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POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA ESCOLA PRÁTICA DE POLÍCIA DISCIPLINA DE TRANSMISSÕES C F A 11 Chefe Principal, Lopes de Carvalho

DISCIPLINA DE TRANSMISSÕES · DISCIPLINA NAS COMUNICAÇÕES E LINGUAGEM A ADOTAR REDE DE COMUNICAÇÕES Nas comunicações via rádio há três tipos de rede de comunicações a

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POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA

ESCOLA PRÁTICA DE POLÍCIA

DISCIPLINA

DE

TRANSMISSÕES

C F A 11

Chefe Principal, Lopes de Carvalho

Page 2: DISCIPLINA DE TRANSMISSÕES · DISCIPLINA NAS COMUNICAÇÕES E LINGUAGEM A ADOTAR REDE DE COMUNICAÇÕES Nas comunicações via rádio há três tipos de rede de comunicações a

ÍNDICE

DISCIPLINA NAS COMUNICAÇÕES E LINGUAGEM A ADOTAR ....................................... 3

ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÕES ................................................................................................. 4

CENTRO DE COMUNICAÇÕES: .......................................................................................... 4

CENTRAL: ................................................................................................................................. 4

É expressamente proibido aos operadores: ................................................................................ 5

PRÁTICAS NA EFETUAÇÃO DE CHAMADAS ........................................................................ 6

Modo simplex .............................................................................................................................. 6

Modo semiduplex........................................................................................................................ 7

Modo duplex ............................................................................................................................... 7

TIPOS DE CHAMADAS ................................................................................................................ 7

Como utilizar o rádio: ...................................................................................................................... 7

COMO FAZER UMA CHAMADA ............................................................................................... 8

Chamada simples: ...................................................................................................................... 8

Chamada múltipla ou de grupo: ............................................................................................... 8

Chamada colectiva: .................................................................................................................... 9

MANUSEAMENTO DO EQUIPAMENTO RÁDIO ..................................................................... 9

Utilização e transporte dos emissores/recetores (E/R):.............................................................. 9

Utilização e manutenção de baterias dos E/R: ......................................................................... 10

UTILIZAÇÃO DE CÓDIGOS EXPRESSÕES DE SERVIÇO .................................................... 11

ALFABETO FONÉTICO INTERNACIONAL E PRONÚNCIA DE ALGARISMOS ............... 11

PRONÚNCIA DO ALFABETO ............................................................................................. 11

PRONÚNCIA DE ALGARISMOS ........................................................................................ 13

TRUNKING/TETRA .................................................................................................................... 13

FILOSOFIA DAS REDES RÁDIO DOS COMANDOS DE POLÍCIA ...................................... 15

PREENCHIMENTO DE UMA MENSAGEM ............................................................................. 16

O Cabeçalho é composto da seguinte forma: ........................................................................... 16

Graus de Precedência ................................................................................................................ 16

Grupo-Data-Hora (GDH) ......................................................................................................... 16

Classificação de Segurança ...................................................................................................... 17

Número de Origem .................................................................................................................... 17

V/Referência: ............................................................................................................................. 17

Texto de Mensagem ................................................................................................................... 17

Fecho da Mensagem ................................................................................................................. 18

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DISCIPLINA NAS COMUNICAÇÕES E LINGUAGEM A

ADOTAR

REDE DE COMUNICAÇÕES

Nas comunicações via rádio há três tipos de rede de comunicações a considerar:

- Rede Livre

- Rede Dirigida

- Rede Semi-dirigida

Rede livre é toda aquela, em que, os operadores comunicam livremente entre si,

sem necessidade de pedido de autorização para o fazer, a fim de transmitir ou

receber qualquer ordem ou informação;

Rede dirigida é toda aquela, em que, há uma Estação Diretora de Rede (EDR) que

a dirige e disciplina, à qual todos os operadores estão subordinados.

É sempre necessário um pedido de autorização, se necessitar de comunicar com

alguém, que não seja o diretor de rede;

Rede Semi-dirigida é toda aquela, em que, embora com a supervisão de um diretor

de rede, os operadores podem comunicar livremente entre si, sem necessidade de

um pedido expresso de autorização para o fazer, a fim de transmitir ou receber

qualquer ordem ou informação.

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ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÕES

CENTRO DE COMUNICAÇÕES:

Conjunto de meios de comunicação de natureza diferente (Rádio, Telefones, Faxes,

Terminais de satélite, etc.) e de meios de coordenação e apoio, devidamente

instalados, guarnecidos por pessoal especializado e sob a direção de um chefe.

CENTRAL:

Conjunto de meios de comunicação da mesma natureza, devidamente instalados,

guarnecidos por pessoal especializado e sob a direção de um chefe. (Central

Telefónica, Central Rádio e Central de Emergência 112).

Centro de Comunicações do Comando Metropolitano de Lisboa

Centro de Comunicações da Direção

Nacional

Centro de Comunicações da Covilhã

Castelo Branco

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Compete à Estação Diretora de Rede de Comunicações:

Monitorização de grupos de comunicação;

Regular e garantir o bom funcionamento

da rede;

Dar ao tráfego da rede a maior velocidade

possível;

Estabelecer prioridades no acesso à rede;

Manter a perfeita disciplina na rede.

Compete aos operadores:

Responder às chamadas que lhes sejam dirigidas ou

que lhes digam respeito.

Em nenhuma circunstância devem interferir no

trabalho do operador da central ou de qualquer outro

posto da rede;

Ao chamar a Central Rádio, devem antes de o fazer,

escutar, para se certificar se há alguém em

comunicação, evitando assim, que haja cortes ou

interferências, com a consequente perda de tempo.

Nas comunicações digitais em especial nos novos sistemas de técnica

TRUNKING/TETRA, os equipamentos estão preparados para impedir sobreposição de

comunicação se ocupado o grupo de conversação, indicando com sinal sonoro, logo que

esteja livre para comunicar.

É expressamente proibido aos operadores:

Conversarem entre si sobre assuntos que não sejam de serviço, nomeadamente

pedidos de âmbito particular;

Utilizarem linguagem irreverente, indecente ou obscena.

Discutirem entre si, por discordância de qualquer ato ou serviço.

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O Supervisor do Centro de Comunicações tem como missão:

Ser o elo de ligação entre a guarnição do Centro de

Comunicações e a chefia, elaborando relatórios diários

das ocorrências;

Fazer a supervisão do serviço emitido e recebido pelos

operadores e esclarecer dúvidas quando as houver.

Tem a seu cargo o controlo dos equipamentos

existentes, assim como participação de avarias quando

as houver, a fim de providenciar a sua reparação ou substituição.

PRÁTICAS NA EFETUAÇÃO DE CHAMADAS

Antes de iniciar uma comunicação rádio, deve ter em atenção o seguinte:

1. Saber se o rádio está ligado e se está no canal ou grupo de conversação pretendido;

2. Saber se o local onde vai efetuar a chamada, tem cobertura de rede rádio;

3. Verificar antes de iniciar a chamada, se não há qualquer comunicação no canal (redes

analógicas) ou grupo de conversação;

4. O volume de audição deve estar sempre de acordo com o local onde se encontra, de

forma que se faça ouvir, mas sem incomodar as pessoas que o rodeiam;

Ter sempre presente, que o equipamento rádio que está a usar, é um transrecetor (E/R),

que devido às necessidades operacionais, podem ter várias funções distintas na sua

operacionalidade, e que podem ser do seguinte modo:

Modo simplex

– Interessa apenas transmitir uma informação ou ordem de um ponto para outro

(transmissão unidirecional de A para B).

Exemplo: - Os operacionais dos corpos especiais de polícia ou outros, em missões

específicas comandadas à distância, em que o elemento

apenas recebe ordens ou informações.

SIMPLEX

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Modo semiduplex

– Interessa não só transmitir uma informação ou ordem de um ponto para outro, como

no inverso, porém num sentido de cada vez (transmissão bidirecional alternada de A

para B e de B para A).

Exemplo: Qualquer elemento na sua missão de serviço, em que as informações ou

ordem a transmitir são de curta duração, utilizando-se sempre a palavra escuto, quando

se passa a palavra ou terminado, quando finda a comunicação.

SEMIDUPLEX

Modo duplex

– Interessa transmitir ao mesmo tempo a informação ou ordem nos dois sentidos

(transmissão bidirecional simultânea de A para B e de B para A.

Exemplo: Para comunicações de maior precisão e entendimento em que o elemento a

usar, o fazem sem quebra de raciocínio, porque permite uma comunicação continuada

ininterruptamente.

DUPLEX

TIPOS DE CHAMADAS

As chamadas quando efetuadas pela Estação Directora de Rede (E.D.R.) podem ser:

SIMPLES (só um posto)

MÚLTIPLA ou de GRUPO (mais do que um posto)

COLETIVA (todos os postos em simultâneo).

Como utilizar o rádio: 1. Premir o botão existente para acionar o emissor, vulgarmente

conhecido por PTT (Push To Talk);

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2. Antes de falar aguardar um breve instante, para que o emissor esteja

completamente pronto para emitir;

3. Afastar ligeiramente a boca do micro (cerca de 10 a 15 cm);

4. Pronunciar com clareza o indicativo rádio que lhe está

distribuído;

5. Ao terminar a conversação, só deve deixar de premir o

botão (PTT) passados breves momentos, para que não haja cortes

na comunicação final.

COMO FAZER UMA CHAMADA

Chamada simples: Exemplo: para estabelecer uma comunicação completa

CSP 21 aqui CSP 20 chama escuto

Resposta

CSP20 aqui CSP21 a responder escuto

Exemplo: Depois de estabelecida a comunicação passa a comunicação abreviada

Aqui CSP20 desloque-se à rua ....... escuto

Resposta

Aqui CSP21 recebido escuto

Resposta

Aqui CSP20 terminado

Nota: Regra geral deve ser a C.D.R. a dar o terminado às comunicações

Chamada múltipla ou de grupo: Exemplo: para estabelecer uma comunicação completa

CSP21 (pausa) CSP26 (pausa) aqui CSP20 chama escuto

Resposta

CSP20 aqui CSP21 a responder escuto

CSP20 aqui CSP26 a responder escuto

Exemplo: Depois de estabelecida a comunicação passa a comunicação abreviada

Aqui CSP20 desloquem-se à rua ....... escuto

Resposta

Aqui CSP21 recebido escuto

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Aqui CSP26 recebido escuto

Resposta

Aqui CSP20 terminado

Nota: Regra geral deve ser a C.D.R. a dar o terminado às comunicações

Chamada colectiva:

Exemplo: para estabelecer uma comunicação completa:

Chamada Geral, aqui CSP20 informa o ....... Terminado

Atenção a toda a rede, aqui CSP20 informa o ....... Terminado

Nota: Se algum dos operadores tiver dúvidas sobre a comunicação dada, deve utilizar

uma chamada simples e interrogar a Central.

MANUSEAMENTO DO EQUIPAMENTO RÁDIO

Levantamento, entrega e troca dos emissores/recetores (E/R):

Os emissores/recetores (E/R) portáteis que usamos revestem-se de alguma fragilidade e

de custo elevado, necessitando de um cuidado muito especial no seu manuseamento.

Tratando-se de material determinante na atividade operacional, deve merecer uma

melhor atenção por parte dos seus utilizadores.

No ato de levantamento, entrega ou troca de um emissor/recetor (E/R) portátil, este têm

de ser objeto de verificação no que diz respeito à sua funcionalidade e à existência de

possíveis anomalias, o que a constatar-se, deve ser alvo de imediata participação, não só

para eventual atribuição de responsabilidades, como também para acionamento da

correspondente reparação.

O levantamento, entrega ou troca dos E/R, tem de ser sempre feito nos Departamentos a

que estão atribuídos, isto é, nas Esquadras, nos Centros de Comando e Controlo

(Central Rádio) e não em rendições locais sem qualquer tipo de verificação por parte

dum responsável operacional.

Utilização e transporte dos emissores/recetores (E/R):

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Bateria Padrão

O E/R é usado na respetiva bolsa, a qual deve ser suspensa no cinto do lado esquerdo, e

sempre que a natureza do serviço o não impeça, é munido de micro e

lapela, o qual deve ser usado na lapela do lado direito do blusão, ou

suspenso no bolso do mesmo lado da camisa na época de verão.

É expressamente proibido pendurar o E/R pelo microfone de lapela, na

medida em que em tal ato danifica as fichas e cabos de ligação, com

muitas possibilidades de se escaparem, e serem por isso amolgados,

partidos ou sofrerem outro tipo de avarias não visíveis.

A antena do E/R nunca deve ser retirada ou danificada e é usada

obrigatoriamente na comunicação rádio, uma vez que pode provocar

avarias graves.

Utilização e manutenção de baterias dos E/R: A deterioração ou viciação das baterias dos rádios portáteis é um dos problemas

mais comuns e dispendiosos. No entanto, a vulgarmente conhecida viciação da

bateria (ou efeito de memória) poderá ser corrigida com uma boa gestão do seu

uso.

A bateria deve estar no carregador o tempo necessário, para atingir a plenitude

da sua carga, especificado pelo fabricante. Nunca se deverá colocar uma bateria

à carga, se a mesma ainda estiver carregada ou com meia carga.

Por cada bateria no carregador, deve haver uma indicação da hora do início

da sua carga, para que assim haja uma correta rotatividade das

mesmas.

Cada bateria, durará dentro da sua utilização normal, um turno de serviço.

Em nenhuma circunstância deverá fazer-lhe testes anormais às baterias, em especial

provocando-lhe curto-circuito com objetos condutores.

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UTILIZAÇÃO DE CÓDIGOS EXPRESSÕES DE SERVIÇO

As comunicações via rádio deverão ser tão curtas, claras e concisas quanto possível,

embora sem prejuízo do teor da mensagem.

Para que as comunicações se façam com mais rapidez, foram criadas expressões de

serviço, palavra essa que ao pronunciar-se têm um significado vasto, permitindo

abreviar a conversação.

Expressão de Serviço Significado

Correto Você está correto no que transmitiu

Algarismos Seguem-se algarismos ou números

Eu soletro Vou soletrar foneticamente a palavra que se segue

Eu verifico O que se segue foi verificado a seu pedido

Nada ouvido Para ser usado quando um posto chama e não obtém resposta

Transmita Estou pronto para receber a sua comunicação

Repita Repita a sua última comunicação

Recebido Recebi bem a sua comunicação

Escuto A minha comunicação para si terminou e é necessária uma resposta

Terminado A minha comunicação para si terminou e não espero reposta

ALFABETO FONÉTICO INTERNACIONAL E PRONÚNCIA DE ALGARISMOS

PRONÚNCIA DO ALFABETO

O alfabeto vulgar ou abecedário é o conjunto de letras com as quais formamos as

palavras da língua que usamos.

Todos sabemos, que por vezes as comunicações não são bem compreendidas. Este

problema é corrigido, falando mais devagar ou até soletrando, isto é dizendo letra por

letra.

Por estas razões, adoptou-se um processo de designar cada letra por uma palavra

começada por essa letra. Palavras simples, foneticamente sonantes e bem conhecidas, as

quais foram escolhidas por um acordo internacional.

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Assim, quando for necessário identificar qualquer letra do alfabeto, pronunciar nomes

estrangeiros ou nomes de ruas poucos sonantes, dever-se-á utilizar o alfabeto fonético

padrão, utilizando a expressão de serviço eu ”SOLETRO” como a seguir se indica:

ALFABETO FONÉTICO INTERNACIONAL

LETRA PALAVRA PRONÚNCIA

A ALFA AL FA

B BRAVO BRA VO

C CHARLIE TCHAR LI

D DELTA DEL TA

E ECHO É CO

F FOXTROT FOX TROT

G GOLF GOLF

H HOTEL HO TEL

I INDIA ÍN DIA

J JULIETT DJU LIET

K KILO QUI LO

L LIMA LI MA

M MIKE MAI QUE

N NOVEMBER NO VEM BA

O OSCAR OS CÁ

P PAPA PA PA

Q QUEBEC QUE BEQUE

R ROMEO RO MIO

S SIERRA SI ERRA

T TANGO TAN GO

U UNIFORM IU NIFOME

V VICTOR VIC TA

W WHISKEY UIS QUI

X XRAY ECSE REI

Y YANKEE IAN QUI

Z ZULU ZU LU

Nota: As sílabas sublinhadas devem ser lidas como tónicas

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PRONÚNCIA DE ALGARISMOS

Para distinguir algarismos de palavras com pronúncia semelhante, deve utilizar-se a

expressão de serviço “ALGARISMO” precedendo a pronúncia do algarismo.

Em transmissão via rádio, observar-se-ão as seguintes regras para a sua pronúncia:

PRONÚNCIA DE ALGARISMOS

ALGARISMO PRONÚNCIA

0 ZE RO

1 UM

2 DOIS

3 TRRÊS

4 QUATRO

5 CINCO

6 SÁIS

7 SE TE

8 OI TO

9 NO VE

TRUNKING/TETRA Todos os sistemas de telecomunicações rádio privativos de âmbito distrital e regional,

são do tipo convencional ou seja uma frequência rádio fixa por cada canal de

conversação, à excepção das redes rádio do Comando Metropolitano de Lisboa, que é

de tecnologia TRUNKING analógico e das redes rádio no Comando Metropolitano do

Porto e Comando de Polícia de Coimbra que é da tecnologia TRUNKING digital,

segundo a norma TETRA (Terristrial Trunked Rádio).

TRUNKING/TETRA, é a partilha mútua de um pequeno número de vias de

comunicação, por entre um grande número de utilizadores, organizados por grupos sem

possibilidade de interferência ou ingerência, mas sim de interligação, quando

necessário. Para o efeito há uma Consola de Despacho para interligação de grupos de

conversação, um Centro Controlador e Canais de Controlo.

Deve ter-se presente, que o conceito de TRUNKING/TETRA, funciona basicamente

devido a três princípios básicos:

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É praticamente improvável, que todos os utilizadores pretendam iniciar uma

chamada ao mesmo tempo;

A grande maioria das conversações é relativamente de curta duração;

São definidas prioridades de utilização, em situação de emergência,

hierarquia ou outras.

Dentro em breve entrará em funcionamento a nível nacional, o novo sistema de

comunicações integrado na rede SIRESP (Sistema Integrado de redes de Emergência e

Segurança de Portugal).

Este novo sistema dá continuidade às novas tecnologias existentes em aperfeiçoamento,

saídas do TRUNKING/TETRA.

Neste, vão ficar integradas todas a forças de segurança, protecção civil, bombeiros,

serviço de estrangeiros e fronteiras, etc. uma vez que é um sistema aberto permitindo o

adicionamento de mais tecnologias e equipamentos, assim como a compatibilidade com

outros sistemas diferentes.

Este sistema permite a interligação de várias ou de todas as forças existentes numa única

comunicação quando necessário, permitindo assim, que haja maior interoperabilidade,

colaboração e eficácia na actuação.

Chamada dirigida a vários grupos de conversação Chamada dirigida a um grupo de conversação

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FILOSOFIA DAS REDES RÁDIO DOS COMANDOS DE POLÍCIA

Canal de Coordenação:

Reservado a entidades pré-autorizadas, em especial as forças estranhas ao Comando,

nomeadamente CI, GOE, CSP e CIEXSS devidamente autorizadas, entre outras;

Canal Distrital:

Interliga as várias subunidades em actuação no distrito;

Canal Ponto-a-Ponto:

Interliga o Comando às subunidades, essencialmente no envio de expediente oficial;

Canal de Cidade ou de Policiamento:

Canal de cobertura local, para policiamento geral e trânsito;

Canal Local ou Simplex:

Canal de cobertura local, para comunicação entre unidades móveis, envolvidas em

operações policiais específicas e ainda comunicação entre as brigadas e intervenção.

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PREENCHIMENTO DE UMA MENSAGEM

Uma mensagem quanto ao seu preenchimento divide-se em três partes:

1. Cabeçalho;

2. Texto:

3. Fecho

O Cabeçalho é composto da seguinte forma:

Remetente (De ou FM)

Destinatários de ação (Para ou To)

Destinatários de informação (Info)

Graus de Precedência Há quatro graus de precedência a atribuir para as mensagens.

O grau de precedência, indica qual o tempo que a mensagem deve permanecer no

Centro de Comunicações, até à sua saída.

R - Rotina (para mensagens de logística) – Sem tempo, no entanto, não deve exceder a

saída de turno do operador.

P - Urgente (para mensagens operacionais urgentes) - De uma a seis horas.

O - Imediato (para mensagens operacionais, muito urgentes) – De 30 minutos a uma

hora.

Z - Relâmpago (para mensagens de terrorismo, calamidades públicas e evacuações de

zero horas) – Não fixado, no entanto não deve exceder 10 minutos.

Grupo-Data-Hora (GDH)

- Dia (20) Hora (1530) Fuso horário (Z) (zulu inverno) (A) (alfa verão) Mês ABRIL Ano

2011

Exemplo completo: 201530AABR11

Dia Hora Fuso horário Mês Ano

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Classificação de Segurança

Todas as mensagens são classificadas quanto à sua segurança:

Não classificado (NAOCLAS ou N/C);

Reservado;

Confidencial;

Secreto;

Muito Secreto.

Nota: A partir de Reservado inclusive, a classificação de segurança, deve ser aposta a

vermelho

Número de Origem Todos os Departamento e Serviços, organizam os seus números de série sequenciais

com início em um (1) no primeiro dia do ano e termina no último dia do ano, voltando-

se a repetir a mesma operação no ano seguinte.

Exemplo para uma mensagem do Departamento de Comunicações da Direcção

Nacional: DCOM 01/11

Nota: Todas as mensagens classificadas além do número sequencial produzido pelo

seu Departamento ou Serviço, terão que levar um número sequencial das matérias

classificadas, que regra geral depende das operações (Departamentos ou Núcleos)

V/Referência:

Sempre que se fizer, referência a alguma mensagem, ofício ou fax, deve mencionar no

sítio referido

Texto de Mensagem

A mensagem deve ser precisa e concisa e na generalidade curta:

Precisa - exata no seu conteúdo

Concisa - que não contenha ambiguidade a fim de não dar lugar a juízo de valor, com

o objectivo da apreensão cabal do conteúdo da mensagem pelo receptor.

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Curta – a mensagem na sua generalidade deverá ser curta, evitando, o vício

tautológico, (repetição) sem desvirtuar o conteúdo evitando as partículas de ligação.

Ex: Amanhã vou a Lisboa e volto no mesmo dia

Amanhã vou Lisboa volto mesmo dia

Fecho da Mensagem

O fecho da mensagem deve conter:

Assinatura do expedidor da mensagem

Identificação do redactor da mensagem

Hora da transmissão da mensagem e assinatura do operador que a enviou.

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Exemplo de um modelo de fax