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Dissertação e Narração: 1. Elementos de ligação 02/01/2008 Odete Antunes (Profª Odete) Uma dissertação bem redigida apresenta, necessariamente, perfeita articulação de idéias. Para obtê-las, é necessário promover o encadeamento semântico (significado, idéias) e o encadeamento sintático (mecanismos que ligam uma oração à outra). A coesão (elemento da frase A retornado da frase B) é obtida, principalmente, através dos elementos de ligação que proporcionam as relações necessárias à integração harmoniosa de orações e parágrafos em torno de um mesmo assunto (eixo temático). Tendo por base um levantamento elaborado por Otton Moacyr Garcia (Comunicação em Prosa Moderna), listamos os elementos de ligação mais usuais - advérbios, locuções, conjunções e preposições. Os itens seguintes encerram o significado de cada grupo de elementos de ligação. Ache os cursos e faculdades ideais para você ! SIGNIFICADO GRUPO Prioridade, relevância em primeiro lugar, antes de mais nada, primeiramente, acima de tudo, precisamente, principalmente, primordialmente, sobretudo Tempo (freqüência, duração, ordem, sucessão, anterioridade, posterioridade) então, enfim, logo, logo depois, imediatamente, logo após, a princípio, pouco antes, pouco depois, anteriormente, posteriormente, em seguida, afinal, por fim, finalmente, agora, atualmente, hoje, freqüentemente, constatemente, às vezes, eventualmente, por vezes, ocasionalmente, sempre, raramente, não raro, ao mesmo tempo, simultaneamente, nesse ínterim, nesse meio tempo, enquanto, quando, antes que, depois que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, apenas, já, mal. Semelhança, comparação, conformidade igualmente, da mesma forma, assim também, do mesmo modo, similarmente, semelhantemente, analogamente, por analogia, de maneira idêntica, de conformidade com, de acordo com, segundo, conforme, sob o mesmo ponto de vista, tal qual, tanto quanto, como, assim

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Dissertao e Narrao: 1. Elementos de ligao 02/01/2008Odete Antunes (Prof Odete)

Uma dissertao bem redigida apresenta, necessariamente, perfeita articulao de idias. Para obt-las, necessrio promover o encadeamento semntico (significado, idias) e o encadeamento sinttico (mecanismos que ligam uma orao outra). A coeso (elemento da frase A retornado da frase B) obtida, principalmente, atravs dos elementos de ligao que proporcionam as relaes necessrias integrao harmoniosa de oraes e pargrafos em torno de um mesmo assunto (eixo temtico).Tendo por base um levantamento elaborado por Otton Moacyr Garcia (Comunicao em Prosa Moderna), listamos os elementos de ligao mais usuais - advrbios, locues, conjunes e preposies. Os itens seguintes encerram o significado de cada grupo de elementos de ligao.Ache os cursos e faculdades ideais para voc !SIGNIFICADOGRUPO

Prioridade, relevnciaem primeiro lugar, antes de mais nada, primeiramente, acima de tudo, precisamente, principalmente, primordialmente, sobretudo

Tempo (freqncia, durao, ordem, sucesso, anterioridade, posterioridade)ento, enfim, logo, logo depois, imediatamente, logo aps, a princpio, pouco antes, pouco depois, anteriormente, posteriormente, em seguida, afinal, por fim, finalmente, agora, atualmente, hoje, freqentemente, constatemente, s vezes, eventualmente, por vezes, ocasionalmente, sempre, raramente, no raro, ao mesmo tempo, simultaneamente, nesse nterim, nesse meio tempo, enquanto, quando, antes que, depois que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, apenas, j, mal.

Semelhana, comparao, conformidadeigualmente, da mesma forma, assim tambm, do mesmo modo, similarmente, semelhantemente, analogamente, por analogia, de maneira idntica, de conformidade com, de acordo com, segundo, conforme, sob o mesmo ponto de vista, tal qual, tanto quanto, como, assim como, bem como, como se.

Condio, hiptesese, caso, eventualmente

Adio, continuaoalm disso, (a)demais, outrossim, ainda mais, ainda por cima, por outro lado.Tambm as conjunes aditivas: e, nem, no s, mas tambm etc.

Dvidatalvez, provavelmente, possivelmente, qui, quem sabe, provvel, no certo, se que.

Certeza, nfasede certo, por certo, certamente, indubitavelmente, inquestionavelmente, sem dvida, inegavelmente, com toda a certeza.

Surpresa, imprevistoinesperadamente, inopinadamente, de sbito, subitamente, de repente, imprevistamente, surpreendentemente.

Ilustrao, esclarecimentopor exemplo, isto , quer dizer, em outras palavras, ou por outra, a saber, ou seja.

Propsito, inteno, finalidadecom o fim, a fim de, com o propsito de, para que, a fim de que.

Lugar, proximidade, distnciaperto de, prximo a ou de, junto a ou de, dentro, fora, mais adiante, aqui, alm, acol, l, ali.E ainda algumas preposies e os pronomes demonstrativos.

Resumo, recapitulao, concusoem suma, em sntese, em concluso, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois.

Causa e conseqncia, explicaopor conseqncia, por conseguinte, como resultado, por isso, por causa de, em virtude de, assim, de fato, com efeito, porque, porquanto, pois, que, j que, uma vez, visto que, como (= porque), portanto, logo, pois (posposto ao verbo), que (= porque).

Contraste, oposio, restrio, ressalvapelo contrrio, em contraste com, salvo, exceto, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, embora, apesar de, ainda que, mesmo que, posto que, conquanto, se bem que, por mais que, por menos que, no entanto.

Certas palavras tm classificao parte, por isso convm dizer apenas palavra ou locuo denotativa de:1. Incluso:at, inclusive, mesmo, tambm etc.2. Excluso:apenas, exceto, salvo, seno, s, somente etc.3. Designao:eis4. Realce:c.l. que, s etc.5. Retificao:alis, ou antes, isto , ou melhor etc.6. Situao:afinal, agora, ento, mas etc.O desenvolvimento do pargrafoAgora que j esclarecemos como introduzir o pargrafo atravs do tpico frasal, vejamos como desenvolv-lo.O desenvolvimento se dar de acordo com as veredas que o autor deseja fundamentar seu texto. E sero estas veredas que ensejaro as afirmativas, os exemplos, as descries, as comparaes, as analogias, os depoimentos etc.

Os exemplos acerca do desenvolvimento do pargrafo est assim descrito em Comunicao em Prosa Moderna:

1 - Enumerao ou descrio de detalhes

O desenvolvimento por enumerao ou descrio de detalhes dos mais comuns. Ocorre de preferncia quando h tpico frasal inicial explcito, como no exemplo j citado de Alusio Azevedo (2. Voe., 2.0):

Tpico frasal

Era um dia abafadio e aborrecido. A pobre cidade de So Lus do Maranho parecia entorpecida pelo calor.Quase

Desenvolvimento

que se no podia sair rua: as pedras escaldavam; as vidraas e os lampies falseavam ao sol como enormes diamantes; as paredes tinham reverberaes de prata polida; as folhas das rvores nem se mexiam; as carroas d'gua passavam ruidosamente a todo o instante, abalando os prdios; e os aguadeiros, em mangas de camisa e pernas [calas] arregaadas, invadiam sem cerimnia as casas para encher as banheiras e os potes. Em certos pontos no se encontrava viva alma na rua; tudo estava concentrado, adormecido; s os pretos faziam as compras para o jantar, ou andavam no ganho.

um pargrafo descritivo bastante bom. Note-se a idia-ncleo, expressa no tpico frasal inicial (em itlico) e desenvolvida ou especificada atravs dos pormenores: as pedras, os lampies, as paredes, as folhas, etc. So detalhes que tornam mais viva a generalizao "era um dia abafadio e aborrecido". (O trecho pode servir de modelo para exerccios do mesmo gnero: basta mudar o quadro da descrio e seguir o mesmo processo de desenvolvimento.)

2 -Confronto

Processo muito comum e muito eficaz de desenvolvimento oque consiste em estabelecer confronto entre idias, seres, coisas,fatos ou fenmenos. Suas formas habituais so o contraste (baseado nas dessemelhanas), e o paralelo (que se assenta nas semelhanas). A anttese , de preferncia, uma oposio entre idiasisoladas. A analogia, que tambm faz parte dessa classe, baseia-se na semelhana entre idias ou coisas, procurando explicar odesconhecidopeloconhecido,oestranhopelofamiliar(ver 2.3, aseguir).

Exemplo clssico de desenvolvimento por confronto e contraste o paralelo que A. F. de Castilho faz entre Vieira e Bernardes:

Lendo-os com ateno, sente-se que Vieira, ainda falando do cu, tinha os olhos nos seus ouvintes; Bernardes, ainda falando das criaturas, estava absorto no Criador. Vieira vivia para fora, para a cidade, para a corte, para o mundo, e Bernardes para a cela, para si, para o seu corao. Vieira estudava graas a louainhasde estilo (...); Bernardes era como essas formosas de seu natural que se no cansariicom alinhamentos (...) Vieira fazia a eloqncia; a poesia procurava a Bernardes. Em Vieira morava o gnio; em Bernardes, o amor, que, em sendo verdadeiro, tambm gnio (...).

(ApudFausto Barreto e Carlos de Laet,Antologia nacional,p. 186)

um pargrafo sem tpico frasal explcito, pois a idia-ncleo o prprio confronto entre Vieira e Bernardes. O Autor poderia iniciar o pargrafo com um tpico frasal mais ou menos nestes termos: "Vejamos o que distingue Vieira de Bernardes" ou "Muito diferentes (ou muito parecidos) so Vieira e Bernardes". Mas seria inteiramente suprfluo, pois essa idia est clara no desenvolvimento.

Exemplo, tambm muito conhecido, de pargrafo com desenvolvimento por contraste o de Rui Barbosa sobre poltica e politicalha:

Poltica e politicalha no se confundem, no se parecem, no se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutuamente (tpico frasal). A poltica a arte de gerir o Estado, segundo princpios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradies respeitveis. A politicalha a indstria de o explorar a benefcio de interesses pessoais. Constitui a poltica uma funo, ou conjunto das funes do organismo nacional: o exerccio normal das foras de uma nao consciente e senhora de si mesma. A politicalha, pelo contrrio, o envenenamento crnico dos povos negligentes e viciosos pela contaminao de parasitas inexorveis. A poltica a higiene dos pases moralmente sadios. A politicalha, a malria dos povos de moralidade estragada.

(Apud Lus Vianna Filho, op. cit., p. 32)

V-se logo pelo tpico frasal que se trata de um contraste, e no propriamente de um paralelo ou confronto (como no exemplo de Castilho), pois o que o Autor ressalta entre poltica e politicalha o seu antagonismo e no a sua identidade. Ora, o valor do contraste de que a anttese a figura tpica reside precisamente na sua capacidade de realar certas idias, pela simples oposio a outras, contrrias.

3 Analogia e comparao

A analogia uma semelhana parcial que sugere uma semelhana oculta, mais completa. Na comparao, as semelhanas so reais, sensveis, expressas numa forma verbal prpria, em que entram normalmente os chamados conectivos de comparao (to, tanto, como, do que, tal qual), substitudos, s vezes, por expresses equivalentes (certos verbos como parecer, lembrar, dar uma idia, assemelhar-se: Esta casa parece um forno, de to quente que .). Na analogia, as semelhanas so apenas imaginrias. Por meio dela, se tenta explicar o desconhecido pelo conhecido, o que nos estranho pelo que nos familiar; por isso, tem grande valor didtico. Sua estrutura gramatical inclui com frequncia expresses prprias da comparao (como, tal qual,semelhante a, parecido com, etc. Rever 1. Fr., 1.6.8). Para dar criana uma idia do que o Sol como fonte de calor, observe-se o processo analgico adotado pelo Autor do seguinte trecho:

O Sol muitssimo maior do que a Terra, e est ainda to quente que como uma enorme bola incandescente, que inunda o espao em torno com luz e calor. Ns aqui na Terra no poderamos passar muito tempo sem a luz e o calor que nos vm do Sol, apesar de sabermos produzir aqui mesmo tanto luz como calor. Realmente podemos acender uma fogueira para obtermos luz e calor. Mas a madeira que usamos veio de rvores, e as plantas no podem viver sem luz. Assim, se temos lenha, porque a luz do Sol tornou possvel o crescimento das florestas.

(Oswaldo Frota Pessoa,Iniciao cincia,p. 35)

Sol to quente, que como uma enorme bola incandescente ,quanto forma, uma comparao, mas, em essncia, uma analogia: tenta-se explicar o desconhecido (Sol) pelo conhecido (bola incandescente), sendo a semelhana apenas parcial (h outras, enormes, diferenas entre o Sole uma bola de fogo).

No seguinte trecho, de Rui Barbosa, no h, legitimamente, analogia nem comparao, nem contraste mas simples paralelo ou confronto:

Orao e trabalho so os recursos mais poderosos na criao moral do homem. A orao o ntimo sublimar-se da alma pelo contato com Deus. O trabalho o inteirar, o desenvolver, o apurar das energias do corpo e do esprito, mediante a ao contnua sobre si mesmos e sobre o mundo onde labutamos.

(Antologia nacional, p. 128)

No h comparao porque lhe falta a estrutura gramatical peculiar (como, parece, semelha, etc.); no analogia porque a aproximao entre "orao" e "trabalho" no se baseia numa semelhana, e, ipsofacto, no h um termo mais conhecido com o qual se tenta explicar outro menos conhecido; no ocorre tampouco nenhum contraste porque no se assinala qualquer oposio de sentido entre os dois termos. O que existe, portanto, um paralelo ou confronto.

4 -Citao de exemplos

Para sermos coerentes, deveramos incluir este caso na categoria do desenvolvimento por analogia. Entretanto, a explanaopor exemplo(s)pode assumir duas feies tpicas: uma exclusivamentedidtica,e outra, digamos,literria.Na primeira, a citao de exemplos no constitui, propriamente, o desenvolvimento, mas uma espcie de comprovante ou elucidante. Nesse caso, assume uma forma gramatical tpica, graas a certas partculas explicativas peculiares(por exemplo, ex. g., v. g.). ,como todos reconhecem, um processo eminentemente didtico. Na maioria das vezes, segue-se umadefinio denotativa (i.e.,didtica ou cientfica, em oposio conotativaou metafrica, que no admite aposio de exemplo), enunciao de um princpio, regra ou teoria, ou, ainda, a uma simples declarao pessoal. Vejamos um exemplo, didtico e muito a propsito:

Analogia um fenmeno de ordem psicolgica, que consiste na tendncia para nivelar palavras ou construes que de certo modo se aproximam pela forma ou pelo sentido, levando uma delas a se modelar pela outra.

Quando uma criana dizfaziecabeu,conjuga essas formas verbais por outras j conhecidas, comodormiecorreu.

(Rocha Lima,Portugus no Colgio,l? ano, p. 94)

A definio de analogia restringe-se, como no podia deixar de ser, ao mbito exclusivamente lingstico.

No pargrafo abaixo, o Autor desenvolve o tpico f rasal(resignao e sobriedade dos bandeirantes)atravs de exemplos mais literrios do que propriamente didticos:

Como as caravanas do deserto africano, a primeira virtude dos bandeirantes a resignao, que quase fatalista,' a sobriedade levada ao extremo. Os que partem no sabem se voltam e no pensam mais em voltar aos lares, o que freqentes vezes sucede. As provises que levam apenas bastam para o primeiro percurso da jornada; da por diante, entregues ventura, tudo enigmtico e desconhecido.

(Joo Ribeiro,Histria do Brasil,p. 225)

As vezes, a enumerao de exemplos no serve de esclarecer, mas de provar uma declarao, teoria ou opinio pessoal, como ocorre habitualmente nos estudos filolgicos, na anlise estilstica e em todo trabalho de pesquisa de um modo geral:

Todo de anttese o estilo do padre Antnio Vieira. Eis aqui trs exemplos, com as antteses sublinhadas:

a)"Com razo comparou o seu evangelho a divina providncia de Cristo a um

tesouro escondido no campo. Uma coisa a que todos vem na superfcie; outra,

a que se oculta no interior da terra, e, onde menos se imaginam as riquezas, ali

esto depositadas. (...);

b);

c);

(Jos Oiticica, Manual de estilo, p. 111)

5 Causalidade e motivao afirmativa mais que conhecida que cada causa h um efeito e para cada ato h uma conseqncia, mas imprescindvel que se saiba a diferena entre estas sentenas. Vejamos exemplos de desenvolvimento de pargrafo baseados nestas mximas:

5.1 Razes e conseqncias

O desenvolvimento de pargrafo pela apresentao de razes extremamente comum, porque, no raro, as razes, os motivos, as justificativas em que se assenta a explanao de determinada idia se disfaram sob vrias formas, nem todas explicitamente introduzidas por partculas explicativas ou causais, confundindo-se muitas vezes com detalhes ou exemplos.

No seguinte trecho, extrado de trabalho de aluno, as razes so indicadas de maneira explcita:

Tanto do ponto de vista individual quanto social, o trabalho uma necessidade, no s porque dignifica o homem e o prove do indispensvel sua subsistncia, mas tambm porque lhe evita o enfado e o desvia do vcio e do crime.

A declarao inicial, constituda pela primeira orao (que o tpico frasal) seria incua ou gratuita, porque evidentemente bvia, como verdade reconhecida por todos, se o Autor no a fundamentasse, no a desenvolvesse, apresentando-lhe as razes na srie das oraes explicativas (ou causais?) seguintes.

5.2 Causa e efeito

Parece ter ficado claro no tpico 5.1 que o desenvolvimento do pargrafo por apresentao de razes e consequncias ocorre quando se trata de justificar uma declarao ou opinio pessoal a respeito de atos ou atitudes do homem, e que se deve falar em relao de causa e efeito, quando se procura explicar fatos ou fenmenos, quer das cincias naturais, quer das sociais.

O seguinte pargrafo mostra-nos o que desenvolvimento por indicao de causa e efeito, partindo deste para aquela:

Presses nos lquidos A presso exercida sobre um corpo slido transmite-se desigualmente nas diversas direes por causa da forte coeso que d ao slido sua rigidez. Num lquido, a presso transmite-se em todas as direes, devido fluidez. Um lquido precisa de apoio lateral do vaso que o contm, porque a presso do seu peso se exerce em todas as direes. Se um corpo for mergulhado num lquido, experimentar o efeito das presses recebidas ou exercidas pelo lquido.

(Irmos Maristas, Fsica, v. I, p. 536)

Note-se que as causas esto claramente indicadas por partculas prprias (por causa de, devido a, porque), forma comum, posto que no exclusiva desse processo de explicao ou de demonstrao. A exposio nesse trecho faz-se a partir do efeito para a causa; no primeiro perodo, por exemplo, a transmisso desigual da presso exercida sobre um corpo slido o efeito da forte coeso que d ao slido a sua rigidez. O perodo final, por sua vez, uma inferncia ou concluso, vale dizer, uma generalizao, decorrente dos fatos anteriormente indicados.

6 - Diviso e explanao de idias "em cadeia"

Frequentemente, o Autor, depois de enunciar a idia-ncleo no tpico frasal, divide-a em duas ou mais partes, discutindo em seguida cada uma de per si, para o que poder servir-se de alguns dos processos j referidos, principalmente da enumerao de detalhes e exemplos e da definio (ver tpico seguinte), pondo tudo no mesmo pargrafo ou em pargrafos diferentes, se a complexidade e a extenso do assunto o justificarem.

Para nos dar idia das manifestaes concretas da vocao literria, Alceu Amoroso Lima adota o critrio da diviso da idia-ncleo em diferentes partes, definindo-as sucessiva e sucintamente no mesmo pargrafo:

A vocao literria sempre concreta. Manifesta-se como tendncia, no s atitude em geral, mas ainda a este ou quele gnero de atitude. Entre as inmeras posies possveis (e neste terreno as classificaes chegam s maiores mincias), h cinco a marcar bem nitidamente inclinaes diferentes do gnio criador o lirismo, a epopia, o drama, a crtica e a stira. O lirismo a expresso da prpria alma. A epopia, a representao narrativa da vida. O drama, a representao ativa dela. A crtica, o juzo sobre a criao feita. E a stira, a caricatura dos caracteres (...)

(A. A. Lima, Esttica literria, p. 99)

No resto do pargrafo (omisso na transcrio), o Autor retoma a mesma idia-ncleo, dividindo-a, segundo novo critrio, em lirismo, epopia e crtica, e conclui com algumas consideraes sobre os gneros literrios.

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MOISSConcursado da Embasa como Analista de Tecnologia em Bancos de Dados. Certificado SQL Server MCTS 70-431. Estudioso e apreciador da nossa Lngua Portuguesa.Visualizar meu perfil completoAssuntos 2012(2) Dezembro(1) CONJUNO Setembro(1) 2011(4) 2010(2) 2009(5) 2008(12)Voc sabia?

Resposta da enqueteVamos correo da enquete:

Os alunos que sentam na frente da sala so mais bem comportados.(bem-comportados tem hfen)63 (11%)Onde voc vai com essa tosse?(Quem vai, vai a algum lugar, portanto: Aonde voc vai...)51 (8%)Ela s usa minissaia quando vai praia.(Resposta certa. Minissaia escreve-se junto e com "ss". Alm disso, a crase obrigatria porque o verbo ir pede preposio "a" e praia substantivo feminino singular e pede artigo definido feminino "a").315 (55%)A fruta que mais gosto ma.(Quem gosta, gosta de, portanto: A fruta de que mais gosto...)

Parabns a quem marcou a terceira alternativa. Aos que marcaram outras alternativas, fica o aprendizado. Melhor errar aqui e acertar na hora da prova.Imperativo afirmativoO verbo da frase"Dize no s drogas"est noimperativo afirmativoque deve ser conjugado como emhttp://portuguesnapratica.blogspot.com/2009/10/fcc-trtce-analista2009.html, questo 20. Assim, conseguimos detectar qual a pessoa do sujeito. No caso da enquete,"dize" segunda pessoa do singular, portanto"Dize (tu) no s drogas".Acertou a enquete quem marcou "Oculto (tu)" - 47% dos votos.42% disseram,absurdamente, que o sujeito indeterminado porque a frase no pode ser construda.Regncia do verbo dizer.O verbodizer transitivo direto e indireto com preposio a. Quem diz, diz alguma coisa a algum. Assim, vamos analisar as alternativas:1)Diga no as drogas.Frase errada.O correto seria:Diga no s drogas.A crase aqui pedida pela juno da preposio a da regncia do verbo dizer + o artigo feminino plural as do substantivo drogas.2)Diga no a beber e dirigir.Frase corretaporque o verbo dizer pede a preposio a, mas o verbo beber no pede artigo feminino, portanto sem crase.3)Diga no ao fumo.Frase correta.O verbo dizer pede a preposio a e o substantivo fumo pede artigo masculino singular.4)Diga no a perseguies.Frase correta.Aqui s existe a presena da preposio pedida pelo verbo dizer. Neste caso, como o substantivo perseguies est no plural, pode-se omitir o artigo sem prejuzo, mas se o artigo for colocado, a crase dever aparecer:Diga no s perseguies.

Assim,46%acertaram a enquete.Evite os vciosIorgute, menas e areoportono existem. So vcios que devem ser evitados. O correto seria:Iogurte, menos e aeroporto. Menos, contrrio de mais, advrbio e invarivel. Portanto, no existe menas e nenhuma das outras duas citadas no incio deste tpico. Assim, acertou a enquete quem marcouHumilde (83% dos votos).Classificao das palavras quanto acentuao tnicaAs palavrascom mais de uma slabaclassificam-se em:

Oxtonas- o acento prosdico localiza-se na ltima slaba.Ex: Ca-f, Ru-im

Paroxtonas- o acento prosdico localiza-se na penltima slaba.Ex: O-ce-a-ni-a,B-ceps

Proparoxtonas- o acento prosdico localiza-se na antepenltima slaba.Ex:M-di-co,Pr-xi-mo

ATENO!!As palavras com apenas uma slaba podem sermonosslabas tnicas ou tonas:

Tnicas- tm autonomia fontica, sendo proferidas fortemente na frase.Ex: P, P, Sol

tonas- no tm autonomia fontica e so proferidas fracamente na frase.Ex: que, de

Portanto, acertou a enquete quem respondeuRUIM (oxtona, 33% dos votos).Deus e pso monosslabos tnicos eoceania paroxtona.GRAU SUPERLATIVO ABSOLUTO SINTTICO DO ADJETIVONingum tem dvida que o grau superlativo absoluto sinttico decruel crudelssimoe desbio sapientssimo, mas este um assunto controverso, pois tivemos outras duas opes,srio e magro, que disputaram a opinio dos internautas. O sufixo -rrimo restrito aos adjetivos terminados emrno latim, por isso que o superlativo demagro(macer em latim) macrrimo. O VOLP, que o vocabulrio a que devemos recorrer nas dvidas, ainda admite a opomagrrimo. A NOVA GRAMTICA DO PORTUGUS CONTEMPORNEO(Celso Cunha)ainda fala emmagrssimoque o VOLP no adota e segundo a NOVSSIMA GRAMTICA DA LNGUA PORTUGUESA(Domingos Paschoal Cegalla) uma forma popular. J a palavrasrio, segundo o VOLP, tem o seu superlativo emserissimoapenas, mas Cegalla diz que, na lngua atual, prefere-se a formaserssimoque o VOLP no adota. Portanto, a resposta certa foi a segunda(serssimo, com 40% dos votos). Na dvida, consulte oVOLP(http://www.academia.org.br/).Verbo prO verbopr, antigo poer (do latim ponere), perdeu a vogal temtica do infinitivo. um verbo anmalo da2 conjugao(100% dos votos na enquete).Pronome relativoO pronome relativo refere-se a um nome que o antecede. So pronomes relativos:o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, quantos, quantas, que, quem e onde.Para se saber se o qu um pronome relativo, basta troc-lo por "o qual" e flexes. Portanto, acertou a enquete quem votou na primeira opo(100% dos votos): O jogador que (o qual) for o artilheiro ganhar a bola de ouro.O qu refere-se a jogador.No exemplo: "Quero ver do alto ohorizonte, quefoge sempre de mim", o qu um pronome relativo e refere-se a horizonte. Como o pronome substitui um nome, podemos dizer:O horizonte foge de mim. Assim, pode-se afirmar que o"que" sujeito de foge.O "se" como conjuno integranteO"se" conjuno subordinativa integrante quando iniciaorao subordinada substantiva. Um mtodo prtico para identific-lo troc-lo pelo pronome ISSO. Se o pronome se encaixar na frase, o"se"ser conjuno integrante. Portanto, acertou a enquete quem votou na terceira opo(50% dos votos):Veja se ele chegou (Veja ISSO). Nas outras alternativas temos:Deixou-se ficar na poltrona(pronome reflexivo)Se eu soubesse, responderia a enquete(conjuno subordinativa condicional)Ele queixou-se da prova(Parte integrante do verbo - verbo pronominal)PONTO DE ARTICULAO DAS CONSOANTESAs consoantes so classificadas em funo de quatro critrios, de base essencialmente articulatria. So eles:

Quanto ao modo de articulaoQuanto ao ponto de articulaoQuanto ao papel das cordas vocaisQuanto ao papel das cavidades bucal e nasal

As consoantes no encontram a passagem livre do ar, na hora da sua pronncia, atravs da cavidade bucal. Sempre encontram ou umobstculo total momentneo, ou umobstculo parcial. No primeiro caso, as consoantes dizem-seOCLUSIVAS; no segundo,CONSTRITIVAS. Esses so os doismodos de articulao. Mas em que ponto existe a interrupo total ou parcial do ar? O ponto de articulao ou zona de articulao pode produzir-se em diversos lugares da cavidade bucal. Quanto a este ponto, as consoantes se classificam em:

BILABIAIS- Formadas pelo contato dos lbios.Ex: /p/, /b/, /m/ - pato, balde, mato.

LABIODENTAIS- Formadas entre o lbio inferior e os dentes incisivos superiores.Ex: /f/, /v/ - faca, vaca.

LIGUODENTAIS- Formadas pela aproximao do pr-dorso da lngua face interna dos dentes incisivos superiores.Ex: /s/, /z/, /t/, /d/ - cinco, zinco, talco, dado.

ALVEOLARES- Formadas pelo contato da ponta da lngua com os alvolos dos dentes incisivos superiores.Ex: /n/, /l/, /r/ - nada, cala, cara, carro.

PALATAIS- Formadas pelo dorso da lngua com o palato duro ou cu da boca.Ex: /x/, /j/, lh, nh. Ex: acho, ajo, alho, anho.

VELARES- Formadas pela parte posterior da lngua com o palato mole ou vu palatino. Ex: /k/, /g/, /R/.Ex: calo, galo, ralo.

Sendo assim, acertou a enquete quem marcou a segunda opo,LABIODENTAIS (38% dos votos).Aqui, a inteno no falar sobre todos os critrios e, sim, responder a enquete.

Para a resposta a esta enquete foi seguida a linha daNOVA GRAMTICA DO PORTUGUS CONTEMPORNEO de Celso Cunha, pois existem pequenas divergncias (/s/, /z/, /R/) entre gramticos no que diz respeito a este tpico.Uso dos porqusPor que(separado, sem acento) utilizado quando se trata de duas palavras: preposio por e pronome que. O pronome pode ser:Relativo:S eu sei as esquinas por que passeiInterrogativo:Por que voc est chorando?(Por qual motivo?)

Por qu(separado, com acento) utilizado quando tambm se trata de duas palavras, mas no final de frase ou pausa forte:Voc sempre desconfiou de mim, por qu?

Porque(junto, sem acento) uma conjuno, que liga oraes:Eu canto porque o instante existe.

Porqu(junto, com acento) substantivo que sempre aparece antecedido de um determinante:Desconheo o porqu de sua recusa.

Desta forma, acertou a enquete quem marcou a primeira opo(25% dos votos):s eu sei as esquinas por que passei.Plural dos substantivos compostosOs dois elementos vo para o plural quando ocorrer:

a)substantivo+substantivoredatores-chefes

b)substantivo+adjetivoamores-perfeitos

c)adjetivo+substantivoms-lnguas

d)numeral+substantivosegundas-feiras

Varia apenas o segundo elemento quando houver:

a)elementos unidos sem hfenos pontaps

b)verbo+substantivoos guarda-chuvas

c)elemento invarivel+palavra varivelos alto-falantes

d)palavras repetidasos reco-recos

Varia apenas o primeiro elemento:

a)quando existir substantivo+preposio+substantivoas mulas-sem-cabea

b)quando o segundo elemento limita ou determina o primeiroos pombos-correio(A tendncia moderna pluralizar os dois elementos)

Os dois elementos ficam invariveis quando existir:

a)verbo+advrbioos bota-fora

b)verbo+substantivo pluralos saca-rolhas

Alguns casos especiaisos bem-te-vis, os fora-da-lei, os ponto-e-vrgulas, os sem-terra, os micos-lees-dourados.

Assim, acertou a enquete quem votou na segunda opo:as mulas-sem-cabea(50% dos votos).Substantivos uniformes quanto ao gneroSo substantivos que no variam para designar o sexo. Eles tm a seguinte classificao:

Epicenos(desinativos de animais) - Diferenciam o sexo com as palavras macho e fmea.o jacar(macho)o jacar(fmea)

Sobrecomuns(designativos de pessoas) - Usa-se um s artigo e palavra para designar homem e mulher.a criana(pode se referir a menino ou menina)

Comum de dois gneros(designativos de pessoas) - Usa-se um substantivo e diferencia-se o homem da mulher pela presena do artigo.o colega(masculino)a colega(feminino)

Dito isso, acertou a enquete quem marcoucriana(55% dos votos).isar ou izar?Usa-seisarquando os radicais dos nomes correspondentes terminam com S. Se o radical no tiver S, grafa-se o verbo comizar. Assim:

anlise analisar (AR a terminao do verbo, 1 conjugao)paralisia paralisarcatlise catalisarcatequese catequizar (aqui, IZAR sufixo)

Observe, no ltimo exemplo, que o s no faz parte do radical. Se ele fizesse parte, o verbo teria que ser catequesar. Com isso, a resposta da enquete catequisar(62% dos votos).Nas outras alternativas, como mostrado acima, os radicais dos nomes correspondentes terminam em S e seus verbos so grafados tambm com a mesma letra.Ditongo o encontro de uma vogal com uma semivogal na mesma slaba ou vice-versa. Avogal e a semivogal so fonemas, e no, letras. A diferena que as vogais so fonemas sonoros (a, , , i, , , u) que tm passagem livre pela boca e as semivogais so os fonemas /i/ e /u/ tonos que se unem vogal fomando uma s slaba. Portanto, escute o som e ver quea resposta da enquete amam (mu) com 22% dos votos. Observe que as outras no tm ditongo: quilo (kilo), Uruguai (tritongo semivogal + vogal + semivogal), sade (hiato vogais juntas em slabas diferentes: sa--de).DgrafoQuandoduas letras formam um s fonema, temos o dgrafo. Assim, em uma palavra, se escrevemos duas letras e s percebemos um som, isto um dgrafo. Portanto, a enquete sobre dgrafo tinha2 respostas:Antigo (37% dos votos) e escndalo (18% dos votos), porque pronunciamos/tigo/ e /escdalo/. Em escndalo, existe o dgrafo, mas no por causa dosc, e sim, don(). Nas outras alternativas, (pedra e trax) temos encontros consonantais. A pergunta que fica :quem marcou escndalo, marcou por qu?:)Encontro ConsonantalEncontro Consonantalno a juno de duas consoantes na mesma palavra. , sim, a juno defonemas consonnticosna mesma palavra. No pela consoante que se escreve. pela que se fala. Portanto, a resposta da enquete(28% dos votos)que foi exibida neste blog TXI. Por que no chuva? Primeiro, ao se pronunciar txi, falamos/tacsi/. Segundo, ao se pronunciar chuva, falamos/xuva/. Observe que no primeiro caso ouvimos o C e o S. No segundo, s ouvimos o X.Mega... o qu?Megassena.A loteria da Caixa da enquete escrita dessa forma. Mega(megas, megalon) um radical de origem grega que significa grande e escreve-se sempre junto de outras palavras. Apenas11%das pessoas que votaram acertaram a enquete. Portanto, escreva:

MegassenaMegapromooMegaempresaMegacfaloMegainvestidor, etc.B...???A capacidade que ns, nordestinos, temos de resumir as palavras incrvel!!B, por exemplo, vamos em boa hora. Com o tempo, tornou-sevamos embora. At aqui, linguagem culta, mas ns queramos mais e reduzimos, popularmente, para"vombora", depois"bora"e agora"b". Impressionante, no? Pode rir: eu deixo.BULUFAS!!!H palavras que ouvimos e no sabemos se realmente existem na lngua culta. Uma delas BULUFAS.Bulufas um pronome indefinido que significaNADA. Segundo o VOLP, tambm pode ser escritoBULHUFAS.Voc no sabe BULUFAS!!Formas variantesNa ortografia, existem palavras que podem ter uma pequena variao na sua escrita sem perder o seu significado. Algumas delas so citadas aqui:

alugueloualuguerbbadooubbedoflechaoufrechaneblinaounebrinaregistrarouregistar"H dias em que..." x "H dias que..."As duas construes podem ser usadas tendo sentidos diferentes:H dias em que Jailton trabalha.(Haverest no sentido de existir eem quetem sentido seletivo. Isso significa queexistem dias em que ele trabalha e existem dias em que ele no trabalha).H dias que Jailton trabalha.(Haver no sentido de fazer: Faz dias que Jailton trabalha, ou seja, comeou a trabalhar e no parou mais.)Nas duas construes, o verbo haver impessoal."Em fim" ou Enfim?Em fimsignificano fim:Em fimde frase, utilize o ponto final.Enfimsignificafinalmente:Enfim, ss.Encontrar algum ou encontrar-se com algum?Encontraralgum =fato acidental, surpresa.Sabe quem eu encontrei?(no esperava encontrar)

Encontrar-se comalgum = idia deencontro marcadoSabe com quem eu me encontrei?(marquei hora)Aludir x AnuirSo verbos pouco utilizados e no devem ser confundidos.Aludirsignifica referir-se, fazer aluso, mencionar.Anuirsignifica consentir, dar anuncia, assentir.Dois verbostransitivos indiretosque regem apreposioaerejeitam o pronomelhe.Emergncia ou Urgncia?EMERGNCIA:Utilizada mais como ocorrncia de perigo. Situao que necessita de uma interveno mdica ou cirrgica imediata.Ex: Isto uma emergncia: balearam o dono do bar.

URGNCIA:Utilizada no sentido de pressa. Servio hospitalar para o qual so encaminhados os feridos e pacientes que necessitam de tratamento imediato.Ex: Preciso do relatrio com urgncia.Estada ou estadia?Useestadapara permanncia de pessoas:Minha estada em Gramado foi tima!Useestadiapara permanncia de veculos:A estadia do navio ser de trs dias em Salvador.H ou a?Usehpara tempo passado:O casal morreu h onze anos.Useapara tempo futuro:Daqui a um ano, a empresa ter muitos clientes.VOLPQuer saber se uma palavra existe na Lngua Portuguesa?Consulte o Vocabulrio Ortogrfico da Lngua Portuguesa (VOLP).Acesse:http://www.academia.org.br/Frases erradas na mdiaFrase VII

Na entrada de um condomnio, encontrei uma placa que dizia:"Tudo que voc sempre sonhou".Aqui, a regncia do verbosonharfoi empregada incorretamente, pois quem sonha,sonha comalguma coisa. Se colocarmos a frase na ordem direta, perceberemos a regncia correta deste verbo:Voc sempre sonhou com tudo.Portanto, a frase deveria estar escrita assim:Tudo com que voc sempre sonhou.

Frase VI

Numa placa de trnsito, havia a seguinte frase: "Matenha-sea direita". O termo destacado refere-se a umalocuo adverbial femininae deve vir com crase:Matenha-se direita.Outros exemplos:Saiu s pressas, Foi levado fora.

Frase V

Numa placa de determinada cidade est escrito:Acesso a Base Area.A palavraacessorege apreposioa(regncia nominal) e a palavrabase feminina e aceita oartigoa(a+a=), portanto a frase certa deve ser:Acesso Base Area.

Frase IV

Nesta frase, iremos omitir o nome do estado para tentar preservar o estabelecimento que a divulgou. A frase :Bem vindo ao maior shopping de automveis do estado.Nela, a palavrabemfaz a funo de prefixo e deve ser escrita sempre com hfen antes de outras que tm vida autnoma e quando a pronuncia o exigir. Assim, escreva:bem-vindobem-amadobem-nascidobem-feitobem-aventurado(para no se ler bem-maventurado)

Frase III

A frase : proibido a entrada de vendedores ambulantes.Esta frase est errada porque o sujeito(a entrada)vem determinado pelo artigo femininoa, e o seu predicativo deve concordar com ele. Sendo assim, o certo seria dizer:proibidaa entrada de vendedores ambulantes.Se a frase no vier determinada pelo artigo, a concordncia se faz com o fato que se tem em mente, ou seja, o predicativo fica no masculino: proibido entrada de vendedores ambulantes.

Frase II

Neste tpico, pouparemos o nome do jornal e o estado a que ele se referiu. Chamaremos o jornal de "FURACO" e o estado de "CALIFRNIA".A frase :FURACO, o jornal de toda CALIFRNIA.

Bem, considerando que o estado nico, o certo seria dizer:FURACO, o jornal de toda A CALIFRNIA.A presena do artigo, depois do pronome indefinido TODA, d a idia de INTEIRO, ou seja, A CALIFRNIA INTEIRA.Sem o artigo, a idia seria de QUALQUER, CADA, mas como o estado nico, no cabe dizer a frase sem ele.

Frase I

A frase "Me apaixonei pela varanda." est incorreta, pois no se usa prclise em incio de frase.Agora, caso haja, por exemplo, advrbio anteposto ao verbo, a prclise ser obrigatria.

No me apaixonei pela varanda.

Portanto, na frase, o certo seria:Apaixonei-me pela varanda.

PRCLISE:Colocao dos pronomes pessoais oblquos tonos antes do verbo (http://portuguesnaveia.blogspot.com/2008/07/colocao-pronominal.html).

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