Dimensionamento de espessador

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Escola de Minas de Ouro Preto Departamento de Engenharia de Minas Dimensionamento do espessador de concentrado de uma usina de concentrao de minrio de ferro Daniel Loureiro de Melo Ouro Preto 2011 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Escola de Minas de Ouro Preto Departamento de Engenharia de Minas Dimensionamento do espessador de concentrado de uma usina de concentrao de minrio de ferro Daniel Loureiro de Melo Monografiadegraduaodocursode EngenhariadeMinas,apresentadaao DepartamentodeEngenhariadeMinas da Universidade Federal de Ouro Preto, sobaorientaodoProfessorDoutor JosAurlioMedeirosdaLuz,como requisitoparaobtenodottulode Engenheiro de Minas. Ouro Preto 2011 3 AGRADECIMENTOS Primeiramente,agradeoaDeusportodasasgraasalcanadasemminhavidaetambm pelas dificuldades, pois sem elas tenho a certeza de que no cresceria. Gostariadeagradeceraosmeuspaisquemepossibilitaramchegarondeestou,me proporcionandoumatimacriaocomboaeducaoemeapoiaramemtodasasminhas decises. AosmeusirmosFlvia,Andria,RenataeGuilhermequemederamsuportesempreque precisei. minhanamoradaCarolinepelocarinhoecompreensonosmomentosdifceiseporme proporcionar muitos momentos felizes. Aos meus cunhados, Marcos e Marcelo, por todo o apoio cedido. Aos meus avs, tios, primos que, com certeza, contriburam para a minha caminhada. Aos meus amigos e sobrinho Joo Lucas. Aos amigos da Repblica Provncia que, pela convivncia diria, acabaram se tornando como irmos para mim. AtodosdasempresasporondepasseiSerraAzul,V&MMineraoeSamarcoMinerao que, direta ou indiretamente, colaboraram para a realizao desse trabalho. A todos os professores do Departamento de Engenharia de Minas da UFOP que contriburam para que a minha formao acontecesse. Ao meu orientador, Jos Aurlio Medeiros da Luz, pela ateno e apoio. 4 RESUMO Esta monografia apresenta uma anlise acerca da necessidade de construo, por uma empresademinerao,deumnovoespessadordeconcentradodeminriodeferroemsua usina. Para essa anlise, foram utilizados trs mtodos de dimensionamento de espessadores e clculo da rea necessria para espessamento da produo atual da usina. O objetivo avaliar se a rea de espessamento disponvel atualmente suficiente ou se necessria a construo demaisumespessador.Nassituaesemqueessaconstruosemostrounecessria,foram apontadas as dimenses que esse espessador deve possuir. Palavras-chave: Dimensionamento. Espessador. Usina. 5 ABSTRACT Thismonographpresentsananalysisoftheneedforconstruction,foramining company,foranewconcentratethickenerofironoreinitsplant.Forthisanalysis,three methods will be used for thickener sizing and calculation of the area required for thickening oftheplant'scurrentproduction.Theobjectiveistoevaluateiftheareaofthickening currentlyavailableissufficientorwhetheritrequirestheconstructionofathickener.In situationswherethisconstructionhasprovednecessary,thedimensionsthatshouldhave thickener have been identified. Keywords: Sizing. Thickener. Plant. 6 LISTA DE TABELAS Tabela 01 Distribuio granulomtricas das amostras 1 e 2 deslamadas..............................15 Tabela 02 Composio qumica das amostras 1 e 2...............................................................16 Tabela 03 Coordenadas dos pontos de compresso nas curvas de sedimentao..................17 Tabela 04 Valores de a e b encontrados atravs do software Easy Plot................................18 Tabela05Inclinaodasretastangentesscurvasdesedimentao,nopontode compresso................................................................................................................................18 Tabela 06 Valores de n encontrados atravs da equao geral de uma reta..........................19 Tabela 07 Valores de HU e TU calculados..............................................................................20 Tabela 08 Valores de G, AU e AT...........................................................................................20 Tabela 09 Dimenses do espessador a ser construdo pelo mtodo de Talmage Fitch......21 Tabela 10 Coordenadas de H0 e do ponto de compresso e valores de HU...........................22 Tabela 11 Valores de TU, G, AU e AT calculados..................................................................22 Tabela 12 Dimenses do espessador a ser construdo pelo mtodo de Oltmann...................23 Tabela 13 Valores de velocidade de sedimentao, CL, CD e G............................................24 Tabela 14 Valores de GC, AU e AT.........................................................................................29 Tabela 15 Dimenses do espessador a ser construdo pelo mtodo de Coe e Clevenger......29 Tabela16Resultadosgeraisdosclculosdodimetrodoespessadoraserconstrudo segundo os mtodos de Talmage-Fitch, Oltmann e Coe-Clevenger.........................................30 7 LISTA DE FIGURAS Figura 01: curva de distribuio granulomtrica das amostras 1 e 2........................................16 Figura 02: grfico de G em funo de CL para a amostra 1 com dosagem de 4g/t...................25 Figura 03: grfico de G em funo de CL para a amostra 1 com dosagem de 6g/t...................25 Figura 04: grfico de G em funo de CL para a amostra 1 com dosagem de 8g/t...................26 Figura 05: grfico de G em funo de CL para a amostra 1 com dosagem de 10g/t.................26 Figura 06: grfico de G em funo de CL para a amostra 2 com dosagem de 4g/t...................27 Figura 07: grfico de G em funo de CL para a amostra 2 com dosagem de 6g/t...................27 Figura 08: grfico de G em funo de CL para a amostra 2 com dosagem de 8g/t...................28 Figura 09: grfico de G em funo de CL para a amostra 2 com dosagem de 10g/t.................28 8 SUMRIO RESUMO...................................................................................................................................4 ABSTRACT...............................................................................................................................5 LISTA DE TABELAS..............................................................................................................6 LISTA DE FIGURAS...............................................................................................................7 1. INTRODUO.....................................................................................................................9 2. OBJETIVO..........................................................................................................................10 3. REVISO BIBLIOGRFICA...........................................................................................11 4. MATERIAIS E MTODOS..............................................................................................15 4.1. Mtodo de Talmage Fitch...................................................................................17 4.2 Mtodo de Oltmann.................................................................................................21 4.3 Mtodo de Coe e Clevenger....................................................................................23 5. APRESENTAO DOS RESULTADOS........................................................................30 6. DISCUSSO DOS RESULTADOS..................................................................................31 7. CONCLUSO.....................................................................................................................32 ANEXOS A-ASPECTOSREOLGICOSDEPOLPASEMSEDIMENTAOPOR LUZ(2009)................................................................................................................................33 APNDICES A Tabelas com dados utilizados para construo das curvas de sedimentao.........44 B Grficos de Roberts para determinao dos pontos de compresso.......................52 C Curvas de sedimentao utilizadas nos mtodos de Talmage Fitch e Oltmann..56 D Grficos de velocidade constante utilizados no mtodo de Coe e Clevenger........60 8. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS..............................................................................76 9 1. INTRODUO Asituaoatualdemuitasminasemtodoomundo,comminrioscadavezmais pobres e de liberao em faixas granulomtricas muito finas, exige a maior cominuio desses minrios e consequente diluio dos mesmos em gua. Quanto mais diludo for esse minrio, maiorocustodetransporte,poissetransportamenosminrioemuitaguaque, normalmente, ter que ser retirada para os processos metalrgicos que envolvem esse minrio. Almdisso,existeorigordasleisambientaisedaoutorgadousodeguaporparte das empresas, gerando assim, a necessidade de recirculao da gua envolvida nos processos de tratamento e concentrao do minrio. Acombinaodosfatorescitadosacimalevanecessidadedevriastcnicasde separao slido-lquido, com o objetivo de proporcionar um transporte mais eficaz e menos dispendioso da polpa e recircular a gua usada no processo e reduzir a utilizao de gua nova na usina, garantindo assim, constante disponibilidade da mesma para que a empresa continue exercendo suas atividades. Dentreessastcnicasdeseparaoslido-lquidodestaca-seoespessamento,que retiragrandequantidadedeguadapolpa.Aalimentaodeumespessadorpodeseruma polpa com at 5% de slidos e o underflow pode chegar a ter at 80% de slidos. Toda a gua de transbordo ser reutilizada nos equipamentos de concentrao do minrio na usina. Odimensionamento,porm,desseespessador,umatarefadelicadaumavezqueos testesdesedimentaoenvolvidosnelesedoporbateladasenquantooespessamentoem usinas uma atividade contnua. Existem vrios mtodos que so utilizados nesse dimensionamento, mtodos esses que envolvemaconstruodacurvadesedimentaodominrioaseranalisadoeclculos,a partirdessacurva.Essesclculosnospermitemencontrarasdimensesnecessriasdeum espessador, de acordo com o minrio que se deseja espessar e com a produo diria da usina. Esse trabalho ir envolver trs desses mtodos a fim de dimensionar a rea necessria paraespessamentodoconcentradodeumausinadeconcentraodeminriodeferroe analisaranecessidadeounodeconstruodemaisumespessadornessausina.10 2. OBJETIVOS Calcular, atravs dos mtodos de Talmage - Fitch, Oltmann e Coe - Clevenger, a rea necessria para espessamento da atual produo de concentrado de uma usina de concentrao de minrio de ferro. Deacordocomessedimensionamento,avaliaranecessidadedaconstruodeum novoespessador,comparando-seareanecessriaencontradacomareadisponvel atualmenteparaespessamento.Essanecessidadeseravaliadalevando-seemcontaquea empresa j possui dois espessadores de 41 metros de dimetro cada. 11 3. REVISO BIBLIOGRFICA A explorao cada vez mais rpida e consequente acelerao da exausto das minas ao redor do mundo traz a tona a necessidade cada vez maior de processamento de minrios com baixo teor dos elementos de interesse e liberaoem distribuiogranulomtrica muito fina. Alm disso, existe o rigor das leis de proteo ambiental. Com isso, tem crescido rapidamente aaplicabilidadedesistemasdeseparaoslido-lquidoemoperaesdeprocessamento mineral.Vriosexemplosdeaplicaodessaseparaopodemsercitadose,dentreeles, ressaltam-se os processos hidrometalrgicos do zinco, alumnio, nquel, magnsio e de vrios outrosmetaisnoferrosos.Portodosessesfatores,tem-severificadoque,ossistemasde separao slido-lquido, representam uma percentagem cada vez maior do custo total de uma planta de tratamento mineral. Existem vrias tcnicas de separao slido-lquido, mas dentre elas as mais utilizadas so a secagem, centrifugao, filtragem e a sedimentao por gravidade onde se enquadram o espessamentoeaclarificao.Porm,noprocessamentomineral,asmaisaplicadassoa filtragem e a sedimentao. As caractersticas do material a ser processado, o tipo de servio queserexecutado,ascaractersticasdasedimentaodessematerialeavelocidadede formao da torta sero determinantes para escolha da tcnica mais adequada. Paraqueasedimentaosejamaiseficiente,necessrioqueadensidadedas partculas seja muito maior do que a densidade do lquido. Isso ocorre , normalmente, quando olquidoemquestoagua.Porm,oqueocorreemprocessoshidrometalrgicos,que muitas vezes o lquido contm elevadas concentraes de metais, se transformando assim, em umlicorcujadensidadeseaproximadadensidadedosslidos.Nessescasosafiltragem mais utilizada, uma vez que a sedimentao torna-se muito ineficiente. (LUZ, 2004) Paraqueasoperaessubsequentescomobombeamento,filtragemou condicionamentocomreagentesdaflotao,sejammaiseficientes,oespessamento utilizado,nocenriodatecnologiamineral,paraaumentaraconcentraodeslidosde polpas at valoras convenientes. (PINTO, 2009) Espessadoresnuncadevem,entretanto,seremutilizadosparaestocagemdematerial sedimentado.Essaprticainevitavelmentelevaraproblemasoperacionais,paradase limpeza, gerando perda de tempo, material e produo. Osespessadoressoequipamentosdispendiosos,queocupamgrandeespaofsicoe, por isso, geralmente so instalados fora da usina de processamento de minrio. 12 Eles so tanques cilndrico-cnicos cuja altura da poro cilndrica pequena quando comparadacomoseudimetroeoconerasocominclinaodefundoiguala12:1.A alimentaofeitapelapartesuperiorcentral,aspartculasslidassedimentameso recolhidas pelo pice do cone enquanto o lquido transborda e recolhido em uma calha que circundatanque.Essacalhapodeserinternaouexternaaotanque.Aspartculasrecolhidas pelo fundo so chamadas underflow e o lquido que transborda chamado overflow. Oequipamentodispetambmdeumapassarelaqueservedeacessoaomecanismo centraldeacionamentoondeseencontraomotordorake.Almdisso,essapassarela utilizada como apoio para a tubulao de alimentao, para os eletrodutos etc. Essatubulaodealimentaochegaaocentrodoespessadorondeexisteumapea quesechamafeedwellqueumdispositivoquedivideofluxoemdireesopostas,assim, quebra-seavelocidadeeaturbulncia,dissipandoaenergiacintica.Dessaforma,a alimentaoentramansamentenoespessadoroquepermiteasedimentaoserenadas partculas. Paraconstruodeespessadoressousualmenteutilizadosaoouconcretoarmado, sendo que em algumas ocasies usa-se construir o fundo com argila compactada. Em termos de economia o ao prevalece sobre o concreto em espessadores de menor dimetro, ocorrendo a inverso dessa situao medida que o dimetro cresce. Quandosetratadeconcentradosprovenientesdeflotao,necessrioqueo espessadortenhaalgumdispositivoparaconteraespumamaispersistenteeevitarqueela transborde juntamente com o overflow. Nesse caso pode-se utilizar um anel de chapa de ao, comespaamentodealgunsmetrosdofeedwell,ouentoesguichosdeguaparadesfazer essas bolhas. (CHAVES, 2004) Apolpa,quepodechegaraoespessadorcom5%deslidosempeso,temuma quantidadesignificativadeguaremovidapeloprocessodesedimentaoouespessamento. Isso fazcom que a polpa do underflow atinja concentrao de slidos por peso da ordem de 55% a 65%, podendo chegar a 80% em alguns casos. (LUZ, 2004) Adefiniodovalordeconcentraodesejadoparaounderflownoserfeitacom basenacapacidadedeadensarqueoespessadorpossui.Eleserdefinidoapartirda capacidade que as bombas tenham de manusear o material adensado. Um rastelo ou rake gira lentamente no fundo do tanque com a finalidade de arrastar o material espessado para o pice do cone de onde ele ser retirado pelas bombas de underflow. Almdessafuno,eledesempenhaopapeldeaumentaradensidadedoespessado; desprender bolhas dgua que, porventura estejam presas no espessado; diminuir o volume de 13 slidos,arrumandoaspartculasumassobreasoutrasemanterosslidosdepositadosem suspenso de modo a evitar o aterramento do espessador. Todosessesfatorescontribuemparaquehajaoaumentodaporcentagemdeslidos com que o underflow retirado, facilitando assim sua operao. Amedidaqueodimetrodoespessadoraumenta,crescemtambmasforas resistentesaomovimentodorake,quepodematingirvaloressignificativos.Essemesmo aumento das foras pode ocorrer quando se trabalha com material de densidade muito elevada ou quando se formam depsitos dentro do espessador. Um grande aumento dessas foras pode resultarnatorodoeixodeacionamentoouentortedorake.Comoprevenodeacidentes comoessesomecanismodeacionamentopossuiumtorqumetro,ligadoaumsistemade proteo que em caso de elevao do torque acima do determinado, soa um alarme na cabine de controle e levanta os braos do rake at encontrar uma posio de menor resistncia.Basicamente,odimensionamentodeumespessadoradeterminaodasdimenses (reaeprofundidade)paraqueoespessadorsuporteavazodealimentaodesejadae consigaadensarapolpaatatingiraconcentraoespecificadadeunderflow.Emclculos com esse fim, o espessador tratadocomo um cilindro, assim, o volume da porocnica desprezado. (CHAVES, 2004) As tcnicas de clculo do dimetro do espessador industrial so baseadas na anlise do comportamento da sedimentao das partculas slidas no meio aquoso. Embora nas usinas de processamentooespessamentoocorradeformacontnua,oestudodessecomportamento feitoembateladas.E,apesardoseulargouso,astcnicasdedimensionamentoapresentam deficinciasemfunodonmerodevariveisqueestoenvolvidasnoprocessode espessamentoe,tambmdacomplexidadedasedimentaodepartculasslidasemmeios fluidos. (PINTO, 2009) Por isso, os testes em escala piloto fornecem resultados mais confiveis do que aqueles emescaladelaboratrio,snooferecendorespostasparafatoresdeescalonamento.Os nicosfatoresquedificultamostestesemescalapilotosoovalordeexecuo,pois requeremequipamentosdemaiorporte;tempoelevadodetesteseamostrasmuitograndes paraalimentao.Issofazcomqueessestestessejampoucoutilizados.(COELHOETAL, 1980) Asinformaesquesemostramcomoprincipaisparaodimensionamentode espessadoresso:acapacidadedesuportaravazorequeridaparaalimentao,overflow e/ouunderflow;caractersticasdaspartculasslidascomotamanho,formaemassa especfica;caractersticasdaporolquidacomoviscosidadeemassaespecfica;graude 14 agregao/disperso das partculas suspensas no lquido e concentrao mssica de slidos na suspenso que ser submetida ao processo de espessamento. (METCALF ET AL, 1972) Coagulantesefloculantessoutilizadoscomoreagentesauxiliaresdedesaguamento, emalgumasoperaesindustriais,tendoporfimaproduodeagregadoscomocogulose flocos que diminuam o tempo de sedimentao de tais operaes. (PINTO, 2009) Coagulaogeraumaadernciadiretaentreaspartculasextremamentefinas, facilitando a clarificao da gua. Floculao faz com que as molculas de reagentes atuem como pontes entre partculas suspensasecausaaformaodeaglomeradosmuitomaisabertadoqueosresultantesda coagulao, o que auxilia na sedimentao das partculas slidas. (WILLS, 2006) O funcionamento adequado de um espessador requer que a velocidade de ascenso do lquidoquecaminhaparaotransbordosejamenordoqueavelocidadedesedimentaodo slidoqueestarsedepositando,paraqueosslidosnosejamcarreados.Issogerauma corrente de lquido clarificado isenta de slidos. necessrio que o clculo da capacidade seja feitoparatodafaixadeconcentraodeslidospresentedentrodoespessador,desdeada alimentao at a do underflow, pois essa capacidade a medida do volume de suspenso que pode ser tratado por unidade de tempo, para a obteno de uma lama com caractersticas pr-determinadas.Ovalormnimodecapacidadequedeverserutilizadonosclculosde projeto do espessador. (LUZ, 2002) 15 4. MATERIAIS E MTODOS Paraodimensionamentodoespessador,foramrealizadosostestesdesedimentao, comduasamostrasdeconcentradodeminriodeferrodaalimentaodoatualespessador, emdiasdiferentes.Aamostra,queserdenominadaamostra1,foicoletadaemumdiano qual era usado na flotao da usina o amido de milho. J a amostra 2 foi coletada em um dia em que se usava amido de mandioca. A distribuio granulomtrica e a composio qumica dessas amostras esto mostradas nas tabelas 01 e 02, respectivamente. O coagulante utilizado na realizao dos testes foi o Flonex 920 e o floculante foi o Flonex 4540. Tabela 01 Distribuio granulomtricas das amostras 1 e 2 deslamadas Porcentagem retida simples Amostra 1Amostra 2 Peso inicial72,4g65,6g +28# 0,046% +35#0,083%0,017% +48#0,021%0,055% +65#0,105%0,213% +100#0,207%0,703% +150#0,430%1,620% +200#0,909%2,819% +270#4,250%9,706% +325#2,624%3,341% +400#0,145%0,037% -400#0,022%0,005% 16 Distibuio granulomtrica das amostras deslamadas0,000%1,000%2,000%3,000%4,000%5,000%6,000%7,000%8,000%9,000%10,000%0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650Abertura da peneira (micrometro)Porcentagem retida simples (%)Amostra 1 Amostra 2 Figura 01: curva de distribuio granulomtrica das amostras 1 e 2. Tabela 02 Composio qumica das amostras 1 e 2 Teor (%) Amostra 1Amostra 2 Fe67,6567,23 SiO21,041,20 Al2O30,360,34 P0,0360,048 PPC1,752,18 MnO20,050,05 Foramrealizadostestesdesedimentaocomquatrodiferentesdosagensde floculante, que foram de 4, 6, 8 e 10gramas por tonelada, e com diferentes porcentagens de slidos, para que os trs mtodos propostos para dimensionamento pudessem ser aplicados. A dosagem de coagulante foi mantida sempre constante. As tabelas com os dados dos testes de sedimentao, curvas de sedimentao, grficos de Roberts (log-log) e as retas onde as curvas de sedimentao tm velocidade prxima de constante, que sero utilizadas nos trs mtodos declculoencontram-seemanexo.Ospontosdecompressoforamencontradosatravsdo 17 grfico de Roberts correspondente a cada curva. As coordenadas desses pontos de compresso esto na tabela 03. Tabela 03 Coordenadas dos pontos de compresso nas curvas de sedimentao Dosagem (g/t)Altura (cm)Tempo (s) 410,2300 69,5300 88,9360 Amostra 1 1012180 49,5480 69,8480 810,1480 Amostra 2 1011,4360 4.1. Mtodo de Talmage Fitch Nestemtodoutiliza-searetatangenteaopontodecompressodacurvade sedimentao,paraumapolpacomporcentagemdeslidosigualdaalimentaodo espessador, e a altura HU (altura na qual se atinge a concentrao desejada de underflow) para se determinar o tempo TU (tempo no qual se atinge a concentrao desejada de underflow). A equao da curva de sedimentao e a da inclinao da reta tangente foram determinadas por Luz(2009). +|||

\|+ = zb ttz z t za aa1 ) ( ) (0 (1) Onde: z(t) a altura da interface no instante t; zo a altura da interface no instante t = 0; z a altura da interface no instante t = . EssaequaofoiinseridaparaajustamentodecurvanosoftwareEasyPloteassim, foram calculados os valores de a e b. Esses valores esto apresentados na tabela 04. 18 Tabela 04 Valores de a e b encontrados atravs do software Easy Plot Dosagem (g/t)ab 41,61124 61,55110 81,58116 Amostra 1 101,3991,3 41,76231 61,87250 81,88228 Amostra 2 101,9222 Comessesvalores,foipossveldeterminarainclinaodaretatangenteatravsda equao a seguir, tambm determinada por Luz(2009). ( ) (((

+ = = = 210) ( ) () () (a aa ab tt b az z t zdtt dzt v (2) Como se deseja obter a inclinao da reta tangente ao ponto de compresso da curva, utiliza-seotreferenteaopontodecompresso.Atabela05mostraosvaloresencontrados para as inclinaes das retas tangentes em cada situao. Tabela 05 Inclinao das retas tangentes s curvas de sedimentao, no ponto de compresso Dosagem (g/t)Inclinao 4-0,0178 6-0,0156 8-0,0111 Amostra 1 10-0,0322 4-0,0135 6-0,0145 8-0,0130 Amostra 2 10-0,0227 19 Sabe-se que a equao geral de uma reta : Y = m . X + n(3) Onde: m a inclinao da reta n o ponto em que a reta corta o eixo das ordenadas, ou seja, onde X zero. Conhece-seumpontodessareta,queopontodecompresso,tem-seovalorda inclinao da reta, logo pode-se calcular o valor de n e, consequentemente, a equao da reta. Tabela 06 Valores de n encontrados atravs da equao geral de uma reta Dosagem (g/t)n 415,544 614,173 812,906 Amostra 1 1017,795 415,993 616,782 816,350 Amostra 2 1019,566 Utilizando-seovalordeHUnaequaodaretatangente,encontra-seovalordeTU. Para determinao de HU utiliza-se a seguinte equao. HU = C0 . H0 / CU(4) Onde: C0 a concentrao de slidos inicial da polpa, em kg/m; H0 a altura da interface no incio do teste, em metros; CU a concentrao de slidos da polpa desejada no underflow, em kg/m. Abaixo segue tabela com os valores calculados de HU para cada situao e os valores de TU, j considerando a equao da reta tangente encontrada. 20 Tabela 07 Valores de HU e TU calculados Dosagem (g/t)C0 (kg/m)Ho (m)Cu (kg/m)Hu (m)Tu (s) 4480,970,2791638,080,082868,02 6475,790,2721638,080,079904,80 8478,310,2721638,080,0791152,62 Amostra 1 10477,680,2721638,080,079550,26 4467,530,2791638,080,0801176,39 6472,430,2721638,080,0781148,30 8475,620,2721638,080,0791249,63 Amostra 2 10469,670,2721638,080,078859,13 Paraclculodarea,precisa-seprimeiroencontrarovalordeG(fluxodemassade slidoporrea,emkg/s/m)pelafrmulaabaixo.Calcula-seento,areaunitriado espessador, que o inverso de G e, de posse dessa rea unitria e do valor da alimentao de slidos secos de 584 kg/s desejada para o espessador calcula-se a rea total necessria para o espessamento. G = C0 . H0 / TU(5) A tabela 08 apresenta os valores de G , AU (razo de espessamento, que o inverso de G) e AT (rea total do espessador). Tabela 08 Valores de G, AU e AT Dosagem (g/t)G (kg/s/m)Au (m/kg/s)At (m) 40,1556,4693777,64 60,1436,9914083,02 80,1138,8595173,93 Amostra 1 100,2364,2352473,3 40,1119,0195266,85 60,1128,9365218,68 80,1049,6595641,12 Amostra 2 100,1496,7253927,43 Considerando-seosespessadoreshojeexistentesnausina,calcula-sequearea disponvelparaespessamentosejade2640metrosquadrados.Subtraindo-seessarea 21 disponveldasreasnecessriasencontradas,paracadasituao,determina-seareadeum provvel espessador a ser construdo e, consequentemente, o seu dimetro. Tabela 09 Dimenses do espessador a ser construdo pelo mtodo de Talmage - Fitch Dosagem (g/t)rea (m)Dimetro (m) 41137,6438,07 61443,0242,87 82533,9356,81 Amostra 1 10-166,7N/N* 42626,8557,85 62578,6857,31 83001,1261,83 Amostra 2 101287,4340,50 *N/N: no necessria a construo de outro espessador para essas situaes. 4.2. Mtodo de Oltmann Comonomtodoanterior,utiliza-seumacurvadesedimentaodeumapolpacom porcentagem de slidos igual da alimentao do espessador. Porm, deve-se encontrar uma reta que passe pelo ponto H0 e pelo ponto de compresso. Tm-se os valores das coordenadas dessesdoispontos,logo,utilizandoaequaogeraldeumaretaemumsistemasimplesde duas equaes, pode-se encontrar a equao dessa reta. Sabendo-se essa equao, e o valor de HU, que o mesmo do mtodo de Talmage Fitch, determina-se o valor de TU e calcula-se o valordeGpelafrmula(5),amesmadomtodoanterior.ApartirdeG,obtm-searea unitria AU e, consequentemente, a rea total necessria para espessamento AT. Para o clculo de AT utiliza-se um fator de escala de 1,20. As tabelas 10 e 11mostram as coordenadas de H0 e do ponto de compresso, os valores de HU, os valores calculados de TU, G, AU e AT. 22 Tabela 10 Coordenadas de H0 e do ponto de compresso e valores de HU H0Pc Dosagem (g/t)Altura (cm)Tempo (s)Altura (cm)Tempo (s)Hu 427,9010,23000,082 627,209,53000,079 827,208,93600,079 1027,20121800,079 427,909,54800,080 627,209,84800,078 827,2010,14800,079 1027,2011,43600,078 Tabela 11 Valores de TU, G, AU e AT calculados Dosagem (g/t)Tu (s)G (kg/s/m)Au (m/kg/s)At (m) 4471,490,2853,5142462,33 6459,680,2823,5522489,22 8533,520,2444,1012873,86 Amostra 1 10321,170,4052,4721732,28 4725,750,1805,5643899,12 6748,180,1725,8224080,32 8761,290,1705,8854123,98 Amostra 2 10617,970,2074,8373390 Considerando-seareadisponvel,calculadaanteriormente,de2640mpode-se determinar as dimenses do espessador a ser construdo. 23 Tabela 12 Dimenses do espessador a ser construdo pelo mtodo de Oltmann Dosagem (g/t)rea (m)Dimetro (m) 4-177,666N/N* 6-150,779N/N* 8233,86317,26 Amostra 1 10-907,722N/N* 41259,1240,05 61440,3242,83 81483,9843,48 Amostra 2 1075030,91 *N/N: no necessria a construo de outro espessador para essas situaes. 4.3. Mtodo de Coe e Clevenger Este mtodo consiste em utilizar, no toda a curva de sedimentao, mas apenas uma partenaqualavelocidadedesedimentaopodeserconsideradaconstante,queazonade sedimentao livre. Alm disso, devem ser realizados testes de sedimentao para polpas com vriasconcentraesdiferentes,equeestejamentreaconcentraodaalimentaodo espessador e concentrao desejada para o underflow do mesmo. Esses testes foram feitos e as curvasdevelocidadeconstanteencontram-seemanexonessetrabalho.Foramrealizados testescomquatroconcentraesdiferentesde35%,45%,55%e65%e,tambm,coma mesmavariaodedosagemdefloculantedostestesanteriores.OvalordeGencontrado atravs da frmula abaixo.

(6) Onde: VS a velocidade de sedimentao encontrada, em m/s; CL a concentrao da polpa com a qual se fez o teste, em kg/m; CD a concentrao de slidos do underflow do espessador, em kg/m. As velocidades de sedimentao encontradas atravs do software Excel, os valores de CL, CD e G esto dispostos na tabela 13. 24 Tabela 13 Valores de velocidade de sedimentao, CL, CD e G Dosagem (g/t)Vs (m/s)Cl (kg/m)Cd (kg/m)G (kg/s/m) 48,53E-04480,971638,080,581 69,33E-04475,791638,080,626 88,96E-04478,311638,080,605 101,12E-03477,681638,080,752 42,96E-04683,731638,080,347 64,00E-04689,901638,080,477 84,27E-04688,501638,080,507 104,37E-04693,541638,080,526 41,18E-04969,541638,080,280 61,71E-04974,051638,080,411 81,57E-04952,661638,080,357 101,56E-04972,901638,080,374 42,40E-051309,681638,080,157 64,00E-051301,371638,080,253 84,50E-051302,731638,080,286 104,40E-051300,071638,080,277 44,32E-04467,531638,080,283 63,81E-04472,431638,080,253 84,53E-04475,621638,080,304 104,56E-04469,671638,080,300 42,17E-04706,181638,080,269 63,42E-04675,591638,080,393 83,63E-04667,131638,080,409 103,23E-04669,471638,080,366 41,13E-04948,801638,080,255 69,70E-05965,251638,080,228 81,15E-04954,471638,080,263 101,08E-04984,501638,080,266 45,90E-051222,201638,080,284 66,60E-051220,381638,080,316 86,90E-051226,491638,080,337 101,40E-041122,361638,080,499 ComessasinformaessoconstrudososgrficosdeGemfunodeCLe encontradooGcrticoparacadadosagemdefloculanteanalisadaGC.Seguenasfiguras02, 03, 04, 05, 06, 07, 08 e 09 os valores de G crtico encontrados. 25 Amostra 1 - 4g/tGc0,0000,1000,2000,3000,4000,5000,6000,7000,00 200,00 400,00 600,00 800,00 1000,00 1200,00 1400,00CL (kg/m)G (kg/s/m) Figura 02: grfico de G em funo de CL para a amostra 1 com dosagem de 4g/t Amostra 1 - 6g/tGc0,0000,1000,2000,3000,4000,5000,6000,7000,00 200,00 400,00 600,00 800,00 1000,00 1200,00 1400,00CL (kg/m)G (kg/s/m) Figura 03: grfico de G em funo de CL para a amostra 1 com dosagem de 6g/t 26 Amostra 1 - 8g/tGc0,0000,1000,2000,3000,4000,5000,6000,7000,00 200,00 400,00 600,00 800,00 1000,00 1200,00 1400,00CL (kg/m)G (kg/s/m) Figura 04: grfico de G em funo de CL para a amostra 1 com dosagem de 8g/t Amostra 1 - 10g/tGc0,0000,1000,2000,3000,4000,5000,6000,7000,8000,00 200,00 400,00 600,00 800,00 1000,00 1200,00 1400,00CL (kg/m)G (kg/s/m) Figura 05: grfico de G em funo de CL para a amostra 1 com dosagem de 10g/t 27 Amostra 2 - 4g/tGc0,2500,2550,2600,2650,2700,2750,2800,2850,2900,00 200,00 400,00 600,00 800,00 1000,00 1200,00 1400,00CL (kg/m)G (kg/s/m) Figura 06: grfico de G em funo de CL para a amostra 2 com dosagem de 4g/t Amostra 2 - 6g/tGc0,0000,0500,1000,1500,2000,2500,3000,3500,4000,4500,00 200,00 400,00 600,00 800,00 1000,00 1200,00 1400,00CL (kg/m)G (kg/s/m) Figura 07: G em funo de CL para a amostra 2 com dosagem de floculante de 6g/t 28 Amostra 2 - 8g/tGc0,0000,0500,1000,1500,2000,2500,3000,3500,4000,4500,00 200,00 400,00 600,00 800,00 1000,00 1200,00 1400,00CL (kg/m)G (kg/s/m) Figura 08: grfico de G em funo de CL para a amostra 2 com dosagem de 8g/t Amostra 2 - 10g/tGc0,0000,1000,2000,3000,4000,5000,6000,00 200,00 400,00 600,00 800,00 1000,00 1200,00CL (kg/m)G (kg/s/m) Figura 09: grfico de G em funo de CL para a amostra 2 com dosagem de 10g/t No mtodo de Coe e Clevenger a partir desses valores de G crtico que se calcula o valor deAU. E, para clculo da rea total do espessador, tambm se usao fator de escala de 1,20, como no mtodo de Oltmann. Abaixo segue tabela com os valores do GC, os calculados deAUedareatotalnecessriaparaespessamento,considerando-seaalimentaodo espessador tambm de 584kg/s. 29 Tabela 14 Valores de GC, AU e AT Dosagem (g/t)Gc (kg/s/m)Au (m/kg/s)At (m) 40,1576,384469,78 60,2533,952767,29 80,2863,492447,32 Amostra 1 100,2773,612527,95 40,2553,922750,44 60,2284,393074,35 80,2633,802664,45 Amostra 2 100,2663,762635 Considerando-se a rea atualmente disponvel para espessamento de 2640m, chega-se tabela15,quemostraasdimensesnecessrias,nocasodaconstruodeumnovo espessador. Tabela 15 Dimenses do espessador a ser construdo pelo mtodo de Coe e Clevenger Dosagem (g/t)rea (m)Dimetro (m) 41829,7848,28 6127,2912,73 8-192,68N/N* Amostra 1 10-112,05N/N* 4110,4411,86 6434,3523,52 824,455,58 Amostra 2 10-5,41N/N* *N/N: no necessria a construo de outro espessador para essas situaes. 30 5. APRESENTAO DE RESULTADOS Tabela 16 Resultados gerais dos clculos do dimetro do espessador a ser construdo segundo os mtodos de Talmage-Fitch, Oltmann e Coe-Clevenger DIMETRO DO ESPESSADOR (m) Dosagem (g/t)Talmage - FitchOltmannCoe e Clevenger 438,07N/N*48,28 642,87N/N*12,73 856,8117,26N/N* Amostra 1 10N/N*N/N*N/N* 457,8540,0511,86 657,3142,8323,52 861,8343,485,58 Amostra 2 1040,5030,91N/N* *N/N: no necessria a construo de outro espessador para essas situaes. 31 7. DISCUSSO DE RESULTADOS Oestudofoifeitocombaseemumanecessidadedaempresa,vistoqueparaa produo atual da usina de concentrao os espessadores existentes trabalham frequentemente sobrecarregadosecomtorquealtoe,porisso,sofremdanoseparadasnoprogramadas constantemente. Comoessequadrocomprometeaproduodausina,faz-senecessriaumaanlise quantoviabilidadeeconmicadaimplantaodessenovoespessador.Essaanlisedeve levaremcontaopreodeconstruoegastosadvindosdessaimplantaocomoconsumo extra de floculante, coagulante, energia eltrica e manuteno de tubulaes e bombas ligadas aoespessador.Almdisso,devidofaltadeespaofsicoprximousina,oespessador possivelmenteserconstrudolongedamesma,porissodeve-seavaliaranecessidadede alocar um responsvel para acompanh-lo. As diferenas de dimetros encontrados para as amostras 1 e 2 se devem s diferenas decomposioqumicaedadistribuiogranulomtricadasduas.Ofatodeaamostra2ter umvalormaisaltodePPCemenorquantidadedematerialnafaixa-325#possivelmente impactaram nesses resultados. Alm disso, essas diferenas so conseqncia da utilizao de diferentes tipos de amido para flotao das amostras.Porm,comoasamostrasforamcoletadasnaalimentaodosespessadores,esses dimetrosdevemserlevadosemconta,umavezquehapossibilidadedemateriaiscomo essespassempelausinaecheguemaosespessadores.Porisso,deve-seconsiderarparaa construo o maior dimetro calculado que a pior situao encontrada. Tal ao garante que oespessadorirsuportarasedimentaosemsobrecarga,casopassepelausinaumminrio semelhante.Issoreduziraprobabilidadedefalhaouquebradomesmo.Almdisso,na ocasiodeparadasparamanutenopreventivadealgumdosespessadores,pode-se direcionara alimentao para esse espessador, sobrecarregando-o um pouco, masgarantindo um menor dficit na produo da usina. 32 8. CONCLUSO Cabeagora,analisarfinanceiramenteoinvestimentoedeterminarsuaviabilidade. Casoesseprojetonosejavivel,pode-seoptarporconstruirumespessadordemenor dimetroqueirtrabalharcomumacargamaior,masiraliviarosdoisespessadores atualmenteemfuncionamentoediminuironmerodequebraseparadasnoprogramadas dos mesmos. 33 ANEXOAASPECTOSREOLGICOSDEPOLPASEMSEDIMENTAOPOR LUZ(2009)ASPECTOS REOLGICOS DE POLPAS EM SEDIMENTAO1 Jos Aurlio Medeiros da Luz2 Resumo Asedimentaofenmenocrucialnasoperaesdeindustriaisdeprocessamentode sistemasparticulados.Dentrodessecontexto,opresentetrabalhoteveporobjetivoestudara sedimentaodepartculasdeminerais,emespecialduranteoespessamento,buscando-sea quantificao do impacto das mudanas dinmicas de concentrao volumtrica de partculas slidas com morfologia arbitrria. A determinao de equaes de sedimentao de partculas empolpasfoirealizadaapartirdeensaiosembancada.Oprogramadeanliseestatstica utilizadofoioEasyPlotforWindows,oqualpossibilitaaadooarbitrriadotipodecurva regressional, a partir de anlise matemtica com argumentao heurstica. O presente trabalho resultouemdesenvolvimentodeequaesquepermitemterprevisibilidadedoprocessode sedimentaoempolpas,constituindo-seexcelenteferramentaparaodimensionamentoea simulaodeequipamentoscomoespessadores,decantadores,classificadoreseelutriadores, aplicveis em diversos setores da indstria. Palavras-chave: reologia, sedimentao, sistemas particulados. RHEOLOGICAL FEATURES OF PULPS UNDER SETTLING Abstract Settlingplaysaveryimportantroleinparticulatesystemprocessing.So,thispaperaimsto studymineralparticlesettling,especiallyinthickeningoperationandwassearched quantifyingthedynamicalchangesinsettlingratebyvolumetricconcentrationchangesfor particles displaying arbitrary shape. The determination of equation for settling rate of mineral pulpswasdoneafterbenchtestsaccordingtousualprocedure.Thesoftwareusedfordata treatmentwasEasyPlotforWindows,whichpermitsarbitraryselectionofequations.This work has reached success in equation development for settling process, creating an useful tool forsizingandsimulationofequipmentlikethickeners,clarifiers,hydrosizersinseveral industrial sectors. . Key words: rheology, settling, particulate system. 164 Congresso Anual da ABM. 2Prof. Adjunto do Departamento de Engenharia de Minas Escola de Mina,UFOP.34 1 INTRODUO 1.1 Apresentao e objetivos Sistemasparticuladossoubquosnombitodaengenharia,porexemplo:na minerao, no beneficiamento de bens minerais, na qumica industrial, na metalurgia enacinciadosmateriais.Apesardasimplicidadeaparentedetaissistemas particulados,ocomportamentorealdestesmateriaiscomplexo,compreendendo, muitas vezes,propriedades hbridas entre slido e do fluido. Um exemplo particular disso so as polpas minerais, as quais exibem comumente comportamento reolgico no newtoniano. Dentre os fenmenos exibidos pelos sistemas particulados expandidos (nos quais as partculas exibem sensveis mobilidade e distanciamento mtuo), a sedimentao fenmenocrucialnasoperaesdeindustriaisdeprocessamentodesistemas particulados.Dentro desse contexto, o presente trabalho teve por objetivo estudar a sedimentao departculasdeminerais,emespecialduranteoespessamento,buscando-sea quantificao do impacto das mudanas dinmicas de concentrao volumtrica de partculas slidas com morfologia arbitrria. 1.2 Reviso da literatura. Oescoamentodematerialgranulardependedeparmetros,como:rugosidadee tensesnaparedeconfinante,geometriadocondutodeescoamento,taxade escoamento,concentraovolumtrica, formae tamanho daspartculas,ngulode atritointernodosistemaparticulado,interaocomofluidointersticial(referido geralmente como meio), viscosidade do meio, entre outros fatores. Partculasrgidas,esfricaseisoladas(cv0),imersasemummeioviscosoe submetidas a um campo de fora externo (no caso tpico, o gravitacional), aps um estgio inicial de acelerao decrescente, desenvolvem uma velocidade terminal de equilbrio.Essavelocidadeterminaldesedimentao,amesmapodeserexpressa genericamente por: ( )4( , 0)3p f pt p vf arrd gv d cC = = (1) Onde: vt a velocidade de sedimentao[m/s]; dp dimetro da partcula [m]; cv concentrao volumtrica de partculas [-]; g acelerao da gravidade local [m/s2]; p massa especifica da partcula [kg/m3]; fmassa especifica do fluido [kg/m3]; viscosidade dinmica do fluido [Pa.s]; Carr coeficiente de arraste fluidodinmico [-]. O coeficiente de arraste depende do regime fluidodinmico, sendo que, na regio de interesse do tratamento de minrios: Regime de Stokes (baseada na premissa de que a resistncia ao movimento proporcional velocidade): Carr = 24/Re (paraRe < 0,2) RegimedeNewton(emquearesistnciaaomovimentoproporcionalaoquadrado velocidade): Carr = 0,44 (para1.000 0,plsticodeBingham).Afigura4ilustraessecaso, mostrando canalculos milimtricos de drenagem. Figura 4. Crateras milimtricas de drenagem de lquido em lama de areia monaztica com slidos com dimetro mediano de 271 m e com concentrao mssica de 8,6 % (foto de topo da lama na proveta de 1 litro). Outro exemplo de fenmeno reolgico de carter no newtoniano foi com polpas de finos de minriodeferro(rejeitodeflotao),aaltaconcentraodeslido(70%emmassa).Tais polpas exibiram resistncia inicial ao escoamento (0>0). Sua granulao pde ser descrita por equaodeRosin-Rammlercomagudezn=1,08edimetromedianod50=104m (coeficientedecorrelaode99,51%).Esferasocasdeplstico,parcialmentepreenchidas com salmoura, s emergiam se a resultante do peso menos o empuxo superavam o valor de0 (esfera com densidade de 1,09 para polpa com densidade de 2,20) 5CONCLUSO Percebe-se que a reologia das polpas minerais em sedimentao exibe complexidade de difcil tratamentoquantitativocomabordagemfenomenolgica.Entretanto,aabordagememprica pode suprir ferramentas de projeto valiosas para o engenheiro de processos. Assim preconiza-se neste trabalho o uso das seguintes ferramentas: Equao de viscosidade da gua (equao 17);equaodesedimentaosobconcentraovolumtricanodesprezvel(equao18); equao de evoluo da cota da interface de clarificao em ensaio de proveta (equao 19); e aavaliaodatensoinicialdecisalhamentodepolpasconcentradaspormetodologia expedita (no lugar de custosos ensaios reolgicos). Agradecimentos O autor expressa seu reconhecimento ao Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), o qualdeusuporteaotrabalhoaquirealizado,atravsdebolsadeprodutividadeem pesquisa. 43 REFERNCIAS 1ALMENDRA, E. R. Velocidade de Sedimentao de Sistemas Particulados. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, 1979. 88 pp. 2KING, P. Modeling and Simulation of Mineral Processing Systems. Boston: Butterworth-Heinemann, 2001.403 pp. 3CLEZAR, C. A. & NOGUEIRA, A. C. R. Ventilao Industrial. Florianpolis: UFSC, 1999. 298 pp. 4TOSUM, I. Modelling in Transport Phenomena: A conceptual Approach. Amsterdam: Elsevier, 2002.590 pp. 5DI FELICE, R. Liquid suspensions of single and binary component solid particlesAn overview. China Particuology.V. 5 (2007); pp: 312320. 6GELDART, D. Estimation of Basic Particle Properties for Use in Fluid-Particle Process Calculations. Powder Technology. Volume 60, n. 1, January 1990, pp: 1-13. 7CAMENEN, Benot.Simple and General Formula for the Settling Velocity of Particles. Journal of Hydraulic Engineering, February, 2007; pp: 229-233. 8CAMENEN, Benot.Settling velocity of sediments at high concentrations. Pp: 1-17. Acesso em 10/02/2009.ww.lyon.cemagref.fr/hh/hydraulique/scientifiques/camenen/ publications/Camenen-Intercoh05.pdf 9LUZ, J. A. M. da. Sistema de Tratamento de Efluentes do Ptio de Carvo: Ensaios de Simulao e Caracterizao Fsico-Qumica dos Efluentes (relatrio: MD-5380-15-P-002). EPC/Alunorte, 2005. 44 APNDICE A TABELAS COM DADOS UTILIZADOS PARA CONSTRUO DAS CURVAS DE SEDIMENTAO AMOSTRA 1 - 4g/t Altura da interface para cada % de slidos (cm) Tempo (s)35%45%55%65% 027,927,227,927,2 1527,126,827,827,1 3025,726,227,627,1 4524,025,827,326,9 6022,625,427,226,9 9020,224,526,926,9 12018,123,726,526,8 18014,622,225,926,7 24012,020,825,226,4 30010,219,624,626,1 3609,318,423,926,0 4808,616,322,525,6 6008,114,121,124,9 9007,810,916,623,8 12007,510,214,222,6 18007,49,713,818,8 27007,39,413,717,1 36007,39,213,717,0 864006,78,813,116,7 45 AMOSTRA 1 - 6g/t Altura da interface para cada % de slidos (cm) Tempo (s)35%45%55%65% 027,227,227,227,2 1526,426,726,927,1 3024,526,026,727,1 4522,825,326,426,9 6021,424,826,126,8 9018,823,525,626,8 12016,522,425,226,7 18012,820,324,226,5 24010,618,223,326,2 3009,516,322,225,8 3609,014,721,125,6 4808,312,218,525,2 6007,911,416,324,6 9007,310,314,823,3 12007,19,914,421,6 18006,99,413,918,0 27006,99,213,717,0 36006,89,113,617,0 864006,38,713,216,6 46 AMOSTRA 1 - 8g/t Altura da interface para cada % de slidos (cm) Tempo (s)35%45%55%65% 027,227,227,227,2 1526,426,426,927,1 3024,826,026,827,1 4523,125,326,526,9 6021,824,626,226,8 9019,023,325,826,7 12017,022,025,326,7 18013,919,424,326,4 24011,717,423,426,1 3009,815,522,325,7 3609,013,921,225,4 4808,312,418,824,9 6007,911,716,024,3 9007,310,713,922,7 12007,210,213,620,7 18007,19,713,517,4 27006,99,513,317,0 36006,99,413,316,9 864006,59,012,916,6 47 AMOSTRA 1 - 10g/t Altura da interface para cada % de slidos (cm) Tempo (s)35%45%55%65% 027,227,226,927,9 1525,826,726,627,8 3023,726,026,527,8 4522,025,326,227,8 6020,124,626,027,6 9016,723,425,627,5 12014,122,025,027,3 18012,019,624,126,9 24010,717,723,126,6 30010,115,822,226,2 3609,414,021,125,9 4808,712,818,725,1 6008,312,116,024,4 9007,611,214,322,0 12007,510,614,019,0 18007,310,113,717,3 27007,29,813,717,0 36007,29,713,616,9 864006,59,213,316,6 48 AMOSTRA 2 - 4g/t Altura da interface para cada % de slidos (cm) Tempo (s)35%45%55%65% 027,928,828,828,8 1527,328,528,728,7 3026,828,228,528,7 4525,927,828,428,5 6025,427,528,228,4 9024,026,927,828,2 12022,926,227,528,1 18020,124,926,927,6 24017,323,626,427,2 30015,122,325,626,9 36012,321,025,126,5 48010,319,023,925,8 6009,217,622,824,9 9007,515,020,322,9 12007,313,018,320,9 18006,811,714,817,4 27006,711,214,016,4 36006,610,913,516,0 864006,110,513,015,8 49 AMOSTRA 2 - 6g/t Altura da interface para cada % de slidos (cm) Tempo (s)35%45%55%65% 027,229,129,126,8 1526,828,729,026,7 3026,128,228,826,7 4525,627,528,726,5 6024,927,128,526,4 9023,726,228,226,3 12022,825,027,926,0 18020,423,627,425,6 24018,021,826,625,2 30015,519,526,024,8 36012,817,825,824,4 4809,815,424,323,6 6009,013,723,322,6 9007,311,920,820,5 12006,910,518,818,6 18006,79,915,415,8 27006,59,514,415,1 36006,49,514,114,7 864006,09,213,814,6 50 AMOSTRA 2 - 8g/t Altura da interface para cada % de slidos (cm) Tempo (s)35%45%55%65% 027,227,227,227,2 1526,926,727,127,1 3026,425,826,927,1 4526,125,026,726,8 6024,924,526,426,8 9023,723,426,226,5 12022,322,825,826,4 18019,621,225,226,0 24016,919,424,525,4 30014,117,723,825,0 36012,016,323,324,5 48010,114,122,023,7 6009,113,320,922,7 9007,310,918,520,5 12007,19,716,318,6 18006,89,113,916,2 27006,58,813,215,5 36006,58,712,915,2 864006,38,412,615,0 51 AMOSTRA 2 - 10g/t Altura da interface para cada % de slidos (cm) Tempo (s)35%45%55%65% 027,227,926,829,1 1526,827,326,729,0 3026,426,626,428,8 4525,626,226,328,5 6025,025,726,128,4 9023,724,825,927,9 12022,023,925,527,5 18019,322,024,826,6 24016,620,224,125,9 30014,118,623,625,2 36011,417,022,924,4 4809,514,921,723,1 6008,713,720,622,0 9007,111,318,419,5 12006,810,016,217,5 18006,59,514,214,8 27006,49,213,714,1 36006,39,113,313,8 864006,18,613,013,7 52 APNDICE B GRFICOS DE ROBERTS PARA DETERMINAO DOS PONTOS DE COMPRESSO Amostra 1 - 4g/tPc0,10001,000010,0000100,00001 10 100 1000 10000Tempo (s)Altura da interface (cm) Amostra 1 - 6g/tPc0,10001,000010,0000100,00001 10 100 1000 10000Tempo (s)Altura da interface (cm) 53 Amostra 1 - 8g/tPc0,10001,000010,0000100,00001 10 100 1000 10000Tempo (s)Altura da interface (cm) Amostra 1 - 10g/tPc0,10001,000010,0000100,00001 10 100 1000 10000Tempo (s)Altura da interface (cm) 54 Amostra 2 - 4g/tPc0,10001,000010,0000100,00001 10 100 1000 10000Tempo (s)Altura da interface (cm)' Amostra 2 - 6g/tPc0,10001,000010,0000100,00001 10 100 1000 10000Tempo (s)Altura da interface (cm) 55 Amostra 2 - 8g/tPc0,10001,000010,0000100,00001 10 100 1000 10000Tempo (s)Altura da interface (cm) Amostra 2 - 10g/tPc0,10001,000010,0000100,00001 10 100 1000 10000Tempo (s)Altura da interface (cm) 56 APNDICE C CURVAS DE SEDIMENTAO UTILIZADAS NOS MTODOS DE TALMAGE- FITCH E OLTMANN Amostra 1 - 4g/t0510152025300 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000Tempo (s)Altura da interface (cm) Amostra 1 - 6g/t0510152025300 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000Tempo (s)Altura da interface (cm) 57 Amostra 1 - 8g/t0510152025300 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000Tempo (s)Altura da interface (cm) Amostra 1 - 10g/t0510152025300 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000Tempo (s)Altura da interface (cm) 58 Amostra 2 - 4g/t0510152025300 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000Tempo (s)Altura da interface (cm) Amostra 2 - 6g/t0510152025300 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000Tempo (s)Altura da interface (cm) 59 Amostra 2 - 8g/t0510152025300 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000Tempo (s)Altura da interface (cm) Amostra 2 - 10g/t0510152025300 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000Tempo (s)Altura da interface (cm) 60 APNDICE D GRFICOS DE VELOCIDADE CONSTANTE UTILIZADOS NO MTODO DE COE E CLEVENGER Amostra 1 - 35% de slidos - 4g/ty = -0,0853x + 28,068R2 = 0,99290510152025300 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) Amostra 1 - 35% de slidos - 6g/ty = -0,0933x + 27,315R2 = 0,99160510152025300 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) 61 Amostra 1- 35% de slidos - 8g/ty = -0,0896x + 27,385R2 = 0,99270510152025300 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) Amostra 1 - 35% de slidos - 10g/ty = -0,1115x + 27,111R2 = 0,99420510152025300 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) 62 Amostra 1 - 45% de slidos - 4g/ty = -0,0296x + 27,185R2 = 0,99882323,52424,52525,52626,5270 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) Amostra 1 - 45% de slidos - 6g/ty = -0,04x + 27,175R2 = 0,99842223242526270 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) 63 Amostra 1 - 45% de slidos - 8g/ty = -0,0427x + 27,153R2 = 0,99750510152025300 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) Amostra 1 - 45% de slidos - 10g/ty = -0,0437x + 27,285R2 = 0,99970510152025300 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) 64 Amostra 1 - 55% de slidos - 4g/ty = -0,0118x + 27,931R2 = 0,991826,426,626,82727,227,427,627,8280 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) Amostra 1 - 55% de slidos - 6g/ty = -0,0171x + 27,159R2 = 0,9972525,52626,52727,50 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) 65 Amostra 1 - 55% de slidos - 8g/ty = -0,0157x + 27,215R2 = 0,99562525,52626,52727,50 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) Amostra 1 - 55% de slidos - 10g/ty = -0,0156x + 26,915R2 = 0,995624,52525,52626,5270 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) 66 Amostra 1 - 65% de slidos - 4g/ty = -0,0024x + 27,095R2 = 0,840826,7526,826,8526,926,952727,0527,10 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) Amostra 1 - 65% de slidos - 6g/ty = -0,004x + 27,123R2 = 0,902426,626,726,826,92727,10 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) 67 Amostra 1 - 65% de slidos - 8g/ty = -0,0045x + 27,132R2 = 0,894726,526,626,726,826,92727,10 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) Amostra 1 - 65% de slidos - 10g/ty = -0,0044x + 27,884R2 = 0,941227,327,427,527,627,727,827,90 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) 68 Amostra 2 - 35% de slidos - 4g/ty = -0,0432x + 27,982R2 = 0,9976222324252627280 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) Amostra 2 - 35% de slidos - 6g/ty = -0,0381x + 27,267R2 = 0,99362223242526270 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) 69 Amostra 2 - 35% de slidos - 8g/ty = -0,0453x + 27,767R2 = 0,98740510152025300 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) Amostra 2 - 35% de slidos - 10g/ty = -0,0456x + 27,647R2 = 0,99440510152025300 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) 70 Amostra 2 - 45% de slidos - 4g/ty = -0,0217x + 28,832R2 = 0,99742626,52727,52828,5290 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) Amostra 2 - 45% de slidos - 6g/ty = -0,0342x + 29,166R2 = 0,995824,52525,52626,52727,52828,5290 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) 71 Amostra 2 - 45% de slidos - 8g/ty = -0,0363x + 26,883R2 = 0,96572223242526270 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) Amostra 2 - 45% de slidos - 10g/ty = -0,0323x + 27,698R2 = 0,995623,52424,52525,52626,52727,5280 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) 72 Amostra 2 - 55% de slidos - 4g/ty = -0,0113x + 28,854R2 = 0,994227,427,627,82828,228,428,628,80 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) Amostra 2 - 55% de slidos - 6g/ty = -0,0097x + 29,1R2 = 127,82828,228,428,628,82929,20 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) 73 Amostra 2 - 55% de slidos - 8g/ty = -0,0115x + 27,208R2 = 0,971125,625,82626,226,426,626,82727,20 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) Amostra 2 - 55% de slidos - 10g/ty = -0,0108x + 26,776R2 = 0,988825,225,425,625,82626,226,426,626,80 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) 74 Amostra 2 - 65% de slidos - 4g/ty = -0,0059x + 28,772R2 = 0,97282828,128,228,328,428,528,628,728,80 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) Amostra 2 - 65% de slidos - 6g/ty = -0,0066x + 26,814R2 = 0,976125,92626,126,226,326,426,526,626,726,80 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) 75 Amostra 2 - 65% de slidos - 8g/ty = -0,0069x + 27,185R2 = 0,954426,326,426,526,626,726,826,92727,127,20 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) Amostra 2 - 65% de slidos - 10g/ty = -0,014x + 29,187R2 = 0,99727,427,627,82828,228,428,628,82929,20 20 40 60 80 100 120 140Tempo (s)Altura da interface (cm) 76 8. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS CHAVES, A. P. Teoria e Prtica do Tratamento de Minrios. 2004. 2 Ed. Captulo 2. Pag. 49 a 117. So Paulo COELHO,E.M.etally;inTratamentodeMinrioseHidrometalurgiainMemorian Professor Paulo Abib Andery. 1980. Captulo 3. Pag. 241 a 255. Recife LUZ,A.B.da;SAMPAIO,J.A.;MONTE,M.B.deM.;ALMEIDA,S.L.M.de; Tratamento de Minrios. 2002. 3 Ed. Captulos 12, 13 e 14. Pag. 497 a 609. Rio de Janeiro WILLS, B.A; NAPIER-MUNN, T. J. Mineral Processing Tecnology. 2006. 7 Ed. Captulo 15. Pag. 378 a 389. Gr-Bretanha LUZ, J. A. M. da; Aspectos Reolgicos de Polpas em Sedimentao. 2009.64 Congresso Anual da ABM. Belo Horizonte PINTO,T.C.deS.;LIMA,J.R.B.de;JNIOR,D.deM.;FILHO,L.deS.L. DimensionamentodeEspessadores:ValidaoExperimentaldeTrsTcnicas Convencionais. 2009. (Publicao) - Revista da Escola de Minas de Ouro Preto. abr-jun. 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