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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

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FICHA TÉCNICA

Supervisão:

� Dr. António Camacho, Vereador

� Dr.ª Helena Cale, Chefe de Divisão de Acção Social

Núcleo Executivo:

� Sara Patrocínio, Técnica Superior de Educação e Intervenção Comunitária,

pela Câmara Municipal de Olhão - Coordenação

� Célia Branco, Técnica Superior de Serviço Social, pela Associação Cultural e

de Apoio Social de Olhão

� Sónia Nobre, Técnica Superior de Serviço Social, pelo Centro Distrital da

Segurança Social de Faro – Serviço Local de Olhão

� Maria Trindade Semedo, Técnica Superior de Serviço Social, pelo

Agrupamento de Centros de Saúde do Algarve I, Central

� Carla Henriques, Técnica Superior de Serviço Social, pela Santa Casa da

Misericórdia de Olhão

� Micaela Barros, Psicóloga e Professora do 2. e 3.º Ciclo na área das Ciências

Sociais e Humanas pelo Agrupamento de Escolas Dr. Alberto Iria

� Vânia Rodrigues, Técnica Superior de Educação Social, pela Cruz Vermelha

Portuguesa, Delegação da Fuzeta

Consultor:

• António Batista, Doutorando na área de Sociologia no ISCTE, Mestre no

Departamento de Sociologia no ISCTE e Licenciado em História - Consultor

Técnico da Rede Social de Olhão.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

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INDICE MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CLAS-------------------------------------------------5 MENSAGEM DO VEREADOR DO PELOURO----------------------------------------------6 METODOLOGIA---------------------------------------------------------------------------7 PREÂMBULO-----------------------------------------------------------------------------11 CAPITULO 1 – ESTRATÉGIAS DE PLANEAMENTO E INTERVENÇÃO SOCIAL---------14 1.1. Prioridades Estratégicas de Intervenção--------------------------------------14 1.2.Tendências e Perspectivas de Inovação----------------------------------------17 1.3. Factores de Excelência da Intervenção Social Local--------------------------18

CAPITULO 2 - CARACTERIZAÇÃO DO CONCELHO------------------------------------19 2.1. Enquadramento Regional-------------------------------------------------------20 2.2. Enquadramento Territorial-----------------------------------------------------22 2.3. Caracterização Sócio Demográfica do Concelho------------------------------24 2.4. Caracterização das Freguesias-------------------------------------------------36 2.4.1. Território----------------------------------------------------------------------36 2.4.2. População---------------------------------------------------------------------37 2.4.3. Rede de Respostas e Recursos----------------------------------------------40

CAPITULO 3 – PRÉ DIAGNÓSTICO TEMÁTICO----------------------------------------56 3.1. Saúde---------------------------------------------------------------------------56 3.1.2. Toxicodependência--------------------------------------------------------62 3.2. Emprego / Desemprego--------------------------------------------------------72 3.3. Actividades Económicas--------------------------------------------------------82 3.4. Educação / Formação-----------------------------------------------------------91 3.5. Imigração----------------------------------------------------------------------103 3.6. Habitação----------------------------------------------------------------------107 3.7. Ambiente----------------------------------------------------------------------114 3.8. Acessibilidades----------------------------------------------------------------120 3.9. Cultura / Desporto------------------------------------------------------------123 3.10. Segurança / Criminalidade--------------------------------------------------130 3.11. Protecção Civil---------------------------------------------------------------158 3.12. Intervenção Social-----------------------------------------------------------162 3.12.1. Protecção Social / Acção Social----------------------------------------162 3.12.2. Infância / Juventude----------------------------------------------------173

CAPITULO 4 – PROBLEMÁTICAS SOCIAIS IDENTIFICADAS-------------------------201 4.1. Infância------------------------------------------------------------------------201 4.1.1. Fundamentação----------------------------------------------------------201 4.1.3. Análise Qualitativa-------------------------------------------------------203 4.1.3. Propostas de Intervenção Prioritária------------------------------------204

4.2. Juventude----------------------------------------------------------------------205 4.2.1. Fundamentação----------------------------------------------------------205 4.2.2. Análise Qualitativa-------------------------------------------------------207 4.2.3. Propostas de Intervenção Prioritária------------------------------------208

4.3. Envelhecimento---------------------------------------------------------------209 4.3.1. Fundamentação----------------------------------------------------------209 4.3.2. Análise Qualitativa-------------------------------------------------------213 4.3.3. Propostas de Intervenção Prioritária------------------------------------214

4.4. Saúde--------------------------------------------------------------------------215 4.4.1. Fundamentação----------------------------------------------------------215 4.4.2. Análise Qualitativa-------------------------------------------------------216 4.4.3. Propostas de Intervenção Prioritária------------------------------------217

4.5. Emprego / Desemprego-------------------------------------------------------218 4.5.1. Fundamentação----------------------------------------------------------218 4.5.2. Análise Qualitativa-------------------------------------------------------220

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

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4.5.3. Propostas de Intervenção Prioritária------------------------------------221 CAPITULO 5 - CARTA SOCIAL--------------------------------------------------------222 5.1. Rede de Equipamentos e Serviços-------------------------------------------222 5.2. Taxas e territórios de cobertura----------------------------------------------233 5.3. Respostas Sociais Prioritárias-------------------------------------------------237

ANEXOS--------------------------------------------------------------------------------238 Anexo 1 - Workshops realizados e participantes---------------------------------238 Anexo 2 - Entidades que cederam informação e entidades consultadas--------241 Anexo 3 - Informação sobre a Rede Social---------------------------------------244

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

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MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO LOCAL

DE ACÇÃO SOCIAL DE OLHÃO

Dar resposta às problemáticas sociais do nosso município é o principal objectivo do

Conselho Local de Acção Social de Olhão (CLASO). É isso que temos vindo a fazer

com muito sucesso, graças aos técnicos que trabalham nesta área e às parcerias

conquistadas!

A articulação entre as várias instituições tem sido essencial para conseguirmos

ajudar os que mais precisam de apoio. A Rede Social, em Olhão, está activa e

conseguiu aproximar os organismos que trabalham com os mesmos objectivos.

Devemos ressalvar e estimular cada vez mais esse saldo francamente positivo. Os

esforços de todas estas instituições têm-nos permitido conhecer, cada vez melhor,

quais as reais necessidades do concelho e, assim, dar as respostas adequadas.

Com um processo de implementação fortemente participado e mobilizador, a Rede

Social de Olhão é hoje um organismo dinâmico e fomentador de vontades para

ajudar o próximo.

Nos momentos de crise que se vivem, destaco ainda com maior ênfase a

importância da Rede Social na construção de um concelho solidário e com um

desenvolvimento social sustentável. E o Diagnóstico Social é um instrumento

fundamental na definição das orientações estratégicas para esta intervenção social.

É preciso unir esforços para ajudar a ultrapassar as dificuldades e rentabilizar os

recursos disponíveis. No CLASO tal está em marcha, com a ajuda de todos!

É com um sincero Obrigado que agradecemos a todos os que têm demonstrado

coragem e empenho para que consigamos atingir os objectivos de solidariedade a

que nos propusemos. Este trabalho está no bom caminho. Continuemos assim!

O Presidente do Conselho Local de Acção Social de Olhão,

Eng. Francisco José Fernandes Leal

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

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MENSAGEM DO VEREADOR DO PELOURO

Sempre foi apanágio dos diferentes executivos desta autarquia a preocupação com

as questões sociais.

Desde a política de habitação, passando pelo apoio às instituições, e pelas medidas

de apoio às famílias mais carenciadas e população estudantil, entre outras, está

bem patente uma marca de solidariedade social.

Presentemente, a crise económica e financeira que assola o nosso país, e por

arrastamento o nosso concelho, veio acentuar as dificuldades daqueles que já

viviam em situação de alguma carência, bem como gerar novas situações, para as

quais urge arranjar novas soluções, num quadro de escassez de recursos, trazendo

para a ordem do dia a discussão de novos paradigmas de resposta às problemáticas

sociais.

É neste contexto que surge a lume o novo Diagnóstico Social do Concelho. Mais do

que um somatório de indicadores, o documento que nos é dado a apreciar deve

constituir uma base de trabalho para definição de estratégias conducentes a uma

maior equidade social, e à responsabilização dos diferentes actores da sociedade

civil. Caberá à Rede Social, ainda com maior relevância, o papel decisivo de

mediadora na discussão das diferentes problemáticas, e na conjugação de esforços

tendentes à sua resolução.

Os resultados já alcançados são reveladores da importância de um trabalho em

rede, que importa aprofundar e consolidar, procurando as melhores oportunidades

para uma acção social mais justa, mais responsável e mais responsabilizante, e por

isso mais solidária.

Contamos com todos!

O Vereador do Pelouro

António Humberto Camacho dos Santos

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

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METODOLOGIA

ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO

Em termos metodológicos o diagnóstico social procura permitir uma leitura

abrangente da realidade traduzida pelos diversos serviços e pela análise da

capacidade instalada no concelho para a mudança e desenvolvimento social. Para

isso são identificadas as problemáticas prioritárias, os problemas e necessidades

prioritárias e por fim as prioridades de intervenção.

O diagnóstico estatístico abrange as diferentes dimensões da resposta social para

as quais são possíveis séries estatísticas estáveis e agregadas Pretende-se

estabelecer uma base estatística comparativa que permita, no futuro, detectar

oscilações significativas na procura dos serviços ou na resposta que os diferentes

serviços prestam.

Estas oscilações e flutuações serão indicadores chave na interpretação da realidade

social do concelho. Para além dos níveis de quantificação que a informação

disponível dos diferentes serviços permite, serão igualmente objecto de análise

qualitativa a intervenção social em curso no concelho através das medidas de

política social, nacional e local e dos projectos específicos numa lógica de

desenvolvimento social local.

Num primeiro nível de análise da informação temos a “infra-estrutura” de serviços

à população. Neste nível podemos identificar necessidades sociais expressas no tipo

de procura e características decorrentes dessa procura.

Noutro nível o diagnóstico foca necessidades específicas e analisa a resposta

disponível no concelho; essas necessidades específicas decorrem das características

diferenciadas dos grupos sociais em causa e de factores de risco, ambiental social

ou comportamental.

O diagnóstico pretende assim cumprir a sua função técnica de focalizar as questões

chave do concelho na área social, identificando as suas áreas prioritárias de

intervenção para que o planeamento, no Plano de Desenvolvimento Social,

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

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objective os projectos e intervenções específicas assumidas pela rede social.

GUIA DE LEITURA DO DIAGNÓSTICO SOCIAL

A informação disponível está organizada em categorias de diagnóstico, que

permitam uma leitura sequencial da dimensão quantitativa estatística à dimensão

qualitativa da intervenção social no concelho:

Ponto prévio de diagnóstico estratégico

“Estratégias de Planeamento e Intervenção Social”

Capítulo prospectivo de identificação das tendências e opções estratégicas

prospectivas para a intervenção social em Olhão. Neste pretende-se estabelecer um

quadro de referência com as propostas para as grandes prioridades estratégicas do

concelho na área social.

Caracterização do contexto de intervenção

“ Caracterização do Concelho”

Breve caracterização física do território com a análise demográfica do concelho.

Esta análise servirá para definir a visão prospectiva de planeamento das novas

necessidades sociais decorrentes da alteração profunda da estrutura demográfica

cujo processo acelerado de envelhecimento e longevidade acarreta. Esta alteração

das variáveis demográficas é fundamental para perspectivar a rede de respostas e

serviços e direccioná-la para as novas necessidades sociais e demográficas.

Estrutura de serviços e respostas sociais para a comunidade

“Pré diagnóstico temático”

Sistematização da informação estatística disponibilizada pelos serviços e respostas

que traduzem as necessidades sociais expressas na informação produzida pelos

próprios serviços. Foram recolhidos e sistematizados dados estatísticos dos serviços

locais da Saúde, Emprego, Educação, Imigração, Habitação, Ambiente,

Acessibilidades, Cultura/ Desporto, Segurança, Protecção Civil, Intervenção Social

Segurança Social, Infância, Casa da Juventude, CPCJ, GASMI, Intervenção Precoce,

GAAF, Programa Escolhas)

Foram sistematizados indicadores, que possam contribuir para uma percepção mais

fundamentada da realidade social do concelho e que possam, também, servir de

base de trabalho no planeamento através da capacidade de dimensionar e

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

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direccionar as intervenções sociais.

Análise qualitativa das temáticas do diagnóstico social por temáticas

“Problemáticas Sociais Identificadas”

Análise qualitativa da informação dos serviços, representados nas sessões

participativas, que decorreram centradas nas temáticas sociais consideradas pelos

parceiros da rede como prioritárias no concelho: Envelhecimento, Juventude,

Infância, Saúde e Emprego.

Estas sessões temáticas pretendem, produzir uma visão de conjunto multi

dimensional que abranja múltiplos olhares e experiências de terreno na temática

em questão. Os workshops temáticos serviram, também, para definir as prioridades

sociais (problemas e necessidades) de forma a direccionar as intervenções

prioritárias no PDS.

Rede de Equipamentos e Respostas Sociais

“ Carta Social”

O diagnóstico social referenciou a informação disponível sobre o actual estado de

cobertura do concelho de Olhão, no que se refere à rede de respostas e

equipamentos sociais. Esta questão é decisiva para projectar futuros equipamentos

em função das reais necessidades actuais e futuras do concelho. A partir da taxa de

cobertura e dos índices de capacidade das várias tipologias de resposta social

pretendeu-se criar uma perspectiva global do concelho no que se refere à rede de

respostas e equipamentos.

METODOLOGIA APLICADA NO DIAGNÓSTICO SOCIAL

O diagnóstico social foi construído a partir de duas linhas metodológicas de

trabalho.

1. Pesquisa de informação quantitativa

Pesquisa documental realizada em conjunto com os diversos serviços referenciados

no diagnóstico. Após a selecção de indicadores considerados fundamentais, os

diferentes serviços ordenaram e sistematizaram informação já produzida ou que

reordenaram nas fontes próprias. Esta informação foi depois analisada pelo núcleo

executivo e graficamente ordenada e sistematizada em indicadores comparativos.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

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2. Diagnóstico participativo

Após a fase de recolha e sistematização da informação quantitativa foram

realizados cinco workshops temáticos (Infância, Envelhecimento, Juventude,

Emprego e Saúde) para os quais foram convidadas muitas das instituições do

concelho, de acordo com o critério da proximidade da temática e ou de contributos

que os representantes presentes pudessem disponibilizar.

Nesta fase do diagnóstico utilizou-se o método participativo com a facilitação do

debate e reflexão em função das questões que lhes foram colocadas:

- Quais os problemas e necessidades sociais prioritárias em cada temática;

- Quais as prioridades de intervenção no concelho centradas nas temáticas;

- Quais os principais recursos com que podemos contar para essas intervenções.

Estes workshops produziram o diagnóstico qualitativo do concelho e serviram

também para, de modo participativo, consensualizar as linhas de intervenção para

o PDS na etapa de trabalho seguinte.

(Ver em anexo as entidades presentes e convidadas para os workshops temáticos)

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

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PREÂMBULO

De 2005 para 2011 verificou-se no Concelho de Olhão um conjunto de

transformações que se traduziram em novas prioridades sociais e institucionais

detectadas e incluídas no diagnóstico.

Em 2005, as prioridades detectadas situavam-se em áreas temáticas que

registaram evoluções significativas. Nesse momento, a rede de respostas e

equipamentos sociais era prioritária pela necessidade identificada de respostas para

a infância, 3.ª idade e deficiência.

Sobretudo na área das crianças, Creche e Jardim, o Concelho de Olhão regista um

salto qualitativo muito relevante com a aprovação de um conjunto de projectos e

candidaturas que representam um colmatar das necessidades entretanto

identificadas no diagnóstico.

Na área dos idosos, embora no concelho a oferta se tenha expandido com a

abertura de mais respostas fruto de candidaturas entretanto aprovadas, verifica-se

a persistência do problema, ainda que com novas características.

A evolução demográfica no concelho, como fica demonstrado no presente

diagnóstico, acentua, em 2011, a variável do envelhecimento e do índice de

dependência dos idosos. Esta situação é agravada pelo isolamento e crescente

emergência das doenças neurodegenerativas nos idosos.

Em conjunto, estas novas circunstâncias obrigam a pensar de modo diferente a

problemática dos idosos no Concelho de Olhão. Da perspectiva da rede de

equipamentos de 2005 passou-se para a necessidade de criação de respostas de

apoio domiciliário, de manutenção e reabilitação terapêutica de capacidades e de

cuidados domiciliários de saúde.

As problemáticas associadas à família e questões da parentalidade e aos

comportamentos desviantes e situações de risco para os jovens e crianças já

detectadas em 2005 como prioritárias persistem em 2011. Mas o esforço realizado

no concelho pelos agrupamentos escolares, CPCJ, instituições públicas e privadas e

autarquia tem vindo a dar os seus frutos e a definir estratégias comuns para a

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

12

intervenção nestas questões. No presente diagnóstico é definida como prioritária a

integração de todas estas intervenções e respostas como enfoque no ambiente

escolar a partir de boas práticas como a formação em meio escolar para as famílias

beneficiárias do RSI, em parceria com as instituições do concelho.

Em 2005, as áreas da saúde preventiva e dos estilos de vida saudáveis eram

prioritárias e consideradas de grande relevância no concelho. Após uma mobilização

da área da saúde, sobretudo nos programas de saúde e nutrição nas escolas, no

trabalho com as adolescentes e jovens grávidas na perspectiva da promoção da

saúde pré e pós natal, estas questões passaram a ter uma nova abordagem e um

trabalho mais integrado que respondeu a muitas das preocupações entretanto

identificadas.

A autarquia respondeu, também, à problemática dos estilos de vida saudáveis com

o reforço dos programas de actividade para seniores e jovens do concelho, em

conjunto com as associações desportivas e culturais. Dado o reforço de meios e

intervenções nesta temática, no presente diagnóstico são agora identificadas como

prioritárias as questões da inserção de jovens com percursos de risco e em situação

de exclusão social, da intervenção terapêutica nos casos onde se prenunciam

distúrbios de saúde mental e onde o concelho tem recursos especializados como o

GASMI, IP.

O insucesso escolar, sobretudo associado a problemáticas sociais e familiares

complexas, tem uma longa tradição de intervenção no concelho com boas práticas

reconhecidas, interna e externamente, pelos variados projectos desenvolvidos pelos

agrupamentos escolares. Em 2005, embora referida como importante, esta

temática estava integrada nas questões sócio familiares, no diagnóstico de 2011

passa a estar isolada como prioridade específica. Esta mudança reflecte não o

aumento da problemática mas sim o amplo movimento de reconhecimento e

mobilização institucional no concelho.

Uma problemática social já detectada em 2005 mas que em 2011 assume grande

relevância e se torna absolutamente prioritária é a da saúde mental. Estão

sinalizadas no concelho múltiplas necessidades associadas à saúde mental com

consequências sociais gravíssimas e que continuam sem resposta. Muitas das

sinalizações referem casos sociais que se arrastam por falta de resposta dos

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

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serviços de saúde e indivíduos com doenças mentais sem qualquer

acompanhamento nem medicação.

O desemprego, sobretudo o desqualificado e de longa duração, era já em 2005 uma

prioridade de intervenção identificada no diagnóstico social. Esta situação agravou-

se substancialmente, não apenas pelo contexto de crise e desemprego em que

vivemos mas pelo padrão de mudança que se manifesta nessa problemática.

De um desemprego desqualificado que era sobretudo devido a flutuações

conjunturais da oferta ou associado à desorganização dos percursos de vida deste

grupo, passámos para um desemprego estrutural e eventualmente irreversível, com

um grupo significativo de desempregados de longa duração com baixas

qualificações, há muito tempo excluídos do mercado de trabalho. Por outro lado

verifica-se o significativo aumento desde 2005 do desemprego jovem e qualificado,

tal como a dificuldade de entrar no primeiro emprego.

Desde o diagnóstico social de 2005, o Concelho de Olhão tem vindo, a contra ciclo

económico, a gerar emprego e a mobilizar as instituições num esforço formativo

para gerar um potencial de empregabilidade sobretudo no grupo de desempregados

desqualificados. Para além de continuar a insistir no esforço de qualificação para o

emprego, o diagnóstico social aponta agora uma estratégia complementar de criar

incentivos e condições para a emergência de uma cultura mais empreendedora

sobretudo nos jovens.

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CAPITULO 1 – ESTRATÉGIAS DE PLANEAMENTO E

INTERVENÇÃO SOCIAL

1.1. PRIORIDADES ESTRATÉGICAS DE INTERVENÇÃO

O presente diagnóstico social permite a identificação dos factores críticos do

desenvolvimento social do concelho de Olhão, sendo estes primordialmente

localizáveis num conjunto de défices estruturais que continuam a definir e a

condicionar a realidade social do concelho.

Como grande problemática prioritária, verifica-se a persistência e continuidade de

um número considerável de famílias profundamente desestruturadas e em

situação de grande vulnerabilidade social, com o consequente impacto nos:

comportamentos de risco; na precariedade ao nível do emprego e rendimentos; na

negligência e risco infantil; no insucesso escolar; e consumos precoces ou

continuados de substâncias tóxicas. Esta é uma problemática transversal em todas

as temáticas analisadas, com grande relevância e significado no concelho de Olhão.

Associada a esta realidade verifica-se no concelho de Olhão a prioridade de

intervenção na infância, que apresenta os défices correlativos a esta

disfuncionalidade familiar. A criação de incentivos e estímulos ao sucesso escolar

como condição estrutural de inserção social futura.

A problemática da infância no concelho é prioritária, pela sua dimensão preventiva

e minimizadora de futuras situações de exclusão e reprodução do ciclo de exclusão

social. Esta temática exige, de acordo com o diagnóstico efectuado uma maior

especialização e intencionalidade dos serviços e respostas sociais do concelho

nomeadamente na área da educação e saúde.

A problemática da empregabilidade prende-se a novas necessidades sociais de

ajustamento ao mercado de trabalho, no actual contexto de crise, por parte dos

jovens em situação de primeiro emprego ou com qualificações elevadas mas em

situação de desemprego.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

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A dinâmica da empregabilidade no concelho continua condicionada pelas baixas

qualificações e baixa escolarização. Deficitária sobretudo ao nível das qualificações

intermédias de base tecnológica, tal como podemos constatar no diagnóstico.

Para absorver este desemprego desqualificado e persistente as estratégias de

empregabilidade do concelho deverão ser redefinidas numa perspectiva do mercado

social de emprego com o recurso à inovação e empreendorismo social, desenhado

para a realidade social e económica do concelho.

Paralelamente a empregabilidade da massa crescente de desempregados do

concelho de Olhão poderá beneficiar com transição e desenvolvimento do tecido

empresarial para novas áreas de especialização tecnológica num tecido empresarial

mais diversificado.

Esta opção impõe, como condição de sucesso, a definição de estratégias locais de

perfis formativos adequados. A ligação entre todos os actores nesta temática

formativa sectorial, desde as escolas com 3.º ciclo, secundárias e profissionais, às

empresas, ao IEFP, à Universidade de Faro, numa estratégia de concertação é uma

condição crítica de sucesso.

A existência no concelho de adolescentes e jovens com comportamentos de risco

e em territórios de risco é uma das prioridades sociais no concelho de Olhão.

De acordo com o diagnóstico no concelho de Olhão, acentua-se uma problemática

social marcante e resistente a um conjunto de intervenções já realizadas. A

disseminação de comportamentos de risco, associados a estilos de vida “border

line” e a consumos precoces ou já geradores de dependências tóxicas, tem

expressão significativa no concelho de Olhão. A informação disponibilizada no

diagnóstico permite identificar nos jovens, um perfil multi disfuncional; de baixa

escolaridade, em situação indefinida face ao emprego, com vivências, consumos e

comportamentos de risco, referenciados pelos serviços como altamente

problemáticos e de difícil abordagem.

São problemáticas novas que exigem novas estratégias com potencial de realização

no concelho através dos projectos e recursos já instalados. É prioritária uma

intervenção dirigida à adolescência e primeira juventude incorporando a

especificidade desta faixa etária que exige intervenções muito especializadas. Por

outro lado as intervenções existentes deverão ser repensadas numa lógica de rede

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

16

e numa perspectiva mais intensamente sistémica. Simultaneamente formativa, de

ressocialização, através de processos contínuos de reforço, aquisição de

competências e qualificação/escolarização e de suportes institucionais de

enquadramento e orientação.

O diagnóstico realizado remete-nos igualmente para uma outra problemática

estruturante da realidade social do concelho de Olhão; a do envelhecimento. Esta

problemática apresenta-se com novas configurações de necessidades e abordagens.

Tal como em todo o país, a variável demográfica aponta para um rápido aumento

da curva do envelhecimento. Ainda assim, o concelho de Olhão tem um índice de

envelhecimento relativamente baixo. Mas o acentuar desta tendência é inevitável e

coloca questões estratégicas ao dispositivo institucional do concelho; a reorientação

e inovação nos serviços existentes com um novo padrão de respostas e sobretudo

uma nova abordagem à questão, menos centrada no retrato convencional do idoso

e mais orientada para as necessidades específicas em cada etapa do processo de

envelhecimento incluindo as novas necessidades do envelhecimento activo.

Tal como a recolha estatística nos demonstra, a problemática do envelhecimento

apresenta dois aspectos divergentes; por um lado, uma população envelhecida,

com grandes carências económicas e sociais, com problemas de isolamento e

solidão; por outro lado, uma população crescente de idosos activos e com recursos

para definir as suas expectativas e necessidades de realização pessoal.

Precisamos de diferenciar e especializar cada vez mais as respostas e serviços de

modo a responder à complexidade crescente da problemática do envelhecimento no

concelho de Olhão.

Áreas especializadas como a rede de cuidados continuados de excelência e lares

especializados nas doenças neurodegenerativas, tal como políticas locais de saúde

para os idosos serão uma vertente diferenciadora do concelho nesta temática. O

diagnóstico social do concelho acentuou a vertente reabilitativa e de redução do

ciclo das dependências de modo a gerar qualidade de vida e bem-estar aos idoso já

institucionalizados ou em situação de grave carência e isolamento.

Equipamentos públicos e urbanos para gerar oportunidades de um envelhecimento

saudável, respostas de suporte a redes de sociabilidade e desenvolvimento pessoal

no contexto do processo de envelhecimento como as universidades seniores e o

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

17

voluntariado são igualmente vistas como novas vertentes na abordagem a esta

problemática.

A saúde foi igualmente considerada uma problemática prioritária no concelho. Para

além de um conjunto de temáticas relevantes no concelho que foram alvo de

priorização pelos parceiros da rede social como a questão dos estilos de vida

saudáveis associados a patologias sociais como a obesidade infantil, a questão da

saúde materno infantil pela relação com a gravidez precoce e as questões da

parentalidade de risco, a grande prioridade no concelho é a saúde mental pela

insuficiência de capacidade de resposta e as graves consequências sociais

associadas a esta questão.

A quase total ausência de serviços com resposta às necessidades do concelho de

Olhão, tem gravíssimas consequências na crescente degradação das condições da

saúde mental de acordo com uma percentagem considerável dos acasos sinalizados

e identificados. Esta é a área mais carente de equipamentos de apoio terapêutico

ocupacional, de serviços clínicos e de estruturas de apoio em relação a todas as

problemáticas sociais do concelho.

1.2. TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS DE INOVAÇÃO

TENDÊNCIAS

� Tendência para a inversão da pirâmide etária pelo acentuar dos índices de

envelhecimento;

� Tendência para o aparecimento de novas necessidades sociais de grupos

emergentes como os reformados activos e intervenientes na sociedade;

� Tendência para o aumento de desempregados com reduzida empregabilidade

e em risco de exclusão definitiva do mercado de trabalho.

PERSPECTIVAS DE INOVAÇÃO

� Empreendorismo social como resposta à crise e necessidade de criação de

emprego em mercados atípicos;

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18

� Potencial empreendedor qualificado na criação de uma base económica mais

diversificada no concelho:

� Qualificação de respostas e equipamentos sociais;

� Crescente exigência dos utentes, dos financiadores e das próprias instituições

para qualificar e certificar os serviços prestados aos cidadãos em todas as

áreas sociais

1.3. FACTORES DE EXCELÊNCIA DA INTERVENÇÃO SOCIAL

LOCAL

Concertação inter institucional na rede social

A rede social é um factor de convergência e concertação inter institucional cuja

dinâmica é reconhecida interna e externamente

Rede de Equipamentos

O concelho de Olhão embora carente de equipamentos e respostas sociais (ver

carta social) apresenta uma rede já com boa densidade e diversidade dos

equipamentos.

Proximidade e centralidade do concelho

O concelho de Olhão poderá aproveitar a centralidade no Algarve e a proximidade à

Universidade de Faro e a outros centros de conhecimento universitário ou não para

qualificar a sua intervenção social e gerar dinâmicas e cultura de inovação social

Boas práticas na intervenção social em meio escolar

A intervenção social em meio escolar tem um historial de inovação e pioneirismo na

resposta às situações de insucesso escolar ou desestruturação familiar. Apesar da

complexidade do ambiente social em que intervêm os agentes educativos do

concelho, estes são uma forte presença na definição de intervenções em rede, que

integram as dimensões familiares e sociais.

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19

CAPITULO 2 - CARACTERIZAÇÃO DO CONCELHO

O concelho de Olhão apresente um forte dinamismo demográfico, visível no

crescimento populacional sustentado, em termos absolutos e relativos na região do

Algarve e do País.

O concelho atingiu uma escala e densidade demográfica que o coloca no patamar

das cidades médias. Este estatuto demográfico e socioeconómico, permite definir

uma estratégia de centralidade regional se associada aos aglomerados próximos.

Embora não possamos, por falta de dados mais actualizados, compreender a quota-

parte da emigração nesta dinâmica de crescimento populacional, podemos presumir

que é efeito da endogeneização de factores de desenvolvimento como a

particularmente elevada taxa de natalidade e fecundidade, acima da média regional

e muito acima da média nacional.

Para além dos factores endógenos da estrutura demográfica de Olhão, parte deste

crescimento deve-se a um efeito de atractividade que o concelho exerce na região e

fora dela. Esta capacidade, demonstrada pelo concelho, de atrair habitantes, para

além do indicador de competitividade territorial que revela, tem ainda um outro

sinal virtuoso. Podemos presumir que se trata de casais ou indivíduos jovens em

idade activa que respondem a oportunidades de emprego, habitacionais ou

localização geográfica, já que o grupo funcional dos 18/64 é o que mais cresce em

termos numéricos e percentuais.

Embora siga as fortíssimas tendências de envelhecimento demográfico verificadas a

nível nacional, o concelho de Olhão apresenta ainda um pirâmide etária muito

equilibrada entre jovens o que é um factor de competitividade para o território. No

entanto, presume-se que as tendências de envelhecimento demográfico se irão

acentuar o que se pode traduzir desde já o alerta para o planeamento do território,

em serviços e respostas sociais, para esta nova realidade demográfica.

As estimativas para 2009 apontavam ainda assim um índice de dependência de

idosos comparativamente mais reduzidos se compararmos com a região e o país.

Em resumo, o concelho de Olhão destaca-se pela sua estrutura demográfica muito

dinâmica e jovem com grande peso da população activa.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

20

2.1. ENQUADRAMENTO REGIONAL O Concelho de Olhão, com localização no sul de Portugal, integra-se

administrativamente no Distrito de Faro e do ponto de vista do ordenamento do

território, situa-se na Região do Algarve.

Como se pode verificar no mapa

anterior, a região do Algarve,

que ocupa uma área de 4989,9

Km2 do território de Portugal, é

composta por 16 Concelhos,

designadamente: Albufeira,

Alcoutim, Aljezur, Castro Marim,

Faro, Lagoa, Lagos, Loulé,

Monchique, Olhão, Portimão, São Brás de Alportel, Silves, Tavira, Vila do Bispo e

Vila Real de Santo António.

Área Total em Km2 dos Concelhos da Região Algarvia

140,6

575,4

323,5

300,8

201,6

88,3

212,8

764,2

395,3

130,9

182,1

153,4

680

607

179

61,2

Albufeira

Alcoutim

Aljezur

Castro Marim

Faro

Lagoa

Lagos

Loulé

Monchique

Olhão

Portimão

S. Brás de Alportel

Silves

Tavira

Vila do Bispo

Vila Real de S.to António

Fonte: INE, Estatísticas Territoriais, 2009

Conforme podemos verificar, o Concelho de Loulé destaca-se pela área que ocupa,

seguindo-se o Concelho de Silves, Tavira e Alcoutim. O Concelho de Olhão

encontra-se entre os concelhos com menos área ocupada.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

21

Relativamente ao número de habitantes verifica-se que o Concelho de Loulé é

aquele que comporta um maior número de habitantes, seguindo-se o Concelho de

Faro. Verifica-se que Alcoutim apesar de ser um dos Concelhos com maior área

ocupada, é dos Concelhos com menor número de habitantes. O Concelho de Olhão,

encontra-se dentro da média.

Densidade Populacional por Concelho – Hab./Km2

243,22

6,05

16,32

21,58

287,51

250,17

124,49

80,06

16,59

328,93

254,56

72,27

50,65

41,04

29,83

296,45

Albufeira

Alcoutim

Aljezur

Castro Marim

Faro

Lagoa

Lagos

Loulé

Monchique

Olhão

Portimão

São Brás de Alportel

Silves

Tavira

Vila do Bispo

Vila Real de S.to António

Fonte: INE, Estatísticas Territoriais, 2009

O concelho de Olhão é um dos concelhos com menor superfície mas com média

dimensão demográfica o que resulta no concelho com a maior densidade

populacional do Algarve (328,93 Habitantes por km 2)

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22

2.2. ENQUADRAMENTO TERRITORIAL

A Região Algarvia apresenta três unidades físicas bem diferenciadas que são: a

Serra, o Barrocal e o Litoral.

Esta diferenciação tem por base elementos geológicos e litológicos, de relevo e de

clima e sequencialmente aspectos geográficos de outra natureza como os solos, as

ocupações agrícolas, o povoamento e modos de vida das populações.

O Concelho de Olhão integra duas destas zonas, o Barrocal e o Litoral.

As áreas designadas por Barrocal ocupam a maior parte da área terrestre do

Concelho e nela individualizam-se duas zonas distintas: a dos cerros, englobando

os cerros de S. Miguel e da Cabeça, a Norte do Concelho e uma outra com declives

mais suaves marcada pelo atravessamento de linhas de água que desaguam na Ria

Formosa. Esta zona estende-se do lado poente até uma linha que vai de Bela

Curral/Montarroio/Peares até Quatrim, aproximando-se bastante das áreas

húmidas.

Do lado nascente a área de Barrocal corresponde aos lugares de Murtais e Belo

Romão.

Nas áreas designadas por litoral também se individualizam duas zonas distintas, a

zona terrestre, as zonas húmidas da Ria Formosa desde os sapais a Poente até à

Barra da Fuseta.

A zona terrestre corresponde às áreas agrícolas envolventes da cidade de Olhão e

que constituem o prolongamento da Campina de Faro e as áreas nascentes do

Concelho, de Moncarapacho à Fuseta e do Laranjeiro/Lagoão até Quatrim Norte.

No Barrocal o povoamento apresenta-se bastante disperso, aliás como em todo o

Barrocal Algarvio, embora com graus de concentração diversos e na maioria das

áreas relacionado com a actividade agrícola.

Os Cerros integram uma unidade de paisagem no Concelho de Faro e apresentam

grande interesse patrimonial.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

23

Na Faixa Litoral, destacam-se a cidade de Olhão e a vila da Fuseta, que constituem

as duas maiores áreas de concentração urbana do Concelho, de características

industriais e piscatórias.

Nas zonas agrícolas correspondentes à campina de Faro/Olhão (Poente) e das

Areias/Moncarapacho (Nascente) assiste-se a uma intensificação das explorações,

nomeadamente através da implantação de estufas e pomares de citrinos.

Como podemos verificar no mapa abaixo, o Concelho de Olhão que tem uma

superfície de 130,9 Km2 é composto por cinco freguesias:

� Olhão

� Quelfes

� Fuseta

� Moncarapacho

� Pechão

Fonte: PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE OLHÃO, Estudos de Caracterização, Câmara Municipal de Olhão, 1991

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2.3. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO DEMOGRÁFICA DO CONCELHO

O concelho de Olhão aproxima-se da mediana do crescimento demográfico da

Região do Algarve. A Região apresenta fortes índices de crescimento demográfico

sobretudo verificável nos concelhos de Portimão, Loulé, Lagoa, Albufeira, S. Brás e

Olhão. Embora se verifique decréscimo populacional nalguns concelhos (Alcoutim,

Castro Marim e Vila do Bispo) o saldo global é de forte crescimento sendo o Algarve

uma das regiões com maior dinâmica demográfica do país.

Evolução da População residente no Algarve

População Residente (n.º)

Local de Residência Censos 1981 Censos 1991 Censos 2001 Ano 2009 Algarve 323534 341404 395218 434023 Albufeira 17218 20949 31543 39809

Alcoutim 5262 4571 3770 3033

Aljezur 5059 5006 5288 5333

Castro Marim 7297 6803 6593 6461

Faro 45109 50761 58051 58675

Lagoa 15635 16780 20651 25383

Lagos 19700 21526 25398 29298

Loulé 44051 46585 59160 66085

Monchique 9609 7309 6974 5916

Olhão 34573 36812 40808 44795 Portimão 34464 38833 44818 50454

S. Brás de Alportel 7506 7526 10032 12902

Silves 31389 32924 33830 36443

Tavira 24615 24857 24997 25412

Vila do Bispo 5700 5762 5349 5437

Vila Real de St.º Ant. 16347 14400 17956 18587 Fonte: INE, Censos - séries históricas e Anuário Estatístico da Região do Algarve, 2009

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

25

Evolução da População residente no Algarve

0

50000

100000

150000

200000

250000

300000

350000

400000

450000

500000

Algarve

Albufeira

Alcoutim

Aljezur

Castro Marim Fa

ro

Lagoa

Lagos

Loulé

Monchique

Olhão

Portimão

S. Brás de Alportel

Silves

Tavira

Vila do Bispo

Vila Real de St.º António

População Residente (n.º) Censos 1981

População Residente (n.º) Censos 1991

População Residente (n.º) Censos 2001

População Residente (n.º) Ano 2009 Fonte: INE, Censos - séries históricas e Anuário Estatístico da Região do Algarve, 2009

O concelho de Olhão acompanha a forte tendência de crescimento demográfico

do Algarve, apresentando valores médios nesse indicador

A evolução comparativa da população residente no Algarve e no concelho de

Olhão visualizável no gráfico acima apresentado, permite-nos identificar o

padrão exponencial de crescimento demográfico na região e no concelho com as

consequências estruturais dessa realidade demográfica

Evolução da População residente no concelho de Olhão

34573

36812

40808

44795

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

40000

45000

50000

Censos 1981 Censos 1991 Censos 2001 Ano 2009

Periodo de Referência dos Dados

População Residente (n.º) no

concelho de Olhão

Fonte: INE, Censos - séries históricas e Anuário Estatístico da Região do Algarve, 2009

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Verifica-se que o concelho de Olhão tem vindo a crescer em termos demográficos,

apresentando um crescimento de aproximadamente 30% desde 1981 a 2009

Evolução comparativa da População residente no Pais

9867147

341404

36812

10356117

395218

40808

10637713

434023

44795

0 2000000 4000000 6000000 8000000 10000000 12000000

Portugal

Algarve

Olhão

População Residente (n.º)

Ano 2009Censos 2001Censos 1991

Fonte: INE, Censos - séries históricas e Anuário Estatístico da Região do Algarve, 2009

A curva de crescimento populacional no concelho de Olhão é um pouco semelhante

à mesma curva a nível nacional e regional

Apesar da sua dinâmica demográfica o Algarve apresenta ainda um reduzido peso

percentual da população total do país. O concelho de Olhão é um concelho de

dimensão média no contexto nacional. O estatuto de “cidade média” é promissor

pela importância crescente que estas cidades têm na promoção do crescimento

socioeconómico das regiões onde se inserem.

Evolução comparativa da População residente no Algarve e em Olhão

434023

395218

341404323534

44795408083681234573

0

50000

100000

150000

200000

250000

300000

350000

400000

450000

500000

Censos 1981 Censos 1991 Censos 2001 Ano 2009

População Residente (n.º)

Algarve Olhão

Fonte: INE, Censos - séries históricas e Anuário Estatístico da Região do Algarve, 2009

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

27

De acordo com o gráfico apresentado a evolução demográfica do concelho de Olhão

é quase paralela à da região do Algarve

População residente por sexo

44795

22388 22407

Total Homens Mulheres

Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região do Algarve, 2009

Conforme se pode verificar a população feminina do concelho de Olhão é

ligeiramente superior à masculina ao contrário da tendência nacional onde essa

discrepância é bem mais relevante

População residente no concelho por Faixa Etária (Grandes grupos etários)

7181

4922

24989

7703

44795

0 - 14

15 - 24

25 - 64

65 ou mais anos

Total

Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região do Algarve, 2009

Com base na leitura do gráfico atrás, constatamos que do total da população

residente, o grupo mais representativo compreende a população activa, com idades

compreendidas entre os 25 – 64 anos, seguindo-se a população com 65 e mais

anos.

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População residente (%) no concelho de Olhão por Grupos Funcionais

Análise Comparativa (1991, 2001, 2009)

% Jovens % Activos % Idosos Período de Referência dos dados 0 - 14 15 - 64 65 + Censos 1991 19,72% 64,67% 15,61% Censos 2001 15,96% 67,14% 16,90% Ano 2009 16,03% 66,77% 17,20%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

0 - 14 15 - 64 65 +

% Jovens % Activos % Idosos

Censos 1991Censos 2001Ano 2009

Fonte: INE, Censos - séries históricas e Anuário Estatístico da Região do Algarve, 2009

Destaca-se aqui o aumento muito significativo do grupo dos idosos seguindo o

padrão demográfico regional e nacional. O grupo dos activos e dos jovens

praticamente estabilizou.

Pirâmide Etária do Concelho de Olhão (de 5 em 5 anos)

5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00

0 - 4 anos

5 - 9 anos

10 - 14 anos

15 - 19 anos

20 - 24 anos

25 - 29 anos

30 - 34 anos

35 - 39 anos

40 - 44 anos

45 - 49 anos

50 - 54 anos

55 - 59 anos

60 - 64 anos

65 - 69 anos

70 - 74 anos

75 - 79 anos

80 - 84 anos

85 - 89 anos

90 - 94 anos

95 e mais anos

Grupo de Idades

%

Mulheres

Homens

Fonte: INE, Censos 2001

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29

Através da Pirâmide Etária do Concelho atrás representada, verificamos que a população é pouco envelhecida, verificando-se um estreitamento no topo da mesma, onde estão representados os escalões etários mais velhos, enquanto que os escalões etários da base da pirâmide (escalões etários mais jovens), apresentam uma maior relevância.

Além disso, a pirâmide etária apresenta um dado comum à maioria dos concelhos

nacionais; a longevidade feminina é superior o que faz com que a pirâmide etários

para os homens estreite nas idades mais avançadas e das mulheres alargue. Este

padrão é sobretudo verificável a partir dos 65 anos.

População Residente no concelho segundo o Estado Civil (%)

46%

7%

7%

1%3%

36%

Solteiro Casado com registoCasado sem registo ViúvoSeparado Divorciado

Fonte: INE, Censos 2001

Como se pode observar no gráfico atrás, a população residente no Concelho apresenta uma distribuição tradicional relativamente ao estado civil, tendo em conta os itens de Solteiro, Casado com registo e/ou sem registo (União de Facto), Viúvo, Separado e Divorciado, existindo uma maior relevância nos dois primeiros.

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População Residente no concelho segundo o Tipo de Família

3002

3578

6004

189

1182

177

582

2114743

S/Núcleos

Casal s/ Filhos

Casal c/ Filhos

Pai c/ Filhos

Mãe c/ Filhos

Outras Situações

Com 2 Núcleos

Com 3 ou + Núcleos

Total

Fonte: INE, Censos 2001

Do total de 14743 famílias registadas em 2001 no Concelho de Olhão, como

podemos verificar no gráfico atrás em 2001 a tipologia de famílias dominante era o

casal com filhos ou sem filhos.

Verifica-se também uma forte percentagem de mães sozinhas com filhos.

Famílias clássicas residentes no concelho por dimensão (censos 1991/2001)

15%

27%

23%

21%

14%

19%

30%

25%

18%

9%

0% 10% 20% 30% 40%

1 pessoa

2 pessoas

3 pessoas

4 pessoas

5 ou maispessoas

censos 2001

censos 1991

Fonte: INE, Censos 1991 e 2001

De acordo com o gráfico a evolução da tipologia de família tende a reduzir-se no

número de membros, com uma diminuição de agregados com 4 e 5 pessoas para o

aumento dos agregados de 2 ou 1 pessoa. Verifica-se o forte aumento na direcção

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

31

das famílias nucleares ou dos isolados.

Evolução da dimensão média das famílias clássicas (censos 1991/2001)

3,1

2,9

3,0

2,8

2,6

2,8

2,3

2,4

2,5

2,6

2,7

2,8

2,9

3,0

3,1

3,2

Portugal Algarve Olhão

N.º médio de pessoas por família

classica

Censos 1991 Censos 2001

Fonte: INE, Censos 1991 e 2001

A evolução da tipologia das famílias em Olhão aproxima-se mais das tendências a

nível nacional do que dos valores da região do Algarve.

Taxa Bruta de Natalidade no concelho (2001 – 2009)

11 10,80 10,509,40

11,1011,90

0

2

4

6

8

10

12

14

Portugal Algarve Olhão

%

Censos 2001 Ano 2009 Fonte: INE, Censos 2001 e Anuário Estatístico da Região do Algarve 2009

O concelho de Olhão apresenta uma taxa bruta de natalidade acima da média

nacional e regional. Este é um factor endógeno de dinamismo demográfico bastante

significativo. No espaço entre os censos de 2001 e as estimativas do INE para 2009

o concelho aumentou quase em 2 pontos percentuais, o que é um avanço

estatisticamente muito relevante.

Como se verifica no gráfico acima exposto, a região do Algarve está em contra ciclo

com a taxa de natalidade nacional que é decrescente. Mas o aumento e o

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

32

respectivo diferencial com a taxa nacional são especialmente significativos no

concelho de Olhão, que se situa próximo dos três pontos percentuais.

O aumento populacional do concelho está directamente relacionado com a sua taxa

de natalidade

Taxa Bruta de Mortalidade no concelho (2001 – 2009)

10,20

11,8010,90

9,8010,80 10,90

0

2

4

6

8

10

12

14

Portugal Algarve Olhão

%

Censos 2001 Ano 2009

Fonte: INE, Censos 2001 e Anuário Estatístico da Região do Algarve 2009

A Taxa Bruta de Mortalidade é no concelho de Olhão em 2009 é de 10,90%

(estimativa para 2009) valor situado ligeiramente acima da média nacional e

semelhante à do Algarve.

Em Olhão a taxa bruta de mortalidade estabilizou, divergindo da tendência de

descida a nível nacional e regional

Taxa de Crescimento Efectivo

0,71

1,95

1,57

0,10

0,911,07

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

Portugal Algarve Olhão

%

Censos 2001 Ano 2009

Fonte: INE, Censos 2001 e Anuário Estatístico da Região do Algarve 2009

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

33

A taxa de crescimento efectivo em Olhão é muito superior à nacional e pouco

abaixo da taxa da região Algarve

Taxa de Fecundidade Geral

43,20 44,50 42,6038,70

49,1050,90

0

10

20

30

40

50

60

Portugal Algarve Olhão

%

Censos 2001 Ano 2009

Fonte: INE, Censos 2001 e Anuário Estatístico da Região do Algarve 2009

A região de Algarve e o concelho de Olhão superam largamente, na estimativa para

2009, a taxa de Fecundidade Geral que se verifica a nível nacional. Em Portugal a

taxa de fecundidade está em franca regressão mas como vimos na região e no

concelho o crescimento desta taxa é efectivo e acentuado. Se compararmos a

região com o concelho de Olhão vemos que se acentua esta diferença já que o

concelho a supera significativamente.

Olhão inverte a posição de 2001 em que estava abaixo de ambas as médias para as

superar.

Índice de Envelhecimento

102,20

127,50

107,00117,60

122,80

107,30

0

20

40

60

80

100

120

140

Portugal Algarve Olhão

n.º

Censos 2001 Ano 2009

Fonte: INE, Censos 2001 e Anuário Estatístico da Região do Algarve 2009

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

34

Na estimativa para 2009 o concelho de Olhão revela uma evolução muito

significativa na taxa de envelhecimento. Em 2001 estava acima da média nacional

e abaixo da regional, passando para uma situação privilegiada de se situar abaixo

da média nacional e muito abaixo da média algarvia. O comportamento desta

variável demográfica associada à da taxa de natalidade e fecundidade permite

antever a manutenção de uma população jovem com grande peso na idade activa o

que é uma característica demográfica diferenciada e positiva.

Índice de Dependência dos Idosos

24,10

27,80

24,4026,70

29

25,80

0

5

10

15

20

25

30

35

Portugal Algarve Olhão

n.º

Indice de dependencia de Idosos Censos 2001

Indice de dependencia de Idosos Ano 2009

Fonte: INE, Censos 2001 e Anuário Estatístico da Região do Algarve 2009

O concelho de Olhão apresenta valores de dependência dos idosos, inferiores ao da

região do Algarve e do País. Aproxima-se do índice nacional mas é bastante inferior

ao do Algarve. Também relevante é o facto de o seu crescimento ser relativamente

inferior ao verificado no país e na região. Significa que o ritmo de envelhecimento é

inferior e apresenta por isso uma dinâmica etária equilibrada.

Índice de Dependência dos Jovens

23,6021,80

22,8022,76 23,40

15,10

0

5

10

15

20

25

Portugal Algarve Olhão

n.º

Indice de dependencia de Jovens Censos 2001

Indice de dependencia de Jovens Ano 2008

Fonte: INE, Censos 2001 e Estatísticas Territoriais 2008

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

35

O Índice de Dependência dos Jovens apresenta, no concelho de Olhão, uma

significativa diminuição entre 2001 e 2008 (não estão disponíveis dados de

2009). Destaca-se significativamente dos índices nacionais e sobretudo

regionais. Olhão tem um índice de dependência dos jovens absolutamente em

direcção inversa à dominante. A queda acentuada deste índice é um facto

demográfico altamente relevante pela recomposição demográfica do concelho.

Índice de Dependência Total

47,70

49,60

47,20

49,40

53,30

49,8

44,00

46,00

48,00

50,00

52,00

54,00

Portugal Algarve Olhão

n.º

Indice de dependencia total Censos 2001Indice de dependencia total Ano 2009

Fonte: INE, Censos 2001 e Anuário Estatístico da Região do Algarve 2009

A agregação estatística que resulta no índice de dependência total, confirma o seu

valor comparativamente reduzido no concelho de Olhão. Sobretudo marcante, é o

diferencial com a região do Algarve que se situa em 11,40 embora se aproxime dos

valores nacionais

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

36

1,52

68,95

8,4

19,76

27,79

Fuseta

Moncarapacho

Olhão

Pechão

Quelfes

2.4. CARACTERIZAÇÃO DAS FREGUESIAS 2.4.1. TERRITÓRIO

Superfície das Freguesias (km²)

Fonte: INE, O Pais em Números, dados de 2003

Como é possível verificar no gráfico anterior, a freguesia de Moncarapacho é a

maior freguesia do concelho com mais do dobro da segunda maior, a de Quelfes.

Densidade Populacional (Hab. / Km2)

1411,8

110,1

1755,8

153,5

478,2

Fuseta Moncarapacho Olhão Pechão Quelfes

Fonte: INE, Censos 2001

Verificamos que a freguesia de Olhão é a que apresenta maior número de

habitantes por quilómetro quadrado, seguindo-se a freguesia da Fuseta que apesar

de ser muito pequena apresenta uma elevada densidade populacional. As

freguesias de Moncarapacho, Pechão e Quelfes, são, como podemos constatar, as

que apresentam menor densidade populacional.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

37

20138

1062

3783

7106

1539

6648

20670

1084

3808

7643

1494

6641

Total

Fuseta

Moncarapacho

Olhão

Pechão

Quelfes

Pop. Res. Homens Pop. Res. Mulheres

2.4.2. POPULAÇÃO

Evolução da população residente nas freguesias

3036

5518

14651

2525

11082

2146

7591

14749

3033

13289

Fuseta

Moncarapacho

Olhão

Pechão

Quelfes

População Residente (n.º)Censos 2001

População Residente (n.º)Censos 1991

Fonte: INE, Censos 1991 e 2001

De acordo com o gráfico atrás a freguesia de Quelfes apresenta um forte

crescimento populacional seguida da de Moncarapacho. A freguesia da Fuzeta é a

única freguesia que regista um decréscimo populacional.

População residente por sexo

Fonte: INE. Censos 2001

Com excepção da freguesia de Olhão que apresenta a maior discrepância entre

homens e mulheres com predomínio para as mulheres, nas outras freguesias

verifica-se uma situação de grande equilíbrio.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

38

N.º de habitantes por grandes grupos etários

2402

479

2291

1071

269

1919

423

2156

924

288

5035

1129

5101

2558

690

2129

564

2541

1519

423

1804

438

2660

1519

476

Quelfes

Pechão

Olhão

Moncarapacho

Fuseta

0 - 14 15 - 24 25 - 49 50 - 64 65 ou mais anos

Fonte: INE, Censos 2001

As freguesias de Quelfes e Olhão concentram a maioria da população activa entre

os 25 a 49 anos. Verifica-se o mesmo predomínio de Olhão e Quelfes na faixa etária

dos 0 aos 14 anos. Já a freguesia de Olhão se concentram os maiores de 65 anos.

Nas freguesias de Olhão e Quelfes concentram-se as pessoas na faixa etária dos 50

a 64 anos.

Na freguesia de Olhão existe o maior número de jovens na faixa etária dos 15 a 24

anos.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

39

Índice de envelhecimento (%)

177

141,8

116,1

91,4

75,1

Fuseta

Moncarapacho

Olhão

Pechão

Quelfes

Fonte: INE, Censos 2001

A freguesia da Fuzeta apresenta o maior índice de envelhecimento do concelho

sendo a de Quelfes a que apresenta um menor índice de envelhecimento

Índices de Dependência

29,2

21,4

23,4

22,6

26,4

34

30,4

27,1

20,7

19,9

Fuseta

Moncarapacho

Olhão

Pechão

Quelfes

Índice de Dependência Jovens Índice de Dependência Idosos

Fonte: INE, Censos 2001

A freguesia da Fuzeta apresenta o maior índice de dependência dos idosos, sendo a

freguesia de Quelfes a que apresenta um menos valor neste índice. A freguesia da

Fuzeta é também a que apresenta um maior índice de dependência dos jovens

sendo também Quelfes a que apresenta um menor valor neste índice.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

40

2.4.3. REDE DE RESPOSTAS E RECURSOS

As Juntas de Freguesia do concelho de Olhão apresentam um forte dinamismo criando respostas com base nos recursos locais

através de relações de proximidade privilegiadas com os parceiros no terreno.

FREGUESIA DA FUSETA

1. Identificação

Entidade Junta de Freguesia da Fuzeta Morada Rua da Liberdade Nº 2 Telefone 289 793 451 Fax 289 794 034 E-Mail [email protected] Url http://www.jf-fuseta.pt Coordenadas Gps: Numero De Identificação Fiscal 508270502 Responsável Pela Entidade Presidente: José Manuel Brás Cardoso Bernardino

2. Serviços que presta à Comunidade / Projectos em curso

Tipo de Serviço / Designação do

Projecto

Descrição / Características

Objectivos

Destinatários

N.º de

utilizadores

Data de

Realização Biblioteca Espaço Cultural Incentivar a prática da leitura,

e divulgar a cultura regional População em geral Leitores

inscritos 1326 Anual

Ludoteca Espaço Lúdico/Educativo Garantir a todas as crianças o direito a brincar

Crianças 4-12 Utilizadores frequentes 40

Anual

Parque de Campismo Funciona durante todo o ano, com capacidade para cerca de 700 utentes

Garantir a estadia dos campistas e caravanistas na localidade

Visitantes Capacidade para 700 utentes

Anual

Espaço Internet Funciona na Biblioteca, 4 postos de Internet

Garantir a possibilidade de utilização das novas tecnologias

População em geral Utilizadores efectivos 31

Anual

Apoio no Desemprego

Funciona na Biblioteca com balcão de atendimento próprio

Evitar a deslocação dos desempregados residentes ao

População em geral Anual

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

41

(protocolo com o IEFP) Centro de Emprego de Olhão Aulas Ginástica Aulas de ginástica de

manutenção Promover a Prática Desportiva População em geral De Outubro

a Junho Polidesportivo Abertura durante toda a

semana Promover a Prática Desportiva População em geral Anual

3. Projectos Planeados ou que aguardam Aprovação

4. Prioridades de Intervenção

Designação do Projecto

Breve Descrição

Objectivos Destinatários Parcerias Calendarização

Campo de Férias Funcionará nas férias escolares

Ocupação dos tempos livres das crianças, com actividades lúdico/desportivas

Crianças e Jovens em idade Escolar

A definir A definir

Tipo de Intervenção Objectivos/problema a colmatar Destinatários

Área Social Apoio aos mais carenciados Toda a população

Desporto e tempos livres Ocupação dos tempos livres Diversas faixas etárias

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

42

FREGUESIA DE MONCARAPACHO

1. Identificação

Entidade Junta de Freguesia de Moncarapacho Morada Praça Major João Xavier De Castanheda, n.º 2 Telefone 289792158/289792375 Fax 289792375 E-Mail [email protected] Url Coordenadas Gps: Numero De Identificação Fiscal 507365070 Responsável Pela Entidade Presidente: José Marcelino Dias

2. Serviços que presta à Comunidade / Projectos em Curso

Tipo de Serviço / Designação do

Projecto

Descrição /

Características

Objectivos

Destinatários

N.º de

utilizadores

Data de

Realização Enfermagem Prestar serviços de

enfermagem básicos Medição do colesterol, glicemia, triglicéridos, pensos, vacinas e outros.

Eleitores freguesia de Moncarapacho

10/semana 2 x por semana

Apoio Jurídico Esclarecimento de questões jurídicas

Apoiar os menos favorecidos economicamente

Eleitores freguesia de Moncarapacho

18 por mês 2 x por mês

Psicóloga Apoio e acompanhamento Apoio psicológico aos menos favorecidos economicamente

População em geral 7 2 x por semana

Ginástica de Manutenção

Pratica desportiva Promover a saúde dos utentes

População em geral Variável 2 x por semana

Ginásio Pratica desportiva em máquinas

Promover a saúde dos utentes

População em geral Variável 5 x por semana

Rastreio Auditivo Apoio dos utentes com dificuldades de audição

Melhorar a audição dos utentes

População em geral Variável 2x por mês

Apoio no preenchimento declarações IRS

Apoio aos utentes da freguesia no preenchimento do IRS

Preenchimento dos impressos do IRS

Eleitores freguesia de Moncarapacho

Variável Segunda a sexta durante o período de entrega do IRS

Marchas Passeio Passeio a pé por um percurso que varia entre os 6 os 9 kms

Promover a saúde dos participantes

População em geral Variável 2º Domingo de cada mês

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

43

3. Projectos Planeados ou que aguardam aprovação – Não tem

4. Prioridades de Intervenção

Tipo de Intervenção Objectivos/problema a colmatar Destinatários

Apoio Social Colmatar as necessidades das pessoas População da freguesia Reparação de caminhos e a limpeza de bermas e valetas

Promover uma melhor circulação de veículos e pessoas População em geral

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

44

FREGUESIA DE OLHÃO

1. Identificação

Entidade Junta de Freguesia de Olhão Morada Rua General Humberto Delgado Nº 28 B Telefone 289705351/289713253 Fax 289713253 E-Mail [email protected] Url http://www.jf-olhao.pt Coordenadas Gps: Numero De Identificação Fiscal 508649870 Responsável Pela Entidade Presidente: Maria Gracinda Gonçalves Rendeiro

2. Serviços Prestados à Comunidade / Projectos em Curso

Tipo de Serviço / Designação do Projecto

Descrição / Características Objectivos Destinatários N.º de utilizadores

Data de Realização

Posto de enfermagem Todos os serviços relacionados à enfermagem prestados por enfermeira diplomada

Prestar um serviço gratuito Todos os residentes na freguesia

Média de 200/mês

Segundas, Quartas e Sextas das 14.30 h às 16.30 h

Passeios Passeios a localidades de Algarve/ Alentejo e Lisboa

Mostrar outras culturas, artes e costumes de outras localidades

Fregueses Aposentados

55/passeio Primavera/Outouno

Universidade Sénior Ocupação do tempo e aprendizagem de várias matérias Parcerias: Município de Olhão

Ocupar tempos livres, conviver de forma saudável, desenvolver capacidades intelectuais e físicas. Adquirir/traçar conhecimentos, elevar o nível cultural da população.

Residentes do Concelho com +- 50 anos

115 Anual

Marchas/Corrida Integrado no programa do IDP Parcerias: IDP e Município de Olhão

Criar hábitos saudáveis População em geral do Distrito

1050 Conforme a calendarização do IDP

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

45

Ateliers de final de ano Entretenimento de crianças nas escolas no final do ano lectivo

Fomentar e desenvolver a destreza assim como desenvolver capacidades e motivar os alunos a actividades de grupo

Crianças das escolas eb1 e Pré-Escolar da Freguesia

+-900 Junho

Cinema para crianças Cinema no Natal para as crianças das escolas

Dar a oportunidade a todos os alunos e em especial aos que nunca forma a uma sessão de cinema

Crianças das escolas eb1 e Pré-Escolar da Freguesia

+-900 Dezembro

3. Projectos Planeados ou que aguardam aprovação – Não tem

4. Prioridades de Intervenção

Tipo de Intervenção Objectivos/problema a colmatar Destinatários

Encaminhamento para IPSS Problemas Sociais População de baixos rendimentos Encaminhamento para Município de Olhão Problemas Sociais População de baixos rendimentos

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

46

FREGUESIA DE PECHÃO

1. Identificação

Entidade Junta de Freguesia de Pechão Morada Rua Francisco Guerreiro, N.º 27 Telefone 289710640/7 Fax 289710649 E-Mail [email protected] Url http://www.jf-pechao.pt Coordenadas Gps: Numero De Identificação Fiscal 508990238 Responsável Pela Entidade Presidente: Custódio José Barros Moreno

2. Serviços Prestados à Comunidade / Projectos em Curso

Tipo de Serviço / Designação do

Projecto

Descrição / Características

Objectivos

Destinatários

N.º de

utilizadores

Data de

Realização Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados - PCAAC

É uma acção promovida anualmente que visa distribuir produtos alimentares às famílias mais necessitadas freguesia.

Melhorar a segurança alimentar dos mais carenciados.

População carenciada

170 Duas vezes por ano

Ludoteca É um projecto lúdico-pedagógico criado a pensar nas crianças da Freguesia de Pechão. Neste espaço, os mais pequenos podem explorar, diariamente, várias actividades e ateliês.

Apoiar as famílias que têm dificuldades em encontrar soluções para a ocupação salutar dos tempos livres dos seus filhos. Garantir a todas as crianças o direito de brincar e de jogar. Possibilitar a igualdade de oportunidades no acesso a material lúdico-pedagógico. Proporcionar momentos de convívio entre crianças, contribuindo para uma melhor integração social. Reforçar as relações da criança

Crianças dos 6 aos 12 anos.

Mandato

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

47

com a família e a comunidade.

Gabinete de Aconselhamento à População e Apoio à Família

Serviço de atendimento e/ou intervenção social, gratuita, confidencial e imparcial sobre um vasto leque de assuntos e necessidades sociais.

É uma resposta social que promove a inclusão através do apoio e aconselhamento social, psicológico, educativo e laboral.

População Mandato

Programa de Turismo Social «Pechão à descoberta de …»

Visitas a locais de interesse histórico, cultural, ambiental, entre outros. Uma janela de oportunidades, especialmente, dedicada aos mais idosos e carenciados, que de outra maneira jamais poderiam vivenciar. Parcerias: CMO

Promover o turismo social. Oferecer à população a descoberta de novas realidades

Seniores

Mandato

Marcha-Corrida 2010/2011

Programa Nacional de Marcha e Corrida. Parcerias: IDP CMO

Promover a actividade física e o desporto.

População Janeiro

«Pechão na Rota do Voluntariado»

É um programa que pretende desenvolver a cidadania activa, proporcionando a vivência em projectos de voluntariado.

Fomentar a cidadania activa na freguesia de Pechão. Sensibilizar a comunidade para a importância do voluntariado. Contribuir para o enraizamento de uma cultura de voluntariado, em especial junto dos mais jovens. Divulgar projectos e oportunidades de voluntariado em Pechão.

População Mandato

«Pechão na Rota da Aventura»

Realização de actividades desportivas de índole radical.

Proporcionar o contacto com os desportos radicais

8 aos 16 anos Julho

Oficina de Expressões

Realização de vários ateliês de expressão plástica, dança, música, teatro, etc.

Permitir o contacto com a arte. Incentivar o gosto e a curiosidade pela arte.

6 aos 14 anos Julho

«Novas Descobertas, Novas Aventuras»

Acampamento em regime de pensão completa.

Proporcionar actividades de tempos livres às crianças da freguesia.

8 aos 14 anos Julho

«Vamos à Piscina» Idas à piscina. Actividades lúdicas em meio aquático. Jogos que propiciem a aprendizagem da natação.

Possibilitar aos mais desfavorecidos deslocarem-se à piscina durante as férias escolares.

6 aos 14 anos Agosto

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3. Projectos Planeados ou que aguardam Aprovação

Designação do Projecto Breve Descrição Objectivos Destinatários Parcerias Data de Realização

Espaço Aventura Conjunto de equipamentos para o incremento de actividades desportivas.

Criar espaços de convívio para os jovens.

Jovens CMO Mandato

Parque de Merendas Um espaço ajardinado com mobiliário urbano de apoio à população

Criar espaços de convívio para a população.

População CMO Mandato

Parque Infantil Conjunto de equipamento adequado às crianças.

Criar mais espaços de convívio para as crianças.

Crianças CMO Mandato

Jardim público Espaço destinado à plantação de árvores num lugar próximo do centro da aldeia de Pechão.

Criar espaços verdes na freguesia.

População CMO Mandato

Requalificação Urbana da Ribeira de Bela Mandil e Espaços Contíguos na aldeia de Pechão

Requalificação dos espaços envolventes à Ribeira de Bela Mandil entre o Lavadouro Público e a zona desportiva.

Estabelecer uma relação de equilíbrio e estabilidade entre todos os elementos naturais e os usos humanos. Promover a utilização sustentável dos recursos naturais e a valorização do património natural e cultural existente. Melhorar o ambiente natural e cultural da aldeia e da qualidade de vida de residentes e utentes, numa perspectiva social, abrangente de toda a população.

População CMO Mandato

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4. Prioridades de Intervenção

Tipo de Intervenção Objectivos/problema a colmatar Destinatários

Apoio à Educação Criar mais espaços envolventes à EB1 de Pechão. Criar espaços ajardinados na EB1 e Jardim-de-Infância de Pechão.

Crianças e jovens

Jovens Apoiar a integração social dos jovens Jovens Idosos Apoiar as estruturas já existentes.

Criar projectos de ocupação e integração. Idosos

Formação e Ocupação de Tempos Livres Promover programas que envolvam prioritariamente crianças, jovens e idosos. Crianças, jovens e idosos Cultura, Desporto e Recreio Criar mais espaços de apoio.

Apoiar o associativismo Jovens e adultos

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FREGUESIA DE QUELFES

1. Identificação

Entidade Junta de Freguesia de Quelfes Morada Sede: Sitio Da Igreja, Delegação: Estrada De Quelfes, 71 Telefone 289722649 / 706470 Fax 289722649 / 704210 E-Mail [email protected]; [email protected] Url http://www.jfquelfes.eu Coordenadas Gps: Sede: 37º03’26.69”N/7º49’18.66”O

Delegação: 37º02’20.86”N/7º50’05.59”O Numero De Identificação Fiscal 508644518 Responsável Pela Entidade Manuel Rodrigues Martins

2. Serviços Prestados à Comunidade / Projectos em Curso

Tipo de Serviço / Designação do

Projecto

Descrição / Características Objectivos Destinatários N.º de utilizadores

Data de Realização

Enfermagem Serviços primários de assistência de saúde

Medição de glicemia, tensão, serviços de pensos, vacinas, entre outros

População exclusivamente da freguesia

250 a 300 utentes / mês

Segundas, terças, quintas e sextas

Consultadoria Jurídica

Serviço de esclarecimento e apoio a questões juridicas

Melhor prestação de apoio a pessoas mais necessitadas

População exclusivamente da freguesia

30 a 50 utentes / mês

Quartas de manhã

Apoio a Psicologia Serviços de apoio e acompanhamento Apoiar todos os necessitados da Freguesia com historial

População exclusivamente da freguesia

50 a 60 utentes / mês

Quintas de manhã

Rastreio Auditivo Apoio a utentes com deficiência auditiva

Melhorar a vida pessoal de cada utente através do acompanhamento regular para melhoramento da audição

População exclusivamente da freguesia

10ª 20 utentes mensais

De acordo com o calendário disponível (geralmente a 10 de cada mês)

Net Quelfes Acesso a todos os interessados nas novas tecnologias

Complementar o conhecimento nas áreas das novas tecnologias com apoio a utilização da informática nas necessidades do dia a dia, bem como escolares

Todos os residentes do concelho de Olhão, bem como imigrantes

150 a 300 utentes / mês

Segunda a Sexta

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Espaço Biblioteca Consulta e apoio a obras de autores nacionais e internacionais bem como consulta generalizada de temas

Espaço dedicado a apoiar todos os interessados na consulta de obras actuais e não só, de vários autores

População residente na freguesia

20 a 50 utentes / mês

Segunda a Sexta

Apoio ao Preenchimento das Declarações de IRS

Esclarecimento dos utentes da freguesia para preenchimento das declarações de IRS

Apoio ao preenchimento das declarações de IRS na primeira e segunda fase e envio electrónico para a DGI

População residente na freguesia

200 a 500 utentes no período de entrega das declarações

Segunda a Sexta, durante o período de entrega das declarações do IRS

Portal 65 Apoio e Esclarecimentos sobre o programa

Apoio à elaboração das declarações para acesso aos utentes para a entrega dos impressos relativos ao apoio de renda a necessitados do Portal 65

A todos os residentes na freguesia de Quelfes

5 a 20 utentes durante o período de entrega das declarações

Segunda a Sexta, durante o período de entrega das declarações

Jogos de Quelfes 6 – 10 anos

Competição desportiva em diversas modalidades; difusão de uma educação baseada nos ideais olímpicos. Modalidades: atletismo, natação, futebol, etc. Parcerias -Instituto do Desporto de Portugal; - Comité Olímpico de Portugal; - Associação de Atletismo do Algarve; - Associação de Futebol do Algarve; - Agrupamento Vertical de Escolas com sede na EB 2/3 João da Rosa; - Agrupamento Vertical de Escolas EB 2/3 José Carlos da Maia; - Agrupamento Vertical de Escolas EB 2/3 Prof. Paula Nogueira;

Criação de um modelo operativo de educação baseada nos ideiais olímpicos; Difusão de hábitos de vida suadáveis; Projectar a freguesia de Quelfes e o concelho de Olhão, em termos de acção olimpica

Crianças que frequentam o 1.º Ciclo do Ensino Básico nas escolas sedeadas na freguesia de Quelfes.

27 de Abril a 4 de Maio de 2011

Jogos de Quelfes Adultos

Competição e aprendizagem desportiva em diversas modalidades, gratuita e aberta à população em geral; Modalidades: Atletismo, natação, badminton, basquetebol, marcha passeio, futebol, ténis de mesa, voleibol, etc. Parcerias: -Instituto do Desporto de Portugal;

Difusão de hábitos de vida saudáveis; Projectar a freguesia de Quelfes e o concelho de Olhão, em termos de acção olímpica

População em geral

11 a 27 de Fevreiro de 2011

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- Comité Olímpico de Portugal; - Associação de Atletismo do Algarve; - Associação de Futebol do Algarve; - Associação de ténis de mesa do Algarve; Associação de ciclismo do Algarve; - Embaixada dos Estados Unidos em Portugal; - Agrupamento Vertical de Escolas com sede na EB 2/3 João da Rosa; - Colectividades da Freguesia de Quelfes; - Secção de BTT dos “Leões de Olhão”

Torneio Internacional de Quelfes (Futebol de 7)

Torneio de Futebol de 7 com participação de uma equipa de Quelfes e de 11 equipas estrangeiras convidadas Parcerias: - Associação de Futebol do Algarve; - Associação Doina; - Associação Ucranianos de Faro; - Associasção Guinieense no Algarve; - Associação Cabo Verdiana de Almancil; - Embaixada dos Estados Unidos da América em Portugal.

Projectar Internacionalmente o nome da Freguesia de Quelfes e do Concelho de Olhão; Realizar um convívio de nacionalidades, com inerente diálogo intercultural e promoção da integração de imigrantes

População em geral

11 a 12 de Junho de 2011

Dia do Idoso Convívio entre a população menos nova, onde a interacção é essencial Parcerias: C.M.O. e colectividades da Freguesia de Quelfes

Divulgação de experiências entre indivíduos

Idosos com mais de 65 anos ou reformados

30 de Outubro

Dia da Mulher Convívio entre a população feminina de várias gerações residentes na freguesia de Quelfes Parcerias: C.M.O., colectividades da freguesia, músicos e animadores

Divulgação de experiências, poesia popular e afins

Mulheres entre os 6 e ao 100 anos residentes na freguesia

8 Março de 2011

Dia da Freguesia Homenagem de empresas, colectividades, indivíduos, e/ou profissionais que se destacaram pelos seus méritos, na freguesia; bem como, os melhores alunos nas escolas da nossa área geográfica Parcerias: Colectividades da Freguesia, C.M.O., Anafre, Governo

Dar a conhecer o melhor da Freguesia nas várias áreas

Toda a população em geral, incidindo nos premiados

18 de Junho de 2011

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Civil entre outros

Marchas Passeio Desporto Saudável para todos Parcerias: Colectividades da Freguesia, C.M.O. entre outros

Passeio em que se destaca o convívio aliado ao bem estar de fazer desporto

Toda a população interessada

De acordo com o calendário

Palavras Soltas Troca de experiências poéticas, e/ou histórias de vida

Convívio e tardes bem passadas, através das experiências de cada um

População residente na freguesia

Trimestralmente, na Biblioteca de Quelfes

25 de Abril Dentro do espírito da liberdade, promoção do desporto interescolar, dentro da freguesia Parcerias: C.M.O., Bombeiros, P.S.P. e colectividades da freguesia

Pais e filhos, e professores juntos por uma manhã bem passada, aliando a competição ao espírito da Liberdade

Todos os alunos do 1.º ciclo da área geográfica de Quelfes

25 de Abril de 2011

Mercado / Feirinha Feirinha da antiguidades e produtores de mercado tradicional e feira das velharias Parcerias: C.M.O. e colectividades da freguesia

Todos os queiram mostrar vender os seus trabalhos, arte e produtos.

População em geral

Feirinha – 3.º domingo de cada mês. Mercado – 4.º e 5.º domingos de cada mês

Rally Paper Conhecer a freguesia Parcerias: C.M.O. e colectividades da freguesia

Promover um pouco de história e cultura da brincadeira do rally paper

Aberto a todos os que estejam habilitados a conduzir

Sábado ou Domingo a seguir ao 18 de Junho de 2011.

3. Projectos Planeados ou que Aguardam Aprovação

Designação do Projecto

Breve Descrição Objectivos Destinatários Parcerias Calendarização

Festas do Campo e do Mar

Divulgação de todas as colectividades e acções escolares feitas em Quelfes, bem como o que de melhor se faz em termos de arte na freguesia

Divulgar a freguesia na sua essência, do passado ao presente e chegar a todos os quantos nos queiram visitar

População em geral C.M.O., Turismo do Algarve, colectividades e escolas da freguesia, entre outros

Fim de Junho de 2011

Jogos Culturais de Quelfes

Concurso cultural versando o tema “O Olimpismo” Modalidades: Língua Portuguesa (prosa e poesia), Língua Inglesa (prosa e

Incentivar o desenvolvimento intelectual da população escolar e restante sociedade. Divulgar novos autores; Projectar a freguesia de

Alunos das Escolas do 1.º, 2.º, 3.º ciclo e secundário. População em geral

- Comité Olímpico de Portugal - Agrupamento Vertical de

25 de Novembro de 2010 – Junho de 2011

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poesia), Desenho, Pintura em tela, Artes plásticas, fotografia e banda desenhada

Quelfes e do concelho de Olhão em termos de acção olímpica.

Escolas EB 2/3 João da Rosa; - Agrupamento Vertical de Escolas EB 2/3 José Carlos da Maia; - Agrupamento Vertical de Escolas EB 2/3 Prof. Paula Nogueira;

Fórum “O Olimpismo”: Modelo Operativo para a educação no XXI

Fórum Olímpico para a divulgação e discussão acerca da implementação de um modelo educativo fundados nos valores Olímpicos (conforme tese realizada por cidadão de Quelfes)

Projectar a freguesia e o concelho em termos de acção Olímpica. Discutir a implementação de experiências piloto.

População escolas, Encarregados de Educação, População em geral

- Comité Olímpico de Portugal - Agrupamento Vertical de Escolas EB 2/3 João da Rosa; - Agrupamento Vertical de Escolas EB 2/3 José Carlos da Maia; - Agrupamento Vertical de Escolas EB 2/3 Prof. Paula Nogueira; - Associação de atletismo do Algarve; - Instituto de Desporto de Portugal

Junho / Julho de 2011

Nadar para ajudar Convívio aquático com vista à angariação de fundos para apoiar instituições de solidariedade social

Divulgar e promover a modalidade de natação; Incentivar ao altruísmo e à solidariedade

População em Geral Junho de 2011

Torneio de Petanca

Convívio e mostra de um desporto secular

Divulgar o desporto e promover o convívio

População em geral Associação de petanca do Algarve e colectividades de

Verão de 2011

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Quelfes Gincana de tratores

Convívio e recuperação de tradições

Divulgação e convivio População em geral Colectividades e empresas da freguesia

Verão de 2011

4. Prioridades de Intervenção

Tipo de Intervenção Objectivos/problema a colmatar Destinatários

Pavilhão Multiusos Sala de reuniões para colectividades sem sede, sede da junta de freguesia, espaço net na zona da aldeia de Quelfes, ginásio, biblioteca, galeria de arte, mostras de artesanato, pintura, ets; auditório para teatro, música, cinema,…

População em geral

Fonte: Juntas de Freguesia do Concelho de Olhão, informações de Janeiro de 2011.

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CAPITULO 3 – PRÉ DIAGNÓSTICO TEMÁTICO

3.1. SAÚDE

A análise da informação estatística disponível reflecte os bons indicadores de saúde

do concelho, próximo de todos os valores médios na região onde se insere.

Olhão apresenta excelentes indicadores e cobertura sobretudo na área da saúde

escolar e na cobertura de médico de família assim como na cobertura do território

pelo Agrupamento de Centros de Saúde no concelho de Olhão.

Verifica-se um elevado valor relativo dominante das problemáticas de saúde dos

adultos no acesso às consultas.

AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE DO ALGARVE I – CENTRAL

A missão dos ACES é garantir a prestação de cuidados de saúde primários à

população de uma área geográfica determinada, procurando manter os princípios

de equidade e solidariedade, de modo a que todos os grupos populacionais

partilhem igualmente dos avanços científicos e tecnológicos, postos ao serviço da

saúde e do bem-estar.

Neste sentido, os ACES desenvolvem actividades para promover a saúde e prevenir

a doença da população, estruturam as diferentes unidades funcionais para

satisfazer as necessidades dessa mesma população, gerem as competências dos

prestadores de cuidados de saúde e garantem que os recursos humanos e

financeiros, os equipamentos e os sistemas de informação sejam utilizados de

forma rigorosa, racional e eficiente.

As suas actividades são ainda desenvolvidas para garantir a satisfação dos

utilizadores dos cuidados de saúde primários e a motivação e empenho dos

profissionais.

Prestadores Associados:

� Centro de Saúde de Albufeira

� Centro de Saúde de São Brás de Alportel

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� Centro de Saúde de Loulé

� Centro de Saúde Faro

� Centro de Saúde de Olhão

Extensões de Saúde Associadas ao Centro de Saúde de Olhão:

� Extensão de Saúde de Moncarapacho

� Extensão de Saúde de Pechão

� Extensão de Saúde de Fuzeta

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INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA:

Indicadores de saúde por município, 2008 e 2009

Enfermeiros por 1000 habitantes

Médicos por 1000 habitantes

Farmácias e postos farmacêuticos móveis por 1000 habitantes

Internamentos por 1000 habitantes

Intervenções de grande e média cirurgia por dia nos estabelecimentos de saúde ┴

Consultas por habitante

Camas (lotação praticada) por 1000 habitantes nos estabelecimentos de saúde

Taxa de ocupação de camas nos estabelecimentos de saúde

N.º %

2009 2008 Albufeira 1,8 1,6 0,2 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 Alcoutim 1,3 2,0 0,7 0,0 0,0 5,1 0,0 0,0 Aljezur 1,9 0,9 0,4 0,0 0,0 3,5 0,0 0,0 Castro

Marim 1,4 1,4 0,2 0,0 0,0 2,6 0,0 0,0

Faro 14,3 8,6 0,3 … … … … … Lagoa 1,2 2,4 0,3 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 Lagos 3,7 2,3 0,3 … … … … … Loulé 1,6 1,8 0,2 0,0 0,0 2,1 0,0 0,0 Monchique 2,5 0,7 0,5 15,5 0,0 3,9 1,8 92,9 Olhão 1,9 1,7 0,2 8,8 0,0 2,4 0,5 54,1 Portimão 11,7 5,2 0,2 … … … … … São Brás de

Alportel 2,0 2,0 0,2 12,3 0,0 2,7 1,5 95,7

Silves 1,5 0,8 0,3 … … … … … Tavira 2,0 2,0 0,4 0,0 0,0 3,3 0,0 0,0 Vila do Bispo 1,1 0,7 0,4 0,0 0,0 3,6 0,0 0,0 Vila Real de

Santo António 2,5 1,6 0,3 0,0 0,0 3,0 0,0 0,0

Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, 2009

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

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De acordo com a tabela acima apresentada, nas categorias em que é possível uma

análise comparativa, nº de médicos e enfermeiros por 1000 habitantes, verifica-se

que o concelho de Olhão apresenta valores médios / baixos na região do Algarve.

Noutros indicadores como o nº de consultas e de internamentos por habitante

verificamos que o concelho de Olhão beneficia claramente da sua pirâmide etária

comparativamente jovem na região do Algarve.

Pessoal ao serviço Centro de Saúde de Olhão

2835

69

0

10

20

30

40

50

60

70

Médicos

Enfermeiros

Outro Pessoal

Fonte: Centro de Saúde de Olhão, 2009

Olhão apresenta os rácios adequados na distribuição das categorias profissionais na

saúde.

Utentes inscritos por grupo etário e sexo no Centro de Saúde de Olhão

Grupo Etário Sexo Masculino Sexo Feminino Total

< 1 ano 5 7 12

1 – 4 anos 992 904 1896

5 – 9 1278 1229 2507

10 – 14 1217 1133 2350

15 – 19 1179 1164 2343

20 – 24 1194 1173 2367

25 – 29 1500 1485 2985

30 – 34 1774 1813 3587

35 – 39 1879 1812 3691

40 – 44 1674 1634 3308

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60

45 – 49 1548 1469 3017

50 – 54 1393 1406 2799

55 – 59 1308 1395 2703

60 – 64 1371 1304 2675

65 – 69 1076 1171 2247

70 – 74 978 1095 2073

> = 75 anos 1671 2542 4213

Total 22037 22736 44773

Fonte: Centro de Saúde de Olhão, 2009

O concelho de Olhão apresenta a cobertura integral dos serviços de saúde para a

população do concelho atingindo os 100% da população inscrita no Centro de

Saúde.

N.º de consultas por tipo

4791

7778

4633

7921

2597

92293

338

0 20000 40000 60000 80000 100000

PlaneamentoFamiliar

Saúde Materna

Saúde Infantil(0-2A)

Saúde Infantil (2– 13)

Saúde Juvenil(14 – 18)

Consulta deAdultos (>=19)

Consulta deDomicilio

Fonte: Centro de Saúde de Olhão

Verifica-se no quadro acima a presença esmagadora da consulta de adultos no

Centro de Saúde. A saúde juvenil apresenta os valores relativos e absolutos mais

baixos.

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Taxa de Mortalidade por principal motivo

Taxa quinquenal de mortalidade infantil (2005/2009)

Taxa quinquenal de mortalidade neonatal (2005/2009)

Taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório

Taxa de mortalidade por tumores malignos

2009 (%) Portugal 3,4 2,2 3,1 2,3 Continente 3,4 2,2 3,1 2,3 Algarve 3,6 2,7 3,1 2,4 Albufeira 1,6 1,2 1,8 2,1 Alcoutim 16,4 0,0 10,1 3,6 Aljezur 4,4 0,0 3,2 3,4 Castro Marim 0,0 0,0 3,6 3,2 Faro 4,4 3,3 2,9 2,3 Lagoa 3,9 3,9 2,2 2,3 Lagos 2,9 2,3 2,5 2,2 Loulé 3,8 2,8 3,5 2,4 Monchique 5,1 5,1 3,4 4,2 Olhão 3,6 2,4 3,2 2,3 Portimão 3,9 3,6 3,0 2,0 São Brás de Alportel 5,7 5,7 3,3 1,8 Silves 5,1 2,8 2,8 2,6 Tavira 2,4 0,8 4,8 2,8 Vila do Bispo 0,0 0,0 2,0 3,5 Vila Real de Santo

António 3,9 2,9 3,6 3,0

Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, 2009

O Concelho de Olhão está próximo da média em todas as taxas de mortalidade

referenciadas para a região Algarvia.

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3.1.1. TOXICODEPENDENCIA De acordo com a informação estatística disponível, o concelho de Olhão apresenta o

maior número de atendimentos em todo o Algarve pela Equipa Técnica

Especializada de Tratamento de Olhão, o que demonstra a especial relevância da

toxicodependência no concelho.

A Equipa Técnica Especializada de Tratamento de Olhão tem uma população utente

essencialmente ligada às dependências de substâncias, nomeadamente opiáceas

(heroína) e cocaína. A pirâmide etária é estreita nas idades mais jovens o que

provoca alguma estabilização da problemática no concelho com o envelhecimento

dos actuais utentes e a possível redução nos mais jovens.

De acordo com a informação analisada podemos concluir que a situação de

exclusão real ou potencial dos utentes, implica o reforço de intervenções

especializadas para a inserção destes indivíduos.

Informação Estatística

N.º de utentes activos de 2009 que passaram pela ETET de Olhão

CONCELHO 2009

Albufeira 281

Alcoutim 14

Aljezur 14

Castro Marim 36

Faro 433

Lagoa 166

Lagos 195

Loulé 418

Monchique 51

Olhão 469

Portimão 418

São Brás de Alportel 58

Silves 209

Tavira 173

Vila do Bispo 14

Vila Real de Santo António 289

Barlavento 1068

Sotavento 2172

Total 3239

Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

63

Nota: Estes dados referem-se apenas aos utentes activos de 2009 que vieram só à ETET de

Olhão, ou seja, são excluídos os utentes que vão a outros locais como Portimão, Tavira e

VRSA que foram 2218 no ano de 2009.

De acordo com o quadro apresentado o concelho de Olhão apresenta o maior

número de utentes em tratamento na Equipa Técnica Especializada de Olhão.

N.º de utentes por grupo etário

0 0 51

18

5

48

11

103

17

114

17

91

17

98

13

0

20

40

60

80

100

120

0 - 14anos

15 - 19anos

20 - 24anos

25 - 29anos

30 - 34anos

35 - 39anos

40 - 44anos

>=45anos

Masc.Fem.

Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)

De acordo com o gráfico atrás representado, é nas faixas etárias mais elevadas que

predominam os utentes em Olhão, com especial incidência na faixa dos 35 / 39

anos, sendo estes na sua maioria do sexo masculino. O concelho segue tendência

nacional de envelhecimento dos utentes.

N.º de utentes por género

14%

86%

FEMININOMASCULINO

Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

64

76

59

20

189

2

19

3

4

12

1

1

4

57

27

448

15

10

4

27

2

3

1

1

1

1

0

1

11

6

74

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

AUTO REFERENCIADO

FAM ÍLIA/AM IGOS

OUTRA UNIDADE ESPECIALIZADA (CAT) (com ficha)

OUTRA UNIDADE ESPECIALIZADA (CAT) (sem ficha)

M ÉDICO PRIVADO

HOSPITAL/CENTRO SAÚDE/OUTRO SERV. SAÚDE

SERVIÇOS SOCIAIS

REDUÇÃO RISCOS/DROP-IN/AGÊNCIA DE RUA

TRIB./IRS/POLÍCIA/ESTAB. PRISIONAL

COM ISSÃO DISSUASÃO

INSTITUIÇÃO ESCOLAR

OUTRA UNIDADE ESPECIALIZADA PRIVADA

OUTRO

DESCONHECIDO

CONHECIDOS

Fem.

Masc.

Também a distribuição por género segue o padrão nacional de predomínio do

sexo masculino.

N.º de utentes por fonte de referência

Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)

A fonte principal de informação sobre o serviço são os amigos e logo de seguida o

CAT.

N.º de utentes por nacionalidade e género

PORTUGUESA

OUTRO PAÍS

LUSÓFONO

ESTADO

MEMBRO U E

OUTROS PAÍSES

DESCONHECIDO

CONHECIDOS

75

2 2 2 0

80

441

10 5 15 4

471

050100150200250300350400450500

Masc. Fem.

Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

65

A nacionalidade portuguesa é esmagadora, enquanto proveniência dos utentes.

N.º de utentes por estado civil e género

242

35

97

2134

7 2 2

100

16

375

64

0

50

100

150

200

250

300

350

400

SOLTEIRO(A) CASADO(A)/UNIÃO DE FACTO

SEPARADO(A)/DIVORCIADO(A)

VIÚVO(A) DESCONHECIDO CONHECIDOS

Masc. Fem.

Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)

A maioria dos utentes são solteiros, sendo o número de divorciados muito baixo o

que pode significar que nunca constituíram família.

N.º de utentes por habilitações literárias e género

111

877126

1997

22329

104

11219

36361

0 100 200 300 400

NUNCA FREQ. A ESCOLA

1º CICLO COM PLETO

2º CICLO COM PLETO

3º CICLO COM PLETO

SECUNDÁRIO COM PLETO

BACHARELATO/LICENCIATURA

DESCONHECIDO

CONHECIDOS

Masc. Fem.

Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)

O nível educacional dos utentes é baixo embora um número significativo detém o

3º ciclo completo.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

66

N.º de utentes por situação laboral e género

11341

1931816232

62143

8520390

60

0 50 100 150 200 250 300 350 400

ESTUDANTE

FORMAÇÃO PROFISSIONAL (REMUNERADA)

EMPREGADO (TEMPO INTEIRO OU PARCIAL)

DESEMPREGADO/À PROCURA DE EMPREGO

INACTIVO ECONÓM. (PENSIONISTA, INVÁLIDO, DOMÉST.)

OUTRO

DESCONHECIDO

CONHECIDOS

Masc. Fem.

Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)

A maioria dos utentes está empregada (parte em tempo parcial) ou em situação

de desemprego.

N.º de utentes por situação de coabitação

133

40

2

40

35

8

9

2

20

182

293

13

3

2

11

8

1

3

1

1

4

33

47

4

0 50 100 150 200 250 300 350

FAM ILIARES (ASCENDENTES/IRM ÃOS)

SOZINHO(A)

SOZINHO(A) C/ FILHO(S)

SOZINHO C/ COM PANHEIRO(A)

SOZINHO C/ COM P.(A) E FILHO(S)

COM AM IGOS

FAM ILIARES (ASC./COM P. E FILHO(S))

FAM ILIARES (ASCENDENTES E FILHO(S))

FAM ILIARES (ASCENDENTES E COM P.)

OUTRO

DESCONHECIDO

CONHECIDOS

Masc. Fem.

Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)

A maioria dos utentes coabita com familiares ou ascendentes o que demonstra a

instabilidade dos percursos de vida.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

67

N.º de utentes por situação de residência

24336

42

30

71

31

21541

26039

0 50 100 150 200 250 300

HABITAÇÃO CONDIGNA

HABITAÇÃODEGRADADA

CENTRO DE ABRIGO

RUA

INSTITUIÇÕES(Prisão/Clínica/Colégio...)

DESCONHECIDO

CONHECIDOS

Masc. Fem.

Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)

A grande maioria dos utentes reside numa habitação considerada condigna.

Substâncias Consumidas

N.º de utentes por droga principal consumida e género

1

3

8

0

1

1

1

1

14

56

1

0

3

8

0 10 20 30 40 50 60

HEROÍNA

HEROÍNA ECOCAÍNA

OUTROSOPIÁCEOS

COCAÍNA

"BASE DECOCA"

CANNABIS

OUTRASSUBSTANCIAS

Masc. Fem.

Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

68

A heroína é a substância predominante nos consumos dos utentes. A cocaína

também é relevante e parte dela é consumida em conjunto com a heroína.

N.º de utentes por via de administração da droga principal

214

508

71

00

10

51

7812

0 10 20 30 40 50 60 70 80

INJECTADA

FUM ADA/INALADA

INGERIDA/BEBIDA

SNIFADA

OUTRA

DESCONHECIDA

CONHECIDOS

Masc. Fem.

Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)

O consumo por inalação ou fumada, é o método predominante utilizado pelos

utentes, seguido do consumo por injecção

N.º de utentes por frequência de utilização da droga principal

21

20

71

649

92

7511

0 10 20 30 40 50 60 70 80

NÃO UTILIZADA NOÚLTIMO MÊS

UMA VEZ PORSEMANA OU MENOS

2-6 DIAS SEMANA

DIARIAMENTE

DESCONHECIDO

CONHECIDOS

Masc. Fem.

Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

69

A grande maioria dos utentes consume diariamente as suas substâncias.

N.º de utentes por droga secundária consumida e sexo

374

446

51

455

30

50

16100

0 10 20 30 40 50

Heroína

Cocaína

Benzodiazepinas

Cannabis

Anfetaminas

Ecstasy

Álcool

Outros

Masc. Fem.

Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)

A droga secundária predominante é a Cannabis, seguida da cocaína e da heroína,

surgindo já o álcool com percentagem significativa.

N.º de utentes por droga secundária consumida nos últimos 30 dias e sexo

262

182

10

152

0000

61

00

0 5 10 15 20 25 30

Heroína

Cocaína

Benzodiazepinas

Cannabis

Anfetaminas

Ecstasy

Álcool

Outros

Masc. Fem.

Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)

A heroína é a droga referenciada como de consumo nos últimos 30 dias, seguida da

cocaína e da cannabis.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

70

Situação infecto-contagiosa

N.º de utentes segundo as infecções

8 2,25

92

13,25

34

7,25

0 00

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

HIV Hepatite B Hepatite C Tuberculose

Masc. Fem.

Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)

As hepatites são as infecções prevalentes nos utentes, apresentando estes valores

relativamente baixos, de infecção por HIV.

N.º de utentes em tratamento segundo as infecções

2

0,25

0 0 0 0 0 00

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

1,6

1,8

2

HIV Hepatite B Hepatite C Tuberculose

Masc. Fem.

Fonte: Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão (2009)

No entanto os infectados com HIV estão em processo de tratamento, o que não se

verifica nas outras tipologias de infecção.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

71

Principais conclusões

• Tendência para uma estabilização e envelhecimento da população utente

• Predomínio absoluto do sexo masculino no perfil de utentes do concelho

• Relevância dos consumos de álcool e tabaco

• O estado civil dos utentes é de solteiro o que indicia a exclusão de estruturas

familiares estabilizadoras

• Perfil de baixas competências escolares e sociais dos utentes

• Situação social fragilizada pela persistência do desemprego ou precariedade

no mercado de trabalho

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

72

3.2. EMPREGO / DESEMPREGO

A área de intervenção do Centro de Emprego de Faro abrange os concelhos de

Faro, Olhão e São Brás de Alportel, com uma área total de 482 Km2 e uma

população de 108.891 indivíduos.

O concelho de Olhão, junto ao litoral e com uma relação de grande proximidade

com a Ria Formosa, com cerca de 41 mil habitantes, tem vindo a crescer

rapidamente nos últimos anos. A pesca é uma actividade bastante importante

(detém 17% do total de pessoas que no Algarve se dedicam a esta actividade),

bem como a indústria e a construção (11% dos trabalhadores da região).

A análise da informação estatística disponível, permite-nos considerar o

desemprego como problema determinante para o desenvolvimento social do

concelho de Olhão.

Enquanto problema social é um patamar decisivo no acentuar da pobreza endémica

geradora de exclusão das oportunidades de bem-estar social e da cidadania plena.

A estrutura de emprego específica do concelho, sendo vulnerável à actual crise

económica, destaca-se pelos valores muito elevados, no contexto regional e

distrital. Por outro lado o mercado de trabalho apresenta vulnerabilidades na sua

estruturação, visíveis no peso do desemprego concelhio relacionado com a

precariedade dos vínculos laborais.

Outro factor muito relevante na tipologia de desemprego do concelho é o nível de

qualificações associado à faixa etária. Constata-se que a grande maioria dos

desempregados do concelho apresenta qualificações muito baixas e é muito jovem.

A tendência nacional e europeia de aumento do desemprego pela contracção da

actividade económica é visível no concelho de Olhão com uma taxa de diferencial

entre emprego criado e procura de emprego, muito elevada o que reforça a

importância desta problemática social.

A análise dos indicadores estatísticos reflecte, não só a repercussão da crise

económica no concelho, mas também algumas fragilidades estruturais visíveis no

índice de precariedade e na fraca dinâmica de criação de oferta de emprego.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

73

A intervenção nesta problemática social deve orientar-se por uma análise

estratégica intersectorial e uma abordagem integrada. São patentes, no perfil do

desemprego actual no concelho, alguns factores de inibição e desvantagem mesmo

num futuro contexto de superação da crise e aumento da capacidade económica de

criação de emprego. Estes factores de défice na empregabilidade, situam-se

sobretudo na baixa escolarização e qualificação.

INFORMAÇÃO ESTATISTICA

Desemprego Registado no Concelho segundo o Género, o Tempo de Inscrição e a

Situação Face à Procura de Emprego, mês de Outubro de 2010

Género Tempo de Inscrição Situação face à procura de emprego

Total Mês

Homens Mulheres < 1 Ano 1 Ano e +

1º Emprego

Novo Emprego

Outubro

518 801 1019 300 102 1217 1319 2008 1196 1081 1738 539 150 2127 2277 2009 1305 1335 1600 941 161 2479 2640 2010

Fonte: Estatísticas - IEFP, IP

Verifica-se um acentuado aumento do desemprego de mais de 100% no intervalo

homólogo de Outubro 2008 a 2010. O aumento exponencial é comum a todas as

categorias analisadas; género, tempo de inscrição e situação face à procura de

emprego.

Destaca-se, no entanto, o aumento entre os homens nos desempregados e longa

duração.

N.º de desempregados inscritos por ano e por sexo

518

1196

1305

801

1081

1335

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

2008 2009 2010

Homens Mulheres Fonte: Estatísticas - IEFP, IP

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

74

A acompanhar a tendência crescente de desemprego verifica-se que o desemprego

masculino é predominante mas seguido de muito perto em 2010 pelo feminino.

Esta tendência de crescimento revela um dado novo que é a equiparação crescente

do desemprego por género.

N.º de desempregados inscritos por tempo de inscrição e por ano

2008

2009

2010

300539

9411019

1738

1600

0

500

1000

1500

2000

1 Ano1 Ano e +

Fonte: Estatísticas - IEFP, IP

Este gráfico ilustra claramente o perfil do desemprego no concelho de Olhão. É

sobretudo um desemprego jovem e demonstra a dificuldade de inserção no

mercado de trabalho no arranque da vida profissional.

N.º desempregados inscritos à procura do 1º emprego, por ano

102

150

161

2008

2009

2010

Fonte: Estatísticas - IEFP, IP

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

75

A tendência de crescimento na procura não satisfeita de novo emprego é constante

tal como nas outras categorias embora, comparativamente, menos acentuada, o

que pode revelar a tentativa de manutenção do emprego existente face às

dificuldade de obtenção de novo emprego.

N.º desempregados inscritos à procura de novo emprego, por ano

1217

2127

2479

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

2008 2009 2010

Fonte: Estatísticas - IEFP, IP

O crescimento no número de desempregados inscritos é exponencial e demonstra o

significativo aumento do desemprego no concelho

Desempregados inscritos segundo o Grupo Etário, por ano (mês Outubro)

26 anosGrupo Etário 26 – 34 anos

Grupo Etário 36 – 54 anosGrupo Etário 55 anos e +

Grupo Etário

338

702

1202

398344

665

944

324230 388 527

174

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

2008 2009 2010

Fonte: Estatísticas - IEFP, IP

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

76

Embora comum em todas as faixas etárias, verifica-se um crescimento acumulado

muito expressivo do número de desempregados inscritos na faixa etária do 36-54

anos.

N.º de desempregados inscritos, segundo as habilitações literárias, por ano

(situação fim do mês de Outubro)

59102

122

326639

699

297499

520

322

564647

220

359498

95114

154

0 100 200 300 400 500 600 700

<1º ciclo EB

1º Ciclo EB

2º Ciclo EB

3º Ciclo EB

Secundário

Superior

2008 2009 2010

Fonte: Estatísticas - IEFP, IP

O gráfico mostra-nos um crescimento mais significativo do número de

desempregados inscritos a partir do 1º ciclo EB até ao secundário. Revela-nos que

a incidência do desemprego no concelho está sobretudo associado às baixas

qualificações.

Desempregados Inscritos, Ofertas Recebidas e Colocações Efectuadas (movimento

ao longo do mês de Outubro)

Desempregados inscritos

Ofertas Recebidas

Colocações

Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total

Mês Outubro

174 188 362 106 8 9 17 2008 204 187 391 21 13 23 36 2009 158 203 361 25 11 18 29 2010

Fonte: Estatísticas - IEFP, IP

Em relação aos desempregados inscritos no IEFP a análise da situação no mês de

Outubro de 2010, revela-nos uma quebra acentuada no número de ofertas de

colocação recebidas, ainda que com um muito ligeiro aumento em relação ao ano

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

77

de 2009, com uma quebra de colocações em relação ao mesmo ano.

Nº ofertas de trabalho registadas no Concelho por ano (mês de Outubro)

2008

2009

2010

106

2125

0

20

40

60

80

100

120

Fonte: Estatísticas - IEFP, IP

A quebra do número de ofertas, é bem patente no gráfico acima apresentado,

sobretudo desde o ano de 2009. Em comparação com o mesmo mês de 2009, em

2010 existe um muito ligeiro aumento das ofertas registadas.

Nº colocações efectuadas pelo Centro de Emprego a desempregados residentes no

Concelho por sexo e por ano

89

13

23

11

18

0

5

10

15

20

25

2008 2009 2010

Homens Mulheres Fonte: Estatísticas - IEFP, IP

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

78

O número de colocações efectuadas pelo Centro de Emprego apresenta em 2010

uma quebra acentuada em relação ao mesmo mês de 2009.

N.º de Desempregados Inscritos por motivos de inscrição (movimento ao longo do

mês)

41

34

50

30

73

25

30

12

14

7

5

9

220

239

156

0

0

5

34

28

102

0 50 100 150 200 250

Ex - inactivos

Despedido

Despediu-se

Despedimento por mútuo acordo

Fim de trabalho não permanente

Trabalho por conta própria

Outros motivos

2008 2009 2010

Fonte: Estatísticas - IEFP, IP

A situação face ao vínculo laboral é determinante na caracterização do desemprego

no concelho. Verificamos que a esmagadora maioria das situações de desemprego

está relacionada com o fim de contrato de trabalho não permanente.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

79

Desemprego Registado por Concelho segundo o Género, o Tempo de Inscrição e a Situação Face à Procura de Emprego,

Outubro de 2010

Fonte: Estatísticas - IEFP, IP

O concelho de Olhão apresenta, em Outubro de 2010, uma taxa de desemprego elevada em comparação com os outros

concelhos algarvios. Embora não disponhamos de dados sobre a taxa de desemprego por concelho, verificamos que se situa na

quarta posição em termos de desemprego na região, próximo de Faro com população superior e mais elevada que Albufeira

com população muito aproximada.

Género

Tempo Inscrição

Situação face à procura de emprego

Região

Concelho

Homens

Mulheres

< 1 Ano

1 Ano E +

1º Emprego

Novo Emprego

Total

Algarve Albufeira 1 135 1 181 1 791 525 59 2 257 2 316

Alcoutim 13 25 28 10 3 35 38

Aljezur 94 116 167 43 19 191 210

Castro Marim 143 123 196 70 21 245 266

Faro 1 658 1 467 2 211 914 258 2 867 3 125

Lagoa 637 616 863 390 66 1 187 1 253

Lagos 900 795 1 318 377 93 1 602 1 695

Loulé 1 756 1 751 2 546 961 147 3 360 3 507

Monchique 121 79 137 63 20 180 200

Olhão 1 305 1 335 1 699 941 161 2 479 2 640

Portimão 1 800 1 826 2 569 1 057 216 3 410 3 626

São Brás de Alportel 194 141 254 81 27 308 335 Silves 894 943 1 208 629 81 1 756 1 837

Tavira 619 547 850 316 56 1 110 1 166

Vila do Bispo 79 82 117 44 8 153 161

Vila Real de Stº António 680 569 928 321 67 1 182 1 249

Total Algarve 12 028 11 596 16 882 6 742 1 302 22 322 23 624

Continente 237 320 292 017 306 717 222 620 42 790 486 547 529 337

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

80

11351181

1325

94116

143123

16581467

637616

900795

17561751

12179

13051335

18001826

194141

894943

619547

7982

680569

0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000

Albufeira

Alcoutim

Aljezur

Castro Marim

Faro

Lagoa

Lagos

Loulé

Monchique

Olhão

Portimão

São Brás de Alportel

Silves

Tavira

Vila do Bispo

Vila Real Sto. António

Masculino Feminino

N.º de desempregados inscritos por concelho e sexo, Outubro 2010

Fonte: Estatísticas - IEFP, IP

Em relação à proporção de género no desemprego nos concelhos algarvios, verifica-

se que não existe grande disparidade na maioria dos concelhos. Apenas em Faro a

diferença é mais relevante com predomínio para o desemprego masculino ao

contrário de Olhão onde o desemprego feminino é ligeiramente prevalente. Verifica-

se, neste domínio, um alinhamento do concelho de Olhão com a tendência da

região.

Principais conclusões

� Pela sua amplitude o desemprego deve ser considerado como problema

social prioritário no concelho;

� Desemprego entre os jovens (1º emprego) muito significativo e socialmente

relevante;

� As baixas qualificações são um factor determinante no perfil do desemprego

do concelho;

� A grande maioria dos desempregados está, situação de desemprego, à

procura de um novo emprego;

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

81

� A grande maioria, está no desemprego há menos de um ano o que indicia

um desemprego muito recente;

� Tendência contínua e acentuada de aumento do desemprego;

� Emprego precário muito significativo e aumento do desemprego por

despedimento com vínculos laborais precários;

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

82

3.3. ACTIVIDADES ECONÓMICAS Caracterização do tecido empresarial

Ao analisarmos o tecido empresarial de Olhão, de acordo com o seu CAE,

verificamos o peso do sector terciário no sector do pequeno comércio, restauração,

alojamento e similares. Este sector tem muita relevância também na estrutura do

tecido empresarial do concelho. Este é de pequena dimensão e com um número

muito reduzido de empregados por unidade. A marcar o tecido empresarial do

concelho, está o sector primário com a pesca, que continua a representar

marcadamente o tecido empresarial.

O concelho de Olhão possui alguma indústria diferenciada pela dimensão e

especialização numa região pouco marcada pelo sector secundário.

Podemos concluir, pelo contexto empresarial envolvente do concelho, como de

muito baixo valor acrescentado e competitividade reduzida.

O concelho de Olhão apresenta algumas vantagens competitivas no seu contexto

regional, pela dimensão comparativa da sua estrutura empresarial do sector

secundário, embora carente da actividade económica de maior especialização

tecnológica e de conhecimento e, ainda, pela inexistência de massa crítica

empresarial de média ou grande dimensão.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

83

CARACTERIZAÇÃO DAS EMPRESAS E ESTABELECIMENTOS DO CONCELHO DE OLHÃO

Número de empresas e estabelecimentos por actividade económica, segundo a dimensão, 2008

N.º DE EMPRESAS E ESTABELECIMENTOS SEGUNDO A DIMENSÃO

N.º DE PESSOAS AO SERVIÇO 1 a 4 5 a 9 10 a 19 20 a 49 50 a 99 100 a 149 150 a 199 200 a 999 TOTAL

ACTIVIDADE ECONÓMICA Empr. Estab. Empr. Estab. Empr. Estab. Empr. Estab. Empr. Estab. Empr. Estab. Empr. Estab. Empr. Estab. Empr. Estab. A - AGRICULTURA, PRODUÇÃO ANIMAL, CAÇA, FLORESTA E PESCA 78 83 25 26 15 14 4 5 2 2 0 0 1 1 0 0 125 131

B - INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS 2 2 2 1 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 5 4

C- INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS 46 66 34 38 14 15 6 8 4 3 0 0 0 0 1 1 105 131 D - ELECTRICIDADE, GÁS, VAPOR, ÁGUA QUENTE E FRIA E AR FRIO 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

F- CONSTRUÇÃO 135 140 61 63 31 33 13 15 2 2 0 0 0 0 0 0 242 253 G - COMÉRCIO POR GROSSO E A RETALHO; REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMÓVEIS E MOTOCICLOS 294 354 65 91 26 27 9 9 1 3 0 1 0 0 0 0 395 485

H - TRANSPORTES E ARMZENAGEM 28 32 5 8 0 1 3 4 0 0 0 0 0 0 0 0 36 45 I - ALOJAMENTO, RESTAURAÇÃO E SIMILARES 162 174 25 24 10 12 1 2 0 1 0 0 0 0 0 0 198 213 J - ACTIVIDAES DE INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO 6 8 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 9 K - ACTIVIDADES FINANCEIRAS E DE SEGUROS 8 23 0 4 0 3 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 8 31

L- ACTIVIDADES IMOBILIÁRIAS 35 39 5 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 40 43 M - ACTIVIDADES DE CONSULTORIA, CIENTÍFICAS, TÉCNICAS E SIMILARES 58 59 7 7 3 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 68 70 N - ACTIVIDADES ADMINISTRATIVAS E DOS SERVIÇOS DE APOIO 16 21 5 5 1 4 1 1 2 1 0 0 0 0 0 0 25 32 O - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DEFESA; SEGURANÇA SOCIAL OBRIGATÓRIA 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 2 2 P - EDUCAÇÃO 8 13 2 5 2 3 5 6 1 0 0 0 0 0 0 0 18 27 Q - ACTIVIDADES DE SAÚDE HUMANA E APOIO SOCIAL 22 33

3 11 1 7 2 4 0 2 2 0 0 0 0 0 30 57

R - ACTIVIDADES ARTÍSTICAS, DE ESPECTÁCULOS, DESPORTIVAS E RECREATIVAS 7 7

0 0

2 2 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 10 10

S - OUTRAS ACTIVIDADES DE SERVIÇOS 54 59 3 3 1 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 58 64

Total 960 1114 243 292 106 125 46 58 12 15 3 2 1 1 1 1 1372 1.608

Fonte: Gabinete de Estratégia e Planeamento, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

84

O concelho de Olhão apresenta um tecido empresarial caracterizado pelas pequenas

e micro empresas, que na sua maioria empregam menos de 4 trabalhadores. Estas

empresas estão maioritariamente concentradas no sector primário (sobretudo na

pesca), secundário na construção civil / indústria transformadora e terciário no

comércio, restauração e similares. As indústrias transformadoras têm um peso

reduzido no contexto global do nº de empresas do concelho.

Comparação do número de empresas e estabelecimentos por actividade

económica, segundo a dimensão, 2008

125

5

105

0

242

395

36

198

7

8

40

68

25

2

18

30

10

58

131

4

131

1

253

485

45

213

9

31

43

70

32

2

27

57

10

64

0 100 200 300 400 500 600

A - AGRICULTURA, PRODUÇÃO ANIM AL, CAÇA, FLORESTA EPESCA

B - INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS

C- INDÚSTRIAS TRANSFORM ADORAS

D - ELECTRICIDADE, GÁS, VAPOR, ÁGUA QUENTE E FRIA E ARFRIO

F- CONSTRUÇÃO

G - COM ÉRCIO POR GROSSO E A RETALHO; REPARAÇÃO DEVEÍCULOS AUTOM ÓVEIS E M OTOCICLOS

H - TRANSPORTES E ARM ZENAGEM

I - ALOJAM ENTO, RESTAURAÇÃO E SIM ILARES

J - ACTIVIDAES DE INFORM AÇÃO E DE COM UNICAÇÃO

K - ACTIVIDADES FINANCEIRAS E DE SEGUROS

L- ACTIVIDADES IM OBILIÁRIAS

M - ACTIVIDADES DE CONSULTORIA, CIENTÍFICAS, TÉCNICAS ESIM ILARES

N - ACTIVIDADES ADM INISTRATIVAS E DOS SERVIÇOS DEAPOIO

O - ADM INISTRAÇÃO PÚBLICA E DEFESA; SEGURANÇA SOCIALOBRIGATÓRIA

P - EDUCAÇÃO

Q - ACTIVIDADES DE SAÚDE HUM ANA E APOIO SOCIAL

R - ACTIVIDADES ARTÍSTICAS, DE ESPECTÁCULOS,DESPORTIVAS E RECREATIVAS

S - OUTRAS ACTIVIDADES DE SERVIÇOS

Estabelec.Empresas

Fonte: Gabinete de Estratégia e Planeamento, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

Neste gráfico é visível o peso esmagador do sector terciário (comércio a retalho,

restauração e similares), secundário (construção) e primário (pesca). O sector de

serviços com maior valor acrescentado é muito diminuto e a indústria

transformadora com baixa representatividade.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

85

Evolução do N.º Total de Empresas e Estabelecimentos por Actividade Económica

entre 2007 e 2008

N.º de Empresas N.º de Estabelecimentos

Actividade Económica 2007 2008 2007 2008 A - AGRICULTURA, PRODUÇÃO ANIMAL, CAÇA, FLORESTA E PESCA 134 125 138 131

B - INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS 3 5 3 4

C- INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS 108 105 132 131 D- ELECTRICIDADE, GÁS, VAPOR, ÁGUA QUENTE E FRIA E AR FRIO 0 0 1 1

F- CONSTRUÇÃO 240 242 250 253 G - COMÉRCIO POR GROSSO E A RETALHO; REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMÓVEIS E MOTOCICLOS 404 395 479 485

H - TRANSPORTES E ARMZENAGEM 37 36 48 45

I - ALOJAMENTO, RESTAURAÇÃO E SIMILARES 187 198 202 213 J - ACTIVIDAES DE INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO 5 7 7 9

K - ACTIVIDADES FINANCEIRAS E DE SEGUROS 10 8 32 31

L- ACTIVIDADES IMOBILIÁRIAS 42 40 43 43 M - ACTIVIDADES DE CONSULTORIA, CIENTÍFICAS, TÉCNICAS E SIMILARES 64 68 65 70 N - ACTIVIDADES ADMINISTRATIVAS E DOS SERVIÇOS DE APOIO 26 25 33 32 O - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DEFESA; SEGURANÇA SOCIAL OBRIGATÓRIA 2 2 2 2

P - EDUCAÇÃO 20 18 29 27 Q - ACTIVIDADES DE SAÚDE HUMANA E APOIO SOCIAL 28 30 52 57 R - ACTIVIDADES ARTÍSTICAS, DE ESPECTÁCULOS, DESPORTIVAS E RECREATIVAS 13 10 13 10

S - OUTRAS ACTIVIDADES DE SERVIÇOS 48 58 53 64

Total 1371 1372 1.582 1.608 Fonte: Gabinete de Estratégia e Planeamento, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

A comparação no número de empresas e estabelecimentos no período entre 2007 e

2008, revela uma ligeira flutuação nos números de ambas as categorias. O número

de estabelecimentos aumentou, muito provavelmente também pelo aumento do

número de estabelecimentos comerciais.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

86

CARACTERIZAÇÃO DAS PESSOAS AO SERVIÇO

Número de pessoas ao serviço por actividade económica

1.043

30

1.540

6

1.715

2.226

235

769

16

186

103

194

170

83

308

491

80

161

994

36

1.314

6

1.706

2.227

225

815

18

189

98

209

212

141

321

541

72

170

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500

A - AGRICULTURA, PRODUÇÃO ANIM AL, CAÇA,FLORESTA E PESCA

B - INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS

C - INDÚSTRIAS TRANSFORM ADORAS

D - ELECTRICIDADE, GÁS, VAPOR, ÁGUA QUENTE EFRIA E AR FRIO

F - CONSTRUÇÃO

G - COM ÉRCIO POR GROSSO E A RETALHO

H - TRANSPORTES E ARM AZENAGEM

I - ALOJAM ENTO, RESTAURAÇÃO E SIM ILARES

J - ACTIVIDADES DE INFORM AÇÃO E DECOM UNICAÇÃO

K - ACTIVIDADES FINANCEIRAS E DE SEGUROS

L- ACTIVIDADES IM OBILIÁRIAS

M - ACTIVIDADES DE CONSULTORIA, CIENTÍFICAS,TÉCNICAS E SIM ILARES

N - ACTIVIDADES ADM INISTRATIVAS E DOS SERVIÇOSDE APOIO

O - ADM INISTRAÇÃO PÚBLICA E DEFESA; SEGURANÇASOCIAL OBRIGATÓRIA

P - EDUCAÇÃO

Q - ACTIVIDADES DE SAÚDE HUM ANA E APOIO SOCIAL

R - ACTIVIDADES ARTÍSTICAS, DE ESPECTÁCULOS,DESPORTIVAS E RECREATIVAS

S - OUTRAS ACTIVIDADES DE SERVIÇO

2008

2007

Fonte: Gabinete de Estratégia e Planeamento, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

No que diz respeito ao numero de postos de trabalho, é visível o peso esmagador,

na estrutura de emprego do concelho de Olhão dos sectores do comércio, indústria

transformadora e da pesca. Neste período, aumentam os postos de trabalho nos

sectores do alojamento, restauração e similares e na área social com valores mais

significativos.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

87

Número de pessoas por actividade económica segundo as habilitações literárias, 2008

Actividade Económica

Inferior ao 1.º ciclo

1.º ciclo

2.º ciclo

3.º ciclo

Ensino Secundário

Pós Secundário Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutoramento Ignorada

A - AGRICULTURA, PRODUÇÃO ANIMAL, CAÇA, FLORESTA E PESCA 45 504 123 182 77 6 40 4 4 9

B - INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS 3 18 2 6 3 3 1

C - INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS 36 419 290 336 161 2 24 35 1 10 D - ELECTRICIDADE, GÁS, VAPOR, ÁGUA QUENTE E FRIA E AR FRIO - 4 0 1 1

F - CONSTRUÇÃO 75 453 336 451 198 2 41 103 5 4 38

G - COMÉRCIO POR GROSSO E A RETALHO 22 393 381 791 499 7 24 81 14 2 13

H - TRANSPORTES E ARMAZENAGEM 8 66 38 68 41 2 2

I - ALOJAMENTO, RESTAURAÇÃO E SIMILARES 30 179 153 267 134 4 10 13 1 2 22 J - ACTIVIDADES DE INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO - 1 1 8 4 4

K - ACTIVIDADES FINANCEIRAS E DE SEGUROS - 5 5 21 98 7 52 1

L- ACTIVIDADES IMOBILIÁRIAS - 10 5 19 41 7 12 1 3 M - ACTIVIDADES DE CONSULTORIA, CIENTÍFICAS, TÉCNICAS E SIMILARES - 11 11 32 93 2 14 43 1 1 1 N - ACTIVIDADES ADMINISTRATIVAS E DOS SERVIÇOS DE APOIO 15 82 31 40 28 1 7 7 1 O - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DEFESA; SEGURANÇA SOCIAL OBRIGATÓRIA 9 30 24 22 20 35 1

P - EDUCAÇÃO - 27 30 58 72 3 11 110 8 2 Q - ACTIVIDADES DE SAÚDE HUMANA E APOIO SOCIAL 4 128 115 129 75 15 68 5 2 R - ACTIVIDADES ARTÍSTICAS, DE ESPECTÁCULOS, DESPORTIVAS E RECREATIVAS 1 12 22 23 11 1 2

S - OUTRAS ACTIVIDADES DE SERVIÇO 6 41 39 49 19 3 2 7 1 1 2

Total 254 2.383 1.606 2.503 1.574 25 168 618 42 16 105

Fonte: Gabinete de Estratégia e Planeamento, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

88

É patente a concentração nos primeiros ciclos de escolaridade dos empregados no concelho de Olhão. A esmagadora maioria

destes trabalhadores, não possui mais que o primeiro e segundo ciclos, com uma percentagem também relevante no terceiro

ciclo. Existe um fosso muito significativo entre trabalhadores com baixas qualificações que são a grande maioria e os

trabalhadores com qualificações superiores que são uma pequena minoria.

Número de pessoas por actividade económica segundo os grupos etários, 2008

ACTIVIDADE ECONÓMICA 16 a 17 anos

18 a 24 anos

30 a 34 anos

35 a 39 anos

40 a 44 anos

45 a 49 anos

50 a 54 anos

55 a 59 anos

60 a 64 anos

65 e mais anos Ignorado

A - AGRICULTURA, PRODUÇÃO ANIMAL, CAÇA, FLORESTA E PESCA 54 101 118 167 136 144 105 59 31 2

B - INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS 3 3 5 3 5 5 7 1

C - INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS 3 105 192 154 179 156 125 120 92 43 7

D - ELECTRICIDADE, GÁS, VAPOR, ÁGUA QUENTE E FRIA E AR FRIO 1 1 1 2 1

F - CONSTRUÇÃO 7 169 290 256 220 191 132 94 53 23 1

G - COMÉRCIO POR GROSSO E A RETALHO 5 254 406 328 244 198 172 127 81 34 8

H - TRANSPORTES E ARMAZENAGEM 16 39 23 35 20 29 24 19 1

I - ALOJAMENTO, RESTAURAÇÃO E SIMILARES 10 139 133 96 97 87 60 43 24 12 4 J - ACTIVIDADES DE INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO 4 3 2 3 3 1

K - ACTIVIDADES FINANCEIRAS E DE SEGUROS 5 29 20 26 40 22 6 6 2 1

L- ACTIVIDADES IMOBILIÁRIAS 3 15 21 12 9 10 8 4 1 1 M - ACTIVIDADES DE CONSULTORIA, CIENTÍFICAS, TÉCNICAS E SIMILARES 12 41 27 30 23 20 11 7 3

N - ACTIVIDADES ADMINISTRATIVAS E DOS SERVIÇOS DE APOIO 15 31 32 28 28 29 16 5 1

O - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DEFESA; SEGURANÇA SOCIAL OBRIGATÓRIA 8 31 16 21 16 12 10 2 1

P - EDUCAÇÃO 15 77 40 52 36 24 15 9 4 Q - ACTIVIDADES DE SAÚDE HUMANA E APOIO SOCIAL 26 76 77 77 65 57 45 39 9 1

R - ACTIVIDADES ARTÍSTICAS, DE ESPECTÁCULOS, DESPORTIVAS E RECREATIVAS 11 17 8 7 7 7 4 2 1

S - OUTRAS ACTIVIDADES DE SERVIÇO 9 43 26 19 17 18 9 8 5

Total 13 841 1.529 1.249 1.221 1.036 869 645 417 172 26

Fonte: Gabinete de Estratégia e Planeamento, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

89

Verificamos que a maioria da população empregada no concelho de Olhão, se situa nas faixas etárias entre os 30 e os 49 anos.

Esta distribuição etária não coincide com a pirâmide etária, que tem um peso demográfico comparativo mais elevado nos

segmentos mais jovens, o que pode significar a dificuldade na entrada no mercado de trabalho e no acesso ao primeiro

emprego.

Volume de vendas por actividade económica e evolução de 2005 a 2008.

(Nota: Em 2007 houve uma revisão da Classificação das Actividades Económicas)

Ano:2005 Ano:2006 Ano:2007 Ano:2008

2005 e 2006 2007 e 2008

CAE-Rev.2.1 Volume de Vendas SUM CAE-Rev.3 Evolução de 2005 a

2008

A - AGRICULTURA, PRODUÇÃO ANIMAL, CAÇA E SILVICULTURA 14.006.631,29 12.893.440,44

B - PESCA 13.187.430,81 14.953.967,28

29.965.488,30 29.855.541,28

A - AGRICULTURA, PRODUÇÃO ANIMAL, CAÇA, FLORESTA E PESCA 10%

C - INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS 48.146.205,28 40.302.456,89 3.066.154,31 3.345.417,41 B - INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS -93%

D - INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS 54.524.334,02 54.190.251,52 75.976.992,64 84.799.904,30

C - INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS 56%

E - PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ELECTRICIDADE, GÁS E ÁGUA - - - -

D - ELECTRICIDADE, GÁS, VAPOR, ÁGUA QUENTE E FRIA E AR FRIO 0%

F - CONSTRUÇÃO 62.070.127,66 62.644.755,95 76.064.616,69 79.771.283,23 F - CONSTRUÇÃO 29%

G - COMÉRCIO POR GROSSO E A RETALHO; REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMÓVEIS,

177.156.734,49 183.454.047,49 188.814.614,08 197.258.744,27

G - COMÉRCIO POR GROSSO E A RETALHO; REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMÓVEIS E MOTOCICLOS

11%

H - ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO (RESTAURANTES E SIMILARES) 14.146.464,28 13.884.077,60 6.321.361,33 8.974.861,61

H - TRANSPORTES E ARMAZENAGEM -37%

I - TRANSPORTES, ARMAZENAGEM E COMUNICAÇÕES 12.020.452,08 6.492.758,05 16.876.255,94 18.012.280,21

I - ALOJAMENTO, RESTAURAÇÃO E SIMILARES 53%

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

90

390.543,41 414.918,78 J - ACTIVIDADES DE INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO

J - ACTIVIDADES FINANCEIRAS 405.659,60 482.433,83 491.976,24 362.857,82

K - ACTIVIDADES FINANCEIRAS E DE SEGUROS

-11%

5.157.519,93 5.000.206,93 L - ACTIVIDADES IMOBILIÁRIAS

5.803.937,58 6.285.513,26 M - ACTIVIDADES DE CONSULTORIA, CIENTÍFICAS, TÉCNICAS E SIMILARES

K - ACTIVIDADES IMOBILIÁRIAS, ALUGUERES E SERVIÇOS PRESTADOS ÀS EMPRESAS

10.529.546,31 16.644.067,91

4.033.878,61 10.799.613,02 N - ACTIVIDADES ADMINISTRATIVAS E DOS SERVIÇOS DE APOIO

110%

L - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, DEFESA E SEGURANÇA SOCIAL (OBRIGATÓRIA) - - - -

O - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DEFESA; SEGURANÇA SOCIAL OBRIGATÓRIA

0%

M - EDUCAÇÃO 1.337.585,91 2.036.496,98 2.062.988,49 2.345.727,46 P - EDUCAÇÃO 75%

N - SAÚDE E ACÇÃO SOCIAL 3.347.676,76 4.264.231,09 3.824.587,65 4.101.976,18

Q - ACTIVIDADES DE SAÚDE HUMANA E APOIO SOCIAL

23%

3.732.603,21 4.485.231,07

R - ACTIVIDADES ARTÍSTICAS, DE ESPECTÁCULOS, DESPORTIVAS E RECREATIVAS

20%

O - OUTRAS ACTIVIDADES DE SERVIÇOS COLECTIVOS, SOCIAIS E PESSOAIS

4.317.903,05 5.182.696,37 1.964.840,85 3.309.418,08 S - OUTRAS ACTIVIDADES DE SERVIÇOS

-23%

TOTAL 415.196.751,54 417.425.681,40 424.548.359,26 459.123.494,91

11%

Fonte: Gabinete de Estratégia e Planeamento, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

No período analisado pelo quadro acima apresentado (2007 e 2008) verificamos algumas flutuações significativas. Com uma

subida muito acentuada está a actividade administrava (110%), a Educação (com 75%), o alojamento, restauração e similares

(em conjunto com a informação e comunicação (com 53%) e a indústria transformadora (com 56%). As descidas verificam-se

sobretudo na indústria extractiva (com 93%), transportes e armazenagem (37%).

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

91

3.4. EDUCAÇÃO / FORMAÇÃO

O sistema de ensino representa a maior oportunidade de um concelho afirmar a sua

política de oportunidades e estímulo à plena inserção social e realização pessoal e

familiar.

O concelho de Olhão apresenta uma excelente rede escolar com cobertura integral

de todos os níveis de ensino e um bom rácio de recursos para as necessidades.

Apresenta também o leque de oportunidades de ensino diferenciadas que o

ministério da educação prevê; cursos profissionais, cursos / turmas PIEF, CEf’s e

PCA.

Os índices de escolaridade são ainda muito baixos, próximos das médias nacionais

mas com tendência para a melhoria progressiva.

Neste contexto o investimento que o concelho realizou nas novas oportunidades é

uma via de redução desta desvantagem social para muitos munícipes de Olhão.

Agrupamentos e Escolas da Rede Pública do Concelho de Olhão

AGRUPAMENTO

ESCOLA

Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Alberto Iria � JI Nº 1 - Largo da Feira � EB1 Nº 1 - Largo da Feira � EB2/3 - Alberto Iria

Agrupamento Vertical de Escolas João da Rosa � EB1 Nº 6 c/JI Olhão � EB1 de Marim � EB1 da Cavalinha c/JI � EB2/3 - João da Rosa

Agrupamento Vertical de Escolas José Carlos da Maia � EB2/3 Carlos da Maia � EB1 de Brancanes � EB1 de Quelfes c/JI � EBI nº 7 /JI

Agrupamento Vertical de Escolas Prof. Paula Nogueira � EB1 de Pechão � EB1 Nº 4 c/ JI de Olhão � JI de Pechão � EB1 Nº 5 de Olhão � EB2/3 Prof. Paula Nogueira

Agrupamento Vertical de Escolas Dr. João Lúcio � EB1 da Fuzeta � JI da Fuzeta � EB 2/3 Dr. João Lúcio � EB 1 Dr. João Lúcio

Agrupamento Vertical de Escolas de Moncarapacho � EB1 de Moncarapacho � JI de Moncarapacho � EB 2/3 Dr. A. João Eusébio

Escola Secundária Francisco Fernandes Lopes � Escola Secundária F. F. Lopes

Fonte: Município de Olhão

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

92

N.º de escolas públicas segundo o nível de ensino, 2010/2011

9

13

6

1

Pré-escolar

1.º Ciclo

2.º/3.º Ciclo

Secundário

Fonte: Direcção Regional de Educação do Algarve

O concelho de Olhão assegura a cobertura integral do acesso ao ensino pela rede

pública e segue o padrão da distribuição dos estabelecimentos por nível de ensino.

Informação Estatística

Nível de Ensino da População

5855

14935

4618 4560

7525

238

3077

Nenhum 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Secundário Médio Superior

Fonte: INE, Censos 2001

A informação apresentada (embora de 2001) revela-nos a situação do concelho

face à escolaridade que segue de perto a realidade nacional; muito baixa

escolaridade, com perto de 50% dos habitantes apenas com o 1º ciclo ou mesmo

sem escolaridade. Muito relevante é a ínfima percentagem da população com o

ensino médio e superior. No entanto, perspectiva-se que esta tendência mude,

considerando a mudança da escolaridade mínima obrigatória para os 18 anos de

idade.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

93

Indicadores de educação por município, 2008/2009

Taxa bruta de

escolarização Taxa de retenção e desistência no ensino básico

Taxa de transição/conclusão no ensino

secundário

Taxa de pré-

escolarização Ensino

básico

Ensino

secundário Total 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Total

Cursos gerais/

científico-

humanísticos

Cursos

tecnológicos

Relação de

feminidade no

ensino secundário

Portugal 83,4 130,6 146,7 7,8 3,6 7,6 14,0 80,9 78,6 84,9 52,0

Continente 83,2 131,0 149,2 7,6 3,4 7,5 13,8 81,3 78,9 85,5 51,9

Algarve 75,2 143,7 150,9 10,2 5,2 10,9 17,4 80,0 77,7 83,4 52,4

Albufeira 73,9 138,2 124,7 10,8 4,7 12,7 18,7 78,6 75,4 83,2 54,1

Alcoutim 146,2 140,5 132,0 4,7 1,3 0,0 12,3 60 // 60 57,6

Aljezur 98,7 135,8 0,0 8,8 4,8 8,9 15,2 // // // //

Castro Marim 123,6 120,0 0,0 10,1 2,8 8,3 22,3 // // // //

Faro 72,5 162,3 253,6 9,4 5,7 9,3 15,4 82,1 79,0 86,3 50,3

Lagoa 82,2 131,2 53,9 8,0 4,6 7,4 14,1 77,0 78,7 74,2 45,6

Lagos 87,6 154,1 182,1 10,0 3,7 12,5 17,3 79,6 77,1 83,7 57,4

Loulé 65,5 150,8 144,3 11,9 6,5 11,6 20,4 77,8 75,4 82,2 51,4

Monchique 110,3 130,0 0,0 9,3 2,4 2,1 21,6 // // // //

Olhão 66,4 125,3 86,8 9,9 6,7 11,6 14,0 86,4 87,1 85,0 52,0

Portimão 74,1 144,7 221,7 9,9 2,9 14,9 17,0 77,6 75,1 80,9 53,0

São Brás de Alportel 82,2 135,5 204,2 9,2 7,7 8,2 12,2 89,4 87,2 91,9 57,0

Silves 82,1 144,0 108,2 12,2 7,1 10,9 21,5 77,5 77,7 77,0 49,7

Tavira 87,9 136,6 146,8 8,0 4,1 9,0 13,3 81,9 80,6 85,5 52,1

Vila do Bispo 79,9 120,6 0,0 5,3 4,5 1,2 8,4 // // // //

Vila Real de Sto Ant. 58,8 145,9 203,2 11,5 4,7 6,6 23,5 78,6 72,9 86,5 54,0

Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, INE

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

94

Em Olhão o ensino pré-escolar ainda está manifestamente abaixo da média

nacional e da média do Algarve embora dela se aproxime. A Taxa Bruta de

escolarização apresenta, também no concelho de Olhão, valores abaixo da média

nacional e regional. Este facto verifica-se no ensino básico mas sobretudo no

secundário onde a discrepância é muito mais acentuada.

Em Olhão as taxas de retenção estão acima dos valores nacionais em todos os

níveis de ensino (apresenta valores idênticos á média nacional apenas no terceiro

ciclo). O concelho está muito ligeiramente abaixo dos valores médios percentuais

para a região do Algarve.

A distribuição da taxa de transição / conclusão no ensino secundário (pelas áreas

dos cursos respectivos) apresenta valores superiores à média nacional e regional.

Muito semelhante nos cursos tecnológicos e claramente superior nos cursos gerais

científico humanísticos.

A taxa de feminilidade apresenta valores semelhantes às médias nacionais e

regionais.

N.º médio de alunos com acesso a computador e internet, 2008/2009

Número médio de alunos por computador Número médio de alunos por computador com Internet

Ensino Básico Ensino Básico

Total 1º Ciclo

2º Ciclo

3º Ciclo

Ensino secundário Total 1º

Ciclo 2º Ciclo

3º Ciclo Ensino

secundário

Portugal x x x x x x x x x x Continente 2,1 1,1 4,1 4,1 3,9 2,3 1,1 5,4 5,3 4,6 Algarve 2,0 1,1 3,9 3,8 3,9 2,2 1,1 5,2 5,1 4,5 Albufeira 2,0 1,0 4,2 4,4 3,3 2,1 1,0 4,9 5,3 4,6 Alcoutim 1,0 0,6 1,6 1,4 1,1 1,1 0,6 2,0 1,6 1,1 Aljezur 1,6 0,9 4,2 4,1 // 1,8 0,9 5,1 5,0 // Castro Marim 1,9 1,1 4,5 4,5 // 2,1 1,1 8,3 7,5 // Faro 2,2 1,1 4,4 4,2 4,6 2,4 1,1 5,9 5,6 5,8 Lagoa 1,8 1,1 3,5 3,0 2,4 1,9 1,1 3,8 3,2 2,4 Lagos 2,1 1,1 4,3 3,9 3,1 2,2 1,1 5,0 4,4 3,2 Loulé 2,2 1,1 4,1 4,2 5,5 2,4 1,1 6,0 6,0 5,9 Monchique 1,8 1,0 3,8 3,9 // 1,9 1,0 4,8 4,5 // Olhão 1,9 1,0 3,4 3,4 5,0 2,1 1,1 4,6 4,5 5,9 Portimão 2,0 1,0 3,7 3,6 3,2 2,3 1,1 6,8 6,6 3,6 São Brás de

Alportel 1,9 1,0 4,3 4,3 2,7 2,0 1,0 4,8 4,9 2,7

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

95

93,84

5,850,31

86,5

13,22

0,28

83,68

15,98

0,35

72,18

23,59

4,24

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Txtransição

Txretenção

Txabandono

Txtransição

Txretenção

Txabandono

Txtransição

Txretenção

Txabandono

Txtransição

Txretenção

Txabandono

1.º ciclo 2.º ciclo 3.º ciclo Secundário

Silves 1,9 1,1 3,4 3,4 4,0 2,1 1,1 4,7 4,8 4,7 Tavira 2,2 1,1 5,2 5,4 4,1 2,4 1,1 8,8 9,0 4,1 Vila do Bispo 1,6 1,0 2,8 2,8 // 1,7 1,1 2,9 2,8 // Vila Real de

Santo António 2,2 1,2 3,1 3,4 4,9 2,3 1,2 3,9 4,0 5,4

Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, INE

O número de alunos com acesso a computador e internet nas escolas ainda é

incipiente e estatisticamente residual. Demonstra o muito por fazer nos

estabelecimentos de ensino para que a prática pedagógica e curricular utilize as TIC

como ferramenta nas suas rotinas.

Aproveitamento Escolar, concelho de Olhão, Ano lectivo 2009 – 2010

Fonte: Direcção Regional de Educação do Algarve

O concelho de Olhão segue a tendência generalizada, dos outros municípios, de

taxas de transição mais elevadas e taxas de retenção mais reduzidas nos ciclos

mais básicos. Quando nos aproximamos do secundário esta situação inverte-se e

aumenta a retenção com a correspondente descida das taxas de transição.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

96

2 31

46

34

12 1311

32

8

25

16

6

1

8 7

25

16

64

9

5

17

0

5

10

15

20

25

30

35

40

AE Paula

Nogueira

AE Alberto Iria

AE Carlos Maia

AE

Moncarapacho

AE João Rosa

AE Dr. João

Lúcio

Escola Sec.

Francisco

Fernandes

Lopes

Pré-Escolar1º Ciclo2º Ciclo3º CicloSecundário

N.º Alunos matriculados por município segundo o nível de ensino ministrado,

2010/2011

578

2022

1039

1127

648

67

298

15

67

392

0 500 1000 1500 2000 2500

Pré Escolar

1º Ciclo

2º Ciclo

3º Ciclo

Secundário

PCA

CEF

PIEF

EFA

Cursos Profissionais

Fonte: Direcção Regional de Educação do Algarve

Olhão apresenta bons índices de diferenciação curricular com expressão nos cursos

profissionais e presença adequada dos cursos EFA e PIEF tal como os CEF e PCA.

Alunos ao abrigo do DL 3/2008 de 7 de Janeiro, Olhão

Fonte: Direcção Regional de Educação do Algarve

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

97

O Decreto-lei 3/2008, que regulamenta as modalidades de apoio aos alunos com

Necessidades Educativas Especiais, abrange todo o sistema de ensino no concelho

de Olhão garantindo as respostas previstas na lei.

Pessoal Docente, ano lectivo 2010/2011

43

152

553

150

100

200

300

400

500

600

Educadores 1.º Ciclo 2.º e 3.º Ciclo eSecundário

EducaçãoEspecial

Fonte: Direcção Regional de Educação do Algarve

O número de profissionais docentes encontra-se de acordo com as necessidades

identificadas pelo ministério no concelho.

Pessoal não Docente, ano lectivo 2010/2011

151112

440

50

100

150

200

Quadro – Reg. FunçãoPública

Quadro – Reg. Contr.Ind. Trab.

Contratado – Cont.Termo Certo

Fonte: Direcção Regional de Educação do Algarve

Existem 112 funcionários não docentes contratados em regime independente

(recibos verdes) representando um número absoluto e percentual muito

significativo no quadro geral do concelho.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

98

Totais do ano lectivo 2010/2011

29

6253

271763

307

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

N.º deescolas

N.º total dealunos

Alunos aoabrigo do DL3/2008

PessoalDocente

Pessoal nãodocente

Fonte: Direcção Regional de Educação do Algarve

O concelho de Olhão apresenta o rácio adequado de recursos para as suas

necessidades educativas.

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99

UM RECURSO: CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES RIA FORMOSA

Escola Secundária Francisco Fernandes Lopes

A Iniciativa Novas Oportunidades, pretende dotar os cidadãos das competências

essenciais à moderna economia do conhecimento, para que possam adquirir e

reter, ao longo da vida, novas competências/ conhecimentos para novos desafios, e

tem como objectivo fornecer a todos aqueles, que entraram na vida activa com

baixos níveis de escolaridade, uma Nova Oportunidade para progredir no seu

processo de aprendizagem.

O Centro Novas Oportunidades Ria Formosa tem como missão assegurar a todos os

cidadãos maiores de 18 anos uma oportunidade de qualificação e de certificação, de

nível básico e secundário, de acordo com o seu perfil e necessidades específicas.

Tal como sugere a Carta de Qualidade dos Centros Novas Oportunidades, este

Centro rege-se por princípios orientadores, tais como: abertura e flexibilidade;

confidencialidade; orientação para resultados; rigor e eficiência e, ainda,

responsabilidade e autonomia.

As mudanças profundas que se verificam no mundo actual do trabalho, marcadas

pela complexidade, instabilidade e imprevisibilidade, exigem o desenvolvimento de

novas atitudes e competências face à qualificação/ formação e à inserção no

mercado de emprego.

Perfil dos inscritos e meio socioeconómico

O perfil dos candidatos inscritos no Centro Novas Oportunidades da Escola

Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes evidencia duas características distintas,

por um lado um baixo índice de habilitações académicas e diminutos hábitos de

leitura, escrita e reflexão, capacidade argumentativa e descritiva da realidade

envolvente, na participação activa do desenvolvimento socioeconómico. Por outro

lado, também se observam a existência de adultos detentores de uma vasta

experiência profissional, formativa e participação social, com conhecimentos de

língua estrangeira (expressão oral e escrita) e conhecimentos de Informática na

óptica do utilizador. Para além de revelarem uma certa autonomia, dinamismo e

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100

consciência crítica.

A necessidade monetária é o factor principal de abandono escolar. Muitos adultos

relatam, ter abandonado a escola em meados do ano lectivo e, com alguma

desmotivação aliada, acabaram por deixar de lado a hipótese de terminar a escola.

A supressão de alguns currículos escolares, áreas e afins leva ao desconhecimento

de soluções para a conclusão escolar e a distância no tempo passa a ser um factor

que promove o total abandono. A Iniciativa Novas Oportunidades criou a

expectativa do término dos estudos, quer pela via formal, através dos Cursos de

Educação e Formação de Adultos, quer através do sistema de Reconhecimento,

Validação e Certificação de Competências, quer ainda ao abrigo do Decreto-lei 357

de 2007.

Grande parte do público, que frequenta este Centro Novas Oportunidades, trabalha

em Olhão.

A procura da conclusão de um nível escolar passa por um desafio profissional de

progressão na carreira, alegada pela crescente competitividade da procura de

emprego a que se assiste neste momento e, ao mesmo tempo, pessoal pela

necessidade de auto-afirmação do saber adquirido ao longo da vida e a capacidade

de dar resposta a este desafio de ver reconhecidas as competências à luz de um

referencial de competências chave.

Caracterização dos candidatos quanto ao género e faixa etária

Até 19anos

20-24anos

25-34anos

35-44anos

45-49anos

50-54anos

55-64anos

65 anos

2821

8465

153

196

102

181

36

77

9

48

11

34

1 2

Homens Mulheres

Fonte: Centro Novas Oportunidades Ria Formosa Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes, 2009

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

101

No que diz respeito aos 1048 adultos inscritos no centro, no ano de 2009, assinala-

se que 349 adultos se encontravam na faixa etária entre os 25 e os 34 anos, 147

adultos têm entre 35 e 44 anos, 80 adultos encontravam-se entre os 20 e os 24

anos e até aos 19 anos registou-se cerca de 19 adultos. Quanto à distribuição por

género é de assinalar que, a partir dos 25 anos de idade, se verifica a realização de

mais inscrições por mulheres do que por homens.

Distribuição por nível de instrução

menos 4 anos deescolariedade 1º ciclo (4º ano)

2º ciclo (6º ano)3ºciclo (9ºano)

3 82167

372

3 38 97

286

Homens Mulheres

Fonte: Centro Novas Oportunidades Ria Formosa Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes, 2009

É de assinalar, que 264 adultos possuíam como nível de instrução o 6º ano de

escolaridade e 658 adultos o 9º ano de escolaridade completo. Do cruzamento

destas duas variáveis, evidencia-se como predominante a classe de adultos com

idade compreendida entre os 25 e os 49 anos.

Distribuição por género e situação face ao emprego

Empregados

Conta de Outrém

Conta Própria

Desempregados

DLD

Não DLD

Procura do 1º...

Inactivos/Outros

353333

20

246

115 1247 25

277250

27120

33 77 1027

Homens Mulheres

Fonte: Centro Novas Oportunidades Ria Formosa Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes, 2009

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

102

No que concerne à situação face ao emprego verifica-se, que 630 adultos se

identificaram aquando da inscrição como empregados, 366 adultos como

desempregados e 52 adultos como noutra situação (nomeadamente pensionistas,

reformados e inactivos). Relativamente às diferenças quanto aos géneros, a nível

da situação face ao emprego, é de assinalar que no caso das mulheres a maioria se

encontra empregada 56,5 %, por conta de outrem 53,3 % e 3,2 % por conta

própria, enquanto que nos homens 65,3 % encontram-se empregados, 28,3 %

encontram-se desempregados e 6,3 % dos adultos encontram-se noutra situação

(nomeadamente pensionistas, reformados e inactivos).

Fonte: Relatório Elaborado pelo Centro Novas Oportunidades Ria Formosa

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

103

3.5. IMIGRAÇÃO

A informação estatística disponível demonstra, que a problemática dos imigrantes

tem um peso relevante no concelho de Olhão.

O reforço da capacidade de auto organização dos imigrantes em associações de

representação própria, direccionado sobretudo para a informação de primeira linha,

de informação básica, conhecimento da rede local de respostas e serviços na área

social, poderia representar uma abordagem social prioritária no concelho.

Determinante neste papel institucional facilitador da inserção seria, também, a

função de detecção e sinalização de necessidades e problemáticas sociais no

interior destas comunidades, para as quais o seu papel de mediador seria essencial.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

104

4,1

16,8

28,6

2,2

21,0

9,0

12,5

17,1

23,6

21,5

8,37,2

21,0

9,5

14,913,6 13,3

10,5

4,3

16,9

28,3

2,3

22,7

9,7

12,5

16,7

24,3

20,9

9,9

7,5

21,1

9,0

15,214,1 13,8

10,8

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

Portugal Algarve Albufeira Alcoutim Aljezur Castro

Marim

Faro Lagoa Lagos Loulé Monchique Olhão Portimão São Brás

de Alportel

Silves Tavira Vila do

Bispo

Vila Real

de Santo

António

2008 2009

Percentagem de população estrangeira residente por sexo e Municipio, em comparação com a população residente total

Fonte: Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Grupo de Trabalho sobre Estatísticas da Demografia, 2009

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

105

O concelho de Olhão é um dos concelhos do Algarve com menor peso percentual de

população imigrante, embora esteja a crescer se considerarmos os números de

2008 e 2009.

População estrangeira residente no concelho por sexo e pais de origem

Distrito Total TRs VLDs Homens Mulheres Total Distrito 73277 73242 35 38909 34368 Total Concelho Olhão 3375 3373 2 1807 1568 África do Sul 2 2 0 2 Alemanha 216 216 95 121 Angola 120 120 67 53 Apátrida 1 1 1 0 Argélia 2 2 1 1 Argentina 1 1 0 1 Áustria 8 8 2 6 Bangladesh 9 9 5 4 Bélgica 45 45 21 24 Bielorrússia 9 9 4 5 Brasil 432 432 196 236 Bulgária 32 32 20 12 Cabo Verde 251 249 2 143 108 Canadá 6 6 3 3 Chile 1 1 0 1 China 65 65 38 27 Colômbia 2 2 1 1 Congo (República Democrática) 1 1 0 1 Croácia 1 1 1 0 Cuba 10 10 6 4 Dinamarca 7 7 5 2 Egipto 1 1 1 0 El Salvador 4 4 1 3 Equador 1 1 0 1 Espanha 26 26 18 8 Estados Unidos da América 14 14 7 7 Filipinas 3 3 0 3 Finlândia 2 2 1 1 França 61 61 34 27 Geórgia 2 2 2 0 Guiné 3 3 1 2 Guiné Bissau 81 81 54 27 Holanda 98 98 62 36 Hungria 2 2 0 2 Índia 24 24 20 4 Irlanda 5 5 2 3 Itália 35 35 25 10 Japão 4 4 2 2 Letónia 2 2 1 1 Lituânia 1 1 0 1 Marrocos 96 96 40 56 Moçambique 11 11 6 5 Moldávia 202 202 102 100 Nigéria 1 1 0 1 Noruega 29 29 20 9

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

106

Paquistão 8 8 8 0 Paraguai 3 3 1 2 Peru 4 4 1 3 Polónia 9 9 4 5 Reino Unido 306 306 156 150 República Checa 1 1 0 1 Roménia 473 473 268 205 Rússia 39 39 20 19 São Tomé e Príncipe 2 2 0 2 Senegal 2 2 2 0 Suécia 12 12 9 3 Suíça 21 21 12 9 Tailândia 1 1 0 1 Tunísia 1 1 0 1 Turquia 1 1 0 1 Ucrânia 558 558 318 240 Venezuela 4 4 0 4 Vietname 1 1 0 1

Fonte: Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (2009)

De entre as nacionalidades residentes em Olhão que se presume ter origem na

imigração económica destacam-se pelo número relativo e absoluto, os nacionais de

Angola, Brasil, Cabo Verde, Moldávia, Roménia, Ucrânia.

Taxa de variação da população estrangeira residente

0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

4,1 4,3

0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

16,8 16,9

0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

7,27,5

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Portuga l Algarve Olhão

Fonte: Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Grupo de Trabalho sobre Estatísticas da Demografia, 2009

O concelho de Olhão não acompanha a tendência de crescimento exponencial que a

população imigrante regista no resto do Algarve, apresentando uma tendência de

crescimento mais moderada.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

107

3.6. HABITAÇÃO Uma das características mais potenciadoras do desenvolvimento do Concelho, é

sem dúvida a grande dinâmica sentida no parque habitacional do mesmo, em

particular no sector das novas construções, como podemos verificar nos dados

abaixo apresentados:

Licenças Concedidas pelas Câmaras Municipais para Construção, segundo o Tipo

de Obra.

Edifícios Construções novas Ampliações, alterações e reconstruções

Edifícios Edifícios

Para habitação familiar

dos quais

Total Para

habitação familiar Total

Total Apartamentos Moradias

Fogos para

habitação familiar

Total Para

habitação familiar

Portugal 30 587 21 345 20 642 15 926 1 125 14 799 27 012 7 789 5 419

Continente 28 981 20 111 19 517 15 029 1 083 13 946 25 692 7 346 5 082

Algarve 1744 1316 1054 908 155 753 2468 510 408 Albufeira 198 107 82 64 28 36 375 76 43 Alcoutim 9 5 9 5 0 5 5 0 0 Aljezur 86 61 61 44 1 43 46 24 17 Castro Marim 56 44 34 30 1 29 34 15 14 Faro 175 126 69 47 7 40 96 101 79 Lagoa 88 78 53 46 24 22 185 34 32 Lagos 138 94 68 47 5 42 134 69 47 Loulé 246 228 191 181 17 164 379 55 47 Monchique 37 26 16 10 0 10 10 16 16 Olhão 60 47 37 29 7 22 79 19 18 Portimão 108 98 98 92 18 74 309 7 6 São Brás de

Alportel 30

29 28 27 9 18 80 2 2 Silves 173 115 74 66 9 57 149 52 49 Tavira 162 94 87 76 9 67 161 20 18 Vila do Bispo 56 55 56 55 3 52 88 0 0 Vila Real de

Santo António 122

109 91 89 17 72 338 20 20 Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, INE, dados de 2009

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

108

14746

24911

44795

05000

1000015000200002500030000350004000045000

N.º de Edifícios N.º deAlojamentos

PopulaçãoResidente

Evolução do Parque Habitacional (2004 – 2009)

13924

14100

14290

14449

14631

14746

22060

22546

23124

23727

24518

24911

0 5000 10000 15000 20000 25000 30000

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Alojamentosfamiliaresclássicos

Edifícios dehabitaçãofamiliar clássica

Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, INE, dados de 2009

Como podemos verificar no gráfico atrás representado, continua a verificar-se tal

como no Diagnóstico anterior, que o Concelho mantém uma grande actividade no

sector da construção.

N.º de Edifícios e Alojamentos de habitação familiar clássica, no Concelho de Olhão

Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, INE, dados de 2009

Segundo as estimativas de 2009, existem no Concelho de Olhão 14746 edifícios

com 24911 alojamentos, para 44795 pessoas residentes no concelho.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

109

A HABITAÇÃO SOCIAL no concelho de Olhão

Conscientes da complexidade dos fenómenos da

pobreza e exclusão social, a administração central,

local e entidades privadas têm vindo a desenvolver

políticas sociais que promovam a sua erradicação. Não

se resumindo à insuficiência de rendimentos ou à não

participação na vida activa, as causas que conduzem a

este fenómeno manifestam-se amiúde em áreas tão

vastas como a habitação, educação, saúde e o acesso a equipamentos e serviços.

A habitação constitui-se como uma das necessidades básicas da população. A falta

de alojamento ou as más condições de habitabilidade conduzem, com frequência,

aos problemas de saúde física, degradação urbanística e do ambiente, à formação

de zonas degradadas com as respectivas consequências ao nível das várias

problemáticas sociais.

Os Municípios são chamados a intervir num contexto em que determinados estratos

da população continuam a não dispor de capacidade financeira para aquisição de

casa própria, ou para aceder ao mercado privado de arrendamento.

O esforço da Município de Olhão enquadra-se nessa filosofia, ao empreender acções

tendentes à melhoria das condições de habitabilidade, através da construção, ao

longo dos últimos anos, de um significativo número de habitações sociais.

Para além da promoção habitacional, o Município de Olhão assumiu a propriedade

dos antigos bairros sociais do Instituto de Gestão e Alienação do Património

Habitacional do Estado (IGAPHE), na sequência da transmissão patrimonial

efectuada em Dezembro de 2003.

Fonte: Divisão de Acção Social da Câmara Municipal de Olhão

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

110

N.º de fogos de habitação social total, construídos pelas autarquias, por concelho (segundo o INE)

EDIFÍCIOS DE HABITAÇÃO SOCIAL FOGOS DE HABITAÇÃO SOCIAL

Bairros Sociais Total

Propriedade total do município

Objecto de obras de conservação no último ano

Com certificação energética

Total Arrendados Disponíveis para venda

Disponíveis para arrendamento

Objecto de obras de reabilitação no último ano

Contratos de arrendamento efectuados no último ano

Casos (agregados familiares) registados de pedidos de habitação no último ano

Valor médio das rendas dos contratos de arrendamento

N.º € Algarve 136 1 449 1 191 98 165 4 377 4 363 0 11 399 103 3 090 50 Albufeira 10 30 13 0 0 114 114 0 0 4 2 233 70 Alcoutim 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 // Aljezur 11 43 43 0 0 43 43 0 0 0 0 0 0 Castro Marim

2 12 12 0 0 72 72 0 0 0 0 25 113

Faro 7 127 123 25 0 470 470 0 0 25 13 39 62 Lagoa 6 170 170 5 67 170 167 0 3 98 3 45 88 Lagos 18 108 66 14 77 402 402 0 0 62 12 271 61 Loulé 8 91 90 6 0 412 412 0 0 21 2 117 49 Monchique 2 2 2 0 0 2 0 0 2 2 0 0 // Olhão 16 158 112 13 0 809 806 0 3 13 14 31 34 Portimão 8 328 300 5 0 672 672 0 0 5 36 16 48 S. Brás Alp. 1 46 46 0 0 46 46 0 0 0 0 9 51 Silves 6 113 103 8 0 113 113 0 0 113 0 27 53 Tavira 15 124 49 0 0 553 550 0 3 0 17 1 261 53 Vila do Bispo 2 2 2 0 1 13 13 0 0 0 0 6 35 V.R.St.Ant. 24 95 60 22 20 486 483 0 0 56 4 1 010 33

Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, INE, dados de 2009

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

111

De acordo com as estimativas do INE, o concelho de Olhão apresenta-se com o

terceiro maior número de bairros sociais do Algarve, depois de Lagos e Vila Real de

Santo António. Em relação aos edifícios de habitação social e ao número de edifícios

com propriedade total, é o segundo concelho do Algarve depois do concelho de

Lagoa.

O concelho de Olhão é ainda o concelho da região do Algarve com maior número de

fogos de habitação social, maioritariamente em situação de arrendamento.

N.º de bairros de habitação social, propriedade do Municipio de Olhão, por

freguesia

2

4

2

3

1

0

1

2

3

4

5

Olhão Quelfes Moncarapacho Fuseta Pechão

Fonte: Divisão de Acção Social, Municipio de Olhão, 2010

N.º fogos de habitação social construídos, por freguesia

852

208

544

42 4612

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

Total Quelfes Fuseta

Fonte: Divisão de Acção Social, Municipio de Olhão, 2010

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

112

Conforme os gráficos atrás demonstram a freguesia de Quelfes possui o maior

número de bairros de habitação social seguida da freguesia da Fuzeta.

É também em Quelfes que se encontra a maior concentração de fogos de habitação

social construídos por freguesia, 544, seguida dos 208 fogos na freguesia de Olhão.

N.º de fogos de habitação Social por regime de ocupação

731

112

90

100

200

300

400

500

600

700

800

Arrendados Vendidos Cedidos

Fonte: Divisão de Acção Social, Municipio de Olhão, 2010

O concelho de Olhão destaca-se pela característica de a sua habitação social se

encontrar sobretudo em regime de arrendamento.

N.º de habitantes em regime de arrendamento, em habitação social por Freguesia

175

460

39 4611

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

Olhão Quelfes Moncarapacho Fuzeta Pechão

Fonte: Divisão de Acção Social, Municipio de Olhão, 2010

Esta característica de situação de ocupação em regime de arrendamento é

predominante na freguesia de Quelfes e logo de seguida na de Olhão.

Como podemos verificar na informação estatística atrás representada, o concelho

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

113

de Olhão, tem reflectido as suas preocupações sociais no elevado peso que a

habitação social ocupa no contexto do município. É um dos concelhos do Algarve

com maior importância nesta problemática social com a especificidade da grande

relevância da habitação social em regime de arrendamento.

Este facto permite que o investimento autárquico na criação de oportunidades de

acesso à habitação possa ser rentabilizado com reforço de uma estratégia de

inserção social associada. Esta intervenção, é complexa e demorada mas pode ser

uma marca diferenciadora da política habitacional do município.

A vivência do espaço habitacional reflecte directamente a disfuncionalidade social

dos seus actores e expressa, na falta de responsabilização pelo seu próprio meio de

vida, comportamentos de vizinhança agressivos e conflituosos. Mas pode ser

também, a via para uma ressocialização apoiada e saudável, com o

desenvolvimento de potencialidades de inserção social.

A estratégia de intervenção nas problemáticas no contexto dos designados “bairros

sociais” poderá centrar-se na dimensão da recuperação e revitalização do edificado

e equipamentos urbanos de apoio, qualificando-os e criando uma qualidade de vida

associada à criação de dispositivos promotores da inserção social dos indivíduos e

famílias.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

114

3.7. AMBIENTE

Com a entrada em funcionamento do Sistema Multimunicipal de Saneamento do

Algarve, a cargo da empresa Águas do Algarve, Olhão beneficiou de um enorme

investimento ao nível da remodelação da ETAR, construção de Grandes

Interceptores e Estações Elevatórias.

As vantagens ambientais são evidentes, uma vez que os equipamentos existentes

já se encontravam no limite das suas capacidades. Nalguns casos, os efluentes

acabavam por desaguar em linhas de água, com os inevitáveis prejuízos

ambientais. Em Pechão, Fuseta e Moncarapacho as pequenas ETARS foram

desactivadas, sendo agora possível drenar os efluentes para Olhão.

Em Olhão, as ETAR Nascente e Poente passaram a ser exploradas pela empresa

Águas do Algarve, beneficiando de obras de remodelação e ampliação. Para a ETAR

Poente são drenados os efluentes de Pechão, enquanto a ETAR Nascente recebe as

águas residuais da Fuzeta e Moncarapacho. Nestas modernas ETAR de Olhão, as

eficiências de tratamento dos efluentes são, actualmente, muito superiores: a

desinfecção do efluente final é feita através de ultravioletas, permitindo a sua

descarga, inócua, na Ria Formosa.

Também ao nível das redes de esgotos, a Câmara Municipal de Olhão deu inicio em

Outubro de 2005, a um vasto projecto cujo investimento ascende a 5 milhões de

Euros.

Este projecto decorre em várias fases, estando já concluídas as redes no Caminho

da Sulbetão, no Caminho das Prainhas e na Estrada Nacional 26, todas na

Freguesia de Pechão.

Actualmente, na cidade de Olhão, decorrem as obras das redes de saneamento no

Bairro Zé Botelho e Caminho das Areias, estando previsto avançar de seguida para

a zona entre as freguesias de Olhão e Fuseta.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

115

Com a construção destas novas redes de esgotos, são muitas as fossas que estão a

ser desactivadas, um pouco por todo o concelho. Estas fossas apresentavam graves

problemas de infiltração ao nível dos lençóis freáticos e consequentemente de

poluição ambiental.

Fonte: Divisão de Águas e Saneamento do Município de Olhão, 2010

INFORMAÇÃO ESTATISTICA Receitas e despesas dos municípios segundo os domínios de gestão e protecção do

ambiente em 2008

RECEITAS DESPESAS

Localização Geográfica Total Gestão de

resíduos

Protecção da

biodiversidade e da paisagem

Outros Total Gestão de resíduos

Protecção da

biodiversidade e da paisagem

Outros

Portugal 189 529

173 030

14 050 2 447 613 159 466 692 124 783 21 684

Continente 166 156

150 994

12 716 2 443 571 005 433 566 116 013 21 426

Algarve 11 725 11 208 511 6 40 750 30 994 8 927 828

Albufeira 2 002 2 002 0 1 5 547 5 178 368 1 Alcoutim 27 27 0 0 178 178 0 0 Aljezur 351 267 84 0 1 409 341 1 038 30 Castro Marim 182 182 0 0 907 752 110 45 Faro 74 0 69 5 1 626 0 1 610 16 Lagoa 2 017 2 017 0 0 4 100 4 100 0 0 Lagos 1 497 1 497 0 0 3 880 3 758 54 67 Loulé 1 700 1 679 21 0 11 746 9 078 2 668 0 Monchique 0 0 0 0 598 318 281 0 Olhão 1 090 971 119 0 3 914 3 066 848 0 Portimão 0 0 0 0 482 0 401 81 São Brás de Alportel 374 374 0 0 572 572 0 0 Silves 1 304 1 304 0 0 2 437 1 976 460 0 Tavira 219 0 219 0 1 620 158 915 547 Vila do Bispo 180 180 0 0 419 419 0 0

Vila Real de St. António 708 708 0 0 1 314 1 099 174 41 Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, INE (2009)

Conforme se pode verificar no quadro atrás apresentado, o concelho de Olhão

destaca-se no contexto regional pela capacidade de gerar receitas associadas ao

património da biodiversidade e protecção da paisagem.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

116

48

90

11

37

51

33

78 78

41

1622

67

2228

37

83

36

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Algarve

Albufei

ra

Alcoutim

Aljezu

r

Castro M

arim Faro

Lago

a

Lagos

Loulé

Monchiqu

eOlhã

o

Portimão

São Brás

de A

lportel

Silves

Tavira

Vila do B

ispo

Vila R

eal d

e San

to Antón

io

Resíduos urbanos recolhidos selectivamente por habitante (kg/ hab.) por localização geográfica, kg/ hab

Fonte: INE, dados de 2005

O concelho de Olhão apresenta valores comparativos muito reduzidos no que

respeita à recolha selectiva de resíduos urbanos.

Os valores da recolha de resíduos apresentados no concelho de Olhão, no ano de

2010, são os seguintes:

- Resíduos recolhidos selectivamente (kg/ hab.) - 0,1Kg/hab*dia

- Resíduos sólidos urbanos recolhidos –RSU’s - 1.5Kg/hab*dia

Fonte: Divisão de Assuntos Urbanos, Municipio de Olhão, 2010

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

117

79

95

50

88

7885

73

98

78

35

80

99

73

60

70

90

25

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Alg

arve

Alb

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a

Alco

utim

Alje

zur

Cas

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arim

Far

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Lag

oa

Lag

os

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Por

timão

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Brá

s de

Alporte

l

Silv

es

Tav

ira

Vila

do

Bispo

Vila

Rea

l de

Santo

Ant

ónio

Reciclagem No que diz respeito à reciclagem verifica-se uma grande preocupação neste sentido

por parte do Município considerando que colocou disponíveis à população cerca de

10 oleões distribuídos pelas várias freguesias, o que resultou no ano de 2010 na

recolha de 500L/mês de óleo alimentar.

Verificamos ainda que foram recolhidas cerca de 250 kg de pilhas no ano de 2010 em

edifícios públicos, bem como 7345 kg/ano de papel.

Fonte: Divisão de Ambiente e Recursos Naturais, Municipio de Olhão, 2010

Tratamento e Abastecimento de Águas

População servida por estações de tratamento de águas residuais (%) por Municipio, em 2005

Fonte: INE, dados de 2005

Com 80% de população servida por estações de tratamento de águas residuais, o

concelho de Olhão apresenta valores médios no contexto da região algarvia.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

118

9399

87

96

80

90

98 100

90

75

96100

96

8588

95 95

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Algarv

e

Albufe

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Alco

utim

Alje

zur

Castr

o Marim

Faro

Lago

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Lagos

Loulé

Monc

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Olhã

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São B

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Silv

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Tav

ira

Vila

do B

ispo

Vila

Real

de S

anto A

ntónio

População servida por sistemas de abastecimento de água (%) por Município, em 2005

Fonte: INE, dados de 2005

O concelho de Olhão apresenta níveis muito elevados de população servida por

sistemas de abastecimento de água, estando entre os mais elevados do Algarve.

Percentagem de população servida por sistemas de abastecimento, drenagem e incumprimentos

96

80

0,36

12,5

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100 População servida por sistemasde abastecimento de água (redepública)

População servida por redes dedrenagem de águas residuais

Incumprimentos à qualidade daágua de consumo humano

Incumprimentos às licençasdescarga de águas residuais(por ETAR)

Fonte: Divisão de Aguas e Saneamento, Municipio de Olhão, 2010

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

119

O concelho de Olhão apresenta bons índices nos sistemas associados aos recursos

hídricos, bem como uma taxa diminuta de incumprimentos no que diz respeito à

qualidade da água de consumo humano bem como às licenças de descargas de

águas residuais.

Armazenamento de água de abastecimento

O Município de Olhão possui uma capacidade de armazenamento de água de

abastecimento (m3) razoável - 11.535m3.

Fonte: Divisão de Aguas e Saneamento, Município de Olhão, 2010

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

120

EN 125

EN2-6

EN 125

EN 125

EN39

8

EN

398

AC

ES

SO

A22A22

A22

- A22 ou Via do Infante

- EN125

- EN 2-6

- EN 398

- Acesso A22

- Caminhos

- Caminho de Ferro

- Limite de Freguesias

PECHÃO

OLHÃO

QUELFES

MONCARAPACHO

FUSETA

LEGENDA:

3.8. ACESSIBILIDADES O concelho de Olhão apresenta excelentes acessibilidades no contexto regional e

nacional. Este factor representa uma vantagem competitiva muito relevante na

atracção de investimento empresarial produtivo e na atractividade de população

activa. As acessibilidades representam também uma oportunidade de reforçar a

centralidade do concelho na sub-região do sotavento Algarvio.

A rede viária do concelho é constituída por estradas nacionais, regionais, nacionais

desclassificadas, estradas municipais e vias não classificadas.

Principais Eixos da Rede Viária do Concelho

Fonte: Instituto Geográfico Militar, Carta Militar com actualizações efectuadas pelo Município de Olhão

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

121

A nível de estradas nacionais, o Itinerário Principal (IP1), conhecido por Via do

Infante e recentemente designado por A22, contempla dois nós de ligação ao

concelho de Olhão, um em Moncarapacho com ligação à EN desclassificada 398 e

outro na EN 125 (Marim), a qual serve também de variante à EN desclassificada

398. O IP1 tem uma extensão aproximada de 9 Km, serve de base de apoio a toda

a rede rodoviária do concelho e faz parte da rede nacional de auto-estradas.

No que se refere às estradas regionais, podemos considerar os acessos à Via do

Infante, pois permitem a ligação ao concelho e asseguram a continuidade com

outras vias.

Quanto às estradas nacionais desclassificadas, o concelho tem um troço da EN 125,

a EN 398 (ligação de acesso à Via do infante e acesso à freguesia de

Moncarapacho) e a EN desclassificada 2.6, permitindo esta última, o acesso à

freguesia de Pechão.

A Estrada Nacional 125, constitui um elemento de articulação entre as cidades de

Faro e Olhão, não só em termos de ligação viária mas também como eixo logístico

importante que se prolonga para poente de Faro até Almancil, atravessando esta

via a cidade de Olhão.

O concelho de Olhão beneficia, também, de excelentes condições de acessibilidade

externa, através do Aeroporto Internacional de Faro e da proximidade da fronteira

com Espanha (50 Km).

As condições de acessibilidade aos centros urbanos do sul de Espanha com a Via do

Infante e a auto-estrada Sevilha - Huelva, permitem desfrutar de condições inter-

regionais.

A electrificação da linha de caminho de ferro Faro - Lisboa permite o acesso à

capital do país em cerca de 3 horas.

A linha de caminho de ferro regional, entre Lagos e Vila Real de Santo António, é

um meio de transporte utilizado pela população nas suas deslocações pendulares.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

122

Faro dispõe de um porto comercial, que devido à proximidade com Olhão permite

que o concelho beneficie dessa infra-estrutura portuária.

O sistema de telecomunicações tem vindo a ser melhorado, pois o nível de

telecomunicações constitui um factor determinante para a localização de empresas

e serviços.

Para complementar a rede viária do concelho, está previsto no Plano Director

Municipal a construção de uma via, variante norte à cidade, que permitirá

descongestionar, significativamente, o trânsito da EN 125.

Fonte: Divisão de Desenvolvimento Económico, Município de Olhão, 2010

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

123

3.9. CULTURA / DESPORTO

O concelho de Olhão apresenta um forte dinamismo associativo, sobretudo na área

desportiva e, embora em menor grau, na área cultural.

A infra-estrutura de equipamentos culturais e desportivos apresenta a quase

integral cobertura das freguesias do concelho. As tipologias de equipamentos

culturais e desportivos são, também abrangentes e diversificadas.

ASSOCIAÇÕES CULTURAIS, RECREATIVAS, E JUVENIS NO CONCELHO DE

OLHÃO

Associações Culturais, Recreativas e Juvenis

2

2

11

2

4

2

32

Associações de Moradores

Associações Juvenis

Associações Culturais e Recreativas

Associações de Escoteiros / Escutas

Ranchos Folclórico

Associações Filarmónicas

Associações Desportivas

Fonte: Divisão da Cultura e Rede Social, Câmara Municipal de Olhão, dados de 2010

Conforme se pode verificar o associativismo desportivo é a área mais expressiva no

concelho de Olhão. Também as associações recreativas e culturais têm expressão

no concelho, seguidas das outras tipologias associativas.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

124

3 3 3

1 1 1

4

1

00,51

1,52

2,53

3,54

Bibliotecas

Salas de Cinema

Salas de Exposição

Galerias de Arte

Auditório

Ecoteca

Museus

Conservatório Música

ESPAÇOS CULTURAIS DO CONCELHO

Espaços culturais no concelho de Olhão

Fonte: Divisão da Cultura, Câmara Municipal de Olhão, dados de 2009

O concelho de Olhão apresenta uma boa rede de espaços com cobertura de todas

as tipologias.

Espaços Culturais propriedade da Câmara Municipal de Olhão

AUDITÓRIO MUNICIPAL DE OLHÃO

O Auditório Municipal, inaugurado em 21 de Março de

2009, com uma área aproximada de 2000 m2, situado

numa zona nobre de Olhão e em franco

desenvolvimento, junto à Docapesca, é um espaço

moderno e arrojado, com várias cabines de tradução simultânea, régie, gabinetes e

camarins, entre outros equipamentos, que permite a realização de diversos eventos

e espectáculos. Seja teatro, música dança, grandes conferências ou debates.

Este equipamento tem uma lotação total de 416 lugares, entre eles, 4 que são

destinados a pessoas em cadeiras de rodas e conta ainda com um parque de

estacionamento subterrâneo com capacidade para 75 lugares.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

125

BIBLIOTECA MUNICIPAL DE OLHÃO

Situada numa das zonas mais nobres cidade de Olhão e

num edifício historicamente muito querido e conhecido

da população, a nova Biblioteca foi inaugurada a 16 de

Junho de 2008, tendo sido baptizada de Biblioteca

Municipal de Olhão.

Com uma área de aproximadamente 2623m2, repartida por 3 pisos, a Biblioteca

resultou da recuperação do antigo Hospital, construído pela comunidade piscatória

em 1884.

A Biblioteca Municipal herdou um valioso fundo documental com cerca de 15.000

volumes oriundos da antiga Biblioteca Fixa n.º 5 da Fundação Calouste Gulbenkian,

contando actualmente com mais de 25.000 documentos.

MUSEU MUNICIPAL

O Museu da Cidade encontra-se instalado no edifício

do Compromisso Marítimo, desde 16 de Junho de

2001, após obras de recuperação e adaptação

efectuadas pela Câmara Municipal. Os pescadores de

Olhão criam a sua própria confraria, em 1765, fundando o Compromisso Marítimo

que pressupunha a administração de uma capela na Igreja Matriz sendo aquela

dedicada a Nossa Senhora da Conceição.

SALAS DE EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS

Existentes na Casa da Juventude, Biblioteca Municipal

e Museu Municipal.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

126

INFORMAÇÃO ESTATISTICA

N.º de eventos realizados e n.º média de participantes/utilizadores

N.º de eventos (ano)

N.º médio de participantes / utilizadores (ano)

Biblioteca Municipal ____ 50193

Actividades na Biblioteca 122 4070

Auditório Municipal 31 9300

Museu Municipal ____ 1500

Fonte: Câmara Municipal de Olhão, dados de 2009

O número de utilizadores dos espaços e sobretudo dos eventos no auditório revela-

se muito significativo em termos de rácio habitantes / utilizadores.

Instalações Desportivas no Concelho de Olhão

10

25

7

4

6

11

1

Pavilhões

Polidesportivos

Campos deFutebol 11

Campos de Ténis

Piscinas (3cobertas)

Ginásios

Circuito deManutenção

Fonte: Divisão de Assuntos Desportivos, CMO, dados de 2010

O Concelho apresenta um bom índice de infra estruturação ao nível dos

equipamentos desportivos, sobretudo ao nível dos polidesportivos (estes números

incluem os polidesportivos escolares)

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

127

Instalações Desportivas por Freguesias

Fonte: Divisão de Assuntos Desportivos, CMO, dados de 2010

Verifica-se que com excepção da freguesia da Fuzeta e Pechão, que apresentam um

pequeno défice de equipamentos e instalações desportivas, todas as freguesias do

concelho estão cobertas de equipamentos de diferentes tipologias.

2

3

1

4

2

5

8

1

9

1

2

1

2

1

1

3

1

3

2

2

4

51

Fuseta

Moncarapacho

Olhão

Pechão

Quelfes

Pavilhões Polidesportivos Campos de Futebol 11

Campos de Ténis Piscinas Ginásios

Circuito de Manutenção

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

128

ESPAÇOS DESPORTIVOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE OLHÃO

CIRCUITO DE MANUTENÇÃO

O circuito de manutenção está integrado numa zona

verde com cerca de 70.000 m2. Situado entre a EN

125 e o Parque de Campismo do SBSI de Olhão, nos

Pinheiros de Marim, Freguesia de Quelfes, um quarto

da sua é arborizada com pinheiros.

PISCINAS MUNICIPAIS

O Complexo de Piscinas Municipais de Olhão é uma

infra-estrutura desportiva de base formativa,

propriedade da Câmara Municipal de Olhão, tendo

como objectivos o ensino e a prestação de serviços, na

área das actividades aquáticas, nomeadamente, na

adaptação ao meio aquático, na aprendizagem, no aperfeiçoamento e na

competição nas disciplinas da natação, bem como na hidroterapia e nas actividades

de manutenção da condição física, tendo uma função complementar de centro de

ocupação de tempos livres e lazer.

ESTÁDIO MUNICIPAL

O renovado Estádio Municipal de Olhão, é um espaço de

utilidade pública, tutelado pelo Município de Olhão, e

que exerce a sua actividade no domínio do Desporto,

promovendo o desenvolvimento físico e intelectual dos

seus praticantes.

O Estádio Municipal de Olhão, tem por missão contribuir para o desenvolvimento do

desporto escolar e federado, nomeadamente do futebol e râguebi, através do apoio

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

129

ao respectivo movimento associativo e da colaboração com os estabelecimentos de

ensino do concelho.

O campo de jogos é de relva sintética, com a marcação de um campo de futebol de

11, râguebi e dois campos de futebol de 7. Os balneários são constituídos por 6

balneários, (dois de competição, 4 de formação, sala de reuniões e posto médico).

Fonte: Divisão de Desporto, Município de Olhão, 2010

Despesas das Câmaras Municipais nos domínios culturais e desportivos, por

habitante

Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, INE (Dados de 2009)

Segundo o quadro acima apresentado, o concelho de Olhão será um dos municípios

algarvios com menor rácio de despesa, em actividades de desportivas culturais por

munícipe. A mesma situação, se revela na percentagem da despesa em actividades

desportivas e culturais no total de despesa do município.

Despesas das câmaras municipais em actividades culturais e de desporto por habitante

Total Correntes Capital

Despesa em cultura e desporto no total de despesas

€ % Portugal 93,8 68,9 24,9 11,4 Continente 94,7 69,9 24,7 11,5 Algarve 169,7 113,5 56,2 12,2 Albufeira 294,2 134,0 160,2 12,2 Alcoutim 286,6 218,1 68,6 10,1 Aljezur 135,6 122,1 13,5 6,8 Castro Marim 249,9 226,2 23,7 13,0 Faro 81,3 73,5 7,8 11,4 Lagoa 270,3 159,8 110,5 24,1 Lagos 275,1 211,7 63,4 17,0 Loulé 135,7 67,6 68,1 7,2 Monchique 40,3 2,4 37,9 3,1 Olhão 25,6 17,1 8,5 3,5 Portimão 221,8 131,0 90,8 19,7 São Brás de Alportel 121,6 89,7 31,9 12,7 Silves 127,7 81,7 46,0 9,6 Tavira 133,5 127,8 5,7 10,3 Vila do Bispo 265,9 238,5 27,4 12,5 Vila Real de Santo António 349,8 326,4 23,4 22,3

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

130

3.10. SEGURANÇA / CRIMINALIDADE

O concelho de Olhão apresenta taxas médias de criminalidade comparativa com os

restantes concelhos da região do Algarve. Os crimes mais reportados são sobretudo

contra o património.

A criminalidade violenta, refere-se sobretudo a roubo e assalto a veículos

motorizados.

Em termos sociais, é muito relevante a questão referenciada pela PSP e GNR dos

crimes contra a vida em sociedade que são sobretudo a condução sob o efeito de

álcool.

Este comportamento de risco deverá ser alvo da atenção da rede social na

perspectiva preventiva e pedagógica enquanto atitude cívica, promoção da saúde e

sobretudo na construção de modelos responsáveis de conduta e identificação.

A problemática da Violência Doméstica tem especial acuidade pelo número absoluto

e relativo de ocorrências registadas; é o concelho do Algarve com mais casos

registados.

No concelho de Olhão esta questão, é especialmente sensível por revelar

disfuncionalidades sociais associadas à desestruturação familiar, a situações de

exclusão prolongada a ciclos geracionais de violência e de comportamentos

desviantes.

A rede social poderá orientar a sua acção para a prevenção primária da violência

doméstica associando-a intervenção em curso na estruturação familiar.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

131

3

137

1

123

4

23

2

1

1

3

55

3

4

3

29

6

2

1

2

1

0 20 40 60 80 100 120 140 160

Ofensas à integridade física voluntária grave

Ofensas à integridade física voluntária simples

Negligência em acidente de viação

Violência doméstica contra cônjuge ou análogo

Violência doméstica contra menores

Outros crimes de violência doméstica

Maus tratos ou sbrecarga de menores

Outros crimes de maus tratos

Outros crimes contra a integridade fisica

Rapto, sequestro e tomada de reféns

Ameaça e coação

Violação

Abuso sexual de crianças, adolescentes emenores dependentes

Outros crimes contra a liberdade e aautodterminação sexual

Difamação, calúnia e injúrias

Violação do domicílio e introdução em lugarvedado ao público

Devassa da vida privada e violação de segredo

Devassa por meio informático

Outros crimes contra a reserva da vida privada

Omissão de auxilio

1

33

9

2

1

22

4

3

0 5 10 15 20 25 30 35

Outros crimes contra a vida

Ofensas à integridade física voluntáriasimples

Violência doméstica contra cônjuge ouanálogo

Outros crimes de violência doméstica

Rapto, sequestro e tomada de reféns

Ameaça e coação

Difamação, calúnia e injúrias

Violação do domicílio e introdução emlugar vedado ao público

3.10.1. OCORRÊNCIAS REGISTADAS PELA GNR E PSP

Ocorrências registadas, segundo o tipo de crime

Crimes Contra as Pessoas:

Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009

Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009

No concelho de Olhão a maioria dos crimes registados referem-se, a Ofensas à integridade física voluntária simples, ameaça e

coacção e violência doméstica contra cônjuge ou análogo. É de salientar, a importância da violência doméstica no cômputo

global das questões de segurança.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

132

44

31

1

97

39

2

12

1

2

64

5

4

2

18

4

4

1

66

Furto de veículo motorizado

Furto em veículomotorizado

Furto de motor deembarcação

Furto em residência

Furto em edificio comercialou industrial

Furto em estabelecimentode ensino

Furto em outros edificios

Furto por carteiristas

Furto em supermercado

Outos furtos

Roubo por esticão

Roubo na via pública

Outros roubos

Outros dano

Abuso de Confiança

Outros crimes contra apropriedade

Burla para obtenção dealimentos/bebidas/serviços

Outras burlas

171

167

117

92

32

26

17

6

135

30

54

1

16

54

6

2

3

1

50

1

3

1

Furto de veículo motorizado

Furto em veículo motorizado

Furto em residência com arrombamento,escalamento, ou chaves falsas

Furto em edificio comercial ou industrialcom arrombamento, escalamento ou

Furto em estabelecimento de ensino comarrombamento, escalamento ou chaves

Furto em outros edificios comarrombamento, escalamento ou chaves

Furto por carteiristas

Furto em supermercado

Outos furtos

Roubo por esticão

Roubo na via pública

Roubo a banco ou outra instituição decrédito

Outros roubos

Outros dano

Abuso de Confiança

Outros crimes contra a propriedade

Burla para obtenção de alimentos,bebidas ou serviços

Burla informática e nas comunicações

Outras burlas

Extorção

Abuso de cartão de garantia ou decrédito

Outros crimes o património em geral

Crimes Contra o Património:

Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009 Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009

Embora a tipologia de crimes seja diferente em meio rural e urbano, predominam os furtos; de residências registados pela GNR

e de veículos motorizados registados pela PSP.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

133

1

3

1

4

4

3

2

4

36

1

12

Violação da obrigação de alimentos

Subtracção de menores

Outros crimes contra a familia

Contrafacção ou falsificação de moeda epassagem de moeda falsa

Falsificação de documentos, cunhos,marcas, chancelas pesos e medidas

Outros crimes de falsificação

Incêndio/fogo posto em edifícios,construção ou meio de transporte

Detenção ou tráfico de armas proibidas

Condução de veículo com taxa de álcooligual/sup a 1,2g/l

Condução perigosa de veiculo rodoviário

Outros crimes contra a segurança dascomunicações

3

2

7

1

10

4

Falsificação de documentos, cunhos,marcas, chancelas pesos e medidas

Outros crimes de falsificação

Incêndio/fogo posto em edifícios,construção ou meio de transporte

Incêndio/fogo posto em floresta, mata,ravoredo ou seara

Condução de veículo com taxa de álcooligual/sup a 1,2g/l

Outros crimes contra a segurança dascomunicações

Crimes Contra a Vida em Sociedade:

Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009

´

Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009

Na categoria de crimes contra a vida em sociedade, predominam os crimes de condução de veículo com taxa de álcool igual ou

superior a 1,2 gramas. Este crime tem uma forte componente de comportamento associal, que deverá ser abordado no trabalho

preventivo em curso pelos interventores sociais.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

134

2

3

1

1Resistência e coaçãosobre funcionário

Desobediência

Violação deprovidência públicas

Outros crimes contraa autoridade pública

6

20

Resistência ecoação sobrefuncionário

Desobediência

Crimes Contra o Estado:

Fonte:GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009 Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009

Nos crimes contra o estado predominam nos dois territórios os crimes de desobediência.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

135

9

2 2

1Outros crimes respeitantes

a es tupefaci entes

Outros crimes relacionados

com a imigração i lega l

Condução s em habi l i tação

lega l

Outros crimes 90

1

1

1

141

Tráfico deestupefacientes

Outros crimesrespeitantes aestupefacientesCrimes contra os direitosde autor

Emissão de cheque semprovisão

Condução semhabilitação legal

Outros crimes

Crimes Previstos em Legislação Avulsa:

Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009 Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009

Na categoria de outros crimes previstos em legislação avulsa, predominam a condução sem habilitação legal e o tráfico de

estupefacientes com maior expressão na realidade urbana.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

136

Ocorrências de Criminalidade Violenta e Grave registadas, segundo o tipo de crime

7%

36%

29%

14%

14%

Rapto, sequestro etomada de reféns

Roubo por esticão

Roubo na via pública(exceptp por esticão)

Outros roubos

Resistência e coaçãosobre funcionário

Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009

A criminalidade violenta no concelho de Olhão é predominantemente o roubo por

esticão e o roubo na via pública (excepto por esticão).

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

137

67 75

396 397

21 277 7

28 13

0

50

100

150

200

250

300

350

400

Contra aspessoas

Contra opatrimónio

Contra avida emsociedade

Contra oestado

LegislaçãoAvulsa

20082009

430 404

1040 985

81 71 13 2680 108

0

200

400

600

800

1000

1200

Contra aspessoas

Contra opatrimónio

Contra avida emsociedade

Contra oestado

LegislaçãoAvulsa

20082009

Evolução dos crimes denunciados (2008-2009)

Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009 Fonte: PSP, Esquadra de Olhão,

2009

A evolução dos crimes denunciados denota uma oscilação, pouco significativa, com a excepção da diminuição dos crimes contra

o património registados pela PSP no período entre 2008 e 2009.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

138

Crimes registados pelas autoridades policiais por município segundo as categorias de crimes, 2009

Contra as pessoas Contra o património Contra a vida em sociedade Legislação avulsa

dos quais

Total Total

Contra a integridade

física Total

Furto/roubo por esticão e na via pública

Furto de veículo e em veículo motorizado

Total

Condução de veículo com taxa de álcool igual ou superior a 1,2g/l

Contra o Estado Total

Condução sem habilitação

legal

Portugal 427 679

97 306 63 772 227 715

15 728 68 288 52 315 20 389 5 340 44 990 18 297

Continente 393 031

90 019 59 131 217 721

15 437 66 400 47 388 18 900 4 971 32 919 17 325

Algarve 28 980 5 020 3 128 18 939 907 4 929 2 764 1 386 388 1 869 1 105

Albufeira 5 488 643 348 3 736 227 782 646 381 95 368 270

Alcoutim 63 17 5 22 0 5 17 6 … … …

Aljezur 312 29 16 203 … 87 46 34 7 27 16

Castro Marim 322 81 52 207 … 31 12 9 4 18 5

Faro 3 431 679 414 2 077 117 619 387 132 38 250 126

Lagoa 1 674 251 167 1 172 14 369 142 95 20 89 48

Lagos 1 737 384 261 1 058 45 318 165 66 13 117 63

Loulé 5 052 677 435 3 798 197 887 331 145 23 223 128

Monchique 184 28 14 95 0 20 42 29 6 13 8

Olhão 2 236 510 338 1 415 86 393 135 48 35 141 101

Portimão 3 609 718 493 2 185 162 525 385 192 54 267 137

São Brás de Alportel 341 54 31 242 … 61 25 22 … … 17

Silves 2 126 412 236 1 269 13 268 219 135 43 183 83

Tavira 1 106 213 125 669 21 229 105 45 26 93 74

Vila do Bispo 477 40 23 411 5 247 14 5 4 8 …

Vila Real de Santo António 822 284 170 380 15 88 93 42 14 51 24 Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve

Em todas as categorias analisadas (Crimes contra pessoas, Contra o Património, Contra a vida em sociedade e de legislação

avulsa) o concelho de Olhão ocupa posições médias comparativas na região do Algarve.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

139

176

71

4

Colisão Despiste Atropelamento

325

27

26 2

Colisão Despiste Atropelamento Outros tipos de acidente

Acidentes de viação por tipo

Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009 Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009

Os valores predominantes de acidentes causados por colisão de veículos, são semelhantes para os registos da PSP e da GNR no

concelho de Olhão

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

140

3.10.1. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Casos de violência doméstica registados, na GNR e PSP, durante o ano de 2009

GNR11

PSP167

GNR, Posto Territorial de Olhão e PSP, Esquadra de Olhão, 2009

O número absoluto de casos de violência doméstica é muito relevante e

significativo para o concelho. É de assinalar que, a maioria dos registos é feita pela

PSP do concelho, o que pode indiciar este como um crime urbano ou maior

dificuldade de denúncia nas zonas mais rurais.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

141

82%

9%

9%

Cônjuges

Ascendente

Descendente

46%

25%

12%

7%4%

6%

Cônjuge ou companheiro Ex- cônjuge ou ex-companheiro

Pai, Mãe, Pdrasto ou Madrasta Filho, Enteado

Outro graú de parentesto Sem graú de parentesco

Casos de violência doméstica registados, por tipo de relação entre vítima e agressor:

Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009

Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009

Nos casos de violência doméstica a tipologia de relação entre vítima e agressor tem alterações significativas de acordo com os

meios rurais e urbano. No meio rural, de acordo com os registos da GNR, a grande maioria das agressões é cometida por

cônjuges. No meio urbano embora seja maioritária a categoria de cônjuge como agressor, verifica-se os valores significativos de

ex cônjuges ou ex companheiro e filho ou enteado.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

142

45%

55%

Violência física

Violência psicológica

Casos de violência doméstica registados, por tipo de violência exercida

GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009

De acordo com os dados cedidos pela GNR de Olhão, o tipo de violência exercida e

registada é maioritariamente de violência psicológica, embora com valores

próximos da violência física. Não foi possível apurar os dados da PSP relativos a

este ponto.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

143

91%

9%

Sem instrumentos/armas

Instrumentos/armas ( arma de fogo)98%

1% 1%

Sem Arma

Revolver

Arma branca

N.º de casos de violência doméstica registados, por tipo de instrumentos/armas utilizados nas agressões

Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009 Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009

A esmagadora maioria das agressões registadas pela PSP e GNR, são cometidas sem instrumentos ou armas, mas existem

também casos de agressões com armas de fogo.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

144

46%

36%

9%

9%

Ofensas à integridade física Ameaça Coação Injúrias

18%

74%

1% 1%1%4%

1%

Maus tratos ou sobrecarga de

menores

Ofens a à integrida de fís ica

voluntária

Outros cri mes de violência

doméstica

Violência domésti ca contra

cônjuge ou análogo

Violência domésti ca contra

menores

Amea ça e Coa ção

Outros

N.º de casos de violência doméstica registados, por tipo de crime praticado

Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009 Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009

Os registos da PSP e GNR são coincidentes na tipologia de crimes pelo tipo de crime praticado que, é de ofensas à integridade

física. No entanto estes são em menor número no meio rural (GNR) onde aparecem também com números significativo as

ameaças. No território urbano predominam as ameaças à integridade física com grande maioria, mas também existe uma

percentagem significativa de outros crimes de violência doméstica.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

145

N.º de casos de violência doméstica registados, por tipo de consequências provocadas nas vítimas.

Ferimentos

físicos

45%Medo

55%

Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009

De acordo com a informação estatística disponível, neste caso apenas pela GNR,

verificamos que enquanto consequências provocadas nas vítimas predomina o

medo e os ferimentos físicos com valor quase igual e muito significativo da

gravidade do crime.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

146

18%

82%

Masculino

Feminino

85%

15%

Feminino

Masculino

Caracterização das vítimas dos casos de violência doméstica ocorridos no Concelho de Olhão

N.º de vítimas de violência doméstica dos casos registados, por sexo

Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009 Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009

A distribuição das vítimas por sexo, é segundo os registos da PSP e GNR, muito semelhante no concelho apresentando valores

praticamente idênticos

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

147

37%

36%

9%

18%

40-49

50-59

60-69

70-89

6%

14%

51%

23%

6%

Menor de 16 anos

16 a 24 anos

25 a 44 anos

45 a 64 anos

Maior ou igual a 65anos

N.º de vítimas de violência doméstica dos casos registados, por grupo etário

Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009 Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009

Verificamos nos gráficos a tendência para a problemática da violência doméstica se acentuar nas faixas etárias mais jovens em

meio urbano (maioria das ocorrências na faixa etária dos 25 aos 44 anos) e em meio rural com predominância na faixa etária

dos 40 – 49 anos e 50 – 59 anos.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

148

Desconhece-se

64%

1 Filhos

18%

2 Filhos

18%

N.º de vítimas de violência doméstica dos casos registados, por estado civil

Solteiro

0%

Casado

91%

Viúvo

9%

Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009

Pelos dados fornecidos pela GNR, a esmagadora maioria dos casos de violência

doméstica ocorre em casais em situação de casados.

N.º de vítimas de violência doméstica dos casos registados, por n.º de filhos

Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009

Dado o grande número de ocorrências em que se desconhece a existência de filhos

a informação disponível é parcial mas, mesmo assim, é relevante o número de

casos em que existem filhos em casais, onde ocorre a violência doméstica.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

149

N.º de vítimas de violência doméstica dos casos registados, por habilitações

literárias

55%

9%

18%

9%

9%

Desconhece-se S/Habilitações 4ª Classe 9º Ano Universitária

Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009

A maioria das situações referenciadas de violência doméstica ocorre com

intervenientes de baixas qualificações. Mas a percentagem (9%) de situações

ocorridas com vítimas com formação universitária é muito relevante

N.º de vítimas de violência doméstica dos casos registados, por situação perante o

trabalho

18%

46%

18%

18%

Desempregado

Empregado

Doméstico

Reformado

Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009

A maioria das ocorrências de violência doméstica envolve vítimas empregadas mas

com relevância a situação de desemprego e dos reformados.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

150

Feminino0%

Masculino100%

Feminino9%

Masculino91%

Caracterização dos agressores dos casos de violência doméstica ocorridos no Concelho de Olhão

N.º de agressores de violência doméstica dos casos registados, por sexo

Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009 Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009

Nas ocorrências em meio rural identificadas pela GNR, a totalidade das situações reportam a agressão pelo sexo masculino. No

registo da PSP aparece uma percentagem significativa (9%) em que as mulheres são agressoras. No entanto o predomínio da

agressão masculina continua muito dominante.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

151

8%

64%

25%

0%3%

Menor de 16 anos

16 a 24 anos

25 a 44 anos

45 a 64 anos

Maior ou igual a 65anos

9%

46%27%

18%

40 a 49 anos

50 a 59 anos

60 a 69 anos

70 a 89 anos

N.º de agressores de violência doméstica dos casos registados, por grupo etário

Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009 Fonte: PSP, Esquadra de Olhão, 2009

O perfil dos agressores em termos etários é semelhante ao das vítimas. Mais idosos em meio rural, na mesma categoria etária

das vítimas e mais jovens em meio urbano também acompanhando a idade das vítimas.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

152

N.º de agressores de violência doméstica dos casos registados, por estado civil

0%

100%

0%

Solteiro Casado Viúvo

Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009

Pelo que verificamos, os agressores identificados pela GNR, são exclusivamente

casados.

N.º de agressores de violência doméstica dos casos registados, por n.º de filhos

Desconhece-se

64%

1 Filhos

18%

2 Filhos

9%

0 fi lhos

9%

Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009

Tal como na situação das vítimas é relevante o números de filhos presente nos

agregados dos agressores.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

153

N.º agressores de violência doméstica dos casos registados, por habilitações

literárias

64%9%

9%

9%

9%

Desconhece-se 2ª Classe 4ª Classe 6º Ano 7º Ano

Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009

Os agressores têm qualificações mais baixas que as vítimas, não existindo

agressores referenciados com formação universitária.

N.º de agressores de violência doméstica dos casos registados, por situação

perante o trabalho

64%

0%

27%

9%

DesempregadoEmpregadoDomésticoReformado

Fonte: GNR, Posto Territorial de Olhão, 2009

A maioria dos agressores está empregada mas existe também uma percentagem

significativa (27%) de reformados agressores.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

154

N.º de vitimas atendidas por concelho de residência nos GAV’s do Algarve

166

2

127

17

30

109

40

39

1

174

4

7

33

1

10

67

64

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200

Albufeira

Aljezur

Faro

Lagoa

Lagos

Loulé

Olhão

Silves

Monchique

Portimão

São Brás de Alportel

Vila do Bispo

Vila Real de Sto. António

Alcoutim

Castro Marim

Tavira

Outros concelhos

Fonte: Estatísticas da APAV, 2009

O concelho de Olhão é um dos que apresenta menor número de vítimas atendidas

nos GAV’s do Algarve.

3.10.2. TRIBUNAL JUDICIAL DE OLHÃO

Segundo algumas informações cedidas pelos serviços do Ministério Público de

Olhão, o aparelho judiciário do concelho que conta com 3 Juízes efectivos, 4

procuradores adjuntos, dos quais um é efectivo e 26 funcionários efectivos,

registou 2577 participações de crimes ao longo do anos de 2009.

Das participações verificaram-se vários tipos de crime, entre eles, tráfico de

estupefacientes, roubos, furtos qualificados, furtos simples, violência doméstica

contra cônjuges ou análogos, ofensas à integridade física, ameaças, difamações,

danos, crimes fiscais, abusos sexuais, condução de veiculo em estado de

embriaguez, condução sem habilitação legal, desobediência, etc.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

155

Os crimes participados foram na sua maioria investigados pelos OPC’s e as medidas

de carácter detentivo mais aplicadas foram, a prisão preventiva e a prisão

domiciliária, sendo que os principais responsáveis pelas detenções foram a Policia

Judiciária, a PSP, a GNR, o SEF e a Policia Marítima.

Relativamente aos arguidos, estes têm na sua maioria idades superiores a 18 anos,

são maioritariamente do sexo masculino, entre solteiros, casados e separados em

que as habilitações literárias são na maioria médias/baixas.

Verifica-se ainda que em alguns crimes investigados existe uma relação dos detidos

com as drogas (tráfico de estupefacientes e toxicodependência).

Indicadores da Justiça por Municipio

Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, 2009

Taxa de criminalidade por categoria de crimes

Evolução anual dos processos

nos tribunais judiciais

de 1ª instância

Proporção de arguidos condenados

nos tribunais de 1ª instância

Proporção de não

condenados por

desistência de queixa

Proporção de não condenados por

absolvição/carência de prova

Total

Crimes contra a

integridade física

Furto/roubo por esticão

e na via pública

Furto de veículo e

em veículo motorizado

Condução de veículo

com taxa de álcool igual ou superior

a 1,2g/l

Condução sem

habilitação legal

% ‰ Portugal 7,8 60,7 32,9 43,5 40,2 6,0 1,5 6,4 1,9 1,7

Continente 8,3 60,4 32,6 43,4 38,7 5,8 1,5 6,5 1,9 1,7

Algarve 20,3 68,2 29,4 51,2 66,8 7,2 2,1 11,4 3,2 2,5

Albufeira 23,7

69,3 25,3 47,8

137,9 8,7 5,7 19,6 9,6 6,8 Alcoutim 0,0 // // // 20,8 1,6 0,0 1,6 2,0 0,3 Aljezur 0,0 // // // 58,5 3,0 0,6 16,3 6,4 3,0 Castro Marim 0,0 // // // 49,8 8,0 0,2 4,8 1,4 0,8 Faro 10,3 63,1 31,4 46,6 58,5 7,1 2,0 10,5 2,2 2,1 Lagoa 0,0 // // // 65,9 6,6 0,6 14,5 3,7 1,9 Lagos 25,7 76,1 34,4 55,0 59,3 8,9 1,5 10,9 2,3 2,2 Loulé 20,6 61,8 30,1 54,0 76,4 6,6 3,0 13,4 2,2 1,9 Monchique 24,1 91,7 0,0 100,0 31,1 2,4 0,0 3,4 4,9 1,4 Olhão 18,6 68,0 37,4 46,5 49,9 7,5 1,9 8,8 1,1 2,3 Portimão 25,4 74,4 24,1 58,7 71,5 9,8 3,2 10,4 3,8 2,7 São Brás de Alportel 0,0 // // // 26,4 2,4 0,1 4,7 1,7 1,3 Silves 25,0 66,3 25,4 53,1 58,3 6,5 0,4 7,4 3,7 2,3 Tavira 30,9 72,1 20,6 61,9 43,5 4,9 0,8 9,0 1,8 2,9 Vila do Bispo 0,0 // // // 87,7 4,2 0,9 45,4 0,9 0,7 V. Real de Sto António 14,7 62,0 40,1 35,5 44,2 9,1 0,8 4,7 2,3 1,3

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

156

3.10.3. PROJECTOS DE SEGURANÇA IMPLEMENTADOS NO CONCELHO

Guarda Nacional Republicana

� Programa Escola Segura

Visa criar as condições de segurança que as crianças merecem – no caminho para a

escola, no seu interior, nas suas imediações, onde quer que se encontrem.

� Programa Residência Segura

Visa o policiamento a residências mais isoladas.

� Programa Idoso em Segurança

É complementado com o programa Residência Segura, sendo ainda

esporadicamente efectuadas palestras para elucidar os idosos, sobre a evolução da

criminalidade, nomeadamente burlas.

� Policiamento de Proximidade

Que complementa todos os outros programas, que consiste no contacto próximo e

directo com a população em geral, no sentido de identificar eventuais pólos de

criminalidade, para serem combatidos e criar na população o espírito de segurança.

� Varias operações inopinadas quer na fiscalização rodoviária, quer em

estabelecimentos de diversão, quer em outros estabelecimentos.

Visam além de outros aspectos, o controlo de cidadãos estrangeiros em situação

ilegal e o combate à criminalidade.

Policia de Segurança Pública

Programa Integrado de Policiamento de Proximidade (PIPP)

O PIPP tem duas vertentes distintas:

� Programa Escola Segura

Que visa garantir a segurança nos vários estabelecimentos de ensino existentes na

cidade.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

157

� Equipa de Protecção e Apoio à Vítima (EPAV)

Esta equipa tem uma zona específica de patrulhamento, situada na zona da

Barreta. Trata-se de uma zona onde residem muitos idosos e com vários problemas

sociais e de criminalidade e que merece toda a atenção da PSP de Olhão. Além do

patrulhamento de proximidade nesta zona da cidade, esta EPAV efectua também o

acompanhamento de vítimas de crimes, nomeadamente de violência doméstica e

idosos vítimas de maus tratos e/ou em situação de abandono.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

158

3.11. PROTECÇÃO CIVIL De acordo com o Decreto Lei 27/2006 de 03 de Julho “A Protecção Civil é a

actividade desenvolvida pelo Estado, Regiões Autónomas e Autarquias Locais, pelos

cidadãos e por todas as entidades públicas e privadas com a finalidade de prevenir

riscos colectivos inerentes a situações de acidente grave ou catástrofe, de atenuar

os seus efeitos e proteger e socorrer as pessoas e bens em perigo, quando aquelas

situações ocorram.”

O Municipio de Olhão tem o seu Gabinete de Protecção Civil, situado nas instalações

da Câmara Municipal que tem como atribuições:

a) Coordenar as operações de prevenção, socorro e assistência, nomeadamente em

situações de catástrofe ou calamidade pública;

b) Colaborar com o Serviço Nacional de Protecção Civil no levantamento e análise

de situações de risco colectivo;

c) Divulgar medidas a serem utilizadas pelas populações em situações de

emergência;

d) Promover e/ou apoiar as acções tendentes à avaliação dos prejuízos e danos

causados por catástrofes.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

159

BOMBEIROS MUNICIPAIS DE OLHÃO

Em 29-10-1931 por deliberação da Comissão Administrativa da Câmara Municipal

de Olhão e ao tempo do Sr. Presidente Capitão João Carlos Mendonça, foram

municipalizados o Corpo de Bombeiros de Olhão.

O Corpo de Bombeiros Municipais de Olhão, hoje mais do que nunca, possui um

papel preponderante no socorro ás populações, quer do Concelho de Olhão, quer da

Região do Algarve, para onde frequentemente é solicitado e colabora com outros

Corpos de Bombeiros no colmatar das diferentes adversidades que surgem no dia a

dia quer aos cidadãos quer aos seus bens.

Nos últimos anos o Corpo de Bombeiros tem sido, com bastante frequência,

solicitado a intervir fora do Concelho de Olhão, quer no Distrito de Faro, quer no

Distrito de Beja, para as mais diversas ocorrências, destacando-se o combate aos

incêndios Florestais, atendendo á sua operacionalidade e aos meios que dispõe,

quer no aspecto técnico e operacional, quer no aspecto operacional dos meios

existentes.

Devido à evolução constante dos tempos actuais o Corpo de Bombeiros Municipais

de Olhão teve de evoluir e acompanhar a evolução, o que passa muitas vezes á

margem dos cidadãos e que se traduz em números, números esses que traduzem o

serviço humanitário que o Corpo de Bombeiros Municipais de Olhão presta e que

falam por si só.

Localizações das suas sedes:

• Rua Carlos da Maia, n.º3;

• Rua Luís de Camões, n.º2;

• Rua Teófilo de Braga, n.º1 (Junto ao edifício da Câmara Municipal de Olhão);

• Largo da Feira;

• Av. Dr. Bernandino da Silva, n.º72 a 78;

• Sede do actual quartel: Av. Dr. Bernandino da Silva, n.º25 a 27.

• Destacamento da Ilha da Armona

Fonte: Corpo de Bombeiros Municipais de Olhão, 2010

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

160

CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO (2009)

N.º de Funcionários, por categoria/carreira

1 1

33

64

0

5

10

15

20

25

30

35

Comandante Bombeira de 1.ªClasse

Bombeiros de3.ª Classe

BombeirosRecrutas

AssistentesOperacionais

Fonte: Bombeiros Municipais de Olhão (2009)

Os Bombeiros Municipais de Olhão contam ainda com cerca de 40 bombeiros

voluntários, que possuem diversas profissões, tais como, motoristas, pedreiros,

estudantes, professores, psicólogos, administrativos, auxiliares, técnicos de

emergência médica, e outras profissões, e com cerca de 35 elementos da Fanfarra

que são na sua grande maioria estudantes.

N.º de viaturas, por tipo

9

14

6

2

0

2

4

6

8

10

12

14

Ambulâncias Veículos decombate a

incêndios e outros

Veículos de apoio Veículos aquáticos

Fonte: Bombeiros Municipais de Olhão (2009)

Os bombeiros de Olhão apresentam um razoável parque de meios para o socorro e

protecção civil da população do concelho

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161

N.º de alertas/serviços, por tipo

N.º de Alertas/Serviços Efectuados por Ano Incêndio Agrícola 11 Incêndios Detritos 130 Incêndio Edifícios 112 Incêndio Equipamentos 10 Incêndio Inculto 198 Incêndio Povoamento Florestal 4 Incêndio Produtos 7 Incêndio Transporte 28 Acidente Aquático 3 Acidente Ferroviário 3 Acidente Rodoviário 171 Corte Abastecimento da População 1 Dano Queda Cabos Eléctricos 14 Desabamento 8 Deslizamento 7 Inundação (Infiltração) 35 Queda de Árvore 43 Desentupimento / Tamponamento 9 Afogamento 4 Doença Súbita 2096 Intoxicação 72 Parto 63 Queda / Traumatismo 543 Queimado 6 Agressão / Violência 132 Suicídio / Homicídio 14 Transporte / Remoção Cadáver 110 Fuga de Gás 23 Abastecimento de Água 16 Abertura de Porta 103 Fecho de Água 20 Limpeza Via / Conservação 93 Prevenções 95 Reboque / Desempanagem 10 Transporte de doentes 11212 Assistência à População / Apoio Social 19 Busca / Resgate (Pessoas ou Animais) 34 Deslocações 414 Exercício / Simulacro 7 Protecção Civil - Cheia 2 Total 15882

Fonte: Bombeiros Municipais de Olhão (2009)

Verificamos que a maioria destes alertas / serviços, passaram pelo transporte de

doentes, seguindo-se os alertas por doença súbita.

Verificamos ainda uma grande percentagem de alertas relacionados com quedas /

traumatismos e incêndios.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

162

3.12. INTERVENÇÃO SOCIAL

A informação recolhida permite-nos verificar que o concelho de Olhão apresenta

sinais de vulnerabilidades sociais, identificadas na expressiva percentagem de

beneficiários do RSI, que apresenta dos valores relativos e absolutos mais elevados

do Algarve. A cobertura dos beneficiários por acordos de inserção, é muito elevada

mas a maior parte das acções não se referem à empregabilidade. A população

beneficiária apresenta, presumivelmente fortes défices de competências funcionais,

pessoais e sociais, que são factores de inibição da sua inserção profissional.

Os valores elevados de beneficiários dos subsídios de desemprego da segurança

social, reflectem uma realidade social problemática que está na base duma situação

de grande fragilidade e dependência institucional.

A rede de respostas à infância no concelho, apresenta um bom nível de cobertura e

de recursos disponíveis para a população beneficiada. A intervenção precoce, o

GASMI, os GAAF’s, a Casa da Juventude e o projecto Escolhas a funcionar no

concelho são recursos de excelência na resposta às necessidades das famílias,

jovens e crianças do concelho.

3.12.1. PROTECÇÃO SOCIAL / ACÇÃO SOCIAL

N.º de pensionistas da Segurança Social por município, segundo o tipo de pensão

Total Invalidez Velhice Sobrevivência

Total Pensionistas

em 31 Dez. Total Pensionistas

em 31 Dez. Total Pensionistas

em 31 Dez. Total Pensionistas

em 31 Dez.

Algarve 108 384 103 242 8 506 8 261 72 051 68 818 27 827 26 163

Albufeira 6 534 6 219 506 481 4 227 4 039 1 801 1 699

Alcoutim 1 770 1 661 82 81 1 272 1 197 416 383

Aljezur 1 957 1 860 101 97 1 376 1 315 480 448

Castro Marim 2 134 2 025 130 126 1 461 1 392 543 507

Faro 14 759 14 107 1 438 1 413 9 733 9 317 3 588 3 377

Lagoa 5 029 4 820 423 416 3 298 3 167 1 308 1 237

Lagos 7 142 6 828 513 498 4 758 4 556 1 871 1 774

Loulé 14 635 13 947 978 943 9 781 9 362 3 876 3 642

Monchique 2 605 2 477 143 136 1 885 1 797 577 544

Olhão 10 740 10 187 1 018 986 6 834 6 508 2 888 2 693

Portimão 13 384 12 770 1 241 1 210 8 931 8 551 3 212 3 009

São Brás de Alportel 2 766 2 615 175 169 1 863 1 766 728 680

Silves 10 762 10 269 828 801 7 160 6 849 2 774 2 619

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

163

Tavira 7 729 7 332 448 438 5 276 5 008 2 005 1 886

Vila do Bispo 1 524 1 454 95 94 1 032 983 397 377

Vila Real de Sto. Ant. 4 914 4 671 387 372 3 164 3 011 1 363 1 288

Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, INE, dados de 2009

O concelho de Olhão apresenta o rácio de pensionistas equivalente ao rácio

demográfico na região do Algarve – aproximadamente de 10%.

Este rácio é constante em todos os tipos de pensão atribuídos não se verificando

desvios à mediana regional.

Rendimento Social de Inserção

De acordo com o artigo 1, do capitulo 1 da Lei 13/2003 de 21 de Maio, que revoga

a Lei de 19/A de 96 de 29 de Junho, e cria o Rendimento Social de Inserção, o

objecto deste “… consiste numa prestação incluída no subsistema de solidariedade

e num programa de inserção de modo a conferir às pessoas e aos agregados

familiares apoios adaptados à sua situação pessoal, que contribuam para a

satisfação das suas necessidades essenciais e que favoreçam a progressiva

inserção laboral, social e comunitária.”

Beneficiários do rendimento social de inserção por município, segundo o sexo e

a idade, em 2009

Sexo Idade

Total H M - de 25 anos 25-39 anos 40-54 anos 55 e +

Algarve 18 450 8 956 9 494 8 966 3 904 3 409 2 171

Albufeira 815 378 437 416 171 142 86

Alcoutim 105 52 53 40 18 22 25

Aljezur 211 105 106 84 49 43 35

Castro Marim 342 170 172 165 64 76 37

Faro 2 546 1 216 1 330 1 263 561 444 278

Lagoa 807 393 414 410 162 146 89

Lagos 1 202 577 625 588 270 230 114

Loulé 2 032 964 1 068 1 004 401 379 248

Monchique 165 81 84 52 27 42 44

Olhão 2 938 1 420 1 518 1 471 607 535 325

Portimão 3 014 1 483 1 531 1 521 683 525 285

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

164

São Brás de Alportel 303 157 146 137 56 63 47

Silves 1 246 605 641 598 237 247 164

Tavira 1 199 598 601 513 240 243 203

Vila do Bispo 117 63 54 48 35 17 17 Vila Real de Santo

António 1 408

694 714 656 323 255 174

Anuário Estatístico da Região do Algarve, INE, dados de 2009

Segundo os dados do INE (número geral de beneficiários do RSI), o concelho de

Olhão apresenta valores comparativos muito elevados em relação ao número de

beneficiários do RSI. É o segundo concelho do Algarve com o maior número de

beneficiários do RSI. Segundo o sexo é o segundo concelho no número de

beneficiários, homens e mulheres logo a seguir a Portimão. Também no escalão

etário entre os menores de 25 anos e de 25 a 39 anos ocupa a segunda posição no

Algarve. Já no escalão dos 40 aos 55 anos e mais, o concelho de Olhão é líder no

número de beneficiários do RSI.

N.º total de titulares e beneficiários com processamento em 2009

4998

719

13994

2183

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

Famílias Beneficários comprocessamento

DistritoOlhão

Fonte: SESS-Web - RSI 2009/12

Segundo a Segurança Social, existem 2.183 beneficiários do RSI (os valores

diferem do INE porque se trata do número de processamentos), mas mantém-se o

padrão do concelho de Olhão com valores muito elevados em relação à média da

região.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

165

Nº de agregados familiares por dimensão do agregado

174

122

160

127

83

38

9 5 0 10

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

N.º de elementos A.F.

Fonte: SESS-Web – RSI 2009/12

Verifica-se que a maioria dos beneficiários são indivíduos isolados e

monoparentais, mas também, com valores muito elevados em agregados até 6

elementos o que pressupõe a existência de muitas crianças nos agregados

familiares beneficiários do RSI.

Nº de agregados familiares por tipo de família

76

1

44

4

151

138

257

48

0 50 100 150 200 250 300

Alargada

Avós com netos

Desconhecido

Extensa

Isolado

Monoparental

Nuclear com filhos

Nuclear sem filhos

Fonte: SESS-Web - RSI 2009/12

Verifica-se um número comparativamente elevado de agregados familiares da

tipologia Nuclear com Filhos e mas também de famílias monoparentais e

isolados.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

166

Valor médio da prestação por família e beneficiário

255,91 €

82,42 €

0

50

100

150

200

250

300

Valor Médio porFamília

Valor Médio porBeneficário

Fonte: SESS-Web – RSI 2009/12

O valor médio da prestação por família situa-se nos 255,91 euros. Este valor é,

como vimos, atribuível a muitas famílias com filhos e outros elementos do

agregado. O valor médio da prestação por beneficiário no concelho de Olhão é

de 82,42 euros.

N.º de acordos de inserção, e beneficiários envolvidos

684

2027

40333718

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

AcordosInserção

N.º benef.Abrangidos nos

AcordosInserção

N.º Acçõescontratualizadas

N.º de Acçõescessadas

Fonte: SESS-Web - RSI 2009/12

Verifica-se que no concelho de Olhão a grande maioria dos beneficiários estão

abrangidos por acordos de inserção, com um grande número de acções

contratualizadas (4.033).

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

167

N.º de acções contratualizadas em execução por áreas

1495

72

442

888

1090

46

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

Educação FormaçãoProfissional

Emprego Saúde AcçãoSocial

Habitação

Fonte: SESS-Web – RSI 2009/12

Das acções contratualizadas nos acordos de inserção do RSI, verifica-se que a a

grande maioria destas acções se refere à educação, acção social e saúde. O

emprego ocupa uma pequena parcela das acções promovidas nos acordos de

inserção.

N.º de situações de reingresso na medida, por motivo

4

1

8

0

1

2

3

4

5

6

7

8

Titular pr Titular Titular pr NãoTitular

Não Titular prNão Titular

Fonte: SESS-Web - RSI 2009/12

Verifica-se que a maioria dos reingressos na medida se refere a “Não Titular por

Não titular”.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

168

N.º de processos cessados, por motivo

10

3

1

3

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

180 dias apóssuspensão

Alteraçãorendimentos

Falsasdeclarações

Incumprimentodo ProgramaInserção

Fonte: SESS-Web - RSI 2009/12

De acordo com o gráfico apresentado o motivo da cessação da medida, é a

suspensão, incumprimento do programa e alteração dos rendimentos por ordem

decrescente.

N.º de processo suspensos, por motivo

3

6

8

87

0 20 40 60 80 100

Falta realizaçãoacções

Obrigação decomunicação 10

dias

LimiteautorizaçãoResidência

Req. Suspensos

Fonte: SESS-Web - RSI 2009/12

Os requerimentos suspensos são a maior razão da suspensão da medida, seguida

pelo limite de autorização de residência e o não cumprimento da comunicação de

10 dias.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

169

Evolução do n.º de beneficiários de RSI em Olhão (2005 – 2009)

13941595

1922

2278

2938

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

2005 2006 2007 2008 2009

Fonte: Anuários Estatísticos da Região do Algarve, INE

No prazo de quatro anos o número de beneficiários abrangidos pela medida, mais

do que duplica, passando de 1.394 para 2.938. Este crescimento exponencial

verifica-se sobretudo a partir de 2008.

Prestações de Desemprego

Estas prestações destinam-se a compensar o beneficiário da falta de remuneração

motivada pela situação de desemprego ou da sua redução determinada pela

aceitação de trabalho a tempo parcial e a promover a criação de emprego,

designadamente através do pagamento, de uma só vez, do montante global das

prestações.

Beneficiários de subsídios de desemprego da Segurança Social por município,

segundo o sexo e a idade, em 2009

Sexo Idade

H M

Total

Total Novos beneficiários

Total Novos beneficiários

- de 25 anos

25-29 anos

30-39 anos

40-49 anos

50-54 anos 55 e +

Algarve 29 051 13 077 8 302 15 974 8 194 2 936 4 181 8 488 6 603 2 864 3 979

Albufeira 4 347 1 859 1 218 2 488 1 414 473 638 1 342 1 061 409 424

Alcoutim 76 31 16 45 22 11 6 18 17 5 19

Aljezur 203 75 43 128 64 21 25 66 39 20 32

Castro Marim 348 162 106 186 104 29 55 87 69 48 60

Faro 3 259 1 671 1 030 1 588 859 338 547 980 587 307 500

Lagoa 1 622 702 414 920 419 203 215 429 374 170 231

Lagos 1 850 814 554 1 036 535 194 233 547 449 199 228

Loulé 4 212 1 949 1 294 2 263 1 269 390 630 1 216 1 044 385 547

Monchique 230 103 55 127 62 23 25 44 55 34 49

Olhão 2 583 1 168 706 1 415 592 242 416 800 532 251 342

Portimão 4 518 1 985 1 229 2 533 1 197 431 624 1 283 1 034 474 672

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

170

São Brás de Alportel 384 174 108 210 122 55 53 117 64 32 63

Silves 2 284 959 592 1 325 638 217 305 683 552 204 323

Tavira 1 394 649 424 745 395 134 168 397 331 137 227

Vila do Bispo 274 91 52 183 96 25 30 71 72 26 50 V. Real de Sto. Ant. 1 467 685 461 782 406 150 211 408 323 163 212

Fonte: Anuário Estatístico da Região do Algarve, INE

Verifica-se que no concelho de Olhão, existem 2.583 beneficiários do subsídio de

desemprego da Segurança Social, dos quais 1.168 são homens e 706 mulheres. A

faixa etária predominante deste tipo de subsídio situa-se entre os 30 – 39 anos

(800 beneficiários) o que indicia a dificuldade de regresso ao mercado de trabalho

pelos novos desempregados.

Subsidio de Apoio à Renda

Existem, no Município de Olhão, agregados familiares a viver em condições

desfavoráveis uma vez que o elevado valor das rendas praticadas no mercado

privado impossibilita, na sua maioria, a tentativa de melhorar as condições de

habitação.

Assim, é imprescindível a intervenção do Município no âmbito da Acção Social, com

vista à progressiva inserção social e melhoria das condições de vida dos munícipes,

nomeadamente em situações de grande carência habitacional que afectam estratos

sociais mais desfavorecidos.

Este é um apoio que visa a atribuição de apoio financeiro com vista ao

arrendamento de casas de habitação, para residência permanente, dos munícipes

de estratos sociais desfavorecidos.

N.º de titulares por sexo

82

21

FemMas

Fonte: Divisão de Acção Social da CMO, dados de 2010

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

171

A grande maioria dos titulares do subsídio de renda no concelho de Olhão são

mulheres.

N.º de titulares por idade

8

25

36

13 14

5

0

5

10

15

20

25

30

35

40

18 a 24 25 a 30 31 a 40 41 a 50 51 a 64 65 oumais

Fonte: Divisão de Acção Social da CMO, dados de 2010

A faixa etária dominante dos beneficiários do subsídio de renda no concelho de

Olhão situa-se nas faixas etárias entre os 25 e os 40 anos.

N.º de titulares por tipo de família

11

4037

6

9

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Isolada Monoparental Nuclear c/filhos

Nuclear s/filhos

Alargada

Fonte: Divisão de Acção Social da CMO, dados de 2010

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

172

As famílias monoparentais são a maioria das famílias beneficiárias do subsídio de

renda no concelho de Olhão (40 famílias).

Apoio Alimentar

Na sequência do apoio alimentar disponibilizado pelo Banco Alimentar do Algarve e

do PCAC, o Município de Olhão apoia, desde Abril de 2009 as instituições do

concelho no sentido de colmatar as necessidades sentidas por estas instituições

através da disponibilização dos géneros alimentícios que lhes chegam em menor

quantidade. Isto porque, nem sempre as instituições têm capacidade financeira

para suportar os custos dos produtos em falta e também porque se tem registado

uma maior afluência de novas famílias aos Serviços de Acção Social, Estas

entidades por sua vez distribuem os alimentos às famílias mais carenciadas.

Em Setembro de 2010 encontravam-se inscritos para recebimento do cabaz mensal

aproximadamente 712 agregados familiares.

Fonte: Divisão de Acção Social, Municipio de Olhão

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

173

3.12.2. INFÂNCIA / JUVENTUDE

Subsídios de Acção Social Escolar

N.º alunos beneficiários do Subsídios de Acção Social Escolar (SASE) por nível de

escolaridade

6273

2972

1013698 817

444

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

TotalAlunos

TotalAlunos c/escalão

C/ escalão1º Ciclo

C/ escalão2º Ciclo

C/ escalão3º Ciclo

C/ escalãoSecundário

Fonte: Divisão de Educação da CMO e Agrupamentos Escolares do concelho

No concelho de Olhão existem 6.273 alunos beneficiários do SASE e a maioria deles

são alunos do 1º ciclo. (1013)

N.º de alunos beneficiários por escalão

1862

1110

Escalão A Escalão B

Fonte: Divisão de Educação da CMO e Agrupamentos Escolares do concelho

A maioria dos alunos de Olhão beneficiários do SASE no concelho de Olhão,

pertence ao escalão A (1862 alunos)

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

174

Bolsas de Estudo no Ensino Superior

A atribuição de bolsas de estudo pela Câmara Municipal de Olhão tem como

objectivo incentivar e proporcionar a frequência de cursos superiores a jovens que,

devido às suas condições económicas, a eles dificilmente poderiam aceder,

contribuindo, assim, para a igualdade de oportunidades no acesso aos graus mais

elevados do ensino.

As bolsas de estudo consistem na atribuição de uma prestação pecuniária, de valor

fixo, para comparticipar os encargos resultantes da frequência do ensino e são

concedidas anualmente, pelo período de dez meses, desde que as condições de

atribuição não se alterem.

N.º de bolsas de estudo atribuídas a alunos do ensino superior pelo CMO

9

19

Deslocados Não Deslocados

Fonte: Divisão de Acção Social da CMO

A maioria das bolsas de estudo está atribuída a alunos não deslocados do concelho

de Olhão.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

175

CASA DA JUVENTUDE

A Casa da Juventude de Olhão, situada na Avª Bernardino da Silva, no Edifício da

Biblioteca Municipal, tem como missão ser um espaço de integração, participação e

desenvolvimento de actividades lúdico/formativas, que pretende promover e apoiar

o desenvolvimento humano, social e cultural das crianças e jovens olhanenses.

A prestação de informações, a promoção do associativismo, a realização de

workhops, ateliers e oficinas temáticas, exposições, eventos, actividades de tempos

livres e acesso à internet, são os serviços regularmente prestados pela Casa da

Juventude.

N.º total de atendimentos mês por sexo, 2009

229 232

425

366328

419

342

271

225

271

353

261251270

384427

447

306

534

480 480 464

531

427

0

100

200

300

400

500

600

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Feminino Masculino

Fonte: Casa da Juventude de Olhão, dados de 2009

Verifica-se pelo gráfico atrás representado que a Casa da Juventude responde a um

número considerável de jovens da cidade de Olhão, ao longo do ano, que oscilam

conforme o sexo, com maior procura por parte dos rapazes na maior parte dos

meses.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

176

N.º total de atendimentos por temas

5618

923556 342 201 193 147 110 103 82 41 32 270

1000

2000

3000

4000

5000

6000

Acesso à Internet

Ateliers | Oficinas

Informação Geral

Campos de Férias

Exposição

Fund. Divulg. Tecn. Informação

Gabinete Técnico

ATL de Férias

Sala Multimédia

Habitação - Porta 65 Jovem

Laboratório Fotografia

Cartão Jovem

Associativismo

Fonte: Casa da Juventude de Olhão, dados de 2009

A esmagadora maioria dos utentes da Casa da Juventude são utilizadores do acesso

à internet, seguidos dos interessados nos ateliês.

N.º de participantes por actividade, sexo e faixa etária

Nome Pax F M Faixa Etária

Juniores em Movimento 449 6 aos 12 anos

Nível I 12 7 4 15 e 30 anos Primeiros Socorros

Nível II 15 10 5 15 e 30 anos

Grupo 1 5 6 1 > 15 anos Iniciação à Fotografia

Grupo 2 6 3 3 > 15 anos

Iniciação à Pintura 46 26 20 > 10 anos

Desenho e BD 245 9 8 8 aos 16 anos

"Um Sábado Diferente" 91 19 17 6 e os 10 anos

25 10 15 8 aos 11 anos ATL Férias da Páscoa '09

25 20 5 8 aos 11 anos

Grupo 1 7 6 14 e os 20 anos

Grupo 2 5 6 14 e os 20 anos Workshop Maquilhagem

Grupo 3 6 6 14 e os 20 anos

Campos de Férias '09 216 104 112 8 aos 13 anos

Campos de Férias '09 - Arqueologia 27 14 13 14 e os 16 anos

Nível 1 9 8 2 10 aos 16 anos Oficina de Teatro

Nível 2 12 8 4 10 aos 16 anos

Manhã 16 12 4 8 aos 11 anos

Tarde 12 5 5 8 aos 11 anos ATL Férias de Natal '09

Tarde 13 7 6 8 aos 11 anos

Total de participantes 1242 286 224 Fonte: Casa da Juventude de Olhão, dados de 2009

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

177

Dentro dos programas oferecidos na Casa da Juventude o “Juniores em Movimento”

é o mais procurado, seguido do Desenho e BD e dos Campos de Férias.

COMISSÃO DE PROTECÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS DE OLHÃO

A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Olhão surgiu da Portaria de

Instalação da Comissão de Protecção de Menores nº 218 de 03.04.1998, tendo sido

reorganizada pela Portaria n.º 1226-DX/2000 de 30 de Dezembro.

A CPCJ de Olhão é composta por 18 elementos e reuniu 41 vezes na sua

modalidade restrita e 2 vezes na sua modalidade alargada, durante o ano de 2009.

A Comissão Restrita intervém nas situações em que a criança/jovem se encontra

em situação de perigo. Compete à Comissão Restrita atender, informar a

comunidade em geral, bem como proceder à instrução de processos, aplicar,

acompanhar e rever medidas de promoção e protecção.

A CPCJ efectua o seu trabalho em estreita articulação com o Ministério Público e

com a Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco.

Entidades que mais frequentemente colaboram com a CPCJ, por fase do Processo

Processos de Promoção e Protecção Entidades, comissões, projectos Confirmação da

situação de perigo

Fase de diagnóstico

Execução da medida

Centro de Saúde de Olhão X X X

Agrupamentos Escolares X X X

PSP e GNR X X

Equipas do RSI X X

APPC - Centro Apoio à Vida X X X

Hospital Central de Faro X X X

IPSS do Concelho X X

Fonte: CPCJ de Olhão, 2009

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

178

Caracterização Processual da CPCJ de Olhão

Durante o ano de 2009 estiveram activos 400 processos, 264 dos quais

instaurados no corrente ano, 118 transitados de anos anteriores e 18 reabertos.

N.º total de processos acompanhados

400

264

18

118

276

Total processos

Instaurados

Reabertos

Transitados

Arquivados

Fonte: CPCJ de Olhão, 2009

Na CPCJ de Olhão de um número total de 400 processos, verifica-se que o número

de Arquivados e Instaurados é quase equivalente, com uma pequena margem para

os reabertos ou transitados.

N.º de Processos Instaurados por Faixa Etária e Sexo

05

1015202530354045

0-2anos 06-10anos

13-14anos

18-21anos

MascFem

Fonte: CPCJ de Olhão, 2009

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

179

Verifica-se uma maior incidência de processos na faixa etária mais tardia dos 15

aos 17 anos, com um número muito elevado também na faixa dos 13 – 14 anos.

Em relação à distribuição dos casos por sexo verifica-se que existe uma maior

incidência no sexo feminino até aos 6 – 10 anos e depois nos 18 – 21 anos. O sexo

masculino predomina nas faixas etárias entre os 11 e os 17 anos.

N.º de processos instaurados por problemática

18

77

10

129

11

85

17

34Abandono

Abandono escolar

Expos. Modelos desviantes

Mendicidade

Maus-tratos físicos

Maus-tratos psicológicos

Negligência

Prática facto qualif. Crime

Outros

Fonte: CPCJ de Olhão, 2009

Como se pode verificar, as problemáticas que mais se destacam são a negligência e

o abandono escolar/assiduidade irregular.

As situações de negligência diferenciam-se nas faixas etárias entre os 0 e os 10

anos e os 13 e 14 anos de idade. Por negligência entendem-se as situações de falta

de prestação de cuidados básicos de higiene e conforto, insuficiências ao nível da

alimentação, passividade dos progenitores face ao absentismo escolar, o não

acompanhamento das questões básicas de saúde, a fraca estimulação psicossocial

das crianças, o abandono das crianças em casa entregues a si próprias e/ou aos

cuidados de irmãos mais velhos, estes também menores de idade.

As situações de abandono escolar verificam-se sobretudo em crianças entre os 15

e os 17 anos de idade, sendo ainda preocupantes as faixas etárias dos 11 - 12 anos

e 13 – 14 anos.

Destacam-se ainda as situações de maus-tratos físicos infringidos contra as

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

180

crianças, cujas faixas etárias mais afectadas encontram-se entre os 15 – 17 anos e

os 6 – 10 anos. Os maus-tratos são na sua grande maioria infringidos no seio do

agregado familiar.

Verifica-se a crescente sinalização por parte da PSP e GNR, referente a situações de

violência doméstica, no quadro identificado como “Maus-Tratos

Psicológicos/Abuso Emocional”. Quando chamados a intervir em situações de

violência doméstica e na existência de crianças no agregado, as forças de

segurança comunicam o facto à CPCJ.

N.º de processos arquivados por motivo

91

71

10

12

11

1

3

1

0 20 40 60 80 100

A Situação de Perigo já não Subsiste

A Situação de Perigo não se Confirma

Criação Indevida de Processo

Encaminhamento para Entidade comCompetência em Matéria de Infância e

Juventude

Remessa de Processo a Tribunal - Ausênciade Consentimento para Intervenção

Remessa de Processo a Tribunal – Ausênciade Decisão Após 6 Meses

Remessa de Processo a Tribunal - Retiradade Consentimento para Intervenção

Remessa de Processo a Tribunal - Sinalizaçãoa Tribunal Competente

Fonte: CPCJ de Olhão, 2009

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

181

Registaram-se ao longo de 2009, 205 arquivamentos de processos, 71 dos quais

pelo facto da situação de perigo não se confirmar, 91 por esta situação após a

intervenção já não se verificar, 12 processos encaminhados para as entidades com

competência em matéria de infância e juventude, 10 por criação indevida de

processos, outros 16 remetidos para o Tribunal de Família e Menores de Faro, por

ausência de consentimento para a intervenção desta Comissão, ausência de decisão

após 6 meses, retirada de consentimento e existência de processo em Tribunal

Competente.

O arquivamento liminar verifica-se quando, após efectuadas diligências sumárias

não existe fundamento para a intervenção, por não se confirmar a situação de

perigo sinalizada.

Quando a situação de perigo se confirma e, após intervenção, esta é ultrapassada o

processo é arquivado, por já não subsistir a situação denunciada.

De acordo com a legislação em vigor, procede-se ao encaminhamento para as

entidades com competência em matéria de infância e juventude, sempre que a

situação sinalizada possa ser alvo de intervenção por uma outra entidade e até que

esta esgote todos os recursos existentes para extinção do perigo.

Ao abrigo do art.º 79 da Lei 147/99 de 1 de Setembro, os processos de promoção e

protecção deverão ser acompanhados pela C.P.C.J. com competência territorial,

pelo que quando as crianças residem e/ou alteram a residência para outros

concelhos, os processos são remetidos para a C.P.C.J. competente.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

182

GRUPO DE APOIO À SAÚDE MENTAL INFANTIL

O Grupo de Apoio à Saúde Mental Infantil (GASMI) é um projecto de âmbito

regional que surgiu através de um protocolo assinado em 2002, entre a

Administração Regional de Saúde do Algarve I.P. (Centros de Saúde) e o Hospital

D. Estefânia, Departamento de Pedopsiquiatria, Clínica do Parque. Este

Departamento atende para além de outras regiões do país, a área de influência do

Algarve, uma vez que não existe este tipo de serviços na região. Foram assim

criadas 8 equipas nos Centros de Saúde do Algarve, para atendimento comunitário

de crianças com Supervisão Pedopsiquiátrica, evitando assim a deslocação de

crianças e famílias a Lisboa.

Os objectivos passam por proporcionar um atendimento diferenciado e comunitário,

em Saúde Mental Infantil bem como observar, avaliar e apoiar crianças que

apresentem alterações do foro comportamental, emocional e social.

Tem como Grupo-Alvo crianças dos 3 aos 12 anos de idade.

N.º de crianças acompanhadas durante o ano, por freguesia de residência

131

622

102

19

0

20

40

60

80

100

120

140

Olhão

Pechão

Fuseta

Quelfes

Moncarapacho

Fonte: Equipa do GASMI, 2009

Verifica-se que a maior incidência de acompanhamentos tem origem em crianças

maioritariamente originárias de Olhão e Quelfes.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

183

N.º de crianças acompanhadas por grupo etário

0

17

8592

61

22

30102030405060708090100

0 aos 2

3 aos 5

6 aos 8

9 aos 11

12 aos 14

>= 15

Desconhecidos

Fonte: Equipa do GASMI, 2009

A faixa etária dos 9 aos 11 anos é a mais representada nos acompanhamentos,

seguida pela dos 6 aos 8 anos.

N.º de crianças acompanhadas por sexo

175

105

Masculino

Feminino

Fonte: Equipa do GASMI, 2009

Predominam as crianças do sexo masculino nos acompanhamentos realizados

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

184

N.º de crianças acompanhadas por tipo de família

95

33

4 4

50

13

30

2 2

47

0102030405060708090100

Nuclear

Monoparental Fem

Monoparental Masc

Extensa

Alargada

Acolhimento

Reconstruída

Adopção

Instituição

Desconhecidos

Fonte: Equipa do GASMI, 2009

Nota: Não foi possível identificar este item para todas as crianças, uma vez que houve casos em que não foi

realizado acolhimento (1.ª entrevista clínica).

A família nuclear é a mais representada como família de origem das crianças

acompanhadas. Segue-se a alargada e a família monoparental feminina.

N.º de crianças acompanhadas por n.º de pessoas no agregado familiar

1 1

14

53

86

38

137 4 1 3

59

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Desconhecidos

Fonte: Equipa do GASMI, 2009

Nota: Não foi possível identificar este item para todas as crianças, uma vez que houve casos em que não foi

realizado acolhimento (1.ª entrevista clínica), bem existem 4 crianças que se encontram institucionalizadas.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

185

N.º de crianças acompanhadas por situação do pai/mãe face ao emprego

34

71

10

94

71

0102030405060708090100

1 Desempregado

1 Empregado

Ambos Desempregados

Ambos Empregados

Desconhecidos

Fonte: Equipa do GASMI, 2009

Nota: Não foi possível identificar este item para todas as crianças, uma vez que houve casos em que não foi

realizado acolhimento (1.ª entrevista clínica).

N.º de crianças por condições de habitabilidade da residência do agregado familiar

150

105

112

12

0

20

40

60

80

100

120

140

160

Apartamento

Casa Térrea

Vivenda

Barraca

Desconhecido

Fonte: Equipa do GASMI, 2009

Verifica-se a predominância de casos em habitações convencionais; apartamentos e

casas térreas.

Nota: Não foi possível identificar este item para todas as crianças, uma vez que houve casos em que não foi

realizado acolhimento (1.ª entrevista clínica).

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

186

N.º de crianças sinalizadas por sintomatologia

109

51

48

51

8

5

7

176

120

28

5

9

105

0

0 50 100 150 200

Dif. Aprendizagem Escolar

Dif.Comunicação/Linguagem/Fala

Dif. Socialização

Problemas Funcionais

Problemas Exp.Somática

Problemas Desenv. Global

Problemas Exp.Motora

Problemas Comportamento

Problemas Afectos

Alt. Consciência OAM

Alt. Percepção

Suspeita Problemas Sexuais

Problemas Parentalidade

Problemas Interv.Terapêutica

Fonte: Equipa do GASMI, 2009

De acordo com o quadro apresentado verifica-se a prevalência dos problemas de

comportamento (176 caos identificados), os problemas com afectos (120 caos)e as

dificuldades de aprendizagem escolar (109 casos). São ainda relevantes os casos

associados aos problemas de parentalidade (105 casos).

Nota: Cada criança pode ter mais do que um sintoma.

N.º de crianças sinalizadas por entidade sinalizadora

197

37

4

16

9

3

4

6

4

0 50 100 150 200 250

Equipas de Saúde

Escola

Segurança Social

Hospital

Técnicos de Saúde

Tribunal

CPCJ

Outro

Desconhecidos

Fonte: Equipa do GASMI, 2009

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

187

É na área da saúde onde se verificam a quase totalidade das sinalizações, seguida

da escola com 37 casos.

N.º de crianças apoiadas por modalidade de intervenção

5

14

6

49

42

24

14

7

33

22

0

65

9

0

6

14

19

0

0 20 40 60 80

Acompanhamento Familiar

Avaliação T.O.

Intervenção T.O.

Acompanhamento Psicologia

Avaliação Psicologia

Avaliação T.Fala

Intervenção T.Fala

Intervenção Serviço Social

Consulta Médica

Intervenção Familiar

Intervenção Fisioterapia

Follow Up

Grupo Pais

Grupos Terapêuticos

Orientação Pedopsiquiatria

Intervenção Pedopsiquiatria

Psicofarmacologia

Visitação Domiciliar

Fonte: Equipa do GASMI, 2009

Nota: Cada criança pode beneficiar de mais do que uma modalidade de intervenção.

A modalidade de intervenção mais frequente é o Follow up, seguida do

acompanhamento pela psicologia e da respectiva avaliação. Com mais ocorrências

identificam-se também as consultas médicas, as terapias específicas e a

intervenção familiar.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

188

N.º de crianças encaminhadas para consultas de especialidade por tipo de consulta

6

20

6

2

6

9

15

0

5

10

15

20

25

Neuropediatria

Desenvolvim

ento

Pedopsiquiatria

Oftalmologia OR

L

Pediatria

Outro

Fonte: Equipa do GASMI, 2009

As consultas de especialidade a que mais crianças recorreram foram por ordem

decrescente, as consultas de desenvolvimento e de pediatria.

N.º de crianças em lista de espera por modalidade de intervenção

13

30

23

1

40

8

3

20

11

0 10 20 30 40 50

Acompanhamento Familiar

Avaliação T.O.

Intervenção T.O.

Acompanhamento Psicologia

Avaliação Psicologia

Avaliação T.Fala

Intervenção T.Fala

Intervenção Serviço Social

Grupos Terapêuticos

Fonte: Equipa do GASMI, 2009

A lista de espera de crianças para intervenção tem maior procura para a avaliação

psicológica e avaliação T. O.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

189

EQUIPA DE INTERVENÇÃO PRECOCE

O Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância tem o seu enquadramento

legal no Despacho Conjunto nº 281/09, sendo definida como um conjunto

organizado de entidades institucionais e de natureza familiar, com vista a garantir

condições de desenvolvimento das crianças com funções ou estruturas do corpo

que limitam o crescimento pessoal e social, bem como a sua participação nas

actividades típicas para a idade, bem como das crianças com risco grave de atraso

no desenvolvimento. É desenvolvido através da actuação coordenada dos

Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social, da Saúde e da Educação, com

envolvimento das famílias e da comunidade.

A nível local a Equipa de Intervenção Precoce é composta pelo Centro de Saúde,

Equipa de Apoios Educativo e IPSS (Associação Paralisia Cerebral - Faro)

Os objectivos destas equipas locais passam por identificar as crianças e famílias

imediatamente elegíveis para o SNIPI; Assegurar a vigilância às crianças e famílias

que, embora não imediatamente elegíveis, requerem avaliação periódica, devido à

natureza dos seus factores de risco e probabilidades de evolução; Encaminhar

crianças e famílias não elegíveis, mas carenciadas de apoio social; Elaborar e

executar o PIIP em função do diagnóstico da situação; Identificar necessidades e

recursos das comunidades da sua área de intervenção, dinamizando redes formais

e informais de apoio social; Articular, sempre que se justifique, com as comissões

de protecção de crianças e jovens e com os núcleos da acção de saúde de crianças

e jovens em risco ou outras entidades com actividade na área da protecção infantil;

Assegurar, para cada criança, processos de transição adequados para outros

programas, serviços ou contextos educativos; e Articular com os docentes das

creches e jardins-de-infância em que se encontrem colocadas as crianças

integradas em IPI.

A população alvo desta equipa é crianças com idades compreendidas entre os 0 e

os 6 anos de idade.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

190

N.º de crianças acompanhadas durante o ano, por freguesia de residência

38

2 2

17

7

0510152025303540

Olhão

Pechão

Fuseta

Quelfes

Moncarapacho

Fonte: Equipa de Intervenção Precoce, 2009

As freguesias de Olhão e Quelfes, são a proveniência da grande maioria das

crianças acompanhadas pela Intervenção Precoce no concelho de Olhão

N.º de crianças acompanhadas por grupo etário

11

44

11

05101520253035404550

0 aos 2 3 aos 5 6 aos 8

Fonte: Equipa de Intervenção Precoce, 2009

A faixa etária dos 3 aos 5 anos é a que apresenta maior incidência de casos

identificados.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

191

N.º de crianças acompanhadas por sexo

46

20

Masculino

Feminino

Fonte: Equipa de Intervenção Precoce, 2009

O sexo masculino é dominante nos casos em acompanhamento pela Intervenção

Precoce no concelho de Olhão

N.º de crianças acompanhadas por tipo de família

41

6

0 0

62 3

0 0

8

051015202530354045

Nuclear

Monoparental Fem

Monoparental Masc

Extensa

Alargada

Acolhimento

Reconstruída

Adopção

Instituição

Desconhecidos

Fonte: Equipa de Intervenção Precoce, 2009

Nota: Não foi possível identificar este item para todas as crianças, uma vez que houve casos em que não foi

realizado acolhimento (1.ª entrevista clínica).

As situações identificadas e acompanhadas na intervenção precoce em Olhão são

provenientes de famílias nucleares.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

192

N.º de crianças acompanhadas por n.º de pessoas no agregado familiar

0 0

4

2123

6

31

01

0

7

0

5

10

15

20

25

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Desconhecidos

Fonte: Equipa de Intervenção Precoce, 2009

Nota: Não foi possível identificar este item para todas as crianças, uma vez que houve casos em que não foi

realizado acolhimento (1.ª entrevista clínica).

A esmagadora maioria dos casos de crianças acompanhadas situa-se em agregados

familiares com mais de 3 pessoas, sendo o maior número em agregados com

quatro pessoas.

N.º de crianças acompanhadas por situação do pai/mãe face ao emprego

10

21

4

23

8

0

5

10

15

20

25

1 Desempregado

1 Empregado

Ambos Desempregados

Ambos Empregados

Desconhecidos

Fonte: Equipa de Intervenção Precoce, 2009

Nota: Não foi possível identificar este item para todas as crianças, uma vez que houve casos em que não foi

realizado acolhimento (1.ª entrevista clínica).

De acordo com o gráfico apresentado, a maioria das crianças acompanhadas

provêm de famílias em que ambos os progenitores trabalham ou um deles trabalha.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

193

N.º de crianças por condições de habitabilidade da residência do agregado familiar

36

27

2 0 10510152025303540

Apartamento

Casa Térrea

Vivenda

Barraca

Desconhecido

Fonte: Equipa de Intervenção Precoce, 2009

Nota: Não foi possível identificar este item para todas as crianças, uma vez que houve casos em que não foi

realizado acolhimento (1.ª entrevista clínica).

A grande maioria das crianças acompanhadas na intervenção precoce em Olhão

reside em apartamentos ou casas térreas.

N.º de crianças sinalizadas por sintomatologia

6

46

8

4

1

8

17

21

8

2

1

0

13

0

0 10 20 30 40 50

Dif. Aprendizagem Escolar

Dif. Comunicação/Linguagem/Fala

Dif. Socialização

Problemas Funcionais

Problemas Exp.Somática

Problemas Desenv. Global

Problemas Exp.Motora

Problemas Comportamento

Problemas Afectos

Alt. Consciência OAM

Alt. Percepção

Suspeita Problemas Sexuais

Problemas Parentalidade

Problemas Interv.Terapêutica

Fonte: Equipa de Intervenção Precoce, 2009

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

194

De acordo com o gráfico a sintomatologia que as crianças acompanhadas

apresentam está relacionada com dificuldades na comunicação, linguagem ou na

fala e problemas de comportamento ou de exploração motora.

Nota: Cada criança pode ter mais do que um sintoma.

N.º de crianças sinalizadas por entidade sinalizadora

40

8

0

12

2

0

2

2

0

0 20 40 60

Equipas de Saúde

Escola

Segurança Social

Hospital

Técnicos de Saúde

Tribunal

CPCJ

Outro

Desconhecidos

Fonte: Equipa de Intervenção Precoce, 2009

A área da saúde é a que sinaliza a grande maioria dos casos para a intervenção

precoce sobretudo as equipas de saúde e o hospital. A escola apresenta números

bem menores.

N.º de crianças apoiadas por modalidade de intervenção

2

9

7

1

5

17

11

3

5

1

0

11

0

0

0

0

0

0

0 5 10 15 20

Acompanhamento Familiar

Avaliação T.O.Intervenção T.O.

Acompanhamento Psicologia

Avaliação Psicologia

Avaliação T.Fala

Intervenção T.FalaIntervenção Serviço Social

Consulta Médica

Intervenção Familiar

Intervenção Fisioterapia

Follow Up

Grupo Pais

Grupos TerapêuticosOrientação PedopsiquiatriaIntervenção Pedopsiquiatria

Psicofarmacologia

Visitação Domiciliar

Fonte: Equipa de Intervenção Precoce, 2009

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

195

A avaliação e terapia da fala juntamente com o follow up, são as intervenções mais

recorrentes na intervenção precoce no concelho de Olhão.

N.º de crianças encaminhadas para consultas de especialidade por tipo de consulta

4

14

1

4

8 8

12

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Neuropediatria

Desenvolvim

ento

Pedopsiquiatria

Oftalm

ologia OR

L

Pediatria

Outro

Fonte: Equipa de Intervenção Precoce, 2009

De acordo com o gráfico verificamos que os encaminhamentos a que a intervenção

precoce dá origem são sobretudo para as consultas de desenvolvimento e pediatria.

N.º de crianças em lista de espera por modalidade de intervenção

8

11

7

0

15

25

17

12

0

0 5 10 15 20 25 30

Acompanhamento Familiar

Avaliação T.O.

Intervenção T.O.

Acompanhamento Psicologia

Avaliação Psicologia

Avaliação T.Fala

Intervenção T.Fala

Intervenção Serviço Social

Grupos Terapêuticos

Fonte: Equipa de Intervenção Precoce, 2009

As listas de espera para a operação definida pela intervenção precoce, são

sobretudo para a avaliação/ terapia da fala e respectiva intervenção das situações.

Para a avaliação psicológica e intervenção do serviço social existem também

crianças em lista de espera com um número significativo.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

196

N.º de crianças com medidas de protecção

50

4

GASMI

IP

Fonte: Equipa de Intervenção Precoce e do GASMI, 2009

Foi sobretudo o GASMI quem encaminhou a maioria das crianças para medidas de

protecção no concelho de Olhão.

N.º de crianças inseridas em agregados beneficiários da medida RSI

29

10

GASMIIP

Fonte: Equipa de Intervenção Precoce e do GASMI, 2009

As crianças de agregados familiares apoiados pelo RSI e acompanhadas pelo GASMI

são mais numerosas do que as que na mesma situação são apoiadas pela

intervenção precoce.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

197

GABINETE DE APOIO AO ALUNO E À FAMÍLIA

O Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (G.A.A.F.) funciona na escola como um

serviço de apoio aos alunos, professores, funcionários, famílias e comunidade

envolvente. A equipa do GAAF é constituída por um Técnico Superior de Psicologia e

uma Técnico Superior de Serviço Social além de um Professor Coordenador e actua

em articulação com toda a comunidade escolar. Este Gabinete tem como principal

objectivo apoiar os alunos na procura de soluções para os seus problemas

quotidianos e criar estratégias de intervenção de combate à exclusão social. Neste

contexto apoia os alunos e respectivas famílias nas suas problemáticas, despista

situações de risco e promove a integração dos alunos na escola e na comunidade

em geral. Consequentemente, também actua de forma a contribuir quer para o

sucesso, quer para a prevenção do absentismo e do abandono escolar. Integra o

Programa de Educação para a Saúde e é nessa medida que os professores se

associam ao mesmo.

Em Olhão existem dois GAAF’s, um situado na Escola EB 2/3 Alberto Iria e o outro

na Escola EB 2/3 João da Rosa.

N.º total de situações sinalizadas, ano lectivo 2009/2010

80

70

Alberto Iria

João da Rosa

Fonte: GAAF’s das Escolas João da Rosa e Alberto Iria

O número de alunos sinalizados e acompanhados pelos dois GAAF’s são muito

próximos embora o Agrupamento Alberto Iria tenha mais casos identificados.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

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N.º de sinalizações por nível de escolaridade, ano lectivo 2009/2010

12

68

22

48

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1.º ciclo 2.º/3.º ciclo 1.º ciclo 2.º/3.º ciclo

Escola Alberto Iria Escola João da Rosa

Fonte: GAAF’s das Escolas da João da Rosa e Alberto Iria

As sinalizações são mais frequentes no 2º e 3º ciclo nos dois agrupamentos de

Olhão com GAAF’s. Ainda assim destaca-se uma discrepância maior no

agrupamento Alberto Iria.

N.º de sinalizações por tipo de problemática, ano lectivo 2009/2010

51

2420

2

19

31

62

14

0

10

20

30

40

50

60

Instabilidade

Psicossocial

Comportamentos

desadequados em

sala de aula

Problemas de

assiduidade

Abandono Escolar

Carência Social

Comportamento

desadequado em

sala de aula

Falta de

acompanhamento

parental

Bullying

Absentismo

Escolar

Escola Alberto Iria Escola João da Rosa

Fonte: GAAF das Escolas João da Rosa e Alberto Iria

De acordo com o gráfico, as sinalizações dos GAAF’s em Olhão no ano lectivo de

2009/ 2010, referem-se sobretudo às problemáticas de instabilidade psicossocial e

comportamentos desadequados na sala de aula. Outros comportamentos também

relevantes e identificados são ligados ao absentismo e abandono escolar.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

199

PROGRAMA ESCOLHAS

No âmbito do Programa Escolhas, surge o projecto “Bom Sucesso” que teve início

no dia 1 de Janeiro de 2010. As ideias chave deste projecto são estimular os jovens

que se encontram em risco de abandono escolar ou já em abandono escolar, a

perspectivarem a vida para além do dia-a-dia; a serem capazes de escolher um

percurso e a lutarem por ele; a consciencializarem-se que no futuro é necessário

assumir muito mais responsabilidades e não deverão desperdiçar as oportunidades

com que se deparam na actualidade. O Projecto Bom Sucesso é um projecto

elaborado por um consórcio de 9 entidades, sendo que a promotora é a associação

MOJU e as parceiras são o Municipio de Olhão, a CPCJ de Olhão, a Escola

Secundária, os Agrupamentos de Escolas EB 2/3 Alberto Iria, João da Rosa e Paula

Nogueira, a PSP e o IPJ que se propõem a semear a transformação social, no

espaço de 3 anos em 2 freguesias do concelho de Olhão. Pretende-se também

lançar um conjunto de actividades para crianças e jovens a partir dos 6 anos que

contemplem o exercício físico, a sensibilização ambiental, a ocupação saudável dos

tempos livres, o acesso às novas tecnologias, um apoio tutorial nas escolas, à

criação do próprio emprego. Todas as actividades propostas têm uma finalidade

última: promover a inclusão social dos jovens.

N.º de destinatários / beneficiários por sexo

24

9

116104

0

20

40

60

80

100

120

140

Masc. Fem. Masc. Fem.

Destinatários Beneficiários

Fonte: Projecto Bom Sucesso – Associação MOJU

O sexo masculino apresenta o maior número de destinatários e o de beneficiários

no projecto Bom Sucesso.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

200

N.º de destinatários / beneficiários por escalão etário

0

3

8

20

2

0

1

14

57

67

26

55

0 20 40 60 80

0 - 5 anos

6 – 10 anos

11 – 13 anos

14 – 18 anos

19 – 24 anos

25 aos 99 anos

BeneficiáriosDestinatários

Fonte: Projecto Bom Sucesso – Associação MOJU

O escalão etário dos 14 / 18 anos apresenta o maior número de destinatários e

beneficiários. De seguida temos o escalão entre os 11 / 13 anos e o dos 25 aos 99

enquanto beneficiários.

Principais actividades realizadas:

• Gabinete de Acompanhamento Individual

• Bom Sucesso Emprego

• Ludoteca

• Apoio Escolar

• Apoio tutorial

• Workshops de Educação Não formal

• Emprego na Internet

• Apoio na elaboração de Curriculum Vitae

• Comemorações do Dia Internacional da Juventude

• Participação na publicação da Voz de Olhão – suplemento do jornal Olhanense

• Acompanhamento às famílias

• Tertúlias juvenis

• Visitas de estudo

• Estágios em empresas locais

• Acções de educação parental

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

201

CAPITULO 4 – PROBLEMÁTICAS SOCIAIS

IDENTIFICADAS

4.1. ÁREA TEMÁTICA: INFÂNCIA (0-10 anos)

4.1.1. FUNDAMENTAÇÃO

Cada vez mais a infância é considerada como área prioritária de intervenção social

na perspectiva de garantia de oportunidades de pleno desenvolvimento. A

intervenção na infância pode quebrar ciclos de pobreza e dependência pela criação

de instrumentos de inserção ou adaptação (sucesso escolar) ou de minimização dos

factores de risco ambiental e familiar que condicionam o percurso de vida das

crianças.

No concelho de Olhão existe desde há anos uma intervenção concertada entre

escolas e instituições para a criação de condições de sucesso secular e educativo.

Esta intervenção poderá ser aprofundada através da intervenção familiar, criando

condições para que o ambiente das crianças mais vulneráveis, seja facilitador e

amigável no seu percurso escolar.

A intervenção parental é complexa e com resultados frágeis e escassos. Exige uma

concertação institucional, com uma perspectiva de longo prazo focada no percurso

familiar como um todo, ou seja, exige uma relação inter institucional muito próxima

e contínua.

A existência de cursos de promoção das competências de gestão pessoal,

doméstica e parental, em colaboração com agrupamentos escolares é uma boa

alavanca para este processo de mudança.

A relação entre as aprendizagens e as vivências das crianças é um dos pontos-

chave deste processo. Neste sentido as AEC’s ocupam um papel de charneira entre

a escola e a família. Poderão ser repensados e reorganizados como espaço de

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

202

transferência de um conjunto de aprendizagens e estímulos para o seu meio de

vida que, sendo experiências não formais de aprendizagem, são contudo

estruturantes para o sucesso escolar e o equilíbrio do desenvolvimento das

crianças.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

203

4.1.2. ANÁLISE QUALITATIVA

PROBLEMAS EXISTENTES

NECESSIDADES

PROBLEMAS PRIRIOTÁRIOS

NECESSIDADES PRIORITÁRIAS

CARACTERIZAÇÃO

PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO

INDICADORES /FONTES

- Famílias desestruturadas

- Reforço e consolidação das competências familiares e parentais

Existência de famílias com baixas competências funcionais (gestão doméstica e organização de tarefas familiares), pessoais e sociais cujo reflexo negativo no ambiente de aprendizagem das crianças é determinante no seu sucesso escolar

Intervenção Familiar e Parental

- Nº de famílias envolvidas - Nº e % de famílias com competências avaliadas na formação

- Peso excessivo dos TPC’s na vida das crianças - Excesso de pedagogia formal

- Criação de oportunidades para o desenvolvimento pessoal e funcional das crianças em espaços não formais: “Direito a Brincar” (Carta dos Direitos da Criança)

A reprodução do modelo educativo formal nas AEC’s é extremamente negativa nas aprendizagens escolares. As crianças necessitam de momentos de aprendizagens não condicionados e exploratórios num ambiente lúdico

Revisão do modelo das AEC’s

- Nº de crianças em actividades de educação não formal nas AEC’s

- Insucesso Escolar - Falta de competências parentais - Falta de expectativas dos pais em relação ao futuro dos filhos - Famílias desestruturadas - Incapacidade dos pais para apoio nos TPC’s - Maus tratos físicos e psicológicos no ambiente familiar - Peso excessivo dos TPC’s na vida das crianças - Interesses divergentes entre os pais e a escola - Excesso de pedagogia formal - Desconhecimento dos recursos existentes

- Partilha de conhecimentos entre técnicos - Criar oportunidades de motivação - Intervenção com as famílias - Capacidade de motivar os pais para participar na acções - Mais recursos humanos - Formação parental - Rever modelo das AEC’s - Rever modelo do estudo acompanhado e TPC’s - Mais Psicólogos para apoio aos professores/alunos - Mais articulação entre os serviços - Mais divulgação dos recursos e boas práticas - Criação de um “Espaço Brinca” de escolha livre - Instrumentos e ferramentas de apoio aos professores

- Insucesso Escolar - Falta de expectativas dos pais em relação ao futuro dos filhos

- Capacitação dos técnicos e professores para abordagens inovadoras na mobilização das famílias para a orientação e motivação para a aprendizagem e sucesso escolar

As mudanças e especificidades das famílias nos diversos níveis escolares exigem a construção de conhecimento e o desenvolvimento de instrumentos de acção baseados na prática e reflexão sistematizadora dos próprios técnicos

Promover a divulgação dos recursos e boas práticas na área da infância e da parentalidade

- Taxa de retenção anual no primeiro e segundo ciclo - Nível de participação das famílias nas tarefas de controlo - Nível de participação dos técnicos em comunidades de prática

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4.1.3. PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA

Designação Descrição

População Alvo Impactos Desejáveis Recursos

1. Intervenção Familiar

Alargar os cursos de Formação parental, apoiados pela Segurança Social e Agrupamentos, integrados nos acordos de inserção.

- Famílias apoiadas pelo RSI, cujos acordos de inserção incluem o desenvolvimento de competências sociais e parentais - Famílias sinalizadas na CPCJ, no domínio da negligência de cuidados parentais - Famílias apoiadas pela acção social escolar com as quais se contratualizam o apoio aos resultados escolares

- Desenvolvimento de competências parentais promotoras da motivação para o sucesso escolar - Redução o insucesso escolar - Participação activa das famílias beneficiárias no percurso escolar dos filhos

2. Revisão do modelo das AEC’s

Contratualização de uma metodologia promotora das vivências lúdicas e de aprendizagem não formal entre os municípios e os prestadores de serviço das AEC’s

- Alunos do 1º e 2º ciclo - Vivencia das AEC’s pelos alunos, como experiência de bem-estar e expressão individual do “ direito a brincar”

3. Promover a divulgação dos recursos e boas práticas na área da infância e da parentalidade

Facebook dos técnicos em rede de Olhão para dar a conhecer os recursos existentes a que os professores e famílias podem recorrer, experiências e práticas de sucesso, troca e partilha de informação e Eventos de produção de conhecimento e reflexão inter técnicos no concelho

- Técnicos das instituições envolvidas na rede social de Olhão

- Produção de conhecimento geradora de eficiência e inovação na intervenção dos técnicos

- Formação parental (João da Rosa, MOJU, CVP Fuzeta, AVA) - Protocolos de RSI - Acordos promovidos pela CPCJ - Acção Social Escolar - Plano Nacional de Leitura - Entidades prestadoras de serviços nas AEC’s - Divisão de Educação – CMO - Divisão de Acção Social - CMO - Agrupamentos escolares - Instituições parceiras da rede social na área desportiva, cultural e recreativa - Facebook - Rede Social

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205

4.2. ÁREA TEMÁTICA: JUVENTUDE (11-18 anos)

4.2.1. FUNDAMENTAÇÃO

Tal com na área das crianças, a intervenção social com os jovens é estratégica,

pelo seu carácter preventivo e pró activo de percursos de vida estruturados e com

recursos pessoais e sociais adequados para a inserção na sociedade.

Na faixa etária dos jovens, onde se enquadra a adolescência, a existência de

factores de risco ambiental e social é determinante e presente nos seus percursos

de vida. A sua exposição a estes factores é completa e com poucos instrumentos

pessoais para lhes permitir lidar com essa complexa realidade.

No concelho de Olhão existe um número relevante de jovens com baixas

qualificações e ainda um sub grupo com experiências de vida desviantes com

grande risco de reprodução social de famílias problemáticas e com graves

dificuldades de inserção social.

Este grupo etário está, neste momento, confrontado com a inserção no mercado de

trabalho, para o qual estão pouco qualificados e em processo (muito precoce) de

constituição de família. A questão da inserção profissional passa também pelo

estímulo ao empreendorismo e iniciativa dos jovens na criação do próprio emprego

ou na definição de percursos formativos orientadores de emprego qualificado.

É fundamental definir uma estratégia de empregabilidade concelhia para estes

jovens através do esforço concertado das instituições e com a formação profissional

como ferramenta especializada.

Por outro lado é prioritário focalizar a intervenção em problemáticas muito

específicas e particulares mas de grande relevância para as condições do futuro

destes jovens.

Destaca-se, pela sua relevância no concelho a questão da saúde mental, onde se

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

206

poderá perspectivar uma intervenção concertada, a intervenção familiar em

situações de risco potencial ou perigo e a intervenção com jovens mães e

adolescentes grávidas como intervenção chave para minimizar riscos ou mesmo

criar condições de vida adequadas para as novas famílias.

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207

4.2.2. ANÁLISE QUALITATIVA

PROBLEMAS EXISTENTES

NECESSIDADES

PROBLEMAS PRIORITÁRIOS

NECESSIDADES PRIORITÁRIAS

CARACTERIZAÇÃO PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO

INDICADORES/ FONTES/ ANO

- Abandono /Absentismo Escolar; - Consumo precoce de Estupefacientes

- Promover Intervenções Preventivas de comportamentos de risco;

Intervenção em factores de risco implícito ou explícito da doença mental nos jovens

Intervenção na área da Saúde Mental

- Nº de jovens sinalizados com diagnóstico clínico efectuado - Nº e % de jovens sinalizados envolvidos em acções de prevenção do risco ou promoção de competências

- Dificuldades na Inserção Profissional

- Promover a Formação orientada para a criação do próprio emprego

Aproveitar o potencial de competências práticas de vida de inovação para criara o próprio emprego

Promover o Empreendedorismo Social para Jovens

- Nº de projectos apoiados com iniciativa dos jovens

- Gravidez na Adolescência; - Fracas competências parentais dos jovens

- Promover Intervenções Preventivas de comportamentos de risco (sobretudo associada à negligência e incapacidade cuidadora parental)

Reforço ou desenvolvimento das competências pessoais e parentais nas jovens mães para impedir a reprodução de comportamentos de risco

Intervenção Familiar

- Nº de jovens apoiadas no reforço de competências - Nº de sinalizações à CPCJ deste grupo de risco (jovens mães)

- Insucesso Escolar; - Abandono /Absentismo Escolar; - Consumo precoce de Estupefacientes - Doenças Mentais; - Dificuldades na Inserção Profissional; - Formação Profissional desadequada do mercado de trabalho; - Comportamentos de Risco; - Insuficiente ou inexistência oferta de emprego; - Gravidez na Adolescência; - Fracas competências parentais dos jovens; - Dificuldade em estudar por serem pais jovens; - Dificuldade na transição para a vida activa; - Bowling; - Pré-delinquência; - Violência no namoro e com os pais

-Promover Intervenções Preventivas de comportamentos de risco; - Promover a Formação orientada para a criação do próprio emprego; - Aumentar e adequar a oferta de Formação Profissional; - Melhorar a Rede de Transportes; - Promover a elaboração de Diagnóstico de potencialidades; - Criação de “Bolsa de Tutores”; - Promover a criação de Incubadora de Ideias; - Promover a criação de Agência de Empreendedorismo para Jovens; - Aumentar o acompanhamento das adolescentes na gravidez; - Promover a criação de “baby sitting” nas escolas

- Formação Profissional desadequada do mercado de trabalho

- Aumentar e adequar a oferta de Formação Profissional aos jovens de baixa escolaridade;

Redefinição de percursos formativos para a especialização técnica

Formação profissional direccionada

- Nº de cursos e de jovens formandos neles integrados - Nº de jovens com competências técnicas reconhecidas ou creditadas

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208

4.2.3. PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA

Designação Descrição

População Alvo Impactos Desejáveis Recursos

1. Intervenção na área da Saúde Mental

Programa coordenado em rede de prevenção de comportamentos de risco em jovens sinalizados na problemática da saúde mental

Jovens sinalizados (na problemática da saúde mental)

Reforço de competências preventivas do risco nos jovens

2. Promover o Empreendedorismo Social

Criação de um programa coordenado de promoção do empreendorismo social para jovens do concelho

Jovens do concelho em inserção profissional ou procura do 1º emprego

Capacitação empreendedora que facilita a inserção social dos jovens

3. Intervenção Familiar

Sinalização, acompanhamento e intervenção formativa de proximidade com as jovens mãe

Jovens mães ou adolescentes grávidas

Nível de cuidados parentais promotores do desenvolvimento adequado dos bebés e crianças

4. Formação profissional direccionada

Cursos e acções de formação adequadas para as necessidades de inserção dos jovens de baixa escolaridade

Jovens de baixa escolaridade do concelho em situação de desemprego

Índice de inserção social e profissional dos jovens

- Núcleo de Pedopsiquiatria HDF; - GASMI: - Programa Escolhas; - GAAF da Escola Alberto Iria e João da Rosa; - Agrupamentos Escolares; - CAV - PIEF - IEFP - DAS -CMO

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209

4.3. ÁREA TEMÁTICA: ENVELHECIMENTO

4.3.1. FUNDAMENTAÇÃO

Novos conceitos: O Envelhecimento Activo e a “Quarta Idade”

Envelhecimento Activo

A expressão social do envelhecimento como fenómeno demográfico é determinante

na sociedade emergente e coloca questões novas e inesperadas para as quais

nenhum dos sistemas de resposta está preparado.

Como vimos no capítulo sobre a demografia, o envelhecimento no concelho de

Olhão tem uma expressão reduzida no contexto nacional e regional mas com forte

tendência de claro aumento num prazo relativamente curto.

As implicações sociais deste fenómeno colocam-se sobretudo ao nível de uma nova

geração de respostas e equipamentos e qualificação e especialização dos já

existentes.

Longevidade - Implícito no processo de envelhecimento está o aumento

exponencial da longevidade que originou uma geração socialmente disponível,

activa e em boa condição física e psicológica, com elevadas expectativas de

realização pessoal e com recursos financeiros.

Esta “nova” geração tem vindo a manifestar a sua presença de forma cada vez

mais marcante nas sociedades contemporâneas e socialmente veio a ocupar o lugar

de charneira entre a população activa e a população idosa com efectiva

dependência ou baixa autonomia.

A possibilidade de controlo sobre a sua experiência de envelhecimento veio a criar

um forte desajuste pessoal e geracional com a organização convencional da

sociedade, dos espaços e das oportunidades de desenvolvimento pessoal sob a

forma de serviços respostas e ou actividades de referência para esta geração.

Segundo a Organização Mundial de Saúde e a Comissão da União Europeia, as

medidas e as políticas que procuram interagir com esta nova realidade deverão

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

210

orientar-se pelos seguintes princípios:

Autonomia – núcleo central das políticas de envelhecimento activo, manter o

controlo pessoal sobre os aspectos da autodeterminação das pessoas idosas, como

garantia de dignidade, integridade e liberdade de escolha. Esta vertente deverá

orientar todas as iniciativas e medidas a tomar.

Aprendizagem ao longo da vida – para além do aspecto prático da manutenção

das capacidades cognitivas e assim como da autonomia pessoal, a aprendizagem

contínua responde à expectativa de realização pessoal que orienta muitas das

pessoas nesta fase da vida. A perspectiva da realização e vivência pessoal e social

mais enriquecida é um aspecto chave das políticas a definir.

Estilo de vida socialmente activo – a manutenção ou criação de um estilo de

vida activo é condição essencial de um envelhecimento saudável. Esta dimensão

tem fortes implicações institucionais nos serviços e respostas existentes.

A satisfação pessoal tem contornos muito específicos nesta fase da vida e implica

uma nova configuração da sociabilidade, do desenho dos espaços urbanos e das

oportunidades.

O envelhecimento activo determina a integração das políticas numa perspectiva de

“seniorização” como prática de planeamento integrado e desenho urbanístico, do

lazer, acessibilidades e vivências sociais integradoras.

Igualmente determinantes para a concretização destes princípios são os

mecanismos de suporte e apoio disponibilizados pelas políticas socialmente

inclusivas na área do envelhecimento que contrariam questões de escassez de

rendimentos, de isolamento ou depressão dos idosos.

A componente de género nas políticas sociais no campo do envelhecimento é

especialmente relevante pelas características físicas e psicológicas e sociais

diferenciadas no processo de envelhecimento

Políticas Preventivas - A orientação das políticas no campo do envelhecimento

deverá estar na construção de práticas e estilos e vida pró activos que mantenham

a vivência da “utilidade social” mesmo que em período de reforma, baseado numa

rede de recursos de manutenção da autonomia, com uma lógica preventiva e de

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

211

estímulo continuado.

A prevenção é sobretudo essencial no campo da “saúde mental” destes idosos.

Estas novas gerações determinam uma nova “agenda” de ordenamento do território

com a necessidade de qualificar e vocacionar os espaços, dotando-os de um design

adequado e acessível nos equipamentos e funções com a sua adaptação às novas

vivências destas gerações.

Para além do espaço esta nova agenda deve centrar-se igualmente no “tempo” de

vida com a disponibilização de oportunidades e estímulos ocupacionais ligados ao

desenvolvimento pessoal, de inserção sócio económica mesmo que em moldes

diferenciados.

“Quarta Idade”

O significativo aumento da longevidade traz um aumento da esperança de vida que

se situa já, para as mulheres nos 85 anos e com tendência a aumentar.

Nesta fase da vida as problemáticas são de tal modo diferenciadas que podemos

considerar, como tem vindo a ser aceite pelas organizações da área, que se trata

de uma nova idade, a “quarta idade”.

Nesta fase, a problemática do envelhecimento, está ligada às questões de saúde,

quer pelo aumento do nível de dependência, pela perda acentuada de autonomia e

sobretudo pela emergência das doenças neurodegenerativas, cuja importância é

crescente quer nas pessoas já institucionalizadas quer nas que ainda têm algum

suporte familiar cada vez mais precário e em situação de extrema precariedade.

Se associarmos a este quadro a necessidade de cuidados de saúde de proximidade

e vigilância e sinalização constantes, temos um quadro de novas necessidades

específicas que têm de ser pensadas e planeadas de forma global e coerente.

O perfil das respostas sociais existentes nomeadamente os Lares e Centros de Dia

pelo seu carácter generalista e vocacionado para o acolhimento, segurança e

cuidados básicos não respondem já a este quadro que implica uma especialização e

profissionalização muito exigente.

A qualificação e dos recursos humanos e materiais, orientados para a prestação de

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

212

cuidados especializados na área da saúde física e mental, com resposta a situações

de dependência e demências várias deverão ser repensadas e adequadas a este

novo perfil de necessidades. A dimensão estatística irreversível deste fenómeno

assim o exige e determina.

A Rede de Cuidados Continuados é uma peça essencial deste conjunto de

respostas. Está em expansão no concelho de Olhão e representa no concelho uma

aposta estratégica.

No entanto não cobre toda a gama de situações problema que obrigam a respostas

continuadas e nalguns casos permanentes ou indeterminadas, num horizonte

temporal incompatível com as respostas a prestar apenas na lógica da saúde

reabilitativa ou autonomizadora.

A componente social deverá ser integrada na rede de modo a alargar e tornar

sustentável a criação de respostas contínuas e especializadas a definir no concelho.

Os custos funcionais do acolhimento destas patologias nos lares convencionais são

gravíssimos pela falta de recursos especializados na integração destas situações na

sua rotina de serviço com as consequências evidentes de risco e perda de qualidade

na prestação dos serviços.

A intervenção reabilitativa e de manutenção da mobilidade dos idosos já

institucionalizados é claramente uma aposta estratégica no concelho. A qualidade

da institucionalização tem como evidência o índice de mobilidade e autonomia que

é assegurada e potenciada no âmbito da resposta social em que os idosos se

encontram institucionalizados

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

213

4.3.2. ANÁLISE QUALITATIVA

PROBLEMAS EXISTENTES

NECESSIDADES

PROBLEMAS PRIORITÁRIOS

NECESSIDADES PRIORITÁRIAS

CARACTERIZAÇÃO

PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO

INDICADORES / FONTES / ANO

- Degradação dos índices de saúde e mobilidade /autonomia - passividades dos utentes nas Respostas Sociais;

Ocupação terapêutica dos idosos institucionalizados para redução da dependência e minimização das características de passividade e apatia na rotina dos idosos

Intervenção nas respostas sociais que crie condições para actividade ocupacional e terapias reabilitativas.

Programa de Reabilitação Interinstitucional

Valores da monitorização da escala de autonomia dos idosos (Escala de Bartell)

- Isolamento dos idosos em situação de risco; - Famílias sem possibilidade de manter idosos no domicílio

Intervenção no domicílio como resposta às necessidades de apoio dos idosos

Prestação de serviço de apoio ao domicílio que preserve as condições de manutenção no meio de vida dos idosos

Alargamento do Programa de Apoio Domiciliário

- Taxa de cobertura do apoio domiciliário no concelho de Olhão

- Degradação e passividades dos utentes nas Respostas Sociais;

- Programas de autonomização e de terapia ocupacional reabilitativa nas respostas sociais para idosos - Promover a Sustentabilidade das IPSS’s; -Parque Geriátrico;

Qualificação e especialização da gestão das respostas sociais do concelho

Reforço das competências de gestão das IPSS’s

- % de idosos a participar em programas de terapia ocupacional reabilitativa nas respostas para idoso do concelho

- Degradação dos índices de saúde e mobilidade /autonomia e passividades dos utentes nas Respostas Sociais; - Isolamento dos idosos em situação de risco; - Doença Mental; - Envelhecimento passivo; - Isolamento social; - Lotação esgotada nas respostas sociais para idosos; - Negligência voluntária e/ou involuntária das famílias; - Idosos com carências na área do apoio domiciliário e cuidados continuados - Falta de recursos técnicos nas Instituições; - Idosos autónomos e saudáveis em situação de isolamento e passividade social e cívica

- Promover a Sustentabilidade das IPSS’s; - Criação de Parque Geriátrico; - Centralização das listas de espera e admissão; - Promover os contactos intergeracionais; - Gestão e partilha de recursos entre IPSS’s; - Criação de respostas em rede para a Emergência Social; - Promover o Envelhecimento Saudável; - Criação de Unidade de Cuidados Paliativos; - Alargar o Programa de Apoio Domiciliário; - Alargamento dos lares de idosos existentes ou criação de novos - Famílias sem possibilidade de manter idosos no domicílio

- Idosos autónomos e saudáveis em situação de isolamento e passividade social e cívica

- Promover o Envelhecimento Saudável;

Estruturar uma rede de equipamentos e iniciativas que criem oportunidades de vivência de um envelhecimento saudável para os idosos do concelho

Promoção do Envelhecimento Activo e Saudável

- Nº e cobertura territorial de programas de promoção do envelhecimento saudável - Nº e % de idosos envolvidos em programas de envelhecimento saudável

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

214

4.3.3. PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA

Designação Descrição

População Alvo Impactos Desejáveis Recursos

1. Programa de Reabilitação Interinstitucional

Serviços e programas internos e externos às respostas sociais que mobilizem e reabilitem os idosos, gerando ou mantendo a autonomia

Idosos institucionalizados nas respostas do concelho

Autonomia física dos idosos; manutenção do grau de capacidades existentes e reabilitando de outras (escala de Bartell)

2. Alargamento do Programa de Apoio Domiciliário

Cobertura do concelho da resposta de apoio domiciliário

Idosos isolados ou cujas famílias não têm condições para prestar todos os cuidados

Manutenção dos idosos no meio natura de vida

3. Reforço das competências de gestão das IPSS’s

- Qualificação e profissionalização da gestão das IPSS’s - Programa para a criação da capacidade de planear a sustentabilidade financeira das IPSS’s

Alvos indirectos – IPSS’s do concelho de Olhão

- Qualificação técnica e institucional das respostas sociais - Bem-estar social respostas adequadas para as necessidades dos utentes das respostas sociais

4. Promoção do Envelhecimento Activo

Reforço dos programas e iniciativas promotoras de estilos de vida activos e saudáveis, já em curso no concelho

Idosos autónomos e activos do concelho

- Inserção activa na vida social e de cidadania dos idosos do concelho

- Universidade da 3.ª Idade - Seniores em Movimento - Marchas Passeio - Fisioterapia e terapia ocupacional - IPSS’s do concelho - Segurança Social

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

215

4.4. ÁREA TEMÁTICA: SAÚDE

4.4.1. FUNDAMENTAÇÃO

O concelho de Olhão apresenta uma problemática de saúde mental socialmente

muito relevante cujo dispositivo de resposta apresenta graves carências e lacunas.

Esta é uma área de intervenção prioritária no campo da saúde no concelho de

Olhão.

No contexto actual em que vivemos são referenciadas cada vez mais situações de

carência económica grave que se reflecte no campo da saúde pela incapacidade de

muitos indivíduos e famílias acederem à medicação que lhes é prescrita. A criação

de repostas minimizadoras para esta situação é fundamental para a garantia de

direitos para todos no acesso à saúde no concelho. A rede social poderá criar

respostas solidárias de modo a minimizar esta problemática social grave no

concelho.

A prevalência da obesidade infantil no Algarve desceu mais de 14 pontos

percentuais de 2006 a 2008, segundo estudos desenvolvidos no âmbito do Sistema

Europeu de Vigilância Nutricional Infantil da Organização Mundial de Saúde.

Contudo, a obesidade infantil associada a um estilo de vida das crianças cada vez

mais sedentário e passivo, que é transversal à sociedade em que vivemos, com as

consequências graves para a saúde e geradora de défices futuros na inserção social

e realização pessoal, é uma das questões às quais a rede social poderá responder

com respostas ocupacionais promotoras da saúde e do bem-estar infantil.

No concelho de Olhão existem muitos recursos que poderão ser reorientados de

modo ocupacional e terapêutico para estas crianças nomeadamente clubes

desportivos, espaços públicos e associações juvenis.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

216

4.4.2. ANÁLISE QUALITATIVA

PROBLEMAS EXISTENTES

NECESSIDADES

PROBLEMAS PRIORITÁRIOS

NECESSIDADES PRIORITÁRIAS

CARACTERIZAÇÃO PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO

INDICADORES / FONTES/ ANO

- População significativa do concelho com problemas de saúde mental

- Criação de Apoio Domiciliário na Saúde Mental;

Serviço a disponibilizar à comunidade na área da saúde mental

Intervenção na Saúde Mental

Nº de casos na área da saúde mental com acompanhamento

- Dificuldades financeiras na aquisição da medicação

- Promover a comparticipação da medicação para os doentes mentais e pessoas carenciadas

Serviço de garantia acesso à medicação para toda a comunidade concelhia

Promover a criação de farmácia social

N.º de famílias carenciadas com acesso à medicação

- Doença Mental; - Obesidade Infantil; - Falta de espaços para exercício físico ao ar livre e de fácil acesso; - N.º insuficiente de médicos de família; - Articulação insuficiente entre os vários serviços; - Acessibilidade aos serviços de saúde; - % de população significativa do concelho com problemas de saúde mental - Desconhecimento dos recursos existentes; - Dificuldades financeiras na aquisição da medicação

- Intervenção Pós Clínica na Saúde Mental; - Criação de Apoio Domiciliário na Saúde Mental; - Combate ao Estigma da Doença Mental; - Intervenção com as famílias/escolas de forma a combater a obesidade infantil; - Criação de Respostas Sociais na área da Saúde Mental; - Promover a comparticipação da medicação para os doentes mentais e pessoas carenciadas; - Formação na área do atendimento; - Melhorar relações interpessoais; - Ludoteca de apoio no centro de saúde; - Aumentar n.º de médicos de família; - Melhorar o circuito de manutenção

- Falta de espaços para exercício físico ao ar livre e de fácil acesso

- Intervenção com as famílias/escolas de forma a combater a obesidade infantil

Prescrição médica do exercício físico para as crianças

Desenvolver a realização Actividades Ocupacionais para a promoção da Saúde Infantil

Nº de crianças sinalizadas e com intervenção médica e social

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217

4.4.3. PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA

Designação Descrição População Alvo Impactos Desejáveis Recursos

1. Intervenção na Saúde Mental

Criação de uma resposta integrada de despiste, sinalização e intervenção em rede apoiada no Fórum Técnico para a Inclusão da Rede Social

População sinalizada e referenciada com diagnóstico de potencial doença mental do concelho

Intervenção terapêutica adequada Inserção e funcionalidade social

2. Promover a criação de farmácia social

Contratualização entre as IPSS’s, Autarquia, Farmácias e voluntários para criar um serviço de recolha e distribuição de medicamentos

Munícipes sem condições de acesso aos medicamentos nomeadamente idosos

Acesso terapêutico adequado para todos os munícipes d Olhão

3. Desenvolver a realização Actividades Ocupacionais para a promoção da Saúde

Articulação dos serviços de saúde com os programas de actividades de tempos livres, lazer e desporto para a criação de acções promotoras da saúde que previnam a obesidade infantil.

Crianças e adolescentes sinalizados com obesidade e população em geral

Níveis de saúde e bem estar adequados à faixa etária

- Cento de Saúde de Olhão - IPSS’s do concelho Divisão de Acção Social - CMO - Farmácias do concelho - Munícipes de Olhão - Clubes desportivos e recreativos do concelho - Empresas do concelho

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218

4.5. EMPREGO / DESEMPREGO

4.5.1. FUNDAMENTAÇÃO

A intervenção na problemática de empregabilidade implica um nível de concertação

estratégica que ultrapassa em muito a sua expressão socialmente estabelecida. Os

seus traços marcantes estatísticos ou empíricos são o elevado número

desempregados e destes, muitos com baixas competências com as consequências

que acarreta e que na crise actual estão particularmente agudizadas.

O concelho tem uma boa rede institucional de suporte que poderá ser mobilizada

para a sinalização e comunicação com os potenciais interessados na formação

profissional especializada, funcionando assim como veículo de optimização no

terreno das medidas, apoios e incentivos disponibilizados pela tutela.

O concelho de Olhão precisa de radicar no seu território uma capacidade formativa

acessível que adapte as suas ofertas e metodologias às especificidades da

população alvo.

É uma problemática multidimensional e estruturalmente inserida no tipo de tecido

económico do concelho com implicações em vários domínios:

• Orientação para o emprego das qualificações e competências

• Cultura de incentivo e estímulo ao empreendorismo social

• Activação de mecanismos de inserção activa para grupos sociais em situação

de exclusão do mercado de trabalho (DLD’s, baixas qualificações,

indiferenciados, portadores de deficiência etc)

• Capacidade de reconversão, adaptação e modernização empresarial

• Convergência institucional para uma política industrial concelhia

• Política formativa de base tecnológica

• Interface para a investigação aplicada e desenvolvimento de produtos e

potenciais locais

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

219

A temática da empregabilidade tem vindo a ser apropriada pelos territórios com a

correspondente “territorialização” das políticas de criação de oportunidades activas.

Para que esta apropriação seja possível é necessário ultrapassar a visão

excessivamente focada na formação como grande défice para a inserção. Ao

contrário a intervenção deverá centrar-se na multiplicidade de factores que

interagem entre si na dinâmica do mercado de emprego. Por outro a abordagem

convencional desta questão insiste na qualificação da procura mas num concelho

como Olhão a questão da oferta deverá ser simultaneamente trabalhada em

concertação.

Devendo ser convergentes as diferentes intervenções têm no entanto uma lógica

própria. A estratégia de suporte facilitadora desta convergência e coordenação

deverá ser a criação de um espaço de concertação, negociação e informação e

envolvimento. A possibilidade dos diferentes actores e interessados partilharem

informação e concertarem as diferentes abordagens é um factor decisivo para a

definição de políticas institucionais coerentes e compatíveis. A rede social de Olhão

através do seu grupo de trabalho inter institucional, o “Fórum Técnico para a

Inclusão” poderá funcionar como plataforma de diagnóstico permanente e

planeamento da formação à medida que o concelho necessita.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

220

4.5.2. ANÁLISE QUALITATIVA

PROBLEMAS EXISTENTES

NECESSIDADES

PROBLEMAS PRIORITÁRIOS

NECESSIDADES PRIORITÁRIOS

CARACTERIZAÇÃO PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO

INDICADORES / FONTES DE INFORMAÇÃO

- Aumento da taxa de desemprego

- Acesso à informação por parte dos desempregados - Acesso à informação por parte dos técnicos da área social

Criação de uma metodologia de sinalização e mobilização dos potenciais beneficiários para o acesso à informação disponível

Divulgação das medidas às entidades empregadoras / formadoras/ educativas / população

- Nº de sessões de divulgação realizadas Nº de desempregados participantes com acesso à informação

- Baixas competências de empregabilidade

Formação direccionada e adequada para beneficiários de muito baixas qualificações

Programas de formação em parceria na rede social definido de acordo com o diagnóstico social prévio

Implementação de Pólo de formação de reabilitação e formação de Adultos

Nº de formandos com formações concluídas Nº de sessões e acções de formação realizadas

- Aumento da taxa de desemprego - Existência de Desemprego qualificado - Ausência de Oportunidades de Emprego - Situações depressivas na sequência do desemprego - Economias paralelas - Dependência de subsídios; - Baixas competências de empregabilidade; - Falta de oportunidades de emprego; - Falta de empresas qualificadas

- Formação - Ofertas de Emprego; - Pólo de Formação de Reabilitação de Adultos - Empreendedorismo - Inovação - Divulgação das medidas de apoio ao emprego existentes - Congregação de recursos - Articulação entre entidades formadoras e empregadoras - Articulação com a UALG - Acesso à informação por parte dos desempregados - Acesso à informação por parte dos técnicos da área social

- Existência de Desemprego qualificado

- Empreendedorismo - Inovação

Implementação de modalidade de empreendorismo social adequada à realidade social de Olhão

Apoio ao Empreendedorismo Social

Nº de programas criados Nº de postos de trabalho criados Nº de iniciativas empreendedoras iniciadas

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

221

4.5.3. PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA

Designação

Descrição População Alvo Impactos Desejáveis Recursos

1. Divulgação das medidas às entidades empregadoras / formadoras/ educativas / população

Realização de sessões participadas com as IPSS’s e outros parceiros, bem como com a população em geral para divulgação das medidas existentes

Desempregados do concelho de Olhão

Acesso a informação adequa à necessidades dos desempregados

2. Implementação de Pólo de formação de reabilitação e formação de Adultos

Criação de um centro de formação diferenciada para adultos com necessidades especificas de inserção para promover a qualificação da população desempregada

Desempregados de baixas qualificações do concelho de Olhão

Certificação em competências chave para os desempregados alvo do programa

3. Apoio ao Empreendedorismo Social

Criação de uma incubadora de empreendedorismo social em parceria com as IPSS’s, autarquia e Universidade do Algarve

Desempregados de longa duração Jovens à procura do primeiro emprego de baixas qualificações

- Centro de Recursos Especializados - Estágios Profissionais - Criação do próprio emprego - INVEST + - Micro Invest - Programas Ocupacionais - EFA - RVCC - ASMAL - CNO - GAC - CEI + - IPSS’s - CRIA (UALG)

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

222

CAPITULO 5 - CARTA SOCIAL 5.1. REDE DE EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS A Carta Social do concelho de Olhão é um instrumento de planeamento que procura

adequar a previsão dos equipamentos às actuais e futuras necessidades.

A presente Carta de Equipamentos / Carta Social pretende dar conta da situação

actual nesta área e apontar pistas para futuros instrumentos de planeamento.

A identificação das necessidades deverá orientar-se pela análise das taxas de

cobertura por valência no concelho. As taxas de cobertura são calculadas pela

relação entre determinada faixa etária dos utentes potenciais das valências e pela

capacidade do equipamento / valência de acordo com a licença de utilização.

As tendências demográficas estruturais estão definidas e apresentam algumas

constantes pelo que a previsão de algumas tipologias dos futuros equipamentos

poderá orientar-se pelas tendências globais manifestadas. É o caso dos

equipamentos para as necessidades decorrentes do envelhecimento e das

problemáticas de risco ou específicas associadas à saúde.

A rede de Cuidados Continuados ou da Saúde Mental ligada às doenças neuro

degenerativas serão provavelmente as necessidades determinantes e em expansão.

Ao contrário, na faixa etária da infância a tendência será para a diminuição das

necessidades, sobretudo na chamada “segunda infância”.

Embora estas sejam tendências demográficas estabilizadas a nível local, regional e

europeu, existem oscilações na definição de necessidades, sobretudo ligada à

especialização crescente das respostas, a novas problemáticas sociais e a inovações

potenciais nas respostas sociais.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

223

5.1.1. INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL E ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS E SUAS RESPOSTAS NO CONCELHO DE OLHÃO

ASSOCIAÇÃO CULTURAL E DE APOIO SOCIAL DE OLHÃO

Morada: Sede Social – Rua das Lavadeiras, n.º 26, Olhão

Telefone/Fax: 289710320 / 289710329

Email: [email protected]

RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação

CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO

Serviço de Apoio Domiciliário (Idosos) Seg. Social 40 38 Rua das Lavadeiras, n.º 26, Olhão 9.00 – 18.00

Centro de Dia Seg. Social 120 71 Rua das Lavadeiras, n.º 26, Olhão 8.30 – 18.00

Apoio Domiciliário Integrado Seg. Social 10 10 Rua das Lavadeiras, n.º 26, Olhão 8.30 – 18.00

Atendimento Social /Acompanhamento Social Seg. Social 56 44 Rua das Lavadeiras, n.º 26, Olhão 9.00 – 17.30

Lar de Idosos Seg. Social 30 30 Urbanização Encosta do Brejo, Quelfes

Centro de Actividades Ocupacionais Seg. Social 60 34 Urbanização Encosta do Brejo, Quelfes 8.30 – 17.40

Lar Residêncial Seg. Social 40 37 Urbanização Encosta do Brejo, Quelfes

Centro Comunitário (All–Hain) Seg. Social 100 100 Rua da Lagoa n.º 18 9.00 – 18.00

Centro Comunitário (Acampamento Azul) Seg. Social 70 70 Sitio da Charneca – Pechão 9.00 – 18.00

Creche “Os Saltitões” Seg. Social 28 28 Rua das Prainhas, n.º 6 e 7, Olhão 8.00 – 18.00

Creche Familiar Seg. Social 56 56 Rua das Lavadeiras, n.º 26, Olhão 8.00 – 17.00

Jardim de Infância “Os Saltitões” Seg. Social 37 37 Rua das Prainhas, n.º 6 e 7, Olhão 8.00 – 18.00

Jardim de Infância (Acampamento Azul) Seg. Social 24 22 Sitio da Charneca – Pechão 8.30 – 17.00

Unidade de Cuidados Continuados de Média Duração ou Reabilitação de Olhão

ARS 28 28 Rua Antero Nobre, Urbanização Chasfa, Quelfes

Unidade de Cuidados Continuados de Longa Duração de Olhão

ARS Em construção Urbanização Encosta do Brejo, Quelfes

Apoio Alimentar a Carenciados B.A., CMO, 170 150 Rua da Lagoa n.º 18, Olhão 9.00 – 15.00

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

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PCAC

Acolhimento Habitacional de Emergência (Centros de Noite)

CMO 10 10 Largo da Feira II (bloco 4, 13), Olhão

CENTRO DE BEM ESTAR NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Morada: Rua Dâmaso da Encarnação, n.º 4, Quelfes

Telefone/Fax: 289703115 / 289703820

Email: [email protected]

RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação

CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO

Lar de Infância e Juventude Feminino Seg. Social e CMO

30 26 Rua Dâmaso da Encarnação, n.º 4, Quelfes

CENTRO SOCIAL NOSSA SENHORA DO CARMO

Morada: Bairro dos Pescadores, Fuzeta

Telefone/Fax: 289791634 / 289791640

Email: [email protected]

RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação

CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO

Serviço de Apoio Domiciliário (Idosos) Seg. Social e CMO 60 22 Bairro dos Pescadores, Fuzeta 8.00 – 17.30

Centro de Dia Seg. Social e CMO 70 20 Bairro dos Pescadores, Fuzeta 9.00 – 17.00

Apoio Domiciliário Integrado Seg. Social e CMO 5 4 Bairro dos Pescadores, Fuzeta 8.00 – 17.30

Lar de Idosos Seg. Social e CMO 30 30 Bairro dos Pescadores, Fuzeta

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

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GRUPO DE BEM FAZER “CELEIRO DE AMOR”

Morada: Rua Serpa Pinto n.º 13 – 15, Olhão

Telefone/Fax: 289705960 / 289705960

Email: [email protected]

RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação

CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO

Refeitório / Cantina Social Seg. Social e CMO

100 91 Rua Serpa Pinto n.º 13 – 15, Olhão 9.00 – 16.30

Ajuda Alimentar B.A., CMO 61 Rua Serpa Pinto n.º 13 – 15, Olhão 9.00 – 16.30

CRUZ VERMELHA PORTUGUESA – DELEGAÇÃO DA FUZETA

Morada: Rua da Liberdade, n.º 2 – 1.º Esq., Fuzeta

Telefone/Fax: 289794800 / 289793749

Email: [email protected]

RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação

CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO

Centro Comunitário Seg. Social 221 221 Rua Sto. António, Fuzeta 8.00 – 23.00

Creche “A Joaninha” Seg. Social 47 47 Rua N.º Sr.ª do Carmo, n.º 51/52, Fuzeta 8.00 – 19.00

Jardim de Infância Seg. Social 40 40 Rua Sto. António, Fuzeta 8.00 – 19.00

Ajuda Alimentar B.A, CMO, PCAC

130 Rua da Liberdade. N.º 2 – 1,º Esq. 9.00 - 12.30 14.00 - 17.30

Banco de Bens Doados Não 130 Rua da Liberdade. N.º 2 – 1,º Esq Seg. 9.00 – 12.00 / 14.00 – 17.30 Qua. 9.00 – 12.00

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

226

CRUZ VERMELHA PORTUGUESA – DELEGAÇÃO DE MONCARAPACHO

Morada: Largo 25 de Abril, Moncarapacho

Telefone/Fax: 289792401 / 289791149

Email: [email protected]

RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação

CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO

Creche Seg. Social 41 38 Largo 25 de Abril, Moncarapacho 8.00 – 19.00

Jardim de Infância Seg. Social 53 37 Largo 25 de Abril, Moncarapacho 8.00 – 19.00

Centro de Actividades de Tempos Livres Seg. Social 40 38 Largo 25 de Abril, Moncarapacho 8.00 – 19.00

Ajuda Alimentar B.A., CMO 70 famílias 48 Largo 25 de Abril, Moncarapacho 8.00 – 14.00 / 15.00 – 17.00

CRUZ VERMELHA PORTUGUESA – DELEGAÇÃO DE OLHÃO

Morada: Sede – Urbanização J. Marcelino & Rosa, SN – apart. 13, Olhão

Telefone/Fax: 289722365 / 289701399

Email: [email protected]

RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação

CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO

Serviço de Apoio Domiciliário (Idosos) Seg. Social 12 12 Rua Dr. José Afonso, Quelfes 9.00 – 20.00

Centro Comunitário Seg. Social NA 86 (freg. Olhão e Quelfes)

Rua Dr. José Afonso, Quelfes 9.00 – 19.00

Creche “Jardim da Celeste” Seg. Social 33 33 Urbanização J. Marcelino e Rosa, Quelfes 8.15 – 19.00

Jardim de Infância da Cavalinha Seg. Social 50 50 Rua da Olivença, B.º da Cavalinha, Quelfes 8.15 – 19.00

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

227

Jardim de Infância de Pechão Seg. Social 25 25 Rua do Emigrante – Pechão 8.00 – 18.30

Centro de Actividades de Tempos Livres Seg. Social 150 150 Rua da Olivença, B.º da Cavalinha, Quelfes 8.15 – 19.00

Centro de Actividades de Tempos Livres Seg. Social 20 18 Rua do Emigrante – Pechão 8.00 – 18.30

Centro Comunitário Não se aplica 40 217 Inscritos Média mensal 150

B.º 28 de Setembro, Quelfes 9.00 – 19.00

Serviço Apoio Domiciliário Não se aplica 55 14 B.º 28 de Setembro, Quelfes 9.00 – 20.00

Ajuda Alimentar B.A., CMO 46 Rua Dr. José Afonso, Quelfes 9.00 – 19.00

OBRA NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS

Morada: Caminho João da Terça, n.º 26, Pechão

Telefone/Fax: 289715251289715251

Email: [email protected]

RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação

CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO

Lar de Infância e Juventude (M/F) Seg. Social 34 34 Quinta do Calhau, cxp. 101 Z – Brancanes - Quelfes e Rua Dâmaso da Encarnação, n.º 20, 1.º, Quelfes

Creche “As luzinhas” Seg. Social 56 56 Rua António Henrique Cabrita, lote 1 – 1.º andar, Quelfes

7.30 – 19.30

Jardim de Infância “As luzinhas” Seg. Social 80 80 Caminho João da Terça, n.º 26, Olhão 7.30 – 19.30

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

228

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE MONCARAPACHO

Morada: Rua Dr. José Mascarenhas, n.º 2

Telefone/Fax: 289792706(Secretaria) / 289792217 (Lar Idosos) / 289791235 (Infantário)

Email: [email protected]

RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação

CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO

Serviço de Apoio Domiciliário (Idosos) Seg. Social 16 17 Rua Dr. José Fernandes Mascarenhas, n.º 2, Moncarapacho

8.00 – 16.00

Lar de Idosos Seg. Social 50 54 Rua Dr. José Fernandes Mascarenhas, n.º 2, Moncarapacho

Creche “Os meninos da Vila” Seg. Social 50 50 Av.ª D.ª M.ª Lizarda Palermo 8.00 – 19.00

Jardim de Infância “Os meninos da Vila” Seg. Social 50 50 Av.ª D.ª M.ª Lizarda Palermo 8.00 – 19.00

Ajuda Alimentar B.A., CMO, PCAC

185 Rua Dr. José Fernandes Mascarenhas, n.º 2, Moncarapacho

9.00 – 16.00

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE OLHÃO

Morada: Rua Dâmaso da Encarnação

Telefone/Fax: 289702455/289702490

Email: [email protected] / [email protected]

RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação

CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO

Lar de Idosos Seg. Social 76 76 Rua Dâmaso da Encarnação, apa. 112 - Quelfes

Centro de Dia “Pantoja Soares” Seg. Social 20 18 Sitio da Igreja, Pechão 8.30 – 19.00

Creche “Maria Helena Rufino” Seg. Social 43 43 Rua Dâmaso da Encarnação, apa. 112 - Quelfes

8.30 – 19.00

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

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Jardim de Infância “Maria Helena Rufino” Seg. Social 75 74 Rua Dâmaso da Encarnação, Quelfes 8.30 – 19.00

Centro de Actividades de Tempos Livres n.º 2 Seg. Social 25 25 Rua Projectada ao Prolongamento da Rua João José, bloco 10, Quelfes

8.30 – 18.00

Centro de Actividades de Tempos Livres n.º 1 Seg. Social 100 98 Praça João de Deus – Largo da Feira, Olhão 8.30 – 18.00

ASSOCIAÇÃO TEMPUS

Morada Rua 18 de Junho, n.º 96, R/C, Olhão

Telefone/Fax: 289721622

Email: [email protected]

RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação

CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO

Creche “Arca de Noé” Seg. Social 58 58 Sitio da Igreja, cxp. 336 C - Quelfes 7.45 – 19.00

Apoio a Toxicodependentes CMO 15 10 Rua 18 de Junho, n.º 96, R/C, Olhão Seg. 18.30 - 22.30

Apoio a Deficientes Audiovisuais CMO 10 6 Rua 18 de Junho, n.º 96, R/C, Olhão 2 h / semana

Ocupação Tempos Livres Crianças (férias de Verão)

Não 10 6 Rua 18 de Junho, n.º 96, R/C, Olhão Terças e Quintas em Julho e Agosto

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230

ASSOCIAÇÃO VIDA ABUNDANTE

Morada: Rua José Fernandes Lisboa lote 5, loja 1, 8700 – Olhão

Telefone/Fax: 967473034

Email: [email protected]

RESPOSTAS SOCIAIS Apoio Financeiro

CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO

Projecto de Apoio à Família - Promoção de competências parentais, Apoio psicológico e jurídico, ateliers ocupacionais, banco de roupa, apoio à procura de emprego, ajuda alimentar

CMO 150 550 Inscritos

Rua José Fernandes Lisboa, lotes 5, loja 1, Olhão

Terças e Sextas -14.00 – 17.00

Grupo de auto-ajuda no estabelecimento prisional de Olhão

Não ____ 15 Rua 18 de Junho, n.º 243 B Sextas das 9.30 – 12.00

ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL DOS PROFESSORES – DELEGAÇÃO DO ALGARVE

Morada: Sitio do Arrunhado - Pechão

Telefone/Fax: 919868121

Email: [email protected]

RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação

CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO

Casa do Professor (Ocupação de Tempos Livres) Não N. de utentes indefinido Sitio do Arrunhado - Pechão Quarta – 10.00 – 12.00 15.00 – 17.00 Terças – 15.00 – 17.00

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SOCIEDADE SÃO VICENTE DE PAULO – CONFERÊNCIA DE OLHÃO

Morada: Travessa 18 de Junho, n.º 17

Telefone/Fax: 289702809

Email: [email protected]

RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação

CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO

Ajuda Alimentar CMO ____ 54 Travessa 18 de Junho, n.º 17 Quarta 15 - 17

Apoio à Renda e Medicamentos Não N.º de utentes indefinido Travessa 18 de Junho, n.º 17 Quarta 15 - 17

SOCIEDADE SÃO VICENTE DE PAULO – CONFERÊNCIA DE QUELFES

Morada: Casa Paroquial de Quelfes, Sitio da Igreja, Quelfes

Telefone/Fax: 289722507

Email: [email protected]

RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação

CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO

Ajuda Alimentar CMO ____ 101 Casa Paroquial de Quelfes, Sitio da Igreja, Quelfes

Não definido

Apoio à Renda e Medicamentos Não N.º de utentes indefinido Casa Paroquial de Quelfes, Sitio da Igreja, Quelfes

Não definido

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232

FUNDAÇÃO ALGARVIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Morada: Praça Dr. Coutinho Pais, lote 28, Urbanização Chasfa

Telefone/Fax: 289703518 / 289705434

Email: [email protected]

RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação

CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO

Creche “Os Vivaços” Seg. Social 40 40 Praça Dr. Coutinho Pais lote 28, Urbanização Chasfa, Quelfes

8.00 – 19.00

Jardim de Infância “Os Vivaços” Seg. Social 75 75 Praça Dr. Coutinho Pais lote 28, Urbanização Chasfa, Quelfes

8.00 – 19.00

CASA DO POVO DO CONCELHO DE OLHÃO

Morada: Rua dos Percursores da Restauração

Telefone/Fax: 289798521

Email: [email protected]

RESPOSTAS SOCIAIS Acordo de cooperação

CAPACIDADE UTENTES MORADA HORÁRIO

Apoio Alimentar CMO / BA 120 135 Rua dos Percursores da Restauração 9.00 – 18.00

Fonte: Carta Social, Instituto da Segurança Social, consulta em Março de 2011, Base de Dados dos Acordos de Cooperação, Instituto da Segurança Social, dados de Dezembro

de 2010 e informações das IPSS’s do Concelho.

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5.2. TAXAS E TERRITÓRIOS DE COBERTURA ÁREA DE INTERVENÇÃO SOCIAL INFÂNCIA E JUVENTUDE Distrito de Faro

Fonte: INE - Censos 2001 (Resultados Definitivos) CDSS de Faro - Unidade de Protecção Social de Cidadania, Núcleo Respostas Sociais – 31/12/2010

I. Área de Intervenção Social: Infância de Juventude

Rede Solidária Respostas Sociais Cooncelho

Nº Cap. Ut. Acordo Taxa de Cobertura (%)

Albufeira 7 373 327 26.8 Alcoutim 2 32 30 39.5 Aljezur 2 53 53 34.6 Castro Marim 3 104 104 55 Faro 15 7131 676 32.5 Lagoa 7 408 349 44.9 Lagos 6 254 221 24 Loulé 6 271 269 11.9 Monchique 0 0 0 0 Olhão 9 373 357 21.8 Portimão 5 242 219 13.2 S. Brás de Alportel 2 124 124 30.8 Silves 7 334 288 30. Tavira 8 314 296 37.2 Vila do Bispo 0 0 0 0

Creche

Vila Real de St. António 2 98 98 13.5 Albufeira 0 0 0 0 Alcoutim 0 0 0 0 Aljezur 0 0 0 0 Castro Marim 0 0 0 0 Faro 0 0 0 0 Lagoa 0 0 0 0 Lagos 0 0 0 0 Loulé 1 52 48 2.3 Monchique 0 0 0 0 Olhão 1 56 56 3.3 Portimão 0 0 0 0 S. Brás de Alportel 0 0 0 0 Silves 0 0 0 0 Tavira 0 0 0 0 Vila do Bispo 0 0 0 0

Creche Familiar

Vila Real de St. António 0 0 0 0 Albufeira 1 20 13 0.8 Alcoutim 1 40 6 26.8 Aljezur 1 20 20 6.7 Castro Marim 2 85 68 20.3 Faro 3 472 462 12.1 Lagoa 3 222 155 14.7 Lagos 2 210 110 11 Loulé 7 370 355 9 Monchique 0 0 0 0 Olhão 5 333 320 10.9 Portimão 4 300 230 9.9 S. Brás de Alportel 2 120 100 18.5 Silves 5 380 315 17.7 Tavira 2 110 83 8.2 Vila do Bispo 0 0 0 0

Centro de Actividades de Tempos Livres

Vila Real de St. António 0 0 0 0

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

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Concelho de Olhão

I. Área de Intervenção Social: Infância de Juventude

Rede Solidária

Respostas Sociais Freguesias

Nº Cap. Ut. Acordo Taxa de Cobertura

(%)

Fuseta 1 47 47 70.1

Moncarapacho 6 68 68 24.9

Olhão 2 71 71 11.6

Pechão 0 0 0 0

Quelfes 4 187 171 29.1

Creche

Total do Concelho 9 373 357 21.8

Fuseta 0 0 0 0

Moncarapacho 0 0 0 0

Olhão 1 56 56 11.6

Pechão 0 0 0 0

Quelfes 0 0 0 0

Creche Familiar

Total do Concelho 1 56 56 3.3

Fuseta 0 0 0 0

Moncarapacho 1 38 25 7.5

Olhão 3 275 275 26

Pechão 1 20 20 8.4

Quelfes 0 0 0 0

Centro de Actividades de Tempos Livres

Total do Concelho 5 333 320 10.9

Fonte: INE - Censos 2001 (Resultados Definitivos)

CDSS de Faro - Unidade de Protecção Social de Cidadania Núcleo de Respostas Sociais – 31/12/2010

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

235

ÁREA DE INTERVENÇÃO SOCIAL: IDOSOS Por concelho do Distrito de Faro

II. Área de Intervenção Social: Idosos

Rede Solidária

Respostas Sociais Cooncelho Nº Cap. Ut. Acordo Taxa de

Cobertura (%)

Albufeira 4 155 150 3.8

Alcoutim 1 74 63 4.9 Aljezur 1 60 60 3.9 Castro Marim 1 47 45 2.7 Faro 4 184 158 2 Lagoa 2 97 97 3

Lagos 6 299 262 6.5

Loulé 5 258 175 2.3 Monchique 1 80 80 4.0

Olhão 4 186 181 2.7

Portimão 8 424 387 5.5 S. Brás de Alportel 1 85 85 3.8

Silves 4 190 172 2.5

Tavira 5 190 190 3.3 Vila do Bispo 1 61 60 5

Lar para Idosos

Vila Real de St. António 2 92 92 3 Albufeira 3 133 55 3.3 Alcoutim 5 195 79 2.9 Aljezur 1 20 20 1.3 Castro Marim 2 45 19 2.6 Faro 3 135 85 1.5 Lagoa 3 150 65 4.7 Lagos 6 180 80 3.9 Loulé 8 365 161 3.3 Monchique 1 16 12 0.8 Olhão 3 214 185 3.1

Portimão 4 155 102 2.0

S. Brás de Alportel 1 30 10 1.4 Silves 4 181 108 2.4

Tavira 7 263 105 4.5

Vila do Bispo 4 120 48 9.8

Centro de Dia

Vila Real de St. António 3 180 108 5.8

Albufeira 0 0 0 0 Alcoutim 0 0 0 0 Aljezur 0 0 0 0 Castro Marim 0 0 0 0 Faro 1 60 60 0.6 Lagoa 1 50 30 1.6 Lagos 0 0 0 0 Loulé 0 0 0 0 Monchique 1 40 25 2.0 Olhão 0 0 0 0 Portimão 3 240 100 3.1 S. Brás de Alportel 0 0 0 0 Silves 0 0 0 0 Tavira 1 20 20 0.3 Vila do Bispo 2 150 65 12.3

Centro de Convívio

Vila Real de St. António 0 0 0 0

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

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Fonte: INE - Censos 2001 (Resultados Definitivos) CDSS de Faro - Unidade de Protecção Social de Cidadania, Núcleo Respostas Sociais – 31/12/2010

Concelho de Olhão II. Área de Intervenção Social: Idosos

Rede Solidária

Respostas Sociais Freguesias Nº Cap. Ut. Acordo

Taxa de Cobertura

(%)

Fuseta 1 30 30 6.3

Moncarapacho 1 50 50 3.3

Olhão 1 76 76 2.9

Pechão 0 0 0 0

Quelfes 1 30 25 1.7

Lar para Idosos

Total do Concelho 4 186 181 2.7 %

Fuseta 1 70 45 14.7

Moncarapacho 0 0 0 0

Olhão 1 120 120 4.5

Pechão 1 24 20 5.5

Quelfes 0 0 0 0

Centro de Dia

Total do Concelho 3 214 185 3.1 %

Fuseta 0 0 0 0

Moncarapacho 0 0 0 0

Olhão 0 0 0 0

Pechão 0 0 0 0

Quelfes 0 0 0 0

Centro de Convívio

Total do Concelho 0 0 0 0.0 %

Fuseta 1 25 20 5.3

Moncarapacho 1 16 16 1.1

Olhão 2 52 52 2

Pechão 0 0 0 0

Quelfes 0 0 0 0

Serviço de Apoio Domiciliário

Total do Concelho 4 93 88 1.3 %

Albufeira 3 65 96 2.6 Alcoutim 5 190 106 12.6 Aljezur 4 91 74 5.9 Castro Marim 3 132 105 7.6 Faro 6 215 192 2.3 Lagoa 3 105 73 3.3 Lagos 2 70 58 1.5 Loulé 10 475 315 4.3 Monchique 1 12 12 0.6 Olhão 4 93 88 1.3 Portimão 4 155 90 2.0 S. Brás de Alportel 1 20 20 0.9 Silves 4 135 109 1.8 Tavira 7 332 220 5.7 Vila do Bispo 2 30 20 2.5

Serviço de Apoio Domiciliário

Vila Real de St. António 3 76 76 2.5

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

237

Fonte: INE - Censos 2001 (Resultados Definitivos)

CDSS de Faro - Unidade de Protecção Social de Cidadania Núcleo de Respostas Sociais – 31/12/2010

5.3. RESPOSTAS SOCIAIS PRIORITÁRIAS Embora o concelho apresente em termos globais taxas de cobertura medianas, tem

ainda algumas necessidades prementes, essencialmente na área da Saúde.

As respostas sociais consideradas prioritárias e urgentes para o concelho de Olhão são

as seguintes:

• Serviço de Apoio Domiciliário

• Lar de Idosos

• Lar especializado em doenças neuro degenerativas

• Creche

• CAO – (Área da Deficiência)

• Apoio domiciliário para cuidados continuados (reabilitação e controlo clínico)

• Unidade de atendimento e tratamento na área da Saúde Mental

• Apoio domiciliário e acompanhamento especializado na área da doença Mental

• Apoio domiciliário / Unidade de Internamento na área dos cuidados paliativos

• Centro de Emergência Social

• Centro de Apoio à Vitima

• Centro de Acolhimento Temporário

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

238

ANEXOS Deixamos aqui um agradecimento a todos os que directa ou indirectamente

colaboraram connosco neste processo de elaboração do presente documento,

especialmente a todas as entidades que aceitaram o nosso convite e participaram no

Workshops temáticos realizados, deixando o seu contributo bem como a todas as

entidades que nos cederam informação.

ANEXO 1

WORKSHOP’S REALIZADOS E PARTICIPANTES

WORKSHOP 1 – “O Envelhecimento” – 25 de Fevereiro de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Olhão

ENTIDADES PRESENTES Municipio de Olhão Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Fuzeta Centro de Saúde de Olhão Associação Tempus Elos Clube de Olhão Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Moncarapacho Santa Casa da Misericórdia de Moncarapacho ACASO - Associação Cultural e de Apoio Social de Olhão Grupo de Bem Fazer “Celeiro de Amor” Santa Casa da Misericórdia de Olhão Agrupamento de Escolas Dr. Alberto Iria Centro Social Nossa Sr. do Carmo Segurança Social – Serviço Local de Olhão Clube da Simpatia Casa do Povo do Concelho de Olhão Junta de Freguesia de Olhão Clube da Simpatia Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Olhão

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

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WORKSHOP 2 - “Juventude” – 04 de Março de 2011

Escola EB 2/3 Dr. Alberto Iria

ENTIDADES PRESENTES Municipio de Olhão Centro Distrital de Faro da Segurança Social Segurança Social – Núcleo Local de Olhão Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Olhão – Equipa de Protocolo de RSI Casa da Juventude de Olhão ASMAL - Associação de Saúde Mental do Algarve PIEC – Programa para a Inclusão e Cidadania Direcção Regional do Algarve do Instituto Português da Juventude ACASO - Associação Cultural e de Apoio Social de Olhão Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Fuzeta Casa do Povo do Concelho de Olhão Centro Social Nossa Sr. do Carmo Associação Tempus Santa Casa da Misericórdia de Olhão Agrupamento de Escolas Dr. Alberto Iria Agrupamento de Escolas João da Rosa – Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família MOJU – Movimento Juvenil Olhanense

WORKSHOP 3 – “Saúde” – 04 de Março de 2011

Biblioteca Municipal

ENTIDADES PRESENTES Hospital Distrital de Faro Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Moncarapacho Grupo de Bem Fazer “Celeiro de Amor” ASMAL - Associação de Saúde Mental do Algarve Municipio de Olhão Segurança Social – Núcleo Local de Olhão ACASO - Unidade de Cuidados Continuados de Média Duração ou Reabilitação de Olhão Sporting Clube Olhanense Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Fuzeta

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

240

WORKSHOP 4 – “Emprego / Desemprego” – 18 de Março de 2011

Biblioteca Municipal

ENTIDADES PRESENTES Municipio de Olhão MOJU – Movimento Juvenil Olhanense Associação Tempus ASMAL - Associação de Saúde Mental do Algarve Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Fuzeta Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Moncarapacho Casa do Povo do Concelho de Olhão Junta de Freguesia da Fuzeta Centro Social Nossa Sr. do Carmo Santa Casa da Misericórdia de Olhão Grupo de Bem Fazer “Celeiro de Amor” Associação Nacional Jovens Empresários IEFP – Centro de Emprego de Faro Junta de Freguesia de Pechão

WORKSHOP 5 - “Infância” – 24 de Maio de 2011

Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Fuzeta

ENTIDADES PRESENTES Municipio de Olhão CPCJ – Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Olhão Santa Casa da Misericórdia de Olhão Segurança Social – Núcleo Local de Olhão Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Fuzeta Agrupamento de Escolas Dr. Alberto Iria Agrupamento Vertical de Escolas de Moncarapacho Agrupamento Vertical de Escolas Prof. Paula Nogueira Casa do Povo do Concelho de Olhão Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Olhão Centro de Saúde Olhão MOJU – Movimento Juvenil Olhanense Associação Tempus Agrupamento de Escolas João da Rosa Centro Social Nossa Sr. do Carmo

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

241

ANEXO 2 ENTIDADES QUE CEDERAM INFORMAÇÃO E ENTIDADES CONSULTADAS

� Instituto Nacional de Estatística

� Municipio de Olhão

Divisão de Acção Social

Divisão de Educação

Divisão de Desporto

Divisão de Cultura

Divisão de Águas e Saneamento

Divisão de Assunto Urbanos

Divisão de Desenvolvimento Económico

Gabinete de Comunicação

� Junta de Freguesia da Fuseta

� Junta de Freguesia de Moncarapacho

� Junta de Freguesia de Olhão

� Junta de Freguesia de Pechão

� Junta de Freguesia de Quelfes

� ACES Central, Centro de Saúde de Olhão

� Equipa Técnica Especializada de Tratamento de Olhão

� Instituto de Emprego e Formação Profissional

� Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

Gabinete de Estratégia e Planeamento

� Direcção Regional de Educação do Algarve

� Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Alberto Iria

Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família

� Agrupamento Vertical de Escolas João da Rosa

Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família

� Agrupamento Vertical de Escolas José Carlos da Maia

� Agrupamento Vertical de Escolas Prof. Paula Nogueira

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

242

� Agrupamento Vertical de Escolas Dr. João Lúcio

� Agrupamento Vertical de Escolas de Moncarapacho

� Escola Secundária Francisco Fernandes Lopes

Centro Novas Oportunidades

� Serviço de Estrangeiros e Fronteiras

� Grupo de Trabalho sobre Estatísticas da Demografia

� Guarda Nacional Republicana

� Policia de Segurança Publica

� Associação Portuguesa de Apoio à Vitima

� Tribunal Judicial de Olhão

� Bombeiros Municipais de Olhão

� Instituto da Segurança Social, IP

� Casa da Juventude

� Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Olhão

� Gabinete de Apoio à Saúde Mental Infantil

� Equipa de Intervenção Precoce

� Projecto “Bom Sucesso”

� Associação Cultural e de Apoio Social de Olhão

� Centro de Bem Estar Nossa Senhora de Fátima

� Centro Social Nossa Senhora do Carmo

� Grupo de Bem Fazer “Celeiro de Amor”

� Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Fuzeta

� Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Moncarapacho

� Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Olhão

� Obra Nossa Senhora das Candeias

� Santa Casa da Misericórdia de Moncarapacho

� Santa Casa da Misericórdia de Olhão

� Associação Tempus

� Associação Vida Abundante

� Associação de Solidariedade Social dos Professores – Delegação do Algarve

� Sociedade São Vicente de Paulo – Conferência de Olhão

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

243

� Sociedade São Vicente de Paulo – Conferência de Quelfes

� Fundação Algarvia de Desenvolvimento Social

� Movimento de Apoio à Problemática da Sida

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

244

ANEXO 3

REDE SOCIAL DE OLHÃO

A Rede Social, criada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 197/97, é definida

como um fórum de articulação e congregação de esforços, baseado na adesão livre por

parte das autarquias e das entidades públicas e privadas que nela queiram participar.

Este programa tem como finalidade combater a pobreza e exclusão social e promover

o desenvolvimento social, nomeadamente através da procura de soluções "próximas"

das comunidades, privilegiando os recursos locais e a mobilização das entidades e

populações para a participação activa na resolução dos problemas.

A Rede Social em Olhão

Com o objectivo de procurar conjugar esforços tendo em vista a erradicação ou

atenuação da pobreza e exclusão e a promoção do desenvolvimento local, o Município

de Olhão apresentou a sua candidatura, em Outubro de 2004, ao Programa de Apoio à

Implementação da Rede Social, no Concelho de Olhão, tendo sido aprovada pelo

Instituto da Segurança Social – Área de Cooperação e Rede Social, em Janeiro de

2005.

Propõe-se criar no Concelho de Olhão novas formas de conjugação de esforços,

fomentando a formação de uma consciência colectiva dos problemas sociais existentes

no Concelho e contribuir para a activação dos meios e agentes locais, de modo a

definir prioridades e planear de forma integrada e integradora, com o esforço conjunto

de todos.

Os objectivos só serão cumpridos com o empenho e a colaboração de todos os

parceiros, na identificação de problemas e respostas, com base na igualdade entre os

intervenientes, e na consensualização dos objectivos, detectando e informando o

CLASO das situações sociais problemáticas e participando nas actividades promovidas

pela Rede Social.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

245

Resultados Esperados

• Constituição da Parceria (CLAS);

• Elaboração do Regulamento Interno;

• Concepção do Pré Diagnóstico e Diagnóstico Social;

• Elaboração do Plano de Desenvolvimento Social;

• Elaboração do Plano de Acção;

• Concepção do sistema de Informação;

• Criação de um modelo de articulação que facilite a cooperação entre as diversas

estruturas de parceria.

Objectivos da Rede Social

ESTRATÉGICOS

• Desenvolver culturas de parceria efectiva e dinâmica, articulando a intervenção

social dos diferentes agentes locais;

• Promover dinâmicas de planeamento integrado e sistemático, potenciando sinergias,

competências e recursos a nível local;

• Garantir uma maior eficácia do conjunto de respostas sociais nos concelhos e

freguesias.

ESPECÍFICOS

• Induzir o diagnóstico e o planeamento participados;

• Promover a coordenação das intervenções ao nível concelhio e de freguesia;

• Procurar soluções para os problemas das famílias e pessoas em situação de pobreza

e exclusão social;

• Formar e qualificar agentes envolvidos nos processos de desenvolvimento local, no

âmbito da Rede Social;

• Promover uma cobertura adequada do concelho por serviços e equipamentos;

• Potenciar e divulgar o conhecimento sobre as realidades concelhias.

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

246

Estrutura Operativa

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL (CLASO)

O CLASO é um fórum de parceria estratégica para a coordenação e intervenção no

desenvolvimento social do concelho, e tem como finalidade a concepção e avaliação da

política social local, visando a erradicação ou atenuação da pobreza e da exclusão

social. É composto por entidades públicas e privadas implantados na área do concelho,

com representação obrigatória da Câmara Municipal de Olhão e do Centro Distrital de

Solidariedade e Segurança Social.

O processo de adesão é voluntário e concretizado através de formulário próprio e

registo em acta.

COMPOSIÇÃO DO CLASO

� A.E.D.M.A.D.A. - Associação para o Estudo da Diabetes Mellitus e Apoio ao

Doente do Algarve

� ACRAL – Associação de Comércio e Serviços da Região do Algarve -Secretariado

de Olhão

� Agrupamento de Centros Saúde do Algarve I Central

� Agrupamento de Escolas E.B. 2/3 Dr. João Lúcio

� Agrupamento de Escolas E.B. 2/3 João Da Rosa

� Agrupamento Vertical da Escola José Carlos da Maia

� Agrupamento Vertical de Escolas de Moncarapacho

� Agrupamento Vertical Escolas Dr. Alberto Iria

� Agrupamento Vertical Prof. Paula Nogueira de Olhão

� Associação Cultural e de Apoio Social de Olhão

� ASMAL - Associação de Saúde Mental do Algarve

� Associação Pró-Partilha e Inserção do Algarve (Banco Alimentar contra a Fome

do Algarve)

� Associação de Solidariedade Social dos Professores – Delegação do Algarve

� Associação dos Escuteiros De Portugal, Grupo N.º 6

� Associação Tempus

� Associação Vida Abundante

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

247

� Casa do Povo do Concelho de Olhão

� Centro de Bem Estar Social Nossa Senhora de Fátima

� Centro Social Nossa Senhora do Carmo

� Clube da Simpatia

� Clube Desportivo Marítimo Olhanense

� Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Olhão

� Comissão Para a Igualdade de Género

� Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português – Agrup. 554

� Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Fuseta

� Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Moncarapacho

� Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Olhão

� Direcção Regional de Educação do Algarve

� Elos Clube de Olhão

� Equipa Técnica Especializada de Tratamento do Sotavento Olhão

� Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes

� For-Mar - Centro de Formação Profissional, Sector das Pescas

� Grupo de Bem Fazer “Celeiro de Amor”

� Guarda Nacional Republicana - Posto Territorial de Olhão

� Instituto da Segurança Social, I.P. - Centro Distrital de Faro

� Instituto de Emprego e Formação Profissional

� Instituto Português da Juventude – Delegação Regional

� Junta de Freguesia da Fuseta

� Junta de Freguesia de Moncarapacho

� Junta de Freguesia de Olhão

� Junta de Freguesia de Pechão

� Junta de Freguesia de Quelfes

� Liga dos Combatentes – Núcleo Regional de Olhão

� MAPS – Movimento de Apoio à Problemática da Sida

� MOJU – Associação Movimento Juvenil em Olhão

� Município de Olhão

� Obra N.ª Senhora das Candeias

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

248

� Oficina D’ Afectos – Centro Terapêutico para o Desenvolvimento Humano

� PIEC – Programa para a Inclusão e Cidadania

� Policia de Segurança Pública

� Rancho Folclórico Infantil da Ria Formosa

� Rockestra – Associação Juvenil para o Desenvolvimento Cultural

� Rotary Clube de Olhão

� Santa Casa da Misericórdia de Moncarapacho

� Santa Casa da Misericórdia de Olhão

� Sociedade Recreativa Progresso Olhanense

� Sociedade São Vicente de Paulo – Conferência de Olhão

� Sociedade São Vicente de Paulo – Conferência de Quelfes

� Sporting Club Olhanense

NÚCLEO EXECUTIVO

O Núcleo Executivo é o órgão técnico operativo do CLASO, constituído por sete

elementos, incluindo obrigatoriamente um representante do Município de Olhão, um

representante do Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social e um

representante das IPSS's.

A formalização do Núcleo Executivo é deliberada em plenário do CLASO.

Compete ao Núcleo Executivo concretizar as actividades previstas no Plano de

Trabalho do CLASO.

COMPOSIÇÃO DO NÚCLEO EXECUTIVO

� Sara Patrocínio, Técnica Superior de Educação e Intervenção Comunitária, pela

Câmara Municipal de Olhão - Coordenação

� Célia Branco, Técnica Superior de Serviço Social, pela Associação Cultural e de

Apoio Social de Olhão

� Sónia Nobre, Técnica Superior de Serviço Social, pelo Centro Distrital da

Segurança Social de Faro – Serviço Local de Olhão

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

249

� Maria Trindade Semedo, Técnica Superior de Serviço Social, pelo Agrupamento

de Centros de Saúde do Algarve I, Central

� Carla Henriques, Técnica Superior de Serviço Social, pela Santa Casa da

Misericórdia de Olhão

� Micaela Barros, Técnica Superior de Psicologia e Professora do 2.º e 3.º Ciclo na

área das Ciências Sociais e Humanas pelo Agrupamento de Escolas Dr. Alberto

Iria

� Vânia Rodrigues, Técnica Superior de Educação Social, pela Cruz Vermelha

Portuguesa, Delegação da Fuzeta

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

250

ANEXO 4

SIGLAS E ABREVIATURAS

AA - Alcoólicos Anónimos

ACES – Agrupamento de Centros de Saúde

ADI – Apoio Domiciliário Integrado

AEC – Actividade Extra Curricular

APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima

APD – Associação Portuguesa de Deficientes

APPACDM – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com

ARS – Administração Regional de Saúde

ATL – Actividades de Tempos Livres

CAFAP – Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental

CAT – Centro de Atendimento a Toxicodependentes

CAV – Centro de Apoio à Vida

CCDR – Comissão de Coordenação do Desenvolvimento Regional

CDSS – Centro Distrital de Segurança Social

CEF – Curso de Educação/Formação

CLASO – Conselho Local de Acção Social de Olhão

CME – Conselho Municipal de Educação

CMO – Câmara Municipal de Olhão

CPCJ – Comissão de Protecção de Crianças e Jovens

CRVCC – Centro de Reconhecimento de Validação e Certificação de Competências

DAS – Divisão de Acção Social

DLD – Doenças de Longa Duração

EFA – Educação e Formação de Adultos

ETAR – Estação de Tratamento de Aguas Residuais

GAAF – Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família

GASMI – Grupo de Apoio à Saúde Mental Infantil

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

251

GAV – Gabinete de Apoio à Vitima

GNR – Guarda Nacional Republicana

IDT – Instituto da Droga e Toxicodependência

IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional

INOFOR – Instituto para a Inovação na Formação

IP – Intervenção Precoce

IPJ – Instituto Português da Juventude

IPSS- Instituição Particular de Solidariedade Social

IRS – Instituto de Reinserção Social

ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa

ISSS – Instituto Superior de Serviço Social

JF – Junta de Freguesia

OMS – Organização Mundial de Saúde

ONG – Organização Não Governamental

OPC – Órgãos de Policia Criminais

PAII – Programa Integrado e Apoio a Idosos

PCA – Percursos Curriculares Alternativos

PDS – Plano de Desenvolvimento Social

PEETI – Programa para a Eliminação da Exploração do Trabalho Infantil

PIDDAC – Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento

PIEC – Programa para a Inclusão e Cidadania

PIEF – Programa Integrado de Educação e Formação

PIIP – Projecto Integrado de Intervenção Precoce

PNAI – Plano Nacional de Acção para a Inclusão

POEFDS – Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social

POSC – Programa Operacional para a Sociedade do Conhecimento

PROGRIDE – Programa para a Inclusão e Desenvolvimento

PSP – Policia de Segurança Pública

QREN – Quadro de Referência Estratégica Nacional

RSI – Rendimento Social de Inserção

SBSI – Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas

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Diagnóstico Social Olhão Junho 2011

252

SEF – Serviço de Estrangeiros e Fronteiras

SNIPI – Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância

SPO – Serviço de Psicologia e Orientação

TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação

TO – Terapia Ocupacional

UALG – Universidade do Algarve

UNIVA – Unidade de Inserção na Vida Activa