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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ANO LXVI - 111 - TERÇ A-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2011 - BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

ANO LXVI - Nº 111 - TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2011 - BRASÍLIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2011/2012)

PRESIDENTE MARCO MAIA – PT-RS

1ª VICE-PRESIDENTE ROSE DE FREITAS – PMDB-ES

2º VICE-PRESIDENTE EDUARDO DA FONTE – PP-PE

1º SECRETÁRIO EDUARDO GOMES – PSDB-TO

2º SECRETÁRIO JORGE TADEU MUDALEN – DEM-SP

3º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR-PE

4º SECRETÁRIO JÚLIO DELGADO – PSB-MG

1º SUPLENTE GERALDO RESENDE – PMDB-MS

2º SUPLENTE MANATO – PDT-ES

3º SUPLENTE CARLOS EDUARDO CADOCA – PSC-PE

4º SUPLENTE SÉRGIO MORAES – PTB-RS

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I

1 – ATA DA 164ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SOLENE, MATUTINA, DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LE-GISLATURA, EM 27 DE JUNHO DE 2011.

I – Abertura da sessão.II – Leitura e assinatura da ata da sessão

anterior.III – Leitura do expediente.

AVISOS

Nº 717/11– Do Senhor Benjamin Zymler, Pre-sidente do Tribunal de Contas da União, informa a autuação da SIT nº 6/11; ....................................... 32554

Nº 989/11– Do Tribunal de Contas da União, regista o recebimento de cópia da SIT nº 8/11(des-pacho). ................................................................... 32555

OFÍCIOS

Nº 4.258, 4.280 e 4.297, de 2011, do Supre-mo Tribunal Federal, que comunica decisões em Mandados de Injunção........................................... 32556

N° 134/11– Do Senhor Deputado João Paulo Cunha, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, que encaminha o PLP nº 579/2010, apreciado pela referida Comissão. ....... 32559

N° 78/11 – Da Senhora Deputada Fátima Be-zerra, Presidente da Comissão de Educação e Cultu-ra, informa que o PL nº 5.316/09 recebeu pareceres divergentes das Comissões de mérito (despacho). 32559

REQUERIMENTO

Nº 2.257/2011 – da Comissão Especial desti-nada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 8035, de 2010, do Poder Executivo, que “aprova o Plano Na-cional de Educação para o decênio 2011–2020 e dá outras providências” – Solicita prorrogação do prazo da Comissão proferir parecer ao PL 8.035/10. ...... 32559

IV – HomenagemHomenagem à memória do educador e filó-

sofo Paulo Freire, ao ensejo do transcurso do 90º aniversário natalício ............................................... 32559

PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Compo-sição da Mesa Diretora dos trabalhos. Homenagem à memória do educador e filósofo Paulo Freire, ao ensejo do transcurso do 90º aniversário natalício.

Oradores: FERNANDO FERRO (PT, PE), MAURO BENEVIDES (PMDB, CE). ...................... 32560

Usaram da palavra os Srs. ANA MARIA ARAÚ-JO FREIRE, viúva do educador Paulo Freire; MOACIR GADOTTI, Diretor do instituto Paulo Freire; GERUSA VANDERLEY, Coordenadora Regional do Projeto Mo-vimento de Alfabetização – MOVA–Brasil, nos Estados de Pernambuco e Paraíba; IRLANDA AGLAE COR-REIA LIMA BORGES, representante do Fórum de Educação de Jovens e Adultos, no Distrito Federal. . 32566

Oradora: ERIKA KOKAY (PT, DF).PRESIDENTE (Fernando Ferro) – Agrade-

cimento aos participantes na sessão solene. Rele-vância da obra do educador Paulo Freire. ............. 32570

V – Encerramento2 – ATA DA 165ª SESSÃO DA CÂMARA

DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGISLATU-RA, EM 27 DE JUNHO DE 2011.

*Inexistência de quorum regimental para abertura da sessão.

I – Abertura da sessão.II – Leitura e assinatura da ata da sessão

anterior.III – Leitura do expediente.PRESIDENTE (Luiz Couto) – Abertura da

sessão.................................................................... 32571IV – Pequeno ExpedienteJOÃO ANANIAS (Bloco/PCdoB, CE) – Avan-

ços do Sistema Único de Saúde – SUS no Estado de Sergipe. ............................................................ 32571

MAURO BENEVIDES (PMDB, CE) – Home-nagem póstuma ao ex–Ministro da Educação Paulo Renato Souza. ....................................................... 32572

VALMIR ASSUNÇÃO (PT, BA) – Agrade-cimento à direção do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT pela restau-ração da BR–101, no trecho entre os Municípios de Itamaraju, Teixeira de Freitas, Mucuri, Nova Vi-çosa e Prado, Estado da Bahia. Eleição do Sr. José Graziano da Silva para o cargo de Diretor–Geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO. ............................................ 32572

JOÃO ANANIAS (Bloco/PCdoB, CE – Pela ordem) – Imediata regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, de 2000, sobre a destinação de recursos para a saúde pública. ......................... 32574

VALMIR ASSUNÇÃO (PT, BA – Pela ordem) – Participação do orador nas festas juninas realizadas

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32552 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

nos Municípios de Vitória da Conquista, Irecê, Itagibá e Itamaraju, Estado da Bahia. Concessão do título de Cidadão Honorário de Itamaraju a personalida-des envolvidas no processo de desenvolvimento da municipalidade. Transcurso de aniversário da decla-ração da independência do Município de Cachoeira do jugo português, no Estado da Bahia. ............... 32575

FRANCISCO ESCÓRCIO (PMDB, MA) – Re-púdio à anunciada apresentação, por Deputado do PSDB, de requerimento de convocação do Ministro do Turismo, Pedro Novais Lima, para esclarecimento da destinação de recursos ao Estado do Maranhão. .. 32577

FERNANDO FERRO (PT, PE) – Eleição do Sr. José Graziano da Silva para o cargo de Dire-tor–Geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO. .......................... 32578

MAURO BENEVIDES (PMDB, CE – Pela or-dem) – Eleição do Sr. José Graziano da Silva para o cargo de Diretor–Geral da Organização das Na-ções Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO. Realização pela Casa de sessão solene ao ensejo do transcurso do 90º aniversário natalício do edu-cador e filósofo, Paulo Freire. ................................ 32579

LUIZ COUTO (PT, PB) – Apresentação de pro-jeto de resolução sobre a instituição da Comenda de Direitos Humanos Dom Helder Câmara e de projeto de lei acerca de denominação de Edifício Israel Guedes Ferreira para a sede da agência do INSS no Município de Alagoa Grande, Estado da Paraíba. ..................... 32580

V – Grande ExpedienteCÂNDIDO VACCAREZZA (PT, SP) – Eleição

do Sr. José Graziano da Silva para o cargo de Dire-tor–Geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO. Contribuição do Programa Bolsa Família para o desenvolvimento socioeconômico brasileiro. Sucesso das políticas públicas de combate à fome e à pobreza adotadas pelo ex–Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apro-vação pela Casa da Medida Provisória nº 504, de 2010, sobre a criação de escritórios da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA no exterior. Apoio ao Plano Brasil Sem Miséria, lan-çado pela Presidenta Dilma Rousseff. ................... 32581

Aparteantes: MAURO BENEVIDES (PMDB, CE), FERNANDO FERRO (PT, PE), LUIZ COUTO (PT, PB), ROBERTO BALESTRA (PP, GO), FRAN-CISCO ESCÓRCIO (PMDB, MA), JOÃO PAULO LIMA (PT, PE). ....................................................... 32584

MAURO BENEVIDES (PMDB, CE – Pela or-dem) – Outorga da Ordem do Mérito Industrial ao empresário Jorge Alberto Vieira Studart Gomes, e da Medalha do Mérito Industrial ao ex–Governador Ciro Ferreira Gomes e aos empresários Francisco José Andrade da Silveira e João Batista Fujita. .... 32585

JUTAHY JUNIOR (PSDB, BA – Como Líder) – Necrológio do ex–Ministro da Educação Paulo Renato Souza. .......................................................

DR. FRANCISCO ARAÚJO (Bloco/PSL, RR) – Falecimento do ex–Deputado Luciano Moreira. Importância de promoção do desenvolvimento sus-tentável do Estado de Roraima. Caráter abusivo das taxas de juros vigentes no País. Anúncio da apre-sentação de projeto de lei proibitivo da utilização da Tabela Price em operações de empréstimos e financiamentos. Apoio à Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. Crise da segurança pública no Estado de Roraima. Apelo ao Ministério Público Federal de fiscalização das obras da BR–210. Realização de maiores inves-timentos na agricultura familiar, na piscicultura e na pecuária roraimenses. Desempenho da Cooperativa Agropecuária de Roraima – COOPERCARNE. ..... 32587

Aparteantes: MAURO BENEVIDES (PMDB, CE), FRANCISCO ESCÓRCIO (PMDB, MA), RO-BERTO BALESTRA (PP, GO). ............................... 32587

PRESIDENTE (Luiz Couto) – Manifestação de boas–vindas aos visitantes presentes nas galerias do plenário. ............................................................ 32597

ROBERTO BALESTRA (PP, GO) – Retros-pecto das ações do Governador Marconi Perillo em prol do desenvolvimento socioeconômico do Estado de Goiás. Falecimento do ex–Ministro da Educação Paulo Renato Souza. Apoio do Partido Progressista ao Governo do Estado de Goiás. Aprovação pela Casa do novo Código Florestal brasileiro. Conveni-ência de realização das reformas tributária e fiscal. 32594

DIEGO ANDRADE (Bloco/PR, MG) – Agrade-cimento à população do Estado de Minas Gerais pela eleição do orador. Lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cafeicultura. Compromisso de atuação parlamentar em defesa do setor cafeeiro. Desempenho do orador à frente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA. Necessi-dade de ampliação dos investimentos nos setores de saúde e saneamento básico. Necessidade de recuperação e duplicação de rodovias federais no Estado de Minas Gerais. Empenho do Prefeito Muni-cipal de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, na execução de projetos de mobilidade urbana. Importância da destinação de recursos para a expansão de escolas técnicas no País. Encaminhamento à Presidenta Dil-ma Rousseff do trabalho O Fortalecimento de Minas, elaborado pelo Senador Clésio Andrade. ................ 32597

Aparteante: IZALCI (Bloco/PR, DF). ............ 32600

PROPOSIÇÕES APRESENTADAS

PROJETOS DE LEI

N°1.662/2011– Do Sr. Luiz Couto – Denomi-na “Israel Guedes Ferreira” o edifício da Agência Central do INSS no Município de Alagoa Grande, no Estado da Paraíba. ........................................... 32600

N° 1.663/2011– Do Sr. Augusto Coutinho – Dá nova redação aos arts. 47, 49, 50 e 51 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997. .................. 32601

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32553

N° 1.664/2011– Do Sr. Edivaldo Holanda Ju-nior – Altera a Lei nº 9.294 de 15 de julho de 1996 que “Dispõe sobre as restrições ao uso e à propa-ganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 4° do art. 220 da Constituição Federal”, alterando o conceito e limitando à propaganda e o merchandising editorial de bebidas alcoólicas. ..... 32605

PROJETOS DE RESOLUÇÃO

N° 65/2011– Do Sr. Luiz Couto – Institui na Câmara dos Deputados a Comenda de Direitos Humanos, Dom Helder Câmara e dá outras provi-dências. ................................................................. 32607

N° 66/2011– Do Sr. Onofre Santo Agostini – Acrescenta parágrafo ao art. 23 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. ....................... 32608

REQUERIMENTO

Nº 2256/2011– Do Senhor Onofre Santo Agos-tini – Requer a inclusão de proposição na Ordem do Dia do Plenário da Câmara dos Deputados. ........... 32609

VI – Comunicações ParlamentaresLUIZ COUTO (PT, PB) – Divulgação do Projeto

Sonho Brasileiro, pesquisa sobre o Brasil do futuro a partir da perspectiva do jovem de 18 a 24 anos. .. 32609

DOMINGOS DUTRA (PT, MA) – Realização das festas juninas no Estado do Maranhão. Descaso do Governo Estadual com a cultura. ..................... 32615

IZALCI (Bloco/PR, DF e como Líder) – Re-púdio à anunciada reformulação do Programa DF Digital pelo Governador do Distrito Federal. .......... 32615

FRANCISCO ESCÓRCIO (PMDB, MA) – Es-clarecimento a respeito da liberação de recursos ao Estado do Maranhão pelo Ministro do Turismo, Pedro Novais Lima. ............................................................... 32618

MAURO BENEVIDES (PMDB, CE) – Imediata realização da reforma política. ............................... 32620

EDIVALDO HOLANDA JUNIOR (Bloco/PTC, MA – Pela ordem) – Urgente conclusão pela Casa das votações da Proposta de Emenda à Constitui-ção nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. .......... 32620

DOMINGOS DUTRA (PT, MA – Pela ordem) – Apelo ao Deputado Izalci de abstenção de críti-cas contra o Governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Acompanhamento da vistoria de obras pú-blicas no Município de Lagoa Grande do Maranhão. Êxito da administração do Prefeito Jorge Eduardo Gonçalves de Mello, da municipalidade................. 32621

VII – Encerramento3 – DESPACHOS DO PRESIDENTE EM

PROPOSIÇÕESMSC 197/2011, PEC 37/2011, PLP 61/2011,

PLP 65/2011, PL 1515/2011, PL 1527/2011, PL 1536/2011, PL 1545/2011, PL 1547/2011, PL 1551/2011, PL 1557/2011, PL 1560/2011, PL 1561/2011, PL 1574/2011, PL 1577/2011,

PL 1582/2011, PL 1584/2011, PL 1587/2011, PL 1589/2011, PL 1591/2011, PL 1593/2011, PL 1597/2011, PL 1600/2011, PL 1602/2011, PL 1607/2011, PL 1608/2011, PL 1610/2011, PL 1611/2011, PL 1612/2011, PL 1616/2011, PL 1617/2011, PL 1626/2011, PRC 58/2011, PRC 59/2011, PRC 60/2011, PRC 61/2011, INC 666/2011, INC 724/2011, INC 725/2011, INC 726/2011, INC 727/2011, INC 728/2011, INC 729/2011, INC 730/2011, INC 731/2011, INC 732/2011, INC 733/2011, INC 734/2011, INC 735/2011, INC 736/2011, INC 737/2011, INC 738/2011, INC 739/2011, INC 740/2011, INC 741/2011, INC 742/2011, INC 743/2011, INC 744/2011, INC 745/2011, INC 746/2011, INC 747/2011, INC 748/2011, INC 749/2011, INC 750/2011, INC 751/2011, INC 752/2011, INC 753/2011, INC 754/2011, INC 755/2011, INC 756/2011, INC 757/2011, INC 758/2011, INC 759/2011, INC 760/2011, INC 761/2011, INC 762/2011, INC 763/2011, INC 764/2011, REC 56/2011, REQ 2132/2011, REQ 2140/2011, REQ 2170/2011, REQ 2194/2011, REQ 2200/2011, REQ 2201/2011, REQ 2202/2011, REQ 2203/2011, REQ 2204/2011, REQ 2208/2011, REQ 2225/2011. .. 32649

4 – DECISÕES DA PRESIDÊNCIAArquivem–se, nos termos do artigo 133 do

RICD, os projetos de Lei que especifica. ............... 32660

Arquive–se, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD, o PL nº 2.747/08 e apensados. .............. 32660

5 – PARECER – Projeto de Lei Complementar nº 579–A/10. .......................................................... 32660

SEÇÃO II

6 – ATOS DO PRESIDENTE a) Dispensar: Mario Marcio de Andrade

Lima. ...................................................................... 32672

b) Designar: André Ribeiro dos Reis, Levino de Oliveira Cunha, Marcos Alberto Loureiro, Sônia Vera Cruz da Costa. .............................................. 32672

c) Tornar sem Efeito Nomeação: Antonio Marcelo Teixeira Sousa, Daniel Bezerra Ribeiro Soares, Idivarci Alves Martins................................ 32672

d) Exonerar: Renata Béssa Andrade, Robson Maia da Fonsêca. ..................................................

32672

e) Nomear: Ana Pércia Alux Béssa Rodrigues, Antonio Marcelo Teixeira Sousa, Paulo Henrique de Sousa, Renata da Silva, Roberto Viana Sellitti. ..... 32673

7 – MESA8 – LÍDERES E VICE–LÍDERES9 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO10 – COMISSÕES.

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32554 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

SEÇÃO I

Ata da 164ª Sessão, Solene, Matutina, em 7 de junho de 2011

Presidência dos Srs.: Geraldo Resende, 1º Suplente de Secretário. Fernando Ferro, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno.

I – ABERTURA DA SESSÃO (Às 10 horas e 39 minutos)

O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Declaro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

II – LEITURA DA ATA

O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Fica dispensada a leitura da ata da sessão anterior.

O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Passa–se à leitura do expediente.

O SR. FERNANDO FERRO, servindo como 1º Secretário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

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COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

OF. nº 134 – PP/2011 – CCJC

Brasília, em 15 de junho de 2011

A Sua Excelência o SenhorDeputado MARCO MAIAPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Encaminhamento de Proposição

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, o Projeto de Lei Com-plementar nº 579/2010, apreciado por este Órgão Técnico, nesta data.

Atenciosamente,– Deputado João Paulo Cunha, Presidente.

Publique – se.Em 27 – 06 – 11.– Marco Maia, Presidente.Of. Pres. Nº078/2011 – CEC, da Senhora

Deputada Fátima Bezerra, Presidente da Co-missão de Educação e Cultura, informando que o Projeto de Lei Nº5.316/2009, despachado para apreciação conclusiva das Comissões, nos termos do art. 24, II do RICD, recebeu pareceres divergentes na CTASP e na CEC.

Transfira – se ao Plenário a competência para apreciar o Projeto de Lei Nº5.316/2009, porquanto se configurou a hipótese do art. 24, inciso II, alínea “g”, do RICD. Publique – se. Oficie – se.

Em 27 / 6 / 2011.– Marco Maia, Presidente.

REQUERIMENTO Nº 2.257/2011

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFE-RIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 8.035, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE “APROVA O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PARA O DE-CÊNIO 2011 – 2010 E DÁ OUTRAS PROVIDÊN-

CIAS

Solicita prorrogação do prazo da Co-missão proferir parecer ao PL 8.035/10

Requeiro a Vossa Excelência, nos termos regi-mentais, a prorrogação do prazo, por cinco sessões, desta Comissão Especial proferir parecer ao PL 8.035, de 2010, do Poder Executivo, que “aprova o Plano Na‑cional de Educação para o decênio 2011 – 2020 e dá outras providências”

Sala das Comissões, 27/06/2011. – Deputado Gastão Vieira, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Finda a leitura do expediente, passa – se à

IV – HOMENAGEM

O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Sessão solene em homenagem aos 90 anos do nascimento do educador e filósofo Paulo Freire. Esta sessão foi requerida pelo nobre Deputado Fernando Ferro, do PT de Pernambuco.

Convido para compor a Mesa a Sra. Ana Maria Freire, viúva do homenageado (palmas); o Sr. Mau-ro Silva, representante nesta solenidade do Ministro da Educação, Prof. Fernando Haddad (palmas); o Dr. Moacir Gaddoti, Diretor do Instituto Paulo Freire (pal‑mas); a Sra. Gerusa Elisa Vanderley de Melo, Coorde-nadora Regional do Projeto Movimento de Alfabetiza-ção – MOVA – Brasil, nos Estados de Pernambuco e Paraíba, pelo Instituto Paulo Freire (palmas); e a Sra. Irlanda Aglae Correia Lima Borges, Coordenadora do Segmento Professores, hoje representando o Fórum de Educação de Jovens e Adultos do Distrito Federal.

Convido todos a ouvirem de pé o Hino Nacional Brasileiro.

(É executado o Hino Nacional.)O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Assis-

tiremos neste momento a um vídeo institucional sobre a vida do homenageado.

(Exibição de vídeo.)O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Passo

a ler pronunciamento encaminhado pelo Presidente da Câmara dos Deputados:

“Senhoras e Senhores Deputados, há homens que, pela vida que viveram e pela obra que deixaram, não desaparecem nunca, porque continuam a existir no respeito dos contemporâneos e no reconhecimen-to das gerações vindouras. Entre eles, distingue – se a luminosa figura de Paulo Freire, que a Câmara dos Deputados tem a honra de homenagear pelos 90 anos a que chegaria em 2011.

Requerida pelo nobre Deputado Fernando Ferro, do PT de Pernambuco, esta Sessão Solene expres-sa o sentimento com que exaltamos os valores e os princípios de um dos maiores brasileiros do século XX. Grande intelectual, Paulo Freire sempre se impôs pela generosidade humana, pela força espiritual, pela riqueza da inteligência, pela honestidade da conduta, pelo comportamento ético, pelos ideais com que deu o melhor de si ao Brasil e ao povo brasileiro, na luta em favor de uma nova realidade, economicamente mais digna e socialmente mais justa para todos os cidadãos.

Nascido na cidade do Recife, em 1921, nosso homenageado não foi o aluno brilhante que se po-

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deria supor: apenas aos 16 anos alcançou o ginásio de então, hoje a sexta série do ensino fundamental. Talvez pelas carências materiais que enfrentou e ven-ceu, concluiu que alfabetizar – se é muito mais do que conhecer as letras e formar palavras: é aprender a ler o mundo – não somente para contemplá-lo, mas para decifrá-lo, compreendê – lo e, sobretudo, modificá – lo para melhor. Assim, convenceu – se de que a educa-ção é uma ação política, possivelmente a maior, mais profunda, mais bela e, às vezes, mais perigosa ação política de que seja capaz o homem.

Por volta de 1960, começou Paulo Freire a sis-tematizar ideias que começara a ter havia 10 anos, a partir de elementos da teoria da comunicação, da di-dática e da psicologia. A proposta básica era educar os analfabetos a partir da realidade socioeconômica e do universo vocabular que lhes fossem inerentes, por meios que os tornariam sujeitos do processo, e não objetos dele.

Nascia, desse modo, o famoso Método Paulo Freire, que revolucionaria as práticas de alfabetização no Brasil e em dezenas de outros países. A primeira prova foi em Angicos, no Rio Grande do Norte, quando, em 1963, equipes coordenadas pela União Estadual dos Estudantes alfabetizaram 300 trabalhadores em 40 horas. No ano seguinte, com o advento do golpe militar, o educador é detido sob a estapafúrdia acusa-ção de ‘subversivo internacional’, bastante para mantê – lo 75 dias preso.

Iniciam – se, então, os longos e penosos 16 anos de exílio que levam o professor primeiramente para o Chile, depois para os Estados Unidos e a Suíça, até 1979, quando regressa ao Brasil. Contratado pela PUC de São Paulo e pela UNICAMP, Freire é um dos nomes que participam da fundação do Partido dos Trabalha-dores. Por dois anos e meio, de 1989 a 1991, exerce as funções de Secretário da Educação do Município de São Paulo, na gestão da Prefeita Luiza Erundina, quando desenvolve trabalho que aperfeiçoou e moder-nizou o ensino paulistano.

Autor de mais de 40 obras traduzidas para 28 idiomas, a exemplo de Educação como Prática de Li‑berdade, Pedagogia do Oprimido e Pedagogia da Es‑perança, Paulo Freire recebeu o título de Doutor Ho‑noris Causa de 28 universidades de diversos países. Ganhou, em 1986, o Prêmio UNESCO da Educação pela Paz, e foi indicado, em 1993, para o Prêmio Nobel da Paz. Professor, escritor e educador, foi, sobretudo, um pensador, na mais elevada acepção do termo, pela sabedoria e pela extraordinária lucidez com que digni-ficou o tempo que lhe foi dado viver.

Esse o sentimento com que a Câmara dos Depu-tados comemora o nonagésimo aniversário do nasci-mento de Paulo Freire. Falecido em 1997, aos 76 anos, dele ficaram-nos um exemplo e uma lição: exemplo de solidariedade humana e de nobreza moral, lição de confiança no futuro e de amor ao Brasil.”

O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Fernando Ferro, autor do requerimento que deu ensejo a esta sessão solene em homenagem aos 90 anos do nascimento do educador e filósofo Paulo Freire.

O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, primeiro, quero dese-jar um bom dia a todos que estão participando desta sessão, a todos que nos assistem.

Registro nossa satisfação e alegria de partilhar, este ano, de homenagens ao grande brasileiro Paulo Freire. E a Câmara dos Deputados, sem sombra de dú-vida, não poderia ficar alheia a esse conjunto de home-nagens feitas neste ano pelos 90 anos de Paulo Freire.

Nossa saudação à Dra. Ana Maria Freire, nossa companheira. Conversamos com ela em Recife e fo-mos convidados para participar, junto com a Prefeitura de Recife, de homenagens que serão feitas a Paulo Freire, bem como da iniciativa de realização desta sessão solene.

Saudamos também o Sr. Mauro Silva, represen-tante do Ministério da Educação; o Sr. Moacir Gadotti, Diretor do Instituto Paulo Freire; a Sra. Gerusa Vander-ley, Coordenadora do MOVA – Brasil, nos Estados de Pernambuco e Paraíba; a nossa amiga Irlanda Aglae, Coordenadora do Segmento de Professores, repre-sentando o Fórum da Educação de Jovens e Adultos do Distrito Federal.

No início da minha fala, quero fazer dois registros.Um deles é um registro de pesar. Registro minhas

condolências aos familiares do ex-Deputado e ex – Mi-nistro da Educação Paulo Renato, que faleceu em São Paulo. Ele conviveu conosco nesta Casa, fazendo um debate político, mesmo em posições políticas distintas, mas sempre respeitosas e elevadas. Portanto, ficam aqui a nossa homenagem ao professor, ao Deputado e ao brasileiro Paulo Renato e o nosso sentimento aos seus familiares.

O outro registro que faço neste momento é de alegria. Registro a eleição do nosso companheiro e amigo José Graziano para conduzir a FAO. Foi uma eleição importantíssima, realizada na Itália, neste fi-nal de semana. Sem sombra de dúvida, eleva o nome do nosso País, que obtém essa vitória, em função de

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32561

conquistas sociais e políticas aqui implementadas de combate à fome.

Portanto, no início da minha fala, faço esses re-gistros.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, falarei agora do pernambucano Paulo Freire – muito além de pernambucano, cidadão do mundo. Lembro que esse educador e filósofo completaria 90 anos neste aN° Pelo seu legado para a educação e para a formação do pensamento contemporâneo, entendemos ser justa e necessária esta homenagem.

Com seu método revolucionário de alfabetizar, Paulo Freire foi, de forma articulada, com rigor cien-tífico, compromisso social e político, o primeiro neste País a enfrentar o flagelo da ignorância e da falta de oportunidade, com a indignação necessária às boas lutas, à justa e santa ira dos que revolucionam o mundo. Freire não apenas ensinou a ler as letras do alfabeto, mas deu significado à leitura, uma função social para construção de um espírito crítico para compreender e transformar a luta e a vida.

Pernambucano nascido no Recife, Paulo Freire tem em sua formação muito mais que a universidade e a escola formal. Como ele sempre dizia, foi na estra-da do encanamento, em Casa Amarela, onde morava sua família, que teve acesso ao jeito de falar e de se comunicar do povo. Jeito que ele nunca perdeu, com seu sotaque, seu estilo, revelando sempre aquela ca-racterística do povo do Recife. Mais tarde, morador de Jaboatão – na época, considerada zona rural –, o jovem Paulo Freire enriqueceu o repertório dos sabe-res populares.

Primeiro cursou Direito, mas sua primeira causa lhe pareceu tão injusta para o réu, um dentista que não tinha dinheiro para pagar os equipamentos que havia comprado, que deixou a profissão e nunca mais a exerceu. Paulo Freire deixou de ser advogado, feliz-mente, e o Brasil e o mundo ganharam um educador, professor, mestre, filósofo, pensador.

Paulo Freire acreditou que a educação é um fator de transformação do mundo e de crescimento coletivo. Com este pensamento, chamou homens e mulheres que não tinham nenhuma esperança de participar ati-vamente da dinâmica cívica para construir uma nova sociedade e uma condição de protagonista social na formação do seu País. Foi além: ensinou a escrever formando senso crítico, estimulando a formação da opinião, a criticidade, a cidadania. É a partir desse mo-vimento que o Brasil percebe a necessidade de criar uma política de combate ao analfabetismo. Ele mesmo

dizia que a escolarização era um forte elemento para a formação da consciência do cidadão.

Autor de Pedagogia do Oprimido, um método de alfabetização dialético, diferenciou – se dos intelectu-ais de sua época por voltar – se para o diálogo com as pessoas simples, não apenas como método de instrução, mas sobretudo como um meio de exercer a democracia em sua plenitude.

Recordo – me de que, quando era estudante em Recife, nos meados dos anos 70, numa noite, conver-sando com um colega, naqueles tempos de aflição, de censura, de repressão, falávamos sobre política, sobre nossas ansiedades, quando um senhor idoso, negro, que estava próximo, chamou um de nós bem calma-mente e disse: “Eu ouvi algumas dessas coisas que vocês estão falando. Quem me disse essas coisas foi um professor, tempos atrás”. Perguntamos: “Quem era o professor?” Ele disse: “Era um professor que nos en‑sinava. Havia um grupo na Ilha do Maruim, em Olinda. Ele nos ensinava a ler e a conhecer o Brasil”. Aquele senhor falava de Paulo Freire. Ficamos profundamente tocados naquela noite.

Chegava ao Brasil o livro Pedagogia do Oprimido, e todos nós, naquela ansiedade de ler, de conhecer, tivemos contato mais direto com Paulo Freire. Aquilo foi muito emocionante para nós, porque era uma pes-soa que estava passando dificuldades. Ele disse que também havia sido perseguido por ser aluno de Paulo Freire e porque queria participar da vida política do País. E não podíamos participar dela na época, na década de 70. Isso foi fruto das sementes plantadas por Paulo Freire, com o MCP e toda a efervescência política e cultural que aconteceu no Estado de Pernambuco, no começo dos anos 60.

Paulo Freire se mostra contemporâneo e atual. Foi ele que quebrou no Brasil o estigma de que não é preciso ter berço, ou dinheiro, ou posição social para ter acesso às escolas e ao conhecimento. Quando atualmente presenciamos os indígenas tendo acesso ao ensino superior, ou os negros ocupando vagas por cotas, ou ainda as populações do interior deste País tendo acesso às universidades federais, é importante olhar para trás e enxergar que a semente foi plantada por esse ilustre pernambucano.

Sendo um homem ímpar, profundo conhecedor de filosofia e de educação, Paulo Freire começou a dedicar – se à educação de jovens e adultos no início dos anos 60, quando realizou junto com a sua equipe as primeiras experiências de alfabetização popular que levariam à constituição do Método Paulo Freire. Seu grupo foi responsável pela alfabetização de 300

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cortadores de cana em apenas 45 dias. Isso fez com que o então Presidente João Goulart, que se empe-nhava na realização da reforma de base, aprovasse a multiplicação dessas primeiras experiências no Plano Nacional de Alfabetização, que previa a formação de educadores em massa e a rápida implantação de 20 mil núcleos pelo País.

Se tivesse continuado aquela obra, não teríamos hoje, ainda, 12 milhões de analfabetos no Brasil. Se Paulo Freire tivesse tido a oportunidade de continuar aquele trabalho, não teríamos ainda isso que nos en-tristece e que não nos dá condição de ser uma nação civilizada e democrática, porque ainda temos um con-tingente de analfabetos.

Quero fazer menção Projeto Movimento de Al-fabetização – MOVA – Brasil. Tenho acompanhado o esforço de seus integrantes junto àquelas populações com as quais Paulo Freire tão bem se identificava na sua interação como ser humano, com o seu sentimen-to humanista, com a sua visão de construir o mundo. Hoje vejo isso nos depoimentos, no contato com as educadoras da Paraíba, de Pernambuco. Falam – nos da sua experiência e da alegria de abrir os olhos, as janelas da vida – como alguns dizem – para a educação.

Tive a emoção de ouvir depoimentos de mulhe-res com mais de 70 anos que estão aprendendo a ler. Isso nos dá uma dimensão da grandeza e do signifi-cado da obra de Paulo Freire. Ele conseguiu despertar nessas pessoas, a partir da sua própria capacidade, a sua autoestima, para que pudessem se tornar cidadãs. Não seriam mais apenas receptores do conhecimento, como ele dizia muito bem, mas atores que interagem para construir o conhecimento.

Paulo Freire dá uma lição de vida aos nossos educadores. Sem sombra de dúvida, se tivesse sido mais observado, se tivesse sido mais valorizado nesse processo em nosso País, não teríamos cenas como as que vimos ultimamente de violências contra professo-res praticadas por jovens em salas de aula, expressão de uma deformação de criação; do desrespeito à fi-gura do professor, do mestre, do educador; de jovens que se brutalizam. Ninguém nasce bruto, é verdade. Brutalizam – se e agridem. Vimos cenas lastimáveis em algumas escolas. Tudo isso, no meu entendimento, ocorre pela falta do carinho, do respeito, da disciplina necessária no processo de educação. Paulo Freire in-sistia muito nisso. Professores desciam do seu pedestal e se identificavam com os educandos e vice – versa. E, num eterno processo de troca, devem construir esse espaço do conhecimento.

Ontem, eu me lembrei de uma frase que vi no livro Grande Sertão Veredas, num diálogo entre Riobaldo e Diadorim. Alguém fala sobre mestre. Um deles diz que o mestre não é o que ensina, mas aquele que nunca perde a capacidade de aprender. Para mim, essa é a essência do sentimento que Paulo Freire propagava, defendia. Valorizava o educador e, ao mesmo tempo, dava a ele essa capacidade de crítica, essa genero-sidade de poder se dirigir às pessoas como seres hu-manos, que partilhavam de um processo de conheci-mento, que nunca é de um só. A pessoa nunca detém tudo. Sempre é necessária essa interação.

Portanto, Paulo Freire está no patamar de homens e mulheres ilustres que, com a força do pensamento intelectual, mudaram os paradigmas sociais no nosso País. Esta Casa tem orgulho de abrir o Plenário Ulys-ses Guimarães para homenagear esse pernambucano, brasileiro e cidadão do mundo.

Ao encerrar minhas palavras, quero externar a preocupação que o nosso mestre Paulo Freire tinha com a questão da ética. Ética no ensino, ética na con-duta política, ética no viver, que é algo central para construir uma nação, que faz parte do conjunto das preocupações e dos imperativos a que se ele dedicou e dedica, nas ações dos que continuam sua obra para construir este novo País.

Não poderia deixar de reconhecer que a Nação vive hoje um momento muito especial de projeção, de oportunidade, de crescimento; um momento muito bo-nito de superação, de luta contra a miséria, a exclusão, o esquecimento, o silêncio. Isso tem a ver com uma frase que Paulo Freire disse sobre o Presidente Lula. Ele disse que Lula era um dos maiores intelectuais or-gânicos deste País. E Paulo Freire tem culpa nisso. Foi ele que levantou a memória, a autoestima de muitos operários, trabalhadores, cortadores de cana, dizendo a eles que poderiam subir, crescer, aparecer. Poderiam fazer parte, de maneira altaneira, de maneira digna, da construção desta Nação. Sem sombra de dúvida, o Presidente Lula é uma das resultantes da ação de Paulo Freire, porque transformou sua condição de operário, de trabalhador na de cidadão, que interagiu para construir, para fazer, para formar o espaço polí-tico do Brasil.

É por tudo isso que sentimos uma alegria e uma emoção especial neste momento de homenagem ao mestre Paulo Freire.

A todos que nos ajudaram na realização desta sessão, aos funcionários da Câmara dos Deputados, aos meus auxiliares do gabinete, meu agradecimento por esta oportunidade.

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32563

Este ano, sem sombra de dúvida, o País deverá tratar dessa questão com muito carinho e incluir na sua agenda a memória, o trabalho, a vida de Paulo Freire e de seus seguidores. Sua obra continua. Sua dimen-são é tão grande que temos muito orgulho de ver nos quatro cantos do mundo a expressão de Paulo Freire levando o nome do País, mas, acima de tudo, levando a consciência da construção de um mundo de paz, de oportunidade e de dignidade para todos.

Nós somos herdeiros dele e temos a responsabi-lidade de continuar a tarefa do grande recifense, per-nambucano, brasileiro, cidadão do mundo Paulo Freire.

Muito obrigado. (Palmas.)

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero, neste momento, lembrar que o educador e filósofo Paulo Freire, se estivesse vivo, estaria completando 90 anos. E é justamente pelo seu legado para a educação e para a formação do pensamento contemporâneo que entendemos ser justa esta homenagem.

Saúdo aqui D. Ana Maria Freire, a nossa Nita Freire, companheira do educador, que veio a Brasília especialmente para este evento. Saúdo igualmente as demais autoridades presentes nesta homenagem.

Com seu método revolucionário de alfabetização, Paulo Freire foi, de forma articulada, com rigor cien-tífico, compromisso social e político, o primeiro neste País a enfrentar o flagelo da ignorância e da falta de oportunidade. Com sua vontade e seu propósito, Freire não apenas ensinou a ler as letras do alfabeto, mas deu significado à leitura, uma função social.

Pernambucano nascido no Recife, Paulo Freire tem em sua formação muito mais que a universidade e a escola formal. Foi na estrada do encanamento, em Casa Amarela, onde morava sua família, que teve acesso ao jeito de falar e de se comunicar do povo. Mais tarde, morador de Jaboatão – na época, consi-derada zona rural –, o jovem Paulo Freire enriqueceu o repertório de saberes populares.

Primeiro cursou Direito, mas sua primeira causa lhe pareceu tão injusta para o réu, um dentista que não tinha dinheiro para pagar os equipamentos que havia comprado, que deixou a profissão e nunca mais a exerceu.

Paulo Freire acreditou que a educação é um fator de transformação do mundo e de crescimento coletivo. Com este pensamento, chamou homens e mulheres que não tinham nenhuma esperança de participar ativa-mente da dinâmica cívica, por falta total de informação, para uma situação de protagonismo social. E foi além.

Ensinou a escrever formando senso crítico, estimulando a formação da opinião e a criticidade. É a partir deste movimento que o Brasil percebe a necessidade de criar uma política de combate ao analfabetismo. Ele mesmo dizia que a escolarização era um forte elemento para a formação da consciência do cidadão.

Autor de Pedagogia do Oprimido, um método de alfabetização dialético, diferenciou – se dos intelectu-ais de sua época por voltar – se para o diálogo com as pessoas simples, não apenas como método de instrução, mas sobretudo como um meio de exercer a democracia em sua plenitude.

E é neste ponto que Paulo Freire se mostra con-temporâneo e atual. Foi Paulo Freire quem quebrou no Brasil o estigma de que não é preciso ter berço, ou dinheiro, ou posição social para ter acesso às escolas e ao conhecimento. Quando atualmente presencia-mos os indígenas tendo acesso ao ensino superior, ou os negros ocupando vagas por cotas, ou ainda as populações do interior deste País tendo acesso às universidades federais, é importante olhar para trás e enxergar que a semente foi plantada por esse ilustre pernambucano.

Sendo um homem ímpar, profundo conhecedor de filosofia e de educação, Paulo Freire começou a dedicar – se à educação de jovens e adultos em 1962, quando realizou, junto com sua equipe, as primeiras experiências de alfabetização popular que levariam à constituição do Método Paulo Freire. Seu grupo foi responsável pela alfabetização de 300 cortadores de cana em apenas 45 dias. Em resposta aos eficazes resultados, o Presidente João Goulart, que se empe-nhava na realização das reformas de base, aprovou a multiplicação dessas primeiras experiências num Plano Nacional de Alfabetização, que previa a formação de educadores em massa e a rápida implantação de 20 mil núcleos pelo País.

Este foi o começo, apenas. Paulo Freire está no patamar de outros homens e mulheres ilustres que, com a força do pensamento intelectual, mudaram os paradig-mas sociais no nosso País. Esta Casa tem orgulho de abrir o Plenário Ulisses Guimarães para homenagear esse pernambucano, brasileiro e cidadão do mundo.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Esta

Mesa se soma às homenagens que o Deputado Fer-nando Ferro fez há pouco. Primeiro, homenagem póstu-ma pelo falecimento de um grande educador, que deu contribuições muito importantes para a educação bra-sileira, o ex – Ministro e ex – Deputado Paulo Renato Souza. E também uma homenagem ao ex – Ministro

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José Graziano, eleito para dirigir a FAO. Certamente, com a experiência que ele teve durante sua passa-gem pelo Governo do Presidente Lula, vai dar uma contribuição muito efetiva no sentido de poder debelar a miséria, principalmente a fome, em todo o mundo.

O SR. PRESIDENTE (Geraldo Resende) – Con-cedo a palavra ao ex – Senador Mauro Benevides, hoje Deputado Federal, que falará pelo PMDB. Dedico home-nagem especial a S.Exa., tendo em vista que, desde o Ceará, onde fui estudante, já o conhecia e o admirava como um dos grandes expoentes da política cearense.

Convido, neste momento, o Deputado Fernando Ferro para conduzir a sessão.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, meu amigo Depu-tado Geraldo Resende, que até há bem pouco tempo dirigia os trabalhos desta Casa, V.Exa. fez referências encomiásticas à minha atuação parlamentar – antes, na outra Casa do Congresso, quando tive o privilégio e a responsabilidade imensa de dirigir o Poder Legis-lativo brasileiro.

Durante aqueles 16 anos, lutamos bravamente para que alcançássemos a normalidade político – institucional. E, entre os itens básicos da normalida-de político-institucional, inseria – se a Lei da Anistia, que tantas e seguidas vezes pregávamos no plenário daquela Casa, com coragem, com determinação, ab-solutamente convictos de que estávamos pleiteando algo que era extremamente indispensável para que o Brasil vivenciasse uma outra fase, com respeito aos direitos individuais e à liberdade pública. Naquela Casa, portanto, iniciamos essa pregação e defendemos ar-dorosamente a anistia ampla, geral e irrestrita para permitir que retornassem ao País figuras excepcionais, exponenciais como Paulo Freire, que durante 15 anos se distanciou do solo pátrio, vivendo a distância, sim, mas acompanhando pari passu a evolução que se processaria até que chegasse aquele 5 de outubro de 1988, Sr. Presidente Fernando Ferro, e passássemos a viver, pela proclamação da Carta Cidadã, a grande fase de reconstrução do Estado Democrático de Direito. Aquela fase teve como figura excepcional, notável um homem que tantas vezes vi tomando assento na pre-sidência da Casa, que se projetou nacionalmente pelo seu talento, pelo seu desassombro, pela sobranceria com que defendia aqueles princípios que a seu juízo representavam aspiração justa e legítima do nosso povo.

Esse homem que homenageio com essa refe-rência, nesta sessão solene em que se reverencia o transcurso de 90 anos de Paulo Freire, cujo nome de-sejo realçar com profunda emoção também, é o gran-

de brasileiro Ulysses Guimarães, a quem se atribui a condição de reconstrutor do Estado Democrático de Direito em nosso País.

Desejo saudar a Dra. Ana Maria Freire, viúva do homenageado; o representante do Ministério da Educação, Sr. Mauro Silva; o Diretor do Instituto Paulo Freire, Sr. Moacir Gaddoti; a Coordenadora Regional do Projeto Momento de Alfabetização – MOVA-Brasil, Sra. Gerusa Vanderley; e a Sra. Irlanda Aglae Correia Lima Borges, Coordenadora do Segmento Professo-res, representante do Fórum de Educação de Jovens e Adultos.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ilustres convidados, constitui honra para mim representar o PMDB na sessão em que esta Casa homenageia um dos pensadores mais qualificados da nossa cultura, Paulo Freire, que com sua Pedagogia do Oprimido chamou a atenção do mundo para o papel revolucio-nário da educação na construção de uma sociedade democrática.

Cheguei a conhecê – lo. Vou fazer uma breve di-gressão no pronunciamento. Fui apresentado a Paulo Freire pelo grande, extraordinário e também saudoso homem público Senador Marcos Freire, meu compa-nheiro de partido e de bancada no Senado Federal.

Na concepção do educador pernambucano, o ensino formal não deveria ensinar apenas conteúdos e comportamentos socialmente esperados e aceitos, perpetuando, assim, a situação de desigualdade e opressão social a que são submetidas classes e pes-soas. Ele revelou ao mundo a possibilidade de uma educação para além da sala de aula, que não é apenas pedagógica, mas sobretudo política, uma educação que capacita o discípulo a tornar – se protagonista de seu próprio destino.

Para que tal efeito libertador aconteça, é neces-sário que professor e aluno estejam engajados num diálogo permanente, amoroso e humanizado, processo caracterizado pelo que ele definia como “relacionamento perfeito” entre sujeitos conhecedores. Esta percepção inovadora do ato de educar começou a ser concebi-da por Freire durante os mais de 15 anos em que se dedicava às experiências no âmbito da educação de adultos em áreas proletárias e subproletárias, urbanas e rurais, em Pernambuco, entre as décadas de 50 e 60.

Seu método de alfabetização nasceu dentro do Movimento de Cultura Popular do Recife, a partir dos Círculos de Cultura, onde os participantes definiam as temáticas junto com os educadores, objetivando asse-gurar a inserção crítica e transformadora das classes oprimidas na sociedade brasileira, a iniciar – se na

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cultura popular. Os resultados obtidos nesses grupos foram tão positivos que Freire passou a se questionar se não seria possível fazer o mesmo em um trabalho de alfabetização.

Ao aprender a ler, o alfabetizando deve tornar – se capaz, também, de enxergar o mundo, ou seja, aproximar – se criticamente da realidade, como assim entendia. A leitura do mundo possibilitaria a análise crí-tica da realidade e a sua compreensão, habilitando o educando, dessa forma, a transformá – la. Para tanto, era necessário que o educador buscasse, no contexto de quem ia aprender a ler, o discurso do cotidiano do educando e retirasse de lá o vocabulário a ser utiliza-do no processo.

As primeiras tentativas de alfabetização com o novo método deram tão auspiciosos resultados que seu trabalho começou a se tornar rapidamente conhecido. Suas ideias influenciaram a campanha De Pé no Chão Também se Aprende a Ler, desenvolvida pelo então Prefeito de Natal, Djalma Maranhão. A mais marcante experiência realizada por Freire teve lugar na cidade de Angicos, também no Rio Grande do Norte, entre janeiro e março de 1963, quando 300 trabalhadores rurais foram alfabetizados em 45 dias.

O sucesso do novo método fez com que Paulo Freire fosse convidado pelo então Ministro da Educação do Governo João Goulart, Paulo de Tarso, para assumir o cargo de coordenador do recém – criado Programa Nacional de Alfabetização, que pretendia alfabetizar 5 milhões de adultos em mais de 20 mil círculos de cul-tura. O sonho foi interrompido pelo golpe de 64, que extinguiu o programa e levou Paulo Freire à prisão por duas vezes, forçando – o a deixar o Brasil.

No exílio, que durou 16 anos, o educador passou por diversos países, conquistando, com suas ideias, a atenção e o respeito por parte de governos, edu-cadores e intelectuais de todo o mundo. Estava fora do Brasil quando escreveu dois de seus livros mais conhecidos: Educação como Prática da Liberdade e Pedagogia do Oprimido.

Após seu retorno ao País, em junho de 1980, Paulo Freire continuou atuando em estreita sintonia com os movimentos populares, voltou a escrever livros e artigos e retomou a docência na PUC de São Pau-lo. No dia 2 de maio de 1997, este mestre admirável, que dedicou a vida a uma das mais nobres causas que se pode abraçar – a causa da libertação dos po-bres e oprimidos através da educação –, nos deixou, em decorrência de um infarto. Ontem, também vítima de infarto, morreu o ex – Ministro da Educação Paulo Renato Souza, que integrou esta Casa na legislatura

passada. Foi, sem dúvida, um debatedor constante da temática educacional no País.

Sr. Presidente Fernando Ferro, nobres colegas, convidados, membros da Mesa, hoje, quando presta-mos esta merecida homenagem à memória de Paulo Freire, é impossível não assinalar que sua obra jamais foi tão atual e necessária ao País. Ainda é muito grande o contingente de analfabetos funcionais na nossa so-ciedade, cidadãos e cidadãs que as estatísticas oficiais registram como alfabetizados apenas porque, de forma precária, conseguem desenhar o próprio nome, mas que são incapazes de ler um texto simples e, menos ainda, de “ler o mundo”, como tão revolucionariamen-te propunha o nosso saudoso e sempre lembrado – e será sempre celebrado nas gerações porvindouras – Paulo Freire.

Quero, pois, Sr. Presidente, senhores membros da Mesa, senhora viúva do grande educador, demais convidados presentes, em nome do PMDB, reverenciar a memória deste grande brasileiro, lembrando que a melhor forma de assim o fazermos é pondo em prática o precioso legado que ele nos deixou imorredouramente.

Era o que tinha a dizer. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Fernando Ferro) – Muito

obrigado, Deputado Mauro Benevides, pelo brilhante discurso, fruto de costumeira competência que V.Exa. exerce nesta Casa.

Durante o discurso do Sr. Mauro Bene‑vides, o Sr. Geraldo Resende, 1º Suplente de Secretário, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Fernando Ferro, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Fernando Ferro) – Faço o registro da presença de Sueli Pereira Caixeta, profes-sora da Universidade Católica de Brasília; do Sr. Va-lentin Iosif; do Sr. Adriano José Hertzog Vieira, Diretor do Curso de Pedagogia da Universidade Católica de Brasília; da Sra. Ranilce Guimarães, professora do Programa de Mestrado e Doutorado em Educação da Universidade Católica de Brasília; do Sr. Antônio Carlos Queiroz, jornalista, membro do Movimento Pró-Con-selho de Comunicação do Distrito Federal; da Sra. Ilka Carla de Sá Ferreira, Assistente Pedagógica do Projeto MOVA-Brasil, do Instituto Paulo Freire; do Sr. Marcos Reigota, professor da Universidade de Sorocaba, São Paulo; da Sra. Maria do Socorro Damasceno Gomes, Auxiliar Administrativo do Instituto Paulo Freire.

O SR. PRESIDENTE (Fernando Ferro) – Dando seguimento a esta sessão solene em homenagem aos 90 anos do nascimento do educador e filósofo

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Paulo Freire, vamos franquear a palavra aos nossos convidados.

Inicialmente, convido a fazer uso da palavra a Sra. Ana Maria Freire.

A SRA. ANA MARIA ARAÚJO FREIRE – Bom dia a todos. Quero saudar a Mesa, na pessoa do De-putado Fernando Ferro, de Pernambuco, a quem deve-mos esta homenagem. Quero saudar os meus amigos que vivem em Brasília – faço uma exceção ao Marcos Reigota, que veio de São Paulo para me prestigiar e estar aqui comigo.

Eu não sabia, Deputado, que teria o direito de voz. Vou dizer algumas coisas que julgo importantes.

No ano passado, comecei a pôr no pé de página do meu e – mail: 2011, ano comemorativo dos 90 anos de nascimento de Paulo Freire. Queria, com isso, sus-citar a pessoas, organizações não governamentais e governamentais que Paulo Freire mereceria uma ho-menagem especial. Até porque, muito possivelmente, nos 100 anos dele, que são uma coisa mais emble-mática, eu não estarei mais aqui.

Como resultado disso, várias organizações – inclusive da Grécia, Nova Zelândia, Ilha da Madeira, Estados Unidos, Espanha – têm – me convidado para homenagens a Paulo, no transcurso dos seus 90 anos.

Suscitado também por essa frase mágica, o gran-de amigo Venício Lima resolveu reeditar um livro dele, publicado há 30 anos, intitulado Comunicação e Cul‑tura em Paulo Freire, dedicado aos 90 anos de Paulo.

Acho que somos tão poucos aqui! Quase todos são meus conhecidos e sabem que, quando conheci Paulo, eu tinha 3 anos de idade.

Como conheci Paulo? Meu pai tinha um colégio em Recife: o Colégio Oswaldo Cruz. A mãe dele já estava viúva. Eles eram muito pobres e moravam na cidade de Jaboatão. Naquele tempo, Paulo dizia, na sua linguagem poética, linda: “Eu fazia incursões aos quintais alheios para sobreviver”. Ele jamais disse que entrava nos quintais alheios para roubar mamão, jaca, galinha, etc. Dizia: “Eu fazia minhas incursões”.

Eu conheci Paulo exatamente nessa época. A família não tinha o que comer, e ele foi estudar no co-légio de meu pai. Era um dos colégios mais importan-tes deste País. Faço questão de dizer que o Colégio Oswaldo Cruz nada tem a ver com essa rede COC.

Lá, Paulo, que entrou com mais de 16 anos na segunda série – seria, depois, a segunda série ginasial; na reforma de Francisco Campos, ainda era o curso fundamental. Ele escrevia “rato” com dois erres. Ele não sabia como botar “s”, nem dois esses, nem “ç”. Ele não sabia das menores dificuldades.

Quatro anos depois, meu pai deu a ele o segundo emprego. Quanto ao primeiro, ocorreu o seguinte: Paulo foi oferecer seus serviços. Ele disse: “Dr. Aluízio, eu só venho recebendo. Quero dar em troco alguma coisa”. Meu pai tinha um cacoete: ele se coçava. Segundo ele, meu pai se coçou, se coçou e disse: “Paulo, você vai ajudar Genove na disciplina do colégio”. Paulo disse que pensou: “Valha‑me Deus! Eu inspetor de alunos? Não posso. Isso não é para mim”. Mas, devido à gra-tidão que ele tinha a meu pai, não teve coragem de dizer: “Dr. Aluízio, eu não posso fazer esse trabalho”.

Então, eu me lembro perfeitamente bem, com os meus 5 anos de idade, de Paulo. Eu o achava enor-me, alto, e falava, conversava. Via Paulo pelo corredor do colégio, ajudando. Ele andava para lá e para cá, tratando a disciplina de uma forma... Fazia parte da natureza da escola de meu pai, porque ali estudaram muçulmanos, judeus, católicos e protestantes. Até por-que não existia escola judaica secundária em Recife. Então, era uma escola ecumênica, muito antes de se falar nisso. E nesse clima Paulo foi desenvolvendo a sua capacidade de dirigir, de orientar os estudantes.

Pois bem. Quatro anos depois Paulo já era pro-fessor de Língua Portuguesa. Havia aquela licença especial, diretoria de ensiN° Meu pai conseguiu que ele tivesse essa licença, porque o professor de Lín-gua Portuguesa que estava indo para o Rio de Janeiro como Procurador – Geral do Estado de Pernambuco disse: “Aluízio, não procure professor fora. Leve Paulo Freire, porque esse menino é muito talentoso”. E as-sim Paulo começou.

Quero dizer uma coisa que acho interessante. Paulo sempre teve vontade de ser cantor. E ele foi cantar num programa, com o nome de um dos colegas dele de Jaboatão. Foi o maior sucesso! Ganhou prê-mio. Depois, até conto, em uma das crônicas, que todo mundo ouviu – o naquela rádio, fanhoso – havia mais grunhidos e guinchos do que sons mesmo. E Paulo foi recebido com todas as honras na Estação de Jabo-atão, porque havia ganhado prêmio. Então, ele dizia: “Eu vou ser cantor”. E se inscreveu como cantor para um programa, depois, com o nome de Paulo Freire. Ele mal começou a cantar e tocaram o gongo. Paulo era engraçado. Era um homem muito humilde, mas dizia: “Só me batem de um lado. Eu não dou a outra face para me baterem”. Aí ele disse: “Então, o meu destino está determinado hoje. Eu vou ser professor de Língua Portuguesa”. Eu digo: bendito o gongo que tocou e o fez ser um professor, que compreendeu, a partir do conví-vio com as classes populares, já em Jaboatão, como menino pobre... Ouvia as pessoas, inclusive a avó dele,

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32567

dizerem: “Essa gente, essa gentalha, coisa horrorosa, Princesa Isabel...” Paulo indagava: “Que diferença há entre o filho do ferroviário, o filho do plantador e eu?” Não há diferença. Ele procurava... Na sua meninez, ele ainda não entendia a razão de agirem assim, mas dizia que se sentia mal com isso.

Então, Paulo, desde os seus 13, 14 anos, tinha preocupação com a diferença das classes sociais, com a perseguição, com o autoritarismo da sociedade brasileira, que dizia: “Sabe com quem está falando?” Paulo sempre se revoltou contra isso. Então, ele, como grande estudioso da língua portuguesa, como profes-sor da língua portuguesa, começou a perceber que a construção da linguagem foi uma construção coletiva, foi uma construção que demorou milênios para ser pos-ta em prática – a linguagem escrita, a linguagem oral; partindo dos grunhidos até a linguagem oral, depois a linguagem escrita.

Paulo dizia que nós nos tornamos homens e mu-lheres pela capacidade que tivemos de comunicação e de expressarmos isso através de uma linguagem escrita. Portanto, é uma construção que nos torna homens e mulheres. Isso faz parte ontológica do ser humaN° Por isso, a grande preocupação de Paulo de que as pessoas soubessem ler e escrever, de que não fossem sombras, como diziam, de que não fossem au-todemitidas de nossa sociedade.

Então, conheci Paulo assim. Depois, ele se ca-sou com Elza e eu me casei com Raul. Tivemos os nossos filhos.

Quiseram os militares do Brasil acabar com o grande sonho da construção de um país democráti-co, forte, bonito, um país de todos. E Paulo foi para o exílio. Ficou poucos dias na Bolívia; foi para o Chile, os Estados Unidos; depois morou 10 anos na Suíça. Ao retornar ao Brasil, novamente nós quatro – os dois casais – convivemos muito.

E Raul morre. Onze meses depois, Elza morre. Paulo era, nesse tempo, orientador de minha disser-tação sobre analfabetismo no Brasil. Pouco tempo depois, ele se declarou para mim. Disse: “Olha, mu‑damos a natureza de nossas relações”. Então, Paulo abriu mão de fazer parte da banca de exames. Nes-se momento, nós já estávamos casados. Depois, fiz doutoramento e continuei me dedicando sempre aos estudos do pensamento de Paulo e da sua práxis, do seu trabalho no mundo todo. Como ele me fez suces-sora legal de sua obra, venho publicando novos livros depois que ele faleceu.

O último livro de Paulo não é Pedagogia da Auto‑nomia, como alguns dizem. Houve vários livros depois

disso. Por sinal, fui homenageada, com muito orgulho, pelo Ministro Fernando Haddad na 6ª CONFINTEA, em Belém, há pouco mais de 1 ano, pela capacidade que estou tendo de divulgar a obra e de publicar os textos inéditos de Paulo. Foi uma coisa deixada em testamento, e tenho um orgulho enorme de fazer isso.

Só quero dizer uma coisa. Não fica muito bem corrigir, mas digo o seguinte: o relato do Deputado Ge-raldo Resende foi belíssimo, muito bonito, muito cer-to. Só errou numa coisa: Paulo recebeu 43 títulos de Doutor Honoris Causa, não somente 28. Disso tenho um orgulho enorme. Ele tinha muito orgulho disso. En-tão, peço desculpas por fazer essa pequena alteração.

Paulo é, possivelmente, o homem que mais tem títulos de Doutor Honoris Causa no mundo todo. Com aquela simplicidade, com aquela humildade de que se nutriu, com sua coerência de vida, ele tinha muito or-gulho desses títulos todos. Então, eu achei que deveria realmente fazer essa pequena correção.

Finalizo dizendo que, quando o menino da TV Câmara me convidou para dar um depoimento, disse: “Professora, todo ano tem essa homenagem a Paulo aqui?” Eu disse: “Todo ano não. Talvez até ele mereça”.

Como disse o Deputado Fernando Ferro, o res-ponsável maior pela ruptura política antropológica que o Brasil vem fazendo, que conseguiu eleger um torneiro mecânico Presidente da República – eu disse isso no primeiro Fórum Social Mundial; depois, Frei Beto disse isso e escreveu –, não foi a teoria marxista; foi a prática de Paulo, foi a luta de Paulo, desde 1947, quando ele entrou no SESI. Pensando nos seus tempos de Jaboa-tão, disse: “Todos nós somos sujeitos, sim, da história”. E, para sermos sujeitos, precisamos dominar o que o dominante domina, que é a linguagem escrita. Até porque faz parte, como já disse, da nossa construção como seres humanos, a que Paulo se dedicou – não digo com unhas e dentes, porque ele era muito manso e muito calmo. Mas Paulo dedicou a maior parte dos minutos de sua vida para que todos saíssem da con-dição de meros objetos de manipulação e de opressão da sociedade brasileira, ainda com ranços escravocra-tas, elitistas e autoritários, que permanecem até hoje. Imaginem isso há 60 anos! Paulo dedicou, portanto, toda a sua vida para que nós, brasileiros e brasileiras, possamos ter um país não mais de homens e mulhe-res objetos da sociedade, mas de sujeitos.

Muito obrigada. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Fernando Ferro) – Muito

obrigado, Profa. Ana Maria, pelo depoimento tão ex-pressivo de quem conviveu com essa grande figura humana.

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32568 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

O SR. PRESIDENTE (Fernando Ferro) – Passo a palavra ao Prof. Moacir Gadotti.

O SR. MOACIR GADOTTI – Bom dia a todos. Antes de mais nada, quero agradecer – lhe o convite, Deputado Fernando Ferro, e parabenizá – lo por esta homenagem merecida ao grande educador Paulo Freire.

Quero também fazer uma saudação especial à Sra. Ana Maria Freire, professora, historiadora, e dizer que nós, do Instituto Paulo Freire e de outras instituições que trabalham com o pensamento de Paulo Freire, de-vemos muito ao trabalho dela, ao rigor – demonstrado há pouco, inclusive – com que ela vem trabalhando o legado de Paulo Freire e ampliando – o. Se não fosse Nita Freire, como é conhecida, muitas das coisas que Paulo Freire escreveu não seriam conhecidas hoje e não seriam trabalhadas pelos educadores brasileiros, sobretudo pelos educadores populares – Paulo Freire está mais presente neles – e também pelo mundo. A Profa. Nita sabe muito bem disso.

Então, ficam aqui também o nosso agradecimen-to à Profa. Nita. Espero que o nosso trabalho continue por muitos anos, muito além do que ela anunciou hoje aqui. Quer dizer, que continue por muitos anos esse trabalho generoso, tão profundo e sério, que honra muito o legado de Paulo Freire.

Eu tive oportunidade de também conviver com Paulo. Em algumas homenagens – a Profa. Nita sabe muito bem disso – que Paulo Freire recebia, dizia que a homenagem não era feita a ele, mas à causa que de-fendia. Se um dia ele renunciasse àquela causa, aquela homenagem ou aquele título deveria ser retirado da lista de homenagens, da lista de títulos de Paulo Freire.

Claro que Paulo Freire foi muito fiel e coerente, a vida inteira, com a sua causa, que é a causa dos empobrecidos, dos esfarrapados do mundo, como ele anuncia na dedicatória do livro Pedagogia do Oprimido.

Quero destacar dois ou três pontos, nestes 2 mi-nutos que tenho. Primeiro, ele sempre realçava a sua “recificidade”. Parece que isso foi carregado por ele a vida inteira, anunciado e repetido. De fato, se nós en-tendermos a obra Educação e Atualidade Brasileira, falada nesse vídeo a que assistimos há pouco... Se não fosse aquele contexto político dos anos 50 e 60, aquela efervescência política de Recife, com aquele calor de inovação, com aquele calor revolucionário, Paulo Freire certamente seria outro. Aquele contexto criou e gerou Paulo Freire. Então, quando ele se diz recifense... E a “recificidade” dele tem muito a ver com a sua obra, que teve origem nas lutas populares do MCP, que há pouco completou 50 anos. Então, acho que ele jamais deixou esse vínculo com o movimento popular.

E foi justamente essa preocupação, que Nita co-locou há pouco aqui, com esse vínculo com as classes populares, com os movimentos sociais que o levou a criar um método específico para alfabetização de adul-tos, inovando profundamente, já que até os anos 50, pelo menos, alfabetizava – se com os métodos Decroly, Blonsky, Montessori. Segundo Paulo Freire, esses mé-todos serviam muito para crianças, mas humilhavam os adultos, quando eram utilizados pelos educadores. Então, ele inovou profundamente na história das ideias pedagógicas, introduzindo essa metodologia.

É interessante que na última gestão, no último trabalho como gestor público, em 1989, ele criou o MOVA, essa metodologia continuada, reinventada, digamos, pelo MOVA – Brasil. Então, foi aí que ele fez essa parceria com 87, se não me engano... De repente a Profa. Nita vai me corrigir, porque ela tem esses da-dos na mente. Parece – me que foram 86, 87 convênios com movimentos sociais, populares e ONGs. Hoje, o Instituto Paulo Freire, a PETROBRAS e a FUP (Fede-ração Única dos Petroleiros) mantêm esse belíssimo programa, que alfabetiza em média 30 mil alunos por ano no Nordeste brasileiro.

Paulo Freire falava de atualidade. Acho que con-vém realçar aqui que a obra dele é muito atual. É claro que alguns querem ver Paulo Freire no passado, mas ele está deixando um legado para o futuro. Destaco aqui a ideia da cidade educadora, a ideia da educa-ção cidadã.

Vou finalizar colocando apenas uma ideia sobre a qual há consenso entre nós. Ainda não fizemos a tare-fa de casa. Ainda há muitos analfabetos neste País. A Irlanda, a Gerusa, companheiros de EJA, sabem muito bem disso. Parece que todos destacaram isso. Acho que a grande homenagem que poderíamos prestar a Paulo Freire realmente seria aquela de ver este País um dia livre do analfabetismo.

Obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Fernando Ferro) – Muito

obrigado, Prof. Gadotti.O SR. PRESIDENTE (Fernando Ferro) – Regis-

tro e agradeço a presença do Prof. Venício Lima, da UnB, e do Sr. Luiz Oswaldo Santiago, colaborador do Banco do Brasil.

O SR. PRESIDENTE (Fernando Ferro) – Concedo a palavra à Sra. Gerusa Vanderley, representante da Coordenação Regional do Projeto MOVA – Brasil, no Nordeste, Seção Paraíba e Pernambuco.

A SRA. GERUSA VANDERLEY – Bom dia a to-dos. Gostaria de cumprimentar o Deputado Fernando

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32569

Ferro, nosso companheiro não apenas dessa luta, mas de tantas lutas que travamos em nosso Estado.

Neste momento, nós nos reencontramos com o Projeto MOVA – Brasil. É muito grande a satisfação de estarmos aqui participando desta homenagem. Ela é tamanha e tem a mesma proporção da nossa respon-sabilidade, do nosso compromisso no Estado, quando estamos levando o nome do Prof. Paulo Freire nas nos-sas formações, na formação de educadores, quando estamos representando – o nas salas de aula de edu-cação de jovens e adultos. Isso, para nós, é motivo de felicidade, de orgulho e também – vou tentar achar a palavra – de incômodo da alma, porque, quando nos deparamos com esse compromisso (a questão de cor-porificar a palavra com o exemplo), a responsabilidade é muito grande. Em vários momentos da nossa vida nós nos deparamos com esse sentimento, ficamos satisfeitos e cuidamos de exercer isso.

Gostaria de citar dois exemplos que para nós são muito importantes. Todos os dias temos exemplos muito especiais em nossos polos, Pernambuco e Pa-raíba, mas esses dois são muito marcantes. Gostaria, até em nome da equipe, que também está presente, de falar um pouco dessa realidade.

Um desses exemplos se deu no sistema prisio-nal. Somos educadores de 36 turmas, atualmente, no sistema prisional em Recife. Certa vez, um reeducando nosso tinha uma carta que dava a ele direito de liber-dade. Ela estava guardada há 2 anos, porque ele não sabia ler o que estava escrito ali. Então, ele procurou a educadora e disse: “Vim dizer que vou me afastar, porque agora sei ler e sei o que tem aqui nesta carta”. Então, compreendemos a responsabilidade que está ali e estamos nos dedicando a isso.

O outro exemplo também foi muito importante para nós. Há 1 mês estávamos visitando uma turma no Município de Abreu e Lima, Região Metropolitana de Recife. Lá nós nos encontramos com vários educandos – a maioria deles já idosos. Havia jovens adultos, mas a grande maioria era de idosos. Estava lá uma senho-ra muito bonita, de 76 anos, muito pobre. Perguntava a cada um qual era o seu nome. Indaguei: “Como a senhora está se sentindo? O que a senhora acha do Projeto MOVA – Brasil? Ela disse: “O Projeto MOVA – Brasil está me fazendo renascer”. Uma pessoa de 76 anos está renascendo graças ao nosso trabalho. Sem palavra. É um sentimento inexplicável.

Agradecemos por estarmos, neste momento, par-ticipando desta sessão, por estarmos, em nossa vida, levando esse legado, buscando fazer nosso trabalho da melhor maneira possível.

Obrigada. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Fernando Ferro) – Obri-

gado, Sra. Gerusa.O SR. PRESIDENTE (Fernando Ferro) – Conce-

do a palavra à nossa amiga Irlanda Aglae.A SRA. IRLANDA AGLAE CORREIA LIMA BOR-

GES – Bom dia. Sou professora de uma escola de edu-cação de jovens e adultos do Distrito Federal: CESAS. É uma escola inspirada em Paulo Freire, uma escola que tem o nome de Paulo Freire em sua biblioteca. Nós rebatizamos há 10 anos a nossa escola, porque queríamos que houvesse esse registro de Paulo Freire nessa escola, que é de educação de jovens e adultos.

Quero dizer que o GTPA, Grupo de Trabalho Pró – Alfabetização, que estou representando, teve a co-fundação pessoal de Paulo Freire, em 1989, em visita ao Distrito Federal. Ele visitou o CEPAFRE, Centro de Educação Paulo Freire, que foi batizado também nes-se dia em homenagem a esse educador. Então, Paulo Freire é a razão de existir desse fórum, que se juntou aos fóruns do Brasil depois de 10 anos. Quer dizer, o GTPA é o irmão mais velho dos fóruns do Brasil, que tem como seu maior inspirador, como seu guia o edu-cador Paulo Freire e todo o seu legado.

Obrigada. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Fernando Ferro) – Muito

obrigado, Sra. Irlanda.O SR. PRESIDENTE (Fernando Ferro) – Passo

a palavra à companheira de bancada Erika Kokay, que falará pelo Partido dos Trabalhadores.

A SRA. ERIKA KOKAY (PT – DF. Sem revisão da oradora.) – Boa dia a todos.

Sinto uma grande alegria. Falo em nome do meu partido, o Partido dos Trabalhadores, que deve muito a Paulo Freire, que se vê todos os dias nos ensinamentos de Paulo Freire. É grande a nossa alegria de estarmos aqui, graças à iniciativa do Deputado Fernando Ferro, homenageando Paulo Freire.

Rubem Alves diz que há pessoas que carregam o exercício da imortalidade. São pessoas que vão fi-cando, e que ficam. Ficam na forma como vemos o mundo, ficam na forma como sentimos o mundo. Pen-so que estamos aqui homenageando a imortalidade de Paulo Freire, porque ele nos ensina e fica na forma como estamos vendo o mundo e superando todos os obstáculos, para que tenhamos uma sociedade onde as pessoas se sintam inteiras.

Paulo Freire trouxe para cada um de nós a im-portância da educação. Dizia ele que, se a educação não resolve tudo, sem ela, seguramente, não vamos resolver absolutamente nada. Mas Paulo Freire não se

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32570 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

limitou apenas ao aspecto da educação e da alfabeti-zação, mas ao diálogo entre pessoas.

Dizia Paulo Freire que nenhum de nós nasce feito. Vamos nos fazendo. Somos fruto da trama das relações que vivenciamos. Somos sujeitos, e sujeitos políticos. Isso fez Paulo Freire dar tanta importância e empoderamento a cada um de nós. Mostrou que não era preciso entranhar o opressor, ou se igualar, ou tentar imitar o opressor, para que tivéssemos respeito. Mas descobriu os saberes, muitas vezes não vistos, invisibilizados. Descobriu nas dobras da nossa socie-dade, nos subterrâneos da nossa sociedade que há um saber e que esse saber tem de ser construído e considerado, tem de ser dada visibilidade a ele.

Portanto, os ensinamentos de Paulo Freire fize-ram com que este País tivesse a ousadia de eleger um Presidente operário. Os ensinamentos de Paulo Freire fizeram com que tivéssemos a ousadia de ele-ger uma mulher. E fizeram com que nós tivéssemos a ousadia, neste País tão marcado por casas grandes e senzalas, de pensar num Brasil sem miséria. Nós po-demos pensar de forma muito concreta num Brasil sem miséria. Isso é Paulo Freire. É colocar os sertanejos de pé, como pessoas. É ver que cada um de nós tem uma lógica e uma forma de estar na vida, que precisa ser considerada e valorizada. É ver que o saber não é o saber impoluto da classe dominante, que vem para oprimir, mas um saber para que nós mesmos nos re-conheçamos como pessoas. E, para que possamos nos reconhecer como pessoas, temos de reconhecer a nossa condição de sermos sujeitos da nossa própria vida. Ser humano é algo diferente, e Paulo Freire nos ensinou isso. Ser humano é aquele que possibilita e faz o diálogo com o infinito, que dialoga com a trans-formação, que dialoga com o sonho. Ser humano é ser faltante e ser querente. E, como ser humano, precisa ser reconhecido.

Por isso, estamos aqui comemorando os 90 anos de Paulo Freire e para homenagear a imortalidade dele. Feliz é este País que, com sua dor e com seu amor, fez e produziu para cada um de nós um Paulo Freire. E mais feliz será este País se nós pudermos ter Paulo Freire em cada canto desta cidade, em cada canto des-te imenso Brasil. Aliás, dizia ele que é preciso nunca esquecer a boniteza da vida. E é em nome da bonite-za da vida que dizemos: viva Paulo Freire! (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Fernando Ferro) – Muito obrigado, Deputada Erika Kokay.

O SR. PRESIDENTE (Fernando Ferro) – Esta-mos concluindo esta homenagem. Quero agradecer a todos os que participaram deste momento. Expresso

os nossos agradecimentos à Profa. Anita Freire, ao

Prof. Gadotti, à Sra. Gerusa, à Sra. Irlanda, aos que se

manifestaram neste ato de homenagem à imortalidade

de Paulo Freire, como foi muito bem dito pela nossa

companheira Erica Kokay.

Concluo destacando, até pela presença do Prof.

Venício, uma outra faceta da obra de Paulo Freire: sua

preocupação com a comunicação, com a mídia. E nós,

que entramos agora no século XXI, numa fase de trans-

formações dos meios de comunicação, da mídia, das

possibilidades da mídia – aquilo que é a essência do

discurso de Paulo Freire, que é interatividade, a troca

de informações, o diálogo –, estamos vivendo momen-

tos de grandes oportunidades. As novas mídias, as

mídias digitais, estão permitindo essa interatividade. E

não é à toa que surgem em escala planetária diversos

movimentos sociais, que expressam essa mobilidade

da informação, essa lógica do diálogo, da conversa,

essa conspiração positiva e crescente pela cidadania,

pelo direito à comunicação, pelo diálogo, que está a

evidenciar esses processos sociais que acontecem

em escala mundial.

Cito os acontecimentos iniciados na região do

Magrebe e a sua propagação pelos países árabes; o

convite à mobilização que os jovens fazem nas pra-

ças de Madrid; a divulgação e a interação que uma

mulher provoca ao discutir num país árabe o direito

de dirigir um automóvel. Tudo isso mostra quão profé-

ticos e quão atuais são a fala, o discurso, a história e

a vida de Paulo Freire, que nós homenageamos neste

momento. Sentimos a sua importância não só para o

Brasil, mas para o mundo.

Com essas palavras, vou encerrar esta solenida-

de, agradecendo a todos a presença.

V – ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Fernando Ferro) – Nada

mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.

O SR. PRESIDENTE (Fernando Ferro) – Está

encerrada a sessão.

(Encerra – se a sessão às 12 horas e 5 minutos.)

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32571

Ata da 165ª Sessão, em 27 de junho de 2011.Presidência dos Srs.: Luiz Couto, Mauro Benevides, Izalci, Edivaldo Holanda Júnior,

§ 2º do artigo 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Não havendo quorum regimental para abertura da sessão, nos termos do § 3° do art. 79 do Regimento Interno, aguardaremos até meia hora para que ele se complete.

I – ABERTURA DA SESSÃO (Às 14 horas e 20 minutos)

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Declaro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

O Sr. Secretário, Deputado Onofre Santo Agostini, procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATA

O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI, servindo como 2º Secretário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observações, aprovada.

III – EXPEDIENTE (Não há expediente a ser lido)

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Passa – se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTE

Passamos a palavra, neste primeiro momento, aos Parlamentares que queiram apresentar seus pro-nunciamentos como lidos.

Concedo a palavra ao primeiro orador inscrito, Deputado João Ananias.

O SR. JOÃO ANANIAS (Bloco/PCdoB – CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, registro visita que fizemos, como Presidente da Subcomissão Especial destinada a tratar do financia-mento, reestruturação da organização e funcionamen-to do Sistema Único de Saúde, ao Estado de Sergipe. Naquele pobre Estado nordestino, constatamos os avanços do SUS por conta dos investimentos duran-te o Governo Marcelo Déda, desde quando estava à frente da Prefeitura de Aracaju e agora como Gover-nador. Fomos ciceroneados pelo Secretário Rogério Carvalho. Fomos com os Deputados Darcísio Perondi, Raimundão e Celia Rocha.

Vimos avanços importantes que não poderíamos deixar de destacar aqui para mostrar que o SUS é pos-sível, desde que haja investimentos, desde que o tra-temos como a população merece. Lá vimos hospitais de pequeno porte serem transformados em clínicas de saúde da família, inclusive com sala de estabiliza-ção, formação de redes, uma administração profícua do Governador Marcelo Déda.

Aproveitamos a oportunidade e parabenizamos o Governador Marcelo Déda, o Secretário Rogério Car-valho e o Prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, com quem também estivemos. Encontramos uma cidade limpa e agradável, uma das capitais mais bonitas do Nordeste brasileiro.

Destaco essa questão que entendemos ser im-portante para o SUS no Brasil.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, como Presidente da Subcomissão Especial destinada a tra-tar do financiamento, reestruturação da organização e funcionamento do Sistema Único de Saúde – SUS, estive em Sergipe na segunda-feira, dia 13 deste mês, juntamente com os Deputados Perondi, Raimundão e Celia Rocha, além do nosso anfitrião, Deputado Rogé-rio Carvalho. O objetivo de nossa viagem é ver in loco experiências exitosas na saúde pública em nosso País.

Eu não poderia deixar de destacar os avanços existentes em Sergipe, que foram implantados no Go-verno Marcelo Déda, quando era Secretário de Saúde o atual Deputado Rogério Carvalho. Os investimentos realizados durante esse período, aliados à gestão ino-vadora, ficam muito evidentes em todos os níveis de atenção do SUS naquele Estado. A organização dos serviços em rede, a construção de clínicas de saúde da família nos Municípios, qualificando muito a aten-ção primária à saúde.

A transformação dos hospitais de pequeno porte, os HPPs, antes com baixa resolutividade em equipa-mentos, que, integrados em rede, atendem melhor e resolvem bem mais as demandas da sociedade, são dignos de destaque.

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32572 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

O que vimos em Sergipe nos anima e reforça nossa esperança no SUS, ao mesmo tempo em que comprova na prática o que há anos venho colocando quase como um mantra: o maior problema do SUS é o subfinanciamento. Nas duas viagens que nossa Subcomissão fez, ambas a Estados nordestinos po-bres, Ceará e Sergipe, temos fartos exemplos de que quando se investe no SUS, os resultados rapidamente se manifestam com reflexos positivos na assistência à saúde de nosso povo.

Parabenizo o Governador Marcelo Déda, o seu Primeiro – Secretário, Deputado Rogério, Relator da Subcomissão, o atual Secretário Antônio Carlos e o Prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, que enfrentam com determinação o desafio sublime da construção definitiva do direito cidadão à saúde de qualidade para o povo de Sergipe.

Era só, Sr. Presidente.Peço que meu pronunciamento passe a constar

dos Anais desta Casa.O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, na noite do último sábado, veio a falecer, repentinamente, no interior de São Paulo, o nosso ex – colega de passadas legislaturas Paulo Renato Souza, intelectual de méritos comprovados, que pontificou nesta Casa como uma figura verdadeiramente estelar.

Antes de chegar ao Congresso Nacional, o extinto ocupou o Ministério da Educação, durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso, patrocinando iniciativas relevantes, que objetivavam elevar o padrão pedagógico de nossos estabelecimentos de ensino, em todos os seus níveis de escolaridade, particularmente o ENEM e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

Detentor da confiança do então Chefe do Poder Executivo, ele inovou em matéria de procedimentos didáticos, louvado em experiência que assimilara na Secretaria de Educação daquela unidade federada, com êxito testemunhado por mestres e alunos que mereceram a sua especial atenção durante as fases em que cumpriu devotadamente missão delegada por três governantes estaduais.

Como membro da Comissão de Educação desta Casa, aqui teve igualmente desempenho proficiente, sem jactâncias despropositadas, mas certo dos pontos de vista que defendia, fundamentados em seu tirocínio de professor lúcido e experiente, acatado pela opinião pública brasileira.

Durante o dia de ontem, no Salão Nobre da As-sembleia Legislativa de São Paulo, o seu corpo foi ve-lado por incontável número de amigos, além de seus familiares, alguns dos quais residentes no exterior,

deslocados diante do infausto acontecimento, inclusive dois de seus filhos radicados fora do território pátrio.

Como amigo pessoal de Paulo Renato Souza, senti – me no dever imperioso de homenageá – lo desta tribuna, realçando a sua acuidade para debater as questões educacionais, fazendo – o habitualmente com pleno conhecimento de causa, ao mesmo tempo em que soube aperfeiçoar proposições que, ao seu tempo, chegaram a ser votadas pelo Poder Legislati-vo brasileiro e incorporadas à legislação ora em vigor.

Ao ex – Ministro, ex – Secretário de Estado e ex – Parlamentar rendo o tributo de minha admiração, absolutamente convicto de que ele foi um dos mais notáveis homens públicos de quem fomos contempo-râneos, pregoeiro de mudanças estruturais na Pasta que lhe foi confiada por Fernando Henrique Cardoso.

Muito obrigado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Deputado Mauro Benevides, como Presidente dos trabalhos, que-ro associar – me à homenagem póstuma que V.Exa. presta a Paulo Renato Souza e encaminhar minhas con-dolências aos seus familiares e ao povo de São Paulo.

V.Exa. trata da ação de um Parlamentar que co-locou a educação como ponto fundamental na sua existência.

Parabenizo V.Exa. e associo – me à homenagem póstuma que presta ao ex – Deputado Paulo Renato Souza.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao Deputado Valmir Assunção, do PT da Bahia.

O SR. VALMIR ASSUNÇÃO (PT – BA. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, quero fazer dois registros.

Primeiro, parabenizo o DNIT. Levantei a situa-ção do trecho da BR – 101 em Itamaraju, na divisa do Espírito Santo com a Bahia. No início do ano, es-tava muito esburacado, o que levou à ocorrência de diversos acidentes. Ao mesmo tempo, diversas vidas foram perdidas nos trechos de Itamaraju, Teixeira de Freitas, Mucuri, Nova Viçosa e Prado. O DNIT iniciou o processo de recuperação, terminando – o rapidamente e de forma ágil.

Venho aqui parabenizar aquele órgão, agrade-cendo em nome do povo de Itamaraju, de Teixeira de Freitas e do extremo sul da Bahia. É preciso que o DNIT duplique a parte da rodovia que vai até Eunápolis, que é muito importante.

Sr. Presidente, quero fazer outro registro, com a tolerância de V.Exa. Foi anunciado, na 37ª Conferência da FAO, em Roma, o nome de José Graziano como Diretor – Geral da FAO, organismo das Nações Uni-das. Trata – se de um reconhecimento do trabalho que

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32573

desenvolveu ao longo dos anos: o combate à fome, o combate à pobreza e a implementação da segurança alimentar.

Ao mesmo tempo, também é um reconhecimen-to das políticas implementadas pelo Presidente Lula durante os 8 anos de mandato. José Graziano foi Mi-nistro no primeiro período do Governo Lula, com uma política bem – sucedida, quando 26 milhões de pes-soas saíram da extrema pobreza.

Então, quero parabenizar o Ministro José Graziano e todos aqueles que trabalharam e fizeram com que ele pudesse ser Diretor – Geral da FAO, possibilitando o reconhecimento das políticas públicas no Governo do Presidente Lula. Sobretudo parabenizo os que sem-pre estiveram juntos nessa caminhada, Sr. Presidente.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – A Mesa quer

também se associar ao pronunciamento de V.Exa. e dizer da importância da escolha de José Graziano para Diretor – Geral da FAO. Com certeza, ele fará naquela instituição o que fez no Programa Fome Zero, que o Governo Lula instalou e de que foi um dos responsá-veis pela instalação.

Parabenizo V.Exa. e o povo brasileiro, que teve, na escolha de Graziano, uma referência que contou com o apoio tanto de organismos da América Latina como da África. Isso é muito importante, pois outros candidatos estavam inscritos, mas Graziano foi refe-rendado pela maioria dos membros que ali estavam.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no último dia 24 de maio, estive nesta tribuna solicitando provi-dências ao DNIT, sobre a situação na BR – 101, no trecho que compreende o Município de Itamaraju e o Distrito de 31 de Março, divisa do Espírito Santo com a Bahia, totalizando 207 quilômetros de rodovia, que se encontrava em péssima trafegabilidade, com muitos buracos, o que obrigava os motoristas a trafegar na contramão, ocasionando inúmeros acidentes e mortes.

Hoje venho parabenizar o DNIT, que executou obras de recapeamento das pistas da BR – 101 em um período relativamente curto, o que já melhorou mui-to a situação da população do extremo sul da Bahia.

Como representante da população baiana, gos-taria de agradecer o empenho do DNIT em agilizar essa obra de recapeamento nessa importante rodovia brasileira, mas, acima de tudo, gostaria de reafirmar a necessidade da duplicação dessa BR, no trecho que vai da divisa do Espírito Santo até o Município de Eu-nápolis, na Bahia, para a melhoria de toda a popula-

ção baiana e brasileira, que utiliza essa rodovia que corta todo o Brasil.

Aproveito a oportunidade para solicitar à Mesa que esta minha fala seja inserida nos noticiários desta Casa.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, passo a abordar outro assunto. Como já deve ser do conheci-mento de todos, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação – FAO terá novo Di-retor – Geral, o brasileiro e ex – Ministro do Governo do ex – Presidente Lula José Graziano, que foi anun-ciado Diretor durante a 37ª Conferência da FAO em Roma. Ele vai ocupar o cargo no período de janeiro de 2012 a julho de 2015 e é o primeiro latino – americano a chegar ao posto.

Trata – se não apenas de um brasileiro a ocupar um elevado cargo em organismo internacional de suma importância, como a FAO, mas do reconhecimento do mundo ao sucesso da política de combate à pobreza, desencadeada pelo ex-Presidente Lula, que teve em Graziano um dos seus alicerces, como Ministro de Segurança Alimentar à época do primeiro Governo do Presidente Lula. Isso mostra que a ONU, através dessa escolha, reconhece a contribuição que o Brasil tem dado às ações de combate à fome.

Aqui faço coro às manifestações da Presidenta Dilma, de que dará todo apoio ao novo Diretor – Ge-ral da FAO, por entender que não se trata de apoiar apenas um nome, mas um programa de combate à miséria que já extrapolou fronteiras e tem servido de exemplo para outros governos que buscam combater as desigualdades sociais, onde a fome aparece como um dos principais problemas.

A FAO é um organismo da Organização das Na-ções Unidas que tem como principal objetivo erradi-car a fome no mundo. Foi criada em 16 de outubro de 1945 e agrega 191 países membros, mais a Comu-nidade Europeia, na luta pela erradicação da fome e da insegurança alimentar. Na agência, que funciona como um fórum neutro, os países desenvolvidos e em desenvolvimento se reúnem para negociar acordos, debater políticas e impulsionar iniciativas estratégicas.

José Graziano é o primeiro latino – americano a ocupar o comando da FAO, e graças à sua experiência como Ministro de Segurança Alimentar no Governo Lula e à sua atuação como representante da FAO na América Latina e no Caribe, desde 2006, obteve as credenciais necessárias para substituir o senegalês Jacques Diouf, que deixa a direção do órgão que ocupou por 17 anos. Terá como um dos principais desafios combater a alta nos preços de alimentos no mundo, que tem afetado, principalmente, os países mais pobres.

Formado em Agronomia e com pós – Do utorado em estudos latino – americanos pela Universidade da

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32574 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

Califórnia, o ex – Ministro José Graziano da Silva, de 61 anos, há 3 décadas e meia dedica – se ao estudo de questões relacionadas ao desenvolvimento rural e à luta contra a fome. Ele defende que, para a e erradi-cação da fome e da pobreza no mundo, é preciso que sejam fortalecidas as parcerias por meio de programas bem – sucedidos no mundo, como meios para atenuar tensões e conflitos, que serão resolvidos por meio da geração de oportunidades.

Um dos seus principais legados foi o de, na pri-meira etapa do Governo do ex-Presidente Lula, ter sido o coordenador das ações para a implantação do Programa Fome Zero no País, sendo nomeado Minis-tro de Segurança Alimentar e Combate à Fome. Como resultado dessa ação, hoje o Brasil retirou mais de 26 milhões de pessoas da marca da extrema pobreza, reduzindo, significativamente, as desigualdades so-ciais e regionais.

Agora nessa nova missão, José Graziano terá pela frente vários desafios, entre os quais enfrentar o fato de cerca de 500 milhões de pessoas em todo o mundo serem apontadas como famintas, e a tendência é de alta dos preços dos alimentos na próxima década. Serão desafios significantes, que terão que ser vencidos com o apoio de todos os países, mas principalmente de nós, brasileiros e brasileiras, que demos exemplo de como se pode combater a miséria social no nosso País, mas que ainda sabemos que podemos, com a força de todos, fazer muito mais.

Aproveito a oportunidade para solicitar a essa Mesa que esta minha fala seja inserida nos noticiá-rios desta Casa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Com a pa-

lavra, pela ordem, o Deputado João Ananias, do Blo-co/PCdoB do Ceará. S.Exa. dispõe de até 5 minutos.

O SR. JOÃO ANANIAS (Bloco/PCdoB – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nós vimos, na semana passada, uma matéria. Vou relatá – la e transcrevê – la da forma como estava escrita num dos órgãos de imprensa do País, entre aspas: “Deputados ressentidos com a perda de espaço no Planalto querem retomar discussões que aumentam despesas. Presidente da Câmara disse que incluirá na pauta a regulamentação de gastos para a saúde, bem como a regulamentação da PEC 300”.

Isso foi apresentado, inclusive citando que a base governista estava revolta e que o próprio Presidente Marco Maia colocava – ou colocaria – em votação a regulamentação da Emenda 29 quase como uma retaliação ao Governo da Presidenta Dilma. Eu vim contestar isso aqui.

Eu sou Deputado Federal do PCdoB. O meu par-tido é da base do Governo, e nós, como médico, como ex – Secretário de Saúde e como gestor do SUS por diversas vezes, não podemos aceitar 11 anos de trami-tação da regulamentação da Emenda 29 nesta Casa.

Tendo à frente o Deputado Perondi, da Fren-te Parlamentar da Saúde, da qual eu tenho a honra de ser um dos Vice – Presidentes, o ex – Ministro da Saúde Saraiva Felipe, Presidente da Comissão de Se-guridade Social e Família, nós estivemos, com vários Deputados e vários outros militantes desta causa, com o Ministro Padilha; nós estivemos com o Presidente Marco Maia; nós estivemos com o Líder do Governo, Deputado Vaccarezza; nós estivemos com a Ministra Miriam Belchior, colocando a importância da regula-mentação da Emenda 29.

É bom que a população saiba que já está pratica-mente regulamentada a Emenda 29, porque já foram definidos o que eram gastos com saúde. Ela iniciou – se no Senado e, aqui na Câmara, há três anos está brecada, está parada. É uma postura contraditória, Sr. Presidente, quando a mídia diz que nós queremos votar para contraditar o GoverN° Ao mesmo tempo, quantas vezes nós já ouvimos a mídia cobrando que a Câmara Federal vote matérias de interesse do povo?

Pois essa é uma matéria de interesse da socieda-de, porque os clamores estão aí nas portas das emer-gências, nos leitos de UTIs por este Brasil afora. Hoje é uma segunda – feira. Vão às portas das emergências para verem como estão os leitos, tomados por essa violência do trânsito, por essa violência de acidentes de moto e tantas outras, como a violência física, muita gente nas macas, muita gente pelo chão por aí afora!

Portanto, quando pedimos para votar isso, quan-do sensibilizamos o Presidente Marco Maia, nós o fazemos por dever de justiça. Nas vezes em que pro-curamos o Deputado Marco Maia, Presidente desta Casa, ele nos atendeu de pronto, ele se dispôs a isso inteiramente, porque ele é um líder do povo, ele é um Deputado que representa o povo do seu Estado e sabe das lamúrias, sabe das angústias desse povo por melhores condições de saúde. Então, quando ele resolveu, juntamente com Líderes de outros partidos, colocar a emenda em votação, ainda não temos isso concretamente, mas houve um aceno importante dele.

Colocar em votação a regulamentação da Emenda 29 é destravar um processo que existe há 11 anos e que a Câmara precisa votar. Olhem o que vem aconte-cendo com outros Poderes, que às vezes se arvoram na condição de legislar, porque esta Casa não legis-la. É preciso que a Casa venha a legislar. E a regula-mentação da Emenda 29 está empancada ao longo desses 11 anos.

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32575

Portanto, Sr. Presidente, eu venho aqui me soli-darizar com o Presidente Marco Maia, com o Líder do Governo, Deputado Vaccarezza, com os Líderes de outros partidos que, mesmo na Oposição, sabem que a regulamentação da Emenda 29 é um consenso nacio-nal, é um consenso no País. Por que não a votarmos?

A contradição que há nessa matéria é imensa. Mas a Presidenta Dilma, em sua campanha, disse: “Eu terei a honra de ser a Presidenta que regulamentará, em meu Governo, a Emenda 29”.

Então, o que estão fazendo é um desserviço ao SUS, essa tentativa de jogar a base contra o Governo, de jogar Líderes contra seus próprios partidos. Isso é um desserviço ao SUS, um desserviço à Nação, um desserviço ao povo brasileiro, com o que não pode-mos concordar.

Portanto, não poderíamos deixar de trazer esses esclarecimentos, pois ao menos é uma forma de fazer justiça com os que lutam historicamente pelo SUS, com o Presidente Marco Maia e com os Líderes dos partidos nesta Casa, porque estão convencidos de que está na hora de atender aos apelos do povo brasileiro.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Obrigado,

Deputado João Ananias. A saúde é importante, é um dom que Deus nos dá e temos que cuidar para que todo o povo brasileiro possa ter saúde de qualidade.

É importante a Emenda 29, bem como os recur-sos necessários e, como disse V.Exa. logo no primei-ro momento do Pequeno Expediente, o SUS funciona quando o poder público nele injeta recursos. Muitos reclamam do SUS, mas, se ele não funciona, é porque faltam recursos para que a população tenha a quali-dade que merece na saúde.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR.

Sras. e Srs. Deputados, semana passada foi di-vulgado na imprensa: “Deputados ressentidos com per‑da de espaço no Planalto querem retomar discussões que aumentam despesas, e o Presidente da Câmara disse que incluirá na pauta a regulamentação de gas‑tos para a saúde”.

Da forma como foi colocado, é como se a pro-vável inclusão na pauta de votações da Câmara a re-gulamentação da Emenda 29, há 11 anos tramitando entre o Senado e esta Casa, fosse uma retaliação do próprio Presidente Marco Maia e de parte da bancada da Situação contra a Presidente Dilma. Esta análise, ao meu conceito, é absolutamente equivocada e em nada ajuda a resolver uma pendência histórica tão co-brada pela opinião pública, através da mídia brasileira.

Os Deputados que compõem a Comissão de Se-guridade Social e Família e a Frente Parlamentar da Saúde, que tenho a honra de integrar como Vice – Pre-sidente, por várias vezes estivemos com o Presidente Marco Maia, com o Líder do Governo, Deputado Vac-carezza, com o Ministro Padilha e em uma audiência com a Ministra Miriam Belchior, todos esses encontros com o intuito de convencê – los em relação à votação da referida Emenda.

O subfinanciamento crônico do SUS e o clamor da sociedade na porta das emergências por leitos de UTIs, enfim, por melhor atenção à saúde, é a razão fundamental da nossa insistência. A sensibilidade do Deputado Marco Maia e dos Líderes partidários nes-ta Casa jamais poderá ser confundida com insubor-dinação ou afronta da base governista. Esta posição de parte da mídia inclusive se choca com a constante cobrança à Câmara para que vote as matérias de in-teresse da sociedade.

Sou Deputado do PCdoB, meu partido integra essa base, e defendemos intransigentemente a imedia-ta votação da regulamentação da Emenda 29, mesmo sabendo que ela não resolverá o problema do financia-mento, pois não irá gerar novos recursos, já que a CSS (Contribuição Social para a Saúde) consensualmente não será criada e esta questão é o único motivo da votação nesta Casa, para que então possa retornar a matéria ao Senado.

Sras. e Srs. Deputados, não poderia deixar de colocar estes esclarecimentos, como forma de fazer justiça com os que lutam historicamente pelo SUS e com o Presidente Marco Maia e os Líderes nesta Casa que se convenceram que está na hora de atender aos apelos do povo brasileiro.

Era só, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Com a pala-

vra, pela ordem, o Deputado Valmir Assunção, do PT da Bahia. S.Exa. dispõe de até 5 minutos, por permuta com o Deputado Francisco Escórcio.

O SR. VALMIR ASSUNÇÃO (PT – BA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho novamente a esta tribuna para dizer que, neste período de festas juninas, na última quarta – feira, participei dos festejos em Vitória da Conquista, juntamente com a administração municipal.

Depois, fui a Irecê, também governada pelo Par-tido dos Trabalhadores. Zé das Virgens é o Prefeito daquela cidade e fez uma festa muito bonita, bem organizada.

Em seguida, fui a Itagibá, juntamente com o Prefei-to, com o Fulgêncio e lideranças políticas do Município.

Depois, fui a Itamaraju, minha cidade, onde, ape-sar do período junino, de muitas festas, havia uma

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32576 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

atividade importante da Câmara de Vereadores, que concedeu o título de cidadão honorário a 25 pessoas que, ao longo da história da cidade, ajudaram a cons-truir Itamaraju.

Trago esse assunto à tribuna porque achei de uma importância muito grande. Os 10 Vereadores da cidade convidaram diversas lideranças políticas para partici-par dessa atividade justamente no dia 25 de junho. É uma data importante, porque foi no dia 25 de junho de 1822 que os Vereadores do Município de Cachoeira, no Estado da Bahia, se reuniram e estabeleceram que a partir daquele dia Cachoeira era regida pelo Príncipe D. Pedro I, ou seja, a partir daquele dia iniciou – se o processo pela independência do Brasil, que culminou no dia 7 de setembro de 1822, quando D. Pedro deu o Grito da Independência. Assim, no dia 25 de junho, os Vereadores de Itamaraju resolveram homenagear 25 pessoas que ajudaram a construir aquela cidade.

Muitas vezes – essa é uma realidade – a pessoa não tem condições de escolher onde nasce, mas pode escolher onde vive, onde mora. E essas pessoas es-colheram Itamaraju, que é minha cidade natal, onde nasci e cresci. Empresários do ramo da agricultura e do setor de transportes, médicos, empresários da co-municação, enfim, uma série de lideranças políticas da cidade, independentemente de partido político, inde-pendentemente de ideologia, foram convidadas pela Câmara de Vereadores, liderada pelo Vereador Rubens do Hospital, a receber essa homenagem.

Sr. Presidente, quero registrar aqui que acho que temos, cada vez mais, que extrapolar os marcos parti-dários e ideológicos neste momento de reconhecimen-to dos relevantes trabalhos prestados pelas pessoas em determinados Municípios. Sei que Itamaraju é uma cidade castigada por maus Prefeitos. Mas mesmo ten-do, nos últimos anos, maus Prefeitos, essas pessoas, independentemente de Prefeitos, independentemente da questão partidária, ajudaram a construir a cidade.

Por isso, eu queria registrar esse ato aqui na Câ-mara dos Deputados.

Inclusive, Sr. Presidente, quero dar como lido dis-curso que retrata essa homenagem a essas pessoas que muito significam para o povo de Itamaraju.

A minha decepção foi a ausência do Prefeito a esse ato. Era o momento de todos nós, políticos, es-tarmos ali aplaudindo aqueles que ajudaram a cons-truir a cidade. Mas o Prefeito do Município não esteve presente naquele momento. Pode ser que isso não signifique que ele não reconheça essas pessoas como bons administradores, bons empresários, bons amigos, bons companheiros, tanto é que foi homenageado, in memoriam, um dos melhores Prefeitos da cidade: Al-mir Nobre de Almeida.

Sr. Presidente, ao encerrar, quero dizer que tive o privilégio de estar junto com Jota Neto, meu compa-nheiro de Itamaraju, no seu aniversário, quando com-pletou 53 anos de vida. Enfim, comemorou – se com uma festa junina, mas, ao mesmo tempo, houve um momento de congratulações com diversas lideranças, diversas pessoas.

Desta tribuna, quero parabenizar a população de Itamaraju, o povo do extremo sul da Bahia por terem feito diversas festas com muita tranquilidade, muita paz e alegria durante o período das festas juninas.

Muito obrigado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, há 189 anos, em 25 de junho de 1822, 2 meses antes de o Brasil ser declarado independente de Portugal em 7 de setembro de 1822, a Câmara dos Vereadores de Cachoeira, cidade a 110 quilômetros de Salvador, num ato de coragem do seu povo, declarava que a partir daquela data a cidade era independente de Portugal. A coragem dos cachoeiranos é lembrada até hoje e tem ponto culminante nas celebrações do 2 de julho, dia da independência da Bahia.

Mas fazendo alusão ao 25 de junho, quando efe-tivamente começou o processo de independência do Brasil, consagrado por D. Pedro I às margens do Ipi-ranga, quero aqui ressaltar um outro 25 de junho, desta vez de 2011, quando em Itamaraju, a 751 quilômetros de Salvador, no extremo sul da Bahia, a Câmara dos Vereadores, num ato de reconhecimento àqueles que tanto colaboraram com o desenvolvimento do Municí-pio, resolveu homenagear 25 personalidades, duas in memorian, com o título de cidadão honorário.

O ato da Câmara foi uma demonstração de apreço a todos os que colaboraram com o desenvolvimento do Município, dando a sua parcela de contribuição – muitas vezes de renúncia – para que tivéssemos hoje um Município que é um dos mais importantes do ex-tremo sul da Bahia. E esse reconhecimento não levou em conta posições políticas ou partidárias, mas ape-nas o desprendimento e o esforço que cada uma das personalidades homenageadas tiveram e fizeram em favor dessa cidade, que é também o meu berço natal.

Dentre os homenageados, não poderia deixar de citar que havia um dos melhores Prefeitos da ci-dade, religiosos, médicos, militares, empresários do setor de transporte e dos meios de comunicação, de-sembargador, pecuaristas, servidor público, comer-ciantes e políticos. Muitos não nasceram em Itamara-ju, até porque nascer não se escolhe, mas viveram e dedicaram parte de suas vidas a Itamaraju; viver em

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32577

uma localidade e se dedicar a ela é uma questão de opção de cada um.

Quem optou por viver e ajudar Itamaraju teve e tem a confiança de que com o trabalho é que uma região cresce. E essa confiança fez com que esses itamarajuenses de coração, mesmo sabendo que a cidade nos últimos anos foi muito mal administrada, dessem a sua parcela de contribuição, fazendo a sua parte para que a cidade alcançasse o atual desenvolvi-mento, independentemente dos seus administradores.

Ante um evento de tamanha magnitude, como o que se verificou no último dia 25, quando todos prestaram homenagens aos que dedicaram parte de suas vidas ao progresso da nossa cidade, lamentei profundamente a ausência do Prefeito da cidade à cerimônia. Afinal, ali não se tratava de um evento po-lítico – partidário, mas, sim, de um momento em que todos, estando ou não na política, deveriam aplaudir aqueles que tanto contribuíram para a construção e o desenvolvimento da nossa cidade.

Um verdadeiro administrador público não deve colocar os seus interesses, as suas preferências e desavenças acima do interesse da comunidade que governa. Afinal, quando eleito, ele é escolhido para go-vernar todos e não apenas uma parcela da população. E àqueles que contribuíram para o desenvolvimento de Itamaraju, por certo, se sobrepôs o interesse cole-tivo ante o interesse individual. E cada um contribuiu, à sua maneira, para o bem – estar coletivo.

Por isso, a esses desbravadores, impulsionadores do progresso e do desenvolvimento da nossa querida Itamaraju, quero parabenizar pelo merecido título de cidadão honorário, sabendo que as suas contribuições foram ímpares e que graças a elas sentimos orgulho do local em que vivemos.

Quero agradecer a Almir Nobre de Almeida e Eustáquio Amorim Botelho, ambos in memoriam; a Francesco Scarpellino, Losevaldo Nunes Reis, Márcio Luiz Santos Blanco, Sebastião Angelo Maia, Antonio Francisco de Azevedo Moraes, Afonso Celso de Assis, Agenor Lourenço Pereira, Ernestino Moreira Nunes, Carmelita Gomes Morais, Marizette Santos Carletto, Raimundo Cézar Magalhães Dantas, Gerson Carlos Ferreira Souto, Orlindo Chaves, Ivan Silvistrelli Fava-rato, Etiene Rodrigues Queiroz Ramos, Luiz Simões de Souza, Francisco das Chagas Feitosa Jiló, Áthylla Borborema Cardoso, Ademir Alves Pereira, Gilmar Alves Costa e Vittória Cozzula, a devotada Irmã Marcela. E mais o Desembargador Washington Gutenberg Pires Ribeiro, que foi por muitos anos Juiz da Justiça do Tra-balho de Itamaraju, e o ex – chefe de instrução do Tiro de Guerra de Itamaraju, o Sargento Clélio Luiz Bies-dorf, que não puderam estar presentes à solenidade.

A todos esses o meu apreço especial e a certe-za de que o exemplo que cada um deu para a nossa cidade tem e terá seguidores no nosso povo, que tem certeza de que haverá dias melhores.

Aproveito, Sr. Presidente, para pedir que esta minha fala seja divulgada nos noticiários desta Casa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a

palavra ao Deputado Francisco Escórcio, do PMDB do Maranhão. S.Exa. dispõe de até 5 minutos.

Em seguida, concederei a palavra ao Deputado Fernando Ferro.

O SR. FRANCISCO ESCÓRCIO (PMDB – MA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Luiz Couto, demais Srs. Deputados, venho a esta tribu-na porque, quando em viagem nesse final de semana, deparei – me com o jornal O Globo, que dizia que um Deputado Federal do PSDB estaria apresentando um requerimento de convocação ao Ministro Pedro Novais.

Ora, Sr. Presidente, sou nordestino, com muito orgulho, e quero dizer que o Nordeste faz parte deste País. É lamentável quando trazem a esta Casa deter-minadas questões que dividem o Brasil em capitanias dos mais ricos e dos mais pobres.

Vejamos: ninguém nunca questionou – não co-nheço história nesta Casa –, em momento algum, o privilégio do Rio de Janeiro de receber 80% das ver-bas destinadas ao Brasil para o combate ao crime organizado. Meus aplausos! Ninguém nunca nesta Casa questionou isso, como também ninguém nun-ca questionou a quantidade de dinheiro destinada às Olimpíadas. Ninguém questionou! Também ninguém questionou nesta Casa a construção da Ponte Rio – Niterói. Mas aqui nesta Casa é falado em cantilena que existem desigualdades regionais!

Meus companheiros, se existem desigualdades regionais e intrarregionais, esta Casa tem que dar cabo a elas. São os mais ricos que têm que ceder para os mais pobres. Não posso admitir em hipótese nenhuma que o Maranhão seja discriminado por determinados colegas do Sul do País. Não! Bato no peito e digo: não, não posso consentir que se chame o Deputado Pedro Novais porque destinou ao Maranhão 20 milhões para a construção de uma avenida. Hoje há um caos em São Luís do Maranhão. E aí, pelo fato de ter enviado recursos para o Maranhão, de ter feito um convênio, esse homem é chamado aqui, como quem diz: “O se‑nhor não pode! O senhor não deve!”

Se assim fosse, teríamos que chamar todos os Ministros que defendem a pujança do Sul e do Sudes-te brasileiro, porque a maior parte das verbas desses Ministros é colocada no eixo Sul e Sudeste do Brasil.

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32578 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

Quero dizer àquele meu companheiro, a esse co-lega a quem devo respeito, que aqui é boa trincheira para o debate. Chamo a atenção da bancada do Norte e do Nordeste. Este é o momento de dizer o que nós estamos fazendo aqui. Aqui nós temos a maioria e po-demos dar um basta a esta discriminação.

Sr. Presidente, V.Exa. é da Paraíba. Ao seu lado está o Deputado Mauro Benevides, do Ceará. V.Exas. estão ouvindo o meu discurso atentamente, porque nós não podemos admitir, sob hipótese alguma, que sejamos discriminados neste País.

Muito obrigado. O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, caro Deputado Valmir Assunção, nesta tarde quero fazer um registro sobre a importância da conquista da direção da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO pelo nosso ex – Ministro e ex – colaborador do Presidente Lula José Graziano, primeiro porque se revelou uma disputa política muito dura entre concep-ções e entre mundos.

Ali basicamente assistimos à articulação do grupo dos países pobres e das nações em desenvolvimento contra o poder econômico, manifestado pela candidatu-ra do representante da Europa. Não que essa deva ser a tônica e a ótica dessa disputa, mas isso é revelador nas preocupações que temos de ter para construir as políticas de combate à fome.

A experiência de sucesso do Governo do Presi-dente Lula, com o Bolsa Família e programas sociais de inclusão de parcelas expressivas da população do Brasil às condições de cidadania, qualificou e capaci-tou José Graziano para se apresentar a essa disputa.

É importante que um Governo como o nosso, que dedicou atenção especial e promoveu debate sobre a fome e a miséria, tenha adquirido, em escala interna-cional, essa estatura e legitimidade para reconheci-mento de outros povos e outras nações.

Essa vitória é um motivo de orgulho para nós, como brasileiros, não no sentido jocoso do patriotis-mo, mas no sentido do orgulho de ser brasileiro, ser cidadão latino – americaN° Ela deve significar a inclu-são do debate sobre a fome no seio da FAO, órgão das Nações Unidas para as políticas de nutrição e ali-mentação, como algo que deva ser priorizado. Afinal, o planeta Terra tem hoje, da sua população, 1 bilhão de pessoas passando fome. É um número vergonho-so para uma pretensa condição de época civilizatória.

Ao convivermos com uma situação como esta, devemos ter indignação, devemos ter a capacidade de nos rebelarmos contra esse estágio da qualidade da vida de muitas pessoas, seres humanos como nós

que carecem dos direitos mais elementares na área da nutrição e da alimentação.

É importante registrar que José Graziano dá se-guimento a uma história e uma memória que este País tem na luta contra a fome. Foi com Josué de Castro, no século passado, no final dos anos 40 e início dos anos 50, que o Brasil colocou essa temática no deba-te internacional.

Josué de Castro, o primeiro Presidente do Conse-lho Executivo da FAO, foi responsável pela promoção e pela Presidência da II Conferência Interamericana de Políticas para a Nutrição e a Alimentação. Portanto, com sua história, com seu trabalho, colocou a temática da fome no centro do debate mundial e criou, no Bra-sil, uma geração de militantes políticos comprometidos com essa luta humana, com essa luta civilizatória da qualidade da vida, do direito à alimentação, da segu-rança alimentar e da nutrição.

José Graziano dá sequência à memória e à his-tória de Josué de Castro, como fez o Presidente Lula ao incorporar, na sua prática, nas suas ações de go-verno, as prerrogativas, as ideias e a memória de Jo-sué de Castro.

Portanto, aqui ficam nossos parabéns e desejo de sucesso ao nosso companheiro José Graziano na sua empreitada, porque sabemos da sua competên-cia e da sua qualidade pessoal como técnico, como político, como alguém que viveu diretamente essa experiência, no Governo do Presidente Lula, que mo-dificou a vida de milhões de brasileiros, e que terá a oportunidade de provar ao mundo que pode fazê – lo em escala mais ampla, na luta da humanidade por vida digna e cidadania.

Portanto, este é um momento de regozijo, de or-gulho para nós brasileiros, de uma grande conquista na cena política internacional, da afirmação não só do nome de José Graziano, mas das políticas aqui cons-truídas no Governo do Presidente Lula, no tocante à segurança alimentar, à nutrição e à elevação da quali-dade de vida da população mais carente do nosso País.

Parabéns, José Graziano! Parabéns a todos aque-les que participaram dessa histórica vitória do povo brasileiro e da nossa ação de governo, expressa nos gestos, nas ações e na luta política de José Graziano.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – O penúltimo

orador inscrito para o Pequeno Expediente é o Sr. De-putado Mauro Benevides, do PMDB do Ceará. S.Exa. dispõe de até 5 minutos.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, dois fatos me trazem neste momento à tribuna.

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32579

O primeiro deles é secundar o brilhante pronun-ciamento feito agora pelo nobre Deputado Fernando Ferro, ressaltando a eleição do nosso compatrício José Graziano para comandar a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO, impor-tante organismo da Organização das Nações Unidas – ONU.

Em uma disputa com o representante da Espanha, nosso José Graziano alcançou a votação esplêndida de 75 sufrágios, consagrando – o, portanto, em razão naturalmente do trabalho pertinaz que aqui realizou, ainda no primeiro Governo do Presidente Lula, à frente do Ministério Extraordinário de Segurança Alimentar e Combate à Fome.

Eu diria a V.Exa. que essa posição que o Brasil alcança em âmbito internacional realmente nos rejubi-la e nos estimula para que acompanhemos de perto o trabalho que ali será realizado por um homem inques-tionavelmente competente, que já se projetou entre nós e agora ganha dimensão de caráter continental. Portanto, é um acontecimento significativo.

Houve aqui menção explícita do nobre Líder Fer-nando Ferro, Líder porque, embora não o seja ainda regimentalmente, quando o foi portou – se com a maior dignidade, traçando, recordo – me muito bem, no início da sua atuação, as linhas mestras que norteariam seu trabalho à frente da bancada do Partido dos Trabalha-dores nesta Casa.

O outro assunto que eu me permitiria comentar neste instante é a sessão solene que a Câmara dos Deputados realizou na manhã de hoje, por iniciativa do Deputado Fernando Ferro, para registrar os 90 anos do saudoso – saudoso mesmo! – Paulo Freire, educador, pedagogo, lutador pelos direitos humanos e sobretudo pelos princípios inabaláveis da democracia; homem que construiu uma imagem de competência pedagógica, realizando um trabalho de alfabetização que repercutiu extraordinariamente em todos os re-cantos do território nacional.

Ao discursar, em nome do PMDB, secundando, como faço agora, o nobre Deputado Fernando Ferro, eu relembrei a ocasião em que conheci Paulo Freire, quando ainda exercia eu o mandato de Senador da República, por intermediação do saudoso companhei-ro Marcos Freire, que liderou nossa bancada na outra Casa do Congresso Nacional. Foi por intermédio dele que tive o privilégio de cumprimentar, em Pernambu-co, nosso grande educador e pedagogo, que ganhou dimensão nacional e que sobretudo se transformou numa legenda de lutas contra o autoritarismo que es-tava implantado no País naquela ocasião.

São duas homenagens justas e merecidas: a José Graziano, pela vitória conquistada, e à memó-

ria de um homem que se dedicou à causa da alfabe-tização entre nós e que soube fazê – lo de maneira reconhecidamente exitosa, permitindo-nos, portanto, mencionar esses fatos e saudar essas duas persona-lidades, uma, vitoriosa na disputa pela FAO, e outra transformada realmente em símbolo da proficiência educacional em nosso País.

Cumprimento, portanto, essas duas figuras ex-cepcionais, uma, com saudade; outra, sobretudo, com aplauso por sua eleição.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Convido

V.Exa. para assumir a Presidência dos trabalhos, De-putado Mauro Benevides. (Pausa.)

Deputado Mauro Benevides, peço que assuma a Presidência, uma vez que serei o último orador inscrito no Pequeno Expediente.

O Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regi‑mento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Te-nho o prazer de conceder a palavra, neste momento, ao Deputado Luiz Couto, um dos mais destacados Parlamentares com assento nesta Casa, que perma-nentemente tem a acuidade de trazer a este Plenário questões relevantes relacionadas com o seu Estado, a Paraíba, com o Nordeste e com o próprio País.

Portanto, é com imenso prazer que, na direção dos trabalhos, concedo a palavra ao nobre Deputado Luiz Couto, que pertence à bancada do Partido dos Trabalhadores.

O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Mauro Benevides, Sras. e Srs. Deputados, dei entrada nesta Casa hoje a dois projetos: um, o Projeto de Resolução nº 65, de 2011, que institui, na Câmara dos Deputados, a Co-menda de Direitos Humanos Dom Helder Câmara e dá outras providências.

Dom Helder Câmara, um cearense que se trans-feriu para o Rio de Janeiro como Arcebispo e, depois, para Pernambuco, foi um grande defensor dos direitos humanos em nosso País. No tempo da ditadura, era proibido falar aqui no Brasil. Mesmo assim, ele falava nas universidades da Europa, dos Estados Unidos, sobre as violações de direitos humanos que ocorriam, naquela época, em nosso País. E também demonstrou seu compromisso quando recebeu diversas comendas, inclusive duas delas de extrema importância: o Prêmio Martin Luther King, nos Estados Unidos, e o Prêmio Popular da Paz, na Noruega. Ele foi indicado quatro vezes para o Prêmio Nobel da Paz. Naquela época,

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32580 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

em 1970, por pressão dos militares que estavam no poder, o então Presidente da República Emílio Gar-rastazu Médici instruiu pessoalmente o Embaixador brasileiro na Noruega para tentar impedir que esse prêmio lhe fosse concedido.

Dos prêmios que ele recebeu, não ficou com ne-nhum centavo, porque aplicava na melhoria das con-dições de vida da população de Recife, da região da Arquidiocese de Olinda e de Recife.

Então, esse é um prêmio dos mais justos, uma co-menda que será concedida a cada aN° Será oferecido, anualmente, a cinco personalidades, durante sessão da Câmara dos Deputados, especialmente convocada para esse fim, a realizar – se nos meses de dezembro.

Esse é o primeiro projeto a que já dei entrada nesta Casa, Sr. Presidente. O outro é um projeto de lei. O nosso companheiro Israel Guedes Ferreira, ad-vogado de Alagoa Grande, na Paraíba, um grande lutador em benefício da causa dos direitos humanos, dos direitos trabalhistas e da reforma agrária, foi vítima de um acidente. Como Alagoa Grande vai inaugurar uma agência da Previdência Social – resultado de uma emenda nossa, que hoje permite construir diversas agências da Previdência Social no meu Estado –, estou apresentando um projeto de lei para denominar Israel Guedes Ferreira o edifício da agência central do INSS, no Município de Alagoa Grande, no Estado da Paraíba.

É mais do que justa a homenagem, Sr. Presi-dente. O nosso País tem orgulho da trajetória e confia nas realizações do nosso companheiro Israel Guedes Ferreira em sua história. Nesse aspecto, queremos homenagear esse advogado denominando a agência construída em Alagoa Grande, na Paraíba, Agência da Previdência Social Israel Guedes Ferreira.

Era o que tinha a dizer. O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – No-

bre Deputado Luiz Couto, a Casa fica ciente das duas proposições que V.Exa. apresentará.

A primeira delas, em homenagem à memória im-perecível de Dom Helder Câmara, Arcebispo de Recife e Olinda, que, durante o regime militar, sofreu restrições injustificáveis. Não chegara a alcançar a sua imagem a de extraordinário pastor. Na condição de cearense de nascimento, não me dispensarei de me associar a essa homenagem e assegurar a V.Exa. que empres-tarei o meu modesto apoio a sua oportuna iniciativa.

No que é pertinente à homenagem que V.Exa. quer prestar a um advogado da Paraíba, o Israel Guedes Ferreira, que é um advogado que, em Alagoa Grande, se destacou pela sua luta em favor do povo paraibano, acredito também que V.Exa., com a justificativa que fez, haverá de ver triunfar essa sua iniciativa, laurean-do, portanto, a brilhante vida pública de V.Exa. como

representante daquele Estado nordestino na Câmara dos Deputados.

Cumprimento V.Exa. por essas duas iniciativas. Espero que o Plenário acolha a ambas e possa re-almente torná – las realidade, homenageando dois vultos exponenciais: um, ligado especificamente ao seu Estado; o outro, um vulto internacional, que do Ceará se projetou para o respeito e a admiração não apenas dos brasileiros, mas de outras nações que o identificaram como um pregador incessante das lições do Evangelho.

Cumprimento V.Exa., portanto, e o convido para reassumir a direção dos trabalhos.

O SR. LUIZ COUTO – Muito obrigado, Sr. Pre-sidente.

O Sr. Mauro Benevides, § 2° do art. 18 do Regi‑mento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Couto, § 2° do art. 18 do Regi‑mento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Passa – se ao

V – GRANDE EXPEDIENTE

Concedo a palavra ao Sr. Deputado Cândido Vaccarezza, do PT de São Paulo, que disporá de até 25 minutos.

O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA (PT – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, população que nos assiste neste momento pela TV Câmara, eu quero hoje falar da importância da indicação de José Graziano para a Diretoria – Geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação – FAO, e da importância dos projetos sociais do Brasil, bem como da contribuição que a Câ-mara dos Deputados deu ao Governo e à Presidente Dilma para viabilizar todos esses projetos.

Foi com orgulho que nós, brasileiros, recebemos a notícia da eleição do nosso companheiro José Gra-ziano para o cargo que eu acabei de mencionar. José Graziano é um grande intelectual, com formação sólida em políticas para agricultura, políticas de combate à fome, políticas de desenvolvimentos social e econô-mico com distribuição de renda.

É um grande intelectual brasileiro e, mais do que um grande intelectual, é um homem que se envolveu, desde a juventude, na luta pela melhoria das condições de vida e partilhou com muitos de nós da construção de uma sociedade mais justa. Foi nesse processo que ele entrou no PT; foi nesse processo que ele ajudou o Presidente Lula a formular muitas de suas teses de combate à fome.

O Sr. Mauro Benevides – V.Exa. me permite, nobre Líder Cândido Vaccarezza?

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32581

O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA – É com imen-so prazer que dou um aparte a V.Exa., com todo o respeito, pela tradição e contribuição que V.Exa. deu ao Brasil nesses últimos anos. Ser aparteado por um jovem como V.Exa., para mim, é uma honra.

O Sr. Mauro Benevides – Muito obrigado, nobre Líder Vaccarezza, a quem admiro profundamente pela sua atuação equilibrada e solidária com as grandes te-ses nacionais que são patroneadas pelo Governo, mas que são grandes causas de interesse nacional. V.Exa. está sempre presente neste plenário, enfrentando, às vezes, incompreensões conjunturais, mas sempre dando aquele exemplo de firmeza e dedicação a uma causa que empolga a todos nós. O prestígio que fize-mos em relação ao Governo Luiz Inácio Lula da Silva haveremos de fazer também em relação ao Governo da Presidenta Dilma Rousseff. Eu diria a V.Exa. que, há poucos instantes, num discurso que não teve o brilho do de V.Exa., tanto eu como o nobre Deputado Fernando Ferro procurávamos enaltecer essa grande decisão da FAO, que guindou à sua direção maior o nosso compatriota José GraziaN° Foi uma escolha, sem dúvida, que prestigiou não apenas ele próprio, mas o Brasil, que agora estará à frente de uma insti-tuição que, vinculada diretamente à ONU, haverá de fazer muito pela própria humanidade. José Graziano, à frente do Ministério de Desenvolvimento Social, teve aquela atuação aprumada e direcionada para o inte-resse comum. Nós temos sobradas razões – e V.Exa. ainda muito mais pela atitude do cargo que exerce, e nós mesmos aqui neste plenário – de elogiar um patrí-cio que chega às culminâncias de uma instituição que tem o respeito e a admiração de toda a humanidade. Portanto, cumprimento V.Exa. e me solidarizo numa manifestação efusiva ao enaltecimento de uma per-sonalidade que agora ascende a um cargo da maior relevância no contexto mundial. Cumprimento V.Exa.

O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA – Eu faço um agradecimento a V.Exa., Deputado Mauro Benevides, no qual não há nenhuma mesura da nossa convivên-cia legislativa. V.Exa. é um ícone do nosso trabalho parlamentar, com muitos anos de serviços prestados à Câmara, ao Senado e ao País. Com V.Exa., apren-demos não só a humildade, mas a capacidade de encaminhamento dos debates no Parlamento. Muito obrigado, Deputado Mauro Benevides.

Eu dizia que Graziano, ao elaborar a política de combate à fome e à miséria e ao ajudar o Presidente Lula a elaborá – la, contribuiu decisivamente para tirar da miséria mais de 28 milhões de brasileiros.

Portanto, a eleição de Graziano é, em primeiro lugar, o reconhecimento da sua personalidade, do seu trabalho e da sua capacidade. É o reconhecimento do

Brasil e das políticas que Graziano ajudou a construir, que iniciamos no Governo Lula e a que estamos dando continuidade no Governo da Presidente Dilma Rous-seff, aproveitando o que havia de bom nos Governos anteriores e corrigindo os defeitos que aquelas políti-cas traziam, dando um salto.

Quero destacar o papel do Programa Bolsa Fa-mília como grande projeto de desenvolvimento para a diminuição da miséria. Hoje, em todas as cidades do Brasil, mais ou menos 10% das famílias recebem o Bolsa Família. Esse dinheiro não será aplicado na bol-sa, nem vai para a caderneta de poupança. Trata – se de um dinheiro que vai diretamente, de um lado, para ajudar a minorar as mazelas do sofrimento de quem vive próximo da miséria. A pessoa vai ter dignidade: vai poder comprar pão, feijão, farinha, arroz.

De outro lado, Deputado Luiz Couto, Deputado Mauro Benevides e Deputado Fernando Ferro, trata – se de um grande projeto de desenvolvimento. As elites no Brasil nunca perceberam a importância de todos ganharem bem, o que aumenta o desenvolvi-mento econômico.

Se 10% das famílias que vivem nas periferias de todas as cidades do País – em todas as cidades existem pessoas que recebem o Bolsa Família – dispuserem de uma quantidade de dinheiro para o seu sustento, esse dinheiro será gasto no comércio local e ajudará o comércio local. Essa condição foi fundamental para o Brasil enfrentar a crise.

Os resultados alcançados na luta pela redução da miséria já haviam conferido ao ex – Presidente Luiz Inácio Lula da Silva um grande prêmio, o Prêmio World Food Prize, Prêmio Mundial de Alimentação de 2011, divulgado há uma semana nos Estados Unidos. Lula foi agraciado justamente pela criação das políticas públicas que aliviaram a fome e a pobreza durante a sua gestão.

A experiência brasileira no combate à fome e à miséria será fundamental agora. Graziano assume a direção da FAO em um momento em que a alta dos preços de alimentação tornou – se preocupação global. Não é uma característica do Brasil. Aliás, nós estamos combatendo bem a inflação e tendo um desenvolvi-mento recorde em nosso País, comparado com vários outros países.

Este tema está sendo discutido nos principais fó-runs internacionais, atingindo tanto os países pobres como os países ricos. E o problema tende a agravar – se. Segundo o Banco Mundial, será preciso dobrar a produção de alimentos até 2050 para alimentar toda a população do planeta.

Nesse sentido, foi importante a contribuição da Câmara dos Deputados ao aprovar, em março, a Me-

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32582 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

dida Provisória nº 504, que permite ao Governo criar escritórios da Empresa Brasileira de Pesquisa Agro-pecuária – EMBRAPA no exterior.

A EMBRAPA já era reconhecida internacionalmen-te e contribuiu para transformar o Cerrado num celeiro de alimentos, porque os agricultores, os trabalhadores e as pessoas que viviam no Cerrado deram um grande exemplo para o mundo. Agora, a EMBRAPA se prepara para ajudar nossos irmãos africanos a fazer da savana um promissor campo de produção de grãos.

Dando sequência às políticas públicas que alivia-ram a fome e a pobreza no Governo Lula, a Presiden-te Dilma Rousseff, no último dia 2 de junho, lançou o Programa Brasil sem Miséria, que tem como objetivo retirar da situação de pobreza extrema 16,2 milhões de pessoas que vivem com menos de 70 reais por mês.

Trata – se do mais amplo programa de inclusão desenvolvido até hoje, envolvendo todos os setores do Governo Federal e para o qual estão sendo mobiliza-dos Governadores, Prefeitos, sociedade civil e todos nós que queiramos participar.

Agora, a novidade não é que o Estado vai dar di-reitos para o cidadão, porque estes nós estamos dando de uma forma muito ampla desde o início do Governo Lula. A novidade agora é que o Estado vai procurar o cidadão que tem direito, mas não o utiliza. Essa é a grande novidade para os programas sociais. Acredito que não exista exemplo no mundo desse tipo de ação.

Nós tivemos o Censo de 2010. Temos dados da saúde e da educação.

Antes de concluir o meu pensamento, concedo um aparte ao grande Deputado Fernando Ferro. É um prazer ser aparteado por S.Exa., que foi meu Líder nesta Câmara dos Deputados.

O Sr. Fernando Ferro – Muito obrigado, Líder Cândido Vaccarezza. V.Exa. traz ao debate desta tarde assunto que impacta o País e tem repercussão direta na vida de milhões de pessoas. A ação da Presiden-te Dilma Rousseff e a determinação para acabar com a miséria no País, enfrentando – a como política de Governo e de Estado, é sem sombra de dúvida algo que nos promove. Promove – nos como seres huma-nos, como povo e como Nação. O que V.Exa. afirma em relação a tirar 16 milhões de pessoas da faixa da miséria é um grande desafio, mas perfeitamente pos-sível. Veja bem, Deputado Cândido Vaccarezza, esses 16 milhões de pessoas, como bem disse V.Exa., serão procurados – não mais estarão à espera de iniciativas individuais ou dos governos municipais. O Governo Federal parte para buscá – los, identificá – los, num gesto de resgate de vidas. Esse número expressivo, 16 milhões de pessoas, é mais ou menos o contin-gente de analfabetos que há no País. Há uma íntima

ligação entre essas condições. Hoje pela manhã, ao homenagearmos Paulo Freire em sessão nesta Casa, eu me lembrava da política de resgate da cidadania por meio dos programas sociais implementados pelo nosso GoverN° É importante, numa hora como esta, integrar essas ações para garantirmos o direito à vida com decência, ao alimento para a sobrevivência e à cultura, à alma, ao conhecimento – o direito ao saber, ao estudo. É, sem sombra de dúvida, um grande desa-fio que, por si só, revela a grandeza do nosso Governo e deste nosso projeto, muitas vezes incompreendido por alguns. Não tenha dúvida de que irá crescer e nos colocar como grande nação, que participa da história do mundo neste começo de século com rara felicidade diante das gestões do Presidente Lula e da Presidenta Dilma Rousseff. Muito obrigado pelo aparte.

O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA – Sou eu que agradeço o aparte, Deputado Fernando Ferro. V.Exa. acrescenta dados importantes ao discurso que fazemos.

Quero destacar a importância de o Governo re-conhecer que há pessoas na miséria e que não basta oferecer – lhes direitos. Essas pessoas estão numa situação tão precária que até para procurarem seus direitos elas têm dificuldade.

Tivemos um censo no País. Funcionários con-tratados pelo IBGE foram às casas e identificaram os moradores. Nós sabemos onde moram esses 16 mi-lhões e 200 mil pessoas que recebem menos de 70 reais por mês. Boa parte deles são jovens, crianças de 14 a 19 anos de idade; parte significativa é composta de negros; outra parte mora no Nordeste; e outra parte está perdida nos campos e nas periferias das cidades.

O Estado irá atrás dessas pessoas e vai garantir – lhes seus direitos. Algumas delas já estão aposen-tadas, trabalharam na roça ou no campo e têm direi-to à aposentadoria pelo FUNRURAL, mas não foram requerê – la. Essas pessoas poderiam estar ganhan-do um salário mínimo, mas estão vivendo na miséria, numa casa de palha.

Nós vamos identificar e vamos deixar esse dinhei-ro com essas pessoas. Deixar, não, porque o dinheiro é dessas pessoas.

O Sr. Luiz Couto – Deputado Vaccarezza, eu queria parabenizá – lo pelo pronunciamento. Primeira-mente, a escolha do nosso Graziano como Diretor da FAO é algo que dá orgulho para o nosso País e para o nosso Governo também. Ele foi o responsável pela criação, juntamente com o Presidente Lula, do projeto Fome Zero – a que dá continuidade a nossa Presiden-ta, com o Brasil sem Miséria, mostrando que, de fato, agora nós partimos para um outro patamar. Ou seja, é a inclusão produtiva, é fazer com que essas pessoas possam produzir, possam ter crédito, é fazer com que

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nós tenhamos não apenas essa transferência de renda, mas também a distribuição de renda e a redistribuição de renda, que se faz principalmente com o trabalho, com o salário. Parabéns a V.Exa. pelo pronunciamento.

O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA – Agradeço, Deputado Luiz Couto.

Quero continuar dizendo o seguinte, Deputado Luiz Couto: esse passo que nós demos é um grande passo para equacionar o problema da miséria no Bra-sil. O Brasil sem Miséria não vai se restringir a dar um tanto por mês para essas pessoas. Entre os pontos capitais do Plano Brasil sem Miséria estão a ampliação do Bolsa Família; a criação do Bolsa Verde; a capa-citação de trabalhadores na construção de cisternas e reservatórios de água por intermédio do Programa Água para Todos. Vamos construir casas que contarão com azulejos em todas as paredes da cozinha e do banheiro. Alguns programas de inclusão social a que as pessoas tinham direito e não usaram…

Deputado, tem V.Exa. a palavra.O Sr. Roberto Balestra – Deputado Cândido

Vaccarezza, primeiramente, vou me apresentar, ape-sar de sermos colegas aqui, há muito tempo. Mas a sua posição é uma, a minha é outra. Eu fico mais aqui no baixo clero, então, talvez V.Exa. não me conheça. Mas eu sou um admirador do seu trabalho, apesar de estarmos em partidos diferentes, embora o meu par-tido seja um dos que dão apoio à Presidente Dilma e, consequentemente, esteja sempre atento à sua orientação em plenário. Eu quero me somar às consi-derações feitas a respeito do Dr. GraziaN° Tive o pra-zer de acompanhar, aqui na Casa, o trabalho que ele desenvolveu no seu primeiro programa no Governo Lula. Também quero dizer que fico muito feliz quando V.Exa. tece comentários os mais elogiáveis possíveis…

O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA – Deputado Roberto Balestra, dê – me só um aparte.

O Sr. Roberto Balestra – Pois não.O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA – Em primeiro

lugar, V.Exa. está sendo muito humilde e injusto con-sigo mesmo ao se chamar de um Deputado de baixo clero. V.Exa. é um Deputado conhecido e reconhecido na Casa e, para mim, é um prazer ser aparteado por V.Exa. Desculpe – me tê – lo interrompido, mas fiquei incomodado quando V.Exa. queria se apresentar para mim. V.Exa. é um Parlamentar conhecido, Deputado Roberto Balestra. E mande lembranças aos seus elei-tores de Goiás.

O Sr. Roberto Balestra – Obrigado. Vejo que o programa me traz um conforto maior, Deputado Cân-dido Vaccarezza, porque, quando o Governador Mar-coni Perillo iniciou um programa semelhante a esse em Goiás – que lá se chama Renda Cidadã –, ins-

tituindo um cartão magnético, em que o beneficiário vai ao banco e retira o recurso, naquela época foi um turbilhão na cabeça das pessoas, que achavam que o dinheiro seria usado para comprar cigarro ou bebida. O Governador enfrentou aquela diversidade, aqueles momentos de críticas da Oposição, e o programa é vitorioso. Posteriormente vimos que o Presidente Lula também utilizou – não copiando – o mesmo critério, o mesmo tipo de trabalho para poder chegar aos mais humildes e necessitados. Hoje, tanto um programa quanto o outro são vitoriosos, e quero parabenizar o Governo por isso. Quero dizer que, lá em Goiás, nós continuamos com o programa. Esses dias, o Governa-dor Marconi esteve em reunião com os Governadores do Centro – Oeste, tentando criar um programa único e trazer essa proposta ao Governo Federal, para nós unificarmos. Fica aquela guerra: nós corremos atrás do pequeno, do pobre, para poder cadastrá – lo; e o Governo Federal também, quando ele é alvo dos dois. Então acho que, se houver um programa único, melhor ainda. Portanto, quero parabenizá – lo pela maneira correta com que se apresenta, pelo trabalho que de-senvolve como Líder de GoverN° Humildemente, nós estamos aqui para auxiliá – lo. Parabéns!

O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA – Obrigado, Deputado Roberto Balestra.

Acho que agora, com o Plano Brasil sem Miséria, o esforço do Governo Federal será em conjunto com o dos Governos Estaduais.

Vou conceder um aparte ao Deputado Francisco Escórcio, que já estava aqui anteriormente. Depois vou concluir o meu discurso.

O Sr. Francisco Escórcio – Deputado Cândido Vaccarezza, grande Líder do Governo, quero dizer, como homem do PMDB, como Vice – Líder do PMDB, que nós estivemos juntos no primeiro Governo Lula. Eu me lembro de que era assessor especial do Presiden-te Lula, quando essas ideias brilhantes, muitas vezes, foram distorcidas. E hoje, com o andar dos tempos, nós estamos vendo exatamente como foi bom para este País, como foi bom o Lula ter tido essa ilumina-ção divina e nos ter trazido um outro Brasil, o Brasil de todos os brasileiros. Agora, dando sequência a esse trabalho brilhante, vem a nossa Presidente, também braço direito do Lula, para exatamente contemplar o Brasil rumo a essas distorções violentas que temos em nosso território. Está de parabéns V.Exa. Quero que V.Exa. continue sendo este homem iluminado. Tenho certeza de que nós todos aqui aplaudimos esse entu-siasmo e a maneira brilhante com que V.Exa. traz esse tema hoje para este Brasil tão querido. Muito obrigado.

O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA – Muito obriga-do, Deputado Francisco Escórcio.

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32584 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

Só para concluir, Sr. Presidente, quero juntar a noção do Plano Brasil Sem Miséria ao que falei do papel que teve o Bolsa Família no desenvolvimento econômico e social do País.

Com esse projeto, nós vamos conseguir tirar da miséria 16,2 milhões de pessoas que ganham menos de 70 reais por mês. Esse dinheiro não vai servir para as pessoas se acomodarem e, aí, não arrumarem um emprego. Esse dinheiro será gasto – e bem gasto – como um investimento social, para as pessoas terem dignidade e contribuírem para o desenvolvimento do País. Em segundo lugar, além de dar dignidade para as pessoas, vai ajudar imensamente a economia do Brasil, porque será espalhado por todas as cidades do País, irá, agora, naqueles lugares mais pobres, atingin-do lugares que o Bolsa Família não atingiu. Então nós vamos ter desenvolvimento econômico generalizado.

Deputado João Paulo Lima, eu gostaria de con-ceder – lhe um aparte. Se o Presidente permitir, eu dei-xo 1 minuto para V.Exa. Só quero mais 10 segundos, Presidente, para concluir o meu discurso.

O Sr. Roberto Balestra – Deputado Cândido Vaccarezza, eu cedo 5 minutos do meu tempo a V.Exa. Estou às suas ordens.

O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA – Não, não é preciso. Obrigado. Em hipótese nenhuma, porque aqui houve um bom debate. O tempo de V.Exa. é necessário para o debate aqui na Casa.

O Sr. João Paulo Lima – Deputado Cândido Vac-carezza, é muito importante V.Exa. ter trazido à tribuna desta Casa um assunto de tal magnitude. Talvez por morar em uma das Regiões mais pobres do Brasil, o Nordeste, nós temos acompanhado o que foram os 8 anos do Governo do Presidente Lula, a implantação do Bolsa Família e diversos programas na área do resgate da verdadeira cidadania, que é o direito à ha-bitação, ao saneamento. Mas acredito que o Governo da Presidenta Dilma dá uma alavancada, dando conti-nuidade a todo esse projeto para atingir 16 milhões de brasileiros na condição de miseráveis. A felicidade de um governante é poder proporcionar a felicidade dos outros. Sem sombra de dúvida, Sr. Presidente, talvez a maior felicidade que um político possa ter é, conse-quentemente, fazer os outros felizes. O Nordeste hoje é outro. O Brasil vai ser, a cada dia, um Brasil melhor, garantindo, acima de tudo, um contraponto ao que foi feito no período da ditadura militar – que, no Nordes-te, nós chamávamos de “Nordeste: desenvolvimento sem justiça”.

O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA – Muito bem.Sr. Presidente, para encerrar, quero agradecer

imensamente a tolerância de V.Exa., agradecer a to-dos os Deputados que me apartearam. Quero pedir

aos brasileiros e aos Deputados em particular uma atenção especial, de um lado, para apoiar Graziano – é uma grande conquista para o nosso País Grazia-no ser Diretor da FAO –, de outro, para viabilizar, com sucesso, o Plano Brasil sem Miséria, que é o caminho para fazermos justiça social e criar condições para um grande desenvolvimento econômico, político e social do nosso País.

O nosso País está de parabéns com a eleição de GraziaN° Mais uma vez, deixo meus parabéns a Gra-ziano, nosso amigo e companheiro de longas datas. Todos nós estamos felizes com a escolha de Graziano para Diretor da FAO.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a

palavra ao Deputado Mauro Benevides para dar como lido seu pronunciamento.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, com a coparticipação da Confederação Nacional da Indústria e da Federação das Indústrias do Estado do Ceará será levado a efeito, no próximo dia 30, quinta – feira, em Fortaleza, com a presença do líder maior da categoria, Robson Braga de Andrade, além do Presidente da FIEC, Roberto Macedo, evento que objetiva conceder a Ordem do Mérito Industrial ao grande empresário Jorge Alberto Veira Studart Gomes.

Na mesma ocasião, será entregue a Medalha do Mérito Industrial a três personalidades: ao nosso ex – colega Ciro Ferreira Gomes, que governou o Estado do Ceará e exerceu o Ministério da Fazenda, ao Sr. Francisco José Andrade da Silveira e ao empresário João Batista Fujita.

É um grande acontecimento que envolve real-mente as classes empresariais do Ceará.

Permito – me ressaltar esse fato porque, ao longo da minha vida pública, tive a honra de ser agraciado com a Medalha do Mérito Industrial. Realmente foi um galardão significativo que laureou minha vida pública.

Peço a V.Exa. que acolha como se tivesse lido na íntegra este discurso em que exalto a concessão da comenda ao empresário Beto Studart, ao ex – Go-vernador e ex – Deputado Ciro Gomes, ao Sr. Fran-cisco José Andrade da Silveira e ao empresário João Batista Fujita.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – V.Exa. será atendido, nos termos regimentais.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, com a co-participação da Confederação Nacional da Indústria e

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32585

da Federação das Indústrias do Estado do Ceará será levado a efeito, no próximo dia 30, em Fortaleza, com a presença do líder maior da categoria, Robson Braga de Andrade, além, obviamente, de Roberto Macedo, Presidente da FIEC, que ali empreende gestão profícua, marcada por significativas promoções, direcionadas para a aceleração do nosso desenvolvimento e bem – estar social, ocorrerá importante evento.

Recentemente, aliás, a bancada cearense foi re-cepcionada, em café da manhã, pela referida instituição sindical, quando se apreciou a Agenda Legislativa da CNI, com menção precisa de oportunas iniciativas vol-tadas para a expansão de nossos setores produtivos.

No ensejo da festividade, comemorar – se – á a passagem, em maio ultimo, do Dia da Indústria, data que permite a rememoração de tudo quanto aquelas entidades de grau superior puderam fazer em prol das aspirações mais legitimas de nosso crescimento e da própria comunidade, através também de órgãos como o SESI e o SENAI.

Como ponto alto do magno acontecimento, ocor-rerá a outorga da Ordem do Mérito Industrial ao empre-sário Jorge Alberto Vieira Studart Gomes, cuja trajetória há sido sinalizada por importantes empreendimentos, que o projetara diante de diversos segmentos da co-letividade por sua visão correta da atual conjuntura, levando a cabo aplicações que hão motivado o impul-sionamento do progresso de nossa metrópole e de outras comunas, notadamente Maracanaú, sede do Distrito Industrial do Ceará.

Por sua vez, merecerão a Medalha do Mérito In-dustrial o ex – Ministro da Fazenda, ex – Governador e o ex – Deputado Ciro Ferreira Gomes, nome de re-conhecido prestígio nacional, com relevantes serviços prestados ao Ceará e ao País; o empresário Francis-co José Andrade da Silveira, que herdou do pai, José Carneiro da Silveira, o talento e o dinamismo para con-cretizar ponderáveis investimentos em nossa Unidade Federada; e o também empresário João Batista Fujita, cuja incessante atuação, em 42 anos de ininterruptas atividades, na esfera da construção civil, fê – lo res-peitado em todo o Estado.

Todas as indicações encontraram a mais franca ressonância nos mais diversificados círculos socioem-presariais, daí por que se espera a adesão à solenidade das mais prestigiosas figuras do Nordeste brasileiro.

Recordo, com imensa alegria, que a 25 de maio de 1992, ao lado de Ivens Dias Branco e Fernando Gurgel, fui alvo, igualmente, do recebimento do aludido galardão, que laureia, com muito orgulho para mim, uma vida pública assinalada pelo desempenho de sucessi-vos mandatos populares, quando exercia, na ocasião,

a Chefia do Poder Legislativo, numa fase de delicado episódio de nosso panorama político – institucional.

Registro, pois, desta tribuna, a festa da CNI e da FIEC, como forma de testemunhar a Robson Braga e a Roberto Macedo, bem assim aos agraciados, o meu aplauso entusiástico pela incontestável justeza de algo que repercutirá intensamente, junto aos mais diversos estamentos das classes sociais do País.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Jutahy Junior, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSDB. S.Exa. dispõe de até 6 minutos.

O SR. JUTAHY JUNIOR (PSDB – BA. Como Lí-der. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, morreu na noite de sábado, dia 25 de junho, aos 65 anos, o ex – Ministro da Educação Paulo Renato Souza, após sofrer infarto fulminante na cidade de São Roque, interior de São Paulo, onde pas-sava o feriado de Corpus Christi em um hotel da cidade.

A morte de Paulo Renato chocou a todos que o conheceram e deixou – me profundamente consternado, visto tratar – se de um dileto amigo, cuja convivência mais assídua nesta Casa na última Legislatura aumen-tou minha admiração pelo homem público, de caráter ilibado, que amava profundamente o Brasil e seu povo.

Os que tiveram o privilégio de conviver e debater com o político Paulo Renato admiravam sua inteligên-cia, sua integridade de propósitos e sua maneira polida de calar e ouvir seus interlocutores. Nos debates e in-tervenções, muitas vezes, seus oponentes acabavam por aquiescer quando Paulo afirmava que a solução de todos os problemas do Brasil passava pela educação.

No início desta Legislatura, telefonei para três Parlamentares que não retornaram à Câmara dos Deputados. Foram eles: Arnaldo Madeira, Luiz Paulo Velloso Lucas e Paulo Renato Souza. Naquela oca-sião, fiz questão de salientar aos três políticos a falta que fariam nos debates desta Casa. Arnaldo Madeira e Luiz Paulo poderão voltar ao nosso convívio; Paulo Renato, infelizmente, não.

Segundo informações da assessoria do Governo do Estado de São Paulo, Paulo Renato chegou a ser socorrido, mas não resistiu. O velório foi realizado no domingo, dia 26, na Assembleia Legislativa de São Pau-lo, ocasião em que compareceram o ex – Governador de São Paulo, José Serra, que lamentou a morte de Paulo Renato ao afirmar: “Foi – se Paulo Renato, meu querido amigo, um dos maiores homens públicos do Brasil. Foi um grande Secretário e um grande Ministro da Educação” – e, por sinal, o então Governador José Serra escreveu um belíssimo artigo que está publicado hoje no jornal O Estado de S. Paulo, em homenagem a Paulo Renato.

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32586 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

O atual Ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que Paulo Renato sempre priorizou a educação. “Lamento profundamente o falecimento do amigo Paulo Renato, que sempre colocou os interesses da educa‑ção acima de quaisquer outros. Fará falta ao Brasil.”

Outros políticos lamentaram a morte do ex – Mi-nistro. O Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, chegou ao local por volta do meio – dia. E, à tarde, estiveram no velório os Ministros da Educação, Fer-nando Haddad, da Cultura, Ana de Hollanda, e dos Esportes, Orlando Silva.

Geraldo Alckmin disse no velório, em entrevista à imprensa: “Foi uma grande perda. Paulo Renato tra‑balhou muito pela educação do Brasil. Foi o grande responsável pela universalização do acesso ao ensino fundamental com a criação do FUNDEF – Fundo de Ma‑nutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental”.

Raul Christiano, da Secretaria de Transportes, disse: “Estou chocado com a perda do amigo Paulo Renato Souza, o melhor chefe que tive em toda minha vida! Ministro da Educação de FHC”.

O ex – Ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, amigo de Paulo Renato, afirmou: “Paulo Renato teve uma importância decisiva no governo de Fernando Henrique e deixa vasta quantidade de realizações para a educação do Brasil”.

O Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também esteve presente ao velório. “Sempre tive uma relação de amizade com Paulo Renato, o que me fez respeitá – lo como grande homem público. Várias vezes no Parlamento defendemos propostas juntos. Era um adversário que discutia ideias com coerência e vigor, nunca um inimigo”, afirmou ele ao deixar a Assembleia Legislativa de São Paulo.

Andrea Matarazzo, Secretário de Cultura, disse: “Era um amigo e ao mesmo tempo um homem brilhan‑te. Vai fazer falta”.

“Foi um extraordinário homem público, alguém que fez muito pelo País e nos deixou ensinamentos”, afirmou o Prefeito da Capital paulista, Gilberto Kassab, Sr. Presidente, que também esteve presente ao velório durante a manhã.

O enterro do ex – Ministro Paulo Renato ocorreu na manhã desta segunda-feira, no Cemitério do Mo-rumbi, em São Paulo.

Nascido em Porto Alegre, Paulo Renato era for-mado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Um dos fundadores do PSDB, Sras. e Srs. Depu-tados, foi Ministro da Educação no Governo Fernando Henrique Cardoso – entre 1995 e 2002 –, Deputado Federal e Secretário de Educação do Estado de São

Paulo no Governo José Serra – entre 2009 e 2010 – e no Governo Franco Montoro – entre 1984 e 1986.

Dentre as suas maiores realizações à frente do Ministério da Educação estão o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, o Sistema Nacional de Avalia-ção da Educação Básica – SAEB e a universalização do Bolsa Escola, beneficiando milhões de famílias.

Não deixo de me lembrar de quando foi dado o cartão 5 milhões em Osasco, São Paulo, o Ministro Paulo Renato, na época, convidou – me para partici-par da solenidade.

Na década de 80, foi Reitor da Universidade Es-tadual de Campinas – UNICAMP. Na década de 70, Paulo Renato foi especialista das Nações Unidas em questões de empregos e salários. Ele também foi Vice – Presidente do Banco Interamericano de Desenvolvi-mento – BID em Washington.

Atualmente, o ex – Ministro não ocupava nenhum cargo público e atuava como consultor, principalmen-te em projetos ligados à educação, em empresas da iniciativa privada.

Paulo Renato deixou três filhos e seis netos.Encerro esse pronunciamento, Sr. Presidente,

rogando a Deus que conforte os corações dos filhos e dos netos de Paulo Renato pela dolorosa perda, assim como os de todos os seus amigos.

Sr. Presidente, quero dizer que faço este pronun-ciamento em nome da Liderança do PSDB e sei que represento aqui o sentimento de toda esta Casa que conheceu Paulo Renato, grande homem público, que fará muita falta a este País.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Obrigado, Deputado Jutahy.

Quero, como Presidente dos trabalhos nesta tar-de, associar – me à homenagem que V.Exa. presta a Paulo Renato. Mas nós podemos dizer como aquele provérbio: “Morre o homem, mas fica a fama”. Ou seja, é a fama boa, porque cuidou da educação, e isso é fundamental.

Então, quero associar – me às homenagens pós-tumas que V.Exa. também encaminha aos familiares e pedir também ao nosso Deus, que é o Deus da miseri-córdia, que possa acolhê – lo na sua glória e dar força aos seus entes queridos para que possam continuar a obra por ele iniciada. A melhor forma de homenagear alguém é fazer aquilo que a pessoa fazia com muito amor, com muita dedicação.

É essa a forma de manter viva a imagem e a his-tória de um batalhador pela educação.

O SR. JUTAHY JUNIOR – Muito obrigado a V.Exa.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Continuando

agora o Grande Expediente, concedo a palavra ao se-

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32587

gundo orador inscrito, Deputado Dr. Francisco Araújo, do PSL de Roraima. S.Exa. dispõe de até 25 minutos.

O SR. DR. FRANCISCO ARAÚJO (Bloco/PSL – RR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, antes de começar meu discurso, quero levar aos familiares do meu amigo que faleceu no final da semana passada, o nosso Deputado Dr. Luciano Moreira, do PMDB do Maranhão, com quem tive o prazer de trabalhar em Roraima quando foi Se-cretário de Administração do Governo Ottomar e pos-teriormente Secretário de Educação do Governador Anchieta, os meus pêsames e dizer que toda Roraima sentiu sua morte.

Quero também franquear a palavra ao colega Chiquinho, que me pediu, que é também seu amigo, para um aparte.

O Sr. Mauro Benevides – Nobre Deputado Dr. Francisco Araújo, V.Exa. vai me permitir no seu discur-so prestar também minha homenagem ao meu con-terrâneo, Deputado Luciano Moreira. Eu já havia, com mais anterioridade, abalado com a notícia do desastre que o alcançou impiedosamente, enaltecido a figura do colega Deputado Luciano Moreira, que no Estado do Ceará exerceu funções relevantes, foi Secretário de Administração e ali se destacou pelos seus méritos incontáveis. E, ao se transferir para o Maranhão, en-controu realmente condições de demonstrar evidente o seu talento fulgurante, prestando ao povo maranhense e ao Governo serviço reconhecidamente importante para aquela unidade federada. Portanto, ao aparteá – lo neste instante, quero reiterar a minha solidariedade à família atingida, à sua esposa e filhos, enfim. A es-posa pertence à família Gurjão, uma família tradicional do Ceará. Nesta hora, continuamos pranteando aquele Parlamentar, que vai desfalcar esta Casa de um mem-bro de excepcional relevo. Ele próprio, nesta primeira Legislatura, revelara neste plenário e nas Comissões o seu espírito público, já evidenciado no desempenho de funções no Executivo do Ceará e do Maranhão. Uno – me, portanto, à atenção e à solidariedade que V.Exa. empresta à memória do Deputado Luciano Moreira.

O SR. DR. FRANCISCO ARAÚJO – Com certe-za, Deputado Mauro Benevides.

O Sr. Francisco Escórcio – Quero me solidarizar com V.Exa., Deputado Dr. Francisco Araújo. Estávamos aqui conversando e dizendo o quanto esta Casa per-deu, o quanto perdeu o Brasil, o Maranhão, o Ceará, e a sua terra, porque o Deputado Luciano Moreira vinha brilhando, não só no Ceará, no Maranhão e na terra de V.Exa., mas também no Brasil. Tivemos a oportunidade de estar juntos com o Luciano – que Deus o tenha – e aqui quero me solidarizar com a família e com V.Exa.

nesta homenagem que faz aqui neste momento ao nosso grande e querido amigo Luciano Moreira.

O SR. DR. FRANCISCO ARAÚJO – Obrigado, Chiquinho. É uma homenagem justa.

Iniciando o meu discurso, Presidente, quero di-zer que venho de Roraima, no extremo norte do Bra-sil, para trabalhar nesta que se orgulha de ser a Casa de todos os brasileiros, pelo grande povo que me deu a honra de aqui representá – lo. Com pouco mais de 224 mil quilômetros quadrados de superfície e cerca de 451 mil habitantes, somos, sim, um pequeno Es-tado, mas nunca um Estado pequeno: nele cabem as conquistas da história, as lutas do passado, a força dos sonhos, a grandeza das mulheres e dos homens que nele vivem e trabalham.

Temos hoje o privilégio de ser não apenas teste-munhas, mas também participantes das gigantescas transformações políticas, econômicas e sociais que revolucionam o nosso tempo. Nesse complicado jogo, é cada vez maior e mais relevante o papel que cabe ao Brasil, especialmente a Roraima, que integra em 100% a região amazônica, cuja floresta temos a obri-gação moral de defender e preservar, como riqueza do Brasil e patrimônio inalienável do povo brasileiro. Não podemos, porém, olvidar que é preciso buscar alternativas viáveis ao desenvolvimento do Estado, de onde surge imperiosa a necessidade de fortalecermos a agricultura familiar, a pecuária e a piscicultura, de ma-neira sustentável, sem agressão às nossas florestas, o que é perfeitamente possível, desde que, para isso, a classe política e a população em geral amadureçam no sentido de reconhecer que hoje vivemos em um mun-do globalizado, onde todos têm de dar sua parcela de contribuição para o desenvolvimento de nosso Estado.

Dúvidas não pairam, Sr. Presidente, de que são muitas as questões a se discutir nesta Casa, fórum em que se devem debater as grandes questões da nacionalidade. Nesse contexto, comecemos pela es-pantosa cobrança de juros a que somos submetidos, verdadeira extorsão que nos afronta como povo e nos compromete como Estado, sem deslembrar de um outro instrumento maquiavélico que se encontra atre-lado à questão dos juros abusivos, que é a insidiosa Tabela Price, fórmula engendrada por um francês para, ardilosamente, possibilitar a aplicação de juros sobre juros, tecnicamente denominada anatocismo, ou seja, a cobrança dissimulada e indevida de juros compostos.

Surpreende saber que nossa legislação coíbe pe-remptoriamente o engodo, bem como a jurisprudência mansa e pacífica do Supremo Tribunal Federal, que por meio da Súmula 121 estabeleceu que é vedada a capitalização de juros, ainda que expressamente con-vencionada. Ou seja, não se pode cobrar juros sobre

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32588 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

juros, prática desonesta e leonina que explora o de-vedor e impõe, unilateral e abusivamente, auferimento de vantagem indevida apenas ao credor, no caso, as grandes instituições financeiras.

Não obstante a proibição legal, os bancos e fi-nanceiras recorrem desrespeitosamente à Tabela Price para esbulhar pessoas, ou melhor – ouso aqui dizer –, para roubar pessoas, que lhes batem à porta para pleitear financiamentos ou empréstimos. Por conta da esperteza, a quitação de um imóvel acaba por custar até 40% mais do que o valor de mercado, com o que a dívida se transforma em estorvo, e o sonho, em pe-sadelo. Como se fôssemos uma terra de ninguém, um País sem Governo, os bancos, sejam nacionais ou mul-tinacionais, atuam no Brasil da maneira que bem lhes apraz, ao arrepio da lei e em confronto com a Justiça, sem que nada lhes aconteça.

Costumo dizer, Sr. Presidente – e é bem verda-de –, que os bancos praticam no dia a dia verdadeiro estelionato, já que em muitas vezes adotam a Tabela Price nos contratos que firmam com os consumidores sem que estes tenham ciência da sua aplicação. Ou seja, fazem – no de forma dissimulada. Como se não bastasse o abuso cometido pelos bancos quanto aos juros e o anatocismo, cometem ainda as instituições financeiras outras atrocidades contra o consumidor. Posso aqui citar a cobrança da malsinada tarifa de abertura de crédito, tarifa pela emissão de boleto ban-cário, etc. Tudo isso de forma sorrateira, na espreitada, em uma verdadeira afronta aos ditames legais e aos bons costumes. Os bancos vêm cada vez mais auferin-do lucros exorbitantes, cujas cifras ultrapassam a casa dos bilhões de reais, Deputado Chiquinho, enquanto o pobre do brasileiro sobrevive com um mísero salário mínimo que não chega a 550 reais mensais.

Contra essa postura arrogante dos bancos, tra-balharei no meu mandato, em nome do respeito que se deve ao Brasil e do tratamento honesto a que tem direito o nosso povo. Brevemente, apresentarei projeto de lei para impossibilitar aos bancos o uso da Tabe-la Price no cálculo dos serviços de financiamentos e empréstimos, para que, de uma vez por todas, enten-dam esses agentes financeiros que cliente não signi-fica presa fácil nem consumidor é sinônimo de vítima.

Afora, nobres colegas, a questão dos juros e dos abusos dos bancos que aqui citei, preocupam – me também a segurança pública, as condições de trabalho e a insatisfatória remuneração dos policiais militares, dos policiais civis e dos bombeiros em praticamente todas as Unidades da Federação.

Os graves problemas recentemente ocorridos com os bombeiros cariocas não se resumem, infelizmente, à capital do Rio de Janeiro. Não nos iludamos: se não

tratada com a lucidez política e com a competência ad-ministrativa que se esperam, a ação que os mobilizou acabará por se repetir em outros Estados brasileiros, com imprevisíveis e perigosas consequências.

Imaginemos, por exemplo, que os membros des-sas instituições a que me referi agora resolvam fazer greve justamente no período da Copa da Mundo. Será um caos. E isso não está impossibilitado de ocorrer, caso não resolvamos aqui a questão da PEC 300.

Sou, por essa razão, veementemente favorável à chamada PEC 300, por estabelecer um piso sala-rial para os que têm por profissão arriscar a vida em nome da lei, da ordem, da segurança e da paz que todos queremos.

Concedo – lhe um aparte, Deputado Chiquinho.O Sr. Francisco Escórcio – Deputado, que ma-

ravilha que V.Exa. nos traz nesta tarde: um tema pal-pitante, um tema muito moderN° Quero dizer que sou favorável à PEC 300. Estou dizendo isso, e não fujo. O problema é que já tive a oportunidade de conversar com vários Governadores, e eles têm – me dito: “Olha, se vocês aprovarem a PEC 300, nós vamos entregar a chave do nosso Estado, porque não teremos condi‑ções de mantê – lo”. Quero aproveitar a oportunida-de para fazer uma homenagem a Paulo Renato, que fez a diferença. Sabem por que ele fez a diferença? Porque criou o piso para o professor. E aqui temos de fazer também esse piso, Presidente, para o bombei-ro, para o militar, para toda essa categoria que presta um grande serviço à Nação. Mas vamos buscar esse dinheiro onde? Temos que encontrar saída para isso. Esta Casa é competente para isso.

O SR. DR. FRANCISCO ARAÚJO – Dinheiro há de monte.

O Sr. Francisco Escórcio – Dinheiro há. Temos o pré – sal. Por que não se busca um pedaço do pré – sal, dos royalties? Temos que contemplar essa ca-mada de pessoas que batalham e fazem um grande trabalho para o Brasil. Já pensou como é que esse ho-mem investido na condição de salvar a sua vida pode, com a sua família, sobreviver com 900 reais? Como uma pessoa que vai buscar a guarda da sua vida pode dar a vida pelos outros, se ninguém lhe dá dignidade? Meus parabéns, mais uma vez, Dr. Francisco, porque o senhor traz um tema espetacular para ser discutido nesta Casa.

O SR. DR. FRANCISCO ARAÚJO – Obrigado, meu xará, Chiquinho.

E digo mais: o policial coloca a sua vida em risco. Dignamente remunerados, esses homens e mulheres, que todos os dias saem de casa para o trabalho sem saber se voltarão, serão profissionais com dedicação exclusiva, sem que tenham de sacrificar as folgas

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32589

para fazer bicos como seguranças pessoais, o que lhes compromete as horas de repouso e a convivência prazerosa com a família.

Entre as preocupações que hoje angustiam a so-ciedade brasileira, a segurança pública é das maiores e mais assustadoras. Antes limitada às metrópoles dos Estados mais ricos, a violência chegou às pequenas cidades de todo o Brasil. Exemplo disso é a minha Ro-raima, onde já fizemos apreensão da droga oxi. Tudo isso é resultante da explosão demográfica, do desem-prego, da degradação social, do consumo de drogas e da certeza da impunidade, entre outros motivos.

Interesso – me pelo tema segurança pública como cidadão, como Parlamentar e, principalmente, por eu ser um Delegado de Polícia, função que sempre de-sempenhei com honra e orgulho, porque carrego no sangue o amor pela minha instituição: Polícia Civil do Estado de Roraima. De sorte que, pela minha expe-riência na área policial, sou sabedor de que a delin-quência e o crime nunca são causas, mas efeitos de uma série de problemas.

Em Roraima, não exageram ao dizer que a segu-rança pública está falida, tamanha a omissão do Estado, a inépcia dos gestores. Cito apenas como exemplo o fato de que a maioria das delegacias do meu Estado, alguns destacamentos da Polícia Militar e até mesmo a Central de Operações do Corpo de Bombeiros estão com os telefones cortados.

Nobre colega, concedo – lhe a palavra.O Sr. Roberto Balestra – Nobre Deputado Fran-

cisco, eu peço um aparte. Ouvindo atentamente o seu pronunciamento, vejo que poderíamos unir o útil ao agradável. Os dois temas que o nobre colega aborda se encaixam perfeitamente. Nós estamos necessitando de recursos para fazer um piso à altura para os policiais militares, civis, Corpo de Bombeiros, etc. E há uma difi-culdade de atendimento à PEC 300. Parece – me que, para o recurso necessário, temos uma fonte sobre a qual V.Exa. falou ainda agora: o excesso de lucro dos bancos. Por que V.Exa. não apresenta um projeto... E eu estou aqui para subscrevê – lo. Faço questão de assinar com V.Exa. Vamos propor um projeto de lei retirando desses bancos que...

O SR. DR. FRANCISCO ARAÚJO – Das gran-des fortunas.

O Sr. Roberto Balestra – É. E nesses entram também o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Fede-ral, o BNDES, que estão lucrando muito.

O SR. DR. FRANCISCO ARAÚJO – Bem su-gerido.

O Sr. Roberto Balestra – Assim resolveremos dois problemas. Por isso, meus cumprimentos pelos temas abordados. Sei que ainda outros virão, mas es-

ses foram muito oportunos. Acho que o caminho está aberto. Meus parabéns.

O SR. DR. FRANCISCO ARAÚJO – Obrigado, nobre colega.

Continuo, Sr. Presidente. A segurança pública no Estado de Roraima, que vem de mal a pior, tem o seu mistério. Quero apenas salientar o porquê da falência da segurança pública. Há um fato em Roraima que é de extrema importância ser aqui destacado, o contras-senso de que os comandantes da Polícia Militar e dos Bombeiros Militares do Estado recusam a autoridade e a coordenação da Secretaria de Segurança Públi-ca, à qual se submete apenas a Polícia Civil, indo na contramão do que apregoa a SENASP.

Roraima é, e posso aqui dizer com convicção, o único Estado da Federação em que ocorre tal desi-derato. Ou seja, o Secretário de Segurança Pública é igual à Rainha da Inglaterra, pois não tem ingerência alguma na PM e no Corpo de Bombeiros. O resultado não é outro senão o aumento da criminalidade.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, esse des-controle administrativo gera desperdício de valores hu-manos e esbanjamento de recursos materiais. Que se ponham as três organizações militares – Polícia Militar, Polícia Civil e Bombeiros – sob a responsabilidade, a gestão e o gerenciamento do Secretário da Seguran-ça Pública, respeitadas, é lógico, a independência e a autonomia de cada uma, até porque a Carta Magna é clara ao estabelecer que o Governador do Estado é quem detém o controle de tais instituições.

A par dessa reforma administrativa, que aqui su-giro ao Estado, in casu que as três instituições fiquem sob a coordenação da Secretaria de Segurança Pú-blica, urge imperioso também a necessidade de rea-parelharmos os Bombeiros, a Polícia Militar e a Polícia Civil, realizar concursos públicos para a admissão de novos quadros e, sobretudo, garantir salários decentes aos nossos policiais.

Faço aqui também um apelo ao Governador do Estado, Sr. José de Anchieta, para que resolva o im-bróglio Polícia Civil no que é pertinente à promoção. A instituição hoje não produz nada, fruto da sensação de menosprezo em que se encontra, pelo fato de, de-corridos mais de 7 anos, ainda não ter sido feita a tão sonhada e almejada promoção que os policiais civis tanto pleiteiam.

Posso dizer também que promover os policiais civis, além de ser uma medida de justiça, é fazer com que pais de famílias saiam de casa para trabalhar com mais alegria e empolgação, trazendo, em contrapartida, mais conforto e segurança à população roraimense.

Sem segurança não há paz, não há justiça, não há cidadania e não há desenvolvimento. Sob a ame-

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32590 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

aça da violência e do perigo, empresas negam – se a investir em um lugar onde o seu patrimônio estará sob risco e empreendedores estrangeiros buscam outras terras para fazer os seus negócios. A reflexão vale para potências como São Paulo, cujo PIB é maior que o da Argentina, e para Estados menores, como Roraima, que depende fundamentalmente do serviço público.

E por falar em dependência, exsurge uma outra questão que eu não poderia, em hipótese alguma, deixar de debater, que é a situação caótica, precária, de quase falência do meu Estado de Roraima, que ainda não sucumbiu, graças aos repasses do Gover-no Federal.

Roraima vive hoje, Sr. Presidente, nobres cole-gas, a chamada “economia do contracheque”, movida pelo salário dos servidores da União, do Estado e dos Municípios. E tudo isso pelo fato de o Estado nada pro-duzir. E os governantes que por lá passaram, incluindo o atual que aí está, não se preocuparam em resolver essa celeuma. Ao contrário, estão mais preocupados em dilapidar o patrimônio do Estado, desviando re-cursos públicos, superfaturando obras, sem que nada lhes aconteça, do que buscar tirar o Estado do abismo em que se encontra.

Só para se ter ideia do descaso e do desvio de dinheiro público no meu Estado, Roraima, já foram gastos na BR – 174 mais de um bilhão de reais nos últimos 5 anos. E a estrada está uma buraqueira só, com exceção do trecho Boa Vista-Caracaraí.

E o absurdo maior, meus amigos de Roraima, que estão agora me assistindo, vou dizer agora: o Go-verno vai gastar, para recuperar 65,5 quilômetros da BR – 210, no trecho Novo Paraíso, que é o 500, até São João da Baliza, a quantia de 77 milhões 349 mil reais. Ou seja, o preço de cada quilômetro será de 1 milhão 180 mil reais aproximadamente. Srs. Deputa-dos, nobres colegas, isso é um roubo à mão armada! Um quilômetro de estrada em Roraima, na BR – 210, sairá por mais de 1 milhão e 100 mil reais, e a minha população, o meu povo carente está lá passando ne-cessidade!

Quero fazer um apelo ao Ministério Público Fe-deral, para que acompanhe e fiscalize esse desman-do que está ocorrendo em Roraima. Como um Estado pode crescer com tanto desmando?

Mas há solução para o Estado. Não basta criticar, eu também tenho de mostrar solução. Hoje, no meu modo de ver, a única solução para Roraima crescer e se tornar autossustentável é buscar investir na agricul-tura familiar, na piscicultura e na pecuária. Outra não é a solução porque a tão falada ZPE e a tão falada área de livre comércio não passaram de engodo para en-

ganar o eleitor, para enganar a população no período de campanha. Todos foram lesados.

Nesse contexto, é importante que se apoiem tais setores, principalmente a agricultura familiar, os que plantam e colhem, os pequenos produtores rurais que utilizam, em sua maioria, alguns hectares de terra e não possuem muito dinheiro para investir.

Não basta, entretanto, apenas dar a terra, distri-buir lotes, assentar colonos. É preciso oferecer – lhes condições para que efetivamente possam plantar, co-lher, transportar e vender.

Em Roraima, a questão é crítica. Quase que só se conta com estradas vicinais, insatisfatórias e insu-ficientes, sem a mínima condição de tráfego na época das chuvas. Não podemos falar em crescimento da agricultura sem estradas.

Em Roraima, é significativa também a nossa vo-cação para a pecuária. Destaco hoje a COOPERCAR-NE, cooperativa que vem buscando, por meio de seus cooperados, desenvolver o Estado.

Sr. Presidente, peço mais 1 minuto, por gentileza.Estão de parabéns o Sr. Paludo e o Sr. Teodená-

rio, homens que sonham com o crescimento de Rorai-ma, mas que, infelizmente, contam com pouco apoio do Estado. Para se ter ideia do abandono em que se encontram, Roraima, na questão da aftosa, está no risco máximo, de sorte que não pode exportar para fora do Estado, e o Governo nada faz para resolver esse problema.

Faço aqui um apelo para os meus colegas De-putados Federais de Roraima: a fim de que deixemos de lado a vaidade, as intrigas, e que nos unamos em prol de um mesmo ideal, que é a melhoria de nosso Estado, e não para tratar de nossos interesses parti-culares, pois, enquanto permanecermos afastados e nos tratarmos como inimigos, estaremos contribuindo para que Roraima não saia da bancarrota.

Essa é a nossa bandeira de luta, a nossa profis-são de fé. Em nome de Roraima e do povo roraimen-se, sob a inspiração do que proclama nosso belo hino:

“Nós queremos te ver poderoso,Lindo berço, rincão Pacaraima!Teu destino será glorioso,Nós te amamos, querido Roraima!”Muito obrigado, Sr. Presidente, nobres

colegas.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho de Roraima, no extremo norte do Brasil, para trabalhar nesta que se orgulha de ser a Casa de todos os bra-sileiros, pelo grande povo que me deu a honra de aqui

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32591

representá – lo. Com pouco mais de 224 mil quilômetros quadrados de superfície e cerca de 451 mil habitantes, somos, sim, um pequeno Estado, mas nunca um Esta-do pequeno: nele cabem as conquistas da história, as lutas do passado, a força dos sonhos, a grandeza das mulheres e dos homens que nele vivem e trabalham.

Temos, hoje, o privilégio de ser não apenas tes-temunhas, mas também participantes das gigantescas transformações políticas, econômicas e sociais que revolucionam o nosso tempo. Nesse complicado jogo, é cada vez maior e mais relevante o papel que cabe ao Brasil, especialmente à Amazônia, como floresta que temos a obrigação moral de defender e preser-var, como riqueza do País e patrimônio inalienável do povo brasileiro.

São muitas as questões a discutir na Câmara dos Deputados, fórum em que se devem debater as grandes questões da nacionalidade. Comecemos pela espantosa cobrança de juros a que somos submetidos, verdadeira extorsão que nos afronta como povo e nos compromete como Estado. O instrumento é a insidio-sa Tabela Price, fórmula engendrada por um francês para, ardilosamente, possibilitar a aplicação de juros sobre juros, tecnicamente denominada anatocismo – a cobrança dissimulada e indevida de juros compostos.

Surpreende saber que nossa legislação coíbe peremptoriamente o engodo. Conforme a Súmula 121 do Supremo Tribunal Federal, é vedada a capitalização de juros, ainda que expressamente convencionada. Ou seja, não se pode cobrar juros sobre juros, prática desonesta e leonina que explora o devedor e impõe, unilateral e abusivamente, um absurdo sobrepreço a bens vendidos e a serviços prestados, pelos quais se deve pagar o valor justo e aceitável.

Não obstante a proibição legal, os bancos e fi-nanceiras recorrem desrespeitosamente à Tabela Price para esbulhar pessoas que lhes batem à porta para pleitear financiamentos ou empréstimos. Por conta da esperteza, a quitação de um imóvel acaba por custar até 40% mais do que o valor de mercado, com o que a dívida se transforma em estorvo, e o sonho, em pe-sadelo. Como se fôssemos uma terra de ninguém, um país sem governo, os bancos multinacionais atuam no Brasil da maneira que bem lhes apraz, ao arrepio da lei e em confronto com a justiça, sem cogitar de fazer o mesmo nos países onde têm sede.

Contra essa postura arrogante é que trabalharei no meu mandato, em nome do respeito que se deve ao Brasil e do tratamento honesto a que tem direito o nosso povo. Brevemente, apresentarei projeto de lei para impossibilitar aos bancos o uso da Tabela Price no cálculo dos serviços de financiamentos e empréstimos. Que, de uma vez por todas, entendam esses agentes financeiros que cliente não significa presa fácil, nem consumidor é sinônimo de vítima.

Preocupam – nos, também, as condições de trabalho e a insatisfatória remuneração dos policiais militares, dos policiais civis e dos bombeiros em prati-camente todas as Unidades da Federação. Os graves problemas com os bombeiros cariocas não se resu-mem, infelizmente, à capital do Estado do Rio de Ja-neiro. Não nos iludamos: se não tratada com a lucidez política e com a competência administrativa que se esperam, a ação que os mobilizou acabará por repetir – se em outros Estados brasileiros, com imprevisíveis e perigosas consequências.

Somos, por essa razão, veementemente favo-ráveis à chamada PEC 300, por estabelecer um piso salarial para os que têm por profissão arriscar a vida em nome da lei, da ordem, da segurança e da paz que todos queremos. Dignamente remunerados, es-ses homens e mulheres serão profissionais com de-dicação exclusiva, sem que tenham de sacrificar as folgas para fazer bicos como seguranças pessoais, o que lhes compromete as horas de repouso e a convi-vência prazerosa com a família.

Entre as preocupações que hoje angustiam a sociedade brasileira, a segurança pública é das maio-res e mais assustadoras. Antes limitada às metrópoles dos Estados mais ricos, a violência chegou às peque-nas cidades de todo o Brasil, resultante da explosão demográfica, do desemprego, da degradação social, do consumo de drogas e da certeza da impunidade, entre outros motivos. Interesso – me pelo tema como cidadão, como Parlamentar e como ex – delegado de polícia, função que desempenhei com honra e orgu-lho, sabedor de que a delinquência e o crime nunca são causas, mas efeitos de uma série de problemas.

Em Roraima, não exageramos ao dizer que a segurança pública está falida, tamanha a omissão do Estado, a inépcia dos gestores. A começar pelo con-trassenso de que os policiais militares e os bombeiros recusam a autoridade e a coordenação da Secretaria da Segurança Pública, à qual se submete apenas a Polícia Civil.

Ora, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, esse descontrole administrativo gera desperdício de valores humanos e esbanjamento de recursos materiais. Que se ponham as três organizações militares sob a respon-sabilidade, a gestão e o gerenciamento do Secretário da Segurança, respeitadas, é lógico, a independência e a autonomia de cada uma. Desencontrados e sem rumo, policiais e bombeiros acabam por dispersar – se na luta contra a violência e o crime, para o ânimo de marginais e infratores.

A par dessa reforma administrativa, urge reapa-relhar os bombeiros, viabilizar materialmente a ação das polícias, estabelecer planos de cargos e salários para os efetivos, realizar concursos públicos para a admissão de novos quadros e, sobretudo, garantir –

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32592 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

lhes salários decentes, sem o que todos os esforços se perderão nos labirintos do poder e nos meandros da burocracia. É o que pleiteiam o Estado e o povo de Roraima, em nome da integridade pessoal e da segu-rança pública que se devem a todos.

Como ex – delegado, posso dizer que a segurança é, muitas vezes, mais uma questão de política do que um problema de polícia. Exceto os casos de psicose e de outros distúrbios mentais, ninguém é criminoso porque quer, ninguém pratica violência por esporte. Há, sempre, razões para o delito, circunstâncias que levam à transgressão da lei, frequentemente de natu-reza econômica e social. Cumpre aos governos ela-borar projetos e efetivar programas que deem a cada um a dignidade humana, a prosperidade econômica e a justiça social para que se realizem como pessoas, como profissionais e como cidadãos.

A par disso, impõe – se aos agentes do Estado exigir o respeito à ordem e a obediência à lei, pela presença constante, pela fiscalização severa, pelo castigo rigoroso. A legislação brasileira é das mais substanciosas e modernas do mundo: o que nos falta é que seja cumprida, para que não prevaleça, como infelizmente ocorre, a convicção da impunidade, que desonra a Justiça e favorece o crime.

Às carências da segurança pública somam – se, em Roraima, os quesitos prioritários da segurança na-cional, por nos incluirmos na região amazônica e termos fronteiras, ao norte e nordeste, com a Venezuela, e a leste com a Guiana, outrora chamada Inglesa. Preo-cupam – nos, pois, o tráfico de drogas, armas e muni-ções; o contrabando, o roubo de cargas e a evasão de divisas. Nesse terreno, é de importância estratégica a presença das Forças Armadas– Do Exército Brasilei-ro, sobretudo –, responsáveis por fiscalizar as regiões fronteiriças e manter a integridade do território nacional.

Segundo o Comandante do Exército, General Enzo Martins Peri, aos cinco pelotões especiais de fronteira já existentes em Roraima, pelo menos ou-tros seis deverão ser criados no âmbito do SISFRON, um sistema de vigilância e monitoramento que dotará a força terrestre de meios para uma efetiva presença em toda a extensão do País, especialmente ao longo das fronteiras. O projeto deverá ser implantado em 10 anos, ao custo de 9,6 bilhões de reais.

Sem segurança não há paz, não há justiça, não há cidadania e não há desenvolvimento. Sob a ame-aça da violência e do perigo, empresas negam – se a investir em um lugar onde o seu patrimônio estará sob risco, e empreendedores estrangeiros buscam outras terras para fazer os seus negócios. A reflexão vale para potências como São Paulo, cujo PIB é maior que o da Argentina, e para Estados menores, como Roraima, que depende fundamentalmente do serviço público, da inversão governamental.

É a chamada economia do contracheque, movi-da pelo salário dos servidores da União, dos Estados e dos Municípios. A dependência é tamanha que, em pequenas cidades do interior, os melhores clientes são os aposentados e pensionistas do INSS, pela garantia de que terão com que pagar as contas, por menos que recebam. Essa, a realidade em que vivem milhões de brasileiros, sobretudo no Norte e no Nordeste, secu-larmente necessitados da ajuda dos governos.

Há, porém, opções para o desenvolvimento de Roraima, a partir do apoio que se dê à agricultura fami-liar, ao que plantam e colhem os pequenos produtores rurais, em alguns hectares de terra e sem muito dinhei-ro para investir na propriedade. Diferentemente do que se pode imaginar, a grandeza e a força da agricultura dos Estados Unidos e de nações europeias não vêm só das grandes empresas, das gigantes na produção e na industrialização de alimentos, mas também, e em grau bastante significativo, dos grupos familiares que isoladamente contam pouco, mas que representam muito para a economia quando somados.

Não basta, no entanto, apenas dar a terra, distri-buir lotes, assentar colonos; é preciso oferecer – lhes condições para que efetivamente possam plantar e colher, transportar e vender. Sem isso, repete – se o problema da reforma agrária, em que se frustram su-cessivos governos: os que recebem escrituras sentem – se abandonados à própria sorte e não hesitam em passar à frente o pedaço de chão.

Com a assistência técnica e a orientação de que necessitam, os pequenos produtores rurais se fixam à terra e, muitas vezes, dão origem a um patrimônio familiar que se mantém por gerações, para orgulho dos herdeiros; em outros casos, o negócio dá tão cer-to que se transforma em uma grande empresa, como tantas que se veem no Brasil, originadas do sonho de um pioneiro e da determinação dos seus descenden-tes. Nesse ponto, é da maior importância o trabalho do Ministério da Agricultura e das EMATERs, as empresas de assistência técnica e extensão rural, que, nos Es-tados da Federação, viabilizam a agricultura familiar, pelos conhecimentos que acumulam e pela dedicação com que orientam os pequenos produtores.

Para que tamanho esforço não se perca, a in-fraestrutura deve corresponder ao que dela se exige, primeiramente com relação às estradas, que lamenta-velmente, no Brasil, constituem um escândalo indeco-roso, pela péssima situação em que se apresentam, de Norte a Sul do País.

Em Roraima, a questão é crítica: quase que só se conta com estradas vicinais, insatisfatórias e insuficien-tes, sem a mínima condição de tráfego na época das chuvas. Para que, então, pode – se perguntar, semear e colher, se não há como escoar a produção? Valerão a pena o trabalho, o suor e a esperança com que se

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irriga a terra, se grande parte dos frutos se perderá em atoleiros e buracos? Washington Luís, Presidente da República de 1926 a 1930, afirmou: “Governar é abrir estradas”. Donde se conclui que, nesses 80 anos, po-liticou – se muito e governou – se pouco, neste Brasil em que a malha rodoviária continua uma vergonha.

Outro problema de infraestrutura é a energia elétrica, que milhares de roraimenses conhecem ape-nas de ouvir falar. O programa Luz para Todos ainda não chegou a comunidades do interior, que, em pleno século XXI, a cada pôr do sol mergulham na noite da pobreza e na escuridão do atraso. Com boas rodovias e com luz realmente para todos, teremos uma agricul-tura familiar próspera e pujante.

É significativa, também, nossa vocação para a pecuária. Contamos com terras lavradas disponíveis para pastos, sem que se tenha de voltar a agredir a natureza com desmatamentos e queimadas. Podemos vir a ser grandes produtores de carne para exportação, já que o consumo interno é pequeno, e em vizinhos, como a Venezuela, a agropecuária é de pouca rele-vância. Por meio da Guiana, antigamente Inglesa, e da Guiana Francesa, a carne roraimense pode ter saída para outros mercados estrangeiros, com o que carrea-remos divisas que fortalecerão a economia do Estado.

Impõe – se, no entanto, um controle sanitário que garanta a inexistência de patogenias no produto, em especial quanto à febre aftosa, para que Roraima deixe a classificação de risco máximo que nos fecha as portas de clientes no exterior. É o mínimo que se deve requerer: uma carne saudável, limpa, segundo os rigorosos parâmetros da fiscalização internacional, em nome da qualidade que nos legitime como bons produtores, competentes e honestos.

Outra possibilidade interessante é a piscicultura, a criação de peixes em tanques e reservatórios sob controle, empreendimento que gera bilhões de dólares em todo o mundo, com destaque para países como o nosso, em que dispomos de centenas de espécies nati-vas, água abundante e mão de obra farta. Para tanto, o investimento não é dispendioso: custo das instalações físicas, formação do pessoal, distribuição de alevinos e preparo da ração. Por intermédio de cooperativas, a venda se dá do produtor ao distribuidor, sem a danosa participação de atravessadores.

Opções há, como se vê. O que precisamos é de vontade política, definição de prioridades, ações de governo racionais, inteligentes e factíveis, rigor na fis-calização das obras e no gasto do dinheiro público. O restante Roraima tem: os recursos naturais que rece-bemos de Deus e o povo determinado que nos orgu-lhamos de ser, ao qual nunca faltaram disposição para o trabalho e ânimo para vencer os desafios.

No extremo norte do Brasil, temos o direito, como uma das 27 unidades da Federação, de fazer parte

de um grande projeto nacional de desenvolvimento humano, de progresso econômico e de justiça social. Já não aceitamos a condição de terra longínqua, de povo esquecido, como se entre nós houvesse Estados superiores e inferiores, brasileiros de primeira e de se-gunda classe, cidadãos de elite e outros de importância menor. Que a República Federativa do Brasil, nosso nome oficial, seja uma realidade concreta, e não ape-nas uma etiqueta política, uma ficção administrativa.

Nas duas casas do Congresso Nacional, a Câma-ra dos Deputados e o Senado Federal, é onde esses temas devem ser debatidos, como o fórum, voltamos a dizer, em que se discutem as grandes questões da nacionalidade. A nós, representantes do povo brasileiro e dos Estados da Federação, cumpre agir, honesta e corajosamente, para que as riquezas nacionais deixem de ser privilégio de poucos, mas direito de todos os 190 milhões de brasileiros.

Não há dúvida de que vivemos um momento promissor na história do Brasil, ao mostrarmos, a nós mesmos e ao mundo, que somos capazes de vencer as forças que há séculos nos prendiam ao atraso hu-mano, ao subdesenvolvimento econômico e à miséria social. Superamos, oxalá para sempre, o que Nelson Rodrigues pitorescamente denominou “complexo de vira – latas”, incômodo sentimento de que éramos mesmo inferiores, incapazes de subir às alturas a que haviam chegado americanos e europeus. Agora, não: temos a confiança de que podemos ser tão bons quanto eles, sem que, para isso, precisemos renunciar à autode-terminação e à soberania nacional.

Lembremo – nos, porém, de que jamais seremos verdadeiramente uma grande nação enquanto nos divi-dirmos em Estados ricos e pobres; enquanto o desen-volvimento econômico e a justiça social não tiverem, de fato, dimensão federativa, alcance nacional, como bens comuns, patrimônios do povo brasileiro.

Lutemos, assim, pelos conterrâneos que nos elegeram, mas sem confrontos ruinosos nem disputas fratricidas. Pensemos o Brasil como uma verdadeira federação, a crescer integral e harmoniosamente, um grande país em que a fortaleza dos Estados mais ricos não corresponda ao enfraquecimento dos me-nores. “Política é esperança”, declarou, certa vez, o Presidente Juscelino Kubitschek. Tenhamos, pois, a esperança de que, juntos e solidários, trabalharemos pela grandeza do Brasil e pelo desenvolvimento de todos os brasileiros.

Essa, a nossa bandeira, a nossa luta, a nossa pro-fissão de fé, em nome de Roraima e do povo roraimen-se, sob a inspiração do que proclama nosso belo hino:

“Nós queremos te ver poderoso,Lindo berço, rincão Pacaraima!Teu destino será glorioso,Nós te amamos, querido Roraima!”

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32594 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Quero dar

boas – vindas às pessoas que se encontram nas ga-lerias do plenário em visita ao nosso Parlamento. Que os senhores possam aproveitar este momento.

Hoje é segunda – feira, nós estamos aqui em poucos Parlamentares, mas estamos debatendo, pro-curando fazer o melhor.

Sejam bem – vindos.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Continuan-

do o Grande Expediente, passamos a palavra ao Sr. Deputado Roberto Balestra, do PP de Goiás. S.Exa. dispõe de até 25 minutos.

O SR. ROBERTO BALESTRA (PP – GO. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobres colegas, primeiro, quero me somar às manifestações já aqui an-teriormente proferidas sobre o passamento do nosso ex – colega, ex – Ministro da Educação Paulo Renato, a quem eu tenho admiração muito grande e gratidão maior ainda, porque, quando ainda Ministro da Edu-cação, nós conseguimos com ele autorização para a construção de uma escola técnica no meu Município, elevando para quatro o número dessas escolas no Estado de Goiás.

Hoje, o CEFET de lá está em franco funciona-mento graças à consideração que o Ministro Paulo Re-nato à época teve conosco e com o nosso Município.

Lamento sua falta, somando – me aos colegas que tenham por ele reverência muito grande, e ele re-almente merece de todos nós toda a consideração pelo que foi e por tudo que fez pelo Brasil. Particularmente, lembro muito bem da atenção que ele tinha conosco, com os Deputados que representavam os Estados mais pobres. Portanto, à sua família as minhas condolências!

Sr. Presidente, hoje me utilizo deste espaço para reverenciar o Governador de Goiás, Marconi Perillo, valoroso companheiro que, pela terceira vez, por meio do voto popular, governa o meu Estado, demonstran-do grande fôlego político, uma capacidade humanís-tica imensurável, grande espírito público, destacada capacidade administrativa, coerência nas posições políticas e dinamismo na ação administrativa. Nossa história se confunde.

E agora, quando ele assumiu seu terceiro man-dato, o nosso Partido Progressista, PP, não teve opor-opor-tunidade, como das outras vezes, de fazer coligação com o partido dele, o PSDB, embora, nas duas vezes anteriores, o nosso partido tenha – lhe oferecido o Vice – Governador, Dr. Alcides. Dessa vez, infelizmente, não conseguimos. Apesar de termos a maioria abso-luta dentro do partido, não tínhamos o controle dentro do partido. Por isso, tivemos duas posições: uma de apoio de fato ao Marconi e uma de apoio de direito ao candidato do PR. Nosso grupo era majoritário, mas não tínhamos o controle, e eu particularmente não tive pa-

lanque para subir – eu não podia subir em um porque era de um partido que não fazia parte da coligação e não pude subir no outro porque não apoiava. Foi uma situação bastante difícil!

Mas tudo isso nós reparamos agora, em um en-contro recente do partido. De 246 Municípios que o Estado possui, estavam lá representados 186 Muni-cípios e, em demonstração de reconhecimento, ofe-recemos ao Governo do Estado e, particularmente, ao Governador Marconi apoio incondicional do nosso partido a sua administração, o que foi, em seguida, levado ao conhecimento do Presidente nacional do partido, Senador Francisco Dornelles, que também, em reconhecimento ao trabalho, a toda garra que o Governador Marconi demonstrou nos dois mandatos anteriores e está demonstrando agora no seu terceiro mandato, ofereceu nacionalmente o apoio do partido ao Governador Marconi Perillo.

Então, nós ficamos com a alma lavada. Sabemos que esse apoio do partido, que é o quarto partido da Câmara, será de fundamental importância para o Go-vernador Marconi, que tem tido, nestes primeiros meses de governo, certa dificuldade de relacionamento com o Governo Federal, porque apoiou o candidato do PSDB no primeiro e no segundo turN° Ainda não conseguiu se desfazer de todas essas amarras de oposição. Mas as coisas estão caminhando, e nós temos certeza de que, agora, com o apoio nacional do PP ao Governa-dor Marconi Perillo, teremos em breve relação muito estreita do Governo de Goiás com o Governo Federal.

Mas, Sr. Presidente, com Marconi, Goiás deu e certamente dará passos mais significativos rumo ao futuro, respaldando o perfil de desenvolvimento que nosso Estado experimenta, aliado à disposição de tra-balho e percepção de futuro que ele agrega.

Nos últimos 12 anos, Goiás tem alcançado des-tacada presença nas estatísticas que medem o de-senvolvimento do Brasil, com o crescimento acima da média nacional.

Eu já tive oportunidade de pedir um aparte ao Líder Vaccarezza, quando usava do Grande Expedien-te, para me somar aos elogios à escolha de Graziano para a FAO, até porque isso também nos permite falar um pouco sobre o trabalho do Governador Marconi Perillo nessa área.

Quando ele assumiu o Governo, em 1999, tratou de criar alguns programas sociais que hoje também são programas do Governo Federal.

Não digo que o Governo Federal tenha copiado esses programas, mas eles são muito semelhantes, até pela forma como foram feitos. O Governo de Mar-coni Perillo, à época, criou o Programa Renda Cidadã, semelhante a esse do Governo Federal, que continua até hoje. Criou também outro programa muito interes-

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32595

sante, o Bolsa Universitária. Hoje, o Governo do Estado oferece 40 mil bolsas universitárias, além da criação da Universidade Estadual de Goiás – UEG, mais oferta de oportunidade aos menos favorecidos.

Como se isso não bastasse, Sr. Presidente, ele ainda criou o Programa de Estágio, que é remunerado. O estudante que não tem condições de bancar seus estudos e não teve oportunidade de ingressar na uni-versidade federal conta com três apoios incondicionais: a Bolsa Universitária, a UEG e o Programa de Estágio. Ele pode utilizar um dos três. Com isso, há um surto de desenvolvimento muito grande no nosso Estado. Além dos Programas Bolsa Universitária e Renda Cidadã, o Governador criou o Cheque Moradia, o Cheque Re-forma e o Cheque Comunitário. Esse instrumento de crédito transfere diretamente ao cidadão, às famílias e muito especialmente às senhoras, às mães, recur-sos para fazerem uma reforma ou para construírem uma casa. É um valor pequeno, mas, para quem já tem um lote, ele acaba sendo de grande importância. Hoje esse valor chega a 8 mil reais. Ele só pode ser utilizado para compras de material e não para mão de obra. Esse programa é muito interessante, tem dado resultado muito grande. Somado este programa ao da Minha Casa, Minha Vida, nós temos assistido pela mídia nacional que o Estado tem liderado na construção de casas populares. Criamos esses programas naquela época, e hoje o Governo Federal também os utiliza.

Isso se deveu e se deve, em grande monta, ao trabalho empreendido por Marconi Perillo à frente do Governo do nosso Estado desde 1999, quando assu-miu, pela primeira vez, na condição de Governador.

A partir de então, Goiás consegue um índice de crescimento do seu Produto Interno Bruto – PIB duas vezes acima da média nacional.

Em 1999, o PIB goiano foi de 17,4 bilhões de re-ais e hoje está perto de 100 bilhões. Nesse período, houve uma transformação considerável de nossa eco-nomia com a transição puramente agropastoril para o patamar agroindustrial.

Para isso, foi extremamente importante a visão de futuro que o Governador Marconi imprimiu em suas administrações, nas quais proliferou a profícua parceria com a iniciativa privada e com os Municípios.

Goiás abriga hoje em seu território três importan-tes montadoras de automóveis: a Mitsubishi, a John Deere, a Hyundai e agora a Suzuki, em Itumbiara, além de grandes e importantes empresas nacionais e internacionais.

Nesse período, a população goiana subiu de 4 milhões para mais de 6 milhões de habitantes em nú-meros atuais.

Goiás é responsável hoje pela produção de 10% dos grãos do País. Quando o Governador assumiu, em 1999, nós éramos responsáveis por 4,5 milhões de toneladas. Tem o quarto maior rebanho bovino e é também o quarto em produção de leite, sexto em aves, sétimo em rebanho suíno e o maior produtor de tomates do Brasil.

Nossa balança comercial cresceu 10 vezes nes-se período, passando de 384 milhões de dólares para mais de 4 bilhões de dólares em exportação.

São dados que dão a visão global do nível de cres-cimento e desenvolvimento de Goiás nos últimos anos.

Goiás praticamente triplicou sua capacidade de produção de açúcar e álcool. Nosso Estado já ocupa a segunda colocação em âmbito nacional na produ-ção de álcool anidro e hidratado – primeiro, São Paulo, depois Goiás –, acima do Paraná e de Minas Gerais. E a tendência é crescer ainda mais, não por acaso.

Hoje, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tem estratégica posição na economia nacional, com des-taque para a produção de biocombustíveis. Naquela época, tínhamos 12 destilarias – 12 usinas. Hoje te-mos 38 e mais três para serem inauguradas no ano de 2012. Goiás é rota para o futuro do Brasil.

Em discurso recente, o Governador Marconi Pe-rillo enalteceu a luta da Presidente Dilma Rousseff pelo desenvolvimento do País e observou que o que é bom para o Governo da Presidente Dilma é bom para Goi-ás também. Em todas as oportunidades pertinentes, Marconi tem ressaltado as parcerias que o Governo Federal faz com o Governo de Goiás.

Os Ministérios do Governo Federal abriram as portas para nós porque sabem da importância do nosso Estado no contexto nacional e o tanto que prezamos a boa parceria, em que todos os entes federativos, uni-dos, fortalecem – se e o esforço fica mais leve e de alvissareiras conquistas.

Nosso território hoje é destaque na produção de minérios, de carne e de grãos, despertando o interesse e as parcerias das maiores economias mundiais, entre elas os Estados Unidos e a China.

O PIB per capita do goiano, que era de 3.610 reais, em 1998, passou para 8.830 reais, em 2010. No ranking da economia nacional, passamos do 11º para o nono lugar e, no da competitividade, saltamos da nona para a oitava colocação no cenário nacional nesse período.

Obtivemos também saltos significativos no setor do agronegócio, com aumento de 57% na produção de grãos, 120% na área irrigada, 110% na produção de aves e 37% na produção de leite.

Na industrialização, em 1998, o valor de trans-formação em Goiás era de 2,17 bilhões de reais e, em 2010, passou para 12 bilhões de reais.

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32596 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

É fundamental e muito importante, neste senti-do, criarmos o nosso próprio alerta: o crescimento que queremos não deve se dar à custa de mais degrada-ção ambiental.

Nesse sentido, aproveito a oportunidade para nos somarmos a todos aqueles que votaram pela aprovação do Código Florestal, respeitando muito os que divergiram do relatório do Deputado Aldo Rebelo. Nada é perfeito, mas entendo que a propriedade consolidada é como uma construção e não pode ser desprezada. Entendo também que é um assunto que merece mais discussão, pois a propriedade consolidada será a grande garantia de todos os proprietários deste Brasil, a exemplo da Cons-tituinte, quando nós aprovamos o direito de propriedade. Naquela época, foi a maior luta neste plenário aprovar o direito de propriedade, como foi essa luta, porque foi o único embate que nós vivemos no ano de 2011.

Esta nossa nova Legislatura, lamentavelmente, está passando apenas pela análise e aprovação de medidas provisórias, e o único assunto que realmente mexeu com a população brasileira, que mexeu inter-nacionalmente com aqueles que também acreditam e que querem proteger o Brasil – analiso por aí –, que trouxe aquele debate acalorado em inúmeras audiên-cias públicas pelo Brasil afora, aqui na Casa e culminou com a aprovação daquele relatório, que hoje está no Senado Federal. Imagino que o Governo tenha anun-ciado que deve alterá – lo. Sendo alterado, deverá voltar para esta Casa. Estando aqui, teremos a obrigação, o dever cívico e a responsabilidade maior de analisá – lo com cautela e respeito. Se for uma alteração que não altera o sentido maior do Código Florestal, acredito que devemos concordar com o Senado. Se houver altera-ção que possa trazer a insatisfação e a insegurança ao meio rural e ao Brasil, consequentemente, teremos de ter muito cuidado e não permitir isso.

Sr. Presidente, é fundamental e muito importan-te, neste sentido, criarmos o nosso próprio alerta: o crescimento que queremos não deve se dar à custa de mais degradação ambiental.

Goiás tem também energia elétrica de sobra e muitos recursos hídricos.

A Ferrovia Norte – Sul está chegando. Novos ra-mais ferroviários estão sendo traçados. Vai aqui tam-bém, Sr. Presidente, um agradecimento, porque essa ferrovia ficou hibernando na época em que o Presi-dente do Brasil ainda era José Sarney – foi quando se criou a Ferrovia Norte-Sul. Conseguiram fazer lá alguns quilômetros, e ela ficou hibernando durante todo esse tempo. O Presidente Lula, então, assumiu aque-la responsabilidade pública durante a sua campanha. Apesar de eu não ter votado nele na primeira eleição nem na segunda, sempre votei os seus projetos aqui, nesta Casa. Nunca deixei de enaltecer esse papel que ele desempenhou em favor do Brasil, porque a Ferro-via Norte – Sul é que vai realmente trazer um surto

de desenvolvimento para esses Estados mais pobres do Brasil, a começar pelo Maranhão, indo até o Mato Grosso. Portanto, o Presidente Lula merece de todos nós, goianos, os maiores aplausos pela obra, não con-clusa, mas bem encaminhada. Inclusive, colocou na direção da Valec o goiano Juquinha das Neves, que continua agora com a Presidente Dilma.

As rodovias federais e estaduais foram ou estão sendo recuperadas para dar mais agilidade e segurança no transporte de pessoas, bens e produtos.

Goiás é um Estado moderno, que dispõe de uma infraestrutura adaptada às exigências da competitivi-dade internacional.

O poder público é um grande indutor da iniciativa privada, multiplicando as oportunidades para os em-preendedores, apoiando grandes e pequenos negócios com incentivos fiscais, financiamento e orientação tec-nológica e estratégica.

Sobre o incentivo fiscal, Sr. Presidente, nós es-tamos vendo a necessidade dessa reforma tributária e fiscal. Ouço, com muita reserva, a eliminação dos incentivos fiscais. Tenho dúvidas – não sou dono da verdade – das intenções que estão apresentando, porque tirar dinheiro de fundo… Nós já tivemos outros exemplos aqui na Casa. Estou no sétimo mandato. Não conheço nenhum fundo que tenha sido vitorioso. Se formos resolver o problema dos Estados mais pobres por meio de recursos de fundo que o Governo pretende criar, nós já vamos começar mal, porque não vamos ter consequência.

Então, inicialmente sou contra essa iniciativa. Acredito que nós devemos aperfeiçoar os incentivos fiscais, mas os Estados pobres emergentes não podem deixar de ter um suporte para sua sobrevivência, para o seu crescimento. Não basta ter apenas disposição e vontade, é preciso que tenhamos segurança. Nenhu-ma das empresas multinacionais que estão em Goiás hoje, montadoras de automóveis e de máquinas, te-riam ido para lá se não tivessem o incentivo fiscal. Os números estão aqui para provar que os incentivos nos proporcionaram essa mudança substancial no Estado, o crescimento vertiginoso que temos recebido.

Concluindo, Sr. Presidente, queremos caminhar juntos, buscando novos parceiros para o avanço eco-nômico com menores custos, mais eficiência e, prin-cipalmente, mais lucros para todos.

Já estávamos e estaremos mais ainda nos colo-cando na luta pela união de interesses entre o nosso Governo e o Governo Federal. Não queremos nada separado, queremos estar de mãos dadas, porque am-bos os entes federativos precisam dessa parceria para um desenvolvimento que tanto o Governador Marconi Perillo como a Presidente Dilma Rousseff almejam e desejam com muita disposição e vontade.

Este é o momento de darmos as mãos e cami-nharmos juntos, para o bem de todos e felicidade geral

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32597

da Nação, parodiando adequadamente o Príncipe D. Pedro I, numa empreitada em benefício de todo o povo brasileiro.

Goiás quer ocupar seu merecido espaço no ce-nário nacional, querendo ajudar e ser ajudado.

O Governador Marconi sabe e luta por isso. Em nome do desenvolvimento de Goiás e do Brasil, está estendendo a mão, num gesto de cordialidade e espe-rança, em busca de um futuro promissor, que é a garan-tia de uma vida melhor e com mais dignidade para os brasileiros, em geral, e para os goianos, em particular.

Portanto, Sr. Presidente, quero enfatizar a ne-cessidade que nós temos da mão estendida também da Presidente Dilma ao nosso Estado. Os problemas políticos passaram. Em todos esses mandatos, eu não votei no Presidente Lula – nem no primeiro, nem no segundo mandato –, não votei na Presidente Dilma, mas nunca deixei de dar apoio político institucional ao Governo para que pudesse empreender todos os seus projetos – todos os seus projetos. Só não assu-mo compromisso ideológico. Mas, no mais, todos eles estão sendo cumpridos à risca. Portanto, nós precisa-mos dessa oportunidade do Governo Federal para o Governo do Estado de Goiás.

Era o que tinha a dizer.Fiquem com Deus, e que Ele nos abençoe.Um grande abraço a todos e muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Parabenizo V.Exa.

pelo pronunciamento.Quero reforçar a minha admiração pelo Gover-

no de Goiás de Marconi Perillo, que valoriza muito a educação. V.Exa. abordou o Bolsa Universitária, o es-tágio remunerado e a própria Universidade Estadual de Goiás. O Bolsa Universitária beneficia 40 mil alunos. Nós lançamos esse programa no Distrito Federal, com quase 4 mil bolsas, inicialmente; hoje, são menos de mil. Infelizmente, nem todos os governantes valorizam a educação como o Governador Marconi Perillo.

Também quero testemunhar o sucesso desses programas de moradia, tanto o Cheque Moradia como o Cheque Reforma, que são fundamentais principal-mente para as comunidades carentes.

Então, parabenizo V.Exa. e o Governo de Goiás, que ajudou bastante o EntorN° Eu tenho certeza de que grande parte da vitória do Governador foi devido ao Entorno do Distrito Federal, porque ele sempre foi um parceiro muito grande dessas cidades e ajuda mui-to o Distrito Federal.

Parabenizo V.Exa. e o Governador Marconi Perillo.O SR. ROBERTO BALESTRA – No próximo pro-

nunciamento, Sr. Presidente, tenho a impressão de que vamos falar sobre o EntorN° É um assunto bastante interessante e necessário.

Muito obrigado pela referência.

Durante o discurso do Sr. Roberto Bales‑tra, o Sr. Luiz Couto, § 2° do art. 18 do Regi‑mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Izalci, § 2° do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – O próximo orador inscrito, ainda no Grande Expediente, é o Deputado Diego Andrade, representante do PR de Minas Gerais, que recentemente lançou a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cafeicultura.

V.Exa. dispõe de 25 minutos, Deputado.O SR. DIEGO ANDRADE (Bloco/PR – MG. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, com grande alegria e me sentindo extrema-mente honrado, venho a esta tribuna da Câmara dos Deputados para, mais uma vez, agradecer a confiança ao povo do meu Estado de Minas Gerais ao me eleger com 90.073 votos, em mais de 600 Municípios.

Nasci em Belo Horizonte e tenho muito carinho por cada bairro da nossa Capital. Quando criança, mo-rei no bairro Santa Mônica; jovem, eu me mudei para o bairro Jaraguá, onde ainda hoje conservo grandes amizades.

Tenho 33 anos e sou administrador de empresas. Esta é a primeira vez que exerço mandato eletivo, mas chego a esta Casa após ter acumulado importante experiência administrativa no meu Estado. Comecei a trabalhar cedo, aos 14 anos, passando pelo comércio, pelo setor de transportes e chegando, aos 29 anos, como o diretor mais jovem da história da Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA, onde per-maneci na Diretoria de Operações Sudoeste até março de 2010, quando me afastei para disputar as eleições.

Nesse período, com o apoio do Governo de Mi-nas, tinha sob minha responsabilidade mais de 400 cidades mineiras, 14 distritos e cerca de 3 mil funcio-nários diretos.

Agradeço aos colegas de trabalho o apoio e os cumprimento aqui de forma muito especial. Juntos, batemos metas e ganhamos prêmios, mas principal-mente garantimos água e qualidade de vida a milhões de mineiros, consolidando a COPASA como a melhor empresa de saneamento do Brasil.

Quando me perguntam como foi possível alcançar esses bons resultados, respondo prontamente: “Res‑peitando e valorizando as pessoas, mas principalmente trabalhando muito”.

Tenho plena consciência da responsabilidade que me foi colocada nas mãos: representar o Estado que possui a quarta maior extensão territorial do País, Sr. Presidente. Em população, é o segundo maior, com mais de 20 milhões de habitantes, 10% do total nacional. Desses, aproximadamente 10 milhões são economicamente ativos. Temos a terceira maior econo-

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32598 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

mia do Brasil. No último ano, crescemos mais de 10%, um índice bem acima da média nacional. Nosso PIB (Produto Interno Bruto) corresponde a 208,7 bilhões de reais. Sem dúvida, é um dos maiores Estados e dos mais importantes da Nação.

Minas Gerais é um grande produtor de riquezas para o Brasil. Cito, como exemplo, a cafeicultura, tão im-portante para Municípios mineiros como minha querida Três Pontas, Varginha, Boa Esperança, Três Corações, Santana da Vargem e tantas outras cidades do sul de Minas, do Cerrado, da Zona da Mata e de todo o País. O café já financiou vários ciclos econômicos no Brasil, particularmente em Minas, e sempre esteve associado a uma geração de riquezas que beneficiava sobremanei-ra as regiões cultivadoras. Mesmo depois de encerrada a fase de grande expansão, continuou por mais quatro décadas a ser o principal produto de exportação do País e ainda hoje ocupa uma posição destacada.

Para garantir que o café continue sendo um im-portante gerador de divisas para o País, contribuindo para o alto nível de nossas exportações é que propus, com sucesso, a criação da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cafeicultura, que se coloca neste Parla-mento como a voz do produtor na defesa de políticas públicas eficientes para o setor.

A Frente já conta com o apoio de mais de 340 Par-lamentares – Deputados e Senadores– Do Congresso Nacional. Certamente esta Casa, o Governo Federal, com a Presidenta Dilma Rousseff e sua equipe minis-terial, Governos e autoridades dos Estados produtores estarão ao nosso lado. Mas, tão importante quanto unir forças governamentais no Legislativo e no Executivo, é fundamental contar com a participação efetiva dos pro-dutores, trabalhadores e entidades representativas da cafeicultura. Afinal, são mais de 8 milhões de pessoas que trabalham e sobrevivem da cafeicultura neste País.

Na última quarta – feira, dia 22, realizamos o lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cafeicultura, durante café da manhã aqui na Câ-mara. Além de Deputados e Senadores que aderiram à Frente, estavam presentes autoridades do Governo Federal, de Governos Estaduais e Municipais, produ-tores e representantes do setor.

Tivemos a oportunidade não apenas de demons-trar a pujança do setor, mas de destacar que os núme-ros do café que estamos vivendo, atualmente favorá-veis, não correspondem à realidade do produtor. Pelos períodos passados, com vendas abaixo do custo de produção, o setor acumulou uma dívida representati-va, o que tem dificultado o acesso ao crédito. Esse é um dos problemas de milhares de cafeicultores que se endividaram nesse período.

O que precisamos fazer? Trabalhar para que este preço continue forte, que tenhamos bom preço; agregar valor ao café. Acho que não devemos demorar tanto

para subir o preço mínimo. O comprador lá fora, quan-do vê um preço mínimo mais baixo – e estamos com um preço de mercado um pouco mais alto – aguarda que aquele preço caia. Acho que o Governo, através do Ministério da Agricultura, tem que dar uma resposta mais rápida e mais ágil para acompanhar as oscilações de preço, elevando o preço mínimo nos momentos em que o café estiver valorizado.

Esta é uma das missões que assumo: trabalhar por políticas que incluam os cafeicultores em programas de alongamento desse passivo acumulado. Nosso ob-jetivo final é acabar com esse passivo. Este é um bom momento para tratarmos da questão. Com o café está valorizado, os produtores podem diluir a venda por um tempo maior, evitar queda de preços e honrar, a médio e longo prazos, seus compromissos. Chegou a hora de acabar de vez com períodos de crises e valorizar nossos cafés no Brasil e mundo afora.

Volto a lembrar, Sr. Presidente, a experiência que tive na direção da Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA para ressaltar aqui outra importante bandeira do meu mandato: garantir condições básicas para o desenvolvimento humano da sociedade e do próprio Estado de Minas Gerais. E nisso a prioridade é investir em saúde pública e combater a falta de sa-neamento básico em nosso País, que comprometem significativamente a qualidade de vida da população.

Grandes efeitos econômicos são observados quan-do equacionamos os impactos. Os gastos com saúde, por exemplo, são inversamente proporcionais aos inves-timentos no setor de saneamento. Se sabemos que as empresas de saneamento, em sua maioria, são defici-tárias, precisamos inicialmente subsidiar os inúmeros impostos federais que incidem sobre elas, exigindo, porém, que esse subsídio seja diretamente convertido e investido em melhores estruturas de saneamento.

Cito o exemplo da COPASA: os impostos que ela vai pagar este ano ao Governo Federal irão superar seus investimentos. É um absurdo, porque depois ela tem de voltar aqui para buscar mais recursos para fazer os investimentos. É uma empresa que respeito e ad-miro pela boa administração e pelo seu corpo técnico.

Além do mais, é claro, precisamos dar continui-dade aos programas do PAC, garantindo que o Brasil continue na trilha do desenvolvimento.

Não posso deixar de abordar aqui minhas raízes e compromissos com o setor do transporte. Hoje é jus-tamente a infraestrutura em transportes uma necessi-dade urgente no meu Estado. São cerca de 50 pontos críticos, a começar pelo Anel de Belo Horizonte, palco de inúmeros acidentes; a duplicação da BR – 381, da BR – 040 e da BR – 491, para a qual darei também atenção prioritária.

A questão viária precisa passar por profundo processo de investimentos e modernização. Duplica-ções, reformas e novas rodovias, para alavancar nosso

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32599

desenvolvimento e evitar que vidas continuem a ser ceifadas nas estradas. Se a indústria leva um dia para fabricar um carro, não podemos levar 10 anos para modernizar uma rodovia. É preciso tornar os proces-sos mais simples e menos burocráticos.

Recentemente, na Comissão de Viação e Trans-portes, da qual faço parte, recebemos o Diretor – Geral do DNIT e vimos o seu esforço para tirar essas propos-tas do papel. Ele me falou sobre os diversos órgãos ambientais, sobre os licenciamentos. São tantos nomes que até nos perdemos. Talvez não poderiam estar todos em um único órgão, mas simplificar, com um represen-tante de cada órgão dentro do DENIT. Isso agilizaria as orientações. A agilidade é urgente. Se agilizamos, quantas vidas poderemos salvar?

Estamos vendo no Governo Federal e na Presi-denta Dilma, que também é mineira, a disposição de fazer essas rodovias, de nos atender. Eu tenho acom-panhado, quase diariamente, no DNIT essas questões, porque são importantíssimas para nosso Estado. E realmente vemos as dificuldades.

Quero parabenizar os diretores, que têm se em-penhado muito. Mas não basta só se empenhar. Nós precisamos das obras implementadas. Então, vamos pensar a respeito para que, daqui para frente, nós possamos ter soluções mais práticas e mais simples para as rodovias do Brasil, principalmente para as de Minas, que é a maior malha viária do País.

Precisamos também, Sr. Presidente, priorizar a mo-bilidade urbana em Belo Horizonte, nas regiões metropoli-tanas e grandes cidades; projetar e implementar melhorias estruturais e oferecer um transporte público de qualidade.

Nesse ponto, gostaria de cumprimentar o Prefeito Marcio Lacerda. Apesar do caos que estamos vivendo no trânsito em Belo Horizonte, temos visto o empenho de S.Exa. Foi a primeira Capital a apresentar e cadas-trar os projetos de mobilidade no PAC, como o BRT, que certamente vai aliviar o trânsito da Capital. Acho que temos que ter agilidade e empenho. S.Exa. vai poder contar comigo e, tenho certeza, com toda a bancada dos Deputados e Senadores de Minas Gerais para apoiá – lo nessas questões de mobilidade urbana na Capital.

Gostaria de parabenizar, também, a iniciativa do Governo Federal de priorizar as escolas técnicas. É, sem dúvida, a melhor maneira de preparar nossos jovens para o mercado de trabalho e de combater, também, a questão das drogas. O jovem, quando está preparado, tem auto-estima, está pronto para trabalhar e ocupar seu espaço na sociedade. E certamente, através das escolas técni-cas, nós vamos poder resgatar e levantar muitos jovens deste País, encaminhando – os ao mercado de trabalho.

Gostaria, porém, de dizer da importância de am-pliarmos essa formação também para os trabalhado-res em transporte, pois a cada dia temos mais e mais tecnologia embarcada nos veículos e precisamos qua-lificar e formar bem esses profissionais. O setor é um

grande gerador de emprego e renda; quando qualifi-camos, nós valorizamos os profissionais, que trazem mais segurança às estradas.

Encerro, Sr. Presidente, dizendo que sou um otimista em relação ao Brasil. Guardo comigo a con-vicção de que, com muito trabalho e ações objetivas e simples, podemos almejar grandes conquistas. Per-cebo isso através das ações que empreendi por onde passei e os exemplos que tenho na vida.

Ao acompanhar o diagnóstico apresentado à Presidenta Dilma pelo Senador Clésio Andrade, de-nominado O Fortalecimento de Minas, elaborado com o apoio de toda a bancada mineira, percebemos que Minas Gerais perdeu muito nos últimos anos, se com-pararmos a outros Estados, por falta de investimentos e grandes empreendimentos.

Apesar dessa realidade, ponho – me esperançoso, pois, assim como eu, sei que nossa Presidenta Dilma é mineira e certamente vai priorizar investimentos para Minas e grandes empreendimentos que ajudem o de-senvolvimento das regiões estratégicas de nosso Estado.

Como aponta o relatório do Senador Clésio, pre-cisamos de grandes empreendimentos que valorizem o sul de Minas; outro para a região de Valadares, de Teófilo Otoni, de Montes Claros; outro para a região de Paracatu, para a região de Araxá e para o Triângulo, valorizando os mineiros, e aí, sim, possibilitando que nossos jovens permaneçam em suas regiões e encon-trem oportunidades de trabalho.

Cito, como exemplo de investimentos e empreen-dimentos, os grandes empreendimentos que a PETRO-BRAS tem feito no Estado do Rio de Janeiro. Eles têm mudado a realidade de muitas cidades daquele Estado.

Ao reafirmar meus compromissos com Minas, gostaria de agradecer novamente todo o apoio que recebi dos mineiros, cada aperto de mão, cada sorriso, que faz tudo valer a pena. Agradeço a todos os amigos que acreditaram, acreditam e caminham comigo com o objetivo claro de trabalhar por Minas Gerais.

Antes de decidir disputar as eleições, um Depu-tado Federal de vários mandatos, cujo nome prefiro não citar, pediu que eu mostrasse a ele minha base política. E eu comecei por relacionar familiares: minha querida esposa Laene, minha mãe Cléia, tios, primos, sogro, padrasto; e amigos que fiz na vida: colegas de escola, de faculdade, de trabalho, pessoas que me co-nheciam. Até minha filhinha Isabel, de 6 anos, eu citei. Ele olhou dentro dos meus olhos e disse: “Diego, isso não basta para vencer as eleições”.

Meu caro colega, permita – me hoje discordar do senhor.

Encerro este pronunciamento relembrando um pouco das minhas origens, que influenciaram a forma-ção do meu caráter. Tenho muito orgulho de falar so-bre minha família, e cito aqui meu avô. Por ele aprendi que o trabalho nos impulsiona a grandes voos. O Seu

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32600 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

Oscar, como é chamado carinhosamente em Juatuba, Município pelo qual tenho muito apreço, desde muito pequeno conheceu os desafios da vida. Trabalhava já aos 6 anos de idade; sem muito estudo, foi retireiro, ca-minhoneiro e construiu uma empresa de ônibus urbaN° Morei nessa empresa com meus pais quando nasci. Ele iniciou o transporte público na Capital. Foi Vereador e Prefeito em sua terra natal. Foi esse meu avô que um dia me disse: “Com trabalho e determinação, só Deus para cercar”. E até hoje não me cercou. Portanto, esperem isto de mim: muito trabalho e determinação. Vamos em frente, porque Minas Gerais merece!

O Sr. Izalci – Deputado Diego, permita – me um aparte antes de V.Exa. encerrar seu discurso. Em pri-meiro lugar, quero parabenizar V.Exa. pelo lançamen-to da Frente da Cafeicultura. Sou da região de Minas, nasci em Minas Gerais, e sei do sofrimento que foi e continua sendo, não só para os produtores de café, mas também para a produção leiteira no interior de Minas. Vi amigos meus aqui no Distrito Federal que plantam café, vi o esforço, a dedicação, o sacrifício que fizeram para conseguir que uma saca de café chegasse a 100 dólares para pagar pelo menos o adubo e o inseticida usado. Hoje, graças a essa organização... Essa Fren-te, inclusive, deve ter contribuído muito, porque ela já existia no Congresso. V.Exa. agora resgata esse tra-balho. Está aí o café a quase 600 reais a saca e isso, com certeza, valoriza e incentiva a continuidade da produção. Estamos assistindo à Itália e à Alemanha batendo recordes de venda de café sem produzir um grão de café, graças à tecnologia e à inovação. Te-nho certeza de que com o lançamento dessa Frente que V.Exa. está presidindo os produtores vão investir também na tecnologia, e o Brasil não só será o maior exportador de grão, como já é, mas também com os produtos agregados. Acho fundamental agregar tec-nologia a essa produção que durante muitos anos foi o grande motivo de exportação do nosso País. Então, parabenizo V.Exa., que também está defendendo muito bem a nossa terra, Minas Gerais. Os mineiros soube-ram realmente escolher os seus representantes. Minas Gerais tem uma bancada expressiva aqui na Câmara, todos eles têm muita competência, e V.Exa. é um de-les. Parabéns pelo seu pronunciamento!

O SR. DIEGO ANDRADE – Muito obrigado, De-putado Izalci, inclusive pela ajuda para que participás-semos desse trabalho. No início, ao me inscrever na Frente Parlamentar, tive a surpresa de ver que a Frente estava destituída e que teríamos que pedir apoio aos colegas. Então, prontamente, quando pedi a V.Exa., V.Exa. já me recebeu com um sorriso e um aperto de mão típico dos mineiros. O Distrito Federal deve sentir grande orgulho por tê – lo como Deputado, uma pessoa sábia, sensata. Acho que é assim, somando forças, que podemos ajudar diversas bandeiras do nosso País.

Realmente, quando vemos o Brasil como o maior produtor de café do mundo – este ano, vai ultrapassar 35% da produção mundial – e lá fora o pessoal ven-do o café do Brasil não como um café de qualidade... Acho que agora é que estamos conseguindo mostrar que o nosso café tem qualidade e agregar preço ao café, porque quase todo blend mundial de qualidade tem o café do Brasil.

Então, temos que levar isso adiante, e para isso vamos contar muito com o apoio do Ministro da Agricul-tura, Wagner Rossi, e do Ministro do Desenvolvimen-to, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, meu conterrâneo. Ainda temos muitos mercados para explorar, para levar o café. O café tem um nicho mui-to grande.

Se, por um lado, estamos vendo os produtores se esforçarem para adquirir equipamentos, para se mo-dernizarem... Recentemente, estive na Expocafé, em missão oficial, representando o Presidente da Casa. A feira bateu recorde de negócio, foram mais de 200 milhões de reais no dia da feira, fora os negócios que se concretizam após a feira, em equipamentos e tec-nologia. E melhoramos também a qualidade da mão de obra, porque os profissionais que antes faziam a colheita de forma manual são mais valorizados, vão ser operadores de máquinas, vão dar manutenção àquelas máquinas.

Então, com o apoio do Ministério, com o apoio da Presidenta Dilma, que tenho certeza que vai dar seu apoio, porque se comprometeu conosco na campanha e é uma pessoa de palavra, muito trabalhadora, vamos poder, a cada dia, fortalecer o café do Brasil.

Muito obrigado a todos.Fiquem com Deus.O SR. PRESIDENTE (Edivaldo Holanda Junior) –

Quero parabenizar o nobre Deputado Diego Andrade pelo brilhante discurso.

Durante o discurso do Sr. Diego Andra‑de, assumem sucessivamente a Presidência os Srs. Luiz Couto e Edivaldo Holanda Junior, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Edivaldo Holanda Junior) – Apresentação de proposições.

PROPOSIÇÕES APRESENTADAS

PROJETO DE LEI Nº 1.662, DE 2011 (Do Sr. Luiz Couto)

Denomina “Israel Guedes Ferreira” o edifício da Agência Central do INSS no Muni-cípio de Alagoa Grande, no Estado da Paraíba.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica denominado de Israel Guedes Ferrei-

ra o edifício da Agência Central do Instituto Nacional

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32601

do Seguro Social no Município de Alagoa Grande, no Estado da Paraíba:

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

Justificação

Um País que tem orgulho de sua trajetória e con-fiança em seu destino necessariamente enaltece as suas conquistas históricas e honra os cidadãos que para ela contribuíram, seja por atos de bravura, de-monstração de inteligência ou trabalho esmerado em favor da sociedade.

O respeito e o reconhecimento àqueles que têm contribuído de maneira significativa para a construção de um Brasil desenvolvido, democrático e solidário constitui, sem dúvida, um pilar importante na consoli-dação do orgulho e do patriotismo entre os cidadãos e um referencial a ser seguido por todos.

Assim é que, entre as diversas formas de reco-nhecimento, a de emprestar o nome para obras públi-cas e monumentos imortaliza o homenageado diante de todos os seus concidadãos e suscita o interesse dos jovens pelo conhecimento da história local e de seus personagens mais relevantes.

Para a população do Município de Alagoa Grande e circunvizinhança, no Estado da Paraíba, uma das fi-guras merecedoras desse tipo de homenagem é o fale-cido Dr. Israel Guedes Ferreira, advogado e economista que, por mais de trinta anos lutou, ininterruptamente, pela melhoria de vida de seus concidadãos, por meio do magistério, de sua apaixonada militância sindical e dos seus trabalhos voluntários em diversas entidades sem fins lucrativos, o que lhe angariou amplo reconhe-cimento e gratidão de seus contemporâneos locais.

Assim sendo, nada mais justo e meritório que seja dado ao edifício, em vias de inauguração, da Agência Central do INSS no Município de Alagoa Grande, o nome deste ilustre filho da terra, como reconhecimento público de toda a sua devoção e labuta em favor da construção de um País melhor e mais justo, com forte impacto em sua municipalidade e no Estado da Paraíba.

Diante do exposto, considerando a importância e a justiça do objeto do presente projeto, contamos com o apoio dos ilustres Pares para sua aprovação.

Sala das Sessões, 27 de junho de 2011.– Depu-tado Luiz Couto.

PROJETO DE LEI Nº 1.663, DE 2011 (Do Sr. Augusto Coutinho)

Dá nova redação aos arts. 47, 49, 50 e 51 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Os artigos 47, 49, 50 e 51 da Lei 9.504,

de 30 de setembro de 1997, passam a vigorar com a seguinte redação:

Art. 47....................................................§ 1º A propaganda eleitoral será feita ex-

clusivamente por meio das inserções de até 60 segundos, assinadas obrigatoriamente pelos partidos ou coligações e distribuídas ao lon-go da programação das emissoras de rádio e televisão, veiculadas entre as oito e as vinte e duas horas, estabelecido o seguinte:

I – na eleição para Presidente da Repú-blica, as inserções serão veiculadas às terças, quintas – feiras e aos sábados, distribuídas ao longo da programação, no total de cinquenta mi-nutos no rádio e cinquenta minutos na televisão;

II – nas eleições para Deputado Federal, as inserções serão veiculadas às terças, quin-tas – feiras e aos sábados, distribuídas ao longo da programação, no total de cinquenta minu-tos no rádio e cinquenta minutos na televisão;

III – nas eleições para Governador de Estado e do Distrito Federal, às segundas, quartas e sextas – feiras, distribuídas ao longo da programação, no total de cinquenta minu-tos no rádio e cinquenta minutos na televisão;

IV – nas eleições para Deputado Estadual e Deputado Distrital, às segundas, quartas e sextas – feiras, distribuídas ao longo da pro-gramação, no total de cinquenta minutos no rádio e cinquenta minutos na televisão;

V – nas eleições para Senador, às segun-das, quartas e sextas – feiras, distribuídas ao longo da programação, no total de cinquenta mi-nutos no rádio e cinquenta minutos na televisão;

VI – nas eleições para Prefeito e Verea-dores, às segundas, quartas e sextas – feiras, distribuídas ao longo da programação, no to-tal de cinquenta minutos no rádio e cinquenta minutos na televisão;

............................................................... ..............................................................Art. 49 Se houver segundo turno, as emis-

soras de rádio e televisão reservarão, a partir de quarenta e oito horas da proclamação dos resultados do primeiro turno e até a antevés-pera da eleição, horário destinado à divulgação da propaganda eleitoral gratuita, distribuída ao longo da programação das emissoras de rádio e televisão, na forma das inserções previstas no art. 47, veiculadas entre as oito e as vinte e duas horas:

Parágrafo único. O tempo de cada período diário das inserções será dividido igualitariamente entre os candidatos. (NR)

Art. 50 A Justiça Eleitoral efetuará sorteio para a escolha da ordem de veiculação das inserções previs-tas no art. 47, sob responsabilidade de cada partido ou

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32602 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

coligação, no primeiro dia do horário eleitoral gratuito; a cada dia que se seguir, as inserções veiculadas por último, na véspera, serão as primeiras, apresentando – se as demais na ordem do sorteio.

§1º Em cada dia da programação, as emissoras de rádio e televisão obedecerão a distribuição total do tempo que cabe a cada partido ou coligação, segundo as regras do § 2º do art. 47, vedada a acumulação de tempo para divulgação concentrada em dia posterior.

§ 2º Obedecidas as regras do § 2º do art. 47, as emissoras de rádio e televisão distribuirão as inser-ções em três blocos de audiência, entre as oito e as doze horas, entre as doze e as dezoito horas e entre as dezoito e as vinte e duas horas.

§ 3º Em cada um dos três blocos de audiência previstos no § 2º, tomados isoladamente, a distribui-ção do tempo das inserções deve obedecer as regras estabelecidas no § 2º do art. 47.

Art. 51. Na veiculação das inserções é vedada a utilização de gravações externas, montagens ou truca-gens, computação gráfica, desenhos animados e efeitos especiais, e a veiculação de mensagens que possam degradar ou ridicularizar candidato, partido ou coligação.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.

Justificação

O Projeto de Lei em tela tem como objetivo es-tabelecer novas regras para o Horário de Propaganda Eleitoral Gratuita, previsto na Lei 9.504/97. As regras vigentes para os horários eleitorais gratuitos, de rádio e televisão, durante as eleições prevêem dois tipos de veiculação: a) em formato de programa eleitoral (um bloco contínuo de programação inserido à tarde e ou-tro à noite nas rádios e TVs); e b) em formato de pro-paganda eleitoral (30 minutos de inserções durante a programação com tempo máximo de 60”).

Como é do conhecimento de todos, a forma vi-gente de organização do tempo de divulgação da propaganda eleitoral tem apresentado baixos índices de audiência, principalmente, em função das longas interrupções da programação do rádio e da televisão: cinquenta minutos, a partir das treze horas, e cinquen-ta minutos, a partir das vinte horas e trinta minutos.

Em função dessas interrupções prolongadas (fruto do atual modelo de propaganda eleitoral) e dos recen-tes escândalos na política nacional, o público em geral é cada vez menos receptivo aos “grandes” programas políticos, evitando – os ou substituindo – os, seja por programações a cabo ou mesmo desligando o televisor; exatamente por tais programas estarem bem definidos dentro das grades de programação (um horário fixo à tarde e outro à noite). Conseqüentemente, o objetivo maior do horário eleitoral, destinado a disseminar os programas dos partidos e candidatos nas eleições

majoritárias e proporcionais, não tem sido atingido de forma satisfatória.

Exemplificativamente, segundo dados do IBOPE, a audiência dos programas eleitorais de rádio e TV cai consideravelmente durante a veiculação da campa-nha. Estatisticamente, depois da primeira semana, os programas eleitorais sofrem uma queda de audiência em torno de 35% no número de espectadores que os assistem cotidianamente. Outro dado relevante é que tais programas eleitorais ainda são menos assistidos que os programas normais da televisão aberta: durante a exibição deles, por exemplo, o número de aparelhos desligados em relação aos horários/programas ante-riores tende sempre a aumentar em até 10%.

Outro fator relevante é que, somente nas últimas eleições, o custo total do tempo usado nas TVs foi de R$ 850 milhões, repassado ao contribuinte, já que as emissoras estão autorizadas pela lei a descontar do imposto de renda até 80% do que deixaram de arreca-dar com a programação eleitoral. No entanto, esta com-pensação ainda significa prejuízos para as emissoras, que precisam arcar com os 20% de custos restantes e ainda uma queda de audiência verificada durante o período eleitoral: prejuízos tanto às emissoras quanto aos espectadores.

Destacamos, com a presente proposta de re-formulação do atual Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral – HGPE1, por meio da substituição do bloco contínuo de programação (veiculada 2 vezes ao dia; tarde e noite) por inserções gratuitas de 60” – spots2 ao longo da programação diária de rádio e TV, que a repercussão econômica nos custos de produção das inserções cai drasticamente, barateando sobremaneira as campanhas eleitorais3. Isso ocorre porque o forma-to em pequenas inserções é mais próximo do formato da propaganda comercial comum, e, conseqüente-mente, mais bem aceito. Ademais, o novo formato ora proposto condiciona uma maior concentração do foco nas propostas dos candidatos e não na tentativa de transformá – los em apresentadores de TVs ou “garo-tos propaganda” de si mesmos; minimizando o efeito nocivo de um determinado tipo de marketing político em voga, o qual tenta criar personagens televisivos em vez de candidatos reais e com propostas efetivas.

1 Ver artigo 75, inciso III, da Lei nº 4.740, de 1965, e artigo 250 da Lei nº 4.737, de 1965, que institui o Código Eleitoral. Tal obrigatorie-dade foi posteriormente extinta com a Lei nº 4.961, de 1966, sendo revogada a obrigatoriedade pelo artigo 107 da Lei nº 9.504, de 1997.2Esse formato se assemelha ao padrão adotado para as campanhas norte – americanas difundidas ao longo da década de 1960. O que não excluía a prática de candidatos comprarem espaços maiores (Figueiredo; Aldé; Dias; e Jorge, 1998). A adoção de spots nas elei-ções brasileiras se deu com a Lei nº 9.100, de 1995 (Mendes, 2000).3 Vide tabela de custos em anexo, contendo estimativa dos preços pra-ticados pelas emissoras de TV com a propaganda eleitoral em 2 blocos.

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32603

Ao mesmo tempo, a ideia da veiculação das in-serções, distribuídas em pequenos intervalos ao longo da programação tem se mostrado muito mais eficaz na disseminação das ideias políticas, sob responsa-bilidade dos partidos ou coligações. Na medida em que o cidadão não é interrompido em seu hábito de assistir os programas de sua preferência nos horários de costume, as inserções são vistas por número muito maior de eleitores.

Ressalta – se que o propósito do presente Projeto de Lei é, a partir dessa experiência exito-sa, transformar todo o Horário Eleitoral Gratuito na forma das inserções atualmente previstas pela legislação. Com esse objetivo, a distribuição do tempo entre os partidos e coligações continuaria obedecendo os critérios previstos no § 2º do artigo 47 da Lei 9.504/97, isto é, um terço igualitariamente entre todos os partidos e coligações que tenham candidato e representação na Câmara dos Deputa-dos e dois terços proporcionalmente ao número de representantes na Câmara dos Deputados, consi-derado, no caso de coligação, o resultado da soma do número de representantes de todos os partidos que a integram.

Contudo, de modo que a disseminação da pro-paganda eleitoral gratuita não entre em conflito com os hábitos do cidadão, a distribuição do tempo que caberia a cada partido ou coligação ocorrerá dentro de três blocos de audiência, a saber: entre as oito e as doze horas, entre as doze e as dezoito horas e entre as dezoito e as vinte e duas horas. Por meio desta regra, obedecendo os índices diferenciados de audiência das emissoras de rádio e televisão, todos os partidos e coligações poderão disseminar suas mensagens sabendo que serão, de alguma forma, assistidos pelos destinatários de suas pro-postas políticas.

Ao mesmo tempo, nenhum partido ou coliga-ção será prejudicado pela concentração da disse-minação de suas propostas em determinado horá-rio específico, pois a distribuição deverá seguir o critério de independência entre os blocos de pro-gramação, de forma que todos os partidos ou coli-gações tenham seu tempo distribuído ao longo da programação diária.

Comparativamente ao atual formato de “progra-ma eleitoral”, o modelo de inserções de até 60 segun-dos apresenta inúmeras vantagens, dentre as quais destacamos:

I) Os índices de audiência são expres-

sivamente maiores, exatamente por serem

veiculadas durante os intervalos comerciais

normais das emissoras, sem interromper a

programação ou mudar a grade;

II) Atingem um número de espectadores

exponencialmente maior e mais variado dentro

das diversas faixas etárias votantes;

III) A repercussão econômica nos custos

de produção das inserções cai drasticamen-

te, barateando sobremaneira as campanhas

eleitorais.

Com essas alterações nas regras vigentes, es-

peramos não só aumentar os índices de audiência do

Horário Eleitoral Gratuito (atualmente prejudicados pela

forma concentrada pela qual os programas eleitorais

dos partidos e coligações são disseminados entre o

eleitorado), como também sensibilizar esta Casa Legis-

lativa para uma real mudança de paradigma no tocante

ao atual modelo de propaganda eleitoral gratuita, em

consonância com os anseios político – sociais de uma

verdadeira Reforma Política; apresentando a problemá-

tica real de que os programas eleitorais gratuitos atuais

são mais caros é ineficazes4 que as inserções de 60

segundos, as quais, repisa – se, são mais ágeis, mais

baratas, atraem mais audiência e evidenciam mais as

propostas e os candidatos.

Para atingir os propósitos justificados acima, con-

tamos com o apoio dos nobres pares na aprovação do

presente Projeto de Lei.

Sala das Sessões, 27 de junho de 2011.– Depu-

tado Augusto Coutinho, DEM/PE.

4VEIGA, L. Em Busca de Razões para o Voto: o uso que o homem

comum faz do horário eleitoral. Tese de Doutorado. IUPERJ, 2001.

VEIGA, L. Marketing político e decisão do voto: como agem os elei-

tores diante das Propagandas eleitorais. In: 11º Compós – Encontro

Nacional da Associação dos Programas de Pós – Graduação em

Comunicação. Rio de Janeiro, junho de 2002. GOMES, W. Nego-

ciação política e comunicação de massa. In: XII Encontro Anual da

Compós. Recife, junho de 2003. Disponível em http://www.unb.br/

fac/comunicacaoepolitica/Wilson.pdf, acessado em 17/08/2007.

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32605

Fonte: IV CONGRESO LATINOAMERICADO DE OPI-NIÃO PÚBLICA DA WAPOR BELO HORIZONTE (MG) – BRASIL. Tese: SINAIS DE ESTABILIDADE PARTI-DÁRIA NO BRASIL: INDÍCIOS APONTADOS PELO CUSTEIO DOS PARTIDOS E DAS ELEIÇÕES. Autor: Mauro Macedo Campos – Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Pós – Do utorando em Ci-ência Política (UNICAMP).

PROJETO DE LEI Nº 1.664, DE 2011 (Do Sr. Edivaldo Holanda Junior)

Altera a Lei nº 9.294 de 15 de julho de 1996 que “Dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, be-bidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 4° do art. 220 da Constituição Federal”, alterando o conceito e limitando à propaganda e o mer-chandising editorial de bebidas alcoólicas.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º – O parágrafo único do art. 1º da Lei nº

9.294, de 15 de julho de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º O uso e a propaganda de produ-tos fumígeros, derivados ou não do tabaco, de bebidas alcoólicas, de medicamentos e tera-pias e de defensivos agrícolas estão sujeitos às restrições e condições estabelecidas por esta Lei, nos termos do § 4° do art. 220 da Constituição Federal”.

Parágrafo único. Consideram – se bebidas alco-ólicas, para efeitos desta Lei, as bebidas potáveis com teor alcoólico superior a meio grau Gay Lussac. (NR)

Art. 2º – O art. 4º da Lei nº 9.294, de 15 de ju-lho de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 4° Somente será permitida a propaganda co-mercial de bebidas alcoólicas nas emissoras de rádio e televisão entre zero hora e seis horas. (NR)

(...)“§ 2° Os rótulos das embalagens de be-

bidas alcoólicas conterão advertência nos se-guintes termos”:

I – Evite o Consumo Excessivo de Álcool.II – O consumo deste produto pode levar

ao alcoolismo; (NR)III – Dirigir sob efeito de álcool é crime

punível com detenção; (NR)IV – O álcool é droga e causa dependên-

cia físico – psíquica. (NR)

§ 3° As propagandas comerciais dos produtos referidas no caput deste artigo devem conter as ad-vertências mencionadas no parágrafo anterior. (NR)

Art. 3º – A Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes artigos:

Art. 4° – B. As propagandas comerciais de bebi-das alcoólicas nos meios de comunicação impressa não poderão associar o produto ao esporte olímpico ou de competição, ao desempenho saudável de qual-quer atividade, à condução de veículos e a imagens ou idéias de maior êxito ou sexualidade das pessoas. (NR)

Parágrafo Único – As propagandas comerciais de bebidas alcoólicas veiculadas nos meios de comu-nicação impressa deverão conter advertências nos seguintes termos: (NR)

I – Evite o Consumo Excessivo de Ál-cool; (NR)

II – O consumo deste produto pode levar ao alcoolismo; (NR)

III – Dirigir sob efeito de álcool é crime punível com detenção; (NR)

IV – O álcool é droga e causa dependên-cia físico – psíquica. (NR)

Art. 4° – C. Fica vedada a propaganda indireta contratada, também denominada merchandising edi-torial, de bebidas alcoólicas em programas nacionais ou estrangeiros, em qualquer horário. (NR)

Art. 4º – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

J u s t i f i c a ç ã o

“O álcool ainda é a droga que acarreta mais problemas e prejuízos para a socie-dade brasileira”

Esta frase foi proferida pelo Coordenador Nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde, Dr. Tykanori Kinoshita.5

“O maior problema de saúde pública do Brasil em relação às drogas é o álcool. E o acesso de crianças e adolescentes a bebi‑das é muito fácil. Isso a mídia também tem que mostrar6.”

Esta frase, por sua vez, é de autoria da Dra. Pau-lina do Carmo Arruda Vieira Duarte, Secretária Nacio-nal de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça.

5 Fabricantes rejeitam tratar álcool como droga. Jornal do Senado. Disponível em http://www.senado.gov. br/noticias/Jornal. Acesso realizado em 30/05/2011.6 Idem

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Pretende – se com o destaque destas assertivas chamar atenção para o fato de que o álcool, sendo droga que é, deve ser tratado como tal pelo Poder Público e, de outra sorte, chama atenção também para o fato de que a publicidade de tais produtos exerce um efeito nefasto sobre a sociedade, sobretudo crianças e adolescentes.

Embora seja verdade que o Brasil vem buscan-do minimizar os danos com o estabelecimento de de-terminadas limitações às propagandas de fumígeros, bebidas alcoólicas e medicamentos, também é fato que os efeitos no que se refere às bebidas alcoólicas demonstram – se contrários ao pretendido, diferente-mente do que ocorreu com os fumígeros.

Relatório recente da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado em fevereiro último mostra que houve aumento do consumo de bebidas alcoólicas entre brasileiros.7 Segundo o estudo, a média de consumo do Brasil é de 6,2, enquanto a média mundial é de 6,13. A pesquisa é feita entre indivíduos com faixa etária a partir de 15 anos e constatou que a bebida mais consumida é a cerveja. O relatório que avaliou a ingestão de álcool em 100 países afirma ainda que “Pelo menos 2,5 mi-lhões de pessoas morrem por ano, em todo o mundo, por causa do consumo inadequado de álcool”.

Diante desse quadro, a legislação atual não inibe o consumo de álcool, vez que considera bebida alcoó-lica apenas aquelas com teor alcoólico superior a treze graus Gay Lussac, logo, a cerveja, bebida mais consu-mida, sobretudo entre jovens, está abaixo deste limite.

Assim o projeto pretende, ao diminuir para meio grau Gay Lussac o critério para consideração de bebi-da alcoólica, incluir as cervejas, passando a disciplinar com mais rigor a publicidade desta espécie de bebida, o que demonstra ser a decisão mais acertada pois a cerveja não pode ser consideradas outro produto que não bebida alcoólica.

Conforme mencionado, no que tange à publici-dade de bebidas alcoólicas, embora atualmente haja algumas poucas limitações, estas não alcançam as cervejas e outras bebidas com menor teor alcoólico; da mesma forma, o horário para veiculação de propa-ganda e publicidade ainda é muito elástico, alcançando crianças e adolescentes; por fim, a lei não disciplina a propaganda de bebidas alcoólicas na mídia impressa.

O projeto presta – se então a ampliar as espécies de mídia disciplinadas atualmente na lei, alcançando além da televisão e rádio, a mídia impressa. Além do que, reduz o horário para a divulgação de propagan-das destes produtos para o período de zero hora e seis horas, medida que dificultará o acesso de crianças e adolescentes às referidas propagandas.

7 Aumenta o consumo de bebidas alcoólicas no Brasil. Disponível em: http://www.rac.com.br/saude noticias/75627/2011/02/16/aumenta – consumo – de – bebidas – alcoolicas – no – brasil.html . Acesso realizado em 02/05/2011.

Ainda no que tange a propaganda, a lei não trata para as bebidas alcoólicas de um importante instrumen-to de divulgação de marcas, o denominado merchandi‑sing editorial, mecanismo tão eficiente de propaganda que, inclusive, custa muito mais aos anunciantes que os horários comprados na parte publicitária. Isto ocor-re certamente em virtude de o merchandising editorial deter uma capacidade de convencimento mais apurada que a propaganda publicitária convencional.

Sobre este assunto interessante as considerações apresentadas pelo professor Fabio Henrique Feltrin em artigo intitulado “O Merchandising Editorial como Ferramenta de Persuasão e Encantamento”8, confor-me inserto abaixo:

Até a década de oitenta as marcas eram ‘constru-ídas’ pela publicidade. A partir da década de noventa a publicidade tradicional perde a sua força, principalmente em relação às mídias eletrônicas (rádio e televisão). Nes-ta época, a publicidade passa a responder por apenas 25% da verba total destinada às campanhas publicitá-rias. A partir disso, outras ferramentas de comunicação ganham força como a promoção de vendas, relações públicas, material de ponto de venda e o merchandising.

Os consumidores estão sem tempo e têm um ex-cesso de informações diárias, impossibilitando a com-preensão e absorção/retenção integral das mensagens, veiculadas maciçamente pelos meios de comunicação. Por isso, a comunicação entra num paradigma para tentar cumprir seu papel: informar e persuadir.

A dificuldade deste processo de comunicar au-menta quando a forma de tratar o público consumidor como ‘massa’ precisou ser revista nas últimas décadas, pois, de acordo com Vestergaard (2000:74) temos a percepção de que ‘nós filtramos as impressões que nos bombardeiam para permitir que somente as mais importantes tenham acesso à nossa consciência’.

Com base neste cenário, pode – se entender a importância da utilização de ações alternativas neste novo processo de comunicação. Então, o merchandising editorial passa a ser considerado como uma alternativa para atingir o indivíduo, aumentando as chances de impacto de uma determinada mensagem.

O trato com a definição de bebida alcoólica, bem como com a propaganda destas bebidas vem movi-mentando o debate na Câmara dos Deputados. As-sim, o objetivo deste Projeto de Lei é contribuir para a discussão do assunto e definição de critérios que resultem em benefícios à sociedade. Para tanto, é im-prescindível o apoio de Vossas Excelências.

Sala das Sessões, 28 de junho de 2011. – Depu-tado Edivaldo Holanda Júnior.

8FELTRIN, Fabio Henrique. O Merchandising Editorial como Fer-ramenta de Persuasão e Encantamento. RAZÓN Y PALABRA. Primera Revista Electrónica en América Latina Especializada en ComunicacióNºPágs. 2 e 3. www.razonypalabra.org.mx

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32607

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 65, DE 2011 (Do Sr. Luiz Couto)

Institui na Câmara dos Deputados a Comenda de Direitos Humanos, Dom Helder Câmara e dá outras providências.

A Câmara dos Deputados resolve:Art. 1º – Fica instituída a Comenda de Direitos

Humanos Dom Helder Câmara, destinada a agraciar personalidades que tenham oferecido contribuição re-levante à defesa dos direitos humanos no Brasil.

Art. 2º – A Comenda será oferecida a 5 (cinco) personalidades, anualmente, durante Sessão da Câ-mara dos Deputados, especialmente convocada para esse fim, a realizar – se no mês de dezembro.

Art. 3º – A indicação de candidato, acompanhada do respectivo Curriculum Vitae e justificativa, deverá ser encaminhada à Mesa até o dia 1º de agosto.

Parágrafo Único – Poderão indicar candidatos à Comenda:

I – entidades governamentais e não go-vernamentais de âmbito nacional que desen-volvam atividades relacionadas à defesa e promoção dos direitos humanos.

II – Deputados Federais.

Art. 4º – Para proceder à apreciação das indi-cações e à escolha dos agraciados, será constituído o Conselho da Comenda de Direitos Humanos Dom Helder Câmara, composto por um representante de cada um dos partidos políticos com assento na Câ-mara Federal.

§ 1º – O Conselho a que se refere o Caput será renovado a cada ano, permitida a recondução de seus membros.

§ 2º – O Conselho escolherá, anualmente, entre os seus integrantes, seu Presidente.

Art. 5º – Os nomes dos agraciados deverão ser encaminhados à Mesa da Câmara dos Deputados, até o dia 05 de novembro e serão publicamente divulgados.

Art. 6º – Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Décimo - primeiro filho de João Eduardo Torres Câmara Filho, jornalista, crítico teatral e funcionário de uma firma comercial e da professora primária Adelaide Pessoa Câmara, desde cedo manifestou sua vocação para o sacerdócio.

Foi ordenado padre em agosto de 1931, em Forta-leza, no Ceará, aos 22 anos de idade, com autorização especial da Santa Sé, por não possuir a idade mínima

exigida. No mesmo ano, fundou a Legião Cearense do Trabalho, e em 1933, a Sindicalização Operária Femi-nina Católica, que congregava as lavadeiras, passa-deiras e empregadas domésticas. Atuou na área da educação, participando de políticas governamentais do Estado do Ceará na área da educação pública. Foi nomeado Diretor do Departamento de Educação do Ceará. Para aprofundar seus estudos nesta área, foi transferido em 1936 para a cidade do Rio de Janeiro, então capital da República. Aí dedicou – se a atividades apostólicas. Foi Diretor Técnico do Ensino da Religião.

Neste período, sente – se atraído pela Ação Inte-gralista Brasileira, que propunha o resgate dos valores de “Deus, Pátria e Família”. Entretanto, afastou – se de qualquer compromisso político – partidário ao perceber as implicações ideológicas desta opção.

No Rio de Janeiro, teve como Diretor Espiritual o Padre Leonel Franca, criador da primeira Universidade Católica do Brasil – a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. No período pós – guerra, fundou a Comissão Católica Nacional de Imigração, para apoio à imigração de refugiados.

Foi um grande promotor do colegiado dos bispos e da renovação da Igreja Católica, fortalecendo a di-mensão do compromisso social.

Em 1950, Dom Helder entrou em contato com o Monsenhor Giovanni Batista Montini, então Subse-cretário de Estado do Vaticano e futuro Papa Paulo VI, que o apoiou e conseguiu a aprovação, em 1952, para a criação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, com sede no Palácio Arquiepiscopal do Rio de Janeiro. Nesta Instituição, exerceu a função de Secre-tário Geral até 1964.

Sua capacidade de articulação torna realidade o XXXVI Congresso Eucarístico Internacional, em 1955, no Rio de Janeiro, que contou com a presença de car-deais e bispos do mundo inteiro.

Em 1956, fundou a Cruzada São Sebastião, com a finalidade de dar moradia decente aos favelados. Desta primeira iniciativa, outros conjuntos habitacionais surgiram. Em 1959, fundou o Banco da Providência, cuja atuação se desenvolve no atendimento a pessoas que vivem em condições miseráveis.

Teve participação ativa no Concílio Ecumênico Vaticano II: foi eleito padre conciliar nas quatro ses-sões do concílio. Foi um dos propositores e signatários do Pacto das Catacumbas, um documento assinado por cerca de 40 Padres Conciliares, em novembro de 1965, nas Catacumbas de Domitila, em Roma, durante o Concílio Vaticano II, depois de celebrarem juntos a

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Eucaristia. Este pacto teve forte influência na Teologia da Libertação.

Diante da conturbada situação sociopolítica nacio-nal, a divergência de posições com Cardeal Dom Jaime Câmara torna difícil sua permanência no Rio de Janeiro.

Em março de 1964 foi designado para ser arce-bispo de Olinda e Recife, Pernambuco, múnus que exerceu até 2 de abril de 1985. Instituiu um Governo Colegiado nesta Diocese, organizado em setores pastorais. Criou o Movimento Encontro de Irmãos, o Banco da Providência e a Comissão de Justiça e Paz daquela Diocese. Fortaleceu as Comunidades Eclesiais de Base.

Estabeleceu uma clara resistência ao regime militar. Tornou – se líder contra o autoritarismo e pe-los direitos humanos. Não hesitou em utilizar todos os meios de comunicação para denunciar a injustiça. Pregava no Brasil e no exterior uma fé cristã compro-metida com os anseios dos empobrecidos. Foi perse-guido pelos militares por sua atuação social e política, sendo acusado de comunista.

Recebeu vários títulos, entre eles: o primeiro em 1969, de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Saint Louis, Estados Unidos. Este mesmo título foi – lhe conferido por diversas Universidades Brasileiras e Estrangeiras: Bélgica, Suíca, Alemanha, Países Bai-xos, Itália, Canadá, e Estados Unidos, alcançando um total de 32 títulos.

Foi intitulado Cidadão Honorário de 28 cidades brasileiras e da cidade de São Nicolau na Suíça e Ro-camadour, na França.

Recebeu o Prêmio Martin Luther King, nos Es-tados Unidos e o Prêmio Popular da Paz, na Noruega e diversos outros prêmios internacionais. Foi indicado quatro vezes para o Prêmio Nobel da Paz. Em 1970, o então Presidente da República Emílio Garrrastazu Médici instruiu pessoalmente o embaixador brasileiro na Noruega para tentar impedir que este Prêmio lhe fosse concedido.

Foi escolhido o brasileiro do Século na categoria religião pela Revista ISTO É.

Todo acervo histórico de Dom Helder é mantido pelo Instituto Dom Helder Câmara, em Recife – PE.

Por todas as razões acima expostas, e por todo o reconhecimento aos trabalhos prestados a socieda-de brasileira, e pela pessoa digna, cidadã, fraterna, solidária, política e cristã que foi Dom Helder, é que merece receber essa Comenda de Direitos Humanos, instituída pela Câmara dos Deputados.

Conclamo aos meus pares pela aprovação deste Projeto de Resolução.

Sala das Sessões, 27 de junho de 2011.– Luiz Albuquerque Couto, Deputado Federal PT/PB.

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 66, DE 2011

(Do Sr. Onofre Santo Agostini)

Acrescenta parágrafo ao art. 23 do Regimento Interno da Câmara dos De-putados.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:Art. 1º O art. 23 do Regimento Interno passa a

vigorar acrescido do seguinte parágrafo 2º, renume-rando – se o atual:

“Art. 23. ................................................................................................................. ..............................................................§ 1º – .....................................................§ 2º – Os deputados escolhidos pela

bancada de seu partido, ou pela coligação, somente poderão participar de uma Comis-são Permanente por período de 2 anos, não podendo se reintegrar à mesma Comissão no período seguinte dentro do mandato.” (NR)

Art. 2º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A presente proposição visa com a sugerida alte-ração do Regimento Interno desta Casa fazer com que haja um rodízio maior de deputados na composição das Comissões Permanentes, dando oportunidade para mais parlamentares trabalharem nas Comissões e colaborarem mais com os trabalhos de Comissões diferentes durante o mandato.

Da forma que ocorre atualmente, muitos deputa-dos, principalmente dos partidos que possuem maior bancada nesta Casa Legislativa, não conseguem parti-cipar dos trabalhos das Comissões por haver membros que normalmente não saem das Comissões com as mudanças periódicas de Presidência e Vice – Presi-dências, ou que de mandato em mandato permane-cem nas mesmas Comissões sem que haja a troca por novos parlamentares ou até mesmo a inserção deste em outras Comissões.

Tal alteração no Regimento se faz necessária para que todos os parlamentares desta Casa possam se submeter aos trabalhos das Comissões no período de seu mandato.

Sala das Sessões, 27 de junho de 2011.–Depu-tado Onofre Santo Agostini, DEM/SC.

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32609

REQUERIMENTO Nº 2.256/2011 (Do Sr. Deputado Onofre Santo Agostini)

Requer a inclusão de proposição na Ordem do Dia do Plenário da Câmara dos Deputados.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do Ar-

tigo 114, inciso XIV, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados a inclusão na Ordem do Dia do Projeto de Lei de nº 1631, de 2011, que institui a Política Na-cional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Trans-torno do Espectro Autista, tendo em vista a relevância de discussão da referida proposição.

Sala das Sessões, 27/06/2011.– Deputado Ono-fre Santo Agostini, (DEM/SC).

O SR. PRESIDENTE (Edivaldo Holanda Junior) – Encerramos o Grande Expediente.

Vai – se passar ao horário de

VI – Comunicações Parlamentares

Tem a palavra o Sr. Deputado Luiz Couto, pelo PT. S.Exa. tem 5 minutos.

O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. De-putados, o Projeto Sonho Brasileiro fez uma pesquisa com diversos jovens: “Estudo Sonho Brasileiro revela grande orgulho e otimismo dos jovens de 18 a 24 anos em relação ao Brasil”.

Essa pesquisa indica que 89% dos jovens têm orgulho de ser brasileiro – esse é um aspecto impor-tante; 87% acreditam que o Brasil é importante no mundo hoje. E a cada dia mais essa tese se concre-tiza, basta verificar agora a escolha de José Grazia-no para Diretor da FAO. É um exemplo de que hoje o Brasil é um país que tem uma referência. É um país que é respeitado, que é valorizado. Um país cuja Pre-sidenta vai para os eventos e externa a posição firme do País com relação aos direitos humanos, ao projeto de desenvolvimento, convocando todos os governantes para enfrentar a fome, essa chaga que ainda é motivo para a morte de muitos.

Sr. Presidente, é importante destacar esse pro-jeto. Quero parabenizar esse Projeto Sonho Brasilei-ro. É uma constatação significativa o fato de 89% dos jovens se orgulharem de terem nascido no Brasil, de se afirmarem como brasileiros. Apenas 11% afirmam ter vergonha de serem brasileiros. Com relação à im-portância do Brasil no mundo, 87% acreditam que o Brasil é importante.

Um aspecto importante da pesquisa, outra des-coberta da pesquisa diz respeito à percepção da maior parte dos jovens de que o Brasil está melhorando: 75%

deles acreditam que o Brasil está mudando para me-lhor; 68% acreditam que o Brasil da próxima geração será melhor do que o Brasil em que eles vivem hoje. Esse é outro aspecto significativo da mudança que o Brasil está fazendo e de que será melhor no futuro.

Outro aspecto importante da pesquisa é a per-cepção de que o Brasil é o País do presente, não mais o País do futuro. Já é muito disseminada entre os jovens brasileiros de 18 a 24 anos a visão de que o País nunca teve tantas oportunidades como hoje e de que este é o momento mais propício para que as mudanças sejam promovidas.

E depois existem também as projeções futu-ras para o Brasil. Enfim, essa pesquisa revela uma série de situações importantes: o Brasil com um po-tencial internacional, o País da criatividade, o País consciente dos seus recursos, o País do diálogo, o País da integração cultural e social, o País da justi-ça social, o País do combate à corrupção. Este é o País que temos.

Essa pesquisa é muito importante. A juventude está revelando que acredita neste País. E acredita por-que percebeu que, a partir de 2003, o Presidente Lula assumiu e disse que iria fazer deste um País diferente, com o povo vivendo de forma decente. E aí está o resul-tado. As crises que ocorrem em outros países deixam sequelas, mas o Brasil assume, enfrenta, evidencian-do a importância do que disse o Presidente Lula: “Eu quero um projeto de desenvolvimento que faça crescer o País mas que, ao mesmo tempo, possamos fazer re‑distribuição de renda”. Aquela velha tese de que seria necessário fazer crescer o bolo para depois dividi-lo está derrotada. Agora o bolo cresce ao mesmo tempo em que se faz a distribuição de renda. E queremos mais: queremos a redistribuição.

Por isso, gostaria que essa pesquisa fosse regis-trada nos Anais desta Casa. São dois estudos impor-tantes do Projeto Sonho Brasileiro.

Parabenizo aqueles que realizaram essa pesqui-sa. Mais de 2 mil jovens foram ouvidos nessa pesquisa, na qual eles também falam das áreas e projetos de que já participam. São os chamados jovens – ponte, os jovens que já têm uma atuação.

Proximamente, Sr. Presidente, farei um pronuncia-mento mais profundo sobre esses dados, mas gostaria que essa pesquisa, com dois estudos, fosse registrada nos Anais da nossa Casa.

O SR. PRESIDENTE (Edivaldo Holanda Junior) – Quero parabenizar o nobre Deputado Luiz Couto.

PESQUISA A QUE SE REFERE O ORA-DOR.

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32615

O SR. PRESIDENTE (Edivaldo Holanda Junior) – Tem a palavra o nobre Deputado Domingos Dutra, pelo PT.

O SR. DOMINGOS DUTRA (PT-MA. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Edivaldo Holanda Junior, é um prazer usar esta tribuna tendo V.Exa. na Presidência dos trabalhos.

Quero registrar para o Brasil o que ocorre, neste período, no Maranhão: a maior festa popular do Es-tado, o São João, o São Pedro. São festas pacíficas, familiares, nas quais se deslocam para os arrais pais, mães, adolescentes, crianças e idosos. Com certeza, é uma mistura de festa popular com religião. É uma festa sem violência. É uma festa, portanto, da família maranhense.

No dia 29 de junho encerram-se os festejos. No dia 30 ocorre, tradicionalmente, um desfile de bois de matraca, no Bairro do João Paulo. É o maior desfile de bois de matraca do mundo. Ali, Deputado Edivaldo Ho-landa Junior, numa área de 600 metros, desfilam, desde a manhã até altas horas da noite, às vezes passando para o dia seguinte, todos os bois de matraca – de Ri-bamar, de Guaíba, de Pindoba, de Maracanã – e o Boi da Maioba, o mais afamado boi de matraca do Brasil.

O Boi da Maioba tem mais de 110 anos. É um ba-talhão que arrasta multidões. Sr. Presidente, eu posso dizer que sou um matraqueiro, um soldado do Boi da Maioba. No dia 30 de junho vou estar lá no Bairro do João Paulo, naquele sol torrencial. Passamos 7, 8, 9, 10 horas para percorrer 600 metros. Mais de 300 mil pessoas vão para o Bairro do João Paulo assistir ao desfile dos bois de matraca.

Desta tribuna, quero saudar Zé Inaldo, Presidente da Associação Cultural Boi da Maioba, um batalhador pela cultura maranhense, que faz das tripas coração para manter vivas as tradições da cultura maranhense, principalmente para conduzir o Boi da Maioba; quero parabenizar o Chagas, puxador do Boi da Maioba, uma bela voz que o Maranhão tem, que anima os arraiais do nosso Estado neste período; quero saudar o Os-valdo que é o anunciador, o locutor do Boi da Maioba, que também tem uma voz muito boa e anima a cultura maranhense; quero saudar ainda o Marquinhos, que é outro cantador do Boi da Maioba.

Portanto, quero saudar toda a família do Boi da Maioba, toda a família maranhense, todos os matra-queiros, que fazem da cultura popular do boi de ma-traca essa cultura viva que mantém, a duras penas, essa cultura popular do Maranhão.

Eu quero aqui, Sr. Presidente, lamentar o aban-dono da cultura maranhense por parte do Governo do Estado, principalmente neste período. Andei em alguns arraiais e conversei com animadores de bois. Todos

eles reclamam do abandono, da falta de recursos, da falta de incentivos por parte do Governo do Estado a essa cultura tão importante, que anima a nossa gente, que atrai os turistas.

Lamento também a decisão do Governo Estadual de encerrar os arraiais às 2 horas da manhã. É algo insensato, porque principalmente a cultura junina, os bois, a festa junina maranhense é uma festa pacífica. As pessoas saem de casa não com o ânimo de prati-car a violência, mas para se divertir. Saem os pais, os avós, as crianças, todo mundo vai para esses arraiais com o ânimo de divertir-se, tanto que o índice de vio-lência nas festas juninas é quase zero. Mas, lamenta-velmente, o Governo do Estado proibiu os arraiais de terem as suas atividades após as 2 horas da manhã.

Isso é um prejuízo para a cultura maranhense, para aqueles que organizam as suas brincadeiras, que se veem despontencializados de apresentar as suas brincadeiras após as 2 horas da manhã. É um prejuí-zo para os turistas maranhenses, que já estão lá com o prejuízo daquele aeroporto, que, como V.Exa. sabe, é uma vergonha para o nosso Estado. Os turistas que deixam outros Estados nordestinos, como a Paraíba, e cidades como Recife e Olinda, vão para o Mara-nhão e, quando chega o melhor da festa, às 2 horas da manhã, são interrompidos, porque há uma ordem do aparelho de segurança do Governo do Estado para não permitir que as festas juninas se prolonguem além das 2 horas da manhã.

Por isso fez muito bem o Boi da Maioba, que, de sábado para domingo, na Praça Maria Aragão, resol-veu, com aplausos dos assistentes, prolongar a sua apresentação até as 4 horas da manhã. É insensato, em plena apresentação do Boi da Maioba, do Boi de Morros, do Boi de Maracanã, que são gigantescos, ter de suspender os arraiais porque há uma determinação para suspendê-los às 2 horas da manhã.

Parabenizo todos aqueles que fazem a cultura maranhense e lamento que o Governo do Estado tenha desassistido essa multidão de pessoas que fazem a cultura. Espero que o Governo do Estado reveja essa posição, para permitir os arraiais além das 2 horas da manhã.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Edivaldo Holanda Junior)

– Continuando no período de Comunicações Parla-mentares, concedo a palavra, por 10 minutos, ao Sr. Deputado Izalci, pelo Bloco Parlamentar PR/PRB/PTdoB/PRTB/PRP/PHS/PTC/PSL.

O SR. IZALCI (Bloco/PR-DF e como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ao cumprimentá-lo, cumprimento todos os Srs. Parlamentares.

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32616 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

Peço a V.Exa. que adicione ao meu tempo, se necessário for, o tempo destinado à Liderança.

Sr. Presidente, volto a esta tribuna para falar de assunto que já tratei nesta Casa, mas que hoje, no jornal Correio Braziliense, foi motivo de uma página: Governo assume o controle dos telecentros. Trata-se exatamente do Programa DF Digital. V.Exa. deve ter ouvido quando, desta tribuna, falei sobre o DF Digital, um curso de inclusão que até agora beneficiou em torno de 500 mil pessoas e que já concedeu mais de 1 milhão de certificados.

Inclusive, nos últimos programas que tive a opor-tunidade de fazer pelo partido, falei sobre todos esses projetos que estão sendo desativados no Distrito Fede-ral. Para minha surpresa, o jornal de hoje diz algumas coisas que quero analisar ponto a ponto.

Primeiro, o GDF vai mudar o modelo de gestão para ampliar o DF Digital. O DF Digital possui 102 unidades em parcerias com igrejas católicas e igrejas evangélicas, instituições de credibilidade, em funciona-mento. Quando iniciamos o programa, nós o fizemos em conjunto com a Universidade de Brasília, seguimos adiante por meio do Programa Providência, realizado em 46 paróquias e depois em várias igrejas evangéli-cas, associações comerciais e associação industrial. A matéria do jornal diz que o Governo quer ampliar para 400 unidades. Nós sabemos que isso pode ser uma forma de acabar definitivamente com o programa.

O Governo também muda o nome do programa. Não é mais DF Digital – Deputado Dutra, essa matéria é importante para V.Exa. –, agora é Ponto de Inclusão. O programa chama-se Ponto de Inclusão, ou seja, sim-plificando “Ponto”, temos PT de Inclusão.

Vou denunciar mais algumas coisas que estão acontecendo. Estão fazendo uma reforma onde está a sede do DF Digital. Estão pintando o local de ver-melho. A única mudança é pintar de vermelho a sede do DF Digital.

O jornal está anunciando, na quarta-feira, a inau-guração, no Gama, na antiga administração do admi-nistrador. Mas não anuncia aqui que lá funciona o DF Digital; e que, na quinta-feira, vai ser inaugurado em Samambaia. Anuncia o endereço, mas não anuncia que lá funciona o DF Digital. Só anuncia que está pas-sando por algumas reformas, e a informação é de que estão pintando de vermelho as unidades do DF Digital. Anuncia que vai melhorar o conteúdo, que vai ampliar os cursos e que vai economizar 27 milhões, por ano, do programa. Ou seja, não vai gastar absolutamente nada. Porque o gasto com esse programa, pelo que está na reportagem, foi de 32 milhões em 1 aN° Só que se dividirmos 32 milhões para mais de 1,5 milhão de certificados – a divisão não é por pessoa, pois há

pessoas que fazem três cursos, quatro cursos, cinco cursos, então, tem-se de dividir pelo número de cursos feitos –, não chega a 30 reais por pessoa por curso. E há cursos aqui que, no mercado, custam 3 mil re-ais, como o AutoCAD, Photoshop, Informática (desde a básica até a avançada), Inglês, Espanhol. Todos os cursos têm no DF Digital. Há, inclusive, a possibilida-de de fazer-se curso em qualquer lugar, porque existe o cartão digital.

Isso é uma mentira que vou apurar ponto a ponto. Aqui ainda anuncia que está encerrando o contrato, porque não houve licitação. É óbvio que houve licita-ção. É evidente que houve licitação, de acordo com a legislação aprovada nesta Casa, no Distrito Federal, na Câmara Legislativa. Trata-se do Sistema de OS. É licitação, a modalidade é diferente, mas aqui estão acabando com isso.

Quero ver como vão fazer nas escolas técnicas, porque o Governador Cid, do Ceará, foi convidado para falar na Comissão de Educação da Casa sobre escolas técnicas, sobre como o Ceará resolveu a questão da gestão da escola técnica. Não há outra: o Sistema é OS.

Não dá para fazer concurso público para profes-sor de escola técnica, porque muda muito, todo dia há um curso novo. Não há como contratar vários en-fermeiros para dar curso de Enfermagem, porque, no ano seguinte, o curso pode diminuir, e não há como ficar com cem professores concursados. Então, Sis-tema OS é a solução para este País. Escrevam isto: a única forma de se fazer gestão de escola técnica, se quiserem que funcione, é pelo Sistema OS.

Aí, anuncia que o Ministério Público questionou e conseguiu suspender o contrato. Suspendeu! Tam-bém, com essas mentiras todas que anunciam... Que não houve licitação – conseguiu a liminar, só que, no mérito, depois, o Tribunal a derrubou, evidentemente, e o programa continuou. Que o Tribunal de Contas, de-pois, questionou e suspendeu o contrato – suspendeu porque alegou na Justiça que não teria havido licitação, só que, no mérito, o Tribunal de Justiça cassou a de-cisão e mandou funcionar o projeto. Todos os questio-namentos feitos em relação a esse projeto foram pelo mérito, e houve continuidade.

O sucesso do projeto é tão grande que hoje há 101 mil matrículas. Se entrar na Internet, no compu-tador, saberá onde o aluno está, se ele entrou na In-ternet, durante quantos minutos ficou no curso e se concluiu ou não a matéria, tudo on‑line. Não é curso fantasma, como acontece sempre, como no curso do FAT, que em Brasília foi prejudicado porque só havia aluno fantasma, e no Programa Segundo Tempo, no qual só havia aluno fantasma.

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32617

No DF Digital, não! On‑line pode-se ver nome, endereço e telefone, e é possível ligar, como o Minis-tério Público fez várias vezes. O Ministério Público, Deputado Francisco, ligou várias vezes. Fui ao Tribu-nal de Contas e ao Ministério Público entregar um CD com o nome de 200 mil pessoas, e ligaram para testar. Em uma das ligações a empregada atendeu. Estava fazendo o almoço. “Fiz o curso. O curso é muito bom e vou continuar fazendo”.

É assim que se faz, com transparência, com competência. Não é para iludir as pessoas e mostrar que está fazendo se não está fazendo nem vai fazer. Isso é um programa de Estado. Não é porque mudou o Governo que se pode acabar com um projeto des-ses, passar a ter cor vermelha e chamá-lo de Ponto de Inclusão – “PT de Inclusão”. Pelo amor de Deus! Acho que não é por aí.

Outra coisa com relação à contratação: anun-ciam que o pagamento foi sustado. Exatamente. Foi sustado porque disseram que havia licitação fantasma. E quando vão lá e comprovam tudo, mandam pagar. Foi o que aconteceu. Por isso é que estão pagando. É normal, têm que pagar mesmo.

Anunciam que a fundação ganhou na Justiça. Ganhou todas. Todas as ações tiveram resultado po-sitivo exatamente por isso.

E mais: “Para remodelar o sistema, a secretaria está fazendo diversas parcerias” – diz o jornal. Ora, esse projeto só é parceria com a Igreja Católica, com a Igreja Evangélica, com associação comercial e in-dustrial. Só que agora anunciam que as associações terão de ser autossuficientes, ou seja, que o programa tem de ser custeado pelas associações.

Espero que a associação que anunciam aqui não seja a Catavento, do Programa Segundo Tempo. Eu pedi a apuração, a fim de saber para onde foi o dinheiro.

Espero que não seja esse tipo de associação, porque a parceria que fizemos com o Programa Pro-vidência, da Igreja Católica e das igrejas evangélicas, tinha sim uma contribuição, pois o espaço pertence à igreja, é preciso fazer a manutenção – o material de limpeza era por conta da igreja, o telefonema era por conta da igreja. É óbvio que tinha de existir uma contrapartida para isso. Estão dizendo aqui que não haverá mais. É lógico, não vai funcionar!

Há uma outra coisa. A comunidade é que será responsável, e essas instituições é que farão a gestão do programa. Mas é lógico: sem recursos, vão entre-gar para diversas ONGs que não têm estrutura, o que num primeiro momento é maravilhoso, mas depois não funcionará. Está aqui, anunciou agora que fez parceria com o Banco do Brasil e fez parceria com a UNESCO.

Se ele tivesse observado na Secretaria, veria que em 2004 eu havia feito isso.

Eu fiz uma parceria com o Banco do Brasil, como ele fez agora. Ele está dizendo que o Banco do Brasil vai fornecer 4 mil computadores até 2014. Sabem qual computador? Computador usado. Eu fiz isso, foi muito bom, mas não serve para esse programa.

Eu tinha o domínio da Escola Técnica, que era na Secretaria de Ciência e Tecnologia. Eu pegava computadores usados, muito usados, mandava para a Escola Técnica, que recuperava os equipamentos, e nós os doávamos às ONGs, às associações, para que tocassem o programa de inclusão. Como nós tínhamos o Programa Passaporte Digital, com o qual se pode fazer esses cursos em qualquer lugar, distribuía-se o passaporte com 70 cursos, e eles poderiam fazê-los em qualquer lugar.

Portanto, essa parceria que o Governo está anun-ciando que foi feita agora com o Banco do Brasil, que vai fornecer 4 mil computadores até 2014, é computa-dor usado que não servirá para esse modelo.

Acho que não era preciso errar de novo. Bastava olhar o sucesso que o programa teve, mas que preci-sou ser ampliado.

Recebi agora um e‑mail. Estão pintando Samam-baia. Porém, há algo mais grave, Deputado Dutra – eu gostaria que V.Exa. conhecesse o Projeto Bolsa Univer-sitária. O Deputado Roberto Balestra, que é de Goiás, lembrou muito bem que o Governador Marconi Perillo ampliou para 40 mil. No Distrito Federal, eram 4 mil. O aluno ganhava bolsa integral e dava como contra-partida educação de tempo integral.

Os bolsistas carentes que ganhavam uma bolsa para fazer curso de História, Geografia ou Pedagogia davam aula de reforço escolar de 4 horas por dia na educação integral. Quem fazia educação física dava atividades esportivas; quem fazia teatro dava cultura, e assim sucessivamente, compatibilizando o curso com a atividade de educação integral.

Estão dizendo aqui, agora, que o DF Digital vai ser operado pelo Bolsa Universitária, ou seja, os 1.200 alunos que estão lá estão substituindo os trabalhado-res. Olha a gravidade disso!

Esse programa tem hoje quase 500 funcionários, que recebem salário e pagam encargos sociais – Im-posto de Renda, INSS – normalmente como qualquer trabalhador. Vem agora o Partido dos Trabalhadores, o Seu Agnelo, substituir esses 500 funcionários por bolsistas que não têm nada a ver com programa de informática. Querem impor a esses alunos que deixem a educação integral, a escola pública, para atender e substituir os trabalhadores que fazem hoje o Progra-ma DF Digital.

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32618 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

Onde está a competência? Onde está realmente a responsabilidade de um governante que está usan-do bolsistas como mão de obra barata, como mão de obra que não tem encargos sociais? Está usando, de forma distorcida, o Programa Bolsa Universitária, o que contraria o PROUNI, o Bolsa Universitária e qualquer programa. O Bolsa Universitária tem que dar aos alu-nos a oportunidade de crescerem profissionalmente, exercendo aquilo que estão fazendo. É um estágio remunerado.

Aqui, não. Agora, querem pegar esses meninos – estão acabando com a educação integral – e colocá-los para trabalhar no DF Digital, substituindo os trabalha-dores normais, que recebem salário e pagam impos-tos. Ou seja, vão desempregar 500 trabalhadores que fizeram concurso! Houve prova de seleção para entrar no DF Digital! Agora os estão substituindo por bolsis-tas, contrariando totalmente a legislação trabalhista.

Vou denunciar isso, evidentemente, porque não deveria ser praticado principalmente por um Governador que pertence ao Partido dos Trabalhadores. Será que não há ninguém no PT o orientando? Talvez seja por-que ele tenha entrado recentemente no PT, Deputado Domingos Dutra. O Governador Agnelo era do PCdoB, mas, para disputar a última eleição, ele foi convidado a entrar no PT – parece-me que não sabe que o PT é o Partido dos Trabalhadores e não um ponto de inclusão.

Portanto, espero que não se concretize essa bela ideia que está dita no jornal de hoje. Por isso é que eles dizem que vão economizar tudo. É óbvio! Mas ele se esquece de que o bolsista tem de pagar a faculdade. Mas como o Governo não paga as faculdades desde o ano passado – vai fazer 1 ano que as faculdades não recebem deste Governo –, eles já devem estar contando que esses alunos vão continuar trabalhando, vão substituir os trabalhadores e ainda não vão pagar a faculdade, vão dar o calote.

É um governo muito irresponsável, muito incom-petente.

Há mais uma coisa. Está dito aqui que eles vão entregar os móveis, vão comprar novos móveis – os computadores que eles vão receber do Banco do Brasil devem ser os usados – e vão entregar toda a respon-sabilidade do projeto para essas ONGs tomarem conta.

Mais uma vez, estou denunciando nesta Casa que este Governo não pode fazer o que está fazendo. Afinal de contas, os recursos do GDF não são recur-sos do Governador; são recursos do contribuinte, que paga muito imposto e tem de exigir uma aplicação correta, eficiente, competente, coisa que não vemos e não estamos assistindo nos últimos anos.

Não adianta maquiar, não adianta colocar nas páginas de jornais – uma página do Correio Brazi‑

liense falando sobre o assunto –, tentando enganar a população. Nós vamos ver o seguinte – pode escrever isso aí: daqui a 6 meses esse programa não estará mais em funcionamento. Provavelmente terá acabado a grande oportunidade que o Governo tem de incluir as pessoas na era digital.

Na matéria, Sr. Presidente, ele diz que a Cidade Digital vai ser inaugurada agora em 2012. Esses jovens aqui vão trabalhar na Cidade Digital. Não vão nunca, porque não se fez absolutamente nada até agora!

O Banco do Brasil e a Caixa Econômica estão construindo e vão inaugurar, sim, provavelmente no fi-nal do ano que vem, o Data Center. Mas as empresas de tecnologia dificilmente no ano que vem estarão na Cidade Digital, até porque já está fazendo 7 meses e eles não conseguiram fazer nenhum edital.

Na Saúde, Deputado Francisco Escórcio, sabe o que eles estão fazendo? Colocaram que na Saúde tudo é emergencial, porque está uma calamidade pú-blica. Usaram o artifício da calamidade pública para comprar tudo sem licitação. E olhem que estamos em junho! Tudo o que foi comprado na Saúde foi sem lici-tação. É um absurdo!

Realmente não dá para entender este Governo.Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Edivaldo Holanda Junior)

– Passo a palavra ao Deputado Francisco Escórcio, pelo PMDB. S.Exa. dispõe de 10 minutos.

O SR. FRANCISCO ESCÓRCIO (PMDB-MA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero cumprimentar o Deputado Izalci pelo brilhante discurso que trouxe na tarde de hoje. Mas há uma coisa, Deputado Izalci. Eu acho que nós temos de nos reportar ao passado. Quero trazer algo para que todos cheguem a uma conclusão.

Nos idos de 1993, quando eu estava no Ministé-rio da Integração Regional, foi criado o PRODETUR I, a mola propulsora para levar progresso à Região Nordeste do País. Naquela época, o turismo não era como é hoje. A criação do PRODETUR I se deu por conta daquele empréstimo concedido pelo BID. Era o chamado PRODETUR I.

Depois, nos idos de 2002, eu já estava no Senado Federal, quando veio a proposição para se aprovar a criação do PRODETUR II. Por quê? O PRODETUR I foi a amostra da pujança do Nordeste brasileiro. Mas o PRODETUR II não chegou apenas ao Nordeste, ele passou a ser do Brasil inteiro.

Srs. Deputados, eu estou trazendo estas infor-mações para a reflexão de todos, porque ontem a imprensa brasileira trouxe dados sem que se tivesse debruçado sobre eles e analisado o porquê daquilo.

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32619

Criaram a imagem de que aquilo era um absurdo, que o Maranhão foi contemplado com 20 milhões pelo Mi-nistro Pedro Novais, e aqui eu quero dizer que não foi bem assim. Aliás, colegas nossos queriam chamar o Ministro Pedro Novais para comparecer a alguma Co-missão desta Casa.

Olhem só o que eu trago para a reflexão dos se-nhores. Agora, nós temos o PRODETUR II. O emprés-timo vem do BID, com a contrapartida dos Estados.

Temos aqui a seguinte situação:– Estado de Santa Catarina tem 50 mi-

lhões. Carta-consulta aprovada.– Pernambuco, 125 milhões. Contrato

assinado com o BIRD.– Rio de Janeiro – olha, Deputado –,

187 milhões. Aguarda aprovação do Senado Federal.

– Rio Grande do Norte, 75 milhões. Aguarda aprovação.

– Espírito Santo, 80 milhões. Carta-con-sulta aprovada.

– Goiás, 132 milhões. Carta-consulta aprovada.

– Mato Grosso do Sul, 50 milhões. Carta--consulta aprovada.

– Piauí, 50 milhões. Carta-consulta apro-vada.

– Sergipe, 100 milhões. Carta-consulta aprovada.

– Paraná, 100 milhões. Aguarda missão do BIRD.

– Manaus – não é o Amazonas –, 43 mi-lhões. Carta-consulta aprovada.

– Meu querido Maranhão, 40 milhões. Dos 40 milhões, com 20 milhões foi efetivamente feito convênio e só 2 milhões foram mandados para o Maranhão.

– Tocantins, 120 milhões. Carta-consulta aprovada.

– Porto Alegre, 73 milhões. Carta-con-sulta aprovada.

– Ceará é uma coisa, Fortaleza é outra, porque são dois convênios. Somando os dois convênios, 350 milhões.

– Bahia, 62 milhões.– Guarulhos, 50 milhões.– Alagoas, 54 milhões.

Isso significa dizer, meus queridos Deputados, que foi feita alguma confusão politicamente, para po-der trazer algo negativo para a imagem do nosso cole-ga Deputado e também Ministro Pedro Novais. Tenho certeza da sua capacidade gerencial, tenho certeza da sua capacidade técnica para poder fazer as coisas.

Eu quero também me solidarizar com o Governo da Presidente Dilma, que está fazendo um grande go-verno nesse sentido. Significa dizer que, olhando esta lista que eu trago, Srs. Deputados, o meu Maranhão foi o menos privilegiado – se isso é privilégio –, com os 40 milhões.

E quero lhe dizer, Deputado Izalci, que hoje ando pelo Maranhão e que, em São Luís principalmente, nós vivemos um caos porque, lá na minha terra, não há metrô, não há bonde, não há esses trens de alta velocidade. Lá temos necessidade de tudo.

Eu dizia, ainda agora, que nós precisávamos também fazer essa distribuição de renda. Precisamos trazer aquilo que é falado, de que a toda hora se fala aqui: acabar com as desigualdades regionais e intrar-regionais. Se nós não tirarmos de quem tem para dar-mos a quem não tem, vamos ficar todo o tempo com essas desigualdades.

E é por isso que eu venho aqui, por uma questão de justiça, para dizer aos jornais como um todo que eu tenho certeza de que as informações que foram pres-tadas aos senhores não têm a veracidade destas que estou trazendo aqui. Fomos buscar toda essa gama de informações para poder aliviar todos.

Fiquem tranquilos, pois estamos fazendo uma coisa de tal forma que eu quero aqui privilegiar o Rio de Janeiro, bater palmas para aquilo de bonito que foi implantado no Rio, com toda a equipe do Governo Lula e todo o Congresso Nacional aplaudindo: aquela ação para acabar com a bandidagem no Rio de Janeiro.

Mas eu não posso admitir, não posso crer, meus companheiros do Maranhão, que um Deputado do Rio de Janeiro possa estar olhando para o pouco que vai para o Maranhão. Ele poderia solidarizar-se conosco, para dizer que aquilo que nós estamos recebendo é tão pouco diante do muito que eles estão recebendo.

O Maranhão não tem metrô; o Maranhão, como eu já disse, não tem bonde e não tem trem de alta ve-locidade. O Maranhão tem a necessidade de nós estar-mos aqui, nesta tribuna, para dizer que precisamos ter igualdade – e a igualdade bate no nosso peito porque nós precisamos de ter um Maranhão integrado ao País.

É por isso que vim aqui, nesta tarde, para dizer, mais uma vez, e ter a solidariedade dos maranhenses: agora é que nós temos que nos unir, para poder com-bater a intriga daqueles que gostam de fazer intriga, pois essa intriga é um mal não só para o Maranhão, mas um mal para o Brasil.

V.Exas. já pensaram se eu, daqui a pouco, co-meçar a fazer intriga por tudo que não é benéfico aqui dentro?

É por isto que eu venho mais uma vez a esta tribuna: para falar e engrandecer em nome da minha

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32620 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

terra, uma terra que precisa ser olhada e ser presti-giada também.

Muito obrigado, senhores.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Muito obri-

gado, Deputado Francisco Escórcio.

Durante o discurso do Sr. Francisco Es‑córcio, o Sr. Edivaldo Holanda Junior, § 2° do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Couto, § 2° do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Mauro Benevides, pelo PMDB.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, dentro de alguns dias, o Congresso Nacional entrará em recesso, retornando às suas ati-vidades somente a 1º de agosto, sendo de esperar que, até lá, tenhamos iniciado a discussão e votação, neste plenário, de alguns itens da reforma política, num entendimento das lideranças, com a chancela do Presidente Marco Maia.

Comparativamente ao Senado, é de ressaltar que, ali, a Comissão de Justiça principiou a examinar alguns itens separadamente, inclusive o pertinente à reeleição, quando se fixou, nos termos do Parecer Re-nan Calheiros, a tese de permanência de tal instituto, com o que se beneficiarão Presidentes da República, Governadores e Prefeitos Municipais.

Pelo que se depreende dessas providências ini-ciais, é bem possível que outras inovações venham a ser assentadas naquela Casa, ensejando a que, em seguida, sobre as mesmas se manifestem os 513 membros da Câmara dos Deputados.

Confia-se em que a Comissão Especial, presidida pelo colega Almeida Lima, tendo como Relator o Líder Henrique Fontana, venha a oferecer, em tempo hábil, um elenco de proposições, a fim de que recolhamos, através da Comissão de Constituição e Justiça, abali-zadas chancelas para o Plenário deliberar soberana-mente, dentro de trâmite que se espera venha a ser favorecido com a concessão do regime de urgência.

Já tenho ressaltado que o impulso reformista, sob esse tocante, assume conotação emergencial diante do que estabelece o art. 16 da Carta Magna ao instituir o princípio da anualidade, compelindo-nos a deliberar a respeito até 30 de setembro, com a imediata sanção da Presidente Dilma Rousseff.

Prescreve, in verbis, aquele citado dispositivo da chamada Lei Maior do País:

“Art. 16. A lei que alterar o processo elei‑toral entrará em vigor na data de sua publica‑

ção, não se aplicando à eleição que ocorrera até um ano da data de sua vigência.”

Somente essa citação é suficiente para que per-maneçamos atentos, inadmitindo qualquer delonga que venha a frustrar a expectativa das nossas lideranças políticas e da própria opinião pública, por seus esta-mentos mais conscientizados.

A reforma tornou-se legítima imposição da con-juntura vivenciada pelo País.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Agora pas-samos para breves comunicações. O primeiro orador inscrito é o Deputado Edivaldo Holanda Junior. S.Exa. dispõe de até 5 minutos.

O SR. EDIVALDO HOLANDA JUNIOR (Bloco/PTC-MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, volto, nesta tarde de se-gunda-feira, à tribuna da Câmara Federal para dizer que esta Casa, Deputado Francisco Escórcio, nes-te primeiro semestre, já votou e já aprovou diversas matérias de extrema importância para o nosso País. No entanto, Deputado Luiz Couto, esta Casa precisa resgatar um compromisso feito ainda na Legislatura passada: a votação da Proposta de Emenda à Cons-tituição nº 300, de 2008.

Nós precisamos concluir a votação da PEC 300, Deputado Izalci, para fazermos justiça aos policiais militares e ao Corpo de Bombeiros, categorias de ex-trema importância para a nossa sociedade.

Semana passada, assisti a um determinado pro-grama de televisão na TV Bandeirantes que mostrava o dia a dia dos policiais militares, o combate ostensivo, o combate enfrentando a criminalidade. O cidadão sai cedo de casa, despede-se da família ainda cedo, De-putado Francisco Escórcio, sem saber se volta à noite, num combate ostensivo, enfrentando a bandidagem e a criminalidade que, infelizmente, a cada dia que passa, se organiza mais, Deputado Luiz Couto.

É necessário que a Casa se reúna, que os Líde-res possam tomar consciência – e já têm essa consci-ência, pois, inclusive, já há declarações do Presidente Marco Maia nesse sentido – para colocar a PEC 300 em pauta. Esta Câmara dos Deputados precisa tomar uma postura para que, ainda neste ano, haja a vota-ção da PEC 300.

Falo sobre a criminalidade e trago alguns dados já são conhecidos da sociedade. No período de 1998 a 2008, o número total de homicídios registrados pulou de cerca de 42 mil para mais de 50 mil. Trago também dado de um estudo divulgado, há alguns meses, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA que mostra que nove em cada dez brasileiros têm medo de ser assassinados. Ou seja, a violência no Brasil é

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32621

algo que assusta. E nossos policiais, a Polícia Militar é que vai para o enfrentamento, vai para esse combate.

Nós precisamos, com a aprovação da PEC 300, fazer justiça e dar uma remuneração adequada a es-sas categorias.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Com a pa-

lavra o Sr. Deputado Domingos Dutra. S.Exa. dispõe de até 5 minutos.

O SR. DOMINGOS DUTRA (PT-MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputa-dos, primeiramente quero dizer ao nosso companhei-ro Izalci, colega que admiro – nós nos conhecemos nesta Legislatura, mas pode ter certeza, Deputado Izalci, de que tenho por V.Exa. a maior intenção, a maior simpatia –, que tenha um pouco de paciência com o nosso Governador que está começando. Ele recebeu a cidade aos frangalhos, numa crise que V.Exa. bem viveu, com renúncia de Governador, com renúncia de Vice, com cassação de Deputados e re-núncia de Deputados. Portanto, eu peço a V.Exa. que tenha um pouquinho de paciência porque o Governa-dor Agnelo Queiroz, com certeza, vai corresponder às suas expectativas.

Sr. Presidente, quero fazer um registro. Na sex-ta-feira, dia 24, estive no Município de Lagoa Grande do Maranhão, o quarto mais pobre do Estado. Esse Município foi criado em 1994 e instalado depois das eleições de 1996, portanto, em 1997. É um Município de 14 mil habitantes e possui uma população basica-mente rural, que vive da agricultura, da pesca no Rio Grajaú e do extrativismo.

Na sexta-feira, estive em Lagoa Grande, junta-mente com o Prefeito Jorge, do PT, eleito em 2008, para acompanhar a vistoria de três grandes obras para aquele pequeno e carente Município.

Primeiro, a construção de uma creche, com re-cursos do Governo Federal, orçada em quase 600 mil reais. Sua construção está bastante avançada. Essa creche vai apoiar as famílias carentes, vai agasalhar muitas crianças do Município de Lagoa Grande.

Segundo, o início da construção de um hospital. A emenda parlamentar é de minha autoria no valor de 1 milhão de reais. Está sendo construído um hospital com 25 leitos naquele Município.

Sr. Presidente, Deputado Luiz Couto, esse Mu-nicípio fica a 60 quilômetros de Lago da Pedra, numa estrada de chão. Levamos 2 horas para chegar à La-goa Grande – percorremos 60 quilômetros. Portanto, V.Exa. deve imaginar o sofrimento dessa população, que, quando precisa de tratamento de saúde, tem de se deslocar até Lago da Pedra, a 60 quilômetros, por

uma estrada intrafegável. Portanto, esse hospital tem um valor social muito grande.

Por último, visitamos as casas do programa Mi-nha Casa, Minha Vida que estão sendo construídas naquele Município. São casas de padrão razoável. To-das as famílias estão satisfeitas com a substituição de casa de taipa por casa de alvenaria.

Portanto, eu quero aqui parabenizar o Prefeito Jorge, do PT, o suplente de Deputado Estadual Má-rio Jorge, irmão do Prefeito, o Vice-Prefeito Divar, o Vereador Eduardo, o presidente do sindicato e toda a população de Lagoa Grande que está esperanço-sa de que aquele pequeno Município, que vive pra-ticamente do setor primário, possa, com as obras do hospital, creche e construção de moradias, melhorar seu padrão de vida.

Além do mais, o Prefeito Jorge está num arroja-do programa de estradas vicinais para levá-las até os assentamentos. Aquele Município, Sr. Presidente, tem o maior assentamento do Maranhão.

Nós esperamos, portanto, que ao final do man-dato do Prefeito Jorge os indicadores sociais de Lagoa Grande tenham-se alterado de tal forma que a cidade deixe de constar da lista dos quatro mais pobres Mu-nicípios do Maranhão.

A exemplo dos 81 Municípios criados em 1994, os dez mais carentes são justamente esses Municí-pios pequenos que vivem da agricultura, da pesca, do extrativismo. Não há indústria. A Prefeitura acaba sendo o maior indutor do desenvolvimento econômi-co. Essas obras, de emendas parlamentares, ajudam muito a dinamizar a economia.

O Prefeito Jorge disse-me que essas três iniciati-vas estão tendo um impacto na construção civil a pon-to de faltar pedreiros no Município de Lagoa Grande.

Quero, portanto, desta tribuna, parabenizar o Prefeito Jorge. Desejo que o Governo Federal continue liberando recursos para poder melhorar o padrão de vida daquela cidade. Desejo ao Prefeito Jorge sucesso até o final do seu mandato, no ano de 2012.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Muito obri-

gado, Deputado Domingos Dutra.

VII – Encerramento

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão, lembrando que amanhã, terça-feira, dia 28, às 10 horas, haverá sessão solene em homenagem póstuma ao pesquisa-dor e geógrafo Milton Santos.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Encerro a sessão, designando para terça-feira, dia 28, às 14 ho-ras, a seguinte

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32622 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

ORDEM DO DIA

URGÊNCIA (Art. 62, § 6º da Constituição Federal)

VOTAÇÃO

1 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 527-A, DE 2011

(Do Poder Executivo)

Continuação da votação, em turno úni-co, da Medida Provisória nº 527-A, de 2011, que altera a Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Minis-térios, cria a Secretaria de Aviação Civil, altera a legislação da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC e da Empresa Brasi-leira de Infraestrutura Aeroportuária – IN-FRAERO, cria cargos de Ministro de Esta-do e cargos em comissão, dispõe sobre a contratação de controladores de tráfego aéreo temporários, cria cargos de Contro-lador de Tráfego Aéreo; tendo parecer do Relator da Comissão Mista, proferido em Plenário e entregue à Mesa, pelo atendi-mento dos pressupostos constitucionais de relevância e urgência; pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa; pela adequação financeira e orçamentária; pela admissibilidade da Medida Provisória e das Emendas apresentadas, e, no mérito, pela aprovação da Medida Provisória e das Emendas nºs 1 e 13, na forma do Projeto de Lei de Conversão apresentado, e pela rejeição das emendas de n.ºs 2 a 9, 11, 12, 14 a 44 (Relator: Dep. José Guimarães). A Emenda nº 10 foi retirada pelo autor.

COMISSÃO MISTA: 31/03/2011PRAZO NA CÂMARA: 14/04/2011PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

02/05/2011 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 15/07/2011

DISCUSSÃO

2 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 528, DE 2011

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 528, de 2011, que altera os valores constantes da tabela do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física. Pendente

de parecer da Comissão Mista. As Emen-das de nºs 21, 38, 45 e 53, foram indeferidas liminarmente por versarem sobre matéria estranha, nos termos do art. 4º, § 4º, da Re-solução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regi-mento Interno da Câmara dos Deputados (Questão de Ordem nº 478/2009).

COMISSÃO MISTA: 10/04/2011PRAZO NA CÂMARA: 24/04/2011PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

12/05/2011 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 07/08/2011

3 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 529, DE 2011

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 529, de 2011, que altera a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, no tocante à contribuição previdenciária do microem-preendedor individual. Pendente de parecer da Comissão Mista. As Emendas de nºs 4, 5, 7, 8, 9 e 10, foram indeferidas liminarmente por versarem sobre matéria estranha, nos termos do art. 4º, § 4º, da Resolução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento In-terno da Câmara dos Deputados (Questão de Ordem nº 478/2009).

COMISSÃO MISTA: 21/04/2011PRAZO NA CÂMARA: 05/05/2011PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

23/05/2011 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 18/08/2011

4 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 530, DE 2011

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 530, de 2011, que institui, no âmbito do Ministério da Educação, o plano especial de recuperação da rede física es-colar pública, com a finalidade de prestar assistência financeira para recuperação das redes físicas das escolas públicas estadu-ais, do Distrito Federal e municipais afeta-das por desastres. Pendente de parecer da Comissão Mista. As Emendas de nºs 1, 2, 3, 4, 6, 12, 16, 17, 18, 19, 21 e 22, foram in-deferidas liminarmente por versarem sobre matéria estranha, nos termos do art. 4º, § 4º, da Resolução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento Interno da Câmara dos De-putados (Questão de Ordem nº 478/2009).

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32623

COMISSÃO MISTA: 09/05/2011PRAZO NA CÂMARA: 23/05/2011PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

10/06/2011 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 05/09/2011

5 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 531, DE 2011

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 531, de 2011, que abre crédito extraordinário, em favor do Ministério da Educação, no valor de R$ 74.000.000,00, para os fins que especifica. Pendente de parecer da Comissão Mista de Planos, Or-çamentos Públicos e Fiscalização.

COMISSÃO MISTA: 09/05/2011PRAZO NA CÂMARA: 23/05/2011PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

10/06/2011 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 05/09/2011

6 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 532, DE 2011

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 532, de 2011, que acresce e dá nova redação a dispositivos das Leis nºs 9.478, de 6 de agosto de 1997, e 9.847, de 26 de outubro de 1999, que dispõem sobre a política e a fiscalização das ativi-dades relativas ao abastecimento nacional de combustíveis; altera o § 1º do art. 9º da Lei nº 8.723, de 28 de outubro de 1993, que dispõe sobre a redução de emissão de po-luentes por veículos automotores; dá nova redação aos arts. 1º, 2º e 3º do Decreto-Lei nº 509, de 20 de março de 1969, que dispõe sobre a transformação do Departamento dos Correios e Telégrafos em empresa pú-blica; altera a Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a Organização da Presidência da República e dos Minis-térios, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista. As Emendas de nºs 1, 2, 11, 12, 13, 14, 15, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 34, 35, 36, 38, 39, 45, 46, 48, 50, 51, 53, 54, 55, 56 e 57, foram in-deferidas liminarmente por versarem sobre matéria estranha, nos termos do art. 4º, § 4º, da Resolução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento Interno da Câmara dos De-putados (Questão de Ordem nº 478/2009).

COMISSÃO MISTA: 12/05/2011PRAZO NA CÂMARA: 26/05/2011PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

13/06/2011(46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 08/09/2011RETIFICAÇÃO PUBLICADA NO D.O.U.

DE 04/05/2011

7 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 533, DE 2011

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 533, de 2011, que autoriza a União a transferir recursos financeiros aos Municípios e ao Distrito Federal, com a finalidade de prestar apoio financeiro à manutenção de novos estabelecimentos públicos de educação infantil, e dá outras providências. Pendente de parecer da Co-missão Mista.

COMISSÃO MISTA: 24/05/2011PRAZO NA CÂMARA: 07/06/2011PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

25/06/2011 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 20/09/2011

URGÊNCIA (Artigo 64, § 2º, da Constituição Federal

c/c art. 204, I, do Regimento Interno)

DISCUSSÃO

8 PROJETO DE LEI Nº 1.209-A, DE 2011

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, do Proje-to de Lei nº 1.209-A, de 2011, que institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC; altera as Leis nº 7998, de 11 de janeiro de 1990, que regula o Programa do Seguro-Desem-prego, o Abono Salarial e institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT; 8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre a or-ganização da Seguridade Social e institui Plano de Custeio; e 10.260, de 12 de julho de 2001, que dispõe sobre o Fundo de Fi-nanciamento ao estudante do Ensino Supe-rior; e dá outras providências. Pendente de pareceres das Comissões: de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Edu-cação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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32624 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

Tendo apensado (2) os PL nºs 1.288/11 e 1.343/11.PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

14/06/2011 (46º dia)

URGÊNCIA (Art. 62, da Constituição Federal)

DISCUSSÃO

9 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 534, DE 2011

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 534, de 2011, que altera o art. 28 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, para incluir no Programa de Inclusão Digital Tablet PC produzido no País confor-me processo produtivo básico estabelecido pelo Poder Executivo. Pendente de parecer da Comissão Mista.

COMISSÃO MISTA: 05/06/2011PRAZO NA CÂMARA: 19/06/2011PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

07/07/2011 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 02/10/2011

10 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 535, DE 2011

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 535, de 2011, que institui o Pro-grama de Apoio à Conservação Ambiental e o Programa de Fomento às Atividades Pro-dutivas Rurais; altera a Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

COMISSÃO MISTA: 16/06/2011PRAZO NA CÂMARA: 30/06/2011PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

18/07/2011 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 13/10/2011

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

I – Emendas

2. PROJETO DE RESOLUÇÃO QUE ALTERA O RICDPrazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Art. 216, § 1º, do RICD).

Nº 57/11 (Mesa Diretora da Câmara dos Deputados) – Modifica o “caput” do art. 77 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 1/7/2011

II – Recursos

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICDINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS), ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), todos do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETO DE LEI

N° 197/1999 (Senado Federal – Pedro Simon) – Dá nova redação ao art. 52 da Lei nº 8.171, de 17 de ja-neiro de 1991, que dispõe sobre a política agrícola.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4/7/2011

N° 1009/1999 (Enio Bacci) – Autoriza a entrada de pessoas ostomizadas pela porta dianteira dos veículos de transporte coletivo e dá outras providências.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4/7/2011

N° 2121/1999 (Raimundo Gomes de Matos) – Acres-centa parágrafo único ao art. 5º da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4/7/2011

N° 3391/2000 (Poder Executivo) – Autoriza o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, a alienar ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, o imóvel que menciona, e dá outras providências.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 1/7/2011

N° 1200/2003 (Ivan Valente) – Altera os artigos 9º e 45 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 1/7/2011

N° 6706/2006 (Senado Federal – Ideli Salvati) – Al-tera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Na-cional”, para incluir no currículo oficial da Rede de En-sino a obrigatoriedade da oferta da Língua Brasileira de Sinais – Libras, em todas as etapas e modalidades da educação básica.DECURSO: 1a. SESSÃO

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32625

ÚLTIMA SESSÃO: 4/7/2011

N° 176/2007 (Fábio Souto) – Veda a cobrança de taxa de inscrição em vestibular para alunos egressos da rede pública de ensino.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 1/7/2011

N° 901/2007 (Valdir Colatto) – Acrescenta dispositivo à Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor, ne seção referente ao Banco de Dados e Cadastros de Consumidores.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 1/7/2011

N° 1170/2007 (Senado Federal – Senador Paulo Paim) – Altera o art. 143 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, para ampliar as hipóteses de vedação da divulgação de nomes de crianças e adolescentes.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/6/2011

N° 2491/2007 (Ivan Valente) – Dispõe sobre a obriga-toriedade de prestação de informações aos estudantes pelas Instituições de Educação Superior, a cada início de período letivo.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4/7/2011

N° 5323/2009 (Carlos Bezerra) – Altera o art. 819 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para disciplinar a atividade do intérprete de testemunha pe-rante a Justiça do Trabalho.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 1/7/2011

N° 7577/2010 (TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABA-LHO) – Dispõe sobre a criação de cargos de provi-mento efetivo no Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região e dá outras providências.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4/7/20111.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS

PROJETO DE LEI

N° 2868/2008 (Ratinho Junior) – Acrescenta inciso ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para incluir dispositivo registrador de dados de deslocamento e de acionamento dos comandos como equipamento obri-gatório dos veículos automotores.ÚLTIMA SESSÃO: 28/6/2011

N° 5275/2009 (Gorete Pereira) – Denomina Hospital Núbia Brasileiro o Hospital da Mulher de Fortaleza, localizado em Fortaleza, Estado do Ceará.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/6/2011

N° 5777/2009 (Gorete Pereira) – Denomina Metrô Governador Virgílio Távora, o Metrô de Fortaleza – Metrofor, no Estado do Ceará.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29/6/2011

N° 6063/2009 (Beto Faro) – Veda a cobrança de taxas pelas operadoras de cartão de crédito para transferên-cia de pontos dos clientes para outros programas de fidelidade ou para recebimento de prêmios, no âmbito dos programas correspondentes.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4/7/2011

N° 6767/2010 (Senado Federal – Paulo Paim) – Altera o art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o art. 1º da Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985, para contemplar operações em redes de energia elétrica e telefonia móvel ou fixa como atividades ou operações perigosas no trabalho.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29/6/2011

N° 7052/2010 (Cleber Verde) – Acrescenta o art. 37-A e 37 B na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para dispor sobre propaganda enganosa via internet, telemarketing enganoso, spams (mensagens não so-licitadas), na publicidade de oferta de crédito ao con-sumidor em parcelas sem juros.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4/7/2011

2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMIS-SÃO – ART. 54 DO RICD C/C ART. 132, § 2º DO RICD(MATÉRIAS SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁ-RIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS DO ART.144 DO RICD)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – Art. 58, § 3º, c/c o art. 132, §2º, do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).2.1 PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU OR-ÇAMENTÁRIA

PROJETO DE LEI

N° 3587/1997 (Arnaldo Faria de Sá) – Assegura a trabalhadores, aposentados e pensionistas da Pre-vidência Social tratamento dentário às expensas do Sistema Único de Saúde – SUS.

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32626 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4/7/2011

N° 5717/2005 (Nelson Pellegrino) – Autoriza o Poder Executivo a instituir a Universidade Federal da Serra Geral da Bahia, no Estado da Bahia, e dá outras pro-vidências.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4/7/2011

N° 6074/2005 (Senado Federal – Paulo Paim) – Au-toriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal da Campanha (UFCAMP).DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4/7/2011

N° 2723/2007 (Senado Federal – Marconi Perillo) – Autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Fe-deral da Cidade de Goiás – GO, por desmembramento da Universidade Federal de Goiás.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4/7/2011

N° 3538/2008 (Senado Federal – Fátima Cleide) – Autoriza a criação da Universidade Federal Rural do Vale do Guaporé – UFRVG, com sede no Município de São Miguel do Guaporé, no Estado de Rondônia.Apensados: PL 2188/2007 (Eduardo Valverde ) DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4/7/2011

N° 4105/2008 (Senado Federal – Arthur Virgílio) – Autoriza a criação do Centro Federal de Educação Tecnológica de Manacapuru, com sede no Município de Manacapuru, no Estado do Amazonas.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4/7/2011

N° 4705/2009 (Senado Federal – Arthur Virgílio) – Dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Tabatinga no Estado do AmazonasDECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4/7/2011

N° 4714/2009 (Senado Federal – Mário Couto) – Dis-põe sobre a criação de Zona de Exportação (ZPE) no Município de Paragominas, no Estado Pará.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4/7/2011

N° 4726/2009 (Senado Federal – Wellington Salga-do de Oliveira) – Dispõe sobre a criação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Juiz de Fora, no Estado de Minas Gerais.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4/7/2011

N° 4783/2009 (Gorete Pereira) – Autoriza o Poder Executivo a criar campus avançado da Universidade Federal do Ceará (UFC) no município de Canindé – CE.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4/7/2011

N° 5157/2009 (Senado Federal – Jayme Campos) – Autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal do Norte do Mato Grosso (UFENORTE), com sede no Município de Sinop, no Estado do Mato Grosso.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4/7/2011

N° 5653/2009 (Senado Federal – Flávio Arns) – Au-toriza o Poder Executivo a criar campus, no Município de Ibaiti, no Estado do Paraná, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Instituto Federal) do Paraná.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4/7/2011

N° 5741/2009 (Senado Federal – Flávio Arns) – Au-toriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal do Paraná, no Município de Nova Tebas, no Estado do Paraná.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4/7/2011

N° 6130/2009 (Felipe Maia) – Autoriza a criação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Zona Oeste da cidade de Natal, no Estado do Rio Grande do Norte.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4/7/2011

N° 6534/2009 (Senado Federal – Cícero Lucena) – Autoriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Instituto Federal) da Paraíba, no Município de Piancó.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4/7/20112.2 PELA INCONSTITUCIONALIDADE E/OU INJU-RIDICIDADE OU INADMISSIBILIDADE

PROJETO DE LEI

N° 3795/2004 (Laura Carneiro) – Institui bolsa de estudos, denominada “bolsa-estágio’’, com o objetivo de apoiar estudantes do ensino superior, tendo como contrapartida a prestação de serviços destes, como estagiários.Apensados: PL 4584/2004 (Eduardo Cunha) DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4/7/2011

N° 5315/2005 (Senado Federal – Gerson Camata) – Autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32627

Federal do Petróleo de Cachoeiro de Itapemirim, no Estado do Espírito Santo.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/6/2011

N° 286/2007 (Vicentinho Alves) – Determina a criação de cursinhos pré-vestibulares gratuitos, utilizando as salas de aula das escolas da rede de ensino público, nas condições que menciona, e dá outras providências.Apensados: PL 666/2007 (Manoel Junior ) DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/6/2011

3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDA-DE – ART. 164, § 2º, DO RICD(SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, §§ 2º e 3º DO RICD)Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (Art. 164, § 2º, do RICD).

PROJETO DE LEI

N° 3463/2004 (João Fontes) – Dispõe sobre a possi-bilidade de imputação de rendimentos do trabalho aos períodos em que forem devidos, nos casos em que o respectivo ônus fiscal for mais favorável.ÚLTIMA SESSÃO: 28/6/2011

N° 4045/2004 (Mariângela Duarte) – Dá nova redação ao § 2º e acrescenta o § 3º ao art. 46 da Lei nº 8.541, de 23 de dezembro de 1992, que altera a legislação do Imposto de Renda e dá outras providências.ÚLTIMA SESSÃO: 28/6/2011

N° 7253/2006 (Darcísio Perondi) – Dá nova redação ao art. 46 e ao seu § 2º, acrescentando o § 3º ao mes-mo art. da Lei nº 8.541, de 23 de dezembro de 1992. Acrescenta o § 1º e dá nova redação ao artigo 12 da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, que modi-ficam a legislação do Imposto de Renda e dão outras providências.ÚLTIMA SESSÃO: 28/6/2011

N° 7413/2006 (Senado Federal – Paulo Paim) – Dá nova redação ao art. 12 da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, que dispõe sobre incidência do imposto de renda sobre os rendimentos recebidos acumuladamente.ÚLTIMA SESSÃO: 28/6/2011

N° 1206/2007 (Luiza Erundina) – Cria isenção de Im-posto de Renda para pessoas físicas beneficiárias de ações de cunho previdenciário e assistencial.ÚLTIMA SESSÃO: 28/6/2011

N° 2512/2007 (Raul Henry) – Modifica a redação do caput do art. 27 da Lei nº 10.833, de 23 de dezembro de 2003, para estender a alíquota de 3% de incidência

do imposto de renda às decisões da Justiça do Tra-balho, originárias de dissídios individuais submetidos ao procedimento sumaríssimo, cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação.ÚLTIMA SESSÃO: 28/6/2011

N° 5292/2009 (Antônio Roberto) – Dispõe sobre a possibilidade de imputação de rendimentos do traba-lho aos períodos em que forem devidos, nos casos em que o respectivo ônus fiscal for mais favorável.ÚLTIMA SESSÃO: 28/6/2011

4. DEVOLVIDO(S) AO(S) AUTOR(ES)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – RCP: art. 35, §§ 1º e 2º, do RICD.INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPO-SIÇÕES: art. 137, § 1º, do RICD.PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5 sessões.

PROJETO DE LEI

N° 1476/2011 (Mauro Nazif) – Altera dispositivos da Lei nº 12.277, de 30 de junho de 2010.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29/6/2011

N° 1492/2011 (Washington Reis) – Torna obrigatória a doação de sangue pelos militares da ativa das For-ças Armadas e das Forças Auxiliares.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29/6/2011

N° 1507/2011 (Dr. Aluizio) – Institui o Dia Nacional de Combate à Violência do Campo e o Dia do Cam-pones Brasileiro.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 1/7/2011

N° 1519/2011 (Janete Rocha Pietá) – Institui a Semana Nacional de Conscientização e Prevenção à Anorexia Nervosa e Bulimia Nervosa, e dá outras providências.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 1/7/2011

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE

EXPEDIENTE DO MÊS DE JUNHO DE 2011

Dia 28, 3ª-feira

15:00 GONZAGA PATRIOTA (PSB – PE)15:25 DANIEL ALMEIDA (PCdoB – BA)

Dia 29, 4ª-feira

15:00 VALDIVINO DE OLIVEIRA (PSDB – GO)15:25 HUGO MOTTA (PMDB – PB)

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32628 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

Dia 30, 5ª-feira

15:00 LUCI CHOINACKI (PT – SC)15:25 LUIZ CARLOS (PSDB – AP)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

SUBCOMISSÃO PARA ACOMPANHAR O PRO-CESSO DE FUSÃO ENTRE PERDIGÃO E SADIA, JBS E BERTIN, MARFRIG E SEARA, CITROSUCO E CITROVITA, E PROPOR MEDIDAS QUE EVITEM IMPACTOS NEGATIVOS AOS TRABALHADORES, PRODUTORES E ÀS REGIÕES ONDE AS EMPRE-

SAS ESTÃO INSTALADAS

LOCAL: Sala da Presidência da CAPADR, Anexo II Sala T 34, Ala C HORÁRIO: 13h

A – Audiência Pública: Tema:“A situação do mercado de carne no RS, estru-tura industrial, volume de abate e detalhes da comer-cialização; e Análise da Abiec sobre o impacto da fusão Marfrig e Seara , e arrendamento Marfrig e Mercosul no mercado nacional de carnes”

Convidado:Sr. ANTONIO JORGE CAMARDELLI – Presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne – ABIEC; (confirmado)Tema: “Esclarecimentos sobre a fusão das empresas Marfrig e Seara”Convidado: Sr. CLÉVER ÁVILA – Representante do Frigorífico Marfrig Indústria Comércio e Alimentos SA.(confirmado)

REUNIÃO ORDINÁRIA

SUBCOMISSÃO DESTINADA A ACOMPANHAR, AVALIAR E PROPOR MEDIDAS SOBRE A PRO-DUÇÃO DE LEITE NO MERCADO NACIONAL IN-CLUINDO: A FIXAÇÃO DE PREÇO JUSTO PARA OS PRODUTORES; O COMBATE AOS CARTÉIS

NA PRODUÇÃO DOS INSUMOS LÁCTEOS; O ES-TABELECIMENTO DE MECANISMOS DE PROTE-ÇÃO DO MERCADO INTERNO DE IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS SUBSIDIADOS; E A REDEFINI-

ÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA SOBRE LEITE IN NATURA.

LOCAL: Anexo II, Plenário 16 HORÁRIO: 14h

A – Reunião Deliberativa: Votação Plano de Trabalho e Cronograma

REUNIÃO ORDINÁRIA

SUBCOMISSÃO DESTINADA A ACOMPANHAR, FISCALIZAR, AVALIAR E PROPOR MEDIDAS SO-BRE O ENDIVIDAMENTO DO SETOR AGROPE-CUÁRIO BRASILEIRO E A EFETIVAÇÃO PELOS

AGENTES FINANCEIROS DAS RENEGOCIAÇÕES AUTORIZADAS POR LEIS E RESOLUÇÕES DO

CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL

LOCAL: Anexo II, Plenário 06 HORÁRIO: 14h

A – Reunião Deliberativa: Discussão e Votação do Plano de Trabalho

REUNIÃO ORDINÁRIA

SUBCOMISSÃO PARA TRATAR DAS ASSIME-TRIAS DO MERCOSUL EM RELAÇÃO AOS PRODUTORES BRASILEIROS E AOS DO

BLOCO ECONÔMICO

LOCAL: Sala Presidência CAPADR (menor), T 38, ALA C HORÁRIO: 14h

A – Reunião Deliberativa: Discussão e Votação do Plano de Trabalho

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 06 HORÁRIO: 15h

A – Audiência Pública: Tema:“Avaliar as dificuldades econômicas por que passam os rizicultores e propor alternativas de políti-ca agrícola para elevação dos preços recebidos pelos produtores de arroz”.

Convidados:Dr. JOSÉ CARLOS VAZ – Secretário de Política Agrí-cola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento – MAPA;(confirmado) Dr. GILSON ALCEU BITTENCOURT – Secretário-Adjunto da Secretaria de Política Econômica do MF;(confirmado) Dr. EVAN-GIVALDO MOREIRA DOS SANTOS – Presidente da Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB;

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32629

Dr. CLAÚDIO FERNANDO BRAYER PEREIRA – Pre-sidente do Instituto Riograndense do Arroz (IRGA) e Representante da Secretaria de Agricultura do RS;(confirmado) Dr. ANTONINHO ROVARIS – Secre-tário de Política Agrícola da CONTAG;(confirmado) Dr. FRANCISCO LINEU SCHARDONG – Presidente da Comissão do Arroz da FARSUL e Presidente da Câ-mara Setorial de Arroz do MAPA;(confirmado) Dr. EL-TON ROBERTO WEBER – Presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul; Dr. ELTON DOELER – Presidente do Sindicato das Indústrias de Arroz do RS – SINDAR-ROZ e representante da ABIARROZ;(confirmado) Dr. MAURY SANTOS JÚNIOR – Presidente do Sindicato da Indústria do Arroz do Estado de Santa Catarina – SINDARROZ;(confirmado) Dr. VALDIR ZANATTA – Presidente da Cooperativa Agropecuária de Jacinto Machado e representante da OCESC;(confirmado) Dr. RENATO CAIAFFO DA ROCHA – Presidente da Fede-ração das Associações dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul – FEDERARROZ;(confirmado) Dr. GENOR LUIZ FACCIO – Presidente da Associação dos Arrozeiros do Estado de Roraima; Dr. MAURíCIO MONDO – Pre-sidente da Associação Catarinense dos Produtores de Sementes de Arroz Irrigado de SC; Dr. MAURÍCIO BORGES – Presidente da Agência Brasileira de Promo-ção de Exportação e Investimentos – APEX-Brasil;(não virá) Dr. RUI CARLOS OTTONI PRADO – Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso – FAMATO;(não virá) Representante do Ministério de Minas e Energia – MME; e Representan-te do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA. Autores do Requerimento nº 46/2011:Deputado AFONSO HAMM – PP/RSDeputado ONYX LORENZONI – DEM/RS

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMEN-TO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ (DIA

29/06/2011)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.142/03– Do Sr. Darcísio Pe-rondi – que “altera a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, alterada pela Lei nº 7.889, de 23 de novem-bro de 1989, que “Dispõe sobre inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem animal”, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MOACIR MICHELETTO.

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NA-CIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 14 HORÁRIO: 14h

A – Audiência Pública: “OXI” E OUTRAS DROGAS NA AMAZÔNIA LEGALRequerimento nº 51/11, de autoria do Deputado Már-cio Bittar.

Expositor: Sr. OSLAIN CAMPOS SANTANA, Diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-07-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 960/03– Do Sr. Rogério Teófilo – que “revoga o parágrafo único do art. 13 do Decreto--Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967”. (Apensado: PL 991/2003) RELATOR: Deputado GILMAR MACHADO.

PROJETO DE LEI Nº 1.821/03– Do Sr. Vicentinho – que “dispõe sobre a veiculação obrigatória, nas emis-soras de televisão, de desenhos animados produzidos nacionalmente e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MIRO TEIXEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.684/04– Do Sr. Carlos Eduar-do Cadoca – que “dispõe sobre medidas creditícias de incentivo às empresas de desenvolvimento de progra-mas de computador livres” (Apensado: PL 2469/2007) RELATOR: Deputado RATINHO JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 5.489/09– Do Sr. João Dado – que “obriga as prestadoras que ofertarem plano pré--pago de serviço de comunicação móvel pessoal a concederem minutos adicionais de conversação ao usuário quando o saldo remanescente de créditos for de um minuto”. RELATOR: Deputado BRUNO ARAÚJO.

PROJETO DE LEI Nº 6.382/09– Do Senado Federal – Romero Jucá – (PLS 317/2005) – que “dispõe sobre a tarifa telefônica nas ligações interurbanas a provedores de Internet”. (Apensado: PL 198/2003 (Apensados: PL 211/2003, PL 3076/2004 e PL 4422/2008)) RELATOR: Deputado RODRIGO DE CASTRO.

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32630 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

PROJETO DE LEI Nº 7.354/10– Do Sr. Júlio Delga-do – que “dispõe sobre a compensação a clientes da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, no caso de atraso ou extravio de objeto postal”. RELATOR: Deputado DOMINGOS NETO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-06-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.197/00– Do Sr. João Paulo – que “dispõe sobre a cobrança de preço público nos casos que menciona”. (Apensados: PL 5646/2005 (Apensado: PL 7548/2006 (Apensado: PL 4700/2009)) e PL 4699/2009) RELATOR: Deputado BRUNO ARAÚJO.

PROJETO DE LEI Nº 1.878/03– Do Sr. Edson Duarte – que “autoriza as emissoras educativas estatais a transmitirem, sem custos, eventos esportivos de in-teresse nacional”. (Apensado: PL 825/2007) RELATOR: Deputado DOMINGOS NETO.

PROJETO DE LEI Nº 870/11– Do Sr. Giovani Cherini – que “dispõe acerca da veiculação de informes oficiais de alerta à população sobre riscos causados por fe-nômenos meteorológicos”. (Apensado: PL 1229/2011) RELATOR: Deputado FÁBIO RAMALHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.231/99– Do Sr. José Carlos Elias – que “obriga os responsáveis por “sites” prove-dores de informações na Internet a fornecer classifica-ção indicativa do conteúdo veiculado”. (Apensados: PL 4426/2001 (Apensados: PL 1264/2003 e PL 7439/2010) e PL 2842/2003) RELATOR: Deputado SIBÁ MACHADO.

PROJETO DE LEI Nº 618/07– Do Sr. Lincoln Portela – que “dispõe sobre prazo de validade do crédito do telefone celular habilitado no Plano de Serviço Pré--Pago”. (Apensado: PL 1325/2007) RELATOR: Deputado BRUNO ARAÚJO.

PROJETO DE LEI Nº 834/11– Do Sr. Carlinhos Almei-da – que “acrescenta parágrafo único ao art. 4º da Lei nº 6.538, de 22 de julho de 1978, com o objetivo de ampliar o direito de acesso domiciliar ao serviço pos-tal e de telegrama”. RELATOR: Deputado PAULO WAGNER.

PROJETO DE LEI Nº 973/11– Do Sr. Romero Rodri-gues – que “dispõe sobre o acesso a telefonia fixa e móvel nas rodovias federais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RUY CARNEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 1.206/11– Do Sr. Givaldo Ca-rimbão – que “modifica a Lei nº 9.610, de 19 de feve-reiro de 1998, autorizando a reprodução de discursos

pronunciados em sessões legislativas e tribunais, nos meios de comunicação social”. RELATOR: Deputado RENZO BRAZ.

PROJETO DE LEI Nº 1.397/11– Do Sr. Eleuses Paiva – que “institui a Política Nacional de Pesquisa e De-senvolvimento Tecnológico do Setor Farmacêutico”. RELATOR: Deputado BRUNO ARAÚJO.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 01 HORÁRIO: 14h

A – Audiência Pública: Audiência Pública conjunta entre a Comissão de Cons-tituição e Justiça e de Cidadania e a Comissão de Di-reitos Humanos e Minorias: Tema: “Violência e Impu-nidade no Campo: o recrudescimento da violência e a impunidade, em especial, nos casos Corumbiara e Eldorado dos Carajás”.

Convidados:Ministro da Justiça – José Eduardo Cardozo; Ministro--Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República – Gilberto Carvalho; Ministra-Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República – Maria do Rosário; Representante do Conselho Nacional de Justiça; Ouvidor Agrário Nacional – Desembargador Gercino Silva; Presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil – AJUFE – Gabriel Wedy; Secre-tário de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania de Rondônia – Marcelo Nascimento Bessa; Representan-te do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST – José Ulisses Manaças Campos; Represen-tante da Comissão Pastoral da Terra – CPT – Do m Landislau Biernaski; Representantes dos Movimentos de Corumbiara e Eldorado dos Carajás.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-07-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 6.564/09– Do Sr. Marco Maia – que “amplia a legitimidade ativa do art. 14 da Lei nº

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32631

1.079, de 10 de abril de 1950, que define os crimes de responsabilidades e regula o respectivo processo de julgamento”. RELATOR: Deputado DELEGADO PROTÓGENES.

PROJETO DE LEI Nº 7.636/10– Do Sr. Carlos Bezerra – que “dispõe sobre a prescrição dos débitos estatais de natureza alimentar”. RELATOR: Deputado PASTOR MARCO FELICIAN°

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 7.260/02– Do Sr. Lincoln Portela – que “dispõe sobre a manutenção de instalações e equi-pamentos de sistema de climatização de ambientes”. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 1.385/07– Do Sr. Felipe Bornier – que “dispõe sobre a regulamentação da Profissão de Babá”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 3.740/08– Do Sr. Jefferson Cam-pos – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 9.503, de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado PASTOR MARCO FELICIAN°

PROJETO DE LEI Nº 4.338/08– Do Sr. José Airton Cirilo – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, de modo a incluir no item 4.2 da Relação Descritiva dos Portos Marítimos, Fluviais e Lacustres, o porto que especifica”. RELATOR: Deputado SILAS CÂMARA.

PROJETO DE LEI Nº 4.344/08– Do Sr. Lira Maia – que “altera a denominação da Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA para “Universidade Federal da Integração Amazônica – UNIAMA””. RELATOR: Deputado MENDONÇA FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 4.961/09– Do Sr. Otavio Leite – que “dispõe sobre a publicidade oficial em jornais intitulados alternativos, de bairros ou regionais, de todo o País”. RELATOR: Deputado BRIZOLA NETO.

PROJETO DE LEI Nº 5.482/09– Do Sr. Marcos Mon-tes – que “altera o art. 37 da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política agrícola”. RELATOR: Deputado VILSON COVATTI.

PROJETO DE LEI Nº 7.173/10– Do Senado Federal – Garibaldi Alves Filho – (PLS 448/2009) – que “altera a Lei nº 11.442, de 5 de janeiro de 2007, que “dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração e revoga a Lei nº 6.813, de 10 de julho de 1980”, para determinar, no caso do transporte de produtos perigosos, a obser-vância de legislação federal específica”. RELATOR: Deputado DÉCIO LIMA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 799/11– Do Sr. Paulo Abi-Ackel – que “acrescenta à Lei nº 5.478 de 25 de Julho de 1968, que regulamenta a ação de alimentos, o art. 24-A para dispor sobre a inclusão, em Serviços de Prote-ção ao Crédito, daquele que deixar, sem justo motivo, de pagar a pensão alimentícia judicialmente fixada”. (Apensado: PL 906/2011) RELATOR: Deputado ANTONIO BULHÕES.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 5.162/09– Do Senado Federal – Ideli Salvatti – (PLS 277/2008) – que “institui o Dia Nacional da Aquicultura”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 01-07-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 7.649/10– Do Sr. Vanderlei Ma-cris – que “acrescenta parágrafo único ao art. 932, da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Ci-vil, dispondo sobre a responsabilidade dos locatários de veículos”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CARNEI-RO.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 6.789/06– Do Sr. Celso Russo-manno – que “obriga a contratação de seguro para os serviços de entrega que se utilizam de motocicletas ou veículos afins”. (Apensados: PL 7169/2006 e PL 724/2007) RELATOR: Deputado MARÇAL FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 1.508/07– Do Sr. Felipe Bornier – que “obriga a criação de unidade do Procon nos ae-roportos brasileiros, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 1.964/07– Do Sr. Edson Ezequiel – que “dispõe sobre o fornecimento do documento “nada-consta” pelas instituições financeiras”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM.

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32632 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

PROJETO DE LEI Nº 3.035/08– Do Sr. Sandes Júnior – que “acrescenta dispositivo à Consolidação das Leis do Trabalho para inibir a demissão de trabalhador após suspensão ou interrupção do contrato de trabalho nos casos que especifica”. RELATOR: Deputado MOREIRA MENDES.

PROJETO DE LEI Nº 3.044/08– Do Sr. Sandes Júnior – que “dispõe sobre a universalização das bibliotecas escolares e determina outras providências”. (Apensa-do: PL 4536/2008) RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 6.022/09– Do Sr. Edinho Bez – que “inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setem-bro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário que especifica” RELATOR: Deputado MAURO LOPES.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 7.232/06– Do Sr. Eduardo Cunha – que “dá nova redação ao art. 475-J da Lei nº 11.232, de 22 de dezembro de 2005, acresce o § 6º ao referido artigo”. (Apensados: PL 887/2007, PL 2484/2007, PL 3302/2008 e PL 5811/2009) RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 7.357/10– Do Sr. Marco Maia – que “dispõe sobre o regime de provas, a alienação antecipada de bens apreendidos, a litigância de má-fé no processo penal e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 30-06-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 365/99– Do Sr. Enio Bacci – que “institui juros de mora a partir do 5º dia útil do vencimento da obrigação e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM.

PROJETO DE LEI Nº 1.981/03– Do Sr. Vicentinho – que “dispõe sobre a participação dos sindicatos no sistema de inspeção das disposições legais relativas às condições de trabalho e à proteção dos trabalha-dores no exercício profissional”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. DECURSO: 4ª SESSÃO

ÚLTIMA SESSÃO: 29-06-11

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 1.544/07– Do Sr. Lelo Coimbra – que “cria o Cadastro Nacional de Condenados por Ato de Improbidade Administrativa, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-06-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 3.405/97– Do Sr. Celso Russo-manno – que “dispõe sobre o provimento dos serviços de notas e de registros públicos, nos termos do art. 236, § 3º da Constituição Federal”. (Apensados: PL 2204/1999, PL 3503/2008 e PL 5493/2009) RELATOR: Deputado RICARDO TRIPOLI.

PROJETO DE LEI Nº 2.563/03– Do Senado Federal – Magno Malta – (PLS 227/2003) – que “altera a Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal), para estabelecer as atribuições do serviço de inteligência penitenciária”. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 407/07– Do Senado Federal – César Borges – (PLS 66/2005) – que “altera o inciso III do art. 3º da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, para incluir entre as competências dos Juizados Espe-ciais Cíveis o processamento e julgamento de ações de despejo para uso de ascendentes e descendentes”. RELATOR: Deputado JOSÉ MENTOR.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 5.582/05– Do Sr. Carlos Sou-za – que “altera a Lei nº 9.847, de 26 de outubro de 1999, permitindo a interdição definitiva de estabeleci-mentos que, reincidentemente, distribuam, adquiram, comercializem, transportem ou estoquem derivados de petróleo, gás natural e suas frações recuperáveis ou biocombustíveis que estejam em desconformidade com as normas estabelecidas pelo órgão regulador”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO QUINTELLA LESSA. PROJETO DE LEI Nº 6.040/09– Do Sr. Mendes Ribeiro Filho – que “institui o Dia do Técnico Agrícola”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO.

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32633

PROJETO DE LEI Nº 7.392/10– Do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “institui o Dia Nacional da Advocacia Pública”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 4.812/01– Do Senado Federal – Emilia Fernandes – (PLS 264/1999) – que “acrescenta dis-positivos à Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional”. RELATOR: Deputado WOLNEY QUEIROZ.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 30-06-11

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 111/11– Do Sr. Sandes Júnior – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para incluir nova hipótese de cláusula contratual abusiva”. RELATOR: Deputado CÉSAR HALUM.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 01-07-11

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.422/10– Do Poder Executivo – que “dispõe sobre medidas tributárias referentes à realização no Brasil da Copa das Confederações FIFA

2013 e da Copa do Mundo FIFA 2014, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VALDIVINO DE OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.553/10– Do Sr. Carlos Bezerra – que “acrescenta § ao art. 3º da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, para exigir que as sociedades de grande porte publiquem suas demonstrações finan-ceiras, facultada sua disponibilização na rede mundial de computadores”. RELATOR: Deputado ÂNGELO AGNOLINºDECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 30-06-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.867/04– Do Sr. Ronaldo Vas-concellos – que “dispõe sobre a constituição de Con-domínios Hoteleiros”. (Apensados: PL 4420/2008 e PL 4943/2009) RELATOR: Deputado ANTONIO BALHMANNº

PROJETO DE LEI Nº 161/11– Do Sr. Weliton Prado – que “altera o art. 16 da Lei nº 8.934, de novembro de 1994, que “Dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado MIGUEL CORRÊA.

PROJETO DE LEI Nº 1.482/11– Do Sr. Benjamin Ma-ranhão – que “dispõe sobre a criação da Zona de Pro-cessamento de Exportação (ZPE) no Litoral Norte do Estado da Paraíba, constituído pelos municípios de Cabedelo e Lucena”. RELATOR: Deputado ROMERO RODRIGUES.

PROJETO DE LEI Nº 1.490/11– Do Sr. Laercio Oliveira – que “veda a participação, em licitações, de cooperati-vas nos casos que especifica e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

PROJETO DE LEI Nº 1.493/11– Do Sr. Mauro Mariani – que “altera a redação do art. 338 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para obrigar os importadores e fabricantes de bicicletas a fornecer, no ato da comercialização do veículo, manual contendo normas de circulação, penalidades, direção defensiva, primeiros socorros e Anexos do Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado LUIS TIBÉ. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-06-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.859/10– Do Sr. Wandenkolk Gonçalves – que “dispõe sobre a criação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Parauapebas, no Estado do Pará”.

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32634 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

RELATOR: Deputado NATAN DONADONº

PROJETO DE LEI Nº 865/11– Do Poder Executivo – que “altera a Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dis-põe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios, cria a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, cria cargo de Ministro de Estado e cargos em comissão, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOÃO MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 1.450/11– Do Sr. Roberto Britto – que “eleva a aliquota do IPI incidente sobre bebidas alcoólicas, armas de fogo e munições em 5% e altera a redação da Lei nº 10.201/2001 destinando a arre-cadação decorrente ao Fundo Nacional de Segurança Pública – FNSP”. RELATOR: Deputado VALDIVINO DE OLIVEIRA.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

REUNIÃO ORDINÁRIA

SUBCOMISSÃO PERMANENTE DE MOBILIDADE URBANA E TRANSPORTE

LOCAL: Sala da Presidência da CDU – Anexo II, Ala C, Sala 188 HORÁRIO: 16h

A – Reunião de Instalação e Eleição: Reunião de Instalação e Eleição

REUNIÃO ORDINÁRIA

SUBCOMISSÃO ESPECIAL PARA ACOMPA-NHAMENTO DA REGULAMENTAÇÃO DA LEI Nº

12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010, QUE INSTITUI A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS.

LOCAL: Sala da Presidência da CDU – Anexo II, Ala C, Sala 188 HORÁRIO: 17h

A – Reunião Deliberativa: Cronograma de atividades.

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA COM A PARTICIPAÇÃO DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS

E MINORIAS

LOCAL: Anexo II, Plenário 01 HORÁRIO: 14h

A – Audiência Pública: Audiência Pública conjunta entre a Comissão de Consti-tuição e Justiça e de Cidadania e a Comissão de Direitos

Humanos e Minorias: Tema: “Violência e Impunidade no Campo: o recrudescimento da violência e a impunidade, em especial, nos casos Corumbiara e Eldorado dos Carajás”.

Convidados:Ministro da Justiça – José Eduardo Cardozo; Ministro--Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República – Gilberto Carvalho; Ministra-Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República – Maria do Rosário; Representante do Conselho Nacional de Justiça; Ouvidor Agrário Nacional – Desembargador Gercino Silva; Presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil – AJUFE – Gabriel Wedy; Secre-tário de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania de Rondônia – Marcelo Nascimento Bessa; Representan-te do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST – José Ulisses Manaças Campos; Represen-tante da Comissão Pastoral da Terra – CPT – Do m Landislau Biernaski; Representantes dos Movimentos de Corumbiara e Eldorado dos Carajás.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 10 HORÁRIO: 14h30min

Tema: i

nstruir o Projeto de Lei nº 309, de 2011, que altera o art. 33 da Lei nº 9.394/96, para dispor sobre a obri-gatoriedade do ensino religioso nas redes de ensino do país. (Requerimento nº 43, de 2011, do deputado Pedro Uczai, aprovado em 11/05/2011)

Convidados:EDNA MARTINS BORGES, Coordenadora-Geral, Se-cretaria de Educação Básica do Ministério da EducaçãoMARGA JANETE STRÖHER, Coordenadora de Diver-sidade Religiosa, Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), ELCIO CECHETTICoordenador, Fórum Permanente de Ensino Religioso (FONAPER).

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 01-07-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 5.319/09– Do Senado Federal – Aloizio Mercadante – que “altera a Lei nº 5.700, de 1º

Page 87: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD28JUN2011.pdf · 2011-11-28 · Constituição nº 300, de 2008, ... salarial nacional de policiais e bombeiros

Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32635

de setembro de 1971, que dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais, e dá outras pro-vidências”. (Apensados: PL 2887/2008, PL 1177/2011 e PL 1481/2011) RELATOR: Deputado ROGÉRIO MARINHO. PROJETO DE LEI Nº 7.277/10– Do Senado Federal – Marconi Perillo – (PLS 534/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal de Goiás na região noroeste de Goiânia – GO”. RELATOR: Deputado PAULO PIMENTA.

PROJETO DE LEI Nº 7.796/10– Do Senado Federal – Rosalba Ciarlini – (PLS 319/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a implantar campus do Instituto Federal do Rio Grande do Norte no Município de Ju-curutu – RN”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 7.837/10– Do Sr. Maurício Quin-tella Lessa – que “denomina “ Viaduto Antonio Lins de Souza” o viaduto construído no km 82,1 da BR-104, no município de Rio Largo, Estado de Alagoas” RELATOR: Deputado TIRIRICA.

PROJETO DE LEI Nº 7.960/10– Do Sr. Gilmar Macha-do – que “denomina “Passarela Antônio Luís Carrijo” a passarela para pedestres sobre a rodovia BR-050, na cidade de Uberlândia, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado SÁGUAS MORAES.

PROJETO DE LEI Nº 7.961/10– Do Sr. Gilmar Macha-do – que “denomina “Viaduto Joana Moreira” o viaduto a ser instalado no quilômetro 41 da BR-050, no perí-metro urbano do município de Araguari, Minas Gerais, situado no cruzamento entre a referida rodovia federal e avenida Joaquim Barbosa”. RELATORA: Deputada ELIANE ROLIM.

PROJETO DE LEI Nº 74/11– Do Sr. Luiz Pitiman – que “dispõe sobre as condições aplicáveis ao contrato de trabalho do trabalhador admitido como trabalhante”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 284/11– Do Sr. Wellington Fa-gundes – que “denomina “Rodovia Onéscimo Prati” o trecho urbano da rodovia BR-070, na cidade de Campo Verde, Estado de Mato Grosso”. RELATOR: Deputado SÁGUAS MORAES.

PROJETO DE LEI Nº 664/11– Do Sr. Nelson Marque-zelli – que “denomina “Aeroporto Internacional Gover-nador Orestes Quércia” o Aeroporto Internacional de Viracopos localizado na cidade de Campinas, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado NEWTON LIMA.

PROJETO DE LEI Nº 757/11 – da Sra. Jandira Feghali – que “institui o Cultura Viva – Programa Nacional de

Cultura, Educação e Cidadania, estabelece normas para seu funcionamento, e dá outras providências”. (Apensado: PL 1378/2011) RELATOR: Deputado NAZARENO FONTELES.

PROJETO DE LEI Nº 1.224/11– Do Sr. Weliton Prado – que “institui o Programa Pequenos Escritores e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ARTUR BRUN°

PROJETO DE LEI Nº 1.267/11– Do Sr. Gabriel Gui-marães – que “denomina “Barragem Vice-Presidente José Alencar” a Barragem de Congonhas, situada entre os Municípios de Grão Mogol e Itacambira, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado BIFFI.

PROJETO DE LEI Nº 1.273/11– Do Sr. Cleber Verde – que “estabelece o período das férias escolares no ano de 2014, em que o Brasil sediará a Copa do Mundo FIFA de Futebol”. RELATOR: Deputado JOSÉ DE FILIPPI.

PROJETO DE LEI Nº 1.311/11– Do Sr. Rogério Peninha Mendonça – que “altera a redação do parágrafo único do art. 13 do Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, para autorizar a veiculação de publicidade co-mercial na programação das emissoras de televisão educativa, limitada a 15% do tempo total destinado à programação dessas emissoras”. RELATOR: Deputado RUI COSTA.

PROJETO DE LEI Nº 1.332/11– Do Sr. Pastor Marco Feliciano – que “confere ao Município de Camboriú o título de “Capital Nacional das Missões Cristãs””. RELATOR: Deputado PEDRO UCZAI. PROJETO DE LEI Nº 1.363/11– Do Sr. Rogério Carva-lho – que “altera a Lei nº 6.932, de 7 de julho de 1981, que “dispõe sobre as atividades do médico residente e dá outras providências”, para dispor sobre o processo de seleção pública dos candidatos aos Programas de Residência Médica”. RELATOR: Deputado LELO COIMBRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.402/11– Do Sr. Wellington Fagundes – que “altera o art. 100 da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, para introduzir na estrutura administrativa do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição – ECAD órgão colegiado voltado à pro-moção do controle operacional, financeiro, contábil e administrativo de suas atividades, com a composição que discrimina”. RELATOR: Deputado ALESSANDRO MOLONº

PROJETO DE LEI Nº 1.436/11– Do Sr. Ronaldo Zulke – que “regulamenta o exercício da profissão de Qui-ropraxista”. RELATOR: Deputado PAULO PIMENTA.

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32636 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

PROJETO DE LEI Nº 1.439/11– Do Sr. Dimas Ramalho – que “denomina “Campus Youssef Ismail Mansour “ o campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, localizado no Município de Birigui, no Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado ANGELO VANHONI.

PROJETO DE LEI Nº 1.446/11– Do Sr. Chico Alencar – que “altera a Lei nº 6.888, de 10 de dezembro de 1980”. RELATORA: Deputada ROSANE FERREIRA.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-07-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 6.979/02– Do Sr. Paulo Maga-lhães – que “regulamenta a cobrança pelo uso dos recursos hídricos no Brasil, instituida pela Lei Federal nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997 e fixada para o uso da geração hidroelétrica pela Lei Federal nº 9.984, de 17 de julho de 2000”. RELATOR: Deputado CLÁUDIO PUTY.

PROJETO DE LEI Nº 238/03– Do Sr. Paes Landim – que “dispõe sobre financiamento educacional para pa-gamento de estudos mediante empréstimos bancários”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 757/07– Do Sr. Professor Ruy Pauletti – que “dispõe sobre o Fundo de Incentivo ao Esporte Olímpico”. (Apensado: PL 3616/2008) RELATOR: Deputado RUI COSTA.

PROJETO DE LEI Nº 1.097/07– Do Senado Federal – Paulo Octávio – (PLS 364/2003) – que “altera o art. 4º da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, que regulamenta o art. 159, inciso I, alínea “c”, da Cons-tituição Federal, institui o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte – FNO, o Fundo Constitucio-nal do Nordeste – FNE e o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste – FCO e dá outras providências”. RELATOR: Deputado POLICARPO.

PROJETO DE LEI Nº 2.410/07– Do Sr. Vieira da Cunha – que “dispõe sobre a criação de Área de Livre Co-mércio e Desenvolvimento Regional em municípios da Faixa de Fronteira do Estado do Rio Grande do Sul,

pertencentes às Microrregiões Campanha Ocidental, Campanha Central, Campanha Meridional, Jaguarão e Litoral Lagunar”. RELATOR: Deputado JOÃO DADO.

PROJETO DE LEI Nº 3.854/08– Do Sr. José Fernan-do Aparecido de Oliveira – que “altera a Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, para destinar parcela da compensação financeira pela exploração de recursos minerais a um fundo nacional de exaustão de jazidas e dá outras providências”. (Apensado: PL 3878/2008) RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 4.003/08– Do Sr. Dr. Ubiali – que “dispõe sobre a criação da Área de Livre Comércio (ALC) no município de Franca, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado PEPE VARGAS.

PROJETO DE LEI Nº 4.720/09 – da Sra. Jô Moraes – que “dispõe sobre a complementação da aposenta-doria do pessoal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE”. RELATOR: Deputado AUDIFAX.

PROJETO DE LEI Nº 5.835/09– Do Sr. Ratinho Junior – que “altera o § 2º do art. 15 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para assegurar a comprovação da situação de desemprego por outros meios de prova admitidos em direito”. RELATORA: Deputada CARMEN ZANOTTO.

PROJETO DE LEI Nº 6.902/10– Do Sr. Nelson Marque-zelli – que “dispõe sobre a autorização para desconto de prestações em folha de pagamento, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ GUIMARÃES.

PROJETO DE LEI Nº 7.155/10– Do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 117/2009) – que “permite que o trabalhador desempregado saque seus recursos acu-mulados no Fundo PIS-Pasep”. RELATOR: Deputado ASSIS CARVALHO.

PROJETO DE LEI Nº 7.343/10– Do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS 158/2007) – que “altera o inciso XVI do art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, para definir os eventos que são considerados desastre natural, para fins de liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)”. RELATOR: Deputado RICARDO QUIRIN°

PROJETO DE LEI Nº 195/11 – da Sra. Rebecca Garcia – que “institui o sistema nacional de redução de emis-sões por desmatamento e degradação, conservação, manejo florestal sustentável, manutenção e aumento dos estoques de carbono florestal (REDD+), e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado JORGE CORTE REAL.

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32637

PROJETO DE LEI Nº 1.465/11– Do Senado Federal – Cristovam Buarque – (PLS 6/2009) – que “acrescenta parágrafo único ao art. 16 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para estabelecer que, após os ido-sos, os professores tenham prioridade para recebimento da restituição do imposto de renda da pessoa física”. RELATOR: Deputado GENECIAS NORONHA.

B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 2.677/07– Do Sr. Otavio Leite – que “dispõe sobre o Programa de Educação Física Terapêutica aos hemofílicos e aos portadores de do-enças neurodegenerativas e dá outras providências”. RELATORA: Deputada CARMEN ZANOTTO.

PROJETO DE LEI Nº 7.191/10– Do Sr. Dr. Ubiali – que “regula o exercício da atividade de condução de veículos de emergência”. (Apensados: PL 7895/2010 e PL 611/2011) RELATOR: Deputado ALEXANDRE LEITE. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 01-07-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 7.881/10– Do Sr. Beto Faro – que “altera o art. 1º, da Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ PRIANTE.

PROJETO DE LEI Nº 422/11– Do Sr. Lincoln Portela – que “dispõe sobre a dotação de recursos financeiros para os centros municipais de controle de zoonoses, centros de triagens e organismos de combate ao trá-fico e proteção aos animais”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO TRINDADE.

PROJETO DE LEI Nº 889/11– Do Sr. Valadares Filho – que “altera a Lei nº 11.438, de 29 de dezembro de 2006, para incluir a construção de equipamentos es-portivos comunitários entre os projetos aptos a receber incentivos fiscais”. RELATOR: Deputado JOSÉ HUMBERTO.

PROJETO DE LEI Nº 1.454/11– Do Sr. João Dado – que “altera o Decreto-lei no 1.593, de 21 de dezembro de 1977, a legislação do Imposto sobre Produtos In-dustrializados – IPI sobre os produtos classificados no código 2402.20.00 da TIPI e dá outras providências”. RELATOR: Deputado AELTON FREITAS.

B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 7.784/10– Do Poder Executivo – que “cria cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, Gratificações de Representação, Gratificações de Exercício em Cargo de Confiança devidas a militares e Gratificações de Representação pelo Exercício de Função, destinados ao Ministério da Defesa”. RELATOR: Deputado MAURO NAZIF. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 30-06-11

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 6.455/05– Do Sr. Milton Monti – que “cria o Programa de Modernização e Renovação da Frota de Veículos , Máquinas e Equipamentos Mu-nicipais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado AUDIFAX. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-06-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 3.436/04– Do Sr. Carlos Souza – que “cria o Fundo de Incentivo à Geração de Emprego por meio do Ecoturismo, nas condições que especifica”. RELATOR: Deputado EDMAR ARRUDA.

PROJETO DE LEI Nº 4.171/08– Do Sr. Roberto Britto – que “dispõe sobre a liberação de garantias hipote-cárias em operações de crédito rural”. RELATOR: Deputado JOSÉ GUIMARÃES.

PROJETO DE LEI Nº 6.531/09– Do Sr. Deley – que “cria o Vale-Esporte e dá outras providências”. RELATOR: Deputado AMAURI TEIXEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.990/10– Do Sr. Eleuses Paiva – que “altera o inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, para conceder isenção do imposto de renda às pessoas portadoras de deficiência”. RELATOR: Deputado FERNANDO COELHO FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 1.227/11– Do Sr. Arnaldo Jardim – que “altera a alínea “c”, do art. 36, do Decreto-Lei nº 73 de 21 de novembro de 1966, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados, regula as operações de seguro e resseguros e dá outras pro-vidências”. RELATOR: Deputado AMAURI TEIXEIRA.

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32638 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

PROJETO DE LEI Nº 1.296/11– Do Sr. Aguinaldo Ri-beiro – que “modifica a sistemática de apuração da base de cálculo da Contribuição para o Pis/Pasep e da Cofins”. RELATOR: Deputado VAZ DE LIMA.

PROJETO DE LEI Nº 1.314/11 – Do s Srs. Carlos Zarattini e Edson Santos – que “autoriza a exclusão dos valores recebidos e repassados por associações civis e sociedades cooperativas de rádio-táxi da base de cálculo da Contribuição para o Programa de Inte-gração Social (PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins)”. RELATORA: Deputada CARMEN ZANOTTO.

PROJETO DE LEI Nº 1.323/11– Do Senado Federal – João Vicente Claudino – (PLS 337/2009) – que “conce-de isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a aparelhos de destilação e de osmose inversa, bem como a colunas de destilação ou de retificação”. RELATOR: Deputado EDMAR ARRUDA.

PROJETO DE LEI Nº 1.398/11– Do Sr. Marcos Mon-tes – que “reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o Pis/Pasep e Cofins incidentes sobre prestação de serviços de TV a cabo e internet banda larga e for-necimento de software”. RELATOR: Deputado VALMIR ASSUNÇÃO.

PROJETO DE LEI Nº 1.415/11– Do Sr. Carlos Bezerra – que “dispõe sobre a suspensão e o cancelamento da inscrição no Cadastro das Pessoas Físicas (CPF), ad-ministrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil”. RELATOR: Deputado POLICARPO.

PROJETO DE LEI Nº 1.426/11– Do Sr. Edson Silva – que “acrescenta parágrafo ao art. 1º da Lei nº 9.492, de 10 de setembro de 1997, que “define competência, regulamenta os serviços concernentes ao protesto de títulos e outros documentos de dívida e dá outras providências””. RELATOR: Deputado REGINALDO LOPES.

B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 726/07– Do Sr. Sandes Júnior – que “institui o Programa Nacional de Auxílio a estu-dantes carentes matriculados no ensino médio”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF.

PROJETO DE LEI Nº 531/11– Do Senado Federal – Ma-risa Serrano – (PLS 520/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a criar o Programa de Centros Olímpicos”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE LEITE.

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 11 HORÁRIO: 14h30min

A – Audiência Pública:

Tema:Esclarecimentos sobre irregularidades relacio-nadas ao Consórcio Jirau, no Rio Madeira-RO (cum-primento de convênios junto ao Município de Porto Velho-RO e o Governo do Estado de Rondônia).Requerimento nº 65/2011, dos Deputados Carlos Bran-dão, Nelson Bornier, Édio Lopes, Delegado Waldir, João Dado, Ademir Camilo, Carlos Magno e Moreira Men-des, aprovado na Reunião Ordinária de 25/05/2011.Convidados: VICTOR PARANHOS, Presidente do Con-sórcio Jirau e da Energia Sustentável do Brasil S/A (ESBR); representante do Grupo GDF Suez Energy e da Camargo Corrêa Investimentos S/A; (confirmado) JOSÉ LÚCIO DE ARRUDA GOMES, Diretor Institucio-nal da Energia Sustentável do Brasil S/A; (confirmado) ANTÔNIO LUIZ FONSECA ABREU JORGE, Diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Energia Sus-tentável do Brasil S/A (confirmado) EURIDES LUIZ MESCOLOTTO, Diretor-Presidente da Eletrosul; LUIZ CARLOS MARTINS, Diretor da Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A; (confirmado) JOSÉ AILTON DE LIMA, Diretor de Engenharia e Construção da CHESF – Companhia Hidroelétrica do São Francisco; (confir-mado) WALTER ARAÚJO, Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia; ADRIANO QUEI-ROZ, Coordenador Geral de Infraestrutura de Energia Elétrica – CGENE, da Diretoria de Licenciamento/DILIC/IBAMA; (confirmado) Representante da Prefeitura Muni-cipal de Porto Velho – RO; ANTÔNIO ACACIO MORAES DO AMARAL, Presidente da Federação Interestadual dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Ron-dônia e Acre – FITRAC (confirmado); MAURÍCIO DE ALBUQUERQUE WANDERLEY, Titular da Secretaria de de Fiscalização e Desestatização e Regulação 2, e RAFAEL LOPES TORRES, Titular da 8ª Secretaria de Controle Externo do Tribunal de Contas da União; e Representante do Ministério Público do Trabalho.

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

SEMINÁRIO

LOCAL: Auditório da TV Câmara HORÁRIO: 10h

ASSISTA AO PROGRAMA E PARTICIPE DO BATE–PAPO ON LINE:

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32639

– pela internet, no endereço: http://edemocracia.cama-ra.gov.br/web/espaco-livre/bate-papo-tv; – pelo twitter, por meio das tags “#brasilaberto” ou “@deputadofederal” ou “@edemocracia”.

A – Seminário: 3º WEBCONFERÊNCIA

Tema:

“A PARTICIPAÇÃO POPULAR NO PAR‑LAMENTO NO SÉC. XXI”

Origem: Requerimento nº 04/2011, de autoria do De-putado Paulo Pimenta. Coordenador: Dep. PAULO PI-MENTA – Coordenador do Grupo de Trabalho destina-do à sistematização de instrumentos de participação popular da Câmara dos Deputados. 1ª Mesa de Debates:

PARTICIPAÇÃO POPULAR NA CÂMARA DOS DEPUTADOS.

Tema: O Papel da Consultoria Legislativa na Participação Digital do Processo Legislativo

Expositor:SÉRGIO SENNA – Consultor Legislativo, Tema: Disk--Câmara: Central de Comunicação Interativa, Expositor: FLÁVIO ELIAS – Secretaria de Comunicação da Câ-mara dos Deputados (SECOM), 2ª Mesa de Debates.:

PROJETO DE LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO

Expositores: Dep. MENDES RIBEIRO (PMDB/RS) – Relator do Projeto de Lei de Acesso à Informação, FABIANO ANGÉLICO – Jornalista e ativista. DANIEL SOUZA – Profissional de comunicação em mídias digitais e membro de comunidades de ativismo online focadas em transparência e participação popular (Transparên-cia Hacker e adoteumdistrital).

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 08 HORÁRIO: 14h

A – Audiência Pública:

Tema:POLÍTICAS DO PROGRAMA DO BIODISEL, (Requerimento n.º 25/2011, do Deputado Cláudio Ca-jado), EXPOSITORES: (CONFIRMADO) Senhor DIR-

CEU CARDOSO AMORELLI, Superintendente de Abastecimento da ANP – Agência Nacional do Petró-leo, Gás Natural e Biocombustíveis, (CONFIRMADO) Senhor JOSÉ MANUEL CABRAL DE SOUSA DIAS, Pesquisador da Embrapa Agroenergia, (CONFIRMA-DO) Senhor PAULO MIRANDA SOARES, Presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes, representante do Sindicato Nacional TRR (Sindicato Nacional Transportador, Revendedor, Retalhista e Combustíveis), (CONFIRMADO) Senhor JUAN DIEGO FERRÉS, Presidente Conselho Superior da Ubrabio – União Brasileira do Biodisel.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 30-06-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 62/11– Do Sr. Otavio Leite – que “estabelece a afetação específica do imóvel da União a que faz referência, para o exclusivo fim de implan-tação de aterro sanitário de interesse metropolitano, em atenção ao disposto no Art. 225 da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado OZIEL OLIVEIRA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-06-11

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.447/07– Do Senado Federal – Inácio Arruda – (PLS 70/2007) – que “institui a Política Nacional de Combate e Prevenção à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca e dá outras providên-cias”. (Apensado: PL 328/2007) RELATOR: Deputado PENNA.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 30-06-11

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32640 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 738/11– Do Sr. Luiz Otavio – que “acrescenta alínea ao inciso I do art. 23 da Lei nº 8.977, de 6 de janeiro de 1995, que dispõe sobre o Serviço de TV a Cabo, para incluir canal reservado ao Comando do Exército Brasileiro”. RELATOR: Deputado ABELARDO CAMARINHA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-06-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.382/11 – da Sra. Andreia Zito – que “dá nova redação ao art. 53, da Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

REUNIÃO ORDINÁRIA

SUBCOMISSÃO ESPECIAL PARA PROMOVER O CONHECIMENTO E DIFUSÃO DE PROGRAMAS

EXITOSOS REFERENTES A SEGURANÇA PÚBLICA, COMBATE AO CRIME ORGANIZADO E SISTEMA PENITENCIÁRIO, IMPLANTADOS

NO PAÍS E NO EXTERIOR.

LOCAL: Anexo II, Plenário 5 HORÁRIO: 13h

A – Reunião de Instalação e Eleição: Instalação dos trabalhos e eleição do Presidente da Subcomissão.

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 5 HORÁRIO: 14h

Tema: Iniciativa da Polícia Federal de transferir para empresas privadas a responsabilidade de controlar quem entra e quem sai do País.Convidados: Luiz Fernando Corrêa, Delegado de Polícia Federal; FRANCISCO CARLOS SABINO, Diretor de Relação do Trabalho da FENAPEF; Telmo Corrêa, Presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento da Po-lícia Federal no Estado do Rio de Janeiro; LEILANE RIBEIRO DE OLIVEIRA, Presidente do Sindicato Na-

cional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal.Autores do Requerimento nº 48/11:Deputado Delegado Protógenes (PCdoB/SP)Deputado Otoniel Lima (PRB/SP)Deputada Perpétua Almeida (PCdoB/AC)

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 01-07-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.912/09– Do Sr. Nelson Bornier – que “proíbe a comercialização de bebida ou outro produto em recipiente de vidro, nas boates e casas noturnas e dá outras providencias”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

PROJETO DE LEI Nº 7.193/10– Do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “dispõe sobre a investigação criminal con-duzida pelo Delegado de Polícia”. RELATOR: Deputado MENDONÇA PRADO.

PROJETO DE LEI Nº 7.410/10– Do Sr. Daniel Almeida – que “altera o § 9º do art. 8º-E, da Lei nº 11.530, de 24 de outubro de 2007, para incluir os agentes de trânsito entre os beneficiários do programa Bolsa-Formação”. RELATOR: Deputado ENIO BACCI.

PROJETO DE LEI Nº 964/11– Do Sr. Edinho Araújo – que “destina ao Fundo Nacional Anti-Drogas (FUNAD) per-centual da arrecadação das loterias e concursos de prog-nósticos administrados pela Caixa Econômica Federal”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA.

PROJETO DE LEI Nº 977/11– Do Sr. Fernando Jordão – que “torna obrigatório o treinamento dos funcioná-rios que trabalhem no controle de entrada e saída das unidades de ensino”. RELATOR: Deputado PASTOR EURICO.

PROJETO DE LEI Nº 997/11– Do Sr. Duarte Noguei-ra – que “altera a Lei nº 10.826 de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Ar-mas – Sinarm, para obrigar, na marcação de fábrica, o uso de “Chip” contendo os dados de identificação e segurança das armas de fogo”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 1.028/11– Do Sr. João Campos – que “altera a redação dos artigos 60, 69, 73 e 74, da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispões sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, possi-bilitando a composição preliminar dos danos oriundos

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32641

de conflitos decorrentes dos crimes de menor potencial ofensivo pelos delegados de polícia”. RELATOR: Deputado FERNANDO FRANCISCHINI.

PROJETO DE LEI Nº 1.070/11– Do Sr. Paulo Pimenta – que “altera a redação do parágrafo único do art. 2º do Estatuto do Desarmamento, colocando sob o controle do SINARM as armas de todos os policiais e dos bombeiros militares”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 1.072/11– Do Sr. Paulo Pimenta – que “acrescenta inciso XII e parágrafo segundo ao art. 2.º, da Lei n.º 10.826/2003, atribuindo ao SINARM competência exclusiva para autorizar e fiscalizar a re-carga de munição de armas de porte leves”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 1.198/11 – da Sra. Nilda Gondim – que “altera a Lei nº 5.553, de 6 dezembro de 1968, para dispor sobre o procedimento para segurança de cópia de documento de identificação”. RELATOR: Deputado MARLLOS SAMPAIO.

PROJETO DE LEI Nº 1.249/11 – da Sra. Erika Kokay – que “dispõe sobre alimentação especial do preso”. RELATORA: Deputada DALVA FIGUEIREDO.

PROJETO DE LEI Nº 1.359/11 – da Sra. Iracema Portella – que “altera a Lei nº 7.560, de 19 de dezembro de 1986, definindo critérios para a diretrizes para doação ao Fundo Nacional Antidrogas (FUNAD) e utilização dos recursos”. RELATOR: Deputado ARTHUR LIRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.360/11– Do Sr. Rodrigo de Cas-tro – que “altera as Leis nº 9.613, de 03 de março de 1998; nº 11.343, de 23 de agosto de 2006; e nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001, para ampliar as fontes de recursos e itens de cobertura do Fundo Nacional de Segurança Pública; e destacar, aos municípios, parte dos recursos para aplicação direta em projetos locais de segurança pública”. (Apensado: PL 1557/2011) RELATOR: Deputado STEPAN NERCESSIANº

PROJETO DE LEI Nº 1.478/11– Do Sr. José Augusto Maia – que “modifica a redação da Lei nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001, que institui o Fundo Nacional de Segurança Pública – FNSP, estabelecendo condi-ções para o recebimento do FNSP pelos Municípios”. RELATOR: Deputado LOURIVAL MENDES.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

REUNIÃO ORDINÁRIA

SUBCOMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A AVA-LIAR O SISTEMA DE SAÚDE COMPLEMENTAR.

LOCAL: Anexo II, Plenário 13 HORÁRIO: 17h

A – Reunião Deliberativa: Pauta : Reunião com Representantes da UNIMED, Dr. José Abel Ximenes, Assessor da Diretoria da Unimed do Brasil e Presidente da Federação das Unimeds de Goiás, Tocantins e Distrito Federal (Unimed Cerrado); Dr. José Cláudio Ribeiro Oliveira, Assessor Jurídico da Unimed do Brasil.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-07-11

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.565/07 – da Sra. Andreia Zito – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de banheiros públicos em agências bancárias e dá outras provi-dências”. (Apensados: PL 1941/2007 (Apensados: PL 2881/2008 (Apensados: PL 3286/2008 (Apensado: PL 613/2011) e PL 1045/2011) e PL 2778/2008 (Apen-sado: PL 4269/2008)), PL 680/2011 (Apensado: PL 1419/2011) e PL 1188/2011) RELATOR: Deputado LAEL VARELLA. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 30-06-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.151/08– Do Sr. Cleber Verde – que “acrescenta alíneas ao art. 11, inciso VII, para conceder aos garimpeiros e feirantes a condição de segurado especial e altera o art. 143 para estipular o tempo de concessão, ambos da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991”. (Apensado: PL 7340/2010) RELATORA: Deputada PROFESSORA MARCIVANIA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-06-11

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.590/09– Do Sr. Evandro Mi-lhomen – que “dispõe sobre a obrigatoriedade do uso em latas de cerveja, refrigerante, sucos ou similares de lacre protetor higiênico removível e dá outras pro-vidências”. RELATORA: Deputada JANDIRA FEGHALI.

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32642 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMEN-TO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ (DIA

29/06/2011)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.689/03– Do Sr. Bonifácio de Andrada – que “regulamenta a cessão de bens imóveis da antiga Rede Ferroviária Federal para as Adminis-trações Municipais”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.992/07– Do Poder Executivo – (MSC 664/2007) – que “institui o regime de previ-dência complementar para os servidores públicos fe-derais titulares de cargo efetivo, inclusive os membros dos órgãos que menciona, fixa o limite máximo para a concessão de aposentadorias e pensões pelo regime de previdência de que trata o art. 40 da Constituição, autoriza a criação de entidade fechada de previdência complementar denominada Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal – FUN-PRESP, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SILVIO COSTA.

PROJETO DE LEI Nº 7.252/10– Do Sr. Sandro Ma-bel – que “altera a Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que “regula o processo administrativo no âmbi-to da Administração Pública Federal””. (Apensado: PL 1038/2011) RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 8.053/11– Do Senado Federal – Gilberto Goellner – (PLS 80/2008) – que “altera o art. 636 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 10 de maio de 1943, para dispor sobre a notificação por infração à legislação do trabalho, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29-06-11

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.971/10– Do Sr. Mário de Olivei-ra – que “acrescenta artigo à Consolidação das Leis do Trabalho para vedar a dispensa do empregado indicado como testemunha em juízo”. (Apensado: PL 894/2011) RELATOR: Deputado VICENTINHO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-06-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.358/10– Do Sr. Valtenir Pereira – que “cria condições especiais de trabalho e aposen-tadoria para os taquígrafos”. RELATOR: Deputado POLICARPO.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-07-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.272/11– Do Senado Federal – Maria do Carmo Alves – (PLS 270/2007) – que “torna obrigatório o fornecimento gratuito de preservativos e de folhetos educativos sobre doenças sexualmente transmissíveis por hotéis, motéis, pousadas, pensões e similares”. RELATOR: Deputado JONAS DONIZETTE. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 01-07-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.295/11– Do Sr. Edmar Arruda – que “dispõe sobre a isenção do Imposto de Importa-ção incidente sobre a importação de artigos olímpicos”. RELATOR: Deputado ACELINO POPÓ.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 01-07-11

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32643

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.648/09– Do Sr. Neilton Mulim – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasi-leiro, para fixar infração relativa à condução de transpor-te coletivo de passageiros”. (Apensado: PL 6852/2010) RELATOR: Deputado MAURO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 1.386/11– Do Sr. Gonzaga Patriota – que “acrescenta parágrafo ao art. 115 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, para tor-nar obrigatória a gravação dos números da placa de identificação do veículo no para-brisa e no vidro tra-seiro do carro”. RELATOR: Deputado ABELARDO CAMARINHA.

PROJETO DE LEI Nº 1.433/11– Do Sr. Edinho Araújo – que “altera a diretriz da rodovia BR-436, prevista no anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que institui o Plano Nacional de Viação, para incluir em seu traçado a Ponte Rodoferroviária sobre o Rio Paraná”. RELATOR: Deputado ZECA DIRCEU.

PROJETO DE LEI Nº 1.443/11 – da Sra. Bruna Furlan – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre isenção de cobrança de taxa relativa à inspeção de veículos de condução de escolares”. RELATOR: Deputado ALBERTO MOURÃO.

PROJETO DE LEI Nº 1.483/11– Do Sr. Paulo Maga-lhães – que “denomina o Aeroporto Internacional de Porto Seguro – BA, em “Aeroporto Internacional de Porto Seguro Terra do Descobrimento””. RELATOR: Deputado GERALDO SIMÕES.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 97/11– Do Sr. Walter Tosta – que “institui o programa de Acessibilidade e Mobilidade Ur-bana, através da adoção de uma linguagem universal no transporte público”. RELATOR: Deputado WILLIAM DIB.

PROJETO DE LEI Nº 677/11– Do Sr. Weliton Pra-do – que “determina que os Departamentos de trânsito dos Estados divulguem trimestralmente os valores arrecadados com multas de trânsito e sua destinação”. RELATOR: Deputado JOSE STÉDILE. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-06-11

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 785/11– Do Sr. Onofre Santo Agostini – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de exis-tência de Pontos de Apoio nas rodovias e dá outras providências”. (Apensado: PL 910/2011) RELATOR: Deputado RONALDO BENEDET.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTI-TUIÇÃO Nº 10-A, DE 1995, DO SR. ADHEMAR DE BARROS FILHO, QUE “MODIFICA O ART. 45 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ACRESCENTA PA-RÁGRAFOS AO MESMO ARTIGO”, CRIANDO O

SISTEMA DISTRITAL MISTO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 7ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 01-07-11

Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10/95 – ADHEMAR DE BARROS FILHO – que “mo-difica o art. 45 da Constituição Federal e acres-centa parágrafos ao mesmo artigo”. (Apensados: PEC 28/1995, PEC 108/1995, PEC 168/1995, PEC 179/1995, PEC 181/1995, PEC 289/1995, PEC 133/2003, PEC 585/2006 e PEC 523/2006 (Apen-sado: PEC 365/2009)) RELATOR: Deputado HENRIQUE FONTANA.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7495, DE 2006,

DO SENADO FEDERAL, QUE “REGULAMENTA OS §§ 4º E 5º DO ART. 198 DA CONSTITUIÇÃO, DISPÕE SOBRE O APROVEITAMENTO DE PES-SOAL AMPARADO PELO PARÁGRAFO ÚNICO

DO ART. 2º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 51, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2006, E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS” (CRIA 5.365 EMPREGOS PÚBLICOS DE AGENTE DE COMBATE ÀS ENDEMIAS, NO ÂMBITO DO QUADRO SUPLEMENTAR DE COM

BATE ÀS ENDEMIAS DA FUNASA)

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32644 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 14 HORÁRIO: 14h30min

A – Reunião Deliberativa: Deliberação de Requerimentos.

B – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 4/11 Do Sr. Benjamin Mara-nhão – que “requer a realização de Audiência Pública Externa, no município de João Pessoa, no Estado da Paraíba, para tratar do Piso Salarial Nacional para Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Com-bate às Endemias”.

REQUERIMENTO Nº 5/11 Do Sr. Andre Moura – (PL 7475/2006) – que “requerimento de Seminário em Sergipe”

REQUERIMENTO Nº 6/11 Do Sr. Romero Rodrigues – (PL 7495/2006) – que “requer a realização de Semi-nário na Câmara Municipal de Vereadores da cidade de Campina Grande-PB, para debater o Projeto de Lei nº 7495 de 2006 e seus apensos”.

COMISSÃO ESPECIAL PARA EFETUAR ESTU-DO SOBRE AS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO CONSUMO ABUSIVO DE ÁLCOOL ENTRE CIDA-DÃOS BRASILEIROS E, ESPECIALMENTE, AS

RAZÕES QUE DETERMINAM O AUMENTO EXPO-NENCIAL DO CONSUMO DESSA SUBSTÂNCIA

NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS.

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 09 HORÁRIO: 14h30min

A – Reunião Deliberativa:

I – Audiência Pública:

Convidados:

Dr. ORLANDO MOREIRA DA SILVA, Diretor do Depar-tamento Nacional de Trânsito – DENATRANºDr. MAU-RO AUGUSTO RIBEIRO, Presidente da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego – ABRAMET.Dra. VILANY MENDES FELIX, Major Médica do Gru-pamento de Atendimento de Emergência Pré-Hospita-lar, representando o Comandante Geral do Corpo de Bombeiros do DF.Dr. JULIVAL FAGUNDES RIBEIRO, Diretor do Hospital de Base de Brasília – a confirmar.

II – Deliberação de Requerimento.

REQUERIMENTO Nº 49/ Do Sr. Vanderlei Macris – que “requer aud pública Com Especial Alcool sobre uso alcool durante gravidez”

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO E APRESENTAR PROPOSTAS EM RE-

LAÇÃO À REFORMA POLÍTICA.

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 04 HORÁRIO: 14h30

A – Reunião Deliberativa: Assuntos Internos.

III – COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO

REUNIÃO ORDINÁRIA

Local: Plenário 2, Anexo IIHorário: 14h30

PAUTA

A – Relatórios

MENSAGEM Nº 24/2008-CN, que “encaminha ao Con-gresso Nacional em cumprimento aos arts. 84, inciso XXIV e 49, inciso IX, da Constituição Federal, e ao art. 56 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, as contas do Poder Executivo Federal, refe-rentes ao período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2007”, bem como o Ofício nº 06/2008-CN que “Encaminha ao Congresso Nacional em atendimento ao art. 42 da Lei nº 8.443 de 1992 e ao Aviso nº 06 de 2007 – TCU, de 04 de novembro de 2007, a prestação de Contas da Câmara dos Deputados, referente ao exercício financeiro de 2007”; Ofício nº 12/2008-CN que “Encaminha ao Congresso Nacional nos termos do art. 56 da Lei Complementar nº 101, de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal, o Relatório das Contas do Senado Federal, referente ao Exercício Financeiro de 2007”; Ofício nº 03/2008-CN que “encaminha ao Congresso Nacional em cumprimento ao disposto no artigo 56 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, o Relatório de Contas Anual da Justiça Eleitoral, referente ao exercício financeiro de 2007”; Ofício nº 04/2008-CN que “encaminha ao Congresso Nacional em atendimento ao que determina a Lei Complemen-tar nº 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal no seu art. 56, bem como ao contido no Aviso nº 9/2007 – TCU, o Relatório de Gestão e a Prestação de Contas do Superior Tribunal de Justiça, referente ao exercício financeiro de 2007”; Ofício nº 05/2008-CN que “enca-minha ao Congresso Nacional em atenção ao disposto no art. 71, inciso I da Constituição Federal, combina-

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32645

do com o art. 56 da Lei Complementar nº 101/2000, denominada Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, e Aviso nº 13/2007 – TCU, o Relatório de Prestação das Contas da Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, referente ao exercício financeiro de 2007”; Ofício nº 07/2008-CN que “encaminha ao Congresso Nacional para efeitos do art. 105 da Lei nº 11.514 de 2007, Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2008, e nos termos do art. 56 da Lei Complementar nº 101 de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal, a Prestação de Contas da Justiça do Trabalho, relativa ao exercício de 2007”; Ofício nº 08/2008-CN que “encaminha ao Congresso Nacional nos termos do disposto no inciso IX do art. 49 e no inciso XXIV do art. 84 da Constituição Fe-deral, bem como no art. 56 da Lei Complementar nº 101/2000-LRF, o Relatório de Prestação de Contas do Conselho Nacional de Justiça, relativo ao exercício de 2007”; Ofício nº 09/2008-CN que “encaminha ao Con-gresso Nacional em cumprimento ao estabelecido no art. 56 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal, elaborado de acordo com as orientações contidas ao Aviso nº 08/2007-TCU, de 04 de novembro de 2007, o Relatório de Prestação de Contas do Conselho e Justiça Fede-ral de 1º e 2º graus, referente ao exercício de 2007”; Ofício nº 11/2008-CN que “encaminha ao Congresso Nacional o Relatório das Contas do Supremo Tribunal Federal, relativas ao exercício de 2007, com os da-dos e demonstrativos requeridos por meio do Aviso nº 07/2007-TCU”; Ofício nº 10/2008-CN que “encaminha ao Congresso Nacional cumprindo determinação ex-pressa no Art. 56 da Lei Complementar nº 101 de 2000, e no Art. 105 da Lei nº 11.514 de 2007, o Relatório de Prestação de Contas do Ministério Público da União, referente ao exercício de 2007. RELATOR: Deputado BENJAMIN MARANHÃO.Não foram apresentadas emendas.

VOTO: pela aprovação das Contas do Presidente da República relativas ao exercício de 2007 e pelo arqui-vamento, sem julgamento de mérito, das Contas dos demais Órgãos e Poderes, nos termos dos Projetos de Decreto Legislativo apresentados.

AVISO Nº 09/2008-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional, nos termos do art. 56, caput da Lei Comple-mentar nº 101, de 2000 (Lei de Responsabilidade Fis-cal), a prestação de contas dos gestores do Tribunal de Contas da União – exercício 2007”. RELATOR: Deputado BENJAMIN MARANHÃO.Não foram apresentadas emendas.

VOTO: no sentido de que a Comissão tome conheci-mento da matéria, concluindo por um Projeto de Decre-to Legislativo que declara a regularidade e adequação

das Contas do Tribunal de Contas da União referente ao exercício de 2007.

AVISO Nº 39/2008-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional, cópia do Acórdão nº 2169, de 2008 – TCU (Plenário), relativo ao Relatório de Gestão Fiscal do 1º quadrimestre de 2008 (TC 014.165/2008-8)”, que analisa, para a CMO, os RGF encaminhados através das seguintes proposições: MCN nº 46/2008-Poder Executivo; OFN nº 24/2008-Câmara dos Deputados; OFN nº 25/2008-Senado Federal; OFN nº 26/2008-Tri-bunal Superior Eleitoral; OFN nº 27/2008-Supremo Tri-bunal Federal e Conselho Nacional de Justiça; OFN nº 28/2008-Tribunal Superior do Trabalho; OFN nº 29/2008 – Superior Tribunal de Justiça; OFN nº 30/2008-Supe-rior Tribunal Militar; e OFN nº 23/2008-Ministério Pú-blico da União e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

Aviso nº 09/2009-CN que “encaminha ao Congresso Nacional cópia do Acórdão nº 451, de 2009 – TCU – Plenário, bem como do Relatório e do Voto que o fundamentaram, acerca de processo de acompanha-mento para verificar a conformidade dos Relatórios de Gestão do 2º Quadrimestre de 2008 com a Lei de Responsabilidade Fiscal, demais normativos, análise da dívida pública, garantias e contragarantias da União. – TC Nº 026.703/2008-0” que analisa, para a CMO, os RGF encaminhados através das seguintes proposições: MCN nº 180/2008-Poder Executivo; OFN nº 34/2008 – Câmara dos Deputados; OFN nº 39/2008 – Senado Federal; OFN nº 35/2008 – Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça; OFN nº 36/2008 – Tribunal Superior do Trabalho; OFN nº 37/2008 – Tri-bunal Superior Eleitoral; OFN nº 38/2008 – Superior Tribunal de Justiça; e OFN nº 33/2008 – Ministério Pú-blico da União e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

Aviso nº 19/2009-CN que “encaminha ao Congresso Nacional cópia do Acórdão Nº 1059/2009 – TCU – Plenário, bem como do Relatório e do Voto que o fun-damentaram, relativo aos autos de acompanhamento constituídos para analisar os Relatórios de Gestão Fiscal elaborados pelos órgãos máximos dos Poderes da União Federal, com vistas à verificação do cumpri-mento dos limites estabelecidos na Lei de Responsa-bilidade Fiscal – TC 003.369/2009-8”, que analisa, para a CMO, os RGF encaminhados através das seguintes proposições: MCN nº 17/2009 – Poder Executivo; OFN nº 04/2009-Câmara dos Deputados; OFN nº 07/2009 -Senado Federal; OFN nº 02/2009-Tribunal Superior Eleitoral; OFN nº 03/2009-Supremo Tribunal Federal e Conselho Nacional de Justiça; OFN nº 05/2009-Tri-bunal Superior do Trabalho; OFN nº 06/2009-Superior

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32646 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

Tribunal de Justiça; OFN nº 08/2009-Justiça Militar da União; e OFN nº 01/2009-Ministério Público da União e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. RELATOR: Senador ACIR GURGACZ.VOTO: pelo ARQUIVAMENTO da Matéria.

AVISO Nº 17/2008-CN, que “encaminha ao Congres-so Nacional, nos termos do art. 125 da Lei nº 11.514, de 13 de agosto 2007, c/c o art. 5º, inciso I, da Lei nº 10.028 de 2000, o Relatório de Gestão Fiscal do Tribu-nal de Contas da União, referente ao 1º quadrimestre do exercício de 2008”, Aviso nº 41/2008-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional o Relatório de Gestão Fiscal referente ao 2º quadrimestre de 2008”, Aviso 05/2009-CN, que “encaminha ao Congresso Na-cional em cumprimento ao art. 125 da Lei nº 11.514, de 13 de agosto de 2007, c/c o art. 5º, inciso I, da Lei nº 10.028/2000, o relatório de Gestão Fiscal deste Tribu-nal, referente ao 3º quadrimestre do exercício de 2008”.RELATOR: Senador ACIR GURGACZ.VOTO: Pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

AVISO Nº 33/2010-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional, em atendimento ao art. 122 da Lei nº 12.017, de 12 de agosto de 2009, c/c art. 5º, inciso I, da Lei nº 10.028, de 19 de outubro de 2000, o Relatório de Gestão Fiscal do Tribunal de Contas da União, referen-te ao 1º quadrimestre do exercício de 2010”; Aviso nº 32/2010-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional, em atendimento ao art. 122 da Lei nº 12.017, de 12 de agosto de 2009, c/c art. 5º, inciso I, da Lei nº 10.028, de 19 de outubro de 2000, o Relatório de Gestão Fiscal do Tribunal de Contas da União, referente ao 2º qua-drimestre do exercício de 2010”; Aviso 02/2011-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional, nos termos do art. 122 da Lei nº 12.017, de 12 de agosto de 2009, combinado com o art. 5º, inciso I, da Lei nº 10.028, de 19 de outubro de 2000, o Relatório de Gestão Fiscal do Tribunal de Contas da União referente ao terceiro quadrimestre de 2010”.RELATOR: Senador JOÃO VICENTE CLAUDINO.VOTO: Pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

AVISO Nº 06/2011-CN que “encaminha, nos termos do § 4º do art. 71 da Constituição Federal, o Relatório de Atividades do Tribunal de Contas da União, referente ao exercício de 2010”; Aviso nº 23/2010-CN que “en-caminha ao Congresso Nacional, em cumprimento ao disposto no § 4º do artigo 71 da Constituição Federal, o Relatório das Atividades do Tribunal de Contas da União referente ao 2º trimestre do exercício de 2010”; Aviso nº 36/2010-CN que “encaminha ao Congresso Nacional, em cumprimento ao disposto no § 4º do art. 71 da Constituição Federal, o Relatório das Atividades

do Tribunal de Contas da União referente ao 3º trimestre do exercício de 2010”; Aviso nº 05/2011-CN que “en-caminha ao Congresso Nacional, em cumprimento ao disposto no § 4º do artigo 71 da Constituição Federal, o Relatório das Atividades do Tribunal de Contas da União, referente ao 4º trimestre de 2010”.RELATOR: Senador JAYME CAMPOS.

VOTO: no sentido de que o Congresso Nacional:

a) tome ciência do feito; b) solicite ao TCU informações sobre o

andamento das representações formalizadas pelo Ministério Público de Contas, enumeradas no item 1.2.6, e que seja enviado o relatório e voto com as conclusões das mesmas;

c) solicite ao Ministério do Planejamen-to, Orçamento e Gestão informações sobre a implantação de sistema de acompanhamento das obras que envolvem recursos da União, conforme sugere a alínea “f” do item 1.2.5;

d) solicite ao Ministério das Cidades e ao Ministério da Integração Nacional informações sobre a integração do Sistema Nacional de De-fesa Civil e os órgãos estaduais e municipais, bem como a integração dos ministérios nas ações de prevenção e combate à desastres e ao apoio ao mapeamento de áreas de risco, conforme descrito na alínea “b” do item 1.2.5;

e) solicite ao Ministério do Planejamen-to, Orçamento e Gestão informações sobre a implantação do sistema integrado de dados relativo a remunerações de servidores federais, conforme sugere a alínea “d” do item 1.2.5;

f) solicite ao Ministério da Saúde infor-mações sobre as providências adotadas em resposta às determinações e recomendações do TCU referentes aos programas Saúde da Família, Saúde Bucal e Agente Comunitário de Saúde e ao sistema de atendimento ambulato-rial nacional no diagnóstico e combate à gripe A, conforme descrito na alínea “a” e “c” do item 1.2.5; e encaminhe o processado ao arquivo.

AVISO Nº 09/2011-CN, que “encaminha cópia do Acór-dão nº 773, de 2011 – TCU – Plenário, acompanhado do Relatório e do Voto que o fundamentam, relativo à fiscalização nas obras de modernização da ma-lha viária do Distrito Industrial de Manaus – AM (TC 009.008/2009-3)”.RELATOR: Senador VITAL DO RÊGO.Não foram apresentadas emendas.VOTO: pela EXCLUSÃO do Anexo VI da Lei nº 12.381/2011 (LOA 2011) das Programações de Tra-balho 22.661.0392.5086.0101 – Revitalização e Expan-

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32647

são da Infra-Estrutura do Distrito Industrial de Manaus e 22.661.0392.2537.0101/2010 – Manutenção do Dis-trito Industrial de Manaus, ambos da unidade orçame-çntária 28233 – Superintendência da Zona Franca de Manaus – Suframa, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo apresentado.

OFÍCIO Nº 40/2009-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional, em cumprimento aos §§ 4º e 5º do art. 20 da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, o relatório do Banco do Brasil S/A sobre as atividades desenvol-vidas e os resultados obtidos com as aplicações dos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (FCO), no ano de 2008”.RELATOR: Deputado ÂNGELO AGNOLIN.Não foram apresentadas emendas.VOTO: Pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

AVISO Nº 4/2011-CN que “encaminha as Demonstra-ções Financeiras do Banco Central do Brasil referentes ao exercício de 2010, conforme determina o art. 115 da Lei 12.017 de 12.08.09 (Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2010)”; Aviso nº 11/2010-CN que “encaminha ao Congresso Nacional as Demonstrações Financeiras do Banco Central do Brasil referentes ao 1º trimestre de 2010, conforme determina o art. 115 da Lei 12.017, de 12.08.09 (Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2010)”; Aviso nº 27/2010-CN que “encaminha ao Congresso Na-cional as Demonstrações Financeiras do Banco Central do Brasil referentes ao 1º semestre de 2010, conforme determina o art. 115 da Lei nº 12.017, de 12 de agosto de 2009 (Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2010)”; e Aviso nº 37/2010-CN que “encaminha ao Congresso Nacional conforme determina o art. 115 da Lei 12.017, de 12.08.2009 (Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2010), as Demonstrações Financeiras do Banco Central do Brasil referentes ao 3º trimestre de 2010”.RELATOR: Senador ANIBAL DINIZ.VOTO: pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

OFÍCIO Nº 21/2010-CN que “encaminha ao Congresso Nacional nos termos do art. 1º, § 6º, da Lei nº 11.948, de 16 de junho de 2009, o Relatório Gerencial Tri-mestral do BNDES referente ao primeiro trimestre de 2010”; Ofício nº 34/2010-CN que “encaminha ao Con-gresso Nacional, nos termos do art. 1º, § 6º, da Lei nº 11.948, de 16 de junho de 2009, o Relatório Gerencial Trimestral do BNDES referente ao segundo trimestre de 2010”; Ofício nº 46/2010-CN que “encaminha ao Congresso Nacional, nos termos do artigo 1º, § 6º, da Lei nº 11.948, de 16 de junho de 2009, o Relatório Gerencial Trimestral do BNDES referente ao terceiro trimestre de 2010”; e Ofício 2/2011-CN que “encaminha ao Congresso Nacional, nos termos do artigo 1º, § 6º, da Lei nº 11.948, de 16.06.2009, o Relatório Gerencial

do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES referente ao quarto trimestre de 2010”.RELATOR: Senador FERNANDO COLLOR.VOTO: pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

AVISO Nº 12/2010-CN que “encaminha ao Congres-so Nacional, nos termos do art. 1º, § 6º, da Lei nº 11.882, de 23 de dezembro de 2008, o relatório sobre as operações de redesconto e empréstimo realizadas pelo Banco Central do Brasil referente ao 1º trimestre de 2010”; Aviso nº 18/2010-CN que “encaminha ao Congresso Nacional, nos termos do art. 1º, § 6º, da Lei nº 11.882, de 23 de dezembro de 2008, o relató-rio sobre as operações de redesconto e empréstimo realizadas pelo Banco Central do Brasil referente ao 2º trimestre de 2010”; Aviso nº 34/2010-CN que “en-caminha ao Congresso Nacional o Relatório trimestral sobre operações de redesconto e empréstimo reali-zadas nos termos da Lei 11.882, de 23 de dezembro de 2008”; Aviso nº 3/2011-CN que “encaminha ao Congresso Nacional, nos termos do art. 1º, § 6º, da Lei nº 11.882, de 23 de dezembro de 2008, relatório sobre as operações de redesconto e empréstimo re-alizadas pelo Banco Central do Brasil, referente ao quarto trimestre de 2010”.RELATOR: Senador DELCÍDIO DO AMARAL.VOTO: pelo arquivamento da matéria e recomendação que a Comissão adote a interpretação constante da Nota Jurídica PGBC – 527/2011, da lavra da Procura-doria-Geral do Banco Central do Brasil e endossada pela Diretoria e pela Presidência daquela Autarquia.

AVISO Nº 5/2010-CN que “encaminha ao Congresso Nacional, as Demonstrações Financeiras do Banco Cen-tral do Brasil referentes ao exercício de 2009, conforme determina o art. 112 da Lei nº 11.768, de 14 de agosto de 2008 (Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2009)”; Aviso nº 21/2009-CN que “encaminha ao Congresso Nacional as Demonstrações Financeiras do Banco Cen-tral do Brasil referentes ao 1º trimestre de 2009, confor-me determina o art. 112 da Lei 11.768, de 14.08.2008 (Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2009)”; Aviso nº 40/2009-CN que “Encaminha ao Congresso Nacional as Demonstrações Financeiras Sintéticas Intermediárias, referente ao 1º semestre de 2009, conforme determina o art. 112 da Lei nº 11.768 de 14 de agosto de 2008 (Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2009)”; Aviso nº 51/2009-CN que “encaminha ao Congresso Nacional as Demonstrações Financeiras deste Banco Central refe-rentes ao 3º trimestre de 2009, conforme determina o art. 112 da Lei 11.768 de 14.08.2008 (LDO para 2009)”.RELATOR: Senador CYRO MIRANDA.VOTO: pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

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32648 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

AVISO Nº 44/2009-CN que “encaminha ao Congres-so Nacional cópia do Acórdão nº 2354/2007 – TCU – Plenário, bem como do Relatório e do Voto que o fundamentam, realizado pela Secretaria de Macro-avaliação Governamental – Semag, referentes ao 3º quadrimestre de 2006, sobre o acompanhamento das publicações e do envio a Corte de Contas pelos titulares dos Poderes e Órgãos da esfera federal. (TC 002.798/2007-0)”, que analisa, para a CMO, os RGF encaminhados através das seguintes proposições: MCN nº 20/2007-Poder Executivo; OFN nº 01/2007-Câmara dos Deputados; OFN nº 02/2007– Superior Tribunal de Justiça; OFN nº 04/2007 -Tribunal Superior Eleitoral; e OFN nº 03/2007-Ministério Público da União . RELATOR: Deputado DANILO FORTE.VOTO: pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

B – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 12/2011-CMO, do Sr. Efraim Fi-lho, que “solicita a convocação do Ministro-Chefe da Casa Civil, Sr. Antônio Palocci Filho, para explicar a vultosa evolução patrimonial de seus bens – no perío-do de quatro anos – objeto de denúncia veiculada pelo jornal Folha de São Paulo”.

REQUERIMENTO Nº 14/2011-CMO, do Sr. Wellinng-ton Roberto, que “requer a constituição de Grupo de Trabalho para, em caráter preventivo, acompanhar e fiscalizar o planejamento, a execução e o cumprimen-to dos compromissos financeiros assumidos pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal com vistas à execução dos investimentos necessários à realização da Copa do Mundo de Futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016”.

REQUERIMENTO Nº 16/2011-CMO, do Sr. Efraim Filho, que “requer a constituição de Grupo de Trabalho para promover o aprimoramento ao ciclo das operações de repasse da Caixa Econômica Federal, visando a efi-cácia e a efetividade da execução do objeto contratual pelo mandatário, assim como a celeridade na liberação financeira dos contratados”.

REQUERIMENTO Nº 17/2011-CMO, dos Srs. Danilo Forte, Benjamin Maranhão e Wellington Roberto, que “requer a constituição de Grupo de Trabalho para, em caráter preventivo, acompanhar e fiscalizar o planeja-mento, a execução e o cumprimento dos compromissos financeiros assumidos pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal com vistas à execução do “Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional”.

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Plenário 2, Anexo IIHORÁRIO: 15h

Tema:Debater sobre a adoção de regime licitatório diferen-ciado nas contratações dos Jogos Olímpicos, Parao-límpicos, Militares e da Copa do Mundo.

Convidados:Presidente da Autoridade Pública Olímpica; Presidente da Infraero; Diretor-Geral do Dnit; Representante do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada--Infraestrutura – Sinicon; Ministro Chefe de Estado da Controladoria-Geral da União; Presidente do Tribunal de Contas da União; e Presidente da Caixa Econômi-ca Federal.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (8 DIAS)

DECURSO: 3º diaÚLTIMO DIA: 03/07/2011

PROJETO DE LEI Nº 08/2011-CN, que “abre ao Orça-mento Fiscal da União, em favor do Ministério do Pla-nejamento, Orçamento e Gestão, crédito suplementar no valor de R$ 90.980.000,00 (noventa milhões, nove-centos e oitenta mil reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.”

PROJETO DE LEI Nº 09/2011-CN, que “abre ao Or-çamento Fiscal da União, em favor das Justiças Elei-toral e do Trabalho, da Presidência da República, do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público, crédito especial no valor global de R$ 48.993.402,00 (quarenta e oito milhões, nove-centos e noventa e três mil, quatrocentos e dois reais), para os fins que especifica, e dá outras providências.”

PROJETO DE LEI Nº 10/2011-CN, que “abre ao Or-çamento Fiscal da União, em favor das Justiças Fe-deral, Eleitoral e do Trabalho e do Ministério Público da União, crédito suplementar no valor global de R$ 38.062.926,00 (trinta e oito milhões, sessenta e dois mil, novecentos e vinte e seis reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.”

IV – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

EM 27/06/2011:

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania:

CONSULTA Nº 18/2011 PROJETO DE LEI Nº 657/2011 PROJETO DE LEI Nº 1.550/2011

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32649

PROJETO DE LEI Nº 1.567/2011 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 37/2011 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 38/2011

Comissão de Direitos Humanos e Minorias:

PROJETO DE LEI Nº 1.518/2011

Comissão de Finanças e Tributação:

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 70/2011

Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado:

PROJETO DE LEI Nº 1.575/2011

Comissão de Seguridade Social e Família:

PROJETO DE LEI Nº 1.528/2011 PROJETO DE LEI Nº 1.568/2011 PROJETO DE LEI Nº 1.569/2011

Comissão de Viação e Transportes:

PROJETO DE LEI Nº 1.526/2011 Ordem do Dia alterada às 09:48h do dia 28/06 para inclusão da reunião da Comissão Especial – Reforma Política

(Encerra‑se a sessão às 17 horas e 52 minutos.)

DESPACHOS DO PRESIDENTE EM PROPOSIÇÕES

MENSAGEM Nº 197, DE 2011 (Do Poder Executivo)

AV Nº 286/2010

Submete à consideração do Congres-so Nacional o texto do Acordo Básico de Cooperação Econômica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popular e Demo-crática da Coreia, assinado em Pyongyang, em 28 de outubro de 2010

(ÀS COMISSÕES DE RELAÇÕES EXTE-RIORES E DE DEFESA NACIONAL E CONS-TITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD) PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRE-CIAÇÃO DO PLENÁRIO REGIME DE TRAMI-TAÇÃO: PRIORIDADE)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 37, DE 2011

(Do Sr. Lourival Mendes)

Acrescenta o § 10 ao art. 144 da Cons-tituição Federal para definir a competência

para a investigação criminal pelas polícias federal e civis dos Estados e do Distrito Federal

(À COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO REGIME DE TRAMITAÇÃO: ESPECIAL)

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 61, DE 2011 (Do Sr. Reguffe)

Altera o inciso I do art. 48-A da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, para incluir informações pormenori-zadas nos meios eletrônicos de acesso pú-blico, acerca dos gastos públicos, especifi-cando os valores pagos de cada produto ou serviço adquirido pelos entes da Federação

(ÀS COMISSÕES DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO (MÉRITO E ART. 54, RICD) E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADA-NIA (ART. 54 RICD) PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO REGIME DE TRAMITAÇÃO: PRIORIDADE)

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 65, DE 2011 (Do Sr. Audifax)

Regula, com fundamento no art. 146, inciso II, da Constituição Federal, a limita-ção constitucional ao poder de tributar os templos de qualquer culto

(ÀS COMISSÕES DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO (MÉRITO E ART. 54, RICD) E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADA-NIA (ART. 54 RICD) PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO REGIME DE TRAMITAÇÃO: PRIORIDADE)

PROJETO DE LEI Nº 1.515, DE 2011 (Do Senado Federal)

PLS Nº 377/2005

Altera a Lei nº 6.454, de 24 de outubro de 1977, para vedar que pessoa condena-da pela exploração de mão de obra escra-va seja homenageada na denominação de bens públicos

(ÀS COMISSÕES DE EDUCAÇÃO E CULTURA E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD) – ART. 24, II PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II REGIME DE TRAMITAÇÃO: PRIORIDADE)

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32650 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

PROJETO DE LEI Nº 1.527, DE 2011 (Do Sr. Tiririca)

Altera o art. 23 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da assistência social, e dá outras providências, para prever a criação de programas de amparo às pessoas e fa-mílias que exercem atividades circenses e de diversões itinerantes.

(ÀS COMISSÕES DE SEGURIDADE SO-CIAL E FAMÍLIA E CONSTITUIÇÃO E JUSTI-ÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD) – ART. 24, II PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIA)

PROJETO DE LEI Nº 1.536, DE 2011 (Do Sr. Edmar Arruda)

Determina que todas as escolas pú-blicas do País fixem, junto à entrada prin-cipal da repartição, painel com escala gráfica exibindo a respectiva nota no Ín-dice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb

(APENSE-SE AO PL-1530/2011. PRO-POSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CON-CLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIA)

PROJETO DE LEI Nº 1.545, DE 2011 (Do Sr. Eduardo Cunha)

Inclui art. 128-A no Decreto-Lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940

(À COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (MÉRITO E ART. 54, RICD) PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRE-CIAÇÃO DO PLENÁRIO REGIME DE TRAMI-TAÇÃO: ORDINÁRIA)

PROJETO DE LEI Nº 1.547, DE 2011 (Do Sr. Geraldo Resende)

Acresce parágrafo ao art. 155 do De-creto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal

(ÀS COMISSÕES DE SEGURANÇA PÚ-BLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADA-NIA (MÉRITO E ART. 54, RICD) PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO RE-GIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIA)

PROJETO DE LEI Nº 1.551, DE 2011 (Do Sr. Nelson Padovani)

Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente com Câncer

(ÀS COMISSÕES DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA; FINANÇAS E TRIBU-TAÇÃO (ART. 54 RICD) E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (MÉRITO E ART. 54, RICD) PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIA)

PROJETO DE LEI Nº 1.557, DE 2011 (Do Sr. Eduardo da Fonte)

Altera a Lei nº 11.343, de 2006, para determinar que os bens, numerário e os valores apreendidos e/ou auferidos com a venda judicial e alienação de bens apreen-didos de traficantes sejam destinados aos Estados onde foram apreendidos

(APENSE-SE À(AO) PL-1360/2011. PRO-POSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CON-CLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIA)

PROJETO DE LEI Nº 1.560, DE 2011 (Do Sr. Jesus Rodrigues)

Acrescenta art. 280-A à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro

(ÀS COMISSÕES DE VIAÇÃO E TRANS-PORTES E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD) – ART. 24, II PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIA)

PROJETO DE LEI Nº 1.561, DE 2011 (Do Sr. Félix Mendonça Júnior)

Obriga a suspensão de cobrança de pedágio e a liberação da passagem de veí-culos na hipótese de haver retardo no aten-dimento.

(ÀS COMISSÕES DE VIAÇÃO E TRANS-PORTES; FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO (MÉ-RITO E ART. 54, RICD) E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD) – ART. 24, II PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRE-CIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II REGIME DE TRAMITAÇÃO: OR-DINÁRIA)

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32651

PROJETO DE LEI Nº 1.574, DE 2011 (Do Sr. Henrique Oliveira)

Altera a Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, e dá outras providências

(APENSE-SE À(AO) PL-3968/1997. PRO-POSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLE-NÁRIO REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁ-RIA)

PROJETO DE LEI Nº 1.577, DE 2011 (Do Sr. João Dado)

Concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI e do Impos-to de Importação de aparelhos auditivos e cadeiras de rodas com dispositivo de pro-pulsão elétrico ou eletrônico ou manual, adquiridos para uso de portador de defici-ência auditiva e física

(APENSE-SE AO PL-264/2003. PROPO-SIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁ-RIO REGIME DE TRAMITAÇÃO: PRIORIDADE)

PROJETO DE LEI Nº 1.582, DE 2011 (Do Sr. Junji Abe)

Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setem-bro de 1997, que institui o Código de Trân-sito Brasileiro, para determinar a inclusão do tipo sanguíneo na Carteira Nacional de Habilitação

(APENSE-SE À(AO) PL-308/1995. PROPO-SIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁ-RIO REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIA)

PROJETO DE LEI Nº 1.584, DE 2011 (Do Sr. Eduardo Azeredo)

Altera a redação do § 2º do art. 1º da Lei nº 10.473, de 27 de junho de 2002, para incluir na área de atuação da Fundação Universidade Federal do Vale do São Fran-cisco, os municípios da região mineira do Vale do São Francisco

(ÀS COMISSÕES DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO; EDUCAÇÃO E CULTURA; FINANÇAS E TRI-BUTAÇÃO (ART. 54 RICD) E CONSTITUI-ÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD) – ART. 24, II PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS CO-MISSÕES – ART. 24 II REGIME DE TRAMI-TAÇÃO: ORDINÁRIA)

PROJETO DE LEI Nº 1.587, DE 2011 (Do Sr. Zé Silva)

Altera o inciso I do art. 3º da Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006

(ÀS COMISSÕES DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOL-VIMENTO RURAL; FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO (MÉRITO E ART. 54, RICD) E CONSTITUI-ÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD) – ART. 24, II PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS CO-MISSÕES – ART. 24 II REGIME DE TRAMI-TAÇÃO: ORDINÁRIA)

PROJETO DE LEI Nº 1.589, DE 2011 (Do Sr. Beto Faro)

Dispõe sobre o limite de tempo para o atendimento ao público nos serviços ban-cários prestados no interior das respectivas agências e dos demais estabelecimentos de crédito, e dá outras providências

(APENSE-SE À(AO) PL-3832/1997. PRO-POSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLE-NÁRIO REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIA)

PROJETO DE LEI Nº 1.591, DE 2011 (Do Sr. Jefferson Campos)

Modifica a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, estabelecendo critérios para exibi-ção da classificação indicativa de telefilmes e de programas de televisão.

(APENSE-SE À(AO) PL-5269/2001. PRO-POSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁ-RIO REGIME DE TRAMITAÇÃO: PRIORIDADE)

PROJETO DE LEI Nº 1.593, DE 2011 (Da Sra. Rose de Freitas)

Modifica a Lei nº 8.078, de 11 de setem-bro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências, assegurando o cancelamento de adesão

(ÀS COMISSÕES DE DEFESA DO CON-SUMIDOR E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD) – ART. 24, II PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIA)

PROJETO DE LEI Nº 1.597, DE 2011 (Do Superior Tribunal de Justiça)

Dispõe sobre a criação de estrutura permanente para as Turmas Recursais dos

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32652 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

Juizados Especiais Federais e cria os res-pectivos cargos de Juízes Federais

(ÀS COMISSÕES DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO; FI-NANÇAS E TRIBUTAÇÃO (ART. 54 RICD) E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADA-NIA (MÉRITO E ART. 54, RICD) PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO REGIME DE TRAMITAÇÃO: PRIORIDADE)

PROJETO DE LEI Nº 1.600, DE 2011 (Do Sr. Fernando Torres)

Determina normas para escolas pú-blicas e dá outras providências

(APENSE-SE À(AO) PL-1530/2011. PRO-POSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CON-CLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIA)

PROJETO DE LEI Nº 1.602, DE 2011 (Do Sr. Lindomar Garçon)

Dá nova redação à Lei nº 12.191, de 13 de janeiro de 2010, que concede anistia a policiais e bombeiros militares do Rio Grande do Norte, Bahia, Roraima, Tocan-tins, Pernambuco, Mato Grosso, Ceará, San-ta Catarina e Distrito Federal e Rondônia, punidos por participarem de movimentos reivindicatórios

(APENSE-SE À(AO) PL-1531/2011. PRO-POSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLE-NÁRIO REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIA)

PROJETO DE LEI Nº 1.607, DE 2011 (Da Sra. Sandra Rosado)

Acresce parágrafo ao art. 82 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, que “institui a Lei de Execução Penal”, e revoga o art. 103 do mesmo diploma legal

(ÀS COMISSÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANI-ZADO; FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO (ART. 54 RICD) E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (MÉRITO E ART. 54, RICD) – ART. 24, II PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIA)

PROJETO DE LEI Nº 1.608, DE 2011 (Da Sra. Sandra Rosado)

Acrescenta dispositivos aos arts. 1.726 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002

– que “institui o Código Civil”, e nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que “dispõe sobre os registros públicos, e dá outras providências”, a fim de facilitar a conversão da união estável em casamento

(ÀS COMISSÕES DE SEGURIDADE SO-CIAL E FAMÍLIA E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (MÉRITO E ART. 54, RICD) – PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIA)

PROJETO DE LEI Nº 1.610, DE 2011 (Do Sr. Eleuses Paiva)

Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setem-bro de 1997, que institui o Código de Trân-sito Brasileiro, para proibir a utilização de fumo no interior de veículo automotor em movimento.

(APENSE-SE À(AO) PL-6731/2010. PRO-POSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLE-NÁRIO REGIME DE TRAMITAÇÃO: PRIORI-DADE)

PROJETO DE LEI Nº 1.611, DE 2011 (Do Sr. Bonifácio de Andrada)

Altera a redação do art. 9º da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985 e cria o art. 9º-A.

(À COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (MÉRITO E ART. 54, RICD) – ART. 24, II PROPOSIÇÃO SU-JEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II REGIME DE TRA-MITAÇÃO: ORDINÁRIA)

PROJETO DE LEI Nº 1.612, DE 2011 (Do Sr. Danilo Forte)

Altera os requisitos para candidatura a membro do Conselho Tutelar, e dá outras providências

(APENSE-SE À(AO) PL-2602/2007. PRO-POSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CON-CLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIA)

PROJETO DE LEI Nº 1.616, DE 2011 (Da Sra. Sueli Vidigal)

Dispõe sobre a obrigatoriedade de manutenção de um profissional da área de enfermagem, enfermeiro ou técnico de enfermagem, nas unidades da rede pública

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32653

de creches e escolas de educação infantil, e dá outras providências.

(ÀS COMISSÕES DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA; EDUCAÇÃO E CULTURA; FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO (ART. 54 RICD) E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD) – ART. 24, II PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PE-LAS COMISSÕES – ART. 24 II REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIA)

PROJETO DE LEI Nº 1.617, DE 2011 (Da Sra. Sueli Vidigal)

Institui o programa “Fila Zero” para realização de sessões de tratamento com radioterapia, e quimioterapia, no atendimen-to aos pacientes dos hospitais públicos e dos conveniados com o Sistema Único de Saúde – SUS, em todo País.

(APENSE-SE À(AO) PL-184/2011. PRO-POSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CON-CLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIA)

PROJETO DE LEI Nº 1.626, DE 2011 (Do Sr. Mendes Ribeiro Filho)

Altera a redação do Art. 21 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, Código de Processo Civil

(À COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (MÉRITO E ART. 54, RICD) – PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRE-CIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II REGIME DE TRAMITAÇÃO: OR-DINÁRIA)

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 58, DE 2011 (Do Sr. João Ananias)

Inclua-se o § 4º ao art. 79 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

(APENSE-SE À(AO) PRC-288/2006. PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO REGIME DE TRAMITAÇÃO: PRIORIDADE)

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 59, DE 2011 (Do Sr. Jonas Donizette)

Institui o Banco de Projetos e dá ou-tras providências

(APENSE-SE À(AO) PRC-2/1999. PRO-POSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLE-

NÁRIO REGIME DE TRAMITAÇÃO: PRIORI-DADE)

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 60, DE 2011 (Da Sra. Rose de Freitas)

Altera a Resolução nº 17, de 1989, da Câmara dos Deputados, que aprova o Regi-mento Interno, para acrescentar inciso ao art. 24 e inciso ao art. 57, estabelecendo procedi-mentos para análise de matérias que resul-tem em impacto orçamentário ou financeiro nos Estados, Distrito Federal e Municípios

(APENSE-SE À(AO) PRC-221/2010. PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO REGIME DE TRAMITAÇÃO: PRIORIDADE)

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 61, DE 2011 (Da Comissão de Direitos Humanos e Minorias)

Altera o Regimento Interno da Câmara dos Deputados, acrescentando o art. 225-A ao Regimento Interno, para regulamentar o procedimento de indicação de cidadãos ao Conselho Nacional de Justiça e Conselho Nacional do Ministério Público, com meca-nismo de participação social

(APENSE-SE À(AO) PRC-227/2005. PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO REGIME DE TRAMITAÇÃO: PRIORIDADE)

INDICAÇÃO Nº 666, DE 2011 (Do Sr. Mandetta)

Sugere ao Ministério da Saúde jun-tamente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que classifique a subs-tância metanfetamina como de uso pros-crito no Brasil

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 724, DE 2011 (Da Sra. Nilda Gondim)

Sugere ao Ministro de Estado da Edu-cação, a possibilidade de ser criada a Uni-versidade Rural Federal da Paraíba, no mu-nicípio de Areia

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 725, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação, solicitando que o

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32654 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

município de JUNCO DO SERIDÓ/PB seja contemplado com unidade de educação Infantil do Programa Pró-Infância e com quadra escolar poliesportiva no âmbito do Plano de Ações Articuladas (Módulo PAR Plano de Metas)

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 726, DE 2011 (Do Sr. Weliton Prado)

Sugere ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão os esforços neces-sários para a retomada das negociações, em caráter de urgência, com os servidores técnicos administrativos das Instituições Federais de Ensino Superior, inclusive da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com o intuito de atender as reivindicações que fazem parte da Campanha Salarial 2011 da categoria, evitando, assim, prejuízos à comunidade escolar e aos servidores

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 727, DE 2011 (Do Sr. Weliton Prado)

Sugere ao Ministério da Educação a re-alização dos esforços necessários a fim de que sejam atendidas as reivindicações dos técnicos administrativos das Instituições Federais de Ensino Superior, inclusive da Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 728, DE 2011 (Do Sr. Weliton Prado)

Sugere ao Ministério da Educação a realização dos esforços necessários a fim de sejam adotadas as medidas necessárias para transformar o CEFET/MG em Universi-dade Tecnológica Federal de Minas Gerais (UTFMG)

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 729, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Educação, solicitando que o muni-cípio de BOQUEIRÃO/PB seja contemplado com unidade de educação Infantil do Pro-grama Pró-Infância e com quadra escolar poliesportiva no âmbito do Plano de Ações Articuladas (Módulo PAR Plano de Metas)

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 730, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Educação, solicitando que o muni-cípio de ESPERANÇA/PB seja contemplado com unidade de educação Infantil do Pro-grama Pró-Infância e com quadra escolar poliesportiva no âmbito do Plano de Ações Articuladas (Módulo PAR Plano de Metas)

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 731, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Educação, solicitando que o mu-nicípio de SERRARIA/PB seja contemplado com unidade de educação Infantil do Pro-grama Pró-Infância e com quadra escolar poliesportiva no âmbito do Plano de Ações Articuladas (Módulo PAR Plano de Metas)

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 732, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Educação, solicitando que o mu-nicípio de SÃO SEBASTIÃO DE LAGOA DE ROÇA/PB seja contemplado com unidade de educação Infantil do Programa Pró-In-fância e com quadra escolar poliesportiva no âmbito do Plano de Ações Articuladas (Módulo PAR Plano de Metas)

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 733, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Educação, solicitando que o mu-nicípio de SANTANA DOS GARROTES/PB seja contemplado com unidade de educa-ção Infantil do Programa Pró-Infância e com quadra escolar poliesportiva no âmbito do Plano de Ações Articuladas (Módulo PAR Plano de Metas)

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 734, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Educação, solicitando que o mu-

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32655

nicípio de POCINHOS/PB seja contemplado com unidade de educação Infantil do Pro-grama Pró-Infância e com quadra escolar poliesportiva no âmbito do Plano de Ações Articuladas (Módulo PAR Plano de Metas)

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 735, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Educação, solicitando que o muni-cípio de PIRPIRITUBA/PB seja contemplado com unidade de educação Infantil do Pro-grama Pró-Infância e com quadra escolar poliesportiva no âmbito do Plano de Ações Articuladas (Módulo PAR Plano de Metas)

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 736, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Educação, solicitando que o mu-nicípio de PIANCÓ/PB seja contemplado com unidade de educação Infantil do Pro-grama Pró-Infância e com quadra escolar poliesportiva no âmbito do Plano de Ações Articuladas (Módulo PAR Plano de Metas)

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 737, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Educação, solicitando que o muni-cípio de MASSARANDUBA/PB seja contem-plado com unidade de educação Infantil do Programa Pró-Infância e com quadra escolar poliesportiva no âmbito do Plano de Ações Articuladas (Módulo PAR Plano de Metas).

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 738, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Educação, solicitando que o muni-cípio de ALAGOINHA/PB seja contemplado com unidade de educação Infantil do Pro-grama Pró-Infância e com quadra escolar poliesportiva no âmbito do Plano de Ações Articuladas (Módulo PAR Plano de Metas)

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 739, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Educação, solicitando que o mu-nicípio de JURIPIRANGA/PB seja contem-plado com unidade de educação Infantil do Programa Pró-Infância e com quadra escolar poliesportiva no âmbito do Plano de Ações Articuladas (Módulo PAR Plano de Metas)

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 740, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Educação, solicitando que o mu-nicípio de AREIAL/PB seja contemplado com unidade de educação Infantil do Pro-grama Pró-Infância e com quadra escolar poliesportiva no âmbito do Plano de Ações Articuladas (Módulo PAR Plano de Metas)

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 741, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Educação, solicitando que o muni-cípio de SANTO ANDRÉ/PB seja contempla-do com uma quadra escolar poliesportiva no âmbito do Plano de Ações Articuladas (Módulo PAR Plano de Metas)

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 742, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Educação, solicitando que o mu-nicípio de AREIA DE BARAÚNAS/PB seja contemplado com uma quadra escolar po-liesportiva no âmbito do Plano de Ações Articuladas (Módulo PAR Plano de Metas)

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 743, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra do Meio Ambiente, que sejam desen-volvidos projetos para revitalização do Açu-de de Bodocongó no município de Campina Grande/PB

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

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32656 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

INDICAÇÃO Nº 744, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Integração Nacional, que sejam desenvolvidos projetos para revitalização do Açude de Bodocongó no município de Campina Grande/PB

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 745, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Fazenda, a doação por parte da Se-cretaria da Receita Federal – SRF, de 01(um) ônibus para o transporte dos universitários do município de Catolé do Rocha/PB

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 746, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG, que seja autorizada a no-meação dos 450 (quatrocentos e cinqüen-ta) candidatos aprovados no concurso do INSS/2008, bem como a prorrogação do referido concurso por mais 02(dois) anos

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 747, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra do Planejamento, Orçamento e Ges-tão – MPOG, solicitando que o município de SANTO ANDRÉ/PB seja contemplado com uma quadra escolar poliesportiva no âmbito do Programa de Aceleração do Cres-cimento – PAC 2

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 748, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra do Planejamento, Orçamento e Ges-tão – MPOG, solicitando que o município de JUNCO DO SERIDÓ/PB seja contemplado com unidade de educação Infantil do Pro-grama Pró-Infância e com quadra escolar

poliesportiva no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 749, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra do Planejamento, Orçamento e Ges-tão – MPOG, solicitando que o município de AREIA DE BARAÚNAS/PB seja contempla-do com uma quadra escolar poliesportiva no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 750, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra do Planejamento, Orçamento e Ges-tão – MPOG, solicitando que o município de ESPERANÇA/PB seja contemplado com unidade de educação Infantil do Programa Pró-Infância e com quadra escolar polies-portiva no âmbito do Programa de Acele-ração do Crescimento – PAC 2

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 751, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra do Planejamento, Orçamento e Ges-tão – MPOG, solicitando que o município de BOQUEIRÃO/PB seja contemplado com unidade de educação Infantil do Programa Pró-Infância e com quadra escolar polies-portiva no âmbito do Programa de Acele-ração do Crescimento – PAC 2

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 752, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra do Planejamento, Orçamento e Ges-tão – MPOG, solicitando que o município de SERRARIA/PB seja contemplado com unidade de educação Infantil do Programa Pró-Infância e com quadra escolar polies-portiva no âmbito do Programa de Acele-ração do Crescimento – PAC 2

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32657

INDICAÇÃO Nº 753, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG, solicitando que o município de SÃO SEBASTIÃO DE LAGOA DE ROÇA/PB seja contemplado com unidade de educação In-fantil do Programa Pró-Infância e com quadra escolar poliesportiva no âmbito do Progra-ma de Aceleração do Crescimento – PAC 2

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 754, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra do Planejamento, Orçamento e Ges-tão – MPOG, solicitando que o município de SANTANA DOS GARROTES/PB seja con-templado com unidade de educação Infan-til do Programa Pró-Infância e com quadra escolar poliesportiva no âmbito do Progra-ma de Aceleração do Crescimento – PAC 2

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 755, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra do Planejamento, Orçamento e Ges-tão – MPOG, solicitando que o município de PIRPIRITUBA/PB seja contemplado com unidade de educação Infantil do Programa Pró-Infância e com quadra escolar polies-portiva no âmbito do Programa de Acele-ração do Crescimento – PAC 2

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 756, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra do Planejamento, Orçamento e Ges-tão – MPOG, solicitando que o município de POCINHOS/PB seja contemplado com unidade de educação Infantil do Programa Pró-Infância e com quadra escolar polies-portiva no âmbito do Programa de Acele-ração do Crescimento – PAC 2

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 757, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra do Planejamento, Orçamento e Ges-

tão – MPOG, solicitando que o município de PIANCÓ/PB seja contemplado com unidade de educação Infantil do Programa Pró-In-fância e com quadra escolar poliesportiva no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 758, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra do Planejamento, Orçamento e Ges-tão – MPOG, solicitando que o município de JURIPIRANGA/PB seja contemplado com unidade de educação Infantil do Pro-grama Pró-Infância e com quadra escolar poliesportiva no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 759, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra do Planejamento, Orçamento e Ges-tão – MPOG, solicitando que o município de MASSARANDUBA/PB seja contemplado com unidade de educação Infantil do Pro-grama Pró-Infância e com quadra escolar poliesportiva no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 760, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra do Planejamento, Orçamento e Ges-tão – MPOG, solicitando que o município de ALAGOINHA/PB seja contemplado com unidade de educação Infantil do Programa Pró-Infância e com quadra escolar polies-portiva no âmbito do Programa de Acele-ração do Crescimento – PAC 2

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 761, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Sugere a Excelentíssima Senhora Mi-nistra do Planejamento, Orçamento e Ges-tão – MPOG, solicitando que o município de AREIAL/PB seja contemplado com unidade de educação Infantil do Programa Pró-In-

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32658 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

fância e com quadra escolar poliesportiva no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 762, DE 2011 (Do Sr. Lindomar Garçon)

Sugere ao Senhor Ministro de Minas e Energia que sejam adotadas providên-cias no sentido de melhorar o sistema de transmissão de energia elétrica no Estado de Rondônia

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 763, DE 2011 (Do Sr. Roberto Teixeira)

Sugere a divulgação de informações orientações, para a população carente, so-bre a importância da alimentação saudável, estimulando o uso de alimentos regionais

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 764, DE 2011 (Do Sr. Alexandre Leite)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Saúde, a destinação de recursos financeiros para aquisição de 07 veículos (modelo perua) a serem utilizados pelos Postos de Saúde da Família – PSF em di-ferentes bairros do Município de Avaré, lo-calizado no estado de São Paulo

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

RECURSO Nº 56, DE 2011 (Do Sr. Aníbal Gomes)

Recurso para apreciação em Plenário do PL 901, de 2007, que “Acrescenta dispo-sitivo à Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor, na seção referente ao Banco de Dados e Cadastros de Consumidores”.

(PUBLIQUE-SE. SUBMETA-SE AO PLE-NÁRIO. PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIA-ÇÃO DO PLENÁRIO)

REQUERIMENTO Nº 2.132, DE 2011 (Do Sr. Walter Ihoshi)

Solicita redistribuição do Projeto de Lei nº 214/2011

(INDEFIRO O PEDIDO DE REVISÃO DO DESPACHO INICIAL, CONTIDO NO RE-QUERIMENTO Nº2132/2011, NOS TERMOS

DO ART. 141 DO RICD, TENDO EM VISTA A DISTRIBUIÇÃO HAVER SIDO FEITA NOS TERMOS REGIMENTAIS.PUBLIQUE-SE.OFICIE-SE. )

REQUERIMENTO Nº 2.140, DE 2011 (Da Sra. Erika Kokay)

Requer a revisão de despacho do Pro-jeto de Lei 5.982/2009 para inclusão da Co-missão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania para análise do mérito

(INDEFIRO, NOS TERMOS DO ARTI-GO 141 DO RICD, O PEDIDO CONTIDO NO REQUERIMENTO Nº2.140/2011, TENDO EM VISTA A DISTRIBUIÇÃO HAVER SIDO FEITA NOS TERMOS REGIMENTAIS. PUBLIQUE--SE. OFICIE-SE. .)

REQUERIMENTO Nº 2.170, DE 2011 (Da Comissão de Trabalho, de Administração

e Serviço Público)

Requeiro a Vossa Excelência, nos ter-mos do art. 17, inciso II, alíneas a e c, e art. 32, inciso XVIII, alíneas a, b e f do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, o ree-xame do despacho inicial referente ao PL 7109/2010, de autoria do deputado Expedito Júnior – PR /RO,

(DEFIRO O PEDIDO DE REVISÃO DO DESPACHO INICIAL, PARA NELE INCLUIR, NOS TERMOS DO ART. 141 DO RICD, A CO-MISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO – CTASP COMO COMPE-TENTE PARA SE PRONUNCIAR QUANTO AO MÉRITO DO PL Nº 7109/2010. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.(ATUALIZAÇÃO DO DESPACHO: CTASP, CEC, CSSF E CCJC (ART. 54 RICD)].)

REQUERIMENTO Nº 2.194, DE 2011 (Do Sr. Amauri Teixeira)

Requer Voto de Louvor ao Aniversário de Emancipação de trinta e três municípios baianos que aniversariam na terceira se-mana de junho

(PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE. ARQUIVE--SE.)

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32659

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32660 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

REQUERIMENTO Nº 2.202, DE 2011 (Do Sr. Artur Bruno)

Votos de congratulações ao Instituto de Promoção da Nutrição e do Desenvolvi-mento Humano (Iprede) por seus 25 anos de fundação

(PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE. ARQUI-VES-E.)

REQUERIMENTO Nº 2.203, DE 2011 (Do Sr. Artur Bruno)

Votos de congratulações ao adminis-trador postal Haroldo Aragão por ter as-sumido o cargo de Diretor Regional dos Correios no Ceará

(PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE. ARQUIVE--SE.)

REQUERIMENTO Nº 2.204, DE 2011 (Do Sr. Artur Bruno)

Votos de congratulações à Eunides Cha-ves por ter assumido a Superintendência da Universidade Corporativa do Serpro

(PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE. ARQUIVE--SE.)

REQUERIMENTO Nº 2.208, DE 2011 (Do Sr. Zonta)

Requer, nos termos regimentais, a re-tirada de tramitação do Projeto de Lei nº 1.469, de 2011.

(DEFIRO A RETIRADA DO PL Nº1469/2011, NOS TERMOS DO ART. 104 C/C O ART. 114, VII, DO RICD. PUBLIQUE--SE. OFICIE-SE.)

REQUERIMENTO Nº 2.225, DE 2011 (Do Sr. Mendonça Filho)

Requer que a Câmara dos Deputados repudie a medida adotada pelo Presiden-te da Bolívia, Sr. Evo Morales, de legalizar veículos sem documentação regular que circulam por aquele País

(DEVOLVA-SE AO AUTOR O REQUE-RIMENTO Nº2.225, DE 2011, NOS TERMOS DO ART. 137, § 1º, INCISO II, ALÍNEA “C”, C. C. O ART. 117, § 4º, TODOS DO RICD, TEN-DO EM VISTA A RESTRIÇÃO DE INICIATIVA APLICÁVEL ÀS MANIFESTAÇÕES CONCER-NENTES A ATO OU ACONTECIMENTO IN-TERNACIONAL. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.)

DECISÃO DA PRESIDÊNCIA

ARQUIVEM-SE, nos termos do artigo 133 do RICD, as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI

Nº 6.799/2002 (Jair Bolsonaro) – Altera dispositi-vos da Lei nº 8.059, de 4 de julho de 1990, que dispõe sobre a pensão especial devida aos ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial e a seus dependentes.

Nº 4.826/05 (Jair de Oliveira) – Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Si-narm, define crimes e dá outras providências”, proi-bindo a fabricação e venda de qualquer tipo de arma de brinquedo.

Nº 653/07 (João Dado) – Dispõe sobre a oferta de atendimento psicológico aos corpos discente e docente das escolas públicas de ensino fundamental e médio.

Brasília, 27 de junho de 2011.MARCO MAIAPresidente

DECISÃO DA PRESIDÊNCIA

ARQUIVE-SE, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD, a seguinte proposição:

PROJETO DE LEI

Nº 2.747/2008 (Eduardo Valverde) – Cria meca-nismos para coibir o abandono materno e dispõe sobre o instituto do parto anônimo e dá outras providências.

(E seus apensados: PL 2.834/2008 (Carlos Be-zerra) e PL 3.220/2008 (Sérgio Barradas Carneiro).

Brasília, 27 de junho de 2011.– Marco Maia, Presidente.

PARECER

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 579-A, DE 2010

(Do Poder Executivo) MENSAGEM Nº 269/2010

AVISO Nº 331/2010 – C. Civil

Dispõe sobre isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, à Fédération Internationale de Foo-tball Association – FIFA e a outras pessoas, para fatos geradores relacionados com a Copa das Confederações FIFA 2013 e com a Copa do Mundo FIFA 2014; tendo pareceres: da Comissão de Turismo e Desporto, pela aprovação (relator: DEP. CARLOS EDUAR-DO CADOCA); da Comissão de Finanças e

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32661

Tributação, pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronun-ciamento quanto à adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação, com emendas (relator: DEP. ODAIR CUNHA); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e das Emendas da Comissão de Finanças e Tributação, com emenda (relator: DEP. DA-NILO FORTE).

Despacho:às Comissões De:turismo e Desporto; Finanças e Tributação (Mérito E Art. 54, Ricd) E Constituição e Justiça e de cida-dania (art. 54 RICD).

Apreciação:proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

PUBLICAÇÃO DOS PARECERES DAS COMIS-SÕES DE TURISMO E DESPORTO, FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA

E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

I – Relatório

O Projeto de Lei Complementar n.º 579 de 2010 tem sua origem no Poder Executivo e objetiva autori-zar o Distrito Federal e os Municípios a concederem isenção sobre o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS à Fédération Internationale de Foot‑ball Association – FIFA e a outras pessoas, para fatos geradores relacionados com a Copa das Confedera-ções FIFA 2013 e com a Copa do Mundo FIFA 2014.

A Exposição de Motivos, assinada pelos Minis-tros de Estado do Esporte e da Fazenda, reforça o compromisso assumido pelo Governo Federal e pe-los governos estaduais e municipais que sediarão as competições da Copa do Mundo 2014 e da Copa das Confederações 2013. Garantiu-se a isenção de impos-tos à FIFA, bem como a outras pessoas especificadas no documento das garantias governamentais e aos respectivos representantes legais.

Nos termos do artigo 156, § 3º, inciso III da Cons-tituição Federal, lei complementar definirá como isen-ções, incentivos e benefícios fiscais relacionados ao ISS serão concedidos e revogados pelos municípios e pelo Distrito Federal. Entretanto, a Lei Complementar nº 116, de 2003, que regula o ISS, não trata da forma dessas isenções e benefícios. Assim, a proposição sob análise supre essa lacuna, ao atender ao acordo firmado com a FIFA.

O Presidente da Câmara dos Deputados, nos termos do art. 17, II, a, determinou a distribuição desta matéria à Comissão de Turismo e Desporto para exa-me de mérito; à Comissão de Finanças e Tributação para exame de mérito e de adequação financeira e or-çamentária; e à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania para apreciação de constitucionalidade e juridicidade da matéria. Esta proposição está sujeita à apreciação do Plenário e segue o regime de trami-tação com prioridade.

Não foram apresentadas emendas no prazo re-gimental.

II – Voto do Relator

Esta proposição fundamenta legalmente, a isen-ção de impostos prometida pelos governos, para se realizar a Copa do Mundo FIFA 2014 e a Copa das Confederações FIFA 2013 no Brasil.

Quando a FIFA determinou que a 20ª Copa do Mundo seria realizada na América do Sul em 2014, convidou as associações-membros desse continente a concorrerem para sediar as duas competições irmãs.

O Governo Federal endossou a candidatura bra-sileira, assinou e encaminhou à FIFA, um pacote com doze “Garantias Governamentais” para o sucesso do evento. Esse documento compõe não apenas a propos-ta de candidatura, mas também o “Acordo para Sediar” firmado pelo Comitê Organizador Local (LOC) – criado pela Confederação Brasileira de Futebol – e a FIFA.

Na Seção 4 desse acordo, que tem por título “As-suntos Governamentais”, a Cláusula 7.7 dispõe que “o LOC reconhece a aceita que a FIFA tem, a qualquer momento, o direito de encerramento antecipado, de acordo com a cláusula 58, se o Governo do país An‑fitrião não cumprir com qualquer das promessas, as garantias, as representações ou as garantias contidos em qualquer das Garantias Governamentais. Quanto dito deverá, particularmente, aplicar‑se, se qualquer das leis e medidas necessárias não forem aprovadas e/ou qualquer das ordens ou outras decisões necessárias ou outras decisões não forem tomadas pelas autoridades competentes a fim de assegurar o cumprimento das Garantias Governamentais até 1º de junho de 2012.”

Entre as doze garantias, vale ressaltar a de nº 04. Esta trata da isenção geral de impostos, assegu-rada pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega. São beneficiados: a FIFA, suas subsidiárias, as delegações, equipes, dirigentes dos jogos, confederações de fute-bol, associações membros, associações de membros participantes e transmissor local, bem como os mem-bros, pessoal e empregados dessas entidades.

Pela Emenda Constitucional n.º 37, de 2002, é lei complementar que deve regular a forma e as con-

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32662 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

dições como isenções, incentivos e benefícios fiscais são concedidos e revogados pelos municípios e pelo Distrito Federal para o ISS.

A Lei Complementar n.º 166, de 2003, que dispõe sobre o ISS, não trada da concessão de benefícios fiscais. O PLP 579/2010 supre essa lacuna legal. Ela autoriza os Municípios e o Distrito Federal a conce-derem isenção sobre o ISS à FIFA. à FIFA e a outras pessoas não especificadas no projeto de lei, para fatos geradores relacionados com a Copa das Confedera-ções FIFA 2013 e com a Copa do Mundo FIFA 2014.

Na apreciação do mérito deste projeto, devemos nos ater aos impactos que o Turismo e o Esporte sen-tirão com a realização desses eventos no Brasil. Para tanto, apresento os dados levantados pelo Consórcio Copa 2014, consultoria contratada pelo Ministério do Esporte.

Segundo a empresa consorciada, Value Part-ners Brasil Ltda, os impactos econômicos resultantes da realização da Copa do Mundo podem chegar a R$ 183,2 bilhões. Desses, R$ 47,5 bilhões são diretos e R$ 135,7 bilhões indiretos.

Teremos aproximadamente durante o evento:600 mil turistas internacionais que gastarão R$

3,9 bilhões; e 3,1 milhões de turistas nacionais circu-lando em razão da Copa, os quais despenderão apro-ximadamente R$ 5,5 bilhões;

investimentos em infraestrutura na ordem de R$ 33 bilhões; e impacto econômico de R$9,4 bilhões.

Além da repercussão, existem diversos benefícios intangíveis que também devem ser levados em con-sideração. No turismo são citados: a consolidação da imagem do Brasil como importante destino turístico; o maior aproveitamento do nosso potencial; a divulgação de atrações turísticas regionais; a ampliação do turis-mo interno; e o salto de qualidade dos serviços ligados ao setor. No esporte, além do maior conforto dos está-dios, a Copa do Mundo e a Copa das Confederações servirão como incentivos para que os nossos clubes se aprimorem profissionalmente enquanto empresas; para a maior prática desportiva no País; como modelo ou referência para a organização de eventos desporti-vos; e para um maior intercâmbio de experiência nos serviços profissionais ligados ao esporte.

Diante das exigências constantes do “Acordo para Sediar” a Copa do Mundo de 2014 e a Copa das Confederações de 2013, bem como do compromisso firmado entre as autoridades do Governo Federal com a FIFA, e dos benefícios nas áreas do turismo e do esporte que esses eventos desportivos proporcionarão ao País, reconheço o mérito desportivo e turístico da proposição em exame.

Destaco, no entanto, que talvez a Comissão de Finanças e Tributação julgue apropriado aperfeiçoar a redação do artigo 1º do projeto no sentido de espe-cificar as demais entidades ou autoridades que, além da FIFA, serão beneficiadas pela isenção, haja vista a redação atual ser pouco específica.

Diante do exposto, voto pela aprovação do Pro-jeto de Lei Complementar n.º 579, de 2010, do Poder Executivo.

Sala da Comissão, em 14 de julho de 2010.– Deputado Carlos Eduardo Cadoca, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Turismo e Desporto, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela aprovação do Pro-jeto de Lei Complementar nº 579/2010, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Carlos Eduardo Cadoca.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Professora Raquel Teixeira – Presidente, Paulo

Henrique Lustosa e Marcelo Teixeira – Vice-Presidentes, Afonso Hamm, Albano Franco, Arnon Bezerra, Carlos Eduardo Cadoca, Edinho Bez, Eugênio Rabelo, Jilmar Tatto, Lídice da Mata, Valadares Filho, Deley, José Ro-cha, Silvio Torres e Thelma de Oliveira.

Sala da Comissão, 8 de dezembro de 2010.– Deputada Professora Raquel Teixeira, Presidente.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

I – Relatório

O Projeto de Lei Complementar em epígrafe, de iniciativa do Poder Executivo, visa autorizar o Distrito Federal e os Municípios a concederem isenção sobre o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS à Fédération Internationale de Football Association – FIFA e a outras pessoas, para fatos geradores rela-cionados com a Copa das Confederações FIFA 2013 e com a Copa do Mundo FIFA 2014.

Justifica-se a iniciativa legislativa, na Exposição de Motivos, pela necessidade de cumprir-se o compro-misso assumido pelo Governo Federal e pelos governos estaduais e municipais que sediarão as competições da Copa do Mundo 2014 e da Copa das Confedera-ções 2013 de assegurarem isenção de impostos à FIFA, bem como a outras pessoas especificadas no documento das garantias governamentais e aos res-pectivos representantes legais.

Nos termos constitucionais expressos no art. 156, § 3º, III, lei complementar definirá como isenções, in-centivos e benefícios fiscais relacionados ao ISS se-rão concedidos e revogados pelos municípios e pelo Distrito Federal. Todavia, a Lei Complementar nº 116, de 2003, que regula o ISS, não trata da forma dessas

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32663

isenções e benefícios. Assim, a proposição busca suprir essa lacuna, ao atender ao acordo firmado com a FIFA.

A proposição foi distribuída, sob o regime de tramitação prioritária, para o exame de mérito na Co-missão de Turismo e Desporto, mérito e de adequação financeira e orçamentária à Comissão de Finanças e Tributação e à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania para apreciação de sua constitucionali-dade e juridicidade.

II– Voto do Relator

Nos termos do art. 32, X, “h”, do Regimento Inter-no da Câmara dos Deputados, cabe a esta Comissão o exame, além do mérito, dos “aspectos financeiros e orçamentários públicos de quaisquer proposições que importem aumento ou diminuição da receita ou da despesa pública, quanto à sua compatibilidade ou adequação com o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e o orçamento anual.”

A matéria tratada no PLP nº 579, de 2010, que autoriza os municípios e o Distrito Federal a concede-rem isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, à Fédération Internationale de Foo‑tball Association – FIFA e a outras pessoas, para fatos geradores relacionados com a Copa das Confedera-ções FIFA 2013 e com a Copa do Mundo FIFA 2014, não apresenta repercussão direta nos Orçamentos da União, eis que restringe seu impacto às finanças municipais e distritais, sem impacto direto quantitativo financeiro ou orçamentário públicos federais.

Quanto ao seu mérito, a isenção tributária pelo entes subnacionais, congnominada de gasto tributá-rio, permitirá o aceleramento das ações voltadas ás Copas das Confederações e do Mundo de Futebol, evento com elevado retorno sócio-econômico-cultural para a sociedade brasileira. Estima-se que o impacto econômico resultante da realização da Copa do Mun-do podem chegar a R$ 183,2 bilhões, sendo R$ 47,5 bilhões diretos e R$ 135,7 bilhões indiretos.

A proposição em exame submete a esta Casa Legislativa proposta de isenções inclusas no termo de “Garantias governamentais” assumidos pelo Governo federal junto à FIFA. Dentre as doze garantias, a de nº 4 assegura isenção geral de impostos. São beneficia-dos: a FIFA, suas subsidiárias, as delegações, equi-pes, dirigentes dos jogos, confederações de futebol, associações membros, associações de membros par-ticipantes e transmissor local, bem como os membros, pessoal e empregados dessas entidades.

Nos termos do art. 156, § 3º, III, da Constituição, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 37/2002, cabe a lei complementar regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios

fiscais relativos ao ISS serão concedidos e revoga-dos. O dispositivo constitucional, destinado a regrar de forma uniforme a concessão de tais benefícios, visa essencialmente senão impedir, pelo menos, dificultar a denominada “guerra fiscal” presente entre os entes subnacionais, ávidos por atrair atividades que induzam o desenvolvimento de suas economias.

Tais mecanismos de estímulo econômico-fiscal possuem, por sua natureza de renúncia de receita, pouca transparência e não se sujeitam ao periódico exame de sua oportunidade e conveniência como as despesas públicas, submetidas ao processo orçamen-tário anual.

Portanto, políticas públicas instrumentalizadas por benefícios tributários devem ter necessariamente prazo determinado de vigência, validade e eficácia. Tal não ocorre de forma expressa na proposição em apreço.Todavia os eventos mencionados no art. 1º da norma já possuem por sua natureza prazo determina-do para terem seus efeitos, vinculando dessa forma os benefícios concedidos pela proposição.

Diante do exposto, somos pela não implicação da matéria em aumento de despesa ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronun-ciamento quanto aos aspectos financeiro e orçamen-tário públicos e, no mérito, pela aprovação do PLP nº 579, de 2010.

Sala da Comissão, 5 de março de 2011.– Dep. Odair Cunha, Relator.

COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO

Diante da necessidade de aperfeiçoamentos do texto do Projeto de Lei Complementar em análise e a partir do debate e sugestões oferecidas pelos nobres Deputados membros desta Comissão, apresento esta Complementação de Voto, para que seja determina-do o período de vigência da aplicação das isenções e para que seja identificado de forma mais precisa os beneficiários da isenção tributária.

Nos termos do art. 32, X, “h”, do Regimento Inter-no da Câmara dos Deputados, cabe a esta Comissão o exame, além do mérito, dos “aspectos financeiros e orçamentários públicos de quaisquer proposições que importem aumento ou diminuição da receita ou da despesa pública, quanto à sua compatibilidade ou adequação com o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e o orçamento anual.”

A matéria tratada no PLP nº 579, de 2010, que autoriza os municípios e o Distrito Federal a concede-rem isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, à Fédération Internationale de Foo‑tball Association – FIFA e a outras pessoas, para fatos geradores relacionados com a Copa das Confedera-

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32664 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

ções FIFA 2013 e com a Copa do Mundo FIFA 2014, não apresenta repercussão direta nos Orçamentos da União, eis que restringe seu impacto às finanças municipais e distritais, sem impacto direto quantitativo financeiro ou orçamentário públicos federais.

Quanto ao seu mérito, a isenção tributária pelo entes subnacionais, congnominada de gasto tributá-rio, permitirá o aceleramento das ações voltadas ás Copas das Confederações e do Mundo de Futebol, evento com elevado retorno sócio-econômico-cultural para a sociedade brasileira. Estima-se que o impacto econômico resultante da realização da Copa do Mun-do podem chegar a R$ 183,2 bilhões, sendo R$ 47,5 bilhões diretos e R$ 135,7 bilhões indiretos.

A proposição em exame submete a esta Casa Legislativa proposta de isenções inclusas no termo de “Garantias governamentais” assumidos pelo Governo federal junto à FIFA. Dentre as doze garantias, a de nº 4 assegura isenção geral de impostos. São beneficia-dos: a FIFA, suas subsidiárias, as delegações, equi-pes, dirigentes dos jogos, confederações de futebol, associações membros, associações de membros par-ticipantes e transmissor local, bem como os membros, pessoal e empregados dessas entidades.

Ocorre que a redação do art. 1º da proposição não identifica de forma precisa os beneficiários da isenção tributária. Nesse sentido, a Comissão de Turismo em seu Parecer indica a esta Comissão a necessidade, se assim o entender, de especificar os beneficiários da isenção.

Assim, propomos emenda que estabelece a con-cessão do benefício tributário tendo como paradigma a Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010, que con-cedeu isenção de tributos federais pela União para os mesmos eventos tratados na proposição em exame.

Nos termos do art. 156, § 3º, III, da Constituição, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 37/2002, cabe a lei complementar regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais relativos ao ISSQN serão concedidos e revo-gados. O dispositivo constitucional, destinado a regrar de forma uniforme a concessão de tais benefícios, visa essencialmente senão impedir, pelo menos, dificultar a denominada “guerra fiscal” presente entre os entes subnacionais, ávidos por atrair atividades que induzam o desenvolvimento de suas economias.

Tais mecanismos de estímulo econômico-fiscal possuem, por sua natureza de renúncia de receita, pouca transparência e não se sujeitam ao periódico exame de sua oportunidade e conveniência como as despesas públicas, submetidas ao processo orçamen-tário anual.

Portanto, políticas públicas instrumentalizada por benefícios tributários devem ter necessariamente prazo determinado de vigência, validade e eficácia. Tal não ocorre de forma expressa na proposição em apreço, podendo ocasionar interpretações variadas quanto a sua vigência.

Nesse, sentido, as LDOs nos últimos anos tem adotado o princípio da periodicidade nas renúncias de receitas da União, a exemplo do art. da Lei nº 12.309/10, Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2011, que dispõe:

Art. 92. Somente será aprovado o projeto de lei ou editada a medida provisória que institua ou altere tributo, quando acompanhado da correspondente de‑monstração da estimativa do impacto na arrecadação, devidamente justificada:

§ 1o Os projetos de lei aprovados ou medidas provisórias editadas no exercício de 2011, que concedam renúncia de receitas da União ou vinculem receitas a despesas, ór-gãos ou fundos, devem viger por, no máximo, 5 (cinco) anos.

Adotamos esse princípio para a propo-sição em exame e incluímos na cláusula de vigência até 31 de dezembro de 2015, confor-me a Lei nº 12.350, de 2010.

Diante do exposto, somos pela não impli-cação da matéria em aumento de despesa ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto aos as-pectos financeiro e orçamentário públicos e, no mérito, pela aprovação do PLP nº 579, de 2010, nos termos das emendas apresentadas.

Sala da Comissão, 27 de abril de 2011.– Dep. Odair Cunha, Relator.

EMENDA MODIFICATIVA Nº 1

Dê-se a seguinte redação ao art. 1º do Projeto de Lei Complementar em epígrafe:

Art.1º Ficam autorizados o Distrito Federal e os Municípios a conceder isenção sobre o Imposto So-bre Serviços de Qualquer Natureza, de que trata a Lei Complementar no 116, de 31 de julho de 2003, à Fédé-ration Internationale de Football Association - FIFA e a sujeitos passivos relacionados nos artigos 2º e 18 da Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010, para fatos geradores relacionados com a Copa das Confedera-ções FIFA 2013 e com a Copa do Mundo FIFA 2014.

Sala da Comissão, 27 de abril de 2011.– Dep. Odair Cunha, Relator.

EMENDA ADITIVA

Incluam-se no art. 1º do Projeto de Lei Comple-mentar em epígrafe o seguintes parágrafos:

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32665

Art. 1º (...)§ 1º A autorização de que trata o caput deste arti-

go deverá ser aplicada nos termos, limites e condições estabelecidos em Lei específica pelo sujeito ativo do imposto, nos termos do art. 150, § 6º, da Constituição.

§ 2º Das notas fiscais e faturas relativas aos ser-viços realizados em razão dos eventos mencionados no caput deste artigo, deverá constar a expressão “Ser-viço prestado com isenção do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza”, com a indicação do dispositivo legal correspondente.

Sala da Comissão, em 27 de abril de 2011.– Dep. Odair Cunha, Relator.

EMENDA MODIFICATIVA Nº 2

Dê-se a seguinte redação ao art. 2º do Projeto de Lei Complementar em epígrafe:

Art. 2º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, vigendo até 31 de dezembro de 2015.

Sala da Comissão, 27 de abril de 2011.– Dep. Odair Cunha, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Finanças e Tributação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quan-to à adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação, com emendas, do Projeto de Lei Com-plementar nº 579/10, nos termos do parecer do relator, Deputado Odair Cunha, que apresentou complemen-tação de voto, contra o voto do Deputado Jean Wyllys.

Os Deputados Alfredo Kaefer, Pauderney Avelino, Rui Palmeira e Vaz de Lima apresentaram voto em separado.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Cláudio Puty, Presidente; Luciano Moreira, Vice-

-Presidente; Aelton Freitas, Aguinaldo Ribeiro, Alexan-dre Leite, Alfredo Kaefer, Andre Vargas, Assis Carvalho, Audifax, Carmen Zanotto, Edmar Arruda, Jairo Ataíde, Jean Wyllys, João Dado, Jorge Corte Real, José Guima-rães, José Priante, Júnior Coimbra, Lucio Vieira Lima, Maurício Trindade, Pauderney Avelino, Pedro Eugênio, Pepe Vargas, Rui Costa, Rui Palmeira, Valmir Assunção, Vaz de Lima, Celso Maldaner, Heuler Cruvinel, Jose Stédile, Júlio Cesar, Paulo Maluf e Ricardo Quirino.

Sala da Comissão, 27 de abril de 2011.– Depu-tado Cláudio Puty, Presidente.

VOTO EM SEPARADO (Do Sr. Deputado Pauderney Avelino)

I – Relatório

O Projeto de Lei Complementar nº 579, de 2010, de autoria do Poder Executivo, “dispõe sobre isenção

do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, à Fédération Internationale de Football Association – FIFA e a outras pessoas, para fatos geradores relacionados com a Copa das Confederações FIFA 2013 e com a Copa do Mundo FIFA 2014.”

Na Exposição de Motivos que acompanha a refe-rida proposição, o Poder Executivo afirma que “dentre os compromissos assumidos como requisitos à candida-tura do Brasil à sede dos eventos supra mencionados, o Governo Federal, os Governos Estaduais e Munici-pais relacionados às Cidades-Sede das Competições, bem como o Governo do Distrito Federal garantiram a concessão de isenção de impostos à Fédération In-ternationale de Football Association – FIFA e a outras pessoas discriminadas nas Garantias Governamentais e nos termos de compromissos assinados pelos repre-sentantes legais desses entes federativos.”

A seguir, informa que para permitir o cumprimen-to desse compromisso, algumas adaptações de cunho legislativo se fazem necessárias e, para tanto, conside-rando o § 3°, inciso III, do artigo 156 da Constituição, somente mediante Lei Complementar pode-se regular a forma e as condições para eventuais concessões ou revogações, pelos Municípios e o Distrito Federal, de isenções, benefícios ou incentivos fiscais, relativos a impostos de sua competência. Além disso, tem-se que para o cumprimento do compromisso assumido perante a FIFA, no que tange à concessão de isenção relativa ao imposto supracitado em particular, necessário se faz a edição de norma autorizativa.

É o relatório.

II – Voto

Conforme dispõe o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art 32, X, alínea h, e art. 53, II), cabe à Comissão de Finanças e Tributação o exame dos aspectos financeiros e orçamentários públicos de quaisquer proposições que importem aumento ou di-minuição da receita ou da despesa pública, quanto à sua compatibilidade ou adequação com o plano pluria-nual, a lei de diretrizes orçamentárias e o orçamento anual da União.

Entretanto, o Projeto de Lei Complementar sub examine tão-somente autoriza os Municípios e o Dis-trito Federal a concederem isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS à Fédération Internationale de Football Association – FIFA e a ou-tras pessoas, para fatos geradores relacionados com a Copa das Confederações FIFA 2013 e com a Copa do Mundo FIFA 2014.

Portanto, a proposição não importa em aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa pública da

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União, não cabendo por parte desta CFT manifesta-ção sobre sua adequação financeira e orçamentária.

Entretanto, o PLP 579, de 2010, não regula o que determina o comando constitucional, mas tão-somente autoriza os Municípios e o Distrito Federal a concede-rem a isenção do ISS à FIFA e a outras pessoas.

Logo, faz-se necessário deixar expresso no PLP a forma, as condições da concessão e o prazo de vi-gência da isenção, haja vista não fazer sentido que esse benefício fiscal vigore por tempo indeterminado. Também precisa ser minimamente delimitada a abran-gência de quem serão as “outras pessoas” beneficiárias da isenção do ISS.

A fim de atender ao que determina o comando constitucional e sanar as suas carências, apresenta-mos o anexo substitutivo ao PLP 579, de 2010, de-terminando que a concessão da isenção observará, no que couber, a forma, as definições, as condições e os prazos estabelecidos na Lei nº 12.350, de 12 de dezembro de 2010.

Em relação ao mérito, a proposta mostra-se ple-namente justificável, haja vista que o Brasil sediará eventos de alta relevância para o esporte nacional e que também proporcionará vultosos investimentos em todos os setores econômicos relacionados à Copa.

Diante do exposto, voto pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas da União, não cabendo pronuncia-mento quanto à adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação do Projeto de Lei Com-plementar nº 579, de 20108, na forma do substitutivo anexo.

Sala das Comissões, de abril de 2011.– Deputa-do Pauderney Avelino, DEM/AM.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 579, DE 2010

(Do Sr. Pauderney Avelino)

Dispõe sobre isenção do Imposto So-bre Serviços de Qualquer Natureza, de com-petência dos Municípios e do Distrito Fede-ral, à Fédération Internationale de Football Association – FIFA e a outras pessoas, para fatos geradores relacionados com a Copa das Confederações FIFA 2013 e com a Copa do Mundo FIFA 2014.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Ficam autorizados o Distrito Federal e os

Municípios a conceder isenção sobre o Imposto So-bre Serviços de Qualquer Natureza, de que trata a Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, à Fé-dération Internationale de Football Association – FIFA e a outras pessoas, para fatos geradores relacionados

com a Copa das Confederações FIFA 2013 e com a Copa do Mundo FIFA 2014.

Parágrafo único. A concessão da isenção de que trata o caput observará, no que couber, as definições, as condições, a forma, os limites e os prazos estabe-lecidos na Lei nº 12.350, de 12 de dezembro de 2010.

Art. 2º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

VOTO EM SEPARADO

Dos Deputados Alfredo Kaefer, Rui Palmeira e Vaz de Lima

O projeto de lei complementar º 579, de 2010, de autoria do Poder Executivo, dispõe sobre a isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS, de competência dos municípios e do Distrito Federal, à FIFA e outras pessoas, para fatos geradores rela-cionados com a Copa das Confederações FIFA 2013 e com a Copa do Mundo FIFA 2014.

Despachado à Comissão de Turismo e Desporto teve parecer favorável quanto ao mérito e foi remeti-do à esta Comissão para análise quanto ao mérito e adequação financeira orçamentária.

Nesta CFT, o nobre relator, Deputado Odair Cunha apresentou relatório “pela não implicação da matéria em aumento de despesa ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto aos aspectos financeiro e orçamentário e, no mérito, pela aprovação”.

VOTO

O objetivo deste voto é contribuir para o aper-feiçoamento da proposta tendo em vista as seguintes ponderações que passamos a detalhar.

O projeto tem amparo no art. 156 da Constitui-ção Federal:

Art. 156. Compete aos Municípios instituir im‑postos sobre:

............................................................... ..............................................................III – serviços de qualquer natureza, não

compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.

............................................................... ..............................................................§ 3º Em relação ao imposto previsto no

inciso III do caput deste artigo, cabe à lei com‑plementar:

I – fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;

II – excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.

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III – regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

É composto por apenas dois artigos e tem cará-ter autorizativo:

“Art. 1º Ficam autorizados o Distrito Fede-ral e os Municípios a conceder isenção sobre o Imposto sobre Serviços de qualquer Natureza, de que trata a Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, à Fédération Internationale de Football Association – FIFA e a outras pes-soas, para fatos geradores relacionados com a Copa da Confederações FIFA 2013 e com a Copa do Mundo FIFA 2014.”

Em que pesem os compromissos assumidos tanto pelo governo federal como pelos governos estaduais e municipais com a FIFA para a realização da Copa das Confederações FIFA 2013 e Copa do Mundo FIFA 2014, sob pena de não realização do evento, o proje-to em análise é muito genérico. Não deixa claro quem são as “outras pessoas” beneficiárias das isenções, não estabelece o prazo de vigência e não determina quais são os serviços isentos, indo de encontro ao que dispõe o art. 176, da Lei nº 5.172, de 1966 – Código Tributário Nacional:

“Art. 176 . A isenção, ainda quando pre-vista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigi-dos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo o caso, o prazo de sua duração.

Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região o território da entidade tribu-tante, em função de condições a ela peculiares.“

Este não foi o tratamento que o Executivo deu quando da remessa do Projeto de Lei nº 7.422, de 2010, e da aprovação da Lei nº 12.350/2010, que es-tabeleceu as isenções relativas aos tributos de com-petência da União. Neste caso, a proposta foi muito mais cuidadosa.

A Lei 12.350/2010 estabeleceu, entre outros as-pectos, detalhadamente:

o período de aplicação: de 1o de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2015;

os beneficiários das isenções;os eventos relacionados à Copa das Con-

federações e à Copa do Mundo;os tributos relevados ou isentos.

Entendemos que, para atender aos preceitos le-gais, que o projeto deve ser aperfeiçoado. Estamos propondo que seja definido o período das isenções, os

municípios que deverão adotar as isenções, a obrigato-riedade de estes municípios aprovarem lei municipal ou distrital para concederam as isenções, e o detalhamento de quem são os beneficiários e dos serviços, tendo como referência a proposta do Poder Executivo, incorporada na Lei n 12.350. de 20 de dezembro de 2010.

Neste sentido, apresentamos nosso voto pela não implicação da matéria em aumento de despesa ou dimi-nuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto aos aspectos financeiro e orçamen-tário e, no mérito pela aprovação na forma do Substitutivo.

Sala das Comissões, 27 de abril de 2011.– De-putado, Alfredo Kaefer,Deputado Rui Palmeira, De-putado Vaz de Lima.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 579, DE 2010

Dispõe sobre a isenção do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza à Federation Internationale de Football As-sociation – FIFA e a outras pessoas, para fatos geradores relacionados com a Copa das Confederações FIFA 2013 e com a Copa do Mundo FIFA 2014.

O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Ficam autorizados o Distrito Federal e os

Municípios a conceder, até 31 de dezembro de 2015, isenção do Imposto sobre Serviços de Qualquer Na-tureza, de que trata a Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, aos serviços relativos à realização da Copa das Confederações FIFA 2013 e da Copa do Mundo FIFA 2014.

Parágrafo único. Os serviços a que se refere o caput deste artigo são aqueles prestados:

I) à Federation Internationale de Football Association – FIFA, associação suíça de direito privado, entidade mundial que regula o esporte de futebol de associação e suas subsidiárias, não domiciliadas no Brasil;

II) à Subsidiária FIFA no Brasil, pessoa jurídica de direito privado, domiciliada no Bra-sil, cujo capital social total pertence à FIFA;

III) à Copa do Mundo FIFA 2014 – Comitê Organizador Brasileiro Ltda (LOC) – pessoa jurídica brasileira de direito privado, reconhe-cida pela FIFA, constituída com o objetivo de promover, no Brasil, a Copa das Confederações FIFA 2013 e a Copa do Mundo FIFA 2014; ´

IV) à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), associação de direito privado, sendo a associação nacional de futebol no Brasil;

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V) à Confederação Asiática de Futebol (Asian Football Confederation – AFC);

VI) à Confederação Africana de Futebol (Confédération Africaine de Football– CAF);

VII) à Confederação de Futebol da Amé-rica do Norte, Central e Caribe (Confederation of North, Central American and Caribean As-sociation Football-Concaf);

VIII) à Confederação Sul-Americana de Futebol ( Confederación Sudamericana de Fútbol – Conmebol);

IX) à Confederação de Futebol da Oce-ania (Oceania Football Confederation – OFC);

X) à União das Associações Europeias de Futbol (Union des Associations Européen-nes de Football – UEFA)

XI) às Associações estrangeiras mem-bros da FIFA – associações nacionais de fute-bol de origem estrangeira, oficialmente afiliadas à FIFA, participantes ou não das competições;

XII) à Emissora Fonte da Fifa – pessoas jurídicas licenciadas ou nomeadas, com base em relação contratual, para produzir o sinal e o conteúdo audiovisual básicos ou complemen-tares dos Eventos, com o objetivo de distribui-ção no Brasil e no exterior para os detentores de direitos de mídia;

XIII) por Prestadores de Serviços da FIFA, estabelecidos no Pais sob a forma de sociedade com finalidade específica para o desenvolvimento de atividades diretamente relacionadas à organização e produção dos Eventos, licenciadas ou nomeadas, com base em relação contratual, para prestar serviços relacionados:

como coordenadores da FIFA na gestão de acomodações, de serviços de transporte, de programação de operadores de turismo e dos estoques de ingressos;

como fornecedores da FIFA de serviços de hospitalidade e de soluções de tecnologia da informação;

outros prestadores licenciados ou nome-ados pela FIFA para a prestação de serviços ou fornecimento de bens;

por prestadores de serviços, estabe-lecidos no Pais sob a forma de sociedade com finalidade específica para o desenvol-vimento de atividades diretamente relacio-nadas à organização e realização dos even-tos – competições e atividades relacionadas às competições, oficialmente organizadas, chanceladas,patrocinadas ou apoiadas pela FIFA, pela Subsidiária FIFA no Brasil, pelo LOC ou pela CBF.

às pessoas físicas, não residentes no País, empregadas ou de outra forma contra-tadas para trabalhar de forma pessoal e dire-ta na organização ou realização dos Eventos, que ingressarem no País com visto temporário.

Art. 2º Lei municipal e distrital disporá sobre as formas e condições da isenção.

Art. 3º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

I – Relatório

Trata-se do Projeto de Lei Complementar n.º 579, de 2010, de autoria do Poder Executivo, que “dispõe sobre isenção do Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, à Fédération Internationale de Football Asso‑ciation – FIFA e a outras pessoas, para fatos geradores relacionados com a Copa das Confederações FIFA 2013 e com a Copa do Mundo FIFA 2014”.

De acordo com a EM Conjunta nº 00007/ME/MF, de 27 de abril de 2010, encaminhada ao Excelentís-simo Senhor Presidente da República pelos Ministros Orlando Silva de Jesus Junior e Guido Mantega, a ra-zão da iniciativa legislativa foi o fato de que:

dentre os compromissos assumidos como requisitos à candidatura do Brasil à sede da Copa das Confederações FIFA 2013 e da Copa do Mundo FIFA 2011, o Governo Federal, os Go-vernos Estaduais e Municipais relacionados às Cidades-Sede das Competições, bem como o Governo do Distrito Federal, garantiram a con-cessão de isenção de impostos à Fédération Internationale de Football Association – FIFA e a outras pessoas discriminadas nas Garantias Governamentais e nos termos de compromissos assinados pelos representantes legais desses entes federativos; e, ainda, que considerando o disposto no inciso III do §3° do artigo 156 da Constituição, somente mediante Lei Comple-mentar pode-se regular a forma e as condições para eventuais concessões ou revogações, pelos Municípios, de isenções, benefícios ou incentivos fiscais, relativos a impostos de sua competência.

O projeto foi distribuído, em 31 de maio, por ato da Mesa, às Comissões de Turismo e Desporto; Finanças e Tributação e Constitui-ção e Justiça e de Cidadania.

A Comissão de Finanças e Tributação opinou “pela não implicação da matéria com aumento ou diminui-

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ção da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e or-çamentária e, no mérito, pela aprovação, com emen-das, do Projeto de Lei Complementar nº 579/10, nos termos do parecer do relator, Deputado Odair Cunha, que apresentou complementação de voto, contra o voto do Deputado Jean Wyllys.”

Na oportunidade, o Relator justificou suas emen-das demonstrando que há necessidade de aperfei-çoamentos do texto do Projeto de Lei Complementar para: a) que seja determinado o período de vigência da aplicação das isenções (porque “políticas públicas instrumentalizada por benefícios tributários devem ter necessariamente prazo determinado de vigência, vali-dade e eficácia”) e b) para que seja identificado de for-ma mais precisa os beneficiários da isenção tributária.

A Comissão de Turismo e Desporto, de sua vez, opinou pela aprovação do Projeto de Lei Complemen-tar nº 579/2010, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Carlos Eduardo Cadoca que, reconhecendo o mérito desportivo e turístico da proposição em exa-me, alinhando-se com o entendimento da Comissão de Finanças e Tributação, destacou (sem oferecer emenda) a necessidade de se aperfeiçoar a redação do artigo 1º do projeto a fim de especificar as demais entidades ou autoridades que, além da FIFA, serão beneficiadas pela isenção.

No dia 04 de maio último, fui designado para re-latar a matéria nesta Comissão.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Consoante despacho da Mesa, cabe a esta Co-missão de Constituição e Justiça e de Cidadania ma-nifestar-se apenas quanto à constitucionalidade e ju-ridicidade da matéria (segundo art. 54 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados).

É o que faço na forma que se segue.A Constituição da República de 1988 reserva à

lei complementar o estabelecimento de normas gerais em matéria de legislação tributária (art. 146, III, CF9).

A observância de normas gerais em matéria tri-butária é imperativo de segurança jurídica, na medida em que é necessário assegurar tratamento centraliza-do a alguns temas para que seja possível estabilizar legitimamente expectativas. Neste contexto, “gerais” significa “aptas a vincular todos os entes federados e os administrados”10, competindo à União, portanto, desincumbir-se desta tarefa (art. 24, I, CF).

9 Art. 146. Cabe à lei complementar: (...) III – estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária (...)

10 RE 433352 AgR / MG; Relator(a): MiNºJOAQUIM BARBOSA; 20/04/2010; Segunda Turma

Além do mais, conforme o inciso III do §3° do arti-go 156 da Constituição Federal, em relação ao imposto sobre serviços de qualquer natureza, cabe, de mesmo modo, à lei complementar, regular a forma e as con‑dições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados, como ocorre no caso.

Tratando-se a presente proposição de medida legislativa que autoriza municípios e o Distrito Federal a concederem isenção de ISSQN, a via eleita da lei complementar resta, portanto, justificada, com amparo da Carta Maior.

Considerando que a concessão do benefício tem forma apenas autorizativa11 e que a iniciativa consiste ato normativo decorrente de compromisso assumido pelos Governos dos próprios entes federativos envol-vidos, como requisito à candidatura do Brasil à sede dos eventos esportivos internacionais citados, o Pacto Federativo também resta preservado.

Registro o aperfeiçoamento da medida proposta promovido pelas emendas apresentadas pelo Relator da matéria na Comissão de Finanças e Tributação, o Deputado Odair Cunha. De acordo com emenda aditi-va que apresentou, a autorização deverá ser aplicada nos termos, limites e condições estabelecidos em Lei específica pelo sujeito ativo do imposto, nos termos do art. 150, § 6º, da Constituição12.

Além disso, por força desta mesma emenda, das notas fiscais e faturas relativas aos serviços realiza-dos em razão dos eventos mencionados no caput do art. 1º projetado, deverá constar a expressão “Serviço prestado com isenção do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza”, com a indicação do dispositivo legal correspondente, reforçando o preceito constitu-cional mencionado.

Necessária também o estabelecimento da vigência da Lei autorizativa até o dia 31 de dezembro de 2015, o mesmo prazo estabelecido no art. 62 da Lei nº 12.350, de 2010, que institui medidas tributárias referentes à realização, no Brasil, da Copa das Confederações Fifa 2013 e da Copa do Mundo Fifa 2014, no âmbito federal.

11 Conforme o art. 1º da proposição “ficam autorizados o Distrito Federal e os Municípios a conceder isenção sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de que trata a Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003

12 Art. 150 da Constituição, § 6.º: Qualquer subsídio ou isenção, re-dução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou munici-pal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g.

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32670 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

O mesmo se diga quanto à emenda modificativa nº 1, também aprovada por aquela Comissão de Finanças e Tributação, em complementação de voto do Relator, para que a expressão “e a outras pessoas” constan-tes do texto originalmente proposto, seja substituída por “e a sujeitos passivos relacionados nos artigos 2º e 18 da Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010”.

É que o art. 2º referido, para os fins da Lei nº 12.350, de 2010, define o que seja FIFA; Subsidiária Fifa no Brasil; Copa do Mundo Fifa 2014; Confederação Brasileira de Futebol (CBF); Confederações Fifa; Asso-ciações estrangeiras membros da Fifa; Emissora Fon-te da Fifa; Prestadores de Serviços da Fifa; Parceiros Comerciais da Fifa; Voluntário da Fifa, de Subsidiária Fifa no Brasil ou do LOC na organização e realização dos Eventos, dentre outras importantes definições para efeito de identificação dos destinatários do benefício.

O art. 18 da Lei nº 12.350, também referido no art. 2º emendado, de sua vez, estabelece também como beneficiária (do Recopa13) “a pessoa jurídica que tenha projeto aprovado para construção, am-pliação, reforma ou modernização dos estádios de futebol com utilização prevista nas partidas oficiais da Copa das Confederações Fifa 2013 e da Copa do Mundo Fifa 2014, nos termos do Convênio ICMS 108, de 26 de setembro de 2008”, também para, de forma mais precisa, identificar os beneficiários da isenção tributária.

E, estando tudo em conformidade com o dispos-to no Código Tributário Nacional, no sentido de que “a isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e re-quisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração” (caput, art. 176); e, ainda, que “a isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares” (parágrafo único do mesmo dispositivo), reconheça-se, também, a juridicidade da medida.

Isto posto, manifesto-me pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei Complementar n.º 579, de 2010, e de sua aprovação, nos termos da Complementação do Voto do Relator, Deputado Odair Cunha, com as emendas aprovadas pela Comissão de Finanças e Tributação.

Sala da Comissão, em 18 de maio de 2011.– Depu-tado Danilo Forte, Relator.

13 Art. 17. Fica instituído o Regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou Modernização de Estádios de Futebol (Recopa).

COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO

No curso da discussão do projeto em epígrafe, depois de vencidas as questões opostas quanto à constitucionalidade da matéria, analisei a sugestão oferecida pelo nobre Deputado Anthony Garotinho, em seu voto em separado, e me convenci da necessidade de seu acolhimento.

De fato, muito embora a natureza do projeto em exame seja a de norma programática, genérica e uniformizante, ainda assim, trata-se de lei, portanto norma cujo objeto é sempre o de estabelecer direitos e deveres. De sorte que, a explicitação exigida pelos dois dispositivos sugeridos realmente emprestam maior concretude normativa, aperfeiçoando assim a juridici-dade da proposição.

Acolho, portanto, a sugestão convertendo-a na emenda em anexo, que consiste nos §§ 3º e 4º ao art. 1º do projeto, haja vista ter a douta Comissão de Finanças e Tributação acrescentado ao mesmo artigo os §§ 1º e 2º.

Ante o exposto, mantenho meu voto pela consti-tucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei Complementar 579/10, com as emendas oferecidas pela Comissão de Finanças e Tributação e com a adoção da emenda em anexo.

Sala da Comissão, 15 de junho de 2011.– Depu-tado Danilo Forte, Relator.

EMENDA ADITIVA

Acrescente-se os seguintes §§ 3º e 4º ao art. 1º do projeto em epígrafe:

“Art. 1º. ...............................................................................................................§ 3º – Para fins de cumprimento desta

Lei, o Distrito Federal e os municípios conce-dentes da isenção de que trata o caput deste artigo deverão apresentar demonstrativo da estimativa da relação custo-benefício, os ob-jetivos e as metas pretendidas, consideran-do as repercussões para o equilíbrio fiscal, a receita corrente líquida e o cumprimento dos limites de que trata a Lei Complementar nº 101, de 2000, e os níveis de investimento e empregos.

§ 4º – Para fins de cumprimento desta Lei, os beneficiados pela isenção de que trata o caput deste artigo deverão apresentar de-monstrativo do cumprimento das metas e dos níveis de investimento e empregos propostos e efetivamente alcançados.”

Sala da Comissão, 15 de junho de 2011.– Depu-tado Danilo Forte, Relator.

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32671

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legisla-tiva, com emenda, do Projeto de Lei Complementar nº 579/2010, e das Emendas da Comissão de Finanças e Tributação, nos termos do Parecer, com complemen-tação, do Relator, Deputado Danilo Forte. O Deputa-do Anthony Garotinho apresentou voto em separado.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:João Paulo Cunha – Presidente, Arthur Oliveira

Maia, Vicente Candido e Cesar Colnago – Vice-Presi-dentes, Alessandro Molon, Almeida Lima, André Dias, Anthony Garotinho, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Bonifácio de Andrada, Brizola Neto, Carlos Bezerra, Danilo Forte, Delegado Protógenes, Dimas Fabiano, Dr. Grilo, Edson Silva, Efraim Filho, Esperidião Amin, Evandro Milhomen, Fábio Ramalho, Fabio Trad, Felipe Maia, Félix Mendonça Júnior, Jilmar Tatto, João Cam-pos, João Paulo Lima, Jorginho Mello, José Mentor, Jutahy Junior, Luiz Carlos, Luiz Couto, Marçal Filho, Marcos Medrado, Maurício Quintella Lessa, Mauro Be-nevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Filho, Men-donça Prado, Nelson Pellegrino, Odair Cunha, Onyx Lorenzoni, Osmar Serraglio, Pastor Marco Feliciano , Paulo Maluf, Ricardo Berzoini, Roberto Teixeira, Ro-naldo Fonseca, Rubens Otoni, Sandra Rosado, Solan-ge Almeida, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Wilson Filho, Maurício Trindade, Moreira Mendes, Rebecca Garcia e Sarney Filho.

Sala da Comissão, 15 de junho de 2011.– Depu-tado João Paulo Cunha, Presidente.

EMENDA ADOTADA PELA CCJC AO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 579, DE 2010

Acrescente-se os seguintes §§ 3º e 4º ao art. 1º do projeto em epígrafe:

“Art. 1º. ................................................. ..............................................................§ 3º – Para fins de cumprimento desta

Lei, o Distrito Federal e os municípios conce-dentes da isenção de que trata o caput deste artigo deverão apresentar demonstrativo da estimativa da relação custo-benefício, os obje-tivos e as metas pretendidas, considerando as repercussões para o equilíbrio fiscal, a receita corrente líquida e o cumprimento dos limites de que trata a Lei Complementar nº 101, de 2000, e os níveis de investimento e empregos.

§ 4º – Para fins de cumprimento desta Lei, os beneficiados pela isenção de que trata o caput deste artigo deverão apresentar de-monstrativo do cumprimento das metas e dos

níveis de investimento e empregos propostos e efetivamente alcançados.”

Sala da Comissão, 15 de junho de 2011. – Deputado João Paulo Cunha, Presidente.

VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO ANTHONY GAROTINHO

Embora reconheça o trabalho empreendido pe-los relatores da matéria não posso furtar-me a uma observação importante: todo ato legal de concessão de benefícios tributários deve apresentar os critérios utilizados para escolha dessa forma de financiamen-to da política pública, bem como as metas e os resul-tados pretendidos com a instituição do benefício. A explicitação da estimativa da relação custo-benefício, dos resultados e das metas pretendidas é fundamen-tal para a posterior avaliação dos resultados obtidos com o benefício tributário. Dessa forma, viabilizam-se o controle e a transparência desse mecanismo indireto de financiamento de políticas públicas, cujo valor total de isenções em território nacional projetado para 2011 alcança, aproximadamente, R$116 bilhões.

Ouvindo a opinião da assessoria técnica do Tri-bunal de Contas da União –TCU, sugiro a inserção dos parágrafos 2º e 3º no artigo 1º do Projeto de Lei Com-plementar nº 579, de 2010 com a seguinte redação:

§2º – Para fins de cumprimento desta Lei, o Distrito Federal e os Municípios concedentes da isenção de que trata o caput deverão apre-sentar demonstrativo da estimativa da relação custo-benefício, os objetivos e as metas pre-tendidas, considerando as repercussões para o equilíbrio fiscal, a receita corrente líquida e o cumprimento dos limites de que trata a Lei Complementar nº 101, de 2000, e os níveis de investimento e empregos

§3º Para fins de cumprimento desta Lei, os beneficiados pela isenção de que trata o caput deverão apresentar demonstrativo do cumprimento das metas e dos níveis de inves-timento e empregos propostos e efetivamente alcançados.

Este é o meu voto.Sala de sessões, 9 de junho de 2011.– Deputado

Federal Anthony Garotinho.

SEÇÃO II

ATOS DO PRESIDENTE

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º , inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

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32672 Terça-feira 28 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2011

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MARIO MARCIO DE ANDRADE LIMA, ponto nº 6577, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legisla-Analista Legisla-tivo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, da função comissionada de Assistente de Gabinete, FC-05, do Gabinete do Presidente, do Qua-, do Qua-dro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 21 de junho de 2011.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º , inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve:

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, ANDRÉ RIBEIRO DOS REIS, ponto nº 7250, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe A, Padrão 07, para exercer, a partir de 27 de junho de 2011, a função comissionada de Assistente de Gabinete, FC-05, do Gabinete do Líder do Partido da Social Democracia Brasileira, do Quadro de Pessoal da Câmara dos De-, do Quadro de Pessoal da Câmara dos De-putados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolu-ção nº 21, de 4 de novembro de 1992, LEVINO DE OLIVEIRA CUNHA, ponto nº 4835, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atri-Técnico Legislativo – atri- – atri-buição Agente de Serviços Legislativos – Serviços de Atendimento, Classe Especial, Padrão 34, para exercer, a partir de 27 de junho de 2011, a função comissiona- a função comissiona-da de Assistente de Gabinete, FC-05, do Gabinete do Líder do Partido do Movimento Democrático Brasileiro, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, MARCOS ALBER-TO LOUREIRO, ponto nº 6664, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribui-Analista Legislativo – atribui- – atribui-ção Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 42, para exercer, a partir de 27 de junho de 2011, a função comissionada de Assistente de Gabinete, FC-05, do Gabinete do Líder do Governo na Câmara dos Deputa-dos, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolu-ção nº 21, de 4 de novembro de 1992, SÔNIA VERA CRUZ DA COSTA, ponto nº 1895, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atri-Analista Legislativo – atri- – atri-buição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, para exercer, a partir de 21 de junho de 2011, a função comissionada de Assistente de Gabinete, FC-05, do Gabinete do Presidente, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa n.º 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

TORNAR SEM EFEITO, de acordo com os pa-rágrafos 1º e 6º do artigo 13 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, o Ato de 18 de maio de 2011, publicado no Diário da Câmara dos Deputados do dia 19 subsequente, que nomeou ANTONIO MARCELO TEIXEIRA SOUSA para exercer, no Gabinete do Lí-der do Partido da República, o cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE-07, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

TORNAR SEM EFEITO, de acordo com os pa-rágrafos 1º e 6º do artigo 13 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, o Ato de 16 de maio de 2011, publicado no Diário da Câmara dos Deputados do dia 17 subsequente, que nomeou DANIEL BEZERRA RIBEIRO SOARES para exercer, no Gabinete do Se-gundo-Secretário, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete, CNE-09, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

TORNAR SEM EFEITO, de acordo com os pa-rágrafos 1º e 6º do artigo 13 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, o Ato de 16 de maio de 2011, publicado no Diário da Câmara dos Deputados do dia 17 subsequente, que nomeou IDIVARCI ALVES MARTINS para exercer, no Gabinete da Primeira Vice--Presidente, o cargo em comissão de Assistente Téc-nico de Gabinete, CNE-09, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa n.º 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RENATA BÉSSA ANDRADE, ponto n.º 119.585, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete, CNE-09, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido do Movimento Democrático Brasileiro.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RO-BSON MAIA DA FONSÊCA, ponto n.º 120.402, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto C, CNE-13, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete da Primeira Vice-Presidente.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28

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Junho de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 28 32673

de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RESOLVE:

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, ANA PÉRCIA ALUX BÉSSA RODRIGUES para exercer, no Gabinete do Líder do Partido do Movimento Democrático Brasileiro, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete, CNE-09, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, ANTONIO MARCELO TEIXEIRA SOUSA para exercer, no Gabinete do Líder do Parti-do da República, o cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE-07, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, PAULO HENRIQUE DE SOUSA para exercer, no Gabinete da Primeira Vice-Presidente,

o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabi-nete Adjunto C, CNE-13, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, RENATA DA SILVA para exercer, no Gabinete do Líder do Partido Progressista, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Ad-junto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, ROBERTO VIANA SELLITTI para exercer, no Gabinete da Primeira Vice-Presidente, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabi-nete, CNE-09, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

CÂMARA DOS DEPUTADOS, 27 de junho de 2011.– Marco Maia, Presidente.

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MESA DIRETORA

Presidente:

MARCO MAIA - PT - RS

1º Vice-Presidente:

ROSE DE FREITAS - PMDB - ES

2º Vice-Presidente:

EDUARDO DA FONTE - PP - PE

1º Secretário:

EDUARDO GOMES - PSDB - TO

2º Secretário:

JORGE TADEU MUDALEN - DEM - SP

3º Secretário:

INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE

4º Secretário:

JÚLIO DELGADO - PSB - MG

1º Suplente de Secretário:

GERALDO RESENDE - PMDB - MS

2º Suplente de Secretário:

MANATO - PDT - ES

3º Suplente de Secretário:

CARLOS EDUARDO CADOCA - PSC - PE

4º Suplente de Secretário:

SÉRGIO MORAES - PTB - RS

LÍDERES E VICE-LÍDERES

PT

Líder: PAULO TEIXEIRA

Vice-Líderes: Arlindo Chinaglia, Henrique Fontana, Artur Bruno, Dr. Rosinha, Janete Rocha Pietá, Pepe Vargas, Valmir Assunção, Assis Carvalho, Beto Faro, Carlos Zarattini, Edson Santos, Emiliano José, Márcio Macêdo, Odair Cunha, Pedro Eugênio, Dalva Figueiredo, Sibá Machado, Waldenor Pereira, Zeca Dirceu, Assis do Couto, Chico D'angelo e Jilmar Tatto.

PMDB

Líder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes: Mendes Ribeiro Filho (1º Vice), Teresa Surita, Almeida Lima, Antônio Andrade, Benjamin Maranhão, Darcísio Perondi, Edinho Araújo, Edinho Bez, Eduardo Cunha, Gastão Vieira, Genecias Noronha, Júnior Coimbra, Mauro Benevides, Renan Filho, Newton Cardoso, Marcelo Castro, Marllos Sampaio, Lucio Vieira Lima, Francisco Escórcio e Gabriel Chalita.

Bloco PSB, PTB, PCdoB

Líder: ANA ARRAES

Vice-Líderes: Jovair Arantes (1º Vice), Osmar Júnior, Givaldo Carimbão, Edson Silva, Fernando Coelho Filho, Glauber Braga, Jose Stédile, Valadares Filho, Sandra Rosado, Arnaldo Faria de Sá, Arnon Bezerra, Josué Bengtson, Antonio Brito, Alice Portugal, Jô Moraes, Evandro Milhomen e Laurez Moreira.

Bloco PR, PRB, PTdoB, PRTB, PRP, PHS, PTC, PSL

Líder: LINCOLN PORTELA

Vice-Líderes: George Hilton (1º Vice), José Rocha, Anthony Garotinho, Dr. Paulo César, João Carlos Bacelar, Laercio Oliveira, Ronaldo Fonseca, Gorete Pereira, Homero Pereira, Izalci, Bernardo Santana de Vasconcellos, Francisco Floriano, Cleber Verde, Maurício Quintella Lessa, Wellington Roberto e Giroto.

PSDB

Líder: DUARTE NOGUEIRA

Vice-Líderes: Otavio Leite (1º Vice), Alfredo Kaefer, Antonio Imbassahy, Bruno Araújo, Cesar Colnago, Domingos Sávio, Luiz Fernando Machado, Raimundo Gomes de Matos, Rogério Marinho, Vanderlei Macris, Andreia Zito, Pinto Itamaraty, Reinaldo Azambuja e Bruna Furlan.

DEM

Líder: ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO

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Vice-Líderes: Pauderney Avelino (1º Vice), Abelardo Lupion, Claudio Cajado, Efraim Filho, Marcos Montes, Mendonça Filho, Nice Lobão, Onofre Santo Agostini, Onyx Lorenzoni, Ronaldo Caiado e Rodrigo Maia.

PP

Líder: NELSON MEURER

Vice-Líderes: José Otávio Germano (1º Vice), Roberto Britto, Cida Borghetti, Aguinaldo Ribeiro, Luis Carlos Heinze e Sandes Júnior.

PDT

Líder: GIOVANNI QUEIROZ

Vice-Líderes: André Figueiredo (1º Vice), Wolney Queiroz, Paulo Pereira da Silva, Miro Teixeira, Ângelo Agnolin, Sueli Vidigal e Sebastião Bala Rocha.

Bloco PV, PPS

Líder: SARNEY FILHO

Vice-Líderes: Rubens Bueno (1º Vice), Fábio Ramalho, Arnaldo Jardim, Roberto de Lucena, Moreira Mendes, Antônio Roberto e Dr. Aluizio.

PSC

Líder: RATINHO JUNIOR

Vice-Líderes: Zequinha Marinho (1º Vice), Edmar Arruda, Silas Câmara, Filipe Pereira e Carlos Eduardo Cadoca.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PMN

Repr.: FÁBIO FARIA

PSOL

Repr.:

Liderança do Governo

Líder: CÂNDIDO VACCAREZZA

Vice-Líderes: Osmar Serraglio, Luciano Castro, Alex Canziani, José Guimarães, Odair Cunha, Waldir Maranhão, Hugo Leal e Rebecca Garcia.

Liderança da Minoria

Líder: PAULO ABI-ACKEL

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

Roraima

Berinho Bantim - PSDB

Dr. Francisco Araújo - PSL

Edio Lopes - PMDB

Jhonatan de Jesus - PRB

Luciano Castro - PR

Paulo Cesar Quartiero - DEM

Raul Lima - PP

Teresa Surita - PMDB

Amapá

Dalva Figueiredo - PT

Davi Alcolumbre - DEM

Evandro Milhomen - PCdoB

Fátima Pelaes - PMDB

Luiz Carlos - PSDB

Professora Marcivania - PT

Sebastião Bala Rocha - PDT

Vinicius Gurgel - PRTB

Pará

André Dias - PSDB

Arnaldo Jordy - PPS

Beto Faro - PT

Cláudio Puty - PT

Dudimar Paxiuba - PSDB

Elcione Barbalho - PMDB

Giovanni Queiroz - PDT

José Priante - PMDB

Josué Bengtson - PTB

Lira Maia - DEM

Lúcio Vale - PR

Luiz Otavio - PMDB

Miriquinho Batista - PT

Wandenkolk Gonçalves - PSDB

Wladimir Costa - PMDB

Zé Geraldo - PT

Zequinha Marinho - PSC

Amazonas

Átila Lins - PMDB

Carlos Souza - PP

Francisco Praciano - PT

Henrique Oliveira - PR

Pauderney Avelino - DEM

Rebecca Garcia - PP

Sabino Castelo Branco - PTB

Silas Câmara - PSC

Rondônia

Carlos Magno - PP

Lindomar Garçon - PV

Marinha Raupp - PMDB

Mauro Nazif - PSB

Moreira Mendes - PPS

Natan Donadon - PMDB

Nilton Capixaba - PTB

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Padre Ton - PT

Acre

Antônia Lúcia - PSC

Flaviano Melo - PMDB

Gladson Cameli - PP

Henrique Afonso - PV

Marcio Bittar - PSDB

Perpétua Almeida - PCdoB

Sibá Machado - PT

Taumaturgo Lima - PT

Tocantins

Ângelo Agnolin - PDT

César Halum - PPS

Eduardo Gomes - PSDB

Irajá Abreu - DEM

Júnior Coimbra - PMDB

Laurez Moreira - PSB

Lázaro Botelho - PP

Professora Dorinha Seabra Rezende - DEM

Maranhão

Alberto Filho - PMDB

Carlos Brandão - PSDB

Cleber Verde - PRB

Davi Alves Silva Júnior - PR

Domingos Dutra - PT

Edivaldo Holanda Junior - PTC

Francisco Escórcio - PMDB

Gastão Vieira - PMDB

Hélio Santos - PSDB

Lourival Mendes - PTdoB

Luciano Moreira - PMDB

Nice Lobão - DEM

Pinto Itamaraty - PSDB

Professor Setimo - PMDB

Ribamar Alves - PSB

Sarney Filho - PV

Waldir Maranhão - PP

Zé Vieira - PR

Ceará

André Figueiredo - PDT

Aníbal Gomes - PMDB

Antonio Balhmann - PSB

Ariosto Holanda - PSB

Arnon Bezerra - PTB

Artur Bruno - PT

Chico Lopes - PCdoB

Danilo Forte - PMDB

Domingos Neto - PSB

Edson Silva - PSB

Eudes Xavier - PT

Genecias Noronha - PMDB

Gorete Pereira - PR

João Ananias - PCdoB

José Airton - PT

José Guimarães - PT

José Linhares - PP

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Manoel Salviano - PSDB

Mauro Benevides - PMDB

Raimundão - PMDB

Raimundo Gomes de Matos - PSDB

Vicente Arruda - PR

Piauí

Assis Carvalho - PT

Hugo Napoleão - DEM

Iracema Portella - PP

Jesus Rodrigues - PT

Júlio Cesar - DEM

Marcelo Castro - PMDB

Marllos Sampaio - PMDB

Nazareno Fonteles - PT

Osmar Júnior - PCdoB

Paes Landim - PTB

Rio Grande do Norte

Fábio Faria - PMN

Fátima Bezerra - PT

Felipe Maia - DEM

Henrique Eduardo Alves - PMDB

João Maia - PR

Paulo Wagner - PV

Rogério Marinho - PSDB

Sandra Rosado - PSB

Paraíba

Aguinaldo Ribeiro - PP

Benjamin Maranhão - PMDB

Damião Feliciano - PDT

Efraim Filho - DEM

Hugo Motta - PMDB

Luiz Couto - PT

Manoel Junior - PMDB

Nilda Gondim - PMDB

Romero Rodrigues - PSDB

Ruy Carneiro - PSDB

Wellington Roberto - PR

Wilson Filho - PMDB

Pernambuco

Ana Arraes - PSB

Anderson Ferreira - PR

Augusto Coutinho - DEM

Bruno Araújo - PSDB

Carlos Eduardo Cadoca - PSC

Eduardo da Fonte - PP

Fernando Coelho Filho - PSB

Fernando Ferro - PT

Gonzaga Patriota - PSB

Inocêncio Oliveira - PR

João Paulo Lima - PT

Jorge Corte Real - PTB

José Augusto Maia - PTB

José Chaves - PTB

Luciana Santos - PCdoB

Mendonça Filho - DEM

Pastor Eurico - PSB

Page 131: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD28JUN2011.pdf · 2011-11-28 · Constituição nº 300, de 2008, ... salarial nacional de policiais e bombeiros

Paulo Rubem Santiago - PDT

Pedro Eugênio - PT

Raul Henry - PMDB

Roberto Teixeira - PP

Sergio Guerra - PSDB

Silvio Costa - PTB

Vilalba - PRB

Wolney Queiroz - PDT

Alagoas

Arthur Lira - PP

Celia Rocha - PTB

Givaldo Carimbão - PSB

João Lyra - PTB

Joaquim Beltrão - PMDB

Maurício Quintella Lessa - PR

Renan Filho - PMDB

Rosinha da Adefal - PTdoB

Rui Palmeira - PSDB

Sergipe

Almeida Lima - PMDB

Andre Moura - PSC

Heleno Silva - PRB

Laercio Oliveira - PR

Márcio Macêdo - PT

Mendonça Prado - DEM

Rogério Carvalho - PT

Valadares Filho - PSB

Bahia

Acelino Popó - PRB

Alice Portugal - PCdoB

Amauri Teixeira - PT

Antonio Brito - PTB

Antonio Carlos Magalhães Neto - DEM

Antonio Imbassahy - PSDB

Arthur Oliveira Maia - PMDB

Claudio Cajado - DEM

Daniel Almeida - PCdoB

Edson Pimenta - PCdoB

Emiliano José - PT

Erivelton Santana - PSC

Fábio Souto - DEM

Félix Mendonça Júnior - PDT

Fernando Torres - DEM

Geraldo Simões - PT

Jânio Natal - PRP

João Carlos Bacelar - PR

José Carlos Araújo - PDT

José Nunes - DEM

José Rocha - PR

Joseph Bandeira - PT

Josias Gomes - PT

Jutahy Junior - PSDB

Lucio Vieira Lima - PMDB

Luiz Alberto - PT

Luiz Argôlo - PP

Márcio Marinho - PRB

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Marcos Medrado - PDT

Maurício Trindade - PR

Nelson Pellegrino - PT

Oziel Oliveira - PDT

Paulo Magalhães - DEM

Roberto Britto - PP

Rui Costa - PT

Sérgio Barradas Carneiro - PT

Sérgio Brito - PSC

Valmir Assunção - PT

Waldenor Pereira - PT

Minas Gerais

Ademir Camilo - PDT

Aelton Freitas - PR

Antônio Andrade - PMDB

Antônio Roberto - PV

Aracely de Paula - PR

Bernardo Santana de Vasconcellos - PR

Bonifácio de Andrada - PSDB

Carlaile Pedrosa - PSDB

Diego Andrade - PR

Dimas Fabiano - PP

Domingos Sávio - PSDB

Dr. Grilo - PSL

Eduardo Azeredo - PSDB

Eduardo Barbosa - PSDB

Eros Biondini - PTB

Fábio Ramalho - PV

Gabriel Guimarães - PT

George Hilton - PRB

Geraldo Thadeu - PPS

Gilmar Machado - PT

Jaime Martins - PR

Jairo Ataíde - DEM

Jô Moraes - PCdoB

João Bittar - DEM

João Magalhães - PMDB

José Humberto - PHS

Júlio Delgado - PSB

Lael Varella - DEM

Leonardo Monteiro - PT

Leonardo Quintão - PMDB

Lincoln Portela - PR

Luis Tibé - PTdoB

Luiz Fernando Faria - PP

Márcio Reinaldo Moreira - PP

Marcos Montes - DEM

Marcus Pestana - PSDB

Mauro Lopes - PMDB

Miguel Corrêa - PT

Newton Cardoso - PMDB

Odair Cunha - PT

Padre João - PT

Paulo Abi-ackel - PSDB

Paulo Piau - PMDB

Reginaldo Lopes - PT

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Renzo Braz - PP

Rodrigo de Castro - PSDB

Saraiva Felipe - PMDB

Stefano Aguiar - PSC

Toninho Pinheiro - PP

Vitor Penido - DEM

Walter Tosta - PMN

Weliton Prado - PT

Zé Silva - PDT

Espírito Santo

Audifax - PSB

Camilo Cola - PMDB

Cesar Colnago - PSDB

Dr. Jorge Silva - PDT

Lauriete - PSC

Lelo Coimbra - PMDB

Manato - PDT

Paulo Foletto - PSB

Rose de Freitas - PMDB

Sueli Vidigal - PDT

Rio de Janeiro

Adrian - PMDB

Alessandro Molon - PT

Alexandre Santos - PMDB

Alfredo Sirkis - PV

Andreia Zito - PSDB

Anthony Garotinho - PR

Arolde de Oliveira - DEM

Aureo - PRTB

Benedita da Silva - PT

Brizola Neto - PDT

Chico Alencar - PSOL

Chico D'angelo - PT

Cristiano - PTdoB

Deley - PSC

Dr. Adilson Soares - PR

Dr. Aluizio - PV

Dr. Carlos Alberto - PMN

Dr. Paulo César - PR

Edson Ezequiel - PMDB

Edson Santos - PT

Eduardo Cunha - PMDB

Eliane Rolim - PT

Felipe Bornier - PHS

Fernando Jordão - PMDB

Filipe Pereira - PSC

Francisco Floriano - PR

Glauber Braga - PSB

Hugo Leal - PSC

Jair Bolsonaro - PP

Jandira Feghali - PCdoB

Jean Wyllys - PSOL

Liliam Sá - PR

Marcelo Matos - PDT

Miro Teixeira - PDT

Neilton Mulim - PR

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Nelson Bornier - PMDB

Otavio Leite - PSDB

Rodrigo Maia - DEM

Romário - PSB

Simão Sessim - PP

Solange Almeida - PMDB

Stepan Nercessian - PPS

Vitor Paulo - PRB

Walney Rocha - PTB

Washington Reis - PMDB

Zoinho - PR

São Paulo

Abelardo Camarinha - PSB

Alberto Mourão - PSDB

Aldo Rebelo - PCdoB

Alexandre Leite - DEM

Aline Corrêa - PP

Antonio Bulhões - PRB

Antonio Carlos Mendes Thame - PSDB

Arlindo Chinaglia - PT

Arnaldo Faria de Sá - PTB

Arnaldo Jardim - PPS

Beto Mansur - PP

Bruna Furlan - PSDB

Cândido Vaccarezza - PT

Carlinhos Almeida - PT

Carlos Roberto - PSDB

Carlos Sampaio - PSDB

Carlos Zarattini - PT

Delegado Protógenes - PCdoB

Devanir Ribeiro - PT

Dimas Ramalho - PPS

Dr. Ubiali - PSB

Duarte Nogueira - PSDB

Edinho Araújo - PMDB

Eleuses Paiva - DEM

Eli Correa Filho - DEM

Gabriel Chalita - PMDB

Guilherme Campos - DEM

Guilherme Mussi - PV

Ivan Valente - PSOL

Janete Rocha Pietá - PT

Jefferson Campos - PSB

Jilmar Tatto - PT

João Dado - PDT

João Paulo Cunha - PT

Jonas Donizette - PSB

Jorge Tadeu Mudalen - DEM

José de Filippi - PT

José Mentor - PT

Junji Abe - DEM

Keiko Ota - PSB

Luiz Fernando Machado - PSDB

Luiza Erundina - PSB

Mara Gabrilli - PSDB

Marcelo Aguiar - PSC

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Milton Monti - PR

Missionário José Olimpio - PP

Nelson Marquezelli - PTB

Newton Lima - PT

Otoniel Lima - PRB

Pastor Marco Feliciano - PSC

Paulo Freire - PR

Paulo Maluf - PP

Paulo Pereira da Silva - PDT

Paulo Teixeira - PT

Penna - PV

Ricardo Berzoini - PT

Ricardo Izar - PV

Ricardo Tripoli - PSDB

Roberto de Lucena - PV

Roberto Freire - PPS

Roberto Santiago - PV

Salvador Zimbaldi - PDT

Tiririca - PR

Valdemar Costa Neto - PR

Vanderlei Macris - PSDB

Vaz de Lima - PSDB

Vicente Candido - PT

Vicentinho - PT

Walter Ihoshi - DEM

William Dib - PSDB

Mato Grosso

Carlos Bezerra - PMDB

Homero Pereira - PR

Júlio Campos - DEM

Neri Geller - PP

Roberto Dorner - PP

Ságuas Moraes - PT

Valtenir Pereira - PSB

Wellington Fagundes - PR

Distrito Federal

Augusto Carvalho - PPS

Erika Kokay - PT

Izalci - PR

Jaqueline Roriz - PMN

Policarpo - PT

Reguffe - PDT

Ricardo Quirino - PRB

Ronaldo Fonseca - PR

Goiás

Carlos Alberto Leréia - PSDB

Delegado Waldir - PSDB

Flávia Morais - PDT

Heuler Cruvinel - DEM

Íris de Araújo - PMDB

João Campos - PSDB

Jorge Pinheiro - PRB

Jovair Arantes - PTB

Leandro Vilela - PMDB

Marina Santanna - PT

Pedro Chaves - PMDB

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Roberto Balestra - PP

Ronaldo Caiado - DEM

Rubens Otoni - PT

Sandes Júnior - PP

Sandro Mabel - PR

Valdivino de Oliveira - PSDB

Mato Grosso do Sul

Biffi - PT

Fabio Trad - PMDB

Geraldo Resende - PMDB

Giroto - PR

Mandetta - DEM

Marçal Filho - PMDB

Reinaldo Azambuja - PSDB

Vander Loubet - PT

Paraná

Abelardo Lupion - DEM

Alex Canziani - PTB

Alfredo Kaefer - PSDB

Andre Vargas - PT

André Zacharow - PMDB

Angelo Vanhoni - PT

Assis do Couto - PT

Cida Borghetti - PP

Dilceu Sperafico - PP

Dr. Rosinha - PT

Edmar Arruda - PSC

Eduardo Sciarra - DEM

Fernando Francischini - PSDB

Giacobo - PR

Hermes Parcianello - PMDB

João Arruda - PMDB

Leopoldo Meyer - PSB

Luiz Carlos Setim - DEM

Luiz Nishimori - PSDB

Moacir Micheletto - PMDB

Nelson Meurer - PP

Nelson Padovani - PSC

Osmar Serraglio - PMDB

Ratinho Junior - PSC

Reinhold Stephanes - PMDB

Rosane Ferreira - PV

Rubens Bueno - PPS

Sandro Alex - PPS

Takayama - PSC

Zeca Dirceu - PT

Santa Catarina

Carmen Zanotto - PPS

Celso Maldaner - PMDB

Décio Lima - PT

Edinho Bez - PMDB

Esperidião Amin - PP

Gean Loureiro - PMDB

Jorge Boeira - PT

Jorginho Mello - PSDB

Luci Choinacki - PT

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Mauro Mariani - PMDB

Onofre Santo Agostini - DEM

Pedro Uczai - PT

Rogério Peninha Mendonça - PMDB

Ronaldo Benedet - PMDB

Valdir Colatto - PMDB

Zonta - PP

Rio Grande do Sul

Afonso Hamm - PP

Alceu Moreira - PMDB

Alexandre Roso - PSB

Assis Melo - PCdoB

Bohn Gass - PT

Danrlei de Deus Hinterholz - PTB

Darcísio Perondi - PMDB

Enio Bacci - PDT

Fernando Marroni - PT

Giovani Cherini - PDT

Henrique Fontana - PT

Jerônimo Goergen - PP

José Otávio Germano - PP

Jose Stédile - PSB

Luis Carlos Heinze - PP

Luiz Noé - PSB

Manuela D'ávila - PCdoB

Marco Maia - PT

Marcon - PT

Mendes Ribeiro Filho - PMDB

Nelson Marchezan Junior - PSDB

Onyx Lorenzoni - DEM

Osmar Terra - PMDB

Paulo Pimenta - PT

Pepe Vargas - PT

Renato Molling - PP

Ronaldo Nogueira - PTB

Ronaldo Zulke - PT

Sérgio Moraes - PTB

Vieira da Cunha - PDT

Vilson Covatti - PP

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,

ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Lira Maia (DEM)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente: Celso Maldaner (PMDB)

3º Vice-Presidente: José Nunes (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Geraldo Simões

Beto Faro Miriquinho

Batista

Bohn Gass Padre Ton

Jesus Rodrigues

Ságuas Moraes

Josias Gomes Valmir

Assunção

Marcon Waldenor

Pereira

Vander Loubet 1 vaga

PMDB

Alceu Moreira Alberto Filho

Celso Maldaner

Antônio Andrade

Leandro Vilela Edinho Araújo

Moacir Micheletto

Lelo Coimbra

Paulo Piau Lucio Vieira

Lima vaga do PR

Pedro Chaves vaga do PDT

Valdir Colatto

Reinhold 1 vaga

Stephanes

PSDB

Domingos Sávio

Alfredo Kaefer

Hélio Santos Duarte Nogueira

Luiz Nishimori Raimundo Gomes de

Matos

Reinaldo Azambuja

Wandenkolk Gonçalves

(Dep. do DEM ocupa a vaga)

(Dep. do PP ocupa a vaga)

PP

Arthur Lira vaga

do PR Afonso Hamm

vaga do PSDB

Carlos Magno vaga do PSB

Lázaro Botelho vaga do PR

Dilceu Sperafico

Neri Geller

Luis Carlos Heinze

Roberto Dorner

Zonta (Dep. do PTB

ocupa a vaga)

DEM

Abelardo Lupion vaga do

Bloco PV, PPS

Heuler Cruvinel vaga do Bloco PV, PPS

Jairo Ataíde vaga

do PSB Luiz Carlos

Setim

José Nunes Marcos Montes

vaga do PSB

Lira Maia Onofre Santo

Agostini

Paulo Cesar Quartiero vaga do

PSB

Onyx Lorenzoni vaga do PSB

Ronaldo Caiado

1 vaga

Vitor Penido

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vaga do PSDB

PR

Davi Alves Silva Júnior

Aelton Freitas

Homero Pereira

Diego Andrade vaga do PRB

(Dep. do PP ocupa a vaga)

(Dep. do PP ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

(Dep. do PP ocupa a vaga)

Fernando Coelho Filho

(Dep. do DEM ocupa a vaga)

(Dep. do DEM ocupa a vaga)

(Dep. do DEM ocupa a vaga)

(Dep. do DEM ocupa a vaga)

PDT

Zé Silva Giovanni Queiroz

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Oziel Oliveira

Blo co PV, PPS

Moreira Mendes

César Halum

(Dep. do DEM ocupa a vaga)

(Dep. do DEM ocupa a vaga)

PTB

Josué Bengtson

Celia Rocha

Nilton Capixaba

Nelson Marquezelli

Sérgio Moraes vaga do PP

PSC

Nelson Antônia Lúcia

Padovani

PCdoB

Edson Pimenta João Ananias

PRB

Heleno Silva (Dep. do PR

ocupa a vaga)

PMN

(Dep. do PSL ocupa a vaga)

Jaqueline Roriz

Secretário(a): Moizes Lobo da Cunha

Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 32

Telefones: 3216-6403/6404/6406

FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Gladson Cameli (PP)

1º Vice-Presidente: Carlos Souza (PP)

2º Vice-Presidente: Raul Lima (PP)

3º Vice-Presidente: Zequinha Marinho (PSC)

Titulares Suplentes

PT

Miriquinho Batista

Francisco Praciano

Padre Ton Professora Marcivania

Taumaturgo Lima

Zé Geraldo

PMDB

Marinha Raupp Átila Lins

(Dep. do PP ocupa a vaga)

José Priante

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1 vaga Luciano Moreira

PSDB

Dudimar Paxiuba

Hélio Santos vaga

do PP

Marcio Bittar Luiz Carlos vaga do

PR

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa

a vaga)

1 vaga

PP

Carlos Souza Luis Carlos

Heinze

Gladson Cameli

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Neri Geller vaga

do PMDB

Raul Lima vaga

do Bloco PV, PPS

DEM

2 vagas Paulo Cesar

Quartiero

1 vaga

PR

2 vagas Lúcio Vale

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB

Laurez Moreira Glauber Braga

Valtenir Pereira vaga do PCdoB

PDT

Giovanni Queiroz

Ademir Camilo

Bloco PV, PPS

(Dep. do PP Arnaldo Jordy

ocupa a vaga) vaga do PSDB

Lindomar Garçon

PTB

1 vaga Ronaldo

Nogueira

PSC

Zequinha Marinho

Antônia Lúcia

PCdoB

Perpétua Almeida

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Secretário(a): Iara Araújo Alencar Aires

Local: Anexo II - Sala T- 59

Telefones: 3216-6432

FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E

INFORMÁTICA

Presidente: Bruno Araújo (PSDB)

1º Vice-Presidente: Antonio Imbassahy (PSDB)

2º Vice-Presidente: Silas Câmara (PSC)

3º Vice-Presidente: Ruy Carneiro (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Carlinhos Almeida

Beto Faro

Emiliano José Biffi

Gilmar Machado

Dalva Figueiredo

Newton Lima Fernando

Marroni

Sibá Machado Joseph

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Bandeira

(Dep. do PSC ocupa a vaga)

Josias Gomes

(Dep. do PRTB ocupa a vaga)

(Dep. do PR ocupa a vaga)

PMDB

Hermes Parcianello

Benjamin Maranhão vaga do

PMN

Hugo Motta Júnior Coimbra

Marllos Sampaio

Manoel Junior

Rogério Peninha Mendonça

Wilson Filho

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

Wladimir Costa

(Dep. do PSC ocupa a vaga)

(Dep. do PR ocupa a vaga)

(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSDB

Antonio Imbassahy

Eduardo Azeredo

Bruno Araújo Paulo Abi-ackel

Manoel Salviano

Rodrigo de Castro

Ruy Carneiro Romero

Rodrigues

PP

Beto Mansur Carlos Souza

Missionário José Olimpio

Renzo Braz

Sandes Júnior Waldir

Maranhão

DEM

Arolde de Oliveira

Eli Correa Filho

Júlio Campos Rodrigo Maia

vaga do PTB

Marcos Montes Walter Ihoshi

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa

a vaga)

PR

Dr. Adilson Soares

Davi Alves Silva Júnior vaga do PT

Francisco Floriano

Gorete Pereira vaga do PMDB

José Rocha Izalci

Milton Monti

Wellington Roberto

PSB

Ariosto Holanda Domingos Neto

Luiza Erundina Edson Silva

Pastor Eurico vaga do PTB

Luiz Noé

Paulo Foletto vaga do PCdoB

Ribamar Alves

PDT

Miro Teixeira Brizola Neto

Salvador Zimbaldi

Félix Mendonça Júnior

Bloco PV, PPS

Lindomar Garçon

Fábio Ramalho vaga do DEM

Paulo Wagner Stepan

Nercessian

Sandro Alex vaga

do PTB (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Page 142: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD28JUN2011.pdf · 2011-11-28 · Constituição nº 300, de 2008, ... salarial nacional de policiais e bombeiros

PTB

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Arnon Bezerra

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

(Dep. do DEM ocupa a vaga)

PSC

Antônia Lúcia vaga do PT

Stefano Aguiar vaga do Bloco PV, PPS

Marcelo Aguiar vaga do PMDB

Takayama vaga do

PMDB

Ratinho Junior Zequinha Marinho

Silas Câmara vaga do PMN

PCdoB

Luciana Santos vaga do PMDB

Evandro Milhomen

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PRB

Cleber Verde Jhonatan de

Jesus

Márcio Marinho vaga do PTdoB

PMN

(Dep. do PSC ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTdoB

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

(Dep. do PSL ocupa a vaga)

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira

Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49

Telefones: 3216-6452 A 6458

FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

Presidente: João Paulo Cunha (PT)

1º Vice-Presidente: Arthur Oliveira Maia (PMDB)

2º Vice-Presidente: Vicente Candido (PT)

3º Vice-Presidente: Cesar Colnago (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

Assis Carvalho

Jilmar Tatto Décio Lima

João Paulo Cunha

Fátima Bezerra

João Paulo Lima

Gabriel Guimarães

José Mentor Márcio Macêdo

Luiz Couto Marina Santanna

Nelson Pellegrino

Nazareno Fonteles

Odair Cunha Pedro Eugênio

Ricardo Berzoini

Pedro Uczai

Rubens Otoni Sérgio Barradas

Carneiro

Vicente Candido

Sibá Machado

PMDB

Almeida Lima Francisco Escórcio

Arthur Oliveira Maia

Gabriel Chalita

Carlos Bezerra vaga do PMN

Gean Loureiro

Danilo Forte João Magalhães

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Eduardo Cunha

Leandro Vilela

Fabio Trad vaga

do Bloco PV, PPS Mauro Lopes vaga

do PSB

Marçal Filho vaga do PSC

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa

a vaga)

Mauro Benevides

(Dep. do PSC ocupa a vaga)

Mendes Ribeiro Filho

2 vagas

Osmar Serraglio

Solange Almeida

Wilson Filho

PSDB

André Dias Bruna Furlan

Bonifácio de Andrada

Bruno Araújo

Cesar Colnago vaga do PTB

Carlos Sampaio

João Campos Fernando

Francischini

Jorginho Mello Luiz Fernando Machado vaga do

DEM

Jutahy Junior Nelson

Marchezan Junior

Luiz Carlos Ricardo Tripoli

PP

Dimas Fabiano Cida Borghetti

Esperidião Amin

Dilceu Sperafico

Paulo Maluf Márcio Reinaldo

Moreira

Roberto Rebecca Garcia

Teixeira vaga do PTB

Vilson Covatti Roberto Balestra

Sandes Júnior

DEM

Efraim Filho Alexandre Leite

Felipe Maia Arolde de

Oliveira

Mendonça Filho

José Nunes

Mendonça Prado

Pauderney Avelino

Onyx Lorenzoni

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PR

Anthony Garotinho

Gorete Pereira

Henrique Oliveira

Jaime Martins

Maurício Quintella Lessa

Maurício Trindade

Ronaldo Fonseca

Sandro Mabel

Vicente Arruda (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSB

Edson Silva Gonzaga

Patriota

Sandra Rosado

Laurez Moreira

Valtenir Pereira

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do PDT ocupa a vaga)

1 vaga

PDT

Brizola Neto José Carlos

Araújo

Page 144: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD28JUN2011.pdf · 2011-11-28 · Constituição nº 300, de 2008, ... salarial nacional de policiais e bombeiros

Félix Mendonça Júnior

Wolney Queiroz

Marcos Medrado

(Dep. do PMN ocupa a vaga)

Vieira da Cunha vaga do

PSB

Bloco PV, PPS

Fábio Ramalho

Alfredo Sirkis

Roberto Freire Moreira Mendes

vaga do PMDB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Sandro Alex

Sarney Filho

PTB

Arnaldo Faria de Sá

João Lyra

Paes Landim Nilton Capixaba

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

(Dep. do PP ocupa a vaga)

PSC

Pastor Marco Feliciano

Hugo Leal

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Sérgio Brito vaga

do PMDB

Silas Câmara

PCdoB

Delegado Protógenes

Chico Lopes

Evandro Milhomen

Daniel Almeida

PRB

Antonio Cleber Verde vaga

Bulhões do PR

Vitor Paulo

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Fábio Faria vaga do

PDT

Walter Tosta

PTdoB

(Dep. do PSL ocupa a vaga)

Lourival Mendes

Secretário(a): Rejane Salete Marques

Local: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 21

Telefones: 3216-6494

FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Presidente: Roberto Santiago (PV)

1º Vice-Presidente: César Halum (PPS)

2º Vice-Presidente: Ricardo Izar (PV)

3º Vice-Presidente: Wolney Queiroz (PDT)

Titulares Suplentes

PT

Joseph Bandeira

Carlinhos Almeida

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Cláudio Puty

(Dep. do PDT ocupa a vaga)

João Paulo Cunha

1 vaga Weliton Prado

PMDB

Gean Loureiro vaga do PT

Fabio Trad

Page 145: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD28JUN2011.pdf · 2011-11-28 · Constituição nº 300, de 2008, ... salarial nacional de policiais e bombeiros

Raimundão Nilda Gondim

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

(Dep. do PMN ocupa a vaga)

(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSDB

Carlos Sampaio Rogério Marinho

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

(Dep. do DEM ocupa a vaga)

PP

Iracema Portella Aline Corrêa

João Leão (Licenciado)

(Dep. do PSL ocupa a vaga)

DEM

Eli Correa Filho Augusto

Coutinho vaga do

PSDB

Walter Ihoshi Felipe Maia

Hugo Napoleão

PR

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa

a vaga)

(Dep. do PDT ocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSB

Ana Arraes Valadares

Filho

PDT

José Carlos Araújo

Marcos Medrado

Reguffe vaga do PT

Wolney Queiroz

vaga do PR

Bloco PV, PPS

César Halum vaga

do PMDB Antônio Roberto

Ricardo Izar vaga

do PSDB

Dimas Ramalho vaga do

PR

Roberto Santiago

PTB

Nelson Marquezelli

Silvio Costa

PSC

Deley Carlos

Eduardo Cadoca

Lauriete vaga do

PMDB

PCdoB

Chico Lopes (Dep. do PRTB ocupa a vaga)

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque Santos

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152

Telefones: 3216-6920 A 6922

FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,

INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: João Maia (PR)

1º Vice-Presidente: Felipe Bornier (PHS)

2º Vice-Presidente: Natan Donadon (PMDB)

3º Vice-Presidente: Romero Rodrigues (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

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Francisco Praciano

Jesus Rodrigues

Miguel Corrêa Jorge Boeira

Ronaldo Zulke Luiz Alberto

PMDB

Camilo Cola Fátima Pelaes

Natan Donadon Osmar Terra

(Dep. do PHS ocupa a vaga)

(Dep. do PP ocupa a vaga)

PSDB

Romero Rodrigues

Carlos Roberto vaga do DEM

Valdivino de Oliveira

Mara Gabrilli

Otavio Leite

PP

Renato Molling Simão Sessim

Vilson Covatti vaga do PMDB

DEM

Fernando Torres

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PR

João Maia Giacobo vaga do

PHS

Wellington Fagundes

PSB

Antonio Balhmann

Dr. Ubiali

(Dep. do PMN ocupa a vaga)

(Dep. do PCdoB ocupa a

vaga)

PDT

Ângelo Agnolin Damião

Feliciano

Bloco PV, PPS

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

Guilherme Mussi

PTB

João Lyra Jorge Corte

Real

José Augusto Maia vaga do Bloco

PV, PPS

PSC

Andre Moura Edmar Arruda

PHS

Felipe Bornier vaga do PMDB

(Dep. do PR ocupa a vaga)

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha Fernandes

Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33

Telefones: 3216-6601 A 6609

FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

Presidente: Manoel Junior (PMDB)

1º Vice-Presidente: Roberto Britto (PP)

2º Vice-Presidente: José de Filippi (PT)

3º Vice-Presidente: Leopoldo Meyer (PSB)

Titulares Suplentes

PT

Eliane Rolim Artur Bruno

Fernando Marroni

João Paulo Lima

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José de Filippi José Guimarães

PMDB

Francisco Escórcio vaga do

PTB Adrian vaga do PRP

Genecias Noronha vaga do

PSL

Edinho Araújo vaga do PSL

João Arruda Flaviano Melo

Manoel Junior Hugo Motta

Mauro Mariani Teresa Surita

PSDB

Bruna Furlan Alberto Mourão

William Dib (Dep. do PP

ocupa a vaga)

PP

Roberto Britto Arthur Lira vaga do

PSDB

Roberto Dorner vaga do PDT

Roberto Teixeira

DEM

Heuler Cruvinel (Dep. do PCdoB

ocupa a vaga)

PR

Zoinho João Carlos

Bacelar vaga do

PRTB

Paulo Freire

PSB

Leopoldo Meyer

Audifax

PDT

(Dep. do PP ocupa a vaga)

Marcelo Matos

Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira

Arnaldo Jardim

PTB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

José Chaves

PRTB

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

(Dep. do PR ocupa a vaga)

PRP

(Dep. do PTC ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSL

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Secretário(a): Iracema Marques

Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188

Telefones: 3216-6551/ 6554

FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

Presidente: Manuela D'ávila (PCdoB)

1º Vice-Presidente: Domingos Dutra (PT)

2º Vice-Presidente: Arnaldo Jordy (PPS)

3º Vice-Presidente: Liliam Sá (PR)

Titulares Suplentes

PT

Domingos Dutra Luiz Couto

Edson Santos Marcon

Erika Kokay Vicentinho

Janete Rocha Pietá vaga do PTB

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PMDB

3 vagas Fabio Trad

Íris de Araújo

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSDB

Marco Tebaldi (Licenciado)

Rogério Marinho

1 vaga (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PP

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Jair Bolsonaro

DEM

1 vaga Paulo

Magalhães

PR

Liliam Sá Anderson

Ferreira

PSB

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

Keiko Ota

Luiza Erundina vaga do

PMDB

PDT

Manato Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy Henrique

Afonso

Geraldo Thadeu vaga do PP

PTB

(Dep. do PT ocupa a vaga)

Josué Bengtson

PSOL

Chico Alencar Jean Wyllys

PRP

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

(Dep. do PMN ocupa a vaga)

PTC

(Dep. do PMN ocupa a vaga)

(Dep. do PTdoB ocupa

a vaga)

Secretário(a): Márcio Marques de Araújo

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185

Telefones: 3216-6571

FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Presidente: Fátima Bezerra (PT)

1º Vice-Presidente: Lelo Coimbra (PMDB)

2º Vice-Presidente: Artur Bruno (PT)

3º Vice-Presidente: Alice Portugal (PCdoB)

Titulares Suplentes

PT

Artur Bruno Alessandro

Molon

Biffi Angelo

Vanhoni

Fátima Bezerra Eliane Rolim

Nazareno Fonteles

Emiliano José

Paulo Pimenta José de Filippi

vaga do PMDB

Pedro Uczai vaga

do PDT Newton Lima

Reginaldo Lopes Rui Costa vaga do

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vaga do PRB PRB

Ságuas Moraes vaga do PSC

Waldenor Pereira vaga do PP

PMDB

Gabriel Chalita Mauro

Benevides vaga

do PR

Gastão Vieira Osmar

Serraglio

Joaquim Beltrão Pedro Chaves

vaga do PDT

Lelo Coimbra Renan Filho

Professor Setimo

Rogério Peninha

Mendonça

Raul Henry vaga do

PP (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

(Dep. do PT ocupa a vaga)

PSDB

Mara Gabrilli Bonifácio de

Andrada

Pinto Itamaraty Eduardo Barbosa

Rogério Marinho Jorginho Mello

vaga do PP

Nelson Marchezan

Junior

PP

Waldir Maranhão

Esperidião Amin

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

José Linhares

(Dep. do PT ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

DEM

Luiz Carlos Setim

Eleuses Paiva

Nice Lobão João Bittar

Professora Dorinha Seabra Rezende

1 vaga

PR

Izalci (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Paulo Freire (Dep. do

PMDB ocupa a vaga)

Tiririca (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSB

Dr. Ubiali Ariosto

Holanda vaga do

PR

Luiz Noé Romário vaga do

PR

2 vagas

PDT

Paulo Rubem Santiago

Oziel Oliveira

(Dep. do PT ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)

Bloco PV, PPS

Antônio Roberto Penna

Stepan Nercessian

Rosane Ferreira

PTB

Alex Canziani Danrlei de

Deus Hinterholz

PSC

(Dep. do PT Pastor Marco

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ocupa a vaga) Feliciano

PCdoB

Alice Portugal Jandira Feghali

PRB

(Dep. do PT ocupa a vaga)

(Dep. do PT ocupa a vaga)

Secretário(a): Jairo Luís Brod

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170

Telefones: 3216-6625/6626/6627/6628

FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Presidente: Cláudio Puty (PT)

1º Vice-Presidente: Luciano Moreira (PMDB)

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Andre Vargas Amauri Teixeira

Assis Carvalho José Mentor

Cláudio Puty Odair Cunha

José Guimarães Policarpo

Pedro Eugênio Reginaldo

Lopes

Pepe Vargas Ricardo Berzoini

Rui Costa vaga do

PDT Zeca Dirceu vaga

do PDT

Valmir Assunção vaga do

PMDB

PMDB

José Priante Arthur Oliveira

Maia

Júnior Coimbra Celso Maldaner

vaga do PR

Luciano Moreira Eduardo Cunha

Lucio Vieira Lima

Genecias Noronha

(Dep. do PT ocupa a vaga)

Lelo Coimbra vaga do Bloco PV, PPS

Reinhold Stephanes

Solange Almeida

PSDB

Alfredo Kaefer Antonio Carlos

Mendes Thame

Rui Palmeira Marcus

Pestana

Vaz de Lima Valdivino de

Oliveira

PP

Aguinaldo Ribeiro

José Otávio Germano

Jerônimo Goergen

Paulo Maluf

Márcio Reinaldo Moreira

Vilson Covatti vaga do DEM

1 vaga

DEM

Alexandre Leite Jairo Ataíde

Júlio Cesar João Bittar

Pauderney Avelino vaga do

Bloco PV, PPS

(Dep. do PP ocupa a vaga)

Rodrigo Maia

PR

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Aelton Freitas João Maia

Maurício Trindade

Luciano Castro

(Dep. do PHS ocupa a vaga)

Maurício Quintella Lessa

vaga do PTB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

Audifax Jose Stédile

Fernando Coelho Filho

Mauro Nazif

PDT

João Dado André

Figueiredo

(Dep. do PT ocupa a vaga)

(Dep. do PT ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Arnaldo Jardim

(Dep. do DEM ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTB

Jorge Corte Real

(Dep. do PR ocupa a vaga)

PSC

Edmar Arruda Marcelo Aguiar

PCdoB

1 vaga (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PRB

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

Ricardo Quirino vaga do PCdoB

(Dep. do PRTB ocupa a vaga)

Secretário(a): Marcelle R. Campello Cavalcanti

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136

Telefones: 3216-6654/6655/6652

FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

Presidente: Sérgio Brito (PSC)

1º Vice-Presidente: Carlos Brandão (PSDB)

2º Vice-Presidente: Jorge Boeira (PT)

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Angelo Vanhoni Devanir Ribeiro

Jorge Boeira Edson Santos

Sérgio Barradas Carneiro

Eudes Xavier

PMDB

Alexandre Santos

Edinho Bez

Edio Lopes vaga

do PP Eduardo Cunha

João Magalhães (Dep. do PDT ocupa a vaga)

Marcelo Castro vaga do PSC

Nelson Bornier

PSDB

Carlos Brandão Carlaile

Pedrosa

Delegado Waldir

Manoel Salviano

Fernando Francischini vaga

do PTB

Vanderlei Macris vaga do PSC

Vaz de Lima

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vaga do PTB

PP

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Carlos Magno

(Dep. do PSC ocupa a vaga)

Sandes Júnior

DEM

2 vagas Davi

Alcolumbre

Mendonça Filho

PR

Wellington Roberto

Anthony Garotinho vaga do

PSB

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

Dr. Paulo César

(Dep. do PRTB ocupa a vaga)

PSB

Glauber Braga (Dep. do PR

ocupa a vaga)

PDT

Ademir Camilo João Dado

Marcos Medrado vaga do

PMDB

Bloco PV, PPS

(Dep. do PSC ocupa a vaga)

Moreira Mendes

PTB

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSC

Filipe Pereira vaga do PP

Deley vaga do

PCdoB

Sérgio Brito vaga (Dep. do PSDB

do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PCdoB

Osmar Júnior (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Secretário(a): Regina Pereira Games

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161

Telefones: 3216-6671 A 6675

FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

Presidente: Vitor Paulo (PRB)

1º Vice-Presidente: Edivaldo Holanda Junior (PTC)

2º Vice-Presidente: Dr. Grilo (PSL)

3º Vice-Presidente: Jânio Natal (PRP)

Titulares Suplentes

PT

Fernando Ferro Fátima Bezerra

vaga do PR

Fernando Marroni

Leonardo Monteiro

Paulo Pimenta Marina

Santanna

Ságuas Moraes vaga do PR

Miriquinho Batista

Pedro Uczai vaga do PMDB

PMDB

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

(Dep. do PT ocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

2 vagas

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1 vaga

PSDB

Luiz Fernando Machado

2 vagas

1 vaga

PP

Roberto Britto 2 vagas

Waldir Maranhão

DEM

Paulo Magalhães

1 vaga

PR

(Dep. do PT ocupa a vaga)

(Dep. do PT ocupa a vaga)

PSB

Glauber Braga vaga do PMDB

Jose Stédile

Luiza Erundina

PDT

Sebastião Bala Rocha

Paulo Rubem Santiago

Bloco PV, PPS

(Dep. do PSL ocupa a vaga)

Arnaldo Jordy

PTB

(Dep. do PRP ocupa a vaga)

Antonio Brito

PSC

Silas Câmara Erivelton Santana

PCdoB

(Dep. do PTC ocupa a vaga)

1 vaga

Secretário(a): Sônia Hypolito

Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122

Telefones: 3216-6692 / 6693

FAX: 3216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

Presidente: Giovani Cherini (PDT)

1º Vice-Presidente: Oziel Oliveira (PDT)

2º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM)

3º Vice-Presidente: Penna (PV)

Titulares Suplentes

PT

Leonardo Monteiro

Assis do Couto

Márcio Macêdo

Domingos Dutra

Marina Santanna

Fernando Ferro

Zé Geraldo vaga do PSOL

Taumaturgo Lima vaga do PP

PMDB

Valdir Colatto Fernando Jordão

(Dep. do PDT ocupa a vaga)

Moacir Micheletto

(Dep. do PP ocupa a vaga)

Paulo Piau vaga do

PTB

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PSDB

Nelson Marchezan Junior

Antonio Carlos Mendes Thame

Ricardo Tripoli Marcio Bittar

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PP

Rebecca Garcia vaga do

PMDB

(Dep. do PT ocupa a vaga)

Toninho Pinheiro

DEM

Claudio Cajado vaga do

PSB Marcos Montes

Irajá Abreu

PR

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

Bernardo Santana de

Vasconcellos vaga

do PRTB

Homero Pereira

PSB

(Dep. do DEM ocupa a vaga)

Givaldo Carimbão

PDT

Giovani Cherini

Miro Teixeira

Oziel Oliveira vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

Augusto Carvalho vaga do

PTB 1 vaga

Penna vaga do

PRTB

Sarney Filho

PTB

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSC

Stefano Aguiar Lauriete

PSOL

(Dep. do PT ocupa a vaga)

Chico Alencar

PRTB

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

(Dep. do PR ocupa a vaga)

Secretário(a): Aurenilton Araruna de Almeida

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142

Telefones: 3216-6521 A 6526

FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

Presidente: Luiz Fernando Faria (PP)

1º Vice-Presidente: Wladimir Costa (PMDB)

2º Vice-Presidente: Davi Alcolumbre (DEM)

3º Vice-Presidente: Simão Sessim (PP)

Titulares Suplentes

PT

Carlos Zarattini Andre Vargas

Fernando Ferro Gilmar

Machado

Gabriel Guimarães

Padre João

Luiz Alberto Ronaldo

Zulke

Weliton Prado (Dep. do PP

ocupa a vaga)

PMDB

Adrian Alexandre

Santos vaga do

PCdoB

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Aníbal Gomes Edio Lopes

Antônio Andrade João Arruda

Edinho Bez vaga do

PSB Leonardo

Quintão

Fernando Jordão Professor

Setimo

Luiz Otavio vaga do

PCdoB (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Ronaldo Benedet vaga do PTB

Wladimir Costa

PSDB

Berinho Bantim André Dias

Luiz Fernando Machado vaga do

PSB

Carlos Brandão

Paulo Abi-ackel Domingos

Sávio

Sergio Guerra vaga

do PSC

Wandenkolk Gonçalves

PP

José Otávio Germano

Aguinaldo Ribeiro

Luiz Fernando Faria

Carlos Souza vaga do PT

Simão Sessim Dimas

Fabiano

Luiz Argôlo

DEM

Davi Alcolumbre Abelardo

Lupion

Onofre Santo Agostini

Fernando Torres

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

Júlio Campos

vaga)

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos

Aracely de Paula

João Carlos Bacelar

Laercio Oliveira

PSB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Antonio Balhmann vaga

do PMDB

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Ribamar Alves

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PDT

Marcelo Matos Ângelo Agnolin

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jardim Arnaldo Jordy

Dr. Aluizio Paulo Wagner

Guilherme Mussi vaga do DEM

PTB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Sabino Castelo Branco

PSC

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Nelson Padovani

PCdoB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB ocupa

a vaga)

PRB

(Dep. do PRTB ocupa a vaga)

George Hilton vaga do PSB

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(Dep. do PTdoB ocupa

a vaga)

Secretário(a): Damaci Pires de Miranda

Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56

Telefones: 3216-6711 / 6713

FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA

NACIONAL

Presidente: Carlos Alberto Leréia (PSDB)

1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM)

2º Vice-Presidente: Eduardo Azeredo (PSDB)

3º Vice-Presidente: Vitor Paulo (PRB)

Titulares Suplentes

PT

Arlindo Chinaglia

Benedita da Silva

Dalva Figueiredo

Carlos Zarattini

Décio Lima Janete Rocha

Pietá

Dr. Rosinha Jilmar Tatto

Henrique Fontana

Leonardo Monteiro

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

Paulo Pimenta

PMDB

Átila Lins Almeida Lima

Flaviano Melo André Zacharow

Geraldo Resende vaga do

PP

Marcelo Castro vaga do PSB

Íris de Araújo Raul Henry vaga

do PMN

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa

a vaga)

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame

Berinho Bantim

Carlos Alberto Leréia

Luiz Nishimori

Eduardo Azeredo

Reinaldo Azambuja

PP

Cida Borghetti Beto Mansur

Jair Bolsonaro Missionário

José Olimpio

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Renato Molling

DEM

Fábio Souto Claudio Cajado

Hugo Napoleão Mandetta

PR

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

José Rocha

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

Vicente Arruda

PSB

Gonzaga Patriota

Abelardo Camarinha

Jefferson Campos

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PDT

Damião Feliciano

Salvador Zimbaldi

Sebastião Bala Vieira da Cunha

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Rocha

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis Augusto

Carvalho vaga do

PSC

Dimas Ramalho vaga do

PMDB

Geraldo Thadeu vaga do PMDB

Roberto de Lucena vaga do

PTdoB

Stepan Nercessian

PTB

Arnon Bezerra Antonio Brito

Paes Landim vaga do PMDB

PSC

Takayama (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa

a vaga)

PCdoB

Aldo Rebelo Perpétua Almeida

PMN

Jaqueline Roriz (Dep. do PMDB

ocupa a vaga)

PTdoB

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

Secretário(a): Ana Cristina Oliveira

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125

Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737

FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO

CRIME ORGANIZADO

Presidente: Mendonça Prado (DEM)

1º Vice-Presidente: Fernando Francischini (PSDB)

2º Vice-Presidente: Enio Bacci (PDT)

3º Vice-Presidente: José Augusto Maia (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

Benedita da Silva

Domingos Dutra Dalva

Figueiredo

Nelson Pellegrino

Emiliano José

PMDB

Alberto Filho Edio Lopes

Marllos Sampaio

Fátima Pelaes

(Dep. do PMN ocupa a vaga)

Mauro Lopes

PSDB

Fernando Francischini

Carlos Sampaio

João Campos vaga do PSC

Delegado Waldir

Romero Rodrigues

Pinto Itamaraty vaga do Bloco PV, PPS

William Dib vaga

do PP

PP

Arthur Lira Vilson Covatti

vaga do PDT

Jair Bolsonaro (Dep. do PRB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

DEM

Mendonça Prado

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

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PR

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

Ronaldo Fonseca

PSB

Keiko Ota Gonzaga

Patriota

Pastor Eurico vaga do DEM

PDT

Enio Bacci (Dep. do PP

ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PTB

José Augusto Maia

Arnaldo Faria de Sá

PSC

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Hugo Leal

PCdoB

Perpétua Almeida

Delegado Protógenes

Secretário(a): Ricardo Menezes Perpétuo

Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-C

Telefones: 3216-6761 / 6762

FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Presidente: Saraiva Felipe (PMDB)

1º Vice-Presidente: Padre João (PT)

2º Vice-Presidente: Dr. Paulo César (PR)

3º Vice-Presidente: Professora Marcivania (PT)

Titulares Suplentes

PT

Amauri Teixeira Arlindo

Chinaglia

Benedita da Silva

Dr. Rosinha

Chico D'angelo Erika Kokay

Padre João Henrique Fontana

Professora Marcivania

Luci Choinacki

Rogério Carvalho

Pepe Vargas

PMDB

André Zacharow

Danilo Forte

Darcísio Perondi

Geraldo Resende

Elcione Barbalho

Marllos Sampaio

Nilda Gondim Raimundão

Osmar Terra vaga do Bloco PV, PPS

(Dep. do PMN ocupa a vaga)

Saraiva Felipe

Teresa Surita vaga do PSC

PSDB

Eduardo Barbosa

Andreia Zito

Marcus Pestana Cesar Colnago

Raimundo Gomes de Matos

João Campos

PP

Aline Corrêa Cida Borghetti

vaga do PR

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José Linhares Iracema Portella

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

Toninho Pinheiro

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

DEM

Eleuses Paiva Alexandre Leite

Lael Varella Ronaldo Caiado

Mandetta (Dep. do PTB

ocupa a vaga)

PR

Dr. Paulo César Davi Alves Silva

Júnior

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PP ocupa a vaga)

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PRP ocupa a vaga)

PSB

Alexandre Roso Pastor Eurico

Givaldo Carimbão

Paulo Foletto

PDT

Dr. Jorge Silva Flávia Morais

Sueli Vidigal Salvador Zimbaldi

Bloco PV, PPS

Henrique Afonso

Dr. Aluizio

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Roberto de Lucena

PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria

de Sá

Celia Rocha vaga Eros Biondini

do PP vaga do DEM

PSC

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Pastor Marco Feliciano

PCdoB

Jandira Feghali Jô Moraes

João Ananias vaga do PR

PRB

Jhonatan de Jesus

Acelino Popó vaga do PP

Antonio Bulhões

Secretário(a): Lin Israel Costa dos Santos

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145

Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786

FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E

SERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Silvio Costa (PTB)

1º Vice-Presidente: Eros Biondini (PTB)

2º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB)

3º Vice-Presidente: Augusto Coutinho (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Eudes Xavier Bohn Gass

Policarpo Nelson

Pellegrino

Vicentinho Rogério

Carvalho

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Page 160: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD28JUN2011.pdf · 2011-11-28 · Constituição nº 300, de 2008, ... salarial nacional de policiais e bombeiros

PMDB

Fátima Pelaes Darcísio Perondi

(Dep. do PR ocupa a vaga)

Edinho Bez vaga

do PT

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

Elcione Barbalho

1 vaga Leonardo

Quintão

(Dep. do PCdoB ocupa a

vaga)

PSDB

Andreia Zito João Campos

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

Jutahy Junior

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PP

Roberto Balestra

Luiz Fernando Faria

(Dep. do PDT ocupa a vaga)

(Dep. do PDT ocupa a vaga)

DEM

Augusto Coutinho

Efraim Filho

1 vaga Irajá Abreu

PR

Gorete Pereira vaga do PMDB

Henrique Oliveira

Laercio Oliveira (Dep. do PMN ocupa a vaga)

Luciano Castro

Sandro Mabel vaga do PRB

PSB

Mauro Nazif Alexandre Roso

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

Sandra Rosado

PDT

Flávia Morais vaga do PP

André Figueiredo vaga

do PP

Paulo Pereira da Silva

Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

Roberto Santiago

PTB

Eros Biondini vaga do PSDB

Alex Canziani vaga do PSDB

Ronaldo Nogueira vaga do

PSDB Jovair Arantes

Sabino Castelo Branco vaga do

PMDB

Sérgio Moraes vaga do PT

Silvio Costa

Walney Rocha vaga do Bloco PV, PPS

PSC

Erivelton Santana

Filipe Pereira

PCdoB

Assis Melo Alice Portugal

Daniel Almeida vaga do PSB

Manuela D'ávila vaga do PMDB

PRB

(Dep. do PR ocupa a vaga)

Heleno Silva

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Secretário(a): José Mauro Meira Magalhães

Local: Anexo II, Sala T 50

Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807

FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Presidente: Jonas Donizette (PSB)

1º Vice-Presidente: Romário (PSB)

2º Vice-Presidente: Valadares Filho (PSB)

3º Vice-Presidente: Renan Filho (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

José Airton Chico D'angelo

Luci Choinacki Vicente Candido

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PMDB

Benjamin Maranhão

Edinho Bez

Renan Filho Hermes

Parcianello

(Dep. do PMN ocupa a vaga)

Joaquim Beltrão

PSDB

Carlaile Pedrosa

Rui Palmeira

Otavio Leite Ruy Carneiro

PP

Afonso Hamm Roberto Britto

Renzo Braz (Dep. do PTB

ocupa a vaga)

DEM

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Fábio Souto

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Professora Dorinha Seabra

Rezende

PR

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

Giroto

José Rocha vaga

do Bloco PV, PPS

PSB

Domingos Neto vaga do DEM

Jefferson Campos

Jonas Donizette

Romário vaga do

DEM

Valadares Filho vaga do PT

PDT

André Figueiredo

Dr. Jorge Silva

Manato vaga do PT

Bloco PV, PPS

Rubens Bueno (Dep. do PR

ocupa a vaga)

PTB

Danrlei de Deus Hinterholz

Arnon Bezerra vaga do PP

Walney Rocha

PSC

Carlos Eduardo Cadoca

Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes Delegado

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Protógenes

Secretário(a): James Lewis Gorman Júnior

Local: Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo

Telefones: 3216-6837 / 6832 / 6833

FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

Presidente: Edson Ezequiel (PMDB)

1º Vice-Presidente: Washington Reis (PMDB)

2º Vice-Presidente: Lázaro Botelho (PP)

3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)

Titulares Suplentes

PT

Devanir Ribeiro José Airton

Geraldo Simões

Rubens Otoni

Zeca Dirceu Vander Loubet

(Dep. do PR ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do PR ocupa a vaga)

1 vaga

PMDB

Edinho Araújo Camilo Cola

Edson Ezequiel Francisco

Escórcio vaga do

PTB

Leonardo Quintão vaga do

PCdoB Marinha Raupp

Mauro Lopes vaga do PSDB

Mauro Mariani

Newton Cardoso

Ronaldo Benedet vaga do PT

Washington (Dep. do PDT

Reis ocupa a vaga)

PSDB

Alberto Mourão Carlos Alberto

Leréia

Carlos Roberto vaga do DEM

Mara Gabrilli

Vanderlei Macris

William Dib

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PP

Lázaro Botelho Jerônimo Goergen

Luiz Argôlo Raul Lima

(Dep. do PR ocupa a vaga)

Zonta

DEM

Eduardo Sciarra

Lael Varella

João Bittar Vitor Penido

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa

a vaga)

PR

Anderson Ferreira vaga do PP

Francisco Floriano

Aracely de Paula vaga do PDT

Liliam Sá

Diego Andrade vaga do PT

Zoinho vaga do PHS

Giroto

Jaime Martins vaga do PT

Lúcio Vale vaga

do PSOL

Milton Monti

Wellington

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Fagundes vaga do

PHS

PSB

Abelardo Camarinha

Gonzaga Patriota

Jose Stédile Leopoldo Meyer

PDT

(Dep. do PR ocupa a vaga)

Giovani Cherini

Zé Silva vaga do

PMDB

Bloco PV, PPS

(Dep. do PRP ocupa a vaga)

Arnaldo Jardim vaga do PCdoB

Fábio Ramalho

Ricardo Izar vaga

do DEM

PTB

José Chaves (Dep. do PMDB

ocupa a vaga)

PSC

Hugo Leal Sérgio Brito

PCdoB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa

a vaga)

PTdoB

Lourival Mendes

(Dep. do PTC ocupa a vaga)

PSOL

(Dep. do PR ocupa a vaga)

1 vaga

PHS

(Dep. do PR ocupa a vaga)

(Dep. do PR ocupa a vaga)

Secretário(a): Admar Pires dos Santos

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175

Telefones: 3216-6853 A 6856

FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO E

APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À REFORMA POLÍTICA.

Presidente: Almeida Lima (PMDB)

1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB)

2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB)

3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM)

Relator: Henrique Fontana (PT)

Titulares Suplentes

PT

Erika Kokay Bohn Gass

Henrique Fontana

Fernando Ferro

João Paulo Lima

Luci Choinacki

José Guimarães

Luiz Alberto

Ricardo Berzoini

Sibá Machado

Rubens Otoni Taumaturgo

Lima

Waldenor Pereira

Vicente Candido

PMDB

Alceu Moreira Danilo Forte

Almeida Lima Eduardo Cunha

Edinho Araújo Íris de Araújo

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Mauro Benevides

Marcelo Castro

Newton Cardoso

Professor Setimo

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

Raul Henry

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame

Alfredo Kaefer

Eduardo Azeredo

Bonifácio de Andrada

Marcus Pestana

Marcio Bittar

William Dib Romero

Rodrigues

PP

Esperidião Amin

Aguinaldo Ribeiro

José Otávio Germano

Arthur Lira

Paulo Maluf Márcio Reinaldo

Moreira

Simão Sessim Roberto Balestra

DEM

Augusto Coutinho

Eleuses Paiva

Efraim Filho Felipe Maia

Pauderney Avelino

Mendonça Filho

Ronaldo Caiado

Onofre Santo Agostini

PR

Luciano Castro Maurício

Quintella Lessa

Valdemar Costa Neto

(Dep. do PHS ocupa a vaga)

Vicente Arruda (Dep. do PTdoB

ocupa a vaga)

PSB

Luiza Erundina Jefferson Campos

Ribamar Alves Pastor Eurico

Valtenir Pereira Valadares Filho

PDT

Miro Teixeira Félix Mendonça

Júnior

Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis Penna

Sandro Alex Rosane Ferreira

PTB

Arnaldo Faria de Sá

Eros Biondini

Jovair Arantes Paes Landim

PSC

Carlos Eduardo Cadoca

Edmar Arruda

PCdoB

Daniel Almeida Delegado

Protógenes

PRB

Vitor Paulo George Hilton

PMN

Fábio Faria Dr. Carlos

Alberto

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6214

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FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL PARA EFETUAR ESTUDO SOBRE AS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO CONSUMO ABUSIVO DE

ÁLCOOL ENTRE CIDADÃOS BRASILEIROS E, ESPECIALMENTE, AS RAZÕES QUE DETERMINAM O

AUMENTO EXPONENCIAL DO CONSUMO DESSA SUBSTÂNCIA NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS.

Presidente: Geraldo Resende (PMDB)

1º Vice-Presidente: Jesus Rodrigues (PT)

2º Vice-Presidente: Mandetta (DEM)

3º Vice-Presidente: Aline Corrêa (PP)

Relator: Vanderlei Macris (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Jesus Rodrigues Domingos

Dutra

Paulo Pimenta Emiliano José

Reginaldo Lopes Henrique Fontana

1 vaga 1 vaga

PMDB

Geraldo Resende

Alberto Filho

Leandro Vilela Darcísio Perondi

Marllos Sampaio Solange Almeida

Nilda Gondim (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSDB

Fernando Francischini

Bruno Araújo

Vanderlei Macris João Campos

Vaz de Lima 1 vaga

PP

Aline Corrêa Afonso Hamm

Toninho Pinheiro José Linhares

DEM

Mandetta 2 vagas

Professora Dorinha Seabra Rezende

PR

Paulo Freire Anthony

Garotinho

Ronaldo Fonseca

(Dep. do PTC ocupa a vaga)

PSB

Givaldo Carimbão

Domingos Neto

Pastor Eurico Keiko Ota

PDT

Sueli Vidigal 1 vaga

Bloco PV, PPS

Dr. Aluizio 1 vaga

PTB

José Augusto Maia

1 vaga

PSC

Marcelo Aguiar Erivelton

Santana vaga do

PMDB

Pastor Marco Feliciano

PCdoB

João Ananias Chico Lopes

PRTB

Aureo Vinicius Gurgel

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Secretário(a): Heloísa Maria Diniz

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6201

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO E

APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO ÀS MEDIDAS PREVENTIVAS E SANEADORAS DIANTE DE CATÁSTROFES

CLIMÁTICAS.

Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB)

1º Vice-Presidente: Onofre Santo Agostini (DEM)

2º Vice-Presidente: Jorginho Mello (PSDB)

3º Vice-Presidente: Dr. Paulo César (PR)

Relator: Glauber Braga (PSB)

Titulares Suplentes

PT

Décio Lima Chico D'angelo

José Airton Fernando Ferro

Leonardo Monteiro

Jorge Boeira

Luci Choinacki Pedro Eugênio

PMDB

Adrian Fernando

Jordão

Celso Maldaner

João Magalhães

Edinho Araújo (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Mauro Lopes 1 vaga

PSDB

Andreia Zito 3 vagas

Jorginho Mello

Otavio Leite

PP

Márcio Reinaldo Moreira

Arthur Lira

Simão Sessim Esperidião Amin

DEM

Heuler Cruvinel

Arolde de Oliveira

Onofre Santo Agostini

Vitor Penido

PR

Anthony Garotinho

(Dep. do PRTB ocupa a vaga)

Dr. Paulo César

(Dep. do PTC ocupa a vaga)

PSB

Audifax Paulo Foletto

Glauber Braga 1 vaga

PDT

Marcelo Matos Ademir Camilo

Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian

Dr. Aluizio

PTB

Walney Rocha Eros Biondini

PSC

Hugo Leal Andre Moura

Silas Câmara vaga do PMDB

PCdoB

Perpétua Almeida

Jandira Feghali

PRB

Vitor Paulo Antonio Bulhões

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PTdoB

Cristiano Rosinha da

Adefal

Secretário(a): Fernando Maia Leão

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6205

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE

1995, DO SR. ADHEMAR DE BARROS FILHO, QUE "MODIFICA O ART. 45 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ACRESCENTA PARÁGRAFOS AO MESMO ARTIGO",

CRIANDO O SISTEMA DISTRITAL MISTO

Presidente: Almeida Lima (PMDB)

1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB)

2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB)

3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Erika Kokay Bohn Gass

Henrique Fontana

Fernando Ferro

João Paulo Lima

Luci Choinacki

José Guimarães

Luiz Alberto

Ricardo Berzoini

Sibá Machado

Rubens Otoni Taumaturgo

Lima

Waldenor Pereira

Vicente Candido

PMDB

Alceu Moreira Danilo Forte

Almeida Lima Eduardo Cunha

Edinho Araújo Íris de Araújo

Gabriel Chalita Marcelo Castro

Mauro Benevides

Professor Setimo

Newton Cardoso

Raul Henry

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame

Alfredo Kaefer

Eduardo Azeredo

Bonifácio de Andrada

Marcus Pestana

Marcio Bittar

William Dib Romero

Rodrigues

PP

Esperidião Amin

Aguinaldo Ribeiro

José Otávio Germano

Arthur Lira

Paulo Maluf Márcio Reinaldo

Moreira

Simão Sessim Roberto Balestra

DEM

Augusto Coutinho

Felipe Maia

Efraim Filho Mandetta

Pauderney Avelino

Mendonça Filho

Ronaldo Caiado

Onyx Lorenzoni

PR

Jaime Martins Maurício

Quintella Lessa

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Luciano Castro (Dep. do PHS ocupa a vaga)

Vicente Arruda 1 vaga

PSB

Luiza Erundina Jefferson Campos

Ribamar Alves Valadares Filho

Valtenir Pereira 1 vaga

PDT

Miro Teixeira Félix Mendonça

Júnior

Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis Roberto Freire

Sandro Alex Rosane Ferreira

PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria

de Sá

Walney Rocha Paes Landim

PSC

Carlos Eduardo Cadoca

Edmar Arruda

PCdoB

Daniel Almeida Delegado

Protógenes

PRB

George Hilton Vitor Paulo

PTdoB

Lourival Mendes

1 vaga

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7495, DE 2006, DO SENADO

FEDERAL, QUE "REGULAMENTA OS §§ 4º E 5º DO ART. 198 DA CONSTITUIÇÃO, DISPÕE SOBRE O APROVEITAMENTO DE PESSOAL AMPARADO PELO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 2º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 51, DE 14 DE

FEVEREIRO DE 2006, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (CRIA 5.365 EMPREGOS PÚBLICOS DE AGENTE DE COMBATE ÀS

ENDEMIAS, NO ÂMBITO DO QUADRO SUPLEMENTAR DE COMBATE ÀS ENDEMIAS DA FUNASA)

Presidente:

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Domingos Dutra

Alessandro Molon

Josias Gomes Amauri Teixeira

vaga do PMDB

Padre Ton Erika Kokay

Ságuas Moraes Fátima Bezerra

vaga do PR

Miriquinho Batista

Vicentinho

PMDB

Benjamin Maranhão

Alberto Filho

Geraldo Resende

André Zacharow

Osmar Terra Leandro Vilela

Pedro Chaves (Dep. do PT

ocupa a vaga)

PSDB

João Campos Andreia Zito

Raimundo Gomes de Matos

Antonio Imbassahy

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Romero Rodrigues

1 vaga

PP

Aline Corrêa José Linhares

Roberto Britto Toninho Pinheiro

DEM

Efraim Filho Fábio Souto

Mendonça Prado

Mandetta

PR

Dr. Paulo César Liliam Sá

(Dep. do PHS ocupa a vaga)

(Dep. do PT ocupa a vaga)

PSB

Mauro Nazif Ribamar Alves

Valtenir Pereira 1 vaga

PDT

Flávia Morais Dr. Jorge Silva

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto

Rosane Ferreira

PTB

Ronaldo Nogueira

Arnaldo Faria de Sá

PSC

Carlos Eduardo Cadoca

Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes Alice Portugal

PRB

Jorge Pinheiro 1 vaga

PRP

Jânio Natal 1 vaga

Tecnológica

Secretário(a): -

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 8035, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "APROVA O PLANO NACIONAL DE

EDUCAÇÃO PARA O DECÊNIO 2011-2020 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Gastão Vieira (PMDB)

1º Vice-Presidente: Teresa Surita (PMDB)

2º Vice-Presidente: Nelson Marchezan Junior (PSDB)

3º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB)

Relator: Angelo Vanhoni (PT)

Titulares Suplentes

PT

Angelo Vanhoni Alessandro

Molon

Emiliano José Artur Bruno

Fátima Bezerra Biffi

Newton Lima Dr. Rosinha vaga

do PRB

Gilmar Machado

PMDB

Gastão Vieira Gabriel Chalita

vaga do PSB

Lelo Coimbra vaga do PMN

Joaquim Beltrão

Raul Henry Luciano

Moreira vaga do

PMN

Renan Filho Osmar

Serraglio

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Teresa Surita Pedro Chaves

Professor Setimo

PSDB

Eduardo Barbosa

Jorginho Mello

Nelson Marchezan Junior

Mara Gabrilli

Rogério Marinho Raimundo Gomes de

Matos

PP

José Linhares Esperidião

Amin

Waldir Maranhão

(Dep. do PR ocupa a vaga)

DEM

Nice Lobão Marcos Montes

Professora Dorinha Seabra Rezende

Onyx Lorenzoni

PR

Izalci Paulo Freire

Neilton Mulim Ronaldo

Fonseca vaga do

PP

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSB

Ariosto Holanda Luiz Noé

Dr. Ubiali (Dep. do

PMDB ocupa a vaga)

PDT

Paulo Rubem Santiago

Brizola Neto

Bloco PV, PPS

Antônio Roberto Stepan

Nercessian

PTB

Alex Canziani Paes Landim

PSC

Hugo Leal Andre Moura

PCdoB

Alice Portugal Chico Lopes

PRB

Márcio Marinho (Dep. do PT

ocupa a vaga)

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)

Secretário(a): Maria Terezinha Donati

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6215

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROMOVER ESTUDOS E PROPOSIÇÕES DE POLÍTICAS PÚBLICAS E DE PROJETOS

DE LEI DESTINADOS A COMBATER E PREVENIR OS EFEITOS DO CRACK E DE OUTRAS DROGAS ILÍCITAS.

Presidente: Reginaldo Lopes (PT)

1º Vice-Presidente: Wilson Filho (PMDB)

2º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)

3º Vice-Presidente: Iracema Portella (PP)

Relator: Givaldo Carimbão (PSB)

Titulares Suplentes

PT

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Luiz Couto Artur Bruno

Nelson Pellegrino

José Guimarães

Reginaldo Lopes

Paulo Pimenta

Rogério Carvalho

Weliton Prado

PMDB

Fabio Trad Fátima Pelaes

Hugo Motta Leonardo

Quintão vaga do

PSDB

Wilson Filho Marllos Sampaio

(Dep. do PMN ocupa a vaga)

Osmar Terra

Raimundão

PSDB

Delegado Waldir

Eduardo Barbosa

João Campos Fernando

Francischini

William Dib (Dep. do PMDB

ocupa a vaga)

PP

Afonso Hamm Aline Corrêa

Iracema Portella

José Linhares

DEM

Eli Correa Filho

Augusto Coutinho

Fábio Souto Mandetta

PR

Anderson Ferreira vaga do

PSOL Dr. Paulo César

Giacobo Liliam Sá

(Dep. do PRTB ocupa a vaga)

PSB

Domingos Neto

Pastor Eurico

Givaldo Carimbão

Sandra Rosado

PDT

Vieira da Cunha

Dr. Jorge Silva

Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira

Geraldo Thadeu

PTB

Arnaldo Faria de Sá

Ronaldo Nogueira

PSC

(Dep. do PHS ocupa a vaga)

Marcelo Aguiar

PCdoB

Evandro Milhomen

Delegado Protógenes

PRB

Ricardo Quirino

Otoniel Lima

PSOL

(Dep. do PR ocupa a vaga)

1 vaga

Secretário(a): Fátima Moreira

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6204

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL PARA ANALISAR TODOS OS

ARTIGOS AINDA NÃO REGULAMENTADOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.

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Presidente:

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR AS

SOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMO SOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NA RESOLUÇÃO N º 29, DE 1993

Presidente: Fabio Trad (PMDB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PMDB

Fabio Trad

PSDB

Nelson Marchezan Junior

PDT

Félix Mendonça Júnior

Secretário(a): EUGÊNIA Kimie Suda Camacho Pestana

Local: Anexo II, CEDI, 1º Piso

Telefones: (61) 3216-5631

FAX: (61) 3216-5605

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROMOVER ESTUDOS

E PROPOSIÇÕES VOLTADAS À REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO TERCEIRIZADO NO BRASIL.

Presidente: Sandro Mabel (PR)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Roberto Santiago (PV)

Titulares Suplentes

PT

Eudes Xavier Bohn Gass

Gilmar Machado

Nelson Pellegrino

Policarpo Rogério Carvalho

Vicentinho 1 vaga

PMDB

Adrian Gean Loureiro

Darcísio Perondi

Leonardo Quintão

Edio Lopes (Dep. do PTB

ocupa a vaga)

José Priante (Dep. do Bloco

PV, PPS ocupa a vaga)

PSDB

Alfredo Kaefer André Dias

Carlos Sampaio

Reinaldo Azambuja

Jutahy Junior 1 vaga

PP

Jerônimo Goergen

Aguinaldo Ribeiro

José Otávio Germano

Aline Corrêa

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DEM

Augusto Coutinho

Efraim Filho

Onyx Lorenzoni

1 vaga

PR

Gorete Pereira vaga do

PTC Aelton Freitas

Laercio Oliveira

Luciano Castro

Sandro Mabel

PSB

Dr. Ubiali Alexandre Roso

Mauro Nazif Sandra Rosado

PDT

Paulo Pereira da Silva

João Dado

Bloco PV, PPS

Roberto Santiago

Moreira Mendes

Stepan Nercessian vaga do

PMDB

PTB

Silvio Costa Arnaldo Faria de

Sá vaga do PMDB

Ronaldo Nogueira

PSC

Andre Moura Nelson Padovani

PCdoB

Assis Melo 1 vaga

PRB

Ricardo Heleno Silva

Quirino

PTC

(Dep. do PR ocupa a vaga)

1 vaga

Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216 6207

FAX: (61) 3216 6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR AS

INVESTIGAÇÕES SOBRE OS FATOS E AS CIRCUNSTÂNCIAS QUE ENVOLVEM OS DESVIOS DE RECURSOS PÚBLICOS OCORRIDOS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO PARÁ.

Coordenador: Cláudio Puty (PT)

Titulares Suplentes

PT

Cláudio Puty

Francisco Praciano

PCdoB

Delegado Protógenes

PSOL

Jean Wyllys

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA FISCALIZAR AS ENTRADAS DE PRODUTOS ORIUNDOS DO JAPÃO NO PORTO DE SANTOS.

Coordenador: Roberto Santiago (PV)

Titulares Suplentes

PSDB

Carlos Sampaio

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DEM

Walter Ihoshi

PV

Ricardo Izar

Roberto Santiago

Secretário(a): Valdivino

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6206

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SEM

ÔNUS PARA ESTA CASA, DESTINADA A ANALISAR E DISCUTIR O LEGADO A SER DEIXADO PELA COPA DO

MUNDO DE 2014 E DOS JOGOS OLÍMPICOS E PARAOLÍMPICOS DE 2016 PARA A CIDADE DO RIO DE

JANEIRO E SUA REGIÃO METROPOLITANA.

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

DEM

Arolde de Oliveira

PR

Liliam Sá

PSB

Glauber Braga

PDT

Marcelo Matos

PSC

Filipe Pereira

PRB

Vitor Paulo

Secretário(a): -

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Lançamentos da Edições Câmara

LOCAL DE VENDA

Livraria MillerEd. Principal e Anexo IVda Câmara dos Deputados Telefone: (61) 3216-9971

INFORMAÇÕES

Coordenação Edições CâmaraTelefones: (61) 3216-5809

E-mail: [email protected]: http://www2.camara.gov.br/internet/publicacoes/edicoes

� Lei 8.112/90 ISBN 978-85-736-5537-7

� Legislação Brasileira sobre Educação ISBN 978-85-736-5549-0

� Lei de Licitações e Contratos Administrativos ISBN 978-85-736-5631-2

panfleto_06_04_10_2.indd 1 16/4/2010 16:59:54

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