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Fontes do DIP Fontes do DIP Atos Unilaterais Atos Unilaterais Doutrina e jurisprudência Doutrina e jurisprudência Analogia e equidade Analogia e equidade Codificação do Direito Codificação do Direito Internacional Internacional Direito Internacional Direito Internacional Público Público Ludmila Correia Ludmila Correia

Direito Internacional Público Ludmila Correia

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Fontes do DIP Atos Unilaterais Doutrina e jurisprudência Analogia e equidade Codificação do Direito Internacional. Direito Internacional Público Ludmila Correia. ATOS UNILATERAIS. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Direito Internacional Público Ludmila Correia

Fontes do DIPFontes do DIPAtos UnilateraisAtos Unilaterais

Doutrina e jurisprudênciaDoutrina e jurisprudência

Analogia e equidadeAnalogia e equidade

Codificação do Direito Codificação do Direito InternacionalInternacional

Direito Internacional PúblicoDireito Internacional Público

Ludmila CorreiaLudmila Correia

Page 2: Direito Internacional Público Ludmila Correia

ATOS UNILATERAISATOS UNILATERAIS

““Ato unilateral, para a ciência Ato unilateral, para a ciência jurídica, é aquele em que a jurídica, é aquele em que a manifestação de vontade de um manifestação de vontade de um sujeito de direito é suficiente para sujeito de direito é suficiente para produzir efeitos jurídicos.”produzir efeitos jurídicos.”

(MELLO)(MELLO)

Page 3: Direito Internacional Público Ludmila Correia

ATOS UNILATERAISATOS UNILATERAIS

Não constam no Estatuto da Corte (art. 38) como Não constam no Estatuto da Corte (art. 38) como fontes possíveis do DIP.fontes possíveis do DIP.

São considerados fontes de terceiro grau, uma São considerados fontes de terceiro grau, uma vez que tiram o seu fundamento do costume ou vez que tiram o seu fundamento do costume ou tratado internacional.tratado internacional.

Para alguns autores, não representam normas, Para alguns autores, não representam normas, mas meros atos jurídicos.mas meros atos jurídicos.

São “direito transitório”, surgem na ausência de São “direito transitório”, surgem na ausência de tratado e costume e, em consequência, os tratado e costume e, em consequência, os Estados exercem livremente a sua soberania Estados exercem livremente a sua soberania desde que ela não atinja a soberania de outro desde que ela não atinja a soberania de outro Estado. Estado.

Page 4: Direito Internacional Público Ludmila Correia

ATOS UNILATERAISATOS UNILATERAIS

Os atos unilaterais apenas existiriam à espera Os atos unilaterais apenas existiriam à espera da regra costumeira ou convencional.da regra costumeira ou convencional.

Para Mello, os atos unilaterais são fontes do DI. Para Mello, os atos unilaterais são fontes do DI. Produzem consequências jurídicas.Produzem consequências jurídicas. Os Estados e as Organizações Internacionais Os Estados e as Organizações Internacionais

podem formular Atos Unilaterais.podem formular Atos Unilaterais. Todo Estado pode produzir ato unilateral de Todo Estado pode produzir ato unilateral de

natureza normativa: diplomas legais que são natureza normativa: diplomas legais que são promulgados, a cada dia, no interior das promulgados, a cada dia, no interior das diversas ordens jurídicas legais (REZEK).diversas ordens jurídicas legais (REZEK).

Page 5: Direito Internacional Público Ludmila Correia

ATOS UNILATERAISATOS UNILATERAIS

Condições de validade:Condições de validade: a) emanar de estado soberano ou outros a) emanar de estado soberano ou outros

sujeito de DI;sujeito de DI; b) o seu conteúdo ser admitido no DIP;b) o seu conteúdo ser admitido no DIP; c) a vontade deve ser real e não sofrer vícios;c) a vontade deve ser real e não sofrer vícios; d) não tem forma prescrita;d) não tem forma prescrita; e) manifestação de vontade visando criar uma e) manifestação de vontade visando criar uma

regra de direito.regra de direito.

Page 6: Direito Internacional Público Ludmila Correia

ATOS UNILATERAISATOS UNILATERAIS

São classificados em:São classificados em: tácito (silêncio – é assimilado à aceitação) tácito (silêncio – é assimilado à aceitação) expresso (protesto, notificação, renúncia, expresso (protesto, notificação, renúncia,

reconhecimento e promessa).reconhecimento e promessa).• Outros: autorização, advertência, aquiescência etc.Outros: autorização, advertência, aquiescência etc.

Podem ser: escritos (mais comum) e orais Podem ser: escritos (mais comum) e orais (problema de se verificar os termos em que foram (problema de se verificar os termos em que foram feitos).feitos).

Page 7: Direito Internacional Público Ludmila Correia

ATOS UNILATERAISATOS UNILATERAIS

Protesto:Protesto: É o modo pelo qual um Estado procura evitar que se É o modo pelo qual um Estado procura evitar que se

forme uma norma costumeira, ou um estado de coisas forme uma norma costumeira, ou um estado de coisas que lhe seja prejudicial. que lhe seja prejudicial.

Pode ser escrito ou oral. Pode ser escrito ou oral. É ato eminentemente facultativo e excepcionalmente É ato eminentemente facultativo e excepcionalmente

um Estado poderá ser obrigado a protestar (esta última um Estado poderá ser obrigado a protestar (esta última hipótese ocorre nos casos em que um Estado se obriga hipótese ocorre nos casos em que um Estado se obriga a defender os direitos de outro Estado e são estes a defender os direitos de outro Estado e são estes violados).violados).

O protesto tem por fim “receber como legítima uma O protesto tem por fim “receber como legítima uma dada pretensão, uma conduta, um estado de coisas” dada pretensão, uma conduta, um estado de coisas” (ANZILOTTI). Ele defende os direitos de quem protesta.(ANZILOTTI). Ele defende os direitos de quem protesta.

Page 8: Direito Internacional Público Ludmila Correia

ATOS UNILATERAISATOS UNILATERAIS

Notificação: Notificação: ““Ato pelo qual um Estado leva ao conhecimento de Ato pelo qual um Estado leva ao conhecimento de

outro, ou de vários outros, um fato determinado que outro, ou de vários outros, um fato determinado que pode produzir efeitos jurídicos” (ANZILOTTI).pode produzir efeitos jurídicos” (ANZILOTTI).

Finalidade: dar uma certeza legal da informação.Finalidade: dar uma certeza legal da informação. O sujeito ativo pode ser: os Estados, as Organizações O sujeito ativo pode ser: os Estados, as Organizações

Internacionais e os indivíduos (se tiverem acesso aos Internacionais e os indivíduos (se tiverem acesso aos órgãos ou tribunais internacionais).órgãos ou tribunais internacionais).

O sujeito passivo serão os órgãos encarregados das O sujeito passivo serão os órgãos encarregados das relações internacionais do Estado a quem for dirigida a relações internacionais do Estado a quem for dirigida a notificação. notificação.

Page 9: Direito Internacional Público Ludmila Correia

ATOS UNILATERAISATOS UNILATERAIS

Renúncia:Renúncia: Ocorre quando um sujeito de direito internacional, Ocorre quando um sujeito de direito internacional,

voluntariamente, abandona o seu direito.voluntariamente, abandona o seu direito. A manifestação de vontade deve ser inequívoca, uma A manifestação de vontade deve ser inequívoca, uma

vez que a renúncia não se presume.vez que a renúncia não se presume. Promessa:Promessa:

É o compromisso assumido por um Estado de ter no É o compromisso assumido por um Estado de ter no futuro certa atitude. futuro certa atitude.

A jurisprudência internacional já consagrou a A jurisprudência internacional já consagrou a obrigatoriedade da promessa para quem a formulou.obrigatoriedade da promessa para quem a formulou.

Os casos de promessa no DI são raros, uma vez que Os casos de promessa no DI são raros, uma vez que os Estados não se prestam a fazer concessões os Estados não se prestam a fazer concessões espontâneas e gratuitas.espontâneas e gratuitas.

Page 10: Direito Internacional Público Ludmila Correia

ATOS UNILATERAISATOS UNILATERAIS Reconhecimento:Reconhecimento:

O mais importante dos Atos Unilaterais. O mais importante dos Atos Unilaterais. É o contrário do Protesto.É o contrário do Protesto. Ato pelo qual um sujeito de direito internacional Ato pelo qual um sujeito de direito internacional

aceita uma determinada situação de fato ou de aceita uma determinada situação de fato ou de direito e, eventualmente, declara considerá-la direito e, eventualmente, declara considerá-la legítima.legítima.

Pode ser tácito (decorre de atos inequívocos) ou Pode ser tácito (decorre de atos inequívocos) ou expresso (quando o Estado o declara por meio de expresso (quando o Estado o declara por meio de uma manifestação de vontade – ex.: nota uma manifestação de vontade – ex.: nota diplomática).diplomática).

O principal efeito do reconhecimento é que o objeto O principal efeito do reconhecimento é que o objeto ou situação reconhecida passa a ser oponível a ou situação reconhecida passa a ser oponível a quem o reconheceu. O Estado que reconheceu não quem o reconheceu. O Estado que reconheceu não pode mais contestar aquele fato.pode mais contestar aquele fato.

Page 11: Direito Internacional Público Ludmila Correia

ATOS UNILATERAISATOS UNILATERAIS

““(...) o ato normativo unilateral – assim (...) o ato normativo unilateral – assim chamado por promanar da vontade de uma chamado por promanar da vontade de uma única soberania – pode casualmente voltar-única soberania – pode casualmente voltar-se para o exterior, em seu objeto, se para o exterior, em seu objeto, habilitando-se à qualidade de fonte do habilitando-se à qualidade de fonte do direito internacional na medida em que direito internacional na medida em que possa ser invocado por outros Estados (...)” possa ser invocado por outros Estados (...)” (REZEK).(REZEK).

Page 12: Direito Internacional Público Ludmila Correia

DECISÕES das OrganizaçõesDECISÕES das OrganizaçõesInternacionaisInternacionais

Lei internacional: se formou com o Lei internacional: se formou com o associativismo internacional.associativismo internacional.

Não figuram no rol do Estatuto da Corte como Não figuram no rol do Estatuto da Corte como fontes do DIP.fontes do DIP.

Atuação do Estado conforme diretriz Atuação do Estado conforme diretriz obrigatória editada por OI a que pertence: obrigatória editada por OI a que pertence: obedece ao tratado constitutivo da OI.obedece ao tratado constitutivo da OI.

Nomenclatura: resoluções, recomendações, Nomenclatura: resoluções, recomendações, declarações, diretrizes.declarações, diretrizes.

Page 13: Direito Internacional Público Ludmila Correia

Instrumentos de interpretação:Instrumentos de interpretação:Jurisprudência e Doutrina.Jurisprudência e Doutrina.

Art. 38, Estatuto da CorteArt. 38, Estatuto da Corte ““as decisões judiciárias e a doutrina dos as decisões judiciárias e a doutrina dos

publicistas mais qualificados das diferentes publicistas mais qualificados das diferentes nações, como meio auxiliar para a nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de direito”.determinação das regras de direito”.

O juiz não elabora normas e nem os O juiz não elabora normas e nem os doutrinadores.doutrinadores.

Doutrina e jurisprudência são instrumentos Doutrina e jurisprudência são instrumentos úteis ao entendimento e à aplicação do úteis ao entendimento e à aplicação do direito.direito.• Importância maior no plano internacional e no DI.Importância maior no plano internacional e no DI.

Page 14: Direito Internacional Público Ludmila Correia

Instrumentos de interpretação:Instrumentos de interpretação:Jurisprudência e Doutrina.Jurisprudência e Doutrina.

JurisprudênciaJurisprudência Jurisprudência internacionalJurisprudência internacional Conjunto das decisões arbitrais proferidas, Conjunto das decisões arbitrais proferidas,

há séculos, no deslinde de controvérsias há séculos, no deslinde de controvérsias entre Estados; eentre Estados; e

Conjunto das decisões judiciárias proferidas, Conjunto das decisões judiciárias proferidas, com o mesmo objetivo, a partir do início do com o mesmo objetivo, a partir do início do século XX.século XX.

E as decisões judiciárias nacionais?E as decisões judiciárias nacionais?

Page 15: Direito Internacional Público Ludmila Correia

Instrumentos de interpretação:Instrumentos de interpretação:Jurisprudência e Doutrina.Jurisprudência e Doutrina.

DoutrinaDoutrina Expressão de qual pensamento?Expressão de qual pensamento? Correntes contemporâneas: identidade de Correntes contemporâneas: identidade de

pontos de vista?pontos de vista? Para REZEK, “Na hora presente, toda tese Para REZEK, “Na hora presente, toda tese

que obtenha o consenso doutrinário é de ser que obtenha o consenso doutrinário é de ser vista como segura, seja no domínio da vista como segura, seja no domínio da interpretação de uma regra convencional, interpretação de uma regra convencional, seja naquele da dedução de uma norma seja naquele da dedução de uma norma costumeira ou de um princípio geral do costumeira ou de um princípio geral do direito”.direito”.

Page 16: Direito Internacional Público Ludmila Correia

Elementos subsidiários:Elementos subsidiários:Analogia. Equidade.Analogia. Equidade.

Não são propriamente fontes, são Não são propriamente fontes, são elementos subsidiários que a Corte pode elementos subsidiários que a Corte pode utilizar, são meios para compensar a utilizar, são meios para compensar a inexistência da norma.inexistência da norma.

Não constituem uma maneira pela qual se Não constituem uma maneira pela qual se manifesta a norma jurídica internacional. manifesta a norma jurídica internacional.

São apenas meios auxiliares na São apenas meios auxiliares na constatação do Direito ou na sua constatação do Direito ou na sua interpretação.interpretação.

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Elementos subsidiários:Elementos subsidiários:Analogia. Equidade.Analogia. Equidade.

AnalogiaAnalogia Não é uma fonte formal do DI, mas um meio Não é uma fonte formal do DI, mas um meio

de integração deste direito. de integração deste direito. Pode ser definida como a aplicação de uma Pode ser definida como a aplicação de uma

norma já existente a uma situação nova, norma já existente a uma situação nova, quando esta é semelhante à que é aplicável quando esta é semelhante à que é aplicável a norma já existente. Repousa na idéia de a norma já existente. Repousa na idéia de justiça de que casos iguais devem ser justiça de que casos iguais devem ser tratados igualmente.tratados igualmente.

Ainda tem aplicação restrita no DI e não Ainda tem aplicação restrita no DI e não apresenta um papel decisivo.apresenta um papel decisivo.

Page 18: Direito Internacional Público Ludmila Correia

Elementos subsidiários:Elementos subsidiários:Analogia. Equidade.Analogia. Equidade.

EquidadeEquidade A Equidade (A Equidade (ex aequo et bonoex aequo et bono): segundo ): segundo

ROSSEAU, é "a aplicação dos princípios da ROSSEAU, é "a aplicação dos princípios da Justiça a um determinado caso". Justiça a um determinado caso".

Não constitui uma fonte formal do DI.Não constitui uma fonte formal do DI. O Juiz internacional somente poderá decidir O Juiz internacional somente poderá decidir

com base na equidade quando as partes com base na equidade quando as partes litigantes assim o desejarem. Caso litigantes assim o desejarem. Caso contrário, a sentença será nula.contrário, a sentença será nula.

Nos dias de hoje, a equidade tem diminuído de Nos dias de hoje, a equidade tem diminuído de importância na jurisprudência internacional.importância na jurisprudência internacional.

Page 19: Direito Internacional Público Ludmila Correia

Codificação do Direito InternacionalCodificação do Direito Internacional

Codificar, no DI, quer dizer transformar Codificar, no DI, quer dizer transformar normas consuetudinárias em normas normas consuetudinárias em normas convencionaisconvencionais..

A Codificação do DI apresenta inúmeras A Codificação do DI apresenta inúmeras diferenças com a codificação do direito diferenças com a codificação do direito interno. No direito interno ela é realizada interno. No direito interno ela é realizada por meio de um processo legislativo, por meio de um processo legislativo, enquanto no DI ela o é por meio de uma enquanto no DI ela o é por meio de uma convenção.convenção.

Page 20: Direito Internacional Público Ludmila Correia

Codificação do Direito InternacionalCodificação do Direito Internacional O trabalho de codificação tem-se manifestado O trabalho de codificação tem-se manifestado

nas mais diferentes organizaçõesnas mais diferentes organizações.. ONU, OEA, Conselho da Europa, outras. ONU, OEA, Conselho da Europa, outras.

A codificação visa apenas os princípios gerais A codificação visa apenas os princípios gerais da matéria.da matéria.

Após a 1ª Guerra Mundial: Estatuto da CPJI Após a 1ª Guerra Mundial: Estatuto da CPJI recomendou a realização de uma conferência recomendou a realização de uma conferência que tivesse por finalidade o progresso do DI. que tivesse por finalidade o progresso do DI. Conferência de Codificação (1930 – Haia): Conferência de Codificação (1930 – Haia):

praticamente fracassou e somente concluiu uma praticamente fracassou e somente concluiu uma uma convenção sobre conflito de leis de uma convenção sobre conflito de leis de nacionalidade.nacionalidade.

Page 21: Direito Internacional Público Ludmila Correia

Codificação do Direito InternacionalCodificação do Direito Internacional

Criação da Comissão de Direito Criação da Comissão de Direito Internacional (1947), no âmbito da ONU.Internacional (1947), no âmbito da ONU.

Criação da Comissão de Direito Criação da Comissão de Direito Comercial Internacional, no âmbito da Comercial Internacional, no âmbito da ONU.ONU.

OEA: Comissão Jurídica Interamericana.OEA: Comissão Jurídica Interamericana.

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REFERÊNCIASREFERÊNCIAS

ACCIOLY, Hildebrando. ACCIOLY, Hildebrando. Manual de Direito Manual de Direito Internacional PúblicoInternacional Público. 13. ed. São Paulo: 1998.. 13. ed. São Paulo: 1998.

MELLO, Celso Albuquerque. MELLO, Celso Albuquerque. Curso de Direito Curso de Direito internacional públicointernacional público. 15. ed. Rio de Janeiro: . 15. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2004. 2 v.Renovar, 2004. 2 v.

REZEK, José Francisco. REZEK, José Francisco. Direito internacional Direito internacional públicopúblico: curso elementar. 10. ed. São Paulo: : curso elementar. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.Saraiva, 2006.