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Praça dos Paiaguás, 86 – Fone 3743-6000 – Fax 37436043 – CEP:15.385-000 – Ilha Solteira - SP 1 PREFEITURA MUNICIPAL DE ILHA SOLTEIRA PLANO DIRETOR 1ª REUNIÃO DE DISCUSSÃO DE DIRETRIZES SANEAMENTO AMBIENTAL E SERVIÇOS URBANOS TÉCNUS - Prestação de Serviços de Engenharia e Urbanismo. Março de 2007

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ILHA SOLTEIRA

PLANO DIRETOR

1ª REUNIÃO DE DISCUSSÃO DE DIRETRIZES

SANEAMENTO AMBIENTAL E SERVIÇOS URBANOS

TÉCNUS - Prestação de Serviços de Engenharia e Urbanismo.

Março de 2007

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PLANO DIRETOR 2007

1ª REUNIÃO DE DISCUSSÃO DE DIRETRIZES

SANEAMENTO AMBIENTAL E SERVIÇOS URBANOS PRINCÍPIOS O Sistema de Saneamento Ambiental e Serviços Urbanos de Ilha Solteira têm como princípios;

I. A qualidade de vida, através de um ambiente salubre;

II. A sustentabilidade ambiental, econômica e da infra-estrutura

existente e à implantar, bem como sua máxima produtividade,

eficácia e racionalidade;

III. A justiça social, através do resgate da dignidade, da cidadania e da

salvaguarda dos direitos básicos, considerando-se o contexto sócio-

ambiental local;

IV. O desenvolvimento sócio-econômico em bases preservacionistas;

V. A universalização, a integralidade, a eqüidade, a regularidade, a

continuidade, a eficiência e a qualidade dos serviços do sistema de

saneamento e seu enquadramento em padrões sanitários

adequados;

VI. O reconhecimento da economicidade dos bens e recursos naturais;

VII. 0 aperfeiçoamento permanente;

VIII. A regulamentação e aplicação das normas relativas ao saneamento

ambiental, sua aplicação e fiscalização.

IX. A participação popular na gestão dos sistemas.

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Subsistemas O Sistema Municipal de Saneamento Ambiental e Serviços Urbanos incorpora os seguintes subsistemas e responsabilidades: I - Abastecimento de Água; II - Coleta e Tratamento de Esgotos; III - Tratamento e Disposição Final dos Resíduos Sólidos. IV – Limpeza Pública V – Drenagem VI - Pavimentação OBJETIVOS: Para o Sistema de Saneamento Ambiental e Serviços Urbanos consideram-se os seguintes objetivos gerais:

I. Garantir a salubridade ambiental à população;

II. Garantir a sustentabilidade do sistema de modo que toda a infra-

estrutura e elementos que o compõem, permitam seu melhor e eficaz

funcionamento com sua máxima produtividade, qualidade e

racionalidade;

III. Garantir a sustentabilidade econômica do sistema de saneamento;

IV. Garantir a sustentabilidade ambiental enquanto preservação e uso

adequados dos bens e recursos naturais, não poluir e degradar o

meio ambiente, bem como recuperá-lo;

V. Incentivar e criar mecanismos de articulação, integração e

cooperação entre órgãos públicos afins com o saneamento ambiental

em todas as esferas públicas, de modo a catalisar recursos

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tecnológicos, econômico-financeiros e administrativos para garantir a

salubridade ambiental;

VI. Estabelecer marcos regulatórios que coíbam externalizões dos

custos, quando se tratar da utilização de bens ou patrimônios da

natureza e da biodiversidade, através da prestação de serviços

públicos direta ou indiretamente;

VII. Criação do Plano de Saneamento, conforme Anexo I;

VIII. Criação do Sistema de Saneamento, garantindo-se a participação da

sociedade civil na tomada de decisões, bem como dos demais

agentes institucionais, com suas respectivas atribuições, conforme

Anexo II;

IX. Promover a educação ambiental de forma continuada;

X. Incentivar o desenvolvimento institucional.

DIRETRIZES Para o Sistema de Saneamento Ambiental e Serviços Urbanos consideram-se as seguintes diretrizes gerais:

I. Promover o planejamento e gestão como sendo essenciais ao

cumprimento do Plano de Saneamento e a estruturação do Sistema

de Saneamento;

II. Promover o desenvolvimento institucional através da capacitação

profissional, tecnológica e de gestão dos serviços públicos de

saneamento;

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III. A destinação de recursos financeiros, tecnológicos, humanos e

administrativos, deverá se pautar pelos princípios estabelecidos,

visando atender os objetivos do Plano de Saneamento conforme

prioridades elencadas;

IV. Adotar taxas e sistemas tarifários compatíveis às ações definidas

pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Saneamento Ambiental, visando sua exeqüibilidade e, combater a

evasão fiscal, as subtrações de qualquer natureza e a prestação de

serviços que não tenham cunho social e interesse coletivo;

V. Monitorar e manter atualizados os indicadores de Salubridade

Ambiental, face à necessidade de adoção de medidas compatíveis a

eles, considerando-se a temporalidade dos ciclos envolvidos, que

determinam os índices de mensuração dos indicadores, de modo a

estabelecer projeções sobre eles em uma situação de máxima

intensidade do ciclo;

VI. Promover a educação sanitária e ambiental, incentivar e permitir a

participação da sociedade civil nos processos de planejamento e

decisões, através do Conselho Municipal de Desenvolvimento

Urbano e Saneamento Ambiental;

VII. Reavaliar e atualizar anualmente, o Plano e o Sistema de

Saneamento, bem como prestar contas dos recursos empregados

nas ações efetivadas, em especial aqueles provenientes do fundo de

Saneamento;

VIII. Buscar parcerias com Universidades, Organizações Não

Governamentais - ONG, setores privados e demais segmentos

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sociais organizados para a promoção do desenvolvimento

sustentável;

IX. Manter, atualizar e aprimorar os mapas e cadastros, comercial e

técnico referente à água, esgotos, de resíduos sólidos drenagem e

pavimentação;

X. Aceitar como válidos, apenas os levantamentos planialtimétricos que

tenham como base a rede de marcos georreferenciados do

município;

XI. Estabelecer procedimentos para que os materiais a serem utilizados

nos sistemas de saneamento ambiental atendam aos padrões de

qualidade de acordo com as normas vigentes;

XII. Implantar sistema funcional de fiscalização e controle ambiental,

sanções aos despejos clandestinos e a disposição inadequada de

resíduos;

A – Abastecimento de Água PG-238 Constituem objetivos gerais para o sistema de saneamento ambiental em relação ao Abastecimento de Água: I – Garantir a universalização dos serviços de abastecimento de água, de

maneira ininterrupta, equânime e, de acordo com os padrões ambientais e de saúde pública vigentes;

II - Estabelecer procedimentos, normas e diretrizes para a preservação,

recuperação e ocupação das zonas de proteção ambiental, particularmente as áreas onde se encontram os poços que abastecem a cidade, bem como o contínuo monitoramento desse manancial;

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III - Aprimorar os procedimentos de atendimento ao público e, racionalizar

os processos administrativos e operacionais; IV -Monitorar e controlar para reduzir as perdas do sistema de

abastecimento em relação à água, energia, produtos químicos e insumos;

V -Promover campanhas institucionais de informação e conscientização

para o uso racional da água; VI - Proceder a elaboração, revisão e adequação integrada do Plano

Diretor de Abastecimento Público com esta Lei, ampliando os sistemas de produção, captação e tratamento, reservação e distribuição de acordo com a demanda de cada setor ou região de planejamento da cidade e zoneamento de uso;

VII - Implementar as ações referentes ao sistema de abastecimento de

água, contidas no Plano de Saneamento Ambiental(Anexo I), bem como as do Sistema de Saneamento(Anexo II);

B - Esgotos Sanitários PG-256 Constituem objetivos gerais para o sistema de saneamento ambiental em relação à Coleta e do Tratamento de Esgotos: I - Garantir a universalização dos serviços de coleta e tratamento de

esgotos, de maneira ininterrupta, equânime e, de acordo com os padrões ambientais e de saúde pública vigentes;

II - Proceder à análise periódica dos esgotos tratados na ETE de acordo

com os padrões e normas vigentes, e manter público o registro dos resultados obtidos;

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III - Elaborar o Plano Diretor de Esgotos Sanitários, em consonância com esta Lei, estabelecendo as prioridades de ampliação e de remanejamento dos coletores tronco e interceptores de esgotos de cada bacia e microbacia de planejamento;

IV - Implantar o sistema de remoção e tratamento do lodo da ETE e dar

destinação e monitoramento adequado aos resíduos gerados; V - Estabelecer procedimentos preventivos e prescritivos para impedir,

desestimular e retirar os lançamentos indevidos das águas pluviais na rede de esgotos;

VI - Implantar a cobrança da tarifa referente ao lançamento de esgotos na

rede pública dos locais que dispõem de poço particular como fonte de abastecimento;

VII - Na medida do possível evitar o emprego de estações elevatórias; VIII – Prever combate a vetores que povoam as redes de esgoto, de modo

a controlar e erradicar as possíveis ocorrências de doenças; C - Resíduos Sólidos PG – 269 Constituem objetivos gerais para o sistema de saneamento ambiental e Serviços Urbanos em relação ao Tratamento e Disposição dos Resíduos Sólidos: I - Garantir a universalização dos serviços de coleta, tratamento e disposição dos resíduos, de maneira ininterrupta, equânime e, de acordo com os padrões ambientais e de saúde pública vigentes; II - Proteger a saúde pública, por meio do controle de ambientes insalubres derivados de manejo e destinação inadequados de resíduos sólidos;

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III - Preservar a qualidade do meio ambiente e recuperar as áreas degradadas ou contaminadas, através do gerenciamento eficaz dos resíduos sólidos; IV - Acompanhar a implementação de uma gestão eficiente e eficaz do sistema de limpeza urbana por parte do Município, considerando-se os aprimoramentos; V - Promover a inserção da sociedade nas possibilidades de exploração econômica das atividades ligadas a resíduos, visando oportunidades de geração de renda e emprego, e também na fiscalização dos executores dos programas relativos aos resíduos sólidos, salvaguardada a dignidade humana e a integridade das pessoas envolvidas quanto aos riscos físicos, biológicos e ergonômicos; VI - Promover a sustentabilidade do sistema através de mecanismos que permitam ou promovam viabilização econômica; VII – Criar mecanismos específicos para a redução da geração de resíduos; VIII - Incentivar, através de programas específicos, a implantação de reciclagem de resíduos; IX - Reconhecer e disciplinar a catação ambulante de materiais recicláveis, através de programas específicos; X - Não permitir: a) A deposição indiscriminada de lixo em locais inapropriados, em áreas urbanas ou agrícolas; b) A incineração e a disposição final de lixo a céu aberto; c) A utilização de lixo “in natura” para alimentação de animais e adubação orgânica; d) O lançamento de lixo em água de superfície, sistemas de drenagem de águas pluviais, poços, cacimbas e áreas erodidas;

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e) O assoreamento de fundo de vale através da colocação de lixo, entulhos e outros materiais. D – Drenagem Urbana PG – 259 Constituem objetivos gerais para o sistema de saneamento ambiental e Serviços Urbanos em relação a Drenagem Pluvial: I - Assegurar através de sistemas físicos naturais e construídos, o escoamento da águas pluviais em toda a área do município de modo a propiciar segurança e conforto aos cidadãos priorizando as áreas sujeitas a inundações. II - Garantir a segurança à margem de curso d’água e outras áreas de fundo de vale, onde haja risco de inundações de edificações. III - Administrar os cursos d’água cujas bacias de contribuição se localizam integralmente no Município: IV - Articular com os Municípios vizinhos a realização de ações de interesse comum visando a conservação das bacias de contribuição e os sistemas de drenagem.

E – Limpeza Urbana PG – 269 Constituem objetivos gerais para o sistema de saneamento ambiental e Serviços Urbanos em Relação aos Serviços de Limpeza Urbana; I - Assegurar a continuidade dos serviços através da manutenção permanente de um sistema preventivo de controle e dimensionamento dos serviços.

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II – Assegurar um serviço abrangente que atenda á totalidade da população urbana. III – Realizar campanhas educativas de conservação dos recursos naturais e redução da produção de resíduos e materiais inservíveis: IV - Articular com os Municípios vizinhos a realização de ações integradas de desenvolvimento ambiental sustentável focadas na coleta e disposição final adequada dos resíduos. V – redução dos custos através da racionalização dos serviços O serviço de limpeza urbana municipal é compreendido e definido pelos seguintes serviços básicos: I - Coleta de resíduos domiciliares – consiste na coleta e remoção de resíduos sólidos de origem residencial e comercial; II - Coleta e remoção de resíduos com características especiais (resíduos sólidos patogênicos) gerados por serviços de saúde; III - Varrição de vias públicas incluindo calçadas – consiste na varrição do meio fio e das calçadas. Isto ocorre em vias de grande fluxo de pessoas e veículos (exemplo: área central); IV - Varrição de vias não incluindo calçadas – consiste apenas da varrição do meio fio, ficando a calçada sob a responsabilidade do proprietário do imóvel, isto ocorre onde o fluxo de pessoas e veículos são menores; V - Limpeza de feiras livres – consiste na varrição, lavagem e desinfecção dos locais determinados para esta atividade nas vias e logradouros públicos; VI - Roçada de terrenos – consiste na execução do corte de mato existente em terrenos particulares e terrenos do município.

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DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS ABASTECIMENTO DE ÁGUA PG – 277 Constituem diretrizes e estratégias para o Sistema de Saneamento Ambiental e Serviços Urbanos em relação ao Abastecimento de Água: I - Proceder o monitoramento dos poços destinados à captação de a’gua para o abastecimento público do Município a sua recuperação e manutenção, com o objetivo de aumentar o volume de água disponível para a utilização no abastecimento público; II - Reduzir o índice de perdas de água através das seguintes ações: a) Elaboração de estudos e diagnóstico dos sistemas de abastecimento de água do município; b) Realizar a sub-setorização quando necessário, dos atuais setores de abastecimento, ou nova subdivisão territorial de planejamento e gestão em consonância com esta Lei; c) Reduzir a pressão na rede e o tempo de reparo dos vazamentos; d) Instituir o programa de instalação, manutenção e de substituição dos macros e micro-medidores de consumo de água no Município; III - Otimizar o sistema de produção, tratamento, reservação e distribuição de água para atender a demanda de cada setor ou região da cidade, considerando-se a eficácia e a produtividade dos equipamentos e infra-estrutura existentes, prevendo as devidas mudanças nesse sentido; IV - Proceder à instalação de hidrômetros em poços particulares a fim de adequar a relação entre o consumo e o lançamento de efluentes nas redes de esgotos;

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V - Desenvolver estudos e procedimentos visando a substituição das redes do sistema de abastecimento de água que estejam comprometidas; VI – Elaborar, rever e atualizar periodicamente, o Plano Diretor de Abastecimento de Água; VII - Implementar campanhas e fiscalização para o combate às fraudes nos sistemas de abastecimento, e exigir nos casos constatados, a adequação das ligações de acordo com o padrão do DAAE em vigência.

COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTOS Constituem diretrizes e estratégias para o Sistema de Saneamento Ambiental e Serviços Urbanos em relação a coleta e tratamento de esgotos: I – Elaborar o Plano Diretor de coleta, afastamento e tratamento dos esgotos sanitários gerados no Município e suas revisões, estabelecendo prioridades para a ampliação, o remanejamento de coletores tronco, interceptores e emissários de esgotos nas sub-bacias do Município; II - Estabelecer campanhas e procedimentos visando impedir e suprimir lançamentos clandestinos das águas pluviais nas redes de esgotos; III - Implantar o sistema de remoção e tratamento do lodo gerado na ETE; IV - Proceder a análise periódica dos efluentes tratados na ETE, monitorar e dar destino adequado aos resíduos gerados, em consonância com a legislação ambiental vigente; V - Implantar programas de monitoramento dos cursos de águas do Município de acordo com os padrões e normas vigentes, e manter público o registro dos resultados apurados;

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VI - Promover a melhoria da eficiência e ampliação dos sistemas de tratamento de esgotos; VII - Implantar procedimentos para a manutenção preventiva das redes e interceptores junto às margens dos cursos d’água do Município; VIII - Possibilitar a utilização de tubos e conexões em PVC apropriados para redes de esgotos e ligações domiciliares, principalmente de novos loteamentos, bem como o emprego de novas tecnologias de tubos e conexões por meio do reuso de materiais recicláveis, desde que certificadas; IX - Identificar pontos potenciais de transbordamentos de esgotos e proceder às intervenções necessárias para o bom funcionamento do sistema; X - Fiscalizar e exigir dos estabelecimentos comerciais, cujas atividades geram óleos, graxas e gorduras, a instalação e manutenção de dispositivos adequados para a retenção destes materiais e das indústrias exigir o devido licenciamento ambiental; TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Constituem diretrizes e estratégias para o Sistema de Saneamento Ambiental e Serviços Urbanos em relação ao Tratamento e Disposição dos Resíduos Sólidos: I – Elaborar o Plano Diretor de Resíduos Sólidos, visando: a) a prevenção da poluição ou a redução da geração de resíduos na fonte; b) o adequado acondicionamento, coleta e transporte seguro e racional de resíduos; c) a recuperação ambientalmente segura de materiais, substâncias ou de energia dos resíduos ou produtos descartados; d) o tratamento ambientalmente seguro dos resíduos;

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e) a disposição final ambientalmente segura dos resíduos remanescentes; f) a recuperação das áreas degradadas pela disposição inadequada dos resíduos, e eventuais acidentes ambientais. II - Elaborar e implementar o planejamento e o gerenciamento integrado dos resíduos sólidos municipais; III - Estabelecer nova base legal relativa a resíduos sólidos, disciplinado os fluxos dos diferentes resíduos e os diferentes fatores, em consonância com a política municipal de resíduos sólidos; IV – Elaborar o Plano Diretor de gerenciamento integrado dos resíduos sólidos da construção civil, conforme resolução No 307/2002 do CONAMA. V - Destinar incentivos fiscais, tributários e creditícios aos setores privados, públicos e individuais para a incorporação dos princípios e objetivos preconizados pela política municipal de resíduos sólidos; VI – Implantar a certificação ambiental de produtos e serviços; VII - O incentivo do poder público à implantação de um certificado para sistema de gestão ambiental de resíduos sólidos nas empresas e o respectivo sistema de rotulagem para os produtos fabricados e comercializados no Estado de São Paulo; VIII - A disseminação de informações sobre as técnicas de tratamento e disposição final de resíduos sólidos; IX - As medidas restritivas à produção de bens e serviços com maior impacto ambiental, considerando: a) as campanhas e programas; b) a educação ambiental; c) a difusão de tecnologias limpas; d) a legislação, o licenciamento e a fiscalização pública e comunitária; e) aplicação de penalidades competentes ao Município;

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f) aporte de recursos orçamentários e outros, destinados às práticas de prevenção da poluição, à minimização dos resíduos gerados e à recuperação de áreas contaminadas por resíduos sólidos; g) reservar áreas para a implantação de novos aterros sanitários e de resíduos inertes de construção civil no Plano Diretor de Resíduos Sólidos; h) estimular a implantação de unidades de tratamento e destinação final de resíduos industriais; i) introduzir a gestão diferenciada para resíduos domiciliares, j) implantar e estimular programas de coleta seletiva e reciclagem, preferencialmente em parceria com grupos de catadores organizados em cooperativas, com associações de bairros, condomínios, organizações não governamentais e escolas; l) implantar Pontos de Entrega Voluntária de lixo reciclável; m) estabelecer indicadores de qualidade do serviço de limpeza urbana que incorporem a pesquisa periódica de opinião pública; X – Conscientizar a população que o consumo exacerbado, reflete um

modelo de desenvolvimento insustentável, despertando-a, através de campanhas educativas, quanto aos novos preceitos de desenvolvimento, que tentam buscar a sustentabilidade, sob todos os aspectos.

Consideram-se atribuições e responsabilidades em relação ao Tratamento e Disposição dos Resíduos Sólidos: PG - 277 I - A promoção de padrões ambientalmente sustentáveis de produção e consumo; II - A gestão integrada através da articulação entre o Poder Público, geradores e a sociedade civil; III - A cooperação interinstitucional com os órgãos da União, do Estado e dos Municípios;

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IV - Garantir a regularidade, a continuidade e a universalidade dos sistemas de gerenciamento de resíduos sólidos; V - A prevenção da poluição através da minimização de resíduos, considerando a redução, reutilização e reciclagem; VI - A responsabilidade integral do produtor pelos produtos e serviços ofertados, desde a produção até o pós-consumo; VII - A responsabilidade do gerador poluidor pelos respectivos custos e danos ambientais; VIII - O direito do consumidor à informação prévia sobre o potencial de degradação ambiental dos produtos e serviços, e a participação em processos decisórios; IX - O acesso da sociedade à educação ambiental; X - O controle e a fiscalização dos processos de geração dos resíduos sólidos, incentivando a busca de alternativas ambientalmente adequadas.

A) DO PODER PÚBLICO

Considera-se atribuições e responsabilidades do Poder Público Municipal na Política de resíduos urbanos: I - Realizar a coleta, o transporte, o tratamento e a disposição final dos resíduos domiciliares e comerciais, podendo ser realizados sob regime de concessão ou permissão; II - Elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos, a ser aprovado pelo órgão ambiental competente: o plano deverá contemplar, quando configurada a possibilidade e o interesse, o consorciamento de municípios; III - Otimização de recursos, através da cooperação entre os municípios, assegurada a participação da sociedade civil, com vistas à implantação de soluções conjuntas e ação integrada;

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IV - Determinação das áreas adequadas para a implantação das instalações para a disposição final dos resíduos domiciliares, comerciais e de serviços de limpeza pública, sob sua responsabilidade; V - Promover campanhas educativas de modo a induzir a comunidade a eliminar e triar na fonte os resíduos domiciliares e comerciais; VI - Adoção de soluções que propiciem o melhor reaproveitamento da fração orgânica dos resíduos domiciliares e comerciais; VII - Incluir nos planos escolares programas educativos sobre práticas de prevenção da poluição e de minimização de resíduos; VIII - Incentivar a comercialização de materiais e produtos obtidos a partir de matérias primas recicladas. B) DO GERADOR 1) Consideram-se atribuições e responsabilidades do Gerador de Resíduos Urbanos Industriais: Responsabilidade pelo manuseio, acondicionamento, coleta, transporte, armazenamento, reciclagem, tratamento e disposição final, inclusive pelos passivos ambientais oriundos de suas atividades e recuperação de áreas degradadas. 2) Consideram-se atribuições e responsabilidades do Gerador de Resíduos de Serviços de Saúde a segregação, tratamento em sistemas licenciados e disposição final dos resíduos de saúde. 3) Consideram-se atribuições e responsabilidades do Gerador de Resíduos Especiais a recepção, acondicionamento, transporte, armazenamento, reciclagem, tratamento e disposição final dos produtos. OBS. São considerados resíduos especiais os agrotóxicos e afins, pilhas, baterias e assemelhados, lâmpadas fluorescentes, de vapor de mercúrio, vapor de sódio e luz mista, pneus, óleos lubrificantes e assemelhados,

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resíduos provenientes de portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários, postos de fronteira e estruturas similares, resíduos de serviços de saneamento básico e resíduos da construção civil.

DRENAGEM URBANA Constituem diretrizes e estratégias para o Sistema de Saneamento Ambiental e Serviços Urbanos Municipal em relação à Drenagem Urbana: I - As obras civis de canalização serão realizados diretamente pela Divisão de Obras e Serviços Públicos ou através da contratação de terceiros; II - Os serviços de Limpeza do sistema serão realizados pela Divisào de Obras e Serviços Públicos da Prefeitura de Ilha Solteira, ou através de concessão; III - A manutenção do sistema de drenagem inclui a limpeza e desobstrução dos cursos d’água, várzeas, canais e galerias, e as obras civis de recuperação dos elementos de canalização construída bem com o desassoreamento das lagoas de contenção existente; IV - As edificações, ocupações irregulares e obstáculos situados nas áreas sujeitas a inundação dos corpos d’água, canais e nas faixas de proteção, serão removidas para permitir o livre escoamento e vazão das águas e respectiva manutenção dos cursos d’água; V - São essenciais, além das calhas ou leitos principais dos canais, as respectivas faixas de proteção sanitárias para drenagem da águas pluviais; VI - Promover campanhas públicas educativas para o uso, manutenção e limpeza do sistema de drenagem, curso d’água, canais e galerias, bem como a preservação das faixas sanitárias, várzeas e fundos de vale;

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VII - Definir procedimentos administrativos e de treinamento de pessoal para a prevenção de enchentes, inundações urbanas, erosões do solo, deposição de entulhos de construção civil e lixo domiciliar em áreas não licenciadas, queimadas e desmatamentos urbanos; VIII – Elaborar e manter atualizada a base cadastral do sistema de drenagem urbana; IX - Realizar projetos e obras do sistema de drenagem do município, redes de galerias, lagoas de contenção, sistemas de captação e intervenções em áreas sujeitas a impactos de inundação; X - Implantar e regulamentar os sistemas de retenção de água pluvial em lotes e glebas de áreas privadas, comerciais e industriais, áreas públicas e institucionais, e empreendimentos urbanísticos de parcelamento do solo, com a implementação de reservatórios de retenção de água pluvial regulamentado por normas técnicas e leis específicas, bem como a aplicação de parâmetros urbanísticos de zoneamento, uso e parcelamento do solo, como o índice de permeabilidade e o índice de cobertura vegetal, como procedimentos normativos para reduzir a sobrecarga temporária do sistema público de drenagem urbana e a implantação de programas de reuso da água para determinadas atividades; XI - Nos projetos de drenagem e intervenções urbanísticas, incentivar e regulamentar a adoção de pisos drenantes e ecológicos, particularmente nas vias locais, de acesso, de pedestres, parques lineares e espaços livres públicos; XII - Elaborar e executar o Plano Diretor de Drenagem Urbana, em consonância com um Plano de Gestão e Saneamento Ambiental, articulado com o SAE

SISTEMA DE LIMPEZA URBANA Constituem diretrizes e estratégias para o Sistema de Saneamento Ambiental e Serviços Urbanos em relação à limpeza urbana:

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I - realizar e gerenciar a coleta de todo resíduo, na freqüência compatível com as características físicas e sociais de cada área do município, envolvendo também atividades de poda, varredura, capina, roçada, locais de feiras livres, eventos municipais e outros serviços assemelhados; II - A coleta, remoção e destinação final dos resíduos sólidos, gerados por indústrias, hospitais e obras civis são de responsabilidade das fontes geradoras, estando sujeitos a orientação, regulamentação e fiscalização do Poder Executivo. OBS 1 - Cabe ao Poder Executivo do Município contratar ou subempreitar a prestação dos serviços nos termos da legislação de licitação, ficando responsável pelo gerenciamento e fiscalização dos serviços. OBS 2 - O Poder Executivo desenvolverá estudos técnicos com o objetivo de redefinir o zoneamento para efeitos de limpeza urbana, das tecnologias apropriadas e da freqüência de execução dos serviços em cada zona.

PAVIMENTAÇÃO URBANA PG - 181 Constituem diretrizes e estratégias para o Sistema de Saneamento Ambiental e Serviços Urbanos em relação à pavimentação: I - A pesquisa de novas tecnologias, materiais e métodos executivos de pavimentação, para baratear as obras de pavimentação, ampliar a permeabilidade das áreas pavimentadas e causar menos danos ao meio ambiente; II - A adoção de modelos de gestão mais eficientes, em conjunto, com a comunidade, para os programas de pavimentação e de manutenção, buscando superar as carências de infra-estrutura das vias públicas;

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III - Priorizar os investimentos em contratações de estudos e pesquisas que busquem soluções alternativas para pavimentos econômicos; IV – A criação de Programas de Pavimentação para os bairros cuja viabilização econômica se fará através dos fundos municipais e os seus custos serão repassados aos munícipes beneficiados; V - Adotar nos programas de pavimentação de vias locais, pisos que permitam a drenagem das águas pluviais para o solo; VI - Nos passeios e nas áreas externas pavimentadas deverão ser implantados prioritariamente pisos produzidos com matérias reciclados da construção civil; VII – Os tipos de pavimento deverão obedecer a hierarquia do sistema viário de tal forma que nas vias arteriais e coletoras sejam utilizados os mais resistentes. VIII – Nos loteamentos caberá ao empreendedor a pavimentação das vias, das calçadas e passeios públicos, conforme especificações do setor de planejamento e urbanismo; SAÚDE PG - 217

PRINCíPIOS

A política municipal de saúde tem como princípios: I - A saúde como direito de todos os munícipes e dever do Poder Público assegurado mediante políticas sociais e econômicas conforme Artigo 196 da Constituição Federal e artigo 160 da Lei Orgânica do Município;

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II – Acesso universal e igualitário da população às ações e serviços de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação, consoantes com os princípios do Sistema Único de Saúde; III – A prevenção como ação principal visando a redução das doenças e a melhoria da qualidade de vida.

OBJETIVOS A política municipal de saúde tem como objetivos: I - A promoção e prevenção de saúde; II - Diminuir os riscos da doença e outros agravos; II – A oferta plena de serviços de qualidade a todos os munícipes; IV – Promover atendimento humanizado considerando a situação de fragilidade dos pacientes

DIRETRIZES.

Constituem diretrizes e ações estratégicas da política municipal de saúde: I – Realizar anualmente a Conferência Municipal de Saúde; II - Estimular e garantir a ampla participação da comunidade na elaboração, controle e avaliação da Política de Saúde do Município por meio do Conselho Municipal de Saúde e das Conferências Municipais de Saúde;

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III - Oferecer aos cidadãos uma atenção integral através de ações de promoção de saúde, prevenção de doenças, tratamento e recuperação de incapacidades; IV - Organizar e implantar programas de saúde segundo a realidade populacional e epidemiológica do Município, em consonância com um serviço de alta qualidade; V - Desenvolver as ações de vigilância epidemiológica e sanitária, segundo a política de municipalização do sistema Único de Saúde. VI – Constituir o Núcleo de Planejamento Estratégico da Saúde com representantes da Vigilância Sanitária, da Vigilância Epidemiológica, do Centro de Zoonoses, da Vigilância Agropecuária e da Defesa Civil; VII – Dar publicidade permanente aos indicadores de saúde, considerando séries históricas, tornando amplo o conhecimento da população sobre os resultados obtidos na aplicação dos projetos e programas; VIII – Desenvolver / ampliar os programas de saúde infantil; IX – Desenvolver / ampliar os programas de atenção e integração ativa do doente mental à comunidade; X – Desenvolver / ampliar os programas de saúde da mulher; XI – Desenvolver programas de apoio à maternidade visando o incremento da fertilidade e das taxas de natalidade; XII – Desenvolver / ampliar os programas de atenção aos idosos de forma a garantir qualidade de vida na terceira idade; XIII – Desenvolver programas de capacitação e aprimoramento dos servidores do setor de saúde;

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XIV – Desenvolver a capacidade do setor de realizar campanhas abrangentes que garantam os melhores resultados e que atinjam a totalidade dos moradores; XV - Garantir o acesso da população aos equipamentos de saúde, modernizando-os e proporcionando um melhor atendimento de consultas e exames; XVI - As ações do desenvolvimento e expansão da rede municipal dos serviços da saúde seguirão as deliberações da Divisão Municipal de Saúde, de acordo com a Conferência Municipal de Saúde e do Conselho Municipal de Saúde; XVII – Submeter previamente a localização dos equipamentos de saúde, à aprovação do Setor de Planejamento Urbano;

ANEXO I

ESTRUTURA BÁSICA DO PLANO DE SANEAMENTO AMBIENTAL PROPOSTO PARA

DISCUSSÕES.

OBJETIVO

1

Garantir a salubridade ambiental à população.

META

1.1

Monitorar a qualidade das águas subterrâneas em especial na área de abrangência do cinturão verde e da horta comunitária, no sentido de ser observar a existência de pluma contaminante ou não, face ao uso intensivo da irrigação.

AÇÕES Fase

1.1.1

Instalar poços de monitoramento definidos em um estudo hidro-geológico, junto ao cinturão verde, ao cemitério e à horta comunitária;

1.1.2 Definir ações mitigadoras e / ou remediadoras, se necessário, para as áreas do item anterior;

META

1.2 Adequar a eficiência da lagoa de tratamento de esgoto;

AÇÕES Fase

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1.2.1 Remover, tratar e dispor o lodo;

META

1.3

Erradicar depósitos clandestinos de qualquer tipo de resíduos.

AÇÕES Fase

1.3.1 Encerrar o aterro em operação, segundo um plano de encerramento;

1.3.2 Proibir a disposição de resíduos da construção civil, de podas e varrições, animais mortos e outros, em áreas não licenciadas e lotes urbanos e, obrigar a recuperação de áreas degradadas;

1.3.3 Tratar e dispor os resíduos dos serviços de saúde adequadamente;

1.3.4

Licenciar áreas para disposição dos resíduos da construção civil, disponibilizando-a de forma onerosa e ou franqueada, desde que, fique clara a forma de custeio e amortização dos investimentos de implantação e, dos investimentos futuros;

1.3.5 Retirar, coibir e proibir a atuação de catadores no lixão e no novo aterro, quando entrar em operação.

META

1.4 Nas áreas de expansão urbana, adequar o lançamento de esgoto à legislação vigente, através da implantação de fossas-filtro, seguidas de sumidouro, por lote.

1.5 Erradicar latrinas e cisternas na zona urbana;

1.6

Erradicar focos de dengue e combater seus vetores;

AÇÕES Fase

1.6.1 Monitorar Lotes e residências;

1.6.2 Implementar campanhas educativas;

1.6.3 Implementar campanhas de combate ao “Aedes Aegypti”

META

1.7

Erradicar a Leishimaniose e controlar seus vetores;

AÇÕES Fase

1.7.1 Capturar e adotar quarentena para animais com sintomas e adotar medidas cabíveis e necessárias para os casos constatados;

META

1.8

Evitar riscos de alagamento e controlar o acúmulo de resíduos, oriundos de macro e microdrenagem;

1.8.1 Construir e/ou substituir bocas-de-lobo;

1.8.2 Realizar limpeza e manutenção de bocas-de-lobo e galerias, canais ou tanques de detenção/retenção;

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1.8.3 Construir galeriais onde as existentes sejam insuficientes, ou implementar medidas de retenção/detenção na fonte(lotes).

META

1.9

Evitar e coibir o acúmulo de resíduos sólidos em vias, lotes, praças etc.

1.9.1 Realizar a coleta convencional e seletiva periodicamente;

1.9.2 Realizar varrição de vias, logradouros públicos e locais de aglomeração e trânsito intenso de pessoas;

1.9.3 Implantar lixeiras, preferencialmente de coleta seletiva em locais de entrega voluntária e de aglomeração e trânsito intenso de pessoas;

1.9.4 Realizar a coleta de resíduos de saúde e da construção civil, bem como seus tratamentos e suas disposições finais, na forma estabelecida nas resoluções que as regulamentam.

1.9.5 Fiscalizar o núcleo urbano e peri-urbano, bem como locais com potencialidade ou tradicionalmente onde sejam jogados resíduos de qualquer natureza;

1.9.6 Avaliar as condições operacionais dos equipamentos e veículos de modo garantir o bom andamento dos trabalhos de coleta, tratamento e disposição final.

OBJETIVO

2

Garantir a sustentabilidade do sistema, sua eficácia e máxima produtividade.

META

2.1

Identificar e reduzir perdas no sistema de abastecimento de água.

AÇÕES Fase

2.1.1 Substituir bombas e adutoras de recalque dos poços até R3;

2.1.2 Substituir adutora entre R3 e cinturão verde potencializando as variações de manobras de modo a possibilitar ao sistema flexibilidade operacional;

2.1.3 Implantar micromediação em todos órgãos municípios, praças e jardins, áreas institucionais e demais localizações que ainda não possuem tal falta de controle;

2.1.4 Implantar macromedidores na saída do R3;

2.1.5 Realizar estudos para equacionar a ocorrência de perda de eficiência na saída das bombas;

META

2.2 Reduzir o consumo per capta de água.

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AÇÕES Fase

2.2.1 Fiscalizar o uso de água; notificar e autuar as desconformidades e desperdícios;

2.2.2 Implementar incentivos para redução do consumo;

META

2.3

Reavaliar e otimizar a eficiência dos equipamentos para produção de água.

AÇÕES Fase

2.3.1 Verificar e substituir motores com baixo rendimento, em especial os dos poços;

2.3.2 Disponibilizar, conjunto moto-gerador, para auxiliar no recalque do reservatório central em caso de black-out;

2.3.3 Assim como para a redução das perdas, é necessária a substituição da adutora que aduz ao cinturão verde, da mesma forma, também o é, para corrigir/reduzir o consumo de energia/m³ de água efetivamente utilizada;

META

2.4

Evidenciar as questões relacionadas ao recurso água, para que haja uma mudança no nível de consciência coletiva, de modo que surjam posturas responsáveis e adequadas quanto ao seu uso.

AÇÕES Fase

2.4.1 Implementar campanhas educativas;

2.4.2 Fiscalizar, notificar e autuar excessos; Racionalizar e otimizar os serviços de limpeza pública, manutenção e conservação.

2.5

AÇÕES

2.5.1

Adequar as guarnições de coleta convencional de resíduos sólidos e varrição, segundo critérios de condições físicas e faixa etária, de modo a compatibilizar as condições físicas dos coletores ao tipo de serviço, face à uma necessidade de melhora no desempenho deste serviço;

2.5.2

Realizar projeto piloto com guarnição já adequada para coleta convencional e varrição, retirando-se um veículo de coleta convencional, operando assim apenas com dois caminhões e duas guarnições;

2.5.3 Reavaliar a roteirização para os serviços de coleta convencional de resíduos sólidos e varrição;

2.5.4 Remanejar os funcionários que forem considerados inaptos para os serviços de coleta e varrição, para outros serviços dentro do mesmo departamento, o de Serviços Urbanos.

2.5.5 Discutir e elaborar projeto de lei que regulamente a prestação de serviços de limpeza, manutenção e conservação a terceiros que solicitam estes serviços em propriedades particulares, considerando

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a relevância social, a geração de renda, o perfil sócio-econômico do solicitante, riscos á vida dos cidadãos e a oposição a evasão fiscal.

OBJETIVO

3

Garantir a sustentabilidade econômica do sistema de saneamento.

META

3.1

Rever e readequar o sistema tarifário de água e esgoto;

AÇÕES Fase

3.1.1 Definir método e prazo para o estudo, elaboração e discussão junto à sociedade do sistema tarifário para água e esgoto;

3.1.2 Para a definição dos níveis tarifários, considerar o binômio qualidade-quantidade, o contexto sócio-econômico dos clientes e o uso a que se destina a água;

META

3.2

Reduzir custos de produção de água, reservação e distribuição;

AÇÕES Fase

3.2.1 Eliminar perdas como nas ações 2.1.1 e 2.1.5;

3.2.2 Identificar antecipadamente através de banco de dados a ser criado, as causas das ocorrências de problemas nas redes e, corrigi-las, na medida do possível, para que não haja reincidência à curto e médio prazos;

META

3.3

Coibir externalizações e subtrações de água;

AÇÕES Fase

3.3.1 Autuar subtrações de água;

3.3.2 Cobrar pela água de irrigações no cinturão verde;

3.3.3 Controlar o consumo em órgãos públicos municipais, para posterior avaliação e adoção de medidas no sentido da redução do consumo;

META

3.4

Suplementar recursos para investimentos;

AÇÕES Fase

3.4.1 Buscar recursos junto ao fundo municipal de saneamento ambiental e a outros agentes financeiros;

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OBJETIVO

4

Garantir a sustentabilidade ambiental enquanto preservação e uso adequados dos bens e recursos naturais, bem como não poluir e degradar o meio ambiente;

META

4.1 Assim como para a salubridade ambiental a sustentabilidade ambiental, também deve adotar suas metas e ações;

META

4.2

Mitigar situações que causam degradação, bem Como compensar os passivos ambientais decorrentes da antropização urbana;

AÇÕES Fase

4.2.1 Adotar critérios de detenção e retenção hidráulica para mitigar processos erosivos e de assoreamento;

4.2.2 Compensar áreas degradadas;

META

4.3

Adoções de medidas estruturais de drenagem urbana

4.1.3 Construir galerias, tanques de detenção/retenção e dissipadores hidráulicos e pontos com riscos de erosão, assoreamento e algamento.

OBJETIVO

5

Incentivar e criar mecanismos de articulação, integração e cooperação entre órgãos públicos afins com o saneamento ambiental em todas as esferas públicas, de modo a catalisar recursos tecnológicos, econômico-financeiros e administrativos para garantir a salubridade ambiental;

OBJETIVO

6 Estabelecer marcos regulatórios que coíbam externalizões dos custos, quando se tratar da utilização de bens ou patrimônios de natureza e da biodiversidade, através da prestação de serviços públicos direta ou indiretamente;

OBJETIVO

7 Criação do Sistema de Saneamento

OBJETIVO

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8 Criação do Plano de Saneamento

OBJETIVO

9

Modelo Gestão e níveis institucionais do Sistema de Saneamento Ambiental

METAS

9.1

Definir forma para estabelecer o modelo de gestão;

AÇÕES Fase

9.1.1 Criar uma comissão executiva, deliberada pelo conselho municipal de saneamento ambiental e desenvolvimento urbano;

9.1.2

Prever a realização de audiências com representatividade e, eqüitatividade para discutir e definir o Modelo de Gestão, bem como os elementos institucionais do Sistema de Saneamento Ambiental, considerando-se a necessidade e viabilidade da criação de uma diretoria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Departamento de Serviços Urbanos e, Serviço autônoma de Água e Esgoto;

METAS

9.2

Criar mecanismos de apresentação e divulgação para a compreensão e adequação do modelo e sistema a serem adotados;

AÇÕES Fase

9.2.1 Realizar palestras, workshops e seminários elucidativos;

METAS

9.3 Criar um marco regulatório, cujo arcabouço legal deva garantir todos os princípios, objetivos e diretrizes do PDIS, de modo a delinear e balizar a adoção de um modelo para gestão do sistema de saneamento ambiental;

OBJETIVO

10

Desenvolvimento Institucional;

META

10.1

Modernizar e capacitar continuamente os órgãos executivos, de gestão e planejamento;

AÇÕES Fase

10.1.1 Adquirir novos equipamentos, que agreguem ganho tecnológico e qualitativamente aos serviços e atribuições dos órgãos públicos;

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10.1.2 Implantar sistemas que otimizem a gestão e o planejamento;

10.1.3 Capacitar técnicos e funcionários;

10.1.4 Contratar técnicos e funcionários para aumento do desempenho com ganho de produtividade e qualidade dos serviços na medida em que sejam necessários;

ANEXO II

ESTRUTURA BÁSICA DO SISTEMA DE SANEAMENTO PROPOSTA PARA DISCUSSÃO.

NÍVEL INSTITUCIONAL A IMPLANTAR

1

Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Saneamento Ambiental;

AÇÕES E ATRIBUIÇÕES Fase

1.1 Definir o número de membros por setor e ou segmento da sociedade, devendo ser tripartite, onde estejam representados, a sociedade civil organizada, as instituições de ensino e pesquisa e os órgãos públicos;

1.2 Definir a estrutura organizacional do conselho;

1.3 Criar um regimento interno para o funcionamento do conselho;

1.4 Deliberar à respeito do fundo de Saneamento e de desenvolvimento físico-espacial;

1.5 Elencar investimentos prioritários, mantendo a consonância destes, com o plano plurianaual e a Lei de responsabilidade fiscal;

1.6 Garantir e fazer respeitar os princípios, objetivos e diretrizes das políticas públicas de saneamento ambiental e de desenvolvimento físico-espacial, nas várias esferas públicas através de resoluções e decisões;

1.7 Analisar e julgar casos omissos à lei no âmbito do município, bem como aqueles passíveis de ratificações e retificações.

NÍVEL INSTITUCIONAL A IMPLANTAR

2

Fundo Municipal de Saneamento

AÇÕES E ATRIBUIÇÕES Fase

2.1 Definir as fontes e formas de obtenção dos recursos;

2.2 Garantir ao fundo uma reserva mínima para eventuais emergências, as quais poderão ser atendidas com recursos através de deliberação do conselho;

2.3 Estabelecer critérios para utilização dos recursos, mediante deliberações e resoluções do conselho;

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2.4

Consignar o repasse dos recursos à responsabilidade civil na pessoa do titular-tomador, cabendo para tanto a prestação de contas tanto quanto aos recursos como ao êxito, qualidade e eficácia da intervenção à qual se prestaram os recursos, de modo que sejam necessários laudos técnicos e pareceres financeiros conclusivos para tanto;

NÍVEL INSTITUCIONAL A IMPLANTAR

3

Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano

AÇÕES E ATRIBUIÇÕES Fase

3.1 Alocar nesta diretoria o sistema de informações de saneamento ambiental e físico-espacial municipal, através de um banco de dados e de uma base cartográfica digital, SIG e foto de satélite atualizada;

3.2 Definir a estrutura organizacional;

3.3 Disponibilizar ferramental adequado para o desenvolvimento de suas atribuições, bem como de pessoal e técnicos capacitados;

3.4 Atribuir a esta diretoria a gestão dos recursos do fundo de saneamento ambiental;

3.5 planejamento, monitoramento, fiscalização, emissão de laudos, pareceres, projetos e diretrizes técnicas para intervenções de qualquer natureza, classificadas segundo legislação municipal;

NÍVEL INSTITUCIONAL EXISTENTE

4

Diretoria de Serviços de Limpeza, manutenção e conservação.

AÇÕES E ATRIBUIÇÕES Fase

4.1 Avaliar o desempenho das guarnições de coleta convencional e de varrição, visando otimizar sua produtividade e reduzir custos;

4.2 Avaliar a roteirização de coleta e varrição, bem como sua periodicidade;

4.3 Adequar o acondicionamento dos resíduos sólidos visando um melhor desempenho da coleta convencional;

4.4 Realizar a varrição, sua coleta e das podas, a coleta convencional, seletiva e diferenciada(mercados, feiras, hotéis, restaurantes, prainha e outros de intensa geração em períodos determinados);

4.5 Realizar a manutenção e limpeza do sistema de drenagem;

4.6 Realizar a conservação de praças, logradouros e de prédios públicos municipais;

4.7 Adotar critérios e formatação adequados para coleta de dados que deverão, quanto aos serviços realizados, com o estabelecimento de índices de produtividade e qualidade;

4.8 Propor critérios para regulamentar o atendimento a demando dos serviços por terceiros.

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NÍVEL INSTITUCIONAL A IMPLANTAR

5

Serviço de Água e Esgoto

AÇÕES E ATRIBUIÇÕES Fase

5.1 Instituir serviço autônomo de água e esgoto, segundo o modelo definido pelo Plano de Saneamento, em especial no item 9.