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II Diário do MinhoSÁBADO, 04 de fevereiro de 2017D i a N a c i o n a l d a U C P

M E N S A G E M D O D I A N A C I O N A L D A U C P5 D E F E V E R E I R O D E 2 0 1 7

CONSTRUIR A CULTURA DO ENCONTROO ano de 2017 será um ano de celebração para Portugal e para a Igreja portuguesa e também para a Universi-dade Católica Portuguesa. Celebram-se cem anos das aparições de Nossa Senhora aos pastorinhos de Fátima; aguarda-se a primeira visita apostólica do Papa Fran-cisco a Portugal; e a Universidade Católica Portuguesa, obra emblemática do compromisso da Igreja no campo da educação, celebra meio século de existência. O lema escolhido para o próximo Dia Nacional da Universida-de Católica, que se celebra a 5 de fevereiro, elege uma ideia mobilizadora do Santo Padre: construir a cultura do encontro. Sabemos como a ideia do encontro é cen-tral na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, mas não só. Podemos dizer que ela se vem tornando axial na gramática com que o Papa Francisco tem desafiado a Igreja do nosso tempo.

Num tempo marcado cada vez mais por ruturas e pelo dissenso, a fenomenologia do encontro é definidora da missão da Universidade Católica Portuguesa. Desde logo, porque se define como espaço de encontro trans-versal de saberes que mutuamente se iluminam, e das suas culturas próprias. Ela busca, nas várias disciplinas do conhecimento, essa verdade integral que capacite todos os seus intervenientes para uma justa edificação da história, na senda dos grandes valores do cristianis-mo e do humanismo. Mas essa abertura à verdade só se ativa através de uma cultura colaborativa, onde as di-nâmicas de inclusão e de participação sejam uma prá-tica efetiva e um programa ambicioso. Somos, por isso, também espaço de diálogo com a comunidade e com o mundo, conscientes de que o cultivo da qualidade aca-démica não se esgota no reforço das fronteiras, mas na sua superação.

A Universidade Católica Portuguesa coloca-se, assim, ao serviço de uma cultura do encontro porque se pre-tende uma Universidade sem muros, uma Universi-dade que se autorrepresenta como um laboratório de diálogos e de esperança, onde a excelência não nos isola, mas nos responsabiliza pelas grandes causas da humanidade, que são também as grandes causas do Evangelho.

No ano do nosso cinquentenário, queremos agradecer à Igreja portuguesa aquilo que somos e pedir-lhe que continue a apoiar-nos com a sua confiança, carinho e estímulo. Em cada dia destes cinquenta anos, a oração e apoio dos cristãos tem sido indispensável para crescer-mos e nos afirmarmos no contexto português e inter-nacional. Queremos continuar ampliando, se possível, esse apoio e colocando sob a proteção de Nossa Senho-ra de Fátima, o nosso caminho futuro.

Isabel Capeloa GilReitora

IIIDiário do Minho SÁBADO, 04 de fevereiro de 2017 D i a N a c i o n a l d a U C P

A UNIVERSIDADE CATÓLICA EM BRAGA

O Centro Regional de Braga da UCP surgiu há pouco mais de década e meia. Isso não significa, contudo, que só na ocasião tenha nascido a presen-ça da UCP em Braga. Ela deve-se, an-tes de tudo, à Faculdade de Filosofia da Companhia de Jesus, que originou a própria Universidade Católica Por-tuguesa em 1967, e ao Núcleo de Bra-ga da Faculdade de Teologia, que aqui se implantou em 1987. Sendo Braga o berço da UCP, a celebração do seu 50º aniversário está diretamente ligado a esta região. Muitas foram, contudo, as transformações que a sua presença em Braga foi conhecendo, o que re-vela grande capacidade de adaptação às mudanças dos tempos – e que tem sido muitas, recentemente.A Faculdade de Filosofia formou cen-tenas de docentes de Filosofia e de Humanidades, ao longo de muitas dé-cadas. Esse foi o perfil da UCP em Bra-ga, durante muito tempo. Juntou-se--lhe a atividade teológica, sobretudo no âmbito das dioceses de Braga e de Viana. O alargamento a uma Facul-dade de Ciências Sociais, com a cria-ção do Centro Regional propriamente dito, veio dar corpo à transforma-ções já significativas – uma vez que a formação filosófica e humanística conheceu uma forte crise no nosso país. Sem deixar completamente esse perfil clássico, a UCP em Braga soube adapta-lo a áreas mais recentes e mais procuradas pelos jovens contemporâ-neos: Psicologia, Serviço Social, Ciên-cias da Comunicação, Estudos Artísti-cos e Culturais, TIC, Ciências da Edu-cação. Esse desenvolvimento marcou o novo perfil da UCP em Braga, ainda que dando a cada uma dessas áreas a sólida base filosófica e humanística herdada – e mantendo uma formação de alta qualidade nas áreas tradicio-nais herdadas.A certo momento, considerou-se mais adequado conjugar essa ofer-ta formativa numa faculdade única, que reunisse a tradição e a inovação. Surgiu assim a Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais. O seu perfil está orientado, ao mesmo tempo, para a tradição e para o futuro. De facto, a formação pluridisciplinar que a cons-titui mantem-se fiel à tradição filo-

Curso Geral de Gestão arranca já em abril.

PROGRAMAS PARA EXECUTIVOS CURSO GERAL DE GESTÃO

SOPHIA +50 anosA Universidade Católica em Braga desenvolveu um programa inovador de formação avançada designado SO-PHIA, um curso de extensão universi-tária destinado a pessoas com mais de 50 anos, de caráter informal, sem grau académico e sem exigência de avalia-ção. Com esta proposta, a Católica Bra-ga procura ir ao encontro das necessi-dades da comunidade envolvente e dar expressão plena ao conceito de forma-ção ao longo da vida.Este programa pretende assim ser uma resposta inovadora, por parte da aca-

demia, às atuais mudanças demográ-ficas, em que um número significativo de pessoas se afastou do mundo laboral e se encontra ainda na posse plena das suas capacidades, nomeadamente in-telectuais. Proporcionar a dignificação deste tempo livre, numa perspetiva de maior qualidade de vida, é o grande desafio social que se coloca a todos os agentes interessados, principalmente às instituições com responsabilidades educativas.

sófica e humanística, mas aplica essa matriz de leitura a campos em expan-são: Comunicação Digital, Estudos do Património, Turismo, etc. Essa é a sua perspetiva de futuro: ex-plorar cientificamente e reflexiva-mente os novos desafios da cultura hodierna, fornecendo à nova geração instrumentos de leitura e de inter-venção que permitam uma ação em-preendedora, com efeitos não apenas económicos, mas também culturais fortes sobre a configuração do futuro. O Centro Regional de Braga da UCP pensa que, deste modo, poderá con-tribuir para um encontro fértil en-tre tradição e inovação, permitindo a abertura de caminhos seguros e não apenas aventureiros. Desse modo, pretende ajudar a Igreja no encontro com a cultura de futuro. A sua experiência permite o recur-so a um conhecimento consolidado, largamente confirmado pelos pares e pelas agências de avaliação, que nos dão garantia de que não estamos a construir sobre a areia, em tempo de grande volatilidade social e cultural. A formação teológica garantida pela Faculdade de Teologia permite um enquadramento identitário muito es-pecial, ainda que no respeito por to-dos os credos e convicções, sobretu-do entre os seus alunos. Numa época culturalmente conturbada, oferece aos jovens alunos um espaço e um tempo familiares e por isso favorá-veis ao desenvolvimento pessoal e de competências firmes, base impres-cindível para a construção de um fu-turo promissor.

PROGRAMAS PARA EXECUTIVOS

A Universidade Católica em Braga associou-se, em 2015, à Católica Porto Business School no sentido de disponi-bilizar uma série de cursos direciona-dos para a formação de executivos. A realidade empresarial exige a forma-ção de especialistas, dotados de elevado conhecimento técnico e da capacidade de transformarem esse conhecimento em ações concretas que façam a dife-rença no dia-a-dia das empresas. Desde então que os cursos para execu-tivos têm vindo a ser lecionados, com grande sucesso, em Braga, no Campus Camões, numa aposta pelo desenvolvi-mento da região. A terceira edição do

O Encontro“A universidade é o espa-ço privilegiado de encon-

tro com o conhecimento. Ao longo destes 50 anos a

Universidade Católica Portu-guesa tem assumido esta impor-

tante tarefa, sendo um polo que en-sina e abre horizontes de encontro com o saber, com os outros, com as culturas e com Deus. Todos os anos a nossa casa abre as portas para acolher alunos vindos de outros países e culturas. Este acolhimen-to conduz à partilha de saberes e é um desafio contínuo, numa época marcada pela incerteza perante as tremendas provocações que nos vão sendo colocadas. E esta expe-riência de encontro com os outros só faz sentido à luz da comunhão e da partilha que nele acontece. Esta é uma experiência rica que nos marca sempre e para sempre”.

Patrícia Gonçalves - Mestrado EMRC

Presidente da AEFacTeo

INTERNACIONALIZAÇÃO

· 25% de alunos estrangeiros de 16 países· 18% de docentes estrangeiros · Parcerias com universidade interna-cionais

Potenciar e coordenar atividades de intercâmbio internacional é uma prio-ridade para a Universidade Católica Portuguesa, considerada essencial para o crescimento e desenvolvimento da instituição. As relações da UCP com universidades estrangeiras permitem recolha e tratamento de informações educativas, expansão no âmbito de projetos culturais e científicos e mobi-lidade de estudantes e docentes no âm-bito do programa Erasmus.

D I A N A C I O N A L D A U N I V E R S I D A D E C A T Ó L I C A P O R T U G U E S A

CENTRO REGIONAL DE BRAGA «FORMAÇÃO DE EXCELÊNCIA»

IV Diário do MinhoSÁBADO, 04 de fevereiro de 2017D i a N a c i o n a l d a U C P

O Centro Regional de Braga, além das históricas relações de amizade com países como Cabo Verde, Guiné Bissau, Angola, Moçambique e Timor, possui protocolos de cooperação internacio-nais que incluem países como Espa-nha, Reino Unido ou Brasil.Por sua vez, o programa Erasmus é um programa de apoio interuniversitá-rio de mobilidade do Ensino Superior entre estados membros da União Eu-ropeia, que permite a alunos estudar noutro país por um período de tempo entre 3 e 12 meses. Os protocolos de cooperação estabelecidos entre a Uni-versidade Católica em Braga e insti-tuições de vários países garantem as melhores experiências de intercâmbio à sua comunidade académica.

Alunos internacionais “Desde que cheguei à Braga, desde que recorri pela primeira vez à se-cretaria da UCP em busca de informações sobre os cursos existentes, pude perceber como esta experiência é real e como é verda-deiramente solidá-ria a postura de todos frente a quem chega de longe.”

Ricardo Abrunhosa Mestrado em Filosofia

“A Universidade Católica Portuguesa em Braga é um banco escolar que me recebeu muito bem e que, sobretudo, me concede a possibili-dade do encontro com novas culturas.”

Roberto Barroso Doutoramento em Estudos da Religião

“Tenho na Católica em Braga todo o apoio, o incentivo e o ambien-te de serenidade inerentes à busca, à investigação, e mais ainda, à arte e pos-sibilidade do encontro. Do encontro com as ideias, com a liberdade de pensamento, cons-ciência, expressão, ma-nifestação. Do encontro com o diálogo, a reciprocida-de, a alteridade, a verdade, com o espírito livre.”

Giancarla Bruneto Doutoramento em Filosofia

“Foi um período de ex-periências espetacu-lares e imensurável crescimento pessoal e profissional. Um in-tercâmbio serve para termos mais maturi-dade, ganhar conheci-mento e vivência de no-

vas culturas, a Universidade Católica em Braga me mostrou muito isso.”

Verônica Fiorini Licenciatura em Serviço Social

APOIO AO ALUNO

· Bolsa de Mérito para os melhores alunos· Excelentes níveis de empregabilidade

· Taxa de empregabilidade: Segun-do os dados do Ministério da Edu-cação a taxa de empregabilidade dos cursos referenciados nunca é inferior a 80%

Psicologia – 92%Mestrado Integrado em Teologia – 100%

Gabinete de Apoio ao AlunoUm serviço permanentemen-

te ao dispor para acompa-nhar os alunos é o Gabine-te de Apoio ao Aluno, que tem como responsabilidade auxiliar nas candidaturas a

bolsas de estudo, na análise e consecução das modalidades

de pagamento, na organização da vida académica, entre outras ta-refas. Garante a prestação de toda a

informação que diz respeito a bol-sas e prémios de mérito, fundo

de apoio aos alunos, medidas de política social, parcerias da Universidade, programas de incentivos, entre outras medidas preparadas para ga-rantir que o aluno não deixa

de o ser apenas por motivos financeiros.

Ainda no apoio ao aluno, o FACes – Centro de Atendimento Psicológico e Formação Especializada – é um serviço que desenvolve atividades de caráter

preventivo, desde consultas inter-nas e externas, passando por

avaliações e reabilitações psi-cológicas. Este surge como um serviço impulsionado pelos docentes, colocando os seus conhecimentos ao serviço do desenvolvimento da comuni-

dade.

Atividades extra-curricularesE porque a vida académica é mais do que estudar, as Líricas – Tuna Femini-

na da Universidade Católica de Braga – e o Coro Académico do Centro

Regional de Braga são algumas atividades extra-curriculares que os alunos têm ao seu dis-por. Além disso, todas as uni-dades orgânicas dispõem de Associações de Estudantes,

que organizam e promovem atividades de âmbito académico

e curricular.

Fruto da reestruturação do Centro Regional de Braga, a Faculdade de Fi-losofia e Ciências Sociais (FFCS) surge como o natural encontro do passado no presente: sendo, por um lado, a natural continuadora da Faculdade de Filoso-fia, fundada pela Companhia de Jesus em 1947, e herdeira também da sua vo-cação para o ensino, e para o encontro de culturas, ela surge como a mais an-tiga instituição universitária da cidade de Braga e primeira Faculdade de Uni-versidade Católica Portuguesa - sem deixar de ser, também, a mais recente Faculdade da UCP.Enraizada numa longa tradição de cul-tura, mas permanentemente aberta aos questionamentos colocados pela modernidade, esta Faculdade promo-ve um ambiente universitário simul-taneamente criativo e reflexivo, plu-ral e crítico,  pautando a sua atividade académica pela excelência do ensino e da investigação, na formação dos seus alunos e no serviço à sociedade.Ao longo do tempo esta Faculdade alargou o leque da formação de base, em Filosofia e Humanidades, às áreas do Desenvolvimento de Empresas, Psi-cologia, Ciências da Comunicação, Ar-tes e Ciências Documentais, o Serviço Social, as Tecnologias da Informação e Comunicação, as Ciências da Educação e, mais recentemente, o Turismo e o Pa-trimónio. No seu projeto pedagógico inscreve-se a Missão de formar homens e mulheres que possuam um forte sentido de cida-dania e de respeito pelos outros e pela natureza e se responsabilizem pela criação de uma sociedade mais justa e solidária, de acordo com os valores her-dados do humanismo cristão. A Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais está fortemente presente na comunidade envolvente, tendo no aprofundamento do encontro com a sociedade civil, a esfera empresarial e a Igreja o seu principal desiderato de desenvolvimento. Ao mesmo tempo, abre-se ainda de forma natural, mas não exclusiva, aos países de língua portuguesa.

INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

Procurando responder à necessidade de promover e de agrupar as atividades de investigação científica e de extensão

U N I V E R S I D A D E C A T Ó L I C A P O R T U G U E S AF A C U L D A D E D E F I L O S O F I A E C I Ê N C I A S S O C I A I S

A PRIMEIRA DA UCP NA PROCURA DO ENCONTRO

universitária realizadas por docentes e investigadores, foi criado o Centro de Estudos Filosóficos e Humanísticos (CEFH), uma unidade de investigação e de desenvolvimento científico, apoia-da pela FCT, dedicada às áreas da Filo-sofia, da Linguística e Comunicação, da Literatura e Cultura e da Psicologia.O CEFH pretende investigar, numa perspetiva multidisciplinar, as relações entre Pessoa e Sociedade nas suas di-mensões filosófica e ética, linguística e comunicacional, cultural e literária, psicológica e educacional. Promovendo as relações entre as ciências humanas, esta unidade articula as contribuições da filosofia, linguística, estudos literá-rios e psicologia. Noutros âmbitos, existem ainda pro-jetos de investigação internacionais autónomos, tais como o “CAPPYC”, fi-nanciado pela Direção Geral de Justiça da Comissão Europeia, com o objetivo de prevenir ou minimizar o consumo de cannabis entre jovens dos 15 aos 18 anos, através de uma mudança de ati-tudes em relação ao seu uso. Por sua vez, o Projeto “Emoções”, financiado pela Gulbenkian, pretende investigar semelhanças e diferenças na conce-tualização e na expressão linguística de emoções e sentimentos entre o portu-guês europeu e o português brasileiro.

PUBLICAÇÕES

Com cerca de 160.000 volumes, a Bi-blioteca da FFCS é considerada uma das maiores bibliotecas a nível nacio-nal na área de Filosofia. Enriquecida continuamente com novas aquisições e com significativas ofertas de particu-lares, o seu fundo documental é consti-tuído por uma considerável variedade de documentos e nos mais diversos ti-pos de suporte: monografias, publica-ções periódicas, bases de dados e mate-rial não livro. Ao mesmo tempo, a Faculdade aposta nas publicações próprias, dedicadas a soluções apresentadas perante inves-tigações científicas nas suas áreas de especialização, ou até como resultado de eventos internamente organizados, de caráter nacional ou internacional, dinamizando assim os vários domínios de docência e de investigação. Alguns exemplos de publicações periódicas são a prestigiada Revista Portuguesa

VDiário do Minho SÁBADO, 04 de fevereiro de 2017 D i a N a c i o n a l d a U C P

de Filosofia e, mais recentemente, a Revista Portuguesa de Humanidades.

FORMAÇÕES 2017/2018

LICENCIATURAS

PsicologiaA Psicologia é uma área científica em enorme crescimento e relevância so-cial, daí a importância de formar psicó-logos com elevado sentido profissional e alto grau de exigência ética na inter-venção junto de pessoas, grupos e orga-nizações.Baseada nos princípios inspiradores da FFCS, a licenciatura em Psicologia contextualiza-se numa antropologia cristã atualizada, isto é, no diálogo com as ciências, as humanidades e a cultura do nosso tempo, visando uma forma-ção segundo modelos inspirados numa ética humanista, promovendo opor-tunidades para o auto-conhecimento e desenvolvimento pessoal através da aprendizagem e nas atividades com a comunidade envolvente.Considerando os princípios da Decla-ração de Bolonha e as recomendações do European Framework for Psycholo-gists’ Training, o 1º ciclo em Psicologia é uma etapa inicial da formação de psi-cólogos, sem caráter profissionalizante, que pretende estimular o desenvolvi-mento de competências que permitam o prosseguimento de estudos de 2º ciclo numa área de especialização. Essa for-mação pode ser continuada nas áreas--chave de especialização em Psicologia, seja na área Clínica e da Saúde, na área da Educação e na área do Trabalho e das Organizações, portas de entrada para o Estágio Profissional da Ordem

dos Psicólogos que permite o acesso à carreira em Psicologia. 

Ciências da Comunicação A licenciatura em Ciências da Comu-nicação forma profissionais altamente qualificados para o desempenho de ta-refas nas áreas do jornalismo impresso, televisivo e radiofónico, publicidade e marketing, comunicação digital e co-municação empresarial. Nesse sentido, proporciona aos diplomados uma ade-quada formação humanística e cultu-ral, indispensável ao desempenho de funções comunicacionais. Tem como objetivos principais formar técnicos especializados na compreensão e uso dos mecanismos de comunicação na atual economia de mercado globaliza-da, bem como gestores e estrategas na área comunicacional, com competên-cias criativas, analíticas e críticas no campo das organizações e das relações interpessoais.Numa aposta forte no que diz respeito à área da Comunicação, a Faculdade desenvolveu um protocolo com o Por-toCanal, que deu origem ao estabeleci-mento de um estúdio de produção nas instalações da Faculdade, no sentido de aproximar os alunos do universo da Televisão, ao mesmo tempo que se de-senvolve a comunicação da região e da Católica em Braga. O Comunica*Te, de distribuição gratui-ta e com tiragem de 10.000 exemplares, é o jornal mensal produzido pelos alu-nos do curso de Ciências da Comunica-ção da FFCS. Trata-se, acima de tudo, de uma ferramenta para a aprendizagem do exercício do jornalismo.Por sua vez, a Rádio FF nasce da von-tade de alargar as aulas de jornalismo

vidamente qualificados, a licenciatura em Turismo da Universidade Católica oferece uma formação de excelência capaz de dar resposta às exigências do mercado e às novas oportunidades de criação de emprego. Contribuir para o aumento da competitividade da re-gião Norte de Portugal enquanto des-tino turístico assume-se também como uma ambição deste projeto. O modelo de ensino, assente em quatro eixo estratégicos, inovação, diferen-ciação, qualidade e internacionaliza-ção, prioriza o ensino de excelência e a aproximação dos alunos ao mercado de trabalho. Criando pontes e encontros entre a universidade e a realidade em-presarial, proporciona-se a realização de estágios em empresas e outras orga-nizações nacionais e internacionais. A licenciatura conta com o apoio e cooperação de prestigiados parceiros ligados ao setor do turismo, nomeada-mente, associações nacionais de hote-laria e restauração, municípios, grupos hoteleiros de âmbito nacional e inter-nacional, operadores turísticos e de cruzeiros, empresas multinacionais de tecnologias de informação e comunica-ção, instituições de referência da área da cultura e da aviação. Conta ainda como parceiro, o Centro Mundial de Excelência de Destinos - ONG reco-nhecida pela Organização Mundial do Turismo.Graças à vasta rede de parcerias esta-belecidas com diversas universida-des ao abrigo do programa Erasmus, a licenciatura incentiva a mobilidade internacional fomentando o encontro de culturas. A diversidade cultural é também uma imagem de marca da Católica Braga pelo número de alunos e docentes estrangeiros que integram atualmente o curso. A licenciatura em Turismo afigura-se, assim, como um curso do presente e do futuro.

Estudos Portugueses e EspanhóisEsta licenciatura oferece uma forma-ção diversificada em Estudos Clássi-cos, Linguística, Literatura e Cultura portuguesas e espanholas. Propor-ciona assim a aquisição de uma vasta cultura humanística, enquadrada nos espaços transcontinentais da lusofo-nia e da hispanofonia (cerca de 1 bi-lião de falantes na atualidade). Num mundo globalizado e multicultural, “Estudos Portugueses e Espanhóis” valoriza o encontro e diálogo entre culturas, ao mesmo tempo que desen-volve as capacidades de expressão, compreensão e interpretação, fun-damentais em qualquer carreira pro-fissional, particularmente na atual sociedade do conhecimento. Além da área importante do Ensino, este Curso potencia outras saídas profis-sionais, sobretudo nos domínios da Cultura e das Bibliotecas, da Comuni-cação social e das Editoras, da Tradu-ção e da Interpretação. 

radiofónico, envolvendo toda a comu-nidade académica, em especial os alu-nos, que podem assim experimentar e produzir conteúdos radiofónicos. Dis-põe de um estúdio completo, moderno e capaz de responder aos desígnios das aulas práticas desses alunos, com uma emissão contínua e em sinal aberto.

Serviço SocialPensar o futuro de uma profissão como o Serviço Social passa, em larga me-dida, pelo compromisso que esta tem na defesa e promoção dos direitos hu-manas, dignidade humana, justiça e bem-estar social. Neste sentido, ganha especial importância o movimento que a profissão e a formação devem fazer, por relação à sua estruturante “cultura do encontro”, expressa nos princípios e valores da profissão e na relação e par-tilha com o outro (o eu e o nós, os gru-pos e as comunidades).As aceleradas mudanças que assistimos atualmente exigem, da profissão e da formação, a resposta às mais diversas manifestações da questão social, onde a pobreza, exclusão social, desigualda-des sociais, ou situações de fragilidade e vulnerabilidade social, constituem desafios complexos que requerem pro-fissionalismo e excelência da formação, tanto ao nível teórico-metodológico, como ao nível da relação com o outro (no encontro, no cuidar, no olhar e no escutar). 

TurismoNum contexto de elevado dinamismo da atividade turística na economia mundial e, em particular, na econo-mia portuguesa, acompanhado pela necessidade de recursos humanos de-

VI Diário do MinhoSÁBADO, 04 de fevereiro de 2017D i a N a c i o n a l d a U C P

Tecnologias de Informação e ComunicaçãoA sociedade de informação é uma realidade incontornável que exige re-flexão e análise permanentes, dada a sua mutação e evolução constantes. Nesse sentido, a licenciatura em Tec-nologias de Informação e Comunica-ção pretende formar profissionais com competências que habilitem para a produção de conteúdos multimédia, para o desenvolvimento de soluções de e-Learning e para o uso da Informática para além da perspetiva do utilizador, desenvolvendo competências ao nível da programação, sem descurar a com-preensão do contexto humano e social em que a Informática é desenvolvida e aplicada. Paralelamente à preocupação com a capacidade para o desenvolvi-mento, fomenta-se o espírito crítico e inovador, desenvolvendo-se compe-tências no domínio da investigação, tanto teórica como aplicada.

FilosofiaA licenciatura em Filosofia propor-ciona um contacto direto com as mais importantes temáticas do pensamen-to contemporâneo e com as grandes questões da História da Filosofia. Atra-vés da formação cultural específica e do desenvolvimento das capacidades de reflexão, criação e síntese, o estudo da Filosofia facilita a incorporação em equipas de trabalho, nas áreas mais diversificadas, bem como na investiga-ção e no ensino.Mais concretamente, o curso de Filoso-fia prepara os seus alunos para integrar e questionar o cerne da atividade hu-mana, em todos os seus campos. Neste sentido, esta licenciatura implementou já uma experiência inovadora no cam-po da formação filosófica em Portugal, criando, no último semestre do curso, dois estágios de integração dos alu-nos em instituições de diversa índole (Culturais, Sociais, Administrativas, Artísticas, etc.), com a incumbência de introduzirem o contributo dos saberes e da atitude filosófica no seio das ati-

vidades nelas desenvolvidas. Foi uma experiência marcante, a ser continua-da, dadas as suas virtualidades cientí-ficas (conjugação e sínteses dos saberes fundamentais), e práticas (poder de inovação,  transfert  e aplicação de co-nhecimentos, elaboração de projetos, valoração crítica).Na tradição da pedagogia inaciana, pretende-se que os alunos saibam in-terpretar a realidade e moldá-la segun-do os valores da verdade, da justiça, em ordem à construção de uma sociedade mais equilibrada e mais ecológica.

Bolsa para Estudo da FilosofiaPara incentivar o estudo supe-rior da Filosofia, dada a sua im-portância estratégica para o de-senvolvimento da sociedade, O Centro Regional de Braga, atra-vés da Faculdade de Filosofia e Ciências Socias e com a colabora-ção da Companhia de Jesus e da Arquidiocese de Braga, decidiu apoiar todos os que pretendam dedicar-se no estudo superior da filosofia, concedendo bolsas de mérito equivalentes a 75% do valor da propina mensal.

MESTRADOS

Património Cultural e ReligiosoO património constitui uma área de encontro entre o passado e o futuro, na medida em possibilita, a partir do presente, estudar os vestígios de um tempo que perdura até aos dias de hoje, permitindo a construção de uma mar-ca identitária.  Constitui uma área de elevado potencial no contexto do turis-mo qualificado, tanto a nível nacional como local e regional, que importa va-lorizar e desenvolver. Justifica-se, as-sim, a necessidade de formar profissio-nais altamente qualificados para res-ponderem aos desafios de um mercado

cada vez mais exigente e competitivo, bem como de proporcionar a atualiza-ção e melhoria das competências dos que já exercem funções nas áreas do turismo, cultura e património.   A Fa-culdade de Filosofia e Ciências da Uni-versidade Católica Portuguesa preten-de oferecer um Mestrado em Patrimó-nio Cultural e Religioso, por considerar que se trata de uma área que, para além do interesse académico e científico, possui grandes potencialidades para o desenvolvimento local e regional, nas vertentes económica, social e cultu-ral.  A preocupação com a valorização do património cultural e religioso, das raízes e da História, não se restringe à cidade e ao distrito onde a Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais está im-plantada, mas a todo o país, onde exis-tem ainda muitas áreas do património por explorar, sobretudo quando nos reportamos ao património imaterial. Todavia, a comunidade académica e científica têm dirigido cada vez mais a sua atenção para o estudo das festas, das lendas, dos usos e costumes, dos há-bitos alimentares, das transformações no vestuário, entre outros aspetos que se inscrevem na cultura imaterial. As-sim, a Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais, em parceria com outras entida-des locais e regionais, ao avançar com a proposta de formação em Património Cultural e Religioso, está, certamente, a dar um importante contributo para a divulgação, preservação e valorização do património cultural da cidade e da região, através de um incentivo às po-tencialidades de intervenção nas área da cultura e do património. Esta oferta formativa, destinada a profissionais interessados na atualização de conhe-cimentos e competências e a licencia-dos que procuram uma especialização na área do Património, dispõe de um corpo docente altamente qualificado e experiente.

TurismoDe acordo com o Fórum Económico Mundial, Portugal integra o top 15 dos destinos turísticos mais competitivos do mundo. A atividade turística tem vindo continuadamente a crescer nos últimos anos, sendo a principal ativida-de económica exportadora do País.Neste contexto, as empresas e as insti-tuições exigem profissionais mais qua-lificados e preparados para uma pro-cura turística em contínua mudança e crescimento. A Católica Braga, através do seu Mestrado em Turismo pretende proporcionar uma formação de alto nível em dois ramos: Administração e Gestão em Turismo ou Património Cul-tural e Religioso. A vinda do Papa Francisco este ano a Portugal evidencia ainda mais a im-portância do nosso património cultu-ral e religioso e da relevância de ser assegurada uma gestão sustentável e adequada desse património. O au-mento e os níveis de exigência da pro-

cura criam novos desafios na gestão e organização do Turismo. Este contex-to justifica a oferta deste Mestrado em Turismo da Católica Braga, atento às necessidades do mercado e das ten-dências da procura.

Comunicação DigitalA internet e o ambiente digital intro-duziram mutações na comunicação pessoal, grupal, organizacional e de massas. Mais recentemente, a chama-da Web 2.0 e com ela os media sociais e outros novos meios de comunicação tecnológica criaram um novo paradig-ma de comunicação, inexoravelmente bidirecional e marcado pela participa-ção e interação. Cada vez mais indiví-duos e organizações pensam, criam, representam e comunicam a realidade através de conteúdos digitais inova-dores. Consequentemente, o mercado necessita de profissionais com capaci-dades comunicacionais para responder com eficiência a um mundo online e em constante mudança, a novas formas de produção e gestão de informação, no-vos modos de agir e interagir, novos modelos organizacionais e de negócios, novas formas de entretenimento, no-vos modelos artísticos. O Mestrado em Comunicação Digital da Faculdade de Filosofia e Ciências Socias da Univer-sidade Católica Portuguesa vem res-ponder à necessidade de formação de investigadores e profissionais dotados das competências teóricas, técnicas e práticas para analisar, construir e gerir este novo paradigma comunicacional e esta nova sociedade digital. Oferece uma formação abrangente, multidis-ciplinar e integrada, que conjuga uma sólida base teórica com a aplicação do saber no desenvolvimento de projetos profissionais e de investigação em con-textos específicos e diversos de comu-nicação digital e nos domínios mediáti-co, organizacional, educacional, lúdico e artístico. O Mestrado dirige-se a todos os que desenvolvem ou pretendem vir a desenvolver estratégias de comuni-cação digital inovadoras em empresas, instituições, órgãos de comunicação social e nos diversos contextos e desa-fios de empreendedorismo.

VIIDiário do Minho SÁBADO, 04 de fevereiro de 2017 D i a N a c i o n a l d a U C P

Lisboa, no ano de 1967, veio preencher uma grave lacuna deixada pela extin-ção da Faculdade de Teologia da Uni-versidade de Coimbra. Alguns anos de-pois da sua criação, a Faculdade consi-derou que poderia aceitar como filiado o Seminário Conciliar de Braga, devido à qualidade do ensino aí ministrado, transformando a sua componente aca-démica em Instituto Superior de Teolo-gia. Foi esse o passo intermédio para a plena integração na única Faculdade de Teologia, 20 anos após a sua criação.Entretanto, estes 30 anos tem conhe-cido uma atividade teológica intensa, não apenas na lecionação dos cursos de grau em Teologia e em Ciências Re-ligiosas (incluindo o grau de Doutora-mento em Teologia Prática, único no país), mas também na investigação e produção teológicas – sobretudo atra-vés da revista Theologica, para além de numerosos livros – e na formação teológica dos leigos que dinamizam as comunidades paroquiais nas dioceses a que está ligada.Ao longo destes 30 anos este Núcleo da Faculdade contou com uma média de 150 alunos por ano nos cursos de grau, a que se junta cerca de uma centena em formações livres. Pode dizer-se que tem constituído contributo notável para a formação teológica na região, seja para presbíteros seja para docen-tes de EMRC, para além da formação básica de leigos. Tradicionalmente o seu trabalho inseriu-se sobretudo nas dioceses de Braga e Viana do Castelo,

para além de ter contado sempre com alunos de várias ordens religiosas, masculinas e femininas. Mais recen-temente acolheu os seminaristas das dioceses de Bragança, Lamego, Viseu e Guarda. O seu campo de ação estende--se progressivamente também ao espa-ço dessas dioceses, abrangendo o topo norte do país e o interior norte, espaço com alguma homogeneidade cultural.Após o processo de avaliação por par-te da agência romana (AVEPRO), este Núcleo acompanha a Faculdade na-cional num caminho de alargamento do corpo docente, de intensificação da investigação teológica e de internacio-nalização dos seus agentes, que neste momento é já notável, seja nas relações com outras faculdades da Europa, seja nas relações com o Brasil e a África. Após a criação do Centro Regional de Braga da Universidade Católica tornou--se um dos seus pulmões, apoiando in-condicionalmente a vida académica da UCP na região. Para os seus inícios, há 30 anos atrás, e durante os primeiros anos da sua existência e consolidação, a Faculdade de Teologia contou com o envolvimento de alguns vultos da cul-tura teológica e filosófica. O Prof. Jorge Coutinho, primeiro diretor e, entretan-to, falecido; o P. António Cachadinha, seu secretário ao longo destes 30 anos e recentemente falecido; D. Pio Alves de Sousa, seu segundo diretor e grande dinamizador do seu desenvolvimento, atualmente bispo auxiliar do Porto; o Prof. António de Oliveira Fernandes, seu diretor durante longos anos. A par destes obreiros diretos, há que reconhecer que a criação e manutenção da Faculdade de Teologia em Braga se deve, antes de tudo, aos seus prelados, inicialmente D. Eurico Dias Nogueira e, como seu sucessor, D. Jorge Ortiga. A todos prestamos a nossa homenagem e agradecemos o legado que nos deixaram. Compete-nos mante-lo e desenvolve-lo, de acordo com as exigên-cias de cada tempo.

CURSOS 2017/2018

Licenciatura em Ciências ReligiosasA lecionação da licenciatura em Ciên-cias Religiosas tem vindo aumentar o número de alunos leigos, estando atualmente dedicada especialmente à preparação científica e pedagógica de professores de Educação Moral e Reli-giosa Católica e dos candidatos ao dia-conado permanente.

Mestrado Integrado em TeologiaPor sua vez, o Mestrado Integrado em Teologia tem como objetivo principal a preparação científica dos candidatos ao sacerdócio, funcionando, portan-to, como uma formação teológica de nível superior. Um número conside-rável de leigos não seminaristas opta também por este percurso teologica-mente mais exigente, seja em ordem à investigação teológica, seja para a intervenção sócio-política, seja ainda

para atividades de liderança nas co-munidades eclesiais.

Investigação científicaSendo o Núcleo de Braga uma parte integrante da Faculdade de Teologia da Universidade Católica, o seu traba-lho de investigação encontra-se natu-ralmente interligado com centros de estudos dispersos um pouco por todo País, nomeadamente o Centro de Estu-dos de História Religiosa e o Centro de Estudos de Religiões e Culturas Cardeal Höffner. Estas parcerias permitem o desenvolvimento de investigação cien-tífica centralizada, reunindo recursos de forma a recolher os melhores resul-tados para as áreas em questão.Paralelamente, a Faculdade de Teolo-gia em Braga desenvolve o seu próprio trabalho de estudo científico e inves-tigação académica, potencializando os seus recursos através do seu corpo do-cente especializado.

Formação AvançadaToda a formação obtida na Faculdade de Teologia de Braga pode ser comple-mentada com cursos de especialização ou de grau superior de segundo e ter-ceiro ciclos. Num âmbito mais alarga-do, os alunos têm ofertas na área de mestrado, com formação em Ciências Religiosas (Animação Sócio-Religiosa e Educação Moral e Religiosa Católica) ou em Estudos Religiosos (Estudos de História do Cristianismo, Estudos Bí-blicos, Ética Teológica e História e Teo-logia das Religiões).Quanto ao grau de doutoramento, além da especialização em Teologia, o curso de Estudos da Religião, minis-trado em conjunto com a outra unida-de da Católica em Braga, garante uma combinação de recursos no sentido de providenciar um espaço de investiga-ção multidisciplinar sobre o fenómeno religioso.

Escola de MinistériosA Escola de Ministérios da Arquidiocese de Braga, integrada no Núcleo de Braga da Faculdade de Teologia, reúne cursos de extensão universitária, não confe-rentes de grau académico, destinados à formação teológica do laicado cristão, concentrando-se na formação para o exercício de ministérios eclesiais. Preten-de incentivar o exercício desses minis-térios, para maior corresponsabilização dos leigos na vida das comunidades pa-roquiais e ao mesmo tempo possibilitar que a essa prática corresponda a uma formação adequada. São disso exemplos o Curso Teológico-Pastoral, a Introdução à Catequética ou Administração Paro-quial, entre outros.

Em outubro de 1987 o Instituto Su-perior de Teologia de Braga foi trans-formado em Núcleo da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa. A partir desse momento, a única Faculdade de Teologia em Portu-gal passou a contar com três centros de lecionação: Lisboa, Braga e Porto.Este salto significativo, que instaurou a primeira Faculdade de Teologia na his-tória de Braga – depois de algumas ten-tativas no séc. XVI, mas sem êxito – não surgiu do nada, mas em continuidade com uma longa tradição do estudo da teologia nesta cidade e região, pelo me-nos desde os tempos de Paulo Orósio. Aliás, a região foi na ocasião palco de fortes debates teológicos, sobretudo na difícil relação com o priscilianismo, en-volvendo o próprio Santo Agostinho. Essa tradição conheceu forte impulso com a renovação levada a cabo após o Concílio de Trento, nomeadamente através da criação do Seminário Con-ciliar. Foi no contexto desse seminário que a formação e reflexão teológica se desenvolveram, até à segunda meta-de do séc. XX. A meados desse século, por impacto da renovação teológica e do Concílio do Vaticano II, o seminá-rio foi introduzindo uma significativa renovação no estudo da teologia. Isso permitiu que, embora não fosse reco-nhecido oficialmente no meio acadé-mico português, o ensino da teologia atingisse níveis elevados em Braga.A criação da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa em

U N I V E R S I D A D E C A T Ó L I C A P O R T U G U E S AN Ú C L E O D E B R A G A D A F A C U L D A D E D E T E O L O G I A

30 ANOS DA FACULDADE DE TEOLOGIA EM BRAGA

VIII Diário do MinhoSÁBADO, 04 de fevereiro de 2017D i a N a c i o n a l d a U C P

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