Ditadura Militar - Lucélia, Jaqueline, Paula e Ramon

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  • 7/26/2019 Ditadura Militar - Luclia, Jaqueline, Paula e Ramon

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    INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS CAMPUS PENEDO CURSO MDIOINTEGRADO DE MEIO AMBIENTE

    DITADURA MILITAR BRASIL (1964-1985)

    PENEDO/AL 2016

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    LUCLIA LIMA FARIAS

    A!UELINE PEREIRA DA SIL"A

    PAULA GEO"ANA GOMES DA SIL"ARAMON LOBO MOTA

    DITADURA MILITAR BRASIL (1964-1985)

    Trabalho apresentado ao curricular Sociologia do IFAL, para obteno de nota bimestral. .

    . Professor !oallan "ardim #ocha

    PENEDO/AL 2016

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    1# I$%&'*+'

    % #egime militar foi o per&odo da pol&tica brasileira em 'ue militares condu(iram o pa&s. )ssa

    *poca ficou marcada na hist+ria do rasil atra-*s da prtica de -rios Atos Institucionais 'uecoloca-am em prtica a censura, a perseguio pol&tica, a supresso de direitos constitucionais, a faltatotal de democracia e a represso /'ueles 'ue eram contrrios ao regime militar.

    A 0itadura militar no rasil te-e seu in&cio com o golpe militar de 1 de maro de 1234,resultando no afastamento do Presidente da #ep5blica, !oo 6oulart, e tomando o poder o 7arechal"astelo ranco. )ste golpe de estado, caracteri(ado por personagens afinados como uma re-oluoinstituiu no pa&s uma ditadura militar, 'ue durou at* a eleio de Tancredo 8e-es em 129:. %smilitares na *poca ;ustificaram o golpe, sob a alegao de 'ue ha-ia uma ameaa comunista no pa&s.

    2# A$%,,,$%,.

    A crise pol&tica se arrasta-a desde a ren5ncia de !

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    'ue o acontecido, no caso, teria sido uma contrarre-oluo, G$Ho 'ue * fortemente contestada pelahistoriografia marxista. Lu&s 7ir, por*m, em seu li-ro JA Revoluo ImpossvelJ, da )ditora estSeller, mostra 'ue "uba ; financia-a e treina-a guerrilheiros brasileiros desde 1231, durante ogo-erno !

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    rodo-ias, ferro-ias, rios na-eg-eis e audes e um decreto tabelando alugu*is. )sses decretos de 1 demaro foram usados como preteCto pelos conser-adores para deporem !oo 6oulart

    0ecreto 8K :.HHDeclara de interesse social para fins de desapropriao as reas ruraisque ladeiam os eixos rodovirios federais, os leitos das ferrovias nacionais, e as terraseneficiadas ou recuperadas por investimentos exclusivos da !nio em oras de irrigao,drenagem e audarem, atualmente inexploradas ou exploradas contrariamente " funo

    social da propriedade, e d outras provid#ncias$

    0ecreto 8K :.H1Declara de utilidade p%lica, para fins de desapropriao em favor da&etr'leo (rasileiro ) A * &+R-(R.), em carter de urg#ncia, as a/es das companhiaspermissionrias do refino de petr'leo$

    0ecreto 8K :.H$ aela os alugu0is de im'veis no territ'rio nacional, e d outrasprovid#ncias$

    2# P&%*+' A,&$

    %s )stados Enidos, 'ue ; -inham patrocinando organi(aBes e mo-imentos contrrios aopresidente e / es'uerda no rasil durante o go-erno de !oo 6oulart, participaram da tomada de poder,principalmente atra-*s de seu embaiCador no rasil, Lincoln 6ordon, e do adido militar, DernonMalters, e ha-iam decidido dar apoio armado e log&stico aos militares golpistas, caso estes

    enfrentassem uma resist>ncia armada por parte de foras leais a !ango em Mashington, o -ice@diretorde operaBes na-ais, !ohn "heN, ordenou o deslocamento para costa brasileira ?entre Santos e #io de!aneiro de uma fora@tarefa da 7arinha Americana ?incluindo o porta@a-iBes Forrestal, seiscontratorpedeiros, um porta@helic+ptero e 'uatro petroleiros, operao 'ue ficou conhecida comoJrother SamJ.

    # O G'3,

    8a madrugada do dia 1 de maro de 1234, um golpe militar foi deflagrado contra o go-erno

    legalmente constitu&do de !oo 6oulart. A falta de reao do go-erno e dos grupos 'ue lhe da-amapoio foi not-el. 8o se conseguiu articular os militares legalistas. Tamb*m fracassou uma gre-egeral proposta pelo "omando 6eral dos Trabalhadores ?"6T em apoio ao go-erno. !oo 6oulart, embusca de segurana, -ia;ou no dia 1ode abril do #io, para ras&lia, e em seguida para Porto Alegre,onde Leonel ri(ola tenta-a organi(ar a resist>ncia com apoio de oficiais legalistas, a eCemplo do 'ueocorrera em 1231. Apesar da insist>ncia de ri(ola, !ango desistiu de um confronto militar com osgolpistas e seguiu para o eC&lio no Eruguai, de onde s+ retornaria ao rasil para ser sepultado, em123.

    Antes mesmo de !ango deiCar o pa&s, o presidente do Senado, Auro de 7oura Andrade, ;ha-ia declarado -aga a presid>ncia da #ep5blica. % presidente da "ncia, conforme pre-isto na "onstituio de 1243, e como ;

    ocorrera em 1231, ap+s a ren5ncia de !

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    composto por tr>s membros o brigadeiro Francisco de Assis "orreia de 7elo ?Aeronutica, o -ice@almirante Augusto #ademaOer ?7arinha e o general Artur da "osta e Sil-a, representante do )C*rcitoe homem@forte do triun-irato. )ssa ;unta permaneceria no poder por duas semanas.

    % 6olpe 7ilitar de 1234 marca uma s*rie de e-entos ocorridos em 1 de maro de 1234 no

    rasil, e 'ue culminaram em um golpe de estado no dia 1 de abril de 1234. )sse golpe ps fim aogo-erno do presidente !oo 6oulart, tamb*m conhecido como 1ango, 'ue ha-ia sido de formademocrtica, eleito -ice@presidente pelo Partido Trabalhista rasileiro ?PT.

    Imediatamente ap+s a tomada de poder pelos militares, foi estabelecido o AI@1. "om 11artigos, o mesmo da-a ao go-erno militar o poder de modificar a constituio, anular mandatoslegislati-os, interromper direitos pol&ticos por 1H anos e demitir, colocar em disponibilidade ouaposentar compulsoriamente 'ual'uer pessoa 'ue fosse contra a segurana do pa&s, o regimedemocrtico e a probidade da administrao p5blica, al*m de determinar eleiBes indiretas para apresid>ncia da #ep5blica.

    0urante o regime militar, ocorreu um fortalecimento do poder central, sobretudo do poder

    )Cecuti-o, caracteri(ando um regime de eCceo, pois o )Cecuti-o se atribuiu a funo de legislar, emdetrimento dos outros poderes estabelecidos pela "onstituio de 1243. % Alto "omando das ForasArmadas passou a controlar a sucesso presidencial, indicando um candidato militar 'ue erareferendado pelo "ongresso 8acional.

    A liberdade de eCpresso e de organi(ao era 'uase ineCistente. Partidos pol&ticos, sindicatos,agremiaBes estudantis e outras organi(aBes representati-as da sociedade foram suprimidas ousofreram interfer>ncia do go-erno. %s meios de comunicao e as manifestaBes art&sticas foramreprimidos pela censura. A d*cada de 123H iniciou tamb*m, um per&odo de grandes transformaBes naeconomia do rasil, de moderni(ao da ind5stria e dos ser-ios, de concentrao de renda, deabertura ao capital estrangeiro e do endi-idamento eCterno.

    4# G',&$' C.%,3' B&$'

    8o dia 11, o "ongresso 8acional ratificou a indicao do comando militar, e elegeu omarechal umberto de Alencar "astello ranco, chefe do )stado@7aior do )C*rcito. "omo -ice@presidente foi eleito o deputado pelo PS0 !os* 7aria AlOmin, secretrio de finanas do go-erno de7inas 6erais, do go-ernador 7agalhes Pinto, 'ue a;udou a articular o golpe. A posse de "astelloranco ocorreu em 1: de abril de 1234 e ele go-ernou o rasil at* maro de 123.

    % presidente "astello ranco iniciou o go-erno militar. "omps o seu go-erno compredomin

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    ci-is, proibiu gre-es, inter-eio em sindicatos e cassou mandatos de pol&ticos por de( anos, inclusi-e odo eC@presidente !uscelino QubitscheO.

    )m no-embro de 123:, foi mandado cumprir o Ato "omplementar 85mero 4, 'ueinstitucionali(ou o sistema bipartidrio no rasil. Foram criados dois partidos, um situacionista e um

    oposicionista, sendo 'ue o segundo ;amais poderia ter 'u+rum superior ao primeiro. % partidosituacionista, formado por integrantes dos eCtintos PS0 e E08 e chamado de Aliana #eno-adora8acional, A#)8A, da-a sustentao ao go-erno, portanto era obrigat+rio 'ue ti-esse maioria. %partido oposicionista foi nominado 7o-imento 0emocrtico rasileiro, 70. A populao da *pocatinha um trocadilho para se referir aos dois partidos, 7um era o partido do 2no2, o MD( que eracontra tudo que o regime militar e seus presidentes fa4iam, e o outro, era o partido do 2sim senhor2, aA#)8A 'ue apro-a-a tudo 'ue o go-erno fa(ia.

    )ntre os membros do 70, inclu&am comunistas do P" abrigados no 70 'ue noaceita-am a luta armada como alternati-a de oposio ao regime militar e se intitula-am J#esist>ncia0emocrticaJ. Sob ;ustificati-a do crescimento dos mo-imentos de es'uerda e pela influ>ncia dapropaganda pelos mo-imentos chamados de sub-ersi-os ?-e;a o artigo A es'uerda armada no rasil,obser-ando ainda 'ue a populao brasileira mais humilde inicia-a um mo-imento em direo /es'uerda, a elite brasileira e a classe m*dia comearam a temer o rpido a-ano do chamado, pelosanticomunistas de Jperigo -ermelhoJ ou Jperigo comunistaJ. G49 Segundo relatos publicados pelo0epartamento de 0ocumentao ist+rica da Fundao 6et5lio Dargas J%s militares en-ol-idos nogolpe de 1234 ;ustificaram sua ao afirmando 'ue o ob;eti-o era restaurar a disciplina e a hierar'uianas Foras Armadas e deter a Jameaa comunistaJ 'ue, segundo eles, paira-a sobre o rasil.J

    )m 1 de ;ulho, sob a ;ustificati-a de 'ue a reforma pol&tica e econmica plane;ada pelogo-erno militar poderia no ser conclu&da at* 1 de ;aneiro de 1233, 'uando terminaria o mandatopresidencial inaugurado em 1231, o "ongresso apro-ou a prorrogao do seu mandato at* 1: de marode 123, adiando as eleiBes presidenciais para de outubro de 1233. )sta mudana fe( com 'ue

    alguns pol&ticos 'ue apoiaram o mo-imento passassem a criticar o go-erno, a eCemplo de "arlosLacerda, 'ue te-e sua pr*@candidatura homologada pela Enio 0emocrtica 8acional ?E08 ainda em9 de no-embro de 1234. 8a esteira dos Atos Institucionais, foram eCpedidos Atos "omplementares.

    8as eleiBes, reali(adas em outubro de 123:, o go-erno -enceu na maioria dos estados masfoi derrotado nos dois mais importantes, 6uanabara e 7inas 6erais, onde foram eleitos,respecti-amente, Francisco 8egro de Lima e Israel Pinheiro, apoiados pela coligao PS0RPT. )mconse'u>ncia disto, o presidente "astelo ranco editou, em $ de outubro de 123:, o Ato InstitucionalnK $, AI@$, 'ue, entre outras medidas, eCtinguia os partidos pol&ticos, estabelecia eleiBes indiretas paraa presid>ncia da #ep5blica, facilita-a a inter-eno federal nos estados e autori(a-a o presidente da#ep5blica a cassar mandatos parlamentares e suspender os direitos pol&ticos. % 'ue era um mo-imentomilitar passou a se constituir num regime, e-oluindo para uma linha dura no comando do marechal

    Artur da "osta e Sil-a ?123@1232.

    5# G',&$' C'.% , S3 , $:' &,&,..+' (196;-1969)

    )C@ministro da 6uerra, o marechal "osta e Sil-a te-e o seu nome indicado pelas ForasArmadas e referendado pelo "ongresso 8acional. 8o dia 1: de maro de 123, o marechal Artur"osta e Sil-a* empossado no cargo de Presidente da #ep5blica, tendo como -ice Pedro AleiCo."omsua posse comea a -igorar a "onstituio de 123. % Presidente deiCa o cargo no dia 1 de agosto de1232. "om predomin

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    nos primeiros anos de go-erno rea'uecendo a economia e aumentando a presena de in-estimentoestrangeiro no pa&s.

    8o campo pol&tico, por*m, no ha-ia sinal de retorno / democracia plena. %s militaresdefendiam um endurecimento maior do regime, a chamada Jlinha duraJ. Dieram as perseguiBes

    pol&ticas, em missBes organi(adas pelos +rgos de segurana do go-erno. Ema onda de protestossurgiu em todo o pa&s, com enfrentamento direto entre as foras de segurana contra os manifestantespr+@comunismo, militantes de es'uerda e estudantes cooptado por organi(aBes sub-ersi-as,crescendo para grandes manifestaBes rei-indicat+rias e de contestao ao regime e a intolerncia, as liberdades indi-iduais foram suprimidas e o pa&s definiti-amenteentrou em um processo de radicali(ao entre os militares e a oposio, 'ue gerou o gradualfechamento do regime, at* culminar com o AI@:.

    8o dia $9 de agosto de 1232, o presidente "osta e Sil-a * acometido por trombose gra-e.0e-ido / doena, no dia 1 de Agosto de 1232 uma ;unta militar substituiu o Presidente da #ep5blicae se confirmou no poder, para e-itar 'ue o Dice@Presidente Pedro AleiCo assumisse, pois esse se opora/ implantao do AI@:, sendo o 5nico a -otar contra o AI@: na reunio do "onselho de Segurana8acional 'ue decidiu pela implantao do AI@:.

    A !unta 7ilitar era composta pelos ministros do )C*rcito ?Aur*lio de Lira Ta-ares, ForaA*rea ?7rcio de Sousa e 7elo e 7arinha ?Augusto amann #ademaOer 6rneNald. 8o dia 1 deSetembro de 1232, o AI@1$, foi baiCado informando / nao brasileira o afastamento do presidente e ocontrole do go-erno do rasil pelos ministros militares.

    5#2 P&'%,.%'.

    As manifestaBes e protestos ganham as ruas em 'uase todas as principais cidades do rasilnos primeiros anos ap+s o golpe militar. %s estudantes comeam tamb*m a radicali(ar suas aBes."om a chegada do general Artur da "osta e Sil-a ao poder, as gre-es dos operrios tomaram corpo, na

    mesma proporo em 'ue a linha dura ; fa(ia suas -&timas

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    https://pt.wikipedia.org/wiki/Patrulha_ideol%C3%B3gicahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Lacerdahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Lacerdahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Frente_Amplahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Frente_Amplahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Patrulha_ideol%C3%B3gicahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Lacerdahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Lacerdahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Frente_Amplahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Frente_Ampla
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    )m $9 de maro de 1239, 'uando da preparao de uma passeata de protesto 'ue se reali(ariaem funo do mau funcionamento do restaurante do "alabouo, no #io de !aneiro, cu;as obras aindano ha-iam terminado, ha-endo ratos, baratas e falta de higiene, para o fornecimento de alimentaoaos adolescentes estudantes do cient&fico ?segundo grau, o estabelecimento foi in-adido pela Pol&cia

    7ilitar. Segundo oficialmente noticiado, a causa da in-aso da'uele estabelecimento pela Pol&cia7ilitar era a reunio de comunistas 'ue estariam armando um golpe -iolento para desestabili(ar oregime. A in-aso resultou na represso -iolenta de seiscentos alunos e na morte do estudante )dsonLu&s de Lima Souto, assassinado com um tiro no corao, com uma pistola calibre H.4:, pelo tenenteAlcindo "osta, 'ue comanda-a o atalho 7otori(ado da P7.

    =uando o restaurante estudantil "alabouo foi in-adido pela Pol&cia 7ilitar, e Udson, dede(esseis anos de idade, assassinado, a -iol>ncia policial continuou. %utros estudantes, curiosos etranseuntes foram feridos por estilhaos de granadas, intoCicados por bombas de gs lacrimog>neo,gs fumigo@o, atingidos por balas de fu(is e metralhadoras disparadas a esmo. %s confrontos entre apol&cia e estudantes recrudesceram os policiais utili(a-am fu(is .H, metralhadoras automticas I8AH.4:, escopetas calibre 1$, pistolas de grosso calibre "olt 4:, granadas estilhaastes reais, granadas de

    gs lacrimog>neo, granadas de efeito moral, ca-alaria hispo e autopropulsada com metralhadorasponto cin'uenta os estudantes usa-am como armas paus, pedras, bombas caseiras, feitas com lcool e+leo de co(inha, e bolinhas de gude para derrubar as montarias. Segundo a imprensa ?apesar dacensura ferrenha e registros nos hospitais locais, os feridos foram du(entos ci-is, a maioria porespancamento, cento e tr>s gra-emente feridos, oitenta e cinco por tiros de armas de fogo e estilhaosde artefatos eCplosi-os, e 'uatro militares com ferimentos le-es. % tenente autor do tiro foi preso e,ap+s responder in'u*rito, foi liberado impune.

    )m $2 de maro de 1239, hou-e um protesto de :H mil pessoas no centro do #io de !aneiro.)m ;unho, uma multido calculada em 1HH mil pessoas reali(ou durante mais de sete horas umapasseata de mes, padres, estudantes, artistas e intelectuais pela liberdade dos presos, epis+dio 'ue setornou conhecido como Passeata dos "em 7il. Foram 1HH mil cidados, membros do mo-imentoestudantil, setores da Igre;a "at+lica e grupos de senhoras a protestar, 'ue anteriormente ha-iamincenti-ado a 7archa da Fam&lia com 0eus pela Liberdade e a 7archa da Dit+ria, promo-eram empasseata a segunda maior mobili(ao do per&odo contra o regime ditatorial at* ento, perdendosomente para o com&cio da Praa da S*, em So Paulo. Segundo a imprensa, o mo-imento noregistrou 'ual'uer dist5rbio.

    "omeou com uma concentrao na "inel

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    sistemas de -igil

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    ;# G',&$' , E&$,.%' G,.,3

    )m 1294, ha-iam $H anos 'ue os militares esta-am no poder, e os brasileiros foram /s ruaspara lutar pela democracia. Foi o tempo de VDIR+A) 1.;, foram milhBes de brasileiros em todos oscantos do pa&s, pedindo 'ue a eleio para Presidente da #ep5blica hou-esse sido direta. Pois, desde1234 a eleio para presidente era feita de forma indireta por um col*gio eleitoral, e foi contra essaforma indireta de eleger o presidente, ou se;a, sem o -oto do eleitor, 'ue a campanha ncia da #ep5blica. )le * o 'uarto presidentedo regime militar, e como seus antecessores, tamb*m no foi eleito pelo -oto direto. 6eisel assume apresid>ncia, prometendo le-ar o pa&s / normalidade democrtica. 7as, esse discurso no era no-idade.Pois at* ento, desde 1234, todos os presidentes militares ?"astelo ranco, "osta e Sil-a, )m&lio 6.7*dici assumiram prometendo o retorno do rasil a democracia. Por*m, ao contrrio de seus

    antecessores, o Presidente )rnesto 6eisel iniciou realmente o processo de abertura pol&tica do #egime7ilitar, um processo 'ue ficou conhecido como VA)#TE#A P%LWTI"AX.

    %s militares linha dura, os 'uais 'ueriam endurecer o regime e aumentar a represso, nogostaram do pro;eto de abertura pol&tica de 6eisel. % grupo linha dura ganha-a cada -e( mais espaodentro do 6o-erno. #ecuperar esse espao era a principal tarefa do 6eneral )rnesto 6eisel e de seuspartidrios de abertura, pois, 6eisel foi chefe da casa militar do go-erno "astelo ranco, e sua eleiorepresenta-a a -olta dos militares mais moderados ao poder.

    A -olta dos militares mais moderados ao poder no foi fcil, tanto * 'ue os primeirosenfrentamentos com a Linha 0ura no demoraram a acontecer. % primeiro dele aconteceu um ano

    ap+s 6eisel assumir o poder no 0%I@"%0I ?0estacamento de %peraBes de Informao do "entro de%perao e 0efesa Interna, o segundo eC*rcito de So Paulo.

    % 0%I@"%0I era um dos locais para onde eram en-iadas as pessoas consideradas suspeitaspelo regime militar. 8este local, os suspeitos eram interrogados e muitas -e(es torturados. Temoscomo eCemplo o ;ornalista Dladimir er(og 'ue al*m de ter sido interrogado e torturado, ele foi mortoem %utubro de 12:.

    A morte de er(og foi di-ulgada pelos militares como sendo suic&dio por enforcamento.

    A missa de K dia, re(ada por 0om Paulo )-aristo Arns, reuniu uma multido na praa da s*,

    transformando@se numa grande manifestao pol&tica.

    )ste fato abalou o go-erno 6eisel, 'ue at* a'uele momento nada fe(. 7as logo ap+s algunsmeses, no mesmo local do assassinato de er(og, aconteceu uma outra morte em condiBes suspeitas,a do operrio 7anuel Fiel Filho. S+ 'ue dessa -e(, o presidente 6eisel agiu com rapide(, eConerandoo comandante do segundo eC*rcito.

    A eConerao funcionou como a-iso. % presidente 6eisel esta-a disposto a le-ar adiante oprocesso de abertura pol&tica. Isso ficou mais claro em 12, 'uando o presidente demitiu o ministrodo eC*rcito, o 6eneral SYl-io Frota, 'ue no concorda-a com a abertura pol&tica.

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    Integrante da Linha 0ura, o 6eneral Frota, ficou conhecido por sua atuao no combate aocomunismo e / sub-erso. "andidato a sucesso de 6eisel, Frota tamb*m discorda-a da aproCimaocomercial do rasil com os pa&ses comunistas. Acabou sendo demitido.

    Apesar de 6eisel ter mostrado 'ue realmente faria a abertura pol&tica, o 6eneral ainda fe( usode -rios instrumentos autoritrios, como a censura e o Ai@:, procurando com isso, deiCar claro 'uepretendia manter o controle sobre o processo de abertura.

    Em desses fatos mais conhecidos, ocorreu em Abriu de 12, 'uando 6eisel fechou o"ongresso por duas semanas e baiCou uma s*rie de medidas 'ue ficaram conhecidas como pacote deAbril. % pacote de Abril, tinha como medidas principais fa(er a reforma do ;udicirio e garantir amaioria do partido do go-erno, o A#)8A, sobre o partido da oposio, o 70, 'ue -inha crescendodia ap+s dia. 7as nem mesmo o pacote de Abril conseguiu interromper o processo de abertura pol&tica.8unca desde o in&cio do regime militar a oposio te-e tanta fora.

    Etili(ando no-os m*todos de enfrentamento e resist>ncia, a oposio tinha agora, comoprincipal bandeira, a luta pela anistia. Foi do A" paulista 'ue surgiu a maior surpresa desse momentode abertura pol&tica, com o ressurgimento do mo-imento operrio. 0epois de uma grande gre-e dosmetal5rgicos do A", o l&der sindical Lu&s Incio Lula da Sil-a ganha pro;eo nacional e marca onascimento de um no-o sindicalismo, 'ue te-e por base a defesa de liberdade e da autonomia sindical.

    A abertura pol&tica prometida pelo go-erno 6eisel comeou a ser tradu(ida em atos concretos.) a sociedade ci-il, ainda 'ue de uma forma lenta e gradual, comeou a retomar o controle do pa&s.7as, se no plano pol&tico as perspecti-as eram otimistas, a mesma coisa no se podia di(er daeconomia. % pa&s comea-a a passar por um longo per&odo de crise econmica. Ema crise 'ue foipro-ocada, principalmente, pelo aumento internacional do preo do petr+leo. A crise do petr+leo, 'ue

    no afetou apenas a nossa economia, mas sim a do mundo todo, surgiu no fim de 12. % rasil, 'ueimporta-a na *poca 9HZ do petr+leo 'ue consumia, te-e sua economia profundamente atingida."hega-a ao fim a prosperidade e o desen-ol-imento -i-idos durante o milagre econmico.

    7esmo assim, o go-erno 6eisel apostou no desen-ol-imento. "om medidas 'ue coloca-a o)stado agindo diretamente no controle da economia 6eisel conseguiu manter o &ndice de crescimentora(o-el. 7as com o aumento das taCas de ;uros internacional por causa da crise do petr+leo, aumentatamb*m a d&-ida eCterna e a inflao na'uele per&odo.

    Apesar da crise do petr+leo e do descontentamento de alguns militares da Linha 0ura, opresidente 6eisel consegue fa(er seu sucessor tamb*m eleito de forma indireta.

    8# G',&$' F,&,'

    % 5ltimo go-erno militar comeou em 122, com a posse de !oo aptista de %li-eira, presidente este'ue assumiu como compromisso a abertura pol&tica definiti-a e a reinstalao da democracia. Foi emseu go-erno 'ue surgiu um no-o sindicalismo, 'ue atua-a independentemente do )stado. % 5ltimopresidente militar foi indicado por seu antecessor, 6eisel, e foi eleito pelo col*gio eleitoral no dia 1:de de(embro de 129, com :: -otos, derrotando os $$3 -otos do general )uler Pentes 7onteiro, do70.

    % per&odo foi marcado pelo decl&nio da ditadura militar e pelas rei-indicaBes da populao, 'ue

    1$12

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    ansia-a a redemocrati(ao do pa&s. %s principais grupos 'ue lutaram pela -olta do go-erno ci-ilforam de alguns empresrios, uni-ersidades, a Igre;a, associados artistas e cientistas e a imprensa.

    8#1 L, A$.%

    Foi promulgada no dia $9 de agosto de 129 a Lei de n5mero 3.39, 'ue ficou conhecidacomo Lei da Anistia, pois concedia a ampla, geral e irrestrita Anistia a todos a'ueles 'uecometeram crimes pol&ticos ou coneCos com estes, ou 'ue foram punidos com fundamento emAtos Institucionais e "omplementares.

    0esde a promulgao do AI@: estudantes, pol&ticos, artistas, ;ornalistas e parentes de pessoaseCiladas pediam a -olta destes ou sa&da destes da priso, entretanto, o go-erno impedia 'ueessa 'uesto pudesse ser debatida nos anos de chumbo @ 6o-erno de 7*dici e 6eisel.

    % "omit> brasileiro de Anistia, com sede na Associao rasileiro de Imprensa a;udou apressionar o go-erno a promulgar o pro;eto.

    Apesar de permitir 'ue os eCilados, torturados e presos pol&ticos pudessem -oltar a andarli-remente pelo pa&s, a lei tamb*m deiCa-a os torturadores e assassinos li-res, sem nuncaserem ;ulgados. % go-erno de Figueiredo te-e um grande papel no passagem de uma grande

    borracha no regime militar, para 'ue os crimes em nome deste 5ltimo pudessem sercompletamente perdoados.

    Parlamentarista do antigo 70 criticaram o fato de os presos s+ serem soltos em de(embrodo ano de 1291, e o de 'ue no ha-ia garantia 'ue ser-idores p5blicos teriam suas -idasnormali(adas ap+s sua -olta.

    A %rdem dos Ad-ogados do rasil, muitos eC@presos pol&ticos, o 7inist*rio da !ustia e a"asa "i-il alegam 'ue a lei no de-eria ser aplicadas a Jcrimes comunsJ cometidos poragentes da represso contra opositores pol&ticos durante a ditadura. Por*m, para o 7inist*rioda 0efesa, a Ad-ocacia 6eral da Enio e o 7inist*rio das #elaBes )Cteriores, a lei no podeser re-ogada, pois * anterior / constituio "onstituio de 1299, 'ue no anistia torturadores.

    Em fato interessante * 'ue militares 'ue no se enganaram no golpe e foram punidos nopuderam -oltar /s foras armadas.

    8#2 A%,$%' ' R' C,$%&'

    8o dia H de abril de 1291, dia do trabalhador, uma bomba estoura no estacionamento no #io"entro, onde esta-a acontecendo um shoN em celebrao ao dia.

    Em grupo de militares mais conser-adores resol-eram tentar retroceder o processo deabertura pol&tica do pa&s, plane;ando um atentado ao #io "entro, onde estaria acontecendo umshoN -rios artistas de 7P, como "hico uar'ue, eth "ar-alho e Lui( 6on(aga.

    Por*m, o plano fracassou, pois a bomba eCplodiu antes de chegar ao destino pre-isto,matando o Sargento 6uilherme Pereira do #osrio, e ferindo gra-emente o ento "apitoMilson 0ias 7achado, ambos fa(iam parte do 0%I@"%0I, di-iso do I eC*rcito do #io de!aneiro. % ob;eti-o dos militares era colocar eCplodir uma bomba no gerador de energia do

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    e-ento e outra no palco, para assim matar um artista, cortar o fornecimento de energia e assimespalhar o terror e destruir a festa. Ema bomba foi ;ogada por cima do muro da mini@estaoel*trica do e-ento, mas eCplodiu no ptio, e no causou nenhum dano.

    % Sargento morto foi enterrado com honras, pois foi alegado 'ue ele morreu em misso. ! oento "apito Milson, 'ue chegou no hospital com gra-es lesBes nos intestinos e braos,alegou 'ue no momento da eCploso, pensou 'ue teria sido o motor do carro o moti-ador. Asin-estigaBes feitas no ano do atentado foram terminadas e chegaram J/ conclusoJ 'ue uma

    bomba tinhs sido instalada entre o banco e a porta do carona. ) 'ue os dois militares esta-amem misso de reconhecimento do local, apenas. Segundo o depoimento do "apito Milson, osdois militares teriam sa&do do carro para urinar, e 'uando -oltaram a ele, a eCplosoaconteceu.

    S+ nos primeiros meses de 129H foram 43 eCplosBes atribu&das aos militares. oa parte dosatentados foi a bancas de ;ornais 'ue publica-am mat*rias considerados Jsub-ersi-asJ. Ema

    bomba foi en-iada / sede da %A e matou a secreta Lida 7onteiro.

    8# F ' B&%&.'? G&,,. O,&@&. , ' %=&$' D%&

    % achatamento dos salrios, a perda de alguns direitos trabalhistas, e o autoritarismo dosmilitares a;udou associados ao decl&nio da ditadura, fe( surgir as primeiras guerras

    operrias. )m 122 mais de milhBes de trabalhadores fi(eram gre-e no pa&s.Luis Incio da Sil-a, futuro presidente do rasil, surgiu das gre-e dos operrios

    metal5rgicos de So ernardo dos "ampos, em So Paulo. )le era l&der do Sindicato dos

    7etal5rgicos do A" paulista ?Santo Andr*, So ernardo e So "aetano.)m 1292, Figueiredo determina o fim do bipartidarismo, e do Arena e 70 surgem o

    P0S e o P70, al*m da fundao do PT, P0T e PP. Inicia@se uma no-a fase as eleiBes parago-ernador do )stado passam a ser diretas.

    As condiBes econmicas dos dois 5ltimos go-ernos de fato no esta-am boas, ad&-ida eCterna era uma grande ameaa e a inflao supera-a $HHZ ao ano. %s trabalhadoreseram os mais pre;udicados com a crise econmica, e o desemprego assola-a a populao, porcausa da falta de in-estimentos no setor produti-o, na eCpanso de empresas. )m 129 o&ndice de desemprego esta-am to altos 'ue ocasionou uma s*rie de sa'ues a lo;as esupermercados.

    % go-erno recorreu ao Fundo 7onetrio Internacional em 129$, e 0elfim 8eto -oltouao 7inist*rio da Fa(endo, onde criou um no-o Plano de 0esen-ol-imento, 'ue infeli(menteno deu certo. A recesso internacional impedia a obteno de no-os empr*stimos.

    In-estiu @se ento na agricultura, com o sloga JPlante, 'ue o !oo 6aranteJ, oincenti-o / agricultura monderni(ou a agricultura do pa&s, al*m de torn @lo um dos maioreseCportadores agr&colas do mundo. ou-e tamb*m a construo de mais de milhBes de casas

    populares, o 'ue a;udou o pa&s a sair da recesso no 5ltimo ano de go-enro Figueiredo, e 'ueo PI crescesse em Z.

    % pro;eto de Lei do deputado 0ante de %li-eira determina-a a eleio direta parapresidente, e fe( surgir o mo-imento popular chamado J0iiretas ![J mo-imento este 'ue fe(

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    ir /s ruas milhares de pessoas, de todos os cantos do rasil. )ntretando, o go-erno re;eitou opro;eto, contando apemas com $29 -otos a fa-or, 3: contra e 11: abstin>ncias.

    ! no final do 6o-erno Figueiredo, membros do P0S, 'ue no apoia-am o candidato apresidente do partido, saem dele e fundo o PFL, 'ue tinha como candidato !os* SarneY. Porno ter muito apoio popular e ser recente, o PFL se associou ao P70, e !os* SarneY setornou o candidato a -ice@ presidente, e Tancredo 8e-es, ?do P70, a presidente. Tancredoganha as eleiBes, mas morre antes de assumir, e !os* SarneY se torna presidente. U o primeiro

    presidente ci-il na presid>ncia, depois de 1234.

    9# REFERNCIAS

    ist+ria do rasil @ 6o-erno Figueiredo. 0ispon&-el em

    httpRRNNN.historiadobrasil.netRbrasil\republicanoRgo-erno\figueiredo.htmAcesso em de;unho de$H13

    Infoescola @ Atentado ao #io "entro. 0ispon&-el em httpRRNNN.infoescola.comRditadura@militarRatentado@ao@riocentroRAcesso em de ;unho de$H13

    Infoescola @ 6o-erno de !oo Figueiredo. 0ispon&-el em httpRRNNN.infoescola.comRhistoria@do@brasilRgo-erno@de@;oao@figueiredoRAcesso em de ;unho de$H13

    Infoescola @ Lei da Anistia. 0ispon&-el em httpRRNNN.infoescola.comRhistoria@do@brasilRlei@da@anistiaRAcesso em de ;unho de$H13

    7anifesto Dirtual @ Atentado do #io "entro, 7P sob ombas. 0ispon&-el em

    httpRR-irtualiaomanifesto.blogspot.com.brR$H1HRH4Ratentado@do@riocentro@mpb@[email protected] em de ;unho de$H13

    MiOipedia @ Atentado ao #io "entro. 0ispon&-el emhttpsRRpt.NiOipedia.orgRNiOiRAtentado\do\#iocentroAcesso em de ;unho de$H13

    MiOipedia. !oo atista de %li-eira Figueiredo. 0ispon&-el emhttpsRRpt.NiOipedia.orgRNiOiR!oZ"ZAo\FigueiredoAcesso em de ;unho de$H13

    ]ouTube @ "anal "*sar 7ota @ IST^#IA 0% #ASIL _ 6%D)#8% 0% P#)SI0)8T)!%`% FI6E)I#)0% @ P#%F. ")SA# 7%TA. 0ispon&-el emhttpsRRNNN.Youtube.comRNatch-_fP@Yb#80#gO. Acesso em H2 de !unho de $H13

    ]ouTube @ "anal Se liga nessa hist+ria @ 6o-erno Figueiredo. 0ispon&-el emhttpsRRNNN.Youtube.comRNatch-_O6'e@Fm7 Acesso em de ;unho de$H13

    1:15

    http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/governo-de-joao-figueiredo/http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/governo-de-joao-figueiredo/http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/lei-da-anistia/http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/lei-da-anistia/http://virtualiaomanifesto.blogspot.com.br/2010/04/atentado-do-riocentro-mpb-sob-bombas.htmlhttp://virtualiaomanifesto.blogspot.com.br/2010/04/atentado-do-riocentro-mpb-sob-bombas.htmlhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Atentado_do_Riocentrohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Figueiredohttps://www.youtube.com/watch?v=fP-ybRNDRgkhttps://www.youtube.com/watch?v=XkGBqe-F3mhttp://www.infoescola.com/historia-do-brasil/governo-de-joao-figueiredo/http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/governo-de-joao-figueiredo/http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/lei-da-anistia/http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/lei-da-anistia/http://virtualiaomanifesto.blogspot.com.br/2010/04/atentado-do-riocentro-mpb-sob-bombas.htmlhttp://virtualiaomanifesto.blogspot.com.br/2010/04/atentado-do-riocentro-mpb-sob-bombas.htmlhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Atentado_do_Riocentrohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Figueiredohttps://www.youtube.com/watch?v=fP-ybRNDRgkhttps://www.youtube.com/watch?v=XkGBqe-F3m