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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUDESTE DE MINAS GERAIS PRÓ-REITORIA DE ENSINO 1 Documento elaborado pela comissão instituída pela Portaria-R nº 190/2017, de 23 de fevereiro de 2017. Apreciada por consulta pública em xxx. Aprovada pelo CEPE em xxx. Aprovada pelo CONSU em xxx. Diretrizes para a atuação dos profissionais Tradutores/Intérpretes de Libras TILS nas práticas pedagógicas do IF Sudeste MG IF SUDESTE MG 2017

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Documento elaborado pela comissão instituída pela Portaria-R nº 190/2017, de

23 de fevereiro de 2017. Apreciada por consulta pública em xxx. Aprovada

pelo CEPE em xxx. Aprovada pelo CONSU em xxx.

Diretrizes para a atuação dos

profissionais Tradutores/Intérpretes

de Libras – TILS nas práticas

pedagógicas do IF Sudeste MG

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REITOR

Charles Okama de Souza

PRÓ-REITORA DE ENSINO

Glaucia Franco Teixeira

DIRETORA DE ENSINO

Imaculada Conceição C. Lopes

COORDENADORA DE AÇÕES INCLUSIVAS

Wanessa Moreira de Oliveira

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO

Fabrício Tavares de Faria

PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Aluísio de Oliveira

PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO

Valdir José da Silva

PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO

André Narvaes da Rocha Campos

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COMISSÃO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO

Aguilar Teixeira Ribeiro – Campus Santos Dumont

Christiane de Sales Ferreira – Campus Manhuaçu

Fábio Cristiano de Paula – Reitoria

Heverton Vinícius de Oliveira Fernandes – Campus Barbacena

Ilza Maria de Oliveira Netto – Campus Juiz de Fora

Jonata Souza de Lima – Campus São João del Rei

Juliana Rodrigues Amaral Souza – Campus Muriaé

Vanessa Zanetti de Bem Quintão – Campus Juiz de Fora

Wanessa Moreira de Oliveira – Reitoria

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................................................... 05

2. DOS TERMOS...................................................................................... 06

3. DAS ATRIBUIÇÕES............................................................................. 10

3.1. DO IF SUDESTE MG....................................................................... 10

3.2. DOS TRADUTORES INTÉRPRETES DE LIBRAS – TILS............. 11

3.2.1 Dos espaços de atuação.......................................................... 11

3.2.2 Das atividades específicas....................................................... 12

3.2.3 Das atividades complementares.............................................. 14

4. DA ÉTICA PROFISSIONAL................................................................... 14

5. DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO................................................. 15

6. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS............................................................... 16

7. REFERÊNCIAS...................................................................................... 16

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1. INTRODUÇÃO

Os profissionais Tradutores/Intérpretes da Língua Brasileira de Sinais –

TILS – são profissionais que dominam a língua portuguesa e a Língua Brasileira

de Sinais, podendo também dominar outras, de modo a possibilitar o processo

de tradução e interpretação (BRASIL, 2004).

Os TILS precisam ter formação específica para a atuação profissional,

com conhecimento de modelos, estratégias e técnicas de tradução e

interpretação.

O ato de interpretar envolve processos complexos, onde o profissional

TILS atua como mediador da comunicação, se inteirando da comunicação para

efetuar seu trabalho. Os TILS recebem a informação do emissor, fazem o

processamento das mensagens e as opções estruturais, semânticas, entre

outras, para repassar ao receptor, de modo a se aproximar o máximo possível

da informação dada pelo emissor (BRASIL, 2004).

Assim, considerando a inserção recente e, cada vez maior, destes

profissionais no âmbito do IF Sudeste MG e, que sua prática profissional envolve

diversos atores do contexto escolar, torna-se necessário organizar e direcionar

o trabalho dos mesmos, assim como esclarecer à toda comunidade acadêmica

sobre as especificidades de sua atuação profissional.

Assim, as diretrizes presentes neste documento buscam apresentar os

elementos que orientam o trabalho dos profissionais Tradutores/Intérpretes da

Língua Brasileira de Sinais - TILS que atuam no IF Sudeste MG.

O presente instrumento foi desenvolvido com referência no que dispõem

a legislação pertinente, a saber: Lei nº 10.436/2002 que discorre sobre a Língua

Brasileira de Sinais - LIBRAS; Decreto nº 5.626/2005 que regulamenta a Lei nº

10.436/ 2002, Lei nº 12.319/2010 que instrui a profissão de Tradutor/Intérprete

da Língua Brasileira de Sinais, Lei Brasileira da Inclusão de nº 13.146/2015, além

do Código de Ética Profissional (FENEIS, 1992).

Os objetivos deste documento são os de nortear o desenvolvimento das

práticas profissionais dos TILS desta instituição e também os principais agentes

envolvidos no trabalho dos TILS, discentes e docentes, além de esclarecer sobre

a atuação destes profissionais no âmbito da comunidade acadêmica, de forma a

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garantir a qualidade do trabalho e as condições de saúde destes profissionais,

assim como assegurar a acessibilidade e a comunicação a qualquer pessoa

surda, com deficiência auditiva, surdo-cegueira ou ouvinte.

Vale ressaltar, que o propósito deste material não é de engessar as práxis

instrutivas ou impor determinadas ações como únicas possibilidades. Ao

contrário, a intenção é oferecer um direcionamento aos participantes do

processo de inclusão em todo o sistema educacional, sem, contudo,

impossibilitar outras práticas que garantam a acessibilidade, por parte dos

agentes educacionais.

2. DOS TERMOS

Para uma melhor compreensão deste documento, faz-se necessária a

apresentação de alguns termos que são inerentes ao contexto de atuação dos

TILS. Assim, apresentamos alguns termos conforme descritos no Programa

Nacional de Apoio à Educação de Surdos (BRASIL, 2004), no Guia de

Orientação da Educação Especial na rede estadual de ensino de Minas Gerais

(MINAS GERAIS, 2014) e na Lei Brasileira de Inclusão (BRASIL, 2015):

Guia-intérprete - Profissional que domina diversas formas de comunicação

utilizadas pelas pessoas com surdocegueira, podendo fazer interpretação ou

transliteração. A transliteração ocorre quando o guia-intérprete recebe a

mensagem em uma determinada língua e transmite à pessoa surdocega na

mesma língua; porém, usa uma forma de comunicação diferente e acessível ao

surdocego, por exemplo: o guia-intérprete ouve a mensagem em língua

portuguesa e transmite em Braille. Interpretação é quando o guiaintérprete

recebe a mensagem em uma língua e deve transmiti-la em outra língua; por

exemplo, o guia-intérprete ouve a mensagem em língua portuguesa e transmite

em Libras tátil, Tadoma.

Intérprete – Profissional que interpreta de uma língua (língua fonte) para outra

(língua alvo) o que foi dito.

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Intérprete de língua de sinais - Profissional que interpreta de uma dada língua

de sinais para outra língua, ou desta outra língua para uma determinada língua

de sinais.

Língua - É um sistema de signos compartilhado por uma comunidade linguística

comum. A fala ou os sinais são expressões de diferentes línguas. A língua é um

fato social, ou seja, um sistema coletivo de uma determinada comunidade

linguística. A língua é a expressão linguística que é tecida em meio a trocas

sociais, culturais e políticas. As línguas naturais apresentam propriedades

específicas da espécie humana: são recursivas (a partir de um número reduzido

de regras, produz-se um número infinito de frases possíveis), são criativas (ou

seja, independentes de estímulo), dispõem de uma multiplicidade de funções

(função argumentativa, função poética, função conotativa, função informativa,

função persuasiva, função emotiva, etc.) e apresentam dupla articulação (as

unidades são decomponíveis e apresentam forma e significado).

Linguagem - É utilizada num sentido mais abstrato do que língua, ou seja,

refere-se ao conhecimento interno dos falantes-ouvintes de uma língua.

Também pode ser entendida num sentido mais amplo, ou seja, incluindo

qualquer tipo de manifestação de intenção comunicativa, como por exemplo, a

linguagem animal e todas as formas que o próprio ser humano utiliza para

comunicar e expressar ideias e sentimentos além da expressão linguística

(expressões corporais, mímica, gestos, etc).

Línguas de sinais - São línguas que são utilizadas pelas comunidades surdas.

As línguas de sinais apresentam as propriedades específicas das línguas

naturais, sendo, portanto, reconhecidas enquanto línguas pela Linguística. As

línguas de sinais são visuais-espaciais captando as experiências visuais das

pessoas surdas. Língua brasileira de sinais - A língua brasileira de sinais é a

língua utilizada pelas comunidades surdas brasileiras.

LIBRAS - É uma das siglas para referir à língua brasileira de sinais: Língua

Brasileira de Sinais. Esta sigla é difundida pela Federação Nacional de Educação

e Integração de Surdos - FENEIS.

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LSB - É outra sigla para referir-se à língua brasileira de sinais: Língua de Sinais

Brasileira. Esta sigla segue os padrões internacionais de denominação das

línguas de sinais.

Língua fonte - É a língua que o intérprete ouve ou vê para, a partir dela, fazer a

tradução e interpretação para a outra língua (a língua alvo).

Língua alvo - É a língua na qual será feita a tradução ou interpretação.

Modalidades das línguas - oral-auditiva, visual-espacial, gráfica-visual - As

línguas apresentam diferentes modalidades. Uma língua falada é oral-auditiva,

ou seja, utiliza a audição e a articulação através do aparelho vocal para

compreender e produzir os sons que formam as palavras dessas línguas. Uma

língua sinalizada é visual-espacial, ou seja, utiliza a visão e o espaço para

compreender e produzir os sinais que formam as palavras nessas línguas. Tanto

uma língua falada, como uma língua sinalizada, pode ter representações numa

modalidade gráfico-visual, ou seja, podem ter uma representação escrita.

Modalidades de tradução-interpretação - língua brasileira de sinais para

português oral, sinais para escrita, português para a língua de sinais oral, escrita

para sinais - Uma tradução sempre envolve uma língua escrita. Assim, poder-

se-á ter uma tradução de uma língua de sinais para a língua escrita de uma

língua falada, da língua escrita de sinais para a língua falada, da escrita da língua

falada para a língua de sinais, da língua de sinais para a escrita da língua falada,

da escrita da língua de sinais para a escrita da língua falada e da escrita da

língua falada para a escrita da língua de sinais. A interpretação sempre envolve

as línguas faladas/sinalizadas, ou seja, nas modalidades orais-auditivas e

visuais-espaciais. Assim, poder-se-á ter a interpretação da língua de sinais para

a língua falada e vice-versa, da língua falada para a língua de sinais. Vale

destacar que o termo tradutor é usado de forma mais generalizada e inclui o

termo interpretação.

Ouvintes - O termo 'ouvinte' se refere a todos aqueles que não compartilham as

experiências visuais enquanto surdos.

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Surdez - A surdez consubstancia experiências visuais do mundo. Do ponto de

vista clínico comumente se caracteriza a surdez pela diminuição da acuidade e

percepção auditivas que dificulta a aquisição da linguagem oral de forma natural.

Surdos - São as pessoas que se identificam enquanto surdas. Surdo é o sujeito

que apreende o mundo por meio de experiências visuais e tem o direito e a

possibilidade de apropriar-se da língua brasileira de sinais e da língua

portuguesa, de modo a propiciar seu pleno desenvolvimento e garantir o trânsito

em diferentes contextos sociais e culturais. A identificação dos surdos situa-se

culturalmente dentro das experiências visuais. Entende-se cultura surda como a

identidade cultural de um grupo de surdos que se define enquanto grupo

diferente de outros grupos. Essa cultura é multifacetada, mas apresenta

características que são específicas, ela é visual, ela traduz-se de forma visual.

As formas de organizar o pensamento e a linguagem transcendem as formas

ouvintes.

Surdo-cego - Uma definição funcional refere ao surdo-cego como aquele que

tem uma perda substancial da visão e da audição, de tal modo que a combinação

das suas deficiências cause extrema dificuldade na conquista de habilidades

educacionais, vocacionais, de lazer e sociais. São aqueles que utilizam a língua

de sinais e/ou o tadoma sendo que suas experiências se manifestam através das

experiências táteis. Pessoas que usam o tadoma colocam as mãos nos lábios

dos falantes ou nas mãos e/ou corpo do sinalizador para "sentir" e significar a

língua.

Tradutor - Pessoa que traduz de uma língua para outra. Tecnicamente, tradução

refere-se ao processo envolvendo pelo menos uma língua escrita. Assim,

tradutor é aquele que traduz um texto escrito de uma língua para a outra.

Tradutor-intérprete - Pessoa que traduz e interpreta o que foi dito e/ ou escrito.

Tradutor-intérprete de língua de sinais (TILS) - Profissional que traduz e

interpreta a língua de sinais para a língua falada e vice-versa em quaisquer

modalidades que se apresentar (oral ou escrita), buscando a superação de

barreiras comunicacionais.

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Tradução-interpretação simultânea - É o processo de tradução/interpretação

de uma língua para outra que acontece simultaneamente, ou seja, ao mesmo

tempo. Isso significa que o tradutor-intérprete precisa ouvir/ver a enunciação em

uma língua (língua fonte), processá-la e passar para a outra língua (língua alvo)

no tempo da enunciação.

Tradução-interpretação consecutiva - É o processo de tradução/interpretação

de uma língua para outra que acontece de forma consecutiva, ou seja, o tradutor-

intérprete ouve/vê o enunciado em uma língua (língua fonte), processa a

informação e, posteriormente, faz a passagem para a outra língua (língua alvo).

3. DAS ATRIBUIÇÕES

3.1. DO IF SUDESTE MG

Dispensar atendimento preferencial às pessoas com deficiência nas

dependências da instituição e nos serviços;

Oferecer regularmente aos seus servidores informações sobre as

especificidades dos surdos, das pessoas com deficiência auditiva ou surdo-

cegueira e sobre o processo de inclusão educacional dos mesmos;

Promover a difusão e o aprendizado da Libras junto aos alunos,

servidores e toda a comunidade acadêmica, estimulando o seu uso, através de

realização de cursos, palestras, seminários, projetos, entre outros;

Proporcionar a interação entre surdos e ouvintes, incentivando a

comunicação entre eles nos diversos setores por meio de ações inclusivas;

Promover a acessibilidade em Libras em todos os espaços da instituição,

e aos meios de comunicação, inclusive os editais e suas retificações;

Promover a acessibilidade em Libras nos eventos, palestras, seminários,

cerimônias, entre outros, inclusive dando publicidade à acessibilidade dos

mesmos;

Compreender e divulgar as especificidades da função do

Tradutor/Intérprete de Libras e suas relações nos diversos setores da instituição;

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Proporcionar ao TILS ambiente favorável de trabalho, tendo atenção às

normas de revezamento e a disponibilização prévia do material de aulas,

palestras, seminários e outros, em um período hábil para manter a qualidade da

tradução e intepretação;

Disponibilizar os recursos tecnológicos mínimos (exemplo: câmera

filmadora com tripé, computador com webcam, chroma key, HD externo, entre

outros) para possibilitar o bom desenvolvimento do trabalho;

Oferecer formação continuada aos TILS de modo a assegurar a qualidade

dos serviços prestados;

Oferecer condições acessíveis para ingresso, através da realização de

exames de seleção ou de concursos públicos, disponibilizando provas em

formatos acessíveis, recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva

adequados, dilatação do tempo (25% do tempo total de prova), conforme

previamente solicitado e comprovado pelo candidato;

Adotar critérios de avaliação das provas escritas, seja para o ingresso ou

permanência, que considerem a singularidade linguística da pessoa com

deficiência, no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa;

Proporcionar condições acessíveis para permanência, através da

realização de exames e avaliações, disponibilizando provas e/ou trabalhos em

formatos acessíveis, recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva

adequados, dilatação do tempo (25% do tempo total de prova ou trabalho

individualizado), conforme previamente solicitado pelo estudante;

Oferecer ao aluno surdo, com deficiência auditiva ou surdo-cego,

mediante solicitação prévia, a possibilidade de realizar as atividades avaliativas

em Libras, tendo seu registro em audiovisual, contando com a presença do TILS

para este fim, sem excluir a necessidade de presença do professor. A avaliação

filmada deverá ocorrer em sala separada, preferencialmente, no mesmo dia e

horário dos demais alunos da turma;

3.2. DOS TRADUTORES INTÉRPRETES DE LIBRAS - TILS

3.2.1. Dos espaços de atuação

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Nos processos seletivos para ingresso e concursos;

Nas salas de aula, em todas as atividades didático-pedagógicas;

No apoio às demais atividades da instituição, promovendo acessibilidade

comunicacional.

3.2.2. Das atividades específicas

Mediar a comunicação a qualquer pessoa surda, com deficiência auditiva,

com surdo-cegueira (usuário de Libras) ou ouvinte, no âmbito institucional;

Realizar tradução e interpretação junto à pessoa surda, com deficiência

auditiva ou surdo-cegueira, nas atividades de ensino, pesquisa e extensão

desenvolvidas pela instituição;

Traduzir e interpretar as atividades didático-pedagógicas e culturais

desenvolvidas na instituição, de forma a viabilizar o acesso aos conteúdos das

mesmas;

Prestar consultoria na construção de materiais e recursos acessíveis tanto

para os exames de seleção, como para as demais demandas acadêmicas;

Participar da concepção e realização de cursos, palestras, seminários,

projetos, entre outras ações que divulguem as especificidades da cultura surda,

da Libras, da atuação profissional do Tradutor/Intérprete, dos direitos, das

adaptações didático-pedagógicas, de forma a promover o reconhecimento da

diversidade deste público;

Atuar no apoio à acessibilidade comunicacional das atividades

desenvolvidas pela instituição, realizando a tradução e interpretação das línguas

e culturas envolvidas;

Esclarecer a toda comunidade acadêmica sobre o exercício de suas

funções educacionais e institucionais;

Assumir tarefas ou emitir opiniões que sejam apenas de sua competência

profissional;

Construir relação de parceria e cooperação com os demais profissionais

internos ou externos à instituição, bem como estabelecer contato com outros

profissionais da área, promovendo troca de experiências;

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Contribuir para a valorização e respeito à comunidade surda, levando à

instituição informações pertinentes ao seu processo educacional, orientando os

professores sobre as especificidades relativas ao ensino-aprendizagem sem,

contudo, assumir qualquer tipo de tutoria dos alunos;

Traduzir e interpretar fielmente, apenas o que for compreendido. Em caso

de dúvida, quando possível, deve-se recorrer ao emissor da mensagem, assim

como corrigir eventuais equívocos interpretativos;

Dar voz ao emissor/receptor da mensagem, fazendo apenas o papel de

mediador, não cabendo responder por eles, mesmo se souber a resposta.

Sempre que possível estimular a relação direta entre eles;

Durante a prática interpretativa, colocar-se sempre à frente, próximo ao

emissor da mensagem, dentro do campo visual do surdo;

Participar da construção e acompanhamento do Plano Educacional

Individualizado – PEI, dos alunos surdos, com deficiência auditiva ou surdo-

cegos, em parceria com dos demais profissionais envolvidos1;

Não substituir o professor ou outros profissionais em suas funções, nem

tampouco auxiliar os surdos na resolução de suas tarefas educacionais;

Buscar, com antecedência, os conteúdos a serem traduzidos e

interpretados, a fim de possibilitar o estudo prévio, para uma prática interpretativa

mais qualificada;

Prestar apoio extraclasse aos alunos surdos, com deficiência auditiva ou

surdo-cegos, mediante agendamento prévio, para possibilitar o acesso aos

diversos serviços ofertados pela instituição;

Prestar apoio ao aluno e professor durante a realização de avaliações,

seja na interpretação simultânea ou consecutiva no caso de revisão de

avaliação, mediante agendamento prévio e disponibilização de conteúdo;

Interpretar todas as atividades avaliativas, quando solicitado pelo

estudante, do Português escrito para a Libras, sem acréscimo de

esclarecimentos, adendos, exemplificações ou demais auxílios, de modo a não

favorecer ou facilitar, a resposta ou resolução da atividade proposta;

1 A definição do PEI, assim como dos profissionais envolvidos, é tratada em documento institucional específico.

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Auxiliar os alunos, durante a realização das atividades avaliativas, no que

se refere, exclusivamente, à Língua Portuguesa (significado, estrutura, léxico,

contexto);

Apoiar os professores, caso seja necessário e solicitado pelos mesmos,

na compreensão da escrita dos alunos surdos, com deficiência auditiva ou surdo-

cegueira, entendendo que a língua portuguesa é a segunda língua destes

alunos.

3.2.4 Das atividades complementares

Atuar nos processos seletivos de ingresso e nos concursos públicos

promovidos pela instituição;

4 DA ÉTICA PROFISSIONAL

Observar preceitos éticos no desempenho de suas funções, entendendo

que não poderá interferir na relação estabelecida entre a pessoa surda, com

deficiência auditiva ou surdo-cega e a outra parte, a menos que seja solicitado;

Zelar pela imparcialidade e fidelidade na prática interpretativa;

Garantir o sigilo profissional;

O TILS deve considerar e adequar os diversos níveis da comunicação

entre os envolvidos em sua prática profissional, como por exemplo, em casos

legais, indicando quando a informação literal não for possível de ser repassada

e o TILS precisará parafrasear de forma clara o que está sendo dito à pessoa

surda, com deficiência ou surdo-cega, e vice-versa;

O TILS deve esforçar-se para reconhecer os vários tipos de assistência

ao surdo, a pessoa com deficiência ou surdo-cegueira, possíveis dentro da

prática interpretativa, fazendo o melhor para atender as suas necessidades

específicas referentes à comunicação;

Respeitar as diretrizes de sua profissão conforme o Código de Ética da

Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos – FENEIS de 1992 e

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o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo

Federal, conforme Decreto Nº 1.171, de 22 de junho de 1994.

5 DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

Para efetiva organização do trabalho dos TILS torna-se necessário

estabelecer algumas condições básicas para melhor operacionalização e

atendimento às diversas demandas da instituição e dos campi:

Os TILS deverão estar lotados na Coordenação/Setor/Núcleo de Ações

Inclusivas (antigos NAPNEs) dos campi;

Sempre será priorizado o atendimento dos TILS em sala de aula;

Os TILS devem estar prontos e a postos antes do início das atividades

interpretativas, sejam em sala de aula ou nos demais trabalhos;

O TILS deverá estudar junto com os alunos surdos e o professor, o melhor

lugar para posicionar-se, considerando a disposição dos alunos, a luminosidade,

a disposição dos recursos audiovisuais do ambiente, bem como a mobilidade do

professor e/ ou orador antes de iniciar a aula;

No caso demandas decorrentes de atividades extraclasses, a solicitação

deverá ser feita pelo responsável ao setor de lotação dos TILS, com no mínimo

48h de antecedência;

No contexto de sala aula, os TILS deverão aguardar até 15 minutos após

o início previsto da atividade, a chegada do(s) aluno(s) ou do professor

atendido(s), decorrido este tempo retornará às atribuições de seu setor de

lotação;

No contexto de sala aula, em caso de atraso superior a 15 minutos por

parte do(s) aluno(s) ou do professor atendido(s), o(s) mesmo(s) deverá(ão)

solicitar o apoio do TILS em seu setor de lotação;

No caso de demandas concomitantes, em que os TILS da instituição não

tiverem condições de atender a todas as solicitações, será priorizada aquela que

tiver sido solicitada com maior antecedência, sendo o solicitante comunicado

para tomar outras providências;

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Nas atividades com mais de 1 hora de duração, recomenda-se o

revezamento de 20 em 20 minutos entre TILS de acordo com o artigo 81° do

Parecer da Advogacia-geral da União de n° 01/2014 (BRASIL, 2014);

Somente poderão ser reproduzidas e divulgadas imagens dos TILS,

mediante autorização dos mesmos, garantindo a autoria e os direitos de

publicação;

Na ausência de demanda de estudantes, de servidores ou eventos os

TILS se dedicarão a apoiar as ações da Coordenação/Setor/Núcleo de Ações

Inclusivas (antigos NAPNEs) dos campi, prioritariamente, no que diz respeito a

suas atribuições específicas.

6 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Toda a comunidade acadêmica deverá ter acesso a este documento e

conhecer a organização proposta nesta diretriz;

Quaisquer questões não previstas nesta diretriz deverão ser tratadas nos

setores de referência das ações inclusivas e/ou diretorias sistêmicas.

7 REFERÊNCIAS

BRASIL. Decreto Nº 1.171, de 22 de junho de 1994. Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. Brasília, 1994. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1171.htm>. Acesso em: 22/03/2017. BRASIL. Lei nº 10.436 de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências. Brasília, 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm> Acesso:22/03/2017.

BRASIL. Ministério da Educação. Programa Nacional de Apoio a Educação de Surdos. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília, 2004. BRASIL. Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília,

Page 17: Diretrizes para a atuação dos profissionais ... - IF Sudeste MG · Língua fonte - É a língua que o intérprete ouve ou vê para, a partir dela, fazer a tradução e interpretação

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUDESTE

DE MINAS GERAIS PRÓ-REITORIA DE ENSINO

17

2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm>. Acesso: 22/03/2017. BRASIL. Lei nº 12.319 de 1 de setembro de 2010. Regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. Brasília, 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12319.htm>. Acesso: 22/03/2017. BRASIL. Advocacia-geral da União. Parecer n°01/2014 SGIFES/DEPCONSU/PGF/AGU, de 2014. Dispõe dos temas relativos à carreira de servidor público tratados no âmbito do Subgrupo Permanente integrado pelas Procuradorias Federais junto às Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). 2014. BRASIL. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. Orientação para a atuação profissional dos Tradutores/Intérpretes de Libras no IFRS – Campus Rio Grande. Rio Grande, 2014. BRASIL. Lei nº 13.146 de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Brasília, 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm>. Acesso: 22/03/2017. FENEIS. Código de Ética da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos. FENEIS, 1992. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/tradutorlibras.pdf> Acesso: 22/03/2017. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. A inclusão de alunos com surdez, cegueira e baixa visão na Rede Estadual de Minas Gerais: orientações para pais, alunos e profissionais da educação. Belo Horizonte: SEE/MG, 2008. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Subsecretaria de desenvolvimento da educação básica. Guia de Orientação da Educação Especial na rede estadual de ensino de Minas Gerais. V. 3. Belo Horizonte: 2014.