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Ciên. Agron., 13 (1/2): 15-22 Dezembro, 1982 - Fortaleza-Ceará SOBRE A MATURAÇÃO DAS GÔNADAS FEMININAS DO CAMARÃO-ROSA (Penaeus aztecus subtiles Perez-Farfante), EM ÁREAS DE SALINAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL. (Crustacea Decapoda, Penaeidae) JOSÉ FAUSTO FILHO * brasiliensis, que é mais conhecida entre os pescadores por camarão-vermelho. Em ambas ascontribuições a identifi- cação das espécies foram baseadas princi- palmente nos trabalhos de Perez-Farfan- te (1967 e 1969) e as caracterizações dos estágios de maturaçãosexual dos ovários, em Neiva;et alii (1967). DISCUSSÃO E CONCLUSOES Este trabalho é o segundo de uma sé- rie de três, nos quais se procura determi- nar, por um período de três anos as di- versas modificações que ocorrem nos ovários das fêmeas das espécies Penaeus brasiliensis Latreille, P. aztecus subtilis Perez-Farfante, e P. ~chmitti Burken- road, durante o processode maturação sexualdas fêmeas capturadas em áreas de salinasdo município de Areia Branca,no Estadodo Rio Grandedo Norte. A primeira contribuição desta série faz referência a espécie P. brasiliensis,e se encontra no prelo. Nestesubsídio, en- focamos os mesmos aspectos abordados no referido trabalho, mascom referência à espécie P. a. subtilis. MATERIAL E MÉTODOS A metodologia empregada neste tra- balho é a mesma descrita na primeira contribuição da série,mudando apenas o material biológico estudado que, neste caso, trata-se da espécie P.. a. subtilis, co- nhecida vulgarmente, no Estado do Cea- rá, por camarão-rosa, camarão-rosado e, mais raramente por camarão-vermelho; confundindo-se assim, com a espécieP. Observando-se a tabela 11, verifica- mos que, secomparadacom a espécie an- teriormente estudada (P. brasi/iensis),P. a. subti/is é muito mais abundante, maior e mais facilmente identificada. Na análise da participação relativa das três espécies observadas nos períodos de 1976-77, 1977-78 e 1978-79, as fêmeasparticipa- ram, respectivamente, com 38,4%; 37,4% e 39,6% do total dos indivíduos capturados, com uma média geral de par- ticipação para o referido triênio, em tor- no de 38,4%, sendo esta mais ou menos constante dentro desta faixa de porcen- tagem. Nas tabelas I a IV são observadas as freqüências absolutas e relativas do nú- mero de fêmeas de P. a. subti/is, por clas- ses de comprimento de 5,0 mm, e seus respectivos estágios de maturaçãosexual, e capturados mensalmente no decursodo (*) Pesquisadordo CNPq e Prot. Adjunto do Dept.o de Engenhariade Pesca da UFC.

DISCUSSÃO E CONCLUSOES MATERIAL E MÉTODOS Neste subsídio, en-focamos os mesmos aspectos abordados no referido trabalho, mas com referência à espécie P. a. subtilis. MATERIAL

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Ciên. Agron., 13 (1/2): 15-22Dezembro, 1982 - Fortaleza-Ceará

SOBRE A MATURAÇÃO DAS GÔNADAS FEMININAS DO CAMARÃO-ROSA(Penaeus aztecus subtiles Perez-Farfante), EM ÁREAS DE SALINAS DO ESTADO

DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL. (Crustacea Decapoda, Penaeidae)

JOSÉ FAUSTO FILHO *

brasiliensis, que é mais conhecida entreos pescadores por camarão-vermelho.

Em ambas as contribuições a identifi-cação das espécies foram baseadas princi-palmente nos trabalhos de Perez-Farfan-te (1967 e 1969) e as caracterizações dosestágios de maturação sexual dos ovários,em Neiva; et alii (1967).

DISCUSSÃO E CONCLUSOES

Este trabalho é o segundo de uma sé-rie de três, nos quais se procura determi-nar, por um período de três anos as di-versas modificações que ocorrem nosovários das fêmeas das espécies Penaeusbrasiliensis Latreille, P. aztecus subtilisPerez-Farfante, e P. ~chmitti Burken-road, durante o processo de maturaçãosexual das fêmeas capturadas em áreas desalinas do município de Areia Branca, noEstado do Rio Grande do Norte.

A primeira contribuição desta sériefaz referência a espécie P. brasiliensis, ese encontra no prelo. Neste subsídio, en-focamos os mesmos aspectos abordadosno referido trabalho, mas com referênciaà espécie P. a. subtilis.

MATERIAL E MÉTODOS

A metodologia empregada neste tra-balho é a mesma descrita na primeiracontribuição da série, mudando apenas omaterial biológico estudado que, nestecaso, trata-se da espécie P.. a. subtilis, co-nhecida vulgarmente, no Estado do Cea-rá, por camarão-rosa, camarão-rosado e,mais raramente por camarão-vermelho;confundindo-se assim, com a espécie P.

Observando-se a tabela 11, verifica-mos que, se comparada com a espécie an-teriormente estudada (P. brasi/iensis), P.a. subti/is é muito mais abundante, maiore mais facilmente identificada. Na análiseda participação relativa das três espéciesobservadas nos períodos de 1976-77,1977-78 e 1978-79, as fêmeas participa-ram, respectivamente, com 38,4%;37,4% e 39,6% do total dos indivíduoscapturados, com uma média geral de par-ticipação para o referido triênio, em tor-no de 38,4%, sendo esta mais ou menosconstante dentro desta faixa de porcen-tagem.

Nas tabelas I a IV são observadas asfreqüências absolutas e relativas do nú-mero de fêmeas de P. a. subti/is, por clas-ses de comprimento de 5,0 mm, e seusrespectivos estágios de maturação sexual,e capturados mensalmente no decurso do

(*) Pesquisador do CNPq e Prot. Adjunto do Dept.ode Engenharia de Pesca da UFC.

FilHO, J. F. ET AlL16

TABELA I

Número de amostras e de indivíduos fêmeas por amostra amostradas por mês de Penaeus azetcus subtilis Perez-Farfante, capturadas na Salina Morro Branco, Município de Areia Branca, Rio Grande do Norte, no período de

julho de 1976 a junho de 1979.

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11,216,19,17,87,0

13,010,6

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TOTAL 138 1281 78 626 61 531

TA B E L A II

Participação relativa de fêmeas das espécies Penaeus schimitti Burkenroad, Penaeus aztecus subtilis Perez-Farfante e Penaeus brasiliensis Latreille, capturadas nos diferentes estágios de maturação sexual, na Salina deMorro Branco, Município de Areia Branca, Rio Grande de Norte, Brasil, no período de julho de 1976 a junho

de 1979.

Espécies Total

GeralPeríodos

P. a. subtilis P. brasiliensisP. schmitti

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1.6751.340

76/7777/7878/79

55,4 2.438 38,4 394 6,2 6.346TOTAL 3.514

mencionado triênio. Os menores exem-plares capturados situam-se na classe de35 a 39 mm e os maiores no intervalo de145-149 mm, ambos em pequenas por-centagens. As maiores freqüências situa-ram-se nas faixas de 85-89 mm com 397indivíduos maduros ou seja, cerca de16% do total de indivíduos amostrados.Estes dados representam uma médiaaoroximada do tamanho das fêmeas cao-

turadas nos estuários da área estudada.As fêmeas maturas, na sua maioria se lo-calizam nas classes compreendidas entre80-84, 85-89 e 95-99 mm, embora apare-çam fêmeas maturas a partir das classesde 70-74 mm, estendendo-se até o inter-valo de 140-144 mm, sendo o número defêmeas neste estágio decrescente até a re-ferida classe.

No que diz respeito as fêmeas imatu-

SOBRE A MATURAÇÃO DAS GONADAS 17

ras ou em estágio de amadu recimento se-xual, a figura 1 e a tabela III mostramque independente do tamanho, estas po-dem ser capturadas em vários estágios deamadurecimento gonadal, sendo nestecaso coligidas com 145 mm de compri-mento, sem apresentar-se sexualmentematu raso

No que se refere a anál ise da propor-ção sexual, o Teste do X2 revela que hádiferença significativa para o total dosdados anal isados na razão de 52,2% demachos para 47,8% de fêmeas, o que cor-responde a 1 macho para 0,91 fêmeas.Este fato foi também observado para asestações climáticas chuvosa e seca de1977. Nas demais estações observadas oTeste não apresentou diferenças estatísti-cas significativas (Tabela V. fiQura 2).

Com relação ao período do ano emque aparece o maior número de fêmeasmaduras, a tabela IV mostra que durantetodo ano aparecem fêmeas maduras, ex-cetuando os meses de outubro, março ejunho, embora isto possa ser explicadocomo uma provável falha no processo deamostragem, já que nos meses que os an-tecedem, e naqueles que Ihes sucedem,há uma significante verificação da exis-tência de fêmeas r1adu ras, de acordocom as porcentagens indicadas na referi-da Tabela. Embora os dados apresentemépocas bem distintas da maturação se-xual das fêmeas, o segundo semestreanual revelou-se mais propício ao apare-cimento de fêmeas em adiantado estágiode maturação sexual, principalmente nosmeses de agosto, setembro e dezembro.

SUMMARY

English rifle: On the maturation of fema-le gonads of the pink shirmp, Penaeusaztecus subtilis Perez-Farfante, in saltponds of Rio Grande do Norte State,Northeaste.rn Brazil. (Crustacea, Decapo-da, Penaeídae). This paper deals with so-me observations on the gonadal maturityof the female gonads of the penaeid sh-rimp Penaeus aztecus subtilis Perez-F..Jr"fante, when they are in the first saltponds utilized for salt production duringthe years (July 1976 - June 1979). A to-tal of 2438 females were observed andgrouped into lenght classes of 5,0 mm,and divided into four stages of sexualmaturity based on coloration and the mi-croscopic aspects of the gonads, as fol-low: stage IV (spawning), stage I (not ri-pen), stage II (in ripening) and stage III(ripen). Ripen females were obser-ved only from the classes 70;0 -70,4 mm, with a major concentrationbetween the classes of 85,0 - 89,0 mm,being the months of August, Septemberand December tose which the speciesseems to be preparired for reproduction.The X2 Test presented significative diffe-rence in the sexual proporcionality. Thisfact was also observed only for the rairiyand dry seasons of 1977. In the other cli-matic seasons the Test did not presentstatistical si~nificant differences.

Como em P. brasi!iensis, houve umdecréscimo acentuado do número de in-divíduos capturados ao longo dos trêsanos de coletas (Tabelas I e 111). Possivel-mente, as mesmas causas referidas comoresponsáveis por este aspecto, tais como:mudanças climáticas, ocasionando fracosinvernos (estação chuvosa), bem comodiminuição do número de amostragem,por motivo de economia de combustível,contribuiram para tal fato. Coincidente-mente, também, foi o segundo semestre,principalmente durante o mês de setem-bro, o período mais propfcio para P. bra-si!iensis em adiantado estágio de amadu-recimento sexual coincidindo tambémno pequeno número de P. a. subti!is, cap-turados no terceiro período (1978-79 -Tabela 111). Da presente análise pode-sesupor que a espécie estudada parece ini-ciar sua verdadeira maturação sexual emtorno de 70 mm de comprimentq, e prin-cipalmente no mês de agosto.

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