4
DISCIPLINA: morfossintaxe da língua portuguesa EMENTA: Morfossintaxe sincrônica do Português. O vocábulo, sua classe e função. A classificação por critérios (mórfico, semântico e sintático). A estrutura interna dos sintagmas do português: suas classes e funções. Níveis de hierarquia sintática. Mecanismos de organização sintática. Mecanismos de organização da frase, sobretudo em padrão oracional. A estrutura do sujeito e a estrutura do predicado. Regência, concordância, colocação. PROGRAMA UNIDADE I – Introdução 1. Classes e funções 1. Relação sintagmática e o vocábulo 2. As classes de palavras: a mistura de critérios nas gramáticas tradicionais 3. A classificação por critérios (mórfico, semântico e sintático) UNIDADE II – O objeto de estudo da sintaxe: níveis da hierarquia sintática (sintagma, oração, período) UNIDADE III – A estrutura interna dos sintagmas 1. O verbo: formas verbais simples e complexas (auxiliares de tempo, modo e aspecto) 1. O Sintagma Nominal 2. O Sintagma Preposicional 3. O Sintagma Adjetival 4. O Sintagma Adverbial 5. Sintagmas simples e sintagmas complexos (orações subordinadas)

DISCIPLINA morfossintaxe da língua portuguesa

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: DISCIPLINA morfossintaxe da língua portuguesa

DISCIPLINA: morfossintaxe da língua portuguesa

EMENTA: Morfossintaxe sincrônica do Português. O vocábulo, sua classe e função. A classificação por critérios (mórfico, semântico e sintático). A estrutura interna dos sintagmas do português: suas classes e funções. Níveis de hierarquia sintática. Mecanismos de organização sintática. Mecanismos de organização da frase, sobretudo em padrão oracional. A estrutura do sujeito e a estrutura do predicado. Regência, concordância, colocação.

PROGRAMA

UNIDADE I – Introdução

1. Classes e funções

1. Relação sintagmática e o vocábulo

2. As classes de palavras: a mistura de critérios nas gramáticas tradicionais

3. A classificação por critérios (mórfico, semântico e sintático)

UNIDADE II – O objeto de estudo da sintaxe: níveis da hierarquia sintática (sintagma,

oração, período)

UNIDADE III – A estrutura interna dos sintagmas

1. O verbo: formas verbais simples e complexas (auxiliares de tempo, modo e aspecto)

1. O Sintagma Nominal

2. O Sintagma Preposicional

3. O Sintagma Adjetival

4. O Sintagma Adverbial

5. Sintagmas simples e sintagmas complexos (orações subordinadas)

UNIDADE IV – Os termos da oração: buscando separar sintaxe e semântica

1. A tradicional dicotomia Sujeito – Predicado

1. A tradicional tripartição: termos essenciais – integrantes – acessórios

Page 2: DISCIPLINA morfossintaxe da língua portuguesa

2. Os predicadores verbais, adjetivais, nominais – a transitividade verbal e nominal

3. Argumentos e adjuntos

4. Padrões sentenciais do português

5. Relações intra- e inter-sintagmáticas (a norma culta escrita: padrão ideal vs padrão real)

6.1 A concordância nominal e verbal

6.2 A regência nominal e verbal

6.3 A ordem dos constituintes

7. Algumas características sintáticas do português brasileiro no nível oracional (oral e escrito)

7.1 Mudanças no quadro pronominal com conseqüências para a sintaxe

7.1.1 Novas estratégias de indeterminação do sujeito

7.1.2 A preferência por sujeitos pronominais plenos aos sujeitos nulos

7.1.3 O desaparecimento dos clíticos acusativo e dativo de terceira pessoa na fala

7.1.4 A variação entre o clítico dativo e o acusativo na segunda e terceira pessoas

7.2 Mudanças na ordem dos constituintes da oração

7.2.1 A questão da colocação dos pronomes clíticos

7.2.2 A restrição à ordem Verbo-Sujeito com conseqüências para a concordância

7.2.3 A topicalização e o deslocamento à esquerda

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARRENECHEA, A. M. (1963) Las clases de palabras en español, como clases funcionales. In: Romance Philology. Vol. XVII, n. 2, novembro, p. 301-309.

CÂMARA JR., Joaquim Mattoso. (1970) Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis: Vozes. 36. ed. cap. 9. (p. 77-80)

CARONE, Flávia de B. (2004). Morfossintaxe. 9. ed. São Paulo: Ática. p. 46-74.

CUNHA, Celso F. da. & CINTRA, Luís F. L. ( ) Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. Capítulos 7 (ed. 1985: p.116-170) e 13 (ed. 1985: p. 383-387; 485-528).

MIRA MATEUS, Maria H. et alii. (2003) Gramática da Língua Portuguesa. Lisboa: Caminho. p.

PERINI, Mário. Para uma nova gramática. São Paulo, Ática. Capítulos 3 e 4. (p. 61-123)

Page 3: DISCIPLINA morfossintaxe da língua portuguesa

ROCHA LIMA, Carlos H. da (1994) Gramática normativa da Língua Portuguesa. 32a. ed. Rio de Janeiro: José Olympio Editora. Capítulos 17 (ed. de 1988: p. 203-230), 23 (p. 307-311), 26, 27 e 28 (p. 353-421).

SCHNEIDER, Cristina. (1974) Tentativa de classificação dos vocábulos do português pelo critério mórfico. Cadernos da PUC/RJ. Estudos de lingüística e língua portuguesa, n. 5.

VIEIRA, S. & VIEIRA, S. Morfossintaxe e ensino de Português: reflexões e propostas. Rio de Janeiro: In-Fólio. p. 27-39 e 113-124.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Alkmim, Tânia. (2002) Para a História do Português Brasileiro. Vol. III, Novos Estudos, São Paulo: Humanitas. p. 155-176.

BORBA, Francisco S. (1996) Uma gramática de valências para o português. São Paulo: Ática.

______ (2002) Dicionário de usos do Português do Brasil. São Paulo: Ática.

CÂMARA JUNIOR, J. Mattoso. (1977). Dicionário de Lingüística e Gramática. 7. ed. Petrópolis: Vozes.

DUARTE, Maria Eugênia. (1989) Clítico acusativo, pronome lexical e categoria vazia no português do Brasil. In: Tarallo, F. (org.). Fotografias sociolingüísticas. Campinas: Pontes / Editora da UNICAMP.

______ (1996). Do pronome nulo ao pronome pleno: a trajetória do sujeito no português do Brasil. In: Roberts, I. & Kato, M. Português brasileiro: uma viagem diacrônica. 2. ed. Campinas: Editora da UNICAMP.

______. (1997) “Aspectos do sistema pronominal nas regiões Sudeste e Centro-Oeste”. Letras & Lingüística: Anais do XI Encontro Nacional da ANPOLL, 501-509.

_______. (2002) A língua portuguesa “carioca” na virada do século XIX. Comunicação apresentada durante o Seminário Internacional Belle Époque e Modernidade – Paris Rio 1900, Centro Cultural Banco do Brasil, maio de 2002.

______. (2002) Construções com se apassivador e indeterminador em anúncios do século XIX.

GOMES, Christina Abreu. (2003) Mudança na expressão do dativo no português brasileiro. In: Duarte, M. E. & Paiva, M. C. Mudança lingüística em tempo real. Rio de Janeiro: Contracapa.

KATO, M; DUARTE, M. E., CYRINO, Sonia; BERLINK, R. de Andrade. Português brasileiro no fim do século XIX e na virada do milênio. In: Cardoso, Suzana et alii (orgs.). 500 anos de história lingüística no Brasil.

LUFT, Celso P. Dicionário de Regência Nominal. São Paulo: Ática.

______ Dicionário de Regência Verbal. São Paulo: Ática.

Page 4: DISCIPLINA morfossintaxe da língua portuguesa

MATTOS E SILVA, Rosa V. (1989) Tradição Gramatical e Gramática Tradicional. São Paulo: Contexto.

NEVES, Ma. Helena Moura. (2000) Gramática de usos do português. São Paulo: Ed. UNESP. p.23-65.

ORSINI, M. T. (2005). Topicalização e deslocamento à esquerda: uma análise em tempo real. (inédito)

PERINI, Mário A. (1995) Gramática descritiva do português. São Paulo: Ática.

______. (1997) Sofrendo a gramática. São Paulo: Ática.

VIEIRA, S. & VIEIRA, S. Morfossintaxe e ensino de Português: reflexões e propostas. Rio de Janeiro: In-Fólio. p. 65-96 e 151-254.