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Dicionário de Seguros vocabulário conceituado de seguros

Dicionario Completo de Seguros

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Page 1: Dicionario Completo de Seguros

Dicionário

de

Seguros

vocabulário conceituado de seguros

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Presidente da FunensegLeoncio de Arruda

Secretário ExecutivoUriel de Magalhães

Superintendente de Tecnologia EducacionalLuzia Regina Gomes dos Santos Alves

Superintendente Administrativo FinanceiroLuiz Eduardo Negrisoli Ramos de Oliveira

Superintendente de Núcleos RegionaisSebastião Rufino Barbosa

Superintendente Regional São PauloMarival de Souza

Coordenação EditorialGerência de Ensino Descentralizado

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2a ediçãorevisada e ampliada

Técnicos de SegurosAntonio Lober Ferreira de SouzaCicely Borgerth Rodrigues Sette

Jonio Motta GondarLenise Saraiva de Vasconcelos CostaMarco Aurélio Gonçalves de Souza

Técnico em DocumentaçãoTeresinha Castello Ribeiro

Rio de Janeiro2000

Dicionário

de

Seguros

vocabulário conceituado de seguros

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© 2000 by Fundação Escola Nacional de Seguros – Funenseg

1a edição: 19962a edição revisada e ampliada: 2000

Fundação Escola Nacional de Seguros – FunensegRua Senador Dantas, 74 – 2o, 3o, 4o andares

CEP 20031-201 – Rio de Janeiro-RJ – BrasilTels.: (021) 532-3322/532-3699Fax: (021) 262-3248/240-6259

Central de atendimento: 0800-253322e-mail: [email protected]

home page: http://www.funenseg.org.br

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser utilizada ou reproduzida – em qualquer meio ouforma, seja mecânico ou eletrônico, fotocópia, gravação etc. – nem armazenada em banco de dados, sem a permis-são expressa da Fundação.

CapaHércules Rabello

Diagramação/EditoraçãoInfo Action Editoração Eletrônica

Revisão e ampliaçãoFrancisco José dos Santos GalizaLídio DuarteNatalie Haanwincckel Hurtado

I62d IRB – Brasil Re2. ed. Dicionário de seguros: vocabulário conceituado de seguros. – 2. ed. rev. e ampl. – Rio de Janeiro:rev. e Funenseg, 2000 / Antonio Lober Ferreira de Souza... [et al.]; técnico em documentação Teresinhaampl. Castello Ribeiro. – Rio de Janeiro: FUNENSEG, 2000.

160 p; 25 cm

Técnicos de seguros que também participaram da elaboração do Dicionário de Seguros: CicelyBorgerth Rodrigues Sette, Jonio Motta Gondar, Lenise Saraiva Vasconcelos Costa, Marco AurélioGonçalves de Souza.

ISBN 85-7052-309-2

1. Seguro – Vocabulários, glossários, etc. I. Souza, Antonio Lober Ferreira de. II. Ribeiro,Teresinha Castello. III. Título.

00-0260 CDU 368 (03)

Bibliotecária responsável pela elaboração de ficha catalográficaVirginia Lucia Pereira de Souza Thomé – CRB-7/3242

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APRESENTAÇÃO (1a EDIÇÃO)

Este dicionário teve a sua gênese no Vocabulário Controlado de Seguros, compilado e

cadastrado pela Biblioteca do Instituto de Resseguros do Brasil, e tem a finalidade de apoiar

pesquisas e perseguir a padronização terminológica no âmbito das atividades do IRB. Em prin-

cípio de 1994 foi constituído pelo Presidente do IRB um Grupo de Trabalho com o objetivo de

promover a revisão do Vocabulário Controlado de Seguros. O produto final deste labor assumiu

feição sensivelmente diferenciada do repositório terminológico que lhe serviu de base e resultou

na obra agora disponibilizada que vem suprir uma lacuna há muito sentida no nosso Mercado

Segurador. De fato, excluídos eventuais glossários, a única obra nacional do gênero, o excelente

Dicionário de Seguros, de autoria de Amílcar Santos, não mais foi editado desde a década de

40. Dado o tempo decorrido necessitaria de ampla revisão a fim de ser atualizado. Diferentemen-

te daquela obra, caracterizada por enfoque marcadamente jurídico, em função da formação

profissional do seu autor, ademais de abordagens extensivas, este dicionário busca ocupar-se

com os aspectos técnicos e práticos da atividade clássica seguradora, concentradas no Sistema

Nacional de Seguros, embora abrangendo de maneira mais restrita aspectos concernentes ao

Seguro Saúde e à Previdência Social e Privada, sempre de forma concisa e objetiva. Também

são contempladas terminologias em língua estrangeira, notadamente do idioma inglês. Os auto-

res não nutrem a ilusão de haverem produzido trabalho completo e definitivo, tanto pelo caráter

multifário quanto pelo dinamismo que impregnam a atividade de seguros, sempre muito sensível

às mudanças que se verificam nos padrões sócio-econômicos mundiais e locais e que, a interva-

los temporais cada vez mais reduzidos, impõem reformulação nos diferentes escaninhos

constitutivos do seu organismo global. Por este motivo muito bem-vindas serão as observações

que venhamos a receber no que tange a eventuais lacunas e imperfeições que possam ser encon-

tradas nesta obra.

Os autores

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REVISÃO (2a EDIÇÃO)

Desde a 1a edição deste texto, o mercado de seguros no Brasil sofreu diversas modificações

estruturais que justificaram assim a sua revisão, 4 anos após a publicação. Nós, revisores, nos

sentimos honrados por esta tarefa e esperamos ter contribuído, de alguma forma, para o sucesso

e o desenvolvimento deste setor.

Os revisores

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ABALROAÇÃO OU ABALROAMENTO – Éo choque ou encontro entre duas embarcações.A abalroação pode ser fortuita ou culposa. Oseguro só responde pela abalroação fortuita.

ABANDONO – Ato pelo qual o segurado, emcertos casos previstos na lei, abandona e cedeao segurador a posse plena dos objetos segu-rados e reclama, em troca, o pagamento inte-gral da importância segurada estipulada nocontrato de seguro.

ABARAM – Associação Brasileira de ÁrbitrosReguladores de Avarias Marítimas. Criada emjulho de 1981 com a finalidade de estudar,coordenar, orientar e promover os princípiose práticas que regem as regulações, arbitra-gens e liquidações de avarias marítimas.

ABCM – V. ACCRUED BENEFIT COST METHOD.

ABGR – Fundada em 1983, a Associação Bra-sileira de Gerência de Riscos é uma entidade,sem fins lucrativos, dedicada ao desenvolvi-mento da gerência de riscos no país e à defe-sa dos interesses de empresas consumidorasde seguros. Congrega indústrias, empresascomerciais, privadas e públicas, que acredi-tam na conjugação de esforços como formade melhor defender seus interesses comuns,na área de prevenção, segurança e seguros.

ABPA – A Associação Brasileira para Preven-ção de Acidentes constitui uma sociedade ci-vil com fins humanitários e de proteção social,sem objetivo de lucro e tem como finalidadepromover e difundir a prevenção de aciden-tes e saúde do trabalhador, assim como a pro-teção ao meio ambiente em todas as ativida-des e por todos os meios a seu alcance. Foi

reconhecida como de Utilidade Pública em1962, e como Entidade de Fins Filantrópicos,em 1974.

ABSORÇÃO DE RISCOS – Terminologia de se-guro/resseguro que indica a forma de distri-buição de responsabilidades de riscos, especial-mente dos grandes riscos, entre o segurador, aseguradora direta, possíveis cosseguradoras eos resseguradores.

AÇÃO – Ato do segurador, do segurado ou deterceiros para promover em juízo a recupera-ção de um prejuízo.

ACASO – Acontecimento independente da von-tade humana. De acordo com a teoria do aca-so, que consiste em reduzir todos os aconteci-mentos do mesmo gênero a um certo númerode casos igualmente possíveis, e que se aplicaa todos os domínios do conhecimento, é pos-sível, por meio de cálculos matemáticos rela-tivos a cada espécie de acidentes e suas cau-sas, suprimir, até certo ponto, o acaso que osdeterminou. Daí o corolário de que o acasonão existe senão para os fatos isolados; os fa-tos numerosos de uma ordem comparável es-tão sujeitos a leis e, graças à estatística, po-dem as empresas de seguro, em suas opera-ções, senão suprimir o acaso, pelo menos di-minuir seus efeitos.

ACCRUED BENEFIT COST METHOD – Mé-todo atuarial para cálculo de benefícios deaposentadoria e dos custos associados com taisbenefícios. Um incremento (unidade) de be-nefício é creditado para cada ano de serviçoreconhecido que um empregado trabalhou.Logo, o valor atual destes benefícios (incluindoa Expectativa de Vida do empregado) é cal-

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culado e atribuído ao ano trabalhado. O be-nefício creditado para o empregado leva a for-ma de uma quantia fixa ou de uma porcenta-gem do salário recebido.

ACEITAÇÃO/ACEITAÇÃO DE RISCO – Atode aprovação, pelo segurador, de proposta efe-tuada pelo segurado para cobertura de segurode determinado(s) risco(s) e que servirá de basepara emissão da apólice. Para o ressegurador aaceitação de risco, ou subscrição, significa ab-sorver a transferência de parte da responsabi-lidade dos riscos aceitos pelo segurador. V. tb.SELEÇÃO DE RISCOS E SUBSCRIÇÃO.

ACESSÓRIOS – Equipamentos instalados noveículo do segurado, ou de terceiro, paramelhoria, decoração ou lazer do usuário (porexemplo: equipamentos de som, vidros elé-tricos, travas elétricas etc).

ACIDENTE – Acontecimento imprevisto ou for-tuito e involuntário do qual resulta um danocausado à coisa ou à pessoa. 1. DO TRABA-LHO – É todo acidente que se verifica peloexercício do trabalho, provocando, direta ouindiretamente, lesão corporal, perturbaçãofuncional ou doença que cause a morte, a per-da total ou parcial, permanente ou temporá-ria da capacidade funcional ou laboral do tra-balhador. É um seguro que se acentuou a par-tir da Revolução Industrial. V. tb. SEGURO

ACIDENTES DO TRABALHO. 2. NUCLEAR – É ofato ou sucessão de fatos, de mesma origem,que cause dano nuclear. V. tb. SEGURO RISCOS

NUCLEARES. 3. PESSOAL – Para os fins decobertura do seguro, Acidentes Pessoais é todoacidente súbito, com data caracterizada, ex-clusiva e externo, involuntário e violento, cau-sador de lesão física que, por si só e indepen-dentemente de toda e qualquer outra causa,tenha como conseqüência direta a morte ou ainvalidez permanente, total ou parcial, inclu-sive de órgão ou membro e que torne neces-sário tratamento médico. V. tb. SEGURO ACI-DENTES PESSOAIS.

ACORDO – Ajuste de pagamento de indeniza-ção num determinado sinistro.

ACUMULAÇÃO – V. ACÚMULO DE RESPONSABI-LIDADES.

ACÚMULO DE RESPONSABILIDADES – Éa reunião, em um mesmo local e tempo, deriscos – normalmente mercadorias – origina-riamente segurados em locais e/ou momen-tos distintos. Nos seguros de Vida e Aciden-

tes Pessoais, Grupais, Coletivos ou Indivi-duais, diz-se da acumulação de capitais segu-rados sobre a mesma pessoa, em diferentesapólices.

ADESÃO – Ato de o segurado aderir ao contra-to de seguro.

ADIANTAMENTO – Importância que se ante-cipa ao segurado, por conta de uma indeniza-ção a que o mesmo faz jus e que ainda não foiprecisamente determinada em decorrência deum sinistro coberto.

ADICIONAL – Taxa acrescida à taxa básica doseguro, pela inclusão de novas coberturas oupela agravação do risco.

ADICIONAL DE ALTURA – Condição doramo Incêndio que estipula que os edifíciosde quatro ou mais pavimentos, e seus respec-tivos conteúdos, ficam sujeitos a um adicio-nal de 10% (dez por cento) dos prêmios indi-cados na tabela de taxas, em que são compu-tados, como pavimentos, os sótãos, subterrâ-neos e sobrelojas, e excluídos do adicional osedifícios que se enquadrarem na classe 1, bemcomo os respectivos conteúdos.

ADICIONAL DE FRACIONAMENTO – Ju-ros cobrados pelo segurador quando o prêmiodo seguro é parcelado.

ADICIONAL PROGRESSIVO – Adicionalcobrado no ramo Incêndio, a incidir sobre ataxa básica do seguro, a partir de determina-dos valores da importância segurada, relativaa mercadorias em depósito, em um mesmorisco isolado, levando-se em conta a classe deocupação.

ADITIVO – Condição suplementar incluída nocontrato de seguro. O termo aditivo tambémé empregado no mesmo sentido de endosso.V. tb. CLÁUSULA ADICIONAL E ENDOSSO.

ADJACENTE – Aquele que se junta. Muitas dasapólices de seguro de propriedade, tal como aapólice de seguro residencial, fornecem umacobertura estrutural para um prédio adjacente,nas mesmas bases fornecidas para o prédioprincipal.

ADMINISTRAÇÃO DE RISCOS – V. GERÊNCIA

DE RISCOS.

AD VALOREM – Direito alfandegário coletadosegundo o valor das mercadorias. No segurode transportes, ad valorem significa que a

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mercadoria teve valor declarado no conheci-mento e que o frete foi pago mediante umapercentagem sobre esse valor.

ADVANCED PAYMENTS BOND – Garantiade Adiantamento de Pagamentos. V. SEGURO

GARANTIA DE ADIANTAMENTOS DE PAGAMENTO.

ADVANCED PROFITS – V. SEGURO LUCROS

ESPERADOS.

AERONAVE – V. SEGURO AERONÁUTICOS.

AGENCIADOR – É o profissional, autônomoou assalariado, especializado na angariaçãode adesões de componentes às apólices deSeguro de Vida em Grupo e/ou AcidentesPessoais Coletivo. V. tb. AGENCIAMENTO.

AGENCIAMENTO – Trabalho de convenci-mento feito junto a pessoas seguráveis a fimde que elas firmem a adesão, por meio de car-tão-proposta, ao Seguro de Vida em Grupo e/oude Acidentes Pessoais Coletivo, total ou par-cialmente contributários.

AGÊNCIAS NACIONAIS – Organismos cria-dos pelo governo com o objetivo de regular aatividade de determinados setores específicos.Por exemplo, Agência Nacional de Saúde.

AGENT – No mercado americano, indivíduo quevende apólices de seguro de acordo com as se-guintes classificações: 1. DIRECT WRITER –Representa somente uma companhia de se-guro e vende apenas apólices desta compa-nhia. Sua comissão é calculada na mesma baseda do independent agent. V. BROKER E CORRE-TOR DE SEGUROS. 2. INDEPENDENT AGENT –Aquele que representa, pelo menos, duas com-panhias de seguro e (ao menos em teoria) serveos clientes procurando no mercado os preçosmais vantajosos para as maiores coberturas.A comissão é uma porcentagem de cada prê-mio pago e inclui uma taxa por revisar a apó-lice do segurado.

AGILIZAÇÃO – V. COBERTURA ACESSÓRIA DE

DESPESAS DE AGILIZAÇÃO.

AGRAVAÇÃO DE RISCO – São circunstânciasque aumentam a intensidade ou a probabili-dade da ocorrência do risco assumido pelosegurador, independentes ou não da vontadedo segurado e que, dessa forma, indicam umaumento de taxa ou alteração das condiçõesnormais de seguro.

AGREGADO – V. LIMITE AGREGADO.

AGREGATE LEVEL COST METHOD – Mé-todo atuarial de calcular os benefícios e seuscustos para todos os empregados como umgrupo, em vez de calculá-los para cada em-pregado individualmente. Os custos dos be-nefícios são medidos sob a forma de uma por-centagem da folha total de pagamentos dogrupo de empregados.

ÁGUA DE CHUVA – Dano excluído das Condi-ções Gerais da Apólice de Seguros de Trans-portes Terrestres desde que não conseqüente dosriscos de colisão, capotagem, descarrilamento,tombamento, incêndio, explosão, raio, inunda-ção, transbordamento de cursos d’água, repre-sas, lagos ou lagoas, desmoronamento ou que-das de terra e pedras. No ramo Transportes Na-cionais a cobertura para danos de água de chu-va pode ser contratada adicionalmente às co-berturas básicas de Riscos Rodoviários (RR) eRiscos Ferroviários (RF).

AIDA – Associação Internacional do Direito doSeguro.

AIMU – American Institute of Marine Underwriters –Instituição de caráter privado que representaos interesses do seguro marítimo norte-ame-ricano.

AIPRESS – Associação Ibero-Americana deImprensa de Seguros.

AJUSTADOR DE SINISTRO – V. REGULADOR

DE SINISTROS.

AJUSTAMENTO ATUARIAL – Modificaçãonos prêmios, reservas e outros valores pararefletir a experiência de perda atual, despesase benefícios que esperam ser pagos.

AJUSTAMENTO DE PRÊMIO – Cláusula deseguro pela qual, no vencimento ou periodi-camente, durante a vigência da apólice ajus-tável, se apura a importância realmente segu-rada, calculando-se sobre a mesma o prêmioefetivo.

AJUSTÁVEL – V. APÓLICE AJUSTÁVEL E SEGURO

AJUSTÁVEL.

ALAGAMENTO – V. SEGURO ALAGAMENTO.

ALCM – V. AGREGATE LEVEL COST METHOD.

ÁLEA – Acaso, evento, sorte sobre um fato futuroe incerto. A álea é uma das principais caracte-rísticas do seguro. Sem ela não há seguro.

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ALEATÓRIO – Palavra que designa tudo o quese prende ao acaso ou ao jogo da sorte. A qua-lificação indica sempre a condição impostaou admitida em um contrato, mediante o qualo seu cumprimento ou a exigibilidade da obri-gação decorrente depende sempre da realiza-ção de evento futuro ou incerto. O contratode seguro é um contrato aleatório.

ALIJAMENTO DE CARGA – Nos segurosmarítimos, este termo significa o lançamentoao mar de parte da carga ou da aparelhagemdo navio, em caso de necessidade ou visandoao salvamento do navio e da carga. O donodas mercadorias alijadas tem direito a recu-perar seu prejuízo dos armadores e donos dasmercadorias salvas. V. tb. AVARIA GROSSA.

ALÍVIO DE CARGA – É a descarga do naviopara embarcações auxiliares, nos casos deencalhe e outras emergências.

ALL RISKS – Termo usado para descrever umseguro que cobre casualidades em geral, masnão inevitabilidades, tais como uso ou depre-ciação. V. tb. SEGURO TODOS OS RISCOS.

ALTO-MAR – V. DE ALTO-MAR.

AMASSAMENTO – Uma das coberturas adicio-nais às coberturas básicas de Riscos Rodoviá-rios e Riscos Ferroviários do ramo Transpor-tes, tal qual o dano de água de chuva. V. ÁGUA

DE CHUVA.

AM BEST – A mais tradicional empresa Classi-ficadora de Riscos (ou rating) no mundo, commais de 100 anos de atuação.

AMBIENTE – V. MEIO AMBIENTE.

ÂMBITO DE COBERTURA – Significa aabrangência da cobertura em determinado tipode seguro, ou seja, a delimitação entre os ris-cos que estão cobertos e os que não o estão.

ÂMBITO GEOGRÁFICO/ÂMBITO DE SE-GURO – Significa a delimitação geográficaonde os bens segurados estão cobertos pelaapólice.

AMOLGAMENTO – Uma das coberturas adi-cionais às coberturas básicas de Riscos Rodo-viários e Riscos Ferroviários do ramo trans-portes, tal qual o dano de água de chuva. V.ÁGUA DE CHUVA.

AMORTIZAÇÃO – É o pagamento parceladode uma dívida, contraída a juros, por meio de

anuidades certas. O processo mais utilizadopara amortização de dívidas tem a denomi-nação de Sistema Francês de Amortização,também conhecido como Tabela Price. V. tb.ANUIDADE CERTA.

ANÁLISE BAYESIANA – Método estatísticoque consiste em rever (ou certificar) as hipó-teses iniciais de um modelo, a partir dos da-dos amostrais obtidos experimentalmente.

ANÁLISE DE RISCO – Estudo técnico que visaà determinação de condições e preço de segu-ro apropriados para a aceitação, por parte daseguradora, de determinado seguro, com basena mensuração dos riscos envolvidos. V. tb.INSPEÇÃO DE RISCO.

ANGARIAÇÃO – V. AGENCIAMENTO.

ANGARIADOR – V. AGENCIADOR.

ANTI-SELEÇÃO DE RISCOS – Aceitaçãoindiscriminada de riscos, por parte da segura-dora, sem cautelas quanto à exposição aos ris-cos dos bens/pessoas oferecidos a segurar. Estaanti-seleção também pode ser de iniciativa dosegurado, ao oferecer riscos agravados ao se-gurador e abster-se de fazer o seguro daquelesde baixo nível de exposição ao risco.

ANUIDADE – Denominação que se dá a uma sériede pagamentos, ou recebimentos, que são pro-cessados em intervalos regulares de tempo,durante um período determinado ou indeter-minado e perpétuo. No caso financeiro, tam-bém chamada renda certa; no caso atuarial,renda variável. 1. CERTA – Série de paga-mentos ou recebimentos, de igual valor, feitosem um período determinado de tempo.

ANÚNCIO LUMINOSO – V. SEGURO ANÚNCIOS

LUMINOSOS.

AP – Acidentes Pessoais. V. ACIDENTE PESSOAL,AVARIA PARTICULAR E SEGURO ACIDENTES PES-SOAIS.

APOIO MARÍTIMO – V. DE APOIO MARÍTIMO.

APÓLICE – É o instrumento do contrato de se-guro pelo qual o segurado repassa à segura-dora a responsabilidade sobre os riscos, esta-belecidos na mesma, que possam advir. Aapólice contém as cláusulas e condições ge-rais, especiais e particulares dos contratos eas coberturas especiais e anexos. 1. À BASEDE RECLAMAÇÃO FEITA – V. APÓLICE

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CLAIMS-MADE. 2. ABERTA – No ramo Trans-portes é a apólice conhecida como APÓLICE DE

AVERBAÇÃO. No Seguro de Vida em Grupo é aapólice aberta à adesão de qualquer pessoa –desde que segurável – sem exigência de vín-culo com o estipulante. 3. AJUSTÁVEL – Éa apólice típica de armazéns/depósitos em queo valor em risco é variável no decorrer da vi-gência do seguro. O segurado, normalmente,paga antecipadamente um montante de prê-mio relativo ao valor segurado. Após um pe-ríodo predeterminado, normalmente 30 (trin-ta) dias calcula-se o prêmio devido e compa-ra-se com aquele antecipado, havendo, assim,cobrança adicional ou restituição de prêmio.Também empregada na modalidade Valores,do ramo Riscos Diversos, nos seguros de em-presas especializadas em transporte de valo-res onde o valor em risco costuma variar acen-tuadamente na vigência da apólice. A segu-radora cobra um prêmio-depósito que deve sersuficiente para cobrir um período de 10 (dez)meses, findo o qual, se o valor em risco tiversofrido aumento, provocando a necessidadede ajustamento no custo da cobertura, a di-ferença será cobrada. 4. ALL RISKS/TO-DOS OS RISCOS – V. SEGURO TODOS OS RIS-COS. 5. AVALIADA – É a apólice em que ovalor do objeto declarado na mesma é fixadomediante acordo entre segurado e segurador.O segurado por apólice avaliada não é obri-gado a provar o valor do objeto, desde quenão haja terceiros envolvidos por ocasião dosinistro. 6. AVULSA – É a apólice emitidapara a cobertura de riscos eventuais e transi-tórios, muito utilizada no ramo Transportes.7. BLANKET – É a apólice de seguro quecobre riscos, bens, embarques ou locais nãoespecificados, sob uma única verba e medianteum prêmio global pago inicialmente. 8. CLAIMS-MADE – No ramo Responsabilidade Civil, éa cobertura concedida a danos, os quais, emer-gindo no período de vigência da apólice, cons-tituem efeito imprevisto de causas ou fatospreexistentes ao contrato de seguro. V. tb.SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL. 9.COLETIVA – É a apólice do ramo Aciden-tes Pessoais, estipulada por pessoa física oujurídica para garantir duas ou mais pessoas,observando-se, quando o estipulante for pes-soa física, que os segurados serão pessoas aele vinculadas pela participação comum emum mesmo grupo social, isto é, família, esco-la, empresa, clube ou associação e, quando oestipulante for pessoa jurídica, pessoas a elevinculadas pela relação de emprego (empre-gado/empregador) ou de associação (associa-do/associação). – V. tb. SEGURO ACIDENTES

PESSOAIS. 10. COMBINADA – É uma apóli-ce de seguro ou, mais freqüentemente, duasapólices impressas em um formulário conjuntoe que garante cobertura contra vários riscossob um só documento. 11. COMPREENSI-VA – É a apólice que concede cobertura a di-ferentes riscos, de diversa natureza e que, nor-malmente, seriam efetuados em diferentes ra-mos, sendo exemplo a Apólice Compreensi-va de Táxis, englobando as coberturas de Aci-dentes Pessoais, Automóveis e LucrosCessantes. 12. DE AVERBAÇÃO – É a apó-lice típica do ramo Transportes. Nela o segu-rado averba – declara à seguradora – os em-barques, de forma preestabelecida, à medidaque estes vão acontecendo no decorrer da vi-gência da apólice. Também é típica na moda-lidade Valores, de Riscos Diversos. Nela osegurado averba, especificando os valores,local de procedência e de destino, data de re-messa e o meio de transporte dos valores se-gurados. Com base nos pedidos de averbaçãorecebidos em cada mês de vigência do segu-ro, a seguradora extrai a conta mensal do prê-mio, encaminhando-a ao segurado para o res-pectivo pagamento. 13. DE FROTA – Con-trato de seguro que cobre vários navios, aero-naves ou automóveis. Estes poderão ser espe-cificamente relacionados ou a apólice poderáconter uma cláusula de cobertura automáticasujeita a declarações de todos aqueles perten-centes ao segurado. Para ter direito a essa co-bertura todos os veículos da frota devem per-tencer a um só segurado. 14. DE PRAZOCURTO – Apólice em que o prazo do seguroé inferior a 1 (um) ano. 15. DE PRAZO IN-DEFINIDO – Apólice sem data certa de ven-cimento e que continua em vigor até o seucancelamento. 16. DE PRAZO LONGO –Apólice em que o prazo do seguro é superiora 1 (um) ano. V. APÓLICE PLURIANUAL. 17. DERISCOS NOMEADOS – É a apólice quecobre exclusivamente os riscos relacionadosna apólice. V. tb. RISCOS NOMEADOS. 18. INQUOVIS – Apólice marítima que seguramercadorias em qualquer navio onde foremembarcadas e, por isso, é emitida sem menci-onar o nome da embarcação. 19. LIBERA-DA – V. APÓLICE SALDADA. 20. MASTER –Apólice utilizada nas modalidades de seguroAutomóveis e Responsabilidade Civil em gru-po. O estipulante pode ser o indivíduo cobertopela apólice ou o empregador. Se o estipulanteé o empregador e o segurado não é uma daspartes do contrato, a proposta deve ser subme-tida pelo empregador. A apólice emitida é cha-mada apólice master. Neste caso os seguradosreceberão certificados de seguro. 21. MESTRA –

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Apólice do seguro de Vida em Grupo, estipu-lada exclusivamente por pessoa jurídica paragarantir agrupamentos de segurados tais comoempregados de um mesmo empregador, as-sociados com ou sem vínculo empregatício etc.V. tb. SEGURO VIDA EM GRUPO. 22. MULTIR-RISCO – Apólice que garante uma combi-nação de riscos do mesmo ramo ou de ramosdistintos sob um contrato único e é caracte-rística marcante das apólices de Riscos Di-versos. 23. NOMINATIVA – É a apólice queidentifica o segurado por um nome completo.Pode ser de conta própria ou de terceiro, cujonome se declara. A pessoa que contrata emnome de terceiro se chama estipulante. 24.PLURIANUAL – Apólice emitida com vali-dade para vários anos. 25. PROVA DE IN-TERESSE (PROOF OF INTEREST) –Apólice que libera o segurado do ônus de pro-var o prejuízo, adotada nos seguros maríti-mos. O portador precisa apenas provar o si-nistro. Ilegal no Brasil face ao seu possívelcaráter especulativo. 26. SALDADA – É aque é convertida de uma apólice do ramo VidaIndividual, cujos prêmios tenham sido pagospor pelo menos 3 (três) anos, em outra nomesmo plano original mas com o capital se-gurado reduzido e dispensado o pagamentode prêmios futuros. O valor de resgate servecomo prêmio único para a “compra” do capi-tal segurado. A apólice saldada também podereceber a denominação de apólice “liberada”.O saldamento não se aplica às apólices emi-tidas nos planos temporários e dotais puros.V. tb. SEGURO VIDA INDIVIDUAL. 27. SIMPLES –Em geral designa aquela em que o objeto doseguro é descrito e caracterizado no corpo daapólice, não sendo permitida a sua substitui-ção por outro. Também é a denominação dadaàs apólices emitidas para operação única detransporte.

APOSENTADORIA – Vencimentos obtidos du-rante o estado de inatividade de um trabalha-dor. V.tb. PREVIDÊNCIA.

APTS – Associação Paulista dos Técnicos deSeguro.

ARBITRAGEM – Alternativa amigável de so-lução de conflitos de interesses, que envol-vam direitos patrimoniais disponíveis, com acooperação de um (ou mais) terceiro denomi-nado árbitro, especialista na matéria em dis-cussão, de confiança e escolha das partes, cujadecisão tem força definitiva, sem as formali-dades do processo judicial tradicional.

ARBITRAGEM (Enfoque Jurídico Brasileiro) –O arbitramento, distinto da arbitragem, é ummeio de demonstrar a verdade dos fatos, é ummeio de prova. Em Direito Marítimo, porexemplo, assemelha-se a perícia. Na avariagrossa ‘árbitro’ é um perito, e não aquele queconduz à solução final, pacífica do conflitode interesses entre partes contratantes. Atual-mente, ressalte-se que a arbitragem tem gran-de abrangência e já é utilizada, também, parasolucionar conflitos trabalhistas. A) COM-PROMISSO – A arbitragem pode ser institu-ída em cláusula contratual ou por meio docompromisso arbitral. No primeiro caso, elanasce com o contrato, quando então é deno-minada “Cláusula Arbitral ou Compromis-sória”, hipótese em que se torna obrigatório oseu cumprimento, porque assim foi estabele-cido por consenso entre as partes. Ou seja, éuma cláusula contratual que deve ser cum-prida como todas as outras. No segundo caso,a arbitragem pode ser instituída, também poracordo entre as partes, mas no curso do con-trato, após já se ter configurado um conflitode interesses, hipótese em que ela é denomi-nada compromisso. Ambos, compromisso ecláusula compromissória (ou arbitral), sãoespécies do gênero convenção de arbitragem.Éa eleição pelas partes – no seguro, pelo segu-rado e segurador – de uma ou mais pessoas,mediante compromisso, para o fim de diri-mir, como mediadores, pendências judiciaisou extrajudiciais. B) DIREITO PATRIMO-NIAL DISPONÍVEL – São requisitos (oupressupostos) para o uso da arbitragem: a) acapacidade de contratar, a existência de umconflito de interesses; b) a vinculação desseconflito a direito patrimonial disponível e c)o fato de serem desnecessárias medidas coerci-tivas ou cautelares. É exigência da lei (art. 1o).Direitos Patrimoniais, são os que podem seravaliados ou aferidos, economicamente, em di-nheiro; e disponíveis são os direitos que incidemsobre bens que se podem livremente alienar, deque se pode apropriar sem necessidade de auto-rização judicial. V. tb. MEDIAÇÃO.

ÁRBITRO REGULADOR – Técnico que, àvista dos documentos examinados, é capaz dedefinir, num sinistro, as responsabilidadesenvolvidas e respectivas participações. V. tb.SALVAGE ASSOCIATION, REGULAÇÃO DE SINISTRO

E LIQUIDAÇÃO DE SINISTRO.

ARELA – Associação de Resseguradores Lati-no-Americanos.

ARMAZÉM A ARMAZÉM – V. CASA A CASA.

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ARRANHADURA – Uma das coberturas adicio-nais às coberturas básicas de Riscos Rodoviá-rios e Riscos Ferroviários do ramo Transpor-tes, tal qual o dano de água de chuva. V. ÁGUA

DE CHUVA.

ARREBATAMENTO – Nos seguros marítimoseste termo significa a retirada, pela força daságuas, de mercadoria ou de aparelhagens donavio.

ARRESTO – Apreensão judicial de bem, em vir-tude de dívida, para garantia da execução.Tem o mesmo significado que embargo. V.tb. CLÁUSULA DE FRUSTRAÇÃO E CONFISCO E CLÁU-SULA LIVRE DE CAPTURA E SEQÜESTRO.

ARRIBADA – Diz-se do ato de entrada, de umnavio ou embarcação, em um porto que não ode escala ou de destino. A reentrada no portode onde partiu o navio também é consideradacomo arribada. A arribada pode ser voluntá-ria, por vontade do capitão, ou necessária,ocasionada por motivo de força maior.

ARROMBAMENTO – Rompimento, no todoou parte, de qualquer mecanismo que sirvapara fechar ou impedir a entrada em determi-nado lugar.

ASSESSORIA DE SEGUROS (OU PLATA-FORMA DE SEGUROS) – Empresa forma-da por corretores com o objetivo de terceirizarprocedimentos operacionais realizados poruma seguradora. Esta situação, ao centrali-zar as operações, possibilita ganho de escalanos negócios.

ASSISTÊNCIA MÉDICA E DESPESAS SU-PLEMENTARES (AMDS) – V. GARANTIA

ADICIONAL DE DESPESAS MÉDICO-HOSPITALARES

(DMH).

ASSUMIR – Ato de o segurador aceitar um de-terminado risco proposto.

AT-49 (ANNUITY TABLE, 1949) – Tábua desobrevivência que substituiu a StandardAnnuity Table, 1937. Suas estatísticas refleti-ram o fato de que as pessoas estavam vivendopor mais tempo.

ATIVO LÍQUIDO – É o representado pelo patri-mônio líquido da seguradora, após algunsajustes determinados pela legislação. Servepara fixar o valor máximo de responsabilida-

de que a seguradora pode reter em cada riscoisolado. Admite-se como valor máximo até3% (três por cento) do ativo líquido, e estevalor máximo é denominado Limite de Ope-ração (V. tb.).

ATO DE DEUS – Acontecimento natural alémda influência ou controle humano. Diz-se dosatos da natureza, incluindo furacões, terremo-tos e inundações.

ATO DOLOSO – V. DOLO.

ATO ILÍCITO – É toda a ação ou omissão vo-luntária, negligência, imperícia ou imprudên-cia que viole direito alheio ou cause prejuízoa outrem. V. tb. SEGURO RESPONSABILIDADE CI-VIL GERAL.

ATUALIZAÇÃO DA APÓLICE – Atualizaçãode dados do contrato de seguro (risco, valorcoberto, prazo de cobertura etc).

ATUÁRIA – V. CIÊNCIAS ATUARIAIS.

ATUÁRIO – Matemático do campo do seguro.Os atuários conduzem vários estudos estatís-ticos; constroem tábuas de morbidade e mor-talidade; calculam prêmios, reservas e divi-dendos para apólices participativas; desenvol-vem produtos; constroem relatórios anuais deacordo com as numerosas normas regulamen-tadoras vigentes; e, muitas vezes, são res-ponsáveis pela gestão financeira geral da com-panhia. O atuário de sucesso tem um emba-samento forte e geral em negócios e habilida-de matemática.

AUDITORIA – Ato de uma empresa procederao exame de suas operações contábeis, o queé normalmente realizado por empresas ouprofissionais independentes.

AUSÊNCIA – Juridicamente, a ausência é o de-saparecimento de uma pessoa de seu domicí-lio, sem que dela se tenha notícia. Declaradaa ausência, no caso de o desaparecido ter dei-xado um Seguro de Vida (ou de AcidentesPessoais se a causa provável da ausência ti-ver sido acidental), os herdeiros ou benefi-ciários terão, de acordo com o Código Civil,direito ao recebimento do capital segurado,desde que satisfaçam as exigências pertinen-tes de ordem legal.

AUTOLESÃO – Também denominada auto-mutilação. É o lesionamento produzido em si

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próprio por uma pessoa, intencionalmente ounão. Quando ocorre com segurado cobertopelo seguro de Acidentes Pessoais, Acidentesdo Trabalho ou Vida e, neste último, se hou-ver a cobertura de Invalidez Permanente, To-tal ou Parcial, por Acidente, a indenizaçãoserá devida, salvo se o segurado houver in-tencionalmente se automutilado, o fim de re-ceber indenização.

AUTOMATICIDADE – Capacidade automáti-ca em valor segurado que tem uma segurado-ra para assumir um determinado risco semnecessitar avisar seu(s) ressegurador(es) ouadquirir cobertura adicional. O mesmo seaplica aos resseguradores, relativamente aoscontratos de retrocessão que mantêm. V. tb.RESSEGURO AUTOMÁTICO.

AUTOMÓVEL – V. SEGURO AUTOMÓVEIS.

AUTO-SEGURO – É a condição, intencionalou não, de o segurado assumir um risco, sejade forma parcial – por meio de um seguroinsuficiente – ou na totalidade – quando as-sume completamente o risco.

AUXÍLIO – No seguro marítimo, é a assistênciaprestada por embarcações da Marinha deGuerra a navios em perigo.

AVALIAÇÃO – É a determinação, na formaçãodo seguro, do valor do objeto a segurar. Naliquidação dos sinistros é a determinação dosprejuízos causados ao risco coberto.

AVARIA – Termo empregado no Direito Comer-cial para designar os danos às mercadorias,em qualquer circunstância, especialmente emtrânsito. No Direito, designa todos os danosextraordinários acontecidos ao navio e à car-ga em viagem e todas as despesas extraordi-nárias feitas com eles. As avarias são de duasespécies: grossas ou comuns e simples ou par-ticulares. 1. GROSSA – É o sacrifício inten-cional e/ou despesas extraordinárias,efetuados para a segurança comum e no sen-tido de preservar de um perigo os bens envol-vidos na mesma aventura marítima. Nela osprejuízos são divididos proporcionalmenteentre o navio, o frete e a carga e são regula-dos segundo as regras de York e de Antuér-pia. V. tb. COBERTURA DE AVARIA GROSSA. 2.PARTICULAR – No ramo Cascos Maríti-mos, é definida como o dano sofrido pelaembarcação que importe em valor inferior a75% (setenta e cinco por cento) do valor total

da mesma. No ramo Transportes, é qualqueravaria à carga transportada desde que dife-rente de uma Avaria Grossa.

AVENTURA – Termo marítimo que designa aviagem feita pelo navio com carga ou não, ouseja, o tempo em que a embarcação e sua car-ga ficam expostos aos riscos.

AVERBAÇÃO – Anotação feita na apólice e pelaqual se concretiza a responsabilidade do se-gurador em determinados seguros. No segu-ro Transportes é a declaração das coisas pos-tas em risco, com todos os esclarecimentosrelativos ao embarque e viagem e especifi-cação da marca, quantidade, espécie e valordas mercadorias em risco. No Seguro de Va-lores, do ramo Riscos Diversos, é a especifi-cação dos valores postos em risco, com os res-pectivos locais de procedência e de destino,datas de remessa e o meio de transporte. 1.DEFINITIVA – É o documento comproba-tório da efetivação do embarque das merca-dorias objeto do seguro no ramo Transportes.2. PROVISÓRIA – É o documento/comuni-cação do segurado à seguradora, utilizado noramo Transportes. Contém as informaçõesrelativas às mercadorias antes do inicio do seuembarque. 3. SIMPLIFICADA – Trata-se desistemática de envio de averbações, concedi-da pela seguradora a determinados segurados,que dispensa esses últimos de comunicar/en-viar as averbações provisórias no SeguroTransportes.

AVERSÃO AO RISCO – Indicador que mensurao comportamento de um consumidor em re-lação ao seus direitos e bens. Quanto maior asua aversão, menos risco estará disposto aenfrentar em suas operações. V. RISCO.

AVIAÇÃO – V. SEGURO AERONÁUTICOS.

AVISO DE SINISTRO – É a comunicação daocorrência de um sinistro que o segurado,assim que tome conhecimento dele, é obri-gado a fazer ao segurador. A omissão injusti-ficada anula o contrato, se o segurador pro-var que, oportunamente avisado, lhe pode-ria ter sido possível evitar ou atenuar asconseqüências do sinistro. Também no resse-guro existe a obrigação de o segurado avisarao ressegurador a ocorrência de sinistro, tãologo dele tenha conhecimento, sob pena denão ter direito à recuperação (Notice of Loss,cláusula sempre presente nos contratos deresseguro).

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BAGAGEM – É o conjunto de todos os objetosque o viajante (o segurado e/ou sua família)levar em seu poder, quer em malas, caixas,maletas e/ou pacotes, quer soltos ou em usopessoal, durante a viagem empreendida, po-dendo abranger, também, as próprias malas,desde que o seu valor seja separadamente de-clarado na apólice. Não se enquadram no con-ceito de bagagem quaisquer objetos levadospara fins comerciais ou que representem va-lores negociáveis assim como quaisquer ani-mais. V. tb. SEGURO BAGAGENS.

BALANÇO CONTÁBIL – Relatório contábilque mostra as condições financeiras de umacompanhia em uma data particular. Constamneste relatório os ativos, as obrigações, o ca-pital e os lucros da companhia.

BALDEAÇÃO – É a transferência das merca-dorias de uma embarcação para outra. A co-bertura dessa operação pode ser admitida noramo Transportes em condições especiais ounormalmente, e, neste caso, apenas por inave-gabilidade ou força maior e sob a cobrança deprêmio adicional.

BARATARIA – Nos seguros marítimos, é o ato,por culpa ou prevaricação do capitão ou tri-pulantes, causador de perdas ou avarias nonavio ou na carga. A barataria pode ser: sim-ples, quando resultar de imprudência, impe-rícia ou negligência; fraudulenta, quando pro-vém de malícia ou dolo; criminosa, quandoconfigura crimes contra incolumidade públi-ca, cometida a bordo ou crimes contra a se-

gurança dos meios de comunicação e trans-porte ou o crime de dano. A barataria crimi-nosa, no nosso direito, tem a designação es-pecial de rebeldia. Barataria e rebeldia sãoriscos que o segurador só assume mediantecláusulas especiais.

BASE DE RECLAMAÇÃO – V. APÓLICE CLAIMS-MADE.

BENEFICIÁRIO – É a pessoa física ou jurídicaa favor da qual é devida a indenização emcaso de sinistro. O beneficiário pode ser certo(determinado) quando constituído nominal-mente na apólice; incerto (indeterminado)quando desconhecido na formação do contra-to, como é o caso dos beneficiários dos segu-ros à ordem ou nos seguros de responsabili-dade. V. tb. SEGURO À ORDEM E SEGURO RES-PONSABILIDADE CIVIL (nas suas diferentes mo-dalidades).

BENEFÍCIO – Importância que o seguradordeve pagar na liquidação do contrato e queconsiste em um capital ou renda. O benefí-cio, no seguro de vida, recebe o nome de be-nefício de morte e representa a quantia esta-belecida na apólice como o valor a ser pagodepois da morte do segurado. O benefício demorte corresponde à indenização no segurode coisas. A soma estipulada como beneficionão está sujeita às obrigações ou dívidas dosegurado. 1. ACESSÓRIOS – São produtossimilares a seguros de vida, existentes em umplano de previdência privada aberta e têmcomo objetivo conceder o pagamento de um

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capital único ou de uma renda em decorrênciade um evento ocorrido com o Participante, con-forme os critérios do Regulamento e Propostade Inscrição. 2. DEFINIDO – Benefício cujovalor é definido quando da contratação do pla-no, e em que as contribuições durante o perío-do de pagamento devem ser suficientes paragaranti-lo.

BID BOND – V. SEGURO GARANTIA DE CONCOR-RÊNCIA.

BILHETE DE SEGURO – É um documento ju-rídico, emitido pelo segurador ao segurado, quesubstitui a apólice de seguro, tem o mesmo va-lor jurídico da apólice e dispensa o preenchi-mento da proposta de seguro. V. tb. CONTRA-TACÃO DE SEGUROS.

BILL OF LADING – V. CONHECIMENTO.

BINDER – Designação internacional, em línguainglesa, para a cobertura provisória concedi-da pela seguradora. V. tb. COBERTURA PROVI-SÓRIA.

BLANKET – V. APÓLICE BLANKET.

BLANKET FIDELITY BOND – V. SEGURO FI-DELIDADE.

BLOWOUT – Um dos principais riscos envol-vidos nas operações de perfuração de poçosde petróleo em mar ou em terra. Trata-se deuma repentina, incontrolável, acidental e con-tínua expulsão de óleo, gás, água e fluido deperfuração de um poço, devido ao choque depressões subterrâneas, quando a pressão daformação excede a pressão inversa aplicadapela coluna de fluidos de perfuração. A pre-venção deste tipo de acidente é feita utilizan-do-se uma válvula chamada blowout preventerque é instalada na cabeça do poço.

BOA-FÉ – Um dos princípios básicos do segu-ro. Este princípio obriga as partes a atuar coma máxima honestidade na interpretação dostermos do contrato e na determinação do sig-nificado dos compromissos assumidos. O se-gurado se obriga a descrever com clareza eprecisão a natureza do risco que deseja co-brir, assim como ser verdadeiro em todas asdeclarações posteriores, relativas a possíveis

alterações do risco ou a ocorrência de sinis-tro. O segurador, por seu lado, é obrigado adar informações exatas sobre o contrato e aredigir o seu conteúdo de forma clara paraque o segurado possa compreender os com-promissos assumidos por ambas as partes.Este princípio obriga, igualmente, o segura-dor a evitar o uso de fórmulas ou interpreta-ções que limitem sua responsabilidade peranteo segurado.

BOLETIM DE OCORRÊNCIA POLICIAL –Documento expedido por autoridade policialpara atestar danos pessoais ou perdas mate-riais derivadas da ação de terceiros e de danosda natureza, descrevendo a ocorrência do aci-dente. Documento indispensável ao encami-nhamento de determinadas reclamações de si-nistros.

BÔNUS – É o desconto especial concedido aosegurado por apresentar, em determinado pe-ríodo de tempo, experiência satisfatória paracom a seguradora.

BONUS-MALUS – Critério de desconto e agra-vação de preço de seguro ou resseguro basea-do, respectivamente, na experiência indivi-dual do segurado ou da carteira ressegurada.

BORDEREAU (BORDERÔ) – Formulário uti-lizado nas operações de resseguro para espe-cificar os itens individuais das retrocessões erecuperações.

BOTH TO BLAME COLLISION CLAUSE –V. CLÁUSULA COLISÃO AMBOS CULPADOS.

BOUQUET – Coberturas de seguro/resseguroofertadas em pacote único.

BRASIL SALVAGE – Sociedade Brasileira deVistorias e Inspeções. Empresa brasileira cria-da em 1973 sob a forma de empresa particu-lar e que adquiriu particularidades que a tor-nam adaptada a suas funções institucionais.V. tb. SALVAGE ASSOCIATION.

BRIGADA DE INCÊNDIO – Grupo de funcio-nários preparados para prevenir incêndios eque, em caso de sinistro, toma as primeirasprovidências necessárias ao seu combate.

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BROKER – Pessoa fisica ou jurídica que inter-media os negócios entre segurado e seguradorou entre segurador e ressegurador. O brokerrepresenta e age em nome do segurado nasolicitação, negociação ou compra do seguro,salvaguardando seus interesses. Entre segu-rador e ressegurador somente pessoa jurídicapode intermediar. V. AGENT E CORRETOR DE

SEGUROS.

BUILDER’S RISKS/BUILDING RISKS – É amodalidade de seguro da Carteira de CascosMarítimos que cobre os riscos da construçãonaval.

BUREAU DE TAXAÇÃO – Organização queclassifica e divulga taxas, utilizando-se da ex-periência de perdas coletadas para cada ramode negócio em áreas geográficas específicas.

BURNING COST – Também conhecido comoPure Loss Cost. É um método de apuração da

taxa pura de excesso de danos, calculada pelarazão entre a quantia correspondente às per-das pelas quais o ressegurador é responsávele a receita de prêmios. No resseguro Catás-trofe e Excesso de Danos, a receita de prêmiosusada é o prêmio bruto da companhia cedentemenos as despesas de resseguro. No ressegu-ro Excesso de Sinistralidade, a receita de prê-mios utilizada é a receita de prêmio ganho dacompanhia cedente.

BUSINESS INSURANCE – Seguro que cobreos riscos de doença ou de acidente em pesso-as essenciais aos negócios de uma empresa(sócios, empregados-chave), riscos estes queocasionam transtornos ao fluxo normal da-queles negócios. O beneficiário deste seguroé a própria empresa.

BUSINESS INTERRUPTION – Interrupção denegócios. V. SEGURO LUCROS CESSANTES.

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CABOTAGEM – Navegação costeira que se fazentre os portos de um mesmo país e mesmoentre estes e outras costas vizinhas, segundodeterminação das legislações vigorantes queestabelecem os seus limites.

CADUCIDADE – Estado de ineficácia de ato jurí-dico em conseqüência de evento surgido pos-teriormente. Nos contratos de seguro diz-seda ineficácia quando um dos contratantes dei-xa de atender às condições ou cláusulas, im-postas como necessárias para a validade doscontratos. Em termos práticos, no campo doseguro, a caducidade se dá nos seguros deVida Individual quando o segurado deixa depagar os prêmios vencidos.

CAIS A CAIS – Terminologia utilizada nos segu-ros de Transportes para designar a coberturade seguro que é restrita à viagem marítima, nãoincluindo os percursos complementares.

CÁLCULO DAS PROBABILIDADES – Meio deprever – quando aplicado ao seguro – a ocor-rência de sinistro por meio de estatísticas denumerosos casos análogos e deduzir daí, nãosó as diversas causas e efeitos que possaminfluir sobre o sinistro do objeto segurado, mastambém o preço do risco assumido. É por in-termédio do cálculo das probabilidades, apli-cado aos eventos e fenômenos da vida práti-ca, que o segurador pode suprimir, até certoponto, os efeitos do acaso.

CANCELAMENTO DE APÓLICE – É a dissolu-ção antecipada do contrato de seguro, de co-mum acordo, ou em razão do pagamento dovalor da apólice ao segurado. O cancelamento

quando decidido só pelo segurado, ou pelosegurador quando o contrato o permite, cha-ma-se rescisão.

CANIBALIZAÇÃO – Termo usado para caracte-rizar a operação de desmantelamento de gran-des unidades (de transportes, máquinas, etc),com o objetivo de aproveitar algumas peças e,assim, aumentar a sobrevivência de unidadessimlares ainda economicamente aproveitáveis.

CAPACIDADE – Cobertura máxima retentiva deuma seguradora, ressegurador ou, em sentidomais amplo, de determinado mercado de segu-ros. A capacidade de retenção dos segurado-res é ampliada pela contratação de resseguro,tornando-se, dessa forma, o somatório da re-tenção própria dos mesmos mais o limite deproteção acordado com os resseguradores.

CAPITALIZAÇÃO – É a contribuição para a for-mação de um capital por meio de anuidadescertas colocadas a juros. V. tb. SOCIEDADE DE

CAPITALIZAÇÃO.

CAPITAL SEGURADO – É a importância em di-nheiro fixada na apólice, correspondente aovalor máximo estabelecido para o objeto doseguro. Pode ser fixo, quando a indenização épaga integralmente (seguros Vida, por exem-plo) ou proporcional, quando a indenização éapurada segundo os prejuízos sofridos peloobjeto segurado (ramos elementares, em ge-ral). V. tb. IMPORTÂNCIA SEGURADA E OBJETO DO

SEGURO.

CAPOTAGEM – No seguro Transportes Terres-tres é o risco amparado na cobertura básica de

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Riscos Rodoviários (RR). Na liquidação de si-nistro causado por capotagem, assim como porqualquer um dos riscos incluídos na coberturabásica, não se aplica franquia.

CAPTURA – Os riscos de captura, seqüestro, ar-resto, restrição ou retenção e suas conseqüên-cias são cobertos pelas Cláusulas de Guerrapara os seguros marítimos e aéreos pelo Insti-tuto de Seguradores de Londres mediante pa-gamento de prêmio adicional.

CARÊNCIA – Período de tempo entre a data doinício do seguro e a de entrada em vigor dasgarantias que dão cobertura aos sinistros.

CARGA E DESCARGA – V. OPERAÇÕES DE CARGA

E OPERAÇÕES DE DESCARGA.

CARGA, SEGURO DE – V. SEGURO TRANSPORTES.

CARREGAMENTO DE SEGURANÇA – Margemadicionada ao prêmio estatístico ou à taxa es-tatística para fazer face aos desvios desfavo-ráveis de sinistralidade.

CARREGAMENTO DO PRÊMIO – Acréscimo aoprêmio puro ou à taxa pura de seguro para fazerface às despesas administrativas, às comissõesde corretagem e ao lucro do segurador.

CARTÃO-PROPOSTA – Instrumento utilizadopelos segurados nos seguros coletivos de Vidae Acidentes Pessoais para informar ao segura-dor dados pessoais, capitais a serem segura-dos, beneficiários e condições de saúde.

CARTA-PATENTE – Documento oficial que con-cedia às seguradoras o direito de operar emseguros. Na atualidade, a autorização de fun-cionamento de seguradoras prescinde destedocumento, não mais utilizado.

CARTEIRA – Denominação dada ao conjunto decontratos de seguros, de um mesmo ramo oude ramos afins, emitidos por uma seguradoraou cobertos por um ressegurador.

CAS – V. CASUALTY ACTUARIAL SOCIETY.

CASA A CASA – Terminologia utilizada nos se-guros de Transportes para designar a cober-tura de seguro que se estende desde o esta-belecimento do vendedor até o estabeleci-mento do comprador da mercadoria cobertapelo seguro.

CASCOS – Cobertura de seguro oferecida noRamo Cascos Marítimos, quando se tratar deembarcações; no Ramo Automóveis, no casode veículos automotores, e no Ramo Aeronáu-ticos, quando se tratar de casco de aeronave.

CASO FORTUITO – Segundo Arturo Orgaz, ci-tado por Amílcar Santos, que dele discorda,Caso Fortuito “é o acontecimento que não sepode prever mas, ainda que previsto, não sepode evitar.”. Do ponto de vista do seguro (enão do jurídico) esta definição não é incorreta,uma vez que, em termos não individualizados,ou seja, pelo prisma dos grandes números, aquase totalidade dos eventos possíveis é pre-visível. Aliás, Clóvis Beviláqua, citado aindapor Amílcar Santos, disse “Não é, porém, aimprevisibilidade que deve, principalmente,caracterizar o caso fortuito e, sim, a inevita-bilidade.” (transcrição parcial). Existe fortesimilitude entre o caso fortuito e a força maior,o que leva vários autores a declarar a suasinonímia. Embora possa existir discordânciapor parte de outros, para a finalidade do segu-ro, ambas as terminologias se equivalem. V. tb.FORÇA MAIOR.

CASUALTY ACTUARIAL SOCIETY – Associa-ção que fornece as designações ACAS(Associate of the Casualty Actuarial Society)e FCAS (Fellow of the Casualty ActuarialSociety). Para receber tais designações, oscandidatos devem submeter-se a uma série deexames sobre matemática atuarial e tópicos re-lacionados, conforme o campo de seguro depropriedade e responsabilidade no qual se ins-crevem. Passar nestes exames significa umaforte formação em matemática e conhecimentode negócios, tais como finanças e economia.Localiza-se na cidade de Nova York.

CATÁSTROFE – 1) Acontecimento súbito deconseqüências trágicas e calamitosas. No se-guro diz-se, genericamente, da acumulação desinistros em conseqüência de um mesmo eventoou série de eventos decorrentes de uma mes-ma causa. 2) Cobertura de resseguro não pro-porcional onde a responsabilidade doressegurado fica limitada a um valor pré-acor-dado, no caso de sinistro ou série de sinistrosresultantes de um mesmo evento. O prêmiopago por tal cobertura corresponde a umpercentual fixo ou ajustável sobre os prêmiosretidos do ressegurado. V. tb. RESSEGURO CA-TÁSTROFE.

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CATIVA – V. SEGURADORA CATIVA.

CAUDA – V. SHORT TAIL; LONG TAIL.

CAUSA PRÓXIMA – É a causa que, numa se-qüência natural e contínua, não interrompidapor qualquer outra causa nova e independen-te, produz um efeito sem a qual tal efeito nãose teria manifestado. 1. DOUTRINA – Molda-da por decisões de tribunais internacionais,sustenta que um prejuízo somente é coberto,sob uma apólice de danos materiais, se um ris-co coberto for a causa próxima de uma conse-qüência coberta. A doutrina de causa próximaimpõe a existência de um “nexo causal” entreum bem coberto, uma causa coberta e uma con-seqüência coberta, sujeito sempre a uma co-nexão suficientemente próxima entre a causa ea conseqüência. V. tb. CAUSA PRÓXIMA.

CBRN – V. CONSÓRCIO BRASILEIRO DE RISCOS NU-CLEARES.

CEDENTE – Diz-se do segurador que transfereparte ou a totalidade das responsabilidadesdiretamente aceitas.

C & I – Cost and Insurance – Custo e Seguro.

CEPS – Centro de Estudos e Pesquisas em Segu-ros da UFRJ. Localizado na COPPEAD, vemmantendo-se por meio do apoio financeiro dainiciativa privada. Desde então, emprega osesforços de professores e alunos interessa-dos no campo do seguro para desenvolverpesquisas e fomentar a educação na área.

CERTIFICADO DE AVARIA – Documento pas-sado pelo Comissário de Avarias. Neste do-cumento são consignadas as causas, a natu-reza e a importância do dano sofrido pelo obje-to segurado.

CERTIFICADO DO PARTICIPANTE – Em previ-dência, é o documento particular do Partici-pante. Contém as características principais doplano contratado.

CESSÃO – 1) Ato de transferência, pelo segura-dor, de parte ou da totalidade das responsabi-lidades diretamente aceitas. 2) Transferênciaexpressa do Direito Legal ou do interesse deuma pessoa, em uma apólice para outra pes-soa. Em geral é feita após a venda da proprie-dade coberta pela apólice. Para que uma ces-são seja válida é necessário que a seguradoraconcorde com a mesma. V. tb. RETROCESSÃO.

CHANCELA – Rubrica ou assinatura de repre-sentante do segurador, aposta mecanicamen-te nas apólices, endossos, bilhetes e certifica-dos, para validar esses documentos.

CHARTER PARTY – É um contrato bilateral ne-gociado para o uso de um navio ou parte domesmo, por um determinado período de tempoou para uma viagem. Tipos de Charter Parties:Voyage Charter, Time Charter, Demise ouBareboat Charter.

CIÊNCIAS ATUARIAIS – Ciência fundamentadana matemática superior, e que conjuga as ma-temáticas pura, financeira e estatística, alémde outras disciplinas. Cabe ao atuário, generi-camente, atuar no mercado econômico-finan-ceiro, promovendo pesquisas e estabelecen-do planos e políticas de investimentos e amor-tização e, atuar em seguro social e privado,calculando probabilidades de eventos, ava-liando riscos e fixando prêmios, indenizações,benefícios e reservas matemáticas.

CIF – Cost, Insurance and Freight. V. CONDIÇÕES

CIF.

CIRCUNSTÂNCIAS – Ato ou fato relativo aoobjeto ou interesse segurado, cujo conheci-mento prévio influencia na aceitação do segu-ro ou no cálculo da taxa, que o segurador podeargüir, para exonerar-se da responsabilidadepela indenização.

CLAIM – V. AVISO DE SINISTRO, NOTICE OF LOSS.

CLAIM PAYING ABILITY – Em inglês, o termosignifica Capacidade de Pagar Sinistros e ser-ve como referência na nota de uma classifica-ção de riscos.

CLASSE DE EMBARCAÇÕES – 1 (Quanto ànavegação) – De longo curso, de grandecabotagem, de pequena cabotagem, de alto-mar, interior, fluvial e lacustre, interior de tra-vessia, interior de porto, costeira, de apoiomarítimo, regional. 2 (Quanto à propulsão) – Avapor, a motor, à vela, sem propulsão própria,a remo, à turbina de combustão interna, nuclear,especiais. 3 (Quanto ao serviço e/ou ativida-des) – Transporte de passageiros, passagei-ros e carga, carga geral, carga seca ou frigo-rificada, granéis sólidos, granéis sólidos e lí-quidos, rebocador, empurrador, dragas, lameiro,cábreas, guindastes, barcas d’água, pequenocomércio, esporte e/ou recreio, serviço de re-

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partições públicas, pesca, praticagem, pesqui-sa científica, exploração, prospecção, comis-são de estudos, turismo e diversões, outrosserviços sem finalidade comercial (assistênciamédico-hospitalar, religiosa e de ensino), ou-tros serviços com finalidade comercial (navios-cisterna, oficina industrial e seus similares).

CLASSE DE RISCO/CLASSIFICAÇÃO DE RIS-CO – 1) É o agrupamento correspondente aoobjeto do seguro, sob o aspecto físico ou mo-ral, no qual o risco deverá ser incluído com pro-pósito de tarifação. 2) O termo é usado tambémpor empresas de rating internacional, que dãonotas para seguradoras. Por exemplo, AM Best.

CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIOS – É a classifi-cação empregada para distinguir a natureza dofogo a extinguir, de acordo com o material in-cendiado. V. tb. INCÊNDIO (CLASSES A, B, C e D).

CLASSIFICAÇÃO DE NAVIOS – Enquadra-mento dos navios em determinadas categoriasefetuado por entidades internacionais reconhe-cidas. O objetivo é certificar as condições denavegabilidade e o grau de segurança da em-barcação. V. tb. CLÁUSULA ESPECIAL DE CLASSI-FICAÇÃO DE NAVIOS PARA SEGUROS.

CLÁUSULA – É a denominação dada aos pará-grafos e capítulos que contêm as condiçõesgerais, especiais e particulares dos contratosde seguro. 1. A – Conjunto de cláusulas doInstituto de Seguradores de Londres que for-mam a garantia básica mais abrangente no Se-guro de Transportes Marítimos de Carga – Via-gens Internacionais. Aprovada pela SUSEP pormeio de Circular, em substituição à cláusulaAll Risks, até então utilizada. As taxas de se-guro desta Cláusula, baseadas no tipo de mer-cadoria e na embalagem, são as constantes daTabela de Taxas Mínimas para Viagens Inter-nacionais. 2. ADICIONAL – Cláusula suple-mentar, adicionada ao contrato, estabelecen-do condições suplementares. Em geral, as apó-lices de seguros já trazem impressas as cláu-sulas reguladoras do contrato, daí a necessi-dade de cláusulas adicionais para a estipula-ção de novas condições, conforme a naturezado seguro. 3. ADICIONAL DE DUPLA INDE-NIZAÇÃO – V. CLÁUSULA DE DUPLA INDENIZA-ÇÃO. 4. ADICIONAL DE MÚLTIPLA INDENI-ZAÇÃO – V. CLÁUSULA DE MÚLTIPLA INDENIZA-ÇÃO. 5. B – Conjunto de cláusulas do Institutode Seguradores de Londres que formam a ga-rantia de abrangência intermediária para o Se-

guro de Transportes Marítimos de Carga. Apro-vada pela SUSEP por meio de circular, em subs-tituição à cláusula CAP (Com Avaria Particu-lar) ou WA (With Average) até então utilizada.As taxas básicas de seguro desta cláusula,baseadas no tipo de mercadoria e na embala-gem, representam 70% (setenta por cento) dastaxas básicas da cobertura mais ampla (Cláu-sula A) constantes da Tabela de Taxas Míni-mas para Viagens Internacionais. 6. C – Con-junto de cláusulas do Instituto de Segurado-res de Londres que formam a garantia menosabrangente para o Seguro de TransportesMarítimos de Carga. Aprovada pela SUSEP pormeio de Circular, em substituição à cláusulaLAP (Livre de Avaria Particular) ou FPA (Freeof Particular Average) até então utilizada. Astaxas básicas de seguro desta cláusula são: a)para mercadorias em geral: 0,20%; b) para pro-dutos químicos: 0,275%; c) para carga frigo-rificada excluindo o risco de paralisação demáquinas frigoríficas ou de deterioração pordescongelamento: 0,20% e d) para cargafrigorificada incluindo o risco de paralisaçãode máquinas frigoríficas ou de deterioração pordescongelamento: 0,375%. 7. CAP – (ComAvaria Particular) V. CLÁUSULA B e COBERTURA

CAP. 8. COLISÃO AMBOS CULPADOS –Permite indenizar a responsabilidade civilextracontratual do armador, sob vários aspec-tos. Protege-o das inconveniências resultan-tes da retenção de seu navio por parte de ter-ceiros que visam ao ressarcimento pelos da-nos sofridos. Assegura-lhe os meios necessá-rios à defesa e limitação de sua responsabili-dade, por meio do reembolso das despesasincorridas para esse fim, desde que consentidaspelo seu segurador. 9. COMPLEMENTAR ÀCLÁUSULA DE TRÂNSITO ANEXA ÀSCLÁUSULAS DE CARGA MARÍTIMA E AÉ-REA – Por esta cláusula fica concedida a títuloprecário a extensão de cobertura da cláusulade Trânsito, anexa às cláusulas de carga, aosseguintes entrepostos aduaneiros, assim com-preendidos os armazéns sob controle alfande-gário e para os quais as mercadorias foramconsignadas: a) armazéns de depósito explo-rados diretamente pelas administrações dosportos e aeroportos; b) empresas de armazénsgerais; c) armazéns de propriedade de empre-sas ou entidades públicas. 10. DE ABERTU-RAS PROTEGIDAS – Cláusula particular doramo Incêndio a qual obriga a boa conserva-ção do aparelhamento de proteção das abertu-ras, assim como ao seu fechamento fora dashoras de funcionamento do estabelecimento,

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ressalvadas as aberturas dotadas de portascom dispositivos de fechamento automático.11. DE ACONDICIONAMENTO EM FAR-DOS PRENSADOS – Cláusula particular doramo Incêndio que dispõe que as fibras vege-tais, forragens e outras mercadorias semelhan-tes, existentes no risco, serão acondicionadasem fardos prensados, amarrados com arameou verguinhas de ferro, à exceção de sisal, jutae malva, que poderão ser amarrados com cor-das das respectivas fibras. 12. DE ADICIO-NAL PROGRESSIVO – Cláusula adicional doRamo Incêndio que dispõe que todos os se-guros, de um mesmo segurado e/ou em favorde um mesmo beneficiário, cobrindo matéria-prima e mercadorias, em um mesmo risco isola-do, estarão sujeitos a adicionais escalonados,de 5% (cinco por cento) em 5% (cinco por cen-to), sucessivamente aplicados à fração da im-portância segurada que exceder determinadovalor, fixado em função das classes de ocupa-ção. 13. DE ADMISSÃO DE NAVEGABILI-DADE DO NAVIO – Por esta cláusula as boascondições de navegabilidade do navio sãoadmitidas entre o segurado e os seguradores.Em caso de perda, o direito do segurado à in-denização, por esta cláusula, não será prejudi-cado pelo fato de a perda ter sido atribuível aato impróprio ou má conduta dos armadoresou de seus prepostos, cometida à revelia dosegurado. 14. DE AJUSTAMENTO DO PRÊ-MIO – Cláusula utilizada em seguros com apó-lices ajustáveis e que dispõe sobre a época deapuracão da importância segurada real e o prê-mio correspondente, a fim de compará-lo como prêmio depósito provisionado anteriormen-te pelo segurado. V. tb. APÓLICE AJUSTÁVEL. 15.DE ANIMAIS (GADO) IMUNIZAÇÃO E RE-PRODUÇÃO – Cláusula aplicada no ramoTransportes nos seguros de importação. Poresta cláusula podem ser cobertos: a) a perdadecorrente da morte do animal segurado, ocor-rida durante a vigência da apólice e resultantede causa natural, doença e/ou moléstia e aci-dente, inclusive incêndio e raio; b) a perdadecorrente da morte ocorrida dentro de 30 (trin-ta) dias após o término da apólice que tenhapor causa acidente, doença ou moléstia, e ocor-ridos durante a vigência da mesma; c) a imuni-zação contra anaplasmose e piroplasmose; d)a perda permanente de reprodução do(s)touro(s) segurado(s) mediante prova, aceitapor veterinário indicado pela seguradora, deque está ou se tornou permanentemente inca-paz de obter uma inseminação bem-sucedidapor meios naturais, decorrente de qualquer

causa que não seja doença infecciosa ou con-tagiosa. Tal incapacidade não será provada seo touro emprenhar uma fêmea durante um “pe-ríodo de prova” de 6 (seis) meses a contar dadata da primeira notificação do sinistro à segura-dora. 16. DE ARBITRAMENTO – Cláusula me-diante a qual o segurado e o segurador elegemum árbitro para dirimir suas contendas. 17. DEAVERBAÇÕES – Cláusula especial do ramoTransportes que dispõe sobre a forma de co-municação dos embarques do segurado à se-guradora. V. tb. AVERBAÇÃO. 18. DE AVES VI-VAS – Cláusula aplicada em seguros de em-barques aéreos do Ramo Transportes e quecobre os riscos de morte e/ou mortalidade porqualquer causa com valor superior a franquiade 2% (dois por cento), sobre o total da fatura,salvo se causada por queda, aterrissagem for-çada, colisão ou incêndio da aeronave, inclu-indo o risco de alijamento, quando não se apli-ca a franquia. 19. DE BACALHAU SECO –Cláusula que altera, especificamente para essamercadoria, as cláusulas de Trânsito, de Ter-minação de Viagem, de Avaria e de Roubo eExtravio do Instituto de Seguradores de Lon-dres. As cláusulas de Transito e de Termina-ção de Viagem alteram o texto padrão no to-cante ao início e fim de cobertura e dos prazosde expiração da mesma. A cláusula de Avariaestabelece que as mercadorias são seguradaspor danos que excedam 3% (três por cento) dototal de volumes avariados e que a seguradoranão é responsável por avaria que seja exclusi-vamente atribuível à natureza das mercadorias,por exemplo, avaria devida à deterioração in-terna, combustão espontânea, quebra de peso,deliqüescência, corrosão e semelhantes, ou poravaria causada por suor do navio ou pelo ma-nuseio usual da mercadoria durante a carga edescarga, ou por circunstâncias semelhantesdurante o transporte. Estabelece ainda que aseguradora não é responsável por perdas oudanos causados por influência de temperatu-ra, por demora, vício próprio ou da naturezadas mercadorias seguradas. A cláusula deRoubo e Extravio estabelece que esses riscosestão cobertos isentos de franquia, limitando-se as reclamações por roubo, porém, a umaimportância máxima correspondente a 2% (doispor cento) do valor de cada embarque. 20. DECIMENTO – Cláusula do ramo Transportes eque estabelece a cobertura de cais a armazémalfandegário, com prazo de 60 (sessenta) diasde permanência nos armazéns do cais, contratodos os riscos de perda física ou avarias porqualquer causa externa, inclusive os riscos de

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roubo, extravio e derrame, este com franquiadedutível de 2% (dois por cento) sobre o totaldo embarque e limitada a 15% (quinze por cen-to) a depreciação máxima de cimento reensa-cado. Essas condições são para sacos de ci-mento de 6 (seis) folhas, costurados, obrigan-do-se o segurado a importar, no mínimo, 3%(três por cento) de sacos vazios para reensa-camento. Excluem-se as reclamações por de-mora ou vício próprio. 21. DE CLASSIFICA-ÇÃO DE NAVIOS – Cláusula especial paraSeguros Marítimos obrigatória em todas asapólices de Seguros Marítimos Internacionais(importação e exportação). Estabelece que astaxas e condições de seguro da apólice sãoaplicáveis unicamente às mercadorias embar-cadas em navios que sejam utilizados em li-nhas regulares de navegação e que detenhama 1a Classe de Sociedades de Classificação re-conhecidas e que: 1) tenham autopropulsão;2) sejam construídos de ferro ou aço; 3) te-nham até 20 (vinte) anos de idade inclusive; e4) tenham mais de 1.000 TBA (GRT). Quais-quer embarques em navios que não satisfa-çam essas exigências somente poderão sergarantidos se pago prêmio adicional corres-pondente. 22. DE COBERTURA AUTOMÁ-TICA – V. COBERTURA AUTOMÁTICa. 23. DECOBERTURA EM LOCAIS NÃO ESPECIFI-CADOS – Cláusula do ramo Incêndio, paraseguros ajustáveis, que dispõe sobre o desta-que da importância segurada de determinadaparcela para segurar também os mesmos bensem locais não especificados, desde que forado recinto industrial ou comercial do segura-do. 24. DE CONTRIBUIÇÃO PROPORCIO-NAL – Cláusula do ramo Incêndio, para segu-ros ajustáveis. Determina que se houver emvigor seguro a prêmio fixo sobre os mesmosbens segurados pela apólice, a distribuição dacobertura será feita proporcionalmente às im-portâncias seguradas das apólices vigentes,considerando-se como importância seguradada apólice ajustável a diferença entre o valorde estoque existente no dia do sinistro e osseguros a prêmio fixo em vigor na mesma data,limitada a diferença ao valor da verba segura-da pela apólice ajustável. 25. DE CONTROLEDAS DECLARAÇÕES – Cláusula do ramoIncêndio, para seguros ajustáveis. Dispõe quea seguradora poderá proceder, a qualquer tem-po, a inspeções e verificações que considerarnecessárias para averiguar a exatidão das de-clarações fornecidas, obrigando-se o segura-do a manter em dia e em completa ordem osmeios contábeis que facilitem esse controle.

26. DE COUNTRY DAMAGE – Cláusula doramo Transportes que cobre os riscos de da-nos da mercadoria de origem agrícola e nãobeneficiada não observável quando daefetivação do contrato de compra/venda. Adeterioração/danos à mercadoria é decorrentede absorção de umidade do exterior, resultadoda exposição “ao tempo” ou da estocagem empiso úmido ou contaminado ou, ainda, da pe-netração de poeira ou areia. Esta cláusula nãocobre os danos havidos pela contaminaçãocom outros bens e todos os danos sofridosapós o embarque. 27. DE DANOS ELÉTRI-COS – Cláusula do ramo Incêndio e das mo-dalidades do ramo Riscos Diversos que cobreo risco de incêndio e que permite a coberturade perdas e danos causados pelo calor geradoacidentalmente por sobrecarga elétrica, salvose em conseqüência de queda de raio, median-te o pagamento de prêmio adicional aplicável àverba que corresponder a tais bens. 28. DEDECLARAÇÃO DE ESTOQUE (PARA SEGU-ROS AJUSTÁVEIS E AJUSTÁVEIS ESPE-CIAIS) – É a cláusula que dispõe sobre a obri-gação do segurado de fornecer à seguradora,em uma via e nos prazos e datas estipulados,documento contendo o valor dos estoquesexistentes em local, ou locais, de uma mesmaverba segurada. V. tb. SEGURO AJUSTÁVEL E SE-GURO AJUSTÁVEL ESPECIAL. 29. DE DESPESASDE REDESPACHO – V. CLÁUSULA DE DESPE-SAS DE REMESSA. 30. DE DESPESAS DE RE-MESSA – Cláusula do ramo Transportes. Es-tabelece que, se o trânsito segurado terminarem um porto ou local que não for o mesmopara o qual a mercadoria estiver destinada,como resultado de um risco coberto, e confor-me previsto no seguro, a seguradora reembol-sará o segurado por quaisquer despesas ex-tras contraídas de maneira devida e razoávelcom a descarga, armazenagem e envio para odestino designado na apólice. Não aplicávelpara Avaria Grossa e Despesas de Assistên-cia e Salvamento. 31. DE DESTRUIÇÃO DESALVADOS – Cláusula utilizada no ramoTransportes. Estabelece que, na hipótese debens que possuam marca registrada sofreremperda irreparável decorrente dos riscos cober-tos na apólice, os salvados serão destruídos,objetivando a preservação da marca. 32. DEDETERIORAÇÃO POR DESCONGELA-MENTO – Por esta cláusula, do ramo Trans-portes, a seguradora toma a seu cargo as per-das e danos materiais devidos à deterioraçãodas mercadorias seguradas, em conseqüênciada paralisação do motor ou motores de refrige-

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ração do veículo transportador, por um perío-do nunca inferior a 24 (vinte e quatro) horas,resultantes de qualquer causa que ocorra du-rante a viagem. 33. DE DIREITO ADUANEI-RO – Cláusula do ramo Transportes que regu-la sobre o valor segurado dos direitos adua-neiros que forem devidos pelas mercadoriasseguradas e estabelece que, em caso de sinis-tro, a indenização será calculada com base namesma percentagem de avaria estabelecida paraas mercadorias, deduzindo-se todo e qualquerdesconto ou restituição dos direitos que fo-rem concedidos pelas autoridades alfandegá-rias 34. DE DISTRIBUIÇÃO DE EXCEDEN-TES TÉCNICOS – Cláusula do ramo Vida emGrupo que estabelece as condições de distri-buição, ao estipulante e/ou segurados do gru-po, dos resultados técnicos da apólice, assimconsiderados os provenientes de mortalidadeinferior à esperada e distribuição de sinistros,em termos de capital segurado, favorável. 35.DE DISTRIBUIÇÃO DE FALTAS EM MER-CADORIAS A GRANEL – Cláusula utilizadano ramo Transportes segundo a qual a segu-radora, no caso de mercadorias a granel, so-mente se responsabiliza pela falta efetiva damercadoria, verificada por meio do mapa derateio da distribuição das mercadorias entre-gues aos consignatários nos diversos portosda viagem, deduzindo-se a franquia previstana apólice. 36. DE DUPLA AVALIAÇÃO –Utilizada, obrigatoriamente, nos seguros deCascos Marítimos, nas apólices emitidas paraembarcações com 20 (vinte) ou mais anos deconstrução. As disposições da cláusula es-tabelecem, para fins de indenização, dois valo-res segurados. O valor segurado “A” é utiliza-do para qualquer indenização não decorrentede avaria particular. O valor segurado “B” éutilizado, exclusivamente, para indenizaçãodecorrente de avaria particular. Caracteriza-sea perda total construtiva somente quando ocusto de reparação, ou reparos, da embarca-ção, sem qualquer dedução, for igual ou supe-rior a 75% (setenta e cinco por cento) do valorsegurado “B” e, nesta hipótese, a indenizaçãoa ser paga fica limitada, no máximo, ao valorsegurado “A”. Se a cobertura de avaria parti-cular for abrangida pelo seguro, a indenizaçãocompreende os reparos efetuados até o limitedo valor segurado “B”, deduzida a franquia.Uma vez caracterizada a perda total construti-va e não havendo cobertura para avaria parti-cular, o segurado poderá optar pela execuçãodos reparos e, nessa hipótese, a responsabili-dade da seguradora corresponde ao valor se-

gurado “A”. A responsabilidade da segura-dora em indenizar fica sempre limitada ao valorsegurado “A”. V. tb. CLÁUSULAS A, B e C. 37.DE DUPLA INDENIZAÇÃO – Cláusula Adi-cional, do ramo Vida, contratada mediante pa-gamento de prêmio adicional. Dispõe que ocapital segurado será pago em dobro, caso osegurado venha a falecer em conseqüência decausa externa, de maneira súbita, involuntáriae violenta, conforme conceituada eespecificada no ramo Acidentes Pessoais. 38.DE DURAÇÃO E CANCELAMENTO – Cláu-sula sempre presente nos contratos de Resse-guro de Catástrofe. Estabelece, além da dura-ção da cobertura (anual ou plurianual, sendoque na última há sempre previsão para cance-lamento anual), datas e horas exatas, de inícioe término da responsabilidade do ressegu-rador. Essa prática permite, às partes contra-tantes, a revisão dos termos, a cada ano, comopção de cancelamento, se não houver con-cordância com eventuais alterações nos ter-mos do contrato. Nos resseguros proporcio-nais, onde, via de regra, a duração é anual, aprática mais comum é a utilização de duas clá-usulas específicas: de vigência e de cancela-mento. Na de vigência, além das datas e horasexatas de início e término da cobertura, ficaestabelecida uma data anterior àquela do fimda vigência do contrato de resseguro, onde,se não houver manifestação expressa das par-tes contratantes (cedente/ressegurador), nosentido de interromper o contrato, ele será re-novado, automaticamente, por mais 1 (um) ano.Na de cancelamento, ficam estabelecidas re-gras para os direitos de ambas as partes(cedente/ressegurador) cancelarem o contra-to. V. tb. CEDENTE, RESSEGURADOR, RESSEGURO

NÃO PROPORCIONAL E RESSEGURO PROPORCIONAL.39. DE ERROS E OMISSÕES – Os contratosde resseguro, que contenham essa cláusula,garantem a responsabilidade do resseguradorem caso de sinistro onde se comprove o erroou omissão da cedente nas informações pres-tadas sobre os riscos cedidos. Em qualquerhipótese, a responsabilidade do resseguradorfica sujeita à cobertura dos riscos prevista naapólice original e também à não exclusão dosriscos pelo contrato de resseguro. V. tb. CLÁU-SULA DE EXCLUSÕES E ERROS E OMISSÕES. 40. DEEXCLUSÕES – 1) Cláusula invariavelmentepresente nas condições das apólices de segu-ro, com a nomenclatura de Riscos Excluídosou Prejuízos não Indenizáveis. Relaciona to-dos os riscos que não ficarão sob a responsa-bilidade da seguradora. Nas apólices All Risks

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a cláusula de Riscos Excluídos merece, por parteda seguradora, cuidado redobrado, pois, se orisco não estiver clara e expressamente excluí-do, ela ficará responsável por ele. 2) Nos con-tratos de resseguro, onde o ressegurador nãoaceitar qualquer das condições da apólice ori-ginal ressegurada pela cedente, aplica-se a Clá-usula de Exclusões e se especifica aquelas queo ressegurador não irá garantir. V. tb. APÓLICE

ALL RISKS. 41. DE EXPLOSÃO – Designaçãoque abrange várias cláusulas do ramo Incên-dio e de outros ramos, que dispõem sobre asperdas e danos ocasionados aos bens segura-dos, em conseqüência de explosão, sob as li-mitações e restrições constantes de cada umadelas. V. tb. COBERTURA DE EXPLOSÃO E EX-PLOSÃO. 42. DE EXPLOSIVOS E INFLAMÁ-VEIS – Cláusula particular, obrigatoriamenteincluída nas apólices de seguro do ramo In-cêndio, sempre que as características própriasdo risco justificarem essa inclusão (ex.: fábri-cas, depósitos, lojas ou postos de venda defogos de artifício). As disposições da cláusulaabrangem perdas e danos conseqüentes deexplosão ocorrida dentro da área do estabele-cimento segurado, sem cobrança de prêmio adi-cional, porque a taxa referencial prevista natarifa já dimensiona a agravação do risco peloenquadramento na classe de sua ocupação.43. DE EXTENSÃO DE COBERTURA – Cláu-sula que, uma vez inserida em apólice de segu-ro ou contrato de resseguro, garante a exten-são do prazo de vigência, ou do âmbito dacobertura, diferentemente das condições ge-rais da apólice (em caso de seguro), ou garanteque o ressegurador aceita acompanhar a res-ponsabilidade da cedente na extensão da co-bertura (em caso de resseguro). 44. DE EXTRA-VAZAMENTO OU DERRAME DE MATE-RIAIS EM ESTADO DE FUSÃO (COM OUSEM APLICAÇÃO DE CLÁUSULA DE RA-TEIO) – Mediante pagamento de prêmioadicional (maior quando a cláusula não admitirrateio), o segurado poderá, no ramo Incêndio,dispor de cobertura por perdas e danos causa-dos, acidentalmente, por extravazamento, ouderrame de materiais em estado de fusão deseus normais contenedores ou calhas de cor-rimento, incluindo o próprio material, ainda quenão ocorra incêndio, deduzindo-se sempre(com ou sem aplicação de rateio) dos prejuízosapurados, em caso de sinistro, uma parcelaequivalente a 10% (dez por cento) dos mes-mos, condicionada a um mínimo, de acordocom o estabelecido na apólice. 45. DE EXTRA-VIO E ROUBO – V. COBERTURA DE EXTRAVIO E

ROUBO. 46. DE FALTA DE CONDIÇÕES DENAVEGABILIDADE (Seaworthiness AdmittedClause) – Cláusula do Seguro TransportesMarítimos; em desuso. Pelas suas disposiçõeso segurador abre mão da garantia implícita deque o navio transportador está em boas con-dições de navegabilidade, a não ser que o mauestado da embarcação seja do conhecimentodo embarcador, quando da contratação do se-guro. 47. DE FRUSTRAÇÃO E CONFISCO –Cláusula do ramo Transportes que exime a se-guradora de responsabilidades decorrentes deperda ou frustração da rota ou viagem segura-da, causada por arresto, detenção, retenção,confisco, nacionalização ou requisição. 48. DEGREVES, MOTINS E COMOÇÕES CIVIS –Cláusula do ramo Transportes que admite co-brir, mediante cobrança de prêmio adicional,danos à mercadoria segurada diretamente cau-sados por grevistas ou pessoas participantesde distúrbios trabalhistas, motins ou como-ções civis. Não admite cobrir, contudo, os da-nos indiretos ocasionados pelos referidosmovimentos, tais como, falta de força, de com-bustível, de mão-de-obra e despesas resultan-tes da demora. 49. DE GUERRA, GREVES ECORRELATOS – V. COBERTURA DE RISCOS DE

GUERRA. 50. DE IMPORTÂNCIA SEGURA-DA – Cláusula sempre presente nas condiçõesou especificações das apólices de seguro. Suasdisposições fixam os valores de responsabili-dade da seguradora na apólice. Não é rara autilização dessa cláusula definindo, limitandoou ampliando os valores para fins de concei-tuação contratual da importância segurada.Muito freqüente, também, é a conjugacão,numa só cláusula, das definições de importân-cia segurada e limite de responsabilidade. Olimite de responsabilidade pode ser superior àimportância segurada, como é o caso do limiteagregado, ou inferior e, nessa hipótese, subdi-vidido em parcelas ou percentuais da impor-tância segurada. V. tb. LIMITE AGREGADO, LIMI-TE DE RESPONSABILIDADE. 51. DE INCÊNDIORESULTANTE DE QUEIMADAS EM ZONASRURAIS – É praticada nas apólices de seguroIncêndio de duas formas: 1) mediante inclusãoobrigatória de cláusula particular, sempre queas características próprias do risco justifica-rem essa inclusão (ex.: plantações). Nessa hi-pótese, fica sem efeito a exclusão da coberturade perdas ou danos ocasionados por incêndioem florestas, matas, prados, pampas, juncaisou plantações, na forma prevista nas Condi-ções Gerais da Apólice. Permanecem, contu-do, excluídos, os prejuízos causados à planta-

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ção segurada, por incêndio resultante da lim-peza do terreno por meio de fogo, quer o in-cêndio tenha tido origem no próprio terrenoda plantação, quer em terrenos adjacentes. Nãohá cobrança de prêmio adicional porque a taxaprevista na tarifa referencial já dimensiona orisco pelo seu enquadramento em classe deocupação mais agravada; 2) mediante inclu-são, na apólice, de cláusula para coberturaacessória, com pagamento de prêmio adicio-nal, torna sem efeito, além das exclusões rela-cionadas no item 1 anterior, as de perdas oudanos por incêndio resultante da limpeza doterreno por meio de fogo, quer o incêndio te-nha tido origem no próprio terreno da planta-ção, quer em terrenos adjacentes. Como co-bertura acessória, somente é admitida por pra-zo anual, para impedir que o segurado apenasa contrate nas épocas conhecidas como demaior incidência de queimadas rurais. V. tb.LOC. 52. DE INCONTESTABILIDADE – Cláu-sula das apólices de seguro Vida (em geral VidaIndividual). Garante que o segurador não podese prevalecer de eventual erro ou omissão porparte do segurado para tornar nulo o contrato,desde que tal erro ou omissão não tenha sidofruto de má-fé por parte do segurado. 53. DEINSPEÇÃO DE TURBINAS TURBO-GERA-DORES E CALDEIRAS – Cláusula obrigato-riamente incluída nas apólices de seguros Ris-cos de Engenharia, cujo objeto do seguro secaracterize como turbina, turbo-gerador e cal-deira. As disposições obrigam o segurado aprovidenciar inspeções regulares, sob pena deisentar a seguradora de qualquer responsabi-lidade por perda ou dano decorrente de qual-quer causa que pudesse ter sido constatadase a inspeção tivesse sido realizada. V. tb. SE-GURO QUEBRA DE MÁQUINAS e SEGURO RISCOS

OPERACIONAIS. 54. DE INTERESSE SEGU-RÁVEL – Em alguns ramos de seguro, comono Seguro de Cascos Marítimos, a apólice con-tém cláusula cujas disposições obrigam que osegurado possua interesse segurável no bemsegurado, por ocasião da perda, sob pena deperder o direito à indenização. V. tb. INTERESSE

SEGURÁVEL. 55. DE INVALIDEZ TOTAL EPERMANENTE – Cláusula adicional do ramoVida Individual que estipula que o segurado,caso venha a tornar-se total e permanentementeinválido para o exercício de qualquer atividadeda qual lhe advenha remuneração, ficará dis-pensado de pagar os prêmios vincendos (Inva-lidez Dispensa) ou receberá uma indenização(Invalidez Pagamento). 56. DE LIMITE DERESPONSABILIDADE – Cláusula emprega-

da para fixar o limite de responsabilidade que osegurador ou ressegurador irá suportar naapólice ou no contrato de resseguro, respec-tivamente. As disposições dessa cláusula variamconforme o ramo ou modalidade, podendo seraplicada em conjugação com a cláusula de Im-portância Segurada. V. tb. CLÁUSULA DE IM-PORTÂNCIA SEGURADA, LIMITE AGREGADO e LIMI-TE DE RESPONSABILIDADE. 57. DE LUCROSESPERADOS – Disposição do ramo Trans-portes que exclui da cobertura os lucros espe-rados com as mercadorias transportadas, sal-vo quando houver expressa declaração naapólice ou averbação da quantia ou percenta-gem certa, subordinada esta cobertura ao ris-co principal e sujeita a determinadas limitações.V. tb. CLÁUSULA ESPECIAL DE LUCROS ESPERADOS

PARA SEGUROS DE IMPORTAÇÃO. 58. DE MÁQUI-NAS – Cláusula do ramo Transportes, a seraplicada obrigatoriamente como Condição Par-ticular, nas apólices de seguros de Importa-ção. Estipula que, no caso de avaria parcial demáquinas, a indenização não excederá o custoda substituição ou reparação de partes ou pe-ças componentes das máquinas avariadas, ex-cluídas as despesas de frete e direitos alfande-gários, salvo se tais despesas se acharem in-cluídas na Importância Segurada, bem comonão estarão cobertas as perdas e danos pro-venientes da demora no reparo ou substitui-ção daqueles componentes. 59. DE MÁQUI-NAS E EQUIPAMENTOS PARA SEGUROSDE IMPORTAÇÃO – Cláusula do ramo Trans-portes semelhante à Cláusula de Máquinas,só que inclui também equipamentos. V. tb. CLÁU-SULA DE MÁQUINAS. 60. DE MEDIDAS PRE-VENTIVAS E CONSERVATÓRIAS – V. CLÁU-SULA DE RAZOÁVEL PRESTEZA (SUE AND LABOUR).61. DE MUDANÇA DE VIAGEM – Cláusulado ramo Transportes que prevê, mediante pa-gamento de prêmio que prevê adicional, ma-nutenção da cobertura da apólice quando odestino final da carga é mudado. 62. DE MÚL-TIPLA INDENIZAÇÃO – Cláusula adicionaldo ramo Vida, contratada mediante pagamentode prêmio adicional. Estabelece que, em casode morte de causa externa, súbita, involuntáriae violenta, conforme conceituada e especifi-cada no ramo Acidentes Pessoais, a indeniza-ção a ser paga pela seguradora será obtidapela aplicação de um múltiplo à importânciasegurada básica, múltiplo este, em geral, limi-tado ao máximo de 5 (cinco) vezes aquela im-portância. 63. DE NÃO BENEFICIAR/NÃOREVERSÃO – Cláusula do Instituto de Segu-radores de Londres aplicável ao ramo Trans-

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portes, pela qual fica estabelecido que o segu-ro não poderá reverter em benefício do trans-portador ou de outro depositário. 64. DE OB-JETOS DE ARTE – As Condições Gerais doSeguro Incêndio excluem da cobertura obje-tos de arte cujo valor exceda determinado limi-te. Sempre que as características próprias dorisco exijam ou justifiquem (ex.: museus, gale-rias de arte), admite-se a inclusão dessa Cláu-sula Particular, sem cobrança de prêmio adici-onal, porque a taxa da tarifa referencial já con-sidera a agravação do risco, cujas disposiçõesampliam o limite do valor dos objetos de arte.Todavia, tal ampliação não satisfaz às necessi-dades dos segurados, que podem obter co-bertura mais adequada em modalidade especí-fica do ramo Riscos Diversos. V. tb. SEGURO

MULTIRRISCO DE OBRAS DE ARTE. 65. DE OBRI-GAÇÕES DO SEGURADO (DUTY OFASSURED CLAUSE) – Em alguns ramos, comopor exemplo Transportes, utiliza-se cláusulaespecífica que estabelece, como obrigação dosegurado, a tomada de providências para evi-tar, ou reduzir, os prejuízos cobertos pela apó-lice. Em outros, tais obrigações são tambémconvencionadas em várias cláusulas, algumasdas quais chegam a eximir a seguradora daobrigação de pagar qualquer indenização emcaso da inobservância de tais obrigações. Poroutro lado, como incentivo ao segurado, a se-guradora também se obriga a reembolsar quais-quer despesas adequadas feitas pelo segura-do e devidamente comprovadas, para o cum-primento de suas obrigações. 66. DE OU-TROS SEGUROS – Utilizada para estabelecerregras eximindo, ou limitando, a responsabili-dade do segurador, em caso de sinistro, quan-do houver outro(s) contrato(s) de seguro, co-brindo o(s) mesmo(s) bem(ns) e o(s) mesmo(s)risco(s). V. tb. CONTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL eSEGURO A SEGUNDO RISCO. 67. DE PAGAMEN-TO DE ALUGUÉIS A TERCEIROS – V. CO-BERTURA DE PAGAMENTO DE ALUGUEL A TERCEI-ROS. 68. DE PAGAMENTO DO PRÊMIO –Cláusula obrigatoriamente inserida nas Con-dições Gerais das apólices que estipula quequaisquer indenizações somente serão devi-das após o pagamento do respectivo prêmio,até a data limite prevista para este fim, na Notade Seguro. Esta disposição não se aplica aosseguros contratados por meio de bilhetes enem ao Seguro Compreensivo Especial do Sis-tema Financeiro da Habitação. 69. DE PARA-DA PARA MANUTENÇÃO DE EQUIPAMEN-TOS – Cláusula restritiva do ramo LucrosCessantes que exclui expressamente da cober-

tura o tempo de paralisação aplicado, exclusi-vamente, na limpeza e manutenção de equi-pamentos, seja por que causa for. 70. DE PARA-LISAÇÃO DE MÁQUINAS FRIGORÍFICAS –Cláusula especial utilizada nos seguros Trans-portes Marítimos, cujas disposições garantema cobertura ao risco de deterioração das mer-cadorias em conseqüência da paralisação dasmáquinas frigoríficas da embarcação. 71. DEPARTICIPAÇÃO NOS LUCROS – V. CLÁU-SULA DE DISTRIBUIÇÃO DE EXCEDENTES TÉCNICOS.72. DE PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DOSEGURADO – Disposição utilizada em algunsramos de seguro, a qual prevê que o seguradoabsorva parte dos prejuízos, como se co-se-gurador fosse. Aplicada nos casos onde sepretenda engajar o segurado nas medidas pre-ventivas ou de atenuação dos prejuízos, as-sim como naqueles onde se verifique uma per-da constante e inevitável (transporte de deter-minadas mercadorias, por exemplo). 73. DEPERDA DE PRÊMIO – V. COBERTURA DE PERDA

DE PRÊMIO. 74. DE PERDA TOTAL CONS-TRUTIVA – V. PERDA TOTAL CONSTRUTIVA. 75.DE PRÊMIO-DEPÓSITO – 1) Cláusula utili-zada nos seguros de averbação e ajustáveisou nas coberturas onde não se pode aferir,com precisão, o exato valor do prêmio devidono início de vigência da cobertura. As dispo-sições dessa Cláusula sujeitam o segurado aum posterior ajustamento do prêmio, pelo va-lor integral devido. 2) Cláusula praticada espe-cialmente em contratos de resseguro não pro-porcional, cujo objetivo é garantir ao ressegu-rador o encaixe inicial de prêmio para que elepossa desembolsar recuperações caso sejachamado a indenizar nos primeiros meses devigência do contrato. 3) Nos contratos de res-seguro não proporcional é muito comum a uti-lização de cláusulas de prêmio-depósitoconjugadas com o estabelecimento de um prê-mio mínimo de resseguro. Como nas cobertu-ras de resseguro não proporcional não existeproporcionalidade entre responsabilidade eprêmio, o estabelecimento de um prêmio míni-mo garante ao ressegurador uma remuneraçãomínima pela exposição ao risco que sofre, emgeral de grande magnitude. V. tb. PRÊMIO DEPÓ-SITO E PRÊMIO MÍNIMO. 76. DE PROTEÇÃO ESEGURANÇA DOS BENS COBERTOS –Cláusula utilizada, notadamente, nas apólicesde ramos e modalidades que cobrem os riscosde roubo e furto, ou nos riscos de grandes com-plexos industriais. As disposições da cláusulavariam em função das exigências de locais es-pecíficos de guarda dos bens segurados, con-

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forme o ramo ou modalidade. V. tb. SEGURO JOA-LHERIAS, SEGURO RISCOS OPERACIONAIS, SEGURO

ROUBO e SEGURO VALORES. 77. DE RATEIO –Cláusula utilizada nos ramos que operam se-guros proporcionais. Estipula que, sempre quea importância segurada for menor do que ovalor em risco, o segurado será consideradosegurador da diferença e, em caso de sinistro,aplicar-se-á o rateio percentual, salvo na hipó-tese de perda total, quando a indenização seráigual a 100% (cem por cento) da importânciasegurada. V. tb. COINSURANCE, CO-SEGURO, CO-SEGURO INDIRETO e SEGURO PROPORCIONAL. 78.DE RATEIO PARCIAL – Cláusula disponívelem vários ramos, mediante pagamento de prê-mio adicional, com a finalidade de atenuar oueliminar os efeitos do rateio integral, desde quea importância segurada seja, pelo menos, iguala determinada percentagem estabelecida do Va-lor em Risco, na data do sinistro. 79. DE RAZO-ÁVEL PRESTEZA (SUE AND LABOUR) –Usualmente utilizada nos ramos Transportes eCascos Marítimos. Impõe ao segurado a obri-gação de agir tempestivamente, na tomada deprovidências ao seu alcance, com o fim de evi-tar ou minimizar prejuízos à carga transporta-da. 80. DE REDUÇÃO DA INDENIZAÇÃO –Previsão contida nas apólices de seguro VidaIndividual e de Acidentes Pessoais. Dispõeque a indenização pagável em caso de sinistroserá reduzida na proporção entre o prêmio quefoi pago e aquele que seria efetivamente devi-do, sempre que o segurado declare idade infe-rior à sua idade real, no caso do seguro VidaIndividual, ou que deixe de comunicar à segu-radora o fato de haver passado a desenvolveratividades agravadas ou a praticar desportosarriscados, no caso do seguro Acidentes Pes-soais. 81. DE REDUÇÃO DA INDENIZAÇÃOPOR DECLARAÇÕES INFERIORES À REA-LIDADE – Cláusula do ramo Incêndio, de in-clusão obrigatória nas apólices de segurosajustáveis. Estabelece que, se na data da últi-ma declaração fornecida, relativa ao item atin-gido, o Valor Declarado for inferior ao ValorReal dos bens, a indenização será reduzida naproporção entre estes últimos valores. Estacláusula também é aplicada nas apólices dasmodalidades de Riscos Diversos, cujas dispo-sições tarifárias prevejam a concessão de co-bertura por apólice ajustável, comum ou cres-cente, desde que os riscos já estejam cobertosno ramo Incêndio. 82. DE REINTEGRAÇÃODA IMPORTÂNCIA SEGURADA RESSEGU-RADA – Alguns ramos e modalidades admi-tem, em caso de sinistro, a recomposição auto-

mática da importância segurada original redu-zida pelo pagamento da indenização. Em al-guns casos, tal recomposição fica sujeita apagamento de prêmio adicional; em outros, aseguradora admite, observado certo limite, re-integrar a importância segurada sem pagamen-to de prêmio adicional. A existência da cláusu-la destina-se a estabelecer o critério de recom-posição a ser adotado. A mesma prática se dánas coberturas de resseguro. V. tb. REINTEGRA-ÇÃO. 83. DE REJEIÇÃO – Cláusula do ramoTransportes, Viagens Internacionais, destina-da a proporcionar cobertura ao risco de rejei-ção e/ou condenação de mercadorias no portode descarga e/ou destino final da viagem, ex-clusivamente pela ação de entidades governa-mentais dos países importadores. 84. DE REN-DA VITALÍCIA – Cláusula utilizada no ramoVida Individual estabelecendo que a importân-cia segurada seja paga em forma de renda, en-quanto viver o beneficiário. Usa-se denominareste tipo de renda como pensão. 85. DE RE-NÚNCIA À SUB-ROGAÇÃO – Cláusula utili-zada nos casos em que a seguradora aceitarenunciar aos seus direitos de sub-rogar-se detodos os direitos e ações do segurado contraaqueles que, por ato, fato ou omissão, tenhamcausado prejuízos por ela indenizados. As dis-posições da cláusula estabelecem os limitesde sua renúncia à sub-rogação de direitos. Asua inclusão na apólice sempre significa agra-vação na taxa de risco já que a seguradoraabre mão de possíveis ressarcimentos. V. tb.RESSARCIMENTO. 86. DE REPOSIÇÃO – Cláu-sula adotada em alguns seguros contra da-nos. Permite ou determina que o segurador, emcaso de sinistro que ocasione perda total dacoisa segurada, não indenize o segurado emdinheiro, mas mediante a reposição de um bemem condições assemelhadas às do destruído.V. tb. PERDA TOTAL E REPARAÇÃO. 87. DE RES-PONSABILIDADE CIVIL POR ABALROA-ÇÃO – V. COBERTURA DE RESPONSABILIDADE CI-VIL POR ABALROAÇÃO. 88. DE RISCOS ADI-CIONAIS – V. COBERTURA ADICIONAL E RISCO.89. DE SEGURO FLUTUANTE (EM LOCAISESPECIFICADOS E LOCAIS NÃO ESPECI-FICADOS) – Aplicável às apólices do ramoIncêndio, para seguros flutuantes (que cobremquaisquer bens móveis e onde dois ou maisriscos são cobertos por uma única verba). A cláu-sula para Locais Especificados estabelece que,em caso de sinistro, a distribuição da verbaflutuante pelos bens por ela abrangidos seráefetuada proporcionalmente às diferenças en-tre os valores em risco e os respectivos segu-

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ros específicos eventualmente em vigor. A deseguro flutuante em locais não especificadosestabelece que a cobertura concedida nãoabrange os estoques disponíveis em armazénsde carga e de descarga e que, para aplicaçãoda cláusula de rateio, considerar-se-á o valortotal dos bens abrangidos pelo seguro. A in-denização por local nunca poderá exceder olimite estabelecido na apólice. V. tb. FLUTUANTE.90. DE SEGUROS DE VIAGENS INTERNA-CIONAIS – Ver verbete em destaque. 91. DESEGUROS MAIS ESPECÍFICOS – Cláusulaque estabelece que se bens seguráveis estive-rem, por ocasião de um sinistro, cobertos tam-bém por outro seguro mais específico, pormelhor individualizar os bens segurados oupor cobrir com maior amplitude riscos tambémgarantidos pela apólice em causa, esta, dentroda cobertura que concede, garantirá os referi-dos bens somente no que disser respeito aqualquer excesso de valor não coberto pelooutro seguro. 92. DE SEGURO SOBRE FRA-ÇÕES AUTÔNOMAS DE EDIFÍCIOS EMCONDOMÍNIO – Cláusula geral, de inclusãoobrigatória nas apólices de seguro Incêndio,quando as características do risco exigirem talinclusão. Suas disposições estabelecem que aimportância segurada da apólice abrange aspartes privativas e comuns, excluídos os ele-vadores, escadas rolantes, centrais de ar con-dicionado, incineradores e compactadores delixo e respectivas instalações, na proporçãodo interesse do condômino segurado. A co-bertura para tais bens excluídos do seguro In-cêndio poderá ser contratada no Seguro Com-preensivo de Imóveis Diversos, mediante ver-ba própria, sendo que tal modalidade é maisespecífica e adequada para seguro sobre Fra-ções Autônomas de Edifícios em Condomínio.93. DE TERMINAÇÃO DE VIAGEM – Permitea prorrogação do contrato de seguro Trans-portes, mediante providências do segurado epagamento do prêmio adicional, caso a via-gem termine em porto, aeroporto ou outro lo-cal, nenhum deles sendo o de destino das mer-cadorias, por circunstâncias alheias à vontadedo segurado. 94. DE TRÂNSITO – Cláusulade Carga, do Instituto de Seguradores de Lon-dres, que dispõe sobre a extensão temporal egeográfica do seguro Transportes de Merca-dorias. 95. DE VALOR ACORDADO – Esti-pulação que é inserida em uma apólice de se-guro e pela qual se atribui um determinado valorao objeto segurado, ao qual não se aplicará aregra proporcional em caso de sinistro. V. tb.CLÁUSULA DE RATEIO e SEGURO AERONÁUTICOS.

96. DE VALOR ACRESCIDO – Disposiçãodo ramo Transportes para prever as inclusõesde seguros adicionais ao total segurado, a fimde que tais inclusões possam ser considera-das na época da perda ou acidente. 97. DEVALOR DE BENS COM COTAÇÃO EMBOLSA – Cláusula utilizada nos seguros ajus-táveis especiais do ramo Incêndio, sempre quea apólice conceder cobertura de bens com co-tação em bolsa. Suas disposições garantemque, em caso de sinistro, os bens terão seuvalor determinado com base na cotação embolsa. 98. DE VALOR DE MERCADO – Cláu-sula empregada em alguns ramos que operamseguros de danos materiais e que estipula quea indenização, em caso de sinistro do bem se-gurado, será procedida com base no seu valorde mercado. No ramo automóvel, a cláusula(valor médio de mercado) estabelece o paga-mento da indenização, quando caracterizadaperda total, pelo valor médio de mercado doveículo na data da liquidação do sinistro. 99.DE VALOR DE NOVO – Disposição aplicadaem alguns tipos de seguros. Prevê que a inde-nização a ser paga, em caso de sinistro, nãotomará como base o valor atual do bem, masnovo. Esta cláusula só tem aplicação para bensem bom estado de conservação e funciona-mento, com presumível longa vida útil futura eprevê, não obstante a sua designação, empre-go da regra proporcional e limitação do valorindenizável, a depender do valor atual e donível de depreciação do objeto do seguro. Emtermos práticos, e em princípio, a indenizaçãomáxima é limitada ao dobro do valor atual dobem segurado. V. tb. VALOR DE NOVO. 100. DEVALOR DETERMINADO – Cláusula do ramoautomóvel que garante ao Segurado o paga-mento da quantia estipulada pelas partes noato da contratação, quando caracterizada aperda total do veículo sinistrado. 101. DEVÁRIAS PARTES INTERESSADAS – Utili-zada em seguros em que são vários os segura-dos com os mesmos interesses nos bens se-gurados. Os segurados não são designadosnominalmente, mas genericamente. 102. DOINSTITUTO DE SEGURADORES DE LON-DRES (ILU) – V. INSTITUTE CLAUSES. 103. ES-PECIAL – 1) Cláusula que, uma vez introduzi-da na apólice de seguro, faz prevalecer suasdisposições e modifica de alguma forma aque-las expressas nas condições gerais. 2) Cláusu-la que, uma vez introduzida no contrato de res-seguro, dispõe sobre qualquer condição es-pecial para fins de cobertura. 104. ESPECIALDE AVERBAÇÕES PARA SEGUROS DE IM-

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PORTAÇÃO – Cláusula incluída, obrigatoria-mente, nas apólices de seguro Transportes deImportação. Dispõe sobre a automaticidade decobertura para todos os bens importados pelosegurado. A cobertura fica condicionada àemissão de uma averbação provisória, antesdo embarque da mercadoria, pelo valor totalda guia de importação ou documento equiva-lente. 105. ESPECIAL DE CLASSIFICAÇÃODE NAVIOS PARA SEGUROS MARÍTIMOS –Cláusula do ramo Transportes cujas disposi-ções estabelecem que as condições e taxas daapólice são aplicáveis unicamente às merca-dorias embarcadas em navios de linhas regu-lares de navegação, detendo a la Classe de So-ciedades de Classificação internacionalmentereconhecidas, tenham autopropulsão, sejamconstruídos de ferro ou aço, tenham até 20(vinte) anos de idade, inclusive, e tenham maisde 1.000 TBA (GRT). As mercadorias trans-portadas em embarcações excluídas desta clas-sificação somente poderão ser seguradas me-diante pagamento de prêmio adicional. Para osefeitos de aplicação destas disposições sãoconsideradas sociedades de Classificação re-conhecidas, as seguintes: Lloyd’s Register,American Bureau of Shipping, Bureau Veritas,Germanischer Lloyd, Nippon Kaiji Kyokay,Norske Veritas, Registro Italiano, Register ofShipping of the USSR, Polish Register osShipping e Bureau Colombo. 106. ESPECIALDE FALTA DE PAGAMENTO DO PRÊMIO –Cláusula empregada no ramo Transportes. Pre-vê a cobrança judicial, pela seguradora, do prê-mio referente às averbações, sempre que o se-gurado deixe de quitá-lo nos prazos regula-mentares. 107. ESPECIAL DE FRACIONA-MENTO DO PRÊMIO – É a cláusula a ser uti-lizada, obrigatoriamente, pelas seguradoras,sempre que o pagamento do prêmio venha aser fracionado, definindo as condições em quetal parcelamento se dará. 108. ESPECIAL DELUCROS ESPERADOS PARA SEGUROSDE IMPORTAÇÃO – Cláusula obrigatoria-mente incluída, como condição particular, nasapólices de Seguros Marítimos, Terrestres eAéreos de Importação que prevejam a cober-tura de lucros esperados, sobre bens, merca-dorias e insumos importados com o fim exclu-sivo de comercialização ou industrialização,nos casos em que os beneficiários do seguroforem pessoas jurídicas domiciliadas em terri-tório nacional. Esta cláusula derroga integral-mente o item normal de lucros esperados dasapólices acima referidas. A importância máxi-ma segurada a este título não poderá exceder,

em qualquer hipótese, a 10% (dez por cento)do valor do objeto segurado, só podendo serefetuada a cobertura conjuntamente com oseguro principal. 109. ESPECIAL PARA EX-TENSÃO DE COBERTURA E ABERTURADE VOLUMES – Cláusula do ramo Transpor-tes, contratável mediante pagamento de prê-mio adicional, para máquinas e equipamentospesados destinados a canteiros de obras,exceto responsabilidade civil. Concede pror-rogação do prazo de cobertura para a aberturade volumes contendo as referidas mercado-rias, por 60 (sessenta) dias, prorrogáveis, en-quanto os volumes se encontrarem no cantei-ro de obras. Esta cobertura estende-se aos ris-cos de incêndio, raio e suas conseqüências,roubo, transbordamento, inundação ou alaga-mento. 110. ESPECIAL PARA SEGUROS DEIMPOSTOS SOBRE MERCADORIAS IM-PORTADAS – Cláusula do ramo Transportes,Viagens Internacionais que garante o reembol-so da parcela dos impostos de importação e/ouPI, incidentes sobre o objeto segurado avaria-do, limitado o reembolso à importância segu-rada a esse título. 111. FPA – V. COBERTURA LAP.112. LAP – Livre de Avaria Particular – V. CO-BERTURA LAP. 113. LAPA – Livre de AvariaParticular Absolutamente – V. COBERTURA

LAPA. 114. LIVRE DE CAPTURA E SEQÜES-TRO – Cláusula do ramo Transportes que ex-clui da cobertura da apólice, captura, seqües-tro, arresto, hostilidades ou operações béli-cas, em conseqüência de guerra, declarada ounão, bem como de atos decorrentes de guerracivil, revolução, rebelião, insurreição, piratariae correlatos. 115. PADRONIZADA – É a clá-usula redigida segundo um modelo comum paratodas as seguradoras, geralmente de confor-midade com um padrão oficial. 116. PARAREMESSAS POSTAIS (TODOS OS RIS-COS) – Cláusula usualmente empregada nosseguros de Viagens Internacionais. Especificaque o seguro cobre todos os riscos de perdasou danos da mercadoria segurada, excluindoexpressamente perdas, danos ou despesas dealguma forma causadas por demora, vício pró-prio ou relacionados com a natureza da merca-doria transportada. 117. PARA SEGURO DEANIMAIS VIVOS – Disposições do ramoTransportes que cobre a vida de animais trans-portados pelos diferentes meios e vias. Exis-tem várias Cláusulas sobre animais vivos, se-gundo o transporte ocorra por vias marítima,fluvial, lacustre, terrestre ou aérea. 118. PAR-TICULAR – Disposição introduzida na apóli-ce com a finalidade de destacar, enfatizar ou

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especificar determinados aspectos da cober-tura, enfocados de forma particular, sendo fre-qüente a redação assumir a seguinte forma ini-cial: “Fica entendido e acordado que...”. Noramo Incêndio as cláusulas particulares cons-tantes na tarifa referencial são aquelas quedeverão ser incluídas nas apólices quando ascaracterísticas próprias do risco exigirem oujustificarem tal inclusão, como é exemplo a Clá-usula Particular de Explosivos e Inflamáveis,sempre incluída nas apólices e que cobrem fá-bricas, depósitos ou postos de venda de fo-gos de artifício. 119. PARTICULAR DEDESMONTAGEM/REMONTAGEM – Cláusu-la aplicada no ramo Riscos de Engenharia quegarante ao segurado, de forma complementarou isolada, os serviços de instalação e monta-gem de máquinas e equipamentos usados, quertenham sido transferidos ou reaproveitados,sempre excluindo todo e qualquer período detestes funcionais e danos provenientes do usoprévio dos maquinismos. 120. PARTICULARDE EXTENSÃO DO ÂMBITO DE COBER-TURA – É utilizada para limitar, ou ampliar, aextensão dos âmbitos de cobertura e geográfi-co da apólice. V. tb. ÂMBITO DE COBERTURA,ÂMBITO GEOGRÁFICO/ÂMBITO DO SEGURO. 121.PTN – V. COBERTURA PTN. 122. RESCISÓRIA –Engloba as disposições que tratam da resci-são do contrato de seguro ou de resseguro.No Brasil não é admitida, legalmente, a exis-tência de cláusulas prevendo a rescisão unila-teral do contrato de seguro. 123. SUE ANDLABOUR – Cláusula de Razoável Presteza.124. SUPLEMENTAR DE INCLUSÃO DECÔNJUGE – Cláusula do seguro de Vida emGrupo que define a inclusão, na apólice doscônjuges, dos componentes principais, poden-do ser automática, quando abranger todos oscônjuges dos componentes principais, ou fa-cultativa, quando se estender apenas aoscônjuges dos componentes principais que as-sim o autorizarem. O capital segurado da ga-rantia básica do cônjuge não pode superar odo segurado principal, permitindo-se, ainda, acobertura para todas as garantias adicionaisdo ramo, à exceção da Garantia Adicional deInvalidez Permanente por Doença. 125. SU-PLEMENTAR DE INCLUSÃO DE FILHOS –Cláusula do seguro de Vida em Grupo, a qualdefine a inclusão, na apólice, dos filhos docomponente principal e/ou do cônjuge segu-rado pela Cláusula Suplementar de Inclusãode Cônjuge. A concessão da Cláusula só épermitida nos grupos de Classe A (emprega-

do/empregador ou correlatos), que possuamCláusula Suplementar de Inclusão de Cônjugena forma automática. Os enteados do segura-do principal, bem como os menores considera-dos dependentes pela legislação pertinente,podem ser incluídos na cobertura. O capitalsegurado não pode ser superior ao do segura-do principal e, no caso dos filhos menores de14 (quatorze) anos, destinar-se-á o seguro ape-nas ao reembolso de despesas com funeral.

CLÁUSULAS DOS SEGUROS DE VIAGENS IN-TERNACIONAIS – As cláusulas usualmenteempregadas nos seguros de Viagens Internacio-nais, do ramo Transportes, são as seguintes:– Cláusula para Alimentos Congelados (exclu-

sive carne congelada).– Cláusula de Animais (Gado).– Cláusula de Aves Vivas.– Cláusula de Bacalhau Seco.– Cláusula de Carga Aérea (Todos os Riscos),

exclusive remessas pelo correio, do Institu-to de Seguradores de Londres.

– Cláusula de Carga (Cláusulas “A”, “B” e “C”),do Instituto de Seguradores de Londres.

– Cláusula Especial de Cobertura para PerdaParcial Decorrente de Fortuna do Mar e deRaio (a ser contratada com a Cláusula “B”).

– Cláusula Especial de Cobertura para Dani-ficação ou Destruição Voluntária do ObjetoSegurado ou parte dele, por ato ilícito dequalquer pessoa ou pessoas e CláusulaEspecial de Cobertura de Perda Total dequalquer volume durante as operações decarga e descarga do navio ou embarcação,bem como Perda Total decorrente de fortu-na do mar e de arrebatamento pelo mar,ambas a serem contratadas com as Cláusu-las de Carga “B” e “C”, do Instituto de Se-guradores de Londres.

– Cláusula para Carne Congelada (All Risks),do Instituto de Seguradores de Londres.

– Cláusula de Cimento.– Cláusula de Country Damage.– Cláusula de Distribuição de Faltas.– Cláusula Especial de Averbações para Se-

guros de Importação.– Cláusula Especial de Averbações Simpli-

ficadas para Seguros de Importação.– Cláusula Especial de Classificação de Na-

vios para Seguros Marítimos.– Cláusula Especial de Embarques Aéreos sem

Valor Declarado para Seguros de Importa-ção ou Exportação.

– Cláusula Especial de Extensão de Coberturae Abertura de Volumes.

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– Cláusula Especial de Franquia para Segu-ros de Importação.

– Cláusula Especial de Importância Seguradapara Seguros de Importação.

– Cláusula Especial de Impostos sobre Mer-cadorias Importadas.

– Cláusula Especial de Lucros Esperados paraSeguros de Importação.

– Cláusula Especial para Seguros de Impor-tação de Chapas Galvanizadas e/ou Folhasde Ferro Zincadas (folha-de-flandres).

– Cláusula Especial para Semente-Batata eoutros Bulbos-Raízes.

– Cláusula de Fumigação e de Desinfecçãopara Semente-Batata e outros Bulbos-Raízes.

– Cláusula Especial de Vistoria para Segurosde Importação.

– Cláusula de Fertilizantes a Granel.– Cláusula Especial para Seguros de Baga-

gem.– Cláusulas de Greves, Motins, Tumultos e

Comoções Civis, do Instituto de Segurado-res de Londres.

– Cláusula de Guerra Aérea (excluindo remes-sas pelo correio), do Instituto de Segura-dores de Londres.

– Cláusula de Guerra Marítima (inclusivereembarque por avião), do Instituto de Se-guradores de Londres.

– Cláusulas de Guerra para Seguro de Remes-sas Postais, do Instituto de Seguradoresde Londres.

– Cláusulas para Madeira, do Instituto de Se-guradores de Londres.

– Cláusula de Máquinas e Equipamentos paraSeguros de Importação.

– Cláusula de Paralisação de Máquinas Frigo-ríficas (para seguros marítimos).

– Cláusula de Rejeição.– Cláusula para Remessas Postais Todos os

Riscos.– Cláusula para Seguros de Transportes

Marítimos, Fluviais, em Lagos, Aéreos ouRodoferroviários de Animais Vivos.

– Cláusula de Seguros Transportes de Via-gens Internacionais Contratadas em Moe-da Estrangeira.

– Cláusula Todos os Riscos Terrestres – Via-gens Internacionais.

– Condições Especiais de Cobertura de Em-barques a Granel.

– Condições Especiais de Cobertura de Em-barques de Minérios a Granel.

– Cláusula Especial de Importância Seguradapara Seguros de Exportação.

– Cláusula de Pagamento do Prêmio.– Cláusula de Máquinas.– Cláusula para Seguros de Mostruários sob

a Responsabilidade de Viajantes Comerciais.– Cláusula para Seguro de Mercadorias Con-

duzidas por Portador.– Cláusula de Benefícios Internos aplicáveis

nos Seguros de Transportes Viagens Inter-nacionais – Exportação.

– Condições Particulares – Apólices com Prê-mio Ajustável.

CLUBE DE P&I – V. P & I PROTECTION AND INDEMNITY.

CLUBE DE VIDA EM GRUPO – É sociedade civilque obrigatoriamente deve ter no seu estatutoa estipulação de seguro de vida em grupo,podendo acumular a cobertura do seguro deacidentes pessoais.

CNSP – V. CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRI-VADOS.

COBERTURA(S) – Proteção conferida por umcontrato de seguro ou de resseguro. Tambémempregada com o sentido de garantia, com aqual por vezes se confunde. Exemplo: Cober-tura Básica ou Garantia Básica. V. tb. APÓLICE,CONTRATO DE SEGURO, GARANTIA E RESSEGURO.1. ABERTA – V. APÓLICE ABERTA. 2. ACESSÓ-RIA – V. RISCO ACESSÓRIO. 3. ACESSÓRIA DEDANOS ELÉTRICOS – V. COBERTURA DE DANO

ELÉTRICO. 4. ACESSÓRIA DE DESPESASADICIONAIS DE OPERAÇÃO – Coberturaacessória aplicada no ramo Riscos de Enge-nharia, garantindo ao segurado as despesasadicionais incorridas pelo uso de outro equi-pamento eletrônico, quer seja alugado ou ar-rendado, em substituição ao equipamento es-pecificado na apólice de Equipamentos Eletrô-nicos que teve a sua operação interrompida,total ou parcialmente, por um dano materialindenizável. 5. ACESSÓRIA DE DESPESASDE AGILIZAÇÃO – Disponível, nos segurosRiscos Operacionais, mediante pagamento deprêmio adicional e inclusão na apólice de cláu-sula específica que garante ao segurado o re-embolso das despesas realizadas em conse-qüência de um sinistro coberto, com o únicointuito de agilizar o reparo/retorno do item da-nificado. V. tb. RISCO ACESSÓRIO, RISCOS DE EN-GENHARIA. 6. ACESSÓRIAS PARA SEGUROCONTRATADO PELO CONDOMÍNIO –Admitidas, mediante pagamento de prêmioadicional e introdução na apólice de cláusulasespecíficas, em três das modalidades do ramo

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Riscos Diversos: Seguro Compreensivo deImóveis Diversos (residenciais ou comerciais),Seguro Edifícios em Condomínio e Planos Con-jugados. São as seguintes as coberturas aces-sórias que podem ser contratadas, individualou conjuntamente (parcial ou totalmente), sem-pre, contudo, mediante verba própria: quebrade vidros, espelhos e mármores, infidelidadede empregados do condomínio (quando o se-guro for contratado pelo condomínio), ressa-ca, dano elétrico e roubo ou furto qualificado(as duas últimas coberturas sem aplicação derateio). 7. ADICIONAL – É aquela que o segu-rador admite, mediante inclusão na apólice epagamento de prêmio adicional, para riscos nãoprevistos nas Condições Gerais ou Especiaisda apólice. V. tb. RISCO ADICIONAL. 8. ADICIO-NAL DE CATÁSTROFE – É uma coberturasuprida pelo ressegurador, em complemento àcobertura principal, para garantir a recupera-ção de perdas sucessivas e/ou cumulativas,ocasionadas por um único evento ou série deeventos decorrentes de uma mesma causa. V.tb. RESSEGURO CATÁSTROFE. 9. ADICIONAL DEDESPESAS EXTRAORDINÁRIAS – 1) Co-bertura disponível no ramo Riscos de Enge-nharia para fazer face a despesas extraordiná-rias com multas e outros encargos financeiros,tais como contratação de mão-de-obra adicio-nal e realização de trabalho em regime de horasextraordinárias, sempre que haja atraso nocronograma de obras, em conseqüência desinistro. Esta cobertura é contratada mediantepagamento de prêmio adicional e estabeleci-mento de verba própria, escolhida pelo segu-rado, que representa o Limite Máximo de Inde-nização (LMI). 2) Também disponível nas mo-dalidades do ramo Riscos Diversos, onde oobjeto do seguro seja representado por má-quinas e equipamentos e quebra de máquinas,do ramo Riscos de Engenharia, nos quais acobertura básica admite indenizar tais despe-sas, ainda que de forma limitada, não sendoportanto adicional. São indenizados os custosde desmontagem e remontagem que se fizeremnecessários para a efetivação dos reparos dosbens segurados, assim como as despesas nor-mais de transporte de ida e volta da oficina dereparos, bem como despesas aduaneiras, seexistentes. Se os reparos forem executados naoficina do segurado, a indenização ficará limi-tada ao custo de material e mão-de-obra decor-rentes dos reparos efetuados e mais uma percen-tagem razoável de despesas de overhead. Emqualquer hipótese, a composição da importân-cia segurada, nessas modalidades, deve con-

siderar um valor para tal cobertura. 10. ADICI-ONAL DE ERRO DE PROJETO – Coberturautilizada para as modalidades Obras Civis emConstrução e Riscos Operacionais do ramoRiscos de Engenharia. A caracterização dessacobertura, em caso de sinistro, se dá quando,pela regulação, existir indicação da ocorrênciade um erro de projeto, isto é, a firma projetistanão ter levado em consideração, em seus cál-culos, variáveis que vieram a ocasionar o si-nistro. A contratação dessa cobertura somen-te garante indenizações relativas aos gastoscausados indiretamente pelo erro de projeto.Em nenhuma hipótese, os danos diretos, ouseja, os que geraram o sinistro, são cobertos,de forma a que o projetista não fique desobri-gado inteiramente do seu dever de exercer odevido cuidado e diligência. Existe coberturaanáloga para a modalidade Instalação e Mon-tagem do ramo Riscos de Engenharia. V. tb.COBERTURA ADICIONAL DE RISCOS DO FABRICAN-TE. 11. ADICIONAL DE FIDELIDADE E FAL-SIFICAÇÃO DE CHEQUES – V. SEGURO GLO-BAL DE BANCOS. 12. ADICIONAL DEMAJORAÇÃO DAS PERCENTAGENS DAINVALIDEZ PERMANENTE PARCIAL – Co-bertura adicional encontrada no ramo Aciden-tes Pessoais. Dispõe que as percentagens deInvalidez Permanente Parcial, previstas na res-pectiva tabela, poderão, em casos especiais,ser majoradas para 100% (cem por cento) daimportância segurada. As lesões indicadas pelocandidato ao seguro não devem ultrapassar,geralmente, o número de 4 (quatro), nem po-dem ser indicadas lesões às quais correspon-dam percentagens inferiores a 10% (dez porcento), constantes na respectiva tabela. Per-mite-se, também, sejam especificadas lesõesnão constantes da tabela. Esta cobertura é es-pecialmente indicada para candidatos taiscomo cirurgiões, pianistas, pintores, esculto-res, bailarinos etc., cujas atividades profissio-nais possam ser gravemente prejudicadas, ouaté inviabilizadas, por lesões relativamente le-ves. 13. ADICIONAL DE MANUTENÇÃO(AMPLA E SIMPLES) – Conforme a opção dosegurado, as modalidades do Ramo Riscos deEngenharia, OCC/IM e Riscos Operacionais,oferecem, mediante pagamento de prêmio adi-cional e inclusão na apólice de cláusula espe-cífica: 1) Cobertura Adicional de ManutençãoSimples, que consiste no prolongamento doprazo de extensão da vigência da cobertura daapólice, após a entrega da obra pelo constru-tor/montador ao proprietário. Tal extensão ficanormalmente limitada a 6 (seis) ou 12 (doze)

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meses e seu objetivo é cobrir exigências contra-tuais, impostas pelo proprietário, que respon-sabilizam o construtor/montador pela manu-tenção, acertos e verificação na obra e equipa-mentos, assim como quaisquer danos decor-rentes desses trabalhos exceto os conseqüen-tes de erro de montagem – nos bens sob a res-ponsabilidade do construtor/montador. 2) Co-bertura Adicional de Manutenção Ampla, tam-bém admitida mediante pagamento de prêmioadicional e inclusão, na apólice, de cláusulaespecífica; além da Cobertura Adicional deManutenção Simples, inclui os danos sofri-dos no período de manutenção que sejam con-seqüentes de erros de montagem. V. tb. COBER-TURA ADICIONAL DE MANUTENÇÃO – GARANTIA.14. ADICIONAL DE MANUTENÇÃO – GA-RANTIA – Mediante pagamento de prêmioadicional e inclusão na apólice de cláusula es-pecifica, as modalidades de OCCAM e RiscosOperacionais, do ramo Riscos de Engenharia,admitem essa cobertura que inclui, além dasproteções oferecidas pelas Coberturas Adici-onais de Manutenção Simples e ManutençãoAmpla, os danos sofridos no período de ma-nutenção referentes a riscos do fabricante. Acobertura somente é admitida caso o fabrican-te seja responsável pela montagem e contratu-almente obrigado a fazer a manutenção dosequipamentos. V. tb. COBERTURA ADICIONAL DE

MANUTENÇÃO (AMPLA E SIMPLES). 15. ADICIO-NAL DE OBRAS CONCLUÍDAS – Mediantepagamento de prêmio adicional e inclusão, naapólice, de cláusula específica, a modalidadede OCC/IM, do ramo Riscos de Engenharia,garante ao segurado cobertura para todos ossetores/equipamentos da obra até o final devigência da apólice. Essa cobertura tem impor-tância porque há setores da obra que ficamprontos antes dos demais e passam a ser utili-zados para apoio ao andamento da obra (ex.:edifícios industriais provisoriamente utilizadoscomo almoxarifado, subestações de energiaelétrica que fornecem energia à obra). PelasCondições Especiais da apólice, o fim da res-ponsabilidade da seguradora sempre se dá nadata em que um setor ou equipamento da obraesteja concluído, razão para a existência destacobertura adicional. 16. ADICIONAL DERESPONSABILIDADE CIVIL CRUZADA –Somente admitida nos seguros de OCC/IM deRiscos de Engenharia se acompanhada deCláusula para Cobertura de ResponsabilidadeCivil Geral. Mediante pagamento de prêmioadicional e inclusão de cláusula específica naapólice, a cobertura se aplica ao segurado prin-

cipal e co-segurados (empreiteiros, subemprei-teiros etc.) como se cada um houvesse adqui-rido uma apólice em separado, todos conside-rados entre si. Essa cobertura garante a res-ponsabilidade do segurado principal e co-se-gurados por lesões corporais fatais ou molés-tias contraídas por qualquer pessoa que tra-balhe ou execute serviços no canteiro de obras,objeto do seguro, acima do limite em que elaesteja ou possa estar segurada por seu segurosocial, de acordo com a legislação própria dolocal. A cobertura exclui perdas ou danos cau-sados aos bens segurados pelas CondiçõesEspeciais e Cláusulas Adicionais do segurode Riscos de Engenharia. V. tb. SEGURO RES-PONSABILIDADE CIVIL GERAL. 17. ADICIONALDE RISCOS DO FABRICANTE – Admitida,mediante pagamento de prêmio adicional e in-clusão de cláusula específica, nas apólices damodalidade de Instalação e Montagem do ramoRiscos de Engenharia. É análoga a de Erro deProjeto e garante a quebra do equipamentosegurado, por erro de fabricação ou defeito dematerial, tanto na fase de montagem como nade testes. A cobertura é limitada aos danoscausados a outros equipamentos e demaispartes da obra que não os bens defeituosos,que ficam sob a responsabilidade do seu fabri-cante no que se refere à sua reposição ou re-paro. V. tb. COBERTURA ADICIONAL DE ERRO DE

PROJETO. 18. ADICIONAL HOSPITALAR-OPERATÓRIA – V. GARANTIA ADICIONAL DE

DESPESAS MÉDICO-HOSPITALARES. 19. ADICIO-NAL PARA PROPRIEDADES CIRCUNVIZI-NHAS – Mediante pagamento de prêmio adi-cional, inclusão na apólice de cláusula especí-fica e limite de garantia devidamente especifi-cado, os seguros de OCC/IM do ramo Riscosde Engenharia garantem os bens de proprie-dade do segurado, existentes no canteiro deobras, no início dos trabalhos, que são consi-derados propriedades circunvizinhas, expos-tas a danos que podem sofrer em função daprópria obra objeto do seguro. De modo gerala cobertura é mais utilizável em obras de ampli-ação, reformas ou substituição de parte de umcomplexo já existente. 20. AUTOMÁTICA –Estipulação pela qual o segurador ou o res-segurador desfruta da capacidade de ressegurarou retroceder os riscos aceitos, até determina-do limite, sem necessidade de fazer consultaprévia aos resseguradores ou retrocessio-nários. Também a faculdade de que desfrutaos segurados, geralmente em seguros ajus-táveis, de incluir bens na cobertura da apóli-ce sem fazer prévia proposta ao segurador.

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21. BÁSICA – É a cobertura principal de umramo. É básica porque sem ela não é possívelemitir uma apólice. A ela são agregadas as co-berturas adicionais, acessórias ou suplemen-tares, se ou quando for o caso. Em vários ra-mos a cobertura básica é pluralizada, como nocaso do ramo Incêndio (incêndio, raio e explo-são de gás doméstico ou iluminante) e Aci-dentes Pessoais (Morte e Invalidez Permanen-te), sendo que no primeiro exemplo as cober-turas são inseparáveis e, no seguinte, podemser contratadas ambas ou apenas uma delas.22. CAP (COM AVARIA PARTICULAR) –Garantia Básica do ramo Transportes, aplica-da aos seguros de transportes marítimos, flu-viais e lacustres, compreendendo a perda to-tal, a avaria grossa e a avaria particular. V. tb.AVARIA GROSSA, AVARIA PARTICULAR E PERDA

TOTAL. 23. COMPREENSIVA – É a coberturaconcedida por uma única apólice e que englo-ba diferentes riscos, de natureza diversa, comopor exemplo, a Cobertura Compreensiva doSeguro Habitacional. (V. tb.). 24. COMPRE-ENSIVA DO SEGURO HABITACIONAL –Cobertura específica para os seguros do Sis-tema Financeiro da Habitação, e fora deste Sis-tema que, além dos danos materiais sofridospelo imóvel financiado, cobre a morte ou ainvalidez total e permanente do mutuário e aresponsabilidade civil do construtor. 25. DEALAGAMENTO – É a denominação da cober-tura originalmente operada exclusivamente noramo Riscos Diversos e, hoje, eventualmenteinserida nas apólices compreensivas do tipoAII Risks e Named Perils. V. tb. RISCOS NOMEA-DOS, SEGURO ALAGAMENTO e SEGURO TODOS OS

RISCOS. 26. DE AVARIA GROSSA – V. AVARIA

GROSSA, COBERTURA CAP, COBERTURA LAP eCOBERTURA LAPA. 27. DE AVARIA PARTICU-LAR – V. AVARIA PARTICULAR, COBERTURA LAP eCOBERTURA LAPA. 28. DE CATÁSTROFE – V.CATÁSTROFE e RESSEGURO CATÁSTROFE. 29. DEDANO ELÉTRICO – Cobertura que garanteperdas e danos ocasionados por curto-circui-tos, arco-voltaico, sobrecarga, fusão e outrosdistúrbios elétricos causados a dínamos,alternadores, motores, transformadores, con-dutores, chaves e demais acessórios elétricos.Praticada como cobertura básica (sem paga-mento de prêmio adicional) nas apólices deseguro Quebra de Máquinas e EquipamentosEletrônicos, do ramo Riscos de Engenharia.Nos ramos Incêndio e Riscos Diversos (nesteúltimo somente nas modalidades que cobremo risco de Incêndio), é praticada como cober-tura acessória, mediante pagamento de prêmio

adicional e inclusão, na apólice, de cláusulaespecífica e verba própria. Qualquer que sejao enquadramento a cobertura é sempre sujeitaa rateio. Nos seguros de Quebra de Máquinasaplica-se franquia e nos de Incêndio e RiscosDiversos participação obrigatória do segura-do nos prejuízos, da ordem de 10% (dez porcento), com um limite absoluto mínimo. A apli-cação de franquia ou participação obrigatóriatem por objetivo excluir da cobertura perdasou danos a dispositivos e peças que, pelassuas funções, necessitem de substituição cons-tante ou sejam elementos de proteção e/ouimpedimento de dano elétrico (p. ex.: lâmpa-das, interruptores, disjuntores). Embora o raioseja um fenômeno elétrico, para fins de seguronão é considerado como Dano Elétrico e é co-berto pelas apólices, ou delas excluído, comorisco individualizado. V. tb. DANO ELÉTRICO. 30.DE DANO ESTÉTICO – Cobertura de seguroque tem como finalidade garantir indenizaçãopara lesões físicas pessoais que, embora nãoacarretem seqüelas que interfiram na funcio-nalidade do organismo, trazem prejuízos à apa-rência da pessoa, modificando-a desfavoravel-mente e, até mesmo, ocasionando a sua desfi-guração. Este tipo de dano físico não encontracobertura no Brasil, em face do elevado nívelde subjetividade que impregna caracterizaçãodo sinistro. 31. DE DESPESAS DE DESEN-TULHO DO LOCAL – 1) Os seguros de In-cêndio, algumas modalidades de Riscos Di-versos e Quebra de Máquinas de Riscos deEngenharia admitem, pela cobertura básica, sempagamento de prêmio adicional, desde que exis-ta disponibilidade de verba, indenizar despe-sas de desentulho do local do sinistro cobertopela apólice. 2) As modalidades Obras Civisem Construção e/ou Instalação e Montagemgarantem as despesas de remoção de entulhodo canteiro de obras, até 1% (um por cento) daImportância Segurada Básica, sem cobrançade prêmio adicional. A cobertura para despe-sas superiores a tal limite pode ser contratadamediante pagamento de prêmio adicional e in-clusão na apólice de cláusula específica. 32.DE DESVIO DE ROTA – Os danos decorren-tes da agravação do risco coberto pela apólicede Cascos Marítimos, por desvio de rota, sóterão cobertura em casos de força maior, comomedida de segurança para o navio e/ou suacarga, ou para prestação de socorro ou assis-tência a outra embarcação em apuros e/ou vi-sando ao salvamento de vida humana em peri-go. V. tb. DESVIO DE ROTA. 33. DE EXPLOSÃO –Os seguros de Quebra de Máquinas do ramo

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Riscos de Engenharia garantem, na coberturabásica, somente explosão física, ou seca. Osseguros de Incêndio e algumas modalidadesde seguros de Riscos Diversos (que cobrem orisco de incêndio) somente garantem, na co-bertura básica, explosão de gás empregado emaparelhos de uso doméstico. Outras modali-dades de seguros Riscos Diversos como, porexemplo, Seguro Compreensivo de ImóveisDiversos, além de explosão de gás doméstico,cobrem, também, na garantia básica, explosãode quaisquer aparelhos de uso comum do con-domínio, bem como qualquer explosão de ori-gem externa. Os seguros de Incêndio admitem,como risco acessório ou cobertura especial,mediante pagamento de prêmio adicional e in-clusão na apólice de cláusula específica, vá-rios riscos de explosão, a saber: Explosão deAparelhos Resultante de Terremoto (com ousem aplicação de rateio), Explosão de Apare-lhos (com ou sem aplicação de rateio), Explo-são de Aparelhos e Substâncias Resultantede Terremoto (com ou sem aplicação de ra-teio), Explosão de Aparelhos e Substâncias(com ou sem aplicação de rateio). V. tb. EXPLO-SÃO FÍSICA, EXPLOSÃO QUÍMICA, EXPLOSÃO SECA.34. DE EXTRAVIO E ROUBO – Mediantepagamento de prêmio adicional, as apólices deseguros Transportes admitem inclusão de co-bertura somente para extravio ou para extravioe roubo. A cobertura de extravio é condiciona-da à comprovação do extravio dos objetos se-gurados, mediante certificado onde sejam in-dicados os volumes extraviados, seus núme-ros e marcas. A apresentação da reclamaçãojunto à seguradora é limitada ao prazo de 9(nove) meses, contados da chegada do navioao porto de destino. A cobertura de roubo li-mita-se, exclusivamente, às mercadorias rela-cionadas na apólice que apresentem vestígiosinequívocos de violação. 35. DE IMPEDIMEN-TO DE ACESSO – V. IMPEDIMENTO DE ACESSO.36. DE INTERRUPÇÃO DE PRODUÇÃO – V.SEGURO LUCROS CESSANTES e INTERRUPÇÃO DE

PRODUÇÃO. 37. DE INUNDAÇÃO – É a deno-minação da cobertura originalmente operadaapenas no ramo Riscos Diversos e, hoje, even-tualmente inserida nas apólices compreensi-vas do tipo All Risks e Named Perils. V. tb.RISCOS NOMEADOS, SEGURO INUNDAÇÃO e SEGU-RO TODOS OS RISCOS. 38. DE INVALIDEZ – Acobertura de invalidez é, em princípio e tecni-camente, um ramo básico, mas é operada noramo Vida, tanto em seguros individuais quan-to em grupo, como cobertura adicional e noramo Acidentes Pessoais como cobertura bá-

sica, na invalidez permanente, ou como cober-tura adicional, na invalidez temporária. V. tb.INVALIDEZ e SEGURO INVALIDEZ. 39. DE PAGA-MENTO DE ALUGUEL A TERCEIROS – Ovalor do pagamento de aluguéis a terceiros,seja para aluguel de prédio ou equipamentos,em caso de sinistro coberto pela apólice, podeser segurado. No ramo Incêndio e nas modali-dades do ramo Riscos Diversos, onde a apóli-ce cobrir prédio ou equipamentos, e nas mo-dalidades do ramo Riscos de Engenharia, ondea apólice cobrir máquinas e/ou equipamentos.A cobertura, admitida como especial, median-te pagamento de prêmio adicional e inclusãona apólice de cláusula específica, garante aosegurado, proprietário do(s) equipamento(s),máquina(s), prédio(s), o valor dos aluguéismensais dos bens locados a terceiros, em casode sinistro coberto. A indenização devida serápaga em prestações mensais, corresponden-tes ao valor da locação dos bens, limitada aoquociente da divisão da importância seguradapelo número de meses compreendidos no pe-ríodo indenitário, assim como ao tempo quefor necessário e razoável para a reposição ou oreparo dos bens sinistrados. V. tb. PERÍODO

INDENITÁRIO. 40. DE PERDA DE PRÊMIO –Previsão encontrada em alguns ramos, com ousem pagamento de prêmio adicional. Dispõeque a apólice responde pela perda de prêmio e,eventualmente, de emolumentos resultantes docancelamento parcial ou total do seguro, emconseqüência de sinistro. 41. DE PERDATOTAL – V. PERDA TOTAL. 42. DE QUAREN-TENA E ESTADIA EM PORTO – A apólice deCascos Marítimos não admite cobrir despesasoriginadas de invernada ou quarentena pormotivos sanitários ou regulamentares, a me-nos que tal cobertura seja contratada por meiode cláusula particular, mediante pagamento deprêmio adicional. 43. DE REMOÇÃO DE DES-TROÇOS – Cobertura do ramo Cascos, con-tratada mediante pagamento de prêmio adicio-nal. Garante o reembolso das despesas incor-ridas com a remoção de destroços. 44. DERESCISÃO DE CONTRATO DE FABRICA-ÇÃO – Praticada no seguro Crédito à Exporta-ção. Garante ao fabricante-exportador os pre-juízos decorrentes da rescisão de contratos defabricação de bens destinados à exportação,por insolvência do contratante-importador es-trangeiro ou por problema de natureza políticaou extraordinário (catástrofe da natureza etc).V. tb. RISCOS COMERCIAIS. 45. DE RESPONSA-BILIDADE CIVIL – V. SEGURO RESPONSABILI-DADE CIVIL GERAL e AS DEMAIS MODALIDADES

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DESTE RAMO. 46. DE RESPONSABILIDADECIVIL A SEGUNDO RISCO – No seguro Ae-ronáuticos essa cobertura indeniza integral-mente o montante segurado para responsabi-lidade civil sem aplicação da cláusula de ra-teio, após esgotar-se o montante da coberturaa primeiro risco. V. tb. SEGURO AERONÁUTICOS,SEGURO A SEGUNDO RISCO. 47. DE RESPON-SABILIDADE CIVIL POR ABALROAÇÃO –Cobertura do ramo Cascos, que garante o re-embolso de 3/4 (três quartos) da indeniza-ção que, em conseqüência de abalroamentoentre a embarcação segurada e outra ou ou-tras embarcações, o segurado venha a ser obri-gado a pagar por força de lei e regulamentos,por perdas ou danos materiais, lucros cessantese/ou outros prejuízos e despesas. 48. DE RIS-COS DE GUERRA – O risco de guerra é, geral-mente, excluído das condições de coberturadas apólices de todos os ramos. Pode, contu-do, em determinadas circunstâncias e sob con-dições especiais, ter a sua cobertura assegu-rada, a taxas substanciais e sujeitas a varia-ções, dependendo do maior ou menor riscoenvolvido na exposição dos bens e pessoas aele submetidos. Esta cobertura é concedida,com maior freqüência, para os riscos de trans-portes, notadamente marítimos. 49. DE RIS-COS NUCLEARES (RESPONSABILIDADECIVIL E DANOS MATERIAIS) – Com osurgimento das usinas nucleares, a coberturado seguro teve que ser adaptada, já que é ex-clusão-padrão em todos os ramos. A cobertu-ra de responsabilidade civil segue, nos paísessignatários, os princípios jurídico-legais esta-belecidos pelas Convenções Internacionaissobre Responsabilidade Civil por Danos Nu-cleares (no Brasil consubstanciados nas dis-posições da Lei no 6.453, de 17 de outubro de1977), abrangendo dano pessoal ou materialdecorrente de acidente nuclear. A coberturade danos materiais varia no mercado internacio-nal. De modo geral, por ser o seguro de danosmateriais mais tradicional e divulgado e tam-bém porque, em caso de um incêndio ou explo-são será difícil, ou impossível, distinguir e se-parar o risco de incêndio dos riscos nucleares,a cobertura é sempre associada à cobertura doseguro Incêndio (ao ler seguro Incêndio con-siderar também as extensões normais à cober-tura de Incêndio, como seja, Vendaval, Fura-cão, Queda de Aeronaves, Terremoto etc. alémda cobertura de Riscos Diversos, como Ala-gamento e Desmoronamento). Como os dis-positivos de segurança das usinas nuclea-res permitem separar a usina em duas partes

bem distintas, Área Controlada (de maior ris-co) e Área não Controlada (de menor risco),considera-se que um acidente dentro da ÁreaControlada ficará restrito a essa zona, não sen-do necessária a cobertura de Riscos Nuclea-res para a Área não Controlada. Com base nes-sa teoria, há mercados onde a cobertura deIncêndio e Riscos Nucleares se aplica somen-te à Área Controlada. Outros mercados prefe-rem contratar o Seguro Incêndio e o de RiscosNucleares para toda a usina, agravando as ta-xas para a Área Controlada. Esse é o modelopraticado no mercado alemão e seguido pelomercado brasileiro que cobre, além do risco deincêndio e suas extensões, elevação excessi-va de temperatura do reator nuclear (não pre-vista nos processos normais de operação, ocor-rida por aumento ou liberação de energia emcaráter descontrolado e acidental, ou por falhado sistema de refrigeração), contaminação pro-veniente de fuga radioativa acidental do rea-tor ou de material radioativo existente no local,explosão (entendida como ação expansiva sú-bita e violenta de fluidos, com ou sem rupturadas paredes que os encerrem). Não se enqua-dram na cobertura de Riscos Nucleares (Res-ponsabilidade Civil ou Danos Materiais) osriscos abrangendo radioisótopos que tenhamalcançado o estágio final de elaboração e pos-sam ser utilizados para fins científicos, médi-cos, agrícolas, comerciais ou industriais. V. tb.CONVENÇÕES INTERNACIONAIS SOBRE RESPONSA-BILIDADE CIVIL POR DANOS NUCLEARES, CONSÓR-CIO BRASILEIRO DE RISCOS NUCLEARES, SEGURO

RISCOS NUCLEARES. 50. DE ROEDURAS PORVERMES – Cobertura expressamente excluídanos seguros de Cascos Marítimos. Compreen-de quaisquer danos causados à embarcaçãoou seus pertences por roeduras ou perfura-ções por vermes, insetos ou outros bichos,salvo a hipótese de “vício oculto”. V. tb. VÍCIO

PRÓPRIO. 51. DE TUMULTOS – Além do ramoSeguro Tumultos, é praticada em outros ra-mos e modalidades, tanto na cobertura básicacomo na forma de cobertura adicional. V. tb.SEGURO TUMULTOS, SEGURO RISCOS DE ENGENHA-RIA, SEGURO RISCOS DIVERSOS E SEGURO TRANS-PORTES. 52. DE VÍCIO PRÓPRIO – De modogeral esta cobertura é excluída das CondiçõesGerais das apólices de todos os ramos ondeeste evento possa ocorrer, salvo a hipótese de“vício oculto” admitido pela Seguradora, ouentão, pelo Tribunal Marítimo ou pela autorida-de judicial competente, em decisão final, nos se-guros de Cascos Marítimos. 53. ESPECIAL – Éuma cobertura que, embora em geral presente

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em diversos ramos, nas condições gerais, nãose encontra talhada nas condições pretendi-das pelo segurado ou está vinculada a outrasque não são desejadas, assim como aquela que,pelas suas peculiaridades ou grau de agrava-ção, requer previsões ou taxas especiais. 54.EXCEDENTE DE RESPONSABILIDADE – V.RESSEGURO EXCEDENTE DE RESPONSABILIDADE.55. EXCESSO DE DANOS – V. RESSEGURO

EXCESSO DE DANOS. 56. LAP (LIVRE DE AVA-RIA PARTICULAR) – Garantia básica do ramoTransportes, aplicável aos seguros de trans-portes marítimos, fluviais e lacustres. Compre-ende a perda total e a avaria grossa, na formaestabelecida na Cobertura LAPA, além da ava-ria particular, limitada, cobrindo apenas as con-seqüências diretas de naufrágio, incêndio, en-calhe, varação, abalroação e colisão da embar-cação com qualquer corpo fixo ou móvel. V. tb.AVARIA GROSSA, AVARIA PARTICULAR e COBERTU-RA LAPA. 57. LAPA (LIVRE DE AVARIA PAR-TICULAR ABSOLUTAMENTE) – Garantiabásica do ramo Transportes, aplicável aos se-guros de transportes marítimos, fluviais elacustres. Compreende a perda total e a avariagrossa mas exclui, de forma total e absoluta, acobertura de avaria particular. Consideram-secomo perda total as perdas ou danos sofridospelo objeto segurado e que importem, pelomenos, em 3/4 (três quartos) do seu valor. Oconceito de perda total pode ser aplicado vo-lume a volume, desde que esta avaliação sejasuscetível de realização. A garantia de avariagrossa cobre as perdas e danos dessa espé-cie, sofridos pelo objeto segurado, bem comoa contribuição que lhe couber na respectivaregulação. V. tb. AVARIA GROSSA, AVARIA PARTI-CULAR e COBERTURA LAP. 58. NOMINATIVA –Utiliza-se esta cobertura, geralmente, nos se-guros que tenham como objeto da cobertura aeventual ação danosa de pessoas, habitual-mente empregadas do segurado, contra o seupatrimônio, sendo tais pessoas relacionadasnominalmente na apólice. V. tb. SEGURO FIDELI-DADE – MODALIDADE NOMINATIVA e SEGURO

GLOBAL DE BANCOS. 59. PRINCIPAL – V. CO-BERTURA BÁSICA. 60. PROVISÓRIA – Tambémconhecida como Garantia Provisória. É um do-cumento provisório que faz as vezes do con-trato definitivo de seguro ou de resseguro, atéque este venha a ser emitido. 61. PTN (PER-DA TOTAL POR NAUFRÁGIO) – Garantiabásica do ramo Transportes, aplicada aos se-guros de transportes marítimos, fluviais elacustres. Compreende a perda total real doobjeto segurado, em conseqüência, exclusi-

vamente, de naufrágio ou desaparecimento daembarcação transportadora. 62. RETA – V.GARANTIA RETA. 63. SIMULTÂNEA – Ato dosegurador em conceder ao segurado cobertu-ra a seus bens quando da sua transferência deum local para outro, estendendo-se o seguropara ambos os locais enquanto perdurar atransferência.

COBRANÇA DE PRÊMIOS – A cobrança dosprêmios das apólices, endossos, aditivos econtas mensais emitidas pelas seguradorasque operam no mercado brasileiro é feita pormeio de carnê, fatura ou boleto a ser pago,obrigatoriamente, na rede bancária nacional,em nome da seguradora garantidora do risco.

CÓDIGO BRASILEIRO DE AERONÁUTICA –Sancionado pela Lei no 7.565, de 19.12.86, re-gula as atividades aeronáuticas no Brasil.

COEFICIENTE DE AGRAVAÇÃO – Expressãonumérica calculada pelo segurador para agra-var a taxa básica do seguro, por meio da rela-ção existente entre a importância segurada e ovalor em risco dos bens na data da contratação,ou pela contratação de determinado limite deimportância segurada que é superior à impor-tância básica prevista.

COEFICIENTE SINISTRO/PRÊMIO – De modogeral é o quociente da divisão do somatóriodos sinistros pagos, em determinado período,pelo somatório dos prêmios auferidos no mes-mo período, expresso percentualmente. Em al-gumas aplicações, tais como no critério deResseguro Excesso de Sinistralidade, a apura-ção dos somatórios poderá variar, incluindoou não sinistros avisados e pendentes, prêmiosganhos etc. Em qualquer hipótese, são sempreexcluídos do somatório de sinistros os salva-dos e recuperações. Em algumas hipóteses sãoexcluídas despesas extraordinárias com regu-lações e/ou judiciais. V. tb. RESSEGURO EXCESSO

DE SINISTRALIDADE.

COFINS – Contribuição para Fins Sociais, cobra-da das empresas de seguros.

COINSURANCE – Não tem o mesmo sentido quetem o co-seguro no Brasil. Na realidade, e emresumo, é uma previsão que faz do seguradoum co-participante nos prejuízos, geralmente,com o fito de reduzir os custos do seguro. Guar-da maior analogia com a Cláusula de Rateio que,

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na língua inglesa, tem as denominações deAverage Clause e Coinsurance Clause.

COISAS – Forma de denominar objetos segu-ráveis que possuem massa mas são isentos devolição. Seguro de Coisas em contraposição aSeguro de Pessoas.

COLETIVO – Seguro que possui mais de umsegurado na mesma apólice.

COLISÃO – Embate recíproco de dois corpos,choque, batida, abalroamento. No ramo Trans-portes Marítimos a colisão é conceituada comoo choque entre a embarcação e o cais, pontõesou qualquer flutuante que não se destine ànavegação, distinguindo-se da abalroação, queé o embate entre duas ou mais embarcações. V.tb. ABALROAÇÃO.

COLOCAÇÃO – Ato pelo qual o segurador ou oressegurador repassam os excedentes da suacapacidade retentiva, automaticamente ou deforma facultativa, no mercado doméstico ouno exterior. No Brasil, legalmente, a colocaçãode seguros e de resseguros no exterior é limi-tada aos riscos que não encontrem coberturano País ou que não convenham aos interessesnacionais. V. tb. CAPACIDADE, RESSEGURO,RETROCESSÃO e SEGURO.

COMBINADO OPERACIONAL – Indicador quemensura o grau de eficiência nas seguradoras.No numerador, temos os sinistros, somadosàs comissões, mais as despesas administrati-vas. No denominador, os prêmios. 1. AMPLIA-DO – Diferencia-se do tradicional, somando-se,aos prêmios, o Resultado Financeiro.

COMBUSTÃO – Ato de arder, comburir. Proces-so de oxidação acompanhado de calor e, porvezes, de luz. 1. ESPONTÂNEA – É a combus-tão que não tem como desencadeador um agen-te externo, devendo-se às propriedades do pró-prio agente e das condições em que é armaze-nado. 2. NUCLEAR – É o material capaz deproduzir energia, mediante processo auto-sus-tentado de fissão nuclear. V. tb. SEGURO RISCOS

NUCLEARES.

COMISSÃO – Retribuição em um trabalho deintermediação. 1. DE CORRETAGEM – É aremuneração do corretor pelo seu trabalho deintermedição. Em geral é uma percentagem doprêmio comercial. V. tb. CORRETAGEM DE SEGU-ROS, CORRETOR DE SEGUROs. 2. DE RESSEGU-

RO – Comissão que é paga pelo resseguradorà seguradora cedente, sobre os prêmios queIhe são cedidos nos contratos de resseguroproporcional, com a finalidade principal decompensar-lhe os dispêndios de aquisição egestão direta dos negócios ressegurados. V.tb. RESSEGURO. 3. DE RETROCESSÃO – Co-missão que é paga por um ressegurador a ou-tro, sobre os prêmios que lhe são retrocedidosnos contratos de retrocessão proporcional. V.tb. RETROCESSÃO.

COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR(CNEN) – Criada pela Lei no 4.118, de 27.08.62e vinculada à Secretaria de Assuntos Estraté-gicos da Presidência da República, a CNEN éuma autarquia federal. Exerce o monopólionuclear, previsto na Constituição de 1988, naqualidade de órgão superior de orientação, pla-nejamento, supervisão, fiscalização e depesquisa científica.

COMISSÁRIO DE AVARIAS – Também conheci-do como Vistoriador é a pessoa física ou jurídi-ca, tecnicamente habilitada e credenciada, en-carregada pelas seguradoras de efetuar a vis-toria de mercadorias, bens e equipamentosavariados durante o seu transito em viagensaéreas, marítimas e terrestres, e de apurar osrespectivos prejuízos, mediante emissão de umCertificado de Vistoria, em que indicará a cau-sa, a natureza e a extensão das avarias. Com-pete à FUNENSEG a formação profissional doComissário de Avarias, por meio da realizaçãode cursos especializados de habilitação, aper-feiçoamento e atualização. Compete à FENASEGa organização, manutenção e atualização doRegistro Nacional de Comissários de Avarias,para o cadastramento e credenciamento daspessoas que exerçam, em território nacional,esta atividade.

COMMUTATION CLAUSE – Cláusula de resse-guro a qual prevê o encerramento de um con-trato e completa desoneração do ressegurador,ou retrocessionário, com relação aos eventossob responsabilidade do seu período con-tratual, ainda não avisados ou indefinidosquanto ao seu valor final. Este encerramentose faz mediante pagamento antecipado de umvalor estimativo das referidas perdas. Encon-tradas particularmente nos tratados do Lloyds.V. tb. CUT-OFF.

COMORIÊNCIA – Morte de duas ou mais pessoas,ocorrida simultaneamente, sem que se possa,

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a rigor, determinar qual delas tenha falecidoem primeiro lugar. Esta ocorrência tem capitalimportância nos seguros de pessoas, onde hajainstituição de pecúlio (capital segurado pagávelpor morte) e os comorientes sejam cônjuges,notadamente sem filhos, caso em que as leis desucessão podem terminar por modificar o desejodos segurados ao contratarem os seguros.

COMPANHEIRA – É a mulher que vive em esta-do conjugal, sem que esta situação tenha sidooficializada pelo matrimônio. A companheira épassível de ser indicada como beneficiária doseguro Vida ou Acidentes Pessoais, sem quehaja risco de nulidade da designação, desdeque tal condição esteja devidamente registra-da, de conformidade com regulamentação pró-pria. Não confundir companheira comconcubina. V. tb. CONCUBINA.

COMPANHIA CATIVA – V. SEGURADORA CATIVA.

COMPENSAÇÃO DE RISCOS – É a operaçãotécnica por meio da qual o segurador e oressegurador buscam distribuir os riscos queassumem de conformidade com o seu objeti-vo, seu valor, sua natureza e a duração do con-trato, neutralizando ou atenuando, assim, osefeitos negativos que a heterogeneidade po-deria ocasionar às suas carteiras.

COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA –É qualquer tipo de renda, temporária ou vitalí-cia, que se agrega aos proventos auferidospela entrada em aposentadoria, a fim desuplementá-la. De modo geral, do ponto devista estritamente previdenciário, esta rendadeve provir de um seguro e ter a vitaliciedadecomo característica. V. tb. ENTIDADE ABERTA DE

PREVIDÊNCIA PRIVADA E ENTIDADE FECHADA DE

PREVIDÊNCIA PRIVADA.

COMPONENTE – Designação genérica para umapessoa que integra um grupamento profissio-nal, associativo, familiar ou de outra natureza,com condições de ser coberta por apólices deseguro Vida em Grupo e/ou de Acidentes Pes-soais. O componente pode ser segurável (po-tencial) ou segurado (com cobertura em vigor),principal ou dependente. V. tb. COMPONENTE

DEPENDENTE, COMPONENTE PRINCIPAL, COMPO-NENTE SEGURADO e COMPONENTE SEGURÁVEL. 1.DEPENDENTE – É a pessoa passível de serincluída em apólices de seguro Vida em Grupoou Acidentes Pessoais Coletivo, em funçãode laços de parentesco ou afinidade com o

componente principal, tais como cônjuge, fi-lho, enteado, menor dependente etc. O cônju-ge é uma exceção à regra de dependência, poispode ser incluído no seguro apenas pela con-dição conjugal, ainda que não dependa eco-nomicamente do segurado principal. V. tb. COM-PONENTE PRINCIPAL. 2. PRINCIPAL – É a pes-soa que está habilitada a ser incluída em apóli-ces de seguro Vida em Grupo e de AcidentesPessoais Coletivo, em função de vínculo dire-to com o estipulante. Sua relação é, por conse-guinte, com o grupo e não com a apólice, po-dendo ele ser segurável sem ser segurado. V.tb. COMPONENTE SEGURADO, COMPONENTE

SEGURÁVEL e ESTIPULANTE. 3. SEGURADO – Éo participante de um agrupamento de pesso-as, que detém a condição de segurabilidade e,por este motivo, com a cobertura em vigor emuma ou mais apólices de seguro de Vida emGrupo e/ou de Acidentes Pessoais Coletivo.V. tb. COMPONENTE SEGURÁVEL. 4. SEGURÁVEL –É o participante de um agrupamento de pesso-as, vinculado a um ou mais estipulantes e pas-sível, por este vínculo, de ser incluído em umaou em várias apólices de seguro Vida em Gru-po ou de Acidentes Pessoais Coletivo. O com-ponente segurável pode ser principal ou de-pendente. V. tb. COMPONENTE DEPENDENTE eCOMPONENTE PRINCIPAL.

COMPROVANTE DE PAGAMENTOS – Carnê depagamentos encaminhado ao segurado porocasião da emissão da apólice do seguro.

COMUNICAÇÃO DE COBERTURA V. COBERTURA

PROVISÓRIA, COVER NOTE e NOTA DE COBERTURA.

COMUNICAÇÃO DE SINISTRO – V. AVISO DE

SINISTRO.

COMUTAÇÃO – Na linguagem de seguro tem osignificado de conversão de uma obrigaçãoou de um benefício, pecuniário e futuro,integralizado ou em curso, no seu valor atual.Encontra aplicação, na generalidade, nos se-guros que têm como base a duração da vidahumana, embora possa ser utilizada esta de-signação, também, em acordos que estabele-çam um valor estimativo (não necessariamen-te o atual) para o encerramento de obriga-ções futuras ainda não completamente defi-nidas no momento da sua avaliação. V. tb.VALOR ATUAL.

CONCAUSA – Causa concorrente com outra, naocorrência de um evento coberto pelo seguro.

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CONCESSÃO DE BONIFICAÇÕES – Vantagemconcedida ao segurado por não ter apresenta-do nenhuma reclamação de sinistro durante umdeterminado período de vigência do seguro.

CONCORRÊNCIA DE SEGUROS – A concor-rência de seguros, ou de apólices, ocorre quan-do, para o mesmo objeto do seguro, existemduas ou mais apó1ices do mesmo tipo, poden-do o valor segurado cumulativo ultrapassar ovalor real do interesse segurado. Entretanto, opagamento da indenização está limitado aovalor de reposição do bem ou ao reembolsodas despesas realizadas. A concorrência nãoexiste nos seguros que tem como base a vidaou as faculdades dos seres humanos, por nãoserem estas suscetíveis de ter um valor realajustado. V. tb. CONTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL.

CONCUBINA – Amante, amásia. O concubinatopode dar causa à nulidade da instituição deuma concubina como beneficiária de um ho-mem casado, na constância da sociedade con-jugal, tanto em seguros Vida quanto no deAcidentes Pessoais. Não confundir concubinacom companheira. V. tb. COMPANHEIRA.

CONDIÇÕES – Bases do contrato de seguro,onde estão definidos, por meio de cláusulas,os riscos cobertos, os riscos excluídos da co-bertura e todos os direitos e obrigações dosegurado e do segurador. 1. CIF – COST,INSURANCE AND FREIGHT – Estas condi-ções determinam que a mercadoria é posta nointerior do navio com todas as despesas pa-gas pelo vendedor (manuseio, frete e seguro)até o porto de destino. V. tb. CONDIÇÕES FOB.2. DO SEGURO – São as cláusulas impressasna apólice e que regulam a existência do con-trato de seguro e a sua amplitude. 3. ESPECIAISDO SEGURO – São disposições anexadas àapólice e que modificam as Condições Gerais,ampliando ou restringindo as suas cobertu-ras. 4. FAS – FREE ALONG SIDE SHIP – V.ENTREGUE NO COSTADO DO NAVIO. 5. FOB –FREE ON BOARD – Por estas condições ovendedor coloca a mercadoria a bordo do na-vio, no porto designado para o embarque, asdespesas com o frete e o seguro correm porconta do comprador. V. tb. CONDIÇÕES CIF. 6.GERAIS DO SEGURO – São as cláusulas daapólice que têm aplicação geral, aos riscos damesma natureza. 7. PARTICULARES DO SE-GURO – São as condições que particularizamo contrato, indicando o seu objeto, valor doseguro, características etc. São únicas para

cada contrato, ao contrário das gerais. Tam-bém podem ter o significado de condições es-peciais do seguro.

CONHECIMENTO – É um documento imprescin-dível no despacho de mercadorias. O conheci-mento de embarque pode ser nominativo, àordem ou ao portador. É geralmente emitidoem várias vias, sendo a primeira via chamadaconhecimento original e as demais, cópias nãonegociáveis. O original é negociável, vale comotítulo de crédito e se transfere por endossoquando nominativo ou à ordem e por mera tra-dição, quando ao portador. O conhecimentoque não contenha o nome do consignatário,nem a cláusula “à ordem”, reputa-se ao porta-dor. A mercadoria transportada só é entregueao destinatário mediante a apresentação doconhecimento original de embarque. É obriga-ção do transportador examinar a cargaembarcada e apor no conhecimento de embar-que as ressalvas que se fizerem necessáriassobre o estado da mercadoria que recebeu. Nafalta de ressalva, reputa-se a carga comoembarcada em perfeitas condições. Dentre osdiferentes tipos de conhecimento podem sercitados: Conhecimento Aéreo (Airway Bill),Conhecimento de Embarque (Bill of Lading),Conhecimento Ferroviário, ConhecimentoMarítimo e Conhecimento Rodoviário. Por sero documento que faz prova da entrada da mer-cadoria no meio de transporte é essencial parao seguro.

CONJUGAÇÃO – Combinação entre duas ou maismodalidades de seguro.

CONSELHO DE GESTÃO DA PREVIDÊNCIACOMPLEMENTAR (CGPC) – Órgão cole-giado, normativo, de deliberação, coordena-ção, controle e avaliação da política nacionaldas entidades fechadas de previdência priva-da, integrante da estrutura regimental do Mi-nistério da Previdência Social.

CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVA-DOS (CNSP) – Órgão de cúpula do SistemaNacional de Seguros Privados, de deliberaçãocoletiva, ao qual compete, privativamente, fi-xar as diretrizes e normas da política de segu-ros privados e regular a constituição, organi-zação, funcionamento e fiscalização daquelesque exerçam atividades subordinadas ao De-creto-Lei no 73/66, para tanto praticando todosos atos relacionados no artigo 32 do referidodecreto-Lei, retificado pelo Decreto-Lei no

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CONSÓRCIO – Denominação dada a uma formaparticular de resseguro que consiste na repar-tição dos riscos segurados por um certo nú-mero de participantes. No Brasil, legalmente,compete ao IRB a organização e administraçãode consórcios, inclusive em relação àquelesque importem em cessão integral das respon-sabilidades assumidas. 1. BRASILEIRO DERISCOS NUCLEARES (CBRN) – Criado eadministrado pelo IRB, com a sua participaçãoe a adesão compulsória das seguradoras bra-sileiras que operam ramos elementares. As res-ponsabilidades aceitas em seguro direto sãointegralmente resseguradas no Consórcio queas repassa aos seus participantes, na propor-ção dos limites técnicos das seguradoras, par-ticipando o IRB com um percentual fixo sobreos negócios ressegurados. 2. DE RESSEGU-RO DPVAT – Consórcio que consiste em umconvênio específico firmado pelas segurado-ras que operam no ramo DPVAT. Prevê quequalquer delas pagará a reclamação apresen-tada pelos segurados ou seus beneficiários. Oconvênio abrange todos os veículos obriga-toriamente seguráveis, à exceção dos classifi-cados nas categorias 03 e 04 da Tabela de Prê-mios do ramo DPVAT. V. tb. CONVÊNIO DE SEGU-RO DPVAT. 3. RESSEGURADOR DE CATÁS-TROFE ACIDENTES PESSOAIS – Consór-cio integrado pelo IRB e pelas seguradorasque operam no ramo Acidentes Pessoais. Afinalidade do Consórcio é conceder recupera-ções aos prejuízos que ultrapassem o limite decatástrofe dos participantes em um mesmo si-nistro. A expressão “mesmo sinistro” signifi-ca o evento ou série de eventos decorrentesde uma mesma causa, que atinjam três ou maispessoas. O Limite de Catástrofe corresponde,para cada participante, ao triplo da respectivaRetenção Máxima Efetiva. Retenção MáximaEfetiva, por sua vez, é o valor da maior inde-nização devida pelo participante, por conta pró-pria, em uma ou mais das garantias seguradas,sobre uma das cabeças envolvidas na catás-trofe. No cálculo da Retenção Máxima Efetivaa indenização devida pela seguradora, na qua-lidade de participante, por conta própria, nagarantia de morte e na garantia de invalidezpermanente, fica limitada ao valor do seu Limi-te Técnico, aplicável à respectiva responsabi-lidade. V. tb. SEGURO ACIDENTES PESSOAIS e RES-SEGURO CATÁSTROFE. 4. RESSEGURADOR DECATÁSTROFE VIDA EM GRUPO – Consór-cio constituído pelo IRB e pelas seguradorasque operam no ramo Vida em Grupo. Sua estru-tura é basicamente a mesma do Consórcio

Ressegurador de Catástrofe Acidentes Pes-soais, ressalvadas leves diferenças devidas àspeculiaridades do ramo. V. tb. SEGURO VIDA EM

GRUPO E RESSEGURO CATÁSTROFE. 5. RESSE-GURADOR DE LIQUIDAÇÃO MENSAL DESALDOS – Forma utilizada pelo Instituto deResseguros do Brasil para retroceder os exce-dentes da sua retenção no Mercado Nacional.A retenção do IRB é fixada percentualmenteem cada um dos Consórcios, segundo os dife-rentes ramos. O exercício destes consórcios éanual, vigorando de 1o de julho de cada ano a30 de junho do ano seguinte. A participaçãonos consórcios para as seguradoras é, em prin-cípio, obrigatória.

CONTINGÊNCIAS – Aquilo que é possível masincerto. Em seguro tem o sentido de ocorrênciasque podem tornar as exigibilidades maiores doque as previstas. V. tb. ÁLEA, ALEATÓRIO e PRO-VISÃO DE CONTINGÊNCIA.

CONTRATAÇÃO DE SEGUROS – A contrataçãode qualquer seguro – no Brasil – só poderá serfeita mediante proposta assinada pelo interes-sado, seu representante legal ou por corretorregistrado, exceto quando a contratação se dápor meio de bilhete de seguro. A seguradoradispõe do prazo de 15 (quinze) dias para recu-sar o seguro ou emitir a apólice, salvo no ramoTransportes, quando a cobertura se restrinja auma única viagem, caso em que o prazo pararecusar a proposta reduz-se para 7 (sete) dias.Os prazos para aceitação ou recusa não seaplicam aos seguros: a) não tarifados; b) devida individual; c) que não disponham de co-bertura automática de resseguro e d) que de-pendam de prévia audiência do IRB ou daSUSEP para a fixação de taxas e condições.

CONTRATO AUTOMÁTICO – V. RESSEGURO

AUTOMÁTICO.

CONTRATO DE ADESÃO – V. ADESÃO.

CONTRATO DE RESSEGURO – V. RESSEGURO.

CONTRATO DE SEGURO – É aquele, geralmen-te expresso em uma apólice, pelo qual o segu-rador, mediante o recebimento de uma remune-ração, denominada prêmio, obriga-se a ressar-cir o segurado, em dinheiro ou mediante repo-sição, dentro dos limites convencionados naapólice, das perdas e danos causados por umsinistro ou sinistros, ou a pagar um capital ouuma renda se, ou quando, verificar-se um eventorelacionado com a vida ou as faculdades hu-manas.

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CONTRATO EXCESSO DE DANOS – V. RESSE-GURO EXCESSO DE DANOS.

CONTRATO NÃO PROPORCIONAL – V. RES-SEGURO NÃO PROPORCIONAL.

CONTRATO PROPORCIONAL – V. RESSEGURO

PROPORCIONAL.

CONTRIBUIÇÃO – Em previdência, é o valorpago pelo Participante e/ou Instituidora parao custeio do Plano. 1. DEFINIDA – Em previ-dência, denomina-se do plano onde o valor e aperiodicidade da contribuição podem ser pre-viamente estipulados, ficando facultado aoParticipante efetuar contribuições de qualquervalor, a qualquer tempo. 2. LÍQUIDA (OUPURA) – É o valor da contribuição, deduzidosos valores relativos ao carregamento. 3. PRO-PORCIONAL – Disposição existente em cer-tas apólices que prevê que, caso existam se-guros sucessivos ou plurais, emitidos seminfringência às disposições legais, o prejuízoserá dividido proporcionalmente entre os se-guradores que emitiram as apólices. 4. VARIÁ-VEL – Em previdência, é a denominação doplano onde o valor e a periodicidade da contri-buição podem ser previamente estipulados, fi-cando facultado ao Participante efetuar contri-buições de qualquer valor, a qualquer tempo.

CONTROLE DO ESTADO – No Brasil, é compe-tência privativa do Governo Federal formular apolítica de seguros privados, legislar sobresuas normas gerais e fiscalizar as operaçõesdo mercado nacional, por meio dos órgãos ins-tituídos no Decreto-Lei no 73/66. V. tb. SISTEMA

NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS.

CONVENÇÃO DE BRUXELAS (COMPLEMEN-TAR À CONVENÇÃO DE PARIS E PROTO-COLO ADICIONAL) – Assinada em Bruxelasem 31 de janeiro de 1963, marcou importanteprogresso no que se refere ao aumento do li-mite máximo de indenização (até 120 milhõesde unidades de conta do Acordo MonetárioEuropeu que, na época, equivalia a 120 milhõesde dólares norte-americanos). Posteriormentefoi modificada por um Protocolo Adicional,assinado em Paris, em 28 de janeiro de 1964,visando a harmonizá-la com a Convenção deViena, até 1963. A Convenção de Paris, assimmodificada, entrou em vigor em agosto de 1966.V. tb. CONVENÇÃO DE BRUXELAS SOBRE NAVIOS

NUCLEARES, CONVENÇÃO DE BRUXELAS SOBRE

RESPONSABILIDADE CIVIL NO CAMPO DO TRANS-

PORTE MARÍTIMO DE MATERIAIS NUCLEARES, CON-VENÇÃO DE PARIS, CONVENÇÃO DE VIENA e CON-VENÇÕES INTERNACIONAIS SOBRE RESPONSABILI-DADE CIVIL POR DANO NUCLEAR.

CONVENÇÃO DE BRUXELAS SOBRE NAVIOSNUCLEARES – Aprovada na 11a ConferênciaDiplomática sobre Direito Marítimo (25 de maiode 1962), aberta à adesão de todos os paísesda ONU e da AIEA. Fixou o limite de respon-sabilidade do operador de navios nuclearesem 1.500.000 francos (definido o franco comounidade monetária constituída por 65,5 mili-gramas de ouro fino de 9.000 milésimos de ourode lei, equivalente, na época, a 100 milhões dedólares norte-americanos). V. tb. CONVENÇÃO

DE BRUXELAS (COMPLEMENTAR À CONVENÇÃO DE

PARIS E PROTOCOLO ADICIONAL), CONVENÇÃO DE

BRUXELAS SOBRE RESPONSABILIDADE CIVIL NO

CAMPO DE TRANSPORTE MARÍTIMO DE MATERIAIS

NUCLEARES, CONVENÇÃO DE VIENA e CONVEN-ÇÕES INTERNACIONAIS SOBRE RESPONSABILIDADE

CIVIL POR DANOS NUCLEAREs.

CONVENÇÃO DE BRUXELAS SOBRE RES-PONSABILIDADE CIVIL NO CAMPO DETRANSPORTE MARÍTIMO DE MATERIAISNUCLEARES – Assinada em Bruxelas, em 17de dezembro de 1971, entrou em vigor em julhode 1975, visando a dirimir dúvidas quanto àresponsabilidade das partes envolvidas e exo-nerando o transportador, desde que o opera-dor da instalação nuclear seja o responsávelem virtude da Convenção de Paris, ou de Vie-na ou ainda de lei nacional. V. tb. CONVENÇÃO

DE BRUXELAS (COMPLEMENTAR À CONVENÇÃO DE

PARIS e PROTOCOLO ADICIONAL), CONVENÇÃO DE

BRUXELAS SOBRE NAVIOS NUCLEARES, CONVEN-ÇÃO DE PARIS e CONVENÇÕES INTERNACIONAIS SO-BRE RESPONSABILIDADE CIVIL NUCLEAR.

CONVENÇÃO DE PARIS – Foi a primeira Con-venção Internacional sobre responsabilidadecivil por danos nucleares. Nasceu no âmbitoda Organização de Cooperação e Desenvolvi-mento Econômico (DECO). Assinada em Pa-ris, em 20 de julho de 1960, teve a adesão ini-cial de 16 países europeus (Alemanha Federal,Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França,Grécia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Holanda,Portugal, Reino Unido, Suécia, Suíça e Tur-quia), mas, apenas dois terços desses paísesratificaram suas adesões por ocasião do inícioda vigência da Convenção, em 1o de abril de1968. Os seis princípios básicos sobre respon-sabilidade civil nuclear, mundialmente aceitos,

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foram estabelecidos pela Convenção de Paris.Como limitação de responsabilidade no tem-po, em princípio, foi estabelecido o período de10 (dez) anos. Como limite máximo de valor deindenização, por acidente nuclear, 15 milhõesde dólares norte-americanos. V. tb. CONVEN-ÇÕES INTERNACIONAIS SOBRE RESPONSABILIDADE

CIVIL POR DANO NUCLEAR, CONVENÇÃO DE BRU-XELAS (COMPLEMENTAR À CONVENÇÃO DE PARIS ePROTOCOLO ADICIONAL), CONVENÇÃO DE BRUXE-LAS SOBRE NAVIOS NUCLEARES, CONVENÇÃO DE

VIENA e CONVENÇÃO DE BRUXELAS SOBRE RES-PONSABILIDADE CIVIL NO CAMPO DO TRANSPORTE

MARÍTIMO DE MATERIAIS NUCLEARES.

CONVENÇÃO DE VARSÓVIA – Convenção queregula os riscos do transporte aéreo, assinadaoriginalmente em 1929.

CONVENÇÃO DE VIENA – Tratando de Respon-sabilidade Civil por Danos Nucleares, foi apro-vada na Conferência Diplomática de Viena, em21 de maio de 1963. Realizada por iniciativa daAgência Internacional de Energia Atômica(AIEA), tem âmbito internacional e está abertaà adesão de todos os países da ONU e Agên-cias Especializadas. Entrou em vigor em 12 denovembro de 1977. O governo brasileiro depo-sitou sua carta de adesão à Convenção em 23de março de 1993 (Decreto no 911, de 03.09.93).O valor mínimo de responsabilidade do opera-dor foi fixado em 5 milhões de dólares norte-americanos, por acidente nuclear. Mantido olimite de responsabilidade no tempo em 10(dez) anos, a contar de quando se der o aci-dente nuclear. Contudo, segundo a legislaçãodo país onde se localize a instalação nuclear,se a segurabilidade do operador estiver cober-ta pelo seguro ou outra garantia financeira, oupor fundos públicos, por um período superiora 10 (dez) anos, a legislação do tribunal com-petente poderá dispor que o direito de com-pensação contra o operador prescreverá de-pois de prazo que poderá ser superior a 10(dez) anos, desde que não exceda o períodoem que a responsabilidade estiver coberta se-gundo a legislação do país onde estiver loca-lizada a instalação. A Convenção de Viena en-contra-se (1995) em fase de revisão. V. tb. CON-VENÇÃO DE BRUXELAS (COMPLEMENTAR À CON-VENÇÃO DE PARIS e PROTOCOLO ADICIONAL), CON-VENÇÃO DE BRUXELAS SOBRE NAVIOS NUCLEARES,CONVENÇÃO DE BRUXELAS SOBRE RESPONSABILI-DADE CIVIL NO CAMPO DO TRANSPORTE MARÍTI-MO DE MATERIAIS NUCLEARES, CONVENÇÃO DE

PARIS e CONVENÇÕES INTERNACIONAIS SOBRE RES-PONSABILIDADE CIVIL NUCLEAR.

CONVENÇÕES INTERNACIONAIS SOBRERESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOSNUCLEARES – Na medida em que vários paí-ses iniciavam o aproveitamento industrial daenergia nuclear, dentro de diferentes sistemasjurídicos, impunha-se a necessidade de um re-gime especial de responsabilidade civil de âm-bito mundial. As convenções internacionaissobre responsabilidade civil por danos nucle-ares exerceram grande influência sobre as leisinternas desses países – no Brasil Lei no 6.453de 17. 10.1977 – buscando harmonizá-las comos princípios mundialmente aceitos: 1o) res-ponsabilidade objetiva (independentemente deculpa); 2o) canalização da responsabilidadepara o operador, com responsabilidade exclu-siva (com direito de regresso baseado em con-trato escrito, ou contra a pessoa física que agirdolosamente na provocação do acidente); 3o)limitação do valor da indenização por acidentenuclear (limites mínimo e máximo); 4o) limita-ção da responsabilidade no tempo; 5o) obriga-ção do operador de dispor de seguro ou outragarantia financeira para fazer face à sua res-ponsabilidade; 6o) competência de um só tri-bunal (do lugar do acidente) para todas asquestões resultantes do acidente com a con-cordância dos outros países membros. V. tb.CONVENÇÃO DE BRUXELAS, CONVENÇÃO DE BRU-XELAS SOBRE NAVIOS NUCLEARES, CONVENÇÃO DE

PARIS, CONVENÇÃO DE VIENA e CONVENÇÃO RE-LATIVA À RESPONSABILIDADE CIVIL NO CAMPO DO

TRANSPORTE MARÍTIMO DE MATERIAIS NUCLEA-RES, DE BRUXELAS.

CONVÊNIO DE SEGURO DPVAT – Convênioformado pelas seguradoras aderentes, que tema Federação Nacional de Seguros Privados(FENASEG) como mandatária, com a finalida-de de operacionalizar o seguro DPVAT, à exce-ção das operações com os veículos de trans-portes coletivos de passageiros, classificadosnas categorias 03 e 04 da Tabela de PrêmiosDPVAT. V. tb. CONSÓRCIO DE RESSEGURO DPVAT.

CONVERSÃO (DIREITO DE) – Dispositivo dasapólices temporárias de seguro Vida em Grupo,que garante ao segurado que se retirar do gru-po segurado o direito de converter o seu segu-ro, sem exigências de natureza seletiva, em umaapólice de seguro Vida Individual. Este direitonão encontra aplicação prática no Brasil.

CORRETAGEM DE SEGUROS – É a interme-diação feita por profissionais habilitados nacolocação de seguros, mediante o recebimen-

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to de uma comissão percentual sobre o prêmioauferido pela seguradora. No Brasil as segura-doras só podem receber propostas de seguropor intermédio de corretores legalmente habi-litados, ou então, diretamente dos proponen-tes ou dos seus legítimos representantes. Ocomissionamento de intermediação é obriga-tório e, nos casos em que não haja a presença deum corretor, a importância habitualmente paga atítulo de comissão de corretagem deve ser reco-lhida ao Fundo de Desenvolvimento Educacio-nal do Seguro, administrado pela Fundação Es-cola Nacional de Seguros (FUNENSEG). As ope-rações de colocação de resseguros não se sub-metem, na sua intermediação, às regrasestabelecidas para a corretagem de seguros. V.tb. FUNDAÇÃO ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS

(FUNENSEG).

CORRETOR DE SEGUROS – Perante a legisla-ção brasileira o corretor é o intermediário, pes-soa física ou jurídica, legalmente autorizado aangariar e a promover contratos de seguro,entre as seguradoras e as pessoas físicas oujurídicas, de direito público ou privado, po-dendo ser brasileiro ou estrangeiro, se pessoafísica, mas com residência permanente no país.Ao corretor é permitido ter prepostos de sualivre escolha, bem como designar, entre eles, oque o substitua nos seus impedimentos oufaltas. A habilitação do corretor ao exercícioda profissão depende da obtenção de um di-ploma de aprovação em exame promovido pelaFUNENSEG. V. tb. AGENT, BROKER e FUNDAÇÃO

ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS (FUNENSEG).

CO-SEGURO – É a operação que consiste na re-partição de um mesmo risco, de um mesmo se-gurado, entre duas ou mais seguradoras,podendo ser emitidas tantas apólices quantasforem as seguradoras ou uma única apólice,por uma das seguradoras denominada, nestecaso, Seguradora Líder, não se verificando, ain-da assim, quebra do vínculo do segurado comcada uma das seguradoras que respondem,isoladamente, perante ele, pela parcela deresponsabilidade que assumiram. 1. INDIRE-TO – Forma de denominar o cosseguro feitopor iniciativa do próprio segurado, em seu ex-clusivo interesse e não no interesse das segu-radoras envolvidas. V. tb. SEGURO SUCESSIVO.(No mercado utiliza-se também cosseguro).

COTAÇÃO – Ato de o segurado ou corretor de segu-ros realizar tomada de preços junto a mais de umsegurador para a realização do contrato de seguro.

COVER NOTE – Nota emitida pelo corretor, infor-mando o segurado ou o ressegurado de que orisco proposto foi aceito e que a cobertura estáem vigor. É a denominação internacional para acobertura provisória formalizada pelo agente oucorretor, enquanto binder designa a coberturaprovisória concedida pela seguradora.

CRÉDITO À EXPORTAÇÃO – V. SEGURO CRÉDITO

À EXPORTAÇÃO.

CRÉDITO INTERNO – V. SEGURO CRÉDITO INTERNO.

CRÉDITO RURAL – De conformidade com asdisposições legais, nenhuma operação de cré-dito rural pode ser realizada sem que fique com-provada a efetiva realização do seguro rural.

CSO (COMISSIONERS STANDARD ORDINARY) –Sigla que designa uma série de tábuas de mor-talidade norteamericanas, preparadas peloCommittee of the National Association ofInsurance. Esta sigla é seguida por um núme-ro de dois algarismos, indicador do ano emque foi concluída a experiência. V. tb. TÁBUA DE

MORTALIDADE.

CULPA – Efeito insubstancial de ato imprudente,negligente, imperito ou temerário, sem o pro-pósito preconcebido de prejudicar, mas do qualadvenham danos, lesões ou prejuízos a tercei-ros. A responsabilidade civil decorre, em geralde um ato culposo. V. tb. SEGURO RESPONSABI-LIDADE CIVIL GERAL.

CUSTO DE APÓLICE – Valor cobrado pelo se-gurador ao segurado na conta do prêmio doseguro, pela emissão da apólice ou endosso.

CUSTO DO RISCO – V. PRÊMIO PURO.

CUT OFF – Encerramento de um contrato de res-seguro, em que o ressegurador fica isento dequalquer responsabilidade, a contar da datapactuada entre as partes, restituindo-se à cedenteas provisões técnicas dos riscos em curso, dossinistros a liquidar e matemáticas, se existentes.V. tb. RUN-OFF.

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DAF – DELIVERED AT FRONTIER. – V. ENTRE-GUE NA FRONTEIRA e SEGURO TRANSPORTES.

DANO (S) – É todo prejuízo material ou pessoalsofrido por um segurado, passível de indeni-zação, de acordo com as condições de cober-tura de uma apólice de seguro. 1. AMBIENTAL –É todo e qualquer dano causado ao meio am-biente. V. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL PO-LUIÇÃO AMBIENTAL, MEIO AMBIENTE E POLUIÇÃO.2. CORPORAL – É todo e qualquer danocausado ao corpo humano. V. SEGURO ACIDEN-TES PESSOAIS E SEGURO VIDA. 3. DE CAUSAEXTERNA – 1) É todo e qualquer dano origi-nado por falha de operação, penetração decorpos estranhos ou por danos da naturezaem máquinas cobertas por apólice de Quebrade Máquinas. 2) É todo e qualquer dano mate-rial decorrente de causa externa, exceto osexpressamente excluídos, garantido por apóli-ces do ramo Riscos Diversos. V. SEGURO QUE-BRA DE MÁQUINAS, SEGURO EQUIPAMENTOS MÓ-VEIS, SEGURO EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS, SE-GURO RISCOS OPERACIONAIS, SEGURO RISCOS DI-VERSOS E SEGURO RISCOS DE ENGENHARIA. 4. DECAUSA INTERNA – É todo e qualquer danooriginado pelo próprio funcionamento (defei-to de material, falta de lubrificação, partes sol-tas no interior do equipamento que danifiquemoutros componentes etc.) de máquinas cober-tas por apólice de Quebra de Máquinas. V. SE-GURO QUEBRA DE MÁQUINAS E SEGURO RISCOS

DE ENGENHARIA. 5. DIRETO – É todo e qual-quer dano material causado ao próprio objetoou a parte do objeto segurado. V. tb. SEGURO

DE DANOS MATERIAIS. 6. ELÉTRICO – 1) É umdesarranjo interno que se verifica nos equipa-mentos elétricos e se caracteriza pela ação de

dentro para fora, por superaquecimentos, der-retimento de metais e plásticos, inutilização dedielétricos ou isolantes etc., e pelo surgimentode chamas em progressão, mas apenas resi-duais. 2) TSIB – É toda perda ou dano em fios,enrolamentos, lâmpadas, válvulas, chaves, cir-cuitos e aparelhos elétricos, causados pelo ca-lor gerado acidentalmente por eletricidade, sal-vo se em conseqüência de queda de raio. V. tb.SEGURO INCÊNDIO, SEGURO RISCOS DIVERSOS, SE-GURO QUEBRA DE MÁQUINAS, SEGURO EQUIPA-MENTOS ELETRÔNICOS e SEGURO RISCOS OPERA-CIONAIS. 7. EMERGENTE – É a denominaçãodada a todo e qualquer dano não relacionadodiretamente com a reparação ou com a reposi-ção dos bens segurados ou ainda com a co-bertura básica e cláusulas acessórias incluí-das no seguro, tais como: deterioração de ma-téria-prima, perda de vida útil, multas, juros eoutros encargos financeiros decorrentes deatraso ou da interrupção do negócio. 8. ESTÉ-TICO – É todo e qualquer dano causado abens e pessoas, implicando em redução ou eli-minação dos padrões de beleza ou estéticaestabelecidos. V. tb. COBERTURA DE DANO ESTÉ-TICO. 9. FÍSICO – V. tb. DANO CORPORAL OU

DANO MATERIAL. 10. FÍSICOS AO IMÓVEL –E, juntamente com a morte ou invalidez do se-gurado (MIP), a cobertura básica do seguroHabitacional, também conhecida como DFI. V.tb. SEGURO HABITACIONAL DO SISTEMA FINAN-CEIRO DA HABITAÇÃO e SEGURO HABITACIONAL

FORA DO SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO. 11.IMATERIAL – É todo e qualquer prejuízopecuniário resultante da privação do gozo deum direito, da interrupção de um serviço pres-tado por pessoas ou bens, ou ainda resultanteda perda de um benefício que acarrete direta-

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mente a sobrevinda de danos corporais oumateriais. 12. INDIRETO – É todo e qualquerdano ocorrido em conseqüência de um danodireto, tendo, em geral, uma característica se-cundária. V. tb. SEGURO LUCROS CESSANTES eSEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL. 13.MATERIAL – É todo e qualquer dano que atin-ge os bens móveis ou imóveis. 14. MÁXIMOPROVÁVEL – 1) É o valor absoluto ou relati-vo da destruição/falha máxima provável, esta-belecido a partir da área ou equipamento pas-sível de ser danificado, considerando, além dascaracterísticas intrínsecas do risco, a tempes-tividade e a efetividade dos meios de proteçãodisponíveis (circunstâncias normais de funcio-namento, operação e segurança). Assim, de-vem ser levados em conta os sistemas de pre-venção, combate, detecção e alarme existen-tes. 2) É a estimativa de uma perda monetáriaque poderia ser suportada pelo segurador emum único risco coberto, em conseqüência deevento(s) não considerado(s) catastrófico(s),ou seja, considerada pelos subscritores comoestando dentro do campo das probabilidadesnormais de ocorrência, não sendo levada emconta a simultaneidade de acontecimentos oucatástrofes mais remotas. V. tb. MAXIMUM

FORESEEABLE LOSS (MFL), PERDA MÁXIMA POS-SÍVEl (PMP) e PERDA NORMAL ESPERADA (PNE).15. MÁXIMO RECUPERÁVEL – É o limite empercentual ou valor, até o qual o ConsórcioRessegurador de Catástrofe fica obrigado aindenizar pela cobertura assumida, devendo oseu valor ser previamente definido pelas par-tes envolvidas. V. tb. LIMITE DE CATÁSTROFE,SEGURO ACIDENTES PESSOAIS, SEGURO DE INCÊN-DIO, SEGURO EQUIPAMENTOS MÓVEIS, RESSEGURO

DE CATÁSTROFE e RESSEGURO NÃO PROPORCIONAL.16. MORAL – É toda e qualquer ofensa ouviolação que não venha a ferir os benspatrimoniais de uma pessoa, mas aos seus prin-cípios de ordem moral, tais como os que sereferem à sua liberdade, à sua honra, à suapessoa ou à sua família. 17. NA FABRICA-ÇÃO – É a denominação dada a uma das mo-dalidades do ramo de Riscos de Engenharia,que garante as perdas ou danos decorrentesde impactos externos causados por queda,balanço, colisão, virada brusca ou causas se-melhantes, aos bens que estejam sendo manu-faturados ou montados no local do segurado.V. tb. SEGURO DANOS NA FABRICAÇÃO e SEGURO

RISCOS DE ENGENHARIA. 18. PESSOAL – V.DANO CORPORAL. V. tb. SEGURO VIDA e SEGURO

ACIDENTES PESSOAIS. 19. PESSOAIS CAUSA-DOS POR EMBARCAÇÕES – V. SEGURO DE

DANOS PESSOAIS CAUSADOS POR EMBARCAÇÕES

OU POR SUA CARGA, A PESSOAS TRANSPORTADAS

OU NÃO, DPEM e SEGURO CASCOS MARÍTIMOS.20. PESSOAIS CAUSADOS POR VEÍCU-LOS AUTOMOTORES TERRESTRES – V.SEGURO DE DANOS PESSOAIS CAUSADOS POR VE-ÍCULOS AUTOMOTORES DE VIAS TERRESTRES, OU

POR SUA CARGA, A PESSOAS TRANSPORTADAS OU

NÃO. V. tb. SEGURO AUTOMÓVEIS. 21. PRÓPRIO –É a denominação dada aos danos materiais am-parados pelas coberturas básicas das modali-dades do ramo de Riscos de Engenharia.

DATA – Indicação precisa do período de ocorrên-cia de algum fato. 1. DE APROVAÇÃO – Emprevidência, é a data em que a Proposta de Ins-crição do interessado em participar do plano éaprovada pela entidade de previdência privada.2. DE CONSESSÃO DO BENEFÍCIO – É adata prevista para a concessão do Benefício. 3.DE EMISSÃO – Dia, mês, ano e lugar onde ocontrato de seguro foi redigido, assinado e co-meçou a vigorar. 4. DE INSCRIÇÃO – Em pre-vidência, é a data de registro, pela entidade deprevidência privada, da Proposta de Inscriçãodo interessado em participar do plano. 5. DEOCORRÊNCIA – V. DATA DO SINISTRO. 6. DERETROATIVIDADE PARA OCORRÊNCIAS –É a data anterior ao início do seguro, a partir daqual uma ocorrência geradora de reclamação,apresentada durante ou após a vigência da apó-lice, encontra amparo nos seguros de Respon-sabilidade Civil Geral e Global de Bancos. 7. DESUBSCRIÇÃO DA APÓLICE – Momentoespecífico no qual a cobertura da apólice de se-guro começa e termina. 8. DO SINISTRO – a) Éa data em que se tiver materializado um danogerador de evento garantido por apólice de se-guros. b) É a data em que um dano pessoal dosegurado tiver sido confirmado, pela primeiravez, por médico especializado no assunto, ca-racterizando um sinistro garantido por apólicede seguros.

DAYS OF GRACE – V. PRAZO DE GRAÇA.

DDP – DELIVERED DUTY PAID. – V. ENTREGUE

COM DIREITOS PAGOS e SEGURO TRANSPORTES.

DDR – Dispensa do Direito de Regresso.

DDU – Delivered Duty Unpaid.

DE – Dano Elétrico. V. SEGURO INCÊNDIO.

DE ALTO-MAR – É uma das classificações deembarcações quanto à navegação, adotada

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pela Capitania dos Portos, é que é obedecidatambém na confecção dos laudos de vistoriasdo ramo Cascos Marítimos. V. tb SEGURO CAS-COS MARÍTIMOs.

DE APOIO MARÍTIMO – V. DE ALTO-MAR.

DEBÊNTURE - Obrigação financeira sem garan-tia. A única proteção do credor é o crédito e areputação do devedor. O método para avaliar aqualidade de debêntures é analisar o poder decompra, o status geral e as perspectivas dacorporação devedora.

DEBRIS REMOVAL – Remoção de entulho. V.COBERTURA DE DESPESAS DE DESENTULHO DO

LOCAL.

DECLARAÇÃO – É o documento que o segura-do preenche declarando suas exposições aperda em uma proposta de seguro. Por exem-plo, em uma proposta de seguro de automó-vel, o proponente declara seu nome, endere-ço, ocupação, tipo de automóvel, quilometra-gem média por ano etc. Baseada nesta infor-mação, a companhia seguradora decide emqual classificação de underwriting alocará orisco, qual a taxa de prêmio aplicável, os limi-tes máximos de cobertura e quaisquer condi-ções especiais a serem adicionadas na apóliceque governem o comportamento do segurado.1. DE ESTOQUE – É o documento que o segu-rado se obriga a fornecer à seguradora, em umavia e nos prazos/datas estipulados, contendoo valor dos estoques existentes em local oulocais de uma mesma verba segurada. 2. INE-XATA - Condição que exime o segurador dopagamento de indenizações mediante perda dedireito por parte do segurado, se esse fornecerinformações inexatas ou omitir circunstânciasde seu conhecimento que possam influir naaceitação do seguro ou na taxação do risco. 3.PESSOAL DE SAÚDE – É o formulário no qualo proponente do Seguro Vida, Individual ouem Grupo, presta as informações sobre o seuestado de saúde, substituindo o exame médi-co e por elas se responsabiliza, sob as penasprevistas no Código Civil.

DECLINAÇÃO – É a rejeição pela companhia se-guradora de uma proposta de seguro.

DECRETO-LEI No 2.063/40 – É o decreto federalque estabeleceu, em 07/03/40, os novos mol-des das operações de seguro privados e a suafiscalização.

DECRETO-LEI No 53.964/64 – É o decreto federalque estabeleceu, em 11/06/64, as normas paracolocação de seguro e resseguro no exterior.

DECRETO-LEI No 73/66 – É o decreto federalque estabeleceu, em 21/11/66, o Sistema Nacio-nal de Seguros Privados, regulamentando asoperações de seguros.

DEFERRED ANNUITY – V. RENDA DIFERIDA.

DE GRANDE CABOTAGEM – É uma das classifi-cações de embarcações quanto à navegação,adotada pela Capitania dos Portos e que sãoobedecidas também na confecção dos laudosde vistorias do ramo Cascos Marítimos. V. tb.SEGURO CASCOS MARÍTIMOS.

DEI – Despesa Extraordinária de Importação.

DELIVERED AT FRONTIER – V. ENTREGUE NA

FRONTEIRA e SEGURO TRANSPORTES.

DELIVERED DUTY PAID – V. ENTREGUE COM DI-REITOS NÃO PAGOS e SEGURO TRANSPORTES.

DELIVERED DUTY UNPAID – V. ENTREGUE COM

DIREITOS NÃO PAGOS E SEGURO TRANSPORTES.

DELIVERED EX QUAY – V. ENTREGUE A PARTIR DO

CAIS E SEGURO TRANSPORTES.

DELIVERED EX SHIP – V. ENTREGUE NO COSTADO

DO NAVIO E SEGURO TRANSPORTES.

DELIVERED ON FIELD – Entregue em Terra. V.SEGURO TRANSPORTES.

DE LONGO CURSO – É uma das classificaçõesde embarcações quanto à navegação, adotadapela Capitania dos Portos, é que é obedecidatambém na confecção dos laudos de vistoriasdo ramo Cascos Marítimos. V. tb. SEGURO CAS-COS MARÍTIMOS.

DEMAIS EVENTOS – É a denominação genéricadada aos eventos secundários garantidos porapólices de danos materiais, voltadas, notada-mente, para um determinado risco.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE SEGUROSPRIVADOS E CAPITALIZAÇÃO – É a denomi-nação do órgão federal que precedeu a SUSEP –Superintendência de Seguros Privados.

DEPENDÊNCIAS DE APOIO – É a denominaçãodada pela TSIB às edificações ou instalações

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auxiliares e de uso comum dos prédios e mora-dias segurados, tais como: restaurantes, lavan-derias, saunas etc. V. SEGURO INCÊNDIO.

DEPENDENTE – É toda e qualquer pessoa física,assim considerada com relação a uma outrapessoa, conforme legislação do Imposto deRenda e/ou Previdência Social.

DE PEQUENA CABOTAGEM – É uma das classi-ficações de embarcações quanto à navegação,adotada pela Capitania dos Portos, e obedeci-da também na confecção dos laudos de visto-rias do ramo Cascos Marítimos. V. SEGURO CAS-COS MARÍTIMOS.

DEPRECIAÇÃO – É a redução do valor de umbem, móvel ou imóvel, segundo critérios mate-máticos e financeiros, considerando, dentreoutros, a idade e as condições de uso, funcio-namento ou operação. V. tb. VALOR DE NOVO.

DEQ – DELIVERED EX QUAY.

DERRAMAMENTO – V. DERRAME D’ÁGUA.

DERRAME – Para fins de seguro é a perda delíquidos contidos em seus contenedores nor-mais, pelas suas junções ou fissuras, sem queos contentores tenham sofrido danificaçõesde causa externa. O derrame é consideradocomo uma manifestação de vício próprio, nãodevendo ser confundido com a evaporação. 1.D’ÁGUA – V. SEGURO RISCOS DIVERSOS.

DERROTA – É o rumo que os navios seguemdurante a viagem, com o segurador, em geral,assumindo a responsabilidade do risco maríti-mo, tendo em vista a derrota estabelecida an-tecipadamente, de acordo com as escalas nor-mais do navio. V. tb. SEGURO CASCOS MARÍTI-MOS E SEGURO TRANSPORTES.

DESABITAÇÃO TEMPORÁRIA – V. SEGURO

ROUBO.

DESATIVACÃO TEMPORÁRIA – É a condiçãode desligamento temporário da instalação deproteção e detecção de incêndio das instala-ções industriais, com procedimentos de acei-tação de cobertura e/ou de proteção compatí-veis. V. tb. SEGURO INCÊNDIO E SEGURO RISCOS

OPERACIONAIS.

DESCONTO – Alguma forma de abatimento, re-dução ou diminuição. 1. DE FROTA – É o des-conto nos prêmios das apólices coletivas de

automóveis, concedido em função do maiornúmero de veículos agrupados/cobertos porum mesmo segurado. V. tb. SEGURO AUTOMÓ-VEIS. 2. DE PRÊMIO – É o abatimento oubonificação dada ao segurado, em função dopagamento antecipado do prêmio, peladesagravação da taxa ou pela ampliação dafranquia estabelecida para o risco. 3. PARAMAQUINARIA NOVA – É o desconto aplica-do aos prêmios das apólices de Quebra deMáquinas, concedido para todas as máquinasnovas, que forem seguradas dentro dos pri-meiros 2 (dois) anos, contados da data do iní-cio de seu funcionamento e que prevalecerápara as renovações subseqüentes, desde quenão haja descontinuidade da cobertura. V. tb.SEGURO RISCOS DE ENGENHARIA. 4. PARA MO-TORES ELÉTRICOS – É o desconto aplicadoaos prêmios das apólices de Quebra de Má-quinas, concedido para os motores elétricoscompletamente blindados, para motores elétri-cos sobressalentes em estoque e para moto-res elétricos com engrenagens embutidas, con-forme percentuais estabelecidos na Tarifa deRiscos de Engenharia. V. tb. SEGURO RISCOS DE

ENGENHARIA. 5. PELO AUMENTO DA FRAN-QUIA DEDUTÍVEL – É o desconto aplicadonos prêmios das apólices de EquipamentosEstacionários, Equipamentos Móveis, Quebrade Máquinas, concedido pelo aumento da fran-quia normal dedutível, conforme os descon-tos indicados nas tabelas das respectivas tari-fas. V. tb. SEGURO RISCOS DIVERSOS e SEGURO

RISCOS DE ENGENHARIA. 6. POR IDADE – É odesconto aplicado nos prêmios das apólicesde automóveis, concedido em função do anode fabricação do veículo segurado. V. tb. SE-GURO AUTOMÓVEIS. 7. POR TEMPORADA – Éo desconto aplicado nos prêmios das apólicesde Quebra de Máquinas, concedido para asindústrias que trabalham por temporada, emfunção dos seus períodos de paralisação, con-forme tabela da Tarifa de Riscos de Engenha-ria. V. SEGURO QUEBRA DE MÁQUINAS e SEGURO

RISCOS DE ENGENHARIA. 8. POR VOLUME – Éo desconto aplicado nos prêmios das apólicesde Quebra de Máquinas, concedido em fun-ção do número de unidades seguradas ou ovalor da importância segurada em todas asmáquinas de diversos tipos de indústrias, pre-vistas na Tarifa de Riscos de Engenharia. V. tb.SEGURO RISCOS DE ENGENHARIA.

DES – DELIVERED EX SHIP – V. ENTREGUE LIVRE

A BORDO DO NAVIO e ENTREGUE NO COSTADO DO

NAVIO.

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DESENTULHO – V. REMOÇÃO DE ENTULHO, COBER-TURA DE DESPESAS DE DESENTULHO DO LOCAL eSEGURO RISCOS DE ENGENHARIA.

DESLOCAMENTO DE PRAZO – É a transferên-cia das datas de início e de término para a rea-lização de um determinado serviço ou obragarantida por apólice de Obras civis em Cons-trução, em razão de atrasos ocorridos em eta-pas precedentes do cronograma geral e desdeque não ocorra alteração do intervalo de tem-po. V. tb. SEGURO GARANTIA.

DESMONTAGEM/REMONTAGEM – V. CLÁUSU-LA PARTICULAR DE DESMONTAGEM/REMONTAGEM.

DESMORONAMENTO – V. SEGURO DESMORONA-MENTO.

DESPESA(S) – Tudo aquilo que se dispende. 1.ADICIONAIS DE OPERAÇÃO – V. COBERTU-RA ACESSÓRIA DE DESPESAS ADICIONAIS DE OPE-RAÇÃO. 2. DE AGILIZAÇÃO – São as despe-sas realizadas em conseqüência de um sinis-tro, com o único intuito de agilizar o reparo/retorno do item danificado. V. tb. COBERTURA

BÁSICA DE RISCOS OPERACIONAIS, COBERTURA

ACESSÓRIA DE DESPESAS DE AGILIZAÇÃO E SEGU-RO RISCOS DE ENGENHARIA. 3. DE DESEN-TULHO V. COBERTURA DE DESPESAS DE

DESENTULHO DO LOCAL. 4. DE RECOMPOSI-ÇÃO V. SEGURO REGISTROS E DOCUMENTOS. 5.ESTRAGOS DE SALVAMENTO – São as des-pesas feitas ou os estragos resultantes dasmedidas tomadas pelo segurado, no interessede salvar a coisa segurada ou para atenuar asperdas decorrentes do sinistro, sendo supor-tadas pelo segurador, desde que razoáveis ecabíveis e, sempre que possível, a ele comu-nicadas previamente. 6. ESPECIFICADAS –São as despesas fixas, discriminadas na apóli-ce de Lucros Cessantes, ou seja, as despesasseguradas que, além de perdurarem no Perío-do Indenitário, sejam necessárias ao funciona-mento do negócio e feitas, normalmente, em cadaexercício financeiro. 7. EXCEPCIONAIS – Sãoas despesas assumidas durante o decorrer deum exercício, mas que não se repetirão nosanos seguintes e, por não apresentarem umcaráter de habitualidade, não são garantidaspelo Seguro Lucros Cessantes. 8. EXTRAOR-DINÁRIA DE IMPORTAÇÃO – V. DEI, CLÁU-SULA ESPECIAL DE DESPESA EXTRAORDINÁRIA DE

IMPORTAÇÃO e SEGURO TRANSPORTES. 9. EXTRA-ORDINÁRIAS – São as despesas realizadaspara custear horas extras, como também as re-

sultantes de frete expresso ou afretamento paratransportes nacionais, excluído o afretamentode aeronaves, até um limite da IS para a cober-tura básica, desde que tais despesas decorramde sinistros cobertos pela apólice, mas de va-lores superiores ao da franquia aplicável. V. tb.CLÁUSULA ADICIONAL DE DESPESAS EXTRAORDI-NÁRIAS e SEGURO RISCOS DE ENGENHARIA. 10.FIXAS – São as despesas seguráveis no ramoLucros Cessantes, determinadas pela necessi-dade de funcionamento do estabelecimento dosegurado, feitas normalmente em cada exercí-cio financeiro e perduráveis após a ocorrênciado risco coberto. 11. HOSPITALARES – des-pesas efetuadas pelo segurado relativas a in-ternação, serviços de enfermagem, alimenta-ção até a alta, medicamentos, anestésicos, oxi-gênio e demais recursos terapêuticos minis-trados durante a internação hospitalar. 12. MÉ-DICAS – Despesas efetuadas pelo seguradocom honorários dos médicos na assistênciaou durante a internação hospitalar, referentesa procedimentos de diagnose e terapia, trans-fusões, tratamento radioterápico, quimiotera-pêutico e fisioterapias executadas por fisiote-rapeutas oficialmente registrados e creden-ciados. 13. MISTAS – São as despesas queapresentam uma parte fixa e outra variável, emfunção da natureza da atividade, onde apenasa primeira será garantida pelo Seguro LucrosCessantes, dado o caráter de habitualidade damesma. 14. VARIÁVEIS – São as despesasdiretamente ligadas à produção e/ou vendas,acompanhando o nível de atividade da empre-sa, reduzindo-se, assim, na mesma proporçãoda queda sofrida, não sendo garantida peloSeguro Lucros Cessantes, dada a inexistênciado caráter de habitualidade.

DESVIO DE ROTA – É o risco de a embarcaçãosair da sua rota, ou seja, do caminho preesta-belecido pelas necessidades e regras da nave-gação.

DESVIO DE SINISTRALIDADE – É a diferença,favorável ou desfavorável, na taxa de sinis-tralidade, em relação à taxa tecnicamente espe-rada, aferida a partir da taxa pura da carteira.

DETERIORAÇÃO DE MERCADORIAS EMAMBIENTES FRIGORIFICADOS – V. SEGU-RO DETERIORAÇÃO DE MERCADORIAS EM AMBIEN-TES FRIGORIFICADOS.

DEVOLUÇÃO DE PRÊMIO – V. ESTORNO DE

PRÊMIO.

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DFI – DANOS FÍSICOS AO IMÓVEL. V. SEGU-ROS DO SFH.

DH – DIÁRIAS HOSPITALARES – V. GARANTIA

ACESSÓRIA DE DIÁRIAS HOSPITALARES.

DIÁRIAS DE INCAPACIDADE TEMPORÁRIA –São as diárias pagas devido à impossibilidadecontínua e ininterrupta de o segurado exercerqualquer atividade relativa à sua profissão ouocupação durante o período em que se encon-trar sob tratamento, em conseqüência de aci-dente coberto. V. tb. GARANTIA ADICIONAL DE

DIÁRIAS DE INCAPACIDADE TEMPORARIA.

DIÁRIAS HOSPITALARES – São as diárias pa-gas ao segurado como reembolso de interna-ção hospitalar, a critério médico e realizada emconseqüência de acidente coberto. Coberturanão mais concedida no ramo Acidentes Pes-soais. V. tb. GARANTIA ACESSORIA DE DIÁRIAS

HOSPITALARES.

DIAS DE GRAÇA – V. PRAZO DE GRAÇA.

DIFFERENCE IN CONDITIONS (DIC) – É a de-nominação dada a um modelo de apólice parariscos industriais, do tipo All Risks, destinadaa garantir as construções, máquinas, estoquese mercadorias sob as mesmas estruturas, con-tra terremotos, inundação e greves, porém ex-cluindo importantes riscos como incêndio,vandalismo, quebra de máquinas etc., já que éassumido que o segurado conta com cobertu-ra específica para tais riscos sob apólice depropriedade.

DIMINUIÇÃO DO RISCO – É toda e qualquerprovidência tomada pelo segurado, que traga,como conseqüência imediata, a redução do ris-co, em virtude da desativação ou exclusão delocais cobertos, bem como pela melhoria daProteção dada ao objeto do seguro.

DIREITO DE CONVERSÃO – V. CONVERSÃO.

DIREITO DE REGRESSO – É a possibilidade oudireito constitucional de qualquer pessoa embuscar nas mãos de outrem aquilo de que sedesfalcou ou foi desfalcado o seu patrimônio,para reintegrá-lo na posição anterior, com asatisfação do pagamento ou da indenizaçãodevida.

DIREITO DO SEGURO – É o estudo das leis,regulamentos, normas e resoluções que cons-tituem a legislação de seguros.

DISCOVERY BASIS – 1) É uma cobertura conce-dida para garantir os sinistros descobertos,durante a negociação de um contrato de res-seguro. 2) É um tipo de cobertura praticada emalguns ramos de seguro e que garante sinis-tros descobertos durante a vigência da apóli-ce, ainda que a ocorrência se tenha dado antesou após do período de vigência.

DISCOVERY PERIOD – É o período concedidoao segurado, após o término da apólice, paracobrir perdas que tenham ocorrido durante operíodo coberto pelo contrato e que teriamcobertura, caso o mesmo ainda estivesse emvigor.

DISPENSA DO DIREITO DE REGRESSO – V.SEGURO CRÉDITO A EXPORTAÇÃO e SUB-ROGAÇÃO.

DISPERSÃO DE RISCOS – V. PULVERIZAÇÃO DO

RISCO.

DISPOSIÇÕES ESPECIAIS – São os capítulos eparágrafos de uma apólice de seguro que for-mam as condições básicas de todas as modali-dades de cobertura operadas por um mesmoramo.

DISPOSIÇÕES PARTICULARES – São os capí-tulos e parágrafos de uma apólice de seguroque formam as condições específicas de cadamodalidade de cobertura operada pelos dife-rentes ramos.

DISPOSIÇÕES TARIFÁRIAS – V. TARIFA.

DISTRIBUIÇÃO DE CO-SEGURO – V. CO-SEGURO.

DIT – DIÁRIAS DE INCAPACIDADE TEMPO-RÁRIA. V. GARANTIA ADICIONAL DE DIÁRIAS DE

INCAPACIDADE TEMPORÁRIA.

DIVISÃO DO RISCO – V. DIVISÃO EM RISCO ISO-LADO.

DIVISÃO EM RISCO ISOLADO – É o conjuntode enquadramentos e/ou procedimentos,tarifados ou não, adotados pelo Inspetor deRiscos, visando a identificar as diferentes áre-as do risco expostas aos mesmos eventos epara permitir uma adequada e total aceitaçãodo negócio, reduzindo as possibilidades derepasses dos excedentes.

DIVISÃO TAXÁVEL – É qualquer conjunto de equi-pamentos que integre uma unidade de processo

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petroquímico, inclusive as estruturas nas quaisestejam apoiados ou os prédios nos quais este-jam instalados, juntamente com seus pertences,fazendo parte da unidade e dos quais esta de-penda, quer separados ou não, estando sujeito àtaxa da unidade de processo em questão.

DMH – DESPESAS MÉDICO-HOSPITALARES.V. GARANTIA ADICIONAL e DESPESAS MÉDICO-HOSPITALARES.

DNSPC – Departamento Nacional de Seguros Pri-vados e Capitalização.

DOENÇA PRÉ-EXISTENTE – Doença crônicamanifestada no segurado antes da data decontratação do seguro.

DOENÇA PROFISSIONAL – É toda e qualquerdeficiência e/ou enfraquecimento da saúde hu-mana, causada por uma exposição contínua acondições inerentes à ocupação de uma pessoa.

DOF – DELIVERED ON FIELD – Entregue emterra. V. SEGURO TRANSPORTES.

DOL – DATE OF LOSS. V. DATA DO SINISTRO.

DOLO – É toda espécie de artifício, engano oumanejo astucioso promovido por uma pessoa,com a intenção de induzir outrem a prática deum ato jurídico, em prejuízo deste e proveitopróprio ou de outrem, ou seja, é um ato de má-fé, fraudulento, visando a prejuízo preconce-bido, quer físico ou financeiro.

DOTAÇÃO – V. SEGURO DOTAL DE CRIANÇA.

DOTAL – V. SEGURO DOTAL e SEGURO VIDA.

DOUBLE INDEMNITY – V. CLÁUSULA DE DUPLA

INDENIZAÇÃO e SEGURO VIDA.

DPEM – DANOS PESSOAIS CAUSADOS POREMBARCAÇÕES. – V. SEGURO DANOS PESSOAIS

CAUSADOS POR EMBARCAÇÕES, OU POR SUA CARGA,A PESSOAS TRANSPORTADAS OU NÃO.

DPVAT – DESPESAS COM DANOS PESSOAISCAUSADOS POR VEÍCULOS AUTOMO-TORES TERRESTRES. V. SEGURO DANOS PES-SOAIS CAUSADOS POR VEÍCULOS AUTOMOTORES

DE VIA TERRESTRE, OU POR SUA CARGA, A PESSOAS

TRANSPORTADAS OU NÃO.

DUAS CABEÇAS – V. SEGURO DE DUAS OU MAIS

CABEÇAS e SEGURO VIDA.

DUPLA AVALIAÇÃO – V. CLÁUSULA DE DUPLA

AVALIAÇÃO e SEGURO CASCOS MARÍTIMOS.

DUPLA INDENIZACÃO – V. CLÁUSULA DE DUPLA

INDENIZAÇÃO e SEGURO VIDA.

DURAÇÃO DO SEGURO – É a expressão utiliza-da para indicar o prazo de vigência do contratode seguro.

DUTY OF ASSURED CLAUSE – V. CLÁUSULA DE

OBRIGAÇÕES DO SEGURADO e SEGURO TRANS-PORTES.

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EAPP – V. ENTIDADE ABERTA DE PREVIDÊNCIA PRIVADA.

EAR – ERECTION ALL RISKS. V. ERECTION ALL

RISKS, INSURANCE, SEGURO INSTALAÇÃO MONTA-GEM e SEGURO RISCOS DE ENGENHARIA.

EARNED PREMIUM – V. PRÊMIO GANHO.

EDIFÍCIO ELEVADO – É toda e qualquer cons-trução, cuja altura ultrapasse o limite de alcan-ce dos equipamentos dos Corpos de Bombei-ros, em geral, prédios com mais de 7 (sete) pa-vimentos.

EDIFÍCIO EM CONDOMÍNIO – V. SeGURO EDIFÍ-CIOS EM CONDOMÍNIO.

EE – EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS. V. tb.SEGURO EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS.

E & O – Erros e Omissões. V. tb. CLÁUSULA DE ERROS

E OMISSÕES.

EFPP – V. ENTIDADE FECHADA DE PREVIDÊNCIA PRIVADA.

ELEGIBILIDADE – Em seguros e previdência, diz-se da capacidade de alguém ser eleito a umbenefício o que significa preencher todos osrequisitos que dão direito a ele.

ELEMENTOS ESSENCIAIS DO SEGURO – É oconjunto de elementos essenciais e distinti-vos de qualquer contrato de seguro, ou seja,além do segurado e segurador, temos o risco(objeto do seguro e objeto segurado), o prê-mio e a indenização.

ELIMINAÇÃO DO RISCO – É todo e qualquerato ou metodologia utilizada para a eliminação

de um risco, geralmente praticados durante asfases de planejamento de uma instalação ouoperação.

EMBARCAÇÃO AUXILIAR – É toda e qualquerembarcação, de pequeno e médio porte, proje-tada para operar no apoio às embarcações, pla-taformas e demais serviços de vulto no mar,inclusive no assentamento de dutos e equipa-mentos, serviços de vistoria e manutenção,transporte etc.

EMBARCAÇÃO COM SEGURO BÁSICO EMVIGOR – É uma das condições para a taxaçãodas apólices de Cascos Marítimos, visandoincluir a Cobertura Adicional de Viagens. V. tb.SEGURO CASCOS MARÍTIMOS.

EMBARCAÇÃO DE APOIO – V. EMBARCAÇÃO

AUXILIAR.

EMBARCAÇÃO SEM SEGURO BÁSICO EMVIGOR – É uma das condições para a taxaçãoe visa a incluir a Cobertura Adicional de Via-gens nas apólices de Cascos Marítimos.

EMISSÃO – V. EMISSÃO DE APÓLICE.

EMISSÃO DE APÓLICE – É o conjunto de provi-dências para a preparação da apólice pelo se-gurador. Serve também como manifestação deque aceita o seguro que lhe foi proposto pelocorretor.

EML – ESTIMATED MAXIMUM LOSS. V. DANO

MÁXIMO PROVÁVEL.

EMOLUMENTOS – É o conjunto de despesasadicionais que o segurador cobra ao segura-

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do, correspondente às parcelas de impostos eoutros encargos a que está sujeito o seguro,tal como o custo de apólice.

EMPREGADO DOMÉSTICO – V. SEGURO RES-PONSABILIDADE CIVIL FAMILIAR.

EMPREGADOR – V. SEGURO RESPONSABILIDADE

CIVIL EMPREGADOR.

EMPREITEIRO – V. SEGURO RESPONSABILIDADE

CIVIL CONSTRUTOR.

EMPRÉSTIMO HIPOTECÁRIO – V. SEGURO HI-POTECÁRIO.

EMPRÉSTIMO SOBRE A APÓLICE – É o em-préstimo técnico concedido ao segurado deapólice de Vida Individual, com cobertura vita-lícia por morte ou com dote por sobrevivência,quando estruturada no Regime Financeiro deCapitalização. O valor do empréstimo técnicodeve estar limitado à provisão matemática in-dividual de benefícios a conceder, específicadas coberturas citadas, no momento de suaconcessão. Não equivale ao empréstimo ban-cário, dado que não é permitida a cobrança dejuros de mercado, mas tão somente a atualiza-ção monetária e os juros atuariais, para recom-posição da reserva.

ENCALHE – É a parada forçada de um navio, con-seqüente de um choque do seu casco com umbanco de areia, um rochedo, um outro navionaufragado, ou qualquer outra espécie de obs-táculo submerso, que o faça estancar.

ENDOSSO – É o documento anexado à apólice eexpedido pelo segurador, durante a vigênciada apólice, pelo qual este e o segurado acor-dam quanto à alteração de dados, modificamcondições ou objetos da apólice ou o transfe-rem a outrem. Uma vez anexado, o endossotoma precedência sobre as condições origi-nais da apólice. V. tb. APÓLICE.

ENDOWMENT INSURANCE – V. SEGURO DOTAL

MISTO.

ENERGIA NUCLEAR – V. SEGURO RISCOS NUCLEARES.

ENFERMIDADE PROFISSIONAL – V. DOENÇA

PROFISSIONAL.

ENGENHARIA DE INCÊNDIO – É a especializa-ção da engenharia, ligada às áreas civil, mecâ-nica, elétrica, eletrônica e de segurança, volta-

da para a prevenção e proteção de incêndioem geral.

ENGENHARIA DE SEGURANÇA – É a especiali-zação da engenharia, ligada às áreas civil, me-cânica, química, elétrica e eletrônica, voltadapara a prevenção dos acidentes do trabalhoem geral. V. tb. ENGENHEIRO DE RISCO.

ENGENHEIRO DE RISCO – É todo engenheirotecnicamente qualificado para identificar dife-rentes situações de risco, bem como para apre-sentar as recomendações necessárias para ocontrole e melhoria da qualidade do risco as-sumido ou transferido a outrem.

ENTIDADE ABERTA DE PREVIDÊNCIA PRIVA-DA – É toda entidade constituída com a fina-lidade única de instituir planos de pecúlios e/ourendas, mediante contribuição regular de seusparticipantes, organizando-se sob a forma deentidade de fins lucrativos ou entidade semfins lucrativos, respectivamente, segundo seformem sob a caracterização mercantil de soci-edade anônima ou como sociedade civil, naqual os resultados alcançados são levados aopatrimônio da entidade. V. tb. ENTIDADE FECHA-DA DE PREVIDÊNCIA PRIVADA.

ENTIDADE FECHADA DE PREVIDÊNCIA PRI-VADA – É toda entidade constituída sob a for-ma de sociedade civil ou fundação, com a fina-lidade de instituir planos privados de conces-são de benefícios complementares ou asse-melhados aos da previdência social, acessí-veis aos empregados ou dirigentes de umaempresa ou grupo de empresas, as quais, paraos efeitos do regulamento que as regem, sãodenominadas patrocinadoras. V. tb. ENTIDADE

ABERTA DE PREVIDÊNCIA PRIVADA.

ENTRADA EM VIGOR – É a data do efetivo iní-cio de vigência das apólices de seguro.

ENTREGA – É a colocação física da apólice deseguro nas mãos do segurado. Os treinamen-tos de vendas enfatizam a importância da en-trega de uma apólice pelo corretor, pois, destaforma, desenvolve-se uma atitude de atençãoao segurado por parte do corretor e reforça acrença do segurado de haver tomado a deci-são correta ao comprar o seguro.

ENTREGUE – 1. AO TRANSPORTADOR – É aexpressão comercial utilizada no Seguro Trans-portes para designar que a responsabilidade

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do vendedor cessa no instante em que entre-ga a mercadoria à custódia do transportadorno local designado no contrato, ou melhor, orisco de perda ou avaria é transferido para ocomprador nesse local e não no ponto final deentrega ao mesmo. 2. A PARTIR DO CAIS – Éa expressão comercial utilizada no SeguroTransportes para designar que o vendedorcumpre sua obrigação de entrega quando ti-ver colocado as mercadorias disponíveis aocomprador no cais (atracador), no porto dedestino designado, desembaraçadas para im-portação. V. tb. SEGURO TRANSPORTES. 3. COMDIREITOS PAGOS – É a expressão comercialutilizada no Seguro Transportes para designarque a mercadoria será entregue livre de encar-gos para o comprador, ou melhor, que todas asobrigações ficarão a cargo do vendedor, po-dendo ser empregada para qualquer meio detransporte. V. SEGURO TRANSPORTES. 4. LIVREA BORDO DO NAVIO – V. CONDIÇÕES FOB eSEGURO TRANSPORTES. 5. NA FRONTEIRA – Éa expressão comercial utilizada no SeguroTransportes para designar que o vendedor ficaliberado de quaisquer responsabilidades quan-do a mercadoria chega à fronteira, mas antesde ultrapassar a alfândega do país nomeadono contrato de venda, podendo ser usada paraquaisquer meios de transporte, apesar de tersido criada para o rodoviário. V. tb. SEGURO

TRANSPORTES. 6. NO AEROPORTO – É a ex-pressão comercial utilizada no Seguro Trans-portes para designar que o vendedor fica libe-rado de quaisquer responsabilidades quandoa mercadoria é entregue no aeroporto de em-barque, sendo o risco de perda ou avaria trans-ferido para o comprador. V. tb. SEGURO TRANS-PORTES. 7. NO COSTADO DO NAVIO – É aexpressão comercial utilizada no Seguro trans-portes para designar que o vendedor fica libe-rado de quaisquer responsabilidades quandoa mercadoria chega ao costado do navio queirá fazer o transporte, sendo o risco de perdaou avaria transferido para o comprador. V. tb.SEGURO TRANSPORTES. 8. NO ESTABELECI-MENTO DO VENDEDOR – É a expressão co-mercial utilizada no Seguro Transportes paradesignar que a única responsabilidade do ven-dedor é colocar a mercadoria à disposição docomprador em seu estabelecimento ou fábrica,e aquele cobrirá os custos e riscos envolvidosna operação de transporte até o seu destino. V.tb. SEGURO TRANSPORTES. 9. PARA TRANS-PORTE AÉREO – V. ENTREGUE NO AEROPORTO

e SEGURO TRANSPORTES. 10. PARA TRANS-PORTE FERROVIÁRIO – É a expressão co-

mercial utilizada no Seguro Transportes para de-signar que o vendedor fica liberado de quais-quer responsabilidades quando a mercadoriachega ao ponto de embarque ferroviário, e o ris-co de perda ou avaria é transferido para o com-prador. V. tb. SEGURO TRANSPORTES.

ENUNCIAÇÕES – São as menções, declaraçõesdescritivas ou explicativas, contidas nas apó-lices de seguro por exigência legal.

ENVIRONMENTAL RISK ANALYSIS SYSTEM –V. ERAS.

EPL – ESTIMATED PROBABLE LOSS. V. DANO

MÁXIMO PROVÁVEL.

EQUIDADE – Significa justiça ou imparcialidadee é um dos objetivos da tarifação de seguros.As tarifas dos prêmios são estabelecidas deacordo com as perdas esperadas em cada clas-se de risco de segurados. A premissa é quetodos os segurados com as mesmas caracte-rísticas devem possuir a mesma Expectânciade Perdas e, portanto, devem ser alocados namesma classe de risco.

EQUIPAMENTOS ARRENDADOS OU CEDI-DOS A TERCEIROS – V. SEGURO EQUIPAMEN-TOS ARRENDADOS OU CEDIDOS A TERCEIROS.

ERAS – É a sigla utilizada para identificar a ex-pressão Environmental Risk Analysis System,órgão do Mercado Segurador Inglês, integra-do por técnicos gabaritados, com a incumbên-cia de examinar o regime operacional de cadaempresa postulante ao seguro, para estabele-cer as condições e taxas de cobertura.

ERECTION ALL RISKS INSURANCE – V. SEGU-RO INSTALAÇÃO e MONTAGEM e SEGURO RISCOS

DE ENGENHARIA.

ERGONOMIA – Ciência que trata de minimizar ecombater a ocorrência de acidentes e danoscausados aos trabalhadores e que são resul-tantes de condições impróprias, inseguras ouinsalubres nos postos de trabalho. É uma dasferramentas utilizadas no controle da Gerênciade Riscos. V. GERÊNCIA DE RISCOS.

ERRO DE PROJETO – V. COBERTURA ADICIONAL

DE ERRO DE PROJETO, SEGURO OCC/IM e SEGURO

RISCOS DE ENGENHARIA.

ERRO MÉDICO – V. SEGURO RESPONSABILIDADE

CIVIL PROFISSIONAL – ESTABELECIMENTOS MÉDI-COS E/OU ODONTOLÓGICOS.

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ERROS E OMISSÕES – 1) É a denominação uti-lizada para todas as inexatidões, desacertosou enganos cometidos involuntariamente pelosegurado, ou por quem o represente, nas de-clarações para o ajuste do seguro ou para areclamação da indenização. 2) É a denomina-ção dada a uma cláusula dos contratos de res-seguro (requerendo algum ato afirmativo dosegurador cedente para ativar a proteção doresseguro), a qual estipula que, no caso deinadvertido evento de erro ou omissão, o se-gurador não será prejudicado no acordo e pro-videnciará para que tal erro ou omissão sejacorrigido tão logo seja descoberto. V. tb. CLÁU-SULA DE ERROS E OMISSÕES.

ESCALA DE CAPITAIS SEGURADOS – É agradação dos capitais segurados dos partici-pantes de uma apólice de Vida em Grupo, quan-do o capital segurado não é único para todosos componentes, fixando-se classes, determi-nadas em função de fatores objetivos, taiscomo a idade, salários etc. V. tb. SEGURO VIDA

EM GRUPO.

ESPAÇAMENTO – É a menor distancia livre en-tre os costados de dois tanques de combustí-veis (produtos petroquímicos) adjacentes ouentre o costado de um tanque e o ponto maispróximo de um outro equipamento, prédio oulimites de propriedade.

ESPERA – É o período de tempo compreendidoentre o término de parte de uma das etapas daobra/montagem e a conclusão total dos servi-ços objeto do contrato de execução/seguro epode envolver, de forma isolada ou conjunta,tanto as apólices Obras Civis em Construçãoquanto as de Instalação & Montagem, fican-do sujeito à cobrança de prêmio mensal. V. SE-GURO RISCOS DE ENGENHARIA.

ESPERANÇA DE VIDA – É uma média de sobre-vivência, ou certa duração média de vida,aferida a partir de uma tábua de mortalidade. V.tb. SEGURO VIDA.

ESPERANÇA MATEMÁTICA – Valor esperado,ou simplesmente média, de uma variável alea-tória com determinada distribuição de proba-bilidade.

ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS – V. SE-GURO RESPONSABILIDADE CIVIL DE ESTABELECI-MENTOS COMERCIAIS E/OU INDUSTRIAIS.

ESTABELECIMENTOS DE ENSINO – V. SEGURO

RESPONSABILIDADE CIVIL DE ESTABELECIMENTOS

DE ENSINO.

ESTADIA – É o tempo previsto e/ou dispendidopor um navio no porto, para a realização dasoperações de carga/descarga de mercadorias,invernadas ou quarentenas por motivos sani-tários ou regulamentares. V. tb. SEGURO CASCOS

MARÍTIMOS E SEGURO TRANSPORTES.

ESTADIA EM PORTO – V. ESTADIA.

ESTELIONATO – De conformidade com o Códi-go Penal o estelionato é capitulado como Cri-me contra o Patrimônio (Título II, Capítulo VI,Artigo 171), sendo definido como “obter, parasi ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízoalheio, induzindo ou mantendo alguém em erro,mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meiofraudulento”. Igualmente é consideradoestelionatário aquele que destrói, total ou par-cialmente, ou oculta coisa própria, ou lesa opróprio corpo ou a saúde, ou agrava as conse-qüências da lesão ou doença, com o intuito dehaver indenização ou valor de seguro. Pena deum a cinco anos de reclusão, mais multa.

ESTIMATED MAXIMUM LOSS – V. PERDA MÁ-XIMA POSSÍVEL.

ESTIMATED PROBABLE LOSS – V. DANO MÁ-XIMO PROVÁVEL.

ESTIPULANTE DE SEGURO – É toda pessoa fí-sica ou jurídica que contrata seguro por contade terceiros. Pode, eventualmente, assumir acondição de beneficiário, equiparar-se ao se-gurado nos seguros obrigatórios ou de man-datário do(s) segurado(s) nos seguros facul-tativos. Na legislação brasileira, o Estipulanteestá previsto no DL-73/66, tendo sido regula-mentadas as contratações por meio desteinterveniente segundo diretrizes do CNSP.

ESTORNO DE PRÊMIO – É a retificação de errocometido, ao lançar, indevidamente, um prê-mio ou parcela do mesmo, em crédito ou débito.V. tb. PRÊMIO.

EURE – V. EXCEDENTE ÚNICO DE RESPONSABILIDADE

EXTRAORDINÁRIA.

EVENTO – a) É toda e qualquer ocorrência ouacontecimento passível de ser garantido poruma apólice de seguro. b) É um subconjunto

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do Espaço Amostral de um experimento alea-tório, ou seja, um dos resultados possíveis deum experimento aleatório, e a probabilidade dasua ocorrência é expressa por um número quepode variar de 0 (zero) a 1 (um).

EXAGERAÇÃO DO DANO – É o ato delibera-damente tomado para encarecer o dano havi-do em conseqüência do sinistro. É anulável oseguro, quando o segurado, de má-fé, exagerao dano sofrido. V. tb. DOLO e RISCO DOLOSO.

EXAME – Ato de examinar alguém ou algum coi-sa. 1. COMPLEMENTAR – Todo exame soli-citado pelo médico, exceto os de análise e pato-logia clínica. 2. DE ANÁLISE E PATOLOGIACLÍNICA – Exame laboratorial solicitado pelomédico para auxiliar o diagnóstico de enfermi-dades, por meio da análise de sangue, fezes ouurina. 3. MÉDICO – É o procedimento na acei-tação dos seguros Vida Individual, visando aselecionar os candidatos e garantir a escolhade segurados hígidos e a compensar, median-te o agravamento das taxas, aqueles que apre-sentam subnormalidades, assim como a recu-sar as propostas dos candidatos, cujo estadode saúde tornem desaconselhável a emissãodo seguro. V. tb. SEGURO VIDA INDIVIDUAL.

EXCEDENTE – É a denominação utilizada paradesignar a parcela da responsabilidade do se-guro/resseguro que ultrapassa a retenção dosegurador/ressegurador direto. 1. DE RES-PONSABILIDADE – V. RESSEGURO EXCEDENTE

DE RESPONSABILIDADE. 2. FINANCEIRO – V.PROVISÃO DE EXCEDENTES FINANCEIROS. 3. PAÍS –É a parcela da retrocessão do IRB ao país (mer-cado nacional), de caráter automático, obrigató-rio e utilizada para os resseguros de um mes-mo ramo, referente à participação das socieda-des seguradoras que operam em ramos Ele-mentares. 4. TÉCNICO – É a diferença positi-va entre os resultados auferidos e os resulta-dos tecnicamente esperados pela seguradora,em uma operação global ou coletiva de segu-ro, principalmente nas operações das Entida-des Abertas de Previdência Privada, com opropósito de reduzir o valor das contribuiçõesfuturas dos participantes e, no Seguro Vida emGrupo, para restituir parte dos prêmios que,tecnicamente, teriam sido pagos em excesso.5. ÚNICO DE RESPONSABILIDADE EX-TRAORDINÁRIA – Era uma faixa adicional àexcedente do país, utilizada pelo IRB para co-locação de riscos vultosos, garantida pelo Te-souro Nacional e que foi extinta e seu saldo

transferido para o Tesouro, de acordo com aLei 9.932/99 e diretrizes do CNSP.

EXCESSO DE DANOS – V. RESSEGURO EXCESSO

DE DANOS.

EXCESSO DE PRODUÇÃO – É o antigo valor-limite da receita de prêmios DPVAT de cadasociedade seguradora, que, se ultrapassado,acarretava penalizações que iam até o resse-guro integral do excesso, sem qualquer comis-sionamento.

EXCESSO DE SINISTRALIDADE – V. RESSEGU-RO EXCESSO DE SINISTRALIDADE.

EXCESS OF LOSS – Excesso de Danos.

EXCESS OF LOSS RATIO – V. STOP-LOSS.

EXCLUSÃO DE COBERTURA – É a cláusula ouseção da apólice de seguros/resseguro ou deum contrato de fiança, que menciona os ris-cos, circunstâncias ou bens não cobertos.

EX FACTORY – V. ENTREGUE NO ESTABELECIMENTO

DO VENDEDOR e SEGURO TRANSPORTES.

EX GRATIA – É todo e qualquer pagamento deindenização efetivado por interesses comer-ciais da seguradora, em função de sinistro nãocoberto pelo contrato de seguro.

EXISTÊNCIA DE OUTROS SEGUROS – É a de-nominação genérica utilizada para designar amenção obrigatória nas apólices de seguros, daexistência de outros seguros, que cobrem osmesmos eventos, nos seguros de riscos ele-mentares. V. tb. CLÁUSULA DE OUTROS SEGUROS.

EXPECTÂNCIA DE PERDAS – V. PERDA ESPERADA.

EXPECTATIVA DE MORBIDADE – É a expecta-tiva de ocorrência de acidentes ou doençasem uma determinada categoria de expostos aorisco, em um período determinado de tempo.

EXPECTATIVA DE MORTALIDADE – É a morta-lidade, ou as mortes esperadas, em períododeterminado de tempo, segundo os númerosde uma tábua de mortalidade.

EXPECTATIVA DE VIDA – É a média de anos queuma pessoa pode ainda viver, avaliada em fun-ção da sua idade e os dados contidos numatábua de mortalidade. V. tb. TÁBUA DE MORTALI-DADE e SEGURO VIDA.

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EXPERIÊNCIA – É a apuração da relação entre osmontantes dos prêmios auferidos e indeniza-ções pagas, em função de sinistros ocorridosnum grupo de objetos, interesses ou pesso-as expostas aos mesmos riscos, em determi-nados períodos de tempo. 1. DE MORTALI-DADE – É o conjunto de dados obtidos a par-tir da observação de grupos populacionais oude grupos de pessoas selecionadas, sendoeste último caso o das tábuas de mortalidadeutilizadas pelas seguradoras. V. tb. TÁBUA DE

MORTALIDADE E SEGURO VIDA.

EXPIRAÇÃO – É a data na qual a apólice deseguros deixará de ter validade, salvo se pre-viamente cancelada. V. tb. PRAZO. 1. DE CAR-TEIRA – É o ato ou conjunto de providências,tomadas para o encerramento das operaçõesde aceitação de uma determinada Carteira deSeguros ou Resseguros. V. tb. CUT-OFF E RUN-OFF.

EXPLOSÃO – É o resultado de uma reação físi-co-química, na qual a velocidade extremamen-te alta é acompanhada por brusca elevação depressão, devido ao fato de a energia liberadapela reação em cadeia ser feita num intervalode tempo muito curto para ser dissipada namedida de sua produção. V. tb. SEGURO INCÊN-DIO, RAIO E EXPLOSÃO, SEGURO CASCOS, SEGURO

AERONÁUTICOS, SEGURO RISCOS DIVERSOS e SE-GURO RISCOS DE ENGENHARIA. 1. FÍSICA – Étoda explosão produzida pela dilatação de lí-quidos, gases ou vapores, provocada, por suavez, pela rápida passagem de um corpo do es-tado líquido para o gasoso ou a própria forçaelástica dos gases e vapores sob a influênciado calor ou pressão, ao se tornar superior àforça de resistência dos recipientes contene-dores. V. tb. SEGURO INCÊNDIO E SEGURO QUE-BRA DE MÁQUINAS. 2. QUÍMICA – É toda explo-são produzida por uma reação de natureza quí-mica e que se torna superior à força de resis-tência dos recipientes contenedores. V. tb. SE-GURO INCÊNDIO e SEGURO QUEBRA DE MÁQUI-NAS. 3. SECA – É a denominação utilizada paraidentificar uma explosão de aparelhos ou subs-tâncias, de natureza física ou química e nãocausada por incêndio. V. tb. SEGURO INCÊNDIO eSEGURO QUEBRA DE MÁQUINAS.

EXPOSIÇÃO AO RISCO – É a situação de quais-quer objetos, pessoas ou interesses segurá-veis, diante da maior ou menor possibilidadede materialização do risco.

EXPOSTO AO RISCO – É o que está sujeito asofrer um dano futuro e incerto, ou de dataincerta e se aplica a todo objeto ou serviço,tais como: coisa, pessoa, bem, responsabilidade,obrigação, garantia.

EXQ – Ex Quay.

EXQ (DUTIES ON BUYER’S ACCOUNT) – V. EN-TREGUE A PARTIR DO CAIS SEM IMPOSTOS PAGOS.

EXQ (DUTY PAID) – V. ENTREGUE A PARTIR DO CAIS

IMPOSTOS PAGOS.

EX QUAY – V. ENTREGUE A PARTIR DO CAIS.

EXS – Ex Ship.

EX SHIP – V. ENTREGUE NO COSTADO DO NAVIO.

EXTENDED TERM INSURANCE – V. SEGURO

PROLONGADO.

EXTENSÃO DE COBERTURA – V. CLÁUSULA DE

EXTENSÃO DE COBERTURA.

EXTENSÃO DO ÂMBITO DE COBERTURA –V. CLÁUSULA DE EXTENSÃO DE COBERTURA.

EXTINÇÃO DO SEGURO – É a extinção do con-trato de seguro que se dá normalmente na datade vencimento da apólice, com a ocorrência deum sinistro ou ainda com a sua rescisão, anu-lação ou suspensão/encerramento da exposi-ção ao risco.

EXTORSÃO – V. SEGURO SEQÜESTRO, RESGATE EEXTORSÃO, SEGURO VALORES, SEGURO GLOBAL

DE BANCOS E SEGURO JOALHERIAS.

EXTRA EXPENSE FORM – V. DESPESAS EXTRA-ORDINÁRIAS, SEGURO LUCRO CESSANTES e SEGU-RO RISCOS DE ENGENHARIA.

EXTRAPRÊMIO – É o prêmio suplementar quese adiciona ao prêmio normal, a fim de fazerfrente às agravações apresentadas pelo risco.

EXTRAVIO – É o desaparecimento do objeto se-gurado, em conseqüência de causas nãoespecificadas.

EXW – Ex Works. V. ENTREGUE NO ESTABELECIMENTO

DO VENDEDOR.

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F 3000 – É a denominação empregada pela FactoryMutual International, para designar o seuconjunto de cláusulas que, caso a caso, for-mam as apólices do tipo All Risks, destinadasa dar garantia aos riscos industriais. Este mo-delo de apólice, juntamente com o chamadoModelo Brasileiro, é aplicado na contrataçãode Seguro Riscos Operacionais.

FAC – V. FACULTATIVO.

FACE AMOUNT – V. VALOR SEGURADO.

FACILIDADES – É a denominação genérica dadaao conjunto de instalações complementaresàs unidades de processo e de utilidades, quenão participam diretamente do processo deprodução industrial, tais como o armazena-mento, terminais, tratamento de efluentes etc.

FAC/OBLIG – Facultative/Obligatory. V. FACUL-TATIVO/OBRIGATÓRIO.

FACILITY – É a denominação dada a um acordosimplificado entre resseguradores que atuamna mesma área de aceitação e que visa a agilizaros trâmites para as colocações de riscos entreos mesmos.

FACULTATIVO – V. RESSEGURO FACULTATIVO.

FACULTATIVO/OBRIGATÓRIO – V. RESSEGURO

FACULTATIVO/OBRIGATÓRIO.

FAIXA DE RETENÇÃO – Designa, em termos deseguro, a zona de responsabilidade a cargo de

um segurador, ressegurador ou de um conjun-to de retrocessionárias.

FALTA DE CONDIÇÕES DE NAVEGABILI-DADE – V. CLÁUSULA DE FALTA DE CONDIÇÕES

DE NAVEGABILIDADE.

FALTA DE PAGAMENTO – Condição contratualna qual o não cumprimento na data previstado pagamento do prêmio do seguro dá ao se-gurador o direito de cancelamento automáticoda apólice ou endosso para ela emitido.

FAMILIAR – V. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL

FAMILIAR.

FAPI – Fundo de Aposentadoria Programada In-dividual, regulamentado pela Lei 9477.

FARMÁCIAS E DROGARIAS – V. SEGURO RES-PONSABILIDADE CIVIL-FARMÁCIAS E DROGARIAS.

FAS – FREE ALONGSIDE SHIP. V. ENTREGUE NO

COSTADO DO NAVIO.

FATO DE TERCEIRO – É todo caso fortuito oude força maior, de responsabilidade sem culpaou de culpa presumida, nos contratos de se-guro Responsabilidade Civil. V. tb. CASO FOR-TUITO e FORÇA MAIOR.

FATO DO SEGURADO – É um dos riscos nãocobertos do ramo Cascos Marítimos, onde aseguradora não responderá por qualquer pre-juízo de alguma forma causado ou atribuívelao segurado ou aos seus representantes, po-

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rém, salvo disposição em contrário, responde-rá por qualquer prejuízo causado por riscoobjeto da cobertura, ainda que tal dano nãodevesse ter ocorrido senão por falta ou negli-gência de quaisquer dos responsáveis peloefetivo controle e gerência da embarcação se-gurada.

FATO GERADOR DE RENDA – Em previdência,é a sobrevivência do Participante ao Períodode Diferimento prefixado no plano de previ-dência privada, ou sua invalidez total e perma-nente, ou sua morte.

FATOR DE RENDA – Em previdência, é o valornumérico, calculado mediante utilização de umaTábua Biométrica e uma taxa de juros, utiliza-do para obtenção do valor do benefício.

FATOR DE TAXA BÁSICA – É o fator tabeladono Capítulo III do Guia de Taxação Analíticade Riscos de Indústrias Petroquímicas, deter-minado através da multiplicação da Classe deProteção de Risco Incêndio e de Explosão pelaClassificação Final do Risco (Classe ExFy),para ser determinada a Taxa Média de Incên-dio e Explosão Inerente.

FATURA – Instrumento do contrato de seguro emque são especificados bens ou pessoas, objetodo seguro, valores a segurar, prazos e prêmios.

FCA – FREE CARRIER. V. SEGURO TRANSPORTES.

FCP – FREIGHT/CARRIAGE PAID. V. FRETE PAGO

ATÉ....

FEDERAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DESEGUROS PRIVADOS E DE CAPITALIZA-ÇÃO (FENASEG) – É a entidade representati-va de todas as companhias seguradoras habi-litadas a operar pelo Sistema Nacional de Se-guros Privados.

FEDERAÇÃO NACIONAL DOS CORRETORES DESEGUROS, DE CAPITALIZAÇÃO E DE PREVI-DÊNCIA PRIVADA ABERTA (FENACOR) – Éa entidade que congrega os sindicatos de cor-retores estaduais.

FEI – V. FUNDO ESPECIAL DE INDENIZAÇÃO.

FENACOR – V. FEDERAÇÃO NACIONAL DOS CORRE-TORES DE SEGUROS, DE CAPITALIZAÇÃO E DE PRE-VIDÊNCIA PRIVADA ABERTA.

FENASEG – V. FEDERAÇÃO NACIONAL DAS EMPRE-SAS DE SEGUROS PRIVADOS E DE CAPITALIZAÇÃO.

FERMENTAÇÃO – É uma reação de compostosorgânicos catalisada por produtos denomina-dos enzimas ou fermentos, que são elaboradospor microorganismos, ou seja, é uma transfor-mação química provocada por uma substânciacapaz de provocar trocas químicas sem nadaceder de sua própria matéria aos produtos esuficiente, sob certas condições de temperatu-ra, para deflagrar uma combustão espontânea.

FESA – Fundo de Equalização de Sinistralidadeda Apólice de Seguro Habitacional do SistemaFinanceiro da Habitação. Este fundo adminis-trado pela IRB Brasil Re foi transferido daque-la resseguradora para a Caixa Econômica Fe-deral segundo as diretrizes do CNSP .

FESR – Fundo de Estabilidade do Seguro Ruraldestinado a cobrir catástrofes e também o dé-ficit operacional das Seguradoras que operamos ramos garantidos pelo FESR (agrícola, flo-resta, animais e Penhor Rural). A sua adminis-tração foi transferida da IRB Brasil Re para aSUSEP segundo as diretrizes do CNSP.

FGGO – Fundo Geral de Garantia Operacionaldestinado a garantir eventuais inadimplênciasdas seguradoras para com os consórcios deretrocessão administrados pela IRB-BRASILRe. Este Fundo foi extinto e seu saldo distribu-ído, conforme disposto nesse sentido pelasdiretrizes do CNSP. V. tb. NORMAS DO FUNDO

GERAL DE GARANTIA OPERACIONAL.

FIANÇA – É a garantia que uma pessoa, denomi-nada fiadora, oferece a outra, designada deve-dora, para responder pelo cumprimento de umaobrigação ante uma terceira pessoa, denomina-da beneficiária. V. tb. SEGURO FIANÇA LOCATÍCIA.

FIDELIDADE – V. SEGURO FIDELIDADE, SEGURO

GLOBAL DE BANCOS e SEGURO RISCOS DIVERSOS.

FIDES – Federação Interamericana de Empresasde Seguros.

FIDUCIÁRIO – É aquele que, em nome de outrapessoa e em posição de confiança, dirige seusfundos ou propriedade.

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FIFE – Em previdência, denomina-se como umFundo de Investimento Financeiro Exclusivodestinado, unicamente, a receber, durante oPeríodo de Diferimento, a totalidade do mon-tante dos recursos creditados à reserva mate-mática de benefícios a conceder.

FISIOTERAPIA – Tratamento das doenças por meiode agentes físicos, tais como calor, frio, eletrici-dade ou utilização de aparelho mecânico.

FLORESTA – V. SEGURO COMPREENSIVO DE FLO-RESTAS.

FLUTUANTE – É a denominação utilizada paradesignar os seguros de quaisquer bens cober-tos por uma única verba e que compreendedois ou mais locais diferentes. 1. EM LOCAISESPECIFICADOS – É a denominação utiliza-da para designar os seguros flutuantes, cujoslocais abrangidos pela verba são especifica-dos na apólice. V. tb. CLÁUSULA DE SEGURO FLU-TUANTE EM LOCAIS ESPECIFICADOS. 2. EM LO-CAIS NÃO ESPECIFICADOS – É a denomi-nação utilizada para designar os seguros flu-tuantes que cobrem mercadorias em todo oterritório nacional, sem especificar os locaisutilizados para tal. V. tb. CLÁUSULA DE SEGURO

FLUTUANTE EM LOCAIS NÃO ESPECIFICADOS.

FNESPC – Federação Nacional das Empresas deSeguros Privados e de Capitalização, antigadenominação da FENASEG. V. tb. BO – FUNCIO-NAMENTO OPERACIONAL – V. SEGURO RISCOS DE

ENGENHARIA.

F/O – Facultative/Obligatory. V. FACULTATIVO/OBRIGATÓRIO.

FOA – Free on Aircraft/Airport. V. ENTREGUE NO

AEROPORTO.

FOB – Free on Board. V. LIVRE A BORDO DO NAVIO.

FOB AIRPORT – V. FOA E ENTREGUE NO AEROPORTO.

FOGO – V. SEGURO INCÊNDIO.

FOLLOW-THE-ACTIONS – V. SEGUIR A FORTU-NA OU SEGUIR A SORTE.

FOLLOW-THE-FORTUNES – V. SEGUIR A FORTU-NA OU SEGUIR A SORTE.

FORÇA MAIOR – Evento que tem como princi-pais características a inevitabilidade e a irresis-tibilidade. Na força maior, a previsibilidade podeser admitida, embora os seus efeitos não pos-sam ser evitados ou impedidos. Do ponto devista operacional do seguro não parece rele-vante determinar se um evento deriva de forçamaior ou de caso fortuito, mas predominante-mente se está ao abrigo da cobertura. V. tb. CASO

FORTUITO.

FOR/FOT – Free on Rail e Free on Truck.

FORO – Âmbito geográfico ou local de disputasjudiciais, relativas à responsabilidade do se-gurado e do segurador, decorrentes ou dedescumprimento de contrato ou de danos pes-soais e/ou materiais causados a terceiros emconseqüência do uso de seus produtos.

FORTUITO – V. CASO FORTUITO.

FORTUNA DO MAR – É todo e qualquer casofortuito ou azar que possa atingir um navio ouas mercadorias nele embarcadas, caracteriza-do pelos riscos no mar e não em razão do mar.

FPA – Free of Particular Average. V. tb. CLÁUSULA

LAP e CLÁUSULA LIVRE DE AVARIA PARTICULAR.

FRAÇÃO AUTÔNOMA – É toda e qualquer par-te independente (construção ou instalação) deum conjunto de prédios e/ou edificações ga-rantidas por uma mesma apólice de Incêndioou de Compreensivo de Imóveis DiversosResidenciais ou Comerciais.

FRACIONAMENTO DE PRÊMIO – V. PRÊMIO

PARCELADO.

FRANCO A BORDO – V. FREE ON BOARD.

FRANQUIA – É um valor inicial da importânciasegurada, pelo qual o segurado fica responsá-vel como segurador de si mesmo e pode sersimples ou dedutível. 1. BÁSICA – É o valorde franquia, partindo-se da franquia mínima,ajustado ao valor da importância segurada daapólice de riscos de Engenharia, considerando-se o fator multiplicador constante na Tarifa. 2.COMBINADA – É a modalidade de franquia,especificada em valores monetários, aplicadatanto à seção de Danos Materiais quanto a deLucros Cessantes/Perda de Receita das apóli-

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ces do tipo All Risks e Named Perils, emitidaspara os riscos industriais. 3. DEDUTÍVEL – Éa modalidade de franquia que obriga o segura-dor a indenizar tão-somente os prejuízos queexcedem ao valor da franquia, que sempre serádeduzido da indenização total. 4. DEDUZÍVEL –V. FRANQUIA DEDUTÍVEL. 5. EM TEMPO – É amodalidade de franquia, especificada em tem-po, geralmente em dias, aplicada às apólicesou coberturas acessórias de Interrupção deProdução ou de Lucros Cessantes. 6. FACUL-TATIVA – É toda e qualquer franquia solicita-da pelo segurado. 7. MÍNIMA – É o menorvalor de franquia admitido pelas tarifas, nacontratação de um seguro do ramo de RiscosDiversos ou de Engenharia. 8. OBRIGATÓ-RIA – É a participação compulsória do segura-do nos prejuízos advindos de um sinistro. 9.SIMPLES – É a modalidade de franquia quedesobriga o segurador de indenizar, quandoos prejuízos forem inferiores a mesma e o fazindenizar integralmente os prejuízos, desdeque estes excedam a importância estabelecidapara a franquia.

FRAUDE – É a obtenção, para si ou para outrem,de vantagem ilícita, financeira ou material, emprejuizo alheio, mantendo ou até induzindo al-guém em erro, mediante ardil, artifício ou qual-quer outro meio que possa enganar. Iguala-seassim ao estelionato e ao dolo. Ela pode sercometida tanto por pessoal externo como porpessoal interno da instituição e compromete aimagem da companhia e até mesmo a continui-dade dos seus negócios. A fraude é a antítesedo seguro. Legalmente, a fraude leva a umapena de reclusão de 1 a 5 anos e multa, artigo171, do Código Penal Brasileiro.

FRC – V. FREE CARRIER e FREE OF REPORTED

CASUALTY.

FREE ALONGSIDE QUAY – V. ENTREGUE NO COS-TADO DO NAVIO.

FREE ALONGSIDE SHIP – V. ENTREGUE NO COS-TADO DO NAVIO.

FREE CARRIER – V. ENTREGUE AO TRANSPORTA-DOR.

FREE OF CAPTURE AND SEIZURE CLAUSE –V. CLÁUSULA LIVRE DE CAPTURA E SEQÜESTRO.

FREE OF PARTICULAR AVERAGE – V. CLÁUSULA

LAP – LIVRE DE AVARIA PARTICULAR.

FREE OF REPORTED CASUALTY – V. EXCLUÍ-DOS OS SINISTROS OCORRIDOS.

FREE OF STRIKES, RIOTS AND CIVILCOMMOTIONS CLAUSE – V. CLÁUSULA LI-VRE DE GREVE, MOTINS E COMOÇÕES CIVIS e SE-GURO TRANSPORTES.

FREE ON BOARD – V. CONDIÇÕES FOB.

FREE ON RAIL – É a expressão equivalente àsCondições FOB, apenas com a utilização deferrovias.

FREE ON TRUCK – É a expressão equivalente àsCondições FOB, apenas com a utilização derodovias.

FREE POLICY – V. APÓLICE SALDADA.

FREIGHT AND INSURANCE PAID TO... – V. FRE-TE E SEGURO PAGOS ATÉ...

FREIGHT-CARRIAGE AND INSURANCE PAIDTO... – V. FRETE E SEGURO PAGOS ATÉ...

FREIGHT-CARRIAGE PAID TO ... – V. FRETE PAGO

ATÉ..

FREIGHT PAID TO ... – V. FRETE PAGO ATÉ...

FRETE – É a quantia paga pelo afretador aofretador, referente ao uso da embarcação ouaeronave, para o transporte de mercadorias ouquaisquer outras cargas. 1. ... DEFESA ESOBRESTADIA – V. CLÁUSULA DE FRETE, DE-FESA E SOBRESTADIA. 2. ... E SEGUROS PAGOSATÉ... – É a expressão comercial utilizada noSeguro Transportes para designar que o ven-dedor pagará o frete, o transporte e os segu-ros até o destino final, correndo por conta destetoda a responsabilidade pelas possíveis per-das ou avarias durante o trajeto. 3. ... E TRANS-PORTE PAGOS – É a expressão comercial uti-lizada no Seguro Transportes para designarque o vendedor pagará o frete e o transporteaté o destino final, correndo por conta destetoda a responsabilidade pelas possíveis per-das ou avarias durante o trajeto. 4. ... PAGOATÉ... – É a expressão comercial utilizada noSeguro Transportes para designar que o ven-

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dedor pagará o frete até o destino final, porémos riscos de perda ou avaria, assim como oscustos, serão transferidos para o compradorquando a mercadoria for entregue à custódiado primeiro transportador e não junto ao na-vio ou qualquer outro meio de transporte. 5. ...TRANSPORTES E SEGUROS PAGOS – É aexpressão comercial utilizada no Seguro Trans-portes para designar que o vendedor pagará ofrete, o transporte e o seguro até o destinofinal da mercadoria, correndo por conta destetoda a responsabilidade pelas possíveis per-das ou avarias durante o trajeto.

FRONT – É a abreviatura utilizada para identificaro termo Fronting.

FRONTING – É a situação em que o resseguradorcedente retém uma parcela muito reduzida dorisco assumido e repassa quase a totalidade aum ou mais resseguradores, ou ainda, quandoum segurador emite uma apólice, com ou semcobrança de prêmio, também chamada apólicede fachada e repassa a totalidade da sua res-ponsabilidade a outro segurador ou ressegu-rador, recebendo por conta uma comissão defronting ou fronting fee.

FROTA – É o conjunto de veículos, aeronaves ouembarcações pertencentes a um mesmo país,companhia ou pessoa física.

FUMAÇA – É uma formação gasosa, constituídapor carbonosas resultantes de uma combus-tão incompleta, mas suficientemente concen-trada para ser visível.

FUNCIONAMENTO OPERACIONAL – É a de-nominação de uma modalidade operada noramo Riscos de Engenharia, que garante, nas

usinas hidrelétricas, além do risco de Quebrade Máquinas, o risco de incêndio derivado erestrito às próprias máquinas seguradas. V.SEGURO FUNCIONAMENTO OPERACIONAL.

FUNCIONAMENTO PROVISÓRIO – É a condi-ção de funcionamento parcial ou não testado/aprovado de uma instalação garantida por apó-lice de Instalação & Montagem ou de OCC/IM.

FUNDAÇÃO ESCOLA NACIONAL DE SEGU-ROS – É uma entidade mantida pelo Siste-ma Nacional de Seguros Privados, respon-sável pelo aprimoramento profissional doMercado Segurador, através do ensino eoutras atividades técnico-culturais, inclu-sive a pesquisa e operações estatísticas li-gadas ao seguro.

FUNDO ESPECIAL DO CONSÓRCIO BRASI-LEIRO DE RISCOS NUCLEARES – É a de-nominação dada ao fundo de reservas com oobjetivo de formar suficiente disponibilidadefinanceira para indenizar sinistros de propor-ções catastróficas, tendo um limite máximo deconstituição igual a uma vez a soma dos limi-tes de referência do CBRN – Consórcio Brasi-leiro de Riscos Nucleares, para as coberturasde responsabilidade civil e de danos materiaisde riscos no país e no exterior.

FUNENSEG – Fundação Escola Nacional de Se-guros.

FURTO – Subtração, para si ou para outrem, dobem segurado, sem ameaça ou violência física.1. QUALIFICADO – V. SEGURO ROUBO, SEGU-RO VALORES EM CAIXA-FORTE, SEGURO JOALHE-RIAS, SEGURO GLOBAL DE BANCOS e SEGUROS DE

RISCOS DIVERSOS.

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GARAGISTA – V. SEGURO RESPONSABILIDADE

CIVIL GUARDA DE VEÍCULOS DE TERCEIROS.

GARANTIA – É a designação genérica utiliza-da para indicar as responsabilidades pelos ris-cos assumidos por um segurador ou resse-gurador. É também empregada como sinôni-mo de cobertura. 1. ACESSÓRIA DE DIÁ-RIAS HOSPITALARES – V. GARANTIA ADI-CIONAL DE DESPESAS MÉDICO-HOSPITALARES. 2.ADICIONAL DE DESPESAS MÉDICO-HOSPITALARES – É a garantia prevista noSeguro de Acidentes Pessoais, que tem porobjetivo reembolsar o segurado das despesasmédicas e dentárias, bem como diárias hos-pitalares incorridas a critério médico, que osegurado venha a efetuar para o seu restabe-lecimento, em conseqüência de um acidentepessoal. 3. ADICIONAL DE INDENIZA-ÇÃO ESPECIAL DE MORTE POR ACI-DENTE – É a garantia prevista no SeguroVida em Grupo, de pagamento de um capitalproporcional ao da garantia básica, limitadoa 100% (cem por cento) desta, em caso demorte acidental do segurado e em que aproporcionalidade deve constar da apólice. V.tb. CLÁUSULA DE DUPLA INDENIZAÇÃO. 4. ADI-CIONAL DE INVALIDEZ PERMANEN-TE TOTAL OU PARCIAL POR ACIDEN-TE – É a garantia, prevista no Seguro Vidaem Grupo, de pagamento de uma indeniza-ção proporcional à garantia básica, limitadaa 200% (duzentos por cento) desta, relativa àperda ou à impotência funcional e definitivatotal ou parcial, de um membro ou órgão, emvirtude de lesão física causada por acidente

coberto. 5. ADICIONAL DE INVALIDEZPERMANENTE TOTAL POR DOENÇA –É a garantia prevista no Seguro Vida em Gru-po. Prevê o pagamento da indenização relati-va à garantia básica, ao próprio segurado, deuma só vez ou em parcelas, caso ele venha ase tornar total e permanentemente inválido parao exercício de qualquer atividade, em conse-qüência de doença. 6. ADICIONAL DE PE-NHOR – V. SEGURO GARANTIA. 7. ADICIO-NAL HOSPITALAR-OPERATÓRIA – Éa garantia, hoje descontinuada, de reembolsoao segurado das despesas de intervenção ci-rúrgica efetuadas com o seu tratamento ou ode seus dependentes devidamente incluídosna apólice, desde que para a realização da ci-rurgia haja necessidade de internação hospi-talar. V. SEGURO GRUPAL DE ASSISTÊNCIA MÉDI-CA E/OU HOSPITALAR. 8. ALL RISKS – V. SE-GURO TODOS OS RISCOS. 9. BÁSICA – V. CO-BERTURA BÁSICA. 10. CASCOS – É a denomi-nação usual empregada para designar a co-bertura básica de Cascos Aeronáuticos. V. tb.SEGURO AERONÁUTICOS. 11. CONTRATUAL –É a formalização de uma responsabilidade as-sumida por meio de contrato. 12. DE INVA-LIDEZ – V. GARANTIA ADICIONAL DE INVALIDEZ

PERMANENTE TOTAL POR DOENÇA, GARANTIA ADI-CIONAL DE INVALIDEZ PERMANENTE TOTAL OU PAR-CIAL POR ACIDENTE, SEGURO VIDA e SEGURO ACI-DENTES PESSOAIS. 13. DE INVALIDEZ PER-MANENTE POR ACIDENTE – É uma dasgarantias básicas do ramo Acidentes Pesso-ais (a outra é morte) que cobre a perda, redu-ção ou impotência funcional definitiva, totalou parcial, de membros ou órgãos. 14. DE

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MORTE – É a garantia básica dos SegurosVida em Grupo (morte, qualquer que seja acausa), Acidentes Pessoais (morte acidental).V. tb. SEGURO VIDA EM GRUPO e SEGURO ACI-DENTES PESSOAIS. 15. DE PERFEITO FUN-CIONAMENTO – V. SEGURO GARANTIA DE

PERFEITO FUNCIONAMENTO. 16. DE REMO-ÇÃO DE DESTROÇOS – V. P&I e SEGURO

CASCOS MARÍTIMOS. 17. DE RETENÇÃO DEPAGAMENTOS – V. SEGURO GARANTIA DE

RETENÇÃO DE PAGAMENTOS. 18. DO CONCOR-RENTE – V. SEGURO GARANTIA DO CONCOR-RENTE. 19. DO EXECUTANTE CONSTRU-TOR – V. SEGURO GARANTIA EXECUTANTE CONS-TRUTOR. 20. DO EXECUTANTE FORNE-CEDOR – V. SEGURO GARANTIA EXECUTANTE

FORNECEDOR. 21. DO EXECUTANTE PRES-TADOR DE SERVIÇOS – V. SEGURO GA-RANTIA EXECUTANTE PRESTADOR DE SERVIÇOS. 22.DO GOVERNO FEDERAL – É a denomi-nação dada às parcelas de responsabilidadeque excediam à capacidade total do mercadoe que, por proposição da IRB–BRASIL Re,eram repassadas ao Governo Federal, por meiodos procedimentos adotados pela extintaCSRG – Comissão de Subscrição de Riscoscom Garantia do Governo Federal. 23. HOS-PITALAR-OPERATÓRIA – V. GARANTIA

ADICIONAL HOSPITALAR-OPERATÓRIA. 24. LAP –V. CLÁUSULA LAP. 25. PROVISÓRIA – V. CO-BERTURA PROVISÓRIA. 26. RETA – É a deno-minação dada à cobertura adicional do ramoAeronáuticos, que garante o risco de Respon-sabilidade Civil do Explorador ou Transpor-tador Aéreo, indenizando o segurado por da-nos pessoais e/ou materiais causados pela(s)aeronave(s) caracterizada(s) na apólice, des-de que o mesmo venha a ser judicialmenteobrigado a pagar tais prejuízos, com funda-mento em dispositivo do CBA – Código Bra-sileiro de Aeronáutica e outros acordos inter-nacionais ratificados pelo Governo brasilei-ro. 27. RTA – É a denominação, derivada daexpressão “Responsabilidade do Transporta-dor Aéreo”, prevista na cobertura básica detransporte aéreo. V. tb. SEGURO TRANSPORTES.28. TRÍPLICE – É a denominação genéricautilizada para designar os seguros de Respon-sabilidade Civil Geral, cujas importânciasseguradas são estipuladas separadamentepara: danos a uma pessoa, danos a mais deuma pessoa e danos materiais. 29. ÚNICA –É a denominação dada ao seguro Responsa-bilidade Civil Geral, onde foi estipulada uma

importância única para garantir tanto os da-nos materiais ou pessoais, para uma ou maispessoas.

GARANTIDO – V. TOMADOR e SEGURO GARANTIA.

GASTOS ADICIONAIS – Correspondem à par-cela que, juntamente com a Perda de ReceitaBruta, deve ser considerada no dimensiona-mento das coberturas complementares de in-terrupção de produção, sendo entendida comoa perda equivalente às despesas relativas agastos paralelos à referida perda, desde queos mesmos não sejam superiores à quantia queseria paga, caso o segurado tivesse sido inca-paz de compensar qualquer produção perdi-da ou de continuar as operações ou serviçosdo negócio segurado.

GEADA – V. SEGURO AGRÍCOLA.

GENERAL DAMAGE CLAUSE – V. CLÁUSU-LA DE AVARIA GROSSA.

GERÊNCIA DE RISCOS – É um conjunto detécnicas administrativas, financeiras e deengenharia, empregado para o correto dimen-sionamento dos riscos. Visa a definir o tipode tratamento a ser dispensado aos mesmos,por meio da transferência/aceitação para finsde seguro, da constituição de reservas e, prin-cipalmente, da prevenção de perdas.

GRANDE CABOTAGEM – V. DE GRANDE

CABOTAGEM.

GRANIZO – V. CLÁUSULA DE VENDAVAL, FURA-CÃO, CICLONE, TORNADO E GRANIZO, SEGURO IN-CÊNDIO e SEGURO RISCOS DIVERSOS.

GRAU DE DANO – É o maior ou menor alcan-ce/extensão dos danos produzidos por um si-nistro.

GRAU DE INVALIDEZ – É a qualidade da in-capacidade permanente produzida ao segura-do por um acidente garantido pelo contrato.

GREVE – V. CLÁUSULA DE GREVES, MOTINS E

COMOÇÕES CIVIS.

GROSS EARNINGS – V. LUCRO BRUTO.

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GROSS EARNINGS FORM – V. CONDIÇÃO DE

LUCRO BRUTO e SEGURO LUCROS CESSANTES.

GRUPO – V. SEGURO VIDA EM GRUPO. 1. DECLASSE A – É um grupo constituído, parafins de contratação do seguro Vida em Gru-po, exclusivamente por componentes de umaou mais categorias específicas de emprega-dos de um mesmo empregador. 2. DE CLAS-SE B – É um grupo caracterizado pela sele-ção profissional e constituído, para fins decontratação do seguro Vida em Grupo, exclu-sivamente por membros de associações legal-mente constituídas, em que o sistema de pa-gamento do prêmio seja unicamente o de des-conto em folha de salário, incluindo-se neleas entidades de classe em que haja seleçãoprofissional, não se exigindo, neste caso, ne-cessariamente, o desconto em folha de paga-mento. 3. DE CLASSE C – É um grupo cons-tituído, para fins de contratação do SeguroVida em Grupo, exclusivamente por pessoasfísicas vinculadas a pessoas jurídicas que ad-mitam a estipulação por meio de estatuto oude decisão administrativa. 4. DE PROVI-SÕES – Em seguradoras, do Grupo 2, Provi-sões não Comprometidas; do Grupo 3, Provi-sões Comprometidas. 5. SEGURADO – Étodo agrupamento de pessoas (empregados,associados etc.) coberto por uma ou mais apó-lices de seguro Vida em Grupo e/ou de Aci-dentes Pessoais Coletivo. 6. SEGURÁVEL –É todo agrupamento de pessoas vinculadas aum estipulante, passível de contratar seguroVida em Grupo e/ou de Acidentes PessoaisColetivo.

GUARDA DE EMBARCAÇÕES DE TERCEI-ROS – É a denominação dada às coberturas

de garantia do reembolso de indenização pagapelo segurado por danos materiais em embar-cações de terceiros sob sua guarda, bem comoroubo ou furto total das mesmas, inclusive da-nos causados durante a retirada da garagempara a água e vice-versa. V. tb. SEGURO GUAR-DA DE EMBARCAÇÕES DE TERCEIROS.

GUARDA DE VEÍCULOS DE TERCEIROS –É a denominação dada às coberturas de ga-rantia do reembolso de indenização a ser pagapelo responsável pela guarda de veículos (con-domínios, postos de gasolina, garagens pú-blicas etc.) por danos materiais, inclusive rou-bo ou furto total dos mesmos. V. tb. SEGURO

GUARDA DE VEÍCULOS DE TERCEIROS.

GUERRA – V. RISCOS DE GUERRA.

GUERRA E GREVES – V. COBERTURA ESPECIAL

DE GUERRA E GREVES, SEGURO CASCOS MARÍTI-MOS e SEGURO TRANSPORTES.

GUERRA E RISCOS EXTRAORDINÁRIOS –É a denominação dada às Coberturas de Vidaem Grupo e de Acidentes Pessoais Coletivo,proporcionadas por consórcios, para sinistroscausados por guerra, guerra civil, guerrilha,revolução, agitação, motim, revolta, sediçãoetc. V. CONSÓRCIO RESSEGURADOR DE CATÁSTROFE

ACIDENTES PESSOAIS e CONSÓRCIO RESSEGURADOR

DE CATÁSTROFE VIDA EM GRUPO.

GUIA DE TAXAÇÃO ANALÍTICA DE RISCOSDE INDÚSTRIAS PETROQUÍMICAS – É aprópria tarifa de riscos petroquímicos adotadapelo Mercado Segurador Brasileiro, derivada detradução adaptada do Schedule for RatingPetrochemical Plants (Fire, Explosion andAllied Coverages), do Western ActuarialBureau, que está inserida na TSIB.

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Garante o reembolso das despesas incorridasno clube de golfe com a celebração da faça-nha do hole in one. V. SEGURO RESPONSABILI-DADE CIVIL-FAMILIAR.

HOMOGENEIDADE DE RISCOS – É a carac-terística de similaridade que um conjunto deriscos apresenta, relacionada ao tipo, nature-za, valor ou objeto segurado.

HONORÁRIO DE PERITOS – É o pagamen-to dos serviços prestados pelos peritos pelaelaboração de laudos especializados em apoioàs liquidações de sinistros. V. tb. PERÍCIA e PE-RITO.

HONORÁRIOS DE VISTORIA – É o pagamen-to dos serviços prestados pelos comissários deavaria na elaboração de laudos especializadosem apoio às liquidações de sinistros do ramoCascos Marítimos e Transportes. V. COMISSÁ-RIO DE AVARIA e LAUDO DE AVARIA.

HÓSPEDES – V. SEGURO RESPONSABILIDADE CI-VIL – ESTABELECIMENTOS DE HOSPEDAGEM, BA-RES, BOATES E SIMILARES e SEGURO ACIDENTES

PESSOAIS.

HOTEL – V. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL –ESTABELECIMENTOS DE HOSPEDAGEM, BARES,BOATES E SIMILARES e SEGUROS DE ACIDENTES

PESSOAIS.

HPR – Highly Protected Risk. V. RISCO ALTAMEN-TE PROTEGIDO.

HULL AND CARGO – V. SEGURO CASCOS MA-RÍTIMOS.

HULL AND MACHINERY – V. SEGURO CAS-COS MARÍTIMOS.

HABILITAÇÃO DE VÔO – V. SEGURO PERDA

DE CERTIFICADO DE HABILITAÇÃO DE VÔO e SE-GURO AERONÁUTICOS.

HABITACIONAL – Ramo de seguro destinadoa garantir aos segurados adquirentes de imó-veis através do Sistema Financeiro da Habi-tação – SFH o pagamento de indenização re-ferente aos riscos de incêndio, raio, desmoro-namento total ou parcial, alagamento etc.

HALLEY – Cientista inglês, que também deno-minou o cometa, construiu em 1693 tabelacom as probabilidades de duração da vidahumana, a partir de dados estatísticos da ci-dade de Breslau. A partir desta tabela estabe-leceu-se cálculo atuarial.

HANGAR – V. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL

HANGARES e SEGURO AERONÁUTICOS.

HAZARD – V. RISCO.

HC (ou H/C) – Held Covered.

H&C – Hull and Cargo.

HELD COVERED – É a expressão inglesa utili-zada para designar uma aceitação de riscoemergencial, mediante expressa concordânciados seguradores/resseguradores em estender ostermos do seguro por uma circunstância espe-cial, sujeita à cobrança de prêmio adicional.

HIGHLY PROTECTED RISK – V. RISCO AL-TAMENTE PROTEGIDO.

H&M – Hull and Machinery.

HO – V. GARANTIA ADICIONAL HOSPITALAR OPERATÓRIA.

HOLE IN ONE – É a denominação dada à co-bertura acessória para jogadores de golfe.

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IBNR – Incurred But Not Reported. V. PROVISÃO

IBNR.

ICC – V. INSTITUTE CARGO CLAUSES.

IDADE – Número de anos de alguém ou de algo.1. ATUARIAL – É a idade do segurado, com-putada segundo a sua probabilidade de vida.É, nos seguros normais, equivalente à idadede contratação, renovação ou reavaliação, comaproximação de 6 (seis) meses. 2. DE APO-SENTADORIA – É a idade na qual um par-ticipante de um plano de aposentadoria estáelegível para receber benefícios de aposenta-doria de acordo com as seguintes situações:a) IDADE NORMAL DE APOSENTADORIA – é a me-nor idade permitida para que alguém possase aposentar e receber benefícios integrais; b)IDADE PRECOCE DE APOSENTADORIA – é a menoridade aquém da idade normal permitida paraaposentadoria, desde que comprovados a ida-de atingida e o tempo de serviço requerido.Contudo, existe uma redução proporcional nosbenefícios; c) IDADE DIFERIDA DE APOSENTADO-RIA – é a idade, além da idade automática deaposentadoria, permitida para que alguémpossa se aposentar, geralmente sem acrésci-mo no valor dos benefícios; d) IDADE AUTO-MÁTICA DE APOSENTADORIA – é a idade na quala aposentadoria é automaticamente efetuada.3. DE ENTRADA – Em previdência, é a ida-de em que o Participante contrata o Plano. 4.DE SAÍDA – É a idade escolhida pelo Parti-cipante a partir da qual terá início o recebi-mento da renda referente aos benefícios con-tratados. 5. ELEVADA – V. IDADE MAJORADA.

6. MAJORADA – É a idade hipotética dosegurado nos seguros de vida, majorada emrelação à idade cronológica, a fim de que amesma venha a corresponder atuarialmenteà idade biológica, aproximando-a da verda-deira expectativa de vida do indivíduo. É apli-cável às pessoas cujas condições de saúde es-tejam desfavoravelmente alteradas. 7. MÉ-DIA ATUARIAL – É a idade média esta-belecida nos seguros de vida, segundo valo-res de mortalidade constantes de tábuas espe-cificas para duas ou mais vidas (Seguro VidaIndividual) ou para grupamentos de pessoas(Seguro Vida em Grupo).

IFC – Institute Freight Clauses. V. SEGURO CAS-COS MARÍTIMOS.

IM – Instalação e Montagem. V. SEGURO INSTA-LAÇÃO E MONTAGEM.

IMCO – Intergovernamental Maritime ConsultativeOrganization. V. ORGANIZAÇÃO CONSULTIVA

MARÍTIMA INTERGOVERNAMENTAL.

IMÓVEIS DIVERSOS – V. SEGURO COMPREEN-SIVO DE IMÓVEIS DIVERSOS RESIDENCIAIS OU CO-MERCIAIS.

IMPACTO DE VEÍCULOS – É um dos riscoscobertos por diferentes modalidades pratica-das no ramo Riscos Diversos ou nas apólicescompreensivas no ramo de Incêndio (RiscosNomeados) e no de Riscos de Engenharia(Riscos Operacionais), que garantem a inde-nização por perdas e danos materiais, causa-

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dos aos bens segurados por impacto de veí-culos terrestres. V. tb. SEGURO RISCOS DIVER-SOS, SEGURO INCÊNDIO e SEGURO RISCOS DE EN-GENHARIA.

IMPEDIMENTO DE ACESSO – É a garantia,dada pelas apólices de Lucros Cessantes, daperda de lucro bruto e realização de gastosadicionais pela interdição do estabelecimen-to segurado ou do logradouro onde o mesmofuncione, por um prazo superior a 48 (qua-renta e oito) horas. V. tb. SEGURO LUCROS

CESSANTES.

IMPERÍCIA – Incapacidade ou falta de compe-tência, no exercício de qualquer função.

IMPORTÂNCIA SEGURADA – É o valormonetário atribuído ao patrimônio ou às con-seqüências econômicas do risco sob expectati-va de prejuízos, para o qual o segurado desejaa cobertura de seguro, ou seja, é o limite deresponsabilidade da seguradora, que, nos se-guros de coisas, não deverá ser superior aovalor do bem. Também designada por Capi-tal Segurado, Quantia Segurada, Soma Segu-rada ou IS.

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉ-DITO, CÂMBIO E SEGURO, OU RELA-TIVAS A TÍTULOS E VALORES IMOBI-LIÁRIOS (IOF) – É o imposto federal queincide, inclusive, sobre o valor dos prêmiosdas apólices de seguro, sendo os seus contri-buintes os segurados.

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINAN-CEIRAS – V. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE

CRÉDITO, CÂMBIO E SEGURO, OU RELATIVAS A

TÍTULOS E VALORES IMOBILIÁRIOS (IOF).

IMPRORROGABILIDADE DA APÓLICE –É a condição que veda a prorrogação da vi-gência da apólice por endosso.

IN – Interrupção de Negócios. V. SEGURO LUCROS

CESSANTES.

INAPTIDÃO – É a característica das cargas denatureza imprópria para a finalidade do meiode transporte escolhido. V. tb. SEGURO TRANS-PORTES.

INCAPACIDADE – É, na terminologia de se-guros, a impossibilidade de trabalhar ou de

executar certos atos ou movimentos, transitó-ria ou definitivamente, em decorrência dedoença ou de acidente sofrido.

INCÊNDIO – É toda e qualquer combustão forado controle do homem, tanto no espaço quantono tempo, ou melhor, é um fogo anormal se-guido de conflagração, que destrói ou danifi-ca os bens e objetos. V. tb. SEGURO INCÊNDIO.Causar incêndio, expondo a perigo a vida, aintegridade física ou o patrimônio de outremé capitulado no Código Penal (Título VIII,Capítulo 1, Artigo 250) como Crime contra aIncolumidade Pública e sujeita os seus auto-res à pena de reclusão de 3 (três) a 6 (seis)anos e multa. Aumenta-se a pena de um terçose o crime for cometido com o intuito de ob-ter vantagem pecuniária em proveito próprioou alheio. 1. CLASSE A – É a classificaçãodada aos incêndios que atingem os corposcombustíveis, sólidos ou fibrosos, tais como:papel, madeira, tecidos, borracha e outrassubstâncias que queimam, deixando brasas eresíduos, em razão do seu volume, isto é, nasuperfície e em profundidade. A sua extinçãodepende do efeito de resfriamento, ou seja,água ou solução que a contenha em grandequantidade, a fim de reduzir a temperaturado material em combustão abaixo do seu pontode ignição. 2. CLASSE B – É a classificaçãodada aos incêndios que atingem os líquidoscombustíveis ou inflamáveis, tais como: ga-solina, óleos, tintas, álcool e outras substân-cias que queimam unicamente em razão desua superfície, sem deixar brasas ou resídu-os. O método mais indicado para a suaextinção é o abafamento. 3. CLASSE C – Éa classificação dada aos incêndios que atin-gem equipamentos elétricos energizados ouqualquer outro material que esteja sendo per-corrido por corrente elétrica e que exigem,para a sua extinção, um agente não condutorde eletricidade. 4. CLASSE D – É a classifi-cação dada aos incêndios que atingem metaispirofóricos (magnésio, zinco, titânio etc.) eque exigem para a sua extinção a aplicaçãode agentes especiais, tais como: PQS especial,areia, limalha de ferro etc., que se fundemem contato com o metal combustível, forman-do uma capa que o isola do ar e interrompema combustão. 5. CRIMINOSO – É o incên-dio provocado intencionalmente. 6. EM ZO-NAS RURAIS – V. CLÁUSULA DE INCÊNDIO

RESULTANTE DE QUEIMADAS EM ZONAS RURAIS.

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7. RESULTANTE DE EXPLOSÃO – V. CO-BERTURA DE EXPLOSÃO. 8. RESULTANTE DEEXTRAVAZAMENTO OU DERRAME –V. CLÁUSULA DE EXTRAVAZAMENTO OU DERRAME

DE MATERIAIS EM ESTADO DE FUSÃO.

INCERTEZA – Uma das três característicasbásicas do seguro e consiste no aspecto alea-tório quanto à ocorrência de determinadoevento ou quanto à época em que este virá aocorrer. V. tb. MUTUALISMO e PREVIDÊNCIA.

INCLUSÃO – É o termo utilizado para desig-nar uma alteração na apólice de seguro, a qualacrescenta bens aos já segurados ou incluicoberturas ou cláusulas novas. 1. AUTOMÁ-TICA – É toda e qualquer inclusão efetuadanas apólices pelo segurador direto, sem auto-rização expressa do ressegurador, e envolven-do acréscimos e/ou extensões de objetos doseguro, desde que respeitados os interesses daspartes intervenientes e os termos de cada con-trato estabelecido.

INCONTESTABILIDADE – É a circunstânciade caráter específico que se manifesta nasapólices de Seguro Vida, em virtude da qualnão podem os segurados ser prejudicados poromissões ou dúvidas em que, sem má-fé, ha-jam incorrido ao efetuar a declaração de se-guro que deu origem à apólice emitida. V. tb.CLÁUSULA DE INCONTESTABILIDADE.

INCOTERMS – É um conjunto de termos e ex-pressões relacionados pela ICC – Internatio-nal Chamber of Commerce, oferecidos parauso opcional nos contratos de comércio exte-rior, com a intenção de reduzir mal-entendi-dos quanto ao significado de tais termos eexpressões.

INCREASED VALUE CLAUSE – V. CLÁUSU-LA DE VALOR ACRESCIDO.

INCURRED BUT NOT REPORTED – É a res-ponsabilidade assumida pelos pagamentosfuturos de sinistros que já ocorreram, porémainda não foram avisados ao segurador/ressegurador. V. tb. PROVISÃO IBNR.

INDENIZAÇÃO – É a contraprestação do se-gurador ao segurado que, com a efetivaçãodo risco (ocorrência de evento previsto nocontrato), venha a sofrer prejuízos de nature-

za econômica e faz jus à indenização pactua-da. 1. DUPLA – V. CLÁUSULA DE DUPLA INDE-NIZAÇÃO. 2. MÚLTIPLA – V. CLÁUSULA DE

MÚLTIPLA INDENIZAÇÃO.

INDEXAÇÃO – É a aplicação de um índice decorreção automática para a atualização dasimportâncias seguradas, franquias e prêmiosdas apólices de seguro. Está atualmenteabolida no Brasil para os contratos de prazoinferior a um ano.

ÍNDICE DE FREQÜÊNCIA – É o valor ou coe-ficiente que indica a média do número de si-nistros que um segurado apresentou duranteum ano completo ou a média de sinistros porano de um conjunto ou carteira de apólices.

ÍNDICE DE INTENSIDADE – É o valor oucoeficiente que indica o custo médio dos si-nistros de um segurado, de um conjunto desegurados ou ainda com relação a uma deter-minada carteira de apólices.

ÍNDICE DE SINISTRALIDADE – É o coefi-ciente ou percentagem que indica a propor-ção existente entre o custo dos sinistros, ocor-ridos num conjunto de riscos ou carteira deapólices, e o volume global dos prêmiosadvindos de tais operações no mesmo perío-do V. tb. LIMITE DE PERDA e RESSEGURO EXCES-SO DE SINISTRALIDADE.

INDIVISIBILIDADE DO PRÊMIO – Concei-to teórico mundial segundo o qual o prêmiodo seguro é uno e indivisível e deve ser pagopor inteiro, ainda que fracionado, uma vezque o segurador baseia a sua experiência es-tatística no recebimento integral da massa deprêmios puros, ademais de ter que constituiras provisões técnicas ou matemáticas garan-tidoras da operação. Em conformidade comisto, a ocorrência do sinistro não desobriga-ria o segurado ou o beneficiário do paga-mento das parcelas vincendas do prêmiofracionado, que deveriam ser abatidas da in-denização, sempre que esta representasse oencerramento do contrato. Na prática, contu-do, as seguradoras agem de maneira diferente,permitindo o cancelamento da apólice sem aexigência do pagamento das parcelas vin-cendas do prêmio, ou fazendo a restituiçãodo prêmio já pago e não consumido, parcialou integralmente, bem como não exigindo,

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em caso de sinistro, o recolhimento das par-celas de prêmio ainda pendentes.

INFIDELIDADE DO EMPREGADO – V. SE-GURO FIDELIDADE e SEGURO GLOBAL DE BANCOS.

INFRAÇÃO DE TARIFA – É a confirmação deque foram concedidos benefícios e/ou descon-tos nas taxas, previstos ou não nas tarifas,porém não regulamentados ou autorizadospelos órgãos competentes, em função das ca-racterísticas e/ou condições do objeto segura-do, ensejando a cobrança de multas e/ou ocancelamento do contrato.

INFRA-SEGURO – É a situação que se originaquando o valor segurado atribuído ao objetogarantido por uma apólice é inferior ao seuvalor real.

INJÚRIA FÍSICA – É a denominação empre-gada para designar os danos causados a pes-soas e também aos animais, quando estes da-nos são considerados como materiais.

IN QUOVIS – V. APÓLICE IN QUOVIS.

INSOLVÊNCIA DE SEGURADORA – É a si-tuação financeira de falta de liquidez, que seproduz quando uma seguradora não pode hon-rar os pagamentos devidos e utiliza as reser-vas disponíveis ou o capital próprio. Nestescasos a SUSEP pode conceder um prazo parao saneamento ou implementar um dos seguin-tes mecanismos: direção fiscal, intervençãoou, nos caso mais graves, liquidação da segu-radora.

INSPEÇÃO – Ato de fiscalizar ou vistoriar. 1.DE CONTROLE – É toda inspeção de riscoIncêndio destinada a manter o segurador e/ouo ressegurador atualizados quanto às eventuaisalterações nas características dos riscos de gran-de porte e responsabilidades. 2. DE RISCO –É o exame do objeto que se propõe segurar ouem renovação de apólice, visando ao seu per-feito enquadramento tarifário e também a ate-nuar e prevenir os efeitos dos riscos cobertossobre os bens segurados. 3. PARA OBSER-VÂNCIA DE RECOMENDAÇÕES – É todainspeção de risco direcionada para qualquermodalidade de seguro/resseguro, provocada poruma avaliação anterior em que tenham sidofeitas sugestões preventivas e/ou recomenda-

ções prioritárias, a serem avaliadas ou atendi-das dentro de um determinado prazo de tem-po. 4. PARA RENOVAÇÃO DE SEGURO –É toda inspeção de risco direcionada para qual-quer modalidade de seguro/resseguro, efetua-da em local cuja cobertura esteja vencida oupor vencer, a fim de serem comparadas e/oucomplementadas as informações básicas paraa atualização da planta/instalação segurada epara a correta cotação do risco. 5. PRÉVIA –É toda inspeção de risco direcionada para quais-quer modalidades de seguro/resseguro, efetua-da em local nunca segurado por ser novo oupor ser desconhecido pelo segurador/resse-gurador em questão, ou seja, quando não exis-ta nenhuma apólice relativa às coberturas soli-citadas a fim de serem levantadas todas as in-formações sobre a atividade desenvolvida,características para a confecção da planta asegurar e levantamento de dados para a corre-ta cotação do risco.

INSPETOR DE RISCOS – É o técnico, de for-mação superior ou não, encarregado de exa-minar o objeto do seguro, descrever a ativi-dade e instalações, examinar os pontos críti-cos, avaliar a exposição ao risco coberto, bemcomo propor ações e medidas que minimizema materialização de sinistros.

INSTALAÇÃO E MONTAGEM – É a denomi-nação de cobertura operada no ramo Riscos deEngenharia, que garante os riscos inerentes aosserviços de instalação e montagem, inclusivetestes, de equipamentos e máquinas objeto doseguro. V. tb. SEGURO INSTALAÇÃO E MONTAGEM

e SEGURO RISCOS DE ENGENHARIA.

INSTALAÇÕES DE PROTEÇÃO INCÊN-DIO – É o conjunto de aparelhos e/ou siste-mas de alarme e/ou combate a incêndios, quepode atuar de forma fixa, móvel, manual ouautomática, quer distribuídos ou instaladosnas edificações de qualquer natureza.

INSTITUIDORA – Em previdência, e no casode planos empresariais, é a pessoa jurídicacontratante de um Plano de Previdência, àqual os participantes estão vinculados, e queefetua contribuições ao plano.

INSTITUTE CARGO CLAUSES – É um con-junto de 3 (três) clausulados para coberturado risco de Transportes dentro do ramo de

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Cascos Marítimos, que juntamente com ou-tras condições semelhantes, formam umclausulado geral para o mesmo ramo, desen-volvido e publicado pelo The Institute ofLondon Underwriters.

INSTITUTE CLAUSES – É o conjunto declausulados para cobertura de diferentes varia-ções do risco de Transportes dentro do ramo deCascos Marítimos, desenvolvido e publicadopelo The Institute of London Underwriters.

INSTITUTE FREIGHT CLAUSES – É um con-junto de clausulados para cobertura do riscode fretes dentro do ramo de Cascos Marítimos,que juntamente com outras condições seme-lhantes, formam um clausulado geral para omesmo ramo, desenvolvido e publicado peloThe Institute of London Underwriters.

INSTITUTE WAR CLAUSES – É um clau-sulado para cobertura do risco de Transpor-tes durante períodos de guerra, dentro do ramode Cascos Marítimos, que juntamente comoutras condições semelhantes, formam umclausulado geral para o mesmo ramo, desen-volvido e publicado pelo The Institute ofLondon Underwriters.

INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL(IRB) – Atual IRB-BRASIL RESSEGUROSS.A., sociedade anônima autorizada a operarem resseguro em todos os ramos e em todo oterritório nacional. Pode, mediante apresen-tação de plano de operações à SUSEP, subs-crever também resseguros do exterior. Nopassado, era uma sociedade de economia mis-ta, com personalidade jurídica própria de di-reito privado e gozava de autonomia para re-gular o co-seguro, o resseguro e a retrocessão,bem como para promover o desenvolvimentodas operações de seguro no país, segundo asdiretrizes do CNSP.

INSTRUÇÕES DE RESSEGUROS E DE SI-NISTROS – Eram as antigas normas de cadaramo, elaboradas pela IRB de acordo com asNGRR e com as normas específicas, que es-tabeleciam as condições em que os ressegu-ros e sinistros deveriam ser operacionalizados.

INSTRUMENTOS MUSICAIS – V. SEGURO

INSTRUMENTOS MUSICAIS E EQUIPAMENTOS e EQUI-PAMENTOS DE SOM.

INSUFICIÊNCIA DE DISTÂNCIA – É a deno-minação, aplicada pelo Guia de Taxação Ana-lítica de Riscos de Indústrias Petroquímicas,para designar a existência de uma distanciainferior a 50 pés (15,24m) entre unidadestaxáveis como itens separados de tais riscos, oque, por sua vez, não permitiria uma separa-ção/isolamento de riscos para efeito de segu-rança contra incêndios e explosões.

INSUFICIÊNCIA DE PROVISÕES – É a si-tuação verificada quando as reservas destina-das a determinado fim são inferiores aos li-mites fixados em leis, regulamentos ou ins-truções específicas para tal.

INSURANCE – V. SEGURO. 1. INTERESTCLAUSE – V. CLÁUSULA DE INTERESSE

SEGURÁVEL. 2. MORTALITY TABLE – V.TÁBUA DE MORTALIDADE. 3. SERVICEOFFICE – É uma entidade mantida pelomercado segurador dos Estados Unidos daAmérica, com o propósito de definir e divul-gar as taxas básicas cabíveis para cada moda-lidade de cobertura.

INTERESSE SEGURÁVEL – É o legítimo in-teresse econômico ou pecuniário que as pes-soas físicas ou jurídicas podem ter com rela-ção a si próprias, outras pessoas ou bensseguráveis. V. tb. CLÁUSULA DE INTERESSE

SEGURÁVEL.

INTERIOR DE PORTO – É uma das classifi-cações de embarcações quanto à navegação,adotada pela Capitania dos Portos, e que sãoobedecidas também na confecção dos laudosde vistorias do ramo Cascos Marítimos.

INTERIOR DE TRAVESSIA – V. INTERIOR DE

PORTO.

INTERIOR FLUVIAL E LACUSTRE – V.INTERIOR DE PORTO.

INTERMEDIACÃO DE SEGURO – É a pre-sença e participação do corretor de segurosna colocação dos negócios no mercado segu-rador. V. tb. BROKER e CORRETOR DE SEGUROS.

INTERMEDIÁRIO – É a designação genéricadada aos profissionais que angariam os con-tratos de seguro ou resseguro. V. tb. BROKER eCORRETOR DE SEGUROS.

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INTERMODAL – É a denominação dada a sis-tema composto por variadas formas de trans-porte de cargas, quer seja rodoviário, aquáti-co, aéreo ou ferroviário, em que a carga étransportada por todos ou alguns desses meiosde transporte. V. tb. SEGURO MULTIMODAL.

INTERRUPÇÃO – É a denominação genéricaempregada para designar todas as modalida-des de cobertura operadas pelo ramo LucrosCessantes. V. tb. COBERTURA DE INTERRUPÇÃO

DE PRODUÇÃO. 1. DE NEGÓCIOS – V. SEGU-RO LUCROS CESSANTES. 2. DE PRODUÇÃO –É uma cobertura complementar às apólicesde danos materiais, geralmente do tipo AllRisks e Named Perils emitidos para riscoscomerciais e industriais, que garante, apóspaga ou descontada toda e qualquer indeni-zação devida pelos prejuízos diretos e até olimite máximo de indenização que restar oumediante um limite exclusivo, a perda deReceita Bruta e os Gastos Adicionais, ou seja,os danos indiretos, realizados durante o pe-ríodo de paralisação total ou parcial das ati-vidades do segurado nos locais expressos naapólice, em conseqüência de acidente, con-forme definido nas Condições Especiais e/ouParticulares para os danos materiais. V. tb.LUCRO BRUTO POR TONELADA PRODUZIDA.

INUNDAÇÃO – É a denominação de coberturaoperada no ramo Riscos Diversos, que garan-te as perdas e danos materiais diretamentecausados por inundação resultante do aumentodo volume de água de rios navegáveis e decanais alimentados naturalmente pelos mes-mos. V. tb. SEGURO INUNDAÇÃO.

INVALIDEZ – É a incapacidade para o exercí-cio pleno de atividades das quais advenhamremuneração ou ganho, em caráter permanen-te ou temporário, total ou parcial, resultantede acidente, de doença ou de senilidade. V.tb. SEGURO VIDA e SEGURO ACIDENTES PESSOAIS.1. PERMANENTE – Perda total ou parcialde um ou mais membros ou da sua capacida-de funcional, por acidente ou doença. 2. POR

ACIDENTE – É uma das conseqüências decaráter permanente, total ou parcial, da lesãocorporal de natureza súbita, externa,involuntária e violenta, que redunde na redu-ção ou abolição da capacidade para o exercí-cio pleno das atividades normais inerentes aoser humano e/ou, daquelas das quais advenhamremuneração ou ganho. V. tb. GARANTIA DE

INVALIDEZ PERMANENTE POR ACIDENTE, GARAN-TIA ADICIONAL DE INVALIDEZ PERMANENTE, TO-TAL OU PARCIAL, POR ACIDENTE e GARANTIA ADI-CIONAL DE DIÁRIAS DE INCAPACIDADE TEMPORÁ-RIA. 3. POR DOENÇA – É a incapacidadetotal, permanente ou temporária, para o exer-cício de atividades laborativas. V. tb. GARAN-TIA ADICIONAL DE INVALIDEZ PERMANENTE TO-TAL POR DOENÇA. 4. PROFISSIONAL – É aincapacidade ocasionada por lesão corporal,perturbação funcional ou doença, produzidapelo exercício de atividades laborativas e quedetermina a suspensão ou limitação, perma-nente ou temporária, total ou parcial, da ca-pacidade para o trabalho. V. SEGURO ACIDEN-TES DO TRABALHO e SEGURO ACIDENTES PESSO-AIS. 5. SENIL – É a incapacidade provocadapelo desgaste orgânico próprio do processode envelhecimento, o que acarreta a diminui-ção de forças e/ou das capacidades mentais.V. tb. SEGURO SOCIAL.

IOF – Imposto sobre Operações Financeiras. V.IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO CÂMBIO

E SEGURO, OU RELATIVAS A TÍTULOS E VALORES

IMOBILIÁRIOS.

IP – Interrupção de Produção.

IPA – Garantia Adicional de Invalidez Perma-nente Total ou Parcial por Acidente.

IPD – Garantia Adicional de Invalidez Perma-nente Total por Doença.

IRB – V. INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL.

ISENÇÃO – Exclusão ou dispensa do cumprimentode uma obrigação.

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JOALHERIAS – V. SEGURO JOALHERIAS, SEGURO

ROUBO.

JÓIAS – V. SEGURO JOALHERIAS, SEGURO ROUBO,SEGURO GLOBAL DE BANCOS, SEGURO VALORES.

JUÍZO ARBITRAL – Instituído no Código deProcesso Civil pela Lei no 5.869, de 11.01.73,é usado como meio de evitar a burocracia daJustiça, comum na solução de pendênciascontratuais em primeira instância. No âmbi-to internacional é utilizado com freqüêncianas questões de resseguro, pois muitas vezesressegurador e segurador estão em países di-ferentes, e se torna necessário estabelecer seé a Corte que se encarregará da decisão.

JUNTA MÉDICA – Na área de seguros e namaioria dos casos, é composta por três médi-cos e visa a analisar, para um determinadocaso concreto, as divergências entre o segu-rado e o segurador sobre a avaliação dainvalidez permanente quanto ao seu grau deextensão, para fins de fixação do valor da in-denização.

JURO – Lucro, ou rendimento, de dinheiroemprestado ou capital empregado, cujagrandeza é definida por um coeficiente de-nominado taxa. Uma outra interpretação éo custo associado ao uso de dinheiro oucrédito por um determinado período detempo.

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KEYMAN INSURANCE – Seguro que protegea empresa das perdas financeiras decorrentesde morte, invalidez ou saída abrupta dos prin-cipais executivos da empresa.

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LAP – V. COBERTURA LAP.

LAPA – V. COBERTURA LAPA.

LAST SURVIVOR ANNUITY – É um planode Seguro Vida Individual em conjunto, so-bre duas ou mais vidas, pelo qual é esta-belecida uma renda vitalícia, pagável enquantoqualquer um dos segurados estiver vivo.

LAST SURVIVOR INSURANCE – É um pla-no de Seguro Vida Individual em conjunto,sobre duas ou mais vidas, no qual o capitalsegurado somente é pago após a morte do últi-mo sobrevivente.

LAUDO – Documento no qual peritos expõemas conclusões de seus estudos sobre uma de-terminada perícia. 1. DE AVALIAÇÃO –Laudo pericial no qual o avaliador fundamen-ta, por escrito, a estimativa de preços ou va-lores de coisas avaliadas. 2. DE AVARIA –V. LAUDO DE AVARIA GROSSA, LAUDO DE AVA-RIA PARTICULAR. 3. DE AVARIA GROSSA –Laudo, ou relatório, onde é procedida aalocação e o rateio das quantias a serem pa-gas pela massa contribuinte, representadapelas partes interessadas na aventura maríti-ma comum, ou sejam: navio, cargas embar-cadas, frete (quando em risco). Tal laudo,enviado aos seguradores do casco e consigna-tários da carga, é o documento hábil para queas partes envolvidas procedam pagamento aoarmador ou a qualquer outra parte que even-tualmente tenha efetuado desembolsos clas-sificáveis como Avaria Grossa. Assim o ar-

mador, ou outra parte, recebe do seguradorCasco e dos consignatários das cargas (ou seusseguradores) suas cotas de contribuição emAvaria Grossa. 4. DE AVARIA PARTICU-LAR – Laudo, ou relatório de regulação, emi-tido pelo Regulador de Avarias, referente adanos parciais suportados pelo objeto segura-do. Nesse relatório, ou laudo, são alocados àconta dos seguradores os custos reembolsáveisao segurado de acordo com as coberturas pre-vistas na apólice. 5. DE REGULAÇÃO –Laudo ou relatório elaborado, em caso de si-nistro, pelo regulador. Fundamenta a estima-tiva dos prejuízos indenizáveis e cobertos pelaapólice. Esse laudo, ou relatório, é o docu-mento hábil para a seguradora efetivar a li-quidação do sinistro. 6. DE VISTORIA – V.LAUDO DE VISTORIA PRÉVIA, LAUDO DE VISTORIA

DE SINISTRO. V. tb. DE LONGO CURSO. 7. DEVISTORIA DE SINISTRO – Laudo, ou re-latório, emitido por perito naval, estabelecen-do a natureza, causa e extensão dos danos so-fridos pela embarcação e/ou carga. Tal laudoou relatório servirá de base para a regulaçãoe liquidação do sinistro. 8. VISTORIA PRÉ-VIA – Laudo ou relatório emitido por peritonaval. Atesta as condições da embarcaçãoque servirá de base para o segurador firmarposição quanto à aceitação do risco. 9. PE-RICIAL – V. PERÍCIA.

LEASING – Ato de arrendar, ceder ou alugar,geralmente com opção de compra, qualquertipo de bem. V. tb. SEGURO EQUIPAMENTOS AR-RENDADOS OU CEDIDOS A TERCEIROS, SEGURO

OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL.

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LEGISLAÇÃO – Conjunto de leis dadas a umpovo. Em acepção mais ampla, significa oconjunto de leis decretadas ou promulgadas,seja em referência a certa matéria, ou em ca-ráter geral. Mas, extensivamente, o vocábuloé empregado na acepção de ato de legislar,isto é, a ação de elaborar as leis, ou seja, afeitura das leis.

LEI – No conceito jurídico, no seu sentido origi-nário, é a regra jurídica escrita, instituída pelolegislador, no cumprimento de um mandato,que lhe é outorgado pelo povo. É a ordemobrigatória que, emanando de uma autorida-de competente reconhecida, é imposta coleti-vamente à obediência de todos.

LEI DO CONDOMÍNIO EM EDIFICAÇÕESE INCORPORAÇÕES IMOBILIÁRIAS –V. SEGURO EDIFÍCIOS EM CONDOMÍNIO.

LEI DOS GRANDES NÚMEROS – Princípiogeral das ciências de observação, segundo oqual a freqüência de determinados aconteci-mentos, observada em um grande número decasos análogos, tende a se estabilizar cada vezmais, à medida que aumenta o número decasos observados, aproximando-se dos valo-res previstos pela teoria das probabilidades.Na área de seguros, é a justificativa teóricapara explicar os ganhos derivados de um au-mento no volume de receita de uma carteirade uma seguradora. V. tb. CÁLCULO DAS PRO-BABILIDADES.

LESÃO CORPORAL – Ofensa, ou dano, à in-tegridade física do corpo humano. V. tb. SE-GURO ACIDENTES PESSOAIS.

LIBERAÇÃO – Autorização, por parte do se-gurador, à oficina de reparos para o consertodo bem do segurado ou de terceiros, avaria-dos em caso de sinistro.

LICITAÇÃO PÚBLICA – V. SEGURO GARANTIA

(Leis nos 8.666, de 21.06.93 e 8.883, de06.07.94).

LÍCITO – É tudo aquilo que é permitido, ou nãoé proibido, tanto por lei como pela moral oupela religião. Do ponto de vista legal o segu-ro somente pode ser feito sobre objetos ou in-teresses lícitos, sob pena de nulidade.

LÍDER – V. SEGURADORA LÍDER, CO-SEGURO.

LIMITE – Em seguros, é o valor máximo oumínimo de determinada variável ou circuns-tância. 1. AGREGADO – Representa o va-lor máximo indenizável pelo contrato de se-guro, em todos os sinistros, durante a sua vi-gência e é sempre fixado em valor superiorao da Importância Segurada. Sempre que asoma das indenizações e despesas pagas pelaapólice atingir o Limite Agregado estabeleci-do, o contrato de seguro fica automaticamen-te cancelado, a menos que o contrato prevejareintegração da Importância Segurada median-te acordo a ser estabelecido entre segurado/seguradora ou ressegurado/ressegurador. V. tb.SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL, SEGURO

GLOBAL DE BANCOS. 2. DE ACEITAÇÃO – Éo limite máximo ou mínimo de valor segura-do, ou ressegurado, que pode ser aceito pelaseguradora, ou ressegurador, seja por impo-sição legal, política interna de negócios oupor limitação do ressegurador ou co-segura-dor. V. tb. LIMITE TÉCNICO, LIMITE OPERACIONAL.3. DE ACEITAÇÃO AUTOMÁTICA –Representa o valor máximo fixado pelo resse-gurador até o qual ele aceitará as cessões deriscos de uma seguradora cedente ou de ris-cos de outro ressegurador em contratos deresseguro. 4. DE CATÁSTROFE – É a má-xima soma que pode ser segurada nos contra-tos de resseguro não proporcional cobrindoriscos catastróficos. É o valor até o qual nãohaverá recuperação de resseguro pela cober-tura catástrofe. V. tb. CATÁSTROFE, DANO MÁ-XIMO RECUPERÁVEL, RESSEGURO CATÁSTROFE. 5.DE DIÁRIAS – Número máximo de diáriashospitalares previstas no contrato do seguro,às quais o segurado tem direito. 6. DE GA-RANTIA – É o limite fixado no Seguro Ga-rantia, para o Tomador, para fins de aceita-ção de seguros, com base na análise de suasituação econômico-financeira e capacidadetécnica. Os parâmetros adotados para a fixa-ção dos Limites de Garantia do Tomador sãoaplicados, considerando-se o porte da empre-sa. Para Micro e Pequena Empresa: umpercentual de ROL (Receita Operacional Lí-quida) que varia em função da classificaçãoda empresa. Para Média e Grande Empresa:é um percentual do PL (Patrimônio Líquido)que varia em função da classificação da em-presa. V. tb. SEGURO GARANTIA. 7. DE IDADE –É o limite estabelecido nos seguros de Vida e

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Acidentes Pessoais, máximo ou mínimo, paracontratação de seguros individuais ou parainclusão nas apólices grupais. 8. DE OPE-RAÇÕES (LO) – É o valor máximo que, deacordo com o Decreto lei no 73, de 21.11.66 ea Resolução CNSP no 08/87, de 26.05.87,poderá chegar a responsabilidade retida poruma sociedade seguradora em cada risco iso-lado, em qualquer dos ramos que opera. OsLimites de Operações são apurados semestral-mente, com base nos Ativos Líquidos de 30de junho e 31 de dezembro de cada ano e vi-goram a partir de 1o de outubro do mesmoano e 1o de abril do ano seguinte. Não é fixa-do Limite Operacional para a seguradoraquando o valor dos prejuízos contabilizadosfor superior à soma do capital realizado maisreservas, nem para aquela que não possuir ocapital mínimo exigido. V. tb. LIMITE TÉCNI-CO. 9. DE PERDA – É o limite estabelecidopara o tipo de resseguro Excesso de Sinistra-lidade (Stop Loss) até o qual não haverá recu-peração de resseguro. Tal limite é, via de re-gra, fixado em um percentual máximo desinistralidade global que a seguradora estádisposta a suportar em determinado ramo, oumodalidade de seguro. Com menos freqüên-cia é fixado em um valor absoluto, que repre-senta o montante máximo de prejuízo que aseguradora está disposta a suportar em deter-minado ramo, ou modalidade de seguro. V.tb. RESSEGURO EXCESSO DE SINISTRALIDADE (STOP

LOSS). 10. DE RESPONSABILIDADE – É olimite máximo, fixado nos contratos de segu-ro e resseguro, representando o máximo quea seguradora, ou ressegurador, irá suportarnum risco ou contrato. 11. DE RESSEGU-RO AUTOMÁTICO – É o mesmo que Li-mite de Aceitação Automática. V. tb. RESSE-GURO, LIMITE DE ACEITAÇÃO AUTOMÁTICA. 12.DE RETENÇÃO – É a garantia máxima quea seguradora guarda em cada risco isolado.V. tb. LIMITE TÉCNICO, LIMITE OPERACIONAL,LIMITE DE OPERAÇÕES, RETENÇÃO. 13. DE SI-NISTRO – É o limite estabelecido no tipo deresseguro Excesso de Danos (ED) até o qualnão haverá recuperação de resseguro. É omesmo que prioridade. V. tb. RESSEGURO EX-CESSO DE DANOS, PRIORIDADE. 14. MÁXIMODE GARANTIA – É o mesmo que Limite deResponsabilidade. V. tb. LIMITE DE RESPONSA-BILIDADE, LIMITE MÁXIMO DE INDENIZAÇÃO, LI-MITE AGREGADO. 15. MÁXIMO DE INDE-NIZAÇÃO – É o mesmo que Limite de Res-

ponsabilidade. V. tb. LIMITE MÁXIMO DE GA-RANTIA, LIMITE AGREGADO. 16. MÁXIMO DERESPONSABILIDADE – É o mesmo queLimite de Responsabilidade. V. tb. LIMITE

MÁXIMO DE GARANTIA, LIMITE AGREGADO, LI-MITE MÁXIMO DE INDENIZAÇÃO. 17. OPERA-CIONAL – É o mesmo que Limite de Opera-ções (LO). V. tb. LIMITE DE OPERAÇÕES, LIMITE

TÉCNICO (LT). 18. TÉCNICO – É o valor bá-sico da retenção que a sociedade seguradoraadota, em cada ramo, ou modalidade em queoperar, fixado pela SUSEP, segundo diretri-zes do CNSP e representa a quantia máximaque ela poderá reter em cada risco isolado. Olimite técnico de cada sociedade seguradorapode variar entre 10% (dez por cento) e 100%(cem por cento) do respectivo Limite de Ope-rações (LO) e é sempre fixado tendo em vistaa situação econômico-financeira da segura-dora e as condições técnicas de sua carteirano ramo ou modalidade de seguro. V. tb. LI-MITE DE ACEITAÇÃO, LIMITE DE OPERAÇÕES, LI-MITE OPERACIONAL, LIMITE TÉCNICO MÍNIMO. 19.TÉCNICO MÍNIMO – É a quantia mínimaque a seguradora poderá reter em cada riscoisolado e é geralmente utilizado no início deoperações da seguradora, ou em ramos, oumodalidades, onde as carteiras sejam rarefei-tas, tanto em número de riscos como em mas-sa de prêmios. V. tb. LIMITE TÉCNICO, LIMITE

DE ACEITAÇÃO, LIMITE DE OPERAÇÕES, LIMITE

OPERACIONAL.

LINHAS REGULARES DE NAVEGAÇÃOAÉREA (LRNA) – Linhas Regulares deNavegação Aérea cobertas pelo Seguro Aero-náuticos.

LIQUIDAÇÃO – 1. DE SEGURADORA – É acessação definitiva das operações de uma se-guradora. A liquidação, sempre procedidapela SUSEP, pode ser voluntária, por delibe-ração da assembléia geral, ou compulsória porato do ministro da Fazenda nos casos previs-tos em lei. 2. DE SINISTRO – É o processopara pagamento de indenizações ao segura-do, com base no Relatório de Regulação deSinistros. V. tb. REGULAÇÃO DE SINISTRO, ÁRBI-TRO REGULADOR e REGULADOR DE SINISTRO.

LIQUIDANTE – Pessoa física ou jurídica en-carregada da liquidação de uma sociedadecivil ou comercial. V. tb. LIQUIDAÇÃO DE SEGU-RADORA.

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LITISCONSÓRCIO – Reunião ou presença devárias pessoas no processo judicial que ou-trem intentou, ou contra outrem foi intenta-do, para defesa de interesses que se mostramcomuns, conexos ou afns. V. tb. LITISCONSORTE,LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO. 1. NECESSÁRIO –É aquele que se impõe por força de lei, ouque não pode ser recusado, em virtude do di-reito assegurado a quem o pede. O IRB foiconsiderado litisconsorte necessário nas açõesde seguro, sempre que tinha interesse na somareclamada. V. tb. LITISCONSÓRCIO, LITISCON-SORTE.

LITISCONSORTE – Toda a pessoa que, junta-mente com outra ou outras, na qualidade deco-autor ou co-réu, é também parte na mes-ma causa, para participar do mesmo destinoou sorte, que solucionar o litígio. V. tb.LITISCONSÓRCIO, LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO.

LIVRE DE AVARIAS – V. AVARIA, COBERTURA

LAPA, LIVRE DE AVARIA PARTICULAR.

LIVRE DE AVARIA PARTICULAR – V. AVA-RIA PARTICULAR (COBERTURA LAP).

LIVRE DE AVARIA PARTICULAR ABSO-LUTA – V. COBERTURA LAPA.

LIVRE DE FRANQUIA – Condição especialque permite ao segurado, mediante acordocom o segurador e pagamento de prêmio adi-cional, transferir ao segurador a responsabi-lidade decorrente da franquia. Utilizada prin-cipalmente no Seguro Marítimo. V. tb. SEGU-RO CASCOS MARÍTIMOS, FRANQUIA.

LIVRE ESCOLHA – Condição existente noSeguro Saúde por meio da qual o segurado eseus dependentes têm liberdade de escolha demédicos e hospitais, nos casos de eventos co-bertos pelo seguro, devendo os mesmos fazero pagamento das despesas diretamente aoprestador do serviço e solicitando, posterior-mente, o reembolso pelo segurador, de acor-do com as normas e limites estabelecidos nocontrato do seguro.

LIVRO DE RATING – Conjunto de tabelasmédicas contendo pontuações numéricas paraavaliação de proponentes a seguros de VidaIndividual, segundo o aspecto sanitário. V. tb.RATING.

LLOYD’S ASSOCIATION – Grupamento desubscritores individuais que contribuem paraum fundo comum e que são responsáveis pelaparcela do risco que é colocada no nome decada um, proporcionalmente às respectivascontribuições. Cada subscritor individual éresponsável apenas pela sua parte e não res-ponde pelas participações de outros. V. tb.LLOYD’S (LONDRES) – LLOYD’S OF LONDON.

LLOYD’S (LONDRES) – LLOYD’S OF LONDON –Corporação que congrega os subscritores ecorretores membros e regula e coordena assuas atividades, bem como coleta e repassainformações pertinentes aos negócios. V. tb.LLOYD’S ASSOCIATION.

LMI – V. LIMITE MÁXIMO DE INDENIZAÇÃO.

LMS – LIMITE DE MESMO SEGURO.

LO – V. LIMITE DE OPERAÇÕES OU LIMITE OPERA-CIONAL.

LOC – Abreviatura de Localização, Ocupação eConstrução, que são três itens básicos para ataxação de riscos no Seguro Incêndio, segun-do a antiga Tarifa de Seguro Incêndio do Bra-sil. V. tb. LOCALIZAÇÃO DE CIDADES, SEGURO

INCÊNDIO.

LOCAÇÃO DE COMPUTADORES – V. SE-GURO EQUIPAMENTOS ARRENDADOS OU CEDIDOS

A TERCEIROS, SEGURO EQUIPAMENTOS ELETRÔNI-COS, LEASING.

LOCAÇÃO DE IMÓVEIS – V. SEGURO FIANÇA

LOCATÍCIA.

LOCALIZAÇÃO DE CIDADES – Um dos trêsitens básicos para a taxação de riscos no Se-guro Incêndio. V. tb. LOC.

LOCK-OUT – É a interrupção transitória dasatividades empresariais por iniciativa de seusdirigentes, também conhecida como greve dospatrões e greve patronal. V. tb. SEGURO RISCOS

DE ENGENHARIA, SEGURO LUCROS CESSANTES.

LONDON OFFSHORE CONSTRUCTIONAND INSTALLATION CLAUSE – Co-bertura para os riscos de construção, carrega-mento, amarração, reboque, instalação e ma-nutenção de plataformas fixas de produção depetróleo. V. tb. SEGURO RISCOS DE PETRÓLEO,COBERTURA.

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LONDON STANDARD DRILLING BARGEFORM ALL RISKS – Cobertura para ope-rações marítimas das unidades móveis de per-furação de petróleo do tipo auto-elevável esemi-submersível e equipamentos que operema bordo das unidades. V. tb. SEGURO RISCOS DE

PETRÓLEO, COBERTURA.

LONDON STANDARD PLATFORM DRILLINGRIG FORM – Cobertura para as sondas ma-rítimas de petróleo. V. tb. SEGURO RISCOS DE

PETRÓLEO, COBERTURA.

LONDON STANDARD PLATFORM FORM –Cobertura para plataformas fixas de produ-ção de petróleo. V. tb. SEGURO CASCOS MARÍTI-MOS, COBERTURA.

LONGO CURSO – V. SEGURO CASCOS MARÍTI-MOS, SEGURO TRANSPORTES.

LONG TAIL – São os seguros que podem rece-ber reclamações muito tempo depois de ter-minado o período de cobertura ou anulada aapólice. O termo tail corresponde ao interva-lo entre a exposição ao risco e a declaraçãodos seus efeitos.

LOSS OF PROFITS – V. SEGURO LUCROS CES-SANTES.

LOSS PREVENTION – V. PREVENÇÃO, GERÊN-CIA DE RISCOS, RISCOS, SINISTRO.

LOSS RATIO – Relação percentual entre os si-nistros ocorridos e os prêmios recebidos.

LR – V. LIMITE DE RESPONSABILIDADE.

LRNA – V. LINHAS REGULARES DE NAVEGAÇÃO

AÉREA.

LS – V. LIMITE DE SINISTRO.

LT – V. LIMITE TÉCNICO.

LUCRO – Em relação a seguro é o resultado fa-vorável das operações realizadas. V. tb. LU-CRO BRUTO, LUCRO DE MORTALIDADE, LUCRO LÍ-QUIDO, SEGURO LUCROS CESSANTES. 1. BRUTO –No Seguro de Lucros Cessantes é definidocomo sendo a soma do Lucro Líquido do se-gurado com as Despesas Especificadas, naproporção em que perdurarem após o eventoou, na falta do Lucro Líquido, o valor das re-feridas despesas menos a parte decorrente dasoperações do segurado, proporcional à rela-ção entre o total das Despesas Fixas do segu-rado. V. tb. LUCRO, DESPESAS FIXAS. 2. BRU-TO POR TONELADA PRODUZIDA – NoSeguro Riscos de Engenharia (modalidadeRiscos Operacionais, cobertura Interrupção deNegócios) é o lucro bruto auferido no últimoexercício financeiro, antes da data do sinis-tro, dividido pelo número de toneladas pro-duzidas no mesmo período. V. tb. LUCRO. 3.DE MORTALIDADE – É o lucro das segu-radoras nas operações do Seguro Vida, quan-do a mortalidade esperada, de conformidadecom a tábua de mortalidade utilizada, é supe-rior à mortalidade efetivamente ocorrida. V.tb. LUCRO. 4. LÍQUIDO – No Seguro de Lu-cros Cessantes é o resultado das atividadesdo segurado nos locais mencionados na apó-lice, após a dedução de todas as despesas, in-clusive as de depreciações e amortizações, nãocomputadas as rendas de capital e as despe-sas a ela atribuíveis. V. tb. LUCRO BRUTO, LU-CRO. 5. LÍQUIDO (contábil) – Correspondeao lucro final de uma empresa.

LUCROS CESSANTES – V. SEGURO LUCROS

CESSANTES.

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MAINTENANCE BOND (GARANTIA DEPERFEITO FUNCIONAMENTO) – V. SE-GURO GARANTIA DE PERFEITO FUNCIONAMENTO.

MALA DIRETA DE SEGURO – Forma de co-mercialização do seguro onde a venda não éfeita por agentes e corretores e sim pelo re-embolso postal ou por fatura de cartões decrédito.

MALOTE – V. SEGURO TRANSPORTE DE TÍTULOS

EM MALOTES, SEGURO VALORES.

MAL PRACTICE – V. SEGURO RESPONSABILIDA-DE CIVIL PROFISSIONAL ESTABELECIMENTOS MÉ-DICOS E/OU ODONTOLÓGICOS.

MALUS – Prêmio adicional aplicado a riscos cujaexperiência seja desfavorável ao segurador. Éutilizado em oposição a bônus.

MANDATÁRIO – Pessoa que executa a ordemou cumpre mandato de outrem. Nos segurosfacultativos o estipulante é mandatário dos se-gurados, consoante Art. 21, § 2o, do Decreto-Lei no 73, de 22.11.66.

MANIFESTO DE CARGA – É o mapa geraldos conhecimentos de carga transportada.Nesse documento são declarados pelo trans-portador todos os artigos que compõem a car-ga transportada. No seguro, em geral, asaverbações constantes da apólice são trans-critas no manifesto por ocasião do embarque.

MÁQUINA (SEGURO DE QUEBRA DE) –V. SEGURO RISCOS DE ENGENHARIA.

MAREMOTO – V. SEGURO RISCOS DIVERSOS.

MARGEM DE SOLVÊNCIA – V. SOLVÊNCIA.

MARÍTIMO – V. SEGURO MARÍTIMO.

MARKETING DE SEGURO – Conjunto de es-tudos e medidas que provêm estrategicamenteo lançamento e a sustentação de um produtono mercado consumidor e garante o bom êxitocomercial da iniciativa. V. tb. MERCADO.

MASSA LIQUIDANTE – Bens e direitos quecompõem os ativos das sociedades de segu-ros, capitalização ou previdência privada sub-metidas ao regime de liquidação extrajudicial.

MASS-MARKETING – É uma técnica demarketing que visa a melhorar o contato domercado reservado apenas aos agentes espe-cíficos. Aplica-se em seguros industriais,residenciais e vida.

MATEMÁTICA DO SEGURO – V. CIÊNCIAS

ATUARIAIS.

MATERIAL NUCLEAR – Conforme definiçãoda Lei no 6.453, de 17.10.77 abrange: o com-bustível nuclear e os produtos ou rejeitos ra-dioativos. V. tb. COMBUSTÍVEL NUCLEAR, PRO-DUTOS OU REJEITOS RADIOATIVOS, SEGURO RIS-COS NUCLEARES.

MATERIAL RADIOATIVO – V. MATERIAL NU-CLEAR, COMBUSTÍVEL NUCLEAR, PRODUTOS OU

REJEITOS RADIOATIVOS, SEGURO RISCOS NUCLEARES.

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MATERIAL RODANTE – É uma modalidadedo ramo de Seguros de Riscos Diversos apli-cável a qualquer tipo de veículo terrestre quetrafegue sobre trilhos.

MAXIMUM FORESEEABLE LOSS (MFL) –PERDA MÁXIMA POSSÍVEL (PMP) – Éa maior perda que pode ser esperada comoconseqüência de um único evento coberto pelaapólice, levando-se em consideração ainoperabilidade do sistema de proteção e pre-venção de riscos e a ineficácia e ineficiênciados serviços públicos de combate a incêndio.

MEDIAÇÃO – A mediação difere da arbitra-gem e, em geral, precede a ela. Na mediação,o terceiro mediador (ou mediadores se maisde um) tem a função de aproximar as partes,tão-só, para que elas negociem diretamente asolução desejada de sua divergência. Por suavez, a mediação também difere da concilia-ção porque nesta última além de aproximaras partes, o conciliador propõe soluções e seesforça para levar as partes a este entendi-mento que ponha fim ao conflito. Na arbitra-gem, o árbitro recebe a missão de solucionaro conflito substituindo as partes, que não con-seguiram resolver por si mesmas a divergên-cia que as separa. Ver tb. ARBITRAGEM.

MEDICARE – É o plano de Seguridade Gover-namental Norte-Americano para promover aassistência a idosos.

MEDICINA DE SEGUROS – É o estudo e apli-cação de metodologia médica especializadana área de investigação e bioestatística ne-cessárias ao embasamento técnico de planosespecíficos para cada modalidade de segurosde pessoas. Funciona basicamente na aceita-ção e seleção de riscos e na liquidação de si-nistros dos ramos Vida e Acidentes Pessoais,o que não impede que os médicos de seguropossam dar seus pareceres em qualquer ramo,desde que nele exista o risco de danos pesso-ais. V. tb. SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA

DE SEGUROS.

MEDICINA LEGAL – Parte da medicina emque se estudam e fornecem os meios de auxi-liar a Justiça no estabelecimento da verdadeacerca dos fatos que somente a medicina po-derá desvendar ou esclarecer.

MÉDICO DE SEGUROS – V. MEDICINA DE SE-GUROS.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO – V. PREVENÇÃO,GERÊNCIA DE RISCOS.

MEGA BROKERS – Empresários de correta-gem de seguros que dominam os mercadosamericano e britânico. Dispõem de uma imen-sa rede internacional que lhes permite inter-vir praticamente em todos os mercados domundo. V. tb. CORRETAGEM.

MEIO AMBIENTE – Expressão que designa,de forma abrangente, o total de característi-cas do meio ecológico. V. tb. SEGURO RESPON-SABILIDADE CIVIL, POLUIÇÃO AMBIENTAL.

MENOR DE IDADE – Diz-se daquele que, nãotendo alcançado ainda o mínimo de idade quea lei determina, carece de plena capacidadecivil. A incapacidade determinada pela me-noridade cessa aos 21 (vinte e um) anos com-pletos, idade em que o indivíduo atinge suamaioridade. Não só a maioridade, porém, fazcessar tal incapacidade. Esta cessa tambémpara os menores de 21 (vinte e um) anos emaiores de 16 (dezesseis) anos, pela emanci-pação, pelo casamento, pelo exercício de em-prego público efetivo e pelo estabelecimentocivil ou comercial, com economia própria. Éproibida a estipulação de qualquer contratosobre a vida de menores de 14 (quatorze) anosde idade; e permitida, porém, a constituiçãode seguros pagáveis em caso de sobrevivên-cia (dotal de criança, p. ex.), bem como a dereembolso com despesas de traslado de corpoe funeral. Na modalidade de Seguro Valores,de Riscos Diversos, existe resolução homo-logada pelo Conselho Técnico do IRB queadmite a cobertura para Portadores de Valo-res acima de 18 (dezoito) anos, embora aTarifa exclua da cobertura Portadores deValores menores de 21 (vinte e um) anos. V. tb.PORTADOR.

MENSURAÇÃO DO RISCO – É a prática demedir o risco e apurar o valor aproximadodos possíveis sinistros a partir de dados esta-tísticos, de forma a que o prêmio de seguroreflita esses resultados.

MERCADO – Em sentido amplo designa a lo-calidade considerada pelo conjunto de comer-

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ciantes e de estabelecimentos comerciais, emque realizam as várias operações de comér-cio, sem atenção a sua espécie ou natureza.Também é empregado o termo “praça” com omesmo sentido de mercado (ex.: Mercado doCafé, Mercado de Soja e, por analogia, Mer-cado de Seguros).

MERCADO COMUM DO CONE SUL – V.MERCOSUL E MERCO-SEGUROS.

MERCADOLOGIA DE SEGURO – V. MARKETING

DE SEGURO.

MERCADORIA (S) – É toda coisa apreciáveleconomicamente, ou seja, capaz de ter o seuvalor convertido em dinheiro (sentido amplo).Para o ramo Transportes, é toda a coisa, obje-to do comércio, que está sendo transportadacom emissão de nota fiscal. V. tb. SEGURO

TRANSPORTES DE MERCADORIAS CONDUZIDAS POR

PORTADORES, SEGURO INCÊNDIO, SEGURO TRANS-PORTES MARÍTIMOS, FLUVIAIS E LACUSTRES, SE-GURO RISCOS DIVERSOS. 1. A GRANEL – V.SEGURO TRANSPORTE. 2. CONTENERIZA-DAS OU CONTENORIZADAS – V. SEGURO

TRANSPORTE.

MERCADO SEGURADOR – Referente ao Mer-cado Brasileiro de Seguros. V. tb. MERCADO.

MERCO-SEGUROS – É a organização criadapelas associações de entidades privadas queoperam na atividade de seguro e resseguro nos4 (quatro) países membros do Tratado doMercosul, com o objetivo de estudar as ques-tões relativas a tal atividade e verificar o quepode ser feito para que os objetivos do Trata-do, no que diz respeito a seguro e resseguro,sejam alcançados, a fim de fazer recomenda-ções cabíveis às autoridades oficiais.

MERCOSUL – Mercado Comum do Cone Sul.É o mercado integrado pelos seguintes paí-ses: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.As atividades administrativas do Mercosulserão desenvolvidas por 4 (quatro) membrostitulares que representam respectivamente osMinistérios das Relações Exteriores, os daEconomia e os Bancos Centrais. Foi criadopelo Tratado de Assunção, firmado em 26 demarço de 1991.

MODALIDADE – Denominação dada às sub-divisões dos ramos de seguro, de forma a aten-der às várias particularidades específicas dosriscos.

MODELO – É aquilo que serve como padrão.No Brasil, os modelos de propostas, bilhetes,apólices, certificados etc. devem ser previa-mente aprovados pela SUSEP.

MODIFIED RESERVES – V. PROVISÃO MATE-MÁTICA MODIFICADA.

MOEDA ESTRANGEIRA – É qualquer espé-cie de moeda não adotada pelo sistema mo-netário brasileiro. Algumas operações de se-guros podem ser realizadas no Brasil em mo-eda estrangeira. A autorização de tais opera-ções cabe ao Conselho Monetário Nacional, esua normatização ao Banco Central do Brasil(FICAM – Fiscalização Cambial).

MOEDA NACIONAL – É qualquer espécie demoeda, adotada pelo sistema monetário doBrasil, para servir de meio de troca nas ope-rações comerciais e de pagamento em qual-quer espécie de obrigação. Os seguros devemser realizados em moeda nacional, salvo asexceções disciplinadas na lei e nas regulamen-tações.

MONOPÓLIO – Regime em que se dá o direitoou a faculdade a uma pessoa, estabelecimen-to ou instituição para que, com exclusivida-de, produza, venda ou exerça determinadasatividades. O monopólio diz-se de direitoquando é fundado numa autorização legal. Defato, quando resulta de circunstâncias de or-dem econômica ou administrativa.

MONTEPIO – Deriva de monte (fundo) e pio(de finalidade piedosa). Designa a instituiçãoformada com o objetivo de dar assistência emcaso de moléstia e/ou pecúlio, ou pensão àfamília, em caso de morte, às pessoas que nelaingressam, mediante contribuição, mensal oucomo for estabelecido.

MORALE HAZARD – Circunstância que agra-va a probabilidade de perda devido à atitudede indiferença do segurado diante do riscocoberto pelo seguro. Por exemplo, a atitude“se está no seguro, por que se preocupar?”cria o morale hazard.

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MORAL HAZARD – Circunstância que aumen-ta a probabilidade de perda devido a condi-ções morais ou hábitos pessoais do seguradoou potencial segurado. V. RISCO MORAL.

MORBIDITY TABLE (TÁBUA DE MORBI-DADE) – Tabela de que constam os índicesde incidência de doenças em um determina-do grupo de pessoas sadias, em determinadoespaço de tempo. Utilizada no Seguro Saúde.

MORTALIDADE – V. TAXA DE MORTALIDADE,TÁBUA DE MORTALIDADE.

MORTALITY TABLE – V. TÁBUA DE MORTALI-DADE.

MORTE ACIDENTAL – Morte do segurado,decorrente de acidente.

MORTE NATURAL – Morte do segurado, de-corrente de causas naturais.

MORTE PRESUMIDA – V. AUSÊNCIA.

MOSTRUÁRIO – V. SEGURO MOSTRUÁRIOS SOB

A RESPONSABILIDADE DE VIAJANTES COMERCIAIS,SEGURO RISCOS DIVERSOS.

MOTIM – É o levantamento, a agitação ou mo-vimento de revolta do povo contra a autori-dade constituída ou contra quem legitimamen-te manda ou governa. V. SEGURO TUMULTOS,SEGURO RISCOS DIVERSOS, SEGURO RISCOS DE

ENGENHARIA.

MOVIMENTO DE NEGÓCIOS – É o total dasquantias auferidas ou a receber conseqüentes demercadorias vendidas ou serviços prestados, nocurso das atividades do segurado nos locaismencionados na apólice de Lucros Cessantes.V. tb. MOVIMENTO DE NEGÓCIOS PADRÃO.

MOVIMENTO DE NEGÓCIOS PADRÃO –Equivale ao Movimento de Negócios duranteos mesmos meses do Período Indenitário noano anterior ao da ocorrência do sinistro co-berto pela apólice de Seguro Lucros Cessantes.V. tb. MOVIMENTO DE NEGÓCIOS.

MULTIPLE PERIL INSURANCE – SEGUROMULTIRRISCO – É um tipo de seguro quecobre vários riscos numa só apólice. Nem sem-pre os riscos cobertos são individualmentenomeados como é o caso de várias modalida-des do ramo de Seguro de Riscos Diversos,onde as condições dispõem, sempre, que es-tão cobertos todos os riscos de origem exter-na, menos aqueles expressamente excluídos.Todas as modalidades do Ramo de Segurosde Riscos Diversos são do tipo multirrisco.Não deve ser confundida com All RiskInsurance – Seguro Todos os Riscos, em queas condições da apólice garantem cobertura atodos os riscos que não forem expressamenteexcluídos. V. tb. RISCOS NOMEADOS.

MULTIRRISCOS – V. SEGURO MULTIRRISCO.

MUTUALIDADE – Sistema de previdência,cujos sócios contribuem com certa soma dedinheiro para os encargos do grupo e se unempelos deveres de solidariedade recíproca. V.tb. ENTIDADE ABERTA DE PREVIDÊNCIA PRIVADA,ENTIDADE FECHADA DE PREVIDÊNCIA PRIVADA.

MUTUALISMO – É um dos princípios funda-mentais que constitui a base de toda a ope-ração de seguro. A reunião de um grandenúmero de expostos aos mesmos riscospossibilita estabelecer o equilíbrio aproximadoentre as prestações do segurado (prêmio) e ascontraprestações do segurador (responsa-bilidades). V. tb. SEGURO.

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NACIONALIZAÇÃO DO SEGURO – Reser-va aos naturais do país, e a estrangeiros nacio-nalizados, a propriedade de ações de empre-sas de seguros e de resseguros. No Brasil, anacionalização foi prescrita nas Constituiçõesde 1934 e de 1937.

NAMED PERILS – V. RISCOS NOMEADOS, SEGU-RO INCÊNDIOS.

NATURAL PREMIUM – Prêmio puro, por umano, do Seguro Vida Temporário. V. tb. PRÊ-MIO, PRÊMIO DE RISCO.

NATUREZA DO RISCO – É a expressão usa-da para indicar a espécie ou qualidade, tantodo objeto segurado como do evento aleatório,cuja ocorrência acarreta prejuízo de ordemeconômica. V. tb. RISCO.

NAUFRÁGIO – É a perda, ou inutilização, donavio ou embarcação, por acidente no mar, oude aeronave por queda no mar. V. tb. SEGURO

CASCOS MARÍTIMOS, SEGURO AERONÁUTICOS.

NECRÓPSIA – Exame cadavérico. Designaçãodada à perícia médico-legal que tem a finali-dade de, pelo exame cadavérico, determinara causa da morte, no interesse da Justiça.

NEGLIGÊNCIA – Ato do segurado em relaçãoàs suas obrigações ou bens, cuja decorrênciapossa causar ou agravar prejuízos. 1. MÉDI-CA – É a omissão, descuido ou desleixo nocumprimento de encargo ou obrigação médi-ca. V. tb. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL PRO-

FISSIONAL, ESTABELECIMENTOS MÉDICOS E/OU

ODONTOLÓGICOS.

NEGÓCIOS DO EXTERIOR – V. ACEITAÇÃO

DE RISCO, OPERAÇÕES INTERNACIONAIS.

NET PREMIUM – V. PRÊMIO LÍQUIDO, PRÊMIO.

NET SINGLE PREMIUM – V. PRÊMIO ÚNICO

PURO, PRÊMIO.

NO FAULT INSURANCE – Seguro praticadonos Estados Unidos e que cobre danos, tantofísicos quanto materiais, advindos de aciden-tes automobilísticos, sem cogitar quem foi ocausador dos danos. Guarda algumasimilitude com o seguro DPVAT.

NOMENCLATURA DO SEGURO – V. SEGU-RO-TERMINOLOGIA .

NOMINATIVA – V. COBERTURA NOMINATIVA,APÓLICE NOMINATIVA, SEGURO FIDELIDADE.

NON APPEARENCE INSURANCE – Não rea-lização de eventos. V. SEGUROS RISCOS DIVERSOS.

NONFORFEITURE VALUES – V. VALORES

GARANTIDOS.

NORMAS – Em sentido amplo designam as re-gras, os modelos, os paradigmas ou tudo aqui-lo que se estabeleça em lei, ou regulamentos,para servir de pauta ou padrão na maneira deagir. Enquanto legalmente monopolista, cabeao IRB estabelecer normas para as operações

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de resseguro e retrocessão. V. tb. NORMAS GE-RAIS DE RESSEGURO E RETROCESSÃO, NORMAS

ESPECÍFICAS DE RESSEGURO E RETROCESSÃO, NOR-MAS PARA EXCLUSÃO E INCLUSÃO DE SOCIEDADE

NAS PARTICIPAÇÕES DE RETROCESSÕES, NORMAS

DE OPERAÇÕES DO EXCEDENTE ÚNICO DE RISCOS

EXTRAORDINÁRIOS. 1. DE OPERAÇÕES DOEXCEDENTE ÚNICO DE RISCOS EX-TRAORDINÁRIOS (NEURE) – São as nor-mas estabelecidas pelo IRB, reguladoras doExcedente Único de Riscos Extraordinários –EURE. O EURE tem por objetivo concedercobertura para as responsabilidades ressegu-ráveis no IRB que ultrapassem os limites decobertura automática do mercado nacional edos contratos colocados no mercado exteriorem um mesmo risco isolado e em cada ramoe modalidade de seguro, excluídas as respon-sabilidades provenientes do mercado externo.V. tb. EXCEDENTE ÚNICO DE RISCOS EXTRAORDI-NÁRIOS. 2. DO FUNDO GERAL DE GA-RANTIA OPERACIONAL (FGGO) – Sãonormas estabelecidas pelo IRB, reguladorasdo Fundo Geral de Garantia (FGGO). OFGGO destina-se a propiciar financiamentospara neutralizar desequilíbrios eventuais evultosos, que comprometam a estabilidade dasretrocessões efetuadas pelo IRB no País. Sãoparticipantes e contribuintes do FGGO as se-guradoras que operam no país e o IRB. 3.ESPECÍFICAS DE RESSEGURO E RETRO-CESSÃO (NERR) – São normas estabe-lecidas pelo IRB, reguladoras do resseguro eretrocessão, específicas para cada ramo e res-pectivas modalidades de seguro que vigoramem conjunto com as Normas Gerais de Res-seguro e Retrocessão (NGRR). V. tb. NORMAS,NORMAS GERAIS DE RESSEGURO E RETROCESSÃO

(NGRR). 4. GERAIS DE RESSEGURO ERETROCESSÃO (NGRR) – São normas,estabelecidas pelo IRB, reguladoras de resse-guro e retrocessão, de caráter geral para to-dos os ramos e respectivas modalidades deseguro. As NGRR vigoram em conjunto comas Normas Específicas de Resseguro e Retro-cessão (NERR). V. tb. NORMAS, NORMAS ESPE-CÍFICAS DE RESSEGURO E RETROCESSÃO. 5. PARAEXCLUSÃO E INCLUSÃO DE SOCIE-

DADE NAS PARTICIPAÇÕES DE RE-TROCESSÕES – São normas estabelecidaspelo IRB para inclusão, exclusão e reinclusãode sociedades seguradoras nas participaçõesno resseguro automático e retrocessões, ex-cluindo-se o ramo DPVAT e o consórcio dosRiscos do Exterior por estarem regidos porcritérios próprios.

NOTA DE COBERTURA (COVER NOTE) –Documento emitido por um ressegurador, oucorretor, em favor de uma companhia de se-guro cedente, como prova de formalização doresseguro facultativo. Esse documento é tam-bém denominado Garantia ou Slip. V. tb.SLIP.

NOTA DE SEGURO – É um documento de co-brança remetido ao banco cobrador e queacompanha as apólices e endossos.

NOTA TÉCNICA – É o estudo matemático eatuarial, feito por técnico capacitado. Servepara fixar as taxas dos prêmios de seguro. Porexigência da SUSEP as Notas Técnicas deprêmios deverão explicitar o prêmio puro, ocarregamento, a taxa de juros, o fraciona-mento e todos os demais parâmetros concer-nentes à mensuração do risco e dos custosagregados, observando-se, em qualquer hipó-tese, a equivalência atuarial dos compromis-sos futuros.

NOTICE OF LOSS – Aviso de Sinistro. As con-dições, tanto das apólices de seguro como doscontratos de resseguro, exigem que qualquersinistro envolvendo bem coberto deva serimediatamente avisado aos seguradores/resseguradores. A falta de tal aviso (escritoou verbal) pode significar a perda do direitode recuperar as somas relativas aos prejuízos.

NULIDADE –Defeito ou vício próprio do ato nulo,do ato que é natimorto e, por isso, não temqualquer valia jurídica. É portanto, o ato, quenão pode produzir qualquer espécie de efeitojurídico. Existem disposições no Código CivilBrasileiro que prevêem a nulidade do seguro.

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OBJETO DE ARTE – V. SEGURO RISCOS DIVER-SOS, SEGURO ROUBO.

OBJETO DO SEGURO – É a designação ge-nérica de qualquer interesse segurado, sejamcoisas, pessoas, bens, responsabilidades, obri-gações, direitos e garantias.

OBRA EM CONSTRUÇÃO – V. SEGURO RIS-COS DE ENGENHARIA.

OBRIGAÇÃO – É, em sentido jurídico, um ajus-te pelo qual uma pessoa se obriga para comoutra a dar, fazer ou não fazer, alguma coisa.1. DO SEGURADO – Prevista em cláusulado contrato de seguro, define as obrigaçõesdeste em relação ao seguro, sendo que suainobservância pode isentar o segurador daresponsabilidade assumida em caso de sinis-tro. 2. SOLIDÁRIA – É aquela que se refe-re, completamente e sem partilha, a cada umdos credores ou dos devedores. Cada um doscredores pode agir por si só em relação à to-talidade da prestação para recebê-la, extin-gui-la e em parte, igualmente, cada um dosdevedores pode ser acionado pela dívida in-teira, liberando os outros do pagamento porele feito. É uma coincidência de interessespara cuja satisfação se correlacionam os vín-culos constituídos, e nenhuma circunstânciaextintiva ou modificativa de um dos vínculosproduzirá o seu efeito próprio, em toda a re-lação, se a satisfação do interesse do credorfor completa.

OCC/IM (OBRAS CIVIS EM CONSTRUÇÃOE INSTALAÇÃO E MONTAGEM) – É uma

modalidade do ramo de Seguro de Riscos deEngenharia. V. tb. SEGURO RISCOS DE ENGE-NHARIA.

OCORRÊNCIA – No seguro é qualquer acaso ouacontecimento, que altera ou agrava o risco.Deve sempre ser comunicada ao segurador.

OCULTAÇÃO – É a não comunicação voluntá-ria de fatos ou circunstâncias que, se conhe-cidos, tornariam o risco indesejável ou exigi-riam o pagamento de prêmio mais elevado.

OCURRENCE BASIS (BASE DE OCOR-RÊNCIA) – Na sua forma tradicional é umacobertura que garante prejuízos decorrentesde sinistros ocorridos durante a vigência docontrato de seguro ou resseguro. É aplicávelnos seguros de Responsabilidade Civil e Fi-delidade de Empregados. V. tb. APÓLICE

CLAIMS MADE, DISCOVERY BASIS.

OMISSÃO – No seguro, é a ocultação de fato oucircunstâncias que, se fossem revelados; le-variam o segurador a recusar o contrato, ou aaceitá-lo com agravações tarifárias e/ou ou-tras condições. V. tb. CLÁUSULAS DE ERROS E

OMISSÕES.

OPEN AND LEASING – É a forma especial dearrendamento pela qual o arrendatário pagaos juros efetivos e não o custo original inte-gral do ativo. Essa técnica é encontrada noarrendamento de frota de veículos no qual oarrendatário paga, por exemplo, 10% (dez porcento) dos custos do veículo em 2 (dois) anos,

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acrescidos dos juros efetivos e devolve a frotaao arrendante ao final desse período e, geral-mente, arrenda nova frota nas mesmas con-dições por igual período de tempo.

OPERAÇÕES – Execução de medidas necessá-rias à consecução de um determinado objeti-vo. 1. DE ARRENDAMENTO MERCAN-TIL – V. SEGURO RISCOS DIVERSOS, SEGURO

CRÉDITO INTERNO, LEASING. 2. DE CARGA –Ato de colocar a carga usando-se para isto,um complexo de meios que se combinam paraa obtenção de certos resultados. V. tb. SEGURO

RESPONSABILIDADE CIVIL OPERACIONAL, SEGURO

TRANSPORTES, SEGURO RISCOS DIVERSOS. 3. DEDESCARGA – Ato de extrair a carga pormeio de um complexo de meios que se com-binam para obtenção de certos resultados. V.tb. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL OPERA-CIONAL, SEGURO TRANSPORTES, SEGURO RISCOS

DIVERSOS. 4. DE EMPRÉSTIMOS HIPO-TECÁRIOS – V. SEGURO HIPOTECÁRIO. 5. DEFRONTING – V. FRONTING. 6. DE IÇA-MENTO – V. SEGURO RISCOS DIVERSOS, SE-GURO RESPONSABILIDADE CIVIL OPERAÇÃO DE

CARGA E DESCARGA E/OU IÇAMENTO E DESCIDA.7. DE VIGILÂNCIA – V. SEGURO RESPONSA-BILIDADE CIVIL OPERAÇÕES DE VIGILÂNCIA, SE-

GURO VALORES. 8. INTERNACIONAIS – Sãoas aceitações de riscos do exterior feitas pelosresseguradores instalados no Brasil e tambémas colocações feitas de acordo com as normasestabelecidas pelo CNSP ou autorizadas pelaSUSEP. 9. ISOLADAS – São as operaçõesde carga independentes da operação de trans-porte propriamente dita, ou seja, desvincu-ladas do risco de viagem.

ORÇAMENTO – Estimação, avaliação, fixaçãoou determinação de qualquer valor. Em ter-mos financeiros, é o ato de previsão da recei-ta e fixação das despesas.

ORDINARY LIFE POLICY – É a apólice co-mum do Seguro Vida. V. tb. SEGURO VIDA.

ORGANIZAÇÃO CONSULTIVA MARÍTIMAINTERGOVERNAMENTAL (IMCO –INTERGOVERNAMENTAL MARITIMECONSULTATIVE ORGANIZATION) – Éuma entidade, com sede em Londres – ReinoUnido, cuja função é promover a cooperaçãoem torno de questões de navegação internacio-nal, controlar a poluição marítima e protegero equilíbrio da fauna marítima.

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PACOTES DE SEGURO – Também conheci-dos como Planos Conjugados, é um tipo deseguro que opera planos conjugando váriosramos ou modalidades de seguros, que se des-tinem a garantir um mesmo segurado, ou ob-jeto segurável. As operações dos Pacotes deSeguro são regidas pela Circular SUSEP no

004, de 02.02.94, e a contabilização de prê-mios, sinistros e comissões é feita no ramo deSeguros de Riscos Diversos.

PAGAMENTO DO PRÊMIO – Obrigação dosegurado, em relação ao segurador, relativa àquitação total ou parcial do contrato de segu-ro. Deve ser pago em até 30 (trinta) dias dadata da emissão da apólice, do endosso ou dafatura correspondente.

PARCELAMENTO DO PRÊMIO – Fraciona-mento do prêmio do seguro para pagamentoem parcelas.

PAREDE CORTA-FOGO – É a parede que tema finalidade de impedir a propagação de umincêndio de um para outro cômodo ou prédioou, quando isto não for possível, pelo menosretardar-lhe o avanço de tal modo que os bom-beiros tenham tempo para um ataque bem-sucedido ao fogo. V. tb. PORTA CORTA-FOGO.

PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS – Percenta-gem dos lucros obtidos pelo ressegurador,estabelecida por contrato, que deve ser pagaao segurador, ou ressegurado cedente, porconsiderar que tais lucros são devidos à ha-bilidade e cuidado no tratamento do negócio

por tal segurador ou ressegurado. No SeguroVida Individual existem apólices “com parti-cipação nos lucros”, emitidas com uma so-brecarga nos prêmios, nas quais as segurado-ras atribuem, total ou parcialmente, o dife-rencial obtido entre a mortalidade real e aesperada, quando positivo e, em geral, sob aforma de aumento de capital segurado.

PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA – Condiçãocontratual do seguro que restringe ao segura-do a transferência ao segurador do total dorisco proposto, independentemente da exis-tência ou não de franquia obrigatória ou fa-cultativa.

PASSIVO NÃO OPERACIONAL – No Balan-ço Patrimonial das seguradoras, correspondeao saldo das suas obrigações, deduzido doPatrimônio Líquido e do alocado nas Provi-sões Técnicas. Ou, em outras palavras, asobrigações da empresa surgidas daquelas ope-rações não diretamente relacionadas com asua atividade fim.

PATRIMÔNIO – Complexo de bens, materiaisou não, direitos, ações, posse e tudo o maisque pertence a uma pessoa ou empresa e sejasuscetível de apreciação econômica.

PATROCINADORA – É toda pessoa jurídicaque, por meio de ato adequado e nos termosda lei e regulamentos vigentes, promova aintegração de seus empregados, gerentes, di-retores, ou conselheiros nos planos de benefí-cios, mediante as contribuições ajustadas.Termo usado em Previdência Privada. V. tb.

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ENTIDADE ABERTA DE PREVIDÊNCIA PRIVADA,ENTIDADE FECHADA DE PREVIDÊNCIA PRIVADA.

PCHV – V. SEGURO PERDA DE CERTIFICADO DE HA-BILITAÇÃO DE VÔO.

PECÚLIO – Tem o mesmo significado de capi-tal segurado pagável por morte do segurado,sob a forma de capital fixo, ou único, corrigí-vel, ou não. Representa uma simplificação daexpressão Pecúlio por Morte e é muito em-pregada, no Brasil, pelas instituições que ope-ram em seguros sociais, sejam elas governa-mentais ou privadas.

PEDRAS PRECIOSAS – V. SEGURO VALORES,SEGURO JOALHERIAS, SEGURO ROUBO.

PENHORA – Apreensão judicial de bens, valo-res, dinheiro, direitos etc. pertencentes ao de-vedor executado, em quantidade bastante paragarantir a execução. Para aplicação em Segu-ros ver Decreto-Lei no 73/66, art. 68, § 4o.

PENHOR RURAL – V. SEGURO PENHOR RURAL.

PENSÃO – Valor que, segundo o plano escolhi-do pelo segurado, o beneficiário de um SeguroVida, recebe, de forma regular, e periódica.

PEQUENA CABOTAGEM – V. DE PEQUENA

CABOTAGEM.

PERDA – Ato de ser privado de alguma coisa.1. DE CERTIFICADO DE HABILITA-ÇÃO DE VÔO – V. SEGURO PERDA DE CERTI-FICADO DE HABILITAÇÃO DE VÔO, SEGURO AERO-NÁUTICOS. 2. DE RECEITA BRUTA – É aparcela que, juntamente com os Gastos Adi-cionais, deve ser considerada no dimensio-namento das coberturas complementares deInterrupção de Produção e é entendida comoa perda equivalente ao valor das vendas lí-quidas da produção remetida aos clientes,menos os custos de todas as matérias-primas,materiais e insumos usados em tal produção,deduzindo-se ainda os custos de transporte e,salvo estipulação expressa, aqueles relativosà mão-de-obra direta e seus encargos, acres-cida de todas as outras receitas derivadas desuas operações. V. tb. GASTOS ADICIONAIS E

INTERRUPÇÃO DE PRODUÇÃO. 3. ESPERADA –Pode ser entendida como a probabilidade de

perda para determinada classe de risco sobrea qual a Taxa Básica de seguro é calculada. 4.LÍQUIDA DEFINITIVA – Nos Seguros deCrédito (Externo e Interno) é o montante ini-cial do empréstimo, acrescido das despesaspara a recuperação do crédito sinistrado,efetuadas com a anuência da seguradora,deduzidas as importâncias efetivamente re-cebidas, relativamente a empréstimos. 5.MÁXIMA POSSÍVEL (PMP) – (PML –POSSIBLE MAXIMUM LOSS) – V.MAXIMUM FORESEABLE LOSS. 6. MÁXIMAPROVÁVEL (PMP) – V. DANO MÁXIMO PRO-VÁVEL. 7. NORMAL ESPERADA (PNE) –NORMAL LOSS EXPECTANCY (NLE) –É o montante de prejuízos previstos tratadoscomo normais e enquadrados como eventosdo âmbito da manutenção dos bens segura-dos, âmbito esse que é de responsabilidade eobrigação do segurado. No Seguro de Enge-nharia, são as perdas previstas com as partesmenos importantes de uma peça do equipa-mento que podem ser facilmente reparadasou repostas. Em qualquer hipótese, a PerdaNormal Esperada é usada como parâmetrofundamental para a fixação de franquias. 8.PARCIAL – V. AVARIA PARTICULAR. 9. TO-TAL – É a perda total do objeto seguradoquando o mesmo se torna, de forma definiti-va, impróprio ao uso a que era destinado. Parao reconhecimento da Perda Total a destrui-ção, perda ou dano deve importar pelo menosa 75% (setenta e cinco por cento) do seu va-lor. 10. TOTAL CONSTRUTIVA – Para finsde Seguro no ramo Cascos Marítimos dá-se aPerda Total Construtiva quando o custo dapreservação, recuperação, reparação e/oureconstituição do objeto segurado for igual ousuperior a 75% (setenta e cinco por cento) deseu Valor Ajustado, o que permite o seu aban-dono à seguradora. 11. TOTAL ESTRUTU-RAL – Para fins de seguro dá-se a Perda To-tal Estrutural do navio, quando ele alcançacom muita dificuldade, um porto ou um refú-gio, depois de uma tempestade, em estado tãolastimável – com velas rasgadas, bobinas etimão quebrados, mastros e ancoras perdidos –que, na verdade, o preço do conserto seria maiselevado do que o valor do navio depois de re-parado; em resumo, a Perda Total Estruturalé uma perda sem conserto possível. 12. TO-TAL POR NAUFRÁGIO – V. COBERTURA

PTN (PERDA TOTAL POR NAUFRÁGIO). 13. TO-TAL REAL – Para fins de seguro, no ramo

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Cascos Marítimos dá-se a Perda Total Realquando o objeto segurado é destruído ou tãoextensamente danificado que deixa de ter ascaracterísticas da coisa segurada, ou quandoo segurado fica irremediavelmente privado doobjeto ou do interesse segurado e, finalmente,quando o objeto segurado é dado como desa-parecido, após um período razoável de bus-cas efetivas e pesquisas sem resultados posi-tivos.

PERDAS (SEGURO MARÍTIMO) – No Se-guro Marítimo tem um sentido especial: sãoas avarias simples ou particulares consisten-tes, não na deterioração, mas na diminuiçãodo peso ou falta de número dos valores.

PERFIL – São as diversas características dossegurados obtidas por meio de questionário,usadas na definição do seu risco. Por exem-plo, em seguro de automóvel, a idade, a esco-laridade, se possui garagem etc.

PERFORMANCE BOND (GARANTIA DOEXECUTANTE) – V. SEGURO GARANTIA DO

EXECUTANTE.

PERÍCIA – Vistoria ou exame de caráter técni-co e especializado.

PERIGO – Causa de uma perda específica. Porexemplo, o fogo.

PERÍODO – Tempo decorrido entre duas datas.1. DE CARÊNCIA – Forma seletiva adota-da no Seguro Vida em substituição ao examemédico. O segurado sujeita-se a passar porum período de espera, único ou escalonado,durante o qual só tem cobertura por morteacidental. Se o segurado falece de morte na-tural durante o referido período, sem que sejadevida indenização, total OU parcial, os prê-mios pagos são restituídos ao beneficiário in-dicado. 2. DE COBERTURA – Em previ-dência, é o período durante o qual o Partici-pante ou o(s) Beneficiário(s) farão jus aosbenefícios contratados. 3. DE DIFERI-MENTO – Em previdência, é o período exis-tente entre a data de início de vigência e adata de concessão do Benefício contratado. 4.DE GRAÇA – V. PRAZO DE GRAÇA. 5. DEINTERRUPÇÃO – É o período de tempodecorrido entre o momento em que se produ-zir o acidente e aquele em que, com a devidadiligência e rapidez, os bens danificados por

eventos garantidos pela cobertura complemen-tar de Interrupção de Produção, forem repa-rados ou repostos e colocados para uso nasmesmas condições anteriores ao acidente. Nãose limita à data do vencimento da apólice. V.tb. INTERRUPÇÃO DE PRODUÇÃO. 6. INDENI-TÁRIO – É o tempo que decorre entre a dataem que o segurado começa a sofrer as conse-qüências de queda de produção, consumo oude prestação de serviços, provocadas peloevento coberto, e a data em que o seguradoretorna às atividades normais. Esse tempo nãopode ultrapassar o limite fixado na apólice deSeguro de Lucros Cessantes.

PERITO – Aquele que é sabedor ou especialistaem determinado assunto.

PERMANÊNCIA NO SOLO (PS) – V. SEGURO

AERONÁUTICOS.

PETRÓLEO – V. SEGURO RISCOS DE PETRÓLEO,SEGURO TRANSPORTES MARÍTIMOS DE CABO-TAGEM, SEGURO CASCOS MARÍTIMOS. 1. EQUI-PAMENTO DE PRODUÇÃO – V. SEGURO

RISCOS DE PETRÓLEO. 2. INDÚSTRIA E CO-MÉRCIO – V. SEGURO RISCOS DE PETRÓLEO,SEGURO TRANSPORTES MARÍTIMOS DE CABO-TAGEM, SEGURO CASCOS MARÍTIMOS.

PETROQUÍMICA – Ramo da indústria quími-ca orgânica que emprega como matérias-pri-mas o gás natural, gases liquefeitos de petró-leo, gases residuais de refinaria, nafta, que-rosene, parafinas, resíduos de refinação depetróleo e alguns tipos de petróleo cru. V. tb.RISCOS DE PETRÓLEO.

PGBL – V. PLANO GERADOR DE BENEFÍCIO LIVRE.

P&I CLUBS (CLUBES DE P&I) – São os Clu-bes de Proteção e Indenização que visam acomplementar o seguro normal protegendonavios de longo curso e respectiva carga con-tra sinistros que envolvam responsabilidade.Existem 26 (vinte e seis) em todo o mundo.Os P&I Clubs cobrem: responsabilidades dosarmadores por danos causados a terceiros e orisco de colisão – até 1/4 (um quarto) do va-lor do outro navio, mas nada quanto ao pre-juízo do próprio armador – em relação à car-ga e às avarias causadas a objetos fixos (cais,por exemplo) e flutuantes. V. tb. SEGURO CAS-COS MARÍTIMOS.

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P&I – PROTECTION AND INDEMNITY(PROTEÇÃO E INDENIZAÇÃO) – É umaoperação de seguros que permanece inatingidapelo preceito legal da colocação obrigatóriano mercado interno. É ainda hoje adquiridadiretamente pelos interessados no exterior. Acobertura é concedida por uma cláusula quetornou conhecido o P&I Club e que garanteos seguintes tipos de incidentes: responsabi-lidade com a tripulação, inclusive com des-pesas médicas; pagamento dos dias paradosquando doentes; responsabilidade com pas-sageiros, estivadores ou outras pessoas a bor-do do navio, quando feridos ou acidentados,como resultado de ato da tripulação; repatria-ção de tripulação e o custo da viagem dos subs-titutos, desemprego ou pagamento dos diasparados quando ocorre a perda total do na-vio. E ainda: responsabilidade por avaria cau-sada por contatos com objetos fixos; despesasde quarentena; contribuição de avaria grossanão paga pelos proprietários da carga; mul-tas de qualquer tipo, custo para defesa de re-clamação e defesa dos armadores em inquéri-tos oficiais ou tribunais, após os acidentes. V.tb. P&I CLUBS.

PIRATARIA – V. SEGURO CASCOS MARÍTIMOS.

PIRATARIA AÉREA – V. SEGURO SEQÜESTRO EEXTORSÃO.

PLANO(S) – 1. COLETIVOS DE BENEFÍ-CIOS DEFINIDOS – São planos operadospela Previdência Privada nos quais os valo-res de contribuição e de benefício são estipu-lados quando da adesão do participante aorespectivo plano. 2. COLETIVOS DE BE-NEFÍCIOS NÃO DEFINIDOS – São pla-nos operados pelas Seguradoras e pelas EAPPsPrevidência Privada nos quais o valor e o pra-zo da contribuição são estipulados previamen-te, ou não, sendo os valores dos benefícioscalculados por ocasião do evento gerador, emfunção do fundo acumulado com base nas con-tribuições vertidas. V. PLANO GERADOR DE BE-NEFÍCIO LIVRE. 3. CONJUGADOS – V. PACO-TES DE SEGURO. 4. DE BENEFÍCIOS DAPREVIDÊNCIA PRIVADA – São aquelesque têm o objetivo de garantir benefíciosprevidenciários, em favor do participante e/oudos respectivos beneficiários e podem ser in-dividuais ou coletivos, segundo o contratante

seja, respectivamente, uma pessoa física ouuma pessoa jurídica. 5. DE BENEFÍCIO DEPECÚLIO – V. BENEFÍCIO, PECÚLIO. 6. DECAPITALIZAÇÃO – São os planos em quesão determinadas as formas em que se acu-mulará o capital, tempo de duração, resgate,sorteios (antecipando o resgate ou provisio-nando um capital adicional imediato), parti-cipação nos lucros da sociedade emissora etc.7. DE CONTAS – Conjunto de normas e inti-tulação de contas, previamente estabelecido,destinado a orientar os trabalhos de escritura-ção contábil. Cada empresa pode ter o seu pró-prio. As companhias de seguros, resseguro,capitalização e EAPPs, entretanto, obedecema um Plano de Contas Oficial, conforme dispo-sições do CNSP e regulamentação da SUSEP.8. DE EQUIVALÊNCIA SALARIAL PORCATEGORIA PROFISSIONAL – V. SEGU-RO HABITACIONAL DO SISTEMA FINANCEIRO DA

HABITAÇÃO. 9. DE RESSEGURO – O mes-mo que contrato. Tais planos estabelecidostêm como principal objetivo a pulverizaçãodas responsabilidades das seguradoras, de for-ma a tornar suas carteiras quantitativamentehomogêneas. V tb. RESSEGURO PROPORCIONAL,RESSEGURO POR QUOTA, RESSEGURO EXCEDENTE DE

RESPONSABILIDADE, RESSEGURO EXCESSO DE DA-NOS, RESSEGURO EXCESSO DE SINISTRALIDADE

(STOP LOSS), RESSEGURO CATÁSTROFE, RESSEGU-RO DIFERENCIADO. 10. DE RESSEGURO DI-FERENCIADO – V. PLANO DE RESSEGURO,RESSEGURO DIFERENCIADO. 11. DE SAÚDE –Contrato firmado entre o segurador e seu cli-ente, para prestação, pagamento ou reembol-so de serviços médico-hospitalares. 12. DESEGURO – Nada mais é do que o estabeleci-mento das modalidades, ou suas combinaçõesde cobertura, em conexão com o prazo do se-guro e a forma dos pagamentos dos prêmios.13. EXCESSO DE DANOS – V. RESSEGURO

EXCESSO DE DANOS. 14. GERADOR DE BE-NEFÍCIO LIVRE (PGBL) – É um tipo deplano de previdência que é negociado sem agarantia de rentabilidade mínima.

PLANTA SEGURADA – No ramo de seguroIncêndio, é o conjunto de seguros sobre pré-dios, ou conteúdos, localizados em um mes-mo imóvel ocupado por uma ou mais pessoasfísicas ou jurídicas seguradas, ou um conjuntode imóveis, situados em um mesmo terreno,contíguos e ocupados por uma mesma pessoafísica ou jurídica.

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PLENO – É o limite, fixado no resseguro Exce-dente de Responsabilidade, em cada risco iso-lado, acima do qual a seguradora cedente, ouressegurada, realiza cessões ao ressegurador.O Pleno, Limite de Retenção ou Limite Téc-nico, é, portanto, o valor, ou percentual, reti-do em cada risco isolado. V. tb. LIMITE TÉCNI-CO, RESSEGURO EXCEDENTE DE RESPONSABILIDA-DE, RISCO ISOLADO.

PLURIANUAL – Seguro de prazo longo ou demais de um ano.

PML (PROBABLE MAXIMUM LOSS) – V.DANO MÁXIMO PROVÁVEL.

PMP – V. DANO MÁXIMO PROVÁVEL.

PNE– V. PERDA NORMAL ESPERADA.

POLICY CHARGE – É o carregamento que aseguradora poderá, ou não, adicionar ao prê-mio comercial da apólice, independente dovalor deste. V. tb. CARREGAMENTO DE SEGURAN-ÇA, PRÊMIO COMERCIAL, CORRETAGEM, COMISSÃO

DE CORRETAGEM.

POLUIÇÃO – Contaminação dos ambientes vi-tais (terra, água e ar) pela introdução de subs-tâncias nocivas, e que acarretam efeitos nega-tivos sobre os minerais e vidas animal e vege-tal. Alguns tipos de poluição são seguráveis.V. tb. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL DE PO-LUIÇÃO AMBIENTAL. 1. AMBIENTAL – V. PO-LUIÇÃO, MEIO AMBIENTE. 2. INDUSTRIAL –V. POLUIÇÃO, MEIO AMBIENTE. 3. MARÍTIMA –V. POLUIÇÃO, MEIO AMBIENTE. 4. QUÍMICA – V.POLUIÇÃO, MEIO AMBIENTE. 5. RADIOATIVA –V. POLUIÇÃO, MEIO AMBIENTE, SEGURO RISCOS

NUCLEARES. 6. SONORA – V. POLUIÇÃO, MEIO

AMBIENTE.

PONTAS – Em seguro, é a designação emprega-da para os poucos riscos com importânciasseguradas de grande montante, em uma Car-teira.

POOL DE SEGURO – É um convênio, estipu-lado livremente entre diversos seguradores,ou imposto pelo Estado em benefício do mer-cado nacional. Comumente o pool é formadopara os seguintes casos: a) riscos especiais;b) riscos catastróficos; c) para seguradores de

pequeno porte. É também entendido comouma variedade de consórcio, destinado a co-brir riscos de grande periculosidade, capa-zes de abalar as carteiras isoladamente (ex:Riscos Nucleares). Em qualquer das hipó-teses, as participações em pools ou consór-cios implicam na aceitação dos riscos emproporções previamente estabelecidas e aexistência de uma seguradora com função deadministradora do pool ou consórcio. V. tb.CONSÓRCIO.

PORTABILIDADE – Em previdência, é a pos-sibilidade de o Participante do plano transfe-rir para outra entidade de previdência priva-da, total ou parcialmente, a reserva matemá-tica de benefícios a conceder.

PORTA CORTA-FOGO – Porta incombustívelque tem como finalidade impedir ou dificul-tar a propagação do incêndio, assim comofacilitar a saída de ocupantes do imóvel si-nistrado. V. tb. SEGURO INCÊNDIO, PREVENÇÃO.

PORTADOR – Pessoa à qual são confiados osbens segurados (valores, mercadorias) paramissões externas de remessas ou para cobran-ças e pagamentos. V. tb. SEGURO TRANSPORTES

DE MERCADORIAS CONDUZIDAS POR PORTADORES,SEGURO VALORES.

PRAZO – No seguro é o espaço de tempo dentrodo qual vigora a garantia prometida pelo se-gurador. 1. DE COBERTURA – É o prazodurante o qual o segurado fará jus às cobertu-ras contratadas. 2. DE DIFERIMENTO –Muito usado em previdência, é o períodoininterrupto de tempo, contado a partir doinício da vigência, durante o qual o partici-pante (ou beneficiários) não tem direito àpercepção das coberturas contratadas, embo-ra as contribuições já estejam sendo realiza-das. 3. DE GRAÇA – É o período de tempoque se concede ao segurado para quitar o prê-mio vencido do Seguro Vida Individual, semperda dos direitos assegurados pela apólicenem acréscimo de juros. Esse prazo é de 30(trinta) ou 31 (trinta e um) dias. Se o segura-do falecer neste período, o beneficiário rece-berá o valor de face completo da apólice me-nos o prêmio devido. Também denominado“período de graça” ou “prazo de tolerância”.4. DE TOLERÂNCIA – V. PRAZO DE GRAÇA.

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PREJUÍZO – Em seguro é qualquer dano, ouperda, que reduz na quantidade, qualidade ouinteresse, o valor de bens. Aplicado em apó-lices que cobrem responsabilidade, esse ter-mo significa pagamentos feitos em nome dosegurado. 1. ATUAL – V. PREJUÍZO, VALOR

ATUAL. 2. BRUTO – Em seguro é o montan-te de prejuízo decorrente de sinistro, sem osdescontos de franquias, de prejuízos nãoindenizáveis, salvados etc. 3. DE NOVO –V. PREJUÍZO, VALOR DE NOVO. 4. LÍQUIDO –Em seguro é o montante de prejuízo decor-rente de sinistro livre dos descontos aplicá-veis, de acordo com as condições da apólice(franquias, prejuízos não indenizáveis salva-dos, etc.). 5. NÃO INDENIZÁVEL – Emalguns ramos de seguro (p. ex. Incêndio), ésinônimo de risco excluído. Em outros ramos(p. ex. ramo Riscos de Engenharia, Quebrade Máquinas) são prejuízos sofridos pelo se-gurado em decorrência direta ou indireta derisco coberto pela apólice mas que o segura-dor não se dispõe a indenizar, ou apenas sedispõe a isto mediante pagamento de prêmioadicional e inclusão, na apólice, de cláusulaespecial/particular.

PRÊMIO – É a importância paga pelo segura-do, ou estipulante, à seguradora em troca datransferência do risco a que ele está exposto.Em princípio, o prêmio resulta da aplicaçãode uma percentagem (taxa) à importância se-gurada. O prêmio deve corresponder ao pre-ço do risco transferido à seguradora. 1. ADI-CIONAL – É um prêmio suplementar pagopelo segurado, para extensão de cobertura deriscos não prevista na apólice ou para exten-são de prazos de vigência. 2. BÁSICO – Éum prêmio referencial, estabelecido com baseem algum tipo de experiência do risco, sobreo qual poderá ser ainda acrescido algum mon-tante de prêmio em função de qualquer even-tual contingência técnica justificável. 3. BRU-TO – É o prêmio comercial acrescido dosencargos e impostos. Este prêmio é o que efe-tivamente será pago pelo segurado. 4. CAN-CELADO – É o prêmio eliminado da emis-são, seja por rescisão da apólice, seja por suasubstituição ou por haver sido emitida incor-retamente a cobrança correspondente. Geraprêmio restituível ou ajuste da apólice. 5.CARREGADO – V. CARREGAMENTO DE SE-GURANÇA, CARREGAMENTO DO PRÊMIO, PRÊMIO

COMERCIAL, POLICY CHARGE. 6. COBRADO –É a importância dos prêmios efetivamenterecebida pela companhia seguradora. 7. CO-MERCIAL – É o prêmio efetivamente co-brado dos segurados e corresponde ao prêmiopuro, adicionado de carregamento para fazerface às despesas de aquisição (corretagem,angariação etc.), de gestão (despesas admi-nistrativas) e a remuneração do capital em-pregado pela companhia seguradora. 8.CONSTANTE – É o prêmio cujo valor realnão se altera – permanecendo invariável aolongo do tempo – independentemente dasmutações que possam ocorrer na exposiçãoao risco do objeto segurado. Utilizado, prin-cipalmente, no Seguro Vida de longa dura-ção. 9. DEFICIENCY RESERVE É umaespécie de Provisão de Contingência, consti-tuída para reforço da Provisão Matemática.V. tb. RESERVAS. 10. DEPÓSITO – Prêmio exi-gido pelo segurador ou ressegurador, pagávelno início de vigência da apólice, ou contratode resseguro, nos seguros de averbação e res-seguros não proporcionais. V. tb. CLÁUSULA

DE PRÊMIO DEPÓSITO. 11. DE REFERÊNCIA –Designa os prêmios previstos nos ramos comestabelecimento de tarifa referencial e quesujeitam a seguradora a constituir as provi-sões, caso pratique tarifa inferior, pela tarifade referência. 12. DE RESSEGURO – V. PRÊ-MIO, RESSEGURO. 13. DE RISCO – No SeguroVida Individual, é o prêmio estritamente ne-cessário a custear 1 (um) ano de seguro, naidade atingida, sem provisão matemática. 14.DE SEGUROS A PRAZO CURTO – É oprêmio calculado com aplicação de uma taxade prazo curto, mais elevada do que a taxaproporcional à duração normal do seguro queé de 1 (um) ano. A taxa de prazo curto é apli-cável quando não há justificativas plausíveispara a redução do prazo normal do seguro.15. DE TARIFA – V. PRÊMIO DE REFERÊNCIA.16. DIRETO – É o prêmio total auferido noseguro, ou seja, obtido pela aplicação da taxacomercial do seguro à importância seguradada apólice. Devem ser computados no prêmiodireto os encargos (custo da apólice e adicio-nal de fracionamento, se houver) e os impos-tos (IOF). V. tb. PRÊMIO COMERCIAL. 17. EMI-TIDO – É o prêmio ainda não cobrado pelaseguradora. V. tb. PRÊMIO COBRADO. 18. ES-TATÍSTICO – É o prêmio calculado pela re-partição pura do total dos prejuízos sofridos

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por alguns segurados pela totalidade dos se-gurados que participam do Fundo ou Cartei-ra. Representa, portanto, o custo real do riscocorrido pelo segurador, sem ter em conta des-pesas administrativas nem outros fatores. 19.FRACIONADO – V. PRÊMIO PARCELADO. 20.GANHO – É a parcela do prêmio referenteao período de tempo de risco já passado. Aapropriação, para fins contábeis, deve obser-var a critério previamente aprovado pelaSUSEP. 21. LIGADO – Antiga denomina-ção para o prêmio de seguro Marítimo relati-vo a uma viagem redonda, ou seja, de ida-e-volta. 22. LÍQUIDO – 1) É a diferença entreos prêmios contabilizados e as comissões pa-gas a título de corretagem (de seguro ou deresseguro). 2) No Seguro Vida é a porção doprêmio calculado com base em uma determi-nada tábua de mortalidade e taxa de juro, deforma a possibilitar que o segurador paguebenefícios garantidos pelo contrato de seguroe em que não são consideradas despesas, con-tingências ou lucro. 3) Exceto no ramo Vida,é representado pelos prêmios ganhos ou emi-tidos por uma seguradora após dedução dasdevoluções aos segurados e prêmios pagos emtroca de cobertura de resseguro. 23. MÍNI-MO – É a importância mínima que o segura-do pode pagar pela cobertura do risco, sejaem função de sua classificação específica, sejapela fixação de valores mínimos pelas autori-dades competentes. 24. NÃO GANHO – É aparcela do prêmio referente ao período de tem-po de risco ainda a decorrer. V. tb. PROVISÃO

DE PRÊMIOS NÃO GANHOS. 25. NATURAL – Éo montante que deverá ser pago para cobrir 1(um) ano de Seguro Vida, ou seja, o prêmiolíquido único por 1 (um) ano de seguro, cujacobertura garante o beneficio apenas se amorte ocorrer durante um período especifica-do. 26. NIVELADO – É o prêmio periódicoe constante do Seguro Vida Individual. Tomapor base o valor médio atuarial da expectati-va da sua duração e, por conseguinte, é maiselevado do que o prêmio de risco do ano emcurso, durante vários anos, tornando-se infe-rior a ele após este período. 27. PARCELA-DO – É o mesmo que prêmio fracionado. Emprincípio, em termos mundiais, o prêmio anu-al é indivisível, principalmente por razões deordem mutualística. Contudo, em termos con-cretos, em vários países, os prêmios sãofracionados em parcelas semestrais, trimes-trais ou mensais. V. tb. CLÁUSULA ESPECIAL DE

FRACIONAMENTO DE PRÊMIO. 28. PERIÓDICO –É o prêmio cujo pagamento é feito em inter-valos determinados de tempo. Designaçãoutilizada para seguros de longa duração, talcomo o Seguro Vida. V. tb. PRÊMIO. 29. PURO –a) É o prêmio estatístico marginado, isto é,acrescido de um carregamento de segurançadestinado a cobrir as flutuações aleatóriasdesfavoráveis verificadas na massa que ser-viu de base para a geração do prêmio estatís-tico. Teoricamente, portanto, é o prêmio es-tritamente suficiente para a cobertura do ris-co, sem expor a seguradora a desvios desfa-voráveis de sinistralidade, na quase totalida-de do tempo de exposição ao risco. b) É a par-cela do prêmio que é suficiente para pagarsinistros e as respectivas despesas de regula-ção e liquidação. c) É o prêmio calculado peladivisão dos prejuízos pelas unidades de expo-sição ao risco, sem considerar qualquer car-regamento a título de comissão, taxas e des-pesas. d) No Seguro Rural (Cobertura de Que-da de Granizo em Colheita) é a razão entresinistros ocorridos, os quais resultarão empagamento de indenização e a responsabili-dade assumida. 30. RECEBIDO – V. PRÊMIO

COBRADO. 31. RECONDUZIDO – É o prê-mio utilizado numa apuração, para fins demanutenção ou ampliação de casos de reno-vação do seguro de riscos com Tarifação Es-pecial. Tal prêmio deve ser considerado pelosseus valores tarifários normais e não pelosefetivamente praticados (em níveis inferiores).32. RETIDO – Nas operações de resseguroproporcional, é o prêmio que fica com o se-gurador cedente na exata proporção da suaretenção. V. tb. RETENÇÃO, RESSEGURO PROPOR-CIONAL. 33. TARIFÁRIO – É o prêmio pre-visto em tarifa. V. tb. PRÊMIO PURO. 34. TEÓ-RICO – É o mesmo que Prêmio Puro. V. PRÊ-MIO PURO. 35. ÚNICO – O prêmio é únicoquando o segurado liquida, de uma só vez,sua obrigação para com o segurador. Essadesignação é aplicável aos seguros de longaduração como por exemplo o Seguro Vida etambém aos seguros onde o segurado pode op-tar pela cobertura de averbações ou ao prêmioúnico como é o caso do seguro de Valores doramo de Riscos Diversos. 36. ÚNICO PURO –É o montante de prêmio igual ao valor atualdos benefícios oferecidos por uma determi-nada apólice de seguro. O montante é calcu-lado pela utilização de uma determinada tá-bua de mortalidade e uma taxa de juro espe-

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cífica. O prêmio único puro não inclui qual-quer montante por conta de despesas ou lu-cros. 37. VINCENDO – É o prêmio futuro, aser cobrado em data ou datas de antemão de-terminadas. V. tb. COBERTURA DE PERDA DE

PRÊMIO.

PREMORIÊNCIA – É a precedência na morte,como, por exemplo: quando um casal sem des-cendentes e ascendentes falece no mesmo even-to. Se se demonstrar que o marido pré-morreuà esposa esta recolhe a herança daquele, paraa transmitir em seguida aos próprios herdeirose vice-versa. V. tb. COMORIÊNCIA.

PREPOSTO – Pessoa ou empregado que estáinvestido no poder de representação de seuchefe, ou patrão e que pratica os atosconcernentes a tal chefe ou patrão. O corretorde seguros poderá ter prepostos de sua livreescolha e designará dentre eles o que o subs-tituirá nos impedimentos ou faltas (Decreto-Lei no 73/66 art. 123, § 30). O preposto seráregistrado na SUSEP, em obediência aos re-quisitos estabelecidos pelo CNSP.

PRESCRIÇÃO – No seguro, é a perda da açãopara reclamar os direitos ou a extinção dasobrigações previstas nos contratos, em razãodo transcurso dos prazos fixados na lei. Aprescrição da ação do segurado contra o se-gurador e vice-versa é, via de regra, de 1 (um)ano, se o fato que a autoriza se verificar nopaís e de 2 (dois) se se verificar fora do país,contando o prazo do dia em que o interessadotiver conhecimento do mesmo fato.

PRESENT VALUE – V. VALOR ATUAL.

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM LOCAISDE TERCEIROS – V. SEGURO RESPONSABILI-DADE CIVIL PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM LOCAIS

DE TERCEIROS.

PRESTAÇÃO DO SEGURADOR – É a obri-gação que tem o segurador de pagar a indeni-zação, no caso de ocorrência do sinistro. Estaprestação deve consistir, essencialmente, deuma soma de dinheiro, conforme determina-do no artigo 1.458 do Código Civil Brasilei-ro. No entanto, não é defeso ao segurador optarpela reposição ou reconstrução, onde e quan-do cabível, uma vez que a sua obrigação, nes-te caso, não perderá o caráter pecuniário, poissempre haverá desembolso de dinheiro paraa sua satisfação.

PRESTAMISTAS – Pessoas que compram mer-cadorias ou qualquer objeto em prestações, ouque estão inscritas em consórcios de aquisi-ção de bens. Extensivamente são as pessoasque adquirem títulos de capitalização pagá-veis parceladamente. V. tb. PLANOS DE CAPI-TALIZAÇÃO, SEGURO VIDA EM GRUPO DE PRESTA-MISTAS, SEGURO CRÉDITO INTERNO.

PREVENÇÃO – Conjunto de medidas tomadaspelo segurado, ou recomendadas pelo segu-rador, com o intuito de diminuir as possibili-dades de ocorrência de prejuízos. V. tb. ENGE-NHARIA DE SEGURANÇA, GERÊNCIA DE RISCO.

PREVIDÊNCIA – Uma das três característicasbásicas do seguro. É a busca de proteção con-tra efeitos danosos de eventos futuros. V. tb.INCERTEZA E MUTUALISMO. 1. PRIVADA – Pla-nos privados complementares à previdênciasocial, de caráter opcional e voluntário, combenefícios sob a forma de pecúlio ou renda.Divide-se em Previdência Privada Fechada ePrevidência Privada Aberta. V. tb. ENTIDADE

ABERTA DE PREVIDÊNCIA PRIVADA e ENTIDADE

FECHADA DE PREVIDÊNCIA PRIVADA. 2. SOCIAL –Sistema Nacional de Previdência Social ououtra entidade de caráter oficial, com objeti-vos similares.

PRIMEIRO RISCO – V. SEGURO A PRIMEIRO RISCO.

PRIORIDADE – É o limite estabelecido no tipode resseguro Excesso de Danos, até o qual nãohaverá recuperação de resseguro. É o mesmoque Limite de Sinistro. V. tb. RESSEGURO EX-CESSO DE DANOS, LIMITE DE SINISTRO.

PROBABILIDADE – Em seguros, é a probabi-lidade de ocorrência de determinado eventocoberto pela apólice. V. tb. CÁLCULO DAS PRO-BABILIDADES.

PROBABLE MAXIMUM LOSS (PML) –PERDA MÁXIMA PROVÁVEL – É a per-da geralmente considerada como aquela pos-sível de acontecer, com o sistema de proteçãoexistente em condições normais de funciona-mento, partindo-se se ainda do princípio queos serviços públicos de combate a incêndiosestá sempre disponível e funcionando de for-ma eficiente e eficaz. É, portanto, a perda quepode ser previamente calculada, se levadosem consideração fatos positivos modificadorestais como sprinklers, extintores, alarmes, se-

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gurança, construção e ocupação adequadas eainda a ação eficaz e efetiva dos bombeiros.

PRODUÇÃO – É o total de unidades da mesmaespécie ou valor total da venda dos produtosmanufaturados nos locais mencionados naapólice de Lucros Cessantes. V. tb. SEGURO

LUCROS CESSANTES.

PRODUÇÃO PADRÃO – É a produção do es-tabelecimento segurado pela apólice de Lu-cros Cessantes, durante os mesmos meses doPeríodo Indenitário, no ano anterior ao daocorrência do sinistro. V. tb. SEGURO LUCROS

CESSANTES.

PRODUCTS LIABILITY – V. SEGURO RESPON-SABILIDADE CIVIL PRODUTOS.

PRODUTOS OU REJEITOS RADIOATIVOS –De acordo com a Lei no 6. 453, de 17.10.77,são os materiais radioativos obtidos duranteo processo de produção ou de utilização decombustíveis nucleares, ou cuja radioativida-de se tenha originado de exposição às irradi-ações inerentes a tal processo, salvo osradioisótopos que tenham alcançado o está-gio final de elaboração e já se possam utilizarpara fins científicos, médicos, agrícolas, co-merciais ou industriais. V. tb. SEGURO DE RIS-COS NUCLEARES.

PRODUTOS QUÍMICOS – V. SEGURO RESPONSA-BILIDADE CIVIL PRODUTOS, SEGURO TRANSPORTES.

PROFISSIONAL DE SEGURO – V. Broker deresseguro, CORRETOR DE SEGUROS E SEUS

PREPOSTOS, REGULADOR, RESSEGURADOR, SEGU-RADOR, UNDERWRITER.

PRO LABORE – Denominação dada também àComissão de Administração, sob a formapercentual, devida enquanto vigorar a apóli-ce, pagável ao estipulante ou a quem ele indi-car para administrar o Seguro Vida em Gru-po e/ou Seguro Acidentes Pessoais Coletivo.

PROPONENTE – Pessoa que pretende fazer umseguro e que já firmou, para esse fim, a pro-posta.

PROPORCIONALIDADE – Regra que mandaproporcionar a indenização, consoante o prêmio.

PROPOSTA – Formulário impresso, de queconsta um questionário detalhado a ser pre-enchido pelo segurado ou seu representantede direito, ao candidatar-se à cobertura deseguro. A proposta é a base do contrato deseguro e, geralmente, faz parte dele. Aplica-se também no caso de resseguro avulso oufacultativo, mas não tem, entretanto, comono caso do seguro, nem se submetendo aosmesmos termos da legislação de seguros. 1.MESTRA – É a proposta de Seguro Vidaem Grupo que é apresentada ao estipulantepotencial de uma apólice. V. tb. SEGURO VIDA

EM GRUPO.

PROPRIEDADE RURAL – V. SEGURO RURAL.

PRO RATA TEMPORIS – É um método decalcular-se o prêmio de seguro com base nosdias de vigência do contrato quando este forrealizado por período inferior a 1 (um) ano esempre que não cabível o cálculo do prêmio aPrazo Curto. V. tb. PRÊMIO DE SEGUROS A PRAZO

CURTO.

PRORROGAÇÃO – Dilatação do prazo do se-guro para além do seu vencimento original.

PROTEÇÃO – É o sistema de medidas tomadasa fim de prevenir a ocorrência de sinistro, oude não permitir que o sinistro se alastre, casoele ocorra. V. tb. ENGENHARIA DE SEGURANÇA,GERÊNCIA DE RISCO.

PROTEÇÃO E INDENIZAÇÃO – V. P&I.

PROTEÇÃO E SEGURANÇA DOS BENSCOBERTOS – V. CLÁUSULA DE PROTEÇÃO E

SEGURANÇA DOS BENS COBERTOS, ENGENHARIA DE

SEGURANÇA, GERÊNCIA DE RISCO, PROTEÇÃO.

PROVISÃO – V. PROVISÕES TÉCNICAS. 1. DEBENEFÍCIOS A LIQUIDAR – ProvisãoTécnica comprometida. É constituída, men-salmente pelas Entidades Abertas de Previ-dência Privada (EAPP) e corresponde ao va-lor total dos pecúlios a pagar em conseqüên-cia de eventos ocorridos sob os regimes fi-nanceiros de capitalização e de repartição sim-ples. V. tb. PROVISÕES TÉCNICAS. 2. DE CON-TINGÊNCIA – É a provisão destinada a su-prir eventuais deficiências das demais provi-sões técnicas. É cumulativa e formada por um

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percentual dos prêmios, até que atinja deter-minado percentual da provisão específica aque se destina a suprir. V. tb. PROVISÕES TÉC-NICAS. 3. DE CONTINGÊNCIA DE BENE-FÍCIOS – Provisão técnica não comprometi-da. É constituída, ao final do exercício, pelasEntidades Abertas de Previdência Privada(EAPP) sem fins lucrativos, na base de 50%(cinqüenta por cento) do resultado de cadaexercício, de forma cumulativa, até o limitemáximo de 10% (dez por cento) da soma dosvalores das Provisões Matemáticas do exercí-cio. O resultado excedente aos referidos 10%(dez por cento) será levado ao patrimônio daentidade ou destinado a programas culturaise de assistência aos seus participantes. V. tb.PROVISÕES TÉCNICAS. 4. DE EXCEDENTESFINANCEIROS – É uma provisão eventual-mente constituída pelas Entidades Abertas dePrevidência Privada (EAPPs), com sobrasapuradas após o cumprimento de todas asexigibilidades do Plano, a fim de atender in-tegral ou parcialmente à reversão em favordo grupo de participantes, conforme seja pre-vista no Regulamento e/ou no Contrato. 5. DEEXCEDENTES TÉCNICOS – Provisãoeventualmente constituída pelas EntidadesAbertas de Previdência Privada (EAPPs), embenefício do grupo de participantes do Plano,para revisão, em prazo não inferior a 3 (três)anos, contados do início de vigência do planocontratado, das contribuições de custeio. 6.DE OSCILAÇÃO DE RISCOS – Provisãotécnica não comprometida. É constituídamensalmente, pelas Entidades Abertas dePrevidência Privada (EAPP) e é facultativano regime financeiro de capitalização e obri-gatória nos regimes financeiros de repartiçãode capitais de cobertura e repartição simples.É calculada de acordo com os critérios pre-vistos nas Notas Técnicas. V. tb. PROVISÕES

TÉCNICAS. 7. DE OSCILAÇÃO FINANCEI-RA – Provisão de caráter optativo, calculadade acordo com os critérios previstos na NotaTécnica, aplicável às Entidades Abertas dePrevidência Privada (EAPPs), até o limitemáximo de 15% (quinze por cento) dos valo-res das provisões matemáticas do final doexercício. 8. DE OUTROS COMPROMIS-SOS TÉCNICOS – Provisão técnica compro-metida. É constituída mensalmente pelas En-tidades Abertas de Previdência Privada(EAPPs), e se destina a garantir os valoresrelativos à distribuição de excedentes e à de-

volução de contribuições por falecimento, bemcomo os resgates a regularizar. V. tb. PROVI-SÕES TÉCNICAS. 9. DE PRÊMIOS NÃO GA-NHOS – É a provisão que, sob novos crité-rios de constituição, substituiu a Reserva deRiscos não Expirados. É uma provisão técni-ca não comprometida constituída para a par-cela de riscos em curso, ou seja, aqueles queainda não expiraram e podem ser sinistrados.Não se aplica aos ramos com pagamento men-sal de Prêmios. É constituída, mensalmente,na base fracionária de 24 avos, segundo o tem-po ainda a decorrer, considerando-se que, nomês da avaliação, metade do prêmio a ele re-lativo é estimado como ganho, o que resulta,sempre, em qualquer mês, em um númeroímpar no numerador, desde 1 até 23. Porexemplo: 6 (seis) meses decorridos geram aprovisão equivalente a 11/24 do prêmio puroanual. Anteriormente esta provisão recebia adenominação de Provisão (ou reserva) de Ris-cos não Expirados. V. tb. PROVISÕES TÉCNICAS,PROVISÃO DE RISCOS DECORRIDOS E RISCOS EM

CURSO. 10. DE RENDAS VENCIDAS ENÃO PAGAS – Provisão Técnica não com-prometida. É constituída, mensalmente, pe-las Entidades Abertas de Previdência Priva-da (EAPPs), apenas sob os regimes financei-ros de capitalização e de repartição de capi-tais de cobertura e corresponde ao montantedos benefícios vencidos e não pagos, sob aforma de renda. V. tb. PROVISÕES TÉCNICAS. 11.DE RESGATES E OUTROS VALORES AREGULARIZAR – Provisão constituída pe-las Entidades Abertas de Previdência Priva-da (EAPPs), destinada à cobertura das devo-luções de contribuições e aos resgates aindanão pagos. 12. DE RISCOS DECORRI-DOS – É uma provisão técnica aplicável aosseguros com pagamento mensal de prêmio,com o sentido de resguardar a cobertura desinistros ocorridos e ainda não avisados. Éconstituída no valor de 50% (cinqüenta porcento) dos prêmios do último mês. 13. DERISCOS NÃO EXPIRADOS – Era uma dasreservas constituídas pelas seguradoras e quecolocava em destaque as parcelas dos prêmi-os de competência de períodos futuros, sobum percentual dos prêmios auferidos, variá-vel segundo o ramo de operações. Estas par-celas eram classificadas como provisões téc-nicas não comprometidas porque não se co-nhecia, ainda, quais eram nominalmente oscredores da seguradora, embora se conheces-

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se, de certo modo, o provável montante a serpago, em função do caráter aleatório do ris-co. Esta provisão, mantido o seu título, é cons-tituída pelas Entidades Abertas de Previdên-cia Privada (EAPPs), mensalmente, nos regi-mes financeiros de repartição de capitais decobertura e de repartição simples e corres-ponde aos compromissos da entidade paracom os participantes, de conformidade com orespectivo plano. V. tb. PROVISÃO DE PRÊMIOS

NÃO GANHOS E PROVISÕES TÉCNICAS. 14. DE SE-GUROS VENCIDOS – Provisão técnicacomprometida correspondente, na data da suaavaliação, à totalidade dos capitais a pagarem conseqüência do vencimento dos contra-tos terminados e com indenizações a pagar.Caso, por exemplo, do plano dotal do SeguroVida. V. tb. PROVISÕES TÉCNICAS. 15. DE SI-NISTROS A LIQUIDAR – Provisão técni-ca comprometida, relativa aos sinistros jáocorridos e avisados, mas ainda não indeni-zados, por se encontrarem em fase de regula-ção ou pré-regulação, mas cuja indenizaçãoserá, na maioria dos casos devida, integral ouparcialmente. V. tb. PROVISÕES TÉCNICAS. 16.DE SINISTROS CATASTRÓFICOS – Pro-visão que, teoricamente, é passível de consti-tuição mas que, em termos práticos, não seconstitui, por serem os eventos de naturezacatastrófica, de ordinário, insuscetíveis demensuração e a sua ocorrência, normalmen-te, esporádica. No Brasil são constituídos Fun-dos para alguns tipos de eventos. V. tb. CON-SÓRCIO RESSEGURADOR DE CATÁSTROFE VIDA EM

GRUPO, CONSÓRCIO RESSEGURADOR DE CATÁSTRO-FE ACIDENTES PESSOAIS e RESSEGURO CATÁSTRO-FE. 17. DE SINISTROS OCORRIDOSMAS NÃO AVISADOS (SONA) – Corres-ponde à provisão técnica IBNR constituídano exterior e destinada a acautelar os riscoscujas apólices estão vencidas mas possuemsinistros a avisar, ocorridos ou potenciais, emsua maioria ainda desconhecidos dos segura-dos, seguradores e resseguradores. É uma pro-visão que tem a sua aplicação mais importantenos riscos de Responsabilidade Civil,notadamente de Produtos. V. tb. PROVISÃO IBNR(INCURRED BUT NOT REPORTED). 18. IBNR(INCURRED BUT NOT REPORTED) – Éuma provisão que é feita pelos seguradores eressegurador para sinistros retardados, isto é,sinistros que, geralmente, levam vários anospara ser avisados. Aplica-se, principalmente,aos denominados Long Tail Risks, como é o

caso dos seguros de Responsabilidade Civil,notadamente de Produtos. V. tb. RISCOS DE

CAUDA LONGA E SEGURO RESPONSABILIDADE CI-VIL GERAL. 19. MATEMÁTICA – Provisãodo ramo Vida Individual constituída com odiferencial positivo do prêmio puro nivelado,deduzido do prêmio puro de risco. A provi-são matemática é a diferença entre os valoresatuais dos compromissos do segurador paracom os segurados e os destes para com o se-gurador. Em última análise estas provisões sãoum depósito gerido pelo segurador por contados segurados. A provisão matemática tam-bém é constituída pelas Entidades de Previ-dência Privada, tanto Abertas quanto Fecha-das. 20. MATEMÁTICA CARREGADA –Também conhecida como Provisão Matemá-tica Modificada. É aquela que leva em consi-deração os dispêndios do primeiro ano,notadamente os relativos às despesas de aqui-sição do seguro. V. tb. PROVISÃO MATEMÁTICA

MODIFICADA. 21. MATEMÁTICA DE BE-NEFÍCIOS A CONCEDER – Provisão Téc-nica não Comprometida. É constituída, men-salmente, pelas Entidades Abertas de Previ-dência Privada (EAPPs) e corresponde aoscompromissos da entidade para com os seusparticipantes dos respectivos planos, relati-vamente aos benefícios a conceder por ren-das e pecúlios, sob o regime financeiro decapitalização. V. tb. REGIMES FINANCEIROS. 22.MATEMÁTICA DE BENEFÍCIOS CON-CEDIDOS – Provisão Técnica não Compro-metida. É constituída, mensalmente, pelasEntidades Abertas de Previdência Privada(EAPPs) e corresponde ao valor atual dos be-nefícios concedidos por rendas e pecúlios, sobo regime financeiro de capitalização. V. tb.REGIMES FINANCEIROS. 23. MATEMÁTICADESCONTADA – V. PROVISÃO MATEMÁTICA

MODIFICADA. 24. MATEMÁTICA INICIAL –É a provisão matemática no início de um anoqualquer, logo após o prêmio ter sido pago.25. MATEMÁTICA INTEIRA – Tambémconhecida como Provisão Pura, é aquela quenão sofreu qualquer modificação e em que nãofoi levado em consideração qualquer tipo dedispêndio na sua geração e se utilizou apenaso prêmio puro do seguro correspondente. 26.MATEMÁTICA MÉDIA – É a provisão mate-mática que consiste na média aritmética dareserva matemática inicial e da terminal, emqualquer ano de vigência de uma apólice, combase na suposição de que a apólice média é

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emitida no meio do ano. Também conhecidacomo Provisão Matemática de Balanço. 27.MATEMÁTICA MODIFICADA – É a pro-visão constituída por valor inferior ao valorintegral, nos primeiros anos de vigência doSeguro Vida Individual, para fazer face às des-pesas de aquisição do seguro (corretagem,principalmente). A integralização da provi-são se dá, geralmente, por volta do quinto anode duração do seguro. 28. MATEMÁTICAPROSPECTIVA – É a provisão matemáticaobtida a partir do método geral de cálculo in-dividual prospectivo. Define-se como sendo,em qualquer época de inventário, o exceden-te do valor atual dos compromissos parciaisdo segurador sobre os compromissos parciaisdo segurado, na referida época de inventário,no período ainda a decorrer até a expiraçãodo contrato. 29. MATEMÁTICA RETROS-PECTIVA – É a provisão matemática obtidacom base no método geral de cálculo indivi-dual retrospectivo. Pode ser definida comosendo o excedente do valor atual dos compro-missos parciais do segurado sobre os do se-gurador, em qualquer época de inventário,para a duração já decorrida desde o início devigência do contrato. 30. MATEMÁTICATERMINAL – É a provisão matemática nofim de um ano qualquer. 31. MATEMÁTI-CA “ZILLMERADA” – Provisão matemá-tica modificada pelo processo do Dr. AugustusZillmer, eminente atuário alemão do século

XIX. V. tb. PROVISÃO MATEMÁTICA MODIFICA-DA. 32. PARA SORTEIO – V. SOCIEDADE DE

CAPITALIZAÇÃO.

PROVISÕES TÉCNICAS – São assim chama-das algumas das reservas obrigatórias. For-mam parte integrante e indispensável do me-canismo do seguro, são constituídas mensal-mente e independem da existência de lucrosnas seguradoras/resseguradoras. Em vista danatureza peculiar das várias modalidades deoperações das seguradoras, as Provisões Téc-nicas não são todas da mesma natureza, mastêm como objetivo a garantia da estabilida-de econômico-financeira das seguradoras.Provisões Técnicas são também constituídaspelas Entidades de Previdência Privada, tan-to Abertas quanto Fechadas e, também, pelasSociedades de Capitalização. 1. COMPRO-METIDAS – São as provisões constituídaspara garantia dos eventos já ocorridos. 2.NÃO COMPROMETIDAS – Destinam-sea garantir eventos de natureza aleatória, fu-turos e passíveis ou não de ocorrência.

PS – V. PERMANÊNCIA NO SOLO.

PULVERIZAÇÃO DO RISCO – Repartição deum seguro pelo maior número possível departicipantes, realizada por meio do co-segu-ro, do resseguro e das retrocessões. V. tb. CO-SEGURO, RESSEGURO e RETROCESSÃO.

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QUANTIDADE DE EXISTÊNCIA – Número deanos que, em determinada idade e a partirdela, viverão todos os seus componentes, atéa sua completa extinção, de conformidade comuma tábua de mortalidade.

QUEBRA DE GARANTIA – V. SEGURO GARANTIA.

QUEBRA DE MÁQUINAS – V. SEGURO QUE-BRA DE MÁQUINAS, SEGURO QUEBRA DE MÁQUI-NAS COM INTERRUPÇÃO DE PRODUÇÃO e SEGURO

RISCOS DE ENGENHARIA.

QUEBRA DE VIDROS – V. SEGURO VIDROS.

QUEDA DE PRODUÇÃO – Conceito utilizadono ramo Lucros Cessantes e que se traduz nadiferença negativa na Produção verificadadurante o Período Indenitário, quando cote-jada com a Produção Padrão.

QUEDA DO MOVIMENTO DE NEGÓCIOS –Conceito utilizado no ramo Lucros Cessantes.Consiste na diferença apurada entre o Movi-mento de Negócios Padrão e o Movimento deNegócios verificado durante o Período Inde-nitário. V. tb. MOVIMENTO DE NEGÓCIOS e MO-VIMENTO DE NEGÓCIOS PADRÃO.

QUESTIONÁRIOS – Série de perguntas conti-das na proposta de seguro e que devem serrespondidas pelo segurado, de modo claro epreciso, sem omissões ou reticências.

QUITAÇÃO – Ato pelo qual o credor desoneraseu devedor da obrigação que tinha para comele. No seguro, a quitação se opera por oca-sião da liquidação do sinistro, com o paga-mento da correspondente indenização.

QUOTA-PARTE (RESSEGURO) – V. RESSEGURO

POR QUOTA.

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RAILWAY BILL – V. CONHECIMENTO.

RAIO – Fenômeno atmosférico que se verificaquando uma nuvem carregada de eletricida-de atinge um potencial eletrostático tão ele-vado que a camada de ar existente entre ela eo solo deixa de ser isolante, permitindo assimque uma descarga elétrica a atravesse. O raiopode ocasionar danos consideráveis e é obje-to de uma das garantias principais do ramoIncêndio.

RAMO(S) – Denominação dada às subdivisõesdo seguro e que visa a tratar os riscos para finsestatísticos e contábeis de forma homogênea.São os seguintes os ramos operados no Brasil:Acidentes Pessoais, Aeronáuticos, Animais,Automóveis, Cascos, Crédito (Interno e Exter-no), DPEM, DPVAT, Fiança Locatícia, Fideli-dade, Garantia, Global de Bancos, Habitacional(do SFH e fora do SFH), Incêndio, LucrosCessantes, Penhor Rural, ResponsabilidadeCivil, Riscos Diversos, Riscos de Engenharia,Riscos de Petróleo, Riscos Nucleares, Roubo,Rural, Satélites, Saúde, Transportes (Nacionaise Internacionais), Tumultos, Turístico, Vida eVidros. 1. ELEMENTARES – São assim cha-mados os ramos que têm por finalidade a ga-rantia de perdas, danos ou responsabilidadessobre objetos ou pessoas (acidentes pessoais,inclusive), excluída desta classificação o ramoVida. O Decreto-Lei no 73, de 21.11.66, mu-dou a antiga classificação que dividia os segu-ros em dois blocos: Ramos Elementares e RamoVida. Atualmente (Decreto no 60.589, de23.10.67) os ramos são agrupados em três blo-

cos, a saber: Ramos Elementares, Ramo Vidae Ramo Saúde.

RATEIO – V. CLÁUSULA DE RATEIO. 1. PARCIAL –V. CLÁUSULA DE RATEIO PARCIAL.

RATING – Ato de avaliar um risco. No ramoVida existe uma classificação numérica base-ada na avaliação da mortalidade de um pro-ponente de seguro, mediante a adição dosexcessos e subtração das submortalidades. Osíndices que vão de 100 a 125 pontos são con-siderados, geralmente, como indicativos deriscos normais. Acima de 125 pontos os can-didatos são considerados como riscos agra-vados e recebem acréscimos de mortalidadetraduzidos em extraprêmios, ou majoração deidade e podem ainda ser recusados 1. DEEMPRESAS – Em finanças, o termo ratingé aplicado para designar a capacidade que umaempresa tem de cumprir os seus compromis-sos futuros e esta medida é representada poruma letra (por exemplo, AAA, AA etc). Quemdá esta nota são as denominadas empresasclassificadoras de risco (por exemplo, AM Best,S & P etc). No caso de seguradoras, a nota medea capacidade futura de pagar as apólices.

RC – V. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL.

RCAC – V. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL DO

ARMADOR – CARGA.

RCF-DC – V. SEGURO FACULTATIVO DE RESPONSA-BILIDADE CIVIL DO TRANSPORTADOR RODOVIÁRIO

POR DESAPARECIMENTO DE CARGA.

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RCFV – V. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL FA-CULTATIVO DE PROPRIETÁRIO DE VEÍCULOS

AUTOMOTORES DE VIAS TERRESTRES.

RCOVAT – V. SEGURO OBRIGATÓRIO DE RESPONSA-BILIDADE CIVIL DOS PROPRIETÁRIOS DE VEÍCULOS

AUTOMOTORES DE VIA TERRESTRE.

RC PROFISSIONAL – V. SEGURO RESPONSABI-LIDADE CIVIL PROFISSIONAL.

RCT – V. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL DO

TRANSPORTADOR E SEGURO RESPONSABILIDADE

CIVIL DO TRANSPORTADOR RODOVIÁRIO-CARGA.

RCTA-C – V. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL DO

TRANSPORTADOR AÉREO-CARGA.

RCTR-C – V. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL DO

TRANSPORTADOR-CARGA.

RCTR-VI – V. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL

DO TRANSPORTADOR RODOVIÁRIO EM VIAGEM IN-TERNACIONAL.

RD – V. RISCOS DIVERSOS.

RE – V. RISCOS DE ENGENHARIA.

REABILITAÇÃO – No seguro de Vida Indivi-dual, faculdade concedida ao segurado, defazer voltar a vigorar a apólice caduca, ou seja,a apólice cancelada por falta de pagamentodos prêmios, mediante o seu pagamento ou,quando a interrupção for mais dilatada, semeste pagamento, avançando-se porém o iní-cio do seguro e, conseqüentemente, a idadedo segurado, mediante a cobrança do diferen-cial de prêmio necessário ao ajustamento daprovisão matemática. Este último procedi-mento é conhecido como Reabilitação Espe-cial com Avanço.

REAJUSTE – Ajuste nos preços e coberturas doseguro, por condição contratual ou por solici-tação do segurado ou do corretor de seguros.

REASONABLE DISPATCH CLAUSE – V.CLÁUSULA DE RAZOÁVEL PRESTEZA.

RECIPROCIDADE – Troca de negócios de res-seguro. A reciprocidade é praticamente sinô-nimo de operações internacionais de ressegu-

ro. Admite várias definições, desde a maisestrita que é a de intercâmbio de operaçõescom apoio numa unidade de base lucrativa,até a de simples acordo entre duas companhiasque oferecem intercâmbio de operações, nãocostumando este procedimento relacionar di-retamente a rentabilidade de uma série decontratos com a de outra.

RECLAMAÇÃO – Ato de o segurado comuni-car ao segurador a efetivação de um eventoprevisto e coberto no contrato de seguro.

RECOMS – Rede de Comunicação de Seguros.

RECORRÊNCIA – Método de cálculo da pro-visão matemática que consiste em fazê-lo, porum ano, com base na provisão do ano ante-rior. Também conhecido como Método deFouret, em homenagem ao atuário francês queo idealizou.

RECUPERAÇÃO – É o ato pelo qual o segura-dor, depois de pagar a indenização devida aosegurado, cobra do ressegurador a parte cor-respondente ao resseguro realizado.

REDUÇÃO – Reajuste da importância seguradapara um valor menor do que o previsto origi-nalmente no contrato de seguro, por solicita-ção do segurado ou do corretor de seguros.

REEMBOLSO – Restituição do dinheiro desem-bolsado. Indenização de despesas com liqui-dação de sinistro, socorro, salvamento e ou-tros procedimentos destinados a minorar osefeitos de um sinistro. Em alguns tipos deseguro a forma de reembolso pode ser utiliza-da, como nos seguros Vida, Acidentes Pessoaise Saúde. 1. DE DESPESAS COM FUNE-RAL – Condição da Cláusula Suplementarde Inclusão de Filhos do Seguro de Vida emGrupo. Também utilizada no Seguro Aciden-tes Pessoais Coletivo. Dispõe que os filhosmenores de 14 (quatorze) anos não podem terfixada indenização pecuniária por morte, masapenas o reembolso das despesas havidas comfuneral, inclusive traslado de corpo. 2. DEDESPESAS DE ASSISTÊNCIA MEDICAE/OU HOSPITALAR – V. GARANTIA ADICIO-NAL DE DESPESAS MÉDICO-HOSPITALARES, SEGU-RO GRUPAL DE ASSISTÊNCIA MÉDICA E HOSPITA-LAR e SEGURO SAÚDE.

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REFORÇO – Ato de o segurador proceder aaumento da importância segurada no contra-to de seguro, por solicitação do segurado oudo corretor de seguro, para valor maior doque o originalmente pactuado.

REGIMES FINANCEIROS – Também deno-minados de Regimes de Repartição, consis-tem nas técnicas utilizadas para promover arepartição de custos entre os participantes e/oupatrocinadores dos planos de previdência so-cial ou complementar privada. 1. DE CAPI-TALIZAÇÃO – Neste regime todos os bene-fícios (concedidos e a conceder) são contem-plados na repartição, fazendo-se o recolhimen-to das parcelas respectivas. Assim, os partici-pantes em atividade têm as suas provisões debenefícios a conceder que se vão constituindogradativamente até que, por sua vez, entremem gozo de benefício. Pela legislação brasi-leira pertinente à matéria este regime é obri-gatório para a geração das rendas dos partici-pantes, tanto nas Entidades Abertas quantonas Fechadas, da Previdência Privada. 2. DEREPARTIÇÃO DE CAPITAIS DE CO-BERTURA – É um regime no qual as provi-sões são constituídas unicamente para os be-nefícios concedidos. Em outros termos: os par-ticipantes ativos contribuem apenas para aintegralização das provisões daqueles queentram em gozo de benefícios, nada vertendoem seu próprio benefício. 3. DE REPARTI-ÇÃO SIMPLES – É um regime no qual ascontribuições dos participantes são calcula-das segundo os conceitos de receita e despesae em que se arrecada o suficiente para a co-bertura dos eventos garantidos e das despesasde administração, à medida em que ocorram,sem se levar em consideração o fator eventu-alidade. É o procedimento utilizado em nos-sa Previdência Social.

REGISTRO DE VISTORIADORES CASCOS –Cadastro dos peritos que fazem a vistoria deembarcações.

REGISTROS E DOCUMENTOS – V. SEGURO

REGISTROS E DOCUMENTOS.

REGRA PROPORCIONAL – V. CLÁUSULA DE

RATEIO.

REGRAS DE HAIA – V. CONVENÇÃO DE BRUXELAS.

REGRAS DE HAMBURGO – Modelo de co-nhecimento de embarque para transportemarítimo de mercadorias, elaborado por co-merciantes da cidade de Liverpool (1881) eque continham cláusulas que visavam à pro-teção dos seus interesses.

REGRAS DE YORK E ANTUÉRPIA – Paraevitar os inconvenientes que resultariam daaplicação de legislações nacionais diferentes,no trato da Avaria Grossa, com reflexos ne-gativos no comércio marítimo internacional,foram criadas as regras conhecidas como deYork & Antuérpia que hoje regem, pratica-mente, todas as regulações no transporte ma-rítimo internacional.

REGULAÇÃO – V. ÁRBITRO REGULADOR, LIQUI-DAÇÃO DE SINISTRO E REGULAÇÃO DE SINISTRO.

REGULAÇÃO DE SINISTRO – Na ocorrên-cia de um sinistro, é o exame, das suas causase circunstâncias a fim de se caracterizar o riscoocorrido e, em face dessas verificações, seconcluir sobre a sua cobertura, bem como seo segurado cumpriu todas as suas obrigaçõeslegais e contratuais. V. tb. ÁRBITRO REGULA-DOR, LIQUIDAÇÃO DE SINISTROS e SALVAGE

ASSOCIATION.

REGULADOR DE SINISTRO – É o técnicoindicado pelos seguradores ou pelos ressegu-radores, nos seguros de que participam, paraproceder a levantamento dos prejuízosindenizáveis. V. tb. ÁRBITRO REGULADOR, LI-QUIDAÇÃO DE SINISTROS.

REGULAMENTOS – Conjunto de dispositivosdestinados a regular a execução de uma lei,de um decreto, ou mesmo de um serviço.

REINTEGRAÇÃO – Restabelecimento da im-portância segurada, após o sinistro e o paga-mento de uma indenização. Esta reintegra-ção é prevista em alguns ramos de seguro etambém é aplicável nos contratos de ressegu-ro de Excesso de Danos .

REMOÇÃO – Ato de o segurador proceder àretirada de bens diversos danificados por si-nistro, de um local para outro, quer para suarecuperação, quer para sua venda. 1. DEBEM SINISTRADO – V. COBERTURA DE DES-PESAS DE DESENTULHO DO LOCAL. 2. DE DE-

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TRITOS – V. COBERTURA DE DESPESAS DE

DESENTULHO DO LOCAL. 3. DE ENTULHO –V. COBERTURA DE DESPESAS DE DESENTULHO DO

LOCAL.

RENDA – É cada uma das parcelas da impor-tância segurada devida pelo segurador aobeneficiário e que pode ser liquidada anual,semestral, trimestral ou mensalmente. Podeser temporária ou vitalícia. 1. ANTECIPA-DA – É cada termo da renda, pagável no co-meço de cada período. 2. CONSTANTE – Éa renda cujos termos a serem pagos, em cadaperíodo, são invariáveis, isto é, são do mes-mo valor. 3. CRESCENTE – É uma formade renda, geralmente vitalícia, onde os seustermos sofrem majoração, em intervalos detempo previamente definidos e enquanto vi-ver o seu beneficiário. 4. DIFERIDA – É arenda devida a partir de certa data, antecipa-damente determinada e gerada pelo pagamen-to de um prêmio único ou de uma série deprêmios fracionados. 5. IMEDIATA – É arenda pagável imediatamente após a realiza-ção do risco previsto. 6. INTERCEPTADA –É uma forma de renda temporária diferida. 7.PERPÉTUA – É a renda cujo número de ter-mos não é finito. 8. POR INVALIDEZ TO-TAL – Consiste em uma renda paga vitalicia-mente ao Participante em caso de sua inva-lidez total e permanente. Automaticamente elepára de contribuir e ainda recebe todo o valoracumulado no fundo até aquela data. 9.POSTECIPADA – É cada termo da renda,pagável no fim de cada período. 10. REVER-SÍVEL – É a renda temporária ou vitalícia,principalmente esta última, com um bene-ficiário principal e outro ou outros sucesso-res. A renda passa para um sucessor sempreque ocorra o falecimento daquele que estejaem gozo da sua titularidade. 11. TEMPO-RÁRIA – É a renda pagável ao beneficiário,durante período determinado de tempo. 12.VARIÁVEL – É a renda cujos termos a se-rem pagos, nas datas especificadas, não sãoconstantes e pode variar em função de fatorespreviamente definidos. 13. VITALÍCIA – Éa renda pagável ao beneficiário enquanto eleestiver vivo. 14. VITALÍCIA COM PRA-ZO MÍNIMO GARANTIDO – Em previ-dência, é a renda paga vitaliciamente ao Par-ticipante a partir da data de concessão doBenefício, e que é revertida ao(s) Beneficiá-

rio(s) durante o período contratado pelo Par-ticipante, caso ele venha a falecer antes dotérmino do período garantido.

RENOVAÇÃO – É o restabelecimento ou a con-tinuidade da cobertura de um seguro, geral-mente por meio da emissão de nova apólice,novo bilhete ou endosso na apólice, nas mes-mas condições que vigoravam anteriormenteou sob novas condições e, neste último caso,sempre que tenha havido mutações no objetodo seguro, no interesse segurado ou nas basestarifárias do seguro. V. tb. RENOVAÇÃO AUTO-MÁTICA. 1. AUTOMÁTICA – Modalidade derenovação na qual o seguro permanece emvigor, sempre que uma ou ambas as partescontratantes não se manifeste em contrário.Utilizada, geralmente, nas apólices coletivasde Acidentes Pessoais e de Vida em Grupo. Étambém utilizada nas operações de ressegu-ro, onde os contratos podem ser automatica-mente restabelecidos, após o vencimento doseu prazo de vigência.

REPARAÇÃO – É a cláusula que faculta ao se-gurador, em caso de sinistro, indenizar, me-diante reparação, reconstrução ou reposiçãodo objeto segurado, em lugar de pagamentoem dinheiro.

REPOSIÇÃO – Ato de o segurador repor bensdestruídos ou danificados no sinistro, substi-tuindo-os por outros de igual tipo ou espécieou optando pelo pagamento em dinheiro. V.tb. REPARAÇÃO.

RESCISÃO – É o rompimento do contrato doseguro ou do resseguro antes do seu términode vigência. No Brasil é legalmente vedada ainscrição nas apólices de cláusulas que per-mitam rescisão unilateral dos contratos deseguro ou por qualquer modo, subtraiam suaeficácia e validade além das situações previs-tas em lei.

RESERVA(S) – Sistema técnico-econômico doqual se valem as seguradoras para se preca-verem, no tempo, dos riscos assumidos. Sãoos fundos que as seguradoras constituem paragarantia de suas operações. 1. DE BENEFÍ-CIOS A CONCEDER – V. PROVISÃO MATE-MÁTICA DE BENEFÍCIOS A CONCEDER. 2. DE BE-NEFÍCIOS A LIQUIDAR – V. PROVISÃO DE

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BENEFÍCIOS A LIQUIDAR. 3. DE BENEFÍCIOSCONCEDIDOS. V. PROVISÃO DE BENEFÍCIOS

CONCEDIDOS. 4. DE CONTINGÊNCIA DEBENEFÍCIOS – V. PROVISÃO DE CONTINGÊN-CIA DE BENEFÍCIOS. 5. DE GARANTIA DERETROCESSÕES – V. PROVISÃO DE GARAN-TIA DE RETROCESSÕES. 6. DE OSCILAÇÃODE RISCOS – V. PROVISÃO DE OSCILAÇÃO DE

RISCOS. 7. DE PRÊMIOS NÃO GANHOS –V. PROVISÃO DE PRÊMIOS NÃO GANHOS. 8. DERENDAS VENCIDAS E NÃO PAGAS –V. PROVISÃO DE RENDAS VENCIDAS E NÃO PAGAS.9. DE RISCOS NÃO EXPIRADOS – V.PROVISÃO DE RISCOS NÃO EXPIRADOS. 10. DE SI-NISTROS A LIQUIDAR – V. PROVISÃO DE

SINISTROS A LIQUIDAR. 11. DE SINISTROSPENDENTES – V. PROVISÃO DE SINISTROS A

LIQUIDAR. 12. DOS SINISTROS PENDEN-TES DE RECUPERAÇÃO DO RESSEGU-RO – V. PROVISÃO DE SINISTROS A LIQUIDAR.13. MATEMÁTICA – O mesmo que Provi-são Matemática (V. tb.). O termo reserva foiutilizado até o momento em que disposiçõesregulamentares mudaram-no para Provisão,com alcance sobre as Seguradoras e as Enti-dades Abertas de Previdência Privada (EAPP).As Entidades Fechadas de Previdência Pri-vada (EFPP), ainda adotam a nomenclaturaReserva. Ambas terminologias são corretas.14. MATEMÁTICA DE BENEFÍCIOS ACONCEDER – V. PROVISÃO MATEMÁTICA DE

BENEFÍCIOS A CONCEDER. 15. TÉCNICAS –V. PROVISÕES TÉCNICAS.

RESGATE – Uma das formas de extinção do con-trato de Seguro Vida Individual de longa du-ração. Faculdade que também existe nos pla-nos das Entidades de Previdência Privada,Abertas e Fechadas. V. tb. VALOR DE RESGATE.

RESPONSABILIDADE – Termo empregadomuitas vezes, inclusive na própria regulamen-tação das operações de seguros, para desig-nar a importância segurada, ou ressegurada.O valor máximo de responsabilidade que umaseguradora poderá reter, em cada risco isola-do, segundo a regulamentação em vigor noBrasil é de 3% (três por cento) do seu AtivoLíquido. 1. CIVIL – É a obrigação impostapor lei, a cada um, de responder pelo danoque causar a outrem. A responsabilidade ci-vil pode provir de ação praticada pelo pró-prio indivíduo ou por pessoas sob sua depen-dência. V. tb. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL

GERAL. 2. CRIMINAL – Entende-se a obri-gação de sofrer o castigo ou incorrer nas san-ções penais impostas ao agente do fato ouomissão criminosa. 3. EM RISCO – V. VA-LOR EM RISCO. 4. EXTRA-CONTRATUAL –Também chamada aquiliana, é a decorrentede dano causado a terceiros, no exercícioda atividade comercial ou profissional dosegurado, por este ou por seus empregadose prepostos. 5. SOLIDÁRIA – V. SEGURO

GARANTIA.

RESSARCIMENTO – É o reembolso dos pre-juízos suportados pelo segurador ao indeni-zar dano causado por terceiro.

RESSEGURADOR – É a pessoa jurídica, segu-radora e/ou resseguradora que aceita, em res-seguro, a totalidade ou parte das responsabi-lidades repassadas pela seguradora direta, oupor outros resseguradores, recebendo esta úl-tima operação o nome de retrocessão. V. tb.CO-SEGURO, RESSEGURO, RETROCESSÃO, SEGURA-DORA CEDENTE E SEGURADORA DIRETA. 1. PRO-FISSIONAL – É aquele que não atuandocomo segurador direto se dedica unicamenteà atividade resseguradora. É um conceito oracaindo em desuso e se aplica, atualmente, aoressegurador que concentra a maior parte dassuas operações em resseguro. Também umagente, ou uma agência, cuja única atividadeé prover cobertura de resseguro ou serviçoscorrelatos.

RESSEGURO – Operação pela qual o segura-dor, com o fito de diminuir sua responsabili-dade na aceitação de um risco consideradoexcessivo ou perigoso, cede a outro segura-dor uma parte da responsabilidade e do prê-mio recebido. O resseguro é um tipo de pul-verização em que o segurador transfere a ou-trem, total ou parcialmente, o risco assumi-do. É, em resumo, um seguro do seguro. Oressegurador tanto pode conceder comissõesà seguradora cedente ou retrocedente, acom-panhando o padrão tarifário original, comoutilizar tarifas próprias, geralmente inferio-res àquelas, nos casos de resseguros propor-cionais. No que concerne aos resseguros nãoproporcionais, em que se desconsidera o ex-posto ao risco de forma isolada, computando-se carteiras ou sinistralidade global, as basestarifárias são ajustadas por processos diferen-tes dos utilizados no resseguro proporcional.

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A principal função do ressegurador é, porconseguinte, a de promover a estabilidade dascarteiras das cedentes ou retrocedentes. V. tb.RESSEGURO E RETROCESSÃO, NAS SUAS DIFEREN-TES FORMAS. 1. AUTOMÁTICO – É uma for-ma de contrato pelo qual se estabelece, auto-maticamente, a responsabilidade do resse-gurador, até determinado limite de cobertu-ra, desde o momento em que o seguro foi acei-to pela seguradora direta ou pelo resseguradorretrocedente. O resseguro automático pode sercomplementado por outro contrato de resse-guro avulso, para garantir riscos de montantemuito elevado, não totalmente cobertos peloresseguro automático. V. tb. RESSEGURO AVUL-SO, RETROCEDENTE e SEGURADORA DIRETA. 2.AVULSO – É o resseguro que não dispõe decobertura automática, ou que ultrapassa o re-ferido limite. Neste caso é necessário que aseguradora direta ou a retrocedente solicitecobertura de resseguro para as propostas querecebe em tais condições, caso a caso. V. tb.RESSEGURO AUTOMÁTICO. 3. CATÁSTROFE –Tipo de resseguro não proporcional destina-do a prover cobertura para ocorrências dano-sas de grandes proporções, provenientes daacumulação de sinistros conseqüentes de ummesmo evento ou de uma série de eventos como mesmo nexo causal. O ressegurador ajustacom a seguradora cedente um limite de per-das, denominado Limite de Catástrofe, a par-tir do qual são recuperados os prejuízos exce-dentes, geralmente resultantes de convulsõesda natureza, incêndios, explosões etc. Oressegurador costuma ajustar, ainda, o seuLimite Máximo de Responsabilidade. Em facede a natureza e de os eventos sob cobertura,serem potencialmente capazes de gerar pre-juízos de elevadíssimo montante, é comumque estas ocorrências sejam resguardadas me-diante a constituição de pools ou consórcios,geralmente embasados em fundos formadospela contribuição periódica das seguradorasexpostas a tais riscos, contribuição estacomplementada por um mecanismo contratualde chamada residual, sempre que o numerá-rio depositado nos fundos não seja suficientepara a cobertura integral dos prejuízos. V. tb.LIMITE MÁXIMO DE RESPONSABILIDADE. 4. DECOTA – V. RESSEGURO POR QUOTA. 5. DIFE-RENCIADO – É o sistema em que as condi-ções dos planos de resseguro são negociadasespecificamente, fora dos padrões habituais,

em função do perfil de cada carteira de segu-ros. 6. EM CONDIÇÕES ORIGINAIS – Éo resseguro onde o ressegurador assume o ris-co exatamente nas mesmas bases da aceita-ção da seguradora cedente como se seguradortambém fosse, embora sem se responsabili-zar diretamente com o segurado, mas tão-so-mente com a cedente. É um tipo de resseguroproporcional, no qual o ressegurador se obri-ga a constituir as mesmas provisões dacedente, nas mesmas bases, matemáticas in-clusive, quando for o caso. 7. EXCEDENTEDE RESPONSABILIDADE – É a formamais difundida de resseguro. É um contratode resseguro proporcional no qual a segura-dora cedente ou retrocedente, se obriga a ce-der ao ressegurador aceitante, parte ou totali-dade do que exceder o seu limite de retenção(também chamado de pleno) em cada riscoisolado. V. tb. PLENO, RESSEGURO AUTOMÁTICO

e RESSEGURO AVULSO. 8. EXCESSO DE DA-NOS – É um tipo de resseguro não proporcio-nal no qual o segurador direto fixa uma im-portância determinada para cada sinistro, ouuma importância global para todos os sinis-tros que venham a ocorrer em determinadoprazo. Esta importância se denomina limitede sinistro, máximo de conservação de danosou prioridade. Quando o limite de sinistro nãoé atingido, o segurador arca com a totalidadedas indenizações e recupera do resseguradoras que excederem o referido limite. 9. EX-CESSO DE SINISTRALIDADE – Tipo deresseguro não proporcional que consiste emo segurador cedente suportar determinadocoeficiente sinistro/prêmio. Acima do valordeste coeficiente cabe ao ressegurador respon-der pela totalidade dos prejuízos verificados,e sua participação pode também ser limitada,em termos percentuais ou em valores absolu-tos. 10. FACULTATIVO – É o resseguro emque cada uma das partes envolvidas (segura-dor e ressegurador) tem inteira liberdade paradecidir sobre o oferecimento e a aceitação deresponsabilidades. 11. FACULTATIVO/OBRIGATÓRIO – É o tipo de resseguro noqual a seguradora cedente se reserva o direitode selecionar os riscos que vai ressegurar,cabendo, ao ressegurador, a obrigação deaceitá-los. 12. HISTÓRIA – Segundo regis-tros históricos a primeira operação de resse-guro, lavrada em contrato, teria ocorrido noano de 1370. A primeira referência legislativa

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estaria consignada no Guidon de la Mer deRouen. Por se tratar de operação complemen-tar e indispensável, sua evolução foi seme-lhante à do seguro, sendo os primeiros resse-guros feitos sobre riscos marítimos. A exem-plo do seguro, o resseguro, em seus primór-dios, também teve caráter meramente espe-culativo, comportamento este que ocasionoua sua proibição na Inglaterra, pelo MarineInsurance Act, de 1745. Esta proibição foimantida por mais de um século. Somente emmeados do século seguinte é que o ressegurotomou impulso, como conseqüência da difu-são do seguro contra incêndio. Grandes in-cêndios ocorridos na Europa, notadamente ode Hamburgo, ocorrido em maio de 1842, eque durou vários dias, e causou imensos pre-juízos, chamaram a atenção para a necessi-dade da organização de empresas ressegu-radoras. A Alemanha, considerada o berço doresseguro moderno, teve a hegemonia destasoperações até a deflagração da Primeira Guer-ra Mundial, em 1914. Em conseqüência des-ta guerra, perdida com o armistício de 1918,a Alemanha foi alijada de muitas posições queinternacionalmente mantinha, além de verreduzido o seu volume interno de negócios, emface do debilitamento da sua economia, ade-mais de assistir ao surgimento ou robuste-cimento de muitos concorrentes externos, prin-cipalmente suíços. A primeira entidade exclu-siva de resseguros de que se tem notícia foi aKoelner Ruckversicherungsgesellschaft, fun-dada em 1846. No Brasil, o resseguro era pra-ticado, principalmente, por empresas estran-geiras, até o advento do Instituto de Ressegu-ros do Brasil, criado pelo Decreto-Lei no

1.186, de 03.04.1929. Em 2000, o mercadofoi aberto e permitiu a instalação de novasempresas resseguradoras. As negociações comempresas estrangeiras devem observar as re-gras fixadas pelo CNSP. 13. MISTO – Emsentido geral, e notadamente europeu, é umamodalidade de resseguro proporcional tam-bém conhecida por Resseguro Misto de Quo-tas-Parte e de Excedentes. No Brasil, alémdeste tipo de resseguro, costuma-se combinarmodalidades de resseguro proporcional e nãoproporcional, tais como Excedente de Respon-sabilidade e Excesso de Danos. Dá-se a estacombinação a denominação de ResseguroMisto. V. tb. RESSEGURO EXCEDENTE DE RES-PONSABILIDADE, RESSEGURO EXCESSO DE DANOS e

RESSEGURO POR QUOTA. 14. NÃO PROPORCIO-NAL – É aquele no qual o ressegurador res-ponde pela totalidade da carteira ou pelasinistralidade globalmente considerada e seresponsabiliza pela parte que exceder o limi-te de sinistro da seguradora cedente. V. tb.RESSEGURO CATÁSTROFE, RESSEGURO EXCESSO DE

DANOS e RESSEGURO EXCESSO DE SINISTRALIDADE.15. OBRIGATÓRIO – É o resseguro que deveser efetuado por força de lei (legalmente obri-gatório) ou em decorrência de um contrato(contratualmente obrigatório). 16. PERCEN-TUAL – É uma forma de resseguro proporci-onal, efetuado sob a forma de excedente deresponsabilidade e convertido em percentual.Não confundir com Resseguro por Quota. V.tb. RESSEGURO EXCEDENTE DE RESPONSABILIDA-DE. 17. POR QUOTA – É um tipo de resse-guro proporcional no qual a seguradoracedente ou retrocedente, repassa ao ressegu-rador uma quota fixa percentual dos seus ne-gócios, e o ressegurador se responsabilizapela mesma proporção em cada um dos sinis-tros ocorridos, como se sócio fosse da socie-dade cedente ou retrocedente. Esta forma deresseguro, isoladamente, tem restrita aplica-ção, sendo mais comum a sua utilização emconjugação com o resseguro Excedente deResponsabilidade. V. tb. RESSEGURO MISTO. 18.PROPORCIONAL – É aquele no qual oressegurador responde por parte proporcio-nal, previamente definida, em relação ao ris-co integral. Os resseguros de Excedente deResponsabilidade, Quota e Misto (quota maisexcedente) são exemplos de resseguro pro-porcional. V. tb. RESSEGURO EXCEDENTE DE

RESPONSABILIDADE, RESSEGURO POR QUOTA eRESSEGURO MISTO. De modo geral este tipode resseguro é mais adequado quando se po-dem identificar indubitavelmente os riscosisolados e seus respectivos valores segura-dos.

RESTITUIÇÃO DE PRÊMIOS – É a obriga-ção imposta ao segurador de restituir ao se-gurado o excesso do prêmio pago, quando ovalor do seguro excede o valor da coisa segu-rada, ou quando do cancelamento da apólice,por mútuo consentimento.

RESULTADO – V. RESULTADO OPERACIONAL. 1.INDUSTRIAL – V. RESULTADO OPERACIONAL.2. OPERACIONAL – É a parte do resultado

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do exercício relativa, exclusivamente, às ope-rações de seguro e/ou de resseguro.

RETA – Responsabilidade Civil do Trans-portador Aéreo.

RETENÇÃO – É a parte das responsabilidadespela qual o segurador ou o ressegurador seresponsabiliza diretamente, sem ressegurar ouretroceder. A retenção também é designada,dependendo do contexto, se própria, globalou de mercado, por Limite de Retenção, Li-mite Líquido, Pleno de Retenção (mais co-nhecido, simplesmente, por Pleno), Pleno Lí-quido, Pleno Bruto, Limite de Aceitação, Ca-pacidade Retentiva e Capacidade de Aceita-ção. V. tb. CAPACIDADE RETENTIVA, LIMITE DE

ACEITAÇÃO, LIMITE DE RETENÇÃO, LIMITE TÉC-NICO, PLENO. 1. MÁXIMA – Valor máximode responsabilidade a cargo do segurador oudo ressegurador. 2. MÁXIMA EFETIVA(RME) – Como RME entende-se o valor damaior responsabilidade, em uma mesma ca-beça, assumida pela seguradora, por contaprópria, na cobertura básica, na apólice ouapólices envolvidas no evento catastrófico.Conceito ligado ao Resseguro de Catástrofenos seguros de Vida em Grupo e de Aciden-tes Pessoais. Serve para estabelecer o Limitede Catástrofe. 3. MÍNIMA – V. LIMITE TÉC-NICO MÍNIMO. 4. PRÓPRIA – É a parte daimportância segurada que o segurador retéme guarda efetivamente por sua própria conta.Corresponde à importância que aceitou segu-rar menos a que cede em resseguro, se hou-ver. Não havendo resseguro, a retenção pró-pria será igual à importância total do seguro.É também a parte da importância resseguradaintegralmente retida pelo ressegurador.

RETENTION MONEY BOND – V. SEGURO

GARANTIA DE RETENÇÃO DE PAGAMENTOS.

RETENTION PAYMENT BOND – Garantiade Retenção de Pagamento. V. SEGURO GA-RANTIA DE ADIANTAMENTOS DE PAGAMENTO.

RETIRADA DE PRODUTOS NO MERCA-DO (RECALL) – V. SEGURO RESPONSABILIDA-DE CIVIL DE PRODUTOS.

RETROCEDENTE – É o ressegurador que re-passa a outro ou outros resseguradores a tota-

lidade ou os excessos das responsabilidadespor ele aceitas em resseguro.

RETROCESSÃO – Operação feita pelo ressegu-rador e que consiste na cessão de parte dasresponsabilidades, por ele aceitas, a outro ououtros resseguradores. Em outro enfoque: é oresseguro de um resseguro. Os planos deretrocessão são, basicamente, da mesma na-tureza dos utilizados em operações de resse-guro. Diferem deles apenas, na condição dosparticipantes pois, enquanto o segurador di-reto faz cessões em resseguro, o resseguradorfaz retrocessões a outros resseguradores. Emqualquer caso, tanto nas operações de resse-guro quanto nas de retrocessão, o resseguradore o retrocessionário obrigam-se apenas comas entidades que lhes fizeram cessões ouretrocessões, nunca com os segurados. V. tb.CO-SEGURO E RESSEGURO. 1. AO EXTERIOR –Colocação de resseguro no exterior que exce-de a capacidade do mercado segurador nacio-nal. Também são retrocedidos os riscos cujaretenção no país não convenha aos interessesnacionais. 2. AUTOMÁTICA – É um con-trato firmado entre resseguradores, pelo qualo retrocessionário concede ao retrocedente umlimite de cobertura até o qual este pode re-passar os excessos de sua capacidade retentiva,sem necessidade de consulta prévia. V. tb.RETROCEDENTE e RETROCESSIONÁRIO. 3. AVUL-SA – É um contrato firmado entre ressegura-dores no qual o retrocessionário aceita con-ceder cobertura ao retrocedente, após o exa-me das propostas que lhe forem apresenta-das, até determinado limite de responsabili-dade, desde que tais riscos, examinados casoa caso, sejam considerados aceitáveis peloretrocessionário. V. tb. RETROCEDENTE eRETROCESSIONÁRIO. 4. PLANOS DE – São ba-sicamente os mesmos planos de resseguro, asaber: Excedente de Responsabilidade, Quo-ta, Misto, Excesso de Danos e Excesso deSinistralidade; Diferem deles apenas na na-tureza dos contratantes, segurador/ressegu-rador, nas operações de resseguro e ressegu-rador/ressegurador nas de retrocessão. 5.PREFERENCIAL – É um tipo de retrocessãoque se assemelha a uma operação de co-segu-ro. Neste tipo de operação a capacidade deretenção das seguradoras é esgotada na trocade negócios, antes do recurso às coberturasde resseguro.

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RETROCESSIONÁRIO – É o ressegurador queaceita de outro ou outros resseguradores a to-talidade ou os excessos retentivos das retro-cessões que estes aceitaram.

RISCO – É o evento incerto ou de data incertaque independe da vontade das partes contra-tantes e contra o qual é feito o seguro. O riscoé a expectativa de sinistro. Sem risco não podehaver contrato de seguro. É comum a palavraser usada, também, para significar a coisa oupessoa sujeita ao risco. V. tb. RISCOS. 1. AB-SOLUTO – V. SEGURO A PRIMEIRO RISCO AB-SOLUTO. 2. ACESSÓRIO – Risco que não estácompreendido na cobertura principal do ramomas pode ser coberto mediante pagamento deprêmio adicional. V. tb. RISCO ADICIONAL. 3.ADICIONAL – Semelhante ao risco acessó-rio. A principal diferença, genericamente, éque o risco adicional é de natureza mais asse-melhada ao risco principal (ou básico). Tam-bém é incluído mediante cobrança de prêmioadicional. 4. ANORMAL – V. RISCO

SUBNORMAL E RISCO TARADO. 5. ATÍPICO – Éo risco que foge às características normais.Diz-se, também, do risco em que inexiste qual-quer possibilidade de sinistro total. 6. BÁSI-CO – É o risco principal de uma cobertura esem o qual não pode ser realizado o seguro.7. COBERTO – É aquele que está ao abrigode uma apólice em vigor e em consonânciacom todas as suas cláusulas. Em suma: não énulo, excluído ou impossível. 8. COMPLE-MENTAR – V. RISCO ACESSÓRIO E RISCO ADI-CIONAL. 9. DE AVIAÇÃO – É a particulari-zação deste risco nas apólices de seguro Vidae de Acidentes Pessoais, em função da acu-mulação de pessoas, constância de vôo, suapericulosidade em determinadas circunstân-cias e/ou em determinados aparelhos. 10. DEGREVE – É caracterizado por perdas e da-nos materiais causados diretamente pela açãode grevistas ou empregados em lockout, ouseja, coletivamente despedidos ou impedidosde trabalhar, bem como pela ação repressivadas forças públicas utilizadas para conter asmanifestações. É uma cobertura normal daapólice de Tumultos e, geralmente, excluídada cobertura dos demais ramos, salvo em ca-sos ou em condições especiais. 11. DOLOSO –Risco proveniente de ato intencional do se-gurado, do beneficiário ou representante deum ou de outro, com a intenção manifesta defraude contra a seguradora. 12. ESPECULA-

TIVO – Eventos ou circunstâncias que tantopodem causar perdas quanto benefícios a umindivíduo ou empresa. 13. EXCLUÍDO – É,geralmente, aquele que se encontra relacio-nado dentre os riscos não seguráveis pelasCondições da Apólice, ou seja, aquele que osegurador não admite cobrir ou os que sãoproibidos que por lei como objeto do seguro.Tem dupla natureza, pode ser terminantemen-te excluído ou incluído na cobertura do segu-ro, em casos especiais, geralmente mediantea cobrança de prêmio adicional. 14. IMPOS-SÍVEL – É um evento insuscetível de reali-zação, e não é coberto pelo seguro em face dasua insegurabilidade. Guarda certa analogiacom o risco excluído. (V. tb.). 15. ISOLADO –Objeto ou conjunto de objetos de seguro quepossam ser normalmente atingidos por ummesmo evento. Para os seguros contra incên-dio, o risco isolado é o conjunto de prédios,conteúdos, ou prédios e conteúdos suscetíveisde serem atingidos ou destruídos por um mes-mo incêndio originado em qualquer ponto doreferido conjunto e propagado por força decomunicações internas ou por deficiência dedistância. 16. MORAL – Avaliação que sefaz do candidato a seguro quanto à hono-rabilidade pessoal, comercial ou profissional.Também se diz do candidato que é recusadopor mau conceito pessoal, comercial ou pro-fissional. 17. NÃO COBERTO – É o riscoque o contrato retira da responsabilidade dosegurador. 18. NORMAL – É aquele queapresenta um perfil de risco julgado padrãoem face dos eventos que se pretende cobrir.19. NULO – É um tipo de risco que só podeser verificado na vigência de um contrato deseguro. Reza o Código Civil Brasileiro no seuartigo 1.436: “Nulo será este contrato quan-do o risco, de que se ocupa, se filiar a atosilícitos do segurado, do beneficiado pelo se-guro ou dos representantes e prepostos, querde um, quer de outro.” 20. OBJETIVO –Também conhecido como risco concreto. Re-fere-se à pessoa ou coisa diretamente segura-da. 21. PROFISSIONAL – É o risco ineren-te a uma determinada profissão. 22. PUTA-TIVO – É o que existe só em aparência, nãoem realidade, por ter acontecido o sinistroantes do início de vigência do seguro. O Có-digo Comercial (art. 677, 9o) prescreve que ocontrato deixa de ser nulo, nesse caso, se aspartes desconheciam a ocorrência do sinis-tro. 23. RECUSÁVEL – É, em princípio, todo

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risco que uma seguradora se recusa a aceitar,por razões de ordem técnica ou comercial. Noseguro de Vida, a denominação é aplicávelaos candidatos que não reúnem condições desegurabilidade, seja por más condições de saú-de ou por falta de honorabilidade pessoal. 24.RELATIVO – V. SEGURO A PRIMEIRO RISCO

RELATIVO. 25. SEGURADO – V. RISCO CO-BERTO. 26. SEGURÁVEL – É o risco passí-vel de ser coberto pelo seguro, devendo serpossível, futuro e incerto, salvo no seguroVida, quanto à última característica, uma vezque a incerteza existe tão-somente quanto àépoca em que o evento ocorrerá (morte ou so-brevivência), ou não existe (caso dos segurosa Termo Fixo). 27. SUBNORMAL – Desig-na, no seguro de Vida Individual, o propo-nente cujas condições de saúde, estilo de vidaou histórico heredo-familiar, fazem prever umencurtamento da existência em relação à ex-pectativa de vida de riscos normais, da mes-ma idade, segundo uma tábua de mortalida-de. 28. SUPERNORMAL – Designa, no se-guro Vida Individual, o proponente cuja ex-pectativa de vida é superior à dos seguradosda mesma idade, constantes de uma tábua demortalidade, em função do estado de saúdeimpecável, estilo de vida saudável e históricoheredo-familiar muito bom. 29. SUPLE-MENTAR – V. RISCO ACESSÓRIO E RISCO ADI-CIONAL. 30. TARADO – O mesmo que forte-mente agravado. Designa, no seguro VidaIndividual, o proponente cujas condições desaúde são tão deficientes que o tornam somen-te aceitável mediante a imposição de fortesagravações de sobremortalidade.

RISCOS – Elemento fundamental do contratode seguro, que caracteriza cada uma das car-teiras ou ramos e modalidades de seguro, de-finido como o acontecimento possível, futuroe incerto, independente da vontade das par-tes contratantes, de cuja ocorrência decorramprejuízos de ordem econômica e que ameaçapor igual os integrantes de uma coletividadee não atinge simultaneamente a totalidade dogrupo. Possibilidade de ocorrência de sinis-tros ou eventos com danos pessoais e/ou ma-teriais ao segurado e/ou seus dependentes. 1.ATÔMICOS – V. RISCOS NUCLEARES. 2. CA-TASTRÓFICOS – São aqueles que, por con-dições intrínsecas, podem dar margem a per-das desmesuradas, tanto de vidas quanto de

bens materiais. 3. COMERCIAIS – São osriscos de insolvência do importador de mer-cadorias e serviços, no Seguro de Crédito (V.tb.). 4. COMUNS – São assim considerados,no Mercado Brasileiro de Seguros, os riscosque podem ser integralmente absorvidos pelacapacidade automática de colocação, tanto nomercado interno quanto no externo. 5. CON-TINGENTES – São aqueles que, por suanatureza, indicam maior probabilidade de vira ocorrer. 6. DE ACUMULAÇÃO PREVIA-MENTE CONHECIDA – É a acumulaçãode vários segurados em viagens de aerona-ves, quando cobertos pelo Seguro AcidentesPessoais. Estes segurados são caracterizados,quando da aceitação do seguro, pela possibi-lidade de virem a fazer tais viagens coletiva-mente, como é o caso de executivos de em-presas, parlamentares etc. 7. DE “CAUDALONGA” (LONG-TAIL RISKS) – São ba-sicamente riscos situados na área de Respon-sabilidade Civil. Envolvem determinados pro-dutos que possuem condições potenciais decausar danos a longo prazo ou em épocas fu-turas e indeterminadas, fora do período devigência da apólice. É o caso, por exemplo,de produtos farmacêuticos, cujos maus efei-tos, quando existentes, somente vêm a mani-festar-se bem mais tarde. 8. DE DANOSPESSOAIS – V. DANO CORPORAL. 9. DE EN-GENHARIA – V. SEGURO RISCOS DE ENGE-NHARIA. 10. DE GUERRA – São os riscosadvindos em conseqüência do estado de guer-ra, declarada ou não, entre duas ou mais na-ções. Certas agravações do risco marítimo, taiscomo desvio de rota, interrupção de viagensetc. desde que conseqüentes de estados debeligerância entre nações, são também consi-deradas como riscos de guerra. Embora afeteparticularmente o tráfego marítimo, não é ris-co que se circunscreva tão-somente a esta ati-vidade. 11. DE INVALIDEZ PERMANEN-TE – V. INVALIDEZ. 12. DE TRANSPORTESAÉREOS (RTA) – Cobertura do ramo Trans-portes que garante as perdas e danos que ob-jetos segurados venham a sofrer em conse-qüência de fogo, raio, explosão, tempestade,alijamento, abalroamento aéreo e outros aci-dentes desse tipo de navegação. 13. DIVER-SOS – V. SEGURO RISCOS DIVERSOS. 14. DOFABRICANTE – Cobertura acessória doramo Riscos de Engenharia (OCC e/ou IM).15. EM CURSO – O mesmo que riscos nãoexpirados. São os riscos cujos contratos de

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seguro estão em vigor. A expressão não se apli-ca aos seguros Vida. V. tb. PROVISÃO DE PRÊ-MIOS NÃO GANHOS. 16. MÚLTIPLOS – V. SE-GURO MULTIRRISCO. 17. NÃO EXPIRADOS –V. RISCOS EM CURSO. 18. NÃO TARIFADOS –São riscos especiais cujos valores tarifáriosnão são encontrados, tanto nas tarifas oficiaisquanto nas específicas das seguradoras. 19.NOMEADOS – Apólice multirrisco na qualos riscos cobertos são discriminados e se ex-clui da cobertura tudo aquilo que não tenhasido especificamente nomeado. Diferencia-seda cobertura all-risks pelo fato de, neste últi-ma, a cobertura estender-se a tudo aquilo quenão foi excluído. É também chamado por al-guns de Riscos Nominados. 20. NUCLEA-RES – São os resultantes de radiações ioni-zantes, contaminação e efeitos adversos defissão nuclear. 21. OPERACIONAIS – V.SEGURO RISCOS OPERACIONAIS E SEGURO RISCOS

DE ENGENHARIA. 22. POLÍTICOS E EXTRA-ORDINÁRIOS – São os devidos a ações go-vernamentais ou em conseqüência de guerracivil ou externa, bem como eventos de natu-reza catastrófica, que inibam o pagamento dodébito contraído em função de importação demercadorias e/ou serviços. V. tb. SEGURO RIS-

COS POLÍTICOS E EXTRAORDINÁRIOS. 23. SUBJE-TIVOS – São os oriundos do grau de incerte-za de uma pessoa frente a uma situação obje-tiva de risco. 24. VULTOSOS – São os ris-cos cujos prejuízos potenciais, em caso de si-nistro, podem determinar perdas superiores àcapacidade automática de cobertura disponí-vel nos mercados interno e externo.

RISKS MANAGEMENT – V. GERÊNCIA DE RISCOS.

RME – Retenção Máxima Efetiva.

ROA – Reinsurance Office Association.

ROUBO – Subtração violenta de coisa alheia. Aviolência tanto pode ser dirigida contra coi-sas como contra pessoas. Distingue-se do fur-to, que não é violento. V. tb. SEGURO ROUBO.

RTA – Riscos de Transportes Aéreos.

RUN-OFF – Previsão existente em contratos deresseguro pela qual o ressegurador fica res-ponsável, após o encerramento ou revisão docontrato, por todos os riscos em vigor após a datapactuada, até a expiração do último riscoressegurado. V. tb. CUT-OFF.

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SA – V. SOCIETY OF ACTUARIES.

SALDAMENTO – Consiste em uma renda, ga-rantida ao participante de um plano de previ-dência privada aberta, o qual tenha interrom-pido as suas contribuições previamente esta-belecidas.

SALVADOS – São os objetos que se consegueresgatar de um sinistro e que ainda possuemvalor econômico. Assim são considerados tan-to os bens que tenham ficado em perfeito es-tado como os que estejam parcialmente dani-ficados pelos efeitos do sinistro.

SALVAGE ASSOCIATION – São empresas es-pecializadas em perícias relacionadas àsoperações de seguro dos ramos Cascos Marí-timos e Aeronáuticos. V. tb. BRASIL SALVAGE,ÁRBITRO REGULADOR e REGULAÇÃO DE SINISTRO.

SALVAMENTO – Ação de salvar, durante o si-nistro, pessoas e objetos, segurados ou não.

SALVATAGEM – V. SALVAMENTO.

SAÚDE (EM TERMOS DE SEGURIDADE) –De acordo com a Constituição Brasileira, asações e serviços de saúde são consideradoscomo de relevância pública e devem ser pres-tados diretamente pelo Estado ou por tercei-ros, pessoas físicas ou jurídicas de direito pri-vado, cabendo ao Poder Público a sua regula-mentação, fiscalização e controle. As açõespúblicas de Saúde estão inseridas no SUS –Sistema Único de Saúde e o financiamento

da prestação de serviços médicos e hospitala-res fora do SUS pode ser realizado por opera-doras de planos de saúde que englobam, en-tre outras, as empresas de medicina de gru-po, as cooperativas de saúde e as administra-doras de planos. Estas empresas podem pres-tar direta ou indiretamente os serviços médi-cos. O financiamento do atendimento é reali-zado por meio de pré ou pós-pagamento, dosquais a primeira forma a mais usual. Existemainda as empresas de autogestão, que histori-camente restringiam-se às empresas que fi-nanciavam assumindo o risco o atendimentoa seus próprios funcionários. A partir da Lei9656, de 1998, e sua posterior regulamenta-ção, o conceito foi ampliado e passou a en-globar inclusive associações. Entre as entida-des que congregam as operadoras de planosde saúde, pode-se citar a Associação Brasi-leira de Medicina de Grupo – ABRAMGE.As sociedades seguradoras, desde meados dadécada de 70, ofereciam cobertura de saúde ese distinguiam daquela prestada pelas demaisentidades por terem a possibilidade de livreescolha do médico ou serviço com conseqüen-te reembolso ao segurado pelo atendimento.Mais recentemente outras operadoras tambémpassaram a oferecer o reembolso em seus pla-nos especiais. A nova lei de planos de saúdeestabeleceu novas regras para o sistema. V.tb. SEGURO SAÚDE.

SBCS – Sociedade Brasileira de Ciências do Seguro.

SEGUIR A SORTE – É a expressão empregadapara indicar que o ressegurador deve acom-

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panhar o segurador naquilo que se refira aoseguro direto, mesmo que não concorde coma sua decisão.

SEGURADO – É a pessoa física ou jurídica que,tendo interesse segurável, contrata o seguro,em seu benefício pessoal ou de terceiros.Amílcar Santos preferiu defini-lo como “Apessoa em relação à qual o segurador assumea responsabilidade de determinados riscos.”Embora esta segunda definição não trate di-retamente da contratação, acaba por remetera ela. Em ambos os casos o relacionamentocom a contratação está de acordo com as dis-posições do Código Civil Brasileiro. Em mui-tos países, contudo, o enfoque é diferente. Onorte-americano Lewis E. Davids, seuDictionary of Insurance, define o segurado(insured ou assured) como “A pessoa ou em-presa protegida pela cobertura de uma apóli-ce de seguro, para os casos de perdas mate-riais ou eventos relacionados com a vida”. Omesmo autor define, também, o contratanteou detentor da apólice (policyholder) como“A pessoa ou a firma em cujo nome uma apó-lice de seguro é emitida. Sinônimo de segu-rado.” Trata-se, sem dúvida, de matéria con-troversa mas, mesmo no Brasil, não se podeaprioristicamente considerar como equivoca-da a conceituação de segurado para a pessoa,física ou jurídica, que desfrute da coberturaproporcionada por uma apólice de seguro, naqualidade de objeto do seguro e não debeneficiário, ainda que não sendo o contra-tante de tal proteção. É o caso, por exemplo,do seguro Vida em Grupo, no qual o propo-nente e contratante do seguro, sempre pessoajurídica, recebe a denominação de estipulantee não é segurável por esta cobertura, enquan-to os segurados são efetivamente os compo-nentes do grupo segurado que, muitas vezes,são incluídos na apólice automaticamente, nocaso de seguros integralmente custeados peloestipulante. Pode ser mencionada ainda a co-bertura de Responsabilidade Civil Cruzada,na qual existe a figura do Segurado Principal(contratante e segurado) e dos co-segurados(seus empreiteiros, subempreiteiros etc.) queestão cobertos pela apólice, mas não partici-param da sua contratação. E, finalmente, podeser citado o caso dos seguros pessoaisinominados, que protegem usuários de servi-ços, como por exemplo o seguro DPVAT, que

cobre qualquer acidentado por veiculoautomotor de via terrestre. No Seguro-Ga-rantia, o contratante do seguro é o Tomador,sendo o Segurado o beneficiário do seguro.V. tb. INTERESSE SEGURÁVEL. 1. DEPENDEN-TE – É a pessoa que é incluída na apólice deSeguro de Vida em Grupo em razão de pos-suir vínculo com o segurado principal, talcomo cônjuges, filhos e enteados. À exceçãodo cônjuge, deve haver relação de dependên-cia entre o segurado e o componente incluí-do. 2. PRINCIPAL – É o segurado vincula-do diretamente ao estipulante em um Segurode Vida em Grupo.

SEGURADOR – V. SEGURADORA. 1. CEDENTE –V. SEGURADORA CEDENTE. 2. DIRETO – V.SEGURADORA DIRETA

SEGURADORA – É uma instituição que tem oobjetivo de indenizar prejuízos involuntáriosverificados no patrimônio de outrem, ou even-tos aleatórios que não trazem necessariamen-te prejuízos, mediante recebimento de prê-mios. No Brasil as seguradoras são organiza-das sob a forma de sociedades anônimas, sem-pre por ações nominativas. ou sob a forma decooperativas exclusivamente para atuar comseguros agrícolas ou de saúde. V. tb. LIQUIDA-ÇÃO DE SEGURADORA. 1. CATIVA – Segurado-ra de propriedade de uma empresa ou de umacorporação, – até o momento da sua organi-zação sem ligações com a atividade segura-dora – constituída com a finalidade exclusivade segurar os riscos provenientes das suas ati-vidades empresariais e, assim, obter ganhosdiretos e otimizar o gerenciamento daquelesriscos. 2. CEDENTE – É aquela que cedeem resseguro os excessos de sua capacidaderetentiva. 3. DIRETA – É aquela com a qualo segurado contrata diretamente a coberturapara os seus riscos . Esta expressão écomumente utilizada quando existe co-segu-ro ou resseguro para o mesmo risco. 4. FU-SÃO – É a reunião de duas ou mais segura-doras para formação de uma nova segurado-ra. 5. INCORPORAÇÃO – Operação pelaqual uma ou mais seguradoras são absorvi-das por outra, que lhes sucede em todos osdireitos e obrigações. 6. LÍDER – É a segu-radora que compartilha o mesmo risco comoutra(s) seguradora(s), sendo a responsável,em geral, pela maior quota e pela adminis-tração da apólice.

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SEGURANÇA – Em termos de seguro designao elenco de dispositivos destinados a conferirproteção a pessoas ou bens contra os riscosque podem ocasionar perdas ou danos e, as-sim, agravar a responsabilidade do segurador.

SEGURO – Contrato pelo qual uma das partesse obriga, mediante cobrança de prêmio, aindenizar a outra pela ocorrência de determi-nados eventos ou por eventuais prejuízos. É aproteção econômica que o indivíduo buscapara prevenir-se contra necessidade aleatória.É uma operação pela qual, mediante o paga-mento da remuneração adequada, uma pes-soa se faz prometer para si ou para outrem,no caso da efetivação de um evento determi-nado, uma prestação de uma terceira pessoa,o segurador que, assumindo o conjunto deeventos determinados, os compensa de acor-do com as leis da estatística e o princípio domutualismo. É a compensação dos efeitos doacaso pela mutualidade organizada segundoas leis da estatística. O contrato de seguro éaleatório, bilateral, oneroso, solene e da maisestrita boa-fé, e é essencial, para a sua forma-ção, a existência de segurado, segurador, ris-co, objeto do seguro, prêmio (prestação dosegurado) e indenização (prestação do segu-rador). 1. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS –Todo e qualquer seguro possui três caracte-rísticas básicas, a saber: incerteza, mutualismoe previdência. Nos seguros que têm como basea duração da vida humana, porém, a incerte-za é relativa. 2. RESUMO HISTÓRICO –As raízes do seguro perdem-se na noite dostempos e é tarefa nada fácil estabelecer comprecisão os seus primeiros e vacilantes pas-sos. Existem registros provenientes da Anti-güidade feitos sobre pactos entre cameleirosdo Extremo Oriente, no sentido de se cotiza-rem para cobrir a perda de animais ocorridano decurso das viagens das caravanas, em umaforma de mutualismo embrionário. Tambémos navegantes fenícios e hebreus firmavam umpacto de reposição de embarcações perdidasem aventuras marítimas. Mais tarde, no sé-culo XII, surgiu o chamado Contrato de Di-nheiro a Risco Marítimo. Neste caso, umfinanciador emprestava ao navegante umasoma de dinheiro sobre a embarcação e a car-ga transportada. Se a viagem chegasse a bomtermo o navegante restituía o dinheiro, acres-cido de um prêmio substancial. Em caso de

viagem parcial ou totalmente mal-sucedida,o financiador recuperava parte ou perdia to-talmente o valor emprestado. Era uma ope-ração de natureza essencialmente especulati-va. Em 1243, porém o papa Gregório IX pro-mulgou decreto proibindo a concessão deempréstimos usurários, dentre os quais arro-lava-se o Contrato de Dinheiro a Risco Marí-timo. Esta interdição gerou uma nova formade operação denominada Gratis et Amore,também conhecida como Feliz Destino a fimde contornar a proibição. Consistia a opera-ção em um contrato de compra da embarca-ção e da sua carga, contrato este que continhaporém uma cláusula rescisória, aplicável nocaso de a embarcação e as mercadorias che-garem bem ao seu porto de destino, hipóteseem que o navegante recobrava a posse origi-nal dos seus bens, mediante a restituição dodinheiro da venda, acrescido de pesada mul-ta pela rescisão do contrato. Era, em verdade,a mesma operação anteriormente praticada,sob nova roupagem. Foi apenas em 1374 quese firmou o primeiro contrato de seguro dig-no deste nome, como se colhe de ata lavradano arquivo nacional genovês. Registra-se que,em 1293, o rei D. Diniz estabeleceu em Por-tugal uma organização seguradora, dedicadaaos riscos marítimos, mas que padeceria devícios da época. Outros progressos foramregistrados a seguir, consubstanciados nasOrdenanças de Barcelona (1435), Ordenan-ças de Veneza (1468), Estatutos de Gênova(1498) e Guidon de la Mer, obra de comerci-antes franceses de Rouen. Passo importantefoi dado com a edição da Ordenança da Ma-rinha Francesa, em 1681, com um título de-dicado ao contrato de seguro e que teria ser-vido de fonte ao Código de Comércio Fran-cês, de 1808. Até o século XVII o comérciode seguros era praticado, exclusivamente, porparticulares. Em 1692, Edward Lloyd, comer-ciante londrino, muda a localização de seuCafé e funda o Lloyd’s Coffee, trazendo comele a sua clientela, composta principalmentepor banqueiros e financistas. Organiza-se,então, uma bolsa de seguros de navios e suascargas, precursora do atual Lloyd’s de Lon-dres. O século XVII marcou o surgimento dasprimeiras empresas de seguros que, então,operavam em bases precárias e empíricas.Somente no século XIX é que se teria opera-do a completa substituição dos seguradoresparticulares por empresas de seguros. No Bra-

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sil o seguro só teve expressão a contar de 1808,com a transferência da Corte Imperial por-tuguesa e a fundação da primeira seguradora,a Companhia de Seguros Boa Fé, sediada nacapitania da Bahia. O seguro então praticadoregia-se pelas Regulações da Casa de Segu-ros de Lisboa, baixadas em 1791 e refor-muladas em 1820. Das seguradoras estran-geiras autorizadas a operar no Brasil, após aIndependência, a primeira teria sido a portu-guesa Garantia, do Porto, cujas operações re-montam a 1862. A segunda foi a RoyalInsurance, com início de operações em 1864.O Código Comercial Brasileiro, de 1850, proi-bia o seguro sobre a vida de pessoas livres,mas o admiti, sobre a vida de escravos, porserem eles objeto de propriedade. É desta épo-ca a Cia. de Seguros Mútuos sobre a Vida deEscravos, fundada em 1858. Não obstante aproibição, os seguros sobre a vida de pessoaslivres era praticado, e a Cia. Tranqüilidade,fundada em 1855, foi a primeira seguradoraconstituída para operar em seguros sobre avida, tanto de pessoas livres quanto de escra-vos. As primeiras referências à regulamenta-ção dos seguros na legislação brasileira da-tam de 1860. A primeira regulamentaçãoabrangente somente veio, porém, em10.12.1901, pelo Decreto no 4.270, conheci-do como Regulamento Murtinho que regula-va as operações de seguros e criava a Supe-rintendência Geral dos Seguros. Em face dasmedidas restritivas contidas no Regulamen-to, principalmente em relação à constituiçãodas reservas técnicas e matemáticas, a seremfeitas exclusivamente no país, as seguradorasestrangeiras opuseram-se fortemente, razãopela qual foi promulgado o Decreto no 5.072,de 12.12.1902, que reduziu consideravelmen-te as disposições contidas naquele. Em01.01.1916 foi promulgado o Código CivilBrasileiro, e que regulava os seguros em ge-ral, à exceção dos Marítimos, já então regu-lados. Em 1934 foi extinta a Inspetoria deSeguros, sucessora da Superintendência Ge-ral dos Seguros, e se criou, então, o Depar-tamento Nacional de Seguros Privados e Ca-pitalização (DNSPC), cujo regulamento foiaprovado pelo Decreto no 24.783, de 14.07.34.Em 03.04.1939 foi criado o Instituto de Res-seguros do Brasil (IRB), cujos estatutos fo-ram aprovados pelo Decreto-Lei no 1.805, de27.11.1939. Em 07.03.1940 foi baixado oDecreto-Lei no 2.063, o qual regula as opera-

ções de seguros sob os moldes da nacionali-zação, de conformidade com as disposiçõescontidas na Constituição do denominado Es-tado Novo, promulgada em 1937. Em23.11.1966 foi editado o Decreto-Lei no 73que dispõe sobre o Sistema Nacional de Se-guros Privados e regula as operações de se-guros e resseguros, bem como criando o Con-selho Nacional de Seguros Privados (CNSP),extingue o Departamento Nacional de Segu-ros Privados e Capitalização (DNSPC) e cria,no seu lugar, a Superintendência de SegurosPrivados (SUSEP). 3. À ORDEM – Seguro àordem é aquele no qual o segurado se reservao direito ou a faculdade de poder transferi-loa outrem. O seguro à ordem é encontrado commais freqüência nos seguros de Vida. Tam-bém aparece, embora em escala mais reduzi-da, nos seguros de mercadorias, depositadasem armazéns gerais, e nos seguros de trans-portes marítimos. Nos demais seguros, sómuito raramente surge essa forma de contra-to. Inserta na apólice de seguro de Vida, acláusula à ordem dá ao segurado o direito dedesignar o beneficiário quando bem o enten-der e se assim o entender. A instituição ousubstituição do beneficiário tanto poderá serfeita por ato entre vivos quanto por testamen-to. 4. A PRAZO CURTO – É o seguro con-tratado por prazo inferior a 1 (um) ano, e oseu custo é determinado, geralmente, pelosíndices constantes de uma tabela de prazocurto, proporcionalmente mais elevados queo custo anual, a fim de prever a maior exposi-ção relativa ao risco e os custos comerciaisagravados. Em alguns casos não se utiliza atabela de prazo curto, mas o cálculo propor-cional, na base pro rata temporis. V. tb. PRO

RATA TEMPORARIS. 5. A PRAZO LONGO –Também conhecido como seguro plurianual,é aquele que é contratado por período supe-rior a 1 (um) ano e, geralmente, com duraçãomáxima de 5 (cinco) anos. Seu custo é cal-culado por uma tabela de prazo longo e serátanto menor, relativamente, quanto maior fora duração do seguro, em virtude de contem-plar desconto pela antecipação do prêmio. Nosramos de cunho expressamente atuarial (Vida,por exemplo) não existem seguros a prazolongo. V. tb. SEGURO DE LONGA DURAÇÃO. 6. APRÊMIO – É o seguro no qual os riscos sãoreunidos e assumidos por um terceiro, distin-to dos segurados e que, mediante o recebi-mento de um prêmio fixo, se obriga a pagar

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àqueles uma prestação convencionada ou aindenizar-lhes os prejuízos sofridos, no casode realizar-se o risco previsto. Na realidade,os prêmios pagos pelos segurados represen-tam a importância necessária ao pagamentoou a indenização devida, acrescida das des-pesas do negócio e do lucro do seguro. 7. APRÊMIO DE RISCO – É a denominaçãodada, no seguro de Vida, aos seguros cujosprêmios correspondem estritamente ao riscocorrido. O seguro de Vida em Grupo, comopraticado no Brasil, na modalidade temporá-ria e, em geral, por 1 (um) ano, é exemplo docaso. 8. A PRÊMIO ÚNICO – É aquele ondeo segurado liquida, de uma só vez, sua obri-gação para com o segurador. Essa designaçãoé aplicável aos seguros de longa duração,como, por exemplo, o seguro Vida. Tambémé aplicável nos casos onde o segurado podeoptar pelo seguro de averbação ou a prêmioúnico, tal como o Seguro de Valores do ramoRiscos Diversos. 9. A PRIMEIRO RISCO –V. SEGURO A PRIMEIRO RISCO ABSOLUTO e SEGU-RO A PRIMEIRO RISCO RELATIVO. 10. A PRIMEI-RO RISCO ABSOLUTO – É aquele em queo segurador responde pelos prejuízos, integral-mente, até o montante da importância segu-rada e não se aplica, em qualquer hipótese,cláusula de rateio. Só se justifica esta contra-tação, tecnicamente, quando a expectativa dedano médio é igual a 100% (cem por cento)do risco coberto. 11. A PRIMEIRO RISCORELATIVO – É aquele pelo qual são inde-nizados os prejuízos até o valor da importân-cia segurada, desde que o valor em risco nãoultrapasse determinado montante fixado naapólice. Se este montante for ultrapassado osegurado participará dos prejuízos como se oseguro fosse proporcional. 12. A SEGUNDORISCO – Seguro feito em outra seguradorapara complementar a cobertura a primeiro ris-co absoluto, sempre que o segurado queiraprevenir-se contra a possibilidade da ocorrên-cia de sinistro de montante superior à impor-tância segurada naquela condição. 13. ATERMO FIXO – É o seguro de Vida Indivi-dual no qual o pagamento do capital segura-do ou da renda só é feito depois do prazo pre-fixado, independentemente da morte ou dasobrevivência do segurado e/ou beneficiário.14. ACIDENTES DO TRABALHO – É oseguro que cobre um dano ou uma lesão napessoa do trabalhador. No Brasil este seguropertence à área social governamental e tem a

sua cobertura mais ampla do que faz prever asua denominação, uma vez que se aplica, tam-bém, às moléstias profissionais. 15. ACIDEN-TES PESSOAIS – Ver verbete em destaque.16. AERONÁUTICOS – É o seguro que tempor fim cobrir os riscos a que estão expostasas pessoas e as coisas, quando transportadaspor via aérea. Garante as indenizações porprejuízos, reembolsos de despesas e respon-sabilidades legais, a que vier a ser obrigado oproprietário da aeronave. Compreende os se-guros de aeronaves de táxi aéreo, de turismoe de treinamento e abrange as seguintes ga-rantias: casco, responsabilidade civil contraterceiros e acidentes pessoais dos passageirose tripulantes. 17. AGRÁRIO – V. SEGURO

AGRÍCOLA. 18. AGRÍCOLA – Modalidade deseguro da área rural que tem por fim cobriros prejuízos decorrentes dos riscos inerentesà agricultura tais como, geada, estiagem, gra-nizo, pragas peculiares a certas plantações,inundações, incêndio das colheitas etc. Co-bre as culturas de algodão herbáceo, amen-doim, arroz, batata inglesa, café, citrus, fei-jão, mamona, mandioca, milho, soja, trigo evideira. . V. tb. SEGURO RURAL. 19. AGRO-PECUÁRIO – V. SEGURO AGRÍCOLA e SEGURO

RURAL. 20. AJUSTÁVEL – É a forma de se-guro concebida para a cobertura de grandesestoques, cuja quantidade e valor são suscetí-veis de variações constantes e cuja importân-cia segurada deve acompanhar a variação dosvalores em risco. 21. AJUSTÁVEL ESPE-CIAL – Destinado à cobertura de mercado-rias, no ramo Incêndio, em usinas ou enge-nhos de beneficiamento de produtos de safra.V. tb. SEGURO AJUSTÁVEL. 22. ALAGAMEN-TO – É uma modalidade do ramo Riscos Di-versos e tem por objeto a cobertura de perdasou danos materiais aos bens segurados, emdecorrência direta de inundação ou de entra-da de água nos edifícios segurados, proveni-ente de aguaceiros, tromba d’água ou chuva,sejam ou não conseqüentes de obstrução ouinsuficiência de esgotos, galerias pluviais,desaguadouros e similares, bem como águaproveniente de ruptura de encanamentos,adutoras, canalizações ou reservatórios, des-de que não pertencentes ao imóvel segurado,nem ao edifício do qual este seja parte inte-grante. V. tb. INUNDAÇÃO, COBERTURA DE ALA-GAMENTO e SEGURO INUNDAÇÃO. 23. ALL-RISKS – V. SEGURO TODOS OS RISCOS. 24.ANIMAIS – Seguro facultativo que tem por

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objeto garantir o pagamento de indenizaçãoem caso de morte de animal segurado, emconseqüência de moléstia ou acidente. Podeser realizado sob a forma individual ou cole-tiva. 25. ANÚNCIOS LUMINOSOS – Éuma modalidade do ramo Riscos Diversos quetem por finalidade indenizar danos materiaiscausados aos anúncios luminosos em conse-qüência de acidentes, salvo os expressamenteexcluídos nas Condições da Apólice. 26.APOSENTADORIA – É o seguro que ga-rante a aposentadoria ou a complementaçãode aposentadoria. No Brasil os principais pra-ticantes deste seguro, na área privada, são asEntidades de Previdência Privada, Abertas eFechadas. V. tb. ENTIDADE ABERTA DE PREVI-DÊNCIA PRIVADA (EAPP) e ENTIDADE FECHADA

DE PREVIDÊNCIA PRIVADA (EFPP). 27. AUTO-MÓVEIS – É o seguro destinado a garantirperdas ou danos ocasionados aos veículos ter-restres de propulsão a motor, bem como a seusreboques, desde que não trafeguem sobre tri-lhos. As coberturas básicas deste seguro sãonumeradas e assim se apresentam: no 1 (Co-bertura Compreensiva) – Colisão, Incêndio eRoubo; no 2 – Incêndio e Roubo e no 3 – In-cêndio. 28. BAGAGENS – Condições espe-ciais do ramo Transportes cobrindo os preju-ízos por perdas ou danos à propriedade segu-rada, quando em viagens, em qualquer meiode transporte, em que a bagagem consiste detodos os objetos que o segurado levar em seupoder, tanto soltos quanto emalados, embala-dos ou embrulhados. Estão excluídos da co-bertura quaisquer objetos levados com finali-dades comerciais ou que representem valoresmonetários ou negociáveis, tais como moe-das, papel-moeda, cheques, títulos de qual-quer natureza, selos, coleções, quadros, es-culturas etc. 29. BENFEITORIAS E PRO-DUTOS AGROPECUÁRIOS – Modalida-de do Seguro Rural que abrange o seguro deconstruções, instalações ou equipamentos fi-xos, safras removidas do campo de colheita,produtos pecuários, veículos rurais mistos oude carga, máquinas agrícolas e seus imple-mentos, contra eventos de causa externa, atéa importância correspondente ao valor em ris-co. 30. BENS – É o que indeniza o seguradodas perdas materiais, em conseqüência da in-cidência do risco coberto. É indenitário, istoé, repara o prejuízo patrimonial do segurado.São seguros de bens ou coisas: o seguro con-tra incêndio, roubo ou furto, transportes etc.

31. CAIS A CAIS – Contrato de seguro ma-rítimo que se inicia com a mercadoria postano cais de embarque e termina no cais de de-sembarque, onde ela é descarregada. 32.CARGA – V. SEGURO TRANSPORTES. 33. CA-SAL – Modalidade do Seguro Vida Individualpara a cobertura de cônjuges, em uma únicaapólice. V. tb. SEGURO DE DUAS OU MAIS CABE-ÇAS. 34. CASCO – V. SEGURO CASCOS MARÍTI-MOS. 35. CASCOS MARÍTIMOS – Seguroque tem por finalidade indenizar o seguradoe/ou beneficiário das perdas e danos que atin-jam a embarcação, seu casco, suas máquinase todo o seu aparelhamento. As coberturasbásicas são: Cobertura no 1: Perda Total – PT,Assistência e Salvamento – AS e Avaria Gros-sa – AG. Cobertura no 2: as mesmas da Co-bertura no 1 acrescidas de ResponsabilidadeCivil por Abalroação – RCA. Cobertura no 3:as mesmas da Cobertura no 2 acrescidas deAvaria Particular – AP. As coberturas com-plementares são: Cobertura no 4 – Desem-bolso – D. Cobertura no 5 – Responsabilida-des Excedentes – RE. Cobertura no 6 – ValorAumentado. As Coberturas Especiais são: Co-bertura no 7 – Seguro de Construtores Navais.Cobertura no 8 – Responsabilidade CivilAmpla. 36. CAUÇÃO – É aquele que garan-te o portador de um título de crédito contra oinadimplemento do devedor. 37. COLETI-VO – V. SEGURO ACIDENTES PESSOAIS COLETI-VO e SEGURO DE FROTA. 38. COLETIVO MIS-TO – Designação utilizada para nomear osseguros que têm como objetivo a coberturacoletiva de Vida e Acidentes Pessoais. 39.COMPREENSIVO – Ver verbete em desta-que. 40. CONTRA DANOS – É aquele quetem como objeto os riscos que podem afetar opatrimônio do segurado. Tem como finalida-de indenizá-lo dos prejuízos patrimoniais cau-sados pelo sinistro. Também chamado deseguro de interesses e seguro de coisas. 41.CONTRA DANOS CAUSADOS A TER-CEIROS – V. SEGURO RESPONSABILIDADE CI-VIL GERAL. 42. CONTRA DANOS NA FA-BRICAÇÃO – Modalidade do seguro doramo Riscos de Engenharia. Garante o segu-rado contra as perdas ou danos decorrentesde impacto externo, quedas, balanços, coli-sões, viradas ou causas semelhantes, aos bensem manufaturamento ou montagem, no localsegurado. 43. CONTRA DETERIORAÇÃODE MERCADORIAS EM AMBIENTESFRIGORIFICADOS – Modalidade do ramo

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Riscos Diversos que tem por objeto indenizaras perdas e danos causados em mercadoriasque estejam em ambientes sob refrigeração,em conseqüência de quebra ou desarranjo aci-dental de qualquer parte do sistema de refri-geração, ou falta de suprimento de energiaelétrica. 44. CONTRA OS RISCOS DETERREMOTOS OU TREMORES DETERRA E MAREMOTOS – É o seguro quetem como objetivo cobrir perdas e danos cau-sados diretamente por terremotos, tremoresde terra ou maremotos. 45. CONTRA TER-CEIROS – V. SEGURO RESPONSABILIDADE CI-VIL GERAL. 46. CRÉDITO – Ver verbete emdestaque. 47. CUMULATIVO – O seguro écumulativo quando o risco, repartido entredois ou mais seguradores, cada um deles ga-rantindo um capital fixo, ultrapassa o valorem risco daquilo que se segura. 48. CUMU-LATIVO DE PESSOAS – A acumulação deapólices no seguro de Vida e de AcidentesPessoais, na mesma ou em diversas segura-doras, é normal e freqüente, considerando-seque a vida e as faculdades do ser humano nãosão suscetíveis de avaliação monetária, nãoexistindo, por conseguinte, valores em risco.Existe apenas a precaução seletiva normal delimitar as importâncias seguradas em funçãoda capacidade de custeio do segurado e doslegítimos interesses seguráveis. 49. DE ANUI-DADE – V. SEGURO DE RENDA. 50. DE BEN-FEITORIAS E PRODUTOS AGROPE-CUÁRIOS – Concede proteção para as per-das líquidas que o segurado (instituição fi-nanceira) venha a sofrer em conseqüênciada incapacidade de pagamento dos compra-dores devedores, observados os limites de res-ponsabilidade fixados nas disposições respec-tivas. V. tb. SEGURO CRÉDITO PARA A COMERCIA-LIZAÇÃO DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS. 51. DEBENS DADOS EM GARANTIA DE EM-PRÉSTIMOS OU FINANCIAMENTOSDE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PÚ-BLICAS – Seguro legalmente obrigatório quetem a finalidade de dar cobertura aos bensgarantidores de empréstimos ou financiamen-tos concedidos por instituições financeiraspúblicas. 52. DE COISAS – V. SEGURO BENS.53. DE DANOS FÍSICOS AO IMÓVEL –Cobertura concedida na Apólice Habitacionaldo Sistema Financeiro da Habitação e que ga-rante as perdas ocorridas em conseqüência deincêndio, explosão, impacto de veículos dequalquer natureza, bem como desmoronamen-

to, qualquer que seja a causa. 54. DE DA-NOS MATERIAIS – É aquele que cobre osprejuízos por danos aos bens móveis ou imó-veis. 55. DE DANOS PESSOAIS – Ver ver-bete em destaque. 56. DE DUAS OU MAISCABEÇAS – Designação dada, no ramo VidaIndividual, aos seguros contratados por umaúnica apólice, para cobrir duas ou mais vi-das, tais como cônjuges e sócios de empresas.Também conhecido como Seguro em Conjun-to. Não confundir com Seguro Vida em Gru-po. V. tb. SEGURO VIDA INDIVIDUAL. 57. DEEDUCAÇÃO DE CRIANÇA – É um segu-ro de Vida Individual, de renda temporária,pagável ao beneficiário indicado, com a fina-lidade de garantir a continuidade dos estudosde uma criança. Também denominado demensalidade escolar prevê, no caso de a cri-ança falecer antes de iniciado o pagamentoda renda, a devolução dos prêmios pagos. Seeste falecimento ocorrer durante o pagamen-to dos termos da renda, as prestações restan-tes serão comutadas e pagas, de uma só vez,ao segurado ou a quem de direito. V. tb. SE-GURO VIDA INDIVIDUAL. 58. DE ESPOSA – V.CLÁUSULA SUPLEMENTAR DE INCLUSÃO DE CÔN-JUGE e SEGURO CASAL. 59. DE FROTA – É oseguro de um conjunto de dois ou mais veícu-los, contratado na mesma seguradora, porapólice emitida em nome de uma única pes-soa física ou jurídica. Quando se tratar depessoa jurídica poderão ser considerados, alémdos veículos da própria empresa segurada, osveículos dos seus diretores, dos seus empre-gados e de firmas subsidiárias. 60. DEGUERRA – V. RISCOS DE GUERRA. 61. DELONGA DURAÇÃO – É o seguro que tem,ou pode ter, duração compreendida no espa-ço de uma existência, sendo o seu prêmio cal-culado, em geral, por um processo atuarial denivelamento que garante a sua invariabilida-de durante o período em que durar o seguro,admitida a constância do valor segurado. Osseguros de Vida, em caso de morte ou de so-brevivência, são exemplos de seguros de lon-ga duração. 62. DE PESSOAS – São os se-guros que têm como base as pessoas, suas vi-das e suas faculdades. Típicos são os Segurosde Vida, Acidentes Pessoais e Saúde. 63. DERENDA – Também conhecido como Segurode Anuidade. Subdivide-se em seguros de ren-da vitalícia e renda temporária e consistemnuma série de pagamentos cuja continuidadedepende da sobrevivência do segurado ou do

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beneficiário, no caso de renda vitalícia, ounuma série de pagamentos temporalmentedeterminada, no caso de renda temporária. 64.DE RESPONSABILIDADE CIVIL DOSPROPRIETÁRIOS DE VEÍCULOS AUTO-MOTORES DE VIA TERRESTRE (RCOVAT) –Seguro que cobria danos pessoais causados apassageiros e a terceiros não transportados,danos materiais (mais tarde esta cobertura foisuprimida) causados a bens não transporta-dos e danos causados por veículo ilicitamen-te subtraído de seu proprietário. Tinha comobase a Teoria da Culpa. Substituído pelo Se-guro de Danos Pessoais Causados por Veícu-los Automotores de Via Terrestre, ou por suaCarga, a Pessoas Transportadas ou não(DPVAT). (V. tb). 65. DESEMPREGO –Seguro – em geral da área social governamen-tal. Prevê o pagamento de uma renda tempo-rária, em caso de desemprego do trabalhador.66. DESMORONAMENTO – Modalidadedo ramo Riscos Diversos que tem como obje-tivo indenizar as perdas e danos materiaisdiretamente causados por desmoronamentototal ou parcial do imóvel, decorrente de qual-quer causa, exceto incêndio, raio e explosão,salvo quando o incêndio ou a explosão foremconseqüentes de convulsões da natureza. 67.DE VIDA TEMPORÁRIO – Seguro comduração determinada. Subdivide-se em Tem-porário de Capital, no qual só há obrigaçãode pagamento de um capital se a morte ocor-rer dentro de determinado período e SeguroTemporário de Renda no qual, caso ocorra,morte do segurado, dentro do prazo determi-nado, há obrigação do pagamento de uma ren-da temporária ao beneficiário indicado. OSeguro de Vida em Grupo no Brasil nada maisé – na grande maioria dos casos – que umSeguro Temporário de Capital, anualmenterenovável. 68. DIRETO – É aquele contrata-do pelo titular do legítimo interesse sobre ascoisas seguradas, em seu nome e beneficio.Também designa o seguro original que dá mar-gem a resseguro. 69. DOTAL – Ver verbeteem destaque. 70. EDIFÍCIOS EM CONDO-MÍNIOS – É uma modalidade do ramo Ris-cos Diversos, criada para atender à Lei doCondomínio em Edificações e IncorporaçõesImobiliárias. O seguro só pode ser realizadoquando abranger todo o edifício, isto é, par-tes privativas e comuns. Os principais riscoscobertos são: incêndio, raio, explosão, desmo-ronamento, alagamento, vendaval, furacão,

ciclone, tornado e granizo. V. tb. SEGURO COM-PREENSIVO DE IMÓVEIS DIVERSOS RESIDENCIAIS OU

COMERCIAIS. 71. EM CONJUNTO – V. SE-GURO DE DUAS OU MAIS CABEÇAS. 72. EMGRUPO – V. SEGURO VIDA EM GRUPO. 73. EMOUTRA SOCIEDADE SEGURADORA –É a denominação dada à declaração que o se-gurado deve, obrigatoriamente, fazer ao con-tratar uma apólice de seguro, quanto à exis-tência de outras apólices que garantam osmesmos riscos, emitidas por outras segura-doras. 74. ENGENHARIA – V. SEGURO RIS-COS DE ENGENHARIA. 75. EQUIPAMENTOS –Ver verbete em destaque. 76. ERROS EOMISSÕES – V. CLÁUSULA DE ERROS E OMIS-SÕES. 77. ESPOSA – V. CLÁUSULA SUPLEMEN-TAR DE INCLUSÃO DE CÔNJUGE e SEGURO CASAL.78. FACULTATIVO – É todo o seguro quenão é legalmente obrigatório. 79. FIANÇA –Ver verbete em destaque. 80. FIDELIDADE –Ver verbete em destaque. 81. FLORESTAS –V. SEGURO COMPREENSIVO DE FLORESTAS. 82.FLUTUANTE – No seguro Incêndio é o se-guro contratado por verba única, para cober-tura de bens móveis situados em dois ou maislocais (riscos isolados). No seguro Marítimoé aquele feito por quantia fixa, suficiente paradar cobertura a diversas remessas, que são de-claradas à medida que o segurado contrataseus transportes. A quantia declarada na apó-lice diminui à medida em que são feitas asdeclarações de embarque até o esgotamento,se o segurado não a restaurar, pagando o prê-mio correspondente. As respectivas apólicestêm sempre cláusula de cancelamento, distin-guindo-as das apólices abertas. 83. FURTOQUALIFICADO – V. SEGURO GLOBAL DE

BANCOS, SEGURO ROUBO e SEGURO VALORES. 84.GARANTIA – Ver verbete em destaque. 85.GLOBAL DE BANCOS – Concede a cober-tura básica de roubo, furto qualificado, distri-buição ou perecimento dos valores, por qual-quer causa, além de danos materiais, excetonos casos de incêndio e explosão. Concede,adicionalmente, cobertura para fidelidade efalsificação de documentos. Este ramo prevêduas modalidades: Global/Global, que é umacobertura blanket, para todas as agências,subagências e subsidiárias do estabelecimen-to bancário e a modalidade Global/Parcial quecobre apenas as dependências escolhidas pelobanco. 86. GRUPAL DE ASSISTÊNCIAMÉDICA E/OU HOSPITALAR – Segurooperável isolada ou conjuntamente com o se-

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guro de Vida em Grupo e que tem por objeti-vo garantir, dentro dos limites estabelecidosna apólice para cada evento, o pagamento dasdespesas médicas e hospitalares efetuadas como tratamento do segurado ou de seus depen-dentes, em conseqüência de doença ou de aci-dente. É garantida ao segurado a livre esco-lha dos prestadores de serviços médico-hos-pitalares e odontológicos podendo a segura-dora, desde que preservada a livre escolha,estabelecer convênios com prestadores de ser-viços, a fim de facilitar a prestação da assis-tência ao segurado. O seguro não é, em prin-cípio, de reembolso, devendo a seguradorapagar diretamente as despesas, à vista doscomprovantes e relatórios do médico assis-tente. 87. GRUPAL DE REEMBOLSO DEDESPESAS DE ASSISTÊNCIA MÉDICAE HOSPITALAR – V. SEGURO GRUPAL DE AS-SISTÊNCIA MÉDICA E/OU HOSPITALAR. 88.HABITACIONAL DO SISTEMA FINAN-CEIRO DA HABITAÇÃO – É um seguroque anteriormente era estipulado pelo extin-to Banco Nacional da Habitação (BNH) e atu-almente tem como estipulante a Caixa Eco-nômica Federal (CEF). É constituído por 3(três) modalidades de cobertura, a saber: Tí-tulo A – Seguro Compreensivo Especial (ris-cos de morte e de invalidez permanente doadquirente (MIP) e Danos Físicos ao Imóvel(DFI); Título B – Seguro de Crédito Imobili-ário (cobre a inadimplência do adquirente); eTítulo C – Seguro de Garantia das Obriga-ções do Empresário de Construção Civil (V.tb.). 89. HABITACIONAL FORA DOSISTEMA FINANCEIRO DA HABITA-ÇÃO – É uma cobertura compreensiva asse-melhada às vigentes para o Seguro Habita-cional do SFH, apenas que não obrigatória.V. tb. SEGURO HABITACIONAL DO SISTEMA FINAN-CEIRO DA HABITAÇÃO. 90. HIPOTECÁRIO –Seguro de Vida Temporário destinado a ga-rantir a quitação de um empréstimo tomadopara a aquisição de imóvel, no caso do faleci-mento do segurado. É um seguro realizadosob a forma de capital decrescente, linearmen-te ou segundo um plano de amortização. V.tb. SEGURO VIDA TEMPORÁRIO. 91. HOSPITA-LAR-OPERATÓRIO – V. CLÁUSULA ADICI-ONAL HOSPITALAR-OPERATÓRIA (HO). 92. IN-CÊNDIO – É o seguro que cobre perdas edanos materiais diretamente causados por in-cêndio, raio e explosão ocasionada por gasesdomésticos e iluminantes e suas conseqüên-

cias, tais como desmoronamento, impossibi-lidade de remoção ou proteção dos salvados,por motivo de força maior, deterioração debens guardados em ambientes refrigerados,bem como despesas com providências para ocombate ao fogo, salvamento e proteção dosbens segurados e desentulho do local. Podemainda ser cobertos riscos acessórios mediantecobrança de taxas adicionais – tais como: ex-plosão por outras causas que não as cobertasno risco básico, dano elétrico, terremotos,queimadas em zonas rurais, vendaval, fura-cão, ciclone, tornado, granizo, queda de ae-ronave, impacto de veículos, fumaça etc. 93.INDEXADO – Mecanismo pelo qual a im-portância segurada tem seu valor em moedacorrente reajustado de acordo com os índiceseconômicos oficiais do governo. Atualmentea indexação dos seguros não é permitida noBrasil, exceto nos seguros plurianuais. 94.INDUSTRIAL – É todo aquele suscetível decobrir os diferentes riscos a que se acham ex-postos os diversos elementos (pessoais, mate-riais e imateriais) que integram as atividadese o patrimônio de uma empresa industrial ouqualquer outro complexo patrimonial asseme-lhado a ela para efeitos do seguro. 95. INS-TALAÇÃO E MONTAGEM – Modalidadede seguro operada no ramo Riscos de Enge-nharia, aplicável aos serviços inerentes à ins-talação e montagem de estruturas metálicas,máquinas e equipamentos, em geral de uso eoperação industrial. Internacionalmente co-nhecida como EAR – Erection ACC Risks. V.tb. SEGURO OBRAS CIVIS EM CONSTRUÇÃO. 96.INSTALAÇÃO E MONTAGEM E OBRASCIVIS EM CONSTRUÇÃO – Modalidadedo ramo Riscos de Engenharia que oferececobertura conjugada a máquinas ou similarese a obras civis em construção, por danos ma-teriais ou acidentes decorrentes de fenôme-nos da natureza. V. tb. SEGURO RISCOS DIVER-SOS. 97. INSTRUMENTOS MUSICAIS EEQUIPAMENTOS DE SOM – Modalidadedo ramo Riscos Diversos. Garante os benscontra quaisquer acidentes decorrentes decausa externa, exceto os especificamente ex-cluídos. Abrange os bens segurados em de-pósito, em uso ou em trânsito pelo territóriobrasileiro. Mediante pagamento de prêmioadicional, essa cobertura pode ser estendidaao exterior. V. tb. SEGURO RISCOS DIVERSOS. 98.INUNDAÇÃO – Modalidade do ramo Ris-cos Diversos que garante as perdas ou danos

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materiais causados aos bens segurados emdecorrência direta de inundação, resultante,exclusivamente, do aumento do volume deágua de rios navegáveis e de canais alimenta-dos naturalmente por esses rios. Aqui, riosnavegáveis são aqueles determinados pelosórgãos oficiais designados para tal fim. V. tb.COBERTURA DE INUNDAÇÃO. 99. INVALIDEZ– Indeniza o segurado caso ele venha a ficarinválido. A invalidez indenizável pode sertotal ou parcial, permanente ou temporária,só por doença profissional ou por qualquerdoença e também unicamente por acidente.A indenização pode ser paga sob a forma decapital ou em forma de renda. O seguro podeser social ou privado, neste caso, como cláu-sula adicional (Seguro Vida), cobertura prin-cipal (Seguro Acidentes Pessoais) ou integrarbouquet de coberturas. 100. INVALIDEZPROFISSIONAL – Cobre o risco de o segu-rado tornar-se inválido em conseqüência deacidente do trabalho ou de moléstia profissi-onal. É utilizado, principalmente, na área deseguros sociais. 101. JOALHERIAS – Mo-dalidade do ramo Riscos Diversos que cobreas jóias; artigos de ouro, platina e metal pra-teado; pérolas; pedras preciosas e semiprecio-sas de todos os tipos e espécies. Cobre, ainda,os estabelecimentos do segurado e seu con-teúdo, contra danos materiais causados porladrões, quer o delito tenha se consumado ouapenas sido tentado. Cobre os bens nos esta-belecimentos do segurado ou em transito.Neste caso, o portador pode ser o sócio, dire-tor, empregado ou contratado, maior de 21(vinte e um) anos, excluídos os empregadosresponsáveis pela guarda, vigilância, prote-ção e transportes de valores. V. tb. SEGURO

RISCOS DIVERSOS. 102. JURISPRUDÊNCIA– Interpretação reiterada que os tribunais su-periores dão às leis relativas ao seguro, noscasos concretos submetidos a seu julgamen-to. 103. LEGISLAÇÃO – É o conjunto dedispositivos legais e regulamentares referen-tes ao seguro. 104. LINGUAGEM – V. SE-GURO – TERMINOLOGIA. 105. LUCROSCESSANTES – Destina-se a pessoas jurídi-cas (indústria, comércio e prestadores de ser-viço). Tem como objetivo a preservação domovimento de negócios do segurado, a fimde manter sua operacionalidade e lucrati-vidade nos mesmos níveis anteriores à ocor-rência de um sinistro. A garantia concedidapor esse seguro tem início imediatamente após

a ocorrência do sinistro e está limitada aonúmero de meses estabelecido pelo segurado(período indenitário), que deverá corresponderao tempo necessário para o retorno ao nívelnormal do movimento de negócios da empre-sa. A cobertura básica abrange as DespesasFixas: aquelas que perduram após o evento,independentemente do nível de produção/ven-das; o Lucro Liquido: lucro decorrente da ope-ração principal do segurado; e os Gastos Adi-cionais: despesas efetuadas pelo segurado parareduzir ou evitar a queda do movimento denegócios. V. tb. SEGURO INCÊNDIO, SEGURO TU-MULTOS, SEGURO QUEBRA DE MÁQUINAS, SEGU-RO RISCOS DE ENGENHARIA. 106. LUCROSESPERADOS – Modalidade contratada emconjunto com o Seguro Obras Civis em Cons-trução e Instalação e Montagem. Tem comoobjetivo garantir a perda de lucro devida aoatraso no inicio da operação da empresa emconseqüência de acidente coberto na apólicede Riscos de Engenharia. 107. MARÍTIMO –Tem por finalidade garantir indenizações porperdas ou danos a embarcações e seus acessó-rios, bem como às mercadorias nelas embar-cadas, frete, lucro esperado ou quaisquer ou-tros interesses que possam ser monetariamentemensurados. A cobertura estende-se a qual-quer tipo de navegação, seja ela em águasmarítimas, fluviais ou lacustres. 108. MATE-RIAL RODANTE – Modalidade do ramoRiscos Diversos. Cobre todo e qualquer tipode veículo terrestre que trafegue sobre trilhos,dentro do território brasileiro, contra incên-dio, raio e explosão; vendaval, furacão, ciclo-ne tornado, granizo, queda de aeronaves, im-pacto de veículos terrestres; inundação e ala-gamento; terremoto ou tremor de terra e ma-remoto; e descarrilamento, colisão, abal-roamento, queda de pontes e barreiras. V. tb.SEGURO RISCOS DIVERSOS. 109. MERCADO-RIAS CONDUZIDAS POR PORTADO-RES – Cobertura do ramo Transportes, apli-cável às mercadorias ou bens conduzidos porportadores, em trânsito, utilizando qualquermeio de transporte. Estão excluídos da cober-tura o transporte de dinheiro, títulos ou ou-tros valores conceituados na cobertura de Va-lores em Trânsito. 110. MISTO – V. SEGURO

DOTAL MISTO. 111. MORTE – V. SEGURO PEN-SÃO, SEGURO TEMPORÁRIO DE CAPITAL, SEGURO

TEMPORÁRIO DE RENDA, SEGURO VIDA, SEGURO

VIDA INTEIRA. 112. MOSTRUÁRIOS SOBA RESPONSABILIDADE DE VIAJAN-

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TES COMERCIAIS – Modalidade do ramoTransportes que se aplica aos mostruários demercadorias, conduzidos ou despachados porviajantes a serviço do segurado, e acondicio-nados em malas ou volumes, fechados a cha-ve, de tal forma que a sua subtração não pos-sa ser efetuada sem deixar sinais exterioresde violação. Estão cobertas as perdas ou da-nos sofridos pelos objetos em conseqüênciadireta de: acidentes ocorridos durante o trân-sito, mesmo quando os mostruários viajem sobconhecimento de embarque, quer marítimo,ferroviário, rodoviário, ou aéreo; assalto ousubtração dolosa de terceiros; e incêndio ouroubo, inclusive durante a permanência doviajante em hotel ou outro local de pernoite,dentro do perímetro indicado no contrato deseguro. V. tb. VIAJANTE COMERCIAL, SEGURO

TRANSPORTES, SEGURO JOALHERIAS. 113. MUL-TIRRISCO – Tipo de seguro que cobre vá-rios riscos em uma só apólice. Todas as mo-dalidades do ramo Riscos Diversos são do tipomultirrisco. 114. MULTIRRISCO DE OBRASDE ARTE – Modalidade do ramo Riscos Di-versos, concebida pelo IRB e divulgada aoMercado Segurador pela SUSEP, em 1987,que supre, de forma abrangente, as limitaçõesda cobertura operada no ramo Incêndio, paraobras de arte. A cobertura básica inclui: rou-bo, furto qualificado, alagamento, terremoto,maremoto, vendaval, furacão, ciclone, torna-do e granizo, queda de aeronaves, impacto deveículos terrestres, desmoronamento, tumul-tos, motins e riscos congêneres, inclusive atosculposos ou dolosos praticados por terceiros,incêndio, raio e explosão de qualquer nature-za e suas conseqüências. O risco de Trans-porte é admitido, como cobertura acessória,com pagamento de prêmio adicional. A co-bertura é a primeiro risco absoluto, sem fran-quia e as taxas são diferenciadas, conformeos locais (museus, bancos e fundações, resi-dências, oficinas de reparos e casas de vera-neio e outros locais). A estipulação da im-portância segurada é de responsabilidade dosegurado e é norteada pelo princípio de quenão se pode segurar um bem por valor supe-rior ao real, ou seja, em caso de sinistro a in-denização é sempre limitada ao valor de mer-cado que puder ser atribuído aos objetos se-gurados, pelos peritos e avaliadores indica-dos pela seguradora. A cobertura, a não serpela exclusão do risco de furto simples, mui-to se assemelha à praticada pelo Mercado In-

ternacional, conhecida como Fine ArtsInsurance. 115. MÚTUO – Seguro no qualvárias pessoas, expostas a riscos similares, seassociam a fim de suportar, em comum, asconseqüências sofridas por qualquer delaspelos riscos assumidos em comum. 116. NÃOPROPORCIONAL – Caracteriza-se pela im-possibilidade de se estabelecer uma relaçãode equivalência entre a importância seguradae o valor em risco, no momento da contrata-ção do seguro. 117. NO-SHOW – V. SEGURO

RISCOS DIVERSOS DE EMPRESÁRIOS DE EVENTOS

VÁRIOS DESPESAS IRRECUPERÁVEIS. 118.OBRAS CIVIS EM CONSTRUÇÃO –Modalidade de seguro operada no ramo Ris-cos de Engenharia, aplicável a obras civis di-versas e a trabalhos correlatos, tais como aconstrução de prédios em geral, túneis, via-dutos, pontes, serviços de fundações,terraplenagem, armazenagem etc. Internaci-onalmente, é conhecida como CAR –Construction ACC Risks. V. tb. SEGURO INS-TALAÇÃO E MONTAGEM. 119. OBRAS CIVISEM CONSTRUÇÃO/INSTALAÇÃO EMONTAGEM – Modalidade de seguro ope-rada no ramo de Riscos de Engenharia, con-jugando ambas as coberturas. V. tb. SEGURO

OBRAS CIVIS EM CONSTRUÇÃO, SEGURO INSTALA-ÇÃO E MONTAGEM. 120. OBRAS DE ARTE –V. SEGURO MULTIRRISCO DE OBRAS DE ARTE. 121.OBRAS EM CONSTRUÇÃO – RISCOSDO CONSTRUTOR – V. SEGURO RESPONSA-BILIDADE CIVIL CONSTRUTOR. 122. OBRIGA-ÇÕES CONTRATUAIS – V. SEGURO GARAN-TIA. 123. OBRIGATÓRIO – Ver verbete emdestaque. 124. OPERAÇÕES – Ver verbeteem destaque. 125. ORDINÁRIO DE VIDA –Denominação dada aos seguros de Vida Inteirae Vida Pagamentos Limitados. 126. OVERSEASPRIVATE INVESTMENT CORPORATION –Programa federal que garante os investimen-tos dos Estados Unidos em países estrangei-ros. Associação governo-iniciativa privada,criada com o objetivo de encorajar investi-mentos no exterior por meio da proteção con-tra três riscos políticos: impossibilidade deconversão de moeda estrangeira; desapropri-ação de instalações por um país estrangeiro;e guerra ou revolução. O programa é total-mente garantido pelo governo dos EstadosUnidos. 127. PECUÁRIO – Modalidade doramo Riscos Rurais que garante uma indeni-zação pela morte de animais (bovídeos,eqüinos, ovinos e suínos) em conseqüência de

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acidente ou de doença. 128. PENHOR RU-RAL – Modalidade da ramo Rural que tempor objetivo cobrir os bens dados em garantiaaos empréstimos concedidos pelo Governopara financiamento das atividades rurais decusteio (agrícola, pecuário e industrializaçãoou beneficiamento); investimento (capital fixoe semifixo em bens de serviço); e comercia-lização, por meio do Banco do Brasil ou debancos particulares e outras instituições finan-ceiras. V. tb. SEGURO RURAL. 129. PENSÃO –Tem por objetivo assegurar aos dependentesuma renda vitalícia ou temporária, atualiza-da monetariamente. O benefício se inicia coma morte da pessoa segurada, e somente osbeneficiários indicados recebem o beneficioassegurado pelo contrato. É o seguro mortedentro da Previdência Privada. V. tb. ENTIDA-DE ABERTA DE PREVIDÊNCIA PRIVADA, ENTIDADE

FECHADA DE PREVIDÊNCIA PRIVADA. 130. PER-DA DE CERTIFICADO DE HABILITA-ÇÃO DE VÔO – Cobre a perda temporáriaou permanente do certificado de vôo do pilo-to ou copiloto, por doença, desgaste físico ouacidente pessoal. V. tb. SEGURO AERONÁUTICOS.131. PETRÓLEO DE ALTO-MAR – V. tb.SEGURO OPERAÇÕES OFFSHORE. 132. “P & I” –Seguro de Proteção e Indenização. Tipo am-plo de cobertura de responsabilidade legal ma-rítima. O seguro de cascos marítimos é limi-tado a um navio, mas essa cobertura pode serestendida para dar garantia à responsabilida-de em caso de colisão com outro navio, tantopara a carga quanto para a receita perdida dooutro navio, enquanto estiver fora de uso. En-tretanto, muitos proprietários de navio dese-jam a cobertura mais ampla oferecida pelo Se-guro de Proteção e Indenização, porque co-bre o operador do navio por responsabilidadecom relação aos membros da tripulação, ou-tras pessoas a bordo, danos a objetos fixos eoutros sinistros variados. V. tb. SEGURO TRANS-PORTES MARÍTIMOS, P & I PROTECTION AND

INDEMNITY – P & I CLUBS. 133. POLÍTICA –Conjunto de normas e princípios que servede esteio ao bom desempenho da instituiçãodo seguro. Medidas políticas adotadas pelosgovernos ou organismos oficiais, em nívelnacional ou internacional. Traçam diretrizespara os vários aspectos do seguro. Competeao Conselho Nacional de Seguros Privadosfixar as normas e diretrizes da política brasi-leira de seguros privados. V. tb. CONSELHO

NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS. 134. POLUI-

ÇÃO AMBIENTAL – V. SEGURO RESPONSA-BILIDADE CIVIL POLUIÇÃO AMBIENTAL. 135.PRESTAMISTAS – V. SEGURO VIDA EM GRU-PO DE PRESTAMISTAS, SEGURO CRÉDITO INTERNO.136. PRIVADO – Abrange todos os seguros,com exceção apenas dos seguros sociais. NoBrasil, de conformidade com o Decreto no

60.589, de 23.10.67, os seguros privados sãogrupados em três blocos: Ramos Elemen-tares, Ramo Vida e Ramo Saúde. 137.PROAGRO – Programa instituído pelo Go-verno Federal pela Lei no 5.969, de 11.12.73,destinado a exonerar o produtor rural, na for-ma estabelecida pelo Conselho MonetárioNacional, de obrigações financeiras relativasa operações de crédito cuja liqüidação sejadificultada pela ocorrência de fenômenos na-turais, pragas e doenças que atinjam bens,rebanhos e plantações. 138. PROFISSIO-NAL DA ÁREA MÉDICA – Cláusula par-ticular da cobertura de estabelecimentos co-merciais e/ou industriais. Cobre os danos de-correntes de falhas profissionais do pessoaldo(s) posto(s) médico(s) existente(s) no esta-belecimento especificado no contrato de se-guro. V. tb. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL

GERAL, SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL PRO-FISSIONAL, SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL PRO-FISSIONAL ESTABELECIMENTOS MÉDICOS E/OU

ODONTOLÓGICOS. 139. PROLONGADO –Conversão de uma apólice de Seguro Vida In-dividual, de longa duração, em outra em quese mantém o mesmo capital segurado, masque se transforma em um seguro temporário,de duração mais reduzida e contingenciadapelo valor que a reserva matemática, conver-tida em prêmio único, pode pagar. 140. PRO-PORCIONAL – É, no seguro de coisas, aque-le em que o segurado é co-participante dosprejuízos, sempre que o valor do seguro forinsuficiente, isto é, inferior ao valor em risco.Consiste, em essência, dos seguros efetuadoscom a cláusula de rateio. Na forma de con-tratação proporcional, o segurado deve sem-pre estar atento à adequação dos valores deimportância segurada ao valor em risco. 141.PROPRIEDADE – Indeniza o segurado cujapropriedade tenha sido roubada, danificadaou destruída por um risco coberto. O termoseguro de propriedade abrange uma grandequantidade de linhas de seguro disponíveis.142. QUEBRA DE GARANTIA – Ver ver-bete em destaque. 143. QUEBRA DE MÁ-QUINAS – Ver verbete em destaque. 144.

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RAMOS ELEMENTARES – Para efeitosregulamentares, são todos os ramos dos se-guros privados, com exceção dos ramos Vidae Saúde. V. tb. SEGURO PRIVADO. 145. REBO-QUES OU SEMI-REBOQUES DESATRE-LADOS DE REBOCADORES – O segurode responsabilidade civil de proprietários deveículos automotores de vias terrestres garanteo reembolso de indenizações pagas pelo se-gurado a terceiros, em decorrência de aciden-tes ocorridos exclusivamente quando o rebo-que ou semi-reboque estiver desatrelado doveículo propulsor. V. tb. SEGURO VEÍCULOS.146. REEMBOLSO DE DESPESAS DEASSISTÊNCIA MÉDICA E/OU HOSPI-TALAR – V. SEGURO SAÚDE. 147. REGIS-TROS E DOCUMENTOS – Modalidade doramo Riscos Diversos. Cobre o reembolso dasdespesas necessárias à recomposição dos re-gistros e documentos que sofreram qualquerperda ou destruição por eventos de causa ex-terna, exceto os especificamente excluídos. V.tb. SEGURO RISCOS DIVERSOS, SEGURO EQUIPA-MENTOS ELETRÔNICOS. 148. RENDA VITALÍ-CIA – Modalidade do ramo Vida, pela qual osegurado, mediante o pagamento de um prê-mio previamente fixado, garante, para si oupara os seus beneficiários, o recebimento deuma pensão ou renda vitalícia. Tal renda, con-forme o plano adotado, pode ser imediata oudiferida. Imediata, quando o pagamento dostermos da renda se inicia logo em seguida aoacontecimento que a determinou. Diferida,quando só começa a produzir efeito algumtempo depois da realização do acontecimentoque a determinou. V. tb. SEGURO VIDA. 149.RENOVÁVEL – Característica da maioriadas modalidades de seguro, onde os contra-tos geralmente são celebrados com duraçãode 12 (doze) meses e se permite a sua renova-ção ou prorrogação por período que conve-nha às partes interessadas. 150. RESPONSA-BILIDADE CIVIL – V. tb. RESPONSABILIDADE

e SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL. 151. RES-PONSABILIDADE TRABALHISTA DOEMPREGADOR – É o que reembolsa as in-denizações (excluídos salários correntes e fé-rias) que o empregador seja obrigado a pagaraos empregados em razão do fechamento doseu estabelecimento, em decorrência de in-cêndio ou raio que provoque prejuízos acimade 60% (sessenta por cento) do ativo fixo. Acobertura só é dada se o segurado tambémpossuir apólice de seguro para incêndio e lu-

cros cessantes. V. tb. SEGURO RISCOS DIVER-SOS, SEGURO INCÊNDIO. 152. REVENDEDO-RES E AGENTES – Juntamente com o se-guro de fabricante, compõe a cláusula especi-al para os seguros de viagem de entrega parao percurso entre os portões do fabricante e osdo segurado, em viagens diretas; e dos portõesdo fabricante até aqueles onde será instaladaa carroçaria e, posteriormente, até os portõesdo segurado. V. tb. SEGURO RESPONSABILIDADE

CIVIL DE VEÍCULOS AUTOMOTORES. 153. RIS-COS COMERCIAIS – Como modalidade doramo Crédito Interno, tem por objetivo ga-rantir o segurado contra as perdas que venhaa sofrer em conseqüência da insolvência deseus devedores, pessoas jurídicas (garantidos),com os quais tenha efetuado operações de cré-dito. Considera-se caracterizada a insolvên-cia quando for declarada judicialmente a fa-lência do garantido ou for deferida suaconcordata preventiva ou for concluído umacordo particular do garantido com a totali-dade dos seus credores, com a interveniênciada seguradora, para pagamento de todas asdívidas com redução dos débitos. Como mo-dalidade do Seguro de Crédito à Exportação,cobre os riscos de insolvência do devedorimportador, ou seja, sua incapacidade defini-tiva, regularmente apurada, de efetuar o pa-gamento da dívida. 154. RISCOS DE DES-MORONAMENTO – V. SEGURO DESMORO-NAMENTO. 155. RISCOS DE ENGENHARIA –Dá cobertura aos riscos decorrentes de falhasde engenharia nas suas diversas etapas. Divi-de-se em: Seguro Instalação e Montagem eObras Civis em Construção e Seguro Quebrade Máquinas. V. tb. SEGURO INSTALAÇÃO E

MONTAGEM e OBRAS CIVIS EM CONSTRUÇÃO, SE-GURO QUEBRA DE MÁQUINAS. 156. RISCOS DEPETRÓLEO – Seguro de bens e responsabi-lidade, relativo às atividades ligadas direta ouindiretamente às operações de prospecção,perfuração e produção de petróleo e/ou gásno mar e em terra. V. tb. SEGURO OPERAÇÃO

OFFSHORE, SEGURO OPERAÇÃO ONSHORE. 157.RISCOS DIVERSOS – Ramo constituído devárias modalidades com cobertura multirrisco,cuja grande característica é a de cobrir per-das e danos materiais contra quaisquer aci-dentes decorrentes de causa externa, excetoos expressamente excluídos. É possível reali-zar, portanto, por meio de uma Apólice Mes-tra e de condições especiais muito variadas,seguro que abranja todas as modalidades de

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cobertura para as quais não existam condi-ções gerais específicas. 158. RISCOS DI-VERSOS DE EMPRESÁRIOS DE EVEN-TOS VÁRIOS DESPESAS IRRECUPE-RÁVEIS – Garante os prejuízos que o segu-rado venha a sofrer em conseqüência da nãorealização do evento especificado no contratode seguro. Podem ser cobertos eventos taiscomo shows, palestras, seminários, corridasde cavalos etc. Dentre os riscos cobertos po-dem ser citadas a morte ou incapacidade físi-ca de pessoas contratadas para a realizaçãodo evento, ou seu seqüestro, bem como a im-possibilidade de utilização do recinto reser-vado ao evento. V. tb. SEGURO RISCOS DIVER-SOS. 159. RISCOS DE POLUIÇÃO DOMEIO AMBIENTE – V. tb. SEGURO RESPON-SABILIDADE CIVIL POLUIÇÃO AMBIENTAL. 160.RISCOS NUCLEARES – V. Cobertura deRiscos Nucleares (Responsablidade Civil eDanos Materiais). 161. RISCOS OPERA-CIONAIS – Seguro do tipo All Risks que sedestina a setores industriais que possuam va-lor de reposição mínimo dos bens materiaisem risco. Tem como objetivo oferecer amplaproteção às plantas industriais contra perdase danos materiais de causa interna e externae contra perdas econômicas decorrentes dedano material que afete a produção. Visa aatender às particularidades das indústrias quepossuam esquema de prevenção de perdas ecaracterística de risco altamente protegido. Éum seguro contratado a primeiro risco abso-luto, com aplicação de franquia. V. tb. SEGU-RO INCÊNDIO, SEGURO LUCROS CESSANTES, SE-GURO QUEBRA DE MÁQUINAS, SEGURO RISCOS DE

ENGENHARIA, SEGURO TUMULTOS. 162. RISCOSPETROQUÍMICOS – Modalidade de segu-ro do ramo Incêndio, desenvolvida para ga-rantir os complexos petroquímicos contradanos da cobertura de Incêndio, Raio e Ex-plosão. 163. RISCOS POLÍTICOS E EX-TRAORDINÁRIOS – Modalidade do Segu-ro de Crédito à Exportação que cobre os ris-cos políticos e extraordinários decorrentes demedidas adotadas por governo estrangeiro eque incorram em não pagamento da moedaconvencionada; não transferência das impor-tâncias devidas; moratória; não pagamentodos débitos; guerra civil; revolução ou acon-tecimento similar; circunstâncias ou aconte-cimentos catastróficos; requisição; destruiçãoou avaria dos bens objeto do crédito segura-do; perda para o exportador em virtude de

recuperação das mercadorias ou suspensão daexportação. V. tb. SEGURO CRÉDITO À EXPORTA-ÇÃO. 164. ROUBO – Ramo que garante osseguintes riscos, desde que praticados no re-cinto do imóvel indicado como local do segu-ro: roubo, cometido mediante ameaça ou em-prego de violência contra pessoa; furto quali-ficado, configurando-se como tal exclusiva-mente o cometido com destruição ou rompi-mento das vias destinadas à entrada ao localdos bens cobertos; e danos materiais direta-mente causados aos bens cobertos durante aprática de roubo e furto qualificado, quer oevento se tenha consumado, quer se tenhacaracterizado a simples tentativa. Em muitasmodalidades do ramo Riscos Diversos, um dosriscos cobertos é o de roubo. 165. RURAL –Abrange as operações da área rural em quesejam seguradas as pessoas físicas ou jurídi-cas de direito público ou privado, inclusivecooperativas ligadas à atividade agropecuárianos setores de financiamento, produção, ar-mazenagem, transporte ou beneficiamento.Cobre os danos causados por eventos de ori-gem externa, inclusive fenômenos da nature-za, doenças, pragas, bem como o risco demorte de pessoas e animais. Pode ser obriga-tório ou facultativo. V. tb. SEGURO PECUÁRIO,SEGURO AGRÍCOLA, SEGURO DE BENFEITORIAS E

PRODUTOS AGROPECUÁRIOS, SEGURO CRÉDITO

PARA COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS

AGROPECUÁRIOS, SEGURO TEMPORÁRIO DE VIDA

DO PRODUTOR. 166. SALDADO – V. ApóliceSaldada. 167. SATÉLITES – Cobre uma se-qüência de eventos, alguns deles exclusivosdesse tipo de produto. As quatro fases princi-pais da vida de um satélite, no que diz respei-to ao seu seguro são: a) fabricação: contém osriscos já bem conhecidos em outros tipos deseguro, e podem ser cobertos de modo simi-lar; b) pré-lançamento: cobre o transporte,guarda temporária, integração com o veículode lançamento e outros preparativos para olançamento; essa fase da cobertura se encerracom a ignição intencional da máquina ou como abaixamento das alças que prendem o veí-culo ao qual o satélite está acoplado; c) lan-çamento: cobre da ionicão do veículo até aconfirmação da correta posição na órbitageoestacionária; d) em órbita: a partir domomento em que o satélite alcança seu statusoperacional até seu descomissionamento noespaço, no fim de sua vida. 168. SAÚDE –Garante o pagamento em dinheiro ou o re-

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embolso das despesas com a assistência mé-dico-hospitalar. É efetuado pela seguradora àpessoa física ou jurídica que prestou os servi-ços ou ao próprio segurado, à vista dos com-provantes das despesas médicas, quando emcaso de reembolso. 169. SEQÜESTRO,RESGATE E EXTORSÃO – A coberturaadicional de guerra, em aeronáuticos, contem-pla a destruição ou danos à aeronave decor-rentes de apreensão ilegal ou exercício inde-vido do controle da aeronave ou da tripula-ção em vôo (inclusive sua tentativa), intenta-dos por qualquer pessoa ou pessoas a bordoda aeronave, agindo sem o consentimento dosegurado. V. tb. SEGURO AERONÁUTICOS. 170.SOCIAL – É aquele que tem como objetivo aproteção das categorias economicamente maisfracas contra determinados riscos, tais comovelhice, invalidez, doença e desemprego. Oseguro social é, geralmente, obrigatório e, porconseguinte, prerrogativa do Estado. O seucusteio, na generalidade, é arcado por ele, peloempregador e pelo empregado. Por ter cará-ter social não objetiva lucros e não faz sele-ção de riscos. Possui ainda, caráter social,embora a rigor não possam ser consideradosseguros sociais, as atividades securatóriasdestinadas a suplementar os benefícios con-cedidos pela Previdência Social, sendo essasentidades mundialmente conhecidas comoFundos de Pensão. No Brasil tais atividadessuplementares são exercidas pelas Entidadesde Previdência Privada, Abertas e Fechadas.171. TEMPORÁRIO – Ver verbete em des-taque. 172. TERMINOLOGIA – Conjuntodos termos próprios, nomenclatura, aplicadosà ciência do seguro. 173. TERREMOTO,TREMORES DE TERRA OU MAREMO-TO – Modalidade do ramo Riscos Diversosque cobre danos materiais causados direta-mente aos bens descritos na apólice por terre-moto, tremor de terra ou maremoto. Dentreos riscos excluídos estão: ressacas; geadas;baixa de temperatura (ainda que ocorram si-multaneamente ou consecutivamente a um dosriscos cobertos); água ou outra substância lí-quida das instalações de chuveiros automáti-cos sprinklers ou outros encanamentos (amenos que tal instalação ou encanamento te-nha sofrido dano em conseqüência direta dosriscos cobertos); furto ou roubo (durante ouapós os riscos cobertos); incêndio, raio, ex-plosão (mesmo quando decorrente dos riscoscobertos); lucros cessantes por paralisação

parcial ou total do estabelecimento; venda-val, furacão, ciclone ou tornado. Chuva, nevee granizo no interior dos edifícios estão ex-cluídos, a menos que o edifício segurado, ouo que contenha os bens segurados, tenha an-tes sofrido uma abertura no telhado ou pare-des externas, em conseqüência direta de umdos riscos cobertos. Aplica-se uma franquia,em que se estabelece que correrão por contado segurado os primeiros prejuízos decorren-tes de perdas ou danos verificados em conse-qüência de uma mesma ocorrência para cadaperíodo de 24 (vinte e quatro) horas. 174.TODOS OS RISCOS – Cobre toda e qual-quer perda, exceto as especificamente excluí-das. É o tipo mais amplo de cobertura que sepode adquirir, porque se o risco não estiverclaramente excluído, estará automaticamen-te coberto. 175. TRANSPORTES – Ver ver-bete em destaque. 176. TRIPULANTES –Condições especiais do Seguro Aeronáuticos.Cobre os danos pessoais e/ou materiais a queo explorador ou transportador aéreo estejaobrigado a pagar a seus tripulantes e abrangeúnica e exclusivamente os acidentes ocorri-dos durante a permanência do tripulante abordo da aeronave, em vôo ou manobra ounas operações de embarque ou desembarque.V. tb. SEGURO AERONÁUTICOS. 177. TUMUL-TOS – Garante os danos decorrentes de tu-multos, greve e lockout, que se definem como:tumultos – ação de pessoas, com característi-cas de aglomeração, que perturbe a ordempública pela prática de atos predatórios, paracuja repressão não haja necessidade de inter-venção das Forças Armadas; greve – ajunta-mento de mais de três pessoas da mesma ca-tegoria ocupacional que se recusam a traba-lhar ou a comparecer onde os chama o dever;lockout – cessação da atividade por ato ou fatode empregador. V. tb. SEGURO INCÊNDIO, SEGU-RO LUCROS CESSANTES, SEGURO QUEBRA DE

MÁQUINAS, SEGURO RISCOS DE ENGENHARIA, SE-GURO RISCOS DIVERSOS. 178. TURÍSTICOCOMPREENSIVO – Garante às pessoascom idade até 70 (setenta) anos, em atividadeturística no território brasileiro, o pagamentode indenizações por acidentes pessoais, noscasos de morte e invalidez permanente, bemcomo por despesas de assistência médica, ci-rúrgica, hospitalar e farmacêutica. Garante,também, as coberturas complementares de tras-lado de cadáver, bagagem, responsabilidadecivil e traslado de veículo e ocupantes. 179.

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UNIDADES ARMAZENADORAS – Segu-ro que dá cobertura a produtos agropecuáriose de pesca armazenados nessas unidades, masapenas quando as mesmas forem cadastradasjunto à CIBRAZEM. 180. VALORES – Ververbete em destaque. 181. VEÍCULOS – Ververbete em destaque. 182. VIAGENS DE EN-TREGA – Cobre os veículos sob a responsa-bilidade do segurado durante sua circulaçãopor meios próprios de locomoção em viagensde entrega, nos percursos predeterminados.O prazo de cobertura desse seguro fica limi-tado ao da averbação de cada viagem. Cobreos danos causados a terceiros pelos veículosde propriedade do segurado, trafegando pormeios próprios em percursos entre os estabe-lecimentos do segurado, fabricante, reven-dedor ou agente, em viagens diretas ou inter-rompidas. V. tb. SEGURO AUTOMÓVEIS, RCFV.183. VIDA – Ver verbete em destaque. 184.VIDROS – Concede ao segurado indeniza-ção pelas perdas e danos resultantes de que-bra de vidros, causados por imprudência ouculpa de terceiros ou por fato involuntário dosegurado, de membros de sua família ou deseus empregados e prepostos. 185. VULTO-SO – Seguro de grande porte em que as im-portâncias seguradas geralmente ultrapassama capacidade de retenção do mercado nacio-nal, o que torna necessário o resseguro de ex-cedente de responsabilidade por risco isolado.

SEGURO ACIDENTES PESSOAIS – É o se-guro que tem por fim garantir ao segurado,quando vitimado por um acidente coberto,indenização em dinheiro por invalidez per-manente, total ou parcial, diárias de incapa-cidade temporária, prestação de assistênciamédica ou reembolso das despesas com estaassistência, bem como indenização pecuniáriaaos beneficiários do segurado no caso de suamorte, também por acidente. São praticadosneste ramo, em Condições Especiais, os se-guintes tipos de seguros coletivos: Períodosde Viagem; Hóspedes de Hotel e Estabeleci-mentos Similares; Estudantes; Compradoresem Firmas Comerciais; Assinantes e Anun-ciantes de Jornais, Revistas e Similares; Pas-sageiros de Ônibus, Microônibus e Automó-veis em Geral; Passageiros de Estradas deFerro em Viagens de Médio e Longo Percur-so; Espectadores, com Ingressos Pagos, deJogos e Treinos de Futebol Profissional; Em-pregados; Visitantes, com Ingressos Pagos, de

Feiras de Amostras e/ou Exposições e Passa-geiros de Metropolitanos. Coberturas Espe-ciais: Treinos e Competições Automobilísti-cas; Treinos e Competições em Motocicletas;Riscos Decorrentes de Assaltos, em Favor deEmpregados de Estabelecimentos Bancários.1. COLETIVO – Emitido para garantir duasou mais pessoas. Neste seguro, aparece, obri-gatoriamente, a figura do estipulante, pessoafísica ou jurídica, que contrata o seguro coma seguradora e assume a condição de manda-tário dos componentes segurados.

SEGURO COMPREENSIVO – Ordinariamen-te designa o seguro que compreende os prin-cipais riscos a que está sujeito um objetosegurável. 1. DE FLORESTAS – Seguro quetem por objetivo garantir o pagamento de umaindenização pelos prejuízos causados a flo-restas, assim entendido o conjunto de árvoresem um mesmo terreno ou em terrenos contí-guos, isolados ou separados de outros conjun-tos de árvores por outra área e/ou acidentesgeográficos que não permitam a propagaçãode incêndio. Além da cobertura deste risco oseguro também garante os danos ocasionadospor fenômenos meteorológicos; doenças quenão possuam métodos de combate, controleou profilaxia, bem como infestação generali-zada; de pragas. 2. DE IMÓVEIS DIVER-SOS RESIDENCIAIS OU COMERCIAIS –Modalidade do ramo de Riscos Diversos, cri-ada especialmente para unidades autônomasque, geralmente, já possuam seguro compre-ensivo do Sistema Financeiro da Habitação,ou para os casos de unidades comerciais. V.tb. SEGURO EDIFÍCIOS EM CONDOMÍNIOS e SISTEMA

FINANCEIRO DA HABITAÇÃO. 3. DE TÁXIS – Éum seguro que conjuga as coberturas dos ra-mos Acidentes Pessoais, Automóveis e Lu-cros Cessantes, dirigido aos associados dossindicatos de motoristas autônomos proprie-tários de táxis, no qual os sindicatos assumema condição de estipulante. 4. ESPECIAL –Modalidade do Seguro Habitacional do SFH,sob titulação A, que compreende os riscos demorte e invalidez permanente do adquirenteda casa própria, além dos danos físicos sofri-dos pelas habitações financiadas.

SEGURO CRÉDITO – Seguro que tem por fimindenizar o prejuízo sofrido pelo credor, nocaso de insolvência do devedor ou por faltade recebimento dos créditos concedidos. 1. À

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EXPORTAÇÃO – É o seguro que tem comofinalidade garantir indenizações ao exporta-dor pelas perdas líquidas definitivas que ve-nha a ter, em conseqüência da falta de recebi-mento do crédito concedido aos seus clientesimportadores do exterior. É praticado em doisplanos básicos: Riscos Comerciais e RiscosPolíticos e Extraordinários. V. tb. SEGURO RIS-COS COMERCIAIS e SEGURO RISCOS POLÍTICOS E

EXTRAORDINÁRIOS. 2. INTERNO – É o seguroque tem como objeto as operações de créditoefetuadas no país. A operação de crédito, qua-se sempre, consiste em um contrato de com-pra e venda ou em um contrato de financia-mento. O credor-segurado é o vendedor ou ofinanciador, segundo a natureza dos contra-tos. O comprador e o financiado recebem adenominação de devedor garantido. V. tb.SEGURO CREDITO PURO e SEGURO GARANTIA. 3.PARA A COMERCIALIZAÇÃO DE PRO-DUTOS AGROPECUÁRIOS – Modalida-de do Seguro Rural concebida para comple-mentar a cobertura proporcionada pela mo-dalidade de Benfeitorias e Produtos Agrope-cuários. V. tb. SEGURO BENFEITORIAS E PRODU-TOS AGROPECUÁRIOS. 4. PURO – É uma dasmodalidades do Seguro de Crédito Interno.Refere-se a operações de crédito efetuadasentre comerciantes ou industriais que podemser realizadas sem a existência de garantiasreais. A insolvência do devedor se caracteri-za, principalmente, com a declaração da fa-lência ou com o deferimento da concordatapreventiva. O adiantamento sobre a indeni-zação é efetuado com base na habilitação decrédito do segurado na falência ou naconcordata preventiva do devedor. V. tb. SE-GURO CRÉDITO INTERNO.

SEGURO DE DANOS PESSOAIS – V. SEGURO DE

PESSOAS. 1. A PASSAGEIROS DE AERO-NAVES COMERCIAIS – Seguro legalmenteobrigatório que cobre a vida e as faculdadesdos passageiros de aeronaves comerciais. Acobertura é suprida pelo Aditivo B – classe 1,da apólice padrão aeronáutica. V. tb. GARAN-TIA RETA. 2. CAUSADOS POR EMBARCA-ÇÕES, OU POR SUA CARGA, A PESSOASTRANSPORTADAS OU NÃO (DPEM) –Seguro obrigatório criado pela Lei no 8.374,de 30.12.91, semelhante ao Seguro DPVAT,apenas que aplicável às embarcações, assimconsiderados os veículos destinados ao tráfe-go marítimo, fluvial ou lacustre, dotados ou

não de propulsão própria e desde que sujeitosà inscrição nas Capitanias dos Portos ou emrepartições a estas subordinadas. 3. CAUSA-DOS POR VEÍCULOS AUTOMOTORESDE VIAS TERRESTRES, OU POR SUACARGA, A PESSOAS TRANSPORTA-DAS OU NÃO (DPVAT) – Seguro instituí-do pela Lei no 6.194, de 19.12.74, em substi-tuição ao Seguro RCOVAT. Inovou ao esta-belecer a prevalência da Teoria do Risco so-bre a Teoria da Culpa. Cobre os riscos demorte e de invalidez permanente e garante oreembolso dos gastos com assistência médicae despesas suplementares, até certo limite.

SEGURO DOTAL – Deriva de dote. Modalida-de de Seguro de Vida Individual que tinha,originalmente, a finalidade, de prover um ca-pital ou uma renda a um beneficiário, em fun-ção de algum ato ou expectativa (maioridade,cumprimento de alguma finalidade etc.). Naatualidade designa um seguro pagável aobeneficiário (o próprio segurado ou terceiro)por sobrevivência, unicamente (Dotal Puro)ou por morte ou sobrevivência do segurado(Dotal Misto e Dotal de Criança). 1. EDU-CACIONAL – Seguro de Vida, de renda tem-porária, que visa garantir o pagamento dasmensalidades escolares, em caso de falecimen-to ou invalidez do responsável. O beneficiáriodeste seguro é o educando, embora o paga-mento da indenização possa ser feito periodi-camente e de forma direta ao estabelecimen-to de ensino, desde haja anuência do respon-sável legal ou do educando, se maior. Podetambém oferecer outros benefícios como, porexemplo: um dote ao final de determinadociclo escolar ou também o pagamento de des-pesas com material. 2. MISTO – Modalida-de de seguro de Vida Individual resultante dacombinação de dotal puro com temporário,pelo mesmo período de duração. Quer o se-gurado faleça ou sobreviva, pagará o segura-dor a indenização ao beneficiário indicado naapólice que, no caso de sobrevivência, poderáser o próprio segurado. A duração mais co-mum deste seguro é de 20 (vinte) anos, em-bora ele possa, em geral, ser contratado paradurações entre 5 (cinco) e 30 (trinta) anos. 3.PURO Modalidade de seguro de Vida Indi-vidual na qual o segurado paga prêmios porum período previamente estabelecido (salvoo caso de prêmio único) e em que só há a obri-gação de o segurador pagar a indenização seo segurado sobreviver ao referido período.

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SEGURO EQUIPAMENTOS – Tipo de segu-ros de Riscos Diversos responsável pela co-bertura de máquinas ou utensílios, conformedescrito a seguir. 1. ARRENDADOS OUCEDIDOS A TERCEIROS – É a modali-dade de seguro do ramo Riscos Diversos des-tinada a cobrir perdas e danos em conseqüên-cia de acidentes decorrentes de causas exter-nas ocorridos a equipamentos arrendados oucedidos a terceiros. 2. CINEMATOGRÁFI-COS, FOTOGRÁFICOS E DE TELEVI-SÃO – É a modalidade de seguro do ramoRiscos Diversos que tem por objetivo garan-tir indenização por perdas e danos a câma-ras, objetivas, tripés, dollies, painéis, refleto-res, equipamentos de iluminação elétrica oueletrônica, amplificadores, monitores, instru-mentos de teste, fotômetros, gravadores deáudio ou vídeo, microfones e pedestais, cabose conexões, filmes virgens ou expostos, fitasmagnéticas virgens ou gravadas e outros ma-teriais e equipamentos de estúdio, laborató-rio ou reportagem. 3. ELETRÔNICOS – Éa modalidade de seguro do ramo Riscos deEngenharia que abrange os equipamentos decomputação, eletrônicos e de baixa voltageme os garante contra os danos de causas inter-nas, durante o funcionamento, ou externas,durante o funcionamento ou quando paralisa-dos em manutenção. 4. EM EXPOSIÇÃO –É a modalidade de seguro do ramo RiscosDiversos que tem por objetivo garantir inde-nização por perdas e danos causados a equi-pamentos, maquinaria, veículos, utilidadesdomésticas, peças e acessórios quando expos-tos em Feiras e/ou Exposições temporárias,até o máximo de 180 (cento e oitenta) dias, eno qual se permite a inclusão dos stands erespectivas instalações (móveis e utensílios).5. EM OPERAÇÕES SOBRE ÁGUA – É amodalidade de seguro do ramo Riscos Diver-sos destinada a cobrir perdas e danos em equi-pamentos de pesquisa submersa, acoplados aembarcações, de varredura, de trabalho e depesquisa, registro e comunicação. 6. ESTA-CIONÁRIOS – É a modalidade de segurodo ramo Riscos Diversos que tem por objeti-vo garantir indenização por perdas e danoscausados a máquinas e equipamentos indus-triais, comerciais e agrícolas de tipo fixo,máquinas e equipamentos de contabilidade,processamento de dados, máquinas de escri-tório, material de xerografia, fotocópia, telex,raios-x etc., desde que não instalados ao ar

livre ou em veículos, aeronaves ou embarca-ções. 7. MÓVEIS – É a modalidade de segu-ro do ramo Riscos Diversos que garante in-denização por perdas e danos materiais cau-sados a equipamentos de nivelamento, esca-vação e compactação de terra, concretagem easfaltamento, estaqueamento, britagem, sol-da, sucção e recalque, compressores, gerado-res, guinchos, guindastes, empilhadeiras,equipamentos agrícolas, veículos DART (ca-minhões basculantes especiais pesados paraserviços fora de estrada e transporte de terrae rocha) e outros semelhantes. 8. MÓVEISEM VIAGEM DE ENTREGA – É a moda-lidade de seguro do ramo Riscos Diversos quegarante indenização por perdas e danos a tra-tores, bulldozers, scrapers, motoniveladoras,earthmovers, pás-carregadeiras e outros equi-pamentos com autopropulsão, quando em via-gem de entrega ou trasladação entre locais detrabalho, deslocando-se por seus própriosmeios, por vias e estradas abertas ao tráfegonormal de veículos.

SEGURO FIANÇA – Contrato pelo qual umaseguradora, mediante cobrança de prêmio,protege o segurado do não cumprimento deuma obrigação específica a cargo do devedorprincipal ou afiançado. No Brasil opera-seapenas o Seguro Fiança Locatícia (V. tb.). 1.ADUANEIRA – É um tipo de seguro quesubstitui a taxa alfandegária nos portos e ae-roportos. É uma das modalidades do SeguroGarantia. 2. LOCATÍCIA – É o seguro quetem por objetivo desobrigar o locatário deconseguir um fiador, ou de efetuar um depó-sito, a fim de garantir o seu contrato de loca-ção de imóvel.

SEGURO FIDELIDADE – Tem por objetivogarantir o empregador por prejuízos que ve-nha a sofrer em conseqüência de roubo, fur-to, apropriação indébita ou quaisquer outrosdelitos contra o seu patrimônio, previstos noCódigo Penal Brasileiro, cometidos por seusempregados, com vinculo empregatício. 1.FUNCIONAL – É a modalidade cuja cobertu-ra recai, exclusivamente, sobre funcionáriospúblicos que, no exercício de suas funções,são responsáveis pelo controle, supervisão,posse provisória fora da repartição, compra,venda, arrecadação, transporte, fiscalização,guarda, manuseio, contabilização ou acesso adinheiro, mercadorias, títulos, valores ou bens

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da União. 2. MODALIDADE ABERTA –Modalidade também conhecida como NãoNominativa ou Blanket. Cobre todos os em-pregados com vínculo empregatício com osegurado, em qualquer local, sem necessida-de de identificação nominal. 3. MODALI-DADE NOMINATIVA – Nesta modalidadea cobertura recai, unicamente, sobre os em-pregados que o segurado relacionar nominal-mente, especificando situação funcional e lo-cal onde trabalha.

SEGURO GARANTIA – Este seguro tinha an-teriormente a denominação de Seguro Garan-tia de Obrigações Contratuais (GOC). É umseguro destinado aos órgãos públicos da ad-ministração direta e indireta (federais, esta-duais e municipais) que por força de normalegal devem exigir garantias de manutençãode oferta (em caso de concorrência) e de fielcumprimento dos contratos. Destina-se tam-bém às empresas privadas que, nas suas rela-ções contratuais com terceiros (fornecedores,prestadores de serviços e empreiteiros deobras), desejam anular o risco de descum-primento. V. tb. SEGURO GARANTIA DE CONCOR-RÊNCIA, SEGURO GARANTIA DE PERFEITO FUNCIO-NAMENTO, SEGURO GARANTIA DO EXECUTANTE,SEGURO GARANTIA DE RETENÇÕES DE PAGAMEN-TO E SEGURO GARANTIA DE ADIANTAMENTOS DE

PAGAMENTO. 1. DAS OBRIGAÇÕES DOEMPRESÁRIO DE CONSTRUÇÃO CI-VIL – Título C da cobertura do sistema Fi-nanceiro da Habitação. Garante o cumpri-mento das obrigações do construtor no tocan-te a prazos, qualidade e solvência. 2. DEADIANTAMENTO – V. SEGURO GARANTIA

DE ADIANTAMENTOS DE PAGAMENTO. 3. DEADIANTAMENTOS DE PAGAMENTO –É um seguro que garante os adiantamentosde numerário liberados pelo contratante, sema contrapartida imediata de fornecimento, ser-viços ou obras. O contratante exige o seguropelo valor integral do adiantamento e libera aapólice quando do seu cumprimento, mediantea aferição do cumprimento da etapa. Ocor-rendo novo adiantamento é então baixado oanterior e incluído o novo valor. Em regrageral os adiantamentos são não cumulativoscomo o descrito. 4. DE CONCORRÊNCIA –É utilizado para manter firmes as propostas,salvaguardando o licitante dos custos decor-rentes da não assinatura do contrato pelo ven-cedor, com a conseqüente anulação da con-

corrência ou chamada do segundo colocado.Neste caso, fica garantido pelo seguro, o dife-rencial de preço. 5. DE CUMPRIMENTO DEOBRIGAÇÕES CONTRATUAIS – V. SE-GURO GARANTIA. 6. DE FORNECIMENTODE MATERIAIS – V. SEGURO GARANTIA DE

PERFEITO FUNCIONAMENTO. 7. DE INCORPO-RAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E CONS-TRUÇÃO DE IMÓVEIS – V. SEGURO GA-RANTIA DO EXECUTANTE. 8. DE MANUTEN-ÇÃO – V. SEGURO GARANTIA DE PERFEITO FUN-CIONAMENTO. 9. DE OBRIGAÇÕES CON-TRATUAIS – V. Seguro Garantia. 10. DEPERFEITO FUNCIONAMENTO – Conce-de garantia para o perfeito funcionamento,pelo prazo definido pelo fabricante, mas li-mitado a 24 (vinte e quatro) meses após o for-necimento ou a entrada em operação. 11. DERETENÇÕES DE PAGAMENTO – Subs-titui a retenção sobre cada fatura, nos con-tratos de construção, onde o contratante cos-tuma caucionar um determinado valor que lhepermita maior margem de negociação ou parafazer face a eventuais reparos ou correções.12. DO EXECUTANTE – É o seguro quepode ser exigido como garantia deperformance do contrato como um todo, porum valor correspondente a determinadopercentual do preço base do contrato, valoreste associado ao risco decorrente da substi-tuição do contratado inadimplente por outroe de eventual diferença de preço. 13. DOSFINANCIAMENTOS PREVISTOS NOPROGRAMA ESPECIAL DE CRÉDITOEDUCATIVO – Garante aos agentes finan-ceiros do Programa a quitação dos saldos de-vedores dos estudantes financiados, caso ve-nham a falecer ou se tornarem totalmente in-válidos em conseqüência de acidente ou dedoença, durante a vigência do seguro. 14.PARA COBERTURA DAS OPERAÇÕESDE EMPRÉSTIMOS HIPOTECÁRIOS –É uma submodalidade do Seguro Quebra deGarantia do Ramo Crédito Interno, cujo ob-jetivo é cobrir as perdas líquidas definitivasque o segurado possa sofrer em conseqüênciada insolvência de seus devedores, pessoas fí-sicas, nos contratos de empréstimos, com ga-rantia hipotecária, não abrangidos pelo SFH.

SEGURO OBRIGATÓRIO – É aquele cujacontratação é imposta por lei. São os seguin-tes os seguros obrigatórios pelo Decreto-Leino 73, de 21.11.66, art. 20: danos pessoais a

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passageiros de aeronaves comerciais; respon-sabilidade civil do proprietário de aeronavese do transportador aéreo, nova redação – Leino 8.374, de 03.12.91; responsabilidade civildo construtor de imóveis em zonas urbanaspor danos a pessoas ou coisas; bens dados emgarantia de empréstimos ou financiamentosde instituições financeiras públicas; garantiado cumprimento das obrigações do incorpo-rador e construtor de imóveis; garantia dopagamento a cargo de mutuário da constru-ção civil, inclusive obrigação imobiliária; edi-fícios divididos em unidades autônomas, verDecreto-Lei no 528 de 11.04.69; incêndio etransporte de bens pertencentes a pessoas ju-rídicas, situados no país ou nele transporta-dos; crédito rural; crédito à exportação, quan-do julgado conveniente pelo CNSP, ouvido oConselho Nacional do Comércio Exterior(CONCEX), nova redação-Decreto-Lei no 826de 05.09.69; danos pessoais causados por ve-ículos automotores de vias terrestres, ou porsua carga, a pessoas transportadas ou não;danos pessoais causados por embarcações, oupor sua carga, a pessoas transportadas ou não;responsabilidade civil dos transportadores ter-restres, marítimos, fluviais e lacustres, pordanos à carga transportada, criado pela Leino 8.374 de 30.12.91. 1. DE DANOS PES-SOAIS CAUSADOS POR VEÍCULOSAUTOMOTORES DE VIA TERRESTRE,OU POR SUA CARGA, A PESSOASTRANSPORTADAS OU NÃO – DPVAT –Obrigatório para qualquer pessoa física oujurídica que possuir os veículos relacionadosnos arts. 52 e 63 da Lei no 5.108, de 21.09.66.Garante os danos causados pelo veículo e pelacarga transportada a pessoas transportadas ounão. 2. DE RESPONSABILIDADE CIVIL –V. SEGURO OBRIGATÓRIO, SEGURO RESPONSABILI-DADE CIVIL GERAL. 3. DE RESPONSABILI-DADE CIVIL DO TRANSPORTADORRODOVIÁRIO CARGA (RCTR-C) – Ga-rante o reembolso das reparações pecuniáriasa que o segurado esteja obrigado, por força delei, por perdas ou danos causados a bens emercadorias pertencentes a terceiros e que lhetenham sido entregues para transporte. Co-bre os transportes por rodovia em territórionacional, contra conhecimento de transporterodoviário, nota de embarque ou ainda outrodocumento hábil, desde que aquelas perdasou danos sejam decorrentes de acidentesocorridos durante o transporte, tais como: co-

lisão, capotagem, abalroamento, tombamento,incêndio ou explosão, exceto nos casos de dolo.

SEGURO OPERAÇÕES – Tipo de seguros quecobre diversos tipos de operações, conformedescrito a seguir. 1. DE ARRENDAMENTOMERCANTIL – Condições especiais do Se-guro de Crédito Interno, cujo objetivo é inde-nizar o segurado pelas perdas líquidas defi-nitivas que possa sofrer em conseqüência daincapacidade de o arrendatário/garantido pa-gar as contraprestações estipuladas em con-trato de arrendamento mercantil. Cessado opagamento das contraprestações devidas, con-sidera-se caracterizado o risco na data do des-pacho do juiz que deferir a petição inicial daação de reintegração de posse do bem arren-dado ou que deferir a petição inicial do pedi-do de restituição do bem ou na data da devo-lução espontânea do bem. V. tb. SEGURO CRÉ-DITO INTERNO, SEGURO RISCOS COMERCIAIS. 2.DE EMPRÉSTIMOS GARANTIDOS PORDESCONTO EM FOLHA DE PAGA-MENTO – Condições especiais do SeguroCrédito Interno, cujo objetivo é indenizar osegurado pelas perdas líquidas definitivas quepossa sofrer em conseqüência da falta de pa-gamento por seus devedores, de qualquer dasprestações referentes a empréstimos concedi-dos, mediante a garantia de consignação emfolha de pagamento. Considera-se caracteri-zada a falta de pagamento quando houverdecorrido o prazo de 30 (trinta) dias a contarda data em que deveria ter sido paga a presta-ção vinculada à operação segurada. A mortedo devedor está equiparada à falta de paga-mento coberta pelo seguro. 3. DE EMPRÉS-TIMOS HIPOTECÁRIOS – Condições es-peciais do Seguro Crédito Interno cujo obje-tivo é indenizar o segurado pelas perdas lí-quidas definitivas que possa sofrer em conse-qüência da insolvência de seus devedores pes-soas físicas, nos contratos de empréstimo comgarantia hipotecária, não abrangidos pelo Sis-tema Financeiro de Habitação. Considera-secaracterizada a insolvência quando, em casode cobrança judicial da dívida, o valor do bemdado em garantia revelar-se insuficiente ouficar evidenciada a impossibilidade de exe-cução da hipoteca. V. tb. SEGURO CRÉDITO IN-TERNO, SEGURO QUEBRA DE GARANTIA. 4. FI-NANCEIRAS – V. SEGURO CRÉDITO INTERNO.5. ISOLADAS TRANSPORTES – Modali-dade do ramo Transportes que garante as per-

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das e danos acidentais quando os bens segu-rados estiverem sendo objeto de operações iso-ladas de içamento e/ou descida, carga e/oudescarga ou, ainda, movimentação dentro dosvários setores dos estabelecimentos fabris e/oucomerciais, por meio de quaisquer meios delocomoção, tais como correias transportado-ras, pontes rolantes, empilhadeiras. Acham-se, cobertos, ainda, as perdas e danos decor-rentes de atos ou fatos do segurado, seus em-pregados e prepostos. V. tb. SEGURO TRANS-PORTES. 6. OFFSHORE – Seguro de bens eresponsabilidade, relativo às atividades liga-das direta ou indiretamente às operações deprospecção, perfuração e produção de petró-leo e/ou gás no mar. V. tb. SEGURO RISCOS PE-TRÓLEO, SEGURO OPERAÇÕES ONSHORE. 7.ONSHORE Seguro de bens e responsabili-dade, relativo às atividades ligadas direta ouindiretamente às operações de prospecção,perfuração e produção de petróleo e/ou gásem terra. V. tb. SEGURO RISCOS DE PETRÓLEO,SEGURO OPERAÇÃO OFF SHORE.

SEGURO QUEBRA DE GARANTIA – Mo-dalidade do ramo Crédito Interno que tem porobjeto garantir o segurado contra a insolvên-cia de seus devedores (garantidos), com osquais tenha efetuado operações de crédito.Considera-se caracterizada a insolvênciaquando for declarada judicialmente a falên-cia do garantido; ou for deferida judicialmentesua concordata preventiva; ou for concluídoum acordo particular do garantido com a to-talidade dos seus credores, para pagamentode todas as dívidas com redução dos débitos;ou quando, na cobrança judicial ou extra-judicial da dívida, os bens dados em garantiaou os bens do garantido revelem-se insufi-cientes ou fique evidenciada a impossibilida-de de busca e apreensão, reintegração, arres-to ou penhora dos bens. Essa modalidade sesubdivide nas seguintes submodalidades: Se-guro de Garantia para Cobertura das Opera-ções de Empréstimos Hipotecários, Seguro Que-bra de Garantia para Consórcios de Bens – Gru-pos Novos (Crédito Liberado e Saldo Deve-dor) e Seguro Quebra de Garantia para Con-sórcios de Bens Conjugado com Prestamis-tas. A submodalidade de Quebra de Garantiapara Operações de Empréstimos Garantidospor Desconto em Folha de Pagamento está emdesuso. V. tb. SEGURO CRÉDITO INTERNO. 1.PARA CONSÓRCIOS DE BENS CONJU-

GADO COM PRESTAMISTAS – É umasubmodalidade do Seguro Quebra de Garan-tia do Ramo Crédito Interno e que conjuga ascoberturas de prestações não pagas pelo con-sorciado, ou o saldo devedor de cada garanti-do em caso de morte. 2. PARA CONSÓR-CIOS DE BENS (GRUPOS NOVOS – CRÉ-DITO LIBERADO e GRUPOS NOVOS –SALDO DEVEDOR) – É uma submodalidadedo Seguro Quebra de Garantia do Ramo Cré-dito Interno, cujo objetivo é cobrir as presta-ções não pagas pelo consorciado ou o saldodevedor de cada garantido.

SEGURO QUEBRA DE MÁQUINAS – Mo-dalidade de cobertura do ramo Riscos de En-genharia que cobre perdas e danos materiaiscausados a máquinas, tais como defeitos defabricação, de material, erros de projeto, er-ros de montagem, falta de habilidade, negli-gência, sabotagem, desintegração por forçacentrífuga, curto-circuito, tempestade etc. 1.DE MÁQUINAS COM INTERRUPÇÃODE PRODUÇÃO – Modalidade do ramoRiscos de Engenharia que, além de garantiros danos materiais ocorridos em máquinas,equipamentos e similares, derivados das cau-sas arroladas no verbete Seguro Quebra deMáquinas, também cobre as perdas financei-ras verificadas durante o período de paralisa-ção dos bens segurados.

SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL –Modalidade de seguro que visa a garantir oreembolso ao segurado das despesas pagas aterceiros por danos materiais ou pessoaisinvoluntariamente causados, ocorridos duran-te a vigência do contrato de seguro. 1. ABAL-ROAÇÃO – Cobre a responsabilidade dosegurado por perdas ou danos materiais, lu-cros cessantes e/ou outros prejuízos ou des-pesas decorrentes de abalroação com outraembarcação e a cujo pagamento esteja obri-gado por força de lei ou regulamentos. Nãocobre vidas, carga do segurado, remoção deobstáculos, poluição ou contaminação, ouqualquer outro bem que não seja a outra em-barcação ou bem a bordo dela. V. tb. SEGURO

CASCOS MARÍTIMOS. 2. ANÚNCIOS E ANTE-NAS – Cobre a responsabilidade civil do se-gurado, decorrente de acidentes relacionadoscom a existência e manutenção dos anúnciose/ou antenas especificados no contrato de se-guro. V. tb. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL

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GERAL. 3. ARMAZÉNS GERAIS E SIMI-LARES – Cobre a responsabilidade civil dosegurado com relação a seu imóvel; opera-ções comerciais e/ou industriais, inclusivecarga e descarga em local de terceiros; e da-nos à mercadoria de terceiros em poder dosegurado. No caso de transporte de mercado-ria a cargo do segurado, a cobertura só preva-lece se o segurado mantiver Seguro de Res-ponsabilidade Civil do Transportador Carga –RCTR-C, com a cobertura adicional para asoperações de carga e descarga. Pode cobrir,também, as mercadorias de terceiros em po-der do segurado durante as operações de car-ga e descarga, desde que o transporte de taismercadorias não seja efetuado pelo seguradoou por pessoas por ele contratadas. V. tb. SE-GURO RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL, SEGURO

RESPONSABILIDADE CIVIL DO TRANSPORTADOR-CARGA. 4. CLUBES, AGREMIAÇÕES E AS-SOCIAÇÕES RECREATIVAS – Garante aresponsabilidade civil do segurado pelo seuimóvel e pelas atividades nele desenvolvidas.Cobre, ainda os danos causados aos objetospessoais de terceiros entregues à guarda doclube. São equiparados a terceiros os associa-dos do clube e seus dependentes. V. tb. SEGU-RO RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL. 5. COM-PANHIAS DE GÁS – Garante a responsabi-lidade civil do segurado decorrente de aciden-tes relacionados ao seu imóvel, elevadores eescadas rolantes; operações comerciais e/ouindustriais; pequenas obras de manutenção emsuas instalações; painéis de propaganda, le-treiros e anúncios; eventos programados pelosegurado sem cobrança de ingresso; danos àmercadoria transportada pelo segurado ou aseu mando; defeito de material e/ou fabrica-ção do produto; deficiência nos recipientes quecontenham produtos do segurado etc. V. tb.SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL. 6.CONDOMÍNIOS, PROPRIETÁRIOS ELOCATÁRIOS DE IMÓVEIS – Garante aresponsabilidade civil do segurado decorren-te de acidentes relacionados com a existên-cia, conservação e uso do imóvel. Os condô-minos são equiparados a terceiros. V. tb. SE-GURO RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL. 7.CONSTRUTOR – Cobertura para os danoscausados a terceiros em decorrência da cons-trução de um imóvel. Cobre danos pessoais emateriais, tais como abalo de estrutura. 8.CRUZADA – V. CLÁUSULA ESPECIAL DE RES-PONSABILIDADE CIVIL CRUZADA. 9. DANOS

MATERIAIS – Na apólice de Responsabili-dade Civil Geral, dano material é entendidocomo dano físico ou destruição de um bemtangível, inclusive a conseqüente perda do usodesse bem. O dano é considerado como ocor-rido no dia em que sua existência ficou evi-dente para o reclamante, ainda que sua causanão seja conhecida. V. tb. SEGURO RESPONSABI-LIDADE CIVIL GERAL. 10. EMPREGADOR –Garante a responsabilidade civil do seguradopor danos pessoais sofridos por seus empre-gados, quando a seu serviço. A indenizaçãodevida por esse contrato funcionará sempreem excesso àquela devida pelo Seguro Obri-gatório de Acidentes do Trabalho (Lei no

6.367, de 19.10.76). Garante apenas o reem-bolso das indenizações de direito comum, res-salvados os casos de dolo do próprio empre-gador. V. tb. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL

GERAL. 11. EMPRESARIAL – V. tb. SEGURO

RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL, SEGURO RES-PONSABILIDADE CIVIL ESTABELECIMENTOS COMER-CIAIS E/OU INDUSTRIAIS. 12. EMPRESAS PRO-DUTORAS E DISTRIBUIDORAS DEENERGIA ELÉTRICA – Garante a respon-sabilidade civil do segurado decorrente deoperações tais como as de eclusas, usinas,subestações, linhas de transmissão; manuten-ção e operação de trolebus; atividades educa-cionais do centro de treinamento; pequenasobras de manutenção em suas instalações;escritórios, elevadores; painéis de propagan-da, letreiros e anúncios; programações dodepartamento de relações públicas, excetocompetições esportivas etc. V. tb. SEGURO RES-PONSABILIDADE CIVIL GERAL. 13. ENTIDADESCONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇOS DEABASTECIMENTO D’ÁGUA E SANEA-MENTO BÁSICO – Garante a responsabi-lidade civil do segurado decorrente de aciden-tes que resultem da operação e/ou conserva-ção dos reservatórios, estações de tratamen-to, adutoras e redes de água e esgoto. V. tb.SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL. 14.ESTABELECIMENTOS COMERCIAISE/OU INDUSTRIAIS Garante a responsa-bilidade civil do segurado relacionada com oseu imóvel: painéis de propaganda, letreiros;realização de eventos sem cobrança de ingres-so; danos causados à mercadoria transporta-da pelo segurado ou a seu mando. V. tb. SE-GURO RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL. 15. ES-TABELECIMENTOS DE ENSINO – Ga-rante a responsabilidade civil do segurado

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decorrente de acidentes relacionados com seuimóvel e com as atividades nele desenvolvi-das. Nesse seguro, são considerados como ter-ceiros os alunos do próprio estabelecimento.V. tb. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL.16. ESTABELECIMENTOS DE HOSPE-DAGEM, RESTAURANTES, BARES,BOATES E SIMILARES – Garante a res-ponsabilidade civil do segurado decorrente doseu imóvel e das atividades ali desenvolvi-das; das programações do departamento derelações públicas; e do fornecimento de co-mestíveis e bebidas para consumo dentro oufora do imóvel. V. tb. SEGURO RESPONSABILIDA-DE CIVIL GERAL. 17. EXPLORADOR OUTRANSPORTADOR AÉREO – Condiçõesespeciais do Seguro Aeronáuticos. Garante osegurado contra toda e qualquer indenizaçãopor danos pessoais e/ou materiais a que ve-nha a ser judicialmente obrigado a pagar comfundamento em dispositivo do Código Brasi-leiro de Aeronáutica – CBA, por acordos in-ternacionais ou por acordo autorizado pelaseguradora, desde que aplicados a um mes-mo acidente. São considerados um mesmoacidente os danos sucessivos, sempre que cau-sados por um mesmo ato ou fato. V. tb. SEGU-RO AERONÁUTICOS. 18. EXPOSIÇÕES E FEI-RAS DE AMOSTRAS – Cobre a responsa-bilidade civil decorrente de acidentes relaci-onados com a realização da exposição ou fei-ra no local especificado, iniciando-se com amontagem e encerrando-se com a desmon-tagem das instalações. A cobertura não é ex-tensiva a danos aos stands e aos bens que se-jam objeto da exposição ou feira. 19. FACUL-TATIVO PROPRIETÁRIOS DE VEÍCU-LOS AUTOMOTORES DE VIAS TER-RESTRES RCFV – Seguro que funciona emexcesso às indenizações previstas no seguroobrigatório DPVAT. Garante o desembolso aque o segurado esteja sujeito em virtude dedanos pessoais e/ou materiais causados porseu veículo a terceiros. V. tb. SEGURO AUTO-MÓVEIS. 20. FAMILIAR – Garante a respon-sabilidade civil do segurado, decorrente dedanos causados a terceiros pelo próprio segu-rado, seu cônjuge, filhos menores em seu po-der ou companhia, empregados serviçais noexercício do trabalho; por animais domésti-cos sob a posse do segurado; pela queda deobjetos ou seu lançamento em lugar indevido.V. tb. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL.21. FARMÁCIAS E DROGARIAS – Ga-

rante a responsabilidade civil do segurado peloseu imóvel; erros no aviamento de receitas;preparação, acondicionamento ou entrega demedicamentos; aplicação de curativos e inje-ção; e defeito nos produtos farmacêuticos. V.tb. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL. 22.FURTO OU ROUBO PRATICADO PORVIGILANTES – Cobre a responsabilidadecivil do segurado, decorrente de furto ou rou-bo praticado por seus empregados durante ajornada de trabalho, nos locais dos contratan-tes dos serviços. Abrange, também, as recla-mações por danos pessoais decorrentes des-ses delitos. V. tb. SEGURO RESPONSABILIDADE

CIVIL GERAL. 23. GARAGISTA – V. SEGURO

RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL, SEGURO RES-PONSABILIDADE CIVIL GUARDA DE VEÍCULOS DE

TERCEIROS. 24. GERAL – Responsabilidadecivil é a que decorre de um ilícito, este defini-do pelo Código Civil como a “ação ou omis-são voluntária, negligência ou imprudência”que viole direito ou cause prejuízo a outrem.Em geral é fundada na culpa do autor do dano,que fica obrigado a reparar as conseqüênciasde sua ação ou omissão. O seguro concedecobertura ao segurado pelas indenizações queele seja obrigado a pagar pelos danos pesso-ais ou materiais que cause a terceiros. 25.GUARDA DE EMBARCAÇÕES DE TER-CEIROS – Cobre a responsabilidade civil dosegurado, decorrente de danos causados àsembarcações de terceiros sob sua guarda, bemcomo roubo ou furto das mesmas. Cobre, ain-da, os danos causados em decorrência de suaretirada do hangar para a água e vice-versa.V. tb. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL.26. GUARDA DE VEÍCULOS DE TER-CEIROS – Garante a responsabilidade civildo segurado decorrente de acidentes relacio-nados com a existência, conservação e uso doimóvel especificado no contrato de seguro.Abrange a responsabilidade civil do segura-do pelos danos causados aos veículos sob suaguarda, bem como roubo ou furto total dosmesmos. Cobre somente veículos terrestresque não trafeguem sobre trilhos. Não abran-ge nenhum bem deixado sob a guarda ou cus-tódia do segurado, que não sejam veículos. V.tb. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL,SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL OPERACIONAL.27. HANGARES – Seguro incluído no RamoAeronáuticos. Reembolsa o segurado dasquantias pelas quais vier a ser responsávelcivilmente, em sentença judicial transitada em

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julgado ou em acordo autorizado de modoexpresso pela seguradora, relativas a recla-mações por danos pessoais e/ou materiaisinvoluntariamente causados a terceiros e quedecorram da existência, da manutenção, douso e/ou das operações e atos necessários àsatividades do hangar de propriedade do se-gurado, ou por ele alugado ou controlado. V.tb. SEGURO AERONÁUTICOS. 28. IMÓVEIS EMDEMOLIÇÃO – V. SEGURO RESPONSABILIDA-DE CIVIL OBRAS CIVIS E/OU SERVIÇOS DE MON-TAGEM E INSTALAÇÃO DE MÁQUINAS E/OU EQUIPA-MENTOS. 29. OBRAS CIVIS E/OU SERVI-ÇOS DE MONTAGEM E INSTALAÇÃODE MÁQUINAS E/OU EQUIPAMENTOS –Garante a responsabilidade civil do segura-do, decorrente de acidentes causados por obrascivis e/ou por serviços de montagem, desmon-tagem, reparo e instalação especificados nocontrato de seguro. V. tb. SEGURO RESPONSABI-LIDADE CIVIL GERAL. 30. OBRAS (CONS-TRUÇÃO E/OU DEMOLIÇÃO DE IMÓ-VEIS RESIDENCIAIS E/OU COMERCI-AIS) – V. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL

CONSTRUTOR. 31. OBRIGATÓRIO – Cobreas obrigações e responsabilidades sujeitas àavaliação, interpretação e imposição de tri-bunal ou lei. O seguro de responsabilidadecivil oferece cobertura para um segurado con-tra uma ação de responsabilidade civil legal,responsabilidade legal não criminal, danosintencionais ou responsabilidade por quebrade contrato. V. tb. SEGURO RESPONSABILIDADE

CIVIL GERAL. 32. OPERACIONAL – Garan-te a responsabilidade civil do segurado, rela-cionada com o imóvel especificado no con-trato; anúncios, cartazes; operações do segu-rado; programação de eventos sociais; forne-cimento de comestíveis e bebidas; serviços devigilância; serviço de caráter particular exe-cutado por empregado; serviços prestados aterceiros; uso de veículos terrestres a serviçoeventual do segurado. V. tb. SEGURO RESPON-SABILIDADE CIVIL GERAL. 33. OPERAÇÕES –V. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL OPERA-CIONAL. 34. OPERAÇÕES DE CARGA EDESCARGA E/OU IÇAMENTO E DES-CIDA – Sua cobertura simples abrange ape-nas as reclamações por danos corporais e da-nos a bens não manipulados pelo segurado.Sua cobertura ampla garante também as re-clamações decorrentes de danos às merca-dorias objeto das operações de carga e des-carga e/ou içamento ou descida, desde que o

transporte de tais mercadorias não seja efetu-ado pelo próprio segurado. V. tb. SEGURO RES-PONSABILIDADE CIVIL GERAL. 35. OPERA-ÇÕES DE CARGA E DESCARGA E/OUIÇAMENTO E DESCIDA E PRESTAÇÃODE SERVIÇOS DE LIMPEZA E CON-SERVAÇÃO DE AERONAVES – Cobre aresponsabilidade civil do segurado decorren-te de danos causados a terceiros, conseqüen-tes da retirada de bagagens e mercadorias deaeronaves, por meio de empilhadeiras e seutransporte até a esteira rolante, inclusive otransito dos equipamentos relacionados comtais operações, bem como o pátio dos aero-portos. Estão cobertos, também, os danosmateriais causados às aeronaves onde sãoefetuadas as operações; os danos às mercado-rias; os danos decorrentes da prestação dosserviços de limpeza e conservação de aerona-ves. V. tb. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL

GERAL, SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL OPE-RAÇÕES DE CARGA E DESCARGA E/OU IÇAMENTO EDESCIDA. 36. OPERAÇÕES DE SHOPPINGCENTERS – Apólice coletiva para condo-mínios comerciais. Garante a responsabilida-de civil do segurado relacionada com o seuimóvel: atividades comerciais ali desenvolvi-das; painéis, letreiros etc. de propaganda, de-corações; eventos no imóvel; ações e omis-sões dos empregados; pequenos reparos; po-luição e contaminação; pessoas que exerçamatividade eventual; tumultos. O segurado,neste caso, engloba o administrador doshopping e todos os comerciantes, quer se-jam proprietários, locatários, comodatários ouarrendatários. V. tb. SEGURO RESPONSABILIDA-DE CIVIL GERAL. 37. OPERAÇÕES DE VI-GILÂNCIA – Cobre a responsabilidade civildo segurado decorrente das reclamações pordanos a bens de terceiros confiados à guardae vigilância do segurado no território nacio-nal. As formas contratantes são consideradasterceiros para fins dessa cobertura. V. tb. SE-GURO RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL. 38. OPE-RADOR DE INSTALAÇÃO NUCLEAR –Seguro obrigatório, de responsabilidade dooperador de usina, e de caráter objetivo. Res-ponde pelos danos causados em decorrênciade acidente nuclear, sem que haja necessida-de de entrar-se no mérito da existência ou nãode culpa. Observa-se, no tocante à responsa-bilidade do operador de usina nuclear, que aprescrição de ações estabelecidas na Lei no

6.453/77 é de 10 (dez) anos a contar do aci-

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dente. Entretanto, no caso de material sub-traído, perdido ou abandonado, o prazoprescricional, contado a partir do acidente,não poderá exceder a 20 (vinte) anos. V. tb.SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL. 39.PARQUES DE DIVERSÕES, ZOOLÓGI-COS, CIRCOS E SIMILARES – Cobre aresponsabilidade civil do segurado, decorrenteda existência, uso e conservação do estabele-cimento especificado no contrato de seguro,bem como das operações necessárias ouincidentais à atividade do segurado, pratica-das no referido estabelecimento. V. tb. SEGU-RO RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL. 40. PES-SOA FÍSICA – Objetiva indenizar o segura-do das quantias pelas quais vier a ser respon-sável civilmente, relativas a reparações pordanos corporais e/ou materiais, involuntaria-mente causados a terceiros e ocorridos na vi-gência do contrato de seguro. A seguradoraresponde também pelas custas judiciais do forocivil e pelos honorários dos advogados. Po-derá indenizar as despesas com a defesa dosegurado na esfera criminal, sempre que taldefesa possa influir em ação cível da qualadvenha responsabilidade amparada pelo contratode seguro. V. tb. SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL

GERAL. 41. POLUIÇÃO AMBIENTAL – Ga-rante a responsabilidade civil do segurado re-lativa a reparações por danos ao meio ambien-te (poluição ambiental) e conseqüentes danoscorporais e/ou materiais involuntária e aci-dentalmente causados a terceiros em de-corrência das operações de seu estabelecimen-to. É necessário que os danos tenham ocorri-do no território nacional e que seu fato gera-dor não seja anterior à data-limite previstapara eventos. V. tb. SEGURO CIVIL GERAL. 42.PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MANU-TENÇÃO DE EQUIPAMENTOS – V. tb.SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL, SEGU-RO RESPONSABILIDADE CIVIL PRESTAÇÕES DE SER-VIÇOS EM LOCAIS DE TERCEIROS. 43. PRESTA-ÇÃO DE SERVIÇOS EM LOCAIS DETERCEIROS – Garante a responsabilidadecivil do segurado, decorrente de acidentes re-lacionados com a prestação de serviços emlocais de terceiros. A cobertura desse seguroestá condicionada à existência de contratoentre o segurado e seus clientes. O terceiro,aqui, é o contratante dos serviços. V. tb. SE-GURO RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL. 44. PRO-DUTOS – Garante a responsabilidade civildo segurado decorrente de acidentes provo-

cados por defeito dos produtos por ele fabri-cados, vendidos e/ou distribuídos. Só abran-ge reclamações por danos ocorridos após aentrega dos produtos a terceiros, definitiva ouprovisoriamente, e fora dos locais ocupadosou controlados pelo segurado. Os danos cau-sados por produtos originários de um mesmoprocesso defeituoso de fabricação ou afetadospor uma mesma condição inadequada dearmazenamento, acondicionamento ou ma-nipulação serão considerados como um únicosinistro, qualquer que seja o número de re-clamantes. V. tb. SEGURO RESPONSABILIDADE

CIVIL GERAL. 45. PRODUTOS NO EXTE-RIOR – Tem por objetivo garantir a respon-sabilidade civil do segurado, resultante deacidentes provocados pelos produtos fabrica-dos, vendidos ou distribuídos pelo segurado.Essa cobertura só prevalece para os danosocorridos após a entrega dos produtos a ter-ceiros, definitiva ou provisoriamente, e forados locais ocupados ou controlados pelo se-gurado. Os danos causados por produtosefetuados por um mesmo processo defeituosode fabricação, ou afetados por uma mesmacondição inadequada de armazenagem, acon-dicionamento ou manipulação, são conside-rados como um único sinistro, qualquer queseja o número de reclamantes. Esse contratosó responde por reclamações caso a primeiradelas tenha sido apresentada durante sua vi-gência ou durante seus prazos suplementares,considerando-se a data da primeira reclama-ção como a data de apresentação das demaisreclamações. Na cobertura à base de ocorrên-cia, considera-se como data do sinistro o diaem que ocorreu o primeiro dano conhecidopelo segurado, mesmo que o terceiro prejudi-cado não tenha apresentado reclamação. Nes-sa situação, a apólice cobre os danos ocorri-dos antes, durante ou após sua vigência, des-de que o primeiro dano conhecido pelo segu-rado se dê comprovadamente na vigência docontrato. A cobertura à base de reclamaçãoabrange também as condenações impostas aosegurado por tribunais de países estrangeirosespecificados na apólice, desde que observa-dos os limites de indenização e as condiçõesde cobertura do contrato. Não estão cobertasas indenizações a título de punitive damageou exemplary damage. V. tb. SEGURO RESPONSA-BILIDADE CIVIL GERAL. 46. PROFISSIONAL –Reembolsa o segurado das quantias por quefor civilmente responsável, desde que

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verificadas simultaneamente as seguintes con-dições: os danos ocorridos sejam reclamadosno território brasileiro e, em algumas profis-sões, no exterior; as falhas profissionais dosegurado, bem como os danos daí decorren-tes, não sejam anteriores à data-limite paraocorrência; as reclamações por tais danos se-jam apresentadas pelos terceiros prejudicadosna vigência do contrato ou durante seus pra-zos suplementares. Responsabilidade criadapara quem oferece serviços especializados aopúblico em geral. Têm sido freqüentes as açõesmovidas contra profissionais, como médicos,advogados e engenheiros, por atos de omis-são ou negligência no desempenho de suasatividades. Para alguns profissionais, taiscomo aqueles ligados a especialidades médi-cas, a aquisição de seguro tem alcançado pre-ços proibitivos, justamente por causa da gran-de quantidade de ações movidas contra essacategoria. V. tb. SEGURO RESPONSABILIDADE CI-VIL GERAL. 47. PROFISSIONAL CORRE-TORES E/OU ADMINISTRADORES DESEGUROS E FIRMAS DE AUDITORIA –Cobre a responsabilidade civil do segurado,decorrente de falhas ou acidentes relaciona-dos com seu imóvel; ações ou omissões ine-rentes ao exercício da profissão; painéis depropaganda, letreiros e anúncios; eventos pro-gramados pelo segurado sem cobrança de in-gressos, limitados a seus familiares, empre-gados e pessoas convidadas. V. tb. SEGURO

RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL, SEGURO RES-PONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL. 48. PRO-FISSIONAL EMPRESAS PRESTADO-RAS DE SERVIÇOS DE PROCESSA-MENTO DE DADOS – Cobre a responsabi-lidade civil do segurado decorrente de falhascometidas na prestação dos serviços deprocessamento de dados, por ele contratadoscom seus clientes. Não cabe qualquer indeni-zação quando existir participação acionária,direta ou indireta, entre o segurado e o tercei-ro reclamante, até o nível de pessoas físicasque, isoladamente ou em conjunto, exerçamou tenham possibilidade de exercer controlecomum da empresa segurada e da empresareclamante. V. tb. SEGURO RESPONSABILIDADE

CIVIL GERAL. 49. PROFISSIONAL ESTA-BELECIMENTOS MÉDICOS E/OU ODON-TOLÓGICOS – V. SEGURO RESPONSABILIDADE

CIVIL GERAL, SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL

PROFISSIONAL. 50. PROFISSIONAL OPERA-DORES PORTUÁRIOS COM COBER-

TURA ADICIONAL DE DANOS ÀSMERCADORIAS DURANTE A ESTIVA –Garante a responsabilidade civil do seguradocontra falhas decorrentes de atividades, taiscomo serviço de estiva, limpeza, remoção delixo, pequenos trabalhos de reparo; serviçosde guarda de segurança à embarcação ouquaisquer outros bens de responsabilidade doarmador; recepção e embarque de mercadori-as. Pode cobrir, também, as mercadorias deterceiros em poder do segurado durante asoperações de carga e descarga, desde que otransporte de tais mercadorias não seja efetu-ado pelo segurado ou por pessoas por ele con-tratadas. V. tb. SEGURO RESPONSABILIDADE CI-VIL GERAL, SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL

PROFISSIONAL. 51. PROMOÇÃO DE EVEN-TOS ARTÍSTICOS ESPORTIVOS E SI-MILARES – Garante a responsabilidade ci-vil do segurado decorrente de acidentes rela-cionados com a realização do evento promo-vido pelo segurado. Abrange a hipótese detumultos ocorridos na platéia por culpa dosegurado. V. tb. SEGURO RESPONSABILIDADE CI-VIL GERAL. 52. RISCOS CONTINGENTESDE AERONAVES E/OU EMBARCA-ÇÕES – Cobre a responsabilidade civil dosegurado, decorrente de acidentes causadospor aeronaves e/ou embarcações com menosde 50 pés e 100 HP, de propriedade de tercei-ros, quando a serviço eventual do segurado.Essa cobertura só se aplica em proteção aosinteresses do segurado, mas em nenhuma hi-pótese em benefício dos proprietários dos ci-tados veículos. Abrange, também, as opera-ções de carga e descarga com início ou fimnos citados veículos. V. tb. SEGURO RESPONSA-BILIDADE CIVIL GERAL. 53. RISCOS CONTIN-GENTES DE VEÍCULOS TERRESTRESMOTORIZADOS – Garante a responsabili-dade civil do segurado, decorrente de aciden-tes relacionados com a circulação de veícu-los, quando comprovadamente a serviço even-tual do segurado. Essa cobertura só se aplicaem proteção aos interesses do segurado, masem nenhuma hipótese em benefício dos pro-prietários dos veículos. V. tb. SEGURO RESPON-SABILIDADE CIVIL GERAL. 54. TELEFÉRICOSE SIMILARES – Cobre a responsabilidadecivil do segurado, decorrente da existência,uso e conservação da estação e linha de tele-féricos especificados no contrato de seguro,bem como das operações necessárias ouincidentais à atividade do segurado, pratica-

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das nos locais por ele controlados. V. tb. SE-GURO RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL. 55.TRANSPORTADOR AÉREO CARGA(RCTA-C) – Seguro incluído no ramo trans-portes. Garante o reembolso das reparaçõespecuniárias pelas quais o segurado for res-ponsável, em virtude das disposições do Có-digo Brasileiro de Aeronáutica e/ou conven-ções que regulem o transporte aéreo nacio-nal. As reparações devem ser decorrentes deperdas ou danos sofridos pelos bens ou mer-cadorias pertencentes a terceiros e que tenhamsido entregues ao segurado para transporte,no território nacional, contra conhecimentoaéreo ou outro documento hábil, desde quetais perdas ou danos sejam decorrentes deculpa do segurado-transportador. V. tb. SEGU-RO TRANSPORTES AÉREOS DE MERCADORIAS, SE-GURO RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL. 56.TRANSPORTADOR HIDROVIÁRIO – Ascondições do seguro abrangem a responsabi-lidade ampla do transportador por danos cau-sados à carga transportada, a passageiros, e aoutras embarcações, entre outros. Cobre da-nos pessoais e materiais causados por embar-cação automotora de tráfego hidroviário, ex-cluídas as de recreio, pois essas não explo-ram serviços de transportador contratualmenteremunerados. Tem por objetivo reembolsar osegurado das quantias pelas quais vier a serresponsável civilmente ou em acordo autori-zado de modo expresso pela seguradora. V.tb. SEGURO TRANSPORTES. 57. TRANSPORTA-DOR INTERMODAL CARGA – Garanteao transportador rodoviário, aquaviário ouaéreo, por evento, o reembolso das reparaçõespecuniárias, pelas quais, nos termos da legis-lação em vigor, for ele civilmente responsá-vel, em virtude de perdas ou danos sofridospelas mercadorias de terceiros, constituídasde cargas inutilizadas, conforme definição emlei específica, e que lhes tenham sido entre-gues para transporte intermodal. Essas per-das ou danos devem ocorrer durante o trans-porte. Seguro incluído no ramo Transportes.V. tb. SEGURO TRANSPORTES. 58. TRANSPOR-TADOR RODOVIÁRIO EM VIAGEMINTERNACIONAL – RCTR-VI – SeguroTransportes. Cobre a responsabilidade civildo segurado, proveniente de danos materiaisou pessoais causados pelo veículo transporta-dor ou pela carga transportada, a pessoas oucoisas transportadas ou não. Entende-se porsegurado, para efeito da responsabilidade co-

berta por esse seguro, indistintamente, o pro-prietário do veículo segurado, o empresáriodo transporte ou o condutor do veículo, devi-damente autorizado. Garante, também, ascustas judiciais e honorários de advogado davítima, quando seu pagamento for imposto aosegurado por decisão judicial transitada emjulgado. V. tb. SEGURO TRANSPORTES. 59.TRANSPORTES – Típico seguro reembol-so. Obrigatório para as empresas. Surgiu emfunção de responsabilidade imposta por lei àstransportadoras, em relação às mercadoriasque lhes são confiadas, pois, pelo contrato detransporte, o transportador obriga-se a rece-ber os bens, transportá-los, conservá-los eentregá-los no lugar convencionado e nas con-dições em que os recebeu. V. tb. SEGURO TRANS-PORTES, SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL.60. TRANSPORTES DE PASSAGEIROSEM EMBARCAÇÕES – Cobre a responsa-bilidade civil do segurado e que decorre dedanos sofridos por passageiros enquantotransportados pelas embarcações especificadasno contrato de seguro, inclusive durante asoperações de embarque e desembarque. V. tb.SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL. 61.TRANSPORTES DE PASSAGEIROS EMMETRÔ – Garante a responsabilidade civildo segurado, decorrente de acidentes relacio-nados com o transporte de passageiros e suapermanência nas estações. V. tb. SEGURO RES-PONSABILIDADE CIVIL GERAL. 62. VEÍCULOSEM PROVAS DESPORTIVAS – Reembol-sa o segurado pelo desembolso que for obri-gado a fazer em decorrência de danos corpo-rais causados a terceiros, fatais ou não, oudestruição de propriedades ou bens, resultan-tes de provas desportivas por ele patrocina-das. Este seguro é obrigatório (art. 18, § 13do Código Nacional de Trânsito), quandoaprova desportiva for realizada em via públi-ca, e facultativo, quando realizada em autó-dromos. V. tb. SEGURO AUTOMÓVEIS.

SEGURO TEMPORÁRIO – É a característicade algumas modalidades de seguro, cujos con-tratos são celebrados com duração equivalen-te ao período do risco garantido, e não é per-mitida a sua renovação, mas apenas a sua pror-rogação. 1. DE CAPITAL – Modalidade deSeguro Vida para casos de morte, onde só háobrigação de pagamento de um capital se amorte do segurado ocorrer dentro de um pe-ríodo determinado. V. tb. SEGURO VIDA. 2.

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RENDA – Modalidade de Seguro Vida paracasos de morte ou de sobrevivência, onde estáprevisto que há obrigação do pagamento deuma renda temporária caso ocorra a morte ousobrevivência do segurado dentro de prazopredeterminado. V. tb. SEGURO VIDA. 3. DEVIDA – Seguro de vida para o caso de morte,realizado por períodos de tempo determina-dos. 4. DE VIDA DO PRODUTOR – Paragarantia de liquidação do saldo devedor definanciamento para operações de crédito ru-ral ou compra de terras para seu trabalho emprojeto de colonização rural. V. tb. SEGURO

RURAL.

SEGURO TRANSPORTES – Garante ao se-gurado uma indenização pelos prejuízoscausados ao objeto segurado durante o seu trans-porte. Divide-se em marítimo, fluvial, lacustre,terrestre (rodoviário e ferroviário) e aéreo. Asmodalidades: bagagem, malote, mostruário,portador, remessa postal e operações isoladase os ramos de Responsabilidade Civil doTransportador Rodoviário-Carga (RCTR-C),Responsabilidade Civil do TransportadorRodoviário por Desaparecimento de Carga(RCF-DC), Responsabilidade Civil do Arma-dor-Carga (RCA-C), Responsabilidade Civildo Transportador AéreoCarga (RCTA-C) eResponsabilidade Civil do TransportadorRodoviário em Viagem Internacional (RCTR-VI). 1. AÉREOS DE MERCADORIAS –Em sua garantia Todos os Riscos, cobre todosos riscos de perdas ou danos materiais quesobrevenham ao objeto segurado, em empre-sa de linhas regulares de navegação aérea,provenientes de quaisquer causas externas.Em sua garantia Riscos de Transportes Aére-os, cobre as perdas provenientes de incêndio,explosão, abalroação, colisão, queda e/ou ater-rissagem forçada da aeronave, extravio devolumes, etc. Cobre, também, o transporte dosbens por outra aeronave, ou por qualquer ou-tro meio de transporte, até o lugar do destinomencionado na apólice. V. tb. SEGURO AERO-NÁUTICOS. 2. DE ANIMAIS VIVOS – Cobreo risco de morte ou mortalidade dos animais,quando em transporte marítimo, fluvial,lacustre, aéreo ou rodo-ferroviário, decorren-te de atos tais como sacrifício humanitário;pouso forçado; acidentes rodoviários ou fer-roviários; e despesas extraordinárias de ali-mentação e guarda dos animais. V. tb. SEGU-RO TRANSPORTES. 3. DE BENS – V. SEGURO

TRANSPORTES. 4. DE EMBARQUES DEMERCADORIAS A GRANEL – Cláusulado ramo Transportes. Nos casos de segurosde Transportes de Mercadorias a Granel (lí-quidas ou sólidas), a seguradora somente seresponsabiliza pela falta efetiva e confirmadapor meio do mapa de rateio da distribuiçãoda mercadoria descarregada e entregue aosconsignatários. Nenhuma indenização serádevida sem a apresentação, pelo segurado, domapa de rateio. V. tb. SEGURO TRANSPORTES. 5.DE MERCADORIAS CONDUZIDASPOR PORTADORES – Modalidade do ramoTransportes. Cobre os prejuízos por danos àsmercadorias ou bens conduzidos por porta-dores, em transito, quer usem ou não quais-quer meios de transportes, desde que direta-mente causados por acidentes durante o trân-sito, mal súbito do portador e assalto ou sub-tração dolosa por parte de terceiros. Essa co-bertura não se aplica, em nenhuma hipótese,aos transportes de valores em trânsito. Nãoserão considerados valores as mercadorias oubens inerentes ao ramo de negócios do segu-rado. Consideram-se portadores os emprega-dos, os prepostos e as pessoas encarregadasda condução e diretamente ligadas ao segura-do ou por este contratadas. V. tb. SEGURO

TRANSPORTES. 6. DE TÍTULOS EM MALO-TES – Modalidade do ramo Transportes.Cobre as perdas materiais decorrentes do de-saparecimento ou destruição total, por qual-quer causa externa, furto, roubo ou extraviode títulos. V. tb. SEGURO TRANSPORTES, SEGURO

VALORES, SEGURO RISCOS DIVERSOS, SEGURO

GLOBAL DE BANCOS. 7. EM RIOS, LAGOS,BAÍAS E NO MESMO PORTO – Garanteos bens transportados por qualquer embarca-ção entre portos do sistema fluvial brasileiro;das lagoas dos Patos e Mirim; do RecôncavoBaiano; e de uma mesma baía, inclusive se-guros de embarques exclusivamente fluviaise lacustres, quando efetuados em vapores decabotagem. V. tb. SEGURO TRANSPORTES, SEGU-RO TRANSPORTES MARÍTIMOS, FLUVIAIS E

LACUSTRES. 8. FLUVIAIS DA REGIÃOAMAZÔNICA – Cobre as perdas e avariassofridas pelas mercadorias seguradas (comér-cio de regatão e mercadorias a frete) resul-tantes de naufrágio, encalhe ou varação,abalroação ou colisão da embarcação trans-portadora; explosão de caldeira, incêndio abordo; raios e suas conseqüências imediatas;riscos de navegação e das operações de carga

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e descarga resultantes de caso fortuito e forçamaior. V. tb. SEGURO TRANSPORTES. 9. MARÍ-TIMOS, FLUVIAIS E LACUSTRES –Cobre as perdas e danos provenientes de nau-frágio, encalhe, varação, abalroação e colisãoda embarcação transportadora com qualquercorpo fixo ou móvel; explosão, incêndio, raioe suas conseqüências; ressacas, tempestadese trombas marinhas; alijamento e arrebata-mento pelo mar; queda de lingada nas opera-ções de carga, descarga e transbordo; arriba-da forçada ou mudança forçada da rota, daviagem ou do navio, barataria do capitão outripulantes; e, em geral, os riscos resultantesde fortuna do mar, caso fortuito ou força maior.V. tb SEGURO TRANSPORTES. 10. TERRES-TRES DE MERCADORIAS – Cobre as per-das e danos ocorridos à mercadoria transpor-tada em vagões ferroviários e veículos detransportes rodoviários devidamente licencia-dos, em viagens diretas ou com baldeação, ecausados diretamente por colisão, capotagem,descarrilamento e tombamento; incêndio, ex-plosão, raio, inundação, transbordamento decursos d’água, represas, lagos ou lagoas, des-moronamento ou queda de terras, pedras, rou-bo etc. Não está incluída nessa cobertura apermanência do objeto segurado nos arma-zéns de propriedade, administração, controleou influência do segurado, do embarcador, doconsignatário, do destinatário, do despachanteou de seus agentes, representantes ouprepostos, bem como em qualquer armazémportuário. V. tb. SEGURO TRANSPORTES.

SEGURO VALORES – Cobertura do ramo Ris-cos Diversos que se subdivide em várias mo-dalidades. Em todas elas, o seguro Valorescobre os riscos de roubo e furto qualificado,bem como a destruição ou perecimento dosvalores em conseqüência ou decorrência dasimples tentativa, além de quaisquer outroseventos decorrentes de causa externa (excetoaqueles expressamente excluídos pelas con-dições da apólice). Nas modalidades Valoresem Trânsito em Mãos de Portadores e Valo-res em Veículos de Entrega de Mercadorias,a cobertura também se estende à ocorrênciados riscos cobertos quando decorrentes deacidentes ou mal súbito sofrido pelos porta-dores. A cobertura nunca se aplica a bens de-finidos na apólice como valores, quando secaracterizem como mercadorias inerentes aoramo do negócio do segurado (ex.: jóias). A

cobertura para os estabelecimentos financei-ros que estejam regidos pela Lei no 7.102, de20.6.83, não se enquadra em quaisquer dasmodalidades de Seguro Valores, que poderãoter cobertura no ramo Global de Bancos. V.tb. SEGURO RISCOS DIVERSOS, SEGURO TRANS-PORTES, SEGURO VALORES EM TRÂNSITO EM MÃOS

DE PORTADORES, SEGURO VALORES EM VEÍCULOS

DE ENTREGA DE MERCADORIAS, SEGURO VALO-RES EXCLUSIVAMENTE DENTRO DE COFRE-FORTE,SEGURO VALORES EXCLUSIVAMENTE DENTRO DE

CAIXA-FORTE, SEGURO VALORES NO INTERIOR DO

ESTABELECIMENTO (DENTRO E/OU FORA DE CO-FRE-FORTE E DE CAIXA-FORTE). 1. EM TRÂN-SITO EM MÃOS DE PORTADORES –Submodalidade do ramo Riscos Diversos quegarante os valores do segurado sob sua guar-da ou custódia, enquanto estiverem sendotransportados por portadores (conforme defi-nidos na apólice) fora do local especificadona apólice. Mediante acordo prévio com aseguradora e pagamento de prêmio adicional,a cohertura poderá ser estendida a viagensaéreas e a território internacional. V. tb. SE-GURO VALORES, SEGURO RISCOS DIVERSOS. 2. EMVEÍCULOS DE ENTREGA DE MERCA-DORIAS – Submodalidade do ramo RiscosDiversos que garante os valores do seguradosob sua guarda e custódia, enquanto transpor-tados em veículos de entrega de mercadorias,desde que os veículos estejam especificadoscom verba própria e contenham cofre de açocom alçapão ou boca-de-lobo, devidamentesoldado no interior do veículo. Nessa moda-lidade, admite-se a extensão da Cobertura parao percurso entre o estabelecimento em que ovendedor recebe o pagamento da mercadoriavendida e o veículo onde se encontra o cofreem que os valores são depositados, mediantepagamento de prêmio adicional. V. tb. SEGU-RO VALORES, SEGURO RISCOS DIVERSOS. 3. EX-CLUSIVAMENTE DENTRO DE CAIXA-FORTE – Submodalidade do ramo RiscosDiversos que garante os valores do seguradosob sua guarda ou custódia, enquanto estive-rem no local do seguro (estabelecimento dosegurado expressamente especificado na apó-lice), exclusivamente guardados dentro decaixa-forte. Essa cobertura abrange: roubo,furto qualificado (ou a destruição ou pereci-mento dos valores em conseqüência ou de-corrente da simples tentativa) e quaisqueroutros eventos decorrentes de causa externa,exceto aqueles expressamente excluídos pe-

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las condições da apólice. V. tb. SEGURO VALO-RES, SEGURO RISCOS DIVERSOS. 4. NO INTE-RIOR DO ESTABELECIMENTO (DEN-TRO E/OU FORA DE COFRE-FORTE EDE CAIXA FORTE) – Submodalidade doramo Riscos Diversos que garante os valoresdo segurado sob sua guarda ou custódia, en-quanto estiverem no local do seguro (estabe-lecimento do segurado expressamente espe-cificado na apólice), quer seja dentro e/ou forade cofre-forte e de caixa-forte. Essa coberturaabrange: roubo, furto qualificado (ou a des-truição ou perecimento dos valores em con-seqüência ou decorrente da simples tentati-va) e quaisquer outros eventos decorrentes decausa externa, exceto aqueles expressamenteexcluídos pelas condições da apólice. V. tb.SEGURO VALORES, SEGURO RISCOS DIVERSOS. 5.TRANSPORTADOS EM CARROS-FOR-TES (VIATURAS BLINDADAS) – Submo-dalidade do ramos Riscos Diversos que ga-rante os valores do segurado sob sua guarda ecustódia, enquanto transportados em carros-fortes sob a guarda de portadores. A segura-dora se exime de qualquer responsabilidadeonde se comprove que o segurado não operacom as condições mínimas de segurançaexigidas pela legislação específica. V. tb. SE-GURO VALORES, SEGURO RISCOS DIVERSOS.

SEGURO VEÍCULOS – Tem cobertura nos ra-mos Automóveis, Cascos e Aeronáuticos. Nocaso de provas desportivas, em RCFV. V. tb.DPVAT, RCFV, SEGURO AERONÁUTICOS, SEGURO

AUTOMÓVEIS. 1. DE PASSEIO LOCADOS –Reembolso das indenizações pagas a tercei-ros pelo segurado em decorrência de acidentecausado pelos veículos por ele locados, en-quanto estiverem sendo dirigidos pessoalmen-te por um dos seus prepostos devidamenteespecificados na apólice. A cobertura é auto-mática e se inicia no momento em que o veí-culo é entregue ao locatário.

SEGURO VIDA – É aquele em que a duraçãoda vida humana serve de base para o cálculodo prêmio devido ao segurador para que estese obrigue a pagar ao beneficiário do seguroum capital ou uma renda determinados, pormorte do segurado ou no caso de o seguradosobreviver a um prazo convencionado. 1.COMBINADO – Resulta da combinação dediferentes planos de seguro de vida, quais se-jam: Vida Inteira com Outros; Temporários

com Dotais Puros (chamados de Dotais Mis-tos) e Temporários com Outros. V. tb. SEGURO

VIDA, SEGURO VIDA INTEIRA, SEGURO TEMPORÁ-RIO DE CAPITAL, SEGURO DOTAL, SEGURO TEM-PORÁRIO DE RENDA. 2. EM GRUPO – É umcontrato temporário, geralmente por períodosanuais, e automaticamente renovável, peloqual o segurador, numa mesma apólice deno-minada Apólice-Mestra, cobre o risco de mor-te de um grupo predeterminado de pessoasunidas entre si por interesse comum e/ou quemantenham vínculo com o estipulante. 3. EMGRUPO DE PEQUENAS FIRMAS OUENTIDADES – Garante um conjunto de pes-soas homogêneas em relação a uma ou maiscaracterísticas expressas por um vínculo con-creto a um empregador. O termo empregadoé extensivo aos dirigentes da empresa, desdeque exerçam regularmente suas atividades nafirma ou entidade. O estipulante é a entidadeempregadora. 4. EM GRUPO DE PRESTA-MISTAS – Cobertura de pessoas que conven-cionaram pagar prestações a pessoa jurídicacom o objetivo de amortizar a dívida contraí-da para atender a compromisso assumido. Emcaso de morte ou de invalidez permanentetotal do segurado, as prestações são liquida-das pela seguradora e o bem fica liberado. V.tb. SEGURO VIDA EM GRUPO, SEGURO CRÉDITO

INTERNO. 5. EM GRUPO PARA GARAN-TIA DA MANUTENÇÃO, TRATAMEN-TO, TREINAMENTO OU EDUCAÇÃO DEPESSOAS EXCEPCIONAIS – Plano de Se-guro Vida em Grupo que cobre os pais de ex-cepcionais. Aprovado pela Circular SUSEP-49/73, de 20.12.73. Tal plano não encontroureceptividade, tanto pelo mercado seguradorquanto pelo público a que se destinava. 6. EMGRUPO PARA GARANTIA DO CUS-TEIO EDUCACIONAL – Garante a educa-ção de crianças no caso de morte prematurade seus provedores. O grupo segurável é oconjunto de pessoas caracterizadas pelo vín-culo de paternidade ou responsabilidade le-gal sobre educandos, alunos de uma ou maisentidades de ensino ou de uma ou mais uni-dades de ensino filiadas a uma mesma enti-dade. 7. EM GRUPO PARA PEQUENOSRURALISTAS – Para produtores rurais quenão possuem a propriedade da terra e, por-tanto, não podem oferecer garantias para osempréstimos junto ao governo. Em caso demorte, as famílias têm a dívida quitada e po-dem, inclusive, levantar parte do financiamen-

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to no caso de o mutuário não ter recebido todasua cota. V. tb. SEGURO VIDA, SEGURO VIDA EM

GRUPO, SEGURO TEMPORÁRIO DE VIDA DO PRODU-TOR. 8. EM GRUPO PARA RURALISTA –V. SEGURO VIDA EM GRUPO PARA PEQUENOS

RURALISTAS. 9. INDIVIDUAL – Cobre a morteou a sobrevivência de um único segurado,embora possa ser realizado sobre mais de umavida sob a mesma apólice (casais, sócios etc.).Suas indenizações podem ser pagas sob a for-ma de capital, de renda ou combinadas (capi-tal e renda). Embora seja também praticadona modalidade temporária isolada (seguroshipotecários ou complementares), seus planosmais usuais estão voltados para longa dura-ção, por toda a vida ou por períodos que po-dem ser menores mas, ainda assim, conside-ráveis (casos de sobrevivência). É baseado emprêmios nivelados e geração de provisõesmatemáticas (também conhecidas como prê-mios de poupança). É um tipo de seguro ex-tremamente vulnerável a taxas inflacionáriasconstantemente elevadas, porque anulam asvantagens da poupança nele embutidas e ainvariabilidade do custo. Por ser individual,é uma forma de seguro extremamente amol-dável às necessidades e disponibilidades fi-nanceiras dos seus adquirentes, mercê dascombinações individualizadas que propicia eque podem cobrir toda uma existência, aocontrário do Seguro de Vida em Grupo, rígi-do e transitório, originalmente concebido paracobrir a fase laborativa dos segurados e, por-tanto, geralmente contratado na modalidadetemporária. V. tb. SEGURO VIDA, SEGURO VIDA

EM GRUPO 10. INTEIRO – Modalidade doSeguro Vida para casos de morte, a prêmiosvitalícios, onde ocorre o pagamento da inde-nização pela morte do segurado em qualquerépoca. V. tb. SEGURO VIDA. 11. PAGAMEN-TOS LIMITADOS – Seguro de vida compagamento do prêmio limitado a determina-do período de tempo. A indenização é pagapor falecimento do segurado, a qualquer tem-po, independentemente de o segurado haverou não cumprido o prazo estabelecido para opagamento dos prêmios. V. tb. SEGURO VIDA.12. TEMPORÁRIO – Seguro com duraçãodeterminada. Subdivide-se em Temporário deCapital, no qual só há obrigação de pagamentode um capital se a morte ocorrer dentro dedeterminado período, e Temporário de Ren-da, no qual, ocorrendo a morte do seguradodentro do prazo determinado, há a obrigaçãodo pagamento de uma renda temporária ao

beneficiário indicado. O seguro de vida emgrupo nada mais é que um seguro temporáriode capital, anualmente renovável. V. tb. SE-GURO VIDA, SEGURO VIDA EM GRUPO.

SELEÇÃO ADVERSA – V. Anti-seleção.

SELEÇÃO DE RISCOS – Método por meio doqual o subscritor escolhe os segurados que iráaceitar. O trabalho do subscritor é distribuir oscustos equivalentemente entre os membros deum grupo a ser segurado. O subscritor deve,portanto, determinar quais riscos são normaisou padrão, para cobrar taxas padrão; quais sãosubnormais, para cobrar taxas mais elevadas;e quais são preferenciais, para oferecer um des-conto. V. tb. RISCO, SUBSCRIÇÃO, SUBSCRITOR.

SEQUESTRO DE AERONAVES – V. SEGURO

SEQUESTRO, RESGATE E EXTORSÃO.

SERVIÇO – Legalmente é qualquer atividadefornecida no mercado de consumo, medianteremuneração, inclusive as de natureza ban-cária, financeira, de crédito e securitária, sal-vo as decorrentes das relações de caráter tra-balhista.

SIGILO MÉDICO – Informe do qual apenastem conhecimento o seu titular ou determi-nado número de pessoas. Não deve, por dis-posição de lei ou por vontade juridicamenterelevante do interessado, ser transmitido aoutrem. V. tb. MEDICINA DE SEGUROS.

SINISTRALIDADE – Número de vezes que ossinistros ocorrem e seus valores. Mede a ex-pectativa de perda, que é imprescindível paraestabelecer o prêmio básico ou o custo purode proteção. V. tb. SINISTRO.

SINISTRO – Ocorrência do acontecimento pre-visto no contrato de seguro e que, legalmen-te, obriga a seguradora a indenizar. V. tb.APÓLICE, SEGURO.

SISTEMA BONUS-MALUS – Sistema debonificação ou penalidade, compensatório deredução ou aumento do prêmio inicial, quepremia ou castiga o segurado. Forma utilizadapela seguradora para incentivar a prudência.

SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO –É o sistema constituído por um conjunto de

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organismos com a finalidade de financiar,planejar, projetar e construir habitações a se-rem vendidas em prestações mensaisidealmente acessíveis às camadas sociais a quese destinam. O financiamento é baseado narenda familiar do comprador. V. tb. SEGURO

HABITACIONAL DO SISTEMA FINANCEIRO DA HABI-TAÇÃO, SEGURO HABITACIONAL FORA DO SISTEMA

FINANCEIRO DE HABITAÇÃO.

SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRI-VADOS – É constituído do Conselho Nacio-nal de Seguros Privados – CNSP; da Supe-rintendência de Seguros Privados – SUSEP;dos resseguraores locais; das seguradoras au-torizadas a operar no Brasil; e dos corretoreshabilitados. V. tb. CNSP, CORRETOR, SEGURA-DORA, SUSEP.

SLIP – Documento utilizado para colocação deum seguro, no qual se anotam os dados quedescrevem o risco, e onde cada segurador ouressegurador faz constar a parte do risco quefoi por ele aceita. Por si só não tem valor le-gal, mas pode ser usado como evidência dadata de conclusão do contrato de seguro. Exis-te uma forma padrão de slip utilizada no mer-cado do Lloyd’s de Londres. V. tb. LLOYD’S.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIÊNCIASDO SEGURO – Criada em 1953 com o obje-tivo de suprir a ausência da cátedra de Eco-nomia do Seguro. Dentre seus objetivos estãoa promoção de cursos de seguros e a criaçãode cátedras da ciência do seguro nas faculda-des de ensino superior.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINADE SEGURO – Fundada no Rio de Janeiroem 17.5.74. Tem por finalidade estudar, di-vulgar e discutir assuntos médicos referentesa seguros privados; promover congressos ouaderir a conferências nacionais e internacio-nais da especialidade; organizar cursos sobreassuntos da especialidade; editar ou fazer pu-blicar os trabalhos apresentados em suas ses-sões científicas; criar prêmios para os traba-lhos originais sobre a especialidade; preser-var a ética médica; associar-se ou filiar-se aoutras entidades médicas nacionais e inter-nacionais.

SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO – Enti-dade organizada sob a forma de sociedade

anônima, com a finalidade de constituir ca-pitais, pagáveis em moeda corrente, aossubscritores dos seus títulos, segundo cláusu-las e regras aprovadas pelo Governo Federal.É vedada a constituição dessas entidades porpessoa jurídica de Direito Público, empresapública, sociedade de economia mista ou fun-dação instituída pelo Poder Público. A socie-dade de capitalização deverá constituir, obri-gatoriamente, provisões matemáticas paragarantia dos títulos em vigor e, caso haja pre-visão de sorteio no plano, provisão matemá-tica específica para o caso. Deve constituir,ainda, provisões técnicas para obrigações a li-quidar, quais sejam: resgate de títulos rescin-didos; resgate de títulos cujo prazo de capitali-zação tenha terminado; títulos já contempla-dos em sorteio, quando for o caso; e lucros atri-buídos aos subscritores de títulos, quando foro caso. V. tb. TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO.

SOCIEDADE DE SEGUROS – V. SEGURADORA.

SOCIEDADE SEGURADORA – V. SEGURADORA.

SOCIETY OF ACTUARIES – Associação deindivíduos especialmente treinados em mate-mática atuarial, incluindo juros compostos,anuidades, problemas de vida, estimação deprobabilidades de morte e estatística. Estaassociação fornece uma série de examesatuariais para prospectivos membros que de-sejam a designação de Fellow ou Associateda Society of Actuaries. (FSA, ASA).

SOCIETY OF LLOYD’S UNDERWRITERS –V. LLOYD’S (DE LONDRES).

SOLVÊNCIA – Qualidade ou condição desolvente. Diz-se da situação de companhia deseguros que paga ou pode pagar seus com-promissos. Estado do devedor que possui seuativo maior do que o passivo.

SORTEIO – Meio pelo qual as sociedades decapitalização antecipam o reembolso de títu-los e pagam aos possuidores, quando sorteadasas respectivas combinações, a importânciatotal do valor do título. O sorteio é público edeve ser feito em presença do fiscal do Go-verno. É, também, forma pela qual podem serdistribuídos os resultados técnicos positivosde uma apólice de Seguro Vida em Grupo cujocusteio seja contributário.

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STANDARD RISK – V. RISCO NORMAL.

STOP-LOSS – V. RESSEGURO EXCESSO DE SINIS-TRALIDADE.

SUB-ROGAÇÃO – No que diz respeito ao se-guro, é o direito que a lei confere ao segura-dor, que pagou a indenização ao segurado, deassumir seus direitos contra os terceiros res-ponsáveis pelos prejuízos.

SUBSCRIÇÃO – Processo de exame que resul-ta na aceitação ou rejeição dos riscos de segu-ros. Classificação dos riscos selecionados paracobrança do prêmio adequado. O objetivo dasubscrição é a distribuição do risco entre umgrupo de seguradores, de modo que fique jus-to para os segurados e lucrativo para o segu-rador/ressegurador. V. tb. SELEÇÃO DE RISCOS,SUBSCRITOR, RISCO.

SUBSCRITOR – Pessoa que executa a funçãode subscrever. Determina se um potencial se-gurado é segurável a taxas padrão, subnor-mais, preferenciais, ou se não é segurável. V.tb. RISCOS, SELEÇÃO DE RISCOS, SUBSCRIÇÃO.

SUBSTANDARD RISK – V. RISCO SUBNORMAL.

SUICÍDIO – É a morte voluntária. Risco excluí-do no seguros de vida e de acidentes pessoais.A lei não admite o seguro contra a morte vo-luntária, e considera como tal o suicídio pre-meditado por pessoa em juízo. Cláusulacontratual que admite seguro contra o riscode suicídio é ilícita, por ser contrária à ordempública. V. tb. SEGURO ACIDENTES PESSOAIS,SEGURO VIDA.

SUOR DE PORÃO – É a condensação do vapord’água nos porões das embarcações, porõesestes que são meio propício a sua formaçãopelo fato de serem ambientes abafados. Estacondensação, quando moderada, é inócua emcondições normais, embora possa ser parti-cularmente agravada em presença de condi-ções meteorológicas adversas, indutoras daelevação da umidade relativa do ar e, em ca-sos extremos, impeditivas da adequada aera-ção dos porões. Os danos causados às merca-dorias transportadas, pelo suor de porão, nãoestão compreendidas na Cobertura normal doseguro Transportes Marítimos mas podem sergarantidos mediante contratação de Coberturaespecial.

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRI-VADOS (SUSEP) – Autarquia federal, vin-culada ao Ministério da Fazenda, integrantedo sistema Nacional de Seguros Privados, àqual compete a fiscalização da constituição,organização, funcionamento e operação dasseguradoras, EAPPs, sociedades de capitali-zação, resseguradores, escritórios de represen-tação de resseguradores estrangeiros e de cor-retores de seguros e resseguros. V. tb. SISTE-MA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS.

SUPPLY BOND – V. SEGURO GARANTIA DO EXE-CUTANTE FORNECEDOR.

SUPPLY VESSEL – Embarcação Auxiliar.

SURETY BOND – V. SEGURO GARANTIA.

SUSEP – V. SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS

PRIVADOS.

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TABELA DE COMUTAÇÃO – Tabela que re-sulta da conjugação dos elementos de umatábua de mortalidade com os valores atuaisda unidade de capital, a uma dada taxa dejuros. Serve, principalmente, para abreviar oscálculos dos prêmios de Seguro Vida. V. tb.SEGURO VIDA.

TABELA DE PRAZO CURTO – É aplicada,principalmente, para calcular o prêmio de se-guros com duração inferior a 1 (um) ano, ondea exposição ao risco é presumivelmente maior,embora também se aplique a restituições, emcaso de cancelamento do seguro.

TÁBUA – Conjunto de números metodicamenteordenados, que facilitam a leitura das infor-mações. 1. BIOMÉTRICA – Instrumentoque mede a duração da vida humana. O mes-mo que tábua de mortalidade. V. tb. SEGURO

VIDA. 2. DE CONJUNTO – V. TÁBUA DE

MORTALIDADE AGREGADA. 3. DE INVALIDEZ –Mede as probabilidades relativas à invalidez.É, principalmente, de dois tipos: Tábua de En-trada em Invalidez e Tábua de Mortalidadede Inválidos. V. tb. SEGURO VIDA. 4. DEMORBIDADE – Tábua utilizada para me-dir as probabilidades de que os expostos aorisco contraiam enfermidades, bem como daduração de cada enfermidade. V. tb. SEGURO

VIDA. 5. DE MORTALIDADE – Definidacomo o instrumento destinado a medir as pro-babilidades de vida e de morte. Consiste, nasua forma mais elementar, em uma tabela queregistra, de um grupo inicial de pessoas damesma idade, o número das que vão atingin-

do as diferentes idades, até a extinção com-pleta do referido grupo. A Tábua de Mortali-dade possui, na generalidade dos casos, qua-tro colunas com algarismos: a primeira é re-lativa às idades (x); a segunda, ao número desobreviventes (I

x); a terceira, ao número de

mortos (dx), e a quarta, e última, (q

x) ao quo-

ciente da divisão de dx por 1x, em cada linha.

As Tábuas de Mortalidade admitidas no Bra-sil para o cálculo dos prêmios do Seguro Vidaem Grupo, são: SGB-71, CS0-58 MALE,CS0-80 MALE, CSG-60, GKM-70 MALE,ALLG-72 MALE e AT-49 MALE. Podem serutilizadas outras tábuas, desde que reconhe-cidas pelo Instituto Brasileiro de Atuária(IBA). V. tb. SEGURO VIDA. 6. DE MORTA-LIDADE AGREGADA (SELECT ANDULTIMATE MORTALITY TABLE) – Outábua de conjunto. Registra a mortalidade deum conjunto de pessoas expostas ao risco, semlevar em consideração o tempo de permanên-cia no grupamento ou, em outras palavras, aunião dos segurados que ainda estão no pe-ríodo de validade da seleção médica com aque-les que já ultrapassaram esse período. V. tb.TÁBUA DE MORTALIDADE SELETA, SEGURO VIDA.7. DE MORTALIDADE BÁSICA – Tábuade mortalidade que ainda não é definitiva parauso comercial. Embora esteja revista e regu-larizada, ainda não contém margens de segu-rança suficientes. A tábua de mortalidade co-mercial CS0-58 apresenta a seguinte morta-lidade por 1.000 expostos ao risco: 20 anos –1.79; 30 anos – 2.13; 40 anos 3.53; 50 anos –8.32. A tábua básica (1958 CSO Basic Table),por outro lado, apresenta os seguinte valores

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para as mesmas idades: 20 anos – 0.84; 30 anos –1.08; 40 anos – 2.36; 50 anos – 6.71. V. tb.SEGURO VIDA. 8. DE MORTALIDADE FINAL(ULTIMATE MORTALITY TABLE) – Tá-bua de Mortalidade que inclui apenas os segu-rados que já ultrapassaram o período útil devalidade da seleção médica, ou seja, o limitede permanência da Tábua de Mortalidade Se-leta. V. tb. TÁBUA DE MORTALIDADE SELETA, SE-GURO VIDA. 9. DE MORTALIDADE SELETA(SELECT MORTALITY TABLE) – Tábuaconstruída sobre os segurados que foram sub-metidos a exames médicos ao contratarem oseguro. Expressa os valores obtidos durantecerto período de tempo em geral, 5 (cinco) anosimediatamente após o início de vigência do se-guro, quando a mortalidade esperada é signi-ficativamente mais baixa do que a dos segura-dos da mesma idade, também igualmente se-lecionados, mas que já ultrapassaram esse pe-ríodo de tempo. Nessa tábua, as idades costu-mam figurar entre colchetes. V. tb. SEGURO

VIDA. 10. DE SOBREVIVÊNCIA – É a mes-ma tábua de mortalidade básica, mas com asmargens de segurança (carregamento de segu-rança) empregadas em sentido oposto ao datábua de seguros para os casos de morte. Ouseja, a tábua de sobrevivência superestima aduração da vida dos expostos ao risco. Umexemplo de Tábua de Sobrevivência utilizadano Brasil (também para casos de morte) é aAT-49 (Annuity Table for 1949). V. tb. SEGURO

VIDA. 11. FEMALE – Tábua de mortalidadefeminina. V. TÁBUA DE MORTALIDADE. 12.MALE – Tábua de mortalidade masculina. V.TÁBUA DE MORTALIDADE. 13. Z – Tábua de Mor-talidade final calculada a partir da experiênciade mortalidade em apólices de seguro vidaemitidas por grandes companhias americanasentre 1925 e Z. A tábua Z foi um passo nodesenvolvimento das Comissioners StandardOrdinary Table of Mortality.

TARIFA – Relação das taxas correspondentes acada classe de risco. É, de acordo com a taxaconstante da tarifa, que o segurador calcula oprêmio relativo ao seguro que lhe é proposto.Prêmio padrão de seguro estabelecido parauma determinada classe de risco. 1. PRIVA-TIVA – Exclusiva de uma seguradora.

TARIFAÇÃO – Avaliação do risco de pessoa fí-sica ou jurídica. Procedimento de cálculo doprêmio de forma a que ele seja adequado: su-

ficiente para pagar sinistros de acordo com afreqüência esperada, salvaguardando a capa-cidade de solvência da seguradora; razoável:a seguradora não deve auferir lucros excessi-vos; e justo ou não discriminador. V. tb.TARIFAÇÃO ESPECIAL. 1. ESPECIAL – Crité-rio específico, não previsto nas tarifas vigen-tes, aplicável a um determinado tipo de segu-rado ou de risco.

TAXA – Elemento necessário à fixação das tari-fas de prêmios, cálculos de juros, reservasmatemáticas etc. A taxa é uma percentagemfixa, que se aplica a cada caso determinado eestabelece a importância necessária ao fimvisado. V. TAXAÇÃO. 1. BÁSICA – Taxa datarifa, a partir da qual são calculados os prê-mios. As taxas podem sofrer deduções ouacréscimos, dependendo da natureza do ris-co. 2. COMERCIAL – Taxa referencial paraa geração dos prêmios comerciais. É obtida apartir da incorporação de margens (custos daseguradora) à taxa pura. 3. DE ADMINIS-TRAÇÃO – Em previdência, é a taxa cobra-da sobre o valor da reserva constituída e quevisa a remunerar o administrador pela pres-tação de serviços de gestão e administraçãodo plano. 4. DE EXCESSO DE DANOS –Taxa, geralmente percentual, aplicada peloressegurador sobre os prêmios auferidos pelaressegurada, na carteira protegida por esse tipode resseguro não proporcional. 5. DE LETA-LIDADE – Medida de freqüência de óbitospor determinada causa entre membros de umapopulação atingida por uma doença. É, também,a estimativa da possibilidade de falecer por de-terminada causa, dentre os casos da doença. 6.DE MORTALIDADE – Relação entre a fre-qüência de mortes de membros de um deter-minado grupo e a quantidade de membros dogrupo, em determinado período de tempo. 7.ESTATÍSTICA – Expressa a relação entre ototal de prejuízos incorridos em determina-dos sinistros e a totalidade dos seguros emCarteira expostos aos mesmos riscos (capitalsegurado médio). 8. FIXA – Taxa flat, nãosujeita a qualquer ajustamento futuro. Taxade prêmio de resseguro aplicável à receita deprêmio total relativa a um negócio cedido pelaseguradora ao ressegurador. 9. MÉDIA – É ataxa resultante da relação entre o prêmio to-tal de um grupamento de riscos isolados e ocapital total segurado desses mesmos riscos.Utilizada, principalmente, nos Seguros Vida

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em Grupo. 10. MÍNIMA – Menor taxa acei-tável pela qual uma seguradora emite umaapólice. A taxa mínima deve ser suficientepara cobrir as despesas fixas de emissão daapólice. 11. PURA – Taxa estatística do se-guro, acrescida dos carregamentos de segu-rança.

TAXAÇÃO – Exprime a ação de fixar um preço,ou de estabelecer um valor. 1. ESPECIAL – Éaplicável à exposição a perdas altamente in-dividualizadas. Este tipo de taxação não ébaseado nos princípios costumeiros de taxa-ção de riscos, tais como identificação, classi-ficação e seleção. O subscritor aceita a res-ponsabilidade por um risco único ou especi-al, ao invés de construir um grupo de segurocom taxas padronizadas.

TEMPORARY LIFE ANNUITY – V. RENDA.

TENDÊNCIA DOS NEGÓCIOS – No ramoLucros Cessantes, são os fatores a serem le-vados em conta ao estabelecer o resultado queseria alcançado durante o período indenitário,caso não houvesse ocorrido o sinistro. V. SE-GURO DE LUCROS CESSANTES.

TEORIA DO RISCO – É a teoria baseada noprocesso que tem por finalidade produzir aná-lises matemáticas das flutuações aleatórias dosnegócios de seguros e pôr em discussão osmeios de proteção contra seus efeitos desfa-voráveis. É, também, em outra acepção, asubstituição, no seguro, do conceito de culpapelo conceito de risco. V. tb. SEGURO DPVAT –NO FAULT INSURANCE.

TERCEIRO – Pessoa física ou jurídica, estra-nha ao contrato de seguro e que não tenharelação de parentesco com o segurado e ne-nhum tipo de relacionamento ou dependên-cia econômico-financeira com ele, e que, emfunção de relação indireta, pode aparecercomo reclamante de indenização ou benefí-cio, ou como responsável pelo dano.

TERMINAL RESERVE – Provisão matemáti-ca da apólice de Seguro Vida ao fim do perío-do de 1 (um) ano.

TERM INSURANCE – V. SEGURO VIDA TEMPO-RÁRIO.

TIME CHARTER – Contrato para o uso de umnavio por determinado período de tempo. Oafretamento é pago ao navio transportadorcom base no tempo e na suposição de que,durante o tempo pelo qual o pagamento é fei-to, o navio estará em total condição de opera-ção. O contrato contém, todavia, a BreakdownClause, que estipula que, em caso de perdade tempo por deficiência de homens, fogo ouquebra de máquinas, que impossibilite o tra-balho do navio, o pagamento cessará até queo navio esteja em condições de reassumir osseus serviços. V. tb. FRETE E CHARTER PARTY.

TITULAR – Segurado principal que contratouo seguro ou título de capitalização. É o segu-rado que responde legalmente pelo contratode seguro.

TÍTULO A – V. SEGURO HABITACIONAL DO SISTE-MA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO, SEGURO

HABITACIONAL FORA DO SISTEMA FINANCEIRO DA

HABITAÇÃO.

TÍTULO B – V. SEGURO HABITACIONAL DO SISTE-MA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO, SEGURO

HABITACIONAL FORA DO SISTEMA FINANCEIRO DA

HABITAÇÃO.

TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO – Certifica-dos emitidos pelas sociedades de capitaliza-ção em favor dos respectivos tomadores. Osportadores dos títulos pagam à sociedade,durante um certo tempo, uma mensalidadecorrespondente ao valor dos títulos e formam,assim, um capital que, acrescido dos jurosacumulados, será recuperado pelos portado-res em prazos previamente fixados. Os titulosde capitalização comportam, também, a even-tualidade de um reembolso antecipado, porsorteio. V. tb. CAPITALIZAÇÃO.

TOMADOR – No Seguro Garantia, empresacontratada para executar obras, prestar servi-ços ou fornecer equipamentos/produtos. Anomenclatura foi adotada no Brasil por serutilizada no mercado português e, portanto,assimilável pelo mercado internacional.

TONTINA – Sistema idealizado em 1653 pelonapolitano Lorenzo Tonti, à época a serviçodo cardeal Mazarino, primeiro ministro do reide França, Luis XIV. O plano original con-

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sistia de um empréstimo feito à Coroa, remu-nerado por uma taxa anual de juro, de ante-mão fixada. Os subscritores de tais emprésti-mos seriam grupados em fundos formadossegundo as idades dos emprestadores ou daspessoas por eles indicadas, desde a idade 0(zero) até a idade mais elevada possível,blocados em faixas etárias de 7 (sete) em 7(sete) anos. Era estabelecida uma duração paraos fundos em função do prazo de duração dosempréstimos finda a qual seriam resgatadosos títulos garantidores e entregue o resultadofinanceiro aos sobreviventes ou a seus repre-sentantes. Este sistema, como concebido ori-ginalmente, não chegou a ser praticado, pelofato de o Parlamento francês haver rejeitadoo decreto real. Bem mais tarde, quase qua-renta anos após, em 1689, o sistema foi postoem prática na França, com algumas modifi-cações no projeto original. Da França migroupara outros países europeus e floresceu prin-

cipalmente no século XVIII, declinando daíem diante, até a sua quase completa extinção.Foi proibido em muitos países, em face deações criminosas cometidas por participantesque promoviam o assassinato de outros, a fimde incrementar o valor monetário a ser saca-do. Alguns militantes da área de seguros atri-buem caráter tontineiro ao plano dotal puro,pela circunstância de indenizar apenas os so-breviventes. V. tb. DOTAL PURO.

TR – É a Taxa Referencial fixada e publicada peloBanco Central do Brasil, para atualização mo-netária aplicável às cadernetas de poupança.

TRANSIT INSURANCE – Seguro incluído noramo Transportes Marítimos Nacionais. Pro-tege o segurado contra a perda da proprieda-de embarcada. A apólice pode ser contratadapara um único embarque, para uma famíliaem mudança, ou pode ser TSIB .

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UNDERWRITER – V. SUBSCRITOR.

UNDERWRITING – V. SUBSCRIÇÃO.

UNEARNED PREMIUM – V. PRÊMIO NÃO GANHO.

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VALOR – Estimativa monetária de um determi-nado bem, direito ou serviço. V. Valores. 1.AJUSTADO – Valor atribuído a bem segu-rado. Nas apólices avaliadas é fixado pelosegurado e segurador. Pode também ser esta-belecido por laudo emitido por avaliador. 2.ATUAL – O valor em risco denomina-se va-lor atual sempre que represente o valor do bemno dia e local do sinistro. Em matemática fi-nanceira denomina-se valor atual de um ca-pital a ser pago em “n” anos a quantia que,colocada a juros compostos durante este pe-ríodo, adquire um valor igual ao capital consi-derado. O valor atual expressa-se pelo sím-bolo “v”. 3. DECLARADO – Valor declara-do pelo segurado para o objeto do seguro eaceito expressamente pelo segurador na apó-lice. Esse valor entende-se ajustado e admiti-do para todos os efeitos do seguro, mas o se-gurador pode reclamar contra ele se provarque foi induzido a erro por má-fé do segura-do. 4. DE FACE – No ramo Vida é o valorestabelecido em apólice, a ser pago em casode morte do segurado ou no vencimento docontrato. Não inclui quaisquer valores adicio-nados através de cláusula de dupla indeniza-ção, dividendos ou quaisquer outras provisõesespeciais. Nas coberturas de valores, é o va-lor impresso nos tickets (vale-refeição e trans-porte). Neste último caso o segurado podeoptar pela cobertura sobre o valor de face, oumeramente pelo custo do papel, impressão etc.5. DE MERCADO – Condição estipulada emdeterminados contratos de seguro por meioda qual o segurador se obriga, em caso de si-nistro, a indenizar o segurado com base no

valor de mercado do bem coberto pelo seguroou que garante a indenização de perda totalpelo valor de mercado do veículo, indepen-dente da importância segurada. 6. DE NOVO –O valor em risco denomina-se valor de novosempre que se refira ao custo de reposição dobem sinistrado, sem que se leve em conta adepreciação do mesmo pelo tempo, uso ou des-gaste, sujeito este processo a limitações. 7. DEREPOSIÇÃO – Valor do custo de reposição dobem destruído ou inutilizado pelo sinistro. 8. DERESGATE – Importância em dinheiro que osegurado pode obter em conseqüência da res-cisão do contrato de Vida Individual. Esse va-lor só está disponível após ter a apólice vigo-rado por um determinado período de tempo edeve corresponder a um percentual mínimodo valor da provisão matemática constituída.V. tb. SEGURO VIDA INDIVIDUAL. 9. DESCON-TO – Valor presente ou atual de um compro-misso futuro devido em uma data futura esti-pulada. 10. EM RISCO – É o valor da obri-gação do segurador, do ressegurador ou doretrocessionário, no momento da conclusãodo contrato. É também o somatório destesvalores, quando a referência é feita ao valorintegral do objeto ou do interesse segurado.Nos seguros que tenham reservas matemáti-cas constituídas, o valor em risco deverá le-var em conta o abatimento destas importân-cias. 11. IDEAL – Constitui a base técnicapara a taxação do seguro do casco do auto-móvel, uma vez que, sendo a cobertura a pri-meiro risco absoluto, o valor ideal se torna oelemento de correção da taxa e o responsávelpelo equilíbrio da carteira. V. tb. SEGURO AUTO-

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MÓVEIS. 12. MÁXIMO INDENIZÁVELVMI – É o valor máximo de indenização aser pago pela seguradora em virtude de sinis-tro coberto. Esse valor pode estar representa-do pela totalidade dos bens segurados ou pelolimite máximo de indenização, que devecorresponder à maior perda que o seguradopoderá sofrer em caso de sinistro catastrófi-co. V. tb. SEGURO INCÊNDIO, SEGURO TUMULTOS,SEGURO LUCROS CESSANTES, SEGURO QUEBRA DE

MÁQUINAS, SEGURO RISCOS DE ENGENHARIA. 13.SEGURADO – Importância que figura naapólice como valor do contrato, e serve parafixar o limite da responsabilidade do segura-dor caso ocorra o sinistro. 14. SEGURÁVEL –É o valor do objeto ou do interesse sobre oqual se contrata o seguro.

VALORES – Dinheiro em espécie, moedas, me-tais preciosos, pedras preciosas, jóias, pérolas,certificados de títulos, conhecimentos, recibosde depósitos de armazéns, cheques, saques,ordens de pagamento, selos e estampilhas, apó-lices de seguro e quaisquer instrumentos oucontratos, negociáveis ou não, que represen-tam dinheiro, bens ou interesses nos mesmos.Quaisquer documentos nos quais esteja o se-gurado interessado ou tenha assumido a cus-tódia, ainda que gratuitamente. Os bens acimaespecificados não serão considerados valoresquando se tratar de mercadoria inerente aoramo de negócio do segurado. V. tb. SEGURO

VALORES, SEGURO RISCOS DIVERSOS, SEGURO GLO-BAL DE BANCOS. 1. GARANTIDOS – São ga-rantias concedidas no Seguro Vida Individuale que têm como origem as provisões matemá-ticas. Consistem em valor de resgate, salda-mento e prolongamento da apólice.

VARAÇÃO – Ato de encalhar uma embarcaçãoem praias, bancos de areia, costas etc. Avaração pode ser voluntária, como meio deprevenir ou atenuar um dano maior, ouinvoluntária.

VARIABLE LIFE – Apólice de seguro vida nosEUA. Permite a conjugação de um seguro comuma conta de investimento e, nesse caso, umaampla faixa de ativos. A conta de investimentofunciona de forma semelhante a um fundomútuo. V.tb. SEGURO VIDA.

VENDAVAL – Vento de velocidade igual ou su-perior a 15 (quinze) metros por segundo. V.tb.SEGURO RISCOS, SEGURO INCÊNDIO.

VIAJANTE COMERCIAL – Consideram-seviajantes, para fins da cobertura de mostruáriossob a responsabilidade de viajantes comerci-ais, o sócio da firma segurada, seus emprega-dos e prepostos regulares, aos quais sejam en-tregues mostruários com finalidade comerci-al. Coberto pelo ramo Transportes. V.tb. SEGU-RO TRANSPORTE, SEGURO MOSTRUÁRIOS SOB A RES-PONSABILIDADE DE VIAJANTES COMERCIAIS.

VÍCIO INTRÍNSECO – V. VÍCIO PRÓPRIO.

VÍCIO LATENTE – V. VÍCIO OCULTO.

VÍCIO OCULTO – Defeito de construção do ob-jeto segurado que passa despercebido aos cons-trutores e aos fiscais peritos que o examinaram,e que só se revela depois de algum tempo.

VÍCIO PRÓPRIO – Diz-se de todo gérmen dedestruição, inerente à própria qualidade doobjeto segurado, que pode, espontaneamente,produzir sua deterioração. Também chamadode vício intrínseco. Não existe cobertura.

VIDA PROVÁVEL – De acordo com a Tábuade Mortalidade é o número de anos para al-cançar determinada idade em que, tanto aprobabilidade de estar vivo nessa determina-da idade, como a de ter morrido antes, sejamiguais a It2.

VIGÊNCIA – É o período de tempo fixado paravalidade do seguro (ou cobertura).

VIGILANTE – Pessoa contratada por empresaespecializada em vigilância, para vigilânciaou transporte de valores pelo próprio estabe-lecimento financeiro, habilitada e adequada-mente preparada para impedir ou inibir açãocriminosa. V. tb. SEGURO RESPONSABILIDADE

CIVIL OPERAÇÕES DE VIGILÂNCIA, SEGURO RIS-COS DIVERSOS, SEGURO VALORES.

VlSTORIA DE SINISTRO – Inspeção feita porperitos habilitados, após o sinistro, para veri-ficar e estabelecer os danos ou prejuízos so-fridos pelo objeto segurado.

VISTORIA DO RISCO – Inspeção feita porperitos habilitados para avaliar as condiçõesdo risco a ser segurado, com a finalidade deestabelecer o valor do risco.

VMI – V. VALOR MÁXIMO INDENIZÁVEL.

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WRITTEN PREMIUM – V. PRÊMIO SUBSCRITO.

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Publicações Funenseg

ALBERTI, Verena, LEOPOLDI, Maria AntonietaP, MOTTA, Marly Silva da. Entre a solidarie-dade e o risco: história do seguro privado noBrasil. Verena Alberti (coordenadora). Rio deJaneiro: FUNENSEG/CPDOC. FGV, 1998. 352p.. Este livro é resultado de pesquisa desenvol-vida pelo Centro de Pesquisa e DocumentaçãoContemporânea do Brasil (CPDOC) da Funda-ção Getúlio Vargas, em convênio com a Funda-ção Escola Nacional de Seguros – Funenseg..

BERNSTEIN, Peter L, KORYTOWSKI, Ivo.Desafio aos deuses: a fascinante história dorisco. Tradução de Ivo Korytowski. Rio deJaneiro: Campus, 1997. Tradução de Againstthe Gods.

CADEIRA, Liliana. O contrato de seguro pri-vado e a proteção de consumidor. Rio de Ja-neiro: Funenseg, 1997. (Cadernos de seguro,v. 2, n. 3)

COSTA, Mariana Ribeiro Timotheo da. Previdên-cia privada, seguradoras e capitalização – oefeito da regulamentação. Rio de Janeiro:Funenseg, 1999. (Cadernos de Seguro: teses,v.4, n.10).

DICIONÁRIO comercial marítimo = dictionaryof shipping terms. Coordenação metodológicae supervisão da Superintendência de Ensino,Divisão de Material Didático; assessoria téc-nica de Murilo de Castro Monte Filho; revi-são de Maria Teresa Kassuga; tradução deAntonio Celso Gonçalves Martins. Rio deJaneiro: Funenseg, 1995. 112p., Tradução dooriginal em língua inglesa: “Dictionary ofShipping Terms”.

FASSBENDER, Alda Regina Bogado. Uma pro-posta de metodologia de implantação do sis-tema de custeamento baseado em ativida-des (“activity based costing”) para empresaseguradora. Orientador Roberto Westenberger.Rio de Janeiro: Funenseg, 1997. 92p., (Cader-nos de Seguro: teses, v.2, n. 4).

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WIENING, Eric A. Introdução ao seguro de propertye responsabilidade civil: caderno de exercí-cios. Tradução de Roberto Luiz Martins deCastro. Rio de Janeiro: Funenseg, 1999. Tra-dução de Introduction to Property andLiability Insurance: Intro Couse Guide.