Direito Constitucional Comentado

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    DIREITO CONSTITUCIONAL

    (com simulados)

    Autor:

    MARCOS FLVIO ALMEIDA

    REVISTA E ATUALIZADA EM OUT/2001COM 260 QUESTES

    APRESENTAO

    Nome : Marcos Flvio Tenrio de Almeida

    Cargo : Auditor Substituto de Conselheiro do TCE

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    FORMAO ACADMICA

    Economista - UFPEPs-graduado em Engenharia Econmica - UNICAPBacharelando em Direito - UFPE

    CONCURSOS P BLICOS EM QUE OBTEVE APROVAO

    CONCURSOS DE NVEL MDIO :

    1 - Escriturrio - Caixa Econmica Federal/19882 - Escriturrio - Banco do Brasil/19923 - Tcnico de Auditoria das Contas Pblicas - TCE/1995

    4 - Fiscal de Tributos Municipais - Camaragibe/1995

    CONCURSOS DE NVEL SUPERIOR :

    1 - Auditor das Contas Pblicas -TCE/1991, 7 colocado2 - Auditor Financeiro do Tesouro Estadual - Pe/1992, 3 colocado3 - Auditor-Substituto de Conselheiro -TCE/1993, 7colocado4 - Analista do Banco Central do Brasil/19945 - Auditor-Fiscal da Receita Federal AFRF (ex-AFTN) 19946 - Fiscal do Trabalho/19947 - Auditor das Contas Pblicas - TCE/1995, 6 colocado8 - Auditor de Tributos Municipais - Recife/1995, 10 colocado

    9 - Agente Fiscal de Tributos Municipais - Joo Pessoa/2000

    EXPERINCIA P ROFISSIONAL

    NA INICIATIVA PRIVADA :

    Estagirio - Auxiliar de Custos - Analista de Custos - Economista, entre 1983 e 1990

    NA ADMINISTRAO PBLICA :

    Escriturrio - Caixa Econmica Federal : 1990 a 1991Auditor das Contas Pblicas - TCE : 1991 a 1992

    Auditor Financeiro do Tesouro Estadual - Pernambuco : 1992 a 1995Auditor-Substituto de Conselheiro - TCE : a partir de 1995

    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHOCONCURSO - ANALISTA E ATENDENTE J UDICIRIO

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    ITEM PROGRAMAConforme edital, publicado DOU em 29.09.1997,

    seo 3, pg. 20851.

    PG.

    1 Teoria Geral 4

    2 Direitos e deveres Individuais e coletivos. 12

    3 Direitos sociais. 51

    4 Organizao poltico-administrativa. 62

    5 Competncia da Unio. 68

    6 Processo Legislativo : emendas Constituio, leis. 95

    7 Fiscalizao Contbil, Financeira e Oramentria (TCU) 111

    8 Poder J udicirio : disposies gerais; Supremo TribunalFederal; Tribunal Superior do Trabalho; Tribunais e J uzesdo Trabalho. Tribunais e J uzes dos Estados.

    121

    9 Ministrio Pblico. 153

    10 Advocacia Geral da Unio. 159

    11 Administrao Pblica : Disposies Gerais : ServidoresPblicos Civis

    163

    12 Gabaritos 182

    * O 1 ponto no constou do ltimo programa

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    1 PONTO - NOES DE TEORIA GERAL

    Este primeiro tpico trata de noes bsicas de Teoria Geral do Estadoque, embora no esteja presente no programa, importante paraentendermos os assuntos da nossa Constituio.

    q CONCEITO E OBJ ETO DO DIREITO CONSTITUCIONAL

    Ramo do Direito Pblico constitudo pelas regras jurdicas relativas

    forma do Estado, forma do Governo, ao modo de aquisio e exercciodo poder e ao estabelecimento de seus rgos e aos limites de suaatuao, direitos fundamentais do homem e respectivas garantias e regrasbsicas de ordem econmica e social (juno dos conceitos de Jos Afonsoda Silva e Manoel Gonalves Ferreira Filho).

    Simplificando :ramo do direito pblico que tem porobjeto de estudo aConstituio.

    q CONCEITO DE ESTADO

    Costuma-se defini-lo como uma sociedade politicamente organizada. Emverdade, o conceito de Estado fica melhor compreendido a partir doconhecimento dos elementos que o compe. Estado um ente socialconstitudo de umpovo organizado sobre umterritrio sob o comando de umpoder soberano, para fins de defesa, ordem bem-estar.

    q ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO (Povo - Territrio -

    Soberania)

    Os autores divergem ao elencarem quais os elementos que compem oEstado. Entretanto, a maioria dos autores opta por trs elementos povo eterritrio so quase unnimes, existindo alguma variao sobre o terceiro : socitados soberania, governo, poder soberano, poder estatal. No parecesignificativa a divergncia, j que todos os conceitos se referem a uma mesmarealidade (Alexandre Mariotti).

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    Povo : o conjunto de pessoas unido ao Estado pelo vnculo jurdico danacionalidade. So, no caso do Brasil, os brasileiros natos + osnaturalizados (art. 12, CF/88).

    Territrio compreende : o espao terrestre; o espao areo(coluna de arexistente sobre ele); o mar territorial (doze milhas martimas a partir dolitoral continental). Para Hans Kelsen, jusfilsofo austraco : territriocorresponde ao mbito de validez da ordem jurdica. Melhor dizendo, nocaso do Brasil,onde a lei brasileira for aplicada.

    Soberania : poder supremo consistente na capacidade de autodeterminaoe de conduzir-se segundo a vontade livre de seu povo.

    q FORMAS DE ESTADO

    Simples : Estado Unitrio Compostos : Estado Federal e Confederao

    A classificao se d em funo do grau de centralizao edescentralizao do poder poltico.

    O Estado Unitrio no apresenta descentralizao do poderpoltico, que se concentra em uma nica pessoa jurdica nacional. Por conseqncia, possui somente uma nica ordem jurdica central, que seaplica em todo o territrio nacional (Alexandre Mariotti). Possui um centro depoder que se estende por todo o territrio e sobre toda a populao econtrola todas as coletividades regionais e locais.(Jos Afonso da Silva). Soexemplos, entre outros: Frana, Inglaterra, Chile, Uruguai e Paraguai.

    No Estado Federal (tambm conhecido por Federao) ocorre adescentralizao do poder poltico decorrente de uma Constituio.representado pela Unio, e pelos Estados-membros, coordenada por umprocesso derepartio de competncias determinado pela Constituio daRepblica. Trata-se de sofisticada repartio de competncias entre o PoderCentral, denominadoUnio, os Estados-membros e, no caso da Federao

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    Brasileira, os Municpios e o Distrito Federal (Leda Pereira Mota CelsoSpitzcovsky).

    A Confederao formada por diversos Estados Soberanos,decorrente de um tratado internacional. Na Confederao os Estadosmantm sua soberania.

    No Estado Federal h que se distinguir soberania e autonomia e seusrespectivos titulares. O Estado Federal, o todo, dotado de personalidade

    jurdica de Direito Pblico Internacional, o nico titular da soberaniacomo pessoa reconhecida pelo Direito Internacional. A Unio, a entidadefederal formada pela reunio das partes componentes, constituindo pessoajurdica de Direito Pblico interno. Os Estados-membros so entidadesfederativas componentes, dotadas de autonomia e tambm de personalidadede Direito Pblico interno. (Jos Afonso da Silva). Os Municpios e o DistritoFederal, tambm possuem autonomia e so tambm pessoas jurdicas deDireito Pblico interno.

    O Brasil, aps a proclamao da Independncia (1822), adotou comoforma de governo a monarquia e, enquanto forma de Estado, o EstadoUnitrio. O imprio do Brasil no possua, descentralizao poltica, apenasdescentralizao administrativa : seu territrio foi dividido em provncias, cujaestrutura foi consolidada na Constituio de 1824 (Alexandre Mariotti). Arealidade histrica da Repblica e do Federalismo tem por origem aderrubada da monarquia, em 15 de novembro de 1889. Adotou-se ento comoforma de governo a Repblica e como forma de Estado o Estado Federal.Toda esta mudana de estrutura foi definitivamente consolidada com a

    Constituio de 1891.

    q FORMAS DE GOVERNO

    Monarquia : hereditariedade Inglaterra, Espanha e Japovitaliciedade

    Repblica : eletividade Brasil, Estados Unidos, Portugal

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    temporariedade

    q SISTEMAS DE GOVERNO

    q PARLAMENTARISMO : So duas caractersticas principais

    1 - Chefia dual do Poder Executivo : h um chefe de Estado e h umchefe de Governo.

    2 -Permanncia do chefe de governo depende da confiana do PoderLegislativo.

    A esta segunda caracterstica a doutrina denomina de responsabilidadepoltica.

    No parlamentarismo a chefia de governo exercida pelo primeiroMinistro. A chefia de Estado exercida pelo Presidente da Repblica (se setratar de uma Repblica Parlamentarista ou pelo Rei ou Imperador (se for ocaso de uma Monarquia Parlamentarista)

    O Brasil j teve duas experincias parlamentaristas na sua histriaconstitucional. O parlamentarismo foi adotadodurante o imprio, chegou ao fimcom a Constituio de 1891, que adotou o presidencialismo. Mais recentemente oparlamentarismo ressurgiu por um curto perodo e durou apenas 1 ano e 4 meses(de 02/09/1961 a 23/01/1963) como soluo encontrada para a crise polticasurgida com a renncia do Presidente J nio Quadros.

    q

    PRESIDENCIALISMO

    chefia singular do Poder Executivo : o Presidente ao mesmo tempochefe de Estado e chefe de Governo.

    permanncia do Presidente independe da confiana do PoderLegislativo..

    No presidencialismo o Presidente da Repblica exercer o cargo porperodo fixo, no necessita da maioria parlamentar para manter-se no cargo. O

    Poder Legislativo s poder afastar um Presidente da Repblica no caso do

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    cometimento de crime de responsabilidade ou de crime comum. Para quemtiver interessado nas regras constitucionais para se afastar o Presidente poderencontr-las nos artigos 85 e 86; 51, I, e 52, I, pargrafo nico. O Brasil fortemente Presidencialista desde a proclamao da Repblica em 1889,sem qualquer experincia parlamentarista que possamos reputar designificativa.

    q OS DOIS PRIMEIROS ARTIGOS DA NOSSA CONSTITUIO :

    Art. 1 - A Repblica Federativa do Brasil, formada pela unio indissolvel dosEstados e Municpios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrticode Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;II - a cidadania;III - a dignidade da pessoa humana;IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;V - o pluralismo poltico.

    Pargrafo nico - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio derepresentantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituio.

    Breves comentrios :

    Repblica Federativa do Brasil ( o nome do Estado). Repblica ( aforma de governo). Federativa ( a forma de Estado). Brasil ( o nomedo nosso pas).

    unio indissolvel impede a secesso (separao).

    Estado Democrtico de Direito Estado de Direito ( aquele ondegovernantes e governados tem condutas conforme as leis). EstadoDemocrtico ( aquele ondetodo poder emana do povo que a basede um Estado democrtico.

    que o exerce por meio de representantes eleitos (caracterstica dademocracia representativa) ou diretamente (caracterstica de umademocracia direta). Nos termos desta Constituio (documento escritoque a fonte de todo o poder do Estado).

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    a Soberania fundamento. um dos elementos constitutivos do Estado,significa que o poder poltico supremo dentro dos limites territoriais doEstado brasileiro e independente em relao aos demais Estados.

    a Cidadania fundamento. a forma pela qual parcela do povotitulariza a capacidade eleitoral. Povo so os brasileiros natos enaturalizados. Populao somatrio dos brasileiros natos, naturalizados,estrangeiros e aptridas.

    a Dignidade da pessoa humana fundamento. Valorizao ao extremoda pessoa humana. Na Constituio iremos estudar diversos direitos que

    se originam deste fundamento. os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa fundamento.

    Reala o a estrutura da ordem social e econmica que se assenta navalorizao dotrabalho e nalivre iniciativa realando uma caractersticado capitalismo.

    Pluralismo poltico fundamento. Expresso dademocracia, significa atolerncia e o respeito a liberdade de expresso.

    Art. 2 - So Poderes da Unio, independentes e harmnicos entre si, o

    Legislativo, o Executivo e o Judicirio.Breves comentrios :

    Traz o princpio fundamental da separao e independncia dospoderes. A separao dos Poderes ganhou dimenso definitiva na Europa apartir das idias de Montesquieu, deixando para trs o Absolutismo at entovigente.

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    QUESTES - NOES DE TEORIA GERAL

    1 - (Delegado/96-MG) Como forma de Estado, forma de Governo, Sistema deGoverno e Regime Poltico, o Brasil adota, respectivamente :

    a) federalismo, repblica, presidencialismo e democraciab) federalismo, repblica, democracia, e presidencialismoc) democracia, repblica, semi-presidencialismo e democraciad) federalismo, repblica, semi-presidencialismo e democraciae) estado unitrio, monarquia, parlamentarismo e autocracia

    2 - (TTN/92 AM). A federao brasileira formada pela unio

    a) indissolvel dos Estados e do Distrito Federalb) voluntria dos Estados e Municpios e do Distrito Federalc) indissolvel dos Estados e Municpiosd) voluntria dos Estados e do Distrito Federale) indissolvel dos Estados e Municpios e do Distrito Federal

    3 - (TTN/98). Assinale a assertiva que no contm um princpio fundamentaldo Estado Democrtico de Direito fundado pela Constituio de 1998.

    a) a fidelidade partidriab) a cidadaniac) a dignidade da pessoa humanad) a soberaniae) o pluralismo poltico

    4 (Delegado da Polcia Federal /98) Em relao ao Estado brasileiro julgue

    os itens abaixo com C para as proposies corretas e com E para as queestiverem erradas :

    (1) O Brasil uma repblica federativa, de modo que os componentes dafederao, notadamente os Estados-Membros, detm e exercem soberania.

    (2) A adoo, pelo Brasil, do princpio republicano em lugar do monrquicoproduz conseqncias no ordenamento jurdico, tais como a necessidade demeios de legitimao popular dos titulares dos Poderes Executivos eLegislativo e a periodicidade das eleies.

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    (3) No h, no sistema constitucional brasileiro, uma rigorosa diviso depoderes; as funes estatais que so atribudas a diferentes ramos dopoder estatal, e de modo no-exclusivo.

    (4) O princpio que repousa sob a noo de Estado de direito o dalegalidade.

    (5) No Estado democrtico de direito, a lei tem no s o papel de limitar aao estatal como tambm a funo de transformao da sociedade.

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    2 PONTO - DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    Art. 5 - Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquernatureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes noPas a inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade,nos termos seguintes:

    Breves comentrios :

    No caput se encontra o Princpio da Igualdade formal ou princpio daisonomia. O que se veda (probe) so diferenas arbitrrias, discriminaesabsurdas, pois,tratamento desigual em casos desiguais, na medida em quedesigualam (igualdade material), exigncia tradicional do prprio conceitode justia . Assim, s se tem por violado este princpio quando o elementodiscriminador no se encontra a servio de uma finalidade acolhida pelodireito.

    I - homens e mulheres so iguais em direitos e obrigaes, nos

    termos desta Constituio;

    Traduz a igualdade entre os sexos permitindo apenas as diferenas que aprpria constituio trouxer (de que exemplo a licena : paternidade de 5 diaspara o homem; maternidade de 120 dias para a mulher).

    II - ningum ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisaseno em virtude de lei;

    O inciso traz a tona o princpio da legalidade, um dos alicerces doEstado de Direito. Decreto, portaria no se prestam a determinar obrigaes defazer ou deixar de fazer.

    III - ningum ser submetido a tortura nem a tratamento desumanoou degradante;

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    J estudamos que a dignidade da pessoa humana se constitui em umfundamento da Repblica federativa do Brasil, pois bem, este inciso corolriodaquele fundamento.

    IV - livre a manifestao do pensamento, sendo vedado oanonimato;

    A liberdade de pensamento decorre do direito liberdade, constante nocaput deste artigo, e prpria dos Estados Democrticos de Direito.

    A proibio ao anonimato necessria para, sabendo-se quem seja oautor, o eventual prejudicado defender-se e peticionar eventual indenizaopelo abuso do direito de manifestao do pensamento.

    V - assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, almda indenizao por dano material, moral ou imagem;

    Este inciso assegura ao ofendido o direito de resposta. Aproporcionalidade deve ser observada mediante a utilizao do mesmo meio daofensa (exemplo : se a ofensa foi por jornal o direito de resposta ser por

    jornal); a indenizao, atravs de ao judicial prpria, Dano material (abrangeos danos emergentes e os lucros cessantes). Dano moral (diz respeito intimidade, desnecessrio saber-se se a terceira pessoa tomouconhecimento). Dano imagem (atinge a pessoa em suas relaes externas,ou seja, a maneira como ela vista por outras pessoas).

    VI - inviolvel a liberdade de conscincia e de crena, sendoassegurado o livre exerccio dos cultos religiosos e garantida, naforma da lei, a proteo aos locais de culto e a suas liturgias;

    Tratam-se de coisas distintas. Uma diz respeito a liberdade deconscincia e de crena. Outra trata do respeito ao exerccio do culto religioso.

    A terceira garante proteo aos locais onde so realizados os cultos.

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    VII - assegurada, nos termos da lei, a prestao de assistnciareligiosa nas entidades civis e militares de internao coletiva;

    Entidades de internao coletiva so hospitais, asilos, presdios, quartisetc. Tendo em vista que os internos no podem ir at os locais onde est a suareligio, o Poder pblico est obrigado a permitir que isso acontea nos locaisem que se encontram internados.

    VIII - ningum ser privado de direitos por motivo de crena

    religiosa ou de convico filosfica ou poltica, salvo se as invocarpara eximir-se de obrigao legal a todos imposta e recusar-se acumprir prestao alternativa, fixada em lei;

    A norma notadamente de eficcia contida. A lei dir qual a prestaoalternativa que ter que ser cumprida por aquele que, se eximir, por motivo decrena religiosa (ex : um budista) ou de convico filosfica (um pacifista) oupoltica (um marxista), da obrigao legal a todos imposta (ex: servio militar).S ser privado de direitos caso se recuse a cumprir a prestao alternativa.

    IX - livre a expresso da atividade intelectual, artstica, cientfica ede comunicao, independentemente de censura ou licena;

    Complementa este inciso artigo 220 da Constituio. No 2 dispe que vedada toda e qualquer censura de natureza poltica, ideolgica eartstica. No 3, inciso I, afirma : "compete a lei federal regular asdiverses pblicas e de programas de rdio e de televiso, informar sobrea natureza deles, as faixas etrias a que no se recomendem, locais e

    horrios em que sua apresentao se mostre inadequada", No 3, incisoII, c/c art. 221, IV, "compete a lei federal estabelecer os meios legais quegarantam pessoa e famlia a possibilidade de se defenderem deprogramas de rdio e televiso que desrespeite os valores ticos esociais".

    X - so inviolveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagemdas pessoas, assegurado o direito a indenizao pelo dano materialou moral decorrente de sua violao;

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    O direito a privacidade decorre do direito liberdade, de que trata ocaput. So vlidos os comentrios feitos quando discutimos o inciso V.

    XI - a casa asilo inviolvel do indivduo, ningum nela podendopenetrar sem consentimento do morador, salvo em caso deflagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante odia, por determinao judicial;

    De todos os incisos que comentamos, este sem dvida o mais solicitado

    pelos concursos. Temos que deixar claro : 1 em caso de flagrante delito,desastre, ou para prestar socorro, pode-se entrar sem consentimento domorador a qualquer hora do dia ou da noite; 2 afora trs hipteses, s duranteo dia com autorizao judicial (cuidado : com as cascas de banana do tipoautorizao policial autorizao do promotor). Sabendo disto voc no errara questo.

    Quanto a questo do dia, o art. 172 do CPC dispe que : os atosprocessuais realizar-se-odas 6 s 20 horas.

    Flagrante delito : o art. 302 do CPP : considera-se em flagrante delitoquem : est cometendo a infrao penal; acaba de comet-la; perseguido,logo aps, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situaoque faa presumir ser ele autor da infrao; encontrado, logo depois cominstrumentos, que faam presumir ser ele autor da infrao.

    XII - inviolvel o sigilo da correspondncia e das comunicaestelegrficas, de dados e das comunicaes telefnicas, salvo, no

    ltimo caso, por ordem judicial, nas hipteses e na forma que a leiestabelecer para fins de investigao criminal ou instruoprocessual penal;

    Inciso reiteradamente solicitado nos concursos, ao qual voc deverdar a mxima ateno. Face a sua importncia vou reproduz-lo : inviolvelosigilo de correspondncia e das comunicaes telegrficas, de dados edascomunicaes telefnicas, salvo, no ltimo caso, por(1) ordem judicial,nas (2) hipteses e na forma que a lei estabelecer para (3) fins deinvestigao criminal ou instruo processual penal

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    No tocante as comunicaes telefnicas existe exceo desde quesatisfeitas, ao mesmo tempo, as seguintes condies : a) ordem judicial; b) leique estabelea as hipteses e; c) seja para fins de investigao criminal ouinstruo processual penal. No esqueam :trata-se de norma constitucionalde eficcia limitada, assim, s poder o juiz ordenar nas hipteses da lei, eenquanto esta no for editada, no poder o juiz expedir tal ordem.

    A lei 9.296/96 , de 24.7.1996, regulamentou este inciso e no art. 2,afirmou que no ser admitida a interceptao de comunicaes telefnicasquando ocorrer qualquer destas hipteses :

    No houver indcios razoveis da autoria ou participao em infraopenal;

    A prova puder ser obtida por outros meios disponveis;

    fato investigado constituir infrao penal punida, no mximo, com penade deteno.

    XIII - livre o exerccio de qualquer trabalho, ofcio ou profisso,

    atendidas as qualificaes profissionais que a lei estabelecer;

    Trata-se de norma constitucional de eficcia contida. Enquanto no forpromulgada a lei livre o exerccio de qualquer trabalho, ofcio ou profisso.Exemplo qualquer um de ns pode exercer a profisso de pedreiro; o mesmono acontece com as profisses de engenheiro, mdico ou advogado, pois,nestas, s poderemos exerc-las se atendermos as qualificaes e osrequisitos, estabelecidos nas leis respectivas.

    XIV - assegurado a todos o acesso informao e resguardado osigilo da fonte, quando necessrio ao exerccio profissional;

    Qualquer pessoa tem o direito constitucional de ser informado sobreaquilo que no estiver protegido por sigilo oficial. Por outro lado determinadasinformaes que podero comprometer quem as fornea, para que cheguem apblico o Constituinte assegurou ao profissional de imprensa o direito demanter o sigilo a respeito de quem as forneceu.

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    XV - livre a locomoo no territrio nacional em tempo de paz,podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar,permanecer ou dele sair com seus bens;

    Este inciso no tem provocado controvrsias nos concursos. Quandoconsta, requer apenas o uso da memria do candidato. Para William Douglas implicitamente a reserva legal (passaporte, pagamento de taxas, etc). se refereaos estrangeiros que queiram entrar ou sair do pas em tempo de paz e aosbrasileiros e estrangeiros que pretendam circular entrar ou sair do territrionacional em tempo de paz ....qualquer cerceamento da liberdade de locomoocom ilegalidade ou abuso de poder ser coibido pela impetrao de habeascorpus .

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locaisabertos ao pblico, independentemente de autorizao, desde queno frustrem outra reunio anteriormente convocada para o mesmolocal, sendo apenas exigido prvio aviso autoridade competente;

    Este inciso, apesar de bastante solicitado nos concursos, no temoriginado interpretaes mais aguadas. Para Gabriel Dezen Jnior esseprvio aviso tem duas finalidades : a primeira, assegurar aos comunicantesum direito de preferncia sobre outras reunies anteriormente marcadas para omesmo local, dia e hora; a segunda dar autoridade condies deprovidenciar segurana e policiamento, se entender necessrio. Esse prvioaviso no requerimento ou pedido; uma mera comunicao. Se areunio preencher as condies do inciso, no poder a autoridade impedir asua realizao em local prprio. William Douglas chama ateno : odispositivo no protege reunies realizadas em locais que transtornem alocomoo ou liberdade daqueles que no queiram dela participar. o direitoreflexo : o direito de no se reunir. Por reunies entenda-se, entre outras,passeatas de protestos, comcios, procisses.

    XVII - plena a liberdade de associao para fins lcitos, vedada ade carter paramilitar;

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    XVIII - a criao de associaes e, na forma da lei, a de cooperativasindependem de autorizao, sendo vedada a interferncia estatal emseu funcionamento;XIX - as associaes s podero ser compulsoriamente dissolvidasou ter suas atividades suspensas por deciso judicial, exigindo-se,no primeiro caso, o trnsito em julgado;XX - ningum poder ser compelido a associar-se ou a permanecerassociado;XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas,tm legitimidade para representar seus filiados judicial ouextrajudicialmente;

    Estes cinco incisos cuidam de associaes. Vamos coment-los embloco, destacando os principais aspectos de cada um.

    Associaes so pessoas jurdicas de direito privado, tm existnciadistinta da dos seus membros (art. 16, I , c/c art. 20, Cdigo Civil). AConstituio afirma ser livre (sem interferncia do Poder Pblico) a criao e o

    funcionamento das associaes; determina que os fins ho que ser lcitos; nopermite que as pessoas sejam foradas a associarem-se ou a permaneceremassociadas; probe as decarter paramilitar (que imita a estrutura militar semdela fazer parte); s podero ter suas atividades suspensas por deciso

    judicial eexige trnsito em julgado da sentena (aquela da qual j no caibarecurso) , paradissolv-las compulsoriamente.

    Quanto legitimidade ativa para representar seus filiados, segundo ainterpretao de William Douglas, exige-se autorizao expressa do associado,especfica para cada ao judicial ou procedimento extrajudicial. Da decorre setratar de representao processual e no de substituio processual.Diferentemente dos sindicatos, pois estes, em aes coletivas, exercemsubstituio processual.

    No tocante s cooperativas a sua criao ser regulada por lei, noentanto, tambm indevida a interferncia estatal em seu funcionamento.

    XXII - garantido o direito de propriedade;

    XXIII - a propriedade atender a sua funo social;

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    Estes incisos, e os demais que tratam do direito de propriedade, somuitssimos solicitados em concursos. Em face disto dedique toda a suaateno.

    A Constituio ao assegurar o direito de propriedade, adota o sistemaeconmico capitalista. A propriedade, entretanto, ter que atender a funosocial. E quando se considera que a propriedade cumpre a funo social? Bem, para voc saber basta ler o 2, do art. 182, para conhecer afunosocial da propriedade urbana; e ler o art. 186, I a IV, para conhecer afunosocial da propriedade rural.

    XXIV - a lei estabelecer o procedimento para desapropriao pornecessidade ou utilidade pblica, ou por interesse social, mediantejusta e prvia indenizao em dinheiro, ressalvados os casosprevistos nesta Constituio;

    muito importante que voc distinga uma coisa. A Desapropriao por

    necessidade ou utilidade pblica, ou por interesse social requer indenizaojusta,prvia e em dinheiro.

    A parte final do inciso ressalva os casos previstos na Constituio. E quecasos so esses ? Tratam-se dos casos de indenizao para fins da reformaurbana e para fins de reforma agrria. Estes requerem indenizao justa eprvia. Se voc estiver sentindo falta do dinheiro, poder at se encontrar liso, mas estar sendo muito esperto. Pois ento como ser o pagamento daindenizao ? Leia o inciso III, do 4, do art. 182 e o caput, do art. 184,respectivamente, e logo saber que :

    desapropriao de solo urbano no edificado, subutilizado ou noutilizado, realizada pelos municpios, mediante pagamento emttulos da dvida pblica.

    desapropriao para fins de reforma agrria, realizada pela Unio,mediante pagamento emttulos da dvida agrria.

    Alm das formas acima existe ainda, no art. 243 da CF/88, a

    expropriao (desapropriao) de terras onde forem encontradas culturas

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    ilegais de plantas psicotrpicas (maconha, cocana, etc) sem qualquerindenizao e sem prejuzo de outras sanes previstas em lei,

    XXV - no caso de iminente perigo pblico, a autoridade competentepoder usar de propriedade particular, assegurada ao proprietrioindenizao ulterior, se houver dano;

    Este inciso, quando solicitado nos concursos, sempre vem acompanhadode algumas pegadinhas. Quer um exemplo ? Vejamos : a indenizao ter

    que ser prvia; ou haver direito do proprietrio indenizaoindependente da existncia de dano. Basta estar atento e voc acertar aquesto e ficar muito satisfeito por no ter sido enganado.

    XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desdeque trabalhada pela famlia, no ser objeto de penhora parapagamento de dbitos decorrentes de sua atividade produtiva,dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

    Este inciso, ao contrrio do anterior, no requer maiores exigncias deesperteza. Trata-se como diz Gabriel Dezen Jnior de exceo a regra geral dapenhorabilidade dos bens dados em garantia de financiamentos.

    XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilizao,publicao ou reproduo de suas obras, transmissvel aosherdeiros pelo tempo que a lei fixar;

    Este inciso tambm no provoca controvrsias. Dedique especial ateno

    ao fato do direito autoral perdurar por toda a vida do autor e ainda ser transmissvel aos seus herdeiros. A lei n 9.610, de 19.2.1998, que consolida alegislao sobre direitos autorais, no art. 41, dispe que : os direitospatrimoniais do autor perduram por setenta anos contados de 1 dejaneiro do ano subseqente ao de seu falecimento, obedecida a ordemsucessria da lei civil. Para a lei autor a pessoa fsica criadora de obraliterria, artstica ou cientfica. Estes detalhes no tem sido solicitado nosconcursos.

    XXVIII - so assegurados, nos termos da lei:

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    a) a proteo s participaes individuais em obras coletivas e reproduo da imagem e voz humanas, inclusive nas atividadesdesportivas;b) o direito de fiscalizao do aproveitamento econmico dasobras que criarem ou de que participarem aos criadores, aosintrpretes e s respectivas representaes sindicais eassociativas;

    Reitero os mesmos comentrios. Obras coletivas : pea de teatro, filme,novela.

    XXIX - a lei assegurar aos autores de inventos industriais privilgiotemporrio para sua utilizao, bem como proteo s criaesindustriais, propriedade das marcas, aos nomes de empresas e aoutros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e odesenvolvimento tecnolgico e econmico do Pas;Um dos raros exemplos, neste artigo, de norma constitucional de eficcia

    limitada. A lei a que se refere o inciso j foi produzida, trata-se da lei depropriedade industrial n 9.279, de 14.5.1996.

    XXX - garantido o direito de herana;XXXI - a sucesso de bens de estrangeiros situados no Pas serregulada pela lei brasileira em benefcio do cnjuge ou dos filhosbrasileiros, sempre que no lhes seja mais favorvel a lei pessoal dode cujus;

    Estes dois incisos tratam do direito de herana. O ltimo inciso trata de

    norma de direito internacional.

    XXXII - o Estado promover, na forma da lei, a defesa doconsumidor;

    Inciso que no gera maiores controvrsias quanto ao contedo. A defesado consumidor princpio da atividade econmica, CF/88, art. 170, V, encontra-se na lei n 8.078/90.

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    XXXIII - todos tm direito a receber dos rgos pblicosinformaes de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ougeral, que sero prestadas no prazo da lei, sob pena deresponsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo sejaimprescindvel segurana da sociedade e do Estado;

    Trata-se de norma de eficcia limitada. Na hiptese de negativa deinformaes relativas a pessoa do impetrante dar ensejo ao habeas data(d uma olhada no inciso LXXII, a, deste mesmo artigo). William Douglasafirma que este inciso respalda pedido de candidato para saber motivo de suareprovao em exame psicotcnico. Vlidos, os comentrios proferidos porocasio do inciso XIV.

    XXXIV - so a todos assegurados, independentemente dopagamento de taxas:

    a) o direito de petio aos Poderes Pblicos em defesa de direitoou contra ilegalidade ou abuso de poder;b) a obteno de certides em reparties pblicas, para defesade direitos e esclarecimento de situaes de interesse pessoal;

    Em geral as questes abordam a gratuidade do direito de petio e daobteno de certides, sem gerar maiores controvrsias. Apelo memorizao.

    XXXV - a lei no excluir da apreciao do Poder J udicirio leso ouameaa a direito;Trata-se do importantssimo princpio da inafastabilidade da tutela

    (proteo)jurisdicional.

    XXXVI - a lei no prejudicar o direito adquirido, o ato jurdicoperfeito e a coisa julgada;

    Importantssimo inciso, trata doprincpio da irretroatividade da lei emprejuzo do direito adquirido, do ato jurdico perfeito e da coisa julgada .

    DIREITO ADQUIRIDO "consideram-se adquiridos os direitos que oseu titular, ou algum por ele, possa exercer, bem como aqueles cujo comeo

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    do exerccio tenha termo prefixo ou condio preestabelecida inaltervel, aarbtrio de outrem" ( 2, art. 6, da Lei de Introduo ao Cdigo Civil-LICC).

    ATO J URDICO PERFEITO - " o j consumado segundo a lei vigenteao tempo em que se efetuou" (1, art. 6, da LICC).

    COISA J ULGADA ou caso julgado " a deciso judicial de que jno caiba mais recurso" (3, art. 6, da LICC).

    JURISPRUDNCIA DO STF

    Com a supervenincia do regime jurdico nico, no subsiste vantagemde natureza contratual usufruda por servidores que, at o advento da Lei8112/90, estavam submetidos CLT. Inexistncia de direito adquirido aregime jurdico (MS 22.160-DF, Min. Sidney Sanches).

    XXXVII - no haver juzo ou tribunal de exceo;

    Tribunal de exceo - Para William Douglas aquele criadoespecialmente para julgar determinados fatos, aps sua ocorrncia.

    JURISPRUDNCIA DO STF

    A configurao ampla de tribunal de exceo, abrange, alm dos rgosestatais criados ex post facto (aps o fato), especialmente para o

    julgamento de determinadas pessoas ou certas infraes penais, com

    ofensa ao princpio da naturalidade do juzo, tambm os tribunaisregulares, desde que caracterizada asupresso,contra o ru, de qualquerdas garantias inerentes aodevido processo legal (31/10/90, Min. Celso deMello).

    XXXVIII - reconhecida a instituio do jri, com a organizao quelhe der a lei, assegurados:

    a) a plenitude de defesa;b) o sigilo das votaes;

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    c) a soberania dos veredictos;d) a competncia para o julgamento dos crimes dolosos contra avida;

    Socrimes dolosos contra a vida : aborto, infanticdio, induzimento aosuicdio e homicdio (arts. 121, 2, 122, 123, 124, 125, 127, do Cdigo Penal).Nestes,o julgamento do ru no proferido por um juiz singular.

    plenitude de defesa - todos os acusados nos termos do inciso LV,deste artigo, tm direito ao contraditrio e ampla defesa .

    sigilo das votaes depois de composto o conselho de sentena, ossete jurados votam sigilosamente, ou seja, um jurado no conhece ovoto do outro.

    soberania dos vereditos - significa dizer que o Juiz-Presidente aofixar a sentena de mrito, dever respeitar tudo quanto decidido pelos

    jurados. Se por exemplo, os jurados negarem a tese da legtimadefesa, o juiz no poder reconhec-la na sentena de mrito.

    De forma bem simplificada, pois o tema da intimidade do DireitoProcessual Penal, teramos :

    1. inqurito policial;2. oferecimento da denncia pelo Ministrio Pblico;3. juiz singular recebe a denncia, realiza audincias e, se houver indcios

    de autoria, prolata a sentena de pronncia para remeter o ru parajulgamento pelo Tribunal do Jri;

    4. Tribunal do J ri, ouve as testemunhas de acusao e defesa, interroga

    o ru, ouve a acusao do Ministrio Pblico e a defesa do Advogado doru, o corpo de jurados (conselho de sentena composto de setecidados) considerao ru culpado ou inocente;

    5. O J uiz que preside o conselho de sentena, expede a sentena demrito pela qual declara o ru inocente ou culpado, neste ltimo casofixa tambm a pena.

    Dica importante : Nos crimes de competncia do Tribunal do Jri, com asentena de pronncia o ru ainda no considerado culpado. S o ser aps

    o trnsito em julgado da sentena de mrito.

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    XXXIX - no h crime sem lei anterior que o defina, nem pena semprvia cominao legal;

    Importantssimo princpio da Reserva Legal. H necessidade dedefinio em lei anterior prtica de uma conduta para que esta sejaconsiderada crime, bem como ao agente possa ser aplicada pena. Qualquerato que voc cometa, s ser crime se houver lei descrevendo-o (d-se onome de tipo) ; e voc s poder ser punido sehouver lei que fixe a pena.

    XL - a lei penal no retroagir, salvo para beneficiar o ru;

    Princpio da Irretroatividade da lei Penal. Gabriel Dezen Jnior afirmaque h trs princpios por trs deste. 1. O princpio da retroatividade da leipenal mais benigna; assim se o ru cumpre pena de 20 anos por prtica dedeterminado crime, se for aprovada lei modificando a pena para 10 anos, o rus cumprir 10 anos, mesmo j tendo sido condenado por sentena transitadaem julgado. 2. O Princpio da irretroatividade da lei penal mais gravosa; 3. O

    Princpio da Ultra-atividade da Lei penal mais benigna. Este ltimo princpioestabelece que a lei penal mais benfica ao ru age mesmo aps suarevogao para amparar o processo e julgamento de ru que tenha cometidoilcito quando aquela lei ainda se encontrava vigindo.

    Cuidado : esses princpios s dizem respeito lei penal.

    XLI - a lei punir qualquer discriminao atentatria dos direitos eliberdades fundamentais;

    Para Gabriel Dezen Jnior este inciso um reforo ao princpio daigualdade (previsto nocaput deste artigo).

    XLII - a prtica do racismo constitui crime inafianvel eimprescritvel, sujeito pena de recluso, nos termos da lei;XLIV - constitui crime inafianvel e imprescritvel a ao de gruposarmados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e oEstado Democrtico;

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    XLIII - a lei considerar crimes inafianveis e insuscetveis de graaou anistia a prtica da tortura, o trfico ilcito de entorpecentes edrogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos,por eles respondendo os mandantes, os executores e os que,podendo evit-los, se omitirem;

    Comentaremos em conjunto os conceitos que nos ajudaro a entenderesses 3 incisos. Preste ateno para a inverso na ordem de apresentaodeles. Cuidaremos em primero dos incisos XLII e XLIV, para depois tratarmosdo XLIII. Preparem-se pois so muito solicitados em concursos. Vejamosalguns conceitos :

    crime imprescritvel - crime que no sofre prescrio, e prescrio um prazo dentro do qual o Estado tem poder para encontrar,processar, punir e executar a pena do criminoso. Assim, sendo crimeimprescritvel a Justia jamais perde o poder de punir o seu autor.

    crime inafianvel - crime que no admite fiana, e fiana umpagamento que a pessoa faz ao Poder Judicirio para poder responder ao processo em liberdade provisria.

    pena de recluso aquela que cumprida em regime fechado,semi-aberto ou aberto (exemplo de regime fechado : penitenciriaBarreto Campelo em Itamarac). Difere da pena de deteno que cumprida em regime semi-aberto e aberto.

    graa : perdo individual, leva em considerao as condiespessoais do preso, concedido, como efeito leva extino dapunibilidade do agraciado. Todavia no restitui a primariedade aoagente.

    anistia : perdo concedido aos culpados por crimes coletivos,especialmente os de carter polticoXLV - nenhuma pena passar da pessoa do condenado, podendo aobrigao de reparar o dano e a decretao do perdimento de bensser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra elesexecutadas, at o limite do valor do patrimnio transferido;

    Eis o princpio da personificao da pena. A nica pessoa que podesofrer a condeno penal o criminoso, responsabilidade subjetiva, quanto

    ao direito criminal. No pode ser punido o pai, a mulher ou os filhos.

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    A responsabilidade civil de reposio do dano causado, entretanto,passa para os herdeiros, at o limite em que foram beneficiados pelatransferncia do patrimnio.

    Perdimento de bens segundo William Douglas , no previsto noCdigo Penal como crime. Figura antes como efeitos da condenao (art. 91, IIdo Cdigo Penal) : perda em favor da Unio : a) dos instrumentos do crime; b)do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveitoauferido pelo agente com a prtica do fato criminoso.

    XLVI - a lei regular a individualizao da pena e adotar, entreoutras, as seguintes:

    a) privao ou restrio da liberdade;b) perda de bens;c) multa;d) prestao social alternativa;e) suspenso ou interdio de direitos;

    Este inciso traz o princpio da Individualizao da pena. Significa queo juiz fixara a pena atendendo culpabilidade, aos antecedentes, conduta social, personalidade do agente, aos motivos, s circunstncias eas consequncias do crime, bem como ao comportamento da vtima (art. 59do Cdigo Penal).

    As alneas enumeram as penas Constitucionalmente possveis no Direitobrasileiro. A relao no exaustiva, o inciso diz que poder haver outras almdas abaixo enumeradas :

    Privao da liberdade a perda total da liberdade.

    restrio da liberdade apenas um cerceamento a exemplo do queocorre nos regimes. aberto e semi-aberto e no livramento condicional.

    perda de bens ns conhecemos ao discutirmos o inciso anterior. multa a imposio de uma penalidade pecuniria.

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    prestao social alternativa colocar o condenado a servio dacomunidade a exemplo de atendimento em creches, hospitais,ministrar aulas.

    suspenso de direitos a suspenso temporria do direito aexemplo de proibir o mdico de exercer a medicina por ter incorrido emerro prejudicando algum.

    Tema exaustivamente solicitado nos concursos, em especial osrealizados pela ESAF, diz respeito ao questionamento da constitucionalidade,ou no, do 1, art. 2, da lei n 8.072/90, de crimes hediondos :a pena sercumprida integralmente em regime fechado, face ao princpioconstitucional da individualizao da pena. A disputa suscitou exaustivosdebates entre os juristas e chegou ao Supremo Tribunal Federal, que decidiupela sua constitucionalidade. Vejamos :

    JURISPRUDNCIA DO STF:

    Lei dos crimes hediondos. Pena cumprida em regime fechado.Constitucionalidade da lei 8.072/90. A condenao por crime hediondoimpe o cumprimento da pena em regime fechado, e no

    inconstitucional o art. 2, 1, da lei 8072/90, visto que o princpio daindividualizao da pena no se ofende na impossibilidade de serprogressivo o regime de cumprimento da pena.

    A obrigao de cumprimento da pena em regime fechado pela prtica decrime hediondo (Lei n 8072/90), vedada a progresso para outro regime constitucional (18/12/97, Min. Francisco Rezek).

    Lei que estabelea, de forma genrica, a aplicao do regime fechado,

    para os crimes hediondos no afeta o princpio da individualizao dapena.

    XLVII - no haver penas:a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos doart. 84, XIX;b) de carter perptuo;c) de trabalhos forados;d) de banimento;

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    e) cruis;

    Banimento a expulso, condenando um brasileiro a viver fora dopas por determinado perodo. No se confunde com a extradio.

    Eis um inciso bastante solicitado nos concursos, principalmente, emrelao a pena de morte. A relao esgota as espcies de penas proibidas, exaustiva (numerus clausus). Ateno especial em relao pena de morteque, para surpresa de muitos, prevista na Constituio, desde que, em caso

    de guerra.

    XLVIII - a pena ser cumprida em estabelecimentos distintos, deacordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;

    Tratra-se de desdobramento do princpio da individualizao da pena

    XLIX - assegurado aos presos o respeito integridade fsica emoral;

    Decorre do princpio fundamental da dignidade da pessoa humana.

    L - s presidirias sero asseguradas condies para que possampermanecer com seus filhos durante o perodo de amamentao;

    Resta claro, com este inciso, que o Constituinte no procura penalizar osfilhos, vez que estes no tm qualquer responsabilidade sobre a conduta dos

    pais.

    LI - nenhum brasileiro ser extraditado, salvo o naturalizado, emcaso de crime comum, praticado antes da naturalizao, ou decomprovado envolvimento em trfico ilcito de entorpecentes edrogas afins, na forma da lei;

    Ateno, muita ateno. Este inciso um dos preferidos dosexaminadores. Extradio a transferncia de uma pessoa de um pas para

    outro, a pedido deste, para que nele seja processada e punida por crime

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    cometido. Sobre brasileiro nato (ver CF, art. 12, I) e naturalizado (ver CF, art.12, II) . Algumas concluses :

    Brasileiro nato no ser extraditado. Brasileiro naturalizado ser extraditado se :

    - em caso de crime comum, tiver cometido o crime antes danaturalizao;

    - em caso de comprovado envolvimento em trfico ilcito de drogas,independentemente se cometido antes ou aps a naturalizao.

    LII - no ser concedida extradio de estrangeiro por crime polticoou de opinio;

    JURISPRUDNCIA DO STF :

    H no princpio de inextraditabilidade de estrangeiro por crimepoltico ou de opinio, uma insupervellimitao jurdica ao poder

    de extraditar do Estado brasileiro, que emerge comodireito pblicosubjetivo em favor do sdito estrangeiro (31/10/90, Min. Celso deMello)

    LIII - ningum ser processado nem sentenciado seno pelaautoridade competente;

    Este oPrincpio do J uiz Natural.

    LIV - ningum ser privado daliberdade ou de seusbens sem odevidoprocesso legal;

    Eis o importantssimo princpio do Devido Processo Legal, que seoriginou do ingls Due Process of Law, como aparece em alguns concursos.Segundo William Douglas "a melhor traduo seria princpio do justoprocesso legal .. o mais importante de todos aqueles que tratam doprocesso. Este princpio se desdobra em dois aspectos:

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    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aosacusados em geral so assegurados o contraditrio e ampla defesa,com os meios e recursos a ela inerentes;

    Trata-se do famoso princpio do Contraditrio e da Ampla Defesa.Assumiu amplitude excepcional ao mencionar processo administrativo eacusados em geral, alm, claro, do processo judicial.

    Contraditrio a garantia que cada parte tem de se manifestar

    sobre todas as provas e alegaes produzidas pela parte contrria Ampla defesa a garantia que a parte tem de usar todos os meios

    legais para tentar provar a sua inocncia ou para defender as suasalegaes e o seu direito.

    LVI - so inadmissveis, no processo, as provas obtidas por meiosilcitos;

    Este inciso talvez seja um dos que mais caiu em concurso. Concentre-se

    e voc achar fcil daqui para frente . Vejamos :

    prova ilcita - aquela colhida com infrao as leis, a exemplo dasobtidas mediante tortura, leso corporal, fraude.

    LVII - ningum ser considerado culpado at o trnsito em julgadode sentena penal condenatria;

    Trata-se do importantssimo princpio daPresuno de Inocncia ou daNo-culpabilidade. Fiquem atentos ! Poder cair em qualquer prova dequalquer concurso que vocs fizerem. Em primeiro lugar, liguem-se quese trata de sentena penal, portanto, no se trata de processo civil, nemadministrativo, como alguns examinadores insensveis tentam nos induzir.

    LVIII - o civilmente identificado no ser submetido a identificaocriminal, salvo nas hipteses previstas em lei;

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    A lei n 10.054, de 07/12/2000, d os conceitos :

    Identificao civil far-se- mediante apresentao de documentode identidade reconhecido pela legislao .

    Identificao criminal aquela efetuada inclusive por processodatiloscpico e fotogrfico. Datiloscpico (impresses digitais).

    Abaixo as hipteses em que o civilmente identificado ser submetido identificao criminal:

    Acusado pela prtica de homicdio doloso;

    Fundada suspeita de falsificao ou adulterao do documento deidentidade;

    Constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentesqualificaes;

    Houver registro de extravio do documento de identidade;

    O estado de conservao ou a distncia temporal da expedio dedocumento apresentado impossibilite a completa identificao doscaracteres essenciais;

    O indiciado ou acusado no comprovar em 48 horas, sua identificaocivil;

    LIX - ser admitida ao privada nos crimes de ao pblica, se estano for intentada no prazo legal;

    O Cdigo Penal define (art. 100, 1 e 2).

    Ao de iniciativaprivada promovida mediantequeixa do ofendido .

    Ao penal pblica, salvo quando a lei expressamente a declaraprivativa do ofendido. A ao pblica promovida pelo MinistrioPblico, mediantedenncia.

    O prazo para o Ministrio Pblico interpor a ao penal pblica de 5dias se o ru estiver preso e de 15 dias se estiver solto ou afianado (o prazo contado da data em que o ministrio pblico receber os autos do inquritopolicial)

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    No sistema judicirio brasileiro o processo criminal somente pode serdeflagrado por denncia ou queixa, sendo a ao penal pblica privativa doMinistrio Pblico (art. 129, I da Constituio).

    LX - a lei s poder restringir a publicidade dos atos processuaisquando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;

    Trata-se do princpio da publicidade dos atos processuais. AConstituio tambm trata do tema no art. 93, IX. Este inciso no tem merecido

    maiores preocupaes nos concursos.

    LXI - ningum ser preso seno em flagrante delito ou por ordemescrita e fundamentada de autoridade judiciria competente, salvonos casos de transgresso militar ou crime propriamente militar,definidos em lei;

    Por fora deste inciso, as nicas hipteses em que algum poder serpreso ser:

    em flagrante delito - a priso efetuada quando a infraopenal est ocorrendo ou acaba de ocorrer, quando o delito(crime) est flamando, queimando.

    ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciriacompetente,

    casos de transgresso militar ou crime propriamente militar,definidos em lei.

    Ateno para as cascas de banana tais como : ordem de autoridade

    policial, ordem do promotor pblico.

    A priso efetuada por fora da hierarquia e da disciplina (no pelo juiz) permitida pela Constituio apenas para as transgresses militares e crimespropriamente militares.

    LXII - a priso de qualquer pessoa e o local onde se encontre serocomunicados imediatamente ao juiz competente e famlia do presoou pessoa por ele indicada;

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    LXIII - o preso ser informado de seus direitos, entre os quais o depermanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistncia da famlia ede advogado;

    LXIV - o preso tem direito identificao dos responsveis por suapriso ou por seu interrogatrio policial;

    LXV - a priso ilegal ser imediatamente relaxada pela autoridade

    judiciria;

    Como : atravs dohabeas corpus.

    LXVI - ningum ser levado priso ou nela mantido, quando a leiadmitir a liberdade provisria, com ou sem fiana;

    LXVII - no haver priso civil por dvida, salvo a do responsvel peloinadimplemento voluntrio e inescusvel de obrigao alimentcia e adodepositrio infiel;

    Priso civil aquela que no decretada com finalidades penais.Prevista no cdigo civil na hiptese de o depositante exigir a coisa dada emdepsito e o depositrio no a restituir depositrio, que o no restituir,quando exigido, ser compelido a faz-lo, mediante priso no excedente a1(um) ano, e a ressarcir os prejuzos(CC. art. 1.287).

    Pois bem. Dito isto, passaremos a comentar as garantias (tambmconhecidas por remdios constitucionais) que so aes que asseguram osdireitos previstos na Constituio. No h concurso que no solicite questes arespeito (no mnimo uma). Para facilitar o nosso trabalho iniciaremos peloHabeas Corpus, mas no seguiremos exatamente a seqncia deapresentao dos incisos :

    LXVIII - conceder-se-habeas corpus sempre que algum sofrer ouse achar ameaado de sofrer violncia ou coao em sua liberdade

    de locomoo, por ilegalidade ou abuso de poder;

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    Palavras chaves que permitem identificar oHabeas (livre) Corpus (corpo):

    liberdade de locomoo - por ilegalidade ou abuso de poder

    DOUTRINA :

    habeas corpus dever ser utilizado contra ato do coator, que poder sertanto autoridade pblica (delegado de polcia, promotor de justia, juiz)como particular. No primeiro caso, nas hipteses de ilegalidade e abusode poder, enquanto o segundo caso, somente nas hipteses deilegalidade (Alexandre de Moraes).

    A Constituio, no captulo dedicado as foras armadas (3, art. 142),no o admite para as punies disciplinares: no haver habeas corpus emrelao a punies disciplinares militares.

    Mais informaes : arts. 647 a 667, do Cdigo de Processo Penal.

    LXXII - conceder-se- habeas data:a) para assegurar o conhecimento de informaes relativas pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos dedados de entidades governamentais ou de carter pblico;b) para a retificao de dados, quando no se prefira faz-lo porprocesso sigiloso, judicial ou administrativo;

    Palavras chaves que permitem identificar oHabeas data(dados),

    conhecimento deinformaes retificao dedados

    Registro ou banco de dados de carter pblico considera-se aquelesque contm informaes que sejam ou que possam ser transmitidas aterceiros ou que no sejam de uso privativo do rgo ou entidadeprodutora ou depositria das informaes (pargrafo nico do art. 1, da lei

    n 9.507, de 12.11.1997, que regulamentou oHabeas data ).

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    Dica : No cabe Habeas data (CF, art. 5, LXXII, letra a)se no houverecusa de informaes por parte da autoridade administrativa (SuperiorTribunal de Justia).

    Mais informaes : lei n 9.507, de 12.11.1997, que regulou o direito deacesso a informaes e disciplina o rito processual do habeas data.

    LXIX - conceder-se- mandado de segurana para proteger direitolquido e certo, no amparado por habeas corpus ou habeas data,quando o responsvel pela ilegalidade ou abuso de poder forautoridade pblica ou agente de pessoa jurdica no exerccio deatribuies do Poder Pblico;

    Palavras chaves que permitem identificar o mandado de segurana :

    proteger direito lquido e certo

    no amparado porHabeas Corpus ouHabeas data

    contra ilegalidade ou abuso de poder cometido autoridade pblica ouagente de pessoa jurdica no exerccio de atribuies do Poder Pblico.

    Direito lquido e certo Para Gabriel Dezen Jnior aquele cujatitularidade possa ser inequivocamente demonstrada por quem o pretenda(certo) e que esteja delimitado em sua extenso, ou seja, que se tenhaexatamente dimensionado o alcance do direito pretendido (lquido)

    O titular do direito lquido e certo tanto pode ser pessoa fsica

    como jurdica, nacional ou estrangeira, alm das universalidades reconhecidaspor lei a exemplo do esplio e da massa falida e tambm rgos pblicosdespersonalizados, mas dotados de capacidade processual (chefia doPoder Executivo, Mesa do Congresso, Senado, Cmara, Tribunal de Contas,Ministrio Pblico, entre outros)

    Ateno :O direito de requerer mandado de segurana extinguir-se-decorridos 120 dias contados da cincia, pelo interessado, do ato impugnado(art. 8, lei 1.533/51)

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    Mais informaes : lei n 1.533, de 31.12.1951 e lei n 4.348, de26.06.64, que estabelecem normas processuais relativas a mandado desegurana.

    LXX - o mandado de segurana coletivo pode ser impetrado por:a) partido poltico com representao no Congresso Nacional;b) organizao sindical, entidade de classe ou associaolegalmente constituda e em funcionamento h pelo menos umano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

    Palavras chaves que permitem identificar o mandado de seguranacoletivo :

    partido poltico no Congresso Nacional

    organizao sindical, entidade de classe ou associao legalmenteconstituda e emfuncionamento h pelo menos um ano, em defesa dosinteresses de seus membros ou associados.

    Para mais informaes : mesmas leis que tratam do mandado de segurana.

    LXXI - conceder-se- mandado de injuno sempre que a falta denorma regulamentadora torne invivel o exerccio dos direitos eliberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes nacionalidade, soberania e cidadania;

    Palavras chaves que permitem identificar o mandado de injuno :

    falta de norma regulamentadora

    torne invivel o exerccio dos direitos e liberdades constitucionais edas prerrogativas inerentes nacionalidade, soberania e cidadania.

    JURISPRUDNCIA DO STF :

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    o mandado de injuno nem autoriza o judicirio a suprir a omissolegislativa ou regulamentar, editando o ato normativo omitido, nem,menos ainda, lhe permite ordenar o ato concreto de satisfao dodireito reclamado (21/3/90, Min. Seplveda Pertence).

    o mandado de injuno, no se destina a constituir direito novo , nem aensejar ao Poder Judicirio o anmalo desempenho de funesnormativas que lhe so institucionalmente estranhas (como legislar).Reconhecido o estado demora inconstitucional doCongresso Nacional -nico destinatrio do comando para satisfazer a prestao legislativa

    reclamada - e considerando quej houve comunicao e o Congressoabsteve-se de cumprir a obrigao que lhe constitucionalmente imposta,torna-se dispensvel nova comunicao, assegurando-se aosimpetrantes do mandado de injuno, desde logo, a possibilidade deajuizarem ao de reparao de natureza econmica contra oLegislativo Federal (22/11/92, Min. Celso de Mello).

    LXXIII - qualquer cidado parte legtima para propor ao popularque vise a anular ato lesivo ao patrimnio pblico ou de entidade de

    que o Estado participe, moralidade administrativa, ao meioambiente e ao patrimnio histrico e cultural, ficando o autor, salvocomprovada m-f, isento de custas judiciais e do nus dasucumbncia;

    Palavras chaves que identificam a ao popular :

    qualquer cidado parte legtima anular ato lesivo ao (patrimnio pblico, moralidade administrativa,

    meio-ambiente, patrimnio histrico e cultural

    Vejam que no se trata de proteo a direito do particular (como nomandado de segurana).

    Para mais informaes : lei n 4.717, de 29-6-1965, regula a ao popular

    LXXIV - o Estado prestar assistncia jurdica integral e gratuita aosque comprovarem insuficincia de recursos;

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    Esta assistncia dever ser prestada pela Defensoria Pblica. AConstituio trata da Defensoria Pblica no captulo das funes essenciais

    justia art. 134.

    LXXV - o Estado indenizar o condenado por erro judicirio, assimcomo o que ficar preso alm do tempo fixado na sentena;LXXVI - so gratuitos para os reconhecidamente pobres, na formada lei:

    a) o registro civil de nascimento;b) a certido de bito;

    O estado de probeza ser comprovado por declarao do prpriointeressado ou a rogo, tratando-se de analfabeto, neste caso, acompanhada daassinatura de duas testemunhas (2, art. 1, da lei n 9.534, de 10.12.1994,que deu nova redao a lei de registros pblicos n 6.015/73).

    LXXVII - so gratuitas as aes de habeas corpus ehabeas data, e,

    na forma da lei, os atos necessrios ao exerccio da cidadania.

    So gratuitas, diretamente pela Constituio :

    Aes dehabeas corpus ehabeas data

    So gratuitos os atos (lei n 9.265, de 12.02.1996, que regula estedispositivo):

    Os que capacitam o cidado ao exerccio da soberania popular, art. 14da CF/88 Os atos referentes ao alistamento militar Os pedidos de informaes ao poder pblico, visando a instruo de

    defesa e a denncia de irregularidades administrativas na rbita pblica. As aes de impugnao de mandato eletivo por abuso de poder

    econmico, corrupo ou fraude. Quaisquer requerimentos ou peties que visem as garantias individuais e

    a defesa do interesse pblico

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    1 - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais tmaplicao imediata.

    A redao deste inciso deixa claro que normas deste artigo so deaplicabilidade imediata. Aprendemos na parte desta apostila dedicada TeoriaGeral que as normas constitucionais de eficcia plena e as de eficciacontida tm aplicabilidade imediata

    . Dito de outra forma, so auto aplicveis,pois, no necessitam de lei que lhes desenvolva a sua aplicao. No entanto,deve ser interpretada como regra geral, porque, na anlise dos 77 incisosdeste artigo 5, em alguns casos, vimos que existem as excees quais sejam :as normas de eficcia limitada.

    2 - Os direitos e garantias expressos nesta Constituio noexcluem outros decorrentes do regime e dos princpios por elaadotados, ou dos tratados internacionais em que a Repblica

    Federativa do Brasil seja parte.

    JURISPRUDNCIA DO STF

    o rol de direitos e garantias individuais , protegidos pela clusulaptrea, art. 60, 4, IV, previstos no art. 5 da Constituio no exaustivo, h outros dispositivos na Lei Maior, isto sem considerar a regrabsica do 2 do art. 5, segundo o qual os direitos e garantiasexpressos nesta Constituio no excluem outros decorrentes do

    regime e dos princpios por ela adotados... Houve o agasalho, portanto,de direitos e garantias explcitos e de direitos e garantias implcitos(Adin 939-07/DF Min. Carlos Velloso).

    Os tratados e convenes internacionais tendo-se presente o sistemajurdico existente no Brasil guardam estrita relao de paridade com asleis ordinrias editadas pelo Estado brasileiro. (STF).

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    QUESTES - DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    01 - (MPU/93). Assinale a opo correta.

    a) livre a expresso da atividade intelectual, artstica, cientfica e decomunicao, admitida a licena e o controle prvio da publicao pormotivo de segurana nacional ou para proteo da moral e dos bonscostumes.

    b) livre o exerccio de qualquer trabalho, ofcio ou profissoindependentemente de qualificao profissional formal.

    c) Ningum ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa seno emvirtude de lei.

    d) livre a manifestao do pensamento, mesmo no anonimato.e) vedada a prestao de assistncia religiosa nas entidades civis e

    militares de internao coletiva.

    02 - (TTN/92 AL). Assinale a assertiva correta.

    a) ningum ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa seno emvirtude da lei.

    b) ningum ser submetido a tratamento degradante, salvo para admissode culpa em processo judicial, assegurada a ampla defesa.

    c) ningum ser submetido a pena de morte, salvo em caso de crimesinafianveis ou imprescritveis.

    d) ao direito de resposta, proporcional ao agravo, no corresponderindenizao por dano imagem.

    e) livre a manifestao do pensamento, admitido o anonimato.

    03 - (MPU/93). Assinale a opo correta.

    a) livre a manifestao do pensamento, sendo vedado o anonimato.b) vedada a prestao de assistncia religiosa nas entidades civis e

    militares de internao coletiva.c) livre a expresso da atividade intelectual, artstica, cientfica e de

    comunicao,. Admitida a licena e o controle prvio da publicao pormotivo de segurana nacional ou para a proteo da moral de dos bonscostumes

    d) So crimes inafianveis e insuscetveis de graa ou anistia, punidos coma pena de morte, os definidos em lei como hediondos.

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    e) No haver penas de carter perptuo ou de banimento, salvo em casode guerra declarada autorizada pelo Congresso Nacional

    04 - (AGU/94). Assinale a opo correta.(Adaptada)

    a) livre a manifestao do pensamento, sendo permitido o anonimato.b) A criao de associaes e, na forma da lei, a de cooperativas depende

    de autorizao do Poder Pblico.c) inviolvel o sigilo da correspondncia e das comunicaes telegrficas

    e de dados, salvo, no ltimo caso, por ordem judicial, nas hipteses e na

    forma que a lei estabelecer para fins de investigao criminal ou instruoprocessual penal.

    d) A casa asilo inviolvel do indivduo, ningum nela podendo penetrarsem consentimento do morador, salvo 2em caso de flagrante delito oudesastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinao deautoridade policial.

    e) livre a expresso de atividade intelectual, artstica, cientfica e decomunicao, independente de censura ou licena

    05 - (TFC/93). Assinale a opo correta.

    a) vedada a prestao de assistncia religiosa nas entidades civis emilitares de internao coletiva.

    b) livre a manifestao do pensamento, sendo vedado o anonimato.

    c) livre a expresso do comunicao quando obtida licena prvia para tal.d) So inviolveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das

    pessoas, assegurado direito indenizao pelo dano material ou moraldecorrente de sua violao, salvo, neste ltimo caso, quando ocupante decargo pblico eletivo.

    e) plena, e sem qualquer restrio, a liberdade de associao para finslcitos.

    06 - (TFC/93). Assinale a opo correta.

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    a) A casa asilo inviolvel do indivduo, ningum nela podendo penetrarsem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito oudesastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinao deautoridade policial encarregada de inqurito.

    b) inviolvel o sigilo da correspondncia e das comunicaes telegrficas,salvo, no ltimo caso, por ordem de autoridade administrativa, nashipteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigaocriminal ou instruo processual penal.

    c) plena e incondicionada a liberdade de exerccio de qualquer trabalho,ofcio ou profisso.

    d) A casa asilo inviolvel do indivduo, ningum nela podendo penetrarsem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito oudesastre, ou para prestar socorro, ou durante o dia, por determinao

    judicial.e) inviolvel o sigilo de correspondncia e das comunicaes telegrficas,

    de dados e das comunicaes telefnicas, salvo, em qualquer caso, porordem judicial nas hipteses e na forma que a lei estabelecer para fins deinvestigao criminal ou instruo processual penal.

    07 - (PFN/92). A casa asilo inviolvel do indivduo, nela ningum podendopenetrar sem consentimento do morador, salvo

    a) em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,durante o dia, por determinao judicial

    b) durante o dia por determinao judicialc) para prestar socorro, ou durante o dia, por ordem escrita e fundamentada

    de autoridade policiald) em caso de flagrante delito ou para prestar socorro, ou, a qualquer

    momento, por determinao judicial

    e) em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, aqualquer momento, por ordem escrita e fundamentada de autoridadepolicial

    08 - (TTN/92AM). Assinale a assertiva correta.

    a) no caso de iminente perigo pblico, a autoridade competente poder usarde propriedade particular, assegurada ao proprietrio indenizao ulterior,se houver dano.

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    b) a pequena propriedade rural, assim definida em lei, ainda que trabalhadapela famlia, poder ser objeto de penhora, para pagamento de dbitosdecorrentes de sua atividade produtiva.

    c) no caso de eminente perigo pblico, a autoridade competente poder usarde propriedade particular, mediante indenizao prvia a ttulo deremunerao pelo uso.

    d) a pequena propriedade rural assim definida em lei, mesmo que notrabalhada pela famlia no ser objetivo de penhora para pagamento dedbito decorrentes de sua atividade produtiva.

    e) no caso de eminente perigo pblico, a autoridade poder usar da pequena

    propriedade rural assim definida em lei, ao proprietrio indenizao prvia.

    09 - (TTN/92 AL). Assinale a assertiva correta.

    a) a Lei pode estabelecer hipteses de excluso de sua apreciao peloPoder Judicirio, ainda que presentes a leso ou ameaa a direito.

    b) pblica a votao dos jurados no processo do jri.c) no h crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prvia

    cominao legal.d) a lei penal no retroagir, salvo nos casos de anistia fiscal.e) a prtica do racismo constitui crime afianvel e prescritvel, sujeito

    pena de deteno nos termo da lei.

    10 - (TTN/94-SP). Assinale a opo correta.

    a) O civilmente identificado poder ser submetido a identificao criminal,quando a administrao penitenciria entender conveniente.

    b) vedada a ao privada nos crimes de ao pblica.c) Ningum ser processado nem sentenciado seno pela autoridade

    competente.d) Admite-se a expulso de estrangeiro por crime poltico atentatrio aos

    direitos humanos.e) So admissveis, nos processos por crimes hediondos, as provas obtidas

    por qualquer meio.

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    11 - (TFC/93). Assinale a opo correta.

    a) A pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhadapela famlia, no ser objeto de penhora para pagamento de dbitosdecorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios definanciar o seu desenvolvimento.

    b) Aos autores pertence, vedada a sucesso hereditria, o direito exclusivode utilizao, publicao ou reproduo de suas obras.

    c) No caso de iminente perigo pblico, a autoridade competente poder usar

    de propriedade particular, assegurada ao proprietrio cauo prvia paraindenizao de eventual dano.

    d) A lei estabelecer o procedimento para desapropriao por necessidadeou utilidade pblica, ou por interesse social, mediante justa e prviaindenizao em ttulos da dvida pblica, com clusula de atualizaomonetria.

    e) Todos tm o direito de peticionar aos Poderes Pblicos, mediantepagamento de taxa remuneratria do custo administrativo, em defesa dedireitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.

    12 - (AFC/92). O direito ao contraditrio e ampla defesa, com os meios erecursos a ela inerentes :

    a) comum aos litigantes apenas nas aes cveisb) exclusivo do processo judicial penalc) assegurado apenas no processo administrativo de apurao de

    responsabilidaded) exclusivo da autoridade que determinar a abertura de inqurito

    administrativo

    e) comum aos litigantes em processo judicial ou administrativo

    13 - (TTN/92 PE). Conceber-se- habeas corpus

    a) para proteger direito lquido e certo quando o responsvel pela ilegalidadeou abuso de poder for autoridade pblica ou agente de pessoa jurdica noexerccio de atribuies do poder pblico

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    b) sempre que algum sofrer ou se achar ameaado de sofrer violncia oucoao em sua liberdade de locomoo, por ilegalidade ou abuso depoder

    c) sempre que a falta norma regulamentadora torne invivel o exerccio dosdireitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes nacionalidade, soberania e cidadania

    d) sempre algum sofrer ou se achar ameaado de sofrer violncia oucoao em sua liberdade de expresso do pensamento ou de crenareligiosa por ilegalidade ou abuso de poder

    e) para assegurar o conhecimento de informaes relativas pessoas do

    impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidadesgovernamentais ou de carter pblico

    14 - (TTN/92AL). Conceder-se- habeas data

    a) sempre que algum sofrer ou se achar ameaado de sofrer violncia oucoao em sua liberdade de locomoo, por ilegalidade ou abuso depoder

    b) para assegurar o conhecimento de informaes relativas pessoas doimpetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidadesgovernamentais ou de carter pblico

    c) sempre que a falta de norma regulamentadora torne invivel o exercciode direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes nacionalidade, soberania e cidadania

    d) para anular ato lesivo ao patrimnio de entidade de que o Estadoparticipe, moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimniohistrico e cultural

    e) para obter do Estado indenizao por erro judicirio

    15 - (AFC/92). Conceder-se- habeas-data

    a) sempre que algum sofrer ou se achar ameaado de sofrer violncia oucoao em sua liberdade de locomoo, por ilegalidade ou abuso depoder

    b) para proteger direito lquido e certo no amparado por habeas-corpos ouhabeas-data, quando o responsvel pela ilegalidade ou abuso de poderfor auto