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sobre direito adm
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SUMRIO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO ................................................................................... 2
ORGANIZAO ADMINISTRATIVA ............................................................................................. 5
RGOS PBLICOS .................................................................................................................. 12
ADMINISTRAO PBLICA ....................................................................................................... 12
DIREITO ADMINISTRATIVO: CONCEITOS/ FONTES ............................................................... 13
SERVIDOR PBLICO ................................................................................................................. 16
CONTROLE ................................................................................................................................. 20
ATOS ........................................................................................................................................... 23
LEI 8.112/90 ................................................................................................................................ 36
TERCEIRO SETOR ..................................................................................................................... 49
LICITAO .................................................................................................................................. 51
BENS PBLICOS ........................................................................................................................ 58
CONTRATO ................................................................................................................................. 59
ABUSO ........................................................................................................................................ 61
PROCESSO ADMINISTRATIVO ................................................................................................. 62
SERVIOS PBLICOS ............................................................................................................... 65
PODERES ................................................................................................................................... 70
RESPONSABILIDADE DO ESTADO ........................................................................................... 74
IMPROBIDADE ............................................................................................................................ 78
CONTRATOS .............................................................................................................................. 81
INTERVENO DO ESTADO ..................................................................................................... 82
DESAPROPRIAO ................................................................................................................... 83
ATUALIZAO LEGISLATIVA .................................................................................................... 85
MPF ............................................................................................................................................. 87
LEI ANTICORRUPO (LEI 12.846/13) ..................................................................................... 88
ESTABILIDADE REMANESCENTE ............................................................................................ 88
Dicas Alexandre Medeiros
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
DICA - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO - A teoria do risco integral obriga o
Estado a reparar todo e qualquer dano, independentemente de a vtima ter
concorrido para o seu aperfeioamento. (CESPE/2013)
DICA - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO- semelhana do que ocorre no
direto civil, o direito administrativo admite a culpa concorrente da vtima,
considerando-a causa atenuante da responsabilidade civil do Estado. (CESPE/2013)
DICA - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO - Para configurar a responsabilidade
civil do Estado, o agente pblico causador do prejuzo a terceiros deve ter agido na
qualidade de agente pblico, sendo irrelevante o fato de ele atuar dentro, fora ou
alm de sua competncia legal. (CESPE/2013)
PERGUNTA: RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
Paciente internada em UTI de hospital pblico municipal falece em razo da
ocorrncia de interrupo do fornecimento de energia eltrica, decorrente de uma
tempestade na regio, sendo que o referido hospital no possua geradores de
emergncia.
Em sua defesa, o Municpio alega que se trata de situao de fora maior, o que
afasta a responsabilidade estatal. Responda:
(A) a responsabilidade estatal na prestao de servios pblicos baseada na
teoria do risco administrativo, afastando as causas excludentes de
responsabilidade.
(B) a responsabilidade estatal na prestao de servios pblicos baseada na
teoria do risco integral, afastando as causas excludentes de responsabilidade.
(C) no se trata de situao de fora maior, mas sim de fato de terceiro, que no
enseja o afastamento da responsabilidade estatal.
(D) por se tratar de morte natural, decorrente de molstia contrada antes da
internao, o nexo causal no se encontra configurado, sendo desnecessrio
recorrer excludente de fora maior.
(E) a situao ocorrida est no horizonte de previsibilidade da atividade, ensejando
a responsabilidade subjetiva da entidade municipal, que tinha o dever de evitar o
evento danoso.
Aluno: Por eliminao, "E". Hoje muito se discute se existiria ou no
responsabilidade subjetiva do Estado por suas omisses. Inclusive, a doutrina e os
Tribunais Superiores chegam a diferenciar as omisses genricas das omisses
especficas. Se especfica (Estado como garante, ex.: situao do preso), incidir
responsabilidade objetiva. Se genrica, como parecer ser o caso da questo em
tela, incidir a responsabilidade subjetiva. Parece que esse o entendimento
jurisprudencial atual.
A letra A est errada porque a teoria do risco adm. admite a adoo de
excludentes de responsabilidade (caso fortuito, fora maior e culpa exclusiva da
vtima). ATENO: a culpa concorrente ou simultnea da vtima no exclui a
responsabilidade do Estado, apenas a atenua.
A letra B est errada porque se adota no Brasil a teoria do risco adm.
A letra C est errada porque a hiptese no caracteriza nem fora maior, dada a
previsibilidade da situao, nem fato de terceiro.
A letra D est errada porque o nexo causal est presente entre a conduta do
Estado e o dano (morte do paciente).
A letra E est correta, visto que razovel exigir-se do hospital pblico
(Estado) a existncia de geradores de emergncia, visto ser previsvel a falta de
energia e, consequentemente, o surgimento de danos nos pacientes internados, em
razo dela. Como a conduta do Estado se deu na modalidade omissiva (omisso
genrica), a responsabilidade subjetiva.
DICA AFT 2013 - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO: DUPLA GARANTIA: A CF
consagra DUPLA GARANTIA, uma em favor do particular, possibilitando-lhe ao
indenizatria contra a pessoa jurdica de direito pblico ou de direito privado que
preste servio pblico, e outra em prol do servidor, que somente responde
administrativa e civilmente perante a pessoa jurdica a cujo quadro funcional se
vincular. (CESPE/2013)
DICA - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO: AO DE REGRESSO - A ao de
regresso deve ser ajuizada pelo Estado contra o agente causador do dano e, na sua
falta, contra seus herdeiros ou sucessores, podendo ser intentada, tambm, mesmo
aps a exonerao, demisso, disponibilidade ou aposentadoria do agente
responsvel de seu cargo, emprego ou funo. (CESPE/2013)
DICA - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO: DANO CAUSADO POR
MULTIDES (DANO MULTITUDINRIO) - Para que haja responsabilidade civil
do Estado em caso de depredao por multides, necessrio comprovar a culpa
da administrao. (CESPE/2013)
O Estado pode responder por dano causado por multides?
Sim, possvel a sua responsabilizao, mas apenas diante da comprovao de
culpa (responsabilidade subjetiva), conforme explicitado na DICA, tema de prova
do CESPE esse ano:
"Para que haja responsabilidade civil do Estado em caso de depredao por
multides, necessrio comprovar a culpa da administrao".
Portanto, de acordo com o entendimento amplamente majoritrio, preciso nesse
caso que se configure uma OMISSO CULPOSA, ento uma "omisso pura e
simples" no suficiente para ensejar a responsabilizao estatal.
"Respondendo indagao proposta, entendemos que o Estado responde pelos
danos causados por atos de multido com base na responsabilidade subjetiva, pois
a omisso estatal, caso comprovada, especfica e deliberada, no causa do dano,
mas condio de sua configurao. Explica-se. A omisso estatal, em si, no gera
danos, mas pode proporcionar o ambiente favorvel sua ocorrncia. No tema em
anlise, os danos so causados por terceiros (a multido), e no pela conduta de
servidores estatais (agentes de segurana pblica). Ocorre que em determinados
casos, se tivesse havido interveno dos rgos competentes, o dano poderia ter
sido completamente evitado ou, quando menos, atenuado. Da a aplicao da
responsabilidade subjetiva." - ConJur
DICA DE RVEILLON - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO - No mbito da
responsabilidade civil do Estado, so imprescritveis as aes indenizatrias por
danos morais e materiais decorrentes de atos de tortura ocorridos durante o regime
militar de exceo. (CESPE/2013)
DICA - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO - Desastres ocasionados por
chuvas, tais como, enchentes, inundaes e destruies, excluem a
responsabilidade estatal, mas se for comprovado que o Estado omitiu-se no dever
de realizar certos servios, ele responder pelos danos. (FCC/2014)
DICA APROFUNDADA - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO - SUICDIO DE
PRESO
A orientao jurisprudencial do STF e a do STJ so no sentido de que a
responsabilidade civil estatal pela integridade dos presidirios OBJETIVA em face
dos riscos inerentes ao meio em que eles esto inseridos por uma conduta do
prprio Estado, no sendo necessrio perquirir eventual culpaomisso da
Administrao Pblica nestas situaes.
A alegao de culpa exclusiva da vtima nos casos de suicdios de presos de forma
a afastar o nexo de causalidade no tem sido aceita, porque nestes casos a
relao que deve ser estabelecida entre o fato de o detento estar preso sob a
custdia do Estado.
Assim, o Estado tem o dever de proteger os detentos, inclusive contra si
mesmos. No se justifica que tenha tido acesso a meios aptos a praticar um
atentado contra sua prpria vida. Os estabelecimentos carcerrios so, de modo
geral, feitos para impedir esse tipo de evento. Se o Estado no consegue impedir o
evento, ele o responsvel.
Portanto, inegvel, em certas situaes, a presena do nexo de causalidade a
autorizar a responsabilizao civil do ente pblico pela morte do detento em virtude
de suicdio.
DICA - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO - Em face de greve de serventurios
da Justia alguns candidatos vagas abertas por uma prestigiada empresa de
tecnologia no puderam se submeter ao correspondente processo seletivo, por no
terem logrado obter certides necessrias para comprovar a inexistncia de
antecedentes criminais. A responsabilidade civil do Estado, perante referidos
cidados: independe de comprovao de dolo ou culpa do agente, elementos esses
que, somente, so requeridos para fins do direito de regresso do Estado perante o
agente. (FCC/2015)
ORGANIZAO ADMINISTRATIVA
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - A descentralizao administrativa a
distribuio de competncias de uma pessoa jurdica para outra. (CESPE/2013)
DICA - PRINCPIO DA ESPECIALIDADE - No que concerne Administrao Pblica,
o princpio da especialidade tem por caracterstica a descentralizao administrativa
atravs da criao de entidades que integram a Administrao Indireta.
DICA - DESCENTRALIZAO ADMINISTRATIVA - A concesso de servio pblico a
particulares classificada como descentralizao administrativa por delegao ou
por colaborao. (CESPE/2013) Concesso, permisso e autorizao de servio
pblico representam descentralizao por delegao/colaborao. A outorga ocorre
com a criao de entidades da Adm. Pb. indireta: autarquias, fundaes pblicas,
empresas pblicas e sociedades de economia mista.
DICA - Concessionria Litoral Norte-CLN exemplo de descentralizao
administrativa por delegao ou colaborao. Neste tipo de descentralizao
no h transferncia da titularidade do servio, mas apenas da sua execuo ou
prestao.
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - A centralizao a situao em que o
Estado executa suas tarefas diretamente, por intermdio dos inmeros rgos e
agentes administrativos que compem sua estrutura funcional. (CESPE/2013)
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - Empresas pblicas so pessoas jurdicas
de direito privado integrantes da administrao indireta do Estado, criadas
mediante prvia autorizao legal, que exploram atividade econmica ou, em certas
situaes, prestam servio pblico. (CESPE/2013)
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA:
DESCONCENTRAO x DESCENTRALIZAO
* des_CO_ncentrao ==> CO = Criao de O_rgos
* des_CEN_tralizao ==> CEN = Criao de EN_tidades
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - AGNCIA REGULADORA - Caracteriza as
agncias reguladoras federais o fato de ter mandado fixo e proteo contra o
desligamento imotivado. (CESPE/2013)
(Alm de ter um poder normativo especial, que no se confunde com o poder
legislativo.)
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - O foro competente para o julgamento de
ao de indenizao por danos materiais contra empresa pblica federal a justia
federal; contra uma sociedade de economia mista federal, justia estadual.
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - No h relao de subordinao
hierrquica entre determinada autarquia e o rgo ou entidade estatal ao qual ela
se vincula; h vinculao.
(Tutela ou superviso ministerial; controle finalstico.) Princpio da tutela ou
controle; no esquecer que se est falando sobre o controle da adm. pblica
direta sobre a indireta.
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - possvel a existncia, no plano
Federal, de entidades da administrao indireta vinculadas aos Poderes
Legislativo e Judicirio.
Teoricamente, possvel a criao de entidades da Adm. Pblica indireta
vinculadas aos demais poderes, alm do Poder Executivo, por fora da
redao do art. 37, caput, da CF, quando fala em "administrao pblica
direta e indireta de qualquer dos poderes".
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - As entidades polticas so pessoas
jurdicas de direito pblico interno, como a Unio, os estados, o Distrito Federal e
os municpios. J as entidades administrativas integram a administrao pblica,
mas no tm autonomia poltica, como as autarquias e as fundaes pblicas.
(CESPE/2013)
DICA APROFUNDADA: ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - possvel, na esfera
federal, uma pessoa jurdica constituir-se na forma de sociedade annima tendo
uma nica acionista. Isso mesmo, uma sociedade annima com um nico scio!
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - A jurisprudncia do STJ no sentido de
que nas demandas propostas contra as empresas estatais prestadoras de servios
pblicos, deve-se aplicar a prescrio quinquenal prevista no Decreto 20.910/32.
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - As autarquias possuem determinado
grau de autonomia em face da administrao pblica direta, visto que detm
personalidade jurdica prpria, bem como patrimnio e receitas prprios.
(CESPE/2013)
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - Toda pessoa jurdica da administrao
pblica indireta, embora no se subordine, vincula-se a determinado rgo da
estrutura da administrao direta, estando, assim, sujeita chamada superviso
ministerial. (CESPE/2013)
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA: ADMINISTRAO INDIRETA - As
empresas pblicas so pessoas jurdicas de direito privado, com totalidade de
capital pblico, cuja criao depende de autorizao legislativa, e sua estruturao
jurdica pode se dar em qualquer forma admitida em direito. (CESPE/2013)
DICA QUENTE - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - Uma empresa estatal cujo
capital majoritrio da Unio e o restante de uma pessoa jurdica de direito
privado pertencente Administrao Pblica, como uma Sociedade de Economia
Mista, qualifica-se como Empresa Pblica.
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - As autarquias possuem determinado
grau de autonomia em face da administrao pblica direta, visto que detm
personalidade jurdica prpria, bem como patrimnio e receitas prprios.
(CESPE/2013)
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA: AGNCIAS REGULADORAS: Caracteriza
as agncias reguladoras federais o fato de ter mandato fixo e proteo contra o
desligamento imotivado.
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - AGNCIAS REGULADORAS: As agncias
reguladoras consistem em mecanismos que ajustam o funcionamento da atividade
econmica do pas como um todo. Foram criadas, assim, com a finalidade de
ajustar, disciplinar e promover o funcionamento dos servios pblicos, objeto de
concesso, permisso e autorizao, assegurando o funcionamento em condies
de excelncia tanto para o fornecedor/produtor como principalmente para o
consumidor/usurio. (CESPE/2013)
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA: AGNCIAS REGULADORAS: Para exercer
a disciplina e o controle administrativo sobre os atos e contratos relativos
prestao de servio pblico especfico, a Unio pode criar, mediante lei federal,
uma agncia reguladora, pessoa jurdica de direito pblico cujos dirigentes exercem
mandatos fixos, somente podendo perd-los em caso de renncia, condenao
transitada em julgado ou processo administrativo disciplinar, entre outras hipteses
fixadas na lei instituidora da entidade. (CESPE/2013)
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - Conforme o art. 2, da Lei 11.101/05
(Lei de Falncia), as empresas pblicas e sociedades de economia mista no
esto sujeitas ao regime de falncia.
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - No necessria a autorizao
legislativa para a criao de empresa pblica subsidiria se houver previso para
esse fim na prpria lei que instituiu a empresa matriz. (CESPE/2013)
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - Os ministrios e as secretarias de
Estado so considerados, quanto estrutura, rgos pblicos compostos.
(CESPE/2013)
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - As autarquias integram a Administrao
indireta. So pessoas jurdicas de direito pblico, criadas por lei, com capacidade de
autoadministrao, mas sujeitas ao poder de tutela do ente que as criou.
(FCC/2013)
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - A sociedade de economia mista
composta por capital pblico e privado, devendo o poder pblico participar da
gesto da mesma, observando-se a condio de acionista majoritrio. (FCC/2013)
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA: AUTARQUIA - Um dos requisitos
necessrios qualificao de uma autarquia ou fundao pblica como agncia
executiva a celebrao de contrato de gesto com o respectivo ministrio
supervisor ao qual se acha vinculada. (CESPE/2013)
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA: AUTARQUIAS - As autarquias so
consideradas fazenda pblica, razo pela qual, nos processos judiciais em que
sejam partes, elas tm os mesmos prazos que a fazenda pblica para contestar e
recorrer. (CESPE/2013)
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA/CONTROLE - Toda pessoa integrante da
administrao indireta submetida a controle pela administrao direta do ente a
que seja vinculada, a exemplo das escolas e universidades, que, pela natureza de
sua funo, ficam sob o controle do Ministrio da Educao. (CESPE/2013)
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - Para a criao de autarquia, a
Constituio Federal de 1988 estabelece apenas a necessidade de edio de lei
ordinria especfica. (CESPE/2013)
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA: EMPRESAS ESTATAIS - As empresas
estatais submetem-se ao regime jurdico tpico das empresas privadas, aplicando-
se a elas, no entanto, algumas normas de direito pblico, como submisso regra
do concurso pblico para contratao de servidores pblicos. (FCC/2013)
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - A respeito das entidades integrantes da
Administrao indireta correto afirmar que: as empresas pblicas e sociedades de
economia mista que explorem atividade econmica submetem- se ao regime
tributrio prprio das empresas privadas. (FCC/2013)
REVISO - TRT 5R (BA) - As autarquias integram a Administrao indireta. So
pessoas: jurdicas de direito pblico, criadas por lei, com capacidade de
autoadministrao, mas sujeitas ao poder de tutela do ente que as criou.
(FCC/2013)
REVISO - TRT 5R (BA) - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - As empresas
estatais submetem-se ao regime jurdico tpico das empresas privadas, aplicando-
se a elas, no entanto, algumas normas de direito pblico, como: submisso regra
do concurso pblico para contratao de servidores pblicos. (FCC/2013)
REVISO - TRT 5R (BA) - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - Distinguem-se as
autarquias das sociedades de economia mista que exploram atividade econmica,
dentre outras caractersticas, em funo de: serem criadas por lei, bem como em
funo de seu regime jurdico de direito pblico. (FCC/2013)
REVISO - TRT 5R (BA) - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - A criao de
empresas estatais e de autarquias expresso de: descentralizao, na medida em
que permite a transferncia da titularidade de servios estatais para outros entes,
ainda que no integrem a Administrao direta do Estado. (FCC/2013)
1. Descentralizao por outorga, servio, funcional ou tcnica: TITULARIDADE +
EXECUO/PRESTAO.
2. Descentralizao por delegao ou colaborao: EXECUO/PRESTAO,
apenas.
REVISO - TRT 5R (BA) - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - caracterstica do
regime jurdico das entidades da Administrao Indireta: a ausncia de
subordinao hierrquica entre as pessoas administrativas descentralizadas e os
rgos da Administrao Direta responsveis pela sua superviso. (FCC/2013)
REVISO - TRT 5R (BA) - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - Em relao s
empresas estatais, correto afirmar que: se submetem ao regime jurdico tpico
das empresas privadas, com derrogaes por normas de direito pblico.
(FCC/2013)
REVISO - TRT 5R (BA) - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - No que se refere
organizao administrativa, correto afirmar que: As empresas pblicas e as
sociedades de economia mista tm personalidade jurdica de direito privado, no
obstante sua instituio seja autorizada por lei especfica. (FCC/2013)
REVISO - TRT 5R (BA) - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - O Estado da Bahia
pretende instituir pessoa jurdica e a ela atribuir a titularidade e a execuo de um
determinado servio pblico, que de sua exclusiva titularidade. Pretende, ainda,
atribuir referida pessoa personalidade jurdica de natureza pblica, com igual
capacidade e dotada de todos os privilgios e prerrogativas suas. Para tanto,
dever: criar autarquia estadual, por meio de lei especfica. (FCC/2013)
DICA DE RVEILLON - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - Entre as entidades da
administrao indireta e os entes federativos que instituram ou que autorizaram
sua criao inexiste relao de subordinao, havendo entre eles relao de
vinculao que fundamenta o exerccio do controle finalstico ou tutela.
(CESPE/2013)
QUESTO - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA: AGNCIAS REGULADORAS - Julgue
CERTO (C) ou ERRADO (E): (___) Dada a importncia da ANTAQ como autoridade
administrativa independente das atividades porturias e de transporte aquavirio,
ela figura entre as trs primeiras agncias criadas com assento constitucional, ao
lado da Agncia Nacional do Petrleo (ANP) e da Agncia Nacional de
Telecomunicaes (ANATEL).
GABARITO: ERRADO. De acordo com Maria Sylvia Zanella Di Pietro, apenas a ANP
e a ANATEL tm assento constitucional, conforme os arts. 177, 2, III, e 21, XI,
da CF, respectivamente.
DICA OAB/FGV - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - As corporaes pblicas,
corporaes de direito pblico ou autarquias corporativas so pessoas jurdicas de
direito pblico integrantes da Administrao Pblica indireta, espcie de gnero
autarquia. Entre elas citam-se as ordens profissionais ou corporaes profissionais,
que so os conselhos regulamentadores e fiscalizadores das profisses, como o
CRA, CRC, CRM, COREN, CRO, CREA, salvo a OAB, que possui natureza "sui
generis" e no integra a Administrao Pblica.
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA
- O Banco Central, o Conselho Administrativo de Defesa Econmica (CADE), a
Comisso de Valores Mobilirios (CVM), a Superintendncia de Seguros Privados e
as agncias reguladoras so exemplos de AUTARQUIAS.
- So exemplos de FUNDAES PBLICAS: o Conselho Nacional de
Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq), a Fundao Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatstica (IBGE) e a Fundao Nacional de Sade (Funasa).
(Delegado/SC/2014)
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - Em se tratando de DESCONCENTRAO,
as atribuies so repartidas entre rgos pblicos pertencentes a uma nica
pessoa jurdica, como acontece, por exemplo, com a organizao do Poder
Judicirio em tribunais, que so rgos pblicos desprovidos de personalidade
jurdica prpria. (CESPE)
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - caracterstica do regime jurdico das
entidades da Administrao Indireta: a ausncia de subordinao hierrquica
entre as pessoas administrativas descentralizadas e os rgos da Administrao
Direta responsveis pela sua superviso. (FCC)
DICA - ORGANIZAO ADMINISTRATIVA - As AUTARQUIAS gozam da chamada
IMUNIDADE RECPROCA ou ONTOLGICA, em relao aos impostos sobre
patrimnio, renda e servios vinculados a suas finalidades essenciais ou s delas
decorrentes.
CESPE ATENO: ENTENDIMENTO DA BANCA SOBRE ASSUNTO
POLMICO: CRIAO, POR LEI, DAS FUNDAES PBLICAS DE DIREITO
PBLICO - De acordo com o CESPE/2012, "As autarquias e fundaes de direito
pblico so, de fato, criadas por lei especfica. No entanto, no que diz respeito s
empresas pblicas, sociedades de economia mista e s fundaes de direito
privado, a lei no cria a entidade, mas apenas autoriza a criao".
Registre-se que, de acordo com a CF, art. 37, XIX, "somente por lei especfica
poder ser criada autarquia e autorizada a instituio de empresa pblica,
de sociedade de economia mista e de fundao, cabendo lei complementar,
neste ltimo caso, definir as reas de sua atuao".
DICA - CONVNIOS ADMINISTRATIVOS - Considerando o trmino de um convnio,
a ausncia de prestao de contas, por parte de quem tem a obrigao para tanto,
pode caracterizar: improbidade administrativa que atenta contra os princpios da
administrao pblica por qualquer ao ou omisso que viole os deveres de
honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade s instituies. (FUNRIO/2014)
DICA - EMPRESAS ESTATAIS - A jurisprudncia atual do STJ firme no sentido de
que nas demandas propostas contra as EMPRESAS ESTATAIS prestadoras de
SERVIOS PBLICOS, deve-se aplicar a PRESCRIO QUINQUENAL prevista no
Decreto 20.910/32.
DICA - As AGNCIAS REGULADORAS foram todas institudas no Brasil com a
qualidade de autarquias especiais. Contam com a independncia poltica dos seus
dirigentes (mandato fixo) e possuem funo normativa mais ampla; no podem, no
entanto, inovar na ordem jurdica. A escolha dos seus dirigentes, pelo Presidente da
Repblica, est sujeita a aprovao prvia do Senado.
Pergunta: Seria correto considerar o Banco Central como uma agencia reguladora,
mesmo que suas decises estejam sujeitas ao Conselho Monetrio Nacional?
Resposta: No sentido que dado pelo Direito brasileiro, sobretudo a partir da
dcada de 90, o BACEN, apesar de possuir capacidade regulatria, no pode ser
considerado como agncia reguladora, tendo em vista a falta de independncia,
caracterstica inerente a este tipo de entidade.
RGOS PBLICOS
DICA: RGOS PBLICOS - rgos pblicos no tm personalidade jurdica. "Como
partes das entidades que integram os rgos so meros instrumentos de ao
dessas pessoas jurdicas, preordenados ao desempenho das funes que lhe forem
atribudas pelas normas de sua constituio e funcionamento (FCC).
DICA - RGOS PBLICOS - Em regra, o rgo no tem capacidade processual,
ou seja, no pode figurar em quaisquer dos polos de uma relao processual.
(CESPE/2013)
Excees: Segundo parte da doutrina, os rgos pblicos independentes podem ter
capacidade processual ativa, caso estejam defendendo as suas competncias
institucionais /constitucionais. o que se chama de "personalidade judiciria".
Para outra corrente doutrinria, possvel que os rgos autnomos tambm
tenham essa capacidade.
DICA - RGO PBLICO - De acordo com a TEORIA DO RGO h uma
imputao direta dos atos dos agentes ao Estado, com a vontade havida como
sendo prpria do Estado e no, de algum dele distinto, de forma que o que o
agente queira ou faa, no exerccio do seu ofcio, o que o Estado quer ou faz. O
Brasil adota a Teoria do rgo (e no as teorias do mandato e da
representao).
ADMINISTRAO PBLICA
DICA - ADMINISTRAO PBLICA - No modelo de administrao pblica
patrimonialista, os servidores pblicos possuem "status" de nobreza real, e os
cargos funcionam como recompensas, o que contribui para a prtica de nepotismo.
(CESPE/2013)
DICA - ADMINISTRAO PBLICA - As DVIDAS PASSIVAS da Unio, dos Estados
e dos Municpios, bem assim todo e qualquer direito ou ao contra a Fazenda
federal, estadual ou municipal (inclusive as AUTARQUIAS), seja qual for a sua
natureza, prescrevem em 5 (CINCO) ANOS contados da data do ato ou fato do
qual se originarem.
REVISO - TRT 5R (BA) - ADMINISTRAO PBLICA - A Emenda Constitucional
n. 19, de 1998, instituiu a possibilidade de ampliao da autonomia gerencial,
oramentria e financeira dos rgos e entidades da administrao direta e indireta
mediante: contrato de gesto, firmado entre os administradores e o poder pblico,
que tenha por objeto a fixao de metas de desempenho para o rgo ou entidade.
(FCC/2013)
DICA - ADMINISTRAO PBLICA - Em sentido objetivo, a expresso administrao
pblica denota a prpria atividade administrativa exercida pelo Estado.
(CESPE/2013)
DICA - ADMINISTRAO PBLICA - Os conceitos de governo e administrao no
se equiparam; o primeiro refere-se a uma atividade essencialmente poltica, ao
passo que o segundo, a uma atividade eminentemente tcnica. (CESPE/2013)
DIREITO ADMINISTRATIVO: CONCEITOS/ FONTES
DICA - DIREITO ADMINISTRATIVO: CONCEITOS - De acordo com o critrio
legalista, o direito administrativo compreende o conjunto de leis administrativas
vigentes no pas, ao passo que, consoante o critrio das relaes jurdicas, abrange
o conjunto de normas jurdicas que regulam as relaes entre a administrao
pblica e os administrados. Essa ltima definio criticada por boa parte dos
doutrinadores, que, embora no a considerem errada, julgam-na insuficiente para
especificar esse ramo do direito, visto que esse tipo de relao entre administrao
pblica e particulares, tambm se faz presente em outros ramos. (CESPE/2013)
DICA - CONCEITO DE DIREITO ADMINISTRATIVO - Direito Administrativo o
conjunto dos princpios jurdicos de direito pblico que tratam da Administrao
Pblica, suas entidades, rgos e agentes pblicos. (Delegado/SC/2014)
DICA - FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO - Em decorrncia do princpio da
legalidade, a lei a mais importante de todas as fontes do direito administrativo.
(CESPE/2013)
Pergunta: sendo assim, se existindo uma smula que contradiga algum artigo que
est na lei, o que deve ser aplicado?
Resposta: a natureza jurdica da smula vinculante tema bastante controvertido
na doutrina. De qualquer forma, considerando que uma smula, qualquer que seja,
consiste apenas na interpretao que dado Tribunal d a um dispositivo
legal/constitucional, ento, tecnicamente, no pode haver conflito entre uma lei e
uma smula, pois esta ltima representa to-somente uma explicao daquela.
Em se tratando de smula vinculante, de observncia obrigatria a todos, o STF
determina, com fora cogente, a interpretao constitucional que deve ser dada a
um determinado tema e, evidentemente, nenhum outro rgo do Poder Judicirio
ou da Adm. Pb. poder adotar entendimento diverso.
DICA - FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO - Considerada fonte secundria do
direito administrativo, a jurisprudncia no tem fora cogente de uma norma criada
pelo legislador, salvo no caso de smula vinculante, cujo cumprimento obrigatrio
pela administrao pblica. (CESPE/2013)
DICA - DIREITO ADMINISTRATIVO: CONCEITO - No que tange ao conceito e
abrangncia do Direito Administrativo, ele tem como objeto de estudo o aparato
estatal de execuo de polticas pblicas. Alm disse, ele disciplina,
predominantemente, relaes jurdicas verticais. Volta-se, predominantemente,
mas no exclusivamente, para o estudo do Poder Executivo, uma vez que o
exerccio da funo administrativa predominante neste poder, embora no lhe
seja exclusiva.
DICA - PRINCPIO DA LEGALIDADE - Em consequncia do princpio da legalidade
pode-se concluir que, havendo discordncia entre determinada conduta e a lei,
dever a conduta ser corrigida para eliminar-se a ilicitude. (CESPE/2013)
A correo da ilicitude pode ocorrer por meio de uma anulao ou de uma
convalidao.
DICA - PRINCPIO DA EFICINCIA - A possibilidade de reconsiderao por parte
da autoridade que proferiu uma deciso objeto de recurso administrativo atende ao
princpio da eficincia.
DICA - PRINCPIO DA MORALIDADE - O princpio da moralidade administrativa
torna jurdica a exigncia de atuao tica dos agentes pblicos e possibilita a
invalidao dos atos administrativos. (CESPE/2013)
DICA - PRINCPIO DA EFICINCIA - O princpio da eficincia deve sempre
submeter-se ao princpio da legalidade, isto , nunca poder justificar-se a atuao
administrativa contrria ao direito, por mais que possa ser elogiado em termos de
pura eficincia.
DICA - PRINCPIOS - O princpio da tutela permite que a administrao pblica
exera, em algum grau e medida, controle sobre as autarquias que instituir, para
garantia da observncia de suas finalidades institucionais. (FCC/2013)
DICA PRINCPIOS - O princpio da IMPESSOALIDADE, referido na Constituio
Federal de 1988, nada mais que o clssico princpio da finalidade, o qual impe ao
administrador pblico que s pratique o ato para o seu fim legal. E o fim legal
unicamente aquele que a norma de direito indica como objetivo do ato, de forma
impessoal. (CESPE/2013)
A afirmao cpia da lio de Hely Lopes Meirelles. Sendo assim, com muito mais
segurana, ela dever ser considerada certa em uma prova da FCC, que costuma
seguir esse autor. Veja o que disse Hely Lopes: "O princpio da impessoalidade,
referido na Constituio de 1988 (art. 37, caput), nada mais que o clssico
princpio da finalidade, o qual impe ao administrador pblico que s pratique o ato
para o seu fim legal. E o fim legal unicamente aquele que a norma De direito
indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal."
(MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, Ed. Malheiros)
Mas ATENO: a finalidade um aspecto do princpio da impessoalidade. A
isonomia ou igualdade outro. Logo, a afirmao de que "o princpio da
impessoalidade pode significar finalidade ou igualdade", conforme j caiu em prova,
deve ser considerada correta tambm.
DICA PRINCPIOS - As restries impostas atividade administrativa que
decorrem do fato de ser a administrao pblica mera gestora de bens e de
interesses pblicos derivam do princpio da indisponibilidade do interesse pblico,
que um dos pilares do regime jurdico-administrativo. (CESPE/2013)
DICA - PRINCPIOS/NEPOTISMO - A vedao da prtica do nepotismo no mbito da
administrao direta e indireta de qualquer dos poderes da Unio, dos estados, do
Distrito Federal e dos municpios est relacionada aos princpios da moralidade e da
impessoalidade administrativa. (CESPE/2013)
DICA PRINCPIOS - O princpio da razoabilidade apresenta-se como meio de
controle da discricionariedade administrativa e justifica a possibilidade de correo
judicial. (CESPE/2014)
DICA - PRINCPIO DA CONTINUIDADE - Os princpios administrativos so os
postulados fundamentais que inspiram o modo de agir da Administrao Pblica.
Entre os princpios da Administrao Pblica, destaca-se o da CONTINUIDADE DOS
SERVIOS PBLICOS, excetuado quando se permite a paralisao temporria da
atividade, como no caso de necessidade de reparos tcnicos ou por razes de
segurana das instalaes ou, ainda, por inadimplemento do usurio, considerado o
interesse da coletividade, desde que haja aviso prvio.
DICA PRINCPIOS - Na clssica comparao do doutrinador de Direito
Administrativo Hely Lopes Meirelles, enquanto os indivduos no campo privado
podem fazer tudo o que a lei no veda, o administrador pblico s pode atuar onde
a lei autoriza. Tal afirmativa est relacionada diretamente ao princpio
administrativo expresso do Art. 37, caput, da Constituio da Repblica chamado
princpio da: LEGALIDADE. (FGV/2014)
DICA PRINCPIOS - De acordo com o texto constitucional, em matria de
disposies gerais da Administrao Pblica, a publicidade dos atos, programas,
obras, servios e campanhas dos rgos pblicos: deve ter carter educativo,
informativo ou de orientao social, dela no podendo constar nomes, smbolos ou
imagens que caracterizem promoo pessoal de autoridades ou servidores pblicos.
(FGV/2014)
DICA - PRINCPIOS DO SERVIO PBLICO
- O princpio que consagra o direito do cidado, dentro das modalidades
estabelecidas, exigir, tanto da Administrao Pblica, quanto dos prestadores
delegados, a prestao do servio pblico, sem se negar a um usurio o que foi
concedido a outro, o da GENERALIDADE.
- Apesar de garantido pela Constituio Federal, em seu art. 37, VII, o direito de
greve dos servidores pblicos s pode ser exercido dentro dos limites definidos em
lei, sob pena de ferimento do princpio da CONTINUIDADE.
- O prestador do servio pblico que busca o aperfeioamento do servio,
incorporando os melhores recursos e tcnicas possveis, de modo que a execuo
seja mais proveitosa, com o menor dispndio, est agindo consoante com o
princpio da EFICINCIA.
- O princpio que traduz a preocupao da Administrao Pblica em estabelecer,
em sentido mais amplo possvel, o direito do cidado de receber, do agente pblico
competente, tratamento digno e que respeite os seus direitos como cidado, o da
CORTESIA.
- Se um servio pblico for tarifado em valor que impea o usurio de utiliz-lo, em
razo de ausncia de condies financeiras, excluindo-o do universo de
beneficirios, estar ferindo o princpio da MODICIDADE. (Delegado/SC/2014)
DICA - PRINCPIO DA CONSENSUALIDADE OU DA PARTICIPAO
ADMINISTRATIVA - "Substitui o modelo liberal 'agressivo' de atuao unilateral
da Administrao por mecanismos consensuais de satisfao do interesse pblico e
'canais participatrios' que servem para a soluo negociada dos conflitos de
interesses" (Fonte: CARVALHO, Rafael. Curso de Direito Administrativo, Ed.
Mtodo.)
SERVIDOR PBLICO
DICA - AGENTE PBLICO (ESAF/2013)
- AGENTE PBLICO: Toda pessoa fsica que manifesta, por algum tipo de vnculo,
a vontade do Estado, nas trs esferas de governo, nos trs poderes do Estado.
- SERVIDOR PBLICO: a expresso utilizada para identificar aqueles que
mantm relao funcional com o Estado em regime legal. So titulares de cargos
pblicos.
- EMPREGADO PBLICO: Sob o regime contratual, mantm vnculo funcional
permanente com a Administrao Pblica.
DICA - AGENTE PBLICO - Os servidores ocupantes de cargo em comisso,
declarado em lei de livre nomeao e exonerao, desde que no ocupem tambm
cargo efetivo, submetem-se ao regime geral de previdncia social. (CESPE/2013)
DICA - AGENTE PBLICO - CONCURSO PBLICO - Em face do princpio da
legalidade, pode a Administrao Pblica, enquanto no concludo e homologado o
concurso pblico, alterar as condies do certame constantes do respectivo edital,
para adapt-las nova legislao aplicvel espcie. (STF)
DICA - AGENTE PBLICO - CONCURSO PBLICO - No h direito adquirido
realizao do concurso.
DICA - AGENTE PBLICO - MUDANA DO REGIME JURDICO - Observadas as
garantias constitucionais, a elaborao de novos planos de carreira e a inovao no
regime jurdico dos agentes administrativos esto sujeitas valorao de
convenincia e oportunidade da administrao pblica, no possuindo o servidor a
ela estatutariamente vinculado qualquer sorte de direito adquirido a
enquadramento diverso daquele determinado legalmente, segundo os critrios
discricionariamente normatizados. (CESPE/STF)
Na prtica, significa que os direitos e vantagens previstos em lei, podem ser, por
lei, suprimidos a qualquer momento, respeitados os direitos adquiridos.
DICA - AGENTE PBLICO - Servidor no concursado, ocupante exclusivamente de
cargo em comisso (de confiana) servidor estatutrio.
DICA - AGENTE PBLICO - O servidor ocupante exclusivamente de cargo em
comisso (cargo de confiana), ou seja, no concursado, submete-se ao regime
estatutrio, assim como os servidores efetivos.
DICA - AGENTE PBLICO - Conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal,
so inconstitucionais as normas estaduais de iniciativa do Poder Legislativo que
previam a eleio na escolha de dirigentes de escolas pblicas (CESPE/2013).
Conforme o STF, competncia privativa do Chefe do Poder Executivo o
provimento de cargos em comisso (nomeao "ad nutum") de diretor de escola
pblica.
DICA - AGENTE PBLICO - DIREITO NOMEAO: Conforme a atual jurisprudncia
do STF, o candidato aprovado em concurso pblico dentro do nmero de vagas
previstas no edital tem direito subjetivo nomeao, ressalvadas as situaes
excepcionais devidamente motivadas e que possuam as caractersticas da
supervenincia, da imprevisibilidade, da gravidade e da necessidade. (CESPE/2013)
RESSALVAS de acordo com o STF:
III. SITUAES EXCEPCIONAIS. NECESSIDADE DE MOTIVAO. CONTROLE PELO
PODER JUDICIRIO. Quando se afirma que a Administrao Pblica tem a
obrigao de nomear os aprovados dentro do nmero de vagas previsto no edital,
deve-se levar em considerao a possibilidade de situaes excepcionalssimas que
justifiquem solues diferenciadas, devidamente motivadas de acordo com o
interesse pblico. No se pode ignorar que determinadas situaes excepcionais
podem exigir a recusa da Administrao Pblica de nomear novos servidores. Para
justificar o excepcionalssimo no cumprimento do dever de nomeao por parte da
Administrao Pblica, necessrio que a situao justificadora seja dotada das
seguintes caractersticas:
a) Supervenincia: os eventuais fatos ensejadores de uma situao excepcional
devem ser necessariamente posteriores publicao do edital do certame pblico;
b) Imprevisibilidade: a situao deve ser determinada por circunstncias
extraordinrias, imprevisveis poca da publicao do edital;
c) Gravidade: os acontecimentos extraordinrios e imprevisveis devem ser
extremamente graves, implicando onerosidade excessiva, dificuldade ou mesmo
impossibilidade de cumprimento efetivo das regras do edital;
d) Necessidade: a soluo drstica e excepcional de no cumprimento do dever de
nomeao deve ser extremamente necessria, de forma que a Administrao
somente pode adotar tal medida quando absolutamente no existirem outros meios
menos gravosos para lidar com a situao excepcional e imprevisvel. De toda
forma, a recusa de nomear candidato aprovado dentro do nmero de vagas deve
ser devidamente motivada e, dessa forma, passvel de controle pelo Poder
Judicirio.
(RE 598099, Relator: Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em
10/08/2011, REPERCUSSO GERAL - MRITO DJe-189 DIVULG 30-09-2011 PUBLIC
03-10-2011 EMENT VOL-02599-03 PP-00314)
DICA - AGENTE PBLICO - CONCURSO PBLICO - A exigncia de provimento dos
cargos pblicos mediante concurso pblico comporta excees, a exemplo dos
cargos em comisso (CF, art. 37, inc. II e V) e da nomeao dos membros dos
Tribunais (CF, arts. 73, 2, 94, 101, 104, pargrafo nico, II, 107, 111-A, 119, II,
120, III, e 123).
DICA - AGENTE PBLICO - A extino de cargo pblico preenchido somente pode
ser efetivada mediante lei. No entanto, nos casos de cargo vago, essa extino
pode ser efetivada mediante decreto autnomo. (CESPE/2013)
DICA - AGENTE PBLICO - O leiloeiro, no exerccio da atividade que lhe delegada
pelo Estado, est sujeito responsabilidade civil objetiva e ao mandado de
segurana. (CESPE/2013)
DICA - AGENTE PBLICO - IMPRESCRITIBILIDADE DAS AES DE
RESSARCIMENTO - As aes de ressarcimento decorrentes de ilcitos praticados por
qualquer agente, servidor ou no, que causem prejuzos ao errio sero
imprescritveis. (CESPE/2013)
DICA - AGENTE PBLICO - IMPRESCRITIBILIDADE DAS AES DE
RESSARCIMENTO - As aes de ressarcimento decorrentes de ilcitos praticados por
qualquer agente, servidor ou no, que causem prejuzos ao errio sero
imprescritveis. (CESPE/2013)
DICA - AGENTE PBLICO - Os ilcitos disciplinares ou de improbidade administrativa
prescrevem nos prazos estabelecidos nas respectivas leis, contudo as AES DE
RESSARCIMENTO so IMPRESCRITVEIS.
DICA - AGENTE PBLICO/PAD - Se um servidor pblico, em procedimento
administrativo disciplinar instaurado pela autoridade competente, para apurar
denncia de cometimento de ilegalidade no desempenho de suas funes, optar por
exercer sua impugnao apenas com suas prprias justificativas, por meio de
autodefesa, a ausncia de defesa tcnica por meio de advogado, nesse caso, no
afrontar o postulado constitucional da ampla defesa.
PERGUNTA - LEI 9.784/99 (PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL) - CERTO(C)
ou ERRADO(E)?
(___) Tm legitimidade para interpor recurso administrativo, no tocante a direitos
e interesses coletivos, as associaes representativas, as organizaes e os
cidados.
GABARITO: (E). Os cidados em geral, por fora do art. 58, inc. IV, da Lei
9.785/99, apenas tm legitimidade recursal em se tratando de direitos ou
interesses difusos, coletivos no.
Art. 58. Tm legitimidade para interpor recurso administrativo:
I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;
II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela deciso
recorrida;
III - as organizaes e associaes representativas, no tocante a direitos e
interesses coletivos;
IV - os cidados ou associaes, quanto a direitos ou interesses difusos.
DICA - AGENTE PBLICO - Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, o
regime celetista incompatvel com as funes de natureza pblica exercidas pelos
servidores das agncias reguladoras. (CESPE/2013)
DICA - AGENTE PBLICO: VITALICIEDADE - O servidor vitalcio somente perder o
cargo por sentena judicial transitada em julgado. A vitaliciedade, para os membros
da Magistratura, Ministrio Pblico e Tribunais de Contas adquirida aps dois anos
de exerccio, sendo dispensado tal prazo em hipteses como: Advogado investido
na funo de magistrado pelo quinto constitucional, Ministros de STF e STJ e
membros dos Tribunais de Contas.
DICA - AGENTE PBLICO - A Constituio Federal de 1988 veda a acumulao
remunerada de cargos pblicos, exceto, quando houver compatibilidade de
horrios, observado o teto remuneratrio, para a hiptese de, entre outras: dois
cargos ou empregos privativos de profissionais de sade, com profisses
regulamentadas. (VUNESP/2015)
DICA - AGENTES PBLICOS - Os particulares, ao colaborarem com o poder pblico,
ainda que em carter episdico, como os jurados do tribunal do jri e os mesrios
durante as eleies, so considerados agentes pblicos. (CESPE/2014).
CONTROLE
DICA - CONTROLE - No exerccio de suas funes, a administrao pblica se
sujeita ao controle dos Poderes Legislativo e Judicirio, alm de exercer, ela
mesma, o controle sobre os prprios atos. (CESPE/2013)
Todos os poderes se submetem a controle, em face do sistema de freios e
contrapesos ("check and balance").
Pergunta: Somente o poder executivo est sujeito ao controle hierrquico?
Resposta: DEPENDE - No exerccio de sua funo tpica (administrativa), sim!
O poder hierrquico, que tem fundamento no princpio da hierarquia,
caracterstico da Adm. Pb.
No h hierarquia no legislativo e judicirio quando esses poderes estiverem
desempenhando suas funes caractersticas, respectivamente, legislar e julgar.
Caso estejam, no entanto, exercendo uma funo administrativa (funo
atpica), haver hierarquia.
Pense que a hierarquia e, consequentemente, o controle hierrquico, dizem
respeito funo administrativa, no sendo, portanto, exclusivos do Poder
Executivo, visto que os trs Poderes podem exerc-la.
DICA APROFUNDADA: CONTROLE - O controle jurisdicional dos atos
administrativos abrange, ento, o exame da conformidade dos elementos
vinculados dos atos administrativos com a lei (controle de legalidade stricto sensu)
e da compatibilidade dos elementos discricionrios com os princpios
constitucionalmente expressos (controle da legalidade lato sensu), ressalvado o
exame do mrito da atividade administrativa, que envolve a anlise de
oportunidade e convenincia do ato. (STJ)
Inclusive, esse controle de legalidade lato sensu pode ser chamado de controle de
legitimidade (quando analisado luz dos princpios da moralidade e interesse
pblico), ou controle de juridicidade (legalidade em sentido amplssimo, quando se
busca o respeito a lei e ao ordenamento como um todo). o que a doutrina chama
de mutaes noo clssica de legalidade: 1 mutao - legitimidade; 2 mutao
- constitucionalidade; 3 mutao juridicidade.
DICA - CONTROLE - TCU - A deciso do Tribunal de Contas da Unio que, dentro de
suas atribuies constitucionais, julga ilegal a concesso de aposentadoria,
negando-lhe o registro, possui carter impositivo e vinculante para a administrao.
(CESPE/2013)
DICA - CONTROLE ADM. EXERCIDO PELO PODER JUDICIRIO - Os rgos
administrativos do Poder Judicirio, no exerccio do controle administrativo, podem
confirmar ou rever condutas internas, conforme aspectos de legalidade ou de
convenincia e oportunidade. (CESPE/2013)
DICA - CONTROLE - DISCRICIONARIEDADE - Atualmente, unnime o
entendimento no sentido de que o poder discricionrio no absoluto. Nesse
sentido, cresceram as possibilidades de o Poder Judicirio controlar os atos
advindos desse tipo de poder. (CESPE)
DICA - CONTROLE - MANDADO DE SEGURANA - O termo inicial do prazo
decadencial para impetrao de mandado de segurana na hiptese de supresso
de valores referentes a horas extras supostamente incorporadas por servidor
pblico a data em que a verba deixou de ser paga. (STJ)
DICA CONTROLE - MS x HD - O direito informao de interesse particular ou
coletivo (art. 5, XXXIII, CF), que engloba o direito de obter certido, se negado
pela Administrao, deve ser protegido pela via judicial ordinria ou pelo mandado
de segurana, e no pelo habeas data.
DICA - CONTROLE - Nos processos perante o tribunal de contas da unio
asseguram-se o contraditrio e a ampla defesa quando da deciso puder resultar
anulao ou revogao de ato administrativo que beneficie o interessado,
excetuada a apreciao da legalidade do ato de concesso inicial de aposentadoria,
reforma e penso. (Smula Vinculante n 3 - STF)
DICA AFT 2013 CONTROLE - O controle por vinculao tem carter externo, pois,
nesse caso, o poder de fiscalizao e de reviso atribudo a uma pessoa e
exercido sobre os atos praticados por pessoa diversa. (CESPE)
O controle por vinculao corresponde ao princpio da tutela (ou controle), ou seja,
o controle exercido pela Administrao Pblica direta sobre a indireta. Logo, um
controle realizado por uma pessoa (U, E, DF, M) sobre os atos de outra pessoa
(autarquia, fundao pblica, empresa pblica, sociedade de economia mista).
Diferentemente, a autotutela tem um carter interno, porque diz respeito ao
controle exercido por uma pessoa sobre os seus prprios atos.
DICA CONTROLE - Compete ao TCU, ao auxiliar o Congresso Nacional no exerccio
do controle externo, julgar as contas dos administradores e demais responsveis
por dinheiros, bens e valores pblicos da administrao direta e indireta, includas
as fundaes e sociedades institudas e mantidas pelo poder pblico federal, e as
contas dos que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que
resulte prejuzo ao errio, bem como aplicar aos responsveis, em caso de
ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanes previstas em lei,
entre as quais se inclui multa proporcional ao dano causado ao errio.
(CESPE/2013)
DICA QUENTE - CONTROLE DE MRITO PELO PODER LEGISLATIVO - A fiscalizao
exercida pelo LEGISLATIVO est expressamente delimitada pela Constituio
Federal brasileira, incluindo o CONTROLE POLTICO, que abrange anlise de
MRITO, em algum grau e medida. (FCC/2013)
DICA - CONTROLE - O Poder Judicirio, no exerccio da atividade administrativa,
pode exercer controle administrativo, inclusive para revogar seus prprios atos
administrativos. (CESPE/2013)
DICA - CONTROLE E ATO ADMINISTRATIVO - Do ato administrativo que contrariar
a SMULA VINCULANTE aplicvel espcie ou que indevidamente a aplicar,
caber RECLAMAO ao STF que, julgando-a procedente, ANULAR o ato
administrativo e determinar que outra seja proferida com ou sem a aplicao da
smula, conforme o caso.
DICA - CONTROLE/MANDADO DE SEGURANA - O mandado de segurana uma
das mais importantes aes judiciais de controle dos atos da administrao pblica.
Quando o ato for praticado por autoridade no exerccio de competncia delegada, o
mandado de segurana caber contra a autoridade delegada.
DICA - CONTROLE/ORGANIZAO ADMINISTRATIVA/RECURSO HIERRQUICO
IMPRPRIO - Considere que determinado particular, inconformado com deciso
exarada pelo presidente de uma autarquia federal, tenha dirigido recurso ao
ministro de Estado responsvel pela pasta a que se encontra vinculada a autarquia.
Nessa situao, o recurso interposto classificado como hierrquico imprprio,
dada a relao de vinculao, e no de subordinao hierrquica, mantida entre o
rgo controlado e o controlador. (CESPE/2013)
DICA CONTROLE - O controle administrativo emana do prprio sistema normativo
e guarda sintonia com a natureza da atividade administrativa. (CESPE/2013)
DICA - CONTROLE DA ADMINISTRAO - Existem formas jurdicas de controle,
como o caso do controle judicial dos atos da administrao, e formas
administrativas de controle, como o caso do pedido de certa comunidade
prefeitura de sua cidade para o asfaltamento das vias pblicas de trnsito.
(CESPE/2013)
DICA - CONTROLE ADMINISTRATIVO - De acordo com a CF, o Poder Executivo, o
Legislativo e o Judicirio devem manter, de forma integrada, um sistema de
controle interno com a finalidade de comprovar a legalidade e avaliar os resultados
da aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado. (CESPE/2013)
DICA DE NATAL - CONTROLE DA ADMINISTRAO - O controle judicial incidente
sobre um ato discricionrio restringe-se anlise da legalidade do ato.
(CESPE/2013)
DICA CONTROLE - O controle administrativo deriva do poder-dever de autotutela
que a Administrao tem sobre seus prprios atos e agentes. (VUNESP/2015)
ATOS
DICA - ATO NULO E ANULVEL
a) Anulvel: defeito sanvel, corrigvel. Admite convalidao. Em relao aos atos
administrativos, so sanveis os vcios de competncia no-exclusiva e de forma
no-essencial.
b) Nulo: defeito insanvel, incorrigvel. NO admite convalidao. Em relao aos
atos administrativos, so insanveis os vcios de competncia exclusiva, forma
essencial, motivo, objeto e finalidade.
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - MOTIVO x MOTIVAO O motivo do ato no se
confunde com a motivao da autoridade administrativa, pois a motivao diz
respeito s formalidades do ato. (CESPE/2013)
PERGUNTA - "O motivo do ato administrativo no se confunde com a motivao
estabelecida pela autoridade administrativa. A motivao a exposio dos motivos
e integra a formalizao do ato. O motivo a situao subjetiva e psicolgica que
corresponde vontade do agente pblico." CERTO (C) ou ERRADO (E)?
DICA - PRESCRIO ADMINISTRATIVA/ATO ADMINISTRATIVO - O fundamento da
prescrio administrativa reside no princpio da conservao dos valores jurdicos j
concretizados, visando impedir, em razo do decurso do prazo legalmente fixado, o
exerccio da autotutela por parte da administrao pblica. (CESPE/2013)
APROFUNDANDO: ATO ADMINISTRATIVO - possvel a REVOGAO da
REVOGAO de um ato administrativo?
Imaginem a situao: o "A" foi revogado pelo ato "B" e agora o ato "B" foi revogado
pelo ato "C".
Alguns doutrinadores, a exemplo de Jos dos Santos Carvalho-JSCF e Celso Antnio
Bandeira de Mello-CABM, admitem a revogao de um ato revogatrio. Digenes
Gasparini, por sua vez, no admite.
Entre os autores que admitem, ainda h a divergncia acerca do efeito
repristinatrio/restaurador, ou no, do primeiro ato revogado. Ou seja, com a
revogao de "B" por "C", o ato "A" volta a produzir efeitos?
Para JSCF, para haver o efeito repristinatrio, isto , para que o primeiro ato
revogado ("A") volte a produzir efeitos, preciso que se faa meno expressa no
ato "C".
Para CABM, no entanto, a repristinao do ato "A" automtica, visto que no
terceiro ato ("C") est implcito o desejo de repristinar a situao original.
Em eventual questo objetiva de prova sobre o tema, o examinador deve limitar-
se a perguntar sobre a possibilidade, ou no, da revogao da revogao. Nesta
situao, acompanhando JSCF e CABM, responderia que sim, possvel a
revogao da revogao.
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - De acordo com a doutrina, o ato administrativo
ser considerado perfeito, invlido e eficaz, quando, concludo o seu ciclo de
formao, e no se conformando s exigncias normativas, ele produzir os efeitos
que lhe seriam inerentes. (CESPE/2013)
A diferena entre eficcia e exequibilidade no anotada por toda a doutrina. Celso
Antnio Bandeira de Mello-CABM, p. ex., no faz essa distino, que registrada
por Hely Lopes Meirelles-HLM.
Normalmente, o estudo do ato administrativo em face dos planos de existncia,
validade e eficcia do ato feito por autores que no diferenciam os termos, a
exemplo de CABM.
Sendo assim, um exemplo de ato perfeito, invlido e ineficaz aquele que passou
por todas as etapas necessrias (ciclo) para a sua formao (ato perfeito), contudo
em uma das fases deixou de observar alguma formalidade, ou foi produzido por
uma autoridade incompetente (ato invlido), e est sujeito a homologao ou
aprovao por uma autoridade superior para produzir os seus efeitos prprios (ato
ineficaz).
DICA - ATO ADMINISTRATIVO E RESPONSABILIDADE DO ESTADO - Se do atributo
da executoriedade do ato administrativo resultar dano ao particular em razo de
ilegitimidade ou abuso, o Estado estar obrigado a indenizar o lesado, uma vez
configurados a conduta danosa, o dano e o nexo causal. (CESPE/2013)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - REVOGAO - Os atos administrativos do Poder
Executivo no so passveis de revogao pelo Poder Judicirio. (CESPE/2013)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - DISCRICIONARIEDADE/CONTROLE/TEORIA DOS
MOTIVOS DETERMINANTES - "Os atos discricionrios praticados pela administrao
pblica esto sujeitos ao controle pelo Poder Judicirio quanto legalidade formal e
substancial, observada a vinculao da administrao aos motivos embasadores
dos atos por ela praticados, os quais conferem a eles legitimidade e validade.
(CESPE/2013)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - Todo ato administrativo, vinculado ou
discricionrio, precisa ser, em regra, motivado.
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - Conforme a doutrina, o nico atributo existente em
todos os atos a presuno de legitimidade/legalidade e veracidade; os demais
atributos (imperatividade, autoexecutoriedade e tipicidade) no existem em todos
os atos administrativos.
DICA APROFUNDADA - ATO ADMINISTRATIVO: ATOS COMPLEXOS x ATOS
COMPOSTOS
1. Ato complexo: um s ato, um ato nico, resultante da conjugao de duas
ou mais vontades, emanadas por rgos distintos (singulares ou
colegiados), que se fundem, se conjugam, se juntam, se renem.
Ato composto: dois atos, um principal e o outro acessrio. O acessrio
funciona como condio de eficcia, operatividade ou exequibilidade do ato
principal.
2. Ato complexo: as vontades que se fundem esto situadas no mesmo
patamar de importncia, so homogneas, p. ex, vontades emanadas de
rgos independentes.
Ato composto: uma vontade principal, a outra, acessria. A vontade
acessria instrumental.
3. Ato complexo: no se fala em relao de acessoriedade entre as vontades.
Ato composto: h relao de acessoriedade entre as vontades.
4. Ato complexo. Exemplos: (a) Decreto assinado pelo Presidente da
Repblica e referendado pelo Ministro de Estado; (b) aposentadoria; (c)
nomeao, pelo Presidente, de Ministro do STF/STJ, que depende da
aprovao prvia do Senado (Jos dos Santos Carvalho Filho. Contra: Maria
Sylvia Zanella Di Pietro).
Ato composto. Exemplos: (a) atos que dependem de autorizao,
aprovao, proposta, parecer, laudo tcnico, homologao, visto; (b)
nomeao do Procurador Geral da Repblica, que depende da aprovao
prvia do Senado (Maria Sylvia. Contra: Jos dos Santos Carvalho Filho); c)
dispensa de licitao, quando depende de homologao pela autoridade
superior.
OBSERVAO: Celso Antnio no reconhece a categoria dos atos compostos. Para
ele, a nomeao, procedida por autoridade de um dado rgo, que deve recair
sobre pessoa cujo nome consta de lista trplice elaborada por outro rgo,
exemplo de ato complexo.
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - Conforme a doutrina, o nico atributo que est
presente em todos os atos administrativos, de qualquer categoria ou espcie,
independentemente de norma legal que a estabelea, a presuno de
legitimidade e veracidade.
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - A falta de motivao de um ato, que fosse
legalmente exigvel, caracteriza vcio de forma, e no de motivo.
DICA APROFUNDADA - ATO ADMINISTRATIVO - Voc sabe o que so os
EFEITOS ATPICOS PRODRMICOS do ato administrativo?
Os atos administrativos podem produzir efeitos tpicos (prprios) ou atpicos
(imprprios).
Os efeitos tpicos so aqueles que correspondem tipologia especfica do ato,
como, p. ex, o desligamento do servidor pblico, no caso de uma demisso; a
habilitao de algum ao exerccio de uma funo pblica, no caso do ato de
nomeao; a suspenso das atividades, na hiptese da interdio de um
estabelecimento.
Assim, os efeitos tpicos decorrem do contedo especfico do ato. Diferentemente,
os efeitos atpicos no resultam de seu contedo especfico.
Os efeitos atpicos classificam-se:
a) efeitos prodrmicos (ou preliminares);
b) efeitos reflexos
Efeitos prodrmicos so todos aqueles produzidos enquanto o ato administrativo se
encontrar em uma situao de pendncia. Por exemplo, um ato administrativo que
ainda no est produzindo seus efeitos prprios porque est dependendo (est na
pendncia) de um evento futuro qualquer, para que comece a produzi-los.
Sendo assim, o efeito produzido durante o perodo que intercorre desde a
produo do ato at o desencadeamento de seus efeitos tpicos um efeito atpico
preliminar ou prodrmico.
Neste sentido, Celso Antnio Bandeira de Mello ilustra, como exemplo, o caso dos
atos sujeitos a controle por parte de outro rgo. Enquanto no for emitido o ato de
controle (ex: visto, homologao, aprovao), o ato principal est pendente, ou
seja, no est produzindo seus efeitos tpicos, prprios. Sendo assim, a edio do
ato principal gera, como efeito prodrmico, o dever-poder do rgo controlador
emitir o ato de controle, como condio de eficcia do ato controlado.
Em resumo, foi efeito atpico preliminar do ato controlado acarretar para o rgo
controlador o dever-poder de emitir o ato de controle.
Os efeitos reflexos, por sua vez, so aqueles que atingem terceiros no objetivados
pelo ato, ou seja, pessoas que no fazem parte da relao jurdica estabelecida
entre a administrao e o sujeito passivo do ato. Como exemplo, Celso Antnio
Bandeira de Mello, citando Flvio Bauer Novelli, elenca a situao da resciso do
contrato de locao do imvel desapropriado. Ou seja, perdido o imvel pelo
proprietrio desapropriado (sujeito passivo do ato expropriatrio), o locatrio v
rescindida a relao jurdica de locao que entretinha com o ex-proprietrio. O
efeito tpico da desapropriao desconstituir a relao de domnio, a resciso do
contrato de locao foi um mero efeito reflexo.
Na doutrina, o tema tratado por Celso Antnio Bandeira de Mello e Digenes
Gasparini.
PERGUNTA: CESPE/2013 - ATO ADMINISTRATIVO - "Suponha que determinada
secretaria de Estado edite ato administrativo cujo contedo seja manifestamente
discriminatrio. Nessa situao, podem os administrados recusar-se a cumpri-lo,
independentemente de deciso judicial, dado que de ato ilegal no se originam
direitos nem se criam obrigaes." CERTO (C) ou ERRADO (E)?
GABARITO: ERRADO. Os atos administrativos gozam de presuno relativa ("juris
tantum") de legitimidade e veracidade. Logo, at que eventualmente sejam
anulados, iro produzir efeitos, no podendo ter o seu cumprimento recusado pelos
administrados.
DICA - "FATO ADMINISTRATIVO" X "ATO ADMINISTRATIVO" - A pavimentao de
uma rua pela administrao pblica municipal representa um fato administrativo,
atividade decorrente do exerccio da funo administrativa, que pode originar-se de
um ato administrativo. (CESPE/2013)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - Ao contrrio da revogao, a anulao do ato
administrativo pode ser feita tanto pela administrao como pelo Poder Judicirio.
O efeito da anulao opera ex tunc e, via de regra, no gera dever de indenizar o
particular prejudicado. (CESPE/2013)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - Pelo critrio do Poder Executivo, os atos
administrativos praticados pelos Poderes Legislativo e Judicirio no seriam objetos
de estudo do direito administrativo. (CESPE/2013)
DICA - ATOS ADMINISTRATIVOS - Todo ato administrativo espcie de ato
jurdico. Sendo assim, para que um ato da Administrao Pblica seja considerado
um ato administrativo, preciso que produza efeitos jurdicos. Caso o ato no
produza efeitos jurdicos ele no poder ser qualificado como um "ato
administrativo", mas apenas como um "ato da administrao".
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - Os atos da Administrao Pblica praticados sob
o regime de direito privado NO gozam de presuno de legitimidade.
MAIS UMA DICA QUE CAIU NA PROVA:
"DICA APROFUNDADA - ATO ADMINISTRATIVO - Voc sabe o que so os
EFEITOS ATPICOS PRODRMICOS do ato administrativo?"
Para a nossa alegria, trs dias aps, o tema foi objeto da prova de Promotor de
Justia do Esprito Santo. Veja a questo:
"69. A autorizao dada ao Poder Pblico para ingressar em bem imvel, objeto de
desapropriao, para realizar medies, em decorrncia da expedio do decreto
expropriatrio, um
(A) termo inicial que autoriza a produo de efeitos do ato aps evento futuro e
certo.
(B) elemento de mrito da relao jurdica principal.
(C) efeito atpico prodrmico do ato administrativo.
(D) efeito tpico do ato que desencadeia sua exequibilidade.
(E) aspecto do ato administrativo que diz respeito convenincia de sua prtica."
Gabarito: C
DICA - ATOS ADMINISTRATIVOS: EXTINO - A cassao do ato administrativo
modalidade de anulao que, embora legtimo na sua origem e formao, torna-se
ilegal na sua execuo, como, por exemplo, na existncia de alvar de licena para
construir, expedido legalmente, mas descumprido na execuo da obra licenciada.
(MP/SC 2013)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - A imperatividade, atributo decorrente do poder
extroverso, a qualidade pela qual os atos administrativos se impem a terceiros,
independentemente de sua aquiescncia. (CESPE/2013)
JUSTIFIQUE: ATO ADMINISTRATIVO - Em conformidade com a jurisprudncia do
STJ, o termo inicial do prazo decadencial de cinco anos para que a administrao
pblica anule ato administrativo referente concesso de aposentadoria
corresponde data da homologao da concesso pelo tribunal de contas
(CESPE/2013). POR QU?
FUNDAMENTAO: Considerando que, conforme entendimento consagrado do STF
e STJ, a aposentadoria um ATO COMPLEXO, ento ela somente se aperfeioa
com manifestao do TCU.
Ou seja, antes do controle do TCU, o ato de aposentadoria ainda no completou
totalmente o seu ciclo de formao, por essa razo o prazo decadencial de 5 anos
para a Administrao Pblica anular seus atos, na forma do art. 54, da Lei
9.784/99, apenas comea a contar a partir da manifestao da Corte de Contas.
DICA AFT 2013 - ATOS ADMINISTRATIVOS - Os atos normativos editados
conjuntamente por diversos rgos da administrao federal, como as portarias
conjuntas ou instrues normativas conjuntas da Secretaria da Receita Federal do
Brasil e da Procuradoria da Fazenda Nacional, so exemplos de ato administrativo
complexo. (CESPE/2013)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - Considere que determinado cidado tenha
requerido administrativamente licena para exercer sua profisso, que
regulamentada em lei. Tendo sido comprovado o cumprimento de todos os
requisitos legais, a licena foi-lhe concedida. Nessa situao, correto afirmar que
esse ato administrativo de concesso considerado vinculado e irrevogvel, por
razes de convenincia e oportunidade da administrao pblica. (CESPE/2013)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - Pode-se conceituar os atos administrativos como
manifestaes de vontade do Estado, as quais so dotadas de alguns atributos.
Dentre eles, destaca-se a PRESUNO DE LEGITIMIDADE E VERACIDADE, que
consiste na presuno de que o ato praticado est conforme a lei e de que os fatos
atestados pela Administrao so verdadeiros, admitindo, no entanto, prova em
contrrio. (FCC/2013) Tanto a presuno de legitimidade, como tambm a de
veracidade, so relativas!
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - H presuno imediata de legalidade de todo ato
administrativo editado por autoridade pblica competente. (CESPE/2013)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO/DISCRICIONARIEDADE E VINCULAO - Ato
vinculado aquele analisado apenas sob o aspecto da legalidade; o ato
discricionrio, por sua vez, analisado sob o aspecto no s da legalidade, mas
tambm do mrito. (CESPE/2013)
possvel, tambm, o controle em face do elemento motivo de um ato
discricionrio, para verificar a sua existncia, com base na teoria dos motivos
determinantes. O controle a, no entanto, no ser de mrito, mas de legalidade.
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - Caso no seja decretada a invalidade do ato
administrativo pela administrao pblica ou pelo Poder Judicirio, o ato invlido
produzir normalmente seus efeitos, como se fosse plenamente vlido.
(CESPE/2013)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - MAIS UMA SOBRE "ATO COMPLEXO" - O ato
administrativo complexo, como, por exemplo, a investidura em cargo ou emprego
pblico, forma-se pela conjugao de vontades de mais de um rgo
administrativo. (CESPE)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - Existem atos administrativos produzidos por
agentes de entidades que no integram a estrutura da administrao pblica, mas
que nem por isso deixam de qualificar-se como tais, como no caso de certos atos
praticados por concessionrios e permissionrios de servios pblicos, quando
regidos pelo direito pblico. (CESPE/2013)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO COMPOSTO - O auto de infrao expedido por fiscal
e aprovado por sua chefia constitui exemplo de ato composto, e no complexo.
(CESPE/2013)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - O poder de revogao de ato administrativo por
parte da administrao pblica no ilimitado, pois existem situaes jurdicas que
no rendem ensejo revogao. (CESPE/2013)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - Nos atos discricionrios o agente tem o poder de
valorar os fatores constitutivos do motivo e do objeto, apreciando a convenincia e
a oportunidade da conduta. Essa valorao reflete o que modernamente denomina-
se reserva do possvel, ou seja, o conjunto de elementos que viabilizam ou no
determinada ao governamental.
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - Na hiptese de o ato praticado ser discricionrio,
em que pese o agente pblico competente poder exerc-lo segundo critrios de
convenincia e oportunidade, a exigncia de lei possibilitando-lhe a realizao
desse juzo de valor medida que se impe. (CESPE/2013)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - Pode-se conceituar os atos administrativos como
manifestaes de vontade do Estado, as quais so dotadas de alguns atributos.
Dentre eles, destaca-se a PRESUNO DE LEGITIMIDADE E VERACIDADE, que
consiste na presuno de que o ato praticado est conforme a lei e de que os fatos
atestados pela Administrao so verdadeiros, admitindo, no entanto, prova em
contrrio. (FCC/2013) PRESUNO RELATIVA = JURIS TANTUM
DICA - ATOS ADMINISTRATIVOS/PODERES - Se determinada lei prev diversas
penalidades administrativas para uma infrao e indica o processo de apurao
dessa infrao. Neste caso, a APLICAO DA PENALIDADE e o PROCESSO
PARA VERIFICAO DA INFRAO so atos administrativos DISCRICIONRIO
e VINCULADO, respectivamente.
DVIDAS: 1 - No, no exclusivo do poder de polcia. O mesmo ocorre em
relao ao poder disciplinar.
2 - Quando a Adm. Pblica pune uma concessionria qual o poder? R: poder
disciplinar, tendo em vista que a concessionria uma pessoa particular, mas que
tem um vnculo especfico com a Adm. Pblica, decorrente do contrato de
concesso, de forma que ela est sujeita disciplina interna administrativa.
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - Imperatividade o atributo pelo qual os atos
administrativos se impem a terceiros, independentemente de sua concordncia.
(FCC/2013)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - Presuno de legitimidade diz respeito
conformidade do ato com a lei, presumindo-se, at prova em contrrio, que o ato
foi emitido com observncia da lei. (FCC/2013)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - O atributo da executoriedade permite
Administrao o emprego de meios de coero para fazer cumprir o ato
administrativo. (FCC/2013)
OBS. Somente o poder de polcia possui esse atributo; o poder disciplinar no
possui.
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - A tipicidade o atributo pelo qual o ato
administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela lei como
aptas a produzir determinados resultados. (FCC/2013)
PERGUNTA: ATO ADMINISTRATIVO - O motivo a justificativa escrita da
ocorrncia dos pressupostos jurdicos autorizadores da prtica de determinado ato
administrativo. CERTO (C) ou ERRADO (E)? Errado.
DICA DE RVEILLON - ATOS ADMINISTRATIVOS - Considere que, no exerccio do
poder discricionrio, determinada autoridade indique os motivos fticos que
justifiquem a realizao do ato, Nessa situao, verificando-se posteriormente que
tais motivos no existiram, o ato administrativo dever ser invalidado.
(CESPE/2013)
Havendo ofensa a qualquer dos elementos de validade do ato administrativo
(competncia, forma, motivo, objeto ou finalidade), ele ser invlido/ilegal, estando
sujeito anulao pela prpria Administrao Pblica (autotutela) ou pelo Poder
judicirio.
DICA DE RVEILLON - ATO ADMINISTRATIVO - Formam o denominado mrito
administrativo, presente nos atos discricionrios, os elementos MOTIVO e
OBJETO. Veja:
MRITO
Motivo Objeto
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - A falta de motivao que fosse legalmente
exigvel para a prtica de um ato caracteriza vcio de forma, e no de motivo.
DICA - ATO ADMINISTRATIVO PRINCPIOS: A presuno de veracidade e
legitimidade instrumento necessrio satisfao das atividades
administrativas, e admite prova em sentido contrrio, cabendo ao administrado
o nus de provar que se trata de ato ilegtimo. (JUIZ FEDERAL/2014)
DICA - ATOS ADMINISTRATIVOS - Ultrapassado o prazo quinquenal para a
anulao do ato administrativo, a decadncia somente poder ser afastada se
demonstrada a m-f do administrado. (CESPE/2014)
DICA - ATOS ADMINISTRATIVOS - A Administrao Pblica pode anular seus
prprios atos quando estes forem ilegais. No entanto, se a invalidao do ato
administrativo repercute no campo de interesses individuais, faz-se necessria a
instaurao de procedimento administrativo que assegure o devido processo legal e
a ampla defesa. Assim, a prerrogativa de a Administrao Pblica controlar seus
prprios atos no dispensa a observncia do contraditrio e ampla defesa prvios
em mbito administrativo. (STF)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - A motivao (explanao dos motivos que
fundamentaram a prtica do ato) integra o elemento forma do ato administrativo,
de modo que a ausncia de motivao, quando obrigatria, gera a nulidade do ato,
por vcio de forma.
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - vedada a autoexecutoriedade dos atos
administrativos que imponham ao particular a obrigao de pagar dinheiro,
devendo a Administrao valer-se da via judicial para a cobrana. (FGV)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - Todo e qualquer ato administrativo suscetvel de
apreciao pelo Judicirio, no obstante a extenso do seu controle comporte
limites em face de sua classificao. (JUIZ FEDERAL - TRF 3 Regio)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - ATO COMPLEXO aquele resultante da
manifestao de vontades emanadas de rgos distintos que se fundem (se renem
ou se conjugam) para a formao de um ato nico. Ex.: APOSENTADORIA.
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - A competncia - elemento ou requisito de validade
do ato administrativo - sempre vinculada e decorrente de lei, mas no plano
federal pode ser definida em decreto. Alm disso, irrenuncivel, imprescritvel e
inderrogvel, embora possa ser objeto de delegao e avocao.
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - A "motivao" integra o elemento "forma" do ato
administrativo, e no o elemento "motivo", de modo que a ausncia de motivao
quando ela legalmente obrigatria caracteriza vcio de forma.
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - Um determinado estado-membro da federao,
observadas as formalidades legais, firmou ato de permisso de uso de bem pblico
com particular, para explorao de uma lanchonete em hospital estadual. No ms
seguinte, o Estado alegou que iria ampliar as instalaes fsicas do hospital e
revogou a permisso de uso. Passados alguns dias, comprovou-se que o Estado no
realizou nem nunca teve a real inteno de realizar as obras de expanso. Em
razo disso, o particular pretende invalidar judicialmente o ato administrativo que
revogou a permisso, a fim de viabilizar seu retorno s atividades na lanchonete.
Nesse contexto, correto afirmar que a pretenso do particular est baseada: na
TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES, porque, apesar de a permisso de
uso ser ato discricionrio e precrio, o Estado est vinculado veracidade do
motivo ftico que utilizou para revogar a permisso de uso. (FGV/2014)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - Do ato administrativo ou deciso judicial que
contrariar a smula aplicvel ou que indevidamente a aplicar, caber reclamao ao
Supremo Tribunal Federal, que, julgando-a procedente, anular o ato
administrativo ou cassar a deciso judicial reclamada, e determinar que outra
seja proferida com ou sem aplicao da smula, conforme o caso. (TJPB/2014)
OBS. A smula a que se refere o enunciado a smula vinculante. Teria sido
melhor se a questo tivesse explicitado isso, mas no o fez. Em todo caso, o texto
corresponde redao do art. 103-A, 3, da CF.
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - Dentre os requisitos de validade do ato
administrativo est a finalidade, a qual impe seja o ato administrativo praticado
unicamente para um fim de interesse pblico e, este, por sua vez, h de ser prprio
do ato praticado; no pode o agente pblico praticar um ato visando o fim inerente
a outro, mesmo que ambos sejam de sua competncia e abriguem um interesse
pblico. (JUIZ-TRT 8R-2014)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - Qual a diferena entre caducidade dos atos e
caducidade de concesses?
a) A caducidade de ATO ADMINISTRATIVO ocorre quando editada uma nova
norma jurdica/legislao que torna inadmissvel uma situao anteriormente
permitida pelo direito.
Exemplo: outorgada a um particular, em plena conformidade com a lei vigente,
uma permisso de uso de bem pblico em carter privativo e, posteriormente,
editada uma lei proibindo o uso particular do respectivo bem. A permisso
extingue-se pela caducidade.
b) A caducidade da CONCESSO DE SERVIO PBLICO ocorre em razo da
inexecuo total ou parcial do contrato pelo concessionrio. Far-se- por decreto e
independentemente de pagamento prvio de indenizao.
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - A Teoria dos Motivos Determinantes aplica-se
exonerao ad nutum, desde que a Administrao Pblica declare o motivo do
ato administrativo. (PROMOTOR-MPE-MT-2014)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - Quanto natureza do contedo, os atos
administrativos podem ser classificados em concretos e abstratos; concretos so os
que dispem para um nico e especfico caso, e se esgotam nessa aplicao, tais
como nas hipteses de exonerao de funcionrio e declarao de utilidade pblica
para fins de desapropriao. So abstratos os atos que dispem para casos que
possam se repetir, no se esgotando mesmo depois de reiteradas aplicaes, sendo
o regulamento um exemplo tpico dessa espcie de ato administrativo. (JUIZ-TRT
8R-2014)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - Nos casos de desapropriao, a tredestinao
lcita (Cdigo Civil, art. 519) exemplo de exceo ao impedimento de
alterao do motivo do ato administrativo, desde que mantidas razes de
interesse pblico. (PROMOTOR-MPE-MT-2014)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - Em razo da maior ou menor liberdade que tem a
Administrao Pblica para agir ou decidir, os atos administrativos podem ser
classificados em vinculados e discricionrios. Vinculados so os atos administrativos
praticados conforme o nico comportamento que a lei prescreve Administrao
Pblica, no cabendo a essa outro comportamento que no aquele ditado na lei.
Discricionrios so os atos administrativos praticados conforme um dos
comportamentos que a lei prescreve, cabendo Administrao Pblica a escolha
dentre as condutas previstas, observados os critrios de convenincia e
oportunidade. (JUIZ-TRT 8R-2014)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - No julgamento de legalidade de ato administrativo
de concesso inicial de aposentadoria, fica afastada a necessidade de observncia
dos institutos do contraditrio e da ampla defesa pelo Tribunal de Contas da Unio.
(PROMOTOR-MPE-MT-2014)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - Segundo a teoria dos motivos determinantes, o ato
administrativo s valido se os motivos anunciados efetivamente aconteceram;
desse modo, a meno a motivos falsos ou inexistentes vicia irremediavelmente o
ato praticado, mesmo que no exigidos por lei. (JUIZ-TRT 8R-2014)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - possvel o controle judicial da discricionariedade
administrativa, respeitados os limites que so assegurados pela lei atuao da
Administrao Pblica. (PROMOTOR-MPE-MT-2014)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - O ato de polcia , em princpio, discricionrio, mas
passar a ser vinculado se a norma legal que o rege estabelecer o modo e a forma
de sua realizao. (PROMOTOR-MPE-MT-2014)
DICA - ATO ADMINISTRATIVO - So atos administrativos ordinatrios, entre outros:
os Despachos, os Avisos, as Portarias e as Ordens de Servio. (Vunesp/2015)
DICA - ATOS ADMINISTRATIVOS: ESPCIES
1. PROTOCOLO ADMINISTRATIVO: Ato administrativo negocial pelo qual o
Poder Pblico acerta com o particular a realizao de determinado empreendimento
ou a absteno de certa conduta, no int