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- 1- DIRECTIVAS

DIRECTIVAS - RefoodDATA DE ENTRADA EM VIGOR: Dia 9 Outubro, 2015 - Reemissão: Fevereiro, 2017 O RE-FOOD é um Movimento comunitário independente, eco humanitário, 100% voluntário,

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- 1- Re-Food 4 Good – Associação de Solidariedade Social · Campo Grande, 78 – 8º - 1700-093 Lisboa

NIF: 510 230 881 · T: 916 531 627 · W: www.re-food.org · FB: https://www.facebook.com/refoodportugal

DIRECTIVAS

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- 2- Re-Food 4 Good – Associação de Solidariedade Social · Campo Grande, 78 – 8º - 1700-093 Lisboa

NIF: 510 230 881 · T: 916 531 627 · W: www.re-food.org · FB: https://www.facebook.com/refoodportugal

DIRECTIVA 1 - O MOVIMENTO RE-FOOD

DATA: Dia 5 Outubro, 2015 – Reemissão: Fevereiro, 2017

DATA DE ENTRADA EM VIGOR: Dia 9 Outubro, 2015 - Reemissão: Fevereiro, 2017

O RE-FOOD é um Movimento comunitário independente, eco humanitário, 100% voluntário,

conduzido por cidadãos e integrado numa IPSS, cujo fim consiste na recuperação de comida em

boas condições para alimentar pessoas necessitadas. O Re-food está totalmente voltado para a

comunidade e opera a partir da própria comunidade, sem salários, com custos baixos e alta

produtividade, não detendo bens ou investimentos que não sirvam a sua missão.

MISSÃO

Re-food tem a missão de resgatar comida excedentária de diversos parceiros e distribui-la com

dignidade, rápida e localmente, a todas as pessoas carenciadas, convidando toda a comunidade a

participar num movimento eco humanitário e 100% voluntário

VISÃO

O RE-FOOD VISA A CRIAÇÃO DE UM NOVO MUNDO, onde todos têm a comida que precisam,

todos os alimentos produzidos servem primeiramente para alimentar pessoas, todos os

cidadãos participam activamente na gestão dos preciosos recursos comunitários e todos

assumem o seu poder, o seu direito e a obrigação de transformar o mundo num lugar melhor.

VALORES

Igualdade - Todas as pessoas têm o direito a serem respeitadas e alimentadas.

Respeito - Baseamo-nos em relações humanas positivas, onde todos se respeitam. Devemos ser

uma força de benevolência, visível e constante na comunidade.

Inclusão - Acreditamos que as pessoas e os recursos são essenciais e devem contribuir para

uma comunidade mais solidária.

Sustentabilidade - Consideramos o impacto ambiental do nosso Movimento, respeitamos as

pessoas na sua disponibilidade e procuramos a auto-sustentabilidade financeira a nível local,

regional, nacional e internacional.

Optimismo - Acreditamos que, com boa vontade e esforço organizado, é possível acabar com o

desperdício de alimentos e com a fome no mundo.

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NIF: 510 230 881 · T: 916 531 627 · W: www.re-food.org · FB: https://www.facebook.com/refoodportugal

EVOLUÇÃO

O Movimento Re-food é uma resposta urgente num ambiente dinâmico - somos uma obra em

curso e temos que ir completando todo o trabalho organizacional, sem deixar de servir as

comunidades onde a nossa resposta é solicitada.

A governação, a organização, os documentos de base, bem como as normas e procedimentos

do Movimento estão a ser desenvolvidos em paralelo com a nossa replicação exponencial.

INFORMAÇÃO

A Direcção da Re-food 4 Good irá emitir uma série de "Directivas" sobre vários temas para,

junto dos núcleos regionais e locais, clarificar as normas em todos estes domínios.

DIRECTIVA 1 - O MOVIMENTO RE-FOOD (este documento)

DIRECTIVA 2 - MISSÃO

DIRECTIVA 3 - ENQUADRAMENTO JÚRIDICO E GOVERNAÇÃO

DIRECTIVA 4 - COMUNICAÇÃO

DIRECTIVA 5 - FINANCEIRA

DIRECTIVA 6 - GESTÃO DE NÚCLEO NACIONAL

DIRECTIVA 7 – GESTÃO DE NÚCLEO REGIONAL

DIRECTIVA 8 – GESTÃO DE NÚCLEO LOCAL

DIRECTIVA 9 - GESTÃO DE APOIO DE COMUNIDADE

DIRECTIVA 10 - GESTÃO DE FONTES DE ALIMENTOS

DIRECTIVA 11 - GESTÃO DE VOLUNTÁRIOS

DIRECTIVA 12 - GESTÃO DE BENEFICIÁRIOS

DIRECTIVA 13 - GESTÃO DE OPERAÇÕES

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Esta Directiva pretende estabelecer os parâmetros de actuação do Movimento Re-food neste

domínio. Quaisquer dúvidas devem ser dirigidas à Re-food 4 Good ([email protected]).

São bem-vindos quaisquer contributos, tanto ao nível do aperfeiçoamento da linguagem e/ou

conteúdos, como ao nível da identificação de eventuais lacunas, uma vez que o objectivo é

providenciar o melhor apoio possível aos gestores desta e de outras áreas.

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DIRECTIVA 2 - MISSÃO

DATA: Dia 5 Outubro, 2015 – Reemissão Fevereiro, 2017

DATA DE ENTRADA EM VIGOR: Dia 9 Outubro, 2015 - Reemissão Fevereiro, 2017

Missão Re-food

Resgatar comida excedentária de diversos parceiros e distribui-la com dignidade, rápida e

localmente, a todas as pessoas carenciadas, convidando toda a comunidade a participar num

movimento eco humanitário e 100% voluntário

Introdução

A missão Re-food é descrita numa só frase que contem três ideias de alta e igual importância.

Embora estas três ideias sejam simples, no contexto dinâmico de um núcleo Re-food - com

tantas pessoas, tarefas, e pressões - é possível que a primazia da nossa missão seja relegada

para segundo plano.

Não podemos, nunca, deixar que isso aconteça.

O objectivo desta Directiva é clarificar cada uma destas três ideias fundamentais do

cumprimento da nossa missão, com a esperança de tornar mais fácil a verdadeira

implementação da mesma - todos os dias e em todos os núcleos Re-food.

Enquadramento

Nas 31 palavras da nossa missão, encontramos a palavra “Pessoas” uma só vez - mas é esta

palavra a chave para interpretar o sentido de cada um dos três pilares da nossa missão. A

consciência, os comportamentos e o empenho das pessoas envolvidas serão sempre os factores

determinantes na nossa capacidade de atingir – diariamente – a nossa missão.

Resgatar comida excedentária de diversos parceiros

O Convite: “Resgatar comida excedentária de diversos parceiros” começa com “o convite”. O

convite para mudar a consciência, o convite para estabelecer uma parceria connosco, o convite

de resgatar em vez de deitar fora, o convite de reunir esforços para eliminar a prática imoral de

deitar fora boa comida, enquanto existem pessoas na mesma comunidade a passar fome.

A Prática: “Resgatar comida excedentária de diversos parceiros” implica trabalhar para atingir

este objectivo; implica convidar todas as “fontes de alimentos” presentes na comunidade para

estabelecer parceria connosco; implica estar sempre pronto para ir buscar comida em bom

estado e disponível na comunidade; implica aceitar toda a comida oferecida sem rejeitar aquela

que se possa mostrar menos adequada - não podemos rejeitar a comida oferecida, nem

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quando já sabemos que parte não irá ser aproveitada (mais vale sermos nós a deitar fora o que

não se conseguir aproveitar, do que correr o risco da fonte de alimentos decidir deitar tudo fora

e nem nos ligar). No entanto, isso não invalida que expliquemos ao nosso futuro parceiro que o

destino da comida resgatada são pessoas e não animais, pelo que a comida oferecida deve

estar em perfeitas condições de ser consumida.

A nossa missão é especificamente resgatar e reencaminhar comida em risco de ser

desperdiçada – inclui comida preparada em excesso e outros alimentos em perigo de serem

deitados fora, comida que, devido à validade estar a terminar ou a imperfeições nas suas

embalagens ou excesso de produção (na agricultura por causa do tamanho ou forma) ou por

qualquer outra razão, corre o risco de ser deitada fora. Podemos aceitar, também, quaisquer

donativos espontâneos de comida em boas condições oferecidos pela comunidade – para

equilibrar a dieta dos beneficiários limitamos a nossa acção de angariação de alimentos aos

alimentos essenciais, tais como: leite, iogurtes e fruta. Evitamos fazer promoções, pedidos ou

angariações generalizadas de bens alimentares (mercearias ou enlatados) que sejam o alvo

principal de outras respostas sociais.

O Resultado: “Resgatar comida excedentária de diversos parceiros” produz um resultado muito

desejado na comunidade: disponibilidade de comida em perfeitas condições, diária e quase

sem custos. E é esta mesma abundância de comida que proporciona a capacidade essencial

para atingimos o segundo pilar de nossa missão:

(…) distribui-la com dignidade, rápida e localmente, a todas as pessoas carenciadas

Identificar: “(…) distribuí-la com dignidade, rápida e localmente, a todas as pessoas

carenciadas” começa com a identificação de quem está numa condição de insuficiência

alimentar. Começamos sempre com os nossos pares no terreno, as outras respostas sociais que

operam na mesma comunidade – apresentamos o nosso movimento e o trabalho que vamos

fazer na comunidade a cada uma e convidamo-las a partilhar as suas experiências e

informações connosco (na medida possível) - para facilitar o nosso trabalho e evitar duplicações

de apoio. Também aceitamos todos aqueles que vierem à nossa porta e, além disso,

alertaremos a comunidade no sentido de identificar e convidar as pessoas, na área de actuação

de cada núcleo, que possam estar em situação de “fome envergonhada”.

Servir: “(…) distribuí-la com dignidade, rápida e localmente a todas as pessoas carenciadas”

implica servir quem tem fome – nunca negamos comida a quem se apresenta à nossa porta a

pedir comida. Podemos estar ocupados ou com pressa, atrasados ou atrapalhados, pode ser

uma hora inconveniente ou uma pessoa desagradável ou qualquer outro condicionamento -

mas servimos sempre aqueles que revelam ter fome, porque essa é a nossa missão.

Transformar: O objectivo é servir quem tem fome. Comida, para quem tem falta, é um bem

precioso e este é o nosso ponto de partida para servir com dignidade todas as pessoas que

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recorrem aos nossos serviços. Mas a fome manifesta-se de várias formas, para além da

necessidade de comer. Uma palavra bondosa, um sorriso genuíno, uma pergunta astuta, pode

satisfazer uma fome menos visível. Podemos alavancar a nossa posição privilegiada

(interagindo quase diariamente com os nossos beneficiários) fazendo parcerias com outras

respostas sociais e dirigindo os beneficiários para aproveitar as ajudas comunitárias que podem

providenciar valor acrescentado na vida de cada pessoa. Temos o dever de ajudar a transformar

as vidas das pessoas que vêm à nossa procura (activando a rede de apoio para servir melhor as

pessoas ao nosso alcance).

(…) convidando toda a comunidade a participar num movimento eco humanitário e 100%

voluntário

Convidar: “(…) convidando toda a comunidade a participar num movimento eco humanitário e

100% voluntário”, começa com a identificação, aproximação e convite aos vários membros da

comunidade – quem não está convidado está logo excluído – e nós, nunca excluímos ninguém à

partida.

Convidar: Quem é “toda a comunidade”? Em primeiro lugar, são os cidadãos da comunidade

(jovens e idosos, ricos e pobres, homens e mulheres, profissionais e desempregados,

celebridades e sem-abrigo - todos); as empresas da comunidade (grandes, médias e pequenas -

todas) e as instituições presentes na comunidade (públicas e privadas - todas). Em todos os

casos o nosso dever é convidar e é essencial que cumpramos o nosso dever – o que cada um

depois faz com o convite é com ele ou ela. Na Re-food fazemos sempre o convite.

Convidar: Convidamos o poder local a juntar-se à nossa causa, como facilitador na

implementação do Movimento na comunidade – mas sempre e só na maneira e na medida do

possível. Nunca devemos ter expectativas de apoio, mas podemos sempre criar a oportunidade

- simplesmente apresentamos o Movimento e o trabalho que vamos fazer no local e

oferecemos o convite de inclusão. Convidamos todos a visitar e participar, mas evitamos

convidar (ou aceitar pedidos de visitas) nas alturas de campanhas eleitorais locais, para não

criar confusão entre a nossa abertura de inclusão (que existe sempre) e nossa disponibilidade

em apoiar partidos políticos ou candidatos políticos (que, não pode existir em nenhuma

circunstância).

Convidar: Convidamos as empresas locais a participar na vida do Movimento da sua

comunidade. No início, convidamos as grandes e médias empresas e os empreiteiros a

juntarem-se ao Movimento na altura da adaptação do Centro de Operações (porque estas têm

as condições mais indicadas para participar no lançamento do novo núcleo). Depois da

inauguração é dever do núcleo local estender o convite de inclusão a todas as empresas no

local, sem excepção (mas, mais uma vez, sempre numa lógica de apresentação do Movimento e

do trabalho, oferecendo a oportunidade de inclusão). Temos orgulho nos apoios que nos têm

sido oferecidos e agradecemos sempre estes apoios publicamente, mas nunca podemos ter o

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nosso nome ou a nossa imagem ligada a produtos ou promoção de vendas.

Convidar: Convidar é pessoal. Convidamos todos pessoalmente e com calor humano.

Convidamos pela prossecução da nossa própria actividade (o convite mais eficaz). Convidamos

cada um a participar na vida do Movimento na maneira e na medida possível – nunca com

preconceitos acerca da sua participação e sempre com abertura de novas formas de inclusão

(não negamos que nos apoiem financeiramente, mas nunca pedimos um valor fixo – pedimos

apenas inclusão).

Convidar: Convidamos todas as pessoas a fazer voluntariado connosco e convidamos estas a

assumir um compromisso moral para executar o trabalho em questão. Convidamos todos a

trabalhar com co-responsabilidade e em harmonia, uns para os outros – mas quando estes

falham, não cobramos as suas falhas. Sabemos que todos os voluntários estão motivados pela

boa vontade, mas também sabemos que nem todos irão ter sempre a disponibilidade e o

empenho necessário para cumprir os deveres assumidos. Tentamos não “desconvidar”

ninguém, mas sim propor funções em que possam colaborar, tendo em conta as qualidades e

limitações de cada um.

Convidar: Convidamos os voluntários que mostraram ter mais disponibilidade e que

observamos que têm mais capacidade para participar na gestão do núcleo (cabe à equipa de

coordenação, em consulta com a equipa de todos os gestores, estender estes convites).

Convidamos os gestores do núcleo a trabalhar com co-responsabilidade e em harmonia para o

bem do núcleo e da comunidade.

Quando existem desentendimentos e/ou conflitos nas equipas de gestores, convidamos todos a

reflectir em grupo sobre “o que não está em conformidade com os valores do Movimento Re-

food” (sem colocar as pessoas em questão) e a encontrar, em conjunto, soluções que permitam

ajustar os comportamentos de tal forma que estes passem a estar em conformidade com os

princípios Re-food. Caso o conflito permaneça, o núcleo deve chamar a equipa regional ou

nacional para ajudar a encontrar uma solução.

Convidar: Convidamos todos os envolvidos no Movimento a viver a sua participação em

conformidade com a missão e os valores do Movimento, isto é: - fazer um esforço extra para

tratar todos com igualdade e respeito, - promover a inclusão e evitar a exclusão, e -alimentar

um ambiente de harmonia sustentável e agradável, onde, com optimismo e boa vontade,

podemos mudar o mundo à nossa volta para melhor.

Conclusões

Voltar ao início e ler de novo a missão Re-food.

As três ideias são comunicadas numa só frase de 29 palavras, composta por 180 letras (190

caracteres), sem vírgulas – e sem ponto final, o trabalho não tem fim e não está limitado por

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tempo ou espaço – a missão é resgatar, distribuir e convidar sem fim …

Esta DIRECTIVA pretende estabelecer os parâmetros de actuação do Movimento Re-food neste

domínio. Quaisquer dúvidas devem ser dirigidas à Re-food 4 Good ([email protected]).

São bem-vindos quaisquer contributos, tanto ao nível do aperfeiçoamento da linguagem e/ou

conteúdos, como ao nível da identificação de eventuais lacunas, uma vez que o objectivo é

providenciar o melhor apoio possível aos gestores desta e de outras áreas.

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DIRECTIVA 3: ENQUADRAMENTO JÚRIDICO E GOVERNAÇÃO

DATA: Dia 5 Outubro, 2015 REEMISSÃO - Fevereiro, 2017

DATA DE ENTRADA EM VIGOR: Dia 9 Outubro, 2015 REEMISSÃO - Fevereiro, 2017

ORGANIZAÇÃO

O Movimento Re-food para melhor atingir a sua missão está integrado na IPSS "Re-food 4 Good -

Associação" e desenvolve a sua actividade em cada uma das comunidades onde está inserido. A

Associação, como entidade jurídica, é responsável pela Governação do Movimento. Os núcleos

nacionais, regionais e locais fazem parte integrante desta mesma Associação, compartilhando entre si

as responsabilidades e benefícios da sua actividade. Um único número fiscal - 510 230 881 – identifica a

Associação e todos os núcleos que dela fazem parte integrante.

Nacional

A nível nacional, o Movimento Re-food é conduzido pela Direcção da Re-food 4 Good - Associação. A

Direcção criou o Núcleo Nacional, os Núcleos Regionais e Locais para apoiar na coordenação de todo o

trabalho da Associação.

Regiões

Os núcleos regionais são criados para estender os poderes e responsabilidades da Direcção da

Associação a todo o território nacional. Cada núcleo regional é composto por cinco elementos com

poderes e responsabilidades definidas pelos respectivos mandatos. Todo o trabalho da associação,

dentro cada região, é desenvolvido pelos gestores regionais, em colaboração com o Núcleo Nacional e a

Direcção da Associação.

Locais

Os núcleos locais representam a força principal do Movimento Re-food para atingir a sua missão diária -

é através deles que a comida é resgatada, embalada e distribuída. Os núcleos locais não têm

personalidade jurídica própria (a qual é apenas reconhecida à Associação, representada pelos seus

órgãos sociais eleitos), mas têm "personalidade comunitária" - com os deveres e responsabilidades de

gestão, transparência e reporte, expressos em quatro níveis distintos:

1. Perante o próprio núcleo (entre e com todos os gestores-voluntários no local);

2. Perante a comunidade local (todos os parceiros e a comunidade em geral);

3. Perante os núcleos Re-food vizinhos (partilha e entreajuda para cumprir a missão)

4. Perante a associação Re-food 4 Good (Regional e Nacional).

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NIF: 510 230 881 · T: 916 531 627 · W: www.re-food.org · FB: https://www.facebook.com/refoodportugal

Estrutura e Responsabilidades

Cada nível da organização tem os seus próprios deveres e responsabilidades.

A nível Nacional, cabem todas as obrigações jurídicas, financeiras e administrativas, como por exemplo,

a faculdade de obrigar a Associação em todos os assuntos (protocolos, contratos, aquisição de bens,

criação das contas bancárias, etc.). Apenas à Direcção é legalmente reconhecida a capacidade jurídica

para vincular a Re-food.

A nível Regional, cabem os deveres e responsabilidades expressamente delegados pela Direcção,

através dos mandatos conferidos a cada equipa de gestores regionais. Estas equipas têm poderes para

obrigar a Re-food, designadamente: assinar contratos de como dato, contratos de água e luz,

movimentar fundos dentro dos parâmetros estabelecidos e representar a Re-food 4 Good na região

(junto dos potenciais parceiros, da comunidade em geral e dos núcleos em desenvolvimento e/ou em

funcionamento na região).

A nível local, cabem os deveres e as responsabilidades de operacionalidade do núcleo - o recrutamento

de parceiros de fontes de alimentos (que não necessitem da celebração de protocolos de cooperação);

o recrutamento de voluntários (que não necessitem de celebração de protocolos de cooperação); a

aquisição de bens para garantir a normal operacionalidade do núcleo (que não impliquem poderes

formais de representação tais como a transferência de propriedade); o movimento da conta bancária

própria do núcleo local, criada para o seu normal funcionamento com cartão de débito (e que não

necessita a transferência de fundos). Todas as situações que ultrapassem a normal operacionalidade do

núcleo (designadamente, as situações referidas entre parêntesis, ao longo deste parágrafo), dependem

da intervenção, ou do Núcleo Regional, ou do Núcleo Nacional e da Direcção.

Compliance

O Movimento Re-food é um esforço muito específico, desenvolvido na comunidade e, como referido na

Carta de Princípios (assinada e aceite por todos os gestores de todos os núcleos); a sua vida, em cada

comunidade, deve ser desenvolvida em conformidade com aqueles Princípios - que dão forma e "Alma"

ao Movimento.

Não pode haver núcleos Re-food em situação de não conformidade com os princípios que os regem, ou

a operar fora das linhas estabelecidas pelos Estatutos da Associação, o Regulamento Interno, o Roteiro

(que governa a criação de novos núcleos), o Manual de Gestão (que governa a operação de núcleos em

funcionamento) e as Directivas.

Ponto de situação dos documentos atrás referidos:

Carta de Princípios – Definida e em vigor.

Estatutos - Em vigor.

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NIF: 510 230 881 · T: 916 531 627 · W: www.re-food.org · FB: https://www.facebook.com/refoodportugal

Regulamento Interno - Em vigor (renovada sempre que necessário).

Roteiro – Parcialmente em vigor (está prevista a sua renovação e conclusão até Maio de 2017).

Manual de Gestão - Em fase de redacção (está prevista a sua renovação até Maio de 2017).

Constituição do Núcleo Local – Poderes e responsabilidades dos gestores dos núcleos locais em fase

de redacção.

A carta de Princípios, Os Estatutos e o Regulamento Interno encontram-se disponíveis no Site de Re-

food (www.re-food.org).

Documentos Explicativos e Orientadores Provisórios e Suplementares:

Directivas (emanadas pela Direcção, sendo esta a número três). Esta DIRECTIVA pretende estabelecer os

parâmetros de actuação do Movimento Re-food neste domínio. Quaisquer dúvidas devem ser dirigidas

à Re-food 4 Good ([email protected]).

São bem-vindos quaisquer contributos, tanto ao nível do aperfeiçoamento da linguagem e/ou

conteúdos, como a nível da identificação de eventuais lacunas, uma vez que o objectivo é providenciar

o melhor apoio possível aos gestores desta e de outras áreas.

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DIRECTIVA 4: COMUNICAÇÃO

DATA: Dia 5 Outubro, 2015 - REEMISSÃO - Fevereiro, 2017

DATA DE ENTRADA EM VIGOR: Dia 9 Outubro, 2015 REEMISSÃO - Fevereiro, 2017

Introdução

O Movimento Re-food existe para cumprir a sua missão em cada comunidade onde se encontra inserido

e todas as acções destinadas a apoiar esta missão têm que conformar com os valores, a visão e o

propósito do nosso Movimento.

Missão Re-food

Resgatar comida excedentária de diversos parceiros e distribui-la com dignidade, rápida e localmente, a todas

as pessoas carenciadas, convidando toda a comunidade a participar num movimento eco humanitário e 100%

voluntário

Para levar a cabo a terceira pilar da missão Re-food - convidando toda a comunidade a participar num

movimento eco humanitário e 100% voluntário - é essencial uma atenção consciente e rigorosa em

todas as comunicações realizadas.

Desde o primeiro momento e em cada comunidade, tudo o que fazemos e tudo o que dizemos é natural

e devidamente escrutinado. Neste contexto, a capacidade de comunicar, a qualidade da comunicação e

os seus efeitos assumem uma enorme relevância no cumprimento da nossa missão.

Uma boa e eficaz comunicação é essencial para maximizar os benefícios do nosso trabalho.

Objectivo

Re-food é um Movimento único, mas composto por muitas expressões locais.

É importante manter a criatividade e flexibilidade de cada núcleo desde que não se desviem da

estratégia global de comunicação do Movimento, a qual nunca pode ser comprometida.

Esta Directiva tem como objectivo delinear os primeiros traços deste desejado equilíbrio.

Toda a comunicação do Movimento Re-food, a todos os níveis, tem que respeitar sempre as normas

estabelecidas. Antes da partilha destas normas nenhum núcleo ou pessoa pode ser considerado em

“não conformidade”, ou seja, nenhuma prática de comunicação pode ser considerada em violação das

normas antes da sua própria divulgação.

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- 14- Re-Food 4 Good – Associação de Solidariedade Social · Campo Grande, 78 – 8º - 1700-093 Lisboa

NIF: 510 230 881 · T: 916 531 627 · W: www.re-food.org · FB: https://www.facebook.com/refoodportugal

Anexo a esta DIRECTIVA encontra-se o Guião da Marca Re-food, que faz parte integrante da mesma, e

que tem por objectivo descrever as formas possíveis de utilização do logo em diversas aplicações.

Re-food

O nome de nosso Movimento é Re-food. Sempre que escrevemos “Re-food” o “R” é maiúsculo, há um

“hífen” entre o “e” e o “f”, o “f” é sempre minúsculo, excepto quando o nome inteiro é escrito em

maiúsculos: RE-FOOD 4 GOOD. As únicas excepções de inclusão do “hífen” são em emails e os nomes

das páginas Facebook.

Nota: é essencial que o hífen apareça em para todas as formas escritas, uma vez que é um elemento

diferenciador do nosso nome (para não haver questões ou acções contra o uso do nosso nome por

outras entidades com nomes similares).

Entrevistas

Eventuais entrevistas com a comunicação social devem ser realizadas pelas pessoas mais indicadas,

sejam estas a nível nacional, regional ou local.

A regra geral é que quando há conhecimento da vontade dum órgão de comunicação social realizar um

trabalho jornalístico sobre o nosso Movimento, este facto dever ser comunicado, de imediato, à equipa

de coordenação do núcleo local.

A equipa de coordenação decidirá em função do âmbito do trabalho pretendido ou do órgão de

comunicação social em questão (local, regional ou nacional) canalizado a representação do movimento

para os seus respectivos níveis de intervenção (núcleo local, núcleo regional ou núcleo nacional).

Depois a equipa de coordenação local irá decidir como avançar – ou com um porta-voz da equipa local

(se for um meio de comunicação local ou mostre um especial interesse em realizar uma) ou alguém da

equipa regional (se for um meio de comunicação regional) ou contactar a equipa do núcleo nacional

(caso seja um meio de comunicação nacional).

SITE

1. O SITE Re-food é único (www.re-food.org). Este SITE (único) inclui um espaço com informação acerca

de todos os núcleos em funcionamento e em desenvolvimento, e nenhum núcleo pode criar o seu

próprio SITE.

RESPONSABILIDADES DO NÚCLEO LOCAL

Os gestores de cada núcleo são os responsáveis pela boa imagem do Movimento Re-food na sua

comunidade.

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Os coordenadores de cada núcleo local assumem a responsabilidade de coordenar a gestão partilhada

global e são responsáveis pela comunicação do núcleo.

Na formação das equipas transversais de apoio à coordenação, os elementos mais indicados e

disponíveis para gerir os vários aspectos da comunicação assumem estas funções e trabalham com os

coordenadores para assegurar a comunicação do núcleo local.

FACEBOOK

Páginas Facebook

1. As páginas Facebook dos núcleos Re-food só podem ser criadas pela Re-food 4 Good.

Nota: Se existirem páginas criadas pelos gestores dos núcleos locais, estes devem adicionar elementos

da equipa regional ou nacional como administradores da mesma página (podem contactar os gestores

da vossa região para obter os e-mails indicados ou colocar [email protected], como

administrador).

2. Não pode haver páginas públicas Facebook com o nome "Refood" ou “Re-food” sem serem núcleos

oficiais.

Nota: Se existirem páginas provisórias das equipas em formação ou páginas criadas por pessoas com a

designação "Refood" incorporada no nome, estas páginas devem ser eliminadas.

3. Grupos fechados podem existir para equipas locais, regionais ou nacionais - mas não podem existir

sem um enquadramento e oficialmente ligados a um núcleo.

Nota: Se existirem páginas fechadas criadas por pessoas com a designação "Refood" incorporada no

nome sem estarem ligadas a núcleos oficias, estas páginas devem ser eliminadas.

4. Todos nós podemos fazer o que entendermos com as nossas páginas pessoais no Facebook, mas

devemos manter uma distinção entre o Movimento (que é 100% Re-food) e as nossas vidas pessoais

(que inclui muitas matérias para além de Re-food).

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Imagens Institucionais no Facebook

1. As imagens utilizadas para o "Profile" só podem ser logótipos oficiais Re-food. O logótipo Re-food não

pode ser modificado: não pode ter "fontes" ou tamanhos diferentes, não podem ser "esticados" ou

"estampados" ou "decorados".

Nota: Se existirem imagens não conformes com os logótipos oficiais do Movimento, estas devem ser

eliminadas e substituídas pelos logótipos oficiais.

2. As imagens utilizadas para o "Cover" devem ser fornecidas pela Re-food 4 Good. Há muita

flexibilidade em criar e mostrar imagens acerca de temas específicos, mas estas não devem ser

colocadas sempre no "cover", mas sim como "Posts" normais. Há excepções a esta norma: por exemplo

no Natal, na passagem do ano e outros temporários (por exemplo "IRS - 0,5%"). À medida que estes

"Covers" estão feitos para estes propósitos os mesmos serão divulgados pela página nacional.

É também possível utilizar "Covers" especiais no local para eventos/temas específicos (como reuniões

públicas: Sementeiras, Lançamentos ou outras iniciativas comunitárias) - mas todos os outros

eventos/imagens contemplados para serem colocados no “Cover” devem ser comunicados à equipa de

comunicação ([email protected]) antes de serem publicados na página do Facebook local.

Qualquer “Cover” especial deve ser utilizada não mais que 10 dias antes de ser reposto a imagem

institucional – o objectivo é encontrar um equilíbrio na imagem entre a criatividade local e a

continuidade no Movimento Global.

Nota1: Se existirem "Covers" além dos oficiais do Movimento e fora do enquadramento acima referido,

estes devem ser eliminados e os "Covers " oficiais devem ser inseridos.

Nota2: Os “Covers” oficiais vêm já com as proporções indicadas e não devem ser esticados, ampliados

ou modificados de qualquer outra maneira.

Nota3: No desenho dos “covers” locais é importante deixar espaço aberto no desenho para tudo que o

Facebook coloca automaticamente no mesmo espaço (o “profile” e o Nome do Núcleo) – não pode

haver sobreposições de informação.

Nota4: As equipas nas várias fases de desenvolvimento (de Pioneiros até inauguração) devem sempre

utilizar o "Cover" Branco com os 3 símbolos (com setas curvadas); enquanto os núcleos em

funcionamento (depois da inauguração) devem utilizar o "Cover" Amarelo com os 3 símbolos (com setas

curvadas). O “Cover” Preto está reservado para usos pontuais e não dever ser usado sem autorização.

Conteúdos (Posts) Facebook

1. O propósito das páginas Facebook Re-food é o de reforçar os laços comunitários com a população

alvo (seja esta local, regional ou nacional). Todos os conteúdos devem servir para promover o bem-

estar do Movimento e da comunidade. A equipa de coordenação de cada núcleo tem a

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responsabilidade da sua página e as equipas de comunicação que gerirem estas páginas devem articular

com a sua equipa de coordenação. Todos devem ter sempre o cuidado de colocar e partilhar

informação positiva:

- A cerca do núcleo local ("Posts" com texto e imagens do próprio núcleo);

- Dos núcleos "irmãos" (partilhando os "posts" bons dos outros núcleos) e se possível com breves

comentários de apoio;

- Do Movimento ao nível regional (em coordenação com a equipa regional), ou nacional (podem sempre

partilhar conteúdos da página nacional);

- Conteúdos acerca da luta contra o desperdiço alimentar (local, regional, nacional ou internacional).

- Conteúdos acerca da luta contra fome (sempre com cuidado e bom gosto - evitando imagens

chocantes que em nada contribui para a causa).

- Agradecimentos aos parceiros - sempre com ênfase nos factos do seu apoio (pode incluir o logótipo do

parceiro, mas sempre de uma forma discreta - não podemos deixar que a página seja uma plataforma

para publicidade com grandes imagens de logótipos e não podemos nunca promover produtos).

2. Evitar informação negativa:

- Não falamos mal de ninguém.

- Não colocamos fotografias ou vídeos que não suportem a nossa causa (e muito menos imagens

chocantes).

- Não utilizamos as frases e/ou palavras-chave de outras entidades, por exemplo:

- "Alimenta esta Ideia" - pertence ao Banco Alimentar (podemos dizer "Junta-te à causa Re-food" ou

"Faz a tua parte" ou "Uma ideia com muitas pernas para andar", etc.).

- Não falamos em "Zero Desperdício" - pertence à DariAcordar - é o nome do seu movimento (podemos

dizer aproveitar alimentos excedentes, acabar com desperdício alimentar, ou resgatar comida

condenada ao lixo (mas em perfeitas condições), mas evitamos a frase “zero desperdício” e também

“desperdício zero”.

3. Evitar informações que não encaixam no ambiente Re-food:

- Não promovemos qualquer partido político, religião ou outra causa (cada pessoa tem as

ideologias/crenças, mas a Re-food, como instituição privada e Movimento independente, não pode

promover nenhuma).

- Não devem ser partilhados outras causas além do Re-food - com excepção dos nossos parceiros (por

exemplo; temos parceria com "Sapana" e devemos promover no contexto desta parceria; talvez

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gostemos, pessoalmente, do "GreenPeace" mas não devemos promover sem uma ligação directa à

nossa causa). Sempre que tenham dúvidas nesta matéria, podem perguntar à equipa de Comunicação.

- Podemos promover o que nós entendermos nas nossas próprias páginas, mas com bom senso e alguns

"se nãos" - quem tem vida activa na política tem que ter um cuidado extra para não cruzar os dois

mundos.

4. Frequência de "Posts"

- Facebook é uma plataforma para comunicar com a comunidade e temos de manter esta ligação aberta

e em funcionamento.

- Não devemos deixar de cuidar da nossa página ("posts" regulares, responder às mensagens, e

comentários, etc.).

5. Qualquer questão, no ambiente do Facebook, não abordada aqui dever ser posta a equipa de

comunicação para clarificação.

E-mails

1. O Núcleo Nacional irá trabalhar sempre que possível com e-mails "@re-food.org". No entanto,

constrangimentos actuais levam-nos a recorrer a e-mails “@gmail.com” (por exemplo

[email protected]). Na produção de e-mails re-food.org ou [email protected] nunca

devem aparecer os nomes de pessoas individuais (ver exemplos abaixo no ponto 4).

2. Todos os e-mails dos núcleos regionais e locais serão criados pelos gestores destes mesmos núcleos e

geridos pelos próprios enquanto estão activos no Movimento (deverão transferir o controlo destes e-

mails para os seus colegas quando deixarem de ter um papel activo no Movimento).

3. Os e-mails são e-mails institucionais e devem ser utilizados apenas para o trabalho dos núcleos. O

formato dos nomes deve ser: "[email protected]" ou

[email protected]. Os núcleos podem criar e-mails consoante das pastas de gestão:

"[email protected]"; etc.

4. O nome "refood" só pode aparece nos e-mails oficiais dos núcleos e sempre no contexto da “pasta”

(nunca em e-mails pessoais).

Nota: Se existirem e-mails pessoais com o nome "refood" estes devem ser eliminados.

Em Conclusão

A comunicação, em si, apresenta um desafio e uma oportunidade para avançar o nosso trabalho em

cada comunidade. O desafio consiste em organizar a área de comunicação em conformidade com o

restante Movimento, em equilibrar a imagem institucional global com a personalidade e criatividade do

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núcleo local e também em promover uma comunicação positiva e edificadora que ajuda a convidar toda

a comunidade a participar no nosso trabalho.

Realçamos o que foi dito na introdução desta DIRECTIVA, “antes da partilha destas normas não

podemos considerar qualquer núcleo ou pessoa como estando em “não conformidade”, ou seja,

nenhuma prática de comunicação pode ser considerada em não-conformidade com as normas antes a

sua própria divulgação.

A primeira versão desta DIRECTIVA saiu em Maio de 2015, foi actualizada em Outubro de 2015 e

adicionada o seu anexo “Guião da Marca Re-food”, e agora, em Fevereiro de 2017 é feita esta nova

actualização.

Está agora nas mãos de todos – os gestores dos núcleos em funcionamento, em fase de implementação

e formação devem rever todas as práticas de comunicação para verificar que estão em conformidade

com as normas desta DIRECTIVA.

Esta DIRECTIVA pretende estabelecer os parâmetros de actuação doo Movimento Re-food neste

domínio. Quaisquer dúvidas devem ser dirigidas à Re-food 4 Good ([email protected]).

São bem-vindos quaisquer contributos, tanto ao nível do aperfeiçoamento da linguagem e/ou

conteúdos, como a nível da identificação de eventuais lacunas, uma vez que o objectivo é providenciar

o melhor apoio possível aos gestores deste e de outras áreas.

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DIRECTIVA 5: FINANCEIRA

DATA: 1 de Setembro 2015 – REEMISSÃO Fevereiro, 2017

DATA DE ENTRADA EM VIGOR: 15 de Setembro 2015 - REEMISSÃO Fevereiro, 2017

Introdução

Re-food é um movimento comunitário, independente e 100% voluntário, integrado numa IPSS cujo

objectivo consiste em resgatar comida excedentária em boas condições e proveniente de parceiros

responsáveis, distribui-la com dignidade, rápida e localmente, a todas as pessoas carenciadas,

convidando toda a comunidade a participar nesta acção. É um esforço de alta produtividade e baixos

custos que não precisa de grandes investimentos para atingir os seus objectivos. Implica, contudo, uma

gestão financeira rigorosa e transparente em cada nível de intervenção da organização (nacional,

regional e local) e em todos os actos praticados pelo Movimento Re-food.

Enquadramento

Na Directiva 3 – Enquadramento Jurídico e Governação, é definida a estrutura da organização, descritas

as responsabilidades dos gestores em função dos três níveis da organização e identificados os

documentos que estabelecem os procedimentos e normas base. O objectivo da presente DIRECTIVA é

comunicar os deveres dos gestores financeiros em todos os níveis da organização - com particular

ênfase ao nível local.

Geral

As acções de todas as pessoas envolvidas no Movimento Re-food devem ser sempre reguladas pelos

documentos base, incluindo a Carta de Princípios, o Regulamento Interno, o Roteiro, o Manual de

Gestão, Mandatos emitidos pela Direcção, as Directivas (sendo esta nº 5), e, claro, a legislação em vigor.

O comportamento de todos ao serviço do Movimento Re-food, no que respeita aos deveres e actos de

natureza financeira, tem que estar sempre em conformidade com estes documentos.

Nacional

Os Directores, em geral, e o Tesoureiro, em particular, têm os deveres descritos nos estatutos da

associação Re-food 4 Good, no Regulamento Interno e na legislação em vigor. Entre estes: elaboração

de Planos de Actividades, Orçamentos, Relatórios de Gestão e Contas, a criação e gestão de contas

bancárias, a delegação de poderes e deveres de gestão do património e a gestão financeira da

Associação e de toda a organização.

O Núcleo Nacional tem a responsabilidade de providenciar, para os núcleos regionais e locais, as

ferramentas indicadas ao cumprimento das suas responsabilidades financeiras, nomeadamente a

abertura das contas bancárias, o acesso ao sistema da facturação e respectivos formulários,

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documentos e guiões necessários para assegurar este trabalho. Estes poderes e deveres estão

explicados com mais detalhe na Directiva 6 - Gestão Nacional.

Regional

Os gestores regionais têm os poderes e deveres descritos nos Mandatos de criação das respectivas

regiões - entre estes (e sempre e só dentro da sua região): a representação da associação, o

acompanhamento dos núcleos em formação, a assinatura de protocolos e contratos, a celebração de

parcerias na região e o controlo das contas bancárias dos núcleos locais abrangidos pela sua região.

Estes poderes e deveres são explicados com mais detalhe na Directiva 7 - Gestão Regional.

Local

Os gestores de cada núcleo elegem os seus coordenadores que podem assumir as funções financeiras

ou podem nomear uma equipa financeira que deve ser ratificada pela equipa de gestores. Estes

coordenadores e responsáveis financeiros têm particular responsabilidade no rigor e transparência da

gestão financeira do seu núcleo, em três dimensões:

1. Face à sua equipa de gestores - a partilha livre da informação e a inclusão dos gestores nas tomadas

de decisão acerca da vida financeira do núcleo.

1.1 A equipa financeira tem a responsabilidade de reportar os factos financeiros do núcleo

mensalmente em todas as reuniões da equipa de gestores.

2. Face à comunidade local - a apresentação da vida financeira do núcleo tem que ser publicada na

Newsletter, emitida no final do cada trimestre.

2.1 A emissão desta Newsletter, 4 vezes por ano, na sua forma padronizada, é obrigatória para todos os

núcleos locais.

3. Face à Re-food 4 Good – a estrutura horizontal do Movimento Re-food tem o propósito de maximizar a

autonomia dos núcleos locais para maximizar o serviço prestado em cada comunidade local. O facto de ter todos

os núcleos locais integrados numa só entidade jurídica simplifica a vida de todos (imaginem o que seria formar e

gerir dezenas ou centenas de associações). Não obstante, este modelo só poderá funcionar com sucesso num

contexto de rigor e empenho por parte de todos coordenadores e responsáveis financeiros em todos os núcleos

locais.

Estas responsabilidades estão bastante detalhadas no Capítulo 6 do Regulamento Interno, reproduzido por

inteiro no documento “Da Gestão Financeira do Núcleo Local”, em anexo, que faz parte integrante desta

Directiva e clarifica tudo em onze artigos:

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1. Sustentabilidade Económica e Financeira

2. Nomeação dos Responsáveis Financeiros

3. Atribuição e movimentação de Conta Bancária

4. Fundo Fixo de Caixa

5. Donativos em Dinheiro

6. Donativos em Espécie

7. Emissão de faturas-recibos

8. Despesas do Núcleo

9. Reporte Financeiro

10. Afectação dos Excedentes de Tesouraria

11. Orçamento Anual e Plano de Actividades

Conclusões

A saúde financeira de todo o Movimento Re-food depende do empenho de cada núcleo. A reputação e bom

nome do movimento Re-food depende do rigor e transparência com que cada um de nós actua.

O estatuto de IPSS e os benefícios que decorrem deste estatuto dependem do comprimento rigoroso, por parte

da Re-food 4 Good – Associação, do dever de reportar ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança

Social.

Por este motivo, é importante frisar que os núcleos locais que não cumpram o seu dever de reportar (aos níveis

regionais e nacionais) estão a por em causa todo o movimento Re-food. Por isso, é essencial o empenho e

cumprimento de todos os aspectos desta Directiva e respectivos anexos.

Em caso de dúvidas ou questões acerca da implementação destas normas, por favor contactar a equipa

financeira: [email protected].

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DIRECTIVA 6: GESTÃO NACIONAL

DATA: Fevereiro, 2017

DATA DE ENTRADA EM VIGOR: Fevereiro, 2017

Introdução

O Re-food é um Movimento comunitário independente, eco humanitário, 100% voluntário, conduzido por

cidadãos e integrado numa IPSS, cujo fim consiste na recuperação de comida em boas condições para alimentar

pessoas necessitadas.

Re-food é, em primeiro lugar, um movimento local, ou melhor, micro local, sendo o seu trabalho desenvolvido

por cidadãos-voluntários em comunidades locais específicas e de extensão geografia reduzida – pequenas

cidades, freguesias ou bairros.

Com a replicação exponencial de núcleos locais e o consequente aumento da expressão geográfica do

Movimento, foi necessário criar estruturas regionais e nacionais, também elas geridas por cidadãos voluntários,

de apoio, acompanhamento e controlo da expansão global, que providenciam a organização jurídica deste

Movimento.

A organização do Movimento encontra-se delineada no Artigo 15.º do Regulamento Interno:

Artigo 15º

Núcleos Nacionais, Regionais e Locais

1. O Movimento Re-food, governado pela Re-food 4 Good Associação, organiza-se em núcleos.

2. A Direcção, as equipas executivas, o secretariado e todos os serviços centrais da organização

encontram-se no Núcleo Nacional, entidade que serve todos os Núcleos Regionais e Locais.

3. Os Núcleos Regionais são criados pela Direcção da Associação em função de critérios como,

distância da sede, concentração de núcleos locais, ou outros, com o objectivo de descentralizar a

organização, agilizando a capacidade e celeridade de resposta às necessidades regionais e locais.

4. Os Núcleos Regionais terão os poderes conferidos pela Direcção, através de mandatos, neles

contendo os parâmetros da representação.

5. Os Núcleos Locais constituem o centro da operacionalidade do Movimento Re-food, tal como

definido no art.º 14.º deste Regulamento, e deverão ser objecto de regulamentação detalhada, pela

Direcção, de acordo com as orientações definidas neste Regulamento.

Objectivo

O objectivo do presente Directiva é aprofundar o papel do Núcleo Nacional: a sua missão, poderes e

responsabilidades específicas no contexto da estrutura, a operacionalidade e a família do Movimento Re-food.

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A Estrutura

O Núcleo Nacional, como suprarreferido no número 2 do Artigo 15º, é dotado de autoridade pela Associação Re-

food 4 Good, sendo a Direcção da Associação responsável pela governação do Movimento em o todo país. As

equipas executivas, o secretariado e todos os serviços centrais da organização – e por extensão, as equipas de

gestores regionais - partilham o trabalho e a missão do Núcleo Nacional.

A Operacionalidade

a. Financeira: A vida financeira do Movimento está nas mãos de todos os núcleos uma vez que o cumprimento

dos deveres legais depende da boa cooperação de todos e de cada um, mas a responsabilidade, pessoal e

colectiva, é do Tesoureiro da Associação, da Direcção e do Núcleo Nacional, conforme descrito no Artigo 48.º do

Regulamento Interno:

Artigo 48º

Sustentabilidade Económica e Financeira

1. É objectivo de cada Núcleo Local garantir a autossustentabilidade e o equilíbrio económico e

financeiro, da qual depende a saúde financeira do Movimento Re-food.

2. É obrigação de cada Núcleo Local agir com total rigor e transparência, da qual depende a reputação

e bom nome do Movimento Re-food.

3. Os Gestores do Núcleo são responsáveis pela sustentabilidade económica e financeira do Núcleo

Local.

4. A actividade financeira dos núcleos é monitorizada pela Direcção Administrativa e Financeira sob

supervisão do Tesoureiro da Associação.

b. Novos Núcleos: O Núcleo Nacional tem a responsabilidade de definir e implementar - junto com os Núcleos

Regionais - todo o processo de criação de novos núcleos, como está referido no Artigo 16º e nos números 1 e 2

do Artigo 17º do Regulamento Interno:

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Artigo 16º

O Processo de Criação de Núcleos Locais

1. O Núcleo Local nasce da iniciativa de um grupo de cidadãos que, apoiados pelo Movimento Re-food,

conduzem o processo na sua comunidade.

2. O processo de desenvolvimento dum núcleo é acompanhado pela equipa do Núcleo Regional onde

se insere, ou pela equipa do Núcleo Nacional, sempre que necessário.

3. Cabe à Direcção, através de Directivas, definir e implementar todo o processo de criação dos

Núcleos Locais.

Artigo 17º

Deveres da Associação para com os Núcleos

1. Apoiar os grupos de cidadãos organizados para a criação, desenvolvimento e operacionalidade de

Núcleos Locais.

2. Após a oficialização do núcleo, a Associação deve fornecer a identidade Re-food, bem como todas as

ferramentas necessárias para que o núcleo possa desenvolver todas as actividade que caracterizam

a Missão Re-food.

3. Dar formação constante aos gestores dos núcleos.

4. Promover reuniões transversais periódicas com os gestores e coordenadores, responsáveis pelo

núcleo, de modo a formar, actualizar e trocar experiências entre núcleos.

5. Manter contactos regulares com os gestores dos Núcleos Locais de modo a aferir o bom

funcionamento dos mesmos de acordo com os princípios e normas que regem o Movimento Re-

food, sugerindo as alterações que forem necessárias.

c. Formação: O Núcleo Nacional tem a responsabilidade de definir e implementar - junto com os Núcleos

Regionais - todo o processo de formação de gestores, como está referido no número 3 do suprarreferido Artigo

17º do Regulamento Interno.

d. Reuniões Transversais: O Núcleo Nacional tem a responsabilidade de promover reuniões transversais, como

está referido no número 4 do suprarreferido Artigo 17º do Regulamento Interno.

e. Acompanhamento e “Compliance”: O Núcleo Nacional tem a responsabilidade de acompanhar e verificar o

bom funcionamento dos núcleos regionais e locais e ajudar a encontrar soluções para problemas onde quer que

surjam e sempre que necessário - como está referido no número 5 do suprarreferido Artigo 17º do Regulamento

Interno.

f. Parcerias Nacionais: O Núcleo Nacional tem a responsabilidade de celebrar e gerir parceiras com entidades

internacionais (no território nacional), nacionais e regionais (em articulação com o núcleo regional indicado). Os

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procedimentos mais detalhados deste ponto são referenciados na Directiva 9 – Apoio da Comunidade e

Parcerias, especificamente na secção 4 - Regras para Contacto de Potenciais Parceiros.

g. Diversos: Como a responsabilidade do Núcleo Nacional é global, há muitas e diversas outras áreas onde o

Núcleo Nacional tem responsabilidades. No próprio Regulamento Interno, cada referência a “Associação” ou a

“Direcção” significa Núcleo Nacional.

A Família

Os laços que unem as pessoas, os núcleos e as comunidades Re-food não são laços económicos, ideológicos ou

parentais que muitas vezes são responsáveis pela vinculação e manutenção dos relacionamentos duradouros na

nossa sociedade.

Ninguém está a investir o seu tempo no serviço do Re-food por razões económicas (muito pelo contrário);

algumas das pessoas envolvidas no trabalho do Re-food podem ser motivadas por questões de crença pessoal,

contudo, a nossa missão vai muito para além todas essas crenças (inclusive a ausência de crença) e, embora haja

famílias inteiras envolvidas no trabalho do Re-food, não são as ligações parentais que definem a família Re-food –

mas ainda assim, a Família Re-food existe.

A criação de laços familiares em todo o Movimento Re-food é responsabilidade de todos os membros desta

grande família.

Os gestores de turnos são responsáveis por criar e manter um ambiente acolhedor e caloroso para que todos os

voluntários de seu turno se sintam como parte desta família.

Os coordenadores dos núcleos locais têm a responsabilidade de promover condições onde todos os gestores,

voluntários, beneficiários e parceiros se sentem incluídos nesta família.

Os gestores regionais têm a responsabilidade de comunicar a cultura da família Re-food a todos os novos núcleos

que nascem na sua região e de a todos ajudar a crescer para melhor servir as respectivas famílias.

Por fim, os membros do Núcleo Nacional têm um papel fulcral de criar, promover e manter os laços familiares de

todo Movimento Re-food no seu território nacional.

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DIRETIVA 7: GESTÃO REGIONAL

DATA: Fevereiro, 2017

DATA DE ENTRADA EM VIGOR: Fevereiro, 2017

Introdução

Toda a estrutura nacional e regional do Movimento Re-food existe para apoiar, acompanhar, controlar e facilitar

o cumprimento da missão partilhada em e com cada núcleo local – onde o nosso serviço na comunidade ganha a

sua expressão com o serviço prestado aos parceiros e aos beneficiários do Movimento.

Objectivo

O objectivo de presente Directiva é aprofundar o papel dos Núcleos Regionais: a sua missão, poderes e

responsabilidades específicas no contexto da estrutura, da operacionalidade e da família do Movimento Re-food.

Propósito e Composição

“Os núcleos regionais são criados para estender os poderes e responsabilidades da Direcção da Associação a todo

o território nacional. Cada núcleo regional é composto por cinco elementos com poderes e responsabilidades

definidas pelos respectivos mandatos. Todo o trabalho da Associação, dentro cada região, é desenvolvido pelos

gestores regionais, em colaboração com o Núcleo Nacional e a Direcção da Associação.” (Directiva 3 –

Enquadramento Jurídico e Governação)

Os Núcleo Regionais têm a sua missão compartilhada com a Direcção da Associação.

Os gestores regionais fazem também parte integral do próprio Núcleo Nacional, por isso, os conteúdos da

Directiva 6 – Núcleo Nacional, são relevantes e ilustrativos do trabalho dos Núcleos Regionais.

O Capítulo VII do Regulamento Interno, que define o papel dos núcleos regionais, é aqui reproduzido por inteiro:

CAPÍTULO VII

Da Gestão do Núcleo Regional

Artigo 59º

Equipa de Gestão

A Equipa de Gestão do Núcleo Regional é constituída por cinco gestores designados pela Direcção, com

competências para a gestão, controle e acompanhamento de todos os assuntos do Movimento Re-food e da

Associação, na respectiva região.

Artigo 60º

Objectivos

1. A Equipa de Gestão do Núcleo Regional tem como principal objectivo representar a Direcção e o Movimento

Re-food na região, apoiando a criação e o desenvolvimento dos núcleos locais da região, cumprindo e

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fazendo cumprir as normas e princípios estabelecidos nos Estatutos, nestes Regulamentos e nas Directivas da

Associação.

2. São, igualmente, objectivos da Equipa de Gestão do Núcleo Regional:

a) Acompanhar e gerir a vida financeira do Movimento na região, designadamente, através do controle das

contas dos núcleos locais da região;

b) Celebrar protocolos e contratos para assegurar espaços, serviços e apoios necessários para que os

núcleos na região possam desenvolver o seu trabalho e cumprir a Missão Re-food;

c) Convidar a comunidade empresarial e institucional da região a participar no Movimento Re-food, na

medida mais adequada a cada um, celebrando as parcerias e acordos desejáveis, sempre em

conformidade com o mandato e com o prévio conhecimento e consentimento da Direcção.

d) Apresentar e representar o Movimento Re-food em foros públicos e privados

Artigo 61º

Competências

A Equipa de Gestão do Núcleo Regional tem as competências e poderes que lhe são delegados pela Direcção da

Associação, através de mandatos aprovados em reunião de Direcção.

Artigo 62º

Obrigações para com a Associação

A Equipa de Gestão dos Núcleos Regionais reporta à Direcção da Associação, facultando-lhe toda a informação

sobre as actividades por si desenvolvidas, bem como de todos os factos do Movimento Re-food ocorridos na

região, nomeadamente, sobre os Núcleos Locais, apoios locais e/ou regionais, eventos, ou quaisquer outras

actividades importantes para a Associação.

Artigo 63º

Gestão Financeira da Região

1. Cada região terá uma conta bancária, a qual será movimentada conforme vier a ser determinado pela

Direcção, no âmbito dos poderes que delega.

2. Compete à Direcção definir, em cada momento, quais os poderes que pretende delegar e como os mesmos

deverão ser exercidos, designadamente os que dizem respeito à gestão financeira do Núcleo Regional e da

Região.

Evolução

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A criação e definição de gestão dos Núcleos Regionais está actualmente (Fevereiro, 2017) em evolução,

conforme referido no Directiva 1 – O Movimento Re-food:

“O Movimento Re-food é uma resposta urgente num ambiente dinâmico - somos uma obra em curso e temos que ir completando todo o trabalho organizacional, sem deixar de servir as comunidades onde a nossa resposta é solicitada.

A governação, a organização, os documentos de base, bem como as normas e procedimentos do Movimento estão a ser desenvolvidos em paralelo com a nossa replicação exponencial.” Os Núcleos Regionais

Os Núcleos Regionais, como elemento da estrutura da governação do Movimento Re-food, surgiram em resposta ao crescimento exponencial do Movimento. Os Núcleos Regionais, além de serem formados por gestores empenhados e disponíveis para estas responsabilidades têm de assumir também as ferramentas adequadas à realização do respectivo trabalho: mandatos, contas bancarias, formulários de reporte e guiões de actuação (todos estão em desenvolvimento pelo Núcleo Nacional). Operacionalidade a. Financeira: A vida financeira do Movimento está nas mãos de todos os núcleos uma vez que o cumprimento dos deveres legais depende da boa cooperação de todos e de cada um. Os Núcleos Regionais têm responsabilidades de acompanhar e verificar a compliance em matéria financeira, dos núcleos nas suas regiões. b. Novos Núcleos: Os Núcleos Regionais, junto com o Núcleo Nacional, têm a responsabilidade de acompanhar e facilitar o todo o processo de criação de novos núcleos nas suas regiões (incluindo assinar protocolos e contratos de agua e luz). c. Formação: Os Núcleos Regionais, junto com o Núcleo Nacional, têm a responsabilidade de acompanhar o todo o processo de formação de gestores nas suas regiões. d. Reuniões Transversais: Os Núcleos Regionais, em coordenação com o Núcleo Nacional, têm a responsabilidade de promover reuniões transversais nas suas regiões. e. Acompanhamento e “Compliance”: Os Núcleos Regionais, em coordenação com o Núcleo Nacional, têm a responsabilidade de acompanhar e verificar o bom funcionamento dos núcleos locais da sua região e ajudar a encontrar soluções para problemas onde quer que surjam e sempre que necessário. f. Parcerias Regionais: Os Núcleos Regionais, em coordenação com o Núcleo Nacional, têm a responsabilidade de convidar instituições públicos e privadas, de dimensão regional, para apoiar o Movimento Re-food nas suas regiões. Os Núcleos Regionais têm poderes para celebrar e gerir parceiras com entidades regionais (em articulação com o Núcleo

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Nacional). Os procedimentos mais detalhados relativos a este ponto são referenciados na Directiva 9 – Apoio da Comunidade e Parcerias, especificamente na secção 4 - Regras para Contacto de Potenciais Parceiros. g. Representação: Os Núcleos Regionais, em coordenação com o Núcleo Nacional, têm a responsabilidade de representar o Movimento Re-food nas suas regiões em todas as circunstâncias: junto da comunicação social, apresentações académicas ou institucionais ou em qualquer foro onde o Movimento Re-food seja apresentado. Anexos Mandato das Equipas Regionais Activação dos Núcleos Regionais No início de 2017, existem três Núcleos Regionais em função (1-3), seis em processo de formação ao longo do ano de 2017 (4-9) e mais três cuja formação se perspectiva num futuro próximo (10-12): 1. Minho e Trás-os-Montes (já formado)

2. Porto (já formado)

3. Algarve (já formado)

4. Beira Interior (em formação)

5. Beira Litoral (em formação)

6. Zona Oeste (em formação)

7. Ribatejo (em formação)

8. Lisboa (em formação)

9. Sul do Tejo (em formação)

10. Alentejo (a formar no futuro)

11. Madeira (a formar no futuro)

12 Açores (a formar no futuro)

Conclusão

Esta Directiva pretende estabelecer os parâmetros de actuação do Movimento Re-food neste domínio -

quaisquer dúvidas devem ser dirigidas à Re-food 4 Good ([email protected]).

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São bem-vindos quaisquer contributos, tanto ao nível do aperfeiçoamento da linguagem e conteúdos,

como ao nível da identificação de eventuais lacunas, uma vez que o objectivo é providenciar o melhor

apoio possível aos gestores desta e de outras áreas.

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DIRETIVA 8: GESTÃO LOCAL

DATA: Fevereiro, 2017

DATA DE ENTRADA EM VIGOR: Fevereiro, 2017

Introdução

Todos os núcleos Re-food, sejam estes nacionais, regionais ou locais partilham a mesma Missão:

Resgatar comida excedentária de diversos parceiros e distribui-la com dignidade, rápida e localmente, a todas

as pessoas carenciadas, convidando toda a comunidade a participar num movimento eco humanitário e 100%

voluntário

Os Núcleos Locais constituem o centro da operacionalidade do Movimento Re-food, tal como definido

no Regulamento Interno, e deverão ser objecto de regulamentação detalhada, pela Direcção, de acordo

com as orientações definidas neste Regulamento.

Artigos 2º, 14º e 15º do Regulamento Interno

No último ponto, número 4 de Artigo 15º, encontramos o fundamento da presente Directiva: “Os

Núcleos Locais constituem o centro da operacionalidade do Movimento Re-food” - frase que revela uma

verdade chave: o trabalho e o serviço providenciado pelo Movimento Re-food depende completamente

do funcionamento dos núcleos locais. Logo, a boa gestão dos núcleos locais é da máxima importância

para a produtividade, sustentabilidade e bem-estar do Movimento Re-food.

Objectivo

O objectivo desta Directiva é apresentar o Modelo de Gestão dos Núcleos Locais do Movimento Re-food

que visa promover uma gestão inclusiva e participativa, de forma a assegurar uma gestão e

operacionalidade eficaz que garanta a sustentabilidade e também facilitar o aumento da quantidade e

qualidade do serviço prestado por todos os núcleos Re-food à comunidade.

Enquadramento

Os valores do Movimento Re-food, apresentados na Directiva 1 – O Movimento Re-food, devem estar

sempre presentes no exercício da nossa actividade, por isso, o modelo de Gestão Local assenta nos

seguintes valores:

- Igualdade - O círculo de gestores, onde reúnem todos os gestores de um núcleo Re-food local, é um

espaço de igualdade onde cada gestor pode e deve manifestar-se, deliberando e votando nas mais

diversas decisões.

- Inclusão – Todos os gestores reunirem mensalmente para participar na gestão do núcleo e são sempre

convidados e bem-vindos a assistir a todas as reuniões de Coordenação Alargada.

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- Respeito – A base do trabalho comunitário assenta no respeito e tolerância cultivado no seio da

equipa de gestão, no relacionamento entre voluntários em geral e no relacionamento estabelecido com

parceiros e beneficiários.

- Sustentabilidade – A sustentabilidade social de cada núcleo Re-food é fundamentada na renovação

constante da equipa de gestores, convidando sempre que oportuno os voluntários mais indicados para

se juntarem à equipa de gestores.

- Optimismo – Acreditamos que com boa vontade e empenho vamos cumprir a nossa missão, por isso,

valorizamos sempre a harmonia na equipa de gestores acima de todas as outras qualidades (ter união é

mais importante do que ter razão).

Fundamentada nestes valores e informada pelos 5 anos de trabalho com dezenas de equipas orientadas

por uma variedade de modelos de gestão, apresentamos nesta Directiva e respectivos anexos que dela

fazem parte integrante, o Modelo de Gestão dos Núcleos Locais do Movimento Re-food.

GESTÃO NÚCLEO LOCAL RE-FOOD

A sustentabilidade de um núcleo local Re-food depende da inclusão da comunidade em redor, mas,

internamente, depende também da continuidade da equipa de gestores que é o coração de cada

núcleo. Assegurar esta continuidade exige atenção à saúde da equipa de Gestores em várias áreas e em

todas as fases de desenvolvimento e operação - e a qualquer momento.

ELEMENTOS DA GESTÃO NÚCLEO LOCAL RE-FOOD

25 Gestores (ou mais: Todos: Pastas e Turnos)

2 Coordenadores (COO: Coordenador + Vice Coordenador)

5 Representantes de Pasta (Pastas da Missão)

1 Equipa de Coordenação Alargada (2 + 5 = 7)

5 Pastas (com membros em turnos e tarefas da pasta)

3 Equipas Transversais (Financeira, Comunicação & Eventos e Formação &

Compliance)

O Gestão de um núcleo local está organizada à volta os seguintes elementos essenciais:

A introdução desta Directiva contém a referencia de dois Artigos do Regulamento Interno (Artigo 14 e

Artigo 15), que estabelecem o ponto de partida em matéria de gestão local.

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Concomitantemente os 10 pontos seguintes são igualmente suportados em referência ao Regulamento

Interno, nomeadamente, Capitulo V.

1. CAPACIDADE. É necessário preencher e manter a equipa de gestores com 25 ou mais elementos

activos. Quando o núcleo não dispuser deste número, é necessário renovar a equipa de gestores. A

renovação pode ser interna (convidando voluntários que apresentem as características adequadas à

função de gestor) e/ou externa (com uma reunião pública e bem divulgada, convidando a toda a

comunidade a fazer voluntariado – sabendo que alguns dos presentes serão potenciais candidatos a

gestores).

Artigo 38º - Substituição de Membros da Equipa de Gestores (ponto 1, do Capitulo V, Regulamento Interno)

2. INCLUSÃO. É necessário garantir a inclusão e o envolvimento de todos os gestores na vida do núcleo

– as reuniões mensais com todos os elementos da equipa de gestores são essenciais. No número 7 a

baixo, são contabilizadas 16 horas/mês por gestor. 14 horas podem ser investidas em turnos ou

entrevistas ou qualquer actividade de apoio ao trabalho das pastas ou do núcleo, mas as primeiras 2

horas de todos os gestores serão dedicadas às reuniões mensais da equipa de todos os gestores.

Artigo 36 – Equipa de Gestores (pontos 2 e 3 do Capitulo V, Regulamento Interno)

3. ÁREAS DE RESPONSABILIDADE. É necessário formar 5 subequipas consoante as áreas de

responsabilidade (Pastas de Missão) de modo a que todos os gestores estejam inseridos numa destas

áreas (os gestores de turno devem também juntar-se a uma pasta à sua escolha e no caso de quem não

tem preferência, devem juntar-se à pasta de Operações). Estas subequipas são importantes para

desenvolver trabalhos específicos em cada área chave, mas sem desviar o foco de uma equipa única de

todos os gestores.

Artigo 35 – Formação da Equipa de Gestores (ponto 3 do Capitulo V, Regulamento Interno)

4. COORDENADORES. É necessário eleger coordenadores dedicados para gerir a coordenação do núcleo

– são dois coordenadores dedicados: Coordenador e Vice-Coordenador. Para efectivar o processo

eleitoral é necessário ter 25 gestores activos. As eleições são conduzidas sem nomeações, sem

campanhas, sem discursos, sem recusas e

com voto secreto. Será eleito primeiro o coordenador e logo depois o vice-coordenador, em eleições

consecutivas (ponto 3 do Artigo 39 será actualizada para reflectir esta abordagem).

Artigo 39 – Equipa de Coordenação (pontos 1 - 4 do Capitulo V, Regulamento Interno)

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5. EQUIPA DE COORDENAÇÃO ALARGADA. É necessário identificar representantes das 5 Pastas de

Missão para integrar a equipa da coordenação alargada (coordenadores de núcleo + porta voz

/representante de cada uma das Pastas de Missão). Os assuntos debatidos e as decisões tomadas

devem ser reportados aos respectivos colegas na pasta e também na reunião mensal de todos os

gestores.

Artigo 39 – Equipa de Coordenação (pontos 8 – 10 do Capitulo V, Regulamento Interno)

6. APOIO. É necessário identificar os gestores mais indicados para integrar as equipas transversais.

Cabe aos Coordenadores convidar estes elementos, em articulação com a Coordenação Alargada e a

Equipa de Todos os Gestores. São 2 elementos para assegurar a área Financeira, 2 (ou mais) elementos

para assegurar a área da Comunicação e Eventos e 2 elementos para assegurar a área de Formação

e Compliance.

Artigo 33 – Equipa de Coordenação (ponto 8 do Capitulo V, Regulamento Interno) e

Artigo 40 – Dos Coordenadores (ponto 3 do Capitulo V, Regulamento Interno)

7. EMPENHO. É necessário gerir o tempo despendido pelos gestores do núcleo, nunca com imposições,

mas sempre convidando os gestores a identificar as suas potenciais participações. 4 horas por semana

por gestor corresponde a 16 horas por mês por gestor. Uma equipa de 25 gestores dispõe de 400 horas

por mês – e são necessárias todas estas horas para assegurar a boa gestão de um núcleo local Re-food.

Artigo 33 – Equipa de Coordenação (ponto 3 do Capitulo V, Regulamento Interno) e

Artigo 34 – Missão da Equipa de Gestores (ponto 2 do Capitulo V, Regulamento Interno)

Artigo 38º - Substituição de Membros da Equipa de Gestores (pontos 2 do Capitulo V, Regulamento Interno)

8. HARMONIA. É essencial criar e manter um ambiente de entreajuda e apoio mútuo na equipa de

gestores e na equipa de coordenação. Todos as decisões e detalhes têm de ser colocadas em

perspectiva, nenhuma opção ou decisão é mais importante que trabalhar em harmonia para cumprir

a nossa Missão. Harmonia é muito mais valiosa do que a produtividade. Os elementos que não

conseguirem trabalhar em harmonia devem rever os seus comportamentos e encontrar maneiras de

trabalhar em equipa em conciliação – não é possível executar o nosso trabalho de solidariedade social

na comunidade, sem primeiro criar um ambiente de solidariedade na própria equipa de gestores.

Artigo 37 – Deveres da Equipa de Gestores (ponto 1 do Capitulo V, Regulamento Interno)

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9. EFICÁCIA. As Reuniões mensais servem para incluir todos os gestores nas decisões tomadas e na

implementação das mesmas. A sustentabilidade social da equipa de gestores do núcleo local depende

da dinâmica saudável nestas reuniões: partilha da informação, resolução de desentendimentos e a

inclusão de todos na execução dos trabalhos comuns.

Gerir reuniões mensais com 25 ou mais gestores é desafiador, mas possível. As reuniões têm que ser

geridas com inclusão e simpatia, mas também devem ser dirigidas para atingir os resultados

pretendidos. Cada área e cada pasta deve apresentar de forma concisa a sua realidade actual (sem

entrar em pormenores, mas fazendo o ponto da situação; o que tem sido feito/ noticias; o que está em

curso; e o que há para fazer).

Depois de uma passagem global, os pontos específicos da agenda desta reunião serão tratados por

ordem, sendo estes pontos simples ou pontos mais elaborados (os pontos mais elaborados devem

sempre ser partilhados antes da reunião em forma de anexos concisos, que expliquem a proposta que

irá ser objecto de analise) – todos os pontos devem ser previamente submetidos à Coordenação.

È importante garantir uma gestão orientada para a obtenção de resultados, estabelecendo sempre: a) O

quê (o que foi decidida); b) Quem (quem irá avançar o assunto); c) Como (qual será o processo de

desenvolvimento) e d) Quando (cronograma de realização)

Quando não existir consenso, os coordenadores têm de mostrar as opções possíveis e depois levar a

votação (seja na reunião dos gestores todos ou de coordenação alargada). Caso não seja necessário

decidir no momento e caso haja consenso para adiar podem também decidir adiar a decisão para uma

futura reunião. Uma vez decidida, a reunião passa para o próximo tema.

Artigo 36 – Equipa de Gestores (ponto 5 do Capitulo V, Regulamento Interno)

Artigo 33 – Equipa de Coordenação (ponto 6 do Capitulo V, Regulamento Interno)

10. FLEXIBILIDADE. É necessário encontrar o melhor equilíbrio para gestão do núcleo baseado nos

seguintes aspectos: ter como objectivo tratar os assuntos do núcleo em tempo útil, com inclusão e em

bom ambiente. É possível funcionar com reuniões sequenciais (pastas, depois coordenação, depois

geral) ou com uma só reunião geral – em todos os casos é essencial a reunião mensal de todos os

gestores. Cabe a cada núcleo encontrar a melhor opção para a sua realidade.

Artigo 33 – Equipa de Coordenação (pontos 1 – 8 do Capitulo V, Regulamento Interno)

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Conclusões

Estes 10 pontos servem para apresentar este modelo, mas em anexo, e fazendo parte integral desta

mesma Directiva, há um segundo documento, “Guião do Modelo Gestão Núcleo Local Re-Food” com

explicação mais detalhada e com imagens ilustrativas dos diferentes pontos.

O Capitulo V do Regulamento Interno contém um conjunto de definições sobre os deveres e

responsabilidade da gestão de núcleos locais, por isso está também em anexo e faz parte integrante

desta mesma Directiva.

Esta Directiva pretende estabelecer os parâmetros de actuação do Movimento Re-food neste domínio -

quaisquer dúvidas devem ser dirigidas à Re-food 4 Good ([email protected]).

São bem-vindos quaisquer contributos, tanto ao nível do aperfeiçoamento da linguagem e/ou

conteúdos, como ao nível da identificação de eventuais lacunas, uma vez que o objectivo é providenciar

o melhor apoio possível aos gestores desta e de outras áreas.

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DIRECTIVA 8: GESTÃO LOCAL – ANEXO A

GUIÃO DO MODELO GESTÃO NÚCLEO LOCAL RE-FOOD

MISSÂO

Resgatar comida excedentária de diversos parceiros e distribui-la com dignidade, rápida e localmente, a todas

as pessoas carenciadas, convidando toda a comunidade a participar num movimento eco humanitário e 100%

voluntário

Enquadramento

Os valores do Movimento Re-food, apresentados na Directiva 1 – O Movimento Re-food, devem estar

sempre presentes no exercício da nossa actividade, por isso, o modelo de Gestão Local assenta nos

seguintes valores:

- Igualdade - O círculo de gestores, onde reúnem todos os gestores de um núcleo Re-food local, é um

espaço de igualdade onde cada gestor pode e deve manifestar-se, deliberando e votando nas mais

diversas decisões.

- Inclusão – Todos os gestores reunirem mensalmente para participar na gestão do núcleo e são sempre

convidados e bem-vindos a assistir a todas as reuniões de Coordenação Alargada.

- Respeito – A base do trabalho comunitário assenta no respeito e tolerância cultivado no seio da

equipa de gestão, no relacionamento entre voluntários em geral e no relacionamento estabelecido com

parceiros e beneficiários.

- Sustentabilidade – A sustentabilidade social de cada núcleo Re-food é fundamentada na renovação

constante da equipa de gestores, convidando sempre que oportuno os voluntários mais indicados para

se juntarem à equipa de gestores.

- Optimismo – Acreditamos que com boa vontade e empenho vamos cumprir a nossa missão, por isso,

valorizamos sempre a harmonia na equipa de gestores acima de todas as outras qualidades (ter união é

mais importante do que ter razão).

Fundamentada nestes valores e informada pelos 5 anos de trabalho com dezenas de equipas orientadas

por uma variedade de modelos de gestão, apresentamos nesta Directiva e respectivos anexos que dela

fazem parte integrante, o Modelo de Gestão dos Núcleos Locais do Movimento Re-food.

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NIF: 510 230 881 · T: 916 531 627 · W: www.re-food.org · FB: https://www.facebook.com/refoodportugal

GESTÃO NÚCLEO LOCAL RE-FOOD

A sustentabilidade de um núcleo local Re-food depende da inclusão da comunidade em redor, mas,

internamente, depende também da continuidade da equipa de gestores que é o coração de cada

núcleo. Assegurar esta continuidade exige atenção à saúde da equipa de Gestores em várias áreas e em

todas as fases de desenvolvimento e operação - e a qualquer momento.

ELEMENTOS DA GESTÃO NÚCLEO LOCAL RE-FOOD

25 Gestores (ou mais: Todos: Pastas e Turnos)

2 Coordenadores (COO: Coordenador + Vice Coordenador)

5 Representantes de Pasta (Pastas da Missão)

1 Equipa de Coordenação Alargada (2 + 5 = 7)

5 Pastas (com membros em turnos e tarefas da pasta)

3 Equipas Transversais (Financeira, Comunicação & Eventos e

Formação & Compliance)

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O Gestão de um núcleo local está organizada à volta os seguintes elementos essenciais:

1. CAPACIDADE. É necessário preencher e manter a equipa de gestores com 25 ou mais elementos

activos. Quando o núcleo não dispuser deste número, é necessário renovar a equipa de gestores. A

renovação pode ser interna (convidando voluntários que apresentem as características adequadas à

função de gestor) e/ou externa (com uma reunião pública e bem divulgada, convidando a toda a

comunidade a fazer voluntariado – sabendo que alguns dos presentes serão potenciais candidatos a

gestores).

2. INCLUSÃO. É necessário garantir a inclusão e o envolvimento de todos os gestores na vida do núcleo

– as reuniões mensais com todos os elementos da equipa de gestores são essenciais. No número 7 a

baixo, são contabilizadas 16 horas/mês por gestor. 14 horas podem ser investidas em turnos ou

entrevistas ou qualquer actividade de apoio ao trabalho das pastas ou do núcleo, mas as primeiras 2

horas de todos os gestores serão dedicadas às reuniões mensais da equipa de todos os gestores.

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3. ÁREAS DE RESPONSABILIDADE. É necessário formar 5 subequipas consoante as áreas de

responsabilidade (Pastas de Missão) de modo a que todos os gestores estejam inseridos numa destas

áreas (os gestores de turno devem também juntar-se a uma pasta à sua escolha e no caso de quem não

tem preferência, devem juntar-se à pasta de Operações). Estas subequipas são importantes para

desenvolver trabalhos específicos em cada área chave, mas sem desviar o foco de uma equipa única de

todos os gestores.

4. COORDENADORES. É necessário eleger coordenadores dedicados para gerir a coordenação do núcleo

– são dois coordenadores dedicados: Coordenador e Vice-Coordenador. Para efectivar o processo

eleitoral é necessário ter 25 gestores activos. As eleições são conduzidas sem nomeações, sem

campanhas, sem discursos, sem recusas e com voto secreto. Será eleito primeiro o coordenador e logo

depois o vice-coordenador, em eleições consecutivas (ponto 3 do Artigo 39 será actualizada para

reflectir esta abordagem).

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5. EQUIPA DE COORDENAÇÃO ALARGADA. É necessário identificar representantes das 5 Pastas de

Missão para integrar a equipa da coordenação alargada (coordenadores de núcleo + porta voz

/representante de cada uma das Pastas de Missão). Os assuntos debatidos e as decisões tomadas

devem ser reportados aos respectivos colegas na pasta e também na reunião mensal de todos os

gestores.

6. APOIO. É necessário identificar os gestores mais indicados para integrar as equipas transversais.

Cabe aos Coordenadores convidar estes elementos, em articulação com a Coordenação Alargada e a

Equipa de Todos os Gestores. São 2 elementos para assegurar a área Financeira, 2 (ou mais) elementos

para assegurar a área da Comunicação e Eventos e 2 elementos para assegurar a área de Formação

e Compliance.

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7. EMPENHO. É necessário gerir o tempo despendido pelos gestores do núcleo, nunca com imposições,

mas sempre convidando os gestores a identificar as suas potenciais participações. 4 horas por semana

por gestor corresponde a 16 horas por mês por gestor. Uma equipa de 25 gestores dispõe de 400 horas

por mês – e são necessárias todas estas horas para assegurar a boa gestão de um núcleo local Re-food.

8. HARMONIA. É essencial criar e manter um ambiente de entreajuda e apoio mútuo na equipa de

gestores e na equipa de coordenação. Todos as decisões e detalhes têm de ser colocadas em

perspectiva, nenhuma opção ou decisão é mais importante que trabalhar em harmonia para cumprir

a nossa Missão. Harmonia é muito mais valiosa do que a produtividade. Os elementos que não

conseguirem trabalhar em harmonia devem rever os seus comportamentos e encontrar maneiras de

trabalhar em equipa em conciliação – não é possível executar o nosso trabalho de solidariedade social

na comunidade, sem primeiro criar um ambiente de solidariedade na própria equipa de gestores.

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9. EFICÁCIA. As Reuniões mensais servem para incluir todos os gestores nas decisões tomadas e na

implementação das mesmas. A sustentabilidade social da equipa de gestores do núcleo local depende

da dinâmica saudável nestas reuniões: partilha da informação, resolução de desentendimentos e a

inclusão de todos na execução dos trabalhos comuns.

Gerir reuniões mensais com 25 ou mais gestores é desafiador, mas possível. As reuniões têm que ser

geridas com inclusão e simpatia, mas também devem ser dirigidas para atingir os resultados

pretendidos. Cada área e cada pasta deve apresentar de forma concisa a sua realidade actual (sem

entrar em pormenores, mas fazendo o ponto da situação; o que tem sido feito/ noticias; o que está em

curso; e o que há para fazer).

Depois de uma passagem global, os pontos específicos da agenda desta reunião serão tratados por

ordem, sendo estes pontos simples ou pontos mais elaborados (os pontos mais elaborados devem

sempre ser partilhados antes da reunião em forma de anexos concisos, que expliquem a proposta que

irá ser objecto de analise) – todos os pontos devem ser previamente submetidos à Coordenação.

È importante garantir uma gestão orientada para a obtenção de resultados, estabelecendo sempre: a) O

quê (o que foi decidida); b) Quem (quem irá avançar o assunto); c) Como (qual será o processo de

desenvolvimento) e d) Quando (cronograma de realização)

Quando não existir consenso, os coordenadores têm de mostrar as opções possíveis e depois levar a

votação (seja na reunião dos gestores todos ou de coordenação alargada). Caso não seja necessário

decidir no momento e caso haja consenso para adiar podem também decidir adiar a decisão para uma

futura reunião. Uma vez decidida, a reunião passa para o próximo tema.

REUNIÕES MENSAIS

Reuniões: são pré agendadas com datas fixas para todo ano;

Atas são lavradas e partilhadas uma semana depois da reunião;

A Agenda: é construída por todos e partilhada pelos Coordenadores 1 semana antes.

Relatórios Concisos: O ponto da situação conciso da cada área e pasta (transparência);

Pontos Específicos: Cada ponto da agenda é agora resolvido por debate e consensos ou votação,

começando com os pontos mais urgentes.

A Ata sempre reflecte: a) o que foi decidida: b) quem irá avançar o assunto); c) qual será o processo de

desenvolvimento e d) a cronograma de realização.

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10. FLEXIBILIDADE. É necessário encontrar o melhor equilíbrio para gestão do núcleo baseado nos

seguintes aspectos: ter como objectivo tratar os assuntos do núcleo em tempo útil, com inclusão e em

bom ambiente. É possível funcionar com reuniões sequenciais (pastas, depois coordenação, depois

geral) ou com uma só reunião geral – em todos os casos é essencial a reunião mensal de todos os

gestores.

Cabe a cada núcleo encontrar a melhor opção para a sua realidade.