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Prefeitura Municipal de Extrema Praça Presidente Vargas n o 100 PABX 0(35) 3435-1911 FAX 3435-1911 CEP 37.640-000 Estado de Minas Gerais ——————————————————————————————————————— LEI Nº 1829/2003 De 17 de setembro de 2003 Dispõe sobre a política de proteção, conservação e de controle do meio ambiente e da melhoria da qualidade de vida no município de Extrema O Prefeito Municipal de Extrema, Dr. Luiz Carlos Bergamin, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal de Extrema aprovou e ele sanciona a seguinte Lei: Capítulo I DOS FINS E PRINCÍPIOS DA POLÍTICA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE Art. - A Política Ambiental do Município, respeitadas as competências da União e do Estado, tem por objetivo assegurar a todos os habitantes do Município um meio ambiente, ecologicamente equilibrado e, bem assim, promover medidas de melhoria da qualidade de vida. Art. 2° - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: I - Meio ambiente: o conjunto de condições, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. II - Degradação da qualidade ambiental: a alteração adversa das características do meio ambiente. III- Poluição: a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem estar da população; b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afetem desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos;

Dispõe Sobre a Política de Proteção, Conservação e De

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Leis extrema

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    PABX 0(35) 3435-1911 FAX 3435-1911 CEP 37.640-000Estado de Minas Gerais

    LEI N 1829/2003

    De 17 de setembro de 2003

    Dispe sobre a poltica de proteo, conservao e decontrole do meio ambiente e da melhoria da qualidadede vida no municpio de Extrema

    O Prefeito Municipal de Extrema, Dr. Luiz Carlos Bergamin, no uso desuas atribuies legais, faz saber que a Cmara Municipal de Extrema aprovou e elesanciona a seguinte Lei:

    Captulo I

    DOS FINS E PRINCPIOS DA POLTICA MUNICIPAL DO MEIOAMBIENTE

    Art. 1 - A Poltica Ambiental do Municpio, respeitadas ascompetncias da Unio e do Estado, tem por objetivo assegurar a todos os habitantesdo Municpio um meio ambiente, ecologicamente equilibrado e, bem assim, promovermedidas de melhoria da qualidade de vida.

    Art. 2 - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

    I - Meio ambiente: o conjunto de condies, influncias e interaes deordem fsica, qumica e biolgica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suasformas.

    II - Degradao da qualidade ambiental: a alterao adversa dascaractersticas do meio ambiente.

    III- Poluio: a degradao da qualidade ambiental resultante deatividades que direta ou indiretamente:

    a) prejudiquem a sade, a segurana e o bem estar da populao;b) criem condies adversas s atividades sociais e econmicas;c) afetem desfavoravelmente a biota;d) afetem as condies estticas ou sanitrias do meio ambiente;e) lancem matrias ou energia em desacordo com os padres

    ambientais estabelecidos;

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    IV - Agente poluidor: pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ouprivado, responsvel, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradaoambiental

    V - recursos ambientais: a atmosfera, as guas interiores, superficiais esubterrneas, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.

    Art. 3 - Para assegurar a efetividade do direito ao meio ambiente,ecologicamente equilibrado, a poltica municipal observar os seguintes princpios:

    I - desenvolvimento das atividades econmicas, sociais e culturais;II - preservao aos danos ambientais e as condutas consideradas

    lesivas ao meio ambiente;III - funo social ambiental da propriedade urbana e rural, nas terras

    de propriedade privada onde seja necessrio o florestamento ou reflorestamento nasreas de preservao permanente prevista em lei, o municpio poder faz-lo semdespropri-las, se no o fizer o proprietrio;

    IV - participao direta do cidado e das entidades da sociedade civilna defesa do meio ambiente;

    V - reparao dos danos ambientais provocados por atividadesdesenvolvidas por pessoas fsicas e jurdicas, de direito pblico ou privado;

    VI - responsabilidade dos poluidores pelo cumprimento das exignciaslegais de controle e preveno ambientais nos processos produtivos e demaisatividades econmicas que interfiram no equilbrio ecolgico do meio ambiente;

    VII - educao ambiental como processo de desenvolvimento dacidadania;

    VIII - proteo dos espaos ambientalmente relevantes, atravs dacriao de unidades de conservao;

    IX - harmonizao da Poltica Municipal de Meio Ambiente com asPolticas Estaduais e Federais sobre a mesma matria;

    X - responsabilizao de todos os rgos do poder pblico pelapreservao, conservao e melhoria do meio ambiente.

    Art. 4 - Cabe ao Municpio a implementao dos instrumentos daPoltica Municipal de Meio Ambiente, para a perfeita consecuo dos objetivosdefinidos na presente lei utilizando os seguintes instrumentos:

    I - Zoneamento ambiental;II - Estabelecimento de normas, critrios e padres de qualidade

    ambiental;III - Licenciamento ambiental para atividades degradadoras, efetivas ou

    potencialmente poluidoras;IV - Controle e fiscalizao de atividades degradadoras, efetivas ou

    potencialmente poluidoras;V - Auditoria ambiental;

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    VI - Monitoramento ambiental;VII - Sistema municipal de informaes ambientais;VIII - Mecanismos de benefcios e incentivos, para preservao e

    conservao dos recursos ambientais;IX - Incnetivo participao social nas questes ambientais;X - A pesquisa, como forma de estudo e registro da biodiversidade, do

    ambiente e da ecologia poltica e social do municpio.XI - Agenda 21 como compromisso da sociedade para a

    implementao do desenvolvimento sustentvel.

    Pargrafo nico - O regulamento desta lei e deliberaes do CODEMAespecificar as normas tcnicas para cada um dos instrumentos.

    Captulo II

    DO SISTEMA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

    Art. 5 - O Sistema Municipal de Meio Ambiente, integrante do SistemaNacional de Meio Ambiente, constitudo pelos rgos e entidades responsveis pelaproteo, conservao e melhoria do meio ambiente, na forma e com ascaractersticas que se seguem:

    I - como rgo consultivo e deliberativo, o Conselho Municipal deDesenvolvimento Ambiental - CODEMA, com as finalidades precpuas de formular epropor ao Executivo Municipal as diretrizes, normas e regulamentao da PolticaMunicipal de Meio Ambiente, bem como atuar nos processos de licenciamento de suacompetncia ou por celebrao de convnio com o Estado de Minas Gerais e desano as condutas lesivas ao meio ambiente, na forma prevista por esta lei.

    II - Como rgo executor, o Departamento de Servios Urbanos e MeioAmbiente, que fornecer o suporte tcnico e administrativo ao CODEMA, composto porprofissionais das diversas reas do conhecimento que contribuem para a soluo dosproblemas ambientais.

    Art. 6 - Ao Departamento de Servios Urbanos e Meio Ambiente,compete alm de suas atribuies legais:

    I - prestar apoio e assessoramento ao CODEMA;II - formular, para deliberao do CODEMA, as normas tcnicas e os

    padres de proteo, conservao e melhoria do meio ambiente, observadas aslegislaes federal e estadual;

    III - exercer a ao fiscalizadora e o poder de polcia para aobservncia das normas contidas na legislao de proteo, conservao e melhoriado meio ambiente, requisitado, quando necessrio, apoio policial para a garantia doexerccio desta competncia;

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    IV - instruir as propostas de normas e os processos de licenciamento e

    de infrao sujeitos apreciao do CODEMA;V - publicar no Dirio Oficial o pedido de concesso ou indeferimento e

    a renovao de licenas ambientais de competncia municipal;VI - determinar, de ofcio ou a requerimento de terceiro, a realizao de

    audincia pblica em processo de licenciamento em caso de anlise de EIA/RIMA;VII - analisar e emitir parecer sobre estudos e projetos relativos a

    pedidos de licenas ambientais a serem apreciadas pelo CODEMA;VIII - atuar no sentido de formar conscincia pblica da necessidade

    de proteger, melhorar e conservar o meio ambiente;IX - instituir indenizao pecuniria dos estudos ambientais exigidos

    para licenciamento a cargo do municpio.

    Captulo III

    DO CONTROLE E DA FISCALIZAO DAS FONTES POLUIDORASE DA DEGRADAO AMBIENTAL

    Art. 7 - A instalao, ampliao ou funcionamento de fonte depoluio e demais atividades que degradem o meio ambiente, cujos impactosambientais no ultrapassem os limites territoriais do municpio ficam sujeitos aolicenciamento ambiental, a ser realizado pelo CODEMA, aps exames ambientaiscabveis.

    Pargrafo nico - O CODEMA s aprovar a instalao, cosntruo,ampliao ou funcionamento de fonte causadora de poluio e atividades quedegradem o meio ambiente apes o licenciamento a que se refere o "caput" desteartido, sob pena de responsabilizao nos termos da lei e nulidade dos seus atos.

    Art. 8 - O CODEMA, no exerccio de sua competncia de controleambiental, expedir as seguintes licenas:

    I - Licena Prvia (LP), na fase preliminar do planejamento daatividade, contendo requisitos bsicos a serem atendidos nas fases de localizao eoperao, observados os planos municipais, estaduais ou federais de uso do solo;

    II - Licena de Instalao (LI), autorizando o incio da implantao, deacordo com as especificaes constantes do Projeto Executivo aprovado; e

    III - Licena de Operao (LO), autorizado, aps as verificaesnecessrias, o incio da atividade licenciada e o funcionamento de seus equipamentosde controle de poluio, de acordo com o previsto nas Licenas Prvias e deInstalao.

    Pargrafo nico - O procedimento administrativo para a concesso erenovao das licenas contidas no "caput" deste artigo ser estabelecido em atonormativo do CODEMA.

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    Art. 9 - O prazo para a concesso das licenas referidas no artigoanterior ser de at 6 (seis) meses, ressaltados os casos em que houver anecessidade de apresentao de estudo de impacto ambiental e respectivo Relatriode Impacto Ambiental - RIMA, ou realizao de audincia pblica, quando o prazo serde at 12 (doze) meses, contados, em qualquer hiptese do produto do requerimentode licenciamento.

    Art. 10 - Caso a etapa prevista para a obteno da Licena Prvia (LP)ou Licena de Instalao (LI) esteja vencida, a mesma no ser expeida, nodesobrigando o interessado da apresentao ao CODEMA dos estudos ambientaiscabveis, para a obteno da Licena de Operao (LO).

    Pargrafo nico - Ainda que ultrapassada a etapa correspondente aLicena de Instalao (LI), os estudos ambientais, devero ser elaborados segundo asinformaes disponveis, sem prejuzo das adicionais que forem exigidas peloCODEMA para o licenciamento, de modo a poder tornar pblicas as caractersticas doempreendimento e suas conseqncias ambientais.

    Art. 11 - A fiscalizao do cumprimento das normas de proteoambiental ser exercida pelo Departamento de Servios Urbanos e Meio Ambiente,segundo as orientaes do CODEMA.

    Art. 12 - Para a realizao das atividades decorrentes do dispostonesta lei e seus regulamentos, o Departamento de Servios Urbanos e Meio Ambientepoder utilizar-se alm dos recursos tcnicos e humanos de que dispe, do concursode outros rgos ou entidades pblicas ou privadas, mediante convnios, contratos ecredenciamento de agentes.

    Pargrafo nico - O concurso dos rgos de entidades e agentes a quese refere o "caput" deste artigo ser firmado com objetivo de cooperao tcnica, noimplicando exerccio do poder de polcia de competncia do Departamento de ServiosUrbanos e Meio Ambiente.

    Art. 13 - Para garantir a execuo das medidas estabelecidas nesta lei,no seu regulamento e nas normas deles decorrentes, fica assegurado aos agentescredenciados do rgo competente a entrada em estabelecimento pblico ou privadodurante o perodo de atividade, e a permanncia neles pelo tempo necessrio.

    Art. 14 - Aos agentes do Departamento de Servios Urbanos e MeioAmbiente compete efetuar vistoria em geral, levantamentos e avaliaes, verificar aocorrncia de infraes e lavrar auto de fiscalizao e de infrao, determinado,quando necessria, a adoo de dispositivo de medio, anlise e de controle.

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    Art. 15 - Fica o Poder Executivo autorizado a determinar, medidas de

    emergncia, afim de evitar episdios crticos de poluio e ou degradao ambientalou impedir sua continuidade, em caso de grave e iminente risco para vidas humanasou recursos econmicos.

    Art. 16 - O Departamento de Servios Urbanos e Meio Ambientepoder, a seu critrio, determinar as fontes poluidoras, com nus para elas, aexecuo de medies dos nveis e das concentraes de suas emisses elanamentos de poluentes nos recursos ambientais.

    Pargrafo nico - As medies, de que trata este artigo, podero serexecutadas pelas prprias fontes poluidoras ou por empresas do ramo, de reconhecidaidoneidade e capacidade tcnicas, sempre com acompanhamento por tcnicos ouagentes do Departamento de Servios Urbanos e Meio Ambiente.

    Art. 17 - Fica o Poder Executivo autorizado a instituir indenizaopecuniria pela anlise dos estudos ambientais e por custos operacionais relacionados atividade de licenciamento, fiscalizao e monitoramentos ambientais.

    Captulo IV

    DAS PENALIDADES

    Art. 18 - As infraes desta lei, do seu regulamento e das demaisnormas deles decorrentes sero, a critrio do CODEMA, classificadas em leves, gravesou gravssimas, conforme a classificao do Decreto Estadual n 39.424/98 e suasalteraes, levando-se em conta:

    I - as suas conseqncias;II - as circunstncias atenuantes e agravantes;III- os antecedentes do infrator.

    Pargrafo nico - O Regulamento desta lei fixar as condutasconsideradas lesivas ao meio ambiente, determinado a gradao, conforme o "caput"deste artigo, bem como o procedimento administrativo para aplicao de pena eelaborao das normas tcnicas complementare, e ainda critrios:

    a) para a classificao de que trata este artigo;b) para a imposio da pena;c) para cabimento de recurso, respectivos efeitos e prazos de

    interposio.

    Art. 19 - Sem prejuzo das cominaes cveis e penais cabveis, asinfraes de que trata o artigo anterior sero punidas com as seguintes penas:

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    I - advertncia, por escrito, antes da efetivao das medidas indicadas

    neste artigo para o restabelecimento, no prazo fixado, das condies, padres enormas pertinentes;

    II - multa de 379,11 (trezentos e setenta e nove vrgula onze) a 70.000(setenta mil) UFEXs, observado o disposto no art. 16 desta lei;

    III - no concesso, restrio ou suspenso de incentivos fiscais e deoutros benefcios concedidos pelo Municpio ou por empresa sob o seu controle diretoou indireto, enquanto perdurar a infrao;

    IV - suspenso das atividades, salvo nos casos reservados acompetncias da Unio.

    1 - A critrio do CODEMA poder ser imposta multa diria, que serdevida at que o infrator corrija a irregularidade.

    2 - A suspenso das atividades s ser aplicada em casos deiminente risco para vidas humanas ou recursos econmicos.

    3 - As penas previstas nos incisos III e IV deste artigo podero seraplicadas sem prejuzo das indicadas nos incisos I e II.

    4 - A pena pecuniria ter por referncia a UFEX na data em que forcumprida.

    5 - No caso de reincidncia, configurada pelo cometimento de novainfrao da mesma natureza, pelo mesmo infrator, a multa ser aplicada em dobro.

    6 - As multas de que trata esse artigo podero ser pagas emconformidade com o previsto no artigo 290 e seguintes do Cdigo Tributrio Municipal.

    Art. 20 - Os pedidos de reconsiderao contra pena imposta peloCODEMA no tero efeito suspensivo, salvo mediante cumprimento de determinaesfirmado pelo infrator, obrigando-se eliminao das condies poluidoras dentro deprazo razovel, fixado pelo CODEMA em cronograma fsico-financeiro.

    Art. 21 - O regulamento desta lei fixar o processo de formalizao dassanes.

    Captulo V

    DAS DISPOSIES FINAIS

    Art. 22 - A composio de Conselho e sua instalao com a finalidadeespecfica de elaborao do projeto de regulamentao desta lei, dar-se- dentro de90 (noventa) dias a contar da vigncias da presente lei.

    Art. 23 - A concesso ou renovao de licenas previstas nesta lei,ser precedida da publicao do edital, no Dirio Oficial do Estado, e em jornal degrande circulao local, com nus para o requerente, assegurando ao pblico o prazo

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    de exame do pedido, respectivos projetos e pareceres dos rgos municipais, e paraapresentao de impugnao fundamentada por escrito.

    1 - O CODEMA ao regular, mediante Deliberao Normativa, oprocesso de licenciamento, levar em conta os diferentes potenciais de poluio dasfontes e atividades, para estabelecer:

    I - os requisitos mnimos dos editais;II - os prazos para exame e apresentao de objees;III - as hipteses de iseno do nus da publicao de edital.

    Art. 24 - Ser obrigatria a incluso de contedos de "EducaoAmbiental" nas escolas municipais, mantidas pela Prefeitura Municipal, conformeprograma a ser elaborado pelo Departamento de Educao.

    Art. 25 - O Poder Executivo regulamentar esta lei, mediante decretos,dentro de 90 (noventa) dias, a partir da data de sua publicao.

    Art. 26 - As fontes poluidoras fixas, j em funcionamento ouimplantao poca de promulgao desta lei, ficam obrigadas a registrar-se noDepartamento de Meio Ambiente, com vistas ao seu enquadramento aoestabelecimento nesta lei e sua regulamentao.

    Art. 27 - Esta lei entra em vigor na data de sua publicao, revogadasas disposies em contrrio.

    Luiz Carlos BergaminPrefeito Municipal