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Dislexia
(BARROS, 2010; SILVA, 2009)
Dificuldade na área da leitura, gerando a troca de linhas,
palavras, letras, sílabas e fonemas.
A troca de letras ocorre especialmente naquelas com
diferenças sutis de grafia (d-p, p-q, b-q) ou com sons
parecidos (d,t,f,m,n).
A criança pode também trocar sílabas de uma palavra ou
palavras inteiras, dificultando a compreensão do texto.
Isso traz como consequência uma leitura mais lenta.
Características
Pode ser confundida com
preguiça ou má disciplina.
Parece resultar de falhas
nas conexões cerebrais.
Dificuldade em soletrar, ler
em voz alta e memorizar
palavras.
Diagnóstico
(OLIVEIRA, 2007)
Os sintomas que indicam a dislexia, antes de um
diagnóstico multidisciplinar (psicólogo, fonoaudiólogo
e psicopedagogo) podem somente indicar um
distúrbio de aprendizagem.
Uma vez identificado o problema de rendimento
escolar, deve-se procurar ajuda especializada.
Para que se tenha um diagnóstico preciso, é
necessário o relatório escolar e exames
multidisciplinares.
Diagnóstico: avaliações mais solicitadas
(OLIVEIRA, 2007)
Cognitivos
Inteligência
Memória auditiva e visual
Discriminação auditiva e
visual
Orientação
Fluência verbal
Incidência
(PEANUTS COLLECTOR CLUB)
Segundo pesquisas realizadas, 20% de todas as crianças
sofrem de dislexia.
A dislexia é tão comum em meninos quanto em meninas.
Principais consequências
Confundir letras com grande frequência;
Dificuldade ao tentar rimar palavras e reconhecer
letras e fonemas.
Entre 3 a 6 anos (Pré-escola)
Persiste em falar como um bebê;
Frequentemente pronuncia
palavras de forma errada;
Não consegue reconhecer as
letras que soletram seu nome;
Tem dificuldade em lembrar o
nome de letras, números e dias
da semana;
Leva muito tempo para aprender
novas palavras;
Tem dificuldade em aprender
rimas infantis.
Entre 6 ou 7 anos (Primeiro ano)
Tem dificuldade em dividir palavras em sílabas;
Não consegue ler palavras simples e monossilábicas, tais
como “rei” ou “bom”;
Comete erros de leitura que demonstram uma dificuldade
em relacionar letras a seus respectivos sons;
Tem dificuldade em reconhecer fonemas;
Reclama que ler é muito difícil;
Frequentemente comete erros quando escreve e soletra
palavras;
Memoriza textos sem compreendê-los.
Entre 7 e 12 anos Comete erros ao pronunciar palavras longas ou complicadas;
Confunde palavras de sonoridade semelhante, como “tomate” e
“tapete”, “loção” e “canção”;
Utiliza excessivamente palavras vagas como “coisa”;
Tem dificuldade para memorizar datas, nomes ou números de
telefone;
Pula partes de palavras quando estas têm muitas sílabas;
Costuma substituir palavras difíceis por outras mais simples
quando lê em voz alta; por exemplo, lê “carro” ao invés de
“automóvel”;
Comete muitos erros de ortografia;
Escreve de forma confusa.
Entre 7 e 12 anos
Não consegue terminar as provas
de sala de aula.
Sente muito medo de ler em voz alta.
A partir dos 12 anos
Comete erros na pronúncia de palavras longas ou
complicadas;
O nível de leitura está abaixo de seus colegas de sala de
aula;
Tem dificuldades em soletrar palavras; soletra a mesma
palavra de formas diferentes numa mesma página;
Lê muito devagar;
Evita ler e escrever;
Tem muita dificuldade em aprender uma língua
estrangeira.
A partir dos 12 anos
Tem dificuldade em resolver
problemas de matemática que
requeiram leitura.
Inverte a ordem das letras – “bolo”
por “lobo”, “lago” por “logo”.
Outros transtornos associados
Disortografia: dificuldade na ortografia das palavras,
separação, ortografia e acentuação.
Discalculia: dificuldade em realizar operações matemáticas
(cálculos, números e sequência).
TDAH: transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.
Tratamento
(PEANUTS COLLECTOR CLUB)
Tratamentos buscam estimular a
capacidade do cérebro de relacionar letras
aos sons que as representam e,
posteriormente, ao significado das
palavras que elas formam.
A maioria dos tratamentos enfatiza a
assimilação de fonemas, o
desenvolvimento do vocabulário, a
melhoria da compreensão e a fluência na
leitura. Esses tratamentos ajudam o
disléxico a reconhecer sons, sílabas,
palavras e frases.
Tratamento
Incentivar a pessoa a buscar novas
atividades e interesses, tais como
esportes ou música, e sempre o
recompensar quando ela progredir
em seus estudos.
Quanto mais cedo for diagnosticada
e tratada a dislexia, melhores serão
as chances de corrigir falhas nas
conexões cerebrais.
Como trabalhar
É aconselhável que a criança disléxica leia em voz alta com
um adulto para que ele possa corrigi-la. É importante saber
que ajudar disléxicos a melhorar sua leitura é muito
trabalhoso e exige muita atenção e repetição.
Como trabalhar
Atividades que envolvam exercícios com associação das
palavras; explicação dos fonemas e repetições tanto da
leitura como da escrita.
Referências Bibliográficas
BARROS, Jussara de. Dificuldades de Aprendizagem. Equipe Brasil
Escola. Disponível em:
<http://www.brasilescola.com/educacao/dificuldades-aprendizagem.htm>.
Acesso em set 2013.
OLIVEIRA, Ércio. Dislexia. 2007. Disponível em:
<http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?657>. Acesso em set 2013.
PEANUTS COLLECTOR CLUB. A Dislexia. Disponível em: <
http://www.10emtudo.com.br/artigo/a-dislexia/>. Acesso em set 2013.
SILVA, Vanessa Ferreira. Problema de Aprendizagem: Possíveis
Intervenções Psicopedagógicas. Disponível em:
<http://www.profala.com/arteducesp108.htm>. Acesso em: 21 dez.2009.