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ÓRGÃO MENSAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA PARA TODO O BRASIL • ABRIL DE 2016 • ANO 3 • Nº 31 • 16.000 EXEMPLARES DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Veja página 12. Fechamento autorizado Pode ser aberto pela ECT www.institutocairbarschutel.org – www.associacaochicoxavier.com.br Mantenham a gravidez 100 anos do Léon Denis, de Avaré (SP) Evento acontece em 19 de junho. Inscrições de outras cidades pelo site: www.institutocairbarschutel.org Izaias Claro, Paulo Henrique Bueno, Andréa Bien e Nazareno Feitosa. Inscrições até 30 de abril a R$ 35,00, com refeições incluídas – diretamente no site www.semearrioclaro.com.br Local: ASFAFI – Rua 16B c/ Avenida 16ª. Tema: Caridade – Amor em Ação!

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ÓRGÃO MENSAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA PARA TODO O BRASIL • ABRIL DE 2016 • ANO 3 • Nº 31 • 16.000 EXEMPLARES • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Veja página 12.

Fechamento autorizadoPode ser aberto pela ECT

www.institutocairbarschutel.org – www.associacaochicoxavier.com.br

Mantenham a gravidez

100 anos do Léon Denis, de Avaré (SP)Evento acontece em 19 de junho. Inscrições de outras cidades pelo site: www.institutocairbarschutel.org

Izaias Claro, Paulo Henrique Bueno, Andréa Bien e Nazareno Feitosa. Inscrições até 30 de abril a R$ 35,00, com refeições incluídas – diretamente no site www.semearrioclaro.com.brLocal: ASFAFI – Rua 16B c/ Avenida 16ª. Tema: Caridade – Amor em Ação!

Abril de 2016 PÁGINA 2

Editorial

18 de abril

Impossível atravessar abril e não falar de O Livro dos Espíritos. Obra fundamental

da Codi� cação Espírita, desdo-brou-se nas demais e deu origem ao Espiritismo. Sua lógica e bom senso fez surgissem os adeptos que iniciaram intensa atividade de vivência e divulgação dos princípios espíritas, que se es-tenderam no tempo e no planeta.

Sim, nunca é demais repetir a informação histórica de 18 de abril de 1857: data de lançamen-to de O Livro dos Espíritos, em Paris, França, assinado por Allan Kardec, pseudônimo de Hi-ppolyte Léon Denizard Rivail, consagrado educador nascido em 03 de outubro de 1804, em Lyon, no mesmo país.

A lucidez de seus raciocínios é admirável, seja pela profundi-dade de análise, seja pelo bom senso de suas considerações, toda expressa no legado literário que deixou para a Humanidade.

Nossa homenagem de grati-dão a Allan Kardec, neste abril de 2016, quando mais do que nunca a informação espírita é sinônimo de lucidez e coerência, conforto e orientação, pedindo apenas ser conhecida e vivida devidamente. r

O Jardim da VidaA semeadura apesar de ser livre, nos levará a colher dos seus frutos.

José Antonio da Cruz

Imaginemos por um instante que a vida seja um imenso jardim, no qual estamos cons-

tantemente lançando sementes por meio de nossas ações. Sendo assim, necessitamos � car atentos a qualidade de todo tipo de semea-dura, para que possamos distribuir e multiplicar os talentos(1) que o Pai nos con� ou.

Aqueles que utilizam seus ta-lentos para semear(2) e propagar o bem, colherão em tempo certo os frutos do amor, enriquecendo a sua jornada. Entretanto, neste campo fértil nem sempre faze-mos o bom uso dessas sementes, permitindo muitas vezes que sentimentos de orgulho e egoísmo se alastrem em nossos corações como verdadeiras ervas dani-nhas, adiando nosso processo de renovação íntima, resultando em inúmeros desequilíbrios. “Vigiai e orai, nos adverte os ensinamentos de Jesus”(3).

Por mais difícil seja o momen-to pelo qual estamos passando, busquemos elevar nossos pen-samentos em prece(4), para que possamos c aptar e receber as boas vibrações. Tal atitude promove o despertar de forças interiores e a renovação de nossas esperanças, uma vez que a alma se eleva a

esferas mais altas, por meio do pensamento, vamos deixando de ser arrastados para o clima das baixas vibrações.

Façamos então de nossos cam-pos verdadeiros mananciais de amor, na certeza de que nossa colheita será farta e abençoada, rendendo os frutos preditos no evangelho de Jesus, para que o mundo se torne um lar de seres praticantes da lei de caridade cristã, vivenciando o sentimento de ver-dadeiros irmãos.

A semeadura apesar de ser livre, nos levara a colher dos seus frutos. Que estes possam ser frutos de amor, paz e união. r

(1) O Evangelho Segundo O Espiritismo – Capitulo XVI, Item 6 - Parábola dos Talentos(2) O Evangelho Segundo O Espiritis-mo – Capitulo XVII, Item 5 - Parábola do Semeador(3) Novo Testamento, Mateus Cap. 26, v41 – Marcos Cap. 14, v38(4) O Evangelho Segundo O Espiritismo – Capitulo XXVII, Itens 5 e 6 – E� cácia da Prece

“Façamos então de nossos campos verdadeiros mananciais de amor, na certeza de que nossa colheita será farta e abençoada, rendendo os frutos preditos no evangelho de Jesus, para que o mundo se torne um lar de seres praticantes da lei de caridade cristã, vivenciando o sentimento de verdadeiros irmãos.

Em sua 10ª edição, encontro trará o tema “Vivência evangélica”, sendo destinado para crianças de 09 a 12 anos.

Data: 16 de abril de 2016, sábado.Horário: das 13h30 às 18h.Local: SE Bezerra de Menezes – Rua Assis Brasil, 753, em Caxias

do Sul (RS).Inscrições nas instituições espíritas.Informações: (54) 9906-6522 com Iara;3212-2021 / 8122-0059 com Jeanete;3221-1425 / 8124 0092 com Graça; 3221-6761 / 9122-0037 com Rosa.Realização: União Municipal Espírita (UME) Caxias do Sul.

Encontro da Infância e Pais em Caxias do Sul (RS)

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Educando com JesusSábia pedagogia deve ser conhecida, divulgada e vivida.

Marcus De [email protected]

Acaba de ser lançado pela Feego Edi-tora o livro “Educação com o Cristo,” de Marcus De Mario.

Teriam os ensinamentos de Jesus e os mecanismos da reencarnação alguma in� uência sobre a educação formal? E na educação do Espírito, qual a impor-tância de ambos?

Adquira o livro com desconto em www.almadolivro.com.

Educação com o Cristo

Conheça a educação do Espírito, a Escola do Sentimento, a Peda-gogia da Sensibilidade e outros projetos em www.marcusdemario.wix.com/marcusdemario. Marcus De Mario é educador, escritor, consultor e palestrante.

Livros, projetos, palestras e muito mais

Encontramos na introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo, em seu item 1,

1º parágrafo, as seguintes palavras de Allan Kardec:

“A parte moral (do Evangelho) exige a reforma de cada um. Para os homens, em particular, é uma regra de conduta, que abrange todas as circuns-tâncias da vida privada e pública, o princípio de todas as relações sociais fundadas na mais rigorosa justiça. É, por � m, e acima de tudo, o caminho infalível da felicidade a conquistar, uma ponta do véu erguida sobre a vida futura”.

Sendo os ensinos de Jesus “uma regra de conduta”, temos então uma Pedagogia do Comportamen-to de� nida pelo Mestre em seus ensinamentos e no seu próprio exemplo, motivo pelo qual a base cristã do Espiritismo está exclusi-vamente assentada sobre a parte moral do Evangelho.

Isso não quer dizer que todo espírita seja um “santo”, que em sua existência seja isento de falhas, pois

entende o Espiritismo que todo homem é um espírito reencarnado em determinado grau de progresso na senda da evolução. Mas entende também que devemos fazer todos “os esforços para domar as más inclinações” e desenvolver o bem e o amor ao próximo.

Aplicar a pedagogia de Jesus no processo de educação é fazer com que o educando estabeleça paulatinamente:

1. Sua reforma íntima (auto-e-ducação).

2. Regras de conduta moral para si mesmo.

3. Rigorosa justiça nas relações sociais.

4. Seu caminho para a felici-dade.

5. Compreensão sobre a vida futura.

E como Jesus � rmou os ensinos morais no código imutável da lei divina, que é a plenificação do amor, bondade e justiça de Deus, podemos igualmente entender que a prática de sua pedagogia abraça

com � rmeza e profundidade o amor e o exemplo como as grandes fer-ramentas do processo educacional.

Educando com o evangelhoNo capítulo 11 de O Evangelho

segundo o Espiritismo, em seu item 8, encontramos o seguinte ensino dos Espíritos Superiores:

‘O amor resume toda a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os ins-tintos elevados à altura do progresso realizado”.

Nos roteiros da evolução do Espírito, diversos aspectos de sua individualidade são tingidos de realce a cada período de luta e aprendizado nos laços da matéria, ou seja, em cada reencarnação. Ora são os aspectos da intelectu-alidade, a fomentar descobertas e desenvolver aptidões no soergui-mento da brutalidade animal para o desenvolvimento técnico; vezes outras são os caracteres de nosso desenvolvimento moral, a disci-plinar atitudes, registar alterações sociais e reforçar caminhos de paz e trabalho construtivo.

Um e outro aspecto, o intelectual e o moral, interagem constante-mente, não existindo linha demar-catória rígida na distinção de onde

termina um e começa outro. Por esse motivo reconhecemos a sabe-doria das leis que regem a natureza, onde nada dá saltos, mas tudo se encadeia. Onde o desenvolvimento moral depende do desenvolvimento intelectual e vice-versa.

Devemos encontrar o ponto de equilíbrio entre eles, desen-volvendo harmonicamente nossas potencialidades enquanto espíritos imortais, e isso é um processo de auto-educação que fica muito facilitado quando nos orientamos pelos ensinos e exemplos de Jesus.

Devemos enfeixar esforços no sentido do aprendizado cristão, ampliado pela Doutrina Espírita, que nada mais é do que o Cristia-nismo Redivivo.

A educação, compreendida em seu signi� cado mais amplo e correto, congrega todas as formas de ensino intelectual e moral, não podendo desprezar nem uma nem outra, mas, isto sim, lembrando que desenvolvimento intelectual nem sempre é acompanhado de desenvolvimento moral. É assim que o Espírito, alicerçado nas bases evangélicas da reta conduta moral, estará apto a traduzir seu progresso intelectual em ações no bem.

Por tudo isso podemos a� rmar, através dos princípios espíritas, que em verdade nada é mais importante ao Espírito do que a sua transfor-mação moral, conforme ensinado por Jesus.

Que as escolas e as famílias entendam que educar com Jesus é realizar a verdadeira educação do Espírito imortal que todos somos. r

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Prece e Evangelho no LarAs duas medidas são altamente profiláticas.

Andres Gustavo Arruda [email protected]

No meio espírita, o Evange-lho no Lar foi recomen-dado por Allan Kardec na

Revista Espírita de Agosto de 1864, na qual o mestre lionês propôs que, uma vez por semana (aos domin-gos, por exemplo), poder-se-ia dar às preces um tempo mais longo, acrescentando a leitura de alguns trechos de O Evangelho Segundo o Espiritismo – que, na ocasião, foi citado por Kardec com o título da primeira edição, A Imitação do Evangelho Segundo o Espiritismo – e de algumas boas instruções ditadas pelos Espíritos.

Em vista dos efeitos positivos tanto da prece como do Evange-lho no Lar, a sugestão kardeciana foi, induvidosamente, de grande acerto. Cumpre, deste modo, veri� car a ação pro� lática destes dois recursos.

No que concerne às funções da prece, assim as classi� cou o Profes-sor Cícero Marcos Teixeira1:

Prof ilática. Porque a mente em oração emite raios especí� cos que ativam a circulação energética através da própria psicosfera, cujo campo de ação vibratória entra em ressonância com as forças

positivas da Natureza, neutrali-zando as in� uências deletérias de agentes patogênicos, em especial a infestação de “bacilos psíquicos” de variada procedência.

Imunológica. Porque ativa e revital iza a capacidade de auto-imuniza-ção, estimulan-do as defesas imunológicas de acordo com o bio-ritmofi-siopsicossomá-tico, na elabora-ção de anticor-pos específicos que funcionam como autênti-cos núcleos de resistência à in-fecção de agen-tes patogênicos.

Antisséptica. Porque os raios emitidos duran-te a prece são dotados de elevado poder, psicocinético (telecinético) de ação bactericida.

Saneadora. Porque em decor-rência da função psicocinética

do pensamento e de sua ação bactericida a psicosfera ambien-tal é dinamizada pela ativação da energia mental emitida, criando barreiras vibratórias que impedem a in� uência direta ou indireta de

agentes Psi no-civos (formas--pensamento e larvas astrais de-letérias).

Terapêutica. Porque através da prece o ho-mem cria con-dições de maior receptividade às forças restau-radoras e revi-talizadoras da Natureza, cuja ação terapêutica é de magna im-portância para auxiliar o meca-nismo bio-adap-tativo e imuno-

lógico, na manutenção de saúde física e mental (sic).

Já no que diz respeito à ação pro� lática do Evangelho no Lar, esta se faz sentir, dentre outras

benesses, no socorro e atendi-mento espiritual aos possíveis desencarnados perturbados e per-turbadores eventualmente ligados ao grupo familiar. Para tal, os Benfeitores se utilizam das horas de sono para dar prosseguimento ao atendimento, arregimentando encarnados e desencarnados para a realização de psicoterapia de grupo, por intermédio da qual possam se bene� ciar dos recursos espirituais adequados a cada caso ou situação familiar2.

Além disso, a conjugação das forças positivas provenientes do Alto, estimuladas no culto do Evangelho no Lar, reabastece tanto a psicosfera individual quanto a familiar, e, em face des-tas últimas assimilarem energias restauradoras, elas recompõem-se, em razão da renovação energé-tico-espiritual estabelecida3. Os recursos analisados constituem, portanto, duas medidas pro� láti-cas indispensáveis à mantença da harmonia familiar. r

1. TEIXEIRA, Cícero Marcos. Psicosfera, pp. 78-79.2. Idem, ibidem, p. 111. 3. Idem, ibidem, p. 113.

XI Jornada da AME-Serra Gaúcha – Teatro da UCS – 13 e 14 de maio de 2016 – sexta e sábado.Diversos palestrantes de diferentes estados do país abordam o tema

central “Estados alterados de consciência”. Informações: Em Caxias: 3208-4702 (Carmen); em outros municí-

pios: 54 9974 1600 ou 54 3452 4472 (Samira).

Caxias do Sul (RS) recebe jornada da AME

“(...) a conjugação das forças positivas provenientes do Alto, estimuladas no culto do Evangelho no Lar, reabastece tanto a psicosfera individual quanto a familiar, e, em face destas últimas assimilarem energias restauradoras, elas recompõem-se, em razão da renovação energético-espiritual estabelecida

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Credenciais DivinasPelo fruto é que se reconhece a qualidade da árvore.

Rogério [email protected]

Disse o Cristo: “Conhece-se a árvore pelos frutos”; e São João, o Evangelista, aler-

tou1: “meus bem-amados, não creiais em qualquer Espírito; experimentai se eles são de Deus”.

Allan Kardec ensina2 que o ver-dadeiro missionário é reconhecido pelos desdobramentos de alta moral de sua atuação. O Espiritismo, por sua vez, faculta-nos os meios de discernir os verdadeiros dos falsos profetas, apontando-lhes os caracte-res sempre morais, nunca materiais.

É à maneira de se distinguirem dos maus os bons Espíritos (encar-nados ou não) que, principalmente, podem aplicar-se estas palavras de Jesus: “pelo fruto é que se reconhece a qualidade da árvore.” – Julgam-se os Espíritos pela qualidade de suas obras, como uma árvore pela qualidade dos seus frutos.

S. Luís aconselha2: “(...) é assim, meus irmãos, que deveis julgar; são as obras que deveis examinar. Se os que se dizem investidos de poder divino revelam sinais de uma mis-são de natureza elevada, isto é, se possuem no mais alto grau as vir-tudes cristãs e eternas: a caridade, o amor, a indulgência, a bondade que concilia os corações; se, em apoio das palavras apresentam os atos, podereis então dizer: estes realmente são enviados de Deus.

Descon� ai, porém, das palavras melí� uas, descon� ai dos escribas e

dos fariseus que oram nas praças públicas, vestidos de longas túni-cas... Descon� ai dos que pretendem ter o monopólio da verdade! Não, não, o Cristo não está entre esses, porquanto os que Ele envia para propagar a Sua santa doutrina e regenerar o seu povo serão, acima de tudo, seguindo-Lhe o exemplo, brandos e humildes de coração; os que hajam, com os exemplos e conselhos que prodigalizam, de salvar a humanidade, que corre para a perdição, serão essencialmente modestos e humildes. De tudo o que revele um átomo de orgulho fugi como de uma doença contagiosa, que corrompe tudo em que toca. Lembrai-vos de que cada criatura traz na fronte, mas principalmente nos atos, o cunho de sua grandeza ou de sua inferioridade. (...) Des-con� ai dos falsos profetas. É útil em todos os tempos essa recomendação, mas, sobretudo, nos momentos de transição em que, como no atual, se elabora uma transformação da humanidade, porque, então, uma multidão de ambiciosos e intrigan-tes se arvoram em reformadores e messias. É contra esses impostores que se deve estar em guarda, corren-do a todo homem honesto o dever de desmascará-los”. r

1. João, Epístola 1ª, 4:1.2. KARDEC, Allan. O Evangelho Seg. o Espiritismo. 129.ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2009, cap. XXI, 7 a 9.

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Agende-se para estar conosco!Inúmeros eventos movimentam os próximos meses.

Redaçã[email protected]

HAROLDO DUTRA conosco novamente

Local, data e horário: aguarde que divulgaremos oportunamente

Acompanhe as próximas edi-ções do jornal e site do Instituto

Inscrições serão limitadas e exclusivamente pelo site do Instituto Cairbar Schutel (ainda não liberadas).

08 a 24 de abril em Bauru (SP)

Feira do Livro Espirita no Boule-vard Shopping Nações. Informações: www.associacaochicoxavier.com.br.

01 de maio em São Carlos (SP) – das 09 às 17h (domingo)

Seminário: “Qualidade na prática mediúnica”. Com o Projeto Manoel P. de Miranda, de Salvador (BA). Local: Obreiros do Bem – Inscri-ções: facebook.com/obreirosdobem.

14 de maio em São Carlos (SP) – das 8 às 18h (sábado)

COMESC – Confraternização de Mocidades Espíritas de São Carlos.

Local: Obreiros do Bem – [email protected]

15 de maio em Rio Claro (SP) – domingo

SEMEAR – Seminário Espírita Anual de Rio Claro. Informações/ins-crições: www.semearrioclaro.com.br.

21 e 28 de maio em Araraquara – das 8h30 às 11h30 (dois sábados)

Educação de Espíritos com Sau-lo Amui – de Sacramento (MG)

Local: Portal da Luz – em Ara-raquara (SP). Inscrições e informa-ções: [email protected].

04 de junho em Matão (SP) – tarde/noite (sábado)

Encontro com Antonio Carlos Navarro, com caldo quente. Local: Comunidade Esp. Cairbar Schutel.

11 e 12 de junho em Pirassununga (SP) – sábado e domingo

Encontro Espírita da AFA – Academia da Força Aérea. Ins-crições e programação pelo site: www.encontroespiritaafa.com.br.

19 de junho em Avaré (SP) – domingo – das 9 às 19h

Colônia Espírita Fraternidade – Rua Danúzia de Santi, 670 –Ipi-ranga (ao lado do Horto Florestal), com almoço incluído.

Encontro comemorativo pelo centenário do Leon Denis.

Com Jamiro, Paulo Cezar, Le-leco, Alan Vilches e Orson Peter Carrara.

Inscrições de outras cidades pelo site do Instituto: www.insti-tutocairbarschutel.org

Inscrições em Avaré: direta-mente nas instituições espíritas da cidade.

Informações: 14 98146-8338 (com whatsapp Marli) e 98163 1997 (com Rodrigo) ou pelo e-mail: [email protected]

25 de junho em Matão (SP) – tarde (sábado)

Encontro com Paulo Cezar Fernandes

Local: Centro Espírita Nosso Lar.

03 a 09 de julho em BarretosSemana Espírita de BarretosInformações: Página do FACE

de Sandra Andrade Costa No-gueira.

16 de julho em Matão (SP) – tarde (sábado)

Encontro Pré-EAC com Artur Valadares e José Antonio da Cruz.

Local: a de� nir.

29, 30 e 31 de julho – em Guaxupé (MG) – sexta a domingo

Encontro Chico Xavier. Informações/inscrições: ismael

[email protected] ou pelo 35 98822-5557.

17 e 18 de setembro em Matão (SP) sábado e domingo

Encontro Anual Cairbar Schu-tel – 6ª. edição.

Local: SOREMA.Breve liberaremos programa e

inscrições pelo site do Instituto Cairbar Schutel.

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Identidade espiritualVocê conhece a sua?

Ivan [email protected]

Qualquer pessoa tem cons-ciência de quem ela é. Isso é muito importante para

o seu desenvolvimento, mas não tem conhecimento de como é o seu próprio espírito.

A palavra “identidade” signi� ca o conjunto de características que distinguem uma pessoa e por meio das quais é possível individualizá-la. Não é um ou outro detalhe que caracteriza uma individualidade, mas a percepção do efeito de to-dos eles. É a consciência que cada pessoa tem de si mesma.

É fundamental ter consciência da nossa identidade, que somos únicos que ninguém é igual a nós. Isso favorece o equilíbrio interior e o bem-estar mental e emocional. Não importa que essa percepção seja essencialmente subjetiva e que as pessoas tenham percepções diferentes acerca de um e de outro. Isso faz parte do nosso processo de crescimento pessoal.

A primeira coisa que gravamos de nós mesmos e que os outros identi� cam em nós é a nossa ima-gem. Mesmo que ela se modi� que ao longo do tempo, pois engor-damos, emagrecemos, perdemos os cabelos, envelhecemos, mas os traços que nos distinguem perma-necem a ponto de encontrarmos pessoas que não vemos há décadas e as reconhecermos. O mesmo ocorre com a voz.

As características físicas de cada pessoa são partes integrantes de sua identidade visual, de como ela se reconhece e é reconheci-da. Para o espírito isso deve ser verdade até certo momento da evolução, pois o espírito é mais

que uma forma, transcende a forma. Há relatos de espíritos que encontraram a� ns ou desafetos de outra encarnação, com aparência diversa e até sexo diferente.

Perder a percepção de nós mesmos gera graves transtornos mentais. Entre outras coisas, perdemos a ca-pacidade de nos comparar e de melhorar nosso modo de sentir, pensar e agir.

Do ponto de vista da nossa essência, espi-ritual, de quem somos realmen-te, essa percep-ção � ca bastan-te confusa. Um espírito comum quando retorna à pátria espiri-tual mantém sua última aparência e características da sua persona-lidade. Um espírito com melhor nível evolutivo poderá lembrar de algumas encarnações e até assumir a personalidade e a identidade vi-sual que desejar.

No primeiro caso a confusão é igual a nossa de encarnados. Julgamos que somos como so-mos, mas não é verdade. Tivemos muitas encarnações com apa-rências, sexo e comportamentos diferentes. Nossa personalidade é afetada diretamente por muitas coisas como o corpo físico, a carga genética, a biologia, experiências recentes e às condições sociocul-turais. Nossa personalidade então,

sofre fortes influências a cada encarnação e nunca será a mes-ma, embora possa ter elementos comuns em evolução.

No segundo caso, no qual os espíritos lembram de vá-rias encarnações, acredito que a

dificuldade de entendimento sobre a identida-de espiritual seja maior, pois, exis-tirá uma encar-nação que deva ser elegida como básica? Em que aspectos? Pro-vavelmente não. Teriam esses es-píritos a capaci-dade de somar todas essas vi-das e criar uma única identidade espiritual? Pos-sivelmente, mas

apenas em relação a espíritos mui-to superiores e não para a maioria dos espíritos.

Lembro do fenômeno psíquico da personalidade múltipla.  A personalidade principal é substi-tuída por outras personalidades e

a pessoa se transforma em outra com comportamentos, interesses, temperamento e até vocabulá-rio diferente e algumas vezes con� itante com a personalidade primária. Excetuando o caso de influências de outros espíritos, poderá se tratar da emersão de personalidades desenvolvidas em vidas passadas e armazenadas na mente espiritual.

A identidade do espírito deve se desenvolver primeiro no mundo espiritual e gradativamente a partir de seus estágios nas encarnações. Este desenvolvimento ocorre na parte inconsciente da mente do es-pírito que recolhe todas as experi-ências de vida material e espiritual. Será que a identidade do espírito se consolida em algum momento da evolução? Talvez se desenvolva indefinidamente. Mas em que momento ele consegue se perceber como realmente é? Com a soma-tória de todas as suas conquistas e imperfeições latentes?

O objetivo desse artigo é fa-zer um exercício de expansão do pensamento espírita. Há in� nitas conexões, e possibilidades para pensar, repensar e desenvolver. E você leitor, o que pensa disso? r

“A identidade do espírito deve se desenvolver primeiro no mundo espiritual e gradativamente a partir de seus estágios nas encarnações. Este desenvolvimento ocorre na parte inconsciente da mente do espírito que recolhe todas as experiências de vida material e espiritual.

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Diálogo para a famíliaTexto é original do programa Diálogos Espíritas*

Ângela [email protected]

– Bom dia, Dona Maria!

– Bom dia, Dona Cida! Como vai a senhora, tudo bem?

– Olha, muito melhor nesta semana do que antes, minha amiga!

– Mas é? Aconteceu alguma coisa de diferente?

– Ahh, aconteceu, minha amiga! Nesta semana nós começamos a fazer o Evangelho no Lar. Dona Maria, que benção que foi!

– Sim, eu imagino! Mas o que exatamente mudou?

– Bem, já fiquei muito im-pressionada quando abrimos o Evangelho de Jesus ao acaso e o assunto caiu como uma luva para nos orientar a respeito de uma di� culdade que estamos passando em casa!

– E você sabe por que isso acontece?

– Bem, nada é por acaso, não é, dona Maria?

– Com certeza não, querida. Quando realizamos o Evangelho no Lar, os mentores e benfeitores espirituais da família normalmente participam do estudo.

– Mas eles interferem na esco-lha na lição da noite?

– Como não? Por isso indica-mos que o estudo do Evangelho em Casa seja feito sempre no mesmo dia e horário, para que os mentores se agendem e estejam conosco. Porque sabendo as di-� culdades que o grupo familiar está enfrentando, selecionam uma mensagem cristã que venha de encontro a essa necessidade. E vai ainda além...

– Que interessante! E sabe, depois disso, a semana transcorreu num clima de harmonia tão dife-rente... teve, sim, um desagrado ou outro, mas admirei de ver como isso não desestabilizou a família desta vez!

– Sim, querida, é mais um efeito da prática do Evangelho no Lar. Ao sintonizar o pensamento na mensagem consoladora, a vibração de cada pessoa muda para melhor. Essa vibração é responsável pelo “clima” geral da casa.

– É verdade! Então se trata da sintonia vibratória?

– Exatamente. Pensamento é tudo, a senhora sabe... Porém, com o passar dos dias e o contato com as vibrações mais densas, nervosas ou malé� cas do mundo exterior, pode ocorrer do indivíduo deixar-se contaminar e trazer isso para casa novamente.

– Verdade? Mas tem como impedir que essa vibração ruim de fora entre?

– Pela prece, minha queri-da. Conversando com Deus na nossa intimidade, nos ligando novamente aos valores do bem, buscando a sintonia com nossos mentores, a vibração se torna saudável novamente.

– Entendi... além de estudar o Evangelho, precisamos ter o hábito diário da prece, cada um em seu momento, certo?

– Sim, a prece é maravilhosa sempre. Quando a família ora, antes e depois do estudo do Evangelho, a senhora sabe que verdadeiro clarão se forma sobre a residência?

– A senhora quer dizer as luzes do entendimento?

– Não, estou dizendo luzes mesmo. O espírito André Luiz, em psicogra� a a Chico na obra Os Mensageiros, narra que um verda-deiro holofote se acende sobre as residências que oram e fazem o Evangelho no Lar. É tão real que, quando se ora em um apartamento, o prédio inteiro sai bene� ciado, li em Joana de Ângelis, pela psico-gra� a do Divaldo!

– Puxa, que interessante! Mas qual o efeito dessa luz exatamente?

– A luz, minha querida, é um chamariz para espíritos sofredores que estão em busca de mudança. Com a presença de benfeitores em nossa casa, eles acolhem e encami-nham, em verdadeira e grandiosa assistência espiritual.

– Durante nosso Evangelho em Casa?

- Sim!!! E tem mais: os espíri-tos obstinados no mal sentem-se repelidos pela luz. Com isso, há uma verdadeira higienização geral dos arredores.

– Nossa, quantos benefícios! Por isso estamos nos sentindo tão bem lá em casa!

– E não é? Mas a senhora co-meçou nesta semana e já sentiu os benefícios?

– Bem, pra dizer a verdade, está-vamos tentando emplacar o Evan-gelho em Casa já há umas quatro semanas! Acontecia sempre algum impedimento no dia marcado!

– Hahaha, eu imaginei!!! Isso é comum acontecer, porque quando a família demonstra in-teresse na elevação vibratória e moral, os irmãos inferiores que nos acompanham sabem que eles ou terão de reformar-se ou não suportarão ficar. Com isso, normalmente causam todos os impedimentos possíveis à prática do Evangelho.

– Puxa, foi isso mesmo. Até � car trancada pra fora de casa aconteceu outro dia... mas perseveramos e deu certo!

– É isso, querida, insistir na-quilo que desejamos é mostrar devotamento e abnegação, o que com certeza nos torna fortes e bem acompanhados pela espiri-tualidade superior.

– Puxa, valeu mesmo a pena! Agora preciso ir, querida, na se-mana que vem eu passo aqui pra gente trocar mais um dedinho de prosa!

– Mas com todo prazer, até lá! r

*Ouça as amigas Maria, Rosa, Cida e o amigo Zezinho todos os sábados, ao vivo, às 11h da manhã, no programa “Diálogos Espíritas” pela internet em www.radioceac.com.br.

Abril de 2016 PÁGINA 10

Pesquisas didáticas nos EvangelhosTextos precisam ser compreendidos nas entrelinhas

Orson Peter [email protected]

Trazemos aos leitores três perguntas e respostas da entrevista concedida por

Artur Valadares, de Patrocínio (MG), atualmente com Doutorado em Engenharia Mecânica, em São Carlos (SP) – onde vincula-se à Obreiros do Bem –, ainda inédita e que será publicada na íntegra pela revista eletrônica O Consolador (portal www.oconsolador.com.br). De berço espírita, Artur demonstra grande interesse pela pesquisa além das palavras.

(...)3 - As histórias e relatos, re-

ferências e exemplos anotados pelos evangelistas trazem algo mais além das letras? Como? Por quê?

Sim, primeiro porque uma das caracterís ticas da própria linguagem e cultura semitas, bem como das tradições rabíni-cas da época, era a transmissão dos ensinamentos de maneira intuitiva e simbólica, um reflexo da tradição milenar de propaga-ção oral do conhecimento. Além disso, precisamos levar em conta

a inspiração espiritual do Plano Superior durante o processo de redação dos textos do Evangelho, como Emmanuel nos esclarece no livro A Caminho da Luz.

Com o auxílio das obras bási-cas e subsidiárias da Doutrina Espírita, em especial da coleção Fonte Viva de Emmanuel/Chico, podemos perceber de maneira mais profunda a dimensão da riqueza espiritual oculta por trás dos véus da letra. Um dos maiores

colaboradores para este tipo de estudo foi o querido confrade, ex-presidente da UEM, Honório Onofre de Abreu. Ele organizou um livro sobre o tema, intitulado Luz Imperecível, que estabelece as bases para esta metodologia de estudo, com vários exemplos práticos de como se extrair da letra o espírito imperecível dos ensinamentos de Jesus. 

4 - Por que Jesus usou essa didática? O que ele desejava al-cançar?

Como diz o próprio Kardec em O Evangelho segundo o Es-piritismo, os pontos essenciais da doutrina do Cristo sempre foram claros e explícitos, como por exemplo a posição da caridade e da humildade como elementos fundamentais no processo de iluminação espiritual. Os demais pontos foram trabalhados por Jesus, pelo menos para o gran-de público, de maneira velada, pois ele sabia que só o tempo poderia trazer uma maturidade mais adequada para a compre-ensão de determinadas verdades

espirituais que necessitavam de um desenvolvimento científico e filosófico do espírito humano ainda a ser realizado. No entan-to, todas essas verdades estão inseridas de maneira alegórica e simbólica em seus ensinamentos e cada espírito pôde, a seu tem-po, compreendê-las se para tal se esforçou. São como sementes, aguardando o momento propício para a germinação. (...)

8 - Algo marcante de suas ex-periências que gostaria de relatar?

O que mais tem me marcado no desenrolar dos estudos e das pales-tras é perceber o quanto a � gura de Jesus, mesmo após tanto tempo, continua tocando o coração das pessoas e o quanto elas se sentem atraídas por Ele e por sua mensa-gem. Noto também como � cam impressionadas ao perceberem a beleza e a profundidade dos ensi-namentos que existem para além dos símbolos e das parábolas. Mais do que nunca tenho me certi� cado da importância do Mestre para nossa vida cotidiana, como susten-táculo de nosso equilíbrio interior e como orientador de nossa conduta em busca da paz legítima, que surge de uma consciência tranquila e do serviço no bem.  (...). r

Nota do TRIBUNA: Acompanhe as edi-ções da citada revista eletrônica para acesso à entrevista completa. Ainda inédita, a entrevista será publicada nos próximos meses.

Veja entrevista do atual Pre-sidente, Adriano Maschetto, já disponível na revista eletrônica O Consolador. Acesse a edição 457 da revista eletrônica, de 20 de março de 2016, no site www.oconsolador.com.br.

Obreiros do Bem – São Carlos (SP) – 90 anos!

Abril de 2016PÁGINA 11

Centenário inspira envolvente eventoEncontro espírita comemorativo ocorre no dia 19 de junho. Inscrições já estão abertas.

José Luiz Soares de Noronha

Na edição passada contamos parte da história de nossa casa espírita – Ass. Espí-

rita Léon Denis – que em 16/06 deste ano completa 100 anos de fundação. Nesta edição destacamos outros pontos importantes de sua história.

Localizada em Avaré(SP), nossa casa espírita foi perseguida pela

Ditadura de Getúlio Vargas por professar religião não católica, sendo proibido instituir outras religiões na época. O Espiritismo foi proscrito durante o período de 1930 até a constituição de 1946, quando começaram a providenciar à mudança de sua sede para a zona urbana.

Quando ainda na Zona rural, Fazenda Água da Onça, tinha pré-dio de alvenaria e eram mantidas atividades regulares: Evangelho e Passes, Reuniões de Estudo e Mediúnicas, só frequentadas por

pessoas com mais de quinze anos com frequência regular.

Contava “Seu” Jorge, frequenta-dor daquela época, que aos 14 anos tentava olhar pela janela, pé ante pé, mas nunca conseguiu ver nem es-cutar nada, referia ter muita curio-sidade. Contava-nos que, na época, a frequência era de cinquenta ou mais pessoas nas reuniões públicas,

com direito a quartos construídos para quem precisasse pernoitar.

Tive a felicidade de ser levado pelo meu amigão “Seu” Jorge para ver os alicerces que res-tavam, na década de 1990, no local. Cons-tam nos documentos existentes que a Asso-ciação Leon Denis fez doação de terreno, sito à Rua Amazonas, para a Centro Espírita Anjo Guardião em 1934, sede de outra importante casa espírita existente até hoje.

Em 1916 foi elabo-rado o primeiro Estatuto. Havia livro de frequência e livro de con-tribuições � nanceiras (ver foto). Há Atas de 1936, 1939, 1942 e 1950 com citação: “Associação Espírita Leon Denis volta à zona rural”. A ausência de anotações precisas, nos deixa confusos quanto ao local exato da “Casa”; mudou-se uma ou duas vezes para zona rural? Não temos como con� rmar. Fato é que desde o post ditadura getulista veio para a cidade.

Nas atas a partir de 1950 consta “sede própria” nas atividades que se

seguiram e que seria no endereço atual. Temos aí a citação frequen-te, com assinatura em livro, do Dr. Antonio Ferreira Inocêncio, e também atas bienais até o ano de 1970, quando houve a criação

de um novo estatuto – mostrando que a casa se mantinha atualizada conforme as mudanças legais.

No Cartório de Registro de Imóveis- temos o extrato do texto e registro, sito “às � s. 22 do livro 3... que o Sr Arthur Simões e Veiga e sua mulher Dª Nair Silvestre Veiga, doaram à Associação Espírita Leon Denis, ... um lote de terreno”..., no endereço atual que funciona nossa

casa. Isso aconteceu no dia 22 de Junho de 1966.

Nos anos anteriores à nossa che-gada quando a antiga diretoria se desfez, diz-se que o local foi usado por grupos de práticas mediúnicas não doutrinárias.

O � lho do Dr. Antonio Ferreira Inocêncio, nos permitiu incluir curiosidades a respeito do pai - era pessoa muito ativa, inteligente e independente e muito dedicado à causa Espírita tendo sido um baluarte do Leon Denis. Estava à frente do seu tempo, tendo casado

até por procuração (não comum na época), mostrando sua determina-ção e dinamismo. Foi grande nome do Espiritismo de Avaré e da Ass. Espírita Leon Denis, nossa ilumi-nada e homenageada casa.

Nosso evento comemorativo ocorrerá dia 19 de junho e as ins-crições já estão abertas nas casas espíritas de Avaré e região e pelo site do Inst. Cairbar Schutel. r

Data: 19 de junho, domingo, das 09 às 19hLocal: Colônia FraternidadeInscrições em Avaré: nas instituições espíritasInscrição de outras cidades: pelo site do Instituto Cairbar Schutel

– acesse www.institutocairbarschutel.org e pesquise Centenário Leon Denis, em Avaré (SP)

Informações: [email protected] ou (14) 98146-8338.

Evento em Avaré (SP)

Livro de contribuições � nanceiras.

Léon Denis na década de 1960.

PÁGINA 12REMETENTE:Instituto Cairbar Schutel.

Caixa postal 201315997-970 - Matão-SPAbril de 2016

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Mantenham a gravidez!Nota da AJE se posiciona claramente a respeito do temor provocado pelo zika vírus.

AJE-BrasilTranscrição parcial adaptada do texto original

1. A AJE-Brasil (Associação Jurídico-Espírita do Brasil) posiciona-se contrariamente

à proposta de se estender as hipó-teses de aborto legal às mulheres grávidas infectadas pelo zika vírus (...) como vem sendo reivindicado por parcela da imprensa e da socie-dade civil. E assim o faz por diversas razões: a) o aborto é contrário ao fundamental direito à vida e en-contra suas excepcionais hipóteses previstas restritivamente em lei e num especí� co caso de construção jurisprudencial; b) a microcefalia não é incompatível com a vida, podendo tão somente acarretar de� -ciências, tal como em diversas outras síndromes; c) a autorização para a prática do aborto com base em mero prognóstico (já que o diagnóstico de microcefalia só se consegue próxi-mo do � nal da gestação) é medida que afronta a leitura restritiva que há de ser feita das hipóteses legais de abortamento; d) a autorização para a eliminação da vida como modo de se evitar o nascimento de criança com de� ciência é medida de eugenia que contraria os princípios

constitucionais da dignidade da pessoa humana e da solidariedade.

2. Por outro lado, a AJE-Brasil apela às gestantes que tenham sido infectadas com o zika vírus que mantenham a gravidez e recebam com amor e dedicação seus � lhos, ainda que acometidos de alguma de� ciência. Compreende-se a dor e a a� ição da gestante e do pai diante da notícia de um possível diagnós-tico de microcefalia do � lho, o que lhes exigirá a superação do equívoco de que apenas as vidas perfeitas valem a pena ser vividas; e lhes despertará para o intenso amor que demanda maior dedicação e entrega à delicada criança, numa experiência de singular sensibilidade.

3. Ademais, diante do aumento de casos de crianças com microcefalia, a AJE-Brasil concita a sociedade brasileira como um todo e os poderes públicos em particular a adotarem providências que garantam o neces-sário apoio material e moral às ges-tantes e seus companheiros, para que bem possam levar a termo a gravidez. E também a adotarem providências efetivas que garantam a atenção e o

desenvolvimento das crianças com de� ciência. Cabe ao Poder Público, em suas três esferas de poder e de acordo com as atribuições constitu-cionais de competências fortalecer, com urgência, a rede SUS para:

a) Acolher as gestantes infectadas pelo zika vírus, garantindo-lhes pré-natal e parto com as especi� cidades inerentes a tal situação, bem como assegurando às crianças que vierem a nascer com eventuais de� ciências decorrentes de microcefalia, por meio de e� ciente Rede de Apoio Psicosso-cial, atendimento médico, psicológico, terapêutico e fonoaudiológico ne-cessários e efetivos, a tempo e modo, de maneira a lhes assegurar, em sua máxima potencialidade possível, seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de li-berdade e de dignidade. Inclusive para os casos que necessitem de assistência social (gestante e criança).

b) Promover, sem demora, as obras civis necessárias a garantir o acesso da totalidade da população brasileira ao saneamento básico, com fornecimento de água tratada e com coleta e tratamento de esgoto em

prazos urgentes, como modo e� caz de eliminação do vetor da moléstia.

4. Por � m, a AJE-Brasil convoca os órgãos do Movimento Espírita brasileiro (...) e aos espíritas em geral, a organizarem programas e serviços assistenciais voluntários destinados ao acolhimento emocional e espi-ritual das gestantes infectadas com o zika vírus, e dos � lhos que vierem a nascer com eventuais de� ciências decorrentes da microcefalia.

5. A AJE-Brasil reitera sua con-vicção de que a defesa da vida huma-na – qualquer que seja sua condição física ou mental –, a empatia diante do sofrimento alheio, o acolhimento fraterno às pessoas que enfrentam dificuldades em suas trajetórias existenciais e a dedicação solidária ao próximo são lições consagradas pelo Cristianismo e adotadas pela Dou-trina Espírita codi� cada por Allan Kardec, mas que caracterizam todo ser humano, independentemente de denominação religiosa ou ausência de religião, como reverência à dig-nidade humana e como expressão de incondicionado amor ao homem, perfeito ou não. r