taxa de desemprego por concelho, verificamos que se situa na
quarta posição em termos de desemprego na região, próximo de Faro com população superior e mais elevada que Albufeira
com população muito aproximada.
Género
Tempo Inscrição
Situação face à procura de emprego
Região
Concelho
Homens
Mulheres
< 1 Ano
1 Ano E +
1º Emprego
Novo Emprego
Total
Algarve Albufeira 1 135 1 181 1 791 525 59 2 257 2 316
Alcoutim 13 25 28 10 3 35 38
Aljezur 94 116 167 43 19 191 210
Castro Marim 143 123 196 70 21 245 266
Faro 1 658 1 467 2 211 914 258 2 867 3 125
Lagoa 637 616 863 390 66 1 187 1 253
Lagos 900 795 1 318 377 93 1 602 1 695
Loulé 1 756 1 751 2 546 961 147 3 360 3 507
Monchique 121 79 137 63 20 180 200
Olhão 1 305 1 335 1 699 941 161 2 479 2 640
Portimão 1 800 1 826 2 569 1 057 216 3 410 3 626
São Brás de Alportel 194 141 254 81 27 308 335 Silves 894 943 1 208 629 81 1 756 1 837
Tavira 619 547 850 316 56 1 110 1 166
Vila do Bispo 79 82 117 44 8 153 161
Vila Real de Stº António 680 569 928 321 67 1 182 1 249
Total Algarve 12 028 11 596 16 882 6 742 1 302 22 322 23 624
Continente 237 320 292 017 306 717 222 620 42 790 486 547 529 337
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
80
11351181
1325
94116
143123
16581467
637616
900795
17561751
12179
13051335
18001826
194141
894943
619547
7982
680569
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
Albufeira
Alcoutim
Aljezur
Castro Marim
Faro
Lagoa
Lagos
Loulé
Monchique
Olhão
Portimão
São Brás de Alportel
Silves
Tavira
Vila do Bispo
Vila Real Sto. António
Masculino Feminino
N.º de desempregados inscritos por concelho e sexo, Outubro 2010
Fonte: Estatísticas - IEFP, IP
Em relação à proporção de género no desemprego nos concelhos algarvios, verifica-
se que não existe grande disparidade na maioria dos concelhos. Apenas em Faro a
diferença é mais relevante com predomínio para o desemprego masculino ao
contrário de Olhão onde o desemprego feminino é ligeiramente prevalente. Verifica-
se, neste domínio, um alinhamento do concelho de Olhão com a tendência da
região.
Principais conclusões
� Pela sua amplitude o desemprego deve ser considerado como problema
social prioritário no concelho;
� Desemprego entre os jovens (1º emprego) muito significativo e socialmente
relevante;
� As baixas qualificações são um factor determinante no perfil do desemprego
do concelho;
� A grande maioria dos desempregados está, situação de desemprego, à
procura de um novo emprego;
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
81
� A grande maioria, está no desemprego há menos de um ano o que indicia
um desemprego muito recente;
� Tendência contínua e acentuada de aumento do desemprego;
� Emprego precário muito significativo e aumento do desemprego por
despedimento com vínculos laborais precários;
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
82
3.3. ACTIVIDADES ECONÓMICAS Caracterização do tecido empresarial
Ao analisarmos o tecido empresarial de Olhão, de acordo com o seu CAE,
verificamos o peso do sector terciário no sector do pequeno comércio, restauração,
alojamento e similares. Este sector tem muita relevância também na estrutura do
tecido empresarial do concelho. Este é de pequena dimensão e com um número
muito reduzido de empregados por unidade. A marcar o tecido empresarial do
concelho, está o sector primário com a pesca, que continua a representar
marcadamente o tecido empresarial.
O concelho de Olhão possui alguma indústria diferenciada pela dimensão e
especialização numa região pouco marcada pelo sector secundário.
Podemos concluir, pelo contexto empresarial envolvente do concelho, como de
muito baixo valor acrescentado e competitividade reduzida.
O concelho de Olhão apresenta algumas vantagens competitivas no seu contexto
regional, pela dimensão comparativa da sua estrutura empresarial do sector
secundário, embora carente da actividade económica de maior especialização
tecnológica e de conhecimento e, ainda, pela inexistência de massa crítica
empresarial de média ou grande dimensão.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
83
CARACTERIZAÇÃO DAS EMPRESAS E ESTABELECIMENTOS DO CONCELHO DE OLHÃO
Número de empresas e estabelecimentos por actividade económica, segundo a dimensão, 2008
N.º DE EMPRESAS E ESTABELECIMENTOS SEGUNDO A DIMENSÃO
N.º DE PESSOAS AO SERVIÇO 1 a 4 5 a 9 10 a 19 20 a 49 50 a 99 100 a 149 150 a 199 200 a 999 TOTAL
ACTIVIDADE ECONÓMICA Empr. Estab. Empr. Estab. Empr. Estab. Empr. Estab. Empr. Estab. Empr. Estab. Empr. Estab. Empr. Estab. Empr. Estab. A - AGRICULTURA, PRODUÇÃO ANIMAL, CAÇA, FLORESTA E PESCA 78 83 25 26 15 14 4 5 2 2 0 0 1 1 0 0 125 131
B - INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS 2 2 2 1 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 5 4
C- INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS 46 66 34 38 14 15 6 8 4 3 0 0 0 0 1 1 105 131 D - ELECTRICIDADE, GÁS, VAPOR, ÁGUA QUENTE E FRIA E AR FRIO 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
F- CONSTRUÇÃO 135 140 61 63 31 33 13 15 2 2 0 0 0 0 0 0 242 253 G - COMÉRCIO POR GROSSO E A RETALHO; REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMÓVEIS E MOTOCICLOS 294 354 65 91 26 27 9 9 1 3 0 1 0 0 0 0 395 485
H - TRANSPORTES E ARMZENAGEM 28 32 5 8 0 1 3 4 0 0 0 0 0 0 0 0 36 45 I - ALOJAMENTO, RESTAURAÇÃO E SIMILARES 162 174 25 24 10 12 1 2 0 1 0 0 0 0 0 0 198 213 J - ACTIVIDAES DE INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO 6 8 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 9 K - ACTIVIDADES FINANCEIRAS E DE SEGUROS 8 23 0 4 0 3 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 8 31
L- ACTIVIDADES IMOBILIÁRIAS 35 39 5 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 40 43 M - ACTIVIDADES DE CONSULTORIA, CIENTÍFICAS, TÉCNICAS E SIMILARES 58 59 7 7 3 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 68 70 N - ACTIVIDADES ADMINISTRATIVAS E DOS SERVIÇOS DE APOIO 16 21 5 5 1 4 1 1 2 1 0 0 0 0 0 0 25 32 O - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DEFESA; SEGURANÇA SOCIAL OBRIGATÓRIA 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 2 2 P - EDUCAÇÃO 8 13 2 5 2 3 5 6 1 0 0 0 0 0 0 0 18 27 Q - ACTIVIDADES DE SAÚDE HUMANA E APOIO SOCIAL 22 33
3 11 1 7 2 4 0 2 2 0 0 0 0 0 30 57
R - ACTIVIDADES ARTÍSTICAS, DE ESPECTÁCULOS, DESPORTIVAS E RECREATIVAS 7 7
0 0
2 2 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 10 10
S - OUTRAS ACTIVIDADES DE SERVIÇOS 54 59 3 3 1 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 58 64
Total 960 1114 243 292 106 125 46 58 12 15 3 2 1 1 1 1 1372 1.608
Fonte: Gabinete de Estratégia e Planeamento, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
84
O concelho de Olhão apresenta um tecido empresarial caracterizado pelas pequenas
e micro empresas, que na sua maioria empregam menos de 4 trabalhadores. Estas
empresas estão maioritariamente concentradas no sector primário (sobretudo na
pesca), secundário na construção civil / indústria transformadora e terciário no
comércio, restauração e similares. As indústrias transformadoras têm um peso
reduzido no contexto global do nº de empresas do concelho.
Comparação do número de empresas e estabelecimentos por actividade
económica, segundo a dimensão, 2008
125
5
105
0
242
395
36
198
7
8
40
68
25
2
18
30
10
58
131
4
131
1
253
485
45
213
9
31
43
70
32
2
27
57
10
64
0 100 200 300 400 500 600
A - AGRICULTURA, PRODUÇÃO ANIM AL, CAÇA, FLORESTA EPESCA
B - INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS
C- INDÚSTRIAS TRANSFORM ADORAS
D - ELECTRICIDADE, GÁS, VAPOR, ÁGUA QUENTE E FRIA E ARFRIO
F- CONSTRUÇÃO
G - COM ÉRCIO POR GROSSO E A RETALHO; REPARAÇÃO DEVEÍCULOS AUTOM ÓVEIS E M OTOCICLOS
H - TRANSPORTES E ARM ZENAGEM
I - ALOJAM ENTO, RESTAURAÇÃO E SIM ILARES
J - ACTIVIDAES DE INFORM AÇÃO E DE COM UNICAÇÃO
K - ACTIVIDADES FINANCEIRAS E DE SEGUROS
L- ACTIVIDADES IM OBILIÁRIAS
M - ACTIVIDADES DE CONSULTORIA, CIENTÍFICAS, TÉCNICAS ESIM ILARES
N - ACTIVIDADES ADM INISTRATIVAS E DOS SERVIÇOS DEAPOIO
O - ADM INISTRAÇÃO PÚBLICA E DEFESA; SEGURANÇA SOCIALOBRIGATÓRIA
P - EDUCAÇÃO
Q - ACTIVIDADES DE SAÚDE HUM ANA E APOIO SOCIAL
R - ACTIVIDADES ARTÍSTICAS, DE ESPECTÁCULOS,DESPORTIVAS E RECREATIVAS
S - OUTRAS ACTIVIDADES DE SERVIÇOS
Estabelec.Empresas
Fonte: Gabinete de Estratégia e Planeamento, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
Neste gráfico é visível o peso esmagador do sector terciário (comércio a retalho,
restauração e similares), secundário (construção) e primário (pesca). O sector de
serviços com maior valor acrescentado é muito diminuto e a indústria
transformadora com baixa representatividade.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
85
Evolução do N.º Total de Empresas e Estabelecimentos por Actividade Económica
entre 2007 e 2008
N.º de Empresas N.º de Estabelecimentos
Actividade Económica 2007 2008 2007 2008 A - AGRICULTURA, PRODUÇÃO ANIMAL, CAÇA, FLORESTA E PESCA 134 125 138 131
B - INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS 3 5 3 4
C- INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS 108 105 132 131 D- ELECTRICIDADE, GÁS, VAPOR, ÁGUA QUENTE E FRIA E AR FRIO 0 0 1 1
F- CONSTRUÇÃO 240 242 250 253 G - COMÉRCIO POR GROSSO E A RETALHO; REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMÓVEIS E MOTOCICLOS 404 395 479 485
H - TRANSPORTES E ARMZENAGEM 37 36 48 45
I - ALOJAMENTO, RESTAURAÇÃO E SIMILARES 187 198 202 213 J - ACTIVIDAES DE INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO 5 7 7 9
K - ACTIVIDADES FINANCEIRAS E DE SEGUROS 10 8 32 31
L- ACTIVIDADES IMOBILIÁRIAS 42 40 43 43 M - ACTIVIDADES DE CONSULTORIA, CIENTÍFICAS, TÉCNICAS E SIMILARES 64 68 65 70 N - ACTIVIDADES ADMINISTRATIVAS E DOS SERVIÇOS DE APOIO 26 25 33 32 O - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DEFESA; SEGURANÇA SOCIAL OBRIGATÓRIA 2 2 2 2
P - EDUCAÇÃO 20 18 29 27 Q - ACTIVIDADES DE SAÚDE HUMANA E APOIO SOCIAL 28 30 52 57 R - ACTIVIDADES ARTÍSTICAS, DE ESPECTÁCULOS, DESPORTIVAS E RECREATIVAS 13 10 13 10
S - OUTRAS ACTIVIDADES DE SERVIÇOS 48 58 53 64
Total 1371 1372 1.582 1.608 Fonte: Gabinete de Estratégia e Planeamento, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
A comparação no número de empresas e estabelecimentos no período entre 2007 e
2008, revela uma ligeira flutuação nos números de ambas as categorias. O número
de estabelecimentos aumentou, muito provavelmente também pelo aumento do
número de estabelecimentos comerciais.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
86
CARACTERIZAÇÃO DAS PESSOAS AO SERVIÇO
Número de pessoas ao serviço por actividade económica
1.043
30
1.540
6
1.715
2.226
235
769
16
186
103
194
170
83
308
491
80
161
994
36
1.314
6
1.706
2.227
225
815
18
189
98
209
212
141
321
541
72
170
0 500 1.000 1.500 2.000 2.500
A - AGRICULTURA, PRODUÇÃO ANIM AL, CAÇA,FLORESTA E PESCA
B - INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS
C - INDÚSTRIAS TRANSFORM ADORAS
D - ELECTRICIDADE, GÁS, VAPOR, ÁGUA QUENTE EFRIA E AR FRIO
F - CONSTRUÇÃO
G - COM ÉRCIO POR GROSSO E A RETALHO
H - TRANSPORTES E ARM AZENAGEM
I - ALOJAM ENTO, RESTAURAÇÃO E SIM ILARES
J - ACTIVIDADES DE INFORM AÇÃO E DECOM UNICAÇÃO
K - ACTIVIDADES FINANCEIRAS E DE SEGUROS
L- ACTIVIDADES IM OBILIÁRIAS
M - ACTIVIDADES DE CONSULTORIA, CIENTÍFICAS,TÉCNICAS E SIM ILARES
N - ACTIVIDADES ADM INISTRATIVAS E DOS SERVIÇOSDE APOIO
O - ADM INISTRAÇÃO PÚBLICA E DEFESA; SEGURANÇASOCIAL OBRIGATÓRIA
P - EDUCAÇÃO
Q - ACTIVIDADES DE SAÚDE HUM ANA E APOIO SOCIAL
R - ACTIVIDADES ARTÍSTICAS, DE ESPECTÁCULOS,DESPORTIVAS E RECREATIVAS
S - OUTRAS ACTIVIDADES DE SERVIÇO
2008
2007
Fonte: Gabinete de Estratégia e Planeamento, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
No que diz respeito ao numero de postos de trabalho, é visível o peso esmagador,
na estrutura de emprego do concelho de Olhão dos sectores do comércio, indústria
transformadora e da pesca. Neste período, aumentam os postos de trabalho nos
sectores do alojamento, restauração e similares e na área social com valores mais
significativos.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
87
Número de pessoas por actividade económica segundo as habilitações literárias, 2008
Actividade Económica
Inferior ao 1.º ciclo
1.º ciclo
2.º ciclo
3.º ciclo
Ensino Secundário
Pós Secundário Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutoramento Ignorada
A - AGRICULTURA, PRODUÇÃO ANIMAL, CAÇA, FLORESTA E PESCA 45 504 123 182 77 6 40 4 4 9
B - INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS 3 18 2 6 3 3 1
C - INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS 36 419 290 336 161 2 24 35 1 10 D - ELECTRICIDADE, GÁS, VAPOR, ÁGUA QUENTE E FRIA E AR FRIO - 4 0 1 1
F - CONSTRUÇÃO 75 453 336 451 198 2 41 103 5 4 38
G - COMÉRCIO POR GROSSO E A RETALHO 22 393 381 791 499 7 24 81 14 2 13
H - TRANSPORTES E ARMAZENAGEM 8 66 38 68 41 2 2
I - ALOJAMENTO, RESTAURAÇÃO E SIMILARES 30 179 153 267 134 4 10 13 1 2 22 J - ACTIVIDADES DE INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO - 1 1 8 4 4
K - ACTIVIDADES FINANCEIRAS E DE SEGUROS - 5 5 21 98 7 52 1
L- ACTIVIDADES IMOBILIÁRIAS - 10 5 19 41 7 12 1 3 M - ACTIVIDADES DE CONSULTORIA, CIENTÍFICAS, TÉCNICAS E SIMILARES - 11 11 32 93 2 14 43 1 1 1 N - ACTIVIDADES ADMINISTRATIVAS E DOS SERVIÇOS DE APOIO 15 82 31 40 28 1 7 7 1 O - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DEFESA; SEGURANÇA SOCIAL OBRIGATÓRIA 9 30 24 22 20 35 1
P - EDUCAÇÃO - 27 30 58 72 3 11 110 8 2 Q - ACTIVIDADES DE SAÚDE HUMANA E APOIO SOCIAL 4 128 115 129 75 15 68 5 2 R - ACTIVIDADES ARTÍSTICAS, DE ESPECTÁCULOS, DESPORTIVAS E RECREATIVAS 1 12 22 23 11 1 2
S - OUTRAS ACTIVIDADES DE SERVIÇO 6 41 39 49 19 3 2 7 1 1 2
Total 254 2.383 1.606 2.503 1.574 25 168 618 42 16 105
Fonte: Gabinete de Estratégia e Planeamento, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
88
É patente a concentração nos primeiros ciclos de escolaridade dos empregados no concelho de Olhão. A esmagadora maioria
destes trabalhadores, não possui mais que o primeiro e segundo ciclos, com uma percentagem também relevante no terceiro
ciclo. Existe um fosso muito significativo entre trabalhadores com baixas qualificações que são a grande maioria e os
trabalhadores com qualificações superiores que são uma pequena minoria.
Número de pessoas por actividade económica segundo os grupos etários, 2008
ACTIVIDADE ECONÓMICA 16 a 17 anos
18 a 24 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
50 a 54 anos
55 a 59 anos
60 a 64 anos
65 e mais anos Ignorado
A - AGRICULTURA, PRODUÇÃO ANIMAL, CAÇA, FLORESTA E PESCA 54 101 118 167 136 144 105 59 31 2
B - INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS 3 3 5 3 5 5 7 1
C - INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS 3 105 192 154 179 156 125 120 92 43 7
D - ELECTRICIDADE, GÁS, VAPOR, ÁGUA QUENTE E FRIA E AR FRIO 1 1 1 2 1
F - CONSTRUÇÃO 7 169 290 256 220 191 132 94 53 23 1
G - COMÉRCIO POR GROSSO E A RETALHO 5 254 406 328 244 198 172 127 81 34 8
H - TRANSPORTES E ARMAZENAGEM 16 39 23 35 20 29 24 19 1
I - ALOJAMENTO, RESTAURAÇÃO E SIMILARES 10 139 133 96 97 87 60 43 24 12 4 J - ACTIVIDADES DE INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO 4 3 2 3 3 1
K - ACTIVIDADES FINANCEIRAS E DE SEGUROS 5 29 20 26 40 22 6 6 2 1
L- ACTIVIDADES IMOBILIÁRIAS 3 15 21 12 9 10 8 4 1 1 M - ACTIVIDADES DE CONSULTORIA, CIENTÍFICAS, TÉCNICAS E SIMILARES 12 41 27 30 23 20 11 7 3
N - ACTIVIDADES ADMINISTRATIVAS E DOS SERVIÇOS DE APOIO 15 31 32 28 28 29 16 5 1
O - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DEFESA; SEGURANÇA SOCIAL OBRIGATÓRIA 8 31 16 21 16 12 10 2 1
P - EDUCAÇÃO 15 77 40 52 36 24 15 9 4 Q - ACTIVIDADES DE SAÚDE HUMANA E APOIO SOCIAL 26 76 77 77 65 57 45 39 9 1
R - ACTIVIDADES ARTÍSTICAS, DE ESPECTÁCULOS, DESPORTIVAS E RECREATIVAS 11 17 8 7 7 7 4 2 1
S - OUTRAS ACTIVIDADES DE SERVIÇO 9 43 26 19 17 18 9 8 5
Total 13 841 1.529 1.249 1.221 1.036 869 645 417 172 26
Fonte: Gabinete de Estratégia e Planeamento, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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Verificamos que a maioria da população empregada no concelho de Olhão, se situa nas faixas etárias entre os 30 e os 49 anos.
Esta distribuição etária não coincide com a pirâmide etária, que tem um peso demográfico comparativo mais elevado nos
segmentos mais jovens, o que pode significar a dificuldade na entrada no mercado de trabalho e no acesso ao primeiro
emprego.
Volume de vendas por actividade económica e evolução de 2005 a 2008.
(Nota: Em 2007 houve uma revisão da Classificação das Actividades Económicas)
Ano:2005 Ano:2006 Ano:2007 Ano:2008
2005 e 2006 2007 e 2008
CAE-Rev.2.1 Volume de Vendas SUM CAE-Rev.3 Evolução de 2005 a
2008
A - AGRICULTURA, PRODUÇÃO ANIMAL, CAÇA E SILVICULTURA 14.006.631,29 12.893.440,44
B - PESCA 13.187.430,81 14.953.967,28
29.965.488,30 29.855.541,28
A - AGRICULTURA, PRODUÇÃO ANIMAL, CAÇA, FLORESTA E PESCA 10%
C - INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS 48.146.205,28 40.302.456,89 3.066.154,31 3.345.417,41 B - INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS -93%
D - INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS 54.524.334,02 54.190.251,52 75.976.992,64 84.799.904,30
C - INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS 56%
E - PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ELECTRICIDADE, GÁS E ÁGUA - - - -
D - ELECTRICIDADE, GÁS, VAPOR, ÁGUA QUENTE E FRIA E AR FRIO 0%
F - CONSTRUÇÃO 62.070.127,66 62.644.755,95 76.064.616,69 79.771.283,23 F - CONSTRUÇÃO 29%
G - COMÉRCIO POR GROSSO E A RETALHO; REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMÓVEIS,
177.156.734,49 183.454.047,49 188.814.614,08 197.258.744,27
G - COMÉRCIO POR GROSSO E A RETALHO; REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMÓVEIS E MOTOCICLOS
11%
H - ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO (RESTAURANTES E SIMILARES) 14.146.464,28 13.884.077,60 6.321.361,33 8.974.861,61
H - TRANSPORTES E ARMAZENAGEM -37%
I - TRANSPORTES, ARMAZENAGEM E COMUNICAÇÕES 12.020.452,08 6.492.758,05 16.876.255,94 18.012.280,21
I - ALOJAMENTO, RESTAURAÇÃO E SIMILARES 53%
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
90
390.543,41 414.918,78 J - ACTIVIDADES DE INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO
J - ACTIVIDADES FINANCEIRAS 405.659,60 482.433,83 491.976,24 362.857,82
K - ACTIVIDADES FINANCEIRAS E DE SEGUROS
-11%
5.157.519,93 5.000.206,93 L - ACTIVIDADES IMOBILIÁRIAS
5.803.937,58 6.285.513,26 M - ACTIVIDADES DE CONSULTORIA, CIENTÍFICAS, TÉCNICAS E SIMILARES
K - ACTIVIDADES IMOBILIÁRIAS, ALUGUERES E SERVIÇOS PRESTADOS ÀS EMPRESAS
10.529.546,31 16.644.067,91
4.033.878,61 10.799.613,02 N - ACTIVIDADES ADMINISTRATIVAS E DOS SERVIÇOS DE APOIO
110%
L - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, DEFESA E SEGURANÇA SOCIAL (OBRIGATÓRIA) - - - -
O - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DEFESA; SEGURANÇA SOCIAL OBRIGATÓRIA
0%
M - EDUCAÇÃO 1.337.585,91 2.036.496,98 2.062.988,49 2.345.727,46 P - EDUCAÇÃO 75%
N - SAÚDE E ACÇÃO SOCIAL 3.347.676,76 4.264.231,09 3.824.587,65 4.101.976,18
Q - ACTIVIDADES DE SAÚDE HUMANA E APOIO SOCIAL
23%
3.732.603,21 4.485.231,07
R - ACTIVIDADES ARTÍSTICAS, DE ESPECTÁCULOS, DESPORTIVAS E RECREATIVAS
20%
O - OUTRAS ACTIVIDADES DE SERVIÇOS COLECTIVOS, SOCIAIS E PESSOAIS
4.317.903,05 5.182.696,37 1.964.840,85 3.309.418,08 S - OUTRAS ACTIVIDADES DE SERVIÇOS
-23%
TOTAL 415.196.751,54 417.425.681,40 424.548.359,26 459.123.494,91
11%
Fonte: Gabinete de Estratégia e Planeamento, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
No período analisado pelo quadro acima apresentado (2007 e 2008) verificamos algumas flutuações significativas. Com uma
subida muito acentuada está a actividade administrava (110%), a Educação (com 75%), o alojamento, restauração e similares
(em conjunto com a informação e comunicação (com 53%) e a indústria transformadora (com 56%). As descidas verificam-se
sobretudo na indústria extractiva (com 93%), transportes e armazenagem (37%).
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
91
3.4. EDUCAÇÃO / FORMAÇÃO
O sistema de ensino representa a maior oportunidade de um concelho afirmar a sua
política de oportunidades e estímulo à plena inserção social e realização pessoal e
familiar.
O concelho de Olhão apresenta uma excelente rede escolar com cobertura integral
de todos os níveis de ensino e um bom rácio de recursos para as necessidades.
Apresenta também o leque de oportunidades de ensino diferenciadas que o
ministério da educação prevê; cursos profissionais, cursos / turmas PIEF, CEf’s e
PCA.
Os índices de escolaridade são ainda muito baixos, próximos das médias nacionais
mas com tendência para a melhoria progressiva.
Neste contexto o investimento que o concelho realizou nas novas oportunidades é
uma via de redução desta desvantagem social para muitos munícipes de Olhão.
Agrupamentos e Escolas da Rede Pública do Concelho de Olhão
AGRUPAMENTO
ESCOLA
Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Alberto Iria � JI Nº 1 - Largo da Feira � EB1 Nº 1 - Largo da Feira � EB2/3 - Alberto Iria
Agrupamento Vertical de Escolas João da Rosa � EB1 Nº 6 c/JI Olhão � EB1 de Marim � EB1 da Cavalinha c/JI � EB2/3 - João da Rosa
Agrupamento Vertical de Escolas José Carlos da Maia � EB2/3 Carlos da Maia � EB1 de Brancanes � EB1 de Quelfes c/JI � EBI nº 7 /JI
Agrupamento Vertical de Escolas Prof. Paula Nogueira � EB1 de Pechão � EB1 Nº 4 c/ JI de Olhão � JI de Pechão � EB1 Nº 5 de Olhão � EB2/3 Prof. Paula Nogueira
Agrupamento Vertical de Escolas Dr. João Lúcio � EB1 da Fuzeta � JI da Fuzeta � EB 2/3 Dr. João Lúcio � EB 1 Dr. João Lúcio
Agrupamento Vertical de Escolas de Moncarapacho � EB1 de Moncarapacho � JI de Moncarapacho � EB 2/3 Dr. A. João Eusébio
Escola Secundária Francisco Fernandes Lopes � Escola Secundária F. F. Lopes
Fonte: Município de Olhão
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
92
N.º de escolas públicas segundo o nível de ensino, 2010/2011
9
13
6
1
Pré-escolar
1.º Ciclo
2.º/3.º Ciclo
Secundário
Fonte: Direcção Regional de Educação do Algarve
O concelho de Olhão assegura a cobertura integral do acesso ao ensino pela rede
pública e segue o padrão da distribuição dos estabelecimentos por nível de ensino.
Informação Estatística
Nível de Ensino da População
5855
14935
4618 4560
7525
238
3077
Nenhum 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Secundário Médio Superior
Fonte: INE, Censos 2001
A informação apresentada (embora de 2001) revela-nos a situação do concelho
face à escolaridade que segue de perto a realidade nacional; muito baixa
escolaridade, com perto de 50% dos habitantes apenas com o 1º ciclo ou mesmo
sem escolaridade. Muito relevante é a ínfima percentagem da população com o
ensino médio e superior. No entanto, perspectiva-se que esta tendência mude,
considerando a mudança da escolaridade mínima obrigatória para os 18 anos de
idade.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
93
Indicadores de educação por município, 2008/2009
Taxa bruta de
escolarização Taxa de retenção e desistência no ensino básico
Taxa de transição/conclusão no ensino
secundário
Taxa de pré-
escolarização Ensino
básico
Ensino
secundário Total 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Total
Cursos gerais/
científico-
humanísticos
Cursos
tecnológicos
Relação de
feminidade no
ensino secundário
Portugal 83,4 130,6 146,7 7,8 3,6 7,6 14,0 80,9 78,6 84,9 52,0
Continente 83,2 131,0 149,2 7,6 3,4 7,5 13,8 81,3 78,9 85,5 51,9
Algarve 75,2 143,7 150,9 10,2 5,2 10,9 17,4 80,0 77,7 83,4 52,4
Albufeira 73,9 138,2 124,7 10,8 4,7 12,7 18,7 78,6 75,4 83,2 54,1
Alcoutim 146,2 140,5 132,0 4,7 1,3 0,0 12,3 60 // 60 57,6
Aljezur 98,7 135,8 0,0 8,8 4,8 8,9 15,2 // // // //
Castro Marim 123,6 120,0 0,0 10,1 2,8 8,3 22,3 // // // //
Faro 72,5 162,3 253,6 9,4 5,7 9,3 15,4 82,1 79,0 86,3 50,3
Lagoa 82,2 131,2 53,9 8,0 4,6 7,4 14,1 77,0 78,7 74,2 45,6
Lagos 87,6 154,1 182,1 10,0 3,7 12,5 17,3 79,6 77,1 83,7 57,4
Loulé 65,5 150,8 144,3 11,9 6,5 11,6 20,4 77,8 75,4 82,2 51,4
Monchique 110,3 130,0 0,0 9,3 2,4 2,1 21,6 // // // //
Olhão 66,4 125,3 86,8 9,9 6,7 11,6 14,0 86,4 87,1 85,0 52,0
Portimão 74,1 144,7 221,7 9,9 2,9 14,9 17,0 77,6 75,1 80,9 53,0
São Brás de Alportel 82,2 135,5 204,2 9,2 7,7 8,2 12,2 89,4 87,2 91,9 57,0
Silves 82,1 144,0 108,2 12,2 7,1 10,9 21,5 77,5 77,7 77,0 49,7
Tavira 87,9 136,6 146,8 8,0 4,1 9,0 13,3 81,9 80,6 85,5 52,1
Vila do Bispo 79,9 120,6 0,0 5,3 4,5 1,2 8,4 // // // //
Vila Real de Sto Ant. 58,8 145,9 203,2 11,5 4,7 6,6 23,5 78,6 72,9 86,5 54,0
Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, INE
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
94
Em Olhão o ensino pré-escolar ainda está manifestamente abaixo da média
nacional e da média do Algarve embora dela se aproxime. A Taxa Bruta de
escolarização apresenta, também no concelho de Olhão, valores abaixo da média
nacional e regional. Este facto verifica-se no ensino básico mas sobretudo no
secundário onde a discrepância é muito mais acentuada.
Em Olhão as taxas de retenção estão acima dos valores nacionais em todos os
níveis de ensino (apresenta valores idênticos á média nacional apenas no terceiro
ciclo). O concelho está muito ligeiramente abaixo dos valores médios percentuais
para a região do Algarve.
A distribuição da taxa de transição / conclusão no ensino secundário (pelas áreas
dos cursos respectivos) apresenta valores superiores à média nacional e regional.
Muito semelhante nos cursos tecnológicos e claramente superior nos cursos gerais
científico humanísticos.
A taxa de feminilidade apresenta valores semelhantes às médias nacionais e
regionais.
N.º médio de alunos com acesso a computador e internet, 2008/2009
Número médio de alunos por computador Número médio de alunos por computador com Internet
Ensino Básico Ensino Básico
Total 1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
Ensino secundário Total 1º
Ciclo 2º Ciclo
3º Ciclo Ensino
secundário
Portugal x x x x x x x x x x Continente 2,1 1,1 4,1 4,1 3,9 2,3 1,1 5,4 5,3 4,6 Algarve 2,0 1,1 3,9 3,8 3,9 2,2 1,1 5,2 5,1 4,5 Albufeira 2,0 1,0 4,2 4,4 3,3 2,1 1,0 4,9 5,3 4,6 Alcoutim 1,0 0,6 1,6 1,4 1,1 1,1 0,6 2,0 1,6 1,1 Aljezur 1,6 0,9 4,2 4,1 // 1,8 0,9 5,1 5,0 // Castro Marim 1,9 1,1 4,5 4,5 // 2,1 1,1 8,3 7,5 // Faro 2,2 1,1 4,4 4,2 4,6 2,4 1,1 5,9 5,6 5,8 Lagoa 1,8 1,1 3,5 3,0 2,4 1,9 1,1 3,8 3,2 2,4 Lagos 2,1 1,1 4,3 3,9 3,1 2,2 1,1 5,0 4,4 3,2 Loulé 2,2 1,1 4,1 4,2 5,5 2,4 1,1 6,0 6,0 5,9 Monchique 1,8 1,0 3,8 3,9 // 1,9 1,0 4,8 4,5 // Olhão 1,9 1,0 3,4 3,4 5,0 2,1 1,1 4,6 4,5 5,9 Portimão 2,0 1,0 3,7 3,6 3,2 2,3 1,1 6,8 6,6 3,6 São Brás de
Alportel 1,9 1,0 4,3 4,3 2,7 2,0 1,0 4,8 4,9 2,7
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
95
93,84
5,850,31
86,5
13,22
0,28
83,68
15,98
0,35
72,18
23,59
4,24
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Txtransição
Txretenção
Txabandono
Txtransição
Txretenção
Txabandono
Txtransição
Txretenção
Txabandono
Txtransição
Txretenção
Txabandono
1.º ciclo 2.º ciclo 3.º ciclo Secundário
Silves 1,9 1,1 3,4 3,4 4,0 2,1 1,1 4,7 4,8 4,7 Tavira 2,2 1,1 5,2 5,4 4,1 2,4 1,1 8,8 9,0 4,1 Vila do Bispo 1,6 1,0 2,8 2,8 // 1,7 1,1 2,9 2,8 // Vila Real de
Santo António 2,2 1,2 3,1 3,4 4,9 2,3 1,2 3,9 4,0 5,4
Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, INE
O número de alunos com acesso a computador e internet nas escolas ainda é
incipiente e estatisticamente residual. Demonstra o muito por fazer nos
estabelecimentos de ensino para que a prática pedagógica e curricular utilize as TIC
como ferramenta nas suas rotinas.
Aproveitamento Escolar, concelho de Olhão, Ano lectivo 2009 – 2010
Fonte: Direcção Regional de Educação do Algarve
O concelho de Olhão segue a tendência generalizada, dos outros municípios, de
taxas de transição mais elevadas e taxas de retenção mais reduzidas nos ciclos
mais básicos. Quando nos aproximamos do secundário esta situação inverte-se e
aumenta a retenção com a correspondente descida das taxas de transição.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
96
2 31
46
34
12 1311
32
8
25
16
6
1
8 7
25
16
64
9
5
17
0
5
10
15
20
25
30
35
40
AE Paula
Nogueira
AE Alberto Iria
AE Carlos Maia
AE
Moncarapacho
AE João Rosa
AE Dr. João
Lúcio
Escola Sec.
Francisco
Fernandes
Lopes
Pré-Escolar1º Ciclo2º Ciclo3º CicloSecundário
N.º Alunos matriculados por município segundo o nível de ensino ministrado,
2010/2011
578
2022
1039
1127
648
67
298
15
67
392
0 500 1000 1500 2000 2500
Pré Escolar
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
Secundário
PCA
CEF
PIEF
EFA
Cursos Profissionais
Fonte: Direcção Regional de Educação do Algarve
Olhão apresenta bons índices de diferenciação curricular com expressão nos cursos
profissionais e presença adequada dos cursos EFA e PIEF tal como os CEF e PCA.
Alunos ao abrigo do DL 3/2008 de 7 de Janeiro, Olhão
Fonte: Direcção Regional de Educação do Algarve
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
97
O Decreto-lei 3/2008, que regulamenta as modalidades de apoio aos alunos com
Necessidades Educativas Especiais, abrange todo o sistema de ensino no concelho
de Olhão garantindo as respostas previstas na lei.
Pessoal Docente, ano lectivo 2010/2011
43
152
553
150
100
200
300
400
500
600
Educadores 1.º Ciclo 2.º e 3.º Ciclo eSecundário
EducaçãoEspecial
Fonte: Direcção Regional de Educação do Algarve
O número de profissionais docentes encontra-se de acordo com as necessidades
identificadas pelo ministério no concelho.
Pessoal não Docente, ano lectivo 2010/2011
151112
440
50
100
150
200
Quadro – Reg. FunçãoPública
Quadro – Reg. Contr.Ind. Trab.
Contratado – Cont.Termo Certo
Fonte: Direcção Regional de Educação do Algarve
Existem 112 funcionários não docentes contratados em regime independente
(recibos verdes) representando um número absoluto e percentual muito
significativo no quadro geral do concelho.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
98
Totais do ano lectivo 2010/2011
29
6253
271763
307
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
N.º deescolas
N.º total dealunos
Alunos aoabrigo do DL3/2008
PessoalDocente
Pessoal nãodocente
Fonte: Direcção Regional de Educação do Algarve
O concelho de Olhão apresenta o rácio adequado de recursos para as suas
necessidades educativas.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
99
UM RECURSO: CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES RIA FORMOSA
Escola Secundária Francisco Fernandes Lopes
A Iniciativa Novas Oportunidades, pretende dotar os cidadãos das competências
essenciais à moderna economia do conhecimento, para que possam adquirir e
reter, ao longo da vida, novas competências/ conhecimentos para novos desafios, e
tem como objectivo fornecer a todos aqueles, que entraram na vida activa com
baixos níveis de escolaridade, uma Nova Oportunidade para progredir no seu
processo de aprendizagem.
O Centro Novas Oportunidades Ria Formosa tem como missão assegurar a todos os
cidadãos maiores de 18 anos uma oportunidade de qualificação e de certificação, de
nível básico e secundário, de acordo com o seu perfil e necessidades específicas.
Tal como sugere a Carta de Qualidade dos Centros Novas Oportunidades, este
Centro rege-se por princípios orientadores, tais como: abertura e flexibilidade;
confidencialidade; orientação para resultados; rigor e eficiência e, ainda,
responsabilidade e autonomia.
As mudanças profundas que se verificam no mundo actual do trabalho, marcadas
pela complexidade, instabilidade e imprevisibilidade, exigem o desenvolvimento de
novas atitudes e competências face à qualificação/ formação e à inserção no
mercado de emprego.
Perfil dos inscritos e meio socioeconómico
O perfil dos candidatos inscritos no Centro Novas Oportunidades da Escola
Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes evidencia duas características distintas,
por um lado um baixo índice de habilitações académicas e diminutos hábitos de
leitura, escrita e reflexão, capacidade argumentativa e descritiva da realidade
envolvente, na participação activa do desenvolvimento socioeconómico. Por outro
lado, também se observam a existência de adultos detentores de uma vasta
experiência profissional, formativa e participação social, com conhecimentos de
língua estrangeira (expressão oral e escrita) e conhecimentos de Informática na
óptica do utilizador. Para além de revelarem uma certa autonomia, dinamismo e
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
100
consciência crítica.
A necessidade monetária é o factor principal de abandono escolar. Muitos adultos
relatam, ter abandonado a escola em meados do ano lectivo e, com alguma
desmotivação aliada, acabaram por deixar de lado a hipótese de terminar a escola.
A supressão de alguns currículos escolares, áreas e afins leva ao desconhecimento
de soluções para a conclusão escolar e a distância no tempo passa a ser um factor
que promove o total abandono. A Iniciativa Novas Oportunidades criou a
expectativa do término dos estudos, quer pela via formal, através dos Cursos de
Educação e Formação de Adultos, quer através do sistema de Reconhecimento,
Validação e Certificação de Competências, quer ainda ao abrigo do Decreto-lei 357
de 2007.
Grande parte do público, que frequenta este Centro Novas Oportunidades, trabalha
em Olhão.
A procura da conclusão de um nível escolar passa por um desafio profissional de
progressão na carreira, alegada pela crescente competitividade da procura de
emprego a que se assiste neste momento e, ao mesmo tempo, pessoal pela
necessidade de auto-afirmação do saber adquirido ao longo da vida e a capacidade
de dar resposta a este desafio de ver reconhecidas as competências à luz de um
referencial de competências chave.
Caracterização dos candidatos quanto ao género e faixa etária
Até 19anos
20-24anos
25-34anos
35-44anos
45-49anos
50-54anos
55-64anos
65 anos
2821
8465
153
196
102
181
36
77
9
48
11
34
1 2
Homens Mulheres
Fonte: Centro Novas Oportunidades Ria Formosa Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes, 2009
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
101
No que diz respeito aos 1048 adultos inscritos no centro, no ano de 2009, assinala-
se que 349 adultos se encontravam na faixa etária entre os 25 e os 34 anos, 147
adultos têm entre 35 e 44 anos, 80 adultos encontravam-se entre os 20 e os 24
anos e até aos 19 anos registou-se cerca de 19 adultos. Quanto à distribuição por
género é de assinalar que, a partir dos 25 anos de idade, se verifica a realização de
mais inscrições por mulheres do que por homens.
Distribuição por nível de instrução
menos 4 anos deescolariedade 1º ciclo (4º ano)
2º ciclo (6º ano)3ºciclo (9ºano)
3 82167
372
3 38 97
286
Homens Mulheres
Fonte: Centro Novas Oportunidades Ria Formosa Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes, 2009
É de assinalar, que 264 adultos possuíam como nível de instrução o 6º ano de
escolaridade e 658 adultos o 9º ano de escolaridade completo. Do cruzamento
destas duas variáveis, evidencia-se como predominante a classe de adultos com
idade compreendida entre os 25 e os 49 anos.
Distribuição por género e situação face ao emprego
Empregados
Conta de Outrém
Conta Própria
Desempregados
DLD
Não DLD
Procura do 1º...
Inactivos/Outros
353333
20
246
115 1247 25
277250
27120
33 77 1027
Homens Mulheres
Fonte: Centro Novas Oportunidades Ria Formosa Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes, 2009
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
102
No que concerne à situação face ao emprego verifica-se, que 630 adultos se
identificaram aquando da inscrição como empregados, 366 adultos como
desempregados e 52 adultos como noutra situação (nomeadamente pensionistas,
reformados e inactivos). Relativamente às diferenças quanto aos géneros, a nível
da situação face ao emprego, é de assinalar que no caso das mulheres a maioria se
encontra empregada 56,5 %, por conta de outrem 53,3 % e 3,2 % por conta
própria, enquanto que nos homens 65,3 % encontram-se empregados, 28,3 %
encontram-se desempregados e 6,3 % dos adultos encontram-se noutra situação
(nomeadamente pensionistas, reformados e inactivos).
Fonte: Relatório Elaborado pelo Centro Novas Oportunidades Ria Formosa
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
103
3.5. IMIGRAÇÃO
A informação estatística disponível demonstra, que a problemática dos imigrantes
tem um peso relevante no concelho de Olhão.
O reforço da capacidade de auto organização dos imigrantes em associações de
representação própria, direccionado sobretudo para a informação de primeira linha,
de informação básica, conhecimento da rede local de respostas e serviços na área
social, poderia representar uma abordagem social prioritária no concelho.
Determinante neste papel institucional facilitador da inserção seria, também, a
função de detecção e sinalização de necessidades e problemáticas sociais no
interior destas comunidades, para as quais o seu papel de mediador seria essencial.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
104
4,1
16,8
28,6
2,2
21,0
9,0
12,5
17,1
23,6
21,5
8,37,2
21,0
9,5
14,913,6 13,3
10,5
4,3
16,9
28,3
2,3
22,7
9,7
12,5
16,7
24,3
20,9
9,9
7,5
21,1
9,0
15,214,1 13,8
10,8
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
Portugal Algarve Albufeira Alcoutim Aljezur Castro
Marim
Faro Lagoa Lagos Loulé Monchique Olhão Portimão São Brás
de Alportel
Silves Tavira Vila do
Bispo
Vila Real
de Santo
António
2008 2009
Percentagem de população estrangeira residente por sexo e Municipio, em comparação com a população residente total
Fonte: Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Grupo de Trabalho sobre Estatísticas da Demografia, 2009
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
105
O concelho de Olhão é um dos concelhos do Algarve com menor peso percentual de
população imigrante, embora esteja a crescer se considerarmos os números de
2008 e 2009.
População estrangeira residente no concelho por sexo e pais de origem
Distrito Total TRs VLDs Homens Mulheres Total Distrito 73277 73242 35 38909 34368 Total Concelho Olhão 3375 3373 2 1807 1568 África do Sul 2 2 0 2 Alemanha 216 216 95 121 Angola 120 120 67 53 Apátrida 1 1 1 0 Argélia 2 2 1 1 Argentina 1 1 0 1 Áustria 8 8 2 6 Bangladesh 9 9 5 4 Bélgica 45 45 21 24 Bielorrússia 9 9 4 5 Brasil 432 432 196 236 Bulgária 32 32 20 12 Cabo Verde 251 249 2 143 108 Canadá 6 6 3 3 Chile 1 1 0 1 China 65 65 38 27 Colômbia 2 2 1 1 Congo (República Democrática) 1 1 0 1 Croácia 1 1 1 0 Cuba 10 10 6 4 Dinamarca 7 7 5 2 Egipto 1 1 1 0 El Salvador 4 4 1 3 Equador 1 1 0 1 Espanha 26 26 18 8 Estados Unidos da América 14 14 7 7 Filipinas 3 3 0 3 Finlândia 2 2 1 1 França 61 61 34 27 Geórgia 2 2 2 0 Guiné 3 3 1 2 Guiné Bissau 81 81 54 27 Holanda 98 98 62 36 Hungria 2 2 0 2 Índia 24 24 20 4 Irlanda 5 5 2 3 Itália 35 35 25 10 Japão 4 4 2 2 Letónia 2 2 1 1 Lituânia 1 1 0 1 Marrocos 96 96 40 56 Moçambique 11 11 6 5 Moldávia 202 202 102 100 Nigéria 1 1 0 1 Noruega 29 29 20 9
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
106
Paquistão 8 8 8 0 Paraguai 3 3 1 2 Peru 4 4 1 3 Polónia 9 9 4 5 Reino Unido 306 306 156 150 República Checa 1 1 0 1 Roménia 473 473 268 205 Rússia 39 39 20 19 São Tomé e Príncipe 2 2 0 2 Senegal 2 2 2 0 Suécia 12 12 9 3 Suíça 21 21 12 9 Tailândia 1 1 0 1 Tunísia 1 1 0 1 Turquia 1 1 0 1 Ucrânia 558 558 318 240 Venezuela 4 4 0 4 Vietname 1 1 0 1
Fonte: Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (2009)
De entre as nacionalidades residentes em Olhão que se presume ter origem na
imigração económica destacam-se pelo número relativo e absoluto, os nacionais de
Angola, Brasil, Cabo Verde, Moldávia, Roménia, Ucrânia.
Taxa de variação da população estrangeira residente
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
4,1 4,3
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
16,8 16,9
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
7,27,5
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Portuga l Algarve Olhão
Fonte: Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Grupo de Trabalho sobre Estatísticas da Demografia, 2009
O concelho de Olhão não acompanha a tendência de crescimento exponencial que a
população imigrante regista no resto do Algarve, apresentando uma tendência de
crescimento mais moderada.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
107
3.6. HABITAÇÃO Uma das características mais potenciadoras do desenvolvimento do Concelho, é
sem dúvida a grande dinâmica sentida no parque habitacional do mesmo, em
particular no sector das novas construções, como podemos verificar nos dados
abaixo apresentados:
Licenças Concedidas pelas Câmaras Municipais para Construção, segundo o Tipo
de Obra.
Edifícios Construções novas Ampliações, alterações e reconstruções
Edifícios Edifícios
Para habitação familiar
dos quais
Total Para
habitação familiar Total
Total Apartamentos Moradias
Fogos para
habitação familiar
Total Para
habitação familiar
Portugal 30 587 21 345 20 642 15 926 1 125 14 799 27 012 7 789 5 419
Continente 28 981 20 111 19 517 15 029 1 083 13 946 25 692 7 346 5 082
Algarve 1744 1316 1054 908 155 753 2468 510 408 Albufeira 198 107 82 64 28 36 375 76 43 Alcoutim 9 5 9 5 0 5 5 0 0 Aljezur 86 61 61 44 1 43 46 24 17 Castro Marim 56 44 34 30 1 29 34 15 14 Faro 175 126 69 47 7 40 96 101 79 Lagoa 88 78 53 46 24 22 185 34 32 Lagos 138 94 68 47 5 42 134 69 47 Loulé 246 228 191 181 17 164 379 55 47 Monchique 37 26 16 10 0 10 10 16 16 Olhão 60 47 37 29 7 22 79 19 18 Portimão 108 98 98 92 18 74 309 7 6 São Brás de
Alportel 30
29 28 27 9 18 80 2 2 Silves 173 115 74 66 9 57 149 52 49 Tavira 162 94 87 76 9 67 161 20 18 Vila do Bispo 56 55 56 55 3 52 88 0 0 Vila Real de
Santo António 122
109 91 89 17 72 338 20 20 Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, INE, dados de 2009
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
108
14746
24911
44795
05000
1000015000200002500030000350004000045000
N.º de Edifícios N.º deAlojamentos
PopulaçãoResidente
Evolução do Parque Habitacional (2004 – 2009)
13924
14100
14290
14449
14631
14746
22060
22546
23124
23727
24518
24911
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Alojamentosfamiliaresclássicos
Edifícios dehabitaçãofamiliar clássica
Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, INE, dados de 2009
Como podemos verificar no gráfico atrás representado, continua a verificar-se tal
como no Diagnóstico anterior, que o Concelho mantém uma grande actividade no
sector da construção.
N.º de Edifícios e Alojamentos de habitação familiar clássica, no Concelho de Olhão
Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, INE, dados de 2009
Segundo as estimativas de 2009, existem no Concelho de Olhão 14746 edifícios
com 24911 alojamentos, para 44795 pessoas residentes no concelho.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
109
A HABITAÇÃO SOCIAL no concelho de Olhão
Conscientes da complexidade dos fenómenos da
pobreza e exclusão social, a administração central,
local e entidades privadas têm vindo a desenvolver
políticas sociais que promovam a sua erradicação. Não
se resumindo à insuficiência de rendimentos ou à não
participação na vida activa, as causas que conduzem a
este fenómeno manifestam-se amiúde em áreas tão
vastas como a habitação, educação, saúde e o acesso a equipamentos e serviços.
A habitação constitui-se como uma das necessidades básicas da população. A falta
de alojamento ou as más condições de habitabilidade conduzem, com frequência,
aos problemas de saúde física, degradação urbanística e do ambiente, à formação
de zonas degradadas com as respectivas consequências ao nível das várias
problemáticas sociais.
Os Municípios são chamados a intervir num contexto em que determinados estratos
da população continuam a não dispor de capacidade financeira para aquisição de
casa própria, ou para aceder ao mercado privado de arrendamento.
O esforço da Município de Olhão enquadra-se nessa filosofia, ao empreender acções
tendentes à melhoria das condições de habitabilidade, através da construção, ao
longo dos últimos anos, de um significativo número de habitações sociais.
Para além da promoção habitacional, o Município de Olhão assumiu a propriedade
dos antigos bairros sociais do Instituto de Gestão e Alienação do Património
Habitacional do Estado (IGAPHE), na sequência da transmissão patrimonial
efectuada em Dezembro de 2003.
Fonte: Divisão de Acção Social da Câmara Municipal de Olhão
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
110
N.º de fogos de habitação social total, construídos pelas autarquias, por concelho (segundo o INE)
EDIFÍCIOS DE HABITAÇÃO SOCIAL FOGOS DE HABITAÇÃO SOCIAL
Bairros Sociais Total
Propriedade total do município
Objecto de obras de conservação no último ano
Com certificação energética
Total Arrendados Disponíveis para venda
Disponíveis para arrendamento
Objecto de obras de reabilitação no último ano
Contratos de arrendamento efectuados no último ano
Casos (agregados familiares) registados de pedidos de habitação no último ano
Valor médio das rendas dos contratos de arrendamento
N.º € Algarve 136 1 449 1 191 98 165 4 377 4 363 0 11 399 103 3 090 50 Albufeira 10 30 13 0 0 114 114 0 0 4 2 233 70 Alcoutim 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 // Aljezur 11 43 43 0 0 43 43 0 0 0 0 0 0 Castro Marim
2 12 12 0 0 72 72 0 0 0 0 25 113
Faro 7 127 123 25 0 470 470 0 0 25 13 39 62 Lagoa 6 170 170 5 67 170 167 0 3 98 3 45 88 Lagos 18 108 66 14 77 402 402 0 0 62 12 271 61 Loulé 8 91 90 6 0 412 412 0 0 21 2 117 49 Monchique 2 2 2 0 0 2 0 0 2 2 0 0 // Olhão 16 158 112 13 0 809 806 0 3 13 14 31 34 Portimão 8 328 300 5 0 672 672 0 0 5 36 16 48 S. Brás Alp. 1 46 46 0 0 46 46 0 0 0 0 9 51 Silves 6 113 103 8 0 113 113 0 0 113 0 27 53 Tavira 15 124 49 0 0 553 550 0 3 0 17 1 261 53 Vila do Bispo 2 2 2 0 1 13 13 0 0 0 0 6 35 V.R.St.Ant. 24 95 60 22 20 486 483 0 0 56 4 1 010 33
Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, INE, dados de 2009
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
111
De acordo com as estimativas do INE, o concelho de Olhão apresenta-se com o
terceiro maior número de bairros sociais do Algarve, depois de Lagos e Vila Real de
Santo António. Em relação aos edifícios de habitação social e ao número de edifícios
com propriedade total, é o segundo concelho do Algarve depois do concelho de
Lagoa.
O concelho de Olhão é ainda o concelho da região do Algarve com maior número de
fogos de habitação social, maioritariamente em situação de arrendamento.
N.º de bairros de habitação social, propriedade do Municipio de Olhão, por
freguesia
2
4
2
3
1
0
1
2
3
4
5
Olhão Quelfes Moncarapacho Fuseta Pechão
Fonte: Divisão de Acção Social, Municipio de Olhão, 2010
N.º fogos de habitação social construídos, por freguesia
852
208
544
42 4612
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
Total Quelfes Fuseta
Fonte: Divisão de Acção Social, Municipio de Olhão, 2010
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
112
Conforme os gráficos atrás demonstram a freguesia de Quelfes possui o maior
número de bairros de habitação social seguida da freguesia da Fuzeta.
É também em Quelfes que se encontra a maior concentração de fogos de habitação
social construídos por freguesia, 544, seguida dos 208 fogos na freguesia de Olhão.
N.º de fogos de habitação Social por regime de ocupação
731
112
90
100
200
300
400
500
600
700
800
Arrendados Vendidos Cedidos
Fonte: Divisão de Acção Social, Municipio de Olhão, 2010
O concelho de Olhão destaca-se pela característica de a sua habitação social se
encontrar sobretudo em regime de arrendamento.
N.º de habitantes em regime de arrendamento, em habitação social por Freguesia
175
460
39 4611
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
Olhão Quelfes Moncarapacho Fuzeta Pechão
Fonte: Divisão de Acção Social, Municipio de Olhão, 2010
Esta característica de situação de ocupação em regime de arrendamento é
predominante na freguesia de Quelfes e logo de seguida na de Olhão.
Como podemos verificar na informação estatística atrás representada, o concelho
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
113
de Olhão, tem reflectido as suas preocupações sociais no elevado peso que a
habitação social ocupa no contexto do município. É um dos concelhos do Algarve
com maior importância nesta problemática social com a especificidade da grande
relevância da habitação social em regime de arrendamento.
Este facto permite que o investimento autárquico na criação de oportunidades de
acesso à habitação possa ser rentabilizado com reforço de uma estratégia de
inserção social associada. Esta intervenção, é complexa e demorada mas pode ser
uma marca diferenciadora da política habitacional do município.
A vivência do espaço habitacional reflecte directamente a disfuncionalidade social
dos seus actores e expressa, na falta de responsabilização pelo seu próprio meio de
vida, comportamentos de vizinhança agressivos e conflituosos. Mas pode ser
também, a via para uma ressocialização apoiada e saudável, com o
desenvolvimento de potencialidades de inserção social.
A estratégia de intervenção nas problemáticas no contexto dos designados “bairros
sociais” poderá centrar-se na dimensão da recuperação e revitalização do edificado
e equipamentos urbanos de apoio, qualificando-os e criando uma qualidade de vida
associada à criação de dispositivos promotores da inserção social dos indivíduos e
famílias.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
114
3.7. AMBIENTE
Com a entrada em funcionamento do Sistema Multimunicipal de Saneamento do
Algarve, a cargo da empresa Águas do Algarve, Olhão beneficiou de um enorme
investimento ao nível da remodelação da ETAR, construção de Grandes
Interceptores e Estações Elevatórias.
As vantagens ambientais são evidentes, uma vez que os equipamentos existentes
já se encontravam no limite das suas capacidades. Nalguns casos, os efluentes
acabavam por desaguar em linhas de água, com os inevitáveis prejuízos
ambientais. Em Pechão, Fuseta e Moncarapacho as pequenas ETARS foram
desactivadas, sendo agora possível drenar os efluentes para Olhão.
Em Olhão, as ETAR Nascente e Poente passaram a ser exploradas pela empresa
Águas do Algarve, beneficiando de obras de remodelação e ampliação. Para a ETAR
Poente são drenados os efluentes de Pechão, enquanto a ETAR Nascente recebe as
águas residuais da Fuzeta e Moncarapacho. Nestas modernas ETAR de Olhão, as
eficiências de tratamento dos efluentes são, actualmente, muito superiores: a
desinfecção do efluente final é feita através de ultravioletas, permitindo a sua
descarga, inócua, na Ria Formosa.
Também ao nível das redes de esgotos, a Câmara Municipal de Olhão deu inicio em
Outubro de 2005, a um vasto projecto cujo investimento ascende a 5 milhões de
Euros.
Este projecto decorre em várias fases, estando já concluídas as redes no Caminho
da Sulbetão, no Caminho das Prainhas e na Estrada Nacional 26, todas na
Freguesia de Pechão.
Actualmente, na cidade de Olhão, decorrem as obras das redes de saneamento no
Bairro Zé Botelho e Caminho das Areias, estando previsto avançar de seguida para
a zona entre as freguesias de Olhão e Fuseta.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
115
Com a construção destas novas redes de esgotos, são muitas as fossas que estão a
ser desactivadas, um pouco por todo o concelho. Estas fossas apresentavam graves
problemas de infiltração ao nível dos lençóis freáticos e consequentemente de
poluição ambiental.
Fonte: Divisão de Águas e Saneamento do Município de Olhão, 2010
INFORMAÇÃO ESTATISTICA Receitas e despesas dos municípios segundo os domínios de gestão e protecção do
ambiente em 2008
RECEITAS DESPESAS
Localização Geográfica Total Gestão de
resíduos
Protecção da
biodiversidade e da paisagem
Outros Total Gestão de resíduos
Protecção da
biodiversidade e da paisagem
Outros
Portugal 189 529
173 030
14 050 2 447 613 159 466 692 124 783 21 684
Continente 166 156
150 994
12 716 2 443 571 005 433 566 116 013 21 426
Algarve 11 725 11 208 511 6 40 750 30 994 8 927 828
Albufeira 2 002 2 002 0 1 5 547 5 178 368 1 Alcoutim 27 27 0 0 178 178 0 0 Aljezur 351 267 84 0 1 409 341 1 038 30 Castro Marim 182 182 0 0 907 752 110 45 Faro 74 0 69 5 1 626 0 1 610 16 Lagoa 2 017 2 017 0 0 4 100 4 100 0 0 Lagos 1 497 1 497 0 0 3 880 3 758 54 67 Loulé 1 700 1 679 21 0 11 746 9 078 2 668 0 Monchique 0 0 0 0 598 318 281 0 Olhão 1 090 971 119 0 3 914 3 066 848 0 Portimão 0 0 0 0 482 0 401 81 São Brás de Alportel 374 374 0 0 572 572 0 0 Silves 1 304 1 304 0 0 2 437 1 976 460 0 Tavira 219 0 219 0 1 620 158 915 547 Vila do Bispo 180 180 0 0 419 419 0 0
Vila Real de St. António 708 708 0 0 1 314 1 099 174 41 Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, INE (2009)
Conforme se pode verificar no quadro atrás apresentado, o concelho de Olhão
destaca-se no contexto regional pela capacidade de gerar receitas associadas ao
património da biodiversidade e protecção da paisagem.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
116
48
90
11
37
51
33
78 78
41
1622
67
2228
37
83
36
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Algarve
Albufei
ra
Alcoutim
Aljezu
r
Castro M
arim Faro
Lago
a
Lagos
Loulé
Monchiqu
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o
Portimão
São Brás
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lportel
Silves
Tavira
Vila do B
ispo
Vila R
eal d
e San
to Antón
io
Resíduos urbanos recolhidos selectivamente por habitante (kg/ hab.) por localização geográfica, kg/ hab
Fonte: INE, dados de 2005
O concelho de Olhão apresenta valores comparativos muito reduzidos no que
respeita à recolha selectiva de resíduos urbanos.
Os valores da recolha de resíduos apresentados no concelho de Olhão, no ano de
2010, são os seguintes:
- Resíduos recolhidos selectivamente (kg/ hab.) - 0,1Kg/hab*dia
- Resíduos sólidos urbanos recolhidos –RSU’s - 1.5Kg/hab*dia
Fonte: Divisão de Assuntos Urbanos, Municipio de Olhão, 2010
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
117
79
95
50
88
7885
73
98
78
35
80
99
73
60
70
90
25
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Alg
arve
Alb
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a
Alco
utim
Alje
zur
Cas
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oa
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Alporte
l
Silv
es
Tav
ira
Vila
do
Bispo
Vila
Rea
l de
Santo
Ant
ónio
Reciclagem No que diz respeito à reciclagem verifica-se uma grande preocupação neste sentido
por parte do Município considerando que colocou disponíveis à população cerca de
10 oleões distribuídos pelas várias freguesias, o que resultou no ano de 2010 na
recolha de 500L/mês de óleo alimentar.
Verificamos ainda que foram recolhidas cerca de 250 kg de pilhas no ano de 2010 em
edifícios públicos, bem como 7345 kg/ano de papel.
Fonte: Divisão de Ambiente e Recursos Naturais, Municipio de Olhão, 2010
Tratamento e Abastecimento de Águas
População servida por estações de tratamento de águas residuais (%) por Municipio, em 2005
Fonte: INE, dados de 2005
Com 80% de população servida por estações de tratamento de águas residuais, o
concelho de Olhão apresenta valores médios no contexto da região algarvia.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
118
9399
87
96
80
90
98 100
90
75
96100
96
8588
95 95
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Algarv
e
Albufe
ira
Alco
utim
Alje
zur
Castr
o Marim
Faro
Lago
a
Lagos
Loulé
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ão
São B
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e Alpo
rtel
Silv
es
Tav
ira
Vila
do B
ispo
Vila
Real
de S
anto A
ntónio
População servida por sistemas de abastecimento de água (%) por Município, em 2005
Fonte: INE, dados de 2005
O concelho de Olhão apresenta níveis muito elevados de população servida por
sistemas de abastecimento de água, estando entre os mais elevados do Algarve.
Percentagem de população servida por sistemas de abastecimento, drenagem e incumprimentos
96
80
0,36
12,5
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100 População servida por sistemasde abastecimento de água (redepública)
População servida por redes dedrenagem de águas residuais
Incumprimentos à qualidade daágua de consumo humano
Incumprimentos às licençasdescarga de águas residuais(por ETAR)
Fonte: Divisão de Aguas e Saneamento, Municipio de Olhão, 2010
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
119
O concelho de Olhão apresenta bons índices nos sistemas associados aos recursos
hídricos, bem como uma taxa diminuta de incumprimentos no que diz respeito à
qualidade da água de consumo humano bem como às licenças de descargas de
águas residuais.
Armazenamento de água de abastecimento
O Município de Olhão possui uma capacidade de armazenamento de água de
abastecimento (m3) razoável - 11.535m3.
Fonte: Divisão de Aguas e Saneamento, Município de Olhão, 2010
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
120
EN 125
EN2-6
EN 125
EN 125
EN39
8
EN
398
AC
ES
SO
A22A22
A22
- A22 ou Via do Infante
- EN125
- EN 2-6
- EN 398
- Acesso A22
- Caminhos
- Caminho de Ferro
- Limite de Freguesias
PECHÃO
OLHÃO
QUELFES
MONCARAPACHO
FUSETA
LEGENDA:
3.8. ACESSIBILIDADES O concelho de Olhão apresenta excelentes acessibilidades no contexto regional e
nacional. Este factor representa uma vantagem competitiva muito relevante na
atracção de investimento empresarial produtivo e na atractividade de população
activa. As acessibilidades representam também uma oportunidade de reforçar a
centralidade do concelho na sub-região do sotavento Algarvio.
A rede viária do concelho é constituída por estradas nacionais, regionais, nacionais
desclassificadas, estradas municipais e vias não classificadas.
Principais Eixos da Rede Viária do Concelho
Fonte: Instituto Geográfico Militar, Carta Militar com actualizações efectuadas pelo Município de Olhão
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
121
A nível de estradas nacionais, o Itinerário Principal (IP1), conhecido por Via do
Infante e recentemente designado por A22, contempla dois nós de ligação ao
concelho de Olhão, um em Moncarapacho com ligação à EN desclassificada 398 e
outro na EN 125 (Marim), a qual serve também de variante à EN desclassificada
398. O IP1 tem uma extensão aproximada de 9 Km, serve de base de apoio a toda
a rede rodoviária do concelho e faz parte da rede nacional de auto-estradas.
No que se refere às estradas regionais, podemos considerar os acessos à Via do
Infante, pois permitem a ligação ao concelho e asseguram a continuidade com
outras vias.
Quanto às estradas nacionais desclassificadas, o concelho tem um troço da EN 125,
a EN 398 (ligação de acesso à Via do infante e acesso à freguesia de
Moncarapacho) e a EN desclassificada 2.6, permitindo esta última, o acesso à
freguesia de Pechão.
A Estrada Nacional 125, constitui um elemento de articulação entre as cidades de
Faro e Olhão, não só em termos de ligação viária mas também como eixo logístico
importante que se prolonga para poente de Faro até Almancil, atravessando esta
via a cidade de Olhão.
O concelho de Olhão beneficia, também, de excelentes condições de acessibilidade
externa, através do Aeroporto Internacional de Faro e da proximidade da fronteira
com Espanha (50 Km).
As condições de acessibilidade aos centros urbanos do sul de Espanha com a Via do
Infante e a auto-estrada Sevilha - Huelva, permitem desfrutar de condições inter-
regionais.
A electrificação da linha de caminho de ferro Faro - Lisboa permite o acesso à
capital do país em cerca de 3 horas.
A linha de caminho de ferro regional, entre Lagos e Vila Real de Santo António, é
um meio de transporte utilizado pela população nas suas deslocações pendulares.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
122
Faro dispõe de um porto comercial, que devido à proximidade com Olhão permite
que o concelho beneficie dessa infra-estrutura portuária.
O sistema de telecomunicações tem vindo a ser melhorado, pois o nível de
telecomunicações constitui um factor determinante para a localização de empresas
e serviços.
Para complementar a rede viária do concelho, está previsto no Plano Director
Municipal a construção de uma via, variante norte à cidade, que permitirá
descongestionar, significativamente, o trânsito da EN 125.
Fonte: Divisão de Desenvolvimento Económico, Município de Olhão, 2010
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
123
3.9. CULTURA / DESPORTO
O concelho de Olhão apresenta um forte dinamismo associativo, sobretudo na área
desportiva e, embora em menor grau, na área cultural.
A infra-estrutura de equipamentos culturais e desportivos apresenta a quase
integral cobertura das freguesias do concelho. As tipologias de equipamentos
culturais e desportivos são, também abrangentes e diversificadas.
ASSOCIAÇÕES CULTURAIS, RECREATIVAS, E JUVENIS NO CONCELHO DE
OLHÃO
Associações Culturais, Recreativas e Juvenis
2
2
11
2
4
2
32
Associações de Moradores
Associações Juvenis
Associações Culturais e Recreativas
Associações de Escoteiros / Escutas
Ranchos Folclórico
Associações Filarmónicas
Associações Desportivas
Fonte: Divisão da Cultura e Rede Social, Câmara Municipal de Olhão, dados de 2010
Conforme se pode verificar o associativismo desportivo é a área mais expressiva no
concelho de Olhão. Também as associações recreativas e culturais têm expressão
no concelho, seguidas das outras tipologias associativas.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
124
3 3 3
1 1 1
4
1
00,51
1,52
2,53
3,54
Bibliotecas
Salas de Cinema
Salas de Exposição
Galerias de Arte
Auditório
Ecoteca
Museus
Conservatório Música
ESPAÇOS CULTURAIS DO CONCELHO
Espaços culturais no concelho de Olhão
Fonte: Divisão da Cultura, Câmara Municipal de Olhão, dados de 2009
O concelho de Olhão apresenta uma boa rede de espaços com cobertura de todas
as tipologias.
Espaços Culturais propriedade da Câmara Municipal de Olhão
AUDITÓRIO MUNICIPAL DE OLHÃO
O Auditório Municipal, inaugurado em 21 de Março de
2009, com uma área aproximada de 2000 m2, situado
numa zona nobre de Olhão e em franco
desenvolvimento, junto à Docapesca, é um espaço
moderno e arrojado, com várias cabines de tradução simultânea, régie, gabinetes e
camarins, entre outros equipamentos, que permite a realização de diversos eventos
e espectáculos. Seja teatro, música dança, grandes conferências ou debates.
Este equipamento tem uma lotação total de 416 lugares, entre eles, 4 que são
destinados a pessoas em cadeiras de rodas e conta ainda com um parque de
estacionamento subterrâneo com capacidade para 75 lugares.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
125
BIBLIOTECA MUNICIPAL DE OLHÃO
Situada numa das zonas mais nobres cidade de Olhão e
num edifício historicamente muito querido e conhecido
da população, a nova Biblioteca foi inaugurada a 16 de
Junho de 2008, tendo sido baptizada de Biblioteca
Municipal de Olhão.
Com uma área de aproximadamente 2623m2, repartida por 3 pisos, a Biblioteca
resultou da recuperação do antigo Hospital, construído pela comunidade piscatória
em 1884.
A Biblioteca Municipal herdou um valioso fundo documental com cerca de 15.000
volumes oriundos da antiga Biblioteca Fixa n.º 5 da Fundação Calouste Gulbenkian,
contando actualmente com mais de 25.000 documentos.
MUSEU MUNICIPAL
O Museu da Cidade encontra-se instalado no edifício
do Compromisso Marítimo, desde 16 de Junho de
2001, após obras de recuperação e adaptação
efectuadas pela Câmara Municipal. Os pescadores de
Olhão criam a sua própria confraria, em 1765, fundando o Compromisso Marítimo
que pressupunha a administração de uma capela na Igreja Matriz sendo aquela
dedicada a Nossa Senhora da Conceição.
SALAS DE EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS
Existentes na Casa da Juventude, Biblioteca Municipal
e Museu Municipal.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
126
INFORMAÇÃO ESTATISTICA
N.º de eventos realizados e n.º média de participantes/utilizadores
N.º de eventos (ano)
N.º médio de participantes / utilizadores (ano)
Biblioteca Municipal ____ 50193
Actividades na Biblioteca 122 4070
Auditório Municipal 31 9300
Museu Municipal ____ 1500
Fonte: Câmara Municipal de Olhão, dados de 2009
O número de utilizadores dos espaços e sobretudo dos eventos no auditório revela-
se muito significativo em termos de rácio habitantes / utilizadores.
Instalações Desportivas no Concelho de Olhão
10
25
7
4
6
11
1
Pavilhões
Polidesportivos
Campos deFutebol 11
Campos de Ténis
Piscinas (3cobertas)
Ginásios
Circuito deManutenção
Fonte: Divisão de Assuntos Desportivos, CMO, dados de 2010
O Concelho apresenta um bom índice de infra estruturação ao nível dos
equipamentos desportivos, sobretudo ao nível dos polidesportivos (estes números
incluem os polidesportivos escolares)
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
127
Instalações Desportivas por Freguesias
Fonte: Divisão de Assuntos Desportivos, CMO, dados de 2010
Verifica-se que com excepção da freguesia da Fuzeta e Pechão, que apresentam um
pequeno défice de equipamentos e instalações desportivas, todas as freguesias do
concelho estão cobertas de equipamentos de diferentes tipologias.
2
3
1
4
2
5
8
1
9
1
2
1
2
1
1
3
1
3
2
2
4
51
Fuseta
Moncarapacho
Olhão
Pechão
Quelfes
Pavilhões Polidesportivos Campos de Futebol 11
Campos de Ténis Piscinas Ginásios
Circuito de Manutenção
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
128
ESPAÇOS DESPORTIVOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE OLHÃO
CIRCUITO DE MANUTENÇÃO
O circuito de manutenção está integrado numa zona
verde com cerca de 70.000 m2. Situado entre a EN
125 e o Parque de Campismo do SBSI de Olhão, nos
Pinheiros de Marim, Freguesia de Quelfes, um quarto
da sua é arborizada com pinheiros.
PISCINAS MUNICIPAIS
O Complexo de Piscinas Municipais de Olhão é uma
infra-estrutura desportiva de base formativa,
propriedade da Câmara Municipal de Olhão, tendo
como objectivos o ensino e a prestação de serviços, na
área das actividades aquáticas, nomeadamente, na
adaptação ao meio aquático, na aprendizagem, no aperfeiçoamento e na
competição nas disciplinas da natação, bem como na hidroterapia e nas actividades
de manutenção da condição física, tendo uma função complementar de centro de
ocupação de tempos livres e lazer.
ESTÁDIO MUNICIPAL
O renovado Estádio Municipal de Olhão, é um espaço de
utilidade pública, tutelado pelo Município de Olhão, e
que exerce a sua actividade no domínio do Desporto,
promovendo o desenvolvimento físico e intelectual dos
seus praticantes.
O Estádio Municipal de Olhão, tem por missão contribuir para o desenvolvimento do
desporto escolar e federado, nomeadamente do futebol e râguebi, através do apoio
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
129
ao respectivo movimento associativo e da colaboração com os estabelecimentos de
ensino do concelho.
O campo de jogos é de relva sintética, com a marcação de um campo de futebol de
11, râguebi e dois campos de futebol de 7. Os balneários são constituídos por 6
balneários, (dois de competição, 4 de formação, sala de reuniões e posto médico).
Fonte: Divisão de Desporto, Município de Olhão, 2010
Despesas das Câmaras Municipais nos domínios culturais e desportivos, por
habitante
Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, INE (Dados de 2009)
Segundo o quadro acima apresentado, o concelho de Olhão será um dos municípios
algarvios com menor rácio de despesa, em actividades de desportivas culturais por
munícipe. A mesma situação, se revela na percentagem da despesa em actividades
desportivas e culturais no total de despesa do município.
Despesas das câmaras municipais em actividades culturais e de desporto por habitante
Total Correntes Capital
Despesa em cultura e desporto no total de despesas
€ % Portugal 93,8 68,9 24,9 11,4 Continente 94,7 69,9 24,7 11,5 Algarve 169,7 113,5 56,2 12,2 Albufeira 294,2 134,0 160,2 12,2 Alcoutim 286,6 218,1 68,6 10,1 Aljezur 135,6 122,1 13,5 6,8 Castro Marim 249,9 226,2 23,7 13,0 Faro 81,3 73,5 7,8 11,4 Lagoa 270,3 159,8 110,5 24,1 Lagos 275,1 211,7 63,4 17,0 Loulé 135,7 67,6 68,1 7,2 Monchique 40,3 2,4 37,9 3,1 Olhão 25,6 17,1 8,5 3,5 Portimão 221,8 131,0 90,8 19,7 São Brás de Alportel 121,6 89,7 31,9 12,7 Silves 127,7 81,7 46,0 9,6 Tavira 133,5 127,8 5,7 10,3 Vila do Bispo 265,9 238,5 27,4 12,5 Vila Real de Santo António 349,8 326,4 23,4 22,3
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
130
3.10. SEGURANÇA / CRIMINALIDADE
O concelho de Olhão apresenta taxas médias de criminalidade comparativa com os
restantes concelhos da região do Algarve. Os crimes mais reportados são sobretudo
contra o património.
A criminalidade violenta, refere-se sobretudo a roubo e assalto a veículos
motorizados.
Em termos sociais, é muito relevante a questão referenciada pela PSP e GNR dos
crimes contra a vida em sociedade que são sobretudo a condução sob o efeito de
álcool.
Este comportamento de risco deverá ser alvo da atenção da rede social na
perspectiva preventiva e pedagógica enquanto atitude cívica, promoção da saúde e
sobretudo na construção de modelos responsáveis de conduta e identificação.
A problemática da Violência Doméstica tem especial acuidade pelo número absoluto
e relativo de ocorrências registadas; é o concelho do Algarve com mais casos
registados.
No concelho de Olhão esta questão, é especialmente sensível por revelar
disfuncionalidades sociais associadas à desestruturação familiar, a situações de
exclusão prolongada a ciclos geracionais de violência e de comportamentos
desviantes.
A rede social poderá orientar a sua acção para a prevenção primária da violência
doméstica associando-a intervenção em curso na estruturação familiar.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
131
3
137
1
123
4
23
2
1
1
3
55
3
4
3
29
6
2
1
2
1
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Ofensas à integridade física voluntária grave
Ofensas à integridade física voluntária simples
Negligência em acidente de viação
Violência doméstica contra cônjuge ou análogo
Violência doméstica contra menores
Outros crimes de violência doméstica
Maus tratos ou sbrecarga de menores
Outros crimes de maus tratos
Outros crimes contra a integridade fisica
Rapto, sequestro e tomada de reféns
Ameaça e coação
Violação
Abuso sexual de crianças, adolescentes emenores dependentes
Outros crimes contra a liberdade e aautodterminação sexual
Difamação, calúnia e injúrias
Violação do domicílio e introdução em lugarvedado ao público
Devassa da vida privada e violação de segredo
Devassa por meio informático
Outros crimes contra a reserva da vida privada
Omissão de auxilio
1
33
9
2
1
22
4
3
0 5 10 15 20 25 30 35
Outros crimes contra a vida
Ofensas à integridade física voluntáriasimples
Violência doméstica contra cônjuge ouanálogo
Outros crimes de violência doméstica
Rapto, sequestro e tomada de reféns
Ameaça e coação
Difamação, calúnia e injúrias
Violação do domicílio e introdução emlugar vedado ao público
3.10.1. OCORRÊNCIAS REGISTADAS PELA GNR E PSP
Ocorrências registadas, segundo o tipo de crime
Crimes Contra as Pessoas:
Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009
Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009
No concelho de Olhão a maioria dos crimes registados referem-se, a Ofensas à integridade física voluntária simples, ameaça e
coacção e violência doméstica contra cônjuge ou análogo. É de salientar, a importância da violência doméstica no cômputo
global das questões de segurança.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
132
44
31
1
97
39
2
12
1
2
64
5
4
2
18
4
4
1
66
Furto de veículo motorizado
Furto em veículomotorizado
Furto de motor deembarcação
Furto em residência
Furto em edificio comercialou industrial
Furto em estabelecimentode ensino
Furto em outros edificios
Furto por carteiristas
Furto em supermercado
Outos furtos
Roubo por esticão
Roubo na via pública
Outros roubos
Outros dano
Abuso de Confiança
Outros crimes contra apropriedade
Burla para obtenção dealimentos/bebidas/serviços
Outras burlas
171
167
117
92
32
26
17
6
135
30
54
1
16
54
6
2
3
1
50
1
3
1
Furto de veículo motorizado
Furto em veículo motorizado
Furto em residência com arrombamento,escalamento, ou chaves falsas
Furto em edificio comercial ou industrialcom arrombamento, escalamento ou
Furto em estabelecimento de ensino comarrombamento, escalamento ou chaves
Furto em outros edificios comarrombamento, escalamento ou chaves
Furto por carteiristas
Furto em supermercado
Outos furtos
Roubo por esticão
Roubo na via pública
Roubo a banco ou outra instituição decrédito
Outros roubos
Outros dano
Abuso de Confiança
Outros crimes contra a propriedade
Burla para obtenção de alimentos,bebidas ou serviços
Burla informática e nas comunicações
Outras burlas
Extorção
Abuso de cartão de garantia ou decrédito
Outros crimes o património em geral
Crimes Contra o Património:
Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009 Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009
Embora a tipologia de crimes seja diferente em meio rural e urbano, predominam os furtos; de residências registados pela GNR
e de veículos motorizados registados pela PSP.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
133
1
3
1
4
4
3
2
4
36
1
12
Violação da obrigação de alimentos
Subtracção de menores
Outros crimes contra a familia
Contrafacção ou falsificação de moeda epassagem de moeda falsa
Falsificação de documentos, cunhos,marcas, chancelas pesos e medidas
Outros crimes de falsificação
Incêndio/fogo posto em edifícios,construção ou meio de transporte
Detenção ou tráfico de armas proibidas
Condução de veículo com taxa de álcooligual/sup a 1,2g/l
Condução perigosa de veiculo rodoviário
Outros crimes contra a segurança dascomunicações
3
2
7
1
10
4
Falsificação de documentos, cunhos,marcas, chancelas pesos e medidas
Outros crimes de falsificação
Incêndio/fogo posto em edifícios,construção ou meio de transporte
Incêndio/fogo posto em floresta, mata,ravoredo ou seara
Condução de veículo com taxa de álcooligual/sup a 1,2g/l
Outros crimes contra a segurança dascomunicações
Crimes Contra a Vida em Sociedade:
Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009
´
Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009
Na categoria de crimes contra a vida em sociedade, predominam os crimes de condução de veículo com taxa de álcool igual ou
superior a 1,2 gramas. Este crime tem uma forte componente de comportamento associal, que deverá ser abordado no trabalho
preventivo em curso pelos interventores sociais.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
134
2
3
1
1Resistência e coaçãosobre funcionário
Desobediência
Violação deprovidência públicas
Outros crimes contraa autoridade pública
6
20
Resistência ecoação sobrefuncionário
Desobediência
Crimes Contra o Estado:
Fonte:GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009 Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009
Nos crimes contra o estado predominam nos dois territórios os crimes de desobediência.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
135
9
2 2
1Outros crimes respeitantes
a es tupefaci entes
Outros crimes relacionados
com a imigração i lega l
Condução s em habi l i tação
lega l
Outros crimes 90
1
1
1
141
Tráfico deestupefacientes
Outros crimesrespeitantes aestupefacientesCrimes contra os direitosde autor
Emissão de cheque semprovisão
Condução semhabilitação legal
Outros crimes
Crimes Previstos em Legislação Avulsa:
Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009 Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009
Na categoria de outros crimes previstos em legislação avulsa, predominam a condução sem habilitação legal e o tráfico de
estupefacientes com maior expressão na realidade urbana.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
136
Ocorrências de Criminalidade Violenta e Grave registadas, segundo o tipo de crime
7%
36%
29%
14%
14%
Rapto, sequestro etomada de reféns
Roubo por esticão
Roubo na via pública(exceptp por esticão)
Outros roubos
Resistência e coaçãosobre funcionário
Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009
A criminalidade violenta no concelho de Olhão é predominantemente o roubo por
esticão e o roubo na via pública (excepto por esticão).
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
137
67 75
396 397
21 277 7
28 13
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Contra aspessoas
Contra opatrimónio
Contra avida emsociedade
Contra oestado
LegislaçãoAvulsa
20082009
430 404
1040 985
81 71 13 2680 108
0
200
400
600
800
1000
1200
Contra aspessoas
Contra opatrimónio
Contra avida emsociedade
Contra oestado
LegislaçãoAvulsa
20082009
Evolução dos crimes denunciados (2008-2009)
Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009 Fonte: PSP, Esquadra de Olhão,
2009
A evolução dos crimes denunciados denota uma oscilação, pouco significativa, com a excepção da diminuição dos crimes contra
o património registados pela PSP no período entre 2008 e 2009.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
138
Crimes registados pelas autoridades policiais por município segundo as categorias de crimes, 2009
Contra as pessoas Contra o património Contra a vida em sociedade Legislação avulsa
dos quais
Total Total
Contra a integridade
física Total
Furto/roubo por esticão e na via pública
Furto de veículo e em veículo motorizado
Total
Condução de veículo com taxa de álcool igual ou superior a 1,2g/l
Contra o Estado Total
Condução sem habilitação
legal
Portugal 427 679
97 306 63 772 227 715
15 728 68 288 52 315 20 389 5 340 44 990 18 297
Continente 393 031
90 019 59 131 217 721
15 437 66 400 47 388 18 900 4 971 32 919 17 325
Algarve 28 980 5 020 3 128 18 939 907 4 929 2 764 1 386 388 1 869 1 105
Albufeira 5 488 643 348 3 736 227 782 646 381 95 368 270
Alcoutim 63 17 5 22 0 5 17 6 … … …
Aljezur 312 29 16 203 … 87 46 34 7 27 16
Castro Marim 322 81 52 207 … 31 12 9 4 18 5
Faro 3 431 679 414 2 077 117 619 387 132 38 250 126
Lagoa 1 674 251 167 1 172 14 369 142 95 20 89 48
Lagos 1 737 384 261 1 058 45 318 165 66 13 117 63
Loulé 5 052 677 435 3 798 197 887 331 145 23 223 128
Monchique 184 28 14 95 0 20 42 29 6 13 8
Olhão 2 236 510 338 1 415 86 393 135 48 35 141 101
Portimão 3 609 718 493 2 185 162 525 385 192 54 267 137
São Brás de Alportel 341 54 31 242 … 61 25 22 … … 17
Silves 2 126 412 236 1 269 13 268 219 135 43 183 83
Tavira 1 106 213 125 669 21 229 105 45 26 93 74
Vila do Bispo 477 40 23 411 5 247 14 5 4 8 …
Vila Real de Santo António 822 284 170 380 15 88 93 42 14 51 24 Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve
Em todas as categorias analisadas (Crimes contra pessoas, Contra o Património, Contra a vida em sociedade e de legislação
avulsa) o concelho de Olhão ocupa posições médias comparativas na região do Algarve.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
139
176
71
4
Colisão Despiste Atropelamento
325
27
26 2
Colisão Despiste Atropelamento Outros tipos de acidente
Acidentes de viação por tipo
Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009 Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009
Os valores predominantes de acidentes causados por colisão de veículos, são semelhantes para os registos da PSP e da GNR no
concelho de Olhão
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
140
3.10.1. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Casos de violência doméstica registados, na GNR e PSP, durante o ano de 2009
GNR11
PSP167
GNR, Posto Territorial de Olhão e PSP, Esquadra de Olhão, 2009
O número absoluto de casos de violência doméstica é muito relevante e
significativo para o concelho. É de assinalar que, a maioria dos registos é feita pela
PSP do concelho, o que pode indiciar este como um crime urbano ou maior
dificuldade de denúncia nas zonas mais rurais.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
141
82%
9%
9%
Cônjuges
Ascendente
Descendente
46%
25%
12%
7%4%
6%
Cônjuge ou companheiro Ex- cônjuge ou ex-companheiro
Pai, Mãe, Pdrasto ou Madrasta Filho, Enteado
Outro graú de parentesto Sem graú de parentesco
Casos de violência doméstica registados, por tipo de relação entre vítima e agressor:
Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009
Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009
Nos casos de violência doméstica a tipologia de relação entre vítima e agressor tem alterações significativas de acordo com os
meios rurais e urbano. No meio rural, de acordo com os registos da GNR, a grande maioria das agressões é cometida por
cônjuges. No meio urbano embora seja maioritária a categoria de cônjuge como agressor, verifica-se os valores significativos de
ex cônjuges ou ex companheiro e filho ou enteado.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
142
45%
55%
Violência física
Violência psicológica
Casos de violência doméstica registados, por tipo de violência exercida
GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009
De acordo com os dados cedidos pela GNR de Olhão, o tipo de violência exercida e
registada é maioritariamente de violência psicológica, embora com valores
próximos da violência física. Não foi possível apurar os dados da PSP relativos a
este ponto.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
143
91%
9%
Sem instrumentos/armas
Instrumentos/armas ( arma de fogo)98%
1% 1%
Sem Arma
Revolver
Arma branca
N.º de casos de violência doméstica registados, por tipo de instrumentos/armas utilizados nas agressões
Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009 Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009
A esmagadora maioria das agressões registadas pela PSP e GNR, são cometidas sem instrumentos ou armas, mas existem
também casos de agressões com armas de fogo.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
144
46%
36%
9%
9%
Ofensas à integridade física Ameaça Coação Injúrias
18%
74%
1% 1%1%4%
1%
Maus tratos ou sobrecarga de
menores
Ofens a à integrida de fís ica
voluntária
Outros cri mes de violência
doméstica
Violência domésti ca contra
cônjuge ou análogo
Violência domésti ca contra
menores
Amea ça e Coa ção
Outros
N.º de casos de violência doméstica registados, por tipo de crime praticado
Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009 Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009
Os registos da PSP e GNR são coincidentes na tipologia de crimes pelo tipo de crime praticado que, é de ofensas à integridade
física. No entanto estes são em menor número no meio rural (GNR) onde aparecem também com números significativo as
ameaças. No território urbano predominam as ameaças à integridade física com grande maioria, mas também existe uma
percentagem significativa de outros crimes de violência doméstica.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
145
N.º de casos de violência doméstica registados, por tipo de consequências provocadas nas vítimas.
Ferimentos
físicos
45%Medo
55%
Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009
De acordo com a informação estatística disponível, neste caso apenas pela GNR,
verificamos que enquanto consequências provocadas nas vítimas predomina o
medo e os ferimentos físicos com valor quase igual e muito significativo da
gravidade do crime.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
146
18%
82%
Masculino
Feminino
85%
15%
Feminino
Masculino
Caracterização das vítimas dos casos de violência doméstica ocorridos no Concelho de Olhão
N.º de vítimas de violência doméstica dos casos registados, por sexo
Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009 Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009
A distribuição das vítimas por sexo, é segundo os registos da PSP e GNR, muito semelhante no concelho apresentando valores
praticamente idênticos
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
147
37%
36%
9%
18%
40-49
50-59
60-69
70-89
6%
14%
51%
23%
6%
Menor de 16 anos
16 a 24 anos
25 a 44 anos
45 a 64 anos
Maior ou igual a 65anos
N.º de vítimas de violência doméstica dos casos registados, por grupo etário
Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009 Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009
Verificamos nos gráficos a tendência para a problemática da violência doméstica se acentuar nas faixas etárias mais jovens em
meio urbano (maioria das ocorrências na faixa etária dos 25 aos 44 anos) e em meio rural com predominância na faixa etária
dos 40 – 49 anos e 50 – 59 anos.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
148
Desconhece-se
64%
1 Filhos
18%
2 Filhos
18%
N.º de vítimas de violência doméstica dos casos registados, por estado civil
Solteiro
0%
Casado
91%
Viúvo
9%
Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009
Pelos dados fornecidos pela GNR, a esmagadora maioria dos casos de violência
doméstica ocorre em casais em situação de casados.
N.º de vítimas de violência doméstica dos casos registados, por n.º de filhos
Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009
Dado o grande número de ocorrências em que se desconhece a existência de filhos
a informação disponível é parcial mas, mesmo assim, é relevante o número de
casos em que existem filhos em casais, onde ocorre a violência doméstica.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
149
N.º de vítimas de violência doméstica dos casos registados, por habilitações
literárias
55%
9%
18%
9%
9%
Desconhece-se S/Habilitações 4ª Classe 9º Ano Universitária
Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009
A maioria das situações referenciadas de violência doméstica ocorre com
intervenientes de baixas qualificações. Mas a percentagem (9%) de situações
ocorridas com vítimas com formação universitária é muito relevante
N.º de vítimas de violência doméstica dos casos registados, por situação perante o
trabalho
18%
46%
18%
18%
Desempregado
Empregado
Doméstico
Reformado
Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009
A maioria das ocorrências de violência doméstica envolve vítimas empregadas mas
com relevância a situação de desemprego e dos reformados.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
150
Feminino0%
Masculino100%
Feminino9%
Masculino91%
Caracterização dos agressores dos casos de violência doméstica ocorridos no Concelho de Olhão
N.º de agressores de violência doméstica dos casos registados, por sexo
Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009 Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009
Nas ocorrências em meio rural identificadas pela GNR, a totalidade das situações reportam a agressão pelo sexo masculino. No
registo da PSP aparece uma percentagem significativa (9%) em que as mulheres são agressoras. No entanto o predomínio da
agressão masculina continua muito dominante.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
151
8%
64%
25%
0%3%
Menor de 16 anos
16 a 24 anos
25 a 44 anos
45 a 64 anos
Maior ou igual a 65anos
9%
46%27%
18%
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 89 anos
N.º de agressores de violência doméstica dos casos registados, por grupo etário
Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009 Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009
O perfil dos agressores em termos etários é semelhante ao das vítimas. Mais idosos em meio rural, na mesma categoria etária
das vítimas e mais jovens em meio urbano também acompanhando a idade das vítimas.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
152
N.º de agressores de violência doméstica dos casos registados, por estado civil
0%
100%
0%
Solteiro Casado Viúvo
Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009
Pelo que verificamos, os agressores identificados pela GNR, são exclusivamente
casados.
N.º de agressores de violência doméstica dos casos registados, por n.º de filhos
Desconhece-se
64%
1 Filhos
18%
2 Filhos
9%
0 fi lhos
9%
Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009
Tal como na situação das vítimas é relevante o números de filhos presente nos
agregados dos agressores.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
153
N.º agressores de violência doméstica dos casos registados, por habilitações
literárias
64%9%
9%
9%
9%
Desconhece-se 2ª Classe 4ª Classe 6º Ano 7º Ano
Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009
Os agressores têm qualificações mais baixas que as vítimas, não existindo
agressores referenciados com formação universitária.
N.º de agressores de violência doméstica dos casos registados, por situação
perante o trabalho
64%
0%
27%
9%
DesempregadoEmpregadoDomésticoReformado
Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009
A maioria dos agressores está empregada mas existe também uma percentagem
significativa (27%) de reformados agressores.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
154
N.º de vitimas atendidas por concelho de residência nos GAV’s do Algarve
166
2
127
17
30
109
40
39
1
174
4
7
33
1
10
67
64
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Albufeira
Aljezur
Faro
Lagoa
Lagos
Loulé
Olhão
Silves
Monchique
Portimão
São Brás de Alportel
Vila do Bispo
Vila Real de Sto. António
Alcoutim
Castro Marim
Tavira
Outros concelhos
Fonte: Estatísticas da APAV, 2009
O concelho de Olhão é um dos que apresenta menor número de vítimas atendidas
nos GAV’s do Algarve.
3.10.2. TRIBUNAL JUDICIAL DE OLHÃO
Segundo algumas informações cedidas pelos serviços do Ministério Público de
Olhão, o aparelho judiciário do concelho que conta com 3 Juízes efectivos, 4
procuradores adjuntos, dos quais um é efectivo e 26 funcionários efectivos,
registou 2577 participações de crimes ao longo do anos de 2009.
Das participações verificaram-se vários tipos de crime, entre eles, tráfico de
estupefacientes, roubos, furtos qualificados, furtos simples, violência doméstica
contra cônjuges ou análogos, ofensas à integridade física, ameaças, difamações,
danos, crimes fiscais, abusos sexuais, condução de veiculo em estado de
embriaguez, condução sem habilitação legal, desobediência, etc.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
155
Os crimes participados foram na sua maioria investigados pelos OPC’s e as medidas
de carácter detentivo mais aplicadas foram, a prisão preventiva e a prisão
domiciliária, sendo que os principais responsáveis pelas detenções foram a Policia
Judiciária, a PSP, a GNR, o SEF e a Policia Marítima.
Relativamente aos arguidos, estes têm na sua maioria idades superiores a 18 anos,
são maioritariamente do sexo masculino, entre solteiros, casados e separados em
que as habilitações literárias são na maioria médias/baixas.
Verifica-se ainda que em alguns crimes investigados existe uma relação dos detidos
com as drogas (tráfico de estupefacientes e toxicodependência).
Indicadores da Justiça por Municipio
Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, 2009
Taxa de criminalidade por categoria de crimes
Evolução anual dos processos
nos tribunais judiciais
de 1ª instância
Proporção de arguidos condenados
nos tribunais de 1ª instância
Proporção de não
condenados por
desistência de queixa
Proporção de não condenados por
absolvição/carência de prova
Total
Crimes contra a
integridade física
Furto/roubo por esticão
e na via pública
Furto de veículo e
em veículo motorizado
Condução de veículo
com taxa de álcool igual ou superior
a 1,2g/l
Condução sem
habilitação legal
% ‰ Portugal 7,8 60,7 32,9 43,5 40,2 6,0 1,5 6,4 1,9 1,7
Continente 8,3 60,4 32,6 43,4 38,7 5,8 1,5 6,5 1,9 1,7
Algarve 20,3 68,2 29,4 51,2 66,8 7,2 2,1 11,4 3,2 2,5
Albufeira 23,7
69,3 25,3 47,8
137,9 8,7 5,7 19,6 9,6 6,8 Alcoutim 0,0 // // // 20,8 1,6 0,0 1,6 2,0 0,3 Aljezur 0,0 // // // 58,5 3,0 0,6 16,3 6,4 3,0 Castro Marim 0,0 // // // 49,8 8,0 0,2 4,8 1,4 0,8 Faro 10,3 63,1 31,4 46,6 58,5 7,1 2,0 10,5 2,2 2,1 Lagoa 0,0 // // // 65,9 6,6 0,6 14,5 3,7 1,9 Lagos 25,7 76,1 34,4 55,0 59,3 8,9 1,5 10,9 2,3 2,2 Loulé 20,6 61,8 30,1 54,0 76,4 6,6 3,0 13,4 2,2 1,9 Monchique 24,1 91,7 0,0 100,0 31,1 2,4 0,0 3,4 4,9 1,4 Olhão 18,6 68,0 37,4 46,5 49,9 7,5 1,9 8,8 1,1 2,3 Portimão 25,4 74,4 24,1 58,7 71,5 9,8 3,2 10,4 3,8 2,7 São Brás de Alportel 0,0 // // // 26,4 2,4 0,1 4,7 1,7 1,3 Silves 25,0 66,3 25,4 53,1 58,3 6,5 0,4 7,4 3,7 2,3 Tavira 30,9 72,1 20,6 61,9 43,5 4,9 0,8 9,0 1,8 2,9 Vila do Bispo 0,0 // // // 87,7 4,2 0,9 45,4 0,9 0,7 V. Real de Sto António 14,7 62,0 40,1 35,5 44,2 9,1 0,8 4,7 2,3 1,3
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
156
3.10.3. PROJECTOS DE SEGURANÇA IMPLEMENTADOS NO CONCELHO
Guarda Nacional Republicana
� Programa Escola Segura
Visa criar as condições de segurança que as crianças merecem – no caminho para a
escola, no seu interior, nas suas imediações, onde quer que se encontrem.
� Programa Residência Segura
Visa o policiamento a residências mais isoladas.
� Programa Idoso em Segurança
É complementado com o programa Residência Segura, sendo ainda
esporadicamente efectuadas palestras para elucidar os idosos, sobre a evolução da
criminalidade, nomeadamente burlas.
� Policiamento de Proximidade
Que complementa todos os outros programas, que consiste no contacto próximo e
directo com a população em geral, no sentido de identificar eventuais pólos de
criminalidade, para serem combatidos e criar na população o espírito de segurança.
� Varias operações inopinadas quer na fiscalização rodoviária, quer em
estabelecimentos de diversão, quer em outros estabelecimentos.
Visam além de outros aspectos, o controlo de cidadãos estrangeiros em situação
ilegal e o combate à criminalidade.
Policia de Segurança Pública
Programa Integrado de Policiamento de Proximidade (PIPP)
O PIPP tem duas vertentes distintas:
� Programa Escola Segura
Que visa garantir a segurança nos vários estabelecimentos de ensino existentes na
cidade.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
157
� Equipa de Protecção e Apoio à Vítima (EPAV)
Esta equipa tem uma zona específica de patrulhamento, situada na zona da
Barreta. Trata-se de uma zona onde residem muitos idosos e com vários problemas
sociais e de criminalidade e que merece toda a atenção da PSP de Olhão. Além do
patrulhamento de proximidade nesta zona da cidade, esta EPAV efectua também o
acompanhamento de vítimas de crimes, nomeadamente de violência doméstica e
idosos vítimas de maus tratos e/ou em situação de abandono.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
158
3.11. PROTECÇÃO CIVIL De acordo com o Decreto Lei 27/2006 de 03 de Julho “A Protecção Civil é a
actividade desenvolvida pelo Estado, Regiões Autónomas e Autarquias Locais, pelos
cidadãos e por todas as entidades públicas e privadas com a finalidade de prevenir
riscos colectivos inerentes a situações de acidente grave ou catástrofe, de atenuar
os seus efeitos e proteger e socorrer as pessoas e bens em perigo, quando aquelas
situações ocorram.”
O Municipio de Olhão tem o seu Gabinete de Protecção Civil, situado nas instalações
da Câmara Municipal que tem como atribuições:
a) Coordenar as operações de prevenção, socorro e assistência, nomeadamente em
situações de catástrofe ou calamidade pública;
b) Colaborar com o Serviço Nacional de Protecção Civil no levantamento e análise
de situações de risco colectivo;
c) Divulgar medidas a serem utilizadas pelas populações em situações de
emergência;
d) Promover e/ou apoiar as acções tendentes à avaliação dos prejuízos e danos
causados por catástrofes.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
159
BOMBEIROS MUNICIPAIS DE OLHÃO
Em 29-10-1931 por deliberação da Comissão Administrativa da Câmara Municipal
de Olhão e ao tempo do Sr. Presidente Capitão João Carlos Mendonça, foram
municipalizados o Corpo de Bombeiros de Olhão.
O Corpo de Bombeiros Municipais de Olhão, hoje mais do que nunca, possui um
papel preponderante no socorro ás populações, quer do Concelho de Olhão, quer da
Região do Algarve, para onde frequentemente é solicitado e colabora com outros
Corpos de Bombeiros no colmatar das diferentes adversidades que surgem no dia a
dia quer aos cidadãos quer aos seus bens.
Nos últimos anos o Corpo de Bombeiros tem sido, com bastante frequência,
solicitado a intervir fora do Concelho de Olhão, quer no Distrito de Faro, quer no
Distrito de Beja, para as mais diversas ocorrências, destacando-se o combate aos
incêndios Florestais, atendendo á sua operacionalidade e aos meios que dispõe,
quer no aspecto técnico e operacional, quer no aspecto operacional dos meios
existentes.
Devido à evolução constante dos tempos actuais o Corpo de Bombeiros Municipais
de Olhão teve de evoluir e acompanhar a evolução, o que passa muitas vezes á
margem dos cidadãos e que se traduz em números, números esses que traduzem o
serviço humanitário que o Corpo de Bombeiros Municipais de Olhão presta e que
falam por si só.
Localizações das suas sedes:
• Rua Carlos da Maia, n.º3;
• Rua Luís de Camões, n.º2;
• Rua Teófilo de Braga, n.º1 (Junto ao edifício da Câmara Municipal de Olhão);
• Largo da Feira;
• Av. Dr. Bernandino da Silva, n.º72 a 78;
• Sede do actual quartel: Av. Dr. Bernandino da Silva, n.º25 a 27.
• Destacamento da Ilha da Armona
Fonte: Corpo de Bombeiros Municipais de Olhão, 2010
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
160
CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO (2009)
N.º de Funcionários, por categoria/carreira
1 1
33
64
0
5
10
15
20
25
30
35
Comandante Bombeira de 1.ªClasse
Bombeiros de3.ª Classe
BombeirosRecrutas
AssistentesOperacionais
Fonte: Bombeiros Municipais de Olhão (2009)
Os Bombeiros Municipais de Olhão contam ainda com cerca de 40 bombeiros
voluntários, que possuem diversas profissões, tais como, motoristas, pedreiros,
estudantes, professores, psicólogos, administrativos, auxiliares, técnicos de
emergência médica, e outras profissões, e com cerca de 35 elementos da Fanfarra
que são na sua grande maioria estudantes.
N.º de viaturas, por tipo
9
14
6
2
0
2
4
6
8
10
12
14
Ambulâncias Veículos decombate a
incêndios e outros
Veículos de apoio Veículos aquáticos
Fonte: Bombeiros Municipais de Olhão (2009)
Os bombeiros de Olhão apresentam um razoável parque de meios para o socorro e
protecção civil da população do concelho
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
161
N.º de alertas/serviços, por tipo
N.º de Alertas/Serviços Efectuados por Ano Incêndio Agrícola 11 Incêndios Detritos 130 Incêndio Edifícios 112 Incêndio Equipamentos 10 Incêndio Inculto 198 Incêndio Povoamento Florestal 4 Incêndio Produtos 7 Incêndio Transporte 28 Acidente Aquático 3 Acidente Ferroviário 3 Acidente Rodoviário 171 Corte Abastecimento da População 1 Dano Queda Cabos Eléctricos 14 Desabamento 8 Deslizamento 7 Inundação (Infiltração) 35 Queda de Árvore 43 Desentupimento / Tamponamento 9 Afogamento 4 Doença Súbita 2096 Intoxicação 72 Parto 63 Queda / Traumatismo 543 Queimado 6 Agressão / Violência 132 Suicídio / Homicídio 14 Transporte / Remoção Cadáver 110 Fuga de Gás 23 Abastecimento de Água 16 Abertura de Porta 103 Fecho de Água 20 Limpeza Via / Conservação 93 Prevenções 95 Reboque / Desempanagem 10 Transporte de doentes 11212 Assistência à População / Apoio Social 19 Busca / Resgate (Pessoas ou Animais) 34 Deslocações 414 Exercício / Simulacro 7 Protecção Civil - Cheia 2 Total 15882
Fonte: Bombeiros Municipais de Olhão (2009)
Verificamos que a maioria destes alertas / serviços, passaram pelo transporte de
doentes, seguindo-se os alertas por doença súbita.
Verificamos ainda uma grande percentagem de alertas relacionados com quedas /
traumatismos e incêndios.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
162
3.12. INTERVENÇÃO SOCIAL
A informação recolhida permite-nos verificar que o concelho de Olhão apresenta
sinais de vulnerabilidades sociais, identificadas na expressiva percentagem de
beneficiários do RSI, que apresenta dos valores relativos e absolutos mais elevados
do Algarve. A cobertura dos beneficiários por acordos de inserção, é muito elevada
mas a maior parte das acções não se referem à empregabilidade. A população
beneficiária apresenta, presumivelmente fortes défices de competências funcionais,
pessoais e sociais, que são factores de inibição da sua inserção profissional.
Os valores elevados de beneficiários dos subsídios de desemprego da segurança
social, reflectem uma realidade social problemática que está na base duma situação
de grande fragilidade e dependência institucional.
A rede de respostas à infância no concelho, apresenta um bom nível de cobertura e
de recursos disponíveis para a população beneficiada. A intervenção precoce, o
GASMI, os GAAF’s, a Casa da Juventude e o projecto Escolhas a funcionar no
concelho são recursos de excelência na resposta às necessidades das famílias,
jovens e crianças do concelho.
3.12.1. PROTECÇÃO SOCIAL / ACÇÃO SOCIAL
N.º de pensionistas da Segurança Social por município, segundo o tipo de pensão
Total Invalidez Velhice Sobrevivência
Total Pensionistas
em 31 Dez. Total Pensionistas
em 31 Dez. Total Pensionistas
em 31 Dez. Total Pensionistas
em 31 Dez.
Algarve 108 384 103 242 8 506 8 261 72 051 68 818 27 827 26 163
Albufeira 6 534 6 219 506 481 4 227 4 039 1 801 1 699
Alcoutim 1 770 1 661 82 81 1 272 1 197 416 383
Aljezur 1 957 1 860 101 97 1 376 1 315 480 448
Castro Marim 2 134 2 025 130 126 1 461 1 392 543 507
Faro 14 759 14 107 1 438 1 413 9 733 9 317 3 588 3 377
Lagoa 5 029 4 820 423 416 3 298 3 167 1 308 1 237
Lagos 7 142 6 828 513 498 4 758 4 556 1 871 1 774
Loulé 14 635 13 947 978 943 9 781 9 362 3 876 3 642
Monchique 2 605 2 477 143 136 1 885 1 797 577 544
Olhão 10 740 10 187 1 018 986 6 834 6 508 2 888 2 693
Portimão 13 384 12 770 1 241 1 210 8 931 8 551 3 212 3 009
São Brás de Alportel 2 766 2 615 175 169 1 863 1 766 728 680
Silves 10 762 10 269 828 801 7 160 6 849 2 774 2 619
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
163
Tavira 7 729 7 332 448 438 5 276 5 008 2 005 1 886
Vila do Bispo 1 524 1 454 95 94 1 032 983 397 377
Vila Real de Sto. Ant. 4 914 4 671 387 372 3 164 3 011 1 363 1 288
Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, INE, dados de 2009
O concelho de Olhão apresenta o rácio de pensionistas equivalente ao rácio
demográfico na região do Algarve – aproximadamente de 10%.
Este rácio é constante em todos os tipos de pensão atribuídos não se verificando
desvios à mediana regional.
Rendimento Social de Inserção
De acordo com o artigo 1, do capitulo 1 da Lei 13/2003 de 21 de Maio, que revoga
a Lei de 19/A de 96 de 29 de Junho, e cria o Rendimento Social de Inserção, o
objecto deste “… consiste numa prestação incluída no subsistema de solidariedade
e num programa de inserção de modo a conferir às pessoas e aos agregados
familiares apoios adaptados à sua situação pessoal, que contribuam para a
satisfação das suas necessidades essenciais e que favoreçam a progressiva
inserção laboral, social e comunitária.”
Beneficiários do rendimento social de inserção por município, segundo o sexo e
a idade, em 2009
Sexo Idade
Total H M - de 25 anos 25-39 anos 40-54 anos 55 e +
Algarve 18 450 8 956 9 494 8 966 3 904 3 409 2 171
Albufeira 815 378 437 416 171 142 86
Alcoutim 105 52 53 40 18 22 25
Aljezur 211 105 106 84 49 43 35
Castro Marim 342 170 172 165 64 76 37
Faro 2 546 1 216 1 330 1 263 561 444 278
Lagoa 807 393 414 410 162 146 89
Lagos 1 202 577 625 588 270 230 114
Loulé 2 032 964 1 068 1 004 401 379 248
Monchique 165 81 84 52 27 42 44
Olhão 2 938 1 420 1 518 1 471 607 535 325
Portimão 3 014 1 483 1 531 1 521 683 525 285
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
164
São Brás de Alportel 303 157 146 137 56 63 47
Silves 1 246 605 641 598 237 247 164
Tavira 1 199 598 601 513 240 243 203
Vila do Bispo 117 63 54 48 35 17 17 Vila Real de Santo
António 1 408
694 714 656 323 255 174
Anuário Estatístico da Região do Algarve, INE, dados de 2009
Segundo os dados do INE (número geral de beneficiários do RSI), o concelho de
Olhão apresenta valores comparativos muito elevados em relação ao número de
beneficiários do RSI. É o segundo concelho do Algarve com o maior número de
beneficiários do RSI. Segundo o sexo é o segundo concelho no número de
beneficiários, homens e mulheres logo a seguir a Portimão. Também no escalão
etário entre os menores de 25 anos e de 25 a 39 anos ocupa a segunda posição no
Algarve. Já no escalão dos 40 aos 55 anos e mais, o concelho de Olhão é líder no
número de beneficiários do RSI.
N.º total de titulares e beneficiários com processamento em 2009
4998
719
13994
2183
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
Famílias Beneficários comprocessamento
DistritoOlhão
Fonte: SESS-Web - RSI 2009/12
Segundo a Segurança Social, existem 2.183 beneficiários do RSI (os valores
diferem do INE porque se trata do número de processamentos), mas mantém-se o
padrão do concelho de Olhão com valores muito elevados em relação à média da
região.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
165
Nº de agregados familiares por dimensão do agregado
174
122
160
127
83
38
9 5 0 10
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
N.º de elementos A.F.
Fonte: SESS-Web – RSI 2009/12
Verifica-se que a maioria dos beneficiários são indivíduos isolados e
monoparentais, mas também, com valores muito elevados em agregados até 6
elementos o que pressupõe a existência de muitas crianças nos agregados
familiares beneficiários do RSI.
Nº de agregados familiares por tipo de família
76
1
44
4
151
138
257
48
0 50 100 150 200 250 300
Alargada
Avós com netos
Desconhecido
Extensa
Isolado
Monoparental
Nuclear com filhos
Nuclear sem filhos
Fonte: SESS-Web - RSI 2009/12
Verifica-se um número comparativamente elevado de agregados familiares da
tipologia Nuclear com Filhos e mas também de famílias monoparentais e
isolados.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
166
Valor médio da prestação por família e beneficiário
255,91 €
82,42 €
0
50
100
150
200
250
300
Valor Médio porFamília
Valor Médio porBeneficário
Fonte: SESS-Web – RSI 2009/12
O valor médio da prestação por família situa-se nos 255,91 euros. Este valor é,
como vimos, atribuível a muitas famílias com filhos e outros elementos do
agregado. O valor médio da prestação por beneficiário no concelho de Olhão é
de 82,42 euros.
N.º de acordos de inserção, e beneficiários envolvidos
684
2027
40333718
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
AcordosInserção
N.º benef.Abrangidos nos
AcordosInserção
N.º Acçõescontratualizadas
N.º de Acçõescessadas
Fonte: SESS-Web - RSI 2009/12
Verifica-se que no concelho de Olhão a grande maioria dos beneficiários estão
abrangidos por acordos de inserção, com um grande número de acções
contratualizadas (4.033).
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
167
N.º de acções contratualizadas em execução por áreas
1495
72
442
888
1090
46
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
Educação FormaçãoProfissional
Emprego Saúde AcçãoSocial
Habitação
Fonte: SESS-Web – RSI 2009/12
Das acções contratualizadas nos acordos de inserção do RSI, verifica-se que a a
grande maioria destas acções se refere à educação, acção social e saúde. O
emprego ocupa uma pequena parcela das acções promovidas nos acordos de
inserção.
N.º de situações de reingresso na medida, por motivo
4
1
8
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Titular pr Titular Titular pr NãoTitular
Não Titular prNão Titular
Fonte: SESS-Web - RSI 2009/12
Verifica-se que a maioria dos reingressos na medida se refere a “Não Titular por
Não titular”.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
168
N.º de processos cessados, por motivo
10
3
1
3
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
180 dias apóssuspensão
Alteraçãorendimentos
Falsasdeclarações
Incumprimentodo ProgramaInserção
Fonte: SESS-Web - RSI 2009/12
De acordo com o gráfico apresentado o motivo da cessação da medida, é a
suspensão, incumprimento do programa e alteração dos rendimentos por ordem
decrescente.
N.º de processo suspensos, por motivo
3
6
8
87
0 20 40 60 80 100
Falta realizaçãoacções
Obrigação decomunicação 10
dias
LimiteautorizaçãoResidência
Req. Suspensos
Fonte: SESS-Web - RSI 2009/12
Os requerimentos suspensos são a maior razão da suspensão da medida, seguida
pelo limite de autorização de residência e o não cumprimento da comunicação de
10 dias.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
169
Evolução do n.º de beneficiários de RSI em Olhão (2005 – 2009)
13941595
1922
2278
2938
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
2005 2006 2007 2008 2009
Fonte: Anuários Estatísticos da Região do Algarve, INE
No prazo de quatro anos o número de beneficiários abrangidos pela medida, mais
do que duplica, passando de 1.394 para 2.938. Este crescimento exponencial
verifica-se sobretudo a partir de 2008.
Prestações de Desemprego
Estas prestações destinam-se a compensar o beneficiário da falta de remuneração
motivada pela situação de desemprego ou da sua redução determinada pela
aceitação de trabalho a tempo parcial e a promover a criação de emprego,
designadamente através do pagamento, de uma só vez, do montante global das
prestações.
Beneficiários de subsídios de desemprego da Segurança Social por município,
segundo o sexo e a idade, em 2009
Sexo Idade
H M
Total
Total Novos beneficiários
Total Novos beneficiários
- de 25 anos
25-29 anos
30-39 anos
40-49 anos
50-54 anos 55 e +
Algarve 29 051 13 077 8 302 15 974 8 194 2 936 4 181 8 488 6 603 2 864 3 979
Albufeira 4 347 1 859 1 218 2 488 1 414 473 638 1 342 1 061 409 424
Alcoutim 76 31 16 45 22 11 6 18 17 5 19
Aljezur 203 75 43 128 64 21 25 66 39 20 32
Castro Marim 348 162 106 186 104 29 55 87 69 48 60
Faro 3 259 1 671 1 030 1 588 859 338 547 980 587 307 500
Lagoa 1 622 702 414 920 419 203 215 429 374 170 231
Lagos 1 850 814 554 1 036 535 194 233 547 449 199 228
Loulé 4 212 1 949 1 294 2 263 1 269 390 630 1 216 1 044 385 547
Monchique 230 103 55 127 62 23 25 44 55 34 49
Olhão 2 583 1 168 706 1 415 592 242 416 800 532 251 342
Portimão 4 518 1 985 1 229 2 533 1 197 431 624 1 283 1 034 474 672
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
170
São Brás de Alportel 384 174 108 210 122 55 53 117 64 32 63
Silves 2 284 959 592 1 325 638 217 305 683 552 204 323
Tavira 1 394 649 424 745 395 134 168 397 331 137 227
Vila do Bispo 274 91 52 183 96 25 30 71 72 26 50 V. Real de Sto. Ant. 1 467 685 461 782 406 150 211 408 323 163 212
Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, INE
Verifica-se que no concelho de Olhão, existem 2.583 beneficiários do subsídio de
desemprego da Segurança Social, dos quais 1.168 são homens e 706 mulheres. A
faixa etária predominante deste tipo de subsídio situa-se entre os 30 – 39 anos
(800 beneficiários) o que indicia a dificuldade de regresso ao mercado de trabalho
pelos novos desempregados.
Subsidio de Apoio à Renda
Existem, no Município de Olhão, agregados familiares a viver em condições
desfavoráveis uma vez que o elevado valor das rendas praticadas no mercado
privado impossibilita, na sua maioria, a tentativa de melhorar as condições de
habitação.
Assim, é imprescindível a intervenção do Município no âmbito da Acção Social, com
vista à progressiva inserção social e melhoria das condições de vida dos munícipes,
nomeadamente em situações de grande carência habitacional que afectam estratos
sociais mais desfavorecidos.
Este é um apoio que visa a atribuição de apoio financeiro com vista ao
arrendamento de casas de habitação, para residência permanente, dos munícipes
de estratos sociais desfavorecidos.
N.º de titulares por sexo
82
21
FemMas
Fonte: Divisão de Acção Social da CMO, dados de 2010
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
171
A grande maioria dos titulares do subsídio de renda no concelho de Olhão são
mulheres.
N.º de titulares por idade
8
25
36
13 14
5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
18 a 24 25 a 30 31 a 40 41 a 50 51 a 64 65 oumais
Fonte: Divisão de Acção Social da CMO, dados de 2010
A faixa etária dominante dos beneficiários do subsídio de renda no concelho de
Olhão situa-se nas faixas etárias entre os 25 e os 40 anos.
N.º de titulares por tipo de família
11
4037
6
9
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Isolada Monoparental Nuclear c/filhos
Nuclear s/filhos
Alargada
Fonte: Divisão de Acção Social da CMO, dados de 2010
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
172
As famílias monoparentais são a maioria das famílias beneficiárias do subsídio de
renda no concelho de Olhão (40 famílias).
Apoio Alimentar
Na sequência do apoio alimentar disponibilizado pelo Banco Alimentar do Algarve e
do PCAC, o Município de Olhão apoia, desde Abril de 2009 as instituições do
concelho no sentido de colmatar as necessidades sentidas por estas instituições
através da disponibilização dos géneros alimentícios que lhes chegam em menor
quantidade. Isto porque, nem sempre as instituições têm capacidade financeira
para suportar os custos dos produtos em falta e também porque se tem registado
uma maior afluência de novas famílias aos Serviços de Acção Social, Estas
entidades por sua vez distribuem os alimentos às famílias mais carenciadas.
Em Setembro de 2010 encontravam-se inscritos para recebimento do cabaz mensal
aproximadamente 712 agregados familiares.
Fonte: Divisão de Acção Social, Municipio de Olhão
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
173
3.12.2. INFÂNCIA / JUVENTUDE
Subsídios de Acção Social Escolar
N.º alunos beneficiários do Subsídios de Acção Social Escolar (SASE) por nível de
escolaridade
6273
2972
1013698 817
444
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
TotalAlunos
TotalAlunos c/escalão
C/ escalão1º Ciclo
C/ escalão2º Ciclo
C/ escalão3º Ciclo
C/ escalãoSecundário
Fonte: Divisão de Educação da CMO e Agrupamentos Escolares do concelho
No concelho de Olhão existem 6.273 alunos beneficiários do SASE e a maioria deles
são alunos do 1º ciclo. (1013)
N.º de alunos beneficiários por escalão
1862
1110
Escalão A Escalão B
Fonte: Divisão de Educação da CMO e Agrupamentos Escolares do concelho
A maioria dos alunos de Olhão beneficiários do SASE no concelho de Olhão,
pertence ao escalão A (1862 alunos)
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
174
Bolsas de Estudo no Ensino Superior
A atribuição de bolsas de estudo pela Câmara Municipal de Olhão tem como
objectivo incentivar e proporcionar a frequência de cursos superiores a jovens que,
devido às suas condições económicas, a eles dificilmente poderiam aceder,
contribuindo, assim, para a igualdade de oportunidades no acesso aos graus mais
elevados do ensino.
As bolsas de estudo consistem na atribuição de uma prestação pecuniária, de valor
fixo, para comparticipar os encargos resultantes da frequência do ensino e são
concedidas anualmente, pelo período de dez meses, desde que as condições de
atribuição não se alterem.
N.º de bolsas de estudo atribuídas a alunos do ensino superior pelo CMO
9
19
Deslocados Não Deslocados
Fonte: Divisão de Acção Social da CMO
A maioria das bolsas de estudo está atribuída a alunos não deslocados do concelho
de Olhão.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
175
CASA DA JUVENTUDE
A Casa da Juventude de Olhão, situada na Avª Bernardino da Silva, no Edifício da
Biblioteca Municipal, tem como missão ser um espaço de integração, participação e
desenvolvimento de actividades lúdico/formativas, que pretende promover e apoiar
o desenvolvimento humano, social e cultural das crianças e jovens olhanenses.
A prestação de informações, a promoção do associativismo, a realização de
workhops, ateliers e oficinas temáticas, exposições, eventos, actividades de tempos
livres e acesso à internet, são os serviços regularmente prestados pela Casa da
Juventude.
N.º total de atendimentos mês por sexo, 2009
229 232
425
366328
419
342
271
225
271
353
261251270
384427
447
306
534
480 480 464
531
427
0
100
200
300
400
500
600
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Feminino Masculino
Fonte: Casa da Juventude de Olhão, dados de 2009
Verifica-se pelo gráfico atrás representado que a Casa da Juventude responde a um
número considerável de jovens da cidade de Olhão, ao longo do ano, que oscilam
conforme o sexo, com maior procura por parte dos rapazes na maior parte dos
meses.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
176
N.º total de atendimentos por temas
5618
923556 342 201 193 147 110 103 82 41 32 270
1000
2000
3000
4000
5000
6000
Acesso à Internet
Ateliers | Oficinas
Informação Geral
Campos de Férias
Exposição
Fund. Divulg. Tecn. Informação
Gabinete Técnico
ATL de Férias
Sala Multimédia
Habitação - Porta 65 Jovem
Laboratório Fotografia
Cartão Jovem
Associativismo
Fonte: Casa da Juventude de Olhão, dados de 2009
A esmagadora maioria dos utentes da Casa da Juventude são utilizadores do acesso
à internet, seguidos dos interessados nos ateliês.
N.º de participantes por actividade, sexo e faixa etária
Nome Pax F M Faixa Etária
Juniores em Movimento 449 6 aos 12 anos
Nível I 12 7 4 15 e 30 anos Primeiros Socorros
Nível II 15 10 5 15 e 30 anos
Grupo 1 5 6 1 > 15 anos Iniciação à Fotografia
Grupo 2 6 3 3 > 15 anos
Iniciação à Pintura 46 26 20 > 10 anos
Desenho e BD 245 9 8 8 aos 16 anos
"Um Sábado Diferente" 91 19 17 6 e os 10 anos
25 10 15 8 aos 11 anos ATL Férias da Páscoa '09
25 20 5 8 aos 11 anos
Grupo 1 7 6 14 e os 20 anos
Grupo 2 5 6 14 e os 20 anos Workshop Maquilhagem
Grupo 3 6 6 14 e os 20 anos
Campos de Férias '09 216 104 112 8 aos 13 anos
Campos de Férias '09 - Arqueologia 27 14 13 14 e os 16 anos
Nível 1 9 8 2 10 aos 16 anos Oficina de Teatro
Nível 2 12 8 4 10 aos 16 anos
Manhã 16 12 4 8 aos 11 anos
Tarde 12 5 5 8 aos 11 anos ATL Férias de Natal '09
Tarde 13 7 6 8 aos 11 anos
Total de participantes 1242 286 224 Fonte: Casa da Juventude de Olhão, dados de 2009
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
177
Dentro dos programas oferecidos na Casa da Juventude o “Juniores em Movimento”
é o mais procurado, seguido do Desenho e BD e dos Campos de Férias.
COMISSÃO DE PROTECÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS DE OLHÃO
A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Olhão surgiu da Portaria de
Instalação da Comissão de Protecção de Menores nº 218 de 03.04.1998, tendo sido
reorganizada pela Portaria n.º 1226-DX/2000 de 30 de Dezembro.
A CPCJ de Olhão é composta por 18 elementos e reuniu 41 vezes na sua
modalidade restrita e 2 vezes na sua modalidade alargada, durante o ano de 2009.
A Comissão Restrita intervém nas situações em que a criança/jovem se encontra
em situação de perigo. Compete à Comissão Restrita atender, informar a
comunidade em geral, bem como proceder à instrução de processos, aplicar,
acompanhar e rever medidas de promoção e protecção.
A CPCJ efectua o seu trabalho em estreita articulação com o Ministério Público e
com a Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco.
Entidades que mais frequentemente colaboram com a CPCJ, por fase do Processo
Processos de Promoção e Protecção Entidades, comissões, projectos Confirmação da
situação de perigo
Fase de diagnóstico
Execução da medida
Centro de Saúde de Olhão X X X
Agrupamentos Escolares X X X
PSP e GNR X X
Equipas do RSI X X
APPC - Centro Apoio à Vida X X X
Hospital Central de Faro X X X
IPSS do Concelho X X
Fonte: CPCJ de Olhão, 2009
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
178
Caracterização Processual da CPCJ de Olhão
Durante o ano de 2009 estiveram activos 400 processos, 264 dos quais
instaurados no corrente ano, 118 transitados de anos anteriores e 18 reabertos.
N.º total de processos acompanhados
400
264
18
118
276
Total processos
Instaurados
Reabertos
Transitados
Arquivados
Fonte: CPCJ de Olhão, 2009
Na CPCJ de Olhão de um número total de 400 processos, verifica-se que o número
de Arquivados e Instaurados é quase equivalente, com uma pequena margem para
os reabertos ou transitados.
N.º de Processos Instaurados por Faixa Etária e Sexo
05
1015202530354045
0-2anos 06-10anos
13-14anos
18-21anos
MascFem
Fonte: CPCJ de Olhão, 2009
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
179
Verifica-se uma maior incidência de processos na faixa etária mais tardia dos 15
aos 17 anos, com um número muito elevado também na faixa dos 13 – 14 anos.
Em relação à distribuição dos casos por sexo verifica-se que existe uma maior
incidência no sexo feminino até aos 6 – 10 anos e depois nos 18 – 21 anos. O sexo
masculino predomina nas faixas etárias entre os 11 e os 17 anos.
N.º de processos instaurados por problemática
18
77
10
129
11
85
17
34Abandono
Abandono escolar
Expos. Modelos desviantes
Mendicidade
Maus-tratos físicos
Maus-tratos psicológicos
Negligência
Prática facto qualif. Crime
Outros
Fonte: CPCJ de Olhão, 2009
Como se pode verificar, as problemáticas que mais se destacam são a negligência e
o abandono escolar/assiduidade irregular.
As situações de negligência diferenciam-se nas faixas etárias entre os 0 e os 10
anos e os 13 e 14 anos de idade. Por negligência entendem-se as situações de falta
de prestação de cuidados básicos de higiene e conforto, insuficiências ao nível da
alimentação, passividade dos progenitores face ao absentismo escolar, o não
acompanhamento das questões básicas de saúde, a fraca estimulação psicossocial
das crianças, o abandono das crianças em casa entregues a si próprias e/ou aos
cuidados de irmãos mais velhos, estes também menores de idade.
As situações de abandono escolar verificam-se sobretudo em crianças entre os 15
e os 17 anos de idade, sendo ainda preocupantes as faixas etárias dos 11 - 12 anos
e 13 – 14 anos.
Destacam-se ainda as situações de maus-tratos físicos infringidos contra as
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
180
crianças, cujas faixas etárias mais afectadas encontram-se entre os 15 – 17 anos e
os 6 – 10 anos. Os maus-tratos são na sua grande maioria infringidos no seio do
agregado familiar.
Verifica-se a crescente sinalização por parte da PSP e GNR, referente a situações de
violência doméstica, no quadro identificado como “Maus-Tratos
Psicológicos/Abuso Emocional”. Quando chamados a intervir em situações de
violência doméstica e na existência de crianças no agregado, as forças de
segurança comunicam o facto à CPCJ.
N.º de processos arquivados por motivo
91
71
10
12
11
1
3
1
0 20 40 60 80 100
A Situação de Perigo já não Subsiste
A Situação de Perigo não se Confirma
Criação Indevida de Processo
Encaminhamento para Entidade comCompetência em Matéria de Infância e
Juventude
Remessa de Processo a Tribunal - Ausênciade Consentimento para Intervenção
Remessa de Processo a Tribunal – Ausênciade Decisão Após 6 Meses
Remessa de Processo a Tribunal - Retiradade Consentimento para Intervenção
Remessa de Processo a Tribunal - Sinalizaçãoa Tribunal Competente
Fonte: CPCJ de Olhão, 2009
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
181
Registaram-se ao longo de 2009, 205 arquivamentos de processos, 71 dos quais
pelo facto da situação de perigo não se confirmar, 91 por esta situação após a
intervenção já não se verificar, 12 processos encaminhados para as entidades com
competência em matéria de infância e juventude, 10 por criação indevida de
processos, outros 16 remetidos para o Tribunal de Família e Menores de Faro, por
ausência de consentimento para a intervenção desta Comissão, ausência de decisão
após 6 meses, retirada de consentimento e existência de processo em Tribunal
Competente.
O arquivamento liminar verifica-se quando, após efectuadas diligências sumárias
não existe fundamento para a intervenção, por não se confirmar a situação de
perigo sinalizada.
Quando a situação de perigo se confirma e, após intervenção, esta é ultrapassada o
processo é arquivado, por já não subsistir a situação denunciada.
De acordo com a legislação em vigor, procede-se ao encaminhamento para as
entidades com competência em matéria de infância e juventude, sempre que a
situação sinalizada possa ser alvo de intervenção por uma outra entidade e até que
esta esgote todos os recursos existentes para extinção do perigo.
Ao abrigo do art.º 79 da Lei 147/99 de 1 de Setembro, os processos de promoção e
protecção deverão ser acompanhados pela C.P.C.J. com competência territorial,
pelo que quando as crianças residem e/ou alteram a residência para outros
concelhos, os processos são remetidos para a C.P.C.J. competente.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
182
GRUPO DE APOIO À SAÚDE MENTAL INFANTIL
O Grupo de Apoio à Saúde Mental Infantil (GASMI) é um projecto de âmbito
regional que surgiu através de um protocolo assinado em 2002, entre a
Administração Regional de Saúde do Algarve I.P. (Centros de Saúde) e o Hospital
D. Estefânia, Departamento de Pedopsiquiatria, Clínica do Parque. Este
Departamento atende para além de outras regiões do país, a área de influência do
Algarve, uma vez que não existe este tipo de serviços na região. Foram assim
criadas 8 equipas nos Centros de Saúde do Algarve, para atendimento comunitário
de crianças com Supervisão Pedopsiquiátrica, evitando assim a deslocação de
crianças e famílias a Lisboa.
Os objectivos passam por proporcionar um atendimento diferenciado e comunitário,
em Saúde Mental Infantil bem como observar, avaliar e apoiar crianças que
apresentem alterações do foro comportamental, emocional e social.
Tem como Grupo-Alvo crianças dos 3 aos 12 anos de idade.
N.º de crianças acompanhadas durante o ano, por freguesia de residência
131
622
102
19
0
20
40
60
80
100
120
140
Olhão
Pechão
Fuseta
Quelfes
Moncarapacho
Fonte: Equipa do GASMI, 2009
Verifica-se que a maior incidência de acompanhamentos tem origem em crianças
maioritariamente originárias de Olhão e Quelfes.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
183
N.º de crianças acompanhadas por grupo etário
0
17
8592
61
22
30102030405060708090100
0 aos 2
3 aos 5
6 aos 8
9 aos 11
12 aos 14
>= 15
Desconhecidos
Fonte: Equipa do GASMI, 2009
A faixa etária dos 9 aos 11 anos é a mais representada nos acompanhamentos,
seguida pela dos 6 aos 8 anos.
N.º de crianças acompanhadas por sexo
175
105
Masculino
Feminino
Fonte: Equipa do GASMI, 2009
Predominam as crianças do sexo masculino nos acompanhamentos realizados
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
184
N.º de crianças acompanhadas por tipo de família
95
33
4 4
50
13
30
2 2
47
0102030405060708090100
Nuclear
Monoparental Fem
Monoparental Masc
Extensa
Alargada
Acolhimento
Reconstruída
Adopção
Instituição
Desconhecidos
Fonte: Equipa do GASMI, 2009
Nota: Não foi possível identificar este item para todas as crianças, uma vez que houve casos em que não foi
realizado acolhimento (1.ª entrevista clínica).
A família nuclear é a mais representada como família de origem das crianças
acompanhadas. Segue-se a alargada e a família monoparental feminina.
N.º de crianças acompanhadas por n.º de pessoas no agregado familiar
1 1
14
53
86
38
137 4 1 3
59
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Desconhecidos
Fonte: Equipa do GASMI, 2009
Nota: Não foi possível identificar este item para todas as crianças, uma vez que houve casos em que não foi
realizado acolhimento (1.ª entrevista clínica), bem existem 4 crianças que se encontram institucionalizadas.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
185
N.º de crianças acompanhadas por situação do pai/mãe face ao emprego
34
71
10
94
71
0102030405060708090100
1 Desempregado
1 Empregado
Ambos Desempregados
Ambos Empregados
Desconhecidos
Fonte: Equipa do GASMI, 2009
Nota: Não foi possível identificar este item para todas as crianças, uma vez que houve casos em que não foi
realizado acolhimento (1.ª entrevista clínica).
N.º de crianças por condições de habitabilidade da residência do agregado familiar
150
105
112
12
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Apartamento
Casa Térrea
Vivenda
Barraca
Desconhecido
Fonte: Equipa do GASMI, 2009
Verifica-se a predominância de casos em habitações convencionais; apartamentos e
casas térreas.
Nota: Não foi possível identificar este item para todas as crianças, uma vez que houve casos em que não foi
realizado acolhimento (1.ª entrevista clínica).
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
186
N.º de crianças sinalizadas por sintomatologia
109
51
48
51
8
5
7
176
120
28
5
9
105
0
0 50 100 150 200
Dif. Aprendizagem Escolar
Dif.Comunicação/Linguagem/Fala
Dif. Socialização
Problemas Funcionais
Problemas Exp.Somática
Problemas Desenv. Global
Problemas Exp.Motora
Problemas Comportamento
Problemas Afectos
Alt. Consciência OAM
Alt. Percepção
Suspeita Problemas Sexuais
Problemas Parentalidade
Problemas Interv.Terapêutica
Fonte: Equipa do GASMI, 2009
De acordo com o quadro apresentado verifica-se a prevalência dos problemas de
comportamento (176 caos identificados), os problemas com afectos (120 caos)e as
dificuldades de aprendizagem escolar (109 casos). São ainda relevantes os casos
associados aos problemas de parentalidade (105 casos).
Nota: Cada criança pode ter mais do que um sintoma.
N.º de crianças sinalizadas por entidade sinalizadora
197
37
4
16
9
3
4
6
4
0 50 100 150 200 250
Equipas de Saúde
Escola
Segurança Social
Hospital
Técnicos de Saúde
Tribunal
CPCJ
Outro
Desconhecidos
Fonte: Equipa do GASMI, 2009
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
187
É na área da saúde onde se verificam a quase totalidade das sinalizações, seguida
da escola com 37 casos.
N.º de crianças apoiadas por modalidade de intervenção
5
14
6
49
42
24
14
7
33
22
0
65
9
0
6
14
19
0
0 20 40 60 80
Acompanhamento Familiar
Avaliação T.O.
Intervenção T.O.
Acompanhamento Psicologia
Avaliação Psicologia
Avaliação T.Fala
Intervenção T.Fala
Intervenção Serviço Social
Consulta Médica
Intervenção Familiar
Intervenção Fisioterapia
Follow Up
Grupo Pais
Grupos Terapêuticos
Orientação Pedopsiquiatria
Intervenção Pedopsiquiatria
Psicofarmacologia
Visitação Domiciliar
Fonte: Equipa do GASMI, 2009
Nota: Cada criança pode beneficiar de mais do que uma modalidade de intervenção.
A modalidade de intervenção mais frequente é o Follow up, seguida do
acompanhamento pela psicologia e da respectiva avaliação. Com mais ocorrências
identificam-se também as consultas médicas, as terapias específicas e a
intervenção familiar.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
188
N.º de crianças encaminhadas para consultas de especialidade por tipo de consulta
6
20
6
2
6
9
15
0
5
10
15
20
25
Neuropediatria
Desenvolvim
ento
Pedopsiquiatria
Oftalmologia OR
L
Pediatria
Outro
Fonte: Equipa do GASMI, 2009
As consultas de especialidade a que mais crianças recorreram foram por ordem
decrescente, as consultas de desenvolvimento e de pediatria.
N.º de crianças em lista de espera por modalidade de intervenção
13
30
23
1
40
8
3
20
11
0 10 20 30 40 50
Acompanhamento Familiar
Avaliação T.O.
Intervenção T.O.
Acompanhamento Psicologia
Avaliação Psicologia
Avaliação T.Fala
Intervenção T.Fala
Intervenção Serviço Social
Grupos Terapêuticos
Fonte: Equipa do GASMI, 2009
A lista de espera de crianças para intervenção tem maior procura para a avaliação
psicológica e avaliação T. O.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
189
EQUIPA DE INTERVENÇÃO PRECOCE
O Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância tem o seu enquadramento
legal no Despacho Conjunto nº 281/09, sendo definida como um conjunto
organizado de entidades institucionais e de natureza familiar, com vista a garantir
condições de desenvolvimento das crianças com funções ou estruturas do corpo
que limitam o crescimento pessoal e social, bem como a sua participação nas
actividades típicas para a idade, bem como das crianças com risco grave de atraso
no desenvolvimento. É desenvolvido através da actuação coordenada dos
Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social, da Saúde e da Educação, com
envolvimento das famílias e da comunidade.
A nível local a Equipa de Intervenção Precoce é composta pelo Centro de Saúde,
Equipa de Apoios Educativo e IPSS (Associação Paralisia Cerebral - Faro)
Os objectivos destas equipas locais passam por identificar as crianças e famílias
imediatamente elegíveis para o SNIPI; Assegurar a vigilância às crianças e famílias
que, embora não imediatamente elegíveis, requerem avaliação periódica, devido à
natureza dos seus factores de risco e probabilidades de evolução; Encaminhar
crianças e famílias não elegíveis, mas carenciadas de apoio social; Elaborar e
executar o PIIP em função do diagnóstico da situação; Identificar necessidades e
recursos das comunidades da sua área de intervenção, dinamizando redes formais
e informais de apoio social; Articular, sempre que se justifique, com as comissões
de protecção de crianças e jovens e com os núcleos da acção de saúde de crianças
e jovens em risco ou outras entidades com actividade na área da protecção infantil;
Assegurar, para cada criança, processos de transição adequados para outros
programas, serviços ou contextos educativos; e Articular com os docentes das
creches e jardins-de-infância em que se encontrem colocadas as crianças
integradas em IPI.
A população alvo desta equipa é crianças com idades compreendidas entre os 0 e
os 6 anos de idade.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
190
N.º de crianças acompanhadas durante o ano, por freguesia de residência
38
2 2
17
7
0510152025303540
Olhão
Pechão
Fuseta
Quelfes
Moncarapacho
Fonte: Equipa de Intervenção Precoce, 2009
As freguesias de Olhão e Quelfes, são a proveniência da grande maioria das
crianças acompanhadas pela Intervenção Precoce no concelho de Olhão
N.º de crianças acompanhadas por grupo etário
11
44
11
05101520253035404550
0 aos 2 3 aos 5 6 aos 8
Fonte: Equipa de Intervenção Precoce, 2009
A faixa etária dos 3 aos 5 anos é a que apresenta maior incidência de casos
identificados.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
191
N.º de crianças acompanhadas por sexo
46
20
Masculino
Feminino
Fonte: Equipa de Intervenção Precoce, 2009
O sexo masculino é dominante nos casos em acompanhamento pela Intervenção
Precoce no concelho de Olhão
N.º de crianças acompanhadas por tipo de família
41
6
0 0
62 3
0 0
8
051015202530354045
Nuclear
Monoparental Fem
Monoparental Masc
Extensa
Alargada
Acolhimento
Reconstruída
Adopção
Instituição
Desconhecidos
Fonte: Equipa de Intervenção Precoce, 2009
Nota: Não foi possível identificar este item para todas as crianças, uma vez que houve casos em que não foi
realizado acolhimento (1.ª entrevista clínica).
As situações identificadas e acompanhadas na intervenção precoce em Olhão são
provenientes de famílias nucleares.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
192
N.º de crianças acompanhadas por n.º de pessoas no agregado familiar
0 0
4
2123
6
31
01
0
7
0
5
10
15
20
25
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Desconhecidos
Fonte: Equipa de Intervenção Precoce, 2009
Nota: Não foi possível identificar este item para todas as crianças, uma vez que houve casos em que não foi
realizado acolhimento (1.ª entrevista clínica).
A esmagadora maioria dos casos de crianças acompanhadas situa-se em agregados
familiares com mais de 3 pessoas, sendo o maior número em agregados com
quatro pessoas.
N.º de crianças acompanhadas por situação do pai/mãe face ao emprego
10
21
4
23
8
0
5
10
15
20
25
1 Desempregado
1 Empregado
Ambos Desempregados
Ambos Empregados
Desconhecidos
Fonte: Equipa de Intervenção Precoce, 2009
Nota: Não foi possível identificar este item para todas as crianças, uma vez que houve casos em que não foi
realizado acolhimento (1.ª entrevista clínica).
De acordo com o gráfico apresentado, a maioria das crianças acompanhadas
provêm de famílias em que ambos os progenitores trabalham ou um deles trabalha.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
193
N.º de crianças por condições de habitabilidade da residência do agregado familiar
36
27
2 0 10510152025303540
Apartamento
Casa Térrea
Vivenda
Barraca
Desconhecido
Fonte: Equipa de Intervenção Precoce, 2009
Nota: Não foi possível identificar este item para todas as crianças, uma vez que houve casos em que não foi
realizado acolhimento (1.ª entrevista clínica).
A grande maioria das crianças acompanhadas na intervenção precoce em Olhão
reside em apartamentos ou casas térreas.
N.º de crianças sinalizadas por sintomatologia
6
46
8
4
1
8
17
21
8
2
1
0
13
0
0 10 20 30 40 50
Dif. Aprendizagem Escolar
Dif. Comunicação/Linguagem/Fala
Dif. Socialização
Problemas Funcionais
Problemas Exp.Somática
Problemas Desenv. Global
Problemas Exp.Motora
Problemas Comportamento
Problemas Afectos
Alt. Consciência OAM
Alt. Percepção
Suspeita Problemas Sexuais
Problemas Parentalidade
Problemas Interv.Terapêutica
Fonte: Equipa de Intervenção Precoce, 2009
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
194
De acordo com o gráfico a sintomatologia que as crianças acompanhadas
apresentam está relacionada com dificuldades na comunicação, linguagem ou na
fala e problemas de comportamento ou de exploração motora.
Nota: Cada criança pode ter mais do que um sintoma.
N.º de crianças sinalizadas por entidade sinalizadora
40
8
0
12
2
0
2
2
0
0 20 40 60
Equipas de Saúde
Escola
Segurança Social
Hospital
Técnicos de Saúde
Tribunal
CPCJ
Outro
Desconhecidos
Fonte: Equipa de Intervenção Precoce, 2009
A área da saúde é a que sinaliza a grande maioria dos casos para a intervenção
precoce sobretudo as equipas de saúde e o hospital. A escola apresenta números
bem menores.
N.º de crianças apoiadas por modalidade de intervenção
2
9
7
1
5
17
11
3
5
1
0
11
0
0
0
0
0
0
0 5 10 15 20
Acompanhamento Familiar
Avaliação T.O.Intervenção T.O.
Acompanhamento Psicologia
Avaliação Psicologia
Avaliação T.Fala
Intervenção T.FalaIntervenção Serviço Social
Consulta Médica
Intervenção Familiar
Intervenção Fisioterapia
Follow Up
Grupo Pais
Grupos TerapêuticosOrientação PedopsiquiatriaIntervenção Pedopsiquiatria
Psicofarmacologia
Visitação Domiciliar
Fonte: Equipa de Intervenção Precoce, 2009
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
195
A avaliação e terapia da fala juntamente com o follow up, são as intervenções mais
recorrentes na intervenção precoce no concelho de Olhão.
N.º de crianças encaminhadas para consultas de especialidade por tipo de consulta
4
14
1
4
8 8
12
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Neuropediatria
Desenvolvim
ento
Pedopsiquiatria
Oftalm
ologia OR
L
Pediatria
Outro
Fonte: Equipa de Intervenção Precoce, 2009
De acordo com o gráfico verificamos que os encaminhamentos a que a intervenção
precoce dá origem são sobretudo para as consultas de desenvolvimento e pediatria.
N.º de crianças em lista de espera por modalidade de intervenção
8
11
7
0
15
25
17
12
0
0 5 10 15 20 25 30
Acompanhamento Familiar
Avaliação T.O.
Intervenção T.O.
Acompanhamento Psicologia
Avaliação Psicologia
Avaliação T.Fala
Intervenção T.Fala
Intervenção Serviço Social
Grupos Terapêuticos
Fonte: Equipa de Intervenção Precoce, 2009
As listas de espera para a operação definida pela intervenção precoce, são
sobretudo para a avaliação/ terapia da fala e respectiva intervenção das situações.
Para a avaliação psicológica e intervenção do serviço social existem também
crianças em lista de espera com um número significativo.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
196
N.º de crianças com medidas de protecção
50
4
GASMI
IP
Fonte: Equipa de Intervenção Precoce e do GASMI, 2009
Foi sobretudo o GASMI quem encaminhou a maioria das crianças para medidas de
protecção no concelho de Olhão.
N.º de crianças inseridas em agregados beneficiários da medida RSI
29
10
GASMIIP
Fonte: Equipa de Intervenção Precoce e do GASMI, 2009
As crianças de agregados familiares apoiados pelo RSI e acompanhadas pelo GASMI
são mais numerosas do que as que na mesma situação são apoiadas pela
intervenção precoce.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
197
GABINETE DE APOIO AO ALUNO E À FAMÍLIA
O Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (G.A.A.F.) funciona na escola como um
serviço de apoio aos alunos, professores, funcionários, famílias e comunidade
envolvente. A equipa do GAAF é constituída por um Técnico Superior de Psicologia e
uma Técnico Superior de Serviço Social além de um Professor Coordenador e actua
em articulação com toda a comunidade escolar. Este Gabinete tem como principal
objectivo apoiar os alunos na procura de soluções para os seus problemas
quotidianos e criar estratégias de intervenção de combate à exclusão social. Neste
contexto apoia os alunos e respectivas famílias nas suas problemáticas, despista
situações de risco e promove a integração dos alunos na escola e na comunidade
em geral. Consequentemente, também actua de forma a contribuir quer para o
sucesso, quer para a prevenção do absentismo e do abandono escolar. Integra o
Programa de Educação para a Saúde e é nessa medida que os professores se
associam ao mesmo.
Em Olhão existem dois GAAF’s, um situado na Escola EB 2/3 Alberto Iria e o outro
na Escola EB 2/3 João da Rosa.
N.º total de situações sinalizadas, ano lectivo 2009/2010
80
70
Alberto Iria
João da Rosa
Fonte: GAAF’s das Escolas João da Rosa e Alberto Iria
O número de alunos sinalizados e acompanhados pelos dois GAAF’s são muito
próximos embora o Agrupamento Alberto Iria tenha mais casos identificados.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
198
N.º de sinalizações por nível de escolaridade, ano lectivo 2009/2010
12
68
22
48
0
10
20
30
40
50
60
70
80
1.º ciclo 2.º/3.º ciclo 1.º ciclo 2.º/3.º ciclo
Escola Alberto Iria Escola João da Rosa
Fonte: GAAF’s das Escolas da João da Rosa e Alberto Iria
As sinalizações são mais frequentes no 2º e 3º ciclo nos dois agrupamentos de
Olhão com GAAF’s. Ainda assim destaca-se uma discrepância maior no
agrupamento Alberto Iria.
N.º de sinalizações por tipo de problemática, ano lectivo 2009/2010
51
2420
2
19
31
62
14
0
10
20
30
40
50
60
Instabilidade
Psicossocial
Comportamentos
desadequados em
sala de aula
Problemas de
assiduidade
Abandono Escolar
Carência Social
Comportamento
desadequado em
sala de aula
Falta de
acompanhamento
parental
Bullying
Absentismo
Escolar
Escola Alberto Iria Escola João da Rosa
Fonte: GAAF das Escolas João da Rosa e Alberto Iria
De acordo com o gráfico, as sinalizações dos GAAF’s em Olhão no ano lectivo de
2009/ 2010, referem-se sobretudo às problemáticas de instabilidade psicossocial e
comportamentos desadequados na sala de aula. Outros comportamentos também
relevantes e identificados são ligados ao absentismo e abandono escolar.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
199
PROGRAMA ESCOLHAS
No âmbito do Programa Escolhas, surge o projecto “Bom Sucesso” que teve início
no dia 1 de Janeiro de 2010. As ideias chave deste projecto são estimular os jovens
que se encontram em risco de abandono escolar ou já em abandono escolar, a
perspectivarem a vida para além do dia-a-dia; a serem capazes de escolher um
percurso e a lutarem por ele; a consciencializarem-se que no futuro é necessário
assumir muito mais responsabilidades e não deverão desperdiçar as oportunidades
com que se deparam na actualidade. O Projecto Bom Sucesso é um projecto
elaborado por um consórcio de 9 entidades, sendo que a promotora é a associação
MOJU e as parceiras são o Municipio de Olhão, a CPCJ de Olhão, a Escola
Secundária, os Agrupamentos de Escolas EB 2/3 Alberto Iria, João da Rosa e Paula
Nogueira, a PSP e o IPJ que se propõem a semear a transformação social, no
espaço de 3 anos em 2 freguesias do concelho de Olhão. Pretende-se também
lançar um conjunto de actividades para crianças e jovens a partir dos 6 anos que
contemplem o exercício físico, a sensibilização ambiental, a ocupação saudável dos
tempos livres, o acesso às novas tecnologias, um apoio tutorial nas escolas, à
criação do próprio emprego. Todas as actividades propostas têm uma finalidade
última: promover a inclusão social dos jovens.
N.º de destinatários / beneficiários por sexo
24
9
116104
0
20
40
60
80
100
120
140
Masc. Fem. Masc. Fem.
Destinatários Beneficiários
Fonte: Projecto Bom Sucesso – Associação MOJU
O sexo masculino apresenta o maior número de destinatários e o de beneficiários
no projecto Bom Sucesso.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
200
N.º de destinatários / beneficiários por escalão etário
0
3
8
20
2
0
1
14
57
67
26
55
0 20 40 60 80
0 - 5 anos
6 – 10 anos
11 – 13 anos
14 – 18 anos
19 – 24 anos
25 aos 99 anos
BeneficiáriosDestinatários
Fonte: Projecto Bom Sucesso – Associação MOJU
O escalão etário dos 14 / 18 anos apresenta o maior número de destinatários e
beneficiários. De seguida temos o escalão entre os 11 / 13 anos e o dos 25 aos 99
enquanto beneficiários.
Principais actividades realizadas:
• Gabinete de Acompanhamento Individual
• Bom Sucesso Emprego
• Ludoteca
• Apoio Escolar
• Apoio tutorial
• Workshops de Educação Não formal
• Emprego na Internet
• Apoio na elaboração de Curriculum Vitae
• Comemorações do Dia Internacional da Juventude
• Participação na publicação da Voz de Olhão – suplemento do jornal Olhanense
• Acompanhamento às famílias
• Tertúlias juvenis
• Visitas de estudo
• Estágios em empresas locais
• Acções de educação parental
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
201
CAPITULO 4 – PROBLEMÁTICAS SOCIAIS
IDENTIFICADAS
4.1. ÁREA TEMÁTICA: INFÂNCIA (0-10 anos)
4.1.1. FUNDAMENTAÇÃO
Cada vez mais a infância é considerada como área prioritária de intervenção social
na perspectiva de garantia de oportunidades de pleno desenvolvimento. A
intervenção na infância pode quebrar ciclos de pobreza e dependência pela criação
de instrumentos de inserção ou adaptação (sucesso escolar) ou de minimização dos
factores de risco ambiental e familiar que condicionam o percurso de vida das
crianças.
No concelho de Olhão existe desde há anos uma intervenção concertada entre
escolas e instituições para a criação de condições de sucesso secular e educativo.
Esta intervenção poderá ser aprofundada através da intervenção familiar, criando
condições para que o ambiente das crianças mais vulneráveis, seja facilitador e
amigável no seu percurso escolar.
A intervenção parental é complexa e com resultados frágeis e escassos. Exige uma
concertação institucional, com uma perspectiva de longo prazo focada no percurso
familiar como um todo, ou seja, exige uma relação inter institucional muito próxima
e contínua.
A existência de cursos de promoção das competências de gestão pessoal,
doméstica e parental, em colaboração com agrupamentos escolares é uma boa
alavanca para este processo de mudança.
A relação entre as aprendizagens e as vivências das crianças é um dos pontos-
chave deste processo. Neste sentido as AEC’s ocupam um papel de charneira entre
a escola e a família. Poderão ser repensados e reorganizados como espaço de
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
202
transferência de um conjunto de aprendizagens e estímulos para o seu meio de
vida que, sendo experiências não formais de aprendizagem, são contudo
estruturantes para o sucesso escolar e o equilíbrio do desenvolvimento das
crianças.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
203
4.1.2. ANÁLISE QUALITATIVA
PROBLEMAS EXISTENTES
NECESSIDADES
PROBLEMAS PRIRIOTÁRIOS
NECESSIDADES PRIORITÁRIAS
CARACTERIZAÇÃO
PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO
INDICADORES /FONTES
- Famílias desestruturadas
- Reforço e consolidação das competências familiares e parentais
Existência de famílias com baixas competências funcionais (gestão doméstica e organização de tarefas familiares), pessoais e sociais cujo reflexo negativo no ambiente de aprendizagem das crianças é determinante no seu sucesso escolar
Intervenção Familiar e Parental
- Nº de famílias envolvidas - Nº e % de famílias com competências avaliadas na formação
- Peso excessivo dos TPC’s na vida das crianças - Excesso de pedagogia formal
- Criação de oportunidades para o desenvolvimento pessoal e funcional das crianças em espaços não formais: “Direito a Brincar” (Carta dos Direitos da Criança)
A reprodução do modelo educativo formal nas AEC’s é extremamente negativa nas aprendizagens escolares. As crianças necessitam de momentos de aprendizagens não condicionados e exploratórios num ambiente lúdico
Revisão do modelo das AEC’s
- Nº de crianças em actividades de educação não formal nas AEC’s
- Insucesso Escolar - Falta de competências parentais - Falta de expectativas dos pais em relação ao futuro dos filhos - Famílias desestruturadas - Incapacidade dos pais para apoio nos TPC’s - Maus tratos físicos e psicológicos no ambiente familiar - Peso excessivo dos TPC’s na vida das crianças - Interesses divergentes entre os pais e a escola - Excesso de pedagogia formal - Desconhecimento dos recursos existentes
- Partilha de conhecimentos entre técnicos - Criar oportunidades de motivação - Intervenção com as famílias - Capacidade de motivar os pais para participar na acções - Mais recursos humanos - Formação parental - Rever modelo das AEC’s - Rever modelo do estudo acompanhado e TPC’s - Mais Psicólogos para apoio aos professores/alunos - Mais articulação entre os serviços - Mais divulgação dos recursos e boas práticas - Criação de um “Espaço Brinca” de escolha livre - Instrumentos e ferramentas de apoio aos professores
- Insucesso Escolar - Falta de expectativas dos pais em relação ao futuro dos filhos
- Capacitação dos técnicos e professores para abordagens inovadoras na mobilização das famílias para a orientação e motivação para a aprendizagem e sucesso escolar
As mudanças e especificidades das famílias nos diversos níveis escolares exigem a construção de conhecimento e o desenvolvimento de instrumentos de acção baseados na prática e reflexão sistematizadora dos próprios técnicos
Promover a divulgação dos recursos e boas práticas na área da infância e da parentalidade
- Taxa de retenção anual no primeiro e segundo ciclo - Nível de participação das famílias nas tarefas de controlo - Nível de participação dos técnicos em comunidades de prática
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
204
4.1.3. PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA
Designação Descrição
População Alvo Impactos Desejáveis Recursos
1. Intervenção Familiar
Alargar os cursos de Formação parental, apoiados pela Segurança Social e Agrupamentos, integrados nos acordos de inserção.
- Famílias apoiadas pelo RSI, cujos acordos de inserção incluem o desenvolvimento de competências sociais e parentais - Famílias sinalizadas na CPCJ, no domínio da negligência de cuidados parentais - Famílias apoiadas pela acção social escolar com as quais se contratualizam o apoio aos resultados escolares
- Desenvolvimento de competências parentais promotoras da motivação para o sucesso escolar - Redução o insucesso escolar - Participação activa das famílias beneficiárias no percurso escolar dos filhos
2. Revisão do modelo das AEC’s
Contratualização de uma metodologia promotora das vivências lúdicas e de aprendizagem não formal entre os municípios e os prestadores de serviço das AEC’s
- Alunos do 1º e 2º ciclo - Vivencia das AEC’s pelos alunos, como experiência de bem-estar e expressão individual do “ direito a brincar”
3. Promover a divulgação dos recursos e boas práticas na área da infância e da parentalidade
Facebook dos técnicos em rede de Olhão para dar a conhecer os recursos existentes a que os professores e famílias podem recorrer, experiências e práticas de sucesso, troca e partilha de informação e Eventos de produção de conhecimento e reflexão inter técnicos no concelho
- Técnicos das instituições envolvidas na rede social de Olhão
- Produção de conhecimento geradora de eficiência e inovação na intervenção dos técnicos
- Formação parental (João da Rosa, MOJU, CVP Fuzeta, AVA) - Protocolos de RSI - Acordos promovidos pela CPCJ - Acção Social Escolar - Plano Nacional de Leitura - Entidades prestadoras de serviços nas AEC’s - Divisão de Educação – CMO - Divisão de Acção Social - CMO - Agrupamentos escolares - Instituições parceiras da rede social na área desportiva, cultural e recreativa - Facebook - Rede Social
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
205
4.2. ÁREA TEMÁTICA: JUVENTUDE (11-18 anos)
4.2.1. FUNDAMENTAÇÃO
Tal com na área das crianças, a intervenção social com os jovens é estratégica,
pelo seu carácter preventivo e pró activo de percursos de vida estruturados e com
recursos pessoais e sociais adequados para a inserção na sociedade.
Na faixa etária dos jovens, onde se enquadra a adolescência, a existência de
factores de risco ambiental e social é determinante e presente nos seus percursos
de vida. A sua exposição a estes factores é completa e com poucos instrumentos
pessoais para lhes permitir lidar com essa complexa realidade.
No concelho de Olhão existe um número relevante de jovens com baixas
qualificações e ainda um sub grupo com experiências de vida desviantes com
grande risco de reprodução social de famílias problemáticas e com graves
dificuldades de inserção social.
Este grupo etário está, neste momento, confrontado com a inserção no mercado de
trabalho, para o qual estão pouco qualificados e em processo (muito precoce) de
constituição de família. A questão da inserção profissional passa também pelo
estímulo ao empreendorismo e iniciativa dos jovens na criação do próprio emprego
ou na definição de percursos formativos orientadores de emprego qualificado.
É fundamental definir uma estratégia de empregabilidade concelhia para estes
jovens através do esforço concertado das instituições e com a formação profissional
como ferramenta especializada.
Por outro lado é prioritário focalizar a intervenção em problemáticas muito
específicas e particulares mas de grande relevância para as condições do futuro
destes jovens.
Destaca-se, pela sua relevância no concelho a questão da saúde mental, onde se
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
206
poderá perspectivar uma intervenção concertada, a intervenção familiar em
situações de risco potencial ou perigo e a intervenção com jovens mães e
adolescentes grávidas como intervenção chave para minimizar riscos ou mesmo
criar condições de vida adequadas para as novas famílias.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
207
4.2.2. ANÁLISE QUALITATIVA
PROBLEMAS EXISTENTES
NECESSIDADES
PROBLEMAS PRIORITÁRIOS
NECESSIDADES PRIORITÁRIAS
CARACTERIZAÇÃO PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO
INDICADORES/ FONTES/ ANO
- Abandono /Absentismo Escolar; - Consumo precoce de Estupefacientes
- Promover Intervenções Preventivas de comportamentos de risco;
Intervenção em factores de risco implícito ou explícito da doença mental nos jovens
Intervenção na área da Saúde Mental
- Nº de jovens sinalizados com diagnóstico clínico efectuado - Nº e % de jovens sinalizados envolvidos em acções de prevenção do risco ou promoção de competências
- Dificuldades na Inserção Profissional
- Promover a Formação orientada para a criação do próprio emprego
Aproveitar o potencial de competências práticas de vida de inovação para criara o próprio emprego
Promover o Empreendedorismo Social para Jovens
- Nº de projectos apoiados com iniciativa dos jovens
- Gravidez na Adolescência; - Fracas competências parentais dos jovens
- Promover Intervenções Preventivas de comportamentos de risco (sobretudo associada à negligência e incapacidade cuidadora parental)
Reforço ou desenvolvimento das competências pessoais e parentais nas jovens mães para impedir a reprodução de comportamentos de risco
Intervenção Familiar
- Nº de jovens apoiadas no reforço de competências - Nº de sinalizações à CPCJ deste grupo de risco (jovens mães)
- Insucesso Escolar; - Abandono /Absentismo Escolar; - Consumo precoce de Estupefacientes - Doenças Mentais; - Dificuldades na Inserção Profissional; - Formação Profissional desadequada do mercado de trabalho; - Comportamentos de Risco; - Insuficiente ou inexistência oferta de emprego; - Gravidez na Adolescência; - Fracas competências parentais dos jovens; - Dificuldade em estudar por serem pais jovens; - Dificuldade na transição para a vida activa; - Bowling; - Pré-delinquência; - Violência no namoro e com os pais
-Promover Intervenções Preventivas de comportamentos de risco; - Promover a Formação orientada para a criação do próprio emprego; - Aumentar e adequar a oferta de Formação Profissional; - Melhorar a Rede de Transportes; - Promover a elaboração de Diagnóstico de potencialidades; - Criação de “Bolsa de Tutores”; - Promover a criação de Incubadora de Ideias; - Promover a criação de Agência de Empreendedorismo para Jovens; - Aumentar o acompanhamento das adolescentes na gravidez; - Promover a criação de “baby sitting” nas escolas
- Formação Profissional desadequada do mercado de trabalho
- Aumentar e adequar a oferta de Formação Profissional aos jovens de baixa escolaridade;
Redefinição de percursos formativos para a especialização técnica
Formação profissional direccionada
- Nº de cursos e de jovens formandos neles integrados - Nº de jovens com competências técnicas reconhecidas ou creditadas
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
208
4.2.3. PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA
Designação Descrição
População Alvo Impactos Desejáveis Recursos
1. Intervenção na área da Saúde Mental
Programa coordenado em rede de prevenção de comportamentos de risco em jovens sinalizados na problemática da saúde mental
Jovens sinalizados (na problemática da saúde mental)
Reforço de competências preventivas do risco nos jovens
2. Promover o Empreendedorismo Social
Criação de um programa coordenado de promoção do empreendorismo social para jovens do concelho
Jovens do concelho em inserção profissional ou procura do 1º emprego
Capacitação empreendedora que facilita a inserção social dos jovens
3. Intervenção Familiar
Sinalização, acompanhamento e intervenção formativa de proximidade com as jovens mãe
Jovens mães ou adolescentes grávidas
Nível de cuidados parentais promotores do desenvolvimento adequado dos bebés e crianças
4. Formação profissional direccionada
Cursos e acções de formação adequadas para as necessidades de inserção dos jovens de baixa escolaridade
Jovens de baixa escolaridade do concelho em situação de desemprego
Índice de inserção social e profissional dos jovens
- Núcleo de Pedopsiquiatria HDF; - GASMI: - Programa Escolhas; - GAAF da Escola Alberto Iria e João da Rosa; - Agrupamentos Escolares; - CAV - PIEF - IEFP - DAS -CMO
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
209
4.3. ÁREA TEMÁTICA: ENVELHECIMENTO
4.3.1. FUNDAMENTAÇÃO
Novos conceitos: O Envelhecimento Activo e a “Quarta Idade”
Envelhecimento Activo
A expressão social do envelhecimento como fenómeno demográfico é determinante
na sociedade emergente e coloca questões novas e inesperadas para as quais
nenhum dos sistemas de resposta está preparado.
Como vimos no capítulo sobre a demografia, o envelhecimento no concelho de
Olhão tem uma expressão reduzida no contexto nacional e regional mas com forte
tendência de claro aumento num prazo relativamente curto.
As implicações sociais deste fenómeno colocam-se sobretudo ao nível de uma nova
geração de respostas e equipamentos e qualificação e especialização dos já
existentes.
Longevidade - Implícito no processo de envelhecimento está o aumento
exponencial da longevidade que originou uma geração socialmente disponível,
activa e em boa condição física e psicológica, com elevadas expectativas de
realização pessoal e com recursos financeiros.
Esta “nova” geração tem vindo a manifestar a sua presença de forma cada vez
mais marcante nas sociedades contemporâneas e socialmente veio a ocupar o lugar
de charneira entre a população activa e a população idosa com efectiva
dependência ou baixa autonomia.
A possibilidade de controlo sobre a sua experiência de envelhecimento veio a criar
um forte desajuste pessoal e geracional com a organização convencional da
sociedade, dos espaços e das oportunidades de desenvolvimento pessoal sob a
forma de serviços respostas e ou actividades de referência para esta geração.
Segundo a Organização Mundial de Saúde e a Comissão da União Europeia, as
medidas e as políticas que procuram interagir com esta nova realidade deverão
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
210
orientar-se pelos seguintes princípios:
Autonomia – núcleo central das políticas de envelhecimento activo, manter o
controlo pessoal sobre os aspectos da autodeterminação das pessoas idosas, como
garantia de dignidade, integridade e liberdade de escolha. Esta vertente deverá
orientar todas as iniciativas e medidas a tomar.
Aprendizagem ao longo da vida – para além do aspecto prático da manutenção
das capacidades cognitivas e assim como da autonomia pessoal, a aprendizagem
contínua responde à expectativa de realização pessoal que orienta muitas das
pessoas nesta fase da vida. A perspectiva da realização e vivência pessoal e social
mais enriquecida é um aspecto chave das políticas a definir.
Estilo de vida socialmente activo – a manutenção ou criação de um estilo de
vida activo é condição essencial de um envelhecimento saudável. Esta dimensão
tem fortes implicações institucionais nos serviços e respostas existentes.
A satisfação pessoal tem contornos muito específicos nesta fase da vida e implica
uma nova configuração da sociabilidade, do desenho dos espaços urbanos e das
oportunidades.
O envelhecimento activo determina a integração das políticas numa perspectiva de
“seniorização” como prática de planeamento integrado e desenho urbanístico, do
lazer, acessibilidades e vivências sociais integradoras.
Igualmente determinantes para a concretização destes princípios são os
mecanismos de suporte e apoio disponibilizados pelas políticas socialmente
inclusivas na área do envelhecimento que contrariam questões de escassez de
rendimentos, de isolamento ou depressão dos idosos.
A componente de género nas políticas sociais no campo do envelhecimento é
especialmente relevante pelas características físicas e psicológicas e sociais
diferenciadas no processo de envelhecimento
Políticas Preventivas - A orientação das políticas no campo do envelhecimento
deverá estar na construção de práticas e estilos e vida pró activos que mantenham
a vivência da “utilidade social” mesmo que em período de reforma, baseado numa
rede de recursos de manutenção da autonomia, com uma lógica preventiva e de
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
211
estímulo continuado.
A prevenção é sobretudo essencial no campo da “saúde mental” destes idosos.
Estas novas gerações determinam uma nova “agenda” de ordenamento do território
com a necessidade de qualificar e vocacionar os espaços, dotando-os de um design
adequado e acessível nos equipamentos e funções com a sua adaptação às novas
vivências destas gerações.
Para além do espaço esta nova agenda deve centrar-se igualmente no “tempo” de
vida com a disponibilização de oportunidades e estímulos ocupacionais ligados ao
desenvolvimento pessoal, de inserção sócio económica mesmo que em moldes
diferenciados.
“Quarta Idade”
O significativo aumento da longevidade traz um aumento da esperança de vida que
se situa já, para as mulheres nos 85 anos e com tendência a aumentar.
Nesta fase da vida as problemáticas são de tal modo diferenciadas que podemos
considerar, como tem vindo a ser aceite pelas organizações da área, que se trata
de uma nova idade, a “quarta idade”.
Nesta fase, a problemática do envelhecimento, está ligada às questões de saúde,
quer pelo aumento do nível de dependência, pela perda acentuada de autonomia e
sobretudo pela emergência das doenças neurodegenerativas, cuja importância é
crescente quer nas pessoas já institucionalizadas quer nas que ainda têm algum
suporte familiar cada vez mais precário e em situação de extrema precariedade.
Se associarmos a este quadro a necessidade de cuidados de saúde de proximidade
e vigilância e sinalização constantes, temos um quadro de novas necessidades
específicas que têm de ser pensadas e planeadas de forma global e coerente.
O perfil das respostas sociais existentes nomeadamente os Lares e Centros de Dia
pelo seu carácter generalista e vocacionado para o acolhimento, segurança e
cuidados básicos não respondem já a este quadro que implica uma especialização e
profissionalização muito exigente.
A qualificação e dos recursos humanos e materiais, orientados para a prestação de
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
212
cuidados especializados na área da saúde física e mental, com resposta a situações
de dependência e demências várias deverão ser repensadas e adequadas a este
novo perfil de necessidades. A dimensão estatística irreversível deste fenómeno
assim o exige e determina.
A Rede de Cuidados Continuados é uma peça essencial deste conjunto de
respostas. Está em expansão no concelho de Olhão e representa no concelho uma
aposta estratégica.
No entanto não cobre toda a gama de situações problema que obrigam a respostas
continuadas e nalguns casos permanentes ou indeterminadas, num horizonte
temporal incompatível com as respostas a prestar apenas na lógica da saúde
reabilitativa ou autonomizadora.
A componente social deverá ser integrada na rede de modo a alargar e tornar
sustentável a criação de respostas contínuas e especializadas a definir no concelho.
Os custos funcionais do acolhimento destas patologias nos lares convencionais são
gravíssimos pela falta de recursos especializados na integração destas situações na
sua rotina de serviço com as consequências evidentes de risco e perda de qualidade
na prestação dos serviços.
A intervenção reabilitativa e de manutenção da mobilidade dos idosos já
institucionalizados é claramente uma aposta estratégica no concelho. A qualidade
da institucionalização tem como evidência o índice de mobilidade e autonomia que
é assegurada e potenciada no âmbito da resposta social em que os idosos se
encontram institucionalizados
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
213
4.3.2. ANÁLISE QUALITATIVA
PROBLEMAS EXISTENTES
NECESSIDADES
PROBLEMAS PRIORITÁRIOS
NECESSIDADES PRIORITÁRIAS
CARACTERIZAÇÃO
PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO
INDICADORES / FONTES / ANO
- Degradação dos índices de saúde e mobilidade /autonomia - passividades dos utentes nas Respostas Sociais;
Ocupação terapêutica dos idosos institucionalizados para redução da dependência e minimização das características de passividade e apatia na rotina dos idosos
Intervenção nas respostas sociais que crie condições para actividade ocupacional e terapias reabilitativas.
Programa de Reabilitação Interinstitucional
Valores da monitorização da escala de autonomia dos idosos (Escala de Bartell)
- Isolamento dos idosos em situação de risco; - Famílias sem possibilidade de manter idosos no domicílio
Intervenção no domicílio como resposta às necessidades de apoio dos idosos
Prestação de serviço de apoio ao domicílio que preserve as condições de manutenção no meio de vida dos idosos
Alargamento do Programa de Apoio Domiciliário
- Taxa de cobertura do apoio domiciliário no concelho de Olhão
- Degradação e passividades dos utentes nas Respostas Sociais;
- Programas de autonomização e de terapia ocupacional reabilitativa nas respostas sociais para idosos - Promover a Sustentabilidade das IPSS’s; -Parque Geriátrico;
Qualificação e especialização da gestão das respostas sociais do concelho
Reforço das competências de gestão das IPSS’s
- % de idosos a participar em programas de terapia ocupacional reabilitativa nas respostas para idoso do concelho
- Degradação dos índices de saúde e mobilidade /autonomia e passividades dos utentes nas Respostas Sociais; - Isolamento dos idosos em situação de risco; - Doença Mental; - Envelhecimento passivo; - Isolamento social; - Lotação esgotada nas respostas sociais para idosos; - Negligência voluntária e/ou involuntária das famílias; - Idosos com carências na área do apoio domiciliário e cuidados continuados - Falta de recursos técnicos nas Instituições; - Idosos autónomos e saudáveis em situação de isolamento e passividade social e cívica
- Promover a Sustentabilidade das IPSS’s; - Criação de Parque Geriátrico; - Centralização das listas de espera e admissão; - Promover os contactos intergeracionais; - Gestão e partilha de recursos entre IPSS’s; - Criação de respostas em rede para a Emergência Social; - Promover o Envelhecimento Saudável; - Criação de Unidade de Cuidados Paliativos; - Alargar o Programa de Apoio Domiciliário; - Alargamento dos lares de idosos existentes ou criação de novos - Famílias sem possibilidade de manter idosos no domicílio
- Idosos autónomos e saudáveis em situação de isolamento e passividade social e cívica
- Promover o Envelhecimento Saudável;
Estruturar uma rede de equipamentos e iniciativas que criem oportunidades de vivência de um envelhecimento saudável para os idosos do concelho
Promoção do Envelhecimento Activo e Saudável
- Nº e cobertura territorial de programas de promoção do envelhecimento saudável - Nº e % de idosos envolvidos em programas de envelhecimento saudável
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
214
4.3.3. PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA
Designação Descrição
População Alvo Impactos Desejáveis Recursos
1. Programa de Reabilitação Interinstitucional
Serviços e programas internos e externos às respostas sociais que mobilizem e reabilitem os idosos, gerando ou mantendo a autonomia
Idosos institucionalizados nas respostas do concelho
Autonomia física dos idosos; manutenção do grau de capacidades existentes e reabilitando de outras (escala de Bartell)
2. Alargamento do Programa de Apoio Domiciliário
Cobertura do concelho da resposta de apoio domiciliário
Idosos isolados ou cujas famílias não têm condições para prestar todos os cuidados
Manutenção dos idosos no meio natura de vida
3. Reforço das competências de gestão das IPSS’s
- Qualificação e profissionalização da gestão das IPSS’s - Programa para a criação da capacidade de planear a sustentabilidade financeira das IPSS’s
Alvos indirectos – IPSS’s do concelho de Olhão
- Qualificação técnica e institucional das respostas sociais - Bem-estar social respostas adequadas para as necessidades dos utentes das respostas sociais
4. Promoção do Envelhecimento Activo
Reforço dos programas e iniciativas promotoras de estilos de vida activos e saudáveis, já em curso no concelho
Idosos autónomos e activos do concelho
- Inserção activa na vida social e de cidadania dos idosos do concelho
- Universidade da 3.ª Idade - Seniores em Movimento - Marchas Passeio - Fisioterapia e terapia ocupacional - IPSS’s do concelho - Segurança Social
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
215
4.4. ÁREA TEMÁTICA: SAÚDE
4.4.1. FUNDAMENTAÇÃO
O concelho de Olhão apresenta uma problemática de saúde mental socialmente
muito relevante cujo dispositivo de resposta apresenta graves carências e lacunas.
Esta é uma área de intervenção prioritária no campo da saúde no concelho de
Olhão.
No contexto actual em que vivemos são referenciadas cada vez mais situações de
carência económica grave que se reflecte no campo da saúde pela incapacidade de
muitos indivíduos e famílias acederem à medicação que lhes é prescrita. A criação
de repostas minimizadoras para esta situação é fundamental para a garantia de
direitos para todos no acesso à saúde no concelho. A rede social poderá criar
respostas solidárias de modo a minimizar esta problemática social grave no
concelho.
A prevalência da obesidade infantil no Algarve desceu mais de 14 pontos
percentuais de 2006 a 2008, segundo estudos desenvolvidos no âmbito do Sistema
Europeu de Vigilância Nutricional Infantil da Organização Mundial de Saúde.
Contudo, a obesidade infantil associada a um estilo de vida das crianças cada vez
mais sedentário e passivo, que é transversal à sociedade em que vivemos, com as
consequências graves para a saúde e geradora de défices futuros na inserção social
e realização pessoal, é uma das questões às quais a rede social poderá responder
com respostas ocupacionais promotoras da saúde e do bem-estar infantil.
No concelho de Olhão existem muitos recursos que poderão ser reorientados de
modo ocupacional e terapêutico para estas crianças nomeadamente clubes
desportivos, espaços públicos e associações juvenis.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
216
4.4.2. ANÁLISE QUALITATIVA
PROBLEMAS EXISTENTES
NECESSIDADES
PROBLEMAS PRIORITÁRIOS
NECESSIDADES PRIORITÁRIAS
CARACTERIZAÇÃO PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO
INDICADORES / FONTES/ ANO
- População significativa do concelho com problemas de saúde mental
- Criação de Apoio Domiciliário na Saúde Mental;
Serviço a disponibilizar à comunidade na área da saúde mental
Intervenção na Saúde Mental
Nº de casos na área da saúde mental com acompanhamento
- Dificuldades financeiras na aquisição da medicação
- Promover a comparticipação da medicação para os doentes mentais e pessoas carenciadas
Serviço de garantia acesso à medicação para toda a comunidade concelhia
Promover a criação de farmácia social
N.º de famílias carenciadas com acesso à medicação
- Doença Mental; - Obesidade Infantil; - Falta de espaços para exercício físico ao ar livre e de fácil acesso; - N.º insuficiente de médicos de família; - Articulação insuficiente entre os vários serviços; - Acessibilidade aos serviços de saúde; - % de população significativa do concelho com problemas de saúde mental - Desconhecimento dos recursos existentes; - Dificuldades financeiras na aquisição da medicação
- Intervenção Pós Clínica na Saúde Mental; - Criação de Apoio Domiciliário na Saúde Mental; - Combate ao Estigma da Doença Mental; - Intervenção com as famílias/escolas de forma a combater a obesidade infantil; - Criação de Respostas Sociais na área da Saúde Mental; - Promover a comparticipação da medicação para os doentes mentais e pessoas carenciadas; - Formação na área do atendimento; - Melhorar relações interpessoais; - Ludoteca de apoio no centro de saúde; - Aumentar n.º de médicos de família; - Melhorar o circuito de manutenção
- Falta de espaços para exercício físico ao ar livre e de fácil acesso
- Intervenção com as famílias/escolas de forma a combater a obesidade infantil
Prescrição médica do exercício físico para as crianças
Desenvolver a realização Actividades Ocupacionais para a promoção da Saúde Infantil
Nº de crianças sinalizadas e com intervenção médica e social
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
217
4.4.3. PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA
Designação Descrição População Alvo Impactos Desejáveis Recursos
1. Intervenção na Saúde Mental
Criação de uma resposta integrada de despiste, sinalização e intervenção em rede apoiada no Fórum Técnico para a Inclusão da Rede Social
População sinalizada e referenciada com diagnóstico de potencial doença mental do concelho
Intervenção terapêutica adequada Inserção e funcionalidade social
2. Promover a criação de farmácia social
Contratualização entre as IPSS’s, Autarquia, Farmácias e voluntários para criar um serviço de recolha e distribuição de medicamentos
Munícipes sem condições de acesso aos medicamentos nomeadamente idosos
Acesso terapêutico adequado para todos os munícipes d Olhão
3. Desenvolver a realização Actividades Ocupacionais para a promoção da Saúde
Articulação dos serviços de saúde com os programas de actividades de tempos livres, lazer e desporto para a criação de acções promotoras da saúde que previnam a obesidade infantil.
Crianças e adolescentes sinalizados com obesidade e população em geral
Níveis de saúde e bem estar adequados à faixa etária
- Cento de Saúde de Olhão - IPSS’s do concelho Divisão de Acção Social - CMO - Farmácias do concelho - Munícipes de Olhão - Clubes desportivos e recreativos do concelho - Empresas do concelho
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
218
4.5. EMPREGO / DESEMPREGO
4.5.1. FUNDAMENTAÇÃO
A intervenção na problemática de empregabilidade implica um nível de concertação
estratégica que ultrapassa em muito a sua expressão socialmente estabelecida. Os
seus traços marcantes estatísticos ou empíricos são o elevado número
desempregados e destes, muitos com baixas competências com as consequências
que acarreta e que na crise actual estão particularmente agudizadas.
O concelho tem uma boa rede institucional de suporte que poderá ser mobilizada
para a sinalização e comunicação com os potenciais interessados na formação
profissional especializada, funcionando assim como veículo de optimização no
terreno das medidas, apoios e incentivos disponibilizados pela tutela.
O concelho de Olhão precisa de radicar no seu território uma capacidade formativa
acessível que adapte as suas ofertas e metodologias às especificidades da
população alvo.
É uma problemática multidimensional e estruturalmente inserida no tipo de tecido
económico do concelho com implicações em vários domínios:
• Orientação para o emprego das qualificações e competências
• Cultura de incentivo e estímulo ao empreendorismo social
• Activação de mecanismos de inserção activa para grupos sociais em situação
de exclusão do mercado de trabalho (DLD’s, baixas qualificações,
indiferenciados, portadores de deficiência etc)
• Capacidade de reconversão, adaptação e modernização empresarial
• Convergência institucional para uma política industrial concelhia
• Política formativa de base tecnológica
• Interface para a investigação aplicada e desenvolvimento de produtos e
potenciais locais
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
219
A temática da empregabilidade tem vindo a ser apropriada pelos territórios com a
correspondente “territorialização” das políticas de criação de oportunidades activas.
Para que esta apropriação seja possível é necessário ultrapassar a visão
excessivamente focada na formação como grande défice para a inserção. Ao
contrário a intervenção deverá centrar-se na multiplicidade de factores que
interagem entre si na dinâmica do mercado de emprego. Por outro a abordagem
convencional desta questão insiste na qualificação da procura mas num concelho
como Olhão a questão da oferta deverá ser simultaneamente trabalhada em
concertação.
Devendo ser convergentes as diferentes intervenções têm no entanto uma lógica
própria. A estratégia de suporte facilitadora desta convergência e coordenação
deverá ser a criação de um espaço de concertação, negociação e informação e
envolvimento. A possibilidade dos diferentes actores e interessados partilharem
informação e concertarem as diferentes abordagens é um factor decisivo para a
definição de políticas institucionais coerentes e compatíveis. A rede social de Olhão
através do seu grupo de trabalho inter institucional, o “Fórum Técnico para a
Inclusão” poderá funcionar como plataforma de diagnóstico permanente e
planeamento da formação à medida que o concelho necessita.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
220
4.5.2. ANÁLISE QUALITATIVA
PROBLEMAS EXISTENTES
NECESSIDADES
PROBLEMAS PRIORITÁRIOS
NECESSIDADES PRIORITÁRIOS
CARACTERIZAÇÃO PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO
INDICADORES / FONTES DE INFORMAÇÃO
- Aumento da taxa de desemprego
- Acesso à informação por parte dos desempregados - Acesso à informação por parte dos técnicos da área social
Criação de uma metodologia de sinalização e mobilização dos potenciais beneficiários para o acesso à informação disponível
Divulgação das medidas às entidades empregadoras / formadoras/ educativas / população
- Nº de sessões de divulgação realizadas Nº de desempregados participantes com acesso à informação
- Baixas competências de empregabilidade
Formação direccionada e adequada para beneficiários de muito baixas qualificações
Programas de formação em parceria na rede social definido de acordo com o diagnóstico social prévio
Implementação de Pólo de formação de reabilitação e formação de Adultos
Nº de formandos com formações concluídas Nº de sessões e acções de formação realizadas
- Aumento da taxa de desemprego - Existência de Desemprego qualificado - Ausência de Oportunidades de Emprego - Situações depressivas na sequência do desemprego - Economias paralelas - Dependência de subsídios; - Baixas competências de empregabilidade; - Falta de oportunidades de emprego; - Falta de empresas qualificadas
- Formação - Ofertas de Emprego; - Pólo de Formação de Reabilitação de Adultos - Empreendedorismo - Inovação - Divulgação das medidas de apoio ao emprego existentes - Congregação de recursos - Articulação entre entidades formadoras e empregadoras - Articulação com a UALG - Acesso à informação por parte dos desempregados - Acesso à informação por parte dos técnicos da área social
- Existência de Desemprego qualificado
- Empreendedorismo - Inovação
Implementação de modalidade de empreendorismo social adequada à realidade social de Olhão
Apoio ao Empreendedorismo Social
Nº de programas criados Nº de postos de trabalho criados Nº de iniciativas empreendedoras iniciadas
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
221
4.5.3. PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA
Designação
Descrição População Alvo Impactos Desejáveis Recursos
1. Divulgação das medidas às entidades empregadoras / formadoras/ educativas / população
Realização de sessões participadas com as IPSS’s e outros parceiros, bem como com a população em geral para divulgação das medidas existentes
Desempregados do concelho de Olhão
Acesso a informação adequa à necessidades dos desempregados
2. Implementação de Pólo de formação de reabilitação e formação de Adultos
Criação de um centro de formação diferenciada para adultos com necessidades especificas de inserção para promover a qualificação da população desempregada
Desempregados de baixas qualificações do concelho de Olhão
Certificação em competências chave para os desempregados alvo do programa
3. Apoio ao Empreendedorismo Social
Criação de uma incubadora de empreendedorismo social em parceria com as IPSS’s, autarquia e Universidade do Algarve
Desempregados de longa duração Jovens à procura do primeiro emprego de baixas qualificações
- Centro de Recursos Especializados - Estágios Profissionais - Criação do próprio emprego - INVEST + - Micro Invest - Programas Ocupacionais - EFA - RVCC - ASMAL - CNO - GAC - CEI + - IPSS’s - CRIA (UALG)
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
222
CAPITULO 5 - CARTA SOCIAL 5.1. REDE DE EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS A Carta Social do concelho de Olhão é um instrumento de planeamento que procura
adequar a previsão dos equipamentos às actuais e futuras necessidades.
A presente Carta de Equipamentos / Carta Social pretende dar conta da situação
actual nesta área e apontar pistas para futuros instrumentos de planeamento.
A identificação das necessidades deverá orientar-se pela análise das taxas de
cobertura por valência no concelho. As taxas de cobertura são calculadas pela
relação entre determinada faixa etária dos utentes potenciais das valências e pela
capacidade do equipamento / valência de acordo com a licença de utilização.
As tendências demográficas estruturais estão definidas e apresentam algumas
constantes pelo que a previsão de algumas tipologias dos futuros equipamentos
poderá orientar-se pelas tendências globais manifestadas. É o caso dos
equipamentos para as necessidades decorrentes do envelhecimento e das
problemáticas de risco ou específicas associadas à saúde.
A rede de Cuidados Continuados ou da Saúde Mental ligada às doenças neuro
degenerativas serão provavelmente as necessidades determinantes e em expansão.
Ao contrário, na faixa etária da infância a tendência será para a diminuição das
necessidades, sobretudo na chamada “segunda infância”.
Embora estas sejam tendências demográficas estabilizadas a nível local, regional e
europeu, existem oscilações na definição de necessidades, sobretudo ligada à
especialização crescente das respostas, a novas problemáticas sociais e a inovações
potenciais nas respostas sociais.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
223
5.1.1. INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL E ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS E SUAS RESPOSTAS NO CONCELHO DE OLHÃO
ASSOCIAÇÃO CULTURAL E DE APOIO SOCIAL DE OLHÃO
Morada: Sede Social – Rua das Lavadeiras, n.º 26, Olhão
Telefone/Fax: 289710320 / 289710329
Email: [email protected]
RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação
CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO
Serviço de Apoio Domiciliário (Idosos) Seg. Social 40 38 Rua das Lavadeiras, n.º 26, Olhão 9.00 – 18.00
Centro de Dia Seg. Social 120 71 Rua das Lavadeiras, n.º 26, Olhão 8.30 – 18.00
Apoio Domiciliário Integrado Seg. Social 10 10 Rua das Lavadeiras, n.º 26, Olhão 8.30 – 18.00
Atendimento Social /Acompanhamento Social Seg. Social 56 44 Rua das Lavadeiras, n.º 26, Olhão 9.00 – 17.30
Lar de Idosos Seg. Social 30 30 Urbanização Encosta do Brejo, Quelfes
Centro de Actividades Ocupacionais Seg. Social 60 34 Urbanização Encosta do Brejo, Quelfes 8.30 – 17.40
Lar Residêncial Seg. Social 40 37 Urbanização Encosta do Brejo, Quelfes
Centro Comunitário (All–Hain) Seg. Social 100 100 Rua da Lagoa n.º 18 9.00 – 18.00
Centro Comunitário (Acampamento Azul) Seg. Social 70 70 Sitio da Charneca – Pechão 9.00 – 18.00
Creche “Os Saltitões” Seg. Social 28 28 Rua das Prainhas, n.º 6 e 7, Olhão 8.00 – 18.00
Creche Familiar Seg. Social 56 56 Rua das Lavadeiras, n.º 26, Olhão 8.00 – 17.00
Jardim de Infância “Os Saltitões” Seg. Social 37 37 Rua das Prainhas, n.º 6 e 7, Olhão 8.00 – 18.00
Jardim de Infância (Acampamento Azul) Seg. Social 24 22 Sitio da Charneca – Pechão 8.30 – 17.00
Unidade de Cuidados Continuados de Média Duração ou Reabilitação de Olhão
ARS 28 28 Rua Antero Nobre, Urbanização Chasfa, Quelfes
Unidade de Cuidados Continuados de Longa Duração de Olhão
ARS Em construção Urbanização Encosta do Brejo, Quelfes
Apoio Alimentar a Carenciados B.A., CMO, 170 150 Rua da Lagoa n.º 18, Olhão 9.00 – 15.00
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
224
PCAC
Acolhimento Habitacional de Emergência (Centros de Noite)
CMO 10 10 Largo da Feira II (bloco 4, 13), Olhão
CENTRO DE BEM ESTAR NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
Morada: Rua Dâmaso da Encarnação, n.º 4, Quelfes
Telefone/Fax: 289703115 / 289703820
Email: [email protected]
RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação
CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO
Lar de Infância e Juventude Feminino Seg. Social e CMO
30 26 Rua Dâmaso da Encarnação, n.º 4, Quelfes
CENTRO SOCIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
Morada: Bairro dos Pescadores, Fuzeta
Telefone/Fax: 289791634 / 289791640
Email: [email protected]
RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação
CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO
Serviço de Apoio Domiciliário (Idosos) Seg. Social e CMO 60 22 Bairro dos Pescadores, Fuzeta 8.00 – 17.30
Centro de Dia Seg. Social e CMO 70 20 Bairro dos Pescadores, Fuzeta 9.00 – 17.00
Apoio Domiciliário Integrado Seg. Social e CMO 5 4 Bairro dos Pescadores, Fuzeta 8.00 – 17.30
Lar de Idosos Seg. Social e CMO 30 30 Bairro dos Pescadores, Fuzeta
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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GRUPO DE BEM FAZER “CELEIRO DE AMOR”
Morada: Rua Serpa Pinto n.º 13 – 15, Olhão
Telefone/Fax: 289705960 / 289705960
Email: [email protected]
RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação
CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO
Refeitório / Cantina Social Seg. Social e CMO
100 91 Rua Serpa Pinto n.º 13 – 15, Olhão 9.00 – 16.30
Ajuda Alimentar B.A., CMO 61 Rua Serpa Pinto n.º 13 – 15, Olhão 9.00 – 16.30
CRUZ VERMELHA PORTUGUESA – DELEGAÇÃO DA FUZETA
Morada: Rua da Liberdade, n.º 2 – 1.º Esq., Fuzeta
Telefone/Fax: 289794800 / 289793749
Email: [email protected]
RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação
CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO
Centro Comunitário Seg. Social 221 221 Rua Sto. António, Fuzeta 8.00 – 23.00
Creche “A Joaninha” Seg. Social 47 47 Rua N.º Sr.ª do Carmo, n.º 51/52, Fuzeta 8.00 – 19.00
Jardim de Infância Seg. Social 40 40 Rua Sto. António, Fuzeta 8.00 – 19.00
Ajuda Alimentar B.A, CMO, PCAC
130 Rua da Liberdade. N.º 2 – 1,º Esq. 9.00 - 12.30 14.00 - 17.30
Banco de Bens Doados Não 130 Rua da Liberdade. N.º 2 – 1,º Esq Seg. 9.00 – 12.00 / 14.00 – 17.30 Qua. 9.00 – 12.00
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CRUZ VERMELHA PORTUGUESA – DELEGAÇÃO DE MONCARAPACHO
Morada: Largo 25 de Abril, Moncarapacho
Telefone/Fax: 289792401 / 289791149
Email: [email protected]
RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação
CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO
Creche Seg. Social 41 38 Largo 25 de Abril, Moncarapacho 8.00 – 19.00
Jardim de Infância Seg. Social 53 37 Largo 25 de Abril, Moncarapacho 8.00 – 19.00
Centro de Actividades de Tempos Livres Seg. Social 40 38 Largo 25 de Abril, Moncarapacho 8.00 – 19.00
Ajuda Alimentar B.A., CMO 70 famílias 48 Largo 25 de Abril, Moncarapacho 8.00 – 14.00 / 15.00 – 17.00
CRUZ VERMELHA PORTUGUESA – DELEGAÇÃO DE OLHÃO
Morada: Sede – Urbanização J. Marcelino & Rosa, SN – apart. 13, Olhão
Telefone/Fax: 289722365 / 289701399
Email: [email protected]
RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação
CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO
Serviço de Apoio Domiciliário (Idosos) Seg. Social 12 12 Rua Dr. José Afonso, Quelfes 9.00 – 20.00
Centro Comunitário Seg. Social NA 86 (freg. Olhão e Quelfes)
Rua Dr. José Afonso, Quelfes 9.00 – 19.00
Creche “Jardim da Celeste” Seg. Social 33 33 Urbanização J. Marcelino e Rosa, Quelfes 8.15 – 19.00
Jardim de Infância da Cavalinha Seg. Social 50 50 Rua da Olivença, B.º da Cavalinha, Quelfes 8.15 – 19.00
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Jardim de Infância de Pechão Seg. Social 25 25 Rua do Emigrante – Pechão 8.00 – 18.30
Centro de Actividades de Tempos Livres Seg. Social 150 150 Rua da Olivença, B.º da Cavalinha, Quelfes 8.15 – 19.00
Centro de Actividades de Tempos Livres Seg. Social 20 18 Rua do Emigrante – Pechão 8.00 – 18.30
Centro Comunitário Não se aplica 40 217 Inscritos Média mensal 150
B.º 28 de Setembro, Quelfes 9.00 – 19.00
Serviço Apoio Domiciliário Não se aplica 55 14 B.º 28 de Setembro, Quelfes 9.00 – 20.00
Ajuda Alimentar B.A., CMO 46 Rua Dr. José Afonso, Quelfes 9.00 – 19.00
OBRA NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS
Morada: Caminho João da Terça, n.º 26, Pechão
Telefone/Fax: 289715251289715251
Email: [email protected]
RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação
CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO
Lar de Infância e Juventude (M/F) Seg. Social 34 34 Quinta do Calhau, cxp. 101 Z – Brancanes - Quelfes e Rua Dâmaso da Encarnação, n.º 20, 1.º, Quelfes
Creche “As luzinhas” Seg. Social 56 56 Rua António Henrique Cabrita, lote 1 – 1.º andar, Quelfes
7.30 – 19.30
Jardim de Infância “As luzinhas” Seg. Social 80 80 Caminho João da Terça, n.º 26, Olhão 7.30 – 19.30
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SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE MONCARAPACHO
Morada: Rua Dr. José Mascarenhas, n.º 2
Telefone/Fax: 289792706(Secretaria) / 289792217 (Lar Idosos) / 289791235 (Infantário)
Email: [email protected]
RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação
CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO
Serviço de Apoio Domiciliário (Idosos) Seg. Social 16 17 Rua Dr. José Fernandes Mascarenhas, n.º 2, Moncarapacho
8.00 – 16.00
Lar de Idosos Seg. Social 50 54 Rua Dr. José Fernandes Mascarenhas, n.º 2, Moncarapacho
Creche “Os meninos da Vila” Seg. Social 50 50 Av.ª D.ª M.ª Lizarda Palermo 8.00 – 19.00
Jardim de Infância “Os meninos da Vila” Seg. Social 50 50 Av.ª D.ª M.ª Lizarda Palermo 8.00 – 19.00
Ajuda Alimentar B.A., CMO, PCAC
185 Rua Dr. José Fernandes Mascarenhas, n.º 2, Moncarapacho
9.00 – 16.00
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE OLHÃO
Morada: Rua Dâmaso da Encarnação
Telefone/Fax: 289702455/289702490
Email: [email protected] / [email protected]
RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação
CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO
Lar de Idosos Seg. Social 76 76 Rua Dâmaso da Encarnação, apa. 112 - Quelfes
Centro de Dia “Pantoja Soares” Seg. Social 20 18 Sitio da Igreja, Pechão 8.30 – 19.00
Creche “Maria Helena Rufino” Seg. Social 43 43 Rua Dâmaso da Encarnação, apa. 112 - Quelfes
8.30 – 19.00
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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Jardim de Infância “Maria Helena Rufino” Seg. Social 75 74 Rua Dâmaso da Encarnação, Quelfes 8.30 – 19.00
Centro de Actividades de Tempos Livres n.º 2 Seg. Social 25 25 Rua Projectada ao Prolongamento da Rua João José, bloco 10, Quelfes
8.30 – 18.00
Centro de Actividades de Tempos Livres n.º 1 Seg. Social 100 98 Praça João de Deus – Largo da Feira, Olhão 8.30 – 18.00
ASSOCIAÇÃO TEMPUS
Morada Rua 18 de Junho, n.º 96, R/C, Olhão
Telefone/Fax: 289721622
Email: [email protected]
RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação
CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO
Creche “Arca de Noé” Seg. Social 58 58 Sitio da Igreja, cxp. 336 C - Quelfes 7.45 – 19.00
Apoio a Toxicodependentes CMO 15 10 Rua 18 de Junho, n.º 96, R/C, Olhão Seg. 18.30 - 22.30
Apoio a Deficientes Audiovisuais CMO 10 6 Rua 18 de Junho, n.º 96, R/C, Olhão 2 h / semana
Ocupação Tempos Livres Crianças (férias de Verão)
Não 10 6 Rua 18 de Junho, n.º 96, R/C, Olhão Terças e Quintas em Julho e Agosto
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
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ASSOCIAÇÃO VIDA ABUNDANTE
Morada: Rua José Fernandes Lisboa lote 5, loja 1, 8700 – Olhão
Telefone/Fax: 967473034
Email: [email protected]
RESPOSTAS SOCIAIS Apoio Financeiro
CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO
Projecto de Apoio à Família - Promoção de competências parentais, Apoio psicológico e jurídico, ateliers ocupacionais, banco de roupa, apoio à procura de emprego, ajuda alimentar
CMO 150 550 Inscritos
Rua José Fernandes Lisboa, lotes 5, loja 1, Olhão
Terças e Sextas -14.00 – 17.00
Grupo de auto-ajuda no estabelecimento prisional de Olhão
Não ____ 15 Rua 18 de Junho, n.º 243 B Sextas das 9.30 – 12.00
ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL DOS PROFESSORES – DELEGAÇÃO DO ALGARVE
Morada: Sitio do Arrunhado - Pechão
Telefone/Fax: 919868121
Email: [email protected]
RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação
CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO
Casa do Professor (Ocupação de Tempos Livres) Não N. de utentes indefinido Sitio do Arrunhado - Pechão Quarta – 10.00 – 12.00 15.00 – 17.00 Terças – 15.00 – 17.00
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
231
SOCIEDADE SÃO VICENTE DE PAULO – CONFERÊNCIA DE OLHÃO
Morada: Travessa 18 de Junho, n.º 17
Telefone/Fax: 289702809
Email: [email protected]
RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação
CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO
Ajuda Alimentar CMO ____ 54 Travessa 18 de Junho, n.º 17 Quarta 15 - 17
Apoio à Renda e Medicamentos Não N.º de utentes indefinido Travessa 18 de Junho, n.º 17 Quarta 15 - 17
SOCIEDADE SÃO VICENTE DE PAULO – CONFERÊNCIA DE QUELFES
Morada: Casa Paroquial de Quelfes, Sitio da Igreja, Quelfes
Telefone/Fax: 289722507
Email: [email protected]
RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação
CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO
Ajuda Alimentar CMO ____ 101 Casa Paroquial de Quelfes, Sitio da Igreja, Quelfes
Não definido
Apoio à Renda e Medicamentos Não N.º de utentes indefinido Casa Paroquial de Quelfes, Sitio da Igreja, Quelfes
Não definido
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
232
FUNDAÇÃO ALGARVIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Morada: Praça Dr. Coutinho Pais, lote 28, Urbanização Chasfa
Telefone/Fax: 289703518 / 289705434
Email: [email protected]
RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação
CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO
Creche “Os Vivaços” Seg. Social 40 40 Praça Dr. Coutinho Pais lote 28, Urbanização Chasfa, Quelfes
8.00 – 19.00
Jardim de Infância “Os Vivaços” Seg. Social 75 75 Praça Dr. Coutinho Pais lote 28, Urbanização Chasfa, Quelfes
8.00 – 19.00
CASA DO POVO DO CONCELHO DE OLHÃO
Morada: Rua dos Percursores da Restauração
Telefone/Fax: 289798521
Email: [email protected]
RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação
CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO
Apoio Alimentar CMO / BA 120 135 Rua dos Percursores da Restauração 9.00 – 18.00
Fonte: Carta Social, Instituto da Segurança Social, consulta em Março de 2011, Base de Dados dos Acordos de Cooperação, Instituto da Segurança Social, dados de Dezembro
de 2010 e informações das IPSS’s do Concelho.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
233
5.2. TAXAS E TERRITÓRIOS DE COBERTURA ÁREA DE INTERVENÇÃO SOCIAL INFÂNCIA E JUVENTUDE Distrito de Faro
Fonte: INE - Censos 2001 (Resultados Definitivos) CDSS de Faro - Unidade de Protecção Social de Cidadania, Núcleo Respostas Sociais – 31/12/2010
I. Área de Intervenção Social: Infância de Juventude
Rede Solidária Respostas Sociais Cooncelho
Nº Cap. Ut. Acordo Taxa de Cobertura (%)
Albufeira 7 373 327 26.8 Alcoutim 2 32 30 39.5 Aljezur 2 53 53 34.6 Castro Marim 3 104 104 55 Faro 15 7131 676 32.5 Lagoa 7 408 349 44.9 Lagos 6 254 221 24 Loulé 6 271 269 11.9 Monchique 0 0 0 0 Olhão 9 373 357 21.8 Portimão 5 242 219 13.2 S. Brás de Alportel 2 124 124 30.8 Silves 7 334 288 30. Tavira 8 314 296 37.2 Vila do Bispo 0 0 0 0
Creche
Vila Real de St. António 2 98 98 13.5 Albufeira 0 0 0 0 Alcoutim 0 0 0 0 Aljezur 0 0 0 0 Castro Marim 0 0 0 0 Faro 0 0 0 0 Lagoa 0 0 0 0 Lagos 0 0 0 0 Loulé 1 52 48 2.3 Monchique 0 0 0 0 Olhão 1 56 56 3.3 Portimão 0 0 0 0 S. Brás de Alportel 0 0 0 0 Silves 0 0 0 0 Tavira 0 0 0 0 Vila do Bispo 0 0 0 0
Creche Familiar
Vila Real de St. António 0 0 0 0 Albufeira 1 20 13 0.8 Alcoutim 1 40 6 26.8 Aljezur 1 20 20 6.7 Castro Marim 2 85 68 20.3 Faro 3 472 462 12.1 Lagoa 3 222 155 14.7 Lagos 2 210 110 11 Loulé 7 370 355 9 Monchique 0 0 0 0 Olhão 5 333 320 10.9 Portimão 4 300 230 9.9 S. Brás de Alportel 2 120 100 18.5 Silves 5 380 315 17.7 Tavira 2 110 83 8.2 Vila do Bispo 0 0 0 0
Centro de Actividades de Tempos Livres
Vila Real de St. António 0 0 0 0
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
234
Concelho de Olhão
I. Área de Intervenção Social: Infância de Juventude
Rede Solidária
Respostas Sociais Freguesias
Nº Cap. Ut. Acordo Taxa de Cobertura
(%)
Fuseta 1 47 47 70.1
Moncarapacho 6 68 68 24.9
Olhão 2 71 71 11.6
Pechão 0 0 0 0
Quelfes 4 187 171 29.1
Creche
Total do Concelho 9 373 357 21.8
Fuseta 0 0 0 0
Moncarapacho 0 0 0 0
Olhão 1 56 56 11.6
Pechão 0 0 0 0
Quelfes 0 0 0 0
Creche Familiar
Total do Concelho 1 56 56 3.3
Fuseta 0 0 0 0
Moncarapacho 1 38 25 7.5
Olhão 3 275 275 26
Pechão 1 20 20 8.4
Quelfes 0 0 0 0
Centro de Actividades de Tempos Livres
Total do Concelho 5 333 320 10.9
Fonte: INE - Censos 2001 (Resultados Definitivos)
CDSS de Faro - Unidade de Protecção Social de Cidadania Núcleo de Respostas Sociais – 31/12/2010
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
235
ÁREA DE INTERVENÇÃO SOCIAL: IDOSOS Por concelho do Distrito de Faro
II. Área de Intervenção Social: Idosos
Rede Solidária
Respostas Sociais Cooncelho Nº Cap. Ut. Acordo Taxa de
Cobertura (%)
Albufeira 4 155 150 3.8
Alcoutim 1 74 63 4.9 Aljezur 1 60 60 3.9 Castro Marim 1 47 45 2.7 Faro 4 184 158 2 Lagoa 2 97 97 3
Lagos 6 299 262 6.5
Loulé 5 258 175 2.3 Monchique 1 80 80 4.0
Olhão 4 186 181 2.7
Portimão 8 424 387 5.5 S. Brás de Alportel 1 85 85 3.8
Silves 4 190 172 2.5
Tavira 5 190 190 3.3 Vila do Bispo 1 61 60 5
Lar para Idosos
Vila Real de St. António 2 92 92 3 Albufeira 3 133 55 3.3 Alcoutim 5 195 79 2.9 Aljezur 1 20 20 1.3 Castro Marim 2 45 19 2.6 Faro 3 135 85 1.5 Lagoa 3 150 65 4.7 Lagos 6 180 80 3.9 Loulé 8 365 161 3.3 Monchique 1 16 12 0.8 Olhão 3 214 185 3.1
Portimão 4 155 102 2.0
S. Brás de Alportel 1 30 10 1.4 Silves 4 181 108 2.4
Tavira 7 263 105 4.5
Vila do Bispo 4 120 48 9.8
Centro de Dia
Vila Real de St. António 3 180 108 5.8
Albufeira 0 0 0 0 Alcoutim 0 0 0 0 Aljezur 0 0 0 0 Castro Marim 0 0 0 0 Faro 1 60 60 0.6 Lagoa 1 50 30 1.6 Lagos 0 0 0 0 Loulé 0 0 0 0 Monchique 1 40 25 2.0 Olhão 0 0 0 0 Portimão 3 240 100 3.1 S. Brás de Alportel 0 0 0 0 Silves 0 0 0 0 Tavira 1 20 20 0.3 Vila do Bispo 2 150 65 12.3
Centro de Convívio
Vila Real de St. António 0 0 0 0
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
236
Fonte: INE - Censos 2001 (Resultados Definitivos) CDSS de Faro - Unidade de Protecção Social de Cidadania, Núcleo Respostas Sociais – 31/12/2010
Concelho de Olhão II. Área de Intervenção Social: Idosos
Rede Solidária
Respostas Sociais Freguesias Nº Cap. Ut. Acordo
Taxa de Cobertura
(%)
Fuseta 1 30 30 6.3
Moncarapacho 1 50 50 3.3
Olhão 1 76 76 2.9
Pechão 0 0 0 0
Quelfes 1 30 25 1.7
Lar para Idosos
Total do Concelho 4 186 181 2.7 %
Fuseta 1 70 45 14.7
Moncarapacho 0 0 0 0
Olhão 1 120 120 4.5
Pechão 1 24 20 5.5
Quelfes 0 0 0 0
Centro de Dia
Total do Concelho 3 214 185 3.1 %
Fuseta 0 0 0 0
Moncarapacho 0 0 0 0
Olhão 0 0 0 0
Pechão 0 0 0 0
Quelfes 0 0 0 0
Centro de Convívio
Total do Concelho 0 0 0 0.0 %
Fuseta 1 25 20 5.3
Moncarapacho 1 16 16 1.1
Olhão 2 52 52 2
Pechão 0 0 0 0
Quelfes 0 0 0 0
Serviço de Apoio Domiciliário
Total do Concelho 4 93 88 1.3 %
Albufeira 3 65 96 2.6 Alcoutim 5 190 106 12.6 Aljezur 4 91 74 5.9 Castro Marim 3 132 105 7.6 Faro 6 215 192 2.3 Lagoa 3 105 73 3.3 Lagos 2 70 58 1.5 Loulé 10 475 315 4.3 Monchique 1 12 12 0.6 Olhão 4 93 88 1.3 Portimão 4 155 90 2.0 S. Brás de Alportel 1 20 20 0.9 Silves 4 135 109 1.8 Tavira 7 332 220 5.7 Vila do Bispo 2 30 20 2.5
Serviço de Apoio Domiciliário
Vila Real de St. António 3 76 76 2.5
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
237
Fonte: INE - Censos 2001 (Resultados Definitivos)
CDSS de Faro - Unidade de Protecção Social de Cidadania Núcleo de Respostas Sociais – 31/12/2010
5.3. RESPOSTAS SOCIAIS PRIORITÁRIAS Embora o concelho apresente em termos globais taxas de cobertura medianas, tem
ainda algumas necessidades prementes, essencialmente na área da Saúde.
As respostas sociais consideradas prioritárias e urgentes para o concelho de Olhão são
as seguintes:
• Serviço de Apoio Domiciliário
• Lar de Idosos
• Lar especializado em doenças neuro degenerativas
• Creche
• CAO – (Área da Deficiência)
• Apoio domiciliário para cuidados continuados (reabilitação e controlo clínico)
• Unidade de atendimento e tratamento na área da Saúde Mental
• Apoio domiciliário e acompanhamento especializado na área da doença Mental
• Apoio domiciliário / Unidade de Internamento na área dos cuidados paliativos
• Centro de Emergência Social
• Centro de Apoio à Vitima
• Centro de Acolhimento Temporário
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
238
ANEXOS Deixamos aqui um agradecimento a todos os que directa ou indirectamente
colaboraram connosco neste processo de elaboração do presente documento,
especialmente a todas as entidades que aceitaram o nosso convite e participaram no
Workshops temáticos realizados, deixando o seu contributo bem como a todas as
entidades que nos cederam informação.
ANEXO 1
WORKSHOP’S REALIZADOS E PARTICIPANTES
WORKSHOP 1 – “O Envelhecimento” – 25 de Fevereiro de 2011
Santa Casa da Misericórdia de Olhão
ENTIDADES PRESENTES Municipio de Olhão Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Fuzeta Centro de Saúde de Olhão Associação Tempus Elos Clube de Olhão Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Moncarapacho Santa Casa da Misericórdia de Moncarapacho ACASO - Associação Cultural e de Apoio Social de Olhão Grupo de Bem Fazer “Celeiro de Amor” Santa Casa da Misericórdia de Olhão Agrupamento de Escolas Dr. Alberto Iria Centro Social Nossa Sr. do Carmo Segurança Social – Serviço Local de Olhão Clube da Simpatia Casa do Povo do Concelho de Olhão Junta de Freguesia de Olhão Clube da Simpatia Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Olhão
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
239
WORKSHOP 2 - “Juventude” – 04 de Março de 2011
Escola EB 2/3 Dr. Alberto Iria
ENTIDADES PRESENTES Municipio de Olhão Centro Distrital de Faro da Segurança Social Segurança Social – Núcleo Local de Olhão Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Olhão – Equipa de Protocolo de RSI Casa da Juventude de Olhão ASMAL - Associação de Saúde Mental do Algarve PIEC – Programa para a Inclusão e Cidadania Direcção Regional do Algarve do Instituto Português da Juventude ACASO - Associação Cultural e de Apoio Social de Olhão Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Fuzeta Casa do Povo do Concelho de Olhão Centro Social Nossa Sr. do Carmo Associação Tempus Santa Casa da Misericórdia de Olhão Agrupamento de Escolas Dr. Alberto Iria Agrupamento de Escolas João da Rosa – Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família MOJU – Movimento Juvenil Olhanense
WORKSHOP 3 – “Saúde” – 04 de Março de 2011
Biblioteca Municipal
ENTIDADES PRESENTES Hospital Distrital de Faro Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Moncarapacho Grupo de Bem Fazer “Celeiro de Amor” ASMAL - Associação de Saúde Mental do Algarve Municipio de Olhão Segurança Social – Núcleo Local de Olhão ACASO - Unidade de Cuidados Continuados de Média Duração ou Reabilitação de Olhão Sporting Clube Olhanense Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Fuzeta
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
240
WORKSHOP 4 – “Emprego / Desemprego” – 18 de Março de 2011
Biblioteca Municipal
ENTIDADES PRESENTES Municipio de Olhão MOJU – Movimento Juvenil Olhanense Associação Tempus ASMAL - Associação de Saúde Mental do Algarve Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Fuzeta Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Moncarapacho Casa do Povo do Concelho de Olhão Junta de Freguesia da Fuzeta Centro Social Nossa Sr. do Carmo Santa Casa da Misericórdia de Olhão Grupo de Bem Fazer “Celeiro de Amor” Associação Nacional Jovens Empresários IEFP – Centro de Emprego de Faro Junta de Freguesia de Pechão
WORKSHOP 5 - “Infância” – 24 de Maio de 2011
Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Fuzeta
ENTIDADES PRESENTES Municipio de Olhão CPCJ – Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Olhão Santa Casa da Misericórdia de Olhão Segurança Social – Núcleo Local de Olhão Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Fuzeta Agrupamento de Escolas Dr. Alberto Iria Agrupamento Vertical de Escolas de Moncarapacho Agrupamento Vertical de Escolas Prof. Paula Nogueira Casa do Povo do Concelho de Olhão Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Olhão Centro de Saúde Olhão MOJU – Movimento Juvenil Olhanense Associação Tempus Agrupamento de Escolas João da Rosa Centro Social Nossa Sr. do Carmo
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
241
ANEXO 2 ENTIDADES QUE CEDERAM INFORMAÇÃO E ENTIDADES CONSULTADAS
� Instituto Nacional de Estatística
� Municipio de Olhão
Divisão de Acção Social
Divisão de Educação
Divisão de Desporto
Divisão de Cultura
Divisão de Águas e Saneamento
Divisão de Assunto Urbanos
Divisão de Desenvolvimento Económico
Gabinete de Comunicação
� Junta de Freguesia da Fuseta
� Junta de Freguesia de Moncarapacho
� Junta de Freguesia de Olhão
� Junta de Freguesia de Pechão
� Junta de Freguesia de Quelfes
� ACES Central, Centro de Saúde de Olhão
� Equipa Técnica Especializada de Tratamento de Olhão
� Instituto de Emprego e Formação Profissional
� Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
Gabinete de Estratégia e Planeamento
� Direcção Regional de Educação do Algarve
� Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Alberto Iria
Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família
� Agrupamento Vertical de Escolas João da Rosa
Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família
� Agrupamento Vertical de Escolas José Carlos da Maia
� Agrupamento Vertical de Escolas Prof. Paula Nogueira
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
242
� Agrupamento Vertical de Escolas Dr. João Lúcio
� Agrupamento Vertical de Escolas de Moncarapacho
� Escola Secundária Francisco Fernandes Lopes
Centro Novas Oportunidades
� Serviço de Estrangeiros e Fronteiras
� Grupo de Trabalho sobre Estatísticas da Demografia
� Guarda Nacional Republicana
� Policia de Segurança Publica
� Associação Portuguesa de Apoio à Vitima
� Tribunal Judicial de Olhão
� Bombeiros Municipais de Olhão
� Instituto da Segurança Social, IP
� Casa da Juventude
� Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Olhão
� Gabinete de Apoio à Saúde Mental Infantil
� Equipa de Intervenção Precoce
� Projecto “Bom Sucesso”
� Associação Cultural e de Apoio Social de Olhão
� Centro de Bem Estar Nossa Senhora de Fátima
� Centro Social Nossa Senhora do Carmo
� Grupo de Bem Fazer “Celeiro de Amor”
� Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Fuzeta
� Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Moncarapacho
� Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Olhão
� Obra Nossa Senhora das Candeias
� Santa Casa da Misericórdia de Moncarapacho
� Santa Casa da Misericórdia de Olhão
� Associação Tempus
� Associação Vida Abundante
� Associação de Solidariedade Social dos Professores – Delegação do Algarve
� Sociedade São Vicente de Paulo – Conferência de Olhão
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
243
� Sociedade São Vicente de Paulo – Conferência de Quelfes
� Fundação Algarvia de Desenvolvimento Social
� Movimento de Apoio à Problemática da Sida
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
244
ANEXO 3
REDE SOCIAL DE OLHÃO
A Rede Social, criada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 197/97, é definida
como um fórum de articulação e congregação de esforços, baseado na adesão livre por
parte das autarquias e das entidades públicas e privadas que nela queiram participar.
Este programa tem como finalidade combater a pobreza e exclusão social e promover
o desenvolvimento social, nomeadamente através da procura de soluções "próximas"
das comunidades, privilegiando os recursos locais e a mobilização das entidades e
populações para a participação activa na resolução dos problemas.
A Rede Social em Olhão
Com o objectivo de procurar conjugar esforços tendo em vista a erradicação ou
atenuação da pobreza e exclusão e a promoção do desenvolvimento local, o Município
de Olhão apresentou a sua candidatura, em Outubro de 2004, ao Programa de Apoio à
Implementação da Rede Social, no Concelho de Olhão, tendo sido aprovada pelo
Instituto da Segurança Social – Área de Cooperação e Rede Social, em Janeiro de
2005.
Propõe-se criar no Concelho de Olhão novas formas de conjugação de esforços,
fomentando a formação de uma consciência colectiva dos problemas sociais existentes
no Concelho e contribuir para a activação dos meios e agentes locais, de modo a
definir prioridades e planear de forma integrada e integradora, com o esforço conjunto
de todos.
Os objectivos só serão cumpridos com o empenho e a colaboração de todos os
parceiros, na identificação de problemas e respostas, com base na igualdade entre os
intervenientes, e na consensualização dos objectivos, detectando e informando o
CLASO das situações sociais problemáticas e participando nas actividades promovidas
pela Rede Social.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
245
Resultados Esperados
• Constituição da Parceria (CLAS);
• Elaboração do Regulamento Interno;
• Concepção do Pré Diagnóstico e Diagnóstico Social;
• Elaboração do Plano de Desenvolvimento Social;
• Elaboração do Plano de Acção;
• Concepção do sistema de Informação;
• Criação de um modelo de articulação que facilite a cooperação entre as diversas
estruturas de parceria.
Objectivos da Rede Social
ESTRATÉGICOS
• Desenvolver culturas de parceria efectiva e dinâmica, articulando a intervenção
social dos diferentes agentes locais;
• Promover dinâmicas de planeamento integrado e sistemático, potenciando sinergias,
competências e recursos a nível local;
• Garantir uma maior eficácia do conjunto de respostas sociais nos concelhos e
freguesias.
ESPECÍFICOS
• Induzir o diagnóstico e o planeamento participados;
• Promover a coordenação das intervenções ao nível concelhio e de freguesia;
• Procurar soluções para os problemas das famílias e pessoas em situação de pobreza
e exclusão social;
• Formar e qualificar agentes envolvidos nos processos de desenvolvimento local, no
âmbito da Rede Social;
• Promover uma cobertura adequada do concelho por serviços e equipamentos;
• Potenciar e divulgar o conhecimento sobre as realidades concelhias.
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
246
Estrutura Operativa
CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL (CLASO)
O CLASO é um fórum de parceria estratégica para a coordenação e intervenção no
desenvolvimento social do concelho, e tem como finalidade a concepção e avaliação da
política social local, visando a erradicação ou atenuação da pobreza e da exclusão
social. É composto por entidades públicas e privadas implantados na área do concelho,
com representação obrigatória da Câmara Municipal de Olhão e do Centro Distrital de
Solidariedade e Segurança Social.
O processo de adesão é voluntário e concretizado através de formulário próprio e
registo em acta.
COMPOSIÇÃO DO CLASO
� A.E.D.M.A.D.A. - Associação para o Estudo da Diabetes Mellitus e Apoio ao
Doente do Algarve
� ACRAL – Associação de Comércio e Serviços da Região do Algarve -Secretariado
de Olhão
� Agrupamento de Centros Saúde do Algarve I Central
� Agrupamento de Escolas E.B. 2/3 Dr. João Lúcio
� Agrupamento de Escolas E.B. 2/3 João Da Rosa
� Agrupamento Vertical da Escola José Carlos da Maia
� Agrupamento Vertical de Escolas de Moncarapacho
� Agrupamento Vertical Escolas Dr. Alberto Iria
� Agrupamento Vertical Prof. Paula Nogueira de Olhão
� Associação Cultural e de Apoio Social de Olhão
� ASMAL - Associação de Saúde Mental do Algarve
� Associação Pró-Partilha e Inserção do Algarve (Banco Alimentar contra a Fome
do Algarve)
� Associação de Solidariedade Social dos Professores – Delegação do Algarve
� Associação dos Escuteiros De Portugal, Grupo N.º 6
� Associação Tempus
� Associação Vida Abundante
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
247
� Casa do Povo do Concelho de Olhão
� Centro de Bem Estar Social Nossa Senhora de Fátima
� Centro Social Nossa Senhora do Carmo
� Clube da Simpatia
� Clube Desportivo Marítimo Olhanense
� Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Olhão
� Comissão Para a Igualdade de Género
� Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português – Agrup. 554
� Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Fuseta
� Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Moncarapacho
� Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Olhão
� Direcção Regional de Educação do Algarve
� Elos Clube de Olhão
� Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão
� Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes
� For-Mar - Centro de Formação Profissional, Sector das Pescas
� Grupo de Bem Fazer “Celeiro de Amor”
� Guarda Nacional Republicana - Posto Territorial de Olhão
� Instituto da Segurança Social, I.P. - Centro Distrital de Faro
� Instituto de Emprego e Formação Profissional
� Instituto Português da Juventude – Delegação Regional
� Junta de Freguesia da Fuseta
� Junta de Freguesia de Moncarapacho
� Junta de Freguesia de Olhão
� Junta de Freguesia de Pechão
� Junta de Freguesia de Quelfes
� Liga dos Combatentes – Núcleo Regional de Olhão
� MAPS – Movimento de Apoio à Problemática da Sida
� MOJU – Associação Movimento Juvenil em Olhão
� Município de Olhão
� Obra N.ª Senhora das Candeias
Diagnóstico Social Olhão Junho 2011
248
� Oficina D’ Afectos – Centro Terapêutico para o Desenvolvimento Humano
� PIEC – Programa para a Inclusão e Cidadania
� Policia de Segurança Pública
� Rancho Folclórico Infantil da Ria Formosa
� Rockestra – Associação Juvenil para o Desenvolvimento Cultural
� Rotary Clube de Olhão
� Santa Casa da Misericórdia de Moncarapacho
� Santa Casa da Misericórdia de Olhão
� Sociedade Recreativa Progresso Olhanense
� Sociedade São Vicente de Paulo – Conferência de Olhão
� Sociedade São Vicente de Paulo – Conferência de Quelfes
� Sporting Club Olhanense
NÚCLEO EXECUTIVO
O Núcleo Executivo é o órgão técnico operativo do CLASO, constituído por sete
elementos, incluindo obrigatoriamente um representante do Município de Olhão, um
representante do Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social e um
representante das IPSS's.
A formalização do Núcleo Executivo é deliberada em plenário do CLASO.
Compete ao Núcleo Executivo concretizar as actividades previstas no Plano de
Trabalho do CLASO.
COMPOSIÇÃO DO NÚCLEO EXECUTIVO
� Sara Patrocínio, Técnica Superior de Educação e Intervenção Comunitária, pela
Câmara Municipal de Olhão - Coordenação
� Célia Branco, Técnica Superior de Serviço Social, pela Associação Cultural e de
Apoio Social de Olhão
� Sónia Nobre, Técnica Superior de Serviço Social, pelo Centro Distrital da
Segurança Social de Faro – Serviço Local de Olhão
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� Maria Trindade Semedo, Técnica Superior de Serviço Social, pelo Agrupamento
de Centros de Saúde do Algarve I, Central
� Carla Henriques, Técnica Superior de Serviço Social, pela Santa Casa da
Misericórdia de Olhão
� Micaela Barros, Técnica Superior de Psicologia e Professora do 2.º e 3.º Ciclo na
área das Ciências Sociais e Humanas pelo Agrupamento de Escolas Dr. Alberto
Iria
� Vânia Rodrigues, Técnica Superior de Educação Social, pela Cruz Vermelha
Portuguesa, Delegação da Fuzeta
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ANEXO 4
SIGLAS E ABREVIATURAS
AA - Alcoólicos Anónimos
ACES – Agrupamento de Centros de Saúde
ADI – Apoio Domiciliário Integrado
AEC – Actividade Extra Curricular
APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima
APD – Associação Portuguesa de Deficientes
APPACDM – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com
ARS – Administração Regional de Saúde
ATL – Actividades de Tempos Livres
CAFAP – Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental
CAT – Centro de Atendimento a Toxicodependentes
CAV – Centro de Apoio à Vida
CCDR – Comissão de Coordenação do Desenvolvimento Regional
CDSS – Centro Distrital de Segurança Social
CEF – Curso de Educação/Formação
CLASO – Conselho Local de Acção Social de Olhão
CME – Conselho Municipal de Educação
CMO – Câmara Municipal de Olhão
CPCJ – Comissão de Protecção de Crianças e Jovens
CRVCC – Centro de Reconhecimento de Validação e Certificação de Competências
DAS – Divisão de Acção Social
DLD – Doenças de Longa Duração
EFA – Educação e Formação de Adultos
ETAR – Estação de Tratamento de Aguas Residuais
GAAF – Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família
GASMI – Grupo de Apoio à Saúde Mental Infantil
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GAV – Gabinete de Apoio à Vitima
GNR – Guarda Nacional Republicana
IDT – Instituto da Droga e Toxicodependência
IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional
INOFOR – Instituto para a Inovação na Formação
IP – Intervenção Precoce
IPJ – Instituto Português da Juventude
IPSS- Instituição Particular de Solidariedade Social
IRS – Instituto de Reinserção Social
ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa
ISSS – Instituto Superior de Serviço Social
JF – Junta de Freguesia
OMS – Organização Mundial de Saúde
ONG – Organização Não Governamental
OPC – Órgãos de Policia Criminais
PAII – Programa Integrado e Apoio a Idosos
PCA – Percursos Curriculares Alternativos
PDS – Plano de Desenvolvimento Social
PEETI – Programa para a Eliminação da Exploração do Trabalho Infantil
PIDDAC – Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento
PIEC – Programa para a Inclusão e Cidadania
PIEF – Programa Integrado de Educação e Formação
PIIP – Projecto Integrado de Intervenção Precoce
PNAI – Plano Nacional de Acção para a Inclusão
POEFDS – Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social
POSC – Programa Operacional para a Sociedade do Conhecimento
PROGRIDE – Programa para a Inclusão e Desenvolvimento
PSP – Policia de Segurança Pública
QREN – Quadro de Referência Estratégica Nacional
RSI – Rendimento Social de Inserção
SBSI – Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas
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SEF – Serviço de Estrangeiros e Fronteiras
SNIPI – Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância
SPO – Serviço de Psicologia e Orientação
TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação
TO – Terapia Ocupacional
UALG – Universidade do Algarve
UNIVA – Unidade de Inserção na Vida Activa