30
Página 1 SUPLEMENTO II $ 2.25 PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR - LESTE Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014 Série I, N.° 17 DECRETO-LEI N.º 15 /2014 de 14 de Maio Orgânica da Polícia Científica e de Investigação Criminal O presente Decreto-Lei procede à criação da Polícia Científica de Investigação Criminal, a PCIC, organizada hierarquicamente como um corpo superior de polícia criminal, com regime de carreira especial, na dependência orgânica do Ministro da Justiça. Em termos gerais, a criação da PCIC justifica-se pela necessidade de fortalecer a actuação dos órgãos que auxiliam a administração da justiça e dotar a investigação criminal de uma estrutura adequada e eficiente face aos desafios que o contexto de desenvolvimento socioeconómico do país reclama, associado que está a novas formas de criminalidade mais sofisticadas e organizadas, que exigem uma entidade policial científica, independente e estruturada, provida de quadros altamente especializados, tecnicamente bem apetrechada, com o suporte do laboratório de polícia científica, funcionando em edifício próprio e centrada exclusivamente na investigação criminal. Por sua vez, a criação da PCIC vem dar cumprimento aos princípios básicos da política criminal do V Governo Constitucional no domínio da administração da justiça penal e da promoção da acção penal, da investigação e da prevenção da criminalidade. Nos termos da presente lei, a PCIC é um órgão auxiliar da administração da justiça que actua na dependência funcional do Ministério Público, que a fiscaliza. No que respeita à sua estrutura interna e natureza, a PCIC é organizada hierarquicamente como um corpo superior de polícia criminal, com regime de carreira especial, na dependência orgânica directa do Ministro da Justiça. O presente diploma assegura o respeito pelas demais entidades com competência no domínio da investigação criminal, nomeadamente da Polícia Nacional de Timor-Leste, da Comissão Anti-Corrupção e do Serviço de Migração, ao reservar a competência material da PCIC apenas para a investigação da criminalidade grave, organizada ou complexa. Merece ainda destaque a natureza científica da PCIC, apoiada Projetu Dekretu-Lei nº 15 /2014 Loron 14 Fulan Maio aprova Orgánika Polísia Sientífika Investigasaun Kriminál nian Dekretu-Lei ida-ne’e mak hamosu Polísia Sientífika Investigasaun Kriminál, PSIK, ne’ebé organiza tuir ierarkia hanesan korpu superiór polísia kriminál, ho rejime karreira espesiál, haktuir orgánika Ministru Justisa nian. Iha jerál, harii PSIK tanba presiza atu haforsa atuasaun ba órgaun sira ne’ebé fo tulun ba administrasaun justisa nian no halo investigasaun kriminál tuir estrutura ne’ebé kona di’ak no efisiente kona-ba dezafiu sira ne’ebé país hasoru iha kontestu dezenvolvimentu sósioekonómiku, relasiona ho forma kriminalidade foun ne’ebé iha, modernizada no organizada liu, ne’ebé ezije entidade polisiál sientífika ida ne’ebé independente no estruturada, maihosi kuadru hirak ne’ebé espesializadu liu, preparadu ho di’ak iha parte tékniku nian, ho suporte hosi laboratóriu polísia sientífika nian, ne’ebé hala’o iha edifísiu rasik no haree de’it ba investigasaun kriminál. Tanba ne’e maka, harii PSIK atu halo tuir prinsípiu báziku ba polítika kriminál V Governu Konstitusionál nian iha administrasaun justisa penál no promosaun ba asaun penál, investigasaun no prevensaun kriminalidade nia laran. Haktuir lei ida-ne’e, PSIK nu’udar órgaun ausiliár ba administrasaun justisa nian ne’ebé la’o tuir Ministériu Públiku ninia lala’ok, no Ministériu Públiku mak fiskaliza nia. Kona-ba ninia estrutura interna no natureza, PSIK sei organiza tuir ierarkia hanesan korpu superiór polisia kriminál ida, ho rejime karreira espesiál, haktuir orgánika direta Ministru Defeza no Seguransa Justisa nian. Diploma ida-ne’e asegura kona-ba entidade sira seluk ho kompeténsia iha investigasaun kriminál nia laran, mak hanesan Polísia Nasionál Timor-Leste, Komisaun Anti-Korrupsaun no Servisu Migrasaun, no husik hela ba PSIK mak halo de’it investigasaun ba krime grave, organizada ka kompleksa. Importante tebetebes mós atu temi PSIK nia natureza sientífika, ho apoiu laboratóriu polísia sientífika nian, nu’udar sentru prinsipál liu ne’ebé fó apoiu ba investigasaun kriminál no garantia ne’ebé metin no rai didi’ak buat hirak ne’ebé sai

DL No. 15 sobre Orgânica da Polícia Científica e de Investigação Criminal

Embed Size (px)

DESCRIPTION

O presente Decreto-Lei procede à criação da Polícia Científicade Investigação Criminal, a PCIC, organizada hierarquicamentecomo um corpo superior de polícia criminal, com regime decarreira especial, na dependência orgânica do Ministro daJustiça.

Citation preview

  • Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014Srie I, N. 17 Pgina 1Quarta-Feira, 19 de Maro de 2014

    SUPLEMENTO II

    Jornal da Repblica

    $ 2.25 PUBLICAO OFICIAL DA REPBLICA DEMOCRTICA DE TIMOR - LESTE

    Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014 Srie I, N. 17

    DECRETO-LEI N. 15 /2014

    de 14 de Maio

    Orgnica da Polcia Cientfica e de Investigao Criminal

    O presente Decreto-Lei procede criao da Polcia Cientficade Investigao Criminal, a PCIC, organizada hierarquicamentecomo um corpo superior de polcia criminal, com regime decarreira especial, na dependncia orgnica do Ministro daJustia.

    Em termos gerais, a criao da PCIC justifica-se pelanecessidade de fortalecer a actuao dos rgos que auxiliama administrao da justia e dotar a investigao criminal deuma estrutura adequada e eficiente face aos desafios que ocontexto de desenvolvimento socioeconmico do pas reclama,associado que est a novas formas de criminalidade maissofisticadas e organizadas, que exigem uma entidade policialcientfica, independente e estruturada, provida de quadrosaltamente especializados, tecnicamente bem apetrechada, como suporte do laboratrio de polcia cientfica, funcionando emedifcio prprio e centrada exclusivamente na investigaocriminal.

    Por sua vez, a criao da PCIC vem dar cumprimento aosprincpios bsicos da poltica criminal do V GovernoConstitucional no domnio da administrao da justia penal eda promoo da aco penal, da investigao e da prevenoda criminalidade.

    Nos termos da presente lei, a PCIC um rgo auxiliar daadministrao da justia que actua na dependncia funcionaldo Ministrio Pblico, que a fiscaliza.

    No que respeita sua estrutura interna e natureza, a PCIC organizada hierarquicamente como um corpo superior de polciacriminal, com regime de carreira especial, na dependnciaorgnica directa do Ministro da Justia.

    O presente diploma assegura o respeito pelas demais entidadescom competncia no domnio da investigao criminal,nomeadamente da Polcia Nacional de Timor-Leste, daComisso Anti-Corrupo e do Servio de Migrao, aoreservar a competncia material da PCIC apenas para ainvestigao da criminalidade grave, organizada ou complexa.

    Merece ainda destaque a natureza cientfica da PCIC, apoiada

    Projetu Dekretu-Lei n 15 /2014

    Loron 14 Fulan Maio

    aprova Orgnika Polsia Sientfika InvestigasaunKriminl nian

    Dekretu-Lei ida-nee mak hamosu Polsia SientfikaInvestigasaun Kriminl, PSIK, neeb organiza tuir ierarkiahanesan korpu superir polsia kriminl, ho rejime karreiraespesil, haktuir orgnika Ministru Justisa nian.

    Iha jerl, harii PSIK tanba presiza atu haforsa atuasaun bargaun sira neeb fo tulun ba administrasaun justisa nian nohalo investigasaun kriminl tuir estrutura neeb kona diakno efisiente kona-ba dezafiu sira neeb pas hasoru ihakontestu dezenvolvimentu ssioekonmiku, relasiona ho formakriminalidade foun neeb iha, modernizada no organizada liu,neeb ezije entidade polisil sientfika ida neeb independenteno estruturada, maihosi kuadru hirak neeb espesializadu liu,preparadu ho diak iha parte tkniku nian, ho suporte hosilaboratriu polsia sientfika nian, neeb halao iha edifsiurasik no haree deit ba investigasaun kriminl.

    Tanba nee maka, harii PSIK atu halo tuir prinspiu bziku bapoltika kriminl V Governu Konstitusionl nian ihaadministrasaun justisa penl no promosaun ba asaun penl,investigasaun no prevensaun kriminalidade nia laran.

    Haktuir lei ida-nee, PSIK nuudar rgaun ausilir baadministrasaun justisa nian neeb lao tuir Ministriu Pblikuninia lalaok, no Ministriu Pbliku mak fiskaliza nia.

    Kona-ba ninia estrutura interna no natureza, PSIK sei organizatuir ierarkia hanesan korpu superir polisia kriminl ida, horejime karreira espesil, haktuir orgnika direta Ministru Defezano Seguransa Justisa nian.

    Diploma ida-nee asegura kona-ba entidade sira seluk hokompetnsia iha investigasaun kriminl nia laran, mak hanesanPolsia Nasionl Timor-Leste, Komisaun Anti-Korrupsaun noServisu Migrasaun, no husik hela ba PSIK mak halo deitinvestigasaun ba krime grave, organizada ka kompleksa.

    Importante tebetebes ms atu temi PSIK nia natureza sientfika,ho apoiu laboratriu polsia sientfika nian, nuudar sentruprinsipl liu neeb f apoiu ba investigasaun kriminl nogarantia neeb metin no rai didiak buat hirak neeb sai

  • Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014Srie I, N. 17 Pgina 2

    pelo laboratrio de polcia cientfico, pea central no apoio investigao criminal e na garantia da fidedignidade econservao dos meios de prova, sendo responsvel pelarecolha, tratamento e exame dos vestgios do crime e perciasforenses, no sentido de dar total e progressiva resposta snecessidades de uma investigao criminal cientfica ereputada.

    Assim,O Governo decreta, ao abrigo do disposto no n. 3 doartigo 115, da Constituio da Repblica, para valer como lei,o seguinte:

    CAPTULO IDisposies gerais

    Artigo 1.Objecto

    O presente diploma aprova a orgnica da Polcia Cientfica ede Investigao Criminal, abreviadamente designada por PCIC,dispondo sobre as regras relativas ao seu funcionamento, aoseu pessoal e sua organizao.

    Artigo 2Natureza e sede

    1. A PCIC o corpo superior de polcia criminal, auxiliar daadministrao da justia, organizado hierarquicamente nadependncia do Ministro da Justia com autonomiaadministrativa, financeira e patrimonial.

    2. A PCIC tem sede em Dli e competncia em todo o territrionacional.

    Artigo 3.Misso e atribuies

    1. A PCIC tem por misso coadjuvar as autoridades judici-rias, desenvolver e promover as aces de preveno,deteco e investigao da sua competncia ou que lhesejam cometidas pelas autoridades judicirias competentes,bem como assegurar a centralizao nacional da informaocriminal e respectiva coordenao operacional e acooperao policial internacional.

    2. A PCIC prossegue as atribuies definidas na presente -lei,nos termos do Cdigo de Processo Penal e no estritocumprimento da Constituio e das leis.

    3. A PCIC actua exclusivamente na defesa da sociedade, nointegral cumprimento da legalidade democrtica e norespeito dos direitos dos cidados.

    Artigo 4.Coadjuvao das autoridades judicirias

    1. A PCIC coadjuva as autoridades judicirias nos processosrelativos a crimes cuja investigao lhe incumba realizarou quando lhe seja requerida a prtica de actos queantecedem o julgamento e que requerem conhecimentosou meios tcnicos especiais.

    2. A PCIC actua no processo penal sob a direco e nadependncia funcional do Ministrio Pblico ou do juiz doprocesso, sem prejuzo da respectiva organizaohierrquica e autonomia tcnica e tctica.

    nuudar prova, no responsvel ba rekolla, tratamentu no ezameba vestjiu krime nian no persia forense, hodi hatn buat hotu-hotu no hatn nafatin ba nesesidade investigasaun kriminlsientfika no ho konfiansa.

    Nunee, Governu dekreta, haktuir buat neeb hatuur tiha ihanmeru 3 Artigu 115 Konstituisaun Repblika nian, atu sainuudar lei, tuirmai nee:

    KAPTULU IDispozisaun jerl

    Artigu 1Objetu

    Diploma ida-nee aprova orgnika Polsia SientfikaInvestigasaun Kriminl, neeb abrevia ho naran PSIK, nohatuur kona-ba regra sira neeb iha relasaun ho niniafunsionamentu, ninia pesol no ninia organizasaun.

    Artigu 2.Natureza no sede

    1. PSIK hanesan korpu superir polsia kriminl, neeb or-ganiza tuir ierarkia iha Ministru Justisa nia mahon hoautonomia administrativa, finanseira no patrimonil.

    2. PSIK nia sede iha Dili no iha kompetnsia iha territriunasionl tomak.

    Artigu 3Misaun no atribuisaun sira

    1. PSIK nia misaun atu f tulun ba autoridade judisil sira,dezenvolve no promove asaun prevensaun, detesaun noinvestigasaun hirak neeb hola parte iha ninia kompetnsiaka hirak neeb autoridade judisil kompetente sira f bania, hanesan asegura sentralizasaun nasionl bainformasaun kriminl no koordenasaun operasionl neerasik no kooperasun polisil internasionl.

    2. PSIK lao tuir atribuisaun neeb define tiha iha lei ida nee,haktuir Kdigu Prosesu Penl no kumpre loloos baKonstituisaun no lei sira.

    3. PSIK sei atua deit iha defeza sosiedade nian, haktuir lolooslegalidade demokrtika nian no kona-ba sidadaun sira-niadireitu.

    Artigo 4.Koadjuvasaun ba autoridade judisiria sira

    1. PSIK f tulun ba autoridade judisil sira iha prosesu siraneeb iha relasaun ho krime sira neeb delega ba nia atuhalo investigasaun ka bainhira husu ba nia atu foti medidasira neeb iha molok julgamentu no rekere koesimentuka meiu tkniku espesil sira.

    2. Iha prosesu penl PSIK sei atua iha diresaun nia mahon nosei lao tuir Ministriu Pbliku ka jus prosesu nia lalaok,hodi la halakon organizasaun ierrkika no autonomia tknikano ttika nee rasik.

  • Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014Srie I, N. 17 Pgina 3

    Artigo 5.Preveno criminal

    1. Em matria de preveno criminal, compete PCIC, desig-nadamente:

    a) Realizar aces destinadas a limitar a prtica de crimes,motivando os cidados a adoptar precaues e a reduziros actos e as situaes que facilitem ou precipitem aocorrncia de condutas criminosas;

    b) Proceder deteco e dissuaso de situaes conducen-tes prtica de crimes, nomeadamente atravs defiscalizao e vigilncia de locais susceptveis depropiciarem a prtica de actos ilcitos criminais;

    c) Proceder anlise e tratamento de informao da crimina-lidade organizada.

    2. No exerccio das aces a que se refere o nmero anterior,a PCIC tem acesso informao necessria caracterizao,identificao e localizao das situaes, podendo proceder identificao de pessoas e realizar vigilncias, senecessrio, com recurso a todos os meios e tcnicas deregisto de som e de imagem, bem como a revistas e buscas,nos termos do disposto nesta lei, no Cdigo de ProcessoPenal e legislao complementar.

    Artigo 6Investigao criminal

    1. Em matria de investigao criminal, a PCIC tem competnciapara investigar os seguintes crimes:

    a) Contra a paz e a humanidade;

    b) Contra a vida, quando for elemento do tipo a morte deuma pessoa;

    c) Sequestro, rapto, escravido;

    d) Trfico de pessoas, trfico de rgos humanos e vendade pessoas;

    e) Tortura ou outros tratamentos cruis, degradantes oudesumanos;

    f) Agresso sexual, explorao sexual e abusos sexuais,excepto fraude e exibicionismo sexual;

    g) Violao de correspondncia ou de telecomunicaes;

    h) Associao criminosa;

    i) Participao em motim armado;

    j) Contra a segurana do Estado, excepto os crimes deperturbao de funcionamento de rgo constitucionale de ultraje de smbolos nacionais;

    k) Contra o ambiente, excepto os crimes de pesca ilegal,meios de pesca ilcitos e queimada proibida;

    Artigu 5.Prevensaun kriminl

    1. Kona-ba prevensaun kriminl nian, PSIK mak iha kompe-tnsia, hanesan:

    a) Halo asaun sira neeb atu limita prtika krime nian, nomotiva sidadaun sira atu prevene no hamenus aktu nosituasaun hirak neeb fasilita ka posibilita dalan hodihamosu hahalok krime nian;

    b) Halo prosedimentu ba detesaun no prevensaun ba si-tuasaun sira neeb bele hamosu prtika krime nian,mak hanesan liuhosi fiskalizasaun no vijilnsia ba fatinhirak neeb bele hamosu prtika aktu ilsitu kriminlsira;

    c) Halo prosedimentu ba anlize no tratamentu ba infor-masaun kona-ba krime organizada.

    2. Iha ezerssiu ba asaun neeb temi tiha iha nmeru anterir,PSIK iha asesu ba informasaun neeb presiza bakarakterizasaun, identifikasaun no lokalizasaun basituasaun, no bele halo identifikasaun ba ema no halovijilnsia, bainhira presiza, ho rekursu iha meiu hotu-hotuno tknika rejistu ba son no imajen, hanesan halo revistano bukatuir, haktuir buat neeb hatuur tiha iha lei ida nee,iha Kdigu Prosesu Penl no lejislasaun komplementr.

    Artigu 6Investigasaun Kriminl

    1. Kona-ba investigasaun kriminl, PSIK iha kompetnsia atuhalo investigasaun ba krime sira tuirmai nee:

    a) Kontra ps no umanidade;

    b) Kontra vida, hamosu dolozu ka agravadu, bainhirahahalok nee halakon ema ruma nia vida;

    c) Sekuestru, raptu, eskravidaun;

    d) Trfiku ba ema, ema-nia rgaun no faan ema;

    e) Tortura ka tratamentu krul, dezagradante ka dezumanusira seluk;

    f) Agresaun, esplorasaun no abuzu seksul, no la hareeba fraude no ezibisionizmu seksul;

    g) Violasaun ba korrespondnsia ka telekomunikasaunsira;

    h) Asosiasaun kriminoza;

    i) Partisipasaun iha motn armadu;

    j) Trfiku influnsia;

    k) Kontra seguransa Estadu nian, no la haree ba krime sirakona-ba perturbasaun ba funsionamentu rgaunkonstitusionl no la respeita ba smbolu nasionl sira;

  • Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014Srie I, N. 17 Pgina 4

    l) Tirada de presos, evaso e motim de presos;

    m) Quebra de marcas, selos e editais;

    n) Descaminho ou destruio de objectos sob poderpblico;

    o) Roubo e incndio;

    p) Burla agravada, burla informtica e burla informticaagravada;

    q) Suborno, denegao de justia, coaco sobremagistrado e obstruo actividade jurisdicional;

    r) Prevaricao de magistrado ou funcionrio, prevarica-o de advogado ou defensor pblico e favorecimentopessoal;

    s) Simulao de crime e violao do segredo de justia;

    t) Emprego abusivo de fora pblica;

    u) Os crimes de falsificao de documentos;

    v) Os crimes de falsificao de moeda;

    w) Branqueamento de capitais e fraude fiscal;

    x) Explorao ilcita de jogo;

    y) Relativos ao trfico de estupefacientes e de substnciaspsicotrpicas e outras drogas ilcitas, quando esteslhe sejam participados ou de que colha notcia;

    z) Quaisquer outros crimes que pela complexidade, ob-jecto, valor em causa ou alarme social, lhe sejamdelegados pelo Procurador-Geral da Repblica.

    2. Os restantes rgos de polcia criminal devem comunicarde imediato PCIC os factos de que tenham conhecimentorelativos preparao e execuo dos crimes referidos nonmero anterior e praticar, at sua interveno, todos osactos cautelares necessrios e urgentes para assegurar osmeios de prova.

    Artigo 7.INTERPOL

    Compete PCIC assegurar o funcionamento do departamentoda INTERPOL para os efeitos da sua prpria misso e parapartilha de informao com os outros rgos de polcia crimi-nal.

    Artigo 8Informao criminal

    1. A PCIC dispe de um sistema de informao criminal dembito nacional, visando a centralizao, tratamento eanlise da informao criminal e policial.

    2. No mbito das suas atribuies, a PCIC efectua a difusoda informao relativa criminalidade participada econhecida.

    l) Kontra ambiente, no la haree ba krime sira kona-bapeska ilegl, oinsa peska proibida no keimada proibida;

    m) Hasai dadur, halai sai no halo revolta husi dadur sira;

    n) Kebra ba marka, selu no editl sira;

    o) Taka dalan ka halo destruisaun ba objetu sira neebiha podr pbliku;

    p) Roubu no insndiu;

    q) Burla agravada, burla informtika no burla informtikaagravada;

    r) Subornu, denegasaun justisa, koasaun kona-ba maji-stradu no halo obstrusaun ba atividade jurisdisionl;

    s) Prevarikasaun no favoresimentu pesol;

    t) Simulasaun ba krime no violasaun ba segredu justisa;

    u) Empregu abuzivu hosi forsa pblika;

    v) Krime sira ba falsifikasaun dokumentu;

    w) Krime sira ba falsifikasaun osan;

    x) Brankeamentu kapitl no fraude fiskl;

    y) Esplorasaun ba jogu ilsita;

    z) Krime sira neeb iha relasaun ho trfiku estupefasienteno substnsia psikotrpika sira no droga ilsita, bainhirapartisipa ka informadu tiha;

    aa) Krime sira seluk neeb deit mak iha kompleksidade,objetu, ba valr nee rasik ka alarme sosil,Prokuradr-Jerl Repblika nian sei delega ba nia.

    2. rgaun polsia kriminl sira seluk tenke komunika kedasfaktu sira-neeb sira hatene iha relasaun ho preparasaunno ezekusaun ba krime sira neeb temi tiha iha nmeru siraanterir nian ba PSIK no pratika, too bainhira nia intervein,kona-ba aktu kautelar hotu-hotu neeb presiza no urjenteatu asegura meiu sira kona-ba prova nian.

    Artigu 7.INTERPOL

    PSIK mak iha kompetnsia atu asegura lalaok departamentuINTERPOL nian kona-ba finalidade ba ninia misaun rasik nofahe informasaun ho rgaun polsia kriminl sira seluk.

    Artigu 8.Informasaun kriminl

    1. PSIK iha sistema informasaun kriminl nasionl, ho vizaunba sentralizasaun, tratamentu no anlize informasaunkriminl no polisil.

    2. PSIK halo difuzaun ba informasaun neeb iha relasaun hokrime partisipada no koesida kona-ba ninia knaar.

  • Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014Srie I, N. 17 Pgina 5

    3. O sistema de informao criminal da PCIC articula-se comos demais sistemas de informao legalmente previstos deforma a garantir adequada interoperabilidade.

    Artigo 9Cooperao internacional

    No mbito dos instrumentos de cooperao policialinternacional, a PCIC pode estabelecer relaes de cooperaonos diferentes domnios da sua actividade, nomeadamente pararecebimento de comunicaes relativas a branqueamento decapitais, financiamento de terrorismo, trfico de droga ouqualquer forma de crime transnacional.

    Artigo 10.Dever de colaborao

    1. Todas entidades pblicas e os particulares, sejam pessoassingulares ou colectivas, tm o dever de colaborao comos rgos da PCIC no exerccio das suas funes.

    2. As restantes entidades policiais e os rgos de polcia cri-minal tm o especial dever de colaborao com os rgosda PCIC no exerccio das suas atribuies, podendo actuarconjuntamente quando as circunstncias o aconselharem.

    3. As pessoas e entidades que exeram funes de vigilncia,proteco e segurana de pessoas, bens e instalaespblicas ou privadas tm o especial dever de colaborarcom a PCIC.

    4. O pessoal de investigao criminal pode requisitar a particu-lares, por escrito ou verbalmente, o auxlio ou os meiosnecessrios e adequados em situaes de necessidade.

    Artigo 11.Direito de acesso informao

    1. A PCIC acede directamente informao relativa iden-tificao civil e criminal constante dos ficheiros dosservios de identificao civil e criminal.

    2. A PCIC pode aceder, nos termos das normas e procedimentosaplicveis, a informao de interesse criminal contida nosficheiros informticos de outros organismos nacionais einternacionais, celebrando protocolos de cooperaosempre que necessrio.

    Artigo 12.Dever de comparncia

    1. Qualquer pessoa, quando devidamente notificada ou convo-cada pela PCIC, tem o dever de comparecer no dia, hora elocal designados, sob pena das sanes previstas na leiprocessual penal, com excepo das situaes previstasna lei ou tratado internacional.

    2. Em caso de urgncia, a notificao ou convocao referidasno nmero anterior podem ser feitas por qualquer meiodestinado a dar conhecimento do facto, inclusivamentepor via telefnica ou pessoalmente.

    3. Quando o notificando ou a pessoa convocada tiver de sedeslocar a um local que se situe fora do distrito da suaresidncia, do local de trabalho ou do lugar onde se

    3. PSIK nia sistema informasaun kriminl sei halibur hamutukho sistema informasaun sira seluk neeb hatuur tiha tuirlei, atu garante interoperabilidade neeb kona diak.

    Artigo 9Kooperasaun internasionl

    Kona-ba instrumentu kooperasaun polisil internasionl, PSIKbele estabelese relasaun kooperasaun nian iha ninia atividadeoioin nia laran, mak hanesan simu komunikasaun neeb iharelasaun ho brankeamentu kapitl no finansiamentu baterrorizmu, trfiku droga ka krime transnasionl sas deit.

    Artigu 10.Devr kolaborasaun

    1. Entidade pblika no partikulr hotu-hotu, bele ema singulrka koletiva sira, iha devr atu halo kolaborasaun ho rgaunsira PSIK nian bainhira sira halao sira-nia knaar.

    2. Entidade polisil sira seluk no rgaun sira polsia kriminlnian iha devr espesil atu halo kolaborasaun ho rgaunsira PSIK nian bainhira halao sira-nia knaar no bele atuahamutuk bainhira sirkunstnsia hatebes katak presiza duni.

    3. Ema no entidade sira neeb halao knaar kona-ba vijilnsia,protesaun no seguransa ba ema, soin no instalasaun pblikaka privada iha devr espesil atu kolabora ho PSIK.

    4. Pesol investigasaun kriminl nian bele husu ba ema par-tikulr sira, tulun ka meiu nesesriu no kona diak ihasituasaun neeb presiza, liuhosi hakerek ka koalia deit.

    Artigu 11.Direitu asesu ba informasaun

    1. PSIK hetan informasaun direta neeb iha relasaun hoidentifikasaun sivl no kriminl neeb iha fixeiru servisuidentifikasaun sivl no kriminl nian.

    2. PSIK bele hetan informasaun neeb iha relasaun ho krimeiha fixeiru informtiku hosi organizmu nasionl nointernasionl sira seluk, no halo protokolu kooperasaunnian bainhira deit presiza, haktuir norma no prosedimentuaplikvel.

    Artigo 12Devr komparnsia

    1. Ema ses deit, iha devr atu mosu iha loron, oras no fatinneeb hatuur tiha, bainhira molok nee PSIK notifika kakonvoka tiha ho didiak, haktuir pena sansaun nian neebhatuur tiha iha lei prosesul penal.

    2. Iha kazu urjnsia, notifikasaun ka konvokasaun neeb te-mi tiha iha nmeru anterir bele halo liuhosi meiu sas deitatu f hatene faktu nee, no ms liuhosi telefone ka emanee rasik.

    3. Bainhira ema neeb simu notifikasaun ka konvokasaunnee tenke desloka ba fatin ida neeb las ninia distrituhela-fatin, servisu-fatin ka iha fatin neeb nia iha b, PSIK

  • Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014Srie I, N. 17 Pgina 6

    encontrar, a PCIC deve assegurar os meios de transportenecessrios e a assistncia devida, desde que tal lhe sejasolicitado.

    CAPTULO IIAutoridades de polcia criminal

    Artigo 13.Autoridades de polcia criminal

    So autoridades de polcia criminal, nos termos e para osefeitos do Cdigo de Processo Penal:

    a) O director nacional;

    b) O diretor-adjunto;

    c) Os chefes dos departamentos;

    d) O Chefe do Laboratrio de Polcia Cientfica;

    e) Os coordenadores;

    f) Os investigadores chefes.

    Artigo 14.Competncias processuais

    1. As autoridades de polcia criminal referidas no artigo ante-rior tm especial competncia para, nos termos da lei deprocesso penal, ordenar ou praticar os actos noreservados autoridade judiciria competente,designadamente:

    a) A realizao de percias a efectuar pelo Laboratrio dePolcia Cientfica e por organismos oficiais;

    b) A nomeao de defensor, quando necessrio e urgente;

    c) A nomeao de intrprete, quando urgente e necessrio;

    d) A notificao pessoal para deslocao imediata dequalquer pessoa para a prtica de acto processualjustificadamente urgente ou sem o qual possa advirprejuzo para a recolha da prova;

    e) A sujeio a exame de pessoa ou coisa que deva serexaminada, na ausncia da autoridade judiciriacompetente;

    f) A deteno fora do flagrante delito, nos casos em queseja admissvel a priso preventiva, existam fortesindcios que o arguido se prepara para fugir aco dajustia e no for possvel, dada a situao de urgnciae de perigo na demora, esperar pela interveno dojuiz.

    2. A realizao de qualquer dos actos previstos nos nme-ros anteriores obedece tramitao do Cdigo de ProcessoPenal e tem de ser de imediato comunicada autoridadejudiciria competente para os efeitos e sob as cominaesda lei processual penal.

    tenke asegura meiu transporte neeb presiza no asistnsianeeb presiza, bainhira deit husu buat hirak nee ba niakarik.

    KAPTULU IIAutoridade polsia kriminl sira

    Artigu 13.Autoridade polsia kriminl sira

    Haktuir Kdigu Prosesu Penl no ninia finalidade, autoridadepolsia kriminl sira mak:

    a) Diretr nasionl;

    b) Diretr-adjuntu;

    c) Xefe Departamentu sira;

    d) Xefe Laboratriu Polsia Sientfika nian;

    e) Koordenadr sira;

    f) Investigadr Xefe sira.

    Artigu 14.Kompetnsia sira prosesul nian

    1. Autoridade polsia kriminl sira-neeb temi tiha iha artiguanterir iha kompetnsia espesil atu ordena ka pratikaaktu sira neeb la rezerva ba autoridade judisiriakompetente, mak hanesan:

    a) Laboratriu Polsia Sientfika nian no organizmu ofisilsira maka halo persia;

    b) Halo nomeasaun ba defensr, bainhira presiza no urjen-te;

    c) Halo nomeasaun ba intrprete, bainhira urjente no pre-siza;

    d) Halo notifikasaun pesol ba ema ses deit neeb atuhalo kedas deslokasaun hodi halao prtika aktuprosesul tanba urjente ka bainhira la halo ida-neebele hamosu prejuzu ba rekolla prova nian;

    e) Halo ezame ba ema ka sasn neeb tenke ezamina,bainhira autoridade judisiria kompetente la tamaservisu;

    f) Halo detensaun ba asaun neeb las kaer-toman, bakazu sira neeb bele halao iha prizaun preventiva,bainhira iha indsiu neeb forte katak arguidu preparaan atu halai hosi asaun justisa no la bele hein jus niaintervensaun karik, tanba iha situasaun urjnsia noperigu bainhira hein.

    2. Halo aktu sas deit neeb hatuur tiha iha nmeru siraanterir nian lao tuir Kdigu Prosesu Penl no tenke fhatene kedas ba autoridade judisiria neeb kompetenteba finalidade sira nee no haktuir ameasa pena lei prosesulpenl nian.

  • Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014Srie I, N. 17 Pgina 7

    3. A todo o tempo, a autoridade judiciria titular da direcodo processo pode condicionar o exerccio ou avocar ascompetncias previstas no nmero 1.

    Artigo 15.Segredo de justia e profissional

    1. Os actos processuais de investigao criminal e de coad-juvao das autoridades judicirias esto sujeitos aosegredo de justia nos termos da lei.

    2. Os funcionrios em servio na PCIC no podem fazer re-velaes pblicas relativas a processos ou sobre matriasde ndole reservada, salvo o que se encontra previstonesta lei sobre informao pblica e aces de naturezapreventiva junto da populao e ainda o disposto nas leisde processo penal.

    3. As declaraes a que alude o nmero anterior, quandoadmissveis, dependem de prvia autorizao do directornacional ou do director adjunto, sob pena de procedimentodisciplinar, sem prejuzo da responsabilidade penal a quehouver lugar.

    4. As aces de preveno e os processos contraordena-cionais, disciplinares, de inqurito, de sindicncia e deaveriguaes, bem como de inspeco, esto sujeitos aosegredo profissional, nos termos da lei geral.

    5. Os funcionrios da PCIC esto ainda obrigados a mantersegredo sobre factos pessoais de terceiros de quevenhama tomar conhecimento, bem como sobre asinformaes de natureza confidencial ou relacionadas commtodos de trabalho e tcticas de aco operacional queobtenham no desempenho das suas funes.

    CAPTULO IIIDireitos e deveres

    Artigo 16.Deveres especiais

    1. So deveres especiais do pessoal da PCIC:

    a) Colaborar na administrao da justia, nos termos dalei;

    b) Impedir, no exerccio das suas funes, qualquer prticaabusiva, arbitrria ou discriminatria que envolva ouso de violncia fsica ou moral;

    c) Relacionar-se correctamente com o pblico, manifes-tando-se permanentemente disponvel para auxiliar eproteger os cidados sempre que as circunstncias oaconselhem ou para tal seja solicitado;

    d) Intervir prontamente e com determinao, esteja ouno em servio, em defesa da lei e da segurana doscidados;

    e) Identificar-se devidamente no momento de fazer qual-quer diligncia privativa ou restritiva da liberdade;

    3. Iha tempu tomak, autoridade judisiria titulr ba diresaunprosesu nian bele kondisiona ezerssiu ka avokakompetnsia sira neeb hatuur tiha iha nmeru 1.

    Artigu 15. Segredu justisa no profisionl

    1. Aktu prosesul investigasaun kriminl nian no autoridadejudisiria sira-nia tulun sei halo nuudar segredu justisanian haktuir lei.

    2. Funsionriu sira neeb halao hela servisu iha PSIK la belef-sai ba pbliku kona-ba buat neeb iha relasaun hoprosesu ka kona-ba matria hirak neeb ho karakterrezervada, no las buat neeb hatuur tiha iha lei ida-neekona-ba informasaun pblika no asaun sira neeb ihanatureza preventiva ba populasaun no ms buat neebhatuur tiha iha lei sira prosesu Penl nian.

    3. Deklarasaun sira-neeb temi tiha iha nmeru anterir de-pende ba diretr nasionl ka diretr nasionl adjuntu sira-nia autorizasaun prvia, bainhira hetan lisensa, haktuir penaprosedimentu dixiplinr, hodi la halakon responsabilidadepenl nia fatin.

    4. Haktuir lei jerl, asaun prevensaun no prosesu kontraorde-nasionl, dixiplinr, inkritu, sindiknsia no averiguasaun,hanesan ms inspesaun, nee nuudar segredu profisionl.

    5. Funsionriu sira PSIK nian tenke rai metin segredu kona-bafaktu pesol hosi ema seluk nian neeb sira hatene, hanesankona-ba informasaun neeb ho netureza konfidnsil kaneeb iha relasaun ho mtodu traballu nian no ttika asaunoperasionl neeb sira hetan bainhira halao sira-nia knaar.

    CAPTULO IIIDireitu no dver sira

    Artigu 16Devr espesil sira

    1. Pesol PSIK nia devr espesil sira mak:

    a) Halo kolaborasaun iha administrasaun justisa nian, tuirlei;

    b) Bainhira halao ninia knaar sira, hasatan, prtika abuzivasas deit, arbitrria ka diskriminatria neeb uza hoviolnsia fzika ka morl;

    c) Halo relasionamentu loloos ho pbliku, hatudu dispo-nibilidade nafatin hodi f tulun no proteje sidadadunsira bainhira deit sirkunstnsia obriga ka tanba sirahusu;

    d) Halo intervensaun kedas no ho determinasaun, halaohela servisu ka lae, tanba defende lei no seguransasidadaun sira nian;

    e) Identifika-an loloos iha momentu neeb halo dilijnsiaprivativa sas ka restritiva liberdade nian;

  • Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014Srie I, N. 17 Pgina 8

    f) Zelar pela vida e integridade fsica das pessoas detidasou que se encontrem sob a sua responsabilidade,respeitando a sua honra e dignidade;

    g) Actuar sem discriminao em razo de ascendncia,sexo, raa, lngua, territrio de origem, religio,convices polticas ou ideolgicas, instruo,situao econmica ou condio social;

    h) Observar estritamente e com a diligncia devida os tr-mites, prazos e requisitos legais, quando proceda aqualquer deteno.

    2. Constitui ainda dever especial do pessoal da PCIC apenasusar a arma de fogo, quando exista um risco grave para asua vida ou integridade fsica ou para terceiros ou noscasos em que ocorra grave ameaa para segurana pblica,no estrito cumprimento da legislao que regula a utilizaodas armas de fogo e uso da fora, nomeadamente.

    3. A falta de cumprimento das obrigaes acima referidasconstitui grave infraco disciplinar e pode fazer incorrerem procedimento criminal.

    Artigo 17.Identificao

    1. A identificao das autoridades de polcia criminal e dopessoal de investigao criminal faz-se por intermdio decrach e carto de livre trnsito.

    2. A identificao dos restantes funcionrios da PCIC noincludos nos nmeros anteriores faz-se por intermdio decarto de modelo prprio.

    3. Os modelos e meios de identificao referidos nos nmerosanteriores so aprovados por diploma ministerial doMinistro da Justia.

    Artigo 18.Dispensa temporria de identificao

    1. A PCIC pode dispensar temporariamente a necessidade derevelao da identidade e da qualidade dos seusfuncionrios de investigao, dos meios materiais e dosequipamentos utilizados.

    2. A PCIC pode determinar o uso de um sistema de codifi-cao da identidade e categoria dos funcionrios deinvestigao envolvidos na formalizao de actosprocessuais, sem prejuzo da respectiva descodificaopara fins processuais, por determinao da autoridadejudiciria competente.

    3. A dispensa temporria de identificao e a codificao aque se referem os nmeros anteriores so da competnciado director nacional, sendo reguladas por diploma minis-terial.

    Artigo 19.Direito de acesso e livre trnsito

    1. As autoridades de polcia criminal e o pessoal de

    f) Garante detidu sira-nia vida no integridade fzika kabainhira sei iha pesol sira-nia responsabilidade, norespeita detidu sira-nia onra no dignidade;

    g) Halo atuasaun lah diskriminasaun tanba asendnsia,seksu, rasa, lian, mai hosi neeb, relijiaun, konviksaunpoltika ka ideoljika, instrusaun, situasaun ekonmikaka kondisaun sosil;

    h) Halo observasaun ho didiak, no ho badinas, tanba la-laok sira, prazu no rekezitu legl sira, bainhira deithalo prosedimentu ba detensaun saida deit.

    2. Hola parte ms nuudar devr espesil ba pesol PSIK uzadeit kilat, mak hanesan, bainhira iha risku neeb graveba ninia vida ka integridade fzika ka ba ema sira seluk kaiha kazu sira neeb iha ameasa boot ba seguransa pblika,haktuir loloos lejislasaun neeb regula utilizasaun ba kilatno uzu forsa nian.

    3. Bainhira la halo tuir obrigasaun sira-neeb temi tiha ihaleten nee nuudar infrasaun dixiplinr neeb grave nobele halo prosedimentu kriminl.

    Artigu 17.Identifikasaun

    1. Identifikasaun ba autoridade polsia kriminl no pesolinvestigasaun kriminl sei halo liuhosi krax no kartaunlivre trnzitu nian.

    2. Identifikasaun ba funsionriu sira neeb la hola parte ihanmeru anterir nian sei halo liuhosi kartaun ho modelurasik.

    3. Diploma Ministerial Ministru Justisa nian sei aprova modeluno meiu sira ba identifikasaun nian neeb temi tiha ihanmeru sira anterir.

    Artigu 18.Dispensa temporria ba identifikasaun

    1. Iha tempu balu nia laran bainhira presiza, PSIK bele la f-saifunsionriu sira investigasaun ninia identidade nokualidade, meiu materil no ekipamentu sira neeb sirautiliza.

    2. PSIK bele determina atu uza sistema kodifikasaun ida baidentidade no kategoria ba funsionriu sira investigasaunnian neeb envolve tiha iha formalizasaun ba aktuprosesul, hodi la halakon deskodifikasaun ba finalidadeprosesul nee rasik, liuhosi autoridade judisiriakompetente nia determinasaun.

    3. Diretr nasionl mak iha kompetnsia ba dispensa tempo-rria identifikasaun no kodifikasaun neeb temi tiha ihanmeru sira anterir nian, neeb diploma ministerial.

    Artigu 19.Direitu ba asesu no livre trnzitu

    1. Autoridade sira polsia kriminl no pesol investigasaun

  • Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014Srie I, N. 17 Pgina 9

    investigao criminal quando devidamente identificados,tm livre acesso aos locais e instalaes pblicas eprivadas onde se realizem aces de preveno, deteco,investigao criminal ou de coadjuvao judiciria, semprejuzo dos casos em que exigvel despacho daautoridade judiciria competente, nos termos da leiprocessual penal.

    2. s autoridades de polcia criminal, ao pessoal de investi-gao criminal e ao pessoal especialista, quandodevidamente identificados e em servio, facultado o livreacesso, em todo o territrio nacional, aos transportescolectivos terrestres e martimos.

    3. Constitui infraco disciplinar o exerccio de direito de livreacesso em violao do disposto no nmero anterior.

    Artigo 20.Uso e porte de arma

    As autoridades de polcia criminal, o pessoal de investigaocriminal e o pessoal auxiliar de investigao criminal tm direitoao uso e porte de arma de fogo de servio, de calibre e tipoaprovados por diploma ministerial do Ministro da Justia.

    Artigo 21.Objectos que revertem a favor da PCIC

    1. Os objectos apreendidos pela PCIC, que venham a ser de-clarados perdidos a favor do Estado, revertempreferencialmente a favor desta, designadamente quando:

    a) Possuam interesse criminalstico, histrico ou docu-mental; ou

    b) Se trate de armas, munies, viaturas, material e equi-pamentos de telecomunicaes, de informtica ououtros com interesse para a PCIC.

    2. A afectao a que se refere o nmero anterior decididapela autoridade judiciria competente mediante propostada PCIC apresentada no processo antes da deciso deprimeira instncia.

    Artigo 22.Impedimentos

    1. O regime de impedimentos previsto no Cdigo de Proces-so Penal aplicvel, com as devidas adaptaes, ao pessoalem exerccio de funes na PCIC.

    2. A declarao de impedimento e o seu requerimento dirigidoao director.

    CAPTULO IVEstrutura, rgos e servios

    Seco IEstrutura

    Artigo 23.Organizao interna

    A organizao interna dos servios da PCIC obedece a ummodelo de estrutura hierrquica.

    kriminl nian iha liberdade atu asesu ba lokl no instalasaunpblika no privada sira neeb sira halo asaun prevensaun,detesaun, investigasaun kriminl ka tulun judisiria,bainhira identifika hotu tiha ho didiak, hodi la halakonkazu sira neeb tenke lori despaxu hosi autoridadejudisiria kompetente nian, haktuir lei prosesul penl.

    2. Autoridade sira polsia kriminl, pesol investigasaun kri-minl no pesol espesialista, bainhira identifika tiha hodidiak no iha servisu nia laran, sei iha liberdade atu asesuba transporte terrestre no martimu koletivu, iha territriunasionl tomak.

    3. Sei konsidera hanesan infrasaun dixiplinr hodi halaodireitu ba livre asesu bainhira sakar dispostu iha nmeruanterir nian.

    Artigu 20.Uzu no porte ba arma

    Autoridade polsia kriminl sira, pesol investigasaun kriminlno pesol ausilir investigasaun kriminl nian iha direitu bauzu no porte ba kilat servisu nian, kalibre no tipu ida-neebdiploma ministerial Ministro da Justisa nian.

    Artigu 21.Objetu sira neeb tama fali ba PSIK nian

    1. Objetu sira-neeb PSIK prende tiha sei sai nuudar niniantuir prioridade ba Estadu nian, mak hanesan bainhira:

    a) Iha interese kriminalstiku, istriku ka dokumentl; ka

    b) Koalia kona-ba arma, munisaun, viatura, materil noekipamentu telekomunikasaun, informtika ka sira selukho interese ba PSIK.

    2. Autoridade judisiria kompetente mak sei deside kona-baentrega neeb temi tiha iha nmeru anterir liuhosiproposta PSIK nian neeb aprezenta tiha iha prosesudesizaun primeira instnsia nian.

    Artigu 22.Impedimentu, sira

    1. Rejime impedimentu sira- neeb hatuur tiha iha KdiguProsesu Penl bele aplika ho adaptasaun balu neebpresiza, ba pesol neeb halao hela knaar iha PSIK.

    2. Sei sei dirije deklarasaun impedimentu no ninia rekerimentuba diretr.

    KAPTULU IVEstrutura, rgaun no servisu sira

    Seksaun IEstrutura

    Artigu 23.Organizasaun interna

    Organizasaun interna servisu PSIK nian sei halo tuir modeluestrutura ierrkika ida.

  • Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014Srie I, N. 17 Pgina 10

    Artigo 24Estrutura

    1. A PCIC compreende:

    a) A Direco Nacional;

    b) O Gabinete de Inspeco e Disciplina (GID);

    c) O Departamento Central de Investigao Criminal(DCIC);

    d) O Departamento da INTERPOL (DI);

    e) O Laboratrio de Polcia Cientfica (LPC);

    f) O Departamento de Armamento e Segurana (DAS);

    g) O Departamento de Apoio (DA);

    h) O Departamento de Assessoria Jurdica e RelaesPblicas (DAJRP).

    2. A PCIC dirigida por um director nacional, coadjuvado porum director adjunto.

    3. O Departamento Central de Investigao Criminal dirigidopelo director adjunto.

    4. O laboratrio de polcia cientfica chefiado pelo Chefe deLaboratrio e os departamentos so chefiados por um chefede departamento.

    5. Podem ser criados outros departamentos de investigaocriminal, especializados segundo reas de criminalidades,nos termos da presente lei.

    Seco IIrgos e competncias

    Artigo 25.rgos

    A PCIC compreende os seguintes rgos:

    a) O Director Nacional;

    b) O Diretor-adjunto;

    c) O Conselho Superior da Polcia Cientfica de Investi-gao Criminal.

    Artigo 26.Director Nacional

    Compete ao Director Nasional, designadamente:

    a) Dirigir e representar a PCIC;

    b) Aprovar a regulamentao interna da PCIC;

    c) Elaborar e submeter apreciao superior o plano, ooramento e o relatrio de actividades;

    Artigu 24Estrutura

    1. A PSIK iha:

    a) Diresaun Nasionl;

    b) Gabinete Inspesaun no Dixiplina (GID);

    c) Departamentu Sentrl Investigasaun Kriminl (DSIC);

    d) Departamentu INTERPOL (DI);

    e) Labortriu Polsia Sientfika (LPS);

    f) Departamentu Armamentu no Seguransa (DAS);

    g) Departamentu apoiu (DA);

    h) Departamentu Asesoria Jurdika no Relasaun Pblika(DAJRP).

    2. Diretr Nasional ida mak sei dirije PSIK, no sei hetan tulunhosi diretr-adjuntu ida.

    3. Diretr-adjuntu mak sei dirije Departamentu Sentrl Inves-tigasaun Kriminl.

    4. Xefe Laboratriu nian mak sei xefia laboratriu ba polsiasientfika no departamentu sira sei xefia hosi xefedepartamentu ida.

    5. Haktuir lei ida-nee, bele harii tan departamentu sira selukba investigasaun kriminl, neeb espesializadu tuir reakriminalidade nian.

    Seksaun IIrgaun no kompetnsia

    Artigu 25.rgaun

    PSIK harii hosi rgaun hanesan tuirmai nee:

    a) Diretr Nasional;

    b) Diretr-adjuntu;

    c) Konsellu Superir Polsia Sientfika Investigasaun Kri-minl nian.

    Artigu 26.Diretr Nasional

    Diretr PSIK nia kompetnsia mak, hanesan tuirmai:

    a) Dirije no reprezenta PSIK;

    b) Aprova PSIK nia regulamentasaun interna;

    c) Elabora no submete ba superir nia apresiasaun baplanu, orsamentu, no relatriu atividade sira;

  • Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014Srie I, N. 17 Pgina 11

    d) Coordenar a articulao da PCIC com as autoridadesjudicirias, as foras e servios de segurana e serviosaduaneiros, em matria de criminalidade;

    e) Propor ao Ministro da Justia medidas tendentes a re-forar a eficcia no combate criminalidade, designa-damente protocolos de cooperao recproca e planosde actuao conjunta com os demais rgos de polciacriminal e outras entidades;

    f) Atribuir ou redistribuir competncias de investigaocriminal entre as unidades orgnicas e reafectarprocessos de inqurito em curso;

    g) Emitir normas de procedimento e instrues de serviosobre o funcionamento da PCIC;

    h) Propor ou nomear os cargos de direco e de chefia,nos termos da presente lei;

    i) Autorizar as despesas e decidir sobre as demais qu-estes relativas gesto de pessoal, administrativa,financeira e patrimonial;

    j) Exercer as funes e competncias que por lei lhe se-jamdelegadas e as demais que lhe sejam delegadas.

    Artigo 27.Diretor-adjunto

    Compete ao Diretor-adjunto:

    a) Coadjuvar o director da PCIC;

    b) Dirigir o Departamento Central de Investigao Crimi-nal, por inerncia de funes;

    c) Substituir o Director Nacional nas suas faltas e impe-dimentos;

    d) Exercer a coordenao superior das estruturas paraque for designado pelo Director Nacional, designada-mente no mbito administrativo, financeiro eoperacional;

    e) Exercer as demais competncias que lhe sejam delegadasou subdelegadas pelo Director da PCIC ou por lei.

    Artigo 28.Conselho Superior da PCIC

    1. O Conselho Superior da PCIC um rgo de natureza con-sultiva, composto pelos seguintes membros:

    a) O Ministro da Justia, que preside e dispe de voto dequalidade;

    b) O Ministro da Defesa e Segurana, que substitui o pre-sidente, em caso de ausncia ou impedimento;

    c) O Director Nacional da PCIC;

    d) O Diretor-adjunto;

    d) Koordena artikulasaun PSIK nian ho autoridade judisi-ria sira, forsa no servisu seguransa no servisuaduaneiru, kona-ba kriminalidade;

    e) Halo proposta ba Ministru Justisa kona-ba medida hirakneeb atu reforsa efiksia hodi kombate halaok krime,mak hanesan protokolu koperasaun resproka no planuatuasaun konjunta ho rgaun polsia kriminl noentidade sira seluk;

    f) Atribui ka redistribui kompetnsia investigasaun kri-minl entre unidade orgnika sira no halao filafaliprosesu inkritu neeb lao hela;

    g) F-sai norma sira prosedimentu nian no instrusaunservisu kona-ba PSIK ninia lalaok;

    h) Halo proposta ka nomeasaun ba kargu diresaun noxefia, tuir lei ida-nee;

    i) Halo autorizasaun ba despeza no desizaun kona-bakestaun sira-neeb iha relasaun ho jestaun pesol,administrativa, finanseira no patrimonial;

    j) Ezerse funsaun no kompetnsia sira neeb lei delega bania no funsaun sira seluk tan neeb delega ba nia.

    Artigo 27.Diretr-adjuntu

    Diretr-adjuntu PSIK nian iha kompetnsia atu:

    a) F tulun ba diretr PSIK nian;

    b) Dirije Departamentu Sentrl Investigasaun Kriminl, liuhosi nia knaar rasik;

    c) Substitui Diretr Nasionl nian bainhira nia la tamaservisu no iha impedimentu;

    d) Halo koordenasaun superir ba estrutura nian neebDiretr Nasionl f, hanesan kona-ba administrativu,finanseiru no operasionl;

    e) Ezerse tan kompetnsia sira seluk neeb Diretr PSIKnian ka lei delega ka subdeliga ba nia.

    Artigu 28.Konsellu Superir PSIK nian

    1. Konsellu Superir PSIK nian nuudar rgaun naturezakonsultiva ida, kompostu hosi membru sira tuir mai nee:

    a) Ministru Justisa nian, maka sei prezide no f votu kua-lidade;

    b) Ministru Defesa no Seguransa mak sei substitui prezi-dente, ba kazu auznsia ka impedimentu;

    c) Diretr Nasionl PSIK nian;

    d) Diretr-adjuntu;

  • Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014Srie I, N. 17 Pgina 12

    e) O Chefe do Departamento da INTERPOL;

    f) O Chefe do Laboratrio de Polcia Cientfica;

    g) O Chefe do Departamento de Apoio;

    h) O Chefe do Gabinete de Inspeco e Disciplina.

    2. O Presidente do Conselho pode convidar outras entida-des participar nas reunies do Conselho.

    3. Compete ao Conselho Superior da PCIC:

    a) Elaborar e aprovar o regulamento interno, incluindo asnormas de eleio e mandato dos membros eleitos;

    b) Dar parecer sobre os assuntos de interesse para aPCIC, designadamente em matria de aperfeioamentodas suas condies de funcionamento;

    c) Pronunciar-se, com carcter consultivo, sobre osprojectos legislativos que digam respeito PCIC;

    d) Emitir parecer sobre propostas de atribuio de menode mrito excepcional, insgnias ou ttulos e concessode outros agraciamentos;

    e) Emitir parecer sobre proposta de aplicao de penadisciplinar de aposentao compulsiva ou de demisso;

    f) Apresentar ao director nacional da PCIC sugestessobre medidas relativas dignificao dos servios e melhoria das condies sociais e de trabalho do pessoalda PCIC.

    Seco IIIServios

    Artigo 29Unidades orgnicas da PCIC

    1. As unidades orgnicas da PCIC compreendem unidades deapoio investigao criminal e unidades de suporte.

    2. So unidades de apoio investigao criminal da PCIC:

    a) O Departamento Central de Investigao Criminal;

    b) O Departamento da INTERPOL;

    c) O Laboratrio de Polcia Cientfica;

    d) O Departamento de Armamento e Segurana.

    3. So unidades de suporte da PCIC:

    a) O Departamento de Apoio;

    b) O Departamento de Assessoria Jurdica e RelaesPblicas;

    c) O Gabinete de Inspeco e Disciplina.

    e) Xefe Departamentu INTERPOL nian;

    f) Xefe Laboratriu Polsia Sientfika nian;

    g) Xefe Departamentu Apoiu nian;

    h) Xefe Gabinete Inspesaun no Dixiplina.

    2. Prezidente Konsellu nian bele konvida entidade sira selukatu partisipa iha reuniaun sira Konsellu nian.

    3. Konsellu Superir PSIK iha kompetnsia atu:

    a) Elabora no aprova regulamentu internu, no ms normasira ba eleisaun no mandatu ba membru sira neebeleitu tiha;

    b) F paresr kona-ba asuntu PSIK nian, mak hanesankona-ba asuntu nee hodi hadiak liutn ninia kondisaunba funsionamentu;

    c) F nia opiniaun, ho karter konsultivu, kona-ba projetulejislativu neeb koalia kona-ba PSIK;

    d) F paresr kona-ba proposta atribuisaun mensaun tanbaiha mritu esesionl, insgniu ka ttulu no frekoesimentu hirak seluk tan;

    e) F paresr kona-ba proposta aplikasaun pena dixiplinrapozentasaun kompulsiva ka demisaun;

    f) Aprezenta sujestaun ba diretr nasionl PSIK kona-bamedida sira-neeb iha relasaun ho dignifikasaunservisu nian no kondisaun sosil nia diak no traballupesol PSIK nian;

    Seksaun IIIServisu sira

    Artigu 29PSIK nia Unidade orgnika sira

    1. PSIK nia Unidade orgnika sira iha unidade apoiu ba in-vestigasaun kriminl no unidade suporte.

    2. PSIK nia unidade sira apoiu ba investigasaun mak:

    a) Departamentu Sentrl Investigasaun Kriminl;

    b) Departamentu INTERPOL;

    c) Laboratriu Polsia Sientfika;

    d) Departamentu Armamentu no Seguransa.

    3. PSIK nia unidade suporte mak:

    a) Departamentu Apoiu;

    b) Departamentu Asesoria Jurdika no Relasaun Pblika;

    c) Gabinete Inspesaun no Dixiplina.

  • Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014Srie I, N. 17 Pgina 13

    Artigo 30.Departamento Central de Investigao Criminal

    1. O Departamento Central de Investigao Criminal (DCIC),prossegue as seguintes atribuies:

    a) A investigao dos crimes cometidos em todo o terri-trio nacional, sem prejuzo das competnciasatribudas a outros rgos de polcia criminal;

    b) Realizar aces de preveno criminal, difundir infor-mao relativa criminalidade conhecida, bem comoefectuar a deteco e dissuaso de situaes propcias prtica de crimes, nomeadamente vigiar e fiscalizarlugares e estabelecimentos que possam ocultaractividades ilcitas;

    c) A organizao, instalao, explorao e manuteno deum sistema automatizado de registo de informaes denatureza policial e criminal tendente a auxiliar ainvestigao dos crimes;

    d) O registo, tratamento e difuso da informao policial ecriminal;

    e) Planear e executar aces de preveno e de detecocriminal;

    f) Dar resposta a todas as solicitaes de polcia criminalparticipadas ou de qualquer forma conhecidas, aqualquer hora do dia ou da noite, atravs do serviopermanente de piquete.

    2. O DCIC composto pelas seguintes seces:

    a) A Seco Central de Investigao de Crimes;

    b) A Seco Central de Informao Criminal e Policial;

    c) Seco Central de Preveno Criminal;

    d) O Servio de Piquete.

    3. As Seces so chefiadas por coordenadores e constitudaspor brigadas.

    4. As brigadas so chefiadas por investigadores chefes.

    5. As chefias das seces e brigadas so designadas pordespacho do director adjunto da PCIC.

    6. As chefias a que se referem os nmeros anteriores podem,a ttulo excepcional, ser asseguradas por funcionrios decategoria imediatamente inferior, por despacho do diretoradjunto.

    Artigo 31.Servio de Piquete

    1. O servio de piquete garante o atendimento e resposta atodas as solicitaes de polcia criminal participadas ou de

    Artigu 30.Departamentu Sentrl Investigasaun Kriminl

    1. Departamentu Sentrl Investigasaun Kriminl (DSIK) hetanatribuisaun sira hanesan tuirmai:

    a) Halo investigasaun ba krime hotu-hotu, iha territriunasionl tomak, no la haree ba kompetnsia hirak neebf tiha ba rgaun polsia kriminl sira seluk;

    b) Realiza asaun sira ba prevensaun kriminl, f-sai infor-masaun neeb iha relasaun ho kriminalidade neebinformadu ona, hanesan ms halo detesaun nodisuasaun ba situasaun sira neeb f fatin hodihamosu prtika krime sira, hanesan halo vijilnsia nofiskalizasaun ba fatin no estabelesimentu sira neebbele hasubar atividade sira neeb ilsita;

    c) Organiza, halo instalasaun, esplorasaun no manuten-saun ba sistema automatizadu rejistu informasaun nianho natureza polisil no kriminl ho finalidade atu ftulun halo investigasaun ba krime sira;

    d) Halo rejistu, tratamentu no difuzaun ba informasaunpolisil no kriminl;

    e) Halo planu no ezekuta asaun prevensaun no detesaunkriminl;

    f) F resposta ba polsia kriminl sira-nia hahusuk hotu-hotu neeb partisipadu ka informadu kona-ba formasas deit neeb iha ona, iha oras, loron ka kalan neebdeit, liuhosi servisu pikete permanente.

    2. DSIK kompostu hosi:

    a) Seksaun Sentrl Investigasaun Krime nian ida;

    b) Seksaun Sentrl Investigasaun Kriminl no Polisilnian ida;

    c) Seksaun Sentrl Prevensaun Kriminl nian ida;

    d) Servisu pikete nian ida.

    3. Seksaun sira sei maihosi brigada no koordenadr sira makxefia.

    4. Investigadr xefe sira mak sei xefia brigada sira.

    5. Despaxu diretr adjuntu PSIK nian mak sei designa xefia baseksaun no brigada sira.

    6. Xefia sira-neeb temi tiha iha nmeru sira anterir nianbele asegura liuhosi funsionriu ho kategoria inferir liu,ba ttulu esesionl, liuhosi diretr ninia despaxu.

    Artigu 31.Servisu Pikete

    1. Servisu pikete nian maka garante atendimentu no respostaba polsia kriminl ninia hahusuk hotu-hotu neeb

  • Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014Srie I, N. 17 Pgina 14

    qualquer forma conhecidas, a qualquer hora do dia ou danoite.

    2. Este servio permanente, assegurado durante as 24 horasdo dia, todos os dias, e de carcter obrigatrio para opessoal de investigao criminal e especialistas.

    3. O servio assegurado por escala rotativa diria dentro darespectiva categoria.

    4. A prestao deste servio confere direito a um subsdio depiquete.

    5. O servio de piquete chefiado por um Investigador Chefe.

    6. O modo de funcionamento do servio de piquete objectode regulamentao prpria.

    Artigo 32.Departamento da INTERPOL

    1. O Departamento da INTERPOL (DI), assegura o funciona-mento da cooperao policial internacional.

    2. Compete ao DI, nomeadamente:

    a) Receber e encaminhar os pedidos de deteno provis-ria que devam ser executados em processos de extra-dio;

    b) Garantir a operacionalidade dos mecanismos de coope-rao policial, no mbito da Organizao Internacionalde Polcia Criminal, abreviadamente designada porOIPC/INTERPOL, e de outros organismos internacio-nais da mesma natureza;

    c) Desenvolver, acompanhar e analisar processos, projec-tos e misses no plano internacional e da cooperaoinstitucional com outros Estados, em especial com osde lngua oficial portuguesa e os Estados membro daASEAN;

    d) Coordenar a participao da PCIC nas instncias compe-tentes no quadro da cooperao policial internacional;

    e) Garantir o acolhimento e acompanhamento das entida-des de polcia congneres que se deslocam em servioao territrio nacional;

    f) Proceder gesto relativa colocao de oficiais deligao da PCIC.

    3. Para cumprimento das regras internacionais de cooperao,os tribunais promovem o envio PCIC das certides dassentenas proferidas contra cidados estrangeiroscondenados em foro criminal e a Direco Nacional dosServios Prisionais e Reinsero Social comunica os factosrelevantes relativos ao cumprimento das penas aplicadasa cidados estrangeiros.

    Artigo 33.Laboratrio de Polcia Cientfica

    1. Ao Laboratrio de Polcia Cientfica (LPC) compete:

    partisipadu ka forma sas deit neeb informadu ona, ihaoras neeb deit loron ka kalan.

    2. Servisu ida-nee permanente, asegura iha oras 24 nia laran,loroloron, ho karakter obrigatriu ba pesol investigasaunkriminl no espesialista.

    3. Servisu nee sei asegura liuhosi eskala rotativa lorolorontuir kategoria ida-idak nian.

    4. Prestasaun ba servisu ida-nee f direitu subsdiu ida piketenian.

    5. Investigadr xefe ida maka sei xefia servisu pikete nian.

    6. Lalaok servisu pikete nian iha regulamentasaun rasik.

    Artigu 32.Departamentu INTERPOL

    1. Departamentu INTERPOL nian (DI) sei asegura lalaokkooperasaun polisil internasionl nian.

    2. DI nia kompetnsia mak hanesan:

    a) Simu no haruka pedidu detensaun provizriu neebtenke ezekuta iha prosesu estradisaun nian;

    b) Garante operasionalidade ba mekanizmu kooperasaunpolisil, kona-ba Organizasaun Internasionl PolsiaKriminl nian, neeb abrevia ho naran OIPK/INTERPOL, no organizmu internasionl sira selukneeb ho natureza hanesan;

    c) Dezenvolve, akompaa no analiza prosesu, projetu nomisaun sira iha planu internasionl no kooperasauninstitusionl ho Estadu sira seluk, liuliu ho sira-neebhosi lian ofisil portugs no Estadu membru siraASEAN nian;

    d) Koordena partisipasaun PSIK nian iha instnsia kompe-tente iha kuadru kooperasaun polisil internasionl;

    e) Garante resesaun no akompaamentu ba entidadepolsia sira neeb hanesan iha sira-nia pas neebdesloka hodi halao knaar iha territriu nasionl;

    f) Halo prosedimentu ba jestaun neeb iha relasaun hokolokasaun ofisil sira neeb iha ligasaun ho PSIK.

    3. Atu kumpri regra internasionl ba kooperasaun, Tribunlsira haruka ba PSIK sertidaun sentensa nian neeb f-saitiha kontra sidadaun estranjeiru sira neeb hetankondenasaun kriminl no Diresaun Nasionl ServisuPrizionl no Reinsersaun Sosil f hatene faktu hirak neebiha relasaun ho kumprimentu ba pena neeb aplika tiha basidadaun estranjeiru sira.

    Artigu 33.Laboratriu Polsia Sientfika

    1. Laboratriu Polsia Sientfika (LPS) iha kompetnsia atu:

  • Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014Srie I, N. 17 Pgina 15

    a) Pesquisar, registar, recolher e tratar vestgios e realizarpercias nos diversos domnios das cincias forenses,nomeadamente da balstica, biologia, documentos,toxicologia, cena do crime, informtica e financeira-contabilstica;

    b) Desenvolver e implementar novos tipos de percias;

    c) Divulgar a informao tcnico-cientfica que se revelepertinente perante novos cenrios de criminalidade;

    d) Emitir pareceres e prestar assessoria tcnico-cientficano domnio das suas competncias em cinciasforenses;

    e) Assegurar a participao tcnica e cientfica da PCIC,em matria de cincias forenses, nas diferentesinstncias nacionais e internacionais.

    2. O LPC goza de autonomia tcnica e cientfica.

    3. O LPC pode recorrer colaborao de outros estabeleci-mentos, laboratrios ou servios oficiais de especialidade,assim como colaborar com entidades oficiais, sem prejuzodo servio da PCIC e do que lhe for solicitado pelasautoridades judicirias e demais rgos de polcia criminal.

    4. Os restantes rgos de polcia criminal podem solicitar oapoio do Laboratrio de Polcia Cientfica, sempre que anatureza ou complexidade da investigao criminal ojustifique.

    Artigo 34Departamento de armamento e segurana

    1. Ao Departamento de Armamento e Segurana (DAS) com-pete:

    a) Proceder a estudos, anlises e testes dos equipamentosde segurana e armamento em especial, com vista respectiva aquisio;

    b) Guardar, conservar e distribuir os equipamentos, arma-mento e respectivas munies;

    c) Proceder ao controlo e verificao anual individual doarmamento e munies distribudos, mantendoactualizados os respectivos processos individuais dosfuncionrios;

    d) Proceder definio de padres e parmetros de avali-ao do treino de tiro a observar, obrigatoriamente, anvel nacional;

    e) Proceder verificao anual dos nveis de apuro e des-treza individual na utilizao do armamento;

    f) Promover a aquisio de armas no letais e o treino paraa sua utilizao;

    g) Definir as normas e procedimentos na rea da prevenoe segurana das instalaes;

    a) Peskiza, rejista, rekolla no trata vestjiu no halo persiaiha sinsia forense oioin nia laran, mak hanesanbalstika, biolojia, dokumentu, toksikolojia, fatin krimenian, informtika no finanseira-kontabilstika;

    b) Dezenvolve no implementa tipu persia sira neeb foun;

    c) Fahe informasaun tkniku-sientfika neeb iha relasaunkona-ba senriu kriminalidade sira neeb foun;

    d) F-sai paresr no presta asesria tkniku-sientfikaneeb iha ninia kompetnsia nia laran iha sinsiaforense;

    e) Asegura partisipasaun tknika no sientfika PSIK nian,kona-ba sinsia forense, iha instnsia nasionl nointernasionl oioin.

    2. LPS iha autonomia tknika no sientfika.

    3. LPS bele halo kolaborasaun ho estabelesimentu, laboratriuka servisu ofisil espesialidade sira seluk, no ms kolaboraho entidade ofisil sira, hodi la halakon PSIK nia servisuno buat neeb autoridade judisiria sira no rgaun polsiakriminl sira seluk tan neeb husu ba nia karik.

    4. rgaun polsia kriminl sira seluk tan bele husu apoiu baLaboratriu Polsia Sientfika, bainhira deit natureza kakompeksidade investigasaun kriminl nian justifika.

    Artigu 34Departamentu ba armamentu no seguransa

    1. Departamentu ba Armamentu no Seguransa (DAS) ihakompetnsia atu:

    a) Halo prosedimentu ba estudu, anlize no teste ba ekipa-mentu seguransa no armamentu liuliu, kona-baakizisaun ida-idak;

    b) Rai, konserva no distribui ekipamentu, armamentu nomunisaun hirak nee:

    c) Halo prosedimentu ba kontrolu no verifikasaun anulindividul armamentu nian no munisaun hirak neebdistribui tiha, no atualiza nafatin prosesu individulfunsionriu sira nian;

    d) Halo prosedimentu ba definisaun padraun no parmetrusira avaliasaun treinu tiru nian haktuir, iha nvel nasionl,ho obrigatriu;

    e) Halo prosedimentu ba verifikasaun anul iha nvel abili-dade individul ba utilizasaun armamentu;

    f) Halo promosaun ba akizisaun arma neeb la hamate notreinu ba ninia utilizasaun;

    g) Halo definisaun ba norma no prosedimentu iha reaprevensaun no seguransa instalasaun nian;

  • Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014Srie I, N. 17 Pgina 16

    h) Garantir a segurana do pessoal, das instalaes e dasmatrias classificadas.

    2. O DAS chefiado por um Investigador chefe.

    Artigo 35.Departamento de Apoio

    1. O Departamento de Apoio (DA) composto pelas seguintesseces:

    a) A Seco de Administrao e Finanas;

    b) A Seco de Telecomunicaes e Informtica.

    2. Seco de Administrao e Finanas compete:

    a) Assegurar a gesto e administrao dos recursos hu-manos;

    b) Proceder s operaes de recrutamento e seleco depessoal;

    c) Registar e encaminhar todo o expediente, incluindo ode natureza processual;

    d) Assegurar a segurana, manuteno e limpeza do edi-fcio e instalaes;

    e) Prestar apoio administrativo a todos os servios daPCIC;

    f) Elaborar a proposta anual de oramento e o plano anualde aco;

    g) Assegurar a gesto e inventrio do patrimnio e frotaautomvel;

    h) Promover os procedimentos de aprovisionamento;

    i) Verificar e controlar a legalidade das despesas e aexecuo oramental;

    j) Assegurar a gesto das dotaes oramentais epromover os pagamentos;

    k) Organizar e manter actualizados os registos contabil-sticos e suporte documental;

    l) Elaborar a conta de gerncia e submeter aprovao dochefe de departamento;

    m) Elaborar pareceres tcnico-jurdicos sobre matrias dasua competncia.

    3. Seco de Telecomunicaes e Informtica compete:

    a) A instalao, explorao, manuteno e segurana dossistemas de telecomunicaes da PCIC, bem como asua interligao s redes da OIPC/INTERPOL e deoutros organismos internacionais da mesma natureza;

    h) F garantia seguransa pesol, ba instalasaun sira nomateria sira neeb klasifika tiha.

    2. Investigadr xefe ida maka xefia DAS.

    Artigu 35.Departamentu Apoiu

    1. Departamentu Apoiu nian (DA) kompostu hosi seksaunsira tuirmai nee:

    a) Seksaun Administrasaun no Finansa;

    b) Seksaun Telekomunikasaun no informtika.

    2. Seksaun Administrasaun no Finansa sira-nia kompetnsiamak atu:

    a) Asegura jestaun no administrasaun rekursu umanunian;

    b) Halo prosedimentu ba operasaun no rekrutamentu noselesaun pesol;

    c) Rejista no haruka relatriu hotu-hotu, no ms relatriuho natureza prosesul;

    d) Asegura seguransa, manutensaun no limpeza ba edifsiuno instalasaun;

    e) F apoiu administrativu ba PSIK nia servisu hotu-hotu;

    f) Elabora proposta anul ba orsamentu no planu anulasaun;

    g) Asegura jestaun no inventriu ba patrimniu no auto-mvel lubuk;

    h) Promove prosedimentu sira aprovizionamentu nian;

    i) Verifika no kontrola legalidade despeza no ezekusaunorsamentl;

    j) Asegura jestaun ba dotasaun orsamentl no promovepagamentu;

    k) Organiza no atualiza nafatin rejistu kontabilstiku sirano suporte dokumentl;

    l) Elabora konta jernsia nian no submete ba xefedepartamentu nia aprovasaun;

    m) Elabora paresr tkniku-jurdiku sira kona-ba niniakompetensia.

    3. SeksaunTelekomunikasaun no Informtiku sira-nia kompe-tnsia atu:

    a) Halo instalasaun, esplorasaun, manutensaun no segu-ransa ba sistema telekomunikasaun PSIK nian, no msninia interligasaun ba rede OIPK/INTERPOL nian noorganizmu internasionl sira seluk neeb iha naturezahanesan;

  • Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014Srie I, N. 17 Pgina 17

    b) O desenvolvimento ou seleco, instalao, gesto efuncionamento dos equipamentos e sistemasinformticos, tecnolgicos e de telecomunicaes, bemcomo das respectivas redes, de suporte s actividadesda PCIC;

    c) Definir, implementar e coordenar a execuo de proce-dimentos de segurana, confidencialidade e integridadeda informao armazenada nos sistemas informticos;

    d) Promover o desenvolvimento de projectos tecnolgicosadequados s intercepes de comunicaes econversaes, a efectuar nos termos do Cdigo deProcesso Penal;

    e) Realizar aces de despistagem de intercepes ilegaisde comunicaes.

    4. O Chefe da Seco de Administrao e Finanas pode, se ovolume de trabalho ou o nmero de funcionrios assim ojustificar, designar chefias administrativas.

    Artigo 36.Departamento de Assessoria e Relaes Pblicas

    Ao Departamento de Assessoria e Relaes Pblicas (DARP)compete:

    a) Assessorar tcnica e juridicamente a direco nacional;

    b) Proceder anlise e avaliao de procedimentos, emfuno do cumprimento das polticas, planos, leis eregulamentos, na perspectiva de assegurar uma maioreficcia e eficincia do funcionamento dos servios;

    c) Elaborar relatrios e anlises de dados sobre os resul-tados obtidos pela PCIC;

    d) Traduzir informao e documentao de suporte inves-tigao criminal e actuar no mbito da interpretao;

    e) Promover e coordenar o relacionamento com os rgosde comunicao social;

    f) Planear e dinamizar a representao da PCIC, organ-izando eventos e apoiando iniciativas relevantes.

    Artigo 37Gabinete de Inspeco e Disciplina

    1. O Gabinete de Inspeco e Disciplina (GID), tem as se-guintes competncias:

    a) Disciplinar, designadamente, procedendo instruode processos de inqurito, disciplinares e de averigua-o;

    b) Inspeco e auditoria aos servios, propondo as medi-das adequadas no domnio da organizao do trabalho,do desempenho e da qualificao profissional.

    2. O GID chefiado por um inspector, a quem cabe nomear os

    b) Halo dezenvolvimentu ka selesaun, instalasaun, jestaunno funsionamentu ba ekipamentu no sistemainformtiku, teknoljiku no telekomunikasaun, no msrede ida-idak, hosi suporte ba atividade PSIK nian;

    c) Halo definisaun, implementasaun no koordenasaun baezekusaun prosedimentu seguransa, konfidensialidadeno integridade informasaun nian neeb tau hamutuktiha iha sistema informtiku;

    d) Halo promosaun ba dezenvolvimentu projetuteknoljiku neeb kona diak ho detesaun bakomunikasaun no konversasaun nian, haktuir KdiguProsesu Penl;

    e) Halo asaun hodi hadook hosi detesaun bakomunikasaun sira neeb ilegal.

    4. Xefe Seksaun administrasaun no finansa nian bele dezignaxefia administrativa sira, bainhira volume traballu ka nmerufunsionriu sira hatebes ba nia katak presiza duni.

    Artigu 36.Departamentu Asesoria no Relasaun Pblika

    Departamentu Asesoria no Relasaun Pblika (DARP) ihakompetensia atu:

    a) F asesoria tknika no jurdika ba diresaun nasionl;

    b) Halo prosedimentu ba anlize no avaliasaun kona-baprosedimentu sira, atu haktuir poltika, planu, lei noregulamentu sira, hodi asegura efiksia no efisinsianeeb bootliu iha lalaok servisu nian;

    c) Halo elaborasaun relatriu no anlize ba dadus kona-barezultadu hirak-neeb PSIK hetan tiha;

    d) Halo tradusaun ba informasaun no dokumentasaunsuporte ba investigasaun kriminl no halo atuasaunkona-ba interpretasaun nian;

    e) Halo promosaun no koordenasaun ho rgaun sira komu-nikasaun sosil nian;

    f) Halo planeamentu no dinamizasaun ba reprezentasaunPSIK nian, organiza eventu no apoia inisiativa siraneeb relevante.

    Artigu 37Gabinete ba Inspesaun no Dixiplina

    1. Gabinete Inspesaun no Dixiplina (GID), iha kompetnsiasira hanesan tuirmai nee:

    a) Dixiplinr, mak hanesan, halo tuir instrusaun prosesuinkritu, dixiplinr no averiguasaun;

    b) Halo inspesaun no auditoria ba servisu sira, no propoinmedida sira neeb adekuada iha organizasaun traballu,dezempeu no kualifikasaun profisionl nia laran.

    2. Inspetr ida mak sei xefia GID, neeb iha responsabilidade

  • Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014Srie I, N. 17 Pgina 18

    instrutores e secretrios nos processos de naturezadisciplinar, procedendo ao seu acompanhamento,superviso e orientao tcnica.

    3. O inspector dispe de livre acesso a todos os locais eservios conexos com as concretas actividadesdisciplinares, de auditoria ou de inspeco a seu cargo.

    CAPTULO IVPessoal

    SECO I Carreiras

    SUBSECO ICarreira especial de investigao criminal

    Artigo 38.Categorias

    A carreira de investigao constitui um corpo especial,composta pelas seguintes categorias:

    a) Coordenador de Investigao Criminal;

    b) Investigador Chefe;

    c) Investigador.

    Artigo 39.Coordenador de Investigao Criminal

    Compete ao coordenador de investigao criminal,designadamente:

    a) Dirigir unidades orgnicas;

    b) Chefiar seces;

    c) Garantir a superviso, controlo e disciplina quanto ob-servncia das instrues recebidas;

    d) Elaborar o planeamento da investigao criminal e asseguraro respectivo controlo operacional;

    e) Emitir ordens e instrues de servio tendentes execuodas directivas, despachos e instrues cuja aplicao devaassegurar;

    f) Distribuir os funcionrios dentro das unidades orgnicas;

    g) Apresentar superiormente, dentro dos prazos legais, o re-latrio anual;

    h) Controlar a legalidade e a adequao das operaes, ac-es, diligncias e actos de preveno, deteco e inves-tigao criminal;

    i) Elaborar despachos, relatrios e pareceres;

    j) Participar em reunies, comisses e grupos de trabalho,

    atu nomeia instrutr no sekretriu sira iha prosesu sira honatureza dixiplinr, no halo ninia akompaamentu,supervizaun no orientasaun tknika.

    3. Inspetr iha liberdade atu halo asesu ba lokl no servisuhotu-hotu neeb iha relasaun ho atividade dixiplinrkonkreta, auditoria ka inspesaun kona-ba ninia kargu.

    KAPTULU IVPesol

    SEKSAUN IKarreira sira

    SUBSEKSAUN IKarreira espesil investigasaun kriminl

    Artigu 38.Kategoria sira

    Karreira investigasaun hanesan korpu espesil ida, neebkompostu hosi kategoria sira tuirmai nee:

    a) Koordenadr Investigasaun Kriminl;

    b) Investigadr Xefe;

    c) Investigadr.

    Artigu 39.Koordenadr Investigasaun Kriminl

    Koordenadr Investigasaun Kriminl nia kompetnsia makhanesan:

    a) Dirije unidade orgnika;

    b) Xefia seksaun sira;

    c) Garante supervizaun, kontrolu no dixiplina haktuir ins-trusaun sira neeb simu tiha;

    d) Halo elaborasaun ba planeamentu investigasaun kriminlno asegura kontrolu operasionl nee rasik;

    e) F-sai orden no instrusaun sira servisu nian ho objetivuatu ezekuta diretiva, despaxu no instrusaun sira neebtenke asegura ninia aplikasaun;

    f) Halo distribuisaun funsionriu sira iha unidade orgnikania laran;

    g) Halo aprezentasaun relatriu anul ba nia superir, tuirprazu legl;

    h) Halo kontrolu ba legalidade no operasaun, asaun, dilijnsiano aktu prevensaun, detesaun no investigasaun kriminlneeb kona-diak;

    i) Halo elaborasaun ba despaxu, relatriu no paresr sira;

    j) Partisipa iha reuniaun , komisaun no grupu traballu, ho

  • Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014Srie I, N. 17 Pgina 19

    tendo em vista preparar a tomada de deciso superior sobremedidas de preveno e investigao criminal ou de gestoque interessem organizao e funcionamento da PCIC;

    k) Colaborar em aces de formao;

    l) Colaborar nas inspeces aos servios.

    Artigo 40.Investigador Chefe

    Compete ao investigador chefe designadamente:

    a) Chefiar brigadas;

    b) Coadjuvar directamente os coordenadores;

    c) Chefiar e orientar directamente o pessoal que lhe sejaadstrito;

    d) Elaborar o planeamento operacional e assegurar o respec-tivo controlo de execuo, sem prejuzo do disposto noartigo anterior;

    e) Chefiar pessoalmente as aces de investigao criminal,planeando, distribuindo e controlando as tarefas execu-tadas pelos investigadores;

    f) Controlar e garantir o cumprimento de prazos processuais;

    g) Garantir a remessa da informao criminal e policial srespectivas unidades orgnicas;

    h) Elaborar despachos, relatrios e pareceres, tendo em vistapreparar a tomada de deciso superior sobre medidas depreveno e investigao criminal.

    i) Substituir o coordenador nas suas faltas e impedimentos;

    j) Executar outras tarefas de investigao criminal que lheforem determinadas pelos superiores hierrquicos;

    k) Colaborar em aces de formao.

    Artigo 41.Investigador

    Compete ao investigador executar, sob orientao superior, osservios de preveno, deteco e investigao criminal deque seja incumbido, nomeadamente:

    a) Realizar operaes, aces e actos de investigao cri-minal e os correspondentes procedimentos processuais;

    b) Proceder a vigilncias e capturas;

    c) Pesquisar, recolher, compilar e tratar a informao criminale policial, ou remet-la s respectivas unidades;

    d) Elaborar relatrios, informaes, mapas, grficos e quadros;

    objetivu prepara atu foti desizaun superir nian kona-bamedida prevensaun no investigasaun kriminl ka jestaunneeb kona-ba organizasaun no lalaok PSIK nian;

    k) Halo kolaborasaun kona-ba asaun sira formasaun nian;

    l) Halo kolaborasaun kona-ba inspesaun servisu nian.

    Artigu 40.Investigadr Xefe

    Investigadr Xefe nia kompetnsia mak hanesan:

    a) Xefia brigada sira;

    b) F tulun direta ba koordenadr sira;

    c) Xefia no orienta direta pesol neeb iha ligasaun ho niniaxefia;

    d) Elabora planeamentu operasionl no asegura kontrolu baezekusaun nee rasik, hodi la halakon fali buat neeb hatuurtiha iha artigu anterir;

    e) Xefia nia an rasik ba asaun sira investigasaun kriminl nian,halo planu, distribuisaun no kontrola servisu sira neebinvestigadr sira ezekuta tiha;

    f) Kontrola no garante kumprimentu prazu prosesul;

    g) Garante informasaun kriminl no polisil neeb hatoohosi unidade orgnika sira ida-idak;

    h) Elabora despaxu, relatriu no paresr, ho objetivu atu pre-para foti desizaun superir nian kona-ba medidaprevensaun no investigasaun kriminl;

    i) Substitui koordenadr bainhira la tama servisu no iha im-pedimentu;

    j) Ezekuta servisu investigasaun kriminl sira seluk neeb niasimu hosi superir ierrkiku sira;

    k) Kolabora iha servisu formasaun nia laran.

    Artigu 41.Investigadr

    Investigadr mak iha kompetnsia atu ezekuta servisu sirakona-ba prevensaun, detesaun no investigasaun kriminlneeb nuudar ninia responsabilidade, liuhosi orientasaunsuperir nian mak hanesan:

    a) Halo operasaun, asaun no aktu sira investigasaun kriminlno prosedimentu prosesul sira neeb korrespondente;

    b) Halo prosedimentu ba vijilnsia no kaptura;

    c) Halo peskiza, rekolla, kompilasaun no trata informasaunkriminl no polisil, ka tau informasaun ba unidade ida-idak;

    d) Halo elaborasaun ba relatriu, informasaun, mapa, grfikuno kuadru sira;

  • Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014Srie I, N. 17 Pgina 20

    e) Executar outras tarefas de preveno, deteco e inves-tigao criminal que lhe forem superiormente determinadas;

    f) Colaborar em aces de formao.

    SUBSECO IICarreira de especialista

    Artigo 42.Carreira de Especialista

    A carreira de especialista integra o corpo especial de polcia e composta pelas seguintes categorias:

    a) Especialista Superior;

    b) Especialista.

    Artigo 43Especialista Superior

    Ao especialista superior compete, designadamente:

    a) Realizar exames e percias e elaborar os respectivos rela-trios;

    b) Conceber, adaptar e ou aplicar mtodos e processos tcnico-cientficos;

    c) Colaborar em aces de formao.

    Artigo 44.Especialista

    Ao especialista compete, designadamente:

    a) Realizar exames e percias e elaborar os respectivos rela-trios, sob orientao superior;

    b) Executar outras tarefas de apoio aos especialistas supe-riores, nos domnios da polcia cientfica, da polcia tcnicae de outras especialidades;

    c) Colaborar em aces de formao.

    SUBSECO IIICarreira do regime geral

    Artigo 45.Carreiras do Regime Geral

    O restante pessoal tcnico e administrativo da PCIC rege-sepela legislao geral aplicvel na funo pblica.

    SECO IIQuadro de pessoal

    Artigo 46.Quadro de pessoal

    1. O quadro de pessoal da PCIC o constante do anexo aopresente diploma.

    e) Halo ezekusaun ba knaar sira seluk iha prevensaun, detesaunno investigasaun kriminl neeb superir sira hatuur tiha;

    f) Halo kolaborasaun iha formasaun nia laran.

    SUBSEKSAUN IIKarreira espesialista

    Artigu 42.Karreira Espesialista

    Karreira espesilista nian integra iha korpu espesil polsia nokompostu hosi kategoria sira tuirmai nee:

    a) Espesilista Superir;

    b) Espesialista.

    Artigu 43.Espesialista Superir

    Espesialista superir nia kompetnsia mak hanesan tuirmai nee:

    a) Halo ezame no persia no elabora relatriu sira-nee ida-idak;

    b) Kria, adapta no ka aplika mtodu no prosesu tkniku-sien-tfiku sira;

    c) Halo kolaborasaun iha formasaun nia laran.

    Artigu 44.Espesialista

    Espesialista nia kompetnsia mak hanesan tuirmai:

    a) Halo ezame no persia no elabora relatriu ida-idak, liu-hosisuperir nia orientasaun;

    b) Halo ezekusaun ba servisu sira seluk iha apoiu ba es-pesialista superir, iha polsia sientfika, polsia tknika noespesialidade sira seluk nia laran;

    c) Halo kolaborasaun iha formasaun nia laran.

    SUBSEKSAUN IIIKarreira rejime espesil

    Artigu 45.Karreira Rejime Jerl

    Pesol tkniku no administrativu sira seluk PSIK nian sei halaoknaar haktuir lejislasaun jerl neeb aplika iha funsaun pblika.

    SEKSAUN IIKuadru pesol

    Artigu 46.Kuadru pesol

    1. Kuadru pesol PSIK nian sei hakerek iha aneksu diplomaida-nee.

  • Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014Srie I, N. 17 Pgina 21

    2. O quadro de pessoal alterado por Diploma Ministerial con-junto dos Ministros das Finanas e da Justia, medianteparecer favorvel da Comisso da Funo Pblica.

    SECO IIIProvimento

    Artigo 47.Cargos de direco e chefia

    1. O recrutamento para os cargos de direco e chefia efectuadopor escolha, mediante avaliao curricular, por despacho doMinistro da Justia.

    2. Os cargos so providos em regime de comisso de serviopor um perodo de dois anos, renovvel por iguais perodos.

    Artigo 48.Direco da PCIC

    1. O director nacional da PCIC nomeado por despacho doPrimeiro-Ministro, sob proposta do Ministro da Justia, deentre:

    a) Magistrados judiciais;

    b) Magistrados do Ministrio Pblico;

    c) Defensores Pblicos;

    d) Coordenadores de Investigao Criminal.

    2. O director-adjunto nomeado por despacho do Ministro daJustia, sob proposta do director, de entre:

    a) Magistrados do Ministrio Pblico;

    b) Defensores Pblicos;

    c) Coordenadores de Investigao Criminal.

    Artigo 49.Cargos de chefia

    1. Os chefes do departamento da INTERPOL, do Laborat-riode Polcia Cientfica, do departamento de Armamento eSegurana, do departamento de Apoio, do departamento eAssessoria e Relaes Pblicas e do Gabinete de Inspecoe Disciplina so nomeados por despacho do Ministro daJustia, sob proposta do director.

    2. O chefe do Departamento da INTERPOL e o Inspector doGabinete de Inspeco e Disciplina so providos de entre:

    a) Coordenadores de investigao criminal;

    b) Detentores de licenciatura adequada, de reconhecidacompetncia profissional e experincia para o desem-penho das funes, vinculados ou no administraopblica.

    2. Kuadru pesol nian sei altera husi Diploma Ministerilkonjuntu entre Ministru Finansa no Ministru Justisa,liuhusi pareser favoravel Komisaun Funsaun Publikanian.

    SEKSAUN IIIProvimentu

    Artigu 47.Kargu diresaun no xefia

    1. Sei halo Rekrutamentu ba kargu diresaun no xefia liuhosieskolla, avaliasaun kurrikulr, Ministru Justisa niadespaxu.

    2. Kargu sira-nee sei maihosi rejime komisaun servisu hoperodu tinan rua, no bele hafoun fali ho perodu hanesan.

    Artigu 48.Diresaun ba PSIK

    1. Diretr sei hetan nomeasaun liuhosi Primeiru Ministrunia despaxu, haree ba proposta Ministru Justisa nian,entre:

    a) Majistradu judisil sira;

    b) Majistradu sira Ministriu Pbliku nian;

    c) Defensr Pbliku sira;

    d) Koordenadr sira Investigasaun Kriminl nian.

    2. Diretr-Adjuntu PSIK sei hetan nomeasaun liuhosidespaxu Ministru Justisa, haree ba diretr nia proposta,entre:

    a) Majistradu sira Ministriu Pbliku nian;

    b) Defensr Pbliku sira;

    c) Koordenadr sira Investigasaun Kriminl nian.

    Artigu 49.Kargu xefia sira seluk

    1. Xefe departamentu sira INTERPOL, Laboratriu PolsiaSientfika, Armamentu no Seguransa, Apoiu no Asesoria,relasaun Pblika no Gabinete ba Inspesaun no Disiplinanian sei hetan nomeasaun liuhosi despaxu MinistruJustisa nian, liuhosi diretr nia proposta, entre:

    2. Xefe Departamentu INTERPOL no Inspetor do Gabineteba Inspesaun no disiplina nian sei hili hosi:

    a) Koordenadr sira investigasaun kriminl nian;

    b) Ema sira neeb ho lisensiatura adekuada, neeb he-tan rekoesimentu iha kompetnsia profisionl noesperinsia atu halao knaar, neeb iha ligasaun kalae iha administrasaun pblika.

  • Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014Srie I, N. 17 Pgina 22

    3. Xefe Departamentu Armamentu no Seguransa niansei hilihosi:

    a) Koordenadr sira investigasaun kriminl nian;

    b) Investigadr xefe sira.

    4. Xefe laboratriu Polsia Sientfika nian sei maihosi:

    a) Koordenadr sira investigasaun kriminl nian;

    b) Espesialista Superir sira;

    c) Detentr sira ho lisensiatura adekuada, neeb hetanrekoesimentu iha kompetnsia profissionl noesperinsia atu halao knaar, neeb iha ligasaun ka laeiha administrasaun pblika.

    5. Xefe Departamentu Apoiu sei hetan nomeasaun hosi emasira neeb ho lisensiatura adekuada, neeb hetanrekoesimentu iha kompetnsia profisionl no esperinsiaatu halao knaar, neeb iha ligasaun ka lae ihaadministrasaun pblika.

    6. Xefe Departamentu Asesoria no Relasaun Pblika sei hilimaihosi:

    a) Koordenadr sira investigasaun kriminl nian;

    b) Ema sira neeb ho lisensiatura adekuada, neeb hetanrekoesimentu iha kompetnsia profisionl noesperinsia atu halao knaar, neeb iha ligasaun ka laeiha administrasaun pblika.

    Artigu 50.Xefe sira ba Seksaun no Servisu

    1. Xefe sira sei hetan nomeasaun liuhosi diretr nia despaxu,liuhosi nia eskolla ka liuhosi xefe departamentu ida-idaknia proposta.

    2. Xefe sira seksaun nian sei maihosi Espesialista Superir noTkniku Superir sira Administrasaun Pblika nian.

    Artigu 51.Konkursu sira

    1. Rekrutamentu no selesaun ba pesol korpu espesil polsianian sei halo liuhosi konkursu pbliku, ingresu jerl, kaliuhosi konkursu internu promosaun, tuir rekezitu siraprovimentu nian neeb define tiha iha lei ida-nee.

    2. Halo abertura ba konkursu pbliku depende ba autorizasaunMinistru Justisa nian liuhosi diretr nia proposta.

    3. Kandidatu sira tenke respeita rekizitu jerl sira atu tama bafunsaun pblika no rekizitu espesil sira-neeb hatuur tihaiha lei ida-nee.

    4. Kandidatu sira ba korpu espesil la bele iha antesedentekriminl ka polisil.

    3. O Chefe do Departamento de Armamento e Segurana provido de entre:

    a) Coordenadores de investigao criminal;

    b) Investigadores Chefe.

    4. O chefe do Laboratrio de Polcia Cientfica provido deentre:

    a) Coordenadores de investigao criminal;

    b) Especialistas Superiores;

    c) Detentores de licenciatura adequada, de reconhecidacompetncia profissional e experincia para odesempenho das funes, vinculados ou no administrao pblica.

    5. O chefe do Departamento de Apoio nomeado de entredetentores de licenciatura adequada, de reconhecidacompetncia profissional e experincia para o desempenhodas funes, vinculados ou no administrao pblica.

    6. O chefe do Departamento de Assessoria e Relaes Pblicas provido de entre:

    a) Coordenadores de investigao criminal;

    b) Detentores de licenciatura adequada, de reconhecidacompetncia profissional e experincia para o desem-penho das funes, vinculados ou no administraopblica.

    Artigo 50.Chefes de seco e de servio

    1. Os chefes de seco ou de servio so nomeados pordespacho do director, por sua escolha ou sob proposta dochefe do departamento respectivo.

    2. Os chefes de seco so providos de entre EspecialistasSuperiores e Tcnicos Superiores da AdministraoPblica.

    Artigo 51Concursos

    1. O recrutamento e seleco do pessoal do corpo especial depolcia faz-se atravs de concurso pblico, geral deingresso, ou atravs de concurso interno de promoo, deacordo com os requisitos de provimento definidos napresente lei.

    2. A abertura de concurso pblico depende de autorizao doMinistro da Justia sob proposta do director.

    3. Os candidatos devem respeitar os requisitos gerais para in-gresso na funo pblica e os requisitos especiaisprevistos na presente lei.

    4. Os candidatos ao corpo especial no podem possuir ante-cedentes criminais ou policiais.

  • Quarta-Feira, 14 de Maio de 2014Srie I, N. 17 Pgina 23

    5. Mtodu selesaun ba kandidatu sira sei define iha konkursuida-idak, no bele iha karter eliminatriu, hosi buat hirakhanesan tuirmai nee:

    a) Avaliasaun kurrikulr;

    b) Prova eskrita ka orl;

    c) Ezame mdiku no prova fzika;

    d) Prova psikoljika;

    e) Entrevista profisionl.

    6. Jri konkursu nian sei maihosi elementu 3 ka 5, neebdiretr maka nomeia no bainhira deit bele kompostu hosielementu sira ho kategoria superir iha konkursu nee rasik.

    7. Rekrutamentu no selesaun pesol ba karreira sira rejimejerl nian sei halo tuir lei neeb aplika iha funsaun pblika.

    Artigu 52.Koordenadr sira Investigasaun Kriminl nian

    1. Koordenadr sira investigasaun kriminl nian maihosi in-vestigadr xefe sira pelumenus ho kategoria tinan 3 noklasifikasaun la inferir hosi Bom, aprova tiha iha konkursuinternuno kursu formasaun neeb organizmu formasaunkualifikadu nian maka f.

    2. Bainhira la iha investigadr xefe sira neeb preenxe reki-zitu sira-neeb temi tiha iha nmeru anterir, koordenadrsira investigasaun kriminl nian sei maihosi lisensiadu,neeb aprova tiha iha konkursu pbliku jerl ingresu nokursu formasaun neeb organizmu formasaun kualifikadunian organiza.

    Artigu 53.Investigadr Xefe

    1. Investigadr xefe sira sei maihosi investigadr sira neebpelumenus ho kategoria tinan 5 no klasifikasaun la inferirBom, aprova tiha iha konkursu pbliku jerl ingresunianno iha kursu formasaun neeb organizmu formasaunkualifikadu nian organiza.

    2. Bainhira la iha investigadr sira neeb maka prienxe rekezitusira-neeb temi tiha iha nmeru anterir, investigadr xefesira sei maihosi sira-neeb hetan klasifikasaun diakliu ihakursu formasaun neeb asesu ba karreira investigasaunneeb organizmu formasaun kualifikadu nian organiza,kompleta ho formasaun espesfika.

    Artigu 54.Investigadr

    1. Investigadr sira sei maihosi:

    a) Indivduu sira-neeb ho idade la superir tinan 35;

    b) Iha lisensiatura neeb adekuadu, prioridade liu ihadireitu;

    5. Os mtodos de seleco dos candidatos so definidos emcada concurso, podendo ter carcter eliminatrio, de entreos seguintes:

    a) Avaliao curricular;

    b) Provas escritas e ou orais;

    c) Exames mdicos e provas fsicas;

    d) Provas psicolgicas;

    e) Entrevista profissional.

    6. O jri do concurso constitudo por 3 ou 5 elementos,nomeados pelo director e sempre que possvel compostopor elementos de categoria superior que visa o concurso.

    7. O recrutamento e seleco do pessoal das carreiras doregime geral faz-se de acordo com a lei aplicvel funopblica.

    Artigo 52.Coordenadores de Investigao Criminal

    1. Os coordenadores de investigao criminal so providosde entre investigadores chefes com pelo menos 3 anos nacategoria e classificao no inferior a Bom, aprovados emconcurso interno e no curso de formao ministrado pororganismo de formao qualificado.

    2. Enquanto no existirem investigadores chefes quepreencham os requisitos referidos no nmero anterior, oscoordenadores de investigao criminal so providos deentre licenciados, aprovados em concurso pblico geralde ingresso e no curso de formao ministrado pororganis