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Direito Romano Sentença definitiva e sentença interlocutória Direito Canônico Grande número de decisões interlocutórias, ao lado da sentença Direito português

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Direito Romano Sentença definitiva e sentença

interlocutóriaDireito Canônico

Grande número de decisões interlocutórias, ao lado da sentença

Direito português Sentença definitiva e Sentença

Interlocutória

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Manifestação lógica e formal por meio do qual se consuma a função jurisdicional do Estado, aplicando-se a lei ao caso concreto controvertido, com a finalidade de extinguir juridicamente a controvérsia.

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Sentenças em sentido amplo (decisões) Interlocutória simples▪ Solucionam questões relativas à regularidade ou

marcha processual, sem penetrarem no mérito da causa

Interlocutórias mistas▪ Têm força de decisão definitiva, encerrando uma

etapa do procedimento processual ou da própria relação do processo, sem o julgamento do mérito da causa

▪ não terminativas▪ Encerram uma etapa procedimental

▪ Terminativas▪ Culminam com a extinção do processo sem julgamento

de mérito

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“Decisão definitiva que o juiz profere solucionando a causa” (Capez)

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Condenatórias Julgam procedente, total ou parcialmente, a

pretensão punitiva Absolutórias

Não acolhem o pedido de condenação▪ Próprias▪ não impõem qualquer sanção ao acusado

▪ Impróprias▪ Reconhecem a prática da infração e impõem ao réu

medida de segurança Terminativas de mérito

Julgam o mérito, mas não condenam nem absolvem o acusado

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Relatório (art. 381, I e II do CPP) Resumo histórico do que ocorreu nos autos,

de sua marcha processual. Motivação (art. 381, III)

Motivos de fato e de direito que o levaram a tomar a decisão

Conclusão Decisão propriamente dita, em que o juiz

julga o acusado após a fundamentação da sentença.▪ Indicação dos artigos de lei aplicados (381, IV)▪ Dispositivo (381, V)

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Esgota o poder jurisdicional do magistrado que a prolatou, extinguindo a relação

Gera impedimento ao magistrado que a prolatou acerca de atuação em instância recursal (art. 252, II, CPP)

Efeito autofágico Prescrição da pretensão punitiva

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Da correlação Deve haver uma correlação entre o fato

descrito na denúncia ou queixa e o fato pelo qual o réu é condenado

Jura novit curia (livre dicção do direito) O juiz conhece o direito

Narra mihi factum dabo tibi jus (narra me o fato e te darei o direito) O acusado se defende dos fatos

narrados na peça acusatória e não da capitulação dada ao crime.

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Alteração na classificação legal do fato típico.

Art. 383 “O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica divergente, ainda que, em conseqüência, tenha de aplicar pena mais grave”.

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Modificação da descrição fática constante da peça acusatória

Art. 384, caput, CPP: “Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em conseqüência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público dever aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente”.

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SÚMULA 453 DO STF

“Não se aplicam à segunda instância o art. 384 e parágrafo único do Código de Processo Penal, que possibilitam dar nova definição jurídica ao fato delituoso, em virtude de circunstância elementar não contida explicita ou implicitamente na denúncia ou queixa”

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Sentença Absolutória

Hipóteses de absolvição (art. 386, CPP) I) Estar provada a inexistência do fato II) Não haver prova da existência do fato III) Não constituir o fato infração penal IV) Estar provado que o réu não concorreu para a infração

penal V) Não existir prova de ter o réu concorrido para a infração

penal VI) Existirem circunstâncias que excluam o crime ou

isentem o réu de pena (arts. 20, 21, 22, 23, 26 e § 1º do art. 28, todos do Código Penal), ou mesmo se houver fundada dúvida sobre sua existência.

VII) Não existir prova suficiente para a condenação.

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Efeitos da Sentença AbsolutóriaArt. 386, parágrafo único (Lei n.

11.690/2008) Mandará, se for o caso, pôr o réu em

liberdade Ordenará a cessação das medidas

cautelares e provisoriamente aplicadas Aplicará medida de segurança, se cabível

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Sentença Condenatória

Art. 387 I) Mencionará as circunstâncias agravantes ou

atenuantes definidas no CP e cuja existência reconhecer

II) Mencionará as outras circunstâncias apuradas e tudo o mais que deva ser levado em conta na aplicação da pena, de acordo com o disposto nos arts. 59 e 60 do CP

III) Aplicará as penas de acordo com essas conclusões

IV) fixará valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido

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Art. 387, parágrafo único

O juiz decidirá, fundamentadamente, sobre a manutenção ou, se for o caso, imposição de prisão preventiva ou de outra medida cautelar, sem prejuízo do conhecimento da apelação que vier a ser interposta.

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Efeitos da sentença condenatória Certeza da obrigação de reparar o dano resultante da infração

(art. 63, CPP; art. 91, I, CP) Perda de instrumentos ou do produto do crime (Art. 91, II) Perda de cargo, função pública ou mandato eletivo (Art. 92, I)

Pena privativa de liberdade superior a 1 ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública

Pena privativa de liberdade superior a 4 anos nos demais casos Incapacidade para o exercício do pátrio poder, tutela ou

curatela (Art. 92, II) Crimes dolosos, sujeitos a pena de reclusão, cometidos contra

filho, tutelado ou curatelado Inabilitação para dirigir veículo (Art. 92, III)

Quando utilizado como meio para a prática de crime doloso

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Prisão do réu O réu somente será preso se estiverem

presentes os requisitos da prisão preventiva e a sua segregação cautelar deixou de ser condição para o conhecimento do recurso.

Lançamento do nome no rol dos culpados Somente após o transito em julgado da

sentença penal condenatória

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Publicação (art. 389, 1ª parte)Produção de efeitos com relação às

partes e terceirosDar-se-á no momento em que é

recebida no cartório pelo escrivão.Quando proferida em audiência, ter-

se-á a publicada no instante da sua leitura pelo juiz

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Inalterabilidade ou retificação da sentençaCom a publicação, o juiz não pode

mais alterar a sentença por ele prolatada. Torna-se irretratável

Os erros materiais podem ser corrigidos a qualquer tempo, a requerimento das partes ou ex officio pelo juiz

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Intimação da sentença

Pessoalmente: Réu, preso ou solto; Defensor Público; Defensor Dativo; Defensor Constituído; Ministério Público

Edital: réu revel;

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Intimação do Ministério Público “Recurso. Prazo. Termo inicial. Ministério Público. A entrega

de processo em setor administrativo do Ministério Público, formalizada a carga pelo servidor, configura intimação direta, pessoal, cabendo tomar a data em que ocorrida como a da ciência da decisão judicial. Imprópria é a prática da colocação do processo em prateleira e a retirada à livre discrição do membro do Ministério Público, oportunidade na qual, de forma juridicamente irrelevante, apõe o ciente, com a finalidade de, somente então, considerar-se intimado e em curso o prazo recursal. Nova leitura do arcabouço normativo, revisando-se a jurisprudência predominante e observando-se princípios consagradores da paridade de

armas – precedente: Habeas Corpus n. 83.255/SP. Pleno, julgado em 5 de novembro de 2003” (STF, 1ª T. HC 84.159/SP, rel. Min. Marco Aurélio, j. 18.5.2004, p. 42)