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Orador DIRETRIZES PADRONIZAÇÃO Coordenação Ir Adalberto de Oliveira Gonçalves

DIRETRIZES PADRONIZAÇÃO Coordenação Ir Adalberto de Oliveira Gonçalves

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  • DIRETRIZES PADRONIZAO Coordenao Ir Adalberto de Oliveira Gonalves
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  • O Orador deve irradiar a luz dos sbios ensinamentos, ajustados aos princpios do Direito e da Razo. um cargo de enorme responsabilidade, devendo seu ocupante realizar o estudo profundo de todas as leis de nossa Sublime Ordem* com : a) bom senso; b) harmonia, c) egregora; e, d) respeito a normas e sua hierarquia. Obs. Uma norma de regimento interno no pode ferir a Constituio, o Regulamento Geral e as outras leis ordinrias. *(Ritual do simbolismo - Instalao e Posse Ed. 2004, pg.86)
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  • HIERARQUIA DAS NORMAS PIRMIDE NIVEL 1 PRINCPIOS LANDMARKS NIVEL 2 CONSTITUIO NIVEL 3 LEIS COMPLEMENTARES, REGULAMENTO GERAL, LEIS ORDINRIAS NIVEL 4 NORMAS OU DECRETOS REGULAMENTARES NIVEL 5 DECISES NORMATIVAS (PORTARIAS, ORDENS INTERNAS, DESPACHOS, ETC...)
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  • LANDMARKS Princpios Raiz Imutabilidade Os Landmarks so os princpios que regem a Maonaria. No podem ser modificados, revogados ou anulados. * O contedo do direito posto no pode ser conhecido sem alguma referncia ao direito natural.
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  • Alguns Landmarks TERCEIRO A lenda do terceiro grau um Landmark importante, cuja integridade tem sido respeitada. Nenhum rito existe na maonaria, em qualquer pas ou qualquer idioma em que no sejam expostos os elementos essenciais dessa lenda. As frmulas escritas podem variar e, na verdade, variam, porm a lenda de Construtor do Templo constitui a essncia e a identidade da maonaria. Qualquer rito que a exclusse ou alterasse, materialmente, cessaria, por isso de ser um rito manico.
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  • DCIMO TERCEIRO O direito de recurso de cada maom das decises de seus irmos, em Loja, para a Grande Loja ou Assemblia geral dos irmos, um Landmark essencial para a preservao da Justia e para previnir a opresso.
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  • DCIMO STIMO Todo maom est sujeito as leis e regulamentos da jurisdio manica em que residir, mesmo no sendo membro de qualquer Loja. A inafiliao j, em si, uma falta manica.
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  • CONSTITUIO POSSIBILIDADE DE ALTERAO -EMENDA CONSTITUCIONAL. ART. 141. Assemblia Constituinte Gro Mestre Proposta de 1/3 das Lojas Constitudas Por deciso da Assemblia Legislativa pelo voto de 2/3 dos membros presentes em duas sesses consecutivas.
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  • GRANDE ORADOR ART. 24 Ao Grande Orador compete cumprir e fazer cumprir as leis da Grande Loja e opor- se, de ofcio, a todo ato ou deliberao contrrios a Constituio e s leis. Pargrafo nico o Procurador Geral de Justia Manica e oficiar perante o Superior Tribunal Manico. * EFEITO CASCATA ORADOR - LOJA
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  • Art. 117 Constitui requisito de elegibilidade para os cargos de Venervel ou Vigilantes, Orador e Tesoureiro, ser Mestre ativo na prpria Loja h mais de 03 (trs) anos, contados a partir da data do placet de exaltao ou de filiao, at a data designada para a eleio. Pargrafo terceiro Todos os cargos em Loja, eletivos ou nomeados, devero ser preenchidos por Mestres Maons.
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  • REGULAMENTO GERAL Art. 167 O Orador o principal responsvel pelo fiel cumprimento das disposies legais, competindo-lhe especificamente: I ler atos e decretos do Gro Mestre; II opor-se de ofcio s deliberaes contrrias a legislao manica; III interpretar e dirimir dvidas sobre os dispositivos legais;
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  • IV pedir adiamento de votao em debate, por uma Sesso, se julgar insuficientemente esclarecida, o que no poder ser negado; V apresentar as concluses finais de toda a matria em debate e se houver dvida para a votao, esclarecer os Irmos, sem entrar no mrito da questo; VI denunciar de ofcio Loja e Maons que infringirem a legislao da Grande Loja;
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  • VII usar a palavra, nas sesses magnas, sobre a solenidade realizada; VIII saudar os visitantes; IX assinar, com o Venervel e Secretrio, as atas aprovadas; X usar da palavra, para esclarecimento, em qualquer fase da discusso.
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  • Conselho de Famlia (Regulamento geral) Art. 173 A Loja tem um Conselho de Famlia composto pelo Venervel Mestre, Vigilantes, Orador, Secretrio, Tesoureiro, Chanceler, Hospitaleiro e Mestres Instalados e a ele compete: I dirimir dvidas entre membros da Loja; II solicitar e receber dos membros da Loja satisfao de atos passveis de esclarecimentos.
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  • III propor expedio de placet ex officio e de certificados de grau a membros que no mais convenham Loja; IV opinar sobre assuntos sigilosos; (de constitucionalidade duvidosa- se sigiloso e opinar deixar de ser sigiloso pode opinar no Conselho de Famlia apenas) V afastar qualquer de seus membros envolvidos em assuntos tratados, enquanto perdurar o envolvimento.
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  • ESTATUTO E REGIMENTO INTERNO ART. 182 A Loja poder elaborar seu Regimento Interno atendida a legislao da Grande Loja do Estado de So Paulo. O Estatuto da Loja dever seguir integralmente o disposto nos artigos 180 e 181.
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  • Conselho de Mestres Instalados Art. 174 O Conselho de Mestres Instalados composto por todos os Mestres Instalados da Loja, que no ficam incompatibilizados com qualquer outro cargo, cuja competncia a seguinte: I analisar a regularidade da proposta ou da indicao para admisso de candidatos; II assessorar o Venervel Mestre, quando solicitado; III participar, com pelo menos dois de seus membros da entrevista pessoal com o candidato admisso, conforme previsto no art. 192, deste regulamento ;
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  • IV propor medidas de relevncia para o progresso da Loja e da Ordem; V sugerir alteraes das normas de trabalho da Loja. Como se v, um conselho, tem competncia apenas para as questes acima mencionadas. Deve assessorar o Venervel Mestre, quando este solicitar.
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  • Das sesses n Art. 137 - As Sesses ordinrias e extraordinrias podem realizar-se em um dos graus simblicos. n 1. _ Em reunio de Aprendiz e de Companheiro, s podero ser tratados assuntos referentes a estes graus.
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  • n Art. 69 - Todos falaro em p e ordem, exceto os Grandes Dignitrios, as Grandes Luzes, os ex-Gro-Mestres, os ex-Gro-Mestres Adjuntos, o Grande Orador e o Grande Secretrio de Relaes Interiores. n Art. 70 - No momento prprio, e quando concedida, a palavra poder ser usada para:
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  • I - discutir a matria em debate; II - discutir projetos e indicaes; III - solicitar prorrogao dos trabalhos; IV - tratar de qualquer assunto de interesse da Grande Loja; V - a bem da Ordem; VI - suscitar questo de ordem; VII - declarao de voto, sem motivao.
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  • n 1. - Questo de ordem destinada a: n I - ponderar sobre preterio de formalidades ou suscitar dvidas sobre a interpretao do Regulamento; II - dirigir Mesa comunicao ou pedido de esclarecimento sobre a matria em debate.
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  • n 2. - Nos casos do 1, inciso "I", ningum poder falar mais de uma vez, em nenhuma hiptese, e nem por mais de 3 (trs) minutos, no sendo permitido aparte. n 3. - Na palavra a bem da Ordem, o Obreiro poder falar, no mximo, durante 3 (trs) minutos.
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  • Ordem do dia A ordem do dia deve ser previamente preparada, preferencialmente, com a participao do Venervel Mestre, Secretrio e Orador. Os irmos que desejarem falar, expor, apresentar trabalhos, enfim, tudo o que pode gerar discusso ou deliberaes, deve ser agendada com antecedncia evitando improvisos. Sempre que possvel deve ser informado com antecedncia os irmos do quadro sobre o contedo da pauta da sesso.
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  • Fechamento da Loja no golpe de malhete, existe? Sim, h previso expressa neste sentido. Somente possvel o fechamento no golpe de malhete na sesso de Eleio Administrativa. EM NENHUMA OUTRA SESSO MANICA PODER SER UTILIZADO ESTE CERIMONIAL.
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  • BALAUSTRE E EXPEDIENTE Tanto o Balaustre como o Expediente podem ser dispensados em se tratando de Sesso Magna, a critrio do Venervel Mestre. Este no precisa pedir autorizao do Orador e se pedir o mesmo no pode negar, eis, que o critrio nico e exclusivo do Venervel Mestre. A bolsa de proposta e informao no pode ser suprimida. A entrada de visitantes deve ser feitas aps a leitura do balaustres e dos expedientes.
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  • Estrutura administrativa da Loja Art. 158 A administrao da Loja ser exercida: I pelos seguintes poderes: A) Executivo, exercido pelo V.: M.: B) Deliberativo, por meio do qual adota resolues que servem de normas para os trabalhos administrativos. C) Judicirio, que atuar nos termos definidos no art. 78 da Constituio, no Cdigo Penal e no Cdigo Processual da GLESP.
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  • TODA NORMA TEM QUE TER A CONSEQUNCIA E A SANO Sentindo a necessidade da disciplinar os trabalhos de uma Oficina, a Loja Joo Evangelista, de Darmstadt, na Repblica Federal alem, estabeleceu um Regimento Interno que poderia ser adotado por qualquer Oficina. Os nove pontos que o compem so os seguintes: 1 - No decorrer dos trabalhos ritualsticos, cada qual deve cuidar de manter a decncia na indumentria e em suas atitudes.
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  • 2 - A exatido o mnimo de seus deveres. A chegada em atraso do Irmo impede de comear os trabalhos na hora prevista. De outro lado, a chegada no decorrer da sesso perturba a serenidade dos Trabalhos em Loja. A chegada com vinte minutos de antecedncia abertura dos trabalhos serve no somente para estreitar os Laos Fraternais que unem os IIr da Oficina, mas contribui para conhecer os IIr visitantes.
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  • 3 - Os Encontros Fraternais fora do Templo deveriam ser multiplicados, a fim de estreitar os laos que os unem, fazendo com que os IIr se conheam melhor entre si. 4 - Os IIr parecem perder de vista as obrigaes assumidas, quando de sua iniciao, de assistir regularmente os Trabalhos. Em caso de ausncia, os IIr so obrigados de justific-la, acompanhando as suas escusas com um bolo destinado ao Tronco de Solidariedade.
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  • 5 - O conhecimento da Maonaria implica a leitura da Literatura Manica. Os IIr deveriam utilizar a biblioteca ou consultar um catlogo de Obras Manicas que podem adquirir. 6 - O pagamento regular das cotizaes importante para a boa gesto de uma Oficina. Aquele que se sentiria apertado para ajustar as suas cotizaes deve abrir-se com o Venervel sobre o assunto, pedindo-lhe um prazo ou uma remisso parcial ou mesmo total.
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  • 7 - Os IIr deveriam tomar parte nos trabalhos de outras Oficinas. Isto serve Comunidade manica e ao Maom, em particular, estreitando os laos que nos unem. 8 - Multiplicar as relaes particulares entre IIr, a fim de melhor conhec-los e fazer-se melhor conhecer por eles. O Amor Fraterno do prximo no pode tornar-se efetivo, seno quando nos conhecemos bem. Freqentar apenas os mesmos IIr conduz formao de cls prejudiciais Ordem.
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  • 9 - O comportamento dos IIr na vida profana muito importante para a reputao da Maonaria e sua irradiao. necessrio ter sempre no esprito estas palavras do nosso Ir Gotthold Lessing (1729-1781):Deve-se reconhecer o Maom pelos seus atos. Ateno, tolerncia (sem covardia), generosidade, so as condies a preencher para realizar o Amor Fraterno dos Humanos. No h melhor propaganda para a Ordem seno as relaes cordiais e o exemplo dado pelos IIr.
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  • Art. 183 - Toda indicao, requerimento ou moo que dependa de aprovao da Loja, deve ser apresentada por escrito. 1. - O Venervel, aps verificar a regularidade dos documentos, far sua leitura, omitindo o nome de quem os assinou e os encaminhar Comisso competente;
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  • 2. - Presidente nomear um relator e dentro de 15 (quinze) dias convocar reunio para discusso e assinatura do parecer, o qual dever ser includo na Ordem do Dia at a terceira Sesso de Mestre seguinte a que o documento deu entrada.
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  • 4. - Qualquer proposta, sobre o mesmo assunto, s poder se reapresentada, aps 12 (doze) meses de sua rejeio.
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  • n Art. 137 - As Sesses ordinrias e extraordinrias podem realizar-se em um dos graus simblicos. n 1. _ Em reunio de Aprendiz e de Companheiro, s podero ser tratados assuntos referentes a estes graus.
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  • n 2. - O Venervel Mestre, no interesse da Loja, poder cobrir o Templo, temporria ou definitivamente, aos Aprendizes e Companheiros e transformar os trabalhos em grau superior. n 3. - Nas Sesses em Loja de Mestre sero tratados assuntos de instruo do grau, de carter particular da Loja e os da Ordem, em geral.
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  • n SEO lII - DAS VOTAES n Art. 77 - Sero obrigatoriamente por escrutnio secreto as votaes: n I - de eleies; n II - de ato que criar obrigaes para a Grande Loja; n III - de ato que gravar ou onerar bens da Grande Loja. n Pargrafo nico - As demais votaes sero a descoberto.
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  • n Art. 78 - O representante legal de Loja que assistiu ou participou dos debates, obrigatoriamente dever votar antes de se retirar do plenrio. n Art. 79 - As deliberaes sero aprovadas por maioria simples de votos presentes, ressalvadas as restries legais. n Pargrafo nico - No sero computados os votos em branco e nulos.
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  • n Art. 80 - O Presidente de Assemblia ter o voto de desempate, observados os Artigos. 46, Pargrafo nico e 47, 2 da Constituio. n Art. 81 - Nas votaes a descoberto, ser permitida a declarao de voto, sem motivao. n Art. 82 - Ao Grande Mestre de Cerimnias compete a verificao do resultado das votaes, comunicando-o ao Presidente e este o proclamar diretamente.
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  • n Art. 83 - As votaes nas Assemblias sero precedidas pelas concluses do Grande Orador. n Art. 84 - Nas votaes simblicas, os que no tiverem direito a voto, ficam em p e ordem, salvo outra determinao do Presidente.
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  • n Art. 85 - Toda matria debatida na Sesso dever ser votado, prorrogando-se, se necessrio, o horrio de sua durao, salvo se pedido o adiamento dos debates e da votao pelo Grande Orador, sendo ento apreciada na Sesso seguinte. n Art. 86 - Nenhum projeto ou emenda poder ser votado sem prvio parecer da Comisso ou Comisses competentes
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  • n Art. 89 - Os retardatrios s tero ingresso no Templo aps a votao da matria em debate. n Art. 90 - As emendas devem referir-se nica e exclusivamente matria do projeto.
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  • Art. 92 - Sempre que houver matria da Ordem do Dia em que no foi iniciada sua apreciao, em virtude do trmino do tempo de durao da Sesso, o Presidente suspender os trabalhos, designando dia e hora para reinici-los.
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  • Bibliografia LANDMARKS. CONSTITUIO E REGULAMENTO GERAL Rituais do Simbolismo Aprendiz Maom, Companheiro Maom, Mestre Maom, Instalao e Posse, Manual de Prticas Ritualsticas da Grande Loja do Estado de So Paulo. O Livro do Orador Carlos Braslio Conte- Ed. Madras, Ed. 2004). Guia de Administrao Manica Walter Pacheco Junior Ed. A TROLHA. Seminrio da GLESP 2010 elaborado pelo Ir.: PASCHOAL.