14
PPGLM | Universidade Federal do Rio de Janeiro | Instituto de Filosofia e Ciências Sociais | Largo de São Francisco de Paula 1/320B | 20051-070 | Rio de Janeiro, RJ | (21) 2252 8035 r. 308 | www.ppglm.wordpress.com Disciplina: Seminário de Questões Clássicas de Filosofia IV Docente: Carolina Araújo Horário: Sexta-feira, de 09:00h às 12:00h Tema: República IV: a definição das virtudes e a tripartição da alma Programa: Este curso pretende analisar detalhadamente o texto da República de Platão entre 427c6 e 445e2, que consiste na definição do que a tradição chamou de “quatro virtudes cardinais” e no argumento pela tripartição da alma. Uma vez que se trata de compreender a passagem à luz do argumento geral da República, é indispensável ao aluno domínio do texto como um todo. Ademais, a proposta é de discussão da letra do texto grego em confronto com a literatura contemporânea produzida sobre ele, de modo que será exigida a leitura semanal da bibliografia indicada. Supostamente, a definição das virtudes na República é deduzida do caráter perfeitamente bom da cidade fundada em discurso e, ao menos em sua vertente política, parece seguir um “método residual”. O primeiro dos objetivos do curso é analisar por que há quatro e somente quatro “virtudes” e por que a justiça aparece, em contraposição às demais, como a verdadeira virtude. A seguir, trata-se de analisar se a abordagem “proporcional” da analogia entre cidade e alma poderia se sustentar a ponto de justificar a tripartição da alma ou se, ao contrário, o argumento sobre a alma se fundamenta por recurso a experiências individuais. Por fim, propomo-nos a investigar por que a concepção política da virtude seria uma imagem da concepção individual, essa sim a verdadeira virtude, e se essa duplicação imagética geraria alguma diferença conceitual entre a definição política e a definição anímica das virtudes. Bibliografia: a) Fontes: Nunes, C. A. A República: ou sobre a justiça, gênero político. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: UFPA, 2000. Pereira, M. H. R. República. Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1980. [3a. ed.]

Disciplina: Seminário de Questões Clássicas de Filosofia IV · O primeiro dos objetivos do curso é analisar por que há quatro e somente quatro “virtudes” e por que a

Embed Size (px)

Citation preview

PPGLM | Universidade Federal do Rio de Janeiro | Instituto de Filosofia e Ciências Sociais | Largo de São Francisco de Paula 1/320B | 20051-070 | Rio de Janeiro, RJ | (21) 2252 8035 r. 308 | www.ppglm.wordpress.com

Disciplina: Seminário de Questões Clássicas de Filosofia IV

Docente: Carolina Araújo

Horário: Sexta-feira, de 09:00h às 12:00h Tema: República IV: a definição das virtudes e a tripartição da alma Programa: Este curso pretende analisar detalhadamente o texto da República de Platão entre 427c6 e 445e2, que consiste na definição do que a tradição chamou de “quatro virtudes cardinais” e no argumento pela tripartição da alma. Uma vez que se trata de compreender a passagem à luz do argumento geral da República, é indispensável ao aluno domínio do texto como um todo. Ademais, a proposta é de discussão da letra do texto grego em confronto com a literatura contemporânea produzida sobre ele, de modo que será exigida a leitura semanal da bibliografia indicada. Supostamente, a definição das virtudes na República é deduzida do caráter perfeitamente bom da cidade fundada em discurso e, ao menos em sua vertente política, parece seguir um “método residual”. O primeiro dos objetivos do curso é analisar por que há quatro e somente quatro “virtudes” e por que a justiça aparece, em contraposição às demais, como a verdadeira virtude. A seguir, trata-se de analisar se a abordagem “proporcional” da analogia entre cidade e alma poderia se sustentar a ponto de justificar a tripartição da alma ou se, ao contrário, o argumento sobre a alma se fundamenta por recurso a experiências individuais. Por fim, propomo-nos a investigar por que a concepção política da virtude seria uma imagem da concepção individual, essa sim a verdadeira virtude, e se essa duplicação imagética geraria alguma diferença conceitual entre a definição política e a definição anímica das virtudes. Bibliografia:

a) Fontes: Nunes, C. A. A República: ou sobre a justiça, gênero político. Tradução de Carlos

Alberto Nunes. Belém: UFPA, 2000. Pereira, M. H. R. República. Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa:

Fundação Calouste Gulbenkian, 1980. [3a. ed.]

PPGLM | Universidade Federal do Rio de Janeiro | Instituto de Filosofia e Ciências Sociais | Largo de São Francisco de Paula 1/320B | 20051-070 | Rio de Janeiro, RJ | (21) 2252 8035 r. 308 | www.ppglm.wordpress.com

Prado, A. L. A. República. Tradução de Anna Lia Almeida Prado. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

Slings, S. R. Platonis Rempublicam. Edição de S. R. Slings. Oxford: Oxford University Press, 2003.

b) Literatura: Adkins, A. W. H. Polupragmosune and "Minding One's Own Business": A Study in

Greek Social and Political Values, Classical Philology, Vol. 71, No. 4 (Oct., 1976), pp. 301-327.

Andersson, T. J. Polis and psyche. A motif in Plato’s Republic, Göteborg: Elanders Boktrycken, 1971.

Blössner, N. “The city-Soul Analogy” in Ferrari, G. R. (ed.) The Cambridge Companion to Plato’s ‘Republic’. Cambridge: Cambridge University Press, 2007

Bobonich, C. Plato’s Utopia Recast: His Later Ethics and Politics. Cambridge: Cambridge University Press, 2002.

Brown, G. “The Character of the Individual and the Character of the State in Plato’s Republic.” Apeiron 17 (1983): 43–47.

Cooper, J. 1997: «The psychology of justice in Plato» en R. Kraut (ed.) Plato’s Republic critical essays. Lanham, 17-30.

Cooper, J. M. Plato's Theory of Human Motivation. History of Philosophy Quarterly, Vol. 1, No. 1 (Jan., 1984), pp. 3-21

Cornford, F.M. Psychology and Social Structure in the Republic of Plato. The Classical Quarterly, Vol. 6, No. 4 (Oct., 1912), pp. 246-265

Delcominette, S. Facultés et parties de l’âme chez Platon. Plato, 8 (2008) Donovan, B. R. The Do-It-Yourselfer in Plato's Republic. The American Journal of

Philology, Vol. 124, No. 1 (Spring, 2003), pp. 1-18 FERRARI, F. The three-part soul in FERRARI, G. R. (ed.) The Cambridge Companion to

Plato’s ‘Republic’. Cambridge: Cambridge University Press, 2007 FERRARI, G.R.F., City and soul in Plato's Republic. Sankt Augustin: Academia Verlag,

2003. Gerson, L. “A Note on Tripartition and Immortality in Plato.” Apeiron 22, no. 1 (1987):

81–96. Hall, R. W. Justice and the Individual in the "Republic". Phronesis, Vol. 4, No. 2 (1959),

pp. 149-158 Hall, R. W. Plato's Political Analogy: Fallacy or Analogy?Journal of the History of

Philosophy, Volume 12, Number 4, October, 1974, pp. 419-435 Havelock, E. The Greek concept of justice: from its shadow in Homer to its substance

in Plato. Cambridge: Harvard University Press, 1978. Hobbs, A. Plato and the hero: courage, manliness and the impersonal Good.

Cambridge: Cambridge University Press, 2000. Hoerber, R. G. More on Justice in the "Republic". Phronesis, Vol. 5, No. 1 (1960), pp.

32-34 Irwin, T. Plato’s Ethics. Oxford: Clarendon, 1995. Irwin, T., Plato’s Moral Theory. Oxford: Clarendon, 1977. Larson. Platonic synonyms: dikaiosyne and sophrosyne. American Journal of

Philology, 71, 1951. p. 395-414. Lear, J. Inside and outside the "Republic". Phronesis, Vol. 37, No. 2 (1992), pp. 184-

PPGLM | Universidade Federal do Rio de Janeiro | Instituto de Filosofia e Ciências Sociais | Largo de São Francisco de Paula 1/320B | 20051-070 | Rio de Janeiro, RJ | (21) 2252 8035 r. 308 | www.ppglm.wordpress.com

215 Leroux, G. "La tripartition de l'âme. Politique et éthique dans le livre IV de la

République," in Dixsaut, M. & Larivée, A (eds.) Études sur la République de Platon, Vol. I. De la justice. Éducation, psychologie et politique. Paris: Vrin, 2005, pp. 123-148.

Lorenz, H. “Desire and Reason in Plato’s Republic.” Oxford Studies in Ancient Philosophy 27 (2004): 83–116

Lorenz, H. The brute within. Appetitive desire in Plato and Aristotle. Oxford: Oxford Universty Press, 2006.

Maguire, J. P. The Individual and the Class in Plato's "Republic". The Classical Journal, Vol. 60, No. 4 (Jan., 1965), pp. 145-150

Moline, J., « Plato on the complexity of the psyche », Archiv fûr Geschichte der Philosophie, 1978, 1-26 ;

Mulgan, R. G. “Individual and Collective Virtues in the Republic.” Phronesis 13 (1968): 84–87.

Murphy, N. R. The interpretation of Plato’s Republic. Oxford: Clarendon Press, 1951. North, H. Sophrosyne: self-knowledge and self-restraint in Greek literature. Cornell

University Press, 1966. Penner, T. "Thought and Desire in Plato," in Vlastos, G (ed.) Plato 2: Ethics, Politics,

and Philosophy of Art and Religion. South Bent: Notre Dame University Press, 1978.

Rabieh, L. R. Plato and the virtue of courage. Baltimore: Johns Hopkins Press, 2006 RENAUT, O. Le role de la partie intermédiaire (thumós) dans la tripartition de l’âme.

Plato, 6 (2006). Robinson, R., “Plato’s separation of reason from desire”, Phronesis, 16, 1971, 38-48 . Robinson, T. A psicologia de Platão. São Paulo: Loyola, 2007. Rohde, Erwin. Psique: la idea del alma y la inmortalidad entre los griegos. Translation

de Wenceslao Roces. México – Buenos Aires: Fondo de Cultura Economica, 1948. Skemp, J. B. Comment on Communal and Individual Justice in the "Republic".

Phronesis, Vol. 5, No. 1 (1960), pp. 35-38. Skemp, J. B. Individual and Civic Virtue in the "Republic". Phronesis, Vol. 14, No. 2

(1969), pp. 107-110 Stalley, R. F. “Plato’s Argument for the Division of the Reasoning and Appetitive

Elements within the Soul.” Phronesis 20 (1975): 110–28. Stocks, J. L. Plato and the Tripartite Soul. Mind, New Series, Vol. 24, No. 94 (Apr.,

1915), pp. 207-221 Thein, K. “Justice dans la cité et justice en l’âme : une analogie imparfaite", in Dixsaut,

M. & Larivée, A (eds.) Études sur la République de Platon, Vol. I. De la justice. Éducation, psychologie et politique. Paris, Vrin, 2005, pp. 247-263)

White, F. C. Justice and the Good of Others in Plato's "Republic". History of Philosophy Quarterly, Vol. 5, No. 4, Plato Issue (Oct., 1988), pp. 395-410

Williams, B, The analogy of city and soul in Plato’s Republic In: KRAUT, R. (ed.) Plato’s Republic: critical essays. Lanham: Rowman & Littlefield, 1997. p. 49-59.

PPGLM | Universidade Federal do Rio de Janeiro | Instituto de Filosofia e Ciências Sociais | Largo de São Francisco de Paula 1/320B | 20051-070 | Rio de Janeiro, RJ | (21) 2252 8035 r. 308 | www.ppglm.wordpress.com

Disciplina: Lógica I

Docente: Dirk Greimann

Horário: Segunda-feira, de 14:30h às 17:30h Tema: Lógica Formal Programa: Esta disciplina visa introduzir na lógica proposicional, na lógica de predicados e nas lógicas filosóficas. Tópicos: conceitos básicos da teoria dos conjuntos; regras de inferência; forma lógica de sentenças da linguagem natural; definição formal de verdade e validade para a linguagem de primeira ordem; distinção uso/menção; conceito de prova; resultados metalógicos elementares; lógica modal e intensional; lógica intuicionista e lógica paraconsistente.   Bibliografia: a) Literatura básica:

• G. Imaguire, C. Barroso, Lógica. Os Jogos da Razão, UFC, Fortaleza, 2006.

b) Literatura adicional:

• Ítala Maria Loffredo D’Ottaviano, Hércules de Araujo Feitosa, “Sobre a história

da lógica, a lógica clássica e o surgimento das lógicas não-clássicas”, 2003,

online-script, 34 páginas.

• A. Tarski, A concepção semântica da verdade, org. por C. Mortari e L.H. Dutra,

São Paulo, UNESP, 2006.

PPGLM | Universidade Federal do Rio de Janeiro | Instituto de Filosofia e Ciências Sociais | Largo de São Francisco de Paula 1/320B | 20051-070 | Rio de Janeiro, RJ | (21) 2252 8035 r. 308 | www.ppglm.wordpress.com

Disciplina: Sem de Questões Clássicas de Filosofia III

Docente: Edgar Marques

Horário: Terça-feira, de 09:00h às 12:00h Tema: O problema da contingência em Leibniz Programa: A filosofia leibniziana caracteriza-se pela formulação da concepção da verdade como inclusão do predicado no sujeito, pela elaboração do Princípio de Identidade dos Indiscerníveis, assim como pela aplicação irrestrita do Princípio de Razão Suficiente. A adoção conjunta desses três princípios parece implicar o necessitarismo, posição esta que Leibniz, contudo, rejeita com veemência, desenvolvendo, ao longo de sua obra, diferentes estratégias para a preservação da contingência. Neste curso analisaremos as diferentes soluções para o problema da contingência em Leibniz presentes na literatura secundária relevante. A bibliografia será fornecida na primeira aula.

PPGLM | Universidade Federal do Rio de Janeiro | Instituto de Filosofia e Ciências Sociais | Largo de São Francisco de Paula 1/320B | 20051-070 | Rio de Janeiro, RJ | (21) 2252 8035 r. 308 | www.ppglm.wordpress.com

Disciplina: Sem. de Questões Clássicas de Filosofia III

Docentes: Ethel Rocha e Raul Landim Filho

Horário: Quinta-feira das 10 às 13h. Tema: Natureza e Função das Ideias Sensíveis nas Meditações de Descartes. Programa: A noção de ideia exerce uma importante função na construção do sistema metafísico cartesiano. Ideias exibem no pensamento um objeto e este objeto intencional (ser objetivo) tem um grau de perfeição (realidade objetiva) no pensamento. Por essa razão, as ideias em geral são consideradas entes intencionais representativos de objetos. Após uma breve análise da noção de ideia, o curso examinará em detalhe a natureza e a função epistêmica das ideias sensíveis em Descartes. O fio condutor dessa análise será a noção cartesiana de "ideia materialmente falsa" ("ideias que representam como uma coisa o que não é uma coisa"). A partir dessa noção, serão examinadas algumas questões que se imbricam mutuamente: [a] todas as ideias sensíveis são materialmente falsas? [b] As ideias sensíveis podem ser consideradas modos representativos de objetos (exibem objetos com algum grau de perfeição) ou têm apenas uma função referencial (intencional): a de indicar algo externo ao pensamento? [c] São ideias obscuras e confusas ou podem também ser claras e distintas? [d] São meras sensações ou representam sensações?

Bibliografia:

R. Descartes: Meditationes de Prima Philosophia, edição C. Adam e P. Tannery (AT), v. VII, Paris, Vrin, 1973. Les Méditations Métaphysiques, AT, v. IX-1. Paris, Vrin, 1973 (tradução em português: Descartes, Obra Escolhida (OE), São Paulo, Difusão Europeia do Livro, 1962). Textos canônicos em que o curso se apoiará: [a] Praefatio ad Lectorem, AT, v. VII, p. 8. [b] 3ª Meditação. [i] AT, v. VII, p. 37; AT, v. IX-1, p. 29; OE, p.139. [ii] AT, v. VII, p. 40; AT, v. IX-1, p. 31-32; OE, p. 143. [iii] AT, v. VII, p. 43-44; AT, v. IX-1, p. 34-35; OE, 147-148.

PPGLM | Universidade Federal do Rio de Janeiro | Instituto de Filosofia e Ciências Sociais | Largo de São Francisco de Paula 1/320B | 20051-070 | Rio de Janeiro, RJ | (21) 2252 8035 r. 308 | www.ppglm.wordpress.com

[c] 6 ª Meditação. AT, v. VII, p. 79 e seguintes; AT, v. IX-1, p. 63 e seguintes; OE, p. 188 e seguintes. [d] 4ªs Objeções de Arnauld. AT, v. VII, p. 206-207; AT, v. IX-1, p. 160-162. [e] Respostas às 4ªs Objeções. AT, v. VII, p. 231-234; AT, v. IX-1, p. 179-182. [f] Notae in Programma, AT, v. VIII-2, p.357-359.

 

PPGLM | Universidade Federal do Rio de Janeiro | Instituto de Filosofia e Ciências Sociais | Largo de São Francisco de Paula 1/320B | 20051-070 | Rio de Janeiro, RJ | (21) 2252 8035 r. 308 | www.ppglm.wordpress.com

 

1  

Disciplina: Questões de Filosofia Clássica Professor: Maria das Graças de Moraes Augusto Horário: 3a. feira das 13:30 às 16:30h - Sala 307 A 1. Tema Leitura do Livro I da República de Platão. 2. Objetivos Tomando por base o Livro I da República de Platão, o curso tem por objetivo a discussão de dois aspectos vitais do pensamento platônico: [i] a compreensão dialógica da filosofia como um ‘gênero do lógos’, e, [ii] a definição da justiça (dikaiosýne) como fundamento desta compreensão.

2. Programa 2.1 A estrutura dramática: o diálogo narrativo. 2.2 O estatuto proemial do Livro I e os gêneros do lógos. 2.3 Os gêneros na definição da justiça e do justo. 2.3.1 A primeira definição Sócrates/Céfalo: “dizer a verdade” e “não dever nada nem ao homens nem aos deuses”. 2. 3. 2 A segunda definição: Simônides/Polemarco: “restituir a cada um o que se lhe deve”. 2.3.3 A terceira definição: Trasímaco: o interesse do mais forte e o ‘bem alheio’. 2.3.4 A quarta definição: Sócrates: a areté e a sophía. 3. Bibliografia Básica 3.1 Fontes Primárias ADAM, James. The Republic of Plato. Edited with notes, commentary and appendices by J. Adam. 2.ed. Cambridge: Cambridge University Press, 1963. 2v. CHAMBRY, Émile. La République. Texte grec et traduction par E.Chambry, avec introduction de A.Diès. Paris: Les Belles Lettres, 1981. 3 v. CAMPBELL, L & JOWETT, B.. Plato’s Republic. Oxford : Oxford University Press, 1894. 3v. [ v.1: The Greek Text; v. 2 : Essays; v. 3 : Notes ]. SLINGS, S. R. Platonis Rempvblicam. Oxford: Oxford University Press, 2003. JEBB, Richard. Sophocles – The plays and Fragments. Antigone. Whith critical notes, commentary and translation in english prose. 3.ed. Amesterdam: Adolf M. Hakkert Publisher, 1962. v. 3. 3.1.1 Traduções PLATÃO. A República. Introdução, tradução e notas de Maria Helena da Rocha Pereira. 9.a. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001. SÓFOCLES. Antígona. Tradução de Donaldo Schüler. Porto Alegre: L&PM, 1999. 3.2 Comentários

 

PPGLM | Universidade Federal do Rio de Janeiro | Instituto de Filosofia e Ciências Sociais | Largo de São Francisco de Paula 1/320B | 20051-070 | Rio de Janeiro, RJ | (21) 2252 8035 r. 308 | www.ppglm.wordpress.com

 

2  BLONDELL, R. The play of character in Plato’s dialogue. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.

NAILS, Debra. Agora, academy and the conduct of philosophy. Boston, London, Kluwer Academic Publishers, 1995. ( Philosophical Studies Series, v. 63)

BONAZZI, Mauro. Antigone contro il sofista. In: Costazza, Alessandro. (ed.) La filosofia a teatro. Milano: Cisalpino – Instituto Editoriale Universitario, 2010. p. 205-222. [ Quaderni di Acme, , v. 118} LANE, Melissa. “The evolution of eironeía in Classical Greek texts: why Socratic eironeía is not Socratic irony”, Oxford Studies in Ancient Philosophy, 31, 2006, pp. 49-83.

ROSEN, S. Cephalus and Polemachus. In: ______. Plato’s Republic: a study. New Haven, London: Yale University Press, 2005. p.19-37. THESLEFF, H. Studies in platonic chronology. Commentationes Humanarum Litterarum. Helsinki: Societas Scientiarum Fennica, 1982. THESLEFF, H. The early version of Plato’s Republic”, Arctos. Acta Philologica Fennica, v. 31, p. 149-174, 1997.

 

PPGLM | Universidade Federal do Rio de Janeiro | Instituto de Filosofia e Ciências Sociais | Largo de São Francisco de Paula 1/320B | 20051-070 | Rio de Janeiro, RJ | (21) 2252 8035 r. 308 | www.ppglm.wordpress.com

Disciplina: Seminário de Questões de Filosofia Analítica Contemporânea I

Docente: Marina Velasco

Horário: Terça-feira, de 9:00h às 12:00h Tema: Conceito e concepções de Liberdade Política Programa: O tema a ser discutido no Seminário é o conceito de liberdade, não em sua dimensão metafísica, mas em sua dimensão social e política. Quase ninguém duvida que a liberdade seja um valor central paras as sociedades modernas. Dentre todos os valores aos que costuma se apelar para justificar as ações políticas, o ideal da liberdade, entendida como autonomia do indivíduo, desempenha um papel fundamental. Tal centralidade explica-se pela sua conexão sistemática com a ideia de justiça: justa é uma sociedade que respeita a liberdade de seus membros. O significado do conceito de liberdade, contudo, é controverso, elusivo e sempre envolvido em dicotomias: liberdade negativa vs. positiva; liberdade dos antigos v. liberdade dos modernos; liberdade natural vs. civil; liberdade liberal vs. republicana, etc. No seminário vamos percorrer algumas dessas discussões na filosofia política contemporânea, voltando em alguns casos às suas fontes em pensadores modernos.

Bibliografia:

Berlin, I., ‘Two Concepts of Liberty’, in I. Berlin, Four Essays on Liberty, London:

Oxford University Press, 1969. Carter, I., Kramer, M. H. and Steiner, H. (eds), Freedom: A Philosophical Anthology,

Oxford: Blackwell, 2007. Constant, Benjamin. “De la liberté des anciens comparée à celle des modernes”, 1819.

Várias edições. Kant, I. Metafísica dos Costumes, São Paulo: Edipro, 1993. Primeira Parte: “Princípios

Metafísicos da Doutrina do Direito”. Habermas, J. Direito e Democracia entre Facticidade e Validade. Rio de Janeiro:

Tempo Brasileiro, 1997. Vol I, Cap. III. Hobbes, Thomas, Leviathan. Várias edições Honneth, Axel. Das Recht der Freiheit. Frankfurt: Suhrkamp, 2013. (Existe tradução

espanhola)

PPGLM | Universidade Federal do Rio de Janeiro | Instituto de Filosofia e Ciências Sociais | Largo de São Francisco de Paula 1/320B | 20051-070 | Rio de Janeiro, RJ | (21) 2252 8035 r. 308 | www.ppglm.wordpress.com

Mill, J. S. On Liberty. Várias edições. Miller, D. (ed.), 1991, The Liberty Reader, Edinburgh University Press, 2006. Pettit, Phillipe. Republicanism: A Theory of Freedom and Government, Oxford: Oxford

University Press. ---- On the People's Terms: A Republican Theory and Model of Democracy. Cambridge

University Press, 2012. Rawls, John. Political Liberalism. New York: Columbia University Press, 1991.

Conferência VIII: “As liberdades básicas e a sua prioridade” Ripstein, Arthur. Force and freedom: Kant's legal and political philosophy. Harvard

University Press, 2009. -----“Private Order and Public Justice: Kant and Rawls”. U Toronto, Legal Studies

Research Paper No. 894431, Disponível em: < http://ssrn.com/paper=894431>. Rousseau, Contrato Social. Várias edições. Schneewind, The Invention of Autonomy. Cambridge University Press, 1998. Taylor, Charles. “What´s Wrong with Negative Liberty?”, In: Philosophical Papers:

Volume 2, Philosophy and the Human Sciences. Cambridge University Press, 1985, 211-29.

PPGLM | Universidade Federal do Rio de Janeiro | Instituto de Filosofia e Ciências Sociais | Largo de São Francisco de Paula 1/320B | 20051-070 | Rio de Janeiro, RJ | (21) 2252 8035 r. 308 | www.ppglm.wordpress.com

Disciplina: SEMINÁRIO DE EPISTEMOLOGIA II

Docente: ALBERTO OLIVA

Horário: Terça-feira das 10h às 13h Tema: IMPASSES NA FUNDAMENTAÇÃO DA RACIONALIDADE

Programa: 1. Empirismo lógico: o fisicalismo como ontologia do ser social 2. Racionalismo crítico: pancriticismo, anti-indutivismo e ceticismo 3. Kuhn: A incomensurabilidade e a derrocada da objetividade 4. O modelo dual: os fatos e os fatos pré-interpretados das

ciências sociais 5. O socioconstrutivismo: as ciências naturais explicadas pelas

sociais.

Bibliografia Básica: Carnap, R. (1979) “Replies”. In: The Philosophy of Rudolf Carnap. Illinois. The Open Court Publishing. Kuhn, T. (1970) The structure of scientific revolutions. In: Foundations of the unity of science Vol.2. The University of Chicago Press. Kuhn, T. (1977) The Essential Tension. Chicago. The University of Chicago Press. Kuhn, T. (1976) “Reflections on my Critics”. In: Lakatos & Musgrave (orgs.) Criticism and the Growth of Knowledge. Cambridge University Press.

PPGLM | Universidade Federal do Rio de Janeiro | Instituto de Filosofia e Ciências Sociais | Largo de São Francisco de Paula 1/320B | 20051-070 | Rio de Janeiro, RJ | (21) 2252 8035 r. 308 | www.ppglm.wordpress.com

Kuhn, T. (2000) The Road since Structure. Chicago. University of Chicago Press. Neurath, O (1969) “Foundations of the Social Sciences”. In: Foundations of the Unity of Science. Vol. 1. The University of Chicago Press. Neurath, O (1973) Empiricism and Sociology. Boston. D. Reidel Publishing Co. Neurath, O. (1960) “Sociology and Physicalism”. In: Ayer, A. (org.) Logical Positivism. Illinois. The Free Press,

Oliva, A. (1999) Ciência e Sociedade do Consenso à Revolução. Porto Alegre. Edipucrs. Oliva, A. (2005) Racional ou Social? A autonomia da razão científica questionada. Porto Alegre. Edipucrs. Popper, K. (1968) The Logic of Scientific Discovery. Londres. Hutchinson. Popper, K. (1989) Conjectures and Refutations. Londres. Routledge and Kegan Paul. Feigl, H. (1979) “Physicalism and the Unity of Science”. In: The Philosophy of Rudolf Carnap. Illinois. The Open Court Publishing. Winch, P. (1976) The Idea of a Social Science and its Relation to Philosophy. Londres, Routledge and Kegan Paul. 9ª ed.

PPGLM | Universidade Federal do Rio de Janeiro | Instituto de Filosofia e Ciências Sociais | Largo de São Francisco de Paula 1/320B | 20051-070 | Rio de Janeiro, RJ | (21) 2252 8035 r. 308 | www.ppglm.wordpress.com

Disciplina: Lógica I

Docente: Roberto Horácio

Horário: Segunda-feira, de 17:00h às 20:00h Tema: A metafísica do sujeito: autoconsciência conceitual e não-conceitual Bibliografia:

Peacocke, C. The Mirror of the World: subject, consciousness, and Self-consciousness, Oxford 2014.

PS.: O livro não tem tradução (acaba de ser lançado), mas providenciarei uma cópia PDF para

os inscritos.