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Diretoria Executiva Nacional Tributo Legal · Diretoria Executiva Nacional Presidente: Pedro Delarue Tolentino Filho; 1ºVice-Presidente: Lupércio Machado Montenegro; 2ºVice-Presidente:

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Diretoria Executiva NacionalPresidente: Pedro Delarue Tolentino Filho; 1ºVice-Presidente: Lupércio Machado Montenegro; 2ºVice-Presidente: Sergio Aurélio Velozo Diniz; Secretário-Geral: Ayrton Eduardo de Castro Bastos; Diretor-Secretário: Kurt Theodor Krause; Dire-tor de Finanças: Mário Pereira de Pinho Filho; Diretor-Adjun-to de Finanças: Agnaldo Neri; Diretora de Administração: Ivone Marques Monte; Diretor-Adjunto de Administração: Gelson Myskovsky Santos; Diretor de Assuntos Jurídicos: Wagner Tei xeira Vaz; 1º Diretor-Adjunto de Assuntos Jurídi-cos: Sebastião Braz da Cunha dos Reis; 2º Diretor-Adjunto de Assuntos Jurídicos: Luiz Henrique Behrens Franca; Diretor de Defesa Profissional: Dagoberto da Silva Lemos; 1º Diretor-Adjunto de Defesa Profissional: Caetano Évora da Silveira Neto; 2ª Diretora-Adjunta de Defesa Profissional: Regina Ferreira de Queiroz; Diretor de Estudos Técnicos: Luiz Antonio Benedito; Diretora-Adjunta de Estudos Técnicos: Elizabeth de Jesus Maria; Diretora de Comunicação Social: Maria Cândida Capozzoli de Carvalho;1ª Diretora-Adjunta de Co-municação Social: Letícia Cappelano Quadros dos Santos; 2ª Diretor-Adjunto de Comunicação Social: Carlos César Coutinho Cathalat; Diretora de Assuntos de Aposentadoria, Proventos e Pensões: Aparecida Bernadete Donadon Faria; Diretor-Adjunto de Assuntos de Aposentadoria, Proventos e Pensões: Eduardo Artur Neves Moreira ;Diretor do Plano de Saúde: Jesus Luiz Brandão; Diretora-Adjunta do Plano de Saúde: Maria Antonieta Figueiredo Rodrigues; Diretor de Assuntos Parlamentares: João da Silva dos Santos; Diretor-Adjunto de Assuntos Parlamentares: Raul Chamadoiro Caba-das Filho; Diretor de Relações Intersindicais: Rafael Pillar; Diretor-Adjunto de Relações Intersindicais: Hélio Roberto dos Santos; Diretor de Relações Internacionais: Fábio Galízia Ribeiro de Campos; Diretor de Defesa da Justiça Fiscal e da Seguri-dade Social: Vilson Antonio Romero; Diretor-Adjunto de De-fesa da Justiça Fiscal e da Seguridade Social: Luiz Antônio Fuchs da Silva; Diretor de Políticas Sociais e Assuntos Especiais: João Eudes da Silva; Diretores-Suplentes: José Benedito de Meira, Manoel Rubim da Silva; Conselho Fiscal: Membros Titulares: Tânia Regina Coutinho Lourenço,Guido Negri, João Cunha da Silva Membros Suplentes: Jayme de Castro Montenegro Filho, José Américo Espíndola Pimenta, José Aparecido Conceição; Diretoria de Estudos Técnicos: Luiz Antonio Benedito; Diretor de Estudos Técnicos: Elizabeth de Jesus Maria; Diretora-adjunta de Estudos Técnicos. Equi-pe Técnica que elaborou esta publicação. Alvaro Luchiezi Jr. - Economista, Gerente de Estudos Técnicos: Salomão Taumaturgo Marques - Advogado, Assessor de Diretoria.

SDS - Conjunto Baracat - 1º andar - salas 1 a 11 Brasília/DF - CEP: 70392-900 / Fone (61) 3218 5200 - Fax (61) 3218 5201www.sindifisconacional.org.br e-mail: [email protected]

É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte

Tributo Legal2013

Apresentação03

04 Como Funciona

05 Beneficíarios das Destinações

Destinar parte do Imposto de Renda é um exercício de cidadania

Condições Gerais

Fundos dos Direitos da Criança - Pág. 05,10 e 11

Fundo Nacional da Cultura (FNC) e Incentivos à Atividade Audiovisual - Pág. 06,12,13,14 e 15

Atividades Desportivas - Pág. 06,16 e 17

Fundos do Idoso - Pág. 07 e 18

Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) - Pág. 07 e 19

Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD)(Pronon)

Pág. 07, 20 e 21

Exemplos

Perguntas e Respostas22

08

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3

Apresentaçãoo Destinar parte do Imposto de Renda é um exercício de cidadania

O SINDIFISCO NACIONAL – Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil tem se dedicado, ao longo dos anos, ao estudo de questões tributárias, identificando problemas e apresentando propostas de soluções, sem-pre permeadas com a preocupação de uma tributação socialmente justa, capaz de promover o desenvolvimento socioeconômico com equilíbrio social.A construção de uma sociedade livre, justa e igualitária é dever do Estado e de toda a sociedade. Apenas a integra-ção e participação ativa de tais atores podem permitir que o País alcance seus objetivos constitucionais fundamentais de erradicação da pobreza, da marginalização e das de-sigualdades sociais e regionais, promovendo o bem de to-dos os cidadãos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.Uma das formas de efetivação desta integração entre as atividades do Estado e os cidadãos, para a melhoria do País, é a concessão de incentivos fiscais vinculados ao Im-posto de Renda Pessoa Física (IRPF) e ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) que auxiliem, com bens ou recursos, projetos sociais, esportivos e culturais. O Estado brasileiro permite que os valores das destinações (doações – em dinheiro ou bens, patrocínios e investimen-

tos) feitas a fundos, projetos e programas sociais, esportivos e culturais, sejam deduzidos do valor do imposto de renda a pagar ou acrescidos ao imposto de renda a restituir, até um determinado limite. Ocorre, assim, uma renúncia fiscal da União. Todas essas destinações com incentivos fiscais são regula-das por lei, e as entidades, fundos e projetos, destinatários dos recursos, são previamente aprovados pelo Poder Pú-blico. A fiscalização da aplicação e o gerenciamento dos recursos são realizados por diversos entes públicos: Ministé-rios, Secretaria da Receita Federal do Brasil, Agências Re-guladoras, Tribunal de Contas, Ministério Público, dentre ou-tros. Estes mecanismos permitem que os recursos cheguem aos beneficiários finais com maior agilidade e segurança, além de assegurar a fiscalização de sua correta utilização. Divulgar estas destinações e os incentivos fiscais a ela asso-ciados é uma responsabilidade social que o SINDIFISCO NA-CIONAL assume integralmente com a campanha TRIBUTO LEGAL porque dissemina um benefício que se estende para grande parte da sociedade brasileira. O material contido na presente cartilha baseia-se na legislação que regula-menta as destinações e respectivos incentivos fiscais.

2013

Como Funciona

Exemplos

Apresentação

Page 4: Diretoria Executiva Nacional Tributo Legal · Diretoria Executiva Nacional Presidente: Pedro Delarue Tolentino Filho; 1ºVice-Presidente: Lupércio Machado Montenegro; 2ºVice-Presidente:

Os incentivos fiscais devem ser informados pelos con-tribuintes pessoas físicas que utilizam o modelo comple-to da Declaração de Ajuste Anual e pelos contribuintes pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real em-presas enquadradas no artigo 14 da Lei nº 9.718/98. O contribuinte pessoa física que opta pela declaração simplificada e o contribuinte pessoa jurídica tributado com base no lucro presumido não poderão efetuar as deduções em questão. O valor das destinações é de-duzido diretamente do valor do imposto devido ou de sua base de cálculo e deve ser informado pelos con-

tribuintes, na declaração de ajuste anual, para o caso de pessoas físicas e no período de apuração do impos-to – mensal (estimativa), trimestral ou anual – para as pessoas jurídicas. Para as pessoas físicas, os valores das doações devem ser lançados na Declaração de Ajus-te Anual, na ficha “Pagamentos e Doações Efetuados”, sob o código 99 (Outros), informando-se o nome da ins-tituição beneficiada, seu CNPJ e o respectivo valor. Para as pessoas jurídicas, os valores devem ser lançados na ficha “Cálculo do Imposto de Renda – PJ em Geral” em “Deduções” e também na ficha “Informações Gerais”.

Condições Gerais

Como funcionaO contribuinte escolhe a modalidade (doação, investimento ou pa-

trocínio), a entidade ou o projeto a ser beneficiado e transfere os bens ou recursos na forma determinada pela legislação criadora do benefí-cio fiscal. Nas declarações de ajuste anual (Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física – DIRPF ou na Declaração de Informações Econô-mico-fiscais da Pessoa Jurídica – DIPJ), o contribuinte declara os valores destinados,dentro dos limites das legislações específicas. Eles serão deduzi-dos do imposto a pagar, acrescidos do imposto restituir ou a compensar, ou da base de cálculo, em conformidade com a forma de tributação. Cada legislação determina um valor percentual individual máximo para a dedução de cada modalidade. As legislações específicas do Impos-to de Renda determinam que os limites máximos globais de dedução, ou seja, os limites totais para todas as deduções previstas na legislação tributária, serão de 6% para pessoas físicas e de 4% para as pessoas ju-rídicas. Respeitando estes limites, o contribuinte pode destinar seu im-posto de renda para mais de um fundo, programa, ação ou projeto.

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5Beneficiários das Destinações

Beneficiários das Destinações

Podem receber as destinações os seguintes fundos,

projetos e programas:

1 - Fundos dos Direitos da Criançae do Adolescente (FDCA)

São controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais ou Nacional dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes e suas ações objetivam:

• amparo de crianças e adolescentes emsituação de risco social e psicológico: abandonados, desabrigados, exploradossexualmente, usuários ou dependentes de drogas, vítimas de maus tratos;• erradicação do trabalho infantil;• profissionalização dos jovens;• orientação e apoio social às famílias;• incentivo à adoção de crianças e

jovens órfãos ou abandonados;• acolhimento de crianças e jovens;

Os FDCA estão limitados a um por muni-cípio, um por estado e um nacional.

5Beneficiários das Destinações

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6Beneficiários das Destinações

3 - Atividades DesportivasProjetos esportivos e para-desportivos aprovados pelo

Ministério do Esporte, fundamentados na Lei de Incentivo ao Esporte (Lei nº 11.438/06, regulamentada pelo Decreto nº 6.180/07). Projetos esportivos são “ações organizadas e sistematizadas por entidades de natureza esportiva, destinado à implementação, à prática, ao ensino, ao es-tudo, à pesquisa e ao desenvolvimento do desporto”(art. 3º, Dec. 6.180/07).

Os projetos desportivos atendem: alunos regularmente matriculados em instituição de ensino de qualquer sistema (desporto educacional); modalidades desportivas que contribuam para a integração dos praticantes na plenitu-de da vida social, na promoção da saúde e da educação e na preservação do meio ambiente (desporto de parti-cipação); e pessoas e comunidades do País e dele com outras nações com a finalidade de obter resultados (des-porto de rendimento) (art. 4º, Dec. n° 6.180/07.)

2 - Fundo Nacional da Cultura (FNC) e Incentivos à Atividade

Audiovisual

Contribuições a projetos culturais disciplinados pelo Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), financiado pelo FNC, e

projetos aprovados pelo Ministério da Cultura ou pela Agência Na-cional do Cinema (Ancine). As áreas abrangidas são as seguintes:

◊ Projetos culturais de:

• Formação e produção artística e cultural; • Preservação e difusão do patrimônio artístico, cultural e histórico;

• Conhecimento dos bens e valores culturais; • Apoio a atividades culturais e artísticas e comerciais ou industriais, de interesse cultural.

• Obras audiovisuais, cinematográficas e vídeo-fonográficas brasileiras, por meio de investimentos na produção ou no patrocínio de obras brasileiras de produção independente.

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7COPA DAS CONFEDERAÇÕES

7Beneficiários das Destinações

4 - Fundos do IdosoFundos nacional, estaduais, e municipais do idoso geri-

dos pelos Conselhos dos Direitos do Idoso que os aplicam em programas visando a promoção, proteção, defesa e atendimento aos direitos do idoso.

5 - Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon)

Instituído pela Lei n° 12.715 de 17 de setembro de 2012, seu objetivo é captar e canalizar recursos para prevenção e combate ao câncer.

6 - Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD)

Também instituído pela Lei n° 12.715 de 17 de setembro de 2012, além da captação de recursos busca estimular e desenvolver a prevenção e a reabilitação da pessoa com deficiência.

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Com Doação

de R$ 400,00

Imposto Apurado7.000,00 7.000,00

(-) IR Retido na Fonte6.500,00 6.500,00

(-) Dedução da Doação ao

Fundo (*)

400,00 ____

Saldo de IR a Pagar100,00 500,00

Pessoa Física

Exemplo 1Declaração com Imposto a Pagar

Destinação menor que o limite de dedução Em Reais(R$)

(*) Limite da Dedução: 6% de R$ 7.000,00 = R$ 420,00

Com Doação

de R$ 400,00

Imposto Apurado7.000,00 7.000,00

(-) IR Retido na Fonte8.000,00 8.000,00

(-) Dedução da Doação ao

Fundo (*)

400,00 ____

Saldo de IR a Pagar1.400,00 1.000,00

Exemplo 2Declaração com Imposto a Restituir

Destinação menor que o limite de dedução Em reais(R$)

(*) Limite da Dedução: 6% de R$ 7.000,00 = R$ 420,00

Exemplos

8Exemplos

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9Exemplos

Com Doação

de R$ 400,00

Imposto Apurado7.000,00 7.000,00

(-) IR Retido na Fonte6.500,00 6.500,00

(-) Dedução da Doação ao

Fundo (*)

400,00 ____

Saldo de IR a Pagar100,00 500,00

Exemplo 1Declaração com Imposto a Pagar

Destinação menor que o limite de dedução Em Reais(R$)

(*) Limite da Dedução: 6% de R$ 7.000,00 = R$ 420,00

(*) Este valor poderá ser aproveitado para deduções até o último trimestre do ano calendário.

Cálculo do Imposto68.000,00

x 15% 10.200,00 Normal

- 60.000,00 8.000,00

x 10%800,00 Adicional

Cálculo da DeduçãoImposto Devido

10.200,00

Destinação

600,00

Limite de 1% de R$ 10.210,51

102,00

Valor não Aproveitado (*)

498,00

Pessoa Jurídica (Lucro Real Trimestral)Exemplo 1 Apuração pelo Lucro Real do Imposto de Renda Trimestral

Relativo ao primeiro trimestre do ano calendário

Provisão do Imposto de RendaImposto de Renda (15%)

10.200,00

Imposto de Renda Adicional

800,00

(-) Destinação (especificar o projeto)

102,00

Provisão do Imposto de Renda

10.898,00

9

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10CAPA10Beneficiários das Destinações

O artigo 260, da Lei nº 8.069/90 - Estatuto da Crian-ça e do Adolescente - permite que as pessoas físicas e jurídicas deduzam do seu Imposto de Renda devido, o total das doações realizadas aos Fundos de Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA), mediante depósito em contas bancárias controladas pelos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA).

Os CDCA, organizados em nível nacional, estadual e municipal, são órgãos populares e paritários que delibe-ram e controlam as ações.

Os FDCA, vinculados aos respectivos CDCA, são com-postos por recursos específicos, definidos em lei, destina-dos à realização de projetos e programas que atendam diretamente às necessidades das crianças e adolescentes que se encontram em situação de vulnerabilidade pessoal ou social.

Os recursos são aplicados em conformidade com normas estabelecidas pelo Ministério Público e a fiscali-zação deverá ser exercida pelo FDCA.

As entidades beneficiadas (prioritariamente instituições governamentais e não governamentais de assistência social)

1 - Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente

prestam contas desses recursos aos CDCA e ao Poder Público.

Anualmente os CDCA informam à Receita Federal do Brasil, nome, CPF/CNPJ dos doadores e o valor da doação.

Para o ano de 2013, as doações devem ser feitas até 30 de abril desse ano, limitadas a 3% (três por cento) do imposto devido, observado o limite global de 6% (seis por cento) do imposto devido para as deduções de incentivo (inclusive aquela relativa aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente para doações realizadas no curso do ano-calendário de 2012).

Tal previsão está contida na Instrução Normativa RFB nº 1.131, de 21 de fevereiro de 2011, com diversas alterações introduzidas pela Instrução Normativa RFB nº 1.311, de 31 de dezembro de 2012. Note-se que as referidas normas, ao criarem o recolhimento por meio de DARF emitido pelo PGD (Programa Gerador de Declarações), se omitiram no que concerne aos recolhimentos efetuados diretamente aos fundos no exercício de entrega da Declaração de Ajuste. Aguarda-se pronunciamento ou regulamentação para estas situações.

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11CAPA

11Beneficiários de Destinação

Limites da doação com dedução

◊ Pessoa Física: até 6% do imposto devido ◊ Pessoa Jurídica: até 1% do imposto devido

Como proceder para fazer uma doação

Em dinheiro:

◊ Depositar a contribuição na conta bancária es-pecífica, controlada pelo Conselho de Direitos para o qual será destinada a contribuição.

◊ Dirigir-se ao CDCA beneficiado com o compro-vante do depósito e solicitar o recibo padronizado, con-tendo:

• Número de ordem, nome e endereço do conselho emitente;

• Nome e CNPJ do FDCA que o CDCA administra;• Nome e CPF ou CNPJ do doador;• Data e valor efetivamente depositado no fundo; • Assinatura de pessoa designada pelo CDCA

como responsável por dar quitação da operação.

1 - Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente Em bens:

◊ Preencher um comprovante de doação que contenha a identificação dos bens e o valor pelo qual foi feita a doação;

◊ Comprovar a propriedade dos bens, mediante documento hábil;

◊ Baixar os bens doados na declaração de bens ou direitos (pessoas físicas), ou na escrituração contábil (pessoa jurídica).

◊ O valor dos bens doados, para pessoas físicas, será: o valor de aquisição do bem, caso ele tenha sido adquirido no mesmo ano da doação; o constante na Declaração de Bens e Direitos da Declaração de Ajuste Anual; ou o avaliado a valor de mercado; e, para pessoas jurídicas, o valor contábil dos bens utilizados na escritura-ção comercial da empresa.

◊ Caso o contribuinte opte por declarar o valor de mercado, o valor do bem deverá ser determinado por laudo de perito ou empresa idônea, tecnicamente competente.

Após a doação o contribuinte deve:

◊ Conservar o recibo por cinco anos.◊ Informar o valor doado em sua declaração de

rendimentos.

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12Beneficiários das Destinações12Beneficiários das Destinações

2 - Fundo Nacional da Cultura (FNC) e Incentivos à AtividadeAudiovisual.

2.A - A Lei Rouanet (Lei nº 8. 313/91) e o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac)

A Lei Rouanet instituiu o Pronac, que é formado por dois mecanismos: o Fundo Nacional de Cultura (FNC) e o Fundo de Investimento Cultural e Artístico (Ficart).

O FNC é um fundo público de natureza contábil que funciona sob as formas de apoio a fundo perdido ou de empréstimos reembolsáveis e que possui diversas fontes de custeio, como, por exemplo, doações. É administra-do e gerido pelo Ministério da Cultura em conformidade com as previsões do Programa de Trabalho Anual – PTA.

Seus recursos são dedicados ao financiamento exclu-sivo de programas, projetos ou ações culturais realizados por meio de editais ou provenientes de demandas espon-tâneas (aquelas que não se encaixam em linhas especifi-cas de ação).

No caso das demandas espontâneas, há formalização de um convênio ou contrato de repasse com a Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura – SEFIC após a realiza-ção de processo seletivo de propostas.

O FICART possibilita a criação de fundos de investi-mentos com a finalidade de aplicar recursos em projetos culturais e artísticos, mas este mecanismo ainda não foi implementado.

A Lei Rouanet pode ser usada por pessoas físicas e ju-rídicas que desejam financiar projetos culturais e receber incentivos fiscais como contrapartida.

Os incentivos fiscais abrangem patrocínios e doa-ções por meio de apoio direto a projetos culturais e contribuições ao FNC

2.A.1 - Patrocínios

Têm finalidade promocional, e caracterizam-se: a) pela transferência definitiva de dinheiro ou serviços; b) pela a cobertura de gastos ou c) pela a utilização de bens móveis ou imóveis do patro-cinador, sem transferência de domínio.

Os programas, projetos ou ações culturais beneficiadas com patrocínio devem ter a aprovação do MinC ou da ANCINE.

As aprovações de obras cinematográficas e videofono-gráficas podem ser feitas tanto pelo MinC quanto pela ANCINE, a depender do tipo. A eficácia da aprovação depende de publicação oficial que deverá observar de-terminados requisitos para ser válida.

A Lei Rouanet faz distinção entre os benefícios fiscais provenientes dos patrocínios previstos nos artigos 18 e 25.

Os projetos decorrentes do artigo 25 devem “desen-volver as formas de expressão, os modos de criar e fazer, os processos de preservação e proteção do patrimônio cultural brasileiro, e os estudos e métodos de interpreta-ção da realidade cultural, bem como contribuir para propiciar meios, à população em geral, que permitam o conhecimento dos bens de valores artísticos e culturais, compreendendo, entre outros, os seguintes segmentos:

I - teatro, dança, circo, ópera, mímica e congêneres;II - produção cinematográfica, videográfica, fotográfica, discográfica e congêneres;III - literatura, inclusive obras de referência;IV - música;V - artes plásticas, artes gráficas, gravuras, cartazes, filatelia e outras congêneres;VI - folclore e artesanato;VII - patrimônio cultural, inclusive histórico, arquitetônico, arqueológico, bibliotecas, museus, arquivos e demais acervos;VIII - humanidades; eIX - rádio e televisão, educativas e culturais,de caráter não-comercial.”

Já as deduções decorrentes de doações ou patrocínios descritas nos itens I a IX, acima, (art. 18 da Lei Rouanet) atenderão exclusivamente as seguintes áreas:

a) artes cênicas; b) livros de valor artístico, literário ou humanístico; c) música erudita ou instrumental;d) exposições de artes visuais; e) doações de acervos para bibliotecas públicas,

museus, arquivos públicos e cinematecas, bem como treinamento de pessoal e aquisição de equipamentos

As doações nesta área são reguladas pela Lei nº 8.313/91 (conhecida como “Lei Rouanet” de Incentivo à Cultura) e pela Lei nº 8.685/93 (Lei de Fomento à Ativi-dade Audiovisual).

A Lei Rouanet foi alterada pela n° Lei 9.874/99, pela Medida Provisória 2.228-1/01 e pelas Leis nos 9.999/00, 11.437/06, 11.646/08 e é regulamentada pelo Decreto nº 5.761/06.

A Lei nº 8.685/93, conhecida como Lei do Audiovisual, é regulamentada pelo Decreto nº 6.304/07 e alterada pelas Leis nº 9.323/96; nº 10.454/02; nº 11.437/06; nº 11.505/07; nº 12.375/10.

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13Beneficiários das Destinações

13

Incentivos fiscais para as doações

◊ Pessoa Física: • Dedução de até 80% da doação feita diretamente

ao FNC, respeitando o limite máximo de 6% do Imposto de Renda devido, quando as doações forem relativas às ações dos itens I a IX acima (art. 25 da Lei Rouanet). Nesta hipóte-se, há autorização para que a despesa com o patrocínio seja deduzida integralmente como despesa operacional.

• Dedução do valor efetivo da doação quando esta for feita em prol das ações descritas nos itens a) a h), acima (art. 18, da Lei Rouanet), observado o limite máximo de 6% previsto pela legislação do IRPF.

◊ Pessoa Jurídica tributada com base no lucro real:• Dedução de até 40% do valor da doação, res-

peitando o limite máximo de 4% do Imposto de Renda devido, quando as doações forem relativas às ações I a IX acima (art. 25 da Lei Rouanet). Nesta hipótese, há autorização para que a despesa com o patrocínio seja deduzida integralmente como despesa operacional.

para a manutenção desses acervos; f)produção de obras cinematográficas e videofo-

nográficas de curta e média metragem e preservação e difusão do acervo audiovisual;

g) preservação do patrimônio cultural material e imaterial.

h) construção e manutenção de salas de cinema e teatro, que poderão funcionar também como centros culturais comunitários, em Municípios com menos de 100.000 (cem mil) habitantes.

Incentivos fiscais para os patrocínios

◊ Pessoa Física:• Dedução de até 60% do valor do patrocínio, res-

peitando o limite máximo de 6% do Imposto de Renda devido, para os patrocínios realizados para a programas, projetos e ações culturais descritas nos itens I a IX acima(art. 25, da Lei Rouanet);

• Dedução do valor efetivo do patrocínio quando realizado em prol das áreas previstas nos itens a) a h),

acima, (art. 18, da Lei Rouanet) respei-tado o limite máximo de 6%.

◊ Pessoa Jurídica tributada com base no lucro real:

• Dedução de até 30% do valor do patrocínio, respeitando o limite máximo de 4% do Imposto de Renda devido quando relativo às ações dos itens I a IX, acima (art. 25 da Lei Rouanet). Nesta hipótese, há autorização para que a despesa com o patrocínio seja deduzida integralmente como despesa operacional.

• Dedução do valor efetivo do patrocí-nio para ações dos itens a) a h), acima (art. 18 da Lei Rouanet), sendo vedada a dedução como despesa operacio-nal, respeitado o limite de 4%;

2.A.2 - Doações

A doação é a transferência defini-tiva e irreversível de recursos financei-ros, bens ou serviços. Não há, aqui, a finalidade promocional.

13Beneficiários das Destinações

Page 14: Diretoria Executiva Nacional Tributo Legal · Diretoria Executiva Nacional Presidente: Pedro Delarue Tolentino Filho; 1ºVice-Presidente: Lupércio Machado Montenegro; 2ºVice-Presidente:

14Beneficiários das DestinaçõesBeneficiários das Destinações

os optantes do lucro real mensal (trimestral ou anual); 3na declaração de ajuste anual para os optan-

tes do lucro real anual.

A pessoa jurídica tributada com base no lucro real também poderá abater o total desses investimentos como despesa operacional.

Até quando é possível realizar estes investimentos com incentivos fiscais:

Até o exercício fiscal de 2016, inclusive.

◊ desenvolvimento de projetos de produção de obras cinematográficas brasileiras de longa metragem de pro-dução independente, e na coprodução de telefilmes e minisséries brasileiros de produção independente e de obras cinematográficas brasileiras de produção indepen-dente, contanto que realizados por contribuintes do Im-posto de Renda que:

• tenham pago, creditado, empregado, remetido ou entregue aos produtores, distribuidores ou intermediários no exterior, importâncias como rendimentos decorrentes da exploração de obras audiovisuais estrangeiras em todo o território nacional, ou por sua aquisição ou importação a preço fixo, sujeitos a imposto de 25% na fonte.

Incentivos fiscais

• 70% do imposto devido.• A pessoa jurídica responsável pela remessa das im-

portâncias pagas, creditadas, empregadas ou remetidas aos contribuintes acima mencionados terá preferência na utilização dos recursos decorrentes deste incentivo fiscal.

• Para o exercício desta preferência, o contribuinte po-derá transferir expressamente ao responsável pelo paga-mento ou remessa, o incentivo fiscal acima descrito em dispositivo do contrato, ou por documento especialmente constituído para esses fins.

◊ desenvolvimento de projetos de produção de obras cinematográficas brasileiras de longa-metragem de produção independente e na coprodução de obras cinematográficas e vídeo-fonográficas brasileiras de pro-dução independente de curta, média e longas metra-gens, documentários, telefilmes e minisséries, contanto que realizados por contribuintes do Imposto de Renda que:

• sejam beneficiários do crédito, emprego, remessa, entrega ou pagamento pela aquisição ou remuneração, a qualquer título, de direitos, relativos à transmissão, por meio de radiodifusão de sons e imagens e serviço de co-

• Dedução do valor efetivo da doação para ações do art. 18, sendo vedada a dedução como despesa operacional, respeitando o limite máximo de 4% do Im-posto de Renda devido.

As condições para dedutibilidade de patrocínios e doações como despesas operacionais estão previstas na Instrução Normativa SRF n° 267, de 23 de dezembro de 2002.

2.B - Obras Audiovisuais, Cinematográficas e Videofonográficas (Lei n° 8.682/93)

Os incentivos fiscais previstos nesta lei abrangem investi-mentos e patrocínios.

Os projetos devem ser aprovados pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), que também institui programas de fomento para canalizar os incentivos fiscais.

Os projetos devem ter uma contrapartida de recursos próprios ou de terceiros equivalente a 5% do orçamento aprovado.

Os projetos também poderão receber recursos da Lei Rouanet.

Os valores correspondentes ao abatimento do imposto serão depositados em conta de aplicação financeira es-pecial de instituição financeira pública. A Ancine fiscaliza a movimentação destas contas a fim de assegurar que os recursos destinam-se ao seu objetivo final.

2.B.1 - Investimentos

São considerados investimentos:

• as aquisições de quotas representativas dos direitos de comercialização de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente, desde que tais investimentos sejam realizados no mercado de capitais, em ativos previstos em lei e autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e os projetos de produção tenham sido previamente aprovados pela Ancine.

Incentivos fiscais

◊ Pessoa Física: dedução de até 3% do imposto devido. • Os valores aplicados neste investimento serão

deduzidos do imposto devido na declaração de ajustes. ◊ Pessoa Jurídica: até 1% do imposto devido.

• Os valores aplicados neste investimento serão deduzidos:

3no mês a que se referirem os investimentos, para

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15Beneficiários das DestinaçõesBeneficiários das Destinações

Beneficiários das Destinações

municação eletrônica de massa por assinatura, de quais-quer obras audiovisuais ou eventos, mesmo os de com-petições desportivas das quais faça parte representação brasileira.

Os investimentos não poderão ser utilizados na pro-dução de obras audiovisuais de natureza publicitária.

2.B.2 - Patrocínios

Referem-se às quantias destinadas ao patrocínio à produção de obras audiovisuais brasileiras de produção independente cujos projetos tenham sido previamente aprovados pela Ancine.

Incentivos fiscais

◊ Pessoa Física: até 6% do imposto devido.• As pessoas físicas poderão deduzir o imposto de

renda no ano-calendário a que se referir a declaração de ajuste anual.

◊ Pessoa Jurídica: até 4% do imposto devido.• Somente as pessoas jurídicas tributadas com base

no lucro real poderão deduzir o imposto de renda no seu respectivo período de apuração, trimestral ou anual.

• As pessoas jurídicas não poderão deduzir o va-lor do patrocínio para fins de determinação do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL.

Até quando é possível patrocinar com incentivos fiscais:

Os contribuintes podem deduzir do imposto de ren-da os patrocínios a projetos aprovados realizados até o ano-calendário de 2016, inclusive.

Como proceder para fazer uma destinação em investimento ou patrocínio

◊ Calcula-se o imposto a pagar e, deste valor, desta-ca-se o montante que se deseja doar, a título de patrocí-nio ou doação, respeitando os valores e limites acima.

◊ O contribuinte deve identificar um donatário (empresa ou pessoa física cujo projeto esteja in-teressado em financiar) e certificar-se que o projeto foi aprovado pelo Ministério da Cultura (MinC). Os projetos aprovados são divulgados no site do MinC e publicados no Diário Oficial.

◊ O contribuinte deverá efetuar depósito bancário no valor do patrocínio ou doação na conta especial do projeto cultural.

◊ Os recursos destinados aos projetos vincula-

dos à emissão dos Certificados de Investimento devem ser depositados em contas especiais de aplicação financeira em nome do produtor, para cada projeto.

◊ O donatário deverá apresentar-lhe um recibo no valor do depósito efetuado, emitido de acordo com o modelo do MinC.

◊ Com este recibo, e o comprovante de depósito bancário, o contribuinte poderá deduzir do imposto a pagar a quantia referente ao patrocínio ou doação.

Como proceder para depositar os recursos relativos aos investimentos e patrocínios

◊ Os contribuintes que fizerem destinações aos inves-timentos e patrocínios acima, e optarem por usufruir dos incentivos fiscais a eles associados, deverão depositar, dentro do prazo legal fixado para o recolhimento do im-posto, o valor correspondente ao abatimento em conta de aplicação financeira especial, em instituição finan-ceira pública, cuja movimentação sujeitar-se-á a prévia comprovação pela Ancine de que se destina a investi-mentos em projetos de produção de obras audiovisuais cinematográficas e vídeo-fonográficas brasileiras de produção independente.

◊ As contas de aplicação financeira serão abertas:• em nome do proponente, para cada projeto, no

caso do primeiro tipo de investimento acima descrito e de patrocínios;

• em nome do contribuinte, do seu representante legal ou do responsável pela remessa, no caso dos dois últimos tipos de investimento acima descritos;

• em nome da Ancine, para cada programa espe-cial de fomento, que ela venha a instituir com vistas ao desenvolvimento da atividade audiovisual brasileira e que possa usufruir dos incentivos fiscais associados ao pri-meiro tipo de investimento acima descrito.

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16Beneficiários das Destinações

3. Fomento às Atividades Desportivas

Os incentivos e benefícios ao desporto são regulados pela Lei nº 11.438/06 (Lei de Incentivo ao Esporte), altera-da pela Lei nº 11.472/07 e regulamentada pelos Decre-tos nº 6.180/07 e nº 6.684/08.

Podem ser deduzidos na Declaração de Ajuste Anual as doações e patrocínios concedidos a projetos despor-tivos e para-desportivos.

Um projeto desportivo é um plano apresentado por uma instituição esportiva, onde constam ações organizadas e destinado à implementar ações des-portivas, bem como estimular a prática, o ensino, o estudo, a pesquisa e o desenvolvimento do desporto.

Os projetos são aprovados pelo Ministério do Espor-te que também é encarregado de acompanhá-los e avaliá-los tecnicamente durante e ao final de sua exe-cução, analisando inclusive a prestação de contas.

Para propor um projeto ao Ministério do Esporte uma instituição, tanto pessoa jurídica de direito público ou pri-vado, deve respeitar os seguintes requisitos:

◊ não possuir finalidade lucrativa;◊ indicar expressamente, no estatuto, a finalidade es-

portiva;

◊ exercer atividades há pelo menos um ano;

Estes projetos devem atender pelo menos um destes ob-jetivos:

◊ prática desportiva de alunos matriculados em insti-tuições de ensino de qualquer nível;

◊ prática voluntária de modalidades desportivas que integrem seus praticantes na vida social, promoven-do a educação, a saúde e a preservação ambiental;

◊ desporto de rendimento, praticado por atletas amadores, no qual se observam regras desportivas com a finalidade de obter resultados (competições oficiais).

Os recursos beneficiarão também projetos que visem a inclusão social em comunidades em situação de risco social e não poderão remunerar atletas profissionais.

Os beneficiários das doações e patrocínios, sem fi-nalidade lucrativa e de natureza esportiva. Este último quesito deve estar previsto expressamente no estatuto da empresa. Estas pessoas jurídicas são as instituições responsáveis por apresentarem, executarem e presta-rem contas de projetos.

Os recursos destinados a projetos são divulgados pela internet na página do Ministério do Esporte.Doações

Nesta modalidade transfere-se definitivamente nu-merário, bens ou serviços para implementar projetos des

Beneficiários das Destinações16

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17Beneficiários das Destinações

Até quando é possível doar ou patrocinar com incentivos fiscais

Os contribuintes podem deduzir do imposto de renda os patrocínios e doações até o ano-calendário de 2015.

Como proceder para fazer uma doação ou patrocínio com incentivo fiscal

◊ Calcula-se o imposto a pagar e, deste valor, desta-ca-se o montante que se deseja doar, a título de patro-cínio ou doação, respeitando os valores e limites acima.

◊ O contribuinte deve identificar um donatário (em-presa ou pessoa física cujo projeto esteja interessado em financiar) e certificar-se que o projeto foi aprovado pelo Ministério do Esporte. Os projetos aprovados são divulga-dos no site do ministério e publicados no Diário Oficial.

◊ O contribuinte deverá efetuar depósito bancário do valor do patrocínio ou doação na conta especial do projeto cultural.

◊ O donatário deverá lhe apresentar um recibo no valor do depósito efetuado, emitido de acordo com o modelo do Ministério do Esporte.

◊ Com este recibo, e o comprovante de depósito bancário, o contribuinte poderá deduzir do imposto a pagar a quantia referente ao patrocínio ou doação.

Doações

Nesta modalidade transfere-se definitivamente nu-merário, bens ou serviços para implementar projetos des-portivos do beneficiário. Também é considerada uma doação a distribuição gratuita de ingressos para eventos a empregados de empresas promotoras ou a membros de comunidades em situação de vulnerabilidade social.

Incentivos fiscais para a doação:

◊ Pessoa Física: até 6% do imposto devido ◊ Pessoas Jurídicas: até 1% do imposto devido

Patrocínio

Por esta modalidade, o contribuinte transfere definiti-vamente numerário ao beneficiário tendo como contra-partida a publicidade. Também é possível pagar despe-sas ou alienar bens móveis ou imóveis, do patrocinador, sem transferência de domínio.

Os recursos de doações ou patrocínios serão depo-sitados e movimentados em conta bancária específica e exclusiva, aberta em nome do proponente do projeto numa instituição pública federal.

Incentivos fiscais para o patrocínio:

◊ Pessoa Física: até 6% do imposto devido ◊ Pessoas Jurídicas: até 1% do imposto devido

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4 - Fundos do IdosoA Lei nº 12.213/2010, que instituiu o Fundo Nacional do

Idoso, também autorizou a dedução do imposto de ren-da devido pelas pessoas físicas ou jurídicas, das doações efetuadas aos Fundos Municipais, Estaduais e Nacional do Idoso.

O artigo 2º desta lei permite a dedução do Imposto de Renda para as pessoas físicas que contribuírem para fun-dos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional do Idoso.

Compõe a receita do fundo:

◊ recursos , que de acordo com o Estatuto do Ido-so, forem destinados ao Fundo Nacional de Assistência Social, para aplicação em programas e ações relativas ao idoso

◊ recursos provenientes do Imposto de Renda◊ recursos destinados no orçamento da União◊ resultado de aplicações do governo e organis-

mos internacionais◊ resultado de aplicações no mercado financeiro◊ outros recursos que forem destinados

Após a doação, o contribuinte deve conservar o recibo por cinco anos e informar o valor doado em sua declara-ção de rendimentos.

Incentivos fiscais para a doação:

◊ Pessoa Física: até 6 % do imposto devido ◊ Pessoa Jurídica: até 1% do imposto devido

É competência do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa - CNDI gerir o Fundo Nacional Idoso e fixar os critérios para sua utilização. (Art. 4º da Lei no 1.2213/2010)

Como proceder para fazer uma destinação

Em dinheiro

◊ Depositar a contribuição na conta bancária es-pecífica, controlada pelo Conselho de Direitos para o qual será destinada a contribuição.

◊ Dirigir-se ao CNDI beneficiado com o compro-vante do depósito e solicitar o recibo padronizado, con-tendo:

• Número de ordem. • Nome e CPF ou CNPJ do doador. • Data e valor efetivamente depositado no fundo. • Nome, inscrição no CNPJ e endereço do con-

selho emitente (usar o CNPJ do Município ou do Estado conforme o caso).

• Assinatura de pessoa designada pelo conselho.

Em bens:

◊ Preencher um comprovante de doação que con-tenha a identificação dos bens e o valor pelo qual foi feita a doação;

◊ Comprovar a propriedade dos bens, mediante do-cumento hábil;

◊ Baixar os bens doados na declaração de bens ou direitos (pessoas físicas), ou na escrituração contábil (pessoa jurídica).

◊ O valor dos bens doados, para pessoas físicas, será: o valor de aquisição do bem, caso ele tenha sido adquirido no mesmo ano da doação; o constante na Declaração de Bens e Direitos da Declaração de Ajuste Anual; ou o avaliado a valor de mercado; e, para pessoas jurídicas, o valor contábil dos bens utilizado na escrituração comercial da empresa.

◊ Caso o contribuinte opte por declarar o valor de mer-cado, o valor do bem deverá ser determinado por laudo de perito ou empresa idônea, tecnicamente competente.

Beneficiários das Destinações

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19Beneficiários das Destinações

19Beneficiários das Destinações

5 - Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica – PRONON

Outro meio de Incentivo Fiscal é o instituído pela Lei nº 12.715, de 2012, que criou o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica - PRONON, que tem o objetivo de captar recursos para o combate e prevenção ao câncer.

O PRONON tem a finalidade de “captar e canalizar recursos para a prevenção e o combate ao câncer” os quais abrangem “a promoção da informação, a pesquisa, o rastreamento, o diagnóstico, o trata-mento, os cuidados paliativos e a reabilitação referentes às neoplasias malignas e afecções correlatas”. (art. 1º, Lei n° 12.715/2012)

As ações e os serviços de atenção onco-lógica a serem apoiados com os recursos captados pelo Pronon compreendem: a presta-ção de serviços médico assistenciais; a forma-ção, o treinamento e o aperfeiçoamento de recursos humanos em todos os níveis; e a reali-zação de pesquisas clínicas, epidemiológicas e experimentais. (art. 2º, Lei n° 12.715/2012)

Para poderem se beneficiar dos recursos captados pelo Pronon, as instituições de pre-venção e combate ao câncer devem ser pes-soas jurídicas de direito privado, associativas ou fundacionais, sem fins lucrativos, certificadas como entidades beneficentes de assistência social; ou qua-lificadas como organizações sociais; ou qualificadas como Organizações na Sociedade Civil de Interesse Pú-blico. (art. 2º, § 2º, Lei n° 12.715/2012)

Podem ser deduzidas da Declaração de Ajuste Anual as doações e patrocínios.

Patrocínio é a prestação do incentivo com finalidade pro-mocional.

Doações - Podem ser das seguintes formas:

◊ Transferência de quantias em dinheiro; ◊ Transferência de bens móveis ou imóveis; ◊ Comodato ou cessão de uso de bens imóveis ou

equipamentos;

◊ Realização de despesas em conservação, manu-tenção ou reparos nos bens móveis, imóveis e equipa-mentos, inclusive os cedidos em comodato ou cessão de uso de bens imóveis ou equipamentos; e

◊ Fornecimento de material de consumo, hospitalar ou clínico, de medicamentos ou de produtos de alimen-tação.

O valor dos bens doados:

◊ para as pessoas físicas, é o valor constante da última declaração do imposto sobre a renda; ◊ para as pessoas jurídicas, é o valor contábil dos bens;

O valor das doações acima discrimina das não poderá ultrapassar o seu valor de mercado.

Até quando é possível doar ou patrocinar com os incentivos fiscais:

◊ Pessoas físicas – a partir do ano calendário de 2012 até o ano-calen-dário de 2015.

◊ Pessoas jurídicas – a partir do ano-calendário de 2013 até o ano-calendário de 2016.

Incentivos fiscais da doação ou do patrocínio:

◊ Pessoas Físicas e Jurídicas• 1% do imposto sobre a renda devido (Art. 4º, § 6º

da Lei n° 12.715/2012)• O valor global das deduções será fixado anual-

mente pelo Poder Executivo, com base em um percen-tual da renda tributável das pessoas físicas e do imposto sobre a renda devido por pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real. (Art. 4º, § 5º da Lei n° 12.715/2012).

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6 . O Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência - PRONAS/PCD

O Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saú-de da Pessoa com Deficiência (PRONAS/PCD), instituído pelo art. 3º da Lei nº 12.715, de 17/09/2012, tem o objetivo de captar recursos para estimular e desenvolver a pre-venção e a reabilitação da pessoa com deficiência, incluindo-se a promoção, a prevenção, o diagnóstico precoce, o tratamento, a reabilitação, indicação e adap-tação de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção.

As ações do programa são desenvolvidas por pessoas

jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que atuem no tratamento de deficiências físicas, motoras, auditivas, visuais, mentais, intelectuais, múltiplas e de autismo. Estas pessoas jurídicas devem ser certificadas como Entidades Beneficentes de Assistência Social, ou ser qualificadas como Organização Social, ou constituir-se como Organi-zação da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), ou prestar atendimento direto e gratuito às pessoas com de-ficiência, cadastradas no Cadastro Nacional de Estabele-cimentos de Saúde - CNES do Ministério da Saúde (art. 3º da Lei n º 12.715/12).

Os recursos obtidos pelo PRONAS/PCD serão investidos em ações e serviços de reabilitação compreendendo a prestação de serviços médico-assistenciais, a formação, o treinamento e aperfeiçoamento de recursos humanos e a realização de pesquisas clínicas, epidemiológicas e experimentais.

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Doações - podem ser das seguintes formas:

◊ Transferência de quantias em dinheiro; ◊ Transferência de bens móveis ou imóveis; ◊ Comodato ou cessão de uso de bens imóveis ou

equipamentos; ◊ Realização de despesas em conservação,

manutenção ou reparos nos bens móveis, imóveis e equipamentos, inclusive os cedidos em comodato ou cessão de uso de bens imóveis ou equipamentos; e

◊ Fornecimento de material de consumo, hospitalar ou clínico, de medicamentos ou de produtos de alimentação.

O valor dos bens doados:

◊ para as pessoas físicas, é o valor constante da última declaração do imposto sobre a renda;

◊ para as pessoas jurídicas, é o valor contábil dos bens;

◊ O valor das doações acima discriminadas não poderá ultrapassar o seu valor de mercado.

Até quando é possível doar ou patrocinar

◊ Pessoas físicas – a partir do ano-calendário de 2012 até o ano-calendário de 2015.

◊ Pessoas jurídicas – a partir do ano-calendário de 2013 até o ano-calendário de 2016.

Ademais, as pessoas físicas e jurídicas, na qualidade de incentivadoras, podem optar pela dedução do imposto sobre a renda dos valores correspondentes às doações e aos patrocínios diretamente aplicados nas ações e servi-ços de reabilitação.

Podem ser deduzidas da Declaração de Ajuste Anual as doações e patrocínios.

Patrocínio é a prestação do incentivo comfinalidade promocional

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Limites da doação ou do patrocínio com dedução

◊ Pessoas Físicas e Jurídicas • 1% do imposto sobre a renda devido • O valor global das deduções será fixado anual-

mente pelo Poder Executivo, com base em um percentual da renda tributável das pessoas físicas e do imposto so-bre a renda devido por pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real.

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Perguntas e Respostas

Perguntas e Respostas

Existe “vantagem” em fazer a destinação?

Frequentemente as pessoas reclamam que impostos são mal ad-ministrados; ou são aplicados em finalidades diferentes das que inte-ressam à população. Com as destinações aqui citadas os doadores podem verificar “in loco” a aplicação desses recursos e também permitem, igualmente, um maior controle de sua aplicação.

Quem optou pela Declaração Simplificada também pode de-duzir os gastos com os Fundos da Criança e do Adolescente, com incentivos à cultura e à atividade audiovisual, incentivo ao despor-to, ou com a contribuição patronal paga à Previdência Social pelo empregador doméstico?

Não. O desconto simplificado substitui todas as deduções a que o contribuinte tem direito na declaração de rendimentos, inclusive aquelas que são diminuídas diretamente do imposto.

(Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, art. 10, § 1º; Lei nº 11.482, de 31 de maio de 2007, art. 3º; Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 – Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR), art. 84, § 1º; Instrução Normativa RFB nº 820, de 11 de fevereiro de 2008, art. 2º, § 1º )

A empresa que apura resultados pelo lucro real trimestral pode doar, no trimestre, valor superior a 1% do imposto devido e, ainda assim, beneficiar-se da dedução?

Sim, contanto que esta doação não ocorra no último trimestre. Neste caso a doação que ultrapassar 1% não se beneficiará da de-dução. Do primeiro ao terceiro trimestre, o valor doado que excede 1% do imposto devido no trimestre, pode ser deduzido nos semestres seguintes. Ao final do ano-calendário as deduções ficam limitadas 1% do imposto devido.

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06(*) limite da dedução = R$ 90,00 (1 % de 9.000,00)(**) dentro do próprio ano calendário da doação

As empresas podem lançar as destinações também como despesa?

Não. O valor correspondente a essas destinações não é dedutível como despesa operacional na apuração do Lucro Real, devendo ser adicionado ao lucro líquido.

Como calcular a dedução do imposto de Renda da empresa?

A dedução de 1% deve ser calculada sobre o Imposto

de Renda Devido, diminuído do adicional, apurado no mês ou trimestre da doação.

Veja o exemplo:

Se houver excesso no valor doado em relação ao limite de dedução, pode ser compensado no ano se-guinte?

Não. Somente podem ser deduzidos os valores doa-dos no próprio ano.

Valor doado ao fundo municipal da Criança

R$ 120,00

Imposto apurado no mês / trimes-tre da doação

R$ 9.000,00

Dedução do Imposto no trimestre R$ 90,00Excesso a ser compensado nos meses/trimestres seguintes(**) R$ 30,00

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