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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil. DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Porto Velho - RO segunda-feira, 22 de setembro de 2014 nº 757 - ano IV DOeTCE-RO SUMÁRIO DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES, EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO, TERMOS DE ALERTA E OUTROS Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1 Administração Pública Municipal Pág. 7 ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Portarias Pág. 19 >>Deliberações Superiores Pág. 20 LICITAÇÕES >>Avisos de Licitação Pág. 22 Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. BENEDITO ANTÔNIO ALVES PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ERNESTO TAVARES VICTORIA PROCURADOR Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares, Editais de Citação, Audiência e Ofício, Termos de Alerta e Outros Administração Pública Estadual Poder Executivo DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO Nº3289/2007 – TCE/RO. ÓRGÃOS: SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS – SEARH. ASSUNTO: APOSENTADORIA ESPECIAL VOLUNTÁRIA - POLICIAL CIVIL INTERESSADO: HELDER BEZERRA DE QUEIROZ, CPF 132.074.154-15. RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA EMENTA: ATOS DE PESSOAL. APOSENTADORIA ESPECIAL VOLUNTÁRIA COM PROVENTOS INTEGRAIS. SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS – SEARH. DECISÃO MONOCRÁTICA 079/2014/GCVCS/TCE-RO. DETERMINAÇÕES. ATENDIMENTO PARCIAL. REITERAÇÃO. DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 145/2014/GCVCS/TCE-RO (...) Posto isso, em consonância com a conclusão técnica, nos termos do 108-A do Regimento Interno desta Corte, com redação dada pela Resolução nº 76/TCE/RO-2011, prolato a seguinte DECISÃO: I. Determinar à Superintendente Estadual de Administração e Recursos Humanos - Senhora CARLA MITSUE ITO, que no prazo de 15 (quinze) dias a contar da ciência desta Decisão, apresente documentação comprobatória com o fim de justificar: a. O pagamento do adicional de insalubridade (verba de natureza transitória), que integra a remuneração do servidor na aposentadoria, devendo ser comprovada a legalidade dos pagamentos mediante documentos hábeis, tal como, lei ou decisão judicial; b. O pagamento da gratificação prevista no art. 23 da Lei Estadual nº 1041/2002, eis que foi declarada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça de Rondônia; II. Alertar à Superintendente Estadual de Administração e Recursos Humanos, Senhora CARLA MITSUE ITO, que a não comprovação do atendimento das medidas dispostas nas letras “a” e “b” do item I desta decisão, com apresentação de documentos comprobatórios, torna-a sujeita às penalidades do art. 57, §1º, da Resolução Administrativa nº 005/96 (Regimento Interno) e do art. 55, inciso IV, da Lei Complementar nº 154/96; III. Dar ciência desta decisão, via ofício, à Senhora CARLA MITSUE ITO - Superintendente Estadual de Administração e Recursos Humanos - para que possa apresentar as justificativas e documentos de defesa que entender necessários; IV. Notificar, conforme dispõe a súmula vinculante do STF nº 03/2007, via mãos próprias, o Senhor HELDER BEZERRA DE QUEIROZ – Segurado, para que se manifeste neste Tribunal sobre a legalidade do recebimento em seus proventos de Aposentadoria do adicional de insalubridade e da gratificação prevista no art. 23 da Lei Estadual nº 1041/2002, autorizando desde já, caso não seja localizado, sua notificação por edital, nos termos do art. 30, inciso III e art. 30-C do Regimento Interno;

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO - tce.ro.gov.br · ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ... 5 - Descumprimento à Súmula n. 214 do TCU, pelo recolhimento indevido

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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

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DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

Porto Velho - RO segunda-feira, 22 de setembro de 2014 nº 757 - ano IVDOeTCE-RO

SUMÁRIO

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES, EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO, TERMOS DE ALERTA E OUTROS Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1

Administração Pública Municipal Pág. 7

ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Portarias Pág. 19

>>Deliberações Superiores Pág. 20

LICITAÇÕES >>Avisos de Licitação Pág. 22

Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. BENEDITO ANTÔNIO ALVES PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ERNESTO TAVARES VICTORIA PROCURADOR

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares, Editais de Citação, Audiência e Ofício, Termos de Alerta

e Outros

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO Nº3289/2007 – TCE/RO. ÓRGÃOS: SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS – SEARH. ASSUNTO: APOSENTADORIA ESPECIAL VOLUNTÁRIA - POLICIAL CIVIL INTERESSADO: HELDER BEZERRA DE QUEIROZ, CPF 132.074.154-15. RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

EMENTA: ATOS DE PESSOAL. APOSENTADORIA ESPECIAL VOLUNTÁRIA COM PROVENTOS INTEGRAIS. SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS – SEARH. DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 079/2014/GCVCS/TCE-RO. DETERMINAÇÕES. ATENDIMENTO PARCIAL. REITERAÇÃO.

DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 145/2014/GCVCS/TCE-RO

(...)

Posto isso, em consonância com a conclusão técnica, nos termos do 108-A do Regimento Interno desta Corte, com redação dada pela Resolução nº 76/TCE/RO-2011, prolato a seguinte DECISÃO:

I. Determinar à Superintendente Estadual de Administração e Recursos Humanos - Senhora CARLA MITSUE ITO, que no prazo de 15 (quinze) dias a contar da ciência desta Decisão, apresente documentação comprobatória com o fim de justificar:

a. O pagamento do adicional de insalubridade (verba de natureza transitória), que integra a remuneração do servidor na aposentadoria, devendo ser comprovada a legalidade dos pagamentos mediante documentos hábeis, tal como, lei ou decisão judicial;

b. O pagamento da gratificação prevista no art. 23 da Lei Estadual nº 1041/2002, eis que foi declarada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça de Rondônia;

II. Alertar à Superintendente Estadual de Administração e Recursos Humanos, Senhora CARLA MITSUE ITO, que a não comprovação do atendimento das medidas dispostas nas letras “a” e “b” do item I desta decisão, com apresentação de documentos comprobatórios, torna-a sujeita às penalidades do art. 57, §1º, da Resolução Administrativa nº 005/96 (Regimento Interno) e do art. 55, inciso IV, da Lei Complementar nº 154/96;

III. Dar ciência desta decisão, via ofício, à Senhora CARLA MITSUE ITO - Superintendente Estadual de Administração e Recursos Humanos - para que possa apresentar as justificativas e documentos de defesa que entender necessários;

IV. Notificar, conforme dispõe a súmula vinculante do STF nº 03/2007, via mãos próprias, o Senhor HELDER BEZERRA DE QUEIROZ – Segurado, para que se manifeste neste Tribunal sobre a legalidade do recebimento em seus proventos de Aposentadoria do adicional de insalubridade e da gratificação prevista no art. 23 da Lei Estadual nº 1041/2002, autorizando desde já, caso não seja localizado, sua notificação por edital, nos termos do art. 30, inciso III e art. 30-C do Regimento Interno;

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2 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 757 ano IV segunda-feira, 22 de setembro de 2014

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V. Publique-se esta decisão;

VI. Encaminhar os presentes autos ao Departamento da 2ª Câmara para providências de cumprimento e acompanhamento desta decisão.

Porto Velho, 19 de setembro de 2014.

CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA. RELATOR

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO N.: 2752/2014-TCER ASSUNTO: Edital de Concurso Público – n. 137/GDRH/SEARH, de 10 de julho de 2014. UNIDADE: SEARH – Superintendência Estadual de Administração e Recursos Humanos RESPONSÁVEIS: CARLA MITSUE ITO – Superintendente Estadual de Administração e Recursos Humanos. RELATOR: Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 262/2014/GCWCSC

I – DO RELATÓRIO

1. Nos autos do presente processo, cuida-se do exame prévio e formal do edital de Concurso Público que fixou condições e critérios disciplinadores do certame afeto à Secretaria de Estado da Saúde, aberto por meio do Edital n. 137/GDRH/SEARH/2014, de 10.7.2014 - deflagrado pela Superintendência Estadual de Administração e Recursos Humanos (SEARH) - encaminhado a esta Corte, na data de 30 de julho de 2014, por meio do Ofício n. 3491/GDRH/SEARH.

2. Depois de devidamente autuado foi o processo encaminhado à Secretaria-Geral de Controle Externo no dia 06.08.2014 (fls. n. 829), emitindo este, na data de 20.08.2014, o Relatório Técnico de fls. ns. 889/896, evidenciando supostas ilegalidades, cuja conclusão e proposta de encaminhamento do precitado Relatório transcrevo nas linhas seguintes, in verbis:

XI. CONCLUSÃO

Analisada a documentação relativa ao edital de concurso público n. 137/GDRH/SEARH/2014 – deflagrado para atendimento às necessidades da Secretaria de Estado da Saúde (SESAU) e publicado pela Superintendência Estadual de Administração e Recursos Humanos (SEARH) -,sob as disposições da Constituição Federal e das normas estabelecidas na Instrução Normativa n. 13/TCER-2004 foi detectada impropriedade no corpo do edital - atinente ao arredondamento indevido de fração de vaga reservada a candidato PNE - bem como outro fato constante de documentos ulteriores acostados aos autos – oferta de vagas insuficiente à substituição dos contratos temporários -, que, em nosso entendimento, impedem o conhecimento do certame no presente momento.

XII. PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO

Por todo o exposto, sugerimos, como proposta de encaminhamento, seja imediatamente SUSPENSO o presente certame, assim como chamada aos autos a Sra. Superintendente de Estado de Administração e Recursos Humanos, Carla Mitsue Ito, para que apresente razões de justificativas acerca das seguintes irregularidades:

1 – Reserva de vagas para candidato PNE desarrazoada e que extrapola o limite estabelecido pela lei estadual n. 515/93 (10%), pela disposição do subitem 6.1.1;

2 - Oferta de vagas insuficiente à substituição de todos os contratos temporários oriundos dos processos seletivos simplificados anteriores;

3 – Não envio completo do documento exigido pelo art. 19, I, “b”, da IN 13/TCER-2004 (quadro comprobatório da disponibilidade de vagas por cargo ofertado);

4 – Existência de mais servidores ocupantes do que número de vagas criadas respectivamente para os cargos de biomédico – déficit de 3 vagas -, cirurgião dentista buco maxilo facial - déficit de 10 vagas – e operador de máquina pesada - déficit de 1 vaga; e

5 - Descumprimento à Súmula n. 214 do TCU, pelo recolhimento indevido das taxas de inscrição à conta da empresa contratada para realizar o certame.

Ainda, em homenagem aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, sugerimos ao eminente relator que oportunize à jurisdicionada manifestar-se nos autos acerca de quaisquer outras irregularidades apontadas nesta peça técnica.

Assim, submetemos o presente relatório ao excelentíssimo conselheiro relator da SEARH, para sua superior apreciação e deliberação que julgar adequada.

Porto Velho, 20.8.2014. (sic)

3. Vindo os autos em conclusão, determinei o encaminhamento do feito ao Ministério Público de Contas para que ofertasse seu opinativo, na forma regimental. Nesse quadrante, por meio do Parecer n. 222/14 (fls. ns. 902/908), subscrito pela douta Procuradora Érika Patrícia Saldanha de Oliveira, assentindo com a conclusão e a proposta de encaminhamento feita pela Unidade Técnica e, por conseguinte, na data de 02.09.2014, manifestou-se pela suspensão cautelar do certame de que se cuida, com fulcro no art. 108-A do RITCE-RO, acrescido pela Resolução n. 76/2011/TCE-RO. Veja-se a conclusão do opinativo ministerial. in litteris:

Pelo exposto, em consonância com a manifestação técnica, opina este órgão ministerial para que:

I – seja determinado o chamamento da Sra. Superintendente de Estado de Administração e Recursos Humanos, Carla Mitsue Ito, para que apresente razões de justificativas ou proceda às correções necessárias, comprovando-as perante o Tribunal de Contas, acerca das seguintes irregularidades:

1 – Reserva de vagas para candidato PNE desarrazoada e que extrapola o limite estabelecido pela Lei Estadual nº 515/93 (10%), pela disposição do subitem 6.1.1, devendo a SEARH corrigir e republicar o edital;

2 - Oferta de vagas insuficiente à substituição de todos os contratos temporários oriundos dos processos seletivos simplificados anteriores;

3 – Não envio do documento exigido pelo art. 19, I, “b”, da IN 13/TCER-2004 (quadro comprobatório da disponibilidade de vagas por cargo ofertado);

4 – Existência de vagas ocupadas além do número de vagas criadas respectivamente para os cargos de biomédico – déficit de 3 vagas -, cirurgião dentista buco maxilo facial - déficit de 10 vagas – e operador de máquina pesada - déficit de 1 vaga; e

5 - Descumprimento à Súmula n. 214 do TCU, pelo recolhimento indevido das taxas de inscrição à conta da empresa contratada para realizar o certame.

É o parecer.

Porto Velho, 2 de setembro de 2014.

4. Retornando os autos em conclusão, em uma análise primeira, anui com a existência das irregularidades apontadas pela Unidade Técnica, cujo

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entendimento foi corroborado pelo Ministério Público de Contas, razão pela qual proferi a Tutela Inibitória n. 21/2014-GCWCSC, determinando a suspensão da prova objetiva designada para a data de 14.09.2014 e demais atos posteriores, conforme se pode inferir de sua parte dispositiva. Ipsis litteris:

III – DO DISPOSITIVO

Ante o exposto, pelos fundamentos aquilatados em linhas precedentes, acolho o pleito liminar da Secretaria-Geral de Controle Externo e do Ministério Público de Contas e, inaudita altera pars, com arrimo no poder geral de cautela (art. 71, incisos IX e X, da CF/88) conferido às Cortes de Contas - que constitui prerrogativa assecuratória da efetividade das suas decisões e, primordialmente, da preservação da supremacia do interesse público - com substrato jurídico no preceptivo inserto no art. 108-A e 286-A, do Regimento Interno deste Tribunal, c/c art. 287 do Código de Processo Civil, CONCEDO a presente Tutela Antecipatória Inibitória, para o fim de:

I – DETERMINAR a Senhora Carla Mitsue Ito – Superintendente Estadual de Administração e Recursos Humanos – SEARH, e/ou a quem lhe substitua na forma da lei, que, incontinenti, SUSPENDA o Concurso Público para contratação de pessoal para a SESAU, que se encontra em curso mediante o Edital de Concurso Público n. 137/GDRH/SEARH, DE 10 de julho de 2014, cancelando, por consequência logica, a realização da prova objetiva que se encontra designada para a data de 14.09.2014, e demais atos posteriores até se sejam sanadas as irregularidades apontadas, e seja proferida Decisão monocrática ou colegiada deste Tribunal revogando os efeitos do presente Decisum;

II – ESTABELECER o prazo de 5 (cinco) dias, contados a partir da notificação pessoal, para que a agente mencionada no item I desta Decisão comprove, mediante publicação na Imprensa Oficial, a suspensão do Edital em voga, sob pena de multa, na forma prevista no art. 55, IV, da LC n. 154/96;

III – FIXAR, a título de multa cominatória, o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), para o caso de descumprimento desta ordem de não fazer (non facere), a ser suportada individualmente pela agente mencionada no item I deste decisum, o que faço com supedâneo no art. 286-A do RITC c/c arts. 287 e 461, § 4º, ambos do CPC e no art. 108-A, §2º, do Regimento Interno desta Corte, se por ventura não suspender o Edital de Concurso Público n. 137/GDRH/SEARH/2014;

IV – ASSENTAR o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação pessoal da agente pública identificada no item I da parte dispositiva desta Decisão, ou quem os substitua na forma da lei, para que promova o saneamento das irregularidades apontadas no Relatório Técnico da Secretaria-Geral de Controle Externo, fls. n. 889/896 e no Parecer n. 222/2014-GPEPSO, do Parquet de Contas, fls. n. 902/908;

V - ALERTAR aos agentes mencionados no item I desta Decisão de que a subsistência das irregularidades detectadas poderá, após o exercício do contraditório e amplitude defensiva, resultar no reconhecimento da ilegalidade do certame em comento, com a sua consequente anulação, por vício de legalidade insanável e demais penalidades daí decorrentes;

VI – NOTIFIQUE-SE a Senhora Carla Mitsue Ito – Superintendente Estadual de Administração e Recursos Humanos e/ou a quem lhe substitua na forma da lei, acerca do teor da presente Decisão, encaminhando-lhes, para tanto, cópia integral deste Decisum, bem como do Relatório Técnico de fls. n. 889/896, do Parecer Ministerial n. 222/2014-GPEPSO, de fls. n. 902/908;

VII – DÊ-SE CIÊNCIA deste Decisum, encaminhando-lhes cópia integral, para conhecimento e adoção das medidas afetas às suas atribuições constitucionais:

a) À Procuradoria-Geral do Estado, na pessoa de seu Procurador-Geral, Dr. Juraci Jorge da Silva;

b) À Controladoria-Geral do Estado, na pessoa de sua Controladora-Geral, a Senhora Leonor Schrammel;

c) Ao Parquet de Contas, via memorando; e

VIII – PUBLIQUE-SE;

IX – SOBRESTE-SE o feito, pelo prazo de 20 (vinte) dias, no aguardo de eventuais justificativas a serem apresentadas pelos jurisdicionados;

X – PRECLUSO o prazo para manifestação dos jurisdicionados, certifique-se, e voltem-me conclusos.

XI – À ASSISTÊNCIA DE GABINETE, a fim de que CUMPRA as determinações aqui consignadas. Para tanto, expeça-se, COM URGÊNCIA, o necessário.

XII – CUMPRA-SE. (sic)

5. A Administração Pública interessada na regular continuidade do concurso público, na data de 11.09.2014, praticamente no final do expediente, protocolizou nesta Corte de Contas, sob o n. 11607, justificativas, fls. n. 920/931, e documentos, fls. n. 932/1045, visando demonstrar a regularidade dos preceitos contidos no Edital e pugnando pela revogação da determinação de suspensão do concurso.

6. Tendo os representantes da Administração Pública, marcado audiência para a data de 12.09.2014, a partir da 10h, com a finalidade de obter a revogação da Tutela Inibitória Antecipada de n. 021/2014/GCWCSC.

7. No decorrer da audiência ocorrida no dia 12.09.2014 (sexta-feira), os representantes da Administração Pública interessada, expuseram pormenorizadamente seus anseios e preocupações e, depois lhes informei que em um juízo primeiro e superficial, entendia estarem sanadas as irregularidades relativas a:

a) quantitativo de vagas;

b) crédito da taxa de inscrição em conta do tesouro estadual.

8. No entanto, permanecia inalterado meu convencimento quanto a irregularidade atinente à reserva de vagas para as pessoas portadoras de necessidades especiais, que se mostrava claramente intransponível, salvo republicação do edital.

9. Razão pela qual não se mostrava possível a revogação da tutela inibitória Permanecendo, portanto, incólume a Tutela Inibitória antecipada que havia suspendido a realização da prova objetiva designada para a data de 14.09.2014, e demais atos posteriores.

10. Visando à continuidade do concurso público a Procuradoria-Geral do Estado impetrou Mandado de Segurança, autuado sob o n. 0009604-11-2014.8.22.0000, objetivando a suspensão dos efeitos da Decisão 021/2014/GCWCSC, tendo sido deferida liminar, nos termos seguintes:

Pelo exposto, concedo a liminar para suspender os efeitos da Decisão n. 021/201/GCWCSC, e via de consequência, permitir a realização da prova, porém, suspendendo as demais fases do certame até a conclusão definitiva deste mandamus (grifo no original)

11. Vieram os autos em conclusão para deliberação deste Conselheiro relator.

12. É o sintético relatório do que se encontra nos autos do presente feito.

II - FUNDAMENTAÇÃO

13. Por força regimental, nesta oportunidade deveria o feito ser encaminhado a Secretaria-Geral de Controle Externo para que se pronunciasse acerca do atendimento ou não das impropriedades

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apontadas, todavia, dada a relevância/urgência da questão, deixo de remeter o processo a SGCE e manifesto-me desde logo, para somente depois, colher a manifestação da Unidade Técnica.

14. Em razão da Decisão deste Conselheiro-Relator que, acolhendo pleito formulado pela Unidade Técnica e do Ministério Público de Contas, proferi tutela de urgência para suspender o concurso, obstando, desde logo a realização da prova objetiva designada para a data de 14.09.2014.

15. Anoto, por relevante, que a tutela inibitória, como tutela de urgência que é, somente se justifica quando constar dos autos elementos probantes suficientes para, em uma cognição preliminar, demonstrar a existência de impropriedades substancialmente graves, ou, que haja risco eminente de dano ao erário.

16. A concessão da tutela inibitória no presente feito decorreu da existência de demonstração pela Unidade Técnica deste Tribunal, que no concurso público havia fortes provas indiciárias de que não havia a adequada comprovação do quantitativo de cargos vagos e dos cargos ofertados pelo concurso; que os valores oriundos das taxas de inscrição estariam sendo creditados diretamente na conta bancária da empresa promotora do concurso, ou seja, CETRO CONCURSOS PÚBLICOS e, por fim, desconformidade entre o quantitativo de vagas ofertados aos portadores de necessidades especiais e a regra legal de regência, ou seja, a Lei Estadual n. 515/93.

17. Citados, e visando a demonstrar a inexistência das impropriedades apontada pela Unidade Técnica deste Tribunal e pelo Ministério Público de Contas a Administração Pública trouxe aos autos razões de justificativa por meio do Ofício n. 4348/GAB/SEARH, protocolizado na data de 11.09.2014, fls. ns. 920/931, pleiteando, por consequência a suspensão dos efeitos da tutela inibitória antecipada, a título de contracautela.

18. Analisando as justificativas apresentadas nos autos, entendo, ainda em juízo sumário, que tais justificativas são consistentes o suficiente para alcançar a revogação da inibitória proferida no bojo do vertente procedimento. Vejamos!

DO QUADRO COMPROBATÓRIO DA DISPONIBILIDADE DE VAGAS POR CARGO OFERTADO.

19. Com as justificativas apresentadas pela Administração Pública vieram aos autos, fls. n. 1.045, QUADRO DE DISPONIBILIDADE DE VAGAS COMPLEXO SAÚDE-SESAU/RO, infiro da análise deste documentos que este se mostra mais completo que aquele juntada às fls. ns. 112/113, pois demonstra que foram criados diversos cargos para profissões e especialidades diversas.

20. Observo mais, com a documentação e com as justificativas vieram os esclarecimentos prestados pelo Senhor Secretário Estadual de Saúde, fls. n. 1.004/1.009, onde resta esclarecido que o fato de constar do edital do concurso público especialidades que não existem na LCE n. 699/2012 decorre da dinâmica do mercado que a cada dia cria novas subespecialidades, que se afigura de maior relevância nas áreas de maior complexidade, na qual se encontra inserida a atuação da Secretaria de Saúde.

21. Pois bem, os fundamentos contidos nas justificativas relativas a existência de vagas na estrutura da SESAU que foram trazidas aos autos e os documentos que as acompanham, entendo em um juízo horizontal e não exauriente, que a impropriedade analisada se encontra satisfatoriamente sanada e, por conseguinte permitiria a revogação da tutela inibitória anteriormente deferida, porque aparentemente está demonstrada a existência de vagas, aliás em quantitativo bem superior ao ofertado.

22. Assento ainda, que se mostra razoável concluir que na área da saúde existente um grande número de subespecialidades, tornando-se praticamente impossível a previsão legal para cada uma destas, justificando-se, ao menos em tese, que dentro de uma especialidade se encontrem agrupadas mais de uma subespecialidade.

DA NECESSIDADE DE QUE OS VALORES ORIUNDOS DO PAGAMENTO DAS TAXAS DE INSCRIÇÃO SEJAM CREDITADOS EM CONTA ÚNICA VINCULADA À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

23. Para instruir o feito a Unidade Técnica fez simulacro de uma inscrição, trazendo aos autos, fls. n. 880, boleto bancário, onde consta como cedente à empresa CETRO CONCURSOS PÚBLICOS, o CNPJ desta empresa, de n. 38.881.140/0001-99, e a conta bancária 9.682-2, junto a agência 2757-X do Banco do Brasil S/A.

24. Nesse contexto afiguravam-se fortes indícios de que os valores do recebimento das taxas de inscrição se encontravam sendo creditados a empresa realizadora do concurso público – CETRO CONCURSOS PÚBLICOS -, e não ao Estado de Rondônia, violando, portanto, o preceito inserto no art. 56 da Lei 4.320/64.

25. A justificativa prestada pela Administração Pública, notadamente às fls. ns. 924/925, traz informação que diversamente das conclusões da Unidade Técnica deste Tribunal, a conta bancária de n. 9.682-2, junto à agência de n. 2757-X do Banco do Brasil é de titularidade do Governo do Estado de Rondônia, sob o nome SEARH CONCURSO SESAU, para demonstrar o alegado, a justificante juntou cópia da proposto/contrato de abertura de conta corrente da conta 9.682-2, onde consta como contratante a SUPERINTENDENCIA ESTADUAL DE ADM E RECURSOS HUMANOS – SEARH – CNPJ N. 07.824.639/0001-30.

26. Vieram, ainda, aos autos, os extratos bancários da conta corrente 9.682-2, de titularidade da SEARH, relativamente aos meses de julho, agosto e setembro, cujo saldo final é de R$ 1.048.956,72 (um milhão, quarenta e oito mil, novecentos e cinquenta e seis reais e setenta e dois centavos).

27. De tais provas, sem adentrar definitivamente ao mérito, entendo que os elementos probantes trazidos pela Administração Pública se afiguram suficientes para demonstrar que efetivamente os valores originados do pagamento das taxas de inscrição foram depositados em favor do erário estadual, o que afasta os fortes indícios que anteriormente levavam ao convencimento de dano ao erário, uma vez que, se acreditava que os créditos estariam sendo creditados em conta de empresa privada e não do ente público.

DAS VAGAS RESERVADAS ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES ESPECIAIS

28. Dentre os vícios que serviram de fundamento para a prolação da aludida tutela antecipatória inibitória n. 021/2014/GCWCSC, que foi deferida para suspender o concurso público deflagrado pela Superintendência Estadual de Administração e Recursos Humanos por intermédio do edital n. 137/GDRH/SEARH/2014, levado a efeito para atender às necessidades apresentadas e justificadas pela Secretaria de Estado da Saúde-SESAU, em virtude da existência de impropriedade relativamente à reserva de vagas para os portadores de necessidades especiais – PNE’s.

29. Por intermédio da peça protocolizada no dia 11.09.2014, sob o n. 11607, às 11h39min, a Superintendência Estadual de Administração e Recursos Humanos –SEARH, firmada pela autoridade competente, requereu a suspensão da tutela de urgência deferida, justificando de forma individualizada a possibilidade jurídica da realização do concurso público, propugnando pela concessão de contraliminar, para regular continuidade do certame.

30. O vício editalício que se qualificou como óbice instransponível para a revogação, em juízo de retratação da decisão 021/2014/GCWCSC, foi exatamente o conteúdo jurídico inserido no subitem 6.1.1., da peça editalícia, que condiciona a nomeação e posse de pessoas portadoras de necessidades especiais à existência de vaga por localidade.

31. É mister prelecionar que a restrição consubstanciada na expressão “localidade” viola o princípio de livre acesso ao cargo público, pois o que se extrai do artigo 1º da Lei Estadual n. 515/93, infere-se que o percentual de 10% (dez por cento) reservado ao PNE, deve ser calculado da quantidade

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total de vagas ofertadas para cada cargo, isto é, o percentual previsto na mencionada lei de inclusão social leva em conta a quantidade de vagas oferecidas pelo Estado, como ente federativo, não podendo ser restringida à unidade local, dado que o ente Estado de Rondônia possui jurisdição territorial nos 52 (cinquenta e dois) Municípios de sua geografia cartográfica.

32. Ora, se a única fonte pagadora, ou seja, a Receita Corrente Líquida-RCL é oriunda do Caixa Único do Estado de Rondônia, cuja verba é responsável pela cobertura remuneratória dos servidores públicos contratados pelo Estado; sendo assim, não se mostra juridicamente razoável restringir a competitividade, do PNE por localidade quando na verdade, o centro administrativo financeiro do Estado é concentrado, qualificando-se como centro único de comando.

33. Para, além disso, se o PNE aprovado no certame, após convocado se negasse a tomar posse e entrar em exercício, à Administração Pública caberia chamar o próximo aprovado, distinto do PNE para ocupar o cargo; o que se extrai do item 6.1.1., do edital é que os PNE’s que residem em municípios distintos deixaram de se inscrever no certame, quando da simples leitura da peça editalícia viram que em nenhuma localidade, em que as vagas foram oferecidas, havia vagas reservadas aos portadores de necessidades especiais, porque, 10% de uma vaga, corresponde a 0.1 (zero vírgula um), sendo impossível fragmentar o ser humano para tomar posse no cargo, nos moldes como preceituado no referido Edital.

34. No que alude ao suposto dano inverso, razão da concessão da tutela liminar, no seio do Mandado de Segurança que tramita sob o n. 0009604-11.2014.8.22.0000, pelo Egrégio Tribunal de Justiça, com as venias de estilo, entendeu este Conselheiro relator quando deferiu a tutela antecipatória n. 021/2014/GCWCSC, que em razão da nítida colidência dos direitos da administração e dos portadores de necessidades especiais, deveria prevalecer os destes, porque de estatura constitucional, inserido no bojo dos direitos fundamentais, conforme insculpido no inciso VIII do art. 37 da Constituição Federal.

35. É verdade que os investimentos feitos pela Administração Pública, por intermédio da SEARH, bem como os investimentos feitos pelos candidatos, estão a colidir com os direitos fundamentais dos portadores de necessidades especiais, consubstanciados no livre acesso a cargos públicos, conforme assegurado pela cláusula insculpida no inciso VIII, do art. 37 da Constituição da República vigente, bem como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, que enaltece a dignidade da pessoa humana, estampado no art. 1º, inciso III, da Constituição Federal.

36. Invocando os ensinamentos irradiados da hermenêutica constitucional, aplicável quando houver a colidência de direitos fundamentais, a doutrina mais autorizada sobre o tema recomenda a aplicação da ponderação, devendo prevalecer o direito fundamental que se qualifique como maior grau de fragilidade, extrato este que deve ser cotejado entre a situação concreta apreciada.

37. Para este Conselheiro relator, ao cotejar os investimentos feitos pela Administração Pública Estadual, bem como o direito assegurado ao candidato, em face do direito ao livre acesso dos PNE’s aos cargos públicos, que, in casu, possui potencialidade para o seu cerceamento, opitou este julgador pela preservação do direito fundamental dos PNE’s, que, ressalvados os entendimentos contrários, qualificam-se como hipossuficientes, e, por conseguinte, merecedores da proteção tutelar pretendida pelo Poder Constituinte originário quando fez inserir na Constituição Federal cláusulas protetivas e inclusivas das pessoas portadoras de necessidades especiais, as quais não podem ser abolidas, tampouco mitigadas.

38. A cláusula editalícia que prevê a reserva de vagas aos portadores de necessidades especiais deve estar estruturada de forma a permitir o livre acesso aos cargos ofertados pela Administração Pública, nos percentuais que a lei estipular; acerca do tema já se pronunciou o Supremo Tribunal Federal, conforme decidido nos recursos RE 227.299. Verbis:

EMENTA: ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. RESERVA DE VAGAS PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIA. ARTIGO 37, INCISO VIII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

A exigência constitucional de reserva de vagas para portadores de deficiência em concurso público se impõe ainda que o percentual legalmente previsto seja inferior a um, hipótese em que a fração deve ser arredondada.

Entendimento que garante a eficácia do artigo 37, inciso VIII, da Constituição Federal, que, caso contrário, restaria violado.

Recurso extraordinário conhecido e provido.

(RE 227.299 – Plenário – Decisão unânime Relator: Ministro Ilmar Galvão – Data do Julgamento 14.06.2000 )

14. Dada a similitude fática da orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal e o caso em discussão, transcrevo parte do voto prolatado pelo Ministro Ilmar Galvão. Ipsis litteris:

A Administração Pública Municipal de Divinópolis, por meio da Lei Complementar nº 09/92, estabeleceu uma reserva de 5% das vagas oferecidas nos concursos públicos aos portadores de deficiência, sem regular, entretanto, a situação dos resultados fracionados.

De ter-se, em face da obrigatoriedade de reserva de vagas para portadores de deficiências, que a fração, a exemplo do disposto no Decreto nº 3.298/99, seja elevada ao primeiro número inteiro subsequente, no caso 01 (um), como medida necessária a emprestar-se eficácia ao texto constitucional, que, caso contrário, sofreria ofensa.

Registre-se, por fim, que o art. 37, inc. VIII, da Carta Magna assegura aos portadores de deficiências percentual de cargos e empregos públicos na Administração, sendo, dessa forma, o número total de cargos e empregos o dado a ser considerado quando da abertura de concurso públicos, para a reserva de vagas a deficientes físicos. (grifou-se)

40. Observa-se claramente da orientação do STF, que a reserva de vagas aos portadores de necessidades especiais, deve partir do número total de cargos oferecidos no certame e não do quantitativo de cargos ofertados por localidade. Assim, o contido no item 6.1.1, do Edital n. 137/GDRH/SEARH/2014, em análise, contraria a orientação da Corte Suprema.

41. Na esteira do que entende a Suprema Corte, este Tribunal de Contas firmou sua jurisprudência no sentido de que os Editais de concurso público devem prever, sem restrição, o percentual de vagas previsto em lei aos portadores de necessidades especiais; cita-se repositório jurisprudencial, oriundo desta Corte, como precedente para demonstrar que o entendimento do Conselheiro-Relator lançado nos presentes autos já foi condensado na jurisprudencial deste Órgão Julgador, exemplificativamente colaciono a Decisão proferida nos autos do processo n. 1208/2014, da lavra do Conselheiro-Substituto Davi Dantas da Silva:

Pelo exposto, por medida preventiva e de cautela, a fim de evitar nulidades no certame, determino ao Diretor Geral do DETRAN/RO e aos membros integrantes da Comissão do Concurso que:

I – proceda à retificação no Edital de Concurso Público n. 001/2014 no prazo de 5 (cinco) dias para excluir a cláusula do edital n. 4.1.3 e inclua cláusula que esclareça que o percentual de reserva de vagas para portadores de necessidades especiais somente será computado sempre que houver no mínimo 10 vagas para o cargo, sob pena de nulidade e multa por descumprimento de decisão, mediante comprovação nos autos.

I – encaminhe, no prazo de 5 (cinco) dias, a declaração do ordenador de que a despesa decorrentes das admissões tem adequação orçamentária e financeira com a Lei do Plano Plurianual – PPA, com a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e com a Lei Orçamentária Anual – LOA e que não afetará os resultados previstos no anexo das metas fiscais, no termos da letra “a”, do inciso I, do art. 19 da IN n. 13/TCER-2004, mediante comprovação nos autos.

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III – recomendar à unidade jurisdicionada que o envio dos comprovantes de publicação do Edital na imprensa oficial e jornal de grande circulação é requisito obrigatório previsto na IN 13/TCER-2004, portanto, deve ser observado em todos os editais, sob pena multa por descumprimento de norma legal.

IV – O não cumprimento das determinações inseridas nos itens I, II e III no prazo, importará a aplicação de multa por descumprimento de decisão, nos termos da LC n. 154/96, sem prejuízo de eventual declaração de nulidade do certame.

V – Cientificar o jurisdicionado Airton Pedro Gurgacz – Diretor Geral do DETRAN e aos membros da Comissão do Concurso da presente decisão, encaminhando-lhe cópia por meio eletrônico e pelo correio.

VI – Transcorrido o prazo, comprovado o cumprimento das determinações ou não pelo jurisdicionado, remetam-se os autos ao Controle Externo e ao Ministério Público de Contas, respectivamente.

VII – Ao Departamento da 1ª Câmara para cumprimento com urgência.

Publique-se e cumpra-se.

Porto Velho, 7 de maio de 2014. (sic)

42. Por outro viés, só seria possível a alteração editalícia, para assegurar o livre acesso ao certame, dado que necessário se fazia modificação do texto e introdução de nova redação com a cláusula assecuratória aos PNE’s; como é de todos sabido quaisquer alterações de certame exige-se sua republicação para oportunizar, em prazo semelhante ao que outrora foi fixado, a fim de que eventuais candidatos ou concorrente que a ele não tiveram acesso agora, com a nova redação do edital, passaram a ter.

43. Assim sendo, para este Conselheiro relator, com a realização da prova objetiva, realizada na data de 14.09.2014, nos exatos termos como previstos no edital, o Estado de Rondônia violou o livre acesso dos portadores de necessidades especiais a cargos públicos, art. 37, VIII, da Constituição Federal, embora esteja constitucionalmente abrigado a respeitar e promover políticas pública que protejam referidos indivíduos, dotado de personalidade e dignidade humanas, com a extensão trazida pelo art. 1º, inciso III, da CF/88, qualificando-se como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil.

44. Pondero, todavia, que foi deferida liminar nos autos nos autos do Mandado de Segurança n. 0009604-11.2014.8.22.0000, como já se fez alusão, suspendendo os efeitos da Tutela Inibitória n. 021/2014/GCWCSC, proferida por este Tribunal, em Decisão de minha lavra, permitindo a realização da prova objetiva marcada para da ata de 14.09.2014 (já realizada) e condicionando à continuidade do concurso e à Decisão final a ser proferida nos autos do referido Mandamus.

45. De maneira que, não obstante o convencimento deste Conselheiro pela manutenção dos efeitos da tutela inibitória emitida nos autos deste feito, a liminar concedida pelo Senhor Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, esvazia o conteúdo do requerimento formulado pelo Estado a este relator para suspensão dos efeitos da tutela de urgência, tendo desaparecido a irregularidade, no ponto, apreciada, porquanto a prova objetiva já foi realizada e de nada adiantaria alterar o Edital no item 6.1.1. Assim sendo, resta evidente a perda do objeto do requerimento formulado a esta Corte de Contas.

46. Anoto, com efeito, que apesar de o Edital não ter sido submetido à alteração física, em homenagem ao princípio de vinculação editalícia, fica obrigada à Administração Pública de que se cuida a cumprir, na sua inteireza, todos os subitens do item 6., que trata sobre as vagas reservadas às pessoas com deficiência, devendo, inclusive, com a conclusão do certame dar integral cumprimento ao item 6.1.1.1., quando for chamar os candidatos para eventual posse.

47. Ademais, embora se assente na discricionariedade administrativa, com supedâneo do disposto no item 1.11 do Edital em apreço que, caso a

Administração venha a aumentar o quantitativo de vagas ofertadas a título de cadastro de reserva, deverá sobre a majoração do quantitativo, observar, rigorosamente, a inclusão de PNE’s, na razão matemática descrita no item 6.1.1.1, sob pena de eventual responsabilidade dos agentes públicos, em caso de violação de preceito editalício e consequente dano aos direitos subjetivos dos portadores de necessidades especiais.

48. De mais a mais, pela teoria do fato consumado, bem como tendo em vista a elevada quantidade de candidatos que participaram da primeira fase do certame (prova objetiva), praticamente 20.000 (vinte mil) candidatos, há que se reconhecer a impossibilidade de suspensão das fases subsequentes, aí sim, com a pretensão de evitar dano inverso, porém como articulado em linhas precedentes, a Superintendência Estadual de Administração e Recursos Humanos – SEARH, obteve medida liminar permitindo a realização da prova objetiva sem alteração do item do Edital que cuida da reserva de vagas aos portadores de necessidades especiais, inviabilizando-se, portanto, o retorno da situação fática subjacente ao status quo ante.

49. É de relevância jurídica, por fim, assentar que a Decisão liminar proferida pelo Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, Desembargador Rowilson Teixeira, nos autos do processo de Mandado de Segurança, autuado sob o n. 0009604-11.2014.8.22.0000, que suspendeu, em parte, os efeitos da tutela n. 021/2014/GCWCSC, deteve-se apenas a apreciar os requisitos de legalidade e finalidade pública, sem contudo, ingressar no mérito do ato administrativo, afeto às atribuições desta Corte de Contas, o que fez em homenagem ao princípio federal da separação dos poderes.

50. Com efeito, o reconhecimento da perda do objeto, relativo à primeira fase do concurso que esta Corte entendia como necessária a alteração física do Edital, para incluir cláusula assecuratória afetas ao acesso de cargo público por PNE’s, está a se concretizar em razão da efetiva perda do objeto pela consumação do tempo e pela realização das provas, sem contudo, submeter este Tribunal de Contas à qualificação jurídica de que seja órgão hierarquicamente subordinado ou instância inferior do Tribunal de Justiça, ao contrário, cada um dos órgãos do Estado, ideado pelo Poder Constituinte Originário possui, com dimensões bem delineadas e competências específicas para prestarem os serviços públicos pretendidos pela federação, no anseio do que almeja a sociedade como razão de ser do Ente Estado.

51. Sendo assim, não há hierarquia entre os poderes do Estado, visto que esta Corte de Contas se vincula, mas não se subordina juridicamente ao Poder Legislativo, do que faz exsurgir com prevalência a nítida separação dos poderes, porém com as ênfases próprias da República, regidas pelos princípios da independência e harmonia institucional.

DISPOSITIVO

Ante o exposto, tendo em vista restarem sanadas, em uma análise primeira e não exauriente, as irregularidades preliminarmente apontadas acerca do quantitativo de vagas e de que o crédito da taxa de inscrição no certame foram feitas em conta bancária do tesouro estadual, bem como pela perda do objeto da impropriedade originada de vício na oferta de vagas aos PNE’s, ante a natureza do feito e a necessidade de análise efetiva por parte desta Corte de Contas, CONCEDO a contracautela requerida para:

I – DECLARAR a perda do objeto do requerimento formulado para suspensão dos efeitos da Tutela Inibitória Antecipada de n. 021/2014/GCWCSC, em razão da liminar deferida pelo Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, Desembargador Rowilson Teixeira, nos autos do Mandado de Segurança n. 009604-11.2014.8.22.0000, que suspendeu os efeitos da tutela de urgência deste Tribunal de Contas, relativamente ao acesso dos PNE’s aos cargos ofertados por ter sido fulminada a possibilidade de alteração, no ponto, na peça editalícia, bem como pela presença da teoria do fato consumado, forte no sentido de se evitar dano inverso;

II – AUTORIZAR a continuidade do certame, com a consequente realização dos demais atos posteriores a efetivação da prova objetiva, realizada na data de 14.09.2014, pois a Administração nas justificativas apresentadas saneou a irregularidade atinente ao quantitativo de vagas, considerando-se o quadro comprobatório da disponibilidade de vagas por

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cargo ofertado, documento juntado às fls. 1.045, colacionado aos autos com a vinda do pedido de contracautela e de que o crédito da taxa de inscrição no certame foram feitas em conta bancária do tesouro estadual;

III – ALERTAR a Administração Pública Estadual, para que dê fiel cumprimento aos ditames do edital e, em havendo chamamento de quadro de reserva, com supedâneo no disposto no item 1.11 do Edital em apreço observe, rigorosamente, a inclusão de PNE’s, na razão da fórmula matemática descrita no item 6.1.1.1, sob pena de eventual responsabilidade dos agentes públicos, por violação de preceito editalício e consequente dano aos direitos subjetivos dos portadores de necessidades especiais;

IV – DETERMINAR a remessa dos autos à Secretaria-Geral de Controle Externo para que se manifeste acerca da documentação trazida aos autos pela Administração Pública para efeito de juízo meritório, na fase processual própria;

V - DÊ-SE CIÊNCIA, da presente Decisão, encaminhando cópia da mesma, a interessada Carla Mitsue Ito – Superintendente Estadual de Administração e Recursos Humanos, com a brevidade que o caso requer:

VI - INTIME-SE o Ministério Público de Contas, via memorando.

VII – PUBLIQUE-SE.

À Assistência de Gabinete para cumprir o que determinado na presente Decisão, na forma regimental.

Sirva a presente de mandado para todos os efeitos de comunicação do ato.

Porto Velho, RO, 19 de setembro de 2014.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

Administração Pública Municipal

Município de Cacoal

DECISÃO

PROCESSO Nº: 1456/2013 INTERESSADO: FUNDO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO E INTERESSE SOCIAL DE CACOAL ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2012 RESPONSÁVEL: DENYSE COELHO DE AZEVEDO CPF:749.393.867-91 PRESIDENTE RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

DECISÃO Nº 344/2014 – 2ª CÂMARA

EMENTA: PRESTAÇÃO DE CONTAS. FUNDO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO E INTERESSE SOCIAL DE CACOAL. EXERCÍCIO DE 2012. EXAME QUANTO À APRESENTAÇÃO DOS INSTRUMENTOS CONTÁBEIS QUE COMPÕEM O PROCESSO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS NA FORMA DA IN. Nº 13/2004-TCE-RO. EMISSÃO DE QUITAÇÃO DO DEVER DE PRESTAR CONTAS. OBEDIÊNCIA À RESOLUÇÃO N. 139/13. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Prestação de Contas, exercício de 2012, do Fundo Municipal de Habitação e Interesse Social de Cacoal, como tudo dos autos consta.

A 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, por UNANIMIDADE de votos, decide:

I — Dar QUITAÇÃO DO DEVER DE PRESTAR CONTAS, à responsável, Senhora DENYSE COELHO DE AZEVEDO –, na qualidade de Presidente do FUNDO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO E INTERESSE SOCIAL DE CACOAL– CPF/MF n.749.393.867-91, uma vez que restou consignado que foram atendidos os requisitos listados no art. 14 da IN n. 13/2004-TCER, c/c a Lei Federal n. 4.320/64 e a Lei Complementar n. 154/96 TCER, caracterizando que as contas foram prestadas em sede de procedimento sumário, ressalvando que, havendo notícias de irregularidade superveniente, esta será apurada em processo de Tomada de Contas ou Tomada de Contas Especial, nos termos do art. 4º, § 5º, da Resolução n. 139/2013-TCER;

II — DAR CIÊNCIA desta Decisão à responsável, nos termos do art. 22 da LC n. 154/96, com redação dada pela EC n. 749/13, informando-lhe, ainda, que o Voto, a Decisão e o Parecer Ministerial estão disponíveis, em seu inteiro teor, no sítio eletrônico deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br); e

III – ARQUIVAR os autos após as providências de praxe.

Participaram da Sessão o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS (em substituição ao Conselheiro PAULO CURI NETO), DAVI DANTAS DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA; o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, Presidente da Sessão da 2ª Câmara; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 3 de setembro de 2014.

WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Presidente da Sessão da 2ª Câmara VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do Ministério Público junto ao TCE-RO

DECISÃO

PROCESSO Nº: 1397/2013 INTERESSADO: FUNDO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA MULHER DE CACOAL ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2012 RESPONSÁVEL: IZABELA LISBOA FUNARI BORGHI CPF N. 041.237.378-54 PRESIDENTE RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

DECISÃO Nº 345/2014 – 2ª CÂMARA

EMENTA: PRESTAÇÃO DE CONTAS. FUNDO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA MULHER DE CACOAL. EXERCÍCIO DE 2012. EXAME QUANTO À APRESENTAÇÃO DOS INSTRUMENTOS CONTÁBEIS QUE COMPÕEM O PROCESSO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS NA FORMA DA IN. Nº 13/2004-TCE-RO. EMISSÃO DE QUITAÇÃO DO DEVER DE PRESTAR CONTAS. OBEDIÊNCIA À RESOLUÇÃO N. 139/13. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Prestação de Contas, exercício de 2012, do Fundo Municipal dos Direitos da Mulher de Cacoal, como tudo dos autos consta.

A 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, por UNANIMIDADE de votos, decide:

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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

I — Dar QUITAÇÃO DO DEVER DE PRESTAR CONTAS, à responsável, Senhora IZABELA LISBOA FUNARI BORGHI –, na qualidade de Presidente do FUNDO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA MULHER DE CACOAL– CPF/MF n. 041.237.378-54, uma vez que restou consignado que foram atendidos os requisitos listados no art. 14 da IN n. 13/2004-TCER, c/c a Lei Federal n. 4.320/64 e a Lei Complementar n. 154/96 TCER, caracterizando que as contas foram prestadas em sede de procedimento sumário, ressalvando que, havendo notícias de irregularidade superveniente, esta será apurada em processo de Tomada de Contas ou Tomada de Contas Especial, nos termos do art. 4º, § 5º, da Resolução n. 139/2013-TCER;

II — DAR CIÊNCIA desta Decisão à responsável, nos termos do art. 22 da LC n. 154/96, com redação dada pela EC n. 749/13, informando-lhe, ainda, que o Voto, a Decisão e o Parecer Ministerial estão disponíveis, em seu inteiro teor, no sítio eletrônico deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br); e

III – ARQUIVAR os autos após as providências de praxe.

Participaram da Sessão o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS (em substituição ao Conselheiro PAULO CURI NETO), DAVI DANTAS DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA; o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, Presidente da Sessão da 2ª Câmara; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 3 de setembro de 2014.

WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Presidente da Sessão da 2ª Câmara VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do Ministério Público junto ao TCE-RO

Município de Campo Novo de Rondônia

DECISÃO

PROCESSO Nº: 1726/2010 INTERESSADA: CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO NOVO DE RONDÔNIA ASSUNTO: AUDITORIA DE GESTÃO – 2º SEMESTRE DE 2009 RESPONSÁVEL: VALDECY FERNANDES DE SOUZA CPF N. 351.084.102-63

RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

DECISÃO Nº 262/2014 – 2ª CÂMARA

EMENTA: FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS. AUDITORIA DE GESTÃO. CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO NOVO DE RONDÔNIA. INCONFORMIDADES EVIDENCIADAS. IMPROPRIEDADE QUE REFLETE NAS CONTAS DA EDILIDADE. INCIDÊNCIA DO INSTITUTO DA CONEXÃO. DETERMINAÇÃO. APENSAMENTO DA PRESENTE FISCALIZAÇÃO NAS CONTAS ANUAIS.

1. É fato incontroverso que a infringência à norma inserta no inciso I do artigo 29-A da Constituição Federal (EC n. 25/00), atinente ao total das despesas pagas pelo Poder Legislativo Municipal, consistente no descumprimento do limite de 8% da Receita Arrecadada pelo município no exercício anterior (2008), reflete nas contas anuais da edilidade, devendo-se, por isso, apensar a presente fiscalização ao pertinente processo de Prestação de Contas da Câmara Municipal de Campo Novo de Rondônia, relativas ao exercício de 2009, ainda em tramitação nesta Corte.

2. Tal medida visa prestigiar o instituto da conexão, a fim de se evitar, com isso, duplicidade de determinações ou até deliberações divergentes, quiçá bis idem, conforme a interpretação que poderia ser dada individualmente em cada feito.

3. Determinação expendida, com consequente apensamento do feito às contas anuais da edilidade. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Auditoria de Gestão, relativa ao 2º semestre de 2009, realizada na Câmara Municipal de Campo Novo de Rondônia, como tudo dos autos consta.

A 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por UNANIMIDADE de votos, decide:

I - DETERMINAR ao atual Gestor da Câmara Municipal de Campo Novo de Rondônia, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da notificação, via publicação no DOeTCE-RO, comprove a adoção de medidas necessárias de modo a prevenir a ocorrência de outras irregularidades semelhantes às detectadas no relatório de auditoria, ou seja, a não realização do repasse da cota-parte da Casa das Leis (parte do empregador) à unidade gestora do regime próprio de previdência dos servidores públicos municipais (Ipecan), sob pena de aplicação de multa, prevista no art. 55, III, da Lei Complementar n. 154/96, o que será apreciado juntamente com as Contas da Edilidade do exercício de 2009 (Proc. n. 1516/2010), nos termos do art. 62 do Regimento Interno do TCE/RO;

II – APENSAR os autos às Contas da Câmara Municipal de Vereadores de Campo Novo de Rondônia, relativa ao exercício de 2009 (Proc. n. 1516/2010), na forma preconizada no art. 62 do Regimento Interno da Corte de Contas, c/c o art. 21, §1º, da Resolução n. 37/2006-TCER, para subsidiar a apreciação e o julgamento das contas pelo Tribunal, que ainda se encontram em tramitação nesta Corte;

III – NOTIFICAR o atual Presidente da Câmara Municipal de Campo Novo de Rondônia, Senhor Nivaldo Vieira da Rosa, ou quem estiver lhe substituindo na forma legal, acerca do teor desta Decisão, na forma do art. 30, II, do Regimento Interno do TCE/RO, informando-lhe que a Decisão, o Voto e o Parecer Ministerial encontram-se disponíveis no sítio eletrônico do TCE/RO - http://www.tce.ro.gov.br/;

IV - DAR CIÊNCIA desta Decisão ao responsável, Senhor Valdecy Fernandes de Souza – à época, Vereador Presidente da Câmara Municipal de Campo Novo de Rondônia, via publicação no DOeTCE-RO, na forma regimental, informando-lhe que a Decisão, o Voto e o Parecer Ministerial encontram-se disponíveis no sítio eletrônico do TCER - http://www.tce.ro.gov.br/; e

V – PUBLICAR na forma regimental.

Participaram da Sessão o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator); o Conselheiro PAULO CURI NETO; o Conselheiro-Substituto DAVI DANTAS DA SILVA; o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, Presidente da 2ª Câmara; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 9 de julho de 2014.

VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Presidente da 2ª Câmara WILBER CARLOS DOS S. COIMBRA Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do Ministério Público junto ao TCE-RO

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ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 2543/2003 INTERESSADA: FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL UNIDADE: MUNICÍPIO DE CAMPO NOVO DE RONDÔNIA ASSUNTO: DENÚNCIA – POSSÍVEIS IRREGULARIDADES OCORRIDAS NA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE CAMPO NOVO DE RONDÔNIA – EXERCICIO 2000 RESPONSÁVEIS: CLAUDIONOR CARDOSO SANTIAGO – CPF Nº 203.130.802-59 EX-PREFEITO DO MUNICÍPIO DE CAMPO NOVO DE RONDÔNIA VERA LÚCIA QUADROS – EX-SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE CAMPO NOVO DE RONDÔNIA RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

ACÓRDÃO Nº 135/2014 - PLENO

Tribunal de Contas da União – TCU. Denúncia. Fatos ensejadores de nulidade processual. Ausência de observância do “due process of law”. Exclusão indevida de responsável do polo da relação processual. Ausência de fundamentação de ato decisório. Vício de forma. Invocação do princípio da insignificância em face do valor do dano constatado. Nulidade processual configurada. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Denúncia acerca do atraso no pagamento de salários a servidores lotados na rede municipal de saúde e pagamento a servidores de diárias por viagens não realizadas, com ocorrência no exercício de 2000 no âmbito da Prefeitura Municipal de Campo Novo de Rondônia, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, por unanimidade de votos, em:

I - Extinção dos Autos, com resolução de mérito, em razão da existência de vício processual ensejador de nulidade processual, nos termos expostos na fundamentação do Voto;

II - Dar conhecimento do presente decisum aos interessados, informando-os de que o inteiro teor do voto e decisão está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br; e

III - Após cumprida a determinação constante do item II do decisum, arquivar os autos.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA (Relator), FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES e o Conselheiro-Substituto DAVI DANTAS DA SILVA; o Conselheiro Presidente em Exercício EDILSON DE SOUSA SILVA; o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS.

Sala das Sessões, 11 de setembro de 2014.

EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente em Exercício VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Relator ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS Procurador-Geral do Ministério Público de Contas

Município de Candeias do Jamari

DECISÃO

PROCESSO N.: 0559/2014 ASSUNTO: DENÚNCIA.

INTERESSADO: CAETANO VENDIMIATTI NETO – PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CIDADANIA RESPONSÁVEL: OSVALDO SOUZA – EX-PREFEITO MUNICIPAL UNIDADE: PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CANDEIAS DO JAMARI-RO. RELATOR CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA.

DECISÃO Nº 262/2014 - PLENO

DENÚNCIA. IRREGULARIDADES ATINENTES À PUBLICAÇÃO E REMESSA INTEMPESTIVA À CORTE DE CONTAS DOS RELATÓRIOS RELATIVOS AO CONTROLE DA GESTÃO FISCAL INSTITUÍDOS PELA LEI COMPLEMENTAR N. 101/2000. IMPROPRIEDADES JÁ SINDICADAS EM OUTROS AUTOS. INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA. ANÁLISE DE MÉRITO PREJUDICADA, COM CONSEQUENTE ARQUIVAMENTO.

1. Considerando a processualística adotada no âmbito desta Corte, os relatórios elaborados pelo Poder Executivo, com vistas ao controle da gestão fiscal instituído pela Lei Complementar n. 101/2000, são sindicados em autos próprios, no qual se apuram todas as nuanças legais, instrumentalizando, posteriormente, a respectiva prestação de contas.

2. No presente caso, tem-se que as impropriedades veiculadas na peça denunciativa já foram identificadas e sindicadas por este Tribunal, nos respectivos feitos a que se referem, ou seja, nos autos de gestão fiscal do Município de Candeias do Jamari alusivos aos exercícios de 2012 (Processo n. 851/2012/TCE) e 2013 (Processo n. 975/2013/TCE), os quais, a propósito, já foram apreciados pela Corte.

3. Assim sendo, prestigiando o princípio da segurança jurídica, bem como vislumbrando prevenir eventual dualidade de determinações ou até mesmo bis idem, o arquivamento do presente processo é medida juridicamente recomendada, eis que prejudicada restou a análise do mérito dos autos em testilha, em razão de já terem sido objeto de fiscalização nos Autos n.. 851/2012/TCE (Gestão fiscal do Município de Candeias do Jamari – exercício 2012) e Processo n. 975/2013/TCE (Gestão fiscal do Município de Candeias do Jamari – exercício 2013). Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Denúncia ofertada pelo Senhor Caetano Vendimiatti Neto - Presidente da Associação de Defesa dos Direitos da Cidadania (ADDC), como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por unanimidade de votos, decide:

I – Conhecer da Denúncia oferecida pelo Senhor Caetano Vendimiatti Neto - Presidente da Associação de Defesa dos Direitos da Cidadania, uma vez que preenche os pressupostos processuais extrínsecos e intrínsecos aplicáveis à espécie versada, encartados no art. 50, caput, da Lei Complementar Estadual n. 154/96 c/c art. 80 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia;

II – Considerar prejudicada a análise de mérito do vertente feito e, por consequência, determinar o seu arquivamento, em atenção ao princípio da segurança jurídica, haja vista que as irregularidades noticiadas na peça denunciativa já foram apuradas nos Autos n. 851/2012/TCE (Gestão Fiscal do Município de Candeias do Jamari, exercício de 2012) e 975/2013/TCE (Gestão Fiscal do Município de Candeias do Jamari, exercício de 2013), visando a evitar-se, com isso, a duplicidade de determinações ou até mesmo bis idem, conforme a interpretação que poderia ser dada individualmente em cada processo;

III - Dar ciência da Decisão, via DOeTCE-RO, ao interessado, Senhor Caetano Vendimiatti Neto - Presidente da Associação de Defesa dos Direitos da Cidadania (ADDC) e ao responsável, Senhor Oswaldo Souza – Ex-Prefeito do Município de Candeias do Jamari, na forma da lei aplicável na espécie;

IV – Publicar na forma regimental; e

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V –Arquivar os autos depois de adotadas as medidas determinadas no vertente decisum.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator), BENEDITO ANTÔNIO ALVES e o Conselheiro-Substituto DAVI DANTAS DA SILVA; o Conselheiro Presidente em Exercício EDILSON DE SOUSA SILVA; o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS.

Sala das Sessões, 11 de setembro de 2014.

EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente em Exercício WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS Procurador-Geral do Ministério Público de Contas

Município de Costa Marques

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 2631/2011 INTERESSADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA UNIDADE: MUNICÍPIO DE COSTA MARQUES ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – IRREGULARIDADES NA ÁREA AMBIENTAL – ACÓRDÃO Nº 17/2012-PLENO (ANÁLISE DO CUMPRIMENTO DE DECISÃO) RESPONSÁVEL: JACQUELINE FERREIRA GOIS – CPF Nº 386.536.052-15 EX-PREFEITA MUNICIPAL DE COSTA MARQUES RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

ACÓRDÃO Nº 134 /2014 - PLENO

Representação. Cumprimento de Decisão: Acórdão nº 17/2012-Pleno, itens II e III. Não atendimento. Multa na forma do art. 55, IV, da Lei Complementar nº 154/96. Alerta aos atuais gestores. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Representação formulada pelo Ministério Público do Estado de Rondônia, na qual foram apresentados documentos acerca da inadequada destinação final dos resíduos urbanos produzidos e descartados pelo Município de Costa Marques, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, por unanimidade de votos, em:

I - Multar em R$5.000,00 (cinco mil reais) a Senhora Jacqueline Ferreira Gois, Ex-Prefeita de Costa Marques, na forma do art. 55, IV, da Lei Complementar nº 154/96 c/c art. 103, IV, § 1º, da Resolução Administrativa nº 005/96 (Regimento Interno), visto que, mesmo tendo tomado ciência, via mãos próprias, do teor do Acórdão nº 17/2012- Pleno, conforme Ofício nº 680/2012/Pleno, deixou de encaminhar, no prazo de 120 (cento e vinte dias), documentação comprovando a adoção das medidas dispostas no item II, subitens 1 a 15, ou mesmo justificativas do porquê da não implementação das medidas, como disposto no item III do mesmo Acórdão;

II - Fixar o prazo de 15 (quinze) dias a contar da Publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte, para que a Senhora Jacqueline Ferreira Gois recolha a importância consignada no item I deste Decisum, à conta do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia – FDI/TC, em conformidade com o art. 3°, inciso III, da Lei Complementar 194/97, autorizando, desde já, a cobrança judicial, caso

a responsável em débito não recolha o valor da multa no prazo supracitado;

III - Alertar o Prefeito Municipal de Costa Marques, Senhor Francisco Gonçalves Neto, no sentido de que implemente as medidas dispostas no item II do Acórdão nº 17/2012 - Pleno, o que será aferido em futuras inspeções e/ou Auditorias ambientais a serem realizadas por esta Corte, sob pena de incidir nas disposições do art. 55 e incisos da Lei Complementar nº 154/96;

IV - Comunicar o inteiro teor deste Acórdão, via ofício, à Senhora Jacqueline Ferreira Gois, Ex-Prefeita de Costa Marques; ao Senhor Francisco Gonçalves Neto, Prefeito Municipal de Costa Marques; e ao Ministério Público do Estado de Rondônia, informando-os de que o Acórdão nº 17/2012- Pleno e demais peças técnicas estão disponíveis no site: www.tce.ro.gov.br; e

V – Arquivar os autos depois de adotadas as medidas legais e administrativas cabíveis.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA (Relator), FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES e o Conselheiro-Substituto DAVI DANTAS DA SILVA; o Conselheiro Presidente em Exercício EDILSON DE SOUSA SILVA; o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS.

Sala das Sessões, 11 de setembro de 2014.

EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente em Exercício VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Relator ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS Procurador-Geral do Ministério Público de Contas

Município de Ji-Paraná

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO NO: 356/1985 (Vols. I e II) INTERESSADO: Câmara Municipal de Ji-Paraná ASSUNTO: Prestação de Contas – Exercício de 1984 RESPONSÁVEL: João Alberto Garcia – Vereador Presidente à época - CPF: 303.326.808-00 RELATOR: Conselheiro Edilson de Sousa Silva

Decisão n. 201/2014/GCESS

Vistos.

Tratam os autos acerca da prestação de contas da Câmara Municipal de Ji-Paraná, exercício de 1984, aprovada nos termos da Decisão de fl. 86, determinando, contudo, o ressarcimento aos cofres municipais dos valores recebidos a maior pelos Vereadores à época.

Tomando conhecimento da propositura de ação popular junto à 2ª Vara Cível de Ji-Paraná (n. 0144185-41.1997.822.0005) concernente à decretação da ilegalidade dos atos que fixaram as remunerações dos Edis para as legislaturas de 1983, 1984 e 1985 e consequente devolução ao erário dos valores, o relator do processo n. 597/84, referente à prestação de contas do exercício de 1983, determinou o sobrestamento daqueles autos até o efetivo ressarcimento das quantias pagas a maior aos Vereadores a serem efetivadas no bojo da Ação Popular (Acórdão n. 326/98).

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Por se tratar de matéria conexa, os presentes autos também ficaram sobrestados, aguardando o deslinde daquela demanda judicial.

Em 25/02/2014 compareceu o espólio de Abel de Oliveira Neves requerendo certidão de quitação de débito em razão de seu adimplemento nos autos de execução fiscal n. 0242007.10.2009.8.22.0005 (fl. 217/330).

Em seu relatório (fls. 336/337), a instrução técnica entendeu que deve ser dada quitação, em razão da indicação do pagamento realizado judicialmente.

É o relatório.

Decido.

Não obstante o pedido de quitação formulado pelo espólio de Abel de Oliveira Neves, verifico que aportou nesta Corte expediente da Procuradoria-Geral do Município de Ji-Paraná (protocolo n. 11580/2014), acostada ao processo n. 597/84, informando que se constatou a ocorrência de litispendência em várias ações propostas em desfavor dos executados, causando um verdadeiro tumulto processual.

O Relator daqueles autos concedeu a prorrogação de prazo requerida no expediente para complementação das informações declinadas.

Especificamente com relação ao devedor Abel de Oliveira Neves, consta informação nos autos n. 0242007.10.2009.822.0005, de que em 09/06/2014 o representante do espólio requereu a devolução do depósito judicial referente ao débito imputado por esta Corte ante a duplicidade na cobrança.

Percebe-se, portanto, que o desdobramento do processo n. 597/84 afetará diretamente os presentes autos, razão pela qual determino o seu sobrestamento no gabinete até ulterior deliberação na prestação de contas do Município de Ji-Paraná do exercício de 1983, quando, então, se decidirá pela quitação ou não do débito imputado a Abel de Oliveira Neves.

Dê conhecimento da decisão ao requerente, por ofício, e ao MPC, informando-os que seu inteiro teor está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em homenagem à sustentabilidade ambiental, salientando a aquele que a notificação das futuras decisões proferidas monocraticamente no que tange ao recolhimento de dívida, far-se-á por publicação no Diário Oficial eletrônico desta Corte, nos termos da LC n. 749/13;

Publique-se. Cumpra-se. Registre-se.

À Secretaria de Gabinete para cumprimento, expedindo-se o necessário.

Porto Velho, 19 de setembro de 2014.

Erivan Oliveira da Silva Conselheiro-Substituto

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO Nº: 3108/TCER-2014 CONSULENTE: Suellen Santana (Procuradora do Município de Ji-Paraná) UNIDADE: Procuradoria Municipal de Ji-Paraná ASSUNTO: Consulta – questionamento acerca da legalidade do parecer jurídico, prolatado pela Procuradoria Municipal de Ji-Paraná, cujos fundamentos apontam perfeitamente adequado a implementação do regime jurídico estatutário para contratação, pelo Consórcio Público Intermunicipal de Rondônia, de banca examinadora de concurso público. RELATOR: Conselheiro Substituto Omar Pires Dias

DECISÃO n° 174/2014

CONSULTA – AUSÊNCIA DE LEGITIMAÇÃO FORMAL DO CONSULENTE (inteligência do art. 84 do Regimento Interno) - NÃO PREENCHIMENTO DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE - NÃO CONHECIMENTO - ARQUIVAMENTO.

Versam os autos acerca de consulta subscrita pela Procuradora do Município de Ji-Paraná, Senhora Suellen Santana.

A mencionada Procuradora encaminhou ao Tribunal parecer de sua lavra (fls. 02/28), no qual, após discorrer sobre o regime jurídico estatutário, atesta ser perfeitamente cabível a contratação de banca examinadora de concurso público, por parte do Consórcio Público Intermunicipal de Rondônia, pelo regime estatutário.

Ao final, requer do Tribunal de Contas que analise minuciosamente o parecer em questão, com vista à possível retificação.

Autuado como consulta, os autos foram distribuídos ao gabinete desta relatoria com vista ao juízo de admissibilidade, na forma do art. 85 do Regimento Interno.

É o essencial a relatar.

O Regimento Interno do TCE-RO, art. 84, além de estabelecer os requisitos de admissibilidade das consultas, discrimina quais as autoridades competentes para formula-las, como segue:

“Art. 84 - As consultas serão formuladas por intermédio do Governador do Estado e Prefeitos Municipais, Presidentes do Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa e das Câmaras Municipais, de Comissão Técnica ou de Inquérito, de Partido Político, Secretários de Estado ou entidade de nível hierárquico equivalente, Procurador Geral do Estado, Procurador Geral de Justiça, Dirigentes de Autarquias, de Sociedades de Economia Mista, de Empresas Públicas e de Fundações Públicas. (sem grifo no original).

§ 1º- As consultas devem conter a indicação precisa do seu objeto, ser formuladas articuladamente e instruídas, sempre que possível, com parecer do órgão de assistência técnica ou jurídica da autoridade consulente.

§ 2º- A resposta à consulta a que se refere este artigo tem caráter normativo e constitui prejulgamento da tese, mas não do fato ou caso concreto.”

No caso específico, consoante o dispositivo legal em tela, verifica-se que a demanda foi encaminhada por autoridade não legitimada (Procuradora do Município), o que constitui óbice suficiente para o não conhecimento, haja vista ser taxativo o rol de legitimados.

Além disso, a presente consulta não foi formulada com indicação precisa do seu objeto, indo de encontro ao §1º do art. 84 do RITCERO, posto que a consulente, no expediente encaminhado, pressupõe-se requer uma possível revisão do parecer de sua autoria, deixando de indicar dispositivo de lei passivo de dúvida, descortinando-se, portanto, evidente que o questionamento foi manejado em termos vagos.

Dessa forma, tendo em conta que o expediente não preenche os pressupostos de admissibilidade aplicáveis à espécie, haja vista que a consulente não possui legitimidade para formular consultas a este Tribunal, a teor do art. 84 do Regimento Interno, bem como por não conter indicação precisa do seu objeto, inviável o conhecimento da presente consulta.

Sendo assim, com base no art. 85, do Regimento Interno, modificado pela Resolução n° 149/2013/TCE-RO, decido monocraticamente pelo(a):

I – Não conhecimento da presente consulta, uma vez que a consulente não possui legitimidade para formular consulta ao Tribunal de Contas, na forma do rol de legitimados disposto no art. 84 do RITCERO, bem como por não conter indicação precisa do seu objeto;

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12 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 757 ano IV segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

II – Comunicação à consulente desta Decisão, via Diário Oficial, ficando registrado que a decisão está disponível no sítio deste Tribunal (www. tce.ro.gov.br);

III - Cientificação do teor desta decisão ao Ministério Público de Contas;

IV – Arquivamento dos presentes autos, após os trâmites regimentais.

Porto Velho, em 19 de setembro de 2014.

Omar Pires Dias Conselheiro Substituto

Município de Nova Mamoré

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO: 1191/2012 – TCE/RO - Volumes I a V (Apensos os processos nos 3414/2010 – Projeção da Receita; 1865/2011 – Gestão Fiscal; 1870/2011 – Relatório de Controle Interno; 1871/2011 – Aplicação de Recursos na Educação; e 1872/2011 – Aplicação de Recursos na Saúde) INTERESSADO: Poder Executivo Municipal de Nova Mamoré ASSUNTO: Prestação de Contas Referente ao Exercício de 2011 RESPONSÁVEL: José Brasileiro Uchôa – Prefeito Municipal CPF. 037.011.662-34 RELATOR: Conselheiro Francisco Carvalho da Silva

DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 267/2014/GCFCS

EMENTA: Fiscalização a cargo do Tribunal. Das Contas do Governador do Estado e Prefeitos. Poder Executivo Municipal de Nova Mamoré. Prestação de Contas. Exercício de 2011. Parecer Prévio Contrário à Aprovação. Determinações. Atos Exauridos. Arquivamento.

Trata o presente processo da Prestação de Contas do Poder Executivo do Município de Nova Mamoré, exercício de 2011, tendo como Ordenador de Despesas o Senhor José Brasileiro Uchôa, na qualidade de Prefeito Municipal, a qual foi levada à apreciação da Sessão Plenária realizada na data de 3 de outubro de 2013, oportunidade em que os Membros desta Corte decidiram , por unanimidade de votos, emitir Parecer Prévio contrário à aprovação das referidas Contas.

2. Compulsando os autos observa-se o cumprimento dos itens II e III , IV e V da Decisão nº 220/2013-Pleno.

3. Posto isso, verifico que não há mais atos a serem praticados nestes autos, razão pela qual determino a sua remessa ao Departamento do Pleno para que adote as medidas necessárias ao seu arquivamento.

Publique-se. Certifique-se. Cumpra-se.

Porto Velho, 19 de setembro de 2014.

FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator

Município de Pimenteiras

ACÓRDÃO

PROCESSO: 2.764/2010-TCER ASSUNTO: TOMADA DE CONTAS ESPECIAL – ORIGINADA DA CONVERSÃO DE REPRESENTAÇÃO EM TCE – APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES EM PAGAMENTO DE PASSAGENS E DIÁRIAS AO PREFEITO MUNICIPAL

UNIDADE: PMPIM – PREFEITURA MUNICIPAL DE PIMENTEIRAS DO OESTE INTERESSADO: PESSOA JURÍDICA – MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA RESPONSÁVEL: PESSOA FÍSICA – JOSÉ ROBERTO HORN RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

ACÓRDÃO Nº 132/2014 - PLENO

ADMINISTRATIVO. REPRESENTAÇÃO FORMULADA POR PROMOTOR DE JUSTIÇA. CABIMENTO. NÃO-DEMONSTRAÇÃO DE ATENDIMENTO À FINALIDADE PÚBLICA. AUSÊNCIA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS. CONVERSÃO EM TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. RESPONSABILIDADE DO GESTOR PÚBLICO.

1. Tem previsão legal a possibilidade de Promotor de Justiça formular representação a esta Corte, indicando irregularidades administrativas.

2. Comprovando-se a omissão no dever de prestar contas, tem incidência o instituto da conversão de Tomada de Contas Especial, com o fito de apurar a regular aplicação de recursos públicos.

3. No caso dos autos em epigrafe, ficou provado que os gastos efetuados com passagens e diárias pagas ao Prefeito do Município não tiveram a devida prestação de contas, conforme exigência legal.

4. Destarte, até a presente fase não houve recolhimento do valor do débito apurado, isto é, R$ 17.473,65, (dezessete mil, quatrocentos e setenta e três reais e sessenta e cinco centavos), por parte do gestor apontado como responsável, o julgamento irregular das contas é medida que se impõe.

5. Comprovando-se a existência de dano financeiro ao erário, consistente na imputação de débito, tem cabimento a aplicação da multa prevista no art. 54, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, tendo como fato gerador para incidência o efetivo valor do débito corrido.

6. No mesmo sentido, ficando provada violação de norma legal ou regulamentar cabe a sanção pecuniária prevista no art. 55, inciso II, da LCE n. 154/96, na esteira do que orienta a jurisprudência desta Corte de Contas.

7.Precedentes. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Representação formulada pelo Promotor de Justiça Jarbas Sampaio Cordeiro, da Promotoria de Justiça de Cerejeiras, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por unanimidade de votos, em:

I - Julgar irregular a presente Tomada de Contas Especial, de responsabilidade do Senhor José Roberto Horn – Ex-Prefeito Municipal de Pimenteiras do Oeste, in casu, com fulcro no art. 16, inciso III, alíneas “a”, “b” “c” e “d”, da Lei Complementar n. 154/96 c/c artigo 25, incisos I, II, III, do Regimento Interno do Tribunal de Contas, ante a constatação das impropriedades abaixo descritas:

a) por ter praticado ato de gestão ilegítimo, que resultou comprovadamente em dano ao erário, no valor de R$ 6.142,15 (seis mil, cento e quarenta e dois reais e quinze centavos), consistente na ausência de transparência na documentação apresentada relativamente a valores recebidos, em virtude de viagens e passagens realizadas, sem demonstração de efetiva vantagem social decorrente desses deslocamentos, consoante o comando legal dos artigos 37, caput, e 74, II, ambos, da Constituição Federal (princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência), do art. 48 da Lei Complementar n. 154/96 e do art. 4º da Instrução Normativa n. 007/2002 desta Corte de Contas, bem como dos princípios de Administração Pública da Transparência e da Finalidade

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Pública, insculpidos no art. 37 da Lei Maior da Republica Federativa do Brasil;

b) por ter praticado atos ilegais e antieconômicos consistentes na ausência de regular liquidação, bem como na falta de prestação de contas dos recursos recebidos por meio do Processo Administrativo n. 040/10, impondo-se o dever de ressarcir o dano causado ao erário municipal, decorrente da desconformidade aos preceitos de regência capitulados nos arts. 62 e 63 da Lei Federal n. 4.320/64 c/c art. 70, parágrafo único, da Constituição Federal, ao realizar pagamento de diárias e passagens, cujo montante é de R$ 9.831,50 (nove mil oitocentos e trinta e um reais e cinquenta centavos);

c) decorrente da prática de ato ilegal e antieconômica, originada da não prestação de contas dos valores recebidos em virtude de suprimento de fundos que lhe foi concedido no valor total de R$ 1.500,00, (mil e quinhentos reais), que ocasionou dano ao erário em igual valor, oriundo da falta de prestação de contas e consequente falta dos documentos comprobatórios de que os valores tenham sido efetuados em proveito efetivo da administração pública caracterizando afronta ao art. 69 da Lei Federal n. 4.320/64 c/c § 1º do art.70 da Constituição Federal.

II – Imputar débito, na forma do art. 71, §3º, da CF/88, no valor histórico de R$ 17.473,65 (dezessete mil, quatrocentos e setenta e três reais e sessenta e cinco centavos), que atualizado com juros e correção monetária até agosto/2014, perfaz a quantia de R$ 33.971,75 (trinta e três mil, novecentos e setenta e um reais e setenta e cinco centavos), ao Senhor José Roberto Horn – Ex-Prefeito Municipal de Pimenteiras do Oeste, por ter praticado atos de gestão ilegítimos, que resultaram comprovadamente em dano ao erário, consistente na sua omissão com o dever de prestar contas, bem como por não ter logrado êxito em provar que as viagens realizadas foram feitas para atendimento de finalidade pública, consoante determina o regramento jurídico norteador, art. 70, parágrafo único, da CF/88, fixando o prazo de 15 (quinze) dias, contados na forma do art. 25, parágrafo único, da LC n. 154/96, com redação dada pela LC n. 749, de 16.12.2013, para que o responsável recolha aos cofres do Município de Pimenteiras do Oeste integralmente a importância precitada e comprove o seu recolhimento a esta Corte de Contas;

III – Multar, mediante sanção pecuniária, em caráter pessoal, o Senhor José Roberto Horn, Ex-Prefeito Municipal de Pimenteiras do Oeste, porque com suas várias condutas antijurídicas concretizara atos com grave infração à norma legal e regulamentar, individualizando o quantum sancionatório, em consonância com cada conduta perpetrada, no valor de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais), correspondente a 20% (vinte por cento) do valor do dano originalmente apurado, a teor da norma insculpida no art. 54, caput, da LC n. 154/96 c/c art. 103, III, do RITC, em razão de ter praticado ato de gestão ilegítimo, que resultou comprovadamente em dano ao erário, consistente na omissão do responsável no dever de prestar contas, e quando prestou fê-las de forma insuficiente;

IV – Fixar o prazo de 15 (quinze) dias, contados na forma do art. 25, parágrafo único, da LC n. 154/96, com redação dada pela LC n. 749, de 16.12.2013, para que o Senhor José Roberto Horn, Ex-Prefeito Municipal de Pimenteiras do Oeste, proceda ao recolhimento integral, à conta do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas — conta corrente n. 8358-5 agência n. 2757-X, Banco do Brasil — da totalidade da multa pecuniária consignado no item III deste decisum, isto é, R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais), na forma do art. 3º, III, da Lei Complementar n. 194/97, o que deve operar-se devidamente atualizados à época do recolhimento, impondo-se ao jurisdicionado o ônus de comprovar a este Tribunal a plena quitação da sanção imposta;

V – Autorizar, após o trânsito em julgado do Acórdão, caso não seja comprovado o devido recolhimento do quantum debeatur pelo sancionado, a cobrança judicial do débito consignado no item II e da multa pecuniária estabelecida no item III, conforme preceito normativo inserto no art. 27, II, da Lei Complementar n. 154/96;

VI – Dar ciência ao responsável a respeito deste Acórdão, via DOeTCE-RO, na forma do inciso IV do art. 22 da LC n. 154/96, com redação dada pela LC n. 749, de 16.12.2013;

VII - Encaminhar cópia do Acórdão ao Promotor de Justiça Jarbas Sampaio Cordeiro, da Promotoria de Justiça de Cerejeiras, ou quem legalmente o esteja substituindo, informando-o de a íntegra do Acórdão poderá ser obtida no sítio eletrônico deste Tribunal;

VIII – Sobrestar os autos no Departamento do Pleno para adoção e acompanhamento das medidas determinadas; e

IX – Publicar na forma regimental.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES e o Conselheiro-Substituto DAVI DANTAS DA SILVA; o Conselheiro Presidente em Exercício EDILSON DE SOUSA SILVA; o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS.

Sala das Sessões, 11 de setembro de 2014.

EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente em Exercício WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS Procurador-Geral do Ministério Público de Contas

Município de Porto Velho

DECISÃO MONOCRÁTICA

Processo n.: 462/2014 Referência: Protocolo n. 10805/2014/TCE Assunto: Edital de Licitação n. 08/2014 Unidade: Prefeitura Municipal de Porto Velho/RO Interessado: Mauro Nazif Rasul e outros Relator: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra Objeto: Dilação de Prazo

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 264/2014/GCWCSC

I. DO RELATÓRIO

1. Cuida-se do Ofício n. 455/CML/GAB/SEMAD/2014, registrado nesta Corte de Contas sob o Protocolo n. 10805/2014/TCE, subscrito pelo Secretário Municipal de Administração, o Senhor Jailson Ramalho Ferreira e pela Coordenadora Municipal de Licitações/SEMAD, a Senhora Paula Jaqueline de Assis Miranda, requerendo dilação do prazo fixado no Despacho Circunstanciado n. 069/2014/GCWCSC, por mais 30 (trinta) dias, para cumprimento do que ali disposto.

2. Justificam o pedido de dilação arrazoando que o prazo de 30 (trinta) dias, originariamente determinado no referido Despacho, para que os Requerentes cumpram as determinações requisitas em sua parte dispositiva, é exíguo, visto que a Secretaria participante do registro de preços ainda não encaminhou as justificativas solicitadas.

3. Com tais fundamentos, requerem a dilação do prazo por mais 30 (trinta) dias, para que ofertem suas defesas.

Pois bem.

II. DA FUNDAMENTAÇÃO

4. O Despacho Circunstanciado n. 69/2014/GCWCSCA, entre outros comandos, determinou a notificação dos Requerentes, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, esclarecessem, de forma objetiva, quais foram os

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critérios técnicos utilizados para a estimativa dos quantitativos do Edital de Licitação n. 008/2014.

5. É mister prelecionar que é cediço que a dilação de prazo é medida excepcional, no entanto, ainda que, ao meu sentir, a garantia dos Princípios Processuais da Ampla Defesa e do Contraditório insculpidos na Constituição da República já tenham sido assegurados aos Requerentes, visto que devidamente notificados para, no prazo de 30 (trinta) dias, apresentarem o que entenderem de direito em prol de suas defesas, reputo razoável o deferimento do pedido formulado.

6. Em meu sentir, afigura-se razoável o pleito, pelas próprias razões expendidas pelos Requerentes, a dilação por prazo maior, para que os defendentes apresentem suas defesas, em homenagem aos princípios já mencionados da ampla defesa e do contraditório.

7. Dessarte, com fundamento no art. 183, §§ 1º e 2º do CPC, uma vez que a circunstância fática se subsume à hipótese de justa causa, cuja norma subsidiária possui o seguinte enunciado, in literis:

Art. 183. Decorrido o prazo, extingue-se, independentemente de declaração judicial, o direito de praticar o ato, ficando salvo, porém, à parte provar que o não realizou por justa causa.

§ 1o Reputa-se justa causa o evento imprevisto, alheio à vontade da parte, e que a impediu de praticar o ato por si ou por mandatário.

§ 2o Verificada a justa causa o juiz permitirá à parte a prática do ato no prazo que lhe assinar. (grifou-se)

8. Independe de prova o volume diário, semanal e mensal das aquisições que são levadas a efeito em processos licitatórios, assim, justifica-se o pedido dos requerentes de dilação de prazo, até porque não se imagina que formulassem tal pleito se não estivessem premido de tal necessidade.

III. DO DISPOSITIVO

Ante o exposto, por entender que o pleito formulado, notadamente, em homenagem ao postulado da amplitude defensiva e ao sagrado direito do contraditório, acolho o pleito vertido na peça formal chancelada pelo Secretário Municipal de Administração, o Senhor. Jailson Ramalho Ferreira e pela Coordenadora Municipal de Licitações/SEMAD, a Senhora. Paula Jaqueline de Assis Miranda, e por consectário lógico:

I. DEFIRO o pedido de dilação de prazo parcialmente, por mais até 30 (trinta) dias, improrrogáveis, a contar do primeiro dia após o escoamento do prazo dantes fixado, com fundamento no §2º do art. 183 do CPC c/c art. 286-A do Regimento Interno desta Corte e art. 1º da Lei n. 9051/95, e ainda, tendo por presente o princípio do formalismo moderado, que deve nortear a atuação das Cortes de Contas;

II. DETERMINO ao Departamento da 2ª Câmara que adote todas as providências legais necessárias à IMEDIATA CIÊNCIA dos Requerentes, quanto ao inteiro teor desta Decisão.

SIRVA O PRESENTE DE MANDADO.

JUNTE-SE, aos autos este decisum.

PUBLIQUE-SE, na forma regimental.

CUMPRA-SE!

Porto Velho, 18 de setembro de 2014.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

Município de Santa Luzia do Oeste

DECISÃO

PROCESSO Nº: 1446/2013 (APENSO N. 923/2012) INTERESSADA: CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA LUZIA DO OESTE ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2012 RESPONSÁVEL: JOSÉ ANTÔNIO JUSTINIANO DOS SANTOS CPF:422.426.062-04 VEREADOR PRESIDENTE RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

DECISÃO Nº 346/2014 – 2ª CÂMARA

EMENTA: PRESTAÇÃO DE CONTAS. CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA LUZIA DO OESTE. EXERCÍCIO DE 2012. EXAME QUANTO À APRESENTAÇÃO DOS INSTRUMENTOS CONTÁBEIS QUE COMPÕEM O PROCESSO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS NA FORMA DA IN. Nº 13/2004-TCE-RO. EMISSÃO DE QUITAÇÃO DO DEVER DE PRESTAR CONTAS. OBEDIÊNCIA À RESOLUÇÃO N. 139/13. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Prestação de Contas, exercício de 2012, da Câmara Municipal de Santa Luzia do Oeste, como tudo dos autos consta.

A 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, por UNANIMIDADE de votos, decide:

I — Dar QUITAÇÃO DO DEVER DE PRESTAR CONTAS, ao responsável, Senhor JOSÉ ANTÔNIO JUSTINIANO DOS SANTOS –, na qualidade de Vereador Presidente da Câmara Municipal de SANTA LUZIA DO OESTE– CPF/MF n. 422.426.062-04, uma vez que restou consignado que foram atendidos os requisitos listados no art. 14 da IN n. 13/2004-TCER, c/c a Lei Federal n. 4.320/64 e a Lei Complementar n. 154/96 TCER, caracterizando que as contas foram prestadas em sede de procedimento sumário, ressalvando que, havendo notícias de irregularidade superveniente, esta será apurada em processo de Tomada de Contas ou Tomada de Contas Especial, nos termos do art. 4º, § 5º, da Resolução n. 139/2013-TCER;

II — DAR CIÊNCIA desta Decisão ao responsável, nos termos do art. 22 da LC n. 154/96, com redação dada pela EC n. 749/13, informando-lhe, ainda, que o Voto, a Decisão e o Parecer Ministerial estão disponíveis, em seu inteiro teor, no sítio eletrônico deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);

III – ARQUIVAR os autos após as providências de praxe.

Participaram da Sessão o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS (em substituição ao Conselheiro PAULO CURI NETO), DAVI DANTAS DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA; o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, Presidente da Sessão da 2ª Câmara; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 3 de setembro de 2014.

WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Presidente da Sessão da 2ª Câmara VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do Ministério Público junto ao TCE-RO

DECISÃO

PROCESSO Nº: 2283/2005 UNIDADE: MUNICÍPIO DE SANTA LUZIA DO OESTE INTERESSADO: TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA

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ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – POSSÍVEL IRREGULARIDADE NA CONTRATAÇÃO DE PESSOAL, SEM O REGULAR CONCURSO PÚBLICO, PELO MUNICÍPIO DE SANTA LUZIA DO OESTE REPRESENTANTE: PODER JUDICIÁRIO – JUIZ RICARDO TURESSO DA VARA TRABALHISTA DE ROLIM DE MOURA RESPONSÁVEIS: JOSÉ RAIMUNDO PIO E SEBASTIÃO BARROS DA SILVA (PERÍODO 1.1.93 A 31.12.96); PEDRO LIMA PAZ (PERÍODO 01.01.97 A 31.12.00); NELSON JOSÉ VELHO – CPF Nº 274.390.701-00 (PERÍODO 1.1.01 A 31.12.04) TODOS EX-PREFEITOS DE SANTA LUZIA DO OESTE ADVOGADO: SALVADOR LUIZ PALONI - OAB/RO nº 299-A RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

DECISÃO Nº 267/2014 - PLENO

Representação. Município de Santa Luzia do Oeste. Irregularidade na contratação de pessoal sem concurso público. Ação trabalhista. Condenação da Fazenda Pública ao pagamento das verbas rescisórias. Serviço prestado. Ausência de dano. Início da relação contratual há mais de 18 anos. Inviabilidade da cominação de multa aos responsáveis. Aplicação dos princípios da razoabilidade, economicidade e eficiência processual. Arquivamento sem análise de mérito. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Representação formulada pelo Poder Judiciário – Juiz Ricardo Turesso da Vara Trabalhista de Rolim de Moura, referente à suposta contratação irregular, sem concurso público, da Senhora Neusa Doplate Borges para ocupar o cargo de Agente Comunitário no Município de Santa Luzia do Oeste, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, por unanimidade de votos, decide:

I - Conhecer da presente Representação formulada pelo Poder Judiciário - Juiz Ricardo Turesso da Vara Trabalhista de Rolim de Moura - no que tange à suposta contratação irregular, sem concurso público, da Servidora Neusa Doplate Borges para ocupar o cargo de Agente Comunitário no município de Santa Luzia do Oeste, por atender ao disposto no art. 50 da Lei Complementar nº 154/96 c/c art. 82-A, VI, § 1°, da Resolução Administrativa nº 005/96;

II - Arquivar a Representação, sem análise de mérito, em decorrência da ausência de elementos que comprovem o dano ao erário, somado ao considerável lapso de tempo entre a ocorrência dos fatos e a análise por este Tribunal (entre 10 e 18 anos), bem como frente à impossibilidade material, hodiernamente, do exercício do contraditório e da ampla defesa por parte dos responsáveis, em atenção aos princípios da razoabilidade, economicidade e eficiência, conforme art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal;

III - Promover a reclassificação dos autos como Representação, na forma do art. 82-A, VI, da Resolução Administrativa nº 005/96;

IV - Dar conhecimento aos interessados, com a Publicação no Diário Oficial Eletrônico desta Corte, informando-os de que o inteiro teor desta Decisão está disponível no site: www.tce.ro.gov.br; e

V - Arquivar os autos depois de adotadas as medidas legais e administrativas cabíveis.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA (Relator), FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES e o Conselheiro-Substituto DAVI DANTAS DA SILVA; o Conselheiro Presidente em Exercício EDILSON DE SOUSA SILVA; o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS.

Sala das Sessões, 11 de setembro de 2014.

EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente em Exercício

VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Relator ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS Procurador-Geral do Ministério Público de Contas

Município de São Miguel do Guaporé

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO Nº: 4539/2005 INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ ASSUNTO : AUDITORIA INTERNA REFERENTE À GESTÃO DE 2004 RESPONSÁVEIS: PAULO NÓBREGA DE ALMEIDA EX-PREFEITO DE SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ - PERÍODO 1.1 A 31.12.2008 CPF Nº 180.447.601-30; RENI AGOSTINHO EX-PREFEITO DE SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ - PERÍODO 1.1 A 31.12.2004) CPF Nº 333.007.719-00 ÂNGELO FENALI EX-PREFEITO DE SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ – PERÍODO 1.1 A 31.12.2012 CPF Nº 162.047.272-49 RELATOR: CONSELHEIRO EDILSON DE SOUSA SILVA

Decisão n. 206/2014/GCESS

Tratam-se os autos de auditoria interna referente à gestão de 2004 na Prefeitura Municipal de São Miguel do Guaporé, devidamente apreciada e julgada em 22/05/2014, lavrando-se o Acórdão n. 76/2014-Pleno (fls. 679/680), que assim dispõe:

Vistos, [...]

I – Não conhecer da análise dos documentos nominados como “Auditoria-Exercício/2004”, relativos à auditoria interna realizada por empresa particular na Prefeitura Municipal de São Miguel do Guaporé;

II – Não conhecer, igualmente, da Tomada de Contas Especial instaurada pela Prefeitura Municipal de São Miguel do Guaporé por força do dano apontado na auditoria, uma vez que as ilegalidades apuradas pela empresa particular sequer foram comprovadas pela Comissão responsável pela conclusão da TCE;

III – Aplicar multa ao responsável e ex-prefeito de São Miguel do Guaporé, Senhor Paulo Nóbrega de Almeida (CPF nº 180.447.601-30), nos termos do art. 55, inc. II e IV, da Lei Complementar nº 154/96, no valor de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), por violar o art. 37 da Constituição Federal (princípio da legalidade e eficiência) c/c o art. 8º da Lei Complementar nº 154/96, em virtude de sua conduta negligente que determinou a instauração de TCE por meio do Decreto nº 1586/GAB/PMSMG/2006, nomeando comissão para sua realização e não exigiu e fiscalizou a conclusão dos trabalhos, com a apresentação de relatório final pelos membros, bem como por deixar de enviá-la à Corte de Contas para apreciação e julgamento, mesmo tendo sido notificado por duas vezes; [...] (grifo nosso)

Em 15/08/2014 compareceu aos autos o responsável Paulo Nóbrega de Almeida, informando o pagamento da dívida, conforme documentos de fls. 699/700.

O Controle Externo, na manifestação de fl. 704, reconheceu o pagamento da multa imputada, restando um saldo devedor no valor de R$ 28,28 , e, a título de racionalização administrativa e economia processual, considerando o baixo valor do débito, sugeriu que se dê quitação ao responsável.

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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

É o necessário a relatar.

Decido.

O responsável Paulo Nóbrega de Almeida procedeu ao pagamento da multa, conforme comprovantes à fl. 700, restando apenas um débito de pequena monta no valor de R$ 28,28 (vinte e oito reais e vinte e oito centavos), que, em conformidade com o princípio da insignificância e economia processual, deve ser desconsiderado.

Dessa forma, considerando a quitação da multa imputada por esta Egrégia Corte de Contas, a exclusão do nome do responsabilizado dos acervos de agentes devedores deste Tribunal é medida que se impõe.

Isso posto, decido:

I – Conceder quitação da multa com a respectiva baixa de responsabilidade a Paulo Nóbrega de Almeida, consignada no item III do Acórdão n. 76/2014-Pleno, em decorrência da efetiva comprovação de seu recolhimento, nos termos do art. 26 da Lei Complementar n. 154/96, c/c o art. 35 do Regimento Interno;

II - Dê ciência da decisão ao responsável, por ofício, e ao Ministério Público de Contas, informando-os que seu inteiro teor está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em homenagem à sustentabilidade ambiental;

III – Após, arquivem-se os autos;

IV - Publique-se. Registre-se. Cumpra-se;

V - Ao Departamento do Pleno para cumprimento, expedindo-se o necessário.

Porto Velho, 19 de setembro de 2014.

Erivan Oliveira da Silva Conselheiro-Substituto

Município de Seringueiras

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO No: 3058/2014-TCER INTERESSADO: Município de Seringueiras ASSUNTO: Projeção de Receita – Exercício de 2015 RESPONSÁVEL: Armando Bernardo da Silva – Prefeito Municipal - CPF: 157.857.728-41 RELATOR: Conselheiro Edilson de Sousa Silva

Decisão 205/2014/GCESS

EMENTA: Constitucional e Financeiro. Análise da projeção de receita. Exercício de 2015. Município de Seringueiras. Cotejamento da previsão da receita a ser arrecadada com a receita projetada pelo controle externo. Deve receber juízo de viabilidade a estimativa da receita que se situar dentro do intervalo de variação de cinco pontos percentuais para mais ou para menos resultante do cotejamento daquela apresentada pelo Poder Executivo Municipal e a elaborada pelo controle externo. Estimativa da receita apresentada na peça orçamentária fixada abaixo dos parâmetros traçados pela norma de regência. Necessidade de advertir o gestor que a subestimação do orçamento poderá prejudicar a execução orçamentária, bem como ocasionar o desequilíbrio fiscal, conduzindo, assim, a reprovação das contas. Recomendações. Estimativa de arrecadação da receita viável.

Versam os presentes autos sobre análise da projeção de receita, exercício de 2015, encaminhada a este Tribunal pelo Chefe do Poder Executivo do Município de Seringueiras, em cumprimento à IN 001/99-TCER, para fins de análise quanto à viabilidade da proposta orçamentária a ser encaminhada para o Poder Legislativo daquele ente federativo.

Em relatório exordial o corpo instrutivo, após analisar a receita projetada pelo município e compará-la com a projeção elaborada pelos técnicos desta Corte, concluiu que a estimativa de receita apresentada pelo ente “não está de acordo com a realidade e com a efetiva capacidade de arrecadação da municipalidade, portanto inadequada aos termos da Instrução Normativa nº 001/99–TCER, pois atingiu -15,29% do coeficiente de razoabilidade.”

Ao fim, opinou pela inviabilidade do orçamento do Município de Seringueiras.

Por força do provimento 001/2010 da Procuradoria Geral de Contas e pela necessidade de empreender maior celeridade a este procedimento, de modo que reste tempo razoável para remessa e apreciação pelo Legislativo ainda neste exercício, não se deu vista dos presentes autos ao Parquet de Contas.

Em razão da premência que tais casos requerem, na sessão ordinária realizada no dia 18 de outubro de 2012, o Plenário decidiu que o exame das projeções de receitas deve ser feito monocraticamente pelos respectivos Relatores, inclusive com a emissão do parecer de viabilidade de arrecadação, não havendo necessidade de submeter essas decisões ao referendo do Plenário.

É, em síntese, o relatório.

A presente análise baseia-se na comparação da receita projetada pelo Município de Seringueiras com a projeção elaborada pelos técnicos deste Tribunal, tomando por supedâneo a receita arrecadada e estimada nos últimos cinco exercícios, incluída a do exercício em curso, adotando o conceito estatístico da razoabilidade para se chegar a um juízo de viabilidade ou não da receita que se fará constar nas peças orçamentárias e que se pretende arrecadar.

Pois bem. Sobre o tema em debate nos autos a jurisprudência da Corte é sólida no sentido de que deve receber juízo de viabilidade a estimativa da receita que se situar dentro de um intervalo de variação de cinco pontos percentuais para mais ou para menos resultante do cotejamento daquela apresenta pelo Poder Executivo Municipal e a elaborada pelo Controle Externo.

Assim, relatam os autos que a estimativa da receita total prevista pelo município , no valor de R$ 25.120.220,00 , em contraposição com a estimada pelo controle externo , no valor de R$ 29.653.961,13 , encontra-se fora dos parâmetros fixados na IN 001/99-TCER vez que o coeficiente de razoabilidade atingiu o percentual de -15,29%, portanto, abaixo do intervalo de variação negativa previsto na norma de regência.

O procedimento de análise prévia das propostas orçamentárias levado a efeito pelo Tribunal de Contas objetiva a manutenção do equilíbrio das finanças públicas. É que com o planejamento e a previsão corretos das receitas a serem carreadas à fazenda pública, realizadas ano a ano, a tendência é que haja, em curto espaço de tempo, a convergência entre a previsão e a arrecadação efetiva dos tributos de competência dos entes federados, de modo a assegurar o cumprimento do princípio da máxima efetividade do planejamento e execução dos programas contidos nas peças orçamentárias.

No presente caso o coeficiente de razoabilidade encontrado demonstra que a projeção de receita apresentada pelo ordenador de despesa está fora da meta de intervalo fixada na norma de regência, portanto, abaixo da expectativa de realização.

Contudo, em que pese essa situação de inadequação, não se pode dizer que a arrecadação prevista pelo município é inviável. Na verdade, sua viabilidade é facilmente perceptível, vez que a previsão está

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substancialmente abaixo da receita projetada por esta Corte, havendo, portanto, grande probabilidade de a receita efetivamente arrecadada no exercício de 2015 ser superior à receita projetada, o que, além de atestar sua viabilidade, tornará necessária a emissão de créditos adicionais.

Registre-se, entretanto, que a subestimação do orçamento pode conduzir a reprovação das contas, vez que a fixação das receitas e das despesas é meta a ser perseguida pela administração e que a alteração excessiva da lei orçamentária, por meio de abertura de créditos adicionais, tornará aquela norma mera peça de ficção, em total desrespeito a legislação que rege toda a matéria. Assim, necessário tecer alerta ao prefeito para que promova a adequação da peça orçamentária dentro dos parâmetros fixados na IN 001/99-TCER.

Com o intento de dar mais celeridade e eficácia na análise das propostas orçamentárias, a fim de emitir parecer de viabilidade de arrecadação das receitas estimadas nos orçamentos, em razão da premência que tais casos requerem, a egrégia Corte de Contas editou a Instrução Normativa 32/TCE/RO-2012, de 20 de agosto de 2012, a qual altera Instrução Normativa 001/TCER-99, atribuindo aos Conselheiros Relatores a responsabilidade pela:

apresentação à Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia ou às respectivas Câmaras Municipais parecer de viabilidade de arrecadação das receitas previstas nas respectivas propostas orçamentárias, no prazo Tribunal de Contas do Estado de Rondônia de 60 (sessenta) dias após seu recebimento, conforme mencionado no § 4º do artigo 3º.

Ante o exposto decido:

I – Considerar viável a estimativa de arrecadação da receita, no valor de R$ 25.120.220,00 , contida na proposta orçamentária apresentada pelo Chefe do Poder Executivo do Município de Seringueiras para o exercício financeiro de 2015, em decorrência da probabilidade da receita efetivamente arrecadada no exercício ser superior à projetada, o que provavelmente ensejará a abertura de créditos adicionais;

II – Alertar o Prefeito que a subestimação do orçamento poderá vir a prejudicar a execução orçamentária, bem como ocasionar o desequilíbrio fiscal, conduzindo, assim, a reprovação das contas;

III – Recomendar ao Prefeito e ao Presidente da Câmara Municipal de Seringueiras, que atentem para o seguinte:

a) as suplementações orçamentárias por excesso de arrecadação deverão ser precedidas da existência de recursos disponíveis, apurados pela comparação da receita prevista com a efetivamente realizada, considerando-se ainda a tendência do exercício, na forma do art. 43, § 1º, II e § 3º da Lei Federal 4.320/64;

b) os recursos vinculados a convênios ou outros ajustes semelhantes, quando não utilizados, não poderão, fora de sua finalidade, ser objeto da suplementação por anulação de dotação orçamentária prevista no art. 43, § 1º, II, da Lei Federal 4.320/64;

IV - Dar imediata ciência da decisão aos Chefes dos Poderes Executivo e Legislativo daquele município e ao Ministério Público de Contas, remetendo-lhes cópias desta decisão e do Parecer de Viabilidade de Arrecadação;

V – Sobrestar os presentes autos no Controle Externo para acompanhamento da realização das receitas e apensamento ao processo de prestação de contas anual, exercício de 2015, para apreciação conjunta.

P.R.I.C. Para tanto, expeça-se o necessário.

Porto Velho, 19 de setembro de 2014.

Erivan Oliveira da Silva Conselheiro Substituto

PARECER DE VIABILIDADE DE ARRECADAÇÃO

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, na forma do artigo 173, IV, “a”, do Regimento Interno, c/c o art. 5º da Instrução Normativa n. 001/99/TCER;

Considerando a razoabilidade da estimativa de receitas elaborada pelo Município de Seringueiras, referente ao exercício de 2015; e

Considerando que os ajustes fiscais são fortalecidos por efetivo acompanhamento da execução orçamentária,

DECIDE:

I. Emitir Parecer de viabilidade à previsão de receita, para o exercício de 2015, do Município de Seringueiras, no valor de R$ 25.120.220,00 , substancialmente abaixo do avaliado por esta Corte, em decorrência da probabilidade da receita efetivamente arrecadada no exercício ser superior à projetada, o que provavelmente ensejará a abertura de créditos adicionais.

Porto Velho, 19 de setembro de 2014.

Erivan Oliveira da Silva Conselheiro Substituto

Município de Vale do Anari

DECISÃO

PROCESSO Nº: 0958/2014 (APENSOS N. 4161/12, 3156/2013 E 3159/2013) INTERESSADA: CÂMARA MUNICIPAL DE VALE DO ANARI ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2013 RESPONSÁVEL: ROMILDO LEMES DE MEIRA CPF: 610.445.982-04 PRESIDENTE RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

DECISÃO Nº 343/2014 – 2ª CÂMARA

EMENTA: PRESTAÇÃO DE CONTAS. CÂMARA MUNICIPAL DE VALE DO ANARI. EXERCÍCIO DE 2013. EXAME QUANTO À APRESENTAÇÃO DOS INSTRUMENTOS CONTÁBEIS QUE COMPÕEM O PROCESSO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS NA FORMA DA IN. N. 13/2004-TCE-RO. EMISSÃO DE QUITAÇÃO DO DEVER DE PRESTAR CONTAS. OBEDIÊNCIA À RESOLUÇÃO N. 139/13. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Prestação de Contas, exercício de 2013, da Câmara Municipal de Vale do Anari, como tudo dos autos consta.

A 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, por UNANIMIDADE de votos, decide:

I — Dar QUITAÇÃO DO DEVER DE PRESTAR CONTAS, ao responsável, Senhor ROMILDO LEMES DE MEIRA –, na qualidade de Vereador Presidente da Câmara Municipal de Vale do Anari– CPF/MF n. 610.445.982-04, uma vez que restou consignado que foram atendidos os requisitos listados no art. 14 da IN n. 13/2004-TCER, c/c a Lei Federal n. 4.320/64 e a Lei Complementar n. 154/96 TCER, caracterizando que as contas foram prestadas em sede de procedimento sumário, ressalvando que, havendo notícias de irregularidade superveniente, esta será apurada em processo de Tomada de Contas ou Tomada de Contas Especial, nos termos do art. 4º, § 5º, da Resolução n. 139/2013-TCER;

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II — DAR CIÊNCIA desta Decisão ao responsável, nos termos do art. 22 da LC n. 154/96, com redação dada pela EC n. 749/13, informando-lhe, ainda, que o Voto, a Decisão e o Parecer Ministerial estão disponíveis, em seu inteiro teor, no sítio eletrônico deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br); e

III – ARQUIVAR os autos após as providências de praxe.

Participaram da Sessão o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS (em substituição ao Conselheiro PAULO CURI NETO), DAVI DANTAS DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA; o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, Presidente da Sessão da 2ª Câmara; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 3 de setembro de 2014.

WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Presidente da Sessão da 2ª Câmara VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do Ministério Públicojunto ao TCE-RO

Município de Vilhena

ACÓRDÃO

PROCESSO: 0843/2010 INTERESSADO: VANDERLEI AMAURI GRAEBIN – CPF Nº 242.002.122-34 VEREADOR DO MUNICÍPIO DE VILHENA UNIDADE: PODER EXECUTIVO DO MUNICÍPIO DE VILHENA ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – ACERCA DE POSSÍVEL ILEGALIDADE NA CONCESSÃO DE BENEFICIO TRIBUTÁRIO A INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR AVEC. RESPONSÁVEIS: JOSÉ LUIZ ROVER – PREFEITO MUNICIPAL (2009 A 2012) CPF Nº 591.002.149-49 SEVERINO MIGUEL DE BARROS JÚNIOR - EX-SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA CPF Nº 766.904.311-34 ASSOCIAÇÃO VILHENENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA – AVEC - CNPJ Nº 15.892.276/0001-07 RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

ACÓRDÃO Nº 136/2014 - PLENO

Cumprimento de Decisão. Representação. Vereador. Requisitos de admissibilidade. Preenchidos. Conhecimento. Possível ilegalidade na concessão de isenção tributária a Instituição de Ensino Superior AVEC. Decisão proferida. Determinações impostas. Ausência de cumprimento integral da decisão. Multa por descumprimento. Determinações. Reiteradas. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Representação formulada pelo Senhor Vanderlei Amauri Graebin, Vereador do Município de Vilhena, acerca de supostas ilegalidades na concessão de benefício tributário à Instituição de Ensino Superior – Avec, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I - Multar, individualmente em R$1.500,00 (mil e quinhentos reais) os Senhores José Luiz Rover, na qualidade de Prefeito do Município de Vilhena, e Severino Miguel de Barros Júnior, Secretário Municipal de

Fazenda, com fundamento no artigo 55, IV, da Lei Complementar nº 154/1996, haja vista o não cumprimento do item VI da Decisão nº 353/2012-Pleno;

II – Multar em R$1.500,00 (mil e quinhentos reais) a Associação Vilhenense de Educação e Cultura - Avec, com fundamento no artigo 55, IV, da Lei Complementar nº 154/1996, haja vista o não cumprimento dos itens VII e VIII da Decisão nº 353/2012-Pleno;

III – Fixar o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação deste Acórdão, para que os responsáveis recolham o valor das multas aplicadas ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas – FDI/TC, no Banco do Brasil, agência nº 2757-X, conta corrente nº 8358-5, devidamente atualizado até a data do efetivo pagamento, nos termos do artigo 3º, III, da Lei Complementar nº 194/97, remetendo o comprovante do recolhimento a este Tribunal de Contas;

IV – Autorizar, acaso não ocorrido os recolhimentos das multas mencionadas acima, a emissão dos respectivos Títulos Executivos e a consequente cobrança judicial, em conformidade com o art. 27, II, da Lei Complementar nº 154/96 c/c o art. 36, II, do Regimento Interno, devendo incidir apenas a correção monetária (artigo 56 da Lei Complementar nº 154/96);

V – Determinar a Associação Vilhenense de Educação e Cultura – Avec, por seu representante legal, que, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da notificação deste Acórdão, cumpra a determinação constante dos itens VII e VIII da Decisão nº 353/2012-Pleno, sob pena de nova aplicação de multa, sem prejuízo da aplicação de outras cominações legais;

VI – Determinar ao atual Chefe do Poder Executivo de Vilhena e ao Secretário Municipal da Fazenda a adoção imediata de medidas com vistas ao cumprimento da determinação contida no item VI da Decisão nº 353/2012-Pleno; sob pena de nova aplicação de multa, sem prejuízo de outras cominações legais;

VII - Dar ciência do teor deste Acórdão aos interessados, via Diário Oficial TCE-RO, informando-os de que o inteiro teor do relatório e voto encontra-se disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br;

VIII - Dar ciência, via Ofício, ao atual chefe do Poder Executivo do Município de Vilhena e ao atual Secretário Municipal de Fazenda, do teor deste Acórdão, para que cumpram as determinações constantes no item VI da Decisão nº 353/2012-Pleno, informando-lhes que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio deste Tribunal;

IX - Dar ciência, via Ofício, à Associação Vilhenense de Educação e Cultura – Avec, por seu representante legal, do teor deste Acórdão, para que cumpra as determinações constantes nos itens VII e VIII da Decisão nº 353/2012-Pleno, informando-lhe que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio deste Tribunal; e

X – Determinar ao Departamento do Pleno que, depois de adotadas as providências de praxe, permaneçam os autos sobrestados naquele departamento para acompanhamento das medidas prolatadas.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator), WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES e o Conselheiro-Substituto DAVI DANTAS DA SILVA; o Conselheiro Presidente em Exercício EDILSON DE SOUSA SILVA; o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS.

Sala das Sessões, 11 de setembro de 2014.

EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente em Exercício FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator

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ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS Procurador-Geral do Ministério Público de Contas

Atos da Presidência

Portarias Portaria n. 1.133/2014, de 15 de setembro de 2014.

Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o inciso I, alínea “l”, item 9 do artigo 1º da Portaria n. 643, de 30 de maio de 2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 – ano IV, de 02.06.2014, e considerando o que consta do Processo n. 3253/2014, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do servidor ALVARO DE OLIVEIRA BERNARDI, Analista de Informática, Cadastro n. 482, à cidade de São Paulo - SP, no período de 24.9.2014 a 27.9.2014, com a finalidade de participar da conferência "Web W3C".

Art. 2º Conceder ao servidor 3,5 (três e meia) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.132/2014, de 15 de setembro de 2014.

Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o inciso I, alínea “l”, item 9 do artigo 1º da Portaria n. 643, de 30 de maio de 2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 – ano IV, de 02.06.2014, e considerando o que consta do Processo n. 3253/2014, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do servidor ERIK GUIMARAES DA SILVA, Assistente de Informática, Cadastro n. 990581, à cidade de São Paulo - SP, no período de 24.9.2014 a 27.9.2014, com a finalidade de participar da conferência "Web W3C".

Art. 2º Conceder ao servidor 3,5 (três e meia) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.141, de 16 de setembro de 2014.

Convalida substituição.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso III, alínea “a” da Portaria n. 643, de 30.5.2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 – ano IV, de 2.6.2014, e considerando o Memorando n. 0335/SGCE, de 9.9.2014, resolve:

Art. 1º Convalidar a nomeação da servidora PRISCILLA MENEZES ANDRADE, Agente Administrativo, cadastro n. 393, para no dia 29.8.2014, substituir a servidora MARIA AUXILIADORA FELIX DA SILVA OLIVEIRA,

Auxiliar de Controle Externo, cadastro 100, na função gratificada de Assistente de Gabinete, FG-1, em virtude de fruição de folga compensatória da titular, nos termos do inciso III do artigo 16 da Lei Complementar n. 68/92.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.121, de 15 de setembro de 2014.

Designa estudante para exercer estágio.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso III, alínea “n” da Portaria n. 643, de 30.5.2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 – ano IV, de 2.6.2014 c/c o Convênio n. 02/TCE-RO/2010, celebrado entre o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia e a Fundação Universidade Federal de Rondônia, resolve:

Art. 1º Designar, a partir de 15.9.2014, a estudante de nível superior LAÍS AGUIAR GABRIEL, sob cadastro n. 770487, do curso de Direito, para desenvolver estágio no Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, de segunda a sexta-feira, das 7h30min às 11h30min, na Secretaria Regional de Controle Externo de Cacoal.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor a partir desta data.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.130, de 15 de setembro de 2014.

Desliga estagiária.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso III, alínea “n” da Portaria n. 643, de 30.5.2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 – ano IV, de 2.6.2014, e considerando o Requerimento de 11.9.2014, resolve:

Art. 1º Desligar a estagiária de nível superior VALÉRIA PEREIRA DA SILVA FREIRES, cadastro n. 770482, na forma do artigo 30, inciso IV, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação, com efeitos retroativos a 12.9.2014.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.147, de 19 de setembro de 2014.

Declara vago o Cargo de Técnico em Redação ocupado pelo servidor EMMANOEL GOMES DA SILVA.

O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com o artigo 113 do Regimento Interno, usando da competência que lhe confere o artigo 66, inciso III da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando a Certidão de Óbito, de 18.9.2014, resolve:

Art. 1º Declarar, em virtude de falecimento, a VACÂNCIA do Cargo de Técnico em Redação, Código TC/ATA-401, Nível I, Referência “B”, do Quadro Permanente de Pessoal deste Tribunal, ocupado pelo servidor

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20 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 757 ano IV segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

EMMANOEL GOMES DA SILVA, cadastro n. 346, nos termos do artigo 40, inciso VI da Lei Complementar n. 68/92.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 16.9.2014.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

Portaria n. 1.145, de 18 de setembro de 2014.

Designa servidores para compor comissão.

O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com artigo 113 do Regimento Interno, no uso da competência que lhe confere o artigo 66, incisos I e III da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o Memorando n. 297/SGCE, de 19.8.2014, resolve:

Art. 1º Designar Comissão com a finalidade de proceder aos estudos e propor alterações necessárias na Instrução Normativa n. 013/2004/TCE-RO, a fim de uniformizar os procedimentos de análise e elaboração de relatórios das prestações de contas pelos municípios, permitindo que os registros contábeis atendam ao novo padrão da contabilidade pública nacional, composta pelos servidores:

Cadastro Nome Função

62 FRANCISCO BARBOSA RODRIGUES Presidente

230 JORGE EURICO DE AGUIAR Membro

111 JOSÉ PEREIRA FILHO Membro

990629 LINDA CHRISTIAN FELIPE ROCHA Membro

270 MOISÉS RODRIGUES LOPES Membro

404 OSCAR CARLOS DAS NEVES LEBRE Membro

990646 RAIMUNDO DOS SANTOS MARINHO Membro

264 ROSIMARY AZEVEDO RIBEIRO Membro

990222 STHEPHANIE ARAÚJO DE MARIA SILVA Membro

194 VALDELICE DOS SANTOS NOGUEIRA VIEIRA Membro

282 VALDENOR MOREIRA BARROS Membro

Art. 2º Esta Portaria vigorará no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data de sua publicação.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

Deliberações Superiores

DECISÃO

PROCESSO No: 0460/2010 - TCE-RO INTERESSADOS: Francisco Augusto Afonso Ari Francisco Valdir Marin Antônio Carlos Ferracioli Reinaldo de Souza Modesto Silvani Pesarini Turbay ASSUNTO: Pagamento de créditos remanescentes referentes à Parcela Autônoma de Equivalência - PAE

Decisão n. 181/14/GP

EMENTA: Requerimento. Conselheiros-Substitutos Inativos, e Pensionista. Pedido de retomada do pagamento da PAE com renuncia aos valores devidos a título de correção monetária e juros moratórios entre junho e dezembro de 2014, e apuração do montante, monetariamente corrigido, dos juros moratórios omitidos no recálculo inicial. Demanda que se demonstra vantajosa para administração, pois até a presente data não foram ultimados os pagamentos e assim persiste a mora. Deferimento dos pedidos.

Relatório

Aportaram os autos nesta Presidência para deliberação acerca dos expedientes apresentados pelos Conselheiros-Substitutos inativos Francisco Augusto Afonso, Ari Francisco, Valdir Marin, Antônio Carlos Ferracioli e Reinaldo de Souza Modesto, e pela pensionista do Conselheiro-Substituto Albino Gabriel Turbay, Silvani Pesarini Turbay, objetivando a retomada, a partir de setembro de 2014, dos pagamentos dos créditos remanescentes referentes à Parcela Autônoma de Equivalência – PAE, calculados pela SEGESP tendo por base o mês de maio de 2014, e renunciando aos valores devidos por esta Corte a título de correção monetária e juros moratórios entre junho e dezembro de 2014.

2. Na mesma oportunidade, demandaram a apuração do montante, monetariamente corrigido, dos juros moratórios omitidos no recálculo inicial, para pagamento até dezembro de 2014, renunciando aos valores devidos por esta Corte a título de correção monetária e juros moratórios entre junho e dezembro de 2014 (fls. 808/823).

3. Encaminhada a documentação pela CAAD, prolatou-se o Parecer n. 244/2014/CAAD, no seguinte sentido (fls. 825):

Concluída a análise, entendemos que os cálculos efetuados com a diferença aos membros inativos desta Corte de Contas, referentes ao saldo de Parcela Autônoma de Equivalência – PAE, relativa aos meses de setembro de 1994 a dezembro de 1997, devem ser retomados, acrescido da correção monetário dos juros de mora do período de setembro de 2011 a maio de 2014, até a ultimação do pagamento, dentro das disponibilidades orçamentária e financeira desta Corte de Contas.

4. A Assessoria Jurídica, por sua vez, por meio do Despacho n. 095/2014-ASSEJUR/GP, manifestou-se nos seguintes termos:

Nesse contexto, reiterando os termos do Parecer n. 385/ASSEJUR/2014, encaminhamos os autos para deliberação superior acerca da viabilidade da retomada do pagamento do saldo incontroverso da PAE, observada a disponibilidade orçamentária e financeira desta Corte de Contas, oportunidade em que também poderão ser apreciadas as propostas de acordo manejadas pelos interessados às fls. 808/823, considerando que tais conjecturas escapam aos limites de competência desta ASSEJUR (fls. 827).

5. Trata a PAE de gratificação originada com o pagamento do auxílio-moradia aos deputados federais a partir de 1990. Tendo em vista a equiparação, baseada na isonomia entre Poderes, dos vencimentos dos membros do Legislativo e do Judiciário no ano de 1992, a PAE passou a ser paga não só aos mencionados Poderes, mas também ao Ministério Público, Assembleias Legislativas e Tribunais de Contas.

6. Diante disso, decidiu-se que os membros desta Corte e do Ministério Público de Contas que fizessem jus à gratificação receberiam, pelo período compreendido entre 01.09.1994 e 31.12.1997, o montante de R$ 3.000,00 mensais.

7. De fato, por meio da Decisão n. 195/2009 – a qual seguiu a trilha da decisão prolatada nos autos n. 0028332-41.2009.8.22.1111, do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia – o Conselho Superior de Administração deliberou (fls. 59/60):

I – É devido aos membros do Tribunal de Contas o direito relativo ao recálculo da Parcela Autônoma de Equivalência – PAE – para efeito de inclusão do auxílio-moradia, adstrito ao período de 1º de setembro de 1994 a 31 de dezembro de 1997, no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais)

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corrigido monetariamente e acrescido de juros de mora de 1% ao mês, conforme o decidido no processo administrativo do Judiciário Estadual n. 0028332-41.2009.8.22.1111, nos termos dos artigos 73, § 3º, e 75, da Constituição Federal, combinado com o artigo 48, § 3º, da Constituição Estadual, bem como o art. 72 da Lei Complementar n. 154/96;

II – Quando do implemento da recálculo da Parcela Autônoma de Equivalência, deverá o Presidente do Tribunal atentar quanto ao fato de que no período de 1994 a 1997 vários Conselheiros, Auditores e membros do Ministério Público de Contas ocupavam residência oficial, ao passo que outros, por não auferirem tal benefício, recebiam auxílio-moradia, porquanto o implemento do recálculo diz respeito à diferença entre o valor pago à época aos Deputados Federais (R$ 3.000,00) e o devido aos membros deste Tribunal, sobre o qual incide imposto de renda e contribuição previdenciária, conforme o caso, em face da natureza remuneratória;

III – Compete exclusivamente à Presidência do Tribunal de Contas decidir monocraticamente quanto aos critérios de tempo e forma de pagamento, observados o interesse, oportunidade e conveniência da Instituição, por se tratar de matéria ínsita a ordenamento de despesa, nos termos do artigo 187, XXXIII, combinado com o artigo 225, I e III, ambos do Regimento interno deste Tribunal.

8. Posteriormente, no processo registrado sob o n. 4085/2009, cujo objeto é a aplicação, nesta Corte de Contas, da decisão do Poder Judiciário proferida nos autos n. 00283332-41.2009.8.22.1111, esta Presidência proferiu a Decisão n. 012/13/GP, de 27.03.2013, nos seguintes termos:

Por essa razão, em caráter de urgência, com arrimo no art. 108-A do Regimento Interno, diante de fundado receio de lesão ao erário e presente justificado temor de ineficácia da decisão final, determino à Secretaria-Geral de Administração e Planejamento desta Corte que:

I – Abstenha-se de realizar qualquer pagamento a título de diferença da Parcela Autônoma de Equivalência – PAE – aos membros (efetivos e aposentados) e pensionistas da Corte;

II – Intime os interessados do inteiro teor desta decisão, e

III – Na forma do art. 113 do RI, encaminhe os autos ao meu substituto legal, tendo em vista o impedimento de que trata o art. 134, inciso I, do CPC.

9. Mais adiante, no mesmo processo n. 4085/2009, em virtude do impedimento do Conselheiro Presidente José Euler Potyguara Pereira de Mello, decidi, acerca do percentual de juros de mora a ser aplicado à PAE:

Com efeito, determino à SEGESP que proceda ao recálculo do crédito, dos beneficiários relacionados neste processo, referente à Parcela Autônoma de Equivalência – PAE, o qual deve observar os parâmetros acima indicados.

Ademais, deve ser elaborada tabela individualizada por credor ou devedor, indicando o montante já pago e o crédito ou débito que sobressair do recálculo.

Concluído o recálculo e o cotejamento entre o valor já pago pelo TC e a quantia devida segundo o novo cálculo, venham os autos conclusos para deliberação sobre as providências a serem tomadas.

10. Apresentados os cálculos (fls. 752/763) e tendo eles sido analisados pela CAAD (Parecer n. 130/2014/CAAD – fls. 765/766), prolatei a Decisão Monocrática n. 120/2014 (fls. 796/798), assim ementada:

Decisão nº 120/2014

EMENTA: Requerimento Auditores Inativos. Necessidade de reelaboração dos cálculos em virtude de aplicação equivocada do índice de juros de mora a partir de setembro de 2001. Retorno dos autos conclusos para

deliberação. Cálculos consentâneos com a Decisão de fls. 724/737, ressalvada a não incidência dos juros de mora a partir de março de 2011. Devolução à Presidência para a retomada dos pagamentos dos valores incontrovertidos e, se assim entender, para a elaboração de cálculos complementares.

11. Encaminhado o processo à Assessoria Jurídica, esta se posicionou por meio do Parecer n. 385/ASSEJUR-2014 (fls. 801/805):

Diante do exposto, entende esta Assessoria Jurídica, que o processamento do pagamento das sobreditas parcelas em favor dos Conselheiros Substitutos aposentados (Auditores inativos) poderá ser retomado quanto aos valores incontroversos apresentados pela SEGESP (fls. 752/763), verificados pela CAAD (fls. 765/766) e anuídos por eles (fls. 782/787).

Quanto aos valores controvertidos (setembro/2011 a maio/2014), também observamos os apontamentos da Decisão n° 120/2014 proferida pelo Conselheiro Paulo Curi Neto, notadamente, quanto aos parâmetros e metodologia dos cálculos de juros moratórios (0,5%), fazendo-se necessário o cômputo pela SEGESP e análise da CAAD destes (fl. 786), observando-se a disponibilidade orçamentária e financeira desta Corte de Contas.

12. Diante disso, e antes de deliberação da Presidência desta Corte, os Conselheiros-Substitutos inativos e a pensionista de Conselheiro-Substituto requereram a retomada, a partir de setembro de 2014, dos pagamentos dos créditos remanescentes referentes à Parcela Autônoma de Equivalência – PAE, calculados pela Segesp tendo por base o mês de maio de 2014, e renunciando aos valores devidos por esta Corte a título de correção monetária e juros moratórios entre junho e dezembro de 2014.

13. Além disso, demandaram a apuração do montante, monetariamente corrigido, dos juros moratórios omitidos no recálculo inicial, para pagamento até dezembro de 2014, renunciando aos valores devidos por esta Corte a título de correção monetária e juros moratórios entre junho e dezembro de 2014 (fls. 808/823).

É o relatório.

Decido.

14. De início, registro que a atuação do Vice-Presidente nestes autos, no presente momento, deve-se a ausência justificada (férias) do Conselheiro Presidente José Euler Potyguara Pereira de Mello.

15. Pois bem, a questão apresentada circunscreve-se à análise dos pedidos acostados às fls. 808/823 objetivando:

I - a retomada, a partir de setembro de 2014, dos pagamentos dos créditos remanescentes referentes à Parcela Autônoma de Equivalência – PAE, calculados pela SEGESP tendo por base o mês de maio de 2014, com a renuncia dos valores devidos por esta Corte a título de correção monetária e juros moratórios entre junho e dezembro de 2014, e

II - apuração do montante, monetariamente corrigido, dos juros moratórios omitidos no recálculo inicial, para pagamento até dezembro de 2014, renunciando aos valores devidos por esta Corte a título de correção monetária e juros moratórios entre junho e dezembro de 2014

16. Consta dos autos que a Secretaria de Gestão de Pessoas, após efetuar o recálculo da PAE na forma determinada no despacho de fls. 724/737, que, por sua vez, segue a metodologia esposada no Acórdão n. 2306/13 – TCU, informou à fl. 763 o crédito remanescente.

17. O Controle Interno do Tribunal de Contas posicionou-se às fls. 765/766-v pela regularidade desses cálculos.

18. Além disso os requerentes foram instados a se manifestar sobre os cálculos efetuados (fls. 769/774) e, de forma geral, registraram concordância (fls. 782/795). Impugnaram, entretanto, a limitação efetuada

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pela SEGESP relativa à incidência dos juros de mora apenas até o mês de agosto de 2011. Apresentaram o cálculo dos juros de mora sobre os créditos na razão de 0,5% ao mês de setembro de 2011 até o mês de maio de 2014.

19. Até a presente data, vez que ainda não foram ultimados os pagamentos, é devido aos requerentes a aplicação de juros de mora (na razão de 0,5% ao mês), pois a mora persiste enquanto insatisfeitos os créditos.

20. Dessa forma, demonstra-se vantajoso para a Administração o atendimento dos pedidos apresentados, pois foi requerido o pagamento dos créditos remanescentes referentes à Parcela Autônoma de Equivalência – PAE, calculados pela SEGESP tendo por base o mês de maio de 2014, renunciando-se os valores devidos por esta Corte a título de correção monetária e juros moratórios entre junho e dezembro de 2014.

21. Assim, ao tempo em que DEFIRO o pedido dos Conselheiros-Substitutos inativos Francisco Augusto Afonso, Ari Francisco, Valdir Marin, Antônio Carlos Ferracioli e Reinaldo de Souza Modesto, e da pensionista do Conselheiro-Substituto Albino Gabriel Turbay, Silvani Pesarini Turbay, desde que atendida a disponibilidade orçamentária e financeira, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para adoção das seguintes providências:

I – Proceda-se ao pagamento do saldo da PAE indicado à fl. 763 em quatro parcelas, a partir de setembro de 2014, sem qualquer acréscimo devido a título de correção monetária ou juros moratórios a partir de junho de 2014 até dezembro de 2014, desde que certificada a disponibilidade orçamentária e financeira;

II – Apure, no prazo de 20 (vinte) dias, o valor devido a título de juros de mora sobre os créditos de que tratam os autos, na razão de 0,5% ao mês, a partir de setembro de 2011 até o mês de maio de 2014.

III – Após, encaminhe-se o feito à CAAD para análise do cálculo elaborado em cumprimento ao item anterior.

IV – Ultimadas essas providências, proceda-se ao pagamento do valor apurado no item II, se aprovado pela CAAD, no mês de dezembro deste ano, desde que certificada a disponibilidade orçamentária e financeira.

V – Dê-se ciência aos interessados.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 18 de setembro de 2014.

Conselheiro Paulo Curi Neto Presidente em Exercício

Licitações

Avisos de Licitação

ADIAMENTO DE LICITAÇÃO AVISO DE ADIAMENTO PREGÃO ELETRÔNICO Nº 26/2014/TCE-RO

O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, por intermédio de seu Pregoeiro, designado pela Portaria nº 980/2014/TCE-RO, torna público o adiamento do Pregão em epígrafe, que tem por objeto a contratação de

empresa especializada visando renovar o suporte técnico e upgrade de 800 (oitocentas) licenças do software PaperCut, pelo prazo de 36 (trinta e seis) meses, para atender às necessidades do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em virtude da necessidade de se promover detida análise a pedido de esclarecimentos ao edital elaborado por potencial licitante e sua posterior resposta. A sessão encontra-se remarcada para o dia 25/09/2014, às 09 horas (horário de Brasília), no sistema COMPRASNET.

Porto Velho - RO, 19 de setembro de 2014.

MÁRLON LOURENÇO BRÍGIDO Pregoeiro/TCE-RO