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 CURSO PROGRESSÃO CAXIAS Prof. Jean Castelo SEAP/11 - ADMINISTRATIVO 0001/09 - 1/12 www.cursoprogressao.com.br CAPÍTULO VII DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Seção I DISPOSIÇÕES GERAIS  Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira; V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão; IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público; X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Regulamento) XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como li-mite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o sub-sídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tri-bunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo; XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; (Redação da da pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) a) a de dois cargos de professor; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001) XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei; XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada; XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. (Regulamento) XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) § 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

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CAPÍTULO VIIDA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 

Seção IDISPOSIÇÕES GERAIS

 Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquerdos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicípios obedecerá aos princípios de legalidade,impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também,ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19,de 1998)I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aosbrasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei,assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação dadapela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)II - a investidura em cargo ou emprego público depende deaprovação prévia em concurso público de provas ou de provase títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargoou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas asnomeações para cargo em comissão declarado em lei de livrenomeação e exoneração; (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 19, de 1998)III - o prazo de validade do concurso público será de até doisanos, prorrogável uma vez, por igual período;IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital deconvocação, aquele aprovado em concurso público de provasou de provas e títulos será convocado com prioridade sobrenovos concursados para assumir cargo ou emprego, nacarreira;V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente porservidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos emcomissão, a serem preenchidos por servidores de carreira noscasos, condições e percentuais mínimos previstos em lei,destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia eassessoramento; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº19, de 1998)VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livreassociação sindical;VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limitesdefinidos em lei específica; (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 19, de 1998)VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicospara as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critériosde sua admissão;IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempodeterminado para atender a necessidade temporária deexcepcional interesse público;X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de quetrata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alteradospor lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso,assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem

distinção de índices; (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 19, de 1998) (Regulamento)XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos,funções e empregos públicos da administração direta,autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dosPoderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demaisagentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécieremuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídasas vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, nãopoderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministrosdo Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como li-mite, nosMunicípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no DistritoFederal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do PoderExecutivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no

âmbito do Poder Legislativo e o sub-sídio dosDesembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventainteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídiomensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tri-bunal

Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aosmembros do Ministério Público, aos Procuradores e aosDefensores Públicos; (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 41, 19.12.2003)XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e doPoder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo

Poder Executivo;XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquerespécies remuneratórias para o efeito de remuneração depessoal do serviço público; (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 19, de 1998)XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor públiconão serão computados nem acumulados para fins de concessãode acréscimos ulteriores; (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 19, de 1998)XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos eempregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nosincisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III,e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19,de 1998)XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos,exceto, quando houver compatibilidade de horários, observadoem qualquer caso o disposto no inciso XI. (Redação dada pelaEmenda Constitucional nº 19, de 1998)a) a de dois cargos de professor; (Incluída pela EmendaConstitucional nº 19, de 1998)b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;(Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais desaúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pelaEmenda Constitucional nº 34, de 2001)XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos efunções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas,sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedadescontroladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscaisterão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição,precedência sobre os demais setores administrativos, na formada lei;XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia eautorizada a instituição de empresa pública, de sociedade deeconomia mista e de fundação, cabendo à lei complementar,neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redaçãodada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, acriação de subsidiárias das entidades mencionadas no incisoanterior, assim como a participação de qualquer delas emempresa privada;XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, asobras, serviços, compras e alienações serão contratadosmediante processo de licitação pública que assegure igualdade

de condições a todos os concorrentes, com cláusulas queestabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condiçõesefetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somentepermitirá as exigências de qualificação técnica e econômicaindispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.(Regulamento)XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, doDistrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais aofuncionamento do Estado, exercidas por servidores de carreirasespecíficas, terão recursos prioritários para a realização de suasatividades e atuarão de forma integrada, inclusive com ocompartilhamento de cadastros e de informações fiscais, naforma da lei ou convênio. (Incluído pela Emenda Constitucionalnº 42, de 19.12.2003)§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e

campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo,informativo ou de orientação social, dela não podendo constarnomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoçãopessoal de autoridades ou servidores públicos.

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§ 2º - A não observância do disposto nos incisos II e III implicaráa nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nostermos da lei.§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário naadministração pública direta e indireta, regulandoespecialmente: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº19, de 1998)I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicosem geral, asseguradas a manutenção de serviços deatendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa einterna, da qualidade dos serviços; (Incluído pela EmendaConstitucional nº 19, de 1998)II - o acesso dos usuários a registros administrativos e ainformações sobre atos de governo, observado o disposto noart. 5º, X e XXXIII; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19,de 1998)III - a disciplina da representação contra o exercício negligenteou abusivo de cargo, emprego ou função na administraçãopública. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão asuspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, aindisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, naforma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penalcabível.§ 5º - A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitospraticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem

prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações deressarcimento.§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direitoprivado prestadoras de serviços públicos responderão pelosdanos que seus agentes, nessa qualidade, causarem aterceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsávelnos casos de dolo ou culpa.§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições aoocupante de cargo ou emprego da administração direta eindireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dosórgãos e entidades da administração direta e indireta poderá serampliada mediante contrato, a ser firmado entre seusadministradores e o poder público, que tenha por objeto a

fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade,cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela EmendaConstitucional nº 19, de 1998)I - o prazo de duração do contrato;II - os controles e critérios de avaliação de desempenho,direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;III - a remuneração do pessoal.§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e àssociedades de economia mista, e suas subsidiárias, quereceberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federalou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal oude custeio em geral. (Incluído pela Emenda Constitucional nº19, de 1998)§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos deaposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com

a remuneração de cargo, emprego ou função pública,ressalvados os cargos acumuláveis na forma destaConstituição, os cargos eletivos e os cargos em comissãodeclarados em lei de livre nomeação e exoneração.(Incluídopela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limitesremuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, asparcelas de caráter indenizatório previstas em lei. (Incluído pelaEmenda Constitucional nº 47, de 2005)§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo,fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seuâmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dosDesembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado anoventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do

subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal,não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dosDeputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (Incluídopela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

 Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquicae fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se asseguintes disposições:(Redação dada pela EmendaConstitucional nº 19, de 1998)I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital,ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo,emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela suaremuneração;III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidadede horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego oufunção, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, nãohavendo compatibilidade, será aplicada a norma do incisoanterior;IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercíciode mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado paratodos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;V - para efeito de benefício previdenciário, no caso deafastamento, os valores serão determinados como se noexercício estivesse.

Seção IIDOS SERVIDORES PÚBLICOS

(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

 Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípiosinstituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único

e planos de carreira para os servidores da administraçãopública direta, das autarquias e das fundações públicas. (Vide

 ADIN nº 2.135-4)§ 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demaiscomponentes do sistema remuneratório observará: (Redaçãodada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade doscargos componentes de cada carreira; (Incluído pela EmendaConstitucional nº 19, de 1998)II - os requisitos para a investidura; (Incluído pela EmendaConstitucional nº 19, de 1998)III - as peculiaridades dos cargos. (Incluído pela EmendaConstitucional nº 19, de 1998)§ 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolasde governo para a formação e o aperfeiçoamento dos

servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursosum dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, paraisso, a celebração de convênios ou contratos entre os entesfederados. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19,de 1998)§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público odisposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII,XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitosdiferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, osMinistros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipaisserão remunerados exclusivamente por subsídio fixado emparcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação,adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra

espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, odisposto no art. 37, X e XI. (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 19, de 1998)§ 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicípios poderá estabelecer a relação entre a maior e amenor remuneração dos servidores públicos, obedecido, emqualquer caso, o disposto no art. 37, XI. (Redação dada pelaEmenda Constitucional nº 19, de 1998)§ 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarãoanualmente os valores do subsídio e da remuneração doscargos e empregos públicos. (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 19, de 1998)§ 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentáriosprovenientes da economia com despesas correntes em cada

órgão, autarquia e fundação, para aplicação nodesenvolvimento de programas de qualidade e produtividade,treinamento e desenvolvimento, modernização,reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive

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sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade. (Redaçãodada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)§ 8º A remuneração dos servidores públicos organizados emcarreira poderá ser fixada nos termos do § 4º. (Redação dadapela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

 Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União,dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídassuas autarquias e fundações, é assegurado regime deprevidência de caráter contributivo e solidário, mediantecontribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos einativos e dos pensionistas, observados critérios que preservemo equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência deque trata este artigo serão aposentados, calculados os seusproventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionaisao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente emserviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ouincurável, na forma da lei; (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 41, 19.12.2003)II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, comproventos proporcionais ao tempo de contribuição; (Redaçãodada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez

anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos nocargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas asseguintes condições: (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 20, de 15/12/98)a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, sehomem, e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta decontribuição, se mulher; (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 20, de 15/12/98)b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anosde idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo decontribuição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20,de 15/12/98)§ 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasiãode sua concessão, não poderão exceder a remuneração dorespectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a

aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão dapensão. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de15/12/98)§ 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasiãoda sua concessão, serão consideradas as remuneraçõesutilizadas como base para as contribuições do servidor aosregimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201,na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº41, 19.12.2003)§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciadospara a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regimede que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos emleis complementares, os casos de servidores: (Redação dadapela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)I portadores de deficiência; (Incluído pela Emenda

Constitucional nº 47, de 2005)II que exerçam atividades de risco; (Incluído pela EmendaConstitucional nº 47, de 2005)III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiaisque prejudiquem a saúde ou a integridade física. (Incluído pelaEmenda Constitucional nº 47, de 2005)§ 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serãoreduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no § 1º, III,"a", para o professor que comprove exclusivamente tempo deefetivo exercício das funções de magistério na educação infantile no ensino fundamental e médio. (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 20, de 15/12/98)§ 6º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargosacumuláveis na forma desta Constituição, é vedada apercepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de

previdência previsto neste artigo. (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 20, de 15/12/98)§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão pormorte, que será igual: (Redação dada pela Emenda

Constitucional nº 41, 19.12.2003)I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, atéo limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geralde previdência social de que trata o art. 201, acrescido desetenta por cento da parcela excedente a este limite, casoaposentado à data do óbito; ou (Incluído pela EmendaConstitucional nº 41, 19.12.2003)II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargoefetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximoestabelecido para os benefícios do regime geral de previdênciasocial de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento daparcela excedente a este limite, caso em atividade na data doóbito. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios parapreservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conformecritérios estabelecidos em lei. (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 41, 19.12.2003)§ 9º - O tempo de contribuição federal, estadual ou municipalserá contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviçocorrespondente para efeito de disponibilidade. (Incluído pelaEmenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)§ 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagemde tempo de contribuição fictício. (Incluído pela EmendaConstitucional nº 20, de 15/12/98)§ 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dosproventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da

acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como deoutras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral deprevidência social, e ao montante resultante da adição deproventos de inatividade com remuneração de cargoacumulável na forma desta Constituição, cargo em comissãodeclarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargoeletivo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de15/12/98)§ 12 - Além do disposto neste artigo, o regime de previdênciados servidores públicos titulares de cargo efetivo observará, noque couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geralde previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº20, de 15/12/98)§ 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo emcomissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração

bem como de outro cargo temporário ou de emprego público,aplica-se o regime geral de previdência social. (Incluído pelaEmenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)§ 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios,desde que instituam regime de previdência complementar paraos seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo,poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões aserem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limitemáximo estabelecido para os benefícios do regime geral deprevidência social de que trata o art. 201. (Incluído pela EmendaConstitucional nº 20, de 15/12/98)§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o §14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo PoderExecutivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos,no que couber, por intermédio de entidades fechadas de

previdência complementar, de natureza pública, que oferecerãoaos respectivos participantes planos de benefícios somente namodalidade de contribuição definida. (Redação dada pelaEmenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)§ 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, odisposto nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor quetiver ingressado no serviço público até a data da publicação doato de instituição do correspondente regime de previdênciacomplementar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de15/12/98)§ 17. Todos os valores de remuneração considerados para ocálculo do benefício previsto no § 3° serão devidamenteatualizados, na forma da lei. (Incluído pela EmendaConstitucional nº 41, 19.12.2003)§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de

aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trataeste artigo que superem o limite máximo estabelecido para osbenefícios do regime geral de previdência social de que trata oart. 201, com percentual igual ao estabelecido para os

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servidores titulares de cargos efetivos. (Incluído pela EmendaConstitucional nº 41, 19.12.2003)§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completadoas exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no §1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a umabono de permanência equivalente ao valor da sua contribuiçãoprevidenciária até completar as exigências para aposentadoriacompulsória contidas no § 1º, II. (Incluído pela EmendaConstitucional nº 41, 19.12.2003)§ 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio deprevidência social para os servidores titulares de cargosefetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivoregime em cada ente estatal, ressalvado o disposto no art. 142,§ 3º, X. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)§ 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidiráapenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e depensão que superem o dobro do limite máximo estabelecidopara os benefícios do regime geral de previdência social de quetrata o art. 201 desta Constituição, quando o beneficiário, naforma da lei, for portador de doença incapacitante. (Incluído pelaEmenda Constitucional nº 47, de 2005) Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício osservidores nomeados para cargo de provimento efetivo emvirtude de concurso público. (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 19, de 1998)§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação

dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)II - mediante processo administrativo em que lhe sejaassegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucionalnº 19, de 1998)III - mediante procedimento de avaliação periódica dedesempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampladefesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidorestável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, seestável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito aindenização, aproveitado em outro cargo ou posto emdisponibilidade com remuneração proporcional ao tempo deserviço. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de

1998)§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, oservidor estável ficará em disponibilidade, com remuneraçãoproporcional ao tempo de serviço, até seu adequadoaproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 19, de 1998)§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, éobrigatória a avaliação especial de desempenho por comissãoinstituída para essa finalidade. (Incluído pela EmendaConstitucional nº 19, de 1998)

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

CONCEITO: É a atividade desenvolvida pelo Estado ou seusdelegados, sob o regime de Direito Público, destinada aatender de modo direto e imediato, necessidades concretas dacoletividade. É todo o aparelhamento do Estado para aprestação dos serviços públicos, para a gestão dos benspúblicos e dos interesses da comunidade.

  “A Administração Pública direta e indireta ou

fund acion al, de qualq uer do s po deres da União, dosEstad os , do Dist rito Federal e do s Mun icípio s, ob edec eráaos pr incípios de legalidade, im pesso alidade, mor al idade,pu blic idad e e eficiênc ia ...”  

CARACTERÍSTICAS:  praticar atos tão somente de execução  – estes atos sãodenominados atos administrativos; quem pratica estes atos sãoos órgãos e seus agentes, que são sempre públicos;  exercer atividade politicamente neutra  - sua atividade évinculada à Lei e não à Política;  ter conduta hierarquizada   –  dever de obediência -escalona os poderes administrativos do mais alto escalão até amais humilde das funções;  praticar atos com responsabilidade técnica e legal  – busca a perfeição técnica de seus atos, que devem sertecnicamente perfeitos e segundo os preceitos legais;  caráter instrumental   –  a Administração Pública é uminstrumento para o Estado conseguir seus objetivos. A

 Administração serve ao Estado.  competência limitada  – o poder de decisão e de comandode cada área da Administração Pública é delimitada pela áreade atuação de cada órgão.

ADMINISTRAÇÃ O DIRETA E INDIRETA

Personalidade Jurídica do EstadoSer pessoa é poder assumir direitos e contrair obrigações.

São pessoas jurídicas de direito público interno :    A União;  Cada um dos Estados e o Distrito Federal;  Cada um dos Municípios legalmente constituídos.

Para Hely Lopes Meirelles, Direito Administrativo Brasileiro, 24ªedição, pág. 55, o  Estado é pessoa jurídica de DireitoPúblico Interno  e ainda “como ente personalizado, o Estadopode atuar no campo do Direito Público como no DireitoPrivado, mantendo sempre sua única personalidade deDireito Público , pois a teoria da dupla personalidade doEstado achava-se inteiramente superada. A organização político-administrativa brasileira compreendea União, os Estados, o Distrito Federal  e os Municípios,todos autônomos nos termos da Constituição (CF/88, art. 18,caput ).A administração Direta e Indireta de qualquer dos Poderes daUnião dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios  obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade,moralidade, publicidade e eficiência.....”.(CF/88, art. 37, caput )Assim, em uma primeira classificação a AdministraçãoPública compreende a :

  Administração Federal;  Administração Estadual,  Administração do Distrito Federal; e  Administração Municipal.

Cada uma destas Administrações se subdivide em :  Administração Direta e  Administração Indireta.

ADMINISTRAÇÃO DIRETA

A Administração Direta é o conjunto dos órgãos integrados

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na estrutura da chefia do Executivo e na estrutura dosórgãos auxiliares da chefia do Executivo.

Órgãos Públicos.

Para Hely Meirelles órgãos públicos “são centros decompetência instituídos para o desempenho de funções

estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputadaà pessoa jurídica a que pertencem”. Por isso mesmo, os

órgãos não têm personalidade jurídica nem vontadeprópria, que são atributos do corpo e não das partes".

Sabemos que personalidade

Desconcentração. ocorre quando um órgão públicodistribui (desconcentra) entre outros órgãos que a eles

estão subordinados.

Diferenças entre órgãos e entidades publicasOs órgãos públicos integram a administração pública direta, jáas entidades integram a administração pública indireta (não semisturam)Os órgãos públicos são despersonalizados já as entidade sãopessoas jurídicos de direito público ou de direito privado.Os órgãos públicos possuem subordinação direta. Entreentidades e órgãos públicos só há vinculo de controle.

ADMINISTRAÇÃO INDIRETAA Administração Indireta se constitui das entidadesdotadas de personalidade jurídica própria e compreende asautarquias, as fundações públicas, as empresas públicas eas sociedades de economia mista.

CARACTERÍSTICAS DAS ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃOINDIRETA

ENTIDADESEntidade Estatal Pessoa Jurídica de Direito Público, queintegra a estrutura constitucional do Estado, e tem poder políticoe administrativo.

  tem autonomia política, financeira e administrativa;  fazem parte da Administração Direta;  APENAS a UNIÃO tem soberania;Exs.: União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

Autarquias Pessoa Jurídica de Direito Público; é um serviçoautônomo criado para auxiliar a Administração Pública aexecutar ati vid ades típic as d a Ad m in ist ração .

 CRIADA por Lei Específica; orçamento, patrimônio e receita próprios  (desvinculadosda matriz); gestão administrativa e financeira DESCENTRALIZADA; não tem subordinação hierárquica  com a entidade que ascriou;

 fazem parte da Administração Indireta;  submetem-se à supervisão do Ministério competente -controle finalístico; executa serviços próprios do Estado; administra a si mesma;  funcionários  são estatutários  (em regra), mas podem seradmitidos pela CLT (excepcionalmente); proibidos deacumular cargos remunerados na Adm. Pública; obedecemàs normas do concurso público;  os contratos são realizados através de LICITAÇÃO; privilégios   imunidade de impostos, prescrição qüinqüenalde suas dívidas, impenhorabilidade de seus bens, prazo emdobro para recorrer e em quadruplo para contestar;Exs.: Banco Central, DER, IAPAS, SEMAE, Imprensa Oficial doEstado, etc.

Fundações Públicas Pessoa Jurídica de Direito Público;é a personalização jurídica de um patrimônio,   instituídas emantidas pelo Poder Público para executar atividades, obras ou

serviços sociais, ou seja, atividades atípicas daAdministração Pública.

 criada por Lei Autorizativa;  orçamento, patrimônio e receita próprios  (desvinculadosda matriz); gestão administrativa e financeira descentralizada; não tem subordinação hierárquica  com a entidade que ascriou; fazem parte da Administração Indireta;

  submetem-se à supervisão do Ministério ou Secretariacompetente - controle finalístico; executa serviços sem f ins lucr ativos ; administra a si mesma;  funcionários  são estatutários  (em regra), mas podem seradmitidos pela CLT (excepcionalmente); proibidos deacumular cargos remunerados na Adm. Pública, obedecemàs normas do concurso público;  os contratos são realizados através de LICITAÇÃO; privilégios   imunidade de impostos, prescrição qüinqüenalde suas dívidas, impenhorabilidade de seus bens, prazo emdobro para recorrer e em quadruplo para contestar;Exs.: FEBEM, UNB, USP

Entidades Paraestatais Pessoa Jurídica de Direito privado,

cuja criação é feita através de Lei Autorizativa, para arealização de obras, serviços ou atividades econômicas deinteresse coletivo.  Fazem parte da Administração Indireta.São empresas para-estatais: Empresas Públicas, Sociedadesde Economia Mista e Serviços Sociais Autônomos.

Empresa Pública Pessoa Jurídica de Direito Privado,destinadas à prestação de serviços industriais ou atividadeseconômicas em que o Estado tenha interesse próprio ouconsidere convenientes à coletividade.Exs.: Correios, CEF.

 autonomia administrativa e financeira - o patrimônio própriopode ser utilizado, onerado ou alienado na forma regulamentarou estatutária;

 capital exclu sivo do p oder público ; criadas por Lei Autorizativa; vale-se dos meios da iniciativa privada  para atingir seusfins de interesse público;  ficam vinculadas  e não subordinadas aos respectivosMinistérios; são supervisionadas e controladas finalisticamentepelos Ministérios; Contratos  – realizados através de LICITAÇÃO Funcionários   são sempre CELETISTAS  (nuncaestatutários) e são considerados funcionários públicos; éproibida a acumulação de cargos PÚBLICOS remunerados(exceção: 2 cargos de professor, 2 cargos na área da saúde ou1 cargo de professor outro de técnico); Não tem privilégios administrativos ou processuais; Pagam tributos;

Sociedade de Economia Mista Pessoa Jurídica de DireitoPrivado, autorizada para a exploração de atividadeeconômica, sob a forma de S/A (sempre), cujas ações comdireito a voto pertençam, EM SUA MAIORIA  (50% + 1) aopoder público. Exs.: Banco do Brasil.

 autonomia administrativa e financeira - o patrimônio própriopode ser utilizado, onerado ou alienado na forma regulamentarou estatutária; capital (50% + 1) pertencente ao po der público ; criadas por Lei Autorizativa; destinadas a atividades de utilidade pública, mas denatureza técnica, industrial ou econômica em que o Estadotenha interesse próprio na sua execução, mas resulta

inconveniente ou inoportuno ele próprio realizar;  ficam vinculadas e não subordinadas aos respectivosMinistérios; são supervisionadas e controladas finalisticamentepelos Ministérios;

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 Contratos  – realizados através de LICITAÇÃO Funcionários - são sempre CELETISTAS  (nuncaestatutários) e são considerados funcionários públicos; éproibida a acumulação de cargos remunerados. Não temprivilégios administrativos ou processuais; Pagam tributos;

Serviços Sociais Autônomos Pessoa Jurídica de DireitoPrivado, criadas para prestar serviços de interesse social ou deutilidade pública, geridos conforme seus estatutos, aprovados

por Decreto e podendo arrecadar contribuições parafiscais.Exs.: SESC, SENAI, SENAC, SESI, etc .

 não estão sujeitas à supervisão ministerial, mas se sujeitam auma vinculação ao ministério competente;  utilizam-se de verbas públicas; devem prestar contasconforme a lei competente;

OBS.: AGÊNCIAS REGULADORAS   são autarquias de regime especial, são responsáveis pelaregulamentação, o controle e a fiscalização de serviços públicostransferidos ao setor privado. As duas principais agências são:

 ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica  – Lei 9427/96 e ANATEL  –  Agência Nacional das Telecomunicações, ANP  –  Agência Nacional de Petróleo

AGÊNCIAS EXECUTIVAS   autarquias e fundações que por iniciativa da AdministraçãoDireta celebram contrato de gestão visando a melhoria dosserviços que prestam em troca de uma maior autonomiagerencial, orçamentária e financeira. Criadas pela Lei 9649/98,mas ainda não existem.

ORGANIZAÇÕES SOCIAIS  integram a Administração Pública, integram a iniciativaprivada mas atuam ao lado do Estado, cooperando com eleestabelecendo parcerias com o poder público. São pessoas

 jurídicas de direito privado sem fins lucrativos criadas porparticulares para a execução de serviços públicos nãoexclusivos do Estado, previsto em lei. A lei 9637/98 autorizouque fossem repassados serviços de: pesquisa científica, ensino,meio ambiente, cultura e saúde. O instrumento para o repasseé contrato de gestão  – art. 37, § 8º (é um contrato diferente jáque o contrato de gestão se celebra entre a Administraçãodireta e a indireta), dispensa licitação como acontece em todosos outros casos de transferência de serviço público (facilita odesvio do dinheiro público). Podem receber: dotaçõesorçamentárias, bens públicos através de uma permissão de uso,recebem servidores públicos.

*PODER ADMINISTRATIVO  –  NÃO FAZ PARTE DO EDITALDO CONCURSO DE 2006  –  PARA TANTO, SÓ CITAMOS OPODER DE POLÍCIA PELA SUA RELAÇÃO COM ATOSADMINISTRATIVOS

6) Poder de Políci a  

I- Conceitos de Poder de Polícia 

Hely Lopes Meirelles-> “é a faculdade que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozode bens, atividades e direitos individuais, em benefício dacoletividade e do próprio Estado”;No Brasil, como o  poder de polícia  também cuida da cobrançade taxas, tem que estar escrito em uma lei tributária que,quando alguém pratica uma determinada ação, o Estado tem odireito de cobrar de quem a praticou. A lei tributária 5.172/66, noseu art. 78 contém um conceito legal de poder de polícia.

Principais diferenças entre a Polícia Administrativa e aPolícia Judiciária e de Manutenção da Ordem Pública:

1) Polícia Adm inis trat iva  - age sobre bens, direito e atividade;encontra-se espalhada sobre toda  Administração; rege-se pornormas administrativas; é prevalentemente preventiva, podendoser repressiva;

2) Po líci a Jud ic iári a e d e Man ut enção da Ord em Públ ica   -atua sobre pessoas, individual ou coletivamente; é concentradaem determinados órgãos ou corporações; rege-se por normasprocessuais penais e regulamentos; é prevalentementerepressiva, podendo ser preventiva.

II- Fundamento do Poder de PolíciaÉ a supremacia do Executivo sobre os particulares, que serevela nos mandamentos constitucionais e nas normas dePoder Público.Na estruturação do Estado, ao lhe entregamos esse poder paracuidar dos interesses coletivos, ele passa a interferir sobre cadaum de nós, para satisfazer os interesses de todos. Essasupremacia não é invenção da doutrina, está consagrada noordenamento jurídico vigente, está dentro do textoconstitucional.III- O Objeto do Poder de Polícia

É o bem, direito ou atividade individual que afeta a coletividadeou põe em risco a segurança nacional, exigindoregulamentação, controle, contenção do Poder Público, que vairesultar em restrição ao uso do bem, condição para exercício dedireito e limite à execução de atividade.Não só a pessoa física, mas também a pessoa jurídica podecometer infrações no campo do poder de polícia.IV- Finalidade do Poder de PolíciaÉ a proteção ao interesse público em sentido amplo, que deve

ser interpretada, além do campo material, também no campomoral e espiritual (proteção à propriedade, às tradições, aosheróis nacionais, ao folclore etc.).V- Extensão do Poder de Polícia

 Abrange tudo: proteção à moral e bons costumes, propriedade,segurança nacional, construções, transportes, proteção ao meioambiente etc. A cada um desses campos acaba surgindo umapolícia administrativa (polícia sanitária, das profissões, docomércio, dos costumes etc.). As autoridades têm que ter asensibilidade daquilo que se deve proteger, levando-se emconta o momento social.VI- Limite do Poder de PolíciaÉ a conciliação entre o interesse social e os direitosfundamentais do indivíduo. Como o Estado cuida dos direitoscoletivos num ambiente de plenitude de direitos individuais, na

medida que vamos exercê-los, nos deparamos com outraspessoas que também pretendem exercer esses mesmosdireitos e o Estado tem que achar esse ponto de equilíbrio.VII- Atributos do Poder de PolíciaO  poder de polícia  enseja a produção de atos administrativosque têm determinadas qualificações, que lhe são atributos.Diante de um ato e com a verificação do seu usufruto, podemosdizer se é ou não ato de poder de polícia administrativa.

Atributos do poder de policia. (DAC)Discricionaridade.Auto Executoriedade - Os atos do poder não dependem deordem ou mandado judicialCoercibilidade: é o uso força se necessário nos limites eproporções estabelecidos em lei.

SEGUNDO MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO

 ATRIBUTOS DO PODER DE POLICIA Discricionariedade    Consiste na livre escolha, pela

 Administração Pública, dos meios adequados para exercer opoder de policia, bem como, na opção quanto ao conteúdo, dasnormas que cuidam de tal poder. Auto-Executoriedade     Possibilidade efetiva que a

 Administração tem de proceder ao exercício imediato de seusatos, sem necessidade de recorrer, previamente, ao PoderJudiciário. Coercibilidade   É a imposição imperativa do ato de policiaa seu destinatário, admitindo-se até o emprego da força públicapara seu normal cumprimento, quando houver resistência por

parte do administrado. Atividade Negativa    Tendo em vista o fato de nãopretender uma atuação dos particulares e sim sua abstenção,são lhes impostas obrigações de não fazer.

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VIII- Meios de atuação do Poder de PolíciaNo exercício do poder de polícia, a  Administração  éprevalentemente preventiva. Nessa atuação são produzidasregras de comportamento em várias áreas (sanitária, detrânsito, de comércio, de construção etc.) com um elenco denormas punitivas antecipadamente preparadas pelo poderexecutivo competente, para que todos tenham conhecimentodelas e de suas sanções. Isto significa atuar de maneirapreventiva.

 Aquele que pretende praticar uma determinada atividade devedirigir-se à  Administração competente, dizendo o que vai fazer.

 A  Administração  , verificando o preenchimento das condições,vai manifestar-se sobre esse assunto. Ao deferir o pedido,documenta isso, expedindo um alvará, que é um instrumento delicença ou de autorização para a prática de ato, realização deatividade ou exercício de direito, dependente de políciaadministrativa.

SERVIDORES PÚBLICOS

AGENTES PÚBLICOS São PESSOAS FÍSICAS  inc umbid as d e um a função est atal ,de maneira  transitória ou  def in i t iva , com   ou semremuneração. O conceito é amplo  –  abrange todas as pessoas que de uma

maneira ou de outra prestam um serviço público  –  estãoabrangidos por esse conceito desde os titulares dos poderes doEstado até pessoas que se vinculam contratualmente com oPoder Público como é o caso dos concessionários.

ESPÉCIES DE AGENTES PÚBLICOS ( Para o concurso daSEAP/11 só nos servirão este dois )AGENTES POLÍTICOS: São agentes públicos nos mais altosescalões que decidem a vontade soberana do Estado comatribuições constitucionais sem subordinação hierárquica; sãoos titulares dos Poderes do Estado. (Presidente, Governador,Deputado, Senador, membros do Ministério Público e membrosdo Tribunal de Contas etc.)AGENTES ADMINISTRATIVOS: São os serv ido res públic os .Exercem as funções comuns da Administração.

SERVIDOR PÚBLICOSão todas as pessoas físicas que mantêm relação de trabalhocom a Administração Pública, direta, indireta, autárquica efundacional. Os servidores Públicos constituem uma espécie de

 Agentes Públicos.

Os servidores públicos podem ser:Estatutários (Funcionários Públicos) possuem CARGOSEmpregados Públicos (celetistas)  possuem EMPREGOS Servidores Temporários   possuem FUNÇÃO 

Cargos -   são as mais simples e indivisíveis unidades decompetência a serem expressas por um agente público,previstos em número certo, com determinação própria e

remunerados por pessoas jurídicas de direito público, devendoser criados por Lei. Empregos - são núcleos de encargo de trabalho a serempreenchidos por agentes contratados para desempenhá-los sobuma relação trabalhista (celetista). Sujeitam-se a uma disciplina

 jurídica que embora sofra algumas influências, basicamente sãoaquelas aplicadas aos contratos trabalhistas em geral.Função - é a atribuição ou conjunto de atribuições que a

 Administração confere a cada categoria profissional, ou cometeindividualmente a determinados servidores para a execução deserviços eventuais ou temporários.

FORMAS DE PROVIMENTO DOS CARGOS PÚBLICOS O Provimento éo p reench imento do c argo público

Originária: pressupõe a inexistência de uma relação jurídicaanterior mantida entre o Servidor e a Administração.  A únicaforma de Provimento Originário é a nomeação, que pode serrealizada em caráter Efetivo  ou para Cargos de Provimento

em Comissão.

NOMEAÇÃOCargo Efetivo: pressupõe a aprovação em concurso público de provas ou de provas e Títulos  – a aprovação em concurso NÃO ENSEJA O DIREITO ADQUIRIDO À NOMEAÇÃO.Derivada:  As formas derivadas de provimento dos cargospúblicos, decorrem de um vínculo anterior entre Servidor eAdministração, COMO:

PromoçãoAproveitamentoReintegraçãoRecondução 

MACETE: PAREI DE RE!

Promoção: é a elevação de um Servidor de uma classe paraoutra dentro de uma mesma carreira. Com isso, houve avacância de um cargo inferior e consequentemente oprovimento do cargo superior.Carreira: é o agrupamento de classes de cargos de umamesma atividadeAproveitamento: é o retorno ao Serviço Ativo  do Servidorque se encontrava em disponibilidade e foi aproveitado  – deve realizar-se em cargo semelhante àquele anteriormente

ocupado. A Administração deve realizar o aproveitamento de formaprioritária, antes mesmo de realizar concurso para aquelecargo.Reintegração: é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor quefora demitido, quando a demissão for anuladaadministrativamente ou judicialmente, voltando para o mesmocargo que ocupava anteriormente.Dá-se com o ressarcimento de todas as vantagens  que oservidor deixou de receber durante o período em que esteveafastado.Recondução: é o retorno ao cargo anteriormente ocupado,do servidor que não logrou êxito no estágio probatório deoutro cargo para o qual foi nomeado  decorrente de outroconcurso.

FORMA DE VACÂNCIA DOS CARGOS PÚBLICOSExoneração a pedido: Não assume caráter disciplinar; se oservidor estiver respondendo a processo administrativo, nãopoderá ser exonerado a pedido.

Exoneração de Ofício:

 A. Em relação aos ocupantes de cargos em comissão: Administração não precisa motivar o ato, pois o mesmo édiscricionário  – Servidor demissível “ad nutum ”. B. Se houver indicação dos motivos, a Administração ficarávinculada a esses motivos  –  é a aplicação da TEORIA DOSMOTIVOS DETERMINANTES – terá que comprová-los.

1. Não aprovação no estágio probatório: Característica deato vinculado, pois necessita obedecer ao procedimento

estabelecido na lei   e apontar os mot ivos   em que sefundamenta.2. Quando o servidor que já tomou posse no cargo público,não entra em exercício no prazo estabelecido na lei.

Demissão: Não existe a pedido (exoneração), diferentementedo celetista.

1. É sempre punição disciplinar . Pressupõe processo

adminis t rat ivo disc ip l inar   no qual se assegura a ampl i tudede defesa .2. Relativamente aos cargos em comissão  e às funçõescomissionadas  o equivalente à demissão é a destituição de

função ou de cargo, quando houver cometimento de falta peloservidor, devendo ser observado o devido processo legal(defesa).

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Outras formas de vacância de cargos Públicos: Aposentadoria Falecimento.

REGIMES JURÌDICOSRegime Estatutário  estabelecido por lei em cada esfera degoverno (natureza legal)

  No entanto, o referido regime apresenta peculiaridades,aplic and o-se a legis lação tr abalh ist a naq uilo qu e a lei não

dis pu ser em co ntrário . É imprescindível  a criação dosempregos públicos, por leis específicas. Os atuais cargos doregime estatutário poderão ser transformados em empregos,também por leis específicas.  A contratação dos servidores  deverá ser precedida deconcurso público de provas ou de provas e títulos . Regime Estatutário  significa a inexistência d e um acord ode von tad es n o q ue t ang e às c on dições d e pr est ação doser viço   – 

 A Administração não celebra contrato com o ServidorEstatutário  –  as co nd ições de pr es tação d o s erv iço estãotraçadas na Lei . O servidor ao tomar posse no cargo público,coloca-se sob essas condições, não tendo, no entanto, o direitoà persistência das mesmas condições de trabalho existentes nomomento em que ele tomou posse. Trata-se de um REGIMELEGAL.

 No caso do servidor público não existe contrato, existe umEstatuto ao qual se submete  –  que é o Regime JurídicoEstatutário o qual se ajusta ao interesse público. Asmodificações são unilaterais porque são ditadas pelo interessepúblico, daí porque preservam a sua supremacia.  Importante é a exigência do Concurso Público, que não selimitou ao ingresso na Administração Direta, mas também naIndireta, inclusive nas Empresas Públicas e Sociedades deEconomia Mista.

Regime Trabalhista   regido pela CLT, mas submete-se àsnormas constitucionais (natureza contratual)

O servidor celetista é ocupante de emprego público.

Não adquirirá estabilidade. No entanto, a sua dis pen sa t eráde fundamentar-se em um d os m ot ivos legais.

Os empregados em geral regidos pela CLT  possuem umregime contratual  o que significa dizer que em princípioajustam as condições de trabalho  e assim ajustadas nãopodem ser mod i f icadas uni lateralmente .

NORMAS CONSTITUCIONAIS  Existem normas constitucionais disciplinadoras   doFuncionalismo Público.

1) ESTABILIDADE

Conceito: é a garantia con sti tuc ional de perm anência noser viço púbic o , outorgada a funcionário que, tendo sidonomead o em c aráter efet ivo , ultr apass ou o estágiopro batório de 3 (TRÊS) ANOS.É necessário distinguir efetividade   e estabi l idade    Efetividade:  é uma característica do pro viment o do cargo ,os cargos públicos podem ser providos em caráter efetivo   ouem com is são .Efetivo:  são aqueles cargos em que se exige aprovação emconcurso público e pressupõem uma situação de permanência.Comissão: são os livremente nomeados, mas em caráterprovisório. São de livre nomeação e exoneração.  A efetividade refere-se ao cargo. É uma característica doprovimento do cargo.

Estabilidade:  é a permanênc ia do Servidor Público ,nomeado para cargo de provimento efetivo em virtude deconcurso público, que satis fez o estágio pro batório . É porisso que se diz que estabilidade se dá no Serviço Público e não

no cargo  – é o direito de permanência no Serviço Público, masnão é o direito de permanência no mesmo cargo para o qual oServidor foi nomeado. Durante o estágio probatório o funcionário pode serexonerado   ou demit ido   (se comete falta grave). Sempre seexige um procedimento adm inis t rat ivo , pois, há necessidadedo controle da legalidade, há necessidade de se justificar o ato.  O estável não pode ser exonerado, a não ser a pedido oua critério da Administração Pública. Muito embora, para serdemitido, exige-se processo administrativo onde se assegureampla defesa, ou sentença judicial com transitado em julgado( p. da inocência – tem que ser crime ).

O serv idor público es tável  só PERDERÁ O CARGO:I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;II - mediante processo administrativo em que lhe sejaassegurada ampla defesa;III - mediante procedimento de avaliação periódica dedesempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampladefesa.

Ex.: Imaginemos um Servidor Público , em cargo efetivo ees táve l . Um belo dia É DEMITIDO do serviço público. Podeocorrer:

a) a dem issão foi INVAL IDADA por dec isão judic ial  - ele será REINTEGRADO, e o eventual ocupante da vaga, sees táve l , será RECONDUZIDO ao cargo de origem, sem direitoà indenização; APROVEITADO em outro cargo (de natureza evencimento compatíveis) ou POSTO EM DISPONIBILIDADE com remuneração proporcional ao tempo de serviço.b) o cargo q ue ele ocu pava foi EXTINTO:- EXTINTO  o cargo ou declarada a sua desnecessidade, oserv idor estável   ficará EM DISPONIBILIDADE, comremuneração proporcional ao tempo de serviço, até seuadequado APROVEITAMENTO em outro cargo.

EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO Ao servidor público da administração direta, autárquica efundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se asseguintes disposições:

I - tratando-se de mandato elet ivo federal , estadual oudist r i ta l , FICARÁ  afastado de seu cargo, emprego oufunção;  II  - investido no mandato de Prefeito , SERÁ AFASTADO docargo , empr ego ou fu nção , sendo-lhe facultado optar pela suaremuneração;III - investido no mandato de Vereador , havendocompatibilidade de horários, perc eberá as vant agen s de seucar go , em pr ego ou fu nção, s em pr ejuízo da r em un eraçãodo cargo eletivo , e, não havendo compatibilidade, seráaplicada a norma do inciso anterior ;IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercíciode mandato eletivo, seu t emp o de ser viço será co ntad o p aratodos os efei tos legais , EXCETO  par a pr om oção por

merecimento ;V - para efeito de benefício previdenciário, no caso deafastamento, os valor es serão determ inados com o se noexercício estiv esse .

ACESSIBILIDADE  os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis:

 A) aos brasileiros que preencham os requisitosestabelecidos em lei,B) aos estrangeiros, na forma da lei;

CONDIÇÕES DE INGRESSO  a investidura em cargo ou emprego público depende deaprovação prévia em CONCURSO PÚBLICO de provas ou

de provas e títulos, na forma prevista em lei, ressalvadas asnomeações para cargo em comissão  declarado em lei deli vr e n om eação e exo neração ;  o prazo de validade do concurso público será de até dois

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anos, prorrogável uma vez, por igual período;

CUIDADO!Funções de confiança    exercidas exclusivamente   porservidores ocupantes de cargo efetivo;Cargos em comissão a serem preenchidos porservidores de carreira nos casos, condições e percentuaismínimos previstos em lei,

Em ambos os casos, as atribuições são para o exercício decargos de direção, chefia e assessoramento  e ainda, apessoa designada por livre nomeação e livre exoneração, nãopode ser pessoa estranha a Administração Pública.

A diferença é que na função de confiança, o servidor podeestar no Estágio Probratório, ou seja, ser estável ou não; oque no cargo comissionado ou em comissão, por serexigido servidores de carreira compreende-se quepreferencialmente tem que ser estáveis.

PORTADORES DE DEFICIÊNCIAS A lei reservará percentual  dos cargos e empregos públicospara as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critériosde sua admissão;Não afasta a EXIGÊNCIA de concurso público.

DIREITOS  É GARANTIDO  ao servidor público civil o direito à livreassociação sindical;  o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;  aos servidores militares são proibidas a sindicalização ea greve;

SISTEMA REMUNERATÓRIOVencimento = vencimento-base  = retribuição pelo exercíciodo cargo público;Remuneração  = Vencimento + vantagens pecuniárias(adicionais);Subsídio = espécie de remuneração  que proíbe o acréscimo de qualquer gratificação, adicionais, abonos, prêmios, verbas de

representação ou outra espécie remuneratória.

 O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, osMinistros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais,Ministros do TCU, membros do Ministério Público, integrantesda Advocacia Pública e da Defensoria Pública e os servidorespoliciais: serão remunerados exclusivamente por SUBSÍDIOfixado em parcela única. 

  a REMUNERAÇÃO dos servidores públicos e os SUBSÍDIOS som ente poderão ser fix ados o u alterados   por LEIESPECÍFICA, observada a iniciativa privativa em cada caso,assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data esem distinção de índices; TETO REMUNERATÓRIO: a remuneração e o subsídio dos

ocupantes de cargos, funções e empregos públicos daadministração direta, autárquica e fundacional, NÃO PODERÃOEXCEDER O SUBSÍDIO MENSAL, em espécie, do Ministro doSupremo Tribunal Federal;  os VENCIMENTOS  dos cargos do Poder Legislativo e doPoder Judiciário  NÃO PODERÃO SER SUPERIORES  aospagos pelo Poder Executivo;

É VEDADA:  a VINCULAÇÃO  (subordinação de um cargo a outro) ouEQUIPARAÇÃO  (tratamento jurídico paralelo de cargos comfunções desiguais) de qu aisq uer es pécies rem un eratórias  para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;  EFEITO CASCATA - os acréscimos pecuniários percebidospor servidor público não serão computados nem acumulados

para fins de concessão de acréscimos ulteriores;  Irredutibilidade de vencimentos e subsídios  A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípiosinstituirão Conselho de Política de Administração e

Remuneração de Pessoal, integrado por servidoresdesignados pelos respectivos Poderes.  A fixação dos padrões de vencimento e dos demaiscomponentes do sistema remuneratório observará:

I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidadedos cargos componentes de cada carreira;II - os requisitos para a investidura;III - as peculiaridades dos cargos

PROIBIÇÃO DE ACUMULAÇÃO DE CARGOS  é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos,exceto, quando houver compatibilidade de horários, OU quandoforem observados os requisitos do teto remuneratório.

  Poderão acumular cargos (Exceção)  –  a regraconstitucional é de que não se pode acumular:a) a de dois cargos de professor;b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;c) a de dois cargos privativos de médico;

  a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas,sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedadescontroladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

DIREITOS SOCIAIS DOS SERVIDORES OCUPANTES DECARGOS PÚBLICOS ( ART. 7º da CF ) 

salário mínimo, fixado em lei, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada suavinculação para qualquer fim;  décimo terceiro salário com base na remuneraçãointegral ou no valor da aposentadoria;  remuneração do trabalho noturno superior à do diurno ;

salário-família pago em razão do dependente dotrabalhador de baixa ;  duração do trabalho normal não superior a oito horasdiárias e quarenta e quatro semanais, facultada acompensação de horários e a redução da jornada, medianteacordo ou convenção coletiva de trabalho;  repouso semanal remunerado, preferencialmente aos

domingos;  remuneração do serviço extraordinário superior , nomínimo, em cinqüenta por cento à do normal;  gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, umterço a mais do que o salário normal;  licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário,com a duração de cento e vinte dias;  licença-paternidade , nos termos fixados em lei;  proteção do mercado de trabalho da mulher , medianteincentivos específicos, nos termos da lei;  redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio denormas de saúde, higiene e segurança;  proibição de diferença de salários, de exercício defunções e de critério de admissão por motivo de sexo,idade, cor ou estado civil;

CUIDADO - DIREITOS SOCIAIS SUPRIMIDOS PELA EC Nº19/98  irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convençãoou acordo coletivo;  adicional de remuneração para as atividades penosas,insalubres ou perigosas, na forma da lei;

APOSENTADORIA

MODALIDADES DE APOSENTADORIA Por Invalidez Integral: acidente de serviço; moléstiaprofissional; doença grave, contagiosa ou incurável;Por Invalidez Proporcional: demais casos;

Compulsória: aos 70 anos; o valor da aposentadoria seráproporcional ao tempo de serviço;

Voluntária: requisitos mínimos: 10 ano s de efetiv o exercício

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no serv iço públic o   e 5 anos no c argo em q ue se dará aaposentador ia;

Professores de educação Infantil, ensino fundamental e ensinomédio, para efeito de pedido de aposentadoria, devem reduzirem 5 anos os limites da tabela acima.

É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados,ressalvados os casos de atividades sob condições queprejudiquem a saúde ou integridade física

Proventos da Aposentadoria:1. totalidade da remuneração;2. não poderão exceder a remuneração dos servidoresativos;3. vedada a percepção de mais de uma aposentadoriaestatutária, salvo as decorrentes de cargos acumuláveis na

atividade;4. vedada a percepção de aposentadoria c/ remuneraçãode cargo, ressalvados os cargos acumuláveis, emcomissão e eletivos, salvo anterior emenda, por concursopúblico;5. revisão na mesma data e na mesma proporção (sempreque modificar a remuneração dos servidores em atividade);6. extensão de quaisquer vantagens ou benefíciosposteriormente concedidos, inclusive quando decorrentesde transformação ou reclassificação do cargo;7. não poderão exceder o limite do teto remuneratório;

PENSÕESÉ o pagamento efetuado à família do servidor em virtude de seufalecimento.

  é igual ao valor dos proventos ou ao valor dosproventos a que teria direito o servidor em atividade;  revisão na mesma data e na mesma proporção(sempre que modificar a remuneração dos servidores ematividade);  extensão de quaisquer vantagens ou benefíciosposteriormente concedidos, inclusive quando decorrentes detransformação ou reclassificação do cargo;

RESPONSABILIDADES DOS SERVIDORES PÚBLICOSImprobidade Administrativa: Os atos de improbidadeadministrativa importarão:

 A. suspensão dos direitos políticos,

B. perda da função pública C. indisponibilidade dos bens D. ressarcimento ao erário,

Na forma e gradação previstas em lei, SEM PREJUÍZO DA AÇÃO PENAL CABÍVEL.

Ilícitos que causem prejuízo ao erário  A lei estabelecerá osprazos de prescrição  para ilícitos praticados por qualqueragente, servidor ou não; 

Ações de ressarcimento: NÃO HÁ PRESCRIÇÃO.

RESPONSABILIDADE OBJETIVA  As PJ Direito Público ePrivado, prestadoras de serviços públicos responderão pelosdanos que seus agentes, NESSA QUALIDADE, causarem aterceiros ...

RESPONSABILIDADE SUBJETIVA assegurado o direito deregresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

EM RELAÇÃO AOS TERCEIROS, O ESTADO É SEMPRERESPONSÁVEL PELAS AÇÕES DE SEUS AGENTES,CONFORME O ART. 37, §6º, DESTA FORMA A TEORIAADOTADA PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL É A TEORIA DARESPONSABILIDADE OBJETIVA OU TEORIA DO RISCOADMINISTRATIVO.MESMO QUANDO ASSEGURADA A AÇÃO DE REGRESSO,POIS ISSO SÓ GERARÁ AO SERVIDOR ARESPONSABILIDADE DE RESSARCIR O ESTADO ( ÓRGÃOOU ENTIDADE )  –  RESSARCIMENTO OCORRE ATRAVÉSDE SEUS VENCIMENTOS ( COMPROMETIMENTO ATÉ 1/10DO VENCIMENTO OU SUA DÉCIMA PARTE ).

ATO ADMINISTRATIVO

CONCEITO

ATO ADMINISTRATIVO: é o ato jurídico praticado pela Administração Pública; é todo o ato lícito, que tenha por fimimediato adquirir, resguardar, transferir, modificar ouextinguir direitos.Só pode ser praticado por agente público competente.

ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS

Atos Normativos: aqueles que contêm um comando geral doExecutivo, visando a correta aplicação da lei; estabelecemregras gerais e abstratas, pois visam a explicitar a normalegal. Exs.: Decretos, Regulamentos, Regimentos,Resoluções, Deliberações, etc.Atos Ordinatórios: visam disciplinar o funcionamento daAdministração  e a conduta funcional de seus agentes.Emanam do poder hierárquico  da Administração. Exs.:Instruções, Circulares, Avisos, Portarias, Ordens de Serviço,Ofícios, Despachos.Atos Negociais: aqueles que contêm uma declaração devontade do Poder Público  coincidente com a vontade doparticular ; visa a con cretizar negócios públicos   ou atr ibui r

certos di re i tos ou v antagens ao part icular . Ex.: Licença; Autorização; Permissão; Aprovação; Apreciação; Visto;Homologação; Dispensa; Renúncia;Atos Enunciativos: aqueles que se limitam a certificar ouatestar um fato, ou emitir opinião sobre determinadoassunto; NÃO SE VINCULA A SEU ENUNCIADO. Ex.: Certidões; Atestados; Pareceres.Atos Punitivos: atos com que a Administração visa a punir ereprimir as infrações administrativas ou a condutairregular dos administrados ou de servidores. É aAPLICAÇÃO  do Poder de Policia  e Poder Disciplinar . Ex.:Multa; Interdição de atividades; Destruição de coisas;

 Afastamento de cargo ou função.

REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO

REQUISITOS Competência, Finalidade, Forma, Motivo e

Ob jeto 

MACETE: COMMO O FORMA FINA !

COMPETÊNCIA:  é o poder, resultante da lei, que dá ao agenteadministrativo a capacidade de praticar o ato administrativo; éVINCULADO;  É o primeiro requisito de validade do ato administrativo.Inicialmente, é necessário verificar se a Pessoa Jurídica tematribuição para a prática daquele ato. É preciso saber, emsegundo lugar, se o órgão daquela Pessoa Jurídica quepraticou o ato, estava investido de atribuições  para tanto.Finalmente, é preciso verificar se o agente público quepraticou o ato, fê-lo no exercício das atribuições   do cargo.O problema da competência, portanto, resolve-se nesses três

aspectos.

 A competência ADMITE DELEGAÇÃO E AVOCAÇÃO. Essesinstitutos resultam da hierarquia.

Proventos integrais

ProventosProporcionais ao

tempo decontribuição

IDADETempo de

contribuiçãoIDADE

HOMEM 60 35 65

MULHER 55 30 60

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FINALIDADE:  é o bem jurídico objetivado pelo atoadministrativo; é VINCULADO;

  O ato deve alcançar a finalidade expressa ouimplicitamente prevista na norma que atribui competência aoagente para a sua prática. O Administrador não pode fugirda finalidade que a lei imprimiu ao ato, sob pena deNULIDADE do ato pelo DESVIO DE FINALIDADE específica.Havendo qualquer desvio, o ato é nulo  por DESVIO DEFINALIDADE, mesmo que haja relevância social.

FORMA: é a maneira regrada  (escrita em lei) de como o atodeve ser praticado; É o revestimento externo do ato; éVINCULADO. 

  Em princípio, exige-se a forma escrita para a práticado ato. Excepcionalmente, admitem-se as ordens através desinais ou de voz, como são feitas no trânsito. Em algunscasos, a forma é particularizada e exige-se um determinado tipode forma escrita.

MOTIVO:  é a situação de direito  que autoriza ou exige aprática do ato administrativo;

motivação obrigatória - ato vinculado  pode estar previstoem lei (a autoridade só pode praticar o ato caso ocorra a

situação prevista),motivação facultativa - ato discricionário    ou não estarprevisto em lei (a autoridade tem a liberdade de escolher omotivo em vista do qual editará o ato);

  A efetiva existência do motivo é sempre umrequisito para a validade do ato. Se o Administrador invocadeterminados motivos, a validade do ato fica subordinada àefetiva existência desses motivos invocados para a sua prática.É a teoria dos Motivos Determinantes.

OBJETO: é o conteúdo do ato; é a própria alteração na ordem jurídica; é aquilo que o ato dispõe. Pode ser   VINCULADO ou DISCRICIONÁRIO.

ato vinculado   o objeto já está predeterminado na lei (E x.:aposentadoria do servidor ).ato discricionário há uma margem de liberdade do

 Administrador para preencher o conteúdo do ato (Ex.:desapropriação  –  cabe ao Administrador escolher o bem, deacordo com os interesses da Administração).

MOTIVO e  OBJETO , nos chamados atosdis cric ionário s , caracterizam o que se denomina de MÉRITOADMINISTRATIVO .

MÉRITO ADMINISTRATIVO corresponde à esfera dediscricionariedade reservada ao Administrador   e, emprincípio, não po de o Pod er Jud iciário p reten der su bst ituir adiscr ic ionar iedade do adminis t rador pela

discr ic ionar iedade do Juiz . Pode, no entanto, examinar osmotivos invocados pelo Administrador para verificar se elesefetivamente existem e se porventura está caracterizado umdesvio de finalidade.ATRIBUTOS E QUALIDADES DO ATO ADMINISTRATIVO(PRA TI )

PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE: todo ato administrativopresume-se legítimo, isto é, verdadeiro e conforme o direito; épresunção relativa ( ju r is tan tum ). Ex.:  Execução de Dívida

 Ativa  –  cabe ao particular o ônus de provar que não deve ouque o valor está errado.  IMPERATIVIDADE: é a qualidade pela qual os atos dispõem deforça executória e se impõem aos particulares,independentemente de sua concordância; Ex.: Secretário de

Saúde quando dita normas de higiene –

 decorre do exercício doPoder de Polícia  – pode impor obrigação para o administrado. Éo denominado poder extroverso da Administração.AUTO-EXECUTORIEDADE: é o atributo do ato administrativo

pelo qual o Poder Público pode obrigar o administrado a cumprí-lo, independentemente de ordem judicial;TIPICIDADE - por esse atributo, a Administração somente podepraticar atos definidos em lei, porque para cada finalidadepública existe um ato determinado para alcançá-la. Contudo,registre-se: a tipicidade é inerente aos atos unilaterais, nosquais a Administração impõe a sua vontade.Conclui-se, assim, que, em decorrência dos interesses tuteladospela administração pública e com amparo nos princípios dalegalidade e supremacia do interesse público, os atosadministrativos são dotados dos atributos da presunção delegitimidade, auto-executoriedade, imperatividade e, conformedoutrina de Maria Sylvia Zanella di Pietro, tipicidade, tratando-se, em verdade, de prerrogativas conferidas à Administraçãoquando pratica atos visando ao interesse público.

ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO DO ATOADMINISTRATIVO

ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO

"A Administração deve anular   seus próprios atos, quandoeivados de vícios de legalidade, e pode revogá-los  pormotivo de conveniência ou oportunidade, respeitados osdireitos adquiridos" ."O direito da Administração de anular  os atos administrativos

de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decaiem cinco anos, contados da data em que foram praticados,salvo comprovada má-fé""Quando importem anulação, revogação ou convalidação deato administrativo  os atos administrativos deverão sermotivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos

 jurídicos ".

Súmula 473 do STF :“ A Administração  pode  anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não seoriginam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniênciaou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, eressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

Principais lições :A Administração com relação aos seus atos administrativos  pode :  ANULAR quando ILEGAIS.  REVOGAR quando INCOVENIENTES ou  INOPORTUNOSao interesse publico. 

O Judiciário com relação aos atos administrativos  praticadospela Administração pode :

  ANULAR quando ILEGAIS.

Assim :  Revogação - é supressão de um ato administrativo legítimoe eficaz  realizada pela Administração  - e somente por ela -

por não mais lhe convir sua existência.  Anulação  - invalidação de um ato ilegítimo e ilegal,realizada realizada pela Administração ou pelo Judiciário.

Conclusão :   a administração controla seus próprios atos em todaplenitude, isto é, sob aspectos de legalidade, e de mérito(oportunidade e conveniência), ou seja, exerce a autotutela.o controle judicial sobre o ato administrativos se restringe ao

exame dos aspectos de legalidade.

EFEITOS DECORRENTES :A revogação gera efeitos - EX NUNC - ou seja, a partir dasua declaração. Não retroage.A anulação gera efeitos EX TUNC   (retroage  à data de início

dos efeitos do ato).

CONVALIDAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS“A convalidação é o refazimento de modo válido  e com

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efeitos retroativos do que fora produzido de modoinválido”(Celso Antônio Bandeira de Mello, 11ª edição, editoraMelhoramentos, 336)."Os atos que apresentem defeitos sanáveis  poderão serconvalidados pela própria Administração em decisão na qualse evidencie  não acarretarem lesão ao interesse público nemprejuízo a terceiros " .

Assim :

  Só é admissível  o instituto da convalidação para adoutrina dualista, que aceita possam os atosadministrativos ser nulos ou anuláveis.  Os vícios sanáveis possibilitam a convalidação, aopasso que os vícios insanáveis impedem o aproveitamentodo ato,”   Os efeitos da convalidação são ex-tun c  (retroativos).

Para retirar o ato do ordenamento:

Espécies Objeto Titular EfeitosAnulação Ilegalidade do ato - Administração

- Judiciário (5º,XXXV)

Ex tunc  (já nasceuilegal)

Revogação Razões de

conveniência eoportunidade (oato é válido,porém, não maisconveniente

- Administração Ex nunc   (os

efeitosgerados até omomento sãoválidos)

ESPÉCIES DE ATOS – Celso Albuquerque

Quanto as espécies devem os atos ser agrupados de um ladosob o aspecto formal e de outro lado sob o aspecto material ( ouseu conteúdo).   A terminologia utilizada diverge bastante entreos autores. 

Espécies de Atos quanto à forma de exteriorização :Decretos  –  são editados pelos  Chefes do Poder Executivo, 

Presidente, Governadores e Prefeitos para fiel execução dasleis (CF/88,art. 84, IV);Resoluções  –  praticados pelos  órgãos colegiados em suasdeliberações administrativas ,a exemplo dos diversos ,Tribunais (Tribunais Judiciários, Tribunais de Contas ) eConselhos (Conselhos de Contribuintes, Conselho Curadordo FGTS, Conselho Nacional da Previdência Social) ;Instruções, Ordens de serviço, Avisos -  utilizados para aAdministração transmitir aos subordinados a maneira deconduzir determinado serviço;Alvarás - utilizados para a expedição de autorização elicença, denotam  aquiescência da Administração no sentidode ser desenvolvida certa atividade pelo particular . Ofícios - utilizados pelas autoridades administrativas paracomunicarem-se entre si ou com terceiros. São as “cartas”

ofícios, por meio delas expedem-se agradecimentos,encaminham-se papéis, documentos e informações em geral. Pareceres - manifestam opiniões ou pontos de vista sobrematéria submetida a apreciação de órgãos consultivos.

Espécies de Atos quanto ao conteúdo dos mesmos :

Admissão  –  É o ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta a alguém a inclusão emestabelecimento governamental para o gozo de um serviçopúblico. Exemplo : ingresso em estabelecimento oficial deensino na qualidade de aluno; o desfrute dos serviços de umabiblioteca pública como inscrito entre seus usuários. O ato deadmissão não pode ser negado aos que preencham ascondições normativas requeridas.Aprovação  –  é o ato unilateral e discricionário pelo qual a

 Administração  faculta a prática de ato jurídico (aprovaçãoprévia)  ou manifesta sua concordância com ato jurídico jápraticado (aprovação a posteriori ).Licença - é o ato unilateral e vinculado pelo qual a 

Administração consente ao particular o exercício de umaatividade.  Exemplo : licença para edificar que depende doalvará. Por ser ato vinculado, desde que cumpridas asexigências legais a Administração não pode negá-la.Autorização -  e o ato unilateral e discricionário  pelo qual a

 Administração, analisando aspectos de conveniência eoportunidade  faculta ao particular o exercício de atividade decaráter material. Numa segunda definição é o ato pelo qual aadministração faculta ao particular o uso privativo de um bempúblico. Exemplos : autorização de porte de arma, autorizaçãopara exploração de jazida mineral  (CF, art. 146, parágrafoúnico). A diferença em relação a Licença é que a Administraçãopode negar a autorização. Homologação  –  é o ato unilateral e vinculado  de controle pelo qual a Administração concorda com um ato jurídico, ousérie de atos (procedimento), já praticados verificando aconsonância deles com os requisitos legais condicionadores desua válida emissão.

“Aprenda como se você fosse viver para sempre. Viva

como se você fosse morrer amanhã.” 

Mahatma Gandhi