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Direitos humanos e relações profissionais Repensando a responsabilidade social na cadeia de suprimentos TM Rio 2016 Ernst & Young agora é EY.

Direitos humanos e relações profissionais

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Direitos humanos e relações profissionaisRepensando a responsabilidade social na cadeia de suprimentos

TMRio2016

Ernst & Young agora é EY.

| ÍndiceO contexto global 1

O problema 2

Quais são os desafios dos programas de responsabilidade social nas corporações? 3

O que precisa mudar? 4

Conflitos na cadeia de suprimentos 6

Perguntas que todos deveriam fazer aos seus diretores 8

Direitos humanos e relações profissionais 1

| O contexto globalNo início dos anos 90, após escândalos de ampla repercussão envolvendo violações dos direitos humanos, as empresas, predominantemente dos setores de calçados e vestuário, investiram pesado em programas sociais com o objetivo de assegurar um padrão mínimo de conformidade com os direitos humanos, a saúde e a segurança no trabalho, ao longo de suas cadeias de suprimentos.

Essas normas, superficialmente estruturadas na Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas, indicam as violações mais flagrantes de direitos humanos nos processos de fabricação de artigos de marca. Nos setores primários, o reassentamento forçado e as atividades de segurança armada recebem maior atenção.

No que diz respeito à terceirização de produção, essas violações incluem trabalho infantil, trabalhos forçados, horas extras excessivas e condições de trabalho precárias. Nesse caso, os programas de conformidade social assumiram, de modo geral, um formato consistente:

• Foram criadas estruturas de governança nas organizações para estabelecer e coordenar políticas de responsabilidade social, procedimentos e padrões mínimos a serem atendidos pelos fornecedores e profissionais das áreas de compras.

• Diretores regionais passaram a orientar e supervisionar o atendimento aos direitos humanos nas relações com seus fornecedores.

• Agências de certificação foram encarregadas de realizar auditorias para avaliar a conformidade e elaborar os planos de ações corretivas necessários.

Muitas companhias só exigem que seus fornecedores preencham questionários sobre responsabilidade social. A prática geral requer, no mínimo, que cada empresa verifique os fornecedores que integram sua cadeia de suprimentos pelo menos uma vez ao ano, a fim de avaliar o grau de conformidade com o seu próprio padrão de responsabilidade social corporativa. Isso normalmente exigirá auditorias de follow-up para verificar a conclusão dos planos de ações corretivas e auditorias cíclicas para monitorar a conformidade ao longo do tempo.

O resultado é um volume enorme de auditoria nas unidades operacionais e em seus fornecedores que, ao longo do tempo, convergiu para uma abordagem altamente padronizada entre as normas de conformidade corporativa, a cadeia de suprimento e a metodologia de fiscalização das agências de controle.

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| O problema

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Dada a abrangência dos programas de responsabilidade social, seria de se esperar que houvesse cada vez menos evidências de violações flagrantes dos direitos humanos nas cadeias de suprimentos das empresas. Mas não é o que efetivamente acontece.

O trágico desabamento do edifício Rana Plaza e suas fábricas de roupa em Bangladesh, em abril de 2013, voltou a levantar a questão dos direitos humanos no setor de industrialização terceirizada, questão esta que já havia tido repercussão em recentes controvérsias no setor de montagem de smartphones.

O mais chocante na tragédia do Rana Plaza, e nos incêndios fatais em fábricas de roupas paquistanesas ocorridos antes e depois do Rana, é que algumas das companhias envolvidas, bem como as normas segundo as quais algumas dessas fábricas eram

certificadas, foram consideradas excelentes em termos de prática atual.

Consequentemente, isso pôs em xeque toda a abordagem dada pelas empresas à conformidade social, numa iniciativa de cima para baixo, notadamente no setor de vestuário. E, a nosso ver, esse questionamento faz todo o sentido.

Fica cada vez mais clara a necessidade de se olhar para as relações profissionais através de programas robustos e obter um progresso digno dos investimentos realizados e dos riscos enfrentados tanto pelas marcas como pelos trabalhadores.

Os programas de responsabilidade social apresentam uma perigosa ilusão de progresso, ao passo que as verdadeiras condições, chocantes até mesmo segundo os padrões do século XIX, são negligenciadas.

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| Quais são os desafios dos programas de respondabilidade social nas corporações?

A nosso ver, o problema se divide entre o formato dos atuais programas de conformidade social e as localidades e contextos operacionais em que as empresas esperam que esses programas funcionem.

Com relação aos programas em si as seguintes questões podem ser consideradas amplamente presentes:

• Checklist para a auditoria da conformidade social que tende para a detecção de erros administrativos e questões de saúde e segurança, com respostas sim/não – quase sempre deixando de avaliar a cultura de saúde e segurança no trabalho que existe em uma operação ou as principais causas por trás das não conformidades

• Excesso de critérios que permitem que as companhias cumpram um padrão mínimo de conformidade

• Confiança excessiva nas agências de fiscalização, que limitam a avaliação pelos parâmetros e seus protocolos de auditoria

• Pouca disposição dos auditores em ir além dos seus protocolos de auditoria para investigar suspeitas de declarações fraudulentas ou inexatas por parte dos fornecedores e de seus representantes – que comumente incluem livros maquiados, terceirizações não divulgadas e preparação de empregados para dar as respostas “certas”

• Envolvimento limitado dos stakeholders além dos muros das unidades operacionais para obter um quadro independente das condições de trabalho

• Normas de conformidade social que não foram atualizadas de modo a refletir adequadamente os aspectos demográficos em constante mutação das forças de trabalho

• Processos de compras que permitem aos funcionários da companhia fraudar a norma de conformidade social e emitir ordens de compra para fábricas que não tiveram sua situação em termos de respeito aos direitos humanos devidamente avaliada

Além dos problemas na implantação das normas de conformidade social, existem outros ainda mais fundamentais nas próprias cadeias de suprimentos.

No setor de vestuário, por exemplo, países como Bangladesh, Haiti, Lesoto e Camboja representam fontes de produção significativas e em crescimento. A razão pela qual esses países se tornaram protagonistas do setor pouco tem a ver com a proximidade em relação a matérias-primas ou com o domínio de uma competência única, mas sim com o fato desses países possuírem grande volume de mão de obra em situação de pobreza. Além disso, cada um desses países passou por uma guerra civil sangrenta nos últimos 40 anos, ou seja, a estabilidade da sociedade civil e o estado de direito ainda são relativamente novos. Logo, seria otimismo demais esperar que um checklist para verificar a conformidade social das corporações, por si só, elevasse os direitos humanos ao padrão ocidental.

A eficácia dos programas de conformidade social também fica comprometida pelo preço e tempo operacional exigidos por um mercado cada vez mais agressivo. Com grande frequência, os direitos humanos é o último de três critérios mínimos a serem atendidos, depois de custo e velocidade no lançamento de novos produtos no mercado; e o setor produtivo chegou a tal ponto que esses critérios estão se tornando mutuamente excludentes.

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| O que precisa mudar? Utilizar certificadores terceirizados e auditores de maneira mais estratégica.O custo de avaliar cada um dos fornecedores pode ser gigantesco e aqui não cabe o princípio da materialidade. Se a auditoria do código de conduta fornecesse garantia de conformidade, então isso ainda poderia ser uma alternativa. Contudo, como o atual processo de certificação tem demonstrado ocultar uma infinidade de falhas, as companhias precisam reconsiderar se o dinheiro está bem empregado dessa forma.

Naturalmente, a credibilidade do programa de conformidade social de qualquer companhia ainda pressupõe a validação por terceiros, e, com o dinheiro economizado ao se internalizar o componente “verificador de itens da lista de conformidade social”, é possível contratar terceiros para realizar avaliações baseadas em riscos mais significativos. Essas avaliações devem cobrir uma amostra grande e representativa da relação de fornecedores de uma companhia. Além disso, seu escopo deve ser ampliado de modo a cobrir as principais causas dos indicadores físicos de não conformidade.

Os sistemas de compras devem ser mais rigorosos para bloquear a emissão de pedidos para fornecedores que não tiveram sua situação de conformidade social devidamente avaliada. Muitas companhias já possuem sistemas que impedem a emissão de ordens de compra se não houver alguém que valide a situação dos fornecedores em termos de conformidade social. Se fosse amplamente adotada, essa prática poderia se tornar um novo padrão mínimo para todo o setor produtivo.

É necessário alinhar os representantes e intermediários com as expectativas no tocante à conformidade social. Um exemplo é o aumento na utilização de grandes representantes e intermediários no setor

varejista, que eliminou muito do conhecimento que os varejistas tinham sobre os fornecedores que produzem seus produtos. As declarações desses intermediários sobre conformidade social não devem ser aceitas sem maior análise, tendo em vista a evidência cada vez maior de fornecedores não divulgados ou subcontratados.

Precisamos buscar uma mudança cultural.A melhoria dos resultados em termos de saúde e segurança está relacionada tanto com a promoção de uma mudança comportamental por parte da administração e dos empregados quanto com a melhora da qualidade dos equipamentos e materiais de trabalho. Com demasiada frequência, os planos de ações corretivas são ilustrados com base na evidência fotográfica de uma melhoria física (por exemplo, uma saída desobstruída ou uma placa de saída iluminada) sem qualquer evidência do desenvolvimento ou aprimoramento dos sistemas gerenciais, os quais deveriam seguir em busca da melhoria contínua nos resultados obtidos em termos de saúde e segurança. Consequentemente, essas melhorias físicas frequentemente recaem em não conformidades uma vez iniciada a produção naquelas instalações.

Lidando com um problema maior. Na esteira do Rana Plaza, diversas alianças entre os setores resultaram nos compromissos assumidos pelas companhias de fortalecer sua estrutura de auditoria de conformidade social e permanecer mais envolvidas na correção dos problemas identificados. Ainda que seja um desdobramento positivo, somente quando a companhia está prestes a realizar uma auditoria de conformidade social, as decisões mais importantes relacionadas a direitos humanos são tomadas.

Para que haja qualquer melhoria relevante nas relações trabalhistas ao longo da cadeia de suprimentos moderna, as empresas precisam incorporar essa questão desde o planejamento até o ciclo operacional.

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Manter relações mais duradouras com seus fornecedores. Citamos como exemplo o fast fashion* (mais especificamente quando os pedidos são realizados por meio de um representante), no qual uma ampla gama de fábricas pode ser incluída e eliminada do processo com base em mínimos ajustes no preço oferecido e no tempo operacional. Isso prejudica a qualidade do relacionamento de negócio e desestimula as fábricas a investir em outra coisa que não sejam melhorias cosméticas nas condições de trabalho. Como frequentemente os gerentes de compras recebem incentivos com base em indicadores de preço e tempo operacional, uma transição para a consolidação da carteira de fornecedores com base na melhoria comprovada em termos de direitos humanos ao longo do tempo exigirá um redefinição parcial do que significa “alto desempenho” para esses profissionais.

Não queremos sugerir que os fabricantes devem sair de países de alto risco, que têm na terceirização da fabricação uma parcela significativa do seu PIB. Porém, tudo isso sugere que, se o investimento estrangeiro tiver de cumprir a promessa de desenvolvimento socioeconômico, ele precisa reconhecer o fato de que isso nunca é alcançado por prescrição normativa, mas somente por meio de um compromisso de longo prazo.

As empresas precisam dialogar com seus consumidores sobre o valor dos direitos humanos. O preço de alguns artigos de vestuário baixou de forma tão radical nos últimos anos que, hoje, esses artigos estão mais baratos em termos nominais e em termos reais do que estavam há décadas. Tendo em vista que o custo das matérias-primas, dos transportes, do aluguel e a remuneração no mundo desenvolvido subiram nesse período, fica claro que essas reduções de preço não

são simplesmente resultado de volumes mais altos e maior eficiência.

Um ponto básico, porém amplamente desconsiderado, é que qualquer melhoria significativa nos direitos humanos no setor de terceirização da fabricação precisará estar refletida em preços mais altos pagos pelo consumidor.

A história recente demonstra claramente que se uma companhia é capaz de articular com eficácia a melhoria dos atributos sociais e ambientais de um determinado produto, os consumidores levarão isso em conta nas suas decisões de compra. Talvez o exemplo mais evidente disso seja o café. O café com certificação de comércio justo e comercializado diretamente com o produtor – quando o produtor obtém margem mais alta para a sua produção – é vendido com um valor adicional quase sempre significativo em comparação ao café não certificado, apesar de não ter qualquer aprimoramento consistente em termos de paladar. Não obstante, as vendas de café com certificação de comércio justo dispararam unicamente devido à bem-sucedida articulação dos benefícios gerados para os produtores de países em desenvolvimento. O comércio justo e o desenvolvimento responsável são agora cruciais para o compromisso de uma série de empresas relacionadas ao café e estão tendo um crescimento semelhante nos setores de cacau e açúcar.

Engajar os consumidores e outras partes interessadas por meio de relatórios de sustentabilidade e mídia on-line pode preparar o caminho para o que precisa ser – por razões ambientais e sociais – uma transição geral para a predominância da qualidade sobre a quantidade nos hábitos de consumo ocidentais.

* O termo “fast fashion” se refere ao setor de varejistas com política de produção rápida e contínua de suas peças para levar ao consumidor as últimas tendências da moda em tempo recorde e a preços acessíveis.

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| Conflitos na cadeia de suprimentosEmbora os eventos recentes tenham chamado a atenção para esse problema nos setores de vestuário e smartphones, a questão dos direitos humanos tem tido um destaque cada vez maior para todas as companhias cujas cadeias de suprimentos abrangem países em desenvolvimento.

O setor agrícola, particularmente no que diz respeito ao trabalho infantil no setor de cacau, tem muito a fazer para melhorar a situação dos direitos humanos. Além disso, na medida em que o acesso universal à água potável (um direito explícito de toda a humanidade) se torna um objetivo cada vez maior e mais desafiador, os consumidores de água em larga escala devem prestar mais atenção aos impactos sociais e ambientais do seu consumo.

A experiência da legislação dos EUA sobre minerais de conflito (Lei Dodd-Frank, seção 1.502), demonstra que mesmo para setores que normalmente não estão associados com controvérsias envolvendo direitos humanos, essas relações podem ser identificadas e regulamentadas com relativa agilidade. No contexto de mineração, embora a República Democrática do Congo e os países vizinhos

tenham sido identificados como o ponto de origem de minerais com mais conflitos na cadeia de suprimentos, eles não são os únicos exemplos de extração de minerais por força de armas. Ainda que, em outros casos, a licença de exploração mineral possa ser concedida por um governo eleito democraticamente, isso não oferece qualquer garantia de que a oposição das comunidades locais não seja mantida de forma forçada à margem do processo. O mesmo pode ser dito com relação ao setor de produtos florestais.

Embora muitas multinacionais endossem os princípios do Pacto Global e as diretrizes das Nações Unidas sobre Empresas e Direitos Humanos, a aprovação da seção 1.502 da Lei Dodd-Frank pelo Senado americano, aliada a uma desconfiança crescente com relação às certificações, indica que as empresas terão cada vez mais que exibir a prática que está por trás dos seus princípios com maior transparência e detalhamento.

O que devemos fazer agora O primeiro passo para qualquer empresa que opere com terceirização da produção em um país

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em desenvolvimento é conduzir uma avaliação da situação atual dos riscos relacionados a direitos humanos na sua cadeia de suprimentos. Isso independentemente dos investimentos historicamente feitos e das certificações reconhecidas pelas indústrias.

Não queremos com isso sugerir que toda companhia tem uma falsa percepção da eficácia de seus programas de conformidade social. Muitos líderes de setor produtivo estão levando esse assunto muito a sério e, por conseguinte, realizando uma reformulação completa dos seus programas de responsabilidade social. No entanto, visto que os eventos recentes lançaram dúvidas consideráveis sobre a eficácia dos controles que apoiam esses programas internamente, bem como da credibilidade dos padrões mínimos e das metodologias das agências de controle e fiscalização, são poucas as companhias para as quais uma nova perspectiva não seria benéfica.

As questões que deram visibilidade à discussão sobre direitos humanos não vão desaparecer tão cedo. Ainda que a atenção da mídia para esse assunto possa diminuir se não ocorrer outra tragédia de grandes proporções, a motivação

decorrente do ativismo nos países em desenvolvimento persistirá. De modo semelhante, se as companhias estão preocupadas com os impactos dos recentes escândalos envolvendo direitos humanos em sua reputação, valeria observar que, hoje, somente uma parcela relativamente pequena do público consumidor está ciente dos temas em questão.

Dito isso, uma reavaliação da eficácia de um programa de conformidade social não precisa ser exaustiva; mas deveria adotar uma abordagem baseada em risco – reavaliando o risco associado a direitos humanos em contextos nos quais o risco seja extremo (por exemplo, mão de obra migratória, países menos desenvolvidos e processos excessivamente manuais). Sempre que possível, as avaliações devem ser realizadas utilizando auditorias sem aviso prévio, por uma equipe de avaliação experiente e multidisciplinar que, em muitos casos, saiba aproveitar amplamente os recursos internos; em especial os profissionais de controle de qualidade, recursos humanos, jurídico e auditoria interna.

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| Perguntas que todos os executivos deveriam fazer aos seus diretores

• Nossa cadeia de suprimentos inclui algum dos países menos desenvolvidos? País menos desenvolvido é uma designação das Nações Unidas criada com base em um indicador composto que acompanha renda per capita, ativos humanos (por exemplo, saúde e alfabetização) e vulnerabilidade econômica. Embora violações dos direitos humanos continuem ocorrendo em outras partes do mundo, os países menos desenvolvidos apresentam uma probabilidade maior do risco devido à maior vulnerabilidade dos seus cidadãos de modo geral. Os principais países menos desenvolvidos na cadeia de suprimentos de bens de consumo são Bangladesh, Camboja, Haiti e Lesoto. No setor de mineração, incluem a República Democrática do Congo, Guiné e Tanzânia.

• Já realizamos uma auditoria interna completa da nossa estrutura com foco em responsabilidade social? Embora seja comum para as companhias realizarem auditorias de validação de terceiros responsáveis pela certificação das unidades operacionais, é menos comum encontrar companhias que tenham feito uma auditoria interna que inclua uma avaliação da conformidade da área de compras, bem como uma avaliação da eficácia geral do programa de responsabilidade social na gestão de riscos relacionados aos direitos humanos.

• O que a nossa visão dos direitos humanos diz sobre a nossa companhia? Seria um desserviço para os grandes grupos empresariais sugerir que sua motivação isolada de sanar as violações dos direitos humanos em sua cadeia de suprimentos seja o risco de danos à reputação; logo, por extensão, meramente financeira. Nenhuma organização que se orgulhe da sua tradição é tolerante a violações dos direitos humanos em sua cadeia de suprimentos. O fato de que essas violações ainda ocorram pode indicar muito mais falta de conscientização do que um descaso deliberado. O maior exemplo desta conscientização é a obrigação de executivos e membros do conselho de se certificarem, bem como para seus acionistas, de que os códigos de conduta corporativos constituem pilares inflexíveis da identidade da organização, havendo ou não alguém para fiscalizar.

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Sobre os serviços na área de Mudanças Climáticas e Sustentabilidade da EYAs mudanças climáticas e a sustentabilidade desempenham papel cada vez mais importante na lista de prioridades dos governos e das organizações em todo o mundo, com expectativas e fatores determinantes em constante mudança. As empresas deparam-se com exigências de regulamentação e a necessidade de atender às expectativas das partes envolvidas e de aproveitar as oportunidades de geração de receita e redução de custos. Para muitas organizações, isso significa uma transformação complexa e fundamental e a inserção do item mudanças climáticas e sustentabilidade nas atividades principais da empresa, para que sejam atingidos os objetivos de curto prazo e seja criado valor de longo prazo para os acionistas. O setor e os países em que a empresa atua, bem como suas relações mais amplas na esfera dos negócios, representam um nível adicional de complexidade, desafios, responsabilidades e oportunidades. Nossa equipe global e multidisciplinar reúne ampla experiência em auditoria, impostos, transações corporativas e consultoria com qualificações em mudanças climáticas e sustentabilidade e profundo conhecimento do setor. Sua empresa utilizará serviços personalizados apoiados em metodologias globais a fim de focar os assuntos relativos a suas necessidades específicas. Onde quer que sua empresa esteja localizada, a EY tem condições de oferecer os profissionais certos para ajudá-la a atingir a plena realização de seu potencial. É assim que a EY faz a diferença.

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