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ANO XLVII – VITÓRIA – ES, TERÇA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE 2013 – 7422 – 68 PÁGINAS DPL - Editoração, Composição, Diagramação e Arte-Final. Reprografia: Impressão 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA MESA DIRETORA THEODORICO FERRAÇO - DEM Presidente SOLANGE LUBE - PMDB 1ª Secretária ROBERTO CARLOS - PT 2º Secretário LUIZ DURÃO - PDT 1º Vice-Presidente SANDRO LOCUTOR - PPS 3º Secretário GLAUBER COELHO - PSB 2º Vice-Presidente JANETE DE SÁ - PMN 4ª Secretária GABINETE DAS LIDERANÇAS DEM - Atayde Armani PMDB - Luzia Toledo PT - Claudio Vereza PR - Gilsinho Lopes PSDB - Marcos Mansur PDT - Da Vitoria PSB - Freitas PRP - Dary Pagung PTN - Jamir Malini PMN - Janete de Sá PV – Gildevan Fernandes PTB - José Carlos Elias PP - Cacau Lorenzoni PPS – Sandro Locutor ELCIO ALVARES Líder do Governo ATAYDE ARMANI (DEM) Vice-Líder do Governo REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA DEM ATAYDE ARMANI, ELCIO ALVARES E THEODORICO FERRAÇO. PMDB LUZIA TOLEDO, PAULO ROBERTO, DOUTOR HÉRCULES, MARCELO SANTOS, ESMAEL DE ALMEIDA, SOLANGE LUBE E JOSÉ ESMERALDO. PT CLAUDIO VEREZA, GENIVALDO LIEVORE, LÚCIA DORNELLAS, RODRIGO COELHO E ROBERTO CARLOS. PR GILSINHO LOPES. PSB FREITAS E GLAUBER COELHO. PDT EUCLÉRIO SAMPAIO, DA VITORIA, APARECIDA DENADAI E LUIZ DURÃO. PSDB MARCOS MANSUR. PV GILDEVAN FERNANDES. PRP DARY PAGUNG. PTB JOSÉ CARLOS ELIAS. PMN JANETE DE SÁ. PP CACAU LORENZONI. PTN JAMIR MALINI. PPS SANDRO LOCUTOR. Esta edição está disponível no site: www.al.es.gov.br Endereço: Avenida Américo Buaiz – Quadra RC4-B 03 - Enseada do Suá - CEP: 29050-950 Editoração: Simone Silvares Itala Rizk – (027) 3382-3665 – (027) 3382-3666 e-mail: [email protected] DIÁRIO OFICIAL PODER LEGISLATIVO

DIÁRIO OFICIAL PODER LEGISLATIVO · § 1º A escala de serviço extra, a que se refere o caput deste artigo, será organizada e fixada pelos comandantes da Polícia Militar e do

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ANO XLVII – VITÓRIA – ES, TERÇA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE 2013 – 7422 – 68 PÁGINAS

DPL - Editoração, Composição, Diagramação e Arte-Final. Reprografia: Impressão

3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA

MESA DIRETORA

THEODORICO FERRAÇO - DEM Presidente

SOLANGE LUBE - PMDB 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS - PT 2º Secretário

LUIZ DURÃO - PDT 1º Vice-Presidente

SANDRO LOCUTOR - PPS 3º Secretário

GLAUBER COELHO - PSB 2º Vice-Presidente

JANETE DE SÁ - PMN 4ª Secretária

GABINETE DAS LIDERANÇAS DEM - Atayde Armani PMDB - Luzia Toledo PT - Claudio Vereza PR - Gilsinho Lopes PSDB - Marcos Mansur PDT - Da Vitoria PSB - Freitas PRP - Dary Pagung PTN - Jamir Malini PMN - Janete de Sá PV – Gildevan Fernandes PTB - José Carlos Elias PP - Cacau Lorenzoni PPS – Sandro Locutor

ELCIO ALVARES Líder do Governo

ATAYDE ARMANI (DEM) Vice-Líder do Governo

REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA DEM ATAYDE ARMANI, ELCIO ALVARES E THEODORICO FERRAÇO. PMDB LUZIA TOLEDO, PAULO ROBERTO, DOUTOR HÉRCULES, MARCELO SANTOS, ESMAEL DE ALMEIDA, SOLANGE LUBE E

JOSÉ ESMERALDO. PT CLAUDIO VEREZA, GENIVALDO LIEVORE, LÚCIA DORNELLAS, RODRIGO COELHO E ROBERTO CARLOS. PR GILSINHO LOPES. PSB FREITAS E GLAUBER COELHO. PDT EUCLÉRIO SAMPAIO, DA VITORIA, APARECIDA DENADAI E LUIZ DURÃO. PSDB MARCOS MANSUR. PV GILDEVAN FERNANDES. PRP DARY PAGUNG. PTB JOSÉ CARLOS ELIAS. PMN JANETE DE SÁ. PP CACAU LORENZONI. PTN JAMIR MALINI. PPS SANDRO LOCUTOR.

Esta edição está disponível no site: www.al.es.gov.br Endereço: Avenida Américo Buaiz – Quadra RC4-B 03 - Enseada do Suá - CEP: 29050-950

Editoração: Simone Silvares Itala Rizk – (027) 3382-3665 – (027) 3382-3666 e-mail: [email protected]

DIÁRIO OFICIAL PODER LEGISLATIVO

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DIÁRIO OFICIAL PODER LEGISLATIVO

COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO Presidente: Elcio Alvares Vice-Presidente: Claudio Vereza Efetivos: Luzia Toledo, José Carlos Elias, Da Vitória, Marcelo Santos e Sandro Locutor. Suplentes: Atayde Armani, Gilsinho Lopes, Lúcia Dornelas, Gildevan Fernandes, Jamir Malini e Janete de Sá.

COMISSÃO DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE Presidente: Gildevan Fernandes Vice-Presidente: Cacau Lorenzoni Efetivos: Jamir Malini, Esmael de Almeida e Glauber Coelho. Suplentes: Dary Pagung, Marcos Mansur, Esmael de Almeida, Genivaldo Lievore e Luzia Toledo. COMISSÃO DE CULTURA E COMUNICAÇÃO SOCIAL Presidente: Luzia Toledo Vice-Presidente: Claudio Vereza Efetivos: Jamir Malini. Suplentes: Dary Pagung, Da Vitória e Luiz Durão. COMISSÃO DE EDUCAÇÃO Presidente: Da Vitória Vice-Presidente: Gilsinho Lopes Efetivos: José Esmeraldo, Rodrigo Coelho e Marcos Mansur. Suplentes: Atayde Armani, Cacau Lorenzoni, Genivaldo Lievore, Janete de Sá e Euclério Sampaio. COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS Presidente: Genivaldo Lievore Vice-Presidente: Efetivos: José Carlos Elias, Gildevan Fernandes e Claudio Vereza. Suplentes: Marcelo Santos, Marcos Mansur, Gilsinho Lopes e Janete de Sá. COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO Presidente: Doutor Hercules Vice-Presidente: Janete de Sá Efetivos: Gildevan Fernandes, Glauber Coelho e Rodrigo Coelho. Suplentes: Luzia Toledo, Genivaldo Lievore, José Esmeraldo e José Carlos Elias. COMISSÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Presidente: Rodrigo Coelho Vice-Presidente: Paulo Roberto Efetivos: Aparecida Denadai. Suplentes: Claudio Vereza, Luiz Durão e Doutor Hércules. COMISSÃO DE AGRICULTURA, DE SILVICULTURA, DE AQUICULTURA E PESCA, DE ABASTECIMENTO E DE REFORMA AGRÁRIA Presidente: Atayde Armani Vice-Presidente: Glauber Coelho Efetivos: Cacau Lorenzoni, Marcos Mansur e Rodrigo Coelho.

Suplentes: Dary Pagung, Jamir Malini, Gildevan Fernandes, José Carlos Elias e Genivaldo Lievore. COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS Presidente: Dary Pagung Vice-Presidente: Atayde Armani Efetivos: Luzia Toledo, José Esmeraldo, Euclério Sampaio, Lúcia Dornelas, Paulo Roberto e Paulo Roberto. Suplentes: Jamir Malini, Sandro Locutor, Gilsinho Lopes, Da Vitória, Rodrigo Coelho e Glauber Coelho. COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Presidente: Sandro Locutor Vice-Presidente: Gilsinho Lopes Efetivos: Doutor Hercules. Suplentes: Esmael de Almeida, Jamir Malini e José Esmeraldo. COMISSÃO DE SEGURANÇA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO Presidente: Gilsinho Lopes Vice-Presidente: Euclério Sampaio Efetivos: José Esmeraldo, Luiz Durão e Sandro Locutor. Suplentes: Da Vitória, Dary Pagung, Gildevan Fernandes, Jamir Malini e Cacau Lorenzoni. COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO Presidente: Lúcia Dornelas Vice-Presidente: Genivaldo Lievore Efetivos: Paulo Roberto. Suplentes: Dary Pagung, Marcelo Santos e Cacau Lorenzoni.

COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO, INCLUSÃO DIGITAL, BIOSSEGURANÇA, QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS Presidente: José Carlos Elias Vice-Presidente: Marcelo Santos Efetivos: Paulo Roberto Suplentes: Marcos Mansur, Sandro Locutor e Luzia Toledo.

COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA, DE DESENVOLVIMENTO URBANO E REGIONAL, DE MOBILIDADE URBANA E DE LOGÍSTICA Presidente: Marcelo Santos Vice-Presidente: Atayde Armani Efetivos: Jamir Malini, Gilsinho Lopes e Euclério Sampaio. Suplentes: José Esmeraldo, Genivaldo Lievore, Dary Pagung, Luiz Durão e Sandro Locutor. COMISSÃO DE POLÍTICA SOBRE DROGAS Presidente: Janete de Sá Vice-Presidente: Genivaldo Lievore Efetivos: Marcos Mansur. Suplentes: Marcelo Santos e Cacau Lorenzoni.

DEPUTADO CORREGEDOR: JOSÉ CARLOS ELIAS

DEPUTADO OUVIDOR: JOSÉ ESMERALDO

LIGUE OUVIDORIA: 3382-3846 / 3382-3845 / 0800-2839955 e-mail: [email protected]

Publicação Autorizada pág. 1 a 9 Atos do Presidente Atos Legislativos pág.10 a 24 Atos Administrativos pág. 24 a 30 Atas das Sessões e das Reuniões das Comissões Parlamentares pág. 31 a 64 Suplementos

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 1

PUBLICAÇÃO AUTORIZADA

PODER LEGISLATIVO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO GABINETE DO DEPUTADO JOSÉ ESMERALDO

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº

108/2013

Concede Título de Cidadania Espírito-Santense ao Sra. MONICA LIZANDRA SOARES LIQUI.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art. 1 Fica concedido ao Sra. Monica Lizandra Soares Liqui o Título de Cidadão Espírito-Santense.

Art. 2º Esta Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário. SALA DAS SESSÕES, em 05 de dezembro de 2013.

JOSÉ ESMERALDO Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

Monica Lizandra Soares Liqui nascida no Rio de Janeiro no ano de 1974, residente no Espirito Santo ha 29 anos, casada com Paulo Sérgio Liqui, mão de Gabriel com 12 anos de idade, formada em pedagogia, líder comunitária da região de Santa Mônica, onde exerce um brilhante trabalho em favor de sua comunidade, buscando melhorias para a qualidade de vida de todos. Assessora Parlamentar na Câmara de Vila Velha há muitos, atualmente exerce o cargo de Chefe de Gabinete do Vereador Rogério Cardoso. Por tudo aqui exposto e pela relevância dos trabalhos prestados pelo Sra. Monica Lizandra Soares Liqui é que se justifica a concessão do Título de Cidadão Espírito-Santense que se

objetiva conceder através deste Projeto de Decreto Legislativo.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO GABINETE DO DEPUTADO DA VITÓRIA

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº

109/2013

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense a Moises Camargo Cunha.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Moises Camargo Cunha.

Art. 2º Esta Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

SALA DAS SESSÕES, em 04 de dezembro de 2013.

DA VITÓRIA

Deputado Estadual PDT

JUSTIFICATIVA

O homenageado Sr. Moises Camargo Cunha, filho de Waldemar Cunha e Iva Camargo Cunha, nasceu em Terra Boa, Paraná no ano de 1963. A cidade de Colatina, foi escolhida como lugar ideal e fantástico para viver e criar sua família, desde 2011. Casado com Maria do Carmo Nicali Cunha, com quem teve um casal de filhos, Jamily Rafaela Nicali Cunha e Diego Raphael Nicale Cunha, o homenageado implantou no município o Shopping Moda Brasil, onde é Diretor Comercial, contribuindo para o desenvolvimento no pólo industrial de vestuário na região.

Portanto, agraciar o Senhor Moises Camargo Cunha com a concessão do honroso título é medida oportuna e merecida, e para que nossa proposição se concretize, esperamos apoio e aprovação dos Senhores Deputados.

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2 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

PODER EXECUTIVO

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO GABINETE DO GOVERNADOR

Vitória, 04 de dezembro de 2013. MENSAGEM Nº 325/2013 Exmº Senhor Presidente da Assembleia Legislativa: Deputado Theodorico de Assis Ferraço

Encaminho à apreciação dessa Casa de Leis o anexo projeto de lei complementar, que tem por objetivo alterar as Leis Complementares nº 112/98, nº 420/2007e dar outras providências.

O projeto contempla a alteração das Tabelas

de Subsídio dos Oficias Superiores, Intermediários e Subalternos da Policia Militar do Estado Espírito Santo - PMES e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo-CBMES, bem como a alteração do modelo de concessão da Gratificação de Serviço Extra.

Esta iniciativa constitui uma tarefa

eminentemente relevante, que contribuirá com o compromisso do governo de construir um poder público estadual moderno, eficaz e eficiente, para

completar as condições sistêmicas de competitividade, desenvolvimento sustentável e inclusão social.

As alterações das Tabelas de Subsídio na

forma pretendida no Projeto de Lei Complementar acarretará um custo de R$ 10.564.606,98 para o ano de 2013, de R$ 47.082.879,53 para o ano de 2014 e de R$ 56.781.193,97 para o ano de 2015.

Em observação às normas da Lei de

Responsabilidade Fiscal encaminho, anexo, Declaração de Atendimento ao Limite de Pessoal definido pela LRF, corroborado pelo Relatório de Gestão Fiscal - Demonstrativo da Despesa com Pessoal - Orçamento Fiscal e da Seguridade Social - Janeiro/2012 a Dezembro/2012.

Pelo exposto, e na certeza de que essa Casa

de Leis ao apreciar o teor do projeto, anexo, e as razões que o justificam, apoiará e aprovará esta iniciativa, por reconhecer o interesse público que ela traduz.

Atenciosamente

JOSÉ RENATO CASAGRANDE Governador do Estado

REPERCUSSÃO DO PROJETO DE LEI QUE ALTERA A TABELA DE SUBSÍDIO DOS OFICIAIS SUPERIORES E INTERMEDIÁRIOS DA PMES E DO CBMES

ESPECIFICAÇÃO 2013 (out a dez)

2014 (Anual)

2015 (Anual)

ALTERAÇÃO DA TABELA DE SUBSÍDIO DOS OFICIAIS SUPERIORES, INTERMEDIÁRIOS E SUBALTERNOS DA PMES E DO CBMES 10.564.606,98 47.082.879,53 56.781.193,97

Previsão de Aumento da Despesa de Pessoal 10.564.606,98 47.082.879,53 56.781.193,97

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 073/2013

Altera dispositivos das Leis Complementares n° 112, 12 de janeiro de 1998 e 420, de 29 de novembro de 2007 e dá outras providências.

Art. 1º O art. 5º da Lei Complementar nº 112 de 12/01/1998 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art.5º A Gratificação de Serviço Extra (GSE) será

correspondente ao percentual de 25% (vinte e cinco por cento), incidente sobre o valor do soldo do posto ou graduação, por escala de serviço cumprida.

§ 1º A percepção acumulada do percentual, de que trata o caput deste artigo, será limitada a 75% (setenta e cinco por cento) para os para os Oficiais Superiores, Intermediários e Subalternos, tal como definido nos termos

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 3

do art. 13 da Lei nº 3.196 de 09/01/1978.

§ 2º A percepção acumulada do percentual, de que trata o caput deste artigo, será limitada a 50% (cinquenta por cento) para os Oficiais Superiores e Intermediários, tal como definido nos termos do art. 13 da Lei nº 3.196 de 09/01/1978, a partir de 1º de junho de 2015.” (NR)

Art. 2º O art. 2º da Lei Complementar nº 420

de 29/11/2007 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º O serviço extraordinário, a que se refere o § 2º do artigo 1º desta Lei Complementar, dependerá da efetiva prestação de serviço, em atividade fim de polícia e de bombeiro militar, condicionado à escala prévia de serviço extra, não podendo exceder a 24 (vinte e quatro) horas mensais.

§ 1º A escala de serviço extra, a que se refere o caput deste artigo, será organizada e fixada pelos comandantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, em jornadas mínimas de 6 (seis) horas, observando a necessidade efetiva de serviço extra e as limitações impostas pelos parágrafos 4º e 5º deste artigo, na forma do regulamento. (...) § 4º O serviço extraordinário, de que trata o caput deste artigo, será limitado a 18 (dezoito) horas mensais para os Oficiais Superiores, Intermediários e Subalternos, tal como definido nos termos do art. 13 da Lei nº 3.196 de 09/01/1978, a partir 1º de outubro de 2013.

§ 5º O serviço extraordinário, de que trata o caput deste artigo, será limitado a 12 (doze) horas mensais para os Oficiais Superiores e Intermediários, tal como definido nos termos do art. 13 da Lei nº 3.196 de 09/01/1978, a partir de 1º de junho de 2015.

Art. 3º O art. 4º da Lei Complementar nº 420 de 29/11/2007 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 4º A carreira militar organizada em níveis hierárquicos, remunerada por subsídio, será estruturada em 17 (dezessete) referências. Parágrafo único. A estrutura de que trata o caput deste artigo será de 16(dezesseis) referências a partir de 1º de junho de 2014 e de 15(quinze) referências a partir de 1º de junho de 2015, para os Oficiais Superiores, Intermediários e Subalternos.”(NR)

Art. 4º O art. 17 da Lei Complementar nº

420 de 29/11/2007 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 17 O militar da ativa, que exercer a opção na forma do artigo 16 desta Lei Complementar, será enquadrado na referência da tabela de subsídio, observando o tempo de serviço prestado, na condição de militar do Estado do Espírito Santo, mantendo-se o posto ou graduação em que se encontra na data de opção, respeitando o estabelecido no Anexo IV. (...) § 9º Para os Oficiais Superiores, Intermediários e Subalternos será aplicado o disposto no § 3º deste artigo, tendo como base de cálculo do seu provento o valor do subsídio do posto e na referência 16 (dezesseis) da tabela de subsídio, a partir de 1º de junho de 2014 e na referência 15 (quinze),a partir de 1º de junho de 2015. ”(NR)

Art. 5º O art. 18 da Lei Complementar nº

420 de 29/11/2007 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 18 Aplicam-se as normas desta Lei Complementar, no que couber, aos militares, transferidos à inatividade, assim como aos pensionistas dependentes de ex-militares em idêntica condição, ocorrendo o enquadramento na tabela de subsídio, nas referências, conforme o Anexo IV, e no posto ou

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4 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

graduação, cujo soldo serviu de base para cálculo do provento. (...) § 6º Para os Oficiais Superiores, Intermediários e Subalternos será aplicado o disposto no § 2º deste artigo com o enquadramento na referência 16 (dezesseis) da tabela de subsídio, a partir de 1º de junho de 2014 e na referência 15, a partir de 1º de junho de 2015.”(NR)

Art. 6º Os Oficiais Superiores,

Intermediários e Subalternos já optantes pela modalidade de remuneração por subsídio, enquadrados na referência 17 da Tabela de Subsídio serão posicionados na última referência da tabela, a que se refere o Anexo II desta Lei Complementar a partir de 1° de junho de 2014.

Art. 7º Os Oficiais Superiores,

Intermediários e Subalternos já optantes pela modalidade de remuneração por subsídio, enquadrados na referência 16 da Tabela de Subsídio serão posicionados na última referência da tabela, a que se refere o Anexo III desta Lei Complementar a partir de 1° de junho de 2015.

Art. 8º Fica alterado o Anexo IV da Lei

Complementar n°420 de 29/11/2007, que passa a vigorar nos termos do Anexo IV desta Lei Complementar.

Art. 9º Os subsídios dos militares estaduais, fixados nas tabelas constantes dos Anexos desta Lei Complementar, serão alterados por lei ordinária.

§ 1º A tabela de subsídio dos militares, de que trata o caput deste artigo, será a constante do Anexo I desta Lei Complementar, para vigorar a partir de 1º/10/2013. § 2º A tabela de subsídio dos militares, de que trata o caput deste artigo, será a constante do Anexo II desta Lei Complementar, para vigorar a partir de 1º/06/2014. § 3º A tabela de subsídio dos militares, de que trata o caput deste artigo, será a constante do Anexo III desta Lei Complementar, para vigorar a partir de 1º/06/2015.

Art. 10. As despesas decorrentes da aplicação desta Lei Complementar correrão por conta das dotações orçamentárias contidas na Lei n° 9.979, de 15.01.2013, destinadas a esse fim e serão suplementadas, se necessário.

Art. 11. Esta Lei Complementar entra em

vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 1°/10/2013.

Parágrafo único. A retroatividade de que

trata o caput deste artigo não se aplica ao § 1º do art. 5º da Lei Complementar nº 112 de 12/01/1998, alterado pelo art. 1º desta Lei Complementar.

ANEXO I, a que se refere ao § 1º do artigo 9°

Tabela de Subsídio com vigência a partir de 1° de outubro de 2013

CARGA HORÁRIA: 40 HS - VALORES EM R$ out/13

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17CORONEL 11.750,80 11.985,81 12.225,53 12.470,04 12.719,44 12.973,83 13.233,31 13.497,97 13.767,93 14.043,29 14.324,16 14.610,64 14.902,85 15.200,91 15.504,93 15.815,03 16.605,78

TEN CORONEL 10.682,54 10.896,20 11.114,12 11.336,40 11.563,13 11.794,39 12.030,28 12.270,89 12.516,30 12.766,63 13.021,96 13.282,40 13.548,05 13.819,01 14.095,39 14.377,30 15.096,16MAJOR 8.902,12 9.080,16 9.261,77 9.447,00 9.635,94 9.828,66 10.025,23 10.225,74 10.430,25 10.638,86 10.851,64 11.068,67 11.290,04 11.515,84 11.746,16 11.981,08 12.580,14

CAPITÃO 7.237,49 7.382,24 7.529,89 7.680,49 7.834,10 7.990,78 8.150,59 8.313,61 8.479,88 8.649,48 8.822,47 8.998,91 9.178,89 9.362,47 9.549,72 9.740,71 10.227,751º TENENTE 6.229,33 6.353,92 6.481,00 6.610,62 6.742,83 6.877,69 7.015,24 7.155,55 7.298,66 7.444,63 7.593,52 7.745,39 7.900,30 8.058,31 8.219,47 8.383,86 8.803,062º TENENTE 5.804,61 5.920,70 6.039,11 6.159,89 6.283,09 6.408,75 6.536,93 6.667,67 6.801,02 6.937,04 7.075,78 7.217,30 7.361,64 7.508,88 7.659,05 7.812,24 8.202,85ASPIRANTE 4.955,16 5.054,26 5.155,35 5.258,45 5.363,62 5.470,89 5.580,31 5.691,92 5.805,76 5.921,87 6.040,31 6.161,12 6.284,34 6.410,02 6.538,23 6.668,99 7.002,44

SUBTENENTE 4.448,56 4.537,54 4.628,29 4.720,85 4.815,27 4.911,58 5.009,81 5.110,00 5.212,20 5.316,45 5.422,78 5.531,23 5.641,86 5.754,69 5.869,79 6.163,28 6.471,441º SARGENTO 4.186,89 4.270,62 4.356,04 4.443,16 4.532,02 4.622,66 4.715,11 4.809,42 4.905,60 5.003,72 5.103,79 5.205,87 5.309,98 5.416,18 5.524,51 5.800,73 6.090,772º SARGENTO 3.794,37 3.870,26 3.947,67 4.026,62 4.107,15 4.189,29 4.273,08 4.358,54 4.445,71 4.534,63 4.625,32 4.717,83 4.812,18 4.908,43 5.006,59 5.256,92 5.519,773º SARGENTO 3.401,85 3.469,89 3.539,29 3.610,07 3.682,27 3.755,92 3.831,04 3.907,66 3.985,81 4.065,53 4.146,84 4.229,78 4.314,37 4.400,66 4.488,67 4.713,10 4.948,76

CABO 2.747,65 2.802,60 2.858,65 2.915,82 2.974,14 3.033,62 3.094,30 3.156,18 3.219,31 3.283,69 3.349,36 3.416,35 3.484,68 3.554,37 3.625,46 3.806,73 3.997,07SOLDADO 2.185,02 2.228,72 2.273,29 2.318,76 2.365,13 2.412,44 2.460,68 2.509,90 2.560,10 2.611,30 2.663,52 2.716,79 2.771,13 2.826,55 2.883,08 3.027,24 3.178,60

ALUNO SOLDADO 1.112,14ALUNO OFICIAL 1º 2.355,12ALUNO OFICIAL 2º 2.878,49ALUNO OFICIAL 3º 3.140,17

CATEGORIAREFERÊNCIAS

1ª TABELA DE SUBSÍDIO DA PM E CBM - VIGÊNCIA: OUT/2013

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 5

ANEXO II, a que se refere ao § 2º do artigo 9°

Tabela de Subsídio com vigência a partir de 1° de junho de 2014

CARGA HORÁRIA: 40 HS - VALORES EM R$ jun/14

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17CORONEL 12.338,34 12.585,10 12.836,81 13.093,54 13.355,41 13.622,52 13.894,97 14.172,87 14.456,33 14.745,46 15.040,37 15.341,17 15.648,00 15.960,96 16.280,18 16.605,78

TEN CORONEL 11.216,67 11.441,00 11.669,83 11.903,22 12.141,29 12.384,11 12.631,79 12.884,43 13.142,12 13.404,96 13.673,06 13.946,52 14.225,45 14.509,96 14.800,16 15.096,16MAJOR 9.347,23 9.534,17 9.724,85 9.919,35 10.117,74 10.320,09 10.526,50 10.737,02 10.951,77 11.170,80 11.394,22 11.622,10 11.854,54 12.091,63 12.333,47 12.580,14

CAPITÃO 7.599,37 7.751,36 7.906,38 8.064,51 8.225,80 8.390,32 8.558,12 8.729,29 8.903,87 9.081,95 9.263,59 9.448,86 9.637,84 9.830,59 10.027,21 10.227,751º TENENTE 6.540,80 6.671,62 6.805,05 6.941,15 7.079,97 7.221,57 7.366,00 7.513,32 7.663,59 7.816,86 7.973,20 8.132,66 8.295,32 8.461,22 8.630,45 8.803,062º TENENTE 6.094,84 6.216,73 6.341,07 6.467,89 6.597,25 6.729,19 6.863,78 7.001,05 7.141,07 7.283,89 7.429,57 7.578,16 7.729,73 7.884,32 8.042,01 8.202,85ASPIRANTE 5.202,92 5.306,97 5.413,11 5.521,38 5.631,80 5.744,44 5.859,33 5.976,51 6.096,04 6.217,97 6.342,32 6.469,17 6.598,55 6.730,53 6.865,14 7.002,44

SUBTENENTE 4.448,56 4.537,54 4.628,29 4.720,85 4.815,27 4.911,58 5.009,81 5.110,00 5.212,20 5.316,45 5.422,78 5.531,23 5.641,86 5.754,69 5.869,79 6.163,28 6.471,441º SARGENTO 4.186,89 4.270,62 4.356,04 4.443,16 4.532,02 4.622,66 4.715,11 4.809,42 4.905,60 5.003,72 5.103,79 5.205,87 5.309,98 5.416,18 5.524,51 5.800,73 6.090,772º SARGENTO 3.794,37 3.870,26 3.947,67 4.026,62 4.107,15 4.189,29 4.273,08 4.358,54 4.445,71 4.534,63 4.625,32 4.717,83 4.812,18 4.908,43 5.006,59 5.256,92 5.519,773º SARGENTO 3.401,85 3.469,89 3.539,29 3.610,07 3.682,27 3.755,92 3.831,04 3.907,66 3.985,81 4.065,53 4.146,84 4.229,78 4.314,37 4.400,66 4.488,67 4.713,10 4.948,76

CABO 2.747,65 2.802,60 2.858,65 2.915,82 2.974,14 3.033,62 3.094,30 3.156,18 3.219,31 3.283,69 3.349,36 3.416,35 3.484,68 3.554,37 3.625,46 3.806,73 3.997,07SOLDADO 2.185,02 2.228,72 2.273,29 2.318,76 2.365,13 2.412,44 2.460,68 2.509,90 2.560,10 2.611,30 2.663,52 2.716,79 2.771,13 2.826,55 2.883,08 3.027,24 3.178,60

ALUNO SOLDADO 1.112,14ALUNO OFICIAL 1º 2.355,12ALUNO OFICIAL 2º 2.878,49ALUNO OFICIAL 3º 3.140,17

CATEGORIAREFERÊNCIAS

2ª TABELA DE SUBSÍDIO DA PM E CBM - VIGÊNCIA: JUN/2014

ANEXO III, a que se refere ao § 3º do artigo 9°

Tabela de Subsídio com vigência a partir de 1° de junho de 2015

CARGA HORÁRIA: 40 HS - VALORES EM R$ jun/15

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17CORONEL 13.197,35 13.461,30 13.730,53 14.005,14 14.285,24 14.570,94 14.862,36 15.159,61 15.462,80 15.772,06 16.087,50 16.409,25 16.737,44 17.072,18 17.413,63

TEN CORONEL 11.997,59 12.237,55 12.482,30 12.731,94 12.986,58 13.246,31 13.511,24 13.781,46 14.057,09 14.338,23 14.625,00 14.917,50 15.215,85 15.520,17 15.830,57MAJOR 9.997,99 10.197,95 10.401,91 10.609,95 10.822,15 11.038,59 11.259,36 11.484,55 11.714,24 11.948,53 12.187,50 12.431,25 12.679,87 12.933,47 13.192,14

CAPITÃO 8.128,45 8.291,02 8.456,84 8.625,98 8.798,50 8.974,47 9.153,96 9.337,04 9.523,78 9.714,25 9.908,54 10.106,71 10.308,84 10.515,02 10.725,321º TENENTE 6.671,62 6.805,05 6.941,15 7.079,97 7.221,57 7.366,00 7.513,32 7.663,59 7.816,86 7.973,20 8.132,66 8.295,32 8.461,22 8.630,45 8.803,062º TENENTE 6.216,73 6.341,07 6.467,89 6.597,25 6.729,19 6.863,78 7.001,05 7.141,07 7.283,89 7.429,57 7.578,16 7.729,73 7.884,32 8.042,01 8.202,85ASPIRANTE 5.306,97 5.413,11 5.521,38 5.631,80 5.744,44 5.859,33 5.976,51 6.096,04 6.217,97 6.342,32 6.469,17 6.598,55 6.730,53 6.865,14 7.002,44

SUBTENENTE 4.448,56 4.537,54 4.628,29 4.720,85 4.815,27 4.911,58 5.009,81 5.110,00 5.212,20 5.316,45 5.422,78 5.531,23 5.641,86 5.754,69 5.869,79 6.163,28 6.471,441º SARGENTO 4.186,89 4.270,62 4.356,04 4.443,16 4.532,02 4.622,66 4.715,11 4.809,42 4.905,60 5.003,72 5.103,79 5.205,87 5.309,98 5.416,18 5.524,51 5.800,73 6.090,772º SARGENTO 3.794,37 3.870,26 3.947,67 4.026,62 4.107,15 4.189,29 4.273,08 4.358,54 4.445,71 4.534,63 4.625,32 4.717,83 4.812,18 4.908,43 5.006,59 5.256,92 5.519,773º SARGENTO 3.401,85 3.469,89 3.539,29 3.610,07 3.682,27 3.755,92 3.831,04 3.907,66 3.985,81 4.065,53 4.146,84 4.229,78 4.314,37 4.400,66 4.488,67 4.713,10 4.948,76

CABO 2.747,65 2.802,60 2.858,65 2.915,82 2.974,14 3.033,62 3.094,30 3.156,18 3.219,31 3.283,69 3.349,36 3.416,35 3.484,68 3.554,37 3.625,46 3.806,73 3.997,07SOLDADO 2.185,02 2.228,72 2.273,29 2.318,76 2.365,13 2.412,44 2.460,68 2.509,90 2.560,10 2.611,30 2.663,52 2.716,79 2.771,13 2.826,55 2.883,08 3.027,24 3.178,60

ALUNO SOLDADO 1.112,14ALUNO OFICIAL 1º 2.355,12ALUNO OFICIAL 2º 2.878,49ALUNO OFICIAL 3º 3.140,17

CATEGORIAREFERÊNCIAS

3ª TABELA DE SUBSÍDIO DA PM E CBM - VIGÊNCIA: JUN/2015

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6 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

ANEXO IV, a que se refere a artigo 4º

Vigência a partir de 1° outubro de 2013

TABELA DE ENQUADRAMENTO

TEMPO DE EFETIVO SERVIÇO

REFERÊNCIAS

até 3 anos 1 de 3 a 5 anos 2 de 5 a 7 anos 3 de 7 a 9 anos 4 de 9 a 11 anos 5

de 11 a 13 anos 6 de 13 a 15 anos 7 de 15 a 17 anos 8 de 17 a 19 anos 9 de 19 a 21 anos 10 de 21 a 23 anos 11 de 23 a 25 anos 12 de 25 a 27 anos 13 de 27 a 29 anos 14 de 29 a 31 anos 15 de 31 a 33 anos 16

acima de 33 anos 17

Vigência a partir de 1º junho de 2014

Regra de enquadramento aplicada exclusivamente aos Oficiais Superiores e Intermediários

TABELA DE ENQUADRAMENTO

TEMPO DE EFETIVO SERVIÇO REFERÊNCIAS

até 3 anos 1 de 3 a 5 anos 2 de 5 a 7 anos 3 de 7 a 9 anos 4 de 9 a 11 anos 5

de 11 a 13 anos 6 de 13 a 15 anos 7 de 15 a 17 anos 8 de 17 a 19 anos 9 de 19 a 21 anos 10 de 21 a 23 anos 11 de 23 a 25 anos 12 de 25 a 27 anos 13

de 27 a 29 anos 14 de 29 a 31 anos 15

Acima de 31 anos 16 Vigência a partir de 1º junho de 2015

Regra de enquadramento aplicada exclusivamente

aos Oficiais Superiores e Intermediários

TABELA DE ENQUADRAMENTO

TEMPO DE EFETIVO SERVIÇO REFERÊNCIAS

até 03 anos 1

de 03 a 05 anos 2

de 05 a 07 anos 3

de 07 a 09 anos 4

de 09 a 11 anos 5

de 11 a 13 anos 6

de 13 a 15 anos 7

de 15 a 17 anos 8

de 17 a 19 anos 9

de 19 a 21 anos 10

de 21 a 23 anos 11

de 23 a 25 anos 12

de 25 a 27anos 13

de 27 a 29 anos 14

acima de 29 anos 15

DECLARAÇÃO DO ORDENADOR DE

DESPESA

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR QUE TEM POR OBJETIVO ALTERAR AS LEIS COMPLEMENTARES Nº 112/98 E Nº 420/2007 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Em atendimento à Lei Complementar nº 101/2000, declaro que o aumento da despesa tem adequação orçamentária e financeira com a Lei Orçamentária anual e compatibilidade com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Vitória, 04 de dezembro de 2013.

ANDRÉ DE ALBUQUERQUE GARCIA Secretário de Estado da Segurança Pública e

Defesa Social

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 7

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8 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO GABINETE DO GOVERNADOR

Vitória, 04 de dezembro de 2013. MENSAGEM Nº 327/2013 Exmº Senhor Presidente da Assembleia Legislativa: Deputado Theodorico de Assis Ferraço

Encaminho à apreciação dessa Casa

Legislativa o anexo projeto de lei complementar que tem por objetivo criar o Sistema de Bicicletas Públicas Compartilhadas na Região Metropolitana da Grande Vitória, ação prevista no Programa Cicloviário Metropolitano (BIKE-GV), inserido no contexto do Programa de Mobilidade Metropolitana – PMM.

Em consonância com a Lei da Mobilidade

Urbana (Lei 12.587/2012) que prevê a inserção de novas modalidades de transporte urbano, em especial as que incluem o conceito de sustentabilidade e, com a busca veemente da qualidade de vida por meio de uma política de Desenvolvimento Sustentável, o Governo do Espírito Santo vem estimular, apoiar e subsidiar, na RMGV, a implementação de soluções de mobilidade mediante o uso de Bicicletas Públicas Compartilhadas, criando assim um ambiente favorável para investimentos infraestruturais que incrementem o uso da Bicicleta, não somente como fonte de lazer e esporte, mas também como um meio de transporte no cotidiano das cidades.

O Governo do Estado do Espírito Santo

lançou, em maio de 2012, o Programa de Mobilidade Metropolitana – PMM, com investimentos da ordem de 3 bilhões de reais, destinados à implantação de projetos que objetivam requalificar o tecido urbano metropolitano e melhorar as condições de circulação de pessoas e mercadorias nessa região, tendo com um dos pilares de ação o desenvolvimento das multimodalidades de transporte urbano.

Sendo assim, a Secretaria dos Transportes e

Obras Públicas – SETOP, vem desenvolvendo o Programa Cicloviário Metropolitano (Bike GV) que visa a formulação de políticas públicas e de gestão governamental que promovam o desenvolvimento do modal cicloviário como parte importante na mobilidade metropolitana. Tem por objetivo a difusão e a implantação de projetos que promovam o uso das bicicletas na RMGV e está apoiado em quatro pilares de ação: (a) Infra-estrutura cicloviária; (b) Sistema de bicicletas públicas; (c) Educação, comunicação e promoção do uso das bicicletas; (d)

Legislação Estadual de regulamentação da prática cicloviária.

Pesquisas realizadas em outras cidades e

regiões metropolitanas brasileiras (nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Rio Grande do Sul) que já possuem sistemas de compartilhamento de bicicletas demonstram que o maior número de viagens é realizado em horários de pico nos dias úteis, evidenciando o uso das bicicletas como um importante modal de transporte urbano.

Em busca de estratégias para o

desenvolvimento do Sistema de Bicicletas Públicas Compartilhadas para os municípios de Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica e Viana, a SETOP propõe um projeto com as seguintes diretrizes:

I - que permita ao cidadão da metrópole se deslocar tanto dentro do território de cada município, como entre os diferentes municípios da Grande Vitória, deixando as bicicletas em qualquer estação de sua conveniência;

II - que permita a integração desse modal com os Sistemas de Transportes Públicos Metropolitano, de forma que a bicicleta preste serviço de alimentação/distribuição de qualquer linha de transporte coletivo, diminuindo o tempo de espera dos usuários e dando-lhes maior liberdade de escolha de trajetos no início e final de cada viagem;

III - que represente uma boa alternativa de

transporte em pequenas distâncias (de até 2km), seja no interior de cada bairro ou entre bairros vizinhos, reduzindo o tempo de deslocamento que seriam realizados a pé e/ou o tempo de espera nos pontos de ônibus por linhas interbairros;

Assim, pessoas que precisam ter acesso ao

trabalho, estudo, lazer, comércio, serviços públicos, atividades sociais e outras demandas, deslocam-se com segurança pela cidade e meio urbano, interligando meios diferentes de locomoção e transporte.

Este sistema possibilita o deslocamento de

pessoas em pequenos percursos por meio de Bicicletas distribuídas em uma rede de Estações de Auto-atendimento (mobiliário urbano) que possibilitam o Compartilhamento das Bicicletas pelos cidadãos. O mobiliário será instalado nos municípios contemplados em espaços públicos tais como ruas, passeios e parques – essencialmente nas áreas de maior concentração populacional.

Pelo exposto, tenho a certeza de que essa Casa

de Leis, ao apreciar o projeto anexo e as razões que o justificam, apoiará e aprovará esta iniciativa, por reconhecer o interesse público que ela traduz.

Atenciosamente

JOSÉ RENATO CASAGRANDE

Governador do Estado

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 9

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 074/2013

Institui o Sistema de Bicicletas Públicas Compartilhadas na Região Metropolitana da Grande Vitória e dá outras providências.

Art. 1º Fica instituído o Sistema de

Bicicletas Públicas Compartilhadas na Região Metropolitana da Grande Vitória.

Art. 2º Para os fins desta Lei

Complementar considera-se Sistema de Bicicletas Públicas Compartilhadas: Infraestrutura física e operacional de apoio à mobilidade cicloviária, incluindo ciclovias, ciclofaixas, semáforos, estacionamentos, sinalização e bicicletas públicas de uso compartilhado.

Art. 3º Fica o Estado do Espírito Santo,

por meio da Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas, mediante delegação dos Municípios integrantes da Região Metropolitana da Grande Vitória, firmado por intermédio de convênio de cooperação, autorizado a delegar a terceiros, por concessão, pelo prazo de 30 (trinta) meses, prorrogável por igual período, mediante procedimento licitatório próprio, à implantação e execução do serviço de Bicicletas Públicas Compartilhadas na Região Metropolitana da Grande Vitória, observada a legislação aplicável, especialmente as Leis Federais 8.666/93 e 8.987/95.

Parágrafo único. O prazo de concessão

definido no caput do presente artigo poderá ser prorrogado, por igual período, em qualquer dos seguintes casos:

I – quando a concessionária houver

prestado o serviço com regularidade e qualidade satisfatória, no prazo original da concessão;

II – quando, mediante apuração técnica

do Poder Concedente, além do disposto no inciso anterior, for constatado que a concessionária não teve assegurado o equilíbrio econômico-financeiro de seu contrato, possuindo parcelas de bens e instalações a depreciar ou remunerações tarifárias não auferidas durante a concessão.

Art. 4º O Sistema definido pelo art. 2º da

presente Lei Complementar, demandará a disponibilização de bicicletas públicas de uso compartilhado, que poderão ser utilizadas por qualquer pessoa, por tempo determinado, mediante o pagamento de preços módicos a ser definido pelo Governo do Estado do Espírito Santo.

Art. 5º O Poder Executivo Estadual

firmará convênio com a Companhia de Transportes

Urbanos da Grande Vitória – CETURB/GV, criada pela Lei Estadual nº 3.693/84, para fins de gestão, fiscalização e planejamento do serviço de Bicicletas Públicas Compartilhadas na Região Metropolitana da Grande Vitória.

Art. 6º O descumprimento do prazo e/ou

das condições para início da operação dos serviços sujeitará a delegatária à execução de sua garantia contratual e à extinção do contrato pactuado, por caducidade.

Art. 7º O Governo do Estado do Espírito

Santo concederá subsídio financeiro ao Sistema de Bicicletas Públicas Compartilhadas na Região Metropolitana da Grande Vitória, de modo a compor as receitas de equilíbrio econômico-financeiro, com o objetivo de subsidiar o preço pago pelos seus usuários.

Art. 8º A cada exercício orçamentário o

Poder Executivo, na fixação do subsídio financeiro, observará os seguintes critérios:

I - o subsídio financeiro será fixada para

cobrir os custos da implantação, operação, manutenção e demais gastos envolvidos com o Sistema de Bicicletas Públicas Compartilhadas na Região Metropolitana da Grande Vitória, em complemento aos valores cobrados diretamente dos usuários, de acordo com os controles de demanda de passageiros exercidos pela CETURB-GV e pelos projetos associados ao serviço, que venham a ser implantados como forma de redução dessa participação Estatal;

II - o limite máximo da despesa com o

subsídio financeiro será fixado anualmente na lei orçamentária do Estado.

Art. 9º Fica o Poder Executivo

autorizado a: I - incluir no Anexo I da Lei nº 9.781, de

04.01.2012, que dispõe sobre o Plano Plurianual para o período 2012-2015, e suas alterações, o Sistema de Bicicletas Públicas Compartilhadas da Grande Vitória e suas Ações com seus respectivos atributos;

II - abrir créditos adicionais, até o valor

de R$ 5.880.000,00 (cinco milhões oitocentos e oitenta mil reais) no exercício de 2014, necessários ao cumprimento desta Lei Complementar.

Art. 10. O Poder Executivo

regulamentará esta Lei no prazo de 60 (trinta) dias contados da data de sua publicação, disciplinando, inclusive, a respeito dos direitos dos usuários, bem como a expedição de Normas Complementares para a execução dos serviços instituídos por esta Lei Complementar.

Art. 11. Esta Lei Complementar entra

em vigor na data de sua publicação.

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10 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

ATOS LEGISLATIVOS

DECRETOS

DECRETO LEGISLATIVO N° 71/2013

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. JULIO MARIA FERREIRA DE ARAUJO.

A MESA DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, promulga o seguinte Decreto Legislativo:

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Julio Maria Ferreira de Araujo.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

DECRETO LEGISLATIVO N° 73/2013

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. CASSIUS VINÍCIUS VIEIRA MONTEIRO.

A MESA DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, promulga o seguinte Decreto Legislativo: Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Cassius Vinícius Vieira Monteiro.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

DECRETO LEGISLATIVO N° 74/2013

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. ADRIANO DOS SANTOS ALVES.

A MESA DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, promulga o seguinte Decreto Legislativo:

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Adriano dos Santos Alves.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

DECRETO LEGISLATIVO N° 75/2013

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. ANDRÉ LUIZ CRUZ FRANCO.

A MESA DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, promulga o seguinte Decreto Legislativo:

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. André Luiz Cruz Franco.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 11

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

DECRETO LEGISLATIVO N° 76/2013

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. PAULO ROBERTO SANTOS DE MACEDO.

A MESA DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, promulga o seguinte Decreto Legislativo: Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Paulo Roberto Santos de Macedo.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

DECRETO LEGISLATIVO N° 77/2013

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. RONALDO AYRES FONTES.

A MESA DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, promulga o seguinte Decreto Legislativo: Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Ronaldo Ayres Fontes.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em

09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

DECRETO LEGISLATIVO N° 78/2013

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. ELSON DE SOUZA MEDEIROS.

A MESA DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, promulga o seguinte Decreto Legislativo: Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Elson de Souza Medeiros.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

DECRETO LEGISLATIVO N° 79/2013

Concede Título de Cidadã Espírito-Santense à Srª MARIA SUELHE DA SILVA VOELLGER.

A MESA DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, promulga o seguinte Decreto Legislativo:

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12 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadã Espírito-Santense à Srª Maria Suelhe da Silva Voellger. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

DECRETO LEGISLATIVO N° 80/2013

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. BRUNO FERNANDES ALBUQUERQUE.

A MESA DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, promulga o seguinte Decreto Legislativo: Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Bruno Fernandes Albuquerque. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

DECRETO LEGISLATIVO N° 81/2013

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. AILTON MUNIZ BRASIL.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, promulga o seguinte Decreto Legislativo:

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Ailton Muniz Brasil.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

DECRETO LEGISLATIVO N° 82/2013

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. JOÃO CARLOS MULLER.

A MESA DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, promulga o seguinte Decreto Legislativo:

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. João Carlos Muller.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

DECRETO LEGISLATIVO N° 83/2013

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. RUY SARAIVA GOMES.

A MESA DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, promulga o seguinte Decreto Legislativo:

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 13

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Ruy Saraiva Gomes.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

DECRETO LEGISLATIVO N° 84/2013

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. SERGIO DOMINGUEZ SOTELINO.

A MESA DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, promulga o seguinte Decreto Legislativo:

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Sergio Dominguez Sotelino.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

DECRETO LEGISLATIVO N° 85/2013

Concede Título de Cidadã Espírito-Santense à Sra. ADELAIDE DE FÁTIMA SANTANA DA COSTA.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, promulga o seguinte Decreto Legislativo:

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadã Espírito-Santense à Sra. Adelaide de Fátima Santana da Costa.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

DECRETO LEGISLATIVO N° 86/2013

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. IRAJÁ PAULO REZENDE ANDRADE.

A MESA DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, promulga o seguinte Decreto Legislativo:

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Irajá Paulo Rezende Andrade.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

DECRETO LEGISLATIVO N° 87/2013

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. RAUL CARVALHO CORREA DA SILVA.

A MESA DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento

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14 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, promulga o seguinte Decreto Legislativo:

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Raul Carvalho Correa da Silva.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

DECRETO LEGISLATIVO N° 88/2013

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. EDWARD GEORGES MUHS DE ARAUJO.

A MESA DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, promulga o seguinte Decreto Legislativo:

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Edward Georges Muhs de Araujo.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

DECRETO LEGISLATIVO N° 89/2013

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. BENEDITO MATIAS PORTO.

A MESA DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, promulga o seguinte Decreto Legislativo:

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Benedito Matias Porto.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

DECRETO LEGISLATIVO N° 90/2013

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. MONTALVANI DE SOUSA LIMA.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, promulga o seguinte Decreto Legislativo:

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Montalvani de Sousa Lima.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

DECRETO LEGISLATIVO N° 91/2013

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. VANDERLAN GOMES DA PAZ.

A MESA DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 15 SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, promulga o seguinte Decreto Legislativo:

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Vanderlan Gomes da Paz.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

DECRETO LEGISLATIVO N° 92/2013

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. JOSÉ ROBERTO VARELLA.

A MESA DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, promulga o seguinte Decreto Legislativo:

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. José Roberto Varella.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

DECRETO LEGISLATIVO N° 93/2013

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. CARLOS ALBERTO RAMOS DE ALBUQUERQUE.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, promulga o seguinte Decreto Legislativo:

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Carlos Alberto Ramos de Albuquerque.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

DECRETO LEGISLATIVO N° 94/2013

Concede Título de Cidadã Espírito-Santense à Sra. PRECY NOSOTROS RABAL.

A MESA DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, promulga o seguinte Decreto Legislativo:

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadã Espírito-Santense à Sra. Precy Nosotros Rabal.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

DECRETO LEGISLATIVO N° 95/2013

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. VALMIR DOS SANTOS.

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16 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, promulga o seguinte Decreto Legislativo:

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Valmir dos Santos.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

RESOLUÇÕES

(*) RESOLUÇÃO Nº 3.601

Admite na Ordem do Mérito “Domingos Martins” ao Senhor José Braz Neto.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, combinado com os artigos 2º da Resolução 1.390, de 10.10.1984 e 4º da Resolução nº 1.391, de 17.10.1984, promulga a seguinte Resolução:

Art. 1º Admitir na Ordem do Mérito

“Domingos Martins” no Grau de “Cavaleiro”, ao Senhor José Braz Neto, concedendo-lhe as insígnias e o Diploma do respectivo Grau.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 05 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO

Presidente SOLANGE LUBE

1ª Secretária ROBERTO CARLOS

2º Secretário (*) Republicado por ter sido redigido com incorreção.

RESOLUÇÃO Nº 3.602

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Erthelvio Monteiro Nunes Júnior.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Erthelvio Monteiro Nunes Júnior, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO

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RESOLUÇÃO Nº 3.603

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Rodrigo de Alvarenga Rosa.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Rodrigo de Alvarenga Rosa, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 17

RESOLUÇÃO Nº 3.604

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor José Antônio do Amaral Filho.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor José Antônio do Amaral Filho, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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RESOLUÇÃO Nº 3.605

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Fernando de Souza Ribeiro.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Fernando de Souza Ribeiro, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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RESOLUÇÃO Nº 3.606

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor José Augusto Benezath Furtado.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor José Augusto Benezath Furtado, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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RESOLUÇÃO Nº 3.607

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Thiago Jacinto Ribeiro.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Thiago Jacinto Ribeiro, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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18 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

RESOLUÇÃO Nº 3.608

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Sidnei Pereira.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Sidnei Pereira, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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RESOLUÇÃO Nº 3.609

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor João Batista Saleme.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor João Batista Saleme, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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RESOLUÇÃO Nº 3.610

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Zacarias Carraretto.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Zacarias Carraretto, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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RESOLUÇÃO Nº 3.611

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Aristóteles Passos Costa Neto.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Aristóteles Passos Costa Neto, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 19

RESOLUÇÃO Nº 3.612

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Paulo Ruy Carnelli.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Paulo Ruy Carnelli, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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RESOLUÇÃO Nº 3.613

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor José Renato Casagrande.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor José Renato Casagrande, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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RESOLUÇÃO Nº 3.614

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor José Luiz Loureiro Barroso.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor José Luiz Loureiro Barroso, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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RESOLUÇÃO Nº 3.615

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Aldyr Moraes Filho.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Aldyr Moraes Filho, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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20 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

RESOLUÇÃO Nº 3.616

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Áttila Miranda Marques.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Àttila Miranda Marques, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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RESOLUÇÃO Nº 3.617

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Edivaldo Antônio Catelam.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Edivaldo Antônio Catelam, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

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RESOLUÇÃO Nº 3.618

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Paulo Roberto da Silva.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Paulo Roberto da Silva, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

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1ª Secretária ROBERTO CARLOS

2º Secretário

RESOLUÇÃO Nº 3.619

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Marcos Antônio Teles Braga.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Marcos Antônio Teles Braga, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

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1ª Secretária ROBERTO CARLOS

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 21

RESOLUÇÃO Nº 3.620

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Alan Libardi Baptista.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Alan Libardi Baptista, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

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RESOLUÇÃO Nº 3.621

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Aurélio Meneguelli Ribeiro.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Aurélio Meneguelli Ribeiro, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO

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1ª Secretária ROBERTO CARLOS

2º Secretário

RESOLUÇÃO Nº 3.622

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Marcelo Gomes Margon.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Marcelo Gomes Margon, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO

Presidente SOLANGE LUBE

1ª Secretária ROBERTO CARLOS

2º Secretário

RESOLUÇÃO Nº 3.626

Admite na Ordem do Mérito “Domingos Martins” ao Senhor Adonias Zam.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, combinado com os artigos 2º da Resolução 1.390, de 10.10.1984 e 4º da Resolução nº 1.391, de 17.10.1984, promulga a seguinte Resolução:

Art. 1º Admitir na Ordem do Mérito “Domingos Martins” no Grau de “Comendador”, ao Senhor Adonias Zam, concedendo-lhe as insígnias e o Diploma do respectivo Grau.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 05 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO

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22 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

RESOLUÇÃO Nº 3.627

Admite na Ordem do Mérito “Domingos Martins” ao Senhor Omar Pereira Gurgel.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, combinado com os artigos 2º da Resolução 1.390, de 10.10.1984 e 4º da Resolução nº 1.391, de 17.10.1984, promulga a seguinte Resolução:

Art. 1º Admitir na Ordem do Mérito “Domingos Martins” no Grau de “Cavaleiro”, ao Senhor Omar Pereira Gurgel, concedendo-lhe as insígnias e o Diploma do respectivo Grau. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

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RESOLUÇÃO Nº 3.628

Admite na Ordem do Mérito “Domingos Martins” ao Senhor Antônio Alves Benjamim Neto.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, combinado com os artigos 2º da Resolução 1.390, de 10.10.1984 e 4º da Resolução nº 1.391, de 17.10.1984, promulga a seguinte Resolução:

Art. 1º Admitir na Ordem do Mérito “Domingos Martins” no Grau de “Comendador”, ao Senhor Antônio Alves Benjamim Neto, concedendo-lhe as insígnias e o Diploma do respectivo Grau. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

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RESOLUÇÃO Nº 3.629

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor José Eduardo Faria de Azevedo.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor José Eduardo Faria de Azevedo, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO

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RESOLUÇÃO Nº 3.630

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Ivan Vieira.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Ivan Vieira, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

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1ª Secretária ROBERTO CARLOS

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 23

RESOLUÇÃO Nº 3.631

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Rogério Dias Queiroz Manga.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Rogério Dias Queiroz Manga, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

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RESOLUÇÃO Nº 3.632

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Edmo Pires Martins.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Edmo Pires Martins, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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RESOLUÇÃO Nº 3.633

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Daltacir Ferreira dos Santos.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Daltacir Ferreira dos Santos, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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Presidente SOLANGE LUBE

1ª Secretária ROBERTO CARLOS

2º Secretário

RESOLUÇÃO Nº 3.634

Admite na Ordem do Mérito “Domingos Martins” a Senhora Juliana Braz Canedo.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, combinado com os artigos 2º da Resolução 1.390, de 10.10.1984 e 4º da Resolução nº 1.391, de 17.10.1984, promulga a seguinte Resolução:

Art. 1º Admitir na Ordem do Mérito “Domingos Martins” no Grau de “Cavaleiro”, a Senhora Juliana Braz Canedo, concedendo-lhe as insígnias e o Diploma do respectivo Grau. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO

Presidente SOLANGE LUBE

1ª Secretária ROBERTO CARLOS

2º Secretário

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24 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

RESOLUÇÃO Nº 3.635

Concede Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Rodrigo Freitas Motta.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 17, XXVI do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, e pela Resolução 3.167, de 19.3.2012. Art. 1º Fica concedida a Comenda do Mérito Legislativo “Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso” ao Senhor Rodrigo Freitas Motta, pelos relevantes serviços prestados em prol de nosso Estado. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO

Presidente SOLANGE LUBE

1ª Secretária ROBERTO CARLOS

2º Secretário

ATOS ADMINISTRATIVOS

ATOS DA MESA DIRETORA

ATO Nº 1847

A MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve:

EXONERAR, na forma do artigo 61, § 2º, alínea “a”, da Lei Complementar nº 46, de 31 de janeiro de 1994, MARCELO DEMONER MASSAD, do cargo em comissão de Assessor Sênior da Secretaria, código ASS, da Secretaria da Assembleia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

ATO Nº 1848

A MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve:

EXONERAR, na forma do artigo 61, § 2º, alínea “a”, da Lei Complementar nº 46, de 31 de janeiro de 1994, ROZANNA CARNIATO CARDOZO, do cargo em comissão de Adjunto de Gabinete de Representação Parlamentar, código ADGRP, do gabinete do Deputado Paulo Roberto, por solicitação do próprio Deputado, contida no processo nº 133897/2013. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

ATO Nº 1849

A MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve:

NOMEAR, na forma do artigo 12, inciso II, da Lei Complementar nº 46, de 31 de janeiro de 1994, ROZANNA CARNIATO CARDOZO, para exercer o cargo em comissão de Assessor Júnior da Secretaria, código AJS, da Secretaria da Assembleia Legislativa. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

ATO Nº 1850

A MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve:

NOMEAR, na forma do artigo 12, inciso II, da Lei Complementar nº 46, de 31 de janeiro de 1994, EDILSON MOREIRA MACHADO, para exercer o cargo em comissão de Assessor Júnior da Secretaria, código AJS, da Secretaria da Assembleia Legislativa.

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 25 PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

ATO Nº 1851

A MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve:

CONSTITUIR a Comissão Especial, de que

trata o artigo 81 da Resolução 3.418/2013, alterada pela Resolução 3.499/2013, para definir as áreas acadêmicas que se inserem no campo de interesse do Poder Legislativo, bem como os cursos que guardam pertinência com as diversas unidades administrativas da Ales:

TITULARES SUPLENTES

1º Acacio Miranda dos Santos Mat. 208005

1º Dilmo Cesar Malafaia Castro Mat. 207878

2º Gabriela Battisti Knoblauch Mat. 207909

2º Grimaldo Pereira da Cruz Junior Mat. 207964

3º Hernandes Moreira Bermudes Mat. 207855

3º Maria das Graças de Andrade Abi Harb Santos Mat. 203247

4º Mirian Caliman Mat. 207157

4º Rahulla Del Fiume Sarcinelli Mat. 207888

5º Werlen Silva de Oliveira Mat. 207924

5º Andressa dos Santos Ribeiro Mat. 207884

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

ATO Nº 1852

A MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve:

INCLUIR, a partir desta data, no Anexo II do Ato nº 2222, publicado no DPL de 27/01/2011, o servidor MÁRIO FORZA, matrícula nº 201410 considerando o que dispõe o artigo 100 da Lei Complementar nº 46/94, combinado com o artigo 91 da Resolução nº 2.890/10, designado para o exercício de atividade de recepção. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

ATO Nº 1853 A MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve:

CONCEDER 2% (dois por cento) a

partir de 28/11/2013, na forma do artigo 108 da Lei Complementar nº 46/94, o ADICIONAL DE ASSIDUIDADE a que faz jus GEORGIA DE MIRANDA PORTELLA MAGALHÃES, matrícula nº 204764, Taquígrafo Parlamentar – ETP, da Secretaria da Assembleia Legislativa, referente ao 1º decênio de 01/12/2003 a 27/11/2013.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

ATO Nº 1854

A MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve:

ELEVAR para 16% (dezesseis por cento), a partir de 29/11/2013, de acordo com o art. 106 da Lei Complementar nº 46/94, o ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO, a que faz jus FABIANO

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26 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

BUROCK FREICHO, matrícula nº 201426, Técnico Legislativo Sênior – ETLS, da Secretaria da Assembleia Legislativa.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 09 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

ATO Nº 1855

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais previstas no art. 17, inciso XXIV, do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2700/2009; e no artigo 9º, § 1º, inciso IX, da Resolução 2890/2010;

RESOLVE:

Art. 1º DETERMINAR abertura de procedimento administrativo para apurar os fatos narrados no Processo nº 133125.

§1º O procedimento administrativo será

conduzido pela Comissão Processante prevista no Ato da Mesa nº 1414, de 09.11.2010, e alterações posteriores.

§2º A Comissão designada terá o prazo de 30

(trinta) dias para conclusão de seus trabalhos, a contar da data da publicação do presente Ato.

Art. 2º Este Ato entra em vigor na data de

sua publicação. PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em de setembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

SOLANGE LUBE 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS 2º Secretário

ATOS DO DIRETOR-GERAL E DOS RECURSOS HUMANOS

PORTARIA Nº 983

O DIRETOR-GERAL DA SECRETARIA

DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, com base nas informações da CGRH, resolve:

TRANSFERIR, as férias regulamentares

referentes ao exercício de 2014, marcadas anteriormente conforme Portaria nº 930/2013, do servidor FRANZ-SCHUBERT SATHLER ALVES AMBROSIO - matrícula n.º 201641, titular do cargo efetivo de Taquigrafo Parlamentar, do Quadro Permanente, para o período de 13/01 a 11/02/2014. Secretaria da Assembleia Legislativa, em 06 de dezembro de 2013.

PAULO MARCOS LEMOS Diretor-Geral da Secretaria

FABIANO BUROCK FREICHO Diretor de Recursos Humanos

PORTARIA Nº 984 O DIRETOR-GERAL DA SECRETARIA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, com base nas informações da CGRH resolve:

MARCAR os 26 (vinte e seis) dias restantes das férias regulamentares referentes ao exercício de 2013, suspensas anteriormente conforme Portaria nº·815/2013, da servidora ELIANA MARA MOURA DE ABREU - matrícula nº 206925 ocupante do cargo em comissão de Assessor Júnior da Secretaria, código AJS, para o período de 06 a 31/01/2014. Secretaria da Assembleia Legislativa, em 06 de dezembro de 2013.

PAULO MARCOS LEMOS Diretor-Geral da Secretaria

FABIANO BUROCK FREICHO Diretor de Recursos Humanos

PORTARIA Nº 985 O DIRETOR-GERAL DA SECRETARIA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve: MARCAR os 03 (três) dias restantes das férias regulamentares, referentes ao exercício de 2013, suspensas anteriormente conforme Portaria nº· 488/2013, da servidora FABIENNE SILVA COSTA - matrícula nº 207941, titular do cargo efetivo de Analista em Comunicação Social, do Quadro Permanente, para o período de 06 a 08/01/2014.

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 27 Secretaria da Assembleia Legislativa, em 06 de dezembro de 2013.

PAULO MARCOS LEMOS Diretor-Geral da Secretaria

FABIANO BUROCK FREICHO Diretor de Recursos Humanos

PORTARIA Nº 986 O DIRETOR-GERAL DA SECRETARIA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, com base nas informações da CGRH resolve:

MARCAR, as férias regulamentares

referentes ao exercício de 2013, transferidas anteriormente conforme Portaria nº· 491/2013, da servidora JANDERLEA LAIBIR CALENZANI SALVADOR - matrícula nº 207528, ocupante do cargo em comissão de Assessor Júnior da Secretaria, código AJS, para o período de 06/01 a 04/02/2014. Secretaria da Assembleia Legislativa, em 06 de dezembro de 2013.

PAULO MARCOS LEMOS Diretor-Geral da Secretaria

FABIANO BUROCK FREICHO Diretor de Recursos Humanos

PORTARIA Nº 987 O DIRETOR-GERAL DA SECRETARIA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, com base nas informações da CGRH resolve:

MARCAR os 18 (dezoito) dias restantes das férias regulamentares referentes ao exercício de 2013, suspensas anteriormente conforme Portaria nº· 536/2013, da servidora NILSARA MIRIAM MACIEL LOUBAK - matrícula nº 207578, ocupante do cargo em comissão de Supervisor da Comissão de Segurança, código SCSEG, para o período de 06 a 23/01/2014. Secretaria da Assembleia Legislativa, em 06 de dezembro de 2013.

PAULO MARCOS LEMOS Diretor-Geral da Secretaria

FABIANO BUROCK FREICHO Diretor de Recursos Humanos

PORTARIA Nº 988 O DIRETOR-GERAL DA SECRETARIA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve:

MARCAR os 05 (cinco) dias restantes das férias regulamentares, referentes ao exercício de 2013, suspensas anteriormente conforme Portaria nº·827/2013, da servidora PATRICIA IZABEL RODRIGUES COSTA DA SILVA FREIRE - matrícula nº 207870, titular do cargo efetivo de Técnico Legislativo Sênior, código ETLS, do Quadro Permanente, para o período de 16 a 20/12/2013. Secretaria da Assembleia Legislativa, em 06 de dezembro de 2013.

PAULO MARCOS LEMOS Diretor-Geral da Secretaria

FABIANO BUROCK FREICHO Diretor de Recursos Humanos

ATOS DO SUBDIRETOR-GERAL

AVISO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO

A Subdireção-Geral da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, em atendimento ao disposto no Artigo 26 da Lei nº 8.666/93, torna público que a Direção Geral ratificou a INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO para contratação de empresa para fornecimento de uma assinatura do Jornal O Correio Braziliense versão eletrônica, por um período de 12 (doze) meses, para atendimento da Secretaria de Comunicação Social, com base no Caput do Artigo 25 da citada Lei e Parecer da Procuradoria, constante do Processo nº 132664/2013. CONTRATADA: SA. CORREIO BRAZILIENS Empenho nº 2013NE01155. (Valor total de R$ 792,14 (setecentos e noventa e dois reais e quatorze centavos).

Vitória, 09 de dezembro de 2013.

OCTAVIO LUIZ ESPINDULA Subdiretor-Geral da Secretaria

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28 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

10 DE DEZEMBRO (TERÇA-FEIRA) 8 às 17 horas - Cessão de Espaço: Oficina de manejo clínico de tuberculose Local: Auditório Hermógenes Lima da Fonseca 9 horas - Reunião da CPI da Telefonia Local: Plenário Dirceu Cardoso 9 horas - Reunião da Comissão de Saúde Local: Plenário Rui Barbosa 10 horas - Reunião da Comissão de Cidadania Local: Plenário Rui Barbosa 10 horas - Reunião da Comissão de Defesa do Consumidor Local: Plenário Judith Leão Castello Ribeiro 11 horas - Reunião da Comissão de Política sobre Drogas Local: Plenário Rui Barbosa Pauta Especial: Presença do perito Bioquímico toxicologista da PC ES Fabrício Souza Pelição palestrando o sobre uso de drogas no contexto do trânsito e resultados obtidos em vítimas fatais da Região Metropolitana de Vitória. 12h30 - Reunião da Comissão de Educação Local: Plenário Judith Leão Castello Ribeiro Pauta Especial: Presença dos representantes da Escola de Ensino Fundamental e Médio Santo Antônio, em São Mateus, para relatarem sobre as condições da escola. 13h30 - Reunião da Comissão de Justiça Local: Plenário Rui Barbosa 13h30 - Reunião da Comissão de Agricultura Local: Plenário Judith Leão Castello Ribeiro Pauta Especial: Presença de Wellington Pompermayer, assessor técnico da OCB/ES, para falar sobre a criação da Cooperativa Central Agroindustrial do ES - AGROCOOP. 14 horas - Apresentação Camerata Sesi Proponente: Deputada Luzia Toledo (PMDB) Local: Pilotis 15 horas - Sessão Ordinária

Local: Plenário Dirceu Cardoso 19 horas - Sessão Solene para entrega de Títulos de Cidadania Espírito-Santense e de Comendas Proponente: Mesa Diretora Local: Plenário Dirceu Cardoso 11 DE DEZEMBRO (QUARTA-FEIRA) 9 horas - Sessão Ordinária Local: Plenário Dirceu Cardoso 15 horas - Sessão Solene Cantata de Natal, para abertura do Natal Legislativo Proponente: Deputada Janete de Sá (PMN) Local: Plenário Dirceu Cardoso 15 horas - Apresentação do Coral Vale Música Proponente: Deputadas Janete de Sá (PMN) e Luzia Toledo (PMDB) Local: Plenário Dirceu Cardoso 19 horas - Sessão Solene em homenagem a Engenheiros e Arquitetos Proponente: Deputado José Esmeraldo (PMDB) Local: Plenário Dirceu Cardoso 19 horas - Audiência pública da Comissão de Segurança Tema: Discutir a construção de uma delegacia e a nomeação de delegado titular para o município em decorrência dos altos índices de violência. Local: Câmara Municipal de João Neiva

12 DE DEZEMBRO (QUINTA-FEIRA) 8 às 12 horas - Cessão de Espaço: Reunião Anual da Gerência de Engenharia de Serviços da Cesan Local: Auditório Hermógenes Lima da Fonseca 10 horas - Apresentação da Orquestra Filarmônica do Espírito Santo Requerente: Deputada Luzia Toledo (PMDB) Local: Térreo 10 horas - Cessão de Espaço: Reunião da Cesan Local: Sala de Eventos

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 29 10 horas - Audiência Pública da Comissão de Assistência Social Local: Cras do município de Nova Venécia 15 horas - Sessão Solene de inauguração do Canal Digital Proponente: Mesa Diretora Local: Plenário Dirceu Cardoso 13 DE DEZEMBRO (SEXTA-FEIRA) 9 horas - Cessão de Espaço: Assembleia Geral Extraordinária do Sindijudiciário Local: Auditório Hermógenes Lima da Fonseca

14 DE DEZEMBRO (SÁBADO) 9 horas - Cessão de Espaço: Reunião do PMDB/ES Local: Sala de Eventos -- Secretaria de Comunicação Social Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) www.al.es.gov.br www.facebook.com/parlamentocapixaba www.twitter.com/assembleia_es (27) 3382-3507 / 3382-3550

PROGRAMAÇÃO - TERÇA-FEIRA - 10.12.13 HORA OBS. PROGRAMAS TEMA ENTREVISTADOS

07H00

ESPAÇO PARCERIA

STJ: STJ CIDADÃO

DIVERSOS

07H30 ESPAÇO PARCERIA

MPF: INTERESSE PÚBLICO

DIVERSOS

08H00 PANORAMA TELEJORNAL SEGUNDA FEIRA DIVERSOS

08H15

ESPAÇO PARCERIA

MEMÓRIAS DA DEMOCRACIA

ILMAR GALVÃO

DIVERSOS

08H45 ESPAÇO PARCERIA

TSE: BRASIL ELEITOR

DIVERSOS

09H15 COMISSÃO PERMANENTE SAÚDE

10H30 COMISSÃO PERMANENTE JUSTIÇA

12H00 MUNICÍPIOS CAPIXABAS GOVERNADOR LINDENBERG DIVERSOS

12H20 REPORTAGEM ESPECIAL ARTESANATO CAPIXABA DIVERSOS

12H30 ESPAÇO PARCERIA

STJ: STJ CIDADÃO

DIVERSOS

13H00

ESPAÇO PARCERIA

FIOCRUZ – UNIDIVERSIDADE

CONCERTOS DIDÁTICOS DIVERSOS

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30 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

13H30

OPINIÃO

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR NO ES

ALEXANDRE WERNERSBACH, ASSESSOR ESPECIAL DO GOVERNO E COORDENADOR DO PROJETO DA PREVIDÊNCIA DO ESTADO.

14H00

PANORAMA TELEJORNAL SEGUNDA-FEIRA

DIVERSOS

14H15 AÇÃO PARLAMENTAR

ATIVIDADE PARLAMENTAR

JAMIR MALINI, DEPUTADO ESTADUAL

14H45 AO VIVO

INTER-SESSÃO

SESSÃO ORDINÁRIA

TRABALHOS DO LEGISLATIVO ESTADUAL

18H00 AÇÃO PARLAMENTAR ATIVIDADE PARLAMENTAR

JAMIR MALINI, DEPUTADO ESTADUAL

18H30 UM DEDO DE PROSA

PRODUÇÃO LITERÁRIA CAPIXABA

FABIANI TAYLOR

19H00

SESSÃO SOLENE ENTREGA DE TÍTULOS DE CIDADANIA ESPÍRITO-SANTENSE E DE COMENDAS

22H00

PANORAMA TELEJORNAL TERÇA-FEIRA

DIVERSOS

22H15

ESPAÇO PARCERIA

MP COM VOCÊ

ATUAÇÃO DO GRUPO EXECUTIVO DE CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL, O GETEP

DRA. VIVIANE BARROS PARTELLE, PROMOTORA DE JUSTIÇA

22H45

OPINIÃO

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR NO ES

ALEXANDRE WERNERSBACH, ASSESSOR ESPECIAL DO GOVERNO E COORDENADOR DO PROJETO DA PREVIDÊNCIA DO ESTADO.

23H15 AÇÃO PARLAMENTAR

ATIVIDADE PARLAMENTAR

JAMIR MALINI, DEPUTADO ESTADUAL

23H45

ESPAÇO PARCERIA

TV ESCOLA

É VOCÊ QUE FAZ POLÍTICA!

DIVERSOS

00H15 ESPAÇO PARCERIA

SBPC – TOME CIÊNCIA

DIVERSOS

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 31

ATAS DAS SESSÕES E DAS REUNIÕES DAS COMISSÕES PARLAMENTARES

QUADRAGÉSIMA SESSÃO ESPECIAL

DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 21 DE NOVEMBRO DE 2013.

ÀS DEZENOVE HORAS E TRINTA MINUTOS, O SENHOR DEPUTADO DOUTOR HÉRCULES OCUPA A CADEIRA DA PRESIDÊNCIA. O SR. CERIMONIALISTA – (FRANCIS TRISTÃO) – Senhoras e Senhores, Deputado, público presente, telespectadores da TV Assembleia, boa-noite! É com satisfação que a Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo recebe todos para a sessão especial que tem o objetivo de Discutir; Debater o Aumento da Pena Para o Crime de Maus Tratos aos Animais (Projeto De Reforma do Código Penal) e a Importância da Criação da Primeira Clínica Veterinária Pública do Estado do Espírito Santo.

Já se encontra à Mesa o Presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa e proponente desta sessão, Senhor Deputado Doutor Hércules, que fará a abertura desta sessão, conforme é regimental.

O SR. PRESIDENTE – (DOUTOR HÉRCULES) – Invocando a proteção de Deus, declaro aberta a sessão e procederei à leitura de um versículo da Bíblia. (Pausa)

(O Senhor Deputado Doutor Hércules lê Mateus, 6:33)

O SR. PRESIDENTE – (DOUTOR

HÉRCULES) – Dispenso a leitura da ata da sessão anterior e informo aos Senhores Deputados e demais presentes que esta sessão é especial para Discutir; Debater o Aumento da Pena Para o Crime de Maus Tratos aos Animais (Projeto De Reforma do Código Penal) e a Importância da Criação da Primeira Clínica Veterinária Pública do Espírito Santo, aprovado em Plenário.

O SR. CERIMONIALISTA – (FRANCIS

TRISTÃO) – Convido para compor a Mesa o Doutor Marcelo Lemos Vieira, Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Espírito Santo,

da Coordenadoria Regional do Meio Ambiente e Urbanismo da Região Metropolitana; o Doutor Luiz Carlos Barbosa Tavares, Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Espirito Santo; o Senhor Fábio Ahnert, Subsecretário Técnico da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos; o Senhor Luiz Emanoel Zouain, Vereador pelo Município de Vitória; o Capitão Irio Dorio Junior, Comandante da 1.ª Companhia do Batalhão de Polícia Militar Ambiental e representante do Batalhão de Polícia Militar Ambiental; o Senhor Vinicius de Seixas Queiroz, representante do Ibama; o Senhor Paulo César Bessa Simões, representante da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural e Núcleo de Proteção ao Meio Ambiente; a Senhora Virginia de Souza Lemos Soares Brandão, Presidente da Sociedade Protetora dos Animais – Sopaes; e o Senhor João Luiz Rossi Júnior, Diretor Científico da Associação Brasileira dos Veterinários de Animais Selvagens e Professor da UVV. (Pausa)

(Tomam assento à Mesa os referidos convidados)

O SR. CERIMONIALISTA – (FRANCIS

TRISTÃO) – Convido todos para, de pé, ouvirmos a execução do Hino Nacional. (Pausa)

(É executado o Hino Nacional)

O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS

TRISTÃO) – Agradecemos a presença da Senhora Angélica Christina Barreiro, representando o Albergue Espaço Esperança, e do Senhor Gustavo Castro Ataide, Analista Ambiental do Ibama.

Neste momento, fará uso da palavra o Senhor Presidente Doutor Hércules, proponente desta sessão, que após o seu pronunciamento conduzirá os trabalhos desta noite.

O SR. PRESIDENTE – (DOUTOR

HÉRCULES) – (Sem revisão do orador) – Agradeço a presença do Senhor Marcelo Lemos Vieira, Promotor de Justiça do Ministério Público - Coordenadoria Regional do Meio Ambiente e Urbanismo da Região Metropolitana; do Senhor Luiz Carlos Barbosa Tavares, Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Espirito Santo; do Senhor Fábio Ahnert, Subsecretário Técnico da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos; do Senhor Luiz Emanoel Zouain, Vereador pelo Município de Vitória, meu amigo e sempre presente nas lutas em defesa dos animais; do Capitão Irio Dorio Junior, Comandante da 1.ª Companhia do Batalhão de Polícia Militar Ambiental e representante do Batalhão de Polícia Militar Ambiental; do Senhor Vinicius de Seixas Queiroz,

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32 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

representante do Ibama; do Senhor Paulo César Bessa Simões, representando a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e Patrimônio Cultural do Núcleo de Proteção ao Meio Ambiente; da Senhora Virgínia de Souza Lemos Soares Brandão, Presidente da Sociedade Protetora dos Animais - Sopaes; e do Senhor João Luiz Rossi Júnior, Diretor Científico da Associação Brasileira dos Veterinários e Animais Selvagens e Professor da UVV.

Temos orgulho de promover mais um evento que visa buscar formas de proteger os animais e respeitar o meio ambiente. É o terceiro ano consecutivo que debatemos os direitos dos animais nesta Casa de Leis. Debateremos a importância do aumento da pena para o crime de maus-tratos aos animais e à importância de o Estado do Espírito Santo possuir uma clínica veterinária pública.

Nosso mandato é parceiro das entidades e das pessoas que militam na causa do animal. Nesse sentido, com ajuda de vários voluntários e das entidades de proteção animal do Estado, elaboramos várias leis importantes para promover educação ambiental e para auxiliar o combate à crueldade contra os animais.

Destacamos a Lei 9399/2010, que proíbe a participação de animais em espetáculos de circenses no Estado do Espírito Santo. Essa lei é de nossa autoria. Tivemos uma luta muito grande. Durante os nossos dois mandatos resgatamos juntamente com o Senhor Vinicius de Seixas Queiroz, cinco leões que estavam muito maltratados no circo da Grande Vitória: três leões foram para o GAP no Estado de São Paulo e duas leoas estão com o Senhor Antonino Antonioli, no Bairro Córrego Sete no Município de Vila Velha.

A crueldade praticada contra animais de circo é absurda. Elefantes, leões, entre outros animais são torturados com placa de metal quente e condicionam o ato a uma música que, por reflexo condicionado, os faz dançar. Para quem não sabe como um elefante aprende a dançar, saibam que colocam uma chapa com fogo embaixo do animal, botam uma música para tocar e o animal, com as patas acorrentadas, começa a levantá-las para refrigerá-las. Depois podem tirar a chapa e em qualquer lugar, até em cima do gelo, em que se colocar aquela música para tocar o elefante dançará. É dessa forma que o elefante aprende a dançar. Esse foi só um exemplo da crueldade a que esses animais eram acometidos. Em alguns lugares esses animais ainda são condicionados, mas no Estado do Espírito Santo não se pode ter animais em circo, graças a nossa lei. Acredito que no Brasil também não exista isso.

Também é preciso ressaltar a nossa participação na criação do Núcleo de Proteção e Defesa dos Animais, vinculado à Delegacia de Crimes Ambientais. Para criarmos essa equipe especializada na polícia civil, reunimo-nos com o

Senhor Ricardo Ferraço, à época, Vice-Governador; com o Senhor Júlio César, então Delegado Chefe da Polícia Civil; com o Senhor Fernando Zardini Antonio, que ocupava o cargo de Procurador Geral de Justiça e com diversas entidades de proteção aos animais.

Nosso objetivo era apresentar nosso Projeto de Indicação n.º 76/2010, que resultou na criação do Núcleo de Proteção e Defesa dos Animais. Também é de nossa autoria as leis que declaram de utilidade pública a Sopaes – Sociedade Protetora dos Animais do Espírito Santo – e a Amaes – Associação de Amigos dos Animais do Espírito Santo – por meio das Leis 9.566/2010 e 9534/2010 respectivamente, a pedido da Senhora Virginia de Souza Lemos Soares Brandão, que está presente nesta sessão e é uma das batalhadoras para que essas leis fossem aprovadas.

Também criamos a lei 9476/2010 que cria a Semana de Conscientização dos Direitos dos Animais do Espírito Santo, evento que entrou para o calendário oficial de eventos do Estado. Agradecemos à Senhora Virgínia essa luta também.

Trabalhamos muito para tentar ajudar as Entidades Sopaes e Amaes com recursos via emenda parlamentar, assim como já destinamos recursos à Avidepa – Associação Vilavelhense de Proteção Ambiental – Instituto Orca e Instituto Jacaranema de Pesquisa e Proteção Ambiental. Infelizmente a burocracia não nos permitiu que a Amaes e Sopaes pudessem receber tais recursos. Ao todo, as instituições da área ambiental e da proteção animal já receberam, via nosso mandato, mais de quinhentos mil reais de nossa verba pessoal de Deputado. Faço questão de citar a Indicação n.º 258/2012, que requer a criação do Fundo Estadual de Defesa Animal. Vou brigar junto ao Governo do Estado para que seja criado um fundo público para investimento na proteção e defesa dos animais.

Também não posso deixar de mencionar que levamos a WSPA, Sociedade Mundial de Proteção Animal, e outras entidades de nosso Estado, ao gabinete do Secretário de Educação, na ocasião Senhor Haroldo Correa Rocha. Fomos apresentar um projeto de educação ambiental voltado para o bem-estar animal. É preciso que coloquemos já na cabeça das crianças do ensino fundamental o respeito e os bons tratos aos animais. Animal não é um objeto para nos satisfazer. Animal tem vida, sentimento e amor. Temos que colocar isso na cabeça das crianças desde cedo.

Há poucos meses nos reunimos com o prefeito de Vila Velha, com membros da Sociedade Protetora dos Animais do Espírito Santo, Sopaes, e da Associação dos Amigos dos Animais do Espírito Santo, Amaes, para que seja criado naquele município um plano de proteção aos animais de tração. Estavam prsentes também as Senhoras Virginia de Souza Lemos Soares Brandão e Regina

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 33 Mazzoco.

Discutimos com o prefeito a necessidade de mais rigor na implantação da Lei n.º 4726/2008, que trata do controle de animais domésticos em Vila Velha. De acordo com essa lei, o controle de animais deve ser feito por castração e seu abandono é considerado crime. Crime não é só maltratar o animal, abandonar também é, e abandonar animal também é tratar mal.

Pela terceira vez tentamos aprovar o Projeto de Lei n.º 281/2013, que cria a campanha populacional de cães e gatos com o objetivo de castrar os animais e evitar futuros abandonos. Recentemente vimos a trágica morte de uma moça em Vila Velha que ao ter sua moto atingida por um cão abandonado caiu e morreu. Isso não pode acontecer. Mas infelizmente o projeto que apresentei foi rejeitado, apesar de já ser realidade em São Paulo e em outros Estados. O Espírito Santo está bem atrasado nesse sentido. Continuaremos brigando e ano que vem o reapresentaremos.

Outra demanda fundamental, que nos levou a promover esta sessão, é a nossa proposta de criação de uma clínica veterinária pública no Estado. Defendo que todas as pessoas que possuem animais tenham o direito de cuidar de forma adequada de seus bichinhos, mesmo que não tenham condições financeiras para isso. O rico pode pagar uma clínica veterinária. E o pobre? Eles não podem ter um animal? Se tiver, tem que ser maltratado? O poder público tem que olhar por isso também, pois amor ao próximo e aos animais também é cidadania. Só assim vamos evitar o abandono e a proliferação de doenças. Precisamos mobilizar todos. Precisamos fazer com que esse pleito chegue às autoridades do Governo do Estado.

Gostaria de lembrar também Doutor Marcelo Lemos Vieira, que durante a campanha do Prefeito Rodney Miranda quando passávamos por bairros mais carentes víamos cadelas com peitos cheios de leite, então mostrava a S. Ex.ª e dizia: há quatro ou cinco cachorrinhos esperando que ela cate lixo, coma para depois lhes dar comida.

Temos que ter essa sensibilidade porque, infelizmente, só quem tem dinheiro pode cuidar de seu animal. O poder público não tem essa ótica, infelizmente. Mas vou continuar gritando nesta Casa, enquanto houver esta tribuna para falar, continuarei nessa luta.

É preciso que nossos governantes se conscientizem da importância da criação de uma clínica veterinária pública. Esse serviço evitaria a proliferação de algumas doenças importantes e traria dignidade e tratamento aos animais de rua. Em São Paulo a clínica já é uma realidade e atende a milhares de animais todos os meses, não que São Paulo tenha dinheiro, mas sim consciência e determinação. As coisas são proporcionais, o Estado

tem condições para fazer isso. A demanda é tão grande que a abertura de uma segunda clínica no município paulista já foi anunciada para 2014. Sou signatário da carta de apoio ao desenvolvimento da Declaração Universal do Bem- Estar Animal (Dubea) e estou trabalhando para melhorar as condições do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), localizado no Município de Serra, no bairro Barcelona. Fizemos uma importante visita no Cetas juntamente com o Senhor Vinícius de Seixas Queiroz e presenciamos toda a dificuldade que vivem. Atualmente o local aguarda liberação de verba contingenciada em Brasília para finalizar sua implementação. Inaugurada em 2010, a unidade não tem condições de manter muitos animais em quarentena, pois não possui tratadores à disposição nos finais de semana. Com a falta desses profissionais, os animais silvestres que chegam ao Cetas são encaminhados ao Centro de Reintrodução de Animais Silvestres – Instituto Cereias – localizado no Município de Aracruz, onde iremos amanhã juntamente com nosso querido Vinícius de Seixas Queiroz que está presente com a camisa do Cetas. Já fiz contato com o Governo e ajudaremos na implementação do convênio celebrado com o Ibama-ES, que permitirá a cessão de tratadores ao Cetas. Amanhã nos reuniremos com o prefeito de Aracruz, com membros do Ibama e do Instituto Cereias para buscarmos melhorias no trabalho do instituto. Quero comentar rapidamente que o animal sente quando se gosta dele, o animal nos conhece e sabe como é tratado por quem gosta dele. Gostaria que nosso querido Alan Lírio projetasse um acontecimento ocorrido sábado retrasado na MUG. Estava em um evento da Cesan e da Prefeitura, de plantação de árvores da Mata Atlântica, perto da MUG, e uma cachorrinha estava solta, andando pra lá e pra cá na rua. Chamei a cachorrinha, que veio e colocou uma patinha na minha coxa, depois colocou as duas e deitou em meu colo.

O animal conhece, sabe quem gosta dele. Quem gosta trata dessa forma. E o animal também nos trata assim. Essas imagens foram para as redes sociais e bombaram. Na verdade, esse é o meu comportamento, sempre fui assim, e temos que ser assim. O animal conhece quem o enxota e quem lhe dá carinho. Essa cachorrinha deitou em meu colo e não queria mais sair, ficou lá. A dona da cachorrinha viu na rede social e começou a conversar conosco por meio da rede social. Ela mora no Aribiri. A cachorrinha se chama Drica. Daí a pouco a dona foi buscá-la e a levou para casa. Sua dona não aguentava mais de saudade da cachorrinha e não sabia como encontrá-la há três semanas. Graças à rede social ela

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achou sua cachorrinha e a levou para casa, morrendo de felicidade e nós também. É o exemplo que queria dar para mostrar como essa cadelinha... Olhem nessa imagem como ela me abraça! Com uma pata ela me abraça! (Palmas) É uma coisa muito importante. Mostramos como os animais gostam de nós se gostarmos deles também. Antes de encerrar, convido todos os presentes para aderirem à campanha do Novembro Azul, dedicada à saúde do homem e à prevenção do câncer de próstata. No próximo dia vinte e quatro, último domingo do mês, realizaremos uma caminhada na Praia de Camburi. Vamos ver se faremos a Praia de Camburi ficar azul; morri de inveja das mulheres - que são mais organizadas, mais aguerridas, mais guerreiras – porque fizeram essa praia ficar cor de rosa. Temos que reagir e também fazer a Praia de Camburi ficar azul no domingo. É bom que o público presente neste Plenário, assim como os telespectadores que estão em casa, veja esta camisa, pois não tem o nome desta Casa, nem de político e de nenhuma entidade, a não ser o da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas de Vitória), entidade que doou as camisas. Essa é uma campanha nacional. Fizemos questão de não colocar nome de político na camisa.

Conseguimos que vários edifícios iluminassem a estrutura com a luz azul: esta Assembleia Legislativa, o Palácio Anchieta, a Terceira Ponte, a Prefeitura Municipal de Vila Velha e a Casa da Memória. São os lugares que recordo. O Frei Valdecir Schwambach, do Convento da Penha, disse que não deu tempo para fazer esse trabalho, mas, no próximo ano, se Deus quiser, o Convento será iluminado de azul. No domingo, teremos o ônibus do Hemoes; agradecemos ao Doutor Antônio Peçanha, Diretor do Hemoes, e toda a equipe de S. S.ª. Também agradecemos ao Prefeito Luciano Rezende, do Município de Vitória, pois colocou equipe de guardas para fazer a proteção; à Cesan, que cedeu a água, e à CDL, que forneceu o suco. Na Praça dos Namorados também será feita a coleta de sangue, uma amostra, para a doação de medula óssea. A nossa luta não é somente pela saúde humana, mas também pela saúde dos animais. Nesta Casa de Leis, quando nos dirigimos para assomar a esta tribuna, os meus pares brincam que vou falar sobre três assuntos: o primeiro é saúde, o segundo é saúde e o terceiro é saúde. São esses três assuntos que falo. A saúde animal também é importante porque, muitas vezes, lembramos somente do animal quando um cachorro com raiva morde alguém. A preocupação é com a pessoa que foi mordida pelo cão; não há uma preocupação prévia em vacinar e

fazer o controle com esses animais soltos e que sofrem nas ruas. Gostaria de aproveitar a oportunidade para dizer que chegou ao nosso conhecimento, por meio da Senhora Regina Mazzoco, que os cavalos da Polícia Militar, após trabalharem por muitos anos, são levados a um leilão para serem vendidos por cinquenta/cem reais e, depois, ainda trabalham na carroça. Além de muitos anos servindo a Polícia Militar, os animais saem para puxar carroça e apanhar mais ainda. Gostaria de pedir socorro. O Promotor Marcelo Lemos Vieira tem sido um defensor da sociedade e muito tem orgulhado o Estado do Espírito Santo como representante do Ministério Público. Muito obrigado e um abraço. (Muito bem!) (Pausa) Dando continuação a esta sessão especial, concedo a palavra ao Senhor Marcelo Lemos Vieira, Promotor de Justiça do Ministério Público. O SR. MARCELO LEMOS VIEIRA – (Sem revisão do orador) - Cumprimento o Senhor Deputado Doutor Hércules e em nome de V. Ex.ª cumprimento toda a Mesa, para termos uma maior celeridade.

É um tema que nos comove. Inclusive, quando recebi o convite, tinha prometido que este ano não iria mais às audiências públicas, porque quando chega o final do ano, confesso que cansamos. A família começa a reclamar, porque já ficamos o dia inteiro fora. Mas este é um tema que realmente merece um tratamento, uma atenção, porque temos que ser muito sincero e cortar na própria carne.

Peço ao Senhor Deputado Doutor Hércules, se for possível, que saia desta Casa uma deliberação, um encaminhamento, ao Ministério Público, porque não é algo que não se faz porque não se quer fazer. Falo isso com a maior tranquilidade, porque realmente o tema é muito recente. Apesar de a batalha ser antiga, mas o foco é recente.

Temos a Constituição Federal de 1988, que mudou completamente a visão do Estado Brasileiro, que tornou o Estado em sócio ambiental. Então, de 1988 para cá, ficamos muito preocupado com a questão do clima; com a questão da flora, e da fauna ficou um pouco de lado. Apesar das conquistas que temos em alguns casos, mas a questão dos maus tratos ficou um pouco de lado.

Nós, no Ministério Público não temos um trabalho nesse sentido. Não temos mesmo. Temos o Centro de Apoio do Meio Ambiente e Urbanismo com várias metas importantes como: combate à poluição atmosférica, poluição sonora, questões que envolvem os PDNs; que envolvem mobilidade urbana, enfim, temas que são pesados. Mas este tema não está na pauta. E isso não é algo que conseguimos fazer e convencer com muita facilidade.

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 35

Apesar de termos adotado no Estado Brasileiro uma proteção biocêntrica do bem ambiental - ou seja, todo o ser com vida, não só o ser humano - mas o mosquitinho ainda não mordeu. Tudo é uma conquista; uma forma de convencer.

Acho muito importante as deliberações da Assembleia Legislativa, que é a Casa do povo, por isso vim a esta sessão. As vontades saem desta Casa. Eu, por exemplo, há muitos anos me recuso a ir a circos onde têm animais, e a minha filha também não vai. Isso vai muito do comportamento.

Portanto, temos que tratar a questão, Senhor Deputado Doutor Hércules, de uma forma repressiva, com certeza. Mas acredito muito na educação, na informação. Por exemplo, não temos muito a informação no Ministério Público, não temos levantamento sobre isso. Qual o ideal? Seria ter uma comissão, um núcleo dentro do Ministério Público para interagir com os outros órgãos; com as outras entidades para ter essas informações e traçar uma metodologia de trabalho? Porque não adianta, também, achar que o promotor vai sentar na cadeira, no outro dia, e começará a instaurar procedimentos, se ele não tiver um planejamento de trabalho; se ele não tiver ao lado dele a sociedade e as pessoas que realmente conhecem o tema. Costumo falar que não fazemos nada sozinhos. Pode ter certeza de que terá alguém da sociedade, uma ONG, um instituto, porque é onde conseguimos esses dados.

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo carece de uma estrutura, de um olhar mais apurado para essa questão. Temos que reconhecer isso. Não adianta chegar nesta sessão e falar que está fazendo, porque não está. Talvez esteja fazendo pontualmente: um colega em uma comarca; outro colega em outra comarca. Mas não vejo, e se tiver me desculpe, mas não conheço um trabalho do Ministério Público desenvolvido com um planejamento que eu tenha participado de algum evento, de alguma palestra.

Os eventos que participei, até hoje, foram na Câmara com o Senhor Vereador Luiz Emanoel Zouain, e, hoje, nesta Casa. É um tema que não vivenciamos. Temos que vivenciar o tema para poder abraçá-lo. Faço esse pedido para que façam esse encaminhamento ao Ministério Público, ao Doutor Eder Pontes, nosso Procurador-Geral de Justiça, pessoa muito sensível às questões ambientais, para que possamos realmente fazer a máquina do Ministério Público funcionar.

Como temos promotores no Estado inteiro temos como fazer um trabalho interessante em nível estadual. Na verdade, o promotor passa a ser até um agente do Estado no município, e com um trabalho estadual. Podemos começar pela Grande Vitória e irradiar isso para outros municípios. Acredito que fica mais fácil pelo próprio poder que tem o Ministério Público de notificação, de requisição, de

obrigar o Poder Público a tomar as providências que tem que tomar e começar a incluir isso no orçamento. Ou seja, incluir essa agenda no orçamento municipal.

Creio que todas às vezes que o Ministério Público se envolve, que abraça uma causa pela facilidade que tem de estar presente em todo o Estado, a coisa tende a dar um encaminhamento interessante. Então, faço esse pedido e agradeço o convite. Parabenizo o Senhor Deputado Doutor Hércules. Quantas vezes forem necessárias estaremos à disposição.

Confesso que, particularmente, sinto-me devedor desta matéria por não estar, ainda, em nosso dia a dia. Até por uma questão cultural, de não estarmos trabalhando. Vemos o problema, enxergamos o problema, mas ainda não o estamos vivenciando, não estamos abraçando essa causa. Então, precisamos da sociedade, da Assembleia Legislativa, das ONGs, dessas pessoas que abraçam a causa. Acho muito bacana essas pessoas que abraçam uma causa porque nos trazem o calor da causa, motivamo-nos e passamos realmente a vivenciar aquilo. E o Ministério Público precisa receber esse calor, as informações do que está acontecendo.

Por exemplo, essa dos cavalos da Polícia Militar, que é uma coisa muito triste. Pensando bem, é um ser que está fazendo um serviço para todos nós e depois são praticamente abandonados. É de imaginar, mais ou menos, a situação do policial que presta serviço a vida inteira e depois ele é abandonado.

Fazemos esse pedido, se for possível, de fazer esse encaminhamento. Agradeço, mais uma vez, e nos colocamos à disposição.

O SR. PRESIDENTE – (DOUTOR

HÉRCULES) – Doutor Marcelo Lemos Vieira, ainda quando o Doutor Fernando Zardini era Procurador-Geral visitamos S. Ex.ª com entidades. Sugerimos a criação de uma promotoria específica para a proteção dos animais e naquela ocasião respondeu que no momento não tinha quantidade de promotores suficientes para fazer isso. Agora, no Estado do Paraná já existe uma promotoria específica. O que vamos fazer é juntar todas as entidades, pegar as sugestões delas e encaminhá-las para V. Ex.ª, para que nos ajude nessa causa. Vamos também encaminhá-las ao Doutor Eder Pontes da Silva, Procurador-Geral do Estado do Espírito Santo. Sabemos, como V. Ex.ª falou, que S. Ex.ª é uma pessoa sensível, poderá estudar a possibilidade de criação da promotoria específica no nosso Estado também.

O SR. MARCELO LEMOS VIEIRA –

Faço um acordo com V. Ex.ª. Se for feita a visita e a resposta for a que não tem promotor, comprometo-me a acumular e assumir essa responsabilidade

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mesmo que seja por um tempo até que tenhamos um promotor para que não percamos essa oportunidade. Fica meu compromisso. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (DOUTOR

HÉRCULES) – O Doutor Marcelo Lemos Vieira já deu o caminho das pedras, foi importante. E essa sessão já atingiu o objetivo importante que é mostrar boa vontade que S. Ex.ª tem com relação ao tema. Seria bom também a possibilidade de visitar os centros controle de zoonoses principalmente o de Vitória para ver como estão sendo tratados os animais que são encaminhados para lá. Creio que, em Vitória, fica localizado no bairro Resistência e tem outro centro em Vila Velha, que fica na Avenida Carlos Lindemberg perto dos guardas.

Concedo a palavra à Senhora Virginia de Souza Lemos Soares Brandão, Presidente da Sociedade Protetora dos Animais, que também é uma batalhadora.

A SR.ª VIRGINIA DE SOUZA LEMOS

SOARES BRANDÃO – (Sem revisão da oradora) – Vejo muitas pessoas conhecidas presentes. É um prazer revê-los. Hoje, tratamos de dois temas que quero, rapidamente, dizer alguma coisa sobre eles.

Hoje, tratamos de dois temas que quero, rapidamente, dizer alguma coisa sobre eles. Primeiro é exatamente ao que se refere ao processo legislativo em Brasília, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, podem aprovar um projeto aumentando as penas para os crimes de maus- tratos e outro para criminalizar esses atos que ocorrem hoje, mas ainda não são considerados crimes. Na verdade, nossa esperança está voltada para que esses dois projetos sejam aprovados. Eles mudarão a cara da proteção dos animais no Brasil. O sofrimento que temos hoje é exatamente aquele da impunidade. Atendemos denúncias de maus-tratos, vamos ao local, escutamos por telefone, mas aquilo tudo normalmente não dá em nada. Atravessamos a fase que chamo de a era da cesta básica. Você vê um crime hediondo, um crime tremendo na televisão. A mídia está mostrando tudo. Os crimes este ano foram seis ou sete seguidos. Sabemos que aquela enfermeira que acabou com o seu cachorrinho diante de sua filha, mudou de município para trabalhar. Assim, o processo chegou ao final com o quê? Com uma cesta básica. Temos muita esperança na evolução dos fatos em Brasília. Parece que caminham muito bem, acontecem rapidamente. Teremos a satisfação de ver isso, se Deus quiser. Falo ao Doutor Marcelo Lemos Vieira que V. Ex.ª não faça isso diante da sua paz. Não abra uma porta desse jeito, pois entupiremos sua agenda de demandas. Precisamos muito do Ministério Público em nossa cidade.

Temos uma experiência muito simpática com

o Ministério Público desde a época que a Sopaes promoveu um simpósio em 2008, que foi uma espécie de divisor de águas. Éramos as mulheres malucas, desocupadas, que corriam atrás de gatinhos e de cachorrinhos na cidade. Em 2008 tivemos a coragem de enfrentar uma situação difícil. Não conseguimos o apoio na nossa capital para esse simpósio, mas fomos para Vila Velha onde o realizamos. Tem muita gente presente nesta sessão que esteve presente neste simpósio. Trouxemos gente de fora de outros Estados, trouxemos uma senhora da Argentina. Verificamos como este tema é importante para a nossa cidade, para o nosso Estado naquela época.

Tivemos o prazer de ter no Estado a presença de uma pessoa muito interessante que os senhores devem conhecer: o Doutor Laerte Levai, Promotor de Justiça do Estado de São Paulo. Ele trouxe muitas orientações para nós de até como procedermos no caso de denúncia de maus- tratos. Engatinhávamos nesse ponto. Lembro-me de que ele já falava naquela época do desejo que tinha de melhorar ainda mais o trabalho do Ministério Público em relação a esse tema. Já existia uma divisão de temas dentro das áreas do Ministério Público que hoje ainda existe. A área do Meio Ambiente fala da fauna de maneira geral. Ele tinha a esperança de poder criar uma promotoria especializada em proteção aos animais, hoje já se usa a expressão bem-estar dos animais. É com isso que gostaríamos de contar com o senhor na luta que temos para melhorar cada vez mais esse relacionamento com o Ministério Público.

Recentemente, em Cariacica, em função de um problema entre namorados, um cachorro foi degolado. Os senhores se lembram disso? Esqueci o nome do cachorrinho, era da raça American Staffordshire Terrier. O nome é Kaleb. Os senhores sabem por que o homem continua preso? Porque não foi a lei de proteção aos animais que foi usada, mas sim a Lei Maria da Penha. Ele ameaçou a namorada de morte, e por aí que a coisa aconteceu. Ele dizia que não ficaria preso, mas até bem pouco tempo estava, não sei se continua preso. Por um artifício, por uma estratégia interessante, um homem que fez aquilo passaria, da mesma maneira como os outros, por um processo que acabaria em cesta básica.

Hoje temos uma esperança muito grande, isso não é defeito do juiz ou da parte jurídica, porque a lei não permite que a coisa seja feita. Hoje, a pena é de três meses a um ano, podendo dobrar se o animal vai a óbito, mas o que está por vir é a punição de até seis anos. Isso é uma grande conquista, pois passamos de zero a cem, talvez não a mil, mas já conseguiremos resolver esse problema. O hospital especializado criado no Município de São Paulo, que está sendo um sucesso, está enfrentando algumas dificuldades, evidentemente,

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 37 pois é pioneiro no Brasil. É preciso que haja uma triagem, pois às vezes o hospital fica superlotado. Está sendo criado também um hospital veterinário no Município de Porto Alegre. Receberemos, se não me engano, em dezembro, no Município de Vitória, a Secretária Especial de Direitos Animais de Porto Alegre. É algo promissor. Estamos apresentando e desenvolvendo na Prefeitura Municipal de Vitória aquele projeto que S. S.as começaram a conhecer por intermédio do Senhor Rafael, que nos mostrou aquele filme do Município de Florianópolis. Rafael, é claro que fizemos algumas adaptações, pois são lugares diferentes. Porém, de qualquer maneira temos uma novidade nesse projeto e para sua implantação no Município de Vitória tivemos muita ajuda do Senhor Vereador Luiz Emanoel Zouain. Estamos sugerindo também um atendimento ambulatorial que possa aproximar o veterinário do dono de animais de cães e gatos de baixa renda. O que acontece hoje, por intermédio das experiências que temos, vivenciando vários casos todos os dias, é que as pessoas que têm animais e são pobres não têm coragem de procurar uma clínica veterinária porque os preços são inacessíveis para elas. A criação de um trabalho ambulatorial é muito menos importante porque resolve um problema ou outro da pessoa, mas porque reaproxima essa relação, pois a pessoa que não tem dinheiro pode ter um cachorro, desde que seja bem orientada. Conversaremos muito e nos lembraremos de muitos casos. Ficamos muito satisfeito por existir no pensamento do Senhor Deputado Doutor Hércules a ideia de também um dia poder realizar a criação do hospital veterinário no Estado do Espírito Santo. Merecemos isso, temos um bom trabalho de proteção e podemos realizar um trabalho voluntariado de primeira linha.

Muito obrigada. (Muito bem!) (Palmas!) O SR. PRESIDENTE – (DOUTOR

HÉRCULES) – Senhora Virgínia de Souza Lemos Soares Brandão, muito obrigado pela sua fala.

A Senhora Virginia falou que a culpa não é da justiça, mas quero lembrá-los de que quem faz a lei são os políticos de Brasília. Já temos feito o que podemos fazer no Estado, mas existem as leis que são feitas em Brasília.

Aproveito para falar algo que não tem nada a ver com o tema: a partir da semana que vem passarei através da televisão o número de telefone de todos os três Senadores e todos os dez Deputados Federais para que o povo ligue e cobre com relação ao voto secreto. Mais uma vez estão querendo escamotear e protelar o voto secreto, que é uma forma de os políticos se esconderem atrás da urna para atrair o eleitor. O eleitor tem que vigiar. Faremos essa luta a partir da semana que vem. Também encaminharemos

o relatório que sair desta sessão especial a todos os dez Deputados Federais e aos três Senadores.

Concedo a palavra ao Senhor Luiz Emanoel Zouain, Vereador pelo Município de Vitória.

O SR. LUIZ EMANOEL ZOUAIN – (Sem

revisão do orador) – Senhor Deputado Doutor Hércules, Presidente da Comissão de Saúde desta ilustre Casa de Leis, não citaremos todos para sermos um pouco mais rápido, mas destacaremos o Promotor Marcelo Lemos Vieira; o Subsecretário Fábio Ahnert, representando o Governo; a Senhora Virginia de Souza Lemos Soares Brandão, querida amiga, ilustre Presidenta da Sociedade Protetora dos Animais, e o Doutor Luiz Carlos Barbosa Tavares. Que todos se sintam representados, por favor. Perdoem-nos por não falar o nome de todos.

Senhor Deputado Doutor Hércules, primeiro, considero a política, a meu juízo, uma missão. Sou professor, formei-me em matemática pela Universidade Federal do Espírito Santo, fui dar aula e descobri que o espaço da sala de aula estava muito pequeno para o meu coração. Precisava ir às ruas para tentar entender a melhor forma de transformar a realidade em que vivíamos. Isso há trinta anos, estou com cinquenta e um anos de idade e cheguei ao primeiro mandato de vereador da Capital do Espírito Santo, o que muito me honra. A Educação me colocou na política. Talvez minha essência educacional de formador de opinião, que uso como balizador de minhas ações, de meu raciocínio lógico, a Educação como fonte inspiradora do conteúdo político, é que me transforma em um missionário dessa relação com a política. Acredito na política, digo isso aos Senhores, de todo o coração e por isso estou nesta sessão.

Senhor Deputado Doutor Hércules, V. Ex.ª já merece a reeleição porque nos últimos anos nesta Casa de Leis trouxe a voz, com muita seriedade, muita idoneidade, balizado em seu caráter moral, em defesa dos direitos dos animais e do bem-estar deles. Só por isso V. Ex.ª já merece a reeleição para Deputado Estadual, não tenho dúvida nenhuma. Tenho acompanhado boa parte dos pronunciamentos e ações políticas de V. Ex.ª.

Digo isso porque sou da teoria de que todos temos de romper com a dissimulação. A arte da política não impõe mais que fiquemos com a dissimulação, hipocrisia, mentira, para ficar tergiversando quando o ambiente é político. O ambiente político é para política mesmo. Eleição foi feita para político disputar, para ganhar ou para perder, mas para debater suas convicções, seus ideais e seguir adiante, ainda que possa perder ou ganhar. Já perdi e ganhei eleições, não tenho dificuldade nenhuma com isso. Mas é preciso reconhecer que no meio de trinta Deputados hoje existe um que fala por aqueles que não têm voz. Parabenizo o Senhor

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Deputado Doutor Hércules, mais uma vez, por seu mandato e reconheço isso publicamente porque V. Ex.ª merece retornar a esta Casa de Leis.

Quero chamar a atenção e falaria um pouco sobre o que a Virgínia falou, mas estou mais do que contemplado por suas palavras, como sempre. Foi ela quem me levou à reflexão em 2005, 2006, sobre o direito dos animais. E em 2008, disputando minha segunda eleição para vereador em Vitória, pude levantar essa bandeira. Talvez pela primeira vez um político levantava essa bandeira no Estado. Perdi a eleição e ganhei porque entendo que a sociedade, a partir daquele momento, em Vitória e no Espírito Santo, não foi mais a mesma. Para começar, todo o mundo percebeu que animal dá voto. Quem cuida de animal tem voto.

Senhor Deputado Doutor Hércules, V. Ex.ª é médico e Presidente da Comissão de Saúde desta Casa, acompanho uma pessoa há algum tempo e ela sempre diz o seguinte: bate qualquer pesquisa e pergunte às pessoas o que mais temem. Morrer! Por isso saúde está em primeiro plano em qualquer pesquisa eleitoral de opinião pública. Depois vem a Segurança porque implica a possibilidade de alguém morrer. As pessoas querem viver. Os animais precisam viver. A defesa da vida é, na sua essência, toda essa sorte de elementos que compõem um procedimento como esse que, neste momento, está simbolizada com esta ação na Assembleia Legislativa.

Dizemos a todos porque muitos têm nos acompanhado na Câmara Municipal e fora dela e nas redes sociais. Vemos a Bruna Buaiz que não encontramos há muito, mas é companheira assídua nos compartilhamentos e nas discussões sobre a causa animal, o que é muito importante. O Senhor Deputado Doutor Hércules passou umas fotos que demonstravam um momento importantíssimo, sublime. Foi nas redes sociais que sua ação política chamou a atenção da pessoa que havia perdido o animal, o que é espetacular. A atenção está voltada para isso e não há mais como voltar atrás. Estamos vivendo outro momento no Brasil e no mundo, isto é, tempos difíceis. As pessoas foram às ruas este ano e se soltaram, abriram as vozes para dizer que não concordam mais com a subserviência dos parlamentares em relação aos Executivos. O País precisa mudar porque o País do mensalão é o mesmo da corrupção política, acima de qualquer coisa. Mas a corrupção tem a ver com nossa insensibilidade em relação à vida.

Não quero me estender, mas estou neste Parlamento para comemorar. Senhor Deputado Doutor Hércules, pela primeira vez na história do Estado do Espírito Santo uma cidade inclui em seu orçamento uma rubrica para o bem-estar animal. Essa Cidade é Vitória. (Palmas) Não poderia deixar de parabenizar o Senhor Luciano Rezende, Prefeito do

Município de Vitória, por isso. S. Ex.ª é o chefe do Executivo. Essa é a nossa luta.

Senhor Deputado Doutor Hércules, fizemos uma audiência pública em março e depois instituímos o Fórum Municipal de Bem-Estar Animal. Conseguimos nos reunir ordinariamente todo mês, convocando as pessoas para participarem. É aquela trincheira porque política se faz com pressão. Não existe governante nenhum que concorde imediatamente, principalmente quando a questão é gastar dinheiro. Os governantes têm seus próprios planos e, infelizmente, o bem-estar animal não está incluído neles ainda. O Município de Vitória está dando a primeira mostra de que é possível.

Senhor Deputado Doutor Hércules, farei um encaminhamento a V. Ex.ª, pois talvez seja a hora de tentarmos colocar no Orçamento do Estado do Espírito Santo uma rubrica orçamentária para discutir o bem-estar animal. O Município de Vitória colocou em seu orçamento sessenta e cinco mil para o ano de 2014. A Senhora Virginia de Souza Lemos Soares Brandão ingressou na estrutura da Prefeitura de Vitória e conseguiu inserir seu projeto, que já foi citado e os senhores conhecem para principalmente trabalhar o PPA – Plano Plurianual – nos próximos quatro anos da administração de Vitória. Inicialmente eram dois milhões e quatrocentos baixou para um milhão e duzentos e, posteriormente, para seiscentos. Estamos brigando e falo na Câmara de Vereadores, onde o fórum se reúne. Teremos pelo menos trezentos mil por ano em Vitória e o Estado pode colocar muito mais.

Recentemente encontrei-me com o Governador Renato Casagrande e lhe disse para ouvir mais o Senhor Deputado Doutor Hércules, pois tem uma voz na Assembleia que clama pelo bem-estar animal. Disse que se S. Ex.ª colocar essa luta como proposta política para sua campanha já terá meu apreço. Dificilmente conseguiremos nos colocar contra S. Ex.ª, ainda que estejamos em palanques diferentes.

É o momento de chamarmos a atenção do Estado. Quem são os candidatos a Governador do Espírito Santo no próximo ano? Quantos deles debaterão, discutirão, se empenharão e assumirão compromisso com a causa animal? Chegou a hora de começarmos a cobrar isso de nossos representantes.

Senhor Deputado Doutor Hércules, não citaremos todas as iniciativas que propusemos, mas destacamos uma em particular que foi destacada pela Senhora Virgínia, V. Ex.ª também acabou de citar em seu pronunciamento. Os veículos de tração animal são parte de cenas medievais que não podemos mais concordar em assistir em nossas ruas. Tenho tentado convencer, e acho que consegui, quero anunciar a todos que conversei com o Prefeito Luciano Rezende esta semana e S. Ex.ª me disse que assim que a Câmara de Vereadores aprovar esse projeto de lei ele

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 39 sancionará. Vamos acabar com as carroças em Vitória. Estou falando porque quero concordar e acredito no Prefeito Luciano Rezende.

Veículo de tração animal, carroça, possui vários problemas, Além da causa animal. Primeiro: carroceiro carrega, na maior parte das vezes, entulho, o que criará pontos viciados de lixos debaixo de pontes, nos cantos dos muros, em qualquer lugar. Segundo: veículo de tração animal já atrapalha mais do que nunca um trânsito pra lá de atrapalhado. É inconcebível convivermos em nossas ruas com as carroças no meio dos carros, em lugar onde não há espaço nem mais para carro. Mas o mais importante não é isso. É inconcebível assistirmos a um animal ser açoitado, maltratado.

Dia desses, não sei se viram na internet, uma carroça com peso muito além do peso do burro que a puxava virou e o burro ficou empinado. Recentemente, na Praia do Canto, tivemos um caso de uma protetora animal que, não concordando com a forma como o animal puxava aquela carroça em frente a uma farmácia, se indispôs e virou um caso de polícia.

Não dá mais para concordar com esse tipo de coisa passivamente. Senhor Deputado Doutor Hércules, tomara que o Município de Vitória possa ser de verdade um pequeno laboratório para essa pretensão que temos em todo o Estado do Espírito Santo.

Tenho certeza de que muita coisa está por vir de V. Ex.ª nesta Casa de Leis. Além de toda propositura de leis para essa causa. Quero me somar sempre que for chamado e, sempre que precisar, conte com nosso apoio. Um grande abraço a todos e parabéns. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (DOUTOR

HÉRCULES) – Senhor Luiz Emanoel Zouain, parabéns pela sua luta que conheço bem.

Agradecemos ao Senhor Gilton Almada, coordenador do curso de residência de Medicina Veterinária da UVV a presença. Concedo a palavra ao Senhor Paulo César Bessa Simões, representante da Delegacia de Proteção do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural e Núcleo de Proteção ao Meio Ambiente. O SR. PAULO CÉSAR BESSA SIMÕES – (Sem revisão do orador) – Boa-noite, autoridades e público presente neste Plenário. Gostaria de salientar a importância dos dois pontos desta sessão. Primeiro, em relação à luta pelo aumento das penas contra crimes de maus-tratos.

A Lei n.º 011/1991, derrubou uma grande conquista que tivemos no passado, que foi a Lei n.º 24.645/1934, sancionada pelo nosso saudoso Getúlio Vargas. Quem não tiver conhecimento anote, por favor. Essa lei é muito abrangente, pois tipifica os

crimes e seus agravantes. Darei apenas um exemplo. Define até mesmo o local de bater no animal porque é um agravante: cabeça, abdômen e patas. Essa lei foi revogada. Hoje, temos o artigo trinta e dois da Lei n.º 9.605/1998, que é muito tímida e restrita. Senhor Deputado Doutor Hércules, gostaria que essa luta não se limitasse ao aumento das penas, mas que houvesse a elaboração de uma nova lei tão abrangente como a Lei n.º 24.645/1934, que foi uma conquista grandiosa para quem está se empenhando na defesa dos animais. O segundo ponto é em relação à criação da clínica pública veterinária. A delegacia é o pontapé inicial da instalação dos procedimentos criminais e maus-tratos. Quando há um animal querido lesionado por um vizinho bêbado ou de qualquer forma que seja, o primeiro passo é ir à delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência ou fazer a denúncia telefonando para o Disque Denúncia 181, de forma anônima. Porém, de todo jeito, a pessoa terá que aparecer. Contudo, quando é uma pessoa carente, esta não terá recursos para dar o tratamento inicial e o animal não pode esperar uma decisão judicial para que o acusado pague o tratamento. A pessoa carente não pode esperar uma decisão judicial para ser ressarcida. É uma iniciativa muito valiosa para as pessoas carentes. Como diz a Senhora Virginia Lemos, o pobre tem direito de ter animal porque tem amor. Parabéns, Senhor Deputado Doutor Hércules. (Muito bem!) O SR. PRESIDENTE – (DOUTOR HÉRCULES) – Obrigado. O Doutor Marcelo Lemos Vieira já se prontificou, enquanto não tiver a promotoria específica para o caso, e combinamos em visitar o Doutor Eder Pontes da Silva, Procurador-Geral de Justiça do Espírito Santo. Caso o Ministério Público coloque uma comissão, uma estrutura mínima, com alguns assessores e estagiários, o Doutor Marcelo Lemos Vieira começará esse trabalho para ajudar a causa, porque é muito importante. Estamos avançando bastante, graças à boa-vontade do Doutor Marcelo Lemos Vieira também. Concedo a palavra ao Senhor Vinicius de Seixas Queiroz, representante do Ibama. O SR. VINICIUS DE SEIXAS QUEIROZ – (Sem revisão do orador) – Boa noite a todos e aos membros da Mesa. Agradeço ao Senhor Deputado Doutor Hércules esta oportunidade, parabenizando-o por mais esta iniciativa. Sinto-me muito honrado por estar nesta Casa falando pelos animais e peço desculpas porque estou bastante emocionado.

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40 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Tentarei ser econômico, na medida do possível, porque a vontade é de falar muita coisa, pois temos muito a dizer.

Estamos no Estado do Espírito Santo desde 2005 trabalhando no setor de fauna do Ibama, com muita dificuldade. Quando cheguei ao Ibama, em 2005, via basicamente animais nas garagens do órgão e toda dificuldade de conduzi-los ao Sereias, que é um projeto único, incrível. Posso falar isso como brasileiro. O povo capixaba não tem dimensão de quão importante, quão grande e bacana é o projeto Sereias. É uma coisa, não digo única, mas muito peculiar do Estado. É um patrimônio muito importante.

Quando cheguei neste Estado vim para trabalhar no Iema, e assisti a operação Rosa dos Ventos, de camarote; não participei dela; não estava no Ibama ainda. O Iema, até pouco tempo atrás, não se envolvia em questões relacionadas à fauna. O Governo do Estado só tinha ações relativas à proteção da fauna silvestre por meio das ações da Polícia Ambiental. Vimos que era uma catástrofe anunciada. Realmente consolidou-se a catástrofe. Foram muitos animais... Tivemos um efeito-cascata. Como entrei no Ibama em 2005, peguei o rescaldo.

Logo em seguida, em 2008, três anos se passaram rapidamente, trabalhamos muito para tentar melhorar a situação do projeto Sereias e tive a oportunidade de participar do simpósio que a Sopaes - Sociedade de Proteção dos Animais do Espírito Santo organizou. Foi um evento incrível, onde enfrentamos uma série de críticas da sociedade. Muitos protetores, o pessoal criticando o trabalho e a gente tentando mostrar a importância daquilo que era feito.

Vou pontuar um aspecto muito importante. Às vezes as pessoas que não estão habituadas a entender um pouco da questão ambiental e como a mesma se funde com a questão da proteção animal - existe um enfoque um tanto quanto diferente do ponto de vista ambiental - que prevê a proteção da biodiversidade. Esse é o principal enfoque do meio ambiente, dos órgãos ou daqueles que participam da proteção ambiental e dentro deste tema lidam com a questão da proteção à fauna.

Quem parte originalmente da questão da proteção animal está muito mais preocupado com o bem-estar individual. Existe aí, obviamente, um conflito. Mas estamos trabalhando na mesma direção. Isso é uma coisa; conseguimos consolidar.

A parceria com a Sopaes, com o Senhor Deputado Doutor Hércules e a aprovação do projeto de lei na Câmara, foi um trabalho em conjunto, com o apoio da UVV. Conseguimos tirar todos os leões que estavam em cativeiro, em circos, no Estado do Espírito Santo. Inclusive é importante mencionar que o Professor João Luiz Rossi Júnior, que está nesta reunião, participou disso, pois as leoas do nosso

Estado estão sob a assistência de S. S.ª, que tem acompanhado e monitorado a saúde desses bichos. Se hoje estão saudáveis, se estão bem, é graças ao trabalho do Senhor Deputado Doutor Hércules, do professor João Luiz e de muita gente. A Senhora Virginia de Souza Lemos Soares Brandão também participou das reuniões. Houve um envolvimento de um grande número de protetores. Os protetores e o Ibama conseguiram trabalhar juntos. Foi uma coisa meio nova. Foi muito bacana! Tenho a dizer que muitas coisas ainda precisam ser feitas. Estamos estruturando. O Ibama inaugurou, em 2010, um centro de triagem, que ainda tem um trabalho bastante incipiente. Ainda não terminou de ser instalado. Foram instaladas apenas algumas partes da estrutura. Conseguimos melhorar muito o trabalho em relação ao que fazíamos em 2005. Mas, na verdade, muito ainda há que ser feito.

Acredito que os maiores avanços têm sido feitos por meio das parcerias. Não tem como deixar de mencionar, como o Promotor falou, não fazemos nada sozinhos. Só resolvemos os problemas dos leões, que já existia há muito tempo dentro Ibama, onde havia inúmeros processos, depois que nos unimos.

Por isso que fico tão emocionado. Peço desculpas mais uma vez de poder estar aqui porque que esta é uma oportunidade impar de trabalharmos juntos. (Palmas!) Agora, estamos caminhando no sentido de envolver mais o Governo do Estado por que a Polícia Ambiental está trabalhando na questão de fauna e foi um ganho absurdo. O efetivo que temos na Polícia Ambiental, o número de homens combatendo o tráfico e os maus-tratos dos animais é muito grande, mas eles precisam de ajuda também; sozinhos não conseguem fazer o trabalho.

Estamos conseguindo envolver o Iema, que fará outro tipo de trabalho como o Governo Executivo, mas bastante diferente. O Iema vai regrar, vai fazer uma parte do trabalho que o Ibama fazia e que muitas vezes não dava conta por que era só o Ibama, mas agora vamos trabalhar juntos. Estamos com um acordo de cooperação assinado e o Iema tem se aproximado do Ibama no sentido de atrair mais recursos para essa questão. Então, temos para receber, como falou o Senhor Deputado Doutor Hércules, tratadores que serão contratados pelo Governo do Estado. Estamos enfrentando uma série de problemas burocráticos, inclusive não temos tratadores no Ibama justamente por problemas burocráticos, por dificuldades de contratação. O dinheiro existe e não conseguimos contratar. E o Estado está se propondo a emprestar a sua máquina administrativa para nos ajudar a resolver isso.

O Cereias está completando vinte anos este ano, foi inaugurado em 1993. É uma entidade típica

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 41 única do Estado, como disse, é um patrimônio do Estado do Espírito Santo, faz um trabalho incrível de devolução de animais para a natureza. Quem teve oportunidade, como eu, de presenciar os animais voltando para a natureza tem muita satisfação. E quem não teve, tem dificuldade de entender como pode um papagaio que viveu uma vida toda numa casa voltar a viver na natureza e se reproduzir. Temos tido oportunidade de ver isso. Isso é o que temos aqui e o povo capixaba não tem consciência.

As poucas reportagens que vemos sendo feitas lá, observamos muito entusiasmo por parte dos repórteres e sempre essas matérias dão muita repercussão positiva. Acredito que essa imagem que foi queimada em 2005 com a Rosa dos Ventos ela muito se recuperou. Não posso deixar de aproveitar a oportunidade para continuar contribuindo para melhorar, porque é muito importante o trabalho que é feito e ele tem melhorado. Temos observado isso a cada ano. Mas muito ainda precisa ser feito. Precisamos investir mais para que o Cereias possa fazer um trabalho adequado.

Não posso deixar de falar que a parceria com a UVV é um componente muito importante da melhora na qualidade desse trabalho. O Professor João Luiz Rossi Júnior faz um trabalho muito bacana, mantém um ambulatório de animais silvestres dentro da UVV. Todos os casos mais complicados que temos no Cereias, no Ibama ou na própria Polícia Ambiental que porventura não consegue resolver - sou veterinário, tem mais dois veterinários no Ibama -, mas muitas vezes não temos todos os recursos que eles têm dentro do hospital veterinário. Então, encaminhamos os animais para lá e mantemos essa parceria constante.

Quero aproveitar, Senhor Deputado Doutor Hércules, para propor um encaminhamento nesse sentido. Existe um namoro também com o Iema, na verdade, foi até uma iniciativa do próprio Iema, sabendo que ia ter que compartilhar com o Ibama essa gestão da fauna, o Iema procurou uma série de universidades pelo Estado para que pudessem fortalecer esse apoio no recebimento dos animais silvestres. Hoje, existe um convênio em tramitação entre a UVV e o Iema.

O convênio prevê o atendimento desses animais pelo ambulatório da UVV e não sei exatamente o motivo de ter parado. Hoje, no Cetas temos muitas dificuldades. Um exemplo claro são aves com fraturas de asas, é uma coisa incrivelmente comum. Para o cidadão comum parece uma novidade, uma coisa rara, mas nós, que estamos no Ibama, recebemos praticamente todo dia uma ave com asa quebrada.

Se vocês observarem a quantidade de aves que temos voando; de prédios, de vidros espelhados; de carros e fios, é fácil entender o que nos chega é uma pequena ponta do iceberg. E esses animais têm

um destino muito infeliz. Hoje, apesar de sermos três veterinários no Ibama e de todo esforço que fazemos, não conseguimos implementar nenhum tipo de centro cirúrgico nem nada do gênero. Estamos trabalhando há oito anos.

Conseguimos agora um ambulatório, uma clínica básica, mas ainda falta muita coisa. E esse trabalho a UVV faz e fez durante muitos anos, sem cobrar nada, um trabalho voluntário gratuito resultado de muito esforço, inclusive dos próprios alunos e professores. É um trabalho de doação, muitas vezes de comprarem as coisas do próprio bolso e colocarem na clínica. Na verdade, a iniciativa desse convênio é muito nobre, pois permitirá a institucionalização, a formalização disso. O Estado assumirá a responsabilidade ou, pelo menos, a corresponsabilidade, pois não será responsabilidade apenas do Estado. Ela será compartilhada entre Estado, iniciativa privada e sociedade civil. Caminhamos também para tentar trazer junto à Assembleia Legislativa, por intermédio do Senhor Presidente Doutor Hércules, a proposta de indicação do Cereias como uma entidade de utilidade pública. Apesar de fazer um trabalho para a sociedade, onde recebe os animais apreendidos pela Polícia Ambiental e pelo Ibama, e animais vitimados que são encontrados pelas ruas, nos quintais e atropelados, os reabilitam e os soltam, hoje o Cereias é uma entidade da sociedade civil. Não é um órgão público, não está ligado diretamente, não recebe dinheiro público nenhum. O Cereias, hoje, está ilegal. Não tem licença como tantas outras entidades por aí, mas ele está tentando uma licença ambiental.

Ao tentar se enquadrar no processo de licenciamento do Iema, resultou em uma taxa de licenciamento de seis mil reais que, se não me falha a memória, deve ser paga a cada cinco anos. É um valor que vai fazer muita diferença para o Cereias. Parece pouco para uma grande empresa, mas o Cereias vive de doação, onde cada centavo é bem aproveitado. A partir do momento que o Cereias receber esse título de utilidade pública, conseguiremos que ele se legalize e obtenha a sua licença ambiental sem ter que pagar essa taxa.

Amanhã espero que a nossa visita ao Cereias seja proveitosa, estaremos lá com o Senhor Presidente Doutor Hércules que dará um apoio junto ao Prefeito de Aracruz para darmos andamento. Existe a necessidade do apoio Municipal para darmos andamento ao projeto de lei de utilidade pública. Mais uma vez agradeço a oportunidade. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (DOUTOR

HÉRCULES) – Obrigado, Senhor Vinicius de Seixas Queiroz. S. S.ª é apaixonado pela causa, tenho certeza disso.

Senhor Vinicius, gostaria de lembrar o

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42 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

resgate daqueles três leões no circo em Alfredo Chaves. Quando levantamos a jaula, ela quase se desmanchou e os leões quase fugiram. Doutor Marcelo Lemos Vieira, o dono do circo era também bilheteiro, domador e palhaço, que se chamava Sorriso. Então, coitado, com o máximo de respeito ao ser humano e a luta dele, mas ele tinha dificuldade para sustentar sua família e, ainda sim, sustentava três leões. Fomos lá resgatá-los e quase que fugiram na hora, pois a jaula começou a desmanchar, foi uma correria danada para amarrar a corda daqui e dali. Felizmente, esses leões estão no GAP – movimento de Proteção aos Grandes Primatas, em Sorocaba, São Paulo. Essa é a luta do Senhor Vinicius, por quem temos o máximo de respeito e reconhecimento.

Parabenizo também a UVV, pois temos muito orgulho do seu trabalho em todos os campos. A UVV tem sido um marco para a cultura, para a ciência. É uma universidade que não visa simplesmente o lucro - naturalmente ela precisa do lucro para sobreviver -, mas o trabalho social que o Senhor João Luiz Rossi Júnior e equipe fazem naquela universidade é de um orgulho muito grande para nós. Levem o nosso reconhecimento e nossa admiração à Universidade de Vila Velha.

Depois de concedermos a palavra ao Senhor Luiz Carlos Barbosa Tavares, Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Espírito Santo, abriremos a palavra e quem quiser fazer alguma pergunta ou se dirigir a alguém da Mesa. É só dirigir-se ao microfone, identificar-se e fazer a pergunta, por gentileza.

Concedo a palavra ao Senhor Luiz Carlos Barbosa Tavares.

O SR. LUIZ CARLOS BARBOSA

TAVARES – (Sem revisão do orador) – Muito obrigado e boa-noite a todos. Saúdo o Senhor Deputado Doutor Hércules e em seu nome saúdo todos os componentes da Mesa.

Agradeço em nome do CRMV/ES e de todos os profissionais médicos veterinários e zootecnistas do Estado a oportunidade de estarmos nesta Casa, participando deste evento.

Prestarei algumas informações sobre os temas da sessão, sob a ótica do Conselho Regional de Medicina Veterinária. Com relação à mudança do código penal, somos totalmente favoráveis. Alguns itens são importantes, como o abandono animal que passa de contraversão para crime efetivamente, e isso é importante; os maus-tratos que recebiam penas entre três meses e um ano passam a receber penas de um a quatro anos, podendo chegar a seis anos se houver lesão grave ou morte do animal. Isso realmente é importante, pois é uma ferramenta e os legisladores estão contribuindo em prol dessa causa.

Com relação à clínica veterinária ou ao

hospital veterinário público seria interessante passar a todos os presentes algumas informações que temos.

O Senhor Deputado Doutor Hércules e a Senhora Virgínia de Souza Lemos Soares Brandão já citaram em suas falas o termo clínica e o termo hospital, respectivamente, mas tecnicamente existe uma diferença bastante grande entre clínica e hospital, como tem também o próprio consultório e ambulatório.

O Estado de São Paulo sai muito na vanguarda, pois é uma vitrine ao Brasil inteiro. Saiu na mídia a questão do hospital público veterinário, mas na verdade não se trata de um hospital, pois nunca foi um hospital público veterinário. É uma clínica médica veterinária, uma pessoa jurídica, particular que presta serviço público, através de um convênio com o Governo e que recebe mensalmente cerca de seiscentos mil reais para custear os trabalhos.

Senhor Deputado Doutor Hércules, hoje tive o trabalho de ligar para o Doutor Francisco Cavalcanti de Almeida, Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo, para me inteirar de como estava a situação no Estado. S. S.ª me reportou que está sendo tratada uma abordagem diferente para o tema no Município de São Paulo. Na Câmara Municipal, o vereador está tratando a questão da legislação e já existe uma regulamentação desde 2012 do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo. A proposta é, ao invés de criar clínicas, eventualmente hospitais públicos ou o formato de convênios existente atualmente, criar quatro unidades móveis no Município de São Paulo. Proposta essa que está caminhando a passos largos. É como disse o cantor: o artista tem de ir onde o povo está.

Tem uma regulamentação por parte do Conselho dizendo como essas unidades devem ser e o que devem e podem fazer. A Legislação Municipal também abordará isso. Elas terão, para se deslocar ate áreas carentes, um custo muito menor do que a estrutura existente atualmente e farão todo um trabalho de atendimento clínico e algumas intervenções cirúrgicas até o nível de castração. Em casos mais graves haverá toda uma estrutura de apoio de instituições de ensino e hospitais médicos veterinários que trabalharão em conjunto para receber esses animais devidamente encaminhados.

Essa foi a informação que consegui obter hoje e que achei bastante interessante. Trouxe uma cópia da resolução do conselho e deixarei com V. Ex.ª. Acredito que V. Ex.ª também tenha meios, mas comprometo-me a tentar buscar a legislação juntamente ao Senhor Vereador pelo Município de São Paulo, para que possa passa-la a V. Ex.ª a fim de que tenha conhecimento e de que faça a análise e as considerações que achar pertinente.

Os profissionais médicos do Conselho de

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 43 Medicina Veterinária são favoráveis no entendimento do absoluto respeito às leis e normas que regem a nossa profissão. Entendemos que os médicos veterinários são atores fundamentais em toda a questão do bem-estar animal e entendemos também que esses profissionais devem ser reconhecidos e valorizados nesse sentido.

Mais uma vez, agradeço a V. Ex.ª e o parabenizo pela realização do evento. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (DOUTOR HÉRCULES) – Abriremos a palavra. Os que quiserem fazer perguntas, dirijam-se ao microfone, identifiquem-se, façam a pergunta e a dirijam a quem desejarem. O SR. RAFAEL ILÁRIO DA SILVA – Boa-noite! Meu nome é Rafael e hoje estou representando o movimento nacional Crueldade Nunca Mais, que luta pelo aumento da punição contra os maus-tratos aos animais. Esse movimento surgiu em 2012 em âmbito nacional. Recolhi várias assinaturas em abaixo-assinados gerando a criação de uma comissão no Senado, que existe até hoje.

Há uma pessoa que fica em Brasília cuidando e passando as notícias de como está sendo o trâmite. Estive com essa pessoa ontem e ela me disse que ainda existe um pouco de resistência porque eles querem que mude alguma coisa. Parece que há interesse de alguns parlamentares em que não se mude a lei, que a Lei n.º 9605/98 fique como está. E alguns bons parlamentares querem que, surgindo a morte do animal, a pena de quatro anos mude para seis anos, regime fechado.

É uma luta muito grande. E preciso haver uma pressão muito grande da sociedade; é preciso envolvimento de todos nós; a sociedade precisa cobrar. Mandem e-mails; tem-se que ficar em cima, fazer manifestação, tem que surgir outros grupos para que a pressão seja grande.

Quero falar uma coisa sobre o Cetas. Já o vi no Brasil e sempre quis que cada Estado tivesse pelo menos três Cetas. Acho que as pessoas ainda não têm uma dimensão do quão importante é. Se existisse um na cidade de Vitórias, um no Norte e outro no Sul do Estado, o impacto e a ajuda que daria... Já vi pessoalmente. Já trabalhei como voluntário em um e sei como é. Espero que um dia se faça outro.

Agradeço ao Senhor Deputado Doutor Hércules. Pela primeira vez senti orgulho das pessoas que V. Ex.ª convidou para fazer palestra, porque senti que são pessoas determinadas. Precisamos muito do Ministério Público porque são muitas denuncias. Muitas coisas acontecem e não temos a quem recorrer e acabamos desanimando e não procurando nem a polícia, porque achamos que não dará em nada, que ficará por isso mesmo.

É preciso ter ajuda do Ministério Público

porque são coisas que envolvem gente muito grande e que podem até se virar contra a gente e fazer um mal muito grande. Há pessoas que não têm condições nem de arrumar um advogado. As pessoas que alugam cachorros para ficarem em obras conseguem arrumar um jeito de se livrar daquilo. Muito obrigado!

O SR. PRESIDENTE – (DOUTOR HÉRCULES) – Continuamos com o microfone aberto para quem quiser fazer perguntas.

A SR.ª ELOARA CORDEIRO

GUIMARÃES – Boa-noite a todos! Não desisto! Sou Eloara, já participei da Amaes, continuo na causa e vou morrer nela. Bem, algumas coisas me incomodam há algum tempo.

Por exemplo, quando o sujeito consegue ser penalizado pela crueldade, etc., etc. e tal, as penas sempre são alternativas, até porque, às vezes, as pessoas não têm antecedentes. Mas as penas não vão para os abrigos ou para os protetores, não vão para nada. A pessoa presta serviço à comunidade. Não sei onde, mas menos onde tem bicho. Toda pena deveria ser revertida à causa animal. Em meu ponto de vista, o abrigo é um mal necessário, ele existe porque o Estado não dá conta do que precisa fazer. O Estado não dá conta por isso existem os abrigos e eles passam grandes necessidades. Outra coisa que precisamos: palestras, matérias nas escolas para as crianças. Envolvendo compaixão, interagindo as crianças com outros seres. O ser humano, principalmente os das religiões abraâmicas são extremamente focados no homem. Chegam ao ponto de dizer que o animal não tem alma. Não questiono isso, mas acho que esse foco não deve ficar somente no ser humano.

A escola aborda o problema ambiental, em que os animais estão inseridos, inclusive os animais do nosso meio ambiente (os animais da cidade) e não só os que estão das matas. É importante falarmos sobre a cultura do rodeio que está aumentando em nosso País. Essa cultura não é nossa. Precisamos colocar na criança a semente da compaixão pelo outro e isso a escola não tem feito.

E, principalmente, animais de produção. Vamos deixar de comer carne? Não. O problema não é esse. Nem carne, nem queijos, nem os ovinhos, o problema não é esse. O foco do problema é que são tratados como coisas, produção. E não são, são seres. Se comemos carne e estamos no topo da cadeia alimentar, não sei, mas pode-se comer menos carne, podemos matar menos, ferir menos, partindo do princípio de não ser tão radical.

O meu sonho dourado é que ao lado dos postos de saúde tenha um anexo para atender ao cachorro da família ou o da comunidade. Porque a mãe vai ao posto, pega o remedinho de verme para o

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44 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

filho, dá a ele, mas o cachorrinho fica sem. E essa criança continua junto com esse cachorro. Estamos cansados de ver sarna passada de um para o outro, é um joga sarna pra lá, um joga sarna pra cá.

Esse é um problema de saúde pública que deveria ser resolvido em conjunto. Quem dera se um dia presenciasse um anexo tratando pelo menos endoparasitas, ectoparasitas e castração. Até porque se desse alguma complicação nos pontos, principalmente na castração da fêmea, que é uma intervenção mais invasiva, o veterinário estaria ali mesmo. Veterinários, temos de sobra, profissional bom, temos de sobra. O que falta é vontade política de colocar em prática. Saúde pública mesmo. Acho que é isso aí.

O SR. PRESIDENTE – (DOUTOR HÉRCULES) – Obrigado, Senhora Eloara Cordeiro Guimarães. Mais alguém gostaria de falar algo? A SR.ª ANDREIA ZANELATO – Meu nome é Andreia Zanelato. A primeira questão que quero levantar é independente da classificação, ou seja, se é gato, cachorro ou ser humano porque todos têm direito à vida e ao respeito. O Poder Legislativo precisa entender que independente de ser cachorro ou gente, todos têm direito de viver e de serem respeitados. A legislação deve ser a mesma para todos, deve ser aplicada igualmente, tendo em vista que estamos falando de vida. E crime é crime, independente de quem seja a vítima. Quanto ao hospital público veterinário, por que o primeiro hospital deve ser estadual e não municipal? Como uma unidade estadual atenderá todo o Estado? Acredito nas unidades municipais para que todo o Estado possa ser atendido. Ouço assuntos de defesa dos animais e sou completamente a favor, mas falam muito em cachorro, gato e cavalo. Porém, e o gado? Até o gado chegar ao abate, como a colega acabou de falar, sofre até de depressão e é torturado até o momento que vai para o frigorífico. Cansei de ver reportagem sobre isso e optei por não comer carne mais por causa dessas matérias que me comoveram muito. Essas doenças passam para o ser humano. Inclusive, quanto à carne de vitela, os bezerros são retirados da mãe, não podem mamar e ficam em lugar escuro até serem abatidos para a carne ficar clara. Isso é um absurdo. No meio dos assuntos de defesa dos animais existe um ponto de interrogação com uma hipocrisia grande. Estou nesta sessão para falar em nome de todos os animais, fazendo a minha parte, que é a de conscientização para que o Poder Legislativo reveja essas questões. O SR. PRESIDENTE – (DOUTOR

HÉRCULES) – Senhora Andreia Zanelato, responderei a segunda pergunta de S. S.ª. Sou Deputado Estadual e tenho que apresentar para o Governo do Estado, mas isso não impede que o Vereador Luiz Emanoel Zouain apresente. Estão me falando que o Vereador Luiz Emanoel Zouain já fez uma indicação. Na verdade, o Poder Legislativo tem muita limitação. Qualquer coisa que possa criar despesa para o Poder Executivo é considerado ilegal, inconstitucional. Não podemos fazer isso; fazemos somente indicação. Algumas leis que S. S.ª criticou são federais e o Deputado Estadual não tem essa competência. A partir do Vereador Luiz Emanoel Zouain, poderemos desencadear esse pedido para as Câmaras, solicitando aos prefeitos que desenvolvam as clínicas. Parece que a sugestão do Presidente do Conselho Regional de Veterinária é muito melhor do que o Município ou o Estado ter uma clínica. Fica mais fácil para o poder público fazer um convênio com a clínica que já existe, arcando com as despesas daquela pessoa que não tem condições de fazer o pagamento. O Vereador Luiz Emanoel Zouain fará uma consideração. O SR. LUIZ EMANOEL ZOUAIN – Primeiro, creio que S. S.ª tem toda a razão. Precisamos abolir a hipocrisia do nosso meio. Ainda sou consumidor de carne, mas concordo com S. S.ª. É preciso começar a pensar e refletir um pouco mais sobre isso porque não existem meias verdades nessa história, mas uma verdade que precisa ser encarada de frente para ser trabalhada. O Doutor Hércules tem razão, a questão do abate dos bois, dentre outras, essa é uma discussão para o Congresso Nacional, a questão dos abates dos bois, etc. No Município de Vitória propomos ao Prefeito Municipal, e a Senhora Virginia de Souza Lemos Soares Brandão está trabalhando essa questão internamente no PPA e dentro desse programa na prefeitura para que, a partir da constatação de famílias comprovadamente carentes, alguém falou nisso, o município poderia fazer convênios com clínicas para custear até setenta por cento do tratamento dos animais. A pessoa pagaria menos. Como cadastrar essas famílias comprovadamente carentes? Já estão cadastradas. O programa da saúde da família já faz esse trabalho. Então, temos que transversalisar as políticas.

Concluindo, porque terei que sair por não estar passando bem, gripado e febril, é importante dizer que os passos estão sendo dados. Como diz o ditado chinês não começamos uma longa caminhada se não der o primeiro passo. Acho que estamos avançando! Essa audiência; a outra, que fizemos no

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 45 Município de Vitória; o bem-estar animal, que terá uma gerência no município a partir do ano que vem, inclusive a Senhora Virgínia de Souza Lemos Soares Brandão está trabalhando essa questão junto ao Prefeito.

Solicito aos senhores que não abandonem o front! Não abandonem a trincheira! Reforcem a trincheira! Vamos chamar mais as pessoas para perto, porque ao final não dará para achar que as coisas acontecerão sem que nos esforcemos e sei que os senhores se esforçam muito.

Os protetores dos animais, Senhor Deputado Doutor Hércules, V. Ex.ª sabe muito bem disso, são voluntários abnegados de uma causa. Agora, precisamos de nos reunir mais, estarmos mais próximos dos senhores e os senhores mais próximos dos Poderes para fazer o que acabaram de fazer, nos alertar, nos cobrar para que possamos expandir.

Amanhã almoçarei com o vereador pelo Município de Vila Velha, o Senhor Joel Rangel, que V. Ex.ª conhece. S. Ex.ª está interessado, a partir da Câmara Municipal de Vila Velha, a começar esse debate.

Estive na Câmara Municipal do Município de Serra, semana passada, em uma primeira reunião para discutir o bem-estar animal com o Senhor Vereador Bruno Lamas Silva, vereador pelo município. Temos que romper as vaidades, o receio da política. Quem disputar a eleição e ganhar, ganhou. Mas, o que importa na verdade é a ação política de todos nós para desenvolver e fomentar mais esse debate entre todos.

O SR. RAFAEL ILÁRIO SILVA – Apenas

gostaria de complementar o que foi falado. Quando mencionei que o Congresso Nacional na questão de brecar a mudança na lei, é justamente a banda ruralista que é mais interessada em que essa lei não vá para frente, porque se olharmos para banda ruralista, defensora do rodeio e, também, na questão do agronegócio. Se essa lei for posta em prática do jeito em que está na Constituição, ferirá o negócio de muita gente e essa turma não quer isso.

Se pesquisar na internet saberá quem são as pessoas maiores opositores da mudança da Lei n.º 9.605 que é de um ano que é pagar cesta básica, como a de seis anos que é a detenção. Só pesquisar na internet para saber quem são as pessoas e o seu passado.

O SR. PRESIDENTE – (DOUTOR

HÉRCULES) – Muito obrigado. A SR.ª ANDREIA ZANELATO – É por

isso que em primeiro lugar abordei o tema que acredito que a vida tem que ser entendida como vida, independente do ser. A partir desse momento, acho que tudo começará a mudar - ser respeitado,

independente de ser humano ou ser animal. Concordo com o Senhor Marcelo Lemos Vieira, Promotor quando fala que a questão é de educação, desde lá do prezinho, entendeu, passando pelos pais.

Quando morava no interior, via uma matança de preguiças nas árvores. Sou traumatizada, porque a maioria dos pais conversava com seus filhos em casa e proibiam de passarem naquele local embaixo das árvores onde as preguiças estavam. Falavam com seus filhos e os faziam acreditar, crianças que ainda não têm discernimento dessas coisas, que a preguiça os prejudicaria. Aí, os marmanjões ficavam jogando pedras nas preguiças até matar. Acredito que isso é uma questão de educação mesmo.

O SR. PRESIDENTE – (DOUTOR

HÉRCULES) – Alguém mais gostaria de se manifestar?

A SR.ª BRUNA BUAIZ – Boa-noite!

Gostaria de falar um pouco sobre a venda de animais em estabelecimento de pet shop. Vemos muita coisa ruim e, também, sobre a criação indiscriminada de cachorros, principalmente das raças grandes como o pit bull e o rottweiller, que estão sendo criados sem critério algum. Isso é um ponto forte também, porque hoje teve um acontecimento, não é Senhora Virginia de Souza Lemos Soares Brandão, o caso dos pit bull em seu bairro? Acho que não é culpa do animal, é culpa do dono, porque quando a pessoa cria uma raça tão poderosa como esse cão de guarda, corre o risco dele cometer atrocidades como a de hoje. Senhor Deputado Doutor Hércules, acho que esse é também um ponto forte e tem que ser verificado. Obrigada. O SR. PRESIDENTE – (DOUTOR HÉRCULES) – Concedo a palavra ao Doutor Gilton Almada. O DR. GILTON ALMADA – (Sem revisão do orador) – Sou médico veterinário. Não queria fazer perguntas e sim algumas considerações. Serviço de atendimento veterinário não é a primeira vez no Estado, já teve pelo menos em 1992. Trabalhei na Prefeitura de Vitória e tinha um consultório no Forte São João. Desde 1992 ,quando entrei na Prefeitura, depois saí, acho que até 2003 ainda tinha o consultório.

Um dos problemas do consultório era que era muito limitado, é isso que o Doutor Luiz Carlos Barbosa Tavares falou da questão do estabelecimento veterinário correto, clínica, hospital tem que ter estrutura. Não adianta ter um consultório, uma salinha, um puxadinho para fazer atendimento se não tem medicamento para entregar para o proprietário do animal.

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46 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

A mesma coisa é a questão do diagnóstico também, tem que ter acesso a diagnóstico. Então, muito cuidado com isso. Não vai ser resolvido o problema do animal quando é feita uma coisa ruim, um serviço precário, e põe em risco o profissional médico veterinário quando ele não atende, não resolve e pode ser denunciado, até mesmo por incompetência, negligência. Enfim, temos de tomar muito cuidado com isso. A questão do estabelecimento, gostaria de deixar bem claro, que uma vez que tenha que seja bem feito, seja clínica, hospital ou qualquer outra coisa. Muito obrigado! (Palmas!

O SR. PRESIDENTE – (DOUTOR HÉRCULES) – Muito obrigado, Doutor Gilton Almada.

Concedo a palavra ao Doutor Luiz Carlos Barbosa Tavares, Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Espírito Santo.

O DR. LUIZ CARLOS BARBOSA TAVARES – (Sem revisão do orador) – São três pontos rápidos, é só destacar que essa proposta que caminhando em São Paulo, das unidades móveis, elas envolvem todo trabalho de educação voltado para posse responsável. Então, isso é contemplado. Não é simplesmente ir lá e fazer atendimento e ir embora. Não, tem todo um trabalho envolvendo isso aí para que a condição geral seja melhorada. O que o Doutor Gilton Almada falou é absoluta verdade. É isso mesmo. Precisamos ter mais coisas de qualidade, se não o resultado será pior do que o que está aí. Sobre o que a Senhora Bruna Buaiz falou, é uma preocupação que temos. Estava olhando a internet outro dia, não sei se alguém viu, mas em Curitiba foi descoberta pela polícia, uma estrutura enorme que seria um canil de reprodução de animais e lá é proibido. As imagens são absurdas. Procurem olhar, é um absurdo. Canil clandestino, uma máquina para tirar filhotinhos e vender e vender e vender.

Então, essa é uma preocupação que nós, conselho, profissionais médicos, temos. Esses animais estão sendo vendidos? Qual é a origem deles? Tem médico veterinário para poder orientar a questão da sanidade desses animais, dos tratos? Temos, infelizmente, muito canil clandestino. Eles deveriam ter sim, um médico veterinário dando toda assistência. É uma preocupação e até possibilidade de ter uma legislação obrigando essa questão do estabelecimento está registrado, cadastrado e ter responsável técnico, de estar regular junto ao conselho e aí poderíamos, como conselho, também fiscalizar esses estabelecimentos. Para fechar, é isso, a fiscalização do exercício da profissão, do bom e do mau médico veterinário e

do mau médico sendo punido, é o conselho que faz isso; do estabelecimento, da pessoa jurídica da empresa exerce atividade ligada à medicina veterinária, também é fiscalizada pelo conselho regional. E para isso ela precisa estar devidamente registrada e a empresa tem de ter um médico responsável técnico.

Quando a questão envolve algo fora da alçada do profissional e da empresa, tomamos as medidas cabíveis e, se for o caso, denunciamos ao Ministério Público, a exemplo do charlatanismo. Essa é uma preocupação que temos e a deixamos aos legisladores para que que atentem para as questões de criarmos mecanismos legais para juntarmos forças por causa de estabelecimentos como esses que demos o exemplo. É o canil que tem um cachorrinho que ninguém sabe de onde veio, a pessoa compra, mas não sabe o sofrimento do animal que o gerou. Esse animal pode até vir a morrer, pois não tem uma saúde prévia preservada com a devida assistência de um médico veterinário. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (DOUTOR HÉRCULES) – Concedo a palavra à Senhora Virginia de Souza Lemos Soares Brandão. A SR.ª VIRGINIA DE SOUZA LEMOS SOARES BRANDÃO – (Sem revisão da oradora) -_Quero manifestar a minha dificuldade de entender ao que o Senhor Gilton Almada falou. Primeiro que esse atendimento já existe no Sul do Brasil e o que se pretende fazer em Vitória é o seguinte: a primeira dificuldade que as pessoas de baixa renda têm ao procurar atendimento veterinário é a mobilidade, pois têm de levar o cachorro para um só lugar para ser atendido.

Senhor Deputado Doutor Hércules, pensamos em fazer o que existe na região Sul do País. Eles fazem vários pontos para atender aos animais de família de baixa renda. Contudo, vejam bem que lá não acontece procedimento cirúrgico. É só um atendimento de orientação, de aproximação do veterinário com o dono do cachorro. Coisas mais simples, bem ambulatorial, que foi o que vimos no Sul. E o fato de precisarmos disseminar isso na cidade é exatamente porque o sujeito que não tem carro não pode entrar num ônibus com um animal. Seria, por exemplo, como temos nove administrações regionais na Cidade de Vitória, fazer uma salinha normal onde poderá ter um medicamento para oferecer coisas básicas e simples, quando o médico veterinário tratar uma sarna ou orientar alguma coisa. Não haverá nada que envolva procedimentos cirúrgicos. É uma conversa, uma orientação, uma coisa mais simples. O resultado disso foi muito bom em diminuir o número de animais abandonados, pois as pessoas mais pobres acabavam abandonando o

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 47 animal por uma mera sarna, que pode ser cuidada com um remedinho bobo e barato. As pessoas não sabem disso e essa proximidade é para esclarecer esse tipo de trabalho.

Aproveitando que o microfone está na minha mão, em nome do Vereador Luiz Emanoel Zouain, que precisou sair desta sessão pois estava adoentado, lembro a todos que no dia 29 deste mês será realizada mais uma reunião do Fórum Permanente em Defesa dos Direitos dos Animais, lugar onde levamos nossas ideias para discutirmos e está aberto a todo mundo. Realiza-se na Câmara Municipal de Vitória, a partir das 18h. Obrigada. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (DOUTOR HÉRCULES) - Concedo a palavra ao Doutor Marcelo Lemos Vieira.

O SR. MARCELO LEMOS VIEIRA – (Sem revisão do orador) - Parabenizo todas as pessoas que se manifestaram. Entrei neste Plenário para participar desta sessão com uma expectativa e saio com uma melhor ainda, no sentido de que há um grande problema que tem de ser resolvido. Apenas desta sessão poderemos instaurar uns seis procedimentos. Insisto e faço um apelo para que haja esse encaminhamento ao Ministério Público.

Falamos com o Senhor Presidente Doutor Hércules, independente da criação da promotoria, tivemos uma experiência muito boa com a criação, por exemplo, da Proteção à Mulher. Ao ser criada a promotoria deu um resultado muito positivo porque se especializa o trabalho. Realmente ele tem uma tendência a se desenvolver muito melhor. Contudo, independente da criação da promotoria, que às vezes demanda um tempo, podemos evoluir nesse trabalho. Precisamos de compromisso da administração superior do Ministério Público para nos dar uma estrutura mínima. No nosso Centro de Apoio do Meio Ambiente não temos conhecimento da existência de um profissional que entenda dessa matéria que é bastante específica para produzirmos laudo, fazer provas porque, às vezes, a grande questão é produzir provas.

Há duas questões sobre as quais podemos

abordar bem. Uma é a estrutura das Polícias, que é algo que politicamente o Senhor Deputado Doutor Hércules pode contar conosco, pois tentaremos melhorar a situação da Polícia Militar Ambiental, que é muito preocupante, com uma estrutura muito tímida para os problemas que temos. A própria Polícia Civil Ambiental demanda uma estrutura melhor. São assuntos que podemos trabalhar que estão indiretamente ou diretamente ligadas ao problema, que às vezes não dão estrutura de trabalho; a estrutura faz com que possamos viabilizar o trabalho melhor.

Outro assunto que quero abordar refere-se à minha preocupação com relação à criminalização. No primeiro momento, às vezes até funciona o aumento de pena e a criação de mecanismos criminais; mas isso não resolve o problema, pois a experiência que temos no Brasil é que isso não resolve muito, até pelas questões carcerárias. Imaginem a situação, pois alguns ainda pregam a diminuição da maior idade penal. Toda vez que alguém é colocado no sistema prisional, no caso do Brasil, praticamente essa pessoa está sendo perdida porque não temos ainda uma estrutura de recuperação dessa pessoa e ela sai pior do que quando entrou.

Na minha promotoria tenho a matéria cível, de improbidade e criminal. O que menos trabalho é a criminal. Procuro trabalhar mais na área cível, que é justamente a parte do diálogo e das transações. Por exemplo: estamos fazendo agora o termo de compromisso ambiental da Praia de Camburi, pois as pessoas não conseguem se entender. Como o meio ambiente também é artificial nesse local, estamos tentando regulamentar o uso da praia. Isso passa por política pública e tem a ver com tudo o que estamos falando nesta sessão. O trato aos animais tem a ver com política e com saúde pública e com dignidade da pessoa humana. Por mais que se tenha a concepção de que todos somos seres vivos, se trazemos esse aspecto ao ser humano, que é tão egoísta, e falamos que isso está afetando a sua dignidade, ele passa a dar uma importância maior. Se tratarmos o assunto biocentricamente, dizendo que todos os seres são vivos e têm de ser tratados de uma forma, o ser humano deixa o assunto meio de lado. Mas quando falamos que se a pessoa maltratar o animal, ela estará se maltratando, ela começa a prestar atenção.

Trabalho nessa linha e há alguns anos tenho me abdicado de comer carne porque vi o vídeo que mostra a forma como o gado é tratado e aquilo me chocou um pouco. Não vou dizer que sou cem por cento vegetariano porque, às vezes, não resisto. Mas realmente diminuí oitenta por cento da alimentação animal. Esse é um problema cultural, de educação e de comportamento. Como estamos trabalhando com a educação ambiental em âmbito estadual, inclusive temos o inquérito civil e estamos tratando o tema também com o Estado, não entendi porque a legislação veda – olha que contrassenso – que se tenha uma cadeira especifica para tratar da educação ambiental. Ou seja, em regra, as escolas não podem criar uma cadeira específica de educação ambiental, o tema tem de ser tratado de forma transversal. Sinceramente acho que deveria ter as duas coisas: a cadeira e a forma transversal porque esta não dá visibilidade. Imaginem que existissem aula e professor de educação ambiental e as pessoas que vieram para esta sessão pudessem ir à sala de aula conversar com essas crianças e educá-las ou

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conversar com adultos nas universidades. Muitos acham que criança é mais bem-educada do que um adulto.

O que estamos discutindo tem a ver com a própria sobrevivência do Planeta e do ser humano. Esse é um assunto que nos preocupa. Não vemos ainda um trabalho de vanguarda do Ministério Público com relação a cortar a carne da alimentação.

Como já existe em outros Estados – e foi citado o Estado de São Paulo – nada impede que façamos uma visita, tragamos o colega a esta Casa de Leis ou que copiemos algo que já esteja pronto. Se algo é bom, copiamos e adaptamos a nossa realidade. Na verdade, pode ser feito um encaminhamento aos Prefeitos, porque a matéria quando é tratada em âmbito municipal, como é mais próximo da realidade de cada município, realmente tende a ter um tratamento talvez mais próximo. Mas sabemos que a atual realidade dos municípios é difícil. Tivemos cortes no orçamento, no fundo de participação, os municípios estão em um momento difícil com relação ao orçamento, ao financeiro. Fica então a preocupação do Senhor Deputado Doutor Hércules de criar algo em âmbito estadual como modelo para depois conseguirmos montar nos municípios, que tiverem condições financeiras, a fim de que se torne uma prática no Estado inteiro. Agradeço aos movimentos que lutam por questões que talvez não tenham a importância que deveriam. Parabenizo-os por isso. Essas lutas são assim, começam os movimentos, daqui a pouco mais pessoas vão se envolvendo, a luta vai tomando rumo e vamos vendo os resultados. Por último, parabenizo o colega que se emocionou. Como falei no começo, quando temos ao nosso lado pessoas que vestem a camisa, contagia-nos. Vamos para casa e pensamos: há gente no mundo que faz valer a pena sair de casa e vir para a Assembleia participar de uma sessão! É um presente que ganhamos porque a pessoa fala com a alma, com o coração. Isso nos toca e nos anima, porque vemos tantas coisas que nos desanimam! Todos os que participaram desta sessão estão de parabéns e podem contar comigo. Repito, ainda não temos a estrutura desejável, mas há o encaminhamento. Visitamos o procurador-geral, pessoa muito sensível, promotor muito novo e que está bastante focado às questões ligadas ao meio ambiente e que tem nos dado todo o apoio. Acho que é mais uma bandeira. Como se diz na gíria: onde comem três, comem quatro, comem cinco. Vamos abraçando as causas! Agradeço a esta Casa o convite e desejo um bom final de noite a todos! Obrigado!

O SR. PRESIDENTE – (DOUTOR

HÉRCULES) – Obrigado, Doutor Marcelo Lemos Vieira. Farei uma cobrança ao Poder Público, não é o caso da Promotoria. Temos batalhado com relação à educação, porque tudo começa pela educação. Educando-se desde criança, a pessoa tem outro foco e outra sensibilidade também. Lutamos nesta Casa, desde nosso primeiro mandato, pela obediência do Poder Público, dos prefeitos, do Estado, da União, com relação ao art. 76 do Código Brasileiro de Trânsito, que versa sobre noções de educação para o trânsito.

Não adianta só a repressão, aliás, ela não deveria nem existir. Fazendo analogia com doença, a educação seria a vacina. A pessoa que se vacina não fica doente. Se educarmos a pessoa para o trânsito, por exemplo, ensinando que beber e dirigir é crime, e mata mesmo, desde criança o cidadão terá consciência.

Por exemplo, fiz um juramento que, de branco, não bebo vinho nem sozinho; em casa. Acho que de branco estou fardado, e fardado não posso beber. O soldado não pode beber em serviço. Fiz esse juramento comigo e até hoje cumpro. Agradeço ao Doutor Marcelo Lemos Vieira, a presença, que poderia ter ido para a casa desde as 18h, mas está neste Plenário pelo sacerdócio de defender a sociedade. Agradeço a todos, não apenas aos que estão à Mesa. Com certeza há mais pessoas importantes na defesa da causa assistindo do Plenário do que os que estão à Mesa, e respeitamos todos por isso. Agradeço especialmente às Polícias Civil, Militar e Ambiental, a grande ajuda. Naturalmente nos ajudarão cada vez mais defendendo a causa; e ao Núcleo de Proteção aos Animais, o apoio. Juntamente com o Doutor Marcelo Lemos Vieira, faremos uma comissão e visitaremos o Procurador levando essas sugestões. Com certeza teremos sucesso a partir do encontro de hoje. Agradeço aos funcionários do meu gabinete; aos seguranças; ao João e ao Elias, garçons que nos serviram cafezinhos; à taquigrafia, enfim, agradeço a Deus, que permitiu esta sessão. Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a presente sessão. Antes, porém, convoco os Senhores Deputados para a próxima, ordinária, dia 25 de novembro de 2013, para qual designo.

EXPEDIENTE: O que ocorrer.

ORDEM DO DIA: anunciada na centésima décima primeira sessão ordinária, realizada dia 20 de novembro de 2013.

Está encerrada a sessão.

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 49

*Encerra-se a sessão às vinte e uma horas e trinta e cinco minutos.

COMISSÃO ESPECIAL DE

DISTRIBUIÇÃO DE ICMS E FINANCIAMENTO DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS: INVESTIMENTO E CUSTEIO. SEGUNDA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 14 DE OUTUBRO DE 2013.

O SR. PRESIDENTE – (RODRIGO

COELHO) – Havendo número legal, invocando a proteção de Deus, declaro abertos os trabalhos desta Comissão.

Convido a Senhora secretária a proceder à leitura da ata da reunião anterior. (Pausa)

(A Senhora secretária procede à leitura da ata)

O SR. PRESIDENTE – (RODRIGO COELHO) - Em discussão a ata. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como vota o Senhor Deputado? O SR. MARCOS MANSUR – Pela aprovação.

O SR. PRESIDENTE – (RODRIGO COELHO) – Ata aprovada como lida.

O objetivo da Comissão é acompanhar e analisar questões relacionadas à distribuição de ICMS e financiamento dos municípios, portanto, dois objetivos distintos.

Na Ordem do Dia gostaria de colocar em votação o convite à Amunes e ao Confaz-M, que é a reunião dos secretários municipais que respondem pela política fazendária dos municípios, para que os prefeitos e os secretários de fazenda compareçam à próxima reunião ordinária, para apresentar o que têm acumulado referente às duas questões que a Comissão apurará, a distribuição de ICMS e o financiamento dos municípios.

Coloco a temática em discussão, passando a palavra ao Senhor Deputado Marcos Mansur, Vice-Presidente desta Comissão.

O SR. MARCOS MANSUR –

Cumprimento o nobre colega, Senhor Deputado Rodrigo Coelho, Presidente desta Comissão Especial, assim como os demais presentes e agradecemos aos servidores e colaboradores.

Queremos dizer da nossa satisfação por nos reunirmos em trabalho nesta primeira reunião, de fato, para formarmos a nossa pauta e discutir os encaminhamentos que nortearão os rumos dos trabalhos desta Comissão.

A proposição que o Senhor Presidente Rodrigo Coelho faz é a mais pertinente possível para o momento, porque na verdade chamaremos os protagonistas principais, para os quais estamos fazendo os trabalhos nesta Comissão.

Acho perfeita a convocação, concordo e aprovo, para que possamos dar um bom pontapé inicial aos trabalhos desta Comissão.

O SR. PRESIDENTE – (RODRIGO

COELHO) – Aproveito para informar que o relator, Senhor Deputado Marcelo Santos, conhece a proposição e concorda com o convite.

Para não engessarmos os trabalhos da Comissão, seria importante deixar livre a vinda dos representantes da Amunes e do Confaz-M. Mas reitero que é importante o esforço para que eles estejam presentes na próxima reunião ordinária, uma vez que a nossa Comissão tem um prazo predeterminado. É importante que trabalhemos para cumprir e apresentar o nosso relatório dentro desse prazo.

Outro dado importante, algo para formalizar o convite aos municípios, é que quando se diz respeito à distribuição de ICMS tem uma parte que é de competência do Estado legislar. A Constituição fala inclusive que será regulamentado por lei e aqui no Estado do Espírito Santo é regulamentado por portaria. Então, vamos debater efetivamente e construir, a meu ver, e aí é o relatório que vai indicar se é isso mesmo ou não. Mas, uma minuta de projeto de lei para institucionalizar, efetivamente, com um instrumento de mais força que temos, que é a lei.

Também nos setenta e cinco por cento que tange ao debate, é importante que os prefeitos e secretários tragam as contribuições que têm, porque elas podem formalizar uma proposta nacional e posteriormente poderemos encaminhá-la à bancada federal, para que seja travado debate no âmbito do Congresso Nacional, a fim de que consigamos maior efetividade na distribuição do ICMS.

Já no que diz respeito ao financiamento dos municípios, o que esses entes tiverem acumulado, do ponto de vista do financiamento por parte do Estado, será muito bem-vindo. Embora já tenha havido manifestação favorável, para registro, colocarei em votação a propositura de convidar representantes da Amunes e do Confaz-M, para data a ser definida em agenda comum entre os entes. Em votação. Como vota o Senhor Deputado? O SR. MARCOS MANSUR – Favorável. O SR. PRESIDENTE – (RODRIGO COELHO) – Aprovado o convite. Solicito à Secretaria da Comissão que faça o convite, encaminhando a nossa intenção com o maior volume de detalhes possível, para que eles venham munidos de informação para fazer a apresentação que discutimos aqui. Levando em consideração que eles já vêm fazendo um debate no âmbito do Confaz-M e da Amunes, acreditamos que eles tenham elementos para trazer essas informações, para que façamos um debate comum e não fique cada órgão interessado na mesma coisa, fazendo um debate diferente. Porque isso é retrabalho e não precisamos ficar trabalhando em várias frentes, fazendo a mesma coisa.

Solicito ainda à Secretaria da Comissão que encaminhe informação, depois de fechada a agenda, para o gabinete dos trinta Deputados estaduais, para que todos sejam informados da agenda desta nossa Comissão.

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50 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a presente reunião. Antes, porém, convoco os Senhores Deputados para a próxima, ordinária, para a qual designo

EXPEDIENTE: O que ocorrer. Está encerrada a reunião.

COMISSÃO ESPECIAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ICMS E FINANCIAMENTO DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS: INVESTIMENTO E CUSTEIO. PRIMEIRA REUNIÃO ORDINÁRIA DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 21 DE OUTUBRO DE 2013. O SR. PRESIDENTE – (RODRIGO COELHO) – Havendo número legal, invocando a proteção de Deus, declaro abertos os trabalhos da Comissão.

Convido a Senhora Secretária a proceder à leitura da ata da reunião anterior. (Pausa)

(A Senhora Secretária procede à leitura da ata)

O SR. PRESIDENTE – (RODRIGO

COELHO) – Em discussão a ata. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como vota o Senhor Deputado?

O SR. MARCELO SANTOS – Pela

aprovação.

O SR. PRESIDENTE – (RODRIGO COELHO) – Ata aprovada como lida. Recebi o e-mail do Senhor Deputado Da Vitória cumprimentando a comissão e informando que devido a compromissos agendados anteriormente não poderá estar presente na reunião.

Recebemos com carinho o e-mail, lembrando que S. Ex.ª não é membro desta Comissão. Mas todos os deputados foram convidados para acompanhar as nossas reuniões.

COMUNICAÇÕES: Objetivo da Comissão:

Acompanhar e analisar questões relacionadas à Distribuição de ICMS e Financiamento dos Municípios Capixabas: Investimento e Custeio. (Pausa)

Foram convidados o Senhor Dalton Perim,

Presidente da Associação dos Municípios do Estado do Espirito Santo (Amunes) e o Senhor Lúcio Berilli Mendes, Presidente do Conselho de Secretários de Fazenda dos Municípios do Estado do Espirito Santo (Confaz-M-ES) que estão representando não só o Confaz, mas também a Amunes, uma vez que trabalham em parceria.

O objetivo desta Comissão, apesar de estar sendo conhecida como Comissão do ICMS, é também debater o financiamento dos municípios. E debatendo esse assunto, na semana passada, o Governador apresentou a alteração do Projeto de Lei que permite que seja utilizado o Fundo de Desigualdades Regionais para custeio em um percentual. Chegará na Assembleia, inclusive, como proposta apresentada pela Amunes.

Queremos debater outras formas de financiamento dos municípios. Tivemos incentivos fiscais concedidos pelo Governo do Estado ao longo do tempo. Esses benefícios também tiraram arrecadação dos municípios. Também queremos debater a distribuição dos vinte e cinco por cento que são destinados pelo Estado, mas também queremos formar opinião sobre os setenta e cinco por cento que são distribuídos de acordo com o VAF e orientados por legislação federal.

De posse das informações acerca da Comissão, com o acordo do Senhor Deputado Marcelo Santos, passarei a palavra ao Senhor Lúcio Berilli Mendes, para fazer as considerações sobre aquilo que está acumulado na Amunes e no Confaz-M, para que possamos compactuar de maneira conjunta os trabalhos desta Comissão, uma vez que esta Assembleia Legislativa quer se somar ao esforço dos municípios de ser mais um parceiro na direção de contribuir na melhoria da arrecadação dos municípios capixabas.

Concedo a palavra ao Senhor Lúcio Berilli Mendes.

O SR. LÚCIO BERILLI MENDES –

Senhor Presidente Rodrigo Coelho e Senhor Deputado Marcelo Santos, primeiramente agradeço as V. Ex.ªs a oportunidade de estar discutindo tão importante assunto no momento em que vemos a preocupação dos municípios capixabas de forma geral.

Começamos a debater o assunto no Confaz há aproximadamente dois meses, e dentro daquilo que nós verificamos, a mudança da distribuição do ICMS que compete ao Estado, não sei se todo mundo tem acumulado o histórico da legsialação, mas a Constituição faz a previsão da distribuição de vinte e cinco por cento; a Lei Complementar n.º 63, que define que uma parte é distribuída através de Valor Agregado Fiscal, e uma parte dividida pelo Estado como bem convier.

Tecnicamente a Assembleia só poderia estar

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 51 trabalhando essa segunda parte, não impedindo também de agregar elementos para também trabalhar a primeira em nível nacional. É importante e cabível.

Tive a oportunidade de participar do seminário seccional, onde vi que em outros estados acontecem a mesma preocupação que ocorre no Espírito Santo.

Em relação aos vinte e cinco por cento, eles são divididos em três pontos: saúde, saneamento e consórcio de saúde. Começamos a trabalhar no sentido de distribuir esses três itens não pelo gasto com saúde, mas sim receita per capta do município. Começamos a fazer alguns estudos e ainda não terminamos de fazer a distribuição desses três itens voltados para a saúde, junto com o último item, uma sobra, que deve ser dividida entre os dez maiores VAFs, que seriam distribuídos de forma inversamente proporcional à arrecadação per capta dos municípios. Entende-se por arrecadação per capta a soma das receitas próprias do IPTU, ISS, ITBI e suas taxas e contribuições mais as transferências constitucionais, o ICMS e o Fundo de Participação dos Municípios. Fazer esse coeficiente inversamente proporcional, ou seja, trabalhar esse coeficiente vinculado à população inversamente proporcional baseado na distribuição do ICMS. O SR. PRESIDENTE - (MARCELO SANTOS) – Vinculado à população? É o inverso? O SR. LÚCIO BERILLI MENDES – É o inverso. Exatamente. E o outro campo de estudos que fazemos era de abandonar os sete itens e transformá-los arrecadação per capta também com a ideia do inversamente proporcional, criando um limite para aqueles que têm... Era um limite como acontece com o próprio FPM; vai até o limite de quatro por cento para os municípios. Também estipularia um limite para ele.

O SR. MARCELO SANTOS – Com esse estudo, os Senhores chegaram a algum resultado de alteração, identificando já as cidades que poderiam ser contempladas?

O SR. LÚCIO BERILLI MENDES – Senhor Deputado Marcelo Santos, não conseguimos terminar. Só definimos, distribuímos tarefas, mas na hora de juntar, não conseguimos porque começou um final de exercício e este ano em especial o final de exercício para os municípios começou mais cedo.

Foi preciso tomar todos os municípios. Estamos em uma perspectiva de que oitenta por cento dos municípios chegarão ao final de ano de alguma forma infringindo a Lei de Responsabilidade Fiscal. Alertamos isso para a Secretaria de Fazenda, começamos a tomar medidas e acabamos nos

afastando um pouco dessa discussão, nos afastando um pouco desse estudo.

O SR. MARCELO SANTOS – Com essa alteração do fundo das igualdades regionais, cinquenta por cento do custeio, alguns deixarão de ser alcançados pela Lei de Responsabilidade Fiscal, mas grande parte ainda continuará. No caso específico de recurso do Fundo a Fundo, ele não entra na corrente líquida, não é?

O SR. LÚCIO BERILLI MENDES – Não entra, porque é investimento. Ele sai e ajuda para efeito...

O SR. MARCELO SANTOS – De caixa. O SR. LÚCIO BERILLI MENDES –

Exatamente. O primeiro problema do município hoje, não é pessoal, é financeiro. Os municípios chegarão ao final do ano sem condições de pagar suas contas. O segundo é pessoal, é o índice de pessoal. Ficamos preocupados com a relação financeira por quê? Porque não pagar contas significa que podemos fazer ao final do ano um caos financeiro para o Estado inteiro. Não digo nem caos, a palavra melhor é catástrofe financeira.

O SR. MARCELO SANTOS – O Senhor

acredita que se fizéssemos uma ampliação do fundo, que é de trinta por cento de arrecadação de compensação de royalties para que fosse elevado para cinquenta por cento, naturalmente elevaria o repasse, melhoraria a receita?

O SR. LÚCIO BERILLI MENDES – Com

certeza isso ajudaria bastante. Às vezes, olhamos e ficamos preocupados, porque o fundo das desigualdades é composto por recursos vindos do fundo especial do petróleo do Estado. Então tem algumas limitações de gasto. Por mais que trabalhemos na ideia do custeio, fica sempre um limite, porque há uma Lei Federal de 1990, para cumprir também. Mas, assim, se abrisse pelo menos para poder pagar dívidas, ou com o Estado, ou mesmo dívidas com a União... Os municípios têm uma demanda de precatório muito forte também com o Estado e, com certeza, isso ajudaria muito a liquidar, a saudar as suas finanças. E é uma faca que está no pescoço e não tem como fugir. E até elogiamos o papel da Justiça, porque era uma coisa que deveria ter sido feita há muitos anos e agora estão severos e estamos trabalhando corretos, porque é preciso puxar respostas para o pagamento dos precatórios. Não é só chegar e ir barrigando. As medidas estão aí e quando não se faz o pagamento, em quinze dias as contas estão bloqueadas, e não tem conversa.

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52 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

O SR. MARCELO SANTOS - Quantos municípios, dos setenta e oito, o Senhor acredita que terão dificuldades de fechar o exercício financeiro de 2013?

O SR. LÚCIO BERILLI MENDES - Na

primeira vez que nos reunimos para discutir estávamos em trinta e dois municípios, e cinquenta por cento desses estavam infringindo a Lei de Responsabilidade Fiscal em relação ao pessoal. Isso em 31 de agosto.

A queda de arrecadação do Fundap foi muito grande; bateu fortemente na veia do Estado do Espírito Santo. E por mais que nos preparamos para reduzir orçamento, para conter despesas, não foi o suficiente para suportar; não acreditávamos que chegasse a tanto. Nessa linha, em 31 de agosto estávamos com cinquenta e sete por cento. E acreditamos que deve chegar entre sessenta e cinco e setenta e cinco por cento dos municípios com problemas com a LRF.

O SR. PRESIDENTE – (RODRIGO COELHO) – Senhor Secretário, primeiro o Senhor falou dos estudos que estão sendo feitos e relatou para o Senhor Deputado Marcelo Santos que eles não foram finalizados ainda. Mas eles estão adiantados para uma primeira apresentação, para contribuirmos com o debate, trazer o estudo para esta Casa de Leis e abrir o que está sendo feito?

O resultado, essa abertura, essa contribuição, o Confaz-M e a Amunes, Associação dos Municípios do Estado do Espírito Santo, veem com bons olhos a Comissão da Assembleia Legislativa. Esse trabalho em conjunto que fazemos, uma vez que o que for definido, seja em negociação com o Governo do Estado do Espírito Santo e ou via Amunes, virá para a Assembleia Legislativa. Se participarmos previamente, a facilidade na aprovação, pelo conhecimento desta Casa de Leis, é muito maior. Queria ouvir a sua posição sobre isso.

Se a Amunes e o Confaz-M estão abertos para outras contribuições, e não estas que vieram, porque podemos também contribuir. Não sei se os Senhores Deputados Marcelo Santos, Marcos Mansur e outros Deputados desta Casa Legislativa podem, no acumulado das experiências e das conversas, trazer também contribuições novas.

Uma informação importante, o tempo da nossa Comissão é de noventa dias e podemos pedir prorrogação. Mas o nosso objetivo nesta Casa de Leis é correr contra o tempo, porque o Senhor apresentou as dificuldades dos municípios e queremos contribuir. Assim o tempo passa a não ser mais o tempo regimental que a Comissão tem, mas o tempo para os secretários. Ao mesmo tempo V. S.ª informa as dificuldades que os municípios têm por conta do

fechamento das contas no final do ano. Qual é a minha pergunta? Podemos estimular

a aceleração desse trabalho, por parte do Secretário da Fazenda? Uma vez que podemos também requisitar, temos servidores nesta Casa Legislativa capazes de contribuir e podemos requisitar outras pessoas para contribuírem com o estudo. Podemos acelerar, pode ser pactuada, conjuntamente entre nós, a aceleração desse estudo para que tenhamos uma proposta efetiva e consigamos fazê-la até ao final do ano? Teremos também uma atividade intensa na Assembleia Legislativa, porque o orçamento está chegando e teremos que nos dedicar a muitas coisas, mas como essa dificuldade existe, queremos pactuar esta aceleração. Por fim, estamos falando muito de um assunto só, o ICMS.

A única coisa que tratamos do financiamento é uma questão prática e objetiva que já está posta: o percentual do Fundo de Combate às Desigualdades Regionais. Mas há outras propostas que podem aparecer.

Há outro debate a fazer que, por encaminhamento, acho importante a questão do financiamento a partir do Fundo de Combate às Desigualdades Regionais. Precisamos ter opinião.

O Senhor Deputado Marcelo Santos levantou uma hipótese e trabalharemos com esta conjuntamente. S. Ex.ª terá nosso apoio, evidentemente, mas outras propostas podem aparecer.

Para que não atiremos para todos os lados, é importante dividirmos o foco do trabalho: primeiro na distribuição do ICMS e depois no financiamento dos municípios, dado que há discussão em andamento com os Senhores. Pode ser feito assim?

Pactuaremos para fechar no prazo de noventa dias a distribuição do ICMS e pediremos prorrogação desta Comissão para falar do financiamento dos municípios porque assim nos organizaremos para dar o verdadeiro encaminhamento e planejar o trabalho da Comissão de forma que tenha efetividade e não façamos reunião que não tenha efetividade para os municípios e para os deputados porque queremos ganhar efetividade.

Esses são os questionamentos que gostaria de fazer inicialmente para que possamos pactuar e planejar o trabalho da Comissão nesta direção, claro que também de acordo com o Senhor Deputado Marcelo Santos e os demais membros da Comissão.

O SR. LÚCIO BERILLI MENDES – Senhor Deputado Rodrigo Coelho, com os estudos, acho que é possível trabalharmos e trazermos os relatórios o mais rápido possível. É possível sim.

A visão da Amunes e do próprio Confaz em relação à Comissão, entendemos que é muito importante. Contribui bastante para que possamos construir definitivamente. Até porque, percebemos

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 53 que tanto o Governo do Estado quanto os Prefeitos e a própria Assembleia Legislativa estão atentos e preocupados com a situação.

Todos nós conseguimos enxergar que é preciso fazer mudança. Quanto a outras contribuições, entendo que sim, é possível fazer bastante contribuição. Digo, em especial, até por conta do acúmulo que temos em termos tanto de Legislação Estadual quanto de arrecadação municipal e alguma coisa acumulada da Federal.

Noventa dias, entendo como sendo até muito grande o prazo. Pelo menos em relação ao ICMS, não temos este tempo todo. Precisamos estar com isso fechado no máximo até o meio do mês de novembro para apresentarmos e aprovarmos este ano ainda e aplicarmos ano que vem.

Quanto aos demais itens, talvez possamos acumular e avançar um pouco mais. Até gastar os noventa dias com relação ao Fundo de Combate às Desigualdades Regionais e ao Fundo a Fundo.

Sobre o Fundo a Fundo, seria importante conversarmos já. Sobre o Fundo de Combate às Desigualdades Regionais também. Tem como puxar. É uma conversa mais rápida, mais singela e mais simples quanto à aplicação. Sobre a distribuição destes, talvez fosse um pouco mais complicado.

O Fundo de Combate às Desigualdades Regionais tem hoje o mesmo critério de distribuição do ICMS. É dividido pelo Índice de Participação dos Municípios. Se conseguimos trabalhar a distribuição do ICMS, já liquidamos a distribuição do Fundo de Combate às Desigualdades Regionais. Quanto ao fundo das cidades, é preciso ver a origem desse recurso, de onde está vindo. Se também tem origem dentro dos recursos de royalties que o Estado recebe, teremos uma dificuldade maior em permitir a aplicação deste em relação a custeio. Está sendo discutido nesta Assembleia Legislativa o Fundo de Royalties para custeio e considero importante que essa parte de custeio não tivesse a necessidade de ter uma autorização prévia dos Conselhos Municipais, mas somente um aval dos conselhos depois de aplicado. Isso desamarraria um pouco mais a aplicação pelos municípios. O SR. PRESIDENTE – (RODRIGO COELHO) – Senhor Secretário Lúcio Berilli Mendes, nesta Comissão de ICMS já apareceu uma nova proposta que é, além de permitir que o Fundo de Combate às Desigualdade Regionais tenha um percentual elevado para a utilização em custeio, também se tenha o debate sobre a sua distribuição.

Uma vez que o fundo tenha vindo para esta Casa, para legislarmos, poderíamos incluir os critérios de distribuição, dependendo do projeto de lei que vier para esta Assembleia Legislativa por parte do Governo. Isso depende da nossa velocidade em tratar desse estudo, vez que queremos fazê-lo

semelhante ao IPM, ou mudaremos a forma... O SR. LÚCIO BERILLI MENDES – Peço perdão, pois falei que a distribuição era da mesma forma que o IPI, mas não é. A distribuição ocorre a critério de renda per capita. O SR. PRESIDENTE – (RODRIGO COELHO) – Se formos rediscutir a forma de distribuição, o momento também é oportuno porque já virá um projeto para esta Casa de Leis para tratarmos desse assunto e assim não precisaremos fazer um pingue-pongue, um vai e vem sobre essa distribuição. Interessa-nos contribuir para a velocidade sobre a qual o Senhor falou. O Senhor Deputado Marcelo Santos tem propostas de encaminhamento para convidarmos outros atores. Passarei a palavra para S. Ex.ª, pois já encaminharemos uma proposta, a partir das propostas que S. Ex.ª apresentar e da informação que o Senhor apresentou para formatamos com essa contribuição coletiva. Concedo a palavra ao Senhor Deputado Marcelo Santos. O SR. MARCELO SANTOS – Poderíamos convidar para participação a Secretaria da Fazenda, uma vez que é importante que a mesma tenha assento nessa discussão. Mesmo tendo a Amunes como representação, entendo que deveríamos espalhar um convite para todas as cidades, porque temos que ter também um balizamento de todos de que de fato há uma necessidade de ser discutido o assunto.

Não adianta discutirmos e as cidades não. Tenho percorrido alguns municípios capixabas e vejo as suas dificuldades. Recentemente, na sexta-feira, ouvi de quatro prefeitos a insatisfação de ter que exonerar servidor e cortar incentivos, ou seja, gratificações àqueles servidores que se debruçam sobre temas mais importantes e que requerem atenção maior como na área de finanças. Isso ocorre por conta, principalmente, da queda do ICMS e do Fundap, que está provocando uma crise financeira enorme no Estado.

Senhor Presidente, entendo que deveríamos chamar o Presidente da Amunes, como entidade que representa os municípios, mas também chamar todos os municípios capixabas. Aqueles que estiverem presentes serão os que de fato têm interesse em discutir um problema que é nosso enquanto figuras que têm responsabilidade com a economia do Estado, mas também é deles, principalmente, uma vez que as cidades estão pagando um preço altíssimo.

Entendo também que devemos chamar a Secretaria de Planejamento para que ela tenha assento nesta Comissão e possa discutir essa questão.

É logico que precisamos de tempo e acredito que isso deva acontecer na próxima semana, para que

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54 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

esta seja destarte e na semana que vem tenhamos esses atores sentados neste plenário.

A matéria que o Governo anunciou sobre a alteração do fundo já chegou a esta Casa de Leis e o Senhor Presidente Theodorico Ferraço afirmou ao Senhor Governador, em ato solene, que até quarta-feira o devolveremos para que no mês de novembro, cinquenta por cento desse fundo já possa ser aplicado para custeio. Acho que talvez, até com a chegada desse projeto a esta Casa, não haverá tempo, mas seria uma comunicação, inclusive, um convite informando isso. Flexibilizaremos, mas não resolveremos. Temos que discutir outras questões.

Em uma conversa paralela com o Senhor Presidente Rodrigo Coelho, falamos sobre aquele mecanismo que foi utilizado em 1986, quando o Governo detinha cinco por cento que aplicava em municípios com risco financeiro. A própria Fazenda está fazendo um levantamento. Tive uma conversa rápida no dia do evento em que o Governador estava. Falamos sobre esse problema de receita. S. Ex.ª determinou ao Secretário Maurício Cézar Duque que fizesse uma reanálise disso.

Não sei se seria o melhor mecanismo hoje, mas uma coisa tem que ser feita, do contrário não vamos ter grande parte das cidades fechando o exercício financeiro ou serão alcançadas pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O que não é nada bom, pois pode criar um caos social no Estado do Espírito Santo.

O Estado tem hoje uma robustez financeira, o Governo se consolidou diante de todas as prevenções que deveriam ser feitas – precavido, fez coisas que muitas cidades não fizeram. Quando se começa esses programas de exoneração, todo mundo sabia que a conta quem pagaria seria as cidades.

A centralização de todos os recursos ainda é na União. Os municípios celebrarem convênio com a União é um negócio ainda que tem que ser repensado. Isso é para estados e municípios, contudo, ainda não aconteceu.

Senhor Presidente Rodrigo Coelho, a minha sugestão é que convidemos para uma audiência na próxima semana, não necessariamente na segunda-feira, poderia ser uma extraordinária. Segunda-feira talvez não seja o melhor dia, mas podemos fazer uma prévia com a assessoria desta Comissão para ligar para alguns prefeitos da região sul, norte e noroeste e perguntar qual seria o melhor dia em que S. Ex.as

poderiam estar presentes. Talvez receber representantes das Câmaras Municipais, com um vereador de cada cidade. Faríamos uma discussão ampla.

Quando falamos sobre isso nesta Comissão, parece até uma coisa pontual, mas não é. Em Bom Jesus do Norte o cara demitiu cento e vinte pessoas;

em Apiacá mandou um bocado; o Prefeito Sebastião Fosse, do Município de Jerônimo Monteiro também, e assim por diante.

No norte do Estado está acontecendo a mesma coisa, com raríssimas exceções. São Mateus, Aracruz e Linhares, cidades que precisamos dividir um pouco a grana com os municípios mais pobres. Esses têm que dividir com o rico. Para isso, Senhor Presidente Rodrigo Coelho, precisamos da intenção dessas cidades de que debatemos aquilo que é correto. A parte mais sensível do corpo é o bolso, ninguém quer perder recurso: nem Aracruz que tem muita grana, nem Linhares, nem Itapemirim. O Município de Presidente Kennedy tem grana, mas não tem orçamento, tem mais de trezentos milhões na conta e não sabe o que fazer. Aliás, a malversação é uma afronta.

E há outras tantas cidades, que não citarei o nome, que carecem de recursos, precisam investir, têm serviços a serem feitos. Tem um prefeito que me disse que gostaria muito de comprar um caminhão-coletor, mas não tem condição de contratar servidor para fazer a coleta.

Temos que discutir, pois isso é um assunto preocupante que requer responsabilidade muito grande. Se mexermos nas finanças dos municípios, eles berrarem, e você querer distribuir isso para o pobre, mas eles ficarem quietos e não nos darem nenhum suporte, isso significa que ficaremos parados.

A presença deles nesta Comissão é de fundamental importância e é o que requeiro, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – (RODRIGO

COELHO) – Como encaminhamento da proposta do Senhor Deputado Marcelo Santos que já tem o nosso apoio, não preciso deliberar e colocar em votação, pois está percebido que é aprovado à unanimidade.

Sugiro que na consulta encaminhássemos um dia para a reunião extraordinária que sugiro ser na quarta-feira, às 14h. Não temos sessão ordinária, assim seria possível a reunião e estendê-la por mais tempo, se necessário.

Solicito, uma vez que o Secretário Lúcio Berilli está presente, que façamos nesta reunião, com a presença de tantos atores, a discussão política sobre o tema, mas o debate prático sobre o tema. Então, se puder, gostaríamos muito, porque é convite, não uma intimação ou convocação. Que os primeiros estudos sejam apresentados, primeiras propostas efetivas sejam apresentadas nesse dia. Para nós é muito importante, porque ganha materialidade, a Comissão começa a ter propostas objetivas para debatermos. Uma coisa que para mim é importante, que se perceba que esta Assembleia está aberta para acolher propostas. Não estamos nesta Casa como donos da

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 55 verdade querendo fazer uma mudança radical a partir do nosso mandato, sem ouvir as propostas que vêm dos municípios.

O que o Senhor Deputado Marcelo Santos propõe é que ouçamos o que os municípios estão clamando, porque estão clamando. E, o que estamos fazendo aqui é abrindo espaço para que essa voz seja solta.

Quero encaminhar com os servidores da Comissão o convite a todos os Prefeitos; Secretários Municipais que respondam pela política de Fazenda; o Secretário Estadual da Fazenda; às Câmaras Municipais; à Secretaria de Planejamento, como foi deliberado.

Informe-se a todos os Senhores Deputados, que essa reunião acontecerá dessa maneira, para que todos possam acompanhar o trabalho desta Comissão, uma vez que é o esforço coletivo mesmo que queremos fazer, para debater efetivamente esse tema que é tão sensível. Se a parte mais sensível do corpo humano, como dito pelo Senhor Deputado Marcelo Santos é o bolso, estaremos debatendo a maior sensibilidade de todo esse conjunto de atores.

A opinião do Senhor Secretário de Estado para nós é muito importante. Não vale para efeito de deliberação, mas para nós é importante. Se o Confaz puder, traga o estudo que já tem.

Solicito ao Senhor Deputado Marcelo Santos que, como S. Ex.ª tem diálogo com a Secretaria Estadual da Fazenda combine com a Secretaria da Fazenda para que se tiverem estudo em andamento possam apresentar nesta Comissão. Cada um, suas propostas e a partir daí, começaremos a fazer um debate aberto.

Suprimiríamos a reunião ordinária da próxima segunda-feira, porque não faria sentido, para que na quarta-feira fizéssemos uma extraordinária com essa expectativa de pessoas. Tentaríamos utilizar um plenário um pouco maior da Casa, veríamos um local onde pudesse acomodar todas as pessoas. Talvez o Plenário Dirceu Cardoso, se tiver disponível.

Encaminhado dessa maneira, alguma divergência, Senhor Deputado Marcelo Santos?

O SR. MARCELO SANTOS – Apenas sugerir que iniciemos pela Grande Vitória, por mais que sejam convidados, acho que não são os principais atores a serem convidados. Os extremos, a Região Sul, Região Serrana e aqui fica mais fácil o convite, e as cidades metropolitanas não estão passando, por mais que estejam tendo dificuldades como essas que são dependentes do FPM – Fundo de Participação dos Municípios.

Para essa coisa não ficar muito na frieza do papel, poderíamos telefonar; se puder falar com o Prefeito, falar com o Secretário e o com o Presidente

da Câmara. Falar mesmo, porque é importante, pois é o tema mais preocupante que discutiremos, mais do que o orçamento, que já vem detalhado, fechamento de conta de final de ano, de prefeitura que não terá como fazer e podemos abrir uma cortina, uma luz, para essa turma.

O SR. PRESIDENTE – (RODRIGO

COELHO) - Nessa esteira da proposta do Senhor Deputado Marcelo Santos, Senhor Secretário Lúcio Berilli Mendes, gostaríamos de solicitar que, com seus pares, V. S.ª pudesse fazer esse contato quente, telefônico para trazê-los a esta Comissão. De certa forma também, a atendimento da Assembleia Legislativa, o protagonismo que lhe cabe em temas como esse. Fazemos o debate e muitas das vezes, o papel da Assembleia fica despercebido pela sociedade. Então também queremos fazer o nosso papel com o protagonismo, o debate e a aprovação que nos cabe, para também contribuir com os demais. Antes de encerrar, passarei a palavra, para suas considerações, ao Secretário Municipal da Fazenda de Cachoeiro de Itapemirim, Lúcio Berilli Mendes, já agradecendo sua presença e representação que deu ao Confaz e à Amunes, a contribuição que dá ao debate, por trazer as informações que tem acumulado, mas também lhe solicitando, além do agradecimento, que na próxima quarta-feira, consigamos dar um passo a mais, um passo adiante nessa questão. O SR. LÚCIO BERILLI MENDES – Acho que é por aí mesmo, esse tema é extremamente relevante. Às vezes me paro falando vazio e tenho umas dificuldades. Parece que os Prefeitos às vezes não entendem, mas já descobri que não é verdade. Eles entendem, mas possuem na veia aquela preocupação de que o amanhã será sempre melhor, de não passar uma visão pessimista aos seus munícipes, até para que não se tenha um alarde. Com isso eles acabam um pouco quietos, mas sabemos que é uma preocupação muito grande e é muito importante. Se conseguirmos fazer, vamos conseguir, tenho certeza, dar passos importantes e avançar. Fico muito honrado de estar participando desta Comissão com os Senhores. O SR. PRESIDENTE - (RODRIGO COELHO) - Agradeço ao Secretário Municipal da Fazenda de Cachoeiro de Itapemirim, Lúcio Berilli Mendes, a presença e as palavras.

Para reforçar, nossa sessão extraordinária será na quarta-feira, dia 30 de outubro, às 14h, com bastante tempo para tratar essa questão.

Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a presente reunião. Antes, porém, convoco os Senhores

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56 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Deputados para a próxima, ordinária, para a qual designo

EXPEDIENTE:

O que ocorrer.

Está encerrada a reunião. COMISSÃO DE POLÍTICA SOBRE

DROGAS. DÉCIMA PRIMEIRA REUNIÃO ORDINÁRIA, DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 22 DE OUTUBRO DE 2013.

A SR.ª PRESIDENTA – (JANETE DE SÁ) – Havendo número legal, invocando a proteção de Deus, declaro abertos os trabalhos desta Comissão.

Convido a Senhora Secretária a proceder à leitura da ata da reunião anterior. (Pausa)

(A Senhora Secretária procede à leitura da ata)

A SR.ª PRESIDENTA – (JANETE DE SÁ) – Em discussão a ata. (Pausa)

Encerrada. Em votação. Como vota o Senhor Deputado?

O SR. GENIVALDO LIEVORE – Pela

aprovação.

A SR.ª PRESIDENTA – (JANETE DE SÁ) – Ata aprovada como lida.

Solicito à Senhora Secretária que proceda à leitura do Expediente.

A SR.ª SECRETÁRIA lê: EXPEDIENTE: CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: OF. N.º 238/2013 - do Gabinete do Ex.mo Senhor Deputado Marcos Mansur, justificando sua ausência na Reunião do dia 15 de Outubro do corrente ano, devido a uma agenda externa. A SR.ª PRESIDENTA – (JANETE DE SÁ)

– Ciente e arquive-se. Continua a leitura do Expediente. A SR.ª SECRETÁRIA lê: PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período.

PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. A SR.ª PRESIDENTA – (JANETE DE SÁ)

– Hoje contamos com a presença da Assistente Social da unidade de saúde do Presídio Masculino de Xuri, Senhora Marcela Fraga Campos Saraiva, que fará uma palestra sobre a Dependência Química dos Internos dentro do seu Ambiente de Trabalho. Teremos também o testemunho de um ex-interno, o Senhor Ivan Nascimento, que nos honram com suas presenças, podendo dar uma contribuição para a nossa sociedade neste debate, que é caro para o Estado do Espírito Santo.

Concedo a palavra à Senhora Marcela Fraga Campos Saraiva.

A SR.ª MARCELA FRAGA CAMPOS

SARAIVA – Bom-dia! Primeiramente, agradeço à Senhora Deputada Janete de Sá, Presidente da Comissão de Políticas sobre Drogas, ao Vice-Presidente, Senhor Deputado Genivaldo Lievore, e ao Senhor Deputado Marcos Mansur, que ainda não chegou. É uma grande satisfação estar aqui e muito obrigada pela oportunidade.

Sou Assistente Social e tenho um breve histórico no slide. Atuo no presídio masculino de Xuri na área da saúde. Todo setor prisional tem uma unidade de saúde, e é aí que me encontro. Temos o jurídico e a saúde. Trabalho no presídio ajudando os internos a entrarem em contato com a família, em marcações de consultas, redes de medicações e projetos. A minha atuação é essa.

Trabalhei também no presídio feminino de Bubu, na área da saúde, com presas condenadas. Fui transferida para a Penitenciária Estadual de Vila Velha I, PEVV I, que também é uma unidade de Xuri, uma unidade masculina com condenados, traficantes de alta periculosidade. Por motivo de rebelião fui transferida para a Penitenciária Semiaberta de Vila Velha, PSVV, por dois meses, que é uma unidade semiaberta. Agora estou locada no Centro de Detenção Provisória, CDP, que também é em Xuri, na unidade da saúde.

Tenho pós-graduação na área de saúde coletiva; sou conselheira em prevenção e uso indevido de drogas, capacitação e prevenção do uso de álcool e outras drogas no ambiente do trabalho e curso em dependência química.

Hoje falarei um pouco do meu trabalho no

setor da saúde, na área criminal e dependência química. Serei muito breve, porque são muitas coisas

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 57 e temos muita história para contar. Trouxe um colega, um ex-paciente, ex-interno para dar um testemunho. Geralmente, nas minhas palestras, bate-papos, reuniões e projetos que tenho com os internos, procuro sempre falar para eles o que é droga, qual é o significado das drogas, os malefícios e as consequências que as mesmas trazem para suas vidas.

Procuro sempre usar uma linguagem como a do preso, porque a maioria é semianalfabeta. Assim você tem que tomar muito cuidado com o que fala e como fala com eles. Há pessoas ali que nunca ouve a metade do que você diz a elas. Procuro usar a linguagem, as gírias que elas usam no local.

O objetivo dessas informações passadas é conscientizar o interno das consequências e efeitos que as drogas trazem para suas vidas e para a família, porque, querendo ou não, o interno está ali, é dependente, mas a família é codependente, ela sofre junto o preconceito da sociedade que é igual, ou até mais. O preso está dentro da cadeia e ela está fora e a sociedade é preconceituosa, infelizmente. Ela precisa de atendimento, de acompanhamento, de uma atenção maior e eu faço isso. Tenho esse trabalho que um dia na semana as famílias vão ao presídio fazer carteirinha, entrega de medicações, recibo de consultas familiares. Sempre as auxiliam a procurarem um tratamento, uma terapia, porque é necessário, a família sofre muito com isso. Para o preso temos vários projetos. Falo para eles sobre os tipos de drogas: depressoras, estimulantes e perturbadoras. O objetivo da minha atuação ali dentro é conscientizar os presos, atender as famílias para quem temos alguns projetos como, por exemplo, o Roda de Leitura e o Cineminha. E começaremos com o NA, que tem em algumas unidades, porém a nossa é unidade nova, presos novos, tudo novo, iremos inseri-lo que é de extrema importância. Infelizmente são muitos presos para poucos projetos. A demanda é muito grande e alguns ficam sem participar. Por isso são muito importantes esses projetos. O preso precisa de uma atividade para sair. Cinco minutos que os tiram da cela para um atendimento, ele fica feliz da vida. Às vezes ele não está passando mal, mas inventa que está doente ou com dor para sair, porque quer pegar um ar, quer conversar, quer ver alguém - a necessidade é muito grande. Quando entro na galeria para entregar medicação, todo dia todo mundo fica pedindo, mas não está passando mal, eles querem um atendimento. Esses projetos são importantes, o Roda de Leitura e o Cineminha, são trabalhos para eles se ressocializarem: histórias, livros, filmes para eles verem e fazerem um bate-papo. Precisamos acreditar no preso que é um fator que peca muito no presídio, pois não é todo profissional que acredita. Precisamos dar essa oportunidade ao preso que é sozinho - tem a família, mas ela está fora - e dentro da cadeia ele só tem a nós. Precisamos depositar essa confiança mesmo que

você não acredite, você finge que acredita. Ele precisa de você, precisa de alguém que acredite nele, dê-lhe oportunidade e acredite na ressocialização. Não é todo mundo, mas é preciso que seja feito isso. Infelizmente, hoje você mexe com droga, lá na cadeia onde trabalho nem todo mundo responde por tráfico. É uma cadeia para traficantes, mas a maioria responde por tráfico e por algum outro crime: homicídio, sequestro, assalto por consequência do uso da droga. Você precisa conscientizá-lo de que a droga não é o melhor caminho. Deve ser bom, porque tudo que é proibido é bom, não é à toa que o mundo está dominado pelo crack, pela droga, infelizmente. Mas não temos outra opção, ou você morre ou vai preso. A terceira opção é se livrar disso, o terceiro caminho. A realidade é essa, não é à toa que as consequências levaram jovens, adultos, idosos para o presídio. Tenho um paciente na cadeia que fala para mim: Marcela, tenho vontade de jogar tudo para o ar; tenho vontade de fugir; tenho vontade de matar e de me atar, mas lembro que têm pessoas como você e a minha família que acreditam em mim, então não vou decepcionar. Isso é muito importante, o preso precisa saber que alguém acredita nele. Você tem que depositar isso nele. Tem também a questão dos psicotrópicos que são as drogas. Querendo ou não isso é muito importante. Estou montando uma palestra para falar com os pais e com as famílias que os visitam, porque o indivíduo quer passar na cadeia dormindo, a maioria. É um lado obscuro, é uma coisa horrível dentro da cadeia. Viver naquela situação não é uma coisa boa, mas a pessoa está pagando pelo crime que cometeu.

Devemos respeitá-lo. Ele é gente como a gente. Não tem que os destratar. Sou contra quem faz isso. Sempre fui muito tranquila, muito paciente com todos os meus pacientes.

Sobre a questão dos psicotrópicos, sou contra. As famílias pagam consultas particulares para psiquiatras fora da cadeia, assim somos obrigados a levar o preso que chega depois com uma lista grande de medicação, mas temos que dar. O que podemos fazer é o desmame. Fazemos muito isso na unidade em que trabalho. Juntamente com a psicóloga praticamos o desmame, mas muitos psicotrópicos são uma droga. Tenho pacientes que, às vezes, quase dormem na mesa, só falta abaixarem a cabeça na mesa e dormir, porque não conseguem falar comigo de tão dopados que estão. O psicotrópico também é uma droga e temos que ficar muito atentos sobre isso.

Tem a questão do meu pai também, a ressocialização. Meu pai é um ex-dependente químico, já foi traficante, assaltante, é ex-presidiário. Depois de muitos anos conseguiu se ressocializar. Sempre acreditei nele, muitas pessoas falavam mal, minha família mesmo falava. Mas, minha mãe sempre me incentivou a nunca abandoná-lo, a amá-lo, a manter o contato com ele. Tenho vinte e nove anos,

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e de seis anos para cá, meu pai se ressocializou e hoje tenho pai, um pai que conversa comigo, me dá conselhos, me ouve.

Temos que ouvir, ouvir muito o preso. Temos que aprender a ouvi-lo. A ressocialização existe, basta a pessoa querer e confiar. Sempre confiei no meu pai e hoje tenho um pai de verdade, ressocializado.

Infelizmente, tenho que resumir e agora darei oportunidade ao Senhor Ivan Nascimento, ex-paciente e ex-interno meu.

A SR.ª PRESIDENTA – (JANETE DE SÁ) – Obrigada querida. Antes do Senhor Ivan Nascimento dar seu depoimento, agradeço a presença ao Senhor Elcio Doring, Vereador pelo Município de Laranja da Terra. Obrigada por estar aqui conosco.

Senhor Deputado Genivaldo Lievore , a Senhora Marcela Fraga Campos Saraiva, é filha de uma servidora da Casa, a Senhora Tânia Maria Rodrigues Fraga.

Valeu, Senhora Tânia, tem uma menina grandiosa! Parabéns! Criou direitinho! A Senhora Tânia Maria está emocionada com a filha. Quando criamos direitinho nossos filhos, vemos que dão bons frutos.

Senhor Ivan Nascimento, obrigada por estar nessa Comissão. Sinta-se acolhido por nós, por ter conseguido vencer esse desafio, que não é brincadeira não.

Concedo a palavra a S. S.ª. O SR. IVAN NASCIMENTO –

Cumprimento todos. É um prazer poder falar, não sobre o que passei, mas sobre o que superei. Faz-se necessário também dizer que fui preso, a primeira vez em 2009, acusado de sequestro. Saí da Casa de Custódia, no Município de Viana e fui preso novamente por tráfico e acusado de assalto à mão armada. Fiquei detido três anos e seis meses e passei por todas as Unidades Prisionais da Grande Vitória: Complexo de Xuri, Segurança Máxima, todos os complexos, Casa de Detenção.

No dia 14 de julho, uma grande surpresa apareceu para mim, que foi o meu alvará. Já tinha direito há muito tempo ao regime semiaberto. Mas, não foi concedido pela Justiça, pela Excelentíssima

Juíza Elza Gimenez, que não me concedeu esse direito, por alguns assuntos subjetivos do processo e tive que pagar toda a minha pena no regime fechado.

Conversando com a Senhora Marcela Fraga

Campos Saraiva, sobre o que diria, sobre como dizer, talvez minha forma de dizer seja pobre. Mas, creio que todos entenderão o que quero. Com minha fala quero dizer que a ressocialização pode acontecer e depende primeiramente de mim, primeiramente do indivíduo, dele querer se ressocializar. Mas, não basta só querer, porque muitas pessoas querem, muitas pessoas querem mudar, as pessoas querem emprego, muitas pessoas querem estudar, mas não conseguem, isso vi muito dentro do presídio.

Fui agraciado por Deus porque encontrei pessoas maravilhosas que me ajudaram nesses três anos e seis meses privado da minha liberdade. Passei um período muito difícil. Fiquei um ano e meio aproximadamente sem visita, sem contato com minha família, sem ter notícias de como estava a vida lá fora. Foi um período que conheci outro Ivan; um Ivan que podia usar outras ferramentas para conseguir preencher o espaço que achava que faltava. Comecei a ler, a me dedicar um pouco mais às coisas que gostava.

Daí recebi uma oportunidade em um presídio de CDPG de Guarapari, pelo diretor, Doutor Gildázio Klippel, que é um homem fantástico da Secretaria de Justiça. Para mim, foi o melhor diretor que já encontrei. Deu-me a oportunidade de lecionar música dentro do presídio. Eu dava aula de violão para sessenta internos e tinha acesso às três galerias. E por ter alguns processos em andamento, houve uma preocupação muito grande em me dar esse acesso, porque podia ser um mentor de algo ruim dentro do presídio, já que tinha contato com todos os presos. Foi conversado com psicólogos, assistentes sociais e com o diretor que me disse: Ivan, estou te dando uma oportunidade. Quero acreditar em você. Mesmo que todos digam que não, quero acreditar em você.

E encontrei muitas dificuldades. Profissionais da área que não queriam que isso fosse para frente. Tive que, muitas vezes, engolir um sapo, aguentar calado, ser humilhado, maltratado, mas acreditar que precisava provar para uma pessoa, que era o Doutor Gildázio Klippel, que acreditou em mim, que era capaz de desempenhar esse trabalho.

Foi muito difícil porque, andando por todos os presídios, encontrei todos os tipos de tratamento. Fui muito bem tratado em alguns e muito maltratado em outros. Na Casa de Custódia, em Viana, espancamentos e maus tratos faziam parte do nosso dia a dia. Isso era comum.

E aí surge a grande questão que sempre me perguntei: como conseguirei me ressocializar passando por isso? E aí vinha a resposta para mim mesmo: preciso me ressocializar para não passar mais por isso. Não quero mais passar por isso. Sabe, não quero mais ter que ver minha família sendo maltratada também. A nossa família sofre muito. Dentro da cadeia, costumamos dizer que os nossos parentes estão presos conosco. Não estão lá, não estão dentro da cela, mas sofrem muito, porque a nossa presença é importante. A sua presença é importante para a sua família. E quando sua família perde a sua presença, perde um pedaço. Isso causa muita dor, muito sofrimento para nós que estamos dentro e para as nossas famílias.

Estou fora das grades há mais ou menos três meses. Consegui montar uma empresa somente com a ajuda de Deus e da minha tia Deise, que está na galeria. Ela fez a primeira compra de um aparelho de telefone de cento e cinquenta reais para eu fazer o cartão de visita. Falei: preciso trabalhar. Sabia que se batesse de porta em porta e tentasse procurar

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 59 emprego nas gráficas onde já tinha trabalhado iria encontrar dificuldade por ter sido presidiário. E falei: preciso vencer na vida, então precisarei ter força agora.

E comecei; montei essa empresa e tenho lutado todos os dias. A ressocialização não termina, é constante. Tenho todos os dias que lutar para ser um ser socializado.

E também é importante dizer que a ressocialização só acontece se tiver um ponto de partida aonde eu volte. Dou graças a Deus porque tive uma família maravilhosa que sempre me apoiou. Tive uma infância muito difícil. Meu pai e minha mãe tinham uma vida muito inconstante, mas consegui uma educação muito boa com os meus avós e com a ajuda dos meus tios. Sempre tinha alguém que acreditava, que me dava palavras de ânimo, de encorajamento. Quando me sentia mal, quando me sentia desprovido de inteligência, escutava: você é inteligente. Quando me sentia com a autoestima baixa, sempre a tinha elevada por minha família. Quando ingressei no crime, esqueci-me de tudo isso. Vinha conversando sobre isso no carro e dizia que o dinheiro que adquirimos no crime é muito fácil teoricamente. Vem muito rápido. Não muito longe daqui, existem pessoas que conseguem ganhar quatro, cinco mil reais por dia no tráfico. Para essa pessoa abandonar o tráfico com esse ganho, começar a lutar e batalhar para ganhar um salário mínimo é muito difícil. Precisa de ajuda, precisa se sentir valorizado com aquilo que está fazendo. Sou agraciado por Deus porque tenho uma família maravilhosa, pessoas que me amam e força de vontade. Quero vencer, quero ser exemplo para aqueles que estão fora e aqueles que estão lá dentro, para que as pessoas possam olhar um dia e dizerem: Poxa, ninguém acreditava no Ivan, olha onde ele está agora. Costumo dizer que todo projeto precisa ter base, pilares. Uma casa tem que ter uma base bem feita, pilares. Quando se constrói uma casa, tem que se prever o que virá nela. Se quer construir um edifício, não se pode fazer uma base para uma casa. Precisa construir uma base forte. A minha base hoje é minha família. É o apoio que recebi de minha família, das pessoas que estão ao meu lado e acreditaram em mim. Muitas vezes, senti vontade de chutar o balde e dizer: Não aguento mais. Mas não posso frustrar mais minha família. É muito difícil falar sobre isso porque causa muita dor. O tempo em que escolhi me privar de estar com quem eu amava me dói muito. Hoje, graças a Deus, posso estar junto com minha família.

Aproveitando que estou diante de pessoas que têm autoridade para tentar fazer um Brasil diferente, deixo um apelo para que pensemos não só na ressocialização, mas como socializar um menino que está no beco da favela e, aos sete anos de idade, seu sonho é ser traficante. Como posso fazê-lo enxergar que precisa estudar, crescer, ser alguém?

Conversava agora há pouco que a mídia, a televisão, massifica em nossa mente que é feliz quem tem um carro do ano, é feliz quem é jogador de futebol, é feliz que tem iate, mas nunca vi uma propaganda dizendo que é feliz aquele que terminou seu ensino médio. O cara está feliz porque terminou o ensino médio, é o cara mais feliz do mundo. A mídia tem esse poder persuasivo, consegue persuadir as pessoas. Precisava emprestar um pouco mais do seu espaço para a educação, para a cultura, que é muito importante.

A música foi um divisor de águas na minha vida. Agradeço muito a Deus por ter me dado essa dádiva de ter conhecido essa linguagem. A música é incrível. Todos precisariam um dia conhecer a música, conversar com ela, entender o que ela fala. Isso foi mágico para mim. Dentro da cadeia, encontrei na leitura e na música um refúgio. A Doutora Marcela Fraga Campos Saraiva disse sobre os remédios psicotrópicos, a música e os livros eram meu Rivotril diário. Eu era dependente deles. Sem eles não conseguia viver. Um fator muito importante na minha vida foi ter chegado mais próximo de Deus. Todo ser humano tem um vazio muito grande dentro da sua alma. Não sou nenhum filósofo ou teólogo, mas o pouco que aprendi, aprendi que somos seres tricotômicos, somos corpo, alma e espírito e cada uma dessas áreas precisa de cuidado. Nosso espírito é aquele que tem acesso a Deus; nossa alma é responsável pelas nossas emoções e nosso corpo é essa capa que carrega tudo isso. Precisamos cuidar do nosso corpo. Um exercício físico faz muito bem. Precisamos cuidar das nossas emoções, fazer aquilo que amamos e estar com quem amamos, nos sentir amados. E precisamos cuidar do nosso espírito e para isso, somente chegando próximo de Deus. Não estou falando de religião. Não quero falar sobre isso. Quero falar sobre Deus. Foi Ele que fez com que enxergasse tudo isso, sabe? Que abrisse os olhos e visse que eu precisava mudar. Encontrei em um versículo bíblico, escrito em Eclesiastes 7:29, que diz: Deus fez o homem simples e direito, mas o homem busca muitas artimanhas. Então Deus nos fez simples, direitos, íntegros e retos, mas buscamos subterfúgios, o que achamos melhor. Como um médico que receita a um paciente cardíaco que não pode comer gordura, nem pimenta, e aquele paciente teima em comer aquilo que lhe faz mal, sabemos o que nos faz mal. A sociedade faz aquilo que faz mal. O apelo que deixo é que pensemos um pouco mais nas crianças que estão dentro da favela agora, vendo os pais entregues às drogas, ao tráfico e ao crime e que precisam de ajuda. Essas crianças estão crescendo tendo o ponto de vista que serão felizes no tráfico, porque no tráfico terão dinheiro, joias, as

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melhores roupas e serão felizes. A sociedade precisa apostar nessas crianças porque o futuro do Brasil está nelas. Cada vez mais vemos crianças com menos idade sendo aliciadas pelo tráfico, pelo assalto. É muito barata a mão de obra de um menor para o tráfico e é muito melhor porque ele vai preso, fica quarenta e cinco dias e é liberado. Se a Justiça for muito sevara, ficará três anos preso e depois será liberado. Na maioridade não. Existem pessoas cumprindo quinze anos de prisão por tráfico de drogas. É uma pena alta, mas existem esses casos. Fiquei três anos e seis meses privado por causa de tráfico. Acho que precisamos disso, de acreditar que essas crianças têm capacidade de transformar o Brasil, que é tão bonito e que a gente bate tanto no peito e diz que é patriota. Precisamos pensar um pouco mais pelo Brasil e acreditar que pode haver um Brasil diferente se começarmos a educar melhor as crianças, a trabalhar mais com a educação e com a cultura, muito rica no Brasil, mas muito pouco empregada nas favelas e bairros mais pobres. Na Praia do Canto, toda menina de cinco ou seis anos faz balé, todo menino de dez anos faz judô, natação, academia, inglês, francês, e um menino desses vai ser camelô? Não vai. Vai ter um bom emprego, uma boa vida. E a criança que está com quinze anos na segunda série? O que será dessa criança? Qual será o futuro de uma criança cuja mãe é prostituta, o pai é traficante, o tio é ladrão, o primo foi preso três vezes e o avô está internado em uma clínica de recuperação? Qual o futuro dessa criança? Aonde ela vai chegar? Agradeço o tempo que me foi dado. Espero não ter faltado com respeito a esta Casa. Fui sincero em minhas palavras e acho que isso era meu principal objetivo. Agradeço a oportunidade que me foi concedida. A SR.ª PRESIDENTA - (JANETE DE SÁ) - Obrigada, Senhor Ivan Nascimento. É um prazer muito grande V. S.ª estar conosco dando este depoimento. Agradeço também a sua família, Senhor Marcelo Lima Nascimento e as Senhoras Deise Lima Nascimento e Katlen Estefane Lucas, a presença.

Sempre dizemos que a família é o principal pilar. Se tivéssemos famílias estruturadas, resolveríamos boa parte dos nossos problemas. As pessoas na época da adolescência, tanto as de famílias pobres quanto as de famílias ricas, ficam muito aguçadas por descobrir novas coisas e a adolescência é um período de descoberta. Podem, até entrar em um caminho que não é o melhor para suas vidas, mas tendo uma família junto têm

condições de sair. Agradeço aos familiares que vieram junto

com V. S.ª demonstrando e mostrando para as pessoas que nos assistem o quanto é importante a família acreditar que é possível recuperar e acreditar no seu ente querido e na vida. Esse mundo que V. S.ª falou não proporciona uma vida muito comprida. Abrimos os jornais e vemos que todos os dias vários jovens são mortos. Senhor Ivan Nascimento, qual sua idade?

O SR. IVAN NASCIMENTO - Trinta anos.

A SR.ª PRESIDENTA - (JANETE DE

SÁ) – Trinta anos! Vários jovens com quatorze, quinze, dezesseis e dezessete anos tiveram suas vidas interrompidas por conta dos problemas e de tudo isso que V. S.ª falou: de não ter tido oportunidade.

Alguns até tiveram e não morreram porque têm como pagar, mas estão viciados. E será um problema, um peso para a família e um problema para a sociedade. As crianças pobres e nossos jovens pobres morrem porque se viciam, não têm como pagar e a lei do tráfico é: ficou devendo morre!

Há quantos anos V. S.ª está limpo? Só traficava ou também usava?

O SR. IVAN NASCIMENTO - Usei

droga. Mas sempre digo que sou agraciado por Deus porque nunca me viciei nela. Usei maconha muito tempo por achar legal e depois usei a cocaína durante algum tempo. Nem sei se a minha família sabia disso. Usei por algum tempo e foi muito prejudicial.

Só para esclarecer mais, darei outro depoimento: Perdi um irmão com dezessete anos de idade para o crime. Foi assassinado com sete tiros em 2003 e isso foi uma dor muito grande. É bem isso que V. Ex.ª falou.

Deixei de usar drogas desde 2010. Em 2011 fumei droga dentro da cadeia e fumava para poder dormir. Foi um período em que descobri mais uma vez que a droga me afundava cada vez mais. Quando fumava maconha chegava a usar vinte e cinco gramas de maconha por dia. Quando acabava aquele dia, já na madrugada, onde conseguia dormir e o fazia depressivo. Os pensamentos que vinham a minha mente eram sair, recuperar o tempo perdido e me vingar de alguma forma das pessoas que estão me fazendo mal.

A droga fazia que eu refletisse o meu lado obscuro como aquele símbolo do Tony Country: Todo mal tem um pouquinho do bem e todo bem tem um pouquinho do mal. Só enxergava aquele meu lado mal e até esquecia do meu lado bom. A

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 61 droga me levava a isso.

A SR.ª PRESIDENTA - (JANETE DE

SÁ) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Genivaldo Lievore.

O SR. GENIVALDO LIEVORE -

Saudamos a Senhora Deputada Janete de Sá e o Senhor Deputado Marcos Mansur, a assistente social Marcela Fraga Campos que veio praticamente prestar um depoimento dos trabalhos realizados no sistema penitenciário; o Senhor Ivan Nascimento, pela importância do seu testemunho nesta Comissão, e os seus familiares presentes. É muito importante! Essa célula da sociedade é imprescindível. Sem ela o mundo seria muito pior. As famílias, as igrejas e as escolas públicas são importantíssimas, porque é onde podemos encontrar espaços de solidariedade. Esta Comissão discute políticas sobre drogas. Estou nesta Comissão desde 2011, Senhora Deputada Janete de Sá. Já ouvimos vários depoimentos e sempre afirmo que o desafio é muito grande. Não dá para empurrar a responsabilidade somente para o Poder Público. O Poder Público tem a sua responsabilidade. Mas a sociedade, as famílias precisam se entrelaçar na discussão, principalmente naquilo que os senhores colocaram, precisamente, nesta reunião. Esse mundo valoriza só o ter, o ismo, materialismo, consumismo, individualismo, que levam, muitas vezes, a pessoa a se esvaziar de si mesmo. Portanto, o depoimento dos senhores nos ajuda, como Poder Público, que ainda precisamos melhorar nosso sistema penitenciário. Há coisas positivas. Sinal disso é o depoimento da servidora e do ex-detento. Há coisas boas. Presido a Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos. Recebemos denúncias diárias de maus tratos, de ataque à dignidade da pessoa humana, mas estamos atentos. O Tribunal de Justiça instalou um programa especial para combater todo tipo de tortura no sistema, inclusive um torturômetro, que conta dia a dia para inibir essa forma.

Faço parte também do Conselho Estadual de Direitos Humanos, onde temos um trabalho permanente para o que foi possibilitado ao Senhor Ivan Nascimento, com todas as dificuldades que passou no sistema, conforme nos relatou, seja possível que o sistema recupere a dignidade da pessoa humana. Isso para nós foi muito marcante nesta reunião. Mesmo com toda dificuldade que há no sistema hoje, ainda temos resultados que a sociedade espera. O sistema não está fazendo favor. O Estado tem de dar garantia de ressocialização para que o indivíduo volte à sociedade.

Registro a importância desses dois depoimentos dados nesta reunião. Ainda precisamos de muitas políticas públicas. Elas são muito importantes. Esta Casa é isto. Esta Casa, o Parlamento, não executa, mas é o canal de ressonância do que pode ser melhorado. São as denúncias... Não só esta Comissão sobre Drogas, mas também a Comissão de Defesa da Cidadania podem encaminhar e ajudar a melhorar mais o sistema para que possamos ter outros Ivans e outras Marcelas. Tem de haver o comprometimento. Não basta ser só servidor, tem que ter comprometimento; tem que acreditar; tem que ter vocação para chegar a este resultado. Agradeço a presença aos senhores nesta Comissão. Quem ouvir e assistir a este programa verá que pode mudar de opinião em relação aos encarcerados, pois ainda há muito preconceito, muita discriminação em nossa sociedade.

A SR.ª PRESIDENTA – (JANETE DE

SÁ) – Obrigada Senhor Deputado Genivaldo Lievore.

Concedo a palavra o Senhor Deputado Marcos Mansur.

O SR. MARCOS MANSUR – Cumprimento a colega Presidenta, Senhora Deputada Janete de Sá; o Senhor Deputado Genivaldo Lievore; a Senhora Marcela Fraga Campos Saraiva, o Senhor Ivan Nascimento; toda a comitiva que veio com os senhores; os nossos funcionários; colaboradores e servidores desta Comissão. Cumprimento também os telespectadores e os internautas. Não tive o privilégio de ouvir a Senhora Marcela Fraga devido a um compromisso que tivemos. Viemos correndo para chegar e ouvi-la, mas pelo que percebo nas falas dos colegas foi uma prestação de contas positiva.

Alegra-nos saber que mesmo no meio do caos existem pessoas como os senhores tentando amenizar, ajudar os seres humanos presentes naquele sistema tão caótico. Pelo que pude ouvir do Senhor Ivan Nascimento, graças a Deus cheguei a tempo de ouvir na íntegra o depoimento de S. S.ª, estava observando que fazia pessoas chorarem. S. S.ª também chorou e se emocionou. Estava te ouvindo, Senhor Ivan nascimento, e imaginando como é a vida. Não o conheço, mas tenho um pouco de psicologia natural e aprendi a conviver com seres humanos.

Perguntava-me: Poxa vida, como um menino - me permita assim dizer - com todos esses predicativos, coerência em suas colocações, com lucidez, capacidade de raciocínio e inteligência que

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demonstra; como uma criança, um garoto, um menino, envereda por uma vida dessas, no submundo? Mas o senhor deu a resposta em seu depoimento, em seu testemunho, dizendo que o ser humano tem vazios. O ser humano tem buscas, busca respostas e muitas vezes não se completa. S. S.ª colocou alguns ingredientes importantes que o ajudaram na superação e que talvez faltaram lá atrás. Quando S. S.ª falava sobre família, por exemplo, refleti muito. O senhor falava e eu fazia viagens rápidas porque fala do avô, da avó, e há os tios que são fundamentais, são importantes. Mas quanto à família nuclear, pai e mãe, S. S.ª deixou uma ponta. Uma ponta mostrando uma raiz.

O senhor fala da perda de um irmão. Isso só reforça em todos nós a importância da família como núcleo, do pai e da mãe bem ajustados. Mas graças a Deus existem seus avós, tios e pessoas que acreditaram e continuam acreditando no senhor. Então, Senhor Ivan Nascimento, S. S.ª me fez pensar, assim como a Senhora Marcela Fraga, naquela tese que conhecemos sobre nosso sistema prisional e sobre a ressocialização. Há gente muito séria e comprometida. Mas também sabemos que há muitas falhas. Os senhores que estão vivendo o processo sabem muito mais do que nós, que estamos do lado de cá às vezes só com a teoria. Graças a Deus, não sei se esse Graças a Deus é meio egoísta por não estar vivendo o drama dos senhores e não sentir, mas os senhores sabem melhor do que nós sobre esta realidade. Os senhores conhecem isso.

Em muitos casos, talvez na maior parte, a cadeia e o sistema, vamos colocar o sistema, para ficar mais bem empregado, é um fábrica de bandidos e de revolta. V. S.ª disse que estava ali dentro e quando usava a droga a depressão que voltava quando vinha a lucidez, é aquela depressão que dá e é aquela frustação. É complicado isso. Senhor Ivan Nascimento, seu testemunho é perfeito. Perfeito porque V. S.ª demonstrou uma consciência muito importante nesta reunião. V. S.ª está em processo constante de recuperação e ressocialização. V. S.ª conhece os dois lados da vida e tem que estar atento à possibilidade de uma queda, de um resvalar, de um tombo e aí tem que vigiar dobrado. Sempre digo para as pessoas que tiveram o problema, viveram o problema de maneira tão intensa, que elas têm que se vigiar dobrado, triplicado, quadruplicado e não podem dar mole, não podem cochilar, não podem fazer nenhum tipo de concessão. V. S.ª sabe do que estou falando e como funciona. E agora falo até como pastor e não só como Deputado. Fico feliz porque V. S.ª encontrou

ferramentas, encontrou Deus, amigos, família, a música e a leitura. Assim, há muitas coisas boas na vida que valem a pena. Termino apenas lhe corrigindo, não no sentido de crítica, mas é no sentido de acrescentar e tenho certeza de que V. S.ª tem consciência disso. Mantenha-se firme, não só para agradar ao Doutor Gildázio Klippel, seria por causa dele também, pois faz parte da lista. Mas mantenha-se firme por causa de Deus, de você, da sua família e aí por causa do Doutor Gildázio Klippel, que apostou e acreditou em você, e seus amigos.

Mantenha-se firme para continuar sempre com esse olhar, sempre com essa postura de humildade, mas, ao mesmo tempo, de alívio, de poder chegar diante das pessoas com a cabeça erguida e com seus olhos brilhando e dizer: graças a Deus estou livre. Deus te abençoe, Senhor Ivan Nascimento! A SR.ª PRESIDENTA – (JANETE DE SÁ) – Obrigada, Senhor Deputado Marcos Mansur. Realmente não falou o Deputado, falou o pastor. Estamos na parte final. Alguém quer fazer alguma consideração final para que possamos encerrar. Antes, gostaria de perguntar: qual é seu negócio, Senhor Ivan Nascimento? Vamos divulgar. O SR. IVAN NASCIMENTO – É visual. Trabalho com propaganda, com o desenvolvimento de sites e serviços gráficos, também.

A SR.ª PRESIDENTA – (JANETE DE SÁ) – Tem o endereço?

O SR. IVAN NASCIMENTO – É no

Município de Serra, Av. Petrópolis, n.º 31. Sou eu e outro rapaz, somos sócios. Graças a Deus, com a ajuda de Deus e das pessoas que acreditaram neste projeto, a empresa começou, como disse, com um telefone e cento e cinquenta reais, e hoje conseguimos viver. Conseguimos nos manter por meio do nosso trabalho. Sustento-me daquilo que gosto de fazer.

Mais uma vez agradeço a Deus por essa graça de ser um privilegiado, de ter tido a oportunidade de fazer aquilo que amo fazer, aquilo que gosto de fazer. Agradeço à Senhora Marcela Saraiva, que sempre nos olhou com essa carinha, que olha assim, de acreditar em nós. S. S.ª ajudou-me muito quando estive preso. S. S.ª era uma ponte entre a desinformação total e alguma luzinha no fim do túnel.

O SR. MARCOS MANSUR – Permita-me, Deus coloca sempre anjos perto de nós.

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Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013 Diário do Poder Legislativo - 63 O SR. IVAN NASCIMENTO – Ela foi uma pessoa que me ajudou muito. Conheci-a quase no final da minha caminhada, como costumamos falar na cadeia. Agradeço muito a ela a ajuda que me deu. Quando ela me fez o convite disse assim: você aceita? Falei: não tem como eu recusar nada. Existem pessoas dentro da cadeia que são profissionais competentes, profissionais que estão lá fazendo aquilo que gostam também, e isso é importante. Acho que saber os profissionais que estão ingressando na Secretaria, saber quem são essas pessoas, se estão lá porque gostam ou se estão lá por ser uma opção de emprego – que é estável, que oferece um bom salário. Talvez se for só isso, ele chegará insatisfeito e descontará nos mais fracos, naqueles que estão privados da sua liberdade. Agradeço a oportunidade que me foi concedida. Agradeço a minha família, ao meu Tio Marcelo Lima Nascimento, à Tia Deise Lima Nascimento e à Katlen Estefane, que têm me ajudado. Fiquei três anos e meio sem ver o meu tio. Emocionei-me um dia fazendo caminhada perto da casa dele que quando me viu olhou assustado. Foi a primeira vez que ele me viu depois que eu tinha saído da cadeia. Ele parou com a bicicleta, e ele é durão, mas estava com os olhos lacrimejando e disse: rapaz, que saudade! Isso me emocionou muito. É como os senhores falaram, a família é imprescindível na nossa vida. Se eu não tivesse família não estaria nesta Comissão dando este depoimento. Talvez estaria estampado na capa de um jornal, morto, como o meu irmão. Louvo a Deus por isso, pela família maravilhosa que Ele me deu, pela oportunidade, por pessoas que acreditam em mim. Agradeço. A SR.ª PRESIDENTA – (JANETE DE SÁ) – Senhor Ivan, jamais deixe que a tentação faça com que você decepcione essas pessoas que te acolheram. Senhora Marcela, quer fazer as considerações finais? A SR.ª MARCELA FRAGA CAMPOS SARAIVA – Agradeço aos senhores a oportunidade. Espero vir outras vezes, pois tenho muitas histórias e mais coisas para falar. Já atuei na área da prostituição feminina na orla de Camburi, com a dependência química. Agradeço ao Senhor Ivan. Infelizmente, quando ele saiu da cadeia eu não estava presente para me despedir. Fico arrasada quando meus presos saem e não se despedem de mim. Sempre fico sabendo no outro dia dos alvarás. Fiquei muito feliz por ele. Sempre confiei nele de todo o meu coração. Conheci-o na reta final, mas peguei um

carinho enorme por ele e por outros que trabalhavam com ele na biblioteca. Torço muito por você de coração, Ivan. Amo você demais como irmão. De verdade, muito obrigada. A SR.ª PRESIDENTA – (JANETE DE SÁ) – É muito valoroso esse trabalho que os senhores vieram apresentar nesta Comissão. Faz-nos refletir sobre o sistema prisional; refletir sobre muitas coisas que acontecem nos presídios que não ficamos sabendo; refletir sobre a falta de oportunidades para as famílias mais pobres de nossa sociedade. E refletir sobre os pais e mães que atualmente se encontram no mundo das drogas. Está vindo uma geração em que, por exemplo, meu pai e minha mãe nunca se envolveram com drogas, mas está vindo uma geração de pais, de mães e terão avós que se envolveram. Tudo isso, nós, como gestores públicos, temos que ver como atingir essas pessoas, o que fazer para conter. Claro que precisamos de políticas públicas importantes; claro que precisa dar uma sustentação melhor à família e a tantas outras coisas que precisam ser feitas, não são fáceis, mas precisam ser feitas. Do contrário, perderemos essa batalha. Agradeço à Senhora Marcela a generosidade de ter vindo a esta reunião dar seu depoimento. O Estado precisa de profissionais como a senhora. Gente que abraça a causa, gosta do que faz, se entrega ao que faz e faz jus ao que recebe, porque o servidor público é pago pela sociedade. Quando vemos um servidor público que faz isso com competência, que faz jus até muito mais do que lhe é pago em remuneração, isso nos alegra e faz com que entendamos que há jeito sim, que tem jeito de melhorarmos cada vez mais o perfil dos nossos profissionais, dos nossos servidores públicos, de trabalhar a qualificação e a requalificação profissional, de incentivar esses profissionais para que abracem as causas, aquilo que são suas tarefas, trabalho remunerado para isso, com amor, com dedicação e profissionalismo.

Muito obrigada. Como Deputada, agradeço em nome da sociedade capixaba, à servidora pública que é.

Ivan! Não deixe que essa oportunidade vase por seus dedos. Anotei aqui e lerei: Não se permita decepcionar àqueles que acreditaram e que estão acreditando em você! E aí digo que são sua família, o Doutor Gildázio Klippel, nós – eu estou acreditando, a senhora Marcela Fraga Campos Saraiva que está acreditando também e todos que estamos te ouvindo. Não deixe, não permita! Pode vir a tentação do dinheiro fácil, mas que é muito difícil. Você já passou por lá e sabe que não pode voltar lá mais. Não é bom, têm muitos problemas. Quando tem uma rebelião, imagina o que pode acontecer. Não se permita isso de forma alguma!

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64 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Fumava dois maços de cigarros por dia. Comecei a fumar e isso é uma droga. Comecei a fumar aos quinze anos de idade em minha adolescência, porque era bonito. Fumava para poder me socializar, por causa dos meus colegas. Era bonito fumar, um prazer ficar com aquele cigarro nos dedinhos e as pessoas falarem: adulta, que legal, bonito! Conclusão: quando fiz vinte e oito anos, casei e decidi ter filhos. Pensei: tenho que parar, porque não quero prejudicar meu filho. Primeiro, tinha queimado um monte de coisas lá em casa: colchão, toalha, uma série de coisas. Pensei: Tenho que parar porque vou ter um filho. Parei, engravidei. Na gravidez parei. Quando tive o filho não fumei nos três primeiros meses. Ôpa! Vou voltar! Aí engravidei do segundo filho e pensei: Não posso! Depois, Senhor Ivan Nascimento, a vontade fica por muito tempo. Deu-me muita vontade de fumar de novo. Mas eu disse não! Consegui vencer pelo filho que ia ter e pelo outro que veio. Não vou voltar! Hoje faz mais de trinta anos que não fumo! Mais de trinta anos. Espera aí, deixe-me fazer as contas aqui: comecei com quinze anos e fui até vinte e sete anos. Estou com cinquenta e sete... por aí, trinta anos que não fumo! Isso daí, basta que a gente queira, tenha vontade. O vício do cigarro é um dos mais difíceis de vencer. É um vício dificílimo. Meu pai morreu fumando, com enfisema pulmonar. Ele disse: meu Deus, a bebida, consegui vencer, mas o cigarro não consigo. Fumava no leito hospitalar e o médico falou com ele: o Senhor tem mais um ano se não fumar e tem três meses se continuar fumando. Ele disse o seguinte: prefiro os três meses. Você já pensou? Em um leito de morte. Para você ver o quanto é difícil. Tem trinta anos que não fumo e nunca mais na minha vida fumarei. Isso é determinação.

Peço a você que não decepcione aqueles que estão acreditando, que acreditam e estenderam a mão. Não deixe que essa oportunidade vase. O dinheiro do trabalho, às vezes, é menor, é suado, é mais difícil, mas é seguro, meu filho, é seguro!

Depois, você deixe o endereço em nosso gabinete. Se também tivermos algum serviço para fazer, por que não procurar uma pessoa como você? Agora, tem que ter preço, porque é uma dureza danada.

Agradeço à Senhora Tânia Maria Rodrigues Fraga, mãe de Marcela Fraga Campos Saraiva. Obrigada pela filha que tem, pela criação que deu, não é mole. Ela teve inclusive que buscar para recuperar o pai. Como você passou esse amor para ela, obrigada. Por isso, deu no que deu. Ninguém é do nada, sempre tem quem fomenta nosso caráter, nossa personalidade.

Agradeço aos familiares do Senhor Ivan Nascimento que estão presentes e que por diversas vezes se emocionaram.

Ela é sua prima? Namorada? Maior gata! Escolheu bem. Uma namorada bonita. Tem jeito, arranja até namorada bonita. Vamos sair dessa disgrama, dessas drogas, desse mundo horrível! Arrumou uma namorada bonita, está feliz da vida. Está orgulhosa do Ivan, não é, companheira? Que

bom! Agradeço ao seu tio, sua tia, sua namorada,

que está conosco. Agradeço ao Senhor Deputado Genivaldo Lievore, que esteve conosco, ao Senhor Deputado Marcos Mansur, que veio para que tivéssemos quorum e pudéssemos fazer essa apresentação. Agradeço ao Senhor Vereador Elcio Doring, do Município de Laranja da Terra, e ao seu colega, Senhor Paulo Dann. Agradeço aos servidores da nossa Comissão, que têm buscado trazer temas importantes para divulgarmos e orientarmos a nossa sociedade, mostrando que é possível o jovem, o adulto e a pessoa de idade vencer, desde que queira, que deem oportunidades. As oportunidades são importantes, a família é determinante. E ter muita fé em Deus, porque Ele existe e nos ajuda a vencer os obstáculos.

Agradeço ao nosso Procurador, Senhor Valmir Castro Alves, que nos acompanha nesses trabalhos; aos servidores da taquigrafia, da TV Assembleia e a todos que nos assistem.

É possível vencer. Temos que acreditar, lutar, desenvolver políticas públicas e, cada um, no meu entendimento, fazendo a sua parte, sinceramente chegaremos a um mundo melhor, a um País mais justo e de mais oportunidades, a um Estado em que possamos viver com mais tranquilidade. Um beijo no coração e que Deus permaneça nos iluminando e nos protegendo.

O Senhor Deputado Marcos Mansur também quer fazer as considerações finais.

O SR. MARCOS MANSUR – Só quero

agradecer à Senhora Marcela Fraga Campos Saraiva, a todos que vieram e deixar para o Senhor Ivan Nascimento, já que estou falando mais como pastor do que como Deputado, a última frase de Romanos, 5:20. Paulo diz assim: Aonde abundou o pecado, superabundou a graça. Que a graça de Deus superabunde na tua vida. Que, naquilo que a vida e o diabo tentaram te escravizar, você possa ser usado, muito usado por Deus para ajudar outros Ivans que estão por aí te esperando. Vá em frente. Deus te abençoe!

A SR.ª PRESIDENTA – (JANETE DE SÁ) – Obrigada, Senhor Deputado Marcos Mansur.

Comunico aos Senhores Deputados Marcos Mansur e Genivaldo Lievore e a todos que nos assistem que, na próxima terça-feira, não teremos sessão, por conta do feriado da segunda. Podemos ter dificuldade na mobilização. Mas, na seguinte, teremos nova sessão da Comissão de Política Sobre Drogas.

Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a presente reunião. Antes, porém, convoco os Senhores Deputados para a próxima, ordinária, para a qual designo

EXPEDIENTE: O que ocorrer.

Está encerrada a reunião.

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HORÁRIO E LOCAL DAS REUNIÕES ORDINÁRIAS DAS COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E

REDAÇÃO Dia: terça-feira Horário: 13h30m Local: Plenário “Rui Barbosa”. COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA,

ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS

Dia: segunda-feira Horário: 13h30m Local: Plenário “Rui Barbosa”. COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA, DE

DESENVOLVIMENTO URBANO E REGIONAL, DE MOBILIDADE URBANA

E DE LOGÍSTICA Dia: segunda-feira Horário: 9h30m Local: Plenário “Rui Barbosa”.

COMISSÃO DE SEGURANÇA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

Dia: segunda-feira Horário: 10h30m Local: Plenário “Dirceu Cardoso”.

COMISSÃO DE CULTURA E DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Dia: segunda-feira Horário: 12h30m Local: Plenário “Rui Barbosa”. COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Dia: segunda-feira Horário: 13h Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”. COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO Dia: terça-feira Horário: 9h Local: Plenário “Rui Barbosa”. COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA

E DOS DIREITOS HUMANOS Dia: terça-feira Horário: 10h Local: Plenário “Rui Barbosa”.

COMISSÃO DE POLÍTICA SOBRE DROGAS

Dia: terça-feira Horário: 11h Local: Plenário “Rui Barbosa”.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Dia: terça-feira Horário: 10h Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”.

COMISSÃO DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

Dia: terça-feira Horário: 11h Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO

Dia: terça-feira Horário: 12h30m Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”.

COMISSÃO DE AGRICULTURA, DE SILVICULTURA, DE AQUICULTURA E

PESCA, DE ABASTECIMENTO E DE REFORMA AGRÁRIA

Dia: terça-feira Horário: 13h30 Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”. COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA,

INOVAÇÃO, INCLUSÃO DIGITAL, BIOSSEGURANÇA, QUALIFICAÇÃO

PROFISSIONAL E PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS

Dia: segunda-feira Horário: 14h Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”.

COMISSÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, SEGURANÇA ALIMENTAR E

NUTRICIONAL Dia: segunda-feira Horário: 14h Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”.

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Estado do Espírito Santo

SECRETARIA GERAL

PAULO MARCOS LEMOS Diretor-Geral

CARLOS EDUARDO CASA GRANDE Secretário-Geral da Mesa

JULIO CESAR BASSINI CHAMUN Procurador-Geral

MARCELO BOZIO MONTEIRO Secretário de Comunicação Social

RAULINO GONÇALVES FILHO Chefe de Gabinete da Presidência

OCTAVIO LUIZ ESPINDULA Subdiretor-Geral

PAULO DA SILVA MARTINS Subprocurador-Geral

DIRETORIAS LEGISLATIVAS

MARCELO SIANO LIMA Diretor das Comissões Parlamentares

MARCUS FARDIN DE AGUIAR Diretor de Processo Legislativo

RICARDO WAGNER VIANA PEREIRA

Diretor de Redação

JOÃO PAULO CASTIGLIONI HELAL Diretor da Procuradoria

FABIANO BUROCK FREICHO

Diretor de Recursos Humanos

MARILUCE SALAZAR BOGHI Diretor de Taquigrafia Parlamentar

JONSTON ANTÔNIO CALDEIRA DE SOUZA JÚNIOR

Diretor de Tecnologia da Informação

ADRIANA DOS SANTOS FERREIRA FRANCO RIBEIRO Diretor de Documentação e Informação

JORGE ANTÔNIO FERREIRA DE SOUZA

Diretor da Consultoria Temática

WILSON TEIXEIRA GAMA Diretor de Infraestrutura e Logística

LUIS CARLOS GIUBERTI

Diretor de Segurança Legislativa

JANAINA DO NASCIMENTO VALOIS Diretora de Finanças