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DINÂMICA PARA TRABALHAR ARGUMENTAÇÃO, COMUNICAÇÃO EFICAZ, NEGOCIAÇÃO.- JOGO DAS PERNAS Jogo das Pernas OBJETIVO: 1-Treinar a argumentação e maneiras de se comunicar de forma clara e objetiva 2-Reconhecer as estratégias necessárias para desenvolver uma boa argumentação. PARTICIPANTES: até 15 pessoas TEMPO: 1h e 30’ MATERIAL: Envelope com cartão com imagem de pernas, lousa ou quadro branco. DESCRIÇÃO: O facilitador explica ao grupo que irão fazer uma atividade para exercitar a capacidade de comunicação interpessoal e argumentação. DESENVOLVIMENTO: 1-O facilitador escolhe 3 participantes do grupo ou solicita 3 voluntários, sendo: 2 vendedores e um comprador. O restante do grupo irá atuar como observadores. Sai então da sala, com um dos vendedores e explica que o produto que este vendedor irá vender são pernas (mostrar o envelope com o cartão da imagem das pernas). Explica que o vendedor irá entrar na sala e não pode dizer a ninguém qual é o produto que está vendendo e principalmente, não pode dizer ao comprador qual é o produto. E que terá 3 minutos para realizar a venda. 2-O facilitador, então chama para fora da sala o outro vendedor e dá as mesmas instruções. 3-Assim que entra na sala dispõe o vendedor e comprador em duas cadeiras, com mesa ou não entre eles, e diz ao comprador que: Dois vendedores vão tentar realizar uma venda e cabe a ele dizer se compra ou não o produto dos dois, de um deles, ou de nenhum, de acordo com seu convencimento ou não de que esse produto é interessante para ele adquirir.

Dinâmica Para Trabalhar Argumentação

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DINÂMICA PARA TRABALHAR ARGUMENTAÇÃO, COMUNICAÇÃO EFICAZ, NEGOCIAÇÃO.- JOGO DAS PERNAS

Jogo das Pernas

OBJETIVO:

1-Treinar a argumentação e maneiras de se comunicar de forma clara e objetiva

2-Reconhecer as estratégias necessárias para desenvolver uma boa argumentação.

PARTICIPANTES: até 15 pessoas

TEMPO: 1h e 30’

MATERIAL: Envelope com cartão com imagem de pernas, lousa ou quadro branco.

DESCRIÇÃO: O facilitador explica ao grupo que irão fazer uma atividade para exercitar a

capacidade de comunicação interpessoal e argumentação.

DESENVOLVIMENTO:

1-O facilitador escolhe 3 participantes do grupo ou solicita 3 voluntários, sendo: 2

vendedores e um comprador.

O restante do grupo irá atuar como observadores.

Sai então da sala, com um dos vendedores e explica que o produto que este vendedor irá

vender são pernas (mostrar o envelope com o cartão da imagem das pernas). Explica que o

vendedor irá entrar na sala e não pode dizer a ninguém qual é o produto que está vendendo

e principalmente, não pode dizer ao comprador qual é o produto. E que terá 3 minutos para

realizar a venda.

2-O facilitador, então chama para fora da sala o outro vendedor e dá as mesmas instruções.

3-Assim que entra na sala dispõe o vendedor e comprador em duas cadeiras, com mesa ou

não entre eles, e diz ao comprador que: Dois vendedores vão tentar realizar uma venda e

cabe a ele dizer se compra ou não o produto dos dois, de um deles, ou de nenhum, de acordo

com seu convencimento ou não de que esse produto é interessante para ele adquirir.

4-O facilitador pede então, para o primeiro vendedor iniciar sua venda e enfatiza que ele terá

3 minutos para isso. Ao final do tempo o facilitador interrompe a simulação e pergunta ao

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comprador se ele compraria o produto que o vendedor estava vendendo a ele e por que,

compraria ou não? (Anote no quadro ou na lousa as justificativas do comprador).

5-Em seguida o facilitador pede para que o outro vendedor inicie o processo de venda. Ao

final dos 3 minutos interrompe o processo e faz a mesma pergunta ao comprador. Se ele

compraria o produto e por que? (Anote no quadro ou na lousa as justificativas do comprador).

Quando as duas simulações tiverem terminado, o facilitador pede para que o grupo se

disponha em semicírculo e inicia a discussão.

DISCUSSÃO: Perguntar:

1- Como cada vendedor se sentiu durante a atividade? E o comprador?

2- Perguntar ao comprador o que acha que os vendedores estavam vendendo. Fazer a

mesma pergunta ao grupo que ficou observando.

3-O facilitador mostra para o grupo todo qual era o produto a ser vendido e pergunta:

-Conseguiram perceber o que estava sendo vendido?

-Se não, o que dificultou?

-Deu para perceber que os dois vendedores estavam vendendo o mesmo produto?

-O que fez com que um produto fosse comprado ou não. Ou se nenhum foi comprado, quais

os motivos?(listar no quadro)

-Que técnicas de abordagem e argumentação foram usadas pelos vendedores? Eles

conseguiram envolver e gerar interesse no comprador?(listar no quadro).

Eles apresentaram vantagens do produto para que o comprador se interessa-se em compra-

lo, ou apenas descreveram suas características?

Levar o grupo a perceber que as pessoas são convencidas por benefícios, vantagens e

necessidades atendidas, não apenas por descrições de características do produto. Levar o

grupo a perceber que uma boa argumentação requer que sejamos claros, objetivos,

despertemos interesse e envolvimento e curiosidade por parte de nosso interlocutor. Nossa

linguagem precisa ser acessível, precisamos nos colocar disponíveis para responder

perguntas, dúvidas, ouvir e perceber as necessidades e interesses da  pessoa com quem está

dialogando, argumentando, vendendo, etc. Usar as vária formas de expor sua mensagem,

como: gestos, desenhos, exemplos, explicações. Respeitar o outro e suas possíveis

deficiências. Ser empático. Reconhecer suas próprias limitações enquanto comunicador e

buscar alternativas para minimizá-las.

CONCLUSÃO;

No caso usamos um exemplo de vendas, mas para todas as ocasiões em que estamos em um

processo de negociação é preciso que tenhamos em mente que precisamos passar ao nosso

interlocutor as vantagens e benefícios e atender às necessidades que cada situação, produto

ou serviço pode oferecer às pessoas envolvidas no processo. Propiciando uma sensação de

ganho e satisfação para todas as partes.

ROTEIRO PARA TRABALHAR HISTÓRIA - Cooperação, ajuda mútua, assumir responsabilidade individual no fazer o bem.

HISTÓRIA - ESPELHO DA VIDA

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(Autor desconhecido)

OBJETIVO: História para trabalhar: Cooperação, ajuda mútua, assumir responsabilidade individual no fazer o bem.DESENVOLVIMENTO:1- Contar a história:Renato quase não viu a senhora com o carro parado no acostamento. Chovia forte e já era noite. Mas percebeu que ela precisava de ajuda.Assim, parou seu carro e se aproximou. O carro dela cheirava a tinta, de tão novinho. A senhora pensou que pudesse ser um bandido.Ele não parecia seguro, parecia pobre e faminto.Renato percebeu que ela estava com muito medo e disse: Eu estou aqui para ajudar senhora, não se preocupe. Por que não espera no carro onde está quentinho? A propósito, meu nome é Renato. Bem, tudo que ela tinha era um pneu furado, mas para uma senhora de idade avançada era ruim o bastante. Renato abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. Logo ele já estava trocando o pneu. Mas ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos.Enquanto ele apertava as porcas da roda, ela abriu a janela e começou a conversar com ele. Contou que era de São Paulo e que só estava de passagem por ali e que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda. Renato apenas sorriu enquanto se levantava. Ela perguntou quanto devia. Já tinha imaginado todas as terríveis coisas que poderiam ter acontecido se Renato não tivesse parado e ajudado. Renato não pensava em dinheiro, gostava de ajudar as pessoas. Este era seu modo de viver. E respondeu: “Se realmente quiser me pagar, da próxima vez que encontrar alguém que precise de ajuda, dê para ele a ajuda que ele precisar e lembre-se de mim”.Alguns quilômetros depois a senhora parou em um pequeno restaurante simples, a garçonete veio até ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para secar o cabelo molhado e lhe dirigiu um doce sorriso. A senhora notou que a garçonete estava com quase oito meses de gravidez, mas não deixou a tensão e as dores mudarem a sua atitude. A senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco, podia tratar tão bem a um estranho. Então se lembrou de Renato.Depois que terminou a sua refeição, e enquanto a garçonete buscava troco, a senhora retirou-se. Quando a garçonete voltou,  queria saber onde a senhora poderia ter ido, quando notou algo escrito no guardanapo, sob o qual havia quatro notas de R$ 100,00. Correram lágrimas em seus olhos quando leu o que a senhora escreveu. Dizia: - Você não me deve nada, eu já tenho o bastante. Alguém me ajudou hoje e da mesma forma estou lhe ajudando. Se você realmente quiser me reembolsar por este dinheiro, não deixe este círculo de amor terminar com você, ajude alguém.Aquela noite, quando foi para casa cansada e deitou-se na cama, seu marido já estava dormindo e ela ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixou escrito. Como pôde aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto? Com o bebê que estava para nascer no próximo mês, como estava difícil... Ficou pensando na bênção que havia recebido, deu um grande sorrio. Agradeceu a Deus e virou-se para o preocupado marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo macio e sussurrou:   -Tudo ficará bem; eu te amo Renato.2- Ao final da história perguntar ao grupo:- Que sentimentos e emoções ela despertou?- Que parte da história tocou mais? (Pedir para que falem individualmente) e Por quê?- Do que se trata a história? (Listar na lousa ou quadro as respostas).Ao final conduzir para que sejam levantados os pontos:.Muitas vezes não percebemos as necessidades alheia, estamos tão voltados para nós mesmos e nossas necessidades que não nos atentamos aos demais..Essa pode ser uma história verdadeira ou não, mas que tem tudo para ser verossímil. No cotidiano agimos para o bem ou para o mal e temos consequências dessas ações. Se agirmos no bem influenciamos outros e estes podem, também, influenciar os demais. Como em cadeia ou corrente, nesse caso: A Corrente do Bem. Se agirmos com egoísmo e não levando em consideração as necessidades e peculiaridades de nosso próximo, essa cadeia se torna negativa.-Muitas vezes, não nos voltamos para as necessidades e ajuda ao próximo, por preguiça, medo, desinteresse, ou com a desculpa que nada vai adiantar. Esquecemo-nos que somos responsáveis pelo ambiente que vivemos e por isso, não assumimos nossa responsabilidade individual pela melhora de nossa sociedade. Boas ações influenciam e promovem novas boas ações e isso é um contínuo e pode melhorar nossa vida e ambiente em que vivemos, tanto na escola, no trabalho, em nossa família, em nossa vizinhança, etc.Somos sim responsáveis por difundir amor, caridade, compaixão, etc. e a cada um cabe sua parcela de contribuição, dando bons exemplos e agindo no bem..Reclamamos que o mundo está cada vez mais egoísta, mas o que estamos fazendo para mudar essa situação?Pedir para que cada um do grupo se coloque analisando:.Se acha válido buscar essa melhoria e ajuda mútua.. O que tem feito ou poderia, a partir de agora, fazer nesse sentido?CONCLUSÃO:

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Salientar que há várias maneiras e possibilidades seguras e confiáveis para ajudar o próximo. No caso da história, se a pessoa por expl. tivesse medo de ajudar a outra, poderia verificar uma maneirar de buscar essa ajuda, através de apoio de autoridades ou mecanismos próprios para esses fins. Por vezes, nos acomodamos e usamos nossos medos como desculpa para não nos envolvermos e assumirmos responsabilidades para melhora geral de nossa vida e sociedade. Podemos começar a cultivar o bem e boas ações em nossa própria família, ambiente de trabalho, escola, grupos em que convivemos, etc.O exemplo é muito importante para difundirmos o bem e somos responsáveis, cada um de nós, pela sociedade e grupos que vivemos.

OBS: Essa atividade serve, também, para trabalhar relacionamentos em ambiente corporativo, e grupos de pais, casais, jovens, etc.

DINÂMICA PARA AUMENTO DE AUTO-ESTIMA E ENTROSAMENTO DO GRUP0 - Que eu sou faz a diferença;OBJETIVO: Autoconhecimento, melhora da auto-estima, promover entrosamento e laços afetivos do grupo.PARTICIPANTES: até 15 pessoasTEMPO: de 1h a 1h30 (varia de acordo com a quantidade de participantes).MATERIAL: Plaquinhas ou fitas com a frase: “Quem eu sou faz a diferença” e a estória – Quem eu sou faz a diferença.DESCRIÇÃO: O coordenador explica ao grupo que fará um exercício onde serão enfatizadas as qualidades individuais.  DESENVOLVIMENTO:

1-    O facilitador inicia dizendo que irá contar uma estória (texto da estória, abaixo).2-    Após ter contado a estória perguntar ao grupo:

- O que entenderam da estória?- Costumam reconhecer o valor de si próprios e das pessoas de seu convívio?- Acham que é importante reconhecer as qualidades em si próprios e nos outros?- O facilitador conclui com o grupo que comumente temos enfoque, primordialmente, em nossos defeitos e nos dos outros. Raramente paramos para perceber nossas qualidades e potenciais e na grande maioria das vezes tendemos a perceber as falhas nas pessoas em geral.Cada um é um ser único com suas qualidades e dificuldades, mas é isso que faz com que cada um faça a diferença.  - Dizer que como hoje nosso enfoque é em qualidades, entregar uma plaquinha ou fita a cada um do grupo. Dizer que faremos o que a professora propôs aos seus alunos. Cada qual deverá escolher um membro do grupo e entregar-lhe a plaquinha recebida, explicando porque essa pessoa faz a diferença. (Esse exercício deve ser feito um de cada vez de forma que todos possam ouvir e participar.)OBS: Geralmente, o grupo se empolga e todos acabam trocando qualidades entre si. Esse é o momento para gerar maior entrosamento e desenvolver a auto-estima individual e entrosamento grupal.DISCUSSÃO:Quando todos tiverem terminado de explanar as qualidades uns dos outros perguntar:  - Como estão se sentindo?  - Gostaram da atividade?  - Acham que é importante nos focarmos mais nas qualidades que nos defeitos? Isso facilita os relacionamentos?REFLEXÃO:Concluir que precisamos nos voltar para as qualidades tanto nossas quanto das pessoas de nosso convívio, pois só assim poderemos nos relacionar melhor. Com isso não estamos deixando de perceber as dificuldades e defeitos, tanto em nós como nos outros, mas quando as pessoas se sentem reconhecidas e os laços de afeto são fortalecidos a maioria das pessoas tende a se esforçar para dar o melhor de si e com isso minimizar seus defeitos e dificuldades.ENCERRAMENTO:Se o grupo estiver mais fortalecido e energizado com a atividade pedir para que todos se levantem e se abracem para que a união do grupo seja consolidada.O facilitador pode entregar mais uma plaquinha ou fita para cada um do grupo e pedir para que entregue para algum familiar ou amigo.

O INSTRUTOR/FACILITADOR PRECISA ESTAR ATENTO PARA:   - O grupo se envolveu na atividade?   - Incentivar o grupo para que troquem as qualidades entre si, promovendo a integração do grupo.OBS: Não esqueça a estória está abaixo.

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História - "Quem Eu Sou Faz a Diferença"

Uma professora de determinado colégio decidiu homenagear cada um dos seus formandos dizendo-lhes

da diferença que tinham feito em sua vida de mestra.

Chamou um de cada vez para frente da classe. Começou dizendo a cada um a diferença que tinham feito

para ela e para os outros da turma.

Então deu a cada um uma fita azul, gravada com letras douradas que diziam : 'Quem Eu Sou Faz a

Diferença.

Mais adiante, resolveu propor um Projeto para a turma, para que pudessem ver o impacto que o

reconhecimento positivo pode ter na comunidade.

Deu para cada um dos alunos mais três fitas azuis com os mesmos dizeres, e os orientou a entregarem as

fitas para as pessoas de seu conhecimento que achavam que desempenhavam um papel diferente, que

faziam a diferença. Que deveriam poder acompanhar os resultados para ver quem homenagearia quem, e

informar esses resultados à classe ao final de uma semana.

Um dos rapazes procurou um executivo iniciante em uma empresa próxima, e o homenageou por tê-lo

ajudado a planejar sua carreira. Deu-lhe uma fita azul, pregando-a em sua camisa. Feito isso, deu-lhe as

outras duas fitas dizendo:

“Estamos desenvolvendo um projeto de classe sobre reconhecimento, e gostaríamos que você escolhesse

alguém para homenagear, entregando-lhe uma fita azul, e mais outra, para que ela, por sua vez, também

pudesse homenagear outra pessoa, e assim manter este processo vivo. Pediu: “Depois, por favor, me

conte o que aconteceu.”

Mais tarde, naquele dia, o executivo iniciante procurou seu chefe, que era conhecido, por sinal, como uma

pessoa de difícil trato. Fez seu chefe sentar, disse-lhe que o admirava muito por ser um gênio criativo. O

chefe pareceu ficar muito surpreso. O executivo subalterno perguntou a ele se aceitaria uma fita azul e se

permitiria que colocasse nele.

O chefe surpreso disse: “É claro!” Afixando a fita no bolso da lapela, bem acima do coração. O executivo

deu-lhe mais uma fita azul igual e pediu: “Leve esta outra fita e passe-a a alguém que você também

admira muito.” E explicou

sobre o projeto de classe do menino que havia dado a fita a ele próprio.

No final do dia, quando o chefe chegou a sua casa, chamou seu filho de 14 anos e o fez sentar-se diante

dele, dizendo:

-“A coisa mais incrível me aconteceu hoje. Eu estava na minha sala e um dos executivos subalternos veio

e me deu uma fita azul pelo meu gênio criativo. Imagine só! Ele acha que sou um gênio! Então me

colocou esta fita que diz que

Quem Eu Sou Faz a Diferença. Deu-me uma fita a mais pedindo que eu escolhesse alguma outra pessoa

que eu achasse merecedora de igual reconhecimento. Quando vinha para casa, enquanto dirigia, fiquei

pensando em quem eu escolheria e pensei em você... Gostaria de homenageá-lo. Meus dias são muito

caóticos e quando chego em casa, não dou muita atenção a você. Às vezes grito por não conseguir notas

melhores na escola, e por seu quarto estar sempre uma bagunça. Mas hoje, agora, me deu vontade de tê-lo

à minha frente. Simplesmente, para dizer-lhe  que você faz uma grande diferença para mim. Além de sua

mãe, você é a pessoa mais importante da minha vida. Você é um grande garoto filho, e eu te amo!”

Surpreso o garoto respondeu.

-“Pai, poucas horas atrás eu estava no meu quarto e escrevi uma carta de despedida endereçada a você e à

mamãe, explicando porque havia decidido ir embora e lhes pedindo perdão. Pretendia ir enquanto vocês

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dormiam. Achei que vocês não se importavam comigo. A carta está lá em cima, mas acho que afinal, não

vou precisar dela mesmo.”

Seu pai foi lá em cima e encontrou uma carta cheia de angústia e de dor.

O homem foi para o trabalho no dia seguinte completamente mudado. Ele não era mais ranzinza e fez

questão de que cada um dos seus subordinados soubesse a diferença que cada um fazia. O executivo que

deu origem a

isso ajudou muitos outros a planejarem suas carreiras e nunca se esqueceu de dizer-lhes o quanto cada um

havia feito diferença em sua vida... Sendo um deles o filho do próprio chefe.

A consequência desse projeto é que cada um dos alunos que participou dele aprendeu uma grande lição.

De que Quem Você É Faz sim, uma Grande Diferença!