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1 DIREITO Administrativo aula 1 parte 1 Princípios Indicações Bibliográficas Direito Administrativo: 1)Celso Antônio Bandeira de Mello; 2)José dos Santos Carvalho Filho; 3)Marçal Justen Filho; 4)Diogo Figueiredo ( com ressalvas); Para Magistratura Federal e Advocacia Pública. Concursos de carreiras fim em que Direito Administrativo não é cobrado de forma aprofundada: magistratura estadual, delegado Direito Administrativo não é matéria essencial Carvalho Filho. Concursos de carreira meio ou carreiras trabalhistas pouco cobrado Direito Administrativo Fernanda Marinela ou Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO É importante para raciocinar a lógica do Direito Administrativo. Regime jurídico Administrativo é a lógica do sistema do Direito Administrativo e possui 02 dois princípios fundamentais:

Direito Administrativo aula 1 Cers Professor Matheus Carvalho anotações de aula

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Direito Administrativo aula 1 Cers Professor Matheus Carvalho anotações de aula.

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Page 1: Direito Administrativo aula 1 Cers Professor Matheus Carvalho anotações de aula

1DIREITO Administrativo aula 1 parte 1 Princípios

Indicações Bibliográficas Direito Administrativo:

1)Celso Antônio Bandeira de Mello;

2)José dos Santos Carvalho Filho;

3)Marçal Justen Filho;

4)Diogo Figueiredo ( com ressalvas);

Para Magistratura Federal e Advocacia Pública.

Concursos de carreiras fim em que Direito Administrativo não é

cobrado de forma aprofundada: magistratura estadual, delegado

Direito Administrativo não é matéria essencial Carvalho Filho.

Concursos de carreira meio ou carreiras trabalhistas pouco

cobrado Direito Administrativo Fernanda Marinela ou Marcelo

Alexandrino e Vicente Paulo.

PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO

É importante para raciocinar a lógica do Direito Administrativo.

Regime jurídico Administrativo é a lógica do sistema do Direito

Administrativo e possui 02 dois princípios fundamentais:

Supremacia do Interesse Público sobre o interesse privado:

Poder Público pode restringir direitos individuais para garantir

interesse coletivo.

Desapropriação é um exemplo clássico da transferência coativa de

propriedade do particular.

Aplicação de multas pelos agentes de trânsito (presunção de

veracidade que decorre dessa supremacia do interesse público).

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2DIREITO Administrativo aula 1 parte 1 Princípios

Limites indisponibilidade do interesse público: a atuação do

agente público deve se pautar pelo interesse coletivo toda vez que

ele tiver o poder de agir para garantir o interesse público ele tem o

dever de agir.

Existem limitações que decorrem dessa indisponibilidade: prazos na

licitação, servidores públicos não podem acumular cargos e

empregos

PRERROGATIVAS DO ESTADO X LIMITAÇÕES DO ESTADO

Prerrogativas dadas ao Estado na busca do interesse público:

gozando de vantagens e garantias.

Limitações decorrem desse mesmo interesse público.

A licitação ocorre em busca da melhor proposta para garantir o

interesse público ele não pode abrir mão da melhor proposta em

razão do interesse público.

Destes princípios decorrem todos os outros princípios em Direito

Administrativo.

Doutrina majoritária entende que todos os princípios Administrativos

decorrem do texto Constitucional.

Dy Pietro entende que os princípios fundamentais do Direito

Administrativo são: legalidade e supremacia do interesse público

sobre o privado.

Celso Antônio Bandeira de Mello entende como princípios

fundamentais do Direito Administrativo: indisponibilidade do

interesse público e supremacia do interesse público sobre o

privado.

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3DIREITO Administrativo aula 1 parte 1 Princípios

Artigo 37 “caput” da CF/88 “LIMPE” são os princípios gerais

expressos na CF/88 do Direito Administrativo.

Princípio da legalidade:

Particular tudo o que não está proibido está permitido ( princípio da

não contradição a lei).

Poder Público o princípio da legalidade está subordinado a lei, ou

seja, somente pode atuar quando a lei permite dentro de seus

limites quem faz a lei é o povo e assim, quando o agente público

atua ele está dispondo do interesse público por meio da lei que

representa a vontade do povo.

PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE

Não discriminação de quem irá ser atingido pelo ato da

Administração Pública.

Não é relevante para a prática do ato administrativo saber quem

será prejudicado ou favorecido pela pratica do ato.

Maria Sylvia Zanella Di Pietro por outro lado, vislumbra que

ninguém discute que impossibilidade é a não discriminação também

possui outro enfoque quando o agente público atua ele atua em

nome do Estado (para outros doutrinadores essa idéia é chamada

de teoria do órgão).

PRINCÍPIO DA MORALIDADE

Boa-fé, não corrupção, honestidade no trato com a coisa público,

probidade, atividade não corrupta. Essa é a idéia da moralidade

jurídica.

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4DIREITO Administrativo aula 1 parte 1 Princípios

Na Lei 8112/1990 há uma regra no artigo 132 que diz que será

demitido servidor que praticar conduta escandalosa ou

incontinência pública na repartição púbica.

Prova trazia o seguinte caso fático: servidor é encontrado

praticando sexo na repartição pública e por isso foi demitido.

Prova faz outra consideração essa demissão decorreu da

moralidade prevista no artigo 37, da CF/88.

A idéia da moralidade aqui é a idéia no cuidado no que tange a

coisa pública distinto da moralidade social.

PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

É a proibição de atos secretos, atuação secreta ou não

transparente.

Atualmente é muito pouco exigido em concursos públicos.

Possui ressalvas: motivos de relevante interesse coletivo ou

segurança nacional.

Publicidade existe (segundo a doutrina tradicional) para garantir o

controle dos atos da Administração Pública, e o conhecimento dos

atos pelos cidadãos é feita pela publicidade dos atos e portanto, ela

é indispensável para o controle dos atos da Administração Pública.

Publicidade é indispensável a eficácia dos atos administrativos

( requisito de eficácia) aspecto muito exigido em provas e

concursos atualmente.

Por exemplo: Prefeito proíbe estacionar na rua do Paço Municipal,

mas para que esse ato administrativo seja válido depende do

conhecimento do ato.

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