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13 abril 2016 Página 1 de 12 Millennium investment banking Certificados Fecho (1) Var. % Var.% no ano PSI20 49,23 0,3% -7,5% IBEX35 85,38 0,4% -10,7% FTSE100 (2) 62,55 0,7% 0,0% (1)Média entre compra e venda no fecho (2)Sem risco cambial (certificado quanto ) 70 80 90 100 110 04-15 06-15 08-15 10-15 12-15 02-16 04-16 Base 100 em Euros PSI20 S&P500 Euro Stoxx Ramiro Loureiro Analista de Mercados Millennium investment banking Mercados Europa pintada de verde, impulsionada pela China A Europa enche-se de otimismo durante a manhã espelhando o rally das bolsas asiáticas. A queda das importações chinesas mais suave que o previsto em março é um bom indicador para o velho continente. Na restante agenda, dados de maior relevância nos EUA com a divulgação do Beige Book da Fed às 19h. Em termos empresariais, destaque para a quebra do setor de retalho britânico em resposta à apresentação de resultados da Tesco e da divulgação das vendas da WH Smith. Fecho dos Mercados Portugal Sonae Capital paga dividendo a 3 de maio Europa Christian Dior reporta receitas Axa revista em alta e Allianz em baixa pelo JPMorgan Credit Suisse adiciona Airbus, Axa e LVMH à lista de top picks Axa tenta vender unidades britânicas AB Inbev – Principais acionistas alargam acordo que confere maioria de direitos voto McCormick desiste de compra da Premier Foods Tesco melhora vendas LfL em todas as regiões, CEO destaca desafio mercado incerto WH Smith reporta vendas e margem bruta abaixo do estimado Accor – Jin Jiang International considera aumentar posição na cadeia de hotéis EUA Fastenal apresenta resultado líquido e receitas abaixo do estimado Marathon Oil assegura acordos para venda de ativos Juniper reporta dados preliminares abaixo do antecipado Indicadores Produção industrial na Zona Euro com expansão homóloga de 0,8% em fevereiro O valor final do IHPC em França e Espanha confirmaram a manutenção em ambiente deflacionista em março Bom ritmo de exportações da China e menor descida de importações, bom sinal para Europa 13 abril 2016 Diário Ações Portu g al Euro p a EUA

Diário Ações - Millenniumbcp · das receitas abaixo das estimativas no 1º trimestre fiscal. Axa revista em alta e Allianz em baixa pelo JPMorgan O JPMorgan reviu em alta a recomendação

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Diário Ações 13 ab r i l 2016 3

Página 1 de 12

Millennium investment banking

CertificadosFecho

(1) Var. %

Var.%no ano

PSI20 49,23 0,3% -7,5%

IBEX35 85,38 0,4% -10,7%

FTSE100 (2) 62,55 0,7% 0,0%

(1)Média entre compra e venda no fecho (2)Sem risco cambial (certificado quanto )

70

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Base 100 em Euros

PSI20 S&P500 Euro Stoxx

Ramiro Loureiro Analista de Mercados

Millennium investment banking

Mercados Europa pintada de verde, impulsionada pela China A Europa enche-se de otimismo durante a manhã espelhando o rally das bolsas asiáticas. A queda das importações chinesas mais suave que o previsto em março é um bom indicador para o velho continente. Na restante agenda, dados de maior relevância nos EUA com a divulgação do Beige Book da Fed às 19h. Em termos empresariais, destaque para a quebra do setor de retalho britânico em resposta à apresentação de resultados da Tesco e da divulgação das vendas da WH Smith.

Fecho dos Mercados

Portugal

Sonae Capital paga dividendo a 3 de maio

Europa

Christian Dior reporta receitas

Axa revista em alta e Allianz em baixa pelo JPMorgan

Credit Suisse adiciona Airbus, Axa e LVMH à lista de top picks Axa tenta vender unidades britânicas

AB Inbev – Principais acionistas alargam acordo que confere maioria de direitos voto

McCormick desiste de compra da Premier Foods

Tesco melhora vendas LfL em todas as regiões, CEO destaca desafio mercado incerto

WH Smith reporta vendas e margem bruta abaixo do estimado

Accor – Jin Jiang International considera aumentar posição na cadeia de hotéis

EUA

Fastenal apresenta resultado líquido e receitas abaixo do estimado

Marathon Oil assegura acordos para venda de ativos

Juniper reporta dados preliminares abaixo do antecipado

Indicadores

Produção industrial na Zona Euro com expansão homóloga de 0,8% em fevereiro

O valor final do IHPC em França e Espanha confirmaram a manutenção em ambiente deflacionista em março

Bom ritmo de exportações da China e menor descida de importações, bom sinal para Europa

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Diário AçõesPortugal Europa EUA

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Fecho dos Mercados

Europa. Os mercados de ações europeus registaram ganhos na sessão de ontem. A valorização do preço do petróleo, perante rumores de que Arábia Saudita e Rússia chegaram a um acordo para o congelamento de produção, e das matérias-primas, está a animar empresas ligadas aos setores de Recursos Naturais e Energético e a gerar otimismo nos investidores. Isto porque pode ajudar a sustentar a desejada recuperação da inflação, que potencia o crescimento do PIB nominal e ajuda a baixar o rácio de dívida pública. O índice Stoxx 600 avançou 0,5% (334,64), o DAX ganhou 0,8% (9761,47), o CAC subiu 0,8% (4345,91), o FTSE acumulou 0,7% (6242,39) e o IBEX valorizou 0,6% (8546,3). Os setores que maiores valorizações apresentaram foram Recursos Naturais (+3,21%), Segurador (+1,64%) e Energético (+1,51%), Pelo contrário, o Imobiliário (-0,65%) foi o único a desvalorizar.

Portugal. O PSI20 subiu 0,7% para os 4911,90 pontos, com 11 títulos em alta. O volume foi fraco, transacionando-se 329,1 milhões de ações. Pela positiva destacou-se a Sonae Capital, a subir 4,9% para os € 0,64, liderando os ganhos percentuais, seguida da Galp Energia (+2,7% para os € 11,45) e do BCP (+2,1% para os € 0,0339). A Pharol liderou as perdas percentuais (-2,2% para os € 0,135), seguido da Corticeira Amorim (-1,3% para os € 6,7130) e da Semapa (-1,2% para os € 11,08). O BPI continuou suspenso à negociação, até que sejam conhecidos os pormenores do acordo entre Santoro e Caixabank para a separação dos ativos angolanos e que pode mexer com a estrutura acionista do banco liderado por Fernando Ulrich.

EUA. Dow Jones +0,9% (17.721,25), S&P 500 +1% (2.061,72), Nasdaq 100 +0,8% (4.496,044). Os ganhos foram transversais em termos setoriais, com os mais animados a serem Energy (+2,84%), impulsionado pela subida expressiva do preço do petróleo, perante expectativas de que no próximo fim de semana seja anunciado um congelamento da produção. Financials (+1,34%) e Materials (+1,16%) completaram o pódio. O volume da NYSE situou-se nos 906 milhões, 12% abaixo da média dos últimos três meses (1030 milhões). Os ganhos ultrapassaram as perdas 4,8 vezes. Ásia (hoje): Nikkei (+2,8%); Hang Seng (+3,2%); Shangai Comp (+1,4%)

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Portugal

As ações do BPI continuam para já suspensas à negociação.

Sonae Capital paga dividendo a 3 de maio

A Sonae Capital (cap. € 165,3 milhões, +3,3% para os € 0,661) deliberou em Assembleia Geral o pagamento do dividendo de € 0,06/ ação, referente ao exercício de 2015, no dia 3 de maio de 2016. As ações serão transacionadas sem direito a dividendo a partir de 29 de abril (ex dividend).

*cap (capitalização bolsista

Europa

Christian Dior reporta receitas

A Christian Dior (cap. € 29 mil milhões, +3,2% para os € 160,65) reportou receitas nos primeiros 9 meses do ano fiscal (desde julho 2015 a março 2016) na ordem dos € 28,9 mil milhões, representando um crescimento orgânico de 5%. No 3º trimestre a empresa apresentou receitas na ordem dos € 9 mil milhões. Recorde-se que a LVMH, que consolida contas na Dior, reportou um crescimento orgânico das receitas abaixo das estimativas no 1º trimestre fiscal.

Axa revista em alta e Allianz em baixa pelo JPMorgan

O JPMorgan reviu em alta a recomendação sobre os títulos da Axa (cap. € 52,8 mil milhões, +4,9% para os € 21,74), de neutral para overweight. A casa de investimento refere que a Axa transaciona a 7,8 vezes os resultados previstos para 2017, o que compara com o PER de 9,7x do setor segurador europeu. O preço-alvo atribuído manteve-se nos € 26,10/ação pelo que a queda recente dos títulos em bolsa (desvalorizam cerca de 15% desde o início do ano) terá gerado uma oportunidade de investimento. Já a Allianz viu a recomendação descer, de overweight para neutral, mas o preço-alvo manteve-se nos € 175/ação.

Credit Suisse adiciona Airbus, Axa e LVMH à lista de top picks O Credit Suisse adicionou a Airbus (cap. € 44,6 mil milhões, +2,1% para os € 57,25), a Axa e a LVMH (cap. € 78 mil milhões, +3,7% para os € 153,75) para a sua lista de top picks. A fabricante de aviões irá apresentar os seus resultados anuais no próximo dia 28. A casa de investimento atribui um preço-alvo de € 80 à Airbus, € 177 à LVMH e € 25,50 à seguradora.

Axa tenta vender unidades britânicas

A Axa, a maior seguradora francesa, está em conversações para alienar parte das suas unidades britânicas de seguros de vida e wealth investment (Axa Wealth), de acordo com fontes próximas do caso. A conjugação dos dois negócios poderá render à seguradora um valor entre os £ 500 milhões e os £ 700 milhões. Fontes próximas afirmam que a Standard Life (cap. £ 7,1 mil milhões, +4,1% para os £ 3,608) tem tentado comprar a Elevate (plataforma de gestão da carteira de clientes) pertencente à unidade de wealth investment.

AB Inbev – Principais acionistas alargam acordo que confere maioria de direitos de voto

O acordo entre os principais acionistas da AB Inbev (cap. € 172,6 mil milhões, +1,1% para os € 107,35)- Stichting Anheuser-Busch InBev, EPS, EPS Participations, BRC e Trayvax Société d'Investissements - e confere direitos de votos equivalentes à participação de 52,77% que detêm, será prolongado por mais 10 anos, até 2034, mesmo após a conclusão da aquisição da SABMiller (cap. £

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68,5 mil milhões, -0,4% para os £ 42,235). De realçar que com 41,28% dos direitos de voto são detidos pela própria Stichting Anheuser-Busch InBev.

McCormick desiste de compra da Premier Foods

A McCormick abandonou as conversações com vista à aquisição da Premier Foods (cap. £ 345,1 milhões, -26,8% para os £ 0,4175), referindo que a procura por misturas de molhos e por molhos para culinária e bolos não está a ser suficiente para justificar o elevado preço. A falha do acordo coloca pressão sobre o CEO Gavin Darby para garantir crescimento aos acionistas da Premier Foods. A última proposta avaliava a empresa em £ 0,65 por ação, incluindo dívida, pelo que o retirar da oferta é um “murro no estômago” para a empresa de produtos embalados.

Tesco melhora vendas LfL em todas as regiões mas CEO destaca desafio no mercado incerto

A Tesco (cap. £ 15,5 mil milhões, -2,8% para os £ 1,9085) anunciou um crescimento melhor que o esperado nas vendas comparáveis em todas as regiões e uma melhor performance das vendas em todos os formatos e categorias. No 4º trimestre, as vendas LfL (excluindo IVA e custos com combustíveis) no Reino Unido aumentaram 0,9%, acima dos 0,8% antecipados pelo mercado. Em 2015, as vendas totais provenientes de operações continuadas (excl. IVA e custos com combustíveis) cresceram 0,1% para os £ 48,4 mil milhões, tendo os lucros excluindo extraordinários atingido os £ 944 milhões, superando os £ 936 milhões estimados. A retalhista britânica reduziu a dívida líquida para os £ 5,1 mil milhões, dos £ 8,6 mil milhões registados no final de agosto de 2015, com a contribuição do desinvestimento nas operações da Coreia no valor de cerca de £ 4 mil milhões. Segundo o CEO Dave Lewis, a empresa vai continuar a investir na oferta aos clientes com o objetivo de melhorar a competitividade que “continua a ser desafiante num mercado incerto”, que deverá resultar em maiores lucros no corrente ano, particularmente no 1º semestre, avançando que será um “grande feito” alcançar o lucro de £ 1,25 mil milhões estimados pelos analistas para este ano. O CEO recusou comentar sobre a especulação que existe sobre a intensão da empresa vender ativos no Reino Unido, como a cadeia de coffe-shop Harris & Hoole, a marca de padarias Euphorium, a cadeia de restaurantes Giraffe ou a cadeia de centros de jardinagem Dobbies.

WH Smith reporta vendas e margem bruta abaixo do estimado

A WH Smith (cap. £ 2 mil milhões, -2,3% para os £ 17,64), rede britânica de postos de venda de jornais e revistas em pontos como aeroportos e estações ferroviárias, registou um crescimento de 2% nas vendas comparáveis no 1º semestre fiscal, com as vendas totais a aumentaram 3,3% em termos homólogos para os £ 633 milhões, ficando ainda assim abaixo dos £ 635 milhões estimados pelos analistas. A margem bruta total cresceu 50 pontos base, quando se esperava uma subida de 70 pontos base. Os lucros operacionais e resultantes de ganhos comerciais, participações minoritárias e descontinuação ou aquisição de novas atividades, (headline profit) atingiram os £ 80 milhões (antes de impostos), ligeiramente acima dos £ 79,8 milhões esperados. A empresa vai pagar um dividendo intercalar no valor de £ 0,134, acima dos £ 0,132 antecipados pelo mercado. O dividendo será pago no dia 4 de agosto, sendo que os títulos deixarão de conferir direito ao mesmo no dia 14 de julho.

Accor – Jin Jiang International considera aumentar posição na cadeia de hotéis

De acordo com a Bloomberg, que cita fontes próximas do processo, a Jin Jiang International, que controla a maior holding chinesa em valor de mercado, estará a considerar aumentar a sua posição na cadeia de hotéis francesa Accor, onde é atualmente o maior acionista, com uma participação de quase 12%. Ji Jiang pode chegar aos 20%. A informação animou os títulos da francesa na sessão desta terça-feira.

*cap (capitalização bolsista)

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EUA

Fastenal apresenta resultado líquido e receitas abaixo do estimado

A Fastenal, fornecedora de peças para fábricas, reportou um resultado líquido de $ 0,44 por ação respeitante ao 1º trimestre, 1 cêntimo de dólar abaixo do estimado pelos analistas. As receitas caíram 3,5% em termos homólogos para os $ 986,7 milhões, vindo abaixo do aguardado pelo mercado ($ 988,9 milhões). A margem bruta recuou 0,1pp face ao trimestre anterior para os 49,8%, ficando abaixo dos 50,2% estimados. Há uma desaceleração no ritmo de crescimento das vendas diárias, que depois de terem registado uma subida homóloga de 3,3% em janeiro e de 2,6% em fevereiro, estagnaram em março. A empresa planeia aumentar o ritmo de abertura de lojas, tendo como objetivo abrir entre 40 a 60 novos espaços ainda este ano.

Marathon Oil assegura acordos para venda de ativos

A Marathon Oil assegurou acordos para a venda de $ 950 milhões em ativos, num dos seus maiores movimentos de reforço de capital para fazer face aos ventos adversos no setor petrolífero. Os desinvestimentos incluem ativos de produção e de distribuição, no valor de $ 870 milhões, elevando o montante de encaixe com a venda de ativos no último ano para os $ 1,3 mil milhões.

Juniper reporta dados preliminares abaixo do antecipado

A Juniper Networks anunciou que a fraca procura por equipamentos para internet por parte dos seus clientes e fornecedores de telecomunicações penalizaram os lucros e as receitas do 1º trimestre, que vieram abaixo do anteriormente projetado. De acordo com valores preliminares, as receitas deverão ficar entre os $ 1,09 mil milhões e os $ 1,1 mil milhões (vs. previsão anterior de entre os 1,15 e os 1,19 mil milhões de dólares). Os resultados, excluindo alguns custos, deverão ficar os $ 0,35 e os $ 0,37 por ação, também abaixo do anteriormente antecipado pela empresa ($ 0,42 - $ 0,46). A tecnológica aponta o atraso nas encomendas por parte de algumas das maiores empresas de telecomunicações na Europa e nos EUA, entre elas a Verizon, a AT&T e a Deutsche Telekom como sendo o responsável pelos resultados abaixo do antecipado. É esperado que a Juniper apresente os dados finais relativos ao 1º trimestre no próximo dia 28 de abril.

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Indicadores

A Produção industrial na Zona Euro registou uma expansão homóloga de 0,8% em fevereiro, abaixo da subida de 1,3% esperada pelo mercado e denotando um abrandamento face ao crescimento homólogo de 2,9% (revisto em alta) registado no mês anterior. Em termos sequenciais verificou-se uma variação negativa de 0,8% quando o mercado antecipava uma queda de 0,7%.

O valor final do IHPC em França e Espanha confirmaram a manutenção em ambiente deflacionista em março ao apresentarem uma variação homóloga negativa de 0,1% e 1% respetivamente.

Bom ritmo de exportações da China e menor descida de importações, bom sinal para Europa

A Balança Comercial da China apresentou um excedente de $ 29,86 mil milhões em março, um saldo que até é inferior ao previsto ($ 34,95 mil milhões), mas cujas rubricas podem ser encaradas de forma positiva. A primeira diz respeito à subida de 11,5% nas exportações, acima dos 10% estimados, um bom indicador económico para o país, pese embora a alteração de paradigma, que agora se volta mais para o consumo interno. Depois, as importações desceram apenas 7,6%, de forma mais suave que o esperado (queda de 10,1%), o que é um bom sinal para as exportadoras europeias, a exemplo da grande parte do setor automóvel, mas também o de Recursos Naturais. Se analisarmos a evolução em yuans temos uma subida de 18,7% nas exportações e uma queda de 1,7% nas importações.

As Vendas a Retalho no Brasil registaram uma contração homóloga de 4,2% em fevereiro, mais suave que o previsto e a denotar um abrandamento da trajetória de queda, pois em janeiro tinham recuado 10,6%. A monitorizar para o próximo mês para percebermos se estaremos perante uma inversão de uma trajetória descendente nos últimos anos.

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Outras Notícias

Itália cria fundo Atlante no valor de € 5 mil milhões

Itália anunciou a criação de um fundo de recapitalização no valor de € 5 mil milhões de modo a resolver os problemas de crédito malparado e dificuldades na obtenção de capital. O fundo, denominado de Atlante, será criado pela gestora de ativos Quaestio Capital Management e contará com fundos privados. O Tesouro Italiano irá conceder garantias estatais às emissões de dívida a realizar pelos bancos italianos, sendo que os juros pagos irão corresponder aos preços de mercado.

Banca: BdP revela evolução de depósitos e empréstimos em fevereiro

De acordo com os dados revelados hoje pelo Banco de Portugal, os empréstimos concedidos pelos bancos a sociedades não financeiras e particulares apresentaram em fevereiro taxas de variação negativas, de -2,6% e -2,4%, respetivamente. Os depósitos de particulares junto dos bancos residentes aumentaram, em fevereiro, € 291 milhões, totalizando € 138,6 mil milhões no final do mês. Este aumento representa um crescimento de 4,8%, o mais elevado desde julho de 2012, prosseguindo a tendência de crescimento que se observa desde o primeiro trimestre de 2015.

Os bancos nacionais tinham no final de fevereiro, € 17,98 mil milhões em crédito malparado, um aumento face aos € 17,7 mil milhões que se registavam um mês antes e um valor que representa cerca de 9% do total dos empréstimos concedidos. A maior pressão está nos financiamentos a empresas, onde o malparado atinge os 15,91% do total da carteira de empréstimos neste segmento, ou seja, cerca de € 12,9 mil milhões. Nos particulares o malparado fica-se pelos 4,27% do total dos créditos concedidos (vs. 4,26% em janeiro), ou seja, pelos € 5 mil milhões. Cerca de metade deste montante diz respeito a incumprimentos no crédito á habitação, onde o malparado representa 2,61% do total da carteira, a percentagem mais elevada desde que o Banco de Portugal começou a medir os dados, em 1997. No crédito ao consumo houve uma diminuição do rácio de malparado, de 9,35% para 9,29%. A maior percentagem de incumprimento reside no crédito para Outros Fins, onde o malparado representava em fevereiro 14,97% do total.

FMI corta estimativas de crescimento global em 2016 mas revê China em alta para 2017

O Fundo Monetário Internacional cortou as perspetivas de crescimento económico mundial para os 3,2% em 2016. Desde a última projeção, que apontava um crescimento global de 3,4%, a instituição liderada por Lagarde afirma que tem assistido a novos episódios de elevada volatilidade, alguma perda de momentum nos países desenvolvidos e pressão sobre os países emergentes. Para 2017, o FMI estima um crescimento de 3,5% representando um corte de 10bp face à última indicação. Os EUA deverão crescer 2,4% (-20bp) em 2016 e 2,5% (-10bp) no ano seguinte. A Zona Euro cresce 1,5% (-20bp) em 2016 e 1,6% (-10bp) em 2017. Quanto à China, o FMI denota que a mudança do modelo

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económico do país é um dos riscos globais. Há no entanto a realçar a revisão em alta das perspetivas para a China, que deverá crescer 6,5% em 2016 e 6,2% em 2017 (ambas as projeções subiram 20pb). A Inflação deverá situar-se em níveis inferiores ao anteriormente projetados, o que pode exigir que as políticas acomodatícias dos bancos centrais se arrastem por mais tempo.

Fonte: IMF

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Resultados

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Dividendos

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Millennium investment banking

Declarações (“Disclosures”) 1) Este relatório foi elaborado em nome de Millennium investment banking (Mib), marca registada do Banco Comercial Português, S.A.

(Millennium BCP). 2) O Millennium BCP é regulado e supervisionado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). 3) Recomendações:

Comprar, significa mais de 10% retorno absoluto; Manter, significa entre 0% e 10% retorno absoluto; Reduzir, significa entre –10% e 0% retorno absoluto; Vender, significa menos de –10% retorno absoluto.

4) Em termos gerais, o período de avaliação incluído neste relatório, é o fim do ano corrente ou o fim do próximo ano. 5) Risco é definido pelo analista em termos qualitativos (Alto, Médio, Baixo). 6) Habitualmente, atualizamos as nossas valorizações entre 3 e 9 meses. 7) O Millennium BCP proíbe os seus analistas e os membros dos respetivos agregados familiares ou situações legalmente equiparadas de

deterem ações das empresas por eles cobertas. 8) O Millennium BCP pode ter relações comerciais com as empresas mencionadas neste relatório. 9) O Millennium BCP espera receber ou tenciona receber comissões por serviços de banca de investimento prestados às empresas

mencionadas neste relatório. 10) As opiniões expressas acima, refletem opiniões pessoais dos analistas. Os analistas não recebem nem vão receber nenhuma compensação

por fornecerem uma recomendação especifica ou opinião sobre esta(s) empresa(s). Não existiu ou existe qualquer acordo entre a empresa e o analista, relativamente à recomendação. Este relatório não tem qualquer destinatário específico.

11) Os analistas do Millennium BCP não participam em reuniões que visem o envolvimento do Banco na preparação e/ou colocação do ofertas públicas de títulos emitidos pela empresa que é alvo da recomendação, exceto quando divulgado no relatório.

12) A remuneração dos analistas é parcialmente suportada pela rendibilidade do grupo BCP, a qual inclui proveitos da banca de investimento. 13) O grupo BCP detém mais de 2% da EDP. 14) O grupo BCP foi escolhido para avaliar a EDP, relativamente à 8ª fase do processo de privatização. 15) O grupo BCP foi escolhido para avaliar a REN, relativamente à 2ª fase do processo de privatização. 16) Um membro do Conselho de Administração e da Comissão Executiva do Millennium BCP é membro do Conselho Geral e de Supervisão da

empresa EDP - Energias de Portugal, S.A.. 17) Millennium BCP através da sua área de Banca de Investimentos presta serviços de banca de investimento à Tagus Holdings S.a.r.l.

(“Oferente” no lançamento da oferta pública de aquisição das ações Brisa - Autoestradas de Portugal, S.A.). 18) O Banco Comercial Português foi escolhido como “Co-leader” para integrar o consórcio da Oferta Publica Inicial dos CTT, realizada em

dezembro 2013. 19) O Conselho de Administração da Mota-Engil escolheu o BCP como “joint-book runner” relativamente à operação de oferta de 34 300 000

ações ordinárias da Mota Engil através de um “accelerated book building” de acordo com o anúncio divulgado no dia 25 de fevereiro de 2014.

20) O Banco Comercial Português foi escolhido como “Co-leader” para integrar o consórcio da Oferta Publica Inicial do ES Saúde, realizada em fevereiro 2014.

21) O Millennium investment banking atuou como Joint Bookrunner na oferta particular de ações, lançada pela José de Mello SA, através de um accelerated bookbuilding, relativo à alienação de 94 787 697 ações EDP, segundo o comunicado divulgado em 3 de abril 2014.

22) Segundo o comunicado divulgado em 8 de abril 2014, o Millennium BCP atuou como Joint Bookrunner na emissão de obrigações a cinco anos da EDP Finance BV, no montante de EUR 650.000.000.

23) O Millennium investment banking (Mib), marca registada do Banco Comercial Português, S.A. (Millennium BCP) atua como “Joint Bookruner” na Oferta Preferential e como Co-Lead Manager na Oferta Institucional da Mota-Engil Africa.

24) O Banco Comercial Português foi escolhido como “Co-leader” para integrar o consórcio da Oferta Pública de Venda da REN realizada em junho de 2014.

25) O Banco Comercial Português foi escolhido como um dos “Bookrunners & Mandated Lead Arrangers” na concessão de uma linha de crédito no montante de €3.150.000.000 que foi dada à EDP - Energias de Portugal (junho 2014).

26) O Banco Comercial Português S.A. foi escolhido como um dos “Joint-Bookrunners” na emissão de instrumentos de dívida no montante de €500.000.000 (maturidade em janeiro de 2021) da Galp Energia (julho 2014).

27) O Banco Comercial Português S.A. foi escolhido como um dos “Joint-Bookrunners” na emissão de um empréstimo obrigacionista “Eurobond” 7 anos no montante de €1.000.000.000 da EDP – Energias De Portugal (setembro 2014).

28) O Millennium investment banking (Mib), marca registada do Banco Comercial Português, S.A. (Millennium BCP) atua como “Coordenador Global” da oferta pública de subscrição de ações Sonae Industria a realizar em Novembro de 2014.

29) Recomendações s/ empresas analisadas pelo Millennium BCP (%)

30) A Política de Conflito de Interesses do Millennium BCP pode ser consultada através do endereço www.millenniumbcp.pt ou disponibilizada

aos Clientes quando assim solicitado. Prevenções (“Disclaimer”) A informação contida neste relatório tem caráter meramente informativo e particular, sendo divulgada aos seus destinatários, como mera ferramenta auxiliar, não devendo nem podendo desencadear ou justificar qualquer ação ou omissão, nem sustentar qualquer operação, nem ainda substituir qualquer julgamento próprio dos seus destinatários, sendo estes, por isso, inteiramente responsáveis pelos atos e omissões que pratiquem. Assim e apesar de considerar que o conjunto de informações contidas neste relatório foi obtido junto de fontes consideradas fiáveis, nada obsta que aquelas possam, a qualquer momento e sem aviso prévio, ser alteradas pelo Banco Comercial Português, S.A.. Qualquer alteração nas condições de mercado poderá implicar alterações neste relatório. As opiniões aqui expressas podem ser diferentes ou contrárias a opiniões expressas por outras áreas do grupo BCP, como resultado da utilização de diferentes critérios e hipóteses. Não pode, nem deve, pois, o Banco Comercial Português, S.A. garantir a exatidão, veracidade, validade e atualidade do conteúdo informativo que compõe este relatório, pelo que o mesmo deverá ser sempre devidamente analisado, avaliado e atestado pelos respetivos destinatários. Os investidores devem considerar este relatório como mais um instrumento no seu processo de tomada de decisão de investimento. O Banco Comercial Português, S.A. rejeita assim a responsabilidade por quaisquer eventuais danos ou prejuízos resultantes, direta ou indiretamente da utilização da informação referida neste relatório independentemente da forma ou natureza que possam vir a revestir. A reprodução total ou parcial deste documento não é permitida sem autorização prévia. Os dados relativos aos destinatários que constam da nossa lista de distribuição destinam-se apenas ao envio dos nossos produtos, não sendo suscetíveis de conhecimento de terceiros.

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