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© Direção-Geral da Administração da Justiça - 2013 Direção-Geral da Administração da Justiça
© Direção-Geral da Administração da Justiça - 2013
- Código de Processo penal (CPP) Al. b) do nº 3 do artigo 111.º
Artigos 229.º a 233.º
- Lei n.º 144/99, de 31.08 Lei da Cooperação Judiciária Internacional em Matéria Penal
Cartas rogatórias (artigos 20.º a 30.º e 145.º a 152.º).
Legislação
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4/2002, de 1 de março 2002, da PGR,
contém orientações e informações sobre os
procedimentos a observar relativos à
formulação e à transmissão do pedido.
http://www.pgr.pt/Circulares/textos/2002/2002
_04.pdf
Circulares
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• O pedido de auxílio judiciário reveste, em regra, a
forma de carta rogatória.
• O formalismo a que deve obedecer a elaboração de
uma carta rogatória encontra-se descrito nos artigos
23º e 151º da Lei 144/99, de 31/08.
Requisitos de Forma
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• A CARTA ROGATÓRIA,
transmite um pedido de auxílio judiciário, formulado
por uma autoridade judiciária nacional, a uma
autoridade judiciária estrangeira, com vista a
possibilitar a investigação ou o julgamento de
determinados factos.
Definição
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Artigos 23.º e 151.º da Lei 144/99 de 31.8
O enunciado da carta rogatória deve pautar-se pela
simplicidade e clareza, por forma a que a autoridade
estrangeira, destinatária do pedido, possa facilmente
enquadrar-se na questão de fundo, compreender
claramente a natureza da diligência que lhe é
solicitada e levá-la a cabo da forma mais adequada.
Requisitos de Forma
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• 1 - O pedido de cooperação deve indicar:
a) A autoridade de que emana e a autoridade a quem se dirige,
podendo fazer esta designação em termos gerais;
b) O objeto e motivos do pedido;
c) A qualificação jurídica dos factos que motivam o procedimento;
d) A identificação do suspeito, arguido ou condenado, da pessoa cuja
extradição ou transferência se requer e a da testemunha ou perito a
quem devam pedir-se declarações;
e) A narração dos factos, incluindo o lugar e o tempo da sua prática,
proporcional à importância do ato de cooperação que se pretende;
Requisitos - Artigo 23.º
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f) O texto das disposições legais aplicáveis no Estado que o formula;
g) Quaisquer documentos relativos ao facto.
2 - Os documentos não carecem de legalização.
3- A autoridade competente pode exigir que um pedido formalmente
irregular ou incompleto seja modificado ou completado, sem
prejuízo da adoção de medidas provisórias quando estas não
possam esperar pela regularização.
4 - O requisito a que se refere a alínea f) do n.º 1 pode ser dispensado
quando se tratar da forma de cooperação referida na alínea f) do
n.º 1 do artigo 1.º
Requisitos - Artigo 23.º
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• Para efeitos de receção e de transmissão de pedidos de
cooperação judiciária em matéria penal a autoridade
central é a Procuradoria Geral da República (PGR), –
cfr. art.º 21.º da Lei n.º 144/99, de 31/08.
Autoridade Central
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As Cartas Rogatórias de natureza urgente, são
transmitidas via INTERPOL, sendo posteriormente
transmitido o pedido por via oficial, através da
Autoridade Central (PGR), acompanhado da cópia da
tradução e da informação àquela autoridade de que um
duplicado do pedido foi expedido via Interpol – Ponto VI
da Circular 4/2002, da PGR.
Cartas Rogatórias Urgentes
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• A Lei nº 144/99, de 31/08, prevê, no n.º 4
do artigo 21.º e no n.º 1 do artigo 152.º, a
possibilidade de do
pedido entre autoridades judiciárias
competentes.
Transmissão Direta
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Transmissão direta na União Europeia
• A Convenção de Aplicação do Acordo de Schengen -
prevê, no artigo 53.º, que os pedidos de auxílio
judiciário, maxime cartas rogatórias, poderão ser
diretamente remetidos pelas autoridades judiciárias e
respondidos pela mesma via.
EXCEÇÕES
• Irlanda, Reino Unido, Bulgária, Roménia e Chipre os
pedidos são enviados através da autoridade central
(PGR).
Transmissão Direta
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• Estabelece o artigo 20.º da Lei n.º 144/99, de 31/08,
que os pedidos são acompanhados de tradução na
língua oficial do estado a que são dirigidos.
EXCEÇÕES:
Reino de Espanha
República Francesa (acordos bilaterais)
Tradução
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• Embora as convenções não prevejam formulários específicos para o
efeito, têm sido desenvolvidos, quer no plano interno quer
internacional, modelos para auxiliar as autoridades competentes a
elaborarem uma carta rogatória, que se encontram disponíveis em
várias línguas em:
tmhttp://guiaajm.gddc.pt/formularios.hl
Formulários
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• Como elaborar uma Carta Rogatória
• Como saber o Tribunal competente
para o envio.
Auxílio Judiciário Mútuo
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Acesso através do H@bilus
Gerar ato processual
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Tribunal Competente
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Pretendemos, por exemplo, enviar uma Carta Rogatória
para França.
Tribunal Competente
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Escolher a língua e preencher os diversos campos
Tribunal Competente
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Tribunal de Grande Instance de Guéret 11
23 Place Bonnyaud B.P. 219
23011 - GUERET CEDEX
Phone : (+33) 555519359
Fax : (+33) 555529525
Tribunal Competente
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CARTA ROGATÓRIA
DIRIGIDA ÀS AUTORIDADES JUDICIÁRIAS COMPETENTES DE
……….. France
EM NOME DA JUSTIÇA E AO ABRIGO DAS DISPOSIÇÕES LEGAIS DE COOPERAÇÃO JUDICIÁRIA INTERNACIONAL EM MATÉRIA PENAL (LEI N.º 144/99, DE 31 DE AGOSTO);
O(A) Mmº(ª) Juiz de Direito Dr(a). Magistrado X, do(a) Secção de Processos - Tribunal Judicial, roga às autoridades competentes de
Tribunal de Grand Instance ……. France, que em cumprimento desta e atento os factos que a justificam, se proceda com observância das
formalidades legais às diligências que a seguir se indicam:
• INTRODUÇÃO
Corre termos neste(a) Secção de Processos - Tribunal Judicial, uns autos de Processo Comum (Tribunal Singular), registados sob o n.º 39/09.0TB....., em que são:
Autor: Ministério Público
Arguido: Joaquim José ......
*
• ENUNCIADO DOS FACTOS
São imputados ao(s) referido(s) arguido(s), os seguintes factos:
• O DIREITO (NORMAS LEGAIS APLICÁVEIS)
A descrita conduta do(s) arguido(s) é suscetível de integrar a prática do(s) seguinte(s) crime(s):
• O PEDIDO
Tornando-se fundamental esta Carta Rogatória para a descoberta e esclarecimento da verdade, solicita-se às autoridades judiciárias de
Tribunal de Grand Instance ….- France que:
a)- Se proceda à inquirição da(s) pessoa(s) a seguir indicada(s), acerca dos factos descritos no ponto 2 desta Carta Rogatória:
Testemunha: C----- C.-----, filho(a) de , , , domicílio: Rua da S-----n.º--- 3…………..France
b)- ….
JUNTA-SE:
Com os meus melhores cumprimentos
Coimbra, 23-01-2013.
O(A) Juiz de Direito,
Dr(a). Magistrado X
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Coleção: “Curso de Ingresso para a Carreira de Oficial de Justiça”
Autor:
Direção-Geral da Administração da Justiça/ DSAJ/Divisão de Formação
Titulo:
Cooperação Judiciária Internacional
Coordenação técnico-pedagógica:
Divisão de Formação
Coleção pedagógica:
DGAJ/Divisão de Formação
1.ª edição
Abril de 2013