DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO · Planejamento e Coordenação Geral – SEPLAN, com a interveniência do Departamento de Obras e Serviços Públicos – DEOSP (atual DER/RO), e a empresa

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

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DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

Porto Velho - RO sexta-feira, 14 de dezembro de 2018 nº 1772 - ano VIII

DOeTCE-RO

SUMÁRIO

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES, EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO, TERMOS DE ALERTA E OUTROS Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1 >>Poder Judiciário Pág. 21 >>Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos Pág. 23 >>Ministério Público Estadual Pág. 61 >>Defensoria Pública Estadual Pág. 62 >>Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Pág. 63 Administração Pública Municipal Pág. 64 ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Decisões Pág. 142 >>Portarias Pág. 145 ATOS DA SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO >>Portarias Pág. 146 >>Avisos Pág. 150

Cons. EDILSON DE SOUSA SILVA PRESIDENTE Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA VICE-PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO CORREGEDOR Cons. BENEDITO ANTÔNIO ALVES PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS OMAR PIRES DIAS CONSELHEIRO SUBSTITUTO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA CONSELHEIRO SUBSTITUTO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA CONSELHEIRO SUBSTITUTO YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ERNESTO TAVARES VICTORIA CORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares, Editais de Citação, Audiência e Ofício, Termos de Alerta

e Outros

Administração Pública Estadual Poder Executivo

ACÓRDÃO

Acórdão - AC1-TC 01540/18

PROCESSO: 00738/09 – TCE/RO (Vol. I a XIV). SUBCATEGORIA: Contrato. ASSUNTO: Contrato nº 093/PGE/2008 – construção do bloco administrativo n. 04, do Centro Político Administrativo – CPA. JURISDICIONADO: Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral e Administração – SEPLAN, atual SEPOG. INTERESSADO: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia – TCE/RO. RESPONSÁVEIS: Luiz Carlos de Souza Pinto (CPF nº 206.893.576-72) – Diretor do Departamento de Estradas, Rodagens, Infraestrutura e Serviços Públicos – DER/RO. Acássio Figueira dos Santos (CPF nº 457-642-802-06) – Superintendente de Gestão de Suprimentos, Logística e Gastos Públicos Essenciais – SUGESPE/RO. Isequiel Neiva de Carvalho (CPF nº 315.682.702-91) – Ex-Diretor do DER/RO. Lioberto Ubirajara Caetano de Souza (CPF nº 532.637.740-34) – Ex-Diretor do DER/RO. Josiane Beatriz Faustino (CPF nº 476.500.016-87) – Engenheira Civil do DER/RO. John Kennedy Carneiro de Oliveira (CPF nº 071.146.828-16) – Engenheiro Eletricista do DER/RO. ENGECOM – Engenharia Comércio e Indústria LTDA – CNPJ nº 33.383.829/0001-70. ADVOGADOS: Marcelo Estebanez Martins – OAB/RO n. 3208. Daniele Meira Couto – OAB/RO n. 2400. José Nonato de Araújo Neto – OAB/RO n. 6471. Albino Melo Souza Júnior – OAB/RO n. 4464. Vanessa de Souza Camargo Fernandes – OAB/RO n. 5651. Manuele Freitas de Almeida – OAB/RO n. 5987. José Nonato de Araújo Neto – OAB/RO n. 6471. RELATOR: VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA. SESSÃO: 22ª Sessão da 1ª Câmara de 04 de dezembro de 2018. GRUPO: II.

CONTRATO. OBRAS. ANÁLISE DA LIQUIDAÇÃO DAS DESPESAS. IRREGULARIDADES SANADAS. ARQUIVAMENTO.

1. Determinações de cunho formal, não comprometedoras aos fins primários do contrato, não têm o condão de ensejar a manutenção de processo que tramita sob tempo considerável na Corte de Contas, por força do Princípio da Razoabilidade.

2. Arquiva-se o processo de fiscalização contratual quando, sob a ótica substancial, houve regularidade na liquidação das despesas ou, ainda, quando houve saneamento de eventuais impropriedades de natureza grave, cumprindo-se os objetivos para os quais os autos foram constituídos, na linha dos precedentes: Acórdão AC2-TC 00120/17 (Processo nº 03391/08-TCE/RO), Acórdão AC2-TC 00616/17 (Processo nº 03390/08-TCE/RO) e Acórdão AC2-TC 00614/17 (Processo nº 03379/08-TCE/RO).

ACÓRDÃO

2 DOeTCE-RO – nº 1772 ano VIII sexta-feira, 14 de dezembro de 2018



Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de apreciação da legalidade das despesas decorrentes do Contrato n. 093/PGE/2008, celebrado entre a Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral – SEPLAN, com a interveniência do Departamento de Obras e Serviços Públicos – DEOSP, e a empresa ENGECOM – Engenharia Comércio e Indústria LTDA, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, por unanimidade de votos, em:

I – Arquivar os presentes autos, uma vez que o processo cumpriu o objetivo para qual foi constituído, com aferição das despesas decorrentes do Contrato n. 093/PGE/2008, celebrado entre a Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral – SEPLAN, com a interveniência do Departamento de Obras e Serviços Públicos – DEOSP (atual DER/RO), e a empresa ENGECOM – Engenharia Comércio e Indústria LTDA, de responsabilidade dos senhores Isequiel Neiva de Carvalho e Lioberto Ubirajara Caetano de Souza, Ex-Diretores do Departamento de Obras e Serviços Públicos – DER/RO, Josiane Beatriz Faustino – Engenheira Civil do DER/RO, John Kennedy de Carneiro de Oliveira – Engenheiro Eletricista do DER/RO, e da Empresa ENGECOM – Engenharia Comércio e Indústria LTDA, por atender aos preceitos Leis nº 8.666/93 e 4.320/64 e dos diplomas legais correlatos, sendo que a falha constatada não teve o condão de comprometer a execução contratual;

II – Determinar ao atual Diretor do Departamento de Estradas, Rodagens, Infraestrutura e Serviços Públicos – DER/RO, senhor Luiz Carlos de Souza Pinto, bem como ao Superintendente de Gestão de Suprimentos, Logística e Gastos Públicos Essenciais (SUGESP), senhor Acássio Figueira dos Santos, ou quem vier a substituí-los, que adote as medidas necessárias para garantir a expedição do “Habite-se” da obra, objeto do Contrato n. 093/PGE/2008, sob pena de responsabilização em fiscalizações futuras;

III – Dar conhecimento deste acórdão ao senhor Luiz Carlos de Souza Pinto, atual Diretor do DER/RO, aos senhores Acássio Figueira dos Santos - Superintendente da SUGESP, Isequiel Neiva de Carvalho e Lioberto Ubirajara Caetano de Souza, Ex-Diretores do DER/RO, Josiane Beatriz Faustino – Engenheira Civil do DER/RO, John Kennedy de Carneiro de Oliveira – Engenheiro Eletricista do DER/RO, e à Empresa ENGECOM – Engenharia Comércio e Indústria LTDA, bem como aos advogados Marcelo Estebanez Martins – OAB/RO n. 3208, Daniele Meira Couto – OAB/RO n. 2400, José Nonato de Araújo Neto – OAB/RO n. 6471, Albino Melo Souza Júnior – OAB/RO n. 4464, Vanessa de Souza Camargo Fernandes – OAB/RO n. 5651, Manuele Freitas de Almeida – OAB/RO n. 5987 e José Nonato de Araújo Neto – OAB/RO n. 6471, com a publicação Diário Oficial eletrônico deste Tribunal de Contas – D.O.e-TCE/RO, cuja data de publicação deve ser observada como marco inicial para possível interposição de recursos, com supedâneo no art. 22, IV, c/c art. 29, IV, da Lei Complementar nº 154/96, informando da disponibilidade do inteiro teor para consulta no sítio: www.tce.ro.gov.br;

IV – Após o cumprimento das formalidades legais e administrativas necessárias, arquivem-se estes autos, conforme disposto no item I deste acórdão.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente BENEDITO ANTONIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, ERNESTO TAVARES VICTORIA.

Porto Velho, terça-feira, 4 de dezembro de 2018.

Assinado eletronicamente VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Relator Assinado eletronicamente BENEDITO ANTONIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara

ACÓRDÃO


PROCESSO: 00698/14 CATEGORIA: Acompanhamento de Gestão SUBCATEGORIA: Fiscalização de Atos e Contratos ASSUNTO: Contratação de serviços de vigilância sem procedimento licitatório - Processos Administrativos n. 1601/7052/2013 e 1601/0525/2014 JURISDICIONADO: Secretaria de Estado da Educação RESPONSÁVEIS: Emerson Silva Castro, CPF n. 348.502.362-00 Ex-Secretário de Estado da Educação Vanessa Rosa Dahm, CPF n. 748.932.112-34 Diretora Administrativa-Financeira da SEDUC/RO Isabel de Fátima Luz, CPF n. 030.904.017-54 Ex-Secretária de Estado da Educação Marionete Sana Assunção, CPF n. 573.227.402-20 Ex-Secretária de Estado Adjunta da Educação José Marcus Gomes do Amaral, CPF n. 349.145.799-87 Ex-Coordenador Administrativo e Financeiro da SEDUC/RO ADVOGADO: Renan Thiago Pasqualotto Silva, OAB/RO n. 6017 RELATOR: Conselheiro Benedito Antônio Alves GRUPO: I – 1ª Câmara SESSÃO: 22ª, de 4 de dezembro de 2018

EMENTA: ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO. FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS. CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA ARMADA E DESARMADA, PELA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, NOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS N.S 1601/7052/2013 E 1601/525/2014, SEM A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÃO. IRREGULARIDADES. APLICAÇÃO DE MULTA. DETERMINAÇÕES. ARQUIVAMENTO.

1. Os atos de gestão praticados no Processo Administrativo n. 1601.0525/2014, da Secretaria de Estado da Educação, não se encontram em conformidade com o exigido na legislação.

2. Ilegalidade na contratação direta sem licitação, por meio de dispensa, da empresa Impactual Vigilância e Segurança Ltda., no Processo Administrativo n. 1601.00525-0000/2014, no valor de R$217.000,00, por não estarem configurados expressamente os requisitos exigidos para o caso.

3. Infringência aos artigos 37 da Constituição Federal, 3º, I, e 59, parágrafo único da Lei Federal n 8.666/1993, e 60 da Lei Federal n. 4.320/1964.

4. Determinar que, transitado em julgado sem o recolhimento das multas consignadas nos itens II a VI, seja iniciada a cobrança judicial, nos termos dos artigos 27, II, da Lei Complementar n. 154/96, c/c 36, II do Regimento Interno desta Corte.

5. Arquivamento dos autos, após cumpridos integralmente os trâmites legais, no âmbito do Departamento da 1ª Câmara.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de análise de contratação de serviços de vigilância pela Secretaria Estadual de Educação, sem a realização de procedimento licitatório, referidos nos processos administrativos n. 1601/7052/2013 e 1601/0525/2014, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTONIO ALVES, por unanimidade de votos, em:

I – CONSIDERAR ILEGAL a contratação direta sem licitação, por meio de dispensa, da empresa Impactual Vigilância e Segurança Ltda., no Processo Administrativo n. 1601.00525-0000/2014, por não estarem configurados expressamente os requisitos exigidos para o caso.




II – MULTAR o senhor Emerson da Silva Castro, CPF n. 348.502.362-00, na qualidade de ex-Secretário de Estado da Educação, no quantum de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), com supedâneo no artigo 55, II da Lei Complementar Estadual n. 154/96, sendo que o valor da multa deverá ser atualizado, caso o pagamento ocorra após o trânsito em julgado, nos termos do art. 56 da Lei Complementar n. 154/96, pelas seguintes impropriedades:

2.1. Infringência ao disposto no artigo 59, parágrafo único da Lei Federal n. 8666/1993, por realizar pagamento de despesa à empresa Impactual Vigilância e Segurança Ltda., por meio do processo administrativo n. 1601.00525-0000/2014 (fls. 24 e 25 do Processo n. 0698/2014) sem perquirir sobre a eventual responsabilidade daqueles que deram causa à irregularidade do contrato.

III – MULTAR a senhora Isabel de Fátima Luz, CPF n. 030.904.017-54, na qualidade de Ex-Secretária de Estado da Educação, no quantum de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), com supedâneo no artigo 55, II da Lei Complementar Estadual n. 154/96, sendo que o valor da multa deverá ser atualizado, caso o pagamento ocorra após o trânsito em julgado, nos termos do art. 56, da Lei Complementar n. 154/96, pelas seguintes impropriedades:

3.1. Infringência à Constituição Federal, artigo 37, quanto ao princípio da eficiência, por não realizar o planejamento, o controle e a coordenação dos próprios representantes da Administração, dando ensejo à situação emergencial que culminou na contratação direta dos serviços de segurança nos prédios administrativos da SEDUC, por meio de dispensa de licitação, referente ao processo administrativo n. 1601.00525-0000/2014 (fls. 462 a 464 do Processo n. 0698/2014).

IV – MULTAR a senhora Marionete Sana Assunção, CPF n. 573.227.402-20, na qualidade de Ex-Secretária de Estado Adjunta da Educação, no quantum de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), com supedâneo no artigo 55, II da Lei Complementar Estadual n. 154/96, sendo que o valor da multa deverá ser atualizado, caso o pagamento ocorra após o trânsito em julgado, nos termos do art. 56 da Lei Complementar n. 154/96, pelas seguintes impropriedades:

4.1. Infringência à Lei Federal nº 8.666/1993, artigo 59, parágrafo único, por realizar pagamento de despesa à empresa Impactual Vigilância e Segurança Ltda., por meio do processo administrativo n. 1601.00525-0000/2014 (fls. 24 e 25 do Processo n. 0698/2014), sem perquirir sobre a eventual responsabilidade daqueles que deram causa à irregularidade do contrato.

V – MULTAR o senhor José Marcus Gomes do Amaral, CPF n. 349.145.799-87, na qualidade de Ex-Coordenador Administrativo e Financeiro da SEDUC/RO, no quantum de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), com supedâneo no artigo 55, II da Lei Complementar Estadual n. 154/96, sendo que o valor da multa deverá ser atualizado, caso o pagamento ocorra após o trânsito em julgado, nos termos do art. 56, da Lei Complementar n. 154/96, pelas seguintes impropriedades:

5.1. Infringência à Lei Federal n. 8.666/1993, artigo 59, parágrafo único, por realizar pagamento de despesa à empresa Impactual Vigilância e Segurança Ltda., por meio do processo administrativo n. 1601.00525-0000/2014 (fls. 24 e 25 do Processo n. 0698/2014), sem perquirir sobre a eventual responsabilidade daqueles que deram causa à irregularidade do contrato.

VI – MULTAR a senhora Vanessa Rosa Dahm, CPF n. 748.932.112-34, na qualidade de Diretora Administrativa-Financeira da SEDUC/RO, no quantum de R$ 3.000,00 (três mil reais), com supedâneo no artigo 55, II da Lei Complementar Estadual n. 154/96, sendo que o valor da multa deverá ser atualizado, caso o pagamento ocorra após o trânsito em julgado, nos termos do art. 56, da Lei Complementar n. 154/96, pelas seguintes impropriedades:

6.1. Descumprimento ao disposto no artigo 37 da Constituição Federal, quanto aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência, combinado com o disposto no artigo 3º, I, da Lei Federal nº

8.666/1993, por contratar irregularmente a empresa Impactual Vigilância e Segurança Ltda., na medida em que haviam fortes indícios de seu favorecimento à empresa nos autos do processo administrativo n. 1601.00525-0000/2014 (fls. 24 e 25 do Processo n. 0698/2014).

6.2. Infringência ao artigo 60 da Lei Federal n. 4.320/1964, por realizar despesa sem prévio empenhamento, conforme se observou no processo administrativo n. 1601.00525-0000/2014, em que foi realizado pagamento no valor de R$ 217.000,00 à empresa Impactual Vigilância e Segurança Ltda. (fls. 354 a 358 do Processo n. 0698/2014).

VII – FIXAR o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação deste acórdão no Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal de Contas, para que os responsáveis comprovem a esta Corte de Contas o recolhimento das multas consignadas nos itens II a VI ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, no Banco do Brasil, agência n. 2757-X, conta corrente n. 8358-5, nos termos do artigo 3º, III, da Lei Complementar Estadual n. 194/97, com supedâneo no artigo 23, III, “a” da Lei Complementar Estadual n.154/96.

VIII – DETERMINAR que, transitado em julgado sem o recolhimento das multas consignadas nos itens II a VI, seja iniciada a cobrança judicial, nos termos dos artigos 27, II, da Lei Complementar n. 154/96, c/c 36, II do Regimento Interno desta Corte.

IX – DAR CIÊNCIA deste acórdão aos interessados, via Diário Oficial Eletrônico desta Corte, cuja data de publicação deve ser observada como marco inicial para interposição de recursos, com supedâneo no art. 22, inciso IV, c/c art. 29, IV, da Lei Complementar n. 154/1996, informando que seu inteiro teor está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção à sustentabilidade ambiental.

X – ARQUIVAR os autos, após cumpridos integralmente os trâmites legais, no âmbito do Departamento da 1ª Câmara.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Relator e Presidente BENEDITO ANTONIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, ERNESTO TAVARES VICTORIA.


Assinado eletronicamente BENEDITO ANTONIO ALVES Conselheiro Relator e Presidente

ACÓRDÃO


PROCESSO: 01565/15@ CATEGORIA: Acompanhamento de Gestão SUBCATEGORIA: Prestação de Contas ASSUNTO: Prestação de Contas – Exercício de 2014 JURISDICIONADO: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental RESPONSÁVEIS: Nanci Maria Rodrigues da Silva, CPF n. 079.376.362-20 Secretária de Estado do Desenvolvimento Ambiental, até 4.12.14 Vilson de Salles Machado, CPF n. 609.792.080-68 Secretário de Estado do Desenvolvimento Ambiental, a partir de 8.12.14 Risângela Tavares Mendes, CPF n. 658.525.832-00 Coordenadora de Planejamento, Administração e Finanças Antônio Vicente Cocco Cargnin, CPF n. 577.194.540-49 Coordenador de Planejamento, Administração e Finanças, a partir de 2.1.15 Eva Negretti Domingues, CPF n. 369.374.282-00 Contadora ADVOGADOS: Sem advogados RELATOR: Conselheiro Benedito Antônio Alves GRUPO: II – 1ª Câmara




SESSÃO: 22ª Sessão, de 4 de dezembro de 2018

EMENTA: ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO. PRESTAÇÃO DE CONTAS. EXERCÍCIO DE 2014. SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL. JULGAMENTO PELA REGULARIDADE. JULGAMENTO PELA REGULARIDADE COM RESSALVA. QUITAÇÃO. DETERMINAÇÕES. ARQUIVAMENTO.

1. Apreciação das peças contábeis que compõem a prestação de contas.

2. Impropriedade remanescente de natureza formal, não possuindo o condão de macular a gestão empreendida no exercício, cabendo determinação aos responsáveis para que evitem impropriedades desse jaez em prestações de contas futuras.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental, referente ao exercício financeiro de 2014, como tudo dos autos consta.


I – JULGAR REGULARES COM RESSALVAS as Contas da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental, relativas ao exercício de 2014, período de 1º.1 a 4.12.2014, de responsabilidade da senhora Nanci Maria Rodrigues da Silva, inscrita no CPF n. 079.376.362-20, Secretária de Estado do Desenvolvimento Ambiental, concedendo-lhe quitação, com fulcro nos arts. 16, inciso II e 18, parágrafo único, ambos da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o art. 24, parágrafo único, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em razão da inobservância ao disposto nos artigos 94 e 96 da Lei Federal n. 4.320/64, com o consequente descontrole analítico dos bens móveis da SEDAM, de acordo com os apontamentos realizados por parte da Comissão de Inventário de Bens Patrimoniais, nomeada por meio da Portaria n. 001/2015-GAB-SEDAM de 5/1/2015, conforme descrito nos itens de 01 a 14, “Das Considerações” do Relatório da Comissão Inventariante, colecionado nas páginas 220/233 dos autos (Doc. 13.225/15), ressalvados os atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pela gestora, que serão apreciados e julgados oportunamente em autos apartados.

II – JULGAR REGULARES as Contas da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental, relativas ao exercício de 2014, período de 8 a 31.12.2014, de responsabilidade do senhor Vilson de Salles Machado, inscrito no CPF n. 609.792.080-68, Secretário de Estado do Desenvolvimento Ambiental, concedendo-lhe quitação plena, nos termos dos arts. 16, I e 17, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c art. 23, parágrafo único do Regimento Interno desta Corte, ressalvados os atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo gestor, que serão apreciados e julgados oportunamente em autos apartados.

III – JULGAR REGULARES as Contas da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental, relativas ao exercício de 2014, de responsabilidade da senhora Risângela Tavares Mendes, inscrita no CPF n. 658.525.832-00, Coordenadora de Planejamento, Administração e Finanças e da senhora Eva Negretti Domingues, inscrita no CPF n. 369.374.282-00, Contadora da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental, concedendo-lhes quitação plena, nos termos dos arts. 16, I e 17, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c art. 23, parágrafo único do Regimento Interno desta Corte.

IV - DETERMINAR a exclusão de responsabilidade imputada na Decisão em Definição de Responsabilidade n. 033/2016-GCBAA a Antônio Vicente Cocco Cargnin, inscrito no CPF n. 577.194.540-49, Coordenador de Planejamento, Administração e Finanças, a partir de 2.1.2015, em razão de não ter praticado atos de gestão no exercício de 2014.

V - DETERMINAR, via ofício, ao atual Gestor da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental, ou a quem venha substituir-lhe ou sucedê-lo legalmente, a adoção de medidas objetivando a correção e a prevenção da reincidência das impropriedades apontadas no Relatório Técnico (ID 686266), observando as prescrições legais com relação ao registro patrimonial dos bens móveis e imóveis, sob pena de suportar as sanções previstas no art. 55, da Lei Complementar Estadual n. 154/96.

VI - DAR CONHECIMENTO deste acórdão aos interessados, via Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, cuja data de publicação deve ser observada como marco inicial para possível interposição de recursos, com supedâneo no art. 22, inciso IV, c/c o art. 29, IV, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, informando-lhes que seu inteiro teor está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção à sustentabilidade ambiental.

VII - ARQUIVAR os autos, após os trâmites legais.




ACÓRDÃO


PROCESSO: 02554/18-TCE-RO CATEGORIA: Recurso SUBCATEGORIA: Recurso de Reconsideração ASSUNTO: Recurso de Reconsideração em face do Acórdão AC2-TC 009/18-2ª Câmara (Processo Originário autos n. 1209/15). JURISDICIONADO: Secretaria de Estado da Saúde RECORRENTE: Renata de Oliveira Santos – CPF 272.438.422-91 Ex-Gerente de Medicamentos da Secretaria de Estado da Saúde ADVOGADOS: Flora Maria Castelo Branco Correia Santos – OAB/RO n. 391-A Laércio Fernando de Oliveira Santos – OAB/RO n. 2399 Manoel Veríssimo Ferreira Neto – OAB/RO n. 3766 Francisco Ramon Pereira Barros – OAB/RO n. 8173 RELATOR ORIGINÁRIO: Conselheiro Paulo Curi Neto RELATOR DO RECURSO: Conselheiro Benedito Antônio Alves IMPEDIDO: Conselheiro-Substituto Omar Pires Dias GRUPO: II – 1ª Câmara SESSÃO: 22ª, de 4 de dezembro de 2018

EMENTA: ADMINISTRATIVO E DIREITO PROCESSUAL CIVIL. IMPUTAÇÃO DE DÉBITO. RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO. PRELIMINARMENTE CONHECIDO. NO MÉRITO PROVIDO.

1. Preenchidos os pressupostos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade recursal, impõe-se a realização do juízo prelibatório positivo.

2. O Recurso de Reconsideração é cabível em processo de tomada ou prestação de contas, nos termos do artigo 31, I da Lei Complementar Estadual n. 154/96 e artigo 89, I do Regimento Interno desta Corte.

3. Instrução deficitária que inviabiliza a persecução do dano.




4. Julgamento regular com ressalva, em face da recorrente, concedendo-lhe quitação, nos termos dos artigos 16, II e 18, da Lei Complementar Estadual n. 154/96 c/c artigo 24, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte de Contas. .

5. Recurso de Reconsideração preliminarmente conhecido e, no mérito, concedido provimento.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Recurso de Reconsideração lardeado por Renata de Oliveira Santos, doravante denominada recorrente, em face do Acórdão AC2-TC 009/18-2ª Câmara, proferido nos autos do Processo n. 1209/15 (Originário), de relatoria do Eminente Conselheiro Paulo Curi Neto, que lhe imputou débito, como tudo dos autos consta.


I – PRELIMINARMENTE, CONHECER do Recurso de Reconsideração interposto pela recorrente Renata de Oliveira Santos, CPF 272.438.422-91, uma vez que foram preenchidos os pressupostos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade previstos nos artigos 31, I da Lei Complementar Estadual n. 154/96 e 89, I do Regimento Interno desta Corte de Contas.

II – NO MÉRITO, com esteio na ratio decidendi expendida ao longo do voto, CONCEDER PROVIMENTO ao presente recurso e, por via de consequência, julgar regular com ressalvas a Tomada de Contas de Especial em face da recorrente, referente ao processo n. 1209/15, concedendo-lhe quitação e afastando-se por consectário lógico o débito imputado, nos termos dos artigos 16, II e 18 da Lei Complementar Estadual n. 154/96 c/c artigo 24 do RITCE, mantendo-se inalterados os demais itens do Acórdão AC2-TC 009/18-2ª Câmara.

III – DEIXAR de determinar adoção de medidas necessárias à correção das impropriedades identificadas, uma vez que estas já foram determinadas pela Decisão n. 42/2010-Pleno e pela Decisão n. 49/2014, cumprindo-se assim o artigo 18 da Lei Complementar Estadual n. 154/96 e artigo 24, parágrafo único do Regimento Interno desta Corte de Contas.

IV – DAR CONHECIMENTO deste acórdão à recorrente, via Diário Oficial Eletrônico desta Corte, cuja data de publicação deve ser observada como marco inicial para interposição de recursos, com supedâneo no art. 22, inciso IV, c/c art. 29, IV, da Lei Complementar Estadual n. 154/1996, informando que seu inteiro teor está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção à sustentabilidade ambiental.

V – REMETER os autos ao Departamento da Primeira Câmara para adoção das providências de sua alçada e, após adotadas todas as medidas necessárias à efetivação deste acórdão, arquivar os autos.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS (declarou suspeição, nos termos do art. 145 do Código de Processo Civil) e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Relator e Presidente BENEDITO ANTONIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, ERNESTO TAVARES VICTORIA.



ACÓRDÃO


PROCESSO: 02227/18@ CATEGORIA: Recurso SUBCATEGORIA: Recurso de Reconsideração ASSUNTO: Recurso de Reconsideração em face do Acórdão n. AC2-TC 299/18-2ª Câmara (Processo Originário autos n. 3408/17) JURISDICIONADO: Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas RECORRENTE: Latina Comércio & Serviços EIRELI – ME CNPJ 21.373.522/0001-09 ADVOGADO: Welys Araújo de Assis – OAB/RO n. 3804 RELATOR ORIGINÁRIO: Conselheiro Francisco Carvalho da Silva RELATOR DO RECURSO: Conselheiro Benedito Antônio Alves GRUPO: I – 1ª Câmara SESSÃO: 22ª, de 4 de dezembro de 2018

EMENTA: ADMINISTRATIVO E DIREITO PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO. FUNGIBILIDADE RECURSAL. PEDIDO DE REEXAME. RECURSO PRELIMINARMENTE CONHECIDO E NO MÉRITO NEGADO PROVIMENTO.

1. O Recurso de Reconsideração é cabível em processo de tomada ou prestação de contas, e não em processo de fiscalização de atos e contratos.

2. O oferecimento de recurso deve estar constrito ao preenchimento dos pressupostos de admissibilidade, sob pena de não conhecimento.

3. O recurso cabível seria Pedido de Reexame, conforme previsto nos artigos 45 da LC 154/1996 e 78 e 90 do RITC.

4. Aplicação do princípio da fungibilidade.

5. Recurso conhecido e, no mérito, não provido.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Representação em face do procedimento administrativo Pregão Eletrônico nº 120/2017/SUPEL/RO, como tudo dos autos consta, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, o Conselheiro BENEDITO ANTONIO ALVES, por unanimidade de votos, em:

I – PRELIMINARMENTE, em atendimento ao princípio da fungibilidade, CONHECER E RECEBER o Recurso de Reconsideração interposto pela recorrente Latina Comércio & Serviços EIRELI – ME, CNPJ 21.373.522/0001-09, COMO PEDIDO DE REEXAME, uma vez que foram preenchidos os pressupostos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade previstos nos artigos 45, Parágrafo Único da Lei Complementar Estadual n. 154/96 e 78, Parágrafo Único do Regimento Interno desta Corte de Contas.

II – NO MÉRITO, com esteio na ratio decidendi expendida ao longo do voto, NEGAR PROVIMENTO ao presente recurso, mantendo-se incólume o acórdão hostilizado.

III – ENCAMINHAR ao Departamento de Documentação e Protocolo o presente processo, com vistas a proceder a retificação da subcategoria “Recurso de Reconsideração” para a subcategoria “Pedido de Reexame”.

IV – DAR CONHECIMENTO deste acórdão à recorrente, via Diário Oficial Eletrônico desta Corte, cuja data de publicação deve ser observada como marco inicial para interposição de recursos, com supedâneo no art. 22, inciso IV, c/c art. 29, IV, da Lei Complementar n. 154/1996, informando que seu inteiro teor está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção à sustentabilidade ambiental.




V – ARQUIVAR os autos, após integral cumprimento dos trâmites legais por parte do Departamento da Primeira Câmara, devendo antes serem encaminhados ao relator originário, Conselheiro Francisco Carvalho da Silva.




ACÓRDÃO


PROCESSO: 02048/18@-TCE-RO CATEGORIA: Acompanhamento de Gestão SUBCATEGORIA: Tomada de Contas Especial ASSUNTO: Tomada de Contas Especial - Supostas irregularidades na execução das despesas custeadas com recursos oriundos do Convênio n. 327/2013/PGE (Processo administrativo n. 1601.04210-13/SEDUC) JURISDICIONADO: Secretaria de Estado da Educação RESPONSÁVEIS: Aparecida de Fátima Gavioli Soares Pereira, CPF n. 329.607.192-04 Secretária de Estado da Educação, à época dos fatos. Márcio Antônio Félix Ribeiro, CPF n. 289.643.222-15 Secretário adjunto, à época dos fatos. Gilca Souza de Moraes da Silva, CPF n. 783.907.532-00 Presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Porto Velho, à época dos fatos. Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Porto Velho – APAE, Pessoa Jurídica CNPJ n. 05.388.354/0001-79 RELATOR: Conselheiro Benedito Antônio Alves GRUPO: I – 1ª Câmara SESSÃO: 22ª, de 4 de dezembro de 2018

EMENTA: ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO. TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. PROCESSO ADMINISTRATIVO N. 1601.04210-13/SEDUC, REFERENTE AO CONTRATO N. 327/13-PGE. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. JULGAMENTO PELA REGULARIDADE. QUITAÇÃO PLENA. ARQUIVAMENTO.

1. Tomada de Contas Especial, convertida por meio da Decisão Monocrática n. 108/18-CGBAA, a fim de apurar possível dano ao erário referente a aquisição de material pedagógico, combustível e manutenção de veículos, custeadas com recursos oriundos do Convênio n. 327/2013/PGE .

2. Julgamento regular, nos termos dos arts. 16, I, e 17, ambos da LC n. 154/1996, c/c o art. 23 do Regimento Interno desta Corte de Contas, concedendo quitação plena.

3. Arquivamento.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Tomada de Contas Especial, instaurada em decorrência da Decisão Monocrática n. 108/2018-CGBAA (ID n. 620412), a qual converteu os autos do Processo n. 3887/2014, a fim de apurar possível dano ao erário na execução do Convênio n. 327/2013/PGE, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Educação e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Porto Velho, objetivando o apoio

financeiro para a aquisição de material didático pedagógico, combustível e manutenção de veículos, como tudo dos autos consta.


I – JULGAR REGULAR a Tomada de Contas Especial, instaurada em decorrência da Decisão Monocrática n. 108/2018-GCBAA (ID n. 620412) , uma vez que restou evidenciado nestes autos que os recursos oriundos do Convênio n. 327/2013/PGE, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Educação e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Porto Velho, objetivando o apoio financeiro para a aquisição de material didático pedagógico, combustível e manutenção de veículos , foram executados regularmente, não constatando dano ao erário, sob as responsabilidades dos Senhores Aparecida Gavioli Soares Pereira, CPF n. 329.607.192-04, Secretária de Estado da Educação, Márcio Antônio Félix Ribeiro, CPF n. 289.643.222-15, Secretário Adjunto de Estado da Educação e Gilca Souza de Moraes Silva, CPF n. 783.907.532-00, Presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Porto Velho, CNPJ n. 05.388.354/0001-79, concedendo-lhes quitação plena, nos termos dos arts. 16, inciso I, e 17, ambos da Lei Complementar Estadual n. 154/1996, c/c o art. 23, parágrafo único do Regimento Interno desta Corte de Contas.

II – DAR CONHECIMENTO deste acórdão aos interessados, via Diário Oficial Eletrônico, cuja data de publicação deve ser observada como marco inicial para interposição de recursos, com supedâneo no art. 22, inciso IV, c/c art. 29, IV, da Lei Complementar n. 154/1996, informando que seu inteiro teor está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção à sustentabilidade ambiental.

III – ARQUIVAR os autos, após cumpridos integralmente os trâmites legais, no âmbito do Departamento da Primeira Câmara.




ACÓRDÃO


PROCESSO: 02417/2011-TCE/RO. ASSUNTO: Auditoria de atos de gestão no período compreendido entre janeiro e abril de 2011 no âmbito da Secretaria de Estado da Assistência e do Desenvolvimento Social – SEAS/RO. JURISDICIONADO: Secretaria de Estado da Assistência e do Desenvolvimento Social – SEAS/RO. RESPONSÁVEIS: Cláudia Lucenna Aires Moura (CPF n. 408.591.502-91) – Secretária de Estado de Assistência Social no período auditado. Márcio Antônio Félix Ribeiro (CPF n. 289.643.222-15) – Secretário Adjunto da SEAS/RO no período auditado. Natália de Souza Barros (CPF n. 204.411.692-87) – Gerente Administrativo e Financeiro da SEAS/RO no período auditado. Leonardo Santiago Sidon da Rocha (CPF n. 724.159.832-68) – Membro da comissão de acompanhamento, fiscalização e recebimento de serviços executados. Adriana Emília Baptista (CPF n. 571.147.061-20) – Membro da comissão de acompanhamento, fiscalização e recebimento de serviços executados. Zélia Rodrigues Leal (CPF n. 232.549.631-72) – Membro da comissão de acompanhamento, fiscalização e recebimento de serviços executados.




Cristine Senger (CPF n. 447.180.202-04) – Membro da comissão de acompanhamento, fiscalização e recebimento de serviços executados. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I. SESSÃO: 4 de dezembro de 2018.

ADMINISTRATIVO. AUDITORIA CONCERNENTE AOS ATOS DE GESTÃO PRATICADOS NO ÂMBITO DA SECRETARIA DE ESTADO DA ASSISTÊNCIA E DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL – SEAS/RO NO PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE JANEIRO E ABRIL DE 2011. APURADA TRANSGRESSÃO À NORMA LEGAL OU REGULAMENTAR DE NATUREZA CONTÁBIL, FINANCEIRA, ORÇAMENTÁRIA, OPERACIONAL E PATRIMONIAL. APLICAÇÃO DE SANÇÃO PECUNIÁRIA. DETERMINAÇÕES. APENSAMENTO DO PRESENTE PROCESSO ÀS CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2011 DA SEAS/RO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Auditoria instaurada com o objetivo analisar os atos de gestão e fatos praticados no período de janeiro a abril de 2011 no âmbito da Secretaria Estadual da Assistência e do Desenvolvimento Social – SEAS/RO, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com a Proposta de Decisão do Relator, o Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS, por unanimidade de votos, em:

I – Considerar ilegais, sem pronúncia de nulidade, os atos de gestão de responsabilidade de Cláudia Lucenna Aires Moura (Secretária de Estado de Assistência Social à época), juntamente com Márcio Antônio Félix Ribeiro (Secretário Adjunto da Secretaria de Estado de Assistência Social à época), fiscalizados na presente Auditoria e pontuados no item II, alínea “a”, da Decisão n. 038/2014/GCVCS/TCE/RO (fls. 1.061/1.065, vol. IV), em razão de transgressão à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, conforme o seguinte achado técnico abaixo discriminado:

a) Infringência ao artigo 37, caput, da Constituição Federal/88 (ofensa ao princípio da legalidade), pelo fato de a Senhora Cláudia Lucenna Aires Moura e o Senhor Márcio Antônio Félix Ribeiro terem permitido que as ex-servidoras Cinthia Vedana (CPF n. 853.086841-20) e Jessica Leite Silva (CPF n. 076.883.876-96) prestassem serviços laborais em Brasília/DF, local diferente de sua lotação inicial, que era Porto Velho/RO, sem a realização do procedimento formal de cedência de servidores exigido por lei (item II, alínea “a”, da Decisão n. 038/2014/GCVCS/TCE/RO).

II – Cominar multa individual à Senhora Cláudia Lucenna Aires Moura (CPF n. 408.591.502-91), no patamar mínimo estatuído, no valor de R$ 1.620,00 (mil seiscentos e vinte reais), com fundamento no artigo 55, II, da Lei Complementar n. 154/1996, c/c o artigo 103, II, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, pelas práticas dos atos indicados no item I deste acórdão.

III – Cominar multa individual ao Senhor Márcio Antônio Félix Ribeiro (CPF n. 289.643.222-15), no patamar mínimo estatuído, no valor de R$ 1.620,00 (mil seiscentos e vinte reais), com fundamento no artigo 55, II, da Lei Complementar n. 154/1996, c/c o artigo 103, II, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, pelas práticas dos atos indicados no item I deste dispositivo.

IV – Afastar a responsabilidade dos Senhores Leonardo Santiago Sidon da Rocha (CPF n. 724.159.832-68), Natália de Souza Barros (CPF n. 204.411.692-87), Adriana Emília Baptista (CPF n. 571.147.061-20), Zélia Rodrigues Leal (CPF n. 232.549.631-72) e Cristine Senger (CPF n. 447.180.202-04) pelas irregularidades pontuadas na Decisão n. 038/2014/GCVCS/TCE/RO).

V – Recomendar ao atual gestor da Secretaria da Assistência e Desenvolvimento Social – SEAS/RO que, desde já, adote medidas

saneadoras quanto às situações irregulares evidenciadas ao longo dos autos, especialmente no tocante à ausência de quadro próprio de pessoal, não realização de concurso público, além do aumento significativo do número de servidores comissionados que possivelmente não estejam atuando nas atribuições de direção, chefia e assessoramento no âmbito da SEAS/RO.

VI – Determinar ao Departamento da 1ª Câmara o desentranhamento das fls. 1.799/1.844 (volumes VI e VII) e posterior envio ao Departamento de Documentação e Protocolo (DDP) a fim de que sejam constituídos novos autos, a serem distribuídos na forma regimental, com o objetivo de acompanhar/fiscalizar as situações irregulares evidenciadas no que concerne à ausência de quadro próprio de pessoal, não realização de concurso público até a presente data, além do aumento significativo do número de servidores comissionados, que possivelmente não estão atuando nas atribuições de direção, chefia e assessoramento, no âmbito da Secretaria Estadual da Assistência e do Desenvolvimento Social – SEAS/RO.

VII – Fixar o prazo de 15 (quinze) dias para que os responsáveis indicados no item I deste acórdão recolham os valores das multas consignadas nos itens II e III, atualizadas nos termos do artigo 56 da Lei Complementar n. 154/1996, ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia – FDI/TC (conta corrente n. 8358-5, agência n. 2757-X, Banco do Brasil), nos termos dos artigos 30, 31, III, “a”, e 33 do Regimento Interno, c/c o artigo 3º, III, da Lei Complementar n. 194/1997, remetendo-se comprovante do recolhimento a este Tribunal de Contas.

VIII – Autorizar, caso não verificado o recolhimento das multas mencionadas acima, as emissões dos respectivos Títulos Executivos e as consequentes cobranças judicias, em conformidade com o artigo 27, II, da Lei Complementar n. 154/96, c/c o art. 36, II, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, e o artigo 56 da Lei Complementar n. 154/1996.

IX – Dar ciência deste Acórdão, via Diário Oficial, aos responsáveis indicados no cabeçalho, por meio de publicação no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, informando-os que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br.

X – Promover o apensamento do presente processo às Contas do exercício de 2011 da Secretaria Estadual da Assistência e do Desenvolvimento Social (Processo n. 1.894/2012), após os trâmites regimentais que o caso requer.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS (Relator) e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente BENEDITO ANTONIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, ERNESTO TAVARES VICTORIA.


Assinado eletronicamente OMAR PIRES DIAS Conselheiro-Substituto Relator Assinado eletronicamente BENEDITO ANTONIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara

ACÓRDÃO


PROCESSO: 01339/2010–TCE-RO SUBCATEGORIA: Acompanhamento de Gestão ASSUNTO: Prestação de Contas – Exercício 2009




JURISDICIONADO: Secretaria de Estado de Finanças – SEFIN RESPONSÁVEIS: José Genaro de Andrade (CPF n. 055.983.549-34) – Secretário de Estado Luiz Carlos de Lima (CPF n. 176.075.151-00) – Técnico em Contabilidade CRC RO-003000/O-8 ADVOGADOS: RELATOR: OMAR PIRES DIAS GRUPO: I SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018

ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO. PRESTAÇÃO DE CONTAS. SECRETARIA DE ESTADO DE FINANÇAS – SEFIN. EXERCÍCIO DE 2009. IMPROPRIEDADES DE NATUREZA FORMAL. RECONHECIMENTO DA INCIDÊNCIA DA PRESCRIÇÃO QUINQUENÁRIA. JULGAMENTO REGULAR COM RESSALVAS.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas da Secretaria de Estado de Finanças - SEFIN, referente ao exercício de 2009, como tudo dos autos consta.


I – Julgar regulares com ressalvas, nos termos do artigo 16, inciso II, da Lei Complementar n. 154/96, as contas da Secretaria de Estado de Finanças - SEFIN, exercício de 2009, de responsabilidade do senhor José Genaro de Andrade, CPF n. 055.983.549-34, Secretário de Estado, solidariamente com Luiz Carlos de Lima, CPF n. 176.075.151-00, Técnico em Contabilidade, pela infringência aos artigos 85, 89 e 101 da Lei Federal n. 4.320/64, por falta de clareza dos dados demonstrados nas peças contábeis apresentadas, relativas à UG 14001- SEFIN;

II - Recomendar ao atual gestor da Secretaria de Estado de Finanças - SEFIN que alerte o responsável pela Contabilidade da UG 14001-SEFIN, que elabore os relatórios contábeis da Unidade em conformidade com o MCASP 7ª edição, da STN, contendo todas as informações relevantes descritas nas Notas Explicativas às respectivas demonstrações contábeis, bem como determine a prática de conciliações bancárias, no âmbito da própria Secretaria, visto que a conciliação bancária é uma ação indispensável para que o tomador de decisões tenha razoável segurança acerca da situação financeira da entidade;

III - Dar ciência deste Acórdão, via Diário Oficial, ao interessado, aos responsáveis indicados no cabeçalho, por meio de publicação no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, informando-os que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br;

IV - Arquivar os presentes autos, depois de adotadas as medidas pertinentes.




ACÓRDÃO


PROCESSO: 03415/2009–TCE-RO SUBCATEGORIA: Tomada de Contas Especial ASSUNTO: Tomada de Contas Especial referente ao Convênio n. 085/PGE-2008, celebrado entre o Governo do Estado de Rondônia, Secretaria Estadual da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer e Federação de Motociclismo de Rondônia (Processo Administrativo n. 01-2001.103/2008/SECEL/RO) JURISDICIONADO: Secretaria Estadual da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer - SECEL/RO RESPONSÁVEIS: Jucélis Freitas de Souza (CPF n. 203.769.794-53) - Ex-Secretário da SECEL/RO; Ana Maria Henriques Baraúna (CPF n. 234.171.291-68) - Gerente de Esportes e Lazer da SECEL/RO; Reinaldo Selhorst (CPF n. 203.769.974-53) - Presidente da Federação de Motociclismo de Rondônia; Federação de Motociclismo de Rondônia (CNPJ/MF n. 15.883.838/0001-48) – Convenente; Taís Alves Castello (CPF n. 057.842.889-03) - Sócia Proprietária da Empresa T.A. Castello ME; Renata Cristina Carvalho Rectenvald (CPF n. 907.940.362-87) – Membro da Equipe de Fiscalização; Roseli Moreira Araújo (CPF n. 143.121.822-72) – Membro da Equipe de Fiscalização; Janete Aparecida de Oliveira (CPF n. 286.219.992-34) - Membro da Equipe de Fiscalização ADVOGADOS: Allan Monte de Albuquerque (OAB/RO 5177); Amadeu Guilherme Matzenbacher Machado (OAB/RO 004-B); Cássio Esteves Jaques Vidal (OAB/RO 5649); Cornélio Luiz Recktenvald (OAB/RO 2497); Diego de Paiva Vasconcelos (OAB/RO 2013); Eudes Costa Lustosa (OAB/RO 3431); Fabiane Martini (OAB/RO 3817); Francisco Ricardo Vieira Oliveira (OAB/RO 1959); Hosanilson Brito da Silva (OAB/RO 1665); Indiele de Moura (OAB/RO 6747); João Bosco Vieira de Oliveira (OAB/RO 2213); Lúcio Felipe N. da Silva (OAB/RO 1002-E); Márcio Melo Nogueira (OAB/RO 2827); Risolene Eliane Gomes da Silva Pereira (OAB/RO 3963); Viviane Helena Vizzotto (OAB/RO 4481); Samara Albuquerqeu Cardoso (OAB/RO 5729); José Oliveira de Andrade – Defensor Público RELATOR: OMAR PIRES DIAS GRUPO: I SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018

EMENTA: TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES PRATICADAS NA EXECUÇÃO DO CONVÊNIO N. 085/PGE-2008. DANO AO ERÁRIO PROVADO E QUANTIFICADO. TCE JULGADA IRREGULAR.

1. Após a conversão do procedimento em Tomada de Contas Especial, uma vez verificadas irregularidades, com dano ao erário, deve-se imputar débito e multa aos agentes responsáveis, quando provada à prática de atos ilegais e ilegítimos, com infração às normas legais.

2. Tomada de Contas Especial irregular, com imputação de débito e multa. Não reconhecimento da prescrição.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Tomada de Contas Especial convertida por meio da Decisão n. 122/2010-1ª Câmara, em face das irregularidades apresentadas na prestação de contas do Convênio n. 085/PGE-2008, celebrado pelo Estado de Rondônia, por intermédio da Secretaria de Estado dos Esportes, Cultura e Lazer – SECEL com a Federação de Motociclismo do Estado de Rondônia, como tudo dos autos consta.


I - Julgar irregular a presente Tomada de Contas Especial, convertida por meio da Decisão n. 552/2009-1ª Câmara, com supedâneo no art. 16, inciso III, “b” da Lei Complementar n. 154/96, pela prática de ato com grave infração à norma legal e regulamentar, com dano ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo descritas a seguir:




a) de responsabilidade solidária de Reinaldo Selhorst, CPF n. 141.702.302-30, Presidente da Federação de Motociclismo do Estado de Rondônia, Federação de Motociclismo do Estado de Rondônia, CNPJ n. 15.883.838/0001-48, e Jucélis Freitas de Souza, CPF n. 203.769.794-53, ex-Secretário de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer, por:

1. Infringência à Cláusula Nona do Convênio n. 085/PGE-2008, item 11, omissão, por não apresentar documentos comprobatórios da aplicação de recursos na prestação de contas do Convênio (cheques: 850022, 850023, 850025 e 850024 (item 4.1 do Relatório Técnico às fls. 860/861);

2. Infringência ao artigo 37, caput, da Constituição Federal, especificamente, no que concerne aos princípios da isonomia, moralidade, legalidade e impessoalidade por:

2.1 Aquisição de passagens aéreas para fora do Estado, sem identificação (nome, CPF, logradouro e termo de recebimento e uso das passagens) dos favorecidos e, sem exposição de motivação no plano de trabalho e/ou Projeto Básico (Cronograma de Execução), tendo em vista que as etapas estavam previstas para serem realizadas dentro do Estado;

2.2 Aquisição de passagens aéreas em nome de Rodrigo Senhorst, o qual é parente do Presidente da Federação, o que fere o princípio da isonomia e impessoalidade;

2.3 Pagamentos com recursos do convênio de serviços da empresa “Emissora Meridional FM” de propriedade de Rodrigo Clemente Senhorst Promoções e Produções, também parente do Presidente da Convenente (vide NF n. 959. Fls. 668, NF 939, Fls.206; NF 978, fls. 168).

b) de responsabilidade solidária de Jucélis Freitas de Souza, CPF n. 203.769.794-53, ex-secretário de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer, e Ana Maria Henriques Baraúna, CPF n. 234.171.291-68, ex-gerente de Esportes e Lazer da SECEL/RO por:

1. Infringência ao art. 37, da Constituição Federal, art. 23 da Instrução Normativa STN n. 01, de 15.01.97 e a cláusula sexta e sétima, alínea “b”, do Convênio n. 085/PGE-2008 pela omissão no dever de fiscalizar a execução do convênio e atestar a sua regularidade ao final (item V do DDR n. 32, fls. 1014/1024) e (item VI do DDR n. 32, fls. 1014/1024).

c) de responsabilidade de Reinaldo Selhorst, CPF n. 141.702.302-30, Presidente da Federação de Motociclismo do Estado de Rondônia, solidariamente com a Federação de Motociclismo do Estado de Rondônia, CNPJ n. 15.883.838/0001-48, e Taís Alves Castello, CPF n. 057.842.889-03, sócia-proprietária da empresa T. A. Castello por:

1. Infringência ao artigo 37, caput, da CRFB c/c artigos 62 e 63 da Lei Federal n. 4320/64, por dano ao erário no valor de R$ 159.525,00 (cento e cinquenta e nove mil, quinhentos e vinte e cinco reais), conforme demonstra o quadro constante da conclusão do relatório técnico (fls. 1.188/1.195), corroborado pela manifestação do MPC de fls. 1.270/1.298;

2. Contratação da empresa T. A. Castello, sem que esta estivesse com documentação regular à época, ferindo os princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade insculpidos no artigo 37 da CF c/c os artigos 2º, 3º, da Lei n. 8.666/93, conforme análise empreendida no item 3.2.3 do Relatório Técnico às fls. 1177/1177-v.

II - Imputar débito, solidariamente aos responsáveis Reinaldo Selhorst, CPF n. 141.702.302-30, Presidente da Federação de Motociclismo do Estado de Rondônia, e a Federação de Motociclismo do Estado de Rondônia, CNPJ n. 15.883.838/0001-48, com fundamento no art. 16, § 2º, c/c art. 19, da Lei Complementar n. 154/96, pelo dano ao erário, no valor originário de R$ 73.025,00 (setenta e três mil e vinte e cinco reais), que, após atualização , perfaz o montante de R$ 129.871,46 (cento e vinte e nove mil, oitocentos e setenta e um reais e quarenta e seis centavos) e que, uma vez acrescido de juros, alcança o valor de R$ 288.314,64 (duzentos e oitenta e oito mil trezentos e quatorze reais e sessenta e quatro centavos), consoante a conduta descrita no item I, “c”, deste acórdão;

III - Imputar débito, solidariamente aos responsáveis Reinaldo Selhorst, CPF n. 141.702.302-30, Presidente da Federação de Motociclismo do Estado de Rondônia, solidariamente com a Federação de Motociclismo do Estado de Rondônia, CNPJ n. 15.883.838/0001-48, e Taís Alves Castello, CPF n. 057.842.889-03, sócia-proprietária da empresa T. A. Castello, com fundamento no art. 16, § 2º, c/c art. 19, da Lei Complementar n. 154/96, pelo dano ao erário, no valor originário de R$ 86.500,00 (oitenta e seis mil e quinhentos reais), que, após atualização , perfaz o montante de R$ 153.836,10 (cento e cinquenta e três mil, oitocentos e trinta e seis reais e dez centavos) e que, uma vez acrescido de juros, alcança o valor de R$ 341.516,14 (trezentos e quarenta e um mil quinhentos e dezesseis reais e quatorze centavos), consoante a conduta descrita no item I, “c”, deste acórdão;

IV – Multar individualmente, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), os responsáveis Reinaldo Selhorst, CPF n. 141.702.302-30, Presidente da Federação de Motociclismo do Estado de Rondônia, solidariamente com a Federação de Motociclismo do Estado de Rondônia, CNPJ n. 15.883.838/0001-48, na Lei Complementar Estadual n. 154/1996, art. 54, c/c o estabelecido no RITCE/RO, art. 102, pela prática das irregularidades descritas no item II deste acórdão;

V – Multar individualmente, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), os responsáveis Reinaldo Selhorst, CPF n. 141.702.302-30, Presidente da Federação de Motociclismo do Estado de Rondônia, solidariamente com a Federação de Motociclismo do Estado de Rondônia, CNPJ n. 15.883.838/0001-48, e Taís Alves Castello, CPF n. 057.842.889-03, sócia-proprietária da empresa T. A. Castello, na Lei Complementar Estadual n. 154/1996, art. 54, c/c o estabelecido no RITCE/RO, art. 102, pela prática das irregularidades descritas no item III deste acórdão;

VI – Multar individualmente, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), os responsáveis Jucélis Freitas de Souza, CPF n. 203.769.794-53, ex-Secretário de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer, e Ana Maria Henriques Baraúna, CPF n. 234.171.291-68, ex-Gerente de Esportes e Lazer da SECEL/RO, nos termos dispostos na LC n. 154/1996, art. 55, II c/c o estabelecido no RITCE/RO, art. 103, II, pela prática das irregularidades descritas no item I, “b”, deste acórdão;

VII – Excluir as responsabilidades das senhoras Janete Aparecida de Oliveira, CPF n. 286.219.992-34, Renate Cristina Carvalho Recktenvald, CPF n. 907.940.362-87, e Roseli Moreira de Araújo, CPF n. 143.121.822-72, membros da equipe de fiscalização, ante a ausência de nexo de causalidade entre as suas condutas e as irregularidades pontuadas neste relatório;

VIII – Fixar o prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da publicação da Decisão no DOeTCE-RO, para que os responsáveis comprovem a esta Corte de Contas o recolhimento do débito, à conta única do Estado de Rondônia, e a multa, à conta do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas — Agência n. 2757-X - Conta Corrente n. 8358-5 - Banco do Brasil, na forma do art. 3º, III, da Lei Complementar n. 194/97, autorizando a cobrança judicial, nos termos do art. 27, II, da Lei Complementar n. 154/1996, c/c art. 36, II, do RITCE-RO, caso os responsáveis não recolham as multas;

IX - Dar ciência deste acórdão aos responsáveis e advogados indicados no cabeçalho, por meio de publicação no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, cuja data da publicação deve ser observada como marco inicial para possível interposição de recursos, com supedâneo no art. 22, IV, c/c art. 29, IV, da Lei Complementar n..154/96, informando da disponibilidade do inteiro teor no sítio: www.tce.ro.gov.br;

X – Publicar, na forma dos preceitos legais.







DECISÃO MONOCRÁTICA

DOCUMENTO N.: 4695/2018-TCE-RO CATEGORIA: Acompanhamento de Gestão SUBCATEGORIA: Tomada de Contas Especial ASSUNTO: Tomada de Contas Especial encaminhada por meio do Ofício n.650-ASTC/GAB/SEDUC, que teve como objetivo apurar eventuais irregularidades na prestação de contas de suprimento de fundos oriundos do PROAFI/2014 JURISDICIONADO: Secretaria de Estado da Educação RESPONSÁVEL: Eber Ferreira Alves, CPF n. 349.913.952-91 – na qualidade de Coordenador de Ensino do Município de Pimenta Bueno RELATOR: Conselheiro Benedito Antônio Alves

DM-0280/2018-GCBAA

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. INDÍCIOS DE IRREGULARIDADES. DANO AO ERÁRIO. APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA SELETIVIDADE, ECONOMICIDADE, RELAÇÃO CUSTO/BENEFÍCIO, CONTROLE E EFICIÊNCIA. AUSÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL. INEXISTÊNCIA DE CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO. DEVOLUÇÃO DOS DOCUMENTOS AO ÓRGÃO DE ORIGEM.

1. Processo Administrativo de Tomada de Contas Especial n., 01.1601.01102-0000/2014, instaurada com vistas a apurar possíveis irregularidades na prestação de contas de suprimento de fundos oriundos do PROAFI/2014.

2. Inviabilidade do prosseguimento à persecução, em homenagem aos princípios da seletividade, da relação custo/benefício e da economicidade do controle, bem como da eficiência, que exige do Tribunal de Contas a seletividade nas suas ações de controle.

3. Devolução da documentação ao Órgão de Origem.

Trata-se documentação referente à Tomada de Contas Especial, encaminhada a esta Corte de Contas, por meio do Ofício n. 650/ASTCE/GAB/SEDUC, de 13.4.2018 (ID 605749) subscrito pelo Senhor Florisvaldo Alves da Silva, à época Secretário de Estado da Educação, protocolizado junto à esta Corte de Contas sob n. 04695/2018, o qual comunicou o encaminhamento de Processo Administrativo n. 01.1601.01102-0000/2014, instaurada no âmbito daquela entidade, com vistas a apurar possíveis irregularidades na prestação de contas de suprimento de fundos oriundos do PROAFI/2014.

2. Após análise detida da documentação encaminhada, o Corpo Instrutivo desta Corte em seu Relatório Técnico (ID 688650), apresentou conclusão nos seguintes termos:

3. CONCLUSÃO

Após análise da Tomada de Contas Especial instaurada na Secretaria de Estado da Educação (SEDUC/RO) para apuração de irregularidades na prestação de contas de recursos repassados por meio de suprimento de fundos, conclui-se que o valor do dano original verificado nos autos foi de R$ 8.175,00 (oito mil, cento e setenta e cinco reais), portanto, inferior ao valor de alçada estabelecido para julgamento das tomadas de contas especiais por esta Corte de Contas.

4. PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO

Submetem-se os presentes autos ao eminente Conselheiro Relator sugerindo à guia de proposta de encaminhamento, a adoção da seguinte medida:

4.1. Devolver o feito à origem, para que se proceda a recomposição do erário por via administrativa, em atendimento aos princípios da economicidade, eficiência, seletividade, racionalidade e eficácia do controle, bem como jurisprudência desta Corte de Contas.

3. Por fim, veio-me a peça preambular para análise e deliberação.

É o breve escorço.

4. Em proêmio, insta esclarecer que o mote constante do Ofício n. 650/ASTCE/GAB/SEDUC, de 13.4.2018 (ID 605749) subscrito pelo Senhor Florisvaldo Alves da Silva, a época, Secretário de Estado da Educação, protocolizado junto à esta Corte de Contas sob n. 04695/2018, o qual comunicou o encaminhamento de Processo Administrativo n. 01.1601.01102-0000/2014, instaurado no âmbito daquela entidade, com vistas a apurar possíveis irregularidades na prestação de contas de suprimento de fundos oriundos do PROAFI/2014.

5. Após a apuração dos fatos, a Comissão de Tomada de Contas Especial concluiu pela ocorrência de dano ao erário no valor atualizado de R$ 8.175,00 (oito mil, cento e setenta e cinco reais), e imputação de responsabilidade ao gestor da Coordenadoria Regional de Educação do Município de Pimenta Bueno, Senhor Eber Ferreira Alves, solidariamente, com outros servidores, conforme Relatório Conclusivo (fls. 558/568 – ID 605751), conforme se observa pelo trecho abaixo transcrito:

(...)

CONCLUSÃO:

A Comissão Processante firmou o entendimento em desfavor do suprido, EBER FERREIRA ALVES, gestor da Coordenadoria Regional de Educação-Pimenta Bueno/SEDUC e demais servidores (LORIS ANGELA CARDOSO SCHAMBER DA CRUZ, EDINAMAR MACHADO THOMAS e, ROSIMARI STRABELLI FREIRE, ROSANGELA RIBEIRO DA SILVA JUSTO), que contribuíram indiretamente para o dano ao erário liquidado nos presentes autos de Tomada de Contas Especial. Portanto, devem devolver solidariamente aos cofres públicos o valor de R$8.175,00 (oito mil cento e setenta e cinco reais), em razão da ação desidiosa e fuga à licitação, qual seja em não FAZER O USO CORRETO DO RECURSO PROAFI DE ACORDO COM LEGISLAÇÃO PERTINENTE.

Desta forma verifica-se em relação à conduta dos servidores citados à infração aos ditames dos artigos 154, incisos III e IV, 155, inciso XV da Lei Complementar Estadual n. 68/1996. Ou seja, consideram-se responsáveis pelas infrações alcançando todos os servidores que participam direta e indiretamente do uso do referido suprimento de fundos para atender a Coordenadoria Regional de Educação do município de Pimenta Bueno. Igualmente verifica-se ação desidiosa no procedimento de análise da servidora ELZENIRA DA COSATA SILVA, servidora em cargo em comissão, matrícula n. 30077902, quando omitiu as infrações e irregularidades que deveriam ter sido informadas no relatório de análise da prestação de contas do presente recurso do PROAFI.

Assim sendo, devem todos os componentes da comissão de licitação e comissão de recebimento e serviços, serem responsabilizados solidariamente com o beneficiado com o suprimento de fundos em questão, pelas irregularidades apontadas no presente relatório. Isso se deve a forma desordenada, ou seja, pela ausência de formalidades na apresentação dos documentos exigidos na prestação de contas comprometem o julgamento da boa e regular aplicação desse recurso.

Bem como por omissão responderá perante a Corregedoria Geral da SEGEPE, a servidora que omitiu as irregularidades no âmbito do setor de prestação de contas da SEDUC.




Isto posto, sugerimos por primeiro o envio DOS PRESENTES AUTOS à Controladoria Geral do Estado, para atualização do valor R$ 8.175,00, a fim de REPARAÇÃO através de cobrança imediata aos responsáveis que deram causa ou contribuíram com o dano ao erário, em conformidade com a segunda parte do inciso X da Instrução Normativa nº 21/TCE-RO-2007.

Nesse sentido, após o retorno da Controladoria com o valor líquido do débito, notificar os responsáveis para que se proceda formalmente o ressarcimento ao erário, conforme art. 68 da Lei Complementar n. 68/92.

(...)

6. Observa-se que os responsáveis em sede de Tomada de Contas Especial, quantificaram o valor do dano ao erário em R$ 8.175,00 (oito mil, cento e setenta e cinco reais) ou seja, bem abaixo do valor de alçada desta Corte que é de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), conforme artigo 13 da Instrução Normativa n. 21/TCE-RO-2007, alterado pela Instrução Normativa n. 60/2017/TCE-RO, e entendimento consolidado pelo Acordão ACSA/TC00021/17 (Processo n. 03392/17) in verbis:

I - A fixação do valor de alçada em R$ 15.000,00, conforme cálculo em anexo, que representa aproximadamente a atualização do valor (R$ 10.000,00) previsto no art. 13 da Instrução Normativa n. 21/2007, que disciplinou o art. 8º, §§ 2º e 3º, da Lei Complementar n. 154/96 e art. 14, §§ 2º, 3º e 4º, do RITC;

(...)

7. Nesse ponto, é necessário ressaltar que a atuação dos Tribunais de Contas deve atender uma política racional de Controle Externo. Há que se primar pela seletividade e direcionamento de esforços institucionais para uma atuação sistêmica e eficaz, com vistas a obter uma relação equilibrada entre o prosseguimento do processo e o resultado que se busca.

8. Deve balizar-se por ações que aumentem sua efetividade e operabilidade, impondo-se dessa forma, a necessidade de observância aos princípios da eficiência, razoabilidade e economicidade, primados que devem nortear a instrução dos feitos, bem como, na espécie, insta registrar a possibilidade do custo operacional necessário à apuração dos fatos sobrepor-se aos possíveis benefícios, na esteira do entendimento de que a Corte deve ser seletiva em seu inafastável mister constitucional.

9. Com fundamento nessa premissa, o Tribunal de Contas, ao definir as tarefas a serem desenvolvidas por suas Unidades Técnicas, deve observar os princípios da seletividade, da relação custo/benefício e da economicidade do controle.

10. Pelo princípio da seletividade, prega-se que a atuação do Tribunal de Contas deve voltar-se para ações que ampliem a efetividade do Controle Externo.

11. O princípio da relação custo/benefício, visa minimizar a probabilidade de falhas ou desvios no que se refere ao êxito das metas e objetivos.

12. Consoante preleciona o ilustre doutrinador Jorge Ulisses Jacoby Fernandes , “o custo do controle não pode exceder os benefícios que dele decorrem, ou causaria o descontrole”.

13. Quanto ao princípio da economicidade do controle, adverte Jacoby Fernandes que “o controle não pode se sobrepor, em custos, aos órgãos que se dedicam à atividade fim, seja em estrutura material, seja no procedimento imposto”.

14. É sabido que o objetivo dos Tribunais de Contas é fiscalizar de maneira eficiente em atendimento ao interesse público, impondo o cumprimento dos princípios da legitimidade e legalidade.

15. Assim, pautando-se na atuação desta Corte de Contas em critérios de materialidade, risco e relevância, entendo como não atendido o binômio necessidade/utilidade no interesse de agir e considerando os princípios da economicidade, eficiência, seletividade, racionalidade e eficácia do controle, in casu, o arquivamentos dos presentes autos é medida que se impõe.

16. Neste sentido, recomenda-se aos gestores, que envidem esforços no sentido de que doravante, em casos análogos, seja instaurado Tomada de Contas Especial e que o Controle Interno do Órgão, dentre suas atribuições legais, por meio de referida TCE quantifique e indique os servidores em alcance, nos termos da Lei Federal n. 4320/64. Nos processos em que o dano for inferior ao valor de alçada estabelecido pela Instrução Normativa n. 60/2017/TCE-RO, adote as medidas administrativas/contábeis pertinentes, para ressarcimento ao erário, abstendo de enviar a documentação a esta Corte de Contas.

17. Assim, pautando-se na atuação desta Corte de Contas em critérios de materialidade, risco e relevância, entendo como não atendido o binômio necessidade/utilidade no interesse de agir e considerando os princípios da economicidade, eficiência, seletividade, racionalidade e eficácia do controle, in casu, impõe-se a devolução da documentação ao Órgão de origem para a adoção das medidas necessárias visando o ressarcimento do valor atualizado aos cofres do Estado, convergindo com o posicionamento na Unidade Técnica (ID688650), pois a documentação comprova a ocorrência das irregularidades e o consequente dano ao erário, conforme apurado no Processo Administrativo de Tomada de Contas Especial n. 01.1601.01102-0000/2014.

18. Ex positis, decido:

I – DEVOLVER à Secretaria de Estado da Educação a documentação encaminhada a esta Corte de Contas por meio do Ofício n. 650/ASTCE/GAB/SEDUC, de 13.4.2018 (ID 605749) subscrito pelo Senhor Florisvaldo Alves da Silva, à época Secretário de Estado da Educação, protocolizado junto à esta Corte de Contas sob n. 04695/2018, o qual comunicou o encaminhamento de Processo Administrativo n. 01.1601.01102-0000/2014, instaurado no âmbito daquela entidade, com fundamento no art. 8º, caput, da Lei Complementar n. 154/1996, com vistas a apurar possível prejuízo ao erário relacionado a eventuais irregularidades na prestação de contas de suprimento de fundos oriundos do PROAFI/2014, repassados à Coordenadoria Regional de Educação de Pimenta Bueno, com fundamento no art. 8º, caput, da Lei Complementar n. 154/1996, por falta de interesse de agir, tendo em vista o valor do dano ao erário apurado foi de R$ 8.175,00 (oito mil, cento e setenta e cinco reais), ou seja, bem abaixo do valor de alçada desta Corte que é de R$ 15.000,00, conforme artigo 13 da Instrução Normativa n. 21/TCE-RO-2007 , alterado pela Instrução Normativa n. 60/2017/TCE-RO.

II - DETERMINAR à Assistência deste Gabinete que adote as seguintes providências:

2.1 - Publique esta Decisão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte;

2.2 - Cientifique o Ministério Público de Contas e à Secretaria de Estado da Educação sobre o teor desta decisão, a qual servirá como mandado.

Porto Velho (RO), 13 de dezembro de 2018.

(assinado eletronicamente) BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator

ACÓRDÃO





PROCESSO: 01309/2017 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Análise da Legalidade do Ato de Admissão ASSUNTO: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Concurso Público - Edital nº 034/2008 JURISDICIONADO: Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas INTERESSADO (A): Elias Ferreira da Silva e outros – CPF nº 711.043.212-20 RESPONSÁVEL: Valdir Alves da Silva – Secretario de Estado da Administração ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: 22ª SESSÃO DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018

CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. ATO DE PESSOAL. SUJEITO A REGISTRO. ADMISSÃO.

1. Admissão de pessoal. Servidores estaduais. 2. Concurso público. Edital normativo nº 034/2008. 3. Legalidade das admissões. 4. Registro. 5. Determinações. 6. Arquivo.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro dos atos de admissão de pessoal dos servidores Elias F. da Silva e outros, CPF nº 711.043.212-20 e outros, decorrentes de Concurso Público deflagrado pela Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com a Proposta de Decisão do Relator, o Conselheiro-Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Considerar legal os atos de admissões dos servidores elencados no Anexo I, decorrente de Concurso Público deflagrado pela Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas, por meio do edital 034/2008, publicado no Diário Oficial do Estado nº 0943, de 26.02.2008 e edital de resultado final publicado no Diário Oficial do Estado nº 1125, de 18.11.2008;

II - Determinar seus registros, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “a”, da Constituição Estadual, artigo 37, inciso I, da Lei Complementar no 154/96 c/c artigo 56 do Regimento Interno desta Corte e art. 25 da Instrução Normativa no 13/TCER-2004;

III – Dar conhecimento deste acórdão, nos termos da lei, à Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas informando-lhe que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br);

IV – Determinar ao Departamento da 1ª Câmara, que após os trâmites legais e regimentais, sejam os presentes autos arquivados.

ANEXO 1 – ATOS ADMISSIONAIS REGULARES (APTOS A REGISTRO)

Nome CPF Cargo CL. Data da Contratação

Osmar Faustino Nascimento 778.018.902-30 Agente Penitenciário – 40h 47º 21.10.2009

Alberdan de Freitas da Silva 612.605.172-68 Agente Penitenciário – 40h 204º 22.10.2009

Marcelo Silva da Rocha 896.494.512-34 Agente Penitenciário – 40h 247º 27.10.2009

Leomar Corrêa Melo 653.101.792-91 Agente Penitenciário – 40h - 04.11.2009

Francisco Beleza Limoeiro 149.376.382-20 Sócio Educador – 40h 159º 10.12.2009

Cleberlei da Silva Dias 896.937.442-68 Sócio Educador – 40h 2º 11.11.2009

Flavio Berto de Oliveira 000.273.292-08 Agente Penitenciário – 40h 48º 22.10.2009

Amaury Costa Cassiano 478.629.122-68 Sócio Educador – 40h 8º 26.10.2009

Murilo Torres Silva 947.948.342-00 Sócio Educador – 40h 12º 09.11.2009

Ronaldo Souza Santos 013.424.481-89 Sócio Educador – 40h 10º 22.10.2009




Marcelo de Jesus Gabriel 153.028.678-69 Agente Penitenciário – 40h 369º 09.06.2010

Jorge Cássio de Campos 720.614.052-15 Sócio Educador – 40h 19º 23.10.2009

Jelson Ferreira de França 315.630.072-15 Agente Penitenciário – 40h 103º 11.06.2010

Ilson Solis Duarte 629.276.472-91 Agente Penitenciário – 40h 70º 14.06.2010

Jailson da Silva Martins 566.719.972-68 Agente Penitenciário – 40h 394º 17.06.2010

Raphael Henrique Mendonça Cabral Barboza 751.615.832-15 Agente Penitenciário – 40h 418º 13.07.2010

Cícero Pinto dos Santos 523.001.452-00 Sócio Educador – 40h 15º 03.12.2009

Daniel Garcia do Amaral 004.000.772-30 Sócio Educador – 40h 4º 22.10.2009

Luiemerson Dalapicola Almeida 756.634.142-15 Agente Penitenciário– 40h 25º 23.06.2010

Cláudio Roberto da Silva Oliveira 603.881.962-20 Agente Penitenciário– 40h 349º 22.06.2010

Elisandro de Souza Mendonça 518.319.702-44 Agente Penitenciário– 40h 320º 15.06.2010

Jobson Bandeira dos Santos 642.199.762-72 Agente Penitenciário– 40h 295º 08.06.2010

Rodrigo Roque Silva Souza 869.986.922-34 Agente Penitenciário– 40h 20º 22.06.2010

Alex Daniel Alencar 674.904.252-04 Agente Penitenciário– 40h 24º 14.06.2010

Ocimar Francisco Aguiar 900.733.552-91 Agente Penitenciário– 40h 16º 05.11.2009

Hilda Maria Russelakis de Oliveira Queiroz 665.322.722-72 Agente Penitenciário– 40h 103º 08.06.2010

Marcelo Rebouças da Costa 625.159.932-49 Agente Penitenciário– 40h 335º 08.06.2010

Elias Ferreira da Silva 711.043.212-20 Agente Penitenciário– 40h 22º 28.06.2010

Anderson Dias 653.041.952-72 Agente Penitenciário– 40h 23º 17.06.2010

José Carlos Moreira Ferreira 408.681.252-53 Agente Penitenciário– 40h 24º 22.06.2010

Cleyton Coelho da Silva 797.288.982-15 Agente Penitenciário– 40h 19º 15.06.2010

Jairo Belarmino de Oliveira 893.537.142-49 Agente Penitenciário– 40h 25º 17.05.2010

Marcelo Silva Rodrigues 497.549.202-49 Agente Penitenciário– 40h 262º 10.12.2009

Benone dos Santos 624.520.102-00 Sócio Educador – 40h 6º 26.10.2009

Francisco das Chagas Carneiro da Silva 149.993.313-49 Sócio Educador – 40h 160º 27.10.2009

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA (Relator); o Conselheiro Presidente BENEDITO ANTONIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, ERNESTO TAVARES VICTORIA.


Assinado eletronicamente FRANCISCO JÚNIOR F. DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator




Assinado eletronicamente BENEDITO ANTONIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara

ACÓRDÃO

Acórdão - AC1-TC 01614/18PROCESSO: 03394/2018 – TCE-RO

SUBCATEGORIA: Análise da Legalidade do Ato de Admissão ASSUNTO: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Concurso Público - Edital nº 147/2017 JURISDICIONADO: Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas INTERESSADO (A): Gabriel Carrijo Bento Teixeira e outros – CPF nº 886.064.732-00 RESPONSÁVEL: Helena da Costa Bezerra – Superintendente Estadual de Gestão de Pessoas Edvaldo Sebastião de Souza – Superintendente SEGEP/RO ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: 22ª SESSÃO DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018


1. Admissão de pessoal. Servidores estaduais. 2. Concurso público. Edital normativo nº 147/2017. 3. Legalidade das admissões. 4. Registro. 5. Determinações. 6. Arquivo.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro dos atos de admissão de pessoal dos servidores Gabriel Carrijo Bento Teixeira e outros, e outros, decorrentes de Concurso Público deflagrado pela Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal os atos de admissão dos servidores elencados no Anexo I, decorrente de Concurso Público deflagrado pela Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas, por meio do edital 147/GCP/SEGEP/2017, publicado no Diário Oficial do Estado nº 142, de 1.7.2017 e edital de resultado final publicado no Diário Oficial do Estado nº 51, de 19.3.2018;

II - Determinar ao Departamento da 1ª Câmara que providencie o desentranhamento de documentos dos servidores elencados no Anexo II, de fls. 74 a 389, documento ID 677446, 677448, 677456, 677457, correspondentes aos atos admissionais referentes ao Edital Normativo n. 013/GCP/SEGEP/2017, e dos documentos de fls. 390 a 463, documento ID 677458, referentes ao Edital Normativo n. 242/GCP/SEGEP/2017, para que seja feita a análise em autos apartados;

III - Determinar seus registros, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “a”, da Constituição Estadual, artigo 37, inciso I, da Lei Complementar no 154/96 c/c artigo 56 do Regimento Interno desta Corte e art. 25 da Instrução Normativa no 13/TCER-2004;

IV – Dar conhecimento deste acórdão, nos termos da lei, à Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas informando-lhe que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br);

V – Determinar ao Departamento da 1ª Câmara, que após os trâmites legais e regimentais, sejam os presentes autos arquivados.


Nome CPF Cargo Carga Horária CL. Data da Contratação

Gabriel Carrijo Bento Teixeira 886.064.732-00 Analista de Tecnologia da informação 40h 3º 03.04.2018

Juscelia Nunes dos Santos 710.874.272-15 Analista de Tecnologia da informação 40h 5º 07.06.2018

Maria de Fátima Araújo Aguiar 807.597.852-87 Analista de Tecnologia da informação 40h 13º 06.04.2018




Gledson da Silva Leite 629.338.682-53 Analista de Tecnologia da informação 40h 15º 14.05.2018

Frederico Nakahara Silva 084.485.116-70 Especialista em Políticas Públicas 40h 4º 03.04.2018

Nickson Neres de Moura 021.260.152-03 Especialista em Políticas Públicas 40h 13º 15.06.2018

Jaqueline Braga Magalhães Araripe 924.009.062-20 Técnico em Políticas Públicas 40h 10º 03.04.2018

Antonio Carlos Leite 006.021.172-59 Técnico em Tecnologia da Informação 40h 24º 10.07.2018



Assinado eletronicamente FRANCISCO JÚNIOR F. DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator Assinado eletronicamente BENEDITO ANTONIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara

ACÓRDÃO

Acórdão - APL-TC 00530/18

PROCESSO: 03540/18– TCE-RO. CATEGORIA: PACED ASSUNTO: Prestação de Contas - Exercício 1990 RESPONSÁVEIS: Walter Bártolo - CPF nº 007.280.552-87 RELATOR: EDILSON DE SOUSA SILVA GRUPO: I SESSÃO: Nº 22 de 6 DE DEZEMBRO DE 2018.

PROCEDIMENTO DE ACOMPANHAMENTO DE CUMPRIMENTO DE EXECUÇÃO DE DECISÃO. PRESTAÇÃO DE CONTAS. IMPUTAÇÃO DE DÉBITO. INVIABILIDADE NO PROSSEGUIMENTO DA COBRANÇA. NECESSIDADE DE RETIFICAÇÃO DO TÍTULO EXECUTIVO. IMPOSSIBILIDADE. PROCESSO ORIGINÁRIO INCINERADO. BAIXA DE RESPONSABILIDADE. ARQUIVAMENTO DEFINITIVO.

Noticiado nos autos a impossibilidade de prosseguimento da cobrança referente à imputação de débito, diante da certidão de dívida ativa encontrar-se inexigível, impõe-se proceder à baixa de responsabilidade em favor do responsável, haja vista o processo originário ter sido incinerado, inviabilizando-se a retificação do título executivo.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de procedimento de cumprimento de execução de decisão – PACED, oriundo de julgamento proferido por esta Corte de Contas no processo originário n. 649/1991, referente à Prestação de Contas – exercício de 1990 – da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro EDILSON DE SOUSA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I - Determinar a baixa de responsabilidade em nome do Senhor Walter Bártolo referente ao débito imputado no item II do Acórdão n. 308/1997 (processo n. 649/1991), em razão da CDA n. 00046-01-0187/00 encontrar-se inexigível, não havendo possibilidade de sua retificação, diante do fato do processo originário ter sido incinerado;

II – Em consequência, deverá a Secretaria de Processamento e Julgamento – SPJ adotar as medidas de baixa de responsabilidade em favor do responsável, na forma consignada neste acórdão;

III – Após, os autos deverão ser remetidos ao DEAD para que, inicialmente, notifique à Procuradoria-Geral do Estado junto a este Tribunal quanto ao teor deste acórdão, e, ao final, arquivem-se os autos, diante da ausência de outras providências a serem adotadas.

IV – Determinar à Presidência que, em casos análogos, adote os fundamentos do presente acórdão para que proceda à baixa de responsabilidade em favor dos interessados.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES, Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO); o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA (Relator); e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Ausente o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, devidamente justificado.

Porto Velho, quinta-feira, 6 de dezembro de 2018.

(assinado eletronicamente) EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente Relator




ACÓRDÃO


PROCESSO: 03608/12– TCE-RO. SUBCATEGORIA: Auditoria. ASSUNTO: Auditoria de fiscalização de implantação da instalação de duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA’S) do Estado de Rondônia. JURISDICIONADO: Secretaria de Estado da Saúde (SESAU). INTERESSADO: Secretaria de Estado de Saúde (SESAU). RESPONSÁVEIS: Confúcio Aires Moura – CPF n. – ex-governador do Estado de Rondônia. Gilvan Ramos Almeida – CPF n. 139.461.102-15 – ex-Secretário de Estado da Saúde. Orlando José de Souza Ramires – CPF n. 068.602.494-04 – Secretário de Estado da saúde. Willians Pimentel de Oliveira – CPF n. 085.341.442-49 – ex-Secretário de Estado da Saúde. José Batista da Silva – CPF n. 279.000.701 -25 – ex-Secretário de Estado da Saúde adjunto. Antônio de Pádua Barros – CPF n. 787.899.238-04 – Técnico da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (AGEVISA/RO). Emílio Theodoro Filho – CPF n. 578.116.609-20 – Coordenador Técnico da Secretaria de Estado da Saúde. José Inácio – CPF n. 161.190.706-30 – Técnico da Agência Estadual de Vigilância Sanitária – AGEVISA/RO. Luciano Zago – CPF n. 279.059.688-39 – Coordenador Técnico da Secretaria de Estado da Saúde. ADVOGADOS: Leri Antônio Souza Silva – OAB n. 264-A – Procurador Geral Adjunto do Estado José de Almeida Júnior – OAB n. 1370 Carlos Eduardo Rocha Almeida – OAB n. 3593. Clederson Viana Alves – OAB n. 1.087. Jones Silva de Mendonça – OAB n. 3073. RELATOR: Conselheiro- Substituto Erivan Oliveira da Silva GRUPO: I SESSÃO: N. 22, de 6 de dezembro de 2018.

EMENTA: AUDITORIA. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE (SESAU). IMPLANTAÇÃO DE 2 (DUAS) UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTOS (UPA’S). CUMPRIMENTO DOS OBJETIVOS. ARQUIVAMENTO.

Ao se verificar que foram cumpridos os objetivos da Auditoria deve-se arquivar os autos ante a inexistência de razões que justifiquem a permanência do trâmite. Arquivamento. Conhecimento aos responsáveis.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de auditoria, instaurada pelo Tribunal de Contas do Estado de Rondônia em parceria com o Ministério Público Estadual (MPE), destinada à análise da implantação de 2 (duas) Unidades de Pronto Atendimento (UPA) pela Secretaria de Saúde – SESAU, com localização na Zona Sul e outra na Zona Leste no município de Porto Velho – RO, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, CONSELHEIRO SUBSTITUTO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Extinguir os autos, sem análise de mérito, com fundamento no art. 5º, inciso LXXVIII, da Constituição Federal c/c com o Art. 485, inciso VI do Código de Processo Civil, Art. 99-A da Lei Complementar n. 154/96, Art. 4º, §4º, da Resolução n. 210/2016/TCE-RO e princípios da economicidade, duração razoável do processo e seletividade (risco, materialidade e relevância) nas suas ações de controle, ante a inexistência de razões que justifiquem a permanência do trâmite, por já terem sido saneadas as impropriedades centrais da auditoria, e quanto aos últimos achados, restou prejudicada a persecução do feito, tendo em vista o largo decurso de tempo da ocorrência dos fatos (aproximadamente 6 anos), o que fragiliza o contraditório e a ampla defesa dos responsáveis.

II - Dar ciência do teor deste acórdão aos responsáveis, via diário oficial eletrônico, registrando que o voto e o parecer ministerial, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br).

III – Arquivar os autos, após o cumprimento das formalidades legais.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS (em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO) e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (Relator), o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. O Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES declarou-se suspeito, nos termos do artigo 145 do Código de Processo Civil. Ausente o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, devidamente justificado.


(assinado eletronicamente) ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator (assinado eletronicamente) EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente

ACÓRDÃO


PROCESSO: 03547/18@ CATEGORIA: Acompanhamento de Gestão SUBCATEGORIA: Tomada de Contas Especial ASSUNTO: Processo Administrativo n. 01-2001.00046-00/2009 - Convênio n. 45/PGE/2009 JURISDICIONADO: Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer - SEJUCEL RESPONSÁVEIS: Jucélis Freitas de Sousa, CPF n. 203.769.794-53 Superintendente Estadual da Juventude, Cultura, Esportes e Lazer Ronie Helisson Romão, CPF n. 784.832.712-49 atual Presidente da Federação de Motociclismo de Rondônia ADVOGADOS: Sem advogados RELATOR: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES GRUPO: II - 1ª Câmara SESSÃO: 22ª, de 4 de dezembro de 2018

EMENTA: ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO. TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. SUPERINTENDÊNCIA DA JUVENTUDE, CULTURA, ESPORTE E LAZER – SEJUCEL. MOTIVAÇÃO ALIUNDE. JULGAMENTO PELA REGULARIDADE COM RESSALVAS. QUITAÇÃO. ARQUIVAMENTO.

1. A técnica da motivação aliunde ou per relationem, encontra guarida tanto em sede doutrinária quanto jurisprudencial, utilizada em prestígio aos princípios da economicidade, eficiência, e razoável duração do processo, e, com o escopo de evitar a desnecessária repetição de fundamentos já expostos pela Unidade Instrutiva.

2. Ficou demonstrado nos autos que houve remanescência de impropriedades formais, sem, contudo, evidenciar-se dano ao erário.

3. Tomada de Contas Especial julgada regular com ressalvas e quitação aos responsáveis, com fulcro nos artigos 16, II, e 18 da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o artigo 24 parágrafo único do Regimento Interno desta Corte de Contas.

4. Arquivamento.

ACÓRDÃO




Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Tomada de Contas Especial instaurada no âmbito da Superintendência Estadual da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer – SEJUCEL, para apurar supostas irregularidades ocorridas na execução do Convênio n. 045/PGE/2009, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator o Conselheiro BENEDITO ANTONIO ALVES, por unanimidade de votos, em:

I – JULGAR REGULAR COM RESSALVAS a presente Tomada de Contas Especial, com fulcro no artigo 16, II, e 18 da Lei Complementar Estadual n. 154/96, em razão das impropriedades remanescentes, sem contudo evidenciar-se dano ao erário, de responsabilidade dos senhores Jucélis Freitas de Sousa, CPF n. 203.769.794-53, na qualidade de Superintendente da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer, e Ronie Helisson Romão, CPF n. 784.832.712-49, atual Presidente da Federação de Motociclismo de Rondônia, dando-lhes quitação, nos termos do artigo 24, parágrafo único do Regimento Interno deste Tribunal de Contas.

II – DETERMINAR, via ofício, ao senhor Rodnei Antônio Paes, CPF n. 015.208.668-44, atual Superintendente da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer, ou quem vier a lhe substituir, considerando a entrada em vigor da Lei Federal n. 13.019/2014, que doravante observe rigorosamente, os termos contidos no citado normativo e em outras normas do Estado de

Rondônia que regulamentem o repasse de valores públicos a Organizações da Sociedade Civil.

III – DAR CIÊNCIA deste acórdão aos interessados, via Diário Oficial Eletrônico desta Corte, cuja data de publicação deve ser observada como marco inicial para interposição de recursos, com supedâneo no artigo 22, inciso IV, c/c o artigo 29, IV, da Lei Complementar Estadual n. 154/1996, informando que seu inteiro teor está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção à sustentabilidade ambiental.

IV – ARQUIVAR os autos, após cumpridos integralmente os trâmites legais, no âmbito do Departamento da 1ª Câmara.





PROCESSO N.: 4.002/2018/TCER . SUBCATEGORIA: Acompanhamento da Receita do Estado. ASSUNTO: Apuração dos valores dos repasses financeiros duodecimais de dezembro de 2018 a serem efetuados pelo Poder Executivo aos Poderes Legislativo e Judiciário e aos Órgãos Autônomos do Estado, com base na arrecadação do mês de novembro de 2018. JURISDICIONADO: Secretária de Estado de Finanças-SEFIN-RO. INTERESSADOS: Governo do Estado de Rondônia; Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia; Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia; Ministério Público do Estado de Rondônia; Tribunal de Contas do Estado de Rondônia; Defensoria Pública do Estado de Rondônia; Controladoria-Geral do Estado de Rondônia. RESPONSÁVEIS: Franco Maegaki Ono – CPF n. 294.543.441-53 – Secretário de Estado de Finanças; José Carlos da Silveira – CPF n. 338.303.633-20 – Superintendente de Contabilidade. RELATOR : Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra.

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 0345/2018-GCWCSC

I – DO RELATÓRIO

1. Trata-se de procedimento de Acompanhamento da Receita do Estado de Rondônia arrecadada no mês de novembro de 2018, que na moldura da IN n. 48/2016/TCE-RO, foi instaurado com vistas a apurar a base de cálculo e respectivos valores nominais dos repasses financeiros constitucionais a serem realizados no mês de dezembro de 2018, aos Poderes e Órgãos Autônomos do Estado de Rondônia – Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública do Estado de Rondônia – consoante disposição do art. 137, da Constituição Estadual e em conformidade com o art. 11, §§ 1º e 2º, da Lei Estadual n. 4.112, de 2017, que estabelece as diretrizes orçamentárias do Estado de Rondônia para o exercício financeiro de 2018.

2. O Corpo Instrutivo, em sua atuação, empreendeu a pertinente análise no feito, com fulcro nas disposições da IN n. 48/2016/TCE-RO, e apresentou proposta de encaminhamento (fl. n. 28, do ID n. 704129) para que fosse determinado ao Chefe do Poder Executivo do Estado de Rondônia que realizasse os repasses financeiros dos duodécimos relativos ao mês de dezembro de 2018, nos termos da Lei Estadual n. 4.112, de 2017.

3. Os autos do processo estão conclusos no gabinete.

É o relatório.

II – DA FUNDAMENTAÇÃO

4. A Constituição do Estado de Rondônia em seu artigo 137 estabelece a obrigatoriedade de o Poder Executivo realizar a transferência financeira dos recursos orçamentários aos demais Poderes e Órgãos Autônomos do Estado, até o dia 20 de cada mês, em forma de duodécimos.




5. A base de cálculo e os correspondentes percentuais destinados a cada um dos Poderes e Órgãos Autônomos relativos ao exercício financeiro de 2018, foram fixados por intermédio da Lei Estadual n. 4.112, de 2017 (LDO/2018), que em seus §§ 1º e 2º, apresentam o seguinte teor, ipsis litteris:

Art. 11. [...]

§ 1º. No exercício financeiro de 2018, a distribuição financeira aos Poderes e Órgãos, indicados no caput, incidirá sobre o Total da Receita realizada da Fonte/Destinação 0100 - Recursos do Tesouro/ordinários pelo Poder Executivo, exceto a da Defensoria Pública do Estado de Rondônia, deduzidas somente as transferências constitucionais aos municípios e as contribuições para formação do FUNDEB.

§ 2º. Os percentuais de participação indicados no caput são: I - Assembleia Legislativa: 4,79%; II - Poder Executivo: 74,86%; III - Poder Judiciário: 11,31%; IV - Ministério Público: 5,00%; V - Tribunal de Contas: 2,70%; e VI - Defensoria Pública: 1,34%.

(sic) (grifou-se).

6. Acerca do tema e a fim de regulamentá-lo, esta Corte de Contas o disciplinou por meio da IN n. 48/2016/TCE-RO; para melhor entendimento, veja-se o teor dos arts. 1º e 2º, da norma mencionada, verbis:

Art. 1º Para a apuração do valor dos repasses financeiros a serem efetuados pelo Poder Executivo aos demais Poderes e Órgãos autônomos, a Superintendência Estadual de Contabilidade, órgão central de contabilidade do Governo do Estado subordinado à Secretaria de Estado de Finanças – SEFIN deverá enviar mensalmente ao Tribunal de Contas, as informações sobre a arrecadação da Fonte/Destinação Fonte 0100 – Recursos do Tesouro, adotando para tanto o modelo constante do Anexo Único.

Parágrafo Único. O prazo para envio das informações será até o dia 8 (oito) do mês subsequente ao que se realizou a arrecadação.

Art. 2º Incumbe à Secretaria Geral de Controle Externo apresentar ao Conselheiro Relator, até o dia 12 (doze) do mês subsequente ao que se realizou a arrecadação, relatório conclusivo sobre o montante dos repasses a serem distribuídos aos Poderes e órgãos autônomos, de acordo com os critérios previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias relativa ao respectivo exercício financeiro.

§1º Os repasses financeiros aos Poderes e Órgãos autônomos serão realizados segundo a arrecadação da receita bruta da Fonte/Destinação Fonte - 0100, do mês imediatamente anterior, deduzida da contribuição para o FUNDEB.

[...]

(sic) (grifou-se).

7. De se ver, portanto, que a apuração dos valores de duodécimos a serem repassados aos Poderes e Órgãos Autônomos do Estado de Rondônia, de acordo com os percentuais fixados, tomarão como base de cálculo o montante da arrecadação obtida no mês imediatamente anterior, na fonte 0100-Recursos do Tesouro.

8. Dessa forma, o Corpo Técnico deste Tribunal aferiu, por asseguração limitada, que os valores recebidos pelo Estado de Rondônia no mês de novembro de 2018, na fonte de recursos não vinculados, referida no parágrafo precedente, estão adequadamente representados.

9. Conforme o Corpo Instrutivo faz demonstrar, à fl. n. 25 do presente processo (ID n. 704129), o quantum da arrecadação total apurada pelo Estado de Rondônia – já deduzido do montante de R$ 185.832.772,37 (cento e oitenta e cinco milhões, oitocentos e trinta e dois mil, setecentos e setenta e dois reais e trinta e sete centavos), que corresponde ao valor das transferências municipais e da contribuição para formação do FUNDEB – alcançou R$ 413.837.368,78 (quatrocentos e treze milhões, oitocentos e trinta e sete mil, trezentos e sessenta e oito reais e setenta e oito centavos), que se constitui na base de cálculo dos valores de duodécimos a serem repassados pelo Poder Executivo a cada um dos demais Poderes e Órgãos Autônomos do Estado de Rondônia.

10. Nesse norte, a partição financeira relativa ao mês de dezembro de 2018, a ser realizada pelo Governo do Estado de Rondônia, até o dia 20 do mesmo mês, por força do art. 137, da Constituição Estadual e nos percentuais fixados pela Lei Estadual n. 4.112, de 2017 (LDO/2018), consoante trabalho técnico visto, à fl. n. 26 dos autos (ID n. 704129), restou demonstrada, conforme consta da tabela a seguir:

Apuração dos valores correspondente aos repasses financeiros a serem efetuados aos Poderes e Órgãos Autônomos




11. Dessarte, em reverência ao art. 137, da Constituição Estadual, ao art. 11, §§ 1º e 2º, da Lei Estadual n. 4.112, de 2017 e aos arts. 1º, 2º e 4º, da IN n. 48/2016/TCE-RO, há que se acolher o encaminhamento dado pelo Corpo Instrutivo desta Corte de Contas, para o fim de determinar ao Chefe do Poder Executivo, que adote providências no sentido de realizar a imediata transferência financeira dos duodécimos demonstrados alhures, aos demais Poderes e Órgãos Autônomos do Estado de Rondônia.

III - DO DISPOSITIVO

Ante o exposto, com fundamento nas disposições do art. 137 da Constituição Estadual, no art. 11, §§ 1º e 2º, da Lei Estadual n. 4.112, de 2017 e no § 1º, do art. 2º e art. 4º, da IN n. 48/2016/TCE-RO, DECIDO:

I – DETERMINAR, com efeito imediato, ao Chefe do Poder Executivo do Estado de Rondônia, que realize o repasse financeiro aos Poderes e Órgãos Autônomos, dos valores dos duodécimos do mês de dezembro de 2018, em estrita observância à seguinte distribuição:

Poder/Órgão Autônomo Coeficiente (%) (a)

Duodécimo (R$) (b) = (a) x (Base de Cálculo de R$ 413.837.368,78)

Poder Legislativo 4,79% 19.822.809,96 Poder Judiciário 11,31% 46.805.006,41 Ministério Público 5% 20.691.868,44 Tribunal de Contas 2,70% 11.173.608,96 Defensoria Pública 1,34% 5.545.420,74

II – INTIMAR, via ofício e em regime de urgência, os Poderes e Órgãos interessados e controlados, registrando-se que eventual impugnação não prejudicará o imediato cumprimento desta Decisão, bem como cientificando-lhes que a presente decisão será submetida à ratificação, quando da realização da próxima Sessão Ordinária do Pleno deste Tribunal de Contas;

III – RECOMENDAR, aos Poderes e Órgãos Autônomos do Estado de Rondônia, cautela na realização das despesas, que deve ser mantida durante todo o exercício financeiro de 2018, para que seja preservado o equilíbrio com a receita arrecadada, de modo a reduzir ao mínimo o risco de eventuais insuficiências financeiras;

IV – CUMPRA-SE, o Departamento do Pleno desta Corte de Contas, os itens I, II e III, deste Dispositivo;

V – DÊ-SE CIÊNCIA, via ofício, ao Ministério Público de Contas;

VI – PUBLIQUE-SE, na forma regimental;

VII – CUMPRA-SE.

À Assistência de Gabinete, para adoção das providências que lhe couber, necessárias à consecução dos termos desta Decisão.

Porto Velho-RO, 13 de dezembro de 2018.

(assinado eletronicamente) WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Matrícula 456


Processo nº: 1.983/2013 Unidade: Secretaria de Estado da Saúde Responsáveis: Williames Pimentel de Oliveira – Ex-Secretário de Estado da Saúde Luis Eduardo Maiorquin – Secretário de Estado da Saúde Giohana Bruna Arruda Dias – Gerente do Programa de PPP Carlos Alberto Colho Carvalho Martins - SEDI Relator: Conselheiro Paulo Curi Neto

DM 0323/2018-GCPCN

Cuidam os autos de Fiscalização de Atos e Contratos – Projeto de Parceria Público Privada- PPP destinado à gestão do Hospital Estadual de Urgência e Emergência de Rondônia-HEURO.

O Corpo Técnico, em derradeira análise dos autos (fl. 1.682), concluiu o seguinte:

“Tratam os presentes autos acerca do projeto de Parceria Público-Privada – PPP, objetivando a equipagem, operacionalização e gestão do Hospital Estadual de Urgência e Emergência de Rondônia – HEURO, o qual funcionaria em Porto Velho, conforme Processo Administrativo n. 01-1712.01239-0002/2012.

A par da Decisão Monocrática nº. 0041/2018-GCPCN, de lavra do Conselheiro Paulo Curi Neto (ID 575245), os autos encontram-se sobrestados nesta Diretoria de Controle Externo I, conforme entendimento consubstanciado na referida decisão (ID 575245), eis que o Processo Administrativo n. 01-1712.01239-001/2012 encontra-se aguardando deliberação superior do Poder Executivo para eventual continuação.

Destaca-se que a retomada do procedimento licitatório previsto nos referidos autos n. 01-1712.01239-001/2012 depende da continuidade dos procedimentos relacionados à construção, atualmente paralisados, em estágio de nova contratação por meio de procedimento licitatório, considerando a revogação do procedimento anterior.




Ademais, considerando as informações acerca da paralização das obras do HEURO, pesquisas no PCe, mais especificamente em relação ao Processo n. 0232/2017-TCE-RO, revelaram a existência da DM-GCVCS-TC n. 0024/2018 (ID=562472), determinando o arquivamento dos citados autos n. 0232/2017, ante a referida revogação da Concorrência Pública n. 047/CELPE/PIDISE/2016, carecendo da realização de novo procedimento licitatório para continuação da obra de construção do HEURO, fato que contribuiu para o sobrestamento dos presentes autos que tratam da gestão do futuro nosocômio.

Nesse contexto, ainda que não tenha havido revogação da proposta de procedimento licitatório que vise à gestão do HEURO por meio de PPP, o que implicaria na perda do objeto destes autos de processo, considerando que para a construção do estabelecimento de saúde será deflagrado procedimento licitatório em breve, quando a obra terá continuidade, não se revela razoável a suspensão sine die dos presentes autos, até porque, como dito alhures, a Decisão Monocrática nº. 0041/2018-GCPCN (ID 575245) já determinou que a Administração (SESAU), tão logo retome as tratativas visando aos procedimentos relacionados à adoção do modelo de gestão do Hospital Estadual de Urgência e Emergência de Rondônia - HEURO por meio de PPP, sejam remetidas a esta Corte de Contas com informações atualizadas do projeto de concessão, de que trata o Processo Administrativo n. 01-1712.01239-001/2012, permitindo a atuação tempestiva e concomitante deste Tribunal.

Destaca-se, ainda, que foram empreendidas diligências por este Corpo Instrutivo, visando esclarecer o atual estágio dos autos n. 01-1712.01239-001/2012, sendo informado, por meio da Assessora Aline Oliveira1, que o citado Processo Administrativo está aguardando, sem data para ocorrer, deliberação do Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas, unidade do Poder Executivo.

A par dessas considerações, e levando em conta que não se justifica a permanência sem limites temporais destes autos em aberto, apenas aguardando procedimentos que sequer há a certeza de que demandarão a atuação desta Corte de Contas, conclui-se pelo arquivamento destes autos.

IV. PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO

Nesse sentido, opina-se pelo arquivamento deste processo, registrando-se, uma vez mais, que eventual retomada dos procedimentos que visem à contratação de empresa para a gestão do HEURO, por meio de concessão, haverá a atuação tempestiva deste Tribunal de Contas, tão logo seja comunicado pela Administração da SESAU, conforme consignado na Decisão Monocrática nº. 0041/2018-GCPCN (ID 575245)”.

O Ministério Público de Contas, por meio da Cota nº 15/2018-GPETV (fl. 1.589), divergindo do encaminhamento sugerido pelo Corpo Técnico, opinou nos seguintes termos:

“[...]

Em síntese apertada, este Órgão Ministerial dista do último posicionamento empreendido pelo Unidade Técnica, vez que não se vislumbra hipótese de extinção do feito sem resolução do mérito com seu consequente arquivamento, consoante será delineado nos articulados seguintes.

Não se vislumbra nos autos qualquer documentação ou comunicação oficial que se permita concluir que os atos administrativos que ensejaram a Parceria Público-Privada para construção do HUERO tenham sido revogados ou anulados, portanto, reputam-se em vigência o que, por si só, justifica a continuidade do mister fiscalizatório empreendido pela Corte de Contas Rondoniense.

Ademais, há de se levar à cabo o teor das Decisões Monocráticas n. 001/2018 (fls. 1671/1672) e 041/2018 (fl. 1679), haja vista ser necessário a busca por elementos probatórios para a formação da plena convicção do Ilustre Conselheiro Relator acerca da real situação do Processo Administrativo n. 01-1712.01239-002/2012, com viés na escorreita proteção ao Erário.

Ante ao escandido, o Ministério Público de Contas dissente do posicionamento técnico (fls.1682 e verso) e opina seja reiterado o Ofício n. 0070/2018-GCPCN (fl. 1680) acompanhado da advertência da sanção prevista no art. 55, IV, da Lei Complementar n. 154/96, ou outra medida instrutiva pertinente ao saneamento do feito (art. 40 e seguintes, da Lei Complementar n. 154/96).

Às fls. 1.693/1.699, o gestor da Sesau (Protocolo nº 7956/18) noticiou que a Secretaria “...manifestou-se para o cancelamento da PPP do HEURO, e que se encontra no aguardo dos atos deliberativos da Administração Pública, em cumprimento as obrigações administrativas da pasta, a qual será encaminhada a essa corte assim que publicadas no Diário Oficial do Estado de Rondônia", por conseguinte, no de n° 8613/18, de 08/08/18, informou que "..a Superintendência Estadual de Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura- SEDI, convocou reunião do Conselho Gestor do Programa de Parceria Público-Privada, por meio do ofício-circular n° 14/2018/SEDI-GPPP, para o dia 13 de agosto de 2018, as 10h00min, sob o processo SEI n° 0041.268862/2018-99".

Tendo em vista a informação supramencionada e a omissão da Sesau em comprovar documentalmente a medida anunciada, fora expedido o Ofício nº 365/2018 (fl. 1.701) assinando o prazo de 30 (trinta) dias para que o Secretário de Estado da Saúde, senhor Luis Eduardo Maiorquin encaminhasse a esta Corte documentação probatória acerca do cancelamento do Projeto sob o modelo de PPP para a gestão do HEURO.

Em resposta à solicitação desta Corte, a Gerente do Programa de Parceria Público Privada de Rondônia, senhora Giohana Bruna Dias, pelo documento nº 10900/18 (fl. 1.704/1.705), informou que compete ao Conselho Gestor do Programa de Parcerias Público Privadas – CGPPP “(...) aprovar os projetos de parcerias e as diretrizes para a elaboração dos editais, supervisionar, fiscalizar, opinar sobre quaisquer alterações dos contratos, bem como fixar as diretrizes do programa” e que, por se tratar de um procedimento “complexo” que demanda a presença de todos os membros do Conselho, a Administração tem empreendido medidas visando à conciliação das“(...) agendas entre os membros para realização da reunião que deliberará acerca do procedimento de encerramento do processo referente ao Hospital de Urgência e Emergência de Rondônia – HEURO (...), já que a maioria possui atribuições dentro e fora do Estado devido suas funções de gestão”.

Por meio do Despacho nº 390/2018-GCPCN (fl. 1.708), considerando a situação relatada pela Gerente do Programa PPP e a iminência de encerramento do mandato do atual governador, assinou-se o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para que a “Superintendência Estadual de Desenvolvimento Econômico - SEDI comprovasse perante esta Corte as medidas adotadas quanto à revogação do Projeto de PPP para a gestão do HEURO ou outra medida alternativa eventualmente adotada” (Ofício nº 417/18, fl. 1.709).

Às fls. 1.711/1.719, o senhor Carlos Alberto Coelho Carvalho Martins, Gerente de Parcerias Público Privadas - SEDI, fez juntar aos autos vários documentos, em especial a Resolução nº 28/2018/SEDI-GPP, revelando que a Administração decidiu “encerrar” o procedimento em tela.

É o relatório.

Conforme o disposto no artigo 62, parágrafo 4º, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, com redação acrescida pela Resolução do Conselho Superior de Administração nº 252/2017/TCE-RO, em juízo monocrático, o Relator decidirá pelo arquivamento de processos relativos à fiscalização de licitação que, posteriormente, tenha sido revogada ou anulada pelos jurisdicionados.

Pois bem. Ante o encerramento do procedimento destinado a terceirizar, por meio de PPP, a gestão do Hospital Estadual de Urgência e Emergência de Rondônia – HEURO pela Administração, resta prejudicado o exame do mérito do presente processo, ante a perda superveniente do objeto, razão pela qual impõe-se o seu arquivamento.

Dessa feita, considerando que o ato fiscalizado foi desfeito pela Administração Pública, DECIDO:




I – Extinguir os presentes autos sem resolução do mérito, com fulcro no artigo 50, parágrafo 1º, da LCE nº 154/96, pois prejudicada a apreciação da legalidade do Procedimento destinado à celebração do Projeto de Parceria Público Privada (Processo Administrativo nº 01-1712.01239-0001/2012), deflagrado pela Secretaria de Estado da Saúde – SESAU, objetivando a equipagem, operacionalização e gestão do Hospital Estadual de Urgência e Emergência de Rondônia - HEURO;

II – Dar ciência desta decisão, via Diário Oficial, aos responsáveis identificados no cabeçalho e, via Ofício, ao Ministério Público de Contas, ficando registrado que a Decisão Monocrática, em seu inteiro teor, está disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br), em homenagem à sustentabilidade ambiental;

III – Arquivar os autos, depois de cumpridos os trâmites regimentais.

Porto Velho, 14 de dezembro 2018.

(assinado eletronicamente) PAULO CURI NETO CONSELHEIRO Matrícula 450

Poder Judiciário

ACÓRDÃO


PROCESSO: 03646/2018 – TCERO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Admissão de Pessoal. ASSUNTO: Admissão. JURISDICIONADO: Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia. INTERESSADO: Moacir da Cruz Santos. CPF n. 560.451.072-68. RESPONSÁVEL: Muhammad Hijazi Zaglout – Juiz Diretor do Fórum. CPF n. 512.465.032-04. ADVOGADOS: Sem Advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, §4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.

CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. ATO DE PESSOAL. SUJEITO A REGISTRO. ADMISSÃO. ARTIGO 37, INCISO I, II, III E IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ADMISSÃO DE SERVIDORES. SERVIDORES ESTADUAIS. CONCURSO PÚBLICO. EDITAL N. 001/2015. LEGALIDADE DA ADMISSÃO. APTO PARA REGISTRO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato de admissão de pessoal do servidor Moacir da Cruz Santos, no cargo de Analista Judiciário – Oficial de Justiça (40h), para provimento de cargo público do quadro efetivo de pessoal do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato de admissão do servidor Moacir da Cruz Santos, no cargo de Analista Judiciário – Oficial de Justiça (40h), para provimento de cargo público do quadro efetivo de pessoal do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, sob o regime estatutário, referente ao Edital de Concurso Público n. 001/2015, publicado no Diário da Justiça do Estado de Rondônia n. 128, de 14 de julho de 2015, com resultado final homologado e publicado no Diário da Justiça do Estado de Rondônia n. 226, de 7 de

dezembro de 2015 e sua Diário da Justiça do Estado de Rondônia n. 230 de 14 de dezembro de 2015;

II – Determinar o registro, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “a”, da Constituição Estadual e artigo 37, inciso I, da Lei Complementar n. 154/96 e artigo 56 do Regimento Interno - TCE-RO;

III – Dar ciência, nos termos da lei, ao Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e

IV – Arquivar os autos, após o cumprimento das formalidades legais e regimentais que o caso requer para o controle no acervo desta Corte de Contas.




ACÓRDÃO


PROCESSO: 00848/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. ASSUNTO: Aposentadoria Voluntária. JURISDICIONADO: Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia – TJ/RO. INTERESSADO: Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes. CPF n. 282.422.206-97. RESPONSÁVEL: Roosevelt Queiroz Costa – Presidente do TJ/RO à época. CPF n. 032.251.511-49. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, §4º, I, RITCRO). SESSÃO: 4 de dezembro de 2018.

APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA. REGRA DE TRANSIÇÃO: ARTIGO 3º DA EMENDA CONSTITUCIONAL N. 20/1998. NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS REFERENTES À REGRA DE TRANSIÇÃO EM QUESTÃO. APRESENTAÇÃO DE ESCLARECIMENTOS/JUSTIFICATIVAS ACERCA DO ENCAMINHAMENTO INTEMPESTIVO DO PROCESSO DE APOSENTADORIA AO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, DA INCORREÇÃO NA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL DO ATO, BEM COMO NO QUE CONCERNE AO PAGAMENTO INDEVIDO DO ADICIONAL DE INATIVIDADE NO PERCENTUAL DE 10%. ATENDIMENTO AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. SOBRESTAMENTO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de Aposentadoria Voluntária em favor do servidor Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes, como tudo dos autos consta.





DISPOSITIVO

I) Apresente justificativas acerca das impropriedades apontadas, que resultaram na concessão de aposentadoria com fundamentação inadequada e no pagamento de valores supostamente indevidos, uma vez que o desembargador Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes (matrícula n. 101026-3), na data de sua inativação (31.7.2013), não fazia jus a ser aposentado pela regra de transição do artigo 3º da Emenda Constitucional n. 20/1998, tampouco ao disposto no artigo 56, § 3º, da Lei Complementar n. 94/1993, não tendo direito ao pagamento do Adicional de Inatividade no percentual de 10% (dez por cento).

II) Apresente esclarecimentos quanto ao fato de que a remessa do processo de aposentadoria ao Tribunal de Contas do Estado de Rondônia para análise da legalidade e registro do ato ocorreu somente em 6.3.2018, ou seja, depois de passados mais de 4 (quatro) anos da inativação, quando o correto naquela época seria o encaminhamento no prazo de 10 (dez) dias contados da publicação do ato concessório no Diário Oficial, que ocorreu em 1º de agosto de 2013.

III) Determina-se ao Departamento da 1ª Câmara que dê ciência, via ofício, ao Excelentíssimo Desembargador Walter Waltenberg Silva Junior, atual Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br) e, após, sobreste os autos na Secretaria de Processamento e Julgamento – Departamento da 1ª Câmara para adoção e acompanhamento das medidas determinadas neste Acórdão.




ACÓRDÃO


PROCESSO N.: 02408/18 CATEGORIA: Acompanhamento de Gestão SUBCATEGORIA: Prestação de Contas JURISDICIONADO: Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia ASSUNTO: Prestação de Contas relativa ao exercício de 2017 RESPONSÁVEIS: Desembargador Sansão Batista Saldanha, CPF n. 059.977.471-15 Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, biênio 2016/2017 Walter Waltenberg Silva Júnior, CPF n. 236.894.206-87 Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, a partir de 7.12.17 Fabiano Altino de Sousa, CPF n.704.360.882-15 Contador, CRC-RO 004830/O-5 RELATOR: Conselheiro Benedito Antônio Alves GRUPO: I – Pleno

SESSÃO: 22ª, de 6 de dezembro de 2018

EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO. PRESTAÇÃO DE CONTAS. REGULARIDADE. CONCESSÃO DE QUITAÇÃO PLENA. ARQUIVAMENTO.

1. As Demonstrações Contábeis consubstanciadas nos Balanço Anual e demais documentos e peças que compõem os autos de Prestação de Contas, evidenciam com fidedignidade a realidade da Unidade Orçamentária em apreço, sob o enfoque orçamentário, financeiro e patrimonial, no exercício de 2017.

2. Julgamento regular com fulcro no art. 16, I, da Lei Complementar n. 154/96, com concessão de quitação plena aos responsáveis, consoante o art. 23, parágrafo único, do Regimento Interno do TCE-RO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de Prestação de Contas do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, exercício de 2017, sob a responsabilidade do Excelentíssimo Senhor Desembargador Sansão Batista Saldanha, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, no biênio 2016/2017; do Excelentíssimo Senhor Desembargador Walter Waltenberg Silva Júnior, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, a partir de 7.12.2017, e do Senhor Fabiano Altino de Sousa, Contador, CRC-RO 004830/O-5, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, em:

I – JULGAR REGULAR a Prestação de Contas do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, exercício de 2017, de responsabilidade do Excelentíssimo Senhor Desembargador Sansão Batista Saldanha, inscrito no CPF n. 059.977.471-15, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, biênio 2016/2017; do Excelentíssimo Senhor Desembargador Walter Waltenberg Silva Júnior, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, a partir de 7.12.2017, inscrito no CPF n. 236.894.206-87 e do Senhor Fabiano Altino de Sousa, inscrito no CPF n. 704.360.882-15, Contador, CRC-RO 004830/O-5, concedendo-lhes quitação plena, nos termos dos arts. 16, inciso I, e 17, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c art. 23, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte de Contas.

II - CIENTIFICAR, via ofício, o Excelentíssimo Senhor Desembargador Walter Waltenberg Silva Júnior, atual Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, e o Excelentíssimo Senhor Desembargador Sansão Batista Saldanha, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, biênio 2016/2017, do teor deste acórdão.

III - DAR CONHECIMENTO deste acórdão aos demais interessados, via Diário Oficial Eletrônico, cuja data de publicação deve ser observada como marco inicial para interposição de recursos, com supedâneo no art. 22, inciso IV, c/c art. 29, IV, da Lei Complementar n. 154/1996, informando que seu inteiro teor está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção à sustentabilidade ambiental.

IV – ARQUIVAR os autos, após cumpridos integralmente os trâmites legais.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator), Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO); o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Ausente o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, devidamente justificado.





(assinado eletronicamente) BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator (assinado eletronicamente) EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente

Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos

ACÓRDÃO


PROCESSO Nº: 03365/2010 INTERESSADO: Instituto de Previdência dos servidores do Estado de Rondônia - IPERON ASSUNTO: Auditoria convertida em Tomada de Contas Especial por meio da Decisão nº. 47/2013 – 2ª CÂMARA. RESPONSÁVEIS: César Licório – CPF nº 015.412.758-29; Wilsa Carla Amando – CPF nº 666.873.069-87; Benedito Orlando de Oliveira – CPF nº 078.925.191- 49; Johnny Fernandes de Ávila – CPF nº 619.512.262-91; Marcelo Henrique de Lima Borges – CPF nº 350.953.002-60; Adair Marsola – CPF nº 204.917.359-87; Caio Cesar Marin – CPF nº 443.417.330-87; Raimundo José Jansen P. Filho – CPF nº 029.268.221-20; Cecileide Correia da Silva – CPF nº 191.290.762-34; Azamor Lopes de Lucena – CPF nº 420.959.802-04; Wanderley Flausino da Silva – CPF nº 409.205.262-68; Maria Salete F. Nascimento – CPF nº 040.180.522-00; Rubens da Silva Miranda – CPF nº 239.079.191-49; Ivaldo Ferreira Viana – CPF nº 113.497.432-91; Isaias Fonseca Moraes – CPF nº 246.081.142-04; Júlio Cícero Santos Botelho – CPF nº 078.355.405-25; Creusa Francisca Lima – CPF nº 045.878.122-34; Carlos Alberto Canosa CPF nº 863.337.398-04; Angelina dos Santos Correia Ramires – CPF nº 446.168.569-15; José Genaro de Andrade – CPF nº 055.983.549-34; Moacir Caetano Sant’ana – CPF nº 549.882.928-00; Silas Neiva de Carvalho – CPF nº 161.014.242-00; Ivan Pimenta de Albuquerque – CPF nº 578.035.442-15; Israel Santos Borges – CPF nº 600.112.462-00. ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto FRANCISCO JUNIOR FERREIRA DA SILVA GRUPO: I SESSÃO: DE 20 DE NOVEMBRO DE 2018

CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. AUDITORIA REALIZADA NO IPERON. EXERCÍCIO DE 2010. IRREGULARIDADES. DANO. IMPUTAÇÃO DE DÉBITO E MULTA. CONTAS JULGADAS IRREGULARES. ARQUIVO

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Tomada de Contas Especial, convertida por meio da Decisão nº. 47/2013 – 2ª CÂMARA, em face das irregularidades apuradas na auditoria realizada no âmbito do Instituto de Previdência dos servidores do Estado de Rondônia - IPERON, durante o exercício de 2010, como tudo dos autos consta.


I – Julgar IRREGULAR a Tomada de Contas Especial, relativa à Auditoria realizada no âmbito do Instituto de Previdência dos servidores do Estado de Rondônia - IPERON, durante o exercício de 2010, nos termos do art. 16, III, “c” da Lei Complementar nº 154/96 e art. 25, III do Regimento Interno, sob a responsabilidade dos Senhores de responsabilidade dos Senhores César Licório (CPF nº 015.412.758-29), Wilsa Carla Amando (CPF nº 666.873.069-87), e Benedito Orlando de Oliveira (CPF nº 078.925.191-49), em face das irregularidades apontadas nos itens 4.1 a 4.3 da conclusão do Relatório Técnico de ID=530050;

II – Imputar débito ao senhor César Licório - CPF nº 015.412.758-29, com fundamento no art. 19 da Lei Complementar Estadual n. 154/96, combinado com o art. 26 do Regimento Interno, pela ocorrência de dano ao erário, decorrente dos atos de gestão ilegítimos ou antieconômicos, perpetrados pelo pagamento de gratificação de produtividade a servidores comissionados que não faziam jus a tal benefício, conforme item 4.1 da conclusão do Relatório Técnico (ID=530050), resultando em dano ao erário no valor original de R$ 20.664,00 (vinte mil seiscentos e sessenta e quatro reais), que após atualização perfaz o montante de R$ 32.286,56 (trinta e dois mil duzentos e oitenta e seis reais e cinquenta e seis centavos), que, uma vez acrescido de juros alcança o valor de R$ 61.990,20 (sessenta e um mil novecentos e noventa reais e vinte centavos) ;

III – Imputar débito ao senhor Benedito Orlando de Oliveira - CPF nº 078.925.191-49, com fundamento no art. 19 da Lei Complementar Estadual n. 154/96, combinado com o art. 26 do Regimento Interno, pela ocorrência de dano ao erário, decorrente dos atos de gestão ilegítimos ou antieconômicos, perpetrados pelo pagamento de gratificação de produtividade a servidores comissionados que não faziam jus a tal benefício, conforme item 4.2 da conclusão do Relatório Técnico (ID=530050), resultando em dano ao erário no valor original de R$ 37.018,08 (trinta e sete mil dezoito reais e oito centavos), que após atualização perfaz o montante de R$ 57.839,07 (cinquenta e sete mil oitocentos e trinta e nove reais e sete centavos), que, uma vez acrescido de juros alcança o valor de R$ 111.051,01 (cento e onze mil e cinquenta e um reais e um centavos) ;

IV – Imputar débito, solidariamente, aos senhores Benedito Orlando de Oliveira - CPF nº 078.925.191-49, e Wilsa Carla Amando - CPF nº 666.873.069-87, com fundamento nos arts. 16, § 2º, e 19, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, combinado com os arts. 25, § 2º, e 26, do Regimento Interno, pela ocorrência de dano ao erário, decorrente dos atos de gestão ilegítimos ou antieconômicos, perpetrados pelo pagamento de gratificação de produtividade a servidores comissionados que não faziam jus a tal benefício, conforme item 4.3 da conclusão do Relatório Técnico (ID=530050), resultando em dano ao erário no valor original de R$93.824,94 (noventa e três mil oitocentos e vinte e quatro reais e noventa e quatro centavos), que após atualização perfaz o montante de R$ 146.597,20 (cento e quarenta e seis mil quinhentos e noventa e sete reais e vinte centavos), que, uma vez acrescido de juros alcança o valor de R$ 281.466,62 (duzentos e oitenta e um mil quatrocentos e sessenta e seis reais e sessenta e dois centavos) ;

V – Multar o senhor César Licório - CPF nº 015.412.758-29, com fundamento no art. 54, da Lei Complementar no 154/96, c/c art. 102, do Regimento Interno, na quantia equivalente a 10% (dez por cento) do montante previsto no item II deste Decisum, decorrente do grau de reprovabilidade dos atos, fixando-lhes o valor de R$ 6.199,02 (seis mil cento e noventa e nove reais e dois centavos) ;

VI – Multar o senhor Benedito Orlando de Oliveira - CPF nº 078.925.191-49, com fundamento no art. 54, da Lei Complementar no 154/96, c/c art. 102, do Regimento Interno, na quantia equivalente a 10% (dez por cento) do montante previsto no item III deste Decisum, decorrente do grau de reprovabilidade dos atos, fixando-lhes o valor de R$ 11.105,10 (onze mil e cento e cinco reais e dez centavos) ;

VII – Multar individualmente, os senhores Benedito Orlando de Oliveira - CPF nº 078.925.191-49, e Wilsa Carla Amando - CPF nº 666.873.069-87, com fundamento no art. 54, da Lei Complementar no 154/96, c/c art. 102, do Regimento Interno, na quantia equivalente a 10% (dez por cento) do montante previsto no item IV deste Decisum, decorrente do grau de reprovabilidade dos atos, fixando-lhes o valor de R$ 28.146,66 (vinte e oito mil cento e quarenta e seis reais e sessenta e seis centavos) ;




VIII – Multar individualmente, os senhores César Licório - CPF nº 015.412.758-29, Wilsa Carla Amando - CPF nº 666.873.069-87 e Benedito Orlando de Oliveira - CPF nº 078.925.191-49, com fundamento no art. 55, II, da Lei Complementar no 154/96, c/c art. 103, II, do Regimento Interno, na quantia equivalente a 10% (dez por cento) do montante previsto no caput do art. 55 da Lei Complementar nº 154/96, atualizado pela Portaria 1162/12, decorrente do grau de reprovabilidade dos atos, fixando-lhe o valor de R$ 8.100,00 (oito mil e cem reais);

IX - Fixar o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação deste acórdão no diário oficial eletrônico deste Tribunal de Contas para que os responsáveis comprovem a esta Corte de Contas o recolhimento das multas ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, nos termos do art. 3º, III, da Lei Complementar n. 194/97;

X - Fixar o prazo de 15 (quinze) dias para o recolhimento dos débitos cominados aos cofres do Instituto de Previdência dos servidores do Estado de Rondônia - IPERON, contado da notificação dos responsáveis, com fulcro no art. 31, III, “a”, do Regimento Interno, devendo o débito ser devidamente atualizado a partir de 01/01/2011, e acrescido de juros de mora, nos termos do art. 26, do Regimento Interno;

XI - Autorizar, acaso não verificado o recolhimento dos débitos e multas, a formalização do respectivo título executivo e a cobrança judicial, em conformidade com o art. 27, inciso II, da LC n. 154/96 c/c o art. 36, inciso II, do Regimento Interno;

XII – Dar ciência deste acórdão, via Diário Oficial, aos responsáveis, ficando registrado que o voto, em seu inteiro teor, encontra-se disponível para consulta no sítio eletrônico desta Corte (www.tce.ro.gov.br).

XIII – Arquivar os presentes autos, depois de adotadas as medidas pertinentes.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA (Relator); o Conselheiro Presidente BENEDITO ANTONIO ALVES; a Procuradora do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRICIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Porto Velho, terça-feira, 20 de novembro de 2018.


ACÓRDÃO


PROCESSO: 0266/2012/TCE-RO (Vol. I e II) ASSUNTO: Representação - Processo Administrativo nº 01.1401.00783-00/2009 – Contratação de Serviços Advocatícios INTERESSADO: Procuradoria Geral do Estado – PGE Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Procuradora JURISDICIONADO Companhia de Processamento de Dados do Estado de Rondônia - CEPRORD RESPONSÁVEIS: Moacir Caetano de Sant’ana, Liquidante – CPF nº 549.882.928-00 Carlos Corrêia da Silva, Assessor Jurídico – CPF nº 326.367.762-49 ADVOGADOS: Paulo Cézar Rodrigues Araújo – OAB/RO nº 3182 Carlos Corrêia da Silva – OAB/RO nº 3792 Bruno Romero Pedrosa Monteiro – OAB/PE nº 11.338 Edir Espírito Santo Sena – OAB/RO nº 786-E RELATOR: Conselheiro Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva

IMPEDIMENTO: Conselheiro Benedito Antônio Alves GRUPO: I SESSÃO: 21ª SESSÃO DA 1ª CÂMARA DO DIA 20 DE NOVEMBRO DE 2018

CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA. ARQUIVAMENTO.

1. Representação feita pela Procuradoria Geral do Estado de Rondônia – PGE, sobre possíveis irregularidades na contratação de serviços advocatícios.

2. Reconhecimento da possibilidade da Administração Pública contratar serviços advocatícios, desde que atenda aos pressupostos legais;

3. Reconhecimento da prescrição intercorrente.

4. Arquivamento

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de representação feita pela Procuradoria Geral do Estado de Rondônia - PGE, por meio do Ofício nº 059/GAB/PGE/2012, de 26.01.2012, subscrito pela senhora Maria Rejane Sampaio Vieira – Procuradora, onde encaminhou-se a esta Corte de Contas a cópia integral do processo administrativo oriundo da Secretaria de Estado de Finanças, que trata da contratação de serviços advocatícios, como tudo dos autos consta.


I – Reconhecer a presente representação, com amparo jurídico no art. 113, § 9º, da Lei nº 8.666/93, c/c art. 52-A, caput, da Lei Complementar nº 154/96 e no art. 82-A, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, formulada pela Senhora Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Procuradora Geral do Estado de Rondônia, à época, para no MÉRITO, julgar parcialmente procedente pois não obstante a ausência de danos ao erário, não foram comprovadas as irregularidades apontadas na peça inaugural e as infringências formais remanescentes não têm força para ensejar responsabilização aos responsáveis;

II – Reconhecer a prescrição intercorrente, ocorrida entre a data de 30.10.2012 e 18.1.2017, ou seja, 04 (quatro) anos e 09 (nove) meses paralisado, da irregularidade remanescente, relativa aos artigos: 1º, § 1º; 3º, § 3º; 13, inciso V e 25, inciso II, todos a Lei nº 8.666/93, combinados com o art. 37, caput, da Constituição Federal/88;

III – Revogar a tutela concedida por meio da Decisão Monocrática nº 117/GCFCS/2012, às fls. 118/119, exarada pelo então Relator, que determinou ao Secretário de Finanças do Estado de Rondônia, Senhor Antônio Benedito Alves, a abstenção da realização de pagamentos referentes ao Processo Administrativo nº 01.1401.00783-00/2009, referente à contratação da empresa Moreira e Moreira Advogados Associados S/C, para prestar serviços advocatícios;

IV – Alertar o atual responsável pela CEPRORD, ou quem por ela responda, que ao efetuar pagamentos referentes ao Processo Administrativo nº 01.1401.00783-00/2009 – Contratação de Serviços Advocatícios, à empresa Moreira e Moreira Advogados Associados S/C, observe, rigorosamente, os requisitos legais no que tange à realização de despesas na Administração Pública, sob pena de ser responsabilizado caso esta Corte de Contas apure algum tipo de irregularidade nos mencionados pagamentos;




V - Dar ciência deste acórdão, via Diário Oficial, aos responsáveis informando-os que o voto, em seu inteiro teor, encontram-se disponível para consulta no sítio eletrônico desta Corte (www.tce.ro.gov.br);

Participaram do julgamento o Conselheiro BENEDITO ANTONIO ALVES (declarou impedimento, nos termos do art. 144 do Código de Processo Civil); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA (Relator); o Conselheiro Presidente da Sessão VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA; o Procurador do Ministério Público de Contas, ERNESTO TAVARES VICTORIA.


Assinado eletronicamente FRANCISCO JÚNIOR F. DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator Assinado eletronicamente VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Presidente da Primeira Câmara

ACÓRDÃO


PROCESSO: 01874/18-TCE/RO (Processo principal n. 01345/10 – Vols. I a IX). SUBCATEGORIA: Recurso. ASSUNTO: Recurso de Reconsideração – Proc. n. 01345/10, Acórdão AC2-TC 00138/18. JURISDICIONADO: Agência Estadual de Vigilância em Saúde - AGEVISA. RECORRENTES: Maria Arlete da Gama Baldez (CPF n. 049.538.082-87), Diretora Geral da Agência Estadual de Vigilância em Saúde - AGEVISA. ADVOGADO: Sem advogado. RELATOR ORGINÁRIO: Conselheiro Paulo Curi Neto. RELATOR DO RECURSO: Conselheiro Valdivino Crispim de Souza. SESSÃO: 22ª Sessão da 1ª Câmara de 04 de dezembro de 2018. GRUPO: I.

RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO. PRESTAÇÃO DE CONTAS. ARGUMENTOS APTOS A MODIFICAR A DECISÃO. EXCLUSÃO DA MULTA IMPOSTA NO ACÓRDÃO. PROVIMENTO.

1. Antes da deflagração do concurso público, é necessária a edição de lei, criando os cargos, estabelecendo requisitos, definindo suas atribuições, remuneração e carga horária, nos termos do art. 37, incisos I e II, da Constituição Federal.

2. É de iniciativa privativa do Governador do Estado, a elaboração de lei que disponha sobre criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração, conforme preceitua o art. 37, § 1º, inciso II, “a”, da Constituição do Estado de Rondônia.

3. Provimento do Recurso.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Recurso de Reconsideração interposto pela Senhora Maria Arlete da Gama Baldez, Diretora-Geral da Agência Estadual de Vigilância em Saúde - AGEVISA (fls. 01/30), em face do Acórdão AC2-TC 00138/18, prolatado nos autos do Processo n. 01345/10/TCE-RO, como tudo dos autos consta.


I. Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto pela senhora Maria Arlete da Gama Baldez, Diretora-Geral da Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa, em face do Acórdão AC2-TC 00138/18, proferido no julgamento da Prestação de Contas objeto do processo n. 01345/10/TCE-RO, por preencher os requisitos de admissibilidade previstos nos artigos 31, inciso I e 32, da Lei Complementar nº 154/96, c/c o artigo 89, inciso I e 93, do Regimento Interno do Tribunal de Contas;

II. Conceder provimento ao vertente Recurso de Reconsideração para afastar a multa prevista no item VIII do Acórdão AC2-TC 00138/18, no valor de R$5.000,00 (cinco mil reais) em favor da senhora Maria Arlete da Gama Baldez, Diretora-Geral da Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa, em razão de ter sido demonstrado que a recorrente tomou as devidas providências pertinentes às suas atribuições, não podendo cumprir a determinação a ela ofertada, sem que houvesse a ação exclusiva do Chefe do Poder Executivo, por iniciativa de lei;

III. Reformar o item XII do Acórdão AC2-TC 00138/18 para a seguinte redação:

XII.a. Recomendar ao Chefe do Poder Executivo que adote medidas visando à efetividade do art. 45 da Lei Complementar Estadual nº 333/2005 em cumprimento ao art. 37, II da Constituição Federal, que perpassa pela edição de lei criando o quadro de pessoal efetivos da Agevisa, observando-se para tanto as demais normas vigentes, em especial a Lei de Responsabilidade Fiscal;

XII.b. Determinar ao atual gestor da Agevisa, ou quem vier a substituí-lo ou sucedê-lo, que, após a edição da norma criando os cargos efetivos do quadro de pessoal da autarquia, deflagre e ultime concurso, especialmente para o exercício das atribuições de fiscalização afetas a essa entidade, no prazo de 240 (duzentos e quarenta) dias a contar da publicação da referida norma, sob pena de multa, nos termos do art. 55, § 1.º, da LC estadual n. 154/96.

IV. Dar conhecimento deste acórdão à Senhora Maria Arlete da Gama Baldez, Diretora-Geral da Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa, via Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal de Contas – D.O.e-TCE/RO, cuja data da publicação deve ser observada como marco inicial para possível interposição de recursos, com supedâneo no artigo 22, IV, c/c artigo 29, IV, da Lei Complementar nº. 154/96, informando da disponibilidade do inteiro teor para consulta no sítio: www.tce.ro.gov.br;

V. Após a adoção das medidas legais e administrativas cabíveis, arquivem-se estes autos.




ACÓRDÃO


PROCESSO: 01567/15@ CATEGORIA: Acompanhamento de Gestão SUBCATEGORIA: Prestação de Contas




ASSUNTO: Prestação de Contas – Exercício de 2014 JURISDICIONADO: Fundo Especial de Proteção Ambiental RESPONSÁVEIS: Nanci Maria Rodrigues da Silva, CPF n. 079.376.362-20 Secretária de Estado do Desenvolvimento Ambiental, até 4.12.14 Vilson de Salles Machado, CPF n. 609.792.080-68 Secretário de Estado do Desenvolvimento Ambiental, a partir de 8.12.14 Risângela Tavares Mendes, CPF n. 658.525.832-00 Coordenadora de Planejamento, Administração e Finanças Antônio Vicente Cocco Cargnin, CPF n. 577.194.540-49 Coordenador de Planejamento, Administração e Finanças, a partir de 2.1.15 ADVOGADOS: Sem advogados RELATOR: Conselheiro Benedito Antônio Alves GRUPO: II – 1ª Câmara SESSÃO: 22ª Sessão, de 4 de dezembro de 2018

EMENTA: ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO. PRESTAÇÃO DE CONTAS. EXERCÍCIO DE 2014. FUNDO ESPECIAL DE PROTEÇÃO AMBIENTAL. CUMPRIMENTO DO DEVER DE PRESTAR CONTAS. ARQUIVAMENTO.

1. Considerar cumprido o dever de prestar contas, julgando-a regular.

2. Arquivamento.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas do Fundo Especial de Proteção Ambiental, referente ao exercício financeiro de 2014, como tudo dos autos consta.


I – CONSIDERAR CUMPRIDA a obrigação do dever de prestar contas do Fundo Especial de Proteção Ambiental, exercício financeiro de 2014, julgando-a regular, de responsabilidade da Secretária de Estado do Desenvolvimento Ambiental e gestora do FEPRAM, no período de 1º.1 a 4.12.2014, Senhora Nanci Maria Rodrigues da Silva, inscrita no CPF n. 079.376.362-20; do Secretário de Estado do Desenvolvimento Ambiental e gestor do FEPRAM, no período de 8.12 a 31.12.2014, Senhor Vilson de Salles Machado, inscrito no CPF n. 609.792.080-68 e da Coordenadora de Planejamento, Administração e Finanças, período de 1º.1 a 31.12.2014, Senhora Risângela Tavares Mendes, inscrita no CPF n. 658.525.832-00, em atendimento ao art. 70, parágrafo único, da Constituição Federal, c/c o art. 52, da Constituição Estadual, art. 4º, § 2º, da Resolução n. 139/2013-TCE-RO e apresentação dos documentos exigidos na Lei Federal n. 4.320/64 e art. 14, da Instrução Normativa n. 013/2004-TCE-RO, necessários ao cumprimento formal do ato, sem prejuízo da verificação de ulteriores impropriedades materiais que possam ser objeto de Tomada de Contas Especial.

II - DETERMINAR a exclusão de responsabilidade imputada na Decisão em Definição de Responsabilidade n. 032/2016-GCBAA (ID 282733) a Antônio Vicente Cocco Cargnin, inscrito no CPF n. 577.194.540-49, em razão de que ocupou o cargo de Coordenador de Planejamento, Administração e Finanças a partir de 2.1.2015 e as contas ora em julgamento são do exercício de 2014.

III - DAR CONHECIMENTO deste acórdão aos interessados, via Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, cuja data de publicação deve ser observada como marco inicial para possível interposição de recursos, com supedâneo no art. 22, inciso IV, c/c o art. 29, IV, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, informando-lhes que seu inteiro teor está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção à sustentabilidade ambiental.

IV - ARQUIVAR os autos, após os trâmites legais.

É como voto.




ACÓRDÃO


PROCESSO: 03656/2018 – TCRO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Admissão de Pessoal. ASSUNTO: Admissão. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon. INTERESSADO: Luis Antônio Oliveira Maia. CPF n. 850.650.992-00. RESPONSÁVEL: Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente do Iperon. CPF n. 341.252.482-49. ADVOGADOS: Sem Advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, §4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.

CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. ATO DE PESSOAL. SUJEITO A REGISTRO. ADMISSÃO. ARTIGO 37, INCISO I, II, III E IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ADMISSÃO DE SERVIDORES ESTADUAIS. CONCURSO PÚBLICO. EDITAL N. 001/2017. LEGALIDADE DA ADMISSÃO. APTO PARA REGISTRO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato de admissão de pessoal do servidor Luis Antônio Oliveira Maia, no cargo de Analista em Previdência – Analista de Sistemas, para provimento de cargo público do quadro efetivo de pessoal do Estado de Rondônia, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato de admissão do servidor Luis Antônio Oliveira Maia, no cargo de Analista em Previdência – Analista de Sistemas (40h), para provimento de cargo público do quadro efetivo de pessoal do Estado de Rondônia, sob o regime estatutário, referente ao Edital de Concurso Público n. 001/2017, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 183, de 28 de setembro de 2017, com resultado final homologado e publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 92, de 18 de maio de 2018;


III – Dar ciência, nos termos da lei, à gestora do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - Iperon, ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br);




IV – Recomendar ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon que em admissões futuras observe o disposto no art. 23 da Instrução Normativa n. 013/2004/TCE-RO, concernente ao envio de Parecer do Órgão de Controle Interno a esta Corte, visando evitar a prática de irregularidades, sob pena de aplicação das sanções previstas na Lei Complementar n. 154, de 26 de julho de 1996; e

V – Arquivar os autos, após o cumprimento das formalidades legais e regimentais que o caso requer para o controle no acervo desta Corte de Contas.




ACÓRDÃO


PROCESSO: 03576/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. ASSUNTO: Aposentadoria. SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária de Professora. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon. INTERESSADA: Dalva Rossmann. CPF n. 302.174.312-91. RESPONSÁVEL: Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente do Iperon. CPF n. 341.252.482-49. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22a – 4 de dezembro de 2018.

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. DIREITO DE OPÇÃO PELA REGRA DE TRANSIÇÃO. ART. 6º DA EC N. 41/03. REDUTOR DE MAGISTÉRIO. REQUISITOS CUMULATIVOS PREENCHIDOS. PROVENTOS INTEGRAIS CALCULADOS COM BASE NA ÚLTIMA REMUNERAÇÃO. PARIDADE E EXTENSÃO DE VANTAGENS. LEGALIDADE. REGISTRO. ARQUIVO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição (com o redutor de magistério) em favor da servidora Dalva Rossmann, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o Ato Concessório de Aposentadoria n. 234, de 27.4.2018, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 80, em 2.5.2018, de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição (com o redutor de magistério) em favor da servidora Dalva Rossmann, ocupante do cargo de Professora, classe C, referência 5, matrícula n. 300013772, com carga horária de 40 horas semanais, do quadro de pessoal do Estado de Rondônia, com proventos integrais, calculados com base na remuneração do cargo em que se deu a aposentadoria e com paridade, com fundamento no artigo 6º da Emenda Constitucional nº 41/2003, c/c artigos. 24, 46 e 63 da Lei Complementar nº 432/2008;

II – Determinar o registro, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b”, da Constituição Estadual, artigo 37, inciso II, da Lei Complementar n. 154/96 e artigo 54 do Regimento Interno – TCE/RO;

III – Dar conhecimento, nos termos da lei, à gestora do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

IV – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon, ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e





ACÓRDÃO


PROCESSO: 03476/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. ASSUNTO: Aposentadoria. SUBCATEGORIA: Aposentadoria voluntária por idade ao tempo de contribuição. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon. INTERESSADO: Luiz Augusto Rodrigues Nogueira. CPF n. 043.847.762-68. RESPONSÁVEL: Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente do Iperon. CPF n. 341.252.482-49. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22a – 4 de dezembro de 2018.

PREVIDENCIÁRIO. ATO DE PESSOAL SUJEITO A REGISTRO. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR IMPLEMENTO DE IDADE.




PROVENTOS PROPORCIONAIS AO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. LEGALIDADE. REGISTRO. ARQUIVAMENTO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade em favor do servidor Luiz Augusto Rodrigues Nogueira, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o Ato Concessório de Aposentadoria n° 532/IPERON/GOV-RO, de 16.10.2017, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 203, em 30.10.2017, de aposentadoria voluntária por idade em favor do servidor Luiz Augusto Rodrigues Nogueira, ocupante do cargo de Médico, matrícula n. 300076982, carga horária de 40h, do quadro de pessoal do Estado de Rondônia, com proventos proporcionais (90,34%) ao tempo de contribuição (11.542/ 12.775 dias), calculados pela média aritmética, sem paridade, com fundamento no artigo 40 § 1°, inciso III, alínea “b” da Constituição Federal de 1988 (com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41/2003) c/c artigos 23, incisos e parágrafos; 45 e 62 da Lei Completar n° 432/2008;


III - Após o registro, o Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon, deverá certificar na Certidão de Tempo de Serviço/Contribuição original expedida pelo INSS que o tempo foi computado para fins desta concessão de aposentadoria, constando o número do registro da inativação. Advirto que a original ficará sob sua guarda;

IV – Dar conhecimento, nos termos da lei, à gestora Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

V – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon, ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e

VI – Arquivar os autos, após o cumprimento das formalidades legais e regimentais que o caso requer para o controle no acervo desta Corte de Contas.




ACÓRDÃO


PROCESSO: 03427/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. ASSUNTO: Aposentadoria. SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária de Professora. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON. INTERESSADA: Maura Tereza da Silva Peterle. CPF n. 242.089.902-44. RESPONSÁVEL: Roney da Silva Costa – Presidente em exercício do IPERON. CPF n. 204.862.192-91. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22a – 4 de dezembro de 2018.


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição (com o redutor de magistério) em favor da servidora Maura Tereza da Silva Peterle, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o Ato Concessório de Aposentadoria n. 448/IPERON/GOV-RO, de 9.8.2017, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia, n. 164, de 30.8.2017, retificado pelo Ato Concessório de Aposentadoria n. 47/IPERON/GOV-RO, de 9.4.2018, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia, n. 72, de 19.4.2018, voluntária por idade e tempo de contribuição (com o redutor de magistério) em favor da servidora Maura Tereza da Silva Peterle, ocupante do cargo de Professora, classe C, referência 06, matrícula n. 300009930, com carga horária de 40 horas semanais, do quadro de pessoal do Estado de Rondônia/RO, com proventos integrais com base na última remuneração em que se deu a aposentadoria, com paridade, com fundamento no artigo 6° da Emenda Constitucional 41/03, c/c os artigos 24, 46 e 63 da Lei Complementar nº 432/2008;


III – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao gestor do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;









ACÓRDÃO


PROCESSO: 03428/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. ASSUNTO: Aposentadoria. SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária de Professora. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon. INTERESSADA: Silva Marreco Dutra Camargo. CPF n. 349.803.182-15. RESPONSÁVEL: Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente do Iperon. CPF n. 341.252.482-49. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22a – 4 de dezembro de 2018.


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição (com o redutor de magistério) em favor da servidora Silva Marreco Dutra Camargo, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o Ato Concessório de Aposentadoria n. 90/IPERON/GOV-RO, de 14.2.2018, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia, n. 39, de 1.3.2018, de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição (com o redutor de magistério) em favor da servidora Silva Marreco Dutra Camargo, ocupante do cargo de Professora, classe C, referência 06, matrícula n. 300013249, com carga horária de 40 horas semanais, do quadro de pessoal do Estado de Rondônia/RO, com proventos integrais com base na última remuneração em que se deu a aposentadoria, com paridade, com fundamento no artigo 6° da Emenda

Constitucional 41/03, c/c os artigos 24, 46 e 63 da Lei Complementar nº 432/2008;








ACÓRDÃO


PROCESSO: 03519/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. ASSUNTO: Aposentadoria. SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária de Professora. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon. INTERESSADA: Maria de Lourdes Batista Sabará. CPF n. 624.661.436-15. RESPONSÁVEL: Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente do Iperon. CPF n. 341.252.482-49. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22a – 4 de dezembro de 2018.


ACÓRDÃO




Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição (com o redutor de magistério) em favor da servidora Maria de Lourdes Batista Sabará, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o - Ato Concessório de Aposentadoria n. 181, de 14.3.2017, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 57, em 27.3.2017, retificado pelo Ato Concessório de Aposentadoria n. 138, de 24.8.2018, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 157, de 27.8.2018, de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição (com o redutor de magistério) em favor da servidora Maria de Lourdes Batista Sabará, ocupante do cargo de Professora, classe C, referência 15, matrícula n. 300012220, com carga horária de 40 horas semanais, do quadro de pessoal do Estado de Rondônia, com proventos integrais, calculados com base na remuneração do cargo em que se deu a aposentadoria e com paridade, com fundamento no artigo 6º da Emenda Constitucional nº 41/2003, c/c artigos. 24, 46 e 63 da Lei Complementar nº 432/2008;








ACÓRDÃO


PROCESSO: 03520/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. ASSUNTO: Aposentadoria. SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária de Professora.

JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon. INTERESSADA: Claudete da Silva Reis. CPF n. 161.737.592-68. RESPONSÁVEL: Roney da Silva Costa – Presidente em exercício do Iperon. CPF n. 204.862.192-91. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22a – 4 de dezembro de 2018.


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição (com o redutor de magistério) em favor da servidora Claudete da Silva Reis, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o Ato Concessório de Aposentadoria n. 202, de 13.4.2018, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 80, em 2.5.2018, de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição (com o redutor de magistério) em favor da servidora Claudete da Silva Reis, ocupante do cargo de Professora, classe C, referência 7, matrícula n. 300013989, com carga horária de 40 horas semanais, do quadro de pessoal do Estado de Rondônia, com proventos integrais, calculados com base na remuneração do cargo em que se deu a aposentadoria e com paridade, com fundamento no artigo 6º da Emenda Constitucional n. 41/2003, c/c artigos. 24, 46 e 63 da Lei Complementar n. 432/2008;

II – Determinar o registro, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea b, da Constituição Estadual, artigo 37, inciso II, da Lei Complementar n. 154/96 e artigo 54 do Regimento Interno – TCE/RO;










ACÓRDÃO


PROCESSO: 03592/2018 TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Aposentadoria. ASSUNTO: Aposentadoria Voluntária de Professor. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - Iperon. INTERESSADA: Francisca da Cruz Maia. CPF n. 162.744.742-34. RESPONSÁVEL: Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente do Iperon. CPF n. 341.252.482-49. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO – REGRA DE TRANSIÇÃO. ART. 3º DA EC N. 47/05. REQUISITOS CUMULATIVOS PREENCHIDOS. PROVENTOS INTEGRAIS CALCULADOS COM BASE NA ÚLTIMA REMUNERAÇÃO. PARIDADE E EXTENSÃO DE VANTAGENS. LEGALIDADE. REGISTRO. ARQUIVO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição em favor da servidora Francisca da Cruz Maia, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o Ato Concessório de Aposentadoria n. 93, de 14.2.2018, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 39, em 1.3.2018, referente à aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição em favor da servidora Francisca da Cruz Maia, no cargo de Professora, classe C, referência 7, matrícula n. 300015280, com carga horária de 40 horas semanais, pertencente ao quadro de pessoal do Estado de Rondônia, com proventos integrais, calculados com base na remuneração do cargo em que se deu a aposentadoria, com paridade e extensão de vantagens, com fundamento no artigo 3º da Emenda Constitucional n. 47/2005 e Lei Complementar n. 432/2008;

II – Determinar o registro, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b”, da Constituição Estadual, artigo 37, inciso II, da Lei Complementar n. 154/96, e artigo 56 do Regimento Interno desta Corte de Contas;


IV – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br);





ACÓRDÃO


PROCESSO: 03574/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. ASSUNTO: Aposentadoria. SUBCATEGORIA: Aposentadoria Compulsória. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon. INTERESSADO: Silvino Gorza. CPF n. 157.425.207-00. RESPONSÁVEL: Maria Rejane S. dos Santos Vieira – Presidente do Iperon. CPF n. 341.252.482-49. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22a – 4 de dezembro de 2018.

PREVIDENCIÁRIO. ATO DE PESSOAL SUJEITO A REGISTRO. APOSENTADORIA COMPULSÓRIA. PROVENTOS PROPORCIONAIS AO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. LEGALIDADE. REGISTRO. SUMARIO; ARQUIVAMENTO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria compulsória do servidor Silvino Gorza, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o Ato Concessório de Aposentadoria n. 538 de 9.10.2017, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 203, de 30.10.2017, de aposentadoria compulsória do servidor Silvino Gorza, ocupante do cargo de Auxiliar de Serviços de Saúde, nível III, classe C, referência 14, carga horária de 40h, matrícula n. 300004207, do quadro de pessoal do Estado de Rondônia, com proventos proporcionais (84,75%) ao tempo de contribuição (10.827/12.775 dias), calculados pela média aritmética de 80% das maiores remunerações contributivas, sem paridade,




com fundamento no artigo 40, § 1°, inciso II, da Constituição Federal de 1988, c/c artigos 21, § 1º, 45 e 62 da Lei Complementar 432/2008;


III – Dar conhecimento, nos termos da lei, à gestora do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - Iperon que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

IV – Recomendar ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - Iperon, para que nas concessões futuras passe a registrar corretamente todas as informações pertinentes ao servidor no ato concessório, conforme disposições contidas no art. 5º, §1º, I, “a”, “b”, “c” e “d” da IN nº 50/2017;

V – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - Iperon, ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e





ACÓRDÃO


PROCESSO: 03583/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. ASSUNTO: Aposentadoria. SUBCATEGORIA: Aposentadoria voluntária por idade ao tempo de contribuição. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon. INTERESSADO: Itelvino Teixeira da Silva. CPF n. 113.391.442-04. RESPONSÁVEL: Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente do Iperon. CPF n. 341.252.482-49. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22a – 4 de dezembro de 2018.

PREVIDENCIÁRIO. ATO DE PESSOAL SUJEITO A REGISTRO. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR IMPLEMENTO DE IDADE.

PROVENTOS PROPORCIONAIS AO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. EXAME SUMÁRIO. LEGALIDADE. REGISTRO. ARQUIVAMENTO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade em favor do servidor Itelvino Teixeira da Silva, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o Ato Concessório de Aposentadoria n. 16, de 9.1.2018, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 21, em 1.2.2018, de aposentadoria voluntária por idade em favor do servidor Itelvino Teixeira da Silva, ocupante do cargo de Técnico Educacional, nível 1, referência 13, matrícula n. 300013476, carga horária de 40 horas semanais, do quadro de pessoal do Estado de Rondônia, com proventos proporcionais (87,06%) ao tempo de contribuição (11.123/12.775 dias), calculados pela média aritmética das 80% maiores remunerações contributivas, com paridade, com fundamento no artigo 40, § 1°, inciso III, alínea “b” da Constituição Federal de 1988 c/c artigo 23, incisos e parágrafos; 45 e 62 da Lei Complementar n. 432/2008;



IV – Recomendar ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon, para que nas concessões futuras passe a registrar corretamente todas as informações pertinentes ao servidor no ato concessório, conforme disposições contidas no art. 5º, §1º, I, “a”, “b”, “c” e “d” da IN nº 50/2017;









ACÓRDÃO


PROCESSO: 03595/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. ASSUNTO: Aposentadoria. SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária de Professora. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon. INTERESSADA: Maria do Socorro Ferreira Nunes. CPF n. 223.682.993-00. RESPONSÁVEL: Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente do Iperon. CPF n. 341.252.482-49. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22a – 4 de dezembro de 2018.

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. DIREITO DE OPÇÃO PELA REGRA DE TRANSIÇÃO. ART. 6º DA EC N. 41/03. REDUTOR DE MAGISTÉRIO. REQUISITOS CUMULATIVOS PREENCHIDOS. PROVENTOS INTEGRAIS CALCULADOS COM BASE NA ÚLTIMA REMUNERAÇÃO. PARIDADE E EXTENSÃO DE VANTAGENS. LEGALIDADE. REGISTRO. ARQUIVO

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição (com o redutor de magistério) em favor da servidora Maria do Socorro Ferreira Nunes, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o Ato Concessório de Aposentadoria n. 523, de 27.9.2017, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 184, em 29.9.2017, retificado pelo Ato Concessório de Aposentadoria n. 158, de 4.10.2018, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 188, de 15.10.2018, de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição (com o redutor de magistério) em favor da servidora Maria do Socorro Ferreira Nunes, ocupante do cargo de Professora, classe C, referência 14, matrícula n. 300015155, com carga horária de 40 horas semanais, do quadro de pessoal do Estado de Rondônia, com proventos integrais, calculados com base na remuneração do cargo em que se deu a aposentadoria e com paridade, com fundamento no artigo 6º da Emenda Constitucional nº 41/2003, c/c artigos. 24, 46 e 63 da Lei Complementar nº 432/2008;








ACÓRDÃO


PROCESSO: 03594/2018 TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Aposentadoria. ASSUNTO: Aposentadoria Voluntária de Professora. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - Iperon. INTERESSADA: Marli Aparecida de Paula. CPF n. 497.642.507-00. RESPONSÁVEL: Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente do Iperon. CPF n. 341.252.482-49. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição em favor da servidora Marli Aparecida de Paula, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o Ato Concessório de Aposentadoria n. 14, de 9.1.2018, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 21, em 1.2.2018, referente à aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição em favor da servidora Marli Aparecida de Paula, no cargo de Professora, classe C, referência 15, matrícula n. 300014157, com carga horária de 40 horas semanais, pertencente ao quadro de pessoal do Estado de Rondônia, com proventos integrais, calculados com base na remuneração do cargo em que se deu a aposentadoria, com paridade e extensão de vantagens, com fundamento no artigo 3º da Emenda Constitucional n. 47/2005 e Lei Complementar n. 432/2008;











ACÓRDÃO


PROCESSO: 03477/2018 TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Aposentadoria. ASSUNTO: Aposentadoria Voluntária por Idade e Tempo de Contribuição. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - Iperon. INTERESSADA: Élia Oliveira Mello. CPF n. 779.582.688-15. RESPONSÁVEL: Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente do Iperon. CPF n. 341.252.482-49. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição em favor da servidora Élia Oliveira Mello, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o Ato Concessório de Aposentadoria n. 2, de 16.7.2018, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 138, em 31.7.2018, referente à aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição em favor da servidora Élia Oliveira Mello, no cargo de Defensor Público, entrância especial, matrícula n. 300038787, com carga horária de 40 horas semanais, pertencente ao quadro de pessoal do Estado de Rondônia, com proventos integrais, calculados com base na remuneração do cargo em que se deu a aposentadoria, com paridade e extensão de vantagens, com fundamento no artigo 3º da Emenda Constitucional n. 47/2005 e Lei Complementar n. 432/2008;








ACÓRDÃO


PROCESSO: 03475/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. ASSUNTO: Aposentadoria. SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária de Professora. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon. INTERESSADA: Elizabete Silva de Queiroz. CPF n. 313.139.062-04. RESPONSÁVEL: Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente do Iperon. CPF n. 341.252.482-49. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO).




SESSÃO: 22a – 4 de dezembro de 2018.

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. DIREITO DE OPÇÃO PELA REGRA DE TRANSIÇÃO. ART. 6º DA EC N. 41/03. REDUTOR DE MAGISTÉRIO. REQUISITOS CUMULATIVOS PREENCHIDOS. PROVENTOS INTEGRAIS CALCULADOS COM BASE NA ÚLTIMA REMUNERAÇÃO. PARIDADE E EXTENSÃO DE VANTAGENS. LEGALIDADE. REGISTRO. ARQUIVO

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição (com o redutor de magistério) em favor da servidora Elizabete Silva de Queiroz, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o Ato Concessório de Aposentadoria n. 59, de 2.2.2018, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 39, em 1º.3.2018, de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição (com o redutor de magistério) em favor da servidora Elizabete Silva de Queiroz, ocupante do cargo de Professora, classe C, referência 7, matrícula n. 300019849, com carga horária de 40 horas semanais, do quadro de pessoal do Estado de Rondônia, com proventos integrais, calculados com base na remuneração do cargo em que se deu a aposentadoria e com paridade, com fundamento no artigo 6º da Emenda Constitucional n. 41/2003, c/c artigos. 24, 46 e 63 da Lei Complementar n. 432/2008;








ACÓRDÃO


PROCESSO: 03474/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. ASSUNTO: Aposentadoria. SUBCATEGORIA: Aposentadoria voluntária por idade ao tempo de contribuição. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon. INTERESSADA: Geni Pires de Souza. CPF n. 277.328.782-72. RESPONSÁVEL: Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente de Iperon. CPF n. 341.252.482-49. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22a – 4 de dezembro de 2018.

PREVIDENCIÁRIO. ATO DE PESSOAL SUJEITO A REGISTRO. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR IMPLEMENTO DE IDADE. PROVENTOS PROPORCIONAIS AO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. EXAME SUMÁRIO. LEGALIDADE. REGISTRO. ARQUIVAMENTO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade em favor da servidora Geni Pires de Souza, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o Ato Concessório de Aposentadoria n. 534/IPERON/GOV-RO, de 9.10.2017, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 203, em 30.10.2017, de aposentadoria voluntária por idade em favor da servidora Geni Pires de Souza, ocupante do cargo de Técnico Educacional, nível 1, referência 10, matrícula n. 300022118, carga horária de 40 horas semanais, do quadro de pessoal do Estado de Rondônia, com proventos proporcionais (77,64%) ao tempo de contribuição (8.502/10.950 dias), calculados pela média aritmética das 80% maiores remunerações contributivas, com paridade, com fundamento no artigo 40, § 1°, inciso III, alínea “b” da Constituição Federal de 1988 c/c artigo 23, incisos e parágrafos; 45 e 62 da Lei Complementar n. 432/2008;



IV – Recomendar ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - Iperon, para que nas concessões futuras passe a registrar corretamente todas as informações pertinentes ao servidor no ato concessório, conforme disposições contidas no art. 5º, §1º, I, “a”, “b”, “c” e “d” da IN nº 50/2017;









ACÓRDÃO


PROCESSO: 03471/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. ASSUNTO: Aposentadoria. SUBCATEGORIA: Aposentadoria por Invalidez. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon. INTERESSADA: Jamilta Terezinha Leite de Souza. CPF: 271.930.392-53. RESPONSÁVEL: Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente do Iperon. CPF: 341.252.482-49. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22a – 4 de dezembro de 2018.

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ COM PROVENTOS PROPORCIONAIS. PATOLOGIA INCAPACITANTE NÃO PREVISTA EM LEI. CALCULADOS PELA ÚLTIMA REMUNERAÇÃO DO CARGO EFETIVO. LEGALIDADE. REGISTRO. ARQUIVO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria por invalidez em favor da servidora Jamilta Terezinha Leite de Souza, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o Ato Concessório de Aposentadoria n. 253 de 27.4.2018, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 80, em 2.5.2018, de aposentadoria voluntária por invalidez em favor da servidora Jamilta Terezinha Leite de Souza, ocupante do cargo de Professor, classe C, referência 15, matrícula n. 300014121, com carga horária de 40 horas semanais, do quadro de pessoal do Estado de Rondônia, com proventos proporcionais (100%), ao tempo de contribuição (11.382/10.950 dias), calculados com base na remuneração do cargo em que se deu a aposentadoria e com paridade, com fundamento no artigo 6°-A da Emenda Constitucional n° 41/2003 (com redação dada pela Emenda Constitucional n° 70/2012), bem como no artigo 20, caput, da Lei Complementar n° 432/2008;








ACÓRDÃO


PROCESSO: 03470/2018 TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Aposentadoria. ASSUNTO: Aposentadoria Voluntária de Professora. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - Iperon. INTERESSADA: Vanirdes da Silva Dala Costa. CPF n. 205.427.121-72. RESPONSÁVEL: Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente do Iperon. CPF n. 341.252.482-49. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO – REGRA DE TRANSIÇÃO. ART. 3º DA EC N. 47/05. REDUTOR DE MAGISTÉRIO. REQUISITOS CUMULATIVOS PREENCHIDOS. PROVENTOS INTEGRAIS CALCULADOS COM BASE NA ÚLTIMA REMUNERAÇÃO. PARIDADE E EXTENSÃO DE VANTAGENS. LEGALIDADE. REGISTRO. ARQUIVO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição em favor da servidora Vanirdes da Silva Dala Costa, como tudo dos autos consta.





I – Considerar legal o - Ato Concessório de Aposentadoria n. 11, de 9.1.2018, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 21, em 1.2.2018, referente à aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição em favor da servidora Vanirdes da Silva Dala Costa, no cargo de Professor, classe C, referência 7, matrícula n. 300023824, com carga horária de 40 horas semanais, pertencente ao quadro de pessoal do Estado de Rondônia, com proventos integrais, calculados com base na remuneração do cargo em que se deu a aposentadoria, com paridade e extensão de vantagens, com fundamento no artigo 3º da Emenda Constitucional n. 47/2005 e Lei Complementar n. 432/2008;








ACÓRDÃO


PROCESSO: 03466/2018 TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Aposentadoria. ASSUNTO: Aposentadoria Voluntária de Professora. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - Iperon. INTERESSADA: Maria Aparecida da Silva Andrade. CPF n. 114.982.852-87. RESPONSÁVEL: Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente do Iperon. CPF n. 341.252.482-49. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO).

SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO – REGRA DE TRANSIÇÃO. ART. 3º DA EC N. 47/05. REDUTOR DE MAGISTÉRIO. REQUISITOS CUMULATIVOS PREENCHIDOS. PROVENTOS INTEGRAIS CALCULADOS COM BASE NA ÚLTIMA REMUNERAÇÃO. PARIDADE E EXTENSÃO DE VANTAGENS. LEGALIDADE. REGISTRO. ARQUIVO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição em favor da servidora Maria Aparecida da Silva Andrade, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o Ato Concessório de Aposentadoria n. 110, de 5.3.2018, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 59, em 2.4.2018, referente à aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição em favor da servidora Maria Aparecida da Silva Andrade, no cargo de Professor, classe C, referência 10, matrícula n. 300013779, com carga horária de 40 horas semanais, pertencente ao quadro de pessoal do Estado de Rondônia, com proventos integrais, calculados com base na remuneração do cargo em que se deu a aposentadoria, com paridade e extensão de vantagens, com fundamento no artigo 3º da Emenda Constitucional n. 47/2005 e Lei Complementar n. 432/2008;


III –Dar conhecimento, nos termos da lei, à gestora do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;









ACÓRDÃO


PROCESSO: 01874/2010 – TCE/RO. CATEGORIA: Licitações e Contratos. SUBCATEGORIA: Contrato. ASSUNTO: Contrato n. 009/2010/FITHA. UNIDADE: Fundo para Infraestrutura de Transporte e Habitação - FITHA. INTERESSADO: Empresa Macofer Terraplanagem Ltda. RESPONSÁVEIS: Isequiel Neiva de Carvalho – CPF n. 315.682.702-91; Lúcio Antônio Mosquini – CPF n. 286.499.232-91; Ubiratan Bernardino Gomes – CPF n. 144.054.314-34; Lioberto Ubirajara Caetano de Souza – CPF n. 532.637.740-34; ADVOGADOS: José de Almeida Júnior – OAB/RO n. 1370; Carlos Eduardo Rocha Almeida – OAB/RO n. 3593; Eduardo Campos Machado – OAB/RS n. 17973; Hudson Delgado Camurça Lima – OAB/RO n. 6792. RELATOR: Conselheiro Substituto Omar Pires Dias. GRUPO: I. SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.

LICITAÇÕES E CONTRATOS. CONTRATO N. 009/2010/FITHA. ENTRE O FUNDO PARA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE E HABILITAÇÃO – FITHA E A EMPRESA MACOFER TERRAPLANAGEM LTDA. TENDO COMO OBJETO PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA, EM TRATAMENTO SUPERFICIAL DUPLO (TSD), TARILÂNDIA NO MUNICÍPIO DE JARU/RO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO ART 485, INCISO IV, CPC.APLICAÇÃO DE MULTA POR DESCUMPEIRMENTO DE DETERMINAÇÃO DESTA CORTE. ARQUIVAMENTO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de apreciação da legalidade das despesas decorrentes do Contrato n. 009/2010/FITHA, firmado em 4.3.2010, entre o Fundo para Infraestrutura de Transporte e Habitação (FITHA) e a empresa Macofer Terraplanagem Ltda., tendo como objeto a pavimentação asfáltica, em tratamento superficial duplo (TSD) da rodovia RO 464, lote 6, trecho BR 364/Tarilândia, localizada no município de Jaru/RO, como tudo dos autos consta.


I – Extinguir os autos, sem resolução de mérito, ante a ausência de interesse processual na continuidade do feito e a inviabilidade de nova auditoria, bem como a impossibilidade de instrução deficiente pelo decurso do tempo, nos termos do artigo 485, inciso IV, do Código de Processo Civil;

II – Cominar multa, no patamar mínimo estatuído, no valor de R$ 1.620,00 (mil, seiscentos e vinte reais) ao Senhor Isequiel Neiva de Carvalho (CPF n. 315.682.702-91), ex-Presidente do Fundo para Infraestrutura de Transporte e Habitação (FITHA), com fulcro no artigo 55, inciso IV, da Lei Complementar n. 154/1996, pelo não atendimento, no prazo fixado, sem causa justificada, à diligência do Relator na Decisão Monocrática GCVCS-TC 00028/16 (fls. 2405/2410);

III – Fixar o prazo de 15 (quinze) dias para que o senhor Isequiel Neiva de Carvalho (CPF n. 315.682.702-91) indicado no item II, recolha o valor da multa consignada ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia – FDI/TC (conta corrente n. 8358-5, agência n. 2757-X, Banco do Brasil), nos termos dos artigos 30, 31, inciso III, “a”, e 33 do Regimento Interno combinado com o artigo 3º, inciso III, da Lei Complementar n. 194/1997, remetendo-se comprovante de recolhimento a este Tribunal de Contas;

IV – Autorizar, caso não seja comprovado o devido recolhimento da multa mencionada acima, a emissão do respectivo Título Executivo e a consequente cobrança judicial, em conformidade com o art. 27, II, da Lei Complementar nº 154/96 c/c o art. 36, II do Regimento Interno;

V – Dar ciência deste acórdão aos responsáveis e advogados indicados no cabeçalho, por meio de publicação no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, informando-os que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br;

VI - Arquivar os presentes autos, depois de adotadas as medidas pertinentes.




ACÓRDÃO


PROCESSO N.: 02822/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Pensão. ASSUNTO: Pensão Civil. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon. INTERESSADA: Nanci de Fátima de Araújo Caramello Donatti – cônjuge. CPF n. 579.885.442-68. INSTITUIDOR: Antônio Claret Donatti. CPF n. 073.876.361-68. RESPONSÁVEL: Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente do Iperon. CPF n. 341.252.482-49. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, §4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.

PREVIDENCIÁRIO. ATO DE PESSOAL. PENSÃO POR MORTE. SEGURADO DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RPPS). APLICA-SE ÀS PENSÕES O PRINCIPIO TEMPUS REGIT ACTUM. PENSÃO: VITALÍCIA. REAJUSTE RGPS. LEGALIDADE: APTO PARA O REGISTRO. ARQUIVAMENTO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de pensão vitalícia em favor de Nanci de Fátima de Araújo Caramello Donatti (cônjuge) beneficiária do instituidor Antônio Claret Donatti, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com a Proposta de Decisão do Relator, o




Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS, por unanimidade de votos, em:

I – Considerar legal o Ato Concessório de Pensão n. 035/DIPREV/2018, de 28.3.2018, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 110, de 19.6.2018, de pensão vitalícia em favor de Nanci de Fátima de Araújo Caramello Donatti (cônjuge) beneficiária do instituidor Antônio Claret Donatti, cargo de Motorista, nível Elementar, referência 17, matrícula n. 300004420, pertencente ao quadro de pessoal do Estado de Rondônia, falecido em 27.7.2017, com fundamento no artigo 40, §§ 7°, II e 8º da Constituição Federal de 1988 (com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41/2003) c/c os artigos 10, I; 28, II; 30, II; 31 § 1°; 32, I, “a”, § 3º; 34, I; 38 e 62 da Lei Complementar n. 432/2008;

II – Determinar o registro, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b”, da Constituição Estadual e artigo 37, inciso II, da Lei Complementar n. 154/96 e artigo 54 do Regimento Interno - TCE-RO;


IV – Recomendar ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon, para que nas concessões futuras passe a registrar corretamente todas as informações pertinentes ao servidor no ato concessório, conforme disposições contidas no art. 5º, §1º, I, “a”, “b”, “c” e “d” da IN nº 50/2017;

V – Dar ciência, nos termos da lei, Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon, ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e





ACÓRDÃO


PROCESSO: 0029/2010–TCE-RO SUBCATEGORIA: Acompanhamento de Gestão ASSUNTO: Prestação de Contas – Exercício 2005 JURISDICIONADO: Companhia de Desenvolvimento Urbano e Rural de Rondônia-CDHUR RESPONSÁVEIS: Edney Gonçalves Ferreira (CPF n. 054.317.038-11) - Diretor Presidente Edneia Lucas Cordeiros (CPF n. 764.762.517-91) - Diretora Executiva João Marcos Machado de França (CPF n. 822.934.497-34) - Contador

ADVOGADOS: RELATOR: OMAR PIRES DIAS GRUPO: I SESSÃO: 22ª – 4 de novembro de 2018

ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO. PRESTAÇÃO DE CONTAS. COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO E RURAL DE RONDÔNIA - CDHUR. EXERCÍCIO DE 2005. GRAVE INFRAÇÃO ÀS NORMAS LEGAIS E REGULAMENTARES. JULGAMENTO IRREGULAR. RECONHECIMENTO DA PRETENSÃO PUNITIVA DESTE TRIBUNAL. INCIDÊNCIA DA PRESCRIÇÃO QUINQUENÁRIA.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas da Companhia de Desenvolvimento Urbano e Rural de Rondônia - CDHUR, referente ao exercício de 2005, como tudo dos autos consta.


I – Julgares irregulares, nos termos do artigo 16, inciso III, “b”, da Lei Complementar n. 154/96, as contas da Companhia de Desenvolvimento Urbano e Rural de Rondônia, exercício de 2005, de responsabilidade do senhor Edney Gonçalves Ferreira, CPF n. 054.317.038-11, Diretor Presidente, solidariamente, com Edneia Lucas Cordeiros, CPF n. 764.762.517-91, Diretora Executiva, por grave infração às normas legais e regulamentares, descritas a seguir:

a) descumprimento ao disposto no art. 53, caput, da Constituição Estadual, pelo encaminhamento dos balancetes mensais de janeiro a dezembro, fora do prazo estabelecido;

b) descumprimento ao disposto no art. 10, inciso I, alínea “i”, da Instrução Normativa n. 013/TCER-2004, por deixar de encaminhar a esta Corte de Contas, juntamente com o balancete do mês de janeiro, o quadro demonstrativo de despesas com pessoal (anexo TC-20);

c) descumprimento ao disposto no art. 52, letra “b”, da Constituição Estadual, pelo encaminhamento da Prestação de Contas, fora do prazo estabelecido, praticamente 4 anos da data limite, após a constituição de processo no âmbito desta Corte, por omissão do dever de prestar contas (autos de n. 99124/2009 – apenso);

d) descumprimento ao disposto no artigo 176 da Lei Federal n. 6.404/76 e artigo 10, inciso III, alíneas “a” e “c” a “l”, da Instrução Normativa n. 013/TCER-2004, por deixar de encaminhar juntamente com a prestação de contas do exercício, as seguintes informações:

1) relatório sobre as atividades desenvolvidas no período, no qual deve ser incluído exame comparativo em relação aos últimos três exercícios, em termos qualitativos e quantitativos, das ações planejadas e das efetivamente realizadas;

2) demonstrações financeiras, na forma estabelecida na Lei Federal n. 6.404/76;

3) pronunciamento do conselho de administração ou órgão equivalente, se existir;

4) parecer do conselho fiscal;

5) cópia da ata da assembleia geral ou de reunião de órgão equivalente, relativa à apreciação das Contas;




6) cópia de relatórios de inspeção e auditoria realizadas na entidade pelo controle interno ou por auditoria independente, podendo apresentar por meio de disquete ou CD, elaborado nos programas Word ou Excel;

7) relação do pessoal existente em 31/2012 (anexo TC-07);

8) inventário do estoque em almoxarifado, em disquete ou CD, elaborado nos programas Word ou Excel (anexo TC-13);

9) inventário físico-financeiro dos bens móveis, em disquete ou CD, elaborado nos programas Word ou Excel (anexo TC-15);

10) inventário físico-financeiro dos bens imóveis, em disquete ou CD, elaborado nos programas Word ou Excel (anexo TC-16).

II - Reconhecer a incidência da Prescrição quinquenária, afastando a pretensão punitiva desta Corte quanto às impropriedades formais cometidas por Edney Gonçalves Ferreira, CPF n. 054.317.038-11, Diretor Presidente, e Edneia Lucas Cordeiros, CPF n. 764.762.517-91, Diretora Executiva, em conformidade com precedente deste Tribunal de Contas consubstanciado no Acórdão APL-TC 00380/2017, prolatado nos autos do processo n. 1449/2016/TCE/RO, uma vez que o feito permaneceu sobrestados na Secretaria Geral de Controle Externo para exame da justificativa apresentada pelos jurisdicionados por mais de 5 (cinco) anos, com fundamento no artigo 1º, § 1º, da Lei Federal n. 9.873/1999;

III – Excluir a responsabilidade do senhor João Marcos Machado de França, CPF n. 822.934.497-34, Contador, ante a ausência de nexo de causalidade entre a sua conduta e a remessa intempestiva da prestação de contas anual da Companhia de Desenvolvimento Urbano e Rural de Rondônia, exercício de 2005, consoante item 5 do relatório do Corpo Instrutivo de fls. 339/342;

IV - Dar ciência deste Acórdão, via Diário Oficial, ao interessado, aos responsáveis indicados no cabeçalho, por meio de publicação no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, informando-os que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br;

V - Arquivar os presentes autos, depois de adotadas as medidas pertinentes.




ACÓRDÃO


PROCESSO: 03203/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Reserva Remunerada. ASSUNTO: Reserva Remunerada. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon.

INTERESSADA: Magda Rosa Camaz Vinhosa. CPF n. 623.542.307-10. RESPONSÁVEL: Maria Rejane S. dos Santos Vieira – Presidente. CPF: 341.252.482-49. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.

PREVIDENCIÁRIO. ATO DE PESSOAL SUJEITO A REGISTRO. TRANSFERÊNCIA PARA RESERVA REMUNERADA. ATO COM FULCRO NO DECRETO-LEI N. 09-A/82 E REQUISITOS IMPLEMENTADOS CONFORME LEI N. 1.063/2002. PROVENTOS INTEGRAIS. LEGALIDADE. REGISTRO. ARQUIVO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato de concessão de Reserva Remunerada, a pedido, da Policial Militar Magda Rosa Camaz Vinhosa, no posto de Coronel PM, RE 100060464, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o Ato Concessório de Reserva Remunerada n. 225, de 24.11.2017, publicado no Diário Oficial do Estado n. 225, de 1º.12.2017, referente à transferência para Reserva Remunerada, a pedido, da Policial Militar Magda Rosa Camaz Vinhosa, no posto de Coronel PM, RE 100060464, do quadro de pessoal do Estado de Rondônia, com proventos integrais, com paridade e extensão de vantagens, com fundamento no artigo 42, § 1º da Constituição Federal/1988 c/c os artigos 50, IV, “h”; 92, I, e 93, I, todos do Decreto-Lei n. 09-A/1982, c/c os artigos 1º, § 1º; 8º e 28 da Lei n. 1.063/2002; artigo 1º da Lei n. 2.656/2011 e Lei Complementar n° 432/2008;

II – Determinar o registro, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b”, da Constituição Estadual, artigo 37, inciso II, da Lei Complementar n. 154/96, e artigo 54 do Regimento Interno – TCE/RO;

III – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao gestor do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - Iperon que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

IV – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - Iperon, ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br);




Assinado eletronicamente OMAR PIRES DIAS Conselheiro-Substituto Relator





ACÓRDÃO


PROCESSO N.: 02824/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Pensão. ASSUNTO: Pensão Civil. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon. INTERESSADA: Cleize Simone Santos Trece – companheira. CPF n. 896.719.107-34. INSTITUIDOR: José Paulo Segura Bizon. CPF n. 018.926.018-18. RESPONSÁVEL: Roney da Silva Costa – Presidente do Iperon em exercício. CPF n. 204.862.192-91. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, §4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.

PREVIDENCIÁRIO. ATO DE PESSOAL. PENSÃO POR MORTE. SEGURADO DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RPPS). APLICA-SE ÀS PENSÕES O PRINCIPIO TEMPUS REGIT ACTUM. PENSÃO: VITALÍCIA: COMPANHEIRA REAJUSTE RGPS. LEGALIDADE: APTO PARA O REGISTRO. ARQUIVAMENTO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de pensão vitalícia em favor de Cleize Simone Santos Trece (companheira) beneficiária do instituidor José Paulo Segura Bizon, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o Ato Concessório de Pensão n. 042/DIPREV/2018, de 18.4.2018, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 101, de 5.6.2018, de pensão vitalícia em favor de Cleize Simone Santos Trece (companheira) beneficiária do instituidor José Paulo Segura Bizon, cargo de Professor, classe C, referência 13, matrícula n. 300014576, pertencente ao quadro de pessoal do Estado de Rondônia, falecido em 27.7.2017, com fundamento no artigo 40, §§ 7°, II e 8º da Constituição Federal de 1988 (com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41/2003) c/c os artigos 10, I; 28, II; 30, II; 31 § 1°; 32, I, “a”, § 3º; 34, I; 38 e 62 da Lei Complementar n. 432/2008;

II – Determinar o registro, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b”, da Constituição Estadual e artigo 37, inciso II, da Lei Complementar n. 154/96 e artigo 54 do Regimento Interno - TCE-RO;


IV – Dar ciência, nos termos da lei, Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon, ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e





ACÓRDÃO


PROCESSO: 03415/2018 – TCE-RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Aposentadoria. ASSUNTO: Aposentadoria voluntária por tempo de serviço. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon. INTERESSADA: Ivanira Feitosa Borges. CPF n. 054.721.993-87. RESPONSÁVEL: Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente do Iperon. CPF n. 341.252.482-49. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, §4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.

PREVIDENCIÁRIO. ATO DE PESSOAL. SUJEITO A REGISTRO. APOSENTADORIA. TEMPO DE SERVIÇO. SEGURADO DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL. REGRA DE DIREITO ADQUIRIDO. PROVENTOS INTEGRAIS. PARIDADE. REMUNERAÇÃO DO CARGO EM QUE SE DEU A APOSENTADORIA.LEGALIDADE. REGISTRO.ARQUIVAMENTO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria voluntária por tempo de serviço da servidora Ivanira Feitosa Borges, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o Ato n. 844/2016-CM, de 18.7.2016, publicado no Diário da Justiça n. 134, de 19.7.2016, ratificado pelo Ato de Aposentadoria n. 034/IPERON, de 23.11.2016, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 220, de 28.11.2016, referente à aposentadoria voluntária por tempo de serviço da servidora Ivanira Feitosa Borges, no cargo de Desembargadora, cadastro n. 101035-2, do quadro de pessoal do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, com proventos integrais, com paridade e extensão de vantagens, com fundamento no artigo 93, inciso VI da Constituição Federal/1988, combinado com o artigo 3º da Emenda Constitucional n. 20/1998, artigo 56, §3 da Lei Complementar Estadual n. 94/1993.




II – Determinar o registro, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b” da Constituição Estadual e artigo 37, inciso II, da Lei Complementar n. 154/96 e artigo 56 do Regimento Interno - TCE-RO;

III – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao gestor do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon, que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

IV – Após o registro, o Instituto deverá certificar na Certidão de Tempo de Serviço/Contribuição original expedida pelo INSS que o tempo foi computado para fins desta concessão de aposentadoria, constando o número do registro da inativação. Advirto que a original ficará sob sua guarda;

V – Dar ciência, nos termos da lei, Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon, ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e





ACÓRDÃO


PROCESSO: 03582/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. ASSUNTO: Aposentadoria. SUBCATEGORIA: Aposentadoria Compulsória. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon. INTERESSADO: Rafael Soares. CPF n. 162.773.252-72. RESPONSÁVEL: Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente do Iperon. CPF n. 341.252.482-49. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22a – 4 de dezembro de 2018.

REVIDENCIÁRIO. ATO DE PESSOAL SUJEITO A REGISTRO. APOSENTADORIA COMPULSÓRIA. PROVENTOS PROPORCIONAIS AO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. LEGALIDADE. REGISTRO. ARQUIVAMENTO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria compulsória em favor do servidor Rafael Soares, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o Ato Concessório de Aposentadoria n. 2, de 8.1.2018, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 21, em 1.2.2018, de aposentadoria compulsória em favor do servidor Rafael Soares, ocupante do cargo de Professor, classe A, referência 16, matricula n. 300003805, carga horária de 40h, do quadro de pessoal do Estado de Rondônia, com proventos proporcionais (93,03%), ao tempo de contribuição (11.885/12.775 dias), calculados pela média aritmética das 80% maiores remunerações contributivas, sem paridade, com fundamento no artigo 40 § 1°, II da Constituição Federal de 1988, combinado com artigos 21, § 1°; 45 e 62 da Lei Complementar n. 432/2008.








ACÓRDÃO


PROCESSO: 03584/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. ASSUNTO: Aposentadoria. SUBCATEGORIA: Aposentadoria Compulsória. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon. INTERESSADA: Maria do Carmo de Almeida Ribeiro. CPF n. 162.090.362-87.




RESPONSÁVEL: Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente do Iperon. CPF n. 341.252.482-49. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22a – 4 de dezembro de 2018.

PREVIDENCIÁRIO. ATO DE PESSOAL SUJEITO A REGISTRO. APOSENTADORIA COMPULSÓRIA. PROVENTOS PROPORCIONAIS AO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. LEGALIDADE. REGISTRO. ARQUIVAMENTO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria compulsória em favor da servidora Maria do Carmo de Almeida Ribeiro, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o Ato Concessório de Aposentadoria n. 544, de 10.10.2017, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 203, em 30.10.2017, retificado pelo Ato Concessório de Aposentadoria n. 174, de 15.10.2018, de aposentadoria compulsória em favor da servidora Maria do Carmo de Almeida Ribeiro, ocupante do cargo de Técnico Educacional, nível I, referência 14, matrícula n. 300009802, carga horária de 40 horas semanais, do quadro de pessoal do Estado de Rondônia, com proventos proporcionais (91,66%), ao tempo de contribuição (10.037/10.950 dias), calculados pela média aritmética das 80% maiores remunerações contributivas, sem paridade, com fundamento no artigo 40 § 1°, II da Constituição Federal de 1988, combinado com artigos 21, § 1°; 45 e 62 da Lei Complementar n. 432/2008.









ACÓRDÃO


PROCESSO: 03661/18 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Análise da Legalidade do Ato de Admissão ASSUNTO: Análise da Legalidade do Ato de Admissão – Concurso Público Regido pelo Edital Normativo nº 001/2014 JURISDICIONADO: Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN/RO INTERESSADA: Géssica Dandara de Souza, CPF nº 003.721.322-94 RESPONSÁVEL: Marcio Antônio Felix Ribeiro – Diretor Geral Adjunto do DETRAN/RO ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: 22ª SESSÃO DE 4 DE DEZEMBRO DE 2018


1. Admissão de Servidor. 2. Concurso público. Edital 001/2014. Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN/RO. 3. Legalidade. 4. Registro. 5. Determinações. 6. Arquivo.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do Ato de Admissão da servidora Géssica Dandara de Souza, decorrente do Concurso Público deflagrado pelo Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN/RO, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato de admissão da servidora Géssica Dandara de Souza, CPF nº 003.721.322-94, no cargo de agente administrativo, 40 horas semanais, classificada em 16º lugar, decorrente do Concurso Público deflagrado pelo Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN/RO, regido pelo Edital Normativo nº 001/2014, regido pelo Edital 01/2014, publicado no DOE nº 2433, de 4/4/2014, com Edital de Resultado Final publicado no DOE nº 2524, de 20/8/2014;

II - Determinar seu registro, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “a”, da Constituição Estadual, artigo 37, inciso I, da Lei Complementar no 154/96 c/c artigo 56 do Regimento Interno desta Corte e art. 25 da Instrução Normativa no 13/TCER-2004;

III – Dar conhecimento deste acórdão nos termos da lei, ao Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN/RO, informando-lhe que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);








ACÓRDÃO


PROCESSO: 03686/18 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Aposentadoria ASSUNTO: Aposentadoria - Voluntária JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON INTERESSADO (A): Terezinha Cordeiro dos Santos - CPF nº 286.567.682-04 RESPONSÁVEL: Maria Rejane S. dos Santos Vieira – Presidente ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: Nº 22 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018.

CONSTITUCIONAL.PREVIDENCIÁRIO. 1.Aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição - regra de transição. Art. 3º da EC no 47/05. 2. Requisitos cumulativos preenchidos. 3. Proventos integrais calculados com base na última remuneração. 4. Paridade e extensão de vantagens. 5. Legalidade. 6. Registro.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria, com proventos integrais, da servidora Terezinha Cordeiro dos Santos, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária da servidora Nelcy Soares, CPF nº 457.304.232-68, matrícula 300018342, ocupante do cargo de Técnico Educacional, nível I, referência 14, com carga horária de 40 horas semanais, pertencente ao quadro de pessoal do Governo do Estado de Rondônia, materializado por meio do ato concessório nº 315/IPERON/GOV-RO, de 6.6.2018, publicado no DOE nº 117 de 29.6.2018, sendo os proventos integrais, calculados com base na última remuneração do cargo de sua inativação, com paridade e extensão de vantagens, com arrimo no art. 3º da Emenda Constitucional nº 47/2005, e Lei Complementar nº 432/2008;

II – Determinar o registro do ato nesta Corte, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b” da Constituição Estadual, combinado com o artigo 37, II, da Lei Complementar nº 154/96 e artigo 56 do Regimento Interno desta Egrégia Corte;

III – Determinar ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON que, observe o prazo para encaminhamento ao Tribunal de Contas, para fins de registro, dos processos de aposentadoria e pensão, em obediência ao comando estabelecido no artigo art. 7º da IN nº 50/2017/TCE-RO;

IV – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao gestor do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON –

que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

V - Recomendar Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON que promova levantamento sobre o período em que a servidora contribuiu para o Regime Geral de Previdência Social - RGPS, visando adoção de medidas para compensação previdenciária;

VI – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON e a Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas, informando-lhes que a Proposta de decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);

VII – Determinar ao Departamento da 1ª Câmara, que após os trâmites legais e regimentais, sejam os presentes autos arquivados.




ACÓRDÃO


PROCESSO: 03695/2018 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária ASSUNTO: Aposentadoria Estadual JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON INTERESSADO (A): Aparecida Garcia Carneiro – CPF nº 350.338.272-00 RESPONSÁVEL: Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente do IPERON ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: 22ª SESSÃO DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018

CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO.

1. Aposentadoria Voluntária por idade e Tempo de Contribuição. 2. Regra de transição. Art. 3º da EC no 47/05. 3. Requisitos cumulativos preenchidos. 4. Proventos integrais calculados com base na última remuneração. 5. Paridade e extensão de vantagens. 6. Legalidade. 7. Registro. 8. Exame sumário.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria, com proventos integrais, da senhora Aparecida Garcia Carneiro, como tudo dos autos consta.





I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária da servidora Aparecida Garcia Carneiro, CPF nº 350.338.272-00, matrícula nº 300017579, ocupante do cargo de técnico educacional, nível I, referência 14, com jornada de trabalho de 40 horas semanais, pertencente ao quadro pessoal permanente do Governo do Estado de Rondônia, materializado por meio do Ato Concessório de Aposentadoria nº 34, de 5.1.2017, publicado no DOE nº 17, de 26.1.2017, sendo os proventos integrais, calculados com base na última remuneração do cargo de sua inativação, com paridade e extensão de vantagens, com arrimo no art. 3º da Emenda Constitucional nº 47/2005 c/c Lei Complementar nº 432/2008;



IV- Recomendar, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON, que promova levantamento sobre o período em que a servidora contribuiu para o Regime Geral de Previdência Social - RGPS, visando adoção de medidas para compensação previdenciária;

V – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao gestor do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON – que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

VI – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON e à Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas, informando-lhes que a Proposta de decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);





ACÓRDÃO


PROCESSO: 03512/2018 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária ASSUNTO: Aposentadoria - Estadual JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON INTERESSADO (A): Jane Maria de Mesquita Sombra - CPF nº 104.647.783-87 RESPONSÁVEL: Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: Nº 22 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria, com proventos integrais, da senhora Jane Maria de Mesquita Sombra, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária da senhora Jane Maria de Mesquita Sombra, titular do CPF nº 104.647.783-87, ocupante do cargo de Enfermeiro, nível I, classe “B”, referência 12, com carga horária de 40 horas semanais, matrícula nº 300016583, pertencente ao quadro de pessoal do Governo do Estado de Rondônia, materializado por meio do Ato Concessório de Aposentadoria nº 582, de 23.11.2017, publicado no DOE nº 225 de 1º.12.2017, sendo os proventos integrais, calculados com base na última remuneração do cargo de sua inativação, com paridade e extensão de vantagens, com arrimo no art. 3º da Emenda Constitucional nº 47/2005 e Lei Complementar nº 432/2008;


III – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao gestor do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON – que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

IV - Recomendar ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON que promova levantamento sobre o período em que a servidora contribuiu para o Regime Geral de Previdência Social - RGPS, visando à adoção de medidas para compensação previdenciária;

V – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON e à Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas- SEGEP, informando-lhes que a Proposta de decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);

VI – Determinar ao Departamento da 1ª Câmara, que após os trâmites legais e regimentais, sejam os presentes autos arquivados.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA (Relator); o Conselheiro Presidente




BENEDITO ANTONIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, ERNESTO TAVARES VICTORIA.



ACÓRDÃO


PROCESSO: 02812/2018 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária ASSUNTO: Aposentadoria - Estadual JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON INTERESSADO (A): Roseli Carvalho de Lima - CPF nº 970.733.938-15 RESPONSÁVEL: Maria Rejane S. dos Santos Vieira – Presidente do IPERON ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: 22ª SESSÃO DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria com proventos integrais da senhora Roseli Carvalho de Lima, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária da senhora Roseli Carvalho de Lima, portadora do CPF nº 970.733.938-15, ocupante do cargo de Auditor Fiscal, classe Especial, referência C, com carga horária de 40 horas semanais, matrícula nº 300011776, pertencente ao quadro de pessoal do Governo do Estado de Rondônia, materializado por meio do Ato Concessório de Aposentadoria nº 559/IPERON/GOV-RO, de 24.10.2017, publicado no DOE nº 203, de 30.10.2017, sendo os proventos integrais, calculados com base na última remuneração do cargo de sua inativação, com paridade e extensão de vantagens, com arrimo no art. 3º da Emenda Constitucional nº 47/2005 e Lei Complementar nº 432/2008;


III – Determinar ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON que, observe o prazo para encaminhamento ao Tribunal de Contas, para fins de registro, dos

processos de aposentadoria e pensão, em obediência ao comando estabelecido no artigo 7º da IN nº 50/2017/TCE-RO;

IV – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao gestor do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON – que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

V - Recomendar ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON que promova levantamento sobre o período em que a servidora contribuiu para o Regime Geral de Previdência Social - RGPS, visando adoção de medidas para compensação previdenciária;

VI – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON e à Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas - SEGEP, informando-lhes que a Proposta de decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);





ACÓRDÃO


PROCESSO: 03422/18 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária ASSUNTO: Aposentadoria - Estadual JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON INTERESSADO (A): Marisa da Silva Camargo- CPF nº 600.820.389-53 RESPONSÁVEL: Roney da Silva Costa ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: Nº 22 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018.

CONSTITUCIONAL.PREVIDENCIÁRIO. 1.Aposentadoria Voluntária por idade e Tempo de Contribuição. Art. 6º da EC no 41/03. 2.Requisitos cumulativos preenchidos. 3.Proventos integrais calculados com base na última remuneração. 4.Paridade e extensão de vantagens. 5.Legalidade. 6.Registro. 7.Arquivo.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria, com




proventos integrais, da senhora Marisa da Silva Camargo, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária da senhora Marisa da Silva Camargo, CPF nº 600.820.389-53, ocupante do cargo de Professora, classe A, referência 14, com carga horária de 40 horas semanais, matrícula nº 300017497, pertencente ao quadro permanente de pessoal do Governo do Estado de Rondônia, materializado por meio do Ato Concessório de Aposentadoria nº 51/IPERON/GOV-RO, de 2.2.2018, publicado no DOE nº 51, de 22.1.2018, sendo os proventos integrais, calculados com base na última remuneração do cargo de sua inativação, com paridade e extensão de vantagens, com arrimo no artigo 6º da Emenda Constitucional no 41/2003, c/c os artigos 24; 46 e 63 da Lei Complementar nº 432/2008;




V – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON, e à Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas- SEGESP, informando-lhes que a Proposta de decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);





ACÓRDÃO


PROCESSO: 03507/2018 – TCE-RO

SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária ASSUNTO: Aposentadoria Estadual JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON INTERESSADO (A): Ayala Pereira Sena Barreto – CPF nº 203.329.042-53 RESPONSÁVEL: Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente do IPERON ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: 22ª SESSÃO DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018


1. Aposentadoria Voluntária por idade e Tempo de Contribuição. 2. Regra de transição. Art. 3º da EC no 47/05. 3. Requisitos cumulativos preenchidos. 4. Proventos integrais calculados com base na última remuneração. 5. Paridade e extensão de vantagens. 6. Legalidade. 7. Registro. 8. Exame Unitário.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria, com proventos integrais, da senhora Ayala Pereira Sena Barreto, como tudo dos autos consta.


I – considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária da servidora Ayala Pereira Sena Barreto, CPF nº 203.329.042-53, matrícula nº 300014219, ocupante do cargo de professor, classe C, referência 16, com jornada de trabalho de 40 horas semanais, pertencente ao quadro pessoal permanente do Governo do Estado de Rondônia, materializado por meio do Ato Concessório de Aposentadoria nº 146, de 14.03.2018, publicado no DOE nº 59, de 02.04.2018, sendo os proventos integrais, calculados com base na última remuneração do cargo de sua inativação, com paridade e extensão de vantagens, com arrimo no art. 3º da Emenda Constitucional nº 47/2005 c/c Lei Complementar nº 432/2008;

II – determinar o registro do ato junto a esta Corte, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b” da Constituição Estadual, combinado com o artigo 37, II, da Lei Complementar nº 154/96 e artigo 56 do Regimento Interno desta Egrégia Corte;

III – determinar ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON que, observe o prazo para encaminhamento ao Tribunal de Contas, para fins de registro, dos processos de aposentadoria e pensão, em obediência ao comando estabelecido no artigo art. 7º da IN nº 50/2017/TCE-RO;

IV- recomendar, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON, que promova levantamento sobre o período em que a servidora contribuiu para o Regime Geral de Previdência Social - RGPS, visando adoção de medidas para compensação previdenciária;

V – dar conhecimento, nos termos da lei, ao gestor do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON – que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

VI – dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON e a Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas, informando-lhes que a




Proposta de decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);

VII – determinar ao Departamento da 1ª Câmara, que após os trâmites legais e regimentais, sejam os presentes autos arquivados.




ACÓRDÃO


PROCESSO: 03465/18 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Aposentadoria por Invalidez ASSUNTO: Aposentadoria - Estadual JURISDICIONADO: Instituto de Previdência do Estado de Rondônia - IPERON INTERESSADO (A): João Moreira Rodrigues - CPF nº 234.396.102-68 RESPONSÁVEL: Maria Rejane S. Dos Santos Vieira ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: Nº 22 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018.


1. Aposentadoria por Invalidez. 2. Proventos proporcionais. 3. Paridade e extensão de vantagens. 4. Legalidade. 5. Registro.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria por invalidez, com proventos proporcionais, do senhor João Moreira Rodrigues, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria por invalidez do senhor João Moreira Rodrigues, CPF nº 234.396.102-68, ocupante do cargo de professor, classe C, referência 06, com carga horária de 40 horas semanais, matrícula 100015859, pertencente ao quadro de pessoal do Governo do Estado de Rondônia, materializado por meio do Ato Concessório nº 250, de 27.04.2018, publicado no DOE nº 80, de 2.5.2018, sendo os proventos proporcionais, fundamentado no art. 20, caput, da Lei Complementar n. 432/2008, bem como no artigo 6º-A da Emenda Constitucional n. 41/2003 (com redação dada pela Emenda Constitucional n. 70/2012).

II – Determinar o registro do ato nesta Corte, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b” da Constituição Estadual, combinado com o artigo 37,

II, da Lei Complementar nº 154/96 e artigo 56 do Regimento Interno desta Egrégia Corte;

III – Determinar ao Instituto de Previdência Dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON que observe o prazo para encaminhamento ao Tribunal de Contas, para fins de registro, dos processos de aposentadoria e pensão, em obediência ao comando estabelecido no artigo art. 7º da IN nº 50/2017/TCE-RO;

IV – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao gestor do ao Instituto de Previdência Dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON – que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

V - Recomendar ao Instituto de Previdência Dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON que promova levantamento sobre o período em que o servidor contribuiu para o Regime Geral de Previdência Social - RGPS, visando à adoção de medidas para compensação previdenciária;

VI – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON e a Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas, informando-lhes que a Proposta de decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);





ACÓRDÃO


PROCESSO: 03509/18 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária ASSUNTO: Aposentadoria - Estadual JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON INTERESSADO (A): Evanda dos Santos Freitas - CPF nº 198.205.422-00 RESPONSÁVEL: Maria Rejane S. dos Santos Vieira ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: Nº 22 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018.

CONSTITUCIONAL.PREVIDENCIÁRIO. 1.Aposentadoria Voluntária por idade 2. Requisitos cumulativos preenchidos. 3.Proventos proporcionais. 4.Sem paridade e extensão de vantagens. 5.Legalidade. 6.Registro. 7.Arquivo.




ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria, com proventos integrais, da senhora Evanda dos Santos Freitas, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária da senhora Evanda dos Santos Freitas, CPF nº 198.205.422-00, ocupante do cargo de Técnico Educacional, nível I, referência 6, com carga horária de 40 horas semanais, matrícula nº 300053769, pertencente ao quadro permanente de pessoal do Governo do Estado de Rondônia, materializado por meio do Ato Concessório de Aposentadoria nº 562/IPERON/GOV-RO, de 24.10.2017, publicado no DOE nº 203 de 30.10.2017, sendo os proventos proporcionais, calculados com base na média, sem paridade e extensão de vantagens, com arrimo na alínea “b”, inciso III, §1º, do art. 40 da CF c/c arts. 23 incisos e parágrafos; 45 e 62 da Lei Complementar nº 432/2008;





VI – Determinar ao Departamento da 1ª Câmara que, após os trâmites legais e regimentais, sejam os presentes autos arquivados.




ACÓRDÃO


PROCESSO: 03508/2018 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária ASSUNTO: Aposentadoria - Estadual JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON INTERESSADO (A): Matilde Ramilho - CPF nº 204.322.402-68 RESPONSÁVEL: Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: Nº 22 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria, com proventos integrais, da senhora Matilde Ramalho, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária da senhora Matilde Ramalho, titular do CPF nº 204.322.402-68, ocupante do cargo de Professor, Classe C, referência 7, com carga horária de 40 horas semanais, matrícula nº 300015973, pertencente ao quadro de pessoal do Governo do Estado de Rondônia, materializado por meio do Ato Concessório de Aposentadoria nº 48, de 22.1.2018, publicado no DOE nº 21, de 1º.2.2018, sendo os proventos integrais, calculados com base na última remuneração do cargo de sua inativação, com paridade e extensão de vantagens, com arrimo no art. 3º da Emenda Constitucional nº 47/2005 e Lei Complementar nº 432/2008;



IV - Recomendar ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON que promova levantamento sobre o período em que a servidora contribuiu para o Regime Geral de Previdência Social - RGPS, visando à adoção de medidas para compensação previdenciária;









ACÓRDÃO


PROCESSO: 03350/18 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária ASSUNTO: Aposentadoria - Estadual JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON INTERESSADO (A): Claudia Gonçalves Baptista Rudiguello - CPF nº 349.501.922-72 RESPONSÁVEL: Maria Rejane S. dos Santos Vieira - Presidente ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: Nº 22 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018.


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria com proventos proporcionais ao tempo de contribuição da senhora Claudia Gonçalves Baptista Rudiguello, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária da senhora Claudia Gonçalves Baptista Rudiguello, CPF nº 349.501.922-72, ocupante do cargo de técnico educacional, nível I, referência 10, com carga horária de 40 horas semanais, matrícula nº 2274-8, pertencente ao quadro de pessoal do Governo do Estado de Rondônia, materializado por meio do Ato concessório de aposentadoria nº 648, de 12.12.2017, publicado no DOE nº 1542, de 30.7.2010, sendo os proventos proporcionais, calculados com base na média, sem paridade e extensão de vantagens, com arrimo no art. 40, §1°, III, “b”, da Constituição Federal, com redação dada pela EC n. 41/03 c/c art. 23, incisos e parágrafo; 45,56 e 62 da Lei Complementar nº 432/2008;


III – Determinar ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON que, observe o prazo para

encaminhamento ao Tribunal de Contas, para fins de registro, dos processos de aposentadoria e pensão, em obediência ao comando estabelecido no artigo art. 7º da IN nº 50/2017/TCE-RO;


V – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON e à Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas, informando-lhes que a Proposta de decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);





ACÓRDÃO


PROCESSO: 03515/2018 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária ASSUNTO: Aposentadoria - Estadual JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON INTERESSADO (A): Carlos Alberto Martins Manvailer - CPF nº 137.686.701-04 RESPONSÁVEL: Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: Nº 22 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria, com proventos integrais, do senhor Carlos Alberto Martins Manvailer, como tudo dos autos consta.





Conselheiro-Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária do senhor Carlos Alberto Martins Manvailer, titular do CPF nº 137.686.701-04, ocupante do cargo de Consultor Legislativo, classe IV, referência 15, com carga horária de 40 horas semanais, matrícula nº 100007626, pertencente ao quadro de pessoal da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia, materializado por meio do Ato Concessório de Aposentadoria nº 016, de 11.6.2018, publicado no DOE nº 117, de 29.6.2018, sendo os proventos integrais, calculados com base na última remuneração do cargo de sua inativação, com paridade e extensão de vantagens, com arrimo no art. 3º da Emenda Constitucional nº 47/2005 e Lei Complementar nº 432/2008;



IV - Recomendar ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON que promova levantamento sobre o período em que o servidor contribuiu para o Regime Geral de Previdência Social - RGPS, visando adoção de medidas para compensação previdenciária;






ACÓRDÃO


PROCESSO: 03504/18 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária ASSUNTO: Aposentadoria - Estadual JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON INTERESSADO (A): Maria das Grassas Soares Araújo - CPF nº 282.923.402-20 RESPONSÁVEL: Maria Rejane S. dos Santos Vieira ADVOGADOS: Sem Advogados

RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: Nº 22 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018.

CONSTITUCIONAL.PREVIDENCIÁRIO. 1.Aposentadoria Voluntária por idade e Tempo de Contribuição. Art. 6º da EC no 41/03. 2.Requisitos cumulativos preenchidos. 3.Proventos integrais calculados com base na última remuneração. 4.Paridade e extensão de vantagens. 5.Legalidade. 6.Registro. 7.Arquivo.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria, com proventos integrais, da senhora Maria das Grassas Soares Araújo, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária da senhora Maria das Grassas Soares Araújo, CPF nº 282.923.402-20, ocupante do cargo de Professor, classe C, referência 07, com carga horária de 40 horas semanais, matrícula nº 300014003, pertencente ao quadro permanente de pessoal do Governo do Estado de Rondônia, materializado por meio do Ato Concessório de Aposentadoria nº 17, de 9.1.2018, publicado no DOE nº 21, de 1.2.2018, sendo os proventos integrais, calculados com base na última remuneração do cargo de sua inativação, com paridade e extensão de vantagens, com arrimo no artigo 6º da Emenda Constitucional no 41/2003, c/c os artigos 24; 46 e 63 da Lei Complementar nº 432/2008;




V - Recomendar ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON que promova levantamento sobre o período em que a servidora contribuiu para o Regime Geral de Previdência Social - RGPS, visando à adoção de medidas para compensação previdenciária;

VI – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON e à Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas- SEGESP, informando-lhes que a Proposta de decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);









ACÓRDÃO


PROCESSO: 03511/18 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Aposentadoria ASSUNTO: Aposentadoria - Voluntária JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON INTERESSADO (A): Vera Lúcia Antunes Mendonsa - CPF nº 190.813.402-04 RESPONSÁVEL: Maria Rejane S. dos Santos Vieira – Presidente ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: Nº 22 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018.


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria, com proventos integrais, da servidora Vera Lúcia Antunes Mendonsa, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária da servidora Vera Lúcia Antunes Mendonsa, CPF nº 190.813.402-04, matrícula 300010577, ocupante do cargo de técnico educacional, nível I, referência 10, com carga horária de 40 horas semanais, pertencente ao quadro de pessoal do Governo do Estado de Rondônia, materializado por meio do ato concessório nº 476/IPERON/GOV-RO, de 30.8.2017, publicado no DOE nº 184, de 29.9.2017, sendo os proventos integrais, calculados com base na última remuneração do cargo de sua inativação, com paridade e extensão de vantagens, com arrimo no art. 3º da Emenda Constitucional nº 47/2005, e Lei Complementar nº 432/2008;




V - Recomendar Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON que promova levantamento sobre o período em que a servidora contribuiu para o Regime Geral de Previdência Social - RGPS, visando adoção de medidas para compensação previdenciária;

VI – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON e a Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas, informando-lhes que a Proposta de decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);





ACÓRDÃO


PROCESSO: 03505/2018 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária ASSUNTO: Aposentadoria - Estadual JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON INTERESSADO (A): Lourdes de Freitas Miranda - CPF nº 203.446.192-49 RESPONSÁVEL: Maria Rejane S. dos Santos Vieira – Presidente ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: 22ª SESSÃO DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018

CONSTITUCIONAL.PREVIDENCIÁRIO. 1.Aposentadoria Voluntária por idade e Tempo de Contribuição. Art. 6º da EC no 41/03. Professora. 2. Requisitos cumulativos preenchidos. 3. Proventos integrais calculados com base na última remuneração. 4. Paridade e extensão de vantagens. 5. Legalidade. 6. Registro. 7. Arquivo.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria, com proventos integrais, da senhora Lourdes de Freitas Miranda, como tudo dos autos consta.






I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária da senhora Lourdes de Freitas Miranda, portadora do CPF nº 203.446.192-49, ocupante do cargo de Professor, classe C, referência 16, matrícula nº 300010722, com carga horária de 40 horas semanais, pertencente ao quadro de pessoal do Governo do Estado de Rondônia, materializado por meio do ato concessório de aposentadoria nº 568, de 22.11.2017, publicado no DOE nº 225, de 1.12.2017, sendo os proventos integrais, calculados com base na última remuneração do cargo de sua inativação, com paridade e extensão de vantagens, com arrimo no artigo 6º da Emenda Constitucional nº 41/2003, c/c os artigos 24, 46 e 63 da Lei Complementar nº 432/2008;


III – Determinar ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON que, observe o prazo para encaminhamento ao Tribunal de Contas, para fins de registro, dos processos de aposentadoria e pensão, em obediência ao comando estabelecido no artigo 7º da IN nº 50/2017/TCE-RO;

IV – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao gestor do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON– que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

V - Recomendar ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON que promova levantamento sobre o período em que a servidora contribuiu para o Regime Geral de Previdência Social - RGPS, visando adoção de medidas para compensação previdenciária;

VI – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON e à Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas - SEGEP, informando-lhes que a Proposta de decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);

VII – Determinar ao Departamento da 1ª Câmara que, após os trâmites legais e regimentais, sejam os presentes autos arquivados.




ACÓRDÃO


PROCESSO: 03513/2018 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária ASSUNTO: Aposentadoria - Estadual JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON INTERESSADO (A): Maria Helena da Silva Lima - CPF nº 281.877.842-53 RESPONSÁVEL: Roney da Silva Costa – Presidente ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: 22ª SESSÃO DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018

CONSTITUCIONAL.PREVIDENCIÁRIO. 1.Aposentadoria Voluntária por idade e Tempo de Contribuição. Art. 6º da EC no 41/03. Professora. 2. Requisitos cumulativos preenchidos. 3. Proventos integrais calculados com base na última remuneração. 4. Paridade e extensão de vantagens. 5. Legalidade. 6. Registro. 7. Arquivo.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria, com proventos integrais, da senhora Maria Helena da Silva Lima, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária da senhora Maria Helena da Silva Lima, portadora do CPF nº 281.877.842-53, ocupante do cargo de Professor, classe C, referência 05, matrícula nº 300019926, com carga horária de 40 horas semanais, pertencente ao quadro de pessoal do Governo do Estado de Rondônia, materializado por meio do ato concessório de aposentadoria nº 447/IPERON/GOV-RO, de 9.8.2017, publicado no DOE nº 164, de 30.8.2017, sendo os proventos integrais, calculados com base na última remuneração do cargo de sua inativação, com paridade e extensão de vantagens, com arrimo no artigo 6º da Emenda Constitucional nº 41/2003, c/c os artigos 24, 46 e 63 da Lei Complementar nº 432/2008;


III – Determinar ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON que, observe o prazo para encaminhamento ao Tribunal de Contas, para fins de registro, dos processos de aposentadoria e pensão, em obediência ao comando estabelecido no artigo 7º da IN nº 50/2017/TCE-RO;

IV – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao gestor do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON– que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

V – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON e à Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas - SEGEP, informando-lhes que a Proposta de decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);


Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO




JÚNIOR FERREIRA DA SILVA (Relator); o Conselheiro Presidente BENEDITO ANTONIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, ERNESTO TAVARES VICTORIA.



ACÓRDÃO


PROCESSO: 03478/2018 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária ASSUNTO: Aposentadoria estadual JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON INTERESSADO (A): Maria Aurilene da Silva Araújo – CPF nº 251.423.723-87 RESPONSÁVEL: Maria Rejane S. dos Santos Vieira – Presidente do IPERON ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: 22ª SESSÃO DE 4 DE DEZEMBRO DE 2018


1.Aposentadoria Especial de Professor. 2. Art. 6º da EC no 41/03. 3. Requisitos cumulativos preenchidos. 4. Proventos integrais calculados com base na última remuneração. 5. Paridade e extensão de vantagens. 6. Legalidade. 7. Registro. 8. Arquivo.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria especial de professor, à senhora Maria Aurilene da Silva Araújo, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária da senhora Maria Aurilene da Silva Araújo, titular do CPF nº 251.423.723-87, matrícula nº 300015161, no cargo de Professora, classe C, referência 07, carga horária de 40 horas, pertencente ao quadro de pessoal do Estado de Rondônia, materializado por meio do Ato concessório de aposentadoria nº 682, de 22.12.17, publicado no DOE nº 244, de 29.12.17, calculados com base na totalidade da remuneração contributiva da servidora, no cargo em que deu a inativação, com paridade e extensão de vantagens, com arrimo no artigo 6ºda Emenda Constitucional nº 41/03 c/c os arts. 24, 46 e 63, da Lei Complementar nº 432/08;


III – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON que em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

IV - Recomendar ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON que promova levantamento sobre o período em que o servidor contribuiu para o Regime Geral de Previdência Social - RGPS, visando à adoção de medidas para compensação previdenciária;

V – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON e à Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas, informando-lhes que a Proposta de decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);

VI – Determinar ao Departamento da 1ª Câmara que após os trâmites legais e regimentais, sejam os presentes autos arquivados.




ACÓRDÃO


PROCESSO: 03506/2018 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária ASSUNTO: Aposentadoria estadual JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON INTERESSADO (A): Ana Maria Fernandes de Oliveira Cecchin – CPF nº 248.460.152-20 RESPONSÁVEL: Maria Rejane S. dos Santos Vieira – Presidente do IPERON ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: 22ª SESSÃO DE 4 DE DEZEMBRO DE 2018


1. Aposentadoria Especial de Professor. 2. Art. 6º da EC no 41/03. 3. Requisitos cumulativos preenchidos. 4. Proventos integrais calculados com base na última remuneração. 5. Paridade e extensão de vantagens. 6. Legalidade. 7. Registro. 8. Arquivo.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria




especial de professor, à senhora Ana Maria Fernandes de Oliveira Cecchin, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária da senhora Ana Maria Fernandes de Oliveira Cecchin, titular do CPF nº 248.460.152-20, matrícula nº 300010390, no cargo de Professora, classe C, referência 16, carga horária de 40 horas, pertencente ao quadro de pessoal do Estado de Rondônia, materializado por meio do Ato concessório de aposentadoria nº 99, de 20.2.18, publicado no DOE nº 39, de 1.3.2018, calculados com base na totalidade da remuneração contributiva da servidora, no cargo em que deu a inativação, com paridade e extensão de vantagens, com arrimo no artigo 6ºda Emenda Constitucional nº 41/03 c/c os arts. 24, 46 e 63, da Lei Complementar nº 432/08;









ACÓRDÃO


PROCESSO: 03510/2018 – TCE-RO

SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária ASSUNTO: Aposentadoria estadual JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON INTERESSADO (A): Maria Iranir Bandeira Arruda de Sousa – CPF nº 286.211.402-25 RESPONSÁVEL: Maria Rejane S. dos Santos Vieira – Presidente do IPERON ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: 22ª SESSÃO DE 4 DE DEZEMBRO DE 2018



ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria especial de professor, à senhora Maria Iranir Bandeira Arruda de Sousa, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária da senhora Maria Iranir Bandeira Arruda de Sousa, titular do CPF nº 286.211.402-25, matrícula nº 300020428, no cargo de Professora, classe A, referência 10, carga horária de 40 horas, pertencente ao quadro de pessoal do Estado de Rondônia, materializado por meio do Ato concessório de aposentadoria nº 616, de 24.11.17, publicado no DOE nº 225, de 1.12.2017, calculados com base na totalidade da remuneração contributiva da servidora, no cargo em que deu a inativação, com paridade e extensão de vantagens, com arrimo no artigo 6ºda Emenda Constitucional nº 41/03 c/c os arts. 24, 46 e 63, da Lei Complementar nº 432/08;












ACÓRDÃO


PROCESSO: 01888/15 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Pensão ASSUNTO: Pensão - Estadual JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON INTERESSADO (A): Maria da Salete de Alencar e outra – CPF nº 651.390.545-15 RESPONSÁVEL: Maria Rejane S. dos Santos Vieira – Presidente do IPERON ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: 22ª SESSÃO DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018

CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO. ATO DE PESSOAL SUJEITO A REGISTRO.

1. Pensão por morte. 2. Legalidade da retificação do Ato de Pensão. 3. Averbação no registro de Pensão. 4. Arquivo.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do Ato de Retificação de Pensão nº 007/DIPREV/2016, que alterou o Ato Concessório de Pensão nº 187/DIPREV/2014, após registro por esta Corte de Contas, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal a retificação promovida por meio Ato Concessório de Pensão nº 007/DIPREV/2016, de 26.01.2016;

II – Determinar que se averbe no registro de Pensão o Ato Concessório nº 007/DIPREV/2016, de 26.1.2016, no Registro de Pensão nº 0062/17/TCE-RO, objeto do Acórdão nº 02519/16;

III – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao gestor do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, a composição dos proventos não foi analisada nesta oportunidade, mas poderá ser objeto de auditorias e/ou inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

IV – Dar conhecimento deste acórdão, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON e à Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas- SEGEP, informando-lhes que a Proposta de Decisão em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br), com o escopo de evitar dispêndios desnecessários com a extração de fotocópias;





ACÓRDÃO


PROCESSO: 03945/16 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Pensão ASSUNTO: Pensão - Estadual JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON INTERESSADO (A): Mirian Cajado Lobato e outra – CPF nº 589.083.312-04 RESPONSÁVEL: Roney da Silva Costa – Presidente em exercício ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: 22ª SESSÃO DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018

CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO. ATO DE PESSOAL SUJEITO A REGISTRO.

1. Pensão por morte. 2. Condição de beneficiárias comprovada. 3. Legalidade. 4. Registro. 5. Arquivo.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de Pensão Civil, em caráter temporário, a Ana Clara Lobato Saldanha (filha), representada por sua genitora Mirian Cajado Lobato, e em caráter vitalício a Mirian Cajado Lobato (Companheira), beneficiárias legais do senhor Delman Cavalcante Saldanha, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o benefício pensional, em caráter temporário a Ana Clara Lobato Saldanha (filha), CPF nº 033.052.802-55, representada por sua genitora Mirian Cajado Lobato, e em caráter vitalício a Mirian Cajado Lobato (companheira), CPF nº 589.083.312-04, beneficiárias do servidor/ativo Delman Cavalcante Saldanha, CPF nº 544.554.481-87,




falecido em 12.6.2016, que ocupava o cargo de Farmacêutico Bioquímico, matrícula nº 300124102, pertencente ao quadro de pessoal da Secretaria de Estado da Saúde - SESAU, materializado pelo Ato Concessório de Pensão nº 072/DIPREV/2018, de 12.06.2018, publicado no DOE nº 110, de 19.6.2018, com fulcro nos artigos 28, I; 30, II; 32, I e II, alínea “a”, 33, caput; 34, I, II e III; 38 e 62, da Lei Complementar nº 432/2008, c/c com o artigo 40, §§ 7º, II e 8º da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41/2003, conforme DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 210/GCSFJS/2017/TCE-RO, de 30/10/2017 e DESPACHO/PGE/IPERON, de 30/05/2018;


III – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao gestor do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON, que em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

IV – Dar conhecimento deste acórdão nos termos da lei ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON e à Secretaria de Estado da Saúde - SESAU, informando-lhe que a Proposta de Decisão em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br), com o escopo de evitar dispêndios desnecessários com a extração de fotocópias;





ACÓRDÃO


PROCESSO: 02471/17–TCE-RO. SUBCATEGORIA: Tomada de Contas Especial ASSUNTO: Tomada de Contas Especial instaurada pelo Detran-RO para apurar irregularidades na execução do Convênio n. 020/2012, celebrado com o Município de Novo Horizonte do Oeste JURISDICIONADO: Departamento Estadual de Trânsito - Detran INTERESSADO: Nadelson de Carvalho – CPF nº 281.121.059-87 Departamento Estadual de Trânsito - Detran – CNPJ nº 15.883.796/0001-45 RESPONSÁVEL: Nadelson de Carvalho – CPF nº 281.121.059-87 Município de Novo Horizonte do Oeste – CNPJ nº 63.762.009/0001-50 Emerson Cavalcante de Freitas – CPF nº 327.313.962-53 Luis Cláudio de Oliveira Ramos – CPF nº 043.261.052-91 Gabrielly Boaventura Smith – CPF nº 509.774.742-91 Roberto Rivelino Coelho – CPF nº 680.734.889-49 Carlos Antônio Trajano Borges – CPF nº 034.928.853-49 RELATOR: JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO

SUBSTITUTO: OMAR PIRES DIAS GRUPO: II SESSÃO: 22ª Sessão Plenária, de 6 de dezembro de 2018

TOMADA DE CONTAS. CONVÊNIO. INEXECUÇÃO DO OBJETO. MOVIMENTAÇÃO IRREGULAR. OMISSÃO AO DEVER DE PRESTAR CONTAS. IRREGULARIDADES. DANO AO ERÁRIO. IMPUTAÇÃO DE DÉBITO. MULTA. ARQUIVAMENTO.

1. Constatada a inexecução total do objeto do convênio e a transferência do dinheiro repassado para conta diversa da específica do convênio, resta configurado o dano ao erário do ente concedente.

2. A omissão ao dever de prestar contas e a movimentação irregular da conta específica do convênio constituem irregularidades e ensejam a aplicação de multa aos responsáveis.

3. Por se tratar de recurso decorrente de convênio, transferência voluntária, não é o caso de emissão de parecer prévio e encaminhamento à Câmara Municipal, consoante §2º do art. 1º da Resolução n. 266/2018/TCE-RO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de Tomada de Contas Especial, instaurada pelo Departamento Estadual de Trânsito – Detran, a fim de apurar danos decorrentes de eventual irregularidade na execução do Convênio nº 020/2012, celebrado entre a supracitada autarquia e a Prefeitura Municipal de Novo Horizonte do Oeste/RO, que envolveu o repasse do montante de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), com uma contrapartida de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para a convenente, com o objetivo de implantar Sinalização Horizontal e Vertical naquele município, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO), por unanimidade de votos, em:

I – Julgar regulares as contas dos agentes abaixo identificados, nos termos do art. 16, I, da Lei Complementar n. 154/96, concedendo-lhes quitação plena nos termos do art. 17 do referido diploma legal:

a) Município de Novo Horizonte do Oeste (CNPJ n. 67.762.009/0001-50) - Convenente

b) Luis Cláudio de Oliveira Ramos (CPF n. 043.261.052-91) – Membro da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento do Convênio n. 020/12

c) Gabrielly Boaventura Smith (CPF n. 509.774.742-91) - Membro da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento do Convênio n. 020/12

d) Roberto Rivelino Coelho (CPF n. 680.734.889-49) - Membro da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento do Convênio n. 020/12

e) Carlos Antônio Trajano Borges (CPF n. 034.928.853-49) – Gestor do Convênio n. 020/12.

II – Julgar irregulares as contas de Nadelson de Carvalho, ex-prefeito do Município de Novo Horizonte do Oeste/RO, e Emerson Cavalcante Freitas, ex-Secretário Municipal de Fazenda de Novo Horizonte, nos termos do art. 16, III, “b” e “d” da Lei Complementar n. 154/96, em razão das seguintes irregularidades:

a) De responsabilidade do ex-prefeito, Nadelson de Carvalho, pelo desvio de finalidade na aplicação dos recursos públicos repassados, os quais foram utilizados para pagamento de despesas estranhas à finalidade do ajuste, resultando em prejuízo aos cofres da concedente, no valor de




R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), em razão da inexecução total do objeto pactuado, infringindo o artigo 37, caput da Constituição Federal (Princípio da Legalidade) e as cláusulas primeira e quarta (4.1, I) do Convênio n. 020/12;

b) De responsabilidade do ex-prefeito, Nadelson de Carvalho, por infringência ao parágrafo único do artigo 70 da Constituição Federal e da cláusula quinta do Convênio n. 020/2012, em razão da omissão ao dever de prestar contas dos recursos recebidos na qualidade de Prefeito do Município de Novo Horizonte do Oeste, por meio do referido convênio;

c) De corresponsabilidade do ex-prefeito, Nadelson de Carvalho, e do ex-secretário Municipal de Fazenda, Emerson Cavalcante de Freitas, pela movimentação irregular da conta específica do convênio mediante transferência dos recursos repassados para conta diversa, de modo a descumprirem a cláusula quarta (4.1, VI) do Convênio n. 020/2012;

III – Imputar débito, com fundamento no art. 19 da Lei Complementar Estadual n. 154/96, ao senhor Nadelson de Carvalho, no valor originário de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) que, atualizado monetariamente desde junho de 2012 até o mês de outubro de 2018, corresponde ao valor de R$ 72.774,66 (setenta e dois mil, setecentos e setenta e quatro reais e sessenta e seis centavos), e acrescido de juros perfaz o valor de R$ 128.083,40 (cento e vinte e oito mil, oitenta e três reais e quarenta centavos), devendo ser procedida nova atualização monetária acrescida de juros, a partir do mês de novembro de 2018 até a data do efetivo pagamento, nos termos da Resolução n. 039/2006/TCE/RO, podendo o cálculo ser efetivado por meio do sítio eletrônico deste Tribunal de Contas, em razão do dano provocado ao Erário pela irregularidade elencada no item I, a, desta Decisão.

IV – Multar o ex-prefeito de Novo Horizonte do Oeste, Nadelson de Carvalho, em R$ 8.100,00 (oito mil e cem reais), o equivalente a 10% do valor consignado no caput do art. 55 da Lei Complementar 154/96 (atualizado pela Portaria 1.162/12), com fulcro no art. 55, II, da Lei Complementar n. 154/1996, em decorrência das irregularidades apontadas no item I, “b”, e “c” deste dispositivo.

V – Multar o ex-secretário Municipal de Fazenda de Novo Horizonte, Emerson Cavalcante de Freitas, em R$ 4.050,00 (quatro mil e cinquenta reais), o equivalente a 5% do valor consignado no caput do art. 55 da Lei Complementar 154/96 (atualizado pela Portaria 1.162/12, com fulcro no art. 55, II, da Lei Complementar n. 154/1996, em decorrência da irregularidade apontada no item I, “c”, deste dispositivo.

VI – Fixar o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação da decisão no Diário Oficial, para que o responsável efetue o recolhimento aos cofres do Detran-RO da importância consignada no item III desta decisão; e que os valores das multas consignadas nos itens IV e V desta decisão sejam recolhidos ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas – FDI/TCER, no Banco do Brasil, agência 2757-X, conta corrente n. 8358-5, nos termos do inciso III, do art. 3º, da Lei Complementar 194/97.

VII – Determinar que, após transitado em julgado o Acórdão sem o recolhimento dos débitos e das multas consignadas na decisão, sejam os valores atualizados e iniciada a cobrança judicial, nos termos do inciso II do art. 27 e art. 56, ambos da Lei Complementar n. 154/96 c/c o inciso II do art. 36 do Regimento Interno desta Corte e o inciso III do art. 3º da Lei Complementar n. 194/97;

VIII – Dar ciência deste acórdão aos interessados e responsáveis, via Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal de Contas, cuja data de publicação deve ser observada como marco inicial para possível interposição de recursos, com supedâneo no art. 22, inciso IV, c/c art. 29, inciso IV, da Lei Complementar n. 154/1996, informando-o que seu inteiro teor está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção à sustentabilidade ambiental;

IX - Dar conhecimento deste acórdão, via ofício, ao Ministério Público de Contas, informando-o que o inteiro teor desta decisão se encontra disponível no sítio eletrônico desta Corte;

X – Após a adoção das medidas elencadas, arquivem-se os autos.

XI – Encaminhar os autos ao Departamento do Pleno para dar cumprimento aos itens acima.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES, Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (Relator - em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO) o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Ausente o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, devidamente justificado.


(assinado eletronicamente) OMAR PIRES DIAS Conselheiro-Substituto Relator (assinado eletronicamente) EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente

ACÓRDÃO


PROCESSO: 00716/15 - TCE-RO [e]. SUBCATEGORIA: Fiscalização de Atos e Contratos. ASSUNTO: Fiscalização de Atos e Contratos – Lei Estadual nº 2.988/2013. INTERESSADO: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia – TCE/RO. UNIDADE: Junta Comercial do Estado de Rondônia - JUCER/RO. RESPONSÁVEL: Henrique de Souza Leite – CPF nº 220.464.102-20 – Presidente da Junta Comercial do Estado de Rondônia – JUCER/RO RELATOR: Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA. SESSÃO: 22ª Sessão Plenária, em 06 de dezembro de 2018. GRUPO: I

ADMINISTRATIVO. FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS. EXERCÍCIO DO MISTER FISCALIZATÓRIO DA CORTE DE CONTAS. TRANSFERÊNCIAS INDEVIDAS DE RECURSOS FINANCEIROS VINCULADOS ÀS ATIVIDADES DA AUTARQUIA DE REGISTRO DE EMPRESAS. INOBSERVÂNCIA AO CARÁTER VINCULANTE DAS RECEITAS PRÓPRIAS DA AUTARQUIA. NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL. IMPOSSIBILIDADE DA CORTE DE CONTAS DECLARAR A INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI. ATO EXCLUSIVO DAS CORTES DE JUSTIÇA. POSSIBILIDADE DE NEGATIVA DE EXECUTORIEDADE. RECONHECIMENTO DA IRREGULARIDADE DAS TRANSFERÊNCIAS REALIZADAS AO FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE. DETERMINAÇÕES.

1. Ao Tribunal de Contas não compete a declaração de inconstitucionalidade de lei, podendo, porém, refrear sua executoriedade, com fundamento no posicionamento adotado pelo e. Supremo Tribunal Federal – STF, por via das decisões prolatadas nos Autos do MS 25.888 MC, Rel. Min. GILMAR MENDES, julgado em 22/3/2006; MS 29.123 MC, Rel. Min. GILMAR MENDES, julgado em 2/9/2010; MS 28.745 MC, Rel. Min. ELLEN GRACIE, julgado em 6/5/2010; MS 27.796 MC, Rel. Min. CARLOS BRITTO, julgado em 27/1/2009; MS 27.337, Rel Min. EROS GRAU, julgado em 21/5/2008; MS 26.783 MC-ED, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, julgado em 5/12/2011; MS 27.743 MC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, julgado em 1º/12/2008; MC MS: 35494 DF - DISTRITO FEDERAL 0064947-47.2018.1.00.0000, Relator: Min. ALEXANDRE DE MORAES, Data de Julgamento: 06/02/2018; e, MC MS: 35500 DF - DISTRITO FEDERAL 0064961-31.2018.1.00.0000, Relator: Min. ALEXANDRE DE MORAES, Data de Julgamento: 06/02/2018, bem como no que dispõe o art. 145, II, da Constituição Federal c/c Lei nº 134, de 20 de outubro de




1.986 c/c Lei Complementar nº 369/2007 c/c arts. 77 e 79 do Código Tributário Nacional;

2. Com fundamento no art. 145, II, da Constituição Federal c/c Lei nº 134, de 20 de outubro de 1.986 c/c Lei Complementar nº 369/2007 c/c arts. 77 e 79 do Código Tributário Nacional e no posicionamento desta e. Corte de Contas externado por via do Parecer Prévio nº 13/2011-PLENO, é vedado a realização de transferências de recursos financeiros vinculados as atividades das Autarquias Estaduais à Conta Única do Tesouro Estadual ou a qualquer outro órgão;

3. As aplicações dos recursos financeiros vinculados devem preservar relação com as atribuições do órgão competente, na esteira de entendimento pacificado no âmbito do e. Supremo Tribunal Federal – STF (STF – ARE 809083 SP; AI 721577 RJ; e, STJ – AgRg no REsp 1413195 SC 2013/0343945 - 6/AgRg no REsp 1264411 SC 2011/0157911-3; Resp 1214542 SC 2010/0181847-0; Resp 125177 SC 2011/0123277-4) ;

4. Ocorrendo transferências de recursos financeiros que não preservem relação com as atribuições da Autarquia, esta será reconhecida indevida, devendo referidos valores serem restituídos aos cofres do órgão arrecadador originário.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de Fiscalização de Atos e Contratos, os quais foram instaurados com objetivo de verificar a legalidade das transferências de recursos financeiros dos cofres da Junta Comercial do Estado de Rondônia – JUCER/RO ao Fundo Estadual de Saúde – FES/RO, como tudo dos autos consta.


I – Negar executoriedade, em caráter incidental, com substrato jurídico na Súmula 347 do STF, a Lei Estadual nº 2.988, de 08 de março de 2013, em virtude da inobservância ao disposto no art. 145, II, da Constituição Federal c/c Lei nº 134, de 20 de outubro de 1.986 c/c Lei Complementar nº 369/2007 c/c arts. 77 e 79 do Código Tributário Nacional, em face da transferência irregular de recursos financeiros vinculados às atividades da Junta Comercial do Estado de Rondônia - JUCER à Conta do Fundo Estadual de Saúde – FES/SESAU, no valor original de R$1.614.555,00 (um milhão seiscentos e quatorze mil quinhentos e cinquenta e cinco reais);

II – Considerar contrárias ao ordenamento jurídico-constitucional as transferências de recursos financeiros realizados pela Junta Comercial do Estado de Rondônia – JUCER/RO, Autarquia Estadual, tendo por fundamento à Lei Estadual nº 2.988, de 08 de março de 2013;

III – Determinar via ofício, ao Governo do Estado de Rondônia, na pessoa do Excelentíssimo Governador do Estado, Daniel Pereira, ou a quem vier a lhe substituir e à Secretaria de Estado de Finanças, na pessoa do Senhor Franco Maegaki Ono, ou a quem lhe vier substituir, que apresente a esta e. Corte de Contas, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a contar do conhecimento deste acórdão, cronograma de estorno da transferência realizada da Junta Comercial do Estado de Rondônia - JUCER à Conta do Fundo Estadual de Saúde – FES/SESAU, no valor original de R$1.614.555,00 (um milhão seiscentos e quatorze mil quinhentos e cinquenta e cinco reais), os quais deverão sofrer as devidas e necessárias correções, levando-se em conta os valores históricos demonstrados a seguir, sob pena de aplicação de sanções pecuniárias, com fundamento nas disposições contidas no art. 55, IV, da Lei Complementar nº 154, de 1.996;

Data Valor Transferido (R$) Data da Ocorrência / O.B Paga Em

30/04/2013 1.614.555,00 29/04/2013

IV – Dar conhecimento deste acórdão ao Senhor Henrique de Souza Leite – CPF nº 220.464.102-20 – Presidente da Junta Comercial do Estado de Rondônia – JUCER/RO, com a publicação no Diário Oficial eletrônico deste Tribunal de Contas – D.O.e-TCE/RO, cuja data da publicação deve ser observada como marco inicial para possível interposição de recursos, com supedâneo no artigo 22, IV, c/c artigo 29, IV, da Lei Complementar nº. 154/96, informando da disponibilidade do inteiro teor para consulta no sítio;

V – Notificar via ofício, o Excelentíssimo Governador do Estado de Rondônia, Daniel Pereira, ou quem vier a lhe substituir, bem como ao Senhor Franco Maegaki Ono, na qualidade de Secretário de Estado de Finanças do Estado de Rondônia – SEFIN/RO, para que adote providências com vistas a dar cumprimento aos termos da determinação contida no item III deste acórdão, sob pena de, não o fazendo, sofrerem às devidas sanções previstas no art. 55, IV, LC nº 154/96 c/c art. 103, IV, do Regimento Interno desta e. Corte de Contas;

VI – Cumpridas na integralidade as determinações contidas neste, arquivem-se os autos.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA (Relator), FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES e o Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO) o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Ausente o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, devidamente justificado.


(assinado eletronicamente) VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Relator (assinado eletronicamente) EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente

PARECER PRÉVIO

Parecer Prévio - PPL-TC 00055/18

PROCESSO N.: 2.999/2018-TCER. ASSUNTO: Consulta. UNIDADE: Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Cacoal-RO. RESPONSÁVEL: Paulo Sérgio Gomes Sitya – CPF n. 610.157.170-04 – Presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Cacoal – SAAE. ADVOGADA: Dra. Susilene Kusano – OAB/RO n. 4.478 – Parecerista da SAAE. RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra. SESSÃO: 22ª Sessão Ordinária do Pleno, de 6 de dezembro de 2018. GRUPO: I

EMENTA: CONSULTA. CONHECIMENTO. PREENCHIDOS OS PRESSUPOSTOS OBJETIVOS E SUBJETIVOS EXIGÍVEIS NA ESPÉCIE VERSADA. INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DO ART. 22, PARÁGRAFO ÚNICO DA LRF. VEDADA A IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS ALUSIVAS AOS GASTOS COM PESSOAL, POR ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO, QUE ESTEJAM ACIMA DO LIMITE PRUDENCIAL, NÃO EXCEPCIONADAS PELO ART. 22 DA LRF. ESCLARECIMENTOS. POSSIBILIDADE DA CRIAÇÃO DE CARGOS E FUNÇÕES, CONCOMITANTES COM A EXTINÇÃO DE OUTROS CARGOS E FUNÇÕES, NO PERÍODO A QUE SE REFERE O ART. 21 PARÁGRAFO ÚNICO, DA LRF, DESDE QUE NÃO RESULTE EM AUMENTO PROPORCIONAL DA DESPESA COM PESSOAL. OBSERVÂNCIA DE EXCEÇÕES RECONHECIDAS PELA CORTE DE CONTAS, A SER AFERIDO EM CADA CASO CONCRETO, SEM O QUE ESTARÁ




CONFIGURADA A INFRINGÊNCIA AO DISPOSTO NA ALUDIDA NORMA LEGAL. ARQUIVAMENTO.

1. Há que se conhecer a consulta quando preenchidos os pressupostos objetivos e subjetivos exigíveis na espécie versada, consoante norma jurídica, preconizada no art. 1º, inc. XVI, da Lei Complementar n. 154/1996 c/c 83 e seguintes do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (RI-TCE/RO);

2. É vedada a implementação de medidas alusivas aos gastos com pessoal, por órgãos da Administração, que estejam acima do limite prudencial, não excepcionadas pelo art. 22 da Lei Complementar n. 101, de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal);

3. Nos termos fixados nos esclarecimentos da presente consulta, é possível a criação de cargos e funções, concomitantes com a extinção de outros cargos e funções, no período a que se refere o art. 21 Parágrafo único, da Lei Complementar n. 101, de 2000, desde que não resulte em aumento proporcional da despesa com pessoal, em observância às exceções reconhecidas pela Corte de Contas, a ser aferido em cada caso concreto, sem o que estará configurada a infringência ao disposto na aludida norma legal;

4. Esclarecimento á consulente;

5. Arquivamento dos autos.

PARECER PRÉVIO

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido em Sessão Ordinária realizada em 6 de dezembro, na forma dos artigos 84, §§ lº e 2º, e 85 da Resolução Administrativa nº 005/96 (Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia), conhecendo da consulta formulada pelo Presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Cacoal-SAAE, Senhor Paulo Sérgio Gomes Sitya, com a finalidade de este Tribunal de Contas do Estado de Rondônia dirimir dúvidas acerca da interpretação e abrangência das vedações contidas no art. 22, Parágrafo único, da Lei de Responsabilidade Fiscal, por unanimidade, em consonância com o voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA;

É DE PARECER que se responda à consulta nos seguintes termos:

a) é vedada a implementação de medidas alusivas aos gastos com pessoal, por órgãos da Administração, que estejam acima do limite prudencial, não excepcionadas pelo art. 22 da Lei Complementar n. 101, de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal);

b) é possível a criação de cargos e funções, simultaneamente à extinção de outros cargos e funções, no período a que se refere o art. 21, Parágrafo único, da Lei Complementar n. 101, de 2000, desde que não resulte em aumento proporcional da despesa com pessoal, a ser aferido em cada caso concreto, sem o que estará configurada a infringência ao disposto na aludida norma legal;

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator) e BENEDITO ANTÔNIO ALVES, Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO), o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Ausente o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, devidamente justificado.


(assinado eletronicamente) WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator

(assinado eletronicamente) EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente

ACÓRDÃO


PROCESSO: 01450/1996– TCE/RO (Apensos: n. 04194/97 e n. 01817/97-TCE/RO). CATEGORIA: Acompanhamento de Gestão. SUBCATEGORIA: Tomada de Contas Especial (convertida por meio da Decisão n. 94/2005-PLENO). UNIDADE: Centrais Elétricas de Rondônia – Ceron/RO. RESPONSÁVEIS: Antônio Carlos Mendonça Rodrigues (CPF n. 098.966.787-15). Luiz Féas Rodrigues Barbosa (CPF n. ) Gerson Acursi (CPF n. 895.311.088-20). Luis Rodrigues Barbosa (CPF n. 146.732.746-87). Cleomildo de Melo Freire (CPF n. 027.366.592-87). Fernando Antônio Carneiro Leão (CPF n. 021.327.107-91). José Luiz Lenzi (CPF n. 055.334.651-20). Antônio Marcos Rennó de Oliveira (CPF n. 595.724.858-49). Sérgio Sanches Jordan (CPF n. 096.786.468-20). Elson Rogério Forte (CPF n. 080.058.502-04). Sebastião Alves da Silva (CPF n. ). Ubirajara Rodrigues Nogueira de Rezende (CPF n. 314.124.591-68). Jacqueline Baptista de Souza Lima Pedraça (CPF n. 286.087.042-34). Maralice Moroso (CPF n. 161.808.872-68). Maria das Graças Rodrigues Lima (CPF n. 315.509.322-68). Emanuelle Ferreira Lima (CPF n. 485.927.062-20). Abner Ferreira Lima (CPF n. 091.571.584-87). Empresa Portocar – Locadora de Veículos Ltda. Concel – Construtora Cearense e Engenharia Ltda. ADVOGADOS: Antônio Osman de Sá – OAB/RO n. 56-A. Geraldo Tadeu Campos – OAB/RO n. 553-A. Sebastião Severino da Costa – OAB/RO n. 734. José de Almeida Júnior – OAB/RO n. 1370. RELATOR: Conselheiro Substituto Omar Pires Dias. IMPEDIMENTO: Conselheiro Paulo Curi Neto. GRUPO: II. SESSÃO: 22ª – 6 de dezembro de 2018 - PLENO

DENÚNCIA FORMULADA. CONVERSÃO EM TOMADA DE CONTAS ESPECIAL POR MEIO DA DECISÃO 94/2005-PLENO. LONGO TRANSCURSO TEMPORAL ENTRE A DATA DOS FATOS E O JULGAMENTO DEFINITIVO POR ESTA CORTE. TRAMITANDO HÁ MAIS DE 20 (VINTE) ANOS. INVIABILIDADE. AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR. PRINCÍPIO DA DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO PREJUDICIALIDADE DO JULGAMENTO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO. ARQUIVAMENTO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de Denúncia apresentada, versando sobre irregularidades nas despesas decorrentes da contratação dos serviços de locação de veículos e de engenharia, firmada entre a Centrais Elétricas de Rondônia S.A – Ceron e as empresas Portocar – Locadora de Veículos Ltda. e Concel – Construtora Cearense e Engenharia Ltda, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS, por unanimidade de votos, em:

I – Julgar prejudicada a análise da Tomada de Contas Especial instaurada em cumprimento à Decisão n. 94/2005-PLENO, em virtude do transcurso de longo lapso temporal (22 anos) que demonstra a ausência de interesse de agir (inutilidade da persecução), bem como em atendimento aos princípios da economicidade, duração razoável do processo, segurança




jurídica, razoabilidade, seletividade, eficiência e seus corolários da ampla defesa e do contraditório;

II – Extinguir o processo sem resolução de mérito, com fundamento no artigo 5º, inciso LXXVIII, da Constituição da República, c/c o artigo 485, VI, do Código de Processo Civil e artigo 29 do RITCER, ante a ausência de interesse processual na continuidade do feito;

III – Dar ciência deste Acórdão aos responsáveis indicados no cabeçalho, por meio de publicação no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, informando-os que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br;

IV - Arquivar os presentes autos depois de adotadas as medidas pertinentes.

Participaram do julgamento os Conselheiros FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO

ANTÔNIO ALVES, o Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (Relator), o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Ausente o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, devidamente justificado. O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA declarou-se suspeito, nos termos do artigo 145 do Código de Processo Civil; o Conselheiro PAULO CURI NETO declarou-se impedido, nos termos do artigo 144 do Código de Processo Civil.



Ministério Público Estadual

ACÓRDÃO


PROCESSO: 03658/2018 – TCE/RO CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Admissão de Pessoal. ASSUNTO: Admissão. JURISDICIONADO: Ministério Público do Estado de Rondônia. INTERESSADOS: Alessandra Cardoso Siqueira e outros. RESPONSÁVEL: Airton Pedro Marin Filho – Procurador-Geral de Justiça. CPF: 075.989.338-12. ADVOGADOS: Sem Advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, §4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.

ONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. ATO DE PESSOAL. SUJEITO A REGISTRO. ADMISSÃO. ARTIGO 37, INCISO I, II, III E IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ADMISSÃO DE SERVIDORES MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE RONDONIA. CONCURSO PÚBLICO. EDITAL N. 047/2011. LEGALIDADE DA ADMISSÃO. APTO PARA REGISTRO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato de admissão dos servidores, para o provimento de cargos públicos do quadro efetivo de pessoal do Ministério Público do Estado de Rondônia, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legais os atos de admissão dos servidores relacionadas no Apêndice I, do quadro efetivo de pessoal do Ministério Público do Estado de Rondônia, referente ao Edital de Concurso Público n. 047/2011, publicado no Diário da Justiça do Estado de Rondônia n. 228, de 12 de dezembro de 2011, com resultado final homologado e publicado no Diário da Justiça do Estado de Rondônia n. 72, de 19 de abril de 2012.


III – Dar ciência, nos termos da lei, ao Ministério Público do Estado de Rondônia, ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e


APÊNDICE I

Admissão de Pessoal – Edital Normativo n. 047/2011 – Ministério Público do Estado de Rondônia.




PROC NOME CPF CARGO CARGA HORÁRIA CLASSIFICA-ÇÃO POSSE

3658/18 Alessandra Cardoso Siqueira 018.510.799-04 Analista em Psicologia 40h 3° 29.8.2018

3658/18 Carlos Alberto Vieira Rocha 028.248.519-88 Analista em Engenharia

Civil 40h 1° 23.8.2018

3658/18 Eloisa do Carmo Silveira Agorreta

Lima 420.910.552-04

Analista de Informações e Pesquisas

40h 1° 3.9.2018

3658/18 Farley de Oliveira Xavier 840.390.272-70 Analista em

Geoprocessamento 40h 1° 29.8.2018

3658/18 Rosana Cristina Koppenhagen 010.557.759-60

Analista em Informações e Pesquisas

40h 1° 28.8.2018

3658/18 Rafael Silvio de Oliveira 823.130.322-72 Analista em Engenharia

Florestal 40h 1° 22.8.2018




Defensoria Pública Estadual

ACÓRDÃO


PROCESSO: 03655/2018 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Análise da Legalidade do Ato de Admissão ASSUNTO: Análise da Legalidade do Ato de Admissão – Concurso Público Regido pelo Edital nº 001/2015 JURISDICIONADO: Defensoria Pública do Estado de Rondônia INTERESSADO: Maik Hemison Bramini - CPF nº 668.565.902-53 RESPONSÁVEL: Marcus Edson de Lima – Defensor Público-Geral do Estado ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: 22ª SESSÃO DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018


1. Admissão de Servidor. Servidor Estadual. 2. Concurso Público. Edital 001/2015. Defensoria Pública do Estado de Rondônia. 3. Legalidade. 4. Registro. 5. Determinações. 6. Arquivo.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato de admissão do servidor Maik Hemison Bramini, decorrente do concurso público deflagrado pela

Defensoria Pública do Estado de Rondônia- DPE-RO, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato de admissão do servidor Maik Hemison Bramini, titular do CPF nº 668.565.902-53, no cargo de Técnico – Oficial de Diligência, 40h semanais, classificado em 24º lugar, decorrente do concurso público deflagrado pela Defensoria Pública do Estado de Rondônia, por meio do edital 01/2015, publicado no DOE nº 2644, de 20/2/2015 e edital de resultado final publicado no DOE nº 2803, de 16/10/2015;


III – Dar conhecimento deste acórdão nos termos da lei, a Defensoria Pública do Estado de Rondônia, informando-lhe que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);









ACÓRDÃO


PROCESSO: 03665/2018 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Análise da Legalidade do Ato de Admissão ASSUNTO: Análise da Legalidade do Ato de Admissão – Concurso Público Regido pelo Edital nº 001/2015 JURISDICIONADO: Defensoria Pública do Estado de Rondônia INTERESSADO: Marlison dos Santos Neto CPF nº 957.340.822-87 RESPONSÁVEL: Hans Lucas Immich – Subdefensor Público-Geral do Estado de Rondônia ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: Nº 21 DE 20 DE NOVEMBRO DE 2018

CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. ATO DE PESSOAL. SUJEITO A REGISTRO. ADMISSÃO. ARTIGO 37, INCISO I, II, III E IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

1. Admissão de Servidor. Servidor Estadual. 2. Concurso público. Edital 001/2015. Defensoria Pública do Estado de Rondônia. 3. Legalidade. Registro. Determinações. Arquivo.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do Ato de Admissão do servidor Marlison dos Santos Neto, no cargo de Técnico Administrativo, decorrentes do Concurso Público deflagrado pela Defensoria Pública do Estado de Rondônia, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato de admissão do servidor Marlison dos Santos Neto, no cargo de Técnico Administrativo, 40h semanais, CPF nº 957.340.822-87, decorrentes do Concurso Público deflagrado pela Defensoria Pública do Estado de Rondônia, por meio do Edital 01/2015, publicado no DOE nº 2644, de 20/2/2015 e Edital de Resultado Final publicado no DOE nº 2803, de 16/10/2015;


III – Dar conhecimento deste acórdão, nos termos da lei, a Defensoria Pública do Estado de Rondônia, informando-lhe que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);





Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

ACÓRDÃO

Acórdão - ACSA-TC 00031/18

PROCESSO Nº: 03821/18– TCE-RO. INTERESSADO: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia - CNPJ nº 04.801.221/0001-10 ASSUNTO: Projeto Rádio Web do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia. RELATOR: EDILSON DE SOUSA SILVA GRUPO: I SESSÃO: Nº 44 de 3 DE DEZEMBRO DE 2018.

EMENTA: ADMINISTRATIVO. PROPOSTA DE CRIAÇÃO DA RÁDIO WEB DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL. PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. RESOLUÇÃO N. 135/2018. MARCO DE MEDIÇÃO DE DESEMPENHO/PROGRAMA DE QUALIDADE E AGILIDADE DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. APROVAÇÃO. DETERMINAÇÕES.

A criação da Rádio Web do Tribunal de Contas é uma importante ferramenta de disponibilização de informações à sociedade, que busca, em última análise, maior participação e controle social nas demandas de competência da Corte de Contas.

Por estar em harmonia com o princípio da transparência; o Planejamento Estratégico em curso; a Resolução n. 135/2018 e as orientações da ATRICON, sua aprovação é medida que se impõe, com as determinações para a sua imediata execução.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de análise de projeto para a criação da Rádio Web do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, como tudo dos autos consta. ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro EDILSON DE SOUSA SILVA, por maioria de votos, vencidos os Conselheiros JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO e FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, em:

I – Acolher a preliminar de autorização para relatar o presente processo pelo Presidente da Corte, nos termos do §1º, do art. 187, do Regimento Interno;

II - Aprovar automaticamente o Projeto de Criação da Rádio Web do Tribunal de Contas;




III – Determinar à Assessoria de Comunicação Social que:

a) aprovado o projeto de criação de Rádio Web do Tribunal de Contas, adote as providências práticas necessárias à sua execução, com a apresentação de cronograma de atividades à Presidência da Corte, no prazo de 60 (sessenta) dias, e

b) adote, em conjunto com as Secretarias deste Tribunal, as providências necessárias à elaboração da programação mínima fixa e variável a ser disponibilizada na Rádio Web, dando conhecimento à Presidência.

Participaram do julgamento os Conselheiros JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO

CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Presidente, Conselheiro EDILSON DE SOUSA SILVA (Relator); a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas YVONETE FONTINELLE DE MELO. Ausente, justificadamente, o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA.

Porto Velho, 3 de dezembro de 2018.


Administração Pública Municipal

Município de Alto Alegre dos Parecis

ACÓRDÃO


PROCESSO: 02400/2017 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Admissão de Pessoal. ASSUNTO: Admissão. JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Alto Alegre dos Parecis. INTERESSADOS: Daniele Pereira Brandão e outros. RESPONSÁVEL: Obadias Braz Odorico – Prefeito Municipal de Alto Alegre dos Parecis. CPF: 288.101.202-72 ADVOGADOS: Sem Advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, §4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.

CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. ATO DE PESSOAL. SUJEITO A REGISTRO. ADMISSÃO. ARTIGO 37, INCISO I, II, III E IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ADMISSÃO DE SERVIDORES MUNICIPAIS. CONCURSO PÚBLICO. EDITAL N. 001/2014. LEGALIDADE DA ADMISSÃO. APTO PARA REGISTRO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam dos atos de admissão de pessoal, para provimento de cargos públicos do quadro efetivo de pessoal da Prefeitura Municipal de Alto Alegre dos Parecis, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legais os atos de admissão das servidoras relacionadas no Apêndice I, do quadro efetivo de pessoal da Prefeitura Municipal de Alto Alegre dos Parecis, referente ao Edital de Concurso Público n. 001/2014, publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 1.328, de 14 de novembro de 2014, com resultado final homologado e publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 1.422, de 31 de março de 2015;


III – Determinar ao Departamento da 1ª Câmara a extração de cópias e posterior envio ao Departamento de Documentação e Protocolo, referentes a servidora Marli Castilho Inácio (ID=463826) dos autos n. 2400/17-TCERO, a fim de constituição de novos autos, para análise, tendo como assunto “Ato de Admissão de Pessoal Edital de Concurso Público Edital n. 001/2014”, e interessada Marli Castilho Inácio, oportunizando ao gestor da Prefeitura Municipal de Alto Alegre dos Parecis, no prazo de 30 dias, a apresentação de esclarecimentos quanto a admissão da servidora Marli Castilho Inácio, no cargo de professora de séries iniciais, considerando a ausência da classificação em 29° no resultado final do certame, outrossim, o encaminhamento da portaria de exoneração, relativo ao cargo de Diretora de Departamento de Programas Sociais, e esclarecimentos quanto ao ano de nascimento constante no Anexo TC – 29;

IV – Dar ciência, nos termos da lei, à Prefeitura Municipal de Alto Alegre dos Parecis, ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e





APÊNDICE I

Admissão de Pessoal – Edital Normativo n. 001/2014 – Prefeitura Municipal de Alto Alegre dos Parecis.

PROC. NOME CPF CARGO CARGA HORÁRIA CLASSIFICAÇÃO POSSE

2400/17 Daniele Pereira Brandão 898.012.702-25 Agente Administrativo 40h 7° 1.2.2016

2400/17 Tarrani de Campos da Silva 873.245.802-97 Cozinheira 40h 4° 3.8.2015





ACÓRDÃO


PROCESSO: 07191/2017 – TCRO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Admissão de Pessoal. ASSUNTO: Admissão. JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Alto Alegre dos Parecis/RO. INTERESSADOS: Vinicius de Souza Cavalcante e outros. RESPONSÁVEIS: Marcos Aurelio Marques Flores – Prefeito Municipal. CPF: 341.252.482-49. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, §4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.

CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. ATO DE PESSOAL. SUJEITO A REGISTRO. ADMISSÃO. ARTIGO 37, INCISO I, II, III E IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ADMISSÃO DE SERVIDORES. SERVIDORES MUNICIPAIS. CONCURSO PÚBLICO. EDITAL N. 001/2014. LEGALIDADE DA ADMISSÃO. APTO PARA REGISTRO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro dos atos de admissão de pessoal, para provimento de cargos públicos do quadro efetivo de pessoal do Municipal de Alto Alegre dos Parecis/RO, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legais os atos de admissão dos servidores relacionados no Apêndice I, do quadro efetivo de pessoal da Prefeitura Municipal de Alto Alegre dos Parecis/RO, referente ao Edital de Concurso Público n. 001/2014, publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 1328, de 14 de novembro de 2014, com resultado final homologado e publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 1422, de 31 de março de 2015;





III – Dar ciência, nos termos da lei, à Prefeitura Municipal de Alto Alegre dos Parecis/RO, ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e


APÊNDICE I

Admissão de Pessoal – Edital Normativo n. 001/2014 – Prefeitura Municipal de Alto Alegre dos Parecis/RO.





ACÓRDÃO


PROCESSO: 01665/18/TCE-RO [e] SUBCATEGORIA: Prestação de Contas. ASSUNTO: Prestação de Contas – Exercício 2017. JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Alto Alegre dos Parecis/RO. INTERESSADO: Município de Alto Alegre dos Parecis/RO. RESPONSÁVEIS: Marcos Aurélio Marques Flores (CPF N° 198.198.112-87) – Prefeito Municipal no Exercício de 2017. José Carlos Fermino Farias (CPF Nº 626.633.642-15) – Contador. Marilete Delarmelina (CPF Nº 340.603.402-00) – Controladora. RELATOR: Valdivino Crispim de Souza SESSÃO: 22ª Sessão Plenária, de 06 de dezembro de 2018. GRUPO: I

CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PRESTAÇÃO DE CONTAS. EXERCÍCIO 2017. OBSERVÂNCIA DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DA GESTÃO. CUMPRIMENTO DOS ÍNDICES DE EDUCAÇÃO E SAÚDE E DE REPASSE AO PODER LEGISLATIVO. EQUILÍBRIO DO ORÇAMENTO DE ACORDO COM A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL. DESPESA COM PESSOAL ACIMA DO LIMITE MÁXIMO, MAS DENTRO DO PRAZO DE RETORNO. ADEQUAÇÃO DENTRO DO PRAZO LEGAL. OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS. EMISSÃO DE PARECER

PRÉVIO PELA APROVAÇÃO DAS CONTAS COM RESSALVAS. ALERTAS. DETERMINAÇÕES.

1. É de competência da Corte de Contas, nos termos da Constituição Estadual e na forma estabelecida no art. 1º, III, da Lei Complementar nº 154/1996, apreciar as contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado e Pelos Prefeitos Municipais, nos termos do art. 35, da referenciada norma.

2. As informações contábeis devem se apresentar consistentes e apresentar a realidade dos lançamentos realizados, conforme estabelece os Arts. 85, 87 e 89 da Lei nº 4.320/64, c/c item 4, alínea “c”, “d” e “f”, da Resolução CFC nº 1.132/08 (Aprova a NBC T 16.5 – Registro Contábil).

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de Prestação de Contas do exercício de 2017, do Município de ALTO ALEGRE DOS PARECIS/RO, de responsabilidade do Senhor Marcos Aurélio Marques Flores, na qualidade de Prefeito Municipal e outros, como tudo dos autos consta.


I – Emitir Parecer Prévio pela Aprovação com Ressalvas das Contas do Município de ALTO ALEGRE DOS PARECIS/RO, relativas ao exercício


7191/17 Vinícius de Souza Cavalcante 005.926.932-44 Téc. Enfermagem 40h 9° 2.5.2017

7191/17 Eliane Kihara Antevere 901.498.322-15 Téc. Enfermagem 40h 8° 2.5.2017

7191/17 Eliane Aparecida Fiuza 711.040.972-49 Téc. Enfermagem 40h 10° 2.5.2017




financeiro de 2017, de responsabilidade do Senhor Marcos Aurélio Marques Flores, na qualidade de Prefeito Municipal, CPF nº 198.198.112-87, na forma e nos termos do Projeto de Parecer Prévio, que ora submeto à apreciação deste Plenário, consoante dispõe a Constituição Federal, no artigo 31, §§ 1º e 2º, e a Lei Complementar Estadual nº 154/1996, no artigo 1º, III, e no artigo 24 c/c art. 49 do Regimento Interno, ressalvadas as Contas da Mesa da Câmara Municipal, dos Convênios e Contratos firmados pelo Executivo em 2017, os quais terão apreciações técnicas com análises detalhadas e julgamentos em separado, em virtude da ocorrência dos seguintes apontamentos:

a) Infringência ao disposto no art. 19, inciso III, e art. 20, inciso III, da Lei Complementar nº 101/2000, em razão de: i) a Despesa Total com Pessoal – Poder Executivo (R$16.670.171,86) superior ao limite estabelecido pela LRF (54%), atingindo o equivalente a 58,62% da Receita Corrente Líquida – RCL (R$28.439.488,14); e, ii) Despesa Total com Pessoal – Consolidado (R$17.588.661,85) superior ao limite estabelecido pela LRF (60%), atingindo o equivalente a 61,85% da Receita Corrente Líquida – RCL (R$28.439.488,14);

b) Inobservância ao §4º, art. 9º da Lei Complementar nº 101/00 c/c Anexo A da IN n. 39/2013/TCER-RO, em virtude do atraso na realização das Audiências Públicas referentes ao 1º, 2º e 3º Quadrimestres de 2017, com fim de avaliar o cumprimento das metas previstas no Anexo de Metas Fiscais da LDO;

c) Descumprimento ao art. 20 da IN nº 39/2013/TCE-RO, em virtude do encaminhamento de forma intempestiva do Relatório Anual das Medidas de Combate à Evasão e Sonegação de Tributos, relativamente ao exercício de 2017;

d) Infringência ao art. 52, caput c/c art. 48, Parágrafo único e art. 48-A e art. 55, §2º da Lei Complementar nº 101/2000, em virtude do atraso na publicação na imprensa oficial e disponibilização na Internet dos demonstrativos componentes do Relatório Resumido da Execução Orçamentária – RREO do 2º, 3º, 4º, 5º e 6º Bimestre do exercício sob análise e do Relatório de Gestão Fiscal – RGF relativo ao 1º, 2º e 3º Quadrimestres do exercício de 2017;

e) Inobservância às disposições contidas no art. 8º c/c Anexo B da IN nº 39/2013/TCE-RO, em virtude do atraso na remessa de dados de Gestão Fiscal do RREO´s do 2º e 3º Bimestres de 2017 e o RGF do 1º Quadrimestre de 2017 (Autos nº 2911/2017-RGF, ID-643890, fl. 281).

II – Considerar que a Gestão Fiscal do Poder Executivo do Município de ALTO ALEGRE DOS PARECIS/RO (Processos nºs 02911/17-RGF – ID-643890), relativa ao exercício de 2017, de responsabilidade do Senhor Marcos Aurélio Marques Flores, na qualidade de Prefeito Municipal, CPF nº 198.198.112-87, atendeu aos pressupostos fixados na Lei Complementar Federal nº.101/2000;

III – Determinar, via ofício, a atual Prefeito do Município de ALTO ALEGRE DOS PARECIS/RO, Senhor Marcos Aurélio Marques Flores, ou quem vier a substituí-la, para que adote as seguintes providências junto aos Setores competentes da estrutura do Poder Executivo do Município:

a) observância dos alertas, determinações e recomendações exaradas no âmbito da Prestação de Contas dos exercícios de 2015 e 2016, respectivamente exaradas nos Acórdão APL-TC 00374/16 do Processo nº 1412/16 e Acórdão APL-TC 00570/17 do Processo nº 01473/17;

b) instituição de plano de ação com o objetivo de melhorar os indicadores do IEGM, especialmente, aqueles relacionados a qualidade dos serviços aos usuários e a conformidade da legislação, contendo, no mínimo, os seguintes requisitos: definição do objetivo, estratégia (ação/atividade), metas, prazo e responsável;

c) determinação à Controladoria Geral do Município para que acompanhe e informe, por meio do Relatório de Auditoria Anual (encaminhados junto as Contas Anuais), as medidas adotadas pela Administração quanto as recomendações dispostas na decisão a ser prolatada, assim como no Acórdão APL-TC 00374/16 do processo nº 1412/16 e Acórdão APL-TC

00570/17 do processo nº 1473/17; manifestando-se quanto ao atendimento ou não pela Administração, sob pena de aplicação de multa, em autos apartados, prevista no inciso IV do art. 55 da Lei Complementar nº 154/96; e,

d) efetivação dos devidos ajustes na apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa.

IV – Determinar via ofício, ao Senhor Marcos Aurélio Marques Flores – na qualidade de Prefeito do Município de Alto Alegre dos Parecis/RO, ou a quem vier a lhe substituir, que adote medidas urgentes e necessárias com vistas a promover a recondução das despesas com pessoal para, no máximo, 54% da Receita Corrente Líquida – RCL, com observância nas disposições contidas no art. 23 da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF;

V - Alertar a Prefeito do Município de Alto Alegre dos Parecis/RO, Senhor Marcos Aurélio Marques Flores, ou a quem vier a lhe substituir, acerca da possibilidade desta e. Corte de Contas emitir opinião em relação aos exercícios subsequentes pela não aprovação das Contas do Chefe do Executivo Municipal em caso de não recondução do limite de gasto com pessoal aos limites legais;

VI – Dar ciência da Decisão ao Senhor Marcos Aurélio Marques Flores, na qualidade de Prefeito Municipal, CPF nº 198.198.112-87, no exercício de 2017, e ao Senhor José Carlos Fermino Farias (CPF nº 626.633.642-15) – Contador e a Senhora Marilete Delarmelina (CPF nº 340.603.402-00) – Controladora, nos termos do art. 22 da LC n. 154/96 com redação dada pela LC n. 749/13, informando-lhes que o presente Voto, o Parecer Ministerial e Acórdão estarão disponíveis no sítio do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (www.tce.ro.gov.br);

VII – Determinar ao Departamento do Pleno que, após adoção das medidas de praxe, reproduza mídia digital dos autos para ser encaminhada à Câmara Municipal de Alto Alegre dos Parecis para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário, após o trânsito em julgado desta Decisão;

VIII – Atendidas na íntegra todas as determinações contidas nesta decisão, arquivem-se os autos.





PARECER PRÉVIO


PROCESSO: 01665/18/TCE-RO [e] SUBCATEGORIA: Prestação de Contas.




ASSUNTO: Prestação de Contas – Exercício 2017. JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Alto Alegre dos Parecis/RO. INTERESSADO: Município de Alto Alegre dos Parecis/RO. RESPONSÁVEIS: Marcos Aurélio Marques Flores (CPF N° 198.198.112-87) – Prefeito Municipal no Exercício de 2017. José Carlos Fermino Farias (CPF Nº 626.633.642-15) – Contador. Marilete Delarmelina (CPF Nº 340.603.402-00) – Controladora. RELATOR: Valdivino Crispim de Souza SESSÃO: 22ª Sessão Plenária, de 06 de dezembro de 2018. GRUPO: I

CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PRESTAÇÃO DE CONTAS. EXERCÍCIO 2017. OBSERVÂNCIA DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DA GESTÃO. CUMPRIMENTO DOS ÍNDICES DE EDUCAÇÃO E SAÚDE E DE REPASSE AO PODER LEGISLATIVO. EQUILÍBRIO DO ORÇAMENTO DE ACORDO COM A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL. DESPESA COM PESSOAL ACIMA DO LIMITE MÁXIMO, MAS DENTRO DO PRAZO DE RETORNO. ADEQUAÇÃO DENTRO DO PRAZO LEGAL. OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS. EMISSÃO DE PARECER PRÉVIO PELA APROVAÇÃO DAS CONTAS COM RESSALVAS. ALERTAS. DETERMINAÇÕES.

1. É de competência da Corte de Contas, nos termos da Constituição Estadual e na forma estabelecida no art. 1º, III, da Lei Complementar nº 154/1996, apreciar as contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado e Pelos Prefeitos Municipais, nos termos do art. 35, da referenciada norma.

2. As informações contábeis devem se apresentar consistentes e apresentar a realidade dos lançamentos realizados, conforme estabelece os Arts. 85, 87 e 89 da Lei nº 4.320/64, c/c item 4, alínea “c”, “d” e “f”, da Resolução CFC nº 1.132/08 (Aprova a NBC T 16.5 – Registro Contábil).

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido no dia 06 de dezembro de 2018, em Sessão Ordinária, dando cumprimento ao disposto na Constituição Federal, no artigo 31, §§ 1º e 2º, e na Lei Complementar Estadual nº 154/1996, no artigo 1º, III, e no artigo 35, apreciando a Prestação de Contas do Município de ALTO ALEGRE DOS PARECIS/RO, relativa ao exercício financeiro de 2017, de responsabilidade do Senhor Marcos Aurélio Marques Flores, na qualidade de Prefeito Municipal, CPF nº 198.198.112-87, nos termos do voto do Relator, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, por unanimidade de votos, e,

Considerando que as contas apresentadas pelo Poder Executivo Municipal de ALTO ALEGRE DOS PARECIS/RO e as evidências obtidas na auditoria do BGM refletiram a adequação da situação contábil, orçamentária, financeira, e patrimonial e as Demonstrações das Variações Patrimoniais de 2017, em observância aos princípios contábeis previstos na Lei de Contabilidade Pública (4.320/64) e o equilíbrio das contas públicas (LRF);

Considerando que as alterações orçamentárias (créditos adicionais) do período, foram realizadas em conformidade com as disposições contidas no art. 167, incisos V e VI, da Constituição Federal e art. 42 e 43 da Lei nº 4.320/64;

Considerando que, os limites constitucionais foram executados em conformidade com os preceitos constitucionais e legais, em relação às aplicações na Educação (MDE, 34,15% e FUNDEB, 100,26%, sendo 66,14% na Remuneração e Valorização do Magistério) e na Saúde (22,69%) e ao repasse ao Poder Legislativo (6,99%);

Considerando que a Administração executou o orçamento de forma equilibrada de acordo com as disposições dos artigos 1º, §1º, e 42 da Lei Complementar nº 101/2000, demonstrando que as disponibilidades de caixa são suficientes para a cobertura das obrigações financeiras (Passivos Financeiros) assumidas até 31/12/2017;

Considerando que a Despesa Total com Pessoal do Poder Executivo (R$16.670.171,86) atingiu o equivalente a 58,62% da Receita Corrente Líquida (R$28.439.488,14), ou seja, acima do limite máximo (mas dentro

do prazo de adequação – art. 23 da LRF), em infringência ao disposto no art. 20, III, da Lei Complementar nº 101/2000;

Considerando que a Despesa Total com Pessoal – Consolidado (R$17.670.171,86) superior ao limite estabelecido (mas dentro do prazo de adequação – art. 23 da LRF ) pela LRF (60%), atingindo o equivalente a 61,85% da Receita Corrente Líquida (R$28.439.488,14);

Considerando, por fim, o posicionamento do Corpo Instrutivo e do d. Ministério Público de Contas, com os quais convirjo in totum, submete-se a excelsa deliberação deste Egrégio Plenário o seguinte VOTO:

Pela Emissão de Parecer Prévio pela Aprovação com Ressalva das Contas do Município de ALTO ALEGRE DOS PARECIS/RO, relativas ao exercício financeiro de 2017, de responsabilidade do Senhor Marcos Aurélio Marques Flores, na qualidade de Prefeito Municipal, CPF nº 198.198.112-87, na forma e nos termos do Projeto de Parecer Prévio, que ora submeto à apreciação deste Plenário, consoante dispõe a Constituição Federal, no artigo 31, §§ 1º e 2º, e a Lei Complementar Estadual nº 154/1996, no artigo 1º, III, e no artigo 24 c/c art. 49 do Regimento Interno, ressalvadas as Contas da Mesa da Câmara Municipal, dos Convênios e Contratos firmados pelo Executivo em 2017, os quais terão apreciações técnicas com análises detalhadas e julgamentos em separado.





ACÓRDÃO


PROCESSO: 01714/2018/TCE-RO [e] SUBCATEGORIA: Representação ASSUNTO: Possíveis irregularidades no Edital de Licitação na modalidade Pregão Eletrônico nº 013/2018/SRP – Processo Administrativo nº 210/SEMFAP/201816 - Objeto: contratação de empresa especializada para prestação de serviços de gerenciamento de combustíveis com fornecimento de peças para atender a frota de veículos do Município de Alto Alegre dos Parecis UNIDADE: Município de Alto Alegre dos Parecis RESPONSÁVEIS: Marcos Aurélio Marques Flores – Prefeito Municipal CPF: 198.198.112-87 Jovana Posse – Pregoeira Oficial, CPF: 641.422.482-00 INTERESSADA: Neo Consultoria e Administração de Benefícios EIRELI ME CNPJ: 25.165.749/0001-140 RELATOR: VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA SESSÃO: 22ª Sessão Plenária, em 06 de dezembro de 2018 GRUPO: I




ADMINISTRATIVO. REPRESENTAÇÃO. CONHECIMENTO. MUNICÍPIO DE ALTO ALEGRE DOS PARECIS. POSSÍVEIS IRREGULARIDADES EM EDITAL DE LICITAÇÃO PARA CONTRATATAÇÃO DE GERENCIAMENTO DE COMBUSTÍVEIS COM FORNECIMENTO DE PEÇAS PARA ATENDER A FROTA DE VEÍCULOS DO MUNICÍPIO. CANCELAMENTO DO LOTE QUESTIONADO. ARQUIVAMENTO.

1. A Representação deve ser conhecida quando atendidos aos pressupostos de admissibilidade disciplinados nos artigos 50 e 52-A, VII, da Lei Complementar nº 154/96 e artigos 80 e 82-A, VII, do Regimento Interno desta Corte de Contas, ambos combinados com o art. 113, § 1º, da Lei nº 8.666/93.

2. Considera-se parcialmente procedente a Representação que mesmo sendo corrigida ao tempo, espraiou inicialmente restrição a competitividade, in casu, o Tribunal de Contas prezou pela boa fé do gestor que de oficio sanou com as pendências e ainda, cancelou o item questionado.

3. Arquivamento.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de Representação, formulada pela empresa Neo Consultoria e Administração de Benefícios EIRELI ME – CNPJ: 25.165.749/0001-10, em face do Pregão Eletrônico nº 013/2018 – Processo Administrativo nº 210/SEMFAP/2018, cujo objeto visava à contratação de empresa especializada na prestação de serviços de gerenciamento do abastecimento de combustíveis e manutenção com fornecimento de peças e serviços mecânicos automotivos, bem como serviços elétricos automotivos, injeção eletrônica, lavador e borracharia, ao custo estimado de R$7.327.424,84 (sete milhões trezentos e vinte e sete mil quatrocentos e vinte e quatro reais e oitenta e quatro centavos), para atender a frota de veículos do Município de Alto Alegre dos Parecis-RO, como tudo dos autos consta.


I – Preliminarmente, conhecer da Representação formulada pela empresa Neo Consultoria e Administração de Benefícios EIRELI ME – CNPJ: 25.165.749/0001-10, em face do Pregão Eletrônico nº 013/2018 – Processo Administrativo nº 210/SEMFAP/2018, deflagrado pelo município de Alto Alegre dos Parecis/RO, visando à contratação de empresa especializada na prestação de serviços de gerenciamento do abastecimento de combustíveis e manutenção com fornecimento de peças e serviços mecânicos automotivos, bem como serviços elétricos automotivos, injeção eletrônica, lavador e borracharia, porquanto, preenche os requisitos de admissibilidade previstos no art. 113, §1º, da Lei Federal n. 8.666/93, c/c o artigo 52-A, VII, da Lei Complementar n° 154/96, c/c os artigos 80 e 82-A, VII e §1º, do Regimento Interno do Tribunal de Contas;

II – No mérito, considerá-la parcialmente procedente, visto que, de fato, foi constatado impropriedade com restrição à competitividade no procedimento, entretanto, fora sanada a tempo e de ofício pela Administração de Alto Alegre dos Parecis, bem como o item “II” - objeto de questionamento do Ministério Público de Contas (peças e serviços), fora cancelado pela municipalidade, com arrimo no artigo 49, da Lei Federal nº 8.666/83, quedando-se prejudicado seu exame, exaurindo-se, assim, a atuação da Corte no presente feito;

III – Alertar o Prefeito do Município de Alto Alegre dos Parecis/RO, Senhor Marcos Aurélio Marques Flores, o Secretário Municipal de Finanças/Administração/Fazenda Senhor Jeunes Silva Gomes e a Senhora Jovana Posse, ou a quem lhes vier a substituir, que nos próximos procedimentos licitatórios da mesma natureza, prevejam, sob pena de multa, a possibilidade da apresentação, pelos licitantes, de proposta de preços com taxa de administração 0% (zero por cento) ou negativa, em sujeição ao moderno entendimento do Tribunal de Contas, exarado no bojo do Processo nº 03989/17 – Acórdão APL-TC 00064/18;

IV – Dar conhecimento deste acórdão à representante, empresa Neo Consultoria e Administração de Benefícios – Eireli – ME, aos Senhores Marcos Aurélio Marques Flores, Prefeito do Município de Alto Alegre dos Parecis/RO, Jeunes Silva Gomes, Secretário de Administração/Fazenda/Planejamento e a Senhora Jovana Posse, Pregoeira e, ainda, a empresa Trivale Administração Ltda e ao Ministério Público de Contas - MPC, com a publicação no Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal de Contas – D.O.e-TCE/RO, cuja data da publicação deve ser observada como marco inicial para possível interposição de recursos, com supedâneo no art. 22, IV, c/c art. 29, IV, da Lei Complementar nº. 154/1996, informando da disponibilidade do inteiro teor no sítio: www.tce.ro.gov.br;

V – Arquivar os presentes autos após cumpridas as formalidades legais e administrativas necessárias.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA (Relator), FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES e o Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO), o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Ausente o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, devidamente justificado.



Município de Alvorada do Oeste

ACÓRDÃO


PROCESSO: 03010/17 - TCE/RO. SUBCATEGORIA: Auditoria ASSUNTO: Auditoria de regularidade quanto ao cumprimento dos deveres de transparência dos atos praticados pela Administração Pública Estadual, conforme disposições contidas na Lei Complementar Federal nº 131/2009 (Lei da Transparência) que acrescentou dispositivos à Lei Complementar Federal nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), bem como na Lei Complementar Federal n. 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), Instrução Normativa nº 52/2017-TCE-RO e demais normas aplicáveis. UNIDADE: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Alvorada do Oeste/RO – IMPRES. INTERESSADO: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia RESPONSÁVEL: Isael Francelino – Superintendente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Alvorada d’Oeste/RO – CPF nº 351.124.252-53; Adriana Ferreira de Oliveira – Ex-Controladora Geral do Município de Alvorada d’Oeste/RO até 17 de julho de 2017 conforme Portaria nº 550/GAB/2017 – CPF nº 739.434.102-00; Débora da Silva Puerari – atual Controladora Geral do Município de Alvorada d’Oeste/RO conforme Portaria nº 553/GAB/2017 – CPF nº 975.084.971-87. RELATOR: VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA SESSÃO: 22ª Sessão da 1ª Câmara, em 04 de dezembro de 2018. GRUPO: I

AUDITORIA. PORTAL DA TRANSPARÊNCIA. INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA. LEI COMPLEMENTAR Nº 131/2009. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 52/2017/TCE-RO. PORTAL DA TRANSPARÊNCIA PARCIALMENTE ADEQUADO. DETERMINAÇÃO DE ADEQUAÇÃO. ACOMPANHAMENTO EM FUTURAS AUDITORIAS. ARQUIVAMENTO.




1. Nos termos da Lei Complementar nº 131/2009, a partir de 28 de maio de 2013, tornou-se obrigatória a disponibilização de todas as informações das atividades públicas de todas as esferas da Administração.

2. Avaliado o Portal da Transparência do Instituto de Previdência perante às disposições previstas na Matriz de Fiscalização da IN nº 52/2017/TCE-RO, bem como na legislação pertinente à matéria, deve-se registrar o Índice de Transparência obtido pelo Instituto.

3. Não conceder Certificado de Qualidade em Transparência Pública ao Instituto perante as disposições previstas na Matriz de Fiscalização da IN nº 52/2017/TCE-RO e Resolução nº 233/2017/TCE-RO.

4. Em observância aos princípios da Razoabilidade e Proporcionalidade, deixa-se de sancionar os responsáveis por eventuais impropriedades remanescentes, quando comprovada a adoção de medidas corretivas que resultaram no aprimoramento da Transparência da Gestão, no entanto, com determinações para saneamento das não conformidades e análise em futuras auditorias.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Auditoria de regularidade, a qual tem por escopo avaliar o cumprimento pelo Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Alvorada do Oeste, acerca das disposições constantes na Lei nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), alterada pela Lei Complementar nº 131/2009 (Lei da Transparência), Lei Complementar nº 12.527/2011 e Instrução Normativa nº 52/2017-TCE/RO, como tudo dos autos consta.


I - Considerar parcialmente adequado o Portal da Transparência do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Alvorada do Oeste, de responsabilidade do senhor Isael Francelino, na qualidade de Superintendente do Instituto de Previdência; da senhora Adriana Ferreira de Oliveira, na qualidade de Controladora do Município até 17 de julho de 2017; e da senhora Débora da Silva Puerari, na qualidade de atual Controladora do Município a partir de 17 de julho de 2017, à luz das disposições e obrigações incluídas na Lei Federal nº 101/2000 pela Lei Complementar nº 131/2009, e consequente regulamentação estabelecida pela Lei Federal nº 12.527/2011, e ainda nos termos da Lei Federal nº 13.303/2013 e Instrução nº 52/2017-TCE-RO, em razão da permanência da seguintes infringências:

a) Infringência ao art. 8º, §1º, I, da Lei Federal 12.527/2011 c/c art. 8º, caput, da Instrução Normativa nº. 52/2017/TCE-RO, pela não disponibilização de seção específica dispondo sobre: estrutura organizacional (organograma) (Item 3.2 do Relatório, subitem 2.1.2, do item 2 da Matriz de Fiscalização);

b) Infringência ao art. 37, caput, da CF (princípio da publicidade) c/c art. 8º caput da Lei nº 12.527/2011 c/c art. 9º, caput, §1º e § 2º da IN nº. 52/2017/TCE-RO, por não disponibilizar inteiro teor de sua legislação, bem como não informar quanto às eventuais alterações sofridas ou promovidas pelos referidos atos normativos. (Item 3.4 do Relatório, subitens 3.1 e 3.2 do item 3 da Matriz de Fiscalização);

c) Infringência ao art. 48, caput da LC nº. 101/2000 c/c art. 15, V e VI da Instrução Normativa nº. 52/TCE-RO/2017, por não disponibilizar relatório da Prestação de Contas Anuais encaminhados ao TCE-RO, com respectivos anexos, dos exercícios de 2013 a 2016 e atos de julgamento das contas dos exercícios de 2013 e 2014. (Item 3.9 do Relatório subitem 7.5 do item 7 da Matriz de Fiscalização);

d) Infringência ao art. 37, caput (princípio da publicidade), da CF c/c art. 3º, caput e § 3º, da Lei nº 8.666/1993 c/c art. 8º, § 1º, IV, da Lei nº 12.527/2011, c/c art 16, I e II, da IN nº. 52/2017/TCE-RO, por não apresentar quanto às licitações, dispensas, inexigibilidades ou adesões:

(Item 3.11 do Relatório, subitens 8.1.1 a 8.2, do item 8 da Matriz de Fiscalização):

• quanto às licitações: número do processo administrativo, número do edital, modalidade e tipo da licitação, data e horário da sessão de abertura, objeto do certame, valor estimado da contratação, inteiro teor do edital, seus anexos e da minuta do contrato, resultado da licitação;

• impugnações, recursos e as respectivas decisões da comissão licitante ou do pregoeiro.

• inteiro teor dos convênios, acordos de cooperação e demais ajustes firmados pela unidade controlada, inclusive seus eventuais aditivos.

e) Infringência aos arts. 3º, I, II, III, IV e V, e 8º, caput, da Lei nº 12.527/2011 c/c art. 9º, II, da Lei nº 9.717/1998 e art. 5º, VIII da IN nº 52/2017/TCE-RO, por não disponibilizar o inteiro teor das inspeções e auditorias de natureza atuarial, contábil, financeira, orçamentária e patrimonial produzidas por órgãos de controle interno e externo. (Item 3.13 do Relatório, e item 9, subitem 9.1.8, da Matriz de Fiscalização).

II - Registrar o índice de 78,27% – “Nível Elevado” do Portal da Transparência do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Alvorada do Oeste, na forma do art. 24, §3º, da Instrução Normativa nº 52/2017-TCE-RO, com as alterações da Instrução Normativa nº 62/2018-TCE-RO;

III – Deixar de conceder o Certificado de Qualidade em Transparência Pública ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Alvorada do Oeste, pelo não preenchimento dos requisitos constantes na Instrução Normativa n. 52/2017/TCE-RO c/c Resolução n. 233/2017/TCE-RO;

IV – Determinar ao senhor Isael Francelino, na qualidade de Superintendente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Alvorada do Oeste e à Senhora Débora da Silva Puerari, na qualidade de atual Controladora do Município de Alvorada do Oeste ou quem vier a substituí-los que promovam a inteira adequação do Portal da Transparência do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Alvorada do Oeste, mormente no que se refere à disponibilização das seguintes informações:

a) disponibilizar seção específica para estrutura organizacional (organograma);

b) disponibilizar inteiro teor de sua legislação, bem como não informar quanto às eventuais alterações sofridas ou promovidas pelos referidos atos normativos;

c) disponibilizar relatório da Prestação de Contas Anuais encaminhados ao TCE-RO, com respectivos anexos, dos exercícios de 2013 a 2016 e atos de julgamento das contas dos exercícios de 2013 e 2014;

d) apresentar quanto às licitações, dispensas, inexigibilidades ou adesões:

• quanto às licitações: número do processo administrativo, número do edital, modalidade e tipo da licitação, data e horário da sessão de abertura, objeto do certame, valor estimado da contratação, inteiro teor do edital, seus anexos e da minuta do contrato, resultado da licitação;

• impugnações, recursos e as respectivas decisões da comissão licitante ou do pregoeiro.

• inteiro teor dos convênios, acordos de cooperação e demais ajustes firmados pela unidade controlada, inclusive seus eventuais aditivos.

e) disponibilizar o inteiro teor das inspeções e auditorias de natureza atuarial, contábil, financeira, orçamentária e patrimonial produzidas por órgãos de controle interno e externo.




V - Alertar os responsáveis que a permanência das irregularidades transcritas no item I desta Decisão, sujeita-os à responsabilização passível de multa, nos termos do art. 55, VII, da Lei Complementar nº 154/96;

VI - Determinar à Secretaria-Geral de Controle Externo que inclua no planejamento de Auditoria do ano de 2019 o acompanhamento do Portal da Transparência do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Alvorada do Oeste;

VII - Dar conhecimento deste acórdão ao senhor Isael Francelino, à Senhora Adriana Ferreira de Oliveira e à senhora Débora da Silva Puerari, via Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal de Contas – D.O.e-TCE/RO, cuja data de publicação deve ser observada como marco inicial para possível interposição de recursos, com supedâneo no art. 22, IV, c/c art.29, IV, da Lei Complementar nº 154/96, informando da disponibilidade do inteiro teor para consulta no sítio: www.tce.ro.gov.br;

VIII - Determinar ao setor competente que adote as medidas legais e administrativas necessárias ao cumprimento deste acórdão; após, arquivem-se estes autos.




Município de Alvorada do Oeste

ACÓRDÃO


PROCESSO Nº: 02709/18 - TCE-RO [e] SUBCATEGORIA: Edital de Processo Simplificado JURISDICIONADA: Município de Alvorada do Oeste - RO ASSUNTO: Exame de Legalidade do Edital de Processo Seletivo Simplificado nº. 004/FMS/2018 INTERESSADO: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia RESPONSÁVEIS: José Walter da Silva - Prefeito Municipal - CPF: 449.374.909-15; Janeth de Oliveira Andrade Ferreira - Presidente da Comissão - CPF: 489.988.779-53; Wilson Vicente Cruz – Secretário da Comissão – CPF: 408.452.572-34; Odair Aparecido Gomes – Membro da Comissão – CPF: 687.165.082-20. RELATOR: Conselheiro Valdivino Crispim de Souza SESSÃO: 22ª Sessão da 1ª Câmara, de 04 de dezembro de 2018 GRUPO: II

ADMINISTRATIVO. EDITAL DE PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO. CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAIS EMERGENCIAL E TEMPORÁRIA PARA OS CARGOS DE MÉDICO CLÍNICO GERAL, ENFERMEIRO, TÉCNICO DE ENFERMAGEM E TÉCNICO DE SAÚDE BUCAL PARA ATENDIMENTO DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE - UB’S DO MUNICÍPIO. LEGALIDADE DO CERTAME. DETERMINAÇÕES. ARQUIVAMENTO.

1. Considera-se legal o Edital em análise, quando atendidos aos ditames previstos no art. 37 da Constituição Federal e art. 21 da Instrução

Normativa nº 013/TCER/2004, bem como quando as irregularidades constatadas no feito são de natureza formal e não possuem o condão de macular o certame.

2. Arquivamento.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de análise de legalidade do Edital de Processo Seletivo Simplificado – Edital nº 004/FMS/2018, deflagrado pelo Município de Alvorada do Oeste - Secretaria Municipal de Saúde/Fundo de Saúde Municipal, para contratação emergencial e temporária de 03 (três) médicos - clínico geral, 02 (dois) enfermeiros, 02 (dois) técnicos de enfermagem e 03 (três) técnicos de saúde bucal, para atendimento do Programa de Saúde da Família - PSF nas Unidades Básicas de Saúde - UBs do município, como tudo dos autos consta.


I. Considerar formalmente legal o Edital de Processo Seletivo Simplificado nº 004/FMS/2018, deflagrado pelo Município de Alvorada do Oeste, via Secretaria Municipal de Saúde/Fundo de Saúde Municipal, para contratação emergencial e temporária de 03 (três) médicos - clínico geral, 02 (dois) enfermeiros, 02 (dois) técnicos de enfermagem e 03 (três) técnicos de saúde bucal, para atendimento do Programa de Saúde da Família - PSF nas Unidades Básicas de Saúde - UBs do município, por estar em conformidade com o art. 37, IX da Constituição Federal e art. 20 da Instrução Normativa nº 013/TCER/2004;

II. Afastar a responsabilidade dos senhores José Walter da Silva – Prefeito Municipal (CPF 449.374.909-15), Odair Aparecido Gomes – Membro da Comissão (CPF 687.165.082-20), Wilson Vicente da Cruz – Secretário da Comissão (CPF 408.452.572-34) e da senhora Janeth de Oliveira Andrade Ferreira – Presidente da Comissão (CPF 489.988.779-53), em face dos apontamentos descritos nos itens 9.1 a 9.3 do Relatório de Análise Técnica (ID=670066), por restarem sanadas/superadas as irregularidades;

III. Recomendar ao senhor José Walter da Silva, na qualidade de Prefeito Municipal, que envide esforços no sentido de deflagrar concurso público para suprir as necessidades de pessoal do Município de Alvorada do Oeste-RO, no intuito de deter sucessivas contratações precárias via processo seletivo, bem como de reiterar a recomendação, de igual teor, executada por este Órgão Julgador nos termos do Acórdão AC1-TC 00217/18 - Processo n. 00651/2017-TCE/RO.

IV. Dar conhecimento deste acórdão aos senhores José Walter da Silva – Prefeito Municipal, Odair Aparecido Gomes – Membro da Comissão, Wilson Vicente da Cruz – Secretário da Comissão e à senhora Janeth de Oliveira Andrade Ferreira – Presidente da Comissão, com publicação no Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal de Contas – D.O.e-TCE/RO, cuja data deve ser observada como marco inicial para possível interposição de recursos, com supedâneo no art. 22, IV, c/c art. 29, IV, da Lei Complementar nº. 154/96, informando da disponibilidade do inteiro teor no sítio: www.tce.ro.gov.br;

V. Determinar ao Departamento competente que adote as medidas necessárias ao cumprimento deste acórdão; após, arquivem-se estes autos.







Município de Ariquemes

ACÓRDÃO


PROCESSO: 03031/17 – TCE-RO [e]. (Apenso Processo n. 04903/16). SUBCATEGORIA: Prestação de Contas. ASSUNTO: Prestação de Contas - Exercício de 2016. JURISDICIONADO: Câmara Municipal de Ariquemes. INTERESSADO: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia – TCE/RO. RESPONSÁVEIS: Adair Moulaz – Vereador Presidente, exercício 2016 – CPF nº 241.118.729-72. Vanilton Sebastião Nunes da Cruz -Vereador Presidente, exercício 2017 – CPF nº 604.871.276-68 João Gomes de Oliveira – Técnico Contábil (CRC/RO 000382/O) – CPF n° 068.027.292-53. ADVOGADOS: Sem Advogados. RELATOR: VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA. SESSÃO: 22ª Sessão da 1ª Câmara, em 04 de dezembro de 2018. GRUPO: I

PRESTAÇÃO DE CONTAS. EXERCÍCIO DE 2016. CÂMARA MUNICIPAL. EXISTÊNCIA DE IRREGULARIDADES FORMAIS. JULGAMENTO REGULAR COM RESSALVAS DAS CONTAS. APLICAÇÃO DE SANÇÃO PECUNIÁRIA. DETERMINAÇÃO.

1. A Prestação de Contas deve ser julgada regular com ressalvas, na forma do art. 16, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96 c/c art. 23, parágrafo único do Regimento Interno desta Corte de Contas, art. 24, parágrafo único do Regimento Interno

2. É obrigatória a observância às exigências contidas nas Normas de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público e do MCASP, bem como da Lei Federal nº 4.320/64 e demais legislações aplicáveis, no que se refere aos registros e controles contábeis.

3. O Gestor Público está adstrito ao cumprimento integral das normas legais em voga, delas não podendo ignorar, ensejando na aplicação de multa, com fulcro no art. 19, parágrafo único, c/c art. 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas da Câmara Municipal de Ariquemes/RO, referente ao exercício de 2016, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, por unanimidade de votos, em:

I – Julgar regular com ressalvas a Prestação de Contas da Câmara Municipal de Ariquemes/RO, exercício de 2016, de responsabilidade do Senhor Adair Moulaz – Vereador Presidente, e João Gomes de Oliveira – Técnico Contábil, com fundamento nos artigos 16, inciso II, da Lei Complementar n° 154/96, combinado com o artigo 24 do Regimento Interno desta Corte de Contas, em razão da ocorrência das seguintes impropriedades:

De responsabilidade de Adair Moulaz - Vereador Presidente, em conjunto com o senhor João Gomes de Oliveira – Técnico em Contabilidade:

a) Descumprimento aos artigos 85, 89 e 96 da Lei Federal nº 4.320/64, em face das seguintes ocorrências:

a.1- O total registrado no Inventário Físico-Financeiro dos Bens Móveis-Anexo TC 15 não concilia com o valor, a esse título, constante do Balanço Patrimonial-Anexo 14;

a.2- O total registrado no Inventário Físico-Financeiro dos Bens Imóveis-Anexo TC 16 não concilia com o valor, a esse título, constante do Balanço Patrimonial-Anexo 14;

b) Descumprimento aos artigos 85, 89 e 92 da Lei Federal nº 4.320/64, em face das seguintes ocorrências:

b.1- O total registrado como despesas inscritas em Restos a Pagar e Consignações (receita) igual a R$1.286.300,73 (um milhão duzentos e oitenta e seis mil e trezentos reais e setenta e três centavos), não confere com o constante da Demonstração da Dívida Flutuante–Anexo 17 (ID 479004), no montante de R$1.290.516,14 (um milhão duzentos e noventa mil quinhentos e dezesseis reais e quatorze centavos;

b.2- O total registrado como despesas pagas a título de Restos a Pagar e Consignações (despesa) igual a R$1.789.114,56 (um milhão setecentos e oitenta e nove mil cento e quatorze reais e cinquenta e seis centavos), não confere com o constante da coluna baixa da Demonstração da Dívida Flutuante–Anexo 17 (ID 479004), no montante de R$1.793.329,97 (um milhão setecentos e noventa e três mil trezentos e vinte e nove reais e noventa e sete centavos);

c) Descumprimento dos artigos 85, 89 e 105 da Lei Federal nº 4.320/64, pois o Saldo Patrimonial (Patrimônio Líquido) ao final do exercício de 2016, apurado pelo Corpo Técnico no valor de R$2.519.459,41 (dois milhões quinhentos e dezenove mil quatrocentos e cinquenta e nove reais e quarenta e um centavos) não concilia com o registrado no Balanço Patrimonial, no importe de R$2.515.644,61 (dois milhões quinhentos e quinze mil, seiscentos e quarenta e quatro reais e sessenta e um centavos), revelando uma diferença de R$3.814,80 (três mil oitocentos e quatorze reais e oitenta centavos).

II – Determinar ao atual Vereador –Presidente, Senhor Vanilton Sebastião Nunes da Cruz ou quem vier a lhes substituir, a adoção das seguintes medidas necessárias à correção das impropriedades e faltas identificadas, de modo a prevenir a ocorrência de outras semelhantes:

a) Observe com rigor as disposições insertas no artigo 53 da Constituição Estadual, na Lei Complementar nº 101/2000 (LRF) e nas Instruções Normativas nº 013/2004 e 019/2006, no que concerne aos demonstrativos e à documentação a ser encaminhada a esta Corte de Contas, bem como os prazos para publicação e encaminhamento, sob pena de aplicação da multa prevista no inciso VIII do artigo 55 da Lei Complementar nº 154/96 (acrescentado pela Lei Complementar nº 799/14; e;

b) Exigir do Órgão de Contabilidade que, no desempenho de sua atribuição, observe as disposições emanadas das Normas de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público e do MCASP, bem como da Lei Federal nº 4.320/64 e demais legislações aplicáveis.

III – Dar conhecimento deste acórdão aos Senhores Adair Moulaz – Vereador Presidente, exercício 2016; Vanilton Sebastião Nunes da Cruz - Vereador Presidente, exercício de 2017; e João Gomes de Oliveira – Técnico Contábil, por meio da publicação no Diário Oficial Eletrônico desta e. Corte de Contas, cuja data da publicação deve ser observada como marco inicial para possível interposição de recurso, com supedâneo no art. 22, IV, c/c art. 29, IV, da Lei Complementar nº 154/96, informando da disponibilidade do inteiro teor no sitio: www.tce.ro.gov.br

IV – Arquivar os autos após o inteiro cumprimento deste acórdão.








ACÓRDÃO


PROCESSO: 03529/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. ASSUNTO: Aposentadoria. SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária de Professora. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência do Município de Ariquemes – IPEMA. INTERESSADA: Glaucia Donizete da Rocha. CPF n. 319.285.522-34. RESPONSÁVEL: Paulo Belegante – Diretor Presidente do IPEMA. CPF n. 513.134.569-34. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22a – 4 de dezembro de 2018.


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição (com o redutor de magistério) em favor da servidora Glaucia Donizete da Rocha, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal – Portaria n. 22/IPEMA/2018, de 3.9.2018, publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 2286, em 4.9.2018, de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição (com o redutor de magistério) em favor da servidora Glaucia Donizete da Rocha, ocupante do cargo de Professora, nível IV, referência/faixa 19 anos, com carga horária de 40 horas semanais, matrícula n. 2292-6, do quadro de pessoal do Município de Ariquemes, com proventos integrais, calculados com base na remuneração do cargo em que se deu a aposentadoria e com paridade, com fundamento no artigo 6º, incisos I, II, III e IV da Emenda Constitucional n. 41/2003 c/c o artigo 50 da Lei Municipal n. 1.155/2005;


III – Após o registro, o Instituto de Previdência do Município de Ariquemes - Ipema deverá certificar na Certidão de Tempo de Serviço/Contribuição original expedida pelo INSS que o tempo foi computado para fins desta concessão de aposentadoria, constando o número do registro da inativação. Advirto que a original ficará sob sua guarda;

IV – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao gestor do Instituto de Previdência do Município de Ariquemes - Ipema que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

V – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência do Município de Ariquemes - Ipema, ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e






ACÓRDÃO


PROCESSO: 03527/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. ASSUNTO: Aposentadoria. SUBCATEGORIA: Aposentadoria voluntária de Professora. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência do Município de Ariquemes – IPEMA. INTERESSADA: Tereza Candida Pereira. CPF n. 203.528.911-49. RESPONSÁVEL: Paulo Belegante. CPF n. 513.134.569-34. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22a – 4 de dezembro de 2018.

PREVIDENCIÁRIO. ATO DE PESSOAL. SUJEITO A REGISTRO. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA. IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. SEGURADO DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA. PROVENTOS INTEGRAIS. BASE DE CÁLCULO: MÉDIA ARITMÉTICA DE 80% DAS MAIORES CONTRIBUIÇÕES. EXAME SUMÁRIO. LEGALIDADE. REGISTRO. ARQUIVAMENTO.




ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade em favor da servidora Tereza Candida Pereira, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato - Portaria n. 17/IPEMA/2018, de 21.6.2018, publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 2289, em 10.9.2018, de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição em favor da servidora Tereza Candida Pereira, ocupante do cargo de Professora, nível IV, referência 9, matrícula n. 7647-3, carga horária de 40 horas semanais, do quadro de pessoal do Município de Ariquemes, com proventos integrais, calculados pela média aritmética de 80% das maiores contribuições, sem paridade, com fundamento no artigo 40, §1°, inciso “III”, alínea “a”; §§2°, 3°, 8° e 17 da Constituição Federal de 1988 (com redação dada pela Emenda Constitucional de n. 41/2003) c/c artigos 30, 55 e 56 da Lei Municipal n. 1.155/2005;


III – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao gestor Instituto de Previdência do Município de Ariquemes – Ipema que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

IV – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência do Município de Ariquemes – Ipema, ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e






ACÓRDÃO


PROCESSO: 03530/18 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária

ASSUNTO: Aposentadoria - Estadual JURISDICIONADO: Instituto de Previdência do Município de Ariquemes - IPEMA INTERESSADO (A): Sueli de Paula Cardozo - CPF nº 637.100.642-87 RESPONSÁVEL: Paulo Belegante - Presidente ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: Nº 22 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018.


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, da senhora Sueli de Paula Cardozo, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária da senhora Sueli de Paula Cardozo, CPF nº 637.100.642-87, ocupante do cargo de agente de serviço, nível I, referência/faixa 19 anos, com carga horária de 40 horas semanais, matrícula nº 2274-8, pertencente ao quadro efetivo de pessoal do município de Ariquemes, materializado por meio do Ato Concessório de Aposentadoria nº 18/IPEMA/2018, de 21.6.2018, publicado no DOM nº 2289, de 10.9.2018, sendo os proventos proporcionais, calculados com base na média, sem paridade e extensão de vantagens, com arrimo no art. 40, §1º, inciso III, alínea “b” e §§3º, 8º e 17, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41/2003 e artigos 1º e 15 da Lei 10.887/04; c/c art. 31, 55 e 56 da Lei Municipal n. 1.155 de 16.11.2005.;


III – Determinar ao Instituto de Previdência do Município de Ariquemes – IPEMA que, observe o prazo para encaminhamento ao Tribunal de Contas, para fins de registro, dos processos de aposentadoria e pensão, em obediência ao comando estabelecido no artigo art. 7º da IN nº 50/2017/TCE-RO;

IV – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao gestor do Instituto de Previdência do Município de Ariquemes - IPEMA – que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

V - Recomendar ao Instituto de Previdência do Município de Ariquemes – IPEMA que promova levantamento sobre o período em que o servidor contribuiu para o Regime Geral de Previdência Social - RGPS, visando adoção de medidas para compensação previdenciária;

VI – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência do Município de Ariquemes - IPEMA e à Secretaria Municipal de Administração, informando-lhes que a Proposta de decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);









ACÓRDÃO


PROCESSO: 03528/2018 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária ASSUNTO: Aposentadoria municipal JURISDICIONADO: Instituto de Previdência do Munícipio de Ariquemes - IPEMA INTERESSADO (A): Marlene Maria Serpa – CPF nº 350.731.792-34 RESPONSÁVEL: Paulo Belegante – Diretor Presidente ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: 22ª SESSÃO DE 4 DE DEZEMBRO DE 2018



ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria especial de professor, à senhora Marlene Maria Serpa, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária da Marlene Maria Serpa, titular do CPF nº 350.731.792-34, matrícula nº 1165-7, no cargo de Professora, nível IV, referência 25 anos, carga horária de 20 horas, pertencente ao quadro de pessoal do munícipio de Ariquemes, materializado por meio da Portaria n. 019/IPEMA/2018, de 27.6.18, publicado no DOM nº 2289, de 10.9.18, calculados com base na totalidade da remuneração contributiva da servidora, no cargo em que deu a inativação, com paridade e extensão de vantagens, com arrimo no artigo artigo 6º, I, II, III e IV, da Emenda Constitucional nº 41/03 c/c os arts. 50 da Lei Municipal nº 1.155/05;


III – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência do Munícipio de Ariquemes - IPEMA que em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

IV - Recomendar ao Instituto de Previdência do Munícipio de Ariquemes – IPEMA que promova levantamento sobre o período em que o servidor contribuiu para o Regime Geral de Previdência Social - RGPS, visando adoção de medidas para compensação previdenciária;

V – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência do Munícipio de Ariquemes - IPEMA e à Secretaria Municipal de Administração, informando-lhes que a Proposta de decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);





Município de Buritis


PROCESSO: 3158/2018 CATEGORIA: Acompanhamento de Gestão SUBCATEGORIA: Projeção de Receita JURISDICIONADO: Poder Executivo Municipal de Buritis ASSUNTO: Projeção de Receita - Exercício de 2019 RESPONSÁVEL: Ronaldi Rodrigues de Oliveira, CPF n. 469.598.582-91 Chefe do Poder Executivo INTERESSADO: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia RELATOR: Conselheiro Benedito Antônio Alves

DM-0281/2018-GCBAA

EMENTA: ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO. PROJEÇÃO DE RECEITA. EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2019. PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DE BURITIS. CUMPRIMENTO DA FINALIDADE. ARQUIVAMENTO.

1. Comprovada a publicação do Parecer de Inviabilidade de arrecadação, para o exercício de 2019, das receitas previstas pelo Município; dado conhecimento do decisum aos Chefes dos Poderes Executivo e Legislativo de Buritis e à Secretaria Geral de Controle Externo para acompanhamento e controle; o arquivamento do feito, em cumprimento ao artigo 11, da Instrução Normativa n. 57/2017-TCE-RO, é medida que se impõe.

2. Arquivamento.

Versam os autos sobre a análise da projeção de receita, para o exercício financeiro de 2019, encaminhada a este Tribunal pelo Chefe do Poder Executivo Municipal de Buritis, via SIGAP, em 4.9.2018, em cumprimento à




Instrução Normativa n. 57/2017-TCE-RO, para fins de análise no tocante à viabilidade ou não da proposta orçamentária a ser encaminhada para o Poder Legislativo daquela municipalidade.

2. Perlustrando amiúde os presentes autos verifica-se que, com fulcro no artigo 8º, da Instrução Normativa n. 57/2017-TCE-RO, a projeção de receita para o exercício de 2019, prevista pelo Poder Executivo Municipal de Buritis foi considerada inviável, por meio da Decisão Monocrática n. 0235/2016-GCBAA (ID 681468) e, ato contínuo, publicado o decisum; comunicado aos Chefes dos Poderes Executivo e Legislativo do Município de Buritis; e dado conhecimento à Secretaria Geral de Controle Externo para acompanhamento e providências, suscitando o arquivamento do feito, em cumprimento ao artigo 11, da Instrução Normativa n. 57/2017-TCE-RO.

Art. 11 O processo mencionado no artigo 8º, após a decisão do Conselheiro Relator, será arquivado depois da publicação da decisão, das comunicações e do conhecimento dado à Secretaria Geral de Controle Externo, para subsidiar a análise das respectivas contas anuais.

3. In casu, comprovada a emissão e a publicação do decisum; a comunicação aos Chefes dos Poderes Executivo e Legislativo do Município de Buritis; e o conhecimento à Secretaria Geral de Controle Externo, entendo pelo cumprimento, lato sensu, de sua finalidade, razão pela qual, nos termos do artigo 11, da Instrução Normativa n. 57/2017-TCE-RO, decido:

I - Arquivar os autos, com fulcro no artigo 11, da Instrução Normativa n. 57/2017-TCE-RO, em razão da emissão e da publicação do decisum; da comunicação aos Chefes dos Poderes Executivo e Legislativo do Município de Buritis; e do conhecimento à Secretaria Geral de Controle Externo, cumprindo, lato sensu, a sua finalidade.

II – Determinar à Assistência de Apoio Administrativo deste Gabinete que promova a publicação desta decisão, após remeta os autos ao Departamento do Pleno da Secretaria de Processamento e Julgamento para cumprimento do item I.

Cumpra-se.

Porto Velho (RO), 12 de dezembro de 2018.

(assinado eletronicamente) BENEDITO ANTÔNIO ALVES CONSELHEIRO

Município de Buritis

ACÓRDÃO


PROCESSO: 03532/18 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Pensão ASSUNTO: Pensão - Municipal JURISDICIONADO: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos Municipais de Buritis- INPREB INTERESSADO (A): Terezinha de Jesus Ribeiro dos Santos - CPF nº 332.170.842-68 RESPONSÁVEL: Eduardo Luciano Sartori- Diretor Executivo ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: 22ª SESSÃO DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018

CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO. 1. Pensão por morte. 2. Condição de beneficiária comprovada. 3. Legalidade. 4. Registro. 5. Arquivo. 6. Exame sumário.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de pensão por morte, em caráter vitalício, da senhora Terezinha de Jesus Ribeiro dos Santos (cônjuge), beneficiário legal do senhor Gonçalo Bezerra dos Santos, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o benefício pensional em caráter vitalício a senhora Terezinha de Jesus Ribeiro dos Santos (cônjuge), CPF nº 332.170.842-68, beneficiária do ex-servidor Gonçalo Bezerra dos Santos, CPF nº 338.341.999-15, falecido em 2.8.2018, ocupante do cargo de Auxiliar de Enfermagem, cadastro nº 1.078, com carga horária de 40h semanais, pertencente ao quadro de pessoal do município de Buritis, materializado pela Portaria nº 014-INPREB/2018, de 30.8.2018, publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia, nº 2.286, de 4.9.2018, com fulcro no artigo 40, § 7º e 8º da Constituição Federal e arts. 36,37,38,39,40 e parágrafo único da Lei Municipal nº 484/2009, de 16.11.2009;


III – Dar conhecimento ao gestor do Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos Municipais de Buritis- INPREB, que em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

IV – Dar conhecimento deste acórdão, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos Municipais de Buritis- INPREB e à Secretaria de Administração, informando-lhe que a Proposta de Decisão em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br), com o escopo de evitar dispêndios desnecessários com a extração de fotocópias;





Município de Campo Novo de Rondônia

ACÓRDÃO





PROCESSO: 03533/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. ASSUNTO: Aposentadoria. SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária de Professora. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência Social de Campo Novo de Rondônia – Ipecan. INTERESSADA: Maria Lúcia da Silva Babosa. CPF n. 175.349.842-20. RESPONSÁVEL: Izolda Madella. CPF: 577.733.860-72. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22a – 4 de dezembro de 2018.


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição (com o redutor de magistério) em favor da servidora Maria Lúcia da Silva Barbosa, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal a Portaria n. 016/2018/IPECAN de 11.9.2018, publicada no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 2291, em 12.9.2018, de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição (com o redutor de magistério) em favor da servidora Maria Lúcia da Silva Barbosa, ocupante do cargo de Professora, nível II, com carga horária de 25 horas semanais, matrícula n. 84, do quadro de pessoal do Município de Campo Novo de Rondônia, com proventos integrais, calculados com base na remuneração do cargo em que se deu a aposentadoria e com paridade, com fundamento no artigo 6º, incisos I, II, III e IV, da Emenda Constitucional n. 41/2003, da Constituição Federal de 1988 c/c artigo 98, incisos I, II, III e IV, § 1° da Lei Municipal n. 730/2016;


III - Após o registro, o Instituto de Previdência Social de Campo Novo de Rondônia – Ipecan, deverá certificar na Certidão de Tempo de Serviço/Contribuição original expedida pelo INSS que o tempo foi computado para fins desta concessão de aposentadoria, constando o número do registro da inativação. Advirto que a original ficará sob sua guarda;

IV – Dar conhecimento, nos termos da lei, à gestora do Instituto de Previdência Social de Campo Novo de Rondônia – Ipecan que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

V – Dar ciência, nos termos da lei, Instituto de Previdência Social de Campo Novo de Rondônia – Ipecan ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e





Município de Cerejeiras

PARECER PRÉVIO


PROCESSO: 01879/18/TCE-RO [e] - Apensos (07070/17; 07038/17; 07057/17; 02976/17; 03440/16). SUBCATEGORIA: Prestação de Contas. ASSUNTO: Prestação de Contas – Exercício 2017. JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Nova Brasilândia D’Oeste. INTERESSADO: Município de Nova Brasilândia D’Oeste. RESPONSÁVEIS: Hélio da Silva (CPF nº 497.835.562-15) – Prefeito Municipal; Lauri Pedro Rockenbach (CPF nº 334.244.629-34) – Contador; Renato Santos Chisté (CPF nº409.388.832-91) –Controlador Interno. RELATOR: Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA SESSÃO: 22ª Sessão Plenária, de 06 de dezembro de 2018. GRUPO: II

PRESTAÇÃO DE CONTAS. PODER EXECUTIVO. EXERCÍCIO DE 2017. CUMPRIMENTO DOS ÍNDICES CONSTITUCIONAIS E LEGAIS. ADEQUAÇÃO DA SITUAÇÃO CONTÁBIL, ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL. EXISTÊNCIA DE IRREGULARIDADES FORMAIS NA AUDITORIA NO BALANÇO GERAL DO MUNICÍPIO (BGM) E NA EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO E GESTÃO FISCAL. PARECER PRÉVIO PELA APROVAÇÃO COM RESSALVAS DAS CONTAS. DETERMINAÇÕES.

1. Recebe Parecer Prévio Favorável à Aprovação com Ressalvas quando evidenciado nos autos o cumprimento dos mandamentos constitucionais e legais relativos à educação; aplicação do mínimo de 60% dos recursos do FUNDEB na valorização dos profissionais do magistério; ações e serviços públicos de saúde; bem como regularidade nos gastos com pessoal, nos repasses ao Legislativo; equilíbrio orçamentário e financeiro.

2. A permanência de irregularidades contábeis de cunho formal não tem o condão de macular os resultados apresentados pela Administração Municipal. (Acórdão APL-TC00375/16).

3. Auditoria no Balanço Geral do Município (BGM). Achados de Auditoria no exame do BGM. Divergência entre os dados informados no SIGAP Contábil e as informações apresentadas nos Demonstrativos Contábeis. Erros materiais. Efeitos não generalizados. Opinião modificada (com ressalvas).

4. Auditoria na Execução do Orçamento e Gestão Fiscal. Divergência entre o saldo da dotação atualizada apurada e a dotação atualizada informada no Balanço Orçamentário; Divergência entre a dotação inicial




aprovada na LOA e a dotação inicial informada no Balanço Orçamentário. Efeitos não generalizados. Opinião modificada (com ressalvas).

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido no dia 06 de dezembro de 2018, em Sessão Ordinária, dando cumprimento ao disposto na Constituição Federal, no artigo 31, §§ 1º e 2º, e na Lei Complementar Estadual nº 154/1996, no artigo 1º, III, e no artigo 35, apreciando a Prestação de Contas do Município de Nova Brasilândia D’Oeste, relativa ao exercício financeiro de 2017, de responsabilidade do Senhor Hélio da Silva, CPF nº 497.835.562-15, Prefeito Municipal, nos termos do voto do Relator, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, por unanimidade de votos, e,

Considerando que foram observados os princípios constitucionais e legais que regem a administração pública municipal, bem como as normas constitucionais, legais e regulamentares na execução do orçamento e gestão fiscal do Município e nas demais operações realizadas com recursos públicos municipais, em especial o que estabelece a lei orçamentária anual;

Considerando que as demonstrações contábeis consolidadas no Balanço Geral do Município, compostas pelos Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e pelas Demonstrações das Variações Patrimoniais e dos Fluxos de Caixa, exceto pelos possíveis efeitos das distorções consignadas no Relatório Técnico, representam adequadamente a situação patrimonial em 31.12.2017, e os resultados orçamentário, financeiro e patrimonial atendem as Normas Brasileiras de Contabilidade Pública, Lei de Contabilidade Pública (Lei Federal nº 4.320/64), Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP) e a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000);

Considerando que as contas apresentadas pelo Poder Executivo Municipal de Nova Brasilândia D’Oeste e as evidências obtidas na auditoria do BGM refletiram no cumprimento da aplicação dos limites legais e constitucionais da Saúde (27,10%), Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (28,96%), FUNDEB (80,00%), Repasses ao Legislativo (6,83%) e Despesas com Pessoal (52,81%);

Considerando que do confronto realizado entre a Receita Arrecadada (R$41.991.214,85) e a Despesas Empenhadas ao final do exercício (R$38.367.477,12), apresentou um superávit na execução orçamentária da ordem de R$3.623.737,73 (três milhões, seiscentos e vinte e três mil, setecentos e trinta e sete reais e setenta e três centavos);

Considerando que do cotejo entre o Ativo Financeiro (R$5.260.386,11) e o Passivo Financeiro (R$2.080.870,64), a Gestão do Município apresentou um resultado superavitário financeiro da ordem de R$3.179.515,47 (três milhões, cento e setenta e nove mil, quinhentos e quinze reais e quarenta e sete centavos), atendendo, assim, ao princípio do equilíbrio das contas públicas, estabelecido no art. 1º, §1º da LC nº 101/2000 c/c art. 48, “b” da Lei Federal nº 4.320/64;

Considerando que quando da apuração do Resultado Nominal (R$309.195,00 negativo), verificou-se que foi atingida a meta de (R$1.381.362,28 negativo);

Considerando que a meta do Resultado Primário (R$771.344,00) superou a meta estabelecida, ao apresentar um resultado na ordem de R$3.941.947,53 (três milhões, novecentos e quarenta e um mil, novecentos e quarenta e sete reais e cinquenta e três centavos);

Considerando ter havido descumprimento aos artigos 85, 102 e 105 da Lei nº 4.320/64, pela inconsistência das informações contábeis verificadas quando da análise dos documentos contábeis apresentados, justapondo ressalvas as contas;

Considerando, por fim, o entendimento do Corpo Instrutivo e do Ministério Público de Contas, com os quais divirjo no mérito, submete-se a excelsa deliberação deste Egrégio Plenário o seguinte VOTO:

I – Emitir Parecer Prévio pela Aprovação com ressalvas das contas anuais do Município de Nova Brasilândia D’Oeste/RO, concernentes ao Balanço Geral do Município (BGM) e Execução do Orçamento e Gestão Fiscal, relativas ao exercício financeiro de 2017, de responsabilidade do Senhor Hélio da Silva– Prefeito Municipal, na forma e nos termos do Projeto de Parecer Prévio, que ora submeto à apreciação deste Plenário, consoante dispõe a Constituição Federal, no artigo 31, §§ 1º e 2º, e a Lei Complementar Estadual nº 154/1996, no artigo 1º, III, e no artigo 35, ressalvadas as Contas da Mesa da Câmara Municipal, dos Convênios e Contratos firmados pelo Executivo em 2017, os quais terão apreciações técnicas com análises detalhadas e julgamentos em separado.




Município de Chupinguaia


PROCESSO Nº: 6.676/2017 INTERESSADA: Prefeitura Municipal de Chupinguaia ASSUNTO: Fiscalização de Atos e Contratos – monitoramento do cumprimento das determinações e recomendações constantes do Acórdão APL-TC 00382/17, prolatado no Processo nº 4.613/15 RELATOR: Conselheiro Paulo Curi Neto

DM 0322/2018-GCPCN

Cuidam os autos de Fiscalização de Atos e Contratos – monitoramento do cumprimento das determinações e recomendações constantes do Acórdão APL-TC 00382/17, prolatado no Processo 4613/15 .

A Unidade Técnica emitiu a seguinte manifestação (ID 705317):

[...]

Considerando a determinação constante no Item II do Acórdão – APLTC 00433/18, publicado no Doe TCE-RO nº 1759, de 27.11.2018, que estende seus efeitos aos processos referentes à verificação do cumprimento das determinações constantes no Acórdão APL-TC 00382/17 (proc. 04613/15), cujos municípios não tenham sido auditados, mantendo o monitoramento somente com relação aos processos dos municípios de Rolim de Moura, São Felipe D’Oeste, Parecis, Pimenta Bueno, Porto Velho, Candeias do Jamari, Itapuã do Oeste e Cujubim, bem como da Secretaria de Estado da Educação, em relação às escolas estaduais efetivamente auditadas, remeto o presente processo para seu consequente arquivamento.

Sem maiores delongas, acolho a proposta de encaminhamento da Unidade Técnica, por suas próprias razões, e determino o arquivamento deste processo.




Publique-se e dê-se ciência desta Decisão, via ofício, ao Ministério Público de Contas.


(assinado eletronicamente) PAULO CURI NETO CONSELHEIRO Matrícula 450

Município de Colorado do Oeste

ACÓRDÃO


PROCESSO: 03263/2017 – TCRO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Admissão de Pessoal. ASSUNTO: Admissão. JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Colorado do Oeste/RO. INTERESSADOS: Luzinete dos Santos Ribeiro e outros. RESPONSÁVEIS: Josemar Beatto – Prefeito Municipal à época. CPF: 204.027.672-68. Anedino Carlos Pereira Junior – Prefeito Municipal à época. CPF: 260.676.922-87. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, §4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro dos atos de admissão de pessoal, para provimento de cargos públicos do quadro efetivo de pessoal do Municipal de Colorado do Oeste/RO, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legais os atos de admissão dos servidores relacionados no Apêndice I, do quadro efetivo de pessoal da Prefeitura Municipal de Colorado do Oeste/RO, referente ao Edital de Concurso Público n. 004/2012, publicado na Gazeta de Rondônia, de 18 de maio de 2012, com resultado final homologado e publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 741, de 20 de julho de 2012;

II – Extinguir, sem análise de mérito, os atos de admissão de pessoal dos servidores Antônio Sales Ladeira e Joseane Monteiro de Araújo tendo em vista a perda do objeto, nos termos do artigo 485, inciso VI, do Código de Processo Civil, combinado com o artigo 286-A do Regimento Interno desta Corte de Contas, em virtude da exoneração do Senhor Antônio Sales Ladeira, do cargo de Técnico em Enfermagem (40h) e da Senhora Joseane Monteiro de Araújo, do cargo de Enfermeira (40h) do quadro efetivo de pessoal do Município de Colorado do Oeste/RO;

III – Determinar o registro, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “a”, da Constituição Estadual e artigo 37, inciso I, da Lei Complementar n. 154/96 e artigo 56 do Regimento Interno - TCE-RO;

IV – Dar ciência, nos termos da lei, à Prefeitura Municipal de Colorado do Oeste/RO, ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e


APÊNDICE I

Admissão de Pessoal – Edital Normativo n. 004/2012 – Prefeitura Municipal de Colorado do Oeste/RO.


3263/17 Luzinete dos Santos Ribeiro 479.009.702 -15 Téc. Enfermagem 40h 4° 25.10.2013








ACÓRDÃO


PROCESSO Nº.: 1643/2018-TCER INTERESSADO: Município de Colorado do Oeste ASSUNTO: Prestação de Contas do Exercício de 2017 José Ribamar de Oliveira, CPF nº 223.051.223-49 – Prefeito Municipal RESPONSÁVEIS: Marinalva Vieira Eva, CPF nº 558.026.212-49 – Contadora Tertuliano Pereira Neto, CPF nº 192.316.011-72 – Controlador Interno RELATOR: Conselheiro Paulo Curi Neto GRUPO: I

PRESTAÇÃO DE CONTAS. EXERCÍCIO DE 2017. DESEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DA GESTÃO. INSUFICIÊNCIA FINANCEIRA PARA COBERTURA DAS OBRIGAÇÕES. DESPESAS COM PESSOAL ACIMA DO LIMITE MÁXIMO. NÃO ATINGIMENTO DA META DE RESULTADO PRIMÁRIO. FALHA NO SALDO DO SUPERÁVIT/DÉFICIT FINANCEIRO DO QUADRO SUPERÁVIT/DÉFICIT ANEXO AO BALANÇO PATRIMONIAL. IRREGULARIDADES QUE INQUINAM AS CONTAS. JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA DA CORTE. PARECER PRÉVIO PELA REPROVAÇÃO DAS CONTAS. DETERMINAÇÕES.

AUDITORIA NO BALANÇO GERAL DO MUNICÍPIO (BGM). O escopo da auditoria contábil ou financeira é aumentar a confiabilidade acerca do Balanço Geral Municipal, com vistas a verificar se as demonstrações contábeis consolidadas, publicadas e encaminhadas sob a responsabilidade da Governança Executiva Municipal, refletem a situação patrimonial e os resultados patrimonial, financeiro e orçamentário do Município no exercício. Achado de auditoria no exame do BGM. Falha no saldo do Superávit/Déficit financeiro-Anexo ao balanço patrimonial. Erro material. Efeitos não generalizados. Opinião modificada (com ressalva).

AUDITORIA NA EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO E GESTÃO FISCAL. Este exame objetiva avaliar o atendimento de relevantes normas constitucionais, legais e regulamentares aplicáveis ao planejamento, execução e controle do orçamento municipal, gestão fiscal e das finanças públicas, bem como as deficiências constatadas nos testes de controles administrativos, com vistas a promover melhorias gerenciais. Achados de auditoria. Insuficiência financeira para cobertura de obrigações. Despesas com pessoal acima do limite máximo.Não atingimento da meta de resultado primário. Distorções. Relevância. Efeitos generalizados. Opinião adversa. Segundo entendimento pacífico da Corte.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de Prestação de Contas do Chefe do Poder Executivo do Município de Colorado do Oeste, encaminhada em 29/03/2018 a esta Corte pelo Senhor José Ribamar de Oliveira, Prefeito Municipal, para fins de emissão de Parecer Prévio, nos termos do art. 35, da Lei Complementar Estadual n° 154/1996 (LOTCER), relativamente ao período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2017, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro PAULO CURI NETO, por unanimidade de votos, em:

I - Emitir Parecer Prévio pela reprovação das Contas do Chefe do Poder Executivo do Município de Colorado do Oeste, Senhor José Ribamar de Oliveira, relativas ao exercício encerrado de 2017, conforme documento anexo, com fulcro no artigo 35 da Lei Complementar n. 154/1996, fundamentado nas seguintes distorções identificadas na Auditoria no Balanço Geral do Município e nas inconformidades da execução orçamentária e gestão fiscal:

a) Falha na apresentação do saldo do superávit financeiro do quadro do Superávit/Déficit anexo ao balanço patrimonial;

b) Insuficiência financeira para cobertura das obrigações no exercício a serem pagas com recursos financeiros não vinculados;

c) Despesas com pessoal acima do limite máximo;

d) Não atingimento da meta de resultado primário.

II – Determinar ao atual Chefe do Poder Executivo do Município de Colorado do Oeste, em decorrência dos demais achados e deficiências constatados nos controles internos, que adote as medidas seguintes:

1. Avalie a conveniência e a oportunidade de instituir um plano de ação com o objetivo de melhorar os indicadores do IEGM, especialmente aqueles relacionados a qualidade dos serviços aos usuários e a conformidade da legislação, contendo, no mínimo, os seguintes requisitos: definição do objetivo, estratégia (ação/atividade), metas, prazo e responsável;

2. Realize os ajustes necessários para sanear a distorção identificada no saldo do superávit/déficit financeiro constante no anexo ao balanço patrimonial;

3263/17 Edinéia Araújo de Alencar 761.865.042 -04 Enfermeiro 40h 5° 26.11.2013

3263/17 Samuel Vieira de Souza 845.854.982 -49 Motorista Veículos

Pesados 40h 8° 28.1.2015

3263/17 Edemilson dos Santos Rosa 709.648.742 -53 Motorista de

Veículos Pesados 40h 13° 29.2.2016




3. Implemente, juntamente com o Secretário Municipal de Educação, medidas para a melhoria na rede municipal de ensino com vistas a garantir a apuração dos resultados do IDEB nos anos iniciais e finais do ensino fundamental;

4. Intensifique e aprimore as medidas judiciais e/ou administrativas, tal como a utilização do protesto extrajudicial como medida prévia de ajuizamento das execuções judiciais para os créditos tributários ou não tributários, de modo a elevar a arrecadação dos créditos inscritos na dívida ativa;

III – Alertar a Administração municipal acerca da possibilidade deste Tribunal emitir opinião pela não aprovação das contas do Chefe do Poder Executivo Municipal, anos subsequentes, em caso de verificação do não cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE - Lei n. 13.005/14);

IV - Alertar a Administração municipal acerca da possibilidade deste Tribunal emitir opinião pela não aprovação das contas do Chefe do Poder Executivo Municipal, no exercício seguinte, no caso de não recondução ao limite da despesa total com pessoal (DTP) e não atendimento das determinações desta Corte de Contas;

V – Determinar ao atual responsável pelo Controle Interno do Município que acompanhe e informe, por meio do Relatório de Auditoria Anual (encaminhado junto as Contas Anuais), as medidas adotadas pela Administração quanto às determinações deste acórdão, manifestando-se quanto ao atendimento ou não das determinações pela Administração;

VI – Dar ciência, via Diário Oficial, do teor deste acórdão aos responsáveis indicados no cabeçalho, cuja data de publicação deve ser observada como marco inicial para possível interposição de recurso, com supedâneo no art. 22, inciso IV, c/c o art. 29, inciso IV, da Lei Complementar n. 154/1996, informando-os que o Voto, o Parecer Ministerial e o Relatório Conclusivo da Unidade Técnica, em seu inteiro teor, estão disponíveis para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção à sustentabilidade ambiental;

VII – Comunicar o teor deste acórdão, via Ofício, ao atual Chefe do Poder Executivo Municipal e ao responsável pelo Controle Interno do Município, para o cumprimento dos itens II, III, IV e V acima;

VIII – Determinar ao Departamento do Pleno que encaminhe os presentes autos à Câmara Municipal de Colorado do Oeste para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário, após o trânsito em julgado desta Decisão;

IX – Arquivar os autos após o trânsito em julgado deste acórdão.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO (Relator), WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES, Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO) o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Ausente o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, devidamente justificado.


(assinado eletronicamente) PAULO CURI NETO Conselheiro Relator (assinado eletronicamente) EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente


PARECER PRÉVIO


PROCESSO Nº.: 1643/2018-TCER INTERESSADO: Município de Colorado do Oeste ASSUNTO: Prestação de Contas do Exercício de 2017 José Ribamar de Oliveira, CPF nº 223.051.223-49 – Prefeito Municipal RESPONSÁVEIS: Marinalva Vieira Eva, CPF nº 558.026.212-49 – Contadora Tertuliano Pereira Neto, CPF nº 192.316.011-72 – Controlador Interno RELATOR: Conselheiro Paulo Curi Neto GRUPO: I

PRESTAÇÃO DE CONTAS. EXERCÍCIO DE 2017. DESEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DA GESTÃO. INSUFICIÊNCIA FINANCEIRA PARA COBERTURA DAS OBRIGAÇÕES. DESPESAS COM PESSOAL ACIMA DO LIMITE MÁXIMO. NÃO ATINGIMENTO DA META DE RESULTADO PRIMÁRIO. FALHA NO SALDO DO SUPERÁVIT/DÉFICIT FINANCEIRO DO QUADRO SUPERÁVIT/DÉFICIT ANEXO AO BALANÇO PATRIMONIAL. IRREGULARIDADES QUE INQUINAM AS CONTAS. JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA DA CORTE. PARECER PRÉVIO PELA REPROVAÇÃO DAS CONTAS. DETERMINAÇÕES.

AUDITORIA NO BALANÇO GERAL DO MUNICÍPIO (BGM). O escopo da auditoria contábil ou financeira é aumentar a confiabilidade acerca do Balanço Geral Municipal, com vistas a verificar se as demonstrações contábeis consolidadas, publicadas e encaminhadas sob a responsabilidade da Governança Executiva Municipal, refletem a situação patrimonial e os resultados patrimonial, financeiro e orçamentário do Município no exercício. Achado de auditoria no exame do BGM. Falha no saldo do Superávit/Déficit financeiro-Anexo ao balanço patrimonial. Erro material. Efeitos não generalizados. Opinião modificada (com ressalva).

AUDITORIA NA EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO E GESTÃO FISCAL. Este exame objetiva avaliar o atendimento de relevantes normas constitucionais, legais e regulamentares aplicáveis ao planejamento, execução e controle do orçamento municipal, gestão fiscal e das finanças públicas, bem como as deficiências constatadas nos testes de controles administrativos, com vistas a promover melhorias gerenciais. Achados de auditoria. Insuficiência financeira para cobertura de obrigações. Despesas com pessoal acima do limite máximo.Não atingimento da meta de resultado primário. Distorções. Relevância. Efeitos generalizados. Opinião adversa. Segundo entendimento pacífico da Corte.

PARECER PRÉVIO SOBRE AS CONTAS DO CHEFE DO EXECUTIVO MUNICIPAL

Em cumprimento ao art. 39 da Lei Orgânica do Município de Colorado do Oeste, o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia apreciou as contas do Chefe do Poder Executivo relativas ao exercício encerrado em 31/12/2017, com o objetivo de emitir parecer prévio. Nos termos do art. 35 da Lei Complementar Estadual n° 154/1996 (LOTCER), as referidas contas são compostas pelo Balanço Geral do Município e pelo relatório sobre a execução dos orçamentos do Município, tendo examinado e discutido a matéria, em sessão ordinária, realizada em 6 de dezembro de 2018, por unanimidade, nos termos do voto do Relator, Conselheiro PAULO CURI NETO; e

Considerando que as execuções orçamentária, financeira e patrimonial se processaram de forma irregular;

Considerando que o Município de Colorado do Oeste registrou insuficiência financeira para cobertura das obrigações no exercício a serem pagas com recursos financeiros não vinculados;

Considerando que a municipalidade despendeu com pessoal acima do limite máximo;




Considerando que o município não atingiu a meta de resultado primário;

Considerando, ainda, a irregularidade remanescente que trata da distorção no saldo do Superávit/Déficit financeiro-Anexo ao balanço patrimonial;

É de Parecer que as contas do Chefe do Poder Executivo Municipal, atinentes ao exercício financeiro de 2017, de responsabilidade do Senhor José Ribamar de Oliveira, devem ser reprovadas pela Câmara Municipal.




Município de Costa Marques

ACÓRDÃO


PROCESSO: 01674/18/TCE-RO [e] - Apensos (07183/17; 07172/17; 07159/17; 02965/17; 03460/16). SUBCATEGORIA: Prestação de Contas. ASSUNTO: Prestação de Contas – Exercício 2017. JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Costa Marques. INTERESSADO: Município de Costa Marques. RESPONSÁVEIS: Vagner Miranda da Silva (CPF nº 692.616.362-68) – Prefeito Municipal; Gilson Cabral da Costa (CPF nº 649.603.664-00) – Contador; Leonice Ferreira de Lima (CPF nº 972.211.802-10) –Controlador Interno. RELATOR: Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA SESSÃO: 22ª Sessão Plenária, de 06 de dezembro de 2018. GRUPO: I




3. Auditoria no Balanço Geral do Município (BGM). Achados de Auditoria no exame do BGM. Utilização no exercício de apenas 94,26% dos recursos recebidos no FUNDEB no exercício de 2017, uma vez que o art. 21, caput, e §2º, da Lei Federal nº 11.494/2007, preconiza a utilização integral dos recursos no exercício financeiro em que forem creditados, excetuando, tão somente, que até 5% destes sejam utilizados no 1º trimestre do exercício subsequente, mediante abertura de crédito adicional. Efeitos não generalizados.

4. Auditoria na Execução do Orçamento e Gestão Fiscal. Excesso de alterações orçamentárias, por meio dos créditos adicionais contrariando a jurisprudência desta Corte que firmou entendimento como razoável o limite de até 20% para as alterações orçamentárias.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de Prestação de Contas do exercício de 2017, do Município de Costa Marques/RO, de responsabilidade do Senhor Vagner Miranda da Silva, na qualidade de Prefeito Municipal e outros, como tudo dos autos consta.


I – Emitir Parecer Prévio pela Aprovação com Ressalvas das Contas do Município de Costa Marques/RO, concernentes ao Balanço Geral do Município (BGM) e Execução do Orçamento e Gestão Fiscal, relativas ao exercício financeiro de 2017, de responsabilidade dos Senhores Vagner Miranda da Silva, na qualidade de Prefeito Municipal, Gilson Cabral da Costa, Contador e Senhora Leonice Ferreira Lima, Controladora, na forma e nos termos do Projeto de Parecer Prévio, que ora submeto à apreciação deste Plenário, consoante dispõe a Constituição Federal, no artigo 31, §§ 1º e 2º, e a Lei Complementar Estadual nº 154/1996, no artigo 1º, III, e no artigo 24 c/c art. 49 do Regimento Interno, ressalvadas as Contas da Mesa da Câmara Municipal, dos Convênios e Contratos firmados pelo Executivo em 2017, os quais terão apreciações técnicas com análises detalhadas e julgamentos em separado, em virtude da ocorrência das seguintes impropriedades formais:

De responsabilidade do SenhorVagner Miranda da Silva – Prefeito Municipal em conjunto com a Senhora Leonice Ferreira de Lima - Controladora:

a) Não observância a jurisprudência do TRCERO constante na Decisão nº 0232/2011-Pleno, referente ao Processo nº 1133/2011-TCERO, por efetuar excesso de alterações orçamentárias, por meio dos créditos adicionais no valor de R$6.111.616,68 (seis milhões, cento e onze mil, seiscentos e dezesseis reais e sessenta e oito centavos), o equivalente a 24,39% do orçamento inicial de R$25.056.374,12 (vinte e cinco milhões, cinquenta e seis mil, trezentos e setenta e quatro reais e doze centavos), contrariando a jurisprudência desta Corte que firmou entendimento como razoável o limite de até 20% para as alterações orçamentárias;

b) Descumprimento ao art. 60, inciso XII do ADCT da Constituição Federal c/c art. 21, §2º e art. 22 da Lei Federal nº 11.494/2001, pela utilização de apenas 94,26% dos recursos recebidos no FUNDEB no exercício de 2017, uma vez que o art. 21, caput, e §2º, da Lei Federal nº 11.494/2007, preconiza a utilização integral dos recursos no exercício financeiro em que forem creditados, excetuando, tão somente, que até 5% destes sejam utilizados no 1º trimestre do exercício subsequente, mediante abertura de crédito adicional;

II – Considerar que a Gestão Fiscal do Poder Executivo do Município de Costa Marques/RO, relativa ao exercício de 2017, de responsabilidade do Senhor Vagner Miranda da Silva – Prefeito Municipal, atende aos pressupostos fixados na Lei Complementar Federal nº 101/2000;

III – Ratificar os Termos de Alertas de Responsabilidade Fiscal nºs 87/2018, 88/2018 e 90/2018 (Proc. nº 02965/17-TCERO) ao gestor do Município de Costa Marques/RO, senhor Vagner Miranda da Silva, Prefeito Municipal, na forma do artigo 59, § 1º, inciso II, da Lei de Responsabilidade




Fiscal, pois o gasto com pessoal do Poder Executivo de Nova Brasilândia D’Oeste- consistiu em 60,45% no 1º Quadrimestre, 59,02% no 2º Quadrimestre e 53,48% no 3º quadrimestre de 2017, ultrapassando o Limite de Despesa com Pessoal e limite prudencial de 95%, do percentual máximo legal;

IV – Determinar, a Senhora Leonice Ferreira de Lima - Controladora, Controladora Interno ou quem vier a substituí-la, que acompanhe e informe, por meio do Relatório de Auditoria Anual (encaminhados junto as Contas Anuais), as medidas adotadas pela Administração quanto às determinações desta Decisão, manifestando-se quanto ao atendimento ou não das determinações pela Administração, nos termos do art. 51 da Constituição Estadual c/c o art. 9º, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, devendo reportar a este Tribunal ao constatar quaisquer irregularidades, sob pena de responsabilização solidária, sem prejuízo da aplicação de sanções previstas na Lei Orgânica desta Corte;

V - Determinar, ao atual Prefeito do Município de Costa Marques/RO, Senhor Vagner Miranda da Silva ou quem vier a substituí-lo, que utilize integralmente os recursos do FUNDEB no exercício financeiro em que forem creditados, excetuando-se, tão somente, até os 5% dos créditos para que sejam utilizados no primeiro trimestre do exercício subsequente, mediante abertura de crédito adicional;

VI - Determinar, ao atual Prefeito do Município de Costa Marques /RO, Senhor Vagner Miranda da Silva ou quem vier a substituí-lo, para que observe a jurisprudência desta Corte que firmou entendimento como razoável o limite de até 20% para as alterações orçamentárias;

VII – Alertar ao atual Prefeito do Município de Costa Marques/RO, Senhor Vagner Miranda da Silva – Prefeito Municipal ou quem vier a substituí-lo, acerca da possibilidade de Parecer Prévio desfavorável sobre o Balanço Geral e a Execução Orçamentária do Município nas futuras prestações de contas, caso não sejam implementadas as determinações com vistas a corrigir as distorções verificadas;

VIII – Determinar a Secretária Geral de Controle Externo desta Corte de Contas, para que na instrução/análise das contas do Município de Costa Marques, relativa ao exercício de 2018, verifique especificamente o cumprimento dos itens IV, V e VI desta decisão;

IX – Dar ciência da Decisão aos Senhores Vagner Miranda da Silva, Prefeito Municipal, Gilson Cabral da Costa – Contador e Senhora Leonice Ferreira de Lima - Controladora – com a Publicação no Diário Oficial eletrônico desta Corte - D.O.e-TCE/RO, nos termos do art. 22 da LC n. 154/96 com redação dada pela LC n. 749/13, informando-lhes que o presente Voto, o Parecer Ministerial e Acórdão estarão disponíveis no sítio do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (www.tce.ro.gov.br);

X – Determinar ao Departamento do Pleno que, após adoção das medidas de praxe, reproduza mídia digital dos autos para ser encaminhada à Câmara Municipal de Costa Marques para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário, após o trânsito em julgado desta Decisão.

XI – Determinar ao Departamento do Pleno que adote as medidas necessárias ao cumprimento desta Decisão; após, arquivem-se estes autos.




Município de Costa Marques

PARECER PRÉVIO


PROCESSO: 01674/18/TCE-RO [e] - Apensos (07183/17; 07172/17; 07159/17; 02965/17; 03460/16). SUBCATEGORIA: Prestação de Contas. ASSUNTO: Prestação de Contas – Exercício 2017. JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Costa Marques. INTERESSADO: Município de Costa Marques. RESPONSÁVEIS: Vagner Miranda da Silva (CPF nº 692.616.362-68) – Prefeito Municipal; Gilson Cabral da Costa (CPF nº 649.603.664-00) – Contador; Leonice Ferreira de Lima (CPF nº 972.211.802-10) –Controlador Interno. RELATOR: Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA SESSÃO: 22ª Sessão Plenária, de 06 de dezembro de 2018. GRUPO: I




3. Auditoria no Balanço Geral do Município (BGM). Achados de Auditoria no exame do BGM. Utilização no exercício de apenas 94,26% dos recursos recebidos no FUNDEB no exercício de 2017, uma vez que o art. 21, caput, e §2º, da Lei Federal nº 11.494/2007, preconiza a utilização integral dos recursos no exercício financeiro em que forem creditados, excetuando, tão somente, que até 5% destes sejam utilizados no 1º trimestre do exercício subsequente, mediante abertura de crédito adicional. Efeitos não generalizados.

4. Auditoria na Execução do Orçamento e Gestão Fiscal. Excesso de alterações orçamentárias, por meio dos créditos adicionais contrariando a jurisprudência desta Corte que firmou entendimento como razoável o limite de até 20% para as alterações orçamentárias.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido no dia 06 de dezembro de 2018, em Sessão Ordinária, dando cumprimento ao disposto na Constituição Federal, no artigo 31, §§ 1º e 2º, e na Lei Complementar Estadual nº 154/1996, no artigo 1º, III, e no artigo 35, apreciando a Prestação de Contas do Município de Costa Marques, relativa ao exercício financeiro de 2017, de responsabilidade do Senhor Vagner Miranda da Silva, CPF nº 692.616.362-68, Prefeito Municipal, nos




termos do voto do Relator, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, por unanimidade de votos, e,

Considerando que foram observados os princípios constitucionais e legais que regem a administração pública municipal, bem como as normas constitucionais, legais e regulamentares na execução do orçamento e gestão fiscal do Município e nas demais operações realizadas com recursos públicos municipais, em especial o que estabelece a lei orçamentária anual;

Considerando que as demonstrações contábeis consolidadas no Balanço Geral do Município, compostas pelos Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e pelas Demonstrações das Variações Patrimoniais e dos Fluxos de Caixa, exceto pelos possíveis efeitos das distorções consignadas no Relatório Técnico, representam adequadamente a situação patrimonial em 31.12.2017, e os resultados orçamentário, financeiro e patrimonial atendem as Normas Brasileiras de Contabilidade Pública, Lei de Contabilidade Pública (Lei Federal nº 4.320/64), Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP) e a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000);

Considerando que as contas apresentadas pelo Poder Executivo Municipal de Costa Marques as evidências obtidas na auditoria do BGM refletiram no cumprimento da aplicação dos limites legais e constitucionais da Saúde (21,15%), Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (33,68,00%), FUNDEB (89,69%), Repasses ao Legislativo (6,94%) e Despesas com Pessoal (53,48%);

Considerando que do confronto realizado entre a Receita Arrecadada (R$29.924.721,03) e a Despesas Empenhadas ao final do exercício (R$24.663.355,60), apresentou um superávit na execução orçamentária da ordem de R$5.261.365,43 (cinco milhões, duzentos e sessenta e um mil, trezentos e sessenta e cinco reais e quarenta e três centavos);

Considerando que do cotejo entre o Ativo Financeiro (R$6.540.904,32) e o Passivo Financeiro (R$3.037.871,87), a Gestão do Município apresentou um resultado superavitário financeiro da ordem de R$3.503.032,45 (três milhões, quinhentos e três mil, trinta e dois reais e quarenta e cinco centavos), atendendo, assim, ao princípio do equilíbrio das contas públicas, estabelecido no art. 1º, §1º da LC nº 101/2000 c/c art. 48, “b” da Lei Federal nº 4.320/64;

Considerando que quando da apuração do Resultado Nominal (R$6.518.995,92 negativo), verificou-se que foi atingida a meta de (R$55.209,97 negativo);

Considerando que a meta do Resultado Primário (R$710.033,23) superou a meta estabelecida, ao apresentar um resultado na ordem de R$6.056.293,31;

Considerando ter havido descumprimento aos artigos 85, 102 e 105 da Lei nº 4.320/64, bem como art. 21, §2º da Lei Federal n 11.494/97 pela inconsistência das informações contábeis verificadas quando da análise dos documentos contábeis apresentados, justapondo ressalvas as contas;

Considerando, por fim, o entendimento do Corpo Instrutivo e do Ministério Público de Contas com os quais convirjo, submete-se a excelsa deliberação deste Egrégio Plenário o seguinte VOTO:

I – Emitir Parecer Prévio pela Aprovação com Ressalvas das Contas do Município de Costa Marques/RO, concernentes ao Balanço Geral do Município (BGM) e Execução do Orçamento e Gestão Fiscal, relativas ao exercício financeiro de 2017, de responsabilidade dos Senhores Vagner Miranda da Silva, na qualidade de Prefeito Municipal, Gilson Cabral da Costa, Contador e Senhora Leonice Ferreira Lima, Controladora, na forma e nos termos do Projeto de Parecer Prévio, que ora submeto à apreciação deste Plenário, consoante dispõe a Constituição Federal, no artigo 31, §§ 1º e 2º, e a Lei Complementar Estadual nº 154/1996, no artigo 1º, III, e no artigo 24 c/c art. 49 do Regimento Interno, ressalvadas as Contas da Mesa da Câmara Municipal, dos Convênios e Contratos firmados pelo Executivo em 2017, os quais terão apreciações técnicas com análises detalhadas e julgamentos em separado.




Município de Cujubim

ACÓRDÃO


PROCESSO Nº: 3660/2012 INTERESSADO: Prefeitura Municipal de Cujubim ASSUNTO: Representação convertida Tomada de Contas Especial, por meio da Decisão nº. 341/2012-PLENO, em razão de irregularidades na forma de contratação e prorrogações de contrato de locação de software para gerenciamento de serviços de saúde no Município de Cujubim/RO. RESPONSÁVEIS: Ernan Santana Amorim – Prefeito Municipal – CPF: 670.803.752-15. Danielle Gonçalves da Silva – Secretária Municipal de Saúde – CPF: 727.260.162-00. Barbara Carolina França Brito dos Santos – Pregoeira – CPF: 640.176.132-68. Mariuza Krause–Procuradora Municipal – CPF: 422.627.202-15. RELATOR: Conselheiro Substituto FRANCISCO JUNIOR FERREIRA DA SILVA GRUPO: I SESSÃO: Nº 20 de 8 DE NOVEMBRO DE 2018.

CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. REPRESENTAÇÃO. CONVERSÃO EM TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. IRREGULARIDADES FORMAIS E DANOSAS. DÉBITO. MULTA. CONTAS JULGADAS IRREGULARES. ARQUIVO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de Representação convertida em Tomada de Contas Especial, formulada pelo Ministério Público do Estado de Rondônia em razão dos fortes indícios de irregularidades danosas ao erário, caracterizada por licitação e contratação para aluguel de software no intuito de atender a Secretaria Municipal de Saúde de Cujubim, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I - Por força da tese fixada pelo Supremo Tribunal Federal ao decidir no Recurso Extraordinário nº 848.826/DF, Emitir Parecer Prévio pela Não Aprovação da Tomada de Contas Especial convertida para apuração de irregularidades na folha de pagamento do Poder Executivo de Qualquer/RO, de responsabilidade do Senhor Ernan Santana Amorim, CPF n. 670.803.752-15, na qualidade de Prefeito Municipal e ordenador de




despesa, com supedâneo no art. 1º, inciso I, da Resolução n. 266/2018/TCE-RO, exclusivamente para os fins do o disposto no art. 1º, inciso I, alínea “g”, da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990 (alterado pela Lei Complementar nº 135, de 4 de junho de 2010), face a ocorrência de dano ao erário no valor histórico de R$17.250,00 (dezessete mil duzentos e cinquenta reais), oriundo do descumprimento ao art. 62 da Lei Federal nº. 4.320/64, decorrente de pagamento sem a efetiva liquidação de despesa, conforme NF’s 2246, 2283, 2372 (fls. 337, 346 e 373).

II - Ressalvado o disposto nos itens I e X, Julgar irregular a vertente Tomada de Contas Especial, de responsabilidade dos senhores Ernan Santana Amorim, CPF n. 670.803.752-15 e Danielle Gonçalves da Silva, CPF n. 727.260.162-00, com fulcro no art. 16, inciso III, alínea “c” da Lei Complementar nº 154/1996, em razão das seguintes infringências:

6.1 - De Responsabilidade do Senhor Ernan Santana Amorim – Prefeito do Município de Cujubim solidariamente com a Senhora Danielle Gonçalves da Silva – Secretária Municipal de Saúde:

a) Infringência ao art. 3º da Lei Federal nº. 8666/93 c/c art. 37, caput, da Constituição Federal (princípios da economicidade, moralidade e eficiência), por preterir a realização da licitação na modalidade eletrônica em favor da realização do certame na modalidade presencial, prejudicando a ampla concorrência e a oferta da proposta mais vantajosa;

b) Infringência ao art. 16, II, da Lei Complementar Federal nº. 101/2000 (LRF), ante a ausência de declaração de adequação financeira passada pelo ordenador de despesa;

6.2- De Responsabilidade do Senhor Ernan Santana Amorim – Prefeito do Município de Cujubim, solidariamente com a Senhora Danielle Gonçalves da Silva – Secretária Municipal de Saúde:

a) Infringência ao inciso II, do artigo 38 e inciso III, do § 2º, do artigo 40, ambos da Lei Federal 8.666/93, ante a ausência de comprovação da publicação da minuta do contrato a ser firmado entre a Administração e o licitante vencedor, ou outro documento equivalente.

6.3- De Responsabilidade do Senhor Ernan Santana Amorim – Prefeito do Município de Cujubim, solidariamente com a Senhora Danielle Gonçalves da Silva – Secretária Municipal de Saúde:

a) Infringência ao art. 3º, inciso III da Lei Federal nº. 10.520/2002 c/c art. 3º, caput da Lei Federal nº. 8.666/93 e art. 37, caput da Constituição Federal (princípios da moralidade, eficiência, economicidade) ante a ausência de fundamentos consistentes e técnicos a justificar a locação do sistema de software a título de oneroso em detrimento da implantação de sistema gratuito disponibilizado pelo Ministério da Saúde (HOSPUB), bem como por não comprovar a incompatibilidade técnica ou a necessidade de aplicativo específico não disponível no sistema gratuito com as demandas e necessidades do município;

b) Infringência aos art. 7º, § 2º, I; 38, I; e 40, § 2º, I, todos da Lei Federal nº. 8.666/93, por elaborar projeto básico destituído dos mínimos pressupostos técnicos, vez que, segundo o relatório preliminar de implantação do Sistema Integrado de Saúde (SIS) o Município não possuía sequer, ao tempo do início do contrato, os equipamentos (hardware) nos quais seriam instalados os programas de gerenciamento de saúde;

c) Infringência ao art. 29, V da Lei Federal nº. 8.666/93, por não exigir a apresentação da Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas, precedente ao pagamento da despesa pública;

d) Infringência ao art. 37, da Constituição Federal (princípio da moralidade e eficiência), por permitir a atuação dos mesmos agentes municipais em diversas fases da licitação (contratação, liquidação, pagamentos) em desatendimento ao princípio da segregação de funções;

e) Infringência ao art. 62 da Lei Federal nº. 4.320/64, por realizar pagamento sem a efetiva liquidação de despesa, resultando em prejuízo ao erário municipal na ordem de R$17.250,00 (dezessete mil duzentos e cinquenta reais).

III – Imputar débito, solidariamente, aos senhores Ernan Santana Amorim, CPF n. 670.803.752-15 e Danielle Gonçalves da Silva, CPF n. 727.260.162-00, com fundamento no art. 19, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, combinado com o art. 26, do Regimento Interno, pela ocorrência de dano ao Erário, decorrente dos atos de gestão ilegítimos ou antieconômicos, em face do descumprimento ao art. 62 da Lei Federal nº. 4.320/64, decorrente de pagamento sem a efetiva liquidação de despesa, conforme NF’s 2246, 2283, 2372 (fls. 337, 346 e 373), resultando em dano ao erário no valor original de R$17.250,00 (dezessete mil duzentos e cinquenta reais), que após atualização perfaz o montante de R$ 24.825,68 (vinte e quatro mil oitocentos e vinte e cinco reais e sessenta e oito centavos), que, uma vez acrescido de juros alcança o valor de R$ 42.948,43 (quarenta e dois mil novecentos e quarenta e oito reais e quarenta e três centavos);

IV – Multar, individualmente, os senhores Ernan Santana Amorim, CPF n. 670.803.752-15 e Danielle Gonçalves da Silva, CPF n. 727.260.162-00, com fundamento no art. 54, da Lei Complementar no 154/96, c/c art. 102, do Regimento Interno, na quantia equivalente a 10% (dez por cento) do montante previsto no item II deste Decisum, atualizado a partir de 09/07/12, decorrente do grau de reprovabilidade dos atos, fixando-lhes o valor de R$ 4.294,84 (quatro mil duzentos e noventa e quatro reais e oitenta e quatro centavos);

V – Multar, individualmente, os senhores Ernan Santana Amorim, CPF n. 670.803.752-15 e Danielle Gonçalves da Silva, CPF n. 727.260.162-00, com fundamento no art. 55, II, da Lei Complementar no 154/96, c/c art. 103, II, do Regimento Interno, na quantia equivalente a 10% (dez por cento) do montante previsto no caput do art. 55 da Lei Complementar nº 154/96, atualizado pela Portaria 1162/12, decorrente do grau de reprovabilidade dos atos, fixando-lhes o valor de R$ 8.100,00 (oito mil e cem reais);

VI - Fixar o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação deste acórdão no diário oficial eletrônico deste Tribunal de Contas para que os responsáveis comprovem a esta Corte de Contas o recolhimento das multas consignadas no item III, ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, nos termos do art. 3º, III, da Lei Complementar n. 194/97;

VII - Fixar o prazo de 15 (quinze) dias para o recolhimento do débito cominado, contado da notificação dos responsáveis, com fulcro no art. 31, III, “a”, do Regimento Interno, devendo o débito ser devidamente atualizado a partir de 09/07/12, e acrescido de juros de mora, nos termos do art. 26, do Regimento Interno;

VIII - Autorizar, acaso não verificado o recolhimento do débito e multa, a formalização do respectivo título executivo e a cobrança judicial, em conformidade com o art. 27, inciso II, da LC n. 154/96 c/c o art. 36, inciso II, do Regimento Interno;

IX – Dar ciência desta decisão, via Diário Oficial, aos responsáveis, ficando registrado que o voto, em seu inteiro teor, encontra-se disponível para consulta no sítio eletrônico desta Corte (www.tce.ro.gov.br).

X – Determinar ao Departamento do Pleno que, após adoção das medidas de praxe, encaminhe cópia deste processo à Câmara Municipal de Cujubim, para julgamento, por força da tese fixada pelo Supremo Tribunal Federal ao decidir no Recurso Extraordinário nº 848.826/DF, em 17/08/2016, expedindo-se, para tanto, o necessário, após o trânsito em julgado deste Acórdão;

XI – Arquivar os presentes autos, depois de adotadas as medidas pertinentes.

Participaram do julgamento os Conselheiros JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI




NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES e o Conselheiro-Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA (Relator), o Conselheiro Presidente em exercício VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Ausente, justificadamente, o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA.

Porto Velho, quinta-feira, 8 de novembro de 2018.

(assinado eletronicamente) FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator (assinado eletronicamente) VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Presidente em exercício

Município de Cujubim

PARECER PRÉVIO


PROCESSO Nº: 3660/2012 INTERESSADO: Prefeitura Municipal de Cujubim ASSUNTO: Representação convertida Tomada de Contas Especial, por meio da Decisão nº. 341/2012-PLENO, em razão de irregularidades na forma de contratação e prorrogações de contrato de locação de software para gerenciamento de serviços de saúde no Município de Cujubim/RO. RESPONSÁVEIS: Ernan Santana Amorim – Prefeito Municipal – CPF: 670.803.752-15. Danielle Gonçalves da Silva – Secretária Municipal de Saúde – CPF: 727.260.162-00. Barbara Carolina França Brito dos Santos – Pregoeira – CPF: 640.176.132-68. Mariuza Krause–Procuradora Municipal – CPF: 422.627.202-15. RELATOR: Conselheiro Substituto FRANCISCO JUNIOR FERREIRA DA SILVA GRUPO: I SESSÃO: Nº 20 de 8 DE NOVEMBRO DE 2018.

CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. REPRESENTAÇÃO. CONVERSÃO EM TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. IRREGULARIDADES FORMAIS E DANOSAS. DÉBITO. MULTA. CONTAS JULGADAS IRREGULARES. ARQUIVO.

PARECER PRÉVIO

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido no dia 22 de novembro de 2018, em Sessão Ordinária, em cumprimento ao disposto no art. 1º, I, da Resolução nº 266/2018/TCE-RO, apreciando a Tomada de Contas Especial referente em razão dos fortes indícios de irregularidades danosas ao erário, caracterizada por licitação e contratação para aluguel de software no intuito de atender a Secretaria Municipal de Saúde de Cujubim, de responsabilidade do senhor Ernan Santana Amorim – CPF nº 670.803.752-15, na qualidade de Prefeito Municipal por unanimidade, nos termos do voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO JUNIOR FERREIRA DA SILVA; e

CONSIDERANDO o entendimento fixado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no Recurso Extraordinário nº 848.826/DF;

CONSIDERANDO que a ATRICON publicou a Resolução n. 01/2018, que trata de recomendação expedida a todos os Tribunais de Contas do país, relativa às deliberações nos processos de contas de gestão em que prefeito figurar como ordenador de despesas;

CONSIDERANDO o disposto no art. 1º, inciso I, da Resolução n. 266/2018/TCE-RO, quanto à emissão de Parecer Prévio, exclusivamente, para os fins do art. 1º, inciso I, alínea “g”, da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, alterado pela Lei Complementar nº 135, de 4 de junho de 2010;

CONSIDERANDO evidenciado o descumprimento ao art. 62 da Lei Federal nº. 4.320/64, decorrente de pagamento sem a efetiva liquidação de despesa, conforme NF’s 2246, 2283, 2372 (fls. 337, 346 e 373), ocasionando dano ao erário no valor original de R$17.250,00 (dezessete mil duzentos e cinquenta reais);

CONSIDERANDO, por fim, o entendimento do Corpo Instrutivo e do Ministério Público de Contas com os quais há convergência, submete-se a excelsa deliberação deste Egrégio Plenário o seguinte VOTO:

I – Emitir Parecer Prévio pela não aprovação da Tomada de Contas Especial, convertida em face de irregularidade danosa ao erário, caracterizada por licitação e contratação para aluguel de software no intuito de atender a Secretaria Municipal de Saúde de Cujubim, sob a responsabilidade do Senhor Ernan Santana Amorim - CPF nº 670.803.752-15, na qualidade de Prefeito Municipal, com supedâneo no art. 1º, I, da Resolução nº 266/2018/TCE-RO, exclusivamente para fins do disposto no art. 1º, I, g, da Lei Complementar nº 64/1990 (alterada pela Lei Complementar nº 135, de 4 de junho de 2010), em face da ocorrência do dano ao erário no valor histórico de R$17.250,00 (dezessete mil duzentos e cinquenta reais) oriundo do descumprimento ao art. 62 da Lei Federal nº. 4.320/64, decorrente de pagamento sem a efetiva liquidação de despesa, conforme NF’s 2246, 2283, 2372 (fls. 337, 346 e 373);

Participaram do julgamento os Conselheiros JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES e o Conselheiro-Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA (Relator), o Conselheiro Presidente em exercício VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Ausente, justificadamente, o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA.


(assinado eletronicamente) FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator (assinado eletronicamente) VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Presidente em exercício

Município de Espigão do Oeste

ACÓRDÃO


PROCESSO: 03395/18 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Análise da Legalidade do Ato de Admissão ASSUNTO: Análise da Legalidade do Ato de Admissão – Concurso Público Regido pelo Edital nº 001/2015 JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Espigão do Oeste INTERESSADO: Edirlene Catrinck Rigolin e outros- CPF nº 602.226.112-00 RESPONSÁVEL: Nilton Caetano de Souza – Prefeito Municipal ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: Nº 22 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018.





1. Admissão de Servidores. Servidores Municipais. 2. Concurso público. Edital 001/2015. Prefeitura Municipal de Espigão do Oeste. 3. Legalidade. 4. Registro. 5. Determinações. 6. Arquivo.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro dos atos de admissão dos servidores Juliana Lanberti Vilas Bôas Rodrigues de Souza, Edirlene Catrinck Rigolin, Valdir Rigolin, decorrentes do Concurso Público deflagrado pela Prefeitura Municipal de Espigão do Oeste, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato de admissão dos servidores Juliana Lanberti Vilas Bôas Rodrigues de Souza, CPF nº 852.654.462-49, no cargo de gari, Edirlene Catrinck Rigolin, CPF nº 602.226.112-00, cargo de educador social e Valdir Rigolin, CPF 534.884.589-20, no cargo de Motorista, 36 horas semanais, decorrente do Concurso Público deflagrado pela Prefeitura Municipal de Espigão do Oeste, regido pelo Edital Normativo nº 001/2015, publicado no DOM nº 1505, de 30.7.2015 e Edital de Resultado Final publicado no DOM nº 1628, de 26.1.2016;


III – Dar conhecimento deste acórdão nos termos da lei à Secretaria de Administração de Espigão do Oeste, informando-lhe que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);






ACÓRDÃO


PROCESSO: 03643/18 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Análise da Legalidade do Ato de Admissão ASSUNTO: Análise da Legalidade do Ato de Admissão – Concurso Público Regido pelo Edital Normativo nº 001/2015 JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Espigão do Oeste INTERESSADO: Hernandes Borchadt, CPF nº 031.473.222-54, e outros. RESPONSÁVEL: Nilton Caetano de Souza – Prefeito Municipal ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: 22ª SESSÃO DE 4 DE DEZEMBRO DE 2018


1. Admissão de Servidor. 2. Concurso público. Edital 001/2015. Prefeitura Municipal de Espigão do Oeste. 3. Legalidade. 4. Registro. 5. Determinações. 6. Arquivo.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro dos Atos de Admissão dos servidores Hernandes Borchadt, assim como dos demais servidores constantes em anexo, decorrente do Concurso Público deflagrado pela Prefeitura Municipal de Espigão do Oeste, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato de admissão do servidor Hernandes Borchadt, CPF nº 031.473.222-54, no cargo de professor II, 25 horas semanais, classificado em 4º lugar, assim como dos demais servidores constantes em anexo, decorrente do Concurso Público deflagrado pela Prefeitura Municipal de Espigão do Oeste, regido pelo Edital Normativo nº 001/2015, publicado no AROM nº 1505, de 30/7/2015, com Edital de Resultado Final publicado no AROM nº 1628, de 26/2/2016;





III – Dar conhecimento deste acórdão nos termos da lei, à Prefeitura Municipal de Espigão do Oeste, informando-lhe que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);



Nome CPF Cargo Carga Horária Data da Posse

Hernandes Borchadt 031.473.222-54 Professor II 25h 16/8/2018

Ivani Silva Cotrim 837.422.202-68 Professor II 25h 16/8/2018

Angélica Maas 003.074.102-50 Assistente Social 36h 22/8/2018





ACÓRDÃO


PROCESSO Nº.: 1427/2018-TCER INTERESSADO: Município de Espigão do Oeste ASSUNTO: Prestação de Contas do Exercício de 2017 Nilton Caetano de Souza, CPF n. 090.556.652-15 – Prefeito Municipal RESPONSÁVEIS: Elizete Bulegon, CPF n. 603.910.302-72 – Contadora Ronaldo Beserra da Silva, CPF n. 396.528.314-68 – Controlador Geral RELATOR: Conselheiro PAULO CURI NETO GRUPO: I

PRESTAÇÃO DE CONTAS. EXERCÍCIO DE 2017. OBSERVÂNCIA DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DA GESTÃO. CUMPRIMENTO DOS ÍNDICES DE EDUCAÇÃO E SAÚDE E DE REPASSE AO PODER LEGISLATIVO. NÃO ATENDIMENTO AOS REQUISITOS PARA A ELABORAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO (PPA, LDO E LOA). REALIZAÇÃO DE RENÚNCIA DE RECEITAS SEM ATENDIMENTO ÀS DISPOSIÇÕES LEGAIS. INSTITUIÇÃO DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA SEM ATENDIMENTO ÀS DISPOSIÇÕES LEGAIS. IRREGULARIDADES QUE NÃO INQUINAM AS CONTAS. JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA DA CORTE. PARECER PELA APROVAÇÃO COM RESSALVAS DAS CONTAS. DETERMINAÇÕES.

AUDITORIA NO BALANÇO GERAL DO MUNICÍPIO (BGM). O escopo da auditoria contábil ou financeira é aumentar a confiabilidade acerca do Balanço Geral Municipal, com vistas a verificar se as demonstrações contábeis consolidadas, publicadas e encaminhadas sob a responsabilidade da Governança Executiva Municipal, refletem a situação

patrimonial e os resultados patrimonial, financeiro e orçamentário do Município no exercício. Ausência de achado. Opinião pela regularidade.

AUDITORIA NA EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO E GESTÃO FISCAL. Este exame objetiva avaliar o atendimento de relevantes normas constitucionais, legais e regulamentares aplicáveis ao planejamento, execução e controle do orçamento municipal, gestão fiscal e das finanças públicas, bem como as deficiências constatadas nos testes de controles administrativos, com vistas a promover melhorias gerenciais. Na análise empreendida, constatou-se o não atendimento dos requisitos dos instrumentos de planejamento (PPA, LDO E LOA), a realização de renúncia de receitas e a instituição de programação financeira sem atendimento às disposições legais. Distorções relevantes, porém sem efeitos generalizados. Opinião modificada (com ressalva), segundo entendimento pacífico da Corte.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de prestação de contas do Chefe do Poder Executivo do Município de Espigão do Oeste, encaminhada em 28/03/2018 a esta Corte pelo Senhor Nilton Caetano de Souza, Prefeito Municipal, para fins de emissão de Parecer Prévio, nos termos do art. 35, da Lei Complementar Estadual n° 154/1996 (LOTCER), relativamente ao período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2017, primeiro ano de mandato (2017/2020), como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro PAULO CURI NETO, por unanimidade de votos, em:

I - Emitir Parecer Prévio pela aprovação com ressalvas das Contas do Chefe do Executivo do Município de Espigão do Oeste, Senhor Nilton Caetano de Souza, relativas ao exercício encerrado de 2017, conforme documento anexo, com fulcro no artigo 35 da Lei Complementar n.




154/1996, fundamentado nas seguintes distorções identificadas na Auditoria no Balanço Geral do Município e nas inconformidades da execução orçamentária e gestão fiscal:

a) Não atendimento dos requisitos dos instrumentos de planejamento (PPA, LDO E LOA);

b) Renúncia de receitas sem atendimento às disposições legais;

c) Programação financeira sem atendimento às disposições legais.

II – Determinar ao atual Chefe do Poder Executivo do Município de Espigão do Oeste que adote as seguintes medidas:

a) Cumprir os requisitos para elaboração dos instrumentos de planejamento (PPA, LDO e LOA);

b) Abster-se de renunciar receitas sem a observância das condicionantes dispostas no art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal, sob pena de reincidência;

c) Instituir rotinas de programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso, nos termos do art. 8.º da LRF;

d) Avaliar a conveniência e a oportunidade de instituir um plano de ação com o objetivo de melhorar os indicadores do IEGM, especialmente, aqueles relacionados a qualidade dos serviços aos usuários e a conformidade da legislação, contendo, no mínimo, os seguintes requisitos: definição do objetivo, estratégia (ação/atividade), metas, prazo e responsável;

e) Implementar, juntamente com o Secretário Municipal de Educação, medidas para a melhoria na rede municipal de ensino com vistas a garantir o crescimento do IDEB para os próximos anos.

III – Alertar a Administração municipal acerca da possibilidade de conclusão desfavorável sobre as contas, em caso de verificação do não cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE – Lei nº 13.005/14);

IV – Determinar ao atual responsável pelo Controle Interno do Município que acompanhe e informe, por meio do Relatório de Auditoria Anual (encaminhado junto com as Contas Anuais), as medidas adotadas pela Administração quanto às determinações desta Decisão, manifestando-se quanto ao atendimento ou não das determinações pela Administração;

V – Dar ciência, via Diário Oficial, do teor deste acórdão aos responsáveis indicados no cabeçalho, cuja data de publicação deve ser observada como marco inicial para possível interposição de recurso, com supedâneo no art. 22, inciso IV, c/c o art. 29, inciso IV, da Lei Complementar n. 154/1996, informando-os que o Voto, o Parecer Ministerial e o Relatório Conclusivo da Unidade Técnica, em seu inteiro teor, estão disponíveis para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção à sustentabilidade ambiental;

VI – Comunicar o teor deste acórdão, via Ofício, ao atual Chefe do Poder Executivo Municipal e ao responsável pelo Controle Interno do Município, para o cumprimento dos itens II, III e IV;

VII – Determinar ao Departamento do Pleno que encaminhe os presentes autos à Câmara Municipal de Espigão do Oeste para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário, após o trânsito em julgado desta Decisão;

VIII – Arquivar os autos após o trânsito em julgado deste acórdão.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO

(Relator), WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES, Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO) o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Ausente o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, devidamente justificado.




PARECER PRÉVIO


PROCESSO Nº.: 1427/2018-TCER INTERESSADO: Município de Espigão do Oeste ASSUNTO: Prestação de Contas do Exercício de 2017 Nilton Caetano de Souza, CPF n. 090.556.652-15 – Prefeito Municipal RESPONSÁVEIS: Elizete Bulegon, CPF n. 603.910.302-72 – Contadora Ronaldo Beserra da Silva, CPF n. 396.528.314-68 – Controlador-Geral RELATOR: Conselheiro PAULO CURI NETO GRUPO: I

PRESTAÇÃO DE CONTAS. EXERCÍCIO DE 2017. OBSERVÂNCIA DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DA GESTÃO. CUMPRIMENTO DOS ÍNDICES DE EDUCAÇÃO E SAÚDE E DE REPASSE AO PODER LEGISLATIVO. NÃO ATENDIMENTO AOS REQUISITOS PARA A ELABORAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO (PPA, LDO E LOA). REALIZAÇÃO DE RENÚNCIA DE RECEITAS SEM ATENDIMENTO ÀS DISPOSIÇÕES LEGAIS. INSTITUIÇÃO DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA SEM ATENDIMENTO ÀS DISPOSIÇÕES LEGAIS. IRREGULARIDADES QUE NÃO INQUINAM AS CONTAS. JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA DA CORTE. PARECER PELA APROVAÇÃO COM RESSALVAS DAS CONTAS. DETERMINAÇÕES.

AUDITORIA NO BALANÇO GERAL DO MUNICÍPIO (BGM). O escopo da auditoria contábil ou financeira é aumentar a confiabilidade acerca do Balanço Geral Municipal, com vistas a verificar se as demonstrações contábeis consolidadas, publicadas e encaminhadas sob a responsabilidade da Governança Executiva Municipal, refletem a situação patrimonial e os resultados patrimonial, financeiro e orçamentário do Município no exercício. Ausência de achado. Opinião pela regularidade.

AUDITORIA NA EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO E GESTÃO FISCAL. Este exame objetiva avaliar o atendimento de relevantes normas constitucionais, legais e regulamentares aplicáveis ao planejamento, execução e controle do orçamento municipal, gestão fiscal e das finanças públicas, bem como as deficiências constatadas nos testes de controles administrativos, com vistas a promover melhorias gerenciais. Na análise empreendida, constatou-se o não atendimento dos requisitos dos instrumentos de planejamento (PPA, LDO E LOA), a realização de renúncia de receitas e a instituição de programação financeira sem atendimento às disposições legais. Distorções relevantes, porém sem efeitos generalizados. Opinião modificada (com ressalva), segundo entendimento pacífico da Corte.





Em cumprimento ao art. 47, §1.º da Lei Orgânica do Município de Espigão do Oeste, o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia apreciou as contas do Chefe do Poder Executivo relativas ao exercício encerrado em 31/12/2017, com o objetivo de emitir parecer prévio. Nos termos do art. 35 da Lei Complementar Estadual n° 154/1996 (LOTCER), as referidas contas são compostas pelo Balanço Geral do Município e pelo relatório sobre a execução dos orçamentos do Município, tendo examinado e discutido a matéria, em sessão ordinária realizada em 6 de dezembro de 2018, por unanimidade, nos termos do voto do Relator, Conselheiro PAULO CURI NETO; e

Considerando que as execuções orçamentária, financeira e patrimonial se processaram de forma regular;

Considerando que o Município de Espigão do Oeste aplicou 33,65% das receitas provenientes de impostos na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, cumprindo o limite disposto no artigo 212 da Constituição Federal;

Considerando que a municipalidade cumpriu o disposto no artigo 60 do ADCT da Constituição Federal e no artigo 22, parágrafo único e incisos, da Lei Federal nº 11.494/07, ao aplicar 80,81% da receita recebida do FUNDEB na Valorização dos Profissionais do Magistério;

Considerando que os gastos com as ações e serviços públicos de saúde atingiram 28,43% das receitas de impostos e transferências, estando além do limite exigido pela Emenda Constitucional nº 29/00;

Considerando que o Poder Executivo repassou ao Poder Legislativo o percentual de 6,95%, ficando dentro do limite máximo permitido (7%) no inciso I do artigo 29-A da CRFB, com a nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 58, de 23.09.2009; e

Considerando que as irregularidades remanescentes, concernentes ao não atendimento dos requisitos para elaboração dos instrumentos de planejamento (PPA, LDO E LOA); à realização de renúncia de receitas e à instituição de programação financeira sem atendimento às disposições legais, não são suficientes para inquinar as contas em exame,

É de Parecer que as contas do Chefe do Executivo Municipal, atinentes ao exercício financeiro de 2017, de responsabilidade do Senhor Nilton Caetano de Souza, estão em condições de serem aprovadas com ressalvas pela Câmara Municipal.




Município de Itapuã do Oeste

ACÓRDÃO


PROCESSO: 02079/18 - TCE-RO SUBCATEGORIA: Prestação de Contas ASSUNTO: Prestação de Contas - Exercício de 2017 JURISDICIONADO: Poder Executivo do Município de Itapuã do Oeste RESPONSÁVEIS: Moisés Garcia Cavalheiro - Prefeito Municipal CPF nº 386.428.592-53 Marclês Marques de Oliveira - Contador CPF nº 686.558.002-87 Robson Almeida de Oliveira - Controlador-Geral CPF nº 742.642.572-04 RELATOR: Conselheiro Francisco Carvalho da Silva GRUPO: I SESSÃO: 22ª, de 6 de dezembro de 2018

FISCALIZAÇÃO A CARGO DO TRIBUNAL. DAS CONTAS DO GOVERNADOR DO ESTADO E PREFEITOS. PODER EXECUTIVO DO MUNICÍPIO DE ITAPUÃ DO OESTE. PRESTAÇÃO DE CONTAS. EXERCÍCIO DE 2017. EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DA GESTÃO. CUMPRIMENTO DOS ÍNDICES DE EDUCAÇÃO, DE SAÚDE E DE REPASSE AO PODER LEGISLATIVO. EXTRAPOLAÇÃO DO LIMITE LEGAL DA DESPESA TOTAL COM PESSOAL DO PODER EXECUTIVO. IRREGULARIDADE QUE INQUINA AS CONTAS. JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA DA CORTE. PARECER PRÉVIO PELA NÃO APROVAÇÃO DAS CONTAS. DETERMINAÇÕES.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de Prestação de Contas do Município de Itapuã do Oeste, exercício de 2017, tendo como Ordenador de Despesas o Senhor Moisés Garcia Cavalheiro, na qualidade de Chefe do Executivo Municipal, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I - Emitir Parecer Prévio pela NÃO APROVAÇÃO das Contas do Município de Itapuã do Oeste, exercício de 2017, sob a responsabilidade do Senhor MOISÉS GARCIA CAVALHEIRO, CPF n° 386.428.592-53, na qualidade de Prefeito Municipal, nos termos do artigo 71, inciso I, da Constituição Federal c/c artigo 1º, inciso III da Lei Complementar 154/1996, em decorrência das seguintes impropriedades:

a) Despesa Total com Pessoal do Poder Executivo (60,93 da RCL) acima do limite legal (54% da RCL); e

b) Excesso de alterações qualitativas no orçamento (29,88% da dotação inicial).

II - Determinar, via Ofício, ao atual Prefeito do Município de Itapuã do Oeste a adoção das seguintes medidas:

a) realização de ações para a redução do percentual excedente do limite legal da despesa total com pessoal;

b) observância dos alertas, determinações e recomendações que exaradas no âmbito da Prestação de Contas de exercícios anteriores mediante Processos n. 1548/2015/TCER (Acórdão APL-TC 204/15) e 1867/2017/TCER (Acórdão 630/2017- Pleno);

c) instituição de plano de ação com o objetivo de melhorar os indicadores do IEGM, especialmente, aqueles relacionados à qualidade dos serviços aos usuários e à conformidade da legislação, contendo, no mínimo, os seguintes requisitos: definição do objetivo, estratégia (ação/atividade), metas, prazo e responsável;

d) determinação à Controladoria-Geral do Município para que acompanhe e informe, por meio do Relatório de Auditoria Anual (encaminhados junto as Contas Anuais), as medidas adotadas pela Administração quanto às recomendações dispostas na decisão a ser prolatada, assim como




mediante Processos nº 1548/2015/TCER (Acórdão APL-TC 204/15) e 1867/2017/TCER (Acórdão 630/2017- Pleno), manifestando-se quanto ao atendimento ou não pela Administração, sob pena de aplicação, em autos apartados, da multa prevista no inciso IV do artigo 55 da Lei Complementar 154/1996;

e) intensificação e aprimoramento das medidas judiciais e/ou administrativas, tal como a utilização do protesto extrajudicial como medida prévia de ajuizamento das execuções judiciais para os créditos tributários ou não tributários, de modo a elevar a arrecadação dos créditos inscritos na dívida ativa; e

f) realização de ações que visem ao cumprimento das Metas do Plano Municipal de Educação.

III - Alertar a Administração Municipal acerca da possibilidade da emissão de parecer pela não aprovação das Contas em caso de verificação do não cumprimento das metas do Plano Municipal de Educação;

IV - Determinar ao Departamento do Pleno o arquivamento do feito, após os procedimentos de praxe.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator), PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES, o Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO), o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Ausente o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, devidamente justificado.


(assinado eletronicamente) FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator (assinado eletronicamente) EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente

Município de Itapuã do Oeste

PARECER PRÉVIO


PROCESSO: 02079/18 - TCE-RO SUBCATEGORIA: Prestação de Contas ASSUNTO: Prestação de Contas - Exercício de 2017 JURISDICIONADO: Poder Executivo do Município de Itapuã do Oeste RESPONSÁVEIS: Moisés Garcia Cavalheiro - Prefeito Municipal CPF nº 386.428.592-53 Marclês Marques de Oliveira - Contador CPF nº 686.558.002-87 Robson Almeida de Oliveira - Controlador-Geral CPF nº 742.642.572-04 RELATOR: Conselheiro Francisco Carvalho da Silva GRUPO: I SESSÃO: 22ª, de 6 de dezembro de 2018

FISCALIZAÇÃO A CARGO DO TRIBUNAL. DAS CONTAS DO GOVERNADOR DO ESTADO E PREFEITOS. PODER EXECUTIVO DO MUNICÍPIO DE ITAPUÃ DO OESTE. PRESTAÇÃO DE CONTAS. EXERCÍCIO DE 2017. EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DA GESTÃO. CUMPRIMENTO DOS ÍNDICES DE EDUCAÇÃO, DE SAÚDE E DE REPASSE AO PODER LEGISLATIVO. EXTRAPOLAÇÃO DO LIMITE

LEGAL DA DESPESA TOTAL COM PESSOAL DO PODER EXECUTIVO. IRREGULARIDADE QUE INQUINA AS CONTAS. JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA DA CORTE. PARECER PRÉVIO PELA NÃO APROVAÇÃO DAS CONTAS. DETERMINAÇÕES.

PARECER PRÉVIO

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido em Sessão Ordinária realizada no dia 6 de dezembro de 2018, na forma do disposto no artigo 31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal c/c o artigo 35 da Lei Complementar 154/1996, apreciando a Prestação de Contas do Município de Itapuã do Oeste, referente ao exercício de 2017, de responsabilidade do Senhor MOISÉS GARCIA CAVALHEIRO, tendo examinado e discutido a matéria, por unanimidade, nos termos do voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; e

Considerando que as demonstrações contábeis consolidadas do Município, compostas pelos Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e pelas Demonstrações das Variações Patrimoniais e dos Fluxos de Caixa, refletem adequadamente a situação patrimonial em 31/12/2017 e os resultados orçamentário, financeiro e patrimonial relativos ao exercício encerrado nessa data, de acordo com as disposições da Lei 4.320/1964, da Lei Complementar 101/2000 e das demais normas aplicáveis à contabilidade do setor público;

Considerando que os procedimentos aplicados e o escopo selecionado para análise sobre a execução do orçamento e gestão fiscal de 2017, exceto pela relevância da situação consignada no relatório, demonstram que foram observados os princípios constitucionais e legais que regem a administração pública municipal, bem como as normas constitucionais, legais e regulamentares na execução do orçamento do Município e nas demais operações realizadas com recursos públicos municipais, em especial o que estabelece a lei orçamentária anual;

Considerando que os gastos na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino superaram o percentual mínimo de 25% das receitas advindas de impostos, incluídas as transferências, cumprindo com a disposição do artigo 212 da Constituição Federal;

Considerando que o pagamento dos profissionais do magistério da educação básica superou o percentual mínimo de 60% dos Recursos do FUNDEB, cumprindo o disposto no inciso XII do artigo 60 do ADCT da Constituição Federal, com redação dada pela EC 53/2006 c/c o artigo 22 da Lei 11.494/2007;

Considerando que a Administração Municipal cumpriu com o disposto no artigo 77 do ADCT da Constituição, com redação dada pela EC 29/2000, quanto à aplicação do percentual mínimo em Ações e Serviços Públicos de Saúde;

Considerando que o Poder Executivo observou o limite constitucional relativo ao repasse de recursos ao Poder Legislativo estabelecido no inciso I do artigo 29-A da Constituição Federal, com redação dada pela EC nº 58/2009;

Considerando, todavia, o descumprimento ao limite relativo à Despesa Total com Pessoal do Poder Executivo, fixado no artigo 20, inciso III, letra “b”, da Lei Complementar 101/2000; e

Ressaltando que a apreciação das Contas do Poder Executivo de 2017, bem como a emissão deste Parecer Prévio não inibem e/ou condicionam o posterior julgamento por este Tribunal dos Gestores e demais Responsáveis por dinheiros, bens e valores da Administração Pública Direta, Indireta ou Fundacional do Município de Itapuã do Oeste, bem como daqueles que derem causa à perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário, nos termos do artigo 1º, inciso I, da Lei Complementar 154/1996:

DECIDE




É DE PARECER que as Contas do Município de Itapuã do Oeste, relativas ao exercício financeiro de 2017, de responsabilidade do Senhor MOISÉS GARCIA CAVALHEIRO, Prefeito Municipal, no período de 1º.1 a 31.12.2017 NÃO ESTÃO EM CONDIÇÕES DE SEREM APROVADAS pela Câmara Municipal.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator), PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES, o Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO), o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE

FONTINELLE DE MELO. Ausente o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, devidamente justificado.



Município de Jaru

ACÓRDÃO


PROCESSO: 00137/16@ CATEGORIA: Acompanhamento de Gestão SUBCATEGORIA: Tomada de Contas Especial ASSUNTO: Tomada de Contas Especial instaurada pelo Poder Legislativo Municipal de Jaru, por iniciativa própria, para apurar possíveis irregularidades nos pagamentos de remunerações, relativos ao exercício 2014, em valores diferentes do previsto na Lei Municipal n. 1848/GP/2014. JURISDICIONADO: Poder Legislativo Municipal de Jaru RESPONSÁVEIS: Josemar Figueira – CPF 560.462.272-91 Chefe do Poder Legislativo Municipal de Jaru à época dos fatos Clemilson Rodrigues de Aguiar – CPF 663.137.912-15 Assessor de Imprensa Marcos Messias dos Santos – CPF 340.510.902-72 Assessor Especial da Presidência no período de 01.04 à 01.11.2014 Bruno da Silva Oliveira – CPF 553.073.882-68 Assessor Especial da Presidência no período de 03.11 à 01.12.2014 Rosana Gorete Ribeiro da Rocha – CPF 966.936.902-97 Assessora Especial da Presidência no período de 01.12.2014 à 01.01.2015 RELATOR: Conselheiro Benedito Antônio Alves GRUPO: I – 1ª Câmara SESSÃO: 22ª, de 4 de dezembro de 2018

EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL DE JARU. TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. IRREGULARIDADES NOS PAGAMENTOS DE REMUNERAÇÕES. JULGAMENTO PELA IRREGULARIDADE. IMPUTAÇÃO DE DÉBITO E MULTA.

1. Pagamentos efetuados em valores maiores que o determinado na Lei Municipal n. 1848/GP/2014.

2. Afasta-se a responsabilidade dos servidores que receberam, de boa-fé verba alimentar, julgando-se Regular a Tomada de Contas Especial, com consequente quitação plena.

3. Julgamento Irregular da TCE em face do gestor que efetuou o pagamento em desconformidade com a legislação aplicável à espécie.

4. Imputação de Débito e Multa.

5. Arquivamento dos autos, após cumpridos integralmente os trâmites legais.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Tomada de Contas Especial, instaurada pelo Poder Legislativo Municipal de Jaru, por meio do processo n. 090/2015, com a finalidade de apurar irregularidades no pagamento de servidores em desacordo com a Lei Municipal n. 1848/GP/2014, como tudo dos autos consta.


I – JULGAR REGULAR a Tomada de Contas Especial, em relação aos servidores Clemilson Rodrigues de Aguiar, CPF 663.137.912-15, Marcos Messias dos Santos, CPF 340.510.902-72, Bruno da Silva Oliveira, CPF 553.073.882-68 e Rosana Gorete Ribeiro da Rocha, CPF 966.936.902-97, concedendo-lhes quitação




plena, nos termos dos artigos 16, I e 17 da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o artigo 23, parágrafo único do RITCE, em razão do recebimento de boa-fé, conforme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

II – JULGAR IRREGULAR a presente Tomada de Contas Especial, de responsabilidade do Senhor Josemar Figueira, CPF 560.462.272-91, na qualidade de Chefe do Poder Legislativo Municipal de Jaru, à época dos fatos, com fulcro no artigo 16, inciso III, alínea "b" da Lei Complementar Estadual n. 154/96, por dano ao erário no valor histórico de R$ 28.551,55 (vinte e oito mil quinhentos e cinquenta e um reais e cinquenta e cinco centavos), pelo pagamento de vencimentos básicos superiores ao previsto na Lei Municipal n. 1848/GP/2014.

III – IMPUTAR DÉBITO ao Senhor Josemar Figueira, CPF 560.462.272-91, na qualidade de Chefe do Poder Legislativo Municipal de Jaru, à época dos fatos, no valor originário de R$ 28.551,55 (vinte e oito mil quinhentos e cinquenta e um reais e cinquenta e cinco centavos), que atualizado monetariamente desde o fato gerador (dezembro de 2014), até o mês de outubro de 2018, corresponde ao valor de R$ 35.787,81 (trinta e cinco mil setecentos e oitenta e sete reais e oitenta e um centavos) que, acrescido de juros perfaz o total de R$ 52.250,20 (cinquenta e dois mil duzentos e cinquenta reais e vinte centavos), conforme memória de cálculo anexa, devendo ser procedida nova atualização monetária acrescida de juros, nos termos da Resolução n. 039/2006-TCE-RO, podendo o cálculo ser efetivado por meio do site eletrônico deste Tribunal de Contas (http://www.tce.ro.gov.br/nova/atualizacaomonetaria/atualizavalor.asp), até a data do efetivo pagamento, nos termos da referida Resolução.

IV – MULTAR o Senhor Josemar Figueira, CPF 560.462.272-91, na qualidade de Chefe do Poder Legislativo Municipal de Jaru, à época dos fatos, no quantum de R$ 3.578,78 (três mil quinhentos e setenta e oito reais e setenta e oito centavos), correspondente a 10% (dez por cento) do valor originário atualizado monetariamente, sem incidência de juros, com supedâneo no artigo 54 da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c artigo 102, do Regimento Interno desta Corte de Contas, sendo que o valor da multa deverá ser atualizado, caso o pagamento ocorra após o trânsito em julgado, nos termos do artigo 56, da Lei Complementar Estadual n. 154/96.

V – FIXAR o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação deste acórdão no Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal de Contas, para que o responsável comprove a esta Corte de Contas o recolhimento do débito consignado no item III aos Cofres Municipais de Jaru, e da multa consignada no item IV ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, no Banco do Brasil, agência n. 2757-X, conta corrente n. 8358-5, nos termos do artigo 3º, III, da Lei Complementar Estadual n. 194/97, com supedâneo no artigo 23, III, “a” da Lei Complementar Estadual n.154/96.

VI – DETERMINAR que, transitado em julgado sem o recolhimento do débito e multa consignados nos itens III e IV, seja iniciada a cobrança judicial, nos termos dos artigos 27, II, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c 36, II do Regimento Interno desta Corte.

VII – DAR CONHECIMENTO aos interessados, via Diário Oficial Eletrônico desta Corte, cuja data de publicação deve ser observada como marco inicial para interposição de recursos, com supedâneo no artigo 22, inciso IV c/c artigo 29, IV, da Lei Complementar n. 154/96, informando que seu inteiro teor está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em homenagem à sustentabilidade ambiental.

VIII – ARQUIVAR os autos, após cumpridos integralmente os trâmites legais, no âmbito do Departamento da Primeira Câmara.

Mês/ano inicial: 12/2014 Índice inicial: 59,3710592513533

Mês/ano final: 10/2018 Índice final: 74,4183798101943

Fator de Correção: 1,2534454

Valor originário: 28.551,55 Valor atualizado: 35.787,81

Valor corrigido com juros: 52.250,20 Total de Meses: 46

Mês/Ano Índice Índice 1 Índice 2 Índice 3 Mult TCE Valor Corrigido

01/12/2014 INPC 1,0062 1,2534454 28.551,55

01/01/2015 INPC 1,0148 1,2351649 28.974,11

01/02/2015 INPC 1,0116 1,2210013 29.310,21

01/03/2015 INPC 1,0151 1,2028385 29.752,80

01/04/2015 INPC 1,0071 1,1943585 29.964,04

01/05/2015 INPC 1,0099 1,1826503 30.260,69

01/06/2015 INPC 1,0077 1,1736135 30.493,69

01/07/2015 INPC 1,0058 1,1668457 30.670,56

01/08/2015 INPC 1,0025 1,1639359 30.747,23

01/09/2015 INPC 1,0051 1,1580300 30.904,04

01/10/2015 INPC 1,0077 1,1491813 31.142,00

01/11/2015 INPC 1,0111 1,1365654 31.487,68




01/12/2015 INPC 1,009 1,1264275 31.771,07

01/01/2016 INPC 1,0151 1,1096715 32.250,81

01/02/2016 INPC 1,0095 1,0992288 32.557,20

01/03/2016 INPC 1,0044 1,0944134 32.700,45

01/04/2016 INPC 1,0064 1,0874537 32.909,73

01/05/2016 INPC 1,0098 1,0769001 33.232,25

01/06/2016 INPC 1,0047 1,0718623 33.388,44

01/07/2016 INPC 1,0064 1,0650460 33.602,12

01/08/2016 INPC 1,0031 1,0617546 33.706,29

01/09/2016 INPC 1,0008 1,0609059 33.733,26

01/10/2016 INPC 1,0017 1,0591054 33.790,60

01/11/2016 INPC 1,0007 1,0583645 33.814,26

01/12/2016 INPC 1,0014 1,0568849 33.861,60

01/01/2017 INPC 1,0042 1,0524645 34.003,81

01/02/2017 INPC 1,0024 1,0499447 34.085,42

01/03/2017 INPC 1,0032 1,0465956 34.194,50

01/04/2017 INPC 1,0008 1,0457590 34.221,85

01/05/2017 INPC 1,0036 1,0420077 34.345,05

01/06/2017 INPC 0,997 1,0451432 34.242,02

01/07/2017 INPC 1,0017 1,0433694 34.300,23

01/08/2017 INPC 0,9997 1,0436825 34.289,94

01/09/2017 INPC 0,9998 1,0438913 34.283,08

01/10/2017 INPC 1,0037 1,0400432 34.409,93

01/11/2017 INPC 1,0018 1,0381744 34.471,86

01/12/2017 INPC 1,0026 1,0354822 34.561,49

01/01/2018 INPC 1,0023 1,0331060 34.640,98

01/02/2018 INPC 1,0018 1,0312498 34.703,34

01/03/2018 INPC 1,0007 1,0305284 34.727,63

01/04/2018 INPC 1,0021 1,0283689 34.800,56

01/05/2018 INPC 1,0043 1,0239658 34.950,20

01/06/2018 INPC 1,0143 1,0095295 35.449,99

01/07/2018 INPC 1,0025 1,0070120 35.538,61

01/08/2018 INPC 1 1,0070120 35.538,61

01/09/2018 INPC 1,003 1,0040000 35.645,23

01/10/2018 INPC 1,004 1,0000000 35.787,81







Município de Jaru

ACÓRDÃO


PROCESSO: 03604/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. ASSUNTO: Aposentadoria. SUBCATEGORIA: Aposentadoria por Invalidez. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Jaru/RO – Jaru-Previ. INTERESSADA: Cláudia Mariuza Barboza Mota. CPF: 390.543.062-20. RESPONSÁVEL: Rogério Rissato Júnior – Superintendente do Jaru-Previ. CPF: 238.079.112-00. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: II (artigo 170, § 4º, II, RITCRO). SESSÃO: 22a – 4 de dezembro de 2018.

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. COM PROVENTOS INTEGRAIS. PATOLOGIA INCAPACITANTE EQUIPARADA À DOENÇA PREVISTA EM LEI. BASE DE CÁLCULO: ÚLTIMA REMUNERAÇÃO NO CARGO. PARIDADE. REGISTRO. ARQUIVAMENTO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria por invalidez em favor da servidora Cláudia Mariuza Barboza Mota, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal a Portaria n. 54/2018, de 14.9.2018, publicada no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 2.294, em 17.9.2018, referente a aposentadoria por invalidez em favor da servidora Cláudia Mariuza Barboza Mota, ocupante do cargo de Professora, nível III, matrícula n. 412, referência 18, com carga horária de 40 horas semanais, do quadro de pessoal do Estado de Rondônia, com proventos integrais, com base na última remuneração e com paridade, com fundamento no artigo 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, bem como o artigo 6º-A, parágrafo único, da Emenda Constitucional n. 41/2003, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 70/2012, c/c o artigo 12, inciso I, alínea “a”, § 10, da Lei Municipal n. 2.106/GP/2016;


III – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao gestor do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Jaru/RO – Jaru-Previ que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

IV – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Jaru/RO – Jaru-Previ, ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br);





Município de Jaru

ACÓRDÃO


PROCESSO: 03607/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. ASSUNTO: Aposentadoria. SUBCATEGORIA: Aposentadoria por Invalidez. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Jaru – Jaru Previ. INTERESSADO: Reginaldo da Silva de Assunção. CPF n. 312.101.552-49. RESPONSÁVEL: Rogério Rissato Junior – Superintendente. CPF: n. 238.079.112-00. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22a – 4 de dezembro de 2018.

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ COM PROVENTOS INTEGRAIS. PATOLOGIA INCAPACITANTE PREVISTA EM LEI. BASE DE CÁLCULO: MÉDIA ARITIMETICA. SEM PARIDADE. REGISTRO. EXAME SUMÁRIO. ARQUIVO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria por invalidez em favor do servidor Reginaldo da Silva de Assunção, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal a Portaria n. 55/2018, de 18.9.2018, publicada no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia, n. 2296, em 19.9.2018, de aposentadoria por invalidez em favor do servidor Reginaldo da Silva de Assunção, ocupante do cargo de Servente de obras, referência 8, matrícula n. 2470, carga horária 40 horas semanais, pertencente ao quadro de pessoal do Município de Jaru, com proventos integrais, com base na média aritmética das 80% maiores remunerações contributivas, sem paridade, em razão de ter sido acometida por doença grave prevista em lei, com fundamento no artigo 40, §1°, inciso I § 1º, inciso I, §§ 3º e 8º da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41/2003, c/c artigo 12, inciso I, alínea “a”, §10 c/c artigo 14 da Lei Municipal n. 2.106/GP/2016;





III – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao gestor do Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Jaru – Jaru Previ que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

IV – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Jaru – Jaru Previ, ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e





Município de Jaru

ACÓRDÃO


PROCESSO: 02121/2016 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária ASSUNTO: Aposentadoria Municipal JURISDICIONADO: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Jaru- JARU PREVI INTERESSADO (A): Ciderli Santana Souza - CPF nº 191.398.532-68 RESPONSÁVEL: Márcia Maria da Silva Nascimento- Superintendente JARU-PREVI. ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva GRUPO: I SESSÃO: Nº 22 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018


1.Aposentadoria Voluntária por idade e Tempo de Contribuição. 2. Art. 6º da EC no 41/03 c/c art. 2º da EC nº 47/2005. 3. Requisitos cumulativos preenchidos. 4. Proventos integrais calculados com base na última remuneração. 5. Paridade e extensão de vantagens. 6. Legalidade. 7. Registro. 8. Arquivo.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição, com proventos integrais, da servidora Ciderli Santana Souza, como tudo dos autos consta.



I – Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária da servidora Ciderli Santana Souza, CPF nº 191.398.532-68, ocupante do cargo de Professora, nível III, referência 17, com carga horária de 20 horas, pertencente ao quadro permanente de pessoal da Prefeitura Municipal de Jaru, materializado por meio da Portaria nº 023/JO/2016, de 6.6.2016, publicado no DOM, edição nº 1.719, de 7.6.2016, sendo os proventos integrais, calculados com base na última remuneração do cargo de sua inativação, com paridade e extensão de vantagens, com arrimo nos incisos I, II, III e IV, do artigo 6º, da EC nº 41/06 c/c o artigo 2º da EC nº 47/05 e art. 118, incisos I, II, III, IV da Lei Municipal nº 850/2005, de 28.07.2005;


III – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Jaru- JARU PREVI que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

IV – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Jaru- JARU PREVI e à Secretaria Municipal de Administração, informando-lhes que a Proposta de decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);





Município de Jaru

ACÓRDÃO


PROCESSO: 06688/17– TCE-RO. SUBCATEGORIA: Fiscalização de Atos e Contratos ASSUNTO: Monitoramento do cumprimento das determinações e recomendações constantes no Acórdão APL-TC 00382/17 referente ao processo 04613/15 JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Jaru INTERESSADOS: João Gonçalves Silva Junior (CPF n. 930.305.762-72) RESPONSÁVEIS: João Gonçalves Silva Junior (CPF n. 930.305.762-72) Maria Emília do Rosário (CPF n. 300.431.829-68) RELATOR: José Euler Potyguara Pereira de Mello SUBSTITUTO: Omar Pires Dias




GRUPO: I SESSÃO: 22ª Sessão Ordinária do Pleno, de 06 de dezembro de 2018.

ENCAMINHAMENTO DE PLANO DE AÇÃO PARA A EDUÇÃO BÁSICA. ALTERAÇÃO DA POLÍTICA DE FISCALIZAÇÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS. FATO SUPERVENIENTE À DETERMINAÇÃO DE ENCAMINHAMENTO. DESNECESSIDADE DE ENCAMINHAMENTO. EXTINÇÃO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ARQUIVAMENTO.

1. A alteração da política de fiscalização de plano de ação para a educação básica é fato superveniente que torna desnecessário o seu encaminhamento. Precedentes.

2. Extinção, sem resolução do mérito.

3. Arquivamento.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de fiscalização de atos e contratos instaurada para verificar o cumprimento das determinações do Acórdão APL-TC 00382/17, proferido nos autos do proc. 04613/15-TCER, que tratou de auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em parceria com o Tribunal de Contas da União e com os demais Tribunais de Contas do Brasil, para avaliar a qualidade e a disponibilidade das instalações e equipamentos das escolas públicas de ensino fundamental no âmbito do Estado de Rondônia, como tudo dos autos consta.


I – Extinguir, sem resolução do mérito, a fiscalização ora em julgamento, porque foi alterada a política de fiscalização deste Tribunal, conforme decidido no Processo n. 06684/17.

II – Dar ciência deste acórdãos aos responsáveis indicados no cabeçalho, mediante publicação no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, nos termos do art. 22, IV, da Lei Complementar n. 154/1996, alterado pela Lei Complementar n. 749/2013, segundo o qual a citação, a audiência, a comunicação de diligência ou a notificação far-se-ão pela publicação da decisão colegiada ou singular no DOeTCE, a partir do que se inicia o prazo para interposição de recursos, pedido de reexame e recolhimento da dívida.

III – Intimar o Ministério Público de Contas, mediante ofício.

IV – Arquivar o processo depois de cumpridos os trâmites regimentais.

Ao Departamento do Pleno, para cumprimento.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES, Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (Relator - em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO), o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Ausente o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, devidamente justificado.



Município de Ji-Paraná

ACÓRDÃO


PROCESSO: 03662/2018 – TCE/RO CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Admissão de Pessoal. ASSUNTO: Admissão. JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Ji-Paraná. INTERESSADOS: Armelinda Borges da Silva e outros. RESPONSÁVEL: Nilton Leandro Motta dos Santos – Secretário Municipal. CPF: 574.118.082-53. ADVOGADOS: Sem Advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, §4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª –4 de dezembro de 2018.

CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. ATO DE PESSOAL. SUJEITO A REGISTRO. ADMISSÃO. ARTIGO 37, INCISO I, II, III E IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ADMISSÃO DE SERVIDORES MUNICIPAL DE JI-PARANÁ. CONCURSO PÚBLICO. EDITAL N. 001/2017. LEGALIDADE DA ADMISSÃO. APTO PARA REGISTRO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato de admissão de pessoal, para o provimento de cargos públicos do quadro efetivo de pessoal da Prefeitura Municipal de Ji-Paraná/RO, como tudo dos autos consta.





I – Considerar legais os atos de admissão dos servidores relacionadas no Apêndice I, do quadro efetivo de pessoal da Prefeitura Municipal de Ji-Paraná, referente ao Edital de Concurso Público n. 001/2017, publicado no Diário Oficial Municipal n. 2695, de 14 de dezembro de 2017 e homologado pelo Edital publicado no Diário Oficial Municipal de Ji-Paraná n. 2797, de 17.5.2018.


III – Dar ciência, nos termos da lei, à Prefeitura de Ji-Paraná/RO, ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e


APÊNDICE I

Admissão de Pessoal – Edital Normativo n. 001/2017 – Prefeitura Municipal de Ji-Paraná.


3662/18 Armelinda Borges da Silva 002.175.112-95 Professor Nível II 30h 22° 27.6.2018

3662/18 Helen Patrícia Duarte Pardinho de Oliveira Lima

773.178.232-87 Professor Nível II 30h 8º 27.6.2018

3662/18 Juliana Faria Alvaro 022.306.322-30 Professor Nível II 30h 17º 27.6.2018

3662/18 Marta da Paixão Alves de Castro 896.580.432-91 Professor Nível II 30h 3º 27.6.2018

3662/18 Regiane Correia Bohrer 007.488.812-98 Professor Nível II 30h 19º 27.6.2018

3662/18 Simony Krugel de Melo 024.633.872-54 Professor Nível II 30h 11º 27.6.2018





ACÓRDÃO


PROCESSO: 3581/2012–TCE-RO SUBCATEGORIA: Denúncia e Representação

ASSUNTO: Representação acerca de fraudes e irregularidades ocorridas no âmbito do Poder Executivo do Município de Ji-Paraná/RO. UNIDADE: Prefeitura Municipal de Ji-Paraná/RO REPRESENTANTE: Thiago Araújo Loiola - Delegado da Polícia Civil/CCCO Francisco Borges Neto - Delegado da Polícia Civil/CCCO INTERESSADO: José de Abreu Bianco (CPF n. 136.097.269-20) - ex-Prefeito do Município de Ji-Paraná RELATOR: OMAR PIRES DIAS SESSÃO: 22ª – 6 de dezembro de 2018




GRUPO: I

REPRESENTAÇÃO. FRAUDES E IRREGULARIDADES OCORRIDAS NO ÂMBITO DO PODER EXECUTIVO DO MUNICÍPIO DE JI-PARANÁ/RO. AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR. NÃO ATENDIMENTO AO BINÔMIO NECESSIDADE/UTILIDADE. PRINCÍPIOS DA EFICIÊNCIA, RAZOABILIDADE, CELERIDADE, PROPORCIONALIDADE, ECONOMICIDADE, RACIONALIDADE ADMINISTRATIVA E DA SELETIVIDADE. ARQUIVAMENTO SEM ANÁLISE DE MÉRITO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de análise de representação formulada por Delegados da Polícia Civil do Estado de Rondônia acerca de fraudes e irregularidades ocorridas no âmbito do Poder Executivo do Município de Ji-Paraná/RO, como tudo dos autos consta.


I – Arquivar os presentes autos (Processo n. 3581/2012), sem julgamento do mérito, que tratam de Representação acerca de fraudes e irregularidades ocorridas no âmbito do Poder Executivo do Município de Ji-Paraná/RO, ante a ausência de interesse de agir, visto que a continuidade da instrução processual não atende ao binômio necessidade/utilidade, nos termos do art. 99-A, da Lei Complementar n. 154/96 c/c art. 485, IV, do Código de Processo Civil, bem como, em observância aos princípios da eficiência, razoabilidade, celeridade, proporcionalidade, economicidade, racionalidade administrativa e da seletividade;

II - Dar ciência deste Acórdão, via Diário Oficial, aos representantes, jurisdicionado e interessado indicado no cabeçalho, por meio de publicação no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, informando-os de que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br;

III - Arquivar os presentes autos, depois de adotadas as medidas pertinentes.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES, o Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (Relator), o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Ausente o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, devidamente justificado.




ACÓRDÃO


PROCESSO: 05178/12– TCE-RO.

SUBCATEGORIA: Fiscalização de Atos e Contratos ASSUNTO: Fiscalização de Atos e Contratos em cumprimento à Decisão nº 314/2011 – PLENO, proferida nos autos 1131/11. JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Ji-Paraná RESPONSÁVEIS: José de Abreu Bianco - CPF nº 136.097.269-20 - Prefeito Municipal no período de 01.01 a 31.12.2010 Adhemar da Costa Salles - CPF nº 000.971.102-30 – Controlador Geral no período de 01.01 a 31.12.2010 RELATOR: ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA GRUPO: I SESSÃO: N 22, de 6 DE DEZEMBRO DE 2018

EMENTA. FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS. PREFEITURA MUNICIPAL DE JI-PARANÁ. CUMPRIMENTO DO ITEM VI DA DECISÃO N. 341/2011-PLENO. RESPONSABILIDADE DOS AGENTES DE CONTROLE INTERNO, PREFEITO. LEGALIDADE. ARQUIVAMENTO.

1. A Fiscalização de Atos e Contratos teve como objetivo apurar a responsabilidade dos agentes do controle interno, prefeito e daqueles que concorreram na expedição de parecer e certificado de auditoria de forma incompatível com a realidade fática dos demonstrativos contábeis.

2. Considerar cumprida o item VI da decisão n. 314/11-Pleno, tendo em vista não remanescerem irregularidades.

3. Arquiva-se os autos por ter cumprido o objetivo para o qual foi constituído. Conhecimento aos responsáveis.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de os autos de fiscalização de atos e contratos autuada em cumprimento ao item VI da Decisão nº 314/2011 – PLENO, proferida nos autos nº 01131/11TCERO – relativa à prestação de contas da prefeitura de Ji-Paraná, exercício de 2010, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I. Considerar legais os atos praticados pelo senhor José de Abreu - Prefeito Municipal e o senhor Adhemar da Costa Salles - Controlador Municipal, durante a gestão da prefeitura Municipal de Ji-Paraná no exercício de 2010, objeto do item VI da Decisão n. 314/11-Pleno.

II. Dar ciência do teor deste acórdão via Diário Oficial Eletrônico, aos interessados e ao atual Presidente do Instituto de Previdência Municipal de Ji-Paraná, informando-os da disponibilidade do Relatório e Voto no site: www.tce.ro.gov.br;

III. Arquivar os presentes autos após a adoção das medidas legais e administrativas necessárias.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES, os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS (em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO), e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (Relator), o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Ausente o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, devidamente justificado.


(assinado eletronicamente) ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator





Município de Machadinho do Oeste

ACÓRDÃO


PROCESSO: 00934/18@ CATEGORIA: Acompanhamento de Gestão SUBCATEGORIA: Fiscalização de Atos e Contratos ASSUNTO: Verificação da legalidade de atos e acompanhamento de determinações no Poder Legislativo Municipal de Machadinho D’Oeste JURISDICIONADO: Poder Legislativo Municipal de Machadinho D’Oeste RESPONSÁVEL: Dvani Martins Nunes, CPF n. 618.007.162-49 Presidente do Poder Legislativo Municipal de Machadinho D’Oeste INTERESSADO: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia ADVOGADOS: Sem advogados RELATOR: Conselheiro Benedito Antônio Alves GRUPO: II – 1ª Câmara SESSÃO: 22ª, de 4 de dezembro de 2018

EMENTA: ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO. FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS. EXERCÍCIO DE 2018. PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL DE MACHADINHO D’OESTE. POSSIVEIS IMPROPRIEDADES NA EDIÇÃO DE ATOS NORMATIVOS. LEGALIDADE FOI APURADA NA EDIÇÃO DO ATO N. 001/2018, DE 9 DE JANEIRO DE 2018. LEGALIDADE NA EXTENSÃO DO TERÇO CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS E GRATIFICAÇÃO NATALINA, INSTITUÍDA POR MEIO DA LEI MUNICIPAL N. 1.670, DE 29.12.2017. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA N. 16/TCE-RO. ILEGALIDADE DE EVENTUAL PAGAMENTO DE AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO AOS VEREADORES DO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL DE MACHADINHO D’OESTE. DETERMINAÇÃO. ARQUIVAMENTO.

1. Possíveis ilegalidades nos “Atos Normativos ” de concessão de 13º (décimo terceiro) salário; 1/3 (um terço) de férias; auxílio alimentação aos Senhores Vereadores; e majoração de subsídios referente à legislatura 2017/2020.

2. Legalidade na edição do Ato n. 001/2018, de 9 de janeiro de 2018, tendo em vista que a referida norma tão somente promoveu a adequação dos subsídios do Poder Legislativo daquela municipalidade, aos limites constitucionais, não se tratando, a rigor, da fixação dos citados estipêndios.

3. Legalidade na extensão do terço constitucional de férias e gratificação natalina aos membros do Poder Legislativo Municipal de Machadinho D’Oeste, instituída por meio da Lei Municipal n. 1.670, de 29.12.2017. Inteligência da Súmula n. 16/TCE-RO.

4. Ilegalidade de eventual pagamento de auxílio-alimentação aos vereadores da municipalidade em questão, tendo em vista a ofensa ao artigo 29, VI, da Constituição Federal, por inobservância ao princípio da anterioridade, quando da edição da Resolução n. 011/2017;

5. Determinar, à Presidente do Poder Legislativo Municipal de Machadinho D’Oeste, Senhora Dvani Martins Nunes, CPF n. 618.007.162-49, ou quem vier a substituí-la ou sucedê-la, que se abstenha de autorizar despesa relativa à concessão de auxílio-alimentação aos membros daquele Poder.

6. Arquivamento dos autos, após cumpridos integralmente os trâmites legais, no âmbito do Departamento da 1ª Câmara.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de documentos protocolizados sob os n. 330, 331 e 332/2018- TCE-RO (IDs 555319, 555320 e 555321), oriundos do Poder Legislativo Municipal de Machadinho do Oeste, subscritos pela Presidente daquela Casa de Leis, Vereadora Dvani Martins Nunes, solicitando informações quanto a regulamentação do pagamento do 13º (décimo terceiro) salário, do 1/3 (um terço) de férias, do auxílio alimentação, da alteração dos subsídios dos vereadores na legislatura 2017/2020, como tudo dos autos consta.


I - DECLARAR A LEGALIDADE na edição do Ato n. 001/2018, de 9 de janeiro de 2018, tendo em vista que a referida norma tão somente promoveu a adequação dos subsídios do Poder Legislativo daquela municipalidade, aos limites constitucionais, não se tratando, a rigor, da fixação dos citados estipêndios, conforme exposto nos itens 9 a 21 deste Relatório;

II - DECLARAR que NÃO HOUVE AFRONTA LEGAL na extensão do terço constitucional de férias e gratificação natalina (v.g., décimo terceiro salário) aos membros do Poder Legislativo Municipal de Machadinho D’Oeste, instituída por meio da Lei Municipal n. 1.670, de 29.12.2017, em consonância com as razões expostas ao longo deste Relatório;

III – DECLARAR A ILEGALIDADE de eventual pagamento de auxílio-alimentação aos vereadores da municipalidade em questão, tendo em vista a ofensa ao artigo 29, VI, da Constituição Federal, por inobservância ao princípio da anterioridade, quando da edição da Resolução n. 011/2017;

IV - DETERMINAR à Presidente do Poder Legislativo Municipal de Machadinho D’Oeste, Senhora Dvani Martins Nunes, CPF nº 618.007.162-49, ou quem vier a substituí-la ou sucedê-la, que se abstenha de autorizar despesa relativa à concessão de auxílio-alimentação aos membros daquele Poder, nos termos coligidos ao longo deste Relatório;

V - DAR CIÊNCIA deste acórdão aos interessados, via Diário Oficial Eletrônico desta Corte, cuja data de publicação deve ser observada como marco inicial para interposição de recursos, com supedâneo no artigo 22, inciso IV, c/c o artigo 29, IV, da Lei Complementar Estadual n. 154/1996, informando que seu inteiro teor está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção à sustentabilidade ambiental.

VI - ARQUIVAR os autos, após cumpridos integralmente os trâmites legais, no âmbito do Departamento da 1ª Câmara.





ACÓRDÃO


PROCESSO: 01713/18– TCE-RO. CATEGORIA: PACED




ASSUNTO: Prestação de Contas - exercício 1994 RESPONSÁVEIS: Wilson Pagani da Silva - CPF nº 364.674.729-34, Obede José de Oliveira - CPF nº 198.242.899-68, Nelci Bueno Santana - CPF nº 414.827.009-72, Marileide Sandes Siqueira Monteiro - CPF nº 404.261.494-91, Maria José Costa da Silva - CPF nº 145.346.735-15, Maisa Giffoni de Oliveira Baptista - CPF nº 731.709.257-68, Leoni Piana Lima Mello - CPF nº 272.146.642-91, Jose Claudio Cabrera Reis - CPF nº 970.569.798-15, Jobede José de Oliveira - CPF nº 713.794.792-15, João Donizete Rodrigues - CPF nº 464.870.426-68, Elemar Milton Schimtz - CPF nº 524.336.979-99, Cicero Rodrigues de Souza - CPF nº 037.359.248-59 RELATOR: EDILSON DE SOUSA SILVA GRUPO: I SESSÃO: Nº 22 de 6 DE DEZEMBRO DE 2018.

PRESTAÇÃO DE CONTAS. DÉBITO E MULTA. PROCEDIMENTO DE ACOMPANHAMENTO DE CUMPRIMENTO DE DECISÃO. INVIABILIDADE NO PROSSEGUIMENTO DA COBRANÇA. SENTENÇA JUDICIAL QUE DECLARA A INEXIGIBILIDADE DO DÉBITO. RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO EM RELAÇÃO À MULTA. BAIXA DE RESPONSABILIDADE. PROSSEGUIMENTO DOS ATOS DE COBRANÇA QUANTO AOS DÉBITOS REMANESCENTES. REMESSA AO DEAD. ADOÇÃO DAS PROVIDÊNCIAS NECESSÁRIAS.

Comprovado nos autos a existência de sentença judicial, transitada em julgado, que declara a inexigibilidade dos débitos imputados por esta Corte, imperiosa a baixa de responsabilidade em favor dos responsáveis.

Quanto aos demais responsáveis, que não obtiveram sentença judicial declarando a inexigibilidade do débito, imperioso que o ente municipal prossiga com as medidas cabíveis de cobrança, diante da natureza imprescritível das ações que visem o ressarcimento ao erário.

Em relação à multa, considerando o transcurso do prazo prescricional sem a comprovação de adoção das medidas necessárias de cobrança, a baixa de responsabilidade também é medida que se impõe.

Remessa dos autos ao DEAD para adoção das providências necessárias.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de procedimento de cumprimento de execução de decisão (PACED), oriundo de julgamento proferido em sede de Prestação de Contas da Câmara Municipal de Machadinho do Oeste – exercício 1994, Processo originário n. 01121/95, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro EDILSON DE SOUSA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I - Determinar a baixa de responsabilidade em nome dos senhores José Claúdio Cabrera Reis, Maisa Gifani Baptista de Oliveira, Maria José Costa da Silva, Marileide Sandes Siqueira Monteiro e Nelci Bueno Santana referente ao débito solidário imputado com o senhor Elemar Milton Schmitz, item I do Acórdão n. 43/1997 (processo n. 01121/1995), em razão da existência de sentença judicial, transitada em julgado, que reconheceu a inexistência do débito, diante da comprovação do pagamento referente ao parcelamento realizado junto ao Município de Machadinho do Oeste;

II – Determinar a baixa de responsabilidade em nome do senhor Elemar Milton Schmitz em relação à multa cominada no item II do acórdão n. 43/1997, diante do transcurso do prazo prescricional sem a adoção das medidas necessárias para a cobrança do valor; ainda a esse respeito, não obstante reconhecer se tratar de ato omisso, deixar de determinar a apuração de responsabilidade de servidor que, eventualmente, tenha concorrido para a incidência da prescrição da multa cominada;

III – Em consequência, deverá a Secretaria de Processamento e Julgamento – SPJ adotar as medidas de baixa de responsabilidade em favor dos responsáveis, na forma consignada neste acórdão;

IV – Após, os autos deverão ser remetidos ao DEAD para que notifique à Procuradoria-Geral do Município de Machadinho do Oeste quanto ao teor deste acórdão, ressaltando o dever de seu integral cumprimento, considerando a deliberação no sentido de que prossiga com as medidas de cobrança do débito imputado aos responsáveis que não obtiveram sentença judicial que declarou a inexigibilidade do crédito, devendo trazer comprovação a esta Corte dos atos adotados, no prazo de 60 (sessenta) dias;

V – Determinar à Presidência que, em casos análogos, adote os fundamentos doo presente acordãoacórdão para que proceda à baixa de responsabilidade em favor dos interessados.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES, o Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO); o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA (relator); e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Ausente o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, devidamente justificado.




ACÓRDÃO


PROCESSO N.: 01878/18Image CATEGORIA: Acompanhamento de Gestão SUBCATEGORIA: Prestação de Contas JURISDICIONADO: Poder Executivo Municipal de Machadinho D’Oeste ASSUNTO: Prestação de Contas - Exercício Financeiro de 2017 RESPONSÁVEIS: Eliomar Patrício, CPF n. 456.951.802-87 Chefe do Poder Executivo Municipal Gilberto Bones de Carvalho, CPF n. 469.701.772-20 Responsável pela Contabilidade Alda Maria de Azevedo Januário Miranda, CPF n. 639.084.682-72 Controladora Interna RELATOR: Conselheiro Benedito Antônio Alves GRUPO: I – Pleno SESSÃO: 22ª, de 6 de dezembro de 2017

EMENTA: CONSTITUCIONAL. CONTAS ANUAIS. PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DE MACHADINHO D’OESTE. EXERCÍCIO DE 2017. INÍCIO DE MANDATO. INCONSISTÊNCIAS NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS DO EXERCÍCIO E DAS PARCELAS RELATIVAS AO EQUACIONAMENTO DO DÉFICIT ATUARIAL, DESEQUILIBRANDO ATUARIALMENTE O RPPS. RENÚNCIA DE RECEITA. NÃO ATINGIMENTO DAS METAS DE RESULTADO NOMINAL E PRIMÁRIO. SITUAÇÃO DEFICITÁRIA. DESEQUILÍBRIO DAS CONTAS. IMPROPRIEDADES GRAVES. PARECER PRÉVIO PELA REPROVAÇÃO DAS CONTAS. ALERTAS. DETERMINAÇÕES LEGAIS. ENCAMINHAMENTO AO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL, PARA APRECIAÇÃO E JULGAMENTO.

1. Não obstante, os demonstrativos contábeis indicarem que o Município aplicou 25,79% (vinte e cinco vírgula setenta e nove por cento) na “Manutenção e Desenvolvimento do Ensino”; 64,70% (sessenta e quatro vírgula setenta por cento) dos recursos do FUNDEB na Remuneração e Valorização do Magistério; 26,78% (vinte e seis vírgula setenta e oito por




cento) na Saúde, em atenção aos limites mínimos de 25, 60 e 15%, respectivamente; repassou 6,99% (seis vírgula noventa e nove por cento) ao Legislativo Municipal, em atenção ao disposto no artigo 29-A, inciso I, da Constituição Federal.

2. Restaram comprovadas (i) as inconsistências nas informações contábeis; (ii) a divergência entre o saldo da dívida ativa contabilizada e a apurada (subavaliação); (iii) superavaliação das obrigações de curto e longo prazo de precatórios; (iv) o não atendimento dos requisitos dos instrumentos de planejamento (PPA, LDO e LOA); (v) excesso de alterações orçamentárias; (vi) o não atingimento das metas de resultado nominal e primário; (vii) a programação financeira sem atendimento às disposições legais; (viii) a renúncia de receita sem atendimento às disposições legais; (ix) o não cumprimento dos repasses das contribuições previdenciárias; e (x) o desequilíbrio financeiro das contas, ante a insuficiência financeira para cobertura de obrigações, em flagrante descumprimento as disposições insertas no artigo 1º, §1º, da Lei de Responsabilidade Fiscal que, per si, enseja a rejeição de contas e, nesse sentido, a jurisprudência da Corte é pela emissão de Parecer Prévio contrário à aprovação das Contas.

3. In casu, não obstante o cumprimento dos índices constitucionais e legais evidenciados ao longo deste voto, as contas sub examine, não estão em condições de receber parecer favorável à aprovação, em razão da ausência de repasses das contribuições previdenciárias e o desequilíbrio das contas públicas, a teor dos idênticos precedentes: Processos n. 1788, 1524, 1796, 1789 e 2087/2017-TCE-RO– PLENO, desta relatoria.

4. Determinações para correções e prevenções.

5. Encaminhamento ao Poder Legislativo Municipal para apreciação e julgamento.

6. Arquivamento.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de Contas Anuais do Poder Executivo Municipal de Machadinho D’Oeste, relativas ao exercício financeiro de 2017, primeiro ano de mandato do Sr. Eliomar Patrício, CPF n. 456.951.802-87, Chefe do Poder Executivo, tendo o senhor Gilberto Bones de Carvalho, CPF n. 469.701.772-20, responsável pela Contabilidade e a senhora Alda Maria de Azevedo Januário Miranda, CPF n. 639.084.682-72, como Controladora Interna, encaminhada a esta Corte de Contas, para fins de emissão de Parecer Prévio, nos termos do artigo 35, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, constituindo o presente feito, como tudo dos autos consta.


I – EMITIR PARECER PRÉVIO PELA REPROVAÇÃO das Contas do Poder Executivo do Município de Machadinho D’Oeste, relativas ao exercício financeiro de 2017, de responsabilidade do senhor Eliomar Patrício, CPF n. 456.951.802-87, Chefe do Poder Executivo, com fulcro no artigo 35, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, em razão dos apontamentos a seguir elencados, ressalvados os atos e as contas da Mesa Diretora do Poder Legislativo Municipal, dos convênios e contratos firmados, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo Poder Executivo, que serão apreciados oportunamente em autos apartados:

1.1. Infringência às disposições insertas nos artigos 85, 87 e 89, da Lei Federal n. 4.320/64; item 4, alíneas “a”, “d” e “f”, da Resolução CFC n. 1.132/08 (Aprova a NBC T 16.5 – Registro Contábil), pelas inconsistências nas informações contábeis;

1.2. Infringência às disposições insertas nos artigos 39, 85, 87 e 89, da Lei Federal n. 4.320/64; CTN, artigo 139 e seguintes; MCASP 6ª Edição; e NBC TSP Estrutura Conceitual, pela subavaliação do saldo da dívida ativa;

1.3. Infringência às disposições insertas nos artigos 85, 87 e 89, da Lei Federal n. 4.320/64; Resolução CFC n. 1.137/08 (Aprova a NBC T 16.10 – Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público; MCASP; e NBC TSP Estrutura Conceitual, pela superavaliação das obrigações de curto e longo prazo de precatórios;

1.4. Infringência às disposições insertas nos artigos 37, 165 e 167, da Constituição Federal; artigos 4º, 5º e 13, da Lei Complementar Federal n. 101/00; e artigos 2º, II e 3º, I e III, da Decisão Normativa n. 002/2016/TCE-RO, pelo não atendimento dos requisitos dos instrumentos de planejamento (PPA, LDO e LOA);

1.5. Infringência às disposições insertas na Decisão n. 232/2011 – PLENO (Processo n. 1133/2011), pelo excesso de alterações orçamentárias;

1.6. Infringência às disposições insertas no artigo 40, da Constituição Federal, pela ausência de recolhimento das contribuições previdenciárias retidas dos servidores e o pagamento da contribuição patronal ao RPPS;

1.7. Infringência às disposições insertas nos artigos 1º, § 1º, 9º e 42, da Lei Complementar Federal n. 101/00, pela insuficiência financeira para coberturas de obrigações assumidas até 31.12.2017, causando o desequilíbrio das contas.

1.8. Infringência às disposições insertas no artigo 150, § 6º, da constituição Federal; artigo 14, II e § 1º, da Lei Complementar federal n. 101/00, pela renúncia de receita sem atendimento às disposições legais;

1.9. Infringência às disposições insertas nos artigos 53, III, 4º, § 1º e 9º, da Lei Complementar Federal n. 101/00, pelo não atingimento das metas de resultado nominal e primário; e

1.10. Infringência às disposições insertas no artigo 8º, da Lei Complementar Federal n. 101/00, pela programação financeira sem atendimento às disposições legais;

II – CONSIDERAR que o senhor Eliomar Patrício, CPF n. 456.951.802-87, Chefe do Poder Executivo do Município de Machadinho D’Oeste, no exercício financeiro de 2017, não realizou uma gestão fiscal responsável.

III – DETERMINAR, via ofício, que o atual Chefe do Poder Executivo do Município de Machadinho D’Oeste, ou a quem venha substituir-lhe legalmente, com fulcro no Acórdão APL-TC 00313/18, proferido nos autos do Processo n. 2.699/16, observe que a partir de janeiro do exercício de 2019, caracterizada ação ou omissão dolosa ou culposa, deve-se imputar aos responsáveis obrigação de ressarcimento de recursos utilizados para pagamento de encargos (juros e multa) por atrasos nos repasses aos institutos previdenciários das contribuições e/ou parcelamentos, por se configurar como despesa imprópria, desnecessária, antieconômica e, ainda, atentatória aos princípios constitucionais da eficiência e, igualmente, do equilíbrio financeiro, orçamentário e atuarial dos institutos de previdência.

IV – DETERMINAR, via ofício, ao atual Chefe do Poder Executivo do Município de Machadinho D’Oeste, ou a quem venha substituir-lhe ou sucedê-lo legalmente, que:

4.1. Adote medidas visando à correção e prevenção da reincidência das impropriedades apontadas no item I, subitens 1.1, 1.2, 1.3, 1.4, 1.5, 1.6, 1.7, 1.8, 1.9, 1.10, sob pena de reprovação das futuras contas;

4.2. Promova esforços visando ao cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE - Lei Federal n. 13.005/14);

4.3. Atente para a necessidade de se instituir um plano de ação com o objetivo de melhorar os indicadores do IEGM, especialmente, aqueles relacionados a qualidade dos serviços aos usuários e a conformidade da legislação, contendo, no mínimo: a definição do objetivo, a estratégia (ação/atividade), a metas, o prazo e o responsável;




4.4. Observe a jurisprudência desta Corte de Contas e evite a excessiva alteração da Lei Orçamentário Anual;

4.5. Intensifique e aprimore as medidas judiciais e/ou administrativas, tal como o protesto extrajudicial como medida prévia de ajuizamento das execuções judiciais para os créditos tributários/não tributários, de modo a elevar a arrecadação dos créditos inscritos na dívida ativa;

4.6. Abstenha-se de renúncia de receita sem a observância do artigo 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal, sob pena de reincidência; e

4.7. Melhore o desempenho na prestação de serviços essenciais, tais como saúde e educação, a fim de que o cumprimento dos índices constitucionais mínimos de aplicação esteja acompanhado da efetiva e constante melhoria da qualidade de vida dos munícipes;

V – ALERTAR, com fulcro no artigo 59, § 1º, inciso II, da Lei Complementar Federal n. 101/00, o atual Chefe do Poder Executivo do Município de Machadinho D’Oeste, ou a quem venha substituir-lhe legalmente, que o gasto com pessoal de 52,22% (cinquenta e dois vírgula vinte e dois por cento) auferido no final do exercício, extrapolou o limite de 95% (noventa e cinco por cento) do máximo de 54% (cinquenta e quatro por cento) permitido, sujeitando o Administrador às medidas restritivas previstas no artigo 22, da Lei de Responsabilidade Fiscal.

VI – ALERTAR o atual Chefe do Poder Executivo do Município de Machadinho D’Oeste, ou a quem venha substituir-lhe legalmente, que as distorções entre as informações prestadas via SIGAP e as Demonstrações Contábeis, podem, em tese, descaracterizar a fidedignidade das contas, possibilitando a este Tribunal a emissão de opinião adversa sobre o Balanço Geral do Município.

VII – DETERMINAR que a Controladoria-Geral do Município de Machadinho D’Oeste acompanhe e informe, por meio do Relatório de Auditoria Anual (integrante das Contas Anuais), as medidas adotadas pela Administração quanto aos alertas, determinações e recomendações deste Relatório, manifestando-se quanto ao atendimento ou não das determinações pela Administração.

VIII – ALERTAR os responsáveis pelo Controle Interno do Município de Machadinho D’Oeste, que observem com rigor as disposições insertas na Decisão Normativa n. 001/2015-TCE-RO que “estabelece as diretrizes gerais sobre a implementação e operacionalização do sistema de controle interno para os entes jurisdicionados” e, em suas ações cotidianas, ao tomarem conhecimento de impropriedades adotem medidas saneadoras e deem imediata ciência ao gestor e a este Tribunal.

IX – DAR CONHECIMENTO deste acórdão aos responsáveis, nos termos do artigo 22, inciso IV, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, acrescentado pela LC n. 749/13, informando-lhes que o Relatório Técnico, o Parecer Ministerial, o presente Voto, o Parecer Prévio e o Acórdão estão disponíveis no site www.tce.ro.gov.br.

X – DETERMINAR ao Departamento do Pleno da Secretaria de Processamento e Julgamento que, após o trânsito em julgado encaminhe os autos ao Poder Legislativo Municipal de Machadinho D’Oeste, para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário. Ato contínuo arquive-os.





PARECER PRÉVIO


PROCESSO N.: 01878/18Image CATEGORIA : Acompanhamento de Gestão SUBCATEGORIA: Prestação de Contas JURISDICIONADO: Poder Executivo Municipal de Machadinho D’Oeste ASSUNTO: Prestação de Contas - Exercício Financeiro de 2017 RESPONSÁVEIS: Eliomar Patrício, CPF n. 456.951.802-87 Chefe do Poder Executivo Municipal Gilberto Bones de Carvalho, CPF n. 469.701.772-20 Responsável pela Contabilidade Alda Maria de Azevedo Januário Miranda, CPF n. 639.084.682-72 Controladora Interna RELATOR: Conselheiro Benedito Antônio Alves GRUPO: I – Pleno SESSÃO: 22ª, de 6 de dezembro de 2017

EMENTA: CONSTITUCIONAL. CONTAS ANUAIS. PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DE MACHADINHO D’OESTE. EXERCÍCIO DE 2017. INÍCIO DE MANDATO. INCONSISTÊNCIAS NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS DO EXERCÍCIO E DAS PARCELAS RELATIVAS AO EQUACIONAMENTO DO DÉFICIT ATUARIAL, DESEQUILIBRANDO ATUARIALMENTE O RPPS. RENÚNCIA DE RECEITA. NÃO ATINGIMENTO DAS METAS DE RESULTADO NOMINAL E PRIMÁRIO. SITUAÇÃO DEFICITÁRIA. DESEQUILÍBRIO DAS CONTAS. IMPROPRIEDADES GRAVES. PARECER PRÉVIO PELA REPROVAÇÃO DAS CONTAS. ALERTAS. DETERMINAÇÕES LEGAIS. ENCAMINHAMENTO AO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL, PARA APRECIAÇÃO E JULGAMENTO.

1. Não obstante, os demonstrativos contábeis indicarem que o Município aplicou 25,79% (vinte e cinco vírgula setenta e nove por cento) na “Manutenção e Desenvolvimento do Ensino”; 64,70% (sessenta e quatro vírgula setenta por cento) dos recursos do FUNDEB na Remuneração e Valorização do Magistério; 26,78% (vinte e seis vírgula setenta e oito por cento) na Saúde, em atenção aos limites mínimos de 25, 60 e 15%, respectivamente; repassou 6,99% (seis vírgula noventa e nove por cento) ao Legislativo Municipal, em atenção ao disposto no artigo 29-A, inciso I, da Constituição Federal.

2. Restaram comprovadas (i) as inconsistências nas informações contábeis; (ii) a divergência entre o saldo da dívida ativa contabilizada e a apurada (subavaliação); (iii) superavaliação das obrigações de curto e longo prazo de precatórios; (iv) o não atendimento dos requisitos dos instrumentos de planejamento (PPA, LDO e LOA); (v) excesso de alterações orçamentárias; (vi) o não atingimento das metas de resultado nominal e primário; (vii) a programação financeira sem atendimento às disposições legais; (viii) a renúncia de receita sem atendimento às disposições legais; (ix) o não cumprimento dos repasses das contribuições previdenciárias; e (x) o desequilíbrio financeiro das contas, ante a insuficiência financeira para cobertura de obrigações, em flagrante descumprimento as disposições insertas no artigo 1º, §1º, da Lei de Responsabilidade Fiscal que, per si, enseja a rejeição de contas e, nesse sentido, a jurisprudência da Corte é pela emissão de Parecer Prévio contrário à aprovação das Contas.

3. In casu, não obstante o cumprimento dos índices constitucionais e legais evidenciados ao longo deste voto, as contas sub examine, não estão em




condições de receber parecer favorável à aprovação, em razão da ausência de repasses das contribuições previdenciárias e o desequilíbrio das contas públicas, a teor dos idênticos precedentes: Processos n. 1788, 1524, 1796, 1789 e 2087/2017-TCE-RO– PLENO, desta relatoria.



6. Arquivamento.

PARECER PRÉVIO

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido em 6 de dezembro de 2018, em Sessão Ordinária, dando cumprimento ao disposto no artigo 31, §§ 1º e 2º da Constituição Federal, c/c o caput do artigo 35, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, apreciando a Prestação de Contas do Poder Executivo Municipal de Machadinho do D’Oeste, referente ao exercício financeiro de 2017, sob a responsabilidade do senhor Eliomar Patrício, CPF n. 456.951.802-20, Chefe do Poder Executivo, por unanimidade, nos termos do voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES;

Não obstante os demonstrativos contábeis indicarem que o Município aplicou 25,79% (vinte e cinco vírgula setenta e nove por cento) na “Manutenção e Desenvolvimento do Ensino”; 64,70% (sessenta e quatro vírgula setenta por cento) dos recursos do FUNDEB na Remuneração e Valorização do Magistério; 26,78% (vinte e seis vírgula setenta e oito por cento) na Saúde, em atenção aos limites mínimos de 25, 60 e 15%, respectivamente; e repassou 6,99% (seis vírgula noventa e nove por cento) ao Legislativo Municipal, em atenção ao disposto no artigo 29-A, inciso I, da Constituição Federal.

A Administração do senhor Eliomar Patrício, CPF n. 456.951.802-20, Chefe do Poder Executivo Municipal de Machadinho D’Oeste, encerrou o exercício: (i) sem atingir as metas de resultado nominal e primário; (ii) com renúncia de receita sem atender às disposições legais; (iii) sem efetuar os repasses das contribuições previdenciárias patronais e dos segurados, provocando acréscimos expressivos à título de juros e multas e desestabilizando a situação financeira e atuarial do Regime; e (iv) com uma execução orçamentária de forma desequilibrada, contribuindo para o desequilíbrio das contas públicas, pela insuficiência financeira, por fonte de recursos, no valor de R$15.236.407,66 (quinze milhões duzentos e trinta e seis mil quatrocentos e sete reais e sessenta e seis centavos), causando o desequilíbrio das contas, contrariando as disposições insertas no artigo 1º, § 1º, da Lei Complementar Federal n. 101/00 e colocando em risco a saúde financeira da Previdência e da municipalidade.

Além disso, registre-se: (i) as inconsistências nas informações contábeis; (ii) a divergência entre o saldo da dívida ativa contabilizada e a apurada (subavaliação); (iii) a superavaliação das obrigações de curto e longo prazo de precatórios; (iv) o não atendimento dos requisitos dos instrumentos de planejamento (PPA, LDO e LOA); (v) o excesso de alterações orçamentárias; e (vi) a programação financeira sem atendimento às disposições legais.

É de Parecer que as Contas do Poder Executivo do Município de Machadinho D’Oeste, relativas ao exercício financeiro de 2017, de responsabilidade de Eliomar Patrício, CPF n. 456.951.802-20, Chefe do Poder Executivo, NÃO ESTÃO EM CONDIÇÕES DE RECEBER A APROVAÇÃO, pelo Poder Legislativo Municipal, na forma do artigo 1º, VI, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o artigo 49, § 1º do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, ressalvados ainda, os atos e as contas da Mesa Diretora do Poder Legislativo Municipal, dos convênios e contratos firmados, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo Poder Executivo, que serão apreciados oportunamente em autos apartados.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO

ALVES (Relator), Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO); o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Ausente o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, devidamente justificado.




ACÓRDÃO


PROCESSO N.: 04377/15Image CATEGORIA: Denúncia e Representação SUBCATEGORIA: Representação ASSUNTO: Representação – Supostas impropriedades na contratação de serviços de transporte escolar, objeto dos Processos Administrativos n.s 72/11, 605/13 e 1563/14 JURISDICIONADO: Poder Executivo Municipal de Machadinho D’Oeste RESPONSÁVEIS: Mário Alves da Costa Chefe do Poder Executivo Municipal CPF n. 351.093.002-91 Cesar Roberto Reinehr Assistente Jurídico CPF n. 394.182.941-68 Marcos Toshiro Ishida Assistente Jurídico CPF n. 029.665.689-50 Celso Viana Coelho Secretário Municipal de Educação, exercício de 2011 CPF n. 191.421.882-53 Adalto Alexandre do Amaral Pereira Secretário Municipal de Educação, exercício de 2012 CPF n. 421.166.512-04 Sérgio Carlos Viana Coelho Secretário Municipal de Educação, exercício de 2014 CPF n. 386.648.102-06 Márcia Siqueira Matheus Coordenadora Geral CPF n. 590.624.442-53 Valnéria Cristo Mota Secretária Municipal de Educação, exercício de 2015 CPF n. 805.797.442-72 ADVOGADO: Thiago Aciole Guimarães OAB/RO n. 6798 INTERESSADO: Ministério Público do Estado de Rondônia RELATOR: Conselheiro Benedito Antônio Alves GRUPO: II – Pleno SESSÃO: 22ª, de 6 de dezembro de 2018

EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. LICITAÇÃO. REPRESENTAÇÃO. MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO. PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DE MACHADINHO D’OESTE. SUPOSTAS IMPROPRIEDADES NA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE ESCOLAR, OBJETO DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS N.S 72/11, 605/13 E 1563/14. CONTRADITÓRIO. FALHAS NÃO ELIDIDAS. CONHECIMENTO. PROCEDÊNCIA PARCIAL. MULTAS. DETERMINAÇÕES. ACOMPANHAMENTO. ARQUIVAMENTO.

1. Existindo a necessidade de prorrogação contratual, a formalização, tempestiva, do respectivo termo aditivo é imprescindível, sob pena da sua




inexistência ou elaboração tardia contrariar o disposto nos arts. 2º, 3º e 60, da Lei Federal n. 8.666/1993.

2. Eventuais acréscimos ou supressões de valores contratuais, relativos a obras, serviços ou compras devem observar as previsões insertas nos §§ 1º e 2º, do art. 65 da Lei Federal n. 8.666/1993.

3. A infringência quanto às disposições normativas descritas nos itens 1 e 2 acima impõe a cominação de sanção pecuniária.

4. Nos próximos certames, com idênticos objetos ao ora examinado, deve o atual Gestor Municipal de Machadinho D’Oeste se abster de incorrer nas irregularidades remanescentes nestes autos, sob pena de aplicação da sanção cabível à espécie.

5. Em razão da imposição de sanção pecuniária, o sobrestamento dos autos é medida que se impõe.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de Trata-se de representação oferecida pelo Ministério Público do Estado de Rondônia – Promotoria de Justiça de Machadinho D’Oeste - por meio do qual deu conhecimento ao Tribunal de Contas sobre possíveis irregularidades praticadas por agentes públicos do Poder Executivo Municipal de Machadinho D’Oeste, nos Processos Administrativos n. 90/2010, 72/2011, 605/2013 e 1563/2014, objetivando à contratação de serviços de transporte escolar naquele município, como tudo dos autos consta.


I – PRELIMINARMENTE, CONHECER DA REPRESENTAÇÃO formulada pelo Ministério Público do Estado de Rondônia – Promotoria de Justiça de Machadinho D’Oeste – por meio da qual noticiou supostas irregularidades praticadas por agentes públicos do Poder Executivo Municipal de Machadinho D’Oeste, nos Processos Administrativos n. 90/2010, 72/2011, 605/2013 e 1563/2014, objetivando à contratação de serviços de transporte escolar naquela localidade, visto que preenche os requisitos de admissibilidade extrínsecos e intrínsecos, prescritos no art. 52-A, III, da Lei Complementar Estadual n. 154/1996, c/c os arts. 80 e 82-A, III e §1º, do Regimento Interno deste Tribunal de Contas.

II – NO MÉRITO, CONSIDERÁ-LA PARCIALMENTE PROCEDENTE, porquanto remanesceram as seguintes irregularidades, de responsabilidade dos agentes públicos mencionados adiante:

2.1 – Senhor Mário Alves da Costa, Chefe do Poder Executivo Municipal de Machadinho D’Oeste à época, CPF n. 351.093.002-91, solidariamente, com o Senhor Cesar Roberto Reinehr, Assistente Jurídico, CPF n. 394.182.941-68, por infringirem o art. 60, caput, da Lei Federal n. 8.666/93, diante da ausência de formalização do instrumento de prorrogação contratual relativo ao contrato n. 003-B do processo n. 90/2010;

2.2 – Senhor Mário Alves da Costa, Chefe do Poder Executivo Municipal de Machadinho D’Oeste à época, CPF n. 351.093.002-91, solidariamente, com o Senhor Marcos Toshiro Ishida, Assistente Jurídico, CPF n. 029.665.689-50, e o Senhor Celso Viana Coelho, então Secretário Municipal de Educação (exercício de 2011), CPF n. 191.421.882-53, por infringirem:

2.2.1 – O disposto nos §§ 1 e 2º do art. 65 da Lei Federal n. 8.666/93, por não observarem o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial do contrato quando da realização do 3º (terceiro) termo aditivo aos contratos n. 003-A e 003 no processo n. 72/2011;

2.2.2 – O que prescreve os arts. 2º e 3º da Lei Federal n. 8.666/1993, em virtude de recontratação sem licitação, posto que quando da elaboração

dos 1º, 2º e 4º termos aditivos aos contratos n.s 003-A e 003, estes já haviam sido extintos em razão do transcurso de seus prazos de vigência (processo n. 72/2011).

2.3 – Senhor Mário Alves da Costa, Chefe do Poder Executivo Municipal de Machadinho D’Oeste à época, CPF n. 351.093.002-91, solidariamente, com o Senhor Marcos Toshiro Ishida, Assistente Jurídico, CPF n. 029.665.689-50, e o Senhor Adalto Alexandre do Amaral Pereira, então Secretário Municipal de Educação (exercício de 2012), CPF n. 421.166.512-04, por infringirem os arts. 2º e 3º da Lei Federal n. 8.666/1993, em virtude de recontratação sem licitação, posto que quando da elaboração do 5º termo aditivo aos contratos n. 003-A e 003, estes já haviam sido extintos em razão do transcurso de seus prazos de vigência (processo n. 72/2011).

2.4 – Senhor Mário Alves da Costa, Chefe do Poder Executivo Municipal de Machadinho D’Oeste à época, CPF n. 351.093.002-91, solidariamente, com o Senhor Marcos Toshiro Ishida, Assistente Jurídico, CPF n. 029.665.689-50, e o Senhor Sérgio Carlos Viana Coelho, então Secretário Municipal de Educação (exercício de 2014), CPF n. 386.648.102-06, por infringirem os arts. 2º e 3º da Lei Federal n. 8.666/1993, em virtude de recontratação sem licitação, posto que quando da elaboração dos 7º, 8º e 9º termos aditivos aos contratos n. 003-A e 003, estes já haviam sido extintos em razão do transcurso de seus prazos de vigência (processo n. 72/2011);

2.5 – Senhor Mário Alves da Costa, Chefe do Poder Executivo Municipal de Machadinho D’Oeste à época, CPF n. 351.093.002-91, solidariamente, com o Senhor Marcos Toshiro Ishida, Assistente Jurídico, CPF n. 029.665.689-50, e a Senhora Márcia Siqueira Matheus, então Coordenadora Geral do Município de Machadinho D’Oeste, CPF n. 590.624.442-53, por infringirem os arts. 2º e 3º da Lei Federal n. 8.666/1993, em virtude de recontratação sem licitação, posto que quando da elaboração do 10º termo aditivo ao contrato n. 003-A, este já havia sido extinto em razão do transcurso de seu prazo de vigência (processo n. 72/2011).

2.6 – O Senhor Mário Alves da Costa, Chefe do Poder Executivo Municipal de Machadinho D’Oeste à época, CPF n. 351.093.002-91, solidariamente, com o Senhor Marcos Toshiro Ishida, Assistente Jurídico, CPF n. 029.665.689-50, e a Senhora Valnéria Cristo Mota, Secretária Municipal de Educação (exercício de 2015), CPF n. 805.797.442-72, por infringirem os arts. 2º e 3º da Lei Federal n. 8.666/1993, em virtude de recontratação sem licitação, posto que quando da elaboração do 10º termo aditivo ao contrato n. 003, e 11º termo aditivo ao contrato n. 003-A, estes já haviam sido extintos em razão do transcurso de seus prazos de vigência (processo n. 72/2011).

III – MULTAR, individualmente, com fundamento no art. 55, inc. II, da Lei Complementar Estadual n. 154/1996, c/c o art. 103, II, do RITCE-RO, os Senhores Mário Alves da Costa, Chefe do Poder Executivo Municipal de Machadinho D’Oeste à época, CPF n. 351.093.002-91, e Cesar Roberto Reinehr, Assistente Jurídico, CPF n. 394.182.941-68, no valor de R$ 1.620,00 (um mil, seiscentos e vinte reais), pela irregularidade descrita no subitem 2.1 deste acórdão.

IV – MULTAR, individualmente, com fundamento no art. 55, inc. II, da Lei Complementar Estadual n. 154/1996, c/c o art. 103, II, do RITCE-RO, os Senhores Mário Alves da Costa, Chefe do Poder Executivo Municipal de Machadinho D’Oeste à época, CPF n. 351.093.002-91, Marcos Toshiro Ishida, Assistente Jurídico, CPF n. 029.665.689-50, e Celso Viana Coelho, então Secretário Municipal de Educação (exercício de 2011), CPF n. 191.421.882-53, no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), pelas irregularidades descritas nos subitens 2.2.1 e 2.2.2 deste acórdão.

V – MULTAR, individualmente, com fundamento no art. 55, inc. II, da Lei Complementar Estadual n. 154/1996, c/c o art. 103, II, do RITCE-RO, os Senhores Mário Alves da Costa, Chefe do Poder Executivo Municipal de Machadinho D’Oeste à época, CPF n. 351.093.002-91, Marcos Toshiro Ishida, Assistente Jurídico, CPF n. 029.665.689-50, e Adalto Alexandre do Amaral Pereira, então Secretário Municipal de Educação (exercício de 2012), CPF n. 421.166.512-04, no valor de R$ 1.620,00 (um mil, seiscentos e vinte reais), pela irregularidade descrita no subitem 2.3 deste acórdão.




VI – MULTAR, individualmente, com fundamento no art. 55, inc. II, da Lei Complementar Estadual n. 154/1996, c/c o art. 103, II, do RITCE-RO, os Senhores Mário Alves da Costa, Chefe do Poder Executivo Municipal de Machadinho D’Oeste à época, CPF n. 351.093.002-91, Marcos Toshiro Ishida, Assistente Jurídico, CPF n. 029.665.689-50, e Sérgio Carlos Viana Coelho, então Secretário Municipal de Educação (exercício de 2014), CPF n. 386.648.102-06, no valor de R$ 1.620,00 (um mil, seiscentos e vinte reais), pela irregularidade descrita no subitem 2.4 deste dispositivo.

VII – MULTAR, individualmente, com fundamento no art. 55, inc. II, da Lei Complementar Estadual n. 154/1996, c/c o art. 103, II, do RITCE-RO, os Senhores Mário Alves da Costa, Chefe do Poder Executivo Municipal de Machadinho D’Oeste à época, CPF n. 351.093.002-91, Marcos Toshiro Ishida, Assistente Jurídico, CPF n. 029.665.689-50, e Márcia Siqueira Matheus, então Coordenadora Geral do Município de Machadinho D’Oeste, CPF n. 590.624.442-53, no valor de R$ 1.620,00 (um mil, seiscentos e vinte reais), pela irregularidade descrita no subitem 2.5 deste acórdão.

VIII – MULTAR, individualmente, com fundamento no art. 55, inc. II, da Lei Complementar Estadual n. 154/1996, c/c o art. 103, II, do RITCE-RO, os Senhores Mário Alves da Costa, Chefe do Poder Executivo Municipal de Machadinho D’Oeste à época, CPF n. 351.093.002-91, Marcos Toshiro Ishida, Assistente Jurídico, CPF n. 029.665.689-50, e Valnéria Cristo Mota, Secretária Municipal de Educação (exercício de 2015), CPF n. 805.797.442-72, no valor de R$ 1.620,00 (um mil, seiscentos e vinte reais), pela irregularidade descrita no subitem 2.6 deste acórdão.

IX – DETERMINAR, via Ofício, ao atual Gestor do Município de Machadinho D’Oeste, ou quem lhe substitua legalmente que nos futuros certames, com idêntico objeto ao ora examinado, abstenha-se de incorrer nas irregularidades remanescentes nestes autos, sob pena de aplicação da sanção cabível à espécie.

X - FIXAR o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação desta Decisão no Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal de Contas, para que os responsáveis comprovem a esta Corte de Contas o recolhimento das multas consignadas nos itens III a VIII deste dispositivo, ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, no Banco do Brasil, agência n. 2757-X, conta corrente n. 8358-5, nos termos do art. 3º, III, da Lei Complementar n. 194/97, devidamente atualizadas, caso não recolhidas no prazo assinalado, conforme artigo 56, da Lei Complementar Estadual n. 154/1996.

X – FIXAR, com fulcro no art. 31, inc. III, alínea “a”, do RITCE-RO, o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação no DOeTCE-RO, para o recolhimento da multa cominada nos itens III a VIII deste dispositivo, as quais deverão ser recolhidas ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, na Conta Corrente n. 8.358-5, Agência n. 2757-X do Banco do Brasil, com fulcro no artigo 25 da Lei Complementar n. 154/1996.

XI – DETERMINAR que, transitado em julgado sem o recolhimento das multas consignadas nos itens III a VIII deste acórdão, seja iniciada a cobrança judicial, nos termos do art. 27, II, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o art. 36, II, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia.

XII – DAR CONHECIMENTO deste acórdão aos interessados, via Diário Oficial Eletrônico desta Corte, cuja data de publicação deve ser observada como marco inicial para interposição de recursos, com supedâneo no art. 22, inciso IV, c/c art. 29, IV, da Lei Complementar n. 154/1996, informando que seu inteiro teor está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em homenagem à sustentabilidade ambiental.

XIII – ARQUIVAR os autos, após cumpridos integralmente os trâmites legais, no âmbito do Departamento do Pleno.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator), Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (em

substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO); o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Ausente o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, devidamente justificado.



Município de Mirante da Serra

ACÓRDÃO


PROCESSO: 06658/17–TCE-RO Image. SUBCATEGORIA: Fiscalização de Atos e Contratos ASSUNTO: Monitoramento do cumprimento das determinações e recomendações constantes no Acórdão APL-TC 00382/17 referente ao processo 04613/15 JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Mirante da Serra INTERESSADO: Adinaldo de Andrade – CPF n. 084.953.512-34 Francisco Pereira da Cunha – CPF n. 130.821.324-72 RESPONSÁVEL: Adinaldo de Andrade – CPF n. 084.953.512-34 Francisco Pereira da Cunha – CPF n. 130.821.3424-72 RELATOR: JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO SUBSTITUTO: OMAR PIRES DIAS GRUPO: II SESSÃO: 22ª Sessão Plenária, de 6 de dezembro de 2018.

ENCAMINHAMENTO DE PLANO DE AÇÃO PARA A EDUÇÃO BÁSICA. ALTERAÇÃO DA POLÍTICA DE FISCALIZAÇÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS. FATO SUPERVENIENTE À DETERMINAÇÃO DE ENCAMINHAMENTO. DESNECESSIDADE DE ENCAMINHAMENTO. EXTINÇÃO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.



ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de cumprimento do Acórdão APL-TC 00279/18, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (Relator - em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO), por unanimidade de votos, em:

I – Extinguir, sem resolução do mérito, a fiscalização ora em julgamento, porque foi alterada a política de fiscalização deste Tribunal, conforme decidido no Processo n. 6.684/2017;

II – Intimar, por publicação no Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal de Contas, os responsáveis, ressaltando que o inteiro teor deste julgamento está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção à sustentabilidade ambiental;




III – Intimar também o MPC, mediante ofício;

IV – Após, arquivar.

V – Encaminhar os autos ao Departamento do Pleno, para dar cumprimento aos itens acima.





ACÓRDÃO


PROCESSO: 01611/18– TCE-RO (processo eletrônico) SUBCATEGORIA: Prestação de Contas ASSUNTO: Prestação de Contas relativa ao exercício de 2017 JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Mirante da Serra INTERESSADO: Adinaldo de Andrade – CPF nº 084.953.512-34 RESPONSÁVEIS: Adinaldo de Andrade – CPF: 084.953.512-34 Anderson Ramires de Oliveira – CPF: 866.230.791-49 Valter Marcelino da Rocha – CPF: 525.641.007-59 RELATOR: José Euler Potyguara Pereira de Mello SUBSTITUTO: Conselheiro Substituto Regimentalmente Omar Pires Dias GRUPO: II SESSÃO: 22ª Sessão Plenária do dia 06 de dezembro de 2018

CONSTITUCIONAL. PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL. CONTAS DE GOVERNO. MUNICÍPIO DE MIRANTE DA SERRA. EXERCÍCIO DE 2017. CUMPRIMENTO DOS ÍNDICES CONSTITUCIONAIS E LEGAIS COM A EDUCAÇÃO, SAÚDE, GASTOS COM PESSOAL E REPASSE AO LEGISLATIVO. SITUAÇÃO LÍQUIDA ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL SUPERAVITÁRIA. IRREGULA-RIDADES FORMAIS. RESPONSÁVEIS DETERMINAÇÕES. PARECER FAVORÁVEL À APROVAÇÃO COM RESSALVAS DAS CONTAS.

1. Restou evidenciado nos autos o cumprimento dos mandamentos constitucionais e legais relativos à educação (25,62% na MDE e 63,75% no FUNDEB – valorização do magistério); à saúde (18,61%); gasto com pessoal (52,18%); e repasse ao Legislativo (7,0%).

2. O município encerrou o exercício apresentando execução orçamentária, financeira e patrimonial líquida superavitária.

3. Não houve inscrição de despesas em restos a pagar sem lastro financeiro.

4. Ao final da instrução restou evidenciada a existência de algumas irregularidades formais.

5. Verificada a existência de irregularidades de cunho formal, as contas devem receber parecer favorável à aprovação com ressalva, em observância às disposições contidas no art. 16, II, da Lei Complementar nº 154/96.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de prestação de contas do Poder Executivo do Município de Mirante da Serra, exercício de 2017, de responsabilidade de Adinaldo de Andrade, na condição de Prefeito Municipal, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (Em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO), por unanimidade de votos, em:

I – Emitir parecer prévio favorável com ressalvas à aprovação das contas do Município de Mirante da Serra exercício de 2017, de responsabilidade de Adinaldo de Andrade, Prefeito Municipal, com fulcro no inciso I do artigo 71 e §§ 1º e 2º do artigo 31, ambos da Constituição Federal c/c os incisos III e VI do artigo 1º e artigo 35 ambos da Lei Complementar n. 154/1996, conforme documento em anexo, excepcionadas, no entanto, as contas da mesa Diretora do Poder Legislativo Municipal, dos convênios e contratos firmados, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo chefe do Poder Executivo, que serão apreciados e julgados em autos apartados e diretamente por este Tribunal, em razão das seguintes impropriedades:

a) inconsistência contábil concernente ao valor de R$ 6.822.786,61 entre a variação de caixa do período (R$ 3.198.459,89) e a geração líquida de caixa na Demonstração dos Fluxos de Caixa (R$ 3.624.326,72); divergência de R$ 267.202,04 entre o saldo inicial de caixa do Balanço Patrimonial (R$ 19.371.981,48) e o saldo inicial de Caixa demonstrado na Demonstração dos Fluxos de Caixa (R$ 19.104.779,44) e divergência de R$ 6.555.584,57 entre o saldo de caixa do Balanço Patrimonial (R$ 16.173.521,59) e o saldo final de Caixa demonstrado na Demonstração dos Fluxos de Caixa (R$ 22.729.106,16);

b) utilização de R$ 31.309,51 das contas do FUNDEB, para pagamento de despesas diversa à sua finalidade;

II – Considerar que a Gestão Fiscal do Poder Executivo do Município de Mirante da Serra, relativa ao exercício de 2017, de responsabilidade de Adinaldo de Andrade, Prefeito Municipal, atende aos pressupostos fixados na Lei Complementar Federal n. 101/2000, quanto ao atendimento aos parâmetros de receita e despesa, despesas com pessoal, nos termos determinados nos §§ 1° e 2º do art. 8º da Resolução n. 173/2014-TCE-RO, ressaltando, todavia, que o exame do cumprimento das metas fiscais de resultado nominal e primário, dívida pública consolidada e dívida consolidada líquida, restou prejudicado em face da ausência de dados para apuração por esta Corte de Contas;

III – Determinar, via ofício, ao atual Prefeito do Município de Mirante da Serra ou a quem lhe vier a substituir ou suceder, que adote as medidas necessárias visando o cumprimento das determinações abaixo elencadas, sob pena de esta Corte emitir, nas contas futuras, opinião pela não aprovação das contas:

a) realize os devidos ajustes nas demonstrações contábeis, de forma corrigir as irregularidades apontadas no item A1, letra “a” do relatório técnico acostado ao ID 681670;

b) intensifique o aprimoramento das medidas judiciais e/ou administrativas, tal como a utilização do protesto extrajudicial como medida prévia de ajuizamento das execuções judiciais para os créditos tributários ou não tributários, de modo a elevar a arrecadação dos créditos inscritos na dívida ativa;




c) encaminhe os dados necessários para o exame do cumprimento das metas fiscais estabelecidas na LDO no que concerne aos resultados nominal e primário, dívida pública consolidada e dívida consolidada líquida;

d) institua plano de ação com o objetivo de melhorar os indicadores do IEGM, especialmente, aqueles relacionados a qualidade dos serviços aos usuários e a conformidade da legislação, contendo, no mínimo, os seguintes requisitos: definição do objetivo, estratégia (ação/atividade), metas, prazo e responsável;

e) observe os alertas, determinações e recomendações exaradas no âmbito das Prestações de Contas de 2015 (Processo n. 12946/2016-TCE-RO), por intermédio do Acórdão APL-TC 00227/17, e de 2016 (Processo n. 1788/2017/TCER), por meio do Acórdão APL-TC 000142/2018;

f) proceda à devolução, aos cofres do FUNDEB, da importância de R$ 31.309,51 (trinta e um mil, trezentos e nove reais e cinquenta e um centavos), indevidamente utilizado no exercício de 2017, para aplicação no exercício de 2019, independentemente do valor afeto ao exercício;

IV – Alertar o atual Chefe do Poder Executivo do Município de Mirante da Serra ou a quem venha substituir-lhe legalmente, acerca da possibilidade de conclusão desfavorável sobre as contas, em caso de verificação do não cumprimento das Metas do Plano Nacional de Educação (PNE – Lei Federal n. 13.005/2014);

V – Determinar, via ofício, ao atual Controlador-Geral do Município para que continue acompanhando e informando, por intermédio do Relatório de Auditoria Anual (integrante das contas anuais), as medidas adotadas pela Administração quanto às determinações e recomendações dispostas neste voto, manifestando-se quanto ao atendimento ou não das determinações pela Administração;

VI – Determinar ao Controle Externo desta Corte que verifique, por ocasião da análise da prestação de contas do município relativa ao exercício de 2018:

a) se houve o cumprimento das determinações contidas nos itens III, IV e V deste voto;

b) volte a analisar as determinações contidas nas contas passadas (2014/2015 e 2016) que, segundo sua análise, encontravam-se em andamento;

c) manifeste-se sobre à devolução, ou não, aos cofres do FUNDEB, da importância de R$ 850.216,60 (oitocentos e cinquenta mil, duzentos e dezesseis reais e sessenta centavos), indevidamente utilizado no exercício de 2015, e se este foi aplicado, independentemente do valor afeto ao exercício, no ano de 2017 ou 2018;

VII – Dar ciência deste acórdão:

a) aos interessados e responsáveis, via Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal de Contas, cuja data de publicação deve ser observada como marco inicial para possível interposição de recursos, com supedâneo no inciso IV do art. 22 c/c o inciso IV do art. 29, ambos da Lei Complementar Estadual n. 154/1996, informando-os que seu inteiro teor está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em homenagem à sustentabilidade ambiental; e

b) ao Ministério Público de Contas, via ofício, informando-o de que o inteiro teor do voto, decisão e parecer prévio está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br;

VIII – Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento – Departamento do Pleno que, ocorrendo o trânsito em julgado, encaminhe os presentes autos à Câmara Municipal de Mirante da Serra para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário.





PARECER PRÉVIO


PROCESSO: 01611/18– TCE-RO (processo eletrônico) SUBCATEGORIA: Prestação de Contas ASSUNTO: Prestação de Contas relativa ao exercício de 2017 JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Mirante da Serra INTERESSADO: Adinaldo de Andrade – CPF nº 084.953.512-34 RESPONSÁVEIS: Adinaldo de Andrade – CPF: 084.953.512-34 Anderson Ramires de Oliveira – CPF: 866.230.791-49 Valter Marcelino da Rocha – CPF: 525.641.007-59 RELATOR: José Euler Potyguara Pereira de Mello SUBSTITUTO: Conselheiro-Substituto Regimentalmente Omar Pires Dias GRUPO: II SESSÃO: 22ª Sessão Plenária do dia 06 de dezembro de 2018

CONSTITUCIONAL. PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL. CONTAS DE GOVERNO. MUNICÍPIO DE MIRANTE DA SERRA. EXERCÍCIO DE 2017. CUMPRIMENTO DOS ÍNDICES CONSTITUCIONAIS E LEGAIS COM A EDUCAÇÃO, SAÚDE, GASTOS COM PESSOAL E REPASSE AO LEGISLATIVO. SITUAÇÃO LÍQUIDA ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL SUPERAVITÁRIA. IRREGULA-RIDADES FORMAIS. RESPONSÁVEIS DETERMINAÇÕES. PARECER FAVORÁVEL À APROVAÇÃO COM RESSALVAS DAS CONTAS.

1. Restou evidenciado nos autos o cumprimento dos mandamentos constitucionais e legais relativos à educação (25,62% na MDE e 63,75% no FUNDEB – valorização do magistério); à saúde (18,61%); gasto com pessoal (52,18%); e repasse ao Legislativo (7,0%).

2. O município encerrou o exercício apresentando execução orçamentária, financeira e patrimonial líquida superavitária.

3. Não houve inscrição de despesas em restos a pagar sem lastro financeiro.

4. Ao final da instrução restou evidenciada a existência de algumas irregularidades formais.

5. Verificada a existência de irregularidades de cunho formal, as contas devem receber parecer favorável à aprovação com ressalva, em observância às disposições contidas no art. 16, II, da Lei Complementar nº 154/96.





O EGRÉGIO PLENÁRIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, em sessão ordinária realizada em 6 de dezembro de 2018, dando cumprimento ao disposto nos §§ 1º e 2º do art. 31 da Constituição Federal c/c o 35 da Lei Complementar Estadual n. 154/1996, apreciando os autos que compõem a prestação de contas do Município de Mirante da Serra, referente ao exercício de 2017, de responsabilidade de Adinaldo de Andrade, por unanimidade, nos termos do voto do Relator, Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (Em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO); e

Considerando que a presente prestação de contas, consubstanciada nos balanços e demonstrativos contábeis e seus respectivos anexos, reflete com razoável segurança a realidade das movimentações orçamentária, financeira e patrimonial;

Considerando que o município aplicou o equivalente a 25,62% das receitas provenientes de impostos na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE), cumprindo o limite disposto no artigo 212 da Constituição Federal;

Considerando o cumprimento do disposto no artigo 60 do ADCT da Constituição Federal e artigo 22, parágrafo único e incisos, da Lei Federal n. 11.494/2007, ao aplicar 63,75% da receita recebida do FUNDEB na valorização dos profissionais do magistério;

Considerando que os gastos com as ações e serviços públicos de saúde atingiram o percentual de 18,61% das receitas de impostos e transferências, estando além do limite mínimo exigido pelo artigo 7º da Lei Federal n. 141/2012;

Considerando que o Poder Executivo repassou ao Poder Legislativo o percentual de 7% da receita arrecadada no ano anterior, portanto, dentro do limite máximo fixado no artigo 29-A da Constituição Federal;

Considerando o cumprimento do limite constitucional relativo à despesa com pessoal, exigido pelo artigo 169 da Constituição Federal c/c os artigos 19 e 20 da Lei Complementar Federal n. 101/2000;

Considerando, ainda, que as irregularidades elencadas ao longo do voto são de caráter formal podendo ser corrigidas ao longo das gestões seguintes;

Decido que:

É de Parecer que as contas do Município de Mirante da Serra, relativas ao exercício financeiro de 2017, de responsabilidade do Prefeito Adinaldo de Andrade, estão em condições de merecer aprovação pela Augusta Câmara Municipal, à exceção das Contas da Mesa da Câmara Municipal, dos convênios e contratos firmados município em 2017, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo Chefe do Poder Executivo, que serão apreciadas e julgadas oportunamente em autos apartados.



(assinado eletronicamente) OMAR PIRES DIAS Conselheiro-Substituto Relator


Município de Monte Negro

ACÓRDÃO


PROCESSO: 06671/17–TCE-RO Image. SUBCATEGORIA: Fiscalização de Atos e Contratos ASSUNTO: Monitoramento do cumprimento das determinações e recomendações constantes no Acórdão APL-TC 00382/17 referente ao processo 04613/15 JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Urupá INTERESSADO: Célio de Jesus Lang – CPF n. 593.453.492-00 Maria Rodrigues de Souza – CPF n. 289.564.002-53 RESPONSÁVEL: Célio de Jesus Lang – CPF n. 593.453.492-00 Maria Rodrigues de Souza – CPF n. 289.564.002-53 RELATOR: JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO SUBSTITUTO: Conselheiro Substituto Regimentalmente OMAR PIRES DIAS GRUPO: II SESSÃO: 22ª Sessão Plenária, de 6 de dezembro de 2018.




ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de apreciação de cumprimento do Acórdão APL-TC 00257/18 referente ao processo 04613/15, como tudo dos autos consta.



II – Intimar, por publicação no Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal de Contas, os responsáveis, ressaltando que o inteiro teor deste julgamento está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em homenagem à sustentabilidade ambiental;

III – Também o MPC, porém por ofício;






Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES, o Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (Relator - em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO) o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Ausente o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, devidamente justificado.



Município de Monte Negro

ACÓRDÃO


PROCESSO: 06660/17–TCE-RO Image. SUBCATEGORIA: Fiscalização de Atos e Contratos ASSUNTO: Monitoramento do cumprimento das determinações e recomendações constantes no Acórdão APL-TC 00382/17 referente ao processo 04613/15 JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Monte Negro INTERESSADO: Evandro Marques da Silva – CPF n. 595.965.622-15 Gilvânia Bergamo Moratto – CPF n. 643.605.552-53 RESPONSÁVEL: Evandro Marques da Silva – CPF n. 595.965.622-15 Gilvânia Bergamo Moratto – CPF n. 643.605.552-53 RELATOR: JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO SUBSTITUTO: OMAR PIRES DIAS GRUPO: II SESSÃO: 22ª Sessão Plenária, de 6 de dezembro de 2018.




ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de apreciação de cumprimento do Acórdão APL-TC 00289/18, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, por unanimidade de votos, em:


II – Intimar, por publicação no Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal de Contas, os responsáveis, ressaltando que o inteiro teor deste julgamento

está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção à sustentabilidade ambiental;

III – Intimar também o MPC, mediante ofício;






Município de Nova Brasilândia do Oeste

ACÓRDÃO


PROCESSO: 03322/17 - TCE/RO. SUBCATEGORIA: Auditoria ASSUNTO: Auditoria de regularidade quanto ao cumprimento dos deveres de transparência dos atos praticados pela Administração Pública Estadual, conforme disposições contidas na Lei Complementar Federal nº 131/2009 (Lei da Transparência) que acrescentou dispositivos à Lei Complementar Federal nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), bem como na Lei Complementar Federal n. 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), Instrução Normativa nº 52/2017-TCE-RO e demais normas aplicáveis. UNIDADE: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos de Nova Brasilândia do Oeste. INTERESSADO: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia RESPONSÁVEL: Carlos Cezar Guaita – CPF nº 575.907.109-20 – Superintendente do Instituto de Previdência; Helena Freire Feliz de Oliveira – CPF nº 246.838.762-72 – Ex-Controladora do Município; Elizete Teixeira de Souza – CPF nº 422.142.892-91 – Controladora do Município; RELATOR: VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA SESSÃO: 22ª Sessão da 1ª Câmara, em 04 de dezembro de 2018. GRUPO: I

AUDITORIA. PORTAL DA TRANSPARÊNCIA. INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA. LEI COMPLEMENTAR Nº 131/2009. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 52/2017/TCE-RO. PORTAL DA TRANSPARÊNCIA PARCIALMENTE ADEQUADO. DETERMINAÇÃO DE ADEQUAÇÃO. ACOMPANHAMENTO EM FUTURAS AUDITORIAS. ARQUIVAMENTO.

1. Nos termos da Lei Complementar nº 131/2009, a partir de 28 de maio de 2013, tornou-se obrigatória a disponibilização de todas as informações das atividades públicas de todas as esferas da Administração.




2. Avaliado o Portal da Transparência do Instituto de Previdência perante às disposições previstas na Matriz de Fiscalização da IN nº 52/2017/TCE-RO, bem como na legislação pertinente à matéria, deve-se registrar o Índice de Transparência obtido pelo Instituto.

3. Não conceder Certificado de Qualidade em Transparência Pública ao Instituto perante as disposições previstas na Matriz de Fiscalização da IN nº 52/2017/TCE-RO e Resolução nº 233/2017/TCE-RO.

4. Em observância aos princípios da Razoabilidade e Proporcionalidade, deixa-se de sancionar os responsáveis por eventuais impropriedades remanescentes, quando comprovada a adoção de medidas corretivas que resultaram no aprimoramento da Transparência da Gestão, no entanto, com determinações para saneamento das não conformidades e análise em futuras auditorias.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Auditoria de regularidade, a qual tem por escopo avaliar o cumprimento pelo Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos de Nova Brasilândia do Oeste, acerca das disposições constantes na Lei nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), alterada pela Lei Complementar nº 131/2009 (Lei da Transparência), Lei Complementar nº 12.527/2011 e Instrução Normativa nº 52/2017-TCE/RO, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, por unanimidade de votos, em:

I - Considerar parcialmente adequado o Portal da Transparência do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Nova Brasilândia do Oeste, de responsabilidade do Senhor Carlos Cezar Guaita, na qualidade de Superintendente do Instituto de Previdência e da Senhora Elizete Teixeira de Souza, na qualidade de Controladora do Município, à luz das disposições e obrigações incluídas na Lei Federal nº 101/2000 pela Lei Complementar nº 131/2009, e consequente regulamentação estabelecida pela Lei Federal nº 12.527/2011, e ainda nos termos da Lei Federal nº 13.303/2013 e Instrução nº 52/2017-TCE-RO, em razão da permanência da seguintes infringências:

a) Descumprimento ao art. 27 da IN nº 52/2017/TCE-RO, por não ter registro do portal de transparência e de seu sítio oficial junto ao SIGAP (Item 3.1 da Análise de Defesa e Item 1, subitem 1.3 da matriz de fiscalização);

b) Infringência ao art. 48, caput da LC nº. 101/2000 c/c art. 15, V, VI, da Instrução Normativa nº. 52/TCE-RO/2017, por não disponibilizar os relatórios de Prestações de Contas e atos de julgamento de contas anuais. (Item 3.7 da Análise de Defesa e Item 7, subitens 7.5 e 7.6 da Matriz de Fiscalização);

c) Infringência ao art. 37, caput (princípio da publicidade), da CF c/c art. 3º, caput e § 3º, da Lei nº 8.666/1993 c/c art. 8º, § 1º, IV, da Lei nº 12.527/2011, c/c art 16, II da IN nº. 52/2017/TCE-RO por não divulgar informações sobre convênios celebrados pela unidade. (Item 3.9 da Análise de Defesa e Item 8, subitem 8.2 da Matriz de Fiscalização);

d) Infringência aos arts. 3º, I, II, III, IV e V, e 8º, caput, da Lei nº 12.527/2011 c/c art. 9º, II, da Lei nº 9.717/1998 c/c art. 5°, §2º, IV, V, VI e VII da IN nº. 52/2017/TCE-RO por não disponibilizar: (Item 3.11 da Análise de Defesa e Item 9, subitens 9.1.4 a 9.1.8 da Matriz de Fiscalização);

• Demonstrativos de Resultados de Avaliação Atuarial – DRAA;

• Demonstrativos de Informações Previdenciárias e Repasses – DIPR;

• Inteiro teor das inspeções e auditorias de natureza atuarial, contábil, financeira, orçamentária e patrimonial produzidas por órgãos de controle interno e externo.

e) Infringência ao art. 9º, I, c/c art. 8º, § 1º, I, ambos da Lei nº 12.527/2011 c/c art. 18, I, II e III da IN nº. 52/2017/TCE-RO por não possibilitar o cadastro do requerente de informações junto ao e-SIC, não permitir o envio de pedido de informação de forma eletrônica e não possibilitar o acompanhamento posterior da solicitação (protocolo) (Item 3.12 da Análise de Defesa e Item 12, subitens 12.1, 12.3 e 12.4 da Matriz de Fiscalização);

f) Infringência ao art. 40 da Lei nº 12.527/2011 c/c art. 27, §1º c/c art. 18, § 2º, I, da IN nº. 52/2017/TCE-RO, por não haver indicação de autoridade designada para assegurar o cumprimento da LAI (Item 3.14 da Análise de Defesa e item 13.1 da matriz de fiscalização);

g) Infringência ao art. 30, I a III, §§ 1º e 2º, da Lei nº 12.527/2011, c/c art. 18, § 2º, II a IV da Instrução Normativa nº. 52/TCE-RO/2017, por não disponibilizar relatório estatístico contendo a quantidade de pedidos de informação recebidos, atendidos e indeferidos, bem como informações genéricas sobre os solicitantes; rol das informações que tenham sido desclassificadas nos últimos 12 (doze) meses e o rol de documentos classificados em cada grau de sigilo, com identificação para referência futura. (Item 3.15 da Análise de Defesa e Item 13 subitens 13.3 a 13.5 da Matriz de Fiscalização).

II - Registrar o índice de 76,54% – “Nível Elevado” do Portal da Transparência do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Nova Brasilândia do Oeste, na forma do art. 24, §3º, da Instrução Normativa nº 52/2017-TCE-RO com as alteradas dadas pela Instrução Normativa nº 62/2018-TCE-RO;

III – Deixar de Conceder o Certificado de Qualidade em Transparência Pública ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Nova Brasilândia do Oeste, pelo não preenchimento dos requisitos constantes na Instrução Normativa n. 52/2017/TCE-RO c/c Resolução n. 233/2017/TCE-RO;

IV – Determinar ao Senhor Carlos Cezar Guaita, na qualidade de Superintendente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Nova Brasilândia do Oeste e à Senhora Elizete Teixeira de Souza, na qualidade de Controladora do Município de Nova Brasilândia do Oeste, ou quem vier a substituí-los que promovam a inteira adequação do Portal da Transparência do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Nova Brasilândia do Oeste, mormente no que se refere à disponibilização das seguintes informações:

a) realizar o registro do Portal de Transparência e de seu sítio oficial junto ao SIGAP;

b) disponibilizar os relatórios de Prestações de Contas e atos de julgamentos anuais;

c) disponibilizar informações sobre convênios celebrados pela unidade ou informação quanto à inexistência de convênios firmados;

d) disponibilizar informações sobre:

• Demonstrativos de Resultados de Avaliação Atuarial – DRAA;

• Demonstrativos de Informações Previdenciárias e Repasses – DIPR;

• Inteiro teor das inspeções e auditorias de natureza atuarial, contábil, financeira, orçamentária e patrimonial produzidas por órgãos de controle interno e externo.

e) possibilitar o cadastro dos requerentes de informações junto ao e-SIC de modo a possibilitar o envio de pedido de informação de forma eletrônica, bem como possibilitar o acompanhamento posterior da solicitação por via de protocolo;

f) indicar autoridade responsável para assegurar o cumprimento da Lei de Acesso à Informação;




g) disponibilizar relatório estatístico contendo a quantidade de pedidos de informações recebidos, atendidos e indeferidos, bem como informações genéricas sobre os solicitantes; rol das informações que tenham sido desclassificadas nos últimos 12 (doze) meses e o rol de documentos classificados em cada grau de sigilo, com identificação para referência futura.

V - Alertar os responsáveis que a permanência das irregularidades transcritas no item I desta Decisão, sujeita-os à responsabilização passível de multa, nos termos do art. 55, VII, da Lei Complementar nº 154/96;

VI - Determinar à Secretaria Geral de Controle Externo que inclua no planejamento de Auditoria do ano de 2019 o acompanhamento do Portal da Transparência do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Nova Brasilândia do Oeste;

VII - Dar conhecimento deste acórdão ao Senhor Carlos Cezar Guaita e à Senhora Elizete Teixeira de Souza, via Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal de Contas – D.O.e-TCE/RO, cuja data de publicação deve ser observada como marco inicial para possível interposição de recursos, com supedâneo no art. 22, IV, c/c art.29, IV, da Lei Complementar nº 154/96, informando da disponibilidade do inteiro teor para consulta no sítio: www.tce.ro.gov.br;

VIII - Determinar ao setor competente que adote as medidas legais e administrativas necessárias ao cumprimento deste acórdão; após, arquivem-se estes autos.




Município de Nova Brasilândia do Oeste

ACÓRDÃO


PROCESSO: 01879/18/TCE-RO [e] - Apensos (07070/17; 07038/17; 07057/17; 02976/17; 03440/16). SUBCATEGORIA: Prestação de Contas. ASSUNTO: Prestação de Contas – Exercício 2017. JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Nova Brasilândia D’Oeste. INTERESSADO: Município de Nova Brasilândia D’Oeste. RESPONSÁVEIS: Hélio da Silva (CPF nº 497.835.562-15) – Prefeito Municipal; Lauri Pedro Rockenbach (CPF nº 334.244.629-34) – Contador; Renato Santos Chisté (CPF nº409.388.832-91) –Controlador Interno. RELATOR: Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA SESSÃO: 22ª Sessão Plenária, de 06 de dezembro de 2018. GRUPO: II

PRESTAÇÃO DE CONTAS. PODER EXECUTIVO. EXERCÍCIO DE 2017. CUMPRIMENTO DOS ÍNDICES CONSTITUCIONAIS E LEGAIS. ADEQUAÇÃO DA SITUAÇÃO CONTÁBIL, ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL. EXISTÊNCIA DE IRREGULARIDADES FORMAIS NA AUDITORIA NO BALANÇO GERAL DO MUNICÍPIO (BGM)

E NA EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO E GESTÃO FISCAL. PARECER PRÉVIO PELA APROVAÇÃO COM RESSALVAS DAS CONTAS. DETERMINAÇÕES.



3. Auditoria no Balanço Geral do Município (BGM). Achados de Auditoria no exame do BGM. Divergência entre os dados informados no SIGAP Contábil e as informações apresentadas nos Demonstrativos Contábeis. Erros materiais. Efeitos não generalizados. Opinião modificada (com ressalvas).

4. Auditoria na Execução do Orçamento e Gestão Fiscal. Divergência entre o saldo da dotação atualizada apurada e a dotação atualizada informada no Balanço Orçamentário; Divergência entre a dotação inicial aprovada na LOA e a dotação inicial informada no Balanço Orçamentário. Efeitos não generalizados. Opinião modificada (com ressalvas).

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de Prestação de Contas do exercício de 2017, do Município de Nova Brasilândia D’Oeste/RO, de responsabilidade do Senhor Hélio da Silva, na qualidade de Prefeito Municipal e outros, como tudo dos autos consta.


I – Emitir Parecer Prévio pela Aprovação com Ressalvas das Contas do Município de Nova Brasilândia do Oeste/RO, concernentes ao Balanço Geral do Município (BGM) e Execução do Orçamento e Gestão Fiscal, relativas ao exercício financeiro de 2017, de responsabilidade dos Senhores Hélio da Silva, na qualidade de Prefeito Municipal, Lauri Pedro Rockenbach, Contador e Renato Santos Chisté, Controlador, na forma e nos termos do Projeto de Parecer Prévio, que ora submeto à apreciação deste Plenário, consoante dispõe a Constituição Federal, no artigo 31, §§ 1º e 2º, e a Lei Complementar Estadual nº 154/1996, no artigo 1º, III, e no artigo 24 c/c art. 49 do Regimento Interno, ressalvadas as Contas da Mesa da Câmara Municipal, dos Convênios e Contratos firmados pelo Executivo em 2017, os quais terão apreciações técnicas com análises detalhadas e julgamentos em separado, em virtude da ocorrência das seguintes impropriedades formais:

De responsabilidade do Senhor Hélio da Silva – Prefeito Municipal em conjunto com os Senhores Lauri Pedro Rockenbach – Contador e Renato Santos Chisté - Controlador:

a) Divergência no valor de R$129.301,44 (cento e vinte e nove mil, trezentos e um reais e quarenta e quatro centavos) entre os dados informados no SIGAP Contábil e as informações apresentadas nos Demonstrativos Contábeis, a ocorrência se deve pela diferença de saldo informado para o patrimônio Líquido no Balancete do SIGAP (R$24.208.510, 23) e o informado no Balanço Patrimonial (R$24.079.208,79);

b) Divergência no valor de R$323.980,89 (trezentos e vinte e três mil, novecentos e oitenta reais e oitenta e nove centavos) entre a dotação inicial aprovada na LOA (R$37.663.421,62) e a dotação inicial informada no Balanço Orçamentário (R$37.987.402,51);




c) Divergência no valor de R$426.019,11 (quatrocentos e vinte e seis mil, dezenove reais e onze centavos) entre o saldo da dotação atualizada apurada (R$50.785.471,32) e a dotação atualizada informada no Balanço Orçamentário (R$50.359.452,21).

II – Considerar que a Gestão Fiscal do Poder Executivo do Município de Nova Brasilândia D’Oeste/RO, relativa ao exercício de 2017, de responsabilidade do Senhor Hélio da Silva – Prefeito Municipal, atende aos pressupostos fixados na Lei Complementar Federal nº 101/2000;

III – Ratificar os Termos de Alertas de Responsabilidade Fiscal nºs 81/2017, 122/2017 e 29/2018 (Proc. nº 02976/17-TCERO) ao gestor do Município de Nova Brasilândia D’Oeste/RO, senhor Hélio da Silva, Prefeito Municipal, na forma do artigo 59, § 1º, inciso II, da Lei de Responsabilidade Fiscal, pois o gasto com pessoal do Poder Executivo de Nova Brasilândia D’Oeste- consistiu em 50,70% no 1º Quadrimestre, 51,23% no 2º Quadrimestre e 52,81% no 3º quadrimestre de 2017 ultrapassando o Limite de Alerta de 90% e limite prudencial de 95%, do percentual máximo legal;

IV – Determinar, ao atual Prefeito do Município de Nova Brasilândia D’Oeste/RO, Senhor Hélio da Silva ou quem vier a substituí-lo, que culmine no efetivo cumprimento das diversas determinações exaradas nos Acórdãos AC 194/2015, APL-TC 00396/16, APL-TC 00263/18, que versa acerca das prestações de contas dos exercícios anteriores;

V – Determinar, ao atual Prefeito do Município de Nova Brasilândia D’Oeste/RO, Senhor Hélio da Silva ou quem vier a substituí-lo, que adote mecanismos técnicos mais eficazes, quando elaborar as Metas do Resultado Primário e Nominal, visando evitar a ocorrência de inconsistência dos valores previstos com os executados, utilizando para tanto das normas técnicas prescritas pela Secretaria do Tesouro Nacional – STN em cumprimento ao princípio do planejamento, disposto no art. 1º, § 1º, da Lei Complementar nº 101/00;

VI –Determinar, ao Senhor Renato Santos Chisté, Controlador Interno ou quem vier a substituí-lo, que acompanhe e informe, por meio do Relatório de Auditoria Anual (encaminhados junto as Contas Anuais), as medidas adotadas pela Administração quanto às determinações desta Decisão, manifestando-se quanto ao atendimento ou não das determinações pela Administração, nos termos do art. 51 da Constituição Estadual c/c o art. 9º, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, devendo reportar a este Tribunal ao constatar quaisquer irregularidades, sob pena de responsabilização solidária, sem prejuízo da aplicação de sanções previstas na Lei Orgânica desta Corte;

VII –Alertar ao atual Prefeito do Município de Nova Brasilândia D’Oeste/RO, Senhor Hélio da Silva ou quem vier a substituí-lo, acerca da possibilidade de Parecer Prévio desfavorável sobre o Balanço Geral e a Execução Orçamentária do Município nas futuras prestações de contas, caso não sejam implementadas as determinações com vistas a corrigir as distorções verificadas entre as informações do Sistema SIGAP e as Demonstrações Contábeis;

VIII – Recomendar ao atual Prefeito do Município de Nova Brasilândia D’Oeste/RO, Senhor Hélio da Silva ou quem vier a substituí-lo, para que avalie a conveniência e a oportunidade de instituir um plano de ação com o objetivo de melhorar os indicadores do IEGM, especialmente aqueles relacionados a qualidade dos serviços aos usuários e a conformidade da legislação, contendo, no mínimo, os seguintes requisitos: definição do objetivo, estratégia (ação/atividade), metas, prazo e responsável;

IX – Dar ciência da Decisão aos Senhores Hélio da Silva, Prefeito Municipal, Lauri Pedro Rockenbach - Contador e Renato Santos Chisté – Controlador Interno, com a Publicação no Diário Oficial eletrônico desta Corte - D.O.e-TCE/RO, nos termos do art. 22 da LC n. 154/96 com redação dada pela LC n. 749/13, informando-lhes que o presente Voto, o Parecer Ministerial e Acórdão estarão disponíveis no sítio do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (www.tce.ro.gov.br);

X – Determinar ao Departamento do Pleno que, após adoção das medidas de praxe, reproduza mídia digital dos autos para ser encaminhada à

Câmara Municipal de Nova Brasilândia D’Oeste para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário, após o trânsito em julgado desta Decisão.

XI – Determinar ao Departamento do Pleno que adote as medidas necessárias ao cumprimento desta Decisão; após, arquivem-se estes autos.




Município de Nova Mamoré

ACÓRDÃO


PROCESSO: 03608/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. ASSUNTO: Aposentadoria. SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária de Professora. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência Municipal de Nova Mamoré – Iprenom. INTERESSADA: Maria das Graças Teixeira Cáo. CPF n. 232.993.711-34. RESPONSÁVEL: Maria José Alves de Andrade. CPF: 286.730.692-20. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22a – 4 de dezembro de 2018.


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição (com o redutor de magistério) em favor da servidora Maria das Graças Teixeira Cáo, como tudo dos autos consta.





I – Considerar legal a Portaria n. 062/IPRENOM/2018 de 31.7.2018, publicada no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 2262, em 1°.8.2018, de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição (com o redutor de magistério) em favor da servidora Maria das Graças Teixeira Cáo, ocupante do cargo de Professora I, nível XIII, categoria II, com carga horária de 20 horas semanais, matrícula n. 72, do quadro de pessoal do Município de Nova Mamoré, com proventos integrais, calculados com base na remuneração do cargo em que se deu a aposentadoria e com paridade, com fundamento no artigo 40, § 5º da Constituição Federal de 1988, c/c artigo 6º incisos I, II, III e IV da Emenda Constitucional n. 41/200, e artigo 107, incisos I, II, III, IV, VII, parágrafo único da Lei Municipal n. 782/GP/2010;


III - Após o registro, o Instituto de Previdência Municipal de Nova Mamoré – Iprenom deverá certificar na Certidão de Tempo de Serviço/Contribuição original expedida pelo INSS que o tempo foi computado para fins desta concessão de aposentadoria, constando o número do registro da inativação. Advirto que a original ficará sob sua guarda;

IV – Dar conhecimento, nos termos da lei, à gestora do Instituto de Previdência Municipal de Nova Mamoré – Iprenom que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

V – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência Municipal de Nova Mamoré – Iprenom ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e





Município de Ouro Preto do Oeste

ACÓRDÃO


PROCESSO: 0593/2010–TCE-RO SUBCATEGORIA: Fiscalização de Ato e Contratos ASSUNTO: Inspeção Especial para a revisão dos Controles Internos da Auditoria Ambiental, no Município de Ouro Preto do Oeste JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Ouro Preto do Oeste RESPONSÁVEIS: Juan Alex Testoni (CPF n. 203.400.012-91) – Prefeito Municipal

Joselita Araújo da Silva (CPF n. 203.400.012-91), ex-Prefeita Municipal em exercício RELATOR: OMAR PIRES DIAS GRUPO: II SESSÃO: 22ª – 6 de dezembro de 2018

FISCALIZAÇÃO DE ATO E CONTRATOS. INSPEÇÃO ESPECIAL. AUDITORIA AMBIENTAL. PREFEITURA MUNICIPAL DE OURO PRETO DO OESTE. RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. JULGAMENTO ILEGAL DE ATOS ADMINISTRATIVOS.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de Inspeção Especial realizada com o escopo de realizar a revisão de Controles Internos da auditoria ambiental, no Município de Ouro Preto do Oeste, de responsabilidade do senhor Juan Alex Testoni - Prefeito Municipal, como tudo dos autos consta.


I – Considerar ilegais os atos praticados pelo senhor Juan Alex Testoni, CPF n. 139.509.592-20, ex-prefeito Municipal de Ouro Preto do Oeste/RO, nominados na Inspeção Especial com o escopo de avaliar as políticas ambientais e os procedimentos adotados pelos gestores municipais visando a regularização e a minimização dos impactos ambientais causados ao meio ambiente do Município de Ouro Preto do Oeste/RO, descritas a seguir:

a) descumprimento ao artigo 109 do Decreto Federal nº 24.643/34 c/c o artigo 4º, § 1º do artigo 10, incisos I a IV da Resolução nº 307/2002/Conama, artigo 22, incisos I a III da Resolução nº 401/2008/Conama, artigo 13, 14, 15, 16, 17, 18, 20, 21 da Lei nº 1.145, de 12/12/2002 e artigo 16, inciso IV da Lei Municipal nº 1.197, de 10/10/2006, e artigo 54 da Lei Federal nº 12.305, de 02/08/2010 pela destinação e disposição inadequada dos resíduos urbanos, conforme definições do item 5.1.1 do Relatório Técnico a fls. 308/310;

b) infringência ao disposto no artigo 10, parágrafo único e artigo 15 da Resolução nº 416/2009/Conama c/c artigos 13, 16, 17 e 18, da Lei nº 1.145, de 12.12.2002 pelo descarte a céu aberto e queima dos pneumáticos, contribuindo para a geração de problemas ao meio ambiente e a saúde pública, conforme apresentado no item 5.1.1 do Relatório Técnico a fls. 309/310;

c) descumprimento aos artigos 3º, 7º, 8º, 11 e 14 da Resolução nº 358/2005/Conama c/c artigos 13, 16, 17 e 18, da Lei nº 1.145, de 12.12.2002, pela ausência de tratamento e destinação final adequada dos resíduos sólidos de serviços de saúde e das águas servidas do estabelecimento municipal de saúde, conforme indicado no item 5.1.2 do Relatório Técnico a fls. 311/312;

d) descumprimento às normas contidas no artigo 24 da Resolução nº 357/2005/Conama6 c/c artigo 27 da Resolução 396/2008/Conama, artigo 14 e incisos I e II da Resolução Nº 420/2009/Conama e artigo 16, inciso VII da Lei Municipal nº 1.197, de 10.10.2006, pela realização de procedimentos impróprios no tratamento dos efluentes líquidos gerados pelos Laticínios Três Marias e Ouro Minas, conforme disposto no item 5.1.4 do Relatório Técnico a fls. 313/314 e 319/320;

e) descumprimento ao artigo 24 da Resolução nº 357/2005/Conama7 , c/c artigo 27 da Resolução 396/2008/Conama, artigo 14, incisos I e II da Resolução nº 420/2009/Conama e artigo 16, incisos II, II e VII da Lei Municipal nº 1.197, de 10.10.2006, pelas ações lesivas ao meio ambiente causadas pelas empresas de autofossa, que não sofrem nenhum tipo de fiscalização por parte da municipalidade, bem como pelo destino inadequado dos efluentes líquidos derivados das pocilgas localizadas no distrito de Rondominas, conforme previsto no item 5.1.5 e 5.1.7 do Relatório Técnico a fls. 315/316 e 317/319.




II - Reconhecer a incidência da Prescrição intercorrente, afastando a pretensão punitiva desta Corte quanto às impropriedades formais cometidas pelo senhor Juan Alex Testoni, CPF n. 139.509.592-20, ex-Prefeito do Município de Ouro Preto do Oeste/RO, em conformidade com precedente deste Tribunal de Contas consubstanciado no Acórdão APL-TC 00380/2017, prolatado nos autos do processo n. 1449/2016/TCE/RO, uma vez que o feito permaneceu sobrestados na Diretoria de Controle Ambiental para exame da justificativa apresentada pelo jurisdicionado por mais de 3 (três) anos, com fundamento no § 1º, do artigo 1º, da Lei Federal n. 9.873/1999;

III – Excluir a responsabilidade da senhora Joselita Araújo da Silva, CPF n. 203.400.012-91, ex-Prefeita em exercício do Município de Ouro Preto do Oeste/RO, ante a ausência de nexo de causalidade entre a sua conduta e as irregularidades pontuadas no relatório;

IV - Dar ciência deste Acórdão, via Diário Oficial, ao interessado e aos responsáveis indicados no cabeçalho, por meio de publicação no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, informando-os que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br;

V - Arquivar os presentes autos, depois de adotadas as medidas pertinentes.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES, o Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (Relator), o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Ausente o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, devidamente justificado.



Município de Pimenta Bueno

ACÓRDÃO


PROCESSO: 0417/2018 - TCE-RO SUBCATEGORIA: Tomada de Contas Especial ASSUNTO: Tomada de Contas Especial (TCE) decorrente da conversão determinada pela DM-GCFCS-TC 00229/2017, tendo em conta possíveis irregularidades nos pagamentos efetuados à empresa Nova Gestão Consultoria Ltda. – EPP nos exercícios de 2014 e 2015. JURISDICIONADO: Poder Executivo do Município de Pimenta Bueno INTERESSADO: Ministério Público do Estado de Rondônia RESPONSÁVEIS: Jean Henrique Gerolomo de Mendonça (CPF n. 603.371.842-91) – Prefeito Municipal Edna Alves da Silva Carmo (CPF n. 726.500.871-53) – Ex-Secretária Municipal de Fazenda (SEMFAZ ) Valéria Plantes de Santana Sanches (CPF n. 646.860.602- 06) – Ex-Secretária Municipal de Fazenda (SEMFAZ ) Marivaldo Bezerra dos Santos (CPF n. 066.590.392-87) – Diretor de Receita e Gestor do Contrato Fabrício Alves Guimarães (CPF n. 082.278.997-30) – Servidor Gislaine Gonzales de Oliveira (CPF n. 944.220.952-34) – Servidora Nova Gestão e Consultoria Ltda. – EPP (CNPJ n. 15.668.280/0001-88) – Contratada

RELATOR: Conselheiro Francisco Carvalho da Silva GRUPO: II SESSÃO: Nº 22, de 6 de dezembro de 2018.

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL DECORRENTE DE CONVERSÃO POR FORÇA DA DECISÃO MONOCRÁTICA N. 00229/2017. PODER EXECUTIVO MUNICIPAL. DANO NÃO CARACTERIZADO. EXTRAVIO DE AUTOS ADMINISTRATIVOS N. 4118/2014. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DE MÉRITO. EXTINÇÃO DO FEITO SEM ANÁLISE DE MÉRITO. DETERMINAÇÕES DE APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADE E RESTAURAÇÃO DOS AUTOS. ARQUIVAMENTO.

1. Extinção do feito sem análise do mérito em virtude da ausência de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, nos termos do art. 485, inciso IV, do Código de Processo Civil, aplicado subsidiariamente ao feito, consoante o disposto no art. 99-A da Lei Complementar 154/96.

2. A prolação de decisão contendo determinação de apuração de responsabilidade por extravio de processo administrativo e restauração dos autos.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de Tomada de Contas Especial, decorrente de conversão por força da DM-GCFCS-TC 00229/2017 (ID 546545 do Proc. 3174/17), que naquela oportunidade foi acolhido o relatório preliminar da Unidade Técnica, cuja conclusão apontava indícios de pagamentos irregulares feitos pelo Município de Pimenta Bueno à empresa Nova Gestão Consultoria Ltda. – EPP, vez que ausente de comprovação de prestação dos serviços contratados, com possibilidade de dano no valor de R$83.809,50 (oitenta e três mil e oitocentos e nove reais e cinquenta centavos), como tudo dos autos consta.


I - Extinguir o feito sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, inciso IV, do Código de Processo Civil, aplicado subsidiariamente, consoante o disposto no art. 99-A da Lei Complementar 154/96;

II – Determinar ao Chefe do Poder Executivo do Município de Pimenta Bueno que adote providências para apurar a responsabilidade pelo desaparecimento dos autos administrativos n. 4118/2014, no prazo de 90 (noventa) dias, devendo encaminhar a esta Corte de Contas dos resultados e medidas adotadas, sob pena de multa, nos termos do art. 55, IV, da Lei Complementar n. 154/96;

III – Determinar ao Chefe do Poder Executivo do Município de Pimenta Bueno que promova a reconstituição da parte faltante dos autos administrativos n. 4118/2014, no prazo de 90 (noventa) dias, com encaminhamento a este Tribunal de Contas dos resultados e medidas empreendidas, sob pena de multa, nos termos do art. 55, IV, da Lei Complementar n. 154/96;

IV - Dar ciência, via Diário Oficial Eletrônico do TCE-RO, do teor deste acórdão aos responsáveis e demais interessados, informando-lhes que o Relatório Técnico e o Voto estão disponíveis no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);

V - Determinar ao Departamento do Pleno que dê ciência, via ofício, ao atual Chefe do Poder Executivo do Município de Pimenta Bueno, das determinações constantes nos itens II e III deste acórdão;

VI - Adotadas as providências de praxe e exaurida a tramitação do feito, sejam estes autos arquivados.




Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator), PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES, Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO) o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Ausente o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, devidamente justificado.



Município de Porto Velho


PROCESSO: 03744/18/TCE-RO ASSUNTO: Auditoria de regularidade quanto ao cumprimento da Lei Complementar nº 131/2009- Lei da Transparência, Lei Federal nº 12.527/11 (Lei de Acesso à Informação), IN nº 52/2017 e demais normas aplicáveis. JURISDICIONADO: Poder Executivo do Município de Porto Velho RESPONSÁVEIS: Hildon de Lima Chaves - Prefeito Municipal CPF nº 476.518.224-04 Boris Alexander Gonçalves de Souza - CPF nº 135.750.072-68 Controlador Interno e Responsável pelo Portal de Transparência do Poder Executivo do Município de Porto Velho RELATOR: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

DM-GCFCS-TC 0196/2018

AUDITORIA. LEI COMPLEMENTAR Nº 131/2009. LEI DA TRANSPARÊNCIA. PORTAL DA TRANSPARÊNCIA. FIXAÇÃO DE PRAZO PARA ADEQUAÇÕES.

Trata-se de Auditoria realizada com o objetivo de avaliar o cumprimento, pelo Poder Executivo do Município de Porto Velho, das disposições e obrigações decorrentes da Lei Complementar nº 131/2009, conhecida como Lei da Transparência, que inseriu na Lei Complementar nº 101/2000 dispositivos que determinam a disponibilização de informações pormenorizadas e, em tempo real, sobre a execução orçamentária e financeira.

2. E, ainda, os termos fixados na Lei de Acesso à Informação (nº 12.527/2011), bem como no Estado de Rondônia a obrigatoriedades de observância às regras contidas na Instrução Normativa nº 52/2017-TCE-RO, quanto à disponibilização. de informações de interesse coletivo ou geral por ele produzidas ou custodiadas , independentemente de solicitações .

3. Para concretização da Auditoria o Corpo Técnico, a exemplo do que vem efetuado nos Portais de Transparência de todos os Poderes, Órgãos e Unidades que são jurisdicionados desta Corte, traçou critérios para avaliação dos conteúdos mínimos, consoante tópico 4 do relatório do registrado sob o ID nº 701765.

3.1. Constatou que o Executivo Municipal de Porto Velho dispõe de sítio próprio , com link para o “Portal Transparência”, ocasião em que, após ampla avaliação, verificou, norteado pela IN nº 52/2017-TCE/RO, que o referido Portal alcançou o percentual de 98,70% do índice de transparência.

3.2. Ao final da análise apontou a infringência apurada, nominando os agentes públicos a serem notificados, verbis:

5. CONCLUSÃO

Concluímos pelas irregularidades abaixo transcritas de responsabilidade dos titulares a seguir qualificados:

De responsabilidade de Hildon de Lima Chaves – CPF n° 476.518.224-04 – Presidente da Prefeitura Municipal de Porto Velho e Boris Alexander Goncalves de Souza – CPF n° 135.750.072-68 – Controlador Interno e Responsável pelo Portal de Transparência da Prefeitura Municipal de Porto Velho;

5.1. Descumprimento ao art. 8º, §1º, I, da Lei Federal 12.527/2011 c/c art 8º, caput, da Instrução Normativa nº 52/2017/TCE-RO, pela não disponibilização de seção específica com os dados sobre: Registro de competências das unidades que compõem a Prefeitura (Item 4.1, subitem 4.1.1 deste Relatório Técnico e Item 2.1, subitem 2.1.1 da Matriz de Fiscalização). Informação obrigatória conforme art. 3º, §2º, II da IN nº 52/2017TCE-RO;

Esses são, em síntese, os fatos.

4. A Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009, estabeleceu prazo para que os Entes da Federação se adequassem às normas de transparência da gestão pública. Nesse entremeio, foi promulgada a Lei de Acesso a Informação , sedimentando a obrigação de todos os órgãos e entidades públicas oferecer ao cidadão, independentemente de requerimento, informações de interesse coletivo ou geral .

5. Em proposta de encaminhamento, a Unidade Técnica apresenta os achados de auditoria observados no Portal da Transparência do Poder Executivo do Município de Porto Velho, sugerindo a notificação dos responsáveis para que apresentem suas razões de justificativas à inadequação detectada.

6. Diante de todo o exposto, ratifico a proposta efetuada pelo Corpo Instrutivo quanto à necessidade de se ouvir os agentes públicos nominados no Relatório Técnico e, com base no artigo 40, II, da Lei Complementar nº 154/96 c/c o artigo 62, II e III, do RI/TCE-RO, DECIDO encaminhar os autos ao Departamento da Pleno para adoção das seguintes medidas:

I - Realizar a Audiência do Senhor Hildon de Lima Chaves, Prefeito Municipal de Porto Velho e do Senhor Boris Alexander Gonçalves de Souza, Controlador Interno e Responsável pelo Portal de Transparência do Poder Executivo do Município de Porto Velho, acerca da impropriedade detectada no site do Portal Transparência do Executivo Municipal e apontada no Tópico 5 – Conclusão, do Relatório Técnico (ID 701765); fixando-lhes o prazo de 60 (sessenta) dias, para comprovação a esta Corte de Contas das medidas adotadas visando à adequação do Portal da Transparência às normas e legislação afetas à matéria, acompanhadas, caso entendam necessário, de razões de justificativas e documentação de suporte;

II – Proceder, após o decurso do prazo fixado nesta decisão, com a remessa dos autos à Secretaria Geral de Controle Externo para análise conclusiva.

Publique-se. Certifique. Cumpra-se.


(assinado eletronicamente) FRANCISCO CARVALHO DA SILVA CONSELHEIRO RELATOR




Município de Porto Velho

ACÓRDÃO


PROCESSO: 1126/2008 – TCE/RO (processo apenso n. 2413/2007 – TCE/RO) SUBCATEGORIA: Tomada de Contas Especial ASSUNTO: Tomada de contas especial instaurada em decorrência do acórdão n. 59/2013 – 1ª Câmara, proferido nos autos do processo n. 2533/07, visando apurar possíveis danos ao erário na execução do Contrato n. 166/PGM/2007, firmado entre o município de Porto Velho, com interveniência da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho e da Secretaria Municipal de Obras de Porto Velho, com a empresa Engecon Engenharia, cujo objeto consistiu nos serviços de reforma e ampliação da policlínica Hamilton Raulino Gondim, no montante de R$ 1.067.778,85. JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Porto Velho RESPONSÁVEIS: Roberto Eduardo Sobrinho (CPF n. 006.661.088-54), Prefeito Municipal de Porto Velho à época. Sid Orleans Cruz (CPF n. 568.704.504-04), Secretário Municipal de Saúde de Porto Velho à época. Eduardo Nunes de Vasconcelos (CPF n. 079.819.452-91), fiscal de obra à época. Maria Josete Marques de Souza (CPF n. 142.076.804-20), fiscal de obra à época. SUSPEIÇÃO: Conselheiro José Euler Potyguara Pereira de Mello RELATOR: Conselheiro-Substituto Erivan Oliveira da Silva GRUPO: I SESSÃO: N. 21, de 22 de novembro de 2018.

EMENTA: TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. PODER EXECUTIVO MUNICIPAL. REFORMA E AMPLIAÇÃO DE POLICLÍNICA. FATOS OCORRIDOS HÁ 10 ANOS. LONGO TRANSCURSO TEMPORAL. AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR. INUTILIDADE DA PERSECUÇÃO PROCESSUAL. SELETIVIDADE DAS AÇÕES DE CONTROLE. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO. ARQUIVAMENTO.

1. O não preenchimento dos requisitos de materialidade, relevância, risco e oportunidade, aliados ao largo decurso de tempo desde a ocorrência dos eventos, inviabilizam a persecução processual, bem como fragilizam a garantia do contraditório e ampla defesa dos responsáveis.

2. Extinguir o feito, sem análise de mérito, com fundamento no art. 5º, LXXVIII da Constituição Federal c/c o art. 485, VI do CPC c/c o art. 99-A da Lei Complementar n. 154/1996 e art. 4º, §4º, da Resolução n. 210/2016/TCE-RO. Arquivamento.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de tomada de contas especial instaurada em decorrência do Acórdão n. 59/2013 – 1ª Câmara, proferido nos autos do processo n. 2533/07, visando apurar possíveis danos ao erário na execução do Contrato n. 166/PGM/2007, firmado entre o município de Porto Velho, com interveniência da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho e da Secretaria Municipal de Obras de Porto Velho, com a empresa Engecon Engenharia, cujo objeto consistiu nos serviços de reforma e ampliação da policlínica Hamilton Raulino Gondim, no montante de R$ 1.067.778,85, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I - Extinguir o feito, sem análise de mérito, com fundamento no art. no art. 5º, LXXVIII da Constituição Federal c/c o art. 485, VI do CPC c/c o art. 99-A da Lei Complementar n. 154/1996 c/c o art. 4º, §4º, da Resolução n. 210/2016/TCE-RO, em razão de se reconhecer, ex officio, não subsistir, in casu, justa causa para se promover, na presente quadra, a instrução do feito, por não restarem preenchidos os requisitos de materialidade,

relevância, risco e oportunidade, aliado ao largo decurso de tempo desde a ocorrência dos eventos, circunstância que tem o condão de fragilizar a garantia do contraditório e ampla defesa dos responsáveis;

II - Dar ciência do teor deste acórdão, via Diário Oficial Eletrônico, aos interessados, informando-os da disponibilidade do Relatório e Voto no site: www.tce.ro.gov.br;

III - Determinar ao Departamento do Pleno que adote as medidas legais e administrativas necessárias para o efetivo cumprimento nos termos da presente decisão e, após, arquivar os autos.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES e o Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (Relator), o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. O Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO declarou-se suspeito, nos termos do artigo 145 do Código de Processo Civil.


(assinado eletronicamente) ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator (assinado eletronicamente) EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente

Município de Rio Crespo

ACÓRDÃO


PROCESSO N.: 02081/18 CATEGORIA: Acompanhamento de Gestão SUBCATEGORIA: Prestação de Contas JURISDICIONADO: Poder Executivo Municipal de Rio Crespo ASSUNTO: Prestação de Contas - Exercício Financeiro de 2017 RESPONSÁVEIS: Evandro Epifanio de Faria, CPF n. 299.087.102-06 Chefe do Poder Executivo Municipal Givaldo Aparecido Leite, CPF n. 573.005.852-72 Responsável pela Contabilidade Manoel Saraiva Mendes, CPF n. 485.515.202-10 Controlador Interno RELATOR: Conselheiro Benedito Antônio Alves GRUPO: I – Pleno SESSÃO : 22ª, de 6 de dezembro de 2017

EMENTA: CONSTITUCIONAL. CONTAS ANUAIS. PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DE RIO CRESPO. EXERCÍCIO DE 2017. INÍCIO DE MANDATO. DESPESA COM PESSOAL ACIMA DO LIMITE MÁXIMO PERMITIDO. DESCUMPRIMENTO DE DETERMINAÇÃO. SITUAÇÃO FINANCEIRA DEFICITÁRIA. DESEQUILÍBRIO DAS CONTAS. IMPROPRIEDADES GRAVES. PARECER PRÉVIO PELA REPROVAÇÃO DAS CONTAS. ALERTAS. DETERMINAÇÕES LEGAIS. ENCAMINHAMENTO AO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL, PARA APRECIAÇÃO E JULGAMENTO.

1. Não obstante, os demonstrativos contábeis indicarem que o Município aplicou 34,90% (trinta e quatro vírgula noventa por cento) na “Manutenção e Desenvolvimento do Ensino”; 99,59% (noventa e nove vírgula cinquenta e nove por cento) dos recursos do FUNDEB na Remuneração e Valorização do Magistério; 21,29% (vinte e um vírgula vinte e nove por cento) na Saúde, em atenção aos limites mínimos de 25, 60 e 15%,




respectivamente; repassou 6,99% (seis vírgula noventa e nove por cento) ao Legislativo Municipal, em atenção ao disposto no artigo 29-A, inciso I, da Constituição Federal.

2. Restou comprovada (i) a manutenção do gasto com pessoal cima do limite máximo permitido, desde o exercício de 2016; (ii) o não atingimento da meta de resultado primário; (iii) o descumprimento da determinação imposta no item V, alínea “a”, do acórdão 418/16, proferido nos autos do processo n. 2131/16; e (iv) o desequilíbrio financeiro das contas, ante a insuficiência financeira para cobertura de obrigações, em flagrante descumprimento as disposições insertas no artigo 1º, §1º, da Lei de Responsabilidade Fiscal que, per si, enseja a rejeição de contas e, nesse sentido, a jurisprudência da Corte é pela emissão de Parecer Prévio contrário à aprovação das Contas.

3. In casu, não obstante o cumprimento dos índices constitucionais e legais evidenciados ao longo deste voto, as contas sub examine, não estão em condições de receber parecer favorável à aprovação, em razão do desequilíbrio das contas públicas, a teor dos idênticos precedentes: Processos n. 1788, 1524, 1796, 1789 e 2087/2017-TCE-RO– PLENO, desta relatoria.



6. Arquivamento.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de Contas Anuais do Poder Executivo Municipal de Rio Crespo, relativas ao exercício financeiro de 2017, primeiro ano de mandato do Sr. Evandro Epifanio de Faria, CPF n. 299.087.102-06, Chefe do Poder Executivo, tendo os senhores. Givaldo Aparecido Leite, CPF n. 573.005.852-72 e Manoel Saraiva Mendes, CPF n. 485.515.202-10, responsáveis pela Contabilidade e Controle Interno, respectivamente, encaminhada a esta Corte de Contas, para fins de emissão de Parecer Prévio, nos termos do artigo 35, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, constituindo o presente feito., como tudo dos autos consta.


I – EMITIR PARECER PRÉVIO PELA REPROVAÇÃO das Contas do Chefe do Poder Executivo do Município de Rio Crespo, relativas ao exercício financeiro de 2017, de responsabilidade do Sr. Evandro Epifanio de Faria, CPF n. 299.087.102-06, Chefe do Poder Executivo, com fulcro no artigo 35, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, em razão dos apontamentos a seguir elencados, ressalvados os atos e as contas da Mesa Diretora do Poder Legislativo Municipal, dos convênios e contratos firmados, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo Poder Executivo, que serão apreciados e julgados oportunamente em autos apartados:


1.2. Infringência às disposições insertas nos artigos 19, II, alínea “b” e 20, III, da Lei Complementar Federal n. 101/00, pela extrapolação e manutenção das despesas com pessoal acima do limite máximo de 54% (cinquenta e quatro por cento) permitido na norma de regência;

1.3. Infringência às disposições insertas nos artigos 53, III, 4º, § 1º e 9º, da Lei Complementar Federal n. 101/00, pelo não atingimento da meta de resultado primário; e

1.4. Descumprimento da determinação imposta no item V, alínea “a”, do acórdão 418/16, proferido nos autos do processo n. 2131/16, pertinente a devolução de saldo à conta do Fundeb;

II – CONSIDERAR que o senhor Evandro Epifanio de Faria, CPF n. 299.087.102-06, Chefe do Poder Executivo do Município de Rio Crespo, no exercício financeiro de 2017, não realizou uma gestão fiscal responsável.

III – DETERMINAR, via ofício, que o atual Chefe do Poder Executivo do Município de Rio Crespo, ou a quem venha substituir-lhe legalmente, com fulcro no Acórdão APL-TC 00313/18, proferido nos autos do Processo n. 2.699/16, observe que a partir de janeiro do exercício de 2019, caracterizada ação ou omissão dolosa ou culposa, deve-se imputar aos responsáveis dever de ressarcimento de recursos utilizados para pagamento de encargos (juros e multa) por atrasos nos repasses aos institutos previdenciários das contribuições e/ou parcelamentos, por se configurar como despesa imprópria, desnecessária, antieconômica e, ainda, atentatória aos princípios constitucionais da eficiência e, igualmente, do equilíbrio financeiro, orçamentário e atuarial dos institutos de previdência.

IV – DETERMINAR, via ofício, ao atual Chefe do Poder Executivo do Município de Rio Crespo, ou a quem venha substituir-lhe ou sucedê-lo legalmente, que:

4.1. Adote medidas visando à correção e prevenção da reincidência das impropriedades apontadas no item I, subitens 1.1, 1.2, 1.3 e 1.4, sob pena de reprovação das futuras contas;

4.2. Atente para os alertas, determinações e recomendações exarados no âmbito dos Processos n. 1558/2015/TCE-RO, 2131/2017/TCE-RO e 1587/2017/TCE-RO, por meio dos Acórdãos APL-TC 00167/15, 00418/16 e 00549/17, respectivamente;

4.3. Promova esforços visando ao cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE - Lei Federal n. 13.005/14);


4.5. Intensifique e aprimore as medidas judiciais e/ou administrativas, tal como o protesto extrajudicial como medida prévia de ajuizamento das execuções judiciais para os créditos tributários/não tributários, de modo a elevar a arrecadação dos créditos inscritos na dívida ativa; e

4.6. Melhore o desempenho na prestação de serviços essenciais, tais como saúde e educação, a fim de que o cumprimento dos índices constitucionais mínimos de aplicação esteja acompanhado da efetiva e constante melhoria da qualidade de vida dos munícipes; e

V – ALERTAR, com fulcro no artigo 59, § 1º, inciso II, da Lei Complementar Federal n. 101/00, o atual Chefe do Poder Executivo do Município de Rio Crespo, ou a quem venha substituir-lhe legalmente, que o gasto com pessoal de 59,28% (cinquenta e nove vírgula vinte e oito por cento), extrapolou o limite máximo de 54% (cinquenta e quatro por cento) definido no artigo 20, inciso III, alínea “b”, da Lei Complementar Federal n. 101/00, o que impõe ao Gestor, sem prejuízo das medidas previstas no artigo 22, da mesma lei, eliminar nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos 1/3 (um terço) no primeiro, adotando-se, entre outras, as providencias previstas nos §§ 3º e 4º, do artigo 169, da Constituição Federal.

VI – ALERTAR o atual Chefe do Poder Executivo do Município de Rio Crespo, ou a quem venha substituir-lhe legalmente, que as distorções entre as informações prestadas via SIGAP e as Demonstrações Contábeis, podem, em tese, descaracterizar a fidedignidade das contas, possibilitando a este Tribunal a emissão de opinião adversa sobre o Balanço Geral do Município.




VII – DETERMINAR que a Controladoria-Geral do Município de Rio Crespo acompanhe e informe, por meio do Relatório de Auditoria Anual (integrante das Contas Anuais), as medidas adotadas pela Administração quanto aos alertas, determinações e recomendações deste Relatório, manifestando-se quanto ao atendimento ou não das determinações pela Administração.

VIII – ALERTAR os responsáveis pelo Controle Interno do Município de Rio Crespo, que observem com rigor as disposições insertas na Decisão Normativa n. 001/2015-TCE-RO que “estabelece as diretrizes gerais sobre a implementação e operacionalização do sistema de controle interno para os entes jurisdicionados” e, em suas ações cotidianas, ao tomarem conhecimento de impropriedades adotem medidas saneadoras e deem imediata ciência ao gestor e a este Tribunal.

IX – DAR CONHECIMENTO deste acórdão aos responsáveis, nos termos do artigo 22, inciso IV, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, acrescentado pela Lei Complementar Estadual n. 749/13, informando-lhes que o Relatório Técnico, o Parecer Ministerial, o presente Voto, o Parecer Prévio e o Acórdão estão disponíveis no site www.tce.ro.gov.br.

X – DETERMINAR ao Departamento do Pleno da Secretaria de Processamento e Julgamento que, após o trânsito em julgado encaminhe os autos ao Poder Legislativo Municipal de Rio Crespo, para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário. Ato contínuo arquive-os.




Município de Rio Crespo

PARECER PRÉVIO


PROCESSO N.: 02081/18Image CATEGORIA: Acompanhamento de Gestão SUBCATEGORIA: Prestação de Contas JURISDICIONADO: Poder Executivo Municipal de Rio Crespo ASSUNTO: Prestação de Contas - Exercício Financeiro de 2017 RESPONSÁVEIS: Evandro Epifanio de Faria, CPF n. 299.087.102-06 Chefe do Poder Executivo Municipal Givaldo Aparecido Leite, CPF n. 573.005.852-72 Responsável pela Contabilidade Manoel Saraiva Mendes, CPF n. 485.515.202-10 Controlador Interno RELATOR: Conselheiro Benedito Antônio Alves GRUPO: I – Pleno SESSÃO: 22ª, de 6 de dezembro de 2017

EMENTA: CONSTITUCIONAL. CONTAS ANUAIS. PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DE RIO CRESPO. EXERCÍCIO DE 2017. INÍCIO DE

MANDATO. DESPESA COM PESSOAL ACIMA DO LIMITE MÁXIMO PERMITIDO. DESCUMPRIMENTO DE DETERMINAÇÃO. SITUAÇÃO FINANCEIRA DEFICITÁRIA. DESEQUILÍBRIO DAS CONTAS. IMPROPRIEDADES GRAVES. PARECER PRÉVIO PELA REPROVAÇÃO DAS CONTAS. ALERTAS. DETERMINAÇÕES LEGAIS. ENCAMINHAMENTO AO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL, PARA APRECIAÇÃO E JULGAMENTO.

1. Não obstante, os demonstrativos contábeis indicarem que o Município aplicou 34,90% (trinta e quatro vírgula noventa por cento) na “Manutenção e Desenvolvimento do Ensino”; 99,59% (noventa e nove vírgula cinquenta e nove por cento) dos recursos do FUNDEB na Remuneração e Valorização do Magistério; 21,29% (vinte e um vírgula vinte e nove por cento) na Saúde, em atenção aos limites mínimos de 25, 60 e 15%, respectivamente; repassou 6,99% (seis vírgula noventa e nove por cento) ao Legislativo Municipal, em atenção ao disposto no artigo 29-A, inciso I, da Constituição Federal.

2. Restou comprovada (i) a manutenção do gasto com pessoal cima do limite máximo permitido, desde o exercício de 2016; (ii) o não atingimento da meta de resultado primário; (iii) o descumprimento da determinação imposta no item V, alínea “a”, do acórdão 418/16, proferido nos autos do processo n. 2131/16; e (iv) o desequilíbrio financeiro das contas, ante a insuficiência financeira para cobertura de obrigações, em flagrante descumprimento as disposições insertas no artigo 1º, §1º, da Lei de Responsabilidade Fiscal que, per si, enseja a rejeição de contas e, nesse sentido, a jurisprudência da Corte é pela emissão de Parecer Prévio contrário à aprovação das Contas.

3. In casu, não obstante o cumprimento dos índices constitucionais e legais evidenciados ao longo deste voto, as contas sub examine, não estão em condições de receber parecer favorável à aprovação, em razão do desequilíbrio das contas públicas, a teor dos idênticos precedentes: Processos n. 1788, 1524, 1796, 1789 e 2087/2017-TCE-RO– PLENO, desta relatoria.



6. Arquivamento.

PARECER PRÉVIO

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido em 6 de dezembro, em Sessão Ordinária, dando cumprimento ao disposto no artigo 31, §§ 1º e 2º da Constituição Federal, c/c o caput do artigo 35, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, apreciando a Prestação de Contas do Poder Executivo Municipal de Rio Crespo, referente ao exercício financeiro de 2017, sob a responsabilidade do senhor Evandro Epifânio de Faria, CPF n. 299.087.102-06, Chefe do Poder Executivo, por unanimidade, nos termos do voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES; e

Não obstante os demonstrativos contábeis indicarem que o Município aplicou 34,90% (trinta e quatro vírgula noventa por cento) na “Manutenção e Desenvolvimento do Ensino”; 99,59% (noventa e nove vírgula cinquenta e nove por cento) dos recursos do FUNDEB na Remuneração e Valorização do Magistério; 21,29% (vinte e um vírgula vinte e nove por cento) na Saúde, em atenção aos limites mínimos de 25, 60 e 15%, respectivamente; e repassou 6,99% (seis vírgula noventa e nove por cento) ao Legislativo Municipal, em atenção ao disposto no artigo 29-A, inciso I, da Constituição Federal.

A Administração do senhor Evandro Epifânio de Faria, CPF n. 299.087.102-06, Chefe do Poder Executivo Municipal de Rio Crespo, encerrou o exercício: (i) com o índice de despesas com pessoal acima do limite máximo de 54% (cinquenta e quatro por cento) estabelecido e não o reduziu ao patamar legal, no prazo estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal; (ii) sem atingir a meta de resultado primário; (iii) sem cumprir às determinação impostas no item V, alínea “a”, do acórdão




418/16, proferido nos autos do processo n. 2131/16; e (iv) com uma execução orçamentária de forma desequilibrada, contribuindo para o desequilíbrio das contas públicas, pela insuficiência financeira, por fonte de recursos, no valor de R$983.311,24 (novecentos e oitenta e três mil trezentos e onze reais e vinte e quatro centavos), para cobrir as obrigações assumidas até 31 de dezembro do exercício correspondente, contrariando as disposições insertas no artigo 1º, § 1º, da Lei Complementar Federal n. 101/00 e colocando em risco a saúde financeira da municipalidade.

É de Parecer que as Contas do Poder Executivo do Município de Rio Crespo, relativas ao exercício financeiro de 2017, de responsabilidade de Evandro Epifânio de Faria, CPF n. 299.087.102-06, Chefe do Poder Executivo, NÃO ESTÃO EM CONDIÇÕES DE RECEBER A APROVAÇÃO, pelo Poder Legislativo Municipal, na forma do artigo 1º, VI, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o artigo 49, § 1º do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, ressalvados ainda, os atos e as contas da Mesa Diretora do Poder Legislativo Municipal, dos convênios e contratos firmados, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo Poder Executivo, que serão apreciados e julgados oportunamente em autos apartados.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator), Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO) o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Ausente o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, devidamente justificado.



Município de Rolim de Moura

ACÓRDÃO


PROCESSO: 03650/2018 – TCRO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Admissão de Pessoal. ASSUNTO: Admissão. JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Rolim de Moura. INTERESSADO: João Antônio Moreira Luiz. CPF n. 727.069.612-87. RESPONSÁVEL: Luiz Ademir Schock – Prefeito Municipal. CPF n. 391.260.729-04. ADVOGADOS: Sem Advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, §4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.

CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. ATO DE PESSOAL. SUJEITO A REGISTRO. ADMISSÃO. ARTIGO 37, INCISO II e XVI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ADMISSÃO DE SERVIDORES MUNICIPAIS. CONCURSO PÚBLICO. EDITAL N. 001/2017. LEGALIDADE DA ADMISSÃO. APTO PARA REGISTRO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato de admissão de pessoal do servidor João Antônio Moreira Luiz, no cargo de Técnico em Enfermagem, decorrente de aprovação do concurso público, do quadro efetivo de pessoal da Prefeitura Municipal de Rolim de Moura, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato de admissão do servidor João Antônio Moreira Luiz, portador do CPF n. 727.069.612-87, no cargo de Técnico em Enfermagem, nível médio, tipo I, referência inicial I, carga horaria de 40 horas semanais, classificado em 1º lugar, decorrente de aprovação do concurso público, do quadro efetivo de pessoal da Prefeitura Municipal de Rolim de Moura, sob o regime estatutário, referente ao Edital de Concurso Público n. 001/2017, publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 1943, de 26 de abril de 2017, com resultado final homologado e publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 2130, de 24 de janeiro de 2018.


III – Dar ciência, nos termos da lei, à Prefeitura Municipal de Rolim de Moura, ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e






ACÓRDÃO





PROCESSO: 03150/2018 – TCRO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Admissão de Pessoal. ASSUNTO: Admissão. JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Rolim de Moura. INTERESSADOS: Luiz Eduardo Pinheiro Moreira e outros. RESPONSÁVEL: Luiz Ademir Schock – Prefeito Municipal CPF: 391.260.729-04. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, §4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro dos atos de admissão de pessoal, para provimento de cargos públicos do quadro efetivo de pessoal do Municipal de Rolim de Moura, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legais os atos de admissão dos servidores relacionados no Apêndice I, do quadro efetivo de pessoal da Prefeitura Municipal de Rolim de Moura, sob o regime estatutário, referente ao Edital de Concurso Público n. 001/2017, publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 1943, de 26 de abril de 2017, com resultado final homologado e publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 2130, de 24 de janeiro de 2018;




APÊNDICE I

Admissão de Pessoal – Edital Normativo n. 001/2017 – Prefeitura Municipal de Rolim de Moura.





1943/17 Luiz Eduardo Pinheiro Moreira 964.517.772-34 Médico Clínico Geral 40h 17° 20.07.2018

1943/17 Leandro Alves da Cunha 007.504.772-10 Enfermeiro 40h 16° 23.7.2018

1943/17 Hingrid Angelica Benetti Mota 960.940.872-91 Médico Clínico Geral 40h 20° 20.7.2018





ACÓRDÃO


PROCESSO: 03648/2018 – TCERO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Admissão de Pessoal. ASSUNTO: Admissão. JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Rolim de Moura/RO. INTERESSADO: Adenaldo Alecrim Dourado. CPF n. 615.237.712-91. RESPONSÁVEL: Luiz Ademir Schock – Prefeito Municipal. CPF n. 391.260.729-04. ADVOGADOS: Sem Advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, §4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.

CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. ATO DE PESSOAL. SUJEITO A REGISTRO. ADMISSÃO. ARTIGO 37, INCISO I, II, III E IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ADMISSÃO DE SERVIDORES. SERVIDORES ESTADUAIS. CONCURSO PÚBLICO. EDITAL N. 001/2017. LEGALIDADE DA ADMISSÃO. APTO PARA REGISTRO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato de admissão de pessoal do servidor Adenaldo Alecrim Dourado, no cargo de Técnico em Enfermagem, para provimento de cargo público do quadro efetivo de pessoal da Prefeitura de Rolim de Moura, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato de admissão do servidor Adenaldo Alecrim Dourado, no cargo de Técnico em Enfermagem (40h), classificado em 18º lugar, para provimento de cargo público do quadro efetivo de pessoal da Prefeitura de Rolim de Moura, sob o regime estatutário, referente ao Edital de Concurso Público n. 001/2017, publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 1943, de 26 de abril de 2017.









ACÓRDÃO


PROCESSO: 03669/2018 – TCERO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Admissão de Pessoal. ASSUNTO: Admissão. JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Rolim de Moura. INTERESSADA: Greyce Kelly dos Santos Lopes. CPF n. 751.969.992-72. RESPONSÁVEL: Fabricio Melo de Almeida – Prefeito Municipal. CPF n. 723.496.702-87. ADVOGADOS: Sem Advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, §4º, I, RITCRO).

SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato de admissão de pessoal da servidora Greyce Kelly dos Santos Lopes, no cargo de Enfermeira, para provimento de cargo público do quadro efetivo de pessoal da Prefeitura Municipal de Rolim de Moura, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato de admissão da servidora Greyce Kelly dos Santos Lopes, no cargo de Enfermeira (40h), classificada em 14º lugar, para provimento de cargo público do quadro efetivo de pessoal da Prefeitura Municipal de Rolim de Moura, sob o regime estatutário, referente ao Edital de Concurso Público n. 001/2017, publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 1943, de 26 de abril de 2017, com resultado final homologado e publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 2292, de 13 de setembro de 2018;











ACÓRDÃO


PROCESSO: 03670/2018 – TCERO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Admissão de Pessoal. ASSUNTO: Admissão. JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Rolim de Moura. INTERESSADA: Matilene Dias Mota Moreira. CPF n. 400.279.022-34. RESPONSÁVEL: Luiz Ademir Schock – Prefeito Municipal. CPF n. 391.260.729-04. ADVOGADOS: Sem Advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, §4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato de admissão de pessoal da servidora Matilene Dias Mota Moreira, no cargo de Técnico em Enfermagem, para provimento de cargo público do quadro efetivo de pessoal da Prefeitura Municipal de Rolim de Moura, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato de admissão da Matilene Dias Mota Moreira, no cargo de Técnico em Enfermagem (40h), classificada em 12º lugar, decorrente de aprovação do concurso público, do quadro efetivo de pessoal do município de Rolim de Moura, sob o regime estatutário, referente ao Edital de Concurso Público n. 001/2017, publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 1943, de 26 de abril de 2017;








ACÓRDÃO


PROCESSO: 03671/2018 – TCERO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Admissão de Pessoal. ASSUNTO: Admissão. JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Rolim de Moura/RO. INTERESSADA: Catiane Araújo Ramos. CPF n. 938.703.702-97. RESPONSÁVEL: Aldair Julio Pereira – Prefeito Municipal. CPF n. 271.990.452-04. ADVOGADOS: Sem Advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, §4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato de admissão de pessoal da servidora Catiane Araújo Ramos, no cargo de Terapeuta Ocupacional, decorrente de aprovação do concurso público, do quadro efetivo de pessoal do município de Rolim de Moura, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato de admissão da Catiane Araújo Ramos, no cargo de Terapeuta Ocupacional (40h), classificada em 1º lugar, decorrente de aprovação do concurso público, do quadro efetivo de pessoal do município de Rolim de Moura, sob o regime estatutário, referente ao Edital de




Concurso Público n. 001/2017, publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 1943, de 26 de abril de 2017, com resultado final homologado e publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 2130, de 24 de janeiro de 2018.

II – Determinar o registro, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea a, da Constituição Estadual e artigo 37, inciso I, da Lei Complementar n. 154/96 e artigo 56 do Regimento Interno - TCE-RO;







ACÓRDÃO


PROCESSO: 03672/2018 – TCERO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Admissão de Pessoal. ASSUNTO: Admissão. JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Rolim de Moura/RO. INTERESSADA: Karine Mikos. CPF n. 917.805.512-15. RESPONSÁVEL: Aldair Julio Pereira – Prefeito Municipal. CPF n. 271.990.452-04. ADVOGADOS: Sem Advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, §4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato de admissão de pessoal da servidora Karine Mikos, no cargo de Técnico em Enfermagem, decorrente de aprovação do concurso público, do quadro efetivo de pessoal do município de Rolim de Moura, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato de admissão da Karine Mikos, no cargo de Técnico em Enfermagem, com carga horária de 40 horas semanais, classificada em 21º lugar, decorrente de aprovação do concurso público, do quadro efetivo de pessoal do município de Rolim de Moura, sob o regime estatutário, referente ao Edital de Concurso Público n. 001/2017, publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 1943, de 26 de abril de 2017, com resultado final homologado e publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 2291, de 12 de setembro de 2018.








ACÓRDÃO


PROCESSO: 03673/2018 – TCERO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Admissão de Pessoal. ASSUNTO: Admissão. JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Rolim de Moura/RO. INTERESSADA: Mariana Raasch. CPF n. 008.470.862-08. RESPONSÁVEL: Luiz Ademir Shock – Prefeito Municipal. CPF n. 391.260.729-04. ADVOGADOS: Sem Advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, §4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.

CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. ATO DE PESSOAL. SUJEITO A REGISTRO. ADMISSÃO. ARTIGO 37, INCISO II e XVI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ADMISSÃO DE SERVIDORES MUNICIPAIS.




CONCURSO PÚBLICO. EDITAL N. 001/2017. LEGALIDADE DA ADMISSÃO. APTO PARA REGISTRO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato de admissão de pessoal da servidora Mariana Raasch, no cargo de Enfermeira, decorrente de aprovação do concurso público, do quadro efetivo de pessoal do município de Rolim de Moura, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato de admissão da Mariana Raasch, no cargo de Enfermeira, com carga horária de 40 horas semanais, classificada em 13º lugar, decorrente de aprovação do concurso público, do quadro efetivo de pessoal do município de Rolim de Moura, sob o regime estatutário, referente ao Edital de Concurso Público n. 001/2017, publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 1943, de 26 de abril de 2017, com resultado final homologado e publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 2292, de 13 de setembro de 2018.








ACÓRDÃO


PROCESSO: 03674/2018 – TCRO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Admissão de Pessoal. ASSUNTO: Admissão. JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Rolim de Moura. INTERESSADA: Rosinalda Aparecida Estevo dos Santos. CPF n. 684.589.162-15. RESPONSÁVEL: Aldair Julio Pereira – Prefeito.

CPF n. 271.990.452-04. ADVOGADOS: Sem Advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, §4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato de admissão de pessoal da servidora Rosinalda Aparecida Estevo dos Santos, no cargo de Técnico em Enfermagem, decorrente de aprovação do concurso público, do quadro efetivo de pessoal da Prefeitura Municipal de Rolim de Moura, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato de admissão da servidora Rosinalda Aparecida Estevo dos Santos, no cargo de Técnico em Enfermagem, com carga horária de 40 horas semanais, classificada em 17º lugar, decorrente de aprovação do concurso público, do quadro efetivo de pessoal da Prefeitura Municipal de Rolim de Moura, sob o regime estatutário, referente ao Edital de Concurso Público n. 001/2017, publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 1943, de 26 de abril de 2017;








ACÓRDÃO





PROCESSO: 03675/2018 – TCERO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Admissão de Pessoal. ASSUNTO: Admissão. JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Rolim de Moura/RO. INTERESSADA: Michele Schelbauer. CPF n. 644.094.142-91. RESPONSÁVEL: Fabricio Melo de Almeida – Prefeito. CPF n. 723.496.702-87. ADVOGADOS: Sem Advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, §4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato de admissão de pessoal da servidora Michele Schelbauer, no cargo de Técnico em Enfermagem, decorrente de aprovação em concurso público, do quadro efetivo de pessoal do município de Rolim de Moura/RO, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato de admissão da servidora Michele Schelbauer, no cargo de Técnico em Enfermagem (40h), classificada em 14º lugar, decorrente de aprovação em concurso público, do quadro efetivo de pessoal do município de Rolim de Moura, sob o regime estatutário, referente ao Edital de Concurso Público n. 001/2017, publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 1943, de 26 de abril de 2017;


III – Dar ciência, nos termos da lei, à Prefeitura Municipal de Rolim de Moura/RO, ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e






ACÓRDÃO


PROCESSO: 03676/2018 – TCERO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Admissão de Pessoal. ASSUNTO: Admissão. JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Rolim de Moura/RO. INTERESSADA: Edenilda Nascimento Farias. CPF n. 626.530.322-87. RESPONSÁVEL: Aldair Julio Pereira – Prefeito Municipal. CPF n. 271.990.452-04. ADVOGADOS: Sem Advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, §4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato de admissão de pessoal da servidora Edenilda Nascimento Farias, no cargo de Técnico em Enfermagem), para provimento de cargo público do quadro efetivo de pessoal da Prefeitura Municipal de Rolim de Moura, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato de admissão da servidora Edenilda Nascimento Farias, no cargo de Técnico em Enfermagem (40h), classificada em 15º lugar, para provimento de cargo público do quadro efetivo de pessoal da Prefeitura Municipal de Rolim de Moura, sob o regime estatutário, sob o regime estatutário, referente ao Edital de Concurso Público n. 001/2017, publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia n. 1943, de 26 de abril de 2017;












DOCUMENTO N.: 12345/18 . SUBCATEGORIA: Petição. ASSUNTO: Requer concessão de prazo para análise processual, bem como a retirada de pauta de julgamento (Processo n. 1.430/2018/TCER, que trata da Prestação de Contas do exercício de 2017, da Prefeitura Municipal de Rolim de Moura-RO). JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Rolim de Moura-RO. INTERESSADO: Luiz Ademir Schock – CPF n. 391.260.729-04 – Prefeito Municipal. ADVOGADOS: Dr. Valnei Gomes da Cruz Rocha – OAB/RO n. 2.479; Dra. Denise Gonçalves da Cruz Rocha – OAB/RO n. 1.996; Escritório Cruz Rocha Sociedade de Advogados – OAB n. 031/2014. RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra.

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 0346/2018-GCWCSC

I – DO RELATÓRIO

1. Trata-se de petição protocolada pelo responsável, o Senhor Luiz Ademir Schock, Prefeito do Município de Rolim de Moura-RO, relativamente ao exercício de 2017, por intermédio de advogado constituído, o Dr. Valnei Gomes da Cruz Rocha, OAB/RO n. 2.479, cujo desiderato é requerer a concessão de prazo para análise processual e retirada do processo de pauta, já designada para o dia 13 de dezembro de 2018; abstrai-se de sua petição, in litteris:

Que este patrono foi contratado nesta manhã para promover defesas nos referidos autos ao Jurisdicionado; contudo, foi observado que o feito está pautado para julgamento para o dia 13.12.2018, no item 20, da pauta do Tribunal Pleno.

Considerando a exiguidade de tempo para confecção da competente defesa, e em atenção aos princípios do contraditório e ampla defesa, a fim de que possa analisar os documentos existentes no feito, uma vez que se apresenta prestações de contas tendentes a elucidar e apurar as responsabilidades existentes nos Processos de Tomadas de Contas Especial que envolvem a PREFEITURA DE ROLIM DE MOURA, bem como, também, eximir de responsabilidades agentes públicos.

REQUER que se digne Vossa Excelência em conceder prazo para referida análise processual, retirando da pauta de julgamento, para que o Jurisdicionado não fique sem defesa técnica jurídica qualificada (sic).

2. O mencionado requerimento, ingressou nesta Corte de Contas via Documento 12345/18, protocolizado em 12 de dezembro de 2018, em que o peticionante, como visto, requer que seja concedido “prazo para análise dos autos do Processo n. 1.430/2018/TCER”, no que alude à análise das Contas Anuais de Governo, quanto ao exercício de 2017 no Município de Rolim de Moura-RO, sob a responsabilidade do retrorreferido Prefeito, ao argumento de que “somente na manhã do dia 12/12/2018” foi contratado para promover a defesa do responsável, o Senhor Luiz Ademir Schock.

3. Assim, tendo observado que o feito está pautado para julgamento para o dia 13/12/2018, requer sua retirada “da pauta de julgamento para que o Jurisdicionado não fique sem defesa técnica jurídica qualificada”.

4. O documento está concluso no gabinete.

É o relatório.

II – DA FUNDAMENTAÇÃO

5. De plano, há que se indeferir a petição impetrada, pelas razões que passo a expor.

6. É que da análise da petição ingressada, dela não se extrai elementos fáticos ou jurídicos a justificar a sua pretensão; denota-se que o devido processo legal foi plenamente observado, haja vista que a regra constitucional prevista no art. 5º, inciso LV, de nosso Diploma Maior, foi plenamente observada, hipótese em foi oportunizada a ampla defesa e o contraditório, conforme se vê materializada pelo Documento n. 11246/18 (ID n. 690160).

7. O Jurisdicionado peticionante foi validamente citado (ID n. 682775, do Processo n. 1.430/2018/TCER), tendo apresentado suas razões de justificativas (Documento 11246/18, ID n. 690160), impugnando de forma específica todas as irregularidades, perfiladas nos Relatórios Técnicos (ID´s n. 653392, 693942 e 693943 do Processo n. 1.430/2018/TCER) e no Parecer do Ministério Público de Contas (ID n. 697424, do Processo n. 1.430/2018/TCER), sem deixar imputação alguma sem a devida contestação, conforme se extrai da marcha processual realizada.

8. Dessarte, por se encontrarem os autos plenamente maduros para a prolação de decisão de mérito, por intermédio do Despacho Ordinatório (ID n. 703938, do Processo n. 1.430/2018/TCER), foi pedido pauta, tendo sido pautado para a 1ª Sessão Extraordinária do Pleno a realizar-se na data de 13 de dezembro de 2018, com publicação da mencionada sessão, conforme prevê o art. 170, § 1º, do RITCE-RO, com 5 (cinco) dias de antecedência.

9. A alegação jurídica confeccionada, cujo pano de fundo é a suspensão da sessão, já designada para 13 de dezembro de 2018, conforme se extrai da petição apresentada, diz respeito ao fato de que o advogado, que firma a petição, ter sido constituído somente em 12 de dezembro de 2018, pelo que alega que “não teve tempo hábil para promover exame técnico dos autos em julgamento” (sic).

10. Nesse contexto, a causa petendi, por si só, não constitui motivo plausível para a suspensão da Sessão de Julgamento, uma vez que não aponta vício algum de irregularidade no devido processo legal, bem como o Jurisdicionado, na defesa que fez apresentar, nada alegou sobre sua impossibilidade de promover a defesa técnica robusta, motivo pelo qual há que ser indeferida a pretensão deduzida, por ausência de motivo jurídico relevante para ser acolhida.

11. O Supremo Tribunal Federal, por ocasião do julgamento do Recurso Extraordinário n. 585.535, de relatoria da Excelentíssima Ministra Ellen Gracie, já decidiu, verbis:

AGRAVO REGIMENTAL. PEDIDO DE RETIRADA DE PAUTA. INDEFERIMENTO. NULIDADE DE JULGAMENTO. INOCORRÊNCIA. 1. Solicitação de retirada de pauta, para viabilizar sustentação oral pelo advogado, recebida como pedido de adiamento. 2. Tendo sido publicada a pauta, não há que se falar em nova publicação, pois não se vincula a uma data específica. 3. Agravo regimental improvido.

(RE 585535 AgR, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Tribunal Pleno, julgado em 17/12/2010, DJe-043 DIVULG 03-03-2011 PUBLIC 04-03-2011 EMENT VOL-02476-01 PP-00152) (sic) (grifou-se).

12. A propósito, conforme entendimento firmado pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça, o adiamento de sessão de julgamento não se apresenta como um direito subjetivo do advogado constituído, senão uma mera faculdade, concedida pelo relator, mediante uma criteriosa avaliação do caso em concreto. Confira-se, in verbis:

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO, VIOLAÇÃO DO ARTIGO 565 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. INEXISTÊNCIA.




NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. AUSÊNCIA. SEGURO. COBRANÇA DE DIFERENÇA POR INVALIDEZ PARCIAL PERMANENTE. SÚMULA NºS 5 E 7/STJ.

1. “O art. 565 do CPC não é direito potestativo do advogado ao adiamento da sessão de julgamento. Há mera faculdade que será ou não concedida mediante a prudente avaliação do juiz.” REsp 956486/ES, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma, Dje 6/5/2009).

[...]

3. Agravo regimental não provido. (AgRg no Ag 1207574/MG, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 06/02/2014, DJe 24/02/2014).

(grifou-se).

13. Destaco, ainda, como reforço à fundamentação, que no âmbito deste Tribunal de Contas esse mesmo entendimento foi assentado nos autos do Processo n. 2.440/2010/TCER, quando a Corte indeferiu pedido da Parte, a Construtora Marquise S/A, que requereu a suspensão do julgamento do mencionado processo; veja-se excerto, ipsis litteris:

[...]

Pelo exposto, indefiro os pedidos postulados pela Empresa Construtora Marquise S/A por ausência de pertinência legal, por conseguinte, determino:

[...]

b) a manutenção do julgamento do presente processo para a Sessão de julgamento do dia 06/12/2012.

(sic) (grifou-se).

14. Acrescente-se que inconformada com o indeferimento de seu pleito, a empresa Construtora Marquise S/A, buscou socorro do Poder Judiciário do Estado de Rondônia, que nos autos do Processo Judicial n. 011378-47.2012.822.000 confirmou a decisão desta Corte de Contas, mantendo-se indeferida a suspensão do julgamento em debate.

15. É salutar destacar, por ser de relevo, que a citação, que é ato mais importante do processo, operou-se por meio do Mandado de Audiência n. 281/18-Departamento do Pleno (ID n. 682775, do Processo n. 1.430/2018/TCER), como visto, culminando na apresentação de defesa por parte do Responsável, o Senhor Luiz Ademir Schock, razão pela qual a contratação de causídico para promoção de sua defesa, por ocasião de sustentação oral, cujo profissional tomou conhecimento da data da sessão, tanto que peticionou pedindo para que não fosse realizado, assumindo o ônus de se preparar para essa fase do processo, não dá margem alguma para se entender violado o devido processo legal.

16. De mais a mais, o nobre causídico ao aceitar o patrocínio da defesa do Alcaide, no ponto, tomou conhecimento da fase processual em que os autos se encontravam, repise-se, já devidamente pautado, sendo ônus exclusivo de seu ofício, portanto, adotar as ações necessárias a realização de seu munus, o que não pode obstar a duração razoável do processo, que, por sua vez, seria ferida caso se deferisse o pedido materializado nesse petição.

17. De se dizer, ainda, que o art. 35 da LC n. 154, de 1996, impõe que a apreciação das Contas de Governo, in casu, dos Prefeitos Municipais, deverão ser realizadas, mediante parecer prévio a ser elaborado e votado em 180 (cento e oitenta) dias, a contar de seus recebimentos, de forma que tendo cumprido todas as fases processuais que ressaltam o devido processo legal, retirá-lo da pauta de julgamento para atender pleito de um dos acusados feriria a isonomia processual, haja vista que há outras partes envolvidas no feito.

18. Ademais, tal contexto, além de descumprir com as disposições da Lei Orgânica desta Corte, interferiria no exercício do direito de a sociedade ter conhecimento dos resultados das Contas do Gestor de seu Município, no ciclo da accountability, no prazo que a Lei impõe, haja vista que a Jurisdição deixaria de ser entregue a tempo e modo, descumprindo, esta Corte, preceito legal cogente.

19. Diante da fundamentação aquilatada, outra sorte não resta ao pleito formulado, senão indeferir, como de fato indefiro, a pretensão consistente na suspensão do julgamento dos autos em exame, uma vez que não foi alegada hipótese concreta de nulidade absoluta que pudesse macular a higidez do processo, com a realização do julgamento preteritamente pautado.

III – DO DISPOSITIVO

Ante o exposto, com fundamento no § 2º, do art. 89, do RITC-RO, c/c o art. 332 do CPC vigente, ante a improcedência liminar do pedido, em juízo monocrático, DECIDO:

I – INDEFERIR a pretensão deduzida pelo Jurisdicionado, que visava a retirada do Processo n. 1.430/2018/TCER de pauta, o que o faço pelos fundamentos lançados em linhas precedentes, que passa a integrar a presente parte dispositiva e, por via de consequência, mantenho os referidos autos na pauta para julgamento nesta data;

II – POR CONSECTÁRIO LÓGICO, tendo em vista que os autos do Processo 1.430/2018/TCER se encontram pautados com a aquiescência de todos os membros desta Corte de Contas, SUBMETO a presente decisão ad referendum do Pleno deste Tribunal, em homenagem ao princípio da colegialidade, com a finalidade de que, querendo, o Pleno, por sua soberania, RATIFIQUE OU NÃO o indeferimento singular apreciado;

III – DÊ-SE CIÊNCIA deste Decisum aos Senhores Luiz Ademir Schock, CPF n. 391.260.729-04, bem como aos nobres Advogados, Dr. Valnei Gomes da Cruz Rocha, OAB/RO n. 2.479 e Dra. Denise Gonçalves da Cruz Rocha, OAB/RO n. 1.996, via DOeTCE-RO, na forma preconizada pelo art. 22, da LC n. 154, de 1996, com redação dada pela LC n. 749, de 2013;

IV – PUBLIQUE-SE, na forma regimental;

V – ARQUIVE-SE a presente petição;

VI – CUMPRA-SE.

Porto Velho-RO, 13 de dezembro de 2018.

(assinado eletronicamente) WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Matrícula 456

Município de São Miguel do Guaporé

ACÓRDÃO


PROCESSO: 03285/2018 – TCE/RO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. ASSUNTO: Aposentadoria. SUBCATEGORIA: Aposentadoria Voluntária por Idade e Tempo de Contribuição. JURISDICIONADO: Instituto de Previdência Municipal de São Miguel do Guaporé – IPMSMG. INTERESSADA: Maria de Lourdes do Nascimento.




CPF n. 336.607.356-04. RESPONSÁVEL: Daniel Antônio Filho - Diretor Executivo do IPMSMG. CPF n. 420.666.542-72. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, § 4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22a – 4 de dezembro de 2018.

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. DIREITO DE OPÇÃO PELA REGRA DE TRANSIÇÃO. ART. 6º DA EC N. 41/03. REQUISITOS CUMULATIVOS PREENCHIDOS. PROVENTOS INTEGRAIS CALCULADOS COM BASE NA ÚLTIMA REMUNERAÇÃO. PARIDADE E EXTENSÃO DE VANTAGENS. LEGALIDADE. REGISTRO. ARQUIVO..

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição em favor da servidora Maria de Lourdes do Nascimento, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal a Portaria n. 063-IPMSMG/2018, de 1.6.2018, publicada no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia, n. 2220, de 4.6.2018 de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição em favor da servidora Maria de Lourdes do Nascimento, ocupante do cargo de Auxiliar Administrativo, com carga horária de 40 horas semanais, matrícula n. 100, do quadro de pessoal do Município de São Miguel do Guaporé/RO, com proventos integrais com base na última remuneração em que se deu a aposentadoria, com paridade, com fundamento no artigo 6° da Emenda Constitucional 41/03 §8° da Constituição Federal de 05 de outubro de 1988, e art. 16 parágrafo I, II e III da Lei Municipal n° 1.389/2014/GP de 03 de Novembro/2014 que rege a Previdência Municipal;


III – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao gestor do Instituto de Previdência Municipal de São Miguel do Guaporé – IPMSMG que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

IV – Após o registro, o Instituto de Previdência Municipal de São Miguel do Guaporé – IPMSMG deverá certificar na Certidão de Tempo de Serviço/Contribuição original expedida pelo INSS que o tempo foi computado para fins desta concessão de aposentadoria, constando o número do registro da inativação. Advirto que a original ficará sob sua guarda;

V – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência Municipal de São Miguel do Guaporé – IPMSMG, ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e


Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS (Relator) e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente




Município de Vale do Anari

ACÓRDÃO


PROCESSO: 03144/17@ CATEGORIA: Auditoria e Inspeção SUBCATEGORIA: Auditoria ASSUNTO: Acompanhamento do Plano Nacional de Educação, referente às metas 1 e 3 no Município de Vale do Anari JURISDICIONADO: Poder Executivo Municipal de Vale do Anari RESPONSÁVEIS: Anildo Alberton – CPF 581.113.289-15 Chefe do Poder Executivo Municipal de Vale do Anari Sandro Mariano – CPF 350.382.092-20 Secretário Municipal de Educação de Vale do Anari RELATOR: Conselheiro Benedito Antônio Alves GRUPO: I – Pleno SESSÃO: 21ª, de 22 de novembro de 2018

EMENTA: AUDITORIA E INSPEÇÃO. AUDITORIA. ACOMPANHAMENTO DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO REFERENTE ÀS METAS 1 E 3. PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DE VALE DO ANARI. CONSIDERAR CUMPRIDO O DESIDERATO DA AUDITORIA. DETERMINAÇÕES. ARQUIVAMENTO.

1. Detectados achados de irregularidade evidenciando o não cumprimento ou risco de não cumprimento de indicadores de metas do Plano Nacional de Educação – PNE, impõe-se a determinação aos agentes responsáveis que elaborem plano de ação que contemple os parâmetros e medidas necessárias para o alinhamento e a compatibilização das leis orçamentárias, de modo a garantir as dotações suficientes para o adimplemento das demais medidas nele consignadas, bem como realizar monitoramento contínuo e avaliações periódicas.

2. Arquivamento e monitoramento em autos apartados.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de Auditoria realizada no âmbito do Poder Executivo Municipal de Vale do Anari, que teve por objetivo verificar o cumprimento e a evolução das metas 1 e 3 do Plano Nacional de Educação (PNE), nos termos da metodologia aprovada por meio do Acórdão ACSA-TC n. 00014/17, do Conselho Superior de Administração, proferido no Processo n. 1920/17-TCE-RO., como tudo dos autos consta.


I – CONSIDERAR CUMPRIDO o desiderato da Auditoria realizada no Município de Vale do Anari, diante da coleta de dados e análise dos achados com a finalidade de verificar o cumprimento e a evolução das metas 1 e 3 do Plano Nacional de Educação (PNE), nos termos da




metodologia aprovada pelo Acórdão ACSA-TC n. 00014/17, do Conselho Superior de Administração, proferido no Processo n. 01920/17.

II – DETERMINAR, via ofício, ao Chefe do Poder Executivo, senhor Anildo Alberton, ao Secretário de Educação, senhor Sandro Mariano e ao Controlador Geral, Renato Rodrigues da Costa, do Município de Vale do Anari, ou a quem venham substituir-lhes ou sucedê-los legalmente, com fundamento no artigo 42 da Lei Complementar Estadual n. 154/96 c/c artigo 62, II do Regimento Interno deste Tribunal de Contas, que promova as atividades de fiscalização e proponha, se for o caso, as medidas corretivas a serem implementadas pelos Gestores, visando dar cumprimento aos dispositivos legais da Lei Federal n. 13005/14 que instituiu o Plano Nacional de Educação (PNE), elaborada conforme os ditames constitucionais (artigo 214 da Constituição da República) e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – Lei Federal n. 9394/96), e apresente os resultados em tópico específico nos Relatórios Anuais de Auditoria que serão encaminhados em conjunto com a Prestação de Contas, nos exercícios vindouros, sob pena de aplicação de multa coercitiva e demais medidas cabíveis.

III – ENCAMINHAR cópia deste Acórdão à Secretaria-Geral de Controle Externo para realizar o monitoramento do cumprimento e da evolução das metas 1 e 3 do Plano Nacional de Educação (PNE), nos termos das diretrizes e metodologia aprovadas por este Tribunal, mediante o Acórdão ACSA-TC n. 00014/2017, conforme a matriz de risco e os recursos de fiscalização disponíveis na programação dos próximos ciclos fiscalizatórios, em autos apartados, visando subsidiar de forma consolidada a análise da Prestação de Contas anual.

IV – DAR CONHECIMENTO aos interessados, via Diário Oficial Eletrônico desta Corte, cuja data de publicação deve ser observada como marco inicial para interposição de recursos, com supedâneo no artigo 22, IV c/c artigo 29, IV, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, informando que seu inteiro teor está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção à sustentabilidade ambiental.

V – ARQUIVAR os autos, após cumpridos integralmente os trâmites legais, no âmbito da Secretaria de Processamento e Julgamento.

Participaram do julgamento os Conselheiros JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator), o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.




ACÓRDÃO


PROCESSO: 02226/2018-TCE/RO (Apenso: Proc. 04315/2012/TCE-RO) SUBCATEGORIA: Recurso ASSUNTO: Recurso de Reconsideração – em face do Acórdão APL-TC 00187/2018 – referente ao Proc. 04315/2012. JURISDICIONADO: Município de Vale do Anari

INTERESSADO: Anildo Alberton – Prefeito Municipal – CPF: 581.113.289-15 RELATOR ORGINÁRIO: Conselheiro José Euler Potyguara Pereira de Mello RELATOR DO RECURSO: Conselheiro Valdivino Crispim de Souza SESSÃO: 22ª Sessão Plenária, em 06 de dezembro de 2018 GRUPO: II

RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO. TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. DESCUMPRIMENTO DE DECISÃO NÃO CARACTERIZADA. FUNDAMENTAÇÃO INADEQUADA. PROVIMENTO AO RECURSO. ACÓRDÃO ANULADO. DETERMINAÇÃO.

1. Emerge declarar nulidade no Acórdão, Decisão ou Decisão Interlocutória, quando a fundamentação não oferece razões adequadas para a promoção do exercício do contraditório e da ampla defesa geral, em sucumbência ao artigo 489, do Código Civil Brasileiro – CPC.

2. Cabe nova determinação ao responsável, para cumprimento de Decisão, doravante, com fundamentação apropriada, nos termos do §1º, e incisos, do artigo 489, do CPC.

3. Provimento do Recurso.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de Recurso de Reconsideração interposto por Anildo Alberton, na qualidade de Prefeito do Município de Vale do Anari, em face do Acórdão APL-TC 00187/2018, prolatado nos autos do Processo n. 04315/2012 – originário de Tomada de Contas Especial, que culminou com a aplicação de multa ao gestor, por não cumprir mandamento do Tribunal de Contas, como tudo dos autos consta.


I. Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto pelo Senhor Anildo Alberton, na qualidade de Prefeito do Município de Vale do Anari, em face do Acórdão APL-TC 00187/18, proferido no julgamento da Tomada de Contas Especial objeto do Processo nº 04315/12-TCE-RO, por preencher os requisitos de admissibilidade previstos nos artigos 31, inciso I e 32, da Lei Complementar nº 154/96, c/c o artigo 81, inciso I e 93, do Regimento Interno do Tribunal de Contas;

II. Conceder provimento ao vertente Recurso de Reconsideração, para anular in totum o Acórdão APL-TC 00187/18, em favor do Senhor Anildo Alberton – Prefeito do Município de Vale do Anari, em face da ausência de fundamentação adequada nos decisum emanados pelo Tribunal de Contas, consoante disposição do artigo 99-A, da Lei Complementar n. 154/96 e artigo 489, do Código de Processo Civil Brasileiro – CPC;

III. Determinar, via ofício, ao atual Prefeito do Município de Vale do Anari, Anildo Alberton, ou quem vier a substituir ou sucedê-lo, para que comprove no prazo de 15 (quinze) dias a efetiva devolução dos valores devidos ao IMPRES a título de contribuição previdenciária, retidos e não pagos, referente aos descontos dos servidores e cota patronal, no período de janeiro a agosto/2012, devidamente corrigido com juros e correção monetária, o que deverá ser totalmente quitado antes do término do mandato eletivo que se encerrará em 31 de dezembro/2020; ou diante de justificado motivo para não realizar o repasse integral dentro do aprazado, demonstre o tempo necessário para fazê-lo (parcelamento), ressalvando ainda, que o descumprimento da medida mencionada pelo gestor ocasionará a aplicação de multa, conforme previsão do artigo 55, IV, da Lei Complementar n. 154/96;

IV. Dar conhecimento deste acórdão ao Senhor Anildo Alberton – Prefeito do Município de Vale do Anari, via Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal de Contas – D.O.e-TCE/RO, cuja data da publicação deve ser observada como marco inicial para possível interposição de recursos, com supedâneo




no artigo 22, IV, c/c artigo 29, IV, da Lei Complementar nº. 154/96, informando da disponibilidade do inteiro teor para consulta no sítio: www.tce.ro.gov.br;

V. Determinar ao Departamento competente que adote medidas para o efetivo cumprimento dos termos do presente acórdão;

VI. Após a adoção das medidas legais e administrativas cabíveis e o inteiro teor deste acórdão, arquivem-se estes autos.





ACÓRDÃO


PROCESSO N.: 1826/2018Image-TCE-RO CATEGORIA: Acompanhamento de Gestão SUBCATEGORIA Prestação de Contas JURISDICIONADO: Poder Executivo Municipal de Vale do Anari ASSUNTO: Prestação de Contas - Exercício Financeiro de 2017 RESPONSÁVEIS: Anildo Alberton, CPF n. 581.113.289-15 Chefe do Poder Executivo Municipal Renata Guimarães Damaceno, CPF n. 088.202.587-22 Responsável pela Contabilidade Renato Rodrigues da Costa, CPF n. 574.763.149-72 Controladora Interna RELATOR: Conselheiro Benedito Antônio Alves GRUPO: I – Pleno SESSÃO : 22ª, de 6 de dezembro de 2017

EMENTA: CONSTITUCIONAL. CONTAS ANUAIS. PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DE VALE DO ANARI. EXERCÍCIO DE 2017. INÍCIO DE MANDATO. INCONSISTÊNCIAS NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS DO EXERCÍCIO E DAS PARCELAS RELATIVAS AO PARCELAMENTO DE EXERCÍCIOS ANTERIORES, CAUSANDO O DESEQUILÍBRIO ATUARIAL DO RPPS. RENÚNCIA DE RECEITA. SITUAÇÃO DEFICITÁRIA. DESEQUILÍBRIO DAS CONTAS. IMPROPRIEDADES GRAVES. PARECER PRÉVIO PELA REPROVAÇÃO DAS CONTAS. ALERTAS. DETERMINAÇÕES LEGAIS. ENCAMINHAMENTO AO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL, PARA APRECIAÇÃO E JULGAMENTO.

1. Não obstante, os demonstrativos contábeis indicarem que o Município aplicou 32,06% (trinta e dois vírgula zero seis por cento) na “Manutenção e Desenvolvimento do Ensino”; 79,18% (setenta e nove vírgula dezoito por cento) dos recursos do FUNDEB na Remuneração e Valorização do

Magistério; 23,50% (vinte e três vírgula cinquenta por cento) na Saúde, em atenção aos limites mínimos de 25, 60 e 15%, respectivamente; repassou 7% (sete por cento) ao Legislativo Municipal, em atenção ao disposto no artigo 29-A, inciso I, da Constituição Federal.

2. Restaram comprovadas (i) as inconsistências nas informações contábeis; (ii) o não atendimento dos requisitos dos instrumentos de planejamento (PPA, LDO e LOA); (iii) o excesso de alterações orçamentárias; (iv) o não atingimento da meta de resultado nominal; (v) a renúncia de receita sem atendimento às disposições legais; (vi) o não cumprimento dos repasses das contribuições previdenciárias do exercício e de anos anteriores; e (vii) o desequilíbrio financeiro das contas, ante a insuficiência financeira para cobertura de obrigações, em flagrante descumprimento às disposições insertas no artigo 1º, §1º, da Lei de Responsabilidade Fiscal que, per si, enseja a rejeição de contas e, nesse sentido, a jurisprudência da Corte é pela emissão de Parecer Prévio contrário à aprovação das Contas.




6. Arquivamento.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam das Contas Anuais do Poder Executivo Municipal de Vale do Anari, relativas ao exercício financeiro de 2017, primeiro ano de mandato do Sr. Anildo Alberton, CPF n. 581.113.289-15, Chefe do Poder Executivo, tendo a senhora Renata Guimarães Damaceno, CPF n. 088.202.587-22, responsável pela Contabilidade e o senhor Renato Rodrigues da Costa, CPF n. 574.763.149-72, como Controlador Interno, encaminhada a esta Corte de Contas, para fins de emissão de Parecer Prévio, nos termos do artigo 35, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, constituindo o presente feito., como tudo dos autos consta.


I – EMITIR PARECER PRÉVIO PELA REPROVAÇÃO das Contas do Poder Executivo do Município de Vale do Anari, relativas ao exercício financeiro de 2017, de responsabilidade do Sr. Anildo Alberton, CPF n. 581.113.289-15, Chefe do Poder Executivo, com fulcro no artigo 35, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, em razão dos apontamentos a seguir elencados, ressalvados os atos e as contas da Mesa Diretora do Poder Legislativo Municipal, dos convênios e contratos firmados, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo Poder Executivo, que serão apreciados oportunamente em autos apartados:

1.1. Infringência às disposições insertas nos artigos 85, 87 e 89, da Lei Federal n. 4.320/64; item 4, alíneas “a”, “d” e “f”, da Resolução CFC n. 1.132/08 (Aprova a NBC T 16.5 – Registro Contábil), pelas inconsistências nas informações contábeis, apontadas no achado A1, alíneas “a” e “b”;

1.2. Infringência às disposições insertas nos artigos 37, 165 e 167, da Constituição Federal; artigos 4º, 5º e 13, da Lei Complementar Federal n. 101/00; e artigos 2º, II e 3º, I e III, da Decisão Normativa n. 002/2016/TCE-RO, pelo não atendimento dos requisitos dos instrumentos de planejamento (PPA, LDO e LOA);




1.3. Infringência às disposições insertas na Decisão n. 232/2011 – PLENO (Processo n. 1133/2011), pelo excesso de alterações orçamentárias;

1.4. Infringência às disposições insertas no artigo 40, da Constituição Federal, pela ausência de recolhimento das contribuições previdenciárias (patronal e dos servidores) do exercício e o não pagamento do parcelamento de exercícios anteriores, ao RPPS;


1.6. Infringência às disposições insertas no artigo 150, § 6º, da constituição Federal; artigo 14, II e § 1º, da Lei Complementar federal n. 101/00, pela renúncia de receita sem atendimento às disposições legais; e

1.7. Infringência às disposições insertas nos artigos 53, III, 4º, § 1º e 9º, da Lei Complementar Federal n. 101/00, pelo não atingimento da meta de resultado nominal.

II – CONSIDERAR que o senhor Anildo Alberton, CPF n. 581.113.289-15, Chefe do Poder Executivo do Município de Vale do Anari, no exercício financeiro de 2017, não realizou uma gestão fiscal responsável.

III – DETERMINAR, via ofício, que o atual Chefe do Poder Executivo do Município de Vale do Anari, ou a quem venha substituir-lhe legalmente, com fulcro no Acórdão APL-TC 00313/18, proferido nos autos do Processo n. 2.699/16, observe que a partir de janeiro do exercício de 2019, caracterizada ação ou omissão dolosa ou culposa, deve-se imputar aos responsáveis obrigação de ressarcimento de recursos utilizados para pagamento de encargos (juros e multa) por atrasos nos repasses aos institutos previdenciários das contribuições e/ou parcelamentos, por se configurar como despesa imprópria, desnecessária, antieconômica e, ainda, atentatória aos princípios constitucionais da eficiência e, igualmente, do equilíbrio financeiro, orçamentário e atuarial dos institutos de previdência.

IV – DETERMINAR, via ofício, ao atual Chefe do Poder Executivo do Município de Vale do Anari, ou a quem venha substituir-lhe ou sucedê-lo legalmente, que:

4.1. Adote medidas visando à correção e prevenção da reincidência das impropriedades apontadas no item I, subitens 1.1, 1.2, 1.3, 1.4, 1.5, 1.6 e 1.7, sob pena de reprovação das futuras contas;

4.2. Atente para os alertas, determinações e recomendações exarados no âmbito dos Processos n. 1676/2016/TCE-RO e 2144/2017/TCE-RO, por meio dos Acórdãos APL-TC 00469/2016 e 00159/2018, respectivamente;

4.3. Promova esforços visando o cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE - Lei Federal n. 13.005/14);


4.5. Intensifique e aprimore as medidas judiciais e/ou administrativas, tal como o protesto extrajudicial como medida prévia de ajuizamento das execuções judiciais para os créditos tributários/não tributários, de modo a elevar a arrecadação dos créditos inscritos na dívida ativa; e

4.6. Melhore o desempenho na prestação de serviços essenciais, tais como saúde e educação, a fim de que o cumprimento dos índices constitucionais mínimos de aplicação esteja acompanhado da efetiva e constante melhoria da qualidade de vida dos munícipes.

V – ALERTAR, com fulcro no artigo 59, § 1º, inciso II, da Lei Complementar Federal n. 101/00, o atual Chefe do Poder Executivo do Município de Vale do Anari, ou a quem venha substituir-lhe legalmente, que o gasto com pessoal de 53,60% (cinquenta e três vírgula sessenta por cento) auferido no final do exercício, extrapolou o limite de 95% (noventa e cinco por cento) do máximo de 54% (cinquenta e quatro por cento) permitido, sujeitando o Administrador às medidas restritivas previstas no artigo 22, da Lei de Responsabilidade Fiscal.

VI – ALERTAR ao atual Chefe do Poder Executivo do Município de Vale do Anari, ou a quem venha substituir-lhe legalmente, que as distorções entre as informações prestadas via SIGAP e as Demonstrações Contábeis, podem, em tese, descaracterizar a fidedignidade das contas, possibilitando a este Tribunal a emissão de opinião adversa sobre o Balanço Geral do Município.

VII – DETERMINAR que a Controladoria Geral do Município de Vale do Anari acompanhe e informe, por meio do Relatório de Auditoria Anual (integrante das Contas Anuais), as medidas adotadas pela Administração quanto aos alertas, determinações e recomendações do Relatório, manifestando-se quanto ao atendimento ou não das determinações pela Administração.

VIII – ALERTAR aos responsáveis pelo Controle Interno do Município de Vale do Anari, que observem com rigor as disposições insertas na Decisão Normativa n. 001/2015-TCE-RO que “estabelece as diretrizes gerais sobre a implementação e operacionalização do sistema de controle interno para os entes jurisdicionados” e, em suas ações cotidianas, ao tomarem conhecimento de impropriedades adotem medidas saneadoras e deem imediata ciência ao gestor e a este Tribunal.

IX - DETERMINAR a exclusão da responsabilidade imputada na Decisão em Definição de Responsabilidade n. 0211/2018-GCBAA da senhora Renata Guimarães Damaceno, CPF n. 088.202.587-22, responsável pela contabilidade, em razão da impropriedade a ela atribuída ser de caráter formal, sem o condão de macular as contas sub examine, alertando-a sobre a obrigação do efetivo cumprimento das determinações contidas no item VI, deste voto.

X – DAR CONHECIMENTO da decisão aos responsáveis, nos termos do artigo 22, inciso IV, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, acrescentado pela Lei Complementar Estadual n. 749/13, informando-lhes que o Relatório Técnico, o Parecer Ministerial, o presente Voto, o Parecer Prévio e o Acórdão estão disponíveis no site www.tce.ro.gov.br.

XI – DETERMINAR ao Departamento do Pleno da Secretaria de Processamento e Julgamento que, após o trânsito em julgado encaminhe os autos ao Poder Legislativo Municipal de Vale do Anari, para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário. Ato contínuo arquive-os.








PARECER PRÉVIO


PROCESSO N.: 1826/2018-TCE-RO CATEGORIA: Acompanhamento de Gestão SUBCATEGORIA: Prestação de Contas JURISDICIONADO: Poder Executivo Municipal de Vale do Anari ASSUNTO: Prestação de Contas - Exercício Financeiro de 2017 RESPONSÁVEIS : Anildo Alberton, CPF n. 581.113.289-15 Chefe do Poder Executivo Municipal Renata Guimarães Damaceno, CPF n. 088.202.587-22 Responsável pela Contabilidade Renato Rodrigues da Costa, CPF n. 574.763.149-72 Controladora Interna RELATOR: Conselheiro Benedito Antônio Alves GRUPO: I – Pleno SESSÃO: 22ª, de 6 de dezembro de 2017

EMENTA: CONSTITUCIONAL. CONTAS ANUAIS. PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DE VALE DO ANARI. EXERCÍCIO DE 2017. INÍCIO DE MANDATO. INCONSISTÊNCIAS NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS DO EXERCÍCIO E DAS PARCELAS RELATIVAS AO PARCELAMENTO DE EXERCÍCIOS ANTERIORES, CAUSANDO O DESEQUILÍBRIO ATUARIAL DO RPPS. RENÚNCIA DE RECEITA. SITUAÇÃO DEFICITÁRIA. DESEQUILÍBRIO DAS CONTAS. IMPROPRIEDADES GRAVES. PARECER PRÉVIO PELA REPROVAÇÃO DAS CONTAS. ALERTAS. DETERMINAÇÕES LEGAIS. ENCAMINHAMENTO AO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL, PARA APRECIAÇÃO E JULGAMENTO.

1. Não obstante, os demonstrativos contábeis indicarem que o Município aplicou 32,06% (trinta e dois vírgula zero seis por cento) na “Manutenção e Desenvolvimento do Ensino”; 79,18% (setenta e nove vírgula dezoito por cento) dos recursos do FUNDEB na Remuneração e Valorização do Magistério; 23,50% (vinte e três vírgula cinquenta por cento) na Saúde, em atenção aos limites mínimos de 25, 60 e 15%, respectivamente; repassou 7% (sete por cento) ao Legislativo Municipal, em atenção ao disposto no artigo 29-A, inciso I, da Constituição Federal.

2. Restaram comprovadas (i) as inconsistências nas informações contábeis; (ii) o não atendimento dos requisitos dos instrumentos de planejamento (PPA, LDO e LOA); (iii) o excesso de alterações orçamentárias; (iv) o não atingimento da meta de resultado nominal; (v) a renúncia de receita sem atendimento às disposições legais; (vi) o não cumprimento dos repasses das contribuições previdenciárias do exercício e de anos anteriores; e (vii) o desequilíbrio financeiro das contas, ante a insuficiência financeira para cobertura de obrigações, em flagrante descumprimento às disposições insertas no artigo 1º, §1º, da Lei de Responsabilidade Fiscal que, per si, enseja a rejeição de contas e, nesse sentido, a jurisprudência da Corte é pela emissão de Parecer Prévio contrário à aprovação das Contas.




6. Arquivamento.

PARECER PRÉVIO

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido em 6 de dezembro de 2018, em Sessão Ordinária, dando cumprimento ao disposto no artigo 31, §§ 1º e 2º da Constituição Federal, c/c o caput do artigo 35, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, apreciando a Prestação de Contas do Poder Executivo Municipal de Vale do Anari, referente ao exercício financeiro de 2017, sob a responsabilidade do senhor Anildo Alberton, CPF n. 581.113.289-15, Chefe do Poder Executivo, por unanimidade, nos termos do voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES; e

Não obstante os demonstrativos contábeis indicarem que o Município aplicou 32,06% (trinta e dois vírgula zero seis por cento) na “Manutenção e Desenvolvimento do Ensino”; 79,18% (setenta e nove vírgula dezoito por cento) dos recursos do FUNDEB na Remuneração e Valorização do Magistério; 22,88% (vinte e dois vírgula oitenta e oito por cento) na Saúde, em atenção aos limites mínimos de 25, 60 e 15%, respectivamente; e repassou 7% (sete por cento) ao Legislativo Municipal, em atenção ao disposto no artigo 29-A, inciso I, da Constituição Federal.

A Administração do senhor Anildo Alberton, CPF n. 581.113.289-15, Chefe do Poder Executivo Municipal de Vale do Anari, encerrou o exercício: (i) com renúncia de receita sem atendimento às disposições legais; (ii) sem repassar ao RPPS as contribuições previdenciárias patronais e dos servidores, referentes ao exercício e parcelamentos de anos anteriores, causando acréscimos expressivos à título de juros e multas e desestabilizando a situação financeira e atuarial do Regime; e (iii) com uma execução orçamentária de forma desequilibrada, contribuindo para o desequilíbrio das contas públicas, pela insuficiência financeira, por fonte de recursos, no valor de R$1.148.805,83 (um milhão, cento e quarenta e oito mil, oitocentos e cinco reais e oitenta e três centavos), causando o desequilíbrio das contas, contrariando as disposições insertas no artigo 1º, § 1º, da Lei Complementar Federal n. 101/00 e colocando em risco a saúde financeira da Previdência e da municipalidade.

Além disso, registre-se: (i) as inconsistências nas informações contábeis; (ii) o não atendimento dos requisitos dos instrumentos de planejamento (PPA, LDO e LOA); (iii) o excesso de alterações orçamentárias; e (iv) o não atingimento a meta de resultado nominal.

É de Parecer que as Contas do Poder Executivo do Município de Vale do Anari, relativas ao exercício financeiro de 2017, de responsabilidade de Anildo Alberton, CPF n. 581.113.289-15, Chefe do Poder Executivo, NÃO ESTÃO EM CONDIÇÕES DE RECEBER A APROVAÇÃO, pelo Poder Legislativo Municipal, na forma do artigo 1º, VI, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o artigo 49, § 1º do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, ressalvados ainda, os atos e as contas da Mesa Diretora do Poder Legislativo Municipal, dos convênios e contratos firmados, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo Poder Executivo, que serão apreciados oportunamente em autos apartados.







Município de Vale do Paraíso

ACÓRDÃO


PROCESSO: 06674/17– TCE-RO. SUBCATEGORIA: Fiscalização de Atos e Contratos ASSUNTO: Monitoramento do cumprimento das determinações e recomendações constantes no Acórdão APL-TC 00382/17 referente ao processo 04613/15 JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Vale do Paraíso INTERESSADOS: Charles Luis Pinheiro Gomes – CPF n. º 449.785.025-00 Clerea Soares da Silva Valadares – CPF n. º 351.284.292-53 RESPONSÁVEIS: Charles Luis Pinheiro Gomes – CPF n. º 449.785.025-00 Clerea Soares da Silva Valadares – CPF n. º 351.284.292-53 RELATOR: JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO SUBSTITUTO: OMAR PIRES DIAS GRUPO: II SESSÃO: 22ª Sessão, 06 de dezembro de 2018.

ENCAMINHAMENTO DE PLANO DE AÇÃO PARA A EDUÇÃO BÁSICA. ALTERAÇÃO DA POLÍTICA DE FISCALIZAÇÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS. FATO SUPERVENIENTE À DETERMINAÇÃO DE ENCAMINHAMENTO. DESNECESSIDADE DE ENCAMINHAMENTO. EXTINÇÃO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ARQUIVAMENTO.



3. Arquivamento.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de apreciação de cumprimento do Acórdão n. º 290-2018-Plenário, como tudo dos autos consta.


I – Extinguir, sem resolução do mérito, a fiscalização ora em julgamento, porque foi alterada a política de fiscalização deste Tribunal, conforme decidido no Processo n. º 6.684/2017;

II – Intimar, por publicação no Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal de Contas, os responsáveis, ressaltando que o inteiro teor deste julgamento está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção à sustentabilidade ambiental;

III – Intimar também o MPC, porém por ofício;


Ao Departamento do Plenário, para cumprimento.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO

ALVES, Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (Relator - em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO), o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Ausente o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, devidamente justificado.




ACÓRDÃO


PROCESSO: 01904/18–TCE-ROImage (apensos: 3674/16, 2998, 7157, 7164 e 7181/17) SUBCATEGORIA: Prestação de Contas ASSUNTO: Encaminha prestação de contas relativa ao exercício de 2017 JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Vale do Paraíso INTERESSADO: Charles Luiz Pinheiro Gomes – CPF n. 449.785.025-00 RESPONSÁVEIS: Charles Luiz Pinheiro Gomes – CPF n. 449.785.025-00 Cleider Roberto da Rocha Dias – CPF n. 117.968.636-53 Eidson Carlos Polito – CPF n. 714.840.002-34 RELATOR: Conselheiro José Euler Potyguara Pereira de Mello SUBSTITUTO: Conselheiro-Substituto Regimentalmente Omar Pires Dias GRUPO: I SESSÃO: 22ª Sessão Ordinária do Pleno, em 06 de dezembro de 2018

CONSTITUCIONAL. CONTAS ANUAIS. PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DE VALE DO PARAÍSO. EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2017. EXECUÇÕES ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL REGULARES. SITUAÇÃO ORÇAMENTÁRIA LÍQUIDA SUPERAVITÁRIA. EQUILÍBRIO FINANCEIRO. CUMPRIMENTO DOS LIMITES CONSTITUCIONAIS COM A EDUCAÇÃO E SAÚDE. DESPESA COM PESSOAL ABAIXO DO LIMITE MÁXIMO ESTABELECIDO PELA LRF. REGULARIDADE NO REPASSE FINANCEIRO AO PODER LEGISLATIVO. IMPROPRIEDADES FORMAIS. PARECER PRÉVIO PELA APROVAÇÃO DAS CONTAS. DETERMINAÇÕES LEGAIS. ENCAMINHAMENTO AO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL PARA APRECIAÇÃO E JULGAMENTO.

1. Restou evidenciado que o Município cumpriu os limites constitucionais, pois, aplicou 29,96% na Educação; 73,51% dos recursos do FUNDEB na Remuneração do Magistério e 22,01% na Saúde, e gastou com pessoal o percentual de 53,89%.

2. O Executivo repassou ao Legislativo 6,57% da receita apurada no exercício anterior, em atenção ao disposto no art. 29-A, inciso I, da Constituição Federal.

3. Restou comprovada a situação orçamentária líquida superavitária, com equilíbrio financeiro e resultado patrimonial positivo.

4. As impropriedades remanescentes não afetam o julgamento das contas por este Tribunal de Contas, visto serem em sua maioria de caráter formal, não sendo suficientes a ensejar a reprovação das contas, todavia, ensejam determinações aos responsáveis para que adotem medidas no sentido de corrigi-las, devendo o seu resultado ser averiguado pelo Controle Externo nas contas relativas ao exercício de 2018.




5. Por fim, considerando, que ficou comprovado o cumprimento dos índices constitucionais e legais; comprovada a situação orçamentária líquida superavitária, com equilíbrio financeiro e resultado patrimonial positivo evidenciados ao longo deste voto, as contas em análise estão em condições de receber parecer favorável à aprovação pela Câmara Municipal de Vale do Paraíso.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de análise das contas de governo do Poder Executivo do município de Vale do Paraíso, exercício de 2017, sob a responsabilidade do Prefeito Charles Luiz Pinheiro Gomes, encaminhada tempestivamente a este Tribunal de Contas (29/3/18), para fins de manifestação sob os aspectos contábil, financeiro, orçamentário, patrimonial e operacional, nos termos da norma de regência, como tudo dos autos consta.


I – Emitir parecer prévio favorável à aprovação das contas do Município de Vale do Paraíso exercício de 2017, de responsabilidade de Charles Luiz Pinheiro Gomes, Prefeito Municipal, com fundamento no artigo 35 da Lei Complementar Estadual n. 154/1996, c/c o artigo 49 do Regimento Interno deste Tribunal de Contas;

II – Considerar que a Gestão Fiscal do Poder Executivo do Município de Vale do Paraíso relativa ao exercício de 2017, de responsabilidade de Charles Luiz Pinheiro Gomes, Prefeito Municipal, atende aos pressupostos fixados na Lei Complementar Federal n. 101/2000, quanto ao atendimento aos parâmetros de Receita e Despesa, Despesas com Pessoal, Dívida Consolidada Líquida, cumprimento das Metas Fiscais, nos termos delineados pelos §§ 1° e 2º do art. 8º da Resolução n. 173/2014-TCE-RO;

III – Determinar, via ofício, ao atual Prefeito do município de Vale do Paraíso ou a quem lhe vier a substituir ou suceder, a observância dos alertas, determinações e recomendações exaradas no âmbito da Prestação de Contas dos exercícios anteriores (processos ns. 1457/15-TCER, 1388/16-TCER e 1588/17-TCER) por meio dos Acórdãos Parecer Prévio n. 52/15-PLENO, Parecer Prévio PPL-TC 00040/16 e Parecer Prévio PPL-TC 00032/17, respectivamente, e ainda das correções oriundas do processo n. 1024/17/TCER, referente a auditoria realizada no sistema previdenciário, as quais serão averiguadas nas contas do exercício de 2018 por este Tribunal de Contas;

IV – Determinar, via ofício, ao Controlador-Geral do município de Vale do Paraíso ou a quem lhe vier a substituir ou suceder, para que:

a) acompanhe e informe, por meio do Relatório de Auditoria Anual (encaminhados junto as Contas Anuais), as medidas adotadas pela Administração quanto as recomendações dispostas na decisão a ser prolatada neste processo, assim como nos Acórdãos Parecer Prévio n. 52/15-PLENO, Parecer Prévio PPL-TC 00040/16 e Parecer Prévio PPL-TC 00032/17 (procs. n. 1457/15-TCER, 1388/16-TCER e 1588/17-TCER), e das correções oriundas do processo n. 1024/17/TCER, referente a auditoria realizada no sistema previdenciário, que serão averiguadas nas contas do exercício de 2018, manifestando-se quanto ao atendimento ou não pela Administração, sob pena de aplicação de multa prevista no inciso IV do art. 55 da Lei Complementar Estadual n. 154/96;

b) alerte ao setor de contabilidade que ao proceder abertura de créditos adicionais, não se utilize de recursos fictícios, visto que nas contas ora em exame, exercício de 2016 foi encerrado com disponibilidade livre de vinculação, da quantia de R$ 255.977,07, o que enseja determinação por parte deste Tribunal de Contas;

c) institua plano de ação com o objetivo de melhorar os indicadores do IEGM, especialmente, aqueles relacionados a qualidade dos serviços aos usuários e a conformidade da legislação, contendo, no mínimo, os

seguintes requisitos: definição do objetivo, estratégia (ação/atividade), metas, prazo e responsável;

d) adote medidas que objetivem a melhoria da qualidade da educação, mediante aprimoramento de políticas e processos educacionais, que culminem no cumprimento das metas do Ideb;

e) adote providências que visem o cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE - Lei n. 13.005/14); e

f) intensifique o aprimoramento das medidas judiciais e/ou administrativas, tal como a utilização do protesto extrajudicial como medida prévia de ajuizamento das execuções judiciais para os créditos tributários ou não tributários, de modo a elevar a arrecadação dos créditos inscritos na dívida ativa.

V – Determinar ao Controle Externo desta Corte que verifique, por ocasião da análise da prestação de contas do município relativa ao exercício de 2018, o cumprimento das determinações contidas nos itens III e IV deste voto;

VI - – Dar ciência deste acórdão:

a) aos interessados e responsáveis, via Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal de Contas, cuja data de publicação deve ser observada como marco inicial para possível interposição de recursos, com supedâneo no inciso IV do art. 22 c/c o inciso IV do art. 29, ambos da Lei Complementar Estadual n. 154/1996, informando-os que seu inteiro teor está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção à sustentabilidade ambiental; e

b) via ofício ao Ministério Público de Contas, informando-o de que o inteiro teor do voto, decisão e parecer prévio está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br;

VII – Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento – Departamento do Pleno que, ocorrendo o trânsito em julgado, encaminhe os presentes autos à Câmara Municipal de Vale do Paraíso para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário, e após o cumprimento de todas as determinações, arquivar o presente feito.





PARECER PRÉVIO





PROCESSO: 01904/18–TCE-ROImage (apensos: 3674/16, 2998, 7157, 7164 e 7181/17) SUBCATEGORIA: Prestação de Contas ASSUNTO: Encaminha prestação de contas relativa ao exercício de 2017 JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Vale do Paraíso INTERESSADO: Charles Luiz Pinheiro Gomes – CPF n. 449.785.025-00 RESPONSÁVEIS: Charles Luiz Pinheiro Gomes – CPF n. 449.785.025-00 Cleider Roberto da Rocha Dias – CPF n. 117.968.636-53 Eidson Carlos Polito – CPF n. 714.840.002-34 RELATOR: Conselheiro José Euler Potyguara Pereira de Mello SUBSTITUTO: Conselheiro-Substituto Regimentalmente Omar Pires Dias GRUPO: I SESSÃO: 22ª Sessão Ordinária do Pleno, em 06 de dezembro de 2018

CONSTITUCIONAL. CONTAS ANUAIS. PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DE VALE DO PARAÍSO. EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2017. EXECUÇÕES ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL REGULARES. SITUAÇÃO ORÇAMENTÁRIA LÍQUIDA SUPERAVITÁRIA. EQUILÍBRIO FINANCEIRO. CUMPRIMENTO DOS LIMITES CONSTITUCIONAIS COM A EDUCAÇÃO E SAÚDE. DESPESA COM PESSOAL ABAIXO DO LIMITE MÁXIMO ESTABELECIDO PELA LRF. REGULARIDADE NO REPASSE FINANCEIRO AO PODER LEGISLATIVO. IMPROPRIEDADES FORMAIS. PARECER PRÉVIO PELA APROVAÇÃO DAS CONTAS. DETERMINAÇÕES LEGAIS. ENCAMINHAMENTO AO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL PARA APRECIAÇÃO E JULGAMENTO.

1. Restou evidenciado que o Município cumpriu os limites constitucionais, pois, aplicou 29,96% na Educação; 73,51% dos recursos do FUNDEB na Remuneração do Magistério e 22,01% na Saúde, e gastou com pessoal o percentual de 53,89%.

2. O Executivo repassou ao Legislativo 6,57% da receita apurada no exercício anterior, em atenção ao disposto no art. 29-A, inciso I, da Constituição Federal.

3. Restou comprovada a situação orçamentária líquida superavitária, com equilíbrio financeiro e resultado patrimonial positivo.

4. As impropriedades remanescentes não afetam o julgamento das contas por este Tribunal de Contas, visto serem em sua maioria de caráter formal, não sendo suficientes a ensejar a reprovação das contas, todavia, ensejam determinações aos responsáveis para que adotem medidas no sentido de corrigi-las, devendo o seu resultado ser averiguado pelo Controle Externo nas contas relativas ao exercício de 2018.

5. Por fim, considerando, que ficou comprovado o cumprimento dos índices constitucionais e legais; comprovada a situação orçamentária líquida superavitária, com equilíbrio financeiro e resultado patrimonial positivo evidenciados ao longo deste voto, as contas em análise estão em condições de receber parecer favorável à aprovação pela Câmara Municipal de Vale do Paraíso.


O PLENÁRIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido em sessão ordinária realizada em 6 de dezembro de 2018, dando cumprimento ao disposto nos §§ 1º e 2º do art. 31 da Constituição Federal c/c o 35 da Lei Complementar Estadual n. 154/1996, apreciando os autos que compõem a prestação de contas do município de Vale do Paraíso, referente ao exercício de 2017, de responsabilidade do Prefeito Charles Luiz Pinheiro Gomes, por unanimidade, nos termos do voto do Relator, Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO); e

Considerando que a presente prestação de contas, consubstanciada nos balanços e demonstrativos contábeis e seus respectivos anexos, reflete a realidade das movimentações orçamentária, financeira e patrimonial;

Considerando que o município aplicou o equivalente a 29,96% das receitas provenientes de impostos na manutenção e desenvolvimento do ensino, cumprindo o limite disposto no art. 212 da Constituição Federal;

Considerando o cumprimento do disposto no art. 60 do ADCT da Constituição Federal e art. 22, parágrafo único e incisos, da Lei Federal n. 11.494/2007, ao aplicar 100,68% da receita recebida do FUNDEB na valorização dos profissionais do magistério;

Considerando que os gastos com as ações e serviços públicos de saúde atingiram o percentual de 22,01% das receitas de impostos e transferências, estando além do limite mínimo exigido pelo art. 7º da Lei Federal n. 141/2012;

Considerando que o Poder Executivo repassou ao Poder Legislativo o percentual de 6,57% da receita arrecadada no ano anterior, portanto, dentro do limite máximo fixado no art. 29-A da Constituição Federal;

Considerando o cumprimento do limite constitucional relativo à despesa com pessoal, exigido pelo art. 169 da Constituição Federal c/c os arts. 19 e 20 da Lei Complementar Federal n. 101/2000;

Considerando, ainda, que as irregularidades elencadas ao longo do voto são de caráter formal podendo ser corrigidas ao longo das gestões seguintes;

Decido que:

É de Parecer que as contas do município de Vale do Paraíso relativas ao exercício financeiro de 2017, de responsabilidade do Prefeito Charles Luiz Pinheiro Gomes, estão em condições de merecer aprovação pela Câmara Municipal, à exceção das Contas da Mesa do Legislativo Municipal, dos convênios e contratos firmados município em 2017, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo Chefe do Poder Executivo, que serão apreciadas e julgadas oportunamente em autos apartados.




Município de Vilhena




ACÓRDÃO


PROCESSO: 06406/2017 – TCRO. CATEGORIA: Ato de Pessoal. SUBCATEGORIA: Admissão de Pessoal. ASSUNTO: Admissão. JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Vilhena/RO. INTERESSADOS: Viviane Lorena do Nascimento e outros. RESPONSÁVEL: Antônio Manoel de Sousa – Ex-Secretário de Administração. CPF: 050.128.518-03. ADVOGADOS: Sem advogados. RELATOR: OMAR PIRES DIAS. GRUPO: I (artigo 170, §4º, I, RITCRO). SESSÃO: 22ª – 4 de dezembro de 2018.


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade, para fins de registro dos atos de admissão de pessoal, para provimento de cargos públicos do quadro efetivo de pessoal do Município de Vilhena/RO, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legais os atos de admissão dos servidores relacionados no Apêndice I, do quadro efetivo de pessoal da Prefeitura Municipal de Vilhena/RO, sob o regime estatutário, referente ao Edital de Concurso Público n. 001/2013, publicado na Imprensa Oficial do Município n. 1635, de 2 de outubro de 2013, com resultado final homologado e publicado na Imprensa Oficial do Município n. 1736, de 21 de março de 2014;


III – Dar ciência, nos termos da lei, à Prefeitura Municipal de Vilhena/RO, ficando registrado que a Proposta de Decisão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e


APÊNDICE I

Admissão de Pessoal – Edital Normativo n. 001/2013 – Prefeitura Municipal de Vilhena.




6406/17 Viviane Lorena do Nascimento 522.726.212-87 Nutricionista 40h 7º 28.7.2014

6406/17 Marcia Lucas Melo 904.328.942-68 Agente Comunitário de Saúde 40h 1° 14.7.2015

6406/17 Rodrigo Tramontim 006.310.759-76 Médico Radiologista 40h 2° 20.6.2014






TERMO DE ALERTA

Processo Nº: 02509/18 Tipo: Acompanhamento da Gestão Fiscal

Assunto: Alerta LRF decorrente da análise e acompanhamento da Gestão Fiscal

Período de Referência:

RREO do 3º e 4º Bimestres e RGF do 2º Quadrimestre de 2018

Unidade Jurisdicionada: Poder Executivo do Município de Vilhena

Unidade Fiscalizadora: Secretaria Regional de Controle Externo de Vilhena

Interessado: EDUARDO TOSHIYA TSURU - Prefeito(a) Municipal CPF: 147.500.038-32 Conselheiro Relator: Paulo Curi Neto Termo de Alerta de Responsabilidade Fiscal Nº 187/2018

O Secretário-Geral de Controle Externo, no uso de suas atribuições, em conformidade com o disposto no artigo 22 da Instrução Normativa nº 039/2013/TCE-RO, fundamentado no Relatório de Análise e Acompanhamento da Gestão Fiscal, referente ao exame do Relatório Resumido da Execução Orçamentária do 3º e 4º Bimestres e do Relatório de Gestão Fiscal do 2º Quadrimestre de 2018, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo artigo 49 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000, ALERTA o(a) Sr(a). EDUARDO TOSHIYA TSURU, Chefe do Poder Executivo do Município de Vilhena, que:

1. A despesa total de pessoal do Poder Executivo Municipal, no 2º Quadrimestre de 2018, ultrapassou o limite prudencial de 95% do percentual máximo legal admitido na alínea “b” do inciso III do art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000, posto que efetuou gastos com pessoal no valor total de R$ 118.449.692,12, equivalente a 53,65% da Receita Corrente Líquida (RCL) de R$ 220.765.945,91. Incorrendo, portanto, o Chefe do Poder Executivo nas proibições previstas no artigo 22 da LRF, isto é, está proibido de realizar quaisquer dos atos enumerados no artigo 22, incisos I a V, do parágrafo único da LC nº 101/2000, com vistas a evitar o cometimento de impropriedades em sua gestão fiscal.

Importa consignar que este “Termo de Alerta” se baseou exclusivamente nas informações e documentos remetidos à Corte de Contas por meio eletrônico via SIGAP – Módulo Gestão Fiscal, pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, portanto, de veracidade presumida, sujeitando-se à confirmação in loco pelo Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, por ocasião de realização de futuras auditorias e inspeções.

Adverte ainda que a ausência de adoção de medidas acautelatórias ou saneadoras visando adequar a gestão do Poder aos limites impostos pela Lei, poderão dar causa ao cometimento de irregularidades fiscais, situação essa, que sujeitará a respectiva autoridade responsável as sanções, a teor do disposto no art. 73 da LRF; § 1º do art. 5º da Lei Federal nº 10.028/2000 e arts. 35 e 36 da Instrução Normativa nº 039/2013/TCE-RO.

Notificado por meio eletrônico.

Cumpra-se.

Publique-se.

Porto Velho, 14 de dezembro de 2018

Bruno Botelho Piana Secretário-Geral de Controle Externo



PROCESSO: 01936/16 CATEGORIA: Licitações e Contratos SUBCATEGORIA: Contrato ASSUNTO: Contrato n° 146/15 - serviços de drenagem pluvial e pavimentação asfáltica de vias urbanas nos setores 8, 9 e 16 - Lote 03. Processo Administrativo n° 2524/2015 e 4196/2015 em Vilhena. JURISDICIONADO: Poder Executivo do Município de Vilhena RESPONSÁVEIS: José Luiz Rover, ex-Prefeito Municipal - CPF 591.002.149-49 Rosani Terezinha Pires da Costa Donadon, ex-Prefeita Municipal - CPF 420.218.632-04 Josué Donadon, ex-Secretário Municipal de Obras - CPF 269.902.962-91 RELATOR: Conselheiro Francisco Carvalho da Silva

DM-GCFCS-TC 0197/2018

FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATO. CONTRATO. INSPEÇÃO FÍSICA E ANÁLISE DA LEGALIDADE DAS DESPESAS. APURAÇÃO DE NOVA IRREGULARIDADE. NECESSIDADE DE CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. AUDIÊNCIA. DETERMINAÇÕES. O apontamento de irregularidade na análise dos autos impõe a abertura de prazo aos responsáveis em observância aos princípios da ampla defesa e do contraditório.

Tratam os autos de apreciação da legalidade das despesas decorrentes do Contrato nº 146/2015, celebrado em 23.7.2015 pelo Município de Vilhena e a empresa Coeso Concreto Estrutura e Obras Ltda. para execução de serviços de drenagem pluvial e pavimentação asfáltica, com preço global inicialmente contratado de R$6.800.945,27 e prazo de execução de 11 (onze) meses, conforme Processo Administrativo nº 4196/15.

2. Após inspeção física e exame preliminar da documentação constante dos autos, em 25.11.16 a Diretoria de Projetos e Obras deste Tribunal apresentou Relatório Fotográfico de Inspeção Física e Relatório Técnico Inicial em que concluiu pela existência de irregularidade identificada como inobservância ao contido no artigo 66 da Lei 8.666/93 c/c a cláusula décima quarta, alínea “d”, do contrato em questão, por não ter sido aplicada multa à contratada em função do atraso da obra em tela, além de outras inadequações em relação às quais propôs determinações da Corte ao gestor municipal.

3. Considerando tais conclusões foi que proferi a Decisão Monocrática DM-GCFCS-TC 00255/16 , de 30.11.16, com o seguinte dispositivo:




5. Assim sendo, DECIDO, com base no artigo 40, II, da Lei Complementar nº 154/96 c/c o artigo 62, II e III, do RI/TCE-RO, encaminhar os autos ao Departamento da 1ª Câmara para adoção das seguintes medidas:

I – Realizar a Audiência do Senhor José Luiz Rover (CPF: 591.002.149- 49) – Prefeito Municipal, fixando o prazo de 15 (quinze) dias para que apresente razões de justificativas, acompanhadas, caso entenda necessário, da documentação de suporte, acerca da seguinte impropriedade:

a) Descumprimento ao art. 66, da Lei 8.666/93 c/c a Cláusula Décima Quarta, alínea “d”, do contrato em tela, por não ter aplicado multa a contratada em função do atraso da obra em tela, conforme exposto no Relatório Técnico de fls. 949/958, (cópia em anexo);

III – Oficiar o atual Gestor ou a quem vier sucedê-lo ou substitui-lo, na modalidade “mãos próprias”, para que encaminhe as informações e documentos pertinentes ao Contrato 146/2015, conforme consta no tópico 7. Proposta de Encaminhamento, do Relatório Técnico de págs. 949/958 (cópia em anexo), no prazo de 15 (quinze dias), a contar do recebimento do ofício.

4. Promovida a audiência do senhor José Luiz Rover e oficiado ao então Prefeito do Município de Vilhena, senhor Célio Batista , ambos não se manifestaram, como certificado nos autos.

5. Renovadas as diligências nos termos do Despacho ID 398927, manteve-se silente o senhor José Luiz Rover , enquanto a então Chefe do Executivo Municipal, senhora Rosani Terezinha Pires da Costa Donadon, prestou as informações contidas no Ofício nº 040/2017/PGM , instruído com documentação pertinente .

6. Examinados os documentos e realizada inspeção física conforme relato no ID 695076, apresentou a Diretoria de Projetos e Obras o Relatório de Análise Técnica ID 695084 em que manteve a irregularidade inicialmente apontada, acrescentando outra cuja responsabilidade atribuiu à senhora Rosani Donadon e ao senhor Josué Donadon, então Secretário Municipal de Obras.

6.1. Dessa forma, propôs o chamamento dos responsáveis pela nova irregularidade e novas determinações. Destaco:

7. CONCLUSÃO

35. Diante da apreciação dos autos deste processo, oriundas do Contrato nº 146/2015 (Pag. 311/320, ID 362816, Aba “Arquivos Eletrônicos”), celebrado em 23/07/2015, entre o Município de Vilhena/RO e a empresa Coeso Concreto Estrutura e Obras Ltda, cujo objeto: Execução dos Serviços de Drenagem Pluvial e Pavimentação Asfáltica, a serem realizados nos Setores 8, 9 e 16 – Lote 03, no município de Vilhena/RO, conforme Processo Administrativo nº 4196/2015, considerando ainda a Decisão Monocrática DM-GCFCS-TC 00255/16, observa-se o seguinte:

7.1. De responsabilidade do Sr. José Luiz Rover, Prefeito de Vilhena à época:

a) Inobservância ao contido no art. 66, da Lei 8.666/93 c/c a Cláusula Décima Quarta, alínea “d”, do contrato em tela, por não ter aplicado multa a contratada em função do atraso da obra em tela, conforme exposto nos parágrafos 9º a 10 do relatório técnico anterior.

7.2. De responsabilidade da Sra. Rosani Donadon, Prefeita de Vilhena à época, juntamente com o Sr. Josué Donadon, Secretário Municipal de Obras à época:

a) Inobservância ao contido no art. 66 da Lei 8.666/93, por realizar o 4º Termo Aditivo após o término da vigência contratual, conforme exposto nos parágrafos 22 e 23 deste relatório.

8. PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO

36. Por todo o exposto, submetemos os presentes autos, sugerindo, à guisa de proposta de encaminhamento, a adoção das seguintes providências:

I – Em função do exposto acima, sugere-se pela concessão de prazo aos responsáveis apontados no subitem 7.2 deste relatório, para que querendo, apresentem justificativas, observando assim o princípio Constitucional do Contraditório e da Ampla Defesa (art. 5º, inciso LV, da CF/88).

II – Determinar a Prefeitura Municipal de Vilhena/RO que:

- Em que pese a justificativa apresentada, junte aos autos, toda documentação alusiva ao diário de obra, testes e ensaios realizados, bem como, os documentos referentes aos serviços topográficos, para a devida comprovação, fazendo constar no processo administrativo para segurança jurídica dos atos, com a devida numeração, conforme exposto no parágrafo 12 deste relatório.

- Tendo em vista o 5º Termo Aditivo realizado, em função de reprogramação, apresente a esta Corte de Contas os percentuais de acréscimo e supressão, sem compensação, realizados até a última reprogramação citada, conforme exposto nos parágrafos 24 a 26 deste relatório.

- Apresente o Termo de Recebimento Definitivo da obra em tela, conforme exposto no parágrafo 27 desta análise.

- Determine a empresa, no âmbito do que foi pactuado, que efetue as correções dos defeitos apontados nos parágrafos 33 e 34 deste relatório, observando, não só os trechos citados, mas em todos que por ventura sejam identificadas as falhas relatadas, tendo em vista a garantia quinquenal estabelecida no art. 618 do Código Civil, apresentando a este Tribunal documentos que comprovem o saneamento das inconsistências relatadas.

É o relato necessário.

7. O Município de Vilhena, como revelam os autos, celebrou com a empresa Coeso Concreto Estrutura e Obras Ltda. o Contrato nº 146/2015, tendo por objeto a execução de serviços de drenagem pluvial e pavimentação asfáltica.

8. Concluída a instrução inicial, relatou a Diretoria de Projetos e Obras ter constatado a não aplicação de multa à empresa em função do atraso da obra contratada, responsabilidade do ex-Prefeito Municipal de Vilhena, senhor José Luiz Rover, que, mesmo reiterada sua audiência, não se manifestou.

9. A par da irregularidade foram constatados indícios de impropriedades relacionadas à execução contratual e liquidação da despesa, em relação aos quais, nos termos propostos pelo Corpo Técnico, foi determinado ao gestor pela Decisão Monocrática DM-GCFCS-TC 00255/16 (item 3, retro) que prestasse informações e promovesse o encaminhamento de documentos, conforme item 7 do Relatório Técnico Inicial .

10. Parte dos mencionados indícios de impropriedades foram esclarecidos, conforme Relatório Final de Análise Técnica , com as informações e documentos apresentados à Corte pela senhora Rosani Terezinha Pires da Costa Donadon, então Prefeita Municipal.

10.1. Não obstante, além da irregularidade inicialmente apontada, mantida no Relatório de Análise Técnica, apurou a Diretoria de Projetos e Obras que o 4º Termo Aditivo foi realizado após o término da vigência contratual, pelo que seriam responsáveis a senhora Rosani Donadon e o senhor Josué Donadon, Secretário Municipal de Obras à época.




10.2. É o que reproduz o item 6, acima, com a última Proposta de Encaminhamento apresentada pelo Corpo Técnico, que inclui, além de novas determinações, a concessão de prazo aos jurisdicionados para que apresentem justificativas em relação à nova irregularidade.

11. Diante do exposto, ante as conclusões apresentadas pela Diretoria de Projetos e Obras no Relatório de Análise Técnica – ID 695084 e observados os princípios do contraditório e da ampla defesa, com base no artigo 40, II, da Lei Complementar nº 154/96 c/c o artigo 62, II e III, do RI/TCE-RO, DECIDO: encaminhar os autos ao para adoção das seguintes medidas:

I – Determinar ao Departamento da 2ª Câmara a adoção das medidas necessárias à audiência da senhora Rosani Terezinha Pires da Costa Donadon, ex-Prefeita do Município de Vilhena, e do senhor Josué Donadon, ex-Secretário Municipal de Obras, fixando o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação, para que apresentem razões de justificativas acompanhadas de documentação probatória de suporte, caso entendam necessário, acerca da seguinte irregularidade apontada na conclusão do Relatório de Análise Técnica - ID 695084:

a) Inobservância ao contido no art. 66 da Lei 8.666/93, por realizar o 4º Termo Aditivo após o término da vigência contratual, conforme exposto nos parágrafos 22 e 23 deste relatório.

II – Determinar ao atual Prefeito do Município de Vilhena ou a quem venha sucedê-lo ou substituí-lo que, no prazo de 15 (dias), a contar do recebimento da notificação, atenda aos termos do item 8, II, da Proposta de Encaminhamento constante do Relatório de Análise Técnico ID 695084, como a seguir reproduzido, ressaltando a possibilidade de apresentação dos documentos em mídia eletrônica:

a) “Em que pese a justificativa apresentada, junte aos autos, toda documentação alusiva ao diário de obra, testes e ensaios realizados, bem como, os documentos referentes aos serviços topográficos, para a devida comprovação, fazendo constar no processo administrativo para segurança jurídica dos atos, com a devida numeração, conforme exposto no parágrafo 12 deste relatório”.

b) “Tendo em vista o 5º Termo Aditivo realizado, em função de reprogramação, apresente a esta Corte de Contas os percentuais de acréscimo e supressão, sem compensação, realizados até a última reprogramação citada, conforme exposto nos parágrafos 24 a 26 deste relatório”.

c) “Apresente o Termo de Recebimento Definitivo da obra em tela, conforme exposto no parágrafo 27 desta análise”.

d) “Determine a empresa, no âmbito do que foi pactuado, que efetue as correções dos defeitos apontados nos parágrafos 33 e 34 deste relatório, observando, não só os trechos citados, mas em todos que porventura sejam identificadas as falhas relatadas, tendo em vista a garantia quinquenal estabelecida no art. 618 do Código Civil, apresentando a este Tribunal documentos que comprovem o saneamento das inconsistências relatadas”, ou, sendo o caso, mediante comprovação, apresentando cronograma de execução das providências necessárias ao saneamento.

III - Determinar ao Departamento da 2ª Câmara que encaminhe, em anexo aos mandados de audiência a serem expedidos, cópias dos Relatórios Técnicos IDs 376950 e 695084 para conhecimento dos responsáveis a serem notificados.

IV – Encerrados os prazos concedidos nos itens I e II anteriores, encaminhem-se os autos à Secretaria Geral de Controle Externo para análise técnica das justificativas e documentos apresentados e, posteriormente, ao Ministério Público de Contas para manifestação conclusiva. Caso os responsáveis não apresentem respostas, sejam os autos devolvidos a este Gabinete para deliberação;

V – Determinar ao Assistente de Gabinete que promova a publicação desta Decisão Monocrática e, após, encaminhe os autos ao Departamento da 2ª Câmara.

Cumpra-se.

GCFCS, 13 de dezembro de 2018.

(assinado eletronicamente) FRANCISCO CARVALHO DA SILVA CONSELHEIRO


ACÓRDÃO


PROCESSO: 00335/14 – TCE-RO (VI volumes) SUBCATEGORIA: Fiscalização de Atos e Contratos ASSUNTO: Fiscalização de Atos e Contratos – Análise da Legalidade da Despesa referente ao Contrato nº 229/2012 (Reforma e Ampliação da Escola Castelo Branco, em Vilhena/RO) JURISDICIONADO: Poder Executivo do Município de Vilhena INTERESSADO: Ministério Público do Estado de Rondônia – MPE/RO RESPONSÁVEIS: Jose Luiz Rover - CPF nº 591.002.149-49; Aucenir Silva Pereira - ME - ASP Construtora - CNPJ nº 13.412.279/0001-62; Girlayne Domingos de Aguiar - CPF nº 700.025.762-87, José Carlos Arrigo - CPF nº 051.977.082-04, Valdir de Araújo Coelho - CPF nº 022.542.803-25, Edmar dos Santos Pereira - CPF nº 419.305.252-49, Mário Gardini – CPF nº 452.428.529-68 RELATOR: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA GRUPO: I SESSÃO: 22ª, 6 de dezembro de 2018.

FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS. REFORMA E AMPLIAÇÃO DE ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL. POSSÍVEIS IRREGULARIDADES. ANÁLISE TÉCNICA. EXAME MINISTERIAL. RECONHECIMENTO DE FALHAS FORMAIS. INEXISTÊNCIA DE DANO AO ERÁRIO. INCONSISTÊNCIAS CONSTRUTIVAS VERIFICADAS. NECESSIDADE DE CORREÇÕES. GARANTIA QUINQUENAL DA OBRA. INICIATIVA DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL. DETERMINAÇÕES. CONCESSÃO DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. A existência de inconsistências construtivas pressupõe determinação ao gestor para promover o saneamento das falhas, sob pena de responsabilidade solidária e aplicação de multa coercitiva, ainda que reconhecida a ausência de dano ao erário na execução contratual.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, que tratam de Fiscalização de Atos e Contratos autuados a partir de expediente protocolado pelo Ministério Público do Estado de Rondônia, 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Vilhena, cujo teor informa sobre a tramitação de Procedimento instaurado junto à Curadoria da Educação com o objetivo de apurar as condições de funcionamento da Escola Municipal Castelo Branco, bem como encaminha, para conhecimento e análise desta Corte de Contas, cópia do Processo Licitatório nº 1296/2012, deflagrado pelo Poder Executivo do Município de Vilhena visando a contratação de empresa para prestação dos serviços de reforma (ampliação/construção) de Sala para professores, Secretaria, Almoxarifado, Hall de entrada, Wc. Masculino, Wc. Feminino, Pátio coberto e reforma da Quadra Poli Esportiva da Escola Municipal de Ensino Fundamental Castelo Branco, localizada naquela Municipalidade, como tudo dos autos consta.





I – Determinar ao atual Prefeito do Município de Vilhena, Senhor Eduardo Toshiya Tsuru (CPF nº 147.500.038-32), que promova a notificação da empresa contratada (Contrato nº 229/2012) para que corrija as inconsistências construtivas observadas na obra relacionada à reforma e ampliação da Escola Municipal Castelo Branco, conforme demonstrado no item “3. DA INSPEÇÃO FÍSICA” do Relatório Técnico de fls. 1436/1438-v, com fundamento no prazo quinquenal de garantia da obra, nos termos do artigo 618 do Código Civil (cinco anos após o recebimento definitivo da obra), devendo, ainda, o gestor, no caso de haver negativa da empresa em realizar os reparos necessários, ajuizar as ações judiciais que entender cabíveis para evitar eventuais prejuízos, em observância ao princípio da indisponibilidade do interesse público, sob pena de responsabilidade solidária e aplicação de multa coercitiva, sem prejuízo de outras cominações legais;

II – Determinar ao atual Prefeito do Município de Vilhena, Senhor Eduardo Toshiya Tsuru (CPF nº 147.500.038-32) que, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da notificação promovida pelo TCE/RO, comprove a esta Corte de Contas as medidas adotadas visando atender à Determinação contida no item anterior, quanto às correções das inconsistências construtivas observadas na obra objeto do Contrato nº 229/2012, sob pena de aplicação da multa prevista no artigo 55, IV, da Lei Complementar nº 154/96, sem prejuízo de outras cominações legais;

III – Determinar ao Departamento do Pleno que promova a adoção dos atos necessários à Audiência dos Senhores Jose Luiz Rover – Ex-Prefeito Municipal (CPF nº 591.002.149-49); José Carlos Arrigo – Ex-Secretário Municipal de Educação (CPF nº 051.977.082-04); Edmar dos Santos Pereira – Ex-Secretário Municipal de Educação (CPF nº 419.305.252-49); Mário Gardini – Advogado do Município (CPF nº 452.428.529-68), Valdir de Araújo Coelho – Auditor (CPF nº 022.542.803-25); da Senhora Girlayne Domingos de Aguiar – Ex-Chefe de Engenharia (CPF nº 700.025.762-87); bem como da Empresa Construtora Aucenir Silva Pereira – ME, com fundamento no artigo 40, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, concedendo-lhes o prazo regimental de 15 (quinze) dias, a contar da notificação, para que os referidos responsáveis apresentem suas razões de justificativas, acompanhadas de documentação probatória de suporte, acerca das inconsistências construtivas apresentadas no item “3. DA INSPEÇÃO FÍSICA” do Relatório Técnico de fls. 1436/1438-v e descritas no presente acórdão, a saber:

- Sala do 4º ano apresentando problemas com infiltração;

- Sala do 3º ano com problemas de infiltração;

- Sala do 2º ano com rebaixamento do forro e sem rodapé;

- Sistema de gás incompleto na cozinha;

- Instalação elétrica inacabada e fiação exposta na cozinha;

- Cerâmica quebrada na cozinha;

- Sala do 1ª ano com infiltração pelo forro, buraco no forro e telhado mal feito;

- Janela do pátio/cozinha com defeito construtivo;

- Forro da coordenação com buraco;

- Banheiros sem tampa nos vasos;

- Banheiros para deficientes sem barra de apoio;

- Bancada muito alta para as crianças;

- Bebedouro sem acabamento e com altura elevada para as crianças;

- Problemas de infiltração no pátio ampliado;

- Forro empenado e caindo no pátio ampliado;

- Sala dos professores com desnível no pavimento, foi necessária abertura na alvenaria para escoamento de água de lavagem e também de infiltração pelo forro;

- Sala dos professores com problema de infiltração;

- Sala dos sem acabamento da parte elétrica;

- Banheiro dos professores com infiltração;

- Secretaria com forro danificado, infiltração e queda de detritos pelo canto da parede;

- Secretaria com fiação elétrica e lógica expostas;

- Almoxarifado da secretaria com infiltração;

IV – Determinar ao atual Prefeito do Município de Vilhena, Senhor Eduardo Toshiya Tsuru (CPF nº 147.500.038-32), que, nas próximas licitações e contratações, evite a prática das irregularidades formais evidenciadas ao longo dos autos, relacionadas na conclusão do Relatório Técnico de fls. 1410/1414-v, sob pena de responsabilidade solidária e aplicação de multa coercitiva, sem prejuízo de outras cominações legais;

V – Determinar ao atual Prefeito do Município de Vilhena, Senhor Eduardo Toshiya Tsuru (CPF nº 147.500.038-32), que instrua os órgãos da Administração Pública Municipal no sentido de que, nas próximas contratações da mesma natureza, evitem proceder ao recebimento provisório ou definitivo da obra sem que eventuais falhas na execução contratual estejam devidamente corrigidas, sob pena de responsabilidade solidária e aplicação de multa coercitiva, sem prejuízo de outras cominações legais;

VI – Dar ciência, via Diário Eletrônico do TCE-RO, do teor da Decisão, e, por ofício, ao atual Prefeito do Município de Vilhena, das determinações constantes nos itens I, II, IV e V deste acórdão;

VII – Sobrestar os autos no Departamento do Pleno para acompanhamento dos prazos acima estabelecidos. Após, os autos devem ser encaminhados ao Corpo Técnico para análise técnica complementar, nos termos regimentais.

Participaram do julgamento os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator), PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, o Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (em substituição regimental ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO) o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; e a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. O Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES declarou-se suspeito, nos termos do artigo 145 do Código de Processo Civil. Ausente o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, devidamente justificado.






Atos da Presidência Decisões


PROCESSO N.: 03450/18 (Paced) 01089/12 (Processo Originário) JURISDICIONADO: Câmara Municipal de Rio Crespo INTERESSADO: Antônio Lênio Montalvão ASSUNTO: Inspeção Especial – janeiro a março de 2011 RELATOR: Conselheiro Presidente Edilson de Sousa Silva

DM-GP-TC 1161/2018-GP

PEDIDO DE PARCELAMENTO. MULTA. REQUERIMENTO FORMULADO APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO E INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA. COMPETÊNCIA DA CORTE EXAURIDA. INDEFERIMENTO. CIÊNCIA. DEMAIS PROVIDÊNCIAS.

1. No caso em análise, imperioso o indeferimento do pedido de parcelamento, tendo em vista que interposto após o trânsito em julgado do acórdão, cuja competência recai à Procuradoria do Estado junto a esta Corte, considerando já ter havido a inscrição em dívida ativa.

2. Após, cumpram-se as demais providências.

Tratam os autos de procedimento de cumprimento de execução de decisão – PACED, oriundo de julgamento proferido em sede de Inspeção Especial – janeiro a março de 2011, envolvendo a Câmara Municipal de Rio Crespo, no processo originário n. 01089/12, que, por meio do Acórdão n. AC1-TC 01144/18, cominou multa em desfavor do senhor Antônio Lênio Montalvão.

Os autos vieram conclusos a esta Presidência para deliberação quanto à informação n. 0742/2018-DEAD, por meio da qual o departamento ressaltou ter aportado, após o trânsito em julgado do acórdão, requerimento formulado pelo responsável em que solicitou o parcelamento de valor a ele atribuído, acostado sob o ID 699326.

Ressaltou, entretanto, que, compulsando os autos, verificou-se que o acórdão transitou em julgado em 3.10.2018 e, em razão disso foi gerada a Certidão de Responsabilização n. 01328/2018, bem como encaminhada à Dívida Ativa sob o n. 20180200053856.

Com esses esclarecimentos, encaminhou os autos para deliberação.

Pois bem. Conforme pontuado pelo DEAD, o pedido de parcelamento foi protocolado pelo responsável na data de 03.12.2018, isto é, após o trânsito em julgado do acórdão, que ocorreu em 03.10.2018.

E, com a alteração do art. 34 e o acréscimo do art. 34-A ao Regimento Interno (pela Resolução n. 247/2017/TCE-RO), a competência deste Tribunal para o exame de pedidos de parcelamento exaure-se com o trânsito em julgado, in verbis:

Art. 34. O Relator poderá conceder, nos termos de resolução, a quitação e o parcelamento do débito e da multa, conforme o caso, desde que requerido pelo responsável ou seu representante legal antes do trânsito em julgado. (Redação dada pela Resolução nº 247/2017/TCE-RO)

Art. 34-A O Presidente poderá conceder, nos termos de resolução, a quitação do débito e da multa, conforme o caso, desde que requerido pelo responsável ou seu representante legal depois do trânsito em julgado. (Acrescentado pela Resolução nº 247/2017/TCE-RO)

Dessa forma, atento à informação de já ter havido o lançamento em dívida ativa, imperioso reconhecer competir à Procuradoria do Estado junto a este

Tribunal a análise quanto ao pedido de parcelamento, na forma do artigo 3º, § 1º da Resolução n. 231/2016/TCE-RO:

Art. 3º Os valores inscritos ou não em dívida ativa, ajuizados ou não, poderão ser parcelados na forma desta Resolução.

§ 1º Compete ao Tribunal de Contas, por meio do respectivo Conselheiro Relator, o exame dos pedidos de parcelamento realizado antes do trânsito em julgado, e à Procuradoria do Estado junto ao Tribunal de Contas o referido exame uma vez realizada a inscrição em dívida ativa. (destacou-se)

Diante do exposto, indefiro o pedido de parcelamento formulado pelo senhor Antônio Lênio Montalvão, uma vez que, transitado em julgado o decisum por meio do qual foi cominada a multa objeto do parcelamento requerido e realizada a inscrição em dívida ativa, a competência para análise recai à Procuradoria Geral do Estado junto a este Tribunal.

Determino, portanto, a remessa do processo ao Departamento de Acompanhamento de Decisões – DEAD para que dê ciência ao interessado quanto ao teor desta decisão, notificando-lhe que o parcelamento pode ser requerido junto à PGETC/RO. Deverá ainda o DEAD adotar as demais providências necessárias.

À Assistência Administrativa desta Presidência para que publique a presente decisão.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

Gabinete da Presidência, 13 de dezembro de 2018.

Conselheiro EDILSON DE SOUSA SILVA Presidente


PROCESSO Nº: 05574/17 (PACED) 03549/15 (Processo originário) JURISDICIONADO: Superintendência Estadual de Administração e Recursos Humanos INTERESSADO: Helena da Costa Bezerra ASSUNTO: Edital de Processo Seletivo Simplificado n. 115/GDRH/GAB/SEARH RELATOR: Conselheiro Presidente Edilson de Sousa Silva

DM-GP-TC 1162/2018-GP

MULTA. PAGAMENTO DE OBRIGAÇÃO. QUITAÇÃO. BAIXA DE RESPONSABILIDADE. POSTERIOR ARQUIVAMENTO. Comprovado nos autos o pagamento de obrigação oriunda de multa cominada por esta Corte, impõe-se dar quitação, com a consequente baixa de responsabilidade em nome do responsável. Após, os autos deverão ser remetidos ao arquivo, ante a ausência de outras providências a serem adotadas.

Os presentes autos consistem em procedimento de cumprimento de execução de decisão – PACED, oriundo de julgamento proferido por esta Corte de Contas no processo originário n. 03549/15, referente à análise do Edital de Processo Seletivo Simplificado n. 115/GDRH/GAB/SEARH, envolvendo a Superintendência Estadual de Administração e Recursos Humanos, que cominou multa em desfavor dos responsáveis, conforme itens II e III do acórdão AC1-TC 00609/2016.

Os autos vieram conclusos a esta Presidência para deliberação da Informação n. 0747/2018-DEAD, que dá conta do pagamento integral efetuado pela senhora Helena da costa Bezerra referente à multa cominada em seu desfavor, cobrada mediante a CDA n. 20170200034066.




Na oportunidade, o DEAD ainda informou que, quanto à multa cominada em desfavor da senhora Aparecida de Fátima Gavioli Soares Pereira, item III do acórdão em referência, encontra-se excluída por recurso, em cumprimento ao determino no item II do Acórdão AC2-TC 00521/17.

Pois bem. Diante das informações prestadas nos autos, não resta outra medida senão a concessão de quitação.

Ante o exposto, concedo a quitação e, consequentemente, determino a baixa da responsabilidade à Senhora Helena da Costa Bezerra referente à multa cominada no item II do Acórdão AC1-TC 609/2016, nos termos do art. 34-A, do Regimento Interno e do art. 27, da Lei Complementar n. 154/1996.

Determino à Assistência Administrativa/GP que proceda à ciência desta decisão à interessada mediante publicação no Diário Eletrônico desta Corte e, em seguida, encaminhe o processo à Secretaria de Processamento e Julgamento – SPJ para que adote as medidas de baixa de responsabilidade, na forma consignada nesta decisão.

Após, os autos deverão ser remetidos ao DEAD para que proceda ao seu arquivamento, diante da ausência de outras providências a serem adotadas.





PROCESSO Nº: 06124/17 (PACED) 00904/00 (Processo originário) JURISDICIONADO: Centro de Medicina Tropical de Rondônia INTERESSADO: Fernando Antônio Barata Duarte ASSUNTO: Prestação de Contas – exercício de 1999 RELATOR: Conselheiro Presidente Edilson de Sousa Silva

DM-GP-TC 1163/2018-GP

MULTA. PAGAMENTO DE OBRIGAÇÃO. QUITAÇÃO. BAIXA DE RESPONSABILIDADE. POSTERIOR ARQUIVAMENTO. Comprovado nos autos o pagamento de obrigação oriunda de multa cominada por esta Corte, impõe-se dar quitação, com a consequente baixa de responsabilidade em nome do responsável. Após, os autos deverão ser remetidos ao arquivo, ante a ausência de outras providências a serem adotadas.

Os presentes autos consistem em procedimento de cumprimento de execução de decisão – PACED, oriundo de julgamento proferido por esta Corte de Contas no processo originário n. 00904/00, referente à análise de Prestação de Contas do Centro de Medicina Tropical de Rondônia – exercício 1999, que cominou multa em desfavor dos responsáveis, conforme item II do acórdão AC2-TC 44/2010.

Os autos vieram conclusos a esta Presidência para deliberação da Informação n. 0745/2018-DEAD, que dá conta do pagamento integral efetuado pelo senhor Fernando Antônio Barata Duarte referente à multa cominada em seu desfavor, cobrada mediante a CDA n. 20100200044607.

Na oportunidade, o DEAD informou também já ter havido o pagamento da multa cominada em desfavor do senhor George Luiz Sabag Skrobot, a qual se encontra quitada, conforme DM 36/2018-2ªCM.

Pois bem. Diante das informações prestadas nos autos, não resta outra medida senão a concessão de quitação.

Ante o exposto, concedo a quitação e, consequentemente, determino a baixa da responsabilidade ao Senhor Fernando Antônio Barata Duarte referente à multa cominada no item II do Acórdão AC2-TC 44/2010, nos termos do art. 34-A, do Regimento Interno e do art. 27, da Lei Complementar n. 154/1996.

Determino à Assistência Administrativa/GP que proceda à ciência desta decisão ao interessado mediante publicação no Diário Eletrônico desta Corte e, em seguida, encaminhe o processo à Secretaria de Processamento e Julgamento – SPJ para que adote as medidas de baixa de responsabilidade, na forma consignada nesta decisão.

Após, os autos deverão ser remetidos ao DEAD para que proceda ao seu arquivamento, diante da ausência de outras providências a serem adotadas.





PROCESSO N.: 02394/18 (Paced) 00279/15 (Processo Originário) JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de Costas Marques INTERESSADO: Francisco Gonçalves Neto e Francislei Gonçalves de Oliveira ASSUNTO: Renúncia de Receita – serventias extrajudiciais RELATOR: Conselheiro Presidente Edilson de Sousa Silva

DM-GP-TC 1165/2018-GP

PEDIDO DE PARCELAMENTO. MULTA. REQUERIMENTO FORMULADO APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO E INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA. COMPETÊNCIA DA CORTE EXAURIDA. INDEFERIMENTO. CIÊNCIA. DEMAIS PROVIDÊNCIAS.

1. No caso em análise, imperioso o indeferimento do pedido de parcelamento, tendo em vista que interposto após o trânsito em julgado do acórdão, cuja competência recai à Procuradoria do Estado junto a esta Corte, considerando já ter havido a inscrição em dívida ativa.

2. Após, cumpram-se as demais providências.

Tratam os autos de procedimento de cumprimento de execução de decisão – PACED, oriundo de julgamento proferido em sede de Renúncia de Receita – serventias extrajudiciais, envolvendo a Prefeitura Municipal de costas Marques, no processo originário n. 00279/15, que, por meio do Acórdão n. APL-TC 00160/18, cominou multa em desfavor dos senhores Francisco Gonçalves Neto e Francislei Gonçalves de Oliveira.

Os autos vieram conclusos a esta Presidência para deliberação quanto à informação n. 0748/2018-DEAD, por meio da qual o departamento ressaltou ter aportado, após o trânsito em julgado do acórdão, requerimento formulado pelos responsáveis em que solicitaram o parcelamento de valores a eles atribuídos, acostado sob o ID 647128.

Ressaltou, entretanto, que, compulsando os autos, verificou-se que o acórdão transitou em julgado em 20.6.2018 e, em razão disso foram geradas as Certidões de Responsabilização n.s 00979/2018 e 00980/2018,




bem como encaminhadas à Dívida Ativa sob os n.s 20180200025019 e 20180200025020.

Com esses esclarecimentos, encaminhou os autos para deliberação.

Pois bem. Conforme pontuado pelo DEAD, o pedido de parcelamento foi protocolado pelos responsáveis na data de 24.7.2018, isto é, após o trânsito em julgado do acórdão, que ocorreu em 20.6.2018.

E, com a alteração do art. 34 e o acréscimo do art. 34-A ao Regimento Interno (pela Resolução n. 247/2017/TCE-RO), a competência deste Tribunal para o exame de pedidos de parcelamento exaure-se com o trânsito em julgado, in verbis:

Art. 34. O Relator poderá conceder, nos termos de resolução, a quitação e o parcelamento do débito e da multa, conforme o caso, desde que requerido pelo responsável ou seu representante legal antes do trânsito em julgado. (Redação dada pela Resolução nº 247/2017/TCE-RO)

Art. 34-A O Presidente poderá conceder, nos termos de resolução, a quitação do débito e da multa, conforme o caso, desde que requerido pelo responsável ou seu representante legal depois do trânsito em julgado. (Acrescentado pela Resolução nº 247/2017/TCE-RO)

Dessa forma, atento à informação de já ter havido o lançamento em dívida ativa, imperioso reconhecer competir à Procuradoria do Estado junto a este Tribunal a análise quanto ao pedido de parcelamento, na forma do artigo 3º, § 1º da Resolução n. 231/2016/TCE-RO:

Art. 3º Os valores inscritos ou não em dívida ativa, ajuizados ou não, poderão ser parcelados na forma desta Resolução.

§ 1º Compete ao Tribunal de Contas, por meio do respectivo Conselheiro Relator, o exame dos pedidos de parcelamento realizado antes do trânsito em julgado, e à Procuradoria do Estado junto ao Tribunal de Contas o referido exame uma vez realizada a inscrição em dívida ativa. (destacou-se)

Diante do exposto, indefiro o pedido de parcelamento formulado pelos senhores Francisco Gonçalves Neto e Francislei Gonçalves de Oliveira, uma vez que, transitado em julgado o decisum por meio do qual foram cominadas as multas objeto do parcelamento requerido e realizada a inscrição em dívida ativa, a competência para análise recai à Procuradoria Geral do Estado junto a este Tribunal.

Determino, portanto, a remessa do processo ao Departamento de Acompanhamento de Decisões – DEAD para que dê ciência aos interessados quanto ao teor desta decisão, notificando-lhes que o parcelamento pode ser requerido junto à PGETC/RO. Deverá ainda o DEAD adotar as demais providências necessárias.

À Assistência Administrativa desta Presidência para que publique a presente decisão.





PROCESSO SEI N: 000591/2018 INTERESSADA: ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS - ESCON ASSUNTO: Pagamento referente a horas-aula – Curso Qualidade no Atendimento ao Público

DM-GP-TC 1166/2018-GP

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. PAGAMENTO. GRATIFICAÇÃO. ATIVIDADE DE DOCÊNCIA. AUTORIZAÇÃO.

1. A Resolução n. 206/ TCE-RO/2016 regula a gratificação por atividade de docência nesta Corte. 2. O desempenho [eventual] de atividade de instrutoria relativa à capacitação e ao aperfeiçoamento de agentes públicos do Tribunal de Contas do estado de Rondônia e de seus jurisdicionados implica o pagamento de gratificação, à luz da Resolução n. 206/16.

3. Pagamento de gratificação autorizado.

1. Trata-se de processo referente ao pagamento de horas- aula aos servidores Elton Parente de Oliveira e Rosane Serra Pereira, que atuaram como instrutores na ação educacional: Curso Qualidade no Atendimento ao Público, realizado entre nos dias 25 e 26.10.2018 e 27 e 28.11.2018.

2. Mediante o despacho n. 0048799/2018/ESCON, a Escola Superior de Contas apresentou quadro demonstrativo descrevendo o valor referente ao pagamento das horas-aula ministradas por cada instrutor.

3. Instada, a Controladoria de Análise e Acompanhamento da Despesa e dos Controles Internos - CAAD proferiu o Parecer n. 543/2018/CAAD (ID 0048825) concluindo que nada obsta quanto ao pagamento das horas-aula relativas a ação educacional em referência, devendo antes ser providenciado a emissão da nota de empenho, da ordem bancária, bem como elaboração da folha de pagamento.

4. O Cronograma e a Programação da ação educacional foram trazidos a lume pela ESCON (ID 0003026).

5. O valor da gratificação correspondente a quantidade de horas/aula ministrada fora calculada pela ESCon, conforme o quadro detalhado constante no ID 0048799, observando-se a qualificação de cada instrutor (mestre, especialista).

6. É o relatório.

7. DECIDO.

8. À luz da Resolução n. 206/16, que regula a gratificação por atividade de docência nesta Corte, constitui atividade de docência o desempenho eventual de instrutoria atrelada à capacitação e aperfeiçoamento de recursos humanos do Tribunal de Contas e de seus jurisdicionados.

9. Na hipótese, a ESCON demonstrou que os requisitos estampados na aludida Resolução restaram preenchidos, de sorte que se conclui que ser devido o pagamento em debate.

10. A uma, a atividade de docência aqui desenvolvida amolda-se ao conceito previsto no art. 2º da Resolução n. 206/16, qual seja, desempenho eventual de instrutoria atrelada à capacitação/aperfeiçoamento de pessoal deste Tribunal/jurisdicionado.

11. A duas, a instrutoria em comento não se insere nas atribuições permanentes, às rotinas de trabalho e/ou às competências regulamentares dos interessados, conforme preceitua o § 6º do art. 3º da Resolução n. 206/2016.

12. A três, os instrutores são servidores deste Tribunal, bem assim possuem nível de escolaridade e especialização pertinentes, consoante exige o art. 4º da Resolução n. 206/2016.

13. A quatro, o curso fora planejado e efetivamente realizado; é o que se extrai do cronograma, programação da ação educacional descortinado pela ESCON e da lista de presença dos participantes.




14. A cinco, a Controladoria de Análise e Acompanhamento da Despesa dos Controles Internos – CAAD, após exauriente análise, opinou não haver óbice ao pagamento, na forma do Parecer n. 543/2018.

15. À vista disso tudo, autorizo o pagamento de gratificação de horas-aula aos servidores Elton Parente de Oliveira e Rosane Serra Pereira, observando-se a quantidade de horas-aula ministradas por cada um, conforme detalhado pela ESCon no documento constante no ID 0048799, nos termos da Resolução n. 206/2016.

16. De resto, remeta-se o feito à Secretaria Geral de Administração, para que promova o pagamento de gratificação de que se cuida, observada a disponibilidade orçamentária e financeira; ao depois, arquive-se.

17. Determino à Assistência Administrativa desta Presidência que dê ciência do teor desta decisão aos interessados.

18. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

19. Gabinete da Presidência, 13 de dezembro de 2018



REPUBLICAÇÃO PROCESSO No: 4.986/18 INTERESSADO: JOÃO BATISTA DE ANDRADE JÚNIOR ASSUNTO: Ajuda de custo decorrente de despesas advindas de mudança de domicílio

DM-GP-TC 1.103/2018-GP (REPUBLICAÇÃO POR ERRO MATERIAL)

ADMINISTRATIVO. REQUERIMENTO DE SERVIDOR. AJUDA DE CUSTO. MUDANÇA DE DOMICÍLIO. NECESSIDADE DA ADMINISTRAÇÃO. PAGAMENTO. AUTORIZAÇÃO. 1. Mudança de domicílio do servidor por força de sua relotação, em atendimento a interesse da Administração. 2. À luz do artigo 73 da LC 68/92, tal situação enseja pagamento de ajuda de custo e, como as despesas foram suportadas pela requerente, é de proceder à devida indenização. 3. Pagamento autorizado. 4. Adoção das providências necessárias e posterior arquivamento dos autos.

Trata-se de processo administrativo instaurado em decorrência de requerimento formulado pelo servidor João Batista de Andrade Júnior, matrícula 541, Auditor de Controle Externo, por meio do qual requer a concessão de ajuda de custo em decorrência da sua relotação na Secretaria Regional de Controle Externo de Ariquemes, nos termos do artigo 73, da Lei Complementar n. 68/1992.

Instruiu o seu pedido com nota fiscal de serviço eletrônica, no importe de R$ 1.860,00.

A Secretaria de Gestão de Pessoas informou que a relotação do servidor decorreu da Portaria n. 335 de 25.04.2018, publicada no DOeTCE-RO n. 1.620, ano VIII, de 27.04.2018, e que a ajuda de custo se destina aos servidores que, por interesse da administração, passam a ter exercício e nova sede, com mudança permanente de domicílio (Instrução n. 319/2018-SEGESP, ID 0040229).

Assim, aportam os autos nesta Presidência para deliberação.

Em síntese, é o relatório. DECIDO.

Ao compulsar dos autos, verifica-se não haver óbice para o pagamento pleiteado.

O pedido diz respeito ao pagamento de ajuda de custo ao servidor João Batista de Andrade Júnior por valores gastos com sua mudança de domicílio, em razão de sua relotação.

De acordo com a Portaria n. 335/2018, o servidor foi lotado na Secretaria Regional de Controle Externo de Ariquemes, com efeitos a partir de 1.04.2018.

Neste sentido, a Lei Complementar nº 68/1992, em seu artigo 73, § 1º dispõe:

Art. 73. A ajuda de custo destina-se às despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passa a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente.

§ 1º Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.

Sob essa ótica, demonstrado a mudança de domicílio do servidor e levando em consideração o valor por ele despendido é se proceder ao devido ressarcimento.

Diante do exposto, decido:

I – AUTORIZAR o pagamento da ajuda de custo ao servidor João Batista de Andrade Júnior, no valor de R$ 1.860,00 (seiscentos e trinta reais), conforme a nota fiscal de serviço ID 0036470).

II- DETERMINAR à Secretaria-Geral de Administração que:

a) Adote as providências necessárias quanto ao respectivo pagamento, observada a disponibilidade orçamentária e financeira; e

b) Após, providencie o arquivamento dos autos, remetendo-se o feito à seção competente.

III – DETERMINAR que, previamente, a Assistência Administrativa desta Presidência dê ciência da decisão ao interessado.



Conselheiro Edilson de Sousa Silva Presidente

Portarias

PORTARIA

Portaria n. 860, de 13 de dezembro de 2018.

Declara vacância.

O CONSELHEIRO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o inciso VI, artigo 66 da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996,

Considerando o Processo SEI n. 005566/2018,




Resolve:

Art. 1º Declarar a VACÂNCIA do cargo de Técnico de Controle Externo, nível I, referência B, do Quadro Permanente de Pessoal do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, ocupado pelo servidor ERCILDO SOUZA ARAUJO, cadastro n. 474, nos termos do inciso II, artigo 40 da Lei Complementar n. 68/1992.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor a partir desta data.

(Assinado Eletronicamente) EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente

PORTARIA


Cede servidor.

O CONSELHEIRO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o inciso VI, artigo 66 da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996,


Resolve:

Art. 1º Ceder, sem ônus para o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, o servidor CARLOS SANTIAGO DE ALBUQUERQUE, Técnico de Controle Externo, cadastro n. 140, no período 1º.1 a 31.12.2019, à Secretaria Municipal de Administração do Município de Porto Velho - SEMAD.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

(Assinado Eletronicamente) EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente

Atos da Secretaria-Geral de Administração

Portarias

PORTARIA


Concede recesso remunerado.

O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS SUBSTITUTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com a Portaria n. 360 de 7.4.2016, publicada no DOeTCE-RO - n. 1149 ano VI de 16.5.2016, usando da competência que lhe confere o artigo 4º, inciso II da Portaria n. 348, de 5.5.2017, publicada no DOeTCE-RO - n. 1385 ano VII de 8.5.2017,


Resolve:

Art. 1º Conceder 23 (vinte e três) dias de recesso remunerado ao estagiário de nível médio IGOR MARTINS DOS ANJOS HERNANDES, cadastro n. 660295, nos termos do artigo 28, §1º, IV, da Resolução n. 258/TCE-RO/2017, para gozo no período de 7 a 29.1.2019.


(Assinado Eletronicamente) PAULO DE LIMA TAVARES Secretário de Gestão de Pessoas Substituto

PORTARIA


Desliga estagiário.



Resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 15.12.2018, o estagiário de nível superior RICARDO FRAZÃO DE LIMA, cadastro n. 770734, nos termos do artigo 29, III, da Resolução n. 258/TCE-RO/2017.



PORTARIA


Desliga estagiária.



Resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 22.12.2018, a estagiária de nível superior MAIARA REGILENE QUEIROZ DOS SANTOS RORIZ, cadastro n. 770668, nos termos do artigo 29, III, da Resolução n. 258/TCE-RO/2017.



PORTARIA








Resolve:

Art. 1º Conceder 15 (quinze) dias de recesso remunerado à estagiária de nível médio AMANDA DE SOUZA PEREIRA, cadastro n. 660285, nos termos do artigo 28, §1º, I, da Resolução n. 258/TCE-RO/2017, para gozo no período de 7 a 21.1.2019.



PORTARIA


Desliga estagiário.



Resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 16.12.2018, o estagiário de nível superior HERBERT RODRIGUES BARBOSA VAZQUES, cadastro n. 770680, nos termos do artigo 29, III, da Resolução n. 258/TCE-RO/2017.



PORTARIA


Dispensa estagiária.

O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS SUBSTITUTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com a Portaria n. 360 de 7.4.2016, publicada no DOeTCE-RO - n. 1149 ano VI de 16.5.2016, usando da competência que lhe confere o artigo 4º, inciso II da

Portaria n. 348, de 5.5.2017, publicada no DOeTCE-RO - n. 1385 ano VII de 8.5.2017,


Resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 20.12.2018, a estagiária de nível superior MARIA ODETE ALMEIDA BARBOSA, cadastro n. 770751, nos termos do artigo 29, III, da Resolução n. 258/TCE-RO/2017.



PORTARIA





Resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 20.12.2018, a estagiária de nível superior JÉSSICA KETLIN SOUSA MAGALHÃES, cadastro n. 770706, nos termos do artigo 29, III, da Resolução n. 258/TCE-RO/2017.



PORTARIA





Resolve:




Art. 1º Desligar, a partir de 19.12.2018, a estagiária de nível superior ANDREZA MACHADO DA COSTA SEGURO, cadastro n. 770708, nos termos do artigo 29, III, da Resolução n. 258/TCE-RO/2017.



PORTARIA





Resolve:

Art. 1º Conceder 15 (quinze) dias de recesso remunerado ao estagiário de nível superior JOSÉ ARTHUR DE SOUZA SALES, cadastro n. 770803, nos termos do artigo 28, §1º, I, da Resolução n. 258/TCE-RO/2017, para gozo no período de 4 a 18.2.2019.



PORTARIA





Resolve:

Art. 1º Conceder 15 (quinze) dias de recesso remunerado à estagiária de nível superior CLEIDIANE ESTER TIMM, cadastro n. 770784, nos termos do artigo 28, §1º, I, da Resolução n. 258/TCE-RO/2017, para gozo no período de 25.1 a 8.2.2019.



PORTARIA



O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS SUBSTITUTO DO TRIBUNAL DE CONTAS

DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com a Portaria n. 360 de 7.4.2016, publicada no DOeTCE-RO - n. 1149 ano VI de 16.5.2016, usando da competência que lhe confere o artigo 4º, inciso II da Portaria n. 348, de 5.5.2017, publicada no DOeTCE-RO - n. 1385 ano VII de 8.5.2017,


Resolve:

Art. 1º Conceder 15 (quinze) dias de recesso remunerado à estagiária de nível superior LARRUBIA BUSS DISCHER, cadastro n. 770724, nos termos do artigo 28, §1º, I, da Resolução n. 258/TCE-RO/2017, para gozo no período de 7 a 21.1.2019.



PORTARIA






Resolve:

Art. 1º Conceder 15 (quinze) dias de recesso remunerado à estagiária de nível médio BIANKA ROCHA DO NASCIMENTO, cadastro n. 660300, nos termos do artigo 28, §1º, I, da Resolução n. 258/TCE-RO/2017, para gozo no período de 7 a 21.1.2019.






PORTARIA






Resolve:

Art. 1º Conceder 15 (quinze) dias de recesso remunerado ao estagiário de nível superior ANTONY NELSON MELO, cadastro n. 770779, nos termos do artigo 28, §1º, I, da Resolução n. 258/TCE-RO/2017, para gozo no período de 7 a 21.1.2019.



PORTARIA






Resolve:

Art. 1º Conceder 15 (quinze) dias de recesso remunerado à estagiária de nível superior DHANDARA FRANÇA HOTONG SIQUEIRA, cadastro n. 770737, nos termos do artigo 28, §1º, I, da Resolução n. 258/TCE-RO/2017, para gozo no período de 7 a 21.1.2019.



PORTARIA






Resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 20.12.2018, a estagiária de nível superior INGRID NICOLE MACIEL FERREIRA, cadastro n. 770730, nos termos do artigo 29, III, da Resolução n. 258/TCE-RO/2017.



PORTARIA





Considerando o processo SEI n. 006006/2018,

Resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 20.12.2018, a estagiária de nível superior BIANCA PRESTES DE SÁ, cadastro n. 770705, nos termos do artigo 29, III, da Resolução n. 258/TCE-RO/2017.



PORTARIA









Resolve:

Art. 1º Conceder 15 (quinze) dias de recesso remunerado à estagiária de nível superior FERNANDA DOS SANTOS CRISPIM, cadastro n. 770793, nos termos do artigo 28, §1º, I, da Resolução n. 258/TCE-RO/2017, para gozo no período de 7 a 21.1.2019.



PORTARIA


Disponibiliza servidor.

A SECRETÁRIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso III, da Portaria n. 83, de 25.1.2016, publicada no DOeTCE-RO n. 1077 - ano VI, de 26.1.2016,


Resolve:

Art. 1º Disponibilizar o servidor JAILTON DELOGO DE JESUS, Auditor de Controle Externo, cadastro n. 477, todas as terças e quintas-feiras, no período de 1º.1 a 31.12.2019, à Prefeitura do Município de Porto Velho, a fim de dar continuidade ao trabalho que vem desenvolvendo na Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transporte – SEMTRAN.


(Assinado Eletronicamente) JOANILCE DA SILVA BANDEIRA DE OLIVEIRA Secretária-Geral de Administração

PORTARIA


Designa substituto.

A SECRETÁRIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso III, da Portaria n. 83, de 25.1.2016, publicada no DOeTCE-RO n. 1077 - ano VI, de 26.1.2016,


Resolve:

Art. 1º Designar o servidor PAULO DE LIMA TAVARES, Agente Administrativo, cadastro n. 222, ocupante do cargo em comissão de Assessor III, para, no período de 10 a 14.12.2018, substituir a servidora CAMILA DA SILVA CRISTÓVAM, Técnica de Controle Externo, cadastro n. 370, no cargo em comissão de Secretário de Gestão de Pessoas, nível TC/CDS-6, em virtude de licença médica da titular, nos termos do inciso III, artigo 16 da Lei Complementar n. 68/1992.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 10.12.2018.

(Assinado Eletronicamente) JOANILCE DA SILVA BANDEIRA DE OLIVEIRA Secretária-Geral de Administração

Avisos

APLICAÇÃO DE PENALIDADE

TERMO DE PENALIDADE Nº 34/2018 PROCESSO SEI: nº 1587/2018 CONTRATO: n° 53/2017/TCE-RO CONTRATANTE: TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA – TCE-RO CONTRATADO: J. E. DE SOUZA JÚNIOR - ME., inscrita no CNPJ/MF sob o n° 22.615.982/0001-69, localizada na Rua Jamary, 1634, Sala A, Olaria, CEP: 76.801-314, na cidade de Porto Velho/RO.

1 – Falta imputada:

Atraso injustificado de 85 (oitenta e cinco) dias para o adimplemento total do pacto.

2 – Decisão Administrativa:

“MULTA moratória, no importe de R$ 512,03 (quinhentos e doze reais e três centavos), correspondente a 10% (dez por cento) sobre o valor do contrato, retido cautelarmente, com base na alínea “a”, do inciso II, do item 12.1 do Contrato n° 53/2017/TCE-RO, c/c o art. 12, II da Resolução n° 141/2013/TCE-RO.”

3 – Autoridade Julgadora:

Secretária Geral de Administração-TCE/RO, em conformidade com as disposições da Resolução nº 141/2013/TCE-RO (art. 12) e Portaria nº 83, de 25 de janeiro de 2016, publicada no DOeTCE-RO – nº 1077, ano VI, de 26.01.2016.

4 – Trânsito em julgado: 13.11.2018.

5 – Observação:

A penalidade aplicada à empresa constará no Cadastro de Fornecedores do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, conforme parágrafo único do art. 12 da Resolução n° 141/2013/TCE-RO.


(assinado eletronicamente) CLEICE DE PONTES BERNARDO Secretária Executiva de Licitações e Contratos

AVISOS ADMINISTRATIVOS




RESULTADO DE LICITAÇÃO

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 43/2018/TCE-RO

O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, torna público o resultado e homologação do certame em epígrafe, Processo SEI n. 000089/2018, cujo objeto consiste no fornecimento de materiais para copa, mediante sistema de registro de preços, para atender às necessidades do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, conforme características, especificações e condições estabelecidas no Edital do Pregão Eletrônico n. 43/2018/TCE-RO e seus anexos. O certame, do tipo menor preço, sagrando-se vencedoras as empresas: Item 01 – G. Regional Comércio Serviços e Representações Comerciais EIRELII, CNPJ nº 27.048.093/0001-80, ao total de R$ 29.800,00 (vinte e nove mil e oitocentos reais); Item 02 – G. Road Comércio e Serviços LTDA, CNPJ nº 05.555.440/0001-29, ao total de R$ 14.874,00 (quatorze mil oitocentos e setenta e quatro reais); Item 03 – FRACASSADO; Itens 04 e 05 – P.H. de Oliveira Ferreira, CNPJ nº 29.331.151/0001-04, ao total de R$ 1.917,12 (hum mil novecentos e dezessete reais e doze centavos) e R$ 409,68 (quatrocentos e nove reais e sessenta e oito centavos) respectivamente.

Porto Velho - RO, 14 de dezembro de 2018.

JOANILCE DA SILVA BANDEIRA DE OLIVEIRA Secretária Geral de Administração

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DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO · Planejamento e Coordenação Geral – SEPLAN, com a interveniência do Departamento de Obras e Serviços Públicos – DEOSP (atual DER/RO), e a empresa