DIREITO CARTULAR

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  • 5/26/2018 DIREITO CARTULAR

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    UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

    DIREITO CARTULAR

    Perfil

    MARO DE 2014

    DIREITO CARTULAR, um resumo do assunto que foi desenvolvido durante o

    perodo de aulas do primeiro bimestre letivo no ano de dois mil e quatorze

    Esse trabal!o tem a finalidade de preen"!er a la"una de "onte#do perdido

    devido, $ faltas durante perodo de %&'() a *&'() desse mesmo ano

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    UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

    RAQUEL TOLEDO DE ALMEIDA MENDES31292828

    TRABALHO DE PESQUISA DIREITO CARTULAR

    CAMPINAS2014

    2

    ORIENTADORA:Prof. Dr. !"ro S#r$%o C"!"$$%o&%

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    DIREITO COMERCIAL

    Ttulos de Crdito

    1. CONCEITO

    +eundo -ivante, ttulo de "r.dito . o do"umento ne"ess/rio para o e0er""io

    do direito literal e aut1nomo nele men"ionado Desse famoso e prestiiado

    "on"eito . possvel abstrair os requisitos essen"iais dos ttulos de "r.dito2

    "artularidade, literalidade e autonomia

    2. ATRIBUTOS DO TTULO DE CRDITO

    2.1. Neo!i"#ilid"de

    O "redor do ttulo de "r.dito pode re"eber o valor nele men"ionado antes da

    data do ven"imento, uma vez que o ttulo pode ser transferido por endosso e,

    se for ao portador 3"!eque "om valor inferior a R4 %((,((5, pela simples

    tradi67o2.2. E$e!uti%id"de

    Os ttulos de "r.dito, em eral, s7o ttulos e0e"utivos e0tra8udi"iais 3art9:9 do

    C;C5

    &. 'RINC'IOS OU RE(UISITOS ESSENCIAIS DOS TTULOS DE CRDITO

    &.1. D" C"rtul"rid"de

    O "redor s< pode e0er"er seu direito de "r.dito se estiver na posse da "/rtula

    do ttulo

    A fle0ibiliza67o desse prin"pio en"ontra=se nas dupli"atas es"riturais

    &.2. D" Liter"lid"de

    Este prin"pio disp>e que s< vale em rela67o ao ttulo de "r.dito o que nele

    estiver e0pressamente men"ionado

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    &.&. D" Auto)o*i"

    As obria6>es "onstantes nos ttulos de "r.dito n7o se vin"ulam $ "ausa que

    as oriinou 3s7o aut1nomas, portanto5 E02 a obria67o de paar uma nota

    promisses

    +.2. D" I)o0o)i#ilid"de d"s E$!ees "os Ter!eiros de Bo"=

    O devedor de ttulo de "r.dito n7o pode dei0ar de "umprir sua obria67o de

    paar ao "redor de boa=f., aleando "omo motivo e0"e6>es oponveis a"redores anteriores @ote=se, portanto, que n7o tendo "ir"ulado o ttulo, o

    devedor poder/ opor e0"e67o de direito pessoal "ontra o "redor

    DIREITO COMERCIAL

    Letras de Cmbio

    Dec. n. 2.044/190 ! Dec. n. "#.$$%/$$

    DIREITO COMERCIAL

    Letr"s de C3*#io 4 De!. ). 2.5++61758 4 De!. ). 9:.;;&6;;

    1. SA(UE

    +aque . o ato "ambi/rio a partir do qual um ttulo de "r.dito . emitido

    O saque era tr?s situa6>es 8urdi"as distintas2

    a do sa"ador, que d/ ordem de paarB

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    a do destinat/rio de uma ordem de paamento sa"ado 3. o devedor

    prin"ipal5B

    a do benefi"i/rio dessa ordem de paamento "redor 3tomador5

    sa"ado

    sa"ador tomador

    1.1. Eeitos do S"

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    Endosso . o ato "ambi/rio mediante o qual se opera a transfer?n"ia do

    "r.dito, representado por um ttulo de "r.dito a ordem

    uem endossa a letra de "mbio . quem tem o "r.dito, ou se8a, o tomador

    @7o e0istem limites para o endosso nos ttulos de "r.dito, e0"eto para o

    "!eque, que s< pode ser endossado uma vez

    &.1. Eeitos do E)dosso

    O endosso produz os seuintes efeitos2

    transfere o "r.dito men"ionado no ttuloB

    vin"ula o endossante ao paamento do ttulo na qualidade de "oobriado

    &.2. Es0!ies de E)dosso

    +7o quatro as esp."ies de endosso2

    a5 Em preto= identifi"a o endossat/rio

    b5 Em branco= n7o identifi"a o endossat/rio 3o benefi"i/rio . quem est/ na

    posse do ttulo5A Lei n :(*%'&( veda o paamento de "ambial a "redor n7o identifi"ado

    @esse sentido, o endosso at. pode ser em bran"o, mas quando o

    endossat/rio for efetuar a "obran6a, ter/ que se identifi"arB assim, o #ltimo

    endosso deve ser em preto

    "5 Imprprio= permite a transfer?n"ia da "/rtula, sem a transfer?n"ia do "r.dito

    nela men"ionado Apresenta as seuintes modalidades2

    Mandato: o endossat/rio re"ebe o ttulo de "r.dito apenas para efetuar a

    "obran6a do valor nele men"ionado e dar a respe"tiva quita67oB ap

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    Cauo: o ttulo . transferido ao endossat/rio "omo arantia por aluma

    obria67o assumida pelo endossante 3. "omo se fosse um pen!or re"aindo

    sobre o ttulo de "r.dito5

    d5 Pstumo2 . aquele que se realiza apes aos ter"eiros de boa=f., ou se8a, n7o

    poder/ o devedor dei0ar de efetuar o paamento ao "redor aleando fatores

    oponveis ao endossante

    +.2. Tr")ser)!i" do Crdito 0or Cess/o Ci%ilO "edente responde apenas pela vera"idade do "r.dito

    F possvel e0"luir a responsabilidade do endossante, mediante a "l/usula sem

    garantia

    O devedor poder/ opor ao "ession/rio as mesmas e0"e6>es oponveis "ontra

    o "edente para n7o efetuar o paamento

    9. AAL

    Aval . o ato "ambi/rio mediante o qual uma determinada pessoa 3avalista5

    arante o paamento do valor men"ionado em ttulo de "r.dito, se8a em favor

    do devedor prin"ipal, se8a em favor de alum "oobriado 3que se denomina

    avalizado5

    O avalista tem as mesmas responsabilidades do avalizado

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    uest7o interessante . saber se . admitido o aval ante"ipado, ou se8a, o aval

    prestado em favor do sa"ado em uma letra de "mbio antes da data do a"eite2

    a resposta . afirmativa E o aval ante"ipado remanes"e mesmo em "aso de

    re"usa do a"eite por parte do sa"ado

    O aval tamb.m pode ser par"ial, desde que este fato "onste de forma

    e0pressa 3prin"pio da "artularidade5

    ;or fim, o aval pode ser em preto, identifi"ando o avalizadoB ou em bran"o,

    n7o identifi"ando o avalizado

    +e o aval em bran"o n7o identifi"a o avalizado, pela lei ele . prestado em

    favor do sa"ador, que . aquele que primeiro se obria

    ;. ENCIMENTO DA LETRA DE CMBIO

    O ven"imento . o ato "ambi/rio mediante o qual sure a obria67o de paar o

    valor men"ionado no ttulo

    ;.1. e)!i*e)to E$tr"ordi)rioO ven"imento e0traordin/rio sure quando o"orre aluma "l/usula de

    ante"ipa67o da e0iibilidade do paamento do valor men"ionado no ttulo

    $.1.1. Es&'cies de (encimento e)traordin*rio

    +7o duas as esp."ies de ven"imento e0traordin/rio2

    em "aso de re"usa do a"eiteB

    em "aso de fal?n"ia do sa"ado

    ;.2. Cl"ssii!"/o d" Letr" de C3*#io

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    F aquela "u8o ven"imento opera=se depois de de"orrido um perodo de tempo,

    "u8a "ontaem ini"ia=se a partir da data do a"eite

    $.2.%. Moda+idade de +etra de cmbio a certo termo da data

    F aquela "u8o ven"imento opera=se apes "ambiais

    7.1. Mod"lid"des

    9.1.1. rotesto &or a+ta de aceite

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    O"orre quando o sa"ado re"usa o a"eite Assim, sure a obria67o de paar

    do sa"ador, e para isso tem que !aver o protesto por falta de a"eite O

    protestado . o sa"ador

    9.1.2. rotesto &or a+ta de data de aceite

    @o protesto por falta de data de a"eite apenas s7o protestadas as letras de

    "mbio a "erto termo da vista

    9.1.%. rotesto &or a+ta de &aamento

    A letra de "mbio, assim "omo a nota promiss

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    do emitente 3devedor prin"ipal5B

    do benefi"i/rio

    1.1. Rer"s A0li!%eis

    Apli"am=se $s notas promiss

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    III a data "erta do ven"imento ou a de"lara67o de ser a dupli"ata $

    vistaB

    I- o nome e domi"lio do vendedor e do "ompradorB

    - a importn"ia a paar, em alarismos e por e0tensoB

    -I a pra6a de paamentoB

    -II a "l/usula $ ordemB

    -III a de"lara67o de re"on!e"imento de sua e0atid7o e da obria67o de pa/=

    la, a ser assinada pelo "omprador, "omo a"eite "ambialB

    IN a assinatura do emitente

    Todo "omer"iante que emite dupli"atas deve, obriatoriamente, es"riturar o

    livro de reistros de dupli"atas

    2.1. A!eite d" Du0li!"t"

    A dupli"ata . um ttulo de "r.dito de a"eite obriat

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    F aquele por meio do qual o devedor "omuni"a formalmente o "redor sobre o

    seu a"eite O devedor pode mandar "arta ou fa0 ao "redor "omuni"ando que

    a"eita

    2.2.%. Aceite &resmido

    Resulta do re"ebimento da mer"adoria sem re"usa formal, "om ou sem

    devolu67o do ttulo, e do"umentado pela assinatura do "ontrato de entrea de

    mer"adorias que a"ompan!a a nota fis"al

    2.&. 'rotesto d"s Du0li!"t"s e Tri0li!"t"

    A dupli"ata "omporta o protesto por indi"a6>es e0tradas dos dados "ontidos

    no livro de reistro de dupli"atas

    O "redor poder/ protest/=la mesmo se n7o estiver em posse da "/rtula, 8/ que

    ela foi reistrada em um livroB mas, na pr/ti"a, as pessoas emitem uma

    tripli"ata, que . a seunda via da dupli"ata

    Em "aso de aus?n"ia de paamento, a dupli"ata deve ser levada a protestonos )( dias seuintes ao ven"imentoB de"orrido esse prazo, o "redor perde o

    direito de "r.dito em fa"e dos "oobriados

    2.+. E$e!u/o d"s Du0li!"t"s

    +e o a"eite . ordin/rio, o ttulo e0e"utivo "onstitui=se na pr

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    Todas as reras das dupli"atas mer"antis apli"am=se $s dupli"atas de

    presta67o de servi6os

    bs.:A"onsel!a=se a leitura da Lei n 9G'H:

    Cees 8urdi"as distintas2

    a do emitente, que d/ a ordem de paarB

    a do sa"ado, que . o destinat/rio da ordem de paamento 3ban"o5B

    a do benefi"i/rio, que . o "redor

    emitente sa"ado'ban"o benefi"i/rioComo rera, o ban"o sa"ado n7o . respons/vel pelo paamentoB todavia,

    pode ser responsabilizado se fizer o paamento de "!eque "om assinatura

    falsa, salvo "ulpa e0"lusiva ou "on"orrente do "orrentista, "onforme disp>e a

    +#mula n *: do +upremo Tribunal ederal

    ualquer "l/usula que altera a natureza do "!eque deve ser "onsiderada n7o=

    es"rita A "l/usula que p

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    O "!eque . de mesma pra6a quando o lo"al indi"ado "omo sendo o de

    emiss7o se lo"alizar no mesmo Puni"pio da a?n"ia ban"/ria paadoraB ser/

    de pra6a distinta quando n7o !ouver "orrespond?n"ia entre o lo"al de emiss7o

    e da a?n"ia paadora

    Caso o prazo de apresenta67o n7o se8a observado, o "redor perde o direito de

    "r.dito em fa"e dos "oobriados, mas n7o perde em fa"e do devedor prin"ipal

    O paamento que se faz por meio do "!eque era efeitos pro solvendo a

    e0tin67o da obria67o a que ele se refere apenas o"orrer/ "om a efetiva

    "ompensa67o do "!eque

    @ada impede que as partes "onven"ionem que o paamento pela via do

    "!eque ere efeitospro solutoB assim, basta a entrea da "/rtula 3do "!eque5

    para que se e0tina a obria67o a que ele se refere 3nesse "aso, se o "!eque

    n7o tiver fundos, o "redor poder/ simplesmente e0e"utar o "!eque5

    &. CJE(UE SEM >UNDOSA "obran6a do "!eque sem fundos pressup>e o protesto dentro do prazo de

    apresenta67o, sob pena de o "redor perder o seu direito de "r.dito em fa"e

    dos "oobriados

    Esse protesto pode ser substitudo por uma de"lara67o do ban"o sa"ado,

    atestando a ine0ist?n"ia de fundos

    +. 'RAFO 'RESCRICIONAL 'ARA A EKECU?,O

    O prazo pres"ri"ional para a e0e"u67o do "!eque . de seis meses, a "ontar do

    t.rmino do prazo para apresenta67o De"orrido o prazo pres"ri"ional, "abe

    a67o monitUNDOS

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    A emiss7o de "!eque sem fundos . "rime, "onforme o art %G%, K *J, in" -I,

    do C

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    ILIO5RA6IADAM78IO:ess. Crso do &ro. Dam*sio a distncia. Com&+e)o :r;dico

    Dam*sio de :ess 2010.

    COELoa. Crso de direito comercia+. 10.ed. 83o a+o?

    8arai(a 200#.

    ALMEIDA Amador aes de. Teoria e &r*tica dos t;t+os de cr'dito. 29ed.

    83o a+o? 8arai(a 2011.

    A8CARELLI T++io. Teoria era+ dos t;t+os de cr'dito. 83o a+o?

    Mi@no 2009.

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