Relatório de Monitoramento Global de Educação Para

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Diretora: Pauline Rose Kwame Akyeampong, Manos Antoninis, Madeleine Barry, Nicole Bella, Erin Chemery, Marcos Delprato, Nihan Köseleci Blanchy, Joanna Härmä, Catherine Jere, Andrew Johnston, François Leclercq, Alasdair McWilliam, Claudine Mukizwa, Judith Randrianatoavina, Kate Redman, Maria Rojnov-Petit, Martina Simeti, Emily Subden e Asma Zubairi.

Laís Emília Schenkel

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Objetivos1. Apesar de ter havido melhoras, um número muito grande de

crianças não tem acesso à educação e a cuidados básicos na primeira infância.

2. É provável que não se alcance a educação primária universal, por uma grande margem.

3. Muitos adolescentes não possuem as habilidades básicas adquiríveis no primeiro nível do ensino secundário.

4. A alfabetização de adultos quase não avançou.5. Disparidades de gênero ainda existem em muitos países.6. A baixa qualidade da educação significa que milhões de

crianças não estão aprendendo sequer o básico.

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Objetivo 6: Qualidade da educação

250 milhões de crianças não sabem ler, escrever ou fazer operações básicas de matemática.

Taxa de alunos por professor inalterada nos níveis pré-primário, primário e secundário.

Educação primária: 26 países excedem a taxa de 40:1. África subsaariana – maiores taxas do mundo. Professores sem qualificação.Em um terço dos países, menos de 75% dos professores são

treinados conforme o padrão nacional.

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Material didático – 3,5% dos alunos possuem acesso na Tanzânia.

Infra-estrutura – superlotação de salas. Importância de sistemas de avaliação nacional como

ferramenta de diagnóstico. Princípios-chave1. Todas as crianças e jovens devem ser considerados nos

resultados.2. Coletar informações sobre o contexto dos alunos. 3. Informações sobre a qualidade do sistema educacional.

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Objetivos pós 2015

Apoiar a educação como um direito, garantir que todas as crianças tenham oportunidades iguais de educação e reconhecer as etapas da aprendizagem em cada fase da vida da pessoa.

Número de anos na escola – 9 anos para alcançar a universalização

Falhas na avaliação mascara desigualdades

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Financiamento

Déficit de US$26 bilhõesAumento dos gastos governamentais de 4,6% para 5,1% do PIB.Meta de pelo menos 6% do PIB para educação.Média de 15% dos gastos governamentais, desde 1999.25 países planejam reduzir orçamento para a educaçãoReforma fiscal: 67 países poderiam aumentar os recursos para educação em US$153 bilhões, por meio de reformas para expandir sua base fiscal.Brasil investe dez vezes mais que a índia na educação primáriaProblemas: Isenções, sonegação e impostos especiais

África perde cerca de US$63 bilhões por ano com práticas fiscais ilegais.

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Financiamento

Além do financiamento, é necessário que se faça uma redistribuição justa dos recursos.

Brasil: nível mínimo de gasto por aluno, prioridade a escolas da área rural, ênfase em grupos indígenas marginalizados.Dificuldade em distribuir os recursos – número de matrículas.

Ajuda humanitáriaA educação recebe apenas 1,4% da ajuda humanitária. Reino Unido e Estados Unidos são os maiores doadores bilaterais da educação básica.Austrália, FMI e Banco Mundial aumentaram sua ajuda geral à educação básica, entre 2010 e 2011, mas reduziram o investimento em países de baixa renda – Tanzânia.

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Apoiando os professores

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Qualidade como objetivo de planos educacionais

Dos 40 planos nacionais de educação analisados,26 colocam a melhora dos resultados da aprendizagem como

um objetivo estratégico. 17 incluem estratégias para melhorar os programas de

qualificação docente, e apenas 16 deles preveem treinamento adicional para professores que formam outros professores.

10 incluíam reformas salariais para professores. 18 enfatizavam melhores planos de carreira e possibilidades de promoção.

Em 10 países pesquisados, apenas 23% dos professores consideravam ter influência sobre o planejamento e as práticas.

Professores suficientes nas salas de aula

Necessidades futuras: déficits correntes, demografia, tendência de matrícula e número de crianças fora da escola.2011 – 2015 – 5,2 milhões; 2020 – 13,1 milhões; 2030 – 20,6 milhões;

África subsaariana: maior necessidade

Não basta contratar professores, é necessário também treiná-los. Mali: 92 alunos por professor.

2% da ajuda de países doadores é destinada à qualificação docente.Brasil, China e Indonésia são um dos países que mais

receberam ajuda.

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Estratégia 1: Atrair os melhores professoresEducação secundária de qualidade.Número suficiente de professoras e professores com experiências variadas. Políticas flexíveis de admissão

SexoRegiãoEtnia

Estratégia 2: Melhorar o nível educacional dos professoresConhecimento sólido e didática. No Quênia, os professores da 6ª série obtiveram apenas 60% dos acertos em provas destinadas aos seus alunos.

Estratégia 3: Levar os professores aonde são necessáriosRelutância dos professores – pior aprendizagem.Distribuição irregular dos professores faz com que as crianças larguem a escola antes de aprenderem o básico.

Propensão urbana, língua e etnicidade, gênero e matérias. Coreia do Sul – incentivo para professores.

Estratégia 4: Oferecer os benefícios certosAumento de 15% no salário – aumento de 6% a 8% no desempenhoSalário acima da linha da pobreza.2007 – profissionais e técnicos com características similares ganhavam 43% a mais que professores pré-primários e primários no Brasil.Relação salário/desempenho dos alunos.

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Governança dos professores: o absenteísmo atrapalha a aprendizagem dos alunos.

Aulas particulares

Garantia de habilidades básicas: importância do currículo escolar. Vietnã e ÍndiaLiteracy Boost (Impulso à alfabetização)Currículos de inclusão

Além das habilidades básicas: habilidades transferíveisAlemanha, África do Sul e Burundi

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“Eu escolhi ser professora porque acredito que a educacao tem o poder de transformar a sociedade em que vivemos. O que me motiva a ser uma boa professora e ser um agente ativo dessa mudanca, tao necessaria para o meu pais poder lutar contra a discriminacao, a injustica, o racismo, a corrupcao e a pobreza”.

Ana, professora, Lima, Peru