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DIREITO CONSTITUCIONAL 1 AULA 5: Teoria Geral dos Direitos Fundamentais e Humanos Data

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DIREITO CONSTITUCIONAL 1

AULA 5: Teoria Geral dos Direitos Fundamentais e Humanos

Data

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DISTINÇÃO ENTRE DIREITOS FUNDAMENTAIS E HUMANOS.

são aqueles direitos indispensáveis a pessoa humana e garantido no ordenamento jurídico maior de um Estado – Constituição.

são aqueles direitos inerentes a condição humana, válido para todos os povos, em todos os tempos e

celebrados em tratados e convenções

internacionais.

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Histórico dos Direitos Humanos

Marcos Históricos

1215 1776

1789 1945

1949

Page 4: DIREITO CONSTITUCIONAL 1 AULA 5: Teoria Geral dos Direitos Fundamentais e Humanos Data

Revoluções Inglesa, Americana e Francesa.◦ 1215 – Magna Carta Inglesa – garantias contra arbitrariedade da

coroa e influenciou documentos como “acto habeas corpus” – primeira tentativa de impedir as detenções ilegais (1679);

◦ 1776 – Declaração Americana da Independência – Referencia aos direitos naturais do homem que o poder político deveria respeitar, não fazia referencia a direitos humano;

◦ 1789 – Declaração dos Direitos do Homem (França) – reivindicações em prol da liberdade. Alargou o campo dos direitos humanos e definiu os direitos econômico;

Histórico dos Direitos Humanos

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• 1945 - Fim da 2ª. Guerra. Marco na história do direito do homem. Criação da ONU.

• 1948 – Declaração Universal dos Direitos Humanos – ONU.

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Magna Carta Inglesa

garantias contra arbitrariedade da coroa e influenciou documentos como

“acto habeas corpus” – primeira tentativa de impedir as detenções

ilegais (1679)

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Declaração Americana da Independência

Referencia aos direitos naturais do homem que o poder político deveria respeitar, não

fazia referencia a direitos humanos

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Declaração dos Direitos do Homem (França)

reivindicações em prol da liberdade. Alargou o campo dos direitos humanos e definiu os direitos econômico

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Fim da 2ª. Guerra

Marco na história do direito do homem. Criação da ONU

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ONU

Declaração Universal dos Direitos Humanos

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ONU

“A criação das Nações Unidas simboliza a necessidade de um mundo de tolerância, de paz, de solidariedade entre as nações, que faça avançar o progresso social e econômico de todos os povos.”

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Gerações dos Direitos Humanos

1ª Geração 2ª Geração

3ª Geração

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1ª Geração

são os direitos que dizem respeito às liberdades públicas e aos direitos políticos, ou seja, direitos

civis e políticos a traduzirem o valor de liberdade – influência histórica das revoluções

americana e francesa.

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1ª Geração

É a passagem de um Estado

Autoritário Estado de Direito

RESPEITO as Liberdades Individuais

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Dizem respeito aos:

Liberdades Públicas

Direitos Políticos

Direitos Civis e

políticosLiberdades

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2ª Geração

são os direitos sociais, culturais e econômicos, correspondendo aos direitos de igualdade. Que são os direitos à prestação, tais como o direito ao trabalho, à

seguridade, à segurança, lazer, moradia.

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3ª Geração

são os direitos de natureza difusa, isto é, são direitos que tem por destinatários indivíduos

indeterminados, como ocorre com o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado – 225

CF.

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Observação Importante• Os direitos de terceira geração peculiarizaram-se pela

titularidade difusa ou coletiva, uma vez que são concebidos para a proteção não do homem isoladamente, mas da coletividade, de grupos, isto é solidariedade.

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Diferença entreDifusos Individuais homogêneos– são aqueles que não tem individuo determinado – todos tem direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado.

– são aqueles que pertencem a um mesmo grupo, considerados a “minoria”.

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4ª Geração

não é aceito pela maioria das doutrinas. Foram as demandas da coletividade em

prol do RESPEITO às minorias que possibilitou o seu surgimento: São os

direitos das minorias, ou ainda os direitos humanos à democracia, ao pluralismo e a

informação.

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• Os direitos humanos evoluíram ao longo da história, suas suscetíveis transformações foram retratadas em três gerações, de acordo com os valores da Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

• 1 geração – estabelecimento de um dever de omissão – inibidora da atuação do Estado - LIBERDADE;

• 2 geração – estreitamento de um dever de ação – atendimento as necessidades sociais, econômicas e culturais - IGUALDADE;

• 3 geração – direito à comunicação, desenvolvimento, meio ambiente equilibrado, paz mundial...FRATERNIDADE.

Evolução dos direitos humanos

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Características dos Direitos Humanos

Inalienabilidade

Relatividade

Historicidade

Concorrência

Universalidade

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• Características • Históricos – nasce no cristianismo, passa pelas revoluções e até

os dias atuais;• Inalienáveis – estão fora do comércio jurídico;• Imprescritíveis – não sofrem pelo decurso do tempo;• Irrenunciáveis – não podem ser renunciados;• Universalidade – todos tem direito;• Relatividade – não são absolutos (relativos)• Concorrência – podem ser exercidos cumulativamente.

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Organização dos Direitos Fundamentais

Direitos individuais Direitos Coletivos e Difusos

Direitos de Nacionalidade Direitos Políticos

Direitos Sociais

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• Direitos individuais e coletivos – ligados ao conceito de pessoa humana e de sua personalidade: vida, dignidade, honra, liberdade – artigo 5.

• Direitos Sociais – ligados ao trabalho, a educação, a saúde, a moradia, a segurança, assistência aos desamparados, a previdência social, a proteção a maternidade, o lazer e a infância – artigo 6.

Classificação dos direitos fundamentais – titulo II – CF/88

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Direitos de nacionalidade – é o vinculo jurídico-político que liga um individuo a certo e determinado Estado. Fazendo deste individuo um componente do povo, capacitando-o a exigir sua proteção e sujeitado-se ao cumprimento dos deveres impostos – artigo 12.

Direitos políticos – conjunto de regras que disciplina as formas de atuação da soberania popular. São direitos públicos subjetivos que investem o individuo no “status Civitatis” – artigo 14.

Direitos relacionados a existência, organização e participação em partidos políticos – instrumentos necessários e importantes para preservação do Estado Democrático de Direito assegurando autonomia e plena liberdade de atuação – artigo 17.

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Conceito de Direitos Fundamentais

JOSÉ AFONSO DA SILVA

É expressão que designa em nível do direito constitucional positivo, àquelas prerrogativas e instituições que ele concretiza em garantias de

uma convivência digna, livre e igual de todas as pessoas.

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• Tradicionalmente os direitos fundamentais são aplicáveis no âmbito do Direito Público – Atividade legislativa, administrativa e judicial.

Eficácia dos Direitos Fundamentais.

Surgimento da Proteção aos

Direitos Fundamentais

Limitação do arbítrio e interferência estatal no âmbito da liberdade dos indivíduos

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• Após dois (2 ) séculos de racionalização do poder, notou-se que o Estado não era o único protagonista de transgressões aos direitos dos indivíduos.

• É a posição econômica do modo capitalista de produção que atribuiu aos agentes econômicos considerável parcela de poder. Surgindo aqui a Teoria da Eficácia Direta dos Direitos Fundamentais em oposição a Teoria Vertical dos Direitos Fundamentais.

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• Conceito: é a aplicabilidade dos direitos fundamentais às relações entre particulares.

• Fundamento: Se no contexto dessas relações, observa-se grande desigualdade entre os indivíduos, impõe-se o reconhecimento de aplicação dos direitos fundamentais para evitar o predomínio do arbítrio.

• Ex: Produtor/prestador de serviço e o consumidor e nas relações de trabalho.

Eficácia Direta ou Horizontal dos D.Fundamentais.

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• Eficácia indireta ou mediata – aplicados de maneira reflexa.• Dimensão proibitiva – voltada para o legislador que não

poderá editar lei que viole D.F.• Dimensão positiva – voltada para que o legislador

implemente os direitos fundamentais, ponderando quais devam ser aplicados às relações privadas.

• Eficácia direta ou imediata – aplicação às relações privadas sem que haja a necessidade de “intermediação legislativa” para sua concretização.

2 Teorias à aplicação dos D.F. às relações privadas.

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• O STF “mesmo sem entrar na discussão das teses a respeito da forma de vinculação dos particulares, vem aplicando diretamente os direitos fundamentais consagrados na Constituição na resolução de litígios privados” Sarmento, Daniel.

O STF e a eficácia direta dos direitos fundamentais

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• RE 160.222-8 Entendeu ser “constrangimento ilegal” a revista de mulheres em fábrica de lingerie;

• RE 158.215-4 Entendeu estar sendo violado o “principio do devido processo legal e ampla defesa” a hipótese de exclusão de associado de cooperativa sem direito à defesa;

• RE 161.243-6 Discriminação de empregado brasileiro em relação ao francês na empresa “air france”, violação do principio da isonomia.

Julgados do STF em matéria de eficácia horizontal de D.Fundamentais.

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• A importância conseqüência da dimensão objetiva dos direitos fundamentais é sua “eficácia irradiante”

• Para o Legislativo – ao elaborar a lei;• Para a Administração Pública – ao governar; e• Para o judiciário – resolver eventuais conflitos.

Eficácia “Irradiante” dos direitos fundamentais.

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• Âmbito legislativo – a atividade legislativa deve estar em conformidade com todos os direitos fundamentais e não pode deixar de produzir as normas indispensáveis à regulamentação de alguns deles.

• Âmbito administrativo – a atividade administrativa pode ser invalidada pela violação de direitos fundamentais, bem como pode se furtar a aplicar lei ou ato normativo que se afigure inválido.

• Âmbito jurisdicional – a atividade jurisdicional é predisposta a concretização dos valores subjacentes aos direitos fundamentais.

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• Art. 5 “caput” – Todos são iguais perante a lei. Não se pode fazer qualquer distinção entre brasileiro e estrangeiro “residente” no País, isto quer dizer que o Brasil só poderá assegurar os direitos fundamentais dentro do território nacional.

• E o estrangeiro em trânsito – turista?

Abrangência dos Direitos Fundamentais.

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• Art. 5 parágrafo 1. - imediata.

• Esta regra naturalmente comporta exceções trazidas pelo constituinte originário – art. 5 XIII.

Aplicabilidade dos Direitos Fundamentais.

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• A questão na visão do Direito Alemão e Norte-Americano.

• Direito Alemão – embora tenha surgido na Alemanha a teoria da eficácia direta dos direitos fundamentais não chegou a receber acolhida na doutrina ou na jurisprudência. Mas as decisões da Corte Constitucional acabou por afastar a resistência, no inicio da década de 50;

• Direito Norte-Americano – ganhou prestigio a teoria da eficácia indireta ou mediata dos direitos fundamentais, consistente na aplicabilidade desses direitos às relações particulares apenas em algumas hipóteses:

Direito Comparado sobre a eficácia direta dos direitos fundamentais.

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• A teoria da aplicação direta dos direitos fundamentais às relações privadas (eficácia horizontal) vem tomando espaço no cenário jurídico, especialmente diante de atividades privadas que tenham um certo “caráter público” – exemplo: escolas (matricula); clubes associativos; relações de trabalho...

• O magistrado irá deparar-se com inevitável colisão de direitos fundamentais, quais sejam, o principio da autonomia da vontade privada e da livre-iniciativa de um lado (art. 1, IV e 170 caput) e o da dignidade da pessoa humana e da máxima efetividade dos direitos fundamentais (art. 1 III) de outro.

• Diante dessa “colisão”, indispensável será a “ponderação de interesses” à luz da razoabilidade e da concordância prática ou harmonização. Não sendo possível a harmonização, o judiciário terá de avaliar qual dos interesses deverá prevalecer.

Breves Comentários

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• Direitos humanos – direito voltado para todos os seres humanos;

• Liberdades públicas – é a obrigação do Estado de fixar as garantias de seu cumprimento.

• Direitos individuais e públicos subjetivos – A Constituição consagrou os direitos individuais como direitos públicos subjetivos, pois cabe ao Estado a proteção e o resguardo desses direitos.

OS DIREITOS HUMANOS, AS LIBERDADES PÚBLICAS E DIREITOS INDIVIDUAIS E PÚBLICOS SUBJETIVOS.

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• Além da classificação acima, podemos reconhecer que a estrutura constitucional de 1988 tratou dos direitos fundamentais no título II de forma a separar o objeto de cada grupo. Assim, temos:

• Direitos individuais: (art. 5º);• Direitos coletivos: representam os direitos do homem integrante de uma

coletividade (art. 5º);• Direitos sociais: subdivididos em direitos sociais propriamente ditos (art. 6º)

e direitos trabalhistas (art. 7º ao 11);• Direitos à nacionalidade: vínculo jurídico-político entre a pessoa e o Estado

(art. 12 e 13);• Direitos políticos; direito de participação na vida política do Estado; direito

de votar e de ser votado, ao cargo eletivo e suas condições (art. 14 ao 17).

- CARACTERIZAÇÃO DOS DIREITOS NA CONSTITUIÇÃO DE 1988

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• O RESPEITO aos direitos humanos fundamentais, principalmente pelas autoridades públicas, é pilastra mestra na Constituição de um verdadeiro Estado Democrático de Direito.

• A PREVISÃO dos direitos humanos fundamentais direciona-se basicamente para a proteção à DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA em seu sentido mais amplo.

Finalidade dos Direitos e das Garantias Individuais Fundamentais

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• “A constitucionalização dos direitos humanos fundamentais NÃO significa mera enunciação formal de princípios, mas a plena positivação de direitos, com base nos quais qualquer individuo poderá exigir sua tutela perante o Poder Judiciário, para a concretização da Democracia. A proteção judicial é absolutamente indispensável para tornar efetiva a aplicabilidade e o respeito aos direitos humanos fundamentais.”